Management Reports • May 5, 2011
Management Reports
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Exercício de 2010
De acordo com a Lei, designadamente quanto ao estabelecido no artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, e com os nossos Estatutos, vimos submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão, o Balanço e a Demonstração de Resultados, da Reditus, SGPS, S. A., relativos ao exercício de 2010.
As últimas projecções disponíveis apontam para um crescimento de 1,3 por cento da actividade económica em 2010, o que comporta uma desaceleração pronunciada na parte final do ano. De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais do INE, o crescimento do PIB nos três primeiros trimestres de 2010 registou uma variação homóloga de 1,5 por cento. Esta evolução reflecte, por um lado, o expressivo crescimento das exportações – proporcionado pelo aumento da procura externa – e, por outro, o elevado dinamismo do consumo privado. Esta evolução da procura induziu um crescimento não negligenciável das importações.
No final do ano assistiu-se à desaceleração de todas as componentes da procura interna (excluindo variação de existências), em especial do consumo privado. Esta evolução estará a reflectir nomeadamente a antecipação dos efeitos das medidas anunciadas para o Orçamento de Estado para 2011, bem como a deterioração continuada das condições no mercado de trabalho e de financiamento da economia. O consumo privado abrandou e as exportações de bens e serviços mantiveram um crescimento significativo, embora inferior ao observado no trimestre anterior, em linha com a evolução da procura externa.
A evolução da actividade em 2011 reflectirá o impacto recessivo das medidas de ajustamento orçamental em curso e das que podem advir da negociação de uma ajuda internacional a Portugal, assim como os estrangulamentos no financiamento da actividade que comporta a necessidade de "desalavancagem" global da economia.
O Grupo Reditus é um dos maiores players nacionais no sector das Tecnologias de Informação. Fundado em 1966, o Grupo emprega actualmente mais de 2.000 profissionais e regista um Volume de Negócios de 116 milhões de euros, mais de um terço dos quais respeita à sua intervenção internacional.
Durante o ano de 2010 foram concretizadas várias aquisições de empresas com uma forte especialização em mercados de nicho, que permitiram o reforço do Grupo Reditus como um dos maiores players nacionais de Tecnologias de Informação, contando com uma oferta alargada e especializada. O exercício de 2010 foi, então, caracterizado pelo processo de integração da Partblack, Tora, Sapi2, Ogimatech e Digisis, que conduziu a uma reorganização interna entre as várias empresas que compõem o Grupo. Esta reorganização, que não foi mais do que o desenvolvimento natural de uma estratégia integrada, permitiu (i) alavancar os níveis de complementaridade que existem entre os vários negócios, (ii) explorar as oportunidades de cross-selling entre as bases de Clientes dos grupos originais; (iii) desenvolver novos produtos e serviços, alargando as competências; (iv) aumentar a eficiência operacional e a contenção de custos; (iv) posicionar melhor o Grupo para a antecipação e reacção às tendências do mercado de TI e para fazer face as novas realidades económicas e (v) reforçar a estratégia do Grupo de crescimento em termos não só orgânicos.
No final de 2010, a Reditus optou por desinvestir na área de Engenharia e Mobilidade, de forma a focar o esforço nas áreas que melhor se enquadram na estratégia de crescimento definida. Desta forma, no final do ano a estrutura do Grupo apresentava três áreas de negócio: IT Consulting; BPO; e IT Outsourcing.
É ainda de realçar a referência da IDC ao Grup cing de TI, para o qual contribuem muito significativamente os 11 Centros de Serviço localizados estrategicamente na região de Lisboa, Porto, Benavente, Covilhã e Castelo Branco. Grupo Reditus como o maior fornecedor português de serviços de Outsou o Outsour-
Esta área de negócio é representada pela ROFF, Reditus II (Skills & Solutions e Solutions Factory), Reditus Consulting (ex-Digisis) e Ogimatech e fornece serviços Outsourcing Especializado e Software Factory e serviços de Digisis) de Consultoria de Tecnologias de Informação incluindo Consultoria de Negócio. Consultoria SAP,
A oferta de serviços de Consultoria SAP inclui: SAP Business Consulting, SAP Consulting, SAP Maintenance, Development Factory e SAP Software & Maintenan Maintenance Licensing. Maintenance, SAP
À área do Outsourcing Especializado compete reforçar e cooperar com os seus Clientes/Parceiros desenvolvimento aplicacional em diversas áreas áreas e competências tecnológicas. Clientes/Parceiros em projectos de
A Software Factory implementa uma abordagem de produção ção, especialização, escalabilidade e economia. Nesta perspectiva é possível uma maior eficiência cepção, economias de escala na produção, um controlo rigoroso da qualidade e com maior de software obedecendo aos princípios de rapidez de desenvolvimento. de estandardizaeficiência no processo de con-
Em Abril de 2010, a ROFF adquiriu a totalidade do capital da SAPi2 CI sultoria de sistemas de informação e implementadora de soluções SAP sediada no Porto, cuja integração nas demon trações financeiras consolidadas se reporta a 1 de Abril de 2010. - Consultoria Informática, SA, empresa de co condemons-
Em Julho e Agosto de 2010, a Reditus adquiriu a Digisis Reditus Consulting aporta capacidade de nomeadamente nos sectores Financeiro, Público e de to na estratégia de desenvolvimento e transformação do Grupo Reditus, assegurando as competências uma liderança sustentada do processo, tendo em vista a implementação de rial, que integre o conhecimento do negócio e especializados e diferenciadores. Digisis (agora Reditus Consulting) e a Ogimatech, respectivamente. A de gestão e uma prática consolidada nas áreas de consultoria de negócio e de IT, de Telecomunicações, constituindo-se como um importante eleme uma organização com forte vocação sect dos processos dos seus clientes, com uma oferta de soluções e serviços se elemencompetências necessárias a secto-
A Ogimatech oferece serviços de consultoria ção, sistemas de informação e tecnologias. Paralelamente oferece também assistência em projectos de internacional em áreas como estratégia de negócio, processos e organiz organizade cooperação
para o desenvolvimento em países subdesenvolvidos, normalmente financiados por entidades internacionais como a União Europeia, Banco Mundial ou Banco Africano de Desenvolvimento. A empresa tem um historial de mais de 20 anos de forte presença em Angola, onde tem sido um importante parceiro de diversas entidades estatais, em especial no sector petrolífero, tendo também uma forte presença em Moçambique.
O BPO é representado pela Redware, líder de mercado na área de operações de Back-Office e Front-Office em regime de Outsourcing (Business Process Outsourcing) em Portugal.
Com metodologias próprias, tecnologias associadas e recursos especializados, a Redware apresenta as melhores soluções de Outsourcing na área de tratamento de dados. As actividades do BPO incluem serviços de: (i) Operação de Back-Office Bancário com especial incidência na Contratação de Crédito e na Gestão de Recuperação/Cobranças; (ii) Tratamento de Documentos (Digitalização e Indexação); (iii) Gestão de Arquivos; (iv) Gestão de Correspondência; e (v) Serviços para o sector Segurador com especial incidência na área de sinistros. Os Serviços de Front-Office (Contact Center) tiveram especial desenvolvimento no ano de 2010 com cerca de 300 posições activas, tendo sido fechado no final deste ano e com incidência para os anos seguintes contratos que vêm adicionar mais cerca de 700 postos de operações.
A Redware possui à data nove Centros de Serviços em Portugal, onde opera contratos de Outsourcing para diversos Clientes.
