Annual Report • Apr 23, 2012
Annual Report
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Mensagem do Presidente
Mensagem da Comissão Executiva
Anexos ao Relatório Consolidado de Gestão
O ano 2011 foi, uma vez mais, fortemente marcado pelos efeitos da crise económica nacional e internacional, que culminou, em Portugal, no primeiro semestre de 2011, na interrupção do acesso a financiamento de mercado e no início da aplicação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
Se, por um lado, o PAEF tem como objetivo disponibilizar à economia portuguesa um plano de financiamento estável, para os períodos de 2011 a 2014, alinhados com uma estratégia conjunta de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos e aumento do potencial de crescimento do país, por outro, este mesmo processo de ajustamento traduziu-se em 2011 numa contração generalizada da procura interna e numa desaceleração da atividade económica no nosso país, tendo o Produto Interno Bruto decrescido 1.6 por cento, face a 2010.
Este contexto, especialmente relevante ao nível da confiança dos agentes económicos, teve como consequência, uma vez mais, a diminuição do investimento por parte das empresas e o consequente adiamento de projetos nas áreas das tecnologias da informação.
No caso da Glintt, a quebra de atividade no mercado português (-18%) foi, à semelhança do ano anterior, parcialmente compensada pelo crescimento no mercado internacional (14%), que já representa cerca de 15% do volume global de negócios do grupo.
A componente de prestação de serviços voltou a aumentar o seu peso relativo, passando de 72% para 79% do volume de negócios, em linha com o objetivo estratégico do grupo de se posicionar em áreas de maior valor acrescentado.
Com efeito, e apesar das fortes pressões de que o mercado continua a ser alvo, sobretudo ao nível da apresentação de soluções com menores margens e resultados mais rápidos, o Resultado Operacional Bruto (EBITDA) ascendeu em 2011 a 7,5M€ e a Margem Operacional Bruta (Margem EBITDA) situou-se nos 7,9%. Estes resultados refletem a constante preocupação do grupo em preservar a rentabilidade, o
RELATÓRIO & CONTAS 2011 3
que implicitamente se traduz num esforço permanente de aumentar a competitividade numa lógica de criação de valor.
Relativamente à evolução dosresultadoslíquidos do grupo, os mesmos ascenderam a 1,1M€, o que representou uma queda de cerca de 71% relativamente a 2010, em grande medida explicada pelo aumento do custo da dívida (45% face a 2010) e por importantes medidas de reestruturação levadas a cabo em 2011.
O ano de 2012 antecipa-se como um ano bastante difícil no que ao contexto económico português diz respeito, não só pelo prolongar das condições verificadas em 2011 ao nível da procura interna, e consequente reflexo ao nível do consumo público e privado, como também pelo acentuar da perda do rendimento disponível das famílias.
A Glintt está consciente de tais dificuldades, em especial das que afetam mais diretamente os seus colaboradores, ainda assim, acredita que continuando a desenvolver e implementar medidas de gestão de recursos humanos condizentes com as melhores práticas do mercado, e alinhando as mesmas com os objetivos estratégicos do grupo, conseguirá promover um ambiente propício ao aumento da criatividade, produtividade e bem-estar geral, essencial a qualquer organização.
Desta forma, a Administração reforça a sua confiança na estratégia definida e mantem-se otimista relativamente ao objetivo anteriormente divulgado de tornar a empresa uma referência nacional no sector da prestação de serviços de IT, mais sólida, competitiva e rentável, criando valor de forma sustentada para os seus Colaboradores, Clientes e Acionistas.
João Cordeiro Presidente do Conselho de Administração

O ano de 2011 coincidiu com o início do primeiro mandato da atual comissão executiva, a quem havia sido endereçado o desafio de conduzir a gestão operacional e estratégica da sociedade, para níveis de sofisticação e performance condizentes com as melhores práticas do mercado.
Era importante dotar o grupo Glintt de uma abordagem de mercado mais eficiente que permitisse não só enfrentar os efeitos da grave crise económica e financeira que afetava a economia global e a Portuguesa em particular, como também reposicionar o grupo em setores de maior valor acrescentado, garantindo dessa forma crescimentos sustentáveis no médio e longo prazo.
A estratégia definida pressupunha uma melhor e mais adequada utilização dos recursos, dando prioridade às áreas de negócio que se afiguravam prioritárias perante este tipo de abordagem, exigindo igualmente a definição das principais áreas de atuação estratégica e a definição dos principais eixos de crescimento.
Nesse sentido foram realizadas durante o ano de 2011, importantes medidas de reestruturação, não só ao nível dos custos centrais como ao nível dos custos operacionais de algumas áreas de negócio, permitindo desta forma a manutenção de níveis de rentabilidade em linha com os verificados no ano anterior, pese embora o decréscimo do volume de receitas experimentado por algumas áreas de negócio.
Foram iniciadas igualmente durante o decurso de 2011, importantes medidas de reposicionamento estratégico do grupo ao nível da oferta, quer pela via do investimento / aposta em novos mercados geográficos, como foi o caso da constituição da Glintt Poslka, na Polónia, quer pela criação de novas sociedades em mercados geográficos onde a Glintt já tinha presença, possibilitando desta forma a disponibilização de todas as soluções que integram o Portfolio da Glintt (em especial para o mercado da saúde), como foi o caso da constituição da Glintt Espanha.
Oano de 2012 será umano de continuidade e consolidação da estratégia definida, onde o espirito criativo e empreendedor de todos os que compõe a equipa Glintt serão determinantes para alcançar com sucesso os objetivos a que nos propomos, de fazer da Glintt uma referência nacional com forte implementação internacional.


A Glintt- Global Intelligent Technologies é uma empresa Portuguesa cotada na NYSE Euronext Lisbon que atua fundamentalmente no mercado das tecnologias de informação. Encontra-se presente em três continentes, onde os mercados Espanhois e Angolanos começam a assumir, cada vez mais, uma maior importância.
A Glintt desenvolve uma cultura empresarial onde cada quadro funciona como um empresário que absorve a missão que lhe foi confiada, contando para o efeito, com uma equipa de Técnicos e Consultores, dedicados ao sucesso dos projetos que desenvolvem.
Na Glintt, esta cultura fortemente focada na obtenção de resultados, abraça também como seus os desafios que lhe são endereçados pelos clientes, o que sendo percetível por parte dos mesmos, permitiu ao grupo deter no mercado nacional, uma forte presença junto de clientes relevantes do sector da Banca, Telecomunicações, Saúde, Comércio, Indústria e Administração Pública.
A Glintt está preparada para desenvolver soluções complexas, pensadas e desenhadas para empresas que operam num ambiente nacional e internacional, altamente competitivo e dinâmico, responsabilizando-se pelo sucesso das mesmas.
Desta forma, acredita promover não só a rentabilidade dos seus Clientes e Acionistas, sendo o sucesso e prosperidade dos primeiros, um dos seus objetivos fundamentais, como acredita reunir as condições ideais para promover junto dos seus colaboradores, um ambiente profissional adequado, criativo e dinâmico, propício ao desenvolvimento de novas competências e soluções inovadoras.
Em termos estratégicos, a Glintt tem como objetivo:
A Glintt desenvolve a sua atividade de forma ambiciosa, mas enquadrada pelos diversos fatores que condicionam o bom desempenho da mesma, entre os quais:
Nesse sentido, e como forma não só de contrariar essas mesmas condicionantes, como também permitindo-lhe retomar níveis de crescimento sustentáveis no médio longo prazo, elevando a performance global do grupo a uma abordagem de mercado mais eficiente, a Glintt definiu uma estratégia de atuação que assenta em três eixos fundamentais:

A estratégia definida de acordo com uma abordagem de mercado prevê uma maior focalização junto de clientes e mercados com maior potencial, permitindo não só uma organização eficiente da oferta de produtos e serviços, como também a utilização de recursos com competências globais preparados para oferecersoluções de maneira mais eficiente.
A estratégia definida de acordo com o eixo geográfico prevê a expansão do volume de negócios por crescimento em novas áreas geográficas, as quais serão estruturadas de maneira cautelosa e prudente, junto dos seguintes mercados:
A estratégia definida de acordo com o eixo da oferta visa obter um maior enfoque nas competências tecnológicas do Grupo Glintt, criando soluções mais eficientes e inovadoras, e permitindo desta forma oferecer aos seus clientes resposta às suas principais preocupações, através das tecnologias da informação.
A Glintt continua a desenvolver a sua atividade focada nas três áreas de negócio principais:
Actualmente, o Grupo Glintt engloba dentro da sua estrutura, um conjunto de 17 empresas
/ Presença em novos mercados Geográficos
Atenta à conjuntura atual do país, que condiciona diariamente as preocupações dos nossos clientes e parceiros de negócio, bem como à situação particular do mercado das tecnologias da informação, continuamente pressionado para oferecer soluções mais eficientes a menor custo para as organizações, mas determinada a posicionar-se com um importante player Ibérico para o mercado das TI, a Glintt enfrentou o ano de 2011 com alguma prudência mas também alguma ambição, essencial em qualquer processo de mudança.
Com efeito, durante o exercício de 2011, foram realizados alguns investimentos que apesar de representarem um esforço ao nível da utilização de recursos de curto prazo, permitirão seguramente alavancar a estratégia de posicionamento definida pelo grupo.








| CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO | ||||
|---|---|---|---|---|
| PRESIDENTE VOGAL VOGAL VOGAL VOGAL VOGAL VOGAL VOGAL VOGAL VOGAL |
DR. JOAO CARLOS LOMBO DA SILVA CORDEIRO DR. JOAQUIM ANIBAL BRITO FREIXIAL DE GOES DR. Vitor MANUEL LOPES SEGURADO ENGº MANUEL FRANCISCO COSTA MIRA GODINHO DR. LUIS PAULO REIS COCCO DR. ALEXANDRE MIGUEL DA CRUZ MACHADO PEREIRA GOMES ENGº LUIS MANUEL GAMEIRO DA SILVA DR. ABEL BERNARDINO TEIXEIRA MESQUITA ENGº PEDRO MANUEL DE BARROS INACIO ENGº CARLOS FILIPE PIRES DE GOUVEIA CORREIA LACERDA |
|||
| COMISSÃO EXECUTIVA | ||||
| PRESIDENTE EXECUTIVO ENGº MANUEL FRANCISCO COSTA MIRA GODINHO ADMINISTRADOR EXECUTIVO DR. LUIS PAULO REIS COCCO DR. ALEXANDRE MIGUEL DA CRUZ MACHADO PEREIRA GOMES ADMINISTRADOR EXECUTIVO ENGº LUIS MANUEL GAMEIRO DA SILVA ADMINISTRADOR EXECUTIVO |
||||
| CONSELHO FISCAL | ||||
| DR.LUIS MANUEL PEREIRA DA SILVA PRESIDENTE VOGAL DR. JOAO GASPAR LOPES RIBEIRO VOGAL DR. CARLOS MANUEL CHARNECA MOLEIRINHO GRENHA |
||||
| REVISOR OFICIAL DE CONTAS | ||||
| EFETIVO BDO & ASSOCIADOS - SROC Lda., Representada pelo DR. José Martinho Soares Barroso (ROC nº 724) SUPLENTE DR. JOAO PAULO TORRES CUNHA FERREIRA (ROC nº 956) |
||||
| MESA DA ASSEMBLEIA GERAL | ||||
| DR. JOSE ALBERTO VASCONCELOS TAVARES MOREIRA PRESIDENTE SECRETARIO DR. JOSE ANTONIO DA PONTE ZEFERINO |
||||
| SECRETARIADO DA SOCIEDADE | ||||
| EFETIVO SUPLENTE |
DR. RAUL MIGUEL LAMPREIA CORREA TELES LUFINHA DRA. JOANA DO VALLE WEMANS |
|||
| comissão de VENCIMENTOS | ||||
| PRESIDENTE VOGAL VOGAL |
DR. LUIS MIGUEL CORTES MARTINS DR. JORGE DE BRITO PEREIRA DR. LUÍS PEREIRA DA SILVA |
|||
| REPRESENTANTE PARA AS RELAÇOES COM O MERCADO | ||||
| DR. RAUL MIGUEL LAMPREIA CORREA TELES LUFINHA |
RELATÓRIO & CONTAS 2011 12
Depois de em 2010, a economia mundial ter registado uma franca recuperação, com o PIB mundial a crescer 5%, o ano de 2011 revelou-se mais lento no que em matéria de crescimento diz respeito, tendo o PIB mundial registado valores que rondaram os 4%, segundo melhores estimativas avançadas pelo Banco Central Europeu. Este crescimento, globalmente positivo, verificou-se, ainda assim, não só inferior ao esperado, como também desigual entre os diversos países.
Desta forma, o crescimento das economias avançadas foi condicionado, em 2011, pelos efeitos dos desequilíbrios estruturais acumulados nos períodos que antecederam a atual crise, em especial os que decorreram da implementação de medidas de controlo orçamental, bem como pelas fracas condições financeiras obtidas e pelas constantes preocupações sobre as perspetivas do setor fiscal e financeiro.
Ao longo do ano de 2011, os mercadosforam demonstrando a sua, cada vez maior, preocupação perante a real capacidade dos países em conseguirem estabilizar a sua dívida pública, face ao potencial de crescimento limitado desses mesmos países. Esta descrença provocou uma aversão ao risco por parte dosinvestidoresinternacionais, o que fez não só aumentar os juros dos títulos de dívida pública, como aumentou também as dificuldades de financiamento do sistema bancário.
No caso da área do euro, o abrandamento da atividade em 2011, deveu-se entre outros aspetos ao abrandamento mundial, aos elevados preços das matérias-primas, e ao impacto adverso da crise da dívida soberana, que afetou não só a confiança dos consumidores e das empresas, como deteriorou as condições de concessão de crédito em alguns países da zona euro.
Foiocasodaeconomiaportuguesa,queviuassuas condiçõesmonetáriasefinanceirasdeteriorarem-seconsideravelmente, tendo o ano de 2011, sido marcado pelo inicio do processo de ajustamento da própria economia, o qual se caraterizou pela implementação de políticas de consolidação orçamental, pela desalavancagem gradual mas significativa do setor privado, incluindo o setor bancário, e pelo reforço dos mecanismos promotores da inovação, concorrência e reafetação de recursos na economia.
Este processo de ajustamento realizado no âmbito do Programa deAssistência Económica e Financeira (PAEF)trará contudo alguns custos económicos e sociais associados, especialmente no curto prazo, mas ao mesmo tempo apresentava-se como uma medida necessária e incontornável para assegurar um crescimento económico sustentável no médio e longo prazo.
Globalmente, para 2012, e de acordo com as projeções avançadas pelo Banco Central Europeu, é expetável que osfatores adversos ao crescimento económico continuem a afetar a atividade do primeiro semestre, contando-se que os seus efeitossejam gradualmente atenuados pelo impacto favorável do fortalecimento da procura externa, pela taxa de câmbio efetiva mais baixa e pelo apoio resultante das medidas de política monetária convencionais e não convencionais. Espera-se que o crescimento real do PIB aumente ligeiramente no segundo semestre de 2012 e melhore um pouco mais em 2013, refletindo um aumento gradual da procura interna e um impacto favorável do comércio líquido, em virtude da maior procura externa e de uma taxa de câmbio mais fraca. A recuperação da procura interna deverá ser apoiada por uma diminuição da inflação dos preços dos produtos energéticos e alimentares, a qual permitirá reforçar os rendimentos disponíveis reais, bem como pelo impacto favorável das taxas de juro de curto prazo mais baixas e das medidas de apoio ao funcionamento do sistema financeiro. Espera-se, contudo, que a recuperação seja atenuada, em resultado da continuação do processo de consolidação orçamental e de reestruturação dos balanços, ainda em curso em muitos setores.
O contexto económico e empresarial vivido em 2011 impactou desfavoravelmente a atividade da Glintt. Com efeito, e apesar do volume global de negócios ter ascendido a 94,5M€, o mesmo sofreu uma diminuição de 15% comparativamente com 2010.
Esta diminuição foi mais expressiva na atividade da Glintt em Portugal (cerca de 18%), uma vez que o contexto de retração do consumo e do investimento vivido no tecido empresarial Português provocou, igualmente, uma quebra acentuada da procura para o mercado das TI.
Em contrapartida, a área internacional, que representa já cerca de 15% do volume global de negócios do grupo, experimentou um crescimento de 14%, o que reforça a aposta na estratégia de Internacionalização defendida pelo Grupo.
Emtermos operacionais, o ResultadoOperacional Bruto (EBITDA) atingiu os 7,5M€ e aMargemOperacional Bruta (Margem EBITDA) alcançou os 7,9%, o que reflete a preocupação constante da gestão da Glintt em preservar a rentabilidade num contexto de queda do volume de negócios. Em termos absolutos, registou-se uma queda ligeira face a 2010 (cerca de 350 mil €) e, em termos relativos, uma melhoria de margem de quase um ponto percentual. De salientar ainda que este valor de EBITDA está impactado negativamente por custos de reestruturação, não recorrentes, no montante de cerca de 1,2M€, sem os quais o EBITDA teria atingido os 8,7M€ e a margem EBITDA 9,2%.
Do ponto de vista das três linhas de negócio da Glintt, a atividade de 2011 apresentou os seguintes resultados:
| VOLUME NEGÓCIOS | EBITDA | EBITDA % | |
|---|---|---|---|
| CONSULTORIA E INTEGRAÇÕES | 35,3 M € | 4,2 M € | 12 % |
| MANAGED SERVICES | 53,1 M € | 0,5 M € | 1% |
| OUTSOURCING | 10,7 M € | 0,5 M € | 5% |
| 99,1 M € | |||
| INTRA-SEGMENTOS | 4,6 M € | ||
| TOTAL GLINTT | 94,5 M € | ||
Em 2012, o foco operacional de cada área, passa pela respetiva articulação com os três eixos de crescimento referidos anteriormente, nomeadamente eixo geográfico, de mercado e de oferta.
| GEOGRÁFICO | MERCADO | OFERTA | |
|---|---|---|---|
| CONSULTORIA E INTEGRAÇOES |
1 - Potenciar a implementação do software hospitalar da Glintt, no Brasil 2 - Promover a entrada em novos mercados de Africa (nomeadamente Moçambique), alavancados pela oferta de soluções do cluster de Energia 3 - Potenciar oferta de soluções BPM na Europa |
1 - Focalizar a oferta e desenvolvimento de soluções Glintt, junto de clientes com maior potencial 2 - Reestruturar abordagem de mercado direcionada às PME's, incrementando eficiência e competitividade |
1 - Dinamizar oferta de soluções tecnológicas baseadas em SAP 2 - Reforçar desenvolvimento de soluções baseadas na utilização de Plataformas ERP. 3 - Potenciar oferta de novas soluções tecnologicas, alavancando o cresci- mento do Cluster do Mar. |
| MANAGED SERVICES | 1 - Consolidar a atividade em Angola 2 - Estabelecer uma rede de distribuição de produtos próprios (essencialmente da área da Farma), junto do mercado Espanhol. 3 - Dinamizar venda de Robots para a área da Saúde na Polónia |
1 - Promover proposta de consolidação de servidores nos sectores das Telco e Banca. 2 - Industrialização dos processos de "Field Service" no sector das farmácias. |
1 - Promover oferta de soluções de infra-estruturas que promovam redução de custos junto dos nossos clientes, nomeadamente, serviços "Cloud". 2 - Promover oferta de soluções GRC (Governance Risk and Compliance) 3 - Consolidar a atividade de infraestru- turas desenvolvendo o negócio dos serviços geridos de IT |
| OUTSOURCING | 1 - Aposta nas soluções de BPO fora de Portugal 2 - Concretizar pelo menos 1 grande contrato internacional 3 - Promover internacionalmente o uso da plataforma MUNO (operador móvel virtual) e angariar pelo menos 1 novo cliente (Brasil) 4 - Dinamizar rede Europeia de venda de serviços IT, na modalidade de "Time & Materials". |
1 - Incrementar atividade BPO fora do sector financeiro 2 - Ganhar mais 2 clientes em Portugal de dimensão (superior a 10FTEs) 3 - Continuar explorar venda de serviços Outsourcing, utilizando competências de recursos em Near-Shore |
1 - Iniciar processo de venda de perfis de engenharia em áreas não IT (aeronáutica, aeroespaciais) 2 - Potenciar crescimento da área incrementando a oferta tanto em número de recursos, como através de uma maior diversidade de competências 3 - Potenciar venda de perfis com competencias OutSystems, BPM, Micro- soft, Oracle e SAP. |
Em termos globais, e de acordo com as últimas projeções avançadas pelo Banco de Portugal, a economia portuguesa deverá apresentar em 2012, uma contração ainda mais significativa do que a verificada em 2011, cerca de 3,4% e 1,6%, respetivamente, entrando em 2013 num período de estabilização.
Neste contexto, a Glintt continuará a dar prioridade ao processo de internacionalização em curso através de quatro vertentes:
Por outro lado, e seguindo a estratégia de reestruturação e otimização das suas linhas de oferta, a Glintt irá continuar a investir seletivamente no desenvolvimento de novos produtos e serviços procurando assim garantir um reforço do posicionamento competitivo e o crescimento sustentado a médio e longo prazo.
Para 2012, a expetativa da Glintt é obter um volume de negócios e um EBITDA em linha com os valores de 2011, mas com um maior contributo da componente internacional.
A Glintt propõe-se levar a cabo, durante o primeiro semestre de 2012, um projeto de reestruturação societária, o qual, nos termos do mesmo prevê:
Destacar parte do património da GLINTT TES, correspondente à unidade de negócio da consultoria, para o fundir na GLINTT - Global Intelligent Techologies (Glintt GIT) , por recurso ao mecanismo da cisão-fusão, previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 118.º do Código das Sociedades Comerciais ("CSC") e, em simultâneo, proceder à transferência global do património da GLINTT ITC, que se dedica exclusivamente à atividade de "Consulting & Services", para a GLINTT GIT, através de uma operação de fusão por incorporação, nos termos estabelecidos na alínea a) do n.º 4 do artigo 97.º CSC.
Concluído este processo, a GLINTT TES manterá a sua existência jurídica (desacompanhada da unidade de negócio entretanto cindida), ao passo que a GLINTT ITC se extinguirá, nos termos do disposto no artigo 112.º CSC.
Por força da presente operação, a GLINTT GIT deixará de ter a natureza de sociedade gestora de participações sociais e passará a desenvolver diretamente a atividade de consultoria provinda da cisão da unidade económica da consultoria da GLINTT TES e, bem assim, da incorporação da GLINTT ITC.
Este projeto de reestruturação societária surge no seguimento do processo de reorganização, iniciado pelo Grupo Glintt durante o exercício de 2011, e que tem como principal objetivo dotar o grupo de uma abordagem ao mercado mais alinhada com as melhores práticas e realizada de forma mais eficiente.
A estratégia para atingir esse objetivo, já comunicada pelo Grupo ao mercado, prevê a especialização das atividades nas quatro áreas de negócio anteriormente comentadas, a saber Glintt Farma, Glintt Consulting & Services, Glintt Engineering & Systems e Glintt Energy.
A área de negócio referente à prestação de serviços de Consultoria de IT é atualmente desenvolvida pela GLINTT ITC e pela GLINTT TES, sendo que no caso da primeira em dedicação exclusiva, e no caso da segunda em acumulação desse ramo de atividade com a área denominada "Products".
A estratégia de especialização do Grupo em áreas de negócio pressupõe a concentração da atividade de Consultoria numa única entidade jurídica.
A atividade de Consultoria é percebida pelo mercado como sendo uma das competências core do Grupo e a área com maior potencial de desenvolvimento quer nacional quer internacional. No entanto, os acionistas não detêm atualmente uma participação direta nas entidades jurídicas que desenvolvem essa área de negócio, a GLINTT TES e a GLINTT ITC.
Por outro lado, no actual contexto económico, não é certo qual o efeito, se positivo ou negativo, que a função de gestão das participações do Grupo tomada de per se, atualmente desenvolvida com carácter de exclusividade pela GLINTT GIT, tem no market pricing do Grupo.
Nessa perspetiva afigura-se mais vantajoso promover a simplificação da estrutura do Grupo, através do stripping-up das funções da GLINTT GIT, que passará a acumular a gestão de participações com o desenvolvimento da área de negócio da Consultoria do Grupo.
O fato de atribuir à GLINTT GIT a área de Consultoria – ao invés de tal área ficar na Sociedade a Incorporar - permite o destaque desta competência perante a generalidade dos stakeholders e a sua maior visibilidade. Adicionalmente, os requisitos regulamentares associados ao fato de estar cotada na NYSE Euronext Lisbon permitem que a GLINTT GIT tenha um benefício reputacional relevante e valorizado por potenciais clientes internacionais.
As operações de cisão-fusão e de fusão serão escrituradas de acordo com os princípios contabilísticos vigentes em Portugal.
O Fiscal Único da Sociedade a Cindir, o Fiscal Único da Sociedade a Incorporar e, bem assim, o Conselho Fiscal e o revisor oficial de contas da Sociedade Incorporante, emitirão parecer sobre o Projeto de reestruturação em curso, o qual será igualmente objecto de exame por parte de revisores oficiais de contas e/ou sociedades de revisores oficiais de contas independentes designados pelas Sociedades Participantes, nos termos, respetivamente, dos números 1 e 2 do artigo 99.º (aplicável à cisão-fusão ex vi artigo 120.º) CSC.
A Glintt é uma holding cotada na NYSE Euronext Lisbon, e o Conselho de Administração desempenha um papel ativo no acompanhamento da gestão operacional de cada uma das sociedades participadas. O modelo de governação da sociedade é detalhadamente descrito no Relatório de Governo da Sociedade, o qual é parte integrante do presente relatório (vide por favor, capitulo 3).
Durante o exercício de 2011, foi divulgada pela Sociedade a seguinte informação privilegiada:
• 21 Janeiro 2011
Renúncia de Administrador Não-Executivo, cooptação de Vogal do Conselho de Administração e designação de Administrador Executivo
• 22 Fevereiro 2011 Resultados Consolidados de 2010
• 22 Fevereiro 2011 Atualizações ao Calendário Financeiro 2011
• 10 Maio 2011 Resultados consolidados do 1 º Trimestre de 2011
• 18 Maio 2011 Glintt - Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. informe sobre apresentação para Assembleia Geral
• 19 Maio 2011 Deliberações da Assembleia Geral Anual
• 19 Maio 2011 Constituição da Comissão Executiva e a designação do Secretário da Sociedade
• 7 Julho 2011 Construção de um parque para a produção de energia fotovoltaica em Évora, pela área de negócio Glintt Energy
• 26 Julho 2011 Resultados do 1 º Semestre de 2011
• 26 Julho 2011 Renúncia da Secretária da Sociedade Suplente e designação de nova Secretária da Sociedade Suplente
• 16 Agosto 2011 Constituição da Glintt Polska
• 24 Agosto 2011 Criação da Glintt Energy, S.A.
• 30 Agosto 2011 Constituição da Glintt Espanha
• 25 Outubro 2011 Resultados do 3 º Trimestre de 2011
• 25 Outubro 2011 Cisão da sua participada Glintt - Business Solutions, Lda., com autonomização da área de negócio Glintt Farma
• 20 Dezembro 2011 Calendário Financeiro 2012
O Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A., nos termos e para os efeitos do disposto na alínea b) do nº 1 do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais e de acordo com o Relatório de Gestão propõe que o resultado líquido negativo da Sociedade no exercício de 2011, no montante de 3.637.179 Euros (contas individuais), seja transferido para a conta de Resultados Transitados.
De acordo como disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 245º do Código dos ValoresMobiliários, osmembros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e os demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Beloura, 17 de Abril de 2012.
João Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração)
Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes (Administrador)
Victor Segurado (Administrador)
Manuel Mira Godinho (Presidente da Comissão Executiva)
Luís Paulo Reis Cocco (Administrador Executivo) Alexandre Gomes (Administrador Executivo)
Luís Gameiro da Silva (Administrador Executivo)
Abel Mesquita (Administrador)
Pedro Inácio (Administrador)
Carlos Lacerda (Administrador)
A Glintt agradece aos seus Acionistas e Clientes, a confiança demonstrada durante o ano de 2011. Agradece também aos seus Parceiros estratégicos a colaboração ativa em projectos comuns, bem como a capacidade de criação de novos negócios. Agrademos igualmente a todos os Colaboradores pelo desempenho conseguido em 2011, e pelo apoio na consecução das medidas estratégicas implementadas, permitindo à Glintt afirmar-se como empresa de referência nacional no mercado das TI.
Beloura, 17 de Abril de 2012
O Conselho de Administração
• Ações detidas pelos membros dos órgãos sociais
Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transacções de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM).
| CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO | Nº TÍTULOS 31 - DEZ - 10 |
Nº TITULOS 31 - DEZ - 11 |
AQUISIÇÕES | ALIENAÇÕES | PREÇO UNIT. € | DATA |
|---|---|---|---|---|---|---|
| JÕAO CARLOS LOMBO DA SILVA CORDEIRO | 168.066 | 168.066 | ||||
| JOAQUIM ANIBAL BRITO FREIXIAL DE GOES | ||||||
| VITOR MANUEL LOPES SEGURADO | ||||||
| MANUEL MIRA GODINHO | ||||||
| LUIS PAULO REIS COCCO | ||||||
| ALEXANDRE GOMES | ||||||
| LUÍS GAMEIRO DA SILVA | 3.300 | 3.300 | ||||
| ABEL BERNARDINHO TEIXEIRA MESQUITA | ||||||
| PEDRO MANUEL DE BARROS INÁCIO | 15 | 15 | ||||
| CARLOS FILIPE P. G. CORREIA DE LACERDA | ||||||
| CONSELHO FISCAL | Nº TÍTULOS 31 - DEZ - 10 |
Nº TÍTULOS 31 - DEZ - 11 |
AQUISIÇÕES | ALIENAÇÕES | PREÇO UNIT. € | DATA |
| LUÍS MANUEL PEREIRA DA SILVA | ||||||
| CARLOS MANUEL CHARNECA MOLEIRINHO GRENHA | ||||||
| JOÃO GASPAR LOPES RIBEIRO |
| QUADROS DIRIGENTES | Nº TITULOS 31 - DEZ - 10 |
Nº TITULOS | AQUISIÇÕES | ||
|---|---|---|---|---|---|
| JORGE MANUEL VICENTE RODRIGUES FRÓIS | 5.000 | 5.000 |
Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 31 de Dezembro de 2011 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.
| Acionistas | Nº de ações | % do capital | % dos direitos de voto |
|---|---|---|---|
| Farminveste SGPS, Lda. (a) | 43.246.620 | 49,73% | 49,94% |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98% | 2,98% |
(a) De acordo como comunicado a 9 deAbril de 2010, a "Farminveste 3 –Gestão de Participações, SGPS, Lda." (Farminveste) detém directamente 49,73% do capital social e direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, membro do Conselho de Gerência da Farminveste, e o Dr. João Gonçalves da Silveira, membro do Conselho de Administração da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste,S.A.") – sociedade dominante da Farminveste – detêm, respectivamente, 0,19% e 0,02% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Com efeito, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,94% dos direitos de voto na Glintt.
• Transacções de ações próprias
No exercício de 2011, não se realizaram transações de ações próprias.


