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SONAGI

Pre-Annual General Meeting Information Apr 11, 2007

1920_10-k_2007-04-11_71317efe-78a9-485b-99f5-a54e7ea9222a.pdf

Pre-Annual General Meeting Information

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SONAGI, SGPS, SA

Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, nº 14, 9º 1050-121 LISBOA Capital social: 10 000 000 Euros Matriculada na C.R.C.de Lisboa e NIPC: 500 067 724

ASSEMBLEIA GERAL ANUAL CONVOCATÓRIA

  1. Nos termos da Lei e do Contrato de Sociedade, convoco os Senhores Accionistas para reunirem em Assembleia Geral Anual, na Av. Fontes Pereira de Melo, nº 14, 10° andar, no dia 29 de Marco próximo, pelas 17 horas, com a seguinte Ordem do Dia:

  2. 1º Deliberar sobre o Relatório de Gestão e as contas do exercício findo bem como sobre o Relatório e Parecer do Fiscal Único;

  3. 2º Deliberar sobre os documentos de consolidação de contas referentes ao mesmo exercício:
  4. 3º Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;
  5. 4º Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade:
  6. 5º Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração para autorizar a Sociedade a adquirir ou alienar acções próprias dentro dos limites da Lei;
  7. 6º Deliberar sobre a alteração do nº 1 e do nº 4 do artigo 12º, a introdução de um nº 5 no artigo 7º e de de um nº 5 no artigo 15º, e de um artigo 24º e a supressão do nº 1 do artigo 8º, todos do contrato social;
  8. 7º Deliberar sobre o aumento do número de membros do conselho de administração de três para cinco e proceder à eleição de dois administradores para exercerem funções até ao fim do mandato em curso dos restantes titulares d
  9. 8º Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração relativa à transferência de valores da conta de Reservas Estatutárias para a conta de Reservas Legais e das contas denominadas Fundo de Reserva de Flutuações
    de Valores Mobiliários e Reserva de Estabilização de Dividendos para a conta de Reservas Livres.

  10. Durante os 15 dias anteriores à data da Assembleia serão facultados à consulta dos Senhores Accionistas, na sede social, os elementos de informação preparatória previstos na Lei. A proposta relativa à alteração do contrato social fica desde já disponível.

  11. Podem assistir e participar na Assembleia os Senhores Accionistas possuidores de cem ou mais acções, desde que as mesmas se encontrem averbadas, registadas ou depositadas em seu nome até vinte dias antes da data marcada para a reunião e. estando depositadas em instituição financeira, esta assim o comunique à sociedade até 15 dias antes da reunião com o compromisso de as manter cativas até à data da assembleia.

  12. A cada cem acções corresponde um voto, podendo os Senhores Accionistas fazerse representar nos termos e nos limites da Lei e do Contrato de Sociedade.

  13. Os accionistas podem votar por correspondência nos termos do artigo 22° do Código dos Valores Mobiliários, processando-se a voto da seguinte forma:

• O sobrescrito contendo as declarações de voto deve ser dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral e entregue na sede social ou para aí enviado por carta registada com aviso de recepção:

  • · Tal sobrescrito deve dar entrada na Sociedade até três dias úteis antes da data da reunião;
  • · O mesmo sobrescrito deve conter (1) as declarações de voto, uma para cada ponto da Ordem de trabalhos, em sobrescrito fechado e independente com a indicação exterior do ponto da ordem de trabalhos a que se destina e (2) carta
    dirigida ao Presidente da Mesa, com assinatura notarialmente reconhecida, manifestando a vontade de votar.

Lisboa, 16 de Fevereiro de 2007

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(José Manuel Galvão Teles)

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Accionistas.

Dando cumprimento ao estipulado na Lei e nos Estatutos da Sociedade, apresentamos a V.Exas., para apreciação, discussão e votação, o relatório, balanço, demonstração de resultados e respectivos anexos, bem como a proposta de aplicação de resultados. respeitantes ao exercício de 2006.

A evolução da economia mundial continuou muito favorável, tendo crescido cerca de 5% no ano em apreço, apoiada no desempenho dos EUA e Japão e em economias de países emergentes, nomeadamente do designado BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - com realce para os dois últimos.

No referente à União Europeia, a evolução positiva de 2,7%, superior à do ano anterior, fundamentalmente devido ao bom desempenho da economia alemã, que não só registou o maior crescimento dos últimos seis anos - 2,7% - como reduziu substancialmente o seu défice orçamental, integrando-se nos limites da regra central do PEC. Este crescimento foi fundamentalmente fruto do sector exportador, dum acréscimo de investimento e do consumo interno.

De realçar que este bom desempenho foi concretizado numa conjuntura de crescimento de taxas de juro - o BCE elevou por seis vezes a sua taxa de juro directora, de 2.0% para os 3,5% - e de uma valorização do euro, face ao dólar, de cerca de 12%.

Quanto a Portugal, e muito embora a economia tenha crescido, no ano em apreco. 1,2%, foi o país da União Europeia onde a evolução da actividade económica apresentou os piores resultados, aprofundando a divergência, iniciada em 2001, com os nossos parceiros europeus.

O crescimento resultou, fundamentalmente, do bom desempenho das exportações acréscimo de 9% relativamente a 2005 - tendo o investimento registado uma quebra superior a 3%, em parte justificada pela necessidade de consolidação orçamental.

Não foram ainda implementadas as necessárias reformas de fundo, imprescindíveis para a redução do desequilíbrio das contas públicas. Por este motivo, a diminuição do défice orçamental, para 4,6%, foi obtida fundamentalmente por acréscimo da receita aumento e melhor cobrança de impostos - e não por contenção de custos.

Quanto aos mercados accionistas mundiais, o ano de 2006 foi, na globalidade, à semelhança do verificado nos três anos anteriores, bastante favorável, tendo o índice "MSCI world" valorizado 13,5%. O principal índice nacional - PSI 20 - valorizou cerca de 30%, devido fundamentalmente à forte actividade de Fusões e Aquisições, aos bons resultados das empresas e à abundante liquidez, não obstante a conjuntura de acréscimo de taxas de juro.

No referente ao sector imobiliário – "core business" da vossa empresa – merece especial referencia o perigo de virem a ocorrer problemas provenientes de bolhas especulativas em Espanha, Holanda e Reino Unido, pelo facto de, nos últimos dez anos, o sector se ter valorizado em valores superiores a 100%, pelo que se espera, a curto prazo, um ajustamento em baixa.

Em Portugal, e no que diz respeito ao sub-sector de escritórios, na zona de Lisboa, o mercado absorveu cerca de 160.000 m2, valor relativamente superior ao ano anterior. Assim, a taxa de desocupação ("vacancy rate") situou-se em cerca de 12.5% no pressuposto que o parque de escritórios seja, actualmente, de cerca de 4.100.000 m2.

As rendas prime mantiveram-se estáveis, tendo-se notado descidas em zonas menos nobres.

No referente ao sub-sector habitacional, as estatísticas apontam para que existam, à data, cerca de cinco milhões de fogos, estando devolutos mais de quinhentos mil. Destes estão no mercado, para venda, cerca de duzentos e vinte mil, dos quais quarenta e cinco mil são novos.

O Novo Regime de Arrendamento Urbano, promulgado a 13 de Fevereiro e publicado no Diário da República em 27 do mesmo mês, entrou em vigor a 27 de Junho. No decorrer do segundo semestre foi publicada a necessária regulamentação.

Espera-se que, no médio/longo prazo, esta nova Lei possa vir a trazer benefícios para o sector.

Ao nível da holding, e na sequência do deliberado na Assembleia Geral de 31 de Marco. foi efectuada a conversão de acções titulares em escriturais, aumentado o capital social de € 1.000.000,00 (um milhão de euros) para € 10.000.000,00 (dez milhões de euros) por incorporação de reservas, tendo a respectiva escritura sido realizada em 1 de Junho. No dia 4 de Agosto foi concretizada a alteração do valor nominal das acções, de € 5,00 (cinco euros) para € 1,00 (um euro), bem como a emissão das novas accões nas condições anteriormente aprovadas.

Posteriormente foi requerido junto à Euronext Lisboa, e autorizado, a admissão à negociação das novas acções no mercado sem cotações, tendo-se assim aumentado, substancialmente, a quantidade de acções em "free float".

O bom desempenho do PSI20 ocorrida em 2006, já antes referido, resultou num acréscimo de valor, dos títulos em carteira - BPI, Brisa, EDP, PT, PT Multimédia e Portucel - superior a quatrocentos mil euros.

Por se considerar facto relevante e já no decorrer do presente exercício, foi possível reforçar a posição na REFUNDOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA, passando a vossa empresa a deter 80% do seu capital, concretizandose assim a estratégia anteriormente definida.

No referente ao ano de 2007, e no que concerne à economia mundial, a expectativa de crescimento é semelhante à de 2006, na ordem dos 5%. E isto não obstante os recentes sinais de abrandamento nos EUA, devido fundamentalmente à quebra de preços do sector imobiliário residencial, que se prevê seja compensado pelo acréscimo do consumo privado, estimulado pelo elevado nível de emprego.

Quanto à União Europeia, as últimas previsões apontam para uma evolução económica positiva, da ordem dos 2,4%. A procura interna continua a ser o principal motor do crescimento, sustentada numa melhoria das condições do mercado de trabalho.

As taxas de juro tenderão a aumentar ligeiramente na Europa, para os 4%, enguanto que, nos EUA, poderão baixar, no decorrer de 2007, para os 4,5%.

Igualmente se prevê, para o ano em curso, uma ligeira valorização do euro face ao dólar, bem como um ajustamento em alta do preço do "crude", não obstante a recente baixa pontual, por questões climatéricas.

No que diz respeito à evolução da economia portuguesa, prevê-se uma melhoria da conjuntura, consubstanciada num acréscimo do crescimento do PIB para 1,8%, e de uma redução do défice orçamental para 3,7%.

Esta redução do desequilíbrio das contas públicas, só será possível caso se implemente as reformas do Estado, permitindo assim libertar meios produtivos para um ciclo de crescimento sustentado que resultará na convergência com os nossos parceiros da União Europeia.

No referente ao mercado de capitais, as perspectivas para 2007 são favoráveis, devido à elevada liguidez, a uma inflação controlada, a taxas de juro moderadas e ao bom crescimento da Zona Euro e dos países emergentes.

Assim sendo, a evolução do sector imobiliário nacional poderá ser beneficiada, prevendo-se um mercado mais dinâmico, com ligeiro acréscimo da procura e a consequente diminuição da taxa de desocupação, com eventual absorção de investimento estrangeiro.

