Interim / Quarterly Report • Aug 31, 2011
Interim / Quarterly Report
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| • Relatório de Gestão…………………………………………………………………3 |
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| • Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da Informação financeira apresentada…………….…………………………….8 |
| • Anexo ao Relatório de Gestão………………………………………………….10 |
| • Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada……12 |
| • Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados…………….13 |
| • Demonstração Condensada do Rendimento Integral……………….……13 |
| • Demonstração das Alterações do Capital Próprio Condensada……….14 |
| • Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados……….15 |
| • Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares………16 |
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Volume de Negócios (Euro´000)
O Volume de Negócios registou uma redução de 12% face a valores do período homólogo de 2010.
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3.884 2.150 10.871 8.481 39.632 37.153 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 2010 2011 Produtos Próprios Produtos Terceiros Serviços Prestados -45% -22% -6%
incrementou o seu peso relativo de 73% para 78% do Volume de Negócios.
A componente Prestação de Serviços
Verifica-se um aumento de 1% dos custos fixos operacionais comparativamente ao período homólogo de 2010.
O Resultado Operacional Bruto (EBITDA) apresenta um decréscimo de 23%. A margem operacional bruta (Margem EBITDA) cifrou-se em 7,2%.
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Resultado Operacional Bruto (Euro'000)
Página 4 de 37
Os Resultados Líquidos ascendem a 608 Mil Euros, o que significa um decréscimo de 70% face ao período homólogo de 2010. Para esta diminuição, para além do abrandamento de actividade, especialmente no mercado nacional, reflexo da forte crise económica, contribui, um aumento significativo dos custos financeiros.
Como se pode verificar pelo gráfico abaixo, a Glintt apresenta um rácio de autonomia financeira que atesta a adequação da estrutura de capitais.
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O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos:
• Em 21 de Janeiro, a Glintt informou os Senhores Accionistas e o Mercado do seguinte: 1) Na reunião desta manhã do Conselho de Administração da Sociedade foi apresentada a renúncia do Dr. Vítor Segurado ao cargo de Vogal do Conselho de Administração da Glintt.
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2) O Conselho de Administração da Glintt deliberou de seguida cooptar para seu Vogal o Dr. Luís Cocco, até ao termo do triénio em curso 2008/2010.
3) Adicionalmente, o Conselho de Administração da Glintt deliberou designar o Dr. Luís Cocco para membro da Comissão Executiva até ao termo do corrente mandato, ao qual é atribuído o pelouro financeiro (CFO).
4) Nestes termos, a Comissão Executiva da Glintt passará a ter a seguinte composição:
5) O Dr. Luís Cocco tem 42 anos e exercia, desde 2005, as funções de Administrador Executivo da PT Investimentos Internacionais. Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e com MBA pela Harvard Business School, o Dr. Luís Cocco foi consultor da Mckinsey, Vice-Presidente do Banco Santander de Negócios, CEO da Tradecom e CFO de várias empresas do Grupo Portugal Telecom.
• Em 19 de Maio, a Glintt informou os Senhores Accionistas e o Mercado das deliberações do Conselho de Administração: 1) Constituir uma Comissão Executiva, para o triénio 2011-2013, com a seguinte composição: Presidente: Manuel Mira Godinho; Vogal: Luís Cocco; Vogal: Alexandre Gomes; Vogal: Luís Gameiro da Silva. 2) Designar o Secretário da Sociedade, para o triénio 2011-2013: Efectivo: Raul Lufinha; Suplente: Ana Costa Pinto.
Durante o primeiro semestre de 2011, não houve alterações ao perímetro de consolidação do Grupo.
Durante o primeiro semestre de 2011 não foram transaccionadas Acções Próprias.
Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus Administradores durante o primeiro semestre de 2011.
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A sociedade não tem sucursais.
A Glintt continuará a implementar a nova estratégia iniciada no 1.º Trimestre de 2011, prosseguindo com a reestruturação interna e com a reorganização das várias áreas de negócio, a qual tem como objectivo dotar a empresa de uma abordagem ao mercado mais alinhada com as melhores práticas e realizada de forma mais eficiente.
Tendo em conta:
1) O contexto recessivo do mercado;
2) O impacto da reestruturação em curso, nomeadamente ao nível dos custos associados à racionalização das estruturas operativas;
3) O esforço de investimento requerido pela estratégia de internacionalização;
4) O incremento acentuado dos custos financeiros;
a Glintt, para o ano de 2011, estima conseguir manter uma margem EBITDA em linha com a do ano anterior (entre 6,5% e 7,5%), apesar de ser expectável um volume de negócios entre 8% a 12% inferior ao de 2010.
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De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão intercalar e das demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2011 foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem como que o relatório de gestão intercalar contém as indicações exigidas no nº 2 do mesmo artigo e expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Sintra, 30 de Agosto de 2011.