0.1. Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntariamente escolhido sujeitar-se.
A Glintt adopta o Código de Governo das Sociedades divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários(CMVM) no seu Regulamento n.º 1/2010, o qual está disponível no sítio da CMVM na internet (www.cmvm.pt), nomeadamente em
http://www.cmvm.pt/CMVM/Legislacao_Regulamentos/Regulamentos/2010/Pages/Reg2010_01.aspx.
0.2. IIndicação discriminada das recomendações adotadas e não adotadas contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM.
Entende-se, para este efeito, como não adotadas as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.
0.3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a sociedade pode igualmente fazer uma avaliação global, desde que fundamentada, sobre o grau de adoção de grupos de recomendações entre si relacionadas pelo seu tema.
0.4. Quando a estrutura ou as práticas de governo da sociedade divirjam das recomendações da CMVM ou de outros códigos a que a sociedade se sujeite ou tenha voluntariamente aderido, devem ser explicitadas as partes de cada código que não são cumpridas ou que a sociedade entenda não serem aplicáveis, respetiva fundamentação e outras observações relevantes, bem como a indicação clara da parte do Relatório a descrição dessa situação pode ser encontrada. (0.2., 0.3. e 0.4.)
I. ASSEMBLEIA GERAL
I.1 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
I.1.1. O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da sociedade. Adotada. Ver n.º I.1.
I.1.2. A remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia-Geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.
Adotada. Ver n.º I.3.
I.2.1 A antecedência imposta para a receção, pela mesa, das declarações de depósito ou bloqueio das ações para a participação em Assembleia-Geral não deve ser superior a cinco dias úteis. Adotada. Ver I.4.
I.2.2Em caso de suspensão da reunião da Assembleia-Geral, a Sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período que medeia até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência exigida na primeira sessão. Adotada. Ver I.5.
I.3.1. As Sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária ao voto por correspondência e, quando adotado e admissível, ao voto por correspondência eletrónico. Adotada. Ver I.9., I. 11. e I. 12.
I.3.2. . O prazo estatutário de antecedência para a receção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a três dias úteis. Adotada. Ver I.11.
I.3.3. As Sociedades devem assegurar a proporcionalidade entre os direitos de voto e a participação acionista, preferencialmente através de previsão estatutária que faça corresponder um voto a cada ação. Não cumprem a proporcionalidade as Sociedades que, designadamente: i) tenham ações que não confiram o direito de voto; ii) estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados. Adotada. Ver. I.6. e I.7.
As Sociedades não devem fixar um quórum deliberativo superior ao previsto por lei. Adotada. Ver I.8.
Extratos de ata das reuniões da Assembleia-Geral, ou documentos de conteúdo equivalente, devem ser disponibilizados aos acionistas no sítio na Internet da sociedade, no prazo de cinco dias após a realização da Assembleia-Geral, ainda que não constituam informação privilegiada. A informação divulgada deve abranger as deliberações tomadas, o capital representado e os resultados das votações. Estas informações devem ser conservadas no sítio na Internet da sociedade durante pelo menos três anos.
Adotada. Ver I.13. e I.14.
I.6.1. As medidas que sejam adotadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da Sociedade e dos seus acionistas. Os estatutos das Sociedades que, respeitando esse princípio, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação pela Assembleia-Geral a alteração ou a manutenção dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal – e que, nessa deliberação, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione.
Não aplicável
I.6.2. Não devem ser adotadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da Sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das ações e a livre apreciação pelos acionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração. Adotada. Ver I.20. e I.21.
II.1. TEMAS GERAIS
II.1.1.1. O órgão de administração deve avaliar no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade o modelo adotado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de atuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar.
Adotada. Ver II.17.
II.1.1.2. As Sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos, em salvaguarda do seu valor e em benefício da transparência do seu governo societário, que permitam identificar e gerir o risco. Esses sistemas devem integrar, pelo menos, as seguintes componentes: i) fixação dos objetivos estratégicos da Sociedade em matéria de assunção de riscos; ii) identificação dos principais riscos ligados à concreta atividade exercida e dos eventos suscetíveis de originar riscos; iii) análise e mensuração do impacto e da probabilidade de ocorrência de cada um dos riscos potenciais; iv) gestão do risco com vista ao alinhamento dos riscos efetivamente incorridos com a opção estratégica da Sociedade quanto à assunção de riscos; v) mecanismos de controlo da execução das medidas de gestão de risco adotadas e da sua eficácia; vi) adoção de mecanismos internos de informação e comunicação sobre as diversas componentes do sistema e de alertas de riscos; vii) avaliação periódica do sistema implementado e adoção das modificações que se mostrem necessárias.
Não adotada. Ver II.5.
Porque a Glintt garante um eficaz controlo dos riscos com os sistemas internos de controlo e gestão de risco vigentes sem integrar as componentes recomendadas.
II.1.1.3. O órgão de administração deve assegurar a criação e funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos, cabendo ao órgão de fiscalização a responsabilidade pela avaliação do funcionamento destes sistemas e propor o respetivo ajustamento às necessidades da Sociedade. Adotada Ver II.6.
II.1.1.4. As Sociedades devem, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade: i) identificar os principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da atividade; ii) descrever a atuação e eficácia do sistema de gestão de riscos.
Não adotada parcialmente. Ver II. 9., II. 5. E II. 6. Não foi considerado necessário institucionalizar num único sistema os sistemas de controlo interno e de gestão de riscos vigentes.
II.1.1.5. Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da Sociedade.
Não adotada parcialmente. Ver II.7.
Apesar de o Conselho de Administração, a Comissão Executiva e o Conselho Fiscal terem regulamentos em vigor, no site apenas são divulgados os regulamentos do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal – o da Comissão Executiva não é divulgado no site, por ser meramente instrumental.
II.1.2.1. O Conselho de Administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efetiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da atividade dos membros executivos. Adotada. Ver II.1., II.2., II.14. e II.17.
II.1.2.2. De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura acionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.
Não adotada. Ver II.14.
A escolha dos membros do Conselho de Administração é da competência dos acionistas.
II.1.2.3. A avaliação da independência dos seus membros não executivos feita pelo órgão de administração deve ter em conta as regras legais e regulamentares em vigor sobre os requisitos de independência e o regime de incompatibilidades aplicáveis aos membros dos outros órgãos sociais, assegurando a coerência sistemática e temporal na aplicação dos critérios de independência a toda a Sociedade. Não deve ser considerado independente administrador que, noutro órgão social, não pudesse assumir essa qualidade por força das normas aplicáveis. Adotada. Ver II.14.
II.1.3.1. . Consoante o modelo aplicável, o Presidente do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria ou da Comissão para as Matérias Financeiras deve ser independente e possuir as competências adequadas ao exercício das respetivas funções.
Adotada. Ver II.21. e II. 22.
II.1.3.2. O processo de seleção de candidatos a administradores não executivos deve ser concebido de forma a impedir a interferência dos administradores executivos. Adotada. Ver II.16.
II.1.4.1. A Sociedade deve adotar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante. Não adotada. Ver II.35.
A Sociedade não tem institucionalizada uma política formal de comunicação de irregularidades pelo motivo de entender ser adequado o modelo vigente, o qual responde às necessidades da empresa.
II.1.4.2. As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o Governo da Sociedade. Não adotada. Ver II.35. A Sociedade não tem institucionalizada uma política formal de comunicação de irregularidades.
II.1.5.1. A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses de longo prazo da Sociedade, basear-se em avaliação de desempenho e desincentivar a assunção excessiva de riscos.
Para este efeito, as remunerações devem ser estruturadas, nomeadamente, da seguinte forma:
(i) ) A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável cuja determinação dependa de uma avaliação de desempenho, realizada pelos órgãos competentes da sociedade, de acordo com critérios mensuráveis prédeterminados, que considere o real crescimento da empresa e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da empresa.
Adotada. Ver II.29., II.30. e II.33.
(ii) A componente variável da remuneração deve ser globalmente razoável em relação à componente fixa da remuneração, e devem ser fixados limites máximos para todas as componentes. Adotada. Ver II.33.d).
(iii) Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos, e o seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo desse período. Não adotada. Ver II.33.
Foi uma decisão da Comissão de Vencimentos eleita pelos acionistas.
(iv) Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a Sociedade, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela Sociedade. Adotada. Ver II.33.q).
(v) Até ao termo do seu mandato, devem os administradores executivos manter as ações da sociedade a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações.
Não aplicável
(vi) Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. Adotada. Ver II.33.h).
(vii) Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de administrador não seja paga se a destituição ou cessação por acordo é devida a desadequado desempenho do administrador.
Não adotada. Ver II.33.m)
Foi uma decisão da Comissão de Vencimentos eleita pelos acionistas.
(viii) A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deverá incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da sociedade. Adotada. Ver II.34.
Atendendo a que para ser considerada adotada, a recomendação tem que ser integralmente seguida, a Glintt considera a Recomendação II.1.5.1 como Não Adotada.
II.1.5.2. A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, deve, além do conteúdo ali referido, conter suficiente informação:
i) sobre quais os grupos de Sociedades cuja política e práticas remuneratórias foram tomadas como elemento comparativo para a fixação da remuneração;
ii) sobre os pagamentos relativos à destituição ou cessação por acordo de funções de administradores.
Não adotada. Ver II.30.
Foi uma decisão da Comissão de Vencimentos eleita pelos acionistas.
II.1.5.3. A declaração sobre a política de remunerações a que se refere o art. 2.º da Lei n.º 28/2009 deve abranger igualmente as remunerações dos dirigentes na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários e cuja remuneração contenha uma componente variável importante. Não adotada. Ver II.30.
Foi uma decisão da Comissão de Vencimentos eleita pelos acionistas.
A declaração deve ser detalhada e a política apresentada deve ter em conta, nomeadamente, o desempenho de longo prazo da sociedade, o cumprimento das normas aplicáveis à atividade da empresa e a contenção na tomada de riscos. Adotada. Ver II.30.
Globalmente considera-se a recomendação II.1.5.3 como Não Adotada.
II.1.5.4. Deve ser submetida à Assembleia-Geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações ou com base nas variações do preço das ações, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Não Aplicável. Ver II.29., II.33.g) e II.33.h).
A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correta do plano. Não Aplicável. Ver II.29., II.33.g) e II.33.h).
A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido elaborado, das condições a que o mesmo deverá obedecer. Não Aplicável. Ver II.29., II.33.g) e II.33.h).
Da mesma forma devem ser aprovadas em Assembleia-Geral as principais características do sistema de benefícios de reforma estabelecidos a favor dos membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Não Aplicável. Ver II.29., II.33.g) e II.33.h).
II.1.5.6. Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas Assembleias-Gerais de acionistas. Não adotada. Ver I.15. Foi uma decisão da Comissão de Vencimentos eleita pelos acionistas.
II.1.5.7. Deve ser divulgado, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade, o montante da remuneração recebida, de forma agregada e individual, em outras empresas do grupo e os direitos de pensão adquiridos no exercício em causa. Adotada. II.31., II.33.n) e II.33.,o).
II.2.1. . Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da Sociedade, o Conselho de Administração deve delegar a administração quotidiana da Sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. Adotada. Ver II.3.
II.2.2.OO Conselho de Administração deve assegurar que a Sociedade atua de forma consentânea com os seus objetivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) ddefinir a estratégia e as políticas gerais da Sociedade; Adotada. Ver II.3.
ii) definir a estrutura empresarial do grupo; Adotada. Ver II.3.
iii) ddecisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. Adotada. Ver II.3.
II.2.3. Caso o Presidente do Conselho de Administração exerça funções executivas, o Conselho de Administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos acionistas no âmbito do relatório sobre o Governo da Sociedade. Não Aplicável. Ver II.8.
II.2.4. O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. Adotada. Ver II.14. e II.17.
II.2.5.AA Sociedade deve explicitar a sua política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, e informar sobre ela no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. Adotada. Ver II.3. e II.11.
II.3. ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
II.3.1. . Os Administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas. Adotada. Ver II.3.
II.3.2. O Presidente da Comissão Executiva deve remeter, respetivamente, ao Presidente do Conselho de Administração e, conforme aplicável, ao presidente da Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões.
Adotada. Ver II.3
II.3.3. O Presidente do Conselho de Administração Executivo deve remeter ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e ao Presidente da Comissão para as Matérias Financeiras, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões. Não aplicável. A Glintt adotou o modelo latino de Governo da Sociedade. Ver II.1.
II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS, COMISSÃO DE AUDITORIA E CONSELHO FISCAL
II.4.1. O Conselho Geral e de Supervisão, além do exercício das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão da Sociedade por parte do Conselho de Administração Executivo. Entre as matérias sobre as quais o Conselho Geral e de Supervisão deve pronunciar-se incluem-se:
i) a definição da estratégia e das políticas gerais da Sociedade;
ii) a estrutura empresarial do grupo;
iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. Não aplicável. A Glintt adoptou o modelo latino de Governo da Sociedade. Ver II.1.
II.4.2. Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem ser objeto de divulgação no sítio da Internet da Sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas. Adotada. Ver II.4.
II.4.3. Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem incluir a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. Adotada. Ver II.4.
II.4.4. O Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a Sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes serviços, a respetiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios.
Não adotada parcialmente. Ver II. 4., II.21 e II. 30.
Não adotada na parte em que a remuneração do auditor externo foi fixada pela Comissão de Vencimentos eleita pelos acionistas, a qual se considera por estes mandatada para fixar tal remuneração porquanto nos termos dos estatutos da Sociedade, o Revisor Oficial de Contas (ou seja, o auditor externo) é órgão social, sendo o mesmo entendimento partilhado pelo Conselho Fiscal.
II.4.5. O Conselho Geral de Supervisão, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à Assembleia-Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito.
Adoptada. Ver II.21.
II.4.6. Os serviços de auditoria interna e os que velem pelo cumprimento das normas aplicadas à sociedade (serviços de compliance) devem reportar funcionalmente à Comissão de Auditoria, ao Conselho Geral e de Supervisão ou, no caso das sociedades que adotem o modelo latino, a um administrador independente ou ao Conselho Fiscal, independentemente da relação hierárquica que esses serviços mantenham com a administração executiva da Sociedade. Adotada. Ver II.6.
II.5.1. SSalvo por força da reduzida dimensão da Sociedade, o Conselho de Administração e o Conselho Geral e de Supervisão, consoante o modelo adotado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para:
i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos Administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes;
ii) refletir sobre o sistema de governo adotado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria;
iii) iidentificar atempadamente potenciais candidatos com o elevado perfil necessário ao desempenho de funções de Administrador.
Adotada. Ver II.3.
II.5.2. Os membros da Comissão de Remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e incluir pelo menos um membro com conhecimentos e experiência em matérias de política de remuneração.
Não adotada. Ver II. 38. e II.39.
Porque a composição dos membros da Comissão de Vencimentos da Sociedade foi uma decisão dos acionistas reunidos em Assembleia-Geral.
II.5.3. Não deve ser contratada para apoiar a Comissão de Remunerações no desempenho das suas funções qualquer pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos últimos três anos, serviços a qualquer estrutura na dependência do Conselho de Administração, ao próprio Conselho de Administração da sociedade ou que tenha relação atual com consultora da empresa. Esta recomendação é aplicável igualmente a qualquer pessoa singular ou coletiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços. Adotada. Ver II.39.
II.5.4. Todas as comissões devem elaborar atas das reuniões que realizem. Adotada. Ver II.3., II.12., II.13. e II.37.
III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA
III.1 DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO
III.1.1. As Sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos acionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Adotada. Ver III.16.
Para tal deve a Sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor. Adotada. Ver III.16.a), b) e c).
III.1.2. A seguinte informação disponível no sítio da Internet da Sociedade deve ser divulgada em inglês:
a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais;
b) Estatutos;
c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado;
d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respetivas funções e meios de acesso;
e) Documentos de prestação de contas;
f) Calendário semestral de eventos societários
g) Propostas apresentadas para discussão e votação em Assembleia-Geral;
h) Convocatórias para a realização de Assembleia-Geral.
Não adotada. Ver III.16.b).
Porque ainda está a decorrer a preparação da versão inglesa do site.
III.1.3. As Sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três mandatos, conforme sejam respetivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além deste período deverá ser fundamentada num parecer específico do órgão de fiscalização que pondere expressamente as condições de independência do auditor e as vantagens e os custos da sua substituição.
Adotada. Ver III.18.
III.1.4. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da Sociedade.
Adotada. Ver II. 4.
III.1.5. A Sociedade não deve contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades que com eles se encontrem em relação de participação ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria. Havendo razões para a contratação de tais serviços – que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização e explicitadas no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade – eles não devem assumir um relevo superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade.
Não adotada. Ver III.17.
Porque a Sociedade entende ser vantajosa a contratação do auditor externo, pois é uma garantia de compliance do que resulta dos serviços objeto dessa contratação.
IV.1. Os negócios da Sociedade com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser realizados em condições normais de mercado.
Adotada. Ver III.12.
IV.1.2. Os negócios de relevância significativa com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser submetidos a parecer prévio do órgão de fiscalização. Este órgão deve estabelecer os procedimentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância destes negócios e os demais termos da sua intervenção. Adotada. Ver III.13.
I.1. Identificação dos membros da Mesa da Assembleia-Geral.
A Mesa da Assembleia Geral da Glintt é constituída por um Presidente e um Secretário:
Através da coordenação do Secretário-Geral Dr. Raul Lufinha, a Glintt, considerada a situação económica da Sociedade, disponibiliza ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral todos os recursos humanos e logísticos de apoio por este considerados adequados ao desempenho independente e competente das suas funções e às respectivas necessidades.
I.2. Indicação da data de início e termo dos respetivos mandatos.
Os membros da Mesa da Assembleia Geral foram eleitos a 19 de Maio de 2011 para um mandato de 3 anos, que termina a 31 de Dezembro de 2013.
I.3. Indicação da remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia-Geral.
Conforme deliberado pela Comissão de Vencimentos eleita a 19 de Maio de 2011, para o triénio em curso 2011/2013 o Presidente da Mesa da Assembleia Geral aufere a remuneração de 750 Euros por cada sessão da Assembleia Geral.
A remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia Geral é divulgada no relatório anualsobre o Governo da Sociedade.
I.4.Indicação da antecedência exigida para o bloqueio das ações para a participação na Assembleia-Geral
De acordo com a legislação em vigor,só podem estar presentes e participar na Assembleia Geral ou em cada uma dassuas sessões, em caso de suspensão, quem, na data de registo, correspondente às zero horas (GMT) do 5.º dia de negociação anterior ao da realização da Assembleia, for titular de ações que lhe confiram, segundo a lei e o contrato de sociedade, pelo menos um voto, e que o tenham declarado, por escrito, ao Presidente da Mesa e ao intermediário financeiro onde a conta de registo individualizado esteja aberta, o mais tardar, até ao dia anterior à referida data.

I.5. Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das ações em caso de suspensão da reunião da Assembleia-Geral.
Em caso de suspensão da reunião da Assembleia-Geral, a Glintt não obriga ao bloqueio durante todo o período que medeia até que a sessão seja retomada, bastando-se com a antecedência já exigida na primeira sessão.
I.6. Número de ações a que corresponde um voto.
A cada ação corresponde um voto.
I.7. Indicação das regras estatutárias que prevejam a existência de ações que não confiram o direito de voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados.
Não existem tais regras.
I.8. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre quóruns constitutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.
Os Estatutos da Glintt regulam este tema na Secção I do Capítulo II, relativa à Assembleia Geral, que aqui se reproduz integralmente:
UM – Os Acionistas que preencham os requisitos legais e estatutários poderão aí discutir e votar bem como fazer-se representar nos termos legais.
DOIS – A cada ação corresponde um voto.
TRÊS – É admitido o voto por correspondência ou por meios eletrónicos relativamente a todas as matérias constantes da convocatória, nos termos e condições nela fixados.
QUATRO – Os termos e condições para o exercício do voto por correspondência serão definidos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na convocatória, com vista a assegurar as suas autenticidade, regularidade, segurança, fiabilidade e confidencialidade até ao momento da votação. Em qualquer dos casos, a autenticidade do voto será assegurada perante o Presidente daMesa daAssembleiaGeralmediante comunicação coma assinatura reconhecida nostermoslegais,tratandose de pessoas coletivas, ou mediante comunicação acompanhada de cópia simples de documento de identificação, tratando-se de pessoas singulares. De forma a garantir a confidencialidade do voto, as referidas comunicações deverão ser remetidas, em envelope fechado que apenas será considerado no momento do escrutínio da votação.
CINCO – Os votos por correspondência são contados para efeitos do quórum constitutivo da Assembleia Geral.
SEIS – Os votos por correspondência valem como votos negativos em relação a propostas de deliberação apresentadas posteriormente à respetiva emissão.
SETE – Em caso de presença do acionista, ou de seu representante, na Assembleia Geral, consideram-se revogados os votos por correspondência por este anteriormente emitidos.
OITO – Os votos exercidos nos termos dos números anteriores mantêm-se válidos para a assembleia reunida em segunda convocação, desde que as propostas com base nas quais os votos por correspondência tenham sido emitidos não sejam substancialmente alteradas.
UM – A Assembleia Geral dos Acionistas será convocada na forma e com a antecedência legais, podendo o Presidente da Mesa da Assembleia Geral optar, nostermoslegais, porsubstituir as publicações da convocatória por cartasregistadas com aviso de receção, enviadas a todos os Acionistas ou pelo envio através de correio eletrónico com recibo de leitura, neste último caso, aos Acionistas que tiverem comunicado previamente o respetivo consentimento com uma antecedência de, pelo menos, 15 dias em relação à data de publicação da convocatória.
DOIS – A convocatória de uma Assembleia Geral pode fixar uma segunda data de reunião para o caso de a Assembleia não poder reunir-se por falta de quórum, dentro de trinta dias, mas não antes de decorridos quinze, podendo esta deliberar qualquer que seja o número de Acionistas presentes ou representados e o montante do capital que lhe couber.
TRÊS – A Assembleia Geralserá realizada na sede da sociedade, noutro local escolhido pela Presidente da Mesa ou através de meios telemáticos, nos termos da lei. Sempre que a Assembleia Geral for realizada através de meios telemáticos, a sociedade assegurará a autenticidade das declarações e a segurança das comunicações, procedendo ao registo do seu conteúdo e dos respetivos intervenientes.
QUATRO– Apenasserá disponibilizada no sítio da sociedade na Internet a informação que deva ser prestada porimposição de disposição legal ou normativo de entidade reguladora com natureza imperativa à generalidade dos Acionistas que detenham um número de ações que perfaça certa percentagem mínima do capital social.
UM – A Mesa da Assembleia Geral compor-se-á de um Presidente e de um Secretário, Acionistas ou não, eleitos por três anos pela Assembleia, tendo em consideração os requisitos de independência e o regime de incompatibilidades previstos na lei, e reelegíveis por sucessivos triénios, dentro dos limites fixados na lei.
DOIS – Ao Presidente compete a convocação das reuniões, a sua direção e disciplina.
TRÊS – Na falta do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o Secretário da Mesa assumirá tais funções; na falta do Secretário, ou caso este venha a assumir as funções de Presidente da Mesa, nos termos do presente número, caberá ao Presidente da Mesa ou a quem esteja a assumir tais funções a designação de uma pessoa, acionista ou não, para assumir as funções de Secretário.
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO (Deliberações)
UM – As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples dos votos presentes, salvo disposição legal ou estatutária que exija maioria qualificada.
DOIS – As deliberações relativas à alteração do Contrato de Sociedade, fusão, cisão, transformação, dissolução da sociedade ou outros assuntos para os quais a lei exija maioria qualificada, sem a especificar, só poderão ser tomadas quando na Assembleia Geral, em primeira convocatória, estiverem presentes ou representados, pelo menos, um terço do capital social, exigindo-se sempre maioria qualificada de dois terços de votos emitidos, quer na primeira quer na segunda convocatória, para aprovar deliberações sobre tais matérias.
TRÊS – Os preceitos dispositivos do Código das Sociedades Comerciais podem ser derrogados por deliberação dos Acionistas tomada em Assembleia Geral.»
I.9. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência.
«TRÊS – É admitido o voto por correspondência ou por meios eletrónicosrelativamente a todas as matérias constantes da convocatória, nos termos e condições nela fixados.
QUATRO – Os termos e condições para o exercício do voto por correspondência serão definidos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na convocatória, com vista a assegurar as suas autenticidade, regularidade, segurança, fiabilidade e confidencialidade até ao momento da votação. Em qualquer dos casos, a autenticidade do voto será assegurada perante o Presidente daMesa daAssembleiaGeralmediante comunicação coma assinatura reconhecida nostermoslegais,tratandose de pessoas coletivas, ou mediante comunicação acompanhada de cópia simples de documento de identificação, tratando-se de pessoas singulares. De forma a garantir a confidencialidade do voto, as referidas comunicações deverão ser remetidas, em envelope fechado que apenas será considerado no momento do escrutínio da votação.
CINCO – Os votos por correspondência são contados para efeitos do quórum constitutivo da Assembleia Geral.
SEIS – Os votos por correspondência valem como votos negativos em relação a propostas de deliberação apresentadas posteriormente à respetiva emissão.
SETE – Em caso de presença do acionista, ou de seu representante, na Assembleia Geral, consideram-se revogados os votos por correspondência por este anteriormente emitidos.
OITO – Os votos exercidos nos termos dos números anteriores mantêm-se válidos para a assembleia reunida em segunda convocação, desde que as propostas com base nas quais os votos por correspondência tenham sido emitidos não sejam substancialmente alteradas.»
I.10.Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.
É disponibilizado um modelo para o exercício por correspondência do direito de voto, bem como a respetiva declaração de envio, que se encontram disponíveis junto do Secretário da Sociedade ou no sítio da Glintt na internet (www.glintt. com).
I.11. Exigência de prazo que medeie entre a receção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da Assembleia-Geral.
Não existe norma estatutária que imponha um prazo de antecedência para a receção da declaração de voto emitida por correspondência.
Na convocatória da Assembleia-Geral, o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral estabeleceu que a declaração de voto por correspondência devia ser recebida até ao terceiro dia útil anterior ao da data da Assembleia-Geral.
I.12. Exercício do direito de voto por meios eletrónicos. .
Apesar de os Estatutos da Glintt permitirem o voto por meios eletrónicos, não foram disponibilizadas pela Sociedade as condições técnicas necessárias para tal.
I.13. Possibilidade de os acionistas acederem aos extratos das atas das reuniões das Assembleias-Gerais no sítio internet da Sociedade nos cinco dias após a realização da Assembleia-Geral.
As atas das reuniões das Assembleias-Gerais da Glintt são divulgadas no sítio da Sociedade na internet no prazo de cinco dias após a realização da reunião, para consulta de todos os interessados.
I.14. Existência de um acervo histórico, no sítio internet da Sociedade, com as deliberações tomadas nas reuniões das Assembleias-Gerais da Sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos antecedentes.
Este acervo histórico existe e está disponível no sítio da Glintt na internet.
I.15. Indicação do(s) representante(s) da comissão de remunerações presentes nas Assembleias-Gerais. Na única Assembleia-Geral que ocorreu em 2011 a Comissão de Vencimentos não se fez representar.
I.16. Informação sobre a intervenção da Assembleia-Geral no que respeita à política de remuneração da sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração e outros dirigentes.
Na Assembleia-Geral de 19 de Maio de 2011 foi submetida à apreciação dos acionistas e subsequentemente aprovada a declaração da Comissão de Vencimentos sobre as orientações relativas à política de remuneração dos membros dos órgãos de administração (Conselho de Administração) e fiscalização (Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas) da Glintt.
I.17. Informação sobre a intervenção da Assembleia-Geral no que respeita à proposta relativa a planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações, ou com base nas variações de preços das ações, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, bem como sobre os elementos dispensados à assembleia-geral com vista a uma avaliação correta desses planos.
Não existe em vigor na Sociedade qualquer tipo de plano de atribuição de ações ou de opções de aquisição de ações ou que tenha por base as variações de preços das ações.
I.18. IInformação sobre a intervenção da Assembleia-Geral na aprovação das principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.
I.19. Existência de norma estatutária que preveja o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos, a deliberação da Assembleia-Geral, a manutenção ou eliminação da norma estatutária que preveja a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista de forma individual ou em concertação com outros acionistas.
I.20. Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da Sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.
I.21. Acordos significativos de que a Sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respetivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se a Sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais.
Não existem tais acordos
I.22. Acordos entre a Sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da Sociedade.
Não existem tais acordos.
II.1. Identificação e composição dos órgãos da Sociedade.
O órgão de Administração da Sociedade é o Conselho de Administração, cujo mandato é de três anos (2011/2013) e, a 31 de Dezembro de 2011, tinha a seguinte composição:
A Fiscalização da Sociedade está a cargo do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas.
O Conselho Fiscal, cujo mandato é de três anos (2011/2013), tinha a seguinte composição a 31 de Dezembro de 2011:
E o Revisor Oficial de Contas, cujo mandato é anual (2011), é o seguinte:
II.2. Identificação e composição das comissões especializadas constituídas com competências em matéria de administração ou fiscalização da Sociedade.
II.3. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da Sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da Sociedade, ou à distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização, e lista de matérias indelegáveis e das competências efetivamente delegadas.

