Interim / Quarterly Report • Sep 1, 2008
Interim / Quarterly Report
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| RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO DE 2008 – 1º SEMESTRE 3 |
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| ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2008 14 |
| BALANÇO CONSOLIDADO 14 |
| DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS 16 |
| MAPA DE ALTERAÇÕES AOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS 17 |
| DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADO 18 |
| NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERINAS 19 |
| BALANÇO INDIVIDUAL 48 |
| DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAL50 |
| NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS INTERINAS 51 |
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1º Semestre
Análise dos Resultados Operacionais
Volume de Negócios
O volume de negócios do primeiro semestre de 2008 registou um crescimento de 132% face ao período homólogo de 2007. Este crescimento deve-se em grande parte à alteração do perímetro de consolidação adiante descrito, nomeadamente a inclusão do Grupo Consiste, que se reflecte num aumento de 127% sobre o volume de negócios.
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A Prestação de Serviços e a venda de Produtos Próprios, registam crescimentos acentuados, reforçando a estratégia do Grupo de aposta nas áreas de maior valor acrescentado.
Receita por Área de Negócio (m€)
5.602 16%
9%
A fusão recentemente concretizada com o Grupo Consiste originou a criação de mais três áreas de negócio (Farma Solutions, Projects & Constructions e Healthcare Solutions) que passam a representar cerca de 46% do volume de negócios.
A área de IT Consulting incrementou o seu volume de negócios, incorporando as actividades da Consiste nesta área passando a representar 16% do volume total.
O Grupo ganha assim maior abrangência reduzindo a dependência de uma linha de negócio.
Os custos fixos operacionais registaram um crescimento de cerca de 178%. Este aumento está relacionado com as alterações do perímetro de consolidação e está em linha com os valores previstos.
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O Resultado Operacional Bruto (EBITDA) teve um crescimento de 251% e a margem operacional bruta (Margem EBITDA) passou de 5,6% para 9,1%, crescendo 63%. De salientar o crescimento da margem EBITDA antes da alteração do perímetro de consolidação.
Nº de Colaboradores do Grupo ParaRede
Os Resultados Líquidos reflectem a integração referenciada ascendendo a 2,591 Milhões de Euros, o que significa um crescimento de 406%.
Note-se que o Volume de Vendas aumenta 132% e o Resultado Operacional Bruto cresce 279%, muito por força da alteração da composição do "mix" de oferta, e do incremento da eficiência operacional.
Resultados Líquidos
As contas individuais foram elaboradas com base nos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC) à semelhança das contas comparáveis dos anos transactos.
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O Resultado líquido negativo apurado neste período foi de 1.062.394 euros o que traduz um decréscimo face a igual período de 2007.
O desempenho do título ParaRede durante este semestre foi superior ao índice PSI20.
O volume de transacções situou-se em média em de 1,1 milhões de acções transacionadas por dia durante o semestre.
Como se pode verificar pelo gráfico abaixo, a GLINTT apresenta um rácio de autonomia financeira que atesta a adequação da estrutura de capitais.
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Nota: O valor de Junho de 2008 tem por base o Balanço Consolidado que reflecte já o aumento de capital autorizado em 11 de Junho e ainda não subscrito a 30 de Junho de 2008
O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos:
Serviços, Lda. ("CONSISTE"), durante o prazo de 2 meses, os termos de uma operação de fusão que permita a integração da CONSISTE no Grupo ParaRede.
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Para efeitos da fusão, as partes do Memorando de Entendimento, com base na cotação ponderada da ParaRede no último mês e numa avaliação preliminar da CONSISTE, acordaram, sujeito a validação subsequente, que a CONSISTE e a ParaRede aportarão cada uma 50% do valor patrimonial da sociedade após a fusão. Porém, o valor final da relação de troca da fusão será apenas estabelecido no decurso do processo negocial e em estrito cumprimento dos normativos aplicáveis.
O Memorando de Entendimento prevê ainda como condições prévias à formalização da fusão: (i) a realização de uma due diligence jurídica, contabilística e fiscal à CONSISTE; (ii) a aprovação pelos órgãos societários das Partes de todas as operações necessárias à sua implementação; (iii) o acordo sobre todos os elementos essenciais do negócio; (iv) a não verificação de situações imprevisíveis a esta data com forte impacto nos pressupostos previstos no presente acordo.
• Em 18 de Abril foi comunicada a aprovação pelo Conselho de Administração da ParaRede e pelo Conselho de Gerência da CONSISTE – Sistemas de Informação, SGPS, UNIPESSOAL, LDA ("CONSISTE SGPS") do Projecto de Fusão por incorporação da CONSISTE SGPS na ParaRede mediante a transferência global do património da primeira para a segunda.
A projectada fusão é, no entendimento das Administrações das sociedades participantes, plenamente justificada por motivos de racionalidade económica, os quais se encontram desenvolvidos no Projecto de Fusão elaborado nos termos do Artigo 98º do Código das Sociedades Comerciais e que ficará disponível para consulta dos sócios e credores das sociedades participantes, nos prazos legais, nas respectivas sedes sociais.
A operação de fusão não está sujeita a especiais condições ou termos suspensivos ou resolutivos, para além dos que resultam do regime jurídico aplicável, incluindo a aprovação pelos órgãos societários competentes, e da não verificação de situações imprevisíveis à data da aprovação do Projecto de Fusão pelas Administrações das sociedades envolvidas e realizar-se-á imediatamente após observância dos prazos e formalidades legais relevantes.
A relação de troca que serviu de base à determinação do número de acções a emitir pela sociedade incorporante e a atribuir à sócia da sociedade incorporada foi estabelecida por acordo entre as sociedades intervenientes na fusão com base nos seguintes critérios: (i) relativamente à CONSISTE SGPS, uma vez que o seu activo é composto exclusivamente pela participação na CONSISTE – Gestão de Projectos, Obras, Tecnologias de Informação, Equipamentos e Serviços, LDA, esta sociedade e as suas duas subsidiárias, CPCHS – Health Care Solutions, SA e Pulso Informatica, SLU., foram objecto de avaliação; (ii) relativamente à ParaRede, com base na cotação ponderada das acções representativas do respectivo capital no último mês, por referência à data de assinatura do Memorando de Entendimento referente à negociação da fusão, que ocorreu em 19 de Fevereiro de 2008. Com base nos resultados obtidos mediante a aplicação dos critérios de avaliação referidos, relativamente a cada uma das sociedades intervenientes na fusão, foi apurada uma relação de troca cujo quociente foi calculado em 0,9801980198. Por conseguinte, a sócia única da CONSISTE SGPS receberá 0,98 novas acções da ParaRede por cada acção actualmente existente, com o necessário arredondamento para a unidade superior. Assim, o número global de acções representativas do capital social da ParaRede a ser entregue à FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, Lda será de 430.466.200. Para tanto, a ParaRede irá aumentar o seu capital social em € 43.046.620,00, passando, por efeito da fusão, do montante actual de € 43.916.248,50, para o montante de 86.962.868,50 Euros.
Após a aprovação da fusão, a ParaRede irá solicitar a admissão das acções a emitir à negociação no Eurolist by Euronext Lisbon.
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O Conselho de Administração da ParaRede deliberou ainda, nesta data, propor à Assembleia Geral da Sociedade, na mesma reunião que deliberará sobre a fusão, a alteração do valor nominal das acções representativas do seu capital social. Nos termos da proposta a apresentar, o valor nominal de cada acção da ParaRede passará dos actuais € 0,10 (dez cêntimos) para € 1,00 (um euro), o que significa que cada conjunto de 10 acções actualmente existentes será convertido numa única acção.
• Em 28 de Abril, a ParaRede comunicou as deliberações da Assembleia Geral Anual:
Aprovar o Relatório de Gestão e as Contas de 2007, em termos individuais e consolidados.
Aprovar a proposta de aplicação de resultados do exercício de 2007.FORMAÇÃO
Aprovar um voto de confiança na Administração e Fiscalização da Sociedade.
Aprovar a autorização da compra e venda de acções próprias.
Designar para o exercício de 2008 como Revisor Oficial de Contas:
Efectivo: Barroso, Dias, Caseirão & Associados – SROC, representada pelo Dr. José Martinho Soares Barroso (ROC n.º 724)
Suplente: Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956).
Em 11 de Junho foram comunicadas as deliberações da Assembleia Geral:
Aprovar o Projecto de Fusão por incorporação da Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda na ParaRede, SGPS, S.A., Sociedade Aberta.
A aprovação do Projecto de Fusão implica a introdução de alterações aos Estatutos da Sociedade, de entre as quais se destaca:
(i) o aumento do capital social dos actuais € 43.916.248,50 (quarenta e três milhões novecentos e dezasseis mil duzentos e quarenta e oito euros e cinquenta cêntimos) para € 86.962.868,50 (oitenta e seis milhões novecentos e sessenta e dois mil oitocentos e sessenta e oito euros e cinquenta cêntimos); e
(ii) a alteração da denominação social para GLINTT – GLOBAL INTELLIGENT
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Presidente – Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro;
Vogal – Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto;
Vogal – Eng. Fernando Jorge da Costa Freire;
Vogal – Dr. Armando Júlio Rio dos Reis;
Vogal – Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado;
Vogal – Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita;
Vogal – Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes;
Vogal – Dr. João Nuno Bernardes da Costa Moreira;
Vogal – Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio.
Presidente – Dr. António Soares;
Secretário – Dr. Marcos de Sousa Monteiro.
Presidente – Dr. Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira;
Vogal – Dr. Marcos Ventura de Oliveira;
Vogal – Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha;
Suplente – Dra. Paula Alexandra Flores Noia da Silveira.
Revisor Oficial de Contas para o exercício de 2008:
Efectivo – Barroso, Dias, Caseirão & Associados – SROC, representada pelo Dr. José Martinho Soares Barroso (ROC n.º 724);
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Suplente – Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956).
Presidente – Dr. Luís Miguel Cortes Martins;
Vogal – Dr. Jorge Brito Pereira;
Vogal – Dr. Luís Pereira da Silva.
No âmbito deste ponto foi ainda deliberado que as fracções de acções sobrantes que não possam ser convertidas em acções renominalizadas serão adquiridas pela Sociedade ao valor correspondente à cotação de fecho do último dia de negociação anterior à renominalização.
Salienta-se, contudo, que a eficácia de todas as deliberações acima referidas inclusivamente a de aprovação da Fusão — ficou sujeita à emissão pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários de declaração de derrogação do dever de lançamento de
oferta pública de aquisição que resultaria da Fusão para a accionista da sociedade incorporada, nos termos do disposto no artigo 189.º do Código dos Valores Mobiliários.
Por fim, informa-se que, concluída a Fusão, por efeito da relação de troca fixada no Projecto de Fusão e do inerente aumento de capital por emissão de novas acções da Sociedade, a FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, LDA. passará a deter 49,5% do capital e dos direitos de voto na Sociedade. Nos termos e para os efeitos das alíneas b) e d) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários serão ainda imputáveis à FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, LDA., 0,23% dos direitos de voto inerentes à participação detida pela FARMINVESTE – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. e 0,08 % dos direitos de voto detidos por membro do Conselho de Gerência da FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, Lda. Ou seja, uma vez definitivamente executada a Fusão, serão imputáveis à FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, Lda., à FARMINVESTE – Investimentos, Participações e Gestão, SA e à Associação Nacional das Farmácias 49,81% dos direitos de voto na ParaRede, cujos efeitos retroagirão à presente data.
As contas agora apresentadas traduzem a soma das actividades do Grupo ParaRede com o Grupo Consiste relativas ao primeiro semestre de 2008.
