Annual Report • Nov 30, 2012
Annual Report
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Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que a presente informação semestral não foi sujeita a auditoria ou a revisão limitada.
Os resultados obtidos pela Banif SGPS, SA, nos primeiros 9 meses de 2012, estão em linha com as estimativas constantes do Plano de financiamento e capital apresentado pela Equipa de Gestão, cujos pressupostos se baseiam num contexto particularmente adverso e exigente do ponto de vista macroeconómico, financeiro e regulatório.
Paralelamente, a actividade do Grupo está enquadrada pela implementação do plano estratégico delineado, cujo impacto, dadas a sua abrangência e as perspectivas desfavoráveis da economia portuguesa, só deverá ser significativo a partir da segunda metade de 2013.
O Grupo Banif registou, nos primeiros nove meses de 2012, um resultado líquido negativo de 254,5 milhões de euros. Neste período, a actividade da Banif SGPS desenvolveu-se num cenário macroeconómico particularmente desafiante, condicionado pelo ambiente de forte contracção económica, com redução do consumo privado, aumento do nível de desemprego e consequente aceleração do ritmo de degradação do risco de crédito das empresas e particulares.
Adicionalmente, os resultados foram neste trimestre influenciados por ajustamentos contabilísticos extraordinários relacionados com a acção de inspecção especial realizada no âmbito do processo de recapitalização, que se reflectiram num forte aumento das dotações para provisões e imparidades.
Desta forma, os resultados obtidos pela Banif SGPS incluem a contabilização de custos não recorrentes relacionados com o processo de reestruturação actualmente em curso e reflectem i) um reforço significativo de dotações para provisões e imparidades; ii) a redução na margem financeira e nas comissões, em resultado da redução do número de unidades operativas e da forte recessão económica; iii) a necessidade de prossecução do processo de desalavancagem imposto pelo programa de assistência económica e financeira (PAEF); iv) o aumento do custo dos recursos de clientes; v) o baixo nível das taxas de referência do mercado interbancário, num contexto de ausência de captação de financiamento junto dos mercados monetários da Zona Euro.
Por forma a colocar o Grupo no actual enquadramento em que se desenvolve a actividade do sistema financeiro, está já em implementação um profundo processo de restruturação/reorganização que, em conjunto com o processo de recapitalização, irá permitir o fortalecimento do modelo de negócio, alavancando nas suas vantagens competitivas, e a reposição da capacidade de geração orgânica de capital.
O processo de restruturação em curso engloba medidas transversais ao Grupo em termos de redução expressiva de custos de estrutura, geração de receitas, recuperação de crédito, gestão imobiliária e aumento da produtividade. Estas medidas estão a ser acompanhadas por uma total reformulação da estratégia comercial do Grupo e reforço da estrutura de gestão de
risco. Adicionalmente, estão a ser tomadas medidas significativas em termos de optimização e simplificação da estrutura organizativa e governance e revisão do portefólio de negócios.
Importa destacar a evolução bastante favorável dos custos de estrutura (Gastos Gerais Administrativos e Custos com Pessoal) que, até Setembro de 2012, registaram uma redução anual de 4,7%. Esta evolução reflecte essencialmente as medidas de racionalização e optimização em curso, não obstante o reconhecimento, no 3º Trimestre de 2012, de 10,6 milhões de euros em indemnizações relacionadas com o processo de rescisão por mútuo acordo dos contratos de trabalho com colaboradores. Excluindo este efeito, os custos de estrutura teriam diminuído 9,4% face aos nove primeiros meses de 2011. Por sua vez, o número de agências bancárias em Portugal registou uma redução de 36, passando de 372 para 336 entre Setembro de 2011 e Setembro de 2012.
Adicionalmente, fruto da evolução positiva no mix de depósitos e crédito concedido, o rácio de transformação registou uma redução para 130% em Setembro de 2012 (face a 139% em Dezembro de 2011), mantendo a trajectória de convergência para os valores de referência a atingir em 2014 (120%).
Assume também particular destaque a manutenção de uma política prudente e conservadora de avaliação da carteira de crédito, justificada pelo actual contexto recessivo, que combinado com os ajustamentos extraordinários atrás referidos resultantes da acção de inspecção especial, se traduziu em dotações líquidas para imparidade no montante de 200 milhões de euros até Setembro de 2012, e que compara com 139,6 milhões de euros contabilizados até Setembro de 2011.
Face ao contexto regulamentar extremamente exigente, por um lado, e ao impacto do enquadramento económico na actividade bancária, no que respeita à deterioração dos níveis de rendibilidade, por outro, e atendendo à extrema dificuldade no recurso a fontes externas de capital, tornou-se inevitável proceder à recapitalização do Grupo.
A concretização do processo de recapitalização está actualmente pendente da inscrição da fusão por incorporação da Banif SGPS no Banif SA, principal instituição bancária do Grupo, no registo comercial. A expectativa das várias entidades envolvidas neste processo é de que o mesmo, apesar de depender de factores exógenos ao Grupo Banif, se concretize de forma célere e tendo em conta a meta regulamentar, em termos de rácio de capital Core Tier I, estabelecida para Dezembro de 2012.
A Banif SGPS obteve, nos primeiros nove meses de 2012, um resultado líquido negativo de 254,5 milhões de euros. Os resultados obtidos pela Banif SGPS incluem a contabilização de custos não recorrentes relacionados com o processo de reestruturação actualmente em curso e reflectem i) um reforço significativo de dotações para provisões e imparidades; ii) a redução na margem financeira e nas comissões, em resultado da redução do número de unidades operativas e da forte recessão económica; iii) a necessidade de prossecução do processo de desalavancagem imposto pelo programa de assistência económica e financeira (PAEF); iv) o aumento do custo dos recursos de clientes; v) o baixo nível das taxas de referência do mercado interbancário, num contexto de ausência de captação de financiamento junto dos mercados monetários da Zona Euro.
| 3T12 | 3T11 ∆ 12/11 | 9M12 | 9M11 ∆ 12/11 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 174,7 | 251,2 | -30,4% | 587,9 | 675,6 | -13,0% |
| Juros e encargos similares | -140,6 | -187,1 , | -24,8% | -463,6 | -464,1 | -0,1% |
| Margem financeira | 34,1 | 64,1 | -46,8% | 124,2 | 211,6 | -41,3% |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 0,0 | 0,1 | -93,6% | 2,2 | 0,4 | - |
| Comissões e outros proveitos líquidos | 22,0 | 28,6 | -23,0% | 65,2 | 83,0 | -21,4% |
| Resultados em operações financeiras | 1,0 | 21,2 | -95,3% | -7,0 | 21,1 -133,0% | |
| Outros resultados de exploração | -6,7, | , 32,1 -120,9% | -3,3, | , 107,4 -103,1% | ||
| Produto da actividade | 50,4 0,0 |
146,0 0,0 |
-65,5% | 181,4 0,0 |
423,4 0,0 |
-57,2% |
| Custos com pessoal | -50,2 | -41,7 | 20,2% | -134,2 | -132,9 | 1,0% |
| Gastos gerais administrativos | -31,3 | -34,4 | -8,9% | -91,5 | -103,8 | -11,9% |
| Amortizações do exercício | -7,6 | -8,9 | -14,1% | -23,8 | -26,9 | -11,7% |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | -1,4 | -0,2 | - | -0,9 | -3,6 | - |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | -94,8 | -68,9 | 37,7% | -200,0 | -139,6 | 43,3% |
| Imparidade de outros activos financeiros líq. de reversões e recuperações | -0,8 | 0,1 | - | -1,3 | 0,0 | - |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | -21,5 | -2,2 | - | -27,1 | -8,8 | - |
| Resultados por equivalência patrimonial | 1,1 | 6,8 , , | -84,2% | 2,7 | 8,1 , , | -66,7% |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | -156,1 , |
-3,2 , |
- | -294,7 | 15,9 , |
- |
| Impostos | 22,0 , |
-1,6 | - | 38,9 | -6,2 | - |
| Interesses que não controlam | 4,1, | , -1,5 | - | 1,3, | -7,4 -117,4% | |
| Resultado consolidado do exercício | -129,9 | -6,3 | - | -254,5 | 2,2 | - |
O Produto da Actividade do Grupo atingiu 181,4 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2012, registando uma diminuição de 57,2% em termos homólogos e que se deveu fundamentalmente a:
Os custos de estrutura (Gastos Gerais Administrativos e Custos com Pessoal) totalizaram 225,7 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2012, diminuindo 4,7% face ao período homólogo do ano anterior.
Esta evolução reflecte essencialmente as medidas de racionalização e optimização adoptadas no sentido de adaptar o Grupo ao actual enquadramento económico. De salientar que esta rubrica inclui o reconhecimento, no 3º Trimestre de 2012, de 10,6 milhões de euros em custos com o pessoal relacionado com o processo de rescisão por mútuo acordo dos contratos de trabalho com colaboradores. Excluindo este efeito, os custos de estrutura teriam diminuído 9,4% face aos nove primeiros meses de 2011.
No que diz respeito às provisões e imparidade líquidas, registou-se nos primeiros nove meses de 2012 um aumento de 50,9% face ao período homólogo de 2011, para 229,3 milhões de euros.
Este incremento no reforço de dotações para provisões e imparidades está, sobretudo, enquadrado pelo exercício de inspecção de que o Grupo foi objecto, que incluiu todas as classes de activos e abrangeu igualmente as subsidiárias no exterior. Este exercício teve lugar no âmbito do processo de recapitalização em que o Grupo está envolvido. Adicionalmente, o actual contexto de recessão económica justifica a manutenção de uma política prudente e conservadora de reforço significativo da imparidade da carteira de crédito. Estes efeitos combinados resultaram em dotações líquidas para imparidade no montante de 200 milhões de euros até Setembro de 2012, e que compara com 139,6 milhões de euros contabilizados até Setembro de 2011, um aumento de 43,3%.
O Activo Líquido do Banif - Grupo Financeiro totalizava 14.897,1 milhões de euros, a 30 de Setembro de 2012, registando um decréscimo de 5,9% face ao final do exercício de 2011.
O Crédito Bruto Concedido a Clientes atingiu 11.343,9 milhões de euros a 30 de Setembro de 2012, diminuindo cerca de 5,1% em comparação com Dezembro último, reflectindo o processo de desalavancagem em curso. O crédito a particulares registou uma descida de 7%, no período em causa, para 5.008,3 milhões de euros e o crédito a empresas diminuiu 10,3% para 4.610,3 milhões de euros. No final de Setembro de 2012, o crédito a particulares representava 44% do total de crédito concedido enquanto o crédito a empresas representava 41%.
| 9M12 | 9M11 | ∆ Set12/ Set11 |
2011 | ∆ Set12/ Dez11 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Empresas | 4.610 | 4.327 | 6,6% | 5.139 | -10,3% |
| Particulares | |||||
| Habitação | 3.291 | 4.392 | -25,1% | 3.388 | -2,9% |
| Consumo | 728 | 964 | -24,5% | 925 | -21,4% |
| Outros | 990 | 1.059 | -6,5% | 1.076 | -8,0% |
| Outros | 1.725 | 1.447 | 19,2% | 1.420 | 21,5% |
| Total | 11.344 | 12.189 | -7% | 11.949 | -5% |
Os depósitos de clientes , que representam a quase totalidade dos recursos totais de balanço de clientes, em 30 de Setembro de 2012, ascendiam a 8.031 milhões de euros, estável em comparação com o final do exercício de 2011. Quanto aos recursos "fora de balanço", o seu total ascendia a 3.074 milhões de euros a 30 de Setembro de 2012, reflectindo um aumento de 3,8% face a 31 de Dezembro de 2011.
| 9M12 | 9M11 | ∆ Set12/ Set11 |
2011 | ∆ Set12/ Dez11 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Recursos totais de clientes no balanço | 8.825 | 9.109 | -3,1% | 9.037 | -2,3% |
| Depósitos | 8.031 | 8.083 | -0,6% | 8.031 | 0,0% |
| Outros débitos | 794 | 1.026 | -22,7% | 1.006 | -21,1% |
| Recursos de clientes fora de balanço | 3.074 | 3.543 | -13,2% | 2.962 | 3,8% |
| Total | 11.899 | 12.652 | -6,0% | 11.999 | -0,8% |
De salientar que a evolução favorável no mix de depósitos e crédito concedido resultou numa melhoria do rácio de transformação (crédito líquido/depósitos) que diminuiu de 139%, em Dezembro de 2011, para 130%, no final de Setembro de 2012.
Recursos totais: Estrutura
Os Capitais Próprios , deduzidos de Interesses Minoritários, registaram uma diminuição de 27,2% ascendendo a 605,7 milhões de euros no final do 3º Trimestre de 2012, explicada essencialmente pelo Resultado acumulado do 3º Trimestre de 2012, (-254,5 milhões de euros) e pelo aumento das reservas de reavaliação (35,4 milhões de euros).
A rede de pontos de venda do Banif - Grupo Financeiro passou de 579 para 513, entre o 3º Trimestre de 2011 e o 3º Trimestre de 2012. O número de agências bancárias em Portugal diminuiu, também, de 372 para 336 nos últimos 12 meses. Atendendo ao actual enquadramento económico, o Grupo continuará a avaliar de forma criteriosa a dimensão da sua rede em Portugal, baseando-se em critérios de produtividade e eficiência bastante rígidos.
O número de colaboradores em Setembro de 2012 ascendeu a 3539, que compara com 3909 em Dezembro de 2011 (o que corresponde a uma redução de 370 colaboradores, ou seja 9,5% da força de trabalho).