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João Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração)
Manuel Mira Godinho (Presidente da Comissão Executiva)
Luís Cocco (Administrador Executivo)
Luís Gameiro da Silva (Administrador Executivo)
Alexandre Gomes (Administrador Executivo)
Abel Mesquita (Administrador)
Pedro Inácio (Administrador)
Vítor Segurado (Administrador)
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Carlos Lacerda (Administrador)
Joaquim Goes (Administrador)
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Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transacções de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM)
| Nº Títulos | Nº Títulos | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Conselho de Administração | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | Aquisições Alienações | Preço Unit.€ | Data | |
| João Carlos Lombo da Silva Cordeiro | 168.066 | 168.066 | - | - | - | - |
| Manuel Mira Godinho | - | - | - | - | - | - |
| Luís Cocco | -(a) | - | ||||
| Alexandre Gomes | - | - | - | - | - | - |
| Luis Gameiro da Silva | 3.300 | 3.300 | - | - | - | - |
| Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes | - | - | - | - | - | - |
| Abel Bernardino Teixeira Mesquita | - | - | - | - | - | - |
| Pedro Manuel de Barros Inácio | 15 | 15 | - | - | - | - |
| Vítor Manuel Lopes Segurado | - | - | - | - | - | - |
| Carlos Filipe P. G. Correia de Lacerda | - | - | - | - | - | - |
| Nº Títulos | Nº Títulos | |||||
| Conselho Fiscal | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | Aquisições Alienações | Preço Unit.€ | Data | |
| Luís Manuel Pereira da Silva | ||||||
| -(b) | - | - | - | - | - | |
| Domingos José da Silva Cravo | -(b) | - | - | - | - | - |
| Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha | - | - | - | - | - | - |
| João Gaspar Lopes Vieira | -(b) | - | - | - | - | - |
| Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira | - | -(c) | - | - | - | - |
| Marcos Ventura de Oliveira | - | -(c) | - | - | - | - |
| Paula Alexandra Flores Noia da Silveira | - | -(c) | - | - | - | - |
| Nº Títulos | Nº Títulos | |||||
| Quadros Dirigentes | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | Aquisições Alienações | Preço Unit.€ | Data |
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(a) à data de inicio de funções - 21 de Janeiro de 2011
(b) à data de inicio de funções - 19 de Maio de 2011
(c) à data de cessação de funções - 19 de Maio de 2011
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Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 30 de Junho de 2011 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.
| Accionistas | Nº de acções |
% do capital |
% dos direitos de voto |
|---|---|---|---|
| Farminveste 3 – Gestão Part., SGPS, Lda (a) | 43.246.620 | 49,73% | 49,94% |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98% | 2,98% |
(a) De acordo com o comunicado a 9 de Abril de 2010, a "Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda." (Farminveste) detém directamente 49,73% do capital social e direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, membro do Conselho de Gerência da Farminveste, e o Dr. João Gonçalves da Silveira, membro do Conselho de Administração da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste,S.A.") – sociedade dominante da Farminveste – detêm, respectivamente, 0,19% e 0,02% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Com efeito, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,94% dos direitos de voto na Glintt.
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| (valores em euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | Variação (%) | ||
| ACTIVO | ||||
| Não corrente | ||||
| Activos fixos tangíveis | 7 | 3.139.016 | 3.087.820 | 1,66% |
| Goodwill | 8 | 119.565.085 | 119.565.085 | 0,00% |
| Activos fixos Intangíveis | 8 | 33.125.115 | 33.011.166 | 0,35% |
| Investimentos em associadas | 9 | 7.500 | 7.500 | 0,00% |
| Impostos diferidos activos | 10 | 1.404.031 | 1.218.914 | 15,19% |
| 157.240.747 | 156.890.485 | 0,22% | ||
| Corrente | ||||
| Inventários | 11 | 3.499.051 | 4.021.202 | -12,98% |
| Contas a receber de clientes e outros devedores | 12 | 40.215.564 | 47.383.966 | -15,13% |
| Caixa e equivalentes de caixa | 14 | 4.894.255 | 2.678.168 | 82,75% |
| Acréscimos e diferimentos activos | 13 | 15.609.284 | 10.053.514 | 55,26% |
| 64.218.154 | 64.136.850 | 0,13% | ||
| Total do Activo | 221.458.901 | 221.027.336 | 0,20% | |
| CAPITAL PRÓPRIO | ||||
| Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital | ||||
| Capital social | 15 | 86.962.868 | 86.962.868 | 0,00% |
| Prémios de emissão | 15 | 10.255.221 | 10.255.221 | 0,00% |
| Outras reservas | 16 | 9.584.270 | 7.630.953 | 25,60% |
| Resultados retidos de exercícios anteriores | 16 | 9.348.289 | 7.696.760 | 21,46% |
| Resultados retidos no exercício | 16 | 608.289 | 3.605.764 | -83,13% |
| Capital, excluindo interesses minoritários | 116.758.938 | 116.151.565 | 0,52% | |
| Interesses minoritários | 16 | 85.179 | 373.467 | -77,19% |
| Total do Capital Próprio | 116.844.117 | 116.525.033 | 0,27% | |
| PASSIVO | ||||
| Não corrente | ||||
| Empréstimos | 19 | 22.231.094 | 23.634.263 | -5,94% |
| Impostos diferidos passivos | 20 | 9.546.429 | 9.642.857 | -1,00% |
| 31.777.522 | 33.277.120 | -4,51% | ||
| Corrente | ||||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | 17 | 22.657.809 | 27.134.839 | -16,50% |
| Empréstimos | 19 | 26.493.822 | 24.374.517 | 8,69% |
| Provisões para outros passivos e encargos | 21 | 498.300 | 498.300 | 0,00% |
| Acréscimos e diferimentos passivos | 18 | 23.187.331 | 19.217.527 | 20,66% |
| 72.837.262 | 71.225.183 | 2,26% | ||
| Total do Passivo | 104.614.784 | 104.502.303 | 0,11% | |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 221.458.901 | 221.027.336 | 0,20% |
A ADMINISTRAÇÃO
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| (valores em euros) | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Jun-11 | Jun-10 | Variação | Var. (%) | Abr11-Jun11 | Abr10-Jun10 | Var. 1 | Var. 1 (%) | ||
| Vendas | 10.631.498 | 14.755.597 | (4.124.099) | -28% | 5.651.235 | 7.787.933 | (2.136.698) | -27% | |
| Prestação de serviços | 37.153.063 | 39.632.160 | (2.479.097) | -6% | 18.509.018 | 21.451.378 | (2.942.360) | -14% | |
| Total das Vendas e Prestação de Serviços | 47.784.561 | 54.387.758 | (6.603.197) | -12% | 24.160.253 | 29.239.311 | (5.079.058) | -17% | |
| Custo das vendas | (7.962.465) | (10.780.115) | 2.817.650 | -26% | (4.389.566) | (5.689.447) | 1.299.881 | -23% | |
| Subcontratos | (10.324.740) | (13.054.873) | 2.730.133 | -21% | (5.098.666) | (6.945.538) | 1.846.872 | -27% | |
