Management Reports • May 2, 2012
Management Reports
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De acordo com a Lei, designadamente quanto ao estabelecido no artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, e com os nossos Estatutos, vimos submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão, o Balanço e a Demonstração de Resultados, da Reditus, SGPS, S. A., relativos ao exercício de 2011.
O inicio de 2011 trouxe alterações significativas ao cenário económico nacional, nomeadamente devido ao agravamento do défice (8,6%), ao crescimento da divida do setor público e às dificuldades de financiamento da economia.
A realização de eleições antecipadas no meio do ano e a eleição de um novo governo, levaram à assinatura do Memorandum com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, em resultado do pedido de auxílio do governo português. A nova estratégia seguida pelo atual governo português agravou a evolução da economia no território nacional, com impacto significativo nos diferentes indicadores macroeconómicos que, segundo as previsões do Banco de Portugal deverão ser negativos, com a economia a registar uma quebra de 1,9% em 2011 e o investimento uma redução substancial de -11,4 pontos percentuais.
Por outro lado, as condições económicas adversas, que se fizeram sentir na economia nacional no decorrer deste período, tiveram um impacto negativo no mercado de trabalho que foi significativamente afectado pela crise económica, tendo a taxa de desemprego atingido valores historicamente elevados acima dos 13%.
De acordo com o governo, a tendência registada na atividade económica em 2011 manter-se-á no próximo ano. As previsões macroeconómicas incluídas no Orçamento de Estado para 2012, referem que a economia nacional sofrerá no próximo ano uma quebra acentuada de 2,8 pontos percentuais, devendo esta tendência manter-se em 2013. Exceção a esta tendência deverão ser as exportações, que deverão manter um comportamento positivo no decorrer do próximo ano.
Ultrapassada a crise financeira internacional, a recuperação das economias europeias avançou a diferentes ritmos. Enquanto algumas destas economias registaram taxas de crescimento anémicas, em particular devido aos elevados níveis de endividamento, dificuldades de financiamento e perda de competitividades, outras economias, como a Alemanha e a Suécia em que os desequilíbrios eram inexistentes, aproveitaram as suas vantagens competitivas e lideraram a retoma económica europeia em 2010. Esta dicotomia começou a desvanecer-se no primeiro trimestre deste ano. Enquanto países como a Suécia, a Suíça e outras economias do Norte da Europa, lideradas pela Alemanha, mantiveram o ritmo de crescimento, outras economias
Espanha, Itália, Reino Unido - registaram taxas de crescimento mais baixas. Os mais recentes indicadores macroeconómicos evidenciam uma desaceleração da economia europeia, agravada com o alastrar da crise do Euro nas economias periféricas.
A Reditus é uma das mais antigas empresas portuguesas de tecnologias de informação, destacando-se como a terceira maior empresa portuguesa de Outsourcing de TI, de acordo com o IDC, com uma oferta focada nas áreas de Consultoria, Tecnologias de Informação e Serviços.
A sua estrutura envolve atualmente mais de 2.600 profissionais com reconhecido know-how e que no total detêm uma das mais elevadas taxas de certificações técnicas das empresas do setor. O Grupo gerou em 2011 receitas anuais superiores a 110 M€, das quais cerca de um terço a nível internacional.
A estratégia de crescimento da Reditus tem sido suportada em tês áreas de negócio – IT Consulting, IT Outsourcing e BPO – e três vetores principais:
Fruto do desenvolvimento da sua atividade, a Reditus tem aumentado a sua presença em Portugal e no estrangeiro. Com uma forte presença em Portugal e com sede em Lisboa, a Reditus tem mais de 13 Centros de Serviços, que se estendem por Lisboa, Porto, Benavente, Castelo Branco, Covilhã, Seia e Évora. Em 2011 a Reditus consolidou a sua presença em mais 4 países - Angola, França, Marrocos e Suécia – e definiu um novo modelo organizacional suportado por uma estratégia de Go to Market a implementar em 2012 e que tem por base uma abordagem especializada em setores de negócio, entrada em novos mercados geográficos e redefinição das várias marcas do Grupo.
A Reditus desenvolveu uma estrutura que combina uma intervenção vertical por setor de atividade, com uma capacidade de execução nos seguintes mercados: Public & Health; Telecom, Media & Utilities; Financial Services; e Consumer, Manufacturing, Retail, Distribution & Transportation. Transversalmente atua nas áreas de Business Consulting & Transformation, Technology, Infrastructures e BPO, o que lhe permite uma gestão integrada do portefólio de serviços e soluções, cobrindo todo o ciclo de conceptualização e desenho até à implementação e operação.
A área de IT Consulting integra as áreas de Consultoria de Negócios e Transformação, Desenvolvimento e Consultoria SAP e Desenvolvimento, Integração e Gestão de Aplicações. O balanço da atividade da área de IT Consulting em 2011, é bastante positivo, com todas atividades a registarem evoluções positivas, representando no total 55% do volume de negócios da Reditus.
O ano de 2011, marcou o início da consolidação da atividade de Business Consulting do Grupo Reditus, que não obstante ter sentido a pressão das reduções nos preços e na procura de serviços, conseguiu contrabalançar esta dificuldade de mercado com a entrada em várias novas contas. Entre os vários desafios desta área de atividade é de destacar:
Na área de Consultoria e implementação SAP, a Reditus cresceu em volume de negócios, não só no mercado internacional, onde reforçou fortemente a sua posição, como no mercado doméstico, continuando a ganhar espaço como a maior empresa de consultoria SAP em Portugal e maior parceiro nacional da multinacional alemã. A expansão internacional ficou marcada pela abertura de novas filiais em Estocolmo e Casablanca para endereçar, respetivamente, os mercados do norte da Europa e norte de África, mas também pela conquista de novos clientes de grande dimensão no mercado angolano. A percentagem da faturação realizada fora de Portugal continua a crescer, cifrando-se em 2011 nos 57%, enquanto o número de colaboradores aumentou em mais de 100 recursos, em contraciclo com a economia nacional. A entrada em grandes clientes em Portugal, EDP e Galp e o reforço dos projetos Sonae, Sonaecom e Sumol+Compal, marcaram também mais um ano de forte crescimento do negócio e reconhecimento em todas as frentes.
Para a área de Desenvolvimento, Integração e Gestão de Aplicações o ano de 2011 ficou marcado como o ano de consolidação da sua atividade, o que está refletido na criação de um backlog significativo de projetos para 2012 e alguns plurianuais, bem como nas abordagens conjuntas com as restantes áreas de atividade do Grupo, nomeadamente consultoria, Infraestruturas e BPO, esta última com quem desenvolveu o seu primeiro projeto em solo angolano. De realçar igualmente a aposta em novos parceiros de negócio, nomeadamente a Qlikview, de quem obteve o reconhecimento como principal parceiro em Portugal e um dos mais relevantes na Ibéria.
O ano de 2011 foi um ano de pouco crescimento do mercado de BPO em Portugal, marcado por alguma instabilidade em players reconhecidos no mercado o que gerou oportunidades de negócio. A Reditus soube aproveitar estas oportunidades e marcar um ritmo de forte crescimento na área do BPO, com a equipa a crescer cerca de 800 colaboradores. Para este crescimento contribuiu a obtenção de projetos de referência.
