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Reditus SGPS

Quarterly Report Jun 1, 2011

1949_10-q_2011-06-01_b0c810a1-5db3-48da-a8b2-d2c71c147e73.pdf

Quarterly Report

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Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Sociedade anónima com o capital aberto ao investimento público Sede: Rua Pedro Nunes, nº. 11 – 1050-169 Lisboa Capital Social: 73.193.455 Euros Matriculada na C.R.C. de Lisboa com o número único de matrícula e de Pessoa Colectiva 500 400 997

CONTAS CONSOLIDADAS (Não Auditadas)

1º Trimestre 2011

Índice

I - Relatório Consolidado de Gestão 4
1. Resumo da Actividade 4
2. Indicadores Consolidados 5
3. Indicadores por Área de Negócios 7
4. Balanço - Principais Rubricas 9
5. Comportamento Bolsista 10
6. EBITDA por Área de Negócio 11
II - Demonstrações Financeiras Consolidadas 12
DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA da Posição Financeira Consolidada em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro
de 2010 12
DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA dos Resultados dos Trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010 13
DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA do Rendimento Consolidado Integral dos Trimestres findos em 31 de Março de
2011 e 2010 14
DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA dos Fluxos de Caixa Consolidados dos Trimestres findos em 31 de Março de
2011 e 2010………………………………………………………………………………………………………………………………………………………15
DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA Do Anexo aos Fluxos de Caixa Consolidados dos Trimestres findos em 31 de
Março de 2011 e 2010………………………………………………………………………………………………………………………………………16
DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA das Alterações no Capital Próprio Consolidado dos Trimestres findos em 31 de
Março de 2011 e 2010 17
III - Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 18
1. ACTIVIDADE 18
2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS MAIS SIGNIFICATIVAS 18
3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO / CONTAS A RECEBER/ CONTAS A PAGAR: 19
5. EMPRESAS INCLUIDAS NA CONSOLIDAÇÃO 22
6. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO 23
7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 24
8. GOODWILL 25
9. ACTIVOS E PASSIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA 25
10. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS 26
11. INTERESSES MINORITÁRIOS 27
12. EMPRÉSTIMOS 27
13. PASSIVOS POR LOCAÇÃO FINANCEIRA 28
14. RÉDITOS OPERACIONAIS 29
15. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 30
16. GASTOS COM PESSOAL 30
17. AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES 31
18. RESULTADOS FINANCEIROS 31
19. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO 32
20. COMPROMISSOS 33
21. CONTINGÊNCIAS 33
22. PARTES RELACIONADAS 33
23. EVENTOS SUBSEQUENTES Á DATA DO BALANÇO 35

I - Relatório Consolidado de Gestão

Nota: A estratégia de crescimento da Reditus alterou o perímetro de consolidação com a aquisição da Tora, Digisis, Ogimatech e Sapi2 pelo que a informação financeira do 1º trimestre de 2011 não é directamente comparável com a do período homólogo.

1. Resumo da Actividade

No 1º trimestre de 2011 (1T11), a Reditus obteve um forte crescimento da sua actividade internacional, registando um aumento de 49% face ao período homólogo, e um menor desempenho das operações no mercado nacional reflectindo a degradação da conjuntura macroeconómica.

Os resultados dos primeiros três meses do ano demonstram assertividade do Grupo Reditus no desenvolvimento da sua estratégia, nomeadamente da aposta na actividade internacional que passou a representar 32% do volume de negócios total no 1T11, o que compara com 22% no período homólogo.

Para além do aumento das vendas internacionais, a actividade da Reditus ficou também marcada pelo arranque, no mercado nacional, de dois novos contratos de grande relevância na área de Business Process Outsourcing.

É de salientar também que, desde do início do ano, o Grupo reforçou a sua estrutura com mais de 800 postos de trabalho.

Com a integração das sociedades adquiridas no ano passado e a o desinvestimento na área de Engenharia e Mobilidade considerada não estratégica, o Grupo procedeu recentemente a uma reorganização interna redefinindo a sua abordagem ao mercado através de um modelo de segmentação vertical com enfoque nos principais sectores de actividade, a saber, Serviços Financeiros, Telecomunicações e Utilities, Saúde e Administração Pública e, ainda, outro sector de oferta mais generalista.

O Grupo Reditus é um dos maiores players nacionais no sector das Tecnologias de Informação. As suas actividades estão estruturadas em três áreas de competências: BPO, IT Outsourcing (ITO), IT Consulting (ITC).

2. Indicadores Consolidados

2.1. Proveitos Operacionais Consolidados

No 1T11, os Proveitos Operacionais Consolidados ascenderam a € 28,4 milhões, valor que corresponde a um crescimento de 11% face ao mesmo período do ano anterior.

O Volume de Negócios Consolidado aumentou 10% em relação ao ano anterior para € 28,0 milhões, impulsionado pelo forte crescimento da actividade internacional (+ 49%) que representou 32% do negócio total (vs 22% no período homólogo).

A componente de Prestação de Serviços registou um desempenho muito positivo, com um incremento de 18%, representando 76% do Volume de Negócios, valor que compara com 70% no 1T10.

2.2.Gastos Operacionais

Os Gastos Operacionais Consolidados líquidos de amortizações, provisões e ajustamentos totalizaram € 27,1 milhões nos primeiros três meses do ano, o que representa um aumento de 19,6%.

2.3. Resultado Operacional antes de Amortizações (EBITDA)

O EBITDA Consolidado atingiu € 1,24 milhões no 1T11, representando um decréscimo de 58% face aos € 3,0 milhões registados no período homólogo, sendo que a margem EBITDA cifrou-se em 4,4%. O decréscimo do EBITDA ficou a dever-se à contracção do mercado doméstico, ao esforço de internacionalização e ao arranque de novas operações na área de BPO.

2.4. Resultado Líquido

As Depreciações, Amortizações, Provisões e Ajustamentos atingiram € 1,3 milhões no 1T11, o que reflecte um acréscimo de 9,8% face ao mesmo período do ano anterior, essencialmente explicado pelo aumento das amortizações dos activos intangíveis em virtude das recentes aquisições.

O Resultado Operacional (EBIT) registou um valor negativo de € 83 mil, o que compara com resultados positivos de € 1,75 milhões no mesmo período do ano anterior.

Os Resultados Financeiros atingiram um valor líquido negativo de € 1,2 milhões, um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este acréscimo é essencialmente explicado pelo aumento da dívida bruta média decorrente das aquisições realizadas em 2010 e pelo aumento da taxa de juro efectiva, reflexo das condições dos mercados financeiros.

Os Resultados de Operações em Continuação no 1T11 foram negativos em € 1,1 milhões, valor que compara com resultados positivos de € 442 mil no período homólogo.

Os Resultados Líquidos Consolidados, depois de interesses minoritários e dos resultados das operações descontinuadas atingiram, neste período, prejuízos de € 1,4 milhões, representando um decréscimo face aos resultados positivos de € 161 mil apurados em 1T10.

Do EBITDA ao Resultado Líquido € Milhares

3. Indicadores por Área de Negócios

Volume de Negócios por Mercado Geográfico

3.1.1 Business Process Outsourcing (BPO)

O BPO é representado pela Redware, líder de mercado na área de operações de Back-Office e Front-Office em regime de Outsourcing (Business Process Outsourcing) em Portugal.

