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Sonae SGPS

Annual / Quarterly Financial Statement Mar 25, 2009

1901_10-k_2009-03-25_95b4c890-31f6-4872-a927-b9bc7e509af5.pdf

Annual / Quarterly Financial Statement

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BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006

(Montantes expressos em Euro)

ACTIVO Notas 07.12.31 06.12.31
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Investimentos em empresas do grupo e associadas 3 717,980,041 720,693,798
Empréstimos concedidos a empresas do grupo 4 201,443,116 175,713,116
Total de activos não correntes 919,423,157 896,406,914
ACTIVOS CORRENTES:
Empréstimos concedidos a empresas do grupo
4 244,841,000 42,966,000
Outras dívidas de terceiros 5 12,141,230 10,130,107
Estado e outros entes públicos 6 80,418 80,418
Outros activos correntes 7 959,927 294,213
Intrumentos financeiros 8 4,298,729 -
Caixa e equivalentes de caixa 9 134,704 137,706,863
Total de activos correntes 262,456,008 191,177,601
TOTAL DO ACTIVO 1,181,879,165 1,087,584,515
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social 10 162,244,860 162,244,860
Reservas Legais 57,329,112 57,329,112
Outras Reservas 194,570,372 92,889,878
Resultados Transitados 495,875,036 495,875,034
Resultado líquido do período 33,856,257 131,268,235
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 943,875,637 939,607,119
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Passivos por impostos diferidos 17 1,139,163 -
Total de passivos não correntes 1,139,163 -
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos bancários de curto prazo 11 8,675,728 -
Empréstimos obtidos de empresas do grupo 12 211,254,999 135,888,000
Outras dívidas a terceiros 13 8,874,153 5,589,552
Estado e outros entes públicos 6 2,813,986 1,693,397
Outros passivos correntes 14 5,245,499 4,806,447
Total de passivos correntes 236,864,365 147,977,396
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 1,181,879,165 1,087,584,515

O Anexo faz parte integrante deste balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

O Técnico Oficial de Contas

____________________________

O Conselho de Administração

________________________________

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euro)

Notas 07.12.31 06.12.31
6,256
161,595 6,256
(168,195)
(900,708)
15 (368,282) (30,305)
(1,912,994) (1,099,208)
(1,751,399) (1,092,952)
10,701,257
(9,212,452)
15,660,051 1,488,805
16 23 609 828
23,609,828
131 241 145
131,241,145
37,518,480 131,636,998
(368,763)
33,856,257 131,268,235
33,856,257 131,268,235
16
16
18
161,595
(178,053)
(1,366,659)
24,369,750
(8,709,699)
(3,662,223)

O Anexo faz parte integrante desta demonstração do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

__________________________ _____________________________

O Técnico Oficial de Contas

O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euro)

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37

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações das alterações no capital próprio do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

O Técnico Oficial de Contas

O Conselho de Administração

___________________________________

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006

(Montantes expressos em Euro)

Notas 07.12.31 06.12.31
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Pagamentos a fornecedores 140 -
Pagamentos ao Pessoal 1,363,486 1,598,752
Fluxo Gerado Pelas Operações (1,363,626) (1,598,752)
Pagamento/recebimento imposto sobre o rendimento (639,814) (2,194,846)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (504,694) 356,265
Fluxo das actividades operacionais [1] (1,228,506) 952,358
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros - 31,520,375
Juros e Proveitos Similares 18,686,762 9,973,867
Dividendos Recebidos 16 26,323,586 99,854,870
45 010 348
45,010,348
141 349 112
141,349,112
Pagamentos respeitantes a:
Variação de empréstimos concedidos 25,730,000 (23,336,116)
25,730,000 (23,336,116)
Fluxo das actividades investimento [2] 19,280,348 164,685,228
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares 8,203,989 9,186,677
Dividendos Pagos 20 29,587,740 24,027,846
Variação de empréstimos obtidos 75,367,000 (175,571,500)
(37,575,271) 208,786,023
Fluxo das actividades de financiamento [3] 37,575,271 (208,786,023)
Variação de caixa e seus equivalentes 55,627,113 (43,148,436)
Efeito das diferenças de cambio - -
Caixa e seus equivalentes início periodo 180,672,863 223,821,299
Caixa e seus equivalentes no fim do período 236,299,976 180,672,863
Variação de caixa e equivalentes de caixa 55,627,113 (43,148,436)

