Annual Report • May 3, 2010
Annual Report
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1 – Glintt - Relatório e Contas 2009
O ano de 2009 caracterizou-se por uma crise sem precedentes, que afectou praticamente todos os Sectores de Actividade onde a Glintt opera.
Já no final de 2008, a Glintt tinha vindo a preparar-se para esta crise, emagrecendo as áreas não directamente produtivas e aumentando as sinergias entre as várias unidades de negócio.
O volume de negócios ascendem no final de 2009 a 115M€, tendo a margem EBITDA atingido 7,2% e o resultado líquido 3,1M€.
As receitas no exterior do País atingiram cerca de 6% do volume de vendas.
No final de 2009 a Administração tomou a decisão de investir na aquisição da Consoft e Farmasoft em Espanha de forma a consolidar a posição. Esta operação já foi autorizada pela Autoridade da Concorrência de Espanha.
É pressuposto firme da Administração que a Glintt continue a ser uma empresa de referência no Sector das TI's, criando valor de forma continuada para os seus Accionistas, Clientes e Colaboradores.
Fernando Costa Freire Presidente da Comissão Executiva
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2 – Glintt - Relatório e Contas 2009
| Presidente | Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro |
|---|---|
| Vogal | Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto |
| Vogal | Eng. Fernando Jorge da Costa Freire |
| Vogal | Dr. Armando Júlio Rio dos Reis |
| Vogal | Dr. Vítor Manuel Lopes Segurado |
| Vogal | Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita |
| Vogal | Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes |
| Vogal | Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio |
| Vogal | Eng. Carlos Filipe Pires de Gouveia Correia Lacerda |
| Presidente Executivo | Eng. Fernando Jorge da Costa Freire |
|---|---|
| Administrador Executivo | Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto |
| Administrador Executivo | Dr. Armando Júlio Rio dos Reis |
| Presidente | Dr. Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira |
|---|---|
| Vogal | Dr. Marcos Ventura de Oliveira |
| Vogal | Dr. Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha |
| Suplente | Dra. Paula Alexandra Flores Noia da Silveira |
| Efectivo | BDO BDC & Associados – SROC, Lda, representada pelo Dr. José Martinho Soares Barroso (ROC n.º 724) |
|---|---|
| Suplente | Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956) |
| Presidente | Dr. António Soares |
|---|---|
| Secretário | Dr. Marcos de Sousa Monteiro |
| Efectivo | Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha |
|---|---|
| Suplente | Dr. Jorge Manuel Vicente das Dores |
| Presidente | Dr. Luís Miguel Cortes Martins |
|---|---|
| Vogal | Dr. Jorge de Brito Pereira |
| Vogal | Dr. Luís Pereira da Silva |
Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha
A crise económica global marcou a economia portuguesa em 2009, com um forte abrandamento que já vinha desde o segundo semestre de 2008.
Esta deterioração da economia mundial levou a que de um modo geral as economias mais avançadas entrassem em recessão e os países emergentes travassem fortemente o seu crescimento.
A economia portuguesa caracterizada por uma forte integração na UE e por uma fraca produtividade e competitividade em alguns sectores registou uma forte quebra no PIB, ainda assim, menor a quebra média da EU.
| FMI | CE | OCDE | BP | MFAP | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| RÚBRICAS | 2008 | 2009 | 2009 | 2009 | 2009 | 2009 |
| INTERNACIONAL | ||||||
| PIB - Área Euro | 0,7 | -4,2 | -4,0 | -4,0 | -4,1;-3,9 | : |
| UE27 | 0,9 | -4,2 | -4,1 | : | : | : |
| EUA | 0,4 | -2,7 | -2,5 | -2,5 | : | : |
| Mundo | 3,0 | -1,1 | -1,2 | : | : | : |
| Inflação - Área Euro | 3,3 | 0,3 | 0,3 | 0,2 | 0,3 | : |
| Procura Externa Relevante | 2,5 | : | -13,8 | : | 1,9 | : |
| PORTUGAL | ||||||
| PIB | 0,0 | -3,0 | -2,9 | -2,8 | -2,7 | -2,6 |
| Consumo Privado | 1,6 | : | -0,9 | -1,0 | -0,9 | -0,9 |
| Consumo Público | 0,5 | : | 1,7 | 1,4 | 2,0 | 2,6 |
| FBCF | -1,1 | : | -15,2 | -13,6 | -11,7 | -11,8 |
| Exportações | -0,4 | : | -14,0 | -14,7 | -12,5 | -12,0 |
| Importações | 2,1 | : | -13,7 | -14,4 | -10,8 | -10,7 |
| IHPC | 2,7 | -0,6 | -1,0 | -0,9 | -0,9 | -0,8 |
| Taxa Des emprego | 7,6 | 9,5 | 9,0 | 9,2 | : | 9,5 |
| Saldo Global Adm. Pública | -2,7 | -6,9 | -8,0 | -6,7 | : | -9,3 |
| Dívida Pública | 66,3 | : | 77,4 | : | : | 76,6 |
| Necess idades Financiamento Externas-10,2 | : | -8,5 | : | -8,2 | -8,2 | |
| Fonte: GPEARI - MFAP | ||||||
Os principais indicadores económicos foram os seguintes (Dados de Fevereiro 2010):
O PIB em Portugal, após o ano de 2008 de estagnação, caiu cerca de 2,7% em 2009, a Área Euro e UE27 caíram cerca de 4%, os EUA 2,5% e a riqueza mundial contraiu-se 1%, quando em 2008 este último tinha crescido 3%.
No comércio internacional de Portugal tanto as Exportações como as Importações caíram a dois dígitos percentuais, mais as exportações do que as importações, reflexo da crise global e da fraca competitividade de alguns sectores económicos. Ainda assim, as necessidades de financiamento, do défice conjunto da balança corrente e de capitais reduziu-se (em % PIB), devido á melhoria dos termos de troca e á baixa taxa de juro.
O IHPC foi negativo em 0,8%, contra um valor ligeiramente positivo de 0,3% na Zona Euro. Este factor ajudou um pouco a perca de competitividade da nossa oferta no exterior, mas por outro lado, associada com o aumento do Índice de Custo do Trabalho (+3,8%) esmagou as margens das empresas.
A Taxa de Desemprego quase atingiu os dois dígitos em 2009 e Índice de Emprego Total caiu 2,8% mesmo com todos os apoios governamentais.
No Mercado de Capitais, Crédito e Taxas de Juro o ano de 2009 foi marcado pela quebra das taxas de juro de referência, devendo notar-se acção concertada dos Bancos Centrais, e o aumento dos spreads consequência do aumento do risco e dos efeitos da crise financeira.
A Euribor a 3 meses em Portugal passou em termos médios de 4,63% em 2008 para 1,23% em 2009. Os empréstimos bancários concedidos às empresas não financeiras cresceram somente 1,9% quando em 2009 tinha crescido 10,7%. O aumento da taxa de risco fica documentado com o aumento do "yeld OT 10 Anos – Portugal" que passou de uma taxa de 3,96% em final de 2008 para 4,55% em final de 2009.
A nível Orçamental, a consolidação efectuada entre 2005 e 2007, apesar de ter sido feita pelo lado da receita, foi agora desfeita atingindo os 9,3% do PIB em 2009. Este deficit deveu-se á crise global que originou quebras significativas na receita fiscal e á tomada das medidas de estímulo á economia que atingiram cerca de 1,25% do PIB. A dívida pública passou para cerca de 80% do PIB e com a certeza de agravamento para 2010, já prevista na Proposta de OE 2010 (o aumento do risco da economia portuguesa agravou-se significativamente nos últimos meses).
A proposta de Orçamento de Estado para 2010 não adianta grandes novidades em termos de mudanças estruturais.
A economia mundial em 2010 ir recuperar da recessão havida em 2009, no entanto, os ritmos de crescimento do PIB irão ser bastante desiguais entre as economias desenvolvidas e as economias emergentes. Em termos médios as primeiras crescerão 2% e as segundas a 6%.
Os E.U.A. depois de passarem a maior crise depois da 2ª Guerra Mundial deverão crescer a cerca de 2,5%. Manter-se-ão os apoios à actividade e o desemprego manter-se-á elevado com os reflexos na procura interna.
As economias emergentes terão um crescimento do PIB acima da média, os BRIC irão crescer entre os 5 e os 10%do (Brasil -5% e China perto dos 10%).
Os países com que Portugal mantém relações económicas de relevantes, nomeadamente Espanha e Angola manterão a regra geral prevista, Angola a crescer perto dos 10% e a Espanha ainda em período de recuperação manter-se-á ainda em 2010 com um crescimento negativo de 0,8%.
A UE27 em 2010, ainda estará em plena recuperação e irá ter um crescimento bastante moderado a rondar os 0,7% de acordo com as estimativas da CE. Excepção feita á Polónia, que teve o PIB em crescimento 1,7% em 2009 e crescerá cerca de 2% em 2010 devido á equilibrada estrutura económica, fraca dependência das exportações, flexibilidade cambial e relevante investimento privado (fundos comunitários).
As finanças públicas dos países da zona periférica do Euro, onde Portugal está incluído e a ser observado constantemente, continuarão a sofrer, pelo menos até 2013, fortes pressões de todos as Entidades Económicas para reduzirem o deficit.
Estas pressões restritivas embora possam trazer benefícios e sustentabilidade futura implicarão com certeza falta de confiança aos agentes económicos.
O Proposta de OE 2010 pouco faz no sentido de redução do deficit vamos aguardar pela apresentação do Plano de Estabilidade e Crescimento 2010-2013 para podermos ter uma visão mais abrangente do futuro.
Com certeza que com maior competitividade da economia portuguesa conseguiremos diversificar os mercados externos tradicionais e entrar em mercados de elevado crescimento – aumentando as exportações e equilibrando também por esta via o deficit.
| FMI | CE | OCDE | BP | MFAP | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| RÚBRICAS | 2010 | 2010 | 2010 | 2010 | 2010 | |
| INTERNACIIONAL | ||||||
| PIB - Área Euro | 0,3 | 0,7 | 0,9 | (0,1;1,5) | -4,0 | |
| UE27 | 0,5 | 0,7 | : | : | : | |
| EUA | 1,5 | 2,2 | 2,5 | : | : | |
| Mundo | 3,1 | 3,1 | : | : | : | |
| Infração - Àrea Euro | 0,8 | 1,1 | 0,9 | (0,9;1,7) | 0,3 | |
| Procura Externa Relevante | : | 1,1 | : | 3,2 | -14,7 | |
| PORTUGAL | ||||||
| PIB | 0,4 | 0,3 | 0,8 | 0,7 | 0,7 | |
| Consumo Privado | : | 0,6 | 0,6 | 1,0 | 1,0 | |
| Consumo Público | : | 0,7 | 0,6 | 0,7 | -0,8 | |
| FBCF | : | -4,1 | 0,4 | -3,4 | -1,1 | |
| Exportações | : | 0,7 | 1,7 | 1,7 | 3,5 | |
| Importações | : | -0,2 | 1,0 | 0,3 | 1,5 | |
| IHPC | 1,0 | 1,3 | 0,7 | 0,7 | 0,8 | |
| Taxa Desemprego | 11,0 | 9,0 | 10,1 | : | 9,8 | |
| Saldo Global Adm. Pública | -7,3 | -8,0 | -7,6 | : | -8,3 | |
| Dívida Pública | : | 84,6 | : | : | 85,4 | |
| Necessidades Financiamento Externas | : | -8,6 | : | -9,8 | -8,5 | |
| Fonte: GPEARI - MFAP |
Apresentamos em seguida as estimativas dos principais indicadores económicos para 2010 (Fevereiro 2010):
No que respeita a Portugal aposta-se para um crescimento dos PIB na ordem dos 0,7%, sustentado no crescimento das exportações cerca de 3,5%, no consumo privado com leve crescimento de 1%.
Em Portugal, a redução do IHPC em 2009 (-0,8%) constituiu um facto inédito e esteve associado á forte contracção da procura especialmente a internacional. Em 2010, com a retoma da actividade económica mundial e o consequente aumento da procura a nível interno e externo e o aumento das matérias-primas o IHPC em Portugal deverá atingir os 0,8% positivos
Pela negativa, a taxa de desemprego deverá agravar-se em relação a 2009 (9,8%, segundo a Proposta de OE 2010), o défice reduzir-se-á somente para os 8,3% do PIB e a divida pública deverá alcançar os 85,4% do PIB.
A FBCF reflecte os efeitos da crise económico-financeira e as expectativas dos agentes económicos apresentando um valor ainda negativo de 1,1% do PIB.
As necessidades de financiamento da economia decrescem de 10,5% do PIB em 2008 para 8,2% em 2009, devido à descida do preço do petróleo e a redução das taxas de juro.
As taxas de juro que tiveram uma forte redução em 2009, terão um aumento progressivo em 2010 e 2011 não chegando no entanto a atingir os níveis de 2008. Ao invés, as taxas de risco continuarão a reduzir-se embora para níveis sempre superiores aos registados antes da crise financeira.
Em conclusão pensamos que 2010 é um Ano de transição onde iremos" ultrapassar" uma das maiores crises económico-financeiras mundiais. No entanto, os nossos problemas estruturais com a Proposta de OE 2010 manter-se-ão. O PEC 2010-2013 irá com certeza explicitar os desafios da Economia Portuguesa e definir a estratégia que irá permitir introduzir o crescimento sustentado que a Economia Portuguesa procura há dezenas de anos, para realmente convergir com a UE.
| RÚBRICAS | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 |
|---|---|---|---|---|
| PIB | 0,7 | 0,9 | 1,3 | 1,7 |
| DÍVIDA PÚBLICA | 85,4 | 88,9 | 90,1 | 89,3 |
| DÉFICE | 8,3 | 6,6 | 4,7 | 2,8 |
| DESEMPREGO | 9,8 | 9,8 | 9,5 | 9,3 |
| INFLAÇÃO | 0,8 | 1,9 | 1,9 | 2 |
| CONSUMO PÚBLICO | -0,9 | -1,3 | -1,5 | 0,2 |
| INVESTIMENTO | -0,8 | 1 | 1,6 | 1,8 |
| CONSUMO PRIVADO | 1 | 0,8 | 0,9 | 1 |
| EXPORTAÇÕES | 3,5 | 4,1 | 4,5 | 4,6 |
Entretanto, o PEC 2010-2013 foi apresentado e as principais perspectivas são:
As principais conclusões são:
A Economia a crescer em média anual bastante abaixo dos 2%, isto é, o crescimento mais baixo da Zona Euro;
A Dívida Pública a evitar ultrapassar os 90% em 2013, mesmo com as privatizações anunciadas (6 mil milhões de euros);
Défice a decrescer fortemente até 2013 que atingirá a tal meda de < 3%;
O Consumo privado manter-se-á quase estabilizado neste período;
As exportações serão sem dúvida a locomotiva da economia com crescimentos de 3,5% em 2010 até 4,6% em 2013 – média anual de cerca de 4,5%.
As principais medidas que estão previstas ser tomadas no âmbito do PEC agora apresentado são:
Teremos assim, até ao final de 2013, mais um Plano de Estabilidade do que de Crescimento.
As recessões têm o poderoso efeito de acelerar mudanças no mercado. A necessidade de de aumentar a eficiência para permitir reduzir custos para fazer face à já famosa crise global, aumentou a motivação das empresas para recorrer ao outsourcing, tendo aumentado simultaneamente a apetência por modelos alternativos de negócio e de formas de relacionamento com os fornecedores de TIC globais, como a Glintt.
Questões relevantes a ter em conta em 2010, segundo o Gartner Group:
Segundo a IDC, o mercado nacional das tecnologias da informação e da comunicação em Portugal será marcado por duas forças: i) a incerteza económica; ii) transformação da indústria das TIC.
Ainda segundo esta consultora, as dez principais tendências para o mercado ibérico, onde actuamos são:
Transformação do sector das TIC para soluções completas.
Telecomunicações: oportunidades em novos serviços para compensar as ameaças nos tradicionais.
O crescimento anual ibérico previsto será de -1,7%, -1,5% para as TI e -1,8% para os serviços de telecomunicações. Os três primeiros trimestres serão negativos, mas o quarto começará a mostrar os primeiros sinais positivos de recuperação.
Segundo a Gartner, o comportamento do mercado ibérico na componente de serviços de IT irá crescer 4,3%, face aos 2,3% de 2009.
| Data | ||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2008-2013 | ||||||||
| Vertical 1 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | Growth | Growth | Growth | Growth | Growth | Growth | CAGR |
| Communications | 158 | 164 | 179 | 189 | 201 | 212 | 222 | 3.5% | 9,3% | 5.4% | 6.7% | 5,4% | 4.7% | 6.3% |
| Discrete Manufacturing | 267 | 280 | 285 | 295 | 306 | 320 | 334 | 5.0% | 1.7% | 3.4% | 3.9% | 4.5% | 4.3% | 3.6% |
| Financial Services | 2.273 | 2.399 | 2.420 | 2.510 | 2.618 | 2.747 | 2.883 | 5.5% | 0.9% | 3.7% | 4.3% | 4.9% | 5.0% | 3.7% |
| Healthcare | 510 | 552 | 570 | 598 | 632 | 671 | 713 | 8.3% | 3.2% | 5.0% | 5.6% | 6.2% | 6.2% | 5.2% |
| Local and Regional Government | 895 | 971 | 1.005 | 1.058 | .121 | .194 | 1.272 | 8.5% | 3,5% | 5,3% | 5,9% | 6,5% | 6,5% | 5,5% |
| Process Manufacturing | 37 | 39 | 40 | 42 | 43 | 45 | 48 | 5,3% | 1,9% | 3.8% | 4.3% | 4.9% | 4.8% | 3,9% |
| Retail Trade | 457 | 487 | 499 | 519 | 542 | 568 | 597 | 6.7% | 2.4% | 3.9% | 4.4% | 4,9% | 5.1% | 4,2% |
| Services | 402 | 423 | 429 | 444 | 458 | 479 | 501 | 5.1% | 1.6% | 3.5% | 3.0% | 4.7% | 4.6% | 3,5% |
| Transportation | 238 | 254 | 261 | 274 | 288 | 304 | 321 | 7.1% | 2.8% | 4.7% | 5.3% | 5,7% | 5.5% | 4.8% |
| Utilities | 795 | 866 | 893 | 939 | 993 | 1.057 | 1.125 | 8.9% | 3.2% | 5.1% | 5,8% | 6.4% | 6.4% | 5.4% |
| Grand Total | 6.033 | 6.436 | 6.582 | 6.867 | 7.203 | 7.598 | 8.016 | 6.7% | 2.3% | 4.3% | 4.9% | 5.5% | 5.5% | 4.5% |
Perspectiva-se que a contribuição para este número do mercado português de serviços IT seja de 3% em 2010.
| Data | ||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2008-2013 | ||||||||
| Vertical 1 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | Growth | Growth | Growth | Growth | Growth | Growth | CAGR |
| Communications | 19 | 20 | 21 | 22 | 22 | 22 | 23 | 4.6% | 4.8% | 2.9% | 1.4% | 1.9% | 3.9% | 3.0% |
| Discrete Manufacturing | 39 | 40 | 40 | 41 | 41 | 42 | 43 | 3.4% | 0.2% | 1.2% | 1.4% | 1.8% | 1.4% | 1,2% |
| Financial Services | 259 | 269 | 270 | 277 | 285 | 294 | 303 | 4.0% | 0.6% | 2.5% | 2.8% | 3.2% | 3.1% | 2.4% |
| Healthcare | 51 | 55 | 57 | 59 | 61 | 64 | 67 | 7,5% | 2.8% | 3.8% | 4.0% | 4.4% | 4.2% | 3.8% |
| Local and Regional Government | 85 | 91 | 95 | 99 | 104 | 109 | 115 | 7.8% | 3.6% | 4.6% | 4.8% | 5.3% | 5.1% | 4.7% |
| Process Manufacturing | 3 | 4.4% | 1.1% | 2.2% | 2.3% | 2.8% | 2.5% | 2,2% | ||||||
| Retail Trade | 51 | 53 | 54 | 55 | 56 | 58 | 60 | 3,8% | 1.7% | 2.6% | 2.7% | 2,9% | 2.9% | 2.6% |
| Services | 42 | 43 | 44 | 46 | 48 | 50 | 51 | 2.5% | 2.4% | 3,2% | 4,5% | 3,5% | 3,8% | 3,5% |
| Transportation | 19 | 20 | 20 | 21 | 22 | 22 | 23 | 7.0% | 1.7% | 2.7% | 2.9% | 3.4% | 3.2% | 2.8% |
| Utilities | 104 | 108 | 110 | 114 | 118 | 123 | 128 | 4.2% | 2.0% | 3.4% | 3,7% | 4.2% | 4.0% | 3.4% |
| Grand Total | 671 | 703 | 715 | 736 | 760 | 788 | 816 | 4,7% | 1,7% | 3.0% | 3,3% | 3,6% | 3,6% | 3,0% |
Enquanto a contribuição do mercado espanhol, seja de 4,5% em 2010.
| Data | |||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2008-2013 | |||||||||
| Vertical 1 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | Growth | Growth | Growth | Growth | Growth | Growth | CAGR | |
| Communications | 139 | 144 | 158 | 167 | 179 | 190 | 199 | 3.4% | 9.9% | 5.7% | 7.3% | 5.8% | 4.8% | 6.7% | |
| Discrete Manufacturing | 228 | 240 | 245 | 254 | 265 | 278 | 291 | 5.3% | 1.9% | 3.8% | 4.4% | 4.9% | 4.8% | 3.9% | |
| Financial Services | 2.015 | 2.130 | 2.149 | 2.233 | 2.333 | 2.452 | 2.580 | 5.7% | 0.9% | 3.9% | 4.5% | 5.1% | 5.2% | 3.9% | |
| Healthcare | 458 | 497 | 513 | 540 | 571 | 607 | 646 | 8.4% | 3,3% | 5.1% | 5.8% | 6.4% | 6.4% | 5.4% | |
| Local and Regional Government | 810 | 880 | 911 | 959 | 1.017 | 1.085 | 1.157 | 8.6% | 3.5% | 5.4% | 6.0% | 6,6% | 6,6% | 5.6% | |
| Process Manufacturing | 34 | 36 | 37 | 39 | 40 | 42 | 44 | 5.4% | 2.0% | 3.9% | 4.5% | 5.1% | 5.0% | 4.1% | |
| Retail Trade | 406 | 434 | 445 | 464 | 485 | 510 | 537 | 7.1% | 2.5% | 4.1% | 4.7% | 5.2% | 5.4% | 4.3% | |
| Services | 360 | 379 | 385 | 399 | 410 | 430 | 450 | 5.4% | 1,5% | 3.5% | 2.9% | 4.8% | 4.7% | 3.5% | |
| Transportation | 219 | 234 | 241 | 253 | 267 | 282 | 298 | 7.1% | 2.9% | 4.8% | 5.5% | 5.9% | 5.6% | 4.9% | |
| Utilities | 691 | 758 | 783 | 825 | 875 | 934 | 997 | 9.6% | 3.3% | 5.4% | 6.1% | 6.7% | 6.8% | 5,6% | |
| Grand Total | 5.361 | 5.733 | 5.867 | 6.131 | 6.443 | 6.811 | 7.200 | 6,9% | 2,3% | 4,5% | 5,1% | 5,7% | 5,7% | 4,7% |
Ainda segundo a IDC, os fornecedores terão de identificar as áreas de oportunidades em cada segmento, e posicionar-se como principais fornecedores nesses mercados, de modo a capitalizar o crescimento localizado em cada um desses segmentos. São muitos os critérios de segmentação, assim como as diferenças entre Portugal e Espanha, no entanto os fornecedores devem ter em consideração os seguintes pontos:
Por mercado vertical:
Por segmento de negócio:
Por tamanho de empresa:
Por região:
As principais prioridades das unidades de negócio na Península Ibérica, são melhorar a produtividade e conseguir vender mais produtos e serviços na base instalada. É fundamental introduzir ou melhorar a actual oferta de produtos e serviços, assim como manter uma estreita cooperação com os parceiros e fornecedores em cada sector.
Dada a crise global, aspectos tais como a redução do risco terão uma importância menor.
No entanto, estas prioridades variam de acordo com os diferentes sectores. Por exemplo, as empresas do sector financeiro estão mais preocupadas com a redução dos custos e do risco do que em aumentar os lucros. Por outro lado, as empresas dos sectores da produção e da distribuição estão mais preocupadas com o aumento das receitas, pois já operam com margens reduzidas e/ou já colocaram em prática as medidas para reduzir os custos.
A Glintt é um verdadeiro "melting pot" de Consultores, Técnicos e Gestores com muitos anos de experiência acumulados na Indústria, nos Serviços Financeiros e na Administração Pública. Os quadros da GLINTT estão preparados para desenvolver soluções complexas para empresas, em ambiente internacional, altamente competitivo e responsabilizarem-se pelo seu sucesso. Desenvolvemos uma cultura empresarial, em que cada quadro funciona como um empresário, que absorve a missão que lhe foi confiada, contando com uma equipa de Técnicos e Consultores dedicados ao sucesso dos projectos que desenvolvem.
Acarinhamos a "imaginação" necessária para o desenvolvimento de soluções, que sejam rentáveis para os nossos Clientes e possam igualmente ser frutuosas para os nossos Accionistas. Estamos preparados para desenvolver projectos com os nossos Clientes que lhes permitam crescer e prosperar.
Somos Consultores! Mas…
Ser uma das maiores empresas Tecnológicas da Península Ibérica, com presença nos países europeus com maior crescimento.
Ser um importante "player" europeu na área das TI's da Saúde.
A Glintt - Global Intelligent Technologies tem, dentro da sua estrutura de actuação, 8 empresas:
As competências da Glintt estão focadas em três vectores de actividade:
Esta área de negócio constitui-se como um dos três vectores de actuação da Glintt e actua nas seguintes Dimensões:
Desenvolvimento de Software à medida com especial relevo para as tecnologias Java e .net;
Desenvolvimento de software específico para área de saúde, em Portugal e Espanha;
Implementação, desenvolvimento e integração de plataformas de parceiros com especial relevo para o BPM, ERP, BI e soluções de Mobilidade.
Em 2009 a área de Consultoria e Aplicações teve um volume de negócios de 27,0 M€, um EBITDA de 3,9M € e uma Margem EBITDA de 14,5 %. O Objectivo a Médio e Longo Prazo desta área é crescer a uma média superior a 14 % nos próximos 5 anos.
Estratégia da Consultoria e Aplicações para 2010, passa por:
Consolidar e manter base instalada de software farmacêutico – 2500 farmácias em Portugal e 3.500 em Espanha, rentabilizando e optimizando de forma a potenciar sinergias;
Desenvolver Plataforma Microsoft na área Hospitalar de forma a alargar a oferta para Hospitais Públicos e Privados; Focar na competência BPM e promoção da oferta "open source by Glintt", penetrando no sector da saúde;
Desenvolver plataformas de ERP, essencialmente nos Clientes actuais, capitalizando-as através de ferramentas de BI.
Em termos de Estratégia Operacional para 2010, a área de Consultoria tem por objectivo potenciar sinergias nos clientes através de cross-selling, ganhar projectos transversais, optimizar e rentabilizar e aprofundar a sua actuação na actual base de Clientes.
Esta área de negócio actua nas seguintes Dimensões:
Concepção, produção, venda e suporte de terminais de pagamento automático;
Integração de Infra-estruturas de IT bem como o seu suporte, nomeadamente nas áreas de networking, segurança, sistemas de storage e database management;
Gestão e integração de Projectos de Infra-estruturas de Suporte às Farmácias de Oficina, nomeadamente no domínio da automação.
Em 2009, a área de Managed Services teve um volume de negócios de 771,1 M€, um EBITDA de 2,7 M€ e uma margem EBITDA de 3,5%.
A sua estratégia operacional para 2010 passa por Optimizar estruturas "não produtivas" e "produtivas" ganhando sinergias; Desenvolver o negócio na base do conceito de IT Managed Services (Optimal Services by Glintt); Fidelizar Clientes na base da protecção dos contratos de suporte existentes e Ganhar profundidade no mercado Espanhol e em Angola.
Tal como as duas primeiras áreas, também o Outsourcing é uma unidade de negócio que se integra nos três vectores de actuação da Glintt.
Esta área actua em três dimensões base, junto do Cliente:
Colocação de consultores, especializados em TI, em regime "time & materials" preferencialmente nas instalações do Cliente;
Assumir de forma total processos de negócio "não core" dos clientes, por forma a que estes se dediquem ao seu negócio, quer nas suas instalações, quer em instalações da Glintt;
Recrutamento e selecção, "Executive Search", formação comportamental "indoor", "Management Outdoor", desenho de processos e consultoria em recursos humanos.
Em 2009 esta área teve um volume de negócios de 12,7 M€, um EBITDA de 1,7 M€ e uma margem EBITDA de 13,5%.
Na sua Estratégia Operacional para 2010, a área de Outsourcing pretende:
Consolidar e manter base instalada - mais de 350 consultores em 2009, rentabilizando, via ferramentas informáticas, a operação através de optimização;
Manter "rate";
Minimizar e optimizar estrutura "não produtiva" operacional.
Em Estratégia Operacional, pretende defender quota, rentabilizar diversificar, conquistar mais 5 novos Clientes de referência, crescer e atingir o seu break-even.
Ainda dentro da sua missão, o Outsourcing tem como intenção continuar a potenciar negócio no sector da Saúde, dada a quase inexistente penetração desta área vis á vis as necessidades do mercado e a posição clara de liderança ao nível da Glintt.
A Glintt é uma holding cotada na NYSE Euronext Lisbon, cujo Conselho de Administração acompanha a gestão operacional de cada uma das sociedades participadas. O governo da sociedade Glintt é desenvolvido de forma detalhada no Relatório de Governo da Sociedade.
Em 2009 foi divulgada pela Sociedade a seguinte informação privilegiada:
22 Janeiro 2009 Calendário Financeiro 2009
12 Fevereiro 2009 Data de Divulgação dos Resultados de 2008
19 Fevereiro 2009 Resultados Consolidados de 2008
19 Fevereiro 2009 Volume de Negócios previsto para 2009 e para os próximos 5 anos
23 Março 2009 Actualização do Calendário Financeiro de 2009
28 Abril 2009 Resultados do 1º Trimestre de 2009
11 Maio 2009 Deliberações da Assembleia Geral Anual
14 Julho 2009 Resultados do 1º Semestre de 2009
07 Outubro 2009 Actualização do Calendário Financeiro, relativo à data de Resultados do 3º Trimestre de 2009
20 Outubro 2009 Resultados do 3º Trimestre de 2009
10 Novembro 2009
Informação da Accionista Farminveste relativa à notificação da fusão Consiste na ParaRede à Autoridade da Concorrência
04 Dezembro 2009 Esclarecimentos sobre a notificação à Autoridade da Concorrência
24 Dezembro 2009 Aquisição da Consoft e Farmasoft, sociedades de direito espanhol
Escritura Pública de Aquisição da Consoft e Farmasoft (Espanha)
Em 31 de Dezembro de 2009, a capitalização bolsista do título ascendia a 77.396.952,52 Euros (0,89 Euros x 86.962.868 acções).
O Conselho de Administração da GLINTT – GLOBAL INTELLIGENT TECHNOLOGIES, SGPS, S.A., nos termos e para os efeitos do disposto na alínea b) do nº 1 do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais e de acordo com o Relatório de Gestão, propõe que o resultado líquido negativo da Sociedade no exercício de 2009, no montante de 168.864 Euros (contas separadas), seja aplicado na conta de Resultados Transitados.
Senhores Accionistas,
De acordo com o disposto no nº 1, alínea c) do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e os demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente Glintt e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Sintra, 23 de Abril de 2009.
João Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração)
Fernando Costa Freire (Presidente da Comissão Executiva)
Armando Reis (Administrador Executivo)
Pedro Rebelo Pinto (Administrador Executivo)
Joaquim Goes (Administrador)
Abel Mesquita (Administrador)
Pedro Inácio (Administrador)
Vítor Segurado (Administrador)
Carlos Lacerda (Administrador)
Apesar da situação económico-financeira não favorável, a Glintt perspectiva para 2010 um volume de negócios entre os 115 e 120 M€ e uma margem EBITDA entre os 7 e os 8%.
A Glintt agradece aos seus Accionistas e Clientes a confiança demonstrada durante o ano de 2009. Agradece também aos seus Parceiros estratégicos a colaboração activa em projectos comuns e a capacidade de imaginação na criação de novos negócios. Agradecemos, também, a todos os Colaboradores pelo desempenho conseguido em 2009, que permitiu à Glintt continuar a ser uma das empresas de referência nacional no mundo das TI.
Sintra, 23 de Abril de 2009 O Conselho de Administração
| Nº Títulos | Nº Títulos | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Conselho de Administração | 31-Dez-08 | 31-Dez-09 | Aquisições Alienações Preço Unit.€ | Data | ||
| João Carlos Lombo da Silva Cordeiro | 168.066 | 168.066 | - | - | - | - |
| Fernando Jorge da Costa Freire | - | - - |
- | - | - | |
| Armando Júlio Rio dos Reis | - | - - |
- | - | - | |
| Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto | 31.500 | 31.500 | - | - | - | - |
| Joaquim Anibal Brito Freixial de Goes | - | - - |
- | - | - | |
| Abel Bernardino Teixeira Mesquita | - | - - |
- | - | - | |
| Pedro Manuel de Barros Inácio | 15 | 15 | - | - | - | - |
| Vítor Manuel Lopes Segurado | - | - - |
- | - | - | |
| João Nuno Bernardes da Costa Moreira | - | -(a) | - | - | - | - |
| Carlos Filipe P. G. Correia de Lacerda | -(b) | - - |
- | - | - | |
| Nº Títulos | Nº Títulos | |||||
| Conselho Fiscal | 31-Dez-08 | 31-Dez-09 | Aquisições Alienações Preço Unit.€ | Data | ||
| Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira | - | - - |
- | - | - | |
| Carlos Manuel Charneca Moleirinho Grenha | - | - - |
- | - | - | |
| Marcos Ventura de Oliveira | - | - - |
- | - | - | |
| Paula Alexandra Flores Noia da Silveira | - | - - |
- | - | - | |
| Nº Títulos | Nº Títulos | |||||
| Quadros Dirigentes | 31-Dez-08 | 31-Dez-09 | Aquisições Alienações Preço Unit.€ | Data | ||
| Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis | 36.000 | - | 6.000 | 0,77 | Mai-09 | |
| Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis | - | 2.000 | 0,97 | Set-09 | ||
| Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis | - | 2.000 | 0,94 | Out-09 | ||
| Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis | - | 1.000 | 0,86 | Nov-09 | ||
| Jorge Manuel Vicente Rodrigues Fróis | 5.000 | - | 20.000 | 0,88 | Nov-09 | |
(a) À data de cessação de funções - 19 de Junho de 2009
(b) À data de inicio de funções - 14 de Julho de 2009
Para efeitos da alínea c) do nº 1 do artigo 9º do Regulamento 5/2008 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 31 de Dezembro de 2009 e calculadas nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários.
| Accionistas | Nº de acções |
% do capital |
% dos direitos de voto |
|---|---|---|---|
| Farminveste SGPS, Lda (a) | 43.246.620 | 49,73% | 49,94% |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98% | 2,98% |
| BPI Gestão de Activos – S.G.F.I.Mobiliário, SA (b) | 2.180.260 | 2,42% | 2,42% |
| UBS AG, Zurich and Basel (c) | 1.782.769 | 2,05% | 2,05% |
(a) De acordo com o comunicado em 24 de Julho de 2008, os direitos de voto detidos pelo Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro são imputáveis à Farminveste, SGPS, Lda; os direitos de voto detidos pelo Dr. João Gonçalves da Silveira são imputáveis à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA; a participação da Farminveste, SGPS, Lda é imputável à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA e à Associação Nacional de Farmácias, na qualidade de entidades dominantes da Farminveste, SGPS, Lda.
(b) De acordo com o comunicado em 4 de Janeiro de 2010, a participação é detida por fundos por si geridos.
(c) De acordo com o comunicado em 10 de Setembro de 2009, a participação qualificada da UBS AG reparte-se da seguinte forma: 116.742 acções, representando 0,13% do capital social da Glintt e dos respectivos direitos de voto, são detidas pela UBS AG; 1.666.027 acções, representando 1,92% do capital social da Glintt e dos respectivos direitos de voto, são detidas pela UBS AG em representação de clientes da UBS AG.
| Lista de transacções de acções próprias durante o exercício de 2009 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Artigo 66º e nº 2 do Artigo 324º do CSC | ||||||
| Data | Nº de Acções | Natureza | Preço Unitário |
Acções detidas após transacção |
Motivo | |
| - | 0 | - | - | 0 | - |
No exercício de 2009, não existiram transacções de acções próprias.
0.1. A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. (Glintt), sociedade emitente de acções admitidas à negociação em mercado regulamentado e sujeitas à lei pessoal portuguesa, vem pelo presente documento cumprir o dever de elaborar e divulgar um relatório detalhado sobre a estrutura e as práticas de governo societário por referência a 31 de Dezembro de 2009, que inclua os elementos e obedeça ao modelo constantes do Regulamento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) n.º 1/2007 relativo ao Governo das Sociedades Cotadas – porquanto a CMVM considera aceitável este ano que o façam as sociedades que já se encontrem numa fase adiantada de elaboração do Relatório, como é o caso da Glintt – e tenha por referência o Código de Governo das Sociedades constante das Recomendações da CMVM de Setembro de 2007, que foi o Código que esteve em vigor durante todo o ano de 2009.
Os textos de ambos os referidos documentos encontram-se disponíveis ao público no site da CMVM (www.cmvm.pt):
Regulamento da CMVM n.º 1/2007: http://www.cmvm.pt/NR/exeres/1DB06F29-4271-4725-9D98-EC7C873805A5.htm
Código de Governo das Sociedades: http://www.cmvm.pt/NR/rdonlyres/9405C5ED-7D91-4B3A-B97E-47A04EF72B43/9231/CodigoGS15022008_2_.pdf
0.2. Segue infra indicação discriminada das recomendações contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM adoptadas e não adoptadas pela Glintt a 31 de Dezembro de 2009.
Entendem-se, para este efeito, como não adoptadas as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.
É ainda apresentada a justificação da Glintt para as situações em que a Sociedade entendeu não adoptar as recomendações da CMVM.
E são igualmente justificados os casos em que se considera que determinadas recomendações não são aplicáveis à Sociedade.
Finalmente, é feita uma remissão para o ponto ou pontos do Relatório do Governo da Sociedade onde a recomendação é abordada.
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| I.1.1 | O Presidente da Mesa da Assembleia | Sim. | I.1.A. | |
| Geral deve dispor de recursos humanos e | e | |||
| logísticos de apoio que sejam adequados | I.1.B. | |||
| às suas necessidades, considerada a | ||||
| situação económica da Sociedade. | ||||
| I.1.2 | A remuneração do Presidente da Mesa | Sim. | I.3. | |
| da Assembleia Geral deve ser divulgada | ||||
| no relatório anual sobre o governo da | ||||
| Sociedade. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| I.2.1 | A antecedência do depósito ou bloqueio | Sim. | I.4. | |
| das acções para a participação em | ||||
| Assembleia Geral imposta pelos Estatutos | ||||
| não deve ser superior a 5 dias úteis. | ||||
| I.2.2 | Em caso de suspensão da reunião da | Sim. | I.5. | |
| Assembleia Geral, a Sociedade não deve | ||||
| obrigar ao bloqueio durante todo o | ||||
| período até que a sessão seja retomada, | ||||
| devendo bastar-se com a antecedência | ||||
| ordinária exigida na primeira sessão. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| I.3.1 | As Sociedades não devem prever | Sim. | I.8. | |
| qualquer restrição estatutária do voto por | ||||
| correspondência. | ||||
| I.3.2 | O prazo estatutário de antecedência | Sim. | I.10. | |
| para a recepção da declaração de voto | ||||
| emitida por correspondência não deve |
| ser superior a 3 dias úteis. | |||
|---|---|---|---|
| I.3.3 | As Sociedades devem prever, nos seus | Sim. | I.6. |
| Estatutos, que corresponda um voto a | |||
| cada acção. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| I.4.1 | As Sociedades não devem fixar um | Sim. | I.7. | |
| quórum constitutivo ou deliberativo | ||||
| superior ao previsto por lei. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| I.5.1 | As actas das reuniões da Assembleia | Sim. | III.12. d) | |
| Geral devem ser disponibilizadas aos | ||||
| Accionistas no sítio Internet da Sociedade | ||||
| no prazo de 5 dias, ainda que não | ||||
| constituam informação privilegiada, nos | ||||
| termos legais, e deve ser mantido neste | ||||
| sítio um acervo histórico das listas de | ||||
| presença, das ordens de trabalhos e das | ||||
| deliberações tomadas relativas às | ||||
| reuniões realizadas, pelo menos, nos 3 | ||||
| anos antecedentes. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| I.6.1 | As medidas que sejam adoptadas com | Não | Não foram | I.16. |
| vista a impedir o êxito de ofertas públicas | aplicável. | adoptadas | ||
| de aquisição devem respeitar os | medidas com | |||
| interesses da Sociedade e dos seus | esse fim. | |||
| Accionistas. | ||||
| I.6.2 | Os estatutos das Sociedades que, | Não | Não foram | I.17. |
| respeitando o princípio da alínea anterior, | aplicável. | adoptadas | ||
| prevejam a limitação do número de | medidas com | |||
| votos que podem ser detidos ou | vista a impedir o | |||
| exercidos por um único accionista, de | êxito de ofertas |
| forma individual ou em concertação com | públicas de | |||
|---|---|---|---|---|
| outros Accionistas, devem prever | aquisição nem os | |||
| igualmente que seja consignado que, | Estatutos | |||
| pelo menos de cinco em cinco anos será | prevêem a | |||
| sujeita a deliberação pela Assembleia | limitação do | |||
| Geral a manutenção ou não dessa | número de votos | |||
| disposição estatutária – sem requisitos de | que podem ser | |||
| quórum agravado relativamente ao legal | detidos ou | |||
| – e que nessa deliberação se contam | exercidos por um | |||
| todos os votos emitidos sem que aquela | único accionista. | |||
| limitação funcione. | ||||
| I.6.3 | Não devem ser adoptadas medidas | Sim. | I.13. | |
| defensivas que tenham por efeito | ||||
| provocar automaticamente uma erosão | ||||
| grave no património da Sociedade em | ||||
| caso de transição de controlo ou de | ||||
| mudança da composição do órgão de | ||||
| administração, prejudicando dessa forma | ||||
| a livre transmissibilidade das acções e a | ||||
| livre apreciação pelos Accionistas do | ||||
| desempenho dos titulares do órgão de |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.1.1.1 | O órgão de administração deve avaliar | Sim. | 0.3. | |
| no seu relatório de governo o modelo | ||||
| adoptado, identificando eventuais | ||||
| constrangimentos ao seu funcionamento | ||||
| e propondo medidas de actuação que, | ||||
| no seu juízo, sejam idóneas para os | ||||
| superar. | ||||
| II.1.1.2 | As Sociedades devem criar sistemas | Não. | A Glintt está a | II.4. |
| internos de controlo, para a detecção | preparar um | |||
| eficaz de riscos ligados à actividade da | sistema interno | |||
| empresa, em salvaguarda do seu | de controlo de | |||
| património e em benefício da | riscos que |
| transparência do seu governo societário. | substitua o | |||
|---|---|---|---|---|
| modelo actual. | ||||
| Será cumprida | ||||
| em 2010. | ||||
| II.1.1.3 | Os órgãos de administração e | Não. | O Conselho de | II.6. |
| fiscalização devem ter regulamentos de | Administração, a | |||
| funcionamento, os quais devem ser | Comissão | |||
| divulgados no sítio na Internet da | Executiva e o | |||
| Sociedade. | Conselho Fiscal | |||
| têm | ||||
| regulamentos em | ||||
| vigor. Contudo, | ||||
| no site apenas | ||||
| são divulgados os | ||||
| regulamentos do | ||||
| Conselho de | ||||
| Administração e | ||||
| do Conselho | ||||
| Fiscal – o da | ||||
| Comissão | ||||
| Executiva, por ser | ||||
| meramente | ||||
| instrumental, não | ||||
| está divulgado | ||||
| no site. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.1.2.1 | O Conselho de Administração deve incluir | Sim. | II.9. | |
| um número de membros não executivos | ||||
| que garanta efectiva capacidade de | ||||
| supervisão, fiscalização e avaliação da | ||||
| actividade dos membros executivos. | ||||
| II.1.2.2 | De entre os Administradores não | Não. | A Glintt tem 2 | II.9. |
| executivos deve contar-se um número | Administradores | |||
| adequado de administradores | não executivos | |||
| independentes, tendo em conta a | independentes | |||
| dimensão da Sociedade e a sua estrutura | num universo de | |||
| accionista, que não pode em caso | 9 | |||
| algum ser inferior a um quarto do número | Administradores, | |||
| total de administradores. | sendo que ¼ de 9 | |||
| é 2,25. |
| Foi uma decisão | |
|---|---|
| dos Accionistas – | |
| são os | |
| Accionistas que | |
| definem a | |
| composição do | |
| Conselho de | |
| Administração. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.1.3.1 | Consoante o modelo aplicável, o | Sim. | II.12., | |
| Presidente do Conselho Fiscal, da | II.13. | |||
| Comissão de Auditoria ou da Comissão | e | |||
| Para as Matérias Financeiras deve ser | 0.4. | |||
| independente e possuir as competências | ||||
| adequadas ao exercício das respectivas | ||||
| funções. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.1.4.1 | A Sociedade deve adoptar uma política | Não. | Está em estudo a | II.22. |
| de comunicação de irregularidades | definição do | |||
| alegadamente ocorridas no seu seio, | modelo a seguir. | |||
| com os seguintes elementos: i) indicação | Será cumprida | |||
| dos meios através dos quais as | em 2010. | |||
| comunicações de práticas irregulares | ||||
| podem ser feitas internamente, incluindo | ||||
| as pessoas com legitimidade para | ||||
| receber comunicações; ii) indicação do | ||||
| tratamento a ser dado às comunicações, | ||||
| incluindo tratamento confidencial, caso | ||||
| assim seja pretendido pelo declarante. | ||||
| II.1.4.2 | As linhas gerais desta política devem ser | Não | Conforme | II.22. |
| divulgadas no Relatório Sobre o Governo | aplicável. | referido acima | ||
| das Sociedades. | em II.1.4.1, a | |||
| Sociedade não | ||||
| adoptou esta | ||||
| política. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.1.5.1 | A remuneração dos membros do órgão | Sim. | II.18. | |
| de administração deve ser estruturada de | e | |||
| forma a permitir o alinhamento dos | II.20. | |||
| interesses daqueles com os interesses da | ||||
| Sociedade. Neste contexto: i) a | ||||
| remuneração dos administradores que | ||||
| exerçam funções executivas deve | ||||
| integrar uma componente baseada no | ||||
| desempenho, devendo tomar por isso em | ||||
| consideração a avaliação de | ||||
| desempenho realizada periodicamente | ||||
| pelo órgão ou comissão competentes; ii) | ||||
| a componente variável deve ser | ||||
| consistente com a maximização do | ||||
| desempenho de longo prazo da empresa | ||||
| e dependente da sustentabilidade das | ||||
| variáveis de desempenho adoptadas; iii) | ||||
| quando tal não resulte directamente de | ||||
| imposição legal, a remuneração dos | ||||
| membros não executivos do órgão de | ||||
| administração deve ser exclusivamente | ||||
| constituída por uma quantia fixa. | ||||
| II.1.5.2 | A comissão de remunerações e o órgão | Não. | Em 2009 não foi | I.12. |
| de administração devem submeter à | submetida à | e | ||
| apreciação pela Assembleia Geral Anual | apreciação da | II.18. | ||
| de Accionistas de uma declaração sobre | Assembleia Geral | |||
| a política de remunerações, | qualquer | |||
| respectivamente, dos órgãos de | declaração sobre | |||
| administração e fiscalização e dos | a política de | |||
| demais dirigentes na acepção do n.º 3 | remunerações. | |||
| do artigo 248.º-B do Código dos Valores | Será submetida à | |||
| Mobiliários. Neste contexto, devem, | deliberação da | |||
| nomeadamente, ser explicitados aos | Assembleia Geral | |||
| Accionistas os critérios e os principais | Anual de 2010 | |||
| parâmetros propostos para a avaliação | uma declaração | |||
| do desempenho para determinação da | sobre a política | |||
| componente variável, quer se trate de | de remunerações | |||
| prémios em acções, opções de aquisição | dos órgãos de | |||
| de acções, bónus anuais ou de outras | administração e |
| componentes. | fiscalização. | |||
|---|---|---|---|---|
| II.1.5.3 | Pelo menos um representante da | Sim. | II.19. | |
| comissão de remunerações deve estar | ||||
| presente nas Assembleias Gerais Anuais | ||||
| de Accionistas. | ||||
| II.1.5.4 | Deve ser submetida à Assembleia Geral a | Não | A Glintt não tem | II.20.f) |
| proposta relativa à aprovação de planos | aplicável. | em vigor nenhum | e | |
| de atribuição de acções, e/ou de | plano de | II.20.j) | ||
| opções de aquisição de acções ou com | atribuição de | |||
| base nas variações do preço das acções, | acções e/ou | |||
| a membros dos órgãos de administração, | opções. | |||
| fiscalização e demais dirigentes, na | Bem como não | |||
| acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do | tem em vigor | |||
| Código dos Valores Mobiliários. A | qualquer sistema | |||
| proposta deve conter todos os elementos | de benefícios de | |||
| necessários para uma avaliação correcta | reforma. | |||
| do plano. A proposta deve ser | ||||
| acompanhada do regulamento do plano | ||||
| ou, caso o mesmo ainda não tenha sido | ||||
| elaborado, das condições gerais a que o | ||||
| mesmo deverá obedecer. Da mesma | ||||
| forma devem ser aprovadas em | ||||
| Assembleia Geral as principais | ||||
| características do sistema de benefícios | ||||
| de reforma de que beneficiem os | ||||
| membros dos órgãos de administração, | ||||
| fiscalização e demais dirigentes, na | ||||
| acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do | ||||
| Código dos Valores Mobiliários. | ||||
| II.1.5.5 | A remuneração dos membros dos órgãos | Não. | Em 2009 | II.20. |
| de administração e fiscalização deve ser | entendeu-se não | e | ||
| objecto de divulgação anual em termos | haver valor | II.12. | ||
| individuais, distinguindo-se, sempre que | acrescentado na | |||
| for caso disso, as diferentes componentes | divulgação em | |||
| recebidas em termos de remuneração | termos individuais | |||
| fixa e de remuneração variável, bem | da remuneração | |||
| como a remuneração recebida em | de 2008, uma vez | |||
| outras empresas do grupo ou em | que já era | |||
| empresas controladas por Accionistas | divulgada a | |||
| titulares de participações qualificadas. | remuneração | |||
| total agregada. | ||||
| Os valores | ||||
| referidos na parte | ||||
| final não são |
| indicados porque |
|---|
| se entende que |
| não são |
| relevantes para |
| os accionistas e a |
| própria |
| recomendação |
| da CMVM foi |
| recentemente |
| revista. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.2.1 | Dentro dos limites estabelecidos por lei | Sim. | II.2. | |
| para cada estrutura de administração e | e | |||
| fiscalização, e salvo por força da | II.3. | |||
| reduzida dimensão da sociedade, o | ||||
| Conselho de Administração deve delegar | ||||
| a administração quotidiana da | ||||
| Sociedade, devendo as competências | ||||
| delegadas ser identificadas no Relatório | ||||
| Anual Sobre o Governo da Sociedade. | ||||
| II.2.2 | O Conselho de Administração deve | Sim. | II.3. | |
| assegurar que a Sociedade actua de | ||||
| forma consentânea com os seus | ||||
| objectivos, não devendo delegar a sua | ||||
| competência, designadamente, no que | ||||
| respeita a: i) definir a estratégia e as | ||||
| políticas gerais da Sociedade; ii) definir a | ||||
| estrutura empresarial do grupo; iii) | ||||
| decisões que devam ser consideradas | ||||
| estratégicas devido ao seu montante, | ||||
| risco ou às suas características especiais. | ||||
| II.2.3 | Caso o Presidente do Conselho de | Não | O Presidente do | II.2. |
| Administração exerça funções | aplicável. | Conselho de | e | |
| executivas, o Conselho de Administração | Administração | II.9.1. | ||
| deve encontrar mecanismos eficientes de | não exerce | |||
| coordenação dos trabalhos dos membros | funções | |||
| não executivos, que designadamente | executivas. | |||
| assegurem que estes possam decidir de | ||||
| forma independente e informada, e deve | ||||
| proceder-se à devida explicitação desses |
| mecanismos aos Accionistas no âmbito | |||
|---|---|---|---|
| do Relatório Sobre o Governo da | |||
| Sociedade. | |||
| II.2.4 | O Relatório Anual de Gestão deve incluir | Sim. | II.9.1. |
| uma descrição sobre a actividade | |||
| desenvolvida pelos administradores não | |||
| executivos referindo, nomeadamente, | |||
| eventuais constrangimentos deparados. | |||
| II.2.5 | O órgão de administração deve | Sim. | II.3. |
| promover uma rotação do membro com | |||
| o pelouro financeiro, pelo menos no fim | |||
| de cada dois mandatos. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.3.1 | Os administradores que exerçam funções | Sim. | II.3. | |
| executivas, quando solicitados por outros | e | |||
| membros dos órgãos sociais, devem | II.9.1. | |||
| prestar, em tempo útil e de forma | ||||
| adequada ao pedido, as informações | ||||
| por aqueles requeridas. | ||||
| II.3.2 | O Presidente da Comissão Executiva | Sim. | II.3. | |
| deve remeter, respectivamente, ao | ||||
| Presidente do Conselho de Administração | ||||
| e, conforme aplicável, ao Presidente da | ||||
| Conselho Fiscal ou da Comissão de | ||||
| Auditoria, as convocatórias e as actas | ||||
| das respectivas reuniões. | ||||
| II.3.3 | O Presidente do Conselho de | Não | No actual | 0.3. |
| Administração Executivo deve remeter | aplicável. | modelo de | ||
| ao Presidente do Conselho Geral e de | governo da Glintt | |||
| Supervisão e ao Presidente da Comissão | não existe o | |||
| Para as Matérias Financeiras, as | Conselho Geral e | |||
| convocatórias e as actas das respectivas | de Supervisão | |||
| reuniões. | nem a Comissão | |||
| Para as Matérias | ||||
| Financeiras. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.4.1 | O Conselho Geral e de Supervisão, além | Não | No actual | 0.3. |
| do cumprimento das competências de | aplicável. | modelo de | ||
| fiscalização que lhes estão cometidas, | governo da Glintt | |||
| deve desempenhar um papel de | não existe o | |||
| aconselhamento, acompanhamento e | Conselho Geral e | |||
| avaliação contínua da gestão da | de Supervisão. | |||
| sociedade por parte do Conselho de | ||||
| Administração Executivo. Entre as | ||||
| matérias sobre as quais o Conselho Geral | ||||
| e de Supervisão deve pronunciar-se | ||||
| incluem-se: i) o definir a estratégia e as | ||||
| políticas gerais da Sociedade; ii) a | ||||
| estrutura empresarial do grupo; e iii) | ||||
| decisões que devam ser consideradas | ||||
| estratégicas devido ao seu montante, | ||||
| risco ou às suas características especiais. | ||||
| II.4.2 | Os relatórios anuais sobre a actividade | Sim. | II.12. | |
| desenvolvida pelo Conselho Geral e de | ||||
| Supervisão, a Comissão Para as Matérias | ||||
| Financeiras, a Comissão de Auditoria e o | ||||
| Conselho Fiscal devem ser objecto de | ||||
| divulgação no sítio da Internet da | ||||
| Sociedade, em conjunto com os | ||||
| documentos de prestação de contas. | ||||
| II.4.3 | Os relatórios anuais sobre a actividade | Sim. | II.12. | |
| desenvolvida pelo Conselho Geral e de | ||||
| Supervisão, a Comissão Para as Matérias | ||||
| Financeiras, a Comissão de Auditoria e o | ||||
| Conselho Fiscal devem incluir a descrição | ||||
| sobre a actividade de fiscalização | ||||
| desenvolvida referindo, nomeadamente, | ||||
| eventuais constrangimentos deparados. | ||||
| II.4.4 | A Comissão Para as Matérias Financeiras, | Não. | Não adoptada | II.19. |
| a Comissão de Auditoria e o Conselho | na parte relativa | e | ||
| Fiscal, consoante o modelo aplicável, | à fixação da | II.12. | ||
| devem representar a Sociedade, para | remuneração do | |||
| todos os efeitos, junto do auditor externo, | auditor externo, | |||
| competindo-lhe, designadamente, | que foi fixada | |||
| propor o prestador destes serviços, a | pela Comissão | |||
| respectiva remuneração, zelar para que | de Vencimentos, |
| sejam asseguradas, dentro da empresa, | porquanto esta | |||
|---|---|---|---|---|
| as condições adequadas à prestação | entendeu ter um | |||
| dos serviços, bem assim como ser o | mandato dos | |||
| interlocutor da Empresa e o primeiro | Accionistas para | |||
| destinatário dos respectivos relatórios. | também fixar a | |||
| remuneração do | ||||
| ROC / auditor | ||||
| externo. | ||||
| II.4.5 | A Comissão Para as Matérias Financeiras, | Sim. | II.12 | |
| Comissão de Auditoria e o Conselho | ||||
| Fiscal, consoante o modelo aplicável, | ||||
| devem anualmente avaliar o auditor | ||||
| externo e propor à Assembleia Geral a | ||||
| sua destituição sempre que se verifique | ||||
| justa causa para o efeito. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| II.5.1 | Salvo por força da reduzida dimensão da | Sim | II.3. | |
| Sociedade, o Conselho de Administração | e | |||
| e o Conselho Geral e de Supervisão, | 0.3. | |||
| consoante o modelo adoptado, devem | ||||
| criar as comissões que se mostrem | ||||
| necessárias para: i) assegurar uma | ||||
| competente e independente avaliação | ||||
| do desempenho dos administradores | ||||
| executivos e para a avaliação do seu | ||||
| próprio desempenho global, bem assim | ||||
| como das diversas comissões existentes; ii) | ||||
| reflectir sobre o sistema de governo | ||||
| adoptado, verificar a sua eficácia e | ||||
| propor aos órgãos competentes as | ||||
| medidas a executar tendo em vista a sua | ||||
| melhoria. | ||||
| II.5.2 | Os membros da comissão de | Não. | Os membros da | II.19. |
| remunerações ou equivalente devem ser | Comissão de | |||
| independentes relativamente aos | Vencimentos são | |||
| membros do órgão de administração. | independentes | |||
| relativamente aos | ||||
| Administradores | ||||
| Executivos. |
| Contudo, o Dr. | ||||
|---|---|---|---|---|
| Luís Pereira da | ||||
| Silva é consultor | ||||
| da Associação | ||||
| Nacional de | ||||
| Farmácias (cujo | ||||
| Presidente e Vice | ||||
| Presidente da | ||||
| Direcção são | ||||
| respectivamente | ||||
| Presidente e | ||||
| Administrador da | ||||
| Glintt, ambos não | ||||
| executivos); e o | ||||
| Dr. Jorge Brito | ||||
| Pereira é sócio da | ||||
| PLMJ (escritório | ||||
| de advogados | ||||
| de que também | ||||
| é sócio o | ||||
| Administrador | ||||
| não executivo da | ||||
| Glintt Dr. Abel | ||||
| Mesquita). | ||||
| A Comissão de | ||||
| Vencimentos tem | ||||
| esta composição | ||||
| porque os | ||||
| Accionistas assim | ||||
| decidiram – são | ||||
| os Accionistas | ||||
| que definem a | ||||
| composição da | ||||
| Comissão de | ||||
| Vencimentos. | ||||
| II.5.3 | Todas as comissões devem elaborar | Sim. | II.8. | |
| actas das reuniões que realizem. |
| Recomendação | Adoptada? | Justificação | Ver nº | |
|---|---|---|---|---|
| III.1.2 | As Sociedades devem assegurar a | Sim. | III.12. | |
| existência de um permanente contacto | ||||
| com o mercado, respeitando o princípio | ||||
| da igualdade dos Accionistas e | ||||
| prevenindo as assimetrias no acesso à | ||||
| informação por parte dos investidores. | ||||
| Para tal deve a Sociedade manter um | ||||
| gabinete de apoio ao investidor. | ||||
| III.1.3 | A seguinte informação disponível no sítio | Não. | A referida | III.12.d) |
| da Internet da Sociedade deve ser | informação está | |||
| divulgada em inglês: | disponível mas | |||
| a) A firma, a qualidade de sociedade | apenas em | |||
| aberta, a sede e os demais elementos | língua | |||
| mencionados no artigo 171.º do Código | portuguesa. | |||
| das Sociedades Comerciais; | No seguimento | |||
| b) Estatutos; | do novo modelo | |||
| c) Identidade dos titulares dos órgãos | de site, que | |||
| sociais e do Representante Para as | entrou em | |||
| Relações Com o Mercado; | funcionamento | |||
| d) Gabinete de apoio ao investidor, | em 2009, passará | |||
| respectivas funções e meios de acesso; | a estar também | |||
| e) Documentos de prestação de contas; | disponível em | |||
| f) Calendário semestral de eventos | inglês em 2010. | |||
| societários | ||||
| g) Propostas apresentadas para | ||||
| discussão e votação em Assembleia | ||||
| Geral; | ||||
| h) Convocatórias para a realização de | ||||
| Assembleia Geral. |
0.3. O modelo de governo da Glintt assenta nos seus órgãos sociais: a Assembleia Geral, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas.
O Conselho de Administração da Glintt, na avaliação efectuada em 2009, não encontrou constrangimentos ao funcionamento do modelo de governo da Sociedade delineado pelos Accionistas.
Conforme consta da tabela supra, quando a estrutura ou as práticas de governo da Sociedade divergem das recomendações da CMVM são explicitadas as partes do Código de Governo das Sociedades em que as recomendações não são cumpridas e as razões dessa divergência.
0.4. O órgão social ou a comissão em causa deve ajuizar em cada momento da independência de cada um dos seus membros e fundamentar aos Accionistas, através de declaração incluída no Relatório Sobre o Governo da Sociedade, a sua apreciação, seja no momento da designação, seja quando se verifique circunstância superveniente que determine a perda da independência.
23 de Abril de 2010. João Cordeiro (Presidente do Conselho de Administração) Joaquim Goes (Administrador) Abel Mesquita (Administrador) Pedro Inácio (Administrador) Vítor Segurado (Administrador) Carlos Lacerda (Administrador) Fernando Costa Freire (Presidente da Comissão Executiva) Armando Reis (Administrador Executivo) Pedro Rebelo Pinto (Administrador Executivo)
C) «O Conselho Fiscal da Glintt declara que todos os seus membros são considerados independentes.» 23 de Abril de 2010. Vítor Oliveira (Presidente do Conselho Fiscal) Carlos Grenha (Vogal do Conselho Fiscal) Marcos Oliveira (Vogal do Conselho Fiscal)
A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente e um Secretário:
• Dr. António Soares (Presidente):
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi Assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Entre 1991 e 1995 foi membro do Conselho Directivo da CMVM. Exerce em Lisboa as funções de advogado desde 1995, tendo sido advogado e sócio da sociedade de advogados Morais Leitão, J. Galvão Teles & Associados. É actualmente sócio da sociedade de advogados Linklaters LLP.
• Dr. Marcos de Sousa Monteiro (Secretário):
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. Exerce em Lisboa as funções de advogado desde 1997, tendo sido advogado da sociedade António Frutuoso de Melo & Associados. É actualmente advogado da sociedade de advogados Linklaters LLP.
Através da coordenação do Secretário-Geral Dr. Raul Lufinha, a Glintt disponibiliza ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral todos os recursos humanos e logísticos de apoio por este considerados adequados ao desempenho independente e competente das suas funções e às respectivas necessidades.
Com a mudança da sede social ocorrida em 2008, a Sociedade passou a ter condições para receber nas suas instalações as Assembleias Gerais de Accionistas, tendo a Assembleia Geral Anual efectuada em 2009 sido a primeira a realizar-se na actual sede, sita no Edifício 10 do Beloura Office Park, na Quinta da Beloura, em Sintra.
Os membros da Mesa da Assembleia Geral foram eleitos em 11 de Junho de 2008 para um mandato de 3 anos, que terminará a 31 de Dezembro de 2010.
Conforme deliberado pela Comissão de Vencimentos eleita em 11 de Junho de 2008, para o mandato em curso 2008/2010 o Presidente da Mesa da Assembleia Geral aufere a remuneração de 750 Euros por cada sessão da Assembleia Geral.
A antecedência do depósito ou bloqueio das acções para a participação em Assembleia Geral imposta pelos Estatutos não é superior a 5 dias úteis.
Com efeito, a norma estatutária não impõe qualquer prazo o efeito.
Já nas convocatórias tem sido prática exigir que o certificado chegue até ao 5.º dia útil anterior à Assembleia inclusive. Ou seja, um certificado pode inclusivamente ser emitido e entregue na Sociedade (pessoalmente ou via fax, por exemplo) no próprio 5.º dia útil anterior.
«Quanto às regras de participação dos Senhores Accionistas na Assembleia Geral e tal como tem vindo a ser consagrado em todas as convocatórias publicadas, a participação nas Assembleias Gerais e o exercício do direito de voto carece de certificado emitido pelos intermediários financeiros a quem estiver cometido o serviço de registo em conta das acções.
Deve constar do referido certificado o número de acções bloqueadas nos termos legais até à data de encerramento da Assembleia Geral.
As convocatórias esclarecem ainda que tais certificados devem ser entregues na sede social até ao 5.º dia útil anterior à Assembleia Geral, dando assim cumprimento ao disposto na recomendação I.2.1 do Código de Governo das Sociedades.»
António Soares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Em caso de suspensão da reunião da Assembleia, para além das normas legais supletivas e sendo os Estatutos da Glintt omissos quanto a esta matéria, valem as regras que venham a ser definidas pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na respectiva convocatória.
«Sem prejuízo de em 2009 não se ter suscitado a necessidade de suspensão de qualquer das sessões das Assembleias Gerais realizadas, caso em 2010 venha a proceder-se à suspensão de alguma sessão de acordo com o artigo 387.º do Código das Sociedades Comerciais e na ausência de norma estatutária em contrário, as regras aplicáveis na convocatória da primeira sessão deverão manter-se válidas para eventuais sessões subsequentes.
Assim, o procedimento e prazo referente ao bloqueio das acções, deverá repetir-se em qualquer das sessões da Assembleia Geral.»
António Soares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral
A cada acção corresponde um voto.
Os Estatutos da Glintt regulam este tema na Secção I do Capítulo II, relativa à Assembleia Geral, que aqui se reproduz integralmente:
UM – Os Accionistas que preencham os requisitos legais e estatutários poderão aí discutir e votar bem como fazer-se representar nos termos legais.
DOIS – A cada acção corresponde um voto.
TRÊS – É admitido o voto por correspondência ou por meios electrónicos relativamente a todas as matérias constantes da convocatória, nos termos e condições nela fixados.
QUATRO – Os termos e condições para o exercício do voto por correspondência serão definidos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na convocatória, com vista a assegurar as suas autenticidade, regularidade, segurança, fiabilidade e confidencialidade até ao momento da votação. Em qualquer dos casos, a autenticidade do voto será assegurada perante o Presidente da Mesa da Assembleia Geral mediante comunicação com a assinatura reconhecida nos termos legais, tratando-se de pessoas colectivas, ou mediante comunicação acompanhada de cópia simples de documento de identificação, tratando-se de pessoas singulares. De forma a garantir a confidencialidade do voto, as referidas comunicações deverão ser remetidas, em envelope fechado que apenas será considerado no momento do escrutínio da votação.
CINCO – Os votos por correspondência são contados para efeitos do quórum constitutivo da Assembleia Geral.
SEIS – Os votos por correspondência valem como votos negativos em relação a propostas de deliberação apresentadas posteriormente à respectiva emissão.
SETE – Em caso de presença do accionista, ou de seu representante, na Assembleia Geral, consideram-se revogados os votos por correspondência por este anteriormente emitidos.
OITO – Os votos exercidos nos termos dos números anteriores mantêm-se válidos para a assembleia reunida em segunda convocação, desde que as propostas com base nas quais os votos por correspondência tenham sido emitidos não sejam substancialmente alteradas.
UM – A Assembleia Geral dos Accionistas será convocada na forma e com a antecedência legais, podendo o Presidente da Mesa da Assembleia Geral optar, nos termos legais, por substituir as publicações da convocatória por cartas registadas com aviso de recepção, enviadas a todos os Accionistas ou pelo envio através de correio electrónico com recibo de leitura, neste último caso, aos Accionistas que tiverem comunicado previamente o respectivo consentimento com uma antecedência de, pelo menos, 15 dias em relação à data de publicação da convocatória.
DOIS – A convocatória de uma Assembleia Geral pode fixar uma segunda data de reunião para o caso de a Assembleia não poder reunir-se por falta de quórum, dentro de trinta dias, mas não antes de decorridos quinze, podendo esta deliberar qualquer que seja o número de Accionistas presentes ou representados e o montante do capital que lhe couber.
TRÊS – A Assembleia Geral será realizada na sede da sociedade, noutro local escolhido pela Presidente da Mesa ou através de meios telemáticos, nos termos da lei. Sempre que a Assembleia Geral for realizada através de meios telemáticos, a sociedade assegurará a autenticidade das declarações e a segurança das comunicações, procedendo ao registo do seu conteúdo e dos respectivos intervenientes.
QUATRO – Apenas será disponibilizada no sítio da sociedade na Internet a informação que deva ser prestada por imposição de disposição legal ou normativo de entidade reguladora com natureza imperativa à generalidade dos Accionistas que detenham um número de acções que perfaça certa percentagem mínima do capital social.
UM – A Mesa da Assembleia Geral compor-se-á de um Presidente e de um Secretário, Accionistas ou não, eleitos por três anos pela Assembleia, tendo em consideração os requisitos de independência e o regime de incompatibilidades previstos na lei, e reelegíveis por sucessivos triénios, dentro dos limites fixados na lei.
DOIS – Ao Presidente compete a convocação das reuniões, a sua direcção e disciplina.
TRÊS – Na falta do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, o Secretário da Mesa assumirá tais funções; na falta do Secretário, ou caso este venha a assumir as funções de Presidente da Mesa, nos termos do presente número, caberá ao Presidente da Mesa ou a quem esteja a assumir tais funções a designação de uma pessoa, accionista ou não, para assumir as funções de Secretário.
UM – As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples dos votos presentes, salvo disposição legal ou estatutária que exija maioria qualificada.
DOIS – As deliberações relativas à alteração do Contrato de Sociedade, fusão, cisão, transformação, dissolução da sociedade ou outros assuntos para os quais a lei exija maioria qualificada, sem a especificar, só poderão ser tomadas quando na Assembleia Geral, em primeira convocatória, estiverem presentes ou representados, pelo menos, um terço do capital social, exigindo-se sempre maioria qualificada de dois terços de votos emitidos, quer na primeira quer na segunda convocatória, para aprovar deliberações sobre tais matérias.
TRÊS – Os preceitos dispositivos do Código das Sociedades Comerciais podem ser derrogados por deliberação dos Accionistas tomada em Assembleia Geral.»
O exercício do direito de voto por correspondência vem regulado nos números 3 a 8 do artigo 10.º dos Estatutos da Glintt, que aqui se reproduzem:
«TRÊS – É admitido o voto por correspondência ou por meios electrónicos relativamente a todas as matérias constantes da convocatória, nos termos e condições nela fixados.
QUATRO – Os termos e condições para o exercício do voto por correspondência serão definidos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na convocatória, com vista a assegurar as suas autenticidade, regularidade, segurança, fiabilidade e confidencialidade até ao momento da votação. Em qualquer dos casos, a autenticidade do voto será assegurada perante o Presidente da Mesa da Assembleia Geral mediante comunicação com a assinatura reconhecida nos termos legais, tratando-se de pessoas colectivas, ou mediante comunicação acompanhada de cópia simples de documento de identificação, tratando-se de pessoas singulares. De forma a garantir a confidencialidade do voto, as referidas comunicações deverão ser remetidas, em envelope fechado que apenas será considerado no momento do escrutínio da votação.
CINCO – Os votos por correspondência são contados para efeitos do quórum constitutivo da Assembleia Geral.
SEIS – Os votos por correspondência valem como votos negativos em relação a propostas de deliberação apresentadas posteriormente à respectiva emissão.
SETE – Em caso de presença do accionista, ou de seu representante, na Assembleia Geral, consideram-se revogados os votos por correspondência por este anteriormente emitidos.
OITO – Os votos exercidos nos termos dos números anteriores mantêm-se válidos para a assembleia reunida em segunda convocação, desde que as propostas com base nas quais os votos por correspondência tenham sido emitidos não sejam substancialmente alteradas.»
É disponibilizado um modelo para o exercício por correspondência do direito de voto.
«As regras estatutárias remetem para o Presidente da Mesa da Assembleia Geral a definição dos termos e condições para o exercício do voto por correspondência.
Por esse motivo, a convocatória publicada em 2009 incluiu as devidas indicações para os Senhores Accionistas poderem exercer o seu direito de voto através de voto por correspondência.
Tal como expresso nas referidas convocatórias, a admissão à votação de uma declaração de voto por correspondência está condicionada à recepção até ao terceiro dia útil anterior à realização da Assembleia Geral.
Na ausência de regra estatutária em contrário, entende-se que o procedimento acima descrito deverá manter-se em vigor na sociedade.
Deste modo, as próximas convocatórias de Assembleias Gerais continuarão a fazer referência às condições para o exercício do voto por correspondência, bem como a estabelecer que as referidas declarações de voto devem ser recebidas até ao 3.º dia útil anterior ao da data da Assembleia Geral.»
António Soares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Apesar de os Estatutos da Glintt o permitir, não foram disponibilizados pela Sociedade meios electrónicos para o exercício do direito de voto.
A Assembleia Geral intervém na política de remuneração da Sociedade através da eleição de uma Comissão de Vencimentos à qual compete fixar as remunerações de cada um dos Administradores, tendo em conta as funções desempenhadas e a situação económica da Sociedade.
A Assembleia Geral intervém igualmente na avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração na Assembleia Geral Anual, sendo a apreciação geral da Administração da Glintt um dos pontos constantes da ordem de trabalhos.
Não foram tomadas tais medidas.
I.14. Acordos significativos de que a Sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, excepto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais:
Não existem tais acordos.
I.15. Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade:
Não existem tais acordos.
I.16. Existência de medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição:
Não existem tais medidas.
Os Estatutos da Glintt não prevêem qualquer limitação ao número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista.
Adicionalmente, merece relevo que a Sociedade não adoptou quaisquer medidas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição.
O órgão de Administração da Sociedade é o Conselho de Administração, cujo mandato é de três anos (2008/2010) e tem a seguinte composição:
A Fiscalização da Sociedade está a cargo do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas.
O Conselho Fiscal, cujo mandato é de três anos (2008/2010), tem a seguinte composição:
E o Revisor Oficial de Contas, cujo mandato é anual (2009), é o seguinte:
II.2. Identificação e composição de outras comissões constituídas com competências em matéria de administração ou fiscalização da Sociedade:
Existem ainda as seguintes comissões:
O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva os seguintes poderes:
p) Negociação e contratação de linhas de crédito e de financiamentos incluindo a emissão de papel comercial.
q) Concessão de créditos e suprimentos a sociedades participadas.
O Conselho de Administração reservou para si as seguintes matérias:
l) Aquisição e alienação de participações sociais noutras sociedades.
m) Aprovação de projectos de fusão, cisão e de transformação da Sociedade.
Nem o Conselho de Administração nem a Comissão Executiva deliberaram a atribuição de pelouros.
Os Administradores que exercem funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, prestam, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas.
As reuniões da Comissão Executiva estão pré-marcadas desde o início do ano.
O Presidente da Comissão Executiva remete ao Presidente do Conselho de Administração e ao Presidente do Conselho Fiscal as actas das reuniões da Comissão Executiva.
O Conselho de Administração, atendendo à reduzida dimensão da Sociedade, entende não ser necessário criar comissões adicionais para: i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem como das diversas comissões existentes; ii) reflectir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a sua eficácia e, se for o caso, propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria.
Com efeito:
A Glintt garante um eficaz controlo dos riscos actuando quer ao nível dos diferentes responsáveis operacionais quer ao nível da Comissão Executiva e do Conselho de Administração.
Está a ser preparado um novo sistema de controlo interno e de gestão do risco, para entrar em vigor em 2010.
De acordo com os Estatutos da Sociedade:
c) sem prejuízo do disposto no artigo 460.º do Código das Sociedades Comerciais, se as obrigações são emitidas com ou sem supressão ou limitação de direito de preferência; d) a categoria ou categorias de acções por emissão das quais será efectuada a conversão e, no caso de acções de mais de uma categoria, a respectiva proporção (Artigo 8.º, n.º 5).
O Conselho de Administração, a Comissão Executiva e o Conselho Fiscal têm em vigor regulamentos de funcionamento.
Estes regulamentos não têm regras internas relativas a incompatibilidades nem a número máximo de cargos acumuláveis.
E podem ser consultados no site ou na sede social, à excepção do da Comissão Executiva, por ser meramente instrumental.
As regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização são as normas supletivas do ordenamento jurídico português.
II.8. Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização e de outras comissões constituídas com competência em matéria de administração e fiscalização durante o exercício em causa:
Conselho de Administração: 8.
Comissão Executiva: 11.
Conselho Fiscal: 4.
Comissão de Vencimentos: 2.
Todos os órgãos de administração e fiscalização e todas as comissões constituídas com competência em matéria de administração e fiscalização elaboram actas das reuniões que realizam.
II.9. Identificação dos membros do Conselho de Administração e de outras comissões constituídas no seu seio, distinguindo-se os membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminando os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com excepção da prevista na alínea b), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais:
Dos nove membros do Conselho de Administração, cinco não têm funções executivas:
o Cumpre o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais.
Dr. Abel Bernardino Teixeira Mesquita (Vogal):
Os Administradores sem funções executivas participaram nas reuniões do Conselho de Administração e garantiram a supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros da Comissão Executiva.
Na avaliação da actividade por si desenvolvida no exercício de 2009, os membros do Conselho de Administração não executivos concluíram que não se depararam com quaisquer constrangimentos.
Número de acções Glintt de que é titular: Zero.
Data da primeira designação: 11 de Junho de 2008.
• Qualificações profissionais:
Licenciado em Administração e Gestão de Empresas, com especialização em Marketing e Finanças, pela Universidade Católica Portuguesa. MBA pelo INSEAD, Fontainebleau.
Licenciado em Engenharia pelo Instituto Superior Técnico, com pós-graduações em Gestão de Empresas pelo ISCTE e Marketing pela Kellog School of Management e com o Programa de Alta Direcção de Empresas pela AESE / IESE.
• Percurso profissional nos últimos 5 anos:
Membro da Comissão Executiva da Microsoft Portugal de 1994 a 2007 e a partir desta data membro da equipa de liderança da Microsoft para a região da Europa Ocidental e responsável pela unidade de negócio de Information Worker. CEO da Farminveste desde Março de 2009.
Percurso profissional nos últimos 5 anos: Presidente do Conselho de Administração da ParaRede SGPS entre 2006 e 2008, sendo Administrador Executivo da Sociedade desde 2003.
Número de acções Glintt de que é titular: Trinta e uma mil e quinhentas.
Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro:
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
Infosaúde Instituto de Formação e Inovação em Saúde, Unipessoal, Lda.: Gerente.
Farminveste 2 SGPS, Unipessoal, Lda.: Gerente.
RHM Management de Recursos Humanos, Empresa de Trabalho Temporário, Sociedade Unipessoal, Lda.: Gerente.
TDS Tecnologias e Diagnóstico na Saúde, Lda.: Gerente.
Não exerce outras funções.
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
Não exerce outras funções.
Glintt Business Solutions, Lda.: Gerente.
Glintt Business Process Outsourcing, S.A.: Vogal do Conselho de Administração.
Não exerce funções.
Não exerce funções.
No âmbito da sua actividade, o Conselho Fiscal não se deparou com quaisquer constrangimentos.
O Conselho Fiscal avaliou de forma favorável o auditor externo e irá propor na Assembleia Geral Anual a sua recondução para o exercício de 2010.
O relatório anual sobre a actividade desenvolvida pelo Conselho Fiscal é objecto de divulgação no site da Glintt – www.glintt.com – em conjunto com os documentos de prestação de contas.
II.13. Qualificações profissionais dos membros do Conselho Fiscal, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato:
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
Sócio e Administrador, exercendo em representação desta funções de Fiscal Único, Membro Efectivo do Conselho Fiscal e Consultor de Gestão em empresas nacionais e internacionais.
• AITEC OEIRAS: Membro do Conselho Fiscal.
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
• Oliveira Reis & Associados:
Sócio-gerente, exercendo em representação desta a função de ROC em diversas entidades.
o No Grupo Glintt:
Não exerce outras funções.
Não aplicável: no modelo de governo da Glintt não existe um Conselho Geral e de Supervisão.
II.16. Qualificações profissionais dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato:
Não aplicável: no modelo de governo da Glintt não existe um Conselho Geral e de Supervisão.
II.17. Funções que os membros do Conselho Geral e de Supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.:
Não aplicável: no modelo de governo da Glintt não existe um Conselho Geral e de Supervisão.
II.18. Descrição da política de remuneração, incluindo, designadamente, os meios de alinhamento dos interesses dos administradores com o interesse da Sociedade e a avaliação do desempenho, distinguindo os administradores executivos dos não executivos, e um resumo e explicação da política da sociedade relativamente aos termos de compensações negociadas contratualmente ou através de transacção em caso de destituição e outros pagamentos ligados à cessação antecipada dos contratos:
Por decisão dos Accionistas, a fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração está confiada a uma Comissão de Vencimentos, cuja composição consta do ponto seguinte.
O meio de alinhamento dos interesses dos administradores com o interesse da Sociedade e de avaliação do desempenho que foi adoptado pela Comissão de Vencimentos da Sociedade foi o de, para além de estabelecer a remuneração fixa, fixar igualmente uma remuneração variável para os membros da Comissão Executiva. A remuneração variável dos membros da Comissão Executiva aprovada pela Comissão de Vencimentos é, no seu conjunto, equivalente a 10% do Resultado Líquido do respectivo ano, em função de intervalos de percentagem de cumprimento do orçamento aprovado pelo Conselho de Administração para cada exercício, a ser atribuída a partir de um mínimo de 70% de cumprimento do respectivo orçamento, tendo sido aprovado igualmente um regime excepcional transitório para o exercício de 2009 atendendo ao processo de integração das empresas Consiste e ParaRede, através de fusão ocorrida em 2008, ainda com impacto nos resultados de 2009.
A remuneração dos administradores não executivos consiste numa quantia fixa.
Os membros da Comissão Executiva aos quais, por iniciativa da empresa, não seja renovado o mandato terão uma compensação correspondente a seis meses de remuneração fixa e variável. Não existe qualquer obrigação de pagamento em termos individuais em caso de cessação de funções dos membros não executivos do Conselho de Administração durante o mandato em curso.
Em 2009 não foi submetida à apreciação da Assembleia Geral Anual de Accionistas qualquer declaração sobre a política de remunerações, mas já o será na Assembleia Geral Anual de 2010.
II.19. Indicação da composição da comissão de remunerações ou órgão equivalente, quando exista, identificando os respectivos membros que sejam também membros do órgão de administração, bem como os seus cônjuges, parentes e afins em linha recta até ao 3.º grau, inclusive:
A Comissão de Vencimentos da Sociedade, eleita a 11 de Junho de 2008 para o mandato 2008/2010, tem a seguinte composição:
• Dr. Luís Miguel Cortes Martins, Presidente.
Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa em Julho de 1985. Foi Assistente Estagiário da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É actualmente Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. É membro do Centro de Direito Comercial e de Direito da Economia da Universidade Católica Portuguesa.
Advogado inscrito na Ordem dos Advogados desde 1987. Sócio da Sociedade Serra Lopes, Cortes Martins & Associados onde desde a licenciatura tem exercido ininterruptamente a advocacia dela fazendo a sua actividade principal.
Exerce os seguintes cargos sociais: Chamartín Imobiliária, SGPS, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Chamartín – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Efacec Capital, SGPS, S.A. – Administrador; Gestespada, SGPS, S.A. - Vogal do Conselho de Administração; Partac, SGPS, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Partmelo, SGPS, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; The Swatch Group (Europa) Sociedade Unipessoal, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; The Swatch Group (Europa II) Retail, Sociedade Unipessoal, S.A. – Vogal do Conselho de Administração; Serra Lopes, Cortes Martins & Associados – Sociedade de Advogados, RL – Administrador; Açormédia – Comunicação Multimédia e Edição Publicações, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; APCAP - Associação Portuguesa das Sociedade Concessionárias de Auto-Estradas ou Pontes com Portagens – Presidente da Mesa da Assembleia Gera; Controlinveste Media, SGPS, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Gesprosint – Consultoria e Gestão de Investimentos e Projectos, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Global Notícias, Publicações, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Horta das Laranjeiras – Sociedade Agrícola, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Lisnave Estaleiros Navais, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Lisnave Infraestruturas Navais, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Naveprinter – Indústria Gráfica do Norte, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Partac – Imobiliária, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Plazainveste – Promoção e Investimentos Imobiliários, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; Rádio Notícias – Produções e Publicidade, S.A. – Presidente da Mesa da Assembleia Geral; BRISA Auto-Estradas de Portugal, S.A. – Membro da Comissão de Vencimentos.
• Dr. Jorge de Brito Pereira, Vogal.
Advogado inscrito na Ordem dos Advogados desde 1992. Sócio da Sociedade PLMJ – A. M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados, onde coordena a Área de Direito Financeiro e Mercado de Capitais e onde desde a licenciatura tem exercido ininterruptamente a advocacia dela fazendo a sua actividade principal. Licenciou-se em Direito pela Universidade Católica Portuguesa em 1990. Foi Assistente Estagiário e Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É actualmente Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.
• Dr. Luís Pereira da Silva, Vogal.
Licenciado em Direito, é Assessor Jurídico Principal da Administração Pública aposentado, Consultor da Associação Nacional de Farmácias, Administrador Não Executivo de Viagens Abreu, S.A. Foi Conselheiro na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia em Bruxelas.
Nenhum dos membros da Comissão de Vencimentos é membro do órgão de administração da Sociedade, bem como o não são os seus cônjuges, parentes e afins em linha recta até ao 3.º grau, inclusive.
E todos os membros da Comissão de Vencimentos são independentes relativamente aos membros do órgão de administração com funções executivas.
Contudo, relativamente aos Administradores não executivos, o Dr. Luís Pereira da Silva é consultor da Associação Nacional de Farmácias (cujo Presidente e Vice-Presidente da Direcção são respectivamente o Presidente do Conselho de Administração da Glintt Dr. João Cordeiro e o Administrador da Sociedade Dr. Vítor Segurado, ambos não executivos) e o Dr. Jorge Brito Pereira é sócio da PLMJ (escritório de advogados de que também é sócio o Administrador não executivo da Glintt Dr. Abel Mesquita).
Em 2009, a Comissão de Vencimentos fixou a remuneração não apenas dos membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral mas também a do Revisor Oficial de Contas (auditor externo), uma vez que entendeu que tinha um mandato dos Accionistas para fixar a remuneração de todos os órgãos sociais – na Glintt, o ROC também é órgão social.
Na Assembleia Geral Anual realizada em 2009 esteve presente um membro da Comissão de Vencimentos.
No exercício de 2009 foram pagas as seguintes remunerações aos membros do Conselho de Administração:
• Membros Executivos do órgão de administração:
| REMUNERAÇÕES | |||
|---|---|---|---|
| Fixas | Variáveis | Totais | |
| Fernando Costa Freire | 252.000,00 | 250.000,00 | 502.000,00 |
| Armando Reis | 224.000,00 | 230.000,00 | 454.000,00 |
| Pedro Rebelo Pinto | 196.000,00 | 193.000,00 | 389.000,00 |
| João Moreira | 72.000,00 | 193.000,00 | 265.000,00 |
| 744.000,00 | 866.000,00 | 1.610.000,00 |
Não existe diferimento do pagamento da componente variável da remuneração dos membros da Comissão Executiva.
• Membros Não Executivos do órgão de administração:
| REMUNERAÇÕES | |
|---|---|
| João Cordeiro | 14.000,00 |
| Joaquim Goes | 14.000,00 |
| Abel Mesquita | 14.000,00 |
| Pedro Inácio | 14.000,00 |
| Vitor Segurado | 14.000,00 |
| Carlos Lacerda | 6.499,67 |
| 76.499,67 |
• Membros do órgão de fiscalização:
| REMUNERAÇÕES | |
|---|---|
| Vitor Oliveira | 3.000,00 |
| Carlos Grenha | 2.000,00 |
| Marcos Oliveira | 2.000,00 |
| 7.000,00 |
Unidade: Euro.
Em 2009 as remunerações pagas aos membros do Conselho de Administração consoante o exercício ou não de funções executivas foram as seguintes:
| Administradores Executivos: | 1. 610.000,00 €. |
|---|---|
| Administradores Não Executivos: | 76.499,67 €. |
| Total: | 1.686.499,67 €. |
Não existem em vigor na Sociedade quaisquer direitos a acções nem opções sobre acções.
O critério em que se baseia a componente variável da remuneração dos membros executivos do órgão de administração é recompensar estes membros pelo desempenho da Sociedade e nesse sentido previu-se a atribuição da remuneração variável, que, no seu conjunto, não pode exceder 10% do Resultado Líquido do respectivo ano, e variando em função do grau de cumprimento do orçamento aprovado pelo Conselho de Administração para cada exercício.
Não se encontra prevista qualquer forma de remuneração variável para os membros não executivos do órgão de administração nem para os membros do órgão de fiscalização.
A ligação entre a remuneração e o desempenho é aferida pela Comissão de Vencimentos designada para tal pelos Accionistas, tendo por base nomeadamente os pressupostos do orçamento do respectivo exercício – cf. declaração emitida pela Comissão de Vencimentos.
Do resultado dessa aferição resulta ou o pagamento, total ou parcial, da remuneração variável dos administradores executivos ou o não pagamento.
e) Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários:
Não existem tais situações.
Não existe em vigor qualquer plano para o efeito.
g) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos:
Não existem tais situações.
Ao ex-administrador executivo Dr. João Moreira foi paga uma indemnização no montante de 434.524,19 €.
Na alínea a) já estão incluídas as remunerações não apenas da holding mas também de todas as participadas.
j) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores:
Não existem quaisquer regimes para o efeito.
l) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores:
Não existem tais benefícios.
Os membros da Comissão Executiva aos quais, por iniciativa da empresa, não seja renovado o mandato terão uma compensação correspondente a seis meses de remuneração fixa e variável.
A Sociedade não tem institucionalizada uma política formal de comunicação de Irregularidades, cuja definição do modelo adequado à Glintt está em estudo e será implementada em 2010.
O Capital Social de 86.962.868 Euros encontra-se dividido em 86.962.868 acções – cada acção tem o valor nominal de um Euro.
Todas as acções da Sociedade estão admitidas à negociação e não existem diferentes categorias de acções.
III.2. Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, de acordo com as informações reportadas à Sociedade e por referência a 31 de Dezembro de 2009.
| ACCIONISTAS | ACÇÕES | CAPITAL | VOTOS |
|---|---|---|---|
| Farminveste, SGPS, Lda.* | 43.246.620 | 49,73% | 49,94% |
| José Ribeiro Gomes | 2.600.000 | 2,98% | 2,98% |
| UBS AG, Zurich and Basel ** | 1.782.769 | 2,05% | 2,05% |
| BPI Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. *** |
2.180.260 | 2,42% | 2,42% |
| 49.809.649 | 57,18% | 57,39% |
* De acordo com o comunicado em 24 de Julho de 2008: os direitos de voto detidos pelo Dr. João Carlos Lombo da Silva Cordeiro são imputáveis à Farminveste, SGPS, Lda; os direitos de voto detidos pelo Dr. João Gonçalves da Silveira são imputáveis à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A.; a participação da Farminveste, SGPS, Lda é imputável à Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. e à Associação Nacional de Farmácias, na qualidade de entidades dominantes da Farminveste, SGPS, Lda.
** De acordo com o comunicado em 10 de Setembro de 2009, a participação qualificada da UBS AG repartese da seguinte forma: 116.742 acções, representando 0,13% do capital social da Glintt e dos respectivos direitos de voto, são detidas pela UBS AG; 1.666.027 acções, representando 1,92% do capital social da Glintt e dos respectivos direitos de voto, são detidas pela UBS AG em representação de clientes da UBS AG.
*** De acordo com o comunicado em 4 de Janeiro de 2010, a participação é detida por fundos por si geridos.
Não existem Accionistas que sejam titulares de direitos especiais.
Não existem restrições à transmissibilidade das acções nem limitações à titularidade de acções.
Não existem acordos parassociais que sejam do conhecimento da Sociedade.
Para além das normas supletivas legais, os Estatutos da Glintt referem o seguinte, nos n.ºs 1 e 2 do artigo 13.º:
«UM – As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria simples dos votos presentes, salvo disposição legal ou estatutária que exija maioria qualificada.
DOIS – As deliberações relativas à alteração do Contrato de Sociedade, fusão, cisão, transformação, dissolução da sociedade ou outros assuntos para os quais a lei exija maioria qualificada, sem a especificar, só poderão ser tomadas quando na Assembleia Geral, em primeira convocatória, estiverem presentes ou representados, pelo menos, um terço do capital social, exigindo-se sempre maioria qualificada de dois terços de votos emitidos, quer na primeira quer na segunda convocatória, para aprovar deliberações sobre tais matérias.»
III.7. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos directamente por estes.
Não existem quaisquer mecanismos de controlo dos direitos de voto.
III.8. Descrição da evolução da cotação das acções do emitente, tendo em conta, designadamente:
a) A emissão de acções ou de outros valores mobiliários que dêem direito à subscrição ou aquisição de acções;
b) O anúncio de resultados;
c) O pagamento de dividendos efectuado por categoria de acções com indicação do valor líquido por acção.
Em 2009 a cotação da Glintt valorizou-se 39%, acima do desempenho do PSI-20 (33,5%).
Conforme referido no ponto seguinte, a Sociedade não distribuiu dividendos em 2009.
A Sociedade não distribuiu dividendos em 2008, nem nos três últimos exercícios.
III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de acções e dos planos de atribuição de opções de aquisição de acções adoptados ou vigentes no exercício em causa, designadamente justificação para a adopção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de acções, critérios relativos ao preço das acções e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das acções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de acções e ou o exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano, bem como indicação:
a) Do número de acções necessárias para fazer face ao exercício de opções atribuídas e do número de acções necessárias para fazer face ao exercício de opções exercitáveis, por referência ao princípio e ao fim do ano;
b) Do número de opções atribuídas, exercitáveis e extintas durante o ano;
c) Da apreciação em assembleia-geral das características dos planos adoptados ou vigentes no exercício em causa.
A Sociedade não tem qualquer plano de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções.
III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a Sociedade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económicos para qualquer das partes envolvidas, excepto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da actividade corrente da Sociedade:
Não existem tais negócios ou operações.
O Gabinete de Relações com os Investidores da Glintt tem como função assegurar o relacionamento da Sociedade com o Mercado, incluindo os Accionistas, os investidores, os analistas e toda a comunidade financeira.
Assim, o Gabinete de Relações com os Investidores tem uma dupla vertente: por um lado, é através dele que a Glintt comunica ao Mercado toda a informação de divulgação obrigatória, bem como outra informação cuja divulgação a Sociedade considere pertinente; e, por outro lado, é também ele o meio privilegiado de o Mercado aceder à Glintt.
Este contacto permanente com o Mercado é efectuado de forma a respeitar o princípio da igualdade dos Accionistas e visa prevenir as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores.
O responsável pelo Gabinete de Relações com os Investidores (Investor Relations) é o Dr. Raul Lufinha.
O Gabinete de Relações com os Investidores disponibiliza toda informação que a Sociedade está obrigada a divulgar ao Mercado, nomeadamente Informações Privilegiadas e Resultados Financeiros.
Adicionalmente, a Glintt disponibiliza gratuitamente o serviço "Seja o Primeiro a Saber": para quem o solicitar no site da Sociedade através do respectivo registo, a Glintt envia automaticamente um e-mail de alerta de cada vez que é colocado no site um novo comunicado.
O sítio da Glintt é www.glintt.com
• Dr. Raul Lufinha.
Secretário-Geral e Investor Relations, foi designado Representante para as Relações com o Mercado e a CMVM a 6 de Outubro de 2008, em substituição do Dr. Pedro Rebelo Pinto.
Licenciado em Direito pela Universidade Católica Portuguesa e MBA AESE/IESE, é pós-graduado em Direito da Comunicação pela Universidade de Coimbra e em Direito da Sociedade da Informação pela Universidade de Lisboa. Advogado.
III.13. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede suportada pela Sociedade e ou por pessoas colectivas em relação de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços:
Durante o exercício de 2009, o total de honorários pagos ao Auditor externo e outras pessoas colectivas pertencentes à mesma rede, ascendeu a 69.000 Euros, excluindo as despesas referentes a deslocações e outros custos suportados directamente pelas Empresas do Grupo Glintt.
Em termos de relevância, o valor supra divide-se da seguinte forma:
Serviços de Auditoria e Revisão Legal das Contas: 94,21 %;
Outros Serviços que não de Revisão Legal das Contas e Auditoria Externa: 5,79 %.
Não foram prestados tais serviços.
Os Serviços prestados fora do âmbito dos trabalhos de Auditoria Externa e Revisão Legal das Contas, no montante de 4.000 Euros, dizem respeito a consultoria fiscal no âmbito dos preços de transferência.
Todos estes serviços são laterais ao trabalho dos auditores e foram prestados por colaboradores que não participaram em qualquer trabalho de Revisão Legal de Contas.
Não foram prestados tais serviços.
Sintra, 23 de Abril de 2010.
O Conselho de Administração da Glintt
(valores em euros)
| 31-Dez-09 | 31-Dez-08 | ||
|---|---|---|---|
| ACTIVO | |||
| Não corrente | |||
| Activos fixos tangíveis | 6 | 26.471 | - |
| Investimentos em subsidiárias | 121.890.365 | 121.829.854 | |
| 121.916.836 | 121.829.854 | ||
| Corrente | |||
| Contas a receber de clientes e outros devedores | 7 | 6.888.622 | 2.669.179 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 9 | 28.464 | 25.678 |
| Acréscimos e diferimentos activos | 8 | 17.097 | 7 |
| 6.934.183 | 2.694.864 | ||
| Total do Activo | 128.851.019 | 124.524.718 | |
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital | |||
| Capital social | 10 | 86.962.868 | 86.962.868 |
| Prémios de emissão | 10 | 10.255.221 | 10.255.221 |
| Outras reservas | 11 | 1.863.988 | 1.863.988 |
| Resultados retidos de exercícios anteriores | 11 | 7.177.447 | 7.714.988 |
| Resultados retidos no exercício | 11 | (168.864) | (537.540) |
| Capital, excluindo interesses minoritários | 106.090.660 | 106.259.525 | |
| Interesses minoritários | - | - | |
| Total do Capital Próprio | 106.090.660 | 106.259.525 | |
| PASSIVO | |||
| Não corrente | |||
| Empréstimos | 4.947.095 | - | |
| 4.947.095 | - | ||
| Corrente | |||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | 12 | 5.048.886 | 4.482.265 |
| Empréstimos | 14 | 11.933.134 | 12.530.000 |
| Provisões para outros passivos e encargos | 15 | 100.000 | - |
| Acréscimos e diferimentos passivos | 13 | 731.244 | 1.252.928 |
| 17.813.264 | 18.265.193 | ||
| Total do Passivo | 22.760.359 | 18.265.193 | |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 128.851.019 | 124.524.718 |
A ADMINISTRAÇÃO
(valores em euros)
| Dez-09 | Dez-08 | |
|---|---|---|
| 2.555.409 | ||
| 2.555.409 | ||
| 2.555.409 | ||
| 16 | (4.510.553) | (291.232) |
| 17 | (2.228.419) | (2.181.567) |
| 18 | (106.883) | (17.224) |
| 223.833 | 65.386 | |
| 19 | (756) | (3.085) |
| 223.077 | 62.301 | |
| 20 | (385.430) | (599.491) |
| (162.353) | (537.190) | |
| 21 | (6.511) | (350) |
| (168.864) | (537.540) | |
| - | - | |
| (168.864) | (537.540) | |
| - | - | |
| (168.864) | (537.540) | |
| -0,0020 | -0,0020 | |
| -0,0020 | -0,0020 | |
| 7.069.688 7.069.688 7.069.688 |
| Dez-09 | Dez-08 | |
|---|---|---|
| Resultado Líquido do Período | (168.864) | (537.540) |
| Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) | 0 | 0 |
| Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda (IAS 39) | 0 | 0 |
| Diferenças de conversão cambial (IAS 21) | 0 | 0 |
| Ganhos e (Perdas) Actuariais (IAS 19) | 0 | 0 |
| Alterações no excedente de revalorização (IAS 16, IAS 38) | 0 | 0 |
| Impostos sobre os itens supra quando aplicável | 0 | 0 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | 0 | 0 |
| Rendimento Integral do período | (168.864) | (537.540) |
| Atribuível aos accionistas | (168.864) | (537.540) |
| (valores em euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital social |
Prémios de emissão de acções |
Acções próprias |
Reserva legal |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Total Capital Próprio |
| 43.916.249 | 10.255.221 | (89.284) | 1.844.801 | 6.522 | 7.714.988 | 63.648.497 |
| 43.046.619 - - |
- - - |
- 89.284 - |
- - - |
- 12.665 - |
- - (537.540) |
43.046.619 101.949 (537.540) |
| 86.962.868 | 10.255.221 | - | 1.844.801 | 19.187 | 7.177.448 | 106.259.525 |
| 86.962.868 | 10.255.221 | - | 1.844.801 | 19.187 | 7.177.448 | 44.091.660 106.259.525 |
| - - |
- - |
- - |
- - |
- | - (168.864) |
- (168.864) |
| 86.962.868 | 10.255.221 | - | 1.844.801 | 19.187 | 7.008.584 | 106.090.660 |
| Atribuível a detentores do capital - |
A ADMINISTRAÇÃO
| Descrição | 31-12-2009 | 31-12-2008 | ||
|---|---|---|---|---|
| Actividades Operacionais | ||||
| Recebimentos de clientes | 7.753.214 | 2.119.966 | ||
| Pagamentos a fornecedores | (3.608.218) | (296.397) | ||
| Pagamentos ao pessoal | (2.734.327) | (1.169.636) | ||
| Fluxo gerado pelas operações | 1.410.669 | 653.933 | ||
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (138.588) | (69.605) | ||
| Outros pag. / recebimentos relat. activ. operacionais | 370.080 | 129.636 | ||
| 231.492 | 60.031 | |||
| Fluxo de actividades operacionais [1] | 1.642.161 | 713.964 | ||
| Actividades de Investimento | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Activos fixos intangiveis | 0 | 0 | ||
| Activos fixos tangiveis | 0 | 0 | ||
| Sub-total - Recebimentos | 0 | 0 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Investimentos financeiros | (5.000.000) | (5.425.501) | ||
| Activos fixos tangiveis | (27.228) | 0 | ||
| Emprestimos concedidos a empresas do grupo | (458.653) | (627.598) | ||
| Sub-total - Pagamentos | (5.485.881) | (6.053.099) | ||
| Fluxo actividades de Investimento [2] | (5.485.881) | (6.053.099) | ||
| Actividades de Financiamento | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Empréstimos obtidos | 1-b) | 14.974.252 | 31.690.000 | |
| Venda de acções Próprias | 0 | 101.949 | ||
| Juros e proveitos similares | 0 | 15.991 | ||
| Sub-total - Recebimentos | 14.974.252 | 31.807.940 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Empréstimos obtidos | 1-b) | (10.624.023) | (25.930.000) | |
| Juros e custos similares | (503.723) | (526.536) | ||
| Sub-total - Pagamentos | (11.127.746) | (26.456.536) | ||
| Fluxo actividades de Financiamento [3] | 3.846.506 | 5.351.404 | ||
| Variações de caixa e seus equivalentes [4] | 2.786 | 12.269 | ||
| Efeito das diferenças de câmbio | ||||
| Caixa e seus equivalentes - Início do exercício | 2) | 25.678 | 13.409 | |
| Caixa e seus equivalentes - fim do exercício | 2) | 28.464 | 25.678 |
O Técnico Oficial de Contas A Administração
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente denominada ParaRede – SGPS, SA foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever, e controlar a missão e as linhas de orientação estratégica do Grupo. A empresa tem a sua sede na Quinta da Beloura – Beloura Office Park, Edifício 10, em Sintra, registada na Conservatória do Registo Comercial de Sintra, com o nº de contribuinte 503 541 320.
A actividade principal do grupo consiste na prestação de serviços na área das tecnologias de Informação assumindo-se como integrador de sistemas.
O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento electrónico.
As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, Espanha e também em Angola, país com o qual passou a haver transacções significativas a partir de 2005.
A sociedade encontra-se cotada na NYSE Euronext Lisbon desde Junho de 1999.
Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária.
Este é o primeiro exercício em que a Glintt SGPS, SA elabora as suas demonstrações financeiras separadas em conformidade com IAS/IFRS, tal como adoptadas pela União Europeia. Anteriormente as demonstrações financeiras separadas da Empresa eram elaboradas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2008.
As demonstrações financeiras separadas da Glintt, SGPS, SA foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro (IAS/IFRS) adoptadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee(IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.
Detalhes de como a transição dos Procedimentos Contabilísticos Geralmente Aceites (PCGA) para as IFRSs afectou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa relatados pela Glintt SGPS, SA, são discriminados na nota 25.
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar de estas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, excepto quando diferido em capital próprio, se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os activos fixos tangíveis são compostos por equipamento administrativo. Os activos fixos tangíveis são relevados ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos directamente atribuíveis à aquisição dos activos (soma do respectivo preço de compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual).
Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do activo ou são reconhecidos como um activo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, durante as suas vidas úteis estimadas como se segue:
| N.º de anos | ||
|---|---|---|
| • | Equipamento administrativo | 3 a 10 |
O valor residual de um activo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço.
Quando a quantia registada de um activo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável.
Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período.
Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do activo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados pelo menor grupo identificável de activos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupo de activos (unidades geradoras de fluxos de caixa).
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com excepção das perdas de imparidade do goodwill. Esta análise é efectuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido.
A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber é estabelecida quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.
A caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários.
Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica "Empréstimos".
As acções ordinárias são classificadas no capital próprio.
Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão.
Quando a empresa adquire acções próprias, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos accionistas, e apresentado como acções próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos accionistas.
Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.
Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
O imposto sobre o rendimento inclui o imposto corrente. Este é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço, considerando para os períodos intercalares a taxa anual efectiva de imposto estimada.
São constituídas provisões no balanço sempre que: i) a entidade tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
O rédito compreende o justo valor dos serviços prestados, líquido de impostos e descontos.
De acordo com a legislação vigente, os trabalhadores têm, anualmente, direito a 25 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias, direito esse adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, estas responsabilidades são registadas no período em que os trabalhadores adquirem o respectivo direito, por contrapartida da demonstração de resultados, independentemente da data do seu pagamento, e o saldo por liquidar à data de balanço está relevado na rubrica de Valores a pagar correntes.
"Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação."
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas são divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.
As actividades da empresa estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
As principais fontes de risco de crédito são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes.
A nível de bancos e instituições financeiras, a empresa selecciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.
Em relação a clientes, a empresa não tem concentrações de risco de crédito significativas, uma vez que os clientes são compostos pelas empresas pertencentes ao Grupo.
Em 31 de Dezembro de 2009, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade:
| 31.12.2009 | |
|---|---|
| Valores Não Vencidos | 853.947 |
| de 1 a 180 dias | 192.312 |
| de 181 a 360 dias | 0 |
| de 361 a 720 dias | 250.000 |
| a mais de 721 dias | 0 |
| 1.296.259 | |
| Imparidades | 0 |
| Saldo Líquido de Clientes | 1.296.259 |
Os valores evidenciados no quadro anterior correspondem aos valores em aberto face às respectivas datas de vencimento.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria da e presa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
A liquidez dos passivos financeiros remunerados originará os seguintes fluxos monetários:
| Até 1 ano | De 1 a 5 anos | Mais de 5 anos | |
|---|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 11.933.134 | 4.213.545 | 733.550 |
A exposição da empresa ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma directa ou indirecta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe a entidade a riscos de cash flow.
A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afectam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
Baseadas nas simulações efectuadas a 31 de Dezembro de 2009, uma subida ou descida de 50 pontos base nas taxas de juro teria um impacto negativo ou positivo nos resultados antes de impostos, mantendo tudo o resto constante, de cerca de 64 mil euros.
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar de estas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
A Glintt SGPS, SA, na elaboração das suas demonstrações financeiras separadas optou por contabilizar os seus investimentos em subsidiárias e associadas ao custo, tal como disposto no parágrafo 23.A da IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas.
Atendendo a que o exercício de 2009, é o primeiro exercício em que a Glintt, SGPS, SA adoptou as IAS/IFRS na elaboração das demonstrações financeiras separadas, o custo referido anteriormente traduziu-se no custo considerado, nomeadamente a anterior quantia escriturada de acordo com os PCGA na data de transição:
| Empresas | Custo | Imparidades | Total |
|---|---|---|---|
| Consiste | 43.242.631 | 43.242.631 | |
| Eurociber | 42.071.472 | 22.223.085 | 19.848.387 |
| WEN | 22.706.268 | 22.706.268 | |
| SolS | 12.930.153 | 12.930.153 | |
| Bytecode | 6.532.199 | 6.532.199 | |
| Glintt TES | 6.264.933 | 6.264.933 | |
| Netpeople | 5.347.838 | 5.347.838 | |
| Glintt BPO | 5.017.956 | 5.017.956 | |
| 144.113.450 | 22.223.085 | 121.890.365 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
|
| Equip. administrativo | 254.078 | 227.607 | 26.471 | 226.851 | 226.851 | 0 |
| 254.078 | 227.607 | 26.471 | 226.851 | 226.851 | 0 |
| 31.12.09 |
|---|
| 254.078 |
| 254.078 |
| 227.607 |
| 227.607 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Clientes de conta corrente | 1.296.259 | 2.116.490 |
| Perdas por imparidade | 0 | 0 |
| 1.296.259 | 2.116.490 | |
| Pessoal | 763 | 0 |
| Impostos | 247.360 | 171.884 |
| Empresas do grupo | 325.601 | 360.935 |
| Outros devedores | 5.018.639 | 19.870 |
| 5.592.363 | 552.689 | |
| 6.888.622 | 2.669.179 |
A rubrica clientes de conta corrente respeita à facturação de fees de gestão a empresas do grupo.
Na rubrica de Outros devedores está relevado o montante de 5 milhões de euros referente ao adiantamento para aquisição de 100% da Consoft e 55% da Farmasoft, empresas sediadas em Espanha. Esta operação está a aguardar a autorização por parte da Autoridade da concorrência espanhola.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Custos diferidos | ||
| Publicidade | 600 | 0 |
| Trabalhos especializados | 16.497 | 7 |
| 17.097 | 7 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Caixa | 0 | 0 |
| Depósitos bancários de curto prazo | 28.464 | 25.678 |
| 28.464 | 25.678 |
| Número de Acções |
Capital social |
Prémio de emissão |
Acções próprias |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2008 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 0 | 97.218.089 |
| Aumento capital entrada em espécie | - | - | - | - | 0 |
| Redução de capital para cobrir prejuízos | - | - | - | - | 0 |
| Alienação de acções próprias | - | - | - | - | 0 |
| Renominalização do nº de acções | - | - | - | - | 0 |
| Em 31 de Dezembro de 2009 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 0 | 97.218.089 |
| Reserva legal |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Total | |
|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2008 | 1.844.801 | 19.187 | 7.177.447 | 9.041.435 |
| Resultado retido no exercício | - | - | (168.864) | (168.864) |
| Variação perímetro de consolidação | - | - | - | - |
| Em 31 de Dezembro de 2009 | 1.844.801 | 19.187 | 7.008.583 | 8.872.571 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Fornecedores | 1.124.794 | 116.270 |
| Estado e outros entes públicos | 629.545 | 536.416 |
| Colaboradores | 0 | 495 |
| Empresas do grupo | 3.294.547 | 3.828.669 |
| Outros credores | 0 | 415 |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 5.048.886 | 4.482.265 |
| Não correntes | ||
| Outros credores | 0 | 0 |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 5.048.886 | 4.482.265 |
| Acréscimo de custos | 31.12.09 | 31.12.08 |
|---|---|---|
| Custos com pessoal | 613.188 | 1.070.404 |
| Juros bancários | 23.740 | 96.141 |
| Publicidade | 21.025 | 0 |
| Trabalhos especializados | 60.307 | 76.278 |
| Conservação | 5.407 | 5.407 |
| Outros | 7.577 | 4.698 |
| 731.244 | 1.252.928 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Não corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 4.947.095 | 0 |
| Credores por locação financeira | 0 | 0 |
| 4.947.095 | 0 | |
| Corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 11.933.134 | 12.530.000 |
| Credores por locação financeira | 0 | 0 |
| 11.933.134 | 12.530.000 |
Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Saldo Inicial | 12.530.000 | 6.770.000 |
| Reforços | 14.974.252 | 33.190.000 |
| Amortizações | (10.624.023) | (27.430.000) |
| Saldo Final | 16.880.229 | 12.530.000 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro | - | - |
| Anulação no exercício | - | - |
| Reforço | 100.000 | - |
| Saldo em 31 de Dezembro | 100.000 | - |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Rendas e alugueres | 57.058 | 30.915 |
| Trabalhos especializados | 4.173.686 | 239.427 |
| Outros fornecimentos e serviços | 35.341 | 12.777 |
| Transportes, desloc. e representação | 75.003 | 4.187 |
| Comunicação | 2.539 | 686 |
| Publicidade e propaganda | 163.767 | 3.240 |
| Conservação e reparação | 3.159 | 0 |
| 4.510.553 | 291.232 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Remunerações dos orgãos sociais | 1.228.299 | 1.752.011 |
| Remunerações dos colaboradores | 385.999 | 269.731 |
| Encargos sobre remunerações | 169.377 | 99.324 |
| Outros custos com o pessoal | 10.220 | 3.769 |
| Custos de reestruturação | 434.524 | 56.732 |
| 2.228.419 | 2.181.567 |
A empresa tinha ao seu serviço, a 31 de Dezembro de 2009, 15 colaboradores.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Provisões | (100.000) | 0 |
| Impostos | (63.615) | (83.490) |
| Out. ganhos/perdas liquidos | 56.732 | 66.266 |
| (106.883) | (17.224) |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis | ||
| Equipamento administrativo | 756 | 3.085 |
| 756 | 3.085 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | 0 | 15.991 |
| Outros ganhos financeiros | 60.512 | 0 |
| Juros suportados | (431.322) | (555.903) |
| Outras perdas financeiras | (14.620) | (59.579) |
| (385.430) | (599.491) |
A empresa apresenta um resultado líquido negativo antes de impostos de 162.353 euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 6.511 euros.