| Margem Bruta | 29.497.356 | 30.552.770 | (1.055.414) | -3% | 14.672.022 | 16.604.327 | (1.932.305) | -12% | |
| Fornecimentos e serviços externos | 22 | (6.642.970) | (6.538.841) | (104.129) | 2% | (3.370.761) | (3.741.879) | 371.118 | -10% |
| Custos com pessoal | 23 | (19.839.681) | (19.766.505) | (73.176) | 0% | (9.725.715) | (10.314.308) | 588.593 | -6% |
| Outros ganhos e perdas - líquidas | 24 | 402.469 | 185.287 | 217.182 | 117% | 195.339 | 45.298 | 150.041 | 331% |
| Resultado operacional bruto | 3.417.175 | 4.432.711 | (1.015.536) | -23% | 1.770.885 | 2.593.438 | (822.553) | -32% | |
| Depreciações e amortizações | 25 | (694.079) | (776.986) | 82.907 | -11% | (372.856) | (417.179) | 44.323 | -11% |
| Perdas por imparidade | 26 | (136.757) | (37.713) | (99.044) | 263% | (136.757) | (37.713) | (99.044) | 263% |
| Resultado operacional | 2.586.338 | 3.618.011 | (1.031.673) | -29% | 1.261.272 | 2.138.545 | (877.273) | -41% | |
| Resultados financeiros | 27 | (1.167.130) | (736.112) | (431.018) | 59% | (588.006) | (546.457) | (41.549) | 8% |
| Resultados antes de impostos e antes de | |||||||||
| alienação de operações descontinuadas | 1.419.208 | 2.881.899 | (1.462.691) | -51% | 673.267 | 1.592.088 | (918.821) | -58% | |
| Imposto sobre lucros Resultados depois de impostos e antes |
28 | (760.956) | (763.703) | 2.747 | 0% | (301.311) | (421.903) | 120.592 | -29% |
| de alienação de operações | |||||||||
| descontinuadas | 658.252 | 2.118.196 | (1.459.944) | -69% | 371.955 | 1.170.185 | (798.230) | -68% | |
| Perdas com operações descontinuadas | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Resultado antes de interesses minoritários | 658.252 | 2.118.196 | (1.459.944) | -69% | 371.955 | 1.170.185 | (798.230) | -68% | |
| Interesses minoritários | 49.962 | 113.185 | (63.223) | -56% | 29.701 | 107.917 | (78.216) | -72% | |
| Resultado líquido do exercício | 608.289 | 2.005.012 | (1.396.723) | -70% | 342.255 | 1.062.267 | (720.012) | -68% | |
| Resultados por acção (eur) | |||||||||
| Resultados básicos | 29 | 0,008 | 0,024 | ||||||
| Resultados diluídos | 29 | 0,008 | 0,024 |
| Jun-11 | Jun-10 | Abr11-Jun-11 Abr10-Jun10 | ||
|---|---|---|---|---|
| Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses Minoritários) | 658.252 | 2.118.196 | 371.955 | 1.170.185 |
| Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda (IAS 39) | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Diferenças de conversão cambial (IAS 21) | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Ganhos e (Perdas) Actuariais (IAS 19) | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Alterações no excedente de revalorização (IAS 16, IAS 38) | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Impostos sobre os itens supra quando aplicável | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Rendimento Integral do período | 658.252 | 2.118.196 | 371.955 | 1.170.185 |
| Atribuível aos accionistas | 608.289 | 2.005.012 | 342.255 | 1.062.267 |
| Atribuível aos Interesses Minoritários | 49.963 | 113.184 | 29.700 | 107.918 |
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| (valores em euros) | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Atribuível a detentores do capital | ||||||||
| Capital social | Prémios de emissão de acções |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Interesses minoritários |
Total Capital Próprio |
|||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2010 | 86.962.868 | 10.255.221 | 7.630.953 | 9.237.655 | (424.475) | 113.662.222 | ||
| Variação perímetro | - | - | - | - | 261.913 | 261.913 | ||
| Out. ganhos /perdas reconh. direct. no capital próprio | - | - | - | (466.337) | (34.755) | (501.092) | ||
| Resultado integral do 1º semestre | - | - | - | 2.005.012 | 113.185 | 2.118.196 | ||
| Saldo em 30 de Junho de 2010 | 86.962.868 | 10.255.221 | 7.630.953 | 10.776.330 | (84.133) | 115.541.239 | ||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2011 | 86.962.868 | 10.255.221 | 7.630.953 | 11.302.524 | 373.467 | 116.525.033 | ||
| Aplicação resultado exercício anterior | - | - | 1.953.317 | (1.953.317) | - | - | ||
| Out. ganhos /perdas reconh. direct. no capital próprio | - | - | - | (917) | (338.250) | (339.167) | ||
| Resultado integral do 1º semestre | - | - | - | 608.289 | 49.962 | 658.251 | ||
| Saldo em 30 de Junho de 2011 | 86.962.868 | 10.255.221 | 9.584.270 | 9.956.579 | 85.179 | 116.844.117 |
A ADMINISTRAÇÃO
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| (valores em euros) | |||
|---|---|---|---|
| DESCRIÇÃO | 30.06.2011 | 30.06.2010 | |
| Actividades Operacionais | |||
| Recebimentos de clientes | 57.313.675 | 53.427.269 | |
| Pagamentos a fornecedores | (29.843.884) | (35.120.958) | |
| Pagamentos ao pessoal | (18.861.733) | (16.716.305) | |
| Fluxo gerado pelas operações | 8.608.058 | 1.590.006 | |
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (43.851) | (707.988) | |
| Out. pagamentos / recebimentos activ. operacionais | (4.533.466) | (4.833.511) | |
| (4.577.317) | (5.541.499) | ||
| Fluxo de actividades operacionais | 4.030.741 | (3.951.493) | |
| Actividades de Investimento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Variação Perimetro | 0 | 6.246.360 | |
| Activos fixos tangíveis | 995 | 32.000 | |
| Juros e proveitos similares | 50.712 | 41.057 | |
| 51.707 | 6.319.417 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Variação Perimetro | (338.250) | 0 | |
| Investimentos financeiros | (2.000.000) | (13.199.999) | |
| Activos fixos tangíveis | (432.534) | (349.842) | |
| Activos intangíveis | (124.644) | (37.282) | |
| Fluxo actividades de investimento | (2.895.428) (2.843.721) |
(13.587.123) (7.267.706) |
|
| Actividades de Financiamento | |||
| Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos |
33.791.140 | 62.354.841 | |
| 33.791.140 | 62.354.841 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos | (31.506.424) | (48.573.667) | |
| Amortização contratos locação financeira | (16.636) | (91.044) | |
| Juros e custos similares | (1.239.013) | (756.678) | |
| (32.762.073) | (49.421.389) | ||
| Fluxo actividades de Financiamento | 1.029.067 | 12.933.453 | |
| Variações de caixa e seus equivalentes | 2.216.087 | 1.714.254 | |
| Efeito das diferenças de câmbio | |||
| Caixa e seus equivalentes - início do exercício | 2.678.168 | 3.124.061 | |
| Caixa e seus equivalentes - fim do exercício | 14 | 4.894.255 | 7.335.815 |
A ADMINISTRAÇÃO
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(valores em euros)
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente designada ParaRede – SGPS, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas.
