AI Terminal

MODULE: AI_ANALYST
Interactive Q&A, Risk Assessment, Summarization
MODULE: DATA_EXTRACT
Excel Export, XBRL Parsing, Table Digitization
MODULE: PEER_COMP
Sector Benchmarking, Sentiment Analysis
SYSTEM ACCESS LOCKED
Authenticate / Register Log In

PHAROL, SGPS, S.A.

Earnings Release May 29, 2009

1925_10-q_2009-05-29_37773cdb-1f1a-4fb9-9053-ec863a726088.pdf

Earnings Release

Open in Viewer

Opens in native device viewer

Banif - SGPS, SA e Banif - Grupo Financeiro Consolidado

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL

Relativa à actividade e resultados do Banif - Grupo Financeiro no 1.º Trimestre de 2009, em cumprimento do disposto no n.º 1 do art.º 246.º-A do Código dos Valores Mobiliários e no n.º 1 do art.º 10.º do regulamento da CMVM n.º 5/2008. (valores não auditados)

Banif - SGPS, SA

Sociedade aberta ao investimento do público Capital Social: 350.000.000 Euros Sede Social: Rua de João Tavira, 30 – 9004 509 Funchal Número Único de Matrícula e Pessoa Colectiva 511 029 730 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal

Redes de Distribuição do Grupo Banif

Pontos de Atendimento em 31 de Março de 2009

BANIF Comercial
290
43
53
164
550
1. BANIF
285
42
53
7
387
- Agências
247
37
45
0
329
- Centros de Empresas
20
1
4
0
25
- Centros de Clientes Institucionais
0
0
1
0
- BANIF Privado
15
1
1
0
17
- Call Centre
1
0
0
0
- S.F.E.
0
2
1
0
3
- Lojas de Habitação
2
1
0
0
3
- Escritórios de Representação/Outros
0
0
1
7
2. BANIF GO
3
1
0
0
3. BANIF-Banco Internacional do Funchal (Brasil)
0
0
0
21
21
- Agências
0
0
0
12
12
- BANIF Financeira
0
0
0
8
- Outros
0
0
0
1
4. BANIF BANK (Malta)
0
0
0
5
5. Banco Caboverdiano de Negócios
0
0
0
19
19
6. Banca Pueyo (Espanha) ()
0
0
0
83
83
7. Bankpime (Espanha) (
)
0
0
0
23
23
8. Outros
2
0
0
6
BANIF Investimentos
4
1
1
13
19
1. BANIF-Cayman
0
0
0
1
2. BANIF International Bank
0
0
0
1
3. BANIF Banco de Investimento
2
1
1
1
4. BANIF Banco de Investimento (Brasil)
0
0
0
6
5. Outros
2
0
0
4
Seguros
36
7
20
0
63
1. CSA
36
7
20
0
63
- Sucursais
36
1
14
0
51
- Outros
0
6
6
0
12
TOTAL
330
51
74
177
632
Continente Madeira Açores Estrangeiro Total
1
1
8
4
8
1
5
8
1
1
5
6
6

(*) Não Consolida integralmente

ACTIVIDADE DO BANIF - GRUPO FINANCEIRO NO 1.º TRIMESTRE DE 2009

1. ACTIVIDADE CORPORATIVA E INSTITUCIONAL

Centro Corporativo

Durante o 1.º trimestre de 2009 prosseguiu o processo de implementação das funções corporativas que constituem o Centro Corporativo da Banif – SGPS, SA, com o início dos procedimentos para aprovação dos modelos de organização de cada um dos órgãos corporativos e os respectivos planos de acção para 2009, assim se reforçando os mecanismos de controlo e coordenação transversal do Banif – Grupo Financeiro que permitem ao Conselho de Administração da Banif – SGPS, SA, órgão executivo único, actuar de acordo com um modelo mais interventivo na supervisão dos negócios e com uma organização e funcionamento interno mais estruturados.

O Plano de Acção para 2009 do Compliance Corporativo, aprovado no 1.º trimestre de 2009, corporiza a abordagem corporativa ao risco de compliance, definindo a matriz de temas considerados relevantes no contexto das actividades desenvolvidas pelo Grupo e precisando, consequentemente, aqueles relativamente aos quais deverão ser desenvolvidas políticas e standards do Grupo, estabelecendo as respectivas prioridades.

De salientar, também no período em análise, a conclusão do processo de divulgação do Código de Conduta do Banif- Grupo Financeiro, que vem dotar diversas entidades que o constituem de um quadro de referências éticas e deontológicas que devem presidir à conduta de todos os seus Colaboradores.

No que se refere à Auditoria Interna Corporativa, a principal prioridade no período em análise consistiu na estruturação da função de auditoria interna ao nível das instituições do grupo, visando corresponder aos requisitos constantes do Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal e do Código dos Valores Mobiliários.

Neste âmbito, foi implementado o organigrama geral dos serviços de auditoria, abrangendo todas as filiais do grupo, foram nomeados os respectivos responsáveis, bem assim definidas as prioridades de actuação e estabelecido o plano de acção corporativo, dentro de princípios de rigor, eficácia e adequação aos novos desenvolvimentos colocados, na conjuntura actual, pelas autoridades reguladoras em matéria de auditoria das instituições de crédito e das sociedades financeiras.

A reformulação em curso da Carta de Princípios e do Regulamento de Auditoria, a seguir por todas as filiais, completa a moldura orgânica e de actuação da função de auditoria interna, em base coerente e consistente, reforçando o controlo interno corporativo e, consequentemente, a convergência e eficiência na consecução dos objectivos a nível individual.

Conforme o seu plano de actividades, destaca-se, entre outras, pelo seu impacto estrutural, a acção de auditoria em execução orientada para a avaliação dos requisitos do sistema de controlo interno da empresa-mãe nos termos previstos no nº 2 do artigo 24º do referido Aviso nº 5/2008.

Foram ainda desenvolvidas outras importantes actividades ao nível do Controlo Interno. Na sequência da realização dos Relatórios de Controlo Interno das várias entidades do Grupo, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008, foram detectadas deficiências para as quais se desenvolveu um Projecto de Remediação, actualmente em execução sob a coordenação do órgão de Risco Corporativo.

Em paralelo, e como reforço ao saneamento das deficiências anotadas, foram desenvolvidas, no trimestre várias actividades no âmbito da aplicação SAS OpRisk, nomeadamente a criação de um módulo de controlo interno para registo dos eventos relevantes, dotado das funcionalidades necessárias ao desenvolvimento de uma gestão optimizada do sistema de Controlo Interno no Grupo.

Ao nível da gestão do Risco Operacional, destaca-se o alargamento da utilização da aplicação SAS OpRisk às várias Sociedades do grupo, o que permite o registo de eventos de Risco Operacional numa base de dados comum e com uma metodologia comum, permitindo prosseguir uma política de Gestão de Riscos Corporativa.

No 1.º trimestre de 2009 foram desenvolvidas diversas acções no âmbito do Projecto ICAAP (Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno), entre as quais se destaca a actualização e validação das matrizes de risco das diversas entidades do Grupo, incluindo a identificação e quantificação dos riscos médios e elevados, bem como a promoção de diversos workshops, onde foram definidas e analisadas metodologias para o cálculo do Capital Económico dos riscos para o Grupo, a par do modelo de recursos financeiros para a cobertura dos mesmos.

Também durante o 1.º trimestre de 2009, foram promovidas acções para a harmonização da metodologia de apuramento da imparidade do crédito e valores a receber das diversas filiais.

Ainda durante o período em referência, procedeu-se à avaliação e definição de um conjunto de requisitos mínimos de Segurança e Higiene no Trabalho, aplicáveis de uma forma transversal a todo o Banif – Grupo Financeiro. Foi realizada, neste âmbito, uma auditoria ao Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, a qual foi assumida como modelo para posterior aplicação a todas as empresas do Grupo. Foi também concluído o normativo de Segurança e Higiene no Trabalho, em fase de aprovação.

A implementação das medidas legislativas e regulamentares no âmbito da prevenção e da emergência continuou a assumir especial relevância, tendo a intervenção, no período em análise, abrangido a Segurança contra incêndio em edifícios (SCIE), através da manutenção aos equipamentos de primeira intervenção dos edifícios centrais e Unidades de Negócio do Grupo, a avaliação da qualidade do ar interior nos edifícios centrais da Companhia de Seguros Açoreana, SA e a avaliação de riscos a 26 Unidades de Negócio do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA.

Ao nível dos recursos humanos, foram desenvolvidos alguns projectos específicos destinados a dinamizar e aperfeiçoar a relação do Banif - Grupo Financeiro com os seus colaboradores, entre os quais se destacam:

  • − A reformulação da estrutura de formação em e-learning, adequando-a à disponibilização de conteúdos formativos a grandes grupos de trabalhadores do Grupo, de modo a assegurar o cumprimento de obrigações legais a garantir a formação contínua, visando o aperfeiçoamento e a valorização dos Colaboradores para o desempenho de funções mais qualificadas, com menores custos;
  • − A elaboração de um projecto relacionado com a identificação dos traços de cultura e dos valores do Banif – Grupo Financeiro, visando uma maior mobilização e alinhamento das atitudes e comportamentos com os valores e cultura a nível de todo o Grupo;
  • − A participação em projectos de reorganização dos recursos humanos da Banifserv Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, ACE, Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, SA e Banif Rent, SA, com o objectivo de as dotar de sistemas adequados à sua actividade, alinhados com as melhores práticas sobre a matéria e com as demais entidades do Grupo;
  • − A preparação e análise de uma nova aplicação informática, adequada para suportar uma gestão de recursos humanos transversal às empresas do grupo.

No que se refere à imagem institucional do Banif – Grupo Financeiro, o 1.º trimestre de 2009 assinala a presença, pela primeira vez, da marca "Banif" no Top500 mundial da terceira edição do "Global 500 Banking Brands Index".

Neste ranking, a marca "Banif" foi considerada a 491.º marca financeira mais valiosa do mundo, com 78 milhões de dólares de brand value. Da edição de 2009, agora publicada, fazem ainda parte mais 4 marcas financeiras portuguesas.

Este resultado demonstra que, com a operação de rebranding ocorrida em 2008, foi relançada a imagem corporativa do Grupo de forma eficaz, gerando uma marca com mais valor. A

tangibilização deste valor encontra-se também reflectida na manutenção, em níveis elevados, dos índices de notoriedade expontânea e total.

Uma outra consequência do processo de rebranding, foi o facto de o Banif - Grupo Financeiro estar nomeado para um conjunto prémios de referência na área do Marketing, Publicidade e Comunicação. São os casos dos "Prémios Marketeer", da revista com o mesmo nome, onde a instituição se encontra nomeada nas categorias de "Banca" e "Rebranding", e dos "Prémios Meios e Publicidade 2008", nas categorias "Branding / Rebranding" e "Marketeer do ano".

Assumindo a ambição de ser uma referência ao nível da Sustentabilidade, no 1.º trimestre de 2009 o Banif – Grupo Financeiro desenvolveu iniciativas com vista à melhoria dos sistemas de recolha e reporte de informação para a elaboração do 2.º Relatório de Sustentabilidade do Grupo, apresentado em Assembleia Geral Anual de Accionistas. Este Relatório dá continuidade ao compromisso de transparência, reporte e accountability de temas ambientais e sociais e apresenta, de uma forma detalhada, a estratégia de sustentabilidade e as acções que têm vindo a ser desenvolvidas. Este ano, o Grupo subiu um patamar na escala de qualidade e abrangência da informação, tendo alcançado o nível B das "Directrizes para a Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade" da Global Reporting Initiative.

Ainda durante o 1.º trimestre de 2008, foi formalizada a política ambiental do Grupo, foram lançados dois produtos "Crédito Mais Ambiente" - Crédito Pessoal e Crédito Investimento dirigidos a apoiar um vasto leque de soluções ambientais, e foi preparada a adesão a um protocolo com o Estado, com vista à oferta do produto Crédito Pessoal Solar Térmico.

Por fim, destaca-se a participação do Banif – Grupo Financeiro nos Prémios Sustentabilidade promovidos pela Heidrick & Struggles e pelo Diário Económico, que pretendem premiar as empresas com melhores práticas de sustentabilidade em Portugal.

Sistemas e Tecnologias de Informação

A tecnologia continuou a ser encarada enquanto meio para aportar valor acrescentado à actividade, no quadro de reforço da estabilidade das infra-estruturas técnicas, da racionalização de processos e da redução de custos.

Durante o 1.º trimestre de 2009, a Banifserv – Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, ACE, entidade do Banif – Grupo Financeiro responsável pelo desenvolvimento transversal de Sistemas e Tecnologias de Informação, concluiu 8 dos 43 projectos que integram o seu plano de actividades para 2009 (20 dos quais transitaram de 2008).

Destes projectos, merecem referência os seguintes:

  • − Integração dos sistemas de informação do Banco Banif e Comercial dos Açores, SA e do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, como consequência do respectivo processo de fusão;
  • − Desenvolvimento de uma nova operativa de contas de depósitos à ordem, para o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, melhorando o nível de funcionalidades, operacionalidade, integração e flexibilidade do sistema, criando um novo patamar de cobertura dos requisitos de negócio;
  • − Disponibilização de novas funcionalidades na Banca Electrónica, incluindo a corretagem on-line, alargando dessa forma o leque de operações ao dispor dos clientes;
  • − Aumento da janela de disponibilidade da Banca Electrónica, com impacto no Banif Banco Internacional do Funchal, SA, reforçando a proximidade com os clientes na medida proporcional em que aumenta o horário em que os mesmos podem contactar e utilizar os serviços do Banco;
  • − Estudo e avaliação de uma solução de suporte à actividade seguradora nos balcões do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, envolvendo este Banco, a Companhia de Seguros Açoreana, SA e a Genius – Mediação de Seguros, SA;
  • − Implementação de um novo sistema de recuperação de crédito no Banif Banco Internacional do Funchal, SA;

− Continuação do desenvolvimento do Sistema de Informação de Gestão do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, reforçando a qualidade e o tipo de informação ao dispor da actividade.

O primeiro destes projectos foi considerado concluído em 1 de Janeiro de 2009 e os demais encontram-se actualmente em execução.

No âmbito infraestrutural é de realçar a instalação de raiz de um novo datacenter para o Banif – Grupo Financeiro, a preparação de um novo edifício para escritórios da Banifserv em Lisboa e a renovação da infra-estrutura central de backup's/salvaguarda de dados (projectos em curso).

2. ACTIVIDADE DA BANCA COMERCIAL

A actividade de Banca Comercial do Banif – Grupo Financeiro em Portugal consubstancia-se, fundamentalmente, na actividade do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA cujos aspectos essenciais durante o período em análise se desenvolvem nos pontos seguintes.

2.1 Actividade Comercial

2.1.1 Região Autónoma da Madeira

A actividade do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA na Região Autónoma da Madeira, durante o 1.º Trimestre de 2009, foi desenvolvida num contexto marcado pelas adversidades decorrentes da actual conjuntura económica e pelo aumento da já forte concorrência sentida ao nível do sector bancário na região.

Apesar do enquadramento económico adverso, manteve-se uma orientação estratégica coerente com a actividade desenvolvida ao longo dos últimos anos, sustentada em dois vectores fundamentais: (i) a manutenção do crescimento global da actividade e (ii) a consolidação da posição de liderança no mercado regional.

Neste sentido, regista-se o aumento da base de Clientes, com um crescimento de 6.290 novos Clientes, relativo ao período homólogo, a par do aumento do número médio de produtos por Cliente, indicador que atesta e materializa a sua maior fidelização.

Apesar de se verificar actualmente um período de menor procura, o crédito concedido a Clientes atingiu um valor de 1.570,8 milhões de euros, que representa um crescimento de 2,4%, em relação a Março de 2008. A consubstanciar essa evolução positiva, durante o mesmo período, o Crédito ao Consumo registou um crescimento de 2%, para 49,2 milhões de euros, e o Crédito Imobiliário um crescimento de 6,8%, para 477,0 milhões de euros.

A rubrica "Recursos de Clientes" atingiu os 2.111,2 milhões de euros no final do 1.º trimestre, o que representa uma evolução igualmente positiva, de 3,7%, de Março de 2008 para Março de 2009.

Com o intuito de reforçar a estrutura comercial do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e, consequentemente, o acompanhamento do negócio e a qualidade do serviço prestado, procedeu-se à reestruturação da Direcção da Rede de Agências, com a criação de uma nova Área de Negócio, e da Direcção do Centro de Empresas da RAM, com a nomeação de um novo Director e a reorganização interna das Equipas de Serviço ao Cliente.

Destaque ainda para a contínua acção junto das comunidades madeirenses emigrantes, através de deslocações de Colaboradores do Banco aos Países de forte implementação dessas comunidades, nomeadamente Venezuela, África do Sul e Reino Unido, iniciativas que visam aumentar os níveis de envolvimento dessas comunidades com o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA.

Em linha com o espírito de responsabilidade social e de valorização do empreendedorismo que o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA pretende promover, foram concretizadas duas

novas parcerias: com a AJEM – Associação de Jovem empresários da Madeira para apoio ao Prémio de Empreendedorismo e com a Associação "Aprender a Empreender" no âmbito do projecto com o mesmo nome. Foram ainda entregues os prémios da iniciativa rs4e – road show for entrepreneurship que premeia as ideias mais empreendedoras dos alunos da região.

Ainda num contexto de responsabilidade social assumida pelo Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, continuou-se a desenvolver o trabalho de parceria com o Clube Sport Marítimo e o Clube Desportivo Nacional, através das campanhas de promoção da poupança junto dos atletas mais novos de ambos os Clubes e de iniciativas solidárias junto de crianças e jovens com necessidades especiais, de várias escolas da Região, aos quais o Banco proporcionou a oportunidade de assistir a jogos de futebol e de conviver de perto com os seus ídolos.

2.1.2 Região Autónoma dos Açores

A actividade na Região Autónoma dos Açores foi marcada, no primeiro trimestre de 2009, pela fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores, SA no Banif – Banco Internacional do Funchal, SA. Esta operação impôs ajustamentos organizacionais, de diversa natureza, transversal a todas as Direcções com representação na Região. Durante o 1.º trimestre de 2009 foi dada especial atenção à resolução de problemas operacionais relacionados com a conclusão da fusão e à mitigação dos seus impactos negativos na actividade da instituição.

Não obstante as alterações estruturais em curso e o contexto macroeconómico adverso, a actividade comercial na Região conheceu um assinalável dinamismo, norteada para a manutenção da quota de mercado, para a captação de recursos estáveis e para o controlo do crédito vencido.

No início do ano, foram também lançadas as estruturas do Programa de Gestão de Clientes de 2009, com o objectivo de potenciar os níveis de captação, retenção e fidelização de clientes, com enfoque no número médio de produtos detidos.

O crédito concedido a Clientes, no montante total de 1.573,0 milhões de euros, registado no final de Março de 2009, consubstanciou um crescimento de 3,44%, em relação a Março de 2008. Por seu lado, os recursos de clientes decresceram 4,21% no mesmo período, totalizando 925,4 milhões de euros no final do 1.º trimestre de 2009.

Ao longo do 1.º trimestre do ano, o mercado da Região Autónoma dos Açores contribuiu de forma muito positiva para a colocação de produtos do Grupo através das Agências do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, destacando-se, nesse âmbito, o Seguro de Saúde e Assistência, as Obrigações Rentipar 2008/2012, as Obrigações Euro Invest Notes e o produto de poupança denominado "Depósito Crescente" a 2 anos, que resultou na captação de recursos na ordem dos 15 milhões de euros.

O início do ano foi ainda marcado pela expansão da Rede Comercial, com abertura ao público da Agência Hiper da Horta, recentemente transformada de loja hiper numa agência associada, com capacidade para a realização, não só de todas as transacções mas também para a venda de todos os produtos e serviços do Banco. Iniciou igualmente a sua actividade a Agência Associada Valados, implantada na zona comercial com o mesmo nome, em Ponta Delgada.