Tal como nos anos anteriores, os esforços do vosso Conselho de Administração dirigirse-ão prioritariamente para a gestão dos seus activos e na procura de novas oportunidades de investimento.

Durante o ano não se verificou qualquer transacção de acções próprias que a sociedade, aliás, não detém. Igualmente não existem em mora quaisquer dívidas ao sector público estatal.

Para o Resultado Líquido do exercício, no valor de € 5.622.582,91 (cinco milhões seiscentos e vinte e dois mil quinhentos e oitenta e dois euros e noventa e um cêntimos) propõe-se a seguinte aplicação:

Para reservas legais 281.129,14
Para reservas livres 4.741.453.77
Para dividendos 600.000,00

Os nossos agradecimentos aos restantes órgãos sociais pelo permanente interesse e cuidado com que acompanharam a actividade da empresa, a todos os colaboradores pelo empenho e esforço desenvolvido no decorrer do ano, e as Instituições de Crédito, pelo apoio prestado.

Lisboa, 8 Março de 2007

O Conselho de Administração

Anexo a que se referem os artigos 447.º e 448.º do Código das Sociedades Comerciais e o nº 4 do artigo 2º e alínea e) do nº 1 do artigo 8.º do Regulamento CMVM 4/2004

  • Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não são titulares de acções da Sociedade nem de $\bullet$ sociedades em relação de domínio com a Sociedade.
  • Durante o exercício findo os membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade e as $\bullet$ sociedades em que essas pessoas exercem igualmente cargos de administração e fiscalização não realizaram quaisquer alienações ou aquisições de acções da Sociedade.
  • Participações qualificadas na Sociedade calculadas nos termos do artigo 20° do Código dos Valores $\bullet$ Mobiliários:
Entidades $No$ accões %
1. Cimipar – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 2.463.500 24,64%
2. Cimigest, SGPS, S.A. 2.787.950 27.88%
Pedro Mendonça de Queiroz Pereira 74.000 0.74%
Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos 73.900 0.74%
Total: 5.399.350 29,36%
3. Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, S.A. 1.401.700 14.02%

Lisboa, 9 de Março de 2007

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vítor Paulo Paranhos Pereira

SONAGI - S.G. P.S., S.A. Sociolado aberta
Av. Fontes Pereira de Melo, 14-9° • 1050-121 Lisboa – Portugal • Tel: 213 184 800 • Fax: 213 572 260 • www.sonagi.pt

Capital social:1,000,000 € · NIP:500 067 724 · C.R.C.L.: 834

SONAGI, SGPS, SA Activo Amortizações Activo Liquido Activo Liquido 2006 2005
ACTIVO Notas Bruto e Ajustamentos 31-12-2006 31-12-2005 CAPITAL PROPRIO E PASSIVO Notas
Outras imobilizações corpóreas
Equipamento administrativo
Imobilizações corpóreas:
IMOBILIZADO:
Զ
$\approx$
19.061,76
6,72
19,20
16.024,42
57,52
3.037,34
2.032,59
206,77
Ajustamentos de partes de capital
CAPITAL PRÓPRIO
Reservas:
Capital
36, 37 e 40
Ş
10.000,000,00
4.882.750,51
1.000.000,00
-174.188,74
Partes de capital em empresas do grupo
Partes de capital noutras empresas
Investimentos financeiros:
$\approx$
$\tilde{\mathbf{c}}$
939.786,90
19.138,48
41.239.830,85
40.300,043,95
35.569,84
16.043,62
35.569,84
40.300.043,95
3.094,86
904.217,06
41.204.261,01
30,304.294,86
697.784,86
2,239,36
31,002.079,72
Sub total
Reservas estatutárias
Reservas legais
Outras reservas
$\infty$
ş
36.897.788,00
8g
20.690.395,54
200.000,00
1.124.641,95
15,849.816,18
3.645.446,65
21.645.716,04
200,000,00
1.124.641,95
Dívidas de terceiros-Curto prazo
Clientes de cobrança duvidosa
Empesas do grupo
CIRCULANTE.
23 28.071,30
233.057,12
28.071,30 8.
233,057,12
8,80
6,804,957,16
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO Ş 5.622.582,91 10.595.132,71
42.520.370,91
32.240.848,75
Estado e outros entes públicos
Outros devedores
496,900,79
54.051,54
181.720.83
28.071,30 468.829,49
54.051,54
81,720.83
137991,30
6,947.966,60
5.018,14
Dividas a instituições de crédito
Fornecedore c/c
PASSIVO
3,151,16 20.847,22
3.288,28
5.359.463,13
Depósitos bancários e caixa:
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo
Caixa
39.735,62
250,00
1.620.000,00
1.659.985,62
1.620.000,00
39.735,62
250,00
1.659.985,62
0,00
8.181,76
8.431,76
250,00
Estado e outros entes públicos
Empresas do grupo
Outros accionistas
Outros credores
19.813,35
41.563,33
3.579,95
651.121,92
719.229,71
200,000,00
5,623,221,33
3.561,17
36.061,53
ACRESCIMOS E DEFERIMENTOS:
Acrescimos de proveitos
Custos diferidos

ę
271,24
4.251,74
0.00 4,251,74
271,24
4,522,98
3.831,42
275,78
4.107,20
ACRESCIMOS E DEFERIMENTOS
Acrescimos de custos
101.093,34
101.093,34
100.754,56
100754,56
TOTAL DE AMORTIZAÇÕES
TOTAL DE AJUSTAMENTOS
TOTAL DO ACTIVO
18,72
43.420.37
79.684,76
51.613,46
28.071,30
43.340.693,96 37.964.824,64 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
TOTAL DO PASSIVO
43.340.693,96
820.323,05
5.723.975,89
37.964.824,64

$\ddot{\phantom{0}}$

O Tenico de Contas
Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira

O Consello de Administração
Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses, Presidente
Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva
Vitor Paulo Faranhos Perita

BALANCO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

SONAGI. SCPS.SA DEMONSTRACÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA DO EXERCÍCIO DE 2006
CUSTOS E PERDAS Notas 2006 2005 Notas 2006 2005
Fomecimentos e serviços externos
Custos com pessoal
Renumerações
93.401.14 60.530,59 116.026.78 92070.87
Proveitos suplementares
Prestações de Serviços
S.
170.749.01
170.749,01
170.749,01
168.016.49 168.016.49
168.016,49
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo
Encargos sociais
Ajustamentos
Outros
Impostos
$\frac{e}{n}$ $\frac{24441,21}{1.784,46}$
0,00
853.30
1.784,46
117.842,35
$\frac{28.493,67}{1.359,86}$
5.288.50
$\frac{15}{11}$
144.520,45
0.648,36
Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras:
Ganhos em empresas do grupo e associadas
Rendimentos de participações de capital
Relativas a empresas do grupo
Outros
古花 44.468.19
0.00
5.731.988,96
7752978,50
$0.00$
44.915.63
ξ
Outros custos e perdas operacionais
18,00 $\frac{871,30}{181,028,70}$ 80,82 222.57
243.462,25
Outros juros e proveitos similares:
Relativos a empresas do grupo
Outros
ង ង 223.035,36
5.034,59
6.004.527.10 65.391,02
727,38
7.864.012,53
Perdas em empresas do grupo e associadas
Relativos a empresas do grupo
Juros e custos similares
Ş 200.339,74
151.732,28
90,782,78
69.654,73
ê $\frac{6}{7}$ 6.175.276,11 8.032.029,02
$\mathbf{\widehat{e}}$
Outros
99 17.122.34 369.194,36
550.223,06
2,880,36 163.317,87
406.780.12
Proveitos e garbos extrordinários
$\mathbf{\hat{E}}$
49.54
6.175.325,65
2.969.959.53
11.001.988.55
$\boldsymbol{\Xi}$
Custos e perdas extraordinários
¥ $\frac{2.214.41}{552.437.47}$ $\frac{0.00}{406.780,12}$
T
Impostos sobre o rendimento do exercício
$\frac{305,27}{522,742,74}$ 75.72
406.855,84
Resultado líquio do exercício $\mathbf{q}$ $\frac{5,622,582,91}{6,175,325,65}$ 10.595.132.71
11,001,988,55
Resultado antes de impostos: $(F)-(E)$ =
Resultado líquido do exercício: $(F)-(G)$ =
Resultados operacionais:
Resultados financeiros:
Resultados correntes:
RESUMO:
$(B)$ - $(A)$ =
(D-B)-(C- $A$ )=
$(D)-(C)$
2006 5.625,053,05
5.622.888,18
-10.279.69
5.635.332,74
5.622.582,91
7700.694,66
-75.445,76
7.625.248,90
10.595.208,43
10.595.132,71
2005
Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira
O Técnico de Contas,
Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses
Francisco Manuel Vicente Lapes da Silva
Fitar Paulo Paranhas Pereira
A Administração,

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2006

(Montantes expressos em Euros)

Introdução

A SONAGI, SGPS, SA, que resultou de uma operação de reestruturação da antiga Sonagi - Soc. Nacional de Gestão e Investimento, SA constituída em 2 de Abril de 1968, tem por objecto social a gestão de participações noutras sociedades nomeadamente na Sonagi - Imobiliária, SA, Sociedade Imobiliária Baldio de Paula, SA, Cimilonga - Imobiliária, SA, Longavia - Imobiliária, SA, Imocipar- Imobiliária, SA, Santipar - Projectos Imobiliários, SA e Refundos SGFII, SA.

As notas que seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade, excluindo-se aquelas que não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

$\mathbf{1}$ Princípios contabilísticos

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos no POC.

3. Critérios contabilísticos e valorimétricos

$3.1.$ Imobilizado corpóreo

O imobilizado corpóreo está valorizado a preços de aquisição diminuído das amortizações acumuladas, calculadas segundo o método das quotas constantes, e com base nos limites permitidos fiscalmente.

$3.2.$ Investimentos Financeiros

Os investimentos financeiros foram valorizados pelo custo de aquisição ou através do método de equivalência patrimonial, como consagra a Directriz Contabilística nº 9/92 consoante representem menos ou mais de 10% do capital social da participada. Neste último caso, de acordo com esta Directriz, os investimentos financeiros são inicialmente registados ao custo de aquisição e subsequentemente ajustados pela diferença entre o custo e a proporção detida nos capitais próprios das empresas participadas. A diferença, se positiva é registada em Investimentos Financeiros e amortizada no período estimado de recuperação do investimento.

$3.3.$ Especialização do exercício

Os custos e proveitos são reconhecidos como tal no exercício a que respeitam, independentemente do momento da sua facturação, do seu pagamento ou recebimento

6. Situações que afectem impostos futuros

O pagamento de impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que dizem respeito.