O Conselho de Administração (CA) delegou na Comissão Executiva os seguintes poderes:
d) Constituição de mandatários e procuradores.
e) Contratação e dispensa de pessoal (efetivo, a prazo, outsourcing ou qualquer outro regime), aplicação das políticas remunerativas: remuneração (fixa, variável, despesas motivacionais, atribuição de viaturas, outros fringe benefits e prémios), plano de carreiras e promoções, sempre de acordo com o orçamento aprovado e com as políticas previamente aprovadas pelo CA.
f) Representação da Sociedade, em juízo e fora dele.
g) Comunicação, imagem e marketing da Sociedade.
h) Organização interna, incluindo a elaboração e aprovação de regulamentos internos relativos ao funcionamento da Empresa e do Grupo, de acordo com os princípios definidos pelo CA no âmbito da competência reservada prevista nas respetivas alíneas o) e p).
k)Realização de pagamentos e de recebimentos, emissão de cheques, quitações.
l)Contratos de arrendamento, locação financeira, leasing, aluguer de longa duração e renting de bens móveis de acordo com os respetivos regimes jurídicos.
m)Contratação de seguros relativos à atividade do Grupo.
n)Aquisição e alienação de bens móveis e contratação, junto de terceiros, dos serviços necessários ao regular e normal funcionamento do Grupo.
o)Execução de programas de aquisição e alienação de ações próprias, nas condições deliberadas pelo CA e nos termos da competente autorização concedida pela Assembleia Geral.
p)Negociação e contratação de linhas de crédito e de financiamentos incluindo a emissão de papel comercial.
q)Concessão de créditos e suprimentos a sociedades participadas.
r)Prestação de serviços técnicos de administração e gestão a sociedades do Grupo e fixação dos respetivos valores nos termos permitidos pela lei.
s)Estabelecimento de parcerias de colaboração que não envolvam participação em capital social.
t)Designação do representante da Sociedade nas Assembleias Gerais das participadas.
u)Acordos e transações, sejam judiciais, extrajudiciais ou arbitrais.
v)Exercer o poder disciplinar em relação aos trabalhadores da Sociedade.
O Conselho de Administração reservou para si as seguintes matérias:
a)Convocação da Assembleia Geral.
b)Aprovação dos relatórios e contas anuais.
c)Aprovação dos planos estratégicos e das políticas gerais de MLP da Sociedade e do Grupo.
d)Aprovação do orçamento anual, incluindo o enquadramento das contratações de pessoal.
e)Co-optação de administradores.
f)Aquisição, alienação e oneração de bens imóveis.
g)Prestação de cauções e garantias pessoais ou reais pela Sociedade.
h)Apresentação de propostas de emissão de obrigações pela Sociedade, incluindo obrigações convertíveis.
i)Celebração de negócios entre a Sociedade e os seus administradores.
j)Mudança de sede da Sociedade.
k)Constituição ou participação no capitalsocial de outrassociedades e celebração, neste âmbito, de acordos parassociais.
l)Aquisição e alienação de participações sociais noutras sociedades.
m)Aprovação de projetos de fusão, cisão e de transformação da Sociedade.
n)Aprovação de programas de aquisição e alienação de ações próprias, para execução nos termos previstos na alínea o) da lista de matérias delegadas na Comissão Executiva.
o)Aprovação da estrutura empresarial do Grupo.
p)Extensão ou redução da atividade do Grupo e modificações relevantes na sua organização.
q)Composição dos órgãos sociais das sociedades participadas e designação dos respetivos membros.
O Conselho de Administração e a Comissão Executiva elaboram atas das suas reuniões.
A 23 de Maio de 2011, a Comissão Executiva deliberou atribuir pelouros nos seguintes termos:
| Glintt Consulting & Services | Manuel Mira Godinho (PCE) |
Alexandre Gomes |
Luis Gameiro da Silva |
|---|---|---|---|
| Financial Services Telcos & Media Public Sector Healthcare Ind. & Transp. Retail & Utilities BPO Vertical Solutions Business Solut. ITC Managed Servic. NetPeople Glintt Farma Slintt Produc lintt Energ ternation: |
× x × × × × x × |
× X × × × |
× × × |
| Manuel Mira Godinho (PCE) |
Luís Cocco |
Alexandre Luís Gameiro Gomes da Silva |
|
| Recursos Humanos Administrativa e Tesouraria Económica e Financeira Jurídica Controlo de Gestão Sistemas de Informação Marketing, Comunic. e Sustentabilidad Relação com Investidores Qualidade |
× | X × × × × × × |
X |
Os Administradores que exercem funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãossociais, prestam as informações por estes requeridas, em tempo útil e de forma adequada ao correspondente pedido.
O Presidente da Comissão Executiva remete ao Presidente do Conselho de Administração e ao Presidente do Conselho Fiscal as convocatórias e as atas das reuniões da Comissão Executiva.
O Conselho de Administração, atendendo à reduzida dimensão da Sociedade, entende não ser necessário criar comissões adicionais para: i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos Administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem como das diversas comissões existentes; ii) refletir sobre o sistema de governo adotado, verificar a sua eficácia e,se for o caso, propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria; iii) identificar atempadamente potenciais candidatos com o elevado perfil necessário ao desempenho das funções de Administradores. Com efeito:
i)A avaliação do desempenho da Comissão Executiva é efetuada pelo Conselho de Administração; e a avaliação do desempenho do Conselho de Administração é realizada pela Comissão de Vencimentos e pela Assembleia Geral.
ii)Já a reflexão sobre o sistema de governo adotado é desenvolvida pelo Conselho de Administração e pela Assembleia Geral.
II.4. Referência ao facto de os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal incluírem a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida referindo eventuais constrangimentos detetados, e serem objeto de divulgação no sítio da Internet da Sociedade, conjuntamente com os documentos de prestação de contas.
O relatório anual sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Fiscal inclui a descrição da atividade de fiscalização desenvolvida e é objeto de divulgação no sítio da Internet da Sociedade, conjuntamente com os documentos de prestação de contas.
O auditor externo, no âmbito das suas competências, verifica a aplicação das políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reporta eventuais deficiências ao Conselho Fiscal que, para todos os efeitos, representa a sociedade perante o auditor externo, sendo o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios.
O Conselho Fiscal não detetou quaisquer constrangimentos.
II.5. Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na Sociedade, designadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira, ao modo de funcionamento deste sistema e à sua eficácia.
A Glintt garante um eficaz controlo dos riscos atuando quer ao nível dos diferentes responsáveis operacionais quer ao nível da Comissão Executiva, a qual é responsável pela divulgação da informação financeira.
II.6. Responsabilidade do órgão de administração e do órgão de fiscalização na criação e no funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos da Sociedade, bem como na avaliação do seu funcionamento e ajustamento às necessidades da Sociedade.
Ossistemas de controlo interno e de gestão de riscos da Sociedade são da responsabilidade do Conselho de Administração e estão delegados na Comissão Executiva,sendo objeto da fiscalização e avaliação do Conselho Fiscal e do Auditor Externo.
Adicionalmente, a Glintt tem como Auditor Interno o Dr. Vítor Almeida, partner da Vítor Almeida & Associados, SROC, o qual desempenha as suas funções na Sociedade em regime de outsourcing, com reporte hierárquico ao Conselho de Administração e reporte funcional ao Conselho Fiscal.
II.7. IIndicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade, ou outras regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e a número máximo de cargos acumuláveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.
O Conselho de Administração, a Comissão Executiva e o Conselho Fiscal têm em vigor regulamentos de funcionamento.
Estesregulamentos não têm regrasinternasrelativas a incompatibilidades nem a número máximo de cargos acumuláveis.
E podem ser consultados no site da Glintt ou na sede social, à exceção do da Comissão Executiva, por ser meramente instrumental.
Secção II – Conselho de Administração
II.8. Caso o Presidente do órgão de administração exerça funções executivas, indicação dos mecanismos de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos que assegurem o carácter independente e informado das suas decisões.
O Presidente do Conselho de Administração não exerce funções executivas.
II.9. Identificação dos principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a Sociedade se expõe no exercício da atividade.
Os principaisriscos económicossão os que resultam do enquadramento macroeconómico de 2011 e das perspetivas para 2012, descritos detalhadamente supra na Parte 1 do presente Relatório & Contas 2011. Os principais riscos financeiros são o risco de crédito, o risco de liquidez e o risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro
As principais fontes de risco de crédito são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes: a nível de bancos e instituições financeiras, a empresa seleciona as contrapartes com quem desenvolve negócios atendendo à credibilidade das entidades; em relação a clientes, a Glintt não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efetuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que os seus clientes têm acesso.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria da empresa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
A exposição da empresa ao risco da taxa de juro advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe a entidade a riscos de cash-flow. A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade às variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
De entre riscos jurídicos da atividade da empresa, destaca-se a eventualidade de poderem surgir potenciais problemas com clientes e trabalhadores, os quais são controlados nomeadamente ao nível da gestão e controlo dos projetos.
II.10. Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento de capital.
De acordo com os Estatutos da Sociedade:
• Compete ao Conselho de Administração representar e administrar plenamente a sociedade, cabendo-lhe os mais amplos poderes de gestão consignados na lei, podendo, dentro dos limites da lei, delegar poderes de gestão numa Comissão Executiva ou num Administrador-Delegado (Artigo 15.º, n.º 1).
• Sem prejuízo dos demais limites fixados na lei, o Conselho de Administração não pode delegar a sua competência para: (i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; (ii) definir a estrutura do grupo; (iii) tomar decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais (Artigo 15.º, n.º 2).
•O Conselho de Administração poderá, quando o julgar conveniente e obtido o parecer favorável do Conselho Fiscal, aumentar o capital social da sociedade por entradas em dinheiro, por uma ou mais vezes, até ao limite máximo global de dez milhões de euros (Artigo 4.º, n.º 2).
• A emissão de obrigações ou outros valores mobiliários representativos de dívida pode ser deliberada pelo Conselho de Administração quando o respetivo montante não exceda o valor anualmente fixado, para o efeito, pela Assembleia Geral e, tratando-se de emissão de obrigações convertíveis, desde que o aumento de capital implícito resultante do preço e conversão inicial fixado pela deliberação de emissão se contenha na competência do Conselho de Administração, de harmonia com o número dois do Artigo Quarto, e sejam observados os parâmetros que para o efeito a Assembleia Geral tiver estabelecido (Artigo 8.º, n.º 4).
•Da definição pelaAssembleiaGeral de parâmetros de emissão de obrigações convertíveis pelo Conselho deAdministração constará necessariamente:
a) valor máximo das obrigações a emitir em moeda com curso legal em Portugal ou no seu contravalor à taxa de câmbio que for fixada na deliberação de emissão;
b) o valor máximo do aumento de capital potencial implícito na emissão, ao preço inicial de conversão que esta fixar; c) sem prejuízo do disposto no artigo 460.º do Código das Sociedades Comerciais, se as obrigações são emitidas com ou sem supressão ou limitação de direito de preferência;
d) a categoria ou categorias de ações por emissão das quaisserá efetuada a conversão e, no caso de ações de mais de uma categoria, a respetiva proporção (Artigo 8.º, n.º 5).
• Compete ao Conselho de Administração designar o Secretário da Sociedade e o seu suplente, nos termos da lei (Artigo 15.º, 3.º).
• Poderão ser efetuadas adiantamentos sobre os lucros dos Acionistas no decurso de um exercício nos termos permitidos por lei e deliberados pelo Conselho de Administração (Artigo 22.º, 1.º).
• Por deliberação da respetiva Administração, a sociedade poderá, em conformidade com a lei, subscrever e adquirir participações em associações e sociedades, qualquer que seja o seu tipo, objeto e nacionalidade, incluindo as que sejam reguladas por leis especiais e, ainda, participar em outras entidades, nomeadamente, em agrupamentos complementares de empresas ou de interesse económico e em consórcios (Artigo 24.º).
• Por simples deliberação do Conselho de Administração, a sede poderá ser deslocada para qualquer local do território nacional (Artigo 2.º, n.º 2).
II.11. Informação sobre a política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, bem como sobre as regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização.
Atendendo a que o Conselho de Administração deliberou constituir uma Comissão Executiva, a distribuição de pelouros no Conselho de Administração foi subsequentemente efetuada apenas entre os Administradores Executivos, nos termos já referidos em II.3. supra.
Asregras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização são as normas supletivas do ordenamento jurídico português.
II.12. Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização, bem como referência à realização das atas dessas reuniões.
Conselho de Administração: 11.
Conselho Fiscal: 5.
O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal elaboram atas das reuniões que realizam.
II.13. Indicação sobre o número de reuniões da Comissão Executiva ou do Conselho de Administração Executivo, bem como referência à realização de atas dessas reuniões e seu envio, acompanhadas das convocatórias, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho de Administração, ao Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e aos Presidente da Comissão para as matérias financeiras.
Comissão Executiva: 52.
A Comissão Executiva elabora atas das reuniões que realiza, as quais são enviadas ao Presidente do Conselho de Administração e restantes membros, bem como ao Presidente do Conselho Fiscal e restantes membros, o mesmo sucedendo com as respetivas convocatórias.
II.14. Distinção dos membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminação dos membros que cumpririam, se lhes fosse aplicável as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com exceção da prevista na alínea b), e os critérios de independência previstos no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
A 31 de Dezembro de 2011, dos dez membros do Conselho de Administração, seis não têm funções executivas:
• Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração):
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Não cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais: é Presidente da Direção da Associação Nacional de Farmácias, à qual são imputados 49,94% dos direitos de voto.
• Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes (Vogal):
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais.
• Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado (Vogal):
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Não cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais: é Vice-Presidente da Direção da Associação Nacional de Farmácias, à qual são imputados 49,94% dos direitos de voto.
• Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita (Vogal):
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Não cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais: é Administrador da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA, à qual são imputados 49,94% dos direitos de voto.
• Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio (Vogal):
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Não cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais porquanto a reeleição para o corrente mandato 2011/2013 corresponde ao terceiro mandato para que é reeleito.
• Eng. Carlos Filipe Pires de Gouveia Correia de Lacerda (Vogal):
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Não cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais: é Administrador da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A., à qual são imputados 49,94% dos direitos de voto.
Fazendo a relação entre o número de Administradores não executivos independentes (1) e o número total de Administradores da Sociedade (10), conclui-se que são Administradores não executivos independentes um décimo do número total de Administradores.
Os Administradores sem funções executivas participaram nas reuniões do Conselho de Administração e garantiram a supervisão, fiscalização e avaliação da atividade dos membros da Comissão Executiva.
Na avaliação da atividade por si desenvolvida no exercício de 2011, os membros do Conselho de Administração não executivos concluíram que não se depararam com quaisquer constrangimentos.
II.15. IIndicação das regras legais, regulamentares e outros critérios que tenham estado na base da avaliação da independência dos seus membros feita pelo órgão de administração.
As normas legais citadas no número anterior.
II.16. IIndicação das regras do processo de seleção de candidatos a administradores não executivos e forma como asseguram a não interferência nesse processo dos administradores executivos.
Os 10 Administradores foram selecionados pelos Acionistas e eleitos em Assembleia Geral. Depois, os Administradores delegaram a gestão executiva em 4 desses Administradores.
II.17. Referência ao facto de o relatório anual de gestão da Sociedade incluir uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores não executivos e eventuais constrangimentos detetados.
A atividade dos Administradores sem funções executivas consistiu em efetuar e garantir a supervisão, fiscalização e avaliação da atividade dos membros da Comissão Executiva.
Esta atividade foi desenvolvida não apenas com a participação nas reuniões do Conselho de Administração mas também através de um acompanhamento permanente da atividade da Comissão Executiva.
O relatório anual de gestão da Sociedade inclui uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores não executivos.
Na avaliação da atividade por si desenvolvida no exercício de 2011, os membros do Conselho de Administração não executivos concluíram que não se depararam com quaisquer constrangimentos.
O Conselho de Administração, após avaliar o modelo de Governo adotado pela Sociedade, concluiu que o mesmo é o adequado à prossecução dos objetivos societários, não tendo encontrado quaisquer constrangimentos ao seu funcionamento.
II.18. Qualificações profissionais dos membros do conselho de administração, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da Sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro:
• Qualificações profissionais: Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Presidente da Direção da Associação Nacional de Farmácias. É proprietário e Diretor Técnico da Farmácia das Fontaínhas em Cascais.
• Número de acções Glintt de que é titular: 168.066 ações.
Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes:
• Qualificações profissionais:
Licenciado em Administração e Gestão de Empresas, com especialização em Marketing e Finanças, pela Universidade Católica Portuguesa. MBA pelo INSEAD, Fontainebleau.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo do Banco Espírito Santo. Membro do Conselho de Administração da Portugal Telecom.
• Número de ações Glintt de que é titular: Zero.
• Data da primeira designação:
Em 23 de Setembro de 1999 foi nomeado Administrador da Sociedade, até ao termo do triénio em curso (1998/2000). Apenas voltou a ser eleito em 11 de Junho de 2008.
• Data do termo do mandato: 31 de Dezembro de 2013.
Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado:
• Qualificações profissionais: Licenciado em Ciências Farmacêuticas.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Vice-Presidente da Direcção da Associação Nacional de Farmácias e Proprietário e Director Técnico da Farmácia Nova, em Setúbal.
• Número de ações Glintt de que é titular: Zero.
• Data da primeira designação: 11 de Junho de 2008.
• Data do termo do mandato: 31 de Dezembro de 2013.
Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho:
• Qualificações profissionais: Bacharel em Engenharia Electrónica e Telecomunicações, pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: CEO da Glintt SGPS desde 2011. Anteriormente, Partner da Accenture desde 2000 e Administrador Executivo da Accenture Portugal.
• Número de ações Glintt de que é titular: Zero.
• Data da primeira designação: 16 de Novembro de 2010.
• Data do termo do mandato: 31 de Dezembro de 2013.
Dr. Luís Paulo Reis Cocco:
• Qualificações profissionais:
Licenciatura em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Católica Portuguesa de Lisboa. Master em Business Administration, pela Harvard Business School, EUA.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: CFOdaGlinttSGPSdesde2011.Anteriormente,Administrador ExecutivodaPortugal TelecomInvestimentosInternacionais, S.A.
• Número de ações Glintt de que é titular: Zero.
• Data da primeira designação:
21 de Janeiro de 2011.
• Data do termo do mandato:
31 de Dezembro de 2013.
Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes:
• Qualificações profissionais: Licenciatura em Informática – Matemáticas Aplicadas, pela Universidade Portucalense, no Porto.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo da Glintt SGPS desde 2011. Presidente do Conselho de Administração da Glintt – Healthcare Solutions, S.A., anterior CPC HS.
• Número de ações Glintt de que é titular: Zero.
Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva:
• Qualificações profissionais: Licenciatura em Engenharia Electrotécnica (electrónica e telecomunicações)
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo da Glintt SGPS desde 2011. Administrador da Glintt TES e responsável pela divisão de pagamentos electrónicos.
• Número de ações Glintt de que é titular: 3.300 acções.
• Data da primeira designação: 1 de Janeiro de 2011.
• Data do termo do mandato: 31 de Dezembro de 2013.
Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita:
• Qualificações profissionais: Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e advogado.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Sócio da PLMJ – A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados.
• Número de ações Glintt de que é titular: Zero.
Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio:
• Qualificações profissionais: Licenciado em Engenharia Informática pelo COCITE.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Administrador Executivo da Espírito Santo Informática.
• Número de ações Glintt de que é titular: Quinze.
• Data da primeira designação: 30 de Abril de 2004.
• Data do termo do mandato: 31 de Dezembro de 2013.
Eng. Carlos Filipe Pires de Gouveia Correia de Lacerda:
• Qualificações profissionais:
Licenciado em Engenharia pelo Instituto Superior Técnico, com pós-graduações em Gestão de Empresas pelo ISCTE e Marketing pela Kellog School of Management e com o Programa de Alta Direcção de Empresas pela AESE / IESE.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos:
CEO da Farminveste desde Março de 2009. Foi membro da Comissão Executiva da Microsoft Portugal de 1994 a 2007 e, a partir desta data, membro da equipa de liderança da Microsoft para a região da Europa Ocidental e responsável pela unidade de negócio de Information Worker.
• Número de ações Glintt de que é titular: Zero.
II.19. Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro:
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o Extra Grupo Glintt:
• Farmácia das Fontaínhas: Director Técnico.
• TDS – Tecnologia e Diagnóstico na Saúde, Lda.: Sócio-Gerente.
• Quilaban – Química Laboratorial Analítica, Lda.: Sócio-Gerente.
• Victor Cordeiro – Serviços de Gestão Partilhados, Lda.: Sócio-Gerente.
• Associação Nacional das Farmácias: Presidente da Direcção.
• FARMACOOPE – Cooperativa Nacional das Farmácias, CRL: Presidente da Direcção.
• Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Farmatrading 2 – Produtos Farmacêuticos, Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Infosaúde – Instituto de Formação e Inovação em Saúde, Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Farminveste – Gestão de Participações, SGPS, Lda.: Gerente.
• Farminveste 2 – SGPS, Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda.: Gerente.
• Farminveste – SGPS, Lda.: Gerente.
• Casa do Farmacêutico – Desenvolvimento e Gestão Social, Turística e Imobiliária, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Monaf – Montepio Nacional das Farmácias, ASM: Membro do Conselho Geral.
• Finanfarma – Sociedade de Factoring, S.A.: Administrador.
• Jutai – Sociedade Imobiliária, S.A.: Administrador.
• HMR – Health Market Research, Lda.: Gerente.
Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes:
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o Extra Grupo Glintt:
• Banco Espírito Santo, S.A.: Administrador Executivo.
• ES Ventures, SCR, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• BES – Companhia de Seguros, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Portugal Telecom, SGPS, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Ajuda: Presidente do Conselho Fiscal.
• Universidade Católica Portuguesa: Membro do Conselho Superior.
• EFMA (European Financial Management & Marketing Association): Membro do Conselho de Administração.
Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado:
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o Extra Grupo Glintt:
• Farmácia Nova: Director Técnico.
• Associação Nacional de Farmácias: Vice-Presidente da Direção.
• FARMACOOPE – Cooperativa Nacional das Farmácias, CRL: Secretário da Direção.
• Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Farminveste 2 – SGPS, Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Farminveste 3– Gestão de Participações, SGPS, Lda.: Gerente.
• Finanfarma – Sociedade de Factoring, S.A.: Administrador.
Eng. Manuel Francisco Costa Mira Godinho:
o No Grupo Glintt:
• Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Glintt – Business Solutions, Lda.: Presidente do Conselho de Gerência.
• Glintt – Business Process Outsourcing, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Glintt Energy, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Glintt Inov, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• RHM – Management de Recursos Humanos, Empresa de Trabalho Temporário, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Consoft, S.A.: Presidente.
• Pulso Informática, S.L.: Presidente.
• Farmasoft – Informática y Servicios, S.L.: Presidente.
• Glintt España, S.L.: Presidente.
• Glintt Polska Sp. Z o.o: Presidente.
o Extra Grupo Glintt:
• TIGAJOA – Serviços Imobiliários, Lda. Gerente.
• WINE AND FLAVORS – Comércio de Produtos Alimentares, Lda. Gerente.
Dr. Luís Paulo Reis Cocco:
o No Grupo Glintt:
• Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt Energy, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt Inov, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• RHM – Management de Recursos Humanos, Empresa de Trabalho Temporário, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Glintt España, S.L.: Vogal.
• Glintt Polska Sp. Z o.o: Vogal.
o Extra Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
Dr. Alexandre Miguel da Cruz Machado Pereira Gomes:
o No Grupo Glintt:
• Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Presidente do Conselho de Administração.
• Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt – Business Solutions, Lda.: Vogal do Conselho de Gerência.
• Glintt – Business Process Outsourcing, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt Energy, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt Inov, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• RHM – Management de Recursos Humanos, Empresa de Trabalho Temporário, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Glintt España, S.L.: Vogal.
• Glintt Polska Sp. Z o.o: Vogal.
o Extra Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
Eng. Luís Manuel Gameiro da Silva:
o No Grupo Glintt:
• Glintt – Technology Enabled Services, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt – Business Solutions, Lda.: Vogal do Conselho de Gerência.
• Glintt – Business Process Outsourcing, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• NetPeople – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt Energy, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt Inov, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt ITC – Information Technology Consulting, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• SOL-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Glintt – Healthcare Solutions, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• RHM – Management de Recursos Humanos, Empresa de Trabalho Temporário, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Glintt España, S.L.: Vogal.
• Glintt Polska Sp. Z o.o: Vogal.
o Extra Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o No Grupo Glintt:
• Consoft, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Pulso Informática, S.L.: Vogal do Conselho de Administração.
• Farmasoft – Informática y Servicios, S.L.: Vogal do Conselho de Administração.
o Extra Grupo Glintt:
• Infosaúde – Instituto de Formação e Inovação em Saúde, Unipessoal, Lda.: Gerente.
• Farminveste 2 – SGPS, Unipessoal, Lda.: Gerente
• Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.: Administrador.
• Farminveste – SGPS, S.A.: Administrador.
• HMR – Health Market Research, Lda.: Gerente.
Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio:
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o Extra Grupo Glintt:
• Espírito Santo Informática, ACE: Administrador Executivo.
Eng. Carlos Filipe Pires de Gouveia Correia de Lacerda:
o No Grupo Glintt:
• Consoft, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
• Pulso Informática, S.L.: Vogal do Conselho de Administração.
• Farmasoft – Informática y Servicios, S.L.: Vogal do Conselho de Administração.
o Extra Grupo Glintt:
• Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.: CEO.
• HMR – Health Market Research, Lda.: Gerente.
• Farminveste, SGPS, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
Secção III – Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as Matérias Financeiras e Conselho Fiscal
II.21. Identificação dos membros do Conselho Fiscal, declarando-se que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e se cumprem os critérios de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais. Para o efeito, o Conselho Fiscal procede à respectiva auto-avaliação.
Apresenta-se abaixo a autoavaliação do Conselho Fiscal. Notamos que o Vogal Dr. Domingos José da Silva Cravo faleceu durante a preparação do presente R&C, em Março de 2012, não tendo sido possível recolher o seu depoimento.
• Dr. Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente):
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais.
o Cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais.
No âmbito da sua atividade, o Conselho Fiscal não se deparou com quaisquer constrangimentos.
O Conselho Fiscal avaliou de forma favorável o auditor externo e irá propor na Assembleia Geral Anual a sua recondução para o exercício de 2012.
O relatório anual sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Fiscal é objeto de divulgação no site da Glintt – www. glintt.com – em conjunto com os documentos de prestação de contas.
II.22. Qualificações profissionais dos membros do Conselho Fiscal, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da Sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
Dr. Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente):
• Qualificações profissionais:
Licenciado em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Católica Portuguesa. MBA, pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos:
Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Gerente e Consultor de gestão e de assuntos financeiros e fiscais em diversas empresas privadas.
• Número de acções Glintt de que é titular: Zero.
Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal):
• Qualificações profissionais:
Revisor Oficial de Contas. Licenciatura em Auditoria pelo ISCAL e Bacharelato em Contabilidade e Administração pelo ISCAL.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos: Revisor Oficial de Contas, Docente do Ensino Superior, Consultor Fiscal. Sócio-Gerente da Oliveira Reis & Associados.
• Número de acções Glintt de que é titular: Zero.
Notamos que o Vogal Dr. Domingos José da Silva Cravo faleceu durante a preparação do presente R&C, em Março de 2012, não tendo sido possível recolher o seu depoimento.
II.23. Funções que os membros do Conselho Fiscal exercem em outras Sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
Dr. Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente):
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o Extra Grupo Glintt:
Gerente e Consultor de gestão e de assuntos financeiros e fiscais em diversas empresas privadas.
Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal):
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o Extra Grupo Glintt:
• Oliveira Reis & Associados: Sócio-gerente, exercendo em representação desta a função de ROC em diversas entidades.
O Vogal Dr. Domingos José da Silva Cravo faleceu durante a preparação do presente R&C, em Março de 2012, não tendo sido possível recolher o seu depoimento.
II.24. Referência ao facto de o Conselho Fiscal avaliar anualmente o auditor externo e à possibilidade de proposta à Assembleia-Geral de destituição do auditor com justa causa.
O Conselho Fiscal avaliou de forma favorável o auditor externo e irá propor na Assembleia Geral Anual a sua recondução para o exercício de 2012.
Se o entendesse necessário – o que não é o caso – o Conselho Fiscal teria a possibilidade de propor a destituição do auditor com justa causa.
II.25. Identificação dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio para efeitos de avaliação de desempenho individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.
Na Glintt não existe Conselho Geral e de Supervisão nem comissões constituídas no seu seio especificamente para efeitos de avaliação de desempenho individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.
II.26. Declaração de que os membros cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A, incluindo a alínea f), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais. Para o efeito, o conselho geral e de supervisão procede à respectiva auto-avaliação.
II.27. Qualificações profissionais dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
II.28. Funções que os membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
II.29.Descrição da política de remuneração, incluindo, designadamente, a dos dirigentes na aceção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, e a de outrostrabalhadores cuja atividade profissional possa ter um impacto relevante no perfil de risco da empresa e cuja remuneração contenha uma componente variável importante.
Na fixação de todas as remunerações pagas pela Glintt, incluindo as dos titulares dos órgãos sociais e as dos dirigentes, são observados os princípios gerais, resultantes genericamente da lei, de atender:
Na fixação de todas as remunerações pagas pela Glintt, incluindo as dos titulares dos órgãos sociais e as dos dirigentes, são observados os princípios gerais, resultantes genericamente da lei, de atender:
Por outro lado, não existe em vigor na Sociedade qualquer tipo de plano de atribuição de ações ou opções de aquisição por parte dos membros dos órgãos de Administração e Fiscalização da Sociedade.
A. Adicionalmente, a política de remuneração dos membros do Conselho de Administração é a seguinte:
I. Remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração
Em conformidade com as recomendações constantes do Código de Governo das Sociedades da CMVM 2010 nesta matéria, a Comissão de Vencimentos da Sociedade determinou que a remuneração dos Administradores Não Executivos da Sociedade seja exclusivamente composta por uma componente fixa determinada pela Comissão de Vencimentos, a abonar catorze vezes por ano.
II.Remuneração dos membros executivos do Conselho de Administração
A remuneração dos Administradores Executivos será composta por uma componente fixa e uma componente variável.
Durante o mandato em curso, os Administradores Executivosterão direito a uma remuneração fixa permanente, a abonar catorze vezes por ano.
A acrescer à remuneração fixa permanente, será atribuída ao CEO e ao CFO, assim como a outros Administradores Executivos que a Comissão de Vencimentos entenda adequado, uma remuneração fixa temporária, a abonar anualmente durante os exercícios de 2011 e 2012.
A atribuição desta remuneração fixa temporária fundamenta-se: (i) no propósito de motivar os membros da nova equipa executiva, na fase inicial das suas funções; e (ii) compensar os Administradores Executivos que desempenhem funções com um nível acrescido de responsabilidades e de envolvimento na gestão da Sociedade.
Sem prejuízo do referido em (ii) infra, para além da remuneração fixa, os Administradores Executivos auferirão, no seu conjunto, uma remuneração variável bruta equivalente a 5% do Resultado Líquido do respetivo ano, calculado antes da remuneração variável bruta e da remuneração fixa temporária bruta (enquanto esta for aplicável).
A distribuição da remuneração variável pelos Administradores Executivos será proporcional à remuneração fixa permanente bruta de cada um deles.
A remuneração variável não passa pela atribuição de ações ou de opções de aquisição de ações da Sociedade.
O pagamento da remuneração variável terá lugar, conforme abaixo mencionado, após o apuramento dos resultados de cada exercício.
A remuneração variável é atribuída em função do grau de cumprimento dos objetivos previstos no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, pelo que não alcançar tais objetivos limita, por si só, a atribuição desta componente de remuneração.
Para efeitos do cálculo da remuneração variável serão atendidos os seguintes critérios:
Se o Resultado Líquido anual da Sociedade for igual ou superior ao previsto no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, a quantia a distribuir por todos os Administradores Executivos, no seu conjunto, corresponderá a 5% do Resultado Líquido anual.
Se o Resultado Líquido anual da Sociedade for inferior ao previsto no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, a percentagem da quantia correspondente a 5% do Resultado Líquido anual a distribuir pelos Administradores Executivos, no seu conjunto, será a seguinte:
| Resultado Liquido anual | Remuneração variável (%) |
|---|---|
| < 70% | 0% |
| >70% e < 80% | 25% |
| >80% e < 90% | 50% |
| > 90%e < 100% | 80% |
Enquanto auferirem a remuneração fixa temporária nostermos acima descritos, os Administradores Executivos, auferirão a componente de remuneração variável apenas se, uma vez aplicados os critérios descritos supra, a componente de remuneração variável ascender a um valor superior ao fixado para a remuneração fixa temporária de cada membro. Se esta condição se verificar, a remuneração variável corresponderá apenas ao montante que exceda o valor fixado para a remuneração fixa temporária de cada membro.
III. Alinhamento dos interesses dos Administradores com o interesse da Sociedade
Conforme decorre do acima exposto, a remuneração variável dos Administradores Executivos encontra-se dependente do desempenho destes e do seu contributo para a obtenção dos melhores resultados para a Sociedade.
Por outro lado, a estrutura da remuneração visa assegurar um nível remuneratório competitivo, suscetível de atrair e reter os mais qualificados quadros profissionais capazes de dar resposta aos desafios que a Sociedade enfrenta.
Nesta esteira, os Administradores Executivos que não vejam o seu mandato renovado (por iniciativa da Sociedade) e não retomem o seu anterior vínculo contratual à GLINTT ou a uma das sociedades suas participadas ficam investidos no direito a uma compensação de 6 meses de remuneração fixa – permanente e temporária (se e quando aplicável) – e variável, nos termos definidos pela Comissão de Vencimentos.
B. Já a remuneração dos membros do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas é a seguinte:
A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é exclusivamente composta por uma componente fixa, a abonar anualmente. Os montantes pagos ao Presidente e aos vogais deste órgão variam entre si em virtude das funções desempenhadas.
De igual modo, a remuneração do Revisor Oficial de Contas é exclusivamente composta por uma componente fixa determinada pela Comissão de Vencimentos, a abonar anualmente, estando a determinação do seu montante em linha com as práticas e condições normais para serviços similares.
Secção IV – Remuneração
II.30. Descrição da política de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refere ao artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho.
A política de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refere ao artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho é a seguinte:
A. Remuneração dos membros do Conselho de Administração
I. Remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração
Em conformidade com as recomendações constantes do Código de Governo das Sociedades da CMVM 2010 nesta matéria, a Comissão de Vencimentos da Sociedade determinou que a remuneração dos Administradores Não Executivos da Sociedade seja exclusivamente composta por uma componente fixa determinada pela Comissão de Vencimentos, a abonar catorze vezes por ano.
II. Remuneração dos membros executivos do Conselho de Administração
A remuneração dos Administradores Executivos será composta por uma componente fixa e uma componente variável.
a. Remuneração Fixa
Durante o mandato em curso, os Administradores Executivosterão direito a uma remuneração fixa permanente, a abonar catorze vezes por ano.
A acrescer à remuneração fixa permanente, será atribuída ao CEO e ao CFO, assim como a outros Administradores Executivos que a Comissão de Vencimentos entenda adequado, uma remuneração fixa temporária, a abonar anualmente durante os exercícios de 2011 e 2012.
A atribuição desta remuneração fixa temporária fundamenta-se: (i) no propósito de motivar os membros da nova equipa executiva, na fase inicial das suas funções; e (ii) compensar os Administradores Executivos que desempenhem funções com um nível acrescido de responsabilidades e de envolvimento na gestão da Sociedade.
Sem prejuízo do referido em (ii) infra, para além da remuneração fixa, os Administradores Executivos auferirão, no seu conjunto, uma remuneração variável bruta equivalente a 5% do Resultado Líquido do respetivo ano, calculado antes da remuneração variável bruta e da remuneração fixa temporária bruta (enquanto esta for aplicável).