A assinatura de 3 protocolos com o Governo Regional dos Açores, durante o mês de Fevereiro, constituiu um outro marco da actividade na Região Autónoma dos Açores. Neste âmbito, as Linhas "Açores Investe" e "Apoio à Reestruturação de Dívida Bancária" fazem parte de um pacote de medidas que o Governo Regional disponibilizou para ajudar a combater os efeitos da crise económica, permitindo a disponibilização de novos créditos em paralelo com a reestrturação de empréstimos em curso, aos quais é possível acrescer garantias. O terceiro protocolo, designado "PRORURAL", visa apoiar os projectos promovidos pelos agricultores da região, através de comparticipação directa do Governo Regional.

A Direcção Comercial da Região Autónoma dos Açores manteve também presença no meio cultural e desportivo, dando continuidade à parceria que mantém com o Coliseu Micaelense desde 2005 e preconizando a oferta de um donativo de 10.000 euros à Fundação Pauleta.

2.1.3 Território Continental

Rede de Agências

No Continente, a Rede de Agências manteve o enfoque comercial na captação de recursos, na colocação de produtos e na prestação de serviços no seu segmento alvo: particulares, pequenas empresas, profissionais liberais e empresários.

Assumindo uma cada vez mais forte atitude multiproduto na venda, a Rede de Agências reforçou o seu papel como canal principal da comercialização dos produtos estratégicos da Banca Comercial (Crédito Pessoal, Crédito Imobiliário, Conta Gestão de Tesouraria e Cartões), mantendo uma posição de destaque na captação de recursos e na colocação de produtos de outras empresas do Grupo, bem como dos produtos de crédito tradicionais para a Rede de Empresas e Empresários.

No 1.º trimestre de 2009, foram abertas 5 novas Agências no território continental, onde se atingiu um total de 247 no final do período e se espera atingir 267 Agências até ao final do ano.

Também durante o 1.º trimestre deste ano, reforçaram-se dois grandes projectos, estruturantes do negócio, iniciados no 2.º semestre de 2008:

  • − O Segmento Empresas e Empresários, que visa apresentar uma nova oferta de qualidade para as pequenas empresas, com produtos inovadores e gestores dedicados aos clientes, disponibilizando 35 Gestores Dedicados;
  • − O Projecto Assurfinance que pretende, de forma profissional e disciplinada, criar uma rede de Promotores de Negócios para o Banco assente nos Agentes da Companhia de Seguros Açoreana, SA. Neste 1.º trimestre foram seleccionados 90 Mediadores Assurfinance, parte significativa dos 134 actualmente existentes.

Comparando os finais de Março de 2008 com Março de 2009, a Direcção de Rede de Agências registou uma variação positiva nos Recursos de 572 milhões de euros (+31%), tendo atingido o montante total de 2.416 milhões de euros. Relativamente ao crédito total, o valor global da carteira de crédito ascendeu a 2.677 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de cerca de 236 milhões de euros (+10%).

Centros de Empresas

Tendo presente o contexto de crise financeira, consubstanciada em falta de liquidez, custos de financiamento elevados e deterioração da carteira de crédito, que tem caracterizado o sector bancário desde o último trimestre de 2008, o negócio do Segmento de Empresas (inclui Clientes institucionais e empresas que apresentam uma facturação anual superior a 2 milhões de euros) foi gerido através da consolidação de uma política de crédito selectiva e rigorosa, dando prioridade aos Clientes de "bom risco" e aos projectos de qualidade superior.

Por outro lado, foi efectuado um esforço adicional de captação de recursos, tendo em vista a manutenção de níveis adequados de liquidez.

Adicionalmente, implementou-se uma política de visitas trimestrais aos Clientes (anteriormente quadrimestrais), por forma a garantir um acompanhamento mais próximo e rigoroso da situação económico-financeira das empresas, e continuou-se o processo de adequação do modelo organizacional iniciado com o "Projecto Empresas*2". A Direcção de Empresas e Banca Privada encerrou o trimestre com uma rede de 20 Centros de Empresas e 51 Gestores de Empresas.

Comparando o final de Março de 2008 com o final de Março de 2009, a Direcção de Empresas e Banca Privada registou uma variação negativa nos Recursos de 78 milhões de euros (-7%), tendo atingido o montante total de 1.082 milhões de euros. Relativamente ao crédito por desembolso, o valor global da carteira de crédito ascendeu a 2.960 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de cerca de 469 milhões de euros (+19%).

2.2 Produtos e Serviços

A carteira de Crédito Imobiliário atingiu aproximadamente 3,1 mil milhões de euros no final de Março de 2009, o que significa um crescimento de 11,1% relativamente ao período homólogo do ano anterior, pese embora se tenham registado quebras na ordem dos 50% na procura e produção de Crédito Imobiliário no trimestre em apreciação.

As quebras acentuadas na procura e produção conduziram o Banco a racionalizar a sua oferta e a introduzir melhorias na competitividade de alguns produtos. Neste contexto, foi lançada uma campanha de crédito habitação com um pacote de ofertas promocionais associado.

O spread médio da produção de novos contratos, no 1.º trimestre de 2009, conheceu um aumento de 20 basis points, contribuindo positivamente para a rendibilidade global da carteira.

No que diz respeito ao Crédito Pessoal, durante o 1.º trimestre de 2009 teve lugar a revisão do preçário praticado nos produtos, no que concerne à tipologia de taxa de juro praticada, permitindo aos Clientes a contratação de taxa de juro fixa. Neste âmbito, implementou-se a Campanha de Crédito Pessoal Revolving com a oferta simultânea de upgrade de montantes de crédito e de nova taxa de juro a Clientes com experiência positiva na contratação desta modalidade de financiamento.

O lançamento de dois novos produtos – "Crédito Pessoal Arte" e "Crédito Pessoal Mais Ambiente", a par da adesão ao Protocolo com o Estado Português para financiamento da aquisição de equipamentos solares térmicos, contribuiu para a expansão da oferta de crédito ao consumo com finalidades pré-definidas.

No que diz respeito a Cartões de Pagamento, o 1.º trimestre de 2009 foi caracterizado por um elevado número de iniciativas que permitiram dinamizar este segmento de produtos, entre as quais se destacam (i) o lançamento do cartão de crédito DUAL, para a conta Nova Geração (destinado a Clientes com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos) e do cartão de débito Universitário, em ambos os casos com o apoio de uma campanha específica de activação, que contemplava a atribuição de um brinde especifico, (ii) a conclusão de uma campanha de pontos para fidelização de Clientes com Cartões de Crédito, (iii) o lançamento de uma campanha de activação de Cartões através da banca telefónica e on-line e (iv) a emissão de cartões Interjovem, em parceria com a Direcção Regional da Juventude na Região Autónoma dos Açores.

Ainda durante o período em referência, o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA assumiu o estatuto de Full Member da VISA INC e foram finalizadas duas campanhas para lançamento de dois novos produtos de Cartões Co-Branded, a lançar no mercado no início do 2.º semestre de 2009.

No final do 1.º trimestre de 2009, registou-se um decréscimo de 2,8% da carteira de cartões de crédito, para um total de 84.850 cartões emitidos. Em contrapartida, a carteira de cartões de débito registou um aumento na ordem dos 13%, atingindo um total de 242.452 cartões emitidos.

Os proveitos, em termos homólogos, registaram um aumento de 11,3%, cifrando-se em 2,96 milhões de euros, verificando-se um crescimento acentuado na rubrica de juros em cerca de 20,4%, tendo sido cobrados um total de 1,16 milhões de euros.

Nos produtos de Crédito a Pequenos Negócios, concedidos através da Rede de Agências, destacam-se a revisão de taxas de juro praticadas nas "Soluções de Conta Gestão Tesouraria" e o lançamento do "Crédito Investimento Mais Ambiente".

No contexto da gestão e distribuição multicanal de produtos de Depósitos a Prazo e Produtos de Poupança, durante o 1.º trimestre de 2009 procedeu-se à integração na carteira e à revisão das condições praticadas nos produtos "Depósito Banif@st" e "Super Depósito Banif@st", ao

lançamento do produto "Depósito Crescente 2 anos" e à descontinuação de alguns produtos de poupança.

Ainda no que concerne à dinamização de produtos de passivo para os diversos segmentos de Clientes, desenvolveram-se acções promocionais da "Conta Nova Geração" envolvendo a mascote "Ruca" e realizaram-se parcerias com várias entidades, no sentido de incentivar a poupança no segmento jovem.

2.3 Actividade Internacional

Apesar da crise percebida nos mercados financeiros internacionais, nomeadamente a forte redução ou quase inexistência de operações de funding interbancário, o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA concluiu com sucesso novas operações de captação com bancos parceiros no final de 2008, com impactos positivos na sua liquidez que se fizeram notar já no início de 2009. Estas operações totalizaram 70 milhões de euros, sendo uma primeira no montante de 50 milhões de euros, com uso de Garantia do Estado Português (realizada com um all in de 55 bp over Euribor, bastante competitivo face ao custo dos Credit Default Swaps da República Portuguesa, à data) e uma segunda no montante de 20 milhões de euros, directamente realizada com "risco Banif" (sem recurso a garantia soberana do Estado Português).

Já em 2009, o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA recorreu novamente à Garantia do Estado para uma emissão de Notes (Senior and Unsubordinated) no montante de 500 milhões de euros, por 3 anos, a pagar um cupão anual de 3,25% (equivalente a ms+110 bps). A operação foi concluída, no início de Maio, com sucesso junto de vários investidores, designadamente em Portugal (49%), Alemanha (19%), Reino Unido (16%) e Espanha (7%). Para além desta emissão, o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA realizou ainda uma operação (Bi-Lateral Deal) de 10 milhões de euros, pelo prazo 1 de ano, com o Bank Austria Unicredit Group, sem recurso à Garantia Pessoal do Estado.

Dando prosseguimento ao processo de expansão internacional que o Banif - Grupo Financeiro vem desenvolvendo nos últimos anos, foi decidido iniciar o processo de abertura de um Escritório de Representação em Hong Kong para cobrir a região da Ásia (Far East Asia), cujo foco estratégico estará centrado na busca de novas oportunidades de negócio para o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e para o Banif - Banco de Investimento, SA, em especial nas áreas do Correspondent Banking (nomeadamente na angariação de novos parceiros financeiros regionais), Trade Finance/Structured Trade Finance, Corporate Banking, Project Finance e Private Banking.

Na continuidade do processo de desenvolvimento de uma ampla plataforma de negócios no Reino Unido, o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA aprovou a instalação de um Sistema Informático Central (Core Banking System) para a sua Sucursal em Londres (Flexcub da Oracle/iFlex Solutions) que irá permitir a optimização da operação instalada em Londres, designadamente a expansão do negócio de retalho, de pequenas e médias empresas e de imobiliário.

2.4 Actividade Financeira

Face à volatilidade que continuou a marcar os mercados, o Grupo Banif manteve a sua política de diversificação nas suas áreas de actuação, limitando as suas carteiras de acções e obrigações e privilegiando a liquidez.

O Banif – Banco Internacional do Funchal, SA manteve uma política equilibrada de gestão da liquidez com o intuito de minimizar os riscos de mercado, apostando em aplicações de menor risco, fazendo a cobertura de risco nos activos mais voláteis, reduzindo os mismatches das taxas de juro e fazendo uma avaliação periódica do risco de taxa de juro, com o intuito de reduzir essa exposição.

A estabilidade da liquidez foi conseguida através do funding de Clientes, do recurso ao mercado monetário de muito curto prazo e do recurso às operações de refinanciamento do Banco Central Europeu.

No âmbito dos mercados de capitais, foi realizada em Fevereiro uma nova operação de Titularização de Crédito Hipotecário do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA no montante de 550 milhões de euros. Os títulos desta operação foram convertidos em activos elegíveis para permitir ao Banco beneficiar da facilidade de refinanciamento junto do Banco Central Europeu.

2.5 Crédito Vencido

Durante o 1.º trimestre de 2009 o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA prosseguiu a reestruturação do seu modelo de recuperação de crédito, visando o aumento da eficiência e eficácia na gestão do crédito vencido, de acordo com os seguintes vectores principais:

  • − Maior diferenciação das estratégias de recuperação adoptadas relativamente aos segmentos de retalho e de empresas;
  • − Antecipação de prazos no tratamento das dívidas vencidas pela estrutura especializada de Recuperação Central;
  • − Prioridade absoluta à antecipação de sinais de alerta e ao acompanhamento sistemático e reestruturação e/ou recuperação negocial dos créditos;
  • − Recurso ao outsourcing no apoio à cobrança de créditos de montante reduzido e abatidos ao activo;
  • − Reforço do grau de sistematização, automatização e controlo no desempenho dos processos.

Nesta matéria, existe ainda um conjunto de medidas que se encontra em fase de desenvolvimento e/ou consolidação e cuja concretização, no decorrer dos próximos meses, deverá permitirá um reforço sustentado da eficiência e eficácia na gestão do crédito vencido.

3. ACTIVIDADE DA BANCA DE INVESTIMENTO

3.1 Desempenho Financeiro

O Banif - Banco de Investimento, SA, consolidando a fileira de negócios de banca de investimento do Banif - Grupo Financeiro em Portugal, fechou o 1.º trimestre de 2009 com um resultado líquido de 874 milhares de euros contra uma exploração deficitária de -1.265 milhares de euros no mesmo período do ano transacto.

Este desempenho assenta no forte crescimento do produto bancário, que aumentou 80%, de 3.750 milhares euros no 1.º trimestre de 2008 para 6.755 milhares de euros no 1.º trimestre de 2009, impulsionado fortemente pela margem financeira e pelo melhor desempenho das comissões totais, compensando uma menor geração de proveitos na gestora de activos.

Os custos operacionais mantiveram-se, no trimestre, ao nível do ano anterior e o custo do risco (imparidade) cresceu ligeiramente.

Maioritariamente financiado pelo aumento dos recursos de terceiros, instituições de crédito, clientes depositantes e bancos centrais, o activo líquido consolidado da banca de investimento cresceu 265 milhões de euros (+38% face ao período homólogo de 2008) por força do aumento das carteiras de crédito – que inclui "loans & receivables" – e de activos detidos até à maturidade.

3.2 Actividade das unidades de negócio de banca de investimento

3.2.1 Corporate Clients

A equipa de Corporate Clients prosseguiu, durante o 1.º trimestre de 2009, com o plano comercial traçado no início do ano, tendo desenvolvido diversos contactos que se traduziram na apresentação de diversas propostas e na adjudicação de 5 mandatos de assessoria financeira em Portugal. Adicionalmente, o sucesso da estreita colaboração comercial entre o Banif - Banco de Investimento, SA e o Banif – Banco de Investimento (Brasil), S.A., permitiu a angariação de 2 mandatos de assessoria financeira no Brasil e a concretização de 2 operações de financiamento cross-border Portugal - Brasil.

3.2.2 Corporate Finance

Durante o 1.º trimestre de 2009, a actividade de Fusões & Aquisições em Portugal e em Espanha evidenciou um forte abrandamento, em linha com a tendência já verificada nos últimos meses de 2008. Esta redução de actividade é consequência directa da crise do sistema financeiro internacional e da incerteza que rodeia as perspectivas de retoma das economias, factores que obrigaram muitas empresas a suspender ou adiar sine die as decisões de investimento e a concentrarem-se na gestão imediata dos impactos negativos da crise.

Não obstante este enquadramento adverso, a Direcção de Corporate Finance do Banif - Banco de Investimento, SA manteve uma elevada dinâmica de trabalho, salientando-se, neste período, a contratualização de nove mandatos de assessoria financeira, cujos trabalhos decorrem a bom ritmo, e a conclusão com sucesso dos mandatos de assessoria à OLMEA International na aquisição da PEA – Parques Eólicos de Arganil, S.A. e ao Grupo ETE no estudo de viabilidade financeira do "Lisbon Multipurpose Terminal".

3.2.3 Structured Finance

O 1.º trimestre de 2009 manteve a tendência evidenciada no final de 2008, de forte restrição na concessão de crédito e de grande volatilidade nos mercados financeiros, que resultou na diminuição significativa do número de operações de financiamento realizadas, no aumento expressivo do custo do crédito e na redução da alavancagem financeira permitida às empresas e aos projectos.

Neste contexto, a Direcção de Structured Finance deu continuidade à estratégia comercial delineada, de exploração activa de oportunidades de negócio de Project Finance e Leveraged Finance em Portugal e Espanha, objectivando a optimização das limitadas linhas de funding colocadas à disposição.

Da actividade desenvolvida no 1.º trimestre de 2009, salientam-se as seguintes operações:

  • − Participação como Joint Mandated Lead Arranger no acquisition finance à Magnum Capital Partners para a aquisição do Grupo Farma APS/ Generis;
  • − Assessoria financeira aos agrupamentos liderados pela Somague Itinere nos concursos públicos internacionais para as subconcessões rodoviárias denominadas Douro Interior, Baixo Alentejo e Baixo Tejo;
  • − Assessoria financeira à LIPOR no âmbito do processo de selecção de um parceiro privado para o desenvolvimento de uma concessão para o novo aterro sanitário na Póvoa do Varzim
  • − Assessoria financeira ao Governo Regional da Madeira no acompanhamento da concessão rodoviária da ViaMadeira.

A Direcção de Structured Finance esteve ainda envolvida na estruturação de vários financiamentos em regime de Project Finance no sector das energias renováveis, nomeadamente em projectos de energia foto-voltaica e eólica, que se encontram actualmente em fase de due diligence e cujo fecho financeiro deverá concretizar-se no decorrer do 2.º trimestre de 2009.

3.2.4 Mercado de Capitais

Na vertente de Renda Fixa, destaca-se a concentração em Lisboa da actividade anteriormente localizada em Londres, concentrando o respectivo risco operacional e reduzindo os custos correntes da operação. Na reconversão do negócio, merece relevo a transformação do conceito de venda evoluindo para "relationship management" e o aperfeiçoamento do modelo

de coordenação com a Direcção de Risco & Reporting, tendo presente que a gestão do risco da carteira é uma das prioridades do exercício.

Na vertente de Renda Variável, manteve-se, ao longo do 1.º trimestre, um posicionamento de "tolerância – zero" em relação ao risco-acções em termos proprietários, tendo a Corretagem mantido um perfil muito baixo de actividade com níveis de queda em "turnover" e geração de comissões acima de 50%, em comparação com o mesmo período do ano transacto.

Na Estruturação, deve destacar-se a estruturação de duas emissões de Zero Coupon Notes para o Banif – Banco de Investimento (Brasil), S.A., nos montantes de € 20.282.500 e US\$ 7.950.000 para além de uma operação de financiamento à Efacec Brasil no montante de R\$ 10.000.000, realizada em Fevereiro.

Na Securitização, releva-se o acompanhamento de 6 operações, cujo valor global em dívida ascendia, no final de Março, a aproximadamente 2,15 mil milhões de euros. No 1.º trimestre concretizou-se a Atlantis Mortgage No.4, envolvendo créditos imobiliários do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, num montante global de 550 milhões de euros. Esta transacção, listada na Bolsa de Valores da Irlanda, obteve rating AAA pela Standard & Poors. Prosseguiu a assessoria ao Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, no âmbito do processo de aquisição de fluxos futuros (rendas) à Azores Parque/ Câmara de Ponta Delgada.

3.2.5 Gestão de Activos

Apesar das perdas verificadas ao longo de 2008 nos volumes sob gestão, o contrato de gestão celebrado com a Companhia de Seguros Açoreana, SA permite que a carteira de Asset Management feche o trimestre com activos geridos de 2.740 milhões de euros contra 2.560 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.

Considerando apenas Portugal, os activos sob gestão avançam para 2,04 mil milhões de euros, registando um crescimento de 24%.