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | 173.757 | - | 173.757 | 288.078 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 208.436 | - | 208.436 | 183.769 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 8 | 215.923 | - | 215.923 | 256.614 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 92.469 | - | 92.469 | 203.646 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 10,28 | 667.729 | (9.196) | 658.533 | 561.488 |
| Aplicações em instituições de crédito | 680.448 | - | 680.448 | 648.671 | |
| Crédito a clientes | 11,28 | 11.343.954 | (935.522) 10.408.432 | 11.135.315 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | 37.438 | - | 37.438 | 53.506 | |
| Activos com acordo de recompra | 69.518 | - | 69.518 | 72.347 | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | 28 | 385.411 | (32.377) | 353.034 | 267.678 |
| Propriedades de investimento | 12 | 870.998 | - | 870.998 | 844.026 |
| Outros activos tangíveis | 13 | 503.451 | (167.591) | 335.860 | 369.192 |
| Activos intangíveis | 14 | 86.163 | (57.459) | 28.704 | 27.456 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 15,28 | 186.160 | (16.108) | 170.052 | 155.670 |
| Activos por impostos correntes | 17.303 | - | 17.303 | 25.067 | |
| Activos por impostos diferidos | 203.058 | - | 203.058 | 151.179 | |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | |
| Outros activos | 395.878 | (22.731) | 373.147 | 579.412 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros activos | 16,28 | 395.878 | (22.731) | 373.147 | 579.412 |
| Total do Activo | 16.138.094 | (1.240.984) 14.897.110 | 15.823.114 | ||
| Recursos de Bancos Centrais | 17 | - | - | 2.911.240 | 2.484.286 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | 117.163 | 89.048 | |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 18 | - | - | 49.838 | 80.946 |
| Recursos de outras instituições de crédito | - | - | 873.897 | 1.088.515 | |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 19 | - | - | 8.031.009 | 8.030.692 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 20 | - | - | 1.600.938 | 2.349.156 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | 33 | 130 | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 21 | - | - | 15.300 | 15.405 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | |
| Passivos por impostos correntes | - | - | 5.440 | 14.290 | |
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 72.499 | 51.687 | |
| Instrumentos representativos de capital | 22 | - | - | 1.979 | 43.891 |
| Outros passivos subordinados | 23 | - | - | 224.164 | 218.540 |
| Outros passivos | - | - | 292.743 | 421.612 | |
| Credores por seguro directo e resseguro Outros passivos |
24 | - - |
- - |
- 292.743 |
- 421.612 |
| Total do Passivo | - | - | 14.196.243 | 14.888.198 | |
| Capital | 25 | - | - | 570.000 | 570.000 |
| Prémios de emissão | 25 | - | - | 104.114 | 104.114 |
| Outros instrumentos de capital | 25 | - | - | 95.900 | 95.900 |
| Acções próprias | 25 | - | - | (1.041) | (1.086) |
| Reservas de reavaliação | 25 | - | - | (16.594) | (52.004) |
| Outras reservas e resultados transitados | 25 | - | - | 107.814 | 276.471 |
| Resultado do exercício | 25 | - | - | (254.513) | (161.583) |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | |
| Interesses que não controlam | 26 | - | - | 95.187 | 103.104 |
| Total do Capital | - | - | 700.867 | 934.916 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 14.897.110 | 15.823.114 |
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 3.º Trimestre | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Notas | 30-Set-12 | 30-Set-11 | 30-Set-12 | 30-Set-11 | ||
| Juros e rendimentos similares | 27 | 587.864 | 675.646 | 174.748 | 251.242 | |
| Juros e encargos similares | 27 | (463.647) | (464.077) | (140.646) | (187.147) | |
| Margem financeira | 124.217 | 211.569 | 34.102 | 64.095 | ||
| Rendimentos de instrumentos de capital | 2.210 | 445 | 6 | 94 | ||
| Rendimentos de serviços e comissões | 89.911 | 102.409 | 28.651 | 35.939 | ||
| Encargos com serviços e comissões | (24.671) | (19.457) | (6.630) | (7.340) | ||
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | (1.300) | 18.648 | (843) | 36.082 | ||
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | (194) | (791) | 580 | 109 | ||
| Resultados de reavaliação cambial | (5.462) | 3.212 | 1.256 | (14.991) | ||
| Resultados de alienação de outros activos | (1.453) | 39.013 | (8.257) | 3.831 | ||
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | - | - | ||
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | - | - | ||
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | - | - | ||
| Outros resultados de exploração | (1.840) | 68.338 | 1.552 | 28.220 | ||
| Produto da actividade | 181.418 | 423.386 | 50.417 | 146.039 | ||
| Custos com pessoal | (134.237) | (132.918) | (50.158) | (41.716) | ||
| Gastos gerais administrativos | (91.487) | (103.848) | (31.312) | (34.382) | ||
| Amortizações do exercício | (23.786) | (26.949) | (7.605) | (8.852) | ||
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 21 | (897) | (3.598) | (1.373) | (192) | |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 28 | (199.992) | (139.585) | (94.838) | (68.882) | |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 28 | (1.306) | (2) | (752) | 138 | |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 28 | (27.086) | (8.760) | (21.513) | (2.174) | |
| Diferenças de consolidação negativas | - | - | - | - | ||
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 15 | 2.709 | 8.137 | 1.079 | 6.845 | |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | (294.664) | 15.863 | (156.055) | (3.176) | ||
| Impostos | 38.861 | (6.237) | 22.039 | (1.562) | ||
| Correntes | (7.282) | (9.590) | (1.255) | 1.689 | ||
| Diferidos | 46.143 | 3.353 | 23.294 | (3.251) | ||
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas |
(255.803) - |
9.626 - |
(134.016) - |
(4.738) - |
||
| Interesses que não controlam | 26 | 1.290 | (7.408) | 4.114 | (1.544) | |
| Resultado consolidado do exercício | (254.513) | 2.218 | (129.902) | (6.282) | ||
| Resultados por acção básicos - em EUR | (0,45) | 0,00 | (0,23) | (0,01) | ||
| Resultados por acção diluídos - em EUR | (0,40) | 0,00 | (0,20) | (0,01) | ||
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-Set-12 | 30-Set-11 |
|---|---|
| (255.803) | 9.626 |
| (28.771) | |
| 7.504 | |
| (12.938) | |
| (3.518) | 3.210 |
| (1.285) | (392) |
| 1.144 | |
| (206) | |
| 35.410 | (30.449) |
| (10.257) | (26.734) |
| (230.650) | (47.557) |
| 1.290 | (7.408) |
| (229.360) | (54.965) |
| 40.462 (10.967) 10.545 191 (18) |
4- Demonstração de Variações em Capitais Próprios
EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Outros | Prémios | Interesses | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Instrumentos | Acções | de | Reservas de | Resultados | Outras | Resultado do | que não | |||
| Capital | de Capital | Próprias | Emissão | Reavaliação | Transitados | Reservas | exercício | controlam | Total | |
| Saldos em 31-Dez-2011 | 570.000 | 95.900 | (1.086) 104.114 | (52.004) | 411.754 (135.283) | (161.583) | 103.104 | 934.916 | ||
| Aplicação do Resultado líquido do exercício anterior | ||||||||||
| Transferência para reservas | - | - | - | - | - | (161.583) | - | 161.583 | - | - |
| Aumento de capital Aquisição\alienação de acções próprias |
- - |
- - |
- 45 |
- - |
- - |
- - |
- - |
- - |
- - |
- 45 |
| Rendimento integral | - | - | - | - | 35.410 | - | (10.257) | (254.513) | - | (229.360) |
| Recompra acções preferenciais | - | - | - | - | - | - | 4.232 | - | (5.821) | (1.589) |
| Operações com interesses que não controlam | - | - | - | - | - | - | - | - | (2.096) | (2.096) |
| Outras variações em capital próprio | - | - | - | - | - | - | (1.049) | - | - | (1.049) |
| Saldos em 30-Set-2012 | 570.000 | 95.900 | (1.041) | 104.114 | (16.594) | 250.171 (142.357) | (254.513) | 95.187 | 700.867 | |
| Saldos em 31-Dez-2010 | 570.000 | 95.900 | (1.043) 104.114 | (10.572) | 374.460 (131.132) | 33.426 | 243.724 | 1.278.877 | ||
| Impacto alteração política contabilística ganhos e perdas actuariais anterior a 2010 | - | - | - | - | (18.768) | - | 2.937 | - | - | (15.831) |
| Rendimento integral: ganhos e perdas actuariais 2010 | - | - | - | - | (1.918) | - | - | 932 | - | (986) |
| Operações com interesses que não controlam | - | - | - | - | - | - | - | - | (71.877) | (71.877) |
| Saldos em 31-Dez-2010 reexpresso | 570.000 | 95.900 | (1.043) 104.114 | (31.258) | 374.460 (128.195) | 34.358 | 171.847 | 1.190.183 | ||
| Aplicação do Resultado líquido do exercício anterior | ||||||||||
| Transferência para reservas | - | - | - | - | - | 34.358 | - | (34.358) | - | - |
| Distribuição dividendos | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Aquisição\alienação de acções próprias | - | - | (55) | - | - | - | - | - | - | (55) |
| Rendimento integral | - | - | - | - | (30.449) | - | (26.734) | 2.218 | - | (54.965) |
| Operações com interesses que não controlam | - | - | - | - | - | - | - | - | 121.815 | 121.815 |
| Outras variações em capital próprio | - | - | - | - | - | - | (1.363) | - | - | (1.363) |
| Saldos em 30-Set-2011 | 570.000 | 95.900 | (1.098) | 104.114 | (61.707) | 408.818 (156.292) | 2.218 | 293.662 | 1.255.615 |
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-Set-12 | 30-Set-11 | |
|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado liquído do exercício | (254.513) | 2.218 |
| Imparidade em crédito concedido | 199.992 | 139.585 |
| Outras perdas por imparidade | 28.392 | 8.762 |
| Provisões do exercício | 897 | 3.598 |
| Amortizações do exercício | 23.786 | 26.949 |
| Dotação para impostos do exercício | (38.861) | 6.237 |
| Interesses que não controlam | (1.290) | 7.408 |
| Derivados (liquído) | (12.011) | (22.446) |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | (2.709) | (8.137) |
| Dividendos reconhecidos | (2.210) | (445) |
| Juros pagos de passivos subordinados | 15.217 | 17.948 |
| Juros pagos de passivos não subordinados | 7.946 | 14.088 |
| Ganhos não realizados em propriedades de investimento | 19.834 | (26.805) |
| (15.530) | 168.960 | |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros detidos para negociação | 61.046 | 121.733 |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros ao justo valor através de resultados | 111.177 | 163.510 |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros disponíveis para venda | (58.089) | (911.180) |
| (Aumento)/Diminuição de aplicações em outras instituições de crédito | (31.777) | 19.338 |
| (Aumento)/Diminuição de investimentos detidos até à maturidade | 16.468 | 10.867 |
| (Aumento)/Diminuição de empréstimos a clientes | 526.891 | 595.422 |
| (Aumento)/Diminuição de activos não correntes detidos para venda | (99.398) | (26.210) |
| (Aumento)/Diminuição de activos com acordo de recompra | 2.829 | (3.432) |
| (Aumento)/Diminuição de outros activos | 192.237 | (569.867) |
| Aumento/(Diminuição) de recursos de bancos centrais | 426.954 | 786.121 |
| Aumento/(Diminuição) de passivos financeiros detidos para negociação | 19.674 | |
| Aumento/(Diminuição) de outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | (31.108) | (49.189) |
| Aumento/(Diminuição) de recursos de outras instituições de crédito | (244.655) | (228.456) |
| Aumento/(Diminuição) de recursos de clientes | 317 | 242.658 |
| Aumento/(Diminuição) de responsabilidades representadas por titulos | (748.218) | 168.150 |
| Aumento/(Diminuição) de outros passivos | (136.934) | (74.973) |
| 7.414 | 244.492 | |
| Fluxos das actividades operacionais | (8.116) | 413.452 |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Caixa e equivalentes na subsidiária adquirida | 261 | |
| Aquisição de activos tangíveis | (2.673) | |
| Alienação de activos tangíveis | 8.919 | |
| Aquisição de activos intangíveis | (6.419) | |
| Aquisição de propriedades de investimento | (26.391) | |
| Alienação de propriedades de investimento Dividendos recebidos |
17.673 2.210 |
|
| Fluxos das actividades de investimento ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO |
(6.420) | |
| Aquisição/alienação de acções próprias | 45 | |
| Emissão de passivos subordinados | 0 | |
| Reembolso de passivos subordinados | (1.596) | |
| Juros pagos de passivos subordinados | (15.217) | |
| Emissão de obrigações não subordinadas | 60.000 | |
| Reembolso de obrigações não subordinadas | (60.000) | |
| Instrumentos representativos de capital | (41.912) | |
| Juros pagos de obrigações não subordinadas | (7.946) | |
| Dividendos pagos de acções preferênciais | (8.492) | |
| Fluxos das actividades de financiamento | (75.118) | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | (89.654) | |
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 471.847 | |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes no fim do período |
- 382.193 |
|
| (89.654) | ||
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 30 de Setembro | ||
| Caixa | 43.260 | |
| Depósitos à ordem em bancos centrais | 130.494 | |
| Depósitos à ordem em outras instituições de crédito | 98.845 | |
| Cheques a cobrar | 14.538 | 2.901 (16.864) 8.524 (7.212) (77.578) 42.952 445 (46.832) (55) (20.779) (17.948) 20.000 (150.000) (11.818) (14.088) (7.277) (201.965) 164.655 336.548 501.203 164.655 49.930 222.745 153.583 28.742 |
| Outros | 95.056 382.193 |
46.203 501.203 |
6 - Anexo às Demonstrações Consolidadas em 30 de Setembro de 2012 BANIF-SGPS e Subsidiárias
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro.
A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 15.
A Banif – SGPS, SA é detida, directa e indirectamente, em 53,871% pela Rentipar Financeira, SGPS, SA e esta pela Herança Indivisa de Horácio da Silva Roque.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 30 de Novembro de 2012, o Conselho de Administração da Sociedade reviu, aprovou e autorizou as Demonstrações Financeiras de 30 de Setembro de 2012.
Nos termos do n.º3, artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.
As políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício em referência, são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anuais, com referência a 31 de Dezembro de 2011.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo agora apresentadas reportam-se ao período findo em 30 de Setembro de 2012, e foram preparadas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, não incluem todas as informações e divulgações, apresentadas nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que estas devem ser lidas em conjunto, com as demonstrações financeiras consolidadas, de 31 de Dezembro de 2011.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards), tal como adoptadas na União Europeia, em 30 de Setembro de 2012, conforme estabelecido pelo Regulamento (CE) nº 1606/02 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002.
As demonstrações financeiras consolidadas estão expressas em milhares de euros, arredondado ao milhar mais próximo. Estas foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros registados ao seu justo valor, nomeadamente activos e passivos detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
O Grupo não procedeu a alterações de políticas contabilísticas, pelo que os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.
Note-se que em 31 de Dezembro de 2011 o Grupo aplicou as seguintes alterações, sem impacto relevante nas contas intercalares de 30 de Setembro de 2011:
O Grupo decidiu reconhecer as unidades de participação dos fundos de investimento, que estão incluídos no perímetro de consolidação, detidas por entidades externas ao Grupo
em "Outros passivos", por ser uma responsabilidade do Grupo, conforme AG 29A e BC 68 da IAS 32, deixando de as reconhecer em "Interesses que não controlam".
O Grupo decidiu alterar a política contabilística de reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais, deixando de utilizar o método do corredor (IAS 19 § 92ª) e passando a utilizar o método de reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais em capitais próprios, na Demonstração do Rendimento Integral (OCI - Other Comprehensive lncome (IAS 19 § 93ª)). Esta alteração justifica-se, porque o Grupo considera que o reconhecimento dos ganhos e perdas actuarias de forma imediata proporciona uma informação mais fiável e relevante do que o método do corredor. Por outro lado, a emenda à IAS 19 aprovada pelo IASB em Junho de 2011, com aplicação obrigatória para os exercícios que se iniciam em ou a partir de 1 de Janeiro de 2013, abandona o método do corredor.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com os IFRS requer que o Grupo efectue estimativas e julgamentos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas, o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como dos passivos contingentes divulgados. No apuramento das estimativas, a Gestão do Grupo utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Não obstante, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
Os temas que envolvem um maior nível de julgamento ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são apresentadas, como seguem:
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade, dado que a Gestão do Grupo considera que o Grupo e a Empresa – Mãe dispõem de meios e de capacidade para continuar a desenvolver a sua actividade no futuro previsível. Para este julgamento, a Gestão do Grupo teve em consideração as diversas informações que dispõe sobre as condições actuais e projecções futuras de rentabilidade, cash-flows e capital.
OJusto valor é baseado em cotações de mercado, sempre que disponíveis. No entanto, e na ausência de cotação, é determinado com base em metodologias de avaliação baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados (market to model) considerando as condições de mercado, factores de volatilidade, correlação, não esquecendo o valor temporal.
O Grupo efectua uma avaliação da sua carteira de crédito, em base periódica, por forma avaliar a existência de evidência de imparidade.
Neste contexto, os clientes identificados com crédito em incumprimento e, cujas responsabilidades totais sejam consideradas de montante significativo para o Grupo, são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade.
Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e, consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade às restantes operações de crédito que não foram objecto de análise individual, através da alocação de tais operações em segmentos de crédito, com características e riscos similares, sendo estimadas perdas colectivas de imparidade, cujo cálculo tem por base o comportamento histórico das perdas, para o mesmo tipo de activos.
Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.
Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na rubrica "Imparidade de crédito líquida de recuperações e reversões".
O Grupo determina que existe imparidade nos seus activos financeiros disponíveis para venda quando se verifica uma desvalorização significativa ou prolongada no seu justo
valor, abaixo de preço de custo ou quando prevê existir um impacto nos fluxos de caixa futuros desses activos.
Esta determinação requer julgamento, sendo que o Grupo reúne toda a informação disponível no mercado e fora do mercado para o efeito. Em consequência da volatilidade dos mercados, o Grupo considera que existe evidência objectiva de imparidade, ou seja, que se verifica uma desvalorização significativa ou prolongada, sempre que se registe:
O Grupo determina o justo valor das propriedades de investimento e de imóveis de serviço próprio com base em avaliações efectuada por peritos avaliadores independentes. Estas avaliações são efectuadas na base do rendimento e dos custos de manutenção ou substituição e, ainda, com base em valores de mercado quando comparáveis.
O Grupo reconhece activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não reconhecidos, quando estima que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito, são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O Grupo recorre à constituição de Entidades de Finalidade Especial (SPE) com o objectivo de efectuar operações de securitização de activos.
O Grupo não consolida as SPE relativamente aos quais não detém o controlo. Uma vez que pode ser difícil determinar se é exercido o controlo sobre uma SPE, é efectuado um julgamento para determinar se o Grupo está exposto aos riscos e benefícios inerentes às actividades da SPE e se tem os poderes de tomada de decisão nessa SPE.