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Note-se que a fusão foi deliberada em Assembleia Geral de 11 de Junho e submetida a registo a 10 de Julho.
O controlo de facto das empresas constituintes do novo Grupo verificou-se a partir de 18 de Abril de 2008, pelo que, para efeitos de consolidação é esta a data a partir da qual a mesma é relevada.
Durante o primeiro semestre de 2008, procedeu-se à alienação das 500.000 acções próprias que a empresa detinha, adquiridas no 2º semestre de 2007. As acções foram alienadas a 0,21 €, gerando uma mais valia de 15.447 euros.
Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus Administradores durante o primeiro semestre de 2008.
A sociedade não tem sucursais.
Durante o Segundo Semestre a Gestão estará empenhada em concretizar um conjunto de acções que potenciem os objectivos explicitados no projecto de fusão dos Grupos ParaRede e Consiste. De salientar os seguintes pontos:
(a) Alavancar a complementaridade.
Existem diversas áreas onde há uma clara complementaridade, pois apenas um dos Grupos actua ou domina certas competências, que, por efeito da fusão, passarão a ser oferecidas aos Clientes de forma integrada pela mesma sociedade, em várias regiões de Portugal e num conjunto de outros países.
Esta complementaridade pode ser vista em três dimensões:
Sectores de Actuação
(b) Beneficiar de vantagens de escala
Apesar do enquadramento macroeconómico, a Gestão continua convicta de que será possível terminar o ano com uma margem EBITDA na ordem dos 7 a 8%, superando os objectivos anteriormente definidos.
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Para efeitos do disposto no artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da GLINTT SGPS, SA, abaixo indicados declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento:
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Lisboa, 22 de Julho de 2008
João Cordeiro – Presidente do Conselho de Administração
Fernando Costa Freire – Presidente da Comissão Executiva
Pedro Rebelo Pinto – Administrador Executivo
Armando Reis – Administrador Executivo
João Moreira – Administrador Executivo
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Vitor Segurado – Administrador
Abel Mesquita – Administrador
Joaquim Goes – Administrador
Pedro Inácio - Administrador
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Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de Grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais)
| Adquiridas | Oneradas | Vendidas | Acções detidas | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Conselho de Administração | Quantidade | Data | Preço(Eur) | Quantidade | Data | Preço(Eur) | 30-06-08 | |
| João Cordeiro (b) (c) | 70.000 | Fev-08 | 1,70 | - | - | - | - | 70.000 |
| Pedro Rebelo Pinto (a)(b) | 225.000 | Jun-06 | 0,22 | - | 225.000 | Fev-08 | 0,21 | - |
| Pedro Rebelo Pinto (a)(b) | 100.000 | Mar-07 | 0,23 | - | 100.000 | Mar-08 | 0,21 | - |
| Pedro Rebelo Pinto (a)(b) | 50.000 | Ago-07 | 0,19 | - | 50.000 | Abr-08 | 0,21 | - |
| Fernando Costa Freire | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Armando Reis | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Vitor Segurado | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Abel Mesquita | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Joaquim Goes | - | - | - | - | - | - | - | - |
| João Moreira (a)(b) | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Pedro Inácio | - | - | - | - | - | - | - | 15 |
| Adquiridas | Oneradas | Vendidas | Acções detidas | |||||
| Conselho Fiscal | Quantidade | Data | Preço(Eur) | Quantidade | Data | Preço(Eur) | 30-06-08 | |
| Vítor Rodrigues de Oliveira | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Marcos Ventura de Oliveira | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Carlos Grenha | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Paula Silveira | - | - | - | - | - | - | - | - |
(a) Títulares indirectos de 2 520 000 acções, pelo facto de serem accionistas e membros do Conselho de Administração da Structured Investments, SGPS, S.A. (b) Nº de acções após renominalização
(c) Membro do Conselho de Gerência da Farminvest, SGPS, Lda
Para efeitos da alínea e) do nº 1 do artigo 6º do regulamento 11/2000 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas conhecidas a 30 de Junho de 2008 calculadas nos termos do art.20º do Código dos Valores Mobiliários, e também, para efeitos do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, quanto à lista dos accionistas que na data do encerramento do primeiro semestre de 2008, são titulares de pelo menos um décimo do capital da Sociedade:
| Participação qualificada | nº de acções | % do Capital | % dos Dtos de voto |
|---|---|---|---|
| Farminvest SGPS, Lda (*) | 43.046.620 | 49,50% | 49,50% |
| Farminvest, SA (*) | 200.000 | 0,23% | 0,23% |
| João Cordeiro (*) | 70.000 | 0,08% | 0,08% |
| João Gonçalves (*) | 19.000 | 0,02% | 0,02% |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98% | 2,98% |
| Structured Investments, SGPS, S.A. | 2.520.000 | 2,89% | 2,89% |
| Mota Engil , Amb. Serviços, SA | 2.034.795 | 2,34% | 2,34% |
(*) De acordo com o comunicado em 24 de Julho, são imputáveis à Farminveste SGPS, Lda, à Farminveste, SA e à Associação Nacional de Farmácias, na qualidade de entidade dominante das referidas entidades, 49,83% dos direitos de voto na GLINTT SGPS, SA.
Valores em euros
| 30-Jun-08 | 31.Dez.2007 | |
|---|---|---|
| ACTIVO | ||
| Não corrente | ||
| Activos fixos tangíveis | 3.215.244 | 1.385.801 |
| Activos fixos Intangíveis | 116.192.261 | 68.427.246 |
| Investimentos em associadas | 33.812 | 29.500 |
| Impostos diferidos activos | 1.630.971 | 1.981.537 |
| Contas a receber de clientes e outros devedores | - | - |
| 121.072.287 | 71.824.083 | |
| Corrente | ||
| Existências | 5.172.625 | 4.154.808 |
| Contas a receber de clientes e outros devedores | 62.403.092 | 20.508.760 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 2.107.445 | 1.180.823 |
| Acréscimos e diferimentos activos | 13.881.614 | 7.722.779 |
| 83.564.776 | 33.567.170 | |
| Total do Activo | 204.637.063 | 105.391.253 |
| CAPITAL PRÓPRIO | ||
| Capital e reservas atribuíveis aos detentores do | ||
| capital | ||
| Capital social | 86.962.868 | 43.916.249 |
| Prémios de emissão | 10.255.221 | 10.255.221 |
| Acções Próprias | - | (89.284) |
| Outras reservas | 7.633.736 | 7.618.287 |
| Resultados retidos de exercícios anteriores | 1.862.639 | 310.669 |
| Resultados retidos no exercício | 2.590.339 | 1.613.076 |
| Capital, excluindo interesses minoritários | 109.304.803 | 63.624.218 |
| Interesses minoritários | (114.526) | 66.925 |
| Total do Capital Próprio | 109.190.276 | 63.691.143 |
| PASSIVO | ||
| Não corrente Contas a pagar a fornecedores e outros credores |
- | - |
| - | - | |
| Corrente | ||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | 29.370.821 | 14.680.525 |
| Empréstimos | 42.135.746 | 14.850.367 |
| Provisões para outros passivos e encargos | 837.961 | 292.300 |
| Acréscimos e diferimentos passivos | 23.102.259 | 11.876.918 |
| 95.446.787 | 41.700.110 | |
| Total do Passivo | 95.446.787 | 41.700.110 |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 204.637.063 | 105.391.253 |
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Nota: O Balanço Consolidado apresentado reflecte já o aumento de capital autorizado em 11 de Junho e ainda não subscrito a 30 de Junho de 2008.
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Valores em euros
| Jun-08 | Jun-07 | Var | Variação homóloga |
|
|---|---|---|---|---|
| Vendas | 21.864.055 | 11.432.768 | 10.431.287 | 91% |
| Prestação de serviços | 40.169.743 | 15.251.021 | 24.918.722 | 163% |
| Total das Vendas e Prestação de Serviços | 62.033.798 | 26.683.789 | 35.350.009 | 132% |
| Custo das vendas | (15.943.836) | (9.519.850) | (6.423.986) | 67% |
| Subcontratos | (15.216.935) | (6.445.147) | (8.771.788) | 136% |
| Margem Bruta | 30.873.027 | 10.718.792 | 20.154.235 | 188% |
| Fornecimentos e serviços externos | (8.233.055) | (2.542.817) | (5.690.238) | 224% |
| Custos com pessoal | (18.008.744) | (6.887.139) | (11.121.605) | 161% |
| Outros ganhos e perdas - líquidas | 990.696 | 194.878 | 795.818 | 408% |
| Resultado operacional bruto | 5.621.924 | 1.483.714 | 4.138.210 | 279% |
| Depreciações e amortizações | (1.328.747) | (298.718) | (1.030.029) | 345% |
| Perdas por imparidade | - | |||
| Resultado operacional | 4.293.177 | 1.184.996 | 3.108.181 | 262% |
| Resultados financeiros | (800.165) | (478.219) | (321.946) | 67% |
| Ganhos em empresas associadas | - | - | - | |
| Resultados antes de impostos e antes de | ||||
| alienação de operações descontinuadas | 3.493.013 | 706.777 | 2.786.236 | 394% |
| Imposto sobre lucros | (1.042.603) | (194.365) | (848.238) | 436% |
| Resultados depois de impostos e antes de | ||||
| alienação de operações descontinuadas | 2.450.409 | 512.412 | 1.937.997 | 378% |
| Ganhos com operações descontinuadas | - | - | - | - |
| Resultado antes de interesses minoritários | 2.450.409 | 512.412 | 1.937.997 | 378% |
| Interesses minoritários | (139.930) | |||
| Resultado líquido do exercício | 2.590.339 | 512.412 | 2.077.927 | 406% |
Nota: As demonstrações financeiras apresentadas reflectem a integração do Grupo Consiste em igual período – 1º Semestre de 2008.
