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Glintt

Interim / Quarterly Report Aug 31, 2010

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Interim / Quarterly Report

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RELATÓRIO E CONTAS 1º SEMESTRE 2010

Índice

______________________________________________________________________


Relatório de Gestão…………………………………………………………………3
Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da

Informação financeira apresentada…………….…………………………….9

Anexo ao Relatório de Gestão………………………………………………….10
Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada……12
Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados…………….13
Demonstração Condensada do Rendimento Integral……………….……13
Demonstração das Alterações do Capital Próprio Condensada……….14

Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados……….15

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares………16

Relatório de Gestão

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1º Semestre de 2010

  • Volume de Negócios ascende a 54 M€
  • Resultado Operacional Bruto (EBITDA) de 4,4 M€
  • Margem EBITDA de 8,2%
  • Resultado Líquido de 2 M€
  • Autonomia Financeira de 51,2%

Análise dos Resultados Operacionais

Volume de Negócios (Euro´000)

A componente Prestação de Serviços incrementa o seu peso relativo de 69% para 73% do Volume de

Negócios.

O Volume de Negócios regista uma diminuição de 1% face a valores do período homólogo de 2009. Este valor inclui o montante de 1,8 M€ relativo ao volume de negócios do 2º trimestre das empresas sediadas em Espanha, recentemente adquiridas, Consoft e Farmasoft.

Vendas vs Prestação Serviços (Euro`000)

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Custos com Pessoal e FSE's (Euro`000)

Verifica-se um aumento de 3% dos custos fixos operacionais comparativamente ao período homólogo de 2009. Este aumento resulta principalmente do incremento dos custos com o pessoal, em parte justificado pela inclusão do 2º trimestre dos custos tidos pelas duas novas empresas adquiridas em Espanha.

O Resultado Operacional Bruto (EBITDA), decresce 12%, no entanto, sem considerar a rubrica Outros Ganhos e Perdas Líquidas resulta num aumento de 6%. A margem operacional bruta (Margem EBITDA) cifrou-se em 8,2%, cumprindo com os objectivos.

Análise dos Resultados Líquidos

Resultados Líquidos (Euro`000)

Os Resultados Líquidos ascendem a 2 M€. A inclusão, no 2º trimestre, das novas empresas adquiridas em Espanha, Consoft e Farmasoft, tem um impacto positivo no Resultado de 489m€.

Mercado de Capitais

A 30 de Junho de 2010, o capital social da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA encontrava-se representado por 86.962.868 acções, com o valor nominal de um euro cada, todas elas admitidas à cotação na Euronext Lisboa.

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O desempenho do título Glintt durante este semestre foi inferior ao índice PSI20, mas acompanhou a mesma tendência.

Com efeito, a 31 de Dezembro de 2009 o título valia 0,89 €, tendo encerrado o 1º semestre de 2010 nos 0,62 €, com uma capitalização bolsista de 53.916.978,16 €.

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O volume de transacções médio cifrou-se em 174 mil acções por dia.

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Autonomia Financeira

Como se pode verificar pelo gráfico abaixo, a Glintt apresenta um rácio de autonomia financeira que atesta a adequação da estrutura de capitais.

Factos relevantes ocorridos no primeiro semestre

O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos:

• Em 21 de Abril, a Glintt informou os Senhores Accionistas e o Mercado de que foi nesta data notificada pela Comissión Nacional de la Competencia, Autoridade da concorrência espanhola, da sua decisão de autorizar a aquisição pela Glintt da totalidade do capital social da "CONSOFT, S.A.", sociedade de direito espanhol que produz, desenvolve e mantém software de gestão de farmácias (instalado em 5.000 farmácias em Espanha) e é titular de 55% da "FARMASOFT Informática y Servicios, S.L.", sociedade igualmente de direito espanhol que se dedica à venda e manutenção de hardware, instalação de software farmacêutico, formação de utilizadores e prestação de assistência técnica (em cerca de 700 farmácias na área de Madrid). Com a conclusão desta operação, a Glintt passa a ser responsável pelo

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software de 11.500 farmácias em Portugal, Espanha e Angola.

E, em número de farmácias, torna-se o líder europeu em software de farmácias.

  • Em 28 de Maio, a empresa informou os Senhores Accionistas e o Mercado, da recepção da seguinte comunicação da sua Accionista Farminveste, SGPS, Lda: «Na sequência da notificação feita à Autoridade da Concorrência, no dia 27 de Novembro de 2009, relativamente à operação por incorporação da Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda na ParaRede, SGPS, SA, vimos por esta via informar que o Conselho da Autoridade da Concorrência deliberou não se opor à referida operação, tendo considerado que a mesma não é susceptível de criar ou reforçar uma posição dominante da qual possam resultar entraves significativos à concorrência efectiva no mercado global de tecnologias de informação no território nacional.»
  • Em 21 de Junho, foram informados os Senhores Accionistas e o Mercado de que no dia 18 de Junho a Autoridade da Concorrência lhe solicitou que procedesse à notificação (que entende ser obrigatória): (i) da alienação pela Glintt (então denominada "ParaRede SGPS, S.A.") à Multipessoal – Sociedade de Prestação e Gestão de Serviços, S.A. ("Multipessoal"), em 28 de Setembro de 2007, de uma participação representativa de 51% do capital social da NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A. ("NetPeople"); e

(ii) da ulterior recompra pela Glintt à Multipessoal, em 14 de Novembro de 2008, da mesma participação representativa de 51% do capital social da NetPeople.

Alteração de Perímetro de Consolidação

Durante o primeiro semestre de 2010, o perímetro de consolidação do Grupo alterou-se com a aquisição de 100% da Consoft, SA e 55% da Farmasoft Informática y Servicios, S.L., sociedades de direito espanhol.