O Anexo faz parte integrante desta demonstração do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

O Técnico Oficial de Contas

O Conselho de Administração

SONAE SIERRA, SGPS, SA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

(Montantes expressos em Euro)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Sonae Sierra, SGPS, SA. ("Empresa"), é uma sociedade anónima, com sede em Lugar do Espido - Via Norte que tem como objecto social a gestão de participações sociais.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro, sendo esta divisa igualmente a moeda funcional da Empresa, dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que a Empresa opera.

A Empresa, preparou igualmente demonstrações financeiras consolidadas, as quais são apresentadas em separado e apresentam de uma forma mais apropriada a posição financeira, o resultado das operações e os fluxos de caixa do conjunto formado pela Empresa e suas subsidiárias e associadas.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base a convenção do custo histórico, excepto para os instrumentos financeiros que se encontravam registados ao justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, ajustados de modo a estarem de acordo com as disposições das Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia, efectivas para os exercícios iniciados em 1 de Janeiro de 2007. Devem p p p , p entender-se como fazendo parte daquelas normas, quer as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS") emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), quer as Normas Internacionais de Contabilidade ("IAS") emitidas pelo International Accounting Standards Committee ("IASC") e respectivas interpretações – SIC e IFRIC, emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee ("IFRIC") e Standing Interpretation Committee ("SIC"). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designadas genericamente por "IFRS".

No corrente exercício a Empresa passou a adoptar a IFRS 7 - Instrumentos Financeiros aplicável aos exercícios iniciados após 1 de Janeiro de 2007 e consequentes alterações à IAS 1- Apresentação das Demonstrações Financeiras.

Os impactos da adopção da IFRS 7 e as alterações à IAS 1 resultaram na profundidade das explicações adicionais sobre as demontrações financeiras de acordo com a política de risco adoptada pelo Grupo.

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram contudo efectuadas, com base no melhor conhecimento existente, à data de preparação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso.

2.2. Investimentos Financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido quando aplicável, de perdas de imparidade estimadas.

2.3. Activos e passivos financeiros

Activos financeiros e passivos financeiros são reconhecidos quando o Grupo se torna parte na respectiva relação contratual.

a) Empréstimos concedidos a empresas do Grupo

Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo, são registados no activo pelo respectivo valor nominal.

Os juros obtidos correspondentes, são registados na demonstração de resultados de acordo com o principio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não recebidos à data do balanço, classificados na rubrica de "Outros activos correntes".

b) Contas a receber

As contas a receber não têm implícito juro e são apresentadas pelo respectivo valor nominal, deduzidas de perdas de imparidade estimadas.

c) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de despesas com a emissão desses empréstimos.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são reconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classificados, a deduzir à rubrica de "Empréstimos bancários".

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente imposto de selo), são registados na demonstração de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica de "Outros passivos correntes".

d) Contas a pagar

As contas a pagar não vencem juros e são registadas pelo seu valor nominal.

e) Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com insignificante risco de alteração de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de "Caixa e equivalentes a caixa", compreende também os descobertos bancários incluidos no balanço na rubrica de "Empréstimos bancários".

f) Intrumentos financeiros derivados

O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxa de juro, utilizando o Grupo instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos.

O i fi i di d d b ili d l G i i d b d d j (" h fl h d ") d Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro ("cash flow hedges")de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a "swaps" e de taxa de juro. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura como "cash flow hedges" são os seguintes:

  • Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;

  • A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

  • Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

  • A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seus empréstimos são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de "Reservas de cobertura", sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica "Reservas de cobertura" são transferidas para resultados do exercício, ou para o valor contabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados.

O Grupo utiliza ainda contratos derivados, do tipo Non-deliverable Forwards, para aquisição futura de Reais, para cobrir o seu risco cambial implícito no seu programa de investimentos no Brasil.

2.4. Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pela Empresa sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

2.5. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no Anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados no Anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

2.6. Imposto sobre o rendimento

A estimativa para impostos sobre lucros é calculada por cada uma das empresas englobadas no Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), com base na estimativa das referidas matérias colectáveis em sede de imposto sobre o rendimento. No cálculo da estimativa para impostos sobre lucros, teve-se em consideração os efeitos fiscais derivados do facto de a empresa se encontrar abrangida pelo RETGS.