O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento electrónico.
A Glintt é líder ibérico em software de gestão de farmácias com cerca de 9 mil instalações em Espanha e cerca de 2,5 mil em Portugal.
As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, Espanha e também em Angola, país com o qual passou a haver transacções significativas a partir de 2005.
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra.
A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.
O primeiro semestre de 2011 fica marcado pela entrada em funções da nova Comissão Executiva e pela reorganização das várias áreas de negócio do Grupo. Esta reorganização pretende reforçar a competitividade da Gliintt e prepará-la para os desafios de mercado.
A Glintt passa a estar organizada em torno de quatro grandes áreas de negócio:
A estratégia da empresa passa por, no mercado doméstico, procurar um maior enfoque em novos clientes de maior dimensão e por, no mercado internacional, incrementar a actividade comercial na Europa – em especial na Alemanha, em França, na Polónia, na Bélgica e na Suíça –, África e América Latina.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 26 de Julho de 2011.
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As presentes demonstrações financeiras consolidadas da GLINTT, SGPS, SA, reflectem os resultados das suas operações e a posição financeira das suas subsidiárias, para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2011 e a posição financeira em 30 de Junho de 2011.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro IAS 34 - "Relato Financeiro Intercalar", não incluindo a totalidade da informação exigida para as demonstrações financeiras anuais, nomeadamente as notas constantes nas demonstrações financeiras de 2010, por não terem sofrido alteração, ou por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. A partir do exercício de 2009, as empresas incluídas na consolidação adoptaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras separadas.
As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que necessário, para cumprir com os IFRS.
Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o IAS 34 exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.
A actividade desenvolvida pelo Grupo não é afectada pelo efeito da sazonalidade.
As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo e em todos os períodos apresentados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.
Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe.
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As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, excepto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue:
O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como activos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento.
As demonstrações financeiras consolidadas da Glintt SGPS SA foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC).
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, e de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adoptados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual.
Face a 2010, foi emitido pela União Europeia o Regulamento n.º 149/2011 que adoptou algumas melhorias aos IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 21, 27, 28, 31, 32, 34, 39 e IFRIC 13. A sua aplicação é obrigatória para os exercícios que se iniciem em 1 de Janeiro de 2011, não tendo qualquer impacto materialmente relevante nas Demonstrações Financeiras intercalares do Grupo Glintt.
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Durante o período intercalar findo em 30 de Junho de 2011, a Glintt, SGPS, SA não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efectuas à IAS 39 e IFRS 7, adoptadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.
As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes.
A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo selecciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.
Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.
Em 30 de Junho de 2011, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade:
| 30.06.2011 | |
|---|---|
| Valores Não Vencidos | 8.221.718 |
| de 1 a 180 dias | 15.682.704 |
| de 181 a 360 dias | 4.451.825 |
| de 361 a 720 dias | 1.890.282 |
| a mais de 721 dias | 8.860.012 |
| 39.106.541 | |
| Imparidades | -1.923.951 |
| Saldo Líquido de Clientes | 37.182.590 |
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
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A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários:
| Até 1 ano | De 1 a 5 anos | Mais de 5 anos | |
|---|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 25.960.693 | 17.106.753 | 4.938.072 |
| Credores por locação financeira | 31.012 | 186.269 | 0 |
| 25.991.705 | 17.293.022 | 4.938.072 |
A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma directa ou indirecta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow.
O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objectivo de estabilizar os fluxos de caixa.
Em 30 de Junho de 2011, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 3.342 mil euros, cujo adiantamento reflectido em empréstimos ascendia a 502 mil euros.
A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afectam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
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O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.
Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os custos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da actividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.
Em 30 de Junho de 2011, os contratos de construção em curso, advém essencialmente dos projectos afectos à área de infra-estruturas e suporte, sendo que:
• Não foram recebidos quaisquer adiantamentos ou efectuadas quaisquer retenções.
A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.
Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho.