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Também durante este semestre, foram adquiridos os restantes 49% da empresa angolana Solservice Angola.

Acções próprias

Durante o primeiro semestre de 2010 não foram transaccionadas Acções Próprias.

Negócios com a sociedade

Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus Administradores durante o primeiro semestre de 2010.

Sucursais

A sociedade não tem sucursais.

Perspectivas para o segundo semestre de 2010

Os resultados alcançados neste semestre levam-nos a manter a perspectiva de cumprir os objectivos anunciados.

Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da informação financeira apresentada

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De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão intercalar e das demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2010 foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem como que o relatório de gestão intercalar contém as indicações exigidas no nº 2 do mesmo artigo e expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Sintra, 30 de Agosto de 2010.

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João Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração)

Fernando Costa Freire (Presidente da Comissão Executiva)

Armando Reis (Administrador Executivo)

Pedro Rebelo Pinto (Administrador Executivo)

Joaquim Goes (Administrador)

Abel Mesquita (Administrador)

Pedro Inácio (Administrador)

Vítor Segurado (Administrador)

Carlos Lacerda (Administrador)

Anexo ao Relatório de Gestão do 1º Semestre de 2010

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Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transacções de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM)

Nº Títulos Nº Títulos
Conselho de Administração 31-Dez-09 30-Jun-10 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
João Carlos Lombo da Silva Cordeiro 168.066 168.066 - - - -
Fernando Jorge da Costa Freire - - - - - -
Armando Júlio Rio dos Reis - - - - - -
Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto 31.500 - - 31.500 0,74 16-Abr-10
Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes - - - - - -
Abel Bernardino Teixeira Mesquita - - - - - -
Pedro Manuel de Barros Inácio 15 15 - - - -
Vítor Manuel Lopes Segurado - - - - - -
Carlos Filipe P. G. Correia de Lacerda - - - - - -
Nº Títulos Nº Títulos
Conselho Fiscal 31-Dez-09 30-Jun-10 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira - - - - - -
Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha - - - - - -
Marcos Ventura de Oliveira - - - - - -
Paula Alexandra Flores Noia da Silveira - - - - - -
Nº Títulos Nº Títulos
Quadros Dirigentes 31-Dez-09 30-Jun-10 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis 5.000 5.000 - - - -

Participações Qualificadas

Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 30 de Junho de 2010 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.

Accionistas Nº de
acções
% do
capital
% dos direitos
de voto
Farminveste SGPS, Lda (a) 43.246.620 49,73% 49,83%
José Ribeiro Gomes 2.600.000 2,98% 2,98%
UBS AG, Zurich and Basel (b) 1.785.937 2,05% 2,05%

(a) De acordo com o comunicado em 24 de Julho de 2008, os direitos de voto detidos pelo Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro são imputáveis à Farminveste, SGPS, Lda; os direitos de voto detidos pelo Dr. João Gonçalves da Silveira são imputáveis à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA; a participação da Farminveste, SGPS, Lda é imputável à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA e à Associação Nacional de Farmácias, na qualidade de entidades dominantes da Farminveste, SGPS, Lda.

(b) De acordo com o comunicado em 15 de Abril de 2010, a participação qualificada da UBS AG reparte-se da seguinte forma: 332.378 acções, representando 0,38% do capital social da Glintt e dos respectivos direitos de voto, são detidas pela UBS AG; 1.453.559 acções, representando 1,67% do capital social da Glintt e dos respectivos direitos de voto, são detidas pela UBS AG em representação de clientes da UBS AG.

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Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada

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a 30 Junho de 2010

(valores em euros)
30-Jun-10 31-Dez-09 Variação (%)
ACTIVO
Não corrente
Activos fixos tangíveis 7 3.265.273 3.612.454 -9,61%
Activos fixos Intangíveis 8 139.449.975 122.010.255 14,29%
Investimentos em associadas 9 7.500 7.500 0,00%
Impostos diferidos activos 10 1.779.840 1.773.200 0,37%
144.502.588 127.403.409 13,42%
Corrente
Inventários 11 3.660.264 2.678.529 36,65%
Contas a receber de clientes e outros devedores 12 48.270.116 51.048.239 -5,44%
Caixa e equivalentes de caixa 14 7.335.815 3.124.061 134,82%
Acréscimos e diferimentos activos 13 16.718.502 14.671.489 13,95%
75.984.697 71.522.318 6,24%
Total do Activo 220.487.284 198.925.727 10,84%
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital social 86.962.868 86.962.868 0,00%
Prémios de emissão 10.255.221 10.255.221 0,00%
Outras reservas 7.630.953 7.630.953 0,00%
Resultados retidos de exercícios anteriores 8.771.318 6.148.264 42,66%
Resultados retidos no exercício 2.005.012 3.089.391 -35,10%
Capital, excluindo interesses minoritários 115.625.371 114.086.696 1,35%
Interesses minoritários (84.133) (424.475) -80,18%
Total do Capital Próprio 115.541.238 113.662.221 1,65%
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos 17 28.087.752 14.038.682 100,07%
28.087.752 14.038.682 100,07%
Corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 15 24.488.020 26.076.872 -6,09%
Empréstimos 17 25.146.931 26.743.451 -5,97%
Provisões para outros passivos e encargos 18 177.743 342.233 -48,06%
Acréscimos e diferimentos passivos 16 27.045.600 18.062.268 49,74%
76.858.294 71.224.824 7,91%
Total do Passivo 104.946.046 85.263.506 23,08%
Total do Capital Próprio e Passivo 220.487.284 198.925.727 10,84%