As empresas que pertencem ao RETGS são as seguintes:

Clérigosshopping - Gestão de Centro Comercial, S.A; Estação Oriente - Gestão de Galerias Comerciais, S.A; Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A; Sierra Asset Management - Gestão de Activos, S.A; Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A; Sierra Developments Ibéria - Promoção Imobiliária, S.A; Sierra Developments SGPS, S.A; Sierra Developments Promoções Imobiliárias, S.A; Sierra Investments SGPS, S.A; Sierra Mangement New Techonologies Business - Serviços de Comunicações em Centros Comerciais, S.A; Sierra Management Portugal - Gestão de Centros Comerciais, S.A; Sierra Management SGPS, S.A., Sierra Management II, S.A.

O i dif id l ld b é d d bilid d d b l fl dif á i d O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da Empresa e considera a tributação diferida. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida à data do balanço.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.7. Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes.

2.8. Rédito e especialização dos exercícios

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes", são registados os proveitos e custos imputáveis ao exercício corrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

2.9. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

2.10. Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade a Empresa encontra-se exposta a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Empresa, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco da Empresa é controlada pelo departamento financeiro do Grupo Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional da Empresa é desenvolvida em Portugal e consequentemente a grande maioria das suas transacções são mantidas em Euros. A política de cobertura deste risco específico passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviços expressos em divisas.

No caso particular do Brasil, a Empresa assumiu em 2006 um compromisso com o seu sócio DDR no sentido de reforçar, num horizonte de 3 anos, os capitais da operação brasileira conjuntamente detida, em R\$ 600 milhões (50% a ser suportado por cada sócio). De modo a cobrir o risco de taxa de câmbio implícito neste compromisso, a empresa contratou, no início de 2007, um conjunto de contratos do tipo "Non-deliverable Forward", para compra futura de Reais. Esses contratos foram parcialmente liquidados, na medida do investimento feito pela Empresa no Brasil em 2007. Os contratos referentes ao montante restante por investir, têm sido renovados.

O i d i i lb d DDR b l l h i i A i à O compromisso de investimento celebrado com a DDR apenas estabelece o montante total e o horizonte para a sua concretização. A incerteza quanto às datas em que o investimento vai efectivamente ocorrer tornam difícil medir ex ante o grau de eficiência dos instrumentos contratados. Daí resulta esses instrumentos não terem sido qualificados de instrumentos de cobertura. Em consequência, os ganhos ou perdas e as alterações de justo valor resultantes destes instrumentos são registados na Demonstração de Resultados.

b) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere os excessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertas pelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

c) Risco de taxa de juro

As receitas e "cash-flows" da Empresa são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamente da evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional da Empresa é efectuada, essencialmente, em Euros, a Empresa definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, por forma a eliminar o risco de variação cambial.

Análise de sensibilidade das taxas de juro

A análise de sensibilidade abaixo, foi preparada de acordo com a exposição às taxas de juro, dos instrumentos financeiros derivados e não derivados à data do balanço. Para os activos e passivos sujeitos a flutuações de taxas de juro, a análise foi preparada assumindo os seguintes pressupostos:

  • Os saldos passivos em aberto evidenciados em balanço a 31 de Dezembro de 2007, permaneceram em aberto ao longo do exercício, e a revalorização contratual dos mesmos é efectuada no início do ano;

  • Alterações das taxas de juro no mercado afectam o montante dos juro recebidos ou pagos das flutuações dos juros dos intrumentos financeiros;

  • Alterações das taxas de juro no mercado afectam o montante dos juros recebidos ou pagos relativamente aos instrumentos financeiros com taxas de juro fixas, desde que estes sejam reconhecidos com o seu justo valor.

  • Alterações das taxas de juro no mercado afectam o justo valor dos instrumentos financeiros derivados, como instrumentos de cobertura sendo que as taxas de juro de cobertura, no futuro, serão efectivas.