Aplicando o disposto na Directriz Contabilística nº. 28, os efeitos seriam um acréscimo de activos por impostos diferidos no montante global de 44.547,17 $\epsilon$ , por contrapartida de resultados transitados, na perspectiva da recuperação dos prejuízos fiscais. Contudo face aos cenários sobre o futuro a recuperabilidade destes prejuízos fiscais é reduzida.

$7.$ Pessoal ao serviço

$\ddot{\phantom{a}}$

A empresa durante o ano de 2006 teve ao seu serviço um membro dos orgãos sociais remunerado e cinco empregados.

10. Movimentos no activo imobilizado corpóreo e incorpóreo

Activo Bruto
Saldo Inicial Aumentos Alienações Transferências
e Abates
Saldo Final
Imobilizações Corpóreas
Equipamento administrativo 24.863.38 2.639.96 $-8.441, 58$ 19.061,76
Outras imobilizações corpóreas 216,38 0,00 $-139,66$ 76,72
Total 25.079,76 2.638,96 0,00 $-8.580,24$ 19.138,48
Investimentos Financeiros
Partes de Capital - Empresas do Grupo 30.304.294,86 0.00 9.995.749.09 40.300.043.95
Partes de Capital - Outras empresas 733.354,70 206.432.20 939.786,90
Total 31.037.649,56 206,432,20 0,00 9.995.749,09 41.239.830,85
Amortizações e Provisões
Saldo Inicial Aumentos Alienações Transferências
e Abates
Saldo Final
Imobilizações Corpóreas
Equipamento administrativo 22.830,79 1.774,87 $-8.581.24$ 16.024,42
Outras imobilizações corpóreas 9.61 10.00 19,20
Total 22.840,40 1.784,87 0,00 $-8.581.24$ 16.043,62
Investimentos Financeiros
Partes de Capital - Outras empresas 35.569.84 0,00 35.569,84
Total 35.569,84 0,00 0.00 0.00 35.569,84

$\ddot{\phantom{a}}$

Valor Líquido

2006 2005
Imobilizações Corpóreas
Equipamento administrativo 3.037,34 2.032.59
Outras imobilizações corpóreas 57,52 206,77
Total 3.094,86 2.239,36
Investimentos Financeiros
Partes de Capital - Empresas do Grupo 40.300.043,95 30.304.294,86
Partes de Capital - Outras empresas 904.217,06 697.784,86
41.204.261.01 31.002.079.72

14. Outras informações relativas ao activo imobilizado

Não existem imobilizações corpóreas em poder de terceiros, localizadas no estrangeiro, ou reversíveis para terceiros.

16. Participações de capital

a) Investimentos financeiros noutras empresa cujo valor contabilístico é apurado segundo o método do custo de aquisição: $rac{1}{2006}$ $\overline{a}$

zuud 2005
Sede Quant Valor
Nominal
Valores
Contabilisticos
Valores
Contabilisticos
BPI-Banco Português de Investimento Porto 35.542 $1,00 \in$ 70.601,48 70.601,48
BRISA-Auto estradas de Portugal, SA Lisboa 92.040 $1.00 \text{ }\epsilon$ 401.951.65 401.951,65
EDP-Electricidade de Portugal, SA Lisboa 94.489 $1.00 \text{ }\epsilon$ 155.668.36 155.668.36
Portugal Telecom, SA Lisboa 2.452 $1.00 \text{ }\epsilon$ 19.423,62 19.423.62
PT Multimédia Lisboa 17.030 $0,50 \in$ 44.217.40 44.217,40
Teixeira Duarte Oeiras 2.000 $0.50 \in$ 1.461.74 1.461,74
Soc Portuguesa de Emprendimentos Lisboa 3.862 $5,00 \in$ 3.380.41 3.380,41
Lafarge Lisboa 10 1.080,20 1.080,20
Portucel Lisboa 96.000 $1.00 \text{ } \in$ 206.432.20 0.00
Companhia dos Diamantes de Angola 6.000 35.569.84 35.569,84
939.786,90 733.354,70
Provisão Companhia dos Diamantes de Angola $-35.569.84$ $-35.569.84$
904.217,06 697.784.86

l,

40.300,04

b) Investimentos financeiros em empresas filiais e associadas cujo valor contabilístico é apurado segundo o método de equivalência patrimonial: Taidada Milho $\overline{A}$ $\overline{B}$

Umagae: Munares de Euros
Denominação Social e Sede Capital
Social
Capital
Detido
%
Valor
Contabilístico
no início do
Período
Estimativa de
Resultados
2006
Outras
Variações
Valor
Patrimonial
Equivalente
1. Empresas do Grupo
Sonagi Imobiliária, S.A.
Av. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°
1050-121 Lisboa
2.400 100% 2.892,70 495,99 (450,00) 2.938,69
Soc. Imobiliaria Baldio de Paula, S.A.
Av. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°
1050-121 Lisboa
a) 1.100 100% 1.088,10 (128, 25) 0 959,84
Longavia Imobiliária, S.A.
Av. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°
1050-121 Lisboa
1.600 81.45% 2.963,00 3.219,80 3.642.73 9.825,54
Imocipar Imobiliária, S.A.
Av. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°
1050-121 Lisboa
3.200 81.26% 3.079.37 160,35 0 3.239,72
Cimilonga Imobiliária, S.A.
Av. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°
1050-121 Lisboa
3.200 80,56% 17.148,31 1.617.11 1.418,17 20.183,59
Santipar Projectos Imobiliarios, S.A.
Av. Estado da India, Quinta da Vitórias
Sacavem
100 50% 515,54 (72,09) (3,96) 439.49
Refundos - SGFII, S.A.
Av. Dr. Mário Moutinho Lt. 1732 R/c - C
1400 Lisboa
b) 375 40% 2.617.27 238,74 (142, 84) 2.713.17

a) Em 8 de Novembro de 2005, foi celebrado um contrato promessa de compra e venda de acções desta empresa com a Sociedade Gescartão,
SGPS, S.A, tendo a nossa sociedade recebido 650 mil Euros a título de adiantamento, torna de Julho de 2007

b) Neste valor está reconhecido um Goodwill de 2.174,70 mil euros, o qual não irá ser amortizado porque se entende que o valor de aquisição está de acordo com o valor de mercado.

21. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo circulante

$\cdot$

Ajustamentos

Saldo Inicial Reforco Reversão Saldo Final
Dívidas de Terceiros
Clientes de cobrança duvidosa 28.071.30 28.071.30
28.071,30 0.00 0.00 28.071,30

23. Dívidas de Cobrança Duvidosa

Os clientes de cobrança duvidosa perfazem um total de:

Clientes de cobrança duvidosa

$\ddot{\phantom{a}}$

25. Saldos com pessoal

No final do exercício de 2006 o saldo é:

Adiantamentos ao pessoal

6.890,00

$\ddot{\phantom{a}}$

36. Número de acções e valor nominal

Por deliberação da Assembleia Geral em 31 de Março de 2006, procedeu-se ao aumento do capital social da Sociedade que actualmente é constituído por 10.000.000 acções com o valor nominal de 1 €uros.

$37.$ Participações no capital social

Ver informação apensa nos termos dos artigos 447° e 448° do CSC.

40. Resumo dos movimentos nas rubricas de capitais próprios.

Saldo Inicial Aumentos Diminuicões Transferências Saldo Final
Capital social 1.000.000.00 9.000.000.00 10.000.000,00
Ajustamentos de partes de capital $-174.188.74$ 5.056.939.25 4.882.750.51
Reservas legais 200.000.00 200.000,00
Reservas estatutárias 1.124.641.95 1.124.641.95
Reservas livres 15.849.816.18 3.645.446.65 $-9.000.000.00$ 10.195.132.71 20.690.395.54
Resultados transitados 3.645.446,65 $-3.645.446.65$
Resultados do exercício 10.595.132.71 5.622.582,91 $-400.000.00$ $-10.195.132.71$ 5.622.582.91
Total 32.240.848.75 23.324.968.81 $-13.045.446.65$ 42.520.370.91

Por deliberação da Assembleia Geral em 31 de Março de 2006, aplicação dos resultados líquidos do exercício de 2005 foi como se segue:

Reservas livres 10.195.132,71 Dividendos 400.000,00

43. Remunerações dos orgãos sociais

As remunerações atribuídas aos orgãos sociais foram as seguintes:

Remunerações atribuídas ao Conselho de Administração 19.385.38
Remunerações atribuidas ao Fical Unico 6.515.85
45.
Demonstração dos resultados financeiros
2006 2005
Custos e Perdas
Juros suportados 156.208,78 92.088,28
Perdas em empresas do grupo e associadas 200.339,74 69.654,73
Outros custos e perdas financeiras 12.645,84 1.574,86
369.194.36 163.317,87
Proveitos e Ganhos
Juros obtidos 228.069,95 66.118,40
Ganhos em empresas do grupo e associadas 5.731.988.96 7.752.978,50
Rendimentos de participações de capital 44.468,19 44.915,63
6.004.527,10 7.864.012,53
Resultados financeiros 5.635.332,74 7.700.694,66
46.
Demonstração dos Resultados Extraordinários
2006 2005
Custos e Perdas
Multas e penalidades 200,00
Correcções relativas a exercícios anteriores 2.014,41
2.214.41
Proveitos e Ganhos
Ganhos em imobilizações 2.969.959,53
Outros proveitos e ganhos extraordinários 49,54
49.54 2.969.959.53
Resultados Extraordinários $-2.164,87$ 2.969.959,53

$\ddot{\phantom{0}}$

SONAGI

48. Acréscimos e diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2006 2005
Acréscimos de Proveitos
Juros a Receber 4.251,74 3.831.42
4.251.74 3.831,42
Custos Diferidos
Seguros 271,24 275,78
271.24 275.78
Acréscimos de Custos
Remunerações a liquidar 17.093,34 16.754.56
Trabalhos Especializados 84.000,00 84.000,00
101.093,34 100.754.56

48.1 Saldos e transacções com a empresa-mãe, empresas subsidiárias e associadas

Prestação de
servicos
intragrupo
Proveitos
financeiros
Aquisição de
servicos
intragrupo
Custos
Financeiros
Sonagi Imobiliária SA 170.749.01 6.020.49
Cimilonga Imobiliaria, SA 52,75 30.267.99
Imocipar Imobiliária, SA 115.443,80
Santipar Imobiliária, SA 7.581,01
Longavia Imobiliária, SA 215.454.35

Lisboa, 9 de Março de 2007

O Técnico de Contas O Conselho de Administração
Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira Frederico José da Cunha Mendonça e Menezes, Presidente
Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva
Vitor Paulo Paranhos Pereira