A ADMINISTRAÇÃO

Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados

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(valores em euros)
Jun-10 Jun-09 Variação Variação (%) Abr10-Jun10 Abr09-Jun09 Variação 1 Variação 1 (%)
Vendas 14.755.597 16.875.061 (2.119.464) -13% 7.787.933 8.348.110 (560.177) -7%
Prestação de serviços 39.632.160 37.964.680 1.667.480 4% 21.451.378 19.812.598 1.638.780 8%
Total das Vendas e Prestação de Serviços 54.387.758 54.839.741 (451.983) -1% 29.239.311 28.160.708 1.078.603 4%
Custo das vendas (10.780.115) (12.456.485) 1.676.370 -13% (5.689.447) (6.083.737) 394.290 -6%
Subcontratos (13.054.873) (12.887.531) (167.342) 1% (6.945.538) (6.711.708) (233.830) 3%
Margem Bruta 30.552.770 29.495.725 1.057.045 4% 16.604.327 15.365.263 1.239.064 8%
Fornecimentos e serviços externos 19 (6.538.841) (6.519.331) (19.510) 0% (3.741.879) (3.810.805) 68.926 -2%
Custos com pessoal 20 (19.766.505) (18.967.213) (799.292) 4% (10.314.308) (9.316.122) (998.186) 11%
Outros ganhos e perdas - líquidas 21 185.287 1.030.924 (845.637) -82% 45.298 518.520 (473.222) -91%
Resultado operacional bruto 4.432.711 5.040.105 (607.394) -12% 2.593.438 2.756.856 (163.418) -6%
Depreciações e amortizações 22 (776.986) (1.000.681) 223.695 -22% (417.179) (444.649) 27.469 -6%
Perdas por imparidade 23 (37.713) (338.207) 300.494 -89% (37.713) (288.320) 250.607 -87%
Resultado operacional 3.618.011 3.701.216 (83.205) -2% 2.138.545 2.023.887 114.659 6%
Resultados financeiros 24 (736.112) (715.861) (20.250) 3% (546.457) (268.850) (277.607) 103%
Ganhos em empresas associadas - - - - - - -
Resultados antes de impostos e antes de
alienação de operações descontinuadas
2.881.900 2.985.356 (103.456) -3% 1.592.088 1.755.037 (162.949) -9%
Imposto sobre lucros 25 (763.703) (957.129) 193.426 -20% (421.903) (511.935) 90.031 -18%
Resultados depois de impostos e antes
de alienação de operações
descontinuadas 2.118.196 2.028.227 89.970 4% 1.170.185 1.243.103 (72.918) -6%
Ganhos com operações descontinuadas - - - - - - -
Resultado antes de interesses minoritários 2.118.196 2.028.227 89.970 4% 1.170.185 1.243.103 (72.918) -6%
Interesses minoritários 113.185 (101.040) 214.225 -212% 107.917 (80.410) 188.327 -234%
Resultado líquido do exercício 2.005.012 2.129.267 (124.255) -6% 1.062.267 1.323.513 (261.246) -20%
Resultados por acção (eur)
Resultados básicos 0,024 0,023
Resultados diluídos 0,024 0,023

Demonstração Consolidada do Rendimento Integral

Jun-10 Jun-09 Abr10-Jun10 Abr09-Jun09
Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses Minoritários) 2.118.196 2.028.227 1.170.185 1.243.103
Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) 0 0 0 0
Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda (IAS 39) 0 0 0 0
Diferenças de conversão cambial (IAS 21) 0 0 0 0
Ganhos e (Perdas) Actuariais (IAS 19) 0 0 0 0
Alterações no excedente de revalorização (IAS 16, IAS 38) 0 0 0 0
Impostos sobre os itens supra quando aplicável 0 0 0 0
Rendimento reconhecido directamente no capital próprio 0 0 0 0
Rendimento Integral do período 2.118.196 2.028.227 1.170.185 1.243.103
Atribuível aos accionistas 2.005.012 2.129.267 1.062.267 1.323.513
Atribuível aos Interesses Minoritários 113.185 -101.040 107.917 -80.410

Demonstração das Alterações do Capital Próprio Condensada

______________________________________________________________________

(valores em euros)
Atribuível a detentores do capital
Capital social Prémios de
emissão de
acções
Acções
próprias
Outras
reservas
Resultados
retidos
Interesses
minoritários
Total Capital
Próprio
Saldo em 1 de Janeiro de 2009 86.962.868 10.255.221 - 1.942.589 11.836.627 (335.972) 110.661.333
Aumento capital em especie - - - - - - -
Alienação de acções próprias - - - - - - -
Variação perímetro - - - - - - -
Resultado integral do 1º semestre - - - - 2.129.267 (101.179) 2.028.088
Saldo em 30 de Junho de 2009 86.962.868 10.255.221 - 1.942.589 13.965.894 (437.151) 112.689.421
Saldo em 1 de Janeiro de 2010 86.962.868 10.255.221 - 7.630.952 9.237.655 (424.475) 113.662.221
Aumento capital em especie - - - - - - -
Alienação de acções próprias - - - - - - -
Variação perímetro - - - - - 261.913 261.913
Out. ganhos /perdas reconh. direct. no capital próprio - - - - (466.337) (34.755) (501.092)
Resultado integral do 1º semestre - - - - 2.005.012 113.185 2.118.196
Saldo em 30 de Junho de 2010 86.962.868 10.255.221 - 7.630.952 10.776.330 (84.133) 115.541.238