O IT Outsourcing é representado pela Tecnidata, pela ALL2IT e pela Partblack (Panda Security Portugal). Esta área de negócio disponibiliza aos seus Clientes competências integradas no perímetro das Infra-estruturas de TI. Os serviços prestados incluem: (i) HelpDesk de Tecnologias de Informação e Comunicações (Service Desk), (ii) Gestão e Manutenção de Equipamentos, (iii) Projecto e Implementação de Redes de Dados (Networking e Segurança), (iv) Gestão e Manutenção de Redes e Sistemas e (v) Distribuição do Software de Segurança da Panda Security.
Nesta unidade de negócio destaca-se o reforço significativo de competências e especialização em tecnologia Microsoft e HP, reconhecido com a atribuição do prémio "Country Partner of the Year 2010" e "Best performing Partner", respectivamente, e a racionalização e reestruturação que implicou a fusão por incorporação das sociedades que prestam serviços e fornecem soluções nesta área, permitindo a redução de gastos e o aumento da eficiência operacional.
A Reditus SGPS obteve em 2010 Proveitos Operacionais de 1.466.940 Euros, o EBITDA atingiu o valor de 262.417 Euros e o Resultado Líquido foi positivo em 907.984 Euros.
A actividade da Reditus SGPS continuará centrada no apoio à gestão das empresas em cujo capital actualmente participa, directa e indirectamente, reflectindo nessa acção as orientações estratégicas definidas para todo o Grupo Reditus.
Tendo o exercício de 2010 encerrado com um resultado líquido positivo de 907.984 Euros, o Conselho de Administração propõe que:
-45.399 Euros sejam transferidos para Reservas Legais;
-862.585 Euros sejam transferidos para Resultados Transitados.
De acordo com o disposto no artigo 245.º, n.º1 alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sociedade declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade. Mais declaram que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Salientamos a confiança depositada pelos Clientes, o empenho dos nossos Colaboradores na prossecução dos objectivos a que nos propusemos, bem como o apoio qualificado do Fiscal Único, dos Bancos e dos outros parceiros de negócios.
Alfragide, 30 de Março de 2011
O Conselho de Administração Eng. Miguel Maria Sá Pais do Amaral - Presidente Dr. Frederico José Appleton Moreira Rato - Administrador Eng. José António Gatta - Administrador Dr. Fernando Manuel Malheiro da Fonseca Santos – Administrador Dr. António Nogueira Leite - Administrador Dr. Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira – Administrador Eng. António Maria de Mello Silva César e Menezes - Administrador Dr. José Lemos – Administrador Eng. Francisco José Martins Santana Ramos – Administrador
(Montantes expressos em euros)
| 31 Dezembro | 31 Dezembro | ||
|---|---|---|---|
| ACTIVO | Notas | 2010 | 2009 |
| ACTIVO NÃO CORRENTE: | |||
| Activos fixos tangiveis | 5 | 115.387 | 177.031 |
| Goodwill | 7 | 1.175.576 | 2.991.385 |
| Participações financeiras - método da equivalência patrimonial | 9 | 65.824.421 | 12.117.938 |
| Activos por impostos diferidos | 10 | 1.371.376 | 1.758.869 |
| Total do activo não corrente | 68.486.760 | 17.045.223 | |
| ACTIVO CORRENTE: | |||
| Clientes | 11 | 2.197.260 | 611.689 |
| Estado e outros entes públicos | 18 | 570.168 | 391.418 |
| Accionistas / sócios | 16 | 7.660.505 | 30.475.216 |
| Outras contas a receber | 11 | 5.593.303 | 25.170.996 |
| Diferimentos | 12 | 528.748 | 19.207 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 13 | 252.187 | 363.981 |
| Activos não correntes detidos para venda | 8 | 3.904.046 | |
| Caixa e depósitos bancários | 11 | 1.486.861 | 387.961 |
| Total do activo corrente | 22.193.078 | 57.420.468 | |
| Total do activo | 90.679.838 | 74.465.690 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital realizado | 14 | 51.557.265 | 44.630.250 |
| Acções (quotas) próprias | 14 | (1.156.757) | (1.135.357) |
| Outros instrumentos de capital próprio | - | - | |
| Prémios de emissão | 14 | 11.146.578 | 8.507.386 |
| Reservas legais | 14 | 2.024.635 | 2.024.635 |
| Outras reservas | 1.522.269 | 1.522.269 | |
| Resultados transitados | 11.615 | 376.906 | |
| Ajustamentos em activos financeiros | (23.439.454) | (15.410.350) | |
| Excedentes de revalorização | 5.939 | 5.939 | |
| Outras variações no capital próprio | - | - | |
| 41.672.090 | 40.521.678 | ||
| Resultado líquido do período | 907.984 | (365.291) | |
| Total do capital próprio | 42.580.074 | 40.156.387 | |
| PASSIVO: | |||
| PASSIVO NÃO CORRENTE: | |||
| Provisões | 15 | 1.538.130 | 1.504.367 |
| Financiamentos obtidos | 16 | 1.938.889 | 2.000.000 |
| Passivos por impostos diferidos | 10 | - | 139.393 |
| Outras contas a pagar | 17 | 640.640 | 76.291 |
| Total do passivo não corrente | 4.117.659 | 3.720.051 | |
| PASSIVO CORRENTE: | |||
| Fornecedores | 16 | 1.409.548 | 367.150 |
| Estado e outros entes publicos | 18 | 672.419 | 121.771 |
| Accionistas / sócios | 243.287 | ||
| Financiamentos obtidos | 16 | 41.050.548 | 28.798.426 |
| Outras contas a pagar | 17 | 743.961 | 1.058.618 |
| Passivos não correntes detidos para venda | 8 | 105.630 | |
| Total do passivo corrente | 43.982.105 | 30.589.252 | |
| Total do passivo | 48.099.764 | 34.309.303 | |
| Total do capital próprio e do passivo | 90.679.838 | 74.465.690 | |
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2010
(Montantes expressos em euros)
| RENDIMENTOS E GASTOS | Notas | 2010 | 2009 |
|---|---|---|---|
| Vendas e serviços prestados | 19 | 1.466.940 | - |
| Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos | 9 | 3.648.249 | 2.197.671 |
| Fornecimentos e serviços externos | 20 | (6.107.166) | (1.878.304) |
| Gastos com o pessoal | 21 | (965.862) | (1.000.912) |
| Provisões (aumentos / reduções) | (175.000) | ||
| Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) | 3 | - | |
| Aumentos / reduções de justo valor | 19 | 8.233 | - |
| Outros rendimentos e ganhos | 23 | 2.958.809 | 1.378.794 |
| Outros gastos e perdas | 24 | (746.786) | (563.386) |
| Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos | 262.420 | (41.137) | |
| Gastos / reversões de depreciação e de amortização | 22 | (66.990) | (85.144) |
| Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) | 195.430 | (126.281) | |
| Juros e rendimentos similares obtidos | 19 | 1.219.818 | 125.715 |
| Juros e gastos similares suportados | 25 | (928.548) | (535.952) |
| Resultado antes de impostos | 486.700 | (536.518) | |
| Imposto sobre o rendimento do período | 10 | 421.284 | 171.227 |
| Resultado líquido do período | 907.984 | (365.291) | |
| Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período |
|||
| Resultado por acção básico | 0,100 | (0,042) |
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
(Montantes expressos em euros)
| Notas | Capital realizado |
Acções (quotas) próprias |
Prémios de emissão |
Reservas legais |
Outras reservas |
Resultados transitados |
Ajustamentos Excedentes em activos financeiros |
de revalorização |
Resultado líquido do período |
Total do capital próprio |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Posição no início do período 2009 | 2 | 44.630.250 | (173.245) | 8.507.386 | 1.999.993 | 1.522.269 | 2.275.086 | 54.326.768 | 5.939 | 113.094.446 | |
| Primeira adopção de novo referencial contabilístico Outras alterações reconhecidas no capital próprio |
24.642 | (1.898.180) | (69.737.118) | - (69.737.118) (1.873.538) |
|||||||
| 44.630.250 | (173.245) | 8.507.386 | 2.024.635 | 1.522.269 | 376.906 | (15.410.350) | 5.939 | - | 41.483.790 | ||
| Resultado líquido do período | (365.291) | (365.291) | |||||||||
| Resultado integral | (365.291) | 41.118.499 | |||||||||
| Operações com detentores de capital no período Outras operações |
(962.112) | (962.112) | |||||||||
| - | (962.112) | - | - | - | - | - | - | - | (962.112) | ||
| Posição no fim do período 2009 | 44.630.250 | (1.135.357) | 8.507.386 | 2.024.635 | 1.522.269 | 376.906 | (15.410.350) | 5.939 | (365.291) | 40.156.387 |
(Montantes expressos em euros)
| Notas | Capital realizado |