Tendo crescido em quota de mercado para 3,8% em Março de 2009 a Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., tal como as suas congéneres, viu a sua base de facturação cair significativamente ao longo do trimestre, devido à erosão verificada ao longo de todo o ano passado nos fundos mobiliários e em alguns fundos especiais de investimento.

Em relação aos fundos de pensões, merece relevo a constituição de 21 novos planos de pensões ao longo dos últimos 12 meses, tendo passado para um total de 44 planos de pensões no final de Março de 2009.

4. ACTIVIDADE SEGURADORA

O exercício de 2009, o 118.º da história da Companhia de Seguros Açoreana, SA, está a ser desenvolvido em condições da envolvente extremamente desafiantes, fruto da evolução, primeiro financeira e depois marcadamente económica, que afecta o mundo de forma global e, igualmente, o nosso país.

A nível do mercado segurador nacional, e fruto desse ambiente económico-financeiro, observase, por um lado, uma contracção do volume de negócios Não Vida superior a 5,1%, com quebras significativas nos principais ramos (Automóvel e Acidentes de Trabalho) e, por outro, um decréscimo do Ramo Vida, na ordem dos 3,7%.

Contrariamente à evolução do mercado, o volume de negócios da Companhia de Seguros Açoreana, SA atingiu, durante o 1.º trimestre de 2009, o montante global de 115.045 milhares de euros, dos quais 65.974 milhares de euros referentes ao ramo Vida e 49.071 milhares de euros referentes aos ramos Não Vida, correspondendo, respectivamente, a acréscimos de 5,1%, 6,8% e 2,7%, face ao período homólogo do ano anterior.

De salientar que, apesar do mercado global dos Ramos Não Vida ter decrescido em -5,2%, a Açoreana teve um crescimento de 2,7% correspondente a um diferencial positivo de 8 p.p., cuja excelente performance é evidenciada em todos os ramos: o Ramo Automóvel com um desempenho de 10 p.p. acima do mercado; o Ramo Acidentes de Trabalho com um crescimento de 7 p.p. também acima do mercado; o Ramo Doença com um acréscimo de 18 p.p. igualmente acima do mercado e os Ramos Incêndio e Outros Danos, com uma melhoria de 7 p.p. sobre o mercado.

No Ramo Vida, realça-se o significativo crescimento evidenciado pela Açoreana nos produtos de PPR´s, de cerca de 170%, claramente superior à variação registada pelo sector, que se cifrou em 131%.

A distribuição dos produtos de seguros, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser efectuada através da rede de mediação, das agências do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e por 51 sucursais próprias.

A rede de mediação, que integra cerca de 4.500 mediadores, representava, no final do 1.º trimestre de 2009, 52,5% na estrutura de distribuição da Açoreana, valor percentual acima da média do sector. Nos Ramos Não Vida, este canal representou 91,6% dos prémios.

O canal bancário foi responsável pela distribuição de 79,9% e 3,9% da produção dos Ramos Vida e Não Vida respectivamente, representando 47,5% na estrutura de distribuição global da Açoreana.

No final do 1.º trimestre de 2009 a quota de mercado da Companhia de Seguros Açoreana, SA era de 3,7%, ocupando o 7.º lugar no ranking das Companhias de Seguros. No segmento Vida a quota era de 3,3%, ao passo que em Não Vida se situava nos 4,5%.

Em linha com a actual conjuntura desfavorável dos mercados de capitais e os seus impactos na gestão das carteiras de investimento, os resultados líquidos atingiram o montante de -2.577 milhares de euros, valor este claramente abaixo das previsões da Companhia para o primeiro trimestre do ano e para o qual contribuíram, de forma decisiva, os 1.800 milhares de euros de resultados negativos ao nível das participações e investimentos financeiros, derivados fundamentalmente de perdas de imparidade.

O activo líquido da Companhia, no 1.º trimestre de 2009, atingiu o montante de 903.148 milhares de euros que compara com o activo líquido de 905.559 milhares de euros no início do ano, traduzindo um decréscimo 0,6% face ao ano transacto.

Os capitais próprios evoluíram negativamente de 30.541milhares de euros para cerca de 15.345 milhares de euros, assinalando um decréscimo de 49,8% no 1º trimestre de 2009.

5. ANÁLISE ÀS CONTAS CONSOLIDADAS

Os resultados líquidos consolidados da Banif – SGPS, SA, "holding" do Banif – Grupo Financeiro elevaram-se a 4,2 milhões de euros no 1.º Trimestre de 2009. Este resultado traduz uma diminuição de 76,8%, quando comparado com o lucro obtido no 1.º Trimestre de 2008, mas incorpora um impacto negativo da imparidade registada em resultados, relativa à participação financeira do Grupo no Finibanco – Holding SGPS, no montante de 16,1 milhões de euros.

5.1 Análise ao Balanço

O Activo Líquido do Banif - Grupo Financeiro totalizava 12.858,7 milhões de euros, em 31 de Março de 2009, registando um crescimento de 13,9% face ao final do 1.º Trimestre de 2008 e um decréscimo de 0,1% relativamente ao final de 2008.

Por seu turno, o Crédito Concedido a Clientes (Bruto), deduzido de títulos reclassificados em empréstimos concedidos e contas a receber, elevou-se a 10.610,2 milhões de euros, superior em 14,2% ao valor registado em 31 de Março de 2008 e em 1,9% ao valor de 31 de Dezembro

de 2008. No mesmo período, o rácio de Imparidade do Crédito/Crédito Total subiu de 2,21% para 2,56% (2,44% no final de 2008).

Os Depósitos de Clientes cresceram 18,8% relativamente a 31 de Março de 2008, ascendendo a 6.738,4 milhões de euros, enquanto os Recursos Totais de Clientes de Balanço passaram de 7.703,4 milhões de euros para 8.379,5 milhões de euros o que representou um crescimento de 8,8%. Ao nível dos recursos "fora de balanço", o Grupo evidenciava um montante de 2.119 milhões de euros (mais 7,8% que o valor registado no final do 1.º trimestre de 2008). A evolução dos recursos de clientes beneficiou do crescimento da rede de pontos de venda do Banif – Grupo Financeiro, que passaram de 427 para 526, entre os 31 de Março de 2008 e 31 Março de 20091 . O número de agências bancárias em Portugal passou de 273 para 329.

Relativamente ao final de 2008 os Recursos Totais de Clientes de Balanço evidenciam um crescimento de 2,6%, superior aos 1,9% verificados no Crédito conforme atrás referido.

Os Capitais Próprios do Banif – Grupo Financeiro (deduzidos de Interesses Minoritários) registaram um aumento de 6,2%. Desta forma, os capitais próprios passaram de 543,0 milhões de euros para 576,7 milhões de euros entre o final dos 1.os Trimestres de 2008 e 2009, essencialmente em resultado das seguintes situações:

a) Variações positivas;

  • Aumento do capital social da Banif SGPS, SA de 100 milhões de euros, operação realizada durante o mês de Junho de 2008, que permitiu um encaixe líquido do mesmo montante;
  • Resultado do 1.º trimestre de 2009 de 4,2 milhões de euros;
  • Resultado dos últimos três Trimestres de 2008 de 41,2 milhões de euros

b) Variações negativas:

  • Distribuição de dividendos relativos ao Exercício de 2008 no montante de 22,8 milhões de euros;
  • Variação cambial de –37,6 milhões de euros, decorrente, na sua quase totalidade, da depreciação do real brasileiro, que afectou negativamente o valor dos capitais próprios das subsidiárias do Grupo com sede no Brasil;
  • Diminuição das reservas de reavaliação dos títulos classificados na rubrica do balanço "activos financeiros disponíveis para venda" no montante de –38,1 milhões de euros, nomeadamente em resultado da desvalorização e venda de participações financeiras no Brasil (-33,1 milhões de euros) e da desvalorização da carteira de títulos da Companhia de Seguros Açoreana (-4,7 milhões de euros).

5.2 Análise aos resultados

O Produto da Actividade do Banif - Grupo Financeiro atingiu 99,0 milhões de euros no final do 1.º Trimestre de 2009, registando uma descida de 11,9% em relação ao período homólogo do ano anterior, sendo de destacar, ao nível dos seus principais componentes:

  • A Margem Financeira aumentou 6,5% para 66,9 milhões de euros. Esta rubrica beneficiou do forte crescimento da actividade creditícia, mas foi afectada pela redução da margem de intermediação financeira que passou de 2,89% de média no 1.º Trimestre de 2008, para 2,45% de média, no 1.º Trimestre de 2009, em resultado de um menor acréscimo das margens do crédito do que o decréscimo verificado ao nível das margens dos recursos de clientes.
  • Os Lucros em Operações Financeiras passaram de +18,9 milhões de euros no 1.º Trimestre de 2008 para um prejuízo líquido de -0,9 milhões de euros no 1.º Trimestre de 2009. Essa evolução resulta, por um lado, de uma imparidade registada em resultados no 1.º Trimestre de 2009 no montante de 16,1 milhões de euros, relativa à participação financeira no Finibanco - Holding, SGPS, a que se contrapõem no mesmo trimestre, ganhos financeiros com a recompra de passivos emitidos pelo Grupo, no montante de 10,1 milhões de euros e, por outro lado, pelo

1 Excluindo a Banca Pueyo (Espanha), com 83 agências e Bankpime (Espanha), com 23 agências nos quais a Banif-SGPS, SA não detém a maioria do capital social.

facto de, em 2008, se terem registado significativas mais valias em participações financeiras detidas pela Banif Corretora de Valores e Câmbios (Brasil) no montante de 25,9 milhões de euros.

  • Os Outros Proveitos (líquidos), que incluem os rendimentos de serviços e comissões, aumentaram 7,5%, para 33,0 milhões de euros. A evolução desta rubrica foi também favorecida com o aumento da actividade comercial do Grupo, apesar da redução do nível de actividade das áreas de banca de investimento e de gestão de activos, consequência da crise continuada que se vem registando ao nível dos principais mercados financeiros.

Os custos de funcionamento, que compreendem os Gastos Gerais Administrativos e os Custos com Pessoal, totalizaram 63,8 milhões de euros, menos 2,6% que em igual período de 2008, apesar da forte expansão das redes de distribuição em Portugal, Brasil, Malta e Cabo Verde, tendo o 1.º Trimestre de 2008 sido particularmente agravado com os encargos da campanha publicitária no âmbito da divulgação da nova imagem do Banif – Grupo Financeiro, realizada nos primeiros meses de 2008, e da celebração do 20º aniversário do Grupo.

As provisões e imparidade líquidas do exercício apresentam um acréscimo de 32,7%, elevando-se a 12,5 milhões de euros, no 1º Trimestre de 2009, reflexo da deterioração da actual conjuntura macroeconómica nacional e internacional, que obrigou, inclusive, a uma política de maior prudência na avaliação da imparidade do crédito.

O Cash Flow de exploração consolidado do Banif – Grupo Financeiro ascendeu a 35,2 milhões de euros (- 24,8% relativamente ao 1.º Trimestre de 2008), enquanto o rácio Cost to Income (Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade) aumentou, de 62,2%, no 1.º Trimestre de 2008, para 72,1%, no 1.º Trimestre de 2009.

Considerando apenas os resultados recorrentes no período em análise, a evolução entre os 1.os Trimestres de 2009 e 2008 apresenta uma diminuição de 28,1%, passando os resultados líquidos consolidados de 15,3 milhões de euros, em 31 de Março de 2008, para 11,0 milhões de euros, em 31 de Março de 2009. Esta redução reflecte os menores resultados da actividade seguradora e da banca de investimento ao nível de comissões e operações de trading, e em especial, ao nível da banca comercial, a redução da margem de intermediação financeira e o aumento das provisões para imparidade do crédito.

Face ao resultado líquido obtido pelo Banif – Grupo Financeiro em 31 de Março de 2009, de 4,2 milhões de euros, o ROE (Return on Equity) fixou-se em 2,9% (contra 16,4% no período homólogo do ano anterior), enquanto o ROA (Return on Assets) atingiu os 0,13% (contra 0,70% no período homólogo do ano anterior). Ambos os rácios foram calculados com valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Grupo.

Com base nos resultados recorrentes, a evolução destes mesmos rácios passa a ser a seguinte:

  • O ROE de 14,0%, no 1.º Trimestre de 2008, para 7,5% no 1.º Trimestre de 2009.

  • O ROA de 0,59%, no 1.º Trimestre de 2008, para 0,34% no 1.º Trimestre de 2009.

O Cost-to-income também calculado com base nos resultados recorrentes, evolui de 63,8% no 1.º Trimestre de 2008 para 67,4% no 1.º Trimestre de 2009.

Lisboa, 27 de Maio de 2009

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Horácio da Silva Roque - Presidente

Joaquim Filipe Marques dos Santos - Vice-Presidente

Carlos David Duarte de Almeida – Vice-Presidente

António Manuel Rocha Moreira - Vogal

Artur Manuel da Silva Fernandes - Vogal

José Marques de Almeida – Vogal

Diogo António Rodrigues da Silveira - Vogal

ANÁLISE COMPARATIVA

Banif - Grupo Financeiro Expresso em milhares de Euros

Balanço 31-03-2009 31-03-2008 Variação Variação
absoluta %
1 Activo Líquido 12.858.715 11.284.687 1.574.028 13,9%
2 Crédito Concedido (Bruto) (1) 10.610.170 9.286.977 1.323.193 14,2%
3 Depósitos de clientes 6.738.392 5.670.213 1.068.179 18,8%
4 Recursos totais de Clientes (balanço) 8.379.512 7.703.859 675.653 8,8%
5 Capitais Próprios (2) 576.667 542.987 33.680 6,2%
Demonstração de resultados 31-03-2009 31-03-2008 Variação Variação
absoluta %
6 Margem Financeira 66.899 62.799 4.100 6,5%
7 Lucros em Operações Financeiras (líq.) -874 18.869 -19.743 -104,6%
8 Outros Proveitos (líq.) 32.952 30.653 2.299 7,5%
9 Produto da Actividade 98.977 112.321 -13.344 -11,9%
10 Custos com Pessoal 38.357 37.525 832 2,2%
11 Gastos Gerais Administrativos 25.395 27.931 -2.536 -9,1%
12 Cash Flow 35.225 46.865 -11.640 -24,8%
13 Amortizações do Exercício 8.302 6.869 1.433 20,9%
14 Provisões e Imparidade (líq.) 12.461 9.392 3.069 32,7%
15 Equivalência Patrimonial -298 2.242 -2.540 -113,3%
16 Resultado antes de Impostos 14.164 32.846 -18.682 -56,9%
17 Impostos (correntes e diferidos) 7.214 9.832 -2.618 -26,6%
18 Interesses Minoritários 2.759 4.976 -2.217 -44,6%
19 Resultado Consolidado do 1.º trimestre 4.191 18.038 -13.847 -76,8%
Outros indicadores 31-03-2009 31-03-2008 Variação Variação
absoluta %
20 Prémios de Seguros (Total) 115.045 109.511 5.534 5,1%
- Prémios Vida 65.974 61.747 4.227 6,8%
- Prémios Não Vida 49.071 47.764 1.307 2,7%
21 Activos sob Gestão (valores em milhões de euros) 2.119 1.966 153 7,8%
22 Imparidade de Crédito / Crédito Total 2,56% 2,21% - -
23 ROE 2,9% 16,4% - -
24 ROA 0,13% 0,70% - -
25 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio 0,44% 1,27% - -
26 Produto da Actividade / Activo Líquido Médio 3,08% 4,34% - -
27 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios (Incluindo
Interesses Minoritários) 6,6% 19,5% - -
28 Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (3) 72,1% 62,2% - -
29 Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (3) 38,5% 33,1% - -

(1) Deduzidos de títulos de dívida registados em empréstimos concedidos e contas a receber

(2) Deduzidos de Interesses Minoritários

(3) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação

Demonstrações Financeiras Consolidadas

BANIF - SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

31-03-2009 31-12-2008
Notas Valor antes de
imparidade e
amortizações
Imparidade e
amortizações
Valor líquido Valor líquido
Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6 191.596 - 191.596 313.199
Disponibilidades em outras instituições de crédito 7 136.654 - 136.654 149.231
Activos financeiros detidos para negociação 310.930 - 310.930 277.124
Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 280.455 - 280.455 248.046
Activos financeiros disponíveis para venda 13 137.214 (20.046) 117.168 159.476
Aplicações em instituições de crédito 197.801 - 197.801 149.668
Crédito a clientes 8,13 10.781.873 (271.798) 10.510.075 10.336.949
Investimentos detidos até à maturidade 78.736 - 78.736 84.003
Activos com acordo de recompra 72.905 - 72.905 91.283
Derivados de cobertura - - - -
Activos não correntes detidos para venda 13 8.619 (1.159) 7.460 8.633
Propriedades de investimento 9 108.176 - 108.176 107.990
Outros activos tangíveis 10 386.389 (119.184) 267.205 262.538
Activos intangíveis 11 83.193 (54.054) 29.139 29.034
Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 12 96.542 - 96.542 107.375
Activos por impostos correntes 20.454 - 20.454 30.801
Activos por impostos diferidos 33.025 - 33.025 41.874
Provisões técnicas de resseguro cedido - - - -
Outros activos 412.274 (11.880) 400.394 479.392
Devedores por seguro directo e resseguro - - - -
Outros activos 13 412.274 (11.880) 400.394 479.392
Total do Activo 13.336.836 (478.121) 12.858.715 12.876.616
Recursos de Bancos Centrais 14 - - 868.664 965.843
Passivos financeiros detidos para negociação - - 49.740 41.934
Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 15 - - 242.233 267.196
- - 1.981.592 2.081.009
Recursos de outras instituições de crédito 16
Recursos de clientes e outros empréstimos 17 -
-
-
-
6.738.392
1.398.887
6.514.863
1.385.895
Responsabilidades representadas por títulos
Passivos financeiros associados a activos transferidos
18 - - - -
Derivados de cobertura - - - -
- - - -
Passivos não correntes detidos para venda - - 12.323 13.224
Provisões 19 - - -
Provisões técnicas
Passivos por impostos correntes
- - 10.344 6.810
- - 9.234 16.415
Passivos por impostos diferidos
Instrumentos representativos de capital
- - -
- - 299.351 323.105
Outros passivos subordinados 20 - - 397.254 397.552
Outros passivos
Credores por seguro directo e resseguro
Outros passivos
-
-
-
-
-
397.254
-
397.552
Total do Passivo - - 12.008.014 12.013.846
Capital 21 - - 350.000 350.000
Prémios de emissão 21 - - 78.214 78.214
Outros instrumentos de capital - - -
Acções próprias 21 - - (1.055) (764)
Reservas de reavaliação 21 - - (25.098) (24.539)
Outras reservas e resultados transitados 21 - - 170.415 121.221
Resultado do exercício 21 - - 4.191 59.237
Dividendos antecipados - - - -
Interesses minoritários 22 - - 274.034 279.401
Total do Capital - - 850.701 862.770
Total do Passivo + Capital - - 12.858.715 12.876.616

BANIF - SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 31-03-2009 31-03-2008
Juros e rendimentos similares 225.682 194.962
Juros e encargos similares (158.783) (132.163)
Margem financeira 66.899 62.799
Rendimentos de instrumentos de capital 1.054 2.310
Rendimentos de serviços e comissões 29.004 26.338
Encargos com serviços e comissões (2.987) (3.768)
Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 2.774 (9.873)
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 392 25.910
Resultados de reavaliação cambial 830 522
Resultados de alienação de outros activos - -
Prémios líquidos de resseguro - -
Custos com sinistros líquidos de resseguros - -
Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro - -
Outros resultados de exploração 17.086 8.083
Produto da actividade 115.052 112.321
Custos com pessoal (38.357) (37.525)
Gastos gerais administrativos (25.395) (27.931)
Amortizações do exercício
10,11
(8.302) (6.869)
Provisões líquidas de reposições e anulações
19
235 875
Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações
13
(11.557) (8.780)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações
13
(16.427) (1.124)
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações
13
(787) (363)
Diferenças de consolidação negativas - -
Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial)
12
(298) 2.242
Resultado antes de impostos e de interesses minoritários 14.164 32.846
Impostos (7.214) (9.832)
Correntes (7.282) (12.646)
Diferidos 68 2.814
Resultado após impostos e antes de interesses minoritários 6.950 23.014
Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas - -
Interesses minoritários
22
(2.759) (4.976)
Resultado consolidado do exercício 4.191 18.038
Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação 349.227.493 249.992.000
Resultados por acção (€/ acção) 0,02 0,07