| Atribuível a detentores do capital | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nota | Capital social | Prémios de emissão de acções |
Acções próprias |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Interesses minoritários |
Total Capital Próprio |
|
| Saldo em 1 de Janeiro de 2007 | 36.371.470 | - | - | 1.929.924 | 5.999.032 | - | 44.300.426 | |
| Aumento capital por entrada em espécie Resultado liquido do ano Aquisição de acções próprias Variação do perímetro de consolidação |
7.544.779 - - - |
10.255.221 - - |
- - (89.284) |
- - - |
- 1.613.076 - |
- (204.010) - 270.935 |
17.800.000 1.409.066 (89.284) 270.935 |
|
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 43.916.249 | 10.255.221 | (89.284) | 1.929.924 | 7.612.108 | 66.925 | 63.691.143 44.091.660 |
|
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 43.916.249 | 10.255.221 | (89.284) | 1.929.924 | 7.612.108 | 66.925 | 63.691.143 | |
| Aumento capital por entrada em especie Resultado liquido do 1º semestre |
16 | 43.046.619 - |
- - |
- | - | 2.590.339 | (139.930) | 43.046.619 2.450.409 |
| Alienação de acções próprias Variação do perímetro de consolidação |
- - |
89.284 | 15.448 | (61.106) | (41.521) | 104.732 (102.627) |
||
| Saldo em 30 de Junho de 2008 | 86.962.868 | 10.255.221 | - | 1.945.372 | 10.141.341 | (114.526) | 109.190.276 |
______________________________________________________________________
A ADMINISTRAÇÃO
| Semestre findo em 30 de Junho | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| DESCRIÇÃO | 2008 | 2007 | |||
| Actividades Operacionais | |||||
| Recebimentos de clientes | 61.835.917 | 25.923.025 | |||
| Pagamentos a fornecedores | (44.790.548) | (19.391.335) | |||
| Pagamentos ao pessoal | (16.620.232) | (8.220.602) | |||
| Fluxo gerado pelas operações | 425.137 | (1.688.912) | |||
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (169.803) | 11.665 | |||
| Outros pagamentos / recebimentos relat. activ. operacionais | (3.816.585) | (1.258.618) | |||
| (3.986.388) | (1.246.953) | ||||
| Fluxo de actividades operacionais | (3.561.251) | (2.935.865) | |||
| Actividades de Investimento | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Alienação de uma subsidiária | 31 | 0 | 0 | ||
| Variação Perimetro | 1.622.266 | 1.119.575 | |||
| Activos fixos tangíveis | 144.989 | 0 | |||
| Subsídios de investimento | 88.348 | 0 | |||
| Juros e proveitos similares | 85.803 | 17.200 | |||
| 1.941.406 | 1.136.775 | ||||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Aquisição de um negócio | 31 | 0 | 0 | ||
| Investimentos financeiros | 2.044.043 | 0 | |||
| Activos fixos tangíveis | 1.002.773 | 127.020 | |||
| Activos intangíveis | 473.597 | 0 | |||
| 3.520.413 | 127.020 | ||||
| Fluxo actividades de investimento | (1.579.007) | 1.009.755 | |||
| Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: |
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| Empréstimos obtidos | 20 | 54.692.226 | 9.669.040 | ||
| Aumento capital, prest. suplem., prémios emissão | 0 | 0 | |||
| Juros e proveitos similares | 0 | 0 | |||
| 54.692.226 | 9.669.040 | ||||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Empréstimos obtidos | 20 | 61.843.815 | 5.837.580 | ||
| Amortização contratos locação financeira | 0 | 0 | |||
| Juros e custos similares | 1.189.441 | 560.671 | |||
| 63.033.256 | 6.856.186 | ||||
| Fluxo actividades de Financiamento | (8.341.030) | 5.053.814 | |||
| Variações de caixa e seus equivalentes | (13.481.288) | (522.521) | |||
| Efeito das diferenças de câmbio | |||||
| Caixa e seus equivalentes - início do exercício | 15 | 1.180.823 | 301.097 | ||
| Caixa e seus equivalentes - fim do exercício | 15 | 2.107.445 | 1.645.777 | ||
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A ADMINISTRAÇÃO
(valores em euros)
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A GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente designada ParaRede – SGPS, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas.
O Grupo é lider em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento electrónico.
As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal e também em Angola, país com o qual passou a haver transações significativas a partir de 2005.
Durante o primeiro semestre de 2008, foi efectuada uma fusão por incorporação com a Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda, mediante a transferência do património desta para a ParaRede SGPS. Esta fusão dotou o Grupo de novas competências, nomeadamente a nível de ERPs, CRMs e software especifico para a área da Saúde e Farmácias. Desta operação, resultou também a alteração da denominação social para GLINTT.
Também com esta operação, o Grupo passou a ter uma presença mais activa em Espanha, através da empresa Pulso Informática, SLU.
A GLINTT, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede na Quinta da Beloura – Beloura Office Park – Edificio 10 em Sintra.
A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.
O Grupo, desde Junho de 1999, que se encontra cotado na Euronext Lisboa (ex-BVLP).
As demonstrações financeiras consolidadas interinas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de Julho de 2008.
As demonstrações financeiras consolidadas interinas do Grupo ParaRede foram preparadas para os primeiros seis meses do ano, findo em 30 de Junho de 2008, de acordo com IAS 34, "Interim Financial Reporting".
Estas demonstrações financeiras interinas foram preparadas de acordo com as normas IFRS "International Financial Reporting Standards" (Normas Internacionais de Relato Financeiro), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.
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Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilisticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. Os princípios contabilisticos portugueses diferem em algumas áreas face aos IFRS. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas interinas de 2008 do Grupo, a Administração alterou certos métodos de contabilização e valorização, aplicados nas demonstrações financeiras portuguesas de maneira a cumprir com os IFRS.
Estas demonstrações financeiras consolidadas interinas foram preparadas de acordo com o principio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o IAS 34 exige a utilização de estimativas contabilisticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilisticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.
Subsidiárias são todas as entidades (incluindo entidades com finalidades especiais) sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis é considerada quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa.
É usado o método da aquisição integral para contabilizar a aquisição das subsidiárias pelo Grupo. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição mais os custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos,
os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos activos e passivos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados do período (ver nota 2.6).
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As transacções intragrupo e os saldos e ganhos não realizados em transacções entre empresas do Grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.
Associadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.
O investimento do Grupo em associadas inclui o goodwill (líquido de perdas por imparidade) identificado na data de aquisição (ver nota 2.6).
A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na demonstração dos resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas, após a aquisição, é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na mesma, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais excepto se tiver incorrido em obrigações ou efectuado pagamentos em nome da associada.
Os ganhos não realizados em transacções com as associadas são eliminados ao limite da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de associadas foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.
Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que operam em outros ambientes económicos.
Dadas as características da actividade operacional do Grupo a esta data, considera-se existir apenas um segmento de negócio relatável.
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Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe.
As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, excepto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tendo divisas de uma economia hiper-inflacionária) que possuam uma moeda funcional diferente da moeda de apresentação são convertidos para a moeda de apresentação como segue:
Na consolidação, as diferenças de câmbio resultantes da conversão do investimento líquido em entidades estrangeiras, de empréstimos e de outros instrumentos financeiros designados como cobertura de tais investimentos, são levadas aos capitais próprios. Quando uma operação estrangeira é vendida, essas diferenças de câmbio são reconhecidas na demonstração dos resultados como parte do ganho ou perda na venda.
O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como activos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento.
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As imobilizações corpóreas são compostas, essencialmente, por equipamento básico e administrativo. As imobilizações corpóreas são relevadas ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos directamente atribuíveis à aquisição dos activos (soma do respectivo preço de compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual).
Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do activo ou são reconhecidos como um activo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, durante as suas vidas úteis estimadas como se segue:
| N.º de anos | |
|---|---|
| • Edifícios e outras construções |
5 a 50 |
| • Equipamento básico |
3 a 10 |
| • Ferramentas e utensílios |
3 a 10 |
| • Equipamento de transporte |
3 a 6 |
| • Equipamento administrativo |
3 a 10 |
| • Outras imobilizações corpóreas |
3 a 10 |
O valor residual de um activo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço.
Quando a quantia registada de um activo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável (ver nota 2.7)
Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período.
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição. O goodwill de aquisições de subsidiárias é incluído nos activos intangíveis. O goodwill de aquisições de associadas é incluído em investimentos em associadas.
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O goodwill é apurado na data de aquisição numa base provisória e os justos valores dos activos e passivos adquiridos e do custo de aquisição podem ser alterados até ao fim do exercício seguinte à data da aquisição.
O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.
Para efeitos de realização de testes de imparidade o goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa o investimento, do Grupo, em cada uma das áreas de negócio em que o mesmo opera (ver nota 2.7).
Os trespasses sobre negócios representam os valores pagos pela empresa para adquirir um negócio a outra entidade, ou para adquirir um direito legal por um período de vida definido. Os trespasses encontram-se relevados ao custo de aquisição deduzido de amortizações, sempre que o contrato tenha vida útil finita, e o custo de aquisição sujeito a testes de imparidade, nos casos em que a vida útil não esteja definida.
As despesas de investigação, efectuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas, são reconhecidas em resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento são reconhecidas como activos intangíveis, quando: i) for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento, ii) o Grupo tiver a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimento, iii) a viabilidade comercial esteja assegurada e iv) o seu custo possa ser fiavelmente mensurado.
As despesas de desenvolvimento anteriormente registadas como custo, não são reconhecidas como um activo no período subsequente. Os custos de desenvolvimento que têm uma vida útil finita, e foram capitalizados, são amortizados desde o momento da sua comercialização, pelo método das quotas
constantes, pelo período de beneficio económico esperado que por norma não excede os cinco anos.
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Os principais intangíveis desenvolvidos internamente estão relacionados com o desenvolvimento de produtos de software considerado identificável e único, controláveis pelo Grupo, e que se espera venham a gerar benefícios económicos, por um período de mais de um ano, superiores ao investimento efectuado.
Os custos capitalizados nesta rubrica são valorizados em função dos gastos com mão de obra directa bem como os custos directamente associados aos mesmos e, os custos incorridos com subcontratações de entidades externas.
Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição. A rubrica de propriedade intelectual e outros direitos tem uma vida útil definida e é contabilizada ao custo deduzido de amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas usando o método das quotas constantes por um período de 3 anos.
Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do activo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados pelo menor grupo identificável de activos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupo de activos (unidades geradoras de fluxos de caixa).
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com excepção das perdas de imparidade do goodwill – ver Nota 2.6.1). Esta análise é efectuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido.
A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
As existências, incluindo principalmente mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, são registadas ao mais baixo valor entre o custo e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local e na sua condição actual.
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Os custos de financiamento são excluídos. O valor realizável líquido é o preço da venda estimado de acordo com as actividades normais de negócio, menos as despesas de venda imputáveis.
O método de custeio adoptado para valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.
As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber é estabelecida quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.
A caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica "Empréstimos".
As acções ordinárias são classificadas no capital próprio.
Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Os custos directamente imputáveis à emissão de novas acções ou opções, para a aquisição de um negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte do valor da compra.
Quando a empresa ou as suas filiais adquirem acções próprias da empresa mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos accionistas, e apresentado como acções próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou
vendidas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos accionistas.
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Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.
Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.
Os impostos diferidos são calculados com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores contabilisticos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e, que se espera, sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.
São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos activos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
São constituídas provisões no balanço sempre que: i) o Grupo tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.
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Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que o Grupo cumprirá as obrigações inerentes e o subsídio será recebido.
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Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados de forma sistemática durante o período em que são reconhecidos os custos que eles visam compensar.
Os subsídios relativos a investimentos em activos fixos tangíveis são incluídos nos passivos não-correntes, como subsídios do estado diferidos, e são reconhecidos em resultados, numa base sistemática durante o período esperado de vida dos activos correspondentes.
O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:
As vendas de produtos (hardware e software) são reconhecidas quando uma entidade do Grupo forneça produtos ao cliente, o cliente aceite os produtos e a cobrança seja razoavelmente garantida.
Geralmente os proveitos com projectos de consultoria são reconhecidos na data efectiva em que os serviços são prestados.
Os proveitos com projectos de consultoria em regime de contrato fechado, são reconhecidos através do método da percentagem de acabamento, com base nos totais de custos incorridos, estimativas de custos a incorrer e facturação contratada para conclusão dos mesmos, preparadas pelos responsáveis técnicos de cada projecto. Desta forma, para os projectos em curso à data de balanço, as rubricas acréscimos de custos, custos diferidos, acréscimos de proveitos e proveitos diferidos são ajustadas de forma a demonstrar o resultado de cada projecto no final do período.
Os proveitos relacionados com contratos de manutenção/suporte são reconhecidos no período de contrato de acordo com quotas constantes.
A receita de juros é reconhecida numa base de proporcionalidade de tempo que tome em consideração o rendimento efectivo do activo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do instrumento. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.
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As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse do bem for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são reflectidos na demonstração dos resultados, pelo método das quotas constantes, durante o período da locação.
No caso dos contratos de locação financeira, os activos fixos tangíveis imobilizados adquiridos, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado nos activos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. As amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registadas nos resultados do exercício a que respeitam.
Locações de activos fixos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efectuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obterse uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros são incluídas em "Empréstimos". A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. Os activos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo ou o prazo da locação.
As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes. O acesso, pelo Grupo, a crédito é realizado com instituições financeiras credíveis.
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A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
Como o Grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco de taxa de juro do Grupo resulta de empréstimos a curto e longo prazos. Os empréstimos de taxa variável expõem o Grupo ao risco de fluxo de caixa relativo à taxa de juro. A Administração não considera economicamente necessária a implementação de uma política de gestão de risco de fluxo de caixa relativo à taxa de juro dado que a dívida remunerada do Grupo não é considerada materialmente relevante.
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
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O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.
Dadas as características da actividade operacional do Grupo a esta data, considera-se existir apenas um segmento de negócio relatável. No entanto, por questões funcionais, a Administração definiu uma estrutura organizativa, que após a integração da Consiste, assenta em sete áreas de negócio:
As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de Junho de 2008, eram as seguintes:
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| Empresa Holding, empresas filiais e associadas | Sede Social | Capital Social |
% Participação |
|---|---|---|---|
| ParaRede SGPS, SA | Lisboa | 86.962.868 | - |
| ParaRede - Tecnologias de Informação , SA | Lisboa | 4.877.935 | 100 |
| Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA | Lisboa | 5.000.000 | 100 |
| Bytecode - Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda | Lisboa | 7.500 | 100 |
| SBO - Serviços de Back-Office, SA | Lisboa | 50.000 | 100 |
| Consiste - Gestão de Proj., Obras, Tecnol. Informação, Lda | Sintra | 10.000.000 | 100 |
| CPCHS - Health Care Solutions, SA | Porto | 1.992.000 | 100 |
| EHC | Lisboa | 5.000 | 100 |
| Pulso Informatica, SLU | Madrid | 10.818 | 100 |
| ParaRede Netpeople - Tecnologias de Informação , SA | Lisboa | 225.000 | 49 |
| SolService Angola, Lda | Luanda | 5000 USD | 51 |
Embora a participação financeira na ParaRede Netpeople, SA seja apenas de 49%, a mesma é incluída na consolidação devido ao facto de o Grupo exercer uma influência significativa na gestão da empresa ( dos 5 administradores que compõem o Conselho de Administração, 3 pertencem a empresas do Grupo).
A empresa ParaRede BJS, SA, sediada em Madrid e detida a 100% foi liquidada em Fevereiro de 2008, não tendo qualquer impacto nas contas do Grupo.
| 30.06.08 | 31.12.07 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
|||
| Terrenos e recursos naturais | 24.691 | - | 24.691 | 24.691 | - | 24.691 | ||
| Edifícios e outras construções | 898.922 | 317.839 | 581.083 | 588.587 | 159.706 | 428.881 | ||
| Equipamento básico | 6.185.530 | 5.186.015 | 999.515 | 1.148.038 | 1.026.916 | 121.122 | ||
| Equipamento de transporte | 840.816 | 616.237 | 224.579 | 128.079 | 79.257 | 48.822 | ||
| Ferramentas e utensílios | 96.743 | 85.448 | 11.295 | 82.104 | 71.716 | 10.388 | ||
| Equipamento administrativo | 4.959.502 | 3.772.951 | 1.186.551 | 3.075.284 | 2.330.624 | 744.660 | ||
| Outras | 370.145 | 182.615 | 187.530 | 28.799 | 21.562 | 7.237 | ||
| 13.376.349 | 10.161.105 | 3.215.244 | 5.075.582 | 3.689.781 | 1.385.801 |
| Saldo em 01.01.08 |
Aquisições /Dotações |
Abates/ Alienações |
Transferencias | Variação Perimetro |
Saldo em 30.06.08 |
|
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | ||||||
| Terrenos e recursos naturais | 24.691 | - | - | - | - | 24.691 |
| Edifícios e outras construções | 588.587 | 3.473 | - | - | 306.862 | 898.922 |
| Equipamento básico | 1.148.038 | 587.108 | (83.609) | - | 4.533.993 | 6.185.530 |
| Equipamento de transporte | 128.079 | 29.847 | (30.778) | - | 713.668 | 840.816 |
| Ferramentas e utensílios | 82.104 | 2.006 | - | - | 12.632 | 96.742 |
| Equipamento administrativo | 3.075.284 | 325.243 | (12.624) | - | 1.572.331 | 4.960.234 |
| Outras | 28.799 | 36.773 | - | - | 304.572 | 370.144 |
| 5.075.582 | 984.450 | (127.011) | 0 | 7.444.058 | 13.377.079 | |
| Amortizações acumuladas | ||||||
| Terrenos e recursos naturais | 0 | - | - | - | - | 0 |
| Edifícios e outras construções | 159.706 | 56.768 | - | - | 101.365 | 317.839 |
| Equipamento básico | 1.026.917 | 435.842 | (27.867) | - | 3.751.332 | 5.186.224 |
| Equipamento de transporte | 79.256 | 100.211 | (30.334) | - | 467.102 | 616.235 |
| Ferramentas e utensílios | 71.716 | 2.027 | - | - | 11.705 | 85.448 |
| Equipamento administrativo | 2.330.625 | 266.674 | (10.008) | - | 1.186.185 | 3.773.476 |
| Outras imobilizações corpóreas | 21.561 | 16.525 | - | - | 144.527 | 182.613 |
| 3.689.781 | 878.047 | (68.209) | 0 | 5.662.216 | 10.161.835 |
______________________________________________________________________
Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:
| 30.06.08 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Descrição do Bem | Valor Aquisição |
Amortização Acumulada |
Valor líquido | |||
| Viaturas | 23.231 | 13.067 | 10.164 | |||
| Edifícios | 354.138 | 32.326 | 321.812 | |||
| Equipamento informático | 102.495 | 102.495 | 0 | |||
| Equipamento telecomunicações | 294.694 | 294.694 | 0 | |||
| Totais | 774.558 | 442.582 | 331.976 |
| 31.12.07 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Descrição do Bem | Valor Aquisição |
Amortização Acumulada |
Valor líquido | |||
| Viaturas | 52.231 | 39.164 | 13.067 | |||
| Edifícios | 354.138 | 29.031 | 325.107 | |||
| Equipamento informático | 102.495 | 99.832 | 2.663 | |||
| Totais | 508.864 | 168.027 | 340.837 |
| 30.06.08 | 31.12.07 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Amortizações | Amortizações | |||||
| Custo | acumuladas e | Valor líquido | Custo | acumuladas e | Valor líquido | |
| imparidades | imparidades | |||||
| Propriedade intelectual e outros direitos | 4.939.723 | 4.726.984 | 212.739 | 9.689 | 7.468 | 2.221 |
| Goodwill | 137.257.225 | 22.223.087 | 115.034.138 | 90.528.496 | 22.223.087 | 68.305.409 |
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 1.925.708 | 980.324 | 945.384 | 358.844 | 239.228 | 119.616 |
| 144.122.656 | 27.930.395 | 116.192.261 | 90.897.029 | 22.469.783 | 68.427.246 | |
| Saldo em | Aquisições | P.imparidade | Variação | Saldo em | ||
| 01.01.08 | /dotações | / abates | Transf. | perimetro | 30.06.08 | |
| Custo | ||||||
| Propriedade intelectual e outros direitos | 9.689 | 594 | - | - | 4.938.065 | 4.948.348 |
| Goodwill | 90.528.496 | 35.335.192 | - | - | 11.393.538 | 137.257.226 |
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 358.844 | 472.984 | - | - | 1.085.237 | 1.917.065 |
| 90.897.029 | 35.808.770 | (0) | 0 | 17.416.840 | 144.122.639 | |
| Amortizações e imparidades acumuladas | ||||||
| Propriedade intelectual e outros direitos | 7.468 | 212.116 | - | - | 4.514.354 | 4.733.938 |
| Goodwill | 22.223.087 | - | - | - | - | 22.223.087 |
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 239.228 | 59.807 | - | - | 495.561 | 794.596 |
| 22.469.783 | 271.923 | (0) | 0 | 5.009.915 | 27.751.621 |
______________________________________________________________________
Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de Junho de 2008, encontram-se relevados alguns projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:
| POS Sedna | 250.578 |
|---|---|
| POS Europa | 108.266 |
| Tecnovoz | 1.109.397 |
| 1.468.241 |
O valor de Goodwill existente à data de 30 de Junho de 2008 ascende a 137.257 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:
______________________________________________________________________
| Amortizações e | |||
|---|---|---|---|
| Transacção | Valor bruto | Imparidades acumuladas |
Valor líquido |
| Eurociber (2000) | 42.071.472 | 22.223.087 | 19.848.385 |
| WEN (2005) | 22.706.268 | - | 22.706.268 |
| GAIN (2005) | 2.100.000 | - | 2.100.000 |
| Sol S e Solsuni (2007) | 12.779.972 | - | 12.779.972 |
| Bytecode (2007) | 6.310.267 | - | 6.310.267 |
| SBO (2007) | 4.628.824 | - | 4.628.824 |
| CPC HS | 9.393.901 | - | 9.393.901 |
| Pulso Informatica | 3.260.281 | - | 3.260.281 |
| EHC | 1.469.636 | - | 1.469.636 |
| Consiste (2008) | 32.536.605 | - | 32.536.605 |
| Total | 137.257.226 | 22.223.087 | 115.034.139 |
Embora não tenham sido efectuados testes de imparidade à data de 30 de Junho de 2008, a Administração considera que não existe qualquer imparidade adicional dos intangíveis, além dos montantes acima mencionados.
| Participada | Sede | % |
|---|---|---|
| OUTSCRIPT, SA | Lisboa | 50% |
| ACETECNO, ACE | Lisboa | 20% |
| MANTELNOR EGAP | Lisboa | 3% |
O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2008.
Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos
| Ano de prejuizo fiscal | Valores em M€ | Ano limite para dedução |
|---|---|---|
| 2002 | 45.892 | 2008 |
| 2003 | 27.721 | 2009 |
| 2004 | 42 | 2010 |
| 2005 | 6.777 | 2011 |
| 2006 | 744 | 2012 |
| 2007 | 0 | 2013 |
| Total de prejuizos fiscais disponiveis | 81.176 | |
| Valor estimado dedutivel no futuro | 19.266 | |
| Taxa de Imposto | 25,00% | |
| Valor de imposto recuperável | 4.817 |
seis anos seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:
______________________________________________________________________
Tendo em conta as previsões do resultado fiscal dos próximos exercícios, foi reconhecido, pela primeira vez, no exercício de 2004, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, de uma forma conservadora, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.
Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que no final de 2007 o valor ascendia a 1.981.537 euros.
No primeiro semestre de 2008, o Imposto Diferido Activo foi reduzido em 350.566 euros por via do cálculo da previsão de imposto indexado ao resultado, fixando o valor em 1.631 mil euros.
Tendo em conta que a previsão aponta para uma recuperação possível de cerca de 5 milhões de euros de imposto, o valor registado é resultado de uma abordagem conservadora face às expectativas.
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Mercadorias | 3.414.162 | 2.104.692 |
| Matérias-primas, subsidiárias e de consumo | 2.183.562 | 2.645.215 |
| 5.597.724 | 4.749.907 | |
| Perda por imparidade | (425.099) | (595.099) |
| 5.172.625 | 4.154.808 |
______________________________________________________________________
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Clientes de conta corrente | 56.122.897 | 18.766.819 |
| Clientes de cobrança duvidosa | 1.698.399 | 1.473.206 |
| Perdas por imparidade | (1.377.232) | (1.216.348) |
| 56.444.064 | 19.023.677 | |
| Pessoal | 20.257 | 4.939 |
| Impostos | 1.024.653 | 1.172.770 |
| Outros devedores | 4.914.118 | 307.374 |
| 5.959.028 | 1.485.083 | |
| 62.403.092 | 20.508.760 |
A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 6.039 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 19).