Acções (quotas) próprias |
Prémios de emissão |
Reservas legais |
Outras reservas |
Resultados transitados |
Ajustamentos Excedentes em activos financeiros |
de revalorização |
Resultado líquido do período |
Total do capital próprio |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Posição no início do período 2010 | 14 | 44.630.250 | (1.135.357) | 8.507.386 | 2.024.635 | 1.522.269 | 11.615 | (15.410.350) | 5.939 | 40.156.387 | |
| Efeito de aquisição / alienação de participadas | (7.240.715) | - (7.240.715) |
|||||||||
| Outras alterações reconhecidas no capital próprio: Variação nos excedentes de revalorização Reditus Imobiliária |
(788.389) | (788.389) | |||||||||
| 44.630.250 | (1.135.357) | 8.507.386 | 2.024.635 | 1.522.269 | 11.615 | (23.439.454) | 5.939 | - | 32.127.283 | ||
| Resultado líquido do período | 907.984 | 907.984 | |||||||||
| Resultado integral | 907.984 | 33.035.267 | |||||||||
| Operações com detentores de capital no período Realizações de capital Outras operações |
6.927.015 6.927.015 |
(21.400) (21.400) |
2.639.192 2.639.192 |
- | - | - | - | - | - | 9.566.207 (21.400) 9.544.807 |
|
| Posição no fim do período 2010 | 51.557.265 | (1.156.757) | 11.146.578 | 2.024.635 | 1.522.269 | 11.615 | (23.439.454) | 5.939 | 907.984 | 42.580.074 |
(Montantes expressos em euros)
| Notas | 2010 | 2009 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | |||||
| Recebimentos de clientes | 4.368.559 | 184.972 | |||
| Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal |
(6.013.853) (629.795) |
(3.350.209) (444.599) |
|||
| Caixa gerada pelas operações | (2.275.089) | (3.609.836) | |||
| Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos / pagamentos |
(300.191) 2.207.056 |
393.054 6.268.224 |
|||
| Fluxos das actividades operacionais [1] | 4 | (368.224) | 3.051.442 | ||
| FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Activos fixos tangíveis Activos intangíveis |
(3.474) | ||||
| Investimentos financeiros Outros activos |
(65.298.116) (12.724.198) |
(78.025.788) | - | ||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Activos fixos tangíveis Activos intangíveis |
|||||
| Investimentos financeiros Outros activos |
52.719.998 | ||||
| Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares |
461.524 | 125.715 | |||
| Dividendos | 53.181.522 | 125.715 | |||
| Fluxos das actividades de investimento [2] | 4 | (24.844.266) | 125.715 | ||
| FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações |
28.896.328 10.171.487 |
4.903.409 | |||
| Outras operações de financiamento | 39.067.815 | 4.903.409 | |||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos |
(13.385.232) (810.033) |
(2.285.966) (532.128) |
|||
| Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento |
(21.400) (153.947) |
(14.370.612) | (962.112) (8.314.037) |
(12.094.243) | |
| Fluxos das actividades de financiamento [3] | 4 | 24.697.203 | (7.190.834) | ||
| Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] | (515.287) | (4.013.677) | |||
| Efeito das diferenças de câmbio | |||||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | (53.444) | 3.960.233 | |||
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | (568.731) | (53.444) |
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010
(Montantes expressos em euros)
A REDITUS Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA. é uma sociedade anónima, foi constituída em 1966 e tem a sua sede social em Lisboa, na Rua Pedro Nunes n.º 11.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 30/03/2011. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31/12/2010.
A Sociedade adoptou as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ("NCRF") pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a NCRF 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF). As NCRF foram aplicadas retrospectivamente para todos os períodos apresentados. A data de transição é 1 de Janeiro de 2009, e a Sociedade preparou o seu balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e exclusões a outras normas existentes, permitidas pela NCRF 3.
A Sociedade alterou as demonstrações financeiras de 2009, preparadas e aprovadas de acordo com Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia (IFRS – anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade – IAS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e Interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), de modo a que estas sejam comparáveis com as referentes a 2010.
A transição para as NCRF resultou nas seguintes alterações em políticas contabilísticas: -método de equivalência patrimonial.
Reconciliação do capital próprio em 1 de Janeiro de 2009 (data de transição) e em 31 de Dezembro de 2009:
| Rubrica | 01-01-2009 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|---|
| Capital próprio de acordo com o anterior referencial contabilístico | 113.094.446 | 108.099.628 | |
| MEP | (70.140.913) | (67.943.241) | |
| (70.140.913) | (67.943.241) | ||
| Efeito fiscal Ajustamento total ao capital próprio |
(70.140.913) | (67.943.241) | |
| Capital próprio de acordo com as NCRF | 42.953.533 | 40.156.387 |
Os efeitos, no balanço em 31 de Dezembro de 2009, derivados da conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC para as demonstrações financeiras reexpressas em conformidade com as NCRF, detalham-se como se segue:
| 31.12.2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Ajustamentos de | Reclassificações | ||||
| IFRS | conversão para NCRF |
de conversão para NCRF |
Outros | NCRF | |
| ACTIVO NÃO CORRENTE | |||||
| Activos fixos tangíveis | 177.031 | 177.031 | |||
| Goodw ill | 2.991.385 | 2.991.385 | |||
| Activos intangiveis | - | ||||
| Participações financeiras - outros métodos | 79.955.550 | (79.955.550) | - | ||
| Participações financeiras - MEP | (67.837.612) | 79.955.550 | 12.117.938 | ||
| Activos por impostos diferidos | 1.758.869 | 1.758.869 | |||
| ACTIVO CORRENTE | 84.882.835 | (67.837.612) | - | - | 17.045.223 |
| Clientes | 611.689 | 611.689 | |||
| Estado e outros entes públicos | 391.418 | 391.418 | |||
| Accionistas/sócios | 30.475.216 | 30.475.216 | |||
| Outras contas a receber | 25.170.996 | 25.170.996 | |||
| Diferimentos | 19.207 | 19.207 | |||
| Outros activos financeiros | 363.981 | 363.981 | |||
| Caixa e depósitos bancários | 387.961 | 387.961 | |||
| 57.420.468 | - | - | - | 57.420.468 | |
| Total do activo | 142.303.303 | (67.837.612) | - | - | 74.465.691 |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||||
| CAPITAL PRÓPRIO | |||||
| Capital realizado | 44.630.250 | 44.630.250 | |||
| Acções (quotas) próprias | (1.135.357) | (1.135.357) | |||
| Outros instrumentos de capital próprio | 8.507.386 | 8.507.386 | |||
| Reservas legais | 2.024.635 | 2.024.635 | |||
| Outras reservas | 1.522.269 | 1.522.269 | |||
| Resultados transitados | 12.264 | 364.642 | 376.906 | ||
| Outras variações no capital próprio | 54.736.502 | (67.837.612) | (2.303.302) | (15.404.412) | |
| Resultado líquido do período | (2.198.321) | 2.197.672 | (364.642) | (365.291) | |
| Total do capital próprio | 108.099.628 | (67.837.612) | (105.630) | - | 40.156.386 |
| PASSIVO | |||||
| PASSIVO NÃO CORRENTE | |||||
| Provisões | 1.398.737 | 105.630 | 1.504.367 | ||
| Outros financiamentos obtidos | 2.036.251 | 2.036.251 | |||
| Passivos por impostos diferidos | 139.393 | 139.393 | |||
| Outras contas a pagar | 40.040 | 40.040 | |||
| 3.614.421 | - | 105.630 | - | 3.720.051 | |
| PASSIVO CORRENTE | |||||
| Fornecedores | 367.150 | 367.150 | |||
| Estado e outros entes públicos | 121.771 | 121.771 | |||
| Accionistas/sócios | 243.287 | 243.287 | |||
| Financiamentos obtidos | 4.192.173 | 4.192.173 | |||
| Outras contas a pagar | 25.664.873 | 25.664.873 | |||
| 30.589.254 | - | - | - | 30.589.254 | |
| Total do passivo | 34.203.675 | - | 105.630 | - | 34.309.305 |
| Total do capital próprio e do passivo | 142.303.303 | (67.837.612) | - | - | 74.465.691 |
Os valores na rubrica "Outros" devem-se à reexpressão de contas de 2009.