BANIF - SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇOES DE VARIAÇÕES EM CAPITAIS PRÓPRIOS

EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Capital Acções
Próprias
Prémios
de
Emissão
Reservas de
reavaliação
Resultados
transitados
Outras
reservas
Resultado do
exercício deduzido
de Interesses
Minoritários
Total
Saldos em 31-12-2008 350.000 (764) 78.214 (24.539) 292.228 (171.007) 59.237 583.369
Transferência para reservas - - - - 36.487 - (36.487) -
Distribuição de dividendos - - - - - - (22.750) (22.750)
Aquisição\alienação de acções próprias - (291) - - - - - (291)
Activos financeiros disponíveis para venda - - - (559) - - - (559)
Correcções CP associadas: operações com IM - - - - - 7.214 - 7.214
Variação cambial - - - - - 4.757 - 4.757
Outras variações em capital próprio - - - - - 736 - 736
Resultado líquido do período - - - - - - 4.191 4.191
Saldos em 31-03-2009 350.000 (1.055) 78.214 (25.098) 328.715 (158.300) 4.191 576.667
Saldos em 31-12-2007 250.000 (203) 78.214 76.073 228.644 (118.747) 101.084 615.065
Transferência para reservas - - - - 63.584 - (63.584) -
Distribuição de dividendos - - - - - - (37.500) (37.500)
Aquisição\alienação de acções próprias - 195 - - - - - 195
Activos financeiros disponíveis para venda - - - (53.577) - - - (53.577)
Variação cambial - - - - - (1.178) - (1.178)
Outras variações em capital próprio - - - - - 1.944 - 1.944
Resultado líquido do período - - - - - - 18.038 18.038
Saldos em 31-03-2008 250.000 (8) 78.214 22.496 292.228 (117.981) 18.038 542.987

BANIF - SGPS ,SA E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em milhares de Euros)

31-03-2009 31-03-2008
Resultados de Exploração:
Resultado líquido do exercício 4.191 18.038
Imparidade em Crédito Concedido 11.557 8.780
Outras perdas por imparidade 17.214 1.487
Provisões do exercício (235) (875)
Amortizações do Exercício 8.302
7.214
6.869
9.832
Dotação para impostos do exercício
Interesses minoritários
2.759 4.976
Derivados (liquido) 25.459 8.465
Resultados de empresas excluídas da consolidação 298 (2.242)
Dividendos reconhecidos (1.054) (2.310)
Juros pagos de Passivos subordinados 3.816 7.231
79.521 60.251
Variação dos Activos e Passivos Operacionais:
(Aumento)/Diminuição de Activos financeiros detidos para negociação (33.806) 5.619
(Aumento)/Diminuição de Activos financeiros ao justo valor através de resultados (32.409) 68.414
(Aumento)/Diminuição de Activos financeiros disponíveis para venda 26.041 (1.947)
(Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito (48.133) (87.076)
(Aumento)/Diminuição de Investimentos detidos até à maturidade 5.267 -
(Aumento)/Diminuição de Empréstimos a Clientes (191.210) (470.809)
(Aumento)/Diminuição de Activos não correntes detidos para venda 34.805
18.378
(6.537)
8.889
(Aumento)/Diminuição de Activos com acordo de recompra
(Aumento)/Diminuição de Outros activos
62.186 (2.001)
Diminuição/(Aumento) de Recursos de Bancos Centrais (97.179) 50.031
Diminuição/(Aumento) de Passivos financeiros detidos para negociação 7.806 20.437
Diminuição/(Aumento) de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados (24.963) (6.873)
Diminuição/(Aumento) de Recursos de Outras Instituições de Crédito (99.417) 183.611
Diminuição/(Aumento) de Recursos de Clientes 223.529 338.715
Diminuição/(Aumento) de Responsabilidades representadas por titulos 12.992 (39.598)
Diminuição/(Aumento) de Outros Passivos (56.650) (6.550)
Impostos sobre o Rendimento 8.335 (45.414)
(184.428) 8.911
Fluxos das actividades operacionais (104.907) 69.162
ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO
Investimento em Activos Tangíveis (10.717)
Investimento em Activos Intangíveis (1.843) (7.154)
-
Investimento em Propriedades de Investimento (186) (361)
Dividendos recebidos
Fluxos das actividades de investimento
134
(12.612)
611
ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO (6.904)
(Aquisição)/Alienação de Acções próprias (291) 195
Emissão/(Reembolso) de Passivos subordinados (12.554) -
Juros pagos de Passivos subordinados (3.816) (7.231)
Fluxos das actividades de financiamento (16.661) (7.036)
(134.180) 55.222
VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Caixa e seus equivalentes no inicio do período 462.430
Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes - 395.359
-
Caixa e seus equivalentes no fim do período 328.250
(134.180)
Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 31 de Março
Caixa 52.701 38.814
Depósitos à Ordem em Bancos Centrais 138.895 271.735
Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 110.367 99.684
Cheques a cobrar
Outros
26.207
80
450.581
55.222
40.348
-
328.250 450.581

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

1. INFORMAÇÃO GERAL

O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro.

A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 12.

A Banif – SGPS, SA é detida, directa e indirectamente, em 64,19% pela Rentipar Financeira, SGPS, SA e esta pelo Comendador Horácio da Silva Roque.

As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.

Em 27 de Maio de 2009, o Conselho de Administração da Sociedade reviu, aprovou e autorizou as Demonstrações Financeiras de 31 de Março de 2009.

Nos termos do n.º3, artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.

2. ADOPÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO NOVAS OU REVISTAS

Em 2009 entraram em vigor as seguintes Normas com impactos no Grupo:

IFRS 8 – Segmentos Operacionais

O International Accounting Standards Board (IASB) emitiu em 30 de Novembro de 2006 a IFRS 8 - Segmentos operacionais, tendo sido aprovada pela Comissão Europeia em 21 de Novembro de 2007. Esta norma é de aplicação obrigatória para exercícios a começar ou a partir de 1 de Janeiro de 2009.

IAS 1 (Alterada) - Apresentação das Demonstrações Financeiras O IASB emitiu em Setembro de 2007, a IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras alterada com data efectiva de aplicação obrigatória em 1 de Janeiro de 2009.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E POLITÍCAS CONTABILISTICAS

3.1 Bases de apresentação de contas

As demonstrações financeiras do período findo em 31 de Março de 2009 estão elaboradas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02.

As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados

ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.

3.2 Informação comparativa

O Grupo não procedeu a alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.

3.3 Uso de estimativas na preparação das Demonstrações Financeiras

A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.

As situações onde o uso de estimativas é mais significativo são as seguintes:

Justo valor dos instrumentos financeiros

Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos de discounted cash-flows (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatilidade.

Perdas por Imparidade em créditos a clientes

Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base no comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.

Imparidade em instrumentos de capital

Os activos financeiros disponíveis para venda são analisados quando existam indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo dos preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2008) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2008) pode ser considerado significativo ou prolongado. Contudo, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.

Propriedades de investimento e imóveis de serviço próprio

O justo valor das propriedades de investimento e de imóveis de serviço próprio, classificados em Outros Activos Tangíveis, são determinados com base em avaliações efectuadas por peritos independentes, tendo por base estimativas de rendimento e de custos de manutenção ou substituição e ainda valores comparáveis de mercado.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Activos por impostos diferidos

São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.

Benefícios de reforma

O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma (planos de benefícios definidos) é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.

3.4 Princípios de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo entidades de propósito especial (SPE'S), preparadas para a mesma data de referência das presentes demonstrações financeiras consolidadas. Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.

Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.

Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.

O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses minoritários", incluída no capital próprio.

3.5 Concentrações de actividades empresariais e goodwill

A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida devem ser medidos pelo justo valor na data de aquisição.

O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.

Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.

Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Caixa (UGC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade.

A imparidade do goodwill é determinada calculando o montante recuperável para cada UGC ou grupo UGC a que o goodwill respeita. Quando o montante recuperável das UGC for inferior ao montante registado é reconhecida imparidade.

As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas em períodos futuros.

3.6 Investimentos em associadas

Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias nem "Joint ventures". Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.

Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento, sendo objecto de análise de imparidade como parte do valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.

À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.

3.7 Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas da moeda funcional na data da transacção. Na data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio de fecho. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.

Na data de balanço os activos e passivos denominados em moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.

3.8 Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

3.9 Instrumentos financeiros

3.9.1 Reconhecimento e mensuração inicial de instrumentos financeiros

As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.

A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.

3.9.2 Mensuração subsequente de instrumentos financeiros

Activos financeiros detidos para negociação

Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.

Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.

Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor relevadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".

Activos e passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:

  • i) a designação elimina ou reduz significativamente inconsistências de mensuração de activos e passivos financeiros e reconhecimento dos respectivos de ganhos ou perdas (accounting mismatch);
  • ii) os activos e passivos financeiros são parte de um grupo de activos ou passivos ou ambos que é gerido e a sua performance avaliada numa base de justo valor, de

acordo com uma estratégia de investimento e gestão de risco devidamente documentada; ou

iii) o instrumento financeiro integra um ou mais derivados embutidos, excepto quando os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa inerentes ao contrato, ou seja claro, com reduzida ou nenhuma análise, que a separação dos derivados embutidos não possa ser efectuada.

Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".

O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.

Os passivos financeiros foram designados como passivos ao justo valor através de resultados por se tratar de instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.

Activos financeiros disponíveis para venda

São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, em 31 de Março de 2009 esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.

Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição caso não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".

Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido, na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital". Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".

É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".

Activos financeiros detidos até à maturidade

Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.

Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".

As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".

Aplicações em outras Instituições de Crédito e Crédito a clientes

Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.

São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial

Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, subsequentemente estes activos são mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.

O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".

Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.

Recursos de outras instituições de crédito, Recursos de clientes e outros empréstimos, Responsabilidades representadas por títulos e Outros passivos subordinados

Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".

Justo valor

O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:

  • (Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
  • − No caso de instrumentos transaccionados em mercados activos, o justo valor é determinado com base na cotação de fecho, no preço da última transacção efectuada ou no valor da última oferta ("bid") conhecida;
  • − No caso de activos não transaccionados em mercados activos, o justo valor é determinado com recurso a técnicas de valorização, que incluem preços de transacções recentes de instrumentos equiparáveis e outros métodos de valorização normalmente utilizados pelo mercado ("discounted cash flow", modelos de valorização de opções, etc.).

Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Imparidade

O Grupo avalia regularmente se existe evidência objectiva de imparidade na sua carteira de crédito concedido e de valores a receber. As perdas por imparidade identificadas são relevadas por contrapartida de resultados.

Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante da perda por imparidade estimada, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.

Um crédito, ou uma carteira de crédito sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de características de risco semelhantes, está em imparidade sempre que:

exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial e,

quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor recuperável dos fluxos de caixa futuros do crédito ou carteira de créditos sobre clientes, e cuja mensuração possa ser estimada com razoabilidade.

Para determinação das perdas por imparidade são utilizados dois métodos de análise:

a) Análise individual

A avaliação da existência de perdas por imparidade em termos individuais é realizada através de uma análise casuística da situação de clientes com exposição total de crédito considerada significativa. Para cada cliente o Grupo avalia, em cada data de balanço, a existência de evidência objectiva de imparidade, considerando nomeadamente os seguintes factores:

  • situação económico-financeira do cliente;
  • exposição global do cliente e a existência de créditos em situação de incumprimento no Grupo e no sistema financeiro;
  • informações comerciais relativas ao cliente;
  • análise do sector de actividade em que o cliente se integra, quando aplicável;
  • as ligações do cliente com o Grupo em que se integra, quando aplicável, e a análise deste relativamente às variáveis anteriormente referidas em termos do cliente individualmente considerado.

Na determinação das perdas por imparidade em termos individuais são considerados os seguintes factores:

  • A viabilidade económico financeira do cliente gerar meios suficientes para fazer face ao serviço da dívida no futuro;

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • O valor das garantias reais associadas e o montante e prazo de recuperação estimados;
  • O património do cliente em situações de liquidação ou falência e a existência de credores privilegiados.

Os crédito analisados individualmente para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e, avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.

Os créditos analisados individualmente para os quais se tenha estimado uma perda por imparidade, não são incluídos para efeitos da avaliação colectiva.

Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do contrato. O crédito a clientes apresentado no balanço é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de efectiva anual, determinada pelo contrato.

O cálculo do valor actual dos cash flows futuros estimados de um crédito com garantias reais, reflecte os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e alienação do colateral, deduzido dos custos inerentes à sua recuperação e venda.

b) Análise colectiva

Os créditos avaliados numa base colectiva, são agrupados por segmentos com características e riscos similares. As perdas por imparidade para estes créditos são estimadas considerando a experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, a envolvente económica e sua influência sobre o nível de perdas históricas. O Grupo, com uma periodicidade regular, procede à actualização dos parâmetros históricos utilizados para estimar as perdas na análise colectiva.

Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito, é assim, abatido ao activo.

Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na mesma rubrica de "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões" acima referida.

Derivados

Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).

Os montantes nocionais das operações de derivados são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, e embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.

Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).

Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado, são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela norma IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.

O Grupo não efectua, por sistema, trading short / long sobre estes instrumentos financeiros. Os instrumentos derivados têm sido utilizados no Banif - Grupo Financeiro, principalmente, nas seguintes situações:

  • 1) Cobertura de passivos com indexação a activos de referência: na prática o Grupo emite passivos financeiros cuja remuneração e pagamento de capital estão ligados à performance de um activo de referência (acções, crédito e taxa de juro, etc.) e faz a cobertura contratando derivativos OTC para transformar estes passivos em operações indexadas à Euribor. Estes derivados embutidos são valorizados em conjunto com o passivo financeiro ("A opção do justo valor"), classificados na categoria de passivos financeiros ao justo valor através de resultados.
  • 2) Cobertura do risco de operações de derivativos com clientes: o Grupo contrata derivativos OTC (cross currency swap, interest rate swap, equity swap, etc.) com clientes cujo risco é coberto com operações de back-to-back com contrapartes no mercado.
  • 3) Cobertura de risco de activos financeiros com derivados embutidos e cuja valorização é efectuada, de uma forma global, ao justo valor por contrapartida de resultados: o Grupo contrata operações de back-to-back (cross currency swap, interest rate swap, etc.) com contrapartes no mercado de derivativos OTC, para cobertura do risco subjacente a estes activos.
  • 4) Operações de swap de taxa de juro relacionadas com as operações de titularização de créditos e de contratos de leasing efectuadas pelo Banif - Grupo Financeiro, encontrando-se os swaps com risco significativo (taxa fixa contra taxa variável) cobertos na integra com contrapartes no mercado.

Nas demonstrações financeiras não se encontram consideradas quaisquer operações de cobertura, dado que todos os instrumentos derivados existentes ou foram classificados como de negociação por não cumprirem os requisitos de contabilidade de cobertura da IAS 39, ou estão associados a passivos designados ao justo valor através de resultados. Consequentemente todos os derivados encontram-se registados em activos e passivos de negociação.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

3.9.3 Desreconhecimento de activos e passivos financeiros

Activos financeiros

Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:

  • I. os direitos de recebimento dos fluxos de caixa do activo expirem; ou
  • II. os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos, ou foi assumida a obrigação de pagar na totalidade os fluxos de caixa a receber, sem demora significativa, a terceiros no âmbito de um acordo "pass-through"; e
  • III. Os riscos e benefícios do activo foram substancialmente transferidos, ou os riscos e benefícios não foram transferidos nem retidos, mas foi transferido o controlo sobre o activo.

Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.

Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.

Passivos financeiros

Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.

3.10 Activos não correntes detidos para venda

Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.

O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido.

Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda. Estes activos não são amortizados.

Nos casos em que os activos classificados nesta categoria deixem de reunir as condições de venda imediata, nomeadamente por ter decorrido mais de 1 ano e o Grupo não ter recebido ofertas razoáveis, estes activos são reclassificados para a rubrica "Outros activos", mantendo o critério de mensuração, conforme disposto nas IAS 36 – Imparidade de activos – paragráfos 7 a 17.

3.11 Propriedades de investimento

As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente pelo custo, incluindo custos de transacção. O montante escriturado inclui os custos de investimento adicionais nas propriedades de investimento existentes, se estiverem cumpridos os critérios de reconhecimento, mas exclui os custos correntes de manutenção.

Subsequente ao reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são registadas ao justo valor, que reflecte as condições de mercado na data de balanço.

Os ganhos e perdas resultantes das alterações no justo valor das propriedades de investimento são incluídas nos resultados do ano a que respeitam.

As propriedades de investimento são desreconhecidas quando forem alienadas ou quando deixam de ser esperados benefícios económicos futuros com a sua detenção. Na alienação a diferença entre o valor liquido da alienação e o montante do activo registado é reconhecido em resultados no período da alienação.

As transferências de e para propriedades de investimento são efectuadas quando se verifica uma alteração no uso. Na transferência de propriedades de investimento para imóveis de serviço próprio, o custo estimado para contabilização subsequente é o justo valor à data da alteração do uso. Se um imóvel de serviço próprio é classificado em propriedades de investimento, o Grupo regista esse activo de acordo com a política aplicável a imóveis de serviço próprio até à data da sua transferência para propriedades de investimento.

3.12 Outros activos fixos tangíveis

A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.

São classificados como imóveis de serviço próprio, os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.

As variações positivas de justo valor são creditadas em reservas de reavaliação, incluídas em capital próprio, excepto e até à medida em que essa variação constitua reversão de perdas do mesmo activo reconhecidas em resultados, em que essa variação positiva deve ser reconhecida em resultados.

As variações negativas do justo valor são reconhecidas em resultados, excepto e na medida em que possam ser compensados com reservas de reavaliação positivas existentes para o mesmo activo.

Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.

Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:

Imóveis [10 – 50] anos

Veículos 4 anos

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Outros equipamentos [2 – 15] anos

Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.

Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".

3.13 Locação

O Grupo classifica as operações de locação financeiras ou locação operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal. São classificados como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

Estas operações são registadas da seguinte forma:

3.13.1 Locações operacionais

Os pagamentos efectuados pelo Grupo de acordo com os contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.

3.13.2 Locações financeiras

Como locatário

Os activos em regime de locação financeira são registados em "Outros activos fixos tangíveis", pelo justo valor do activo ou, se inferior, pelo valor actual dos pagamentos mínimos do leasing.

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas em encargos financeiros e amortizações, de forma a obter-se uma taxa de juro constante até à maturidade do passivo. Os juros suportados são registados como custos financeiros. Os activos em regime de locação financeira são amortizados ao longo da sua vida útil. Contudo, se não houver certeza razoável de que o Grupo obtenha a propriedade no final do contrato, a amortização do activo é efectuada pelo menor da vida útil do activo ou do contrato de locação financeira.

Como locador

Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, pelo montante igual ao investimento liquido do bem locado, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros, de acordo com a taxa efectiva do contrato.

3.14 Activos intangíveis

Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.

O período e o método de amortização para activos intangíveis são revistos no final de cada ano. As alterações no prazo de vida útil estimada ou no padrão de consumo dos benefícios económicos futuros são tratados como alterações de estimativas. As amortizações são reconhecidas na respectiva rubrica da demonstração de resultados.

Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na norma IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.

3.15 Impostos sobre o rendimento

Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.

O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.