A ADMINISTRAÇÃO

Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados

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(valores em euros)
DESCRIÇÃO 30.06.2010 30.06.2009
Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 53.427.269 61.474.191
Pagamentos a fornecedores (35.120.958) (40.675.466)
Pagamentos ao pessoal (16.716.305) (18.565.777)
Fluxo gerado pelas operações 1.590.006 2.232.948
Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento (707.988) (1.041.465)
Out. pagamentos / recebimentos activ. operacionais (4.833.511) 1.525.657
(5.541.499) 484.192
Fluxo de actividades operacionais (3.951.493) 2.717.140
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Variação Perimetro 6.246.360 0
Activos fixos tangíveis 32.000 20.000
Investimentos financeiros 0 0
Subsídios de investimento 0 220.209
Juros e proveitos similares 41.057 41.092
6.319.417 281.301
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 13.199.999 764.000
Activos fixos tangíveis 349.842 199.839
Activos intangíveis 37.282 0
13.587.123 963.839
Fluxo actividades de investimento (7.267.706) (682.538)
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 62.354.841 32.380.700
Juros e proveitos similares 0
62.354.841
0
32.380.700
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 48.573.667 34.072.666
Amortização contratos locação financeira 91.044 0
Juros e custos similares 756.678 1.021.844
49.421.389 35.094.510
Fluxo actividades de Financiamento 12.933.453 (2.713.810)
Variações de caixa e seus equivalentes 1.714.254 (679.208)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes - início do exercício 3.124.061 4.482.476
Caixa e seus equivalentes - fim do exercício 7.335.815 3.803.268

A ADMINISTRAÇÃO

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares 30 de Junho de 2010

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(valores em euros)

1.Informação Geral

A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente designada ParaRede – SGPS, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas.

O Grupo é lider em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento electrónico.

As actividades do Grupo desenvolvem-se principalmente em Portugal, Espanha e Angola.

A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra.

A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.

A Sociedade encontra-se cotada na actual NYSE Euronext Lisbon desde Junho de 1999.

Durante o primeiro semestre de 2010, foi adquirida a totalidade do capital social da empresa Consoft, SA e 55% da empresa Farmasoft Informática y Servicios, SL, empresas sediadas em Espanha.

Esta operação esteve sujeita à autorização da Comissión Nacional de la Competencia, decisão que foi comunicada em Abril, tendo a escritura de aquisição sido efectuada em 5 de Maio de 2010. Ambas as empresas foram incluídas na consolidação de contas do Grupo a partir de 1 de Abril de 2010.

Também neste semestre, o Grupo passou a deter a totalidade do capital social da empresa Solservice Angola, Lda, empresa sediada em Angola.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de Julho de 2010.

2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas

2.1.Bases de preparação

As presentes demonstrações financeiras consolidadas da GLINTT, SGPS, SA, reflectem os resultados das suas operações e a posição financeira d as suas subsidiárias, para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 e a posição financeira em 30 de Junho de 2010.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro IAS 34 - "Relato Financeiro Intercalar", não incluindo a totalidade da informação exigida para as demonstrações financeiras anuais, nomeadamente as notas constantes nas demonstrações financeiras de 2009, por não terem sofrido alteração, ou por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras.

______________________________________________________________________

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. A partir do exercício de 2009, as empresas incluídas na consolidação adoptaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras separadas. As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que necessário, para cumprir com os IFRS.

Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o IAS 34 exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.

A actividade desenvolvida pelo Grupo não é afectada pelo efeito da sazonalidade.

2.2. Politicas Contabilísticas

As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo e em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas.

2.3. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras

Face a exercícios anteriores, passaram a ter eficácia, com efeitos a 1 de Janeiro de 2010, um conjunto de normas e interpretações, entre as quais se destaca a aplicação da IFRS 3 (revista) para o reconhecimento contabilístico das concentrações de actividades empresariais

Saliente-se ainda a aplicação a partir de da revisão da IAS 27 –Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas da qual resulta que após 1 de Janeiro de 2010, as perdas acumuladas são atribuídas aos minoritários nas proporções detidas, o que poderá implicar o reconhecimento de interesses minoritários negativos.

A Adopção das restantes normas contabilísticas e interpretações objecto de aprovação pela União Europeia, com efeito a 1 de Janeiro de 2010, tal como referido no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009, não tiveram qualquer impacto nas demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de Junho de 2010.

2.4. Reclassificação de Instrumentos Financeiros

Durante o período intercalar findo em 30 de Junho de 2010, a Glintt, SGPS, SA não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efectuas à IAS 39 e IFRS 7, adoptadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.

______________________________________________________________________

3.Gestão do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.

3.1.Risco de crédito

As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes.

A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo selecciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.

Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.

3.2.Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.

A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários:

Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos
Dividas a instituições de crédito 23.974.071 18.602.096 9.275.416
Credores por locação financeira 49.803 112.263 97.977
24.023.874 18.714.359 9.373.393

3.3.Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro

A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.

Os empréstimos obtidos estão, de forma directa ou indirecta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow.

O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objectivo de estabilizar os fluxos de caixa.

______________________________________________________________________

Em 30 de Junho de 2010, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 3.325 mil euros, cujo adiantamento reflectido em empréstimos ascendia a 1.123 mil euros.

A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afectam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.

4.Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.

As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:

4.1.Estimativa da imparidade do goodwill

O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4.2.Impostos Diferidos

O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4.3.Rédito

O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.

4.4.Contratos de Construção

Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os custos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da actividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.

______________________________________________________________________ Em 30 de Junho de 2010, os contratos de construção em curso, advém essencialmente dos projectos afectos à área de infra-estruturas e suporte, sendo que:

• Os custos reconhecidos ascendiam a 3.098.429 euros;

• Os ganhos reconhecidos ascendiam a 4.228.468 euros; e

• Não foram recebidos quaisquer adiantamentos ou efectuadas quaisquer retenções.