  • Alterações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados dos activos e passivos financeiros, são estimados de acordo com o método dos "cashflows" descontados para o momento presente, utilizando taxas de juro de mercado à data de balanço e assumindo uma taxa de juro paralela considerando um incremento incremento.

A análise de sensibilidade é baseada na alteração de uma variável mantendo as restantes constantes. Na prática é pouco provável que tal ocorra pois são correlacionadas.

Se a taxa de juro fosse baseada em 75 pontos percentuais acima/abaixo e todas as restantes variáveis se mantivessem constantes, pressuposto pouco provável de ocorrer dada a correlação das taxas de juro com outras variáveis, o impacto nas demontrações financeiras e nas outras reservas da Empresa seria como segue :

07.12.31 06.12.31
+ 75 p.p. - 75 p.p. + 75 p.p. - 75 p.p.
Resultado Líquido (1)
Outras Reservas (2)
867,085
242,942
(867,085)
256,541
401,118
-
(401,118)
-

(1) devido essencialmente à exposição da empresa às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável.

(2) devido essencialmente às alterações no justo valor dos derivados de cobertura.

De acordo com o Conselho de Administração, a análise de sensibilidade não é representativa do risco inerente da taxa de juro e a exposição da Empresa em 31 de Dezembro de 2007 pode não reflectir a exposição ao longo do exercício, dado que foram realizados reembolsos no decorrer do mesmo.

2.11. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras se materiais.

3. INVESTIMENTOS EM EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Empresa detinha as seguintes participações em empresas do grupo e associadas:

06.12.31
Firma (Sede) % de
Capitais
Participação
próprios
exercício
Resultado do Valor de Balanço Valor de
Balanço
Sierra Corporate Services- Apoio à Gestão, SA 100% 496,242 436,242 3,210,000 3,210,000
Sierra Investments SGPS, S.A. 100% 742,439,433 49,820,418 677,271,502 677,271,502
Sierra Developments, SGPS, S.A. 100% 91,874,357 (7,498,039) 40,028,196 40,028,196
Sierra Management, SGPS, S.A. 100% 5,178,350 5,118,350 50,000 50,000
Sonae Sierra Brazil B.V. 50% (4,621,810) (4,524,753) 134,100 134,100
720,693,798 720,693,798
Perdas de imparidade (Nota 16) (2,713,757) -
717,980,041 720,693,798

4. EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS A EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Médio e Médio e
Curto prazo longo prazo Curto prazo longo prazo
Empréstimos concedidos de M/LP:
Sierra Developments SGPS, S.A - 90,000,000 - 90,000,000
Empréstimos hibridos
Sonae Sierra Brasil, B.V - 111,443,116 - 85,713,116
Operações de tesouraria:
Sierra Developments SGPS, S.A 244,841,000 - 42,966,000 -
244,841,000 201,443,116 42,966,000 175,713,116

Os montantes de empréstimos de médio e longo prazo evidenciados a 31 de Dezembro de 2007 e 2006 respeitam a empréstimos concedidos em Euro e não têm prazos de reembolso definidos, sendo que o Conselho de Aministração entende que os mesmos são vencíveis a mais de um ano da data de balanço. Ambos os empréstimos são remunerados a taxas normais de mercado, sendo que a taxa de remuneração dos empréstimos híbridos, está indexada à performance financeira das participadas (indirectas) no Brasil.

As operações de tesouraria, respeitam a empréstimos concedidos em Euros a empresas do Grupo por um período de um ano, os quais vencem juros a taxas normais de mercado.

5. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Juros de empréstimos concedidos a participadas
Sierra Developments SGPS, S.A 1,331,930 601,619
Sierra Corporate Services, S.A - 6,389
Valores a regularizar no Consolidado Fiscal
Clérigoshopping - Gestão do Centro Comercial, SA 790 -
Estação Oriente-Gestão de Galerias Comerciais S.A. 68,099 69,564
Project Sierra Holding V, SGPS, SA 204,575 -
Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. 2,099,191 2,027,963
Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 93,624 135,694
Sierra Developments - Serviços de Promoção Imobiliária,S.A. 8,860 11,525
Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 8,516 8,905
Sierra Investments, SGPS, S.A. 6,515,222 5,157,426
Sierra Management II - Gestão de Centros Comerciais S.A. 18,005 14,404
Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. 59,794 105,230
Sierra Management Portugal -Gestão de Centros Comerciais S.A. 1,685,499 1,957,518
Devedores diversos
Plaza Mayor Shopping, S.A 27,867 17,763
El Rosal Shopping, SA 12,669 12,567
Freccia Rossa - Shopping Centre S.r.l 6,589 -
Outros - 3,540
12,141,230 10,130,107