$\ddot{\phantom{a}}$

Demonstração dos Resultados por Funções 2006

Valores expresos em euros
Exercícios
2006 2005
Vendas e prestações de serviços 170.749,01 168.016,49
Custo das vendas e das prestações de seviços $-7.873.99$ $-42.433,16$
Resultados brutos 162.875,02 125.583,33
Outros proveitos e ganhos operacionais
Custos de distribuição
0,00 0,00
Custos administrativos $-175.319,58$ $-200.936,77$
Outros custos e perdas operacionais
Resultados operacionais $-12.444.56$ $-75.353,44$
Custo líquido de financiamento $-168.854.62$ 0.00
Ganhos (perdas) em filiais e associadas 5.531.649,22 7.683.323,77
Ganhos (perdas) em outros investimentos 272.538,14 2.987.238,10
Resultados não usuais ou não frequentes
Resultados correntes 5.622.888,18 10.595.208,43
Impostos sobre resultados correntes $-305,27$ $-75,72$
Resultados extraordinários
Impostos sobre resultados extraordinários
Resultados líquidos 5.622.582,91 10.595.132,71
Resultados por acção 0,56 52,98

$\ddot{\phantom{0}}$

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EUROS
2006 2005
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de clientes 61.920,76
Pagamentos a fornecedores $-77.072,31$ -83.850,50
Pagamentos ao pessoal $-83.734.83$ -102,183,62
Fluxo gerado pelas operações -160.807,14 $-124.113,36$
Pagamento do imposto sobre o rendimento 122.224,44 $-776,00$
Outros pag. relativos à actividade operacional $-34.093,78$ $-61.283,42$
Receb/Pagamentos de rubricas extraordinárias
Fluxo das actividades operacionais 88.130,66 $-72.676,48$ -62.059,42 -186.172.78
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Empréstimos concedidos a empresas do grupo 5.574.974,53
Outros 3.335.718,47
Imobilizações corpóreas
Subsidios de Investimento
Juros e proveitos similares 216.234,05 596,72
Dividendos 676.481,20 44.726,22
6.467.689,78 3.381.041,41
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos Financeiros
Empréstimos concedidos a empresas do grupo $-1.164.141,27$
Outros $-2.500.000,00$
Aquisição de imobilizado
Fluxo das actividades de investimento $-1.164.141,27$ 5.303.548,51 $-2.500.000,00$ 881.041,41
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Aumentos de capital
Empréstimos concedidos 3.861.912,47 14.303.402,62
Venda de acções e quotas próprias 0,00 0,00
3.861.912,47 14.303.402,62
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos $-6.902.332,18$ $-14.946.425,28$
Amortizações de contratos de locação financ.
Juros e custos similares $-156.413,54$ $-95.211,47$
Dividendos -382.484,92 -196.632,03
Fluxo das actividades de financiamento -7.441.230,64 -3.579.318.17 -15.238.268.78 -934.866,16
Variações de caixa e seus equivalentes 1.651.553,86 -239.997,53
Caixa e seus equivalentes no início do período 8.431.76 248.429,00
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.659.985,62 8.431,76
1.651.553,86 -239.997,24

SONAGI - S.G. P.S., S.A.
Sociedade aberta
Av. Fontes Pereira de Melo, 14-9° · 1050-121 Lisboa - Portugal · Tel: 213 184 800 · Fax: 213 572 260 · www.sonagi.pt

$\ddot{\phantom{0}}$

Capital social:1,000,000 € · NIP:500 067 724 · C.R.C.L.: 834

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO DE 31 DEZEMBRO DE 2006

SONAGI SGPS, SA

2 - Descriminação dos componenetes de caixa e seus equivalentes

A descriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, é como segue:

Rubricas 2006 2005
Numerário 250,00 250,00
Depósitos bancários mobilizáveis 1.659.735,62 8.181,76
Equivalentes a caixa
Caixa e seus equivalentes 1.659.985,62 8.431,76
Outras disponibilidades
Outras aplicações de tesouraria
Disponibilidades do Balanço 1.659.985.62 8.431,76

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

CONTAS INDIVIDUAIS

INTRODUÇÃO

  1. Examinámos as demonstrações financeiras de "SONAGI, SGPS, S.A.", as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2006, (que evidencia um total de 43.340.693 euros e um total de capital próprio de 42.520.370 euros, incluindo um resultado líquido de 5.622.582 euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

    1. É da responsabilidade do Conselho de Administração:
  • a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa:
  • b) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; e
  • c) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
    1. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBITO

  1. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected]

INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O N.º 19 (SOCIEDADES) + REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA CALVAL COM O N.º 319

  • a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
  • a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
  • a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
  • a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.
    1. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.
    1. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

  1. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de "SONAGI, SGPS, S.A.", em 31 de Dezembro de 2006 e o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Lisboa, 13 de Março de 2006

Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de: "Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

RELATÓRIO E PARECER

DO

FISCAL ÚNICO

Exmos. Senhores Accionistas.

    1. Nos termos legais e estatutários e no desempenho das suas funções, o Fiscal Único da Empresa "SONAGI, SGPS, SA", examinou o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa e as respectivas notas Anexas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 e consequentemente vem submeter à vossa apreciação o seu relatório e parecer.
    1. No ano anterior efectuámos a revisão das demonstrações financeiras e elaborámos, igualmente, o respectivo relatório, parecer e certificação legal das contas.

A SONAGI, SGPS é uma sociedade anónima e tem por objecto social a gestão de participações sociais noutras sociedades.

    1. No decorrer do ano económico acompanhámos com assiduidade o desenvolvimento da actividade da empresa e a sua gestão, tendo recebido da Administração e dos serviços todos os esclarecimentos e apoios julgados convenientes para o cumprimento das nossas funções.
    1. Durante o exercício em apreço verificámos com regularidade os livros, os registos contabilísticos e os documentos que lhes servem de suporte.
    1. Efectuámos exames necessários ao controle dos valores patrimoniais, através de procedimentos de revisão de contas geralmente aceites como adequados.
    1. Os critérios valorimétricos adoptados nas operações patrimoniais vêm sendo aplicados de um modo consistente e uniforme em exercícios sucessivos e, concretamente:
  • a) Investimentos Financeiros

São registados pelo método da equivalência patrimonial (directriz contabilística n.º 9), pelo que as participações são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos capitais próprios das empresas do grupo.

Rua Artilharia Um. 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 • Fax: 213 855 024 • e-mail: [email protected]

    1. O Relatório do Conselho de Administração está elaborado em conformidade com as disposições legais, complementa as demonstrações financeiras e põe em relevo os aspectos de maior importância da sua gestão.
    1. Em nossa opinião, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa e o respectivo Anexo representam adequadamente o património social bem como os resultados referentes ao exercício de 2006.
    1. Com base no relatório exposto, somos de parecer:
  • 1º Que sejam aprovados o Relatório do Conselho de Administração e as contas, tal como são apresentadas, referentes ao exercício de 2006;
  • 2º Que seja aprovada a proposta de aplicação de resultados líquidos;
  • Que seja aprovado um voto de confiança e de louvor à Administração pela forma $3^\circ$ – criteriosa como conduziu os negócios da Sonagi, SGPS.

Lisboa, 13 de Março de 2007

FISCAL ÚNICO

jeld. Les Llen

Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de: "Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

$2/2$

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Accionistas.

Dando cumprimento ao estipulado na Lei e nos Estatutos da Sociedade, apresentamos a V.Exas., para apreciação, discussão e votação, o relatório, balanço, demonstração de resultados e respectivos anexos, bem como a proposta de aplicação de resultados, respeitantes ao exercício de 2006.

A evolução da economia mundial continuou muito favorável, tendo crescido cerca de 5% no ano em apreço, apoiada no desempenho dos EUA e Japão e em economias de países emergentes, nomeadamente do designado BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - com realce para os dois últimos.

No referente à União Europeia, a evolução positiva de 2,7%, superior à do ano anterior, fundamentalmente devido ao bom desempenho da economia alemã, que não só registou o maior crescimento dos últimos seis anos - 2,7% - como reduziu substancialmente o seu défice orçamental, integrando-se nos limites da regra central do PEC. Este crescimento foi fundamentalmente fruto do sector exportador, dum acréscimo de investimento e do consumo interno.

De realçar que este bom desempenho foi concretizado numa conjuntura de crescimento de taxas de juro - o BCE elevou por seis vezes a sua taxa de juro directora, de 2,0% para os 3,5% - e de uma valorização do euro, face ao dólar, de cerca de 12%.

Quanto a Portugal, e muito embora a economia tenha crescido, no ano em apreço, 1,2%, foi o país da União Europeia onde a evolução da actividade económica apresentou os piores resultados, aprofundando a divergência, iniciada em 2001, com os nossos parceiros europeus.

O crescimento resultou, fundamentalmente, do bom desempenho das exportações acréscimo de 9% relativamente a 2005 - tendo o investimento registado uma quebra superior a 3%, em parte justificada pela necessidade de consolidação orçamental.

Não foram ainda implementadas as necessárias reformas de fundo, imprescindíveis para a redução do deseguilíbrio das contas públicas. Por este motivo, a diminuição do défice orçamental, para 4,6%, foi obtida fundamentalmente por acréscimo da receita aumento e melhor cobrança de impostos - e não por contenção de custos.

Quanto aos mercados accionistas mundiais, o ano de 2006 foi, na globalidade, à semelhanca do verificado nos três anos anteriores, bastante favorável, tendo o índice "MSCI world" valorizado 13,5%. O principal índice nacional - PSI 20 - valorizou cerca de 30%, devido fundamentalmente à forte actividade de Fusões e Aquisições, aos bons resultados das empresas e à abundante liguidez, não obstante a conjuntura de acréscimo de taxas de juro.

No referente ao sector imobiliário - "core business" da vossa empresa - merece especial referencia o perigo de virem a ocorrer problemas provenientes de bolhas especulativas em Espanha, Holanda e Reino Unido, pelo facto de, nos últimos dez anos. o sector se ter valorizado em valores superiores a 100%, pelo que se espera, a curto prazo, um ajustamento em baixa.

Em Portugal, e no que diz respeito ao sub-sector de escritórios, na zona de Lisboa, o mercado absorveu cerca de 160.000 m2, valor relativamente superior ao ano anterior. Assim, a taxa de desocupação ("vacancy rate") situou-se em cerca de 12,5% no pressuposto que o parque de escritórios seja, actualmente, de cerca de 4.100.000 m2.

As rendas prime mantiveram-se estáveis, tendo-se notado descidas em zonas menos nobres.