Reconciliação do resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009:
| Exercício findo em 31-12-2009 (data do último relato em IFRS) |
|
|---|---|
| De acordo com o anterior referencial contabilístico | (2.198.321) |
| a) MEP b) Reexpressão contas 2009 |
2.197.671 (364.642) |
| Efeito fiscal | 1.833.030 |
| Efeito total | 1.833.030 |
| De acordo com as NCRF | (365.291) |
O efeito na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 é detalhado como se segue:
| Exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| RENDIMENTOS E GASTOS | IFRS | Ajustamentos de conversão para NCRF |
Reclassificações de conversão para NCRF |
Outros | NCRF |
| Vendas e serviços prestados | - | ||||
| Subsídios à exploração | - | ||||
| Ganhos / (perdas) imputados de subsidiárias, associadas e empr. conjuntos | 2.197.671 | 2.197.671 | |||
| Variação nos inventários da produção | - | ||||
| Trabalhos para a própria entidade | - | ||||
| Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas | - | ||||
| Fornecimentos e serviços externos | (1.878.304) | (1.878.304) | |||
| Gastos com o pessoal | (1.000.912) | (1.000.912) | |||
| Imparidades de inventários (perdas/reversões) | - | ||||
| Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) | - | ||||
| Provisões (aumentos/reduções) | (175.000) | (175.000) | |||
| Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) | - | ||||
| Aumentos/reduções do justo valor | - | ||||
| Outros rendimentos e ganhos | 1.378.794 | 1.378.794 | |||
| Outros gastos e perdas | (198.745) | (364.642) | (563.387) | ||
| Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos | (1.874.167) | - | 2.197.671 | (364.642) | (41.137) |
| Gastos/reversões de depreciação e de amortização | (85.144) | (85.144) | |||
| Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) | - | ||||
| Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) | (1.959.311) | - | 2.197.671 | (364.642) | (126.281) |
| Juros e rendimentos similares obtidos | 125.715 | 125.715 | |||
| Juros e gastos similiares suportados | (535.952) | (535.952) | |||
| Resultados extraordinários | - | ||||
| Resultado antes de impostos | (2.369.548) | - | 2.197.671 | (364.642) | (536.518) |
| Impostos sobre o rendimento do período | 171.227 | 171.227 | |||
| Resultado líquido do período | (2.198.321) | - | 2.197.671 | (364.642) | (365.291) |
Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa:
| Anterior referencial contabilístico |
Efeito da transição para NCRF |
NCRF | |
|---|---|---|---|
| Fluxos de caixa das actividades operacionais | 3.062.275 | 10.833 | 3.051.442 |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | 125.715 | 125.715 | |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | (7.190.834) | (7.190.834) | |
| Variação de caixa e seus equivalentes | (4.002.844) | 10.833 | (4.013.677) |
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 4.313.381 | (353.148) | 3.960.233 |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 310.537 | (342.315) | (53.444) |
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação/operação dos mesmos que a Empresa espera incorrer, deduzido de depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes em regime de duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciações utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
| Classe de bens | Anos |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 50 |
| Equipamento básico | 3-20 |
| Equipamento de transporte | 4-6 |
| Equipamento administrativo | 3-10 |
| Outros activos fixos tangíveis | 10-20 |
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia líquida de depreciações acumuladas, escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade.
A quantia recuperável do activo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que reflicta as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do activo (ou da unidade geradora de caixa) relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Sempre que a quantia escriturada do activo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de "Perdas por imparidade", salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de
"Reversões de perdas por imparidade". A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.
As participações em subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Empresa nos activos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como Goodwill. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício.
É feita uma avaliação dos investimentos financeiros quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir.
Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um passivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Empresa retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.
Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros e os empréstimos concedidos a empresas do grupo e associadas encontramse registados, ao valor nominal.
Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.
São mensurados "ao custo ou custo amortizado" os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:
O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calculado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:
Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.
Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e depósitos bancários" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.
Os outros activos financeiros, são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal
Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado.
Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente comissões bancárias e imposto do selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de "Financiamentos obtidos".
Os outros passivos financeiros, são geralmente registados ao custo amortizado.
Os contratos para conceder ou contrair empréstimos que não possam ser liquidados numa base líquida e que, quando executados, reúnam as condições atrás descritas para serem classificados na categoria "Ao custo ou custo amortizado" são registados ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Estes montantes são registados, consoante a sua natureza, na rubrica "Outros activos financeiros" ou na rubrica "Outros passivos financeiros".
Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado" são incluídos na categoria "ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados".
Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor registadas em resultados nas rubricas "Perdas por reduções de justo valor" e "Ganhos por aumentos de justo valor".
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:
Estas participações financeiras são mensuradas ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor registadas em resultados, excepto quando dizem respeito a entidades cujos instrumentos de capital próprio não são negociados publicamente (acções não cotadas em bolsa) e cujo justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, caso em que as mesmas são mensuradas ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas. Os instrumentos financeiros derivados relacionados com tais instrumentos de capital próprio, são igualmente incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado", sendo mensurados ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas.
São considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencialmente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado lucros reais.
Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação.
São ainda incluídos na categoria de "ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados" todos os activos e passivos financeiros, independentemente da sua natureza, que, no seu reconhecimento inicial, tenham sido designados como tal.
Os activos financeiros incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado" são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados.
Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original.
Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica "Perdas por imparidade" no período em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica "Reversões de perdas por imparidade". Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda quando a sua quantia escriturada for essencialmente recuperada através de uma venda e não através de do seu uso continuado. Considera-se que esta condição se verifica apenas quando a venda é altamente provável e o activo não corrente para alienação está disponível para venda imediata nas suas condições presentes. A correspondente venda deve estar concluída no prazo de um ano a contar da data da classificação do activo não corrente ou do grupo para alienação como disponível para venda.
Quando a Empresa está comprometida com um plano de venda de uma subsidiária que envolva a perda de controlo sobre a mesma, todos os activos e passivos dessa subsidiária são classificados como detidos para venda, desde que se cumpram os requisitos referidos no parágrafo anterior, ainda que a Empresa retenha algum interesse minoritário na subsidiária após a venda.
Os activos não correntes e os grupos para alienação classificados como detidos para venda são mensurados ao menor de entre a sua quantia escriturada antes da classificação e o seu justo valor menos os custos para vender.
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
As estimativas contabilísticas significativas mais comuns são:
d) Determinação do justo valor de activos fixos tangíveis e intangíveis, de propriedades de investimento e de instrumentos financeiros derivados;
e) Recuperabilidade de activos por impostos diferidos.
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio.
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os activos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses activos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos activos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respectivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como activos ou passivos.
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events" ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço ("non adjusting events" ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31/12/2010 detalha-se conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Numerário | 270.000 | |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Aplicações de tesouraria |
1.216.861 | 387.961 |
| 1.486.861 | 387.961 | |
| Activos Financeiros pelo justo valor | ||
| Descobertos bancários (Nota 16) | (2.055.591) | (441.405) |
| (568.731) | (53.444) |
Durante os exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| Terrenos e | Edifícios e | Equipam. | Outros | Activos fixos | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| recursos | outras | Equipam. | de | Equipam. | activos fixos | tangíveis | ||
| naturais | construções | básico | transporte | administ. | tangíveis | em curso | Total | |
| Activos | ||||||||
| Saldo inicial | 8.875 | 288.191 | 322.446 | 12.820 | 632.332 | |||
| Aquisições | 5.345 | 5.345 | ||||||
| Alienações | ||||||||
| Outras variações | ||||||||
| Saldo final | 14.220 | 288.191 | 322.446 | 12.820 | 637.677 | |||
| Depreciações acumuladas e | ||||||||
| perdas por imparidade | ||||||||
| Saldo inicial | 7.041 | 199.989 | 238.316 | 9.955 | 455.301 | |||
| Depreciações do exercício | 1.576 | 46.825 | 18.496 | 92 | 66.989 | |||
| Perdas por imparidade do exercício | ||||||||
| Abates | ||||||||
| Outras variações | ||||||||
| Saldo final | 8.617 | 246.814 | 256.812 | 10.047 | 522.290 | |||
| Activos líquidos | 5.603 | 41.377 | 65.634 | 2.773 | 115.387 |
2010
| 2009 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Terrenos e recursos naturais |
Edifícios e outras construções |
Equipam. básico |
Equipam. de transporte |
Equipam. administ. |
Outros activos fixos tangíveis |
Activos fixos tangíveis em curso |
Total | |
| Activos Saldo inicial Aquisições Alienações |
6.599 2.276 |
288.191 | 314.930 7.517 |
12.820 | 622.539 9.793 |
|||
| Outras variações Saldo final |
8.875 | 288.191 | 322.446 | 12.820 | 632.332 | |||
| Depreciações acumuladas e perdas por imparidade Saldo inicial Depreciações do exercício Perdas por imparidade do exercício |
6.599 443 |
153.163 46.825 |
200.532 37.784 |
9.863 92 |
370.157 85.144 |
|||
| Abates Outras variações Saldo final |
7.041 | 199.989 | 238.316 | 9.955 | 455.301 | |||
| Activos líquidos | 1.834 | 88.202 | 84.130 | 2.865 | 177.031 |
Em 31/12/2010 e 31/12/2009 a Empresa é locatária em contratos de locação financeira relacionados com Equipamento de Transporte e Equipamento Administrativo, os quais se encontram denominados em euros.
Os bens detidos em regime de locação financeira são detalhados conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |||
|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortiz./ perdas imp. acumuladas |
Montante líquido |
Montante líquido |
|
| Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico |
||||
| Equipamento de transporte | 187.306 | 145.924 | 41.382 | 89.493 |
| Equipamento administrativo Outros activos tangíveis |
249.740 | 186.871 | 62.869 | 143.080 |
| 437.046 | 332.796 | 104.250 | 232.573 |
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31/12/2010 e 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:
| Pagamentos mínimos | ||
|---|---|---|
| 2010 2009 |
||
| 38.871 | 101.321 40.040 |
|
| 38.871 | 141.361 | |
| 141.361 | ||
| 38.871 |
O Goodwill da Reditus SGPS detalha-se como se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Tora | 1.175.576 | |
| Caleo, SA | 2.277.980 | |
| BCCM, Inovação Tecnológica, Lda | 713.405 | |
| 1.175.576 | 2.991.385 |
A empresa Tora foi adquirida em 2010 pelo montante de 1.175.576 euros.
As empresas BCCM e Caléo foram reclassificadas para activos não correntes detidos para venda em 2010. A Reditus SGPS tem em curso um plano para venda das empresas e já foram efectuados contactos com potenciais compradores.
Os Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda), os activos para alienação estiverem disponíveis para venda imediata e a venda for altamente provável.
| 2010 | |
|---|---|
| Activos | |
| BCCM, Inovação Tecnológica, Lda | 713.405 |
| Caleo, SA | 3.190.641 |
| 3.904.046 | |
| Passivos | |
| BCCM, Inovação Tecnológica, Lda | (105.630) |
| Caleo, SA | |
| (105.630) | |
Os activos incluem 2.991.385 Euros de Goodwill da BCCM e Caléo, para os quais não se esperam imparidades. Os activos estão contabilizados pela quantia escriturada, dado esta ser inferior ao valor pela qual é expectável que estes activos sejam alienados.
Durante os exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 o movimento ocorrido na rubrica "Participações financeiras", incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:
| 2010 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Método da equiv. patrimonial |
Justo valor | Custo | Total | |
| Participações financeiras Saldo inicial Regularizações - Método da equiv. patrimonial Revalorizações de justo valor Outras variações |
(67.837.612) 53.706.483 |
79.955.550 | 12.117.938 53.706.483 - 0 |
|
| Saldo final | (14.131.129) | - | 79.955.550 | 65.824.421 |
| Activos líquidos | (14.131.129) | 0 | 79.955.550 | 65.824.421 |
| 2009 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Método da equiv. patrimonial |
Justo valor | Custo | Total | |
| Participações financeiras Saldo inicial Regularizações - Método da equiv. Patrimonial Revalorizações de justo valor Outras variações |
(67.837.612) | 79.955.550 | 79.955.550 (67.837.612) - - |
|
| Saldo final | (67.837.612) | - | 79.955.550 | 12.117.938 |
| Activos líquidos | (67.837.612) | - | 79.955.550 | 12.117.938 |
Em 31/12/2010 a Empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos:
| 2010 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital | Total de | Resultado | % | Proporção | Montante | ||||
| Sede | Activo | Passivo | próprio | rendimentos | líquido | detida | no resultado | registado | |
| Empresas subsidiárias: | |||||||||
| Reditus Imobiliária | Lisboa | 11.075.847 | 9.143.682 | 1.932.165 | 725.086 | (357.841) | 100% | (357.841) | 1.932.165 |
| Reditus Gestão | Lisboa | 94.775.391 33.011.629 | 61.763.762 | 5.407.388 | 4.006.090 | 100% | 4.006.090 | 61.763.762 | |
| Tora | Lisboa | 9.091.815 | 6.963.321 | 2.128.494 | 3.965.169 | 965.738 | 100% | 2.128.494 | |
| 3.648.249 | 65.824.421 | ||||||||
| 2009 | |||||||||
| Capital | Total de | Resultado | % | Proporção | Montante | ||||
| Sede | Activo | Passivo | próprio | rendimentos | líquido | detida | no resultado | registado | |
| Empresas subsidiárias: | |||||||||
| Reditus Imobiliária | Lisboa | 12.587.618 | 9.509.224 | 3.078.394 | 760.078 | (25.253) | 100% | (25.253) | 3.078.394 |
| Reditus Gestão | Lisboa | 77.830.624 69.703.741 | 8.126.883 | 5.407.388 | 2.061.681 | 100% | 2.061.681 | 8.126.883 | |
| BCCM | Alfragide | 903.169 | 1.008.799 | (105.630) | 1.576.759 | 307.154 | 100% | 307.154 | |
| Caleo | França | 2.511.141 | 851.758 | 1.659.384 | 2.797.953 | (145.911) | 55% | (145.911) | 912.661 |
| 2.197.671 | 12.117.938 |
Os investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos são registados pelo método da equivalência patrimonial, excepto no caso das participações consideradas como activos detidos para venda (nota 8).
Para efeitos de aplicação do método da equivalência patrimonial, foram consideradas as demonstrações financeiras com referência a 31/12/2010.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.
O gasto com impostos sobre o rendimento em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhado conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente e ajustamentos: | ||
| Imposto corrente do período | 56.742 | 16.479 |
| Ajustamentos a impostos correntes de períodos anteriores | ||
| Perda fiscal ou crédito de imposto de períodos anteriores | ||
| Efeito de alterações de políticas contabilísticas e de correcções de erros registados em resultados |
||
| 56.742 | 16.479 | |
| Impostos diferidos: Impostos diferidos relacionados com a origem/reversão de diferenças temporárias Alterações na taxa de tributação e lançamento de novos impostos |
(478.027) | (187.706) |
| Montantes reclassificados de rubricas do capital próprio | ||
| Diminuição/aumento de impostos diferidos em resultado da avaliação da sua realização |
||
| Gasto com impostos sobre o rendimento | (478.027) (421.285) |
(187.706) (171.227) |
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Resultado antes de impostos | 486.700 | (536.518) |
| Gasto com impostos sobre o rendimento apurado à taxa de 25% | 121.675 | (134.130) |
| Diferenças permanentes: | ||
| Tributação autónoma | 56.742 | 16.479 |
| Amortizações e Provisões não dedutíveis | 7.965 | 146.310 |
| Multas, coimas, juros compensatórios | 26.122 | 59.181 |
| Correcções relativas ao exercício anterior | 142.604 | 91.160 |
| Outros | 135.669 | 264.942 |
| MEP | (912.062) | (549.418) |
| (421.285) | (105.475) | |
| Ajustamentos relativos ao imposto de períodos anteriores | (65.752) | |
| Gasto com impostos sobre o rendimento | (421.285) | (171.227) |
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31/12/2010 e em 31/12/2009, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Prejuízos fiscais reportáveis | 814.269 | 1.385.650 |
| Diferenças derivadas de perdas por imparidade: Ajustamentos |
557.107 | 373.219 |
| 1.371.376 | 1.758.869 |
As categorias de activos financeiros em 31/12/2010 e em 31/12/2009 são detalhadas conforme se segue:
| ACTIVOS FINANCEIROS | Montante | Perdas por | Montante | Montante | Perdas por | Montante |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Disponibilidades: Caixa Depósitos bancários |
270.000 1.216.861 |
270.000 1.216.861 |
387.961 | 387.961 | ||
| 1.486.861 | 0 | 1.486.861 | 387.961 | 0 | 387.961 |
| 2010 | 2009 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Montante bruto |
Imparidade acumulada |
Montante líquido |
Montante bruto |
Imparidade acumulada |
Montante líquido |
||
| Correntes: | |||||||
| Clientes | 2.197.260 | 2.197.260 | 611.689 | 611.689 | |||
| Outras contas a receber | |||||||
| Pessoal | 265.476 | 265.476 | 126.374 | 126.374 | |||
| Deved. Por acrésc. Rendimentos | 379.786 | 379.786 | 1.054.636 | 1.054.636 | |||
| Accionistas | 5.889.323 | (2.461.456) | 3.427.868 | 26.052.337 | (2.461.456) | 23.590.882 | |
| Outros Devedores | 1.625.145 | (104.971) | 1.520.174 | 504.076 | (104.971) | 399.105 | |
| 8.159.730 | (2.566.427) | 5.593.303 | 27.737.422 | (2.566.427) | 25.170.996 | ||
| 10.356.990 | (2.566.427) | 7.790.563 | 28.349.111 | (2.566.427) | 25.782.685 |
Em 31/12/2010 e em 31/12/2009 as rubricas do activo corrente "Diferimentos" apresentavam a seguinte composição:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Gastos a reconhecer | 528.748 | 19.207 |
| 528.748 | 19.207 |
Em 2010 esta rubrica contém essencialmente comissões de agenciamento comercial a reconhecer no momento da refacturação das mesmas a empresas participadas.
Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, esta rubrica tem a seguinte composição:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Acções Millenniumbcp | 1.511.315 | 1.511.315 |
| Imparidade | (1.259.128) | (1.147.334) |
| 252.187 | 363.981 | |
Em Setembro de 2010 foi realizado um aumento de capital da Reditus SGPS no montante de 6.927.015 euros. Foram assim subscritas um total de 1.385.403 acções, ao preço de subscrição de 7,50 euros, correspondendo a 86,59% da Oferta Pública de Subscrição, que foi subscrita de forma incompleta.
Após este aumento o Capital Social da Reditus passou a ser de 51.557.265 euros representado por 10.311.453 acções ao portador de valor nominal de 5 euros cada, que se encontravam em 31 de Dezembro de 2010 cotadas no mercado oficial da Euronext Lisboa.
Em 31/12/2009 a Reditus SGPS, SA detinha em carteira 182.610 mas em 2010 adquiriu 21.400 acções prefazendo um total no final do ano de 192.793 acções próprias.
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Capital | ||
| Valor nominal | 51.557.265 | 44.630.250 |
| Ajustamento ao valor de Activos Fin | (3.810.118) | 54.730.563 |
| Reservas | 3.546.904 | 3.546.904 |
| Acções/quotas próprias | (1.156.757) | (1.135.357) |
| Prémios / descontos | 11.146.578 | 8.507.386 |
| 61.283.872 | 110.279.746 | |
De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Em 31/12/2010 a reserva legal ascendia a 2.024.635,04 euros.
A variação nesta rubrica no montante de 2.639.192 euros deve-se ao aumento de capital efectuado em Setembro de 2010. Ao valor bruto do prémio de emissão no montante de 3.463.508 euros foi deduzido em gastos de aumento de capital o montante de 824.316 euros.
Durante o exercicio de 2010 os movimentos das Provisões foram os seguintes:
| 2010 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Passagem | ||||||
| Saldo inicial | Aumentos | Reversões | do tempo | Utilizações | Saldo final | |
| Aplicações Tesouraria (nota 13) a) | 1.147.334 | 111.794 | 1.259.128 | |||
| Outros devedores cob.duvidosa (nota 11) | 104.971 | 104.971 | ||||
| Empresas do Grupo (nota 11) b) | 2.461.456 | 2.461.456 | ||||
| Outras provisões c) | 1.504.367 | 33.763 | 1.538.130 | |||
| Aplicações Financeiras d) | 925.777 | (36) | 925.741 | |||
| 0 | ||||||
| 6.143.905 | 145.557 | 0 | 0 | (36) | 6.289.426 |
a) O ajustamento de Aplicações de Tesouraria resulta do valor de cotação dos títulos em carteira (BCP), sendo que o aumento está registado em perdas financeiras;
b) Estes saldos referem-se a empresas inactivas há vários anos;
c) Nos aumentos está incluído o montante de 139.393 euros referentes a uma reclassificação de passivos por impostos diferidos relacionados com o proveito de 2004 da Tora por reconhecer, atendendo a que a Administração fiscal considerou que o proveito deveria ter sido reconhecido integralmente em 2004 e a empresa decidiu reconhecer o mesmo em 8 anos. Esta posição da Administração fiscal foi objecto de recurso. A restante variação está relacionada com o método de equivalência patrimonial;
d) Esta rubrica refere-se a participações em sociedades sem actividade há vários anos, razão pela qual estão reconhecidas as respectivas imparidades.
| 2009 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Passagem | ||||||
| Saldo inicial | Aumentos | Reversões | do tempo | Utilizações | Saldo final | |
| Aplicações Tesouraria (nota 13) a) | 1.158.167 | (10.833) | 1.147.334 | |||
| Outros devedores cob.duvidosa (nota 11) | 104.971 | 104.971 | ||||
| Empresas do Grupo (nota 11) b) | 2.461.456 | 2.461.456 | ||||
| Outras provisões c) | 1.504.367 | 1.504.367 | ||||
| Aplicações Financeiras d) | 4.105.381 | (3.179.604) | 925.777 | |||
| 0 | ||||||
| 9.334.342 | 0 | 0 | 0 | (3.190.437) | 6.143.905 |
Em 31/12/2010 e em 31/12/2009 as rubricas de "Fornecedores" e de "Outros passivos financeiros" apresentavam a seguinte composição:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Fornecedores Fornecedores, conta corrente Fornecedores, títulos a pagar Fornecedores, fact. em recepção e conferência |
1.409.548 | 367.150 |
| 1.409.548 | 367.150 | |
| 0 | 0 | |
| 1.409.548 | 367.150 | |
Os financiamentos obtidos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:
| 2010 | 2009 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Montante utilizado | Montante utilizado | ||||
| Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | ||
| Instituições financeiras: | |||||
| Empréstimos bancários: | |||||
| Instituições de Crédito | 17.377.889 | 1.938.889 | 1.133.926 | 2.000.000 | |
| 17.377.889 | 1.938.889 | 1.133.926 | 2.000.000 | ||
| Outros empréstimos obtidos: | |||||
| Descobertos bancários | 2.055.591 | 441.405 | |||
| Conta Corrente caucionada | 2.500.000 | 2.305.425 | |||
| 4.555.591 | 0 | 2.746.830 | 0 | ||
| Total instituições financeiras | 21.933.480 | 1.938.889 | 3.880.756 | 2.000.000 | |
| Outras entidades: | |||||
| Empréstimos obrigaccionistas | 311.417 | ||||
| 0 | 0 | 311.417 | 0 | ||
| Outros empréstimos obtidos: | |||||
| Tecnisuporte | 25.000 | ||||
| Tecnidata SI | 13.307.501 | ||||
| Reditus II | 118.383 | ||||
| Redware CS | 784.451 | ||||
| Redware SI | 4.881.733 | ||||
| 19.117.068 | 0 | 0 | 0 | ||
| Total outras entidades | 19.117.068 | 0 | 311.417 | 0 | |
| 41.050.548 | 1.938.889 | 4.192.173 | 2.000.000 | ||
Os empréstimos com garantias existentes em 31 de Dezembro de 2010 são:
Banco BCP, empréstimo, valor em dívida 1.227.778 €, tem como garantia o penhor de 433.311 acções do BCP;
Banco BES, empréstimo, valor em dívida 752.000 €, tem como garantias o penhor de 104.426 da Reditus SGPS, um depósito a prazo igual a 50% do valor do empréstimo e uma cláusula que confere ao banco o direito de solicitar o reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo caso os accionistas MPA, JAG, a família Moreira Rato e o AMM, reduzam as respectivas participações no capital da Reditus SGPS abaixo de determinados limites;
Banco BES, empréstimo, valor em dívida 2.400.000 €, tem como garantia uma cláusula que confere ao banco o direito de solicitar o reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo caso os accionistas MPA, JAG, a família Moreira Rato e o AMM, reduzam as respectivas participações no capital da Reditus SGPS abaixo de determinados limites;
Conta corrente grupada envolvendo várias empresas do Grupo, banco BES, valor em dívida 3.000.000 €, tem como garantia uma cláusula que confere ao banco o direito de solicitar o reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo caso os accionistas MPA, JAG, a família Moreira Rato e o AMM, reduzam as respectivas participações no capital da Reditus SGPS abaixo de determinados limites;
A parcela classificada como não corrente em 2010 e em 2009 tem o seguinte plano de reembolso definido:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Capital | Capital | |
| 2011 | 2.000.000 | |
| 2012 | 1.938.889 | |
| 2013 | ||
| 2014 | ||
| 1.938.889 | 2.000.000 |
Em 2010 e em 2009 as rubricas "Adiantamentos de clientes", "Adiantamentos a fornecedores" e "Outras contas a pagar" apresentavam a seguinte composição:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Outras contas a pagar | ||
| Não corrente | ||
| Fornecedores de investimentos | 38.871 | 40.040 |
| Credores por subscrições não liberadas | 601.769 | - |
| Estado e outros entes públicos | 36.251 | |
| 640.640 | 76.291 | |
| Corrente | ||
| Fornecedores de investimentos | - | 101.321 |
| Credores por acréscimos de gastos | 675.010 | 116.195 |
| Outros credores | 68.951 | 841.103 |
| 743.961 | 1.058.618 | |
| 1.384.601 | 1.134.909 | |
Em 31/12/2010 e em 31/12/2009 as rubricas de "Estado e outros entes públicos" apresentavam a seguinte composição:
| 2010 | 2009 | |||
|---|---|---|---|---|
| Activo | Passivo | Activo | Passivo | |
| Não corrente | ||||
| Contribuições para a Segurança Social - prestacional | 36.251 | |||
| 0 | 0 | 0 | 36.251 | |
| Corrente: | ||||
| Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas | ||||
| Pagamentos por conta | 105.000 | |||
| Estimativa de imposto | 620.131 | 104.549 | ||
| Retenção na Fonte | 21.434 | |||
| Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares | 11.938 | |||
| Imposto sobre o valor acrescentado | 465.168 | 391.418 | ||
| Contribuições para a Segurança Social | 5.284 | |||
| Prestacional | 7.428 | |||
| Outros | 16.530 | |||
| Outros Impostos | 6.896 | |||
| 570.168 | 672.419 | 391.418 | 121.771 | |
O montante não corrente está incluído na rubrica "Outras contas a pagar".