Com metodologias próprias, tecnologias associadas e recursos especializados, a Redware apresenta as melhores soluções de Outsourcing na área de tratamento de dados. As actividades do BPO incluem serviços de: (i) Operação de Back-Office Bancário com especial incidência na Contratação de Crédito e na Gestão de Recuperação/Cobranças; (ii) Tratamento de Documentos (Digitalização e Indexação); (iii) Gestão de Arquivos; (iv) Gestão de Correspondência; e (v) Serviços para o sector Segurador com especial incidência na área de sinistros. Os Serviços de Front-Office (Contact Center) tiveram especial desenvolvimento no ano de 2010 com cerca de 300 posições activas, tendo sido fechado no final do ano passado e com incidência para os anos seguintes contratos que vêm adicionar mais cerca de 700 postos de operações.

A Redware possui à data nove Centros de Serviços em Portugal, onde opera contratos de Outsourcing para diversos Clientes.

O BPO contribuiu com cerca de 15% para o Volume de Negócios total da Reditus e 8,9% do EBITDA total gerado no 1T11.

Esta área de negócio atingiu um Volume de Negócios de € 4,4 milhões, o que significa um decréscimo de 2,9% face ao valor registado no período homólogo justificado pelas alterações de mercado, que levaram a uma diminuição do volume de transacções nas operativas de crédito dos clientes do sector bancário, parcialmente compensados, com novos negócios que se encontram, ainda, numa fase inicial.

O EBITDA atingiu € 110 mil, equivalente a uma margem EBITDA de 2,5% e representando uma queda de 4,0 p.p. relativamente à margem de 6,5% alcançada no mesmo período do ano anterior. Este decréscimo é essencialmente explicado pelos custos inerentes ao arranque de dois novos Centros de Serviços.

3.1.2 IT Outsourcing

O IT Outsourcing é representado pela Tecnidata, pela ALL2IT e pela Partblack (Panda Security Portugal). Esta área de negócio disponibiliza aos seus Clientes competências integradas no perímetro das Infra-estruturas de TI. Os serviços prestados incluem: (i) HelpDesk de Tecnologias de Informação e Comunicações (Service Desk), (ii) Gestão e Manutenção de Equipamentos, (iii) Projecto e Implementação de Redes de Dados (Networking e Segurança), (iv) Gestão e Manutenção de Redes e Sistemas e (v) Distribuição do Software de Segurança da Panda Security.

O IT Outsourcing representou 26% do Volume de Negócios e 6,7% do EBITDA total do Grupo Reditus.

O Volume de Negócios foi de € 7,4 milhões, o que compara com € 9,8 milhões no ano anterior. O EBITDA atingiu € 83 mil no 1T11, um decréscimo, em termos homólogos, de 93%. Este decréscimo ficou a dever-se essencialmente ao atraso no desenvolvimento de projectos em Angola que no 1T10 foram muito expressivos, não se tendo verificado o mesmo comportamento no1T11.

3.1.3 IT Consulting

Esta área de negócio é representada pela ROFF, Reditus II (Skills & Solutions e Solutions Factory), Reditus Consulting (ex-Digisis) e Ogimatech e fornece serviços de Consultoria de Tecnologias de Informação incluindo Consultoria SAP, Outsourcing Especializado e Software Factory e serviços de Consultoria de Negócio.

A oferta de serviços de Consultoria SAP inclui: SAP Business Consulting, SAP Consulting, SAP Maintenance, SAP Development Factory e SAP Software & Maintenance Licensing.

À área do Outsourcing Especializado compete reforçar e cooperar com os seus Clientes/Parceiros em projectos de desenvolvimento aplicacional em diversas áreas e competências tecnológicas.

Reditus SGPS – Relatório Financeiro Intercalar consolidado do 1º Trimestre 2011 8

A Software Factory implementa uma abordagem de produção de software obedecendo aos princípios de estandardização, especialização, escalabilidade e economia. Nesta perspectiva é possível uma maior eficiência no processo de concepção, economias de escala na produção, um controlo rigoroso da qualidade e com maior rapidez de desenvolvimento.

Em Julho e Agosto de 2010, a Reditus adquiriu a Digisis (agora Reditus Consulting) e a Ogimatech, respectivamente. A Reditus Consulting aporta capacidade de gestão e uma prática consolidada nas áreas de consultoria de negócio e de IT, nomeadamente nos sectores Financeiro, Telecomunicações e Utilities, Saúde e Administração Pública, constituindo-se como um importante elemento na estratégia de desenvolvimento e transformação do Grupo Reditus, assegurando as competências necessárias a uma liderança sustentada do processo, tendo em vista a implementação de uma organização com forte vocação sectorial, que integre o conhecimento do negócio e dos processos dos seus clientes, com uma oferta de soluções e serviços especializados e diferenciadores.

A Ogimatech oferece serviços de consultoria internacional em áreas como estratégia de negócio, processos e organização, sistemas de informação e tecnologias. Paralelamente oferece também assistência em projectos de cooperação para o desenvolvimento em países subdesenvolvidos, normalmente financiados por entidades internacionais como a União Europeia, Banco Mundial ou Banco Africano de Desenvolvimento. A empresa tem um historial de mais de 20 anos de forte presença em Angola, onde tem sido um importante parceiro de diversas entidades estatais, em especial no sector petrolífero, tendo também uma forte presença em Moçambique.

O IT Consulting representou 59% do Volume de Negócio e 84% do EBITDA total do Grupo Reditus.

Esta unidade de negócio apresentou um excelente desempenho operacional reflectindo, não apenas a integração das empresas recentemente adquiridas, mas também o desempenho excepcional do mercado internacional que contribui com 52% da facturação total.

O Volume de Negócios atingiu € 16,7 milhões, um aumento de 42% face ao período homólogo. O EBITDA foi de € 1,0 milhões, equivalente a uma margem de 6,1%.

€ Milhões
31-03-2011 31-12-2010 Var. %
Activo Total 197,9 191,9 3,1%
Activos Não Correntes 116,4 115,4 0,9%
Activos Correntes 81,5 76,5 6,6%
Capital Próprio 48,4 29,2 65,8%
Passivo Total 149,4 162,7 -8,1%
Passivos Não Correntes 43,8 47,9 -8,4%
Passivos Correntes 105,6 114,8 -8,0%

4. Balanço - Principais Rubricas

No final de Março de 2011, a dívida bancária líquida (inclui empréstimos, passivos por locação financeira, deduzido da caixa e equivalentes) ascendia a € 71,9 milhões, o que compara com € 84,1 milhões registados no final de 2010.

Os passivos por locação financeira incluem € 7,5 milhões de leasing imobiliário

É de salientar a realização de um aumento do capital social, em 31 de Março de 2011, por entradas em dinheiro, de € 51.557.265 para € 73.193.455 através da emissão de 4.327.238 acções ordinárias, tituladas e ao portador, com o valor nominal de €5,00 cada.

5. Comportamento Bolsista

Performance das Acções Reditus

No final do 1T11, dia 31 de Março de 2011, a cotação de fecho das acções Reditus fixou-se nos € 5,10, o que representa uma desvalorização de 18,5% face aos € 6,26 registados no início do ano.

Em termos de liquidez, foram transaccionadas durante o 1T11 cerca de 47 mil de títulos da Empresa, representando um valor de transacção de € 266 mil.

O número médio diário de acções transaccionadas fixou-se em cerca de 1,2 mil títulos, correspondente a um valor médio diário de cerca de € 7,3 mil.