O montante de imposto contabilizado em 2009 refere-se, exclusivamente, a tributações autónoma
O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas e detidas como acções próprias.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas ordinários |
-168.864 | -537.540 |
| Nº médio ponderado de acções ordinárias | 86.962.868 | 263.062.677 |
| Resultado por acção - básico - euros | -0,002 | -0,002 |
Os resultados por acção não são comparáveis com o ano anterior, dado que em 2008 houve uma renominalização das acções.
O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
No final de Dezembro, foram constituídas garantias bancárias a favor dos vendedores das acções representativas do Capital social da Consoft, no montante de 15 milhões de euros.
Foi também constituída, no final do ano, uma livrança no montante de 5 Milhões de euros como garantia da aquisição de 100% da Consoft e 55% da Farmasoft, empresas sediadas em Espanha. Esta operação encontra-se condicionada à aprovação pela Autoridade da concorrência espanhola.
Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.
Existe ainda um contrato de mútuo no montante de 4,7 Milhões de euros.
O montante utilizado em 31 de Dezembro de 2009 era de 14 Milhões de euros.
• Na sequência dos comunicados de 24 e 29 de Dezembro relativamente à aquisição de 100% da Consoft e 55% da Farmasoft, empresas sediadas em Espanha, a aprovação desta operação, pela autoridade da concorrência espanhola, foi obtida em 21 de Abril de 2010.
Reconciliação dos Capitais Próprios POC / IFRS
| Capital | Pémio emissão |
Reserva Legal |
Outras reservas |
Result. retidos ex. anteriores |
Result. retidos exercicio |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2008 - POC | 86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | (12.704.158) | (5.213.869) | 81.164.050 |
| Anulação de amortizações - Goodwill Anulação MEP |
- - |
- - |
- - |
- - |
20.419.146 - |
9.435.490 (4.759.161) |
29.854.636 (4.759.161) |
| Em 31 de Dezembro de 2008 - IFRS | 86.962.868 | 10.255.221 | 1.844.801 | 19.187 | 7.714.988 | (537.540) | 106.259.525 |
A Administração
Examinámos as demonstrações financeiras separadas da Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A. (adiante também designada por Glintt SGPS ou Empresa), as quais compreendem a Demonstração separada da posição financeira em 31 de Dezembro de 2009 (que evidencia um activo líquido de 128 851 019 euros e um capital próprio de 106 090 660 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 168 864 euros), a Demonstração separada dos resultados, a Demonstração separada do rendimento Integral, a Demonstração das alterações do capital próprio e a Demonstração separada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos, referentes ao exercício findo naquela data. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no exame que realizámos às referidas demonstrações financeiras.
Lisboa, 26 de Abril de 2010
___________________________________
José Martinho Soares Barroso, em representação de BDO & Associados - SROC
(CONTAS SEPARADAS)
Senhores Accionistas,
Nos termos legais e estatutários, vimos apresentar o nosso Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de Contas Separadas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, emitidos sob a responsabilidade do Conselho de Administração da "GLINTT - Global Intelligent Technologies, SGPS, S.A".
O Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram confiadas, tendo nomeadamente procedido às verificações que considerou convenientes, efectuado reuniões periódicas e apreciado as contas e os actos de gestão mais relevantes da Empresa. Para o efeito, a Administração, assim como os responsáveis dos Serviços da Empresa, prestaram os esclarecimentos e informações solicitados.
Todos os envolvidos responderam de forma célere às questões que lhes foram sendo colocadas pelo Conselho Fiscal, nomeadamente no que se refere ao modo como exercem, concretamente, o controlo de riscos e procedimentos associados.
Em final de exercício, o Conselho Fiscal debruçou-se particularmente sobre o modo como são tratadas, contabilisticamente, todas as situações de natureza patrimonial cuja avaliação poderá dar lugar a intervenções de índole menos objectiva. Confrontados, tanto os Serviços internos responsáveis, como o Revisor Oficial de Contas, com um conjunto de questões sobre o modo como foram avaliadas e tratadas estas situações, caso a caso, entendemos que as respostas obtidas foram satisfatórias.
No desenvolvimento das nossas funções, examinámos o Relatório de Gestão, bem como o Demonstração Separada da Posição Financeira ("Balanço") em 31 de Dezembro de 2009, a Demonstração Separada dos Resultados, a Demonstração Separada do Rendimento Integral, a Demonstração das Alterações do Capital Próprio e a Demonstração Separada dos Fluxos de Caixa, e correspondentes Notas anexas, para o exercício findo naquela data.
O resultado líquido negativo do Exercício de 2009 cifrou-se em Eur 168.864, tendo uma evolução positiva face ao resultado negativo do exercício anterior de Eur 537.540.
As Demonstrações Financeiras Separadas do exercício de 2009 foram elaboradas, pela primeira vez, em conformidade com as IAS/IFRS, conforme se encontra explicitado nas Notas às Demonstrações Financeiras Separadas. De referir que a GLINTT SGPS, SA já havia adoptado as IAS/IFRS na elaboração das Demonstrações Financeiras Consolidadas desde o ano de 2005.
Os efeitos nos Capitais Próprios das Contas Separadas pela aplicação das IFRS em 2009 foram positivos de Eur 25.095.475, essencialmente pela anulação de amortizações do "Goodwill" de Eur 29.854.636.
No final do ano de 2009, foi contratualizada a aquisição da "Consoft, SA" (100%), titular de 55% da "Farmasoft, SL", empresas com sede em Espanha, operação cuja finalização esteve dependente da aprovação da autoridade da concorrência espanhola até 21 de Abril de 2010, ascendendo o investimento a vinte milhões de euros.
O nosso Parecer está também suportado, do ponto de vista técnico, pela "Certificação Legal de Contas", documento emitido pelo Revisor Oficial de Contas, a qual contem uma ênfase.
Face ao que antecede, somos de parecer favorável à aprovação das Demonstrações Financeiras do Exercício de 2009 e do Relatório de Gestão, incluindo a proposta de aplicação dos resultados, nos termos em que foram apresentados pelo Conselho de Administração, porquanto satisfazem os requisitos legais e estatutários aplicáveis.
Expressamos ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração recebida no exercício das nossas funções.
Sintra, 28 de Abril de 2010
O CONSELHO FISCAL
Vitor Oliveira
Carlos Grenha
Marcos Oliveira
| (valores em euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31-Dez-09 | 31-Dez-08 | Variação (%) | ||
| ACTIVO | ||||
| Não corrente | ||||
| Activos fixos tangíveis | 7 | 3.612.454 | 4.287.287 | -15,74% |
| Activos fixos Intangíveis | 8 | 122.010.255 | 121.893.470 | 0,10% |
| Investimentos em associadas | 9 | 7.500 | 7.500 | 0,00% |
| Impostos diferidos activos | 10 | 1.773.200 | 1.763.835 | 0,53% |
| 127.403.409 | 127.952.092 | -0,43% | ||
| Corrente | ||||
| Inventários | 11 | 2.678.529 | 3.821.966 | -29,92% |
| Contas a receber de clientes e outros devedores | 12 | 51.048.239 | 51.131.404 | -0,16% |
| Caixa e equivalentes de caixa | 14 | 3.124.061 | 4.482.476 | -30,31% |
| Acréscimos e diferimentos activos | 13 | 14.671.489 | 11.274.154 | 30,13% |
| 71.522.318 | 70.710.000 | 1,15% | ||
| Total do Activo | 198.925.727 | 198.662.092 | 0,13% | |
| CAPITAL PRÓPRIO | ||||
| Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital | ||||
| Capital social | 15 | 86.962.868 | 86.962.868 | 0,00% |
| Prémios de emissão | 15 | 10.255.221 | 10.255.221 | 0,00% |
| Outras reservas | 16 | 7.630.952 | 7.630.952 | 0,00% |
| Resultados retidos de exercícios anteriores | 16 | 6.148.264 | 1.862.639 | 230,08% |
| Resultados retidos no exercício | 16 | 3.089.391 | 4.285.625 | -27,91% |
| Capital, excluindo interesses minoritários | 114.086.696 | 110.997.305 | 2,78% | |
| Interesses minoritários | 16 | (424.475) | (336.111) | 26,29% |
| Total do Capital Próprio | 113.662.221 | 110.661.194 | 2,71% | |
| PASSIVO | ||||
| Não corrente | ||||
| Emprestimos | 19 | 14.038.682 | 17.047.262 | -17,65% |
| 14.038.682 | 17.047.262 | -17,65% | ||
| Corrente | ||||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | 17 | 26.076.872 | 23.377.522 | 11,55% |
| Empréstimos | 19 | 26.743.451 | 27.140.839 | -1,46% |
| Provisões para outros passivos e encargos | 20 | 342.233 | 710.927 | -51,86% |
| Acréscimos e diferimentos passivos | 18 | 18.062.268 | 19.724.348 | -8,43% |
| 71.224.824 | 70.953.636 | 0,38% | ||
| Total do Passivo | 85.263.506 | 88.000.898 | -3,11% | |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 198.925.727 | 198.662.092 | 0,13% |
A ADMINISTRAÇÃO
| Dez-09 | Dez-08 | Var. | Variação homóloga |
||
|---|---|---|---|---|---|
| Vendas | 37.014.269 | 46.332.760 | (9.318.491) | -20% | |
| Prestação de serviços | 78.400.442 | 86.010.765 | (7.610.323) | -9% | |
| Total das Vendas e Prestação de Serviços | 115.414.711 | 132.343.525 | (16.928.814) | -13% | |
| Custo das vendas | (28.588.835) | (34.168.705) | 5.579.870 | -16% | |
| Subcontratos | (28.123.232) | (34.399.122) | 6.275.890 | -18% | |
| Margem Bruta | 58.702.644 | 63.775.698 | (5.073.054) | -8% | |
| Fornecimentos e serviços externos | 21 | (13.386.502) | (16.552.308) | 3.165.806 | -19% |
| Custos com pessoal | 22 | (38.877.296) | (38.216.383) | (660.913) | 2% |
| Outros ganhos e perdas - líquidas | 23 | 1.815.030 | 1.503.505 | 311.525 | 21% |
| Resultado operacional bruto | 8.253.876 | 10.510.512 | (2.256.636) | -21% | |
| Depreciações e amortizações | 24 | (1.960.724) | (2.646.450) | 685.726 | -26% |
| Perdas por imparidade | 25 | (686.268) | (250.835) | (435.433) | 174% |
| Resultado operacional | 5.606.884 | 7.613.227 | (2.006.343) | -26% | |
| Resultados financeiros | 26 | (1.016.661) | (1.741.047) | 724.386 | -42% |
| Resultados antes de impostos e antes de | |||||
| alienação de operações descontinuadas | 4.590.223 | 5.872.180 | (1.281.957) | -22% | |
| Imposto sobre lucros | 27 | (1.589.196) | (1.746.638) | 157.442 | -9% |
| Resultado antes de interesses minoritários | 3.001.027 | 4.125.542 | (1.124.515) | -27% | |
| Interesses minoritários | (88.364) | (160.083) | 71.719 | -45% | |
| Resultado líquido do exercício | 3.089.391 | 4.285.625 | (1.196.234) | -28% | |
| Resultados por acção (eur) | |||||
| Resultados básicos | 0,035 | 0,0006 | |||
| Resultados diluídos | 0,035 | 0,0006 |
(valores em euros)
| Dez-09 | Dez-08 | |
|---|---|---|
| Resultado Líquido do Período (Antes de Interesses Minoritários) | 3.001.027 | 4.125.542 |
| Justo valor de instrumentos financeiros derivados (IAS 39) | 0 | 0 |
| Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda (IAS 39) | 0 | 0 |
| Diferenças de conversão cambial (IAS 21) | 0 | 0 |
| Ganhos e (Perdas) Actuariais (IAS 19) | 0 | 0 |
| Alterações no excedente de revalorização (IAS 16, IAS 38) | 0 | 0 |
| Impostos sobre os itens supra quando aplicável | 0 | 0 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | 0 | 0 |
| Rendimento Integral do período | 3.001.027 | 4.125.542 |
| Atribuível aos accionistas | 3.089.391 | 4.285.625 |
| Atribuível aos Interesses Minoritários | (88.364) | (160.083) |
| Atribuível a detentores do capital | (valores em euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital social |
Prémios de emissão de acções |
Acções próprias |
Outras reservas |
Resultados retidos |
Interesses minoritários |
Total Capital Próprio |
|
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 43.916.249 | 10.255.221 | (89.284) | 7.618.287 | 1.923.745 | 66.925 | 63.691.143 |
| Aumento capital em especie Aquisição de acções próprias Variação perímetro Resultado liquido do ano |
43.046.619 - |
- | - 89.284 - |
- 12.665 - |
- (61.106) 4.285.625 |
- (242.953) (160.083) |
43.046.619 101.949 (304.059) 4.125.542 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 86.962.868 | 10.255.221 | - | 7.630.952 | 6.148.264 | (336.111) | 110.661.194 |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2009 | 86.962.868 | 10.255.221 | - | 7.630.952 | 6.148.264 | (336.111) | 44.091.660 110.661.194 |
| Aumento capital em especie Alienação de acções próprias Variação perímetro |
- - - |
- - - |
- - - |
- - - |
- - - |
- - - |
- - - |
| Resultado liquido do ano Saldo em 31 de Dezembro de 2009 |
- 86.962.868 |
- 10.255.221 |
- - |
- 7.630.952 |
3.089.391 9.237.655 |
(88.364) (424.475) |
3.001.027 113.662.221 |
A ADMINISTRAÇÃO
| (valores em euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| DESCRIÇÃO | 31.12.2009 | 31.12.2008 | |||
| Actividades Operacionais | |||||
| Recebimentos de clientes | 117.347.562 | 134.344.018 | |||
| Pagamentos a fornecedores | (69.567.778) | (90.353.250) | |||
| Pagamentos ao pessoal | (40.212.949) | (37.075.878) | |||
| Fluxo gerado pelas operações | 7.566.835 | 6.914.890 | |||
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (1.001.295) | (882.937) | |||
| Out. pagamentos / recebimentos activ. operacionais | 2.068.088 | (2.006.122) | |||
| 1.066.793 | (2.889.059) | ||||
| Fluxo de actividades operacionais | 8.633.628 | 4.025.831 | |||
| Actividades de Investimento | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Alienação de uma subsidiária | 0 | 0 | |||
| Variação Perimetro | 0 | 1.300.885 | |||
| Activos fixos tangíveis | 21.850 | 285.663 | |||
| Investimentos financeiros | 0 | 0 | |||
| Subsídios de investimento | 220.209 | 124.984 | |||
| Juros e proveitos similares | 70.972 | 662.070 | |||
| 313.031 | 2.373.602 | ||||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Aquisição de um negócio | 0 | 0 | |||
| Investimentos financeiros | (5.764.000) | (7.471.899) | |||
| Activos fixos tangíveis | (580.024) | (1.605.037) | |||
| Activos intangíveis | (723.952) | (406.631) | |||
| (7.067.976) | (9.483.567) | ||||
| Fluxo actividades de investimento | (6.754.945) | (7.109.965) | |||
| Actividades de Financiamento | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Empréstimos obtidos | 67.940.241 | 105.758.554 | |||
| Aumento capital, prest. suplem., prémios emissão | 0 | 0 | |||
| Alienação de acções próprias | 0 | 101.949 | |||
| Juros e proveitos similares | 0 | 0 | |||
| 67.940.241 | 105.860.503 | ||||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Empréstimos obtidos | (69.372.598) | (96.110.939) | |||
| Amortização contratos locação financeira | (128.243) | (123.481) | |||
| Juros e custos similares | (1.676.498) | (3.240.296) | |||
| (71.177.339) | (99.474.716) | ||||
| Fluxo actividades de Financiamento | (3.237.098) | 6.385.787 | |||
| Variações de caixa e seus equivalentes Efeito das diferenças de câmbio |
(1.358.415) | 3.301.653 | |||
| Caixa e seus equivalentes - início do exercício | 4.482.476 | 1.180.823 | |||
| Caixa e seus equivalentes - fim do exercício | 14 | 3.124.061 | 4.482.476 | ||
A ADMINISTRAÇÃO
(valores em euros)
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, anteriormente designada ParaRede – SGPS, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou GLINTT) têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas.
O Grupo é líder em Portugal no desenvolvimento e comercialização de terminais de pagamento electrónico.
As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, Espanha e também em Angola, país com o qual passou a haver transacções significativas a partir de 2005.
A Glintt – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede no Beloura Office Park, Edifício 10, na Quinta da Beloura, em Sintra.
A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.
A Sociedade encontra-se cotada na Euronext Lisboa (ex-BVLP) desde Junho de 1999.
As demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração a 23 de Abril de 2010.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Glintt foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee(IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.
Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. Em 2009, as empresas incluídas na consolidação adoptaram as IFRS na preparação das suas demonstrações financeiras separadas.
As empresas sediadas em Espanha e Angola preparam as suas demonstrações financeiras de acordo com os normativos em vigor no país. Esses métodos de contabilização e valorização são alterados sempre que necessário, para cumprir com os IFRS.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.
A preparação das demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.
Subsidiárias são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis são considerados quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas, pelo método integral, a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa.
É usado o método da compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias pelo Grupo. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição. Os activos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos activos e passivos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados do período (ver nota 2.6).
As transacções intragrupo e os saldos e ganhos não realizados em transacções entre empresas do Grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.
Associadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial. A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na demonstração dos resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas, após a aquisição, é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na mesma, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais excepto se tiver incorrido em obrigações ou efectuado pagamentos em nome da associada.
Os ganhos não realizados em transacções com as associadas são eliminados até ao limite da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7).
Os segmentos operacionais reportados são consistentes com o reporte interno, produzido e disponibilizado aos Órgãos de Gestão do Grupo, designadamente à Comissão Executiva e Conselho de Administração.
É com base no reporte supra referido que os Órgãos de Gestão avaliam a performance operacional de cada segmento e tomam decisões sobre a imputação de recursos a cada segmento.
A Administração definiu 3 áreas de negócio autónomas: Consultoria e Integração, Infra-estruturas e Suporte e Outsourcing, as quais se encontram caracterizadas no Relatório de Gestão.
As políticas contabilísticas do relato por segmentos são as utilizadas pelo Grupo, sendo que todos os réditos intersegmentais são a preços de mercado e objecto de eliminação na consolidação.
A informação relativa aos segmentos identificados encontra-se detalhada na nota 5.
Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe.
As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, excepto quando diferido em capital próprio, se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo que possuam uma moeda funcional diferente da sua moeda de relato são convertidas para a moeda de relato como segue:
O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como activos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento.
Os activos fixos tangíveis são compostos, essencialmente, por equipamento básico e administrativo. Os activos fixos tangíveis são relevados ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos directamente atribuíveis à aquisição dos activos (soma do respectivo preço de compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual).
Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do activo ou são reconhecidos como um activo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, durante as suas vidas úteis estimadas como se segue:
| N.º de anos | ||
|---|---|---|
| • | Edifícios e outras construções | 5 a 50 |
| • | Equipamento básico | 3 a 10 |
| • | Ferramentas e utensílios | 3 a 10 |
| • | Equipamento de transporte | 3 a 6 |
| • | Equipamento administrativo | 3 a 10 |
| • | Outras imobilizações corpóreas | 3 a 10 |
O valor residual de um activo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço.
Quando a quantia registada de um activo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável (ver nota 2.7)
Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período.
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição.
O goodwill de aquisições de subsidiárias é incluído nos activos intangíveis. O goodwill de aquisições de associadas é incluído em investimentos em associadas.
O goodwill é apurado na data de aquisição numa base provisória e os justos valores dos activos e passivos adquiridos e do custo de aquisição podem ser alterados até ao fim do exercício seguinte à data da aquisição.
O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.
Para efeitos de realização de testes de imparidade o goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa o investimento, do Grupo, em cada uma das áreas de negócio em que o mesmo opera (ver nota 2.7).
As despesas de investigação, efectuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas, são reconhecidas em resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento são reconhecidas como activos intangíveis, quando: i) for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento, ii) o Grupo tiver a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimento, iii) a viabilidade comercial esteja assegurada e iv) o seu custo possa ser fiavelmente mensurado.
As despesas de desenvolvimento anteriormente registadas como custo, não são reconhecidas como um activo no período subsequente. Os custos de desenvolvimento que têm uma vida útil finita, e foram capitalizados, são amortizados desde o momento da sua comercialização, pelo método das quotas constantes, pelo período de benefício económico esperado que por norma não excede os cinco anos.
Os principais intangíveis desenvolvidos internamente estão relacionados com o desenvolvimento de produtos de software considerado identificável e único, controláveis pelo Grupo, e que se espera venham a gerar benefícios económicos, por um período de mais de um ano, superiores ao investimento efectuado.