A área de BPO passou a assumir um peso maior na estrutura de negócios da Reditus, sendo, no final de 2011, o que representa um crescimento de quase para o dobro relativamente a 2010.
Apesar do crescimento da Reditus, o mercado de BPO não foge à regra dos diversos setores de atividade apresentando níveis de competitividade mais elevados entre os diversos players, com a componente da procura a focar essencialmente no fator preço.
Para a obtenção desta performance de assinalar igualmente a renovação de vários contratos, em empresas dos setores Financeiros e Telecomunicações, o que permitiu manter a base instalada, bem como a obtenção de novos projetos nesses mesmos clientes, como são exemplos os projetos "1210" da Vodafone que obrigou ao aumento da equipa de Castelo Branco e a "Recuperação de Relações de Desconto" da Caixa Geral de Depósitos.
A área de IT Outsourcing é composta pelas competências de Infraestruras de TI e representação de produtos de segurança da Panda e da Safend. A sua atividade representa 24% do volume de Negócios da Reditus.
O ano de 2011 pautou-se por uma retração significativa no investimento das empresas em infraestruturas de TI. As políticas de contenção de custos adotadas pela generalidade das organizações conduziram ao adiamento de investimentos em renovação tecnológica. Por outro lado, assistiu-se a uma maior procura de soluções com impacto direto, na redução de custos operacionais de gestão de TI, nomeadamente soluções de virtualização de postos de trabalho e de gestão de armazenamento e arquivo de dados.
O outsourcing de funções de gestão de TI e o de suporte a utilizadores, também sofreu uma evolução positiva, acompanhando a tendência crescente das empresas em concentrarem os recursos no seu core business, contratando serviços de suporte ao negócio a empresas especializadas e recolhendo desta forma benefícios financeiros e de qualidade de serviço.
Na área de representação de produtos de segurança, a conjuntura económica atual favorece tendencialmente um aumento do número de tentativas de fraude online, o que só por si representou um crescimento de oportunidades de negócio. No entanto, o fator preço passou a ser muito mais relevante na tomada de decisão, o que levou à necessidade de centrarmos a oferta em valor adicional e na comunicação expressa dos benefícios proporcionados aos clientes.
Ainda no contexto empresarial, a planeada transição das tecnologias de gestão local para a tecnologia cloud foi muito bem aceite, pelas poupanças a curto e médio prazo que estão associadas, assim como pela maior facilidade de gestão e pelos ganhos em produtividade.
A Reditus SGPS obteve em 2011 Réditos Operacionais de 1.688.158 Euros, o EBITDA atingiu o valor negativo de 16.707.680 Euros e o Resultado Líquido foi negativo em 16.736.375 Euros.
A actividade da Reditus SGPS continuará centrada no apoio à gestão das empresas em cujo capital actualmente participa, directa e indirectamente, reflectindo nessa acção as orientações estratégicas definidas para todo o Grupo Reditus.
Tendo o exercício de 2011 encerrado com um resultado líquido negativo de 16.736.375 Euros, o Conselho de Administração propõe que que o mesmo seja transferido para Resultados Transitados.
De acordo com o disposto no artigo 245.º, n.º1 alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sociedade declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade. Mais declaram que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Salientamos a confiança depositada pelos Clientes, o empenho dos nossos Colaboradores na prossecução dos objectivos a que nos propusemos, bem como o apoio qualificado do Fiscal Único, dos Bancos e dos outros parceiros de negócios.
Alfragide, 7de Abril de 2012
Eng. Miguel Maria de Sá Pais do Amaral – Presidente
Dr. Frederico José Appleton Moreira Rato – Vice- Presidente
Eng. José António da Costa Limão Gatta – Administrador
Dr. Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos – Administrador
Dr. Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira – Administrador
Eng. Francisco José Martins Santana Ramos - Administrador, membro da Comissão Executiva, CFO
Eng. António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes – Administrador
Dr. José Manuel Marques da Silva Lemos - Administrador
Eng. Carlos Alberto de Lis Santos Romão - Administrador, Presidente da Comissão Executiva
Eng. Carlos Duarte de Oliveira - Administrador, membro da Comissão Executiva
REDITUS - SGPS, SA.
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
| 31 Dezembro | 31 Dezembro | ||
|---|---|---|---|
| ACTIVO | Notas | 2011 | 2010 |
| ACTIVO NÃO CORRENTE: | |||
| Activos fixos tangiveis | 5 | 63.330 | 115.387 |
| Goodwill | 7 | 0 | 1.175.576 |
| Participações financeiras - método da equivalência patrimonial | 9 | 58.906.064 | 65.824.421 |
| Activos por impostos diferidos Total do activo não corrente |
10 | 3.648.195 62.617.589 |
1.371.376 68.486.760 |
| ACTIVO CORRENTE: | |||
| Clientes | 11 | 4.864.088 | 2.197.260 |
| Estado e outros entes públicos | 18 | 312.791 | 570.168 |
| Accionistas / sócios | 11 | 15.050.868 | 7.660.505 |
| Outras contas a receber | 11 | 6.217.353 | 5.593.303 |
| Diferimentos | 12 | 306.252 | 528.748 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 13 | 68.374 | 252.187 |
| Activos não correntes detidos para venda | 8 | - | 3.904.046 |
| Caixa e depósitos bancários | 11 | 1.013.727 | 1.486.861 |
| Total do activo corrente | 27.833.453 | 22.193.078 | |
| Total do activo | 90.451.043 | 90.679.838 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital realizado | 14 | 73.193.455 | 51.557.265 |
| Acções (quotas) próprias | 14 | (1.180.733) | (1.156.757) |
| Prémios de emissão | 14 | 9.952.762 | 11.146.578 |
| Reservas legais | 14 | 2.070.034 | 2.024.635 |
| Outras reservas | 14 | 1.522.269 | 1.522.269 |
| Resultados transitados | 874.200 | 11.615 | |
| Ajustamentos em activos financeiros | (23.188.135) | (23.439.454) | |
| Excedentes de revalorização | 5.939 | 5.939 | |
| Outras variações no capital próprio | - | - | |
| 63.249.791 | 41.672.090 | ||
| Resultado líquido do período | (16.736.375) | 907.984 | |
| Total do capital próprio | 46.513.416 | 42.580.073 | |
| PASSIVO: | |||
| PASSIVO NÃO CORRENTE: | |||
| Provisões | 15 | 1.882.400 | 1.538.130 |
| Financiamentos obtidos | 16 | 21.300.000 | 1.938.889 |
| Outras contas a pagar | 17 | 640.640 | |
| Total do passivo não corrente | 23.182.400 | 4.117.659 | |
| PASSIVO CORRENTE: | |||
| Fornecedores | 16 | 3.259.265 | 1.409.548 |
| Estado e outros entes publicos | 18 | 1.283.656 | 672.419 |
| Financiamentos obtidos | 16 | 15.221.950 | 41.050.548 |
| Outras contas a pagar | 17 | 990.356 | 743.961 |
| Passivos não correntes detidos para venda | 8 | - | 105.630 |