6. EBITDA por Área de Negócio

Unidade: milhares de €
31-03-2011 31-03-2010 Var%
Total Reditus
Proveitos Operacionais 28.366 25.632 10,7%
Vendas 6.855 7.570 -9,4%
Prestação de Serviços 21.149 17.922 18,0%
Outros Proveitos Operacionais 361 140 157,9%
Gastos Operacionais (exclui amort., provisões e ajust.) 27.125 22.674 19,6%
EBITDA 1.240 2.958 -58,1%
Margem EBITDA 4,4% 11,5% -7,2pp
BPO
Proveitos Operacionais 4.359 4.487 -2,9%
Vendas - -
Prestação de Serviços 4.358 4.487 -2,9%
Outros Proveitos Operacionais 1 -
Gastos Operacionais (exclui amort., provisões e ajust.) 4.249 4.196 1,3%
EBITDA 110 292 -62,1%
Margem EBITDA 2,5% 6,5% -4,0pp
ITO
Proveitos Operacionais 7.467 9.815 -23,9%
Vendas 3.087 4.712 -34,5%
Prestação de Serviços 4.344 5.073 -14,4%
Outros Proveitos Operacionais 37 30 23,7%
Gastos Operacionais (exclui amort., provisões e ajust.) 7.385 8.579 -13,9%
EBITDA 83 1.237 -93,3%
Margem EBITDA 1,1% 12,6% -11,5pp
IT Consulting
Proveitos Operacionais 17.259 12.170 41,8%
Vendas 3.830 2.943 30,1%
Prestação de Serviços 12.836 8.794 46,0%
Outros Proveitos Operacionais 592 433 36,9%
Gastos Operacionais (exclui amort., provisões e ajust.) 16.212 10.743 50,9%
EBITDA 1.047 1.427 -26,6%
Margem EBITDA 6,1% 11,7% -5,7pp
Outros e Intra-grupo
Proveitos Operacionais (720) (841)
Vendas (62) (86)
Prestação de Serviços (389) (432)
Outros Proveitos Operacionais (269) (322)
Gastos Operacionais (exclui amort., provisões e ajust.) (720) (843)

II - Demonstrações Financeiras Consolidadas

DEMONSTRAÇÃO CONDENSADA

da Posição Financeira Consolidada em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010

(Não auditado)

(Valores expressos em Euros)
ACTIVO Notas 31-03-2011 31-12-2010
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos tangíveis 7 16.558.882 16.587.124
Goodwill 8 60.338.547 59.760.715
Activos intangíveis 8 31.376.260 30.301.174
Activos dísponiveis para venda 9 5.748.398 6.845.115
Outros investimentos financeiros 5.000 5.000
Activos por Impostos Diferidos 10 2.330.271 1.874.826
116.357.358 115.373.954
ACTIVOS CORRENTES:
Inventários 783.932 668.646
Clientes 45.512.627 42.884.705
Outras contas a receber 9.563.772 9.274.233
Outros activos correntes 17.061.882 14.279.303
Activos financeiros pelo justo valor 339.298 339.211
Caixa e equivalentes 8.277.487 9.078.735
81.538.998 76.524.833
TOTAL DO ACTIVO 197.896.356 191.898.787
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital 73.193.455 51.557.265
Acções (quotas) próprias (1.171.379) (1.156.757)
Prémios de emissão 10.081.520 11.146.578
Reservas 3.546.904 3.546.904
Resultados transitados (37.827.625) (38.096.232)
Ajustamentos em activos financeiros (501.763) (501.763)
Excedentes de valorização de activos fixos 2.417.194 2.357.714
Resultado consolidado líquido do exercício (1.402.839) 268.607
Capital próprio atribuível aos accionistas maioritários 48.335.467 29.122.316
Capital próprio atribuível a interesses minoritários 11 111.480 105.032
Total do capital próprio 48.446.947 29.227.348
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos 12 21.907.586 25.294.990
Provisões 1.807.659 1.807.659
Passivos disponiveis para venda 9 5.371.232 6.191.351
Outras contas a pagar - 4.309
Passivos por impostos diferidos 10 6.778.067 6.340.644
Passivos por locação financeira 13 7.956.522 8.224.041
43.821.066 47.862.994
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos 12 48.921.979 58.392.057
Fornecedores 26.079.019 22.638.325
Outras contas a pagar 10.480.498 12.750.117
Outros passivos correntes 18.766.842 19.737.406
Passivos por locação financeira 13 1.380.005 1.290.540
105.628.343 114.808.445
Total do passivo 149.449.409 162.671.439
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 197.896.356 191.898.787

O anexo faz parte integrante das demonstrações consolidadas da posição financeira em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro 2010.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dos Resultados dos Trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010

(Não auditado)

(Valores expressos em Euros)

Notas 31-03-2011 31-03-2010
RÉDITOS OPERACIONAIS:
Vendas 14 6.855.474 7.569.734
Prestações de serviços 14 21.149.385 17.922.156
Outros rendimentos operacionais 14 360.699 139.840
Total de réditos operacionais 28.365.558 25.631.730
GASTOS OPERACIONAIS:
Inventários consumidos e vendidos
(4.429.174) (5.478.047)
Fornecimentos e serviços externos 15 (11.314.543) (10.616.659)
Gastos com pessoal 16 (11.192.228) (6.465.563)
Gastos de depreciação e amortização 17 (1.165.949) (740.147)
Provisões e perdas de imparidade (156.993) (464.822)
Outros gastos e perdas operacionais (189.230) (113.593)
Total de gastos operacionais (28.448.117) (23.878.831)
Resultados operacionais (82.559) 1.752.899
RESULTADOS FINANCEIROS:
Gastos financeiros, líquidos 18 (1.216.712) (1.153.720)
Perdas em empresas associadas, líquidas - -
(1.216.712) (1.153.720)
Resultados antes de impostos (1.299.271) 599.179
Imposto sobre o rendimento do exercício 19 179.478 (16.743)
Resultado antes da consideração dos interesses minoritários (1.119.793) 582.436
Interesses minoritários 11 (6.448) (140.321)
Resultado das operações em continuação (1.126.241) 442.115
Resultados das Operações Descontinuadas (276.597) (280.804)
Resultado Liquido (1.402.838) 161.311
Atribuível a:
Accionistas da empresa mãe (1.402.838) 161.311
Interesses minoritários 11 6.448 140.321
(1.396.390) 301.632
Resultado por acção das operações em continuação e descontinuadas
Básico (0,1544) 0,0202
Diluído (0,1544) 0,0202
Resultado por acção das operações em continuação
Básico (0,1239) 0,0523
Diluído (0,1239) 0,0523

O anexo faz parte integrante das demonstrações consolidadas dos resultados dos exercícios findos em 31 de Março de 2011 e 2010.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Do Rendimento Consolidado Integral dos Trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010 (Não auditado) (Valores expressos em Euros)

31-03-2011 31-03-2010
Resultado consolidado líquido do exercício (antes de minoritários) (1.119.793) 582.436
Alterações nos excedentes de valorização de activos fixos (IAS 16, IAS 38) 59.480 47.724
Rendimentos integrais consolidados (1.060.313) 630.160
Atribuível a:
Accionistas da empresa mãe (1.066.761) 489.839
Interesses minoritários 6.448 140.321
(1.060.313) 630.160

dos Fluxos de Caixa Consolidados dos Trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010

(Não auditado)