A decisão de que um SPE tem que ser consolidado pelo Grupo requer a utilização de pressupostos e estimativas para apurar os ganhos e perdas residuais e determinar quem retém a maioria desses ganhos e perdas. Outros pressupostos e estimativas poderiam levar a que o perímetro de consolidação do Grupo fosse diferente.
O Grupo determina as responsabilidades por pensões de reforma e o rendimento dos Fundos de Pensões, constituídos para cobrir estas responsabilidades, com base em tábuas actuariais e pressupostos de crescimento das pensões e do retorno dos activos, que compõem os Fundos de Pensões.
Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e das Entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo fundos de investimento nos quais o Grupo detém mais de 50% das unidades de participação e entidades de finalidades especiais (SPE'S), preparadas para a mesma data de referência das presentes demonstrações financeiras consolidadas.
Considera-se que existe controlo, sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade, com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade.
Os SPE'S, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas no perímetro de consolidação. Incluemse neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo que integram operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções entre Entidades do Grupo realizados, resultantes de operações intra grupo são eliminados no processo de consolidação.
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses que não controlam", incluída no capital próprio.
O Grupo regista a aquisição de subsidiárias pelo método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, dos activos entregues, dos passivos
assumidos, dos instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente imputáveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida são medidos pelo justo valor, na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados.
Sempre que, o justo valor exceda o custo de aquisição (goodwill negativo), a diferença é reconhecida em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Caixa (UGC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade, em base anual, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade.
A imparidade do goodwill é determinada calculando o montante recuperável para cada UGC ou grupo UGC a que o goodwill respeita. Quando o montante recuperável das UGC for inferior ao montante registado é reconhecida imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas em períodos futuros.
São classificadas como associadas todas as Entidades sobre as quais o Grupo detém o poder de exercer influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o controlo e, que não sejam nem subsidiárias, nem "Joint ventures", nem participações detidas através de fundos de investimento, de capital de risco ou de Bancos (seed capital), classificados, no reconhecimento inicial, como instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados.
O Grupo considera que existe influência significativa sempre que este detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo pelo método da equivalência patrimonial, desde o momento que o Grupo adquire a influência significativa até ao momento em que a mesma termina. O valor
de balanço dos investimentos em associadas inclui o valor do respectivo goodwill determinado nas aquisições e é apresentado líquido de eventuais perdas de imparidade.
O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.
O valor do investimento é anualmente objecto de análise de imparidade.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir as políticas contabilísticas do Grupo.
São considerados como empreendimentos conjuntos os investimentos em Entidades sobre as quais o Grupo partilha o controlo com outra parte. Essa partilha é formalizada por acordo contratual, em que as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relacionadas com a actividade, exigem o consenso unânime das partes que partilham o controlo.
Os interesses do Grupo em empreendimentos conjuntos são reconhecidos utilizando o método de consolidação proporcional.
No âmbito deste método de consolidação, não existem interesses que não controlam.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas da moeda funcional na data da transacção.
Na data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros, à taxa de câmbio de fecho. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor, na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por
instrumentos financeiros não monetários, classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio, até à alienação do activo.
Na data de balanço, os activos e passivos denominados em moeda funcional distinta do Euro, são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas, sem efeito fiscal, por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio, até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados em balanço de moeda nacional e estrangeira, que se incluem em caixa, depósitos à ordem junto de Bancos Centrais, depósitos à ordem junto de outras instituições de crédito no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da sua negociação (trade date), isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Esta situação verifica-se igualmente para os instrumentos financeiros derivados.
A classificação dos instrumentos financeiros, na data do seu reconhecimento inicial, depende das suas características e da intenção que originou a sua aquisição.
Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor, acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e
passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
Os activos e passivos financeiros classificados como activos e passivos detidos para negociação, são adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros, a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador.
Nesta classe incluem-se também, os instrumentos financeiros derivados que não sejam considerados como derivados de cobertura.
Após o reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. No caso dos instrumentos derivados, os justos valores positivos apurados são registados no activo e, consequentemente, os justos valores negativos no passivo.
Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
São considerados como passivos financeiros de negociação as vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes no seu justo valor relevadas em resultados do exercício, na respectiva rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Os activos e passivos financeiros incluídos nesta categoria são activos e passivos designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados, nos termos da opção prevista no IAS 39 - fair value option.
O Grupo designa, no seu reconhecimento inicial certos activos e passivos ao justo valor, desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
com uma estratégia de investimento e gestão de risco devidamente documentada; ou
o instrumento financeiro integra um ou mais derivados embutidos, excepto quando os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa inerentes ao contrato, ou seja claro, com reduzida ou nenhuma análise, que a separação dos derivados embutidos não possa ser efectuada.
Após o reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados, os títulos cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, e como passivos financeiros instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
São classificados nesta rubrica os activos financeiros que podem ser objecto de alienação em resposta, ou em antecipação, a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado.
À data, o Grupo tem classificado nesta categoria títulos de rendimento fixo, participações consideradas estratégicas e instrumentos de capital, para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial, são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantido ao custo de aquisição.
No caso de o Grupo deter instrumentos de capital para os quais não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, os ganhos e perdas são reflectidos na rubrica "Reservas de reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros dos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" e, os dividendos são reconhecidos em resultados na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital", quando o direito ao seu recebimento é estabelecido,
Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
A cada data de referência das demonstrações financeiras, o Grupo avalia a existência de situações de evidência objectiva de que os activos financeiros disponíveis para venda estão com imparidade, considerando a informação disponível no mercado e a informação disponível sobre os emitentes.
Quando existe evidência objectiva de que um activo financeiro disponível para venda está em imparidade, as perdas são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estão classificados nesta categoria os activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, que o Grupo tem intenção e capacidade de deter até à maturidade.
Estes activos são mensurados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto, na data de aquisição, e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estão relevados nesta rubrica, o valor de compra dos activos acrescidos do juro implícito no preço de revenda reconhecidos de acordo com o princípio de especialização do exercício.
O Grupo regista nestas rubricas as aplicações que tem junto de instituições de crédito e o valor total do crédito concedido a clientes.
Estes activos são classificados como activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, desde que não sejam activos que
tenham sido adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou activos que, no seu reconhecimento inicial, tenham sido classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados.
Após o reconhecimento inicial, o valor desembolsado, que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, são mensurados ao custo amortizado, pelo método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é apurado tendo em conta os rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo, como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Quando, em determinado momento do tempo, o Grupo considera não haver qualquer expectativa de recuperabilidade sobre um determinado ou um conjunto de créditos, estes são abatidos ao activo.
Esta avaliação é independente dos procedimentos em vigor, no que se refere a este tema, nas contas individuais das subsidiárias, tendo em conta as especificidades das normas locais aplicáveis.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e, cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente, valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
Conforme acima referido, os instrumentos financeiros registados nas categorias de Activos e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.
O Grupo determina o justo valor dos seus activos e passivos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e os instrumentos derivados, que os tenham como activo subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzidos de eventuais perdas por imparidade.
O Grupo avalia regularmente se existe evidência objectiva de imparidade nos activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente, aplicações em instituições de crédito, instrumentos detidos até à maturidade, crédito concedido e de valores a receber. As perdas por imparidade identificadas são relevadas por contrapartida de resultados.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante da perda por imparidade estimada, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Um crédito, ou uma carteira de crédito sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de características de risco semelhantes, está em imparidade sempre que:
Para determinação das perdas por imparidade são utilizados dois métodos de análise:
a) Análise individual
A avaliação da existência de perdas por imparidade em termos individuais é realizada através de uma análise casuística da situação de clientes com exposição total de crédito considerada significativa. Para cada cliente o Grupo avalia, em cada data de balanço, a existência de evidência objectiva de imparidade, considerando nomeadamente os seguintes factores:
Na determinação das perdas por imparidade em termos individuais são considerados os seguintes factores:
O património do cliente em situações de liquidação ou falência e a existência de credores privilegiados.
Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.
Os créditos analisados individualmente para os quais se tenha estimado uma perda por imparidade não são incluídos para efeitos da avaliação colectiva.
Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do contrato. O crédito a clientes apresentado no balanço é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de efectiva anual, determinada pelo contrato.
O cálculo do valor actual dos cash flows futuros estimados de um crédito com garantias reais reflecte os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e alienação do colateral, deduzido dos custos inerentes à sua recuperação e venda.
b) Análise colectiva
Os créditos avaliados numa base colectiva são agrupados por segmentos com características e riscos similares. As perdas por imparidade para estes créditos são estimadas considerando a experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, a envolvente económica e sua influência sobre o nível de perdas históricas. O Grupo procede, com uma periodicidade regular, à actualização dos parâmetros históricos utilizados para estimar as perdas na análise colectiva.
Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na mesma rubrica de "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões" acima referida.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo amortizado, o IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital:
A cada data de balanço, os activos financeiros disponíveis para venda são analisados, verificando-se o registo de indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. O Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2011) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2011) pode ser considerado significativo ou prolongado.
Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica "Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações".
As perdas por imparidade registadas em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na "Reserva de justo valor". Caso posteriormente, sejam determinadas menos valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Grupo efectua igualmente análises periódicas de imparidade. O valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados, quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados, registados em rubricas extrapatrimoniais, são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado), no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento, sempre que os seus riscos e características não se encontrem intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento. Nestas situações, a valorização ao justo valor através de resultados, não é feita sobre a totalidade do instrumento.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela IAS 39. Caso tal não se verifique, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura, são classificados como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:
− à data de início da transacção, a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efectividade da cobertura;
A cada data de balanço, o Grupo testa a eficácia das coberturas, comparando a variação do justo valor do instrumento coberto, atribuível ao risco coberto, com a variação do justo valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se no intervalo entre 80% e 125%.
Numa operação de cobertura de justo valor, o valor de balanço do activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado de forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, e, bem assim, as variações de justo valor dos activos ou dos passivos cobertos, atribuíveis ao risco coberto.
Caso a relação de cobertura deixe de existir, pelo facto da variação relativa no justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora do intervalo entre 80% e 125%, os derivados são reclassificados para a carteira de negociação e o valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em resultados durante o prazo remanescente da operação.
Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade, a parte efectiva das variações de justo valor do derivado de cobertura é reconhecida em reservas, sendo transferida para resultados, nos períodos em que o respectivo item coberto afecta resultados. A parte não efectiva da cobertura é registada em resultados.
Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados, quando a operação coberta também afectar resultados.
Se for previsível que a operação coberta não se efectuará, os montantes ainda registados em capital próprio são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a carteira de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
Se os direitos de recebimento dos fluxos de caixa forem transferidos ou se tenha celebrado um acordo de "pass-through", e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada.
Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte, em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é
tratada como um desreconhecimento do passivo original e, o reconhecimento de um novo passivo. No caso de se verificar diferenças entre os valores, esta diferença é reconhecida em resultados do exercício.
Em Outubro de 2008, o IASB emitiu a revisão da IAS 39 - Reclassificação de Instrumento Financeiros. Esta alteração veio permitir, mediante a verificação de determinadas circunstâncias, que uma entidade transfira instrumentos financeiros das categorias de Activos financeiros detidos para negociação e Activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de Outros créditos e valores a receber ou para Activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria.
O Grupo adoptou esta possibilidade para um conjunto de activos financeiros, a partir de Julho e Outubro de 2008.
As reclassificações foram registadas ao justo valor dos instrumentos, na data da reclassificação, tomando-se este valor como o valor do custo amortizado nas novas categorias para onde os activos foram reclassificados.
Um activo financeiro reclassificado na categoria de Activos financeiros disponíveis para venda, os ganhos ou perdas registados nesse activo anteriormente reconhecidos em Reservas, são amortizados nos resultados do exercício, durante a vida remanescente do activo financeiro pelo método da taxa de juro efectiva. No caso de se verificar, a existência de imparidade nestes activos, o montante que ainda se encontra reconhecido em reservas é registado na demonstração de resultados.
O Grupo pode reclassificar Activos financeiros detidos para negociação, desde que não sejam derivados, para a categoria de Outros créditos e valores a receber, desde que esses activos se enquadrem nas características da referida classe.
Não obstante, se um activo financeiro for reclassificado para outra categoria de activo e, posteriormente, o Grupo estimar um aumento nos fluxos de caixa futuros em resultado de uma melhor perspectiva de recuperação desses recebimentos de caixa, o efeito desse aumento é registado como um ajustamento à taxa efectiva, desde a data da alteração da estimativa.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual.
A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo da Sociedade e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido. Estes activos são registados no momento inicial pelo valor acordado no contrato de dação, o qual corresponde ao menor dos valores da dívida existente ou da avaliação do bem, na data da dação.
Os activos registados nesta categoria são objecto de avaliações periódicas efectuadas por avaliadores independentes que dão lugar ao registo de perdas por imparidade, sempre que o valor decorrente dessas avaliações, líquido de custos a incorrer com a venda, seja inferior ao valor por que se encontram contabilizados.
Os imóveis detidos pelo Grupo são reconhecidos como propriedades de investimento, dado que estes imóveis têm como objectivo a valorização do capital a longo prazo e não a venda a curto prazo, nem são destinados à venda no curso ordinário do negócio nem para sua utilização.
Estes investimentos são inicialmente reconhecidos ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção, e subsequentemente são reavaliados ao justo valor.
O justo valor da propriedade de investimento deve reflectir as condições de mercado, à data do balanço. As variações de justo valor são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica de Outros proveitos operacionais.
As propriedades de investimento são desreconhecidas, assim que alienadas ou quando deixam de ser esperados benefícios económicos futuros com a sua detenção.
Na alienação, a diferença entre o valor líquido da alienação e o montante do activo registado é reconhecido em resultados, no momento da alienação.
As transferências de, e para a rubrica "Propriedades de Investimento" podem ocorrer sempre que se verificar uma alteração quanto ao seu uso. Na transferência de propriedades de investimento para imóveis de serviço próprio, o custo estimado, para relevação contabilística, é o justo valor, à data da alteração do uso. Se um imóvel de serviço próprio é classificado em propriedades de investimento, o Grupo regista esse activo de acordo com a política aplicável a imóveis de serviço próprio, até à data da sua transferência para propriedades de investimento.
Esta rubrica inclui os imóveis de serviço próprio utilizados pelo Grupo no desenvolvimento da sua actividade, veículos e demais equipamentos
Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade.
Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se, como referência, um período de três anos entre reavaliações.
As variações positivas de justo valor são creditadas na rubrica "Reservas de reavaliação", incluídas em capital próprio, excepto e até à medida, que essa variação constitua reversão de perdas do mesmo activo, reconhecidas em resultados.
As variações negativas do justo valor são reconhecidas em resultados, excepto e na medida em que, essas variações possam ser compensadas com o registo de reservas de reavaliação positivas existentes para esse mesmo activo.
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação, e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os restantes activos fixos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, como segue:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outros equipamentos | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004, ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido, quando é alienado ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento, o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros resultados de exploração".
O Grupo classifica as operações de locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações. São classificados como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Os pagamentos efectuados pelo Grupo, à luz dos contratos de locação operacional, são relevados em custos nos períodos em que dizem respeito.
Como locador
Os activos em regime de locação operacional correspondem essencialmente a viaturas e são registadas no balanço na rubrica "Outros activos tangíveis" ao custo, deduzidos de amortizações e de eventuais perdas por imparidade.
As rendas relativas aos contratos de locação operacional são registadas em proveitos do período a que respeitam.
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas:
Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, de forma a obter-se uma taxa de juro constante até à maturidade do passivo.
Os activos em regime de locação financeira são amortizados ao longo da sua vida útil.
Contudo, se não houver certeza razoável de que o Grupo obtenha a propriedade no final do contrato, a amortização do activo é efectuada pelo menor da vida útil do activo ou do contrato de locação financeira.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, pelo montante igual ao investimento líquido do bem locado, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros, de acordo com a taxa efectiva do contrato.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a software, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se situa entre os 3 e os 8 anos.