5.Informação por segmentos

A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.

Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho.

Dadas as características da actividade operacional do Grupo, a aplicação da IFRS 8, não originou a identificação de outros segmentos operacionais, para além dos divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas reportadas a 31 de Dezembro de 2009, a saber:

  • Managed Services
  • Consultoria e Integração
  • Outsourcing

As empresas espanholas adquiridas foram consideradas nos seguintes segmentos:

  • Consoft, SA Consultoria e Integração
  • Farmasoft, SL Managed Services

30 Junho 2010

Relatório e Contas do 1º Semestre de 2010

(valores em m€) Managed Services Consultoria e Integração Outsourcing Total Réditos Operacionais Externos 34.050 15.534 4.804 54.388 Intra-Segmentos 934 532 505 1.971 34.984 16.066 5.309 56.359 Resultados antes de Impostos 1.607 934 341 2.882 Imposto sobre o Rendimento 426 248 90 764 Resultado do exercício antes de Interesses Minoritários 1.181 686 251 2.118 Interesses Minoritários 113 113 Resultado Líquido do Exercício 1.068 686 251 2.005 Outras Informações (posição financeira) Activos do Segmento 107.677 78.964 33.846 220.487 Passivos do Segmento 55.621 35.682 13.643 104.946

______________________________________________________________________

30 Junho 2009

Managed
Services
Consultoria e
Integração
Outsourcing Total
Réditos Operacionais
Externos 34.592 13.827 6.421 54.840
Intra-Segmentos 1.116 379 279 1.774
35.708 14.206 6.700 56.614
Resultados antes de Impostos 212 2.081 692 2.985
Imposto sobre o Rendimento 172 572 212 957
Resultado do exercício antes de Interesses Minoritários 40 1.509 480 2.028
Interesses Minoritários -101 -101
Resultado Líquido do Exercício 141 1.509 480 2.129

6.Empresas incluídas e excluídas na consolidação

As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de Junho de 2010, eram as seguintes:

Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital
Social
%
Glintt SGPS, SA Sintra 86.962.868 -
Glintt - Technology Enabled Services, SA Sintra 4.877.935 100
Glintt - Business Process Outsourcing, SA Sintra 50.000 100
Glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10.000.000 100
Glintt - Health Care Solutions, SA Porto 1.992.000 100
Netpeople - Tecnologias de Informação , SA Sintra 225.000 100
Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5.000.000 100
Bytecode - Serviços de Informática Telecomunicações, Lda Lisboa 7.500 100
Pulso Informatica, SLU Madrid 10.818 100
SolService Angola, Lda Luanda 5000 USD 100
Glintt Angola, Lda Luanda 5001 USD 70
Consoft, SA Madrid 217.562 100
Farmasoft, SL Madrid 48.081 55

___________________________________________________________________

(valores em m€)

7.Activos fixos tangíveis

30.06.10 31.12.09
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Edifícios e out. construções 1.992.702 437.157 1.555.545 2.220.919 422.299 1.798.620
Equipamento básico 6.800.548 6.281.472 519.076 6.262.039 5.599.812 662.227
Equipamento de transporte 991.100 879.627 111.473 1.028.484 879.124 149.360
Equip. administrativo 5.778.922 4.886.951 891.971 5.389.462 4.557.559 831.903
Outras imob. corpóreas 510.160 322.952 187.208 430.097 259.753 170.344
16.073.432 12.808.159 3.265.273 15.331.001 11.718.547 3.612.454

______________________________________________________________________

Saldo em Aquisições Abates/ Variação Saldo em
01.01.10 /Dotações Alienações Transferencias Perimetro 30.06.10
Cust o
Edifícios e outras construções 2.220.919 0 (236.013) 0 7.796 1.992.702
Equipamento básico 6.262.039 56.524 0 0 481.985 6.800.548
Equipamento de transporte 1.028.484 5.713 (43.097) 0 0 991.100
Equipamento administrativo 5.400.170 284.741 (7.714) 0 101.725 5.778.922
Outras imobilizações corpóreas 419.388 2.864 0 0 87.908 510.160
15.331.000 349.842 (286.824) 0 679.414 16.073.432
Amortizações acumuladas
Edifícios e outras construções 422.299 51.678 (40.476) 0 3.656 437.157
Equipamento básico 5.599.812 237.898 0 0 443.762 6.281.472
Equipamento de transporte 879.124 57.717 (57.214) 0 0 879.627
Equipamento administrativo 4.568.267 223.314 (3.808) 0 99.178 4.886.951
Outras imobilizações corpóreas 249.045 18.293 0 0 55.614 322.952
11.718.547 588.900 (101.498) 0 602.210 12.808.159

Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:

Valor Amortização
Descrição do Bem
Aquisição
Valor líquido
Viaturas 596.342 572.612 23.730
Edifícios 186.815 935 185.880
Totais 783.157 573.547 209.610
31.12.09
Valor Amortização
Descrição do Bem Aquisição Acumulada Valor líquido
Viaturas 615.136 525.614 89.522
Edifícios 255.376 17.025 238.351
Totais 870.512 542.639 327.873