| Total do passivo corrente | 20.755.226 | 43.982.105 | |
| Total do passivo | 43.937.627 | 48.099.764 | |
| Total do capital próprio e do passivo | 90.451.043 | 90.679.838 |
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2011
(Montantes expressos em euros)
| RENDIMENTOS E GASTOS | Notas | 2011 | 2010 | |
|---|---|---|---|---|
| Vendas e serviços prestados | 19 | 1.688.158 | 1.466.940 | |
| Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos | 9 | (10.407.616) | 3.648.249 | |
| Fornecimentos e serviços externos | 20 | (3.056.472) | (6.107.166) | |
| Gastos com o pessoal | 21 | (886.665) | (965.862) | |
| Provisões (aumentos / reduções) | 15 | (624.465) | ||
| Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) | - | 3 | ||
| Aumentos / reduções de justo valor | 19 | 0 | 8.233 | |
| Outros rendimentos e ganhos | 23 | 238.715 | 2.958.809 | |
| Outros gastos e perdas | 24 | (3.659.336) | (746.786) | |
| Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos | (16.707.680) | 262.420 | ||
| Gastos / reversões de depreciação e de amortização | 22 | (57.905) | (66.990) | |
| Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) | (16.765.586) | 195.430 | ||
| Juros e rendimentos similares obtidos | 19 | 341.748 | 1.219.818 | |
| Juros e gastos similares suportados | 25 | (2.139.850) | (928.548) | |
| Resultado antes de impostos | (18.563.688) | 486.700 | ||
| Imposto sobre o rendimento do período | 10 | 1.827.313 | 421.284 | |
| Resultado líquido do período | (16.736.375) | 907.984 | ||
| Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período |
||||
| Resultado por acção básico | (1,842) | 0,104 |
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
NO PERÍODO 2010
(Montantes expressos em euros)
| Capital Notas realizado |
(quotas) próprias |
Outros Acções instrumentos de capital próprio |
Prémios de Reservas emissão |
legais | Outras | Resultados em activos reservas transitados financeiros revalorização próprio |
Ajustamentos Excedentes variações no Resultado de |
Outras capital |
líquido do período |
Total do capital próprio |
|||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Posição no início do período 2010 | 2 | 44.630.250 | (1.135.357) | - | 8.507.386 | 2.024.635 | 1.522.269 | 376.906 | (15.410.350) | 5.939 | - | (365.291) | 40.156.387 |
| Alterações no período: Aplicação do Resultado Liquido do Exercicio Efeito de aquisição / alienação de participadas Variação nos excedentes de revalorização Reditus Imobiliária |
- | (365.291) | (7.240.715) (788.389) |
- | 365.291 | - - - (7.240.715) (788.389) |
|||||||
| 44.630.250 | (1.135.357) | - | 8.507.386 | 2.024.635 | 1.522.269 | 11.615 | (23.439.454) | 5.939 | - | - | 32.127.283 | ||
| Resultado líquido do período | 907.984 | 907.984 | |||||||||||
| Resultado integral | 907.984 | 33.035.267 | |||||||||||
| Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Outras operações |
6.927.015 6.927.015 |
(21.400) (21.400) |
- | 2.639.192 2.639.192 |
- | - | - | - | - | - | - | 9.566.207 (21.400) 9.544.807 |
|
| Posição no fim do período 2010 | 51.557.265 | (1.156.757) | - | 11.146.578 | 2.024.635 | 1.522.269 | 11.615 | (23.439.454) | 5.939 | - | 907.984 | 42.580.074 |
| Notas | Capital realizado |
Acções (quotas) próprias |
Prémios de Reservas emissão |
legais | Outras reservas |
Resultados transitados |
em activos | Ajustamentos Excedentes Resultado de financeiros revalorização período |
líquido do | Total do capital próprio |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Posição no início do período 2011 | 14 | 51.557.265 | (1.156.757) | 11.146.578 | 2.024.635 | 1.522.269 | 11.615 | (23.439.454) | 5.939 | 907.984 | 42.580.074 |
| Alterações no período: Aplicação do Resultado Liquido do Exercicio Efeito de aquisição / alienação de participadas Outras alterações reconhecidas no capital próprio: |
45.399 | 862.585 | (907.984) | - - 0 - |
|||||||
| Variação nos excedentes de revalorização Reditus Imobiliária | 51.557.265 | (1.156.757) | 11.146.578 | 2.070.034 | 1.522.269 | 874.200 | (23.439.454) | 5.939 | - | - 42.580.074 |
|
| Resultado líquido do período | (16.736.375) | (16.736.375) | |||||||||
| Resultado integral | (16.736.375) | 25.843.699 | |||||||||
| Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Outras operações |
21.636.190 21.636.190 |
(23.976) (23.976) |
(1.193.816) (1.193.816) |
- | - | - | 251.318 251.318 |
- | - | 20.442.374 227.342 20.669.716 |
|
| Posição no fim do período 201 | 73.193.455 - |
(1.180.733) - |
9.952.762 - |
2.070.034 - |
1.522.269 (0) |
874.200 - |
(23.188.136) (0) |
5.939 | (16.736.375) | 46.513.416 |
| Notas | 2011 | 2010 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | |||||
| Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal |
934.385 (2.487.077) (1.050.262) |
4.368.559 (6.013.853) (629.795) |
|||
| Caixa gerada pelas operações | (2.602.954) | (2.275.089) | |||
| Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos / pagamentos |
(234.019) (680.233) |
(300.191) 2.207.056 |
|||
| Fluxos das actividades operacionais [1] | 4 | (3.517.206) | (368.224) | ||
| FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos |
(8.000) (3.979) (2.155.000) (11.760.424) |
(13.927.403) | (3.474) (65.298.116) (12.724.198) |
(78.025.788) | |
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros |
8.000 | ||||
| Outros activos Subsídios ao investimento |
3.550.681 | 52.719.998 | |||
| Juros e rendimentos similares Dividendos |
609 | 3.559.290 | 461.524 | 53.181.522 | |
| Fluxos das actividades de investimento [2] | 4 | (10.368.113) | (24.844.266) | ||
| FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento |
29.520.438 20.500.815 |
50.021.253 | 28.896.328 10.171.487 |
39.067.815 | |
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos |
(35.831.294) (1.500.079) |
(13.385.232) (810.033) |
|||
| Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento |
(23.976) (40.125) |
(37.395.474) | (21.400) (153.947) |
(14.370.612) | |
| Fluxos das actividades de financiamento [3] | 4 | 12.625.779 | 24.697.203 | ||
| Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] | (1.259.540) | (515.287) | |||
| Efeito das diferenças de câmbio | |||||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | (568.731) | (53.444) | |||
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | (1.828.271) | (568.731) |
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011,
em 31 de Dezembro de 2011
(Montantes expressos em euros)
A REDITUS Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA. é uma sociedade anónima, foi constituída em 1966 e tem a sua sede social em Lisboa, na Rua Pedro Nunes n.º 11.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 29/03/2012. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31/12/2011.