No referente ao sub-sector habitacional, as estatísticas apontam para que existam, à data, cerca de cinco milhões de fogos, estando devolutos mais de quinhentos mil. Destes estão no mercado, para venda, cerca de duzentos e vinte mil, dos quais quarenta e cinco mil são novos.

O Novo Regime de Arrendamento Urbano, promulgado a 13 de Fevereiro e publicado no Diário da República em 27 do mesmo mês, entrou em vigor a 27 de Junho. No decorrer do segundo semestre foi publicada a necessária regulamentação.

Espera-se que, no médio/longo prazo, esta nova Lei possa vir a trazer benefícios para o sector.

Ao nível da holding, e na sequência do deliberado na Assembleia Geral de 31 de Marco, foi efectuada a conversão de acções titulares em escriturais, aumentado o capital social de € 1.000.000,00 (um milhão de euros) para € 10.000.000,00 (dez milhões de euros) por incorporação de reservas, tendo a respectiva escritura sido realizada em 1 de Junho. No dia 4 de Agosto foi concretizada a alteração do valor nominal das acções, de € 5,00 (cinco euros) para € 1,00 (um euro), bem como a emissão das novas acções nas condições anteriormente aprovadas.

Posteriormente foi requerido junto à Euronext Lisboa, e autorizado, a admissão à negociação das novas acções no mercado sem cotações, tendo-se assim aumentado, substancialmente, a quantidade de acções em "free float".

O bom desempenho do PSI20 ocorrida em 2006, já antes referido, resultou num acréscimo de valor, dos títulos em carteira - BPI, Brisa, EDP, PT, PT Multimédia e Portucel - superior a quatrocentos mil euros.

Por se considerar facto relevante e já no decorrer do presente exercício, foi possível reforçar a posição na REFUNDOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA, passando a vossa empresa a deter 80% do seu capital, concretizandose assim a estratégia anteriormente definida.

No referente à actividade das empresas participadas, interessa referir:

1. SONAGI IMOBILIÁRIA, SA

A SONAGI SGPS detém uma participação de 100% no capital desta sociedade, cujos activos são, à data, um prédio na Rua Joaquim António de Aguiar e fracções de um prédio na Rua Francisco Manuel de Melo.

Relativamente ao prédio da Rua Joaquim António de Aguiar salienta-se a obtenção de aprovação do projecto de legalização do edifício, que se arrastava desde Dezembro de 2004. O subsequente alvará de legalização será concedido só após a realização de obras de segurança, que irão ocorrer em 2007.

No decorrer do exercício em apreço procedeu-se a obras de beneficiação do edifício em zonas comuns, nomeadamente elevadores, tendo-se dispendido cerca de cem mil euros.

Igualmente se deu início aos projectos atinentes à transformação do rés-do-chão do edifício em estacionamento, obras que se irão implementar após a obtenção do anteriormente referido alvará de legalização.

O edifício mantém-se, à excepção do citado rés-do-chão, totalmente ocupado.

Quanto ao prédio da Rua Francisco Manuel de Melo e muito embora se mantenha a decisão de alienação das fracções arrendadas com baixo rendimento, não foi possível, no ano em apreço, chegar a acordo com os inquilinos potenciais compradores. No entanto, já no decorrer do corrente exercício, conseguiu-se acordar a venda de um andar, restando ainda alienar nove fracções.

Conforme referido no anterior relatório, relativamente ao exercício de 2005, efectuaramse, no exercício em apreço, as escrituras das restantes fracções do prédio da Rua Rodrigues Sampaio, à época ainda de propriedade da vossa empresa.

2. SOCIEDADE IMOBILIÁRIA DO BALDIO DE PAULA, SA

A SONAGI, SGPS, SA detém, igualmente, uma participação de 100% no capital desta sociedade, cujos únicos activos são as propriedades do Baldio de Paula e Baldio das Ferrarias, localizadas na freguesia de Santo Aleixo da Restauração, município de Moura.

A sociedade manteve a sua actividade principal - exploração cinegética - tendo, em paralelo, realizado investimentos na remodelação dos seus edifícios.

Como referido no relatório do exercício anterior, ir-se-á concretizar a venda desta sociedade no próximo mês de Junho.

3. CIMILONGA IMOBILIÁRIA, SA

A SONAGI, SGPS, SA detém uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade, cujos principais activos são o Edifício Semapa, na Avenida Fontes Pereira de Melo, e uma participação relevante no capital da Sodim, SGPS, SA.

Relativamente do Edifício Semapa manteve-se, no exercício em apreço e tal como referido no ano anterior, a sua plena ocupação, à excepção do décimo primeiro piso. ainda devoluto. No entanto, a ENERVIA - Sociedade de Produção de Energia. SA. empresa que ocupava os quarto, quinto e sexto pisos, denunciou o contrato de locação. com efeito a 31 de Dezembro, antes do período contratualmente estipulado, tendo-se acordado numa compensação equilibrada.

Ainda no decorrer do exercício, foi apresentado à Câmara Municipal de Lisboa um pedido de informação prévia atinente à construção de um piso adicional no edifício. prevendo-se submeter o respectivo projecto de arquitectura no ano em curso. Sublinhase que a concretização deste projecto obrigará a um reforço de todos os aspectos de segurança do imóvel.

Por outro lado, e como habitualmente, prosseguiu-se a política de beneficiação do edifício, tendo-se concretizado importantes investimentos.

Os bons resultados obtidos pela SODIM, SGPS, SA, foram decisivos para o resultado final da Cimilonga.

4. LONGAVIA IMOBILIÁRIA, SA

A sonagi, sgPs, sa detém igualmente uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade.

Os acontecimentos a destacar no decorrer do exercício em apreço foram os seguintes:

  • Venda, em Dezembro, da Galeria Central Park a uma parceria constituída pela Amorim Imobiliária (actual Chamartin) e Banif.
  • Baixa evolução no nível de ocupação do MMBP Mem Martins Business Park que se traduziu no novo arrendamento de um armazém, estando, no fim do ano em análise, 55% da área ocupada.

Realizaram-se, no período, investimentos em dois edifícios, e melhoria nos arranios exteriores, no valor global de cerca de cento e vinte mil euros.

Já no decorrer do presente exercício procedeu-se ao arrendamento de um outro armazém, pelo que a ocupação, à data de elaboração deste relatório, é já de 60% de área total.

  • Realização, em Novembro, da escritura de aquisição das antigas instalações da Roche - 2.300 m2 de escritórios e 2.450 m2 de armazéns - à data já totalmente alugados.
  • No referente ao terreno de Carnaxide, actualmente arrendado à Leilostock, é de destacar o despacho favorável, em Julho, ao pedido de informação prévia em devido tempo apresentado à Câmara Municipal de Oeiras. Dado estar em fase de revisão o actual Plano Director Municipal, o referido despacho traduziu-se na aprovação dos designados "Termos de Referência".

Esta decisão da autarquia permitiu iniciar, desde logo, a elaboração do projecto de loteamento, que será constituído por lotes para habitação e para comércio e serviços.

O contencioso com a administração fiscal, relativamente ao IRC de 2001, mantémse em recurso junto ao Tribunal Fiscal. Entretanto, no ano em apreço, recebeu a LONGAVIA notificação para um pagamento adicional de IRC, relativo ao exercício de 2002, pelos mesmos motivos do processo de 2001, tendo merecido o mesmo tratamento.

Trata-se, no seu conjunto, de valores importantes - superiores a um milhão de euros - aguardando o vosso Conselho de Administração, confiadamente, o sucesso dos recursos apresentados.

5. IMOCIPAR IMOBILIÁRIA, SA

A SONAGI, SGPS, SA detém, igualmente, uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade.

Esta empresa teve, como únicas actividades, a exploração da Galeria Central Park e o sub-arrendamento das instalações de Carnaxide à Leilostock.

Com a venda das citadas Galerias pela LONGAVIA, a Imocipar cedeu o contrato de exploração que mantinha com aquela empresa.

Por se considerar facto relevante, e com data de 9 de Novembro, o Supremo Tribunal de Justica proferiu sentença que improcede o recurso apresentado pela IMOCIPAR IMOBILIÁRIA, SA, relativamente à acção instituída contra o Município de Lisboa. relativamente ao designado Projecto Malhoa.

Recorde-se que em Dezembro de 2001 foi apresentada a petição inicial no Tribunal Judicial de Lisboa. Recorreu-se da decisão desfavorável da Primeira Instância em Março de 2004. Igualmente se recorreu da decisão também desfavorável do Tribunal da Relação em Setembro de 2005, acompanhando este recurso com pareceres emitidos pelos Senhores Professores Doutores Carlos Ferreira de Almeida e João Caupers.

6. SANTIPAR - PROJECTOS IMOBILIÁRIOS, SA

A SONAGI, SGPS, SA detém uma participação de 50% no capital desta sociedade, cujo único activo é um terreno de cerca de 50 ha, no Concelho de Alenquer.

Tanto quanto é do nosso conhecimento, a revisão do PDM deste município está na sua fase final de elaboração, prevendo a autarquia local que fique aprovado, e publicado no Diário da República, no decorrer deste ano.

7. REFUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS E INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA

A sonagi, sgPs, sa detém, em 31 de Dezembro, uma participação de 40% no capital desta sociedade.

A actividade desta empresa processou-se duma forma regular, continuando a ter como actividade a gestão do Fundo de Investimento Imobiliário - Maxirent.

A variação do valor da unidade de participação foi, entre o final de 2005 e o final de 2006, de 6,60%, tendo sido distribuído, durante esse período 0,10 euros por unidade de participação.

Os resultados apresentados mantiveram-se muito semelhantes aos do ano transacto e dentro dos valores orçamentados.

Como foi já referido irá a vossa empresa reforçar a participação nesta empresa, para 80% do seu capital, operação que prevemos se concretize no decorrer do primeiro trimestre do presente exercício.

No referente ao ano de 2007, e no que concerne à economia mundial, a expectativa de crescimento é semelhante à de 2006, na ordem dos 5%. E isto não obstante os recentes sinais de abrandamento nos EUA, devido fundamentalmente à quebra de preços do sector imobiliário residencial, que se prevê seja compensado pelo acréscimo do consumo privado, estimulado pelo elevado nível de emprego.

Quanto à União Europeia, as últimas previsões apontam para uma evolução económica positiva, da ordem dos 2,4%. A procura interna continua a ser o principal motor do crescimento, sustentada numa melhoria das condições do mercado de trabalho.

As taxas de juro tenderão a aumentar ligeiramente na Europa, para os 4%, enquanto que, nos EUA, poderão baixar, no decorrer de 2007, para os 4,5%.