8.Activos intangíveis

30.06.10 31.12.09
Custo Amortizações
acumuladas
e
imparidades
Valor
líquido
Custo Amortizações
acumuladas
e
imparidades
Valor
líquido
Propr. intelectual out. direitos 4.828.418 4.815.674 12.744 4.822.207 4.808.875 13.332
Goodwill 160.918.144 22.223.085 138.695.059 143.527.567 22.223.085 121.304.482
Intangíveis desenv. Internam. 2.789.848 2.047.676 742.172 2.554.743 1.862.302 692.441
168.536.410 29.086.435 139.449.975 150.904.517 28.894.262 122.010.255
Saldo em Aquisições P.imparidade Transferencias Variação Saldo em
Custo 01.01.10 /dotações / abates perimetro 30.06.10
Intangíveis desenvolvidos internamente 2.554.743 235.105 0 0 0 2.789.848
Propriedade intelectual e outros direitos 4.822.207 2.124 0 0 4.087 4.828.418
Goodwill 143.527.567 17.390.577 0 0 0 160.918.144
150.904.517 17.627.806 0 0 4.087 168.536.410
Amortizações e imparidades acumuladas
Intangíveis desenvolvidos internamente 1.862.302 185.374 0 0 0 2.047.676
Propriedade intelectual e outros direitos 4.808.875 2.712 0 0 4.087 4.815.674
Goodwill 22.223.085 0 0 0 0 22.223.085
28.894.262 188.086 0 0 4.087 29.086.435

Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de Junho de 2010, encontram-se relevados alguns projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:

Investimento Am. Acumuladas V. liquido
POS Sedna 250.578 250.578 0
POS Europa 114.760 114.760 0
POS Vega 218.814 0 218.814
POS Titan 23.306 0 23.306
Tecnovoz 1.164.830 1.135.959 28.871
Nitec 292.560 283.880 8.680
Soft. Gestão Hospitalar 725.000 262.499 462.501
Total 2.789.848 2.047.676 742.172

O valor de Goodwill existente à data de 30 de Junho de 2010 ascende a 160.918 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:

Relatório e Contas do 1º Semestre de 2010

Goodwill Valor bruto Amortizações e
imparidades
acumuladas
Valor líquido
Eurociber (2000) 42.071.472 22.223.085 19.848.387
WEN (2005) 22.706.268 - 22.706.268
GAIN (2005) 2.100.000 - 2.100.000
Sol-S e Solsuni (2007) 12.779.972 - 12.779.972
Bytecode (2007) 6.310.267 - 6.310.267
Glintt - BPO (2007) 4.628.824 - 4.628.824
Glintt - HS (2008) 9.813.901 - 9.813.901
Pulso Informática (2008) 3.260.281 - 3.260.281
EHC (2008) 1.458.616 - 1.458.616
Consiste - SGPS (2008) 32.796.605 - 32.796.605
Netpeople (2008) 5.250.210 - 5.250.210
Glintt Angola (2008) 351.151 - 351.151
Consoft (2010) 17.390.577 - 17.390.577
160.918.144 22.223.085 138.695.059

______________________________________________________________________

Embora não tenham sido efectuados testes de imparidade à data de 30 de Junho de 2010, a Administração considera que não existe qualquer imparidade adicional dos intangíveis, além dos montantes acima mencionados.

9.Investimentos em associadas

Participada
Sede
%
ACETECNO, ACE Lisboa 20%
MANTELNOR EGAP Lisboa 5%

10.Impostos diferidos activos

O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2010.

Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal, sujeitos a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis exercícios seguintes, para os prejuízos fiscais apurados até ao exercício de 2009.Para os prejuízos fiscais apurados já no exercício de 2010, o prazo de dedução é de apenas 4 anos.

O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:

Ano de prejuizo fiscal Valores em M€ Ano limite para dedução
2004 42 2010
2005 6.777 2011
2006 435 2012
2007 0 2013
2008 228 2014
2009 136 2015
Total de prejuizos fiscais disponiveis 7.618
Valor estimado dedutivel no futuro 17.500
Taxa de Imposto 25,00%
Valor de imposto recuperável 4.375

______________________________________________________________________

Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, de uma forma conservadora, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.

Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que a 30 de Junho de 2010 o valor ascendia a 1.779.840 euros.

11.Inventários

30.06.10 31.12.09
Mercadorias 2.775.241 2.590.411
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.391.083 594.178
4.166.324 3.184.589
Perda por imparidade (506.060) (506.060)
3.660.264 2.678.529
30.06.10 31.12.09
Clientes de conta corrente 44.598.689 42.708.008
Clientes de cobrança duvidosa 1.244.339 1.329.073
Perdas por imparidade (1.167.169) (1.197.480)
44.675.859 42.839.601
Pessoal 322.784 115.004
Impostos 1.260.920 2.874.073
Outros devedores 2.010.553 5.219.561
3.594.257 8.208.638
48.270.116 51.048.239

______________________________________________________________________

12.Contas a receber de clientes e outros devedores

A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 3.325 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 17).

A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em dívida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.

13.Acréscimos e diferimentos activos

Acréscimos de proveitos 30.06.10 31.12.09
Subsídios 90.000 150.000
Projectos em curso 9.732.619 9.619.981
9.822.619 9.769.981
Custos diferidos
Rendas 82.107 125.645
Seguros 264.898 15.701
Projectos em curso 5.975.154 4.361.380
Publicidade 11.988 600
Trabalhos especializados 229.256 17.730
Conservação 182.646 240.476
Outros custos diferidos 149.833 139.976
6.895.883 4.901.508
16.718.502 14.671.489

14.Caixa e equivalentes de caixa

30.06.10 31.12.09
Caixa 267.811 23.619
Depósitos bancários de curto prazo 7.068.004 3.100.442
7.335.815 3.124.061

______________________________________________________________________

15.Contas a pagar a fornecedores e outros credores

30.06.10 31.12.09
Correntes
Fornecedores 11.790.462 19.037.798
Estado e outros entes públicos 4.647.483 4.624.553
Colaboradores 284.850 24.080
Outros credores 7.765.225 2.390.441
Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores 24.488.020 26.076.872