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação/operação dos mesmos que a Empresa espera incorrer, deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes em regime de duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciações utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
| Classe de bens | Anos |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 50 |
| Equipamento básico | 3-20 |
| Equipamento de transporte | 4-6 |
| Equipamento administrativo | 3-10 |
| Outros activos fixos tangíveis | 10-20 |
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia líquida de depreciações acumuladas, escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade.
A quantia recuperável do activo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que reflita as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do activo (ou da unidade geradora de caixa) relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Sempre que a quantia escriturada do activo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de "Perdas por imparidade", salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de "Reversões de perdas por imparidade". A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.
As participações em subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Empresa nos activos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como Goodwill. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício.
É feita uma avaliação dos investimentos financeiros quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir.
Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um passivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Empresa retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.
Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros e os empréstimos concedidos a empresas do grupo e associadas encontram-se registados, ao valor nominal.
Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.
São mensurados "ao custo ou custo amortizado" os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:
O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calculado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:
Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.
Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e depósitos bancários" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.
Os outros ativos financeiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal.
Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado.
Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente comissões bancárias e imposto do selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de "Financiamentos obtidos".
Os outros passivos financeiros, são geralmente registados ao custo amortizado.
Os contratos para conceder ou contrair empréstimos que não possam ser liquidados numa base líquida e que, quando executados, reúnam as condições atrás descritas para serem classificados na categoria "Ao custo ou custo amortizado" são registados ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Estes montantes são registados, consoante a sua natureza, na rubrica "Outros activos financeiros" ou na rubrica "Outros passivos financeiros".
Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado" são incluídos na categoria "ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados".
Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor registadas em resultados nas rubricas "Perdas por reduções de justo valor" e "Ganhos por aumentos de justo valor".
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:
Estas participações financeiras são mensuradas ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor registadas em resultados, excepto quando dizem respeito a entidades cujos instrumentos de capital próprio não são negociados publicamente (acções não cotadas em bolsa) e cujo justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, caso em que as mesmas são mensuradas ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas. Os instrumentos financeiros derivados relacionados com tais instrumentos de capital próprio, são igualmente incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado", sendo mensurados ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas.
São considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencialmente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado lucros reais.
Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação.
São ainda incluídos na categoria de "ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados" todos os activos e passivos financeiros, independentemente da sua natureza, que, no seu reconhecimento inicial, tenham sido designados como tal.
Os activos financeiros incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado" são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados.
Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original.
Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica "Perdas por imparidade" no período em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica "Reversões de perdas por imparidade". Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio.
A Empresa desconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.
A Empresa desconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda quando a sua quantia escriturada for essencialmente recuperada através de uma venda e não através de do seu uso continuado. Considera-se que esta condição se verifica apenas quando a venda é altamente provável e o activo não corrente para alienação está disponível para venda imediata nas suas condições presentes. A correspondente venda deve estar concluída no prazo de um ano a contar da data da classificação do activo não corrente ou do grupo para alienação como disponível para venda.
Quando a Empresa está comprometida com um plano de venda de uma subsidiária que envolva a perda de controlo sobre a mesma, todos os activos e passivos dessa subsidiária são classificados como detidos para venda, desde que se cumpram os requisitos referidos no parágrafo anterior, ainda que a Empresa retenha algum interesse minoritário na subsidiária após a venda.
Os activos não correntes e os grupos para alienação classificados como detidos para venda são mensurados ao menor de entre a sua quantia escriturada antes da classificação e o seu justo valor menos os custos para vender.
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
As estimativas contabilísticas significativas mais comuns são:
a) Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis;
b) Análises de imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis;
c) Registo de ajustamentos aos valores dos activos e provisões;
d) Determinação do justo valor de activos fixos tangíveis e intangíveis, de propriedades de investimento e de instrumentos financeiros derivados;
e) Recuperabilidade de activos por impostos diferidos.
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio.
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os activos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses activos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos activos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respectivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como activos ou passivos.
As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Quando a empresa adquire acções próprias, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos
accionistas, e apresentado como acções próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos accionistas.
São constituídas provisões no balanço sempre que: i) a entidade tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.
De acordo com a legislação vigente, os trabalhadores têm, anualmente, direito a 25 dias úteis de férias, bem como a um mês de subsídio de férias, direito esse adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, estas responsabilidades são registadas no período em que os trabalhadores adquirem o respectivo direito, por contrapartida da demonstração de resultados, independentemente da data do seu pagamento, e o saldo por liquidar à data de balanço está relevado na rubrica de Valores a pagar correntes.
"Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados nas notas, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação."
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras separadas mas são divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events" ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço ("non adjusting events" ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31/12/2011 detalha-se conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Numerário | 0 | 270.000 |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis | 1.013.727 | 1.216.861 |
| Aplicações de tesouraria | ||
| 1.013.727 | 1.486.861 | |
| Activos Financeiros pelo justo valor | ||
| Descobertos bancários (Nota 16) | (2.841.998) | (2.055.592) |
| (1.828.271) | (568.731) |
Durante os exercícios findos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| 2011 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Terrenos e recursos naturais |
Edifícios e outras construções |
Equipam. básico |
Equipam. de transporte |
Equipam. administ. |
Outros activos fixos tangíveis |
Activos fixos tangíveis em curso |
Total | |
| Activos Saldo inicial Aquisições Alienações |
14.220 | 288.191 8.000 -86.031 |
322.446 | 12.820 | 637.677 8.000 -86.031 |
|||
| Outras variações Saldo final |
14.220 | 210.160 | 322.446 | 12.820 | 559.646 | |||
| Depreciações acumuladas e perdas por imparidade |
||||||||
| Saldo inicial | 8.617 | 246.814 | 256.813 | 10.047 | 522.291 | |||
| Depreciações do exercício | 2.541 | 37.405 | 17.868 | 92 | 57.905 | |||
| Alienações Abates Outras variações |
-83.881 | -83.881 | ||||||
| Saldo final | 11.158 | 200.338 | 274.681 | 10.139 | 496.316 | |||
| Activos líquidos | 3.062 | 9.822 | 47.765 | 2.681 | 63.330 | |||
| 2010 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Terrenos e recursos naturais |
Edifícios e outras construções |
Equipam. básico |
Equipam. de transporte |
Equipam. administ. |
Outros activos fixos tangíveis |
Activos fixos tangíveis em curso |
Total | |
| Activos | ||||||||
| Saldo inicial | 8.875 | 288.191 | 322.446 | 12.820 | 632.332 | |||
| Aquisições | 5.345 | 5.345 | ||||||
| Alienações | ||||||||
| Outras variações | ||||||||
| Saldo final | 14.220 | 288.191 | 322.446 | 12.820 | 637.677 | |||
| Depreciações acumuladas e | ||||||||
| perdas por imparidade | ||||||||
| Saldo inicial | 7.041 | 199.989 | 238.316 | 9.955 | 455.301 | |||
| Depreciações do exercício | 1.576 | 46.825 | 18.496 | 92 | 66.989 | |||
| Perdas por imparidade do exercício | ||||||||
| Abates | ||||||||
| Outras variações | ||||||||
| Saldo final | 8.617 | 246.814 | 256.812 | 10.047 | 522.290 | |||
| Activos líquidos | 5.603 | 41.377 | 65.634 | 2.773 | 115.387 |
6 LOCAÇÕES
Em 31/12/2010 a Empresa era locatária em contratos de locação financeira relacionados com Equipamento de Transporte e Equipamento Administrativo, os quais terminaram em 2011.
Os bens detidos em regime de locação financeira são detalhados conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Amortiz./ | ||||
| perdas imp. | Montante | Montante | ||
| Custo | acumuladas | líquido | líquido | |
| Terrenos e recursos naturais | ||||
| Edifícios e outras construções | ||||
| Equipamento básico | ||||
| Equipamento de transporte | 41.382 | |||
| Equipamento administrativo | 62.869 | |||
| Outros activos tangíveis | ||||
| 104.250 | ||||
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31/12/2011 e 31/12/2010 são detalhados conforme se segue:
| Locatário | ||
|---|---|---|
| Pagamentos mínimos | ||
| 2011 | 2010 | |
| Até 1 ano Entre 1 ano e 5 anos A mais de 5 anos |
38.871 | |
| Efeito financeiro do desconto | 38.871 | |
| Valor presente dos pagamentos mínimos | 38.871 |
Os gastos ocorridos em 31/12/2011 e 31/12/2010 são detalhados conforme se segue:
| Gasto do período | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2011 | 2010 | |||
| Pagamentos mínimos Acerto de linearização |
285.992 | 295.341 | ||
| 285.992 | 295.341 | |||
| Rendas contingentes | ||||
| Pagamentos de sublocação | ||||
| 285.992 | 295.341 |
O Goodwill da Reditus SGPS detalha-se como se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Tora | 0 | 1.175.576 |
| 0 | 1.175.576 |
O goodwill da empresa Tora foi transferido para investimentos financeiros.
A Reditus SGPS, alienou em Maio de 2011 a totalidade do capital da sua participada, BCCM, Inovação Tecnológica, Lda., pelo valor de 567 mil euros correspondentes à participação financeira e aos saldos em aberto. Em Dezembro de 2011 a totalidade da sua participada Caléo foi alienada no montante de 2.278 mil euros. As participações tinham sido classificadas como activos disponíveis para venda no final de 2010, traduzindo a estratégia da Reditus de crescimento no core business e de desinvestimento de activos não estratégicos.
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Activos | ||
| BCCM, Inovação Tecnológica, Lda | 0 | 1.626.066 |
| Caleo, SA | 0 | 2.277.980 |
| 0 | 3.904.046 | |
| Passivos BCCM, Inovação Tecnológica, Lda Caleo, SA |
- | (105.630) |
| - | -105.630 | |
Durante os exercícios findos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 o movimento ocorrido na rubrica "Participações financeiras", incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:
| 2011 | ||||
|---|---|---|---|---|
| , | Método da equiv. |
|||
| patrimonial | Justo valor | Custo | Total | |
| Participações financeiras | ||||
| Saldo inicial | (14.131.129) | 79.955.550 | 65.824.421 | |
| Regularizações - Método da equiv. patrimonial | (9.798.362) | (9.798.362) | ||
| Revalorizações de justo valor | - | |||
| Alienação de empresas participadas | (912.661) | |||
| Outras variações | 2.880.004 | 2.880.004 | ||
| Saldo final | (24.842.152) | - | 82.835.554 | 58.906.064 |
| Activos líquidos | (24.842.152) | 0 | 82.835.554 | 58.906.064 |
| 2010 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Método da equiv. patrimonial |
Justo valor | Custo | Total | |
| Participações financeiras | ||||
| Saldo inicial | (67.837.612) | 79.955.550 | 12.117.938 | |
| Regularizações - Método da equiv. Patrimonial | 53.706.483 | 53.706.483 | ||
| Revalorizações de justo valor | 0 | |||
| Outras variações | 0 | |||
| Saldo final | (14.131.129) | 0 | 79.955.550 | 65.824.421 |
| Activos líquidos | (14.131.129) | 0 | 79.955.550 | 65.824.421 |
Em 31/12/2011 a Empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos:
| 2011 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital | Total de | Resultado | % | Proporção | Montante | ||||
| Sede | Activo | Passivo | próprio | rendimentos | líquido | detida | no resultado | registado | |
| Empresas subsidiárias: | |||||||||
| Reditus Imobiliária | Lisboa | 11.024.494 9.449.892 | 4.574.602 | 648.595 | (147.687) | 100% | (147.687) | 4.574.602 | |
| Reditus Gestão | Lisboa | 109.904.804 55.573.342 | 54.331.462 | 2.177.844 | (7.261.373) | 100% | (7.261.373) 54.331.462 | ||
| Tora | Lisboa | 6.993.984 6.616.900 | (357.935) | 1.056.760 | (2.998.556) | 100% | (2.998.556) | - | |
| (10.407.616) 58.906.064 | |||||||||
| 2010 | |||||||||
| Capital | Total de | Resultado | % | Proporção | Montante | ||||
| Sede | Activo | Passivo | próprio | rendimentos | líquido | detida | no resultado | registado | |
| Empresas subsidiárias: | |||||||||
| Reditus Imobiliária | Lisboa | 11.075.847 | 9.143.682 | 1.932.165 | 725.086 | (357.841) | 100% | (357.841) | 1.932.165 |
| Reditus Gestão | Lisboa | 94.775.391 33.011.629 | 61.763.762 | 5.407.388 | 4.006.090 | 100% | 4.006.090 61.763.762 | ||
| Tora | Lisboa | 9.091.815 | 6.963.321 | 2.128.494 | 3.965.169 | 965.738 | 100% | 2.128.494 | |
| 3.648.249 65.824.421 |
Os investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos são registados pelo método da equivalência patrimonial.
Para efeitos de aplicação do método da equivalência patrimonial, foram consideradas as demonstrações financeiras com referência a 31/12/2011.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2008 a 2011 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.
O gasto com impostos sobre o rendimento em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é detalhado conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente e ajustamentos: | ||
| Imposto corrente do período | 66.720 | 56.742 |
| Ajustamentos a impostos correntes de períodos anteriores | ||
| Perda fiscal ou crédito de imposto de períodos anteriores | ||
| Efeito de alterações de políticas contabilísticas e de correcções de erros registados em resultados |
||
| 66.720 | 56.742 | |
| Impostos diferidos: Impostos diferidos relacionados com a origem/reversão de diferenças temporárias Alterações na taxa de tributação e lançamento de novos impostos |
(1.894.032) | (478.027) |
| Montantes reclassificados de rubricas do capital próprio | ||
| Diminuição/aumento de impostos diferidos em resultado da avaliação da sua realização |
||
| (1.894.032) | (478.027) | |
| Gasto com impostos sobre o rendimento | (1.827.313) | (421.285) |
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Resultado antes de impostos | (18.563.688) | 486.700 |
| Gasto com impostos sobre o rendimento apurado à taxa de 25% | (4.640.922) | 121.675 |
| Diferenças permanentes: | ||
| Tributação autónoma | 66.720 | 56.742 |
| Amortizações e Provisões não dedutíveis | 6.056 | 7.965 |
| Multas, coimas, juros compensatórios | 3.754 | 26.122 |
| Correcções relativas ao exercício anterior | 45.099 | 142.604 |
| Outros | 88.514 | 135.669 |
| MEP | 2.601.904 | (912.062) |
| Diferenças temporárias: | ||
| Reporte de prejuízos fiscais | ||
| --- | ||
| Alteração da taxa de imposto | 1.563 | |
| (1.827.313) | (421.285) | |
| Ajustamentos relativos ao imposto de períodos anteriores | ||
| Gasto com impostos sobre o rendimento | (1.827.313) | (421.285) |
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31/12/2011 e em 31/12/2010, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:
| 2011 | 2010 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Activos por impostos diferidos |
Passivos por impostos diferidos |
Activos por impostos diferidos |
Passivos por impostos diferidos |
||
| Saldo inicial | 1.371.376 | 0 | 1.758.869 | 139.393 | |
| Efeito em resultados: Prejuízos fiscais reportáveis |
2.276.819 | (695.964) | |||
| Outros | - | 308.471 | (139.393) | ||
| Saldo final | 3.648.195 | 0 | 1.371.376 | 0 |
As categorias de activos financeiros em 31/12/2011 e em 31/12/2010 são detalhadas conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| ACTIVOS FINANCEIROS | Montante | Perdas por | Montante | Montante | Perdas por | Montante |
| Disponibilidades: | ||||||
| Caixa | 0 | 0 | 270.000 | 270.000 | ||
| Depósitos bancários | 1.013.727 | 1.013.727 | 1.216.861 | 1.216.861 | ||
| 1.013.727 | 0 | 1.013.727 | 1.486.861 | 0 | 1.486.861 |
Em 31/12/2011 e em 31/12/2010 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição:
| 2011 | 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Montante | Imparidade | Montante | Montante | Imparidade | Montante | |
| bruto | acumulada | líquido | bruto | acumulada | líquido | |
| Correntes: | ||||||
| Clientes | 4.864.088 | 4.864.088 | 2.197.260 | 2.197.260 | ||
| Outras contas a receber | ||||||
| Pessoal | 884.013 | 884.013 | 265.476 | 265.476 | ||
| Deved. Por acrésc. Rendimentos | 114.810 | 114.810 | 379.786 | 379.786 | ||
| Accionistas | 17.617.295 | (2.566.427) | 15.050.868 | 10.226.932 (2.566.427) | 7.660.505 | |
| Outros Devedores | 5.218.529 | 5.218.529 | 4.948.041 | 4.948.041 | ||
| 23.834.648 | (2.566.427) | 21.268.221 | 15.820.235 (2.566.427) | 13.253.808 | ||
| 28.698.736 | (2.566.427) | 26.132.310 | 18.017.495 (2.566.427) | 15.451.068 | ||
Em 31/12/2011 e em 31/12/2010 as rubricas do activo corrente "Diferimentos" apresentavam a seguinte composição:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Gastos a reconhecer | 306.252 | 528.748 |
| 306.252 | 528.748 |
Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Acções Millenniumbcp | 1.529.450 | 1.511.315 |
| Imparidade | (1.461.076) | (1.259.128) |
| 68.374 | 252.187 | |
Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Capital Valor nominal |
73.193.455 | 51.557.265 |
| Ajustamento ao valor de Activos Fin | (23.188.135) | (23.439.454) |
| Reservas | 3.592.304 | 3.546.904 |
| Acções/quotas próprias | (1.180.733) | (1.156.757) |
| Prémios / descontos | 9.952.762 | 11.146.578 |
| 62.369.653 | 41.654.536 | |
Em Março de 2011 foi realizado um aumento de capital da Reditus SGPS no montante de 21.636.190 euros. Foram assim subscritas um total de 4.327.238 acções, ao preço de subscrição de 5,00 euros, correspondendo a 61,82% da Oferta Pública de Subscrição, que foi subscrita de forma incompleta.
Após este aumento o Capital Social da Reditus passou a ser de 73.193.455 euros representado por 14.638.691 acções ao portador de valor nominal de 5 euros cada, que se encontravam em 31 de Dezembro de 2011 cotadas no mercado oficial da Euronext Lisboa.
Em 31 de Dezembro de 2011, a Reditus SGPS detinha em carteira 180.727 acções próprias, representativas de 1,235% do capital social.
De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Em 31/12/2011 a reserva legal ascendia a 2.070.034,26 euros.
A variação nesta rubrica no montante de 1.193.816€ deve-se ao aumento de capital efectuado em Março de 2011.
Durante o exercício de 2011 os movimentos das Provisões foram os seguintes:
| 2011 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial | Aumentos | Reversões | Passagem do tempo |
Utilizações | Saldo final | |
| Outros devedores cob.duvidosa (nota 11) Empresas do Grupo (nota 11) a) |
104.971 2.461.456 |
104.971 2.461.456 |
||||
| Outras provisões b) | 1.538.130 | 982.400 | -638.130 | 1.882.400 | ||
| 4.104.557 | 982.400 | -638.130 | 0 | - | 4.448.827 |
a) Estes saldos referem-se a empresas inactivas há vários anos;
b) Os aumentos em 2011 devem-se à constituição da provisão decorrente da aplicação do MEP na empresa Tora no valor de 357.935€ e à constituição de uma provisão para fazer face a eventuais perdas decorrentes de saldos devedores não recuperáveis no valor de 624.465€.
As reversões são essencialmente decorrentes da alienação da BCCM.
| 2010 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Passagem | ||||||
| Saldo inicial | Aumentos | Reversões | do tempo | Utilizações | Saldo final | |
| Outros devedores cob.duvidosa (nota 11) | 104.971 | 104.971 | ||||
| Empresas do Grupo (nota 11) a) | 2.461.456 | 2.461.456 | ||||
| Outras provisões b) | 1.504.367 | 33.763 | 1.538.130 | |||
| 0 | ||||||
| 4.070.794 | 33.763 | 0 | 0 | - | 4.104.557 |
Em 31/12/2011 e em 31/12/2010 as rubricas de "Fornecedores" e de "Outros passivos financeiros" apresentavam a seguinte composição:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Fornecedores | ||
| Fornecedores, conta corrente | 2.959.062 | 1.409.548 |
| Fornecedores, títulos a pagar | ||
| Fornecedores, fact. em recepção e conferência | 300.203 | |
| 3.259.265 | 1.409.548 | |
Os financiamentos obtidos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 são detalhados conforme se segue:
| 2011 | 2010 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Montante utilizado | Montante utilizado | ||||
| Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | ||
| Instituições financeiras: | |||||
| Empréstimos bancários: | |||||
| Instituições de Crédito | 1.399.000 | 21.300.000 | 17.377.889 | 1.938.889 | |
| 1.399.000 | 21.300.000 | 17.377.889 | 1.938.889 | ||
| Outros empréstimos obtidos: | |||||
| Descobertos bancários | 2.841.998 | 2.055.591 | |||
| Conta Corrente caucionada | 2.500.000 | ||||
| 2.841.998 | 0 | 4.555.591 | 0 | ||
| Total instituições financeiras | 4.240.998 | 21.300.000 | 21.933.480 | 1.938.889 | |
| Outras entidades: | |||||
| Empréstimos obrigaccionistas | |||||
| 0 | 0 | 0 | 0 | ||
| Outros empréstimos obtidos: | |||||
| Tecnisuporte | 81.130 | 25.000 | |||
| Tecnidata SI | 4.676.636 | 13.307.501 | |||
| Reditus II | 0 | 118.383 | |||
| Redware CS | 804.106 | 784.451 | |||
| Redware SI | 2.280.080 | 4.881.733 | |||
| Reditus Gestão | 3.138.999 | ||||
| 10.980.952 | 0 | 19.117.068 | 0 | ||
| Total outras entidades | 10.980.952 | 0 | 19.117.068 | 0 | |
| 15.221.950 | 21.300.000 | 41.050.548 | 1.938.889 | ||
Os empréstimos com garantias existentes em 31 de Dezembro de 2011 são:
Empréstimo no Millenniumbcp com o valor em dívida de 21.300.000 €, tem como garantia o penhor de 433.311 ações do Millenniumbcp;
Conta corrente grupada envolvendo várias empresas do Grupo, banco BES, valor em dívida 1.000.000 € que possuem cláusulas que permitem ao banco solicitar o reembolso antecipado nas seguintes situações:
•Se o acionista Miguel Pais do Amaral passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 23,4%;
•Se o acionista José António Gatta passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 14,40%;
•Se o acionista Frederico Moreira Rato passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 14,40%;
•Se o acionista António Maria de Mello passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 9,0%.
A parcela classificada como não corrente em 2011 e em 2010 tem o seguinte plano de reembolso definido:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Capital | Capital | |
| 2012 | 1.938.889 | |
| 2013 | 1.065.000 | |
| 2014 | 4.260.000 | |
| 2015 | 4.260.000 | |
| 2016 | 4.260.000 | |
| 2017 | 4.260.000 | |
| 2018 | 3.195.000 | |
| 21.300.000 | 1.938.889 | |
Em 2011 e em 2010 as rubricas "Adiantamentos de clientes", "Adiantamentos a fornecedores" e "Outras contas a pagar" apresentavam a seguinte composição:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Outras contas a pagar | ||
| Não corrente | ||
| Fornecedores de investimentos | 0 | 38.871 |
| Credores por subscrições não liberadas | 0 | 601.769 |
| Estado e outros entes públicos | ||
| 0 | 640.640 | |
| Corrente | ||
| Fornecedores de investimentos | 0 | 0 |
| Credores por acréscimos de gastos | 451.836 | 675.010 |
| Outros credores | 538.520 | 68.951 |
| 990.356 | 743.961 | |
| 990.356 | 1.384.601 | |
Em 31/12/2011 e em 31/12/2010 as rubricas de "Estado e outros entes públicos" apresentavam a seguinte composição:
| 2011 | 2010 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Activo | Passivo | Activo | Passivo | ||
| Não corrente | |||||
| Contribuições para a Segurança Social - prestacional | 36.251 | ||||
| 0 | 0 | 0 | 36.251 | ||
| Corrente: | |||||
| Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas | |||||
| Pagamentos por conta | 170.788 | 105.000 | |||
| Estimativa de imposto | 801 | 1.187.683 | 620.131 | ||
| Retenção na Fonte | 42.278 | 21.434 | |||
| Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares | |||||
| Imposto sobre o valor acrescentado | 141.202 | 465.168 | |||
| Contribuições para a Segurança Social | 32.790 | ||||
| Prestacional | 7.428 | 7.428 | |||
| Outros | 0 | 16.530 | |||
| Outros Impostos | 13.478 | 6.896 | |||
| 312.791 | 1.283.656 | 570.168 | 672.419 |
O rédito reconhecido pela Empresa em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é detalhado conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Prestação de serviços | 1.688.158 | 1.466.940 |
| Aumentos / reduções de justo valor | 0 | 8.233 |
| Outros rendimentos e ganhos (Nota 23) | 238.715 | 2.958.809 |
| Juros obtidos (Nota 25) | 341.748 | 1.219.818 |
| 2.268.622 | 5.653.800 | |
As prestações de serviços dizem respeito a débitos de custos de estrutura às restantes empresas do grupo.
A rubrica de "Fornecimentos e serviços externos" nos exercícios findos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é detalhada conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Trabalhos especializados | 2.126.125 | 4.897.595 |
| Honorários | 0 | 7.989 |
| Deslocações, estadas e transportes | 80.208 | 428.179 |
| Rendas e alugueres | 285.992 | 295.341 |
| Água, electricidade e combustíveis | 69.969 | 48.773 |
| Comunicação | 55.583 | 59.601 |
| Publicidade e propaganda | 9.176 | 23.481 |
| Seguros | 72.461 | 79.139 |
| Serviços Bancários | 280.907 | 112.113 |
| Outros | 76.050 | 154.954 |
| 3.056.472 | 6.107.166 | |
A rubrica de "Gastos com o pessoal" nos exercícios findos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é detalhada conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Remunerações dos orgãos sociais | 511.924 | 634.677 |
| Remunerações do pessoal | 258.366 | 158.740 |
| Encargos sobre remunerações | 106.914 | 126.939 |
| Seguros de ac. trabalho e doenças prof. | 6.128 | 3.633 |
| Outros | 3.333 | 41.873 |
| 886.665 | 965.862 | |
A decomposição da rubrica de "Gastos / reversões de depreciação e de amortização" nos exercícios findos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis (Nota 5) | 57.905 | 66.990 |
| 57.905 | 66.990 |
A decomposição da rubrica de "Outros rendimentos e ganhos" nos exercícios findos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Rendimentos suplementares | 232.114 | 2.897.238 |
| Outros | 6.601 | 61.571 |
| 238.715 | 2.958.809 |
A decomposição da rubrica de "Outros gastos e perdas" nos exercícios findos em 31/12/2011 e em 31/12/2010 é conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Impostos | 5.568 | 19.695 |
| Correcções de exercicios anteriores | 130.412 | 463.764 |
| Alienção de activos não correntes detidos para venda | 3.232.909 | 0 |
| Gastos e perdas nos restantes Investimentos financeiros | 201.948 | 120.027 |
| Outros | 88.498 | 143.300 |
| 3.659.336 | 746.786 | |
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2010 são detalhados conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Juros suportados | ||||
| Financiamentos bancários | 1.562.061 | 303.231 | ||
| Locações financeiras | 1.067 | |||
| Empréstimos obrigacionistas | ||||
| Mora e compensatórios | 45.230 | 93.309 | ||
| Outros financiamentos | 298.009 | 1.906.366 | 468.444 | 864.983 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis em financiamentos | ||||
| Ajustamentos aplicações financeiras | - | |||
| Perdas em instrumentos de cobertura associados a financiamentos | ||||
| Outros gastos de financiamento | 233.484 | 233.484 | 63.565 | 63.565 |
| 2.139.850 | 928.548 | |||
Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2010 são detalhados conforme se segue:
| 2011 | 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Juros obtidos | ||||
| Depósitos em instituições de crédito | 12.343 | 13.264 | ||
| Outras aplicações em meios financeiros líquidos | ||||
| Outros | 329.405 | 341.748 | 1.206.554 | 1.219.818 |
| Dividendos obtidos | ||||
| Outras entidades | - | - | ||
| Outros rendimentos similares | - | |||
| 341.748 | 1.219.818 | |||
No decurso dos exercícios findos em 31/12/2011 e 31/12/2010 foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas:
2011:
| Compras de inventários |
Compras activos fixos |
Serviços obtidos |
Juros suportados |
Vendas de inventários |
Vendas activos fixos |
Serviços prestados |
Juros obtidos |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos |
1.306.940 | 836.409 | 1.975.216 | 329.405 | ||||
| Pessoal chave da gestão Outras partes relacionadas |
749.311 2.056.250 |
836.409 | 4.547 1.979.763 |
329.405 |
2010:
| Compras de inventários |
Compras activos fixos |
Serviços obtidos |
Juros suportados |
Vendas de inventários |
Vendas activos fixos |
Serviços prestados |
Juros obtidos |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos Pessoal chave da gestão |
1.423.217 | 462.705 | 4.286.313 | 1.206.554 | ||||