O período e o método de amortização para activos intangíveis são revistos no final de cada ano. As alterações no prazo de vida útil estimada ou no padrão de consumo dos benefícios económicos futuros são tratados como alterações de estimativas. As amortizações são reconhecidas na respectiva rubrica da demonstração de resultados.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas no IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda, como impostos diferidos passivos ou activos, os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar / recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis / dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o
efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 30 de Setembro de 2012 são as seguintes:
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo planos de benefício definido e planos de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a companhias de seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
a)Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A.
Os empregados desta Sociedade encontram-se integrados no Regime Geral da Segurança Social desde a admissão, com excepção dos empregados integrados na sequência fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. (BBCA), em 1 de Janeiro de 2009, que passaram a estar integrados no Regime Geral da Segurança Social a partir de 1 de Janeiro de 2011, conforme estabelecido no Decreto-Lei nº 1-A/2011, de 3 de Janeiro.
Nos termos do referido diploma, o Regime Geral da Segurança Social passa a assegurar a protecção dos empregados do BBCA no activo nas eventualidades de maternidade, paternidade e adopção e ainda de velhice, permanecendo sob a responsabilidade da Sociedade a protecção na doença, invalidez, sobrevivência e morte. A taxa contributiva é de 26,6%, cabendo 23,6% à entidade empregadora e 3% aos trabalhadores, em substituição da Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB), que foi extinta. Em consequência desta alteração, o direito à pensão dos empregados no activo do BBCA passa a ser coberto nos termos definidos pelo Regime Geral da Segurança Social, tendo em conta o tempo de serviço prestado de 1 de Janeiro de 2011 até à idade da reforma, passando a Sociedade a
suportar o diferencial necessário para a pensão garantida nos termos do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT). De acordo com a orientação divulgada em Comunicado do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, anexo à Mensagem Fax nº 11/11/DSPDR, de 2011/01/26, do Banco de Portugal, atendendo que se manteve inalterado o plano do ACT e que não existiu redução de benefícios na perspectiva do beneficiário, as responsabilidades por serviços passados mantiveram-se inalteradas em 31 de Dezembro de 2010.
Em 31 de Dezembro de 2011, na sequência do Decreto-Lei nº 127/2011, de 31 de Dezembro, foi efectuada a transferência para o âmbito da Segurança Social dos reformados e pensionistas do BBCA, que se encontravam no regime de segurança social substitutivo constante do ACT do sector bancário, quanto às responsabilidades pelos encargos com as pensões de reforma e sobrevivência, mantendo-se na responsabilidade das instituições de crédito, através dos respectivos fundos de pensões, o pagamento das actualizações do valor das pensões, dos benefícios de natureza complementar às pensões de reforma e sobrevivência assumidas pela Segurança Social, da contribuição para os Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS) sobre as pensões de reforma e sobrevivência, do subsídio por morte, da pensão de sobrevivência a filhos, da pensão de sobrevivência a filhos e cônjuge sobrevivo desde que referente ao mesmo trabalhador e da pensão de sobrevivência devida a familiar de actual reformado, cujas condições de atribuição ocorram a partir de 1 de Janeiro de 2012 (pensão de sobrevivência diferida).
A assistência médica dos empregados bancários é assegurada pelo Serviço de Assistência Médico-Social (SAMS), entidade autónoma gerida pelo respectivo Sindicato. O SAMS proporciona aos seus beneficiários serviços e/ou comparticipações em despesas no domínio de assistência médica, meios auxiliares de diagnóstico, medicamentos, internamentos hospitalares e intervenções cirúrgicas, de acordo com regulamentação interna.
Em 2008, a Sociedade celebrou um Acordo de Empresa (AE) com os Sindicatos do Sector, que consagrou importantes alterações relativas à carreira profissional e à Segurança Social para os seus empregados, com excepção dos integrados na sequência fusão por incorporação do BBCA, que não são abrangidos por este AE.
Na sequência da entrada em vigor do AE, em 1 de Outubro de 2008, o anterior Fundo do Banif foi transformado num fundo misto com três Planos de Pensões, designados Planos de Pensões I, II e III.
Assim, esta Sociedade proporciona aos seus empregados os seguintes benefícios com pensões e assistência médica:
As responsabilidades desta Sociedade são financiadas através de dois Fundos de Pensões autónomos:
b)Outras entidades do Grupo
As sociedades Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, SA, sociedade que em 29 de Dezembro de 2011 foi objecto de uma operação de cisão e fusão no Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e no Banco Banif Mais, SA, a Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis, S.A., o Banif – Banco de Investimento, S.A., Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A., Banco Banif Mais, S.A, Tecnicrédito ALD - Aluguer de Automóveis, SA e Margem – Mediação de Seguros, Lda, proporcionam aos seus empregados planos de pensões de contribuição definida, financiados através de fundos de pensões autónomos.
O valor das responsabilidades dos planos de benefício definidos é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados. A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Em 2011, o Grupo decidiu alterar a política contabilística de reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais, deixando de utilizar o método do corredor (IAS 19 § 92) e passando a utilizar o método de reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais em capitais próprio, na Demonstração do Rendimento Integral (OCI - Other Comprehensive lncome (IAS 19 § 93ª).
De acordo com o método de reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais de forma imediata no rendimento integral:
− o passivo ou activo reconhecido no balanço corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões;
− os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são reconhecidos na íntegra em capital próprio, numa conta de Reservas por Ganhos e Perdas Actuariais.
O aumento de responsabilidades com reformas antecipadas, que correspondem ao acréscimo de responsabilidades por a reforma ocorrer antes do empregado atingir os 65 anos de idade, são reconhecidos em custos do exercício.
Os encargos com os planos de contribuição definida são reconhecidos como custo do respectivo exercício.
O Grupo avalia, para cada plano de benefício definido, a recuperabilidade do eventual excesso do fundo em relação às responsabilidades com pensões de reforma, tendo por base a expectativa de redução em contribuições futuras necessárias.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
Para além das pensões e assistência médica, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores relativas a prémios de antiguidade previstos no ACTV.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
O Grupo constitui provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Se o efeito temporal do custo do dinheiro for
significativo, as provisões são descontadas utilizando uma taxa de juro de antes de impostos que reflicta o risco específico do passivo. Nestes casos o aumento da provisão devido à passagem do tempo é reconhecido em custos financeiros.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
O Grupo reconhece os dividendos como passivo e deduzidos da rubrica "Capital", quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício, aprovados pelo Conselho de Administração, após a data de referência das demonstrações financeiras, são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
Em geral, os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o Grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Neste conjunto incluem-se, as comissões pela prestação de serviços
continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou as comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
As comissões e encargos associados a instrumentos financeiros são incluídos na taxa de juro efectiva dos mesmos.
As garantias financeiras são reconhecidas inicialmente como um passivo, pelo justo valor. Subsequentemente, o passivo é escriturado pelo montante da estimativa de gastos futuros para liquidar a obrigação, à data do balanço. As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas em resultados, na rubrica "Rendimento de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as entidades do Grupo incluídas no perímetro de consolidação pelo método integral foram as seguintes:
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Entidade | Sede | Detentor do Capital | % participação efectiva |
Interesses que não controlam |
% participação efectiva |
Interesses que não controlam |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Finance, Ltd. | Ilhas Cayman | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Numberone, SGPS, Lda |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Investaçor Hoteis S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 41,93% |
| Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. | Portugal | Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. |
49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis | Portugal | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. | Brasil | Banif SGPS, S.A. Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A. | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
67,30% | 32,70% | 64,59% | 35,41% |
| Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Numberone SGPS, Lda | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Asset Management Ltd. | Ilhas Cayman | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Multifund Ltd. | Ilhas Cayman | Banif International Asset Management Ltd. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | Ilhas Cayman | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Internacional Holdings, Ltd | Ilhas Cayman | Banif SGPS, S.A. | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Financial Services, Inc | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Finance (USA) corp. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company, Ltd. | Bahamas | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Securities, Inc. | E.U.A | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Ilhas Cayman | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif ( Brasil), Ltd. | Brasil | Banif SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Bahamas | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Brasil | Banif SGPS, S.A. Banif Securities Holding, Ltd |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif US Real Estate | Brasil | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão de Activos (Brasil), S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Imobiliária, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Bank (Malta) PLC | Malta | Banif SGPS, S.A. | 78,00% | 22,00% | 72,00% | 28,00% |
| Banco Caboverdiano de Negócios S.A. | Cabo Verde | Banif SGPS, S.A. | 51,69% | 48,31% | 51,69% | 48,31% |
| Banif Holding (Malta) PLC | Malta | Banif SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Entidade | Sede | Detentor do Capital | % participação directa |
Interesses que não controlam |
% participação directa |
Interesses que não controlam |
| Banif Mais, SGPS, SA | Portugal | Banif - SGPS, SA | 85,92% | 14,08% | 100,00% | 0,00% |
| Banco Mais, SA | Portugal | Banif Mais, SGPS, SA Banif SGPS, S.A. |
86,06% | 13,94% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Plus Bank ZRT | Hungria | Banco Mais SA | 86,06% | 13,94% | 100,00% | 0,00% |
| Margem Mediação de Seguros, Lda | Portugal | Banif Mais, SGPS, SA | 85,92% | 14,08% | 100,00% | 0,00% |
| TCC Investments Luxembourg | Luxemburgo | Banco Mais, SGPS, SA Banco Mais, SA |
86,05% | 13,95% | 100,00% | 0,00% |
| Ecoprogresso Trading, SA | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 50,00% | 0,00% | 50,00% | 0,00% |
| Banieuropa Holding, SL | Espanha | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Beta Securitizadora | Brasil | FIP Banif Real Estate Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil |
99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| FIP Banif Real Estate | Brasil | ) S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. |
99,25% | 0,00% | 99,25% | 0,00% |
| SPE Panorama | Brasil | FIP Banif Real Estate | 99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| Art Invest | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 62,58% | 0,00% | 62,58% | 0,00% |
| Banif Fortuny | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Infra Invest FEIA | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Imogest | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. Banif - Imobiliária, S.A. |
71,61% | 0,00% | 66,19% | 0,00% |
| Capven | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A |
67,98% | 0,00% | 66,66% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | ||||||
| Banif Inv. Conservador | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 86,54% | 0,00% | 68,98% | 0,00% |
| Banif Inv. Moderado | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 70,28% | 0,00% | 70,14% | 0,00% |
| Banif Renda Habitação | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Imobiliária | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Patrimonial | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 88,81% | 0,00% | 82,07% | 0,00% |
| Gestarquipark | Portugal | Imogest | 71,61% | 28,39% | 66,19% | 33,81% |
| ZACF - Participações Ltda | Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. |
98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif Real Estate Polska | Polónia | Imopredial | 94,47% | 5,53% | 82,16% | 17,84% |
| Tiner Polska | Polónia | Imopredial | 89,75% | 10,25% | 78,05% | 21,95% |
| Imopredial | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
94,47% | 5,53% | 82,16% | 17,84% |
| Banif Property | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. Banif SGPS, S.A. |
93,76% | 6,24% | 85,78% | 14,22% |
| Achala | Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. |
98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Komodo | E.U.A | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Worldvilas | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Turirent | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Wil | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A |
95,00% | 5,00% | - | - |
| Tecnicrédito ALD | Portugal | Banif Mais, SGPS, SA | 0,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Econofinance, S.A | Brasil | Banif Securities Holding, Ltd | 0,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activa | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 0,00% | 0,00% | 80,59% | 19,41% |
| Banif Europa Leste | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 0,00% | 0,00% | 61,16% | 38,84% |
| Banif Comercial, SGPS, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
0,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif (Açores ) SGPS, S.A. | Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 0,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. | 0,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação A.C.E. | Portugal | ACE | 0,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
O detalhe das entidades associadas está divulgado na Nota 15.
A sociedade Banif Ecoprogresso Trading, SA consolida pelo método proporcional.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as entidades de finalidades especiais incluídas na consolidação foram as seguintes:
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | ||
|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Natureza | % participação | % participação |
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº3 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº4 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº5 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº6 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº7 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 2 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| BMORE Finance No. 4 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| BMORE Finance No. 5 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 3A, 3B e 9 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes N.1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Finance Nº4 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Finance Nº5 | Veículos de Securitização | 100,00% | 0,00% |
| Atlantes Finance Nº3 | Veículos de Securitização | 0,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 8 | Emissão de Dívida Estruturada | 0,00% | 100,00% |
No decorrer do período findo em 30 de Setembro de 2012, as alterações verificadas no Grupo Foram as seguintes:
Aquisição da Sociedade W.I.L. - PROJECTOS TURISTICOS, S.A., pela conversão de suprimentos em capital social no montante de 600 milhares de euros. Os Activos desta Sociedade ascendem a 31.684 milhares de euros, dos quais 261 milhares de euros de caixa e seus equivalentes.
Aumento de capital na entidade Banif Mais SGPS de 40.000 milhares de euros (capital social de 2.869 e prémios de emissão de 37.131 milhares de euros) subscrito por entidades externas ao Grupo.
Aquisição de 2.71% da Banif Açor Pensões pelo Banif - Banco de Investimento.
Fusão da Tecnicrédito ALD no Banco Banif Mais.
Reembolso antecipado da Atlantes Finance N.º3.
Liquidação da entidade Econofinance.
Os fundos de investimento Banif Gestão Activa e Banif Europa de Leste foram liquidados no 2º Trimestre de 2012.
Liquidação da entidade Euro Invest Série 8
No 3º Trimestre de 2012 foi efectuada a operação de fusão por incorporação da Banif (Açores) SGPS, SA na Banif Comercial, SGPS, SA.
A Banif – SGPS, SA, concluiu em Agosto de 2012, a operação de fusão por incorporação das sub-holdings Banif Comercial SGPS, SA e Banif Investimentos SGPS, SA na própria Banif SGPS, SA.
Aumento de capital no Banif Bank (Malta), no montante de 7,5 milhões de euros, por conversão de acções preferenciais em acções ordinárias. Após esta operação o Grupo passou a deter 78% da sociedade.
Dissolução da Banifserv, tendo os seus direitos e obrigações sido transmitidos ao membro único do ACE – Banif – Banco Internacional do Funchal, SA.
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio: a actividade de banca comercial e de crédito especializado, a banca de investimento e outras actividades financeiras no exterior. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo.
Neste contexto e conforme requerido pela IFRS 8, as divulgações por segmentos operacionais do Grupo correspondem à forma como a informação é analisada pela Gestão do Grupo:
Banca Comercial – Abrange a captação de recursos e produtos de crédito específicos para particulares, empresas e instituições, como sendo Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo, produtos para empresários em nome individual (ENI) e pequenas empresas, Factoring, Facilidades de Tesouraria e Créditos de Importação e Exportação.
Banca de Investimento – Abrange a actividade de intervenção no mercado primário e secundário de capitais, por conta própria ou por conta de terceiros, como sendo transacções, corporate finance e aquisições e fusões.
Gestão de Activos – Abrange a oferta de produtos de investimento e respectivos serviços de gestão a particulares e empresas, assim como outros serviços financeiros prestados. Este segmento inclui fundos de investimentos geridos por entidades do Grupo, nos quais o Grupo detém a maioria das suas unidades de participação.
Holdings e Outros – Abrange todas as operações efectuadas pelas holdings do Grupo e segmentos não enquadráveis em nenhum dos segmentos operacionais definidos acima.