A distribuição da remuneração variável pelos Administradores Executivos será proporcional à remuneração fixa permanente bruta de cada um deles.
A remuneração variável não passa pela atribuição de ações ou de opções de aquisição de ações da Sociedade.
O pagamento da remuneração variável terá lugar, conforme abaixo mencionado, após o apuramento dos resultados de cada exercício.
(ii) Critérios de atribuição da Remuneração Variável
A remuneração variável é atribuída em função do grau de cumprimento dos objetivos previstos no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, pelo que não alcançar tais objetivos limita, por si só, a atribuição desta componente de remuneração.
Para efeitos do cálculo da remuneração variável serão atendidos os seguintes critérios:
Se o Resultado Líquido anual da Sociedade for igual ou superior ao previsto no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, a quantia a distribuir por todos os Administradores Executivos, no seu conjunto, corresponderá a 5% do Resultado Líquido anual.
Se o Resultado Líquido anual da Sociedade for inferior ao previsto no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, a percentagem da quantia correspondente a 5% do Resultado Líquido anual a distribuir pelos Administradores Executivos, no seu conjunto, será a seguinte:
| Resultado Liquido anual | Remuneração variável (%) |
|---|---|
| < 70% | 0% |
| > 70% e < 80% | 25% |
| >80% e < 90% | 50% |
| > 90%e < 100% | 80% |
Enquanto auferirem a remuneração fixa temporária nostermos acima descritos, os Administradores Executivos, auferirão a componente de remuneração variável apenas se, uma vez aplicados os critérios descritos supra, a componente de remuneração variável ascender a um valor superior ao fixado para a remuneração fixa temporária de cada membro. Se esta condição se verificar, a remuneração variável corresponderá apenas ao montante que exceda o valor fixado para a remuneração fixa temporária de cada membro.
III. Alinhamento dos interesses dos Administradores com o interesse da Sociedade
Conforme decorre do acima exposto, a remuneração variável dos Administradores Executivos encontra-se dependente do desempenho destes e do seu contributo para a obtenção dos melhores resultados para a Sociedade.
Por outro lado, a estrutura da remuneração visa assegurar um nível remuneratório competitivo, suscetível de atrair e reter os mais qualificados quadros profissionais capazes de dar resposta aos desafios que a Sociedade enfrenta.
Nesta esteira, os Administradores Executivos que não vejam o seu mandato renovado (por iniciativa da Sociedade) e não retomem o seu anterior vínculo contratual à GLINTT ou a uma das sociedades suas participadas ficam investidos no direito a uma compensação de 6 meses de remuneração fixa – permanente e temporária (se e quando aplicável) – e variável, nos termos definidos pela Comissão de Vencimentos.
B. Remuneração dos membros do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas
A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é exclusivamente composta por uma componente fixa, a abonar anualmente. Os montantes pagos ao Presidente e aos vogais deste órgão variam entre si em virtude das funções desempenhadas.
De igual modo, a remuneração do Revisor Oficial de Contas é exclusivamente composta por uma componente fixa determinada pela Comissão de Vencimentos, a abonar anualmente, estando a determinação do seu montante em linha com as práticas e condições normais para serviços similares.
II.31. Indicação do montante anual da remuneração auferida individualmente pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, parcela que se encontra diferida e parcela que já foi paga.
| EXECUTIVOS | FIXAS | OUTROS PRÉMIOS DE ANOS ANTERIORES |
TOTAIS |
|---|---|---|---|
| MANUEL MIRA GODINHO LUÍS PAULO REIS COCCO ALEXANDRE GOMES LUIS GAMEIRO DA SILVA TOTAL |
400.000,00 272.569,55 271.000,00 271.000,00 1.214.569,55 |
71.250,00 50.232,16 121.482,16 |
400.000,00 272.569,55 342.250,00 321.232,16 1.336.051,71 |
| NÃO EXECUTIVOS | |||
| JOÃO CORDEIRO JOAQUIM GOES ABEL MESQUITA PEDRO INACIO VITOR SEGURADO CARLOS LACERDA TOTAL |
14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 84.000,00 |
||
| ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO | |||
| LUÍS PEREIRA DA SILVA CARLOS GRENHA DOMINGOS CRAVO TOTAL |
3.000,00 2.000,00 2.000,00 7.000,00 |
Nota: Valores em Euros.
II.32. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a assunção excessiva de riscos.
Por decisão dos Acionistas, a remuneração dos membros do Conselho de Administração está confiada a uma Comissão de Vencimentos.
O meio de alinhamento dos interesses dos administradores com o interesse da Sociedade e de avaliação do desempenho que foi adotado pela Comissão de Vencimentos da Sociedade foi o de, para além de estabelecer a remuneração fixa, fixar igualmente uma remuneração variável para os membros da Comissão Executiva, conforme referido supra em II.30.
A remuneração dos administradores não executivos consiste numa quantia fixa.
Nesta esteira, os Administradores Executivos que não vejam o seu mandato renovado (por iniciativa da Sociedade) e não retomem o seu anterior vínculo contratual à GLINTT ou a uma das sociedades suas participadas ficam investidos no direito a uma compensação de 6 meses de remuneração fixa – permanente e temporária (se e quando aplicável) – e variável, nos termos definidos pela Comissão de Vencimentos.
Em 2011 foi submetida à apreciação da Assembleia Geral Anual de Acionistas uma declaração sobre a política de remunerações.
a) Referência ao facto de a remuneração dos administradores executivos integrar uma componente variável e informação sobre o modo como esta componente depende da avaliação de desempenho;
A remuneração dos Administradores executivos integra uma componente variável.
Conforme referido em II.30., a remuneração variável é atribuída em função do grau de cumprimento dos objetivos previstos no orçamento aprovado pelo Conselho de Administração da Sociedade, pelo que não alcançar tais objetivos limita, por si só, a atribuição desta componente de remuneração.
b) Indicação dos órgãos da Sociedade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos;
Os órgãos da Sociedade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos são a Comissão de Vencimentos e o Conselho de Administração.
c) Indicação dos critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores executivos;
O critério é o grau de cumprimento do orçamento aprovado pelo Conselho de Administração.
d) Explicitação da importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração dos administradores, assim como indicação acerca dos limites máximos para cada componente;
A remuneração fixa é a deliberada pela Comissão de Vencimentos.
O montante máximo da remuneração variável é 5% do Resultado Líquido do respectivo ano.
e) Indicação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento;
Não está prevista a existência de período de diferimento.
f) Explicação sobre o modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo do período de diferimento;
g) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, das ações da sociedade a que tenham acedido, sobre eventual celebração de contrato relativos a essas ações, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respetivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual;
Não foi atribuída remuneração variável (nem fixa) em ações nem os Administradores Executivos acederam a ações da Sociedade.
h) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício;
i) ) Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários;
j) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;
l) Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício;
Não foram pagas nem são devidas a ex-Administradores Executivos quaisquer indemnizações relativamente à cessação das suas funções.
m) Referência à limitação contratual prevista para a compensação a pagar por destituição semjusta causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração.
n) Montantes a qualquer título pagos por outras Sociedades em relação de domínio ou de grupo;
Conforme referido em II.31., todos os montantes foram pagos pela própria Sociedade à exceção dos mencionados pagamento efetuados aos Administradores Executivos Alexandre Gomes (€ 71.250,00) e Luís Gameiro da Silva (€ 50.232,16) pelas respetivas participadas, a título de prémio pelo seu desempenho em 2010.
o) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores, indicando se foram, ou não, sujeitas a apreciação pela Assembleia-Geral;
Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os Administradores.
p) ) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores.
Não existem benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração e que não estejam abrangidos nas situações anteriores.
q) Existência de mecanismos que impeçam os administradores executivos de celebrar contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável.
A delegação de apenas determinados poderes na Comissão Executiva, com a manutenção de matérias que são da competência reservada do Conselho de Administração, bem como a vigilância do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, do Auditor Externo (Revisor Oficial de Contas) e do Auditor Interno.
II.34. Referência ao facto de a remuneração dos administradores não executivos do órgão de administração não integrar componentes variáveis.
A remuneração dos administradores não executivos do órgão de administração é integralmente fixa e não integra componentes variáveis.
II.35. Informação sobre a política de comunicação de irregularidades adotada na sociedade (meios de comunicação, pessoas com legitimidade para receber as comunicações, tratamento a dar às mesmas e indicação das pessoas e órgãos com acesso à informação e respetiva intervenção no procedimento).
A Sociedade não tem institucionalizada uma política formal de comunicação de Irregularidades.
Secção V - Comissões Especializadas:
II.36. Identificação dos membros das comissões constituídas para efeitos de avaliação de desempenho individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.
Não existem comissões constituídas especificamente para efeitos de avaliação de desempenho individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.
Contudo, está entre as missões da Comissão de Vencimentos proceder à avaliação do desempenho individual e global dos administradores executivos.
A Comissão de Vencimentos da Sociedade, eleita a 19 de Maio de 2011 para o mandato 2011/2013, tem a seguinte composição:
Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa em Julho de 1985. Foi Assistente Estagiário da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É atualmente Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. É membro do Centro de Direito Comercial e de Direito da Economia da Universidade Católica Portuguesa. Advogado inscrito na Ordem dos Advogados desde 1987. Sócio da Sociedade Serra Lopes, Cortes Martins & Associados onde desde a licenciatura tem exercido ininterruptamente a advocacia dela fazendo a sua atividade principal.
Exerce os seguintes cargos sociais: Chamartín Imobiliária, SGPS, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Chamartín – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Efacec Capital, SGPS, S.A. – Administrador; Gestespada, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração; Partac, SGPS, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Partmelo, SGPS, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; The Swatch Group (Europa) Sociedade Unipessoal, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; The Swatch Group (Europa II) Retail, Sociedade Unipessoal, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Serra Lopes, Cortes Martins & Associados – Sociedade de Advogados, RL – Administrador; Açormédia – Comunicação Multimédia e Edição Publicações, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; APCAP - Associação Portuguesa das Sociedade Concessionárias de Auto-Estradas ou Pontes com Portagens – Presidente da Mesa da Assembleia Gera; Controlinveste Media, SGPS, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Gesprosint – Consultoria e Gestão de Investimentos e Projectos, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Global Notícias, Publicações, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Horta das Laranjeiras – Sociedade Agrícola, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Lisnave Estaleiros Navais, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Lisnave Infraestruturas Navais, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Naveprinter – Indústria Gráfica do Norte, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Partac – Imobiliária, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Plazainveste – Promoção e Investimentos Imobiliários, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Rádio Notícias – Produções e Publicidade, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; BRISA Auto-Estradas de Portugal, S.A. – Membro da Comissão de Vencimentos.
• Dr. Jorge de Brito Pereira, Vogal.
Advogado inscrito na Ordem dos Advogados desde 1992. Sócio da Sociedade PLMJ – A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados, onde coordena a Área de Direito Financeiro e Mercado de Capitais e onde desde a licenciatura tem exercido ininterruptamente a advocacia dela fazendo a sua actividade principal. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa em 1990. Foi Assistente Estagiário e Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É actualmente Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.
• Dr. Luís Pereira da Silva, Vogal.
LicenciadoemDireito, éAssessorJurídicoPrincipaldaAdministraçãoPública aposentado,ConsultordaAssociaçãoNacional de Farmácias, Administrador Não Executivo de Viagens Abreu, S.A. Foi Conselheiro na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia em Bruxelas.
II.37. Número de reuniões das comissões constituídas com competência em matéria de administração e fiscalização durante o exercício em causa, bem como referência à realização das actas dessas reuniões.
Comissão de Vencimentos: 2 reuniões.
A Comissão de Vencimentos realiza atas de todas as suas reuniões.
II.38. Referência ao facto de um membro da comissão de remunerações possuir conhecimentos e experiência em matéria de política de remuneração.
Conforme resulta do resumo profissional apresentado em II.36., o Presidente da Comissão de Vencimentos possui conhecimentos e experiência em matéria de política de remuneração.
II.39. Referência à independência das pessoas singulares ou coletivas contratadas para a comissão de remunerações por contrato de trabalho ou de prestação de serviço relativamente ao Conselho de Administração bem como, quando aplicável, ao facto de essas pessoas terem relação atual com consultora da empresa.
TTodos os membros da Comissão de Vencimentos são independentes relativamente aos membros do órgão de administração com funções executivas.
Contudo, relativamente aos Administradores não executivos, o Dr. Luís Pereira da Silva é consultor da Associação Nacional de Farmácias (cujo Presidente e Vice-Presidente da Direção são respetivamente o Presidente do Conselho de Administração da Glintt Dr. João Cordeiro e o Administrador da Sociedade Dr. Vítor Segurado, ambos não executivos) e o Dr. Jorge Brito Pereira é sócio da PLMJ (escritório de advogados de que também é sócio o Administrador não executivo da Glintt Dr. Abel Mesquita).
Os membros da Comissão de Vencimentos não são remunerados.
Não foi contratada qualquer pessoa singular ou coletiva para apoiar a Comissão de Remunerações, sendo a ligação à Glintt efetuada preferencialmente através do Secretário-Geral Dr. Raul Lufinha.
III.1. Estrutura de capital, incluindo indicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.
O Capital Social de 86.962.868 Euros encontra-se dividido em 86.962.868 ações – cada ação tem o valor nominal de um Euro.
Todas as ações da Sociedade estão admitidas à negociação e não existem diferentes categorias de ações.
III.2. Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.
| ACCIONISTAS | ACÇÕES | CAPITAL | VOTOS |
|---|---|---|---|
| Farminveste, SGPS, Lda. * | 43.246.620 | 49.73% | 49,94% |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98% | 2,98% |
| 45.846.620 | 52,71% | 52,81% |
* De acordo com o comunicado a 9 de Abril de 2010, a "Farminveste 3 – Gestão de Participações, SGPS, Lda." (Farminveste) detém directamente 49,73% do capital social e direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, membro do Conselho de Gerência da Farminveste, e o Dr. João Gonçalves da Silveira, membro do Conselho de Administração da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste,S.A.") – sociedade dominante da Farminveste – detêm, respectivamente, 0,19% e 0,02% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Com efeito, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,94% dos direitos de voto na Glintt.
III.3. Identificação de acionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.
Não existem Acionistas que sejam titulares de direitos especiais.
III.4. Eventuais restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de ações.
Não existem restrições à transmissibilidade das ações nem limitações à titularidade de ações.
III.5. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da Sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.
Não existem acordos parassociais que sejam do conhecimento da Sociedade.
III.6. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da Sociedade.
Para além das normas supletivas legais, os Estatutos da Glintt referem o seguinte, no n.º 1 e no n.º 2 do artigo 13.º:
«UM – As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples dos votos presentes, salvo disposição legal ou estatutária que exija maioria qualificada.
DOIS – As deliberações relativas à alteração do Contrato de Sociedade, fusão, cisão, transformação, dissolução da sociedade ou outros assuntos para os quais a lei exija maioria qualificada, sem a especificar, só poderão ser tomadas quando na Assembleia Geral, em primeira convocatória, estiverem presentes ou representados, pelo menos, um terço do capital social, exigindo-se sempre maioria qualificada de dois terços de votos emitidos, quer na primeira quer na segunda convocatória, para aprovar deliberações sobre tais matérias.»
III.7. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes.
Não existem quaisquer mecanismos de controlo dos direitos de voto.
III.8. Descrição da evolução da cotação das ações do emitente, tendo em conta, designadamente:
a) A emissão de ações ou de outros valores mobiliários que dêem direito à subscrição ou aquisição de ações;
b) O anúncio de resultados;
c) O pagamento de dividendos efetuado por categoria de ações com indicação do valor líquido por ação.

Conforme referido no ponto seguinte, a Sociedade não distribuiu dividendos em 2011.
III.9. Descrição da política de distribuição de dividendos adotada pela sociedade, identificando, designadamente, o valor do dividendo por ação distribuído nos três últimos exercícios.
A Sociedade não distribuiu dividendos em 2011, nem nos três últimos exercícios.
III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de ações e dos planos de atribuição de opções de aquisição de ações adotados ou vigentes no exercício em causa, designadamente justificação para a adoção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de ações, critérios relativos ao preço das ações e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das ações a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de ações e ou o exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.
Indicação:
a) Do número de ações necessárias para fazer face ao exercício de opções atribuídas e do número de ações necessárias para fazer face ao exercício de opções exercitáveis, por referência ao princípio e ao fim do ano;
b) Do número de opções atribuídas, exercitáveis e extintas durante o ano:
c) Da apreciação em assembleia-geral das características dos planos adotados ou vigentes no exercício em causa.
A Sociedade não tem qualquer plano de atribuição de acões ou de opções de aquisição de ações.
III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a sociedade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económicos para qualquer das partes envolvidas, excepto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da actividade corrente da sociedade.
Não existem tais negócios ou operações.
III.12. Descrição dos elementos fundamentais dos negócios e operações realizados entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, fora das condições normais de mercado.
Não existem tais negócios ou operações.
III.13. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos da avaliação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.
Não existem tais negócios ou operações.
III.14. Descrição dos elementos estatísticos (número, valor médio e valor máximo) relativos aos negócios sujeitos à intervenção prévia do órgão de fiscalização.
III.15. Indicação da disponibilização, no sitio da Internet da Sociedade, dos relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, pela comissão para as matérias financeiras, pela comissão de auditoria e pelo conselho fiscal, incluindo indicação de eventuais constrangimentos deparados, em conjunto com os documentos de prestação de contas.
É disponibilizado, no sítio da Internet da Sociedade, o relatório anual sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Fiscal, incluindo indicação de eventuais constrangimentos deparados, em conjunto com os documentos de prestação de contas
III.16. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar, com alusão a:
a) Funções do Gabinete;
O Gabinete de Relações com os Investidores da Glintt tem como função assegurar o relacionamento da Sociedade com o Mercado, incluindo os Acionistas, os investidores, os analistas e toda a comunidade financeira.
Assim, o Gabinete de Relações com os Investidores tem uma dupla vertente: por um lado, é através do Gabinete de Relações com os Investidores que a Glintt comunica ao Mercado toda a informação de divulgação obrigatória, bem como outra informação cuja divulgação a Sociedade considere pertinente; e, por outro lado, é também o Gabinete de Relações com os Investidores o meio privilegiado de o Mercado aceder à Glintt.
Este contacto permanente com o Mercado é efetuado de forma a respeitar o princípio da igualdade dos Acionistas e visa prevenir as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores.
O responsável pelo Gabinete de Relações com os Investidores (Investor Relations) é o Dr. Raul Lufinha.
b) Tipo de informação disponibilizada pelo Gabinete;
O Gabinete de Relações com os Investidores disponibiliza toda informação que a Sociedade está obrigada a divulgar ao Mercado, nomeadamente Informações Privilegiadas e Resultados Financeiros.
Adicionalmente, a Glintt disponibiliza gratuitamente o serviço "Seja o Primeiro a Saber": para quem o solicitar no site da Sociedade através do respetivo registo, a Glintt envia automaticamente um e-mail de alerta de cada vez que é colocado no site um novo comunicado.
c) Vias de acesso ao Gabinete;
• Serviço "Seja o Primeiro a Saber": www.glintt.com.local/home_investidores_registo.php
d) Sítio da sociedade na Internet;
O sítio da Glintt é www.glintt.com.
e) Identificação do representante para as relações com o mercado.
• Dr. Raul Lufinha.
Secretário-Geral e responsável pelo Gabinete de Relações com os Investidores (Investor Relations), foi designado Representante para as Relações com o Mercado e a CMVM no dia 6 de Outubro de 2008.
Licenciado emDireito pelaUniversidade Católica Portuguesa eMBAAESE/IESE, é pós-graduado emDireito da Comunicação pela Universidade de Coimbra e em Direito da Sociedade da Informação pela Universidade de Lisboa. Advogado.
III.17. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas colectivas em relação de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços:
a) Serviços de revisão legal de contas;
77.752.00 Euros, repartidos em 14.000,00 Euros para a SGPS e 63.752,00 Euros para as Subsidiárias.
b) Outros serviços de garantia de fiabilidade;
1.420,00 Euros – Projecto QREN – Subsidiária.
c) Serviços de consultoria fiscal;
10.500,00 Euros – SGPS – Serviços prestadosfora do âmbito dostrabalhos de Auditoria Externa e Revisão Legal de Contas, dizem respeito a consultoria fiscal no âmbito dos preços de transferência.
d) Outros serviços que não de revisão legal de contas.
17.000,00 Euros – SGPS
Se o auditor prestar algum dosserviços descritos nas alíneas c) e d), deve serfeita uma descrição dos meios de salvaguarda da independência do auditor.
Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n.º C (2002) 1873, de 16 de Maio.
Todos estes serviços são laterais ao trabalho dos auditores e foram prestados por funcionários que não participaram em qualquer trabalho de Revisão Legal de Contas. O Revisor Oficial de Contas é considerado como Órgão Social nos estatutos da sociedade pelo que a remuneração dos serviços de revisão legal de contas foi fixada pela Comissão de Vencimentos. Os honorários do Auditor a título de "serviços de consultoria fiscal" e "outros serviços que não de revisão legal de contas" foram contratualizados pelo Conselho de Administração e, nestas circunstâncias, merecem a aprovação implícita do Conselho Fiscal.
| MONTANTE 2011 | % | |
|---|---|---|
| Serviços de Revisão Legal de Contas | 77.752,00 | 73% |
| Outros Serviços de Garantia de fiabilidade decorrentes da função de ROC |
1.420,00 | 1% |
| TOTAL de Serviços de Auditoria | 79.172,00 | 74% |
| Serviços de Consultoria | 10.500,00 | 10% |
| Outros Serviços que não de Auditoria | 17.000,00 | 16% |
| TOTAL de Outros Serviços | 27.500,00 | 26% |
| 106.672,00 | 100% |
III.18. Referência ao período de rotatividade do auditor externo.
O auditor externo tem um mandato anual.
A sua primeira eleição ocorreu em 2006.
Sintra, 17 de Abril de 2012.
O Conselho de Administração da Glintt