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade dos saldos de Outros Devedores é a seguinte:

07.12.31 06.12.31
Não vencido 12,094,105 10,099,777
0-30 dias 47,125 30,330
12,141,230 10,130,107

6. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2004 a 2007 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de Estado e Outros Entes Públicos tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Saldos Saldos Saldos Saldos
devedores credores devedores credores
Imposto sobre o rendimento:
IRC a recuperar de anos anteriores 80,418 - 80,418 -
IRC a pagar - 2,792,602 - 1,672,403
IRS trabalho dependente - 9,819 - 9,219
IRC - Retenção imposto s/ capitais - 1,024 - 1,367
IVA a pagar - 722 - 1,047
Imposto de selo a liquidar - 60 - 65
TSU - 9,759 - 9,295
80,418 2,813,986 80,418 1,693,397

7. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Juros a receber
Bancos 172 155,362
Project Sierra Holding V, SGPS, SA 142,605 -
Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 2,805 -
Sierra Developments, SGPS, S.A. 790,733 119,374
Sierra Management SGPS, S.A. - 11
Recuperação de custos - 1,231
Seguros pagos antecipadamente 21,946 16,568
Diversos 1,666 1,667
959,927 294,213

8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor de Euro 4.298.729 (Nota 16), é relativo ao justo valor, a essa data, dos "Non-deliverable Forwards" (NDF) negociados pela Sonae Sierra, SGPS, S. A., no montante de BRL 230.039.050. Estes NDF's foram negociados em 2007, na sequência do compromisso assumido com o outro accionista no Brasil (DDR), de investir o montante de BRL 300.000.000, até 2009. O justo valor destes NDF's foi registado a crédito na Demonstração de Resultados do exercício, visto que os critérios que permitiriam considerá-los com instrumentos financeiros de cobertura, não foram totalmente cumpridos.

9. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

07.12.31 06.12.31
Numerário 750 750
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 10,954 25,137
Aplicações de tesouraria 123,000 137,680,976
134,704 137,706,863

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo, denominados em Euro, vencíveis a menos de 3 meses da data de balanço e remunerados a taxas normais de mercado.

10. CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2007 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias com o valor nominal de 4,99 Euro cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2007 e 2006:

Entidade 07.12.31 06.12.31
Sonae SGPS, S.A 50% 50%
Grosvenor Investments (Portugal), Sàrl 50% 50%

11. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os empréstimos obtidos pela empresa tinham o seguinte detalhe:

07.12.31 06.12.31
Montante utilizado Montante utilizado
Entidade
Financiadora
Limite Curto prazo Médio e longo
prazo
Limite Curto prazo Médio e longo
prazo
Descoberto bancário BPI/BCP - 8,675,728 - -
-
-
Total de empréstimos 8,675,728 - - -

12. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS DE EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Operações de tesouraria:
Cascaishopping Holding I SGPS, SA - 41,676,000
Clérigoshopping - Gestão do Centro Comercial, SA 150,000 -
Estação Oriente -Gestão Galeria Comercial S.A 530,000 620,000
Estação Viana Centro Comercial, S.A - 5,000,000
Project Sierra Holding V SGPS, SA 16,435,000 -
Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA 44,000 43,000
Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA 41,000 41,000
Project Sierra Portugal VII Centro Comercial, SA - 43,000
Pridelease, SA 20,000 -
Sierra Investments, SGPS, SA 165,023,000 64,357,000
Sierra Asset Management, Gestão de Activos SA 7,749,999 3,520,000
Sierra Management Portugal, SA 17,292,000 16,023,000
Sierra Corporate Services - A. Gestão, SA 1,850,000 2,040,000
Sierra Management II - Gestão C.C, S.A 520,000 925,000
Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. 1,600,000 1,600,000
211,254,999 135,888,000

As operações de tesouraria respeitam a empréstimos obtidos de empresas do grupo por um período inferior a 1 ano. Estes financiamentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram contraidos em Euros.

13. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Valores a regularizar no Consolidado Fiscal
Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial , S.A. 119 268,224
Estação Oriente-Gestão de Galerias Comerciais S.A. 428 293
Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. 20,830 30,834
Project Siera Holding V SGPS, SA 451,706 -
Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. 1,559 2,166
Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 27,767 256,051
Sierra Developments - Serviços de Promoção Imobiliária,S.A. 4,033,867 1,924,168
Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 852,531 511,193
Sierra Developments, SGPS, S.A. 2,516,302 1,578,251
Sierra Investments, SGPS, S.A. 720,463 763,187
Sierra Management II - Gestão de Centros Comerciais S.A. 677 8,037
Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. 4,451 3,174
Sierra Management Portugal -Gestão de Centros Comerciais S.A. 50,178 33,744
Sierra Management. SGPS, S.A. 57,546 42,481
Pagamentos por conta a liquidar - Sierra Developments Italy - 22,331
Serviços de terceiros a liquidar 135,729 145,417
8,874,153 5,589,552

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, o saldo de outros credores, apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

07.12.31 06.12.31
0-90 dias 8,751,768 5,468,374
90-180 dias - -
+ 180 dias 122,384 121,178
8,874,152 5,589,552

14. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Remunerações a liquidar 1,199,382 1,252,697
Juros de empréstimos obtidos de empresas do grupo de CP
Cascaishopping Holding I SGPS, SA - 405,224
Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial , S.A. 4,067 -
Estação Oriente -Gestão Galeria Comercial S.A 1,780 1,548
Estação Viana Centro Comercial, S.A 109,975 73,578
Project Siera Holding V SGPS, SA 486,146 -
Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA - 111
Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA 134 106
Project Sierra Portugal VII Centro Comercial, SA 143 111
Pridelease, SA 65 98
Sierra Investments, SGPS, SA 476,600 145,343
Sierra Asset Management, Gestão de Activos SA 25,684 8,389
Sierra Management Portugal, SA 105,127 68,414
Sierra Corporate Services - A. Gestão, SA 1,220 1,461
Sierra Management II - Gestão C.C, S.A 1,801 1,904
Sierra Management New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A. 2,860 2,551
Sierra Management SGPS, S.A - 10
Juros Freccia Rossa - Shopping Centre S.r.l 5,358 -
Serviços de terceiros a liquidar 25,157 44,902
Estimativa acerto preço Cascaishopping Centro Comercial, S.A 2,800,000 2,800,000
5,245,499 4,806,447

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o montante de Euro 2.800.000, respeita à estimativa de 50% do valor de custos a incorrer com obras no Cascaishopping. Este valor deverá ser pago aos sócios como acerto de preço.

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, incluem os montantes de Euro 873.593 e Euro 943.291, respectivamente, relativos a prémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores em causa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em função da variação anual do "Net Asset Value" ("NAV") do Grupo Sonae Sierra e da cotação das acções da Sonae SGPS, S.A.. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração de resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do "NAV" ou da cotação das acções da Sonae SGPS; S.A., é registado no exercício em que a variação ocorra.

15. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2007 e 2006 é a seguinte:

07.12.31 06.12.31
IVA Suportado 25,141 20,305
Quotas 10,000 10,000
Acerto de preço 326,134 -
Outros 7,007 -
368,282 30,305

O montante de Euro 326.134 registado na rubrica de "Acerto de preço", diz respeito ao acerto do preço da alienação da Sonae Sierra Brazil, BV pago à Sierra Enplanta - Engenharia, conforme previsto contratualmente.

16. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

06.12.31
21,842 612
- 1,019,075
8,585,928 6,789,522
611 1,399
- 1,264,989
1,380 6,094
- 130,098
99,937 662
8,709,698 9,212,452
15,660,052 1,488,805
24,369,750 10,701,257
2,960,021 2,082,548
11,236,454 7,989,401
10,122,905 511,855
50,370 117,452
24,369,750 10,701,257
26,323,586 99,854,870
(2,713,758) -
- 31,386,275
23,609,828 131,241,145

Os montantes registados na rubrica de "Dividendos" respeita aos dividendos atribuídos e recebidos das participadas da Empresa como segue:

07.12.31 06.12.31
Sierra Investments SGPS, S.A 22,805,738 73,083,495
Sierra Development SGPS, S.A - 20,399,766
Sierra Corporate Services, S.A 212,100 -
Sierra Management SGPS, S.A 3,305,748 6,371,609
26,323,586 99,854,870

Os montantes registados na rubrica de "Ganhos /(perdas) na alienação de investimentos financeiros" respeita aos ganhos obtidos na alienação das participadas da Empresa como segue:

07.12.31 06.12.31
Sonae Sierra Brasil B.V. - 31,034,063
Cascaishopping Centro Comercial , S.A. - 352,212
- 31,386,275

O montante de Euro 10.122.905 registado na rubrica de "Ganhos com instrumentos financeiros derivados" corresponde ao ganho obtido em 2007com os "Non-Deliverable Forwards" (NDF) de taxa de câmbio, tendo a seguinte composição:

Ganho obtido em NDF's liquidados no exercício 5,824,176
Justo valor dos NDF's em aberto à data do balanço (Nota 8) 4,298,729
10,122,905

17. IMPOSTOS DIFERIDOS

Em 31 de Dezembro de 2007, os passivos por impostos diferidos tinham a seguinte composição:

07.12.31
Justo valor dos NDF's (Nota 18) 1,139,163
1,139,163

18. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são detalhados como segue:

07.12.31 06.12.31
Imposto corrente 2,523,060 228,003
Imposto diferido (Nota 17) 1,139,163 140,760
3,662,223 368,763

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

07.12.31 06.12.31
Resultado antes de impostos 37,518,480 131,636,998
Rendimentos de dividendos (26,323,586) (99,854,870)
Diferença entre as +/- valias fiscais e contabilisticas - (31,386,275)
Ajustamento de valores de activos não dedutíveis 2,713,758
Outros 361,656 31,531
Lucro tributável 14,270,308 427,384
Utilização das perdas fiscais ao nivel do consolidado fiscal - 1,161,443
Taxa de imposto sobre o rendimento 26.5% 27.5%
3,781,631 # 436,927
Insuficiência de estimativa de imposto (119,408) (68,164)
3,662,223 368,763

19. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2007 e 2006, para além dos financiamentos concedidos a e obtidos de empresas do grupo, mencionados nas Notas 4 e 12, respectivamente, podem ser detalhados como segue:

Saldos
Contas a receber
Contas a
Contas a Contas a pagar Outras dívidas
07.12.31 06.12.31 07.12.31 06.12.31 07.12.31 06.12.31
Cascaishopping Holding I SGPS, S.A - - - - - (405,224)
Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial , S.A. 790 - 120 268,224 (4,067)
Estação Oriente-Gestão de Galerias Comerciais S.A. 68,099 69,271 428 - (1,780) (1,548)
Estação Viana - Centro Comercial, S.A - - - - (109,975) (73,578)
Freccia Rossa - Shopping Centre S.r.l 6,589 - - - (5,358) -
Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. - - 20,830 30,834 - -
Plaza Mayor Shopping, S.A 27,867 17,763 - - - -
El Rosal Shopping, SA 12,670 12,567 - - - -
Project Sierra Holding V SGPS, SA 204,575 - 451,706 - (343,542) -
Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA - - - - (143) (111)
Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA - - - - (134) (106)
Project Sierra Portugal VII Centro Comercial, SA - - - - - (111)
Pridelease Investments Ltd - - - - (65) (98)
Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. 2,099,191 2,025,797 1,559 - (25,684) (8,389)
Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 93,624 - 27,767 113,968 1,585 (1,461)
Sierra Developments Italy, SRL - - - 22,331 - -
Sierra Developments - Serv. de Promoção Imobiliária,S.A. 8,860 - 4,033,867 1,912,643 - -
Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 8,516 8,905 852,531 502,288 (6,194) -
Sierra Developments, SGPS, S.A. - - 2,516,302 976,632 790,733 119,374
Sierra Investments, SGPS, S.A. 6,515,222 4,394,239 720,463 - (476,600) (145,343)
Sierra Management II - Gestão de Centros Comerciais S.A. 18,005 6,367 677 - (1,801) (1,904)
Sierra Manag New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A 59,794 102,056 4,452 - (2,860) (2,551)
Sierra Management Portugal -Gestão Centros Comerciais S.A. 1,685,499 1,923,774 50,178 - (105,127) (68,414)
Sierra Management. SGPS, S.A. - - 57,546 42,481 - 1
10,809,300 8,560,739 8,738,426 3,869,401 (291,012) (589,463)
Transacções
Juros obtidos Juros suportados
07.12.31 06.12.31 07.12.31 06.12.31
Cascaishopping Centro Comercial S.A - - - 1,079,593
Cascaishopping Holding I SGPS, S.A - - 601,119 405,224
Clérigoshopping-Gestão do Centro Comercial , S.A. - - 4,067 -
Estação Oriente-Gestão de Galerias Comerciais S.A. - - 22,852 19,416
Estação Viana - Centro Comercial, S.A - - 292,474 73,578
Freccia Rossa - Shopping Centre S.r.l 26,427 41,487 - -
Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. - - 168,055 111,038
Loureshopping Centro Comercial S.A - - - 37,662
Madeirashopping Centro Comercial S.A - - - 30,924
Plaza Mayor Shopping, S.A 110,517 66,946 - -
Project Sierra Holding V SGPS, SA 326,095 - 486,147 -
Project Sierra Spain 1 - Centro Comercial, S.A - 50,266 - -
Project Sierra Portugal VIII Centro Comercial, SA - - 2,124 1,482
Project Sierra Portugal VI Centro Comercial, SA - - 1,998 1,597
Project Sierra Portugal VII Centro Comercial, SA - - 2,017 1,728
Project Sierra Holding Portugal IV, SGPS, S.A - - - 180,822
Pridelease Investments Ltd - - 600 4,366
Sierra Asset Management-Gestão de Activos S.A. - - 274,944 40,458
Sierra Corporate Services - Apoio à Gestão, S.A. 2,805 62,391 40,803 28,221
Sierra Developments - Serv. de Promoção Imobiliária,S.A. 10,115 - - 24,573
Sierra Developments Ibéria 1-Promoção Imobiliária S.A. 3,262 2,522 - -
Sierra Developments, SGPS, S.A. 10,749,633 7,302,582 - -
Sierra Investments, SGPS, S.A. - - 5,453,515 4,218,258
Sierra Management II - Gestão de Centros Comerciais S.A. - - 37,600 3,906
Sierra Manag New Techno. Business-Serv. de Com. em C.C. S.A - - 30,280 6,296
Sierra Management Portugal -Gestão Centros Comerciais S.A. - - 1,147,193 727,355
Sierra Management. SGPS, S.A. 7,609 6,912 20,140 15,417
11,236,464 7,533,107 8,585,928 7,011,911

20. DIVIDENDOS

O resultado líquido do exercício de 2006 teve, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral datada de 13 de Abril de 2007, a seguinte aplicação:

Outras reservas 101,680,495
Dividendos 29,587,740
131,268,235

Relativamente aos dividendos por conta do resultado líquido de 2007, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de Euro 1,53 / acção. Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstrações financeiras anexas.

21. RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado líquido dividido pelo número de acções ordinárias da Empresa durante o período, tendo sido calculado como segue:

07.12.31 06.12.31
Resultado básico (resultado líquido do exercício) 33,856,257 131,268,235
Número de acções 32,514,000 32,514,000
Resultado por acção 1.041 4.037

22. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Empresa tinha as seguintes garantias prestadas:

07.12.31 06.12.31
Garantias Prestadas:
por processos fiscais em curso 2,924,686 2,924,686
outras 60,000 60,000
2,984,686 2,984,686

Os montantes considerados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 na rubrica de "Outras", respeitam a uma garantia emitida a favor da Unicrédito Italiano S.P.A. relacionada com o arrendamento dos escritórios da Sierra Itália ( Euro 60.000).

23. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 6 de Março de 2008. Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Alzira da R. Oliveira Rebelo dos Santos (Toc nº 9130)

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Á Álvaro Carmona e Costa Portela

Jeremy Henry Moore Newsum

José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo

Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira

João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge

Neil Leslie Jones

Pedro José D'Hommée Caupers

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério

B it P t St f d Benoit Prat Stanford

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