(Valores expressos em Euros)
31-03-2011 31-03-2010
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 28.916.602 33.157.920
Pagamentos a fornecedores (16.048.121) (18.332.308)
Pagamentos ao pessoal (9.418.530) (8.753.647)
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (153.833) (460.213)
Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à actividade operacional (6.814.760) (5.015.044)
Fluxos das actividades operacionais (1) (3.518.642) 596.708
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros -
Venda de activos tangíveis 1.200
Subsídios de investimento -
Juros e proveitos similares 26.367
Outros -
27.567 -
Pagamentos respeitantes a:
Concentrações empresariais (3.671.456)
Aquisição de activos tangíveis (29.495) (312.398)
Aquisição de activos intangíveis - (750)
Outros (251.474) (50.000)
(3.952.425) (363.148)
Fluxos das actividades de investimento (2) (3.924.858) (363.148)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 9.113.839 17.818.520
Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 21.133.674
Outros -
30.247.513 17.818.520
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (26.407.978) (11.684.423)
Amortização de contratos de locação financeira (327.407)
Juros e gastos similares (925.856) (843.003)
Aquisição de acções próprias (14.623) -
Outros (459.228) (160.252)
(27.807.685) (13.015.085)
Fluxos das actividades de financiamento (3) 2.439.828 4.803.435
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (5.003.672) 5.036.995
Efeito das diferenças de câmbio - -
Activos não correntes detidos para venda -
Incorporação por fusão -
Alteração de perímetro -
Caixa e seus equivalentes no início do período 3.453.142 (2.753.312)
Caixa e seus equivalentes no fim do período (1.550.530) 2.283.683

Do Anexo aos Fluxos de Caixa Consolidados dos Trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010 (Não auditado) (Valores expressos em Euros)

31-03-2011 31-03-2010
Numerário 634 060 31 320
Depósitos bancários 7 641 071 6 242 624
Disponibilidades constantes do balanço 8 275 131 6 273 944
Descobertos bancários ( 9 825 661) ( 3 990 261)
Caixa e seus equivalentes ( 1 550 530) 2 283 683

Das Alterações no Capital Próprio Consolidado dos Trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010 (Não auditado) (Valores expressos em Euros)

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39

III - Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas

1. ACTIVIDADE

A Reditus, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. é a holding (empresa-mãe) do Grupo Reditus e está sediada em Lisboa, na Rua Pedro Nunes Nº 11.

A Reditus foi fundada em 1966 sob a designação de Reditus - Estudos de Mercado e Promoção de Vendas, SARL e tinha como actividade principal a prestação de serviços específicos, nomeadamente estudos de mercado, evoluindo para o tratamento de dados para o Banco de Agricultura, o principal accionista a par da Companhia de Seguros 'A Pátria'.

Em Dezembro de 1990, a Reditus alterou a sua denominação social, convertendo-se numa sociedade gestora de participações sociais, tendo como actividade principal a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta de exercício de actividade económica.

O Grupo Reditus opera em Portugal, França e Angola em quatro áreas de negócio distintas: BPO, IT Outsourcing, IT Consulting e Sistemas de Engenharia e Mobilidade.

A actividade da empresa não está sujeita a sazonalidade significativa.

A Reditus está cotada na Euronext Lisboa (anterior Bolsa de valores de Lisboa e Porto) desde 1987.

As presentes Demonstrações Financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 31 de Maio de 2011 e são expressas em euros.

As informações financeiras intercalares consolidadas reportadas à data de 31 de Março de 2011 não foram auditadas.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS MAIS SIGNIFICATIVAS

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares da Reditus, SGPS, SA, foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites nos países de cada participada, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS"), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2011.

As demonstrações financeiras consolidadas da Reditus, SGPS, SA, agora apresentadas reflectem os resultados das suas operações e a posição financeira de todas as suas subsidiárias (Grupo Reditus ou Grupo), para o período de três meses findos em 31 de Março de 2011 e a posição financeira em 31 de Março de 2011.

Estas demonstrações financeiras consolidadas intercalares do período de três meses findos em 31 de Março de 2011, foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro IAS 34 - "Relato Financeiro Intercalar", pelo que não incluem toda a informação exigida para as demonstrações financeiras anuais devendo ser levadas em consideração, sempre que aplicável as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo e em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas.

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO / CONTAS A RECEBER/ CONTAS A PAGAR:

Políticas de gestão do risco financeiro

Reconhecimentos de réditos

Os réditos das vendas de equipamento são reconhecidos quando as facturas são emitidas, especializada de qualquer diferimento temporal na entrega dos mesmos.

Os réditos relativos a projectos /prestação de serviços são registados com base no nível de acabamento dos projectos, à medida que os serviços vão sendo prestados. A consideração de outros pressupostos nas estimativas e julgamentos referidos, poderiam originar resultados financeiros diferentes daqueles que foram considerados.

Impostos sobre os lucros

O Grupo encontra-se sujeito ao pagamento de impostos sobre os lucros (IRC). A determinação do montante global de impostos sobre os lucros requer determinadas interpretações e estimativas. As alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.

Em Portugal, a Administração Fiscal pode rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Reditus e pelas suas subsidiárias, durante um período de quatro ou seis anos, no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que haja correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal, sendo contudo convicção da Administração da Reditus e das suas subsidiárias, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras.

Gestão do risco de taxa de câmbio

O Grupo Reditus opera essencialmente em mercados nos quais a moeda corrente e a funcional é o Euro. Encontra-se contudo exposto a risco cambial em Dólares Americanos (USD) face às operações em Angola, ainda que esse risco esteja mitigado pelo facto dos principais contratos terem sido celebrados em euros. O valor dos saldos em dólares, de fornecedores em aberto, a 31/03/2011 é de \$8.481.462.

A dívida contraída pelo Grupo Reditus está integralmente denominada em euros, não tendo o Grupo contratado instrumentos de cobertura de taxa de juro.

Gestão do risco financeiro

Todas as operações realizadas com instrumentos financeiros, carecem de aprovação prévia da Comissão Executiva que define as especificidades de cada operação e aprova a documentação relativa às mesmas.

A gestão de riscos financeiros da Reditus e demais empresas do Grupo, é efectuada centralmente pela Direcção Financeira do Grupo, de acordo com as políticas aprovadas pela Comissão Executiva. A Direcção Financeira identifica, avalia e remete à aprovação da Comissão Executiva os elementos de análise de cada operação, sendo que esta Comissão tem a responsabilidade de definir princípios gerais de gestão de riscos, bem como limites de exposição.

As actividades do Grupo Reditus expõem-no a uma variedade de riscos financeiros, incluindo os efeitos de alterações de preços de mercado, taxas de câmbio e taxas de juro. A exposição do Grupo Reditus a riscos financeiros reside essencialmente na sua dívida, associada aos riscos de taxa de juro.

No contexto dos financiamentos a taxa variável, o Grupo Reditus segue a evolução dos mercados, sendo que sempre que considerar necessário, poderá recorrer à contratação de instrumentos financeiros derivados de taxa de juro para cobertura dos fluxos de caixa associados a pagamentos futuros de juros, que têm o efeito de converter os empréstimos de taxa de juro variável em empréstimos de taxa de juro fixa, sendo a imprevisibilidade dos mercados financeiros analisada em consonância com a política de gestão de riscos do Grupo.