| (valores em euros) | |||
|---|---|---|---|
| 31-Dez-11 | 31-Dez-10 | ||
| ACTIVO | |||
| Não corrente | |||
| Activos fixos tangiveis | 9 | 61.985 | 22.015 |
| Goodwill | 7 | 6.310.265 | 6.310.265 |
| Participações financeiras em subsidiárias | 5 | 133.881.259 | 133.708.166 |
| Outros investimentos financeiros | б | 40.000 | |
| Activos por impostos diferidos | 8 | 1.476.419 | 609.415 |
| 141.769.928 | 140.649.861 | ||
| Corrente | |||
| Contas a receber de clientes e outros devedor es | 10 | 6.802.418 | 8.815.464 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 12 | 74.648 | 101.468 |
| Acréscimos ediferimentos activos | 11 | 2.651.254 | 60.612 |
| 9528.320 | 8.977 544 | ||
| Total do Activo | 151.298.248 | 149.627.405 | |
| CAPITAL PROPRIO | |||
| Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital | |||
| Capital social | 13 | 86.962.868 | 86.962.868 |
| Prémios de emissão | 13 | 10.255.221 | 10.255.221 |
| Outras reservas | 14 | 1.863.988 | 1.863.988 |
| Resultados retidos de exercícios anteriores | 14 | 8.498.392 | 7.008.583 |
| Resultados retidos no exercicio | 14 | (3.637.178) | 1.489.810 |
| Capital, excluindo interesses minoritários | 103.943.291 | 107.580.470 | |
| nteresses minoritarios | |||
| Total do Capital Proprio | 103.943.291 | 107.580.470 | |
| PASSIVO | |||
| Não corrente | |||
| mpréstimos | 17 | 16.846.072 | 16.650.370 |
| 16.846.072 | 16.650.370 | ||
| Corrente | |||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | 15 | 19.768.105 | 18.251356 |
| 17 | 9.125.327 | 6.708.527 | |
| mpréstimos | 1.615.453 | ||
| Acréscimos e diferimentos passivos | 16 | 30.508.885 | 436.682 |
| 25.396.565 | |||
| Total do Passivo | 47.354.957 | 42.046.935 |
| (valores em euros) | |||
|---|---|---|---|
| Dez-11 | Dez-10 | ||
| Prestação de serviços | 19 | 2.630.853 | 3.178.080 |
| Total das Vendas e Prestação de Serviços | 2.630.853 | 3.178.080 | |
| Margem Bruta | 2.630.853 | 3.178.080 | |
| Fornecimentos e serviços externos | 20 | (2.412.787) | (1.210.760) |
| Custos com pessoal | 21 | (2.678.822) | (2.100.460) |
| Outros ganhos e perdas - liquidas | 22 | (107.627) | (239.724) |
| Resultado operacional bruto | (2.568.383) | (372.864) | |
| Depreciações e amortizações | 23 | (11.172) | (10.396) |
| Imparidades | 24 | (1.750.000) | |
| Resultado operacional | (2.579.555) | (2.133.260) | |
| Resultados financeiros | 25 | (1.002.227) | 3.505.095 |
| Resultados antes de impostos | (3.581.782) | 1.371.835 | |
| Imposto sobre lucros | 26 | (55.396) | 117,975 |
| Resultado liquido do exercicio | (3.637.178) | 1.489.810 | |
| Resultados por accão (eur) | |||
| Resultados básicos | 27 | -0.042 | 0,0170 |
| Resultados diluidos | 27 | -0,042 | 0,0170 |

| Dez-11 | Dez-10 | |
|---|---|---|
| Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses que não controlam) | 1.176.055 | 3.717.318 |
| Diferenças de conversão cambial (IAS 21) | (318.007) | 0 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | (318.007) | 0 |
| Rendimento Integral do período | 858.048 | 3.717.318 |
| Atribuível aos accionistas | 740.095 | 3.605.764 |
| Atribuível aos Interesses que não controlam | 117.953 | 111.554 |
| 1 | Atribuível a detentores do capital | (valores em euros) |
||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital social |
Prémios de emissão de ações |
Reserva legal |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Total Capital Próprio |
|
| Saldo em 1 de Janeiro de 2010 | 86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 7.008.582 | 106.090.660 |
| Resultado líquido do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2010 |
86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 1.489.810 8.498.392 |
1.489.810 107.580.470 |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2011 | 86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 8.498.392 | 107.580.469 |
| Resultado liquido do ano Saldo em 31 de Dezembro de |
(3.637.178) | (3.637.178) | ||||
| 2011 | 86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 4.861.214 | 103.943.291 |
| (valores em Euros) | ||
|---|---|---|
| Descrição | 31-12-2011 | 31-12-2010 |
| Actividades Operacionais | ||
| Recebimentos de clientes | 282 205 | 2.522.272 |
| Pagamentos a fornecedores | (1.718.385) | (1.788.777) |
| Pagamentos ao pessoal | (2.364.669) | (2.303.079) |
| Fluxo gerado pelas operações | (3.800.849) | (1.569.584) |
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (388.166) | (174.783) |
| Outros pag. / recebimentos relat. activ. operacionais | (373.069) | (684.358) |
| (761.235) | (859.141) | |
| Fluxo de actividades operacionais [1] | (4.562.084) | (2.428.725) |
| Actividades de Investimento | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Investimentos financeros | 0 | 0 |
| Activos fixos tangiveis | 0 | 0 |
| Sub-total - Recebimentos | 0 | 0 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Investimentos financeiros | (2.313.093) | (13.000.000) |
| Activos fixos tangiveis | (51.142) | (5.940) |
| Emprestimos concedidos a empresas do grupo | 0 | (92. 152) |
| Sub-total - Pagamentos | (2.364.235) | (13.098.092) |
| Fluxo actividades de Investimento [2] | (2.364.235) | (13.098.092) |
| Actividades de Financiamento | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Em préstimos o btidos | 23.410.000 | 60.105.000 |
| Empresas do Grupo | 5.775.829 | 10.094.748 |
| Juros e proveitos similares | 0 | 12.167 |
| Sub-total - Recebimentos | 29.185.829 | 70.211.915 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Empréstimos obtidos | (20.853.898) | (53.626.331) |
| Juros e custos similares | (1.432.433) | 985.762 |
| Sub-total - Pagamentos | (22.286.331) | (54.612.093) |
| Fluxo actividades de Financiamento [3] | 6.899.498 | 15.599.822 |
| Variações de caixa e seus equivalentes [4] | (26.821) | 73.005 |
| Efeito das diferenças de câmbio | ||
| Caixa e seus equivalentes - Início do exercício | 101.469 | 28.464 |
| Caixa e seus equivalentes - fim do exercício | 74.643 | 101.469 |
(valores em euros)
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) têm como atividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas.
O Grupo Glintt é composto por 18 empresas, com localização em Portugal, Espanha, Polónia e Angola, conforme detalhe na Nota 6.
O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento eletrónico.
A Glintt é líder ibérico em software de gestão de farmácias com cerca de 9 mil instalações em Espanha e cerca de 2,5 mil em Portugal.
As atividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, Espanha e também em Angola, país com o qual passou a haver transações significativas a partir de 2005.
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra.
A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objetivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.
A Sociedade encontra-se cotada na atual NYSE Euronext Lisbon desde Junho de 1999.
As demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 20 de Março de 2012.
Estas demonstrações financeiras consolidadas serão aprovadas pela Assembleia Geral de Acionistas.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Glintt foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adotadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e comasInterpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee(IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.
Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária, não existindo erros materiais relativos a exercícios anteriores.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. Em 2009, as empresas incluídas na consolidação adotaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras individuais.
As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que necessário, para cumprir com os IFRS.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos ativos financeiros disponíveis para venda, e pelos ativos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.
A preparação das demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.
Em 2011, passaram a ser de aplicação obrigatória novas normas e interpretações ou suas alterações, as quais não tiveram impacto significativo nos montantes reportados e divulgações efetuadas nestas demonstrações financeiras:
• IAS 24, "Divulgação de partes relacionadas", clarifica a definição de partes relacionadas (Regulamento nº 632/2010, de 19 de Julho).
• IAS 32, "Instrumentos financeiros: apresentação-classificação de direitos emitidos". Alteração relacionada com a forma como devem ser contabilizados determinados direitos emitidos, quando são denominados numa moeda diferente da moeda funcional do emitente; (Regulamento 1293/09, de 23 de Dezembro).
• IFRS 1, "Adoção pela primeira vez das IFRS", isenções para algumas das divulgações exigidas pela IFRS 7. Esta alteração permite que as entidades que adotem as IFRS pela primeira vez usufruam do mesmo regime transitório da IFRS 7 (Instrumentos financeiros – Divulgações), o qual não exige a apresentação de comparativos relativamente a algumas das divulgações exigidas pela IFRS 7, quando os exercícios comparativos iniciem numa data anterior a 31 de Dezembro de 2009; (Regulamento n.º574/2010, de 30 de Junho).
• IFRIC 14, limite aos ativos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interação comrequisito de financiamento mínimo. Se um determinado plano de benefícios definidos estiver sujeito a um requisito de financiamento mínimo, a emenda à IFRIC 14 determina que os ativos que resultem do pagamento de contribuições mínimas sejam tratados, como qualquer outro pré-pagamento, ou seja um ativo; (Regulamento 633/10, de 19 de Julho).
• IFRIC 19, "Extinção de passivos financeiros com instrumentos de Capital Próprio", a IFRIC 19 clarifica que instrumentos de capital emitido com o objetivo de extinguir passivos financeiros detidos por um credor são considerados pagamentos para efeitos do parágrafo 41 da IAS 39. Desta forma, os instrumentos de capital emitidos devem ser mensurados ao justo valor dosinstrumentos de capital emitidos,se este puderser determinado com fiabilidade, ou no caso de não ser possível determinar o justo valor com fiabilidade, ao justo valor do passivo financeiro extinto na data da sua extinção. Qualquer ganho ou perda é imediatamente reconhecida como ganhos ou perdas. Esta IFRIC não se aplica a situações em que o acordo original já previa a extinção do passivo por via da emissão de instrumentos de capital nem para situações que envolvam direta ou indiretamente acionistas atuando como tal; (Regulamento nº 662/2010, de 23 de Julho).
IFRS 1 - alterações de políticas contabilísticas no período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras; uso de base de reavaliação como custo considerado pode ser aplicável ao período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras em IFRS; uso do custo considerado para os ativos tangíveis e intangíveis sujeitos a regulação;
IFRS 3, requisitos de transição para retribuições contingentes resultantes a partir de uma concentração de atividades que ocorreu antes da data efetiva da IFRS 3 (revista em 2008); clarificação sobre as circunstâncias em que a mensuração dos interesses que não controlam, pode ser efetuada ao justo valor ou na proporção do justo valor dos ativos e passivos adquiridos; pagamentos de prémios com base em ações – prémios de substituição e prémios não substituíveis.
IFRS 7, clarificação de algumas divulgações. O objetivo da alteração à IFRS 7 é dar ênfase à necessidade da interação entre a divulgação qualitativa e quantitativa da natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros. A principal alteração refere-se à exigência, em adição à descrição das garantias colaterais detidas como Cobertura de risco, de fornecer uma descrição dos respetivos efeitos financeiros em relação à quantidade de exposição máxima ao risco de crédito.
IAS 1, clarificação da demonstração de alterações no capital próprio (DACP). Entre as alterações destaca-se a necessidade de incluir, ou na DACP ou nas notas, uma análise por item dos outros rendimentos integrais incluídos na DACP para cada componente do capital próprio.
IAS 21, IAS 28 e IAS 31, requisitos de transição para as emendas resultantes da IAS 27 (conforme emendada em 2008). As emendas esclarecem que as "alterações consequentes" devem ser aplicadas prospectivamente.
IAS 34, relato intercalar. O objetivo da alteração é o de emendar a IAS 34 para colocar maior ênfase nos requisitos de divulgação (eventos transações significativas, informações atualizadas) e incluir requisitos de divulgação adicionais para alteração da classificação e mensuração dos instrumentos financeiros á luz da IFRS 7.
IFRIC 13, alterações na definição do justo valor dos créditos de prémio.
À data da aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração encontram-se emitidas e adotadas pela União Europeia as Alterações à IFRS 7 – "Instrumentos financeiros: divulgações" que visam ajudar os utentes das demonstrações financeiras a avaliar melhor as exposições ao risco relacionadas com o desreconhecimento por transferência de ativos financeiros e o efeito desses riscos na posição financeira de uma entidade. O objetivo das emendas é promover a transparência na divulgação das operações de transferência de ativos, em particular quando envolvem a titularização de ativos financeiros. Regulamento 1205/11, de 22 de Novembro. Alterações com eficácia a partir de 01 de Janeiro de 2012 (obrigatória para períodos com início em 1 de Julho de 2011).
Esta norma apesar de aprovada ("endorsed") pela União Europeia, não foi adotada no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. A avaliação dos impactos da adoção desta norma não se encontra concluída, não se esperando no entanto que resultem impactos com relevância material nas demonstrações financeiras.
À data da aprovação destas demonstrações financeiras, pelo Conselho de Administração, encontram-se pendentes de aprovação pela União Europeia asseguintes normasjá emitidas pelo IASB, cuja avaliação dosimpactos nas demonstrações financeiras do Grupo Glintt, no âmbito da sua adoção, ainda se encontra concluída:
• IFRS 1, (Emenda), adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, mensuração dos ativos e passivos das entidades que operavam anteriormente em economia hiperinflacionária, na transição para asIFRS (exercícios iniciados em ou após 1 de julho de 2011).
• IFRS 7 (Alterações), Instrumentos financeiros: divulgações (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IFRS 9, Instrumentos financeiros, Introduz novas categorias de classificação de activos financeiros e requisitos de mensuração de ativos e passivos financeiros (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2015).
• IFRS 10, Demonstrações Financeiras Consolidadas, novo conceito de controlo, com potencial impacto na determinação do perímetro de consolidação (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IFRS 11, Acordos Conjuntos, maior enfoque nos riscos e benefício dos acordos conjuntos em detrimento da forma legal. Alterações às classificações e tratamento contabilístico dos acordos conjuntos (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IFRS 12, Divulgação de Participações em Outras Entidades, passa a incluir todos os requisitos de divulgação relativos às participações financeiras detidas (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IFRS 13, Mensuração do Justo valor, introduz melhorias na definição do justo valor e das fontes de informação a utilizar, de forma a assegurar a consistência da aplicação às diferentes classes de ativos (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
•IAS1(Emenda),ApresentaçãodeDemonstrações Financeiras, altera a agregaçãodositens apresentadosnademonstração do rendimento integral, entre os que são recicláveis por resultados do exercício e as que não reciclam (exercíciosiniciados em ou após 1 de julho de 2012).
• IAS 12, Impostos sobre o Rendimento, clarifica que a determinação de imposto diferido relativo a Propriedades de Investimento mensuradas ao justo valor, é efetuada por defeito considerando a recuperação do valor do ativo pela venda (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2012).
• IAS 19 (Revista), Benefícios dos Empregados, eliminação da opção de diferir ganhos e perdas atuariais pelo método do corredor; cálculo do custo financeiro com base no montante líquido das responsabilidades não fundeadas; novas divulgações; alteração do reconhecimento de benefícios de cessação de emprego (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IAS 27 (revista em2011),Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas,tratamento contabilístico de subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas nas contas separadas (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IAS 28, Investimentos em Associadas e Empreendimentos conjuntos, descreve a aplicação do método de equivalência patrimonial às entidades associadas e empreendimentos conjuntos(exercíciosiniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IAS 32 (Alterações), Instrumentos Financeiros - Apresentação (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2014).
• IFRIC 20, Custos de decapagem de uma mina de superfície, reconhecimento dos custos de decapagem com um ativo, por permitirem o acesso a benefícios económicos futuros (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
Subsidiárias são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são considerados quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas, pelo método integral, a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa.
É usado o método da compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias pelo Grupo. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição. Os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses que não controlam, podendo ser objeto de revisão num período de 12 meses após aquela data. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos ativos e passivos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração dos resultados do período (ver nota 2.6).
Os custos de transação diretamente atribuíveis às combinações empresariais são imediatamente reconhecidas nos resultados.
Os interesses que não controlam incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos ativos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.
As transações intragrupo, os saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. As perdas não realizadassão também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência de imparidade de um ativo transferido (ver nota 2.7).
As políticas contabilísticas de subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.
Associadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.
As participações financeiras em empresas participadas (empresas em que o grupo não tem influência significativa nem controlo, normalmente quando detém menos de 20%), são registados ao justo valor ou ao custo de aquisição, nos casos em que não têm capital cotado e o justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade.
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A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na demonstração dos resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas, após a aquisição, é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na mesma, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais exceto se tiver incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da associada.
Os ganhos não realizados em transações com as associadas são eliminados até ao limite da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas são também eliminadas, exceto se a transação revelar evidência de imparidade de um ativo transferido (ver nota 2.7).
As diferenças entre o custo de aquisição dassubsidiárias e o justo valor dos ativos e passivosidentificáveis dessas empresas à data da sua aquisição (ou durante um período de 12 meses após aquela data), se positivas, são registadas na rubrica de Goodwill (caso respeite a empresas do Grupo) ou incluídas na rubrica de participações financeiras em empresas associadas (caso respeite a empresas associadas), se negativas, são registadas de imediato em resultados do exercício.
O Goodwill originado em aquisições anteriores à data de transição para IFRS, foi mantido pelos valores apresentados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal ("deemed cost") àquela data, e foi objeto de testes de imparidade à data das demonstrações financeiras. O "Goodwill" deixou de ser amortizado a partir daquela data, sendo contudo sujeito, pelo menos anualmente, a um teste de imparidade para verificarse existem perdas de imparidade.
O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.
Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração da posição financeira como dedução ao valor do ativo e na demonstração de resultados na rubrica de Amortizações, depreciações e perdas por imparidade, não sendo posteriormente revertida.
Para efeitos de realização de testes de imparidade o goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa a que respeita. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa o investimento, do Grupo, em cada uma das áreas de negócio em que o mesmo opera (ver nota 2.7), sendo o valor de uso determinado pela atualização dos fluxos de caixa futuros estimados para cada unidade geradora de caixa.
Um segmento operacional é um grupo de ativos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços num ambiente económico particular sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos.
Os segmentos operacionais reportados são consistentes com o reporte interno, produzido e disponibilizado aos Órgãos de Gestão do Grupo, designadamente à Comissão Executiva e Conselho de Administração.
É com base no reporte supra referido que os Órgãos de Gestão avaliam a performance operacional de cada segmento e tomam decisões sobre a imputação de recursos a cada segmento.
A Administração definiu 3 áreas de negócio autónomas: Managed Services, Consultoria e Integração e Outsourcing, as quais se encontram caracterizadas no Relatório de Gestão.
As políticas contabilísticas do relato por segmentos são as utilizadas pelo Grupo, sendo que todos os réditos entre segmentos são a preços de mercado e objeto de eliminação na consolidação.
A informação relativa aos segmentos identificados encontra-se detalhada na nota 5.
Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico emque a entidade opera ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe.
As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, exceto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue:
• Os ativos e passivos de cada Balanço são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras, sendo as respetivas diferenças de câmbio reconhecidas como componente separada no Capital Próprio, na rubrica reservas de conversão cambial.
• Osrendimentos e os gastos de cada Demonstração de Resultadossão convertidos pela taxa de câmbio média do período de reporte, a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor nas datas das transações, sendo neste caso os rendimentos e os gastos convertidos pelas taxas de câmbio em vigor nas datas das transações.
O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como ativos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento.
Os ativos fixostangíveissão compostos, essencialmente, por equipamento básico e administrativo.Os ativos fixostangíveis são relevados ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos (soma do respetivo preço de compra com os gastos suportados direta ou indiretamente para o colocar no seu estado atual).
Os custossubsequentessão incluídos no valor contabilístico do ativo ou são reconhecidos como um ativo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.
As depreciaçõessão calculadas pelo método das quotas constantes, durante assuas vidas úteis estimadas como se segue:
| N.º de anos | |
|---|---|
| • Edifícios e outras construções | 5 a 50 |
| • Equipamento básico | 3 a 10 |
| • Equipamento de transporte | 3 a 6 |
| • Equipamento administrativo | 3 a 10 |
| • Outras imobilizações corpóreas | 3 a 10 |
O valor residual de um ativo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço.
Quando a quantia registada de um ativo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável (ver nota 2.7)
Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período.
As despesas de investigação, efetuadas na procura de novos conhecimentostécnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas,são reconhecidas em resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento são reconhecidas como ativosintangíveis, quando: i) for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento, ii) o Grupo tiver a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimento, iii) a viabilidade comercial esteja assegurada e iv) o seu custo possa ser fiavelmente mensurado.
As despesas de desenvolvimento anteriormente registadas como custo, não são reconhecidas como um ativo no período subsequente. Os custos de desenvolvimento que têm uma vida útil finita, e foram capitalizados, são amortizados desde o momento da sua comercialização, pelo método das quotas constantes, pelo período de benefício económico esperado que por norma não excede os cinco anos.
Os principaisintangíveis desenvolvidosinternamente estão relacionados com o desenvolvimento de produtos de software considerado identificável e único, controláveis pelo Grupo, e que se espera venham a gerar benefícios económicos, por um período de mais de um ano, superiores ao investimento efetuado.
Os custos capitalizados nesta rubrica são valorizados em função dos gastos com mão-de-obra direta bem como os custos diretamente associados aos mesmos e, os custos incorridos com subcontratações de entidades externas.
Os ativos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objeto de testes de imparidade anuais. Os ativos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do ativo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do ativo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os ativos são agrupados pelo menor grupo identificável de ativos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros ativos ou grupo de ativos (unidades geradoras de fluxos de caixa).
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com exceção das perdas de imparidade do goodwill – ver Nota 2.3.3). Esta análise é efetuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido.
A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
Os inventários, incluindo principalmente mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, são registados ao mais baixo valor entre o custo e o seu valor realizável líquido. O custo dosinventáriosinclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local e na sua condição atual.
Os custos de financiamento são excluídos. O valor realizável líquido é o preço da venda estimado de acordo com as atividades normais de negócio, menos as despesas de venda imputáveis.
O método de custeio adotado para valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.
As contas a receber de clientes e outros devedoressão reconhecidasinicialmente ao justo valor,sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber são estabelecidas quando há evidência objetiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efetiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.
A caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários.
Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica "Empréstimos".
As ações ordinárias são classificadas no capital próprio.
Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão.
Quando a empresa ou as suas filiais adquirem ações próprias da empresa mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos acionistas, e apresentado como ações próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais ações são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos acionistas.
Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transação) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dosresultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efetiva.
Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
O imposto sobre o rendimento inclui imposto corrente e imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço, considerando para os períodos intercalares a taxa anual efetiva de imposto estimada.
Os impostos diferidos são calculados com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e os seus valores contabilísticos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e, que se espera, sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido ativo ou de liquidação do imposto diferido passivo.
São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos ativos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, exceto se resultarem de valores registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
São constituídas provisões no balanço sempre que: i) o Grupo tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos,seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que o Grupo cumprirá as obrigações inerentes e o subsídio será recebido.
Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados de forma sistemática durante o período em que são reconhecidos os custos que eles visam compensar.
Os subsídios relativos a investimentos em ativos fixos tangíveis são incluídos nos passivos não - correntes, como subsídios do estado diferidos, e são reconhecidos em resultados, numa base sistemática durante o período esperado de vida dos ativos correspondentes.
O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:
Os ganhos decorrentes das vendas de produtos (hardware e software) são reconhecidas quando uma entidade do Grupo forneça produtos ao cliente, o cliente aceite os produtos e a cobrança seja razoavelmente garantida.
Geralmente os proveitos com projetos de consultoria são reconhecidos na data efetiva em que os serviços são prestados. Os proveitos com projetos de consultoria em regime de contrato fechado, são reconhecidos através do método da percentagem de acabamento, com base nos totais de custos incorridos, estimativas de custos a incorrer e faturação contratada para conclusão dos mesmos, preparadas pelos responsáveis técnicos de cada projeto. Desta forma, para os projetos em curso à data de balanço, as rubricas acréscimos de custos, custos diferidos, acréscimos de proveitos e proveitos diferidos são ajustadas de forma a demonstrar o resultado de cada projeto no final do período.
Os proveitos relacionados com contratos de manutenção/suporte são reconhecidos no período de contrato de acordo com quotas constantes.
A receita de juros é reconhecida numa base de proporcionalidade de tempo que tome em consideração o rendimento efetivo do ativo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efetiva original do instrumento. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.
O rédito proveniente de dividendos deve ser reconhecido quando for estabelecido o direito da empresa a reconhecer o respetivo montante.
As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse do bem for retida pelo locador. Os pagamentos efetuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são refletidos na demonstração dos resultados, pelo método das quotas constantes, durante o período da locação.
Nocasodos contratosdelocaçãofinanceira,osativosfixostangíveisimobilizadosadquiridos,bemcomoas correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do ativo é registado nos ativos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. As amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registadas nos resultados do exercício a que respeitam.
Locações de ativos fixos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do ativo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efetuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obter-se uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros são incluídas em "Empréstimos". A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. Os ativos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do ativo ou o prazo da locação.
De acordo com a legislação vigente, os trabalhadores têm, anualmente, direito a 25 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias, direito esse adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, estas responsabilidades são registadas no período em que os trabalhadores adquirem o respetivo direito, por contrapartida da demonstração de resultados, independentemente da data do seu pagamento, e o saldo por liquidar à data de balanço está relevado na rubrica de Valores a pagar correntes.
Os encargos financeiros com empréstimos obtidos são registados como custo financeiro de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Os encargos financeiros, resultantes de empréstimos contraídos para financiar os investimentos em ativos fixos, são imputados a ativos fixos em curso, na proporção dos gastos totais incorridos naqueles investimentos líquidos de recebimentosdesubsídiosaoinvestimento,atéàentradaemfuncionamentodosmesmos,sendoosrestantesreconhecidos na rubrica de gastos financeiros na demonstração de resultados do exercício. Os eventuais proveitos porjuros obtidos com empréstimos diretamente relacionados com o financiamento de ativos fixos em construção são deduzidos aos encargos financeiros capitalizáveis.
Os encargos financeirosincluídos nos ativos fixossão amortizados de acordo como período de vida útil dos bensrespetivos.
"Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas,sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afetando benefícios económicosfuturos seja remota, caso em que não são objeto de divulgação."
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas são divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.
Durante o exercício findo em 31Dez11, a Glintt, SGPS, SA não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efetuadas à IAS 39 e IFRS 7, tal como adotadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.
As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes. A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo seleciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.
Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efetuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.
Em 31 de Dezembro de 2011, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade:
| 31.12.2011 | 31.12.2010 | |
|---|---|---|
| Valores Não Vencidos | 11.663.531 | 17,770,113 |
| de 1 a 180 dias | 12.873.274 | 13.960.395 |
| de 181 a 360 dias | 5,260,458 | 3.515.247 |
| de 361 a 720 dias | 3.552.630 | 1.746.532 |
| a mais de 721 dias | 8.237.626 | 8.553.534 |
| 41.587.519 | 45,545,821 | |
| Imparidades | -2.065.506 | -1.879.149 |
| Saldo Liquido de Clientes | 39.522.014 | 43.666.672 |
Os valores evidenciados no quadro acima correspondem aos valores em aberto face às respetivas datas de vencimento. Apesar de se constatar a existência de atrasos na liquidação de alguns valores, face às referidas datas de vencimento, tal facto não se traduz em situações de imparidade, para além das registadas pelo Grupo (2.065.505 euros).
Dos valores em aberto, cerca de 7 milhões de euros traduzem a faturação emitida a entidades públicas.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
A liquidez dos passivos financeiros remunerados, bem como a liquidez inerente aos contratos de locação financeira operacional, originará os seguintes fluxos monetários:
| Ate 1 ano | 1 a 5 anos | Mais de 5 anos | |
|---|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 30.551.286 | 22.099.189 | 3.361.996 |
| Credores por locação financeira | 87.211 | 315.440 | 90.798 |
| ALD | 2011.150 | 2 430 824 | |
| 32.649.647 | 24.845.453 | 3.452.794 |
A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash-flow.
O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objetivo de estabilizar os fluxos de caixa.
Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 5.874 mil euros, cujo adiantamento refletido em empréstimos ascendia a 1.443 mil euros.
A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor,sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
Baseadas nas simulações efetuadas a 31 de Dezembro de 2011, uma subida ou descida de 50 pontos base nas taxas de juro teria um impacto negativo ou positivo nos resultados antes de impostos, mantendo tudo o resto constante, de cerca de 253 mil euros.
A preparação das demonstrações financeiras emconformidade comos princípios contabilísticos geralmente aceitesrequer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos ativos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O Grupo contabiliza impostos diferidos ativos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento atual e futuro dos projetos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.
Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os custos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da atividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.
Em 31 de Dezembro de 2011, os contratos de construção em curso, advêm essencialmente dos projetos afetos à área de infra estruturas e suporte, sendo que:
A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.
Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho.
O grupo está organizado em quatro segmentos de negócio os quais foram definidos com base no tipo de produtos vendidos e serviços prestados, com as seguintes unidades de negócio:
• Consultoria e Integração
| • Outsourcing | ||||
|---|---|---|---|---|
Os resultados, ativos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são diretamente atribuídos, bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação.
Relativamente às áreas geográficas, foram identificados os seguintes segmentos: Portugal, Espanha e Angola.
| Portuga Espanha Angola | Total | |||
|---|---|---|---|---|
| Redi fos | 80.395.699 9.205.927 4.862.571 | 94.464.197 | ||
| Activos rido correntes | ||||
| Activos fixos tangi veis | 2.133.656 | 440 503 | 1.167.507 | 3.741.666 |
| Goodwill | 119,565,085 | 0 | 0 | 119.565.085 |
| Activos fixos intengiveis | 34,049,398 | 22 008 | 0 | 34.071.406 |
| Ativos por impostos diferidos | 1.591.609 | 27 342 | 31875 | 1.650.826 |
As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 31 de Dezembro de 2011, eram as seguintes:
| Empresa Holding, empresas filiais e associadas | Sede Social | Capital Social |
% |
|---|---|---|---|
| Glintt SGPS. SA | Sintra | 86.962.868 | |
| Glintt - Technology Enabled Services, SA | Sintra | 4.877.935 | 100 |
| Glintt - Business Process Outsourcing, SA | Sintra | 50.000 | 100 |
| Glintt - Business Solutions. Lda | Sintra | 10.000.000 | 100 |
| Glintt - Health Care Solutions, SA | Porto | 1.992.000 | 100 |
| Netpeople - Tecnologias de Informação , SA | Sintra | 225.000 | 100 |
| Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA | Lisboa | 5.000.000 | 100 |
| RHM, Management de Recursos Humanos, Lda | Sintra | 100.000 | 100 |
| Pulso Informatica, SLU | Madrid | 10.818 | 100 |
| SolService Angola, Lda | Luanda | 5000 USD | 100 |
| Glintt Angola, Lda | luanda | 5001 USD | 100 |
| Consoft. SA | Madrid | 217.562 | 100 |
| Farmasoft. SL | Madrid | 48.081 | 55 |
| Glintt - Intormation Technology Consulting, SA | Sintra | 50-000 | 100 |
| Glintt Energy, SA | Évora | 50.000 | 100 |
| Glintt España, SL | Madrid | 50.000 | 100 |
| Glintt INOV, SA | Porto | 50.000 | 100 |
| Glintt Polska Sp. z.o.o. | Varsóvia | 100.000 PLN | 100 |
No que se refere às empresassediadas em Angola, a consolidação integral teve por base demonstrações financeiras ainda não aprovadas, sendo convicção da Administração que este facto não reveste um impacto material nas contas consolidadas.
| 31.12.11 | 31.12.10 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amontageous Acumuladias |
Veler liguldo |
Custo | Amorilae coas Acumuladias |
Veller Jiguldo |
||
| Edificios e out. construccias | 2,293,091 | 645,163 | 1,647,928 | 2,100,913 | 491, 167 | 1.409.746 | |
| Egulpomento básico | 7 535 143 | 6,577,773 | 1,031,790 | 6,879,643 | 6,464,167 | 415,476 | |
| Equipomento de transporte | 8641911 | 819,046 | 45,015 | 913.640 | 816.609 | 97.051 | |
| Eguip, administrativo | 5.881.856 | 1150.943 | 822.913 | 5.913.737 | 5,116,024 | 797 213 | |
| Outros Imab. comoress | 554,942 | 3611922 | 1941 (A) | 510,163 | 341,829 | 168 334 | |
| 17,129,032 | 13,987,944 | 3,741,666 | 16,317,416 | 13.229.796 | 31837 200 |
| Soldo em | Aquiscoes ිරියා හිමියා සි |
Abotes/ Alenoções |
Transferencias | Acertos | Saldo em | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 01.01.11 | cambiais | 31.12.11 | ||||
| Ouslo | ||||||
| Edificiose outras construções | 2,100,913 | 111.623 | (57 294) | 150 8 48 | -13.018 | 2 273 091 |
| Equipamento basico | 6 879 .643 | 813776 | (386 841) | 235,417 | -7.932 | 7,535,063 |
| Equipamento de transporte | 913.650 | (24.994) | -24,557 | 864 080 | ||
| Equipamento administrativo | 5.913.237 | 491.174 | (80.201) | (431,126) | -11.229 | 5.88 856 |
| Outras imo bilizações corpóreas | 510-143 | 53.575 | 150 8751 | 43841 | -1761 | 554 942 |
| 16 217 414 | 1 470 148 | 1400 2051 | 0 -58.527 | 17.129.032 | ||
| Amorlizações a oumuladas | ||||||
| Edificiose outras construções | 491,187 | 103,452 | 57 2941 | 108.659 | -1.821 | 645 163 |
| Equipamento básico | 8 AAA 187 | 245.121 | (384 834) | 179.820 | -1.001 | 6,503 273 |
| Equipamento de transporte | 816.609 | 45.613 | (24.994) | -18.162 | 819 045 | |
| Equipamento administrativo | 5.116.024 | 331 825 | (70 JA7) | (305,413) | -12747 | 5.058 942 |
| Outras imo bilizações corpóreas | 241,828 | 32412 | (28 876) | 15.934 | -376 | 360 922 |
| 13.229.796 | 758,422 | 1566 7451 | -34,107 | 13.387 366 |
Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:
| 31.12.11 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valor | Amortização | Valor | ||
| Bern | Aquisição | Acumulada | Liquido | |
| Viaturas | 103.500 | 73.313 | 30.187 | |
| Edificios | 186.815 | 6.539 | 180.276 | |
| Equipamento informático | 318.225 | 31.823 | 286.402 | |
| 608.540 | 111.675 | 496.865 | ||
| 31.12.10 | ||||
| Valor | Amortização | Valor | ||
| Bem | Aquisicão | Acumulada | Liquido | |
| Viaturas | ||||
| 103.500 | 47.438 | 56.062 | ||
| Edificios | 186.815 | 2.803 | 184.012 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações acumuladas 0 im paridades |
Valor líquido |
Custo | Amortizações acumuladas 0 im paridades |
Volor liquido |
|||
| Goodwi | 143,538,170 | 23.973.085 119.565.085 | 143.538.170 | 23.973.085 119.565.085 | ||||
| Custo | Saldo em 01.01.11 |
/dotações | Aquisições P.imparidade abates |
Transferencias | Saldo em 31.12.11 |
|||
| Goodwi | 143.538.170 | 0 | 0 | 0 143.538.170 |
||||
| Amorfizações e imparidades acumuladas Goodwill |
23.973.085 | 기 | 0 | 0_ 23.973.085 |
O valor de Goodwill existente à data de 31 de Dezembro de 2011 ascende a 119.565 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:
| Cooom | VOLOI |
|---|---|
| Europiber (2000) | 18.098.387 |
| WEN (2006) | 22,706,268 |
| Gain (2005) | 2.100.000 |
| Sols e Solsuni (2007) | 12.779.972 |
| Bylecode (2007) | 6.310.267 |
| Glintt BPO (2007) | 4.625.824 |
| Glintt HS (2008) | 9.813.901 |
| Pulso Informatica (2008) | 3,260,281 |
| EHC (2008) | 1.458.616 |
| Consiste - SGPS (2008) | 32,796,605 |
| Netpeople (2008) | 5.250.210 |
| Glintt Angola (2008) | 351.151 |
| RHM (2010) | 10.603 |
| 119.565.085 |
O valor do Goodwill registado resulta de diversas operações de concentração de atividades.
O Goodwill resulta de operações ocorridas em exercícios anteriores, as últimas verificadas no exercício de 2010 com a aquisição da totalidade do capitalsocial da empresa RHM e anteriormente, no exercício de 2008 com a fusão da ParaRede SGPS com a Consiste.
A Glintt tem a sua operação estruturada em 3 áreas de negócio: Managed services, Consultoria e Integração eOutsourcing, constituindo cada uma, uma unidade geradora de caixa. O apuramento do valor presente dos fluxos de caixa futuros aloca a cada unidade geradora de caixa:
Confrontando com o valor registado, constata-se como verosímil a recuperação desses montantes.
O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é baseado no cálculo do valor em uso. O valor presente dos fluxos de caixa operacionais anuais foi calculado a partir dos resultados previsionais de cada das áreas antes de impostos e das necessidades de fundo de maneio utilizando as projeções financeiras elaboradas e apresentadas pela Administração, cobrindo um período de cinco anos. Os fluxos de caixa operacionais foram atualizados à taxa de 10,447%, que corresponde ao custo médio ponderado de capital (WACC) considerando o efeito do imposto sobre o rendimento. A base de determinação do WACC foi a partir de:
o Prémio de risco do mercado português de 6,28% aplicado em 2010, equivalente ao que se verificava antes do mercado deixar de funcionar normalmente.
O valor presente dos fluxos de caixa futuros foi determinado com crescimento em perpetuidade diferenciado para cada unidade geradora de caixa, variando entre 1% e 3%.
Foram projetadas taxas de crescimento das receitas para os próximos 5 anos, que variam consoante a área de negócio, a saber:
As margens de EBIT previstas para 2012, são 5% para Managed Services, 10% para Consultoria e Integração e 11% para Outsourcing.
| 31.12.11 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amoritacous deumuladias 2 Imporidades |
Valor foulde |
Custo | Amorilagicales doumulados 0 Imporidades |
Velor liguido |
|
| Propr. Intelectual out. direltos | 4,835,650 | 4,814,786 | 20,864 | 4 832 119 | 4.818.612 | 13.507 |
| Intengivels desenv. Intemam. | \$ 334,748 | 2.922.858 | 2.413.890 | 9 949 952 | 2 344, 150 | 1 14 4 4 8 72 |
| intengives adguiridos concentração ectividades (vida Ofil Indiefinida) 30,000,000 | 77.634 | 20 922 344 | 2011 40 11 10 41 1 | 2019 01 11 0 0 1 | ||
| intangives adguiridos concentração actividades [vida (til finito] | 2.142.857 | 428,571 | 1,714,286 | 2.147.857 | 150,000 | 1.992.857 |
| 42.315.255 | 8.243.849 34.071.4116 | 40 923 928 | 7.312.762 | 33.011.166 |
| Saldo am | Aquisções P.imparidade | randerencias | Acerios | Saldo em | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | 01.01 .11 | ldo locues | / obotes | Combions | 31.12.11 | |
| Intanaíveis desenvolvidos internamente | 3.248.952 | 1.987.796 | 0 | 0 | 0 | 5,336 748 |
| Propriedade intelectual e outos dreitos | 4 832. 119 | 12.128 | -7 349 | 0 | -1226 | 4,835,650 |
| Intangiveis adquiridos concentração acfividades (vido ufil indefinida) 30.000.000 | 0 | 0 | 0 | 30,000,000 | ||
| Intangiveis adquiridos concentroção acfividades (vida úfil finita) | 2.142.857 | 2.142.857 | ||||
| 41 223 978 | 1 000 024 | -7 240 | 0 -1 228 42 215 255 | |||
| Amorfizações e imparidades a oumuladas | ||||||
| Intangiveis desenvolvidos interna mente | 2.344.150 | 578708 | 0 | 0 | 0 | 2.922 858 |
| Ropriedade intelectual e outos direitos | 4 818.612 | 4824 | -7.370 | 0 | -1.280 | 4814 786 |
| Intangíveis adquiridos concentração ocfividades (vida úfil indefinida) | 77 634 | 0 | 0 | 17 834 | ||
| Intangíveis adquiridos concentração acfividades [vida úfil finita] | 150,000 | 214286 | 0 | 64 285 | 428 571 | |
| 7 312 782 | 797 818 | 70.264 | 64.285 | -1.280 | 8,243,849 |
Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 31 de Dezembro de 2011, encontram-se relevados alguns projetos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:
| A B & R The Count of C & L B & F Sell Collect Collection Collection Collection Comers of Concession Collection Compressional Collection Compressional Concession Comers of Con | CHILLE CONSULACTION CONNECT LE LINEAL PRODUCTION CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT CONTRACT | ||
|---|---|---|---|
| POS Sedna | 250,578 | 250.578 | 0 |
| POS Europa | 114,760 | 114.760 | 0 |
| POS Vega | 1.045.210 | 0 | 1.045.210 |
| POS Titan | 23306 | 11.005 | 12301 |
| A7000 | 25.402 | 11.239 | 14163 |
| Tecnovoz | 1.164830 | 1.164.830 | 0 |
| Nited | 292560 | 292 560 | 0 |
| Pharmacy - Equipamentos | 110.644 | 10.803 | 99 841 |
| Pharmacy - Soft. Easygest | 47 275 | 0 | 47.275 |
| Energy- Produtos | 160,000 | 0 | 160.000 |
| Energy - Smart Metering | 40.000 | 0 | 40.000 |
| Pharos | 57.183 | 0 | 5/.183 |
| Software / Plataforma integração | 250.000 | 0 | 250.000 |
| Glintt Content Management | 35,000 | 416 | 34 5514 |
| Finance Glintt | 70.000 | 0 | 70.000 |
| Soft. Gestão Hospitalar | 1.650.000 | 1.066.667 | 583 333 |
| Total | 5.336.748 | 2.922.858 | 2.413.890 |
Foram capitalizados no exercício 1.987.796 euros, relacionados com diversos projetos, e que de acordo com a estratégia definida, se enquadram da seguinte forma nos mercados:
| Mercados | Investimento |
|---|---|
| Pharmacy | |
| Equipamentos | 110.644 |
| Software | 47 275 |
| Consulting & Solutions | |
| Applications, Solutions & Services | 980,000 |
| Energy | |
| Produto | 160.000 |
| Smart Grides | 40.000 |
| Engineer & Systems | |
| Desenvolvimento | 649,877 |
| 1.987.796 |
g-Log (Termohigrometro) - é umsistema eletrónico que visamedir e registar periodicamente os dadossobre a temperatura e humidade e disponibilizá-los organizadamente em ecrã e em papel.
O sistema é constituído por 3 componentes:
• Um software desenvolvido à medida que recolhe os dados, os armazena e os apresenta organizadamente em ecrã e em papel.
• Uma consola recetora dos sinais das várias sondas e que comunica com o software através de uma porta usb de um computador.
• Sondas portáteis alimentadas a pilhas que medem os dados da temperatura e humidade, registam-nos numa memória interna e enviam periodicamente através de uma tecnologia de radio frequência, para a consola recetora.
g-Well (cadeiras premium e spa farma) - é uma linha de cadeiras e marquesas técnicas elétricas e/ou mecânicas, adaptáveis a diversos serviços de saúde.
g-stock (Gavetas medicamentos)- é ummobiliário técnico para armazenamento organizado demedicamentos, constituído por colunas de gavetas de grande profundidade com separadores internos.
Easygest – é um software que permite uma gestão rigorosa das compras de Farmácias individuais ou agrupamento de Farmácias.
O investimento reconhecido referente ao Pharmacy e respectivas previsões de venda são as seguintes:
| Projectos | Réditos previstos | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Investimento | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | |
| g-Log | 35.679 | 149,591 | 121.543 | 109 893 | ||
| g-Well | 34.965 | 31.737 | 30.245 | 30.245 | 26939 | 26939 |
| g-Stock | 40.000 | 42.500 | 85.000 | 85.000 | 85.000 | 85,000 |
| S of twore EasyGest | 47 275 | 42,500 | 85.000 | 85,000 | 85,000 | 85,000 |
| 157.919 | 266.328 | 321.788 | 310.138 | 196.939 | 196.939 |
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 3 anos para o g-Log e de 5 anos para os restantes produtos.
-OSoftware de gestão hospitalar desdobra-se em vários módulos,sendo que cada um delestem funcionalidades distintas. Apresenta-se abaixo uma breve descrição de cada módulo:
• Gestão de doentes - Sendo o núcleo base de toda a solução de Gestão Hospitalar, regista e caracteriza a própria instituição, as suas áreas funcionais, atividade, os utentes, agendas, etc. Introduziu e renovou novas funcionalidades, tais como o envio de resultados de análises por e-mail, a componente automática de débito e isenção de rubricas bem como o alargamento da faturação on-line via webservices a novas áreas e entidades. O investimento incidiu especialmente na área de atendimento em ambulatório integrado, desde a chamada do doente até à alta no dia.
• SGICM - É a aplicação de suporte a toda a Prescrição, Farmácia Hospitalar e Logística Hospitalar. Está presente na maioria dos Hospitais Portugueses. A sua evolução constante é fundamental para se manter no mercado e garantir os Contratos de Manutenção. Investiu-se em novasfuncionalidades, em novas áreas de Prescrição e na evolução do registo terapêutico ao doente, por leitura de código de barras (BPoC), como elemento essencial no aumento da segurança e qualidade do circuito do Medicamento Hospitalar. Salienta-se também o investimento no módulo de gestão de hemoderivados com vista a uma futura certificação pelo INFARMED.
• Faturação - FACTUS - Aplicação de faturação integrada no SIH - é uma resposta fundamental à atividade dos clientes de um mercado específico como a Saúde. A Versão de 2011 incorpora um conjunto de novas obrigações específicas da Saúde implementadas por imposições legais (algumas oriundas de imposições internacionais) e uma grande evolução no módulo de Faturação do SNS. Embora isoladamente não represente um volume de vendas direto muito expressivo, é essencial para permitir a venda da solução global.
• Enfermagem – UCI - A Aplicação de Enfermagem é uma componente do Processo Clínico Eletrónico para a Gestão da Atividade dos Enfermeiros. Para além de novas funcionalidades e de melhorias na ergonomia do Interface, consolidouse o desenvolvimento do sub-módulo para os cuidados de Enfermagem numa Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Salienta-se também a evolução da área de enfermagem no ambulatório.
• EPR – Processo Clinico Eletrónico - O EPR-M, componente do Processo Clínico Eletrónico para a gestão da atividade médica, carateriza-se por ser um sistema de informação centrado no doente permitindo ao médico um acesso único ao mesmo. Investiu-se especialmente em novas funcionalidades e consolidação das já existentes, incluindo uma maior flexibilização e melhor ergonomia. Foram desenvolvidas de raiz duas novas áreas relevantes: codificação clínica e gestão integrada de relatórios clínicos. As funcionalidades disponíveis em termos de formulários dinâmicos tiveram também um incremento considerável.
• EPR - OR, Order & Results - Solução EPR-OR - Plataforma global de pedidos de exames e de distribuição de resultados transversal à Unidade de Saúde, de forma a dotá-la de um interface gráfico mais evoluído e com funcionalidades novas, como sejam as componentes de protocolos especializados e com elaboração dinâmica ou os módulos de colheita e de autorizações. Houve desenvolvimento ao nível da otimização de tempos de acesso e investiu-se também num novo módulo de prescrição de comparticipação pelo SNS (P1) e numa nova versão em "Cloud" (Windows Azure) do módulo de Requisições, que permite aos utilizadores aceder à aplicação alojada nos nossos servidores a partir de qualquer local com acesso à internet.
• Interfaces HL7 (Gateway com outras soluções) - As componentes de Interfaces são cada vez mais cruciais no bom e correto funcionamento dasrestantes aplicações da Glintt - HS, pelo que durante o ano de 2011 continuou-se a trabalhar na evolução da Plataforma de Integrações, dando ênfase à sua qualidade, robustez e monitorização das mesmas, bem como a incorporação de standards. Destacamos as evoluções da Plataforma Base, a incorporação do HL7 v3 e de tecnologia RFID.
• SIG - O SIG é a ferramenta de Business Intelligence especifica para o mercado da Saúde. Existe como resposta às necessidades de Reporting analítico de toda a Gestão Hospitalar, sendo uma verdadeira ferramenta de apoio à Gestão e monitorização da atividade Hospitalar. Em 2011, continuou-se a evolução tecnológica para plataformas MSFT.
• Áreas técnicas - Consolidação da solução de MCDT para Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutico. Esta solução implementa um workflow de ações e principais eventos na vida de um exame no circuito definido. Alargou-se o âmbito às áreas de Cardiologia Pediátrica e aprofundou-se a especialização em Gastrenterologia. Foi também efetuada a integração da componente de painéis de chamada ao workflow global.
Nas áreas laboratoriais, destacam-se os novos módulos de digitalização e tratamento das credenciais, módulo orientado à veterinária, especialização de vários conceitos a nível do tratamento do sangue, sendo de destacar o processo de cruzamento de dados entre os módulos de sangue e prescrição de medicamento na ajuda ao tratamento de doenças provocadas pela toxicidade por ferro.
Desenvolveu-se em 3 sub-projectos: MCDTs , SIBAS Criolab e SISLAB.
• Prescrição Eletrónica "As a Service" (em consultórios) - O aparecimento do produto PEM (Prescrição Eletrónica de Medicamentos) em 2010 prolongou a sua evolução durante o ano de 2011, de acordo com novas especificações técnicas impostas. Paralelamente a este processo foi efetuada uma evolução qualitativa do Produto de forma a evidenciar e acrescentar valor ao software, junto da restante oferta de mercado. A disponibilização na Cloud da Microsoft, com partilha por múltiplos clientes, "subscrevendo" estes a utilização do serviço (habitualmente designado no meio como "Software as a Service" - SaaS) disponibiliza o acesso à PEM a qualquer profissional Médico, onde quer que esteja (basta uma ligação à internet).
• SIGEC - Desenvolvimento de uma nova aplicação para a gestão de Ensaios Clínicos. Permite a umHospital gerir e controlar todo o ciclo de vida de um Ensaio Clínico em que esteja envolvido, desde a sua definição, afetação de utentes à amostra, seguimento, protocolo e calendarização, até à componente financeira associada. Os trabalhos incidiram especialmente na área de calendarização do ensaio e na sua gestão logística.
O investimento reconhecido referente ao Software de gestão hospitalar e respetivas previsões de venda são as seguintes:
| Reditos previstos | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| n vestimento | 2012 | 2013 | 2014 | ||
| 100.827 | 450.000 | 500.000 | 525.000 | ||
| 121.728 | 550.000 | 600 000 | 650.000 | ||
| 61.195 | 50.000 | 50.000 | 50,000 | ||
| 47 777 | 125.000 | 200,000 | 200,000 | ||
| 66.399 | 200.000 | 300,000 | 350,000 | ||
| 57 7 67 | 150.000 | 200.000 | 200.000 | ||
| 21 251 | 150,000 | 175,000 | 175.000 | ||
| 68.591 | 300,000 | 250.000 | 300,000 | ||
| 17716 | 150.000 | 175.000 | 175.000 | ||
| 31.667 | 60.000 | 75.000 | 80.000 | ||
| 30.083 | 75.000 | 75.000 | 100.000 | ||
| 625.000 | 2 260.000 | 2.600.000 | 2.805.000 | ||
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 3 anos para estes produtos.
Software / Plataforma de integração
O Software para Organizações Publicas de Saúde é um software destinado a elaborar a contabilidade de organizações públicas, de acordo com as definições do POC MS. Garante o total respeito pelas melhores práticas contabilísticas, bem como todas as questões legais associadas.
Este produto foi desenvolvido com recurso a tecnologia Microsoft, nomeadamente a plataforma Microsoft Dynamics NAV. Este software encontra-se em processo de registo junto da Microsoft. É totalmente integrável com as soluções de Faturação e de Compras da Glintt, permitindo por isso a integração automática da execução orçamental da receita e despesa.
O investimento reconhecido referente ao NAV e respetivas previsões de venda são as seguintes:
| Réditos previstos | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Projectos | In vestimento | 2012 | 2013 | 2014 | ||
| GCM - Módulo Basico | 15.000 | 25.000 | 25.000 | 25.000 | ||
| GCM - Mó dulo Captura Básico | 5.000 | 6.250 | 6.250 | 6.250 | ||
| GCM - Módulo Captura Facturas | 15.000 | 15.000 | 15.000 | 15.000 | ||
| Finance Glintt | 70.000 | 100.000 | 100.000 | |||
| 105.000 | 146.250 | 146.250 | 46.250 |
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 3 anos para estes produtos.
GCM - Módulo Básico – é um sistema de gestão documental com capacidade de gerir qualquer conteúdo em todo o ciclo de vida.
Possui capacidade de gestão de versões, indexação e pesquisa por metadados e texto livre, controlo de acessos avançado, workflows ad hoc e predefinidos.
Inclui um conjunto de módulos específicos transversais (expediente, encomendas, faturas e atendimento) e verticais (áreas clinica e educação).
GCM-Módulo Captura Básico – é ummódulo de digitalização que permite implementar umprocesso de desmaterialização. Permite ligar a diferentes modelos de scanners por meio de drivers ISIS ou TWAIN, tem capacidade para gerar diferentes outputs de imagem (formato, tamanho e qualidade).
Tem funcionalidades de OCR incorporadas através de "zonal OCR" e de "rubber band OCR".
A cada documento digitalizado podem ser associados metadados que classificam o documento. Esses metadados podem ser preenchidos automaticamente através das funcionalidades de OCR ou manualmente pelo utilizador.
As imagens e metadados são exportados para file system permitindo a integração com qualquer sistema externo.
GCM - Módulo Captura Faturas – é um módulo integrado no GCM que permite reconhecer automaticamente os dados das faturas de fornecedores para integração com o GCM Base e com o ERP do cliente.
Após digitalização dasfaturas(via GCM – Módulo de Captura Base ou outro software), asimagens produzidassão tratadas de forma a extrair a informação da mesma.
Os dados extraídos automaticamente são validados em ecrã próprio, sendo posteriormente integrados no GCM Base e no ERP do cliente.
O investimento reconhecido referente ao GCM e Glintt Finance e respectivas previsões de venda são as seguintes:
| Réditos previstos | ||||
|---|---|---|---|---|
| Projectos | In vestimento | 2012 | 2013 | 2014 |
| GCM - Módulo Básico | 15.000 | 25.000 | 25.000 | 25.000 |
| GCM - Mó dulo Captura Básico | 5.000 | 6.250 | 6.250 | 6.250 |
| GCM - Mó dulo Captura Facturas | 15.000 | 15.000 | 15.000 | 15.000 |
| Finance Glintt | 70.000 | 100.000 | 100.000 | |
| 105.000 | 146.250 | 146.250 | 46.250 |
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 3 anos para estes produtos.
Candeeiro fotovoltaico - sistema de iluminação pública baseado em módulos fotovoltaicos e baterias que asseguram a sua independência energética em relação à rede elétrica pública.
Centrais CPV – sistemas fotovoltaicos baseados na concentração da radiação solar em células multicamadas que produzem eletricidade com elevados níveis de eficiência, desempenho e resistência.
Micro-hídricas – Turbinas de reduzidas dimensões caracterizadas por terem uma elevada relação custo-benefício no aproveitamento hídrico de pequenos fios de água.
| Réditos previstos | ||||
|---|---|---|---|---|
| Projectos | nve stim ento | 2012 | 2013 | 2014 |
| Software p/saude | 150.000 | 170.000 | 180.000 | 200.000 |
| Integração GH-NAV | 100.000 | 127.500 | 127,500 | 127.500 |
| 250.000 | 297.500 | 307,500 | 327.500 |
| Reditos previstos | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Projectos | Investimento | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 | 2018 |
| Cardeeiro Fotovoltaico | 20.000 | 75,000 | 75.000 | 75.000 | 7.5.000 | 75.000 | ||
| Turbing | 30.000 | 450,000 | 450,000 | 450,000 | 450.000 | 450,000 | ||
| Point Solor | 110.000 15.000.00 15.000.00 15.000.000 15.000.000 15.000.000 15.000.000 | |||||||
| Smart Metering | 000000 | 150.000 | 150.000 | 150.000 | 150.000 | 150.000 | 150.000 | 150.000 |
| 200.000 15.675.000 15.675.000 15.675.000 15.675.000 15.150.000 15.150.000 |
O investimento reconhecido referente ao Energy e respetivas previsões de venda são as seguintes:
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 e 7 anos para estes produtos.