A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em divida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.
| Acréscimos de proveitos | 30.06.08 | 31.12.07 |
|---|---|---|
| Subsídios | 150.000 | 150.000 |
| Projectos em curso | 7.363.134 | 3.297.650 |
| 7.513.134 | 3.447.650 | |
| Custos diferidos | ||
| Rendas | 54.351 | 60.957 |
| Seguros | 373.091 | 38.245 |
| Projectos em curso | 3.669.273 | 3.693.875 |
| Publicidade | 52.234 | 600 |
| Trabalhos especializados | 24.610 | 73.522 |
| Rentings | 1.256.736 | - |
| Outros custos diferidos | 938.185 | 407.930 |
| 6.368.480 | 4.275.129 | |
| 13.881.614 | 7.722.779 |
______________________________________________________________________
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Caixa | 322.628 | 31.189 |
| Depósitos bancários de curto prazo | 607.053 | 1.149.634 |
| Outras aplicações de tesouraria | 1.177.764 | - |
| 2.107.445 | 1.180.823 |
| Número de Acções |
Capital social |
Prémio de emissão |
Acções próprias |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2007 | 439.162.485 | 43.916.249 | 10.255.221 | (89.284) | 54.082.186 |
| Aumento capital entrada em espécie | 430.466.200 | 43.046.619 | - | - | 43.046.619 |
| Redução de capital para cobrir prejuízos | - | - | - | - | 0 |
| Alienação de acções próprias | - | - | - | 89.284 | 89.284 |
| Renominalização do nº de acções | - | ||||
| Em 30 de Junho de 2008 | 869.628.685 | 86.962.868 | 10.255.221 | 0 | 97.218.089 |
Durante o primeiro semestre de 2008, a empresa procedeu a um aumento de capital, na modalidade de entradas em espécie, devido à fusão por incorporação da Consiste.
______________________________________________________________________
Procedeu-se também à renominalização das acções, convertendo cada conjunto de 10 acções de valor nominal de 0,10 € numa única acção de valor nominal unitário de 1 €, passando-se para um total de 86.962.868 acções.
Este aumento de capital ainda não se encontrava subscrito à data de 30 de Junho, uma vez que estas operações encontravam-se pendentes da emissão da declaração de derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição da ParaRede SGPS, SA pela Farminveste, SA, declaração essa emitida em 4 de Julho de 2008, pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
| Reserva legal |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Interesses minoritários |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2007 | 1.844.801 | 5.773.486 | 1.923.746 | 66.925 | 9.608.958 |
| Alienação de acções próprias | - | 15.449 | - | - | 15.449 |
| Resultado do 1º semestre | - | - | 2.590.339 | (139.930) | 2.450.409 |
| Variação perímetro de consolidação | - | - | (61.106) | (41.521) | (102.627) |
| Em 30 de Junho de 2008 | 1.844.801 | 5.788.935 | 4.452.979 | (114.526) | 11.972.189 |
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Fornecedores | 22.150.636 | 11.913.653 |
| Estado e outros entes públicos | 3.810.699 | 2.417.072 |
| Colaboradores | 56.665 | 43.857 |
| Outros credores | 3.352.821 | 305.943 |
| 29.370.821 | 14.680.525 | |
| Não correntes | ||
| Outros credores | - | - |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 29.370.821 | 14.680.525 |
À data de 30 de Junho de 2008 todas as contas a pagar a fornecedores e outros credores têm uma natureza corrente, porquanto todas as responsabilidades têm um prazo de vencimento inferior a 1 ano.
______________________________________________________________________
| Acrescimo de custos | 30.06.08 | 31.12.07 |
|---|---|---|
| Seguros a liquidar | 8.685 | 9.864 |
| Custos com pessoal | 6.330.016 | 2.733.304 |
| Comunicações | 28.154 | 28.389 |
| Trabalhos especializados | 198.298 | 242.130 |
| Conservação | 5.962 | 5.512 |
| Outros | 2.079.744 | 617.790 |
| Juros bancários | 150.347 | 84.379 |
| Projectos em curso | 2.117.554 | 2.043.435 |
| 10.918.760 | 5.764.803 | |
| Proveitos diferidos | ||
| Projectos em curso | 10.752.752 | 6.095.980 |
| Outros proveitos diferidos | 1.430.747 | 16.135 |
| 12.183.499 | 6.112.115 | |
| 23.102.259 | 11.876.918 | |
| 19.Empréstimos | ||
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
| Dividas a instituições de crédito | 37.006.739 | 9.580.335 |
| Credores por locação financeira | 245.712 | 264.036 |
| Adiantamento de factoring | 4.883.295 | 5.005.996 |
| 42.135.746 | 14.850.367 |
Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Saldo Inicial | 9.580.335 | 8.096.581 |
| Alteração do perímetro | 20.274.816 | - |
| Aumento | 61.843.815 | 22.708.000 |
| Amortizações | (54.692.226) | (21.224.246) |
| Saldo Final | 37.006.740 | 9.580.335 |
______________________________________________________________________
A média das taxas de juro efectivas à data do balanço eram as seguintes:
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 5,64% | 6,21% |
| Credores por locação financeira | 5,73% | 5,54% |
| Adiantamento de factoring | 5,57% | 5,68% |
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro | 292.300 | 125.507 |
| Anulação no exercício | (44.000) | (125.507) |
| Reforço ( Alteração de perímetro) | 589.661 | 292.300 |
| Utilizações | - | - |
| 837.961 | 292.300 |
| 30.06.08 | 30.06.07 | |
|---|---|---|
| Comissões e honorários | 144.341 | 49.445 |
| Outros fornecimentos e serviços | 1.754.065 | 945.720 |
| Publicidade e propaganda | 437.048 | 72.113 |
| Rendas e alugueres | 2.435.130 | 764.668 |
| Trabalhos especializados | 2.350.663 | 492.593 |
| Transportes, deslocações e estadias e desp. representação | 1.111.808 | 218.278 |
| 8.233.055 | 2.542.817 |
| 30.06.08 | 30.06.07 | |
|---|---|---|
| Remunerações dos orgãos sociais | 1.204.180 | 672.870 |
| Remunerações dos colaboradores | 13.227.475 | 4.858.243 |
| Encargos sobre remunerações | 2.800.168 | 986.668 |
| Outros custos com o pessoal | 776.921 | 369.358 |
| Custos de pessoal capitalizados | - | - |
| 18.008.744 | 6.887.139 |
______________________________________________________________________
O número de colaboradores em 30 de Junho de 2008 era de 1 060, número que engloba os colaboradores da Consiste.
Os outros ganhos e perdas líquidos registados dizem respeito fundamentalmente ao reconhecimento de perdas por imparidade (174 mil euros), a proveitos suplementares (355 mil euros) e a trabalhos para a própria empresa (325 mil euros).
| 30.06.08 | 30.06.07 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis | ||
| Edifícios e outras construções | 56.768 | 39.410 |
| Equipamento básico | 435.842 | 36.065 |
| Equipamento de transporte | 100.211 | 21.914 |
| Ferramentas e utensílios | 2.027 | 3.187 |
| Equipamento administrativo | 266.674 | 135.556 |
| Outras imobilizações corpóreas | 16.526 | 2.091 |
| 878.048 | 238.223 | |
| Activos intangíveis | ||
| Propriedade industrial e outros direitos | 212.116 | - |
| Intangiveis desenvolvidos internamente | 238.583 | 59.834 |
| Outros | - | 661 |
| 450.699 | 60.495 |
| 30.06.08 | 30.06.07 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | 70.464 | 5.318 |
| Diferenças de câmbio favorável | 15.339 | 11.881 |
| Descontos de pronto pagamento obtidos | 133.697 | - |
| Outros ganhos financeiros | 138.866 | 8.057 |
| Juros suportados | (1.111.065) | (479.280) |
| Diferenças de câmbio desfavorável | (3.095) | (24.195) |
| Outras perdas financeiras | (44.371) | - |
| (800.165) | (478.219) |
______________________________________________________________________
O grupo apresentar um lucro contabilistico antes de impostos de 3.493 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 1.043 mil euros (ver Nota 10).
O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como acções próprias.
| 30.06.08 | 30.06.07 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas ordinários |
2.590.339 | 512.413 |
| Nº médio ponderado de acções ordinárias | 48.500.912 | 372.819.464 |
| Resultado por acção - básico - euros | 0,053 | 0,001 |
A informação referente ao primeiro semestre de 2008 já contempla a renominalização das acções.
O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:
______________________________________________________________________
| 30.06.08 | 31.12.07 | |
|---|---|---|
| Advanced Ligh System | - | 900.000 |
| IVV | - | 983.827 |
| PT - Sistemas de Informação | 214.976 | 207.829 |
| GIC Hi-Tech | - | 850.000 |
| PT Comunicações | 197.730 | 285.313 |
| INCM | - | 150.000 |
| Min. Negócios Estrangeiros | 93.973 | 93.973 |
| IAPMEI | 9.191 | 9.191 |
| REN - Rede Eléctrica Nacional | 136.686 | - |
| TV Cabo Portugal | 117.620 | - |
| BCP | 1.232.057 | - |
| Agência Inovação | 92.297 | - |
| Outras garantias | 440.990 | 462.842 |
| Total garantias prestadas | 2.535.520 | 3.942.975 |
Encontram-se constituídos avais a favor dos vendedores da Pulso Informatica, SLU, no montante de 764.000 euros.
Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à ParaRede SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da ParaRede TI, SA como garantia do mesmo. O montante utilizado em 30 de Junho de 2008 era de 4,65 Milhões de euros.
No primeiro semestre de 2008, entrou para o Grupo a empresa Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda.
Detalhe dos activos liquidos e do apuramento do Goodwill:
| Goodwill | 32.536.605 |
|---|---|
| Justo valor dos activos liquidos adquiridos | 10.635.515 |
| Total do custo de aquisição | 43.172.120 |
| Custos directos relacionados com a aquisição | 125.500 |
| Entrada em espécie para o aumento de capital | 43.046.620 |
Os activos e passivos da Consiste que entraram para o Grupo, foram os seguintes:
| Valores contabilisticos |
IFRS | Justo valor | Correcções Correcções Activo liquido adquirido |
|
|---|---|---|---|---|
| Partes de Capital | 43.046.620 | 0 | 32.411.105 | 10.635.515 |
| Total | 43.046.620 | 0 | 32.411.105 | 10.635.515 |
______________________________________________________________________
a) Em 4 de Julho foi comunicado que o Conselho Directivo da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM) deliberou declarar a derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição sobre a ParaRede – SGPS, S.A.
Esta declaração tinha sido requerida pela Farminveste – SGPS, S.A. no dia 29 de Maio de 2008, por lhe virem a ser imputáveis, através da Consiste – Sistemas de Informação,SGPS, Unipessoal, Lda. (sociedade detida a 100% pela sua dominada Farminveste, SGPS, Lda.) 49,5% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da ParaRede – SGPS, S.A.
É o seguinte o texto da declaração da CMVM:
(emitida nos termos do artigo 6.º, número 3 do Regulamento da CMVM n.º 3/2006)
Comunicamos a V.ªs Ex.ªs que em reunião de 4 de Julho de 2008 e ao abrigo do disposto no art. 189.º, número 2 do Código dos Valores Mobiliários, o Conselho Directivo da CMVM deliberou declarar a derrogação do dever de a Farminveste, S.A. lançar oferta pública de aquisição da ParaRede – SGPS, S.A. nos seguintes termos e fundamentos:
A Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda. e a ParaRede – SGPS, S.A. aprovaram o projecto de fusão por incorporação das duas sociedades. A Consiste é totalmente dominada pela Farminveste, SGPS, Lda., a qual, por sua vez, é dominada pela Farminveste, S.A., nos termos do art. 21.º do Código dos Valores Mobiliários, sociedade que detém 99,999% do seu capital social.