Os custos capitalizados nesta rubrica são valorizados em função dos gastos com mão-de-obra directa bem como os custos directamente associados aos mesmos e, os custos incorridos com subcontratações de entidades externas.
Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição. A rubrica de propriedade intelectual e outros direitos tem uma vida útil definida e é contabilizada ao custo deduzido de amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas usando o método das quotas constantes por um período de 3 anos.
Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do activo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados pelo menor grupo identificável de activos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupo de activos (unidades geradoras de fluxos de caixa).
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com excepção das perdas de imparidade do goodwill – ver Nota 2.6.1). Esta análise é efectuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido.
A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
Os inventários, incluindo principalmente mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, são registados ao mais baixo valor entre o custo e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local e na sua condição actual.
Os custos de financiamento são excluídos. O valor realizável líquido é o preço da venda estimado de acordo com as actividades normais de negócio, menos as despesas de venda imputáveis. O método de custeio adoptado para valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.
As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber é estabelecida quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.
A caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica "Empréstimos".
As acções ordinárias são classificadas no capital próprio.
Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão.
Quando a empresa ou as suas filiais adquirem acções próprias da empresa mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos accionistas, e apresentado como acções próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos accionistas.
Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.
Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são reconhecidos como gastos financeiros, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
O imposto sobre o rendimento inclui imposto corrente e imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço, considerando para os períodos intercalares a taxa anual efectiva de imposto estimada.
Os impostos diferidos são calculados com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores contabilísticos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e, que se espera, sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.
São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos activos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
São constituídas provisões no balanço sempre que: i) o Grupo tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que o Grupo cumprirá as obrigações inerentes e o subsídio será recebido.
Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados de forma sistemática durante o período em que são reconhecidos os custos que eles visam compensar.
Os subsídios relativos a investimentos em activos fixos tangíveis são incluídos nos passivos não correntes, como subsídios do estado diferidos, e são reconhecidos em resultados, numa base sistemática durante o período esperado de vida dos activos correspondentes.
O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:
As vendas de produtos (hardware e software) são reconhecidas quando uma entidade do Grupo forneça produtos ao cliente, o cliente aceite os produtos e a cobrança seja razoavelmente garantida.
Geralmente os proveitos com projectos de consultoria são reconhecidos na data efectiva em que os serviços são prestados.
Os proveitos com projectos de consultoria em regime de contrato fechado, são reconhecidos através do método da percentagem de acabamento, com base nos totais de custos incorridos, estimativas de custos a incorrer e facturação contratada para conclusão dos mesmos, preparadas pelos responsáveis técnicos de cada projecto. Desta forma, para os projectos em curso à data de balanço, as rubricas acréscimos de custos, custos diferidos, acréscimos de proveitos e proveitos diferidos são ajustadas de forma a demonstrar o resultado de cada projecto no final do período.
Os proveitos relacionados com contratos de manutenção/suporte são reconhecidos no período de contrato de acordo com quotas constantes.
A receita de juros é reconhecida numa base de proporcionalidade de tempo que tome em consideração o rendimento efectivo do activo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do instrumento. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.
As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse do bem for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são reflectidos na demonstração dos resultados, pelo método das quotas constantes, durante o período da locação. No caso dos contratos de locação financeira, os activos fixos tangíveis imobilizados adquiridos, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado nos activos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. As amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registadas nos resultados do exercício a que respeitam.
Locações de activos fixos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efectuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obter-se uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros são incluídas em "Empréstimos". A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. Os activos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo ou o prazo da locação.
De acordo com a legislação vigente, os trabalhadores têm, anualmente, direito a 25 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias, direito esse adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, estas responsabilidades são registadas no período em que os trabalhadores adquirem o respectivo direito, por contrapartida da demonstração de resultados, independentemente da data do seu pagamento, e o saldo por liquidar à data de balanço está relevado na rubrica de Valores a pagar correntes
"Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação."
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas são divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.
À data da aprovação destas demonstrações financeiras, foram objecto de aprovação pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória ao exercício económico da Glintt SGPS, SA iniciado em 1 de Janeiro de 2009:
As normas supra referidas, aprovadas pela União Europeia, foram aplicadas pela primeira vez em 2009, não tendo as mesmas representado impactos significativos nas demonstrações financeiras anexas, com excepção das alterações ao nível de apresentação, decorrentes da entrada em vigor da IAS 1 – "Apresentação das Demonstrações Financeiras (revista) ".
Em 2009 foram adoptadas pela Comissão Europeia um conjunto de interpretações emitidas pelo IASB, as quais não têm impacte significativo nas demonstrações financeiras, ou não têm sequer aplicação às actividades desenvolvidas pelo Grupo.
Ainda em 2009 a União Europeia adoptou um conjunto de alterações aos normativos contabilísticos internacionais emitidos pelo IASB, as quais foram adoptadas pelo Grupo sempre que as mesmas sejam de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2009, nomeadamente:
Regulamento 53/2009 – adoptar as alterações introduzidas à IAS 32 – Instrumentos financeiros, cuja aplicação não tem impacto nas demonstrações financeiras do Grupo;
Regulamento 69/2009 – adoptar as alterações ocorridas à IFRS 1 - Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro e IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, as quais vêm estabelecer os métodos de valorização de investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, aquando da adopção pela primeira vez das normas, assim como clarificar a forma de determinação do custo de um investimento, o qual poderá ser pelo seu justo valor na data da transição ou ao valor contabilístico pelo qual se encontrava registado. A sua aplicação é obrigatória para exercícios que se iniciaram após 31 de Dezembro de 2008, sendo este regulamento de aplicação directa nas contas separadas das empresas do Grupo.
Regulamento 70/2009 - adoptar os melhoramentos introduzidos nas normas internacionais de relato financeiro, que haviam sido publicadas pelo IASB em Maio de 2008, às normas IFRS 5, IFRS 7, IAS 1, IAS 8, IAS 10, IAS 16, IAS 19, IAS 20, IAS 23, IAS 27, IAS 28, IAS 29, IAS 31, IAS 34, IAS 36, IAS 38, IAS 39, IAS 40 e IAS 41.
Durante o exercício findo em 31Dez09, a Glintt, SGPS, SA não procedeu a reclassificações de instrumentos, ao abrigo das emendas efectuadas à IAS 39 e IFRS 7, tal como adoptadas pelo regulamento (CE) Nº 1004/2008, emitido em 15 de Outubro de 2008.
As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
As principais fontes de risco de crédito do Grupo são: caixa e equivalentes de caixa e exposição de crédito a clientes.
A nível de bancos e instituições financeiras, o Grupo selecciona as contra partes com quem faz negócio atendendo à credibilidade das entidades.
Em relação a clientes, o Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes.
Em 31 de Dezembro de 2009, os saldos a receber de clientes representavam a seguinte estrutura de antiguidade:
| 31.12.2009 | |
|---|---|
| Valores Não Vencidos | 11.669.688 |
| de 1 a 180 dias | 16.234.098 |
| de 181 a 360 dias | 3.863.405 |
| de 361 a 720 dias | 6.147.638 |
| a mais de 721 dias | 6.097.206 |
| 44.012.035 | |
| Imparidades | -1.197.460 |
| Saldo Líquido de Clientes | 42.814.575 |
Os valores evidenciados no quadro acima correspondem aos valores em aberto face às respectivas datas de vencimento.
Apesar de se constatar a existência de atrasos na liquidação de alguns valores, face às referidas datas de vencimento, tal facto não se traduz em situações de imparidade, para além das registadas pelo Grupo (1.197.460 euros).
Dos valores em aberto, cerca de 5 milhões de euros traduzem a facturação emitida a entidades públicas.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
A liquidez dos passivos financeiros remunerados, bem como a liquidez inerente aos contratos de locação financeira operacional, originará os seguintes fluxos monetários:
| Até 1 ano | De 1 a 5 anos | Mais de 5 anos | |
|---|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 26.613.680 | 12.896.316 | 921.050 |
| Credores por locação financeira | 129.771 | 118.552 | 102.764 |
| ALD | 1.625.268 | 1.147.046 | 0 |
| 28.368.719 | 14.161.914 | 1.023.814 |
A exposição do Grupo ao risco da taxa de juro, advém de aplicações em instituições financeiras e empréstimos obtidos. As aplicações em instituições financeiras assumem a natureza de curto prazo, pelo que os riscos de fluxos de caixa decorrentes de alterações na taxa de juro não assumem um carácter relevante.
Os empréstimos obtidos estão, de forma directa ou indirecta, indexados a uma taxa de juro de referência, facto que expõe o Grupo a riscos de cash flow.
O Grupo contrata operações de factoring com recurso, com o objectivo de estabilizar os fluxos de caixa.
Em 31 de Dezembro de 2009, o saldo entregue a empresas de factoring ascendia a 4.479 mil euros, cujo adiantamento reflectido em empréstimos ascendia a 2.350 mil euros.
A exposição ao risco é analisada de forma dinâmica, realizando-se testes de sensibilidade a variações da taxa de juro, fundamentalmente à euribor, sendo que alterações na taxa de juro do mercado afectam ganhos ou perdas de instrumentos financeiros.
Baseadas nas simulações efectuadas a 31 de Dezembro de 2009, uma subida ou descida de 50 pontos base nas taxas de juro teria um impacto negativo ou positivo nos resultados antes de impostos, mantendo tudo o resto constante, de cerca de 195 mil euros.
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período
de relato. Apesar de estas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.
Sempre que o desfecho dos contratos de construção possa ser fiavelmente estimado, o rédito do contrato e os custos do contrato associados, são reconhecidos com referência à fase de acabamento da actividade do contrato, à data do balanço. Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a perda esperada é reconhecida como um gasto.
Em 31 de Dezembro de 2009, os contratos de construção em curso, advêm essencialmente dos projectos afectos à área de infra-estruturas e suporte, sendo que:
A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, vem estabelecer os princípios para divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, assim como dos seus produtos e serviços, dos seus mercados geográficos e dos seus principais clientes, de aplicação obrigatória após 1 de Janeiro de 2009, substituindo a IAS 14 – Relato por Segmentos, sendo que as alterações introduzidas apesar de conduzirem a divulgação adicional de informação sobre cada segmento de negócio, não alteraram significativamente a forma como têm vindo a ser apresentados os segmentos operacionais do Grupo.
Este normativo internacional impõe a identificação e reporte operacional, atendendo aos segmentos cujos resultados operacionais são regularmente revistos pelo principal responsável pela tomada de decisões da entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a imputação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho.
Dadas as características da actividade operacional do Grupo, a aplicação da IFRS 8, não originou a identificação de outros segmentos operacionais, para além dos divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas reportadas a 31 de Dezembro de 2008:
(valores em m€)
| Managed Services |
Consultoria e Integração |
Outsourcing | Total | |
|---|---|---|---|---|
| Réditos Operacionais | ||||
| Externos | 76.153 | 26.690 | 12.571 | 115.414 |
| Intra-Segmentos | 921 | 2.123 | 843 | 3.887 |
| 77.074 | 28.813 | 13.414 | 119.301 | |
| Gastos Operacionais | ||||
| Externos | 74.451 | 22.036 | 10.804 | 107.291 |
| Intra-Segmentos | 901 | 2.308 | 678 | 3.887 |
| 75.352 | 24.344 | 11.482 | 111.178 | |
| Resultado Operacional Segmento | 1.722 | 4.469 | 1.932 | 8.123 |
| Resultado de Actividades Descontinuadas | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Réditos de Juros | 384 | 33 | 117 | 534 |
| Gastos de Juros | 1.116 | 93 | 341 | 1.550 |
| Resultados antes de Impostos | 990 | 4.409 | 1.708 | 7.107 |
| Imposto sobre o Rendimento | 66 | 1.143 | 380 | 1.589 |
| Resultado do exercício antes de Interesses Minoritários | 924 | 3.266 | 1.328 | 5.518 |
| Interesses Minoritários | 3 | 63 | 22 | 88 |
| Resultado Líquido do Exercício | 927 | 3.329 | 1.350 | 5.606 |
| Outras Informações (demonstração de resultados) | ||||
| Depreciações e Amortizações | 1.093 | 489 | 378 | 1.960 |
| Outros Itens materiais que não dão origem a fluxos de caixa | 508 | 178 | 0 | 686 |
| Outras Informações (posição financeira) | ||||
| Activos do Segmento | 67.648 | 88.763 | 42.514 | 198.925 |
| Investimento em associadas e empreend. conjuntos (MEP) | ||||
| Total do Activo Consolidado | 198.925 | |||
| Investimentos em activos tangiveis | 29 | 484 | 171 | 684 |
| Investimentos em activos intangiveis | 199 | 525 | 0 | 724 |
| Passivos do Segmento | 3.643 | 60.422 | 21.199 | 85.264 |
Os resultados, activos e passivos de cada segmento correspondem aos que lhes são directamente atribuídos, bem como aos que lhes são atribuídos numa base razoável de imputação.
Relativamente às áreas geográficas, foram identificados os seguintes segmentos: Portugal, Espanha, Angola e outros mercados.
(valores em m€)
| Portugal | Espanha | Angola | Outros | Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Réditos | 109.797 | 2.786 | 1.528 | 1.304 | 115.415 |
| Activos não correntes | |||||
| Activos fixos tangiveis | 2.047 | 150 | 1.415 | 0 | 3.612 |
| Activos fixos intangiveis | 121.997 | 13 | 0 | 0 | 122.010 |
| Impostos diferidos activos | 1.610 | 0 | 163 | 0 | 1.773 |
As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 31 de Dezembro de 2009, eram as seguintes:
| Empresa Holding, empresas filiais e associadas | Sede Social | Capital Social |
% |
|---|---|---|---|
| Glintt SGPS, SA | Sintra | 86.962.868 | - |
| Glintt - Technology Enabled Services, SA | Sintra | 4.877.935 | 100 |
| Glintt - Business Process Outsourcing, SA | Sintra | 50.000 | 100 |
| Glintt - Business Solutions, Lda | Sintra | 10.000.000 | 100 |
| Glintt - HealthCare Solutions, SA | Porto | 1.992.000 | 100 |
| Netpeople - Tecnologias de Informação , SA | Sintra | 225.000 | 100 |
| Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA | Lisboa | 5.000.000 | 100 |
| Bytecode - Serviços de Informática Telecomunicações, Lda | Lisboa | 7.500 | 100 |
| Pulso Informatica, SLU | Madrid | 10.818 | 100 |
| SolService Angola, Lda | Luanda | 5000 USD | 51 |
| Glintt Angola, Lda | Luanda | 5001 USD | 70 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
||
| Terrenos e recursos naturais | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| Edifícios e out. construções | 2.220.919 | 422.299 | 1.798.620 | 2.339.215 | 458.936 | 1.880.279 | |
| Equipamento básico | 6.262.039 | 5.599.812 | 662.227 | 5.991.251 | 5.129.194 | 862.057 | |
| Equipamento de transporte | 1.028.484 | 879.124 | 149.360 | 961.094 | 756.189 | 204.905 | |
| Ferramentas e utensílios | 57.003 | 51.773 | 5.230 | 67.365 | 58.256 | 9.109 | |
| Equip. administrativo | 5.389.462 | 4.557.559 | 831.903 | 5.264.235 | 4.122.087 | 1.142.148 | |
| Outras imob. corpóreas | 373.094 | 207.980 | 165.114 | 366.446 | 177.657 | 188.789 | |
| 15.331.001 | 11.718.547 | 3.612.454 | 14.989.606 | 10.702.319 | 4.287.287 |
| Saldo em | Aquisições | Abates/ | Variação | Saldo em | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 01.01.09 | /Dotações | Alienações | Transferencias | Perimetro | 31.12.09 | |
| Custo | ||||||
| Edifícios e outras construções | 2.339.215 | 48.765 | (167.061) | 0 | 0 | 2.220.919 |
| Equipamento básico | 5.991.251 | 317.519 | (46.731) | 0 | 0 | 6.262.039 |
| Equipamento de transporte | 961.094 | 135.259 | (67.869) | 0 | 0 | 1.028.484 |
| Ferramentas e utensílios | 67.365 | 469 | (10.831) | 0 | 0 | 57.003 |
| Equipamento administrativo | 5.264.235 | 174.943 | (49.716) | 0 | 0 | 5.389.462 |
| Outras imobilizações corpóreas | 366.446 | 6.648 | 0 | 0 | 0 | 373.094 |
| 14.989.606 | 683.603 | (342.208) | 0 | 0 | 15.331.001 | |
| Amortizações acumuladas | ||||||
| Edifícios e outras construções | 458.936 | 130.424 | (167.061) | 0 | 0 | 422.299 |
| Equipamento básico | 5.129.194 | 517.105 | (46.487) | 0 | 0 | 5.599.812 |
| Equipamento de transporte | 756.189 | 190.804 | (67.869) | 0 | 0 | 879.124 |
| Ferramentas e utensílios | 58.256 | 4.348 | (10.831) | 0 | 0 | 51.773 |
| Equipamento administrativo | 4.122.087 | 480.554 | (45.082) | 0 | 0 | 4.557.559 |
| Outras imobilizações corpóreas | 177.657 | 30.323 | 0 | 0 | 0 | 207.980 |
| 10.702.319 | 1.353.558 | (337.330) | 0 | 0 | 11.718.547 |
Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:
| Valor | Amortização | Valor líquido | |
|---|---|---|---|
| Descrição do Bem | Aquisição | Acumulada | |
| Viaturas | 615.136 | 525.614 | 89.522 |
| Edifícios | 255.376 | 17.025 | 238.351 |
| Totais | 870.512 | 542.639 | 327.873 |
| Valor | Amortização | |||
|---|---|---|---|---|
| Descrição do Bem | Aquisição | Acumulada | Valor líquido | |
| Viaturas | 592.297 | 514.530 | 77.767 | |
| Edifícios | 255.376 | 12.769 | 242.607 | |
| Equipamento informático | 102.495 | 102.495 | - | |
| Totais | 950.168 | 629.794 | 320.374 | |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações acumuladas e imparidades |
Valor líquido |
Custo | Amortizações acumuladas e imparidades |
Valor líquido |
|
| Propr. intelectual out. direitos | 4.822.207 | 4.808.875 | 13.332 | 4.821.584 | 4.742.485 | 79.099 |
| Goodwill | 143.527.567 | 22.223.085 | 121.304.482 | 143.527.567 | 22.223.085 | 121.304.482 |
| Intangíveis desenv. Internam. | 2.554.743 | 1.862.302 | 692.441 | 1.833.488 | 1.323.599 | 509.889 |
| 150.904.517 | 28.894.262 | 122.010.255 | 150.182.639 | 28.289.169 | 121.893.470 |
| Saldo em | Aquisições | P.imparidade | Transferencias | Variação | Saldo em | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cust o | 01.01.09 | /dotações | / abates | perimetro | 31.12.09 | |
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 1.833.488 | 721.255 | 0 | 0 | 0 | 2.554.743 |
| Propriedade intelectual e outros direitos | 4.821.584 | 2.696 | -2.073 | 0 | 0 | 4.822.207 |
| Goodwill | 143.527.567 | 0 | 0 | 0 | 0 | 143.527.567 |
| 150.182.639 | 723.951 | -2.073 | 0 | 0 | 150.904.517 | |
| Amortizações e imparidades acumuladas | ||||||
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 1.323.599 | 538.703 | 0 | 0 | 0 | 1.862.302 |
| Propriedade intelectual e outros direitos | 4.742.485 | 68.463 | -2.073 | 0 | 0 | 4.808.875 |
| Goodwill | 22.223.085 | 0 | 0 | 0 | 0 | 22.223.085 |
| 28.289.169 | 607.166 | -2.073 | 0 | 0 | 28.894.262 |
Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 31 de Dezembro de 2009, encontram-se relevados alguns projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios, dos quais se destacam:
| Investimento | Am. Acumuladas | V. liquido | |
|---|---|---|---|
| POS Sedna | 250.578 | 250.578 | 0 |
| POS Europa | 114.760 | 114.760 | 0 |
| POS Vega | 183.709 | 0 | 183.709 |
| POS Titan | 23.306 | 0 | 23.306 |
| Tecnovoz | 1.164.830 | 1.053.638 | 111.192 |
| Nitec | 292.560 | 274.820 | 17.740 |
| Soft. Gestão Hospitalar | 525.000 | 175.000 | 350.000 |
| Total | 2.554.743 | 1.868.796 | 685.947 |
Foram capitalizados no exercício 721.255 euros relacionados, essencialmente, com os projectos de Software de gestão hospitalar e com o POS Vega.
Contact Center processos de agendamento de actos médicos em grupos hospitalares com mais de uma unidade, aquando da concentração de todos os agendamentos de actos médicos via contacto telefónico em apenas um local físico, juntando todas as campanhas referentes a todas as unidades hospitalares do grupo.
Check-in automático Solução de check-in automático em Consulta Externa, de forma a oferecer ao utente mais e melhor informação, com um interface gráfico apelativo e moderno e, paralelamente, simplificar os circuitos administrativos.
O investimento reconhecido referente ao Software de gestão hospitalar e respectivas previsões de venda são as seguintes:
| Réditos previstos | ||||
|---|---|---|---|---|
| Projectos | Investimento | 2010 | 2011 | 2012 |
| Consulta a Tempo e Horas, V 2009 | 30.000 | 35.000 | 40.000 | 50.000 |
| Novas funcionalidades no EPR, V 2009 | 80.000 | 100.000 | 150.000 | 200.000 |
| Contact Center, V 2009 | 100.000 | 80.000 | 150.000 | 200.000 |
| Check-in automático, V 2009 | 25.000 | 30.000 | 50.000 | 60.000 |
| Interfaces (Gateway com outras soluções), V 2009 | 60.000 | 100.000 | 125.000 | 150.000 |
| RIS, V 2009 | 30.000 | 50.000 | 80.000 | 100.000 |
| E-Results, V 2009 | 50.000 | 70.000 | 100.000 | 150.000 |
| SIG - Sistema de Indicadores de Gestão, V 2009 | 150.000 | 200.000 | 250.000 | 300.000 |
| 525.000 | 665.000 | 945.000 | 1.210.000 |
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 3 anos para estes produtos.
O POS VEGA pretende dar resposta às necessidades de evolução das principais soluções de pagamento electrónico seguro da Glintt, quer para a família dos POS, quer para a dos PinPad. O projecto visa desenvolver equipamentos, melhorando e acrescentando funcionalidades de forma a criar soluções inovadoras, economicamente viáveis e com capacidade para penetrar em mercados internacionais exigentes. Faz-se uma aposta em novas tecnologias, a começar pelo processador, mais performance, baseado em Linux, passando pelas comunicações onde, para além da tradicional ligação fixa por modem, surge também a ligação IP, a mobilidade com comunicações GPRS e Wi-Fi e o RFID. Mereceram também especial atenção o design dos equipamentos, o seu potencial de comunicação com os comerciantes e consumidores, e a facilidade na sua utilização. Pretende-se que estes equipamentos sejam de fácil personalização, utilização e manutenção. Os novos equipamentos permitirão reparações e personalizações simples, económicas e ágeis.