Igualmente se prevê, para o ano em curso, uma ligeira valorização do euro face ao dólar, bem como um ajustamento em alta do preço do "crude", não obstante a recente baixa pontual, por questões climatéricas.

No que diz respeito à evolução da economia portuguesa, prevê-se uma melhoria da conjuntura, consubstanciada num acréscimo do crescimento do PIB para 1,8%, e de uma redução do défice orçamental para 3,7%.

Esta redução do desequilíbrio das contas públicas, só será possível caso se implemente as reformas do Estado, permitindo assim libertar meios produtivos para um ciclo de crescimento sustentado que resultará na convergência com os nossos parceiros da União Europeia.

No referente ao mercado de capitais, as perspectivas para 2007 são favoráveis, devido à elevada liquidez, a uma inflação controlada, a taxas de juro moderadas e ao bom crescimento da Zona Euro e dos países emergentes.

Assim sendo, a evolução do sector imobiliário nacional poderá ser beneficiada. prevendo-se um mercado mais dinâmico, com ligeiro acréscimo da procura e a consequente diminuição da taxa de desocupação, com eventual absorção de investimento estrangeiro.

Tal como nos anos anteriores, os esforços do vosso Conselho de Administração dirigirse-ão prioritariamente para a colocação dos espaços devolutos dos actuais activos para rendimento, na procura de novas oportunidades de investimento e na elaboração do projecto de loteamento e posterior projecto de arquitectura para o terreno de Carnaxide.

Durante o ano não se verificou qualquer transacção de acções próprias que a sociedade, aliás, não detém. Igualmente não existem em mora quaisquer dívidas ao sector público estatal.

Para o Resultado Líquido do exercício, no valor de € 5.622.582,91 (cinco milhões seiscentos e vinte e dois mil quinhentos e oitenta e dois euros e noventa e um cêntimos) propõe-se a seguinte aplicação:

Para reservas legais 281.129,14
Para reservas livres 4.741.453.77
Para dividendos 600.000,00

Os nossos agradecimentos aos restantes órgãos sociais pelo permanente interesse e cuidado com que acompanharam a actividade da empresa, a todos os colaboradores pelo empenho e esforço desenvolvido no decorrer do ano, e às Instituições de Crédito, pelo apoio prestado.

Lisboa, 8 de Março de 2007

O Conselho de Administração

Anexo a que se referem os artigos 447.º e 448.º do Código das Sociedades Comerciais e o nº 4 do artigo 2º e alínea e) do nº 1 do artigo 8.º do Regulamento CMVM 4/2004

  • Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não são titulares de acções da Sociedade nem de $\bullet$ sociedades em relação de domínio com a Sociedade.
  • Durante o exercício findo os membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade e as $\bullet$ sociedades em que essas pessoas exercem igualmente cargos de administração e fiscalização não realizaram quaisquer alienações ou aquisições de acções da Sociedade.
  • Participações qualificadas na Sociedade calculadas nos termos do artigo 20° do Código dos Valores $\bullet$ Mobiliários:
Entidades $No$ accões %
1. Cimipar – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 2.463.500 24.64%
2. Cimigest, SGPS, S.A. 2.787.950 27,88%
Pedro Mendonca de Queiroz Pereira 74.000 0.74%
Maria Maude Mendonca de Queiroz Pereira Lagos 73.900 0,74%
Total: 5.399.350 29,36%
3. Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, S.A. 1.401.700 14.02%

Lisboa, 9 de Março de 2007

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vítor Paulo Paranhos Pereira

SONAGI SGPS, SA BALANCO ANALITICO EM 31-12-06 Exercício de 2006
Mihares de Euros
ACTIVO ACTIVO
BRUTO
PROVISÓES E
AMORTI-
ZAÇÕES
EM 31-12-06
ACTIVO
Liquino
ACTIVO
LIQUIDO
EMIJI-12-AS
PROPRIO
E PASSIVO
CAPITAL
2006 2005
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
Despesas de instalação
IMOBILIZADO:
70.17
13,79
0,16 51 CAPITAL PROPRIO
CAPITAL
10.000,00 1.000,00
Despesas de investigação e desenvolvimento
Trespasses
2.925.88 22355
1378
588
2.340,72
2,340,88
2.487,01
2,487,52
Ajustamentos de Partes de Capital 4.882,75 :174,19
IMOBILIZACOES CORPÓREAS:
Edificios e outras construções
Terrenos e recursos naturais
9,090,31
28.984,27
.325,00 9.090,31 9.542.64
20,792,74
Reservas de reavaliação
RESERVAS:
Equipamento de transporte
Equipamento básico
309,80
64,48
263,79
15,11
19.659,27
49.37
49.01
150,67
150,67
150,67
28,89
81,06
Reservas estatutarias
Reservas legais
200,00
1.124,64
200,00
1.124,64
Outras imobilizações corpóreas
Equipamento administrativo
Ferramentas e utensilios
4,90
291,52
480,61
274,46
0,97
329,94
195,69
68,27
RESULTADOS TRANSITADOS:
Subtotal
Outras Reservas
20.690,40
36.897,79
21,645,72
15,849,82
3,645,45
Imobilizado em curso 469,46 69,46 1.002.44 Resultados do exercicio: 5.622,58 10.595,13
39,695,35 10,209,27 29.486,08 31.711,73 TOTAL DO CAPITAL PROPRIO 42.520,37 32.240,85
Interesses Minoritários 8.294,16 7.544,86
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
Partes de capital noutras empresas
investimento em imoveis
940,04 35,57 904,47 698,03
22.069,95
PROVISÓES PARA RISCOS E ENCARGOS:
Outras provisões para riscos e encargos
PASSIVO
259,18
Partes de capital em empresas associadas
Partes de capital entpresas do Grupo
24.928,11 $\frac{8}{3}$
24.928,11
DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:
CIRCULANTE:
EXISTÊNCIAS:
25.868,15 $\frac{35}{37}$ 25,832,58 22.767,98 Dividas a instituições de crédito
Empréstimo por Obrigações
Outros empréstimos obtidos
16.771,55 17.508,62
Mercadorias 3.798,38
3.798,38
3.798,38
3,798,38
3,798.38
3,798.38
DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo: 16.771,55 17.508,62
DIVIDAS DE TERCEIROS - Curto Prazo: Dividas a instituições de crédito
Empréstimo por Obrigações
629,82 616,06
Clientes de cobrança duvidosa
Clientes c/c
138,70
261,18
249,55 138,70
11,63
340,95
22,24
Fornecedores, c/c
Accionistas
75,90
265,18
118,90
178,47
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes publicos
Outros devedores
$\frac{2.108.17}{2.644,82}$
136,77
136,77
$\frac{2.108,17}{2.395,27}$
1.064.34
988.41
Fornecedores de imobilizado, c/c
Outros empréstimos obtidos
Adiantamentos de clientes
92.36
Accoss em outras empresas
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
5,45 249,55 ž 4,28
2,415,94
Estado e outros entes públicos
Outros credores
$\begin{array}{c} 1.732,68 \ 4.137,86 \ 6.933,80 \end{array}$ $\begin{array}{c} 167,61 \ 215,89 \ 219,89 \ 306,47 \end{array}$
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Outras aplicações de tesouraria
5,45 5,45 4,28 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Acréscimos de custos
745,51
Depositos bancários 12.019,94 12.019,94 2.13
11,91
Proveitos diferidos $\frac{1,050,88}{241,97}$ 4,026,89
4.772,40
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Caixa
12.020,44
$\frac{50}{2}$
$\frac{0.50}{12.020,44}$ 114,04 TOTAL DO PASSIVO 25.257,38 23,787,49
Activos por impostos diferidos
Acréscimos e proveitos
Custos diferidos
$\frac{42,71}{192,83}$
$\frac{12.95}{137.17}$
$\frac{12,95}{137,17}$
$\frac{1}{2}$
$\frac{1}{2}$
3,83
$\frac{3631}{27334}$
TOTAL DE AMORTIZAÇÕES
TOTAL DE PROVISÕES
TOTAL DO ACTIVO
87.235.26 10.878.23
$\frac{285,12}{11,163,35}$
76.071.91 63.573.21 TOTAL DO CAPITAL PROPRIO E DO PASSIVO 76.071,91 63.573.21

O Técnico de Contas

4 Administração

SONAGI SGPS, SA į )
2
2
2
2
Exercício de 2006
Milhares de euros
CUSTOS E PERDAS 2006 2005 PROVEITOS E GANHOS 2006 2005
Fornecimentos e serviços externos 2,375,22 1,486,32 Prestações de Serviços 4,305,67 4,305,67 4.066,50 4.066,50
Custos com o pessoal:
Remunerações 966,94 979,72 Trabalhos para a própria empresa $10,67$
Pensões Proveitos Suplementares 332,27 50,30
Outros 1.178.44
211.50
197.45 $1.177,17$ Reversões de amortizações e ajustamentos $\frac{1}{2}$ 350.66 50.30
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 997,35 1.010,50 ê 4.656,33 4,116,79
Ajustamentos 1.057,89
60.54
32.09 1.042,59 Rendimentos de participacoes de capital 44.61 45,04
Impostos 201,64 210,99 Ganhos em empresas do Grupo e Associadas 2.255,90 8.818,03
Outros custos e perdas operacionais 220,57
18,93
3.57 214,56 Outros juros e proveitos similares
$\widehat{\mathcal{Z}}$ 4.832,12 3.920,64 Outros $\eta \eta$ 2.378.24 198,50 9.061,57
Amortizações e provisões de aplicações inv financ $\widehat{e}$ 7.034.57 13.178,36
Juros e custos similares: Proveitos e ganhos extraordinarios 5.842,36 4.120,15
Perdas em empresas do Grupo e Associadas 146,29 146,29 $\mathbf{\widehat{E}}$ 12.876,93 17.298.51
Outros 932.74
786,45
83.09 981.38
$\odot$ 5.764,86 4.902,02
Custos e perdes extraordinários 62,61 104,80
$\widehat{e}$ 5.827,47 5.006,82
Imposto sobre o rendimento do exercicio 338,52 44.07
6.165,99 5.050,89
Interesses minoritários 1.088, 36 1,652,50
T 7,254,35 6,703,38
Resultado consolidado liquido do exercício 5.622, 58 10.595.13
12,876,93 $\frac{17.298,51}{2}$
RESUMO: 2006 2005
Resultados operacionais: $\mathfrak{B}(\lambda)$ 175,79 196,15
Resultados financeiros: $(D-B)-(C-A)=$ 1,445,50 8.080,19
Resultados correntes: $(0)$ - $(0)$ = 1,269.71 8.276,34
Resultado antes de impostos: $(F)\text{-}\text{(E)}=$ 7.049,46 12.291,69
Resultado consolidado líquido do exercicio:(F)-(G)= 5.622,58 10.595,13

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS

O Técnico de Contas

A Administração

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2006

INTRODUCÃO

A Sonagi, SGPS, SA resultou de uma operação de reestruturação da antiga Sonagi - Sociedade Nacional de Gestão e Investimento, SA concretizada em 9 de Setembro de 2003 e tem por objecto social a gestão de participações sociais noutras Sociedades, nomeadamente na CIMILONGA Imobiliaria, SA, LONGAVIA Imobiliaria, SA, IMOCIPAR Imobiliaria, SA, SONAGI Imobiliaria, SA, Sociedade Imobiliaria BALDIO de PAULA, SA, SANTIPAR Projectos Imobiliários, SA. e REFUNDOS SGFII, SA.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade, excluindo-se aquelas que não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO $\mathbf{L}$

1. Empresas com participação directa consolidadas integralmente

1.1. CIMILONGA IMOBILIARIA, S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9º, 1050-121 Lisboa 80,56% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 25.053,68 € 000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 2.007,30 € 000.

