Annual Report • Apr 15, 2008
Annual Report
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| Pag. 1 | Parte 1 O Ano em Revista |
|---|---|
| Pag. 18 | Parte 2 Relatório sobre as práticas do Governo |
| Pag. 33 | Parte 3 Demonstrações Financeiras - Contas Individuais |
| Pag. 50 | Parte 4 Demonstrações Financeiras - Contas Consolidadas |
Mensagem 2007 sobre exercício de 2007
O exercício fiscal de 2007 veio reforçar que as medidas implementadas no decorrer dos últimos dois anos foram adequadas. A ParaRede manteve a linha de tendência crescente nos seus principais indicadores, tendo conseguido pelo segundo ano consecutivo apresentar Resultados Operacionais e Líquidos positivos. A margem EBITDA de 5,6% excedeu as melhores expectativas, reforçando a validade das decisões estratégicas de evolução do mix dos negócios. Os Resultados Líquidos obtidos no período, que ascenderam a 1,6 Milhões de Euros, representaram um crescimento de cinco vezes em relação ao período anterior. As linhas de negócio de maior valor acrescentado cresceram a um ritmo elevado. Todos os principais indicadores resultam de uma ParaRede mais eficiente, orientada para os resultados e para a rentabilização dos seