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Glintt

Interim / Quarterly Report Aug 31, 2011

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Interim / Quarterly Report

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Relatório e Contas

1º Semestre 2011

Índice

______________________________________________________________________


Relatório de Gestão…………………………………………………………………3

Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da
Informação financeira apresentada…………….…………………………….8

Anexo ao Relatório de Gestão………………………………………………….10

Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada……12

Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados…………….13

Demonstração Condensada do Rendimento Integral……………….……13

Demonstração das Alterações do Capital Próprio Condensada……….14

Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados……….15

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares………16

Relatório de Gestão

______________________________________________________________________

1º Semestre de 2011

  • Volume de Negócios ascende a 47,8 M€
  • Resultado Operacional Bruto (EBITDA) de 3,4 M€
  • Margem EBITDA de 7,2%
  • Resultado Líquido de 608 m€
  • Autonomia Financeira de 52,8%

Análise dos Resultados Operacionais

Volume de Negócios (Euro´000)

O Volume de Negócios registou uma redução de 12% face a valores do período homólogo de 2010.

______________________________________________________________________

Vendas vs Prestação Serviços (Euro`000)

3.884 2.150 10.871 8.481 39.632 37.153 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 2010 2011 Produtos Próprios Produtos Terceiros Serviços Prestados -45% -22% -6%

incrementou o seu peso relativo de 73% para 78% do Volume de Negócios.

A componente Prestação de Serviços

Custos com Pessoal e FSE's (Euro`000)

Verifica-se um aumento de 1% dos custos fixos operacionais comparativamente ao período homólogo de 2010.

O Resultado Operacional Bruto (EBITDA) apresenta um decréscimo de 23%. A margem operacional bruta (Margem EBITDA) cifrou-se em 7,2%.

___________________________________________________________________

Resultado Operacional Bruto (Euro'000)

Página 4 de 37

Análise dos Resultados Líquidos

Resultados Líquidos (Euro`000)

Os Resultados Líquidos ascendem a 608 Mil Euros, o que significa um decréscimo de 70% face ao período homólogo de 2010. Para esta diminuição, para além do abrandamento de actividade, especialmente no mercado nacional, reflexo da forte crise económica, contribui, um aumento significativo dos custos financeiros.

Autonomia Financeira

Como se pode verificar pelo gráfico abaixo, a Glintt apresenta um rácio de autonomia financeira que atesta a adequação da estrutura de capitais.

______________________________________________________________________

Factos relevantes ocorridos no primeiro semestre

O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos:

• Em 21 de Janeiro, a Glintt informou os Senhores Accionistas e o Mercado do seguinte: 1) Na reunião desta manhã do Conselho de Administração da Sociedade foi apresentada a renúncia do Dr. Vítor Segurado ao cargo de Vogal do Conselho de Administração da Glintt.

______________________________________________________________________

2) O Conselho de Administração da Glintt deliberou de seguida cooptar para seu Vogal o Dr. Luís Cocco, até ao termo do triénio em curso 2008/2010.

3) Adicionalmente, o Conselho de Administração da Glintt deliberou designar o Dr. Luís Cocco para membro da Comissão Executiva até ao termo do corrente mandato, ao qual é atribuído o pelouro financeiro (CFO).

4) Nestes termos, a Comissão Executiva da Glintt passará a ter a seguinte composição:

  • Eng. Manuel Mira Godinho, Presidente;
  • Dr. Alexandre Gomes;
  • Eng. Luís Gameiro da Silva;
  • Dr. Luís Cocco.

5) O Dr. Luís Cocco tem 42 anos e exercia, desde 2005, as funções de Administrador Executivo da PT Investimentos Internacionais. Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e com MBA pela Harvard Business School, o Dr. Luís Cocco foi consultor da Mckinsey, Vice-Presidente do Banco Santander de Negócios, CEO da Tradecom e CFO de várias empresas do Grupo Portugal Telecom.

• Em 19 de Maio, a Glintt informou os Senhores Accionistas e o Mercado das deliberações do Conselho de Administração: 1) Constituir uma Comissão Executiva, para o triénio 2011-2013, com a seguinte composição: Presidente: Manuel Mira Godinho; Vogal: Luís Cocco; Vogal: Alexandre Gomes; Vogal: Luís Gameiro da Silva. 2) Designar o Secretário da Sociedade, para o triénio 2011-2013: Efectivo: Raul Lufinha; Suplente: Ana Costa Pinto.

Alteração de Perímetro de Consolidação

Durante o primeiro semestre de 2011, não houve alterações ao perímetro de consolidação do Grupo.

Acções próprias

Durante o primeiro semestre de 2011 não foram transaccionadas Acções Próprias.

Negócios com a sociedade

Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus Administradores durante o primeiro semestre de 2011.

______________________________________________________________________

Sucursais

A sociedade não tem sucursais.

Perspectivas para o segundo semestre de 2011

A Glintt continuará a implementar a nova estratégia iniciada no 1.º Trimestre de 2011, prosseguindo com a reestruturação interna e com a reorganização das várias áreas de negócio, a qual tem como objectivo dotar a empresa de uma abordagem ao mercado mais alinhada com as melhores práticas e realizada de forma mais eficiente.

Tendo em conta:

1) O contexto recessivo do mercado;

2) O impacto da reestruturação em curso, nomeadamente ao nível dos custos associados à racionalização das estruturas operativas;

3) O esforço de investimento requerido pela estratégia de internacionalização;

4) O incremento acentuado dos custos financeiros;

a Glintt, para o ano de 2011, estima conseguir manter uma margem EBITDA em linha com a do ano anterior (entre 6,5% e 7,5%), apesar de ser expectável um volume de negócios entre 8% a 12% inferior ao de 2010.

Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da informação financeira apresentada

______________________________________________________________________

De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão intercalar e das demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2011 foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem como que o relatório de gestão intercalar contém as indicações exigidas no nº 2 do mesmo artigo e expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Sintra, 30 de Agosto de 2011.

___________________________________________________________________

João Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração)

Manuel Mira Godinho (Presidente da Comissão Executiva)

Luís Cocco (Administrador Executivo)

Luís Gameiro da Silva (Administrador Executivo)

Alexandre Gomes (Administrador Executivo)

Abel Mesquita (Administrador)

Pedro Inácio (Administrador)

Vítor Segurado (Administrador)

______________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Carlos Lacerda (Administrador)

Joaquim Goes (Administrador)

Anexo ao Relatório de Gestão do 1º Semestre de 2011

______________________________________________________________________

Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transacções de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM)

Nº Títulos Nº Títulos
Conselho de Administração 31-Dez-10 30-Jun-11 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
João Carlos Lombo da Silva Cordeiro 168.066 168.066 - - - -
Manuel Mira Godinho - - - - - -
Luís Cocco -(a) -
Alexandre Gomes - - - - - -
Luis Gameiro da Silva 3.300 3.300 - - - -
Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes - - - - - -
Abel Bernardino Teixeira Mesquita - - - - - -
Pedro Manuel de Barros Inácio 15 15 - - - -
Vítor Manuel Lopes Segurado - - - - - -
Carlos Filipe P. G. Correia de Lacerda - - - - - -
Nº Títulos Nº Títulos
Conselho Fiscal 31-Dez-10 30-Jun-11 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
Luís Manuel Pereira da Silva
-(b) - - - - -
Domingos José da Silva Cravo -(b) - - - - -
Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha - - - - - -
João Gaspar Lopes Vieira -(b) - - - - -
Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira - -(c) - - - -
Marcos Ventura de Oliveira - -(c) - - - -
Paula Alexandra Flores Noia da Silveira - -(c) - - - -
Nº Títulos Nº Títulos
Quadros Dirigentes 31-Dez-10 30-Jun-11 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data

___________________________________________________________________

(a) à data de inicio de funções - 21 de Janeiro de 2011

(b) à data de inicio de funções - 19 de Maio de 2011

(c) à data de cessação de funções - 19 de Maio de 2011

Participações Qualificadas

______________________________________________________________________

Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 30 de Junho de 2011 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.

Accionistas Nº de
acções
% do
capital
% dos direitos
de voto
Farminveste 3 – Gestão Part., SGPS, Lda (a) 43.246.620 49,73% 49,94%
José Ribeiro Gomes 2.600.000 2,98% 2,98%

(a) De acordo com o comunicado a 9 de Abril de 2010, a "Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda." (Farminveste) detém directamente 49,73% do capital social e direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, membro do Conselho de Gerência da Farminveste, e o Dr. João Gonçalves da Silveira, membro do Conselho de Administração da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste,S.A.") – sociedade dominante da Farminveste – detêm, respectivamente, 0,19% e 0,02% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Com efeito, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,94% dos direitos de voto na Glintt.

Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada

______________________________________________________________________

a 30 Junho de 2011

(valores em euros)
30-Jun-11 31-Dez-10 Variação (%)
ACTIVO
Não corrente
Activos fixos tangíveis 7 3.139.016 3.087.820 1,66%
Goodwill 8 119.565.085 119.565.085 0,00%
Activos fixos Intangíveis 8 33.125.115 33.011.166 0,35%
Investimentos em associadas 9 7.500 7.500 0,00%
Impostos diferidos activos 10 1.404.031 1.218.914 15,19%
157.240.747 156.890.485 0,22%
Corrente
Inventários 11 3.499.051 4.021.202 -12,98%
Contas a receber de clientes e outros devedores 12 40.215.564 47.383.966 -15,13%
Caixa e equivalentes de caixa 14 4.894.255 2.678.168 82,75%
Acréscimos e diferimentos activos 13 15.609.284 10.053.514 55,26%
64.218.154 64.136.850 0,13%
Total do Activo 221.458.901 221.027.336 0,20%
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital social 15 86.962.868 86.962.868 0,00%
Prémios de emissão 15 10.255.221 10.255.221 0,00%
Outras reservas 16 9.584.270 7.630.953 25,60%
Resultados retidos de exercícios anteriores 16 9.348.289 7.696.760 21,46%
Resultados retidos no exercício 16 608.289 3.605.764 -83,13%
Capital, excluindo interesses minoritários 116.758.938 116.151.565 0,52%
Interesses minoritários 16 85.179 373.467 -77,19%
Total do Capital Próprio 116.844.117 116.525.033 0,27%
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos 19 22.231.094 23.634.263 -5,94%
Impostos diferidos passivos 20 9.546.429 9.642.857 -1,00%
31.777.522 33.277.120 -4,51%
Corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 17 22.657.809 27.134.839 -16,50%
Empréstimos 19 26.493.822 24.374.517 8,69%
Provisões para outros passivos e encargos 21 498.300 498.300 0,00%
Acréscimos e diferimentos passivos 18 23.187.331 19.217.527 20,66%
72.837.262 71.225.183 2,26%
Total do Passivo 104.614.784 104.502.303 0,11%
Total do Capital Próprio e Passivo 221.458.901 221.027.336 0,20%

A ADMINISTRAÇÃO

Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados

______________________________________________________________________

(valores em euros)
Jun-11 Jun-10 Variação Var. (%) Abr11-Jun11 Abr10-Jun10 Var. 1 Var. 1 (%)
Vendas 10.631.498 14.755.597 (4.124.099) -28% 5.651.235 7.787.933 (2.136.698) -27%
Prestação de serviços 37.153.063 39.632.160 (2.479.097) -6% 18.509.018 21.451.378 (2.942.360) -14%
Total das Vendas e Prestação de Serviços 47.784.561 54.387.758 (6.603.197) -12% 24.160.253 29.239.311 (5.079.058) -17%
Custo das vendas (7.962.465) (10.780.115) 2.817.650 -26% (4.389.566) (5.689.447) 1.299.881 -23%
Subcontratos (10.324.740) (13.054.873) 2.730.133 -21% (5.098.666) (6.945.538) 1.846.872 -27%
Margem Bruta 29.497.356 30.552.770 (1.055.414) -3% 14.672.022 16.604.327 (1.932.305) -12%
Fornecimentos e serviços externos 22 (6.642.970) (6.538.841) (104.129) 2% (3.370.761) (3.741.879) 371.118 -10%
Custos com pessoal 23 (19.839.681) (19.766.505) (73.176) 0% (9.725.715) (10.314.308) 588.593 -6%
Outros ganhos e perdas - líquidas 24 402.469 185.287 217.182 117% 195.339 45.298 150.041 331%
Resultado operacional bruto 3.417.175 4.432.711 (1.015.536) -23% 1.770.885 2.593.438 (822.553) -32%
Depreciações e amortizações 25 (694.079) (776.986) 82.907 -11% (372.856) (417.179) 44.323 -11%
Perdas por imparidade 26 (136.757) (37.713) (99.044) 263% (136.757) (37.713) (99.044) 263%
Resultado operacional 2.586.338 3.618.011 (1.031.673) -29% 1.261.272 2.138.545 (877.273) -41%
Resultados financeiros 27 (1.167.130) (736.112) (431.018) 59% (588.006) (546.457) (41.549) 8%
Resultados antes de impostos e antes de
alienação de operações descontinuadas 1.419.208 2.881.899 (1.462.691) -51% 673.267 1.592.088 (918.821) -58%
Imposto sobre lucros
Resultados depois de impostos e antes
28 (760.956) (763.703) 2.747 0% (301.311) (421.903) 120.592 -29%
de alienação de operações
descontinuadas 658.252 2.118.196 (1.459.944) -69% 371.955 1.170.185 (798.230) -68%
Perdas com operações descontinuadas - - - - - - - -
Resultado antes de interesses minoritários 658.252 2.118.196 (1.459.944) -69% 371.955 1.170.185 (798.230) -68%
Interesses minoritários 49.962 113.185 (63.223) -56% 29.701 107.917 (78.216) -72%
Resultado líquido do exercício 608.289 2.005.012 (1.396.723) -70% 342.255 1.062.267 (720.012) -68%
Resultados por acção (eur)
Resultados básicos 29 0,008 0,024
Resultados diluídos 29 0,008 0,024

Demonstração Consolidada do Rendimento Integral

Jun-11 Jun-10 Abr11-Jun-11 Abr10-Jun10
Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses Minoritários) 658.252 2.118.196 371.955 1.170.185
Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) 0 0 0 0
Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda (IAS 39) 0 0 0 0
Diferenças de conversão cambial (IAS 21) 0 0 0 0
Ganhos e (Perdas) Actuariais (IAS 19) 0 0 0 0
Alterações no excedente de revalorização (IAS 16, IAS 38) 0 0 0 0
Impostos sobre os itens supra quando aplicável 0 0 0 0
Rendimento reconhecido directamente no capital próprio 0 0 0 0
Rendimento Integral do período 658.252 2.118.196 371.955 1.170.185
Atribuível aos accionistas 608.289 2.005.012 342.255 1.062.267
Atribuível aos Interesses Minoritários 49.963 113.184 29.700 107.918

Demonstração das Alterações do Capital Próprio Condensada

______________________________________________________________________

(valores em euros)
Atribuível a detentores do capital
Capital social Prémios de
emissão
de acções
Outras
reservas
Resultados
retidos
Interesses
minoritários
Total Capital
Próprio
Saldo em 1 de Janeiro de 2010 86.962.868 10.255.221 7.630.953 9.237.655 (424.475) 113.662.222
Variação perímetro - - - - 261.913 261.913
Out. ganhos /perdas reconh. direct. no capital próprio - - - (466.337) (34.755) (501.092)
Resultado integral do 1º semestre - - - 2.005.012 113.185 2.118.196
Saldo em 30 de Junho de 2010 86.962.868 10.255.221 7.630.953 10.776.330 (84.133) 115.541.239
Saldo em 1 de Janeiro de 2011 86.962.868 10.255.221 7.630.953 11.302.524 373.467 116.525.033
Aplicação resultado exercício anterior - - 1.953.317 (1.953.317) - -
Out. ganhos /perdas reconh. direct. no capital próprio - - - (917) (338.250) (339.167)
Resultado integral do 1º semestre - - - 608.289 49.962 658.251
Saldo em 30 de Junho de 2011 86.962.868 10.255.221 9.584.270 9.956.579 85.179 116.844.117