| Outras partes relacionadas | 5.692 1.428.909 |
462.705 | 4.286.313 | 1.206.554 |
| Contas a receber correntes |
Contas a receber não correntes |
Ajustam. dívidas cob. duvidosa |
Contas a receber líquidas |
Contas a pagar correntes |
Contas a pagar não correntes |
Total contas a pagar |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresa-mãe | |||||||
| Entidades com controlo conjunto ou influência | |||||||
| significativa | |||||||
| Subsidiárias | 4.851.481 | 4.851.481 | 2.161.689 | 2.161.689 | |||
| Associadas | |||||||
| Interesses em empreendimentos conjuntos | |||||||
| Pessoal chave da gestão | |||||||
| Outras partes relacionadas | 4.547 | 4.547 | 156.365 | 156.365 | |||
| 4.856.028 | 4.856.028 | 2.318.055 | 2.318.055 | ||||
| 2010: | Contas a receber |
Contas a receber não |
Ajustam. dívidas cob. |
Contas a receber |
Contas a pagar |
Contas a pagar não |
Total contas a |
| correntes | correntes | duvidosa | líquidas | correntes | correntes | pagar | |
| Empresa-mãe | |||||||
| Entidades com controlo conjunto ou influência | |||||||
| significativa | |||||||
| Subsidiárias Associadas |
2.197.260 | 2.197.260 | 256.654 | 256.654 | |||
| Interesses em empreendimentos conjuntos | |||||||
| Pessoal chave da gestão | |||||||
| Outras partes relacionadas | |||||||
| 2.197.260 | 2.197.260 | 256.654 | 256.654 |
Em 31/12/2011 e 31/12/2010 a Empresa apresentava os seguintes empréstimos obtidos de e concedidos a partes relacionadas:
| Empréstimos | Empréstimos | Total de | Empréstimos | Empréstimos | Total de | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| obtidos com | obtidos sem | empréstimos | concedidos | concedidos | empréstimos | |
| garantia | garantia | obtidos | com garantia | sem garantia | concedidos | |
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos Pessoal chave da gestão Outras partes relacionadas |
15.155.840 | 15.155.840 | 10.980.952 | 10.980.952 | ||
| 15.155.840 | 15.155.840 | 10.980.952 | 10.980.952 | |||
| 2010: | Empréstimos obtidos com garantia |
Empréstimos obtidos sem garantia |
Total de empréstimos obtidos |
Empréstimos concedidos com garantia |
Empréstimos concedidos sem garantia |
Total de empréstimos concedidos |
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos Pessoal chave da gestão |
19.117.068 | 19.117.068 | 7.660.505 | 7.660.505 | ||
| Outras partes relacionadas | 19.117.068 | 19.117.068 | 7.660.505 | 7.660.505 |
Os honorários totais facturados no exercício findo em 31/12/11 pelo Revisor Oficial de Contas ascenderam a 50.000 Euros para a empresa Reditus SGPS e contas consolidadas.
À data de 31/12/2011, os compromissos financeiros da empresa que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias são como se segue:
| Valor (Euros) | À ordem de | Origem |
|---|---|---|
| 3.699.871 | DGCI | Garantia de pagamento de processos executivos |
A Administração informa que a Empresa apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80 de 7 de Novembro como se segue:
| 2011 | |
|---|---|
| IGFSS | 39.237 |
| Direcção Geral dos Impostos | 41.477 |
| 80.714 |
Dando cumprimento ao estipulado no artigo 209.º do Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, a Administração informa que a situação da Empresa perante o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e à alínea a), do art. 2º do D.L. 236/95, de 13 de Setembro, Direcção Geral da Autoridade Tributária têm em vigor na presente data, um acordo de pagamento prestacional.
Após o encerramento do exercício, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptiveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66º do Código as Sociedades Comerciais.
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho Fiscal da Reditus SGPS, SA vem apresentar o relatório da sua atividade no exercício de 2011, bem como o parecer sobre o Relatório de Gestão e restantes documentos de prestação de contas da Reditus SGPS, SA, apresentados pelo Conselho de Administração.
O Conselho Fiscal, ao longo do exercício em análise, dando cumprimento aos seus deveres de fiscalização, acompanhou a gestão da empresa e a evolução dos seus negócios.
O Conselho Fiscal, no âmbito da sua atividade, apreciou as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos utilizados na elaboração da informação financeira, os quais considera adequados e acompanhou o sistema de gestão de riscos, o desenvolvimento das ações de auditoria interna e a eficácia do sistema de controlo interno, não tendo havido quaisquer constrangimentos ao exercício da sua atividade. O Conselho Fiscal recebeu sempre a colaboração solicitada por parte do Conselho de Administração, bem como dos responsáveis operacionais pelos serviços de auditoria interna, de contabilidade, de tesouraria e jurídicos.
O Conselho Fiscal acompanhou, igualmente, a atividade do Revisor Oficial de Contas, fiscalizando os trabalhos efetuados e as suas conclusões, no sentido de salvaguardar a sua independência e de avaliar o seu desempenho.
O Conselho Fiscal analisou o Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras individuais referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os quais incluem as demonstrações da posição financeira consolidada, a demonstração consolidada dos resultados, as demonstrações dos rendimentos integrais, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio e respetivos anexos, do exercício findo àquela data, elaborados de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adotadas pela União Europeia.
Adicionalmente, analisou e concordou com as Certificações Legais de Contas e Relatórios de Auditoria sobre as referidas demonstrações financeiras, elaborados pelo Revisor Oficial de Contas.
Nos termos do artigo 245º do número 1, alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho Fiscal declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados e dos fluxos de caixa da Sociedade. Mais entendem que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade.
Em consequência do acima referido, o Conselho Fiscal é de parecer que estão reunidas as condições para que a Assembleia-Geral da Reditus, SGPS, SA, aprove o Relatório de Gestão e as contas do exercício de 2011.
Alfragide, 30 de Abril de 2012
Dr. Rui António Gomes Nascimento Barreira – Presidente
Eng. Alfredo Francisco Aranha Salema Reis – Vogal
Dr. José Maria Franco O'Neill – Vogal
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