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Dadas as características da actividade operacional do Grupo, a aplicação da IFRS 8, não originou a identificação de outros segmentos operacionais, para além dos divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas reportadas a 31 de Dezembro de 2010, a saber:
| Managed Services |
Consultoria e Integração |
Outsourcing | Total | |
|---|---|---|---|---|
| Réditos Operacionais | ||||
| Externos | 27.943 | 15.135 | 4.706 | 47.784 |
| Intra-Segmentos | 763 | 300 | 696 | 1.759 |
| 28.706 | 15.435 | 5.402 | 49.543 | |
| Resultados antes de Impostos | 748 | 458 | 213 | 1.419 |
| Imposto sobre o Rendimento | 400 | 245 | 115 | 761 |
| Resultado do exercício antes Interesses Minoritários | 348 | 213 | 98 | 658 |
| Interesses Minoritários | 50 | 0 | 0 | 50 |
| Resultado Líquido do Exercício | 298 | 213 | 98 | 608 |
| Outras Informações (posição financeira) | ||||
| Activos do Segmento | 116.353 | 66.083 | 39.021 | 221.458 |
| Passivos do Segmento | 54.400 | 33.477 | 16.738 | 104.615 |
| Managed Services |
Consultoria e Integração |
Outsourcing | Total | |
|---|---|---|---|---|
| Réditos Operacionais | ||||
| Externos | 34.050 | 15.534 | 4.804 | 54.388 |
| Intra-Segmentos | 934 | 532 | 505 | 1.971 |
| 34.984 | 16.066 | 5.309 | 56.359 | |
| Resultados antes de Impostos | 1.607 | 934 | 341 | 2.882 |
| Imposto sobre o Rendimento | 426 | 248 | 90 | 764 |
| Resultado do exercício antes de Interesses Minoritários | 1.181 | 686 | 251 | 2.118 |
| Interesses Minoritários | 113 | 113 | ||
| Resultado Líquido do Exercício | 1.068 | 686 | 251 | 2.005 |
| Outras Informações (posição financeira) | ||||
| Activos do Segmento | 107.677 | 78.964 | 33.846 | 220.487 |
| Passivos do Segmento | 55.621 | 35.682 | 13.643 | 104.946 |
Os resultados, activos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são directamente atribuídos, bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação.
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(valores em m€)
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As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de Junho de 2011, eram as seguintes:
| Empresa Holding, empresas filiais e associadas | Sede Social | Capital Social |
% |
|---|---|---|---|
| Glintt SGPS, SA | Sintra | 86.962.868 | - |
| Glintt - Technology Enabled Services, SA | Sintra | 4.877.935 | 100 |
| Glintt - Business Process Outsourcing, SA | Sintra | 50.000 | 100 |
| Glintt - Business Solutions, Lda | Sintra | 10.000.000 | 100 |
| Glintt - Health Care Solutions, SA | Porto | 1.992.000 | 100 |
| Netpeople - Tecnologias de Informação , SA | Sintra | 225.000 | 100 |
| Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA | Lisboa | 5.000.000 | 100 |
| Bytecode - Serviços de Informática Telecomunicações, Lda | Lisboa | 7.500 | 100 |
| Pulso Informatica, SLU | Madrid | 10.818 | 100 |
| SolService Angola, Lda | Luanda | 5000 USD | 100 |
| Glintt Angola, Lda | Luanda | 5001 USD | 100 |
| Consoft, SA | Madrid | 217.562 | 100 |
| Farmasoft, SL | Madrid | 48.081 | 55 |
| 30.06.11 | 31.12.10 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
|||
| Edifícios e out. construções | 2.306.109 | 594.410 | 1.711.699 | 2.100.913 | 491.167 | 1.609.745 | ||
| Equipamento básico | 6.767.611 | 6.369.430 | 398.181 | 6.879.643 | 6.464.167 | 415.476 | ||
| Equipamento de transporte | 892.365 | 818.101 | 74.264 | 913.660 | 816.609 | 97.051 | ||
| Equip. administrativo | 5.647.953 | 4.899.730 | 748.223 | 5.913.237 | 5.116.024 | 797.213 | ||
| Outras imob. corpóreas | 559.356 | 352.707 | 206.648 | 510.163 | 341.828 | 168.335 | ||
| 16.173.395 | 13.034.378 | 3.139.016 | 16.317.616 | 13.229.796 | 3.087.820 |
| Saldo em | Aquisições | Abates/ | Transferencias | Variação | Saldo em | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 01.01.11 | /Dotações | Alienações | Perimetro | |||
| Custo | ||||||
| Edifícios e outras construções | 2.100.913 | 111.623 | (57.294) | 150.868 | 0 | 2.306.109 |
| Equipamento básico | 6.879.643 | 40.670 | (389.119) | 236.417 | 0 | 6.767.611 |
| Equipamento de transporte | 913.660 | 0 | (21.295) | 0 | 0 | 892.365 |
| Equipamento administrativo | 5.913.237 | 244.087 | (78.246) | (431.126) | 0 | 5.647.953 |
| Outras imobilizações corpóreas | 510.163 | 36.154 | (30.801) | 43.841 | 0 | 559.356 |
| 16.317.616 | 432.534 | (576.756) | 0 | 0 | 16.173.395 | |
| Amortizações acumuladas | ||||||
| Edifícios e outras construções | 491.167 | 50.878 | (57.294) | 109.659 | 0 | 594.410 |
| Equipamento básico | 6.464.167 | 103.888 | (366.060) | 167.434 | 0 | 6.369.430 |
| Equipamento de transporte | 816.609 | 22.787 | (21.295) | 0 | 0 | 818.101 |
| Equipamento administrativo | 5.116.024 | 159.366 | (82.818) | (292.842) | 0 | 4.899.730 |
| Outras imobilizações corpóreas | 341.828 | 15.429 | (20.298) | 15.749 | 0 | 352.707 |
| 13.229.796 | 352.348 | (547.766) | 0 | 0 | 13.034.378 |
______________________________________________________________________
Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:
| 30.06.11 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor | Amortização | Valor | ||||
| Descrição do Bem | Aquisição | Acumulada | Liquido | |||
| Viaturas | 103.500 | 60.375 | 43.125 | |||
| Edificios | 186.815 | 4.671 | 182.144 | |||
| 290.315 | 65.046 | 225.269 | ||||
| 30.06.10 | ||||||
| Valor | Amortização | Valor | ||||
| Descrição do Bem | Aquisição | Acumulada | Liquido | |||
| Viaturas | 596.342 | 572.612 | 23.730 | |||
| Edificios | 186.815 | 935 | 185.880 | |||
| 783.157 | 573.547 | 209.610 |