O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, reavaliações de títulos e derivados apenas tributáveis no momento da sua realização, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.

Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

3.16 Benefícios aos empregados

As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 31 de Março de 2009 são as seguintes:

Responsabilidades com pensões

Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo planos de benefício definido e de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.

As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A.

Na sequência do Acordo de Empresa celebrado com os Sindicatos do Sector em 2008, a Sociedade assume a obrigação com os seguintes Planos de Pensões:

  • − Plano de Pensões I, de benefício definido, ao abrigo do qual a Sociedade financia a sua responsabilidade (i) pelo pagamento de pensões de reforma por invalidez, invalidez presumível e sobrevivência aos empregados abrangidos pelo plano de benefícios definido, em regime de complementaridade da Segurança Social, e (ii) pelo pagamento futuro das contribuições obrigatórias relativas a cuidados médicos pós-emprego para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS, com uma taxa de contribuição de 6,5%) abrangendo todos os seus empregados no activo e os pensionistas do Fundo;
  • − Plano de Pensões II, de contribuição definida, ao abrigo do qual a Sociedade assume a obrigação de contribuir mensalmente com um montante equivalente a 4,5% da remuneração de incidência e de uma contribuição inicial realizada na data de constituição do Plano;
  • − Plano de Pensões III, de contribuição definida, ao abrigo do qual a Sociedade assume a obrigação de contribuir mensalmente com um montante equivalente a 1,5% da remuneração de incidência.

Adicionalmente o Banif – Banco Internacional do funchal assume as responsabilidades com pensões dos colaboradores do ex. Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A., Sociedade incorporada com efeitos a partir de 01/01/2009.

De acordo com as condições estabelecidas no Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões (plano de benefício definido), e em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário, o banco assume responsabilidades no pagamento de pensões de reforma, invalidez, invalidez presumível e sobrevivência aos seus funcionários ou às suas famílias. Em complemento aos benefícios previstos no plano de pensões, a referida sociedade assume a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS, com uma taxa de contribuição de 6,5%).

  • Outras entidades do Grupo:

As sociedades Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A., o Banif – Banco de Investimento, S.A. e as sociedades participadas Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e Banif New Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A., proporcionam aos seus empregados planos de pensões de contribuição definida, financiados através de fundos de pensões.

Para os planos de benefício definido, o passivo ou activo reconhecido no balanço corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados. A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.

Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.

Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.

Os encargos com os planos de contribuição definida são reconhecidos como custo do respectivo exercício.

Outros benefícios de longo prazo

Para além das pensões, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores, incluindo responsabilidades com assistência médica, prémios de antiguidade e outros subsídios.

As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.

3.17 Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Se o efeito temporal do custo do dinheiro for significativo, as provisões são descontadas utilizando uma taxa de juro de antes de impostos que reflicta o risco especifico do passivo. Nestes casos o aumento da provisão devido à passagem do tempo é reconhecido em custos financeiros.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

3.18 Dividendos

Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.

3.19 Reconhecimento de proveitos e custos

Em geral os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

económicos associados à transacção fluam para o grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.

Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.

Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.

3.20 Rendimentos e encargos por serviços e comissões

O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.

As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.

As comissões e encargos associados a instrumentos financeiros são incluídas na taxa de juro efectiva dos mesmos.

3.21 Garantias Financeiras

No decurso normal das suas actividades bancárias, o Grupo presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários.

As garantias financeiras são reconhecidas inicialmente como um passivo, pelo justo valor. Subsequentemente, o passivo é escriturado pelo montante da estimativa de gastos futuros para liquidar a obrigação, à data do balanço. As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas em resultados, na rubrica "rendimento de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.

4. EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, as empresas do Grupo incluídas no processo de consolidação são as seguintes:

31-03-2009 31-12-2008
% % Interesses % % Interesses
Nome da Sociedade Sede Detentor do Capital participação
efectiva
participação
directa
minoritários participação
efectiva
participação
directa
minoritários
Banif Comercial, SGPS, S.A. Portugal Banif SGPS, S.A.
Banif - Investimentos - SGPS, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Portugal Banif Comercial, SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif (Açores ) SGPS, S.A. Portugal Banif Comercial, SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Finance, Ltd. Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif & Comercial Açores, Inc San José E.U.A Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif & Comercial Açores, Inc Fall River E.U.A Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Investaçor, SGPS, S.A. Portugal Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. 59,20% 59,20% 40,80% 59,20% 59,20% 40,80%
Investaçor Hoteis S.A. Portugal Investaçor, SGPS, SA 59,20% 59,20% 40,80% 59,20% 59,20% 40,80%
Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. Portugal Investaçor, SGPS, SA 49,37% 49,37% 50,63% 49,37% 49,37% 50,63%
Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. Portugal Investaçor, SGPS, SA 58,07% 58,07% 41,93% 58,07% 58,07% 41,93%
Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. Portugal Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. 49,37% 49,37% 50,63% 49,37% 49,37% 50,63%
Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. Portugal Banif Comercial, SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis Portugal Banif Comercial, SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. Brasil Banif Comercial, SGPS 98,50% 98,50% 1,50% 98,50% 98,50% 1,50%
Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Portugal Banif International Holdings, Ltd
Banif - SGPS, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco de Investimento, S.A. Portugal Banif - Investimentos - SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, Portugal Banif - Banco de Investimento, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
S.A.
Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A.
Portugal Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. 61,89% 61,89% 38,11% 61,89% 61,89% 38,11%
Banif - Banco de Investimentos, S.A.
Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. Portugal Banif - Banco de Investimento, S.A. 80,00% 80,00% 20,00% 80,00% 80,00% 20,00%
Centro Venture - Soc. Capital de Risco S.A. Portugal Banif - Banco de Investimento, S.A. 51,00% 51,00% 49,00% 51,00% 51,00% 49,00%
Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. Portugal Banif - Banco de Investimento, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Numberone SGPS, Lda Portugal Banif - Banco de Investimento, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif International Asset Management Ltd. Ilhas Cayman Numberone SGPS, Lda 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Multifund Ltd. Ilhas Cayman Banif International Asset Management Ltd. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Internacional Holdings, Ltd Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal
(Cayman) Ltd
85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Financial Services, Inc E.U.A Banif Internacional Holdings Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Finance (USA) corp. E.U.A Banif Internacional Holdings Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Forfaiting Company, Ltd. Bahamas Banif Internacional Holdings Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Trading, Inc. E.U.A Banif Internacional Holdings Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
FINAB - International Corporate Management Services, Ltd. Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal
(Cayman) Ltd.
60,00% 60,00% 40,00% 60,00% 60,00% 40,00%
Banif Securities, Inc. E.U.A Banif Securities Holding, Ltd 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Econofinance, S.A Brasil Banif Securities Holding, Ltd 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Securities Holding, Ltd Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif ( Brasil), Ltd. Brasil Banif - Investimentos - SGPS, S.A.
Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif International Bank, Ltd Bahamas Banif Comercial - SGPS, S.A.
Banif - Investimentos - SGPS, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA Brasil Banif - Investimentos - SGPS, S.A.
Banif Securities Holding, Ltd
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. Brasil Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Nitor Asset Management S.A. Brasil Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Nitor Administração de Recursos Brasil Banif Nitor Asset Management S. A. - - - - - -
Banif Private Equity S.A. Brasil Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Imobiliária, S.A. Portugal Banif - SGPS, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. Portugal Banif - Imobiliária, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Portugal ACE (*) 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Informação A.C.E.
Banif Bank (Malta) PLC
Malta Banif - SGPS, S.A. 72,00% 72,00% 28,00% 72,00% 72,00% 28,00%
Banco Caboverdiano de Negócios S.A.
Banif Holding (Malta) PLC
Cabo Verde
Malta
Banif - SGPS, S.A.
Banif - SGPS, S.A.
51,69%
100,00%
51,69%
100,00%
48,31%
0,00%
51,69%
100,00%
51,69%
100,00%
48,31%
0,00%

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

31-03-2009
31-12-2008
Nome da Sociedade Sede Detentor do Capital %
participação
efectiva
%
participação
directa
Interesses
minoritários
%
participação
efectiva
%
participação
directa
Interesses
minoritários
Global Cash Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman)
Ltd
Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A.
Banif - Banco de Investimento, S.A.
98,97% 98,97% 1,03% 98,97% 98,97% 1,03%
Agressive Strategy Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A.
Banif - Banco de Investimento, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Balanced Strategy Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman)
Ltd
Banif -
Banco Internacional do Funchal, S.A
Banif - Banco de Investimento, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Brazilian Bond Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal S.A.
Banif - Banco de Investimento, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Brazilian Equity Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman)
Ltd
Banif - Banco
Internacional do Funchal, S.A
Banif - Banco de Investimento, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Conservative Strategy Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A.
Banif - Banco de Investimento, S.A.
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
European Bond Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman)
Ltd
Banif - Banco
Internacional do Funchal, S.A.
Banif - Banco de Investimento, S.A.
99,05% 99,05% 0,95% 99,05% 99,05% 0,95%
European Equity Fund Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif US Real Estate Brasil Banif - Banco de Investimento, S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Beta Securitizadora Brasil FIP Banif Real Estate 99,25% 99,25% 0,75% 99,25% 99,25% 0,75%
FIP Banif Real Estate Brasil Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil )
S.A.
99,25% 99,25% 0,75% 99,25% 99,25% 0,75%
Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A.
SPE Panorama Brasil FIP Banif Real Estate 94,26% 94,26% 5,74% 94,26% 94,26% 5,74%
FIP Banif Real Estate II Brasil Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. - - - 100,00% 100,00% 0,00%
FIP Amazônia Energia II Brasil Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. 50,01% 50,01% 49,99% 50,01% 50,01% 49,99%
Banif Nitor Caravelas Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Art Invest Portugal Banif - Banco de Investimento S.A. 60,58% 60,58% 39,42% 60,58% 60,58% 39,42%
Global Real State Ilhas Cayman Banif - Banco de Investimento S.A. 52,89% 52,89% 47,11% 52,89% 52,89% 47,11%
Banif Nitor FI Ações
Nitor FIM
Brasil
Brasil
Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A.
Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A.
58,46%
53,79%
58,46%
53,79%
41,54%
46,21%
-
-
-
-
-
-
Banif FIDC AGRO1 Brasil Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. 99,93% 99,93% 0,07% - - -
Banif Nitor Port. Crédito Privado Brasil Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. 93,25% 93,25% 6,75% 93,25% 93,25% 6,75%
Imogest Portugal Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A.
Banif - Banco de Investimento, S.A.
58,39% 58,39% 41,61% 58,39% 58,39% 41,61%
Capven Portugal Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A.
Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A
Banif - Banco de Investimento, S.A.
58,73% 58,73% 41,27% 58,73% 58,73% 41,27%

(*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Banif - Grupo Financeiro: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA 85,0% Companhia de Seguros Açoreana, SA 1,5% Banif GO 8,0%

Banif Banco de Investimento, SA 1,5%
Banif Rent - Aluguer, gestão e Comércio de Veiculos Automóveis 4,0%

Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação são as seguintes:

Nome da Sociedade Natureza 31-03-2009
% participação
31-12-2008
% participação
Atlantes Nº1 Limited Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Atlantes Nº2 plc Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Atlantes Mortgage Nº1 plc Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Atlantes Mortgage Nº2 plc Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Atlantes Mortgage Nº3 plc Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Atlantes Mortgage Nº4 plc Veículos de Securitização 100,00% -
Azor Mortgage Nº 1 Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Azor Mortgage Nº 2 Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Euro Invest Series 3A, 3B, 5, 6,
7, 8 e 9
Emissão de Dívida Estruturada 100,00% 100,00%
Trade Invest Series 13, 14 Emissão de Dívida Estruturada 100,00% 100,00%
Trade Invest Series 12 Emissão de Dívida Estruturada - 100,00%

No decorrer do período findo em 31 de Março de 2009, as alterações verificadas no Grupo foram as seguintes:

  • Com efeitos a 1 de Janeiro de 2009, o Grupo procedeu à fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores, SA no Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, filiais cujo capital é detido integralmente pela Banif Comercial, SGPS, SA.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

5. RELATO POR SEGMENTOS

O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade bancária e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo.

No relato por segmentos do Grupo, o reporting primário é feito por áreas de negócio, as quais incluem Banca Comercial, Banca de Retalho, Banca de Investimento, Gestão de Activos, Tesouraria e Mercado de Capitais e outras actividades (rubrica residual).

Banca de Retalho – Abrange a captação de recursos e produtos de crédito específicos para particulares, como sendo Crédito à Habitação e Crédito ao Consumo; e produtos para empresários em nome individual (ENI) e pequenas empresas. Este segmento reflecte a actividade desenvolvida pela rede tradicional de agências e serviços centrais vocacionados para actividades comerciais com particulares e pequenas empresas.

Banca Comercial – Abrange a captação de recursos e produtos específicos para empresas e instituições, como sendo Factoring, Facilidades de Tesouraria e Créditos de Importação e Exportação.

Este segmento reflecte a actividade desenvolvida pelos centros de empresas e serviços centrais vocacionados para actividades comerciais com empresas.

Banca de Investimento – Abrange a actividade de intervenção no mercado primário e secundário de capitais, por conta própria ou por conta de terceiros, como sendo transacções, corporate finance e aquisições e fusões.

Este segmento reflecte a actividade desenvolvida pelos serviços centrais vocacionados para a intervenção nos mercados financeiros.

Gestão de Activos – Abrange a oferta de produtos de investimento e respectivos serviços de gestão a particulares e empresas, assim como outros serviços financeiros prestados.

Tesouraria e Mercado de Capitais – Abrange as operações de financiamento e de cedência de liquidez da instituição em mercados financeiros, assim como serviços prestados no âmbito de pagamentos e liquidações.

Outros – Abrange todas as operações não enquadráveis em nenhum dos segmentos operacionais definidos acima.

31/03/2009

ACTIVO Banca de Retalho Banca
Comercial
Banca de
Investimento
Gestão de
Activos
Tesouraria e
Mercado de
Capitais
Outros TOTAL
Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de
Instituições de Crédito - 46.659 107.571 11.684 327.054 33.083 526.051
Activos Financeiros Detidos para Negociação - - 306.577 - 4.156 197 310.930
Activos Financeiros ao Justo Valor - - 134.591 - 143.542 2.322 280.455
Activos Financeiros Disponíveis para Venda - - 24.595 - 92.573 - 117.168
Empréstimos a Clientes (Líquido) 4.562.720 5.543.016 404.339 - - - 10.510.075
Investimentos Detidos até à Maturidade - - 78.736 - - - 78.736
Outros activos (dos quais): 131.134 96.915 338.354 4.649 20.775 443.473 1.035.300
Activos Tangíveis 53.646 4.248 23.221 858 239 184.993 267.205
Activos Intangíveis 5.121 453 2.471 62 891 20.141 29.139
TOTAL 4.693.854 5.686.590 1.394.763 16.333 588.100 479.075 12.858.715
Banca de Retalho Banca
Comercial
Banca de
Investimento
Gestão de
Activos
Tesouraria e
Mercado de
Capitais
Outros TOTAL
2.850.256
- 17.793 - 224.440 - 242.233
- - 6.738.392
448.964 - 588.830 2.239 1.398.887
- 14.410 284.941 - 299.351
135.513 180.715 89.668 5.007 6.067 61.925 478.895
503.634 5.007 2.851.291 67.492 12.008.014
6.674 741.247
4.117.194 2.621.198
329.085
4.708.345 3.872.245
351.994
-
29.769
-
- 1.747.013
-
-
3.328
-

31/12/2008

ACTIVO Banca de Retalho Banca
Comercial
Banca de
Investimento
Gestão de
Activos
Tesouraria e
Mercado de
Capitais
Outros TOTAL
Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de
Instituições de Crédito - 373.740 113.827 527 123.705 299 612.098
Activos Financeiros Detidos para Negociação - - 277.124 - - - 277.124
Activos Financeiros ao Justo Valor - - 248.046 - - - 248.046
Activos Financeiros Disponíveis para Venda - - 159.476 - - - 159.476
Empréstimos a Clientes (Líquido) 4.461.853 5.684.724 190.372 - - - 10.336.949
Investimentos Detidos até à Maturidade - - 84.003 - - - 84.003
Outros activos (dos quais): 97.235 63.418 387.766 5.649 15.451 589.401 1.158.920
Activos Tangíveis 42.106 7.581 19.798 874 408 191.722 262.489
Activos Intangíveis 631 941 2.903 66 66 24.428 29.035
TOTAL 4.559.088 6.121.882 1.483.315 6.176 139.156 589.700 12.876.616
PASSIVO Banca de Retalho Banca
Comercial
Banca de
Investimento
Gestão de
Activos
Tesouraria e
Mercado de
Capitais
Outros TOTAL
Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito 4.025 2.440.490 598.091 - - 4.246 3.046.852
Passivos Financeiros ao Justo Valor - - - - 267.196 - 267.196
Depósitos de clientes 4.094.443 2.420.420 - - - 6.514.863
Débitos representados por títulos 427.807 298.094 63.806 - 596.188 - 1.385.895
Passivos Subordinados - - - - 323.105 - 323.105
Outros Passivos 146.691 129.586 62.067 6.151 80.648 50.792 475.935
TOTAL 4.672.966 5.288.590 723.964 6.151 1.267.137 55.038 12.013.846

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

31/03/2009

Tesouraria e
Banca de Banca Banca de Gestão de Mercado de Outros TOTAL
Retalho Comercial Investimento Activos Capitais
Juros e Rendimentos Similares 83.999 86.441 25.420 64 28.317 1.440 225.682
Juros e Encargos Similares (48.777) (55.757) (20.954) (30.548) (2.746) (158.783)
Margem financeira 35.222 30.684 4.466 64 (2.231) (1.306) 66.899
Rendimento de instrumentos de capital 1.054 1.054
Rendimento de serviços e comissões 8.535 7.751 4.454 3.177 1.610 3.477 29.004
Encargos com serviços e comissões (194) (761) (797) (601) (51) (583) (2.987)
Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de
resultados - - (2.843) - 5.617 - 2.774
Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda - - 392 - - - 392
Resultados de Reavaliação Cambial - 380 (823) (17) 495 795 830
Resultados de Alienação de Outros Activos - - - - - - 0
Outros Resultados de Exploração 8.785 5.549 1.299 (110) 25 1.538 17.086
Produto da Actividade 52.348 43.603 6.148 2.513 6.519 3.921 115.052
Custos com Pessoal (17.452) (14.537) (2.050) (838) (2.173) (1.307) (38.357)
Outros gastos administrativos (11.554) (9.624) (1.357) (555) (1.439) (865) (25.395)
Cash Flow de Exploração 23.341 19.442 2.741 1.121 2.907 1.748 51.300
Depreciações e Amortizações (3.353) (280) (363) (67) (177) (4.062) (8.302)
Provisões líquidas de anulações - 235 - - - - 235
Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações (2.148) (9.292) (198) - 81 - (11.557)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e
recuperações (646) (162) (36) - (15.583) - (16.427)
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações - - - - - (787) (787)
Diferenças de Consolidação negativas - - - - - - -
Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) - - - - - (298) (298)
Resultados antes de impostos e Interesses Minoritários 17.195 9.943 2.144 1.054 (12.772) (3.399) 14.164
Impostos (4.432) (2.264) (348) (171) - - (7.214)
Correntes (4.473) (2.286) (351) (172) - - (7.282)
Diferidos 41 22 3 2 - - 68
Resultados depois de impostos e Interesses Minoritários 12.763 7.679 1.796 883 (12.772) (3.399) 6.950
Interesses Minoritários - - - - - (2.759) (2.759)
Resultado do Exercício 12.763 7.679 1.796 883 (12.772) (6.158) 4.191

31/03/2008

Banca de Banca Banca de Gestão de Tesouraria e
Retalho Comercial Investimento Activos Mercado de Outros TOTAL
Capitais
Juros e Rendimentos Similares 90.392 52.439 14.402 89 37.628 12 194.962
Juros e Encargos Similares (59.580) (24.393) (12.586) - (35.587) (18) (132.163)
Margem financeira 30.813 28.046 1.816 89 2.042 -6 62.799
Rendimento de instrumentos de capital 2.310 2.310
Rendimento de serviços e comissões 7.647 7.054 4.995 3.807 2.765 71 26.338
Encargos com serviços e comissões (932) (820) (601) (825) (371) (220) (3.768)
Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de
resultados - - (9.873) - - - (9.873)
Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda - - 25.910 - - - 25.910
Resultados de Reavaliação Cambial - 199 (122) - - 445 522
Resultados de Alienação de Outros Activos - - - - - - -
Outros Resultados de Exploração 3.915 3.041 (638) (5) 1.190 581 8.083
Produto da Actividade 41.442 37.520 21.488 3.067 7.936 870 112.321
Custos com Pessoal (13.845) (12.535) (7.179) (1.024) (2.651) (291) (37.525)
Outros gastos administrativos (10.305) (9.330) (5.343) (763) (1.973) (216) (27.931)
Cash Flow de Exploração 17.291 15.655 8.965 1.279 3.311 363 46.865
Depreciações e Amortizações (3.648) (2.360) (71) (41) (393) (358) (6.869)
Provisões líquidas de anulações - - - - - 875 875
Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações (3.732) (5.049) - - - - (8.780)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e
recuperações (598) (526) - - - - (1.124)
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações - - - - - (363) (363)
Diferenças de Consolidação negativas - - - - - - -
Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) - - - - - 2.242 2.242
Resultados antes de impostos e Interesses Minoritários 9.314 7.720 8.895 1.238 2.919 2.760 32.846
Impostos (2.788) (2.311) (2.663) (371) (874) (826) (9.832)
Correntes (3.586) (2.972) (3.425) (477) (1.124) (1.062) (12.646)
Diferidos 798 661 762 106 250 236 2.814
Resultados depois de impostos e Interesses Minoritários 6.526 5.409 6.232 868 2.045 1.933 23.014
Interesses Minoritários - - - - - (4.976) (4.976)
Resultado do Exercício 6.526 5.409 6.232 868 2.045 (3.043) 18.038

6. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008
Caixa 52.701 57.766
Dépositos à ordem em Banco Centrais 138.895 255.393
Juros de disponibilidades - 40
191.596 313.199

Os depósitos à ordem no Banco de Portugal, no montante de 125.756 milhares de euros, incluem os depósitos que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.

7. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008
Cheques a cobrar 26.207 43.300
No país 25.872 41.821
No estrangeiro 335 1.479
Déposito à ordem 110.367 105.779
No país 2.762 3.375
No estrangeiro 107.605 102.404
Outros 80 152
136.654 149.231

Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País em 31 de Março de 2009 foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Abril de 2009.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

8. CRÉDITO A CLIENTES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Rubricas de Crédito 31-03-2009 31-12-2008
Crédito a Empresas
Contas Correntes 1.787.042 1.791.105
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 434.605 460.229
Empréstimos 2.280.181 2.211.076
Descobertos 122.868 117.804
Factoring 162.376 173.287
Locação Financeira 450.436 452.346
Outros 311.787 307.341
Crédito a Particulares
Habitação 2.976.096 2.854.648
Consumo 462.124 439.441
Outras finalidades
Empréstimos 618.157 691.149
Contas Correntes 186.323 201.261
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 29.997 36.281
Descobertos 62.174 50.521
Outros 136.638 125.701
Outros créditos e valores a receber (titulados) 279.168 279.150
Crédito e juros vencidos 400.705 329.760
Rendimentos a receber 88.402 80.051
Despesas com rendimento diferido 10.037 9.967
Receitas com rendimento diferido (17.243) (20.455)
Imparidade em Crédito Concedido (271.798) (253.714)
Total
10.510.075
10.336.949

Em empréstimos a empresas, o montante de 82 milhões de euros está sendo utilizado como caução de operações de refinanciamento como o BCE.

A rubrica de crédito a clientes inclui o montante de 2.069.815 milhares de euros de créditos objecto de securitização.

9. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:

Transferências
Categoria de activo Saldo em
31-12-2008
Aquisições Reavaliações Alienações Imóveis de
serviço
próprio
Activos
detidos p/
venda
Diferenças
de câmbio
Saldo em
31-03-2009
Edifícios 107.990 186 - - - - - 108.176
107.990 186 - - - - - 108.176

Os imóveis temporariamente não arrendados elevam-se a 27.265 milhares de euros.

As valorizações das propriedades de investimento são realizadas por peritos especializados e independentes de acordo com os critérios e metodologias geralmente aceites para o efeito, que integram análises pelo método do custo e pelo método de mercado, sendo o justo valor definido pelo montante que pode ser razoavelmente esperado pela transacção entre um comprador e um vendedor interessados, com equidade entre ambos, nenhum deles estando obrigado a vender ou a comprar e ambos estando conhecedores de todos os factores relevantes a uma determinada data.

10. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

Conforme referido na Nota 3.12, os imóveis de serviço próprio são registados pelo justo valor, actualizado de 3 em 3 anos. A última reavaliação foi efectuada com referência a 31/12/2006.

Movimento ocorrido no período

Saldo liquído em Entrada de
entidades no
Aumentos Amortizações do Outros Diferenças Saldo liquído em
Categoria de activo 31-12-2008 perímetro de
consolidação
Aquisições Reavaliações
(líquido)
Transf. Abates
exercício
movimentos de cambio 31-03-2009
Imóveis 145.995 - 2.476 - - 1.921 - - 212 146.762
Equipamento 24.826 - 1.763 - 3.261 2.190 32 19 (3) 27.644
Activos em locação operacional 66.608 - 2.416 - 1.268 2.332 - - - 67.960
Activos em locação financeira - - - - - - - - - -
Activos tangíveis em curso 21.893 - 3.428 - (1.332) - - - - 23.989
Outros activos tangíveis 3.216 - 634 - (3.197) 121 - - 318 850
Total 262.538 - 10.717 - - 6.564 32 19 527 267.205

11. GOODWILL E OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido no período foi:

Saldo liquído Entrada de
entidades no
Aumentos Amortizações Saldo
Categoria de activo em 31-12-2008
perímetro de
consolidação
Aquisições Reavaliações
(líquido)
Transferências do exercício Abates liquído em
31-03-2009
Goodwill 4.253 - - - - - - 4.253
Activos intangíveis em curso 11.980 - 1.467 - - - - 13.447
Sistemas de tratamento automático de dados (Softwa 12.407 - 376 - - 1.703 - 11.080
Outros activos intangíveis 394 - - - - 35 - 359
Total 29.034 - 1.843 - - 1.738 - 29.139

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Relativamente ao goodwill, em 31 de Março de 2009:

  • Para a sociedade Investaçor, SGPS, SA, foi efectuado um estudo inicial, que justifica o goodwill reconhecido (no montante de 2.218 milhares de euros), e foi efectuado em 2008 uma actualização do mesmo, concluindo-se não existir razões para registo de imparidade. Nesta análise foi utilizado o método Discounted Cash-Flows, tendo por base a análise prospectiva da actividade futura da Empresa e dos seus negócios consubstanciada em projecções económicas e financeiras a médio e longo prazo (6 anos) e à determinação dos respectivos fluxos financeiros previsionais. Na avaliação foi utilizada uma taxa de capitalização de 7,69%.
  • Para a sociedade Banif Nitor Asset Management, SA, foi efectuado um estudo inicial, que justifica o goodwill reconhecido (no montante de 949 milhares de euros), e foi efectuado em 2008 uma actualização do mesmo, concluindo-se não existir razões para registo de imparidade. Nesta análise foi utilizado o método Discounted Cash-Flows. Na avaliação foi utilizada os seguintes parâmetros: Taxa desconto real anual: 12,91%, Inflação projectada: 5,23% e taxa de desconto nominal anual: 18,81%
  • Para a sociedade Banco Caboverdiano de Negócios, foi efectuado um estudo inicial, que justifica o goodwill reconhecido (no montante de 872 milhares de euros, 274 milhares de euros referentes à aquisição em 2008 de 5,7%), e foi efectuado em 2008 uma actualização do mesmo, concluindo-se não existir razões para registo de imparidade. Nesta análise foi utilizado o método Discounted Cash-Flows. Na avaliação foi utilizada os seguintes parâmetros: Euro Risk free Rate (Rf) 3,30%, Mature Market Risk Premium (Rm - Rf) 5,00%, Country Rating B1, Default spread 6,50%, Relative Volatility Equity vs Fixed Income Markets 1,5, Adjusted Risk Premium 14,75%, Implied KE 17,32%, Perpetual growth rate 3,00%.

No período findo em 31 de Março de 2009 não foram registas perdas por imparidade em activos intangíveis.

12. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte composição:

31-03-2009

Nome da Sociedade SEDE SOCIAL ACTIVIDADE PRINCIPAL DETENTOR DE CAPITAL % de
participação
Valor da
participação
Goodwill Total de Capital
Próprio
Resultado
Líquido
Companhia de Seguros
Açoreana, SA
Largo da Matriz 45-52
Ponta Delgada
1500 Seguradora Banif - SGPS, SA
Banco Comercial dos Açores S.A.
47,69% 8.027 - 16.832 (2.577)
Banca Pueyo Virgen de Guadalupe , 2
Villanuea de la Serena, Badajoz
Banca Banif - SGPS, SA 33,32% 24.272 28.400 72.845 2.804
Bankpime Travessera de Gràcia, nº 11 Barcelona Banca Banif - SGPS, SA 27,50% 18.126 15.157 65.914 126
Inmobiliaria Vegas Altas Parque de la Constitución, 9
de la Serena
Villanueva Imobiliário Banif - SGPS, SA 33,33% 2.470 - 7.411 56
Espaço 10 Av. Barbosa do Bocage 83-85
1050-050 Lisboa
Imobiliário Banif Investimentos - SGPS, SA 25,00% - - (900) (226)
MCO2 Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso
Amoreiras, Lisboa
Gestão Investimentos Banif - Banco de Investimento, SA 20,00% 90
52.985
-
43.557
450
162.552
-
183

Para goodwill registado nas participações da Banca Pueyo e Bankpime foram realizados teste de imparidade, com recurso à metodologia dos "Discouted Free Cash Flows to Equity". Na sequência desta análise não foi registado imparidade no goodwill em 31/03/2009.

Pressupostos do teste de imparidade ao Bankpime: CoE = 11.0%, Tx. Crescimento Anual do Terminal Value = 2.0%.

Pressupostos do teste de imparidade à Banca Pueyo: CoE = 9.1%, Tx. Crescimento Anual do Valor Terminal = 2.0%.

31-12-2008
% de Valor da Total de Capital Resultado
Nome da Sociedade SEDE SOCIAL ACTIVIDADE PRINCIPAL DETENTOR DE CAPITAL participação participação Goodwill Próprio Líquido
Companhia de Seguros
Açoreana, SA
Largo da Matriz 45-52
1500
Ponta Delgada
Seguradora Banif - SGPS, SA
Banco Comercial dos Açores S.A.
47,69% 18.435 - 38.658 3.122
Banca Pueyo Virgen de Guadalupe , 2
Villanuea de la Serena, Badajoz
Banca Banif - SGPS, SA 33,32% 24.375 28.400 73.155 9.201
Bankpime Travessera de Gràcia, nº 11
Barcelona
Banca Banif - SGPS, SA 27,50% 18.363 15.157 66.774 (4.750)
Inmobiliaria Vegas Altas Parque de la Constitución, 9
Villanueva
de la Serena
Imobiliário Banif - SGPS, SA 33,33% 2.555 - 7.666 169
Espaço 10 Av. Barbosa do Bocage 83-85
1050-050 Lisboa
Imobiliário Banif Investimentos - SGPS, SA 25,00% - - (674) (91)
MCO2 Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso
Amoreiras, Lisboa
Gestão Investimentos Banif - Banco de Investimento, SA 20,00% 90
63.818
-
43.557
450
186.029
-
7.651

As Sociedades registadas de acordo com o método da equivalência patrimonial reportam os seus dados de acordo com as políticas contabilísticas do Banif – Grupo Banif (Nota 3), não existindo problemas na harmonização das políticas contabilísticas.

13. IMPARIDADE EM CRÉDITO E OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS

O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 31 de Março de 2009 foi o seguinte:

Descrição Saldo em
31-12-2008
Reforços Regularização Reversões e
recuperações
Saldo em
31-03-2009
Imparidade em crédito concedido 253.714 51.413 4.593 (37.922) 271.798
Total 253.714 51.413 4.593 (37.922) 271.798

No 1.º Trimestre de 2009, o Banif – Grupo Financeiro recuperou 1.934 milhares de euros de crédito abatido ao activo, incluídos na rubrica "Imparidade de crédito líquida de reversões e recuperações" da demonstração de resultados.

O movimento em imparidades de outros activos no período findo em 31 de Março de 2009 foi o seguinte:

Descrição Saldo em
31-12-2008
Reforços Regularização Utilizações Reversões e
recuperações
Saldo em
31-03-2009
Activos Financeiros disponíveis para venda
Activos não correntes detidos para venda
Devedores e outras aplicações
3.779
1.538
11.222
16.273
561
850
-
-
-
(6)
(533)
(129)
-
(407)
(63)
20.046
1.159
11.880
Total 16.539 17.684 - (668) (470) 33.085

Na coluna "reforços" referente a Activos financeiros disponíveis para venda está incluído a desvalorização na participação no Finibanco Holding SGPS no montante de 16,075 milhões de euros.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

14. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008
Recursos de Bancos Centrais 862.871 961.334
Juros de recursos de Bancos Centrais 5.793 4.509
868.664 965.843

Os "Recursos de Bancos Centrais" correspondem a operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu (BCE), no âmbito das operações de cedência de liquidez, garantidas por penhor de activos elegíveis.

15. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.

Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:

31-03-2009 31-12-2008
Banif - Banco Internacional do Funchal, SA 19.389 27.699
Euro Invest Série 6 27.376 28.097
Euro Invest Série 7 20.463 20.956
Euro Invest Série 8 23.916 25.910
Euro Invest Série 9 35.794 35.219
Trade Invest Série 12 - 28.002
Trade Invest Série 13 7.232 6.925
Trade Invest Série 14 83.772 78.988
Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) 38.889 36.503
Banif - Banco Investimento (Brasil) 49.372 41.266
Banif Cayman 39.404 38.701
Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro (103.374) (101.070)
242.233 267.196

As emissões de títulos de dívida pelo Grupo apresentam as seguintes características:

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Emissões reembolsadas no exercício findo em 31-03-2009:

  • Reembolso de obrigações de Caixa Banif SFE 2006-2009 no montante de 7,5 milhões de Dólares americanos.

Emissões realizadas em exercícios anteriores:

  • Em 28 de Fevereiro de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A. emitiu Obrigações de Caixa no montante de 10 milhões de Euros por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 28 de Fevereiro de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado a totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 2º cupão (28 de Fevereiro de 2007), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução de um cabaz subjacente, o qual integra três índices de acções (S&P 500 Index, DJ Euro Stoxx 50 Index e Nikkei 225 Index), um índice de commodity (Contrato Genérico de Futuro sobre o preço do petróleo) e um índice de obrigações (Citigroup World Government Bond índex), com um valor mínimo de 1%. O Banif, SA readquiriu o montante de 4,5 milhões de euros.
  • Em 28 de Fevereiro de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A. SFE emitiu Obrigações de Caixa no montante de 5 milhões de Dólares por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 28 de Fevereiro de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado a totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 2º cupão (28 de Fevereiro de 2007), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução de um cabaz subjacente, o qual integra três índices de acções (S&P 500 Index, DJ Euro Stoxx 50 Index e Nikkei 225 Index), um índice de commodity (Contrato Genérico de Futuro sobre o preço do petróleo) e um índice de obrigações (Citigroup World Government Bond índex), com um valor mínimo de 1%.
  • Em 01 de Julho de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A. emitiu Obrigações de Caixa no montante de 10 milhões de Euros por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 01 de Julho de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data a partir do 2º aniversário da data de subscrição (23 de Maio de 2007), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A remuneração é composta por uma percentagem fixa de 1% ao ano acrescida de uma percentagem variável associada ao Índice DJ Eurostoxx 50. O Banif, SA readquiriu o montante de 4,1 milhões de euros
  • Em 31 de Março de 2006, o Banif (origem no BBCA) emitiu Obrigações de Caixa no montante de 5.000.000 Euros, representado por 5.000 títulos de 1.000 Euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 31 de Março e 30 de Setembro e são calculados durante o 1º ano a uma taxa fixa de 3,25% e nos restantes 4 anos, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1,00%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 31 de Março de 2011, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade, mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir de 31 de Março de 2008 (inclusive).

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Veículos de emissão de dívida: Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd.

-

Dentro da sua estratégia global de captação de funding, o Banif – Grupo Financeiro tem recorrido à emissão de títulos de dívida com remuneração e reembolso indexados a um ou mais instrumentos financeiros (produtos estruturados), através de sociedades veículo com sede nas Ilhas Caimão designadas Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd., que possuem um programa de emissão de dívida nos mercados internacionais (EMTN).

As emissões de dívida efectuadas por estes veículos são tituladas através de "Notes".

Nas diferentes emissões efectuadas por estas entidades existe uma compartimentação estanque entre activos e passivos relacionados que não contemplam benefícios residuais associados, pelo que são igualmente utilizadas para a estruturação e colocação de operações para Clientes.

Neste contexto procedeu-se à consolidação integral das emissões destes veículos associadas a funding do Grupo dado que, apenas nesses casos, se verifica a efectiva retenção dos benefícios da actividade.

Classificadas como passivos ao justo valor nas contas do Grupo em 31-03-2009 existiam as seguintes emissões de "Notes", cujos riscos subjacentes foram assumidos pelos respectivos detentores:

Emissão Valor
Nominal
Cupão * Data de
Emissão
Data de
Vencimento
Risco Subjacente
Euro Invest Série 6 EUR
25.000.000
Variável 26/05/2006 26/05/2009 Risco de Crédito de
Corporates, Bancos e
Soberano (Brasil)
Euro Invest Série 7 EUR
20.000.000
Variável 07/12/2006 07/12/2009 Risco de Crédito de Bancos
(Brasil)
Euro Invest Série 8 EUR
35.000.000
5% 13/04/2007 13/04/2012 Risco de Crédito de Corporates
(Ibérico)
Euro Invest Série 9 EUR
50.000.000
6% 22/10/2007 22/10/2012 Risco de Crédito de Corporates
Trade Invest Série 13 USD
16.505.000
USD
9.415.000
USD-3,25%
USD –3,7%
25/08/2006
25/08/2006
25/10/2008
08/06/2009
Risco de Crédito de
Corporates, Bancos e
Soberano
Trade Invest Série 14 EUR
60.000.000
Variável 30/07/2007 30/07/2010 Risco de crédito de Corporates
(EU e EUA)

* - pagamento sujeito a condições

Emissões reembolsadas no exercício findo em 31-03-2009:

  • Reembolsado do Euro Invest Série 12, no montante de 7,5 milhões de euros e 19 milhões de dólares..

Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil)

  • Em 7 de Dezembro de 2006, o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), emitiu obrigações no montante de 26,65 milhões dólares, com data de reembolso em 7 de Dezembro de 2009. A taxa do cupão em vigor é 7%.

  • Em 26 de Maio de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), emitiu obrigações no montante de 16 milhões dólares, com data de reembolso em 26 de Maio de 2009. A taxa do cupão em vigor é 6,6%.

  • Em 17 de Dezembro de 2004, o Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA emitiu dívida subordinada no montante de 8 milhões de dólares, com prazo de 10 anos e juros de 7% a.a. nos primeiros 5 anos e USD Libor acrescido de 4,5% nos últimos 5 anos. O pagamento dos juros é anual, a partir da data de emissão, em 17 de Dezembro de cada ano.