1.2. LONGAVIA IMOBILIARIA, S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9º, 1050-121 Lisboa 81,45% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 12.063,23 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 3.953,09 €'000.

1.3. IMOCIPAR IMOBILIARIA, S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 81,26% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 3.986,62 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercicio no montante de 197,32 €'000.

1.4. SONAGI IMOBILIARIA, S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 100,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 2.938,69 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 495,99 €'000.

1.5. SOCIEDADE IMOBILIARIA DE BALDIO DE PAULA, S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 100,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 959,84 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 128.25 €'000.

1.6. SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIARIOS, S.A.

Sede: Avª. Estado da India, Quinta das Vitórias, Sacavem. 50,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 878,97 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 144,18 $\n 000\n$

7. Pessoal ao servico durante o Exercício

SONAGI, S.G.P.S., S.A. 6
CIMILONGA IMOBILIARIA. S.A. 11
LONGAVIA IMOBILIARIA. S.A. 6
IMOCIPAR IMOBILIARIA . S.A. ٠
SONAGI IMOBILIARIA, S.A.
SOCIEDADE IMOBILIARIA DE BALDIO DE PAULA, S.A. ٠
SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIARIOS, S.A. $\blacksquare$
TOTAL DE EMPREGADOS 23

II. INFORMAÇÕES RELATIVAS À IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA

8. Aplicação das normas de consolidação

A aplicação das normas de consolidação foi suficiente para que as Demonstrações Financeiras consolidadas apresentem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

III. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com referência à mesma data das demonstrações financeiras anuais da SONAGI, SGPS, S.A., ou seja, 31 de Dezembro de 2006.

IV. INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS

22. Garantias bancárias e reais

O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipoteca do empreendimento Mem Martins Business Park.

V. INFORMAÇÕES RELATIVAS A POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na determinação dos resultados consolidados do exercício e apresentação da situação financeira consolidada são as que se seguem:

23.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal e segundo o princípio do custo histórico.

Em conformidade com a legislação portuguesa, a Empresa mantém os seus registos contabilísticos de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, sendo esses registos os únicos reconhecidos pelas autoridades legais e fiscais. Assim, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais apresentadas, baseadas nestes registos e nas demonstrações financeiras das empresas afiliadas directamente detidas, foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

23.2. Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição, líquido das amortizações efectuadas dentro dos limites das taxas legalmente fixadas.

23.3. Imobilizações corpóreas

O imobilizado em curso, tal como o imobilizado corpóreo, está valorizado a preços de aquisição. Neste último caso, diminuído das reintegrações acumuladas, calculadas segundo o método das quotas constantes, e com base nos limites permitidos fiscalmente.

23.4. Existências

As existências estão valorizadas a preços de aquisição.

23.5. Reconhecimento de custos e proveitos

Os custos e proveitos são reconhecidos como resultados dos exercícios a que dizem respeito, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

23.6. Impostos

A Empresa é tributada para efeitos de impostos sobre os lucros com base no lucro individual.

O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que dizem respeito.

Aplicando o disposto na Directriz Contabilística nº 28, os efeitos seriam um acréscimo de activos por imposto diferido no montante global de 183,54 milhares de euros, por contrapartida de resultados transitados no montante de 85,75 milhares de euros e por imposto diferido sobre o rendimento de 97,79 milhares de euros, na prespectiva da recuperação dos prejuízos fiscais. Contudo face aos futuros cenários a recuperabilidade destes prejuízos fiscais é reduzida, somente sendo reconhecido o activo na Soc. Baldio de Paula, SA, dado a sua futura recuperabilidade.

VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS

25. Imobilizado incorpóreo

As despesas de investigação e desenvolvimento figuram-se pelo custo de aquisição ao qual foram deduzidas as respectivas amortizações acumuladas. O valor de trespasse corresponde ao Goodwill no valor de milhares de euros 2.926, referente à aquisição no exercicio de 2003 de aproximadamente 13% da Sodim SGPS, SA por parte da participada Cimilonga Imobiliaria, S.A. e será consistentemente amortizado num prazo de 20 anos..

27. Movimentos ocorridos nas rubricas de imobilizado

Imobilizado Incorpóreo

Saldo Inicial
31-12-2005
Aumentos Alienações Transferências e Abates Saldo Final
31-12-2006
70,46 $-0.29$ 70,17
13,79 13,79
2.925.88 2.925,88
3.010.13 $\blacksquare$ $-0.29$ 3.009.84
69,96 0.05 70,01
13.79 13,79
438,87 146,29 585,16
522,62 146.34 668,96
2.487,52 2.340,88
Desp. de Inv. e Desenvolvimento
Desp. de Inv. e Desenvolvimento
Unidade: Milhares de euros
DUI
Saldo Final
31-12-2005 31-12-2006
9.542.64 9.090,31
28.984,27
38,15 64,48
351,42 14,88 $-56.50$ 309,80
0,00 4.90 4,90
366,09 3,68 $-48,00$ $-30.25$ 291,52
478.56 $-3,01$ $-0,14$ 480,61
1.002,44 4.365,06 -4.898,04 469,46
41.490,43 4,589,05 $-6.353,74$ $-30,39$ 39.695,35
8,918,39 869,30 $-462,69$ 9.325,00
9,26 15.11 $-9,26$ 15,11
270,36 49.93 $-56,50$ 263,79
0,00 0.97 0.97
14,33 $-13,43$ $-24,26$ 274,46
282,87 47,71 $-0,65$ 0,01 329,94
9.778,70 997,35 542,53 $-24,25$ 10.209,27
29.486,08
Saldo Inicial
29.711.13
297,82
31.711,73
Aumentos
130,85
64,48
5,20
Alienações
$-1.526,01$
-4.682.07
$-38,15$
Unidade: Milhares de euros
Transferências e Abates
1.073,68
3.824,36

Investimentos Financeiros

Unidade: Milhares de euros
Rubricas Saldo Inicial
31-12-2005
Aumentos Alienações Transferência Saldo Final
31-12-2006
Investimentos Financeiros
Partesde Capital-Empresas Associadas
Partes de Capital-Outras Empresas
22.069.95
733.60
206.44 2.858.16 24.928,11
940.04
22,803,55 206,44 2.858.16 25.868,15
---------------------------------------

Dívidas a terceiros a mais de cinco anos 33.

Unidade: Milhares de euros
Empréstimo Montante
Banco Eurohypo 9.250.00
Caixa Galicia 1.931.03
Total 11.181.03

Garantias bancárias reais 34.

0 empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipopteca do empreendimento Mem Martins Business Park.

36. Relato por segmentos

A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentros de negócio Imobiliário e ao segmento relativo à
participação da Cimilonga, SA na Sodim, SGPS, SA e da Sonagi SGPS, SA na Refundos SGFII, SA

O resultado líquido do exercício decompõe-se da seguinte forma:

Outras
Imobiliárias Operações Eliminações Consolidado
Réditos
Vendas externas 4.305.667,64 0,00 4.305.667.64
Vendas inter-segmentais 0.00 0,00 0,00 0,00
Reditos totais 4.305.667.64 0,00 0,00 4.305.667,64
Resultados operacionais externos 336.963,33 0,00 0,00 336.963.33
Resultados operacionais inter-segmentais 0,00 0,00 0,00
Resultados operacionais totais 336.963.33 0,00 0,00 336.963.33
Resultados financeiros externos -923.110.00 0,00 0.00 -923.110,00
Resultados financeiros inter-segmentais 0,00 0,00 0.00
Resultados financeiros totais $-923.110,00$ 0,00 0,00 -923.110,00
Parte de lucro líquido em associadas 0,00 1.855.850,00 0.00 1.855.850,00
Imposto sobre o rendimento -338.517,33 0,00 0,00 -338.517,33
Resultados de actividade ordinárias -924.664,00 1.855.850,00 0,00 931.186,00
Resultados extraordinários 5.779.754,04 0,00 0,00 5.779.754.04
Interesses minoritários 1.088.357,10 1.088.357,10
Resultados líquidos do exercício 3.766.732,91 1.855.850,00 0,00 5.622.582,91
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 51.143.799.00 24.928.111,00 0,00 76.071.910.00
Activos inter-segmentais 0.00 0,00 0,00 0,00
0.00
Total Activos 51.143.799,00 24.928.111,00 0.00 76.071.910,00
Investimentos em associadas 0,00 0,00 0,00 0,00
Passivos do segmento 25.257.380,00 0,00 0,00 25.257.380,00
Passivos inter-segmentais 0,00 0,00 0,00 0,00
Total Passivos 25.257.380,00 0,00 0,00 25.257.380,00
Dispêndios de capital fixo 308.990,00 0.00 0,00 308.990,00
Depreciações 997,350.00 0,00 0,00 997.350,00
Outros gastos não desembolsados
(Provisões)
60.540,00 0,00 0,00 60.540,00

39. Remunerações atribuídas ao Conselho de Administração

As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração totalizaram 268,02 milhares de euros. As remunerações atribuídas ao Conselho Fiscal ascenderam a 31,04 milhares de euros.