______________________________________________________________________
| 30.06.11 | 31.12.10 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações acumuladas e imparidades |
Valor líquido |
Custo | Amortizações acumuladas e imparidades |
Valor líquido |
|
| Goodwill | 143.538.170 | 23.973.085 119.565.085 | 143.538.170 | 23.973.085 119.565.085 | ||
| Propr. intelectual out. direitos | 4.837.476 | 4.820.429 | 17.047 | 4.832.119 | 4.818.612 | 13.507 |
| Intangíveis desenv. Internam. | 3.863.560 | 2.576.921 | 1.286.639 | 3.348.952 | 2.344.150 | 1.004.802 |
| Intangíveis concentração actividades (vida útil indefinida) | 30.000.000 | 0 | 30.000.000 | 30.000.000 | 0 | 30.000.000 |
| Intangíveis concentração actividades (vida útil finita) | 2.104.145 | 282.717 | 1.821.428 | 2.142.857 | 150.000 | 1.992.857 |
| 184.343.351 | 31.653.152 152.690.199 | 183.862.098 | 31.285.847 152.576.250 |
| Saldo em | Aquisições P.imparidade | Transferencias | Variação | Saldo em | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | 01.01.11 | /dotações | / abates | perimetro | 30.06.11 | |
| Goodwill | 143.538.170 | 0 | 0 | 0 | 0 | 143.538.170 |
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 3.348.952 | 514.608 | 0 | 0 | 0 | 3.863.560 |
| Propriedade intelectual e outros direitos | 4.832.119 | 5.357 | 0 | 0 | 0 | 4.837.476 |
| Intangíveis concentração actividades (vida útil indefinida) | 30.000.000 | 0 | 0 | 0 | 0 | 30.000.000 |
| Intangíveis concentração actividades (vida útil finita) | 2.142.857 | 0 | (38.712) | 0 | 0 | 2.104.145 |
| 183.862.098 | 519.965 | (38.712) | 0 | 0 | 184.343.351 | |
| Amortizações e imparidades acumuladas | ||||||
| Goodwill | 23.973.085 | 0 | 0 | 0 | 0 | 23.973.085 |
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 2.344.150 | 232.771 | 0 | 0 | 0 | 2.576.921 |
| Propriedade intelectual e outros direitos | 4.818.612 | 1.817 | 0 | 0 | 0 | 4.820.429 |
| Intangíveis concentração actividades (vida útil finita) | 150.000 | 107.143 | (38.712) | 64.286 | 0 | 282.717 |
| 31.285.847 | 341.731 | (38.712) | 64.286 | 0 | 31.653.152 |
Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de Junho de 2011, encontram-se relevados alguns projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:
| Investimento | Am. Acumuladas | V. liquido | |
|---|---|---|---|
| POS Sedna | 250.578 | 250.578 | 0 |
| POS Europa | 114.760 | 114.760 | 0 |
| POS Vega | 654.624 | 0 | 654.624 |
| POS Titan | 23.306 | 7.121 | 16.185 |
| A7000 | 23.738 | 7.254 | 16.484 |
| Tecnovoz | 1.164.830 | 1.164.830 | 0 |
| Nitec | 292.560 | 292.560 | 0 |
| Soft. Gestão Hospitalar | 1.339.164 | 739.818 | 599.346 |
| Total | 3.863.560 | 2.576.921 | 1.286.639 |
O valor de Goodwill existente à data de 30 de Junho de 2011 ascende a 119.565 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:
______________________________________________________________________
| 119.565.085 | |
|---|---|
| RHM (2010) | 10.603 |
| Glintt Angola (2008) | 351.151 |
| Netpeople (2008) | 5.250.210 |
| Glintt BS (2008) | 32.796.605 |
| EHC (2008) | 1.458.616 |
| Pulso Informática (2008) | 3.260.281 |
| Glintt HS (2008) | 9.813.901 |
| Glintt BPO (2007) | 4.628.824 |
| Bytecode (2007) | 6.310.267 |
| Sols e Solsuni (2007) | 12.779.972 |
| Glintt TES (Gain - 2005) | 2.100.000 |
| Glintt TES (WEN - 2005) | 22.706.268 |
| Glintt TES (Eurociber - 2000) | 18.098.387 |
| Goodwill | Valor |
Embora não tenham sido efectuados testes de imparidade à data de 30 de Junho de 2011, a Administração considera que não existe qualquer imparidade adicional dos intangíveis, além dos montantes acima mencionados.
| Participada | Sede | % |
|---|---|---|
| ACETECNO, ACE | Lisboa | 20% |
| MANTELNOR EGAP | Espanha | 5% |
O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não
deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2011.
______________________________________________________________________
Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. Para os prejuízos gerados a partir de 2010, o período de reporte passa para os 4 exercícios seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:
| Exercício do prejuízo fiscal | Valor em M€ | Ano limite p/ dedução |
|---|---|---|
| 2005 | 4.670 | 2011 |
| 2006 | 435 | 2012 |
| 2007 | 0 | 2013 |
| 2008 | 0 | 2014 |
| 2009 | 34 | 2015 |
| 2010 | 1.605 | 2014 |
| Total prejuízos fiscais disponiveis | 6.744 | |
| Valor estimado dedutivel no futuro | 5.800.000 | |
| Taxa de imposto | 25% | |
| Valor de imposto recuperável | 1.450.000 |
Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.
Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que no final do primeiro semestre de 2011 o valor ascendia a 1.404.031 euros.
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Mercadorias | 2.295.567 | 2.588.501 |
| Matérias-primas, subsidiárias e de consumo | 1.469.489 | 1.698.706 |
| 3.765.056 | 4.287.207 | |
| Perda por imparidade | (266.005) | (266.005) |
| 3.499.051 | 4.021.202 |
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Clientes de conta corrente | 37.108.351 | 43.830.653 |
| Clientes de cobrança duvidosa | 1.998.190 | 1.715.168 |
| Perdas por imparidade | (1.923.951) | (1.879.149) |
| 37.182.590 | 43.666.672 | |
| Pessoal | 203.163 | 124.503 |
| Impostos | 1.368.647 | 1.711.775 |
| Outros devedores | 1.461.164 | 1.881.016 |
| 3.032.974 | 3.717.294 | |
| 40.215.564 | 47.383.966 |
______________________________________________________________________
A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 3.342 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 19).