A Farminveste, S.A. requereu a derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição, porque virá a ultrapassar um terço dos direitos de voto do capital da ParaRede – SGPS, S.A. na sequência da subscrição do aumento de capital da ParaRede – SGPS, S.A., ficando a deter 430.466.200 acções, correspondentes a 49,5% dos direitos de voto.
O aumento de capital resulta da aprovação do projecto de fusão por incorporação na Assembleia Geral da ParaRede – SGPS, S.A. que se realizou a 11 de Junho de 2008, na qual foi deliberado por maioria aprovar o projecto de fusão e o correspondente aumento de capital, sob condição de derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição pela CMVM.
A Farminveste, S.A. detinha 2.000.000 acções representativas de 0,46% do capital social da ParaRede – SGPS, S.A., participação esta que representa 0,23% do capital social resultante da fusão, pelo que lhe serão imputáveis 49,73% dos direitos de voto da ParaRede – SGPS, S.A., correspondentes a 432.466.200 acções.
Mais informou a Farminveste, S.A. que, na mesma reunião do Conselho Directivo da CMVM, foi ainda deliberado «confirmar a inexigibilidade de prospecto de admissão, em virtude do disposto no art. 134.º, n.º 1, al. a) por remissão do artigo 236.º, n.º 2, al. a), ambos do Código dos Valores Mobiliários.»
______________________________________________________________________
Nestes termos, com a declaração da CMVM acima referida, tornaram-se plenamente eficazes todas as deliberações aprovadas na reunião da Assembleia Geral da Sociedade realizada no passado dia 11 de Junho de 2008 e oportunamente divulgadas.
b) Em 8 de Julho foi comunicado as seguintes deliberações do Conselho de Administração da Sociedade:
1) Constituir para o triénio 2008/2010 uma Comissão Executiva com a seguinte composição:
2) Designar para o triénio 2008/2010 como Secretário da Sociedade o Dr. Raul Lufinha e como suplente o Dr. Jorge Dores.
c) Em 23 de Julho comunicou-se a conclusão do registo comercial das deliberações da Assembleia Geral realizada a 11 de Junho de 2008, que foram as seguintes:
1 – Fusão por incorporação da CONSISTE – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda. na ParaRede – SGPS, S.A.
2 – Alteração da denominação social de ParaRede - SGPS, S.A. para GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A.
3 – Recomposição dos órgãos sociais, com renovação dos respectivos mandatos e eleição de novos elementos, para o triénio de 2008/2010.
4 – Aumento do capital social para € 86.962.868,00 (oitenta e seis milhões novecentos e sessenta e dois mil oitocentos e sessenta e oito euros).
5 – Renominalização (i.e., alteração do valor nominal) das acções representativas do capital social de € 0,10 (dez cêntimos) para € 1,00 (um euro) – cada conjunto de 10 acções irá ser convertido numa acção.
6 – Alteração da sede social para o Beloura Office Park, Ed. 10, Quinta da Beloura, 2710- 693 Sintra, Portugal.
d) Em 29 de Julho, divulgou-se os seguintes factos, em cumprimento do disposto no Regulamento da CMVM n.º 4/2004:
• Em reunião da Assembleia Geral da Sociedade realizada em 11 de Junho de 2008, devidamente documentada na acta n.º 2/2008, foi deliberada a renominalização das acções representativas do capital social da Sociedade através da redução do respectivo número, convertendo conjuntos de dez acções actualmente existentes, com o valor nominal de € 0,10 cada, numa única nova acção com o valor nominal de € 1,00 (um euro);
• Na referida Assembleia Geral foi ainda deliberado alterar o número um do artigo quarto do Contrato de Sociedade, que passou a ter a seguinte redacção: "O capital social,
integralmente subscrito e realizado, é de € 86.962.868,00 (oitenta e seis milhões novecentos e sessenta e dois mil oitocentos e sessenta e oito euros), representado por 86.962.868 (oitenta e seis milhões novecentas e sessenta e duas mil oitocentas e sessenta e oito) acções, com o valor nominal de € 1,00 (um euro) cada.";
______________________________________________________________________
• A alteração dos Estatutos da Sociedade, nos termos supra referidos, foi registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa no passado dia 23 de Julho de 2008;
• A atribuição das acções renominalizadas será efectuada na proporção de 1 (uma) acção de valor nominal de € 1 (um euro) por cada 10 (dez) acções actualmente com o valor nominal unitário de € 0,10 (dez cêntimos) com arredondamento por defeito, sendo as fracções de acções que não possam ser convertidas em novas acções adquiridas pela própria Sociedade ao valor correspondente à cotação média poderada do último dia de negociação anterior à renominalização (i.e., do dia 1 de Agosto);
• A INTERBOLSA – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, S.A. procederá à renominalização das acções no dia 8 de Agosto de 2008, sendo que, para a execução do procedimento de renominalização, a transacção das acções será suspensa entre os dias 4 e 7 de Agosto de 2008.
______________________________________________________________________
A Administração
(valores em Euros)
| Código das |
ACTIVO | 30.06.2007 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Contas | AB | 30.06.2008 AA |
AL | ||
| IMOBILIZADO | |||||
| Imobilizações Incorpóreas: | |||||
| 431 | Despesas de Instalação | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 432 | Despesas de Invest. Desenvolvimento | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 433 | Prop. Industrial e Outros Direitos | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 434 | Trespasses | 120.993.938 | 45.554.438 | 75.439.500 | 49.833.503 |
| 44 | Imobilizações em curso | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 120.993.938 | 45.554.438 | 75.439.500 | 49.833.503 | ||
| Imobilizações corpóreas: | |||||
| 426 | Equipamento administrativo | 226.851 | 226.093 | 758 | 6.270 |
| 429 | Outras Imobilizações Corpóreas | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 226.851 | 226.093 | 758 | 6.270 | ||
| 41 | Investimentos financeiros: | ||||
| 4111 | Partes de Capital Empresas do grupo | 17.477.782 | 0 | 17.477.782 | 8.224.911 |
| 17.477.782 | 0 | 17.477.782 | 8.224.911 | ||
| CIRCULANTE | |||||
| Dívidas de terceiros - curto prazo: | |||||
| 211 | Clientes c/c | 250.000 | 0 | 250.000 | 213.430 |
| 252 | Empresas do Grupo | 10.707.063 | 0 | 10.707.063 | 11.325.794 |
| 229 | Adiantamentos a fornecedores | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 24 | Estado e Outros Entes Públicos | 209.671 | 0 | 209.671 | 160.519 |
| 264 | Subscritores de Capital | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 26 | Outros devedores | 18.945 | 0 | 18.945 | 892 |
| 11.185.679 | 0 | 11.185.679 | 11.700.635 | ||
| Depósitos bancários e caixa: | |||||
| 12 | Depósitos bancários | 30.269 | 0 | 30.269 | 31.899 |
| 11 | Caixa | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 30.269 | 0 | 30.269 | 31.899 | ||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | |||||
| 271 | Acréscimos de Proveitos | 713.532 | 0 | 713.532 | 0 |
| 272 | Custos diferidos | 105.463 | 0 | 105.463 | 114.703 |
| 818.995 | 0 | 818.995 | 114.703 | ||
| Total de amortizações | 45.780.531 | ||||
| Total de ajustamentos | 0 | ||||
| TOTAL DO ACTIVO | 150.733.514 | 45.780.531 | 104.952.983 | 69.911.921 | |
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
O Técnico Oficial de Contas A Administração
| __________ | |||
|---|---|---|---|
| Código | |||
| das | CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | 30.06.2008 | 30.06.2007 |
| Contas | |||
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| 51 | Capital | 86.962.868 | 41.818.933 |
| 521 | Acções Próprias | 0 | 0 |
| 522 | Acções Próprias-Desc. e Prémios | 0 | 0 |
| 54 | Prémios de Emissão de Acções | 10.255.221 | 7.352.536 |
| 55 | Ajust. Partes Cap. Em Filiais e Assoc. | 6.522 | 6.522 |
| 57 | Reservas | ||
| 571 | Reservas Legais | 1.844.801 | 1.844.801 |
| 574 | Reservas Livres | 15.448 | 0 |
| 59 | Resultados Transitados | (12.704.158) | (7.347.514) |
| Subtotal | 86.380.702 | 43.675.278 | |
| 88 | Resultado Líquido do Exercício | (1.062.394) | (2.527.455) |
| Total do Capital Próprio | 85.318.308 | 41.147.823 | |
| PASSIVO | |||
| Provisões | |||
| 298 | Outras Provisões | 9.936.349 | 11.161.166 |
| 9.936.349 | 11.161.166 | ||
| Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: | |||
| 231 | Dívidas a instituições de crédito | 0 | 0 |
| 0 | 0 | ||
| Dívidas a terceiros - Curto prazo: | |||
| 221 | Fornecedores c/c | 156.842 | 122.390 |
| 231 | Dívidas a instituições de crédito | 8.100.000 | 12.110.136 |
| 261 | Fornecedores de Imobilizado | 0 | 0 |
| 25 | Empresas do grupo | 1.184.262 | 0 |
| 24 | Estado e outros entes públicos: | ||
| 241 | Estimativa IRC a pagar | ||
| Outros | 24.390 | 36.004 | |
| 26 | Outros credores | 459 | 5.022.620 |
| 9.465.953 | 17.291.150 | ||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | |||
| 273 | Acréscimos de custos | 232.373 | 311.782 |
| 232.373 | 311.782 | ||
| Total do passivo | 19.634.675 | 28.764.098 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | 104.952.983 | 69.911.921 | |
______________________________________________________________________ O Técnico Oficial de Contas A Administração
| Código | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| das | Descrição | 30.06.2008 | 30.06.2007 | ||
| Contas | |||||
| CUSTOS E PERDAS | |||||
| 61 | Custo mercad. vendidas mat. consumidas | ||||
| Mercadorias | 0 | 0 | |||
| 62 | Fornecimentos e serviços externos | 91.596 | 126.825 | ||
| 64 | Custos com o pessoal | ||||
| 641+642 | Remunerações | 352.454 | 268.784 | ||
| 645/8 | Encargos sociais | 41.766 | 394.220 | 22.380 | 291.164 |
| 662+663 | Amortizações do imob. corp. e incorp. | 3.724.002 | 2.941.110 | ||
| 666+667 | Ajustamentos | 0 | 0 | ||
| 67 | Provisões | 0 | 3.724.002 | 0 | 2.941.110 |
| 63 | Impostos | 32.933 | 33.846 | ||
| 65 | Outros custos e perdas operacionais | 0 | 32.933 | 0 | 33.846 |
| (A) | 4.242.751 | 3.392.945 | |||
| 682 | Perdas em Empresas do Grupo | 166.394 | 39.594 | ||
| 684 | Ajustamentos de Aplic. Financeiras | 0 | 0 | ||
| Outros Juros e custos similares | 318.358 | 484.752 4.727.503 |
324.722 | 364.316 3.757.261 |
|
| (C) | |||||
| 69 | Custos e perdas extraordinários | 20.409 | 23.314 | ||
| 4.747.912 | 3.780.575 | ||||
| (E) | |||||
| 86 | Imposto sobre o rendimento do exercício | (36.173) | 0 | ||
| (G) | 4.711.739 | 3.780.575 | |||
| 88 | Resultado líquido do exercício | (1.062.394) | (2.527.455) | ||
| 3.649.345 | 1.253.120 | ||||
| PROVEITOS E GANHOS | |||||
| 71 | Vendas | 0 | 0 | ||
| 72 | Prestações de serviços | 0 | 0 | 0 | 0 |
| 74 | Subsidios à exploração | 0 | 0 | ||
| 73 | Proveitos suplementares | 713.532 | 0 | ||
| 77 | Reversões de amort. e ajustamentos | 0 | 0 | ||
| (B) | 713.532 | 0 | |||
| 782 | Ganhos em empresas do grupo | 2.889.423 | 1.204.971 | ||
| 788 | Reversões e outros prov. e ganhos financ. | 0 | 0 | ||
| Outros juros e proveitos similares | 0 | 2.889.423 | 0 | 1.204.971 | |
| (D) | 3.602.955 | 1.204.971 | |||
| 79 | Proveitos e ganhos extraordinários | 46.390 | 48.149 | ||
| (F) | 3.649.345 | 1.253.120 | |||
| RESUMO: | |||||
| Resultados Operacionais (B) - (A) | (3.529.219) | (3.392.945) | |||
| Resultados Financeiros (D-B) - (C-A) | 2.404.671 | 840.655 | |||
| Resultados Correntes (D) - (C) | (1.124.548) | (2.552.290) | |||
| Resultados Antes de Impostos (F) - (E) | (1.098.567) | (2.527.455) | |||
| Resultados Líquido do Exercício (F) - (G) | (1.062.394) | (2.527.455) |
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
O Técnico Oficial de Contas A Administração
(valores em euros)
______________________________________________________________________
A GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente designada por ParaRede SGPS, SA foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever, e controlar a missão e as linhas de orientação estratégica do Grupo. A Empresa tem a sua sede na Quinta da Beloura – Beloura Office Park, nº10 em Sintra, encontrando-se registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e com o nº de contribuinte 503 541 320.