44, Demonstração consolidada dos resultados financeiros Unidade: Milhares de euros

Custos e Perdas 2005 2005
Juros Suportados 740,15 813.96
Amortização do Goodwill 146.29 146.29
Outros Custos e Perdas Financeiras 46,30 21,13
Total de Custos e Perdas 932.74 981,38
Proveitos e Ganhos
Juros Obtidos 77,73 198.50
Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas 2.255.90 8.818.03
Rendimentos participação capital 44.61 45.04
Total de Proveitos e Ganhos 2.378.24 9.061,57
Resultados Financeiros 1.445.50 8.080.19

O saldo da rubrica Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas resulta da aplicação do método de equivalência patrimonial na valorização da participação da Cimilonga sobre a Sodim SGPS, SA e da aplicação do método de equivalência patrimonial na participada Refundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA

Demonstração consolidada dos resultados extraordinários 45. Unidade: Milhares de euros

Custos e Perdas 2006 2005
Donativos 0,01 0.00
Multas e Penalidades 1.19 0.00
Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 25.26 4.59
Outros Custos e Perdas Extraordinários 36,15 100,21
Total de Custos e Perdas Extraordinárias 62,61 104,80
Proveitos e Ganhos
Ganhos em Imobilizações 5.603.14 4.111,20
Benefícios de Penalidades Contrantuais 10.86
Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 181.84 7.28
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 46.52 1.67
Total de Proveitos e Ganhos Extraordinários 5.842,36 4.120,15
Resultados Extraordinários 5.779.75 4.015.35

48. Acréscimos e diferimentos Consolidados

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2005 2005
Acréscimos de Proveitos
Juros a Receber 12,95 3.83
Activos por impostos diferidos 42.71
55,66 3,83
Custos Diferidos
Seguros 31.56 42.26
Outros 105.61 114.53
137.17 155.79
Acréscimos de Custos
Remunerações a liquidar 158.78 159.29
Juros de empréstimos 76.44 59.06
Conservação de Esgotos 39.11 39.57
IMI 118,04 278.11
Trabalhos Especializados 86,14 85.94
Outros 572,36
1.050.88 735.68
Proveitos Diferidos
Rendas 241,97 236,41
241,97 236.41

Lisboa, 9 de Março de 2007

O Director Administrativo e Financeiro

O Conselho de Administração

Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira

Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses, Presidente Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vitor Paulo Paranhos Pereira

Demonstração Consolidada dos Resultados por funções 2006 2005
Vendas e prestações de serviços 4.258,05 4.066,50
Custo das vendas e das prestações de serviços $-2.335,61$ $-2.227,04$
Resultados Brutos 1.922,44 1.839,46
Outros proveitos e ganhos operacionais 359,91 58,83
Custos de distribuição 0,00 0,00
Custos administrativos $-2.099,29$ $-1.738,28$
Outros custos e perdas operacionais 0,00 $-8,65$
Resultados Operacionais 183,06 151,36
Custo líquido de financiamento $-708,72$ -738,45
Ganhos (perdas) em filiais e associadas 2.109,61 8.617,67
Ganhos (perdas) em outros investimentos 44.61 3.065,57
Resultados não usuais ou não frequentes 5.420,90 1.141,47
Resultados Correntes 7.049,46 12.237,62
Imposto sobre os resultados correntes $-338,52$ 0,00
Resultados correntes após impostos 6.710,94 12.237,62
Interesses minoritários 1.088.36 1.642,50
Resultados extraordinários 0,00 0,00
Impostos sobre os resultados extraordinários
Resultados Líquidos 5.622,58 10.595,13
Resultados por acção 0,56 52,98

(Valores em Milhares de Euros)

(Valores em Milhares de Euros)

Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidada

2006 2005
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes 5.430,90 5.555,88
Pagamentos a Fornecedores $-2.258,08$ $-3.230,31$
Pagamentos ao Pessoal $-756,72$ $-720,96$
Pagamentos/Recebimentos outras rubricas operacionais $-944,36$ $-1.540, 12$
Fluxo Antes das Actividades Extraordinárias 1.471,73 64,48
Fluxo das Actividades Extraordinárias 11,18 0,00
Fluxo das Actividades Operacionais 1.482,91 64,48
Actividades de Investimento
Pagamentos Respeitantes a:
Imobilizações Corpóreas $-1.465,02$ $-813,47$
Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00
Investimentos Financeiros 0,00 $-2.500,00$
Recebimentos Provenientes de:
Imobilizações Corpóreas 12.570,00 2.870,00
Investimentos Financeiros 0,00 9.343,60
Juros e Proveitos Similares 13,87 198,57
Dividendos 1.074,48 72,69
Fluxo das Actividades de Investimento 12.193,34 9.171,37
Actividades de Financiamento
Recebimentos Provenientes de:
Empréstimos Concedidos 7.372,56 32.206,71
Juros e Proveitos Similares 0,00 0,00
Pagamentos Respeitantes a:
Empréstimos obtidos $-7.297,50$ $-40.359,69$
Dividendos $-832,49$ $-196,63$
Juros e Custos Similares -990,39 $-1.186,19$
Amortização de Contractos de Locação Financeira $-20,86$
Fluxo das Actividades de Financiamento $-1.768,68$ $-9.535,80$
Variação de Caixa e Equivalentes 11.907,57 -299,94
Caixa e Equivalentes no Inicio do Exercício 118,32 418,26
Caixa e Seus Equivalentes no final do Exercício 12.025,89 118,32

SONAGI - S.G. P.S., S.A,
Sociedade aberta
Av. Fontes Pereira de Melo, 14-9° • 1050-121 Lisboa – Portugal · Tel: 213 184 800 • Fax: 213 572 260 • www.sonagi.pt

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO DE 31 DEZEMBRO DE 2006

(Valores em Milhares de Euros)

2 - Descriminação dos componenetes de caixa e seus equivalentes

A descriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, é como segue:

Rubricas 2006 2005
Numerário 0,50 2,13
Depósitos bancários mobilizáveis 12.019,94 111,91
Equivalentes a caixa
Caixa e seus equivalentes 12.020,44 114,04
Outras disponibilidades
Outras aplicações de tesouraria 5,45 4.28
Disponibilidades do Balanço 12.025,89 118,32

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

$\mathbf E$

RELATÓRIO DE AUDITORIA

DAS CONTAS CONSOLIDADAS

INTRODUÇÃO

  1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e o Relatório de Auditoria sobre a informação contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, da "SONAGI SGPS, S.A.", as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2006 que evidencia um total de 76.072 milhares de euros e um total de capital próprio de 42.520 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 5.622 milhares de euros, a Demonstração consolidada dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa e o Anexo às demonstrações financeiras do exercício findo naquela data.

RESPONSABILIDADES

    1. É da responsabilidade do Conselho de Administração da empresa:
  • a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de $\Box$ forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações;
  • a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os $\Box$ princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários:
  • a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; $\Box$
  • a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e $\Box$
  • a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do $\Box$ conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.

$\dots$

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected] 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO

    1. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
  • a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
  • a verificação das operações de consolidação integral da aplicação do método da equivalência patrimonial.
  • a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
  • a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
  • a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.
    1. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
    1. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq." • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213-841-600 · Fax: 213-855-024 · e-mail: [email protected]

OPINIÃO

  1. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da "SONAGI, SGPS, S.A.", em 31 de Dezembro de 2006, o resultado consolidado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 13 de Março de 2007

influentle

Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de: "Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

RELATÓRIO E PARECER

DO

FISCAL ÚNICO

CONTAS CONSOLIDADAS

Exmos. Senhores Accionistas,

    1. No cumprimento das disposições legais em vigor apresentamos o nosso relatório sobre a verificação efectuada às contas bem como o nosso parecer sobre o relatório de gestão consolidado, o balanço consolidado, a demonstração consolidada dos resultados e as respectivas notas anexas relativas ao exercício de 2006, elementos estes submetidos à nossa apreciação pelo Conselho de Administração da "SONAGI, SGPS, SA".
    1. No exercício anterior elaborámos, igualmente, o relatório, parecer e certificação legal das contas sobre as demonstrações financeiras consolidadas.
    1. A nossa revisão foi efectuada de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, tendo procedido para o efeito a uma verificação das operações de consolidação e suas inerentes regularizações.
    1. O nosso trabalho foi suportado pelas opiniões expressas pelos revisores oficiais de contas ou auditores das diferentes empresas que constituem o perímetro da consolidação. Assim, a nossa opinião não pode ser considerada separada daquelas opiniões.

Informamos que as contas das empresas que constituem o perímetro da consolidação ainda não foram aprovadas pelos accionistas nas respectivas Assembleias Gerais Anuais.

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected]

INSCRITA NA LISTA DOS RALC COM O MA DOSOCIEDADESO «REGISTADA NO REGISTO DE MIDITORES JUBTO DA CALVAL COM O NA DIP

  1. As empresas objecto de consolidação em 31 de Dezembro de 2006, foram as seguintes:
Empresas $\frac{9}{6}$
Participação
Método
Consolidação
$\mathbf{1}$ . CIMILONGA IMOBILIÁRIA, S.A.
80,56% Integral
$\overline{2}$ . LONGAVIA IMOBILIÁRIA, S.A. 81,45% Integral
3. IMOCIPAR IMOBILIÁRIA, S.A. 81,26% Integral
4. SONAGI IMOBILIÁRIA, S.A $\frac{0}{6}$
100
Integral
5. SOC. IMOBILIÁRIA BALDIO DE PAULA, S.A $\%$
100.
Integral
6. SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIÁRIOS, SA %
50
Integral
    1. Após uma análise cuidada às operações de consolidação e inerentes regularizações, constatámos que os activos líquidos consolidados ascendem a 76.071 milhares de euros, os proveitos consolidados ascendem a 12.876 milhares de euros e os resultados líquidos consolidados foram de 5.622 milhares de euros.
    1. O relatório de gestão consolidado é concordante com as contas de consolidação e complementa-as adequadamente.
    1. As demonstrações financeiras consolidadas, nomeadamente o balanço consolidado, a demonstração consolidada dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa e as notas anexas consolidadas referentes ao exercício de 2006:
  • incluem as contas da SONAGI, SGPS, SA e ainda as empresas associadas;
  • foram preparadas em conformidade com as disposições do plano oficial de contas.
  • representam de forma adequada a situação patrimonial e financeira da empresa, tendo em consideração o exposto no ponto 3.

Rua Artilharia Um, 104 - 4." Esq." . 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected]

INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O RE POSOCILDADES) « REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA CAUSAL COM O N.º 319

  1. Face ao exposto e tendo em atenção a Certificação Legal das Contas, somos de parecer:

Que sejam aprovados o Relatório de Gestão consolidado, o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa e as respectivas notas Anexas da "SONAGI, SGPS, SA", referentes ao exercício de 2006.

Lisboa, 13 de Março de 2007

Muller lles

Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de: "Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C., COM O R.º 19 (SOCIEDADES) « REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA LAEXAL COM O N.º 319

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