16.Acréscimos e diferimentos passivos

Acréscimo de custos 30.06.10 31.12.09
Seguros a liquidar 31.835 5.653
Custos com pessoal 7.067.820 4.135.562
Comunicações 62.473 24.580
Publicidade 40.030 52.530
Trabalhos especializados 271.926 177.102
Conservação - 5.407
Outros 466.984 216.063
Juros bancários 211.121 35.636
Projectos em curso 6.755.872 5.097.840
14.908.061 9.750.373
Proveitos diferidos
Projectos em curso 12.135.438 8.294.050
Outros proveitos diferidos 2.101 17.845
12.137.539 8.311.895
27.045.600 18.062.268

17.Empréstimos

30.06.10 31.12.09
Não corrente
Dividas a instituições de crédito 27.877.512 13.817.366
Credores por locação financeira 210.240 221.316
28.087.752 14.038.682
Corrente
Dividas a instituições de crédito 23.974.071 24.253.043
Credores por locação financeira 49.803 129.771
Adiantamento de factoring 1.123.058 2.360.637
25.146.931 26.743.451

______________________________________________________________________

Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.

O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:

30.06.10 31.12.09
Saldo Inicial 38.070.409 39.502.766
Variação perímetro - -
Aumento 62.354.841 68.160.989
Amortizações (48.573.667) (69.593.346)
Saldo Final 51.851.583 38.070.409

A média das taxas de juro efectivas à data do balanço eram as seguintes:

30.06.10 31.12.09
Dividas a instituições de crédito 3,26% 2,71%
Credores por locação financeira 3,10% 3,02%
Adiantamento de factoring 2,38% 3,00%

18.Provisões para outros passivos e encargos

30.06.10 31.12.09
Saldo em 1 de Janeiro 342.233 710.927
Anulação no exercício (64.490) (468.694)
Reforço - 100.000
Utilizações (100.000) -
177.743 342.233

______________________________________________________________________

19.Fornecimentos e serviços externos

30.06.10 30.06.09
Comissões e honorários 141.760 486.529
Outros fornecimentos e serviços 1.393.518 316.228
Publicidade e propaganda 358.963 314.114
Rendas e alugueres 2.112.749 2.436.654
Comunicação 454.146 413.097
Conservação e Reparação 290.347 209.598
Trabalhos especializados 823.254 1.471.436
Transportes, deslocações e desp. representação 964.105 871.674
6.538.841 6.519.331

20.Custos com o pessoal

30.06.10 30.06.09
Remunerações dos orgãos sociais 1.158.838 991.548
Remunerações dos colaboradores 15.284.394 13.825.516
Encargos sobre remunerações 3.074.899 2.862.434
Outros custos com o pessoal 248.374 1.287.715
19.766.505 18.967.213

O Grupo tinha ao seu serviço, a 30 de Junho de 2010, 1267 colaboradores.

21.Outros ganhos e perdas líquidos

Os outros ganhos e perdas líquidos registados dizem respeito fundamentalmente a Correcções Exercícios Anteriores Liquido (-151 mil euros), Insuficiência Estimativa para Impostos (-160 mil euros), Trabalhos para a própria empresa (200 mil euros), Subsidios (125 mil euros) e Rendimentos Suplementares (151 mil euros).

22.Depreciações e amortizações

30.06.10 30.06.09
Activos fixos tangíveis
Edifícios e outras construções 51.678 69.669
Equipamento básico 237.898 335.108
Equipamento de transporte 57.717 90.516
Equipamento administrativo 223.314 234.257
Outras imobilizações corpóreas 18.293 20.253
588.900 749.802
Activos intangíveis
Propriedade industrial e outros direitos 2.712 34.546
Intangiveis desenvolvidos internamente 185.374 216.333
Outros - -
188.086 250.879
776.986 1.000.681

______________________________________________________________________

23.Perdas por Imparidade

Estão registados nesta rubrica 37,7 mil euros, inerentes a perdas de justo valor de dívidas detidas sobre clientes.

24.Resultados financeiros

30.06.10 30.06.09
Juros obtidos 9.226 41.092
Diferenças de câmbio favorável 12.680 9.455
Descontos de pronto pagamento obtidos 228 12.212
Outros ganhos financeiros 31.719 118.524
Juros suportados (620.195) (851.628)
Diferenças de câmbio desfavorável (39.917) (15.778)
Outras perdas financeiras (129.853) (29.739)
(736.112) (715.861)

25.Impostos sobre resultados

O Grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 2.882 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 764 mil euros (ver Nota 10).

26.Resultados por acção

Básico

O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como acções próprias.

______________________________________________________________________

30.06.10 30.06.09
Resultado líquido do exercício atribuível
aos accionistas ordinários
2.118.196 2.028.227
Nº médio ponderado de acções ordinárias 86.962.868 86.962.868
Resultado por acção - básico - euros 0,024 0,023

Diluído

O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.

27.Compromissos

Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:

30.06.10 31.12.09
Consoft (a) 2.000.000 15.000.000
Advanced Ligh System 1.000.000 1.500.000
Distrilogie 1.500.000 1.500.000
BCP 1.425.000 1.232.057
Banco Millenium Angola 1.357.855 1.156.618
American Power Conversion 529.505 -
Petrogal 126.230 126.230
Hosp. Cascais 50.000 50.000
Diasa 500.000 500.000
REN 136.686 136.686
Centro Hosp. Lisboa 122.576 115.519
PT - Sistemas de Informação 40.218 40.218
PT Comunicações 16.118 16.118
Min. Negócios Estrangeiros 93.973 93.973
Ministério da Educação 80.000 -
Outras garantias 368.064 291.606
Total garantias prestadas 9.346.224 21.759.025

(a) Garantia prestada a favor dos vendedores das acções representativas do Capital social da Consoft

______________________________________________________________________

Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.