O investimento reconhecido referente ao POS VEGA e respetivas previsões de venda são as seguintes:
| Investimento Réditos previstos |
|||||
|---|---|---|---|---|---|
| Projecto | 2012 | 2013 | 2014 | 2015 | |
| POS VEGA | 592.694 | 2.000.000 |
Este projeto encontra-se em desenvolvimento e conta com o apoio do IAPMEI através de incentivo à investigação e desenvolvimento tecnológico, do quadro de referência estratégico nacional – QREN. Será considerada uma vida útil finita de 4 anos.
O investimento reconhecido referente ao Pharos e respetivas previsões de venda são as seguintes:
| Investi mento | Réditos previstos | |||
|---|---|---|---|---|
| Projecto | 2012 | 2013 | 2014 | |
| Pharos | 57.183 | 300,000 1.500,000 1.500,000 |
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 3 anos para estes produtos.
| ACETECNO, ACE | Lisboa | 20% |
|---|---|---|
| MANTELNOR EGAP | Espanha | 5% |
| PCTA-PARQUE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ALENTEJO, SA | Évora | 7% |
O imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) é auto liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2011.
Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspeção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. Para os prejuízos gerados a partir de 2010, o período de reporte passa para os 4 exercícios seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:
| m posto | Ano limite | |
|---|---|---|
| diferido ativo | p/ dedução | |
| Prejuízos fiscais dedutíveis | ||
| 434.673 € - 2006 | 115.188 | 2012 |
| 106.250 € - 2009 | 31.875 | 2015 |
| 147,063 | ||
| Beneficios fiscals | ||
| SIFIDE 2010 | 480.124 | 2013 |
| SIFIDE 2011 | 1.023.639 | 2014 |
| 1.503.763 | ||
| 1.650.826 |
| Saldo inicial | 592402 |
|---|---|
| Reforço | 0 |
| Redução | (445.339) |
| Saldo final | 147.063 |
| Saldo inicial | 626.512 |
|---|---|
| Reforço | 1.033.885 |
| Redução | (156.634) |
| Saldo final | 1.503.763 |
Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido ativo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.
Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que no final do ano de 2011 o valor ascendia a 147.063 euros.
Encontram-se também constituídos Impostos diferidos ativos referentes aos valores de SIFIDE ainda não utilizados, no montante de 1.503.763 euros.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Clientes de conta corrente | 39306.908 | 43.830.653 |
| Clientes de cobrança duvidosa | 2.280.611 | 1.715.168 |
| Perdas por imparidade | (2.065.505) | (1.879.149) |
| 39.522.014 | 43.666.672 | |
| Pessoal | 95.180 | 124 503 |
| Impositos | 1.636.711 | 1.711.775 |
| Outros devedores | 1.443.263 | 1881,016 |
| 3.175.154 | 3.717.294 | |
| 42.697.168 | 47.383.966 |
A rubrica clientes de conta corrente inclui as faturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 5.874 mil euros, e cujo adiantamento se encontra refletido em empréstimos (ver Nota 20).
A perda por imparidade resulta de análises detalhadas, segundo as quais determinados valores em divida, poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.
O valor contabilístico desta rubrica acrescida do saldo de 'Acréscimos e diferimentos ativos (ver nota 15) representa a exposição máxima ao risco de crédito.
| Saldo inicial | 1.879.149 |
|---|---|
| Reforço | 479,597 |
| Reducão | (293.241) |
| Saldo final | 2.065.505 |
Os saldos em aberto que não se encontram em imparidade incluem:
| Entidades públicas | 7.107.085 |
|---|---|
| Garantia | 5.146.500 |
| Planos de pagamento | 2.682.912 |
| Entidades relacionadas | 2.002.783 |
| Letras | 1.866.767 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Caxa | 261.169 | 246.229 |
| Depósitos bancários de curto prazo | 3.910.197 | 2431.939 |
| 4.171.366 | 2678.168 | |
| Perdas por Reduções de Justo Valor | -5.100 | |
| 4.166.266 | 2678.168 |
| Acréscimos de rendimentos | 31.12.11 | 31.12.10 |
|---|---|---|
| Projectos em curso | 4.747.096 | 4.162.866 |
| 4.747.096 | 4.162.866 | |
| Gastos diferidos | ||
| Rendas | 126.849 | 137.771 |
| Seguros | 196.864 | 226.379 |
| Publicidade | 600 | 17.568 |
| Trabalhos especializados | 131.286 | 143.292 |
| Conservação | 82,850 | 133.002 |
| Outros oustos diferidos | 45.959 | 138.993 |
| Projectos em curso | 2.652.578 | 5.093.643 |
| 3.236.986 | 5.890.648 | |
| 7.984.082 | 10.053.514 |
| Número de Accops |
Capital SOCIO |
Premio de em issuo |
Axious Drophias |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2010 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 97.218.089 | |
| Em 31 de Dezembro de 2011 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 97.218.089 |
O capital social, integralmente subscrito e realizado, é representado por 86.962.868 ações ordinárias de valor nominal de 1 euro, detido pelas seguintes entidades:
| Adonistas | Nº de Ações % do capital % dos direitos de voto | ||
|---|---|---|---|
| Farminveste SGPS, Ldª (a) | 43.246.620 | 49,73 | 49,94 |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98 | 2,98 |
| Restantes acionistas | 41.116.248 | 47,29 | 47,08 |
| Outros | Resultados | Interesses que | Total | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Reserva legal | reservos | reficios - | nao controlam | ||
| Em 31 de Dezembro de 2010 | 1.844.801 | 5.786.152 | 11.302.525 | 373.467 | 19.306.945 |
| Aplicação resultado exercicio anterior | 2.106.373 | (2.106.373) | |||
| Out.garihos/perdas recorinecidos direct. capital próprio | (318.925) | (338.251) | (657.176) | ||
| Resultado liquido do ano | 1.058.102 | 117.953 | 1.176.055 | ||
| Em 31 de Dezembro de 2011 | 1.844.801 | 7.892.525 | 9.935.329 | 153.169 | 19.825.824 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Fornecedores | 9 118.365 | 17.149.464 |
| Estado e outros entes públicos | 5.041.465 | 4.187.710 |
| Colaboradores | 177.446 | 218.542 |
| Outros credores | 1.999.840 | 5.579.123 |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 6.337.116 | 27,134,839 |