Os reportes utilizados pela Gestão têm como base informação contabilística de acordo com as IAS/IFRS.
| 30-Set-12 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos | Holdings e outros | TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 169.025 | 4.724 | - | 7 | 173.757 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 175.150 | 29.510 | 3.586 | 190 | 208.436 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 46.965 | 168.707 | 251 | - | 215.923 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 16.666 | 16.842 | 47.447 | 11.514 | 92.469 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 341.324 | 284.961 | - | 32.248 | 658.533 |
| Aplicações em instituições de crédito | 677.633 | 2.815 | - | - | 680.448 |
| Crédito a clientes | 9.959.070 | 441.676 | 2.640 | 5.046 | 10.408.432 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 11.465 | 25.973 | - | - | 37.438 |
| Activos com acordo de recompra | 53.712 | 15.806 | - | - | 69.518 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | - |
| Activos não correntes detidos para venda | 312.430 | 8.407 | - | 32.197 | 353.034 |
| Propriedades de investimento | 191.514 | - | 570.355 | 109.129 | 870.998 |
| Outros activos tangíveis | 70.738 | 13.328 | 149.518 | 102.276 | 335.860 |
| Activos intangíveis | 22.252 | 3.414 | 1 | 3.037 | 28.704 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 61.030 | 749 | - | 108.273 | 170.052 |
| Activos por impostos correntes | 10.665 | 4.788 | 323 | 1.527 | 17.303 |
| Activos por impostos diferidos | 168.401 | 17.915 | 23 | 16.719 | 203.058 |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | - |
| Outros activos | 240.816 | 38.129 | 36.697 | 57.505 | 373.147 |
| Total do Activo | 12.528.856 | 1.077.744 | 810.842 | 479.668 | 14.897.110 |
| Recursos de bancos centrais | 2.543.899 | 367.341 | - | - | 2.911.240 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 17.915 | 99.248 | - | - | 117.163 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 49.838 | - | - | - | 49.838 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 636.271 | 123.400 | 46.753 | 67.473 | 873.897 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 7.792.477 | 237.418 | - | 1.114 | 8.031.009 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 1.351.329 | 72.184 | - | 177.425 | 1.600.938 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 33 | - | - | - | 33 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 9.669 | 453 | 4.136 | 1.042 | 15.300 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 4.658 | 432 | 327 | 23 | 5.440 |
| Passivos por impostos diferidos | 62.724 | 4.780 | 55 | 4.940 | 72.499 |
| Instrumentos representativos de capital | - | - | - | 1.979 | 1.979 |
| Outros passivos subordinados | 222.390 | 1.774 | - | - | 224.164 |
| Outros passivos | 191.617 | 14.086 | 10.897 | 76.143 | 292.743 |
| Total do Passivo | 12.882.820 | 921.116 | 62.168 | 330.139 | 14.196.243 |
| 31-Dez-11 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos | Holdings e outros | TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 287.067 | 1.000 | - | 11 | 288.078 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 150.169 | 29.777 | 3.641 | 182 | 183.769 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 59.093 | 190.158 | 7.363 | - | 256.614 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 76.460 | 60.844 | 50.600 | 15.742 | 203.646 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 342.997 | 183.619 | - | 34.872 | 561.488 |
| Aplicações em instituições de crédito | 600.248 | 48.384 | 39 | - | 648.671 |
| Crédito a clientes | 10.707.936 | 408.432 | 9.099 | 9.848 | 11.135.315 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 13.693 | 39.813 | - | - | 53.506 |
| Activos com acordo de recompra | 72.347 | - | - | - | 72.347 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | - |
| Activos não correntes detidos para venda | 237.762 | 3.273 | - | 26.643 | 267.678 |
| Propriedades de investimento | 195.279 | - | 558.069 | 90.678 | 844.026 |
| Outros activos tangíveis | 83.060 | 15.529 | 151.767 | 118.836 | 369.192 |
| Activos intangíveis | 20.688 | 3.710 | 22 | 3.036 | 27.456 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 55.287 | 3.157 | 1 | 97.225 | 155.670 |
| Activos por impostos correntes | 14.388 | 7.506 | 1.116 | 2.057 | 25.067 |
| Activos por impostos diferidos | 108.582 | 24.474 | 78 | 18.045 | 151.179 |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | - |
| Outros activos | 353.574 | 118.108 | 45.402 | 62.328 | 579.412 |
| Total do Activo | 13.378.630 | 1.137.784 | 827.197 | 479.503 | 15.823.114 |
| Recursos de bancos centrais | 2.171.015 | 313.271 | - | - | 2.484.286 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 14.786 | 74.262 | - | - | 89.048 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 67.177 | 13.769 | - | - | 80.946 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 738.007 | 219.927 | 63.923 | 66.658 | 1.088.515 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 7.802.877 | 227.007 | - | 808 | 8.030.692 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.051.841 | 120.182 | - | 177.133 | 2.349.156 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 130 | - | - | - | 130 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 10.262 | 1.109 | 3.055 | 979 | 15.405 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 11.089 | 3.130 | - | 71 | 14.290 |
| Passivos por impostos diferidos | 41.286 | 6.561 | 60 | 3.780 | 51.687 |
| Instrumentos representativos de capital | 39.997 | - | - | 3.894 | 43.891 |
| Outros passivos subordinados | 215.864 | 2.676 | - | - | 218.540 |
| Outros passivos | 231.427 | 19.364 | 142.373 | 28.448 | 421.612 |
| Total do Passivo | 13.395.758 | 1.001.258 | 209.411 | 281.771 | 14.888.198 |
| 30-Set-12 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira: Clientes externos | 127.230 | 8.291 | (2.219) | (9.085) | 124.217 |
| Margem Financeira: Inter - Segmentos | 63.655 | 679 | (3.011) | (61.323) | - |
| Margem financeira | 190.885 | 8.970 | (5.230) | (70.408) | 124.217 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 1.723 | 487 | - | - | 2.210 |
| Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos | 77.718 | 9.532 | 2.083 | 578 | 89.911 |
| Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos | 10.135 | 2.119 | 3.658 | - | 15.912 |
| Rendimento de serviços e comissões | 87.853 | 11.651 | 5.741 | 578 | 105.823 |
| Encargos com serviços e comissões - Clientes externos | (23.199) | (932) | (414) | (126) | (24.671) |
| Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos | (6.151) | - | (5.353) | (366) | (11.870) |
| Encargos com serviços e comissões | (29.350) | (932) | (5.759) | (500) | (36.541) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | 2.316 | (989) | 5.185 | (7.812) | (1.300) |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | (708) | 260 | - | - | (194) |
| Resultados de Reavaliação Cambial | (5.973) | 351 | (19) | 179 | (5.462) |
| Outros Resultados de Exploração | 2.384 | 1.075 | 7.460 | 2.148 | 13.067 |
| Produto da Actividade | 249.130 | 20.873 | 7.378 | (75.561) | 201.820 |
| Custos com Pessoal | (119.381) | (10.647) | (1.048) | (3.161) (134.237) | |
| Outros gastos administrativos | (90.832) | (8.094) | (7.439) | (5.524) (111.889) | |
| Amortizações do exercício | (19.262) | (1.468) | (1.392) | (1.664) | (23.786) |
| Provisões líquidas de anulações | (479) | 556 | (911) | (63) | (897) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (182.400) | (8.660) | (31) | (8.901) (199.992) | |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (704) | (602) | - | - | (1.306) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (23.125) | 67 | (904) | (3.124) | (27.086) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 899 | (1.197) | - | 3.007 | 2.709 |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | (186.154) | (9.172) | (4.347) | (94.991) (294.664) | |
| Impostos | 40.052 | 1.387 | (363) | (2.215) | 38.861 |
| Correntes | (6.038) | (917) | (327) | - | (7.282) |
| Diferidos | 46.090 | 2.304 | (36) | (2.215) | 46.143 |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | (146.102) | (7.785) | (4.710) | (97.206) (255.803) | |
| Interesses que não controlam | (449) | (70) | 1.685 | 124 | 1.290 |
| Resultado do Exercício | (146.551) | (7.855) | (3.025) | (97.082) (254.513) |
| 208.010 Margem financeira: Clientes externos 13.507 (3.586) (6.362) 211.569 30.362 Margem Financeira: Inter - Segmentos (3.899) (732) (25.731) - Margem financeira 238.372 9.608 (4.318) (32.093) 211.569 320 125 445 Rendimento de instrumentos de capital - - Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos 79.961 18.212 3.512 724 102.409 Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos 6.861 1.672 3.259 - 11.792 86.822 19.884 6.771 724 114.201 Rendimento de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões - Clientes externos (17.218) (1.607) (279) (353) (19.457) Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos (1.568) (22) (5.029) (236) (6.855) (18.786) (1.629) (5.309) (589) (26.313) Encargos com serviços e comissões 2.839 13.613 3.398 (1.202) 18.648 Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados (301) (490) - (791) Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda - (3.142) 6.281 20 53 3.212 Resultados de Reavaliação Cambial 51.592 32.357 12.498 5.968 102.415 Outros Resultados de Exploração Produto da Actividade 357.716 79.749 13.060 (27.139) 423.386 (112.496) (16.392) (1.585) (2.445) (132.918) Custos com Pessoal (78.092) (14.700) (8.109) (2.947) (103.848) Outros gastos administrativos (23.266) (1.850) (47) (1.786) (26.949) Amortizações do exercício (2.599) (563) (436) - (3.598) Provisões líquidas de anulações (127.552) (12.339) - 306 (139.585) Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações (101) (199) - 298 (2) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações (5.403) (788) (1.542) (1.027) (8.760) Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações - - - - - Diferenças de Consolidação negativas 1.742 (3.121) 9.516 8.137 Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) - Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam 9.949 29.797 1.341 (25.224) 15.863 (2.142) (7.950) (3.072) 6.927 (6.237) (7.331) (1.958) (301) (9.590) Correntes - 5.189 (5.992) (2.771) 6.927 3.353 Diferidos Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam 7.807 21.847 (1.731) (18.297) 9.626 (8.426) (86) 981 123 (7.408) Interesses que não controlam Resultado do Exercício (619) 21.761 (750) (18.174) 2.218 |
30-Set-11 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Caixa | 43.260 | 49.356 |
| Depósitos à ordem em Banco Centrais | 130.494 | 238.720 |
| Juros de disponibilidades | 3 | 2 |
| 173.757 | 288.078 |
Os depósitos à ordem em Bancos Centrais incluem o montante de 120.268 milhares de euros, que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa no Banco de Portugal. De acordo com o Regulamento (EU) N.º 1358/2011 do Banco Central Europeu de 14 de Dezembro de 2011, o coeficiente a aplicar ascende a 1% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
|---|---|---|---|
| Cheques a cobrar | |||
| No país | 14.135 | 22.282 | |
| No estrangeiro | 403 | 521 | |
| Depósitos à ordem No país |
5.358 | 3.169 | |
| No estrangeiro | 93.487 | 102.553 | |
| Outros | 95.053 | 55.244 | |
| 208.436 | 183.769 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País, em 30 de Setembro de 2012, foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Outubro de 2012.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo | 97.987 | 77.652 |
| Instrumentos de dívida | 86.279 | 144.869 |
| Instrumentos de capital | 31.657 | 34.093 |
| 215.923 | 256.614 |
Instrumentos de dívida no montante de 1.253 milhares de euros encontram-se a caucionar operações de Repos's e 1.011 milhares de euros que estão utilizados como caução de operações de refinanciamento com o BCE.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Instrumentos de capital | 90.003 | 78.423 |
| Instrumentos de dívida | 2.466 | 125.223 |
| 92.469 | 203.646 |
Nesta rubrica estão incluídas Obrigações do Tesouro no montante de 81 milhares de euros que correspondem a "Activos dados em garantia" que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Instrumentos de dívida | 559.661 | 488.187 |
| Instrumentos de capital | 108.068 | 80.991 |
| Imparidade de instrumentos de dívida | (941) | (941) |
| Imparidade de instrumentos de capital | (8.255) | (6.749) |
| 658.533 | 561.488 |
O movimento da imparidade de activos financeiros disponíveis para venda até ao final do 3º Trimestre de 2012, é apresentado na Nota 28.
Nesta rubrica estão incluídos títulos no montante de 416.557 milhares de euros que estão utilizados como caução de operações de refinanciamento com o BCE, 16.107 milhares de euros de Obrigações do tesouro correspondem a "Activos dados em garantia" que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos e o Sistema de Indemnização aos investidores e 1.943 milhares de euros encontram-se a caucionar operações de Repos's.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Rubricas de Crédito | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Crédito a Empresas | ||
| Contas Correntes | 1.158.286 | 1.587.583 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 160.288 | 185.865 |
| Empréstimos | 2.524.403 | 2.591.433 |
| Descobertos | 68.080 | 75.157 |
| Factoring | 155.310 | 182.273 |
| Locação Financeira | 276.133 | 327.180 |
| Outros | 267.796 | 189.422 |
| Crédito a Particulares | ||
| Habitação | 3.290.621 | 3.387.901 |
| Consumo | 727.822 | 925.414 |
| Outras finalidades | ||
| Empréstimos | 601.193 | 641.317 |
| Contas Correntes | 146.181 | 166.529 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 7.640 | 10.675 |
| Locação financeira | 18.996 | 18.887 |
| Descobertos | 40.198 | 45.781 |
| Outros | 175.673 | 193.262 |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 226.624 | 273.932 |
| Crédito e juros vencidos (superior a 90 dias) | 1.426.754 | 1.064.469 |
| Rendimentos a receber | 84.501 | 94.854 |
| Despesas com rendimento diferido | - | - |
| Receitas com rendimento diferido | (12.545) | (13.089) |
| Imparidade em Crédito Concedido | (935.522) | (813.531) |
| Total | 10.408.432 | 11.135.315 |
Nesta rubrica estão incluídos 155.941 milhões de euros dados como garantia de obrigações hipotecárias.
O montante de 436.756 milhares de euros de crédito a empresas e particulares estão utilizados como caução de operações de refinanciamento junto do BCE.
A rubrica "Crédito e juros vencidos" inclui prestações vencidas há mais de 90 dias. As prestações vencidas entre 30 dias e 90 dias correspondem a 256.188 milhares de euros (195.192 milhares de euros em 2011).
A rubrica de crédito a clientes inclui o montante de 3.662.581 milhares de euros de créditos objecto de securitização.
O Grupo reclassificou das categorias de justo valor para a categoria Outros créditos e valores a receber o montante de 64.229 milhares de euros de títulos de dívida sem mercado activo.
O movimento ocorrido no período foi:
| Entrada de entidades no |
Imóveis de | Transferências Activos |
||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | Saldo em 31-Dez-11 |
perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações Alienações | serviço próprio |
detidos p/ venda |
Outros activos |
Diferenças de câmbio |
30-Set-12 | |
| Edifícios e terrenos | 844.026 | 26.287 | 26.391 | (19.834) | (17.673) | 1.854 | 5.547 | 10.013 | (5.613) | 870.998 |
| 844.026 | 26.287 | 26.391 | (19.834) | (17.673) | 1.854 | 5.547 | 10.013 | (5.613) | 870.998 |
As valorizações das propriedades de investimento são realizadas por peritos especializados e independentes de acordo com os critérios e metodologias geralmente aceites para o efeito, que integram análises pelo método do custo e pelo método de mercado, sendo o justo valor definido pelo montante que pode ser razoavelmente esperado pela transacção entre um comprador e um vendedor interessados, com equidade entre ambos, nenhum deles estando obrigado a vender ou a comprar e ambos estando conhecedores de todos os factores relevantes a uma determinada data.
Conforme referido na Nota 3.13, os imóveis de serviço próprio são registados pelo justo valor, actualizado de 3 em 3 anos. A última reavaliação foi efectuada com referência a 31/12/2009.
Movimento ocorrido no período:
| Saldo liquído | Entrada de entidades no |
Aumentos | Saldo liquído | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| em | perímetro de | Amortizações | Imparidade | Diferenças | em | |||||||
| Categoria de activo | 31-Dez-2011 | consolidação | Aquisições Reavaliações (líquido) | Transferências | do exercício | do exercício Alienações | Abates | Regularizações | de cambio | 30-Set-2012 | ||
| Imóveis | 260.385 | 16 | 535 | - | (915) | (7.575) | - | (4.385) | (107) | (24) | (308) | 247.622 |
| Equipamento | 21.144 | 125 | 740 | - | 150 | (5.242) | - | (420) | (156) | - | (439) | 15.902 |
| Activos em locação operacional | 52.475 | - | 15 | - | (3.433) | (5.312) | (2.032) | (4.114) | - | - | - | 37.599 |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Activos tangíveis em curso | 33.104 | - | 1.373 | - | (1.511) | - | - | - | - | - | - | 32.966 |
| Outros activos tangíveis | 2.084 | - | 10 | - | 93 | (405) | - | - | (11) | - | - | 1.771 |
| Total | 369.192 | 141 | 2.673 | - | (5.616) | (18.534) | (2.032) | (8.919) | (274) | (24) | (747) | 335.860 |
Os activos fixos em regime de locação operacional correspondem essencialmente a viaturas.