Banif – Banco de Investimento (Brasil)

  • Em 16 de Fevereiro de 2007, o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., emitiu obrigações no montante de 30,102 milhões dólares, com data de reembolso em 19 de Fevereiro de 2009. A taxa do cupão em vigor é 6,0625%.
  • Em 26 de Maio de 2007, o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., emitiu obrigações no montante de 16 milhões dólares, com data de reembolso em 26 de Maio de 2009. A taxa do cupão em vigor é 6,6%.
  • Em 17 de Dezembro de 2008, o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., emitiu obrigações no montante de 8,8 milhões dólares, com data de reembolso em 17 de Junho de 2009. A taxa do cupão em vigor é 1,75%.

Banif – Banco Internacional do Funchal (Cayman)

  • Em 2 de Maio de 2008, o Banif Banco Internacional do Funchal (Cayman) emitiu Zero Coupon Notes, pelo prazo de 10 anos, no montante de 56.263 milhares de dólares.
  • Em 28 de Abril de 2008, o Banif Banco Internacional do Funchal (Cayman) emitiu o montante de 2.000 milhares de euros, com prazo de 2,5 anos. A remuneração está indexada à performance de um cabaz de cinco acções do sector financeiro.
  • Em 28 de Março de 2008, o Banif Banco Internacional do Funchal (Cayman) emitiu o montante de 10.000 milhares de dólares, com prazo de 2 anos. A remuneração está indexada ao risco de crédito de um conjunto de entidades brasileiras com participação de grupos empresariais portugueses. A taxa de juro fixa de 4,50% p.a.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

16. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008
De Instituições de crédito do país
Depósitos 248.146 290.913
Empréstimos 221.908 260.180
Outros 1.597 1.640
471.651 552.733
De Instituições de crédito no estrangeiro
Depósitos 104.801 328.489
Empréstimos 1.227.203 939.456
Operações de venda com acordo de recompra 80.432 146.969
Outros 88.148 97.699
1.500.584 1.512.613
Juros 9.357 15.663
1.981.592 2.081.009

17. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008
Depositos
À Vista 1.238.741 1.415.660
A prazo 4.848.407 4.499.332
Poupança 121.517 181.801
Outros 412.058 334.884
6.620.723 6.431.677
Outros débitos
Empréstimos 45.711 19.234
Outros 71.958 63.952
117.669 83.186
6.738.392 6.514.863

18. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS

Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:

31-03-2009 31-12-2008
Banif Finance 812.008 812.008
Atlantes Mortgage N.º4 550.000 -
Atlantes Mortgage N.º3 587.669 600.000
Atlantes Mortgage N.º2 347.690 353.667
Azor Mortgage N.º2 282.380 289.478
Atlantes Mortgage N.º1 227.602 233.198
Azor Mortgage N.º1 96.120 100.095
Banif - SGPS 50.000 50.000
Banif Go 42.800 42.800
Banif Cayman 33.147 32.355
Beta Securitizadora 3.478 3.242
SPE Panorama 2.239 1.956
Detidos pelo Banif - Grupo financeiro (1.831.209) (1.315.744)
Sub - Total 1.203.924 1.203.055
Certificados de depósito 190.884 173.754
Encargos Financeiros 4.079 9.086
1.398.887 1.385.895

As emissões de títulos de dívida pelo Grupo apresentam as seguintes características:

Banif Finance

Emissões realizadas em exercícios anteriores:

  • Em 05 de Agosto de 2004, o Banif Finance LTD, emitiu Floating Rate Notes, no montante global de 225 milhões de Euros, cujo valor de emissão foi de 99,668% e duração de cinco anos. Os juros são pagos em 05 de Fevereiro, 05 de Maio, 05 de Agosto e 05 de Novembro de cada ano.
  • A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,45%.
  • Em 3 de Novembro de 2006, o Banif Finance LTD emitiu Floating Rate Notes, no montante global de 300 milhões de Euros, cujo valor de emissão foi de 99,925% e duração de quatro anos. Os juros são pagos em 3 de Fevereiro, 3 de Maio, 3 de Agosto e 3 de Novembro de cada ano. A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,35%.
  • Em 22 de Maio de 2007, o Banif Finance LTD emitiu Floating Rate Notes, no montante global de 300 milhões de Euros, cujo valor de emissão foi de 99,729% e duração de cinco anos. Os juros são pagos em 22 de Fevereiro, 22 de Maio, 22 de Agosto e 22 de Novembro de cada ano. A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,30%. A Banif Finance readquiriu o montante de 12,9 milhões de euros.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Operações de Titularização

O Grupo realizou operações de titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito. Estas entidades, como forma de financiamento, emitiram instrumentos de dívida com diferentes níveis de subordinação e de remuneração. O interesse residual nos activos titularizados é usualmente retido pelo Grupo através da detenção de títulos de natureza residual. Os veículos constituídos no âmbito de operações de titularização são incluídos nas contas consolidadas do Banif - Grupo Financeiro, na medida em que o Grupo detém substancialmente todos os riscos (riscos de crédito e taxa de juro) e benefícios (margem taxa de juro de crédito), estando por isso sujeito ao efeito do comportamento das operações em causa.

As operações de titularização de créditos em que o Banif – Grupo Financeiro participou através do Banif, SA, Banco Banif e Comercial dos Açores e Banif Go, como forma de financiamento das respectivas actividades correntes foram:

  • Atlantes Finance No. 1: Novembro 1999 (terminada em 2005)
  • Atlantes Finance No. 2: Maio 2002 (terminada em 2008);
  • Atlantes Mortgage No. 1: Fevereiro 2003;
  • Azor Mortgages: Novembro 2004;
  • Atlantes Mortgage No. 2: Março de 2008;
  • Azor Mortgage No. 2: Julho de 2008;
  • Atlantes Mortgage No. 3: Outubro de 2008,
  • Atlantes Mortgage No 4: Fevereiro de 2009

Na operação Atlantes Finance No. 1, foram cedidos inicialmente créditos num valor total de 200 milhões de euros. Adicionalmente, foram cedidos mais 245 milhões de Euros em rollovers até Maio 2002, data em que terminou o período de revolving da Operação. A operação de titularização Atlantes Finance No. 1, terminou em Agosto de 2005, com o exercício da respectiva clean-up call.

No âmbito da operação Atlantes Finance No. 2 foram cedidos inicialmente créditos no valor de 150 milhões de Euros. Adicionalmente foram cedidos mais 203 milhões de Euros em rollovers até Abril 2005, data em que terminou o período de revolving da Operação. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Finance No. 2 Fundo, actualmente administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu aos cedentes os créditos pessoais e os contratos de leasing, e emitiu unidades de participação do Fundo, subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Atlantes Finance No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 150 milhões de Euros.

Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi igualmente constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.

A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo BBCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.

Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a recentemente constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.

Na operação Atlantes Mortgage No. 2, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 375 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi igualmente constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.2 Fundo, administrado pela Gamma – Sociedade Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 375 milhões de Euros.

Em Julho do corrente ano, teve início a Azor Mortgages No. 2, uma emissão de obrigações titularizadas, colateralizadas por uma carteira de crédito imobiliário originado pelo BBCA. Ao contrário de emissões anteriores que envolveram veículos sediados no estrangeiro, esta emissão foi realizada directamente pela Gamma STC, não envolvendo qualquer outro veículo fora do território nacional.

Nesta emissão, o BBCA cedeu à Gamma STC uma carteira de 300 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Azor Mortages No. 2 Class A, B e C, num montante nominal total de 306,75 milhões de Euros.

No final de Outubro do corrente ano foi concretizada uma nova operação, neste caso a Atlantes Mortgage No. 3, uma emissão de obrigações titularizadas, envolvendo uma carteira de crédito imobiliário originado pelo Banif, SA.

A estrutura foi semelhante à Atlantes Mortgage No. 2, ou seja, o Banco cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 600 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Atlantes Mortgage No. 2 Class A, B e C com um valor nominal agregado de 623.7 milhões de Euros.

Em Fevereiro de 2009, a Atlantes Mortgage n.º4 cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 550 milhões de Euros.

As obrigações emitidas no âmbito Atlantes Mortgage N.º2, Atlantes Mortgage N.º3, Atlantes Mortgage nº.4 e Azor Mortgage N.º2 estão detidas por entidades do Grupo, sendo utilizadas como caução em operações de refinanciamento junto do BCE.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Banif – SGPS

  • Em 15 de Julho de 2008, a Banif – SGPS, SA, emitiu obrigações no montante de 50 milhões euros. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente. Para o 1º ano de vida a taxa de juro é 6,25% e para os cupões seguintes de acordo com a taxa Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período semestral, acrescida de 0,75%. O empréstimo obrigacionista tem uma duração máxima de três anos a contar da data de subscrição e será reembolsado integralmente, ao par, de uma só vez, na data de vencimento do 6º cupão, ou seja a 15 de Julho de 2011, salvo se ocorrer o reembolso antecipado.

Banif Go

  • Em 25 de Novembro de 2006, a Banif Go, emitiu Papel Comercial no montante de 20 milhões Euros por um prazo de três anos, prorrogável automaticamente por períodos de três anos, com taxa de juro igual à Euribor em vigor no segundo dia útil anterior à data de subscrição, para o período de emissão respectivo, adicionada de 0,5%.
  • Em 26 de Maio de 2006, a Banif Go, emitiu Papel Comercial no montante de 22,8 milhões Euros por um prazo de três anos, prorrogável automaticamente por períodos de três anos, com taxa de juro igual à Euribor em vigor no segundo dia útil anterior à data de subscrição, para o período de emissão respectivo, adicionada de 0,5%.

Banif Cayman

  • Em 22 de Dezembro de 2008, o Banif Cayman emitiu obrigações Zero Coupon Notes 2008/2011 no montante de 20 milhões euros. Reembolso ao par na data de maturidade desde que não ocorra o reembolso antecipado.
  • Em 22 de Dezembro de 2008, o Banif Cayman emitiu obrigações Zero Coupon Notes 2008/2011 no montante de 20 milhões dólares americanos. Reembolso ao par na data de maturidade desde que não ocorra o reembolso antecipado.

Beta Securitizadora

  • A Sociedade Beta Securitizadora emitiu duas emissões de 7.219 milhares de BRL (tx. Juro: 11%) e 2.861 milhares de BRL (tx. Juro: 10,50%) com maturidade 06/06/2017 e 06/11/2018 respectivamente.

SPE Panorama

  • A Sociedade SPE Panorama emitiu duas emissões de 7.000 milhares de BRL e 1.000 milhares BRL com maturidade em 14/04/2009.

19. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES

O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 31 de Março de 2009 foi o seguinte:

Descrição Saldo em
31-12-2008
Reforços Regularizações Utilizações Reversões e
recuperações
Saldo em
31-03-2009
Contingências fiscais 8.408 269 - - - 8.677
Provisões para garantias e compromissos 3.211 - - (666) (290) 2.255
Outras provisões 1.604 29 - - (243) 1.390
Total 13.224 298 - (666) (533) 12.323

Atendendo à elevada incerteza quanto ao prazo de pagamento das situações contingentes provisionadas, não foi considerado qualquer desconto temporal.

Na rubrica "provisões para contingências fiscais", encontra-se registado, o montante de 1.632 milhares de euros (1.632 milhares de euros em 2008), relativo ao diferendo que opõe o Banif à Comissão Europeia no contexto da decisão desta entidade relativamente à adaptação do Sistema Fiscal às especificidades da Região Autónoma dos Açores, que exclui o sector financeiro do âmbito da aplicação da taxa reduzida de IRC nos Açores.

Apresenta-se a seguir uma descrição mais pormenorizada da natureza das obrigações em causa:

Encargos com benefícios a empregados: responsabilidades assumidas relativamente ao pagamento de subsídio por morte previstos no âmbito do ACT do Sector Bancário.

Contingências fiscais: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com impostos sobre os lucros.

Provisões para garantias e compromissos: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com a prestação de garantias e compromissos.

Outras provisões: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos (processos judiciais contra o Grupo e outros riscos bancários).

As garantias prestadas correspondem aos seguintes valores nominais registados em contas extrapatrimoniais:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008
Garantias prestadas (dos quais:) 805.950 1.030.119
Garantias e avales 775.645 914.398
Aceites e endossos - 85.467
Cartas de Crédito e Stand-by 2.944 2.844
Créditos documentários abertos 27.361 27.410

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, apresentam a seguinte composição:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008
Outros passivos eventuais (dos quais:) 1.273.979 1.204.888
Fianças e Indemenizações - 538
Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais - -
Activos dados em Garantia 1.273.979 1.204.350
Compromissos perante terceiros (dos quais:) 1.700.456 1.575.955
Compromissos irrevogáveis 503.722 462.651
Compromissos revogáveis 1.196.734 1.113.304
2.974.435 2.780.843

Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores, o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal e as operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu.

20. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:

31-03-2009 31-12-2008
Banif - Banco de Investimento
Banif - Banco Internacional do Funchal
30.000
332.821
30.000
333.893
Banif Go
Banif Finance
21.000
176.639
21.000
198.249
Detidos pelo Banif - Grupo financeiro (261.884) (261.158)
Sub total 298.576 321.984
Encargos Financeiros 775
299.351
1.121
323.105

As emissões de títulos de dívida subordinada pelo Grupo apresentam as seguintes características:

Banif - Banco de Investimento

  • Em 29 de Junho de 2006, o Banif Banco de Investimento, SA, emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas, Taxa Variável 2006/2016 no montante de 15.000.000 Euros. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 29 de Dezembro e 29 de Junho de cada ano e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil

anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,875%. A partir do 11º cupão (inclusive) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses acrescida de 1,15%.

  • Em 5 de Maio de 2007, o Banif Banco de Investimento, SA, emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas, Taxa Variável 2007/perpétua no montante de 15.000.000 Euros. Os juros destas obrigações vencem-se trimestralmente e postecipadamente, sendo a primeiro cupão em 28 de Agosto. A taxa de juro aplicada é Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,35%.

Banif - Banco Internacional do Funchal

  • Em 16 de Julho de 2001, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA, emitiu, Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 12,5 milhões euros representado por 12.500 títulos de 1.000 euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 16 de Janeiro e 16 de Julho de cada ano e foram calculadas para o 1º cupão com base na taxa de 5,375% e para os cupões seguintes de acordo com a taxa Euribor a 6 meses em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período semestral, acrescida de 0,75%. O empréstimo será amortizado ao par de uma só vez, em 16 de Julho de 2011 podendo, contudo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banco ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, no vencimento do 10º, 12º, 14º 16º e 18º cupões, aos quais não acresce nenhum prémio sobre o valor reembolsado. O Banif, SA readquiriu o montante de 9,3 milhões de euros.
  • Em 30 de Dezembro de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA , emitiu, Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 50 milhões euros. Nos períodos de pagamento de juros anterior a 30 de Dezembro de 2010 (primeira data de reembolso antecipado por opção do emitente), o emitente pagará uma taxa de juro correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 0,75% por ano. Para cada período posterior o emitente pagará uma taxa correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 1,25% por ano.
  • Em 22 de Junho de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA , contratou um Empréstimo Subordinado no montante de 75 milhões euros com prazo indeterminado, concedido pela Banif Finance. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. O Banco pagará juros a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2014, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2% (incremento de 1% por ano (Step up) sobre a Euribor a 3 meses acrescida de 1% paga até à primeira data de reembolso). A partir de 22 de Dezembro de 2014 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, total ou parcialmente, em qualquer data de pagamento de juros.
  • Em 22 de Dezembro de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA , contratou um Empréstimo Subordinado no montante de 50 milhões euros com prazo de dez anos, concedido pela Banif Finance. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Dezembro, 22 de Março, 22 de Junho e 22 de Setembro de cada ano. O Banco pagará juros a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 0,75%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2011, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

início de cada período de juros, acrescida de 1,25%. A partir de 22 de Dezembro de 2011 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, na sua totalidade, em qualquer data de pagamento de juros.

  • Em 22 de Dezembro de 2007, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA SFE, contratou um empréstimo subordinado no montante de 50 milhões de euros com vencimento indeterminado, concedido pela Banif Finance. Nos períodos de pagamento de juros anterior a 22 de Dezembro de 2016 (primeira data de reembolso antecipado por opção do emitente), o emitente pagará uma taxa de juro correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 1,37% por ano. Para cada período posterior o emitente pagará uma taxa correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 2,37% por ano.
  • Em 30 de Junho de 2008, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA SFE, contratou um empréstimo subordinado no montante de 15 milhões de euros com vencimento indeterminado, concedido pela Banif Finance. Nos períodos de pagamento de juros anterior a 28 de Dezembro de 2017 (primeira data de reembolso antecipado por opção do emitente), o emitente pagará uma taxa de juro correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 3,0362% por ano. Para cada período posterior o emitente pagará uma taxa correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 4,0362% por ano.
  • Em 18 de Agosto de 2008, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA, emitiu, Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 25 milhões euros representado por 25.000 títulos de 1.000 euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 18 de Agosto e 18 de Fevereiro de cada ano e foram calculadas para o 1º ano de vida 6,25% e para os cupões seguintes de acordo com a taxa Euribor a 6 meses em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período semestral, acrescida de 1%. A partir do 11.º cupão (inclusive) e até à data de maturidade à Euribor a 6 meses é acrescido 1,15%. O empréstimo será amortizado ao par de uma só vez, na data de maturidade, contudo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banco ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir do 10.º cupaão (inclusive). O Banif, SA readquiriu o montante de 0,35 milhões de euros.

  • Obrigações de Caixa Subordinadas BBCA/06 Taxa Variável – 2006 –2016 A Sociedade emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 20.000.000 Euros representado por 400.000 títulos de 50 Euros cada. A emissão das obrigações em causa foi efectuada em 3 séries sendo a data de subscrição de cada uma das séries, 23 de Outubro, 27 de Novembro e 4 de Dezembro de 2006 respectivamente. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 23 de Abril e 23 de Outubro e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,00%. Caso não ocorra o reembolso antecipado, e a partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,25%. A taxa de juro do 1º cupão é de 4,647%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 23 de Outubro de 2016, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia

  • Obrigações de Caixa Subordinadas BBCA/06 Taxa Variável – 2007 – 2017 Em 25 de Setembro de 2007 a Sociedade emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 10.000.000 Euros representado por 200.000 títulos de 50 Euros cada.

do Banco de Portugal, a partir do vencimento do 10º cupão (inclusive).

Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 25 de Setembro e 25 de Março e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,00%. Caso não ocorra o reembolso antecipado, e a partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,25%. A taxa de juro do 1º cupão é de 5,72%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 25 de Setembro de 2017, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir do vencimento do 10º cupão (inclusive).

  • Em 22 de Dezembro de 2007 o BBCA contratou um Empréstimo Subordinado no montante de 25.000.000 Euros com prazo indeterminado, concedido pela Banif Finance Plc.

Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. A sociedade pagará juros a uma taxa variável correspondente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo "Dia Útil Target" imediatamente anterior à data início de cada período de juros, acrescida de 1,37% por ano. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2016, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo "Dia Útil Target" anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2,37% por ano (Step-up de 1% ). A taxa de juro do 1º período é de 6,16%. A partir de 22 de Dezembro de 2016 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, em qualquer data de pagamento de juros.

  • Em 30 de Junho de 2008, o BBCA, contratou um empréstimo subordinado no montante de 10 milhões de euros com vencimento indeterminado, concedido pela Banif Finance. Nos períodos de pagamento de juros anterior a 28 de Dezembro de 2017 (primeira data de reembolso antecipado por opção do emitente), o emitente pagará uma taxa de juro correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 3,0362% por ano. Para cada período posterior o emitente pagará uma taxa correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 4,0362% por ano.