Considerando as taxas de juro praticadas em 31/03/2011, uma variação da taxa de referência de 0,5% teria o seguinte impacto anual:

Analise
Sensibilidade
Variação
Encargos
Acréscimo 0,50% 354.148
Diminuição -0,50% -354.148

Gestão do risco de crédito de contraparte

No que respeita às dívidas de terceiros resultantes da actividade corrente do Grupo Reditus, o risco de crédito resulta essencialmente da possibilidade de "defaults" dos terceiros, situação significativamente mitigada, face à natureza e solidez dos clientes que constituem a quase totalidade da carteira de clientes do Grupo.

A política do Grupo, em termos de risco de contraparte, rege-se ainda pela análise da capacidade técnica, competitividade, notação de crédito e exposição a cada contraparte, evitando-se concentrações significativas de risco de crédito, não se atribuindo um risco significativo de incumprimento da contraparte e não sendo exigidas garantias específicas neste tipo de operações.

A monitorização dos riscos, tanto de preço e volume como de crédito, passa pela sua quantificação em medidas associadas a posições em risco passíveis de serem ajustadas através de operações de mercado. Esta quantificação é realizada pela Direcção Financeira central.

O Grupo efectua a gestão do risco de liquidez através da contratação e manutenção de linhas de crédito junto de instituições financeiras nacionais, que permitem acesso imediato a fundos.

4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES

A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a Administração efectue um conjunto de julgamentos e estimativas com impacto ao nível dos rendimentos, gastos, activos, passivos e divulgações. A presente informação financeira inclui assim rubricas que estão influenciadas pelas estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo.

As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão, os quais se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes e nas actividades que o Grupo estima vir a desenvolver no futuro. Assim, o uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros.

O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são as apropriadas e que a Informação financeira consolidada apresenta, de forma adequada, a posição financeira do Grupo e o resultado das suas transacções em todos os aspectos considerados materialmente relevantes.

As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes:

    1. Estimativa de imparidade do goodwill
    1. Estimativa de imparidade sobre os protótipos
    1. Estimativa de imparidade de valores a receber
    1. Estimativa de imposto sobre o rendimento
    1. Estimativa de reconhecimento do rédito
    1. Estimativa de imposto diferido activo decorrente de prejuízos fiscais reportáveis

1.Imparidade do goodwill

O Goodwill é objecto de testes de imparidade anuais efectuados por peritos externos, nos termos definidos pela IAS 36 – Imparidade de Activos, sendo as Unidades Geradoras de fluxos de caixa identificadas, as várias Unidades de negócio:

  • ITO (exercida através da Tecnidata SI, ALL2IT, Partblack e Partsky)
  • BPO (exercida através da Redware)
  • IT Consulting (exercida através da ROFF, Reditus II, Reditus Consulting e Ogimatech)
  • Sistemas de Engenharia e Mobilidade (exercida através da Caléo, BCCM e JM Consultores)

2. Imparidade sobre os protótipos

Os protótipos resultam da aplicação nos contratos celebrados com os clientes de conhecimentos desenvolvidos no Grupo Reditus, sob a forma de reengenharia de processos administrativos, novos processos administrativos ou aplicações informáticas orientadas para o cliente, cujo reconhecimento é registado ao longo do período de duração dos mesmos. Todos os protótipos têm suporte documental e reflectem uma estimativa quanto à sua capacidade de gerarem fluxos de caixa em exercícios futuros. Para além da amortização sistemática, os protótipos são ainda sujeitos a testes de imparidade anuais, realizados por peritos externos.

3. Imparidade dos valores a receber

Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4. Imposto sobre o Rendimento

O Grupo contabiliza os Impostos sobre o rendimento impostos considerando estimativas decorrentes da legislação fiscal em vigor, nomeadamente de ajustamentos de gastos não aceites fiscalmente e ainda dos ajustamentos necessários feitos em títulos e aplicações financeiras. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

5. Reconhecimento do rédito

O reconhecimento do rédito pelo Grupo inclui análises e estimativas da gestão no que concerne à fase de acabamento dos projectos em curso à data da informação financeira os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.

6. Impostos Diferidos

O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

5. EMPRESAS INCLUIDAS NA CONSOLIDAÇÃO

Em 31 de Março de 2011, as empresas do Grupo incluídas na consolidação e as suas respectivas sedes, capital social e proporção do capital detido eram as seguintes:

Percentagem efectiva
Método do capital detido Segmento Segmento
Denominação social Sede Consolidação 2011 2010 Negócio Geográfico
Reditus SGPS, SA Lisboa Integral Mãe Mãe
Reditus Gestão Sociedade Gestora Participações Sociais,SA Lisboa Integral 100 100
Redware Sistemas de Informação, SA Lisboa Integral 100 100 BPO Portugal
Redware Centros de Serviços, SA Castelo Branco Integral 100 100 BPO Portugal
Reditus II Telecomunicações, SA Lisboa Integral 100 100 IT Consulting Portugal
J. M. Consultores de Informática e Artes Gráficas, SA Alfragide Integral 69 69 Eng. e Mob. Portugal
Reditus Imobiliária, SA Lisboa Integral 100 100 Suporte Portugal
Caleo, SA França Integral 55 55 Eng. e Mob. França
BCCM, Inovação Tecnológica, Lda Alfragide Integral 100 100 Eng. e Mob. Portugal
Tecnidata IF Investimentos Financeiros SGPS, S.A. Oeiras Integral 100 100 Suporte Portugal
Tecnidata SI Serviços e Equipamentos de Informática, S.A. Oeiras Integral 100 100 IT Outsourcing Portugal
ROFF Consultores Independentes, S.A. Oeiras Integral 100 100 IT Consulting Portugal
Tecnisuporte Sistemas Informáticos S.A. Oeiras Integral 100 100 Suporte Portugal
ALL2IT Infocomunicações, S.A. Oeiras Integral 100 100 IT Outsourcing Portugal
Roff Global França Integral 80 80 IT Consulting França
Roff Tec Angola Integral 80 80 IT Consulting Angola
Roff - SDF, Lda Covilhã Integral 80 80 IT Consulting Portugal
Partblack, SA Alfragide Integral 100 100 IT Outsourcing Portugal
Reditus Consulting, S.A. Lisboa Integral 100 IT Consulting Portugal
DEPSI - Desenvolvimento de Projectos e Serviços de Informática, Lda Lisboa Integral 100 IT Consulting Portugal
LxConsultg - Consultores de Gestão, Lda Lisboa Integral 100 IT Consulting Portugal
Ogimatech Portugal - Consultoria Empresarial e Institucional, SA Lisboa Integral 100 IT Consulting Portugal
G.Consult Angola - Consultoria e Desenvolvimento, Lda Angola Integral 80 IT Consulting Angola
Ogimatech - Consultoria Empresarial e Institucional, Lda Angola Integral 95 IT Consulting Angola
Tora - Sociedade Imobiliária, S.A Lisboa Integral 100 Suporte Portugal
Partsky, S.A Lisboa Integral 100 IT Outsourcing Portugal
RNIC-Independent Consultants AB Suécia Integral 80 IT Consulting Suécia

A Roff abriu uma filial sedeada na Suécia RNIC - Independent Consultants AB, com área de acção centrada no mercado nórdico.

6. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO

Em 31 de Março de 2011 e 2010, os resultados por segmento de negócio eram como segue:

31 de Março de 2011

ITO ITC BPO Total Consolidado
Réditos operacionais:
Vendas de mercadorias e produtos externas 3.040.328 3.830.212 - 6.870.540 6.855.474
Vendas de mercadorias e produtos intra-segmentos 46.502 - - 46.502 -
Prestações de serviços externas 3.624.253 12.691.304 4.357.945 20.673.502 21.149.385
Prestações de serviços intra-segmentos 719.830 145.148 - 864.978 -
Outros rendimentos operacionais externos 12.352 592.230 207 604.789 360.699
Outros rendimentos operacionais intra-segmentos 24.194 - 1.028 25.222 -
Total de réditos operacionais 7.467.459 17.258.894 4.359.180 29.085.533 28.365.558
Gastos operacionais:
Inventários consumidos e vendidos (2.116.443) (2.341.819) - (4.458.262) (4.429.174)
Fornecimentos e serviços externos (2.799.331) (6.700.556) (2.482.884) (11.982.771) (11.314.543)
Gastos com pessoal (2.418.362) (7.034.971) (1.738.895) (11.192.228) (11.192.228)
Gastos de depreciação e amortização (382.443) (429.085) (354.421) (1.165.949) (1.165.949)
Provisões e perdas de imparidade 43.104 (159.604) (40.493) (156.993) (156.993)
Outros gastos e perdas operacionais (50.366) (134.488) (27.035) (211.889) (189.230)
Total de gastos operacionais (7.723.841) (16.800.523) (4.643.728) (29.168.092) (28.448.117)
Resultados operacionais (256.382) 458.371 (284.548) -
(82.559)
(82.559)
Resultados financeiros (1.216.712)
Resultados antes de impostos (1.299.271)
Impostos sobre o rendimento 179.478
Resultados das operações em continuação (1.119.793)

31 de Março de 2010

ITO ITC BPO Total Consolidado
Réditos operacionais:
Vendas de mercadorias e produtos externas 4.634.591 2.935.143 - 7.569.734 7.569.734
Vendas de mercadorias e produtos intra-segmentos 77.692 8.212 - 85.904 -
Prestações de serviços externas 4.838.221 8.596.652 4.487.282 17.922.156 17.922.156
Prestações de serviços intra-segmentos 235.247 197.190 - 432.437 -
Outros rendimentos operacionais externos (290.672) 430.513 - 139.840 139.840
Outros rendimentos operacionais intra-segmentos 320.221 2.025 - 322.246 -
Total de réditos operacionais 9.815.300 12.169.735 4.487.282 26.472.317 25.631.730
Gastos operacionais:
Inventários consumidos e vendidos (3.673.652) (1.974.969) - (5.648.621) (5.478.047)
Fornecimentos e serviços externos (2.871.949) (5.222.958) (3.194.585) (11.289.493) (10.616.659)
Gastos com pessoal (1.985.518) (3.494.771) (985.274) (6.465.563) (6.465.563)
Gastos de depreciação e amortização (172.138) (181.249) (386.760) (740.147) (740.147)
Provisões e perdas de imparidade (64.795) (211.327) (188.701) (464.822) (464.822)
Outros gastos e perdas operacionais (47.464) (50.271) (15.858) (113.593) (113.593)
Total de gastos operacionais (8.815.516) (11.135.545) (4.771.177) (24.722.239) (23.878.831)
Resultados operacionais 999.784 1.034.190 (283.895) 1.750.078 1.752.899
Resultados financeiros (1.153.720)
Resultados antes de impostos 599.179
Impostos sobre o rendimento (16.743)
Resultados das operações em continuação 582.436

Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os activos e passivos por segmentos de negócio eram como segue:

31 de Março de 2011

ITO ITC BPO EM Consolidado
Activo líquido 106.300.689 46.670.867 37.498.622 7.298.846 197.769.024
Passivo 77.915.360 30.942.131 34.047.425 6.417.161 149.322.077
31 de Dezembro de 2010
ITO ITC BPO EM Consolidado
Activo líquido
Passivo
102.709.078
84.276.284
43.963.530
32.787.758
36.620.370
37.291.423
8.605.809
8.315.973
191.898.787
162.671.439

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

7.1. Movimentos ocorridos nas rubricas dos Activos Fixos Tangíveis e nas respectivas Amortizações:

Activo Bruto:

Saldo em
31/12/2010
Activos não
correntes
detidos para
venda
Alteração de
perímetro
Aumentos e
Reavaliações
Abates e
Alienações
Correcções e
Transf.
Saldo em
31/03/2011
Terrenos e Recursos Naturais 2 878 955 2 878 955
Edificios e Outras Construcoes 10 910 184 59 481 10 969 665
Equipamento Basico 5 261 741 10 600 5 272 341
Equipamento de Transporte 3 694 108 187 087 ( 82 003) 3 799 192
Equipamento Administrativo 4 320 264 2 817 ( 55 492) 4 267 589
Outros Activos Fixos Tangíveis 2 813 822 2 813 822
Activos Fixos Tangíveis em Curso 418 152 146 948 565 100
30 297 226 406 934 ( 137 495) 30 566 665

Amortizações Acumuladas:

Saldo em
31/12/2010
Activos não
correntes
detidos para
venda
Alteração de
perímetro
Aumentos Abates e
Alienações
Correcções e
Transf.
Saldo em
31/03/2011
Edificios e Outras Construcoes 1 310 030 59 950 1 369 980
Equipamento Basico 4 441 618 116 732 4 558 350
Equipamento de Transporte 2 761 016 136 098 ( 82 003) 2 815 111
Equipamento Administrativo 3 169 028 67 716 ( 55 492) 3 181 253
Outros Activos Fixos Tangíveis 2 028 410 54 678 2 083 088
13 710 102 435 176 ( 137 495) 14 007 783

8. GOODWILL

Durante os períodos findos em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no goodwill foi como segue:

31-03-2011 31-12-2010
Saldo no ínicio do período 59.760.715 58.920.584
Alterações de perímetro - -
Ajustamento após cálculo contabilização inicial Partblack 172.090
Ajustamento após cálculo contabilização inicial SAPi2 127.332
Afectação Goodwill Partblack a Intangível (8.912.756)
Afectação Goodwill Tora a Intangível a) 450.500 (7.770.721)
Adições relativas a concentrações empresariais 17.351.517
Alienação de empresas do Grupo -
Saldo no fim do período 60.338.547 59.760.715
Valor líquido contabilístico:
Saldo no ínicio do período 59.760.715 58.920.584
Saldo no fim do período 60.338.547 59.760.715

a) O preço da aquisição da empresa Tora – Imobiliária, SA. foi ajustado em mais € 1.700.000,00 (um milhão e setecentos mil euros) , conforme contrato e mediante Parecer, emitido por um perito independente, da razoabilidade de vir a ser aceite pela Administração Fiscal a utilização dos prejuízos fiscais da TORA em beneficio do Grupo Reditus. Este valor foi afecto a activos intangíveis (à semelhança do que aconteceu em Dezembro) tendo sido calculados impostos diferidos, sendo que a diferença (1.700*0.265) constituiu goodwill.

O detalhe do goodwill por segmento em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, é conforme segue:

Segmentos: 31-03-2011 31-12-2010
ITO 35 831 795 35 549 633
ITC 21 504 662 21 208 992
BPO
EM 3 002 090 3 002 090
60 338 547 59 760 715

9. ACTIVOS E PASSIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA

O segmento Engenharia e Mobilidade constituído pelas empresas BCCM, JM Consultores e Caléo está reclassificado para activos não correntes detidos para venda. A Reditus SGPS tem em curso um plano para venda das empresas e já foram efectuados contactos com potenciais compradores.

Os Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda), os activos para alienação estiverem disponíveis para venda imediata e a venda for altamente provável.