O movimento ocorrido no período foi:
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-Dez-2011 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Transferências Amortizações do exercício |
Abates (líquido) |
Diferenças de câmbio |
Saldo liquído em 30-Set-2012 |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | 2.933 | - - |
- | - | - | - | 2.933 | |
| Activos intangíveis em curso | 13.618 | - 2.430 |
(456) | - | (373) | - | 15.219 | |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 9.901 | - 2.375 |
733 | (4.977) | (10) | 214 | 8.236 | |
| Outros activos intangíveis | 1.004 | 16 | 1.614 | - | (275) | (43) | - | 2.316 |
| Total | 27.456 | 16 | 6.419 | 277 | (5.252) | (426) | 214 | 28.704 |
Relativamente ao goodwill registado em 30 de Setembro de 2012:
Para a sociedade Investaçor, SGPS, SA, foi efectuado um estudo inicial, que justifica o goodwill reconhecido, no montante de 2.218 milhares de euros, tendo sido realizado em 2011 uma actualização do mesmo. Em 2010 foi registada uma imparidade de 314 milhares de euros. Nesta análise foi utilizado o método Discounted Cash-Flows, tendo por base a análise prospectiva da actividade futura da empresa e dos seus negócios consubstanciada em projecções económicas e financeiras a médio e longo prazo (6 anos) e à determinação dos respectivos fluxos financeiros previsionais. Na avaliação, de 2011, foram utilizados os seguintes parâmetros:
Taxa de inflação: 2,00%
Taxa de risco: 3,07%
Taxa de actualização: 9,53%
Taxa de capitalização: 8,45%
Para a sociedade Banco Caboverdiano de Negócios, foi efectuado um estudo inicial, que justifica o goodwill reconhecido, no montante de 872 milhares de euros em 2007 e 215 milhares de euros referentes à aquisição em 2008 de 5,7%, tendo sido realizado em 2011 uma actualização do mesmo. Em 2010 foi registada uma imparidade de 57 milhares de euros. Nesta análise foi utilizado o método Discounted Cash-Flows. Na avaliação, de 2011, foram utilizados os seguintes parâmetros:
Euro Risk free Rate (Rf): 3,00%
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
Até ao período findo no 3.º Trimestre de 2012 não foram registas perdas por imparidade em activos intangíveis.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte composição:
| 30-Set-12 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede Social | Actividade principal | Detentor de capital | % de participação | Valor da participação | Goodwill | Total de Capital Próprio | Resultado Líquido | Contributo Líquido |
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA | 47,69% | 76.407 | 834 | 160.219 | 6.283 | 2.996 |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 28.512 | 27.449 | 85.569 | 2.698 | 899 |
| IPME | Barcelona | Outros | Banif - SGPS, SA | 28,66% | - | (996) | (4.172) | (1.196) | |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 Villanueva de la Serena |
Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.645 | - | 7.934 | 127 | 42 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | (1.153) | (123) | (31) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 1.250 | - | 4.999 | (6) | (1) |
| Pedidos Liz | Portugal | Fundo de Investimento | Imogest | 31,01% | - | 1 | |||
| Centaurus Reality Goup | São Paulo - Brasil | Imobiliário | Banif Holding (Malta) Banif International Holdings |
43,45% | 27.885 | - | 64.675 | ||
| Gavea | Brasil | Imobiliário | Banco Banif Brasil | 35,00% | 5.070 | - | 11.539 | ||
| 141.769 | 28.283 | 332.787 | 4.807 | 2.709 |
| 31-Dez-11 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede Social | Actividade principal | Detentor de capital | % de participação | Valor da participação | Goodwill | Total de Capital Próprio | Resultado Líquido | Contributo Líquido |
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA | 47,69% | 63.277 | 834 | 132.687 | 795 | 379 |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 27.838 | 27.449 | 83.549 | 5.117 | 1.705 |
| IPME | Barcelona | Outros | Banif - SGPS, SA | 28,66% | 2.121 | - | 7.400 | (16.335) | (4.682) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 Villanueva de la Serena |
Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.602 | - | 7.807 | 72 | 24 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | (1.030) | (90) | (23) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 1.251 | - | 5.005 | 181 | 45 |
| Pedidos Liz | Portugal | Fundo de Investimento | Imogest | 33,10% | 1 | - | 2 | (4) | (1) |
| Centaurus Reality Goup | São Paulo - Brasil | Imobiliário | Banif Holding (Malta) Banif International Holdings |
43,45% | 30.297 | - | 70.225 | - | 127 |
| 127.387 | 28.283 | 305.645 | (10.264) | (2.426) |
Para goodwill registado nas participações da Banca Pueyo e Rentipar Seguros foram realizados teste de imparidade (data: 31/12/2011), com recurso à metodologia dos "Discounted Free Cash Flows to Equity" e com os seguintes pressupostos:
Banca Pueyo: CoE – Cost of Equity: 10,9% Taxa de crescimento – Perpetuidade: 2,0% P/E Múltiplo implícito - Valor Terminal: 8,3x Período de análise: 7 anos
Rentipar Seguros, SGPS: Taxa de inflação:2,00% Taxa de rendimento real: 3,12%
Taxa de risco:4,77% Taxa de actualização: 10,20% Taxa de risco adicional (perpetuidade):0,00% Taxa de capitalização: 8,20% Taxa de juro sem risco: 4,98% Taxa de crescimento nominal na perpetuidade: 2,0% Período de análise: 7 anos
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
As Sociedades registadas de acordo com o método da equivalência patrimonial reportam os seus dados de acordo com as políticas contabilísticas do Banif – Grupo Banif (Nota 3), não existindo problemas na harmonização das políticas contabilísticas.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Ouro | 22 | 22 |
| Outros metais preciosos, numismática e medalhística | 499 | 500 |
| Outras disponibilidades sobre residentes | 1 | 1 |
| 522 | 523 | |
| Bonificações a receber | 11.809 | 12.260 |
| 11.809 | 12.260 | |
| Suprimentos | 42.308 | 43.454 |
| Devedores diversos | 148.908 | 254.722 |
| Sector público administrativo | 14.100 | 14.985 |
| Outros rendimentos a receber | 1.469 | 2.310 |
| Fundo de pensões | 7.229 | 5.071 |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 17.932 | 12.738 |
| Seguros | 1.026 | 808 |
| Posição cambial | 2.775 | 3.284 |
| Aplicações - conta caução | 10.796 | 2.964 |
| Outros activos | 137.004 | 247.167 |
| 383.547 | 587.503 | |
| Perdas de imparidade | (22.731) | (20.874) |
| 373.147 | 579.412 |
A rubrica de Devedores diversos inclui 28.674 milhares de euros de Unidades de Participação (UP's) no fundo de investimento FLIT-PTREL adquiridas na sequência de crédito cedido em 2011 e 2.100 milhares de euros de Unidades de Participação (UP's) do fundo de investimento VALIS adquiridas na sequência de crédito cedido em 2012.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Recursos de Bancos Centrais | 2.909.179 | 2.485.259 |
| Juros de recursos de Bancos Centrais | 7.899 | 2.315 |
| Despesas com encargos diferidos | (5.838) | (3.288) |
| 2.911.240 | 2.484.286 |
Os "Recursos de Bancos Centrais" correspondem a operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu (BCE), no âmbito das operações de cedência de liquidez, garantidas por penhor de activos elegíveis.
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que, de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
|---|---|---|
| Euro Invest Série 8 | - | 29.669 |
| Euro Invest Série 9 | 50.156 | 41.746 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 6.253 | 15.405 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | - | 10.331 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (6.571) | (16.205) |
| Total | 49.838 | 80.946 |
Em 30 de Setembro de 2012, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão Data de reembolso Taxa de juro Valor em circulação | Justo Valor componente derivado |
Justo valor componente passivo financeiro |
Detidas pelo Grupo |
Valor balanço | |||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Euro Invest S9 | 22-Out-07 | 22-Out-12 | 6% | 50.000 | 472 | (316) | (1.779) | 48.377 |
| Banco Banif Brasil 2014 | 17-Dez-04 | 17-Dez-14 SD Libor + 4,5 | 6.253 | - | - | (4.792) | 1.461 | |
| 56.253 | 472 | (316) | (6.571) | 49.838 |
Até ao final do 3º Trimestre de 2012 o Grupo reembolsou:
Euro Invest S8 no montante de 26.112 milhares de euros;
BBI Brasil 2010 no montante de 13.769 milhares de euros.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
|---|---|---|---|
| Depósitos | |||
| À vista | 1.393.188 | 2.290.260 | |
| A prazo | 5.907.358 | 5.129.346 | |
| Poupança | 97.921 | 90.309 | |
| Outros | 545.012 | 439.886 | |
| 7.943.479 | 7.949.801 | ||
| Outros débitos | |||
| Empréstimos | 1.114 | 808 | |
| Outros | 86.416 | 80.083 | |
| 87.530 | 80.891 | ||
| Total | 8.031.009 | 8.030.692 |
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
|---|---|---|
| Banif Finance | 176.206 | 378.643 |
| Banif | 1.278.054 | 1.355.000 |
| Atlantes N.º 1 | 723.098 | 927.167 |
| Atlantes Mortgage N.º3 | 461.743 | 489.846 |
| Atlantes Mortgage N.º2 | 268.619 | 284.519 |
| Atlantes Mortgage N.º4 | 518.506 | 550.000 |
| Atlantes Mortgage N.º5 | 500.000 | 500.000 |
| Atlantes Mortgage N.º6 | 60.779 | 74.543 |
| Atlantes Mortgage N.º7 | 360.744 | 379.550 |
| Azor Mortgage N.º2 | 227.663 | 237.880 |
| Atlantes Mortgage N.º1 | 157.584 | 170.722 |
| Azor Mortgage N.º1 | 65.167 | 69.968 |
| Atlantes Finance N.º3 | - | 224.908 |
| Atlantes Finance N.º4 | 192.390 | 247.500 |
| Atlantes Finance N.º5 | 177.613 | - |
| Banco Banif Brasil | 8.275 | - |
| Banif - SGPS | 175.000 | 175.000 |
| Banif Cayman | 50.000 | 98.150 |
| Banif International Bank Ltd | - | 35.000 |
| Beta Securitizadora | 45.543 | 40.294 |
| Grupo Banif Mais SGPS | 178.110 | 241.849 |
| Banif - Banco de Investimento | 150.000 | 150.000 |
| Correcção de valor de passivos que sejam objecto de operações de cobertura | - | 596 |
| Dívida readquirida | (1.373.400) | (1.031.621) |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (3.197.035) | (3.896.012) |
| Sub - Total | 1.204.659 | 1.703.502 |
| Certificados de depósito | 430.473 | 624.865 |
| Encargos Financeiros e despesas com encargo diferido | (34.194) | 20.789 |
| Total | 1.600.938 | 2.349.156 |
Em 30 de Setembro de 2012, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão Data de reembolso | Taxa de juro | Valor em circulação Readquiridas Detidas pelo Grupo Valor balanço | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Banif Finance 2010-2013 EUR |
23-Out-10 | 23-Out-13 | 6,00% | 40.000 | - | - | 40.000 |
| Banif Finance 2010-2013 | 23-Out-10 | 23-Out-13 | 5,00% | 38.670 | - | - | 38.670 |
| USD Banif Finance 2012-2014 |
|||||||
| EUR | 30-Jul-12 | 30-Jan-14 | 5,75% | 55.000 | - | (6.075) | 48.925 |
| Banif Finance 2012-2014 USD |
30-Jul-12 | 30-Jan-14 | 5,00% | 42.537 | - | (4.310) | 38.227 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe A |
1-Fev-03 | 17-Jul-36 Euribor 3 meses acrescida 0,27% |
120.084 | - | (19.681) | 100.403 | |
| Atlantes Mortgage Nº1 | 1-Fev-03 | 17-Jul-36 Euribor 3 meses acrescida | 22.500 | - | - | 22.500 | |
| classe B Atlantes Mortgage Nº1 |
0,65% | ||||||
| classe C | 1-Fev-03 | 17-Jul-36 Euribor 3 meses acrescida 1,30% |
12.500 | - | - | 12.500 | |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe D |
1-Fev-03 | 17-Jul-36 Euribor 3 meses acrescida 3,75% |
2.500 | - | - | 2.500 | |
| Azor Mortgage Nº1 classe A |
25-Nov-04 | 20-Set-47 Euribor 3 meses acrescida 0,15% |
37.167 | - | (7.463) | 29.704 | |
| Azor Mortgage Nº1 classe | 25-Nov-04 | 20-Set-47 Euribor 3 meses acrescida | 19.000 | - | - | 19.000 | |
| B Azor Mortgage Nº1 classe |
0,38% | ||||||
| C | 25-Nov-04 | 20-Set-47 Euribor 3 meses acrescida 0,75% |
9.000 | - | (2.000) | 7.000 | |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe A |
5-Mar-08 | 18-Set-60 Euribor 3 meses acrescida 0,33% |
244.688 | - | (244.688) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe B |
5-Mar-08 | 18-Set-60 Euribor 3 meses acrescida 0,95% |
17.001 | - | (17.001) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº2 | 5-Mar-08 | 18-Set-60 Euribor 3 meses acrescida | 6.930 | - | (6.930) | - | |
| classe C Azor Mortgage Nº2 classe |
1,65% | ||||||
| A | 24-Jul-08 | 21-Out-65 Euribor 3 meses acrescida 0,3% |
181.628 | - | (181.628) | - | |
| Azor Mortgage Nº2 classe B |
24-Jul-08 | 21-Out-65 Euribor 3 meses acrescida 0,8% |
46.036 | - | (46.036) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº3 | 30-Out-08 | 20-Ago-61 Euribor 3 meses acrescida | 420.343 | - | (420.343) | - | |
| classe A Atlantes Mortgage Nº3 |
0,2% 20-Ago-61 Euribor 3 meses acrescida |
||||||
| classe B | 30-Out-08 | 0,5% | 41.400 | - | (41.400) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe A |
16-Fev-09 | 20-Mar-64 Euribor 3 meses acrescida 0,15% |
482.756 | - | (482.756) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe B |
16-Fev-09 | 20-Mar-64 Euribor 3 meses acrescida 0,3% |
35.750 | - | (35.750) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº5 | 19-Dez-09 | 23-Nov-68 Euribor 3 meses acrescida | 455.000 | - | (455.000) | - | |
| classe A Atlantes Mortgage Nº5 |
0,15% 23-Nov-68 Euribor 3 meses acrescida |
||||||
| classe B | 19-Dez-09 | 0,3% | 45.000 | - | (45.000) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº6 classe A |
30-Jun-10 | 23-Out-16 | 4,5% | 60.779 | - | (60.779) | - |
| Atlantes Mortgage Nº7 classe A |
19-Nov-10 | 19-Nov-66 Euribor 3 meses acrescida 0,15% |
321.044 | - | (321.044) | - | |
| Atlantes Mortgage Nº7 | 19-Nov-10 | 19-Nov-66 Euribor 3 meses acrescida | 39.700 | - | (39.700) | - | |
| classe B Atlantes Finance N.º4 |
0,30% 19-Jun-32 Euribor 3 meses acrescida |
||||||
| classe A | 20-Dez-11 | 1,5% | 134.990 | - | - | 134.990 | |
| Atlantes Finance N.º4 classe B |
20-Dez-11 | 19-Jun-32 Euribor 3 meses acrescida 2,25% |
20.300 | - | (20.300) | - | |
| Atlantes Finance N.º4 classe C |
20-Dez-11 | 19-Jun-32 Euribor 3 meses acrescida 3% |
37.100 | - | (37.100) | - | |
| Atlantes Finance N.º5 | Euribor 3 meses acrescida | 138.013 | - | - | 138.013 | ||
| classe A Atlantes Finance N.º5 |
16-Jul-12 | 16-Dez-25 | 2,75% | ||||
| classe B | 16-Jul-12 | 16-Dez-25 Euribor 3 meses acrescida 3% |
39.600 | - | (39.600) | - | |
| Atlantes N.º1 classe A | 21-Abr-11 | 25-Ago-42 Euribor 3 meses acrescida 1,8% |
167.798 | - | (57.051) | 110.747 | |
| Atlantes N.º1 classe B | 21-Abr-11 | 25-Ago-42 Euribor 3 meses acrescida | 555.300 | - | (555.300) | - | |
| Banco Banif Brasil 2016 | 15-Fev-12 | 15-Fev-16 | 2% CDI |
486 | - | - | 486 |
| Banco Banif Brasil 2017 | 21-Mar-12 | 21-Mar-17 | IPCA - 8,25% | 1.627 | - | - | 1.627 |
| Banco Banif Brasil 2017 Banco Banif Brasil 2021 |
21-Mar-12 19-Dez-11 |
21-Mar-17 19-Dez-21 |
IPCA - 8,25% 17,00% |
1.627 4.535 |
- - |
- - |
1.627 4.535 |
| Banif - SGPS 2010 - 2013 | 21-Dez-10 | 21-Dez-13 | 6,00% | 50.000 | - | (100) | 49.900 |
| Banif - SGPS 2011 - 2013 | 9-Ago-11 | 9-Ago-13 | 7,00% | 50.000 | - | - | 50.000 |
| Banif - SGPS 2011 - 2013 | 9-Ago-11 | 9-Ago-13 | 7,00% | 75.000 | - | - | 75.000 |
| Banif Cayman | 22-Out-07 | 22-Out-12 Euribor 6 meses acrescida | 50.000 | - | (50.000) | - | |
| Beta Securitizadora | 2010 | 10-Set-25 | 1,4% 6,77% |
11.883 | - | - | 11.883 |
| Beta Securitizadora | 3-Jul-05 | 1-Set-21 | 6,25% | 10.864 | - | - | 10.864 |
| Beta Securitizadora | 3-Jul-05 | 1-Set-21 | 6,73% | 11.648 | - | - | 11.648 |
| Beta Securitizadora | 4-Jul-05 | 1-Set-21 | 6,73% | 1.181 | - | - | 1.181 |
| Beta Securitizadora | 4-Jul-05 | 14-Ago-27 | 4,66% | 9.968 | - | - | 9.968 |
| BMORE Finance N.º5 plc | 1-Nov-07 | 1-Nov-17 | Conduit +1% | 121.613 | - | - | 121.613 |
| Banco Mais 2007/2012 | 26-Out-07 | 26-Out-12 | 3,25% | 30.000 | - | - | 30.000 |
| Banco Mais 2011-2014 (25M) com garantia da |
19-Jul-11 | 19-Jul-14 Euribor 3 meses +4,95% | 25.000 | (25.000) | - | - | |
| Republica Portuguesa BMORE N.º4 Class D |
|||||||
| Secured Floating Rate | 1-Mai-04 | 1-Mai-14 Euribor 3 meses +0,94% | 1.494 | - | - | 1.494 | |
| Banif Banco de Investimento 2011-2014 |
|||||||
| (55M) com garantia da | 19-Jul-11 | 19-Jul-14 Euribor 3 meses +4,95% | 55.000 | (55.000) | - | - | |
| Republica Portuguesa Banif Banco de |
|||||||
| Investimento 2011-2014 | 22-Dez-11 | 22-Dez-14 | Euribor 3 meses +12% | 95.000 | (95.000) | - | - |
| (95M) com garantia da Republica Portuguesa |
|||||||
| Banif 2012 - EMTN | 13-Jul-12 | 12-Out-12 Euribor 3 meses +4,5% | 20.000 | - | - | 20.000 | |
| Banif Float 2014 | 29-Jul-11 | 29-Jul-14 Euribor 3 meses +1,6% | 85.000 | (85.000) | - | - | |
| Banif Float 2014 | 21-Out-11 | 21-Out-14 Euribor 3 meses +1,6% | 50.000 | (50.000) | - | - | |
| Banif 2011-2014 - Garantia |
19-Jul-11 | 19-Jul-14 | Euribor 3 meses +4,95% - taxa de comissão de |
200.000 | (200.000) | - | - |
| garantia 1,1348% | |||||||
| Banif 2011 500M Garantia | 22-Dez-11 | 22-Dez-14 | Euribor 3 meses +12% | 500.000 | (500.000) | - | - |
| Banif 2012 - 2017 com garantia República |
7-Mai-12 | 7-Mai-17 | Euribor 3 meses +13% | 300.000 | (300.000) | - | - |
| Portuguesa | |||||||
| Ob CX Banif 2012-2015 Fungíveis |
20-Jun-12 | 31-Mai-15 | 5,75% | 63.000 | (63.000) | - | - |
| Ob CX Banif 2012-2015 | 31-Mai-12 | 31-Mai-15 | 5,75% | 50.000 | (400) | - | 49.600 |
| Ob CX Banif 2012-2015 USD |
31-Mai-12 | 31-Mai-15 | 5,00% | 10.054 | - | - | 10.054 |
| 5.775.094 | (1.373.400) | (3.197.035) | 1.204.659 |
Nos primeiros nove meses de 2012, foram reembolsados as seguintes emissões:
O Grupo realizou operações de titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito.