A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em divida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.
| Acréscimos de rendimentos | 30.06.11 | 31.12.10 |
|---|---|---|
| Projectos em curso | 8.265.373 | 4.162.866 |
| 8.265.373 | 4.162.866 | |
| Gastos diferidos | ||
| Projectos em curso | 6.489.505 | 5.093.643 |
| Outros custos diferidos | 356.148 | 138.993 |
| Seguros | 271.456 | 226.379 |
| Rendas | 94.145 | 137.771 |
| Conservação | 81.151 | 133.002 |
| Trabalhos especializados | 51.506 | 143.292 |
| Publicidade | 0 | 17.568 |
| 7.343.911 | 5.890.648 | |
| 15.609.284 | 10.053.514 | |
______________________________________________________________________
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Caixa | 253.226 | 246.229 |
| Depósitos bancários de curto prazo | 4.641.029 | 2.431.939 |
| 4.894.255 | 2.678.168 |
| Número de Acções |
Capital social |
Prémio de emissão |
Acções próprias |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2010 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 0 | 97.218.089 |
| Aumento capital entrada em espécie | - | - | - | - | 0 |
| Redução de capital para cobrir prejuízos | - | - | - | - | 0 |
| Alienação de acções próprias | - | - | - | - | 0 |
| Renominalização do nº de acções | - | - | - | - | 0 |
| Em 30 de Junho de 2011 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 0 | 97.218.089 |
| Outras | Resultados | Interesses | Total | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Reserva legal | reservas | retidos | minoritários | ||
| Em 31 de Dezembro de 2010 | 1.844.801 | 5.786.152 | 11.302.524 | 373.467 | 19.306.944 |
| Aplicação resultados exercício anterior | - | 1.953.317 | (1.953.317) | - | 0 |
| Out.ganhos/perdas reconhecidos direct. capital próprio | - | - | (917) | (338.250) | (339.167) |
| Resultado liquido do semestre | - | - | 608.289 | 49.962 | 658.251 |
| Em 30 de Junho de 2011 | 1.844.801 | 7.739.469 | 9.956.579 | 85.179 | 19.626.028 |
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Fornecedores | 13.632.650 | 17.149.464 |
| Estado e outros entes públicos | 4.254.660 | 4.187.710 |
| Colaboradores | 333.691 | 218.542 |
| Outros credores | 4.436.808 | 5.579.123 |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 22.657.809 | 27.134.839 |
| Acréscimo de custos | 30.06.11 | 31.12.10 |
|---|---|---|
| Custos com pessoal | 6.559.930 | 5.660.760 |
| Projectos em curso | 4.147.230 | 3.074.258 |
| Trabalhos especializados | 208.910 | 261.454 |
| Outros | 377.946 | 230.934 |
| Juros bancários | 210.625 | 205.372 |
| Comunicações | 57.237 | 60.235 |
| Publicidade | 61.231 | 30.930 |
| Seguros a liquidar | 2.909 | 2.910 |
| 11.626.018 | 9.526.853 | |
| Proveitos diferidos | ||
| Projectos em curso | 11.497.658 | 9.627.019 |
| Outros proveitos diferidos | 63.655 | 63.655 |
| 11.561.313 | 9.690.674 | |
| 23.187.331 | 19.217.527 |
______________________________________________________________________
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Não corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 22.044.825 | 23.434.733 |
| Credores por locação financeira | 186.269 | 199.530 |
| 22.231.094 | 23.634.263 | |
| Corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 25.960.693 | 22.286.069 |
| Credores por locação financeira | 31.012 | 34.387 |
| Adiantamento de factoring | 502.117 | 2.054.061 |
| 26.493.822 | 24.374.517 |
Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Saldo Inicial | 45.720.802 | 38.070.409 |
| Variação perímetro | 0 | 0 |
| Reforços | 33.791.140 | 113.421.624 |
| Amortizações | (31.506.424) | (105.771.231) |
| Saldo Final | 48.005.518 | 45.720.802 |
O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:
______________________________________________________________________
A média das taxas de juro efectivas à data do balanço eram as seguintes:
| 30.06.11 | 31.12.10 | ||
|---|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 4,96% | 2,92% | |
| Credores por locação financeira | 5,50% | 3,15% | |
| Factoring | 4,98% | 4,31% |
No exercício de 2010, registou-se o montante de 9.642.857 euros de impostos diferidos passivos. Este valor foi registado pelo facto de a Glintt , em consequência da aquisição da Consoft, ter reconhecido separadamente no seu balanço consolidado activos intangíveis – Software Farmatic e a respectiva carteira de clientes.
Durante o primeiro semestre de 2011, foi regularizado o montante de 96.428 euros.
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro | 498.300 | 342.233 |
| Anulação no exercício | - | (228.933) |
| Reforço | - | 385.000 |
| Utilizações | - | - |
| 498.300 | 498.300 | |
| 30.06.11 | 30.06.10 | |
|---|---|---|
| Rendas e alugueres | 2.530.232 | 2.112.749 |
| Transportes, desloc. e representação | 1.080.697 | 964.105 |
| Trabalhos especializados | 1.189.762 | 823.254 |
| Outros fornecimentos e serviços | 625.008 | 1.393.517 |
| Comunicação | 447.955 | 454.146 |
| Publicidade e propaganda | 370.665 | 358.963 |
| Comissões e honorários | 116.502 | 141.760 |
| Conservação e reparação | 282.149 | 290.347 |
| 6.642.970 | 6.538.841 |
______________________________________________________________________
| 30.06.11 | 30.06.10 | |
|---|---|---|
| Remunerações dos orgãos sociais | 830.866 | 1.158.838 |
| Remunerações dos colaboradores | 15.411.158 | 15.284.394 |
| Encargos sobre remunerações | 3.206.721 | 3.074.899 |
| Outros custos com o pessoal | 290.936 | 248.374 |
| Custos de reestruturação | 100.000 | - |
| 19.839.681 | 19.766.505 |
O Grupo tinha ao seu serviço, a 30 de Junho de 2011, 1296 colaboradores.