A actividade principal do grupo consiste na prestação de serviços na área das tecnologias de Informação assumindo-se como integrador de sistemas.
Durante o primeiro semestre de 2008, foi efectuada uma fusão por incorporação com a Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda, mediante a transferencia do património desta para a ParaRede.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para apresentação das Demonstrações Financeiras. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ou a sua apresentação não é considerada relevante para apreciação das Demonstrações Financeiras.
O registo dos factos contabilísticos e a elaboração e apresentação das Demonstrações Financeiras obedeceram não só às características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade como também aos princípios contabilísticos da continuidade, da consistência e da especialização, do custo histórico, da prudência, da substância sob a forma e da materialidade conforme estão definidos respectivamente nos capítulos 3 e 4 do POC aprovado pelo Decreto-Lei 410/89 de 21 de Novembro.
As notas às contas respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que os números não identificados não têm aplicação por inexistência ou irrelevancia de valores e situações a reportar.
• O imobilizado corpóreo é valorizado ao custo de aquisição, incluindo as despesas imputáveis à compra.
______________________________________________________________________
As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para a operação. São actualizadas ao contravalor em euros, às taxas de câmbio em vigor no final do exercício. As diferenças de câmbio ocorridas no exercício, realizadas ou potenciais, são registadas como Ganhos ou Perdas Financeiros.
As participações financeiras em empresas do Grupo estão relevadas pelo método de equivalência patrimonial. No momento em que o capital próprio da participada passa a ter valor negativo é constituida uma provisão para o efeito.
A estimativa do imposto sobre o rendimento é determinada com base nos resultados antes de impostos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal, tomando em consideração as diferenças temporais existentes.
Em caixa e seus equivalentes estão incluídos depósitos à ordem, caixa e outras aplicações de tesouraria.
______________________________________________________________________
As operações em moeda estrangeira estão registadas ao câmbio da data considerada para a operação. Todas as diferenças de câmbio apuradas neste exercício foram registadas em resultados, tendo sido utilizadas as taxas abaixo listadas, à data de 30 de Junho de 2008.
| Moeda | Média Compra/Venda (euro) |
|---|---|
| Libra Esterlina | 0,7909 |
| Dolar EUA | 1,5775 |
O número de pessoas ao serviço da Empresa, em 30 de Junho de 2008, era de 6 empregados.
| Activo Bruto | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | S.º Inicial | Aumentos | Ajustamentos | MEP | Abates | S.º Final |
| IMOBILIZ. INCORPÓREAS | ||||||
| Diferenças de consolidação | 88 389 025 | 32 604 913 | 0 | 0 | 0 | 120 993 938 |
| Total | 88 389 025 | 32 604 913 | 0 | 0 | 0 | 120 993 938 |
| IMOBILIZ. CORPÓREAS | ||||||
| Equipamento administrativo | 226 851 | 0 | 0 | 0 | 0 | 226 851 |
| Total | 226 851 | 0 | 0 | 0 | 0 | 226 851 |
| INVESTIM. FINANCEIROS | ||||||
| Partes de capital em emp.do grupo | 4 026 243 | 10 635 515 | (72 408) | 2 888 432 | 0 | 17 477 782 |
| Total | 4 026 243 | 10 635 515 | (72 408) | 2 888 432 | 0 | 17 477 782 |
A coluna do MEP reflecte, como o próprio nome indica, a aplicação do método de equivalência patrimonial (ver Nota 16).
| Amortizações Acumuladas | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | S.º Inicial | Reforços | Alienações | Abates/Reversões | S.º Final | |||
| IMOBILIZ. INCORPÓREAS | ||||||||
| Propriedade intelectual outros direitos | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | |||
| Diferenças de consolidação | 41 832 762 | 3 721 676 | 0 | 0 | 45 554 438 | |||
| Total | 41 832 762 | 3 721 676 | 0 | 0 | 45 554 438 | |||
| IMOBILIZ. CORPÓREAS | ||||||||
| Equipamento administrativo | 223 766 | 2 327 | 0 | 0 | 226 093 | |||
| Outras imobilizações corpóreas | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | |||
| Total | 223 766 | 2 327 | 0 | 0 | 226 093 |
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A Empresa mantém equipamentos em regime de locação financeira, com os seguintes valores contabilísticos:
| Descrição do | Valor de | Amortização | Valor |
|---|---|---|---|
| Bem | Aquisição | Líquido | |
| Equipam. Informático |
162 904 | 162 904 | 0 |
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| Capital | 31 de Dezembro de 2007 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Empresa | Ano | Capitais Próprios |
RL do Exercício |
||
| GRUPO: | |||||
| ParaRede -Tecnologias de Informação, S.A. Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa |
100 | 2007 | 3 294 934 | (3 0039 680) | |
| ParaRede Netpeople -Tecnol. Informação, S.A. Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa |
49 | 2007 | 97 628 | 20 399 | |
| Sol S e Solsuni – Tecnologias de Informação, SA Sede – R. Central Park – Edificio 2 Piso 1-2795-242 L. Velha |
100 | 2007 | (9 728 477) | (11 168 413) | |
| Sol Service Angola, Lda Sede – R. Narciso Espirito Santo, Maianga, Luanda |
51 | 2007 | 34 969 | 31 215 | |
| Bytecode – Serviços Informática e Telecomunicações, Lda Sede – R. Jorge Barradas, nº24 A – 1500-370 Lisboa |
100 | 2007 | 229 928 | (76 083) | |
| SBO – Serviços de Back Office, SA Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa |
100 | 2007 | 450 238 | 390 237 | |
| Consiste – Gestão Proj., Obras, Tecn. Informação, Equip. Serv.,Lda Sede – Beloura Office Park, Ed.10, Qta Beloura - Sintra |
100 | 2007 | 10 635 515 | 1 631 377 | |
| CPCHS – Health Care Solutions, SA Sede – Rua das Oliveiras, 72 - Port o |
100 | 2007 | 8 487 967 | 2 602 272 | |
| Pulso Informatica, SLU Sede – Colón, 86 – Valencia - Espanha |
100 | 2007 | 1 613 061 | 406 043 |
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Em 30 de Junho de 2008 existiam as seguintes dívidas:
| Euros | |
|---|---|
| Remunerações a liquidar | 0 |
| Processamento de despesas | 148 |
| 148 |
| Provisões | Movimento nas contas de provisões | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo Inicial | Aumento | Redução | Saldo Final | |||
| Outras Provisões (MEP) | 12 001 377 | 185 828 | 2 250 856 | 9 936 349 | ||
| Total | 12 001 377 | 185 828 | 2 250 856 | 9 936 349 |
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Encontra-se constituída uma provisão para eventuais responsabilidades com as subsidiárias, no montante de 9 936 349 euros, o que corresponde ao valor dos Capitais Próprios negativos das mesmas em 30 de Junho de 2008.
O Capital Social está representado por 86 962 869 acções nominativas ao valor de 1 euro/acção.
Este número de acções já reflete a renominalização do capital aprovada a 11 de Junho de 2008, e que se tornou efectiva a 4 de Julho de 2008 com a emissão, por parte da CMVM, da declaração de derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição da ParaRede SGPS, S.A. pela Farminveste, SA..
| Rúbricas | Saldo inicial | Aumentos | Diminuições | Saldo Final |
|---|---|---|---|---|
| Capital Social | 43 916 249 | 43 046 619 | 0 | 86 962 868 |
| Prémio Emissão Acções | 10 255 221 | 0 | 0 | 10 255 221 |
| Acções Próprias | (89 284) | 0 | 89 284 | 0 |
| Ajust. Partes de Capital | 6 522 | 0 | 0 | 6 522 |
| Reservas Legais | 1 844 801 | 0 | 0 | 1 844 801 |
| Reservas Livres | 0 | 15 448 | 0 | 15 448 |
| Resultados Transitados | (7 347 514) | (5 356 644) | 0 | (12 704 158) |
| Resultado Liquido | (5 295 538) | (1 062 394) | 5 295 538 | (1 062 394) |
| Total | 43 290 457 | 36 643 029 | 5 384 822 | 85 318 308 |
O Resultado Líquido do exercício de 2007 foi transferido para resultados transitados ( 5 295 538 euros).
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| Euros | |
|---|---|
| Conselho de Administração | 150 347 |
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| Mercados | Prestações de Serviços |
|---|---|
| Mercado Interno | 575 051 |
| Mercado Externo | 138 481 |
| Total | 713 532 |
| CUSTOS E PERDAS | 30.06.08 | 30.06.07 | PROVEITOS E GANHOS | 30.06.08 | 30.06.07 |
|---|---|---|---|---|---|
| Juros suportados | 283 576 | 268 816 | Juros obtidos | 0 | 0 |
| Perdas em empresas Grupo | 166 394 | 39 594 | Ganhos em emp. Grupo | 2 889 423 | 1 204 971 |
| Ajustam. de aplic. financeiras | 0 | 0 | Dif. câmbio favoráveis | 0 | 0 |
| Dif. câmbio desfavoráveis | 0 | 0 | Reversões e outros prov. financeiros |
0 | 0 |
| Out. custos financeiros | 34 782 | 55 906 | |||
| Resultados Financeiros | 2 404 671 | 840 655 | |||
| Total | 2 889 423 | 1 204 971 | Total | 2 889 423 | 1 204 971 |
O valor de Perdas e Ganhos em empresas do Grupo refere-se à aplicação do Método da Equivalência Patrimonial no período.
| CUSTOS E PERDAS | 30.06.08 | 30.06.07 | PROVEITOS E GANHOS | 30.06.08 | 30.06.07 |
|---|---|---|---|---|---|
| Dividas incobráveis | 0 | 0 | Ganhos em imobilizações | 0 | 0 |
| Perdas em imobilizações | 0 | 0 | Reduções de provisões | 0 | 0 |
| Multas e penalidades | 0 | 0 | Correc. exerc. anteriores | 45 830 | 48 147 |
| Aumentos amortizações | 0 | 0 | Out. prov. G. Extraord. | 560 | 2 |
| Correcções exerc. anteriores | 20 409 | 22 762 | |||
| Out. c. perdas extraord. | 0 | 551 | |||
| Resultados Extraordinários | 25 981 | 24 836 | |||
| Total | 46 390 | 48 149 | Total | 46 390 | 48 149 |
Na sequência da centralização da gestão financeira do Grupo, no sentido da optimização dos recursos obtidos e aplicados, a SGPS contratou a parte dos financiamentos bancários necessários ao suporte do investimento e do ciclo de exploração.