As operações de titularização são apresentadas como segue:
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foram cedidos créditos imobiliários originados pelo anterior BBCA um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a constituída sociedade de titularização do Grupo, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente
pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, do Grupo de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
Na operação Atlantes Mortgage No. 2, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 375 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.2 Fundo, administrado pela Gamma – Sociedade Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela Atlantes Mortgage No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 375 milhões de euros.
Em Julho de 2008, teve início a Azor Mortgages No. 2, uma emissão de obrigações titularizadas, colateralizadas por uma carteira de crédito imobiliário originado pelo anterior BBCA. Ao contrário de emissões anteriores que envolveram veículos sediados no estrangeiro, esta emissão foi realizada directamente pela Gamma STC, não envolvendo qualquer outro veículo fora do território nacional.
Nesta emissão, o BBCA cedeu à Gamma STC uma carteira de 300 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Azor Mortages No. 2 Class A, B e C, num montante nominal total de 306,75 milhões de euros.
No final de Outubro de 2008 foi concretizada uma nova operação, neste caso a Atlantes Mortgage No. 3, com a emissão de obrigações titularizadas, envolvendo uma carteira de crédito imobiliário originado pelo Banif, SA.
O Banco cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu a 600 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações
titularizada Atlantes Mortgage No. 3 Class A, B e C com um valor nominal agregado de 623.7 milhões de euros.
Em Fevereiro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º4, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 550 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 4, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 567,2 milhões de euros.
Em Dezembro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º5, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 500 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 5, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 520,5 milhões de euros.
Em Junho de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º6, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 91 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 6, Classe A e B com um valor nominal agregado de 113 milhões de euros.
Em Novembro de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º7, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito hipotecário residencial cujo valor ascendeu a 397 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage n.º7, Classe A, B e C com um valor nominal agregado de 460,55 milhões de euros.
Em Abril de 2011, foi concretizada a operação Atlantes N.º1, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito a empresas cujo valor ascendeu a 1.110,6 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes n.º1, Classe A, B e C com um valor nominal agregado de 1.132,9 milhões de euros.
Em Dezembro de 2011, foi concretizada a operação Atlantes Finance n.º4, no âmbito da qual o Banif e o Banco Banif Mais cederam à Gamma uma carteira de crédito ao consumo cujo valor ascendeu a 110,2 milhões de Euros e 137,3 milhões de euros, respectivamente, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Finance n.º4, Classe A, B, C e D com um valor nominal agregado de 260,0 milhões de euros.
Em Julho de 2012, foi concretizada a operação Atlantes Finance n.º5, no âmbito da qual o Banif e o Banco Banif Mais cederam à Gamma uma carteira de crédito ao consumo cujo valor ascendeu a 115,5 milhões de Euros e 82,4 milhões de euros, respectivamente, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Finance n.º5, Classe A, B, C e S com um valor nominal agregado de 226,4 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 4 plc foi efectuada em 18 de Maio de 2004 com uma Entidade de Finalidade Especial (SPE) sedeada em Dublin, no âmbito da qual o Banco Mais (actual Banco Banif Mais) vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. O prazo total da operação é de 10 anos, com um revolving period de 3 anos e um limite da operação fixado em 400 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 5 plc foi efectuada em 7 de Dezembro de 2007, no âmbito do qual o Banco Mais (actual Banco Banif Mais) vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. Esta é uma operação integrada, em duas fases, sendo a primeira um ramp-up asset backed commercial paper com um revolving period de 3 anos que corresponde ao prazo desta fase e a segunda fase um programa de asset backed securitization, com um prazo de 10 anos. O limite da operação foi fixado em 400 milhões de euros.
As obrigações emitidas no âmbito Atlantes Mortgage N.º2, Atlantes Mortgage N.º3, Atlantes Mortgage nº.4, Atlantes Mortgage N.º5, Atlantes Mortgage N.º7, Azor Mortgage N.º2 e Atlantes n.º1 estão detidas por entidades do Grupo, sendo parcialmente utilizadas como caução em operações de refinanciamento junto do BCE.
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 30 de Setembro de 2012 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-Dez-11 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-Set-12 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Provisões para garantias e compromissos Contingências fiscais Outras provisões |
3.824 7.070 4.511 |
- 1.423 - 156 - 4.241 |
- (709) (293) |
(1.706) (37) (3.180) |
3.541 6.480 5.279 |
|
| Total | 15.405 | - 5.820 |
(1.002) | (4.923) | 15.300 |
Atendendo à elevada incerteza quanto ao prazo de pagamento das situações contingentes provisionadas, não foi considerado qualquer desconto temporal.
Na rubrica "provisões para contingências fiscais", encontra-se registado, o montante de 230 milhares de euros (919 milhares de euros em 2011) relativo ao diferendo que opõe o Banif (origem no ex. BBCA) à Comissão Europeia no contexto da decisão desta relativamente à adaptação do Sistema Fiscal às especificidades da Região Autónoma dos Açores, que exclui o sector financeiro do âmbito da aplicação da taxa reduzida de IRC nos Açores.
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 3º TRIMESTRE DE 2012
Apresenta-se a seguir uma descrição mais pormenorizada da definição das obrigações em causa:
Contingências fiscais: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com impostos sobre os lucros.
Provisões para garantias e compromissos: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com a prestação de garantias e compromissos.
Outras provisões : existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos (processos judiciais contra o Grupo e outros riscos bancários).
Operações não incluídas no balanço:
| Descrição | ||
|---|---|---|
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
| Garantias prestadas (das quais:) | 497.538 | 485.515 |
| Garantias e avales | 451.934 | 420.044 |
| Aceites e endossos | - | - |
| Cartas de Crédito e Stand-by | - | - |
| Créditos documentários abertos | 45.604 | 65.471 |
| Descrição | ||
|---|---|---|
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
| Outros passivos eventuais (dos quais:) | 2.596.322 | 4.667.067 |
| Fianças e Indemnizações | - | 6.209 |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais | - | - |
| Activos dados em Garantia | 2.596.322 | 4.660.858 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 656.012 | 873.349 |
| Compromissos irrevogáveis | 191.703 | 260.466 |
| Compromissos revogáveis | 464.309 | 612.883 |
| 3.252.334 | 5.540.416 |
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e a Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores, o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal e as operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu.
A rubrica "Instrumentos representativos de capital" correspondem às seguintes situações:
• Remuneração fixa dos VMOCs (fixa: 0,03 Eur por VMOCs / ano). A Banif – SGPS, SA tem registado um passivo no montante de 1.979 milhares de euros referentes a esta remuneração.
No 1º Trimestre de 2012 o Banif recomprou (reembolso antecipado) 40 milhões de euros de Valores mobiliários perpétuos subordinados com juros condicionados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 17.465 | 17.811 |
| Banco Mais | 6.000 | 6.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 220.946 | 387.413 |
| Banif Finance Ltd | 102.835 | 101.448 |
| Banif Bank Malta | 5.000 | - |
| Banco Caboverdiano Negócios | 1.000 | - |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (83.193) | (242.023) |
| 270.053 | 270.649 | |
| Encargos Financeiros e despesas com encargo diferido | (45.889) | (52.109) |
| Total | 224.164 | 218.540 |
Em 30 de Setembro de 2012, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Data de | Data de | Valor em | Detidas pelo | Valor | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Denominação | emissão | reembolso | Taxa de juro | circulação | Grupo | balanço |
| Banif - Banco de Investimento 2006 - 2016 | 29-Jun-06 | 29-Jun-16 | Primeiros 5 anos: Euribor 6 meses acrescido 0,875%, restantes anos: Euribor 6 meses acrescido 1,15% |
15.000 | (15.000) | - |
| Banif - Banco de Investimento 2007 - perpétua | 5-Mai-07 | perpétua | Euribor 3 meses acrescida 1,35% | 2.465 | (726) | 1.739 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2005 - 2015 | 30-Dez-05 | 30-Dez-15 | até 30/12/2010: Euribor 3 meses acrescida 0,75%; restante período: Euribor 3 meses acrescida 1,25% |
20.749 | - | 20.749 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - perpétua | 22-Jun-06 | perpétua | até 22/12/2014: Euribor 3 meses acrescida 1%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 2% |
7.366 | (7.366) | - |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - 2016 | 22-Dez-06 | 22-Dez-16 | até 22/12/2011: Euribor 3 meses acrescida 0,75%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 1,25% |
11.040 | (11.040) | - |
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2007 | 22-Dez-07 | perpétua | até 22/12/2016: Euribor 3 meses acrescida 1,37%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 2,37% |
9.215 | (9.215) | - |
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2008 | 30-Jun-08 | perpétua | até 28/12/2017: Euribor 3 meses acrescida 3,0362%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 4,0362% |
14.000 | (14.000) | - |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2008 - 2018 | 18-Ago-08 | 18-Ago-18 | 1º ano: 6,25%; até 11º cupão: Euribor 6 meses acrescido 1%, restante período: Euribor 6 meses acrescido 1,15% |
22.250 | (1.058) | 21.192 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2009 - 2019 | 30-Jun-09 | 31-Dez-19 | até 30/06/2014: 4,5%, restante período: Euribor 6 meses acrescida 2,75% |
10.302 | - | 10.302 |
| Banif 2012 - 2019 | 9-Jan-12 | 9-Jan-19 | até 09/01/2017: taxa fixa de 6,875%, restante período: 7,875% - emissão a 70% |
87.208 | - | 87.208 |
| BBCA 2006 - 2016 | 23-Out-06 | 23-Out-16 | primeiros 5 anos: Euribor 6 meses acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 meses acrescido 1,25% |
19.336 | (1.488) | 17.848 |
| BBCA 2007 - 2017 | 25-Set-07 | 25-Set-17 | até ao 11º cupão: Euribor 6 meses acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 meses acrescido 1,25% |
9.480 | (613) | - |
| BBCA 2008 - perpétua | 30-Jun-08 | perpétua | até 28/12/2017: Euribor 3 meses acrescida 3,0362%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 4,0362% |
10.000 | (10.000) | - |
| Banif Go 2005 -2015 (Banif Mais) | 30-Jun-05 | 30-Jun-15 | Euribor 12 meses acrescida 1,5% | 6.000 | (6.000) | - |
| Banif Finance 2004 - 2014 | 29-Dez-04 | 29-Dez-14 | até ao 21º cupão: Euribor 3 meses acrescida 0,80%; restante período: Euribor 3 meses acrescido 1,30% |
8.856 | (500) | 8.356 |
| Banif Finance 2006 - perpétua | 22-Dez-06 | perpétua | até 22 de Dezembro de 2016: Euribor 3 meses acrescido 1,37%; restante período: Euribor 3 meses acrescido 2,37% |
9.215 | - | 9.215 |
| Banif Finance 2006 - 2016 | 22-Dez-06 | 22-Dez-16 | até 22 de Dezembro de 2011: Euribor 3 meses acrescido 0,75%; restante período: Euribor 3 meses acrescido 1,25%. |
11.040 | - | 11.040 |
| Banif Finance 2009 - 2019 | 31-Dez-09 | 31-Dez-19 | 3%, Passivo emitido a 75% e 50% | 73.724 | (187) | 73.537 |
| Banif Bank Malta | 30-Ago-12 | 30-Ago-17 | 10,00% | 5.000 | (5.000) | - |
| Banco Caboverdiano Negócios | 30-Ago-12 | 30-Ago-19 | 10,00% | 1.000 | (1.000) | - |
| 353.246 | (83.193) | 270.053 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 | |
|---|---|---|---|
| Credores e Outros Recursos | 58.457 | 79.983 | |
| Por gastos com pessoal | 31.974 | 29.260 | |
| Por gastos gerais administrativos | 1.852 | 3.463 | |
| Outros juros e encargos similares | 708 | 738 | |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 452 | 3.049 | |
| De garantias prestadas e outros passivos eventuais | 118 | 78 | |
| Posição cambial | 524 | 823 | |
| Sector público administrativo | 24.272 | 36.610 | |
| Fundos de Investimento | 89.897 | 123.954 | |
| Outros | 84.489 | 143.654 | |
| Total | 292.743 | 421.612 |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 31-Dez-11 |
|---|---|---|
| Capital | 570.000 | 570.000 |
| Prémios de emissão | 104.114 | 104.114 |
| Outros instrumentos de capital | 95.900 | 95.900 |
| Acções próprias | (1.041) | (1.086) |
| Reservas de reavaliação | (16.594) | (52.004) |
| Reserva Legal | 31.527 | 31.527 |
| Outras reservas e resultados transitados (livres) | 76.287 | 244.944 |
| Resultado do exercício | (254.513) | (161.583) |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Interesses que não controlam | 95.187 | 103.104 |
| Total do Capital | 700.867 | 934.916 |
O capital social é constituído por 570.000.000 acções, de valor nominal de EUR 1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
A rubrica "Outros instrumentos de capital" é referente à emissão de 70.000.000 valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis ("VMOCs") com o valor nominal unitário de EUR 1 cada.