9.1 Activos disponíveis para venda

A 31 de Março de 2011, a Empresa apresentava os seguintes activos (Segmento Engenharia e Mobilidade) classificados como detidos para venda:

2011 2010
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos fixos tangíveis 156.547 176.782
Activos intangíveis 387.220 337.223
Outros investimentos financeiros 17.741 17.741
Activos por Impostos Diferidos 578.962 477.096
ACTIVOS CORRENTES:
Inventários 737.695 770.034
Clientes 1.165.886 1.939.621
Outras contas a receber 2.315.668 2.323.450
Outros activos correntes 66.056 77.636
Caixa e equivalentes 322.625 725.532
Activos Disponíveis para Venda 5.748.398 6.845.115

9.2 Passivos disponíveis para venda

2011 2010
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Provisões 48.647 48.242
Outras contas a pagar 12.863 55.330
Passivos por impostos diferidos 6.617 7.101
Passivos por locação financeira 1.113 1.961
0
PASSIVO CORRENTE: 0
Empréstimos 606.272 641.415
Fornecedores 1.496.041 2.226.340
Outras contas a pagar 2.565.576 2.563.487
Outros passivos correntes 630.787 644.224
Passivos por locação financeira 3.315 3.251
Passivos Disponíveis para Venda 5.371.232 6.191.351

10. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

Os impostos diferidos activos e passivos são atribuíveis às seguintes rubricas:

Activos Passivos Valor Líquido
31-03-2011 31-12-2010 31-03-2011 31-12-2010 31-03-2011 31-12-2010
Ajustamentos a) 565 668 565 668 565 668 565 668
Prejuízos fiscais reportáveis b) 1 681 819 1 226 374 1 681 819 1 226 374
Prejuízos fiscais reportáveis França c) 82 784 82 784 82 784 82 784
Reservas de reavaliação d) 577 391 577 391 ( 577 391) ( 577 391)
Outros e) 6 200 676 5 763 253 ( 6 200 676) ( 5 763 253)
Imp. diferidos activos/ (passivos) líq. 2 330 271 1 874 826 6 778 067 6 340 644 ( 4 447 796) ( 4 465 818)

a) Estes ajustamentos referem-se essencialmente a perdas por justo valor de títulos e aplicações financeiras e provisões não aceites fiscalmente;

b) Os prejuízos fiscais reportáveis são os seguintes:

Ano de
Prejuízo
Fiscal
Ano Limite
para
Dedução
Valor do
Prejuizo por
utilizar
Valor da
Dedução
2010 2014 4 921 151 1 226 374
2011 2015 1.958.909 455 445
6 880 060 1 681 819

11. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os interesses minoritários estavam assim representados:

Minoritários Valor Balanço Resultados Atribuídos
31-03-2011 31-12-2010 31-03-2011 31-12-2010 31-03-2011 31-03-2010
J M. Consultores Inf. Artes Gráficas, SA 31% 31% ( 753 913) ( 737 549) ( 16 363) ( 80 315)
Caleo, SA 45% 45% 646 354 719 669 ( 73 315) 78 200
Roff Angola 20% 20% ( 23 695) 6 431 ( 30 094) 6 688
Roff França 20% 20% 2 395 ( 21 381) 23 776 36 088
Roff SDF 20% 20% 239 157 136 794 102 330 99 661
Roff Nordic 20% 20%
Ogimatech - Consult Empresarial e Institucional 5% 5% 1 182 1 068 114
111 480 105 032 6 448 140 321

12. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os empréstimos obtidos tinham a seguinte composição:

31-03-2011 31-12-2010
Não Correntes
Empréstimos Bancários 20 508 985 23 984 989
Contas Correntes Caucionadas 398 600 310 000
Papel comercial 1 000 001 1 000 001
21 907 586 25 294 990
Correntes
Empréstimos Bancários 18 841 196 29 968 532
Descobertos Bancários 9 810 193 5 625 591
Livranças 2 000 000 3 275 000
Contas Correntes Caucionadas 15 342 301 15 403 816
Express bill 333 127
Factoring 1 995 162 3 519 118
Papel comercial 600 000 600 000
48 921 979 58 392 057
70 829 565 83 687 047

Em 31 de Março de 2011, o prazo de reembolso dos empréstimos é como se segue:

Total Menos de 1
ano
Entre 1 e 5
anos
Mais de 5
anos
Empréstimos Bancários 39 350 181 18 841 196 18 095 235 2 413 750
Descobertos Bancários 9 810 193 9 810 193
Livranças 2 000 000 2 000 000
Contas Correntes Caucionadas 15 740 901 15 342 301 398 600
Express bill 333 127 333 127
Factoring 1 995 162 1 995 162
Papel comercial 1 600 001 600 000 1 000 001
70 829 565 48 921 979 19 493 836 2 413 750

O Papel Comercial reflecte um programa de emissão de um montante global de 2.000.000 euros iniciado em Maio de 2008 organizado por uma entidade financeira por um período de 5 anos.

A remuneração média dos empréstimos é de 7%.

13. PASSIVOS POR LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o valor dos Passivos por Locação Financeira era como segue:

31-03-2011 31-12-2010
Não Correntes
Edifícios 6 936 036 7 053 702
Equipamento Administrativo 263 461 284 183
Viaturas 367 771 453 646
Equipamento Informático 389 254 432 510
7 956 522 8 224 041
Correntes
Edifícios 543 723 530 564
Equipamento Administrativo 116 069 129 542
Viaturas 512 832 417 823
Equipamento Informático 207 381 212 611
1 380 005 1 290 540
9 336 527 9 514 581

Os prazos das responsabilidades com contratos de locação financeira são como se segue:

Capital em
Divida
31/03/2011
Capital em
Divida
31/12/2010
Pagamentos até 1 anos 1 380 005 1 290 540
Pagamentos entre 1 e 5 anos 4 831 383 3 980 067
Pagamentos a mais de 5 anos 3 125 139 4 243 974
9 336 527 9 514 581

14. RÉDITOS OPERACIONAIS

Em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

Vendas 31-03-2011 31-03-2010
BPO
IT Outsourcing 3 086 830 4 712 283
IT Consulting 3 830 212 2 943 355
Eliminações ( 61 568) ( 85 904)
6 855 474 7 569 734
Prestações de Serviços 31-03-2011 31-03-2010
BPO 4 357 945 4 487 282
IT Outsourcing 4 344 083 5 073 468
IT Consulting 12 836 452 8 793 843
Eliminações ( 389 095) ( 432 437)
21 149 385 17 922 156
Outros rendimentos operacionais 31-03-2011 31-03-2010
Trabalhos para a própria empresa
Rendimentos suplementares 264 752 120 664
Subsídios à exploração 26 514
Outros rend. e ganhos operacionais 69 433 19 176

15. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

360 699 139 840

31-03-2011 31-03-2010
Honorários 2 394 238 3 791 255
Subcontratos 2 857 682 2 175 497
Trabalhos especializados 1 805 931 886 395
Transportes, desl.e estadias e despesas de repres. 1 417 780 993 485
Outros fornecimentos e serviços 990 539 1 276 528
Rendas e alugueres 960 339 1 014 330
Comunicação 384 708 310 198
Royalties 273 565
Água, electricidade e combustíveis 229 761 168 971
11 314 543 10 616 659

16. GASTOS COM PESSOAL

Em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

31-03-2011 31-03-2010
Remunerações do Pessoal 8 982 518 4 846 615
Encargos sobre Remunerações 1 473 046 969 610
Remunerações dos Órgãos Sociais 498 675 478 157
Seguro Ac. Trab. e Doenças Profi. 27 401 19 611
Outros Gastos com Pessoal 210 588 151 570
11 192 228 6 465 563