A segurança é um aspecto crucial para estes equipamentos. Eles estarão conformes às últimas normas de segurança emanadas pela VISA, MasterCard e JCB, e responderão aos desafios colocados pelo BCE (Banco Central Europeu), pela UE, no que concerne às normas SEPA (Single Euro Payment Area) e pela SIBS, para utilização no mercado nacional.
O investimento reconhecido referente ao POS VEGA e respectivas previsões de venda são as seguintes:
| Investimento a 31.12.2009 |
Réditos previstos | |||
|---|---|---|---|---|
| Projecto | 2010 | 2011 | 2012 | |
| POS VEGA | 183.709 | 3.678.147 | 7.812.415 | 8.972.027 |
De salientar que este projecto, ainda se encontra em desenvolvimento e está a ser alvo de incentivo à investigação e desenvolvimento tecnológico através do Quadro de referência estratégico nacional – QREN. Será considerada uma vida útil finita de 3 anos.
O valor de Goodwill existente à data de 31 de Dezembro de 2009 ascende a 121.304 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:
| Amortizações e | |||
|---|---|---|---|
| Valor bruto | imparidades | Valor líquido | |
| Goodwill | acumuladas | ||
| Eurociber (2000) | 42.071.472 | 22.223.085 | 19.848.387 |
| WEN (2005) | 22.706.268 | - | 22.706.268 |
| GAIN (2005) | 2.100.000 | - | 2.100.000 |
| Sol-S e Solsuni (2007) | 12.779.972 | - | 12.779.972 |
| Bytecode (2007) | 6.310.267 | - | 6.310.267 |
| Glintt - BPO (2007) | 4.628.824 | - | 4.628.824 |
| Glintt - HS (2008) | 9.813.901 | - | 9.813.901 |
| Pulso Informática (2008) | 3.260.281 | - | 3.260.281 |
| EHC (2008) | 1.458.616 | - | 1.458.616 |
| Consiste - SGPS (2008) | 32.796.605 | - | 32.796.605 |
| Netpeople (2008) | 5.250.210 | - | 5.250.210 |
| Glintt Angola (2008) | 351.151 | - | 351.151 |
| 143.527.567 | 22.223.085 | 121.304.482 |
O valor do Goodwill registado resulta de diversas operações de concentração de actividades. Durante o exercício de 2009 não ocorreu qualquer operação de concentração de actividades, sendo que o Goodwill registado resulta de operações ocorridas em exercícios anteriores, a última verificada no exercício de 2008 com a fusão da ParaRede SGPS com a Consiste.
A Glintt tem a sua operação estruturada em 3 áreas de negócio: Managed services, Consultoria e Integração e Outsourcing, constituindo cada uma, uma unidade geradora de caixa. O valor alocado a cada unidade geradora de caixa é:
O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é baseado no cálculo do valor em uso. O valor presente dos fluxos de caixa operacionais anuais foi calculado a partir dos resultados previsionais de cada das áreas antes de impostos e das necessidades de fundo de maneio utilizando as projecções financeiras elaboradas e apresentadas pela Administração, cobrindo um período de cinco anos. Os fluxos de caixa operacionais foram actualizados às taxas de 8,988% e 9,128%, valores estes que correspondem ao custo médio ponderado de capital (WACC) considerando ou não o efeito do imposto sobre o rendimento. A base de determinação do WACC foi a partir de:
O valor presente dos fluxos de caixa futuros foi determinado com crescimento de 2,5% em perpetuidade.
Foram projectadas taxas de crescimento das receitas para os próximos 5 anos, que variam consoante a área de negócio, a saber:
As margens de EBITDA previstas para 2010, são 8,2% para Managed Services, 5,4% para Consultoria e Integração e 11,6% para Outsourcing.
Estas taxas de crescimento, são em regra, superiores às que se perspectivam para o sector e devese fundamentalmente a:
| Participada | Sede | % |
|---|---|---|
| ACETECNO, ACE | Lisboa | 20% |
| MANTELNOR EGAP | Lisboa | 5% |
O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009.
Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:
| Ano de prejuizo fiscal | Valores em M€ | Ano limite para dedução |
|---|---|---|
| 2003 | 27.721 | 2009 |
| 2004 | 42 | 2010 |
| 2005 | 6.777 | 2011 |
| 2006 | 435 | 2012 |
| 2007 | 0 | 2013 |
| 2008 | 179 | 2014 |
| Total de prejuizos fiscais disponiveis | 35.154 | |
| Valor estimado dedutivel no futuro | 19.500 | |
| Taxa de Imposto | 25,00% | |
| Valor de imposto recuperável | 4.875 |
Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.
Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que no final do ano de 2009 o valor ascendia a 1.773.200 euros, sendo que se espera uma recuperação de cerca de 5 milhões de euros de imposto.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Mercadorias | 2.590.411 | 2.892.721 |
| Matérias-primas, subsidiárias e de consumo | 594.178 | 1.435.305 |
| 3.184.589 | 4.328.026 | |
| Perda por imparidade | (506.060) | (506.060) |
| 2.678.529 | 3.821.966 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Clientes de conta corrente | 42.708.008 | 45.921.538 |
| Clientes de cobrança duvidosa Perdas por imparidade |
1.329.073 (1.197.480) |
1.330.093 (1.158.143) |
| 42.839.601 | 46.093.488 | |
| Pessoal | 115.004 | 187.571 |
| Impostos | 2.874.073 | 1.999.821 |
| Outros devedores | 5.219.561 | 2.850.524 |
| 8.208.638 | 5.037.916 | |
| 51.048.239 | 51.131.404 |
A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 4.479 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 19).
A perda por imparidade resulta de análises detalhadas, segundo as quais determinados valores em dívida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.
| Acréscimos de proveitos | 31.12.09 | 31.12.08 |
|---|---|---|
| Subsídios | 150.000 | 150.000 |
| Projectos em curso | 9.619.981 | 5.365.501 |
| 9.769.981 | 5.515.501 | |
| Custos diferidos | ||
| Rendas | 125.645 | 76.897 |
| Seguros | 15.701 | 148.294 |
| Publicidade | 600 | 600 |
| Trabalhos especializados | 17.730 | 14.000 |
| Conservação | 240.476 | 97.718 |
| Outros custos diferidos | 139.976 | 427.264 |
| Projectos em curso | 4.361.380 | 4.993.880 |
| 4.901.508 | 5.758.653 | |
| 14.671.489 | 11.274.154 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Caixa | 23.619 | 44.513 |
| Depósitos bancários de curto prazo | 3.100.442 | 4.437.963 |
| 3.124.061 | 4.482.476 |
| Número de Acções |
Capital social |
Prémio de emissão |
Acções próprias |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2008 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 0 | 97.218.089 |
| Aumento capital entrada em espécie | - | - | - | - | 0 |
| Redução de capital para cobrir prejuízos | - | - | - | - | 0 |
| Alienação de acções próprias | - | - | - | - | 0 |
| Renominalização do nº de acções | - | - | - | - | 0 |
| Em 31 de Dezembro de 2009 | 86.962.868 | 86.962.868 | 10.255.221 | 0 | 97.218.089 |
| Reserva legal | Outras reservas |
Resultados retidos |
Interesses minoritários |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2008 | 1.844.801 | 5.786.151 | 6.148.264 | (336.111) | 13.443.105 |
| Resultado liquido do ano | - | - | 3.089.391 | (88.364) | 3.001.027 |
| Variação perímetro de consolidação | - | - | 0 | 0 | |
| Em 31 de Dezembro de 2009 | 1.844.801 | 5.786.151 | 9.237.655 | (424.475) | 16.444.132 |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Fornecedores | 19.037.798 | 15.361.882 |
| Estado e outros entes públicos | 4.624.553 | 4.930.874 |
| Colaboradores | 24.080 | 139.743 |
| Outros credores | 2.390.441 | 2.945.023 |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 26.076.872 | 23.377.522 |
| Acréscimo de custos | 31.12.09 | 31.12.08 |
|---|---|---|
| Seguros a liquidar | 5.653 | 13.549 |
| Custos com pessoal | 4.135.562 | 6.044.000 |
| Comunicações | 24.580 | 26.290 |
| Publicidade | 52.530 | - |
| Trabalhos especializados | 177.102 | 141.490 |
| Conservação | 5.407 | 6.930 |
| Outros | 216.063 | 916.871 |
| Juros bancários | 35.636 | 113.042 |
| Projectos em curso | 5.097.840 | 4.879.859 |
| 9.750.373 | 12.142.031 | |
| Proveitos diferidos | ||
| Projectos em curso | 8.294.050 | 7.186.749 |
| Outros proveitos diferidos | 17.845 | 395.568 |
| 8.311.895 | 7.582.317 | |
| 18.062.268 | 19.724.348 | |
| 19.Empréstimos | ||
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
| Não corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 13.817.366 | 16.852.126 |
| Credores por locação financeira | 221.316 | 195.136 |
| 14.038.682 | 17.047.262 | |
| Corrente | ||
| Dividas a instituições de crédito | 24.253.043 | 22.650.640 |
| Credores por locação financeira | 129.771 | 180.694 |
| Adiantamento de factoring | 2.360.637 | 4.309.505 |
| 26.743.451 | 27.140.839 |
Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas.
O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:
| 31.12.09 | |
|---|---|
| 39.502.766 | 9.580.335 |
| 0 | 20.274.816 |
| 68.160.989 | 105.758.554 |
| (69.593.346) | (96.110.939) |
| 38.070.409 | 39.502.766 |
A média das taxas de juro efectivas à data do balanço, eram as seguintes:
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Dividas a instituições de crédito | 2,71% | 5,37% |
| Credores por locação financeira | 3,02% | 5,47% |
| Adiantamento de factoring | 3,00% | 5,31% |
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro | 710.927 | 292.300 |
| Anulação no exercício | (468.694) | (74.007) |
| Reforço | 100.000 | 589.677 |
| Utilizações | - | (97.043) |
| 342.233 | 710.927 |
Foi constituída uma provisão para fazer face à decisão emanada do tribunal de aplicar uma coima à Glintt SGPS por factos ocorridos no passado.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Rendas e alugueres | 4.601.120 | 4.700.380 |
| Transportes, desloc. e representação | 2.196.846 | 2.319.168 |
| Trabalhos especializados | 1.902.660 | 3.497.336 |
| Outros fornecimentos e serviços | 1.534.977 | 2.767.771 |
| Comunicação | 954.985 | 1.526.547 |
| Publicidade e propaganda | 916.837 | 1.018.658 |
| Comissões e honorários | 779.217 | 351.016 |
| Conservação e reparação | 499.860 | 371.432 |
| 13.386.502 | 16.552.308 |
A rubrica de Rendas e alugueres inclui o registo dos leasings operacionais.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Remunerações dos orgãos sociais | 1.822.795 | 3.279.686 |
| Remunerações dos colaboradores | 28.735.110 | 27.047.631 |
| Encargos sobre remunerações | 5.756.652 | 5.777.920 |
| Outros custos com o pessoal | 1.114.348 | 1.754.575 |
| Custos de reestruturação | 1.448.391 | 356.571 |
| 38.877.296 | 38.216.383 |
O Grupo tinha ao seu serviço, a 31 de Dezembro de 2009, 1155 colaboradores.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Provisões | 368.702 | 171.042 |
| Impostos | (132.494) | (168.751) |
| Resultados na venda de imobilizado | 6.838 | 86.147 |
| Proveitos suplementares | 131.665 | 188.282 |
| Subsidios à exploração | 508.057 | 36.636 |
| Out. ganhos/perdas liquidos | 932.262 | 1.190.149 |
| 1.815.030 | 1.503.505 |
As Perdas por Imparidade passaram a ser registadas na rubrica com esta designação, o que originou a reexpressão dos comparativos no montante de 250.835 euros (Nota 25).
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis | ||
| Edifícios e outras construções | 130.424 | 181.308 |
| Equipamento básico | 517.105 | 775.001 |
| Equipamento de transporte | 190.804 | 226.987 |
| Ferramentas e utensílios | 4.348 | 4.213 |
| Equipamento administrativo | 480.554 | 575.140 |
| Outras imobilizações corpóreas | 30.323 | 31.217 |
| 1.353.558 | 1.793.866 | |
| Activos intangíveis | ||
| Propriedade industrial e outros direitos | 68.463 | 249.270 |
| Intangiveis desenvolvidos internamente | 538.703 | 603.314 |
| Outros | - | - |
| 607.166 | 852.584 | |
| 1.960.724 | 2.646.450 | |
Estão registados nesta rubrica 686.268 euros, inerentes a perdas de justo valor de dívidas detidas sobre clientes.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | 44.207 | 82.634 |
| Diferenças de câmbio favorável | 26.765 | 38.634 |
| Descontos de pronto pagamento obtidos | 226.826 | 373.713 |
| Outros ganhos financeiros | 236.100 | 281.046 |
| Juros suportados | (1.460.186) | (2.327.650) |
| Diferenças de câmbio desfavorável | (31.068) | (53.238) |
| Outras perdas financeiras | (59.305) | (136.186) |
| (1.016.661) | (1.741.047) |
O grupo apresenta um lucro contabilístico antes de impostos de 4.590 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 1.589 mil euros.
O montante de imposto contabilizado em 2009 refere-se, essencialmente, a imposto a pagar (1.598.561) e a impostos diferidos activos (-9.365).
No que respeita aos Impostos diferidos activos, os movimentos ocorridos no exercício foram os seguintes:
| Saldo inicial | 1.763.835 |
|---|---|
| Reforço | 162.577 |
| Redução | (153.212) |
| Saldo final | 1.773.200 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a taxa média efectiva de imposto difere da taxa nominal devido a:
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Resultado antes de impostos IFRS | 4.590.223 | 5.872.180 |
| Taxa nominal de imposto | 25,00% | 25,00% |
| Imposto esperado | 1.147.556 | 1.468.045 |
| Diferenças permanentes (a) | 47.929 | 229.296 |
| Ajustamentos IFRS * Tx Imposto | 112.500 | 105.000 |
| Prejuízos fiscais | 112.490 | (185.646) |
| Ajustamentos à colecta: | ||
| - Derrama sobre Lucro Tributável | 79.957 | 94.664 |
| - Tributações autónomas | 527.867 | 500.782 |
| - Beneficios fiscais | (439.103) | (465.503) |
| 1.589.196 | 1.746.638 | |
| Taxa efectiva de imposto | 34,62% | 29,74% |
| O imposto sobre o rendimento do período tem a seguinte composição: |
||
| Imposto corrente | 1.598.561 | 1.650.340 |
| Imposto diferido | (9.365) | 96.298 |
| 1.589.196 | 1.746.638 | |
| (a) Este valor respeita essencialmente a : | ||
| ALD | 115.500 | 110.772 |
| Amortizações e provisões | (717.014) | (57.556) |
| Correcções relativas a exercícios anteriores | 639.304 | 552.150 |
| Excesso de estimativa para impostos | (94.223) | (90.737) |
| Multas, coimas, juros compensatórios | 34.857 | 11.916 |
| Despesas com ajudas de custo | 0 | 25.111 |
| Mais-valias fiscais sem intenção expressa de reinvestimento | 0 | 19.896 |
| Outros | 213.291 | 345.631 |
| 191.715 | 917.183 | |
| Impacto fiscal (26,5%) | 50.804 | 243.053 |
O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como acções próprias.
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas ordinários |
3.001.027 | 4.125.542 |
| Nº médio ponderado de acções ordinárias | 86.962.868 | 263.062.677 |
| Resultado por acção - básico - euros | 0,035 | 0,016 |
Os resultados por acção não são comparáveis com o ano anterior, dado que em 2008 houve uma renominalização das acções.
O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:
| 31.12.09 | 31.12.08 | |
|---|---|---|
| Consoft (a) | 15.000.000 | - |
| Advanced Ligh System | 1.500.000 | 1.500.000 |
| Distrilogie | 1.500.000 | - |
| BCP | 1.232.057 | 1.232.057 |
| Banco Millenium Angola | 1.156.618 | - |
| Petrogal | 126.230 | - |
| Hosp. Cascais | 50.000 | - |
| Diasa | 500.000 | 500.000 |
| REN | 136.686 | 136.686 |
| Centro Hosp. Lisboa | 115.519 | 73.597 |
| PT - Sistemas de Informação | 40.218 | 50.217 |
| PT Comunicações | 16.118 | 93.534 |
| Min. Negócios Estrangeiros | 93.973 | 93.973 |
| Outras garantias | 291.606 | 660.637 |
| Total garantias prestadas | 21.759.025 | 4.340.701 |
(a) Garantia prestada a favor dos vendedores das acções representativas do Capital social da Consoft.
Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à Glintt SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da Glintt TES, SA como garantia do mesmo.
Existe ainda um contrato de mútuo no montante de 4,7 Milhões de euros.
Foi constituída, no final do ano, uma livrança no montante de 5 Milhões de euros como garantia da aquisição de 100% da Consoft e 55% da Farmasoft, empresas sediadas em Espanha. Esta operação encontra-se condicionada à aprovação pela autoridade da concorrência espanhola. O montante utilizado em 31 de Dezembro de 2009 era de 14 Milhões de euros.
• Transacções relevantes com entidades relacionadas
Durante o exercício de 2009 foram efectuadas transacções com entidades relacionadas, que envolveram os seguintes montantes:
| Réditos | Gastos | Saldos devedores | Saldos credores |
|---|---|---|---|
| 6.655.400 | 2.508.447 | 2.022.813 | 2.334.948 |
• Activos e Passivos contingentes
Encontram-se em curso dois processos de contencioso, a decorrer no Tribunal Arbitral por forma a dirimir litígios entre a Glintt Business Solutions Lda, a Restelo Imobiliária Portuguesa SA e os Hotéis Alexandre de Almeida, no âmbito de dois contratos de remodelação de unidades hoteleiras.
Em Maio de 2008, a Glintt requereu a constituição de tribunal arbitral, sendo que à data de balanço já se encontrava concluído o processo de nomeação do terceiro árbitro. A petição inicial irá ser apresentada em 2010.
O passivo contingente inerente aos processos supra, no seu limite, ascenderá aos créditos detidos pela Glintt, no valor de 5.249.000 euros, sendo contudo convicção da Administração que o mesmo não irá gerar quaisquer perdas futuras. Saliente-se que, em 2008, no decurso do processo de aquisição da referida participada, os anteriores accionistas da Glintt Business Solutions, Lda (anteriormente Consiste Lda) procederam à emissão de uma garantia bancária, em nome da Glintt Global Intelligent Technologies, SGPS, SA, válida até à extinção definitiva do diferendo supra, e que garante o referido passivo contingente.
A Administração
GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA
É da responsabilidade do Conselho de Administração da GLINTT – Global Intelligent Technologies, SGPS, SA: (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados; (ii) a preparação de informação financeira histórica, que esteja de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme adoptadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) prestar informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.
A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindonos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelos Conselhos de Administração dessas empresas utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação; (iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (vi) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Lisboa, 26 de Abril de 2010
José Martinho Soares Barroso, em representação de BDO & Associados - SROC (Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob nº 1 122)
__________________________________________
(CONTAS CONSOLIDADAS)
Senhores Accionistas,
Nos termos legais e estatutários, vimos apresentar o nosso Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de contas consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, emitidos sob a responsabilidade do Conselho de Administração da "GLINTT - Global Intelligent Technologies, SGPS, SA".
O Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram confiadas, tendo nomeadamente procedido às verificações que considerou convenientes, efectuado reuniões periódicas e apreciado as contas e os actos de gestão mais relevantes da Empresa. Para o efeito, a Administração, assim como os responsáveis dos Serviços da Empresa, prestaram os esclarecimentos e informações solicitados.
Em final de exercício, o Conselho Fiscal debruçou-se particularmente sobre o modo como são tratadas, contabilisticamente, todas as situações de natureza patrimonial cuja avaliação poderá dar lugar a intervenções de índole menos objectiva. Confrontados, tanto os Serviços internos responsáveis, como o Revisor Oficial de Contas, com um conjunto de questões sobre o modo como foram avaliadas e tratadas estas situações, caso a caso, entendemos que as respostas obtidas foram satisfatórias.
No desenvolvimento das nossas funções, examinámos o Relatório de Gestão, bem como o Demonstração da Posição Financeira Consolidada ("Balanço") em 31 de Dezembro de 2009, a Demonstração dos Resultados Consolidados, a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração das Alterações do Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados, e correspondentes Notas anexas, para o exercício findo naquela data.
O resultado consolidado líquido do Exercício de 2009 ascendeu a Eur 3.089.391, o que releva um decréscimo de cerca de 28% face ao ano anterior.
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da GLINTT SGPS, SA foram elaboradas desde o ano de 2005 com a adopção das IAS/IFRS, embora estas tenham sido aplicadas pela primeira vez em 2009 na elaboração das Demonstrações Financeiras Separadas, conforme se encontra explicitado nas Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas.
No final do ano de 2009, foi contratualizada a aquisição da "Consoft, SA" (100%), titular de 55% da "Farmasoft, SL", empresas com sede em Espanha, operação cuja finalização esteve dependente da aprovação da autoridade da concorrência espanhola até 21 de Abril de 2010, ascendendo o investimento a vinte milhões de euros.
Os valores do "Goodwill" são objecto de testes de imparidade, numa base anual, apoiados por estudo específico elaborado por entidade independente, o qual foi actualizado no exercicio em análise de acordo com os pressupostos definidos pela Administração, não tendo sido reconhecida qualquer perda por imparidade.
O perímetro de consolidação manteve-se estável em 2009, sem quaisquer aquisições ou alienações, pelo que não existem limitações de comparabilidade quanto às demonstrações financeiras consolidadas da "GLINTT, SGPS, SA" dos exercícios de 2009 e de 2008.
O nosso Parecer está também suportado, do ponto de vista técnico, pela "Certificação Legal e Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas", documento emitido pelo Revisor Oficial de Contas, a qual não evidencia quaisquer reservas ou ênfases.
Face ao que antecede, somos de parecer favorável à aprovação das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Exercício de 2009 e do Relatório de Gestão, incluindo a proposta de aplicação de resultados, nos termos em que foram apresentados pelo Conselho de Administração, porquanto satisfazem os requisitos legais e estatutários aplicáveis.
Expressamos ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração recebida no exercício das nossas funções.
Sintra, 28 de Abril de 2010
O CONSELHO FISCAL
Vitor Oliveira
Carlos Grenha
Marcos Oliveira
Senhores Accionistas,
De acordo com o disposto no nº 1, alínea c) do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho Fiscal da "GLINTT - Global Intelligent Technologies, SGPS, SA", declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal das contas e os demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente GLINTT e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da emitente GLINTT e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Sintra, 28 de Abril de 2009
Vítor Oliveira (Presidente)
Carlos Grenha (Vogal)
Marcos Oliveira (Vogal)
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