Existe ainda um contrato de mútuo no montante de 4,4 Milhões de euros.

Foi constituída, no final do ano, uma livrança no montante de 5 Milhões de euros como garantia da aquisição de 100% da Consoft e 55% da Farmasoft, empresas sediadas em Espanha.

O montante utilizado em 30 de Junho de 2010 era de 14 Milhões de euros.

28.Concentração de actividades empresariais

Consoft, SA e Farmasoft Informática y Servicios, SL

Com data de 5 de Maio, foi efectuada a escritura de aquisição de 100% do capital social da empresa Consoft, SA e 55% do capital social da empresa Farmasoft Informática y Servicios, SL.

A actividade da Consoft consiste na produção, desenvolvimento e manutenção de software de gestão de farmácias, estando instalado em mais de 5.000 farmácias em Espanha.

A actividade da Farmasoft consiste na venda e manutenção de hardware, instalação de software farmacêutico, formação de utilizadores e prestação de assistência técnica.

O valor de aquisição das participações acima indicadas foi de 20 milhões de euros, tendo sido estabelecido em conformidade com a avaliação financeira efectuada.

Desta aquisição são esperadas sinergias que advêm principalmente de:

  • Deter mais uma empresa de software para farmácias no mercado espanhol a acrescentar á PULSO, com quotas de mercado significativas;

  • Sinergias no desenvolvimento de software das duas unidades em Espanha e da unidade em Portugal;

  • Rentabilizar duas redes de distribuição distintas (Pulso e Consoft) com grande potencial de cross-selling;

  • Sinergias administrativas de backoffice.

Os activos e passivos que entraram para o Grupo, foram os seguintes:

__________
Total do custo de aquisição
20.000.000
Justo valor dos activos liquidos adquiridos -2.609.423
Goodwill 17.390.577
Activo liquido
adquirido
Caixa e seus equivalentes 5.891.468
Activos fixos tangiveis 70.975
Activos intangiveis 309
Existencias 5.273
Dividas de terceiros 524.396
Acrescimos e diferimentos activos 2.547
Dividas a terceiros -3.864.305
Provisões 0
Acrescimos e diferimentos passivos -21.240
Total 2.609.423

As demonstrações financeiras a 30 de Junho de 2010, estão afectadas pelos resultados líquidos referentes ao 2º trimestre das empresas Consoft e Farmasoft, no montante de 488 982 euros.

O impacto a nível do volume de negócios é de 1 821 823 euros.

Se a data de aquisição para efeitos do relato corrente tivesse sido o inicio do período de relato anual, as demonstrações financeiras a 30 de Junho de 2010, incluiriam, valores relativos à Consoft e Farmasoft, de 927.797 euros nos resultados líquidos e 3.404.263 euros no volume de negócios.

Relativamente à Farmasoft, a quantia do interesse não controlado, reconhecido à data da aquisição, foi mensurado pela proporção do valor dos activos líquidos da adquirida:

Activo liquido Interesse não
controlado
Caixa e seus equivalentes 788.648 354.891
Activos fixos tangíveis 13.843 6.229
Existências 9.587 4.314
Dividas de terceiros 108.845 48.980
Dividas a terceiros -300.274 -135.123
Acréscimos e diferimentos passivos -38.619 -17.379
Total 582.028 261.913

Solservice Angola, Lda

Em 19 de Fevereiro de 2010, o Grupo passou a deter 100% do capital social da Solservice Angola, Lda, empresa sediada em Angola.

______________________________________________________________________

Nesta operação, por se tratar de aquisição de interesses minoritários em subsidiária já controlada pelo Grupo, registou-se no Capital Próprio, a diferença entre o custo de aquisição e o valor dos Capitais Próprios adquiridos, no montante de 465.246 €. O montante de interesses minoritários reduziu-se em 34.755€.

Valor
Aquisição
Capitais
Próprios
Adquiridos
Diferença de
aquisição
49% da Solservice Angola, Lda 500.001 34.755 465.246

29.Eventos após a data de balanço

Após a data de balanço, não se registaram factos relevantes, susceptíveis de serem relatados.

30.Outras Informações

• Transacções relevantes com entidades relacionadas

Durante o primeiro semestre de 2010 foram efectuadas transacções com entidades relacionadas, envolvendo os seguintes montantes:

Saldos Saldos
ENTIDADE RELACIONADA Réditos Gastos devedores credores
Farminveste S.A. 1.498.171,54 553.794,57 466.074,42 -
Alliance HealthCare 348.853,36 4.310,00 224.719,61 16.713,60
ANF 100.835,57 - 54.808,13 -
Finanfarma 120.478,53 63.105,11 84.611,12 -
Imofarma - 391.110,00 7.989,19 -
Outras Entidades 77.035,62 125.751,98 547.820,38 36.538,25
Total 2.145.374,62 1.138.071,66 1.386.022,85 53.251,85

• Activos e Passivos contingentes

Foi instaurado um processo pela Autoridade da Concorrência a uma empresa do Grupo, que embora esteja no inicio e tenha grandes atenuantes, em termos de expressão pecuniária, o valor máximo da coima que poderá ser aplicada à mesma é de 10% do volume de negócios realizado em 2008, correspondente a cerca de 6,1 milhões de euros, prevendo-se, com grande probabilidade, que o desfecho deste processo transite para além do corrente ano civil.

______________________________________________________________________

• Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor.

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Sintra, 30 de Agosto de 2010.

A Administração

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