19.Acréscimos e diferimentos passivos
| Acréscimo de custos | 31.12.11 | 31.12.10 |
|---|---|---|
| Custos com pessoal | 5.351.313 | 5.660.760 |
| Projectos em curso | 2.296.208 | 3.074.258 |
| Trabalhos especializados | 661.047 | 261.454 |
| Outros | 151.581 | 230.934 |
| Juros bancários | 252.164 | 205.372 |
| Comunicações | 69.982 | 60.235 |
| Publicidade | 32.917 | 30.930 |
| Seguros a liquidar | 35.616 | 2.910 |
| 8.850.828 | 9.526.853 | |
| Proveitos diferidos | ||
| Projectos em curso | 7.165.947 | 9.627.018 |
| Outros proveitos diferidos | 153.851 | 63.655 |
| 7.319.798 | 9.690.673 | |
| 16.170.626 | 19.217.526 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Não corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 25.461.185 | 23,434,733 |
| Credores por locação financeira | 406.237 | 199.530 |
| 25.867.422 | 23.634.263 | |
| Corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 30.551.286 | 22.286.069 |
| Credores por locação financeira | 87.211 | 34.387 |
| Adiantamento de factoring | 1.442.527 | 2.054.061 |
| 32.081.024 | 24.374.517 |
Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:
| 31.12.11 | 31.12.10 | ||
|---|---|---|---|
| Saldo Inicial | 45.720.802 | 38.070.409 | |
| Reforços | 79.038.242 | 113.421.624 | |
| Amorfizações | (68.746.573) | (105.771.231) | |
| Saldo Final | 56.012.471 | 45.720.802 |
A média das taxas de juro efetivas à data do balanço eram as seguintes:
| 31.1211 | 31.1210 | |
|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 4,66% | 2,92% |
| Credores por locação financeira | 5,50% | 3.15% |
| Factoring | 6,30% | 4.31% |
No que respeita a Passivos por Impostos Diferidos, os movimentos ocorridos no exercício foram os seguintes:
| Eleitos em copitals | ||||
|---|---|---|---|---|
| Soldo Infolci | Efeitos em resultados proprios | Selelo finel | ||
| Diferences entre criterio fiscal e conteibilistico ativos tenglivals | 87.609 | 87.415 | ||
| Liferences entre critario fscal e conteibilistico · Software | 642 857 | -64 284 | -64 236 | 514,285 |
| Diferencos entre critario físcoi e contabilistico · Cortairo de Clientos | 9 J 4 4 L D C L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L | ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 73.739 |
8,974,711 | |
| 9,647 897 | 30 | -64.234 | 9 578 AD1 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro | 498.300 | 342.233 |
| Anulação no exercício | (85.000) | (228.933) |
| Reforço | 6.500 | 385.000 |
| 419.800 | 498.300 |
Em 2010 foi constituída uma provisão no montante de 385.000 euros, tendo por base um processo instaurado pela Autoridade da Concorrência a uma das empresas do Grupo.
Em 3 de Janeiro de 2011, a Glintt recorreu da decisão para o Tribunal de Comércio de Lisboa, que em 12 de Setembro de 2011 proferiu uma sentença nos termos da qual reduziu a coima para o valor de 300.000 euros, o que originou, no exercício de 2011, uma redução da provisão em 85.000 euros.
Em 22 de Setembro de 2011 a Glintt recorreu da sentença para o Tribunal da Relação de Lisboa, estando a aguardar o resultado desta ação.
23.Fornecimentos e serviços externos
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Rendas e alugueres | 4.564.380 | 4.506.989 |
| Transportes, desloc. e representação | 1.824.349 | 2919.138 |
| Trabalhos especializados | 2867.606 | 2 284.216 |
| Outros fornecimentos e serviços | 1.645.360 | 2381.849 |
| Comunicação | 895.504 | 942 986 |
| Publicidade e propaganda | 603.264 | 893.805 |
| Comissões e honorános | 565.049 | 251.056 |
| Conservação e reparação | 538.450 | 571.130 |
| 13.503.962 | 14.751.169 |
A rubrica de Rendas e alugueres inclui o registo dos leasings operacionais.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Remunerações dos orgãos sociais | 1.967.984 | 1.782.928 |
| Remunerações dos colaboradores | 31.122.480 | 31.743.798 |
| Encargos sobre remunerações | 6.326.554 | 6.349.158 |
| Outros custos com o pessoal | 538.816 | 152.094 |
| Custos de reestruturação | 1.068.778 | 476.712 |
| 41.024.612 | 40.504.690 |
O Grupo tinha ao seu serviço, a 31 de Dezembro de 2011, 1.336 colaboradores. Em 31 de Dezembro de 2010 o número de colaboradores era de 1.284.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Impostos | (300.283) | (313.227) |
| Resultados na venda de imobilizado | 1.366 | 36.408 |
| Proveitos suplementares | 778.539 | 301.161 |
| Subsidios à exploração | 282 488 | 234,344 |
| Trabalhos para a própna em presa | 1.882.718 | 655.024 |
| Out. ganhos/perdas liquidos | 282947 | 654.932 |
| 2.927.775 | 258.778 |
A rubrica de Trabalhos para a própria empresa originou o reconhecimento de ativos intangíveis, conforme detalhado na nota 9 (Intangíveis desenvolvidos internamente).
A rubrica de Proveitos suplementares inclui 431 mil euros de Juros de Mora debitados a clientes.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangiveis | ||
| Edifícios e outras construções | 103.452 | 104.236 |
| Equipamento básico | 245.121 | 4 4 9 9 |
| Equipamento de transporte | 45.613 | 79.135 |
| Equipamento administrativo | 331.825 | 444.129 |
| Outras imo bilizações corpóreas | 32.411 | 37.170 |
| 758.422 | 1.079.589 | |
| Activos intangíveis | ||
| Propriedade industrial e outros direitos | 4.824 | 5.650 |
| Intangiveis desenvolvidos internamente | 578.708 | 475.663 |
| Intangíveis concentração actividades(vida útil finita) | 214.286 | 150.000 |
| 797.818 | 631.313 | |
| 1.556.240 | 1.710.902 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Goodwill | 1.750.000 | |
| Intangíveis adquiridos concentração actividades | 77.634 | |
| Clientes | 479.596 | 1.142745 |
| Outros devedores | 17.752 | |
| Inventários | 98.261 | |
| Instrumentos financeiros | 5.100 | |
| 678.343 | 2.892745 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | 28.869 | 50.538 |
| Diferenças de câmbio favorável | 73.331 | 251.363 |
| Descontos de pronto pagamento obtidos | 3.960 | 558 |
| Outros ganhos financeiros | 6.5/5 | 28,344 |
| Juros suportados | (2.451.178) | (1.720.382) |
| Diferenças de câmbio desfavorável | (67.373) | (409.339) |
| Outras perdas financeiras | (452617) | (173.371) |
| (2.858.433) | (1.972.289) |
O aumento na rubrica dos Juros suportados deriva da subida da média das taxas de juro efetivas (nota 20).
O grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 2.403 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 1.226 mil euros.
O montante de imposto contabilizado em 2011 refere-se, essencialmente, a imposto a pagar (1.658.366) e a impostos diferidos ativos (431.912) e imposto diferido passivo (30).
No que respeita aos Impostos diferidos ativos, os movimentos ocorridos no exercício foram os seguintes:
| Saldo inicial | 1.218.914 |
|---|---|
| Reforço | 1.033.884 |
| Redução | 601.972 |
| Saldo final | 1.650.826 |
| 31.1211 | 31.1210 | |
|---|---|---|
| Resultado antes de impostos IFRS | 2.402.539 | 6.009.431 |
| Taxa nominal de imposto | 25,00% | 25,00% |
| Imposto esperado | 600.635 | 1.502.358 |
| Diferença taxa imposto -- Espanha | 133.418 | 117.228 |
| Diferenças permanentes (a) | 850.226 | (200.223) |
| Prejuízos fiscais | (634.989) | 526.760 |
| Ajustamentos à colecta: | ||
| - Derrama sobre Lucro Tributável | 107.490 | 78.182 |
| - Tributações autónomas | 601.616 | 701.213 |
| - Beneficios fiscais | (431.912) | (489.263) |
| 1.226.484 | 2.236.255 | |
| Taxa efectiva de imposto | 51,05% | 37,21% |
| O imposto sobre o rendimento do peñodo tem a seguinte composição: |
||
| Imposto corrente | 1.658.366 | 1.937.768 |
| Imposto difendo | (431.882) | 298.487 |
| 1.226.484 | 2.236.255 | |
| (a) Este valor respeita essencialmente a : | ||
| ALD | 19.524 | 97.933 |
| Amorfizações, provisões e imparidades | 171.324 | 2.671.660 |
| Correcções relativas a exercícios anteriores | 298.675 | 558.769 |
| Excesso de estimativa para impostos | (4.917) | (68.924) |
| Multas, coimas, juros compensatórios | 21.371 | 37.039 |
| Encargos financeiros | 981,787 | 645,444 |
| Ganhos em em presas do grupo | (5.109.424) | |
| Cisão | 1.951.106 | |
| Outros | (37.966) | 366.612 |
| 3.400.904 | (800.891) | |
| Impacto fiscal (25%) | 850.226 | (200.223) |
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a taxa média efetiva de imposto difere da taxa nominal devido a:
Ocálculo do resultado básico por ação baseia-se no lucro atribuível aos acionistas ordinários dividido pelamédia ponderada de ações ordinárias no período, excluindo ações ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como ações próprias.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas ordinários |
1.058.102 | 3.605.764 |
| Nº médio ponderado de acções ordinárias | 86.962.868 | 86.962.868 |
| Resultado por accão - básico - euros | 0.012 | 0.041 |
O resultado diluído por ação é igual ao resultado básico por ação, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
Os compromissos financeiros que não figuramno balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projetos em curso, são discriminados como segue:
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Distrilogie | 1.000.000 | 1.500.000 |
| BCP | 1.425.000 | 1.425.000 |
| Advanced Ligh System | 1.000.000 | |
| TMN | 831,244 | 16.938 |
| PT Comunicações | 572.312 | 16.118 |
| American Power Conversion | 529,505 | |
| Diasa | 500.000 | 500.000 |
| Banco Millenium Angola | 293.632 | 311,747 |
| REN | 136.686 | 136.686 |
| Petrogal | 136.230 | 126.230 |
| Centro Hosp. Lisboa | 144,370 | 122.576 |
| Mn. Negócios Estrangeiros | 93.973 | 93.973 |
| Mnistério da Educação | 80.000 | 80.000 |
| PT Prime | 58.027 | 48.809 |
| PT.COM- Comunicações Interactivas | 55.696 | 55.696 |
| PO | 53.773 | 53.773 |
| CATVP - TV Cabo Portugal | 51.620 | 51.620 |
| Hosp. Casoais | 50.000 | 50.000 |
| PT - Sistemas de Informação | 40.218 | 40.218 |
| Outras garantias | 188,557 | 183.194 |
| Total garantias prestadas | 5.711.338 | 6.342.083 |
Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das ações da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.
Vide por favor a este respeito, divulgação efetuada nas notas individuais às demonstrações financeiras de 2011.
• Transações relevantes com entidades relacionadas
Durante o exercício de 2011 foram efetuadas transações com entidades relacionadas, que envolveram as seguintes entidades e montantes:
| Ent. Relacionada | Reditos | Gastos | Saldos devedores | Saldos credores |
|---|---|---|---|---|
| Farminveste, SA | 3.049.288 | 1.262.081 | 556.738 | 187.154 |
| Alliance Healthcare, SA | 691-613 | 19.362 | 106.265 | 0 |
| Assoc. Nacional Farmácias | 93.537 | 214.278 | 34.909 | 17916 |
| Finanfarma - Soc. Fact., SA | 223.057 | 153.082 | 123.720 | 0 |
| Farmácias | 791.865 | 0 | 697,043 | 0 |
| mofarma | 745 | 783.788 | 0 | 0 |
| Outras entidades | 556.949 | 819.404 | 484. 108 | 59.698 |
| 5.407.054 | 3.251.995 | 2.002.783 | 264.768 |
• Remunerações de Administradores e Diretores
A política de remunerações da Glintt encontra-se divulgada no Relatório sobre o Governo da Sociedade, capítulo II.29 e seguintes.
No exercício de 2011, as remunerações pagas a Administradores e Diretores foram as seguintes:
| Glintt SGPS | Rem. fixas | Rem, variaveis |
|---|---|---|
| Administradores executivos Administradores não executivos |
1.214.570 84.000 |
121,482 0 |
| Diretores | 165,525 | 9.200 |
| Total | 1.464.095 | 130.682 |
| Grupo / Subsidiarias | Rem, fixas | Rem, variaves |
| Orgão executivo | 271.900 | 125,384 |
| Diretores | 680.290 | 130,439 |
| Total | 952.190 | 255,823 |
• Ativos e Passivos contingentes
Encontra-se em curso dois processos de contencioso, a decorrer no Tribunal Arbitral de forma a dirimir litígios entre a Glintt Business Solutions, Lda., a Restelo Imobiliária SA e os Hotéis Alexandre Almeida, no âmbito de dois contratos de remodelações de unidades hoteleiras.
Em Maio de 2008, a Glintt requereu a constituição de tribunal arbitral. No ano de 2010 estes dois processos tiveram a seguinte evolução:
Arbitragem GLINTT c/ RIP – Restelo Imobiliária Portuguesa, S.A.
A Petição arbitral foi apresentada pela GLINTT em 05.01.2010, pedindo a condenação da RIP no pagamento do montante de € 3.509.455,51 (trêsmilhões quinhentos e novemil quatrocentos e cinquenta e cinco euros e cinquenta e umcêntimos). A RIP contestou, em 01.02.2010, deduzindo um pedido reconvencional contra a GLINTT no valor de € 3.705.319,76 (três milhões setecentos e cinco mil trezentos e dezanove euros e setenta e seis cêntimos), peticionando ainda a condenação da GLINTT em pedidos ilíquidos, incluindo juros de mora.
Com data de 10.12.2010, o Tribunal Arbitral proferiu Decisão, a qual julgou parcialmente procedente o pedido da GLINTT e, em consequência, condenou a RIP no pagamento de € 2.817.002,73 acrescido de juros de mora até integral e efetivo pagamento. Mais julgou o Tribunal Arbitral integralmente improcedente a reconvenção da RIP, absolvendo consequentemente a GLINTT da totalidade do pedido reconvencional. Por último, a RIP deverá ainda liquidar à GLINTT a quantia de € 105.555,60 (cento e cinco mil quinhentos e cinquenta e cinco euros e sessenta cêntimos), a título de pagamento de encargos por esta suportados com a arbitragem.
Em Janeiro de 2011, a GLINTT foi citada para a ação de anulação da referida Decisão arbitral, intentada pela RIP. A Contestação deu entrada em Fevereiro de 2011. Aguardam-se os ulteriores termos do processo.
Arbitragem GLINTT c/ HAA – Hotéis Alexandre de Almeida, Lda.
A Petição arbitral foi apresentada pela GLINTT em 03.02.2010, pedindo a condenação da HAA no pagamento do montante de € 3.547.275,91 (três milhões quinhentos e quarenta e sete mil duzentos e setenta e cinco euros e noventa e um cêntimos).
A HAA contestou, em 25.02.2010, deduzindo um pedido reconvencional contra a GLINTT no valor de € 5.362.765,11 (cinco milhões trezentos e sessenta e dois mil setecentos e sessenta e cinco euros e onze cêntimos), peticionando ainda a condenação da GLINTT em pedidos ilíquidos, incluindo juros de mora.
Com data de 22.12.2010, o Tribunal Arbitral proferiu Decisão, a qual julgou parcialmente procedente o pedido da GLINTT e, em consequência, condenou a HAA no pagamento de € 3.364.733,49, acrescido de juros de mora até integral e efetivo pagamento. Mais julgou o Tribunal Arbitral integralmente improcedente a reconvenção da HAA, absolvendo consequentemente a GLINTT da totalidade do pedido reconvencional. Por último, a HAA deverá ainda liquidar à GLINTT a quantia de € 135.832,73 (cento e trinta e cinco mil oitocentos e trinta e dois euros e setenta e três cêntimos), a título de pagamento de encargos por esta suportados com a arbitragem.
Em Fevereiro de 2011, a GLINTT foi citada para a ação de anulação da referida Decisão arbitral, intentada pela HAA. A Contestação deu entrada em Março de 2011. Aguardam-se os ulteriores termos do processo.
O passivo contingente inerente aos processos em curso supra, no seu limite, ascenderá aos créditos detidos pela Glintt, no valor de cerca de € 5,2M, sendo contudo convicção da Administração que o mesmo não irá gerar quaisquer perdas futuras. Saliente-se que, em 2008, no decurso do processo de aquisição da respetiva participada, os anteriores acionistas da Glintt Business Solutions, Lda. (anteriormente Consiste, Lda.) procederam à emissão de uma garantia bancária, em nome da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS SA, válida até à extinção definitiva da diferença supra, e que garante o referido passivo contingente.
A Administração
| 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 | |||
|---|---|---|---|
| 31-Dez-11 | 31-Dez-10 | ||
| ACTIVO | |||
| Não corrente | |||
| Activos fixos tangiveis | 9 | 61 985 | 22.015 |
| Goodwill | 7 | 6.310.265 | 6.310.265 |
| Participações financeiras em subsidiárias | 5 | 133.881.259 | 133.708.166 |
| Outros investimentos financeiros | 6 | 40.000 | |
| Activos por impostos diferidos | 8 | 1.476.419 | 609 415 |
| 141.769.928 | 140.649.861 | ||
| Corrente | |||
| Contas a receber de clientes e outros devedores | 10 | 6.802.418 | 8.815.464 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 12 | 74.648 | 101.468 |
| Acrescimos e diferimentos activos | 11 | 2.651.254 | 60.612 |
| 9528.320 | 8.977 544 | ||
| Total do Activo | 151.298.248 | 149.627.405 | |
| CAPITAL PROPRIO | |||
| Capítal e reservas atribuíveis aos detentores do capital | |||
| Capital social | 13 | 86.962.868 | 86.962.868 |
| Prémios de emissão | 13 | 10.255.221 | 10.255.221 |
| Outras reservas | 14 | 1863.988 | 1.863.988 |
| Resultados retidos de exercicios anteriores | 14 | 8.498.392 | 7.008.583 |
| Resultados retidos no exercicio | 14 | (3.637.178) | 1.489 810 |
| Capital, excluindo interesses minoritários | 103.943.291 | 107.580.470 | |
| Interesses minoritarios | |||
| Total do Capital Proprio | 103.943.291 | 107.580.470 | |
| PASSIVO | |||
| Não corrente | |||
| Empréstimos | 17 | 16.846.072 | 16.650.370 |
| 16.846.072 | 16.650.370 | ||
| Corrente | |||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | 15 | 19.768.105 | 18.251356 |
| Empréstimos | 17 | 9.125.327 | 6.708.527 |
| Acréscimos e diferimentos passivos | 16 | 1.615.453 | 436.682 |
| 30.508.885 | 25.396565 | ||
| Total do Passivo | 47.354.957 | 42.046.935 | |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 151.298.248 | 149.627.405 |
| (Valures cill curus) | |||
|---|---|---|---|
| Dez-11 | Dez-10 | ||
| Prestação de serviços | 19 | 2.630.853 | 3.178.080 |
| Total das Vendas e Prestação de Serviços | 2.630.853 | 3.178.080 | |
| Margem Bruta | 2.630.853 | 3.178.080 | |
| Fornecimentos e serviços externos | 20 | (2.412.787) | (1.210.760) |
| Custos com pessoal | 21 | (2.678.822) | (2.100.460) |
| Outros ganhos e perdas - liquidas | 22 | (107.627) | (239.724) |
| Resultado operacional bruto | (2.568.383) | (372.864) | |
| Depreciações e amortizações | 23 | (11.172) | (10.396) |
| Imparidades | 24 | (1.750.000) | |
| Resultado operacional | (2.579.555) | (2.133.260) | |
| Resultados financeiros | 25 | (1.002.227) | 3.505.095 |
| Resultados antes de impostos | (3.581.782) | 1.371.835 | |
| Imposto sobre lucros | 26 | (55.396) | 117.975 |
| Resultado liquido do exercicio | (3.637.178) | 1.489.810 | |
| Resultados por acção (eur) | |||
| Resultados básicos | 27 | -0,042 | 0,0170 |
| Resultados diluidos | 27 | -0,042 | 0,0170 |
| Dez-11 | Dez-10 | |
|---|---|---|
| Resultado Liquido do Período | (3.637.178) | 1.489.810 |
| Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio | ||
| Rendimento Integral do periodo | (3.637.178) | 1.489.810 |
| Atribuível aos acionistas | (3.637.178) | 1.489.810 |
| Atribuível a detentores do capital | (valores em euros) |
|||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital social |
Prémios de emissão de ações |
Reserva legal |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Total Capital Próprio |
|
| Saldo em 1 de Janeiro de 2010 | 86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 7.008.582 | 106.090.660 |
| Resultado líquido do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2010 |
86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 1.489.810 8.498.392 |
1.489.810 107.580.470 |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2011 | 86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 8.498.392 | 107.580.469 |
| Resultado líquido do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2011 |
86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | (3.637.178) 4.861.214 |
(3.637.178) 103.943.291 |
| (valores em Euros) | ||
|---|---|---|
| Descricão | 31-12-2011 | 31-12-2010 |
| Actividades Operacionais | ||
| Recebimentos de clientes | 282 205 | 2 522 272 |
| Pagamentos a fornecedores | (1.718.385) | (1.788.777) |
| Pagamentos ao pessoal | (2.364.669) | (2.303.079) |
| Fluxo gerado pelas operações | (3.800.849) | (1.569.584) |
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (338. 166) | (174.783) |
| Outros pag. / recebimentos relat. activ. operacionais | (373.069) | (684.358) |
| (761.235) | (859.141) | |
| Fluxo de actividades operacionais [1] | (4.562.084) | (2.428.725) |
| Actividades de Investimento | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Investimentos financeiros | 0 | 0 |
| Activos fixos tangiveis | 0 | 0 |
| Sub-total - Recebimentos | 0 | 0 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Investimentos financeiros | (2.313.093) | (13.000.000) |
| Activos fixos fangiveis | (51.142) | (5.940) |
| Emprestimos concedidos a empresas do grupo | 0 | (92. 152) |
| Sub-total - Pagamentos | (2.364.235) | (13.098.092) |
| Fluxo actividades de Investimento [2] | (2.364.235) | (13.098.092) |
| Actividades de Financiamento | ||
|---|---|---|
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Emprestimos obtidos | 23.410.000 | 60.105.000 |
| Empresas do Grupo | 5.775.829 | 10.094.748 |
| Juros e proveitos similares | 0 | 12.167 |
| Sub-total - Recebimentos | 29.185.829 | 70.211.915 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Emprestimos obtidos | (20.853.898) | (53.626.331) |
| Juros e custos similares | (1.432.433) | (985.762) |
| Sub-total - Pagamentos | (22.286.331) | (54.612.093) |
| Fluxo actividades de Financiamento [3] | 6.899.498 | 15.599.822 |
| Variações de caixa e seus equivalentes [4] | (26.821) | 73.005 |
| Efeito das diferenças de câmbio | ||
| Caixa e seus equivalentes - Início do exercício | 101.469 | 28.464 |
| Caixa e seus equivalentes - fim do exercício | 74.648 | 101.469 |