Os empréstimos contraídos são de curto prazo e ascendem a 8 100 000 euros a que corresponde uma taxa de juro média de 5,64%.
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esta data com forte impacto nos pressupostos previstos no presente acordo.
A projectada fusão é, no entendimento das Administrações das sociedades participantes, plenamente justificada por motivos de racionalidade económica, os quais se encontram desenvolvidos no Projecto de Fusão elaborado nos termos do Artigo 98º do Código das Sociedades Comerciais e que ficará disponível para consulta dos sócios e credores das sociedades participantes, nos prazos legais, nas respectivas sedes sociais.
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A operação de fusão não está sujeita a especiais condições ou termos suspensivos ou resolutivos, para além dos que resultam do regime jurídico aplicável, incluindo a aprovação pelos órgãos societários competentes, e da não verificação de situações imprevisíveis à data da aprovação do Projecto de Fusão pelas Administrações das sociedades envolvidas e realizar-se-á imediatamente após observância dos prazos e formalidades legais relevantes.
A relação de troca que serviu de base à determinação do número de acções a emitir pela sociedade incorporante e a atribuir à sócia da sociedade incorporada foi estabelecida por acordo entre as sociedades intervenientes na fusão com base nos seguintes critérios: (i) relativamente à CONSISTE SGPS, uma vez que o seu activo é composto exclusivamente pela participação na CONSISTE – Gestão de Projectos, Obras, Tecnologias de Informação, Equipamentos e Serviços, Lda, esta sociedade e as suas duas subsidiárias, CPCHS – Health Care Solutions, SA e Pulso Informática, SLU., foram objecto de avaliação; (ii) relativamente à ParaRede, com base na cotação ponderada das acções representativas do respectivo capital no último mês, por referência à data de assinatura do Memorando de Entendimento referente à negociação da fusão, que ocorreu em 19 de Fevereiro de 2008. Com base nos resultados obtidos mediante a aplicação dos critérios de avaliação referidos, relativamente a cada uma das sociedades intervenientes na fusão, foi apurada uma relação de troca cujo quociente foi calculado em 0,9801980198. Por conseguinte, a sócia única da CONSISTE SGPS receberá 0,98 novas acções da ParaRede por cada acção actualmente existente, com o necessário arredondamento para a unidade superior. Assim, o número global de acções representativas do capital social da ParaRede a ser entregue à FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, LDA será de 430.466.200. Para tanto, a ParaRede irá aumentar o seu capital social em € 43.046.620,00, passando, por efeito da fusão, do montante actual de € 43.916.248,50, para o montante de 86.962.868,50 Euros.
Após a aprovação da fusão, a ParaRede irá solicitar a admissão das acções a emitir à negociação no Eurolist by Euronext Lisbon.
O Conselho de Administração da ParaRede deliberou ainda, nesta data, propor à Assembleia Geral da Sociedade, na mesma reunião que deliberará sobre a fusão, a alteração do valor nominal das acções representativas do seu capital social. Nos termos da proposta a apresentar, o valor nominal de cada acção da ParaRede passará dos actuais € 0,10 (dez cêntimos) para € 1,00 (um euro), o que significa que cada conjunto de 10 acções actualmente existentes será convertido numa única acção.
• Em 28 de Abril, a ParaRede comunicou as deliberações da Assembleia Geral Anual:
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Em 11 de Junho foram comunicadas as deliberações da Assembleia Geral:
Aprovar o Projecto de Fusão por incorporação da Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda na PARAREDE, SGPS, S.A., Sociedade Aberta.
A aprovação do Projecto de Fusão implica a introdução de alterações aos Estatutos da Sociedade, de entre as quais se destaca:
(i) o aumento do capital social dos actuais € 43.916.248,50 (quarenta e três milhões novecentos e dezasseis mil duzentos e quarenta e oito euros e cinquenta cêntimos) para € 86.962.868,50 (oitenta e seis milhões novecentos e sessenta e dois mil oitocentos e sessenta e oito euros e cinquenta cêntimos); e
(ii) a alteração da denominação social para GLINTT – GLOBAL INTELLIGENT
Presidente – Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro;
Vogal – Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto;
Vogal – Eng. Fernando Jorge da Costa Freire;
Vogal – Dr. Armando Júlio Rio dos Reis;
Vogal – Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado;
Vogal – Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita;
Vogal – Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes;
Vogal – Dr. João Nuno Bernardes da Costa Moreira;
Vogal – Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio.
Presidente – Dr. António Soares;
Secretário – Dr. Marcos de Sousa Monteiro.
Presidente – Dr. Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira;
Vogal – Dr. Marcos Ventura de Oliveira;
Vogal – Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha;
Suplente – Dra. Paula Alexandra Flores Noia da Silveira.
Efectivo – Barroso, Dias, Caseirão & Associados – SROC, representada pelo Dr. José Martinho Soares Barroso (ROC n.º 724);
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Suplente – Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956).
Presidente – Dr. Luís Miguel Cortes Martins;
Vogal – Dr. Jorge Brito Pereira;
Vogal – Dr. Luís Pereira da Silva.
No âmbito deste ponto foi ainda deliberado que as fracções de acções sobrantes que não possam ser convertidas em acções renominalizadas serão adquiridas pela Sociedade ao valor correspondente à cotação de fecho do último dia de negociação anterior à renominalização.
Salienta-se, contudo, que a eficácia de todas as deliberações acima referidas inclusivamente a de aprovação da Fusão — ficou sujeita à emissão pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários de declaração de derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição que resultaria da Fusão para a accionista da sociedade incorporada, nos termos do disposto no artigo 189.º do Código dos Valores Mobiliários.
Por fim, informa-se que, concluída a Fusão, por efeito da relação de troca fixada no Projecto de Fusão e do inerente aumento de capital por emissão de novas acções da Sociedade, a FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, LDA. passará a deter 49,5% do capital e dos direitos de voto na Sociedade. Nos termos e para os efeitos das alíneas b) e d) do n.º 1 do Artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários serão ainda imputáveis à FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, LDA., 0,23% dos direitos de voto inerentes à participação detida pela FARMINVESTE – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. e 0,08 % dos direitos de voto detidos por membro do Conselho de Gerência da FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, Lda. Ou seja, uma vez definitivamente executada a Fusão, serão imputáveis à FARMINVESTE – Gestão de Participações, SGPS, Lda., à FARMINVESTE – Investimentos, Participações e Gestão, SA e à Associação Nacional das Farmácias 49,81% dos direitos de voto na ParaRede, cujos efeitos retroagirão à presente data.
• Em 4 de Julho foi comunicado que o Conselho Directivo da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM) deliberou declarar a derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição sobre a ParaRede – SGPS, S.A.
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Esta declaração tinha sido requerida pela Farminveste – SGPS, S.A. no dia 29 de Maio de 2008, por lhe virem a ser imputáveis, através da Consiste – Sistemas de Informação,SGPS, Unipessoal, Lda. (sociedade detida a 100% pela sua dominada Farminveste, SGPS, Lda.) 49,5% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da ParaRede – SGPS, S.A.
É o seguinte o texto da declaração da CMVM:
(emitida nos termos do artigo 6.º, número 3 do Regulamento da CMVM n.º 3/2006) Comunicamos a V.ªs Ex.ªs que em reunião de 4 de Julho de 2008 e ao abrigo do disposto no art. 189.º, número 2 do Código dos Valores Mobiliários, o Conselho Directivo da CMVM deliberou declarar a derrogação do dever de a Farminveste, S.A. lançar oferta pública de aquisição da ParaRede – SGPS, S.A. nos seguintes termos e fundamentos:
A Consiste – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda. e a ParaRede – SGPS, S.A. aprovaram o projecto de fusão por incorporação das duas sociedades. A Consiste é totalmente dominada pela Farminveste, SGPS, Lda., a qual, por sua vez, é dominada pela Farminveste, S.A., nos termos do art. 21.º do Código dos Valores Mobiliários, sociedade que detém 99,999% do seu capital social.
A Farminveste, S.A. requereu a derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição, porque virá a ultrapassar um terço dos direitos de voto do capital da ParaRede – SGPS, S.A. na sequência da subscrição do aumento de capital da ParaRede – SGPS, S.A., ficando a deter 430.466.200 acções, correspondentes a 49,5% dos direitos de voto.
O aumento de capital resulta da aprovação do projecto de fusão por incorporação na Assembleia Geral da ParaRede – SGPS, S.A. que se realizou a 11 de Junho de 2008, na qual foi deliberado por maioria aprovar o projecto de fusão e o correspondente aumento de capital, sob condição de derrogação do dever de lançamento de oferta pública de aquisição pela CMVM.
A Farminveste, S.A. detinha 2.000.000 acções representativas de 0,46% do capital social da ParaRede – SGPS, S.A., participação esta que representa 0,23% do capital social resultante da fusão, pelo que lhe serão imputáveis 49,73% dos direitos de voto da ParaRede – SGPS, S.A., correspondentes a 432.466.200 acções.
Mais informou a Farminveste, S.A. que, na mesma reunião do Conselho Directivo da CMVM, foi ainda deliberado «confirmar a inexigibilidade de prospecto de admissão, em virtude do disposto no art. 134.º, n.º 1, al. a) por remissão do artigo 236.º, n.º 2, al. a), ambos do Código dos Valores Mobiliários.»
Nestes termos, com a declaração da CMVM acima referida, tornaram-se plenamente eficazes todas as deliberações aprovadas na reunião da Assembleia
Geral da Sociedade realizada no passado dia 11 de Junho de 2008 e oportunamente divulgadas.
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2) Designar para o triénio 2008/2010 como Secretário da Sociedade o Dr. Raul Lufinha e como suplente o Dr. Jorge Dores.
• Em 23 de Julho comunicou-se a conclusão do registo comercial das deliberações da Assembleia Geral realizada a 11 de Junho de 2008, que foram as seguintes:
1) Fusão por incorporação da CONSISTE – Sistemas de Informação, SGPS, Unipessoal, Lda. na ParaRede – SGPS, S.A.
2) Alteração da denominação social de ParaRede - SGPS, S.A. para GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A.
3) Recomposição dos órgãos sociais, com renovação dos respectivos mandatos e eleição de novos elementos, para o triénio de 2008/2010.
4) Aumento do capital social para € 86.962.868,00 (oitenta e seis milhões novecentos e sessenta e dois mil oitocentos e sessenta e oito euros).
5) Renominalização (i.e., alteração do valor nominal) das acções representativas do capital social de € 0,10 (dez cêntimos) para € 1,00 (um euro) – cada conjunto de 10 acções irá ser convertido numa acção.
6) Alteração da sede social para o Beloura Office Park, Ed. 10, Quinta da Beloura, 2710- 693 Sintra, Portugal.
c) A alteração dos Estatutos da Sociedade, nos termos supra referidos, foi registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa no passado dia 23 de Julho de 2008;
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Aconselha-se, para melhor compreensão dos pontos acima referidos, a leitura do Relatório de Gestão.
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