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Glintt

Interim / Quarterly Report Sep 1, 2009

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Interim / Quarterly Report

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RELATÓRIO E CONTAS 1º SEMESTRE 2009

Índice

______________________________________________________________________


Relatório de Gestão…………………………………………………………………3

Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da
Informação financeira apresentada…………….…………………………….9

Anexo ao Relatório de Gestão………………………………………………….10

Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada……11

Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados…………….12

Demonstração Condensada do Rendimento Integral……………….……12

Demonstração das Alterações do Capital Próprio Condensada……….13

Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados……….14

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares………15

Relatório de Gestão

______________________________________________________________________

1º Semestre de 2009

  • Volume de Negócios ascende a 55 M€ que compara com 62 M€ no período homólogo
  • Resultado Operacional Bruto (EBITDA) de 5 M€
  • Margem EBITDA de 9,2%
  • Resultado Líquido de 2,1M€
  • Autonomia Financeira de 57,7%

Análise dos Resultados Operacionais

O Volume de Negócios do 1º semestre de 2009 registou uma redução de 12% face aos valores do período homólogo de 2008. O maior decréscimo verificou-se na componente de Produtos (-23%).

Refira-se que estes valores estão em linha com as perspectivas já anunciadas no inicio do ano, considerando, por um lado, a recessão e, por outro, a maior aposta em serviços de valor acrescentado.

______________________________________________________________________

Vendas vs Prestação Serviços (Euro`000)

A componente Prestação de Serviços embora tenha registado uma quebra de 5% face ao período homólogo, incrementou o seu peso relativo de 65% para 69% do Volume de Negócios, reforçando a estratégia do Grupo de aposta nas áreas de maior valor acrescentado.

Receita por Área de Negócio (m€)

A área de Infraestruturas e Suporte representa cerca de 2/3 do total da Receita.

Custos com Pessoal e FSE's (Euro`000)

Verifica-se um decréscimo dos custos fixos operacionais, decorrente do aproveitamento de sinergias da fusão e da política de contenção de custos.

Os custos com pessoal, expurgados dos custos de reestruturação e da redução verificada na subcontratação, cifrar-se-iam em valores inferiores ao período homólogo em cerca de 800m€.

______________________________________________________________________

Resultado Operacional Bruto (Euro'000)

O Resultado Operacional Bruto (EBITDA) teve um decréscimo de 13% relativamente aos valores do 1º semestre de 2008.

A margem operacional bruta (Margem EBITDA) cifrou-se em 9,2%.

Entrando em conta com os custos de reestruturação o decréscimo do EBITDA seria de 10%.

Análise dos Resultados Líquidos

Resultados Líquidos (Euro`000)

Os Resultados Líquidos ascendem a 2,1 Milhões de Euros, verificando-se um decréscimo de 18% face ao período homólogo de 2008.

Também entrando em conta com os custos de reestruturação, este valor situar-se-ía em 2,5 Milhões de Euros, o que significa uma redução de cerca de 90.000 euros.

___________________________________________________________________

2008 2009

Mercado de Capitais

A 30 de Junho de 2009, o capital social da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA encontrava-se representado por 86.962.868 acções, com o valor nominal de um euro cada, todas elas admitidas à cotação na Euronext Lisboa.

______________________________________________________________________

O desempenho do título Glintt durante este semestre foi superior ao índice PSI20.

Com efeito, a 31 de Dezembro de 2008 o título valia 0,64 €, tendo encerrado o 1º semestre de 2009 nos 0,82 €, com uma capitalização bolsista de 71.309.235,52 €.

O volume de transacções médio cifrou-se em 457 mil acções por dia.

Autonomia Financeira

Como se pode verificar pelo gráfico abaixo, a GLINTT apresenta um rácio de autonomia financeira que atesta a adequação da estrutura de capitais.

______________________________________________________________________

Factos relevantes ocorridos no primeiro semestre

O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos:

___________________________________________________________________

• Em 19 de Junho, a empresa informou os Senhores Accionistas e o Mercado de que nessa data recebeu as cartas de renúncia do Senhor Dr. João Nuno Bernardes da Costa Moreira aos cargos de Vogal da Comissão Executiva e do Conselho de Administração da Sociedade.

Alteração de Perímetro de Consolidação

Não houve alteração ao perímetro de consolidação em relação ao exercício de 2008.

______________________________________________________________________

Acções próprias

Durante o primeiro semestre de 2009 não houve transacções de Acções Próprias.

Negócios com a sociedade

Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus Administradores durante o primeiro semestre de 2009.

Sucursais

A sociedade não tem sucursais.

Perspectivas para o segundo semestre de 2009

O primeiro semestre de 2009 decorreu dentro das perspectivas anunciadas.

Neste sentido, apesar do actual clima de incerteza quanto à eventual recuperação a curto prazo da economia europeia e portuguesa, continuamos convictos de que será possível atingir um volume de negócios no final do ano de 120M€ e uma Margem EBITDA entre 7% e 8%.

Para o efeito, continuaremos a focar-nos em serviços de maior valor acrescentado e num rigoroso controlo de custos.

Declaração dos Responsáveis sobre a conformidade da informação financeira apresentada

______________________________________________________________________

De acordo com o disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão intercalar e das demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2009 foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem como que o relatório de gestão intercalar contém as indicações exigidas no nº 2 do mesmo artigo e expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Sintra, 28 de Agosto de 2009.

___________________________________________________________________

João Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração)

Fernando Costa Freire (Presidente da Comissão Executiva)

Armando Reis (Administrador Executivo)

Pedro Rebelo Pinto (Administrador Executivo)

Joaquim Goes (Administrador)

Abel Mesquita (Administrador)

Pedro Inácio (Administrador)

Vítor Segurado (Administrador)

Carlos Lacerda (Administrador)

______________________________________________________________________ ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2009

Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) e Transacções de Dirigentes (nº 7 do Artigo 14º do Regulamento da CMVM)

Nº Títulos Nº Títulos
Conselho de Administração 31-Dez-08 30-Jun-09 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
João Carlos Lombo da Silva Cordeiro 168.066 168.066 - - - -
Fernando Jorge da Costa Freire - - - - - -
Armando Júlio Rio dos Reis - - - - - -
Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto 31.500 31.500 - - - -
Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes - - - - - -
Abel Bernardino Teixeira Mesquita - - - - - -
Pedro Manuel de Barros Inácio 15 15 - - - -
Vítor Manuel Lopes Segurado - - - - - -
João Nuno Bernardes da Costa Moreira - -(a) - - - -
Nº Títulos Nº Títulos
Conselho Fiscal 31-Dez-08 30-Jun-09 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira - - - - - -
Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha - - - - - -
Marcos Ventura de Oliveira - - - - - -
Paula Alexandra Flores Noia da Silveira - - - - - -
Nº Títulos Nº Títulos
Quadros Dirigentes 31-Dez-08 30-Jun-09 Aquisições Alienações Preço Unit.€ Data
Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis 36.000 30.000 - 6.000 0,77 8-Mai-09

(a) À data de cessação de funções - 19 de Junho de 2009

Participações Qualificadas

Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 30 de Junho de 2009 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.

Accionistas Nº de
acções
% do
capital
% dos direitos
de voto
Farminveste SGPS, Lda (a) 43.246.620 49,73% 49,83%
José Ribeiro Gomes 2.600.000 2,98% 2,98%
Structured Investments, SGPS, SA (b) 2.520.000 2,89% 2,89%
Mota Engil , Amb. Serviços, SA 2.034.795 2,34% 2,34%

(a) De acordo com o comunicado em 24 de Julho de 2008, os direitos de voto detidos pelo Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro são imputáveis à Farminveste, SGPS, Lda, de cujo Conselho de Gerência é membro; os direitos de voto detidos pelo Dr. João Gonçalves da Silveira são imputáveis à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA, de cujo Conselho de Administração é membro; a participação da Farminveste, SGPS, Lda é imputável à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA e à Associação Nacional de Farmácias, na qualidade de entidades dominantes da Farminveste, SGPS, Lda.

(b) Tem como Presidente do Conselho de Administração o Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto.

Demonstração Condensada da Posição Financeira Consolidada

______________________________________________________________________

a 30 Junho de 2009

(valores em euros)
30-Jun-09 31-Dez-08 Variação (%)
ACTIVO
Não corrente
Activos fixos tangíveis 3.951.100 4.287.287 -7,84%
Activos fixos Intangíveis 121.881.985 121.893.470 -0,01%
Investimentos em associadas 7.500 7.500 0,00%
Impostos diferidos activos 1.763.835 1.763.835 0,00%
Contas a receber de clientes e outros devedores - - 0,00%
127.604.420 127.952.092 -0,27%
Corrente
Inventários 3.707.992 3.821.966 -2,98%
Contas a receber de clientes e outros devedores 42.708.621 51.131.404 -16,47%
Caixa e equivalentes de caixa 3.803.268 4.482.476 -15,15%
Acréscimos e diferimentos activos 13.698.203 11.274.154 21,50%
63.918.084 70.710.000 -9,61%
Total do Activo 191.522.504 198.662.092 -3,59%
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital social 86.962.868 86.962.868 0,00%
Prémios de emissão 10.255.221 10.255.221 0,00%
Acções Próprias - - -
Outras reservas 7.630.952 7.630.952 0,00%
Resultados retidos de exercícios anteriores 6.148.263 1.862.639 230,08%
Resultados retidos no exercício 2.129.267 4.285.625 -50,32%
Capital, excluindo interesses minoritários 113.126.572 110.997.305 1,92%
Interesses minoritários (437.151) (335.972) 30,12%
Total do Capital Próprio 112.689.421 110.661.333 1,83%
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos 15.584.050 17.047.262 -8,58%
15.584.050 17.047.262 -8,58%
Corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 19.256.897 23.377.383 -17,63%
Empréstimos 25.024.227 27.140.839 -7,80%
Provisões para outros passivos e encargos 527.935 710.927 -25,74%
Acréscimos e diferimentos passivos 18.439.976 19.724.348 -6,51%
63.249.034 70.953.497 -10,86%
Total do Passivo 78.833.084 88.000.759 -10,42%
Total do Capital Próprio e Passivo 191.522.504 198.662.092 -3,59%

A ADMINISTRAÇÃO

Demonstração Condensada dos Resultados Consolidados

______________________________________________________________________

(valores em euros)
Jun-09 Jun-08 Abr09-Jun09 Abr08-Jun08 Var. Var 1 Variação
homóloga
Variação
hom.1
Vendas 16.875.061 21.864.055 8.348.110 11.399.632 (4.988.994) (3.051.522) -23% -27%
Prestação de serviços 37.964.680 40.169.743 19.812.598 20.587.664 (2.205.063) (775.066) -5% -4%
Total das Vendas e Prestação de Serviços 54.839.741 62.033.798 28.160.708 31.987.296 (7.194.057) (3.826.587) -12% -12%
Custo das vendas (12.456.485) (15.943.836) (6.083.737) (8.307.828) 3.487.351 2.224.091 -22% -27%
Subcontratos (12.887.531) (15.216.935) (6.711.708) (7.373.433) 2.329.404 661.725 -15% -9%
Margem Bruta 29.495.725 30.873.027 15.365.263 16.306.035 (1.377.302) (940.772) -4% -6%
Fornecimentos e serviços externos (6.519.331) (8.233.055) (3.810.805) (3.927.084) 1.713.724 116.279 -21% -3%
Custos com pessoal (18.967.213) (18.008.744) (9.316.122) (9.317.131) (958.469) 1.009 5% 0%
Outros ganhos e perdas - líquidas 1.030.924 1.164.470 518.520 925.190 (133.546) (406.670) -11% -44%
Resultado operacional bruto 5.040.104 5.795.698 2.756.856 3.987.010 (755.594) (1.230.154) -13% -31%
Depreciações e amortizações (1.000.681) (1.328.747) (444.649) (762.160) 328.066 317.511 -25% -42%
Perdas por imparidade (338.207) (173.774) (288.320) (105.715) (164.433) (182.605) 95% 173%
Resultado operacional 3.701.216 4.293.177 2.023.887 3.119.135 (591.961) (1.095.248) -14% -35%
Resultados financeiros (715.861) (800.165) (268.850) (389.117) 84.304 120.267 -11% -31%
Ganhos em empresas associadas - - - - - - -
Resultados antes de impostos e antes de
alienação de operações descontinuadas
2.985.356 3.493.012 1.755.037 2.730.018 (507.656) (974.981) -15% -36%
Imposto sobre lucros (957.129) (1.042.603) (511.935) (865.028) 85.474 353.093 -8% -41%
Resultados depois de impostos e antes
de alienação de operações
descontinuadas 2.028.227 2.450.409 1.243.103 1.864.990 (422.182) (621.887) -17% -33%
Ganhos com operações descontinuadas - - - - - - -
Resultado antes de interesses minoritários 2.028.227 2.450.409 1.243.103 1.864.990 (422.182) (621.887) -17% -33%
Interesses minoritários (101.040) (139.930) (80.410) (194.701) 38.890 114.291 -28% -59%
Resultado líquido do exercício 2.129.267 2.590.339 1.323.513 2.059.691 (461.072) (736.178) -18% -36%
Resultados por acção (eur)
Resultados básicos 0,023 0,053
Resultados diluídos 0,023 0,053

Demonstração Consolidada do Rendimento Integral

Jun-09 Jun-08 Abr09-Jun09 Abr08-Jun08
Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses Minoritários) 2.028.227 2.450.409 1.243.103 1.864.990
Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) 0 0 0 0
Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda (IAS 39) 0 0 0 0
Diferenças de conversão cambial (IAS 21) 0 0 0 0
Ganhos e (Perdas) Actuariais (IAS 19) 0 0 0 0
Alterações no excedente de revalorização (IAS 16, IAS 38) 0 0 0 0
Impostos sobre os itens supra quando aplicável 0 0 0 0
Rendimento reconhecido directamente no capital próprio 0 0 0 0
Rendimento Integral do período 2.028.227 2.450.409 1.243.103 1.864.990
Atribuível aos accionistas 2.129.267 2.590.339 1.323.513 2.059.691
Atribuível aos Interesses Minoritários -101.040 -139.930 -80.410 -194.701

Demonstração das Alterações do Capital Próprio Condensada

______________________________________________________________________

Atribuível a detentores do capital
Capital social Prémios de
emissão de
acções
Acções
próprias
Outras
reservas
Resultados
retidos
Interesses
minoritários
Total Capital
Próprio
Saldo em 1 de Janeiro de 2008 43.916.249 10.255.221 -89.284 1.929.924 7.612.108 66.925 63.691.143
Aumento capital em especie 43.046.619 - - - - - 43.046.619
Alienação de acções próprias - - 89.284 15.448 - - 104.732
Variação perímetro - - - - (61.106) (41.521) (102.627)
Resultado integral do 1º semestre - - - - 2.590.339 (139.930) 2.450.409
Saldo em 30 de Junho de 2008 86.962.868 10.255.221 - 1.945.372 10.141.341 (114.526) 109.190.276
44.091.660
Saldo em 1 de Janeiro de 2009 86.962.868 10.255.221 - 1.942.589 11.836.627 (335.972) 110.661.333
Aumento capital em especie - - - - - - -
Alienação de acções próprias - - - - - - -
Variação perímetro - - - - - -
Resultado integral do 1º semestre - - - - 2.129.267 (101.179) 2.028.088

A ADMINISTRAÇÃO

Saldo em 30 de Junho de 2009 86.962.868 10.255.221 - 1.942.589 13.965.894 (437.151) 112.689.421

Demonstração Condensada dos Fluxos de Caixa Consolidados

______________________________________________________________________

(valores em euros)
DESCRIÇÃO 30.06.2009 30.06.2008
Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 61.474.191 61.835.917
Pagamentos a fornecedores (40.675.466) (44.790.548)
Pagamentos ao pessoal (18.565.777) (16.620.232)
Fluxo gerado pelas operações 2.232.948 425.137
Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento (1.041.465) (169.803)
Out. pagamentos / recebimentos activ. operacionais 1.525.657 (3.816.585)
484.192 (3.986.388)
Fluxo de actividades operacionais 2.717.140 (3.561.251)
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Alienação de uma subsidiária 0 0
Variação Perimetro 0 1.622.266
Activos fixos tangíveis 20.000 144.989
Investimentos financeiros 0 0
Subsídios de investimento 220.209 88.348
Juros e proveitos similares 41.092 85.803
281.301 1.941.406
Pagamentos respeitantes a:
Aquisição de um negócio 0 0
Investimentos financeiros 764.000 2.044.043
Activos fixos tangíveis 199.839 1.002.773
Activos intangíveis 0 473.597
963.839 3.520.413
Fluxo actividades de investimento (682.538) (1.579.007)
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 32.380.700 61.843.815
Aumento capital, prest. suplem., prémios emissão 0 0
Alienação de acções próprias 0 104.732
Juros e proveitos similares 0 0
32.380.700 61.948.547
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 34.072.666 54.692.226
Amortização contratos locação financeira 0 0
Juros e custos similares 1.021.844 1.189.441
35.094.510 55.881.667
Fluxo actividades de Financiamento (2.713.810) 6.066.880
Variações de caixa e seus equivalentes (679.208) 926.622
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes - início do exercício 4.482.476 1.180.823
14
Caixa e seus equivalentes - fim do exercício
3.803.268 2.107.445

A ADMINISTRAÇÃO

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares 30 de Junho de 2009

______________________________________________________________________

(valores em euros)

1.Informação Geral

A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente designada ParaRede – SGPS, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas.

O Grupo é lider em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento electrónico.

As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, Espanha e também em Angola, país com o qual passou a haver transacções significativas a partir de 2005.

A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra.

A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.

A Sociedade encontra-se cotada na Euronext Lisboa (ex-BVLP) desde Junho de 1999.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 14 de Julho de 2009.

2. Sumário das políticas contabilísticas mais significativas

2.1.Bases de preparação

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares do Grupo Glintt foram preparadas para os primeiros seis meses do ano, findo em 30 de Junho de 2009, de acordo com IAS 34, "Interim Financial Reporting".

Estas demonstrações financeiras intercalares foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee(IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.

Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilisticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro

de 2004. Os princípios contabilisticos portugueses diferem em algumas áreas face às IFRS. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares de 2009

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do Grupo, a Administração alterou certos métodos de contabilização e valorização, aplicados nas demonstrações financeiras portuguesas de maneira a cumprir com os IFRS.

Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o IAS 34 exige a utilização de estimativas contabilisticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilisticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.

2.2.Politicas Contabilisticas

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e descritas nas respectivas notas anexas.

2.3. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras

À data da aprovação destas demonstrações financeiras, foram objecto de aprovação pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória ao exercício económico da Glintt SGPS, SA iniciado em 1 de Janeiro de 2009:

  • IAS 39/IFRS 7 Reclassificação de Activos Financeiros;
  • IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras (revista);
  • IFRS 1 e IAS 27 "Measuring investments in subsidiaries, jointly controlled entities and associates on first time adoption";
  • IFRS 2 Pagamento com base em acções;
  • IFRS 8 Segmentos Operacionais;
  • IAS 23 Custos de Empréstimos Obtidos (revista); e
  • IAS 32/IAS 1 "Putabble instruments".

As normas supra referidas, aprovadas pela União Europeia, foram aplicadas pela primeira vez em 2009, não tendo as mesmas representado impactos significativos nas demonstrações financeiras anexas, com excepção das alterações ao nível de

apresentação, decorrentes da entrada em vigor da IAS 1 – "Apresentação das Demonstrações Financeiras (revista) ".

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2.4. Reclassificação de Instrumentos Financeiros

Durante o período intercalar findo em 30jun09, a Glintt, SGPS, SA não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efectuas à IAS 39 e IFRS 7, adoptadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.

3.Gestão do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.

3.1.Risco de crédito

As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes.

A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo selecciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.

Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.

3.2.Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.

3.3.Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro

A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.

Os empréstimos obtidos estão, de forma directa ou indirecta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow.

O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objectivo de estabilizar os fluxos de caixa.

Em 30 de Junho de 2009, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 4.063 mil euros, cujo adiantamento reflectido em empréstimos ascendia a 2.407 mil euros.

A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afectam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.

4.Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.

______________________________________________________________________

As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:

4.1.Estimativa da imparidade do goodwill

O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4.2.Impostos Diferidos

O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4.3.Rédito

O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.

4.4.Contratos de Construção

Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os custos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da actividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.

Em 30 de Junho de 2009, os contratos de construção em curso, advém essencialmente dos projectos afectos à área de infra-estruturas e suporte, sendo que:

• Os custos reconhecidos ascendiam a 3.939.062 euros;

• Os ganhos reconhecidos ascendiam a 5.584.817 euros; e

• Não foram recebidos quaisquer adiantamentos ou efectuadas quaisquer retenções.

5.Informação por segmentos

A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.

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Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho.

Dadas as características da actividade operacional do Grupo, a aplicação da IFRS 8, não originou a identificação de outros segmentos operacionais, para além dos divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas reportadas a 31 de Dezembro de 2008:

  • Infraestruturas & Suporte
  • Consultoria e Integração
  • Outsourcing
(valores em m€)
Infraestruturas
& Suporte
Consultoria e
Integração
Outsourcing Total
Réditos Operacionais
Externos 34.592 13.827 6.421 54.840
Intra-Segmentos 1.116 379 279 1.774
35.708 14.206 6.700 56.614
Resultados antes de Impostos 212 2.081 692 2.985
Imposto sobre o Rendimento 172 572 212 957
Resultado do exercício antes de Interesses Minoritários 40 1.509 480 2.028
Interesses Minoritários -101 -101
Resultado Líquido do Exercício 141 1.509 480 2.129
Informação sobre áreas geográficas Portugal Espanha Angola Total
Réditos 52.496 1.430 914 54.840

6.Empresas incluídas e excluídas na consolidação

As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de Junho de 2009, eram as seguintes:

______________________________________________________________________

Capital %
Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Social
glintt SGPS, SA Sintra 86.962.868 -
glintt - Technology Enabled Services, SA Sintra 4.877.935 100
glintt - Business Process Outsourcing, SA Sintra 50.000 100
glintt - Business Solutions, Lda Sintra 10.000.000 100
glintt - Health Care Solutions, SA Porto 1.992.000 100
Netpeople - Tecnologias de Informação , SA Sintra 225.000 100
Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5.000.000 100
Bytecode - Serviços de Informática Telecomunicações, Lda Lisboa 7.500 100
Pulso Informatica, SLU Madrid 10.818 100
SolService Angola, Lda Luanda 5000 USD 51
Inves Consiste, Lda Luanda 5001 USD 70

7.Activos fixos tangíveis

30.06.09 31.12.08
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Terrenos e recursos naturais - 0 - - - -
Edifícios e out. construções 2.347.543 528.605 1.818.938 2.339.215 458.936 1.880.279
Equipamento básico 6.203.237 5.463.392 739.845 5.991.251 5.129.194 862.057
Equipamento de transporte 1.093.246 846.705 246.542 961.094 756.189 204.905
Ferramentas e utensílios 67.631 60.411 7.220 67.365 58.256 9.109
Equip. administrativo 5.306.189 4.356.344 949.846 5.264.235 4.122.087 1.142.148
Outras 384.464 195.755 188.709 366.446 177.657 188.789
15.402.311 11.451.211 3.951.100 14.989.606 10.702.319 4.287.287

Relatório e Contas do 1º Semestre de 2009

Saldo em
01.01.09
Aquisições
/Dotações
Abates/
Alienações
Transferencias Variação
Perimetro
Saldo em
30.06.09
Custo
Terrenos e recursos naturais - - - - - -
Edifícios e outras construções 2.339.215 8.328 0 0 0 2.347.543
Equipamento básico 5.991.251 213.126 -1.140 0 0 6.203.237
Equipamento de transporte 961.094 132.152 0 0 0 1.093.246
Ferramentas e utensílios 67.365 266 0 0 0 67.631
Equipamento administrativo 5.264.235 41.954 0 0 0 5.306.189
Outras 366.446 18.018 0 0 0 384.464
14.989.606 413.845 -1.140 0 0 15.402.311
Amort izações acumuladas
Terrenos e recursos naturais - - - - - -
Edifícios e outras construções 458.936 69.669 0 0 0 528.605
Equipamento básico 5.129.194 342.966 -8.768 0 0 5.463.392
Equipamento de transporte 756.189 106.857 -16.341 0 0 846.705
Ferramentas e utensílios 58.256 2.155 0 0 0 60.411
Equipamento administrativo 4.122.087 234.257 0 0 0 4.356.344
Outras imobilizações corpóreas 177.657 18.098 0 0 0 195.755
10.702.319 774.001 -25.109 0 0 11.451.211

Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:

30.06.09
Descrição do Bem Valor Amortização
Aquisição Valor líquido
Viaturas 592.297 553.634 38.663
Edifícios 255.376 14.471 240.905
Totais 847.673 568.105 279.568
31.12.08
Descrição do Bem Valor Amortização
Aquisição Acumulada Valor líquido
Viaturas 592.297 514.530 77.767
Edifícios 255.376 12.769 242.607
Equipamento informático 102.495 102.495 -
Totais 950.168 629.794 320.374

8.Activos intangíveis

30.06.09 31.12.08
Custo Amortizações
acumuladas
e
imparidades
Valor
líquido
Custo Amortizações
acumuladas
e
imparidades
Valor
líquido
Propr. intelectual e outros dire 4.821.584 4.777.031 44.553 4.821.584 4.742.485 79.099
Goodwill 143.527.567 22.223.085 121.304.482 143.527.567 22.223.085 121.304.482
Intangíveis desenv. intername 2.072.882 1.539.932 532.950 1.833.488 1.323.599 509.889
150.422.033 28.540.048 121.881.985 150.182.639 28.289.169 121.893.470

______________________________________________________________________

Saldo em Aquisições P.imparidade Transf. Variação Saldo em
Custo 01.01.09 /dotações / abates perimetro 30.06.09
Intangíveis desenvolvidos internamente 1.833.488 239.394 0 0 0 2.072.882
Propriedade intelectual e outros direitos 4.821.584 0 0 0 0 4.821.584
Goodwill 143.527.567 0 0 0 0 143.527.567
150.182.639 239.394 0 0 0 150.422.033
Amortizações e imparidades acumuladas
Despesas de instalação 365 -365 0 0 0
Intangíveis desenvolvidos internamente 1.323.599 342.331 -125.998 0 0 1.539.932
Propriedade intelectual e outros direitos 4.742.485 184.738 -150.192 0 0 4.777.031
Goodwill 22.223.085 5.624.016 -5.624.016 0 0 22.223.085
28.289.169 6.151.450 -5.900.571 0 0 28.540.048

Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de Junho de 2009, encontram-se relevados alguns projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:

Total 2.072.882
Soft. Gestão Clinica 200.000
Nitec 292.560
Tecnovoz 1.164.830
POS Titan 9.802
POS Veja 40.352
POS Europa 114.760
POS Sedna 250.578

O valor de Goodwill existente à data de 30 de Junho de 2009 ascende a 121.304 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:

______________________________________________________________________

Amortizações e
Valor bruto imparidades Valor líquido
Goodwill acumuladas
Eurociber (2000) 42.071.472 22.223.085 19.848.387
WEN (2005) 22.706.268 - 22.706.268
GAIN (2005) 2.100.000 - 2.100.000
Sol-S e Solsuni (2007) 12.779.972 - 12.779.972
Bytecode (2007) 6.310.267 - 6.310.267
glintt - BPO (2007) 4.628.824 - 4.628.824
glintt - HS (2008) 9.813.901 - 9.813.901
Pulso Informática (2008) 3.260.281 - 3.260.281
EHC (2008) 1.458.616 - 1.458.616
Consiste - SGPS (2008) 32.796.605 - 32.796.605
Netpeople (2008) 5.250.210 - 5.250.210
Invesconsiste (2008) 351.151 - 351.151
143.527.567 22.223.085 121.304.482

Embora não tenham sido efectuados testes de imparidade à data de 30 de Junho de 2009, a Administração considera que não existe qualquer imparidade adicional dos intangíveis, além dos montantes acima mencionados.

9.Investimentos em associadas

Participada Sede %
OUTSCRIPT, SA Lisboa 50%
ACETECNO, ACE Lisboa 20%
MANTELNOR EGAP Lisboa 5%

10.Impostos diferidos activos

O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2009.

Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:

Ano de prejuizo fiscal Valores em M€ Ano limite para dedução
2003 27.721 2009
2004 42 2010
2005 6.777 2011
2006 435 2012
2007 0 2013
2008 17 2014
Total de prejuizos fiscais disponiveis 34.992
Valor estimado dedutivel no futuro 19.500
Taxa de Imposto 25,00%
Valor de imposto recuperável 4.875

______________________________________________________________________

Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, de uma forma conservadora, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.

Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que no final do ano de 2008 o valor ascendia a 1.763.835 euros.

Tendo em conta que a previsão aponta para uma recuperação possível de cerca de 5 milhões de euros de imposto, o valor registado é resultado de uma abordagem conservadora face às expectativas.

11.Inventários

30.06.09 31.12.08
3.159.542 2.892.721
1.054.510 1.435.305
4.214.052 4.328.026
(506.060) (506.060)
3.707.992 3.821.966

12.Contas a receber de clientes e outros devedores

30.06.09 31.12.08
Clientes de conta corrente 40.141.283 45.921.538
Clientes de cobrança duvidosa 1.078.259 1.330.093
Perdas por imparidade (1.091.917) (1.158.143)
40.127.625 46.093.488
Pessoal 395.940 187.571
Impostos 1.451.340 1.999.821
Outros devedores 733.716 2.850.524
2.580.996 5.037.916
42.708.621 51.131.404

______________________________________________________________________

A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 4.063 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 19).

A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em divida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.

13.Acréscimos e diferimentos activos

Acréscimos de proveitos 30.06.09 31.12.08
Subsídios 150.000 150.000
Projectos em curso 6.854.718 5.365.501
7.004.718 5.515.501
Custos diferidos
Rendas 10.728 76.897
Seguros 208.174 148.294
Projectos em curso 5.429.733 4.993.880
Publicidade 6.700 600
Trabalhos especializados 106.313 14.000
Indemnizações 842.319 -
Conservação 13.030 97.718
Outros custos diferidos 76.489 427.264
6.693.485 5.758.653
13.698.203 11.274.154

14.Caixa e equivalentes de caixa

30.06.09 31.12.08
Caixa 211.132 44.513
Depósitos bancários de curto prazo 3.592.136 4.437.963
3.803.268 4.482.476

______________________________________________________________________

15.Capital social

Número de
Acções
Capital
social
Prémio de
emissão
Acções
próprias
Total
Em 31 de Dezembro de 2008 86.962.868 86.962.868 10.255.221 0 97.218.089
Aumento capital entrada em espécie - - - - 0
Redução de capital para cobrir prejuízos - - - - 0
Alienação de acções próprias - - - - 0
Renominalização do nº de acções - - - - 0
Em 30 de Junho de 2009 86.962.868 86.962.868 10.255.221 0 97.218.089

16.Reservas e resultados acumulados

Reserva legal Outras
reservas
Resultados
retidos
Interesses
minoritários
Total
Em 31 de Dezembro de 2008 1.844.801 5.786.151 6.148.265 (335.972) 13.443.245
Aumento capital conversão de créditos 0
Redução de capital para cobrir prejuízos 0
Alienação de acções próprias 0
Aumento capital por entrada em espec - - - 0
Alienação de acções próprias - - - - 0
Resultado do 1º semestre - - 2.129.267 (101.180) 2.028.087
Variação perímetro de consolidação - - 0
Em 30 de Junho de 2009 1.844.801 5.786.151 8.277.532 (437.152) 15.471.332

17.Contas a pagar a fornecedores e outros credores

30.06.09 31.12.08
Corrent es
Fornecedores 13.286.440 15.361.882
Estado e outros entes públicos 3.408.767 4.930.874
Colaboradores 101.819 139.743
Outros credores 2.459.871 2.944.884
Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores 19.256.897 23.377.383

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18.Acréscimos e diferimentos passivos

Acréscimo de custos 30.06.09 31.12.08
Seguros a liquidar 14.272 13.549
Custos com pessoal 6.259.757 6.044.000
Comunicações 24.964 26.290
Publicidade 48.085 -
Trabalhos especializados 137.393 141.490
Conservação 5.999 6.930
Outros 218.971 916.871
Juros bancários 81.068 113.042
Projectos em curso 4.806.855 4.879.859
11.597.365 12.142.031
Proveitos diferidos
Projectos em curso 6.335.909 7.186.749
Outros proveitos diferidos 506.702 395.568
6.842.611 7.582.317
18.439.976 19.724.348

19.Empréstimos

30.06.09 31.12.08
Não corrente
Dividas a instituições de crédito 15.342.429 16.852.126
Credores por locação financeira 241.621 195.136
15.584.050 17.047.262
Corrente
Dividas a instituições de crédito 22.468.371 22.650.640
Credores por locação financeira 148.326 180.694
Adiantamento de factoring 2.407.530 4.309.505
25.024.227 27.140.839

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Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.

O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:

30.06.09 31.12.08
Saldo Inicial 39.502.766 9.580.335
Variação perímetro - 20.274.816
Aumento 32.380.700 105.758.554
Amortizações (34.072.666) (96.110.939)
Saldo Final 37.810.800 39.502.766

A média das taxas de juro efectivas à data do balanço eram as seguintes:

30.06.09 31.12.08
Dividas a instituições de crédito 2,80% 5,37%
Credores por locação financeira 3,02% 5,47%
Adiantamento de factoring 2,49% 5,31%

20.Provisões para outros passivos e encargos

30.06.09 31.12.08
Saldo em 1 de Janeiro 710.927 292.300
Anulação no exercício (182.992) (74.007)
Reforço - 589.677
Utilizações - (97.043)
527.935 710.927

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21.Fornecimentos e serviços externos

30.06.09 30.06.08
Comissões e honorários 486.529 144.341
Outros fornecimentos e serviços 938.923 1.754.065
Publicidade e propaganda 314.114 437.048
Rendas e alugueres 2.436.654 2.435.130
Trabalhos especializados 1.471.436 2.350.663
Transportes, deslocações e desp. representação 871.674 1.111.808
6.519.331 8.233.055

22.Custos com o pessoal

30.06.09 30.06.08
Remunerações dos orgãos sociais 991.548 1.204.180
Remunerações dos colaboradores 13.825.516 13.227.475
Encargos sobre remunerações 2.862.434 2.800.168
Outros custos com o pessoal 1.287.715 776.921
18.967.213 18.008.744

O Grupo tinha ao seu serviço, a 30 de Junho de 2009, 1140 colaboradores.

23.Outros ganhos e perdas líquidos

Os outros ganhos e perdas líquidos registados dizem respeito fundamentalmente a Dividas Incobraveis (103 mil euros), a Proveitos Suplementares (95 mil euros), Trabalhos para a própria empresa (200 mil euros), Subsidios (368 mil euros) e Redução Amortizações/ Provisões (537 mil euros).

As Perdas por Imparidade passaram a ser registadas na rubrica com esta designação.

24.Depreciações e amortizações

30.06.09 30.06.08
69.669 56.768
335.108 435.842
90.516 100.211
2.155 2.027
234.257 266.674
18.098 16.526
749.802 878.048
34.546 212.116
216.333 238.583
- -
250.879 450.699
1.328.747
1.000.681

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25.Perdas por Imparidade

Estão registados nesta rubrica 338 mil euros, inerentes a perdas de justo valor de dividas detidas sobre clientes,.

26.Resultados financeiros

30.06.09 30.06.08
Juros obtidos 41.092 70.464
Diferenças de câmbio favorável 9.455 15.339
Descontos de pronto pagamento obtidos 12.212 133.697
Outros ganhos financeiros 118.524 138.866
Juros suportados (851.628) (1.111.065)
Diferenças de câmbio desfavorável (15.778) (3.095)
Outras perdas financeiras (29.739) (44.371)
(715.861) (800.165)

27.Impostos sobre resultados

O grupo apresenta um lucro contabilistico antes de impostos de 2.985 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 957 mil euros (ver Nota 10).

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28.Resultados por acção

Básico

O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como acções próprias.

30.06.09 30.06.08
Resultado líquido do exercício atribuível
aos accionistas ordinários
2.028.227 2.590.339
Nº médio ponderado de acções ordinárias 86.962.868 48.500.912
Resultado por acção - básico - euros 0,023 0,053

No primeiro semestre de 2008, a empresa procedeu a um aumento de capital, na modalidade de entradas em espécie.

Diluído

O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.

29.Compromissos

Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:

Relatório e Contas do 1º Semestre de 2009

30.06.09 31.12.08
Advanced Ligh System - 1.500.000
BCP 1.232.057 1.232.057
PETROGAL 100.000 -
Hosp. Cascais 50.000 -
Diasa 500.000 500.000
REN 136.686 136.686
Min. Defesa Nacional 7.428 133.411
PT - Sistemas de Informação 40.218 50.217
PT Comunicações 82.366 93.534
Min. Negócios Estrangeiros 93.973 93.973
Outras garantias 462.473 600.823
Total garantias prestadas 2.705.201 4.340.701

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Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.

Existe ainda um contrato de mútuo no montante de 5 Milhões de euros.

O montante utilizado em 30 de Junho de 2009 era de 9,8 Milhões de euros.

30.Eventos após a data de balanço

• Em 14 de Julho, a empresa informou os Senhores Accionistas e o Mercado de que nessa data o Conselho de Administração deliberou a cooptação do Eng. Carlos Filipe Pires de Gouveia Correia de Lacerda para o cargo de Administrador não-executivo da Sociedade até ao termo do triénio em curso 2008/2010.

O Eng. Carlos Lacerda é o CEO da Farminveste, holding que concentra e gere as participações do universo empresarial da Associação Nacional de Farmácias. Licenciado em Engenharia pelo Instituto Superior Técnico, com pós-graduações em Gestão de Empresas pelo ISCTE e Marketing pela Kellog School of Management e com o Programa de Alta Direcção de Empresas pela AESE/IESE, foi membro da Comissão Executiva da Microsoft Portugal de 1994 a 2007 e a partir desta data membro da equipa de liderança da Microsoft para a região da Europa Ocidental e responsável pela unidade de negócio de Information Worker, tendo assumido funções na Farminveste em Março de 2009.

Deste modo, a Comissão Executiva da Glintt continuará a ser composta por três elementos:

Eng. Fernando Costa Freire (CEO), Dr. Armando Reis e Dr. Pedro Rebelo Pinto.

31.Outras Informações

• Transacções relevantes com entidades relacionadas

Durante o primeiro semestre de 2009 foram efectuadas transacções com entidades relacionadas, envolvendo os seguintes montantes:

Proveitos Custos Saldo clientes Saldo fornecedores
1.427.114 555.000 377.271 16.668

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• Activos e Passivos contingentes

Não existem activos ou passivos contingentes, para além do relatado a 31 de Dezembro de 2008.

• Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor.

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Sintra, 28 de Agosto de 2009.

A Administração

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