Banif Go

  • Em 30 de Junho de 2005, a Banif Go emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 6 milhões de Euros por um prazo de dez anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 30 de Junho de cada ano. A Banif Go. poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 5º cupão (30 de Junho de 2010), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta é igual à Euribor a doze meses em vigor no segundo dia útil anterior ao início do período de juros, adicionada de 1,5%.
  • Em 30 de Junho de 2008, a Banif Go, contratou um empréstimo subordinado no montante de 15 milhões de euros com vencimento indeterminado, concedido pela Banif, SA. Nos períodos de pagamento de juros anterior a 28 de Dezembro de 2017 (primeira data de reembolso antecipado por opção do emitente), o emitente pagará uma taxa de juro correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 3,0362% por ano. Para cada período posterior o emitente pagará uma taxa correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 4,0362% por ano.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Banif Finance

  • Obrigações de Caixa da Banif Finance, Ltd Taxa Variável 2004 / 2014. Em 29 de Dezembro de 2004, a Banif Finance Ltd, emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 50.000.000 Euros representado por 50.000 Títulos de 1.000 Euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se trimestral e postecipadamente em 29 de Março, 29 de Junho, 29 de Setembro e 29 de Dezembro de cada ano, com início em 29 de Março de 2005 e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,80%. A partir do 21º cupão (inclusive) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 3 meses acrescida de 1,30%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 29 de Dezembro de 2014, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banif Finance (call option), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, em qualquer data de pagamento de juros a partir do vencimento do 20º cupão. O empréstimo poderá também ser reembolsado antecipadamente por motivos fiscais (tax option), em qualquer data de pagamento de juros mediante pré-aviso de 30 a 60 dias aos titulares das obrigações, se por motivo de alteração das leis aplicáveis a Banif Finance fique obrigada a pagamentos adicionais e tal não possa ser evitado através da tomada de medidas razoáveis. A Banif Finance readquiriu o montante de 2,0 milhões de euros.
  • Em 22 de Dezembro de 2006, a Banif Finance LTD , emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 125.000 milhares euros com prazo indeterminado. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho e 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano e são calculados a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1,37%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2016, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2,37%. A partir de 22 de Dezembro de 2016 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, na sua totalidade, em qualquer data de pagamento de juros. A Banif Finance readquiriu o montante de 36,41 milhões de euros.
  • Em 22 de Dezembro de 2006, a Banif Finance LTD , emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 50.000 milhares euros com prazo de dez anos. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho e 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano e são calculados a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 0,75%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2011, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1,25%. A partir de 22 de Dezembro de 2011 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, na sua totalidade, em qualquer data de pagamento de juros. A Banif Finance readquiriu o montante de 10,0 milhões de euros.

21. OPERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO

Em 31 de Março de 2009 e 2008 e 31 de Dezembro de 2008, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:

Descrição 31-03-2009 31-12-2008 31-03-2008
Capital 350.000 350.000 250.000
Prémios de emissão 78.214 78.214 78.214
Outros instrumentos de capital
Acções próprias (1.055) (764) (8)
Reservas de reavaliação (25.098) (24.539) 22.496
Reserva Legal 28.881 25.910 25.910
Outras reservas e resultados transitados (livres) 141.534 95.311 148.337
Resultado do exercício 4.191 59.237 18.038
Dividendos antecipados
Interesses minoritários 274.034 279.401 163.229
Total do Capital 850.701 862.770 706.216

O capital social é constituído por 350.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.

Em Assembleia Geral de 31 de Março de 2009, a Sociedade aprovou distribuição de dividendos no valor de 22,75 milhões de Euros relativos ao exercício de 2008, correspondentes a € 0,065 por acção (350.000.000 acções).

De referir que no mês de Junho de 2008, a Banif – SGPS, SA procedeu a um aumento do capital social de 250.000 milhares de euros para 350.000 milhares de euros. O aumento de capital, reservado a accionistas, foi realizado da seguinte forma:

  • a) incorporação de reservas de prémios de emissão no montante de 50.000 milhares de euros, mediante a emissão de 50.000.000 de novas acções ordinárias nominativas com valor nominal de 1 EUR;
  • b) emissão de 50.000.000 de novas acções, cada uma com valor nominal de 1 EUR, pelo preço de 2 EUR na modalidade de novas entradas de dinheiro.

As reservas de reavaliação registadas correspondem às seguinte situações (valores líquidos de impostos): Via Litoral (1.908 milhares de euros), Zon Madeira (12.552 milhares de euros), Zon Açores (4.109 milhares de euros), carteira títulos CSA (-43.745 milhares de euros), carteira títulos Banif – Banco de Investimento (-2.040 milhares de euros), outros (2.118 milhares de euros). Foram reconhecidos perdas de 559 em reservas referentes a activos disponíveis para venda.

Ganhos e Perdas reconhecida nos períodos de três meses findos em 31 de Março de 2009 e 2008:

31-03-2009 31-03-2008
Alterações ao justo valor, líquidas de impostos (559) (53.577)
Ganhos e perdas reconhecidas em reservas (559) (53.577)
Resultado líquido do período 4.191 18.038
Total de ganhos e perdas reconhecidas no período 3.632 (35.539)

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

31/03/2009 31/03/2008
BANIF - SGPS
SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE
(6.946)
(5)
(1.432)
(11)
ESPAÇO DEZ (57) (9)
BANIF IMOBILIARIA
BANIF BANK (MALTA)
(499)
(481)
(361)
(379)
BANCA PUEYO 934 932
BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS 37 199
BANKPIME 35 154
INMOBILIARIA VEGAS ALTAS
BANIF HOLDINGS (MALTA), LTD
19
(0)
0
0
BANIF COMERCIAL-SGPS (5) (4)
BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL 16.405 9.166
BANIF FINANCE
BANIF AÇORES, SGPS
43
128
0
124
INVESTAÇOR, SGPS (26) (47)
INVESTAÇOR HÓTEIS (199) (200)
AÇORTUR
TUROTEL
(106)
(86)
(124)
(83)
HOTEL PICO 1 (34)
BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER (0) 0
BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ
BANIF GO
5
(927)
0
1.467
BANIF RENT 17 (12)
BANCO BANIF BRASIL 365 708
COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA
BANIF - INVESTIMENTOS SGPS
(1.229)
(776)
1.164
(2.028)
BANIF BANCO DE INVESTIMENTO 431 (1.908)
BANIF (CAYMAN) (192) (725)
BANIF BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) (1.283) (2.008)
BANIF NITOR ASSET MANAGEMENT
BANIF CORRETORA DE VALORES E CAMBIOS
(82)
975
(17)
12.571
BANIF PRIVATE EQUITY (0) 0
BETA SECURITIZADORA 55 55
NUMBERONE SGPS
BANIF INT. ASSET MANAGEMENT
(2)
(49)
(3)
(28)
BANIF GESTÃO DE ACTIVOS 483 833
BANIF AÇOR PENSOES (5) 21
BANIF (BRASIL)
FINAB
(2)
70
(2)
71
BANIF INTERN. HOLDINGS Ltd 112 150
BANIF SECURITIES HOLDINGS (751) (65)
ECONOFINANCE
BANIF FINANCIAL SERVICES
2
(39)
(1)
(38)
BANIF SECURITIES INC. (402) (534)
BANIF FINANCE (USA) CORP. 1.009 147
BANIF FORFAITING COMPANY
BANIF INTERNATIONAL BANK
(83)
(2.201)
25
(706)
BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO (4) 5
BANIF MULTIFUND 0 0
CENTRO VENTURE
GAMMA
0
47
1
11
BANIF TRADING INC (12) (6)
MCO2 (1) 0
ATLANTES N.1
ATLANTES N.2
0
(9)
0
(124)
ATLANTES MORTGAGE (344) (300)
ATLANTES MORTGAGE 2 (204) 1.200
ATLANTES MORTGAGE 3
ATLANTES MORTGAGE 4
(2.820)
744
0
0
AZOR MORTGAGE 166 (137)
AZOR MORTGAGE 2 (672) 0
TRADE INVEST S12, S13, S14
EURO INVEST S3a, S3b, S5, S6, S7, S8, S9
615
1.994
(12)
67
FIP BANIF REAL ESTATE 0 0
BANIF US REAL ESTATE 0 357
BANIF NITOR FI AÇOES
FIP AMAZÔNIA ENERGIA II
0
0
0
0
BANIF NITOR CARAVELAS 0 0
ART INVEST 0 0
GLOBAL REAL ESTATE
BANIF NITOR PORT.CRÉDITO PRIVADO
0
0
0
0
NITOR FIM 0 0
BANIF FIDC AGRO1 0 0
SPE PANORAMA (4) 0
IMOGEST
CAPVEN
0
0
0
0
AGGRESSIVE STRATEGY FUND 0 (15)
BALANCED STRATTEGY FUND 0 (6)
BRAZILIAN BOND FUND
BRAZILIAN EQUITY FUND
0
0
4
(7)
CONSERVATIVE STRATEGY FUND 0 (7)
EUROPEAN BOND FUND 0 5
EUROPEAN EQUITY FUND
GLOBAL CASH FUND
0
0
(26)
0
4.191 18.038

O resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, foi determinado da seguinte forma:

22. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 31 de Março de 2008 e 31 de Dezembro de 2008, a rubrica de interesses minoritários (IM) apresenta a seguinte composição:

31-03-2009 31-12-2008 31-03-2009 31-03-2008
Entidade Valor balanço Valor balanço Resultado
de IM
Resultado
de IM
Banif Finance 171.833 176.941 (2.928) (1.664)
Imogest 56.653 56.345 (308) -
Banif Cayman 12.459 12.863 (184) (206)
Nitor FI 7.206 - - -
Fundos Banif Multi Fund 4.559 4.840 229 -
Banco Caboverdiano de Negocios 4.307 4.438 (35) (233)
Banif Bank (Malta) 2.936 2.972 36 243
Investaçor SGPS SA 2.718 2.738 18 32
Capven 2.513 2.528 15 -
Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores 1.441 3.457 109 127
Banif Açor Pensões 1.392 1.395 3 (13)
Banif Portofolio 1.297 1.133 (42) -
Art Invest 1.185 1.241 (28) -
Banif International Holdings 1.118 1.269 214 (27)
Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) 555 615 11 (9)
Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico 432 431 (1) 35
Banif Finance (USA) 373 759 (13) (10)
Centro Venture 259 259 (1) (1)
SPE Panorama 233 214 - -
FIP Banif Real Estate 204 172 - -
Banif Nitor FI Ações 168 - - -
Banif Capital 137 139 1 (2)
Finab 110 156 (47) (48)
Investaçor Hoteis SA (51) 3.262 137 138
Turotel - turismo e Hóteis dos Açores (98) 1.147 62 60
Banif Forfaiting 28 37 (16) (4)
Banif Trading Inc 22 23 2 1
Beta Securitizadora 22 20 - (5)
Banif Financial Services Inc 19 6 7 7
Banif FIDC AGRO1 3 - - -
Amazonia Energia II 1 1 - -
Banif - Banco de Investimento (Brasil) - - - 859
Banif Corretora - - - (4.319)
Banif Nitor Asset - - - 63
274.034 279.401 (2.759 ) (4.976 )

A rubrica de interesses minoritários relativa à Banif Finance respeita:

  • à emissão, em 22 de Dezembro de 2004, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 75 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente. A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (22 de Dezembro de 2014), acrescido: (i) de uma quantia correspondente ao dividendo preferencial acumulado e não pago respeitante ao período de dividendo preferencial mais recente, declarado ou não, até à data fixada para o reembolso, e (ii) de quaisquer quantias adicionais, desde que previamente autorizado pelo Banco de Portugal, pelo

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Garante da Emissão (Banif – Banco Internacional do Funchal), e em conformidade com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman.

  • à emissão, em 28 de Dezembro de 2007, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 25 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente. A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (28 de Dezembro de 2017). O exercício deste reembolso está sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
  • à emissão, em 29 de Dezembro de 2008, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 20 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (29 de Dezembro de 2018). O exercício deste reembolso está sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
  • à emissão, em 29 de Dezembro de 2008, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 35 milhões de Dólares Americanos. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente. A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (29 de Dezembro de 2018). O exercício deste reembolso está sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
  • à emissão, em 31 de Dezembro de 2008, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 25 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente. A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (31 de Dezembro de 2018). O exercício deste reembolso está sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.

A rubrica de interesses minoritários relativa ao Banif Cayman respeita:

  • à emissão, em 12 de Novembro de 2003, de 16.000.000 Acções Preferenciais com um valor de liquidação preferencial unitário de 1 Dólar, emitidas em dois montantes de 10 milhões Dólares e 6 milhões Dólares. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, anual e postecipadamente em 12 de Dezembro de cada ano.

23. SALDOS E TRANSACÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS

No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.

O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:

Elementos chave de gestão Associadas Acionistas Outras Entidades
31/03/2009 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008 31/03/2009 31/12/2008
Crédito e aplicações 1,940 1,884 1,891 1,894 14,653 13,868 17,038 16,907
Depósitos 3,415 5,747 35,940 42,970 356 37,675 5,930 1,747
Suprimentos - - 6,677 6,677 - - 13,750 13,750
Emprestimos obtidos - - - 41,500 15,000 - -
Garantias prestadas - - 915 915 5 5 13,689
,
15,802
31/03/2009 31/03/2008 31/03/2009 31/03/2008 31/03/2009 31/03/2008 31/03/2009 31/03/2008
Comissões e serviçoes prestados - - 108 138 - 1 15 206
Juros e encargos similares 23 37 418 408 249 1,576 261 91
Juros e Rendimentos similares 14 10 94 88 83 81 181 13

Para além do referido no quadro acima, a rubrica de crédito e aplicações inclui cerca de 116,5 milhões de euros relativos a produtos financeiros emitidos por associada que não se encontravam colocados junto de clientes da rede do Grupo em 31 de Março de 2009. Adicionalmente, a rubrica de Activos com Acordos de Recompra inclui 55,9 milhões de euros relativos a títulos adquiridos com acordo de venda por um preço pré estabelecido com a mesma associada.

As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares com terceiras entidades e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação da Comissão Executiva.

No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.

Remunerações do pessoal chave de gestão

Elementos chave de gestão
31/03/2009 31/03/2008
Benefícios de curto prazo 1,621 1,643
Benefícios pós-emprego (benefício definido) - -
Benefícios de cessação de emprego - -
Pagamentos com base em acções - -

As partes relacionadas do Banif - Grupo Financeiro são as seguintes:

Elementos chaves de gestão

Comendador Horácio da Silva Roque Dr. Carlos David Duarte de Almeida Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. António Manuel Rocha Moreira Engº Diogo António Rodrigues da Silveira Dr. José Marques de Almeida

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Dr. Fernando José Inverno da Piedade

Dr. Paulo Cézar Rodrigues Pinho da Silva

Dr. Raúl Manuel Nunes C. Simões Marques

Dr. António Júlio Machado Rodrigues

Dr. Nuno José Roquette Teixeira

Dr. Manuel Isidoro Martins Vaz

Dr. Sérgio Luis Teles de Almeida Capela

Dr. Carlos Eduardo Pais e Jorge

Dr. Hugo Barreto Del Priore

Dr. Gonçalo Cristóvam Meireles de Araújo Dias

Dr. José António Vinhas Mouquinho

Dra. Isabel Maria da Costa Franco de Sousa

Edward DeCaso

Dr. Carlos Alberto R. Ballesteros A. Firme

Dr. João Manuel da Silva Machado dos Santos

Dr. Luis Filipe Saramago Carita

Dr. Gladstone Medeiros de Siqueira

Dr. Kiyoshi Miyagi

Dr.António Manuel Rocha Moreira

Dra. Maria da Conceição Rodrigues Leal

Eng. Fernando André Belchior Rodrigues

Dr. Abraão dos Santos Lima

Dr. Alfonso G. Finocchiaro

Dr. Almerindo Aniceto Fernandes Fonseca

Dr. Carlos Alberto Costa Martins

Dr. Carlos Alberto Viveiros dos Reis

Dr. Guilherme Ferreira de Menezes

Dr. João Carlos Neves Ribeiro

Dr. João Paulo Pereira Marques de Almeida

Dr. Jorge Manuel dos Santos Matos

Dr. José António Machado de Andrade

Dr. José Carlos Carvalho Brites

Dr. Paulo Humberto Marques Pinto Balsa

Dr. Vasco Pinto Ferreira

Eng. Gonçalo da Costa Monteiro M.Baptista Engº Eduardo Augusto Fonseca Marques

Engº. Nuno Martins

Ermelinda Albergaria

Joaquim Faneca

Joaquim Silva Pinto

Jordi Conejos Sancho

Peter Van Nuys

Richard J. Kailer

Rui Manuel Gouveia da Costa Taborda

Valdemar B. Lopes

Walter Fraze, Jr.

Aguinaldo Rocha

Chevalier Maurice Mizzi

D. Francisco Javier Del Puyo Cortijo

D. Francisco Ruiz Benítez-Cano

D. José Antonio Iturriaga Miñon

D. José Maria Rodrígues Treceño

D. Ricardo Del Pueyo Cortijo

Dr. Angelo Scupino

Dr. António Joaquim de Almeida Henriques Dr. Átila Noaldo Serejo Alves da Silva Dr. Carlos Manuel C. Cruz Ferreira Dr. David Augusto da Fonte Dr. Dionísio Guisado Escudero Dr. Edson Ferraz de Freitas Dr. Eduardo Ippolito Dr. Fábio Feola Dr. Fernando Loureiro Brandão Dr. João Luiz de Morais Erze Dr. José António Castro Sousa Dr. José Paulo Baptista Fontes Dr. José Pedro Lopes Trindade Dr. José Roberto Ferreira da Cunha Dr. Júlio Erse Dr. Luiz Marcos Santiago Dr. Manuel Casimiro de Jesus Chantre Dr. Marco Vera Dr. Marcos Rechtman Dr. Miguel Salgado Valadão do Vale Dr. Nuno Henrique Oliveira Pimentel Dr. Pedro Brandão de Melo e Castro Dr. Pedro Manuel Correia de Rodrigues Filipe Dr. Pedro Mendes de Barros Dr. Pedro Schiappa Pietra Ferreira Cabral Dr. Ricardo José Macedo Ferreira Dr. Rodrigo Lopes Dr. Tiago Mateus das Neves Dra. Mercedes Busquets Alted Edward Cachia Carouana Eng. José Manuel Almeida Braz Eng. José Romão Leite Braz Félix Millet Tussell Joseph Sammut Keneth Mizzi Luís Alberto Câmara Carvalho Viveiros Rego Mark Portelli Miguel Navas Moreno Rodrigo Boulos Dumans e Mello Simon Tortell

Associadas

CSA Espaço Dez Banco Pueyo BankPime Inmobiliaria Vegas Altas MCO2

Accionista

Rentipar Financeira SGPS Renticapital - Investimentos Financeiros SA Vestiban Fundação Horário Roque

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Instituto de Seguros de Portugal - Fundo garantia automóvel Jorge Sá J. Sá & Filhos, Lda Oliveira, Freitas & Ferreira Lda Evalesco - SGPS SA

Outras entidades

SOIL SGPS, AS Habiprede - Sociedade de Construções SA Mundiglobo - Habitação e investimento SA Rentimundis - Investimento Imobiliário SA Rentipar Industria SGPS, SA Rentiglobo SGPS, SA Empresa Madeirense de Tabacos SA SIET SAVOI, SA VITECAF- Fabrica Rações da Madeira, SA RAMA - Rações para Animais, SA SODIPRAVE - Soc. Dist. De Produtos Avícolas, SA Genius - Mediação de Seguros, SA FINPRO SGPS, SA Rentimedis - Mediação de Seguros, SA Aviatlântico - Avicultura S.A. Rentipar Seguros SGPS

24. EVENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

À data das presentes Demonstrações Financeiras, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Março de 2009, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos, nos termos da IAS 10 – Acontecimentos após a data de balanço.

Talk to a Data Expert

Have a question? We'll get back to you promptly.