Os outros ganhos e perdas líquidos registados dizem respeito fundamentalmente a Correções de exercícios anteriores (134 mil euros), Trabalhos para a própria empresa (395 mil euros), Subsidios (114 mil euros).
| 30.06.11 | 30.06.10 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis | ||
| Edifícios e outras construções | 50.878 | 51.678 |
| Equipamento básico | 103.888 | 237.898 |
| Equipamento de transporte | 22.787 | 57.717 |
| Equipamento administrativo | 159.366 | 223.314 |
| Outras imobilizações corpóreas | 15.429 | 18.293 |
| 352.348 | 588.900 | |
| Activos intangíveis | ||
| Propriedade industrial e outros direitos | 1.817 | 2.712 |
| Intangiveis desenvolvidos internamente | 232.771 | 185.374 |
| Intangíveis concentração actividades(vida útil finita) | 107.143 | - |
| 341.731 | 188.086 | |
| 694.079 | 776.986 |
______________________________________________________________________
Estão registados nesta rubrica 137 mil euros, inerentes a perdas de justo valor de dividas detidas sobre clientes.
| 30.06.11 | 30.06.10 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | 50.714 | 9.226 |
| Diferenças de câmbio favorável | 9.841 | 12.680 |
| Descontos de pronto pagamento obtidos | 1.276 | 228 |
| Outros ganhos financeiros | 2.641 | 31.719 |
| Juros suportados | (1.030.538) | (620.195) |
| Diferenças de câmbio desfavorável | (12.282) | (39.917) |
| Outras perdas financeiras | (188.782) | (129.853) |
| (1.167.130) | (736.112) |
O Grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 1.419 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 761 mil euros (ver Nota 10).
O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como acções próprias.
| 30.06.11 | 30.06.10 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas ordinários |
658.252 | 2.118.196 |
| Nº médio ponderado de acções ordinárias | 86.962.868 | 86.962.868 |
| Resultado por acção - básico - euros | 0,008 | 0,024 |
O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
______________________________________________________________________
Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:
| 30.06.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Distrilogie | 1.000.000 | 1.500.000 |
| BCP | 1.432.057 | 1.425.000 |
| Advanced Ligh System | 1.000.000 | 1.000.000 |
| TMN | 831.244 | 16.938 |
| PT Comunicações | 572.311 | 16.118 |
| Diasa | 500.000 | 500.000 |
| Banco Millenium Angola | 293.632 | 311.747 |
| REN | 136.686 | 136.686 |
| Petrogal | 136.230 | 142.730 |
| Centro Hosp. Lisboa | 126.117 | 129.708 |
| Min. Negócios Estrangeiros | 93.973 | 93.973 |
| Ministério da Educação | 80.000 | 80.000 |
| IPO | 54.295 | 54.295 |
| Hosp. Cascais | 50.000 | 50.000 |
| PT - Sistemas de Informação | 40.218 | 40.218 |
| Outras garantias | 388.320 | 361.235 |
| American Power Conversion | 0 | 529.505 |
| Consoft | 0 | 2.000.000 |
| Total garantias prestadas | 6.735.083 | 8.388.153 |
Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.
No âmbito da aquisição da Consoft, foi contratado junto do BES um financiamento no montante de 18 Milhões de euros. Este financiamento está sujeito a algumas condições, nomeadamente a restrição à contratação de novos empréstimos por montantes superiores a 2,5 Milhões de euros, sem a expressa autorização do BES.
Até ao final do primeiro semestre de 2011, já foram amortizados 4 Milhões de euros.
___________________________________________________________________
As acções representativas do capital social da Consoft encontram-se penhoradas ao BES, como garantia deste financiamento.
______________________________________________________________________
Após a data de balanço, registaram-se os seguintes factos relevantes:
• Em 7 de Julho, a Glintt informou os Senhores Accionistas e ao Mercado estar a estudar a construção de um parque para a produção de um megawatt de energia fotovoltaica, em Évora, o qual, a preços de mercado, tem um custo estimado de três a quatro milhões de euros.
Presentemente, a Glintt está organizada em torno de quatro grandes áreas de negócio, uma das quais é a Glintt Energy, que está focada nos negócios da consultoria técnica/execução de projectos, do fabrico de equipamentos e da produção de energias renováveis.
A construção do referido parque fotovoltaico insere-se precisamente neste último vector, o da produção de energias renováveis.
• Fabrico e comercialização de produtos e equipamentos nas áreas da energia e do ambiente;
• Produção e venda de electricidade proveniente de fontes de energia renováveis
______________________________________________________________________
• Transacções relevantes com entidades relacionadas
Durante o primeiro semestre de 2011 foram efectuadas transacções com entidades relacionadas, envolvendo os seguintes montantes:
| Ent. Relacionada | Réditos | Gastos | Saldos devedores | Saldos credores |
|---|---|---|---|---|
| Farminveste, SA | 1.427.611 | 556.379 | 402.113 | 0 |
| Alliance Healthcare, SA | 354.733 | 7.984 | 91.672 | 1.609 |
| Assoc. Nacional Farmácias | 60.537 | 89.353 | 25.954 | 0 |
| Finanfarma - Soc. Fact., SA | 74.680 | 78.927 | 94.763 | 0 |
| Farmácias | 524.568 | 0 | 808.788 | 0 |
| Imofarma | 745 | 391.502 | 0 | 0 |
| Jutai | 2.258 | 213.832 | 8.433 | 44.498 |
| Outras entidades | 298.981 | 287.786 | 693.518 | 86.289 |
| 2.744.113 | 1.625.763 | 2.125.242 | 132.396 |
• Activos e Passivos contingentes
Não existem activos ou passivos contingentes, para além do relatado a 31 de Dezembro de 2010.
• Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor.
___________________________________________________________________
Sintra, 30 de Agosto de 2011.
A Administração
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