A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, foi constituída em Dezembro de 1995 com o objetivo de definir, rever, e controlar a missão e as linhas de orientação estratégica do Grupo. A empresa tem a sua sede na Quinta da Beloura – Beloura Office Park, Edifício 10, em Sintra, registada na Conservatória do Registo Comercial de Sintra, com o nº de contribuinte 503 541 320.
A atividade principal do grupo consiste na prestação de serviços na área das tecnologias de Informação assumindo-se como integrador de sistemas.
O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento eletrónico.
A Glintt é líder ibérico em software de gestão de farmácias com cerca de 9 mil instalações em Espanha e cerca de 2,5 mil em Portugal.
O grupo tem presença atualmente em três continentes, sendo que as suas atividade se desenvolvem principalmente em Portugal, Espanha e Angola.
A sociedade encontra-se cotada na NYSE Euronext Lisbon, desde Junho de 1999.
Estas demonstrações financeiras referem-se à Empresa em termos individuais e foram preparadas nos termos legais para aprovação em Assembleia Geral de Acionistas,tendo osinvestimentos financeirossido registados ao valor de aquisição,tal como explicado na Nota 2.2. A Empresa irá preparar e apresentar em separado as demonstrações financeiras consolidadas nas quais vão ser incluídas as demonstrações financeiras das empresas em que participa maioritariamente ou detém o controlo de gestão.
Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticasforamconsistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados,salvo indicação contrária. Em 2009, a Glintt SGPS, SA passou a elaborar as suas demonstrações financeiras individuais em conformidade com IAS/ IFRS, tal como adotadas pela União Europeia.
As demonstrações financeiras individuais da Glintt, SGPS, SA foram preparadas em conformidade com as Normas InternacionaisdeContabilidade edeRelatoFinanceiro(IAS/IFRS) adotadaspelaUniãoEuropeia, emitidaspeloInternational Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.
A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar de estas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
Os investimentos nas empresas subsidiárias, nas quais se detém o controlo, em empresas associadas, as quais existe influência significativa e os outros investimentos são registados pelo valor do custo, reduzido das perdas de imparidade acumuladas.
As participações financeiras em empresas encontram-se detalhadas na Nota 5.
Os dividendos recebidos das empresas subsidiárias são registados como ganhos financeiros.
As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, exceto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os ativos fixos tangíveis são compostos por equipamento administrativo. Os ativos fixos tangíveis são relevados ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos (soma do respetivo preço de compra com os gastos suportados direta ou indiretamente para o colocar no seu estado atual).
Os custossubsequentessão incluídos no valor contabilístico do ativo ou são reconhecidos como um ativo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.
As depreciaçõessão calculadas pelo método das quotas constantes, durante assuas vidas úteis estimadas como se segue:
| N.º de anos | |
|---|---|
| • Equipamento administrativo | 3 a 10 |
O valor residual de um ativo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço.
Quando a quantia registada de um ativo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável.
Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período.
Ogoodwillrepresenta o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos ativos e passivosidentificáveis da subsidiária/ associada na data de aquisição.
O goodwill é apurado na data de aquisição numa base provisória e os justos valores dos ativos e passivos adquiridos e do custo de aquisição podem ser alterados até ao fim do exercício seguinte à data da aquisição.
O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.
Os ativos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objeto de testes de imparidade anuais. Os ativos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do ativo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do ativo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os ativos são agrupados pelo menor grupo identificável de ativos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros ativos ou grupo de ativos (unidades geradoras de fluxos de caixa).
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com exceção das perdas de imparidade do goodwill. Esta análise é efetuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido.
A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
As contas a receber de clientes e outros devedoressão reconhecidasinicialmente ao justo valor,sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber são estabelecidas quando há evidência objetiva de que a entidade não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efetiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.
A caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários.
Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica "Empréstimos".
As ações ordinárias são classificadas no capital próprio.
Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão.
Quando a empresa adquire ações próprias, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos acionistas, e apresentado como ações próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais ações são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos acionistas.
Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transação) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dosresultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efetiva.
Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
O imposto sobre o rendimento inclui o imposto corrente. Este é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço, considerando para os períodos intercalares a taxa anual efetiva de imposto estimado.
São constituídas provisões no balanço sempre que: i) a entidade tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos,seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
O rédito compreende o justo valor dos serviços prestados, líquido de impostos e descontos.
De acordo com a legislação vigente, os trabalhadores têm, anualmente, direito a 25 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias, direito esse adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, estas responsabilidades são registadas no período em que os trabalhadores adquirem o respetivo direito, por contrapartida da demonstração de resultados, independentemente da data do seu pagamento, e o saldo por liquidar à data de balanço está relevado na rubrica de Valores a pagar correntes.
"Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objeto de divulgação."
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais mas são divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.
Em 2011, passaram a ser de aplicação obrigatória novas normas e interpretações ou suas alterações, as quais não tiveram impacto significativo nos montantes reportados e divulgações efetuadas nestas demonstrações financeiras:
• IAS 24, "Divulgação de partes relacionadas", clarifica a definição de partes relacionadas (Regulamento nº 632/2010, de 19 de Julho).
• IAS 32, "Instrumentos financeiros: apresentação-classificação de direitos emitidos". Alteração relacionada com a forma como devem ser contabilizados determinados direitos emitidos, quando são denominados numa moeda diferente da moeda funcional do emitente; (Regulamento 1293/09, de 23 de Dezembro).
• IFRS 1, "Adoção pela primeira vez das IFRS", isenções para algumas das divulgações exigidas pela IFRS 7. Esta alteração permite que as entidades que adotem as IFRS pela primeira vez usufruam do mesmo regime transitório da IFRS 7 (Instrumentos financeiros – Divulgações), o qual não exige a apresentação de comparativos relativamente a algumas das divulgações exigidas pela IFRS 7, quando os exercícios comparativos iniciem numa data anterior a 31 de Dezembro de 2009; (Regulamento n.º574/2010, de 30 de Junho).
• IFRIC 14, limite aos ativos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interação comrequisito de financiamento mínimo. Se um determinado plano de benefícios definidos estiver sujeito a um requisito de financiamento mínimo, a emenda à IFRIC 14 determina que os ativos que resultem do pagamento de contribuições mínimas sejam tratados, como qualquer outro pré-pagamento, ou seja um ativo; (Regulamento 633/10, de 19 de Julho).
• IFRIC 19, "Extinção de passivos financeiros com instrumentos de Capital Próprio", a IFRIC 19 clarifica que instrumentos de capital emitido com o objetivo de extinguir passivos financeiros detidos por um credor são considerados pagamentos para efeitos do parágrafo 41 da IAS 39. Desta forma, os instrumentos de capital emitidos devem ser mensurados ao justo valor dosinstrumentos de capital emitidos,se este puderser determinado com fiabilidade, ou no caso de não ser possível determinar o justo valor com fiabilidade, ao justo valor do passivo financeiro extinto na data da sua extinção. Qualquer ganho ou perda é imediatamente reconhecida como ganhos ou perdas. Esta IFRIC não se aplica a situações em que o acordo original já previa a extinção do passivo por via da emissão de instrumentos de capital nem para situações que envolvam direta ou indiretamente acionistas atuando como tal; (Regulamento nº 662/2010, de 23 de Julho).
• IFRIC 19, "Extinção de passivos financeiros com instrumentos de Capital Próprio", a IFRIC 19 clarifica que instrumentos de capital emitido com o objetivo de extinguir passivos financeiros detidos por um credor são considerados pagamentos para efeitos do parágrafo 41 da IAS 39. Desta forma, os instrumentos de capital emitidos devem ser mensurados ao justo valor dosinstrumentos de capital emitidos,se este puderser determinado com fiabilidade, ou no caso de não ser possível determinar o justo valor com fiabilidade, ao justo valor do passivo financeiro extinto na data da sua extinção. Qualquer ganho ou perda é imediatamente reconhecida como ganhos ou perdas. Esta IFRIC não se aplica a situações em que o acordo original já previa a extinção do passivo por via da emissão de instrumentos de capital nem para situações que envolvam direta ou indiretamente acionistas atuando como tal; (Regulamento nº 662/2010, de 23 de Julho).
IFRS 1 - alterações de políticas contabilísticas no período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras; uso de base de reavaliação como custo considerado pode ser aplicável ao período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras em IFRS; uso do custo considerado para os ativos tangíveis e intangíveis sujeitos a regulação;
IFRS 3, requisitos de transição para retribuições contingentes resultantes a partir de uma concentração de atividades que ocorreu antes da data efetiva da IFRS 3 (revista em 2008); clarificação sobre as circunstâncias em que a mensuração dos interesses que não controlam, pode ser efetuada ao justo valor ou na proporção do justo valor dos ativos e passivos adquiridos; pagamentos de prémios com base em ações – prémios de substituição e prémios não substituíveis.
IFRS 7, clarificação de algumas divulgações. O objetivo da alteração à IFRS 7 é dar ênfase à necessidade da interação entre a divulgação qualitativa e quantitativa da natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros. A principal alteração refere-se à exigência, em adição à descrição das garantias colaterais detidas como Cobertura de risco, de fornecer uma descrição dos respetivos efeitos financeiros em relação à quantidade de exposição máxima ao risco de crédito.
IAS 1, clarificação da demonstração de alterações no capital próprio (DACP). Entre as alterações destaca-se a necessidade de incluir, ou na DACP ou nas notas, uma análise por item dos outros rendimentos integrais incluídos na DACP para cada componente do capital próprio.
IAS 21, IAS 28 e IAS 31, requisitos de transição para as emendas resultantes da IAS 27 (conforme emendada em 2008). As emendas esclarecem que as "alterações consequentes" devem ser aplicadas prospectivamente.
IAS 34, relato intercalar. O objetivo da alteração é o de emendar a IAS 34 para colocar maior ênfase nos requisitos de divulgação (eventos transações significativas, informações atualizadas) e incluir requisitos de divulgação adicionais para alteração da classificação e mensuração dos instrumentos financeiros á luz da IFRS 7.
IFRIC 13, alterações na definição do justo valor dos créditos de prémio.
À data da aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração encontram-se emitidas e adotadas pela União Europeia as Alterações à IFRS 7 – "Instrumentos financeiros: divulgações" que visam ajudar os utentes das demonstrações financeiras a avaliar melhor as exposições ao risco relacionadas com o desreconhecimento por transferência de ativos financeiros e o efeito desses riscos na posição financeira de uma entidade. O objetivo das emendas é promover a transparência na divulgação das operações de transferência de ativos, em particular quando envolvem a titularização de ativos financeiros. Regulamento 1205/11, de 22 de Novembro. Alterações com eficácia a partir de 01 de Janeiro de 2012 (obrigatória para períodos com início em 1 de Julho de 2011).
Esta norma apesar de aprovada ("endorsed") pela União Europeia, não foi adotada no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. A avaliação dos impactos da adoção desta norma não se encontra concluída, não se esperando no entanto que resultem impactos com relevância material nas demonstrações financeiras.
À data da aprovação destas demonstrações financeiras, pelo Conselho de Administração, encontram-se pendentes de aprovação pela União Europeia asseguintes normasjá emitidas pelo IASB, cuja avaliação dosimpactos nas demonstrações financeiras do Grupo Glintt, no âmbito da sua adoção, ainda se encontra concluída:
• IFRS 1, (Emenda), adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, mensuração dos ativos e passivos das entidades que operavam anteriormente em economia hiperinflacionária, na transição para asIFRS (exercícios iniciados em ou após 1 de julho de 2011).
• IFRS 7 (Alterações), Instrumentos financeiros: divulgações (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IFRS 9, Instrumentos financeiros, Introduz novas categorias de classificação de ativos financeiros e requisitos de mensuração de ativos e passivos financeiros (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2015).
• IFRS 11, Acordos Conjuntos, maior enfoque nos riscos e benefício dos acordos conjuntos em detrimento da forma legal. Alterações às classificações e tratamento contabilístico dos acordos conjuntos (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IFRS 12, Divulgação de Participações em Outras Entidades, passa a incluir todos os requisitos de divulgação relativos às participações financeiras detidas (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IFRS 13, Mensuração do Justo valor, introduz melhorias na definição do justo valor e das fontes de informação a utilizar, de forma a assegurar a consistência da aplicação às diferentes classes de ativos (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
•IAS1(Emenda),ApresentaçãodeDemonstrações Financeiras, altera a agregaçãodositens apresentadosnademonstração do rendimento integral, entre os que são recicláveis por resultados do exercício e as que não reciclam (exercíciosiniciados em ou após 1 de julho de 2012).
• IAS 12, Impostos sobre o Rendimento, clarifica que a determinação de imposto diferido relativo a Propriedades de Investimento mensuradas ao justo valor, é efetuada por defeito considerando a recuperação do valor do ativo pela venda (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2012).
• IAS 19 (Revista), Benefícios dos Empregados, eliminação da opção de diferir ganhos e perdas atuariais pelo método do corredor; cálculo do custo financeiro com base no montante líquido das responsabilidades não fundeadas; novas divulgações; alteração do reconhecimento de benefícios de cessação de emprego (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IAS 27 (revista em2011),Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas,tratamento contabilístico de subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas nas contas separadas (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IAS 28, Investimentos em Associadas e Empreendimentos conjuntos, descreve a aplicação do método de equivalência patrimonial às entidades associadas e empreendimentos conjuntos(exercíciosiniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
• IAS 32 (Alterações), Instrumentos Financeiros - Apresentação (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2014).
• IFRIC 20, Custos de decapagem de uma mina de superfície, reconhecimento dos custos de decapagem com um ativo, por permitirem o acesso a benefícios económicos futuros (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).
As atividades da empresa estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
As principais fontes de risco de crédito são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes. A nível de bancos e instituições financeiras, a empresa seleciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.
Em relação a clientes, a empresa não tem concentrações de risco de crédito significativas, uma vez que os clientes são compostos pelas empresas pertencentes ao Grupo.
Em 31 de Dezembro de 2011, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade:
| 31.12.2011 | ||
|---|---|---|
| 2.942 | ||
| 1.633 | ||
| 835.808 | ||
| 635.735 | ||
| 250.000 | ||
| 1.726.118 | ||
| 1.726.118 | ||
Os valores evidenciados no quadro anterior correspondem aos valores em aberto face àsrespetivas datas de vencimento.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria da empresa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários:
| Até 1 ano | De 1 a 5 anos | Mais de 5 anos | |
|---|---|---|---|
| Dívidas a instituições de crédito | 9.125.327 | 15.649.310 | 1.196.762 |
| ALD | 90.981 | 142.016 | |
| 9.216.308 | 15.791.326 | 1.196.762 |
A exposição da empresa ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma direta ou indireta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe a entidade a riscos de cash-flow.
A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor,sendo que alterações na taxa de juro do mercado afetam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
Baseadas nas simulações efetuadas a 31 de Dezembro de 2011, uma subida ou descida de 50 pontos base nas taxas de juro teria um impacto negativo ou positivo nos resultados antes de impostos, mantendo tudo o resto constante, de cerca de 130 mil euros.
A preparação das demonstrações financeiras emconformidade comos princípios contabilísticos geralmente aceitesrequer o uso de estimativas e pressupostos que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
A Glintt SGPS, SA, na elaboração das suas demonstrações financeiras individuais optou por contabilizar os seus investimentos em subsidiárias ao custo, reduzido das perdas de imparidade acumuladas.
| Empresas | Custo | País da Sede | % Capitais detidos |
|---|---|---|---|
| Glintt BS | 43.242.631 | Portugal | 100 |
| Glintt TES (Eurociber) | 18.098.387 | Portugal | 100 |
| Glintt TES (WEN) | 22.706.268 | Portugal | 100 |
| Sols | 12.930.153 | Portugal | 100 |
| Glintt TES | 6.264.933 | Portugal | 100 |
| Netpeople | 5.347.838 | Portugal | 100 |
| Glintt BPO | 5.017.956 | Portugal | 100 |
| Consoft | 20.000.000 | Espanha | 100 |
| RHM | 100.000 | Portugal | 100 |
| Glintt Energy | 50.000 | Portugal | 100 |
| Glintt España | 50.000 | Espanha | 100 |
| Glintt Inov | 50.000 | Portugal | 100 |
| Glintt Polska | 23.093 | Polónia | 100 |
| 133.881.259 |
Os montantes referentes à Eurociber e WEN, referem-se a empresas que foram objeto de fusão com a Glintt TES.
Em 2011 A Glintt, SGPS, S. A. subscreveu 100% do capital social das sociedades Glintt Energy, Glintt Espanã, Glintt Inov e Glintt Polska, as quais e atendendo às datas de constituição não evidenciam operações significativas no exercício findo em 31 de dezembro de 2011.
Em outrosinvestimentos financeiros está registada uma participação de 7%, no valor de 40.000,00, na Soc. Parque Ciência e Tec. do Alentejo SA.
O valor de Goodwill existente à data de 31 de Dezembro de 2011 ascende a 6.310.265 euros líquidos e diz respeito a:
| Empresas | 31-12-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Bytecode | 6.310.265 | 6.310.265 |
O Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) da Glintt SGPS e suas subsidiárias com sede no território nacional, é calculado e apurado no âmbito do Regime especial de tributação dos grupos de sociedades.
A 31 de Dezembro de 2011 está registado o montante de 1.476.419 euros que corresponde aos benefícios fiscais apurados e que podem ser deduzidos a lucros fiscais durante 4 exercícios.
Uma vez que é à empresa dominante que cabe o cálculo e liquidação do imposto, o montante do imposto diferido ativo foi transferido da subsidiária para a empresa mãe.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Liquido |
Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Liquido |
|
| Equip. administrativo | 311.161 | 249.176 | 61.985 | 260.019 | 238.004 | 22.015 |
| 311.161 | 249.176 | 61.985 | 260.019 | 238.004 | 22.015 |
| Saldo em | Aquisições /Dotações |
Abates/ Alienações |
Transferências | Saldo em | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 01.01.11 | 31.12.11 | |||||
| Custo | ||||||
| Equipamento administrativo | 260.019 | 51.142 | 311.161 | |||
| 260.019 | 51.142 | 311.161 | ||||
| Amortizações acumuladas | ||||||
| Equipamento administrativo | 238.004 | 11.172 | 249 176 | |||
| 238.004 | 11.172 | 249.176 |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Clientes de conta corrente | 1.726.118 | 2.129.060 |
| 1.726.118 | 2.129.060 | |
| Pessoal | 5.586 | 1.671 |
| Impostos | 650.375 | 845.303 |
| Empresas do grupo | 4.418.098 | 5.839.430 |
| Outros devedores | 2.241 | |
| 5.076.300 | 6.686.404 | |
| 6.802.418 | 8.815.464 |
A rubrica clientes de conta corrente respeita ao redébito dos custos comuns da holding a empresas do grupo.
Na rubrica de Empresas do grupo está refletido o montante de 2.150.000 euros, referentes à distribuição de dividendos, por parte dassubsidiárias Glintt BS e Glintt BPO, que à data de 31 de Dezembro de 2011 ainda não tinham sido liquidados.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Acréscimos de rendimentos | ||
| Faturas a emitir - Empresas do Grupo | 2.630.852 | |
| Outros | 1.851 | |
| 2.632.703 | ||
| Gastos a reconhecer | ||
| Serviços especializados | 12.183 | 52.543 |
| Seguros | 5.678 | 7.609 |
| Publicidade | 600 | |
| Outros | 90 | 460 |
| 18.551 | 60.152 | |
| 2.651.254 | 60.612 |
| Número de Ações |
Capital social |
Prémio de emissão |
Ações proprias |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2010 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 97.218.089 | |
| Aumento capital entrada em espécie Redução de capital para cobrir |
|||||
| prejuízos | |||||
| Alienação de ações próprias | |||||
| Renominalização do nº de ações | |||||
| Em 31 de Dezembro de 2011 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 97.218.089 |
O capital da Empresa em 31 de dezembro de 2011 encontrava-se totalmente subscrito e realizado,sendo as participações qualificadas comunicadas as seguintes:
| Acionistas | Nº de Ações | % do capital | % dos direitos de voto |
|---|---|---|---|
| Farminveste SGPS, Lda. (a) | 43.246.620 | 49,73 | 49,94 |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98 | 2,98 |
(a)De acordo como comunicado a 9 deAbril de 2010, a "Farminveste 3 –Gestão de Participações, SGPS, Lda." (Farminveste) detém diretamente 49,73% do capital social e direitos de voto da Glintt. Em acréscimo, o Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro, membro do Conselho de Gerência da Farminveste, e o Dr. João Gonçalves da Silveira, membro do Conselho de Administração da Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste,S.A.") – sociedade dominante da Farminveste – detêm, respetivamente, 0,19% e 0,02% do capital social e dos direitos de voto da Glintt. Com efeito, nos termos e para os efeitos das alíneas b), d) e i) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código de Valores Mobiliários, são imputáveis à Farminveste, à Farminveste, S.A. e à Associação Nacional das Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas sociedades, 49,94% dos direitos de voto na Glintt.
| Reserva legal |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Total | |
|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2010 | 1.844.801 | 19.187 | 8.498.392 | 10.362.380 |
| Resultado retido no exercício | (3.637.178) | (3.637.178) | ||
| Em 31 de Dezembro de 2011 | 1.844.801 | 19.187 | 4.861.214 | 6.725.202 |

15.Contas a pagar a fornecedores e outros credores
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Fornecedores | 324.196 | 272.651 |
| Estado e outros entes públicos | 192.440 | 730.133 |
| Empresas do grupo | 19.251.469 | 15.148.572 |
| Outros credores | 2.100.000 | |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 19.768.105 | 18.251.356 |
16.Acréscimos e diferimentos passivos
| Acréscimo de gastos | 31.12.11 | 31.12.10 |
|---|---|---|
| Remunerações a liquidar | 466.567 | 149.956 |
| Juros bancários | 141.642 | 133.819 |
| Serviços especializados | 162.065 | 123.533 |
| Publicidade | 10.107 | 16.666 |
| Conservação | 197 | |
| Facturas a receber - Empresas do Grupo | 820.543 | |
| Outros | 14.529 | 12.511 |
| 1.615.453 | 436.682 |
17.Empréstimos
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Não corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 16.846.072 | 16.650.370 |
| 16.846.072 | 16.650.370 | |
| Corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 9.125.327 | 6.708.527 |
| 9.125.327 | 6.708.527 |
Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
O montante em dívida para com os bancos teve o movimento que se segue:
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Saldo Inicial | 23.358.897 | 16.880.229 |
| Reforços | 23.410.000 | 60.105.000 |
| Amortizações | (20.797.498) | (53.626.332) |
| Saldo Final | 25.971.399 | 23.358.897 |

18.Provisões para outros passivos e encargos
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro | 100.000 | |
| Anulação no exercício | (100.000) | |
| Saldo em 31 de Dezembro | ||
As prestações de serviços, no montante de 2 630 853, respeitam, essencialmente, a serviços de gestão prestados a outras empresas do grupo.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Trabalhos especializados | 1.600.953 | 598.991 |
| Outros fornecimentos e serviços | 26.759 | 179.068 |
| Despesas bancarias | 58.725 | 72.385 |
| Seguros | 22.054 | 15.840 |
| Energia e fluidos | 22.344 | 11.902 |
| Transportes, deslocações e representação | 52.247 | 143.677 |
| Publicidade e propaganda | 103.796 | 93.108 |
| Rendas e alugueres | 514.941 | 82.396 |
| Comunicação | 6.757 | 10.361 |
| Conservação e reparação | 4.211 | 3.032 |
| 2.412.787 | 1.210.760 |

22.Outros ganhos e perdas líquidos
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Provisões | 100.000 | |
| Impostos | (124.596) | (176.546) |
| Out. ganhos/perdas líquidos | 16.969 | (163.178) |
| (107.627) | (239.724) |
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Ativos fixos tangiveis | ||
| Equipamento administrativo | 11.172 | 10.396 |
| 11.172 | 10.396 |
A empresa efetua anualmente testes de imparidade, para se assegurar que o valor dos ativos registados corresponde ao seu valor recuperável líquido.
Após a elaboração dos referidos testes, não foram identificadas imparidades a registar.

| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | 12.167 | |
| Outros ganhos financeiros | 500.000 | 4.450.000 |
| Juros suportados | (1.445.762) | (919.297) |
| Outras perdas financeiras | (56.465) | (37.775) |
| (1.002.227) | 3.505.095 |
A empresa apresenta um resultado líquido negativo antes de impostos de 3.581.782 euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 55.396 euros.
O montante de imposto contabilizado em 2011 refere-se a tributações autónomas.
O cálculo do resultado básico por ação baseia-se no lucro atribuível aos acionistas ordinários dividido pela média ponderada de ações ordinárias no período, excluindo ações ordinárias compradas e detidas como ações próprias.
| 31.12.11 | 31.12.10 | |
|---|---|---|
| Resultado liquido do exercicio atribuível aos acionistas ordinários |
-3.637.178 | 1.489.810 |
| Nº médio ponderado de ações ordinárias | 86.962.868 | 86.962.868 |
| Resultado por ação - básico - euros | -0,042 | 0,017 |
O resultado diluído por ação é igual ao resultado básico por ação, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das ações da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.
No âmbito da aquisição da Consoft, foi contratado junto do BES um financiamento no montante de 18 Milhões de euros. Este financiamento está sujeito a algumas condições, nomeadamente a restrição à contratação de novos empréstimos por montantes superiores a 2,5 Milhões de euros, sem a expressa autorização do BES.
Até ao final do exercício de 2011, já foram amortizados 4,8 Milhões de euros.
As ações da Consoft, empresa espanhola adquirida em 2011 pela Glintt, foram dadas de penhor como garantia ao financiamento da sua aquisição, pelo que eventuais dividendos a serem distribuídos pela Consoft só poderão ser utilizados para amortização do empréstimo.
Durante o exercício de 2011 foram efetuadas transações com entidades relacionadas, que envolveram as seguintes entidades e montantes:
| Entidades Relacionadas | Gastos | Saldos credores |
|---|---|---|
| A.M.PEREIRA S.L.O.M.J.EASSOC. | 10.441,00 | |
| Jutai - Soc. Imobiliária, S.A. | 430.887,01 | 46.676,36 |
| 441.328,01 | 46.676,36 |

No exercício de 2011, as remunerações pagas a Administradores e Diretores foram as seguintes:
| Rem. Fixas | Rem. Variáveis | |
|---|---|---|
| Administradores executivos | 1.214.570 | 121.482 |
| Administradores não executivos | 84.000 | |
| Diretores | 165.525 | 9.200 |
| Total | 1.464.095 | 130.682 |
As demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração.
A Glintt propõe-se levar a cabo, durante o primeiro semestre de 2012, um projeto de reestruturação societária, o qual, nos termos do mesmo prevê:
tretanto cindida), ao passo que a GLINTT ITC se extinguirá, nos termos do disposto no artigo 112.º CSC.
Este projeto de reestruturação societária surge no seguimento do processo de reorganização, iniciado pelo Grupo Glintt durante o exercício de 2011, e que tem como principal objetivo dotar o grupo de uma abordagem ao mercado mais alinhada com as melhores práticas e realizada de forma mais eficiente.
A estratégia para atingir esse objetivo, já comunicada pelo Grupo ao mercado, prevê a especialização das atividades nas quatro áreas de negócio anteriormente comentadas, a saber Glintt Farma, Glintt Consulting & Services, Glintt Engineering (Products) e Glintt Energy.
A área de negócio referente à prestação de serviços de Consultoria de IT é atualmente desenvolvida pela GLINTT ITC e pela GLINTT TES, sendo que no caso da primeira em dedicação exclusiva, e no caso da segunda em acumulação desse ramo de atividade com a área denominada "Products".
A estratégia de especialização do Grupo em áreas de negócio pressupõe a concentração da atividade de Consultoria numa única entidade jurídica.
A atividade de Consultoria é percebida pelo mercado como sendo uma das competências core do Grupo e a área com maior potencial de desenvolvimento quer nacional quer internacional. No entanto, os acionistas não detêm atualmente uma participação direta nas entidades jurídicas que desenvolvem essa área de negócio, a GLINTT TES e a GLINTT ITC.
Por outro lado, no atual contexto económico, não é certo qual o efeito, se positivo ou negativo, que a função de gestão das participações do Grupo tomada de per se, atualmente desenvolvida com carácter de exclusividade pela GLINTT GIT, tem no market pricing do Grupo.
Nessa perspetiva afigura-se mais vantajoso promover a simplificação da estrutura do Grupo, através do stripping-up das funções da GLINTT GIT, que passará a acumular a gestão de participações com o desenvolvimento da área de negócio da Consultoria do Grupo.
O facto de atribuir à GLINTT GIT a área de Consultoria – ao invés de tal área ficar na Sociedade a Incorporar - permite o destaque desta competência perante a generalidade dos stakeholders e a sua maior visibilidade. Adicionalmente, os requisitos regulamentares associados ao facto de estar cotada na NYSE Euronext Lisbon permitem que a GLINTT GIT tenha um benefício reputacional relevante e valorizado por potenciais clientes internacionais.
As operações de cisão-fusão e de fusão serão escrituradas de acordo com os princípios contabilísticos vigentes em Portugal.
O Fiscal Único da Sociedade a Cindir, o Fiscal Único da Sociedade a Incorporar e, bem assim, o Conselho Fiscal e o revisor oficial de contas da Sociedade Incorporante, emitirão parecer sobre o Projeto de reestruturação em curso, o qual será igualmente objeto de exame por parte de revisores oficiais de contas e/ou sociedades de revisores oficiais de contas independentes designados pelas Sociedades Participantes, nos termos, respetivamente, dos números 1 e 2 do artigo 99.º (aplicável à cisão-fusão ex vi artigo 120.º) CSC.
O Técnico Oficial de Contas A Administração

GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA
É da responsabilidade do Conselho de Administração da GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA: (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados; (ii) a preparação de informação financeira histórica, que esteja de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme adotadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) prestar informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a atividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.
A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelos Conselhos de Administração dessas empresas utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação; (iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (vi) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita.
O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas, bem como as verificações previstas nos números 4 e 5 do artigo 451º do Código das Sociedades Comerciais.
Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7.Emnossaopinião,asreferidasdemonstraçõesfinanceirasconsolidadasapresentamdeformaverdadeiraeapropriada,em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, em 31 de Dezembro de 2011, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme adotadas pela União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita.
Lisboa, 20 de Abril de 2012
José Martinho Soares Barroso, em representação de BDO & Associados - SROC (Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob nº 1 122)
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GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA
É da responsabilidade do Conselho de Administração da GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA: (i) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) a preparação de informação financeira histórica, que esteja de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme adotadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) prestar informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a atividade da Empresa, a sua posição financeira ou os seus resultados.
A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (iv) a apreciação sobre se é adequada, emtermos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (v) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita.
O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas, bem como as verificações previstas nos números 4 e 5 do artigo 451º do Código das Sociedades Comerciais.
Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Relato sobre outros requisitos legais
Lisboa, 20 de Abril de 2012
José Martinho Soares Barroso, em representação de BDO & Associados - SROC (Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob nº 1 122)
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Senhores Acionistas,
Nos termos legais e estatutários, vimos apresentar o nosso Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de contas consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, emitidos sob a responsabilidade do Conselho de Administração da "GLINT – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A.".
O Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram confiadas, tendo procedido às verificações adequadas e recebido da Administração e dos Serviços os esclarecimentos e informações que entendeu convenientes.
Em final de exercício, o Conselho Fiscal analisou com especial atenção o tratamento contabilístico de situações de natureza patrimonial de maior impacto, nomeadamente os que se encontram expressos no Balanço na rúbricas "Goodwill", "Ativos Intangíveis" e "Outras contas a receber de clientes e outros devedores" tendo recebido respostas satisfatórias da Administração e do Revisor Oficial de Contas.
No desenvolvimento das nossas funções, examinámos o Relatório de Gestão, bem como a Demonstração da Posição Financeira Consolidada ("Balanço") em 31 de dezembro de 2011, a Demonstração dos Resultados Consolidados, a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração das Alterações do Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados, e correspondentes Notas anexas, para o exercício findo naquela data.
O resultado consolidado líquido do exercício de 2011 ascendeu a Euro. 1.058.102.
Conforme divulgado nas Notas, os valores do "Goodwill" são objeto de testes de imparidade, numa base anual, apoiados por estudo específico elaborado por entidade independente, o qual foi atualizado no exercício em análise de acordo com os pressupostos definidos pela Administração, não tendo sido reconhecida qualquer perda por imparidade.
O nosso Parecer está também suportado do ponto de vista técnico pela "Certificação Legal e Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas", documento emitido pelo Revisor Oficial de Contas em 20 de abril de 2012.
Nestas circunstâncias, somos de Parecer favorável à aprovação das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Exercício de 2011 e do Relatório deGestão, incluindo a proposta de aplicação dosresultados, nostermos emque foramapresentados pelo Conselho de Administração.
Expressamos ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração recebida no exercício das nossas funções, bem como deixamos uma palavra de reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido no exercício das suas funções pelo vogal deste Conselho, Prof. Domingos José da Silva Cravo, entretanto falecido.
Sintra, 20 de Abril de 2012
Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente)
Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal)
João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal)
7// Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da Informação Financeira apresentada
RELATÓRIO & CONTAS 2011 184
Senhores Acionistas,
De acordo com o disposto no n.º 1, alínea c) do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho fiscal da "GLINTT -Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A" declaramque,tanto quanto é do conhecimento, a informação constante do relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal das contas e os demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente GLINTT e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente GLINTT e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Sintra, 20 de Abril de 2012
Luís Manuel Pereira da Silva (Presidente)
Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha (Vogal)
João Gaspar Lopes Ribeiro (Vogal)
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