Os VMOCs conferem ainda o direito a uma remuneração anual paga postecipadamente, a 30 de Setembro de cada ano. A remuneração dos VMOCs é o somatório das componentes
fixas e variável (fixa: 0.03 Eur por VMOCs / ano, variável: indexada ao valor anual do dividendo do ano anterior à data de pagamento).
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de interesses que não controlam apresenta a seguinte composição:
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | 30-Set-12 | 30-Set-11 | |
|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Valor balanço | Resultado | Resultado |
| Banif Finance | 26.526 | 67.078 | (5.910) | (7.631) |
| Banif Mais SGPS | 42.021 | - | (634) | - |
| Banif Cayman | 12.967 | 12.952 | - | - |
| Banif Bank (Malta) | 4.716 | 6.126 | 97 | (118) |
| Banco Caboverdiano de Negocios | 4.409 | 4.995 | 586 | (418) |
| Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores | 3.064 | 2.964 | (109) | (76) |
| Investaçor SGPS SA | 2.512 | 2.537 | 20 | 50 |
| Investaçor Hoteis SA | 2.029 | 2.149 | 33 | 28 |
| Banif International Holdings | (972) | 1.214 | 1.894 | 113 |
| Banif Açor Pensões | 1.423 | 1.458 | (70) | (75) |
| Tiner Polska | 905 | 891 | (14) | (142) |
| Banif Finance (USA) | (3.042) | 582 | 3.665 | (91) |
| Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico | 435 | 437 | 1 | - |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 124 | 431 | 457 | (71) |
| Turotel - turismo e Hóteis dos Açores | 292 | 318 | 46 | 37 |
| Achala | 287 | 312 | - | - |
| Banif Financial Services Inc | 29 | 26 | (3) | - |
| Beta Securitizadora | 29 | 11 | (18) | (11) |
| Gestarquipark | 37 | (2) | (38) | (45) |
| SPE Panorama | 1 | (5) | - | 56 |
| Banif Forfaiting Company | (2.558) | (1.370) | 1.192 | 53 |
| Banif Real Estate Polska | 10 | - | (10) | (59) |
| WIL | (57) | - | 105 | - |
| Outros | - | - | - | 992 |
| 95.187 | 103.104 | 1.290 | (7.408) |
A rubrica de interesses que não controlam relativos à Banif Finance é constituído por:
reembolso, e (ii) de quaisquer quantias adicionais, desde que previamente autorizado pelo Banco de Portugal, pelo Garante da Emissão (Banif – Banco Internacional do Funchal), e em conformidade com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman. Foram efectuadas recompras no montante de 68,3 milhões de euros.
reembolso (29 de Dezembro de 2018). O exercício deste reembolso está sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman. Foram efectuadas recompras no montante de 35 milhões de dólares americanos.
Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman. Foram efectuadas recompras no montante de 8,6 milhões de euros em 2011.
A rubrica de interesses que não controlam relativa ao Banif Cayman respeita à:
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-Set-12 | 30-Set-11 |
|---|---|---|
| Juros e rendimentos Similares | ||
| Juros de disponibilidades | 1.340 | 2.021 |
| Juros de aplicações em IC | 13.194 | 17.567 |
| Juros de crédito a clientes | 446.402 | 491.869 |
| Juros de crédito vencido | 10.285 | 9.234 |
| Juros e rendimentos similares de outros activos | 109.161 | 146.332 |
| Comissões recebidas associadas ao custo amortizado | 7.482 | 8.623 |
| 587.864 | 675.646 | |
| Juros e encargos Similares | ||
| Juros de recursos de bancos centrais | 16.206 | 19.231 |
| Juros de recursos de outras IC | 36.156 | 52.438 |
| Juros de recursos de clientes | 240.539 | 195.997 |
| Juros de emprestimos | 2.050 | 2.459 |
| Juros responsabilidades representadas por títulos sem caracter subordinado | 77.817 | 90.968 |
| Juros e encargos similares de outros passivos financeiros | 33.907 | 33.168 |
| Juros de passivos subordinados | 15.217 | 17.948 |
| Comissões pagas associadas ao custo amortizado | 6.835 | 8.293 |
| Outros | 34.920 | 43.575 |
| 463.647 | 464.077 |
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 30 de Setembro de 2012 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-Dez-11 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-Set-12 |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 813.531 | - | 349.320 | (78.001) | (149.328) | 935.522 | |
| Total | 813.531 | - | 349.320 | (78.001) | (149.328) | 935.522 |
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em outros Activos no período findo em 30 de Setembro de 2012 foi o seguinte:
| Entrada de entidades no |
||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31-Dez-2011 |
perímetro de consolidação Reforços |
Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-Set-2012 |
||
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 7.690 | - | 2.205 | - | (699) | 9.196 |
| Activos detidos até à maturidade | 200 | - | - | - | (200) | - |
| Activos não correntes detidos para venda | 14.879 | - | 21.309 | (2.582) | (1.229) | 32.377 |
| Investimentos em associadas e filiais | 16.108 | - | - | - | - | 16.108 |
| Outros activos Tangíveis | 1.050 | - | 2.061 | (275) | (29) | 2.807 |
| Goodwill | 371 | - | - | - | - | 371 |
| Devedores e outras aplicações | 20.874 | - | 7.043 | (3.117) | (2.069) | 22.731 |
| Total | 61.172 | - | 32.618 | (5.974) | (4.226) | 83.590 |
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão |
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão |
Associadas | Accionistas | Outras Entidades | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-Set-12 | 31-Dez-11 | 30-Set-12 | 31-Dez-11 | 30-Set-12 | 31-Dez-11 | 30-Set-12 | 31-Dez-11 | 30-Set-12 | 31-Dez-11 | ||
| Crédito e aplicações | 736 | 1.787 | 1.124 | 318 | 144.324 | 52.563 | 57.024 | 58.423 | 81.970 | 80.150 | |
| Depósitos | 1.717 | 5.638 | 669 | 315 | 115.754 | 76.911 | 85.947 | 110.505 | 26.072 | 5.978 | |
| Suprimentos | - | - | - | - | 12.678 | 12.249 | - | - | 17.260 | 13.750 | |
| Empréstimos obtidos | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Garantias prestadas | 52 | - | - | - | 1.332 | 1.228 | - | - | 6.170 | 2.383 | |
| 30-Set-12 | 30-Set-11 | 30-Set-12 | 30-Set-11 | 30-Set-12 | 30-Set-11 | 30-Set-12 | 30-Set-11 | 30-Set-12 | 30-Set-11 | ||
| Comissões e serviçoes prestados | 5 | - | 1 | - | 1.018 | 910 | 141 | - | 533 | 40 | |
| Juros e encargos similares | 32 | 50 | 44 | 13 | 2.072 | 2.532 | 5.221 | 4.625 | 1.096 | 383 | |
| Juros e Rendimentos similares | 6 | 13 | 23 | 2 | 2.397 | 1.920 | 1.890 | 615 | 4.450 | 1.240 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares com terceiras entidades e são realizadas em condições
normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
As partes relacionadas do Banif - Grupo Financeiro são as seguintes:
Dr. LUÍS FILIPE MARQUES AMADO Dra. MARIA TERESA HENRIQUES DA SILVA MOURA ROQUE DAL FABBRO Dra. PAULA CRISTINA MOURA ROQUE Dr. FERNANDO JOSÉ INVERNO DA PIEDADE Dr. JORGE HUMBERTO CORREIA TOMÉ Engº DIOGO ANTÓNIO RODRIGUES DA SILVEIRA Dr. NUNO JOSÉ ROQUETTE TEIXEIRA Dr. MANUEL CARLOS DE CARVALHO FERNANDES Dr. VITOR MANUEL FARINHA NUNES Dr. JOÃO PAULO PEREIRA MARQUES DE ALMEIDA Dr. JOSÉ ANTÓNIO VINHAS MOUQUINHO Dr. JOSÉ MARQUES DE ALMEIDA Dr. VÍTOR HUGO SIMONS
Marta do Patrocínio Oliveira de Castro Amado Carlos António de Castro Amado Maria Carolina de Castro Amado Lorenzo Roque Dal Fabbro Bianca Maria Roque Dal Fabbro Luísa Maria Campina Pinto da Piedade Carolina Pinto Inverno da Piedade Leonor Pinto Inverno da Piedade Isabel Maria da Silva Pedro Gomes Carolina Pedro Gomes Tomé Catherine Thérèse Laurence Jouven da Silveira Alexandre Tiago da Silveira Heloïse Maria da Silveira
Gaspar Antoine da Silveira
Sara Dolores Militão Silva de Cima Sobral Roquette Teixeira Maria Cima Sobral Roquette Teixeira José Maria Cima Sobral Roquette Teixeira Isabel Maria Cima Sobral Roquette Teixeira Isabel Maria Forbes de Bessa Lencastre Luísa Lencastre Fernandes Rita Lencastre Fernandes Inês Lencastre Fernandes Ana Cristina dos Santos de Figueiredo e Sousa Nunes Sofia Farinha de Figueiredo e Sousa Nunes Tomás Farinha de Figueiredo e Sousa Nunes Francisco Farinha de Figueiredo e Sousa Nunes Helena Veiga Martins de Almeida Catarina Martins Marques de Almeida Margarida Martins Marques de Almeida Domingas da Conceição Clérigo Barradas Mouquinho Inês Sofia Barradas Mouquinho Maria Alice Pereira de Almeida Maria José Pereira Marques de Almeida Maria João Pereira Marques de Almeida Anabela Delgado Courinha e Ramos Simons Nidia da Mota Simons João Pedro da Mota Simons Daniel Hugo Courinha Ramos Simons
Rentipar Seguros, S.G.P.S., S.A. Companhia de Seguros Açoreana, S.A. Espaço Dez Banca Pueyo IPME 2012, S.A. Inmobiliaria Vegas Altas, S.A. MCO2 Centaurus Realty Group Invest. Imobiliários S.A. Pedidos Liz, Lda Gávea
Rentipar Financeira, SGPS Vestiban – Gestão e Investimentos Auto-Industrial – Investimentos e Participações, SGPS Joaquim Ferreira de Amorim Evalesco SGPS
Renticapital, Investimentos Financeiros Rentipar Investimentos, SGPS Rentipar Industria SGPS Rentiglobo, SGPS Empresa Madeirense de Tabacos SIET Savoy DISMADE – Distribuição de Madeira VITECAF – Fabrica Rações da Madeira RAMA – Rações para Animais SODIPRAVE – Soc. Dist. De Produtos Avícolas Avipérola Aviatlântico SOIL, SGPS Rentimundi – Investimentos Imobiliários Mundiglobo – Habitação e Investimentos Habiprede – Sociedade de Construções Genius – Mediação de Seguros Rentimedis – Mediação de Seguros MS MUNDI – Serviços Técnicos de Gestão e Consultoria RENTICONTROL – Controlo e Gestão de Contabilidade Fundo de pensões de colaboradores do Grupo FN Participações SGPS, SA Core Investimentos, consultoria e Serviços, Lda
Três países europeus, Grécia, Irlanda e Portugal, sofreram uma deterioração das suas finanças públicas num contexto adverso de conjuntura económica e financeira. Esta situação levou os agentes do mercado a não adquirirem títulos de dívida pública emitidos por estes países para financiarem os défices públicos.
As políticas de solidariedade europeias previstas para estas situações levaram os países da zona euro, em conjunto com o Fundo Monetário Internacional, a porem em prática um conjunto de mecanismos de apoio, levando à formulação e implementação de planos de ajustamento na Grécia, e posteriormente para a Irlanda e Portugal.
Todos estes planos estão a ser acompanhados por um conjunto de medidas que visam uma redução significativa dos desequilíbrios das contas públicas dos países visados. Exposições do Grupo:
| Prazo Residual | |||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1 ano | 2 anos | 3 anos 5 anos > 5 anos | Total | Provisões / Imparidade | Reserva JV Exposição | ||||||
| Portugal | |||||||||||
| Activos financeiros Disp Venda | |||||||||||
| Governo Central | 282.866 | 87.010 29.314 | - | 52.959 | 452.149 | - | (3.138) | 455.287 | |||
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Bancos | 489 | 7.290 | 5.144 | - | - | 12.923 | - | (126) | 13.049 | ||
| Empresas Públicas | 9.846 | - | - | - | 3.620 | 13.466 | - | (1.826) | 15.292 | ||
| 293.201 | 94.300 34.458 | - | 56.579 | 478.538 | - | (5.090) | 483.628 | ||||
| Investimentos detidos até maturidade | |||||||||||
| Governo Central | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Bancos | - | 2.501 | - | - | - | 2.501 | - | - | 2.501 | ||
| Empresas Públicas | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| - | 2.501 | - | - | - | 2.501 | - | - | 2.501 | |||
| Crédito Governo Central |
20.275 | 1.219 | 1.291 | 3.405 | 67.363 | 93.553 | - | - | 93.553 | ||
| Governos Locais e regionais | 17.500 | 37.750 | - | - | 20.000 | 75.250 | - | - | 75.250 | ||
| Bancos | 517.336 | - | - | - | - | 517.336 | - | - | 517.336 | ||
| Empresas Públicos | 2.018 | - | 865 | - | 40.372 | 43.255 | - | - | 43.255 | ||
| 557.129 | 38.969 | 2.156 | 3.405 | 127.735 | 729.394 | - | - | 729.394 | |||
| 850.330 | 135.770 36.614 | 3.405 | 184.314 | 1.210.433 | - | (5.090) 1.215.523 | |||||
| Grécia | Activos financeiros Disp Venda Governo Central Governos Locais e Regionais |
- - |
- - |
- - |
- - |
132 - |
132 - |
(941) - |
1 - |
1.072 - |
|
| Bancos | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Empresas Públicas | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| - | - | - | - | 132 | 132 | (941) | 1 | 1.072 | |||
| Investimentos detidos até maturidade Governo Central |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Bancos | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Empresas Públicas | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| - | - | - | - | - | - | - | - | - | |||
| - | - | - | - | 132 | 132 | (941) | 1 | 1.072 | |||
| Irlanda | |||||||||||
| Activos financeiros Disp Venda | |||||||||||
| Governo Central | - | - | - | - | 6.715 | 6.715 | - | 773 | 5.942 | ||
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Bancos | 522 | 1.004 | - | - | - | 1.526 | - | (1) | 1.527 | ||
| Empresas Públicas | - 522 |
- - |
- - |
- - |
- 6.715 |
- 8.241 |
- - |
- 772 |
- 7.469 |
||
| 522 | - | - | - | 6.715 | 8.241 | - | 772 | 7.469 |
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 30 de Setembro de 2012, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos, nos termos da IAS 10 – Acontecimentos após a data de balanço.
De salientar que o Banif – Grupo Financeiro submeteu ao Banco de Portugal o plano de recapitalização que está a ser objecto de análise e avaliação pelas autoridades nacionais, conforme comunicado do Banco de Portugal de 07/07/2012.
Este plano de recapitalização prevê a reestruturação do Grupo e implementação de outras medidas de racionalização.
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