A ADMINISTRAÇÃO

Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados

______________________________________________________________________

(valores em euros)
DESCRIÇÃO 30.06.2011 30.06.2010
Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 57.313.675 53.427.269
Pagamentos a fornecedores (29.843.884) (35.120.958)
Pagamentos ao pessoal (18.861.733) (16.716.305)
Fluxo gerado pelas operações 8.608.058 1.590.006
Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento (43.851) (707.988)
Out. pagamentos / recebimentos activ. operacionais (4.533.466) (4.833.511)
(4.577.317) (5.541.499)
Fluxo de actividades operacionais 4.030.741 (3.951.493)
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Variação Perimetro 0 6.246.360
Activos fixos tangíveis 995 32.000
Juros e proveitos similares 50.712 41.057
51.707 6.319.417
Pagamentos respeitantes a:
Variação Perimetro (338.250) 0
Investimentos financeiros (2.000.000) (13.199.999)
Activos fixos tangíveis (432.534) (349.842)
Activos intangíveis (124.644) (37.282)
Fluxo actividades de investimento (2.895.428)
(2.843.721)
(13.587.123)
(7.267.706)
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos
33.791.140 62.354.841
33.791.140 62.354.841
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (31.506.424) (48.573.667)
Amortização contratos locação financeira (16.636) (91.044)
Juros e custos similares (1.239.013) (756.678)
(32.762.073) (49.421.389)
Fluxo actividades de Financiamento 1.029.067 12.933.453
Variações de caixa e seus equivalentes 2.216.087 1.714.254
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes - início do exercício 2.678.168 3.124.061
Caixa e seus equivalentes - fim do exercício 14 4.894.255 7.335.815

A ADMINISTRAÇÃO

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares 30 de Junho de 2011

______________________________________________________________________

(valores em euros)

1.Informação Geral

A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente designada ParaRede – SGPS, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas.

O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento electrónico.

A Glintt é líder ibérico em software de gestão de farmácias com cerca de 9 mil instalações em Espanha e cerca de 2,5 mil em Portugal.

As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, Espanha e também em Angola, país com o qual passou a haver transacções significativas a partir de 2005.

A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra.

A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.

O primeiro semestre de 2011 fica marcado pela entrada em funções da nova Comissão Executiva e pela reorganização das várias áreas de negócio do Grupo. Esta reorganização pretende reforçar a competitividade da Gliintt e prepará-la para os desafios de mercado.

A Glintt passa a estar organizada em torno de quatro grandes áreas de negócio:

  • Glintt Energy: Centrada em torno do negócio da consultoria técnica / execução de projectos, fabrico de equipamentos e produção de energias renováveis;
  • Glintt Products: Vocacionada para a concepção, design e produção de produtos Glintt, compostos por componentes de HW e SW;
  • Glintt Farma: Dedicada exclusivamente às Farmácias (projectos, venda de equipamentos, HW e SW, actividades de suporte, etc.);
  • Glintt Consulting & Services: Estruturada para vender serviços de BPO, bem como para executar projectos e prestar serviços de consultoria de IT (todos os níveis).

A estratégia da empresa passa por, no mercado doméstico, procurar um maior enfoque em novos clientes de maior dimensão e por, no mercado internacional, incrementar a actividade comercial na Europa – em especial na Alemanha, em França, na Polónia, na Bélgica e na Suíça –, África e América Latina.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 26 de Julho de 2011.

2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas

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2.1.Bases de preparação

As presentes demonstrações financeiras consolidadas da GLINTT, SGPS, SA, reflectem os resultados das suas operações e a posição financeira das suas subsidiárias, para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2011 e a posição financeira em 30 de Junho de 2011.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro IAS 34 - "Relato Financeiro Intercalar", não incluindo a totalidade da informação exigida para as demonstrações financeiras anuais, nomeadamente as notas constantes nas demonstrações financeiras de 2010, por não terem sofrido alteração, ou por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. A partir do exercício de 2009, as empresas incluídas na consolidação adoptaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras separadas.

As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que necessário, para cumprir com os IFRS.

Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o IAS 34 exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.

A actividade desenvolvida pelo Grupo não é afectada pelo efeito da sazonalidade.

2.2. Politicas Contabilísticas

As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo e em todos os períodos apresentados nas Demonstrações Financeiras Consolidadas.

2.3. Conversão cambial

Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe.

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As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, excepto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.

Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue:

  • Os activos e passivos de cada Balanço são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras, sendo as respectivas diferenças de câmbio reconhecidas como componente separada no Capital Próprio, na rubrica reservas de conversão cambial.
  • Os rendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultados são convertidos pela taxa de câmbio média do período de reporte, a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor nas datas das transacções, sendo neste caso os rendimentos e os gastos convertidos pelas taxas de câmbio em vigor nas datas das transacções.

O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como activos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento.

2.4. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras consolidadas da Glintt SGPS SA foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC).

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, e de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adoptados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual.

Face a 2010, foi emitido pela União Europeia o Regulamento n.º 149/2011 que adoptou algumas melhorias aos IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 21, 27, 28, 31, 32, 34, 39 e IFRIC 13. A sua aplicação é obrigatória para os exercícios que se iniciem em 1 de Janeiro de 2011, não tendo qualquer impacto materialmente relevante nas Demonstrações Financeiras intercalares do Grupo Glintt.

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2.5. Reclassificação de Instrumentos Financeiros

Durante o período intercalar findo em 30 de Junho de 2011, a Glintt, SGPS, SA não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efectuas à IAS 39 e IFRS 7, adoptadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.

3.Gestão do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.

3.1.Risco de crédito

As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes.

A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo selecciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.

Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.

Em 30 de Junho de 2011, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade:

30.06.2011
Valores Não Vencidos 8.221.718
de 1 a 180 dias 15.682.704
de 181 a 360 dias 4.451.825
de 361 a 720 dias 1.890.282
a mais de 721 dias 8.860.012
39.106.541
Imparidades -1.923.951
Saldo Líquido de Clientes 37.182.590

3.2.Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.

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A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários:

Até 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos
Dividas a instituições de crédito 25.960.693 17.106.753 4.938.072
Credores por locação financeira 31.012 186.269 0
25.991.705 17.293.022 4.938.072

3.3.Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro

A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.

Os empréstimos obtidos estão, de forma directa ou indirecta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow.

O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objectivo de estabilizar os fluxos de caixa.

Em 30 de Junho de 2011, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 3.342 mil euros, cujo adiantamento reflectido em empréstimos ascendia a 502 mil euros.