16.1 Número Médio de Colaboradores

Em 31 de Março de 2011 e 2010, o número médio de trabalhadores ao serviço, por área de negócio, era como segue:

31-03-2011 31-03-2010
BPO 1 604 224
IT Outsourcing 396 287
IT Consulting 683 442
Sistemas de Engenharia e Mobilidade 27 37
Áreas de Suporte 60 51
2 770 1 041

17. AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES

Em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

31-03-2011 31-03-2010
Activos Fixos Tangíveis
Edificios e Outras Construcoes 59 514 48 932
Equipamento Basico 148 643 177 674
Equipamento de Transporte 116 079 80 404
Equipamento Administrativo 60 225 51 975
Outros Activos Fixos Tangíveis 50 530 22 909
434 991 381 894
Outros Activos Fixos Intangíveis
Projectos de desenvolvimento 222 505 327 467
Propriedade industrial 206 513 30 786
Outros activos intangíveis 301 940
730 958 358 253
1 165 949 740 147

18. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos semestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, tinham a seguinte composição:

31-03-2011 31-03-2010
Gastos e Perdas Financeiras
Juros suportados
empréstimos 831.441 919.182
contratos de locação 77.720 61.032
factoring 14.195 9.397
mora e compensatórios 15.604 24.560
outros 2.621 3.179
941.581 1.017.350
Serviços bancários 93.430 112.690
Diferenças de câmbio desfavoráveis 1.311 23.768
Outros gastos financeiros 185.106 10 836
1.221.428 1.164.644
Proveitos e Ganhos Financeiros
Juros obtidos 108 1 744
Diferenças de câmbio favoráveis 4.525 8 481
Outros proveitos financeiros 83 699
4.716 10.924
Resultado Financeiro ( 1 216 712) ( 1 153 720)

19. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

31-03-2011 31-03-2010
Imposto corrente 257 060 37 879
Imposto diferido ( 436 538) ( 21 136)
( 179 478) 16 743

19.1 Reconciliação da Taxa Efectiva de Impostos

Em 31 de Março de 2011 e 2010, a taxa média efectiva de imposto difere da taxa nominal devido ao seguinte:

31-03-2011 31-03-2010
( 1 299 271) 599 179
( 324 818) 149 795
92 399 13 623
12 025 38 907
14 080 51 724
226 475 216 954
( 227 098)
( 199 638) ( 227 161)
( 179 478) ( 16 743)
13,8% 84,8%

20. COMPROMISSOS

À data de 31/03/2011, os compromissos financeiros das empresas do Grupo Reditus que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias são como se segue:

Valor (Euros) À ordem de Origem
98 235 IGFSS Garantia de pagamento de processos executivos
3 699 871 DGCI Garantia de pagamento de processos executivos
2 238 803 Diversos Clientes Bom cumprimento das obrigações contratuais
56 199 Diversos Fornecedores Bom cumprimento das obrigações contratuais

21. CONTINGÊNCIAS

Sem alterações.

22. PARTES RELACIONADAS

Os saldos em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 e as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no trimestre findo em 31 de Março de 2011 e 2010, são os seguintes:

31.03.2011
Outras contas Outras contas
Clientes a receber a pagar Fornecedores
Canes Venatici - - - 8.214
GTBC - Global Technologie & Business Consulting - - - 615.742
AlfaCompetição – Autom. e Cavalos de Competição, SA 138.000
Lanifos - Soc Financiamento, Lda 13.276 - - -
Leya, SA 367.152 - - -
Partrouge - Projectos de Investimento, S.A. 174.373
Portuvinus - Wine & Spirits, SA - - - 5.718
Companhia das Quintas - Vinhos S.A. 648
D. Quixote - - - 337
Texto Editores, Lda - - - 5.668
380.428 - - 948.701
31.12.2010
Clientes Outras contas
a receber
Outras contas
a pagar
Fornecedores
Canes Venatici 2.123 - - 4.524
Courical Holding BV - - 2.051.456 -
GTBC - Global Technologie & Business Consulting - - - 161.117
Leya, SA 233.846 - - -
Companhia das Quintas Vinhos, SA - - 12.714
Portuvinus - Wine & Spirits, SA - - - 73
D. Quixote - - - 337
TEXTO Editores, Lda - - - 5.668
235.969 - 2.051.456 184.432
31.03.2010
Vendas Prestações
de serviços
Fornecimentos e
serviços externos
GTBC - Global Technologie & Business Consulting
D. Quixote
Oficina do Livro
- - 481.415
308
21
Lanifos - Soc Financiamento, Lda
Texto Editores, Lda
10.794 -
16
Leya, SA 35.000 136.800 -
45.794 136.800 481.761
31.03.2011
Vendas Prestações
de serviços
Fornecimentos e
serviços externos
GTBC - Global Technologie & Business Consulting - - 668.106
Canes Venatici - - 3.000
Companhia das Quintas Vinhos, SA - - 648
Courical Holding BV - - 62.500
Portuvinus - Wine & Spirits, S.A. - - 85
PartRouge - Projectos de Investimento, S.A. - - 23.800
Lanifos - Soc Financiamento, Lda 10.794 - -
Leya, SA 35.000 263.498 -
45.794 263.498 758.139

Todas as transacções com as empresas relacionadas foram realizadas em condições normais de mercado, ou seja, os valores das transacções correspondem aos que seriam praticados com empresas não relacionadas.

Os saldos e transacções com a GTBC devem-se a um contrato de prestação de serviços de outsourcing especializado;

Os saldos a receber da Leya devem-se à implementação de uma aplicação informática pela Roff;

Nos primeiros três meses de 2011 não foi paga nenhuma componente variável de remuneração da Administração. A componente fixa foi a seguinte:

Executivos 64.422
Frederico Moreira Rato 23.571
Miguel Ferreira 25.851
Francisco Santana Ramos 15.000
Não Executivos 54.750
Miguel Paes do Amaral 7.500
José António Gatta 7.500
Fernando Fonseca Santos 7.500
António Nogueira Leite 9.750
António Maria de Mello 15.000
José Manuel Silva Lemos 7.500

23. EVENTOS SUBSEQUENTES Á DATA DO BALANÇO

A Reditus SGPS, alienou em Maio de 2011 a totalidade do capital da sua participada, BCCM, Inovação Tecnológica, Lda, pelo valor de 567 mil euros correspondentes à participação financeira e aos saldos em aberto, não sendo significativo o impacto nas contas consolidadas.

A participação tinha sido classificada como activo disponível para venda no final de 2010, traduzindo a estratégia da Reditus de crescimento no core business e de desinvestimento de activos não estratégicos.

V - Declaração de Conformidade

Ao abrigo da alínea c) do nº. 1 do artº. 246 do CVM, o Conselho de Administração afirma que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida no Relatório de Gestão, Contas do 1º trimestre e demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Alfragide, 31 de Maio de 2011.

O Conselho de Administração,

Miguel Maria de Sá Pais do Amaral – Presidente

Frederico José Appleton Moreira Rato – Vice-Presidente

José António da Costa Limão Gatta – Administrador

Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos – Administrador

António do Pranto Nogueira Leite – Administrador

Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira - Administrador

Francisco José Martins Santana Ramos - Administrador

António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes - Administrador

José Manuel Marques da Silva Lemos – Administrador

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