O rédito reconhecido pela Empresa em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhado conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Prestação de serviços Aumentos / reduções de justo valor |
1.466.940 8.233 |
- - |
| Outros rendimentos e ganhos | 2.958.809 | 1.378.794 |
| Juros obtidos (Nota 23) | 1.219.818 | 125.715 |
| 5.653.800 | 1.504.509 |
A rubrica de "Fornecimentos e serviços externos" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhada conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Trabalhos especializados | 4.897.595 | 1.524.009 |
| Honorários | 7.989 | 900 |
| Deslocações, estadas e transportes | 428.179 | 90.303 |
| Rendas e alugueres | 295.341 | 125.159 |
| Água, electricidade e combustíveis | 48.773 | 29.016 |
| Comunicação | 59.601 | 17.607 |
| Publicidade e propaganda | 23.481 | 10.746 |
| Seguros | 79.139 | 15.500 |
| Serviços Bancários | 112.113 | |
| Outros | 154.954 | 65.064 |
| 6.107.166 | 1.878.304 | |
A rubrica de "Gastos com o pessoal" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhada conforme se segue:
| 2010 | 2009 |
|---|---|
| 634.677 | 470.785 |
| 158.740 | 56.500 |
| 126.939 | 110.104 |
| 3.633 | 10.339 |
| 41.873 | 353.183 |
| 965.862 | 1.000.912 |
A decomposição da rubrica de "Gastos / reversões de depreciação e de amortização" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis (Nota 5) | 66.990 | 85.144 |
| 66.990 | 85.144 |
A decomposição da rubrica de "Outros rendimentos e ganhos" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Rendimentos suplementares Outros |
2.897.238 61.571 2.958.809 |
1.206.570 172.225 1.378.794 |
A decomposição da rubrica de "Outros gastos e perdas" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |
|---|---|---|
| Impostos | 19.695 | 28.636 |
| Correcções de exercicios anteriores Gastos e perdas nos restantes Investimentos financeiros |
463.764 120.027 |
364.642 |
| Outros | 143.300 746.786 |
170.108 563.386 |
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |||
|---|---|---|---|---|
| Juros suportados | ||||
| Financiamentos bancários | 303.231 | 112.681 | ||
| Locações financeiras | ||||
| Empréstimos obrigacionistas | ||||
| Mora e compensatórios | 93.309 | 234.423 | ||
| Outros financiamentos | 468.444 | 864.983 | 15.879 | 362.983 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis em financiamentos | ||||
| Ajustamentos aplicações financeiras | 80.572 | |||
| Perdas em instrumentos de cobertura associados a financiamentos | ||||
| Outros gastos de financiamento | 63.565 | 63.565 | 92.397 | 92.397 |
| 928.548 | 535.952 |
Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:
| 2010 | 2009 | |||
|---|---|---|---|---|
| Juros obtidos | ||||
| Depósitos em instituições de crédito | 13.264 | 795 | ||
| Outras aplicações em meios financeiros líquidos | 26.328 | |||
| Outros | 1.206.554 | 1.219.818 | 98.592 | 125.715 |
| Dividendos obtidos | ||||
| Outras entidades | - | - | ||
| Outros rendimentos similares | - | |||
| 1.219.818 | 125.715 | |||
No decurso dos exercícios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009 foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas:
| Compras de inventários |
Compras activos fixos |
Serviços obtidos |
Juros suportados |
Vendas de inventários |
Vendas activos fixos |
Serviços prestados |
Juros obtidos |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos |
1.423.217 | 462.705 | 4.286.313 | 1.206.554 | ||||
| Pessoal chave da gestão Outras partes relacionadas |
5.692 1.428.909 |
462.705 | 4.286.313 | 1.206.554 | ||||
| 2009: | ||||||||
| Compras de inventários |
Compras activos fixos |
Serviços obtidos |
Juros suportados |
Vendas de inventários |
Vendas activos fixos |
Serviços prestados |
Juros obtidos |
|
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos Pessoal chave da gestão |
1.207.220 | |||||||
| Outras partes relacionadas | 1.207.220 |
| Contas a receber correntes |
Contas a receber não correntes |
Ajustam. dívidas cob. duvidosa |
Contas a receber líquidas |
Contas a pagar correntes |
Contas a pagar não correntes |
Total contas a pagar |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos Pessoal chave da gestão Outras partes relacionadas |
2.197.260 | 2.197.260 | 256.654 | 256.654 | |||
| 2.197.260 | 2.197.260 | 256.654 | 256.654 |
| Contas a | Contas a | Ajustam. | Contas a | Contas a | Contas a | Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| receber | receber não | dívidas cob. | receber | pagar | pagar não | contas a | |
| correntes | correntes | duvidosa | líquidas | correntes | correntes | pagar | |
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos Pessoal chave da gestão Outras partes relacionadas |
611,689 | 611,689 | 4,663 | ||||
| 611,689 | 611,689 | 4,663 |
Em 31/12/2010 e 31/12/2009 a Empresa apresentava os seguintes empréstimos obtidos de e concedidos a partes relacionadas:
| Empréstimos | Empréstimos | Total de | Empréstimos | Empréstimos | Total de | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| obtidos com | obtidos sem | empréstimos | concedidos | concedidos | empréstimos | |
| garantia | garantia | obtidos | com garantia | sem garantia | concedidos | |
| Empresa-mãe | ||||||
| Entidades com controlo conjunto ou influência | ||||||
| significativa | ||||||
| Subsidiárias | 19.117.068 | 19.117.068 | 7.660.505 | 7.660.505 | ||
| Associadas | ||||||
| Interesses em empreendimentos conjuntos | ||||||
| Pessoal chave da gestão | ||||||
| Outras partes relacionadas | ||||||
| 19.117.068 | 19.117.068 | 7.660.505 | 7.660.505 |
| 2009: | Empréstimos | Empréstimos | Total de | Empréstimos | Empréstimos | Total de |
|---|---|---|---|---|---|---|
| obtidos com | obtidos sem | empréstimos | concedidos | concedidos | empréstimos | |
| garantia | garantia | obtidos | com garantia | sem garantia | concedidos | |
| Empresa-mãe Entidades com controlo conjunto ou influência significativa Subsidiárias Associadas Interesses em empreendimentos conjuntos Pessoal chave da gestão Outras partes relacionadas |
- | 30.475.216 | 30.475.216 |
Os honorários totais facturados no exercício findo em 31/12/10 pelo Revisor Oficial de Contas ascenderam a 60.000 Euros para a empresa Reditus SGPS e contas consolidadas.
À data de 31/12/2010, os compromissos financeiros da empresa que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias são como se segue:
| Valor (Euros) | À ordem de | Origem |
|---|---|---|
| 3.699.871 | DGCI | Garantia de pagamento de processos executivos |
O Conselho de Administração da Reditus decidiu propor aos seus accionistas um aumento do capital social da sociedade de 51.557.265 euros para até 81.557.265 euros, a realizar, em dinheiro, no âmbito de uma oferta pública com respeito pelos direitos legais de preferência dos accionistas da sociedade, através da emissão de até 6.000.000 novas acções ordinárias, a subscrever pelo preço unitário de subscrição de 5 euros (correspondente ao respectivo valor nominal).
O objectivo desta operação é fortalecer a estrutura financeira do Grupo Reditus de forma a permitir a continuação do crescimento sustentado nos mercados doméstico e internacional, quer organicamente quer por aquisições.
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho Fiscal da Reditus SGPS, SA vem apresentar o relatório da sua actividade no exercício de 2010, bem como o parecer sobre o Relatório de Gestão, as contas e a proposta de aplicação de resultados da Reditus SGPS, SA relativos àquele exercício apresentados pelo Conselho de Administração.
O Conselho Fiscal, ao longo do exercício em análise, acompanhou a gestão da empresa e a evolução dos seus negócios, tendo recebido sempre a maior colaboração por parte do Conselho de Administração, dos responsáveis operacionais pelos Serviços de Auditoria interna, de Contabilidade, Tesouraria e Serviços Jurídicos.
O Conselho Fiscal, no âmbito da sua actividade, apreciou as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos utilizados na elaboração da informação financeira, os quais considera adequados e acompanhou a implementação do sistema de gestão de riscos, o desenvolvimento das acções de auditoria interna e a eficácia do sistema de controlo interno, não tendo se deparado com quaisquer constrangimento ao exercício da sua actividade.
O Conselho Fiscal acompanhou, igualmente, a actividade do Revisor Oficial de Contas, fiscalizando os trabalhos efectuados e as conclusões atingidas, no sentido de salvaguardar a sua independência e de avaliar o seu desempenho.
O Conselho Fiscal analisou o Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras individuais referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, os quais incluem as demonstrações da posição financeira, a demonstração dos resultados, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio e respectivos anexos, do exercício findo àquela data, elaborados de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ("NCRF").
Adicionalmente, analisou e concordou com as Certificações Legais de Contas e Relatórios de Auditoria sobre as referidas demonstrações financeiras, elaborados pelo Revisor Oficial de Contas.
Nos termos do artigo 245º do número 1, alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros da Conselho Fiscal declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados e dos fluxos de caixa da Sociedade. Mais entendem que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Em consequência do acima referido, o Conselho Fiscal é de parecer que estão reunidas as condições para que a Assembleia-Geral da Reditus, SGPS, SA, aprove o Relatório de Gestão e documentos de prestação de contas do exercício de 2010.
Alfragide, 30 de Março de 2011
O Conselho Fiscal Dr. Rui António Gomes Nascimento Barreira – Presidente Eng. Alfredo Francisco Aranha Salema Reis – Vogal Dr. José Maria Franco O'Neill – Vogal
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