A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afectam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.

4.Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.

As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:

4.1.Estimativa da imparidade do goodwill

O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

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4.2.Impostos Diferidos

O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4.3.Rédito

O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.

4.4.Contratos de Construção

Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os custos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da actividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.

Em 30 de Junho de 2011, os contratos de construção em curso, advém essencialmente dos projectos afectos à área de infra-estruturas e suporte, sendo que:

  • Os gastos reconhecidos ascendiam a 2.013.976 euros;
  • Os réditos reconhecidos ascendiam a 2.474.199 euros; e

• Não foram recebidos quaisquer adiantamentos ou efectuadas quaisquer retenções.

5.Informação por segmentos

A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.

Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho.

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Dadas as características da actividade operacional do Grupo, a aplicação da IFRS 8, não originou a identificação de outros segmentos operacionais, para além dos divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas reportadas a 31 de Dezembro de 2010, a saber:

  • Managed Services
  • Consultoria e Integração
  • Outsourcing

30 Junho 2011

Managed
Services
Consultoria
e Integração
Outsourcing Total
Réditos Operacionais
Externos 27.943 15.135 4.706 47.784
Intra-Segmentos 763 300 696 1.759
28.706 15.435 5.402 49.543
Resultados antes de Impostos 748 458 213 1.419
Imposto sobre o Rendimento 400 245 115 761
Resultado do exercício antes Interesses Minoritários 348 213 98 658
Interesses Minoritários 50 0 0 50
Resultado Líquido do Exercício 298 213 98 608
Outras Informações (posição financeira)
Activos do Segmento 116.353 66.083 39.021 221.458
Passivos do Segmento 54.400 33.477 16.738 104.615

30 Junho 2010

Managed
Services
Consultoria
e Integração
Outsourcing Total
Réditos Operacionais
Externos 34.050 15.534 4.804 54.388
Intra-Segmentos 934 532 505 1.971
34.984 16.066 5.309 56.359
Resultados antes de Impostos 1.607 934 341 2.882
Imposto sobre o Rendimento 426 248 90 764
Resultado do exercício antes de Interesses Minoritários 1.181 686 251 2.118
Interesses Minoritários 113 113
Resultado Líquido do Exercício 1.068 686 251 2.005
Outras Informações (posição financeira)
Activos do Segmento 107.677 78.964 33.846 220.487
Passivos do Segmento 55.621 35.682 13.643 104.946

Os resultados, activos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são directamente atribuídos, bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação.

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(valores em m€)

6.Empresas incluídas e excluídas na consolidação

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As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de Junho de 2011, eram as seguintes:

Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital
Social
%
Glintt SGPS, SA Sintra 86.962.868 -
Glintt - Technology Enabled Services, SA Sintra 4.877.935 100
Glintt - Business Process Outsourcing, SA Sintra 50.000 100
Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10.000.000 100
Glintt - Health Care Solutions, SA Porto 1.992.000 100
Netpeople - Tecnologias de Informação , SA Sintra 225.000 100
Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5.000.000 100
Bytecode - Serviços de Informática Telecomunicações, Lda Lisboa 7.500 100
Pulso Informatica, SLU Madrid 10.818 100
SolService Angola, Lda Luanda 5000 USD 100
Glintt Angola, Lda Luanda 5001 USD 100
Consoft, SA Madrid 217.562 100
Farmasoft, SL Madrid 48.081 55

7.Activos fixos tangíveis

30.06.11 31.12.10
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Edifícios e out. construções 2.306.109 594.410 1.711.699 2.100.913 491.167 1.609.745
Equipamento básico 6.767.611 6.369.430 398.181 6.879.643 6.464.167 415.476
Equipamento de transporte 892.365 818.101 74.264 913.660 816.609 97.051
Equip. administrativo 5.647.953 4.899.730 748.223 5.913.237 5.116.024 797.213
Outras imob. corpóreas 559.356 352.707 206.648 510.163 341.828 168.335
16.173.395 13.034.378 3.139.016 16.317.616 13.229.796 3.087.820
Saldo em Aquisições Abates/ Transferencias Variação Saldo em
01.01.11 /Dotações Alienações Perimetro
Custo
Edifícios e outras construções 2.100.913 111.623 (57.294) 150.868 0 2.306.109
Equipamento básico 6.879.643 40.670 (389.119) 236.417 0 6.767.611
Equipamento de transporte 913.660 0 (21.295) 0 0 892.365
Equipamento administrativo 5.913.237 244.087 (78.246) (431.126) 0 5.647.953
Outras imobilizações corpóreas 510.163 36.154 (30.801) 43.841 0 559.356
16.317.616 432.534 (576.756) 0 0 16.173.395
Amortizações acumuladas
Edifícios e outras construções 491.167 50.878 (57.294) 109.659 0 594.410
Equipamento básico 6.464.167 103.888 (366.060) 167.434 0 6.369.430
Equipamento de transporte 816.609 22.787 (21.295) 0 0 818.101
Equipamento administrativo 5.116.024 159.366 (82.818) (292.842) 0 4.899.730
Outras imobilizações corpóreas 341.828 15.429 (20.298) 15.749 0 352.707
13.229.796 352.348 (547.766) 0 0 13.034.378

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Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:

30.06.11
Valor Amortização Valor
Descrição do Bem Aquisição Acumulada Liquido
Viaturas 103.500 60.375 43.125
Edificios 186.815 4.671 182.144
290.315 65.046 225.269
30.06.10
Valor Amortização Valor
Descrição do Bem Aquisição Acumulada Liquido
Viaturas 596.342 572.612 23.730
Edificios 186.815 935 185.880
783.157 573.547 209.610

8.Activos intangíveis

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30.06.11 31.12.10
Custo Amortizações
acumuladas
e
imparidades
Valor
líquido
Custo Amortizações
acumuladas
e
imparidades
Valor
líquido
Goodwill 143.538.170 23.973.085 119.565.085 143.538.170 23.973.085 119.565.085
Propr. intelectual out. direitos 4.837.476 4.820.429 17.047 4.832.119 4.818.612 13.507
Intangíveis desenv. Internam. 3.863.560 2.576.921 1.286.639 3.348.952 2.344.150 1.004.802
Intangíveis concentração actividades (vida útil indefinida) 30.000.000 0 30.000.000 30.000.000 0 30.000.000
Intangíveis concentração actividades (vida útil finita) 2.104.145 282.717 1.821.428 2.142.857 150.000 1.992.857
184.343.351 31.653.152 152.690.199 183.862.098 31.285.847 152.576.250
Saldo em Aquisições P.imparidade Transferencias Variação Saldo em
Custo 01.01.11 /dotações / abates perimetro 30.06.11
Goodwill 143.538.170 0 0 0 0 143.538.170
Intangíveis desenvolvidos internamente 3.348.952 514.608 0 0 0 3.863.560
Propriedade intelectual e outros direitos 4.832.119 5.357 0 0 0 4.837.476
Intangíveis concentração actividades (vida útil indefinida) 30.000.000 0 0 0 0 30.000.000
Intangíveis concentração actividades (vida útil finita) 2.142.857 0 (38.712) 0 0 2.104.145
183.862.098 519.965 (38.712) 0 0 184.343.351
Amortizações e imparidades acumuladas
Goodwill 23.973.085 0 0 0 0 23.973.085
Intangíveis desenvolvidos internamente 2.344.150 232.771 0 0 0 2.576.921
Propriedade intelectual e outros direitos 4.818.612 1.817 0 0 0 4.820.429
Intangíveis concentração actividades (vida útil finita) 150.000 107.143 (38.712) 64.286 0 282.717
31.285.847 341.731 (38.712) 64.286 0 31.653.152

Intangíveis desenvolvidos internamente

Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de Junho de 2011, encontram-se relevados alguns projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:

Investimento Am. Acumuladas V. liquido
POS Sedna 250.578 250.578 0
POS Europa 114.760 114.760 0
POS Vega 654.624 0 654.624
POS Titan 23.306 7.121 16.185
A7000 23.738 7.254 16.484
Tecnovoz 1.164.830 1.164.830 0
Nitec 292.560 292.560 0
Soft. Gestão Hospitalar 1.339.164 739.818 599.346
Total 3.863.560 2.576.921 1.286.639

Goodwill

O valor de Goodwill existente à data de 30 de Junho de 2011 ascende a 119.565 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:

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119.565.085
RHM (2010) 10.603
Glintt Angola (2008) 351.151
Netpeople (2008) 5.250.210
Glintt BS (2008) 32.796.605
EHC (2008) 1.458.616
Pulso Informática (2008) 3.260.281
Glintt HS (2008) 9.813.901
Glintt BPO (2007) 4.628.824
Bytecode (2007) 6.310.267
Sols e Solsuni (2007) 12.779.972
Glintt TES (Gain - 2005) 2.100.000
Glintt TES (WEN - 2005) 22.706.268
Glintt TES (Eurociber - 2000) 18.098.387
Goodwill Valor

Embora não tenham sido efectuados testes de imparidade à data de 30 de Junho de 2011, a Administração considera que não existe qualquer imparidade adicional dos intangíveis, além dos montantes acima mencionados.

9.Investimentos em associadas

Participada Sede %
ACETECNO, ACE Lisboa 20%
MANTELNOR EGAP Espanha 5%

10.Impostos diferidos activos

O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não

deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2011.

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Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. Para os prejuízos gerados a partir de 2010, o período de reporte passa para os 4 exercícios seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:

Exercício do prejuízo fiscal Valor em M€ Ano limite p/ dedução
2005 4.670 2011
2006 435 2012
2007 0 2013
2008 0 2014
2009 34 2015
2010 1.605 2014
Total prejuízos fiscais disponiveis 6.744
Valor estimado dedutivel no futuro 5.800.000
Taxa de imposto 25%
Valor de imposto recuperável 1.450.000

Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.

Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que no final do primeiro semestre de 2011 o valor ascendia a 1.404.031 euros.

11.Inventários

30.06.11 31.12.10
Mercadorias 2.295.567 2.588.501
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.469.489 1.698.706
3.765.056 4.287.207
Perda por imparidade (266.005) (266.005)
3.499.051 4.021.202
30.06.11 31.12.10
Clientes de conta corrente 37.108.351 43.830.653
Clientes de cobrança duvidosa 1.998.190 1.715.168
Perdas por imparidade (1.923.951) (1.879.149)
37.182.590 43.666.672
Pessoal 203.163 124.503
Impostos 1.368.647 1.711.775
Outros devedores 1.461.164 1.881.016
3.032.974 3.717.294
40.215.564 47.383.966

12.Contas a receber de clientes e outros devedores

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A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 3.342 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 19).

A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em divida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.

13.Acréscimos e diferimentos activos

Acréscimos de rendimentos 30.06.11 31.12.10
Projectos em curso 8.265.373 4.162.866
8.265.373 4.162.866
Gastos diferidos
Projectos em curso 6.489.505 5.093.643
Outros custos diferidos 356.148 138.993
Seguros 271.456 226.379
Rendas 94.145 137.771
Conservação 81.151 133.002
Trabalhos especializados 51.506 143.292
Publicidade 0 17.568
7.343.911 5.890.648
15.609.284 10.053.514

14.Caixa e equivalentes de caixa

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30.06.11 31.12.10
Caixa 253.226 246.229
Depósitos bancários de curto prazo 4.641.029 2.431.939
4.894.255 2.678.168

15.Capital social

Número de
Acções
Capital
social
Prémio de
emissão
Acções
próprias
Total
Em 31 de Dezembro de 2010 86.962.868 86.962.868 10.255.221 0 97.218.089
Aumento capital entrada em espécie - - - - 0
Redução de capital para cobrir prejuízos - - - - 0
Alienação de acções próprias - - - - 0
Renominalização do nº de acções - - - - 0
Em 30 de Junho de 2011 86.962.868 86.962.868 10.255.221 0 97.218.089

16.Reservas e resultados acumulados

Outras Resultados Interesses Total
Reserva legal reservas retidos minoritários
Em 31 de Dezembro de 2010 1.844.801 5.786.152 11.302.524 373.467 19.306.944
Aplicação resultados exercício anterior - 1.953.317 (1.953.317) - 0
Out.ganhos/perdas reconhecidos direct. capital próprio - - (917) (338.250) (339.167)
Resultado liquido do semestre - - 608.289 49.962 658.251
Em 30 de Junho de 2011 1.844.801 7.739.469 9.956.579 85.179 19.626.028

17.Contas a pagar a fornecedores e outros credores

30.06.11 31.12.10
Correntes
Fornecedores 13.632.650 17.149.464
Estado e outros entes públicos 4.254.660 4.187.710
Colaboradores 333.691 218.542
Outros credores 4.436.808 5.579.123
Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores 22.657.809 27.134.839
Acréscimo de custos 30.06.11 31.12.10
Custos com pessoal 6.559.930 5.660.760
Projectos em curso 4.147.230 3.074.258
Trabalhos especializados 208.910 261.454
Outros 377.946 230.934
Juros bancários 210.625 205.372
Comunicações 57.237 60.235
Publicidade 61.231 30.930
Seguros a liquidar 2.909 2.910
11.626.018 9.526.853
Proveitos diferidos
Projectos em curso 11.497.658 9.627.019
Outros proveitos diferidos 63.655 63.655
11.561.313 9.690.674
23.187.331 19.217.527

18.Acréscimos e diferimentos passivos

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19.Empréstimos

30.06.11 31.12.10
Não corrente
Dividas a instituições de crédito 22.044.825 23.434.733
Credores por locação financeira 186.269 199.530
22.231.094 23.634.263
Corrente
Dividas a instituições de crédito 25.960.693 22.286.069
Credores por locação financeira 31.012 34.387
Adiantamento de factoring 502.117 2.054.061
26.493.822 24.374.517

Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.

30.06.11 31.12.10
Saldo Inicial 45.720.802 38.070.409
Variação perímetro 0 0
Reforços 33.791.140 113.421.624
Amortizações (31.506.424) (105.771.231)
Saldo Final 48.005.518 45.720.802

O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:

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A média das taxas de juro efectivas à data do balanço eram as seguintes:

30.06.11 31.12.10
Dividas a instituições de crédito 4,96% 2,92%
Credores por locação financeira 5,50% 3,15%
Factoring 4,98% 4,31%

20.Impostos diferidos passivos

No exercício de 2010, registou-se o montante de 9.642.857 euros de impostos diferidos passivos. Este valor foi registado pelo facto de a Glintt , em consequência da aquisição da Consoft, ter reconhecido separadamente no seu balanço consolidado activos intangíveis – Software Farmatic e a respectiva carteira de clientes.

Durante o primeiro semestre de 2011, foi regularizado o montante de 96.428 euros.

21.Provisões para outros passivos e encargos

30.06.11 31.12.10
Saldo em 1 de Janeiro 498.300 342.233
Anulação no exercício - (228.933)
Reforço - 385.000
Utilizações - -
498.300 498.300
30.06.11 30.06.10
Rendas e alugueres 2.530.232 2.112.749
Transportes, desloc. e representação 1.080.697 964.105
Trabalhos especializados 1.189.762 823.254
Outros fornecimentos e serviços 625.008 1.393.517
Comunicação 447.955 454.146
Publicidade e propaganda 370.665 358.963
Comissões e honorários 116.502 141.760
Conservação e reparação 282.149 290.347
6.642.970 6.538.841

22.Fornecimentos e serviços externos

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23.Custos com o pessoal

30.06.11 30.06.10
Remunerações dos orgãos sociais 830.866 1.158.838
Remunerações dos colaboradores 15.411.158 15.284.394
Encargos sobre remunerações 3.206.721 3.074.899
Outros custos com o pessoal 290.936 248.374
Custos de reestruturação 100.000 -
19.839.681 19.766.505

O Grupo tinha ao seu serviço, a 30 de Junho de 2011, 1296 colaboradores.

24.Outros ganhos e perdas líquidos

Os outros ganhos e perdas líquidos registados dizem respeito fundamentalmente a Correções de exercícios anteriores (134 mil euros), Trabalhos para a própria empresa (395 mil euros), Subsidios (114 mil euros).

30.06.11 30.06.10
Activos fixos tangíveis
Edifícios e outras construções 50.878 51.678
Equipamento básico 103.888 237.898
Equipamento de transporte 22.787 57.717
Equipamento administrativo 159.366 223.314
Outras imobilizações corpóreas 15.429 18.293
352.348 588.900
Activos intangíveis
Propriedade industrial e outros direitos 1.817 2.712
Intangiveis desenvolvidos internamente 232.771 185.374
Intangíveis concentração actividades(vida útil finita) 107.143 -
341.731 188.086
694.079 776.986

25.Depreciações e amortizações

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26.Perdas por Imparidade

Estão registados nesta rubrica 137 mil euros, inerentes a perdas de justo valor de dividas detidas sobre clientes.

27.Resultados financeiros

30.06.11 30.06.10
Juros obtidos 50.714 9.226
Diferenças de câmbio favorável 9.841 12.680
Descontos de pronto pagamento obtidos 1.276 228
Outros ganhos financeiros 2.641 31.719
Juros suportados (1.030.538) (620.195)
Diferenças de câmbio desfavorável (12.282) (39.917)
Outras perdas financeiras (188.782) (129.853)
(1.167.130) (736.112)

28.Impostos sobre resultados

O Grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 1.419 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 761 mil euros (ver Nota 10).

29.Resultados por acção

Básico

O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como acções próprias.

30.06.11 30.06.10
Resultado líquido do exercício atribuível
aos accionistas ordinários
658.252 2.118.196
Nº médio ponderado de acções ordinárias 86.962.868 86.962.868
Resultado por acção - básico - euros 0,008 0,024

Diluído

O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.

30.Compromissos

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Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:

30.06.11 31.12.10
Distrilogie 1.000.000 1.500.000
BCP 1.432.057 1.425.000
Advanced Ligh System 1.000.000 1.000.000
TMN 831.244 16.938
PT Comunicações 572.311 16.118
Diasa 500.000 500.000
Banco Millenium Angola 293.632 311.747
REN 136.686 136.686
Petrogal 136.230 142.730
Centro Hosp. Lisboa 126.117 129.708
Min. Negócios Estrangeiros 93.973 93.973
Ministério da Educação 80.000 80.000
IPO 54.295 54.295
Hosp. Cascais 50.000 50.000
PT - Sistemas de Informação 40.218 40.218
Outras garantias 388.320 361.235
American Power Conversion 0 529.505
Consoft 0 2.000.000
Total garantias prestadas 6.735.083 8.388.153

Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.

No âmbito da aquisição da Consoft, foi contratado junto do BES um financiamento no montante de 18 Milhões de euros. Este financiamento está sujeito a algumas condições, nomeadamente a restrição à contratação de novos empréstimos por montantes superiores a 2,5 Milhões de euros, sem a expressa autorização do BES.

Até ao final do primeiro semestre de 2011, já foram amortizados 4 Milhões de euros.

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As acções representativas do capital social da Consoft encontram-se penhoradas ao BES, como garantia deste financiamento.

31.Eventos após a data de balanço

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Após a data de balanço, registaram-se os seguintes factos relevantes:

• Em 7 de Julho, a Glintt informou os Senhores Accionistas e ao Mercado estar a estudar a construção de um parque para a produção de um megawatt de energia fotovoltaica, em Évora, o qual, a preços de mercado, tem um custo estimado de três a quatro milhões de euros.

Presentemente, a Glintt está organizada em torno de quatro grandes áreas de negócio, uma das quais é a Glintt Energy, que está focada nos negócios da consultoria técnica/execução de projectos, do fabrico de equipamentos e da produção de energias renováveis.

A construção do referido parque fotovoltaico insere-se precisamente neste último vector, o da produção de energias renováveis.

  • Em 26 de Julho, a Glintt informou os Senhores Accionistas e o Mercado de que a Dra. Ana Costa Pinto apresentou a renúncia ao cargo de Secretária da Sociedade Suplente, tendo o Conselho de Administração deliberado designar em sua substituição a Dra. Joana do Valle Wemans para o triénio em curso 2011-2013.
  • Em 16 de Agosto, a Glintt divulgou aos Senhores Accionistas e ao Mercado a celebração em Varsóvia da escritura de constituição da Glintt Polska Sp. Z o.o, sociedade de direito polaco detida a 100% pela Glintt. A criação da Glintt Polska insere-se na estratégia de expansão internacional da Glintt e visa o incremento da actividade comercial na Europa, reflectindo a aposta da empresa no mercado polaco.
  • Em 24 de Agosto a Glintt informou os Senhores Accionistas e o Mercado da conclusão do registo comercial relativo à constituição da GLINTT ENERGY, S.A. Sedeada em Évora (Portugal), a GLINTT ENERGY, S.A. tem um capital social de cinquenta mil euros e é detida a 100% pela Glintt. A criação da GLINTT ENERGY, S.A. insere-se na estratégia de expansão da actividade da Glintt para a área da energia, cujo desenvolvimento assenta em três pilares:
  • Consultoria, desenvolvimento e execução de projectos nas áreas da eficiência energética e das energias renováveis, bem como de projectos de concepção, exploração e manutenção de sistemas de produção de energia com recurso a tecnologias sustentáveis e inovadoras;

• Fabrico e comercialização de produtos e equipamentos nas áreas da energia e do ambiente;

• Produção e venda de electricidade proveniente de fontes de energia renováveis

32.Outras Informações

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• Transacções relevantes com entidades relacionadas

Durante o primeiro semestre de 2011 foram efectuadas transacções com entidades relacionadas, envolvendo os seguintes montantes:

Ent. Relacionada Réditos Gastos Saldos devedores Saldos credores
Farminveste, SA 1.427.611 556.379 402.113 0
Alliance Healthcare, SA 354.733 7.984 91.672 1.609
Assoc. Nacional Farmácias 60.537 89.353 25.954 0
Finanfarma - Soc. Fact., SA 74.680 78.927 94.763 0
Farmácias 524.568 0 808.788 0
Imofarma 745 391.502 0 0
Jutai 2.258 213.832 8.433 44.498
Outras entidades 298.981 287.786 693.518 86.289
2.744.113 1.625.763 2.125.242 132.396

• Activos e Passivos contingentes

Não existem activos ou passivos contingentes, para além do relatado a 31 de Dezembro de 2010.

• Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor.

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Sintra, 30 de Agosto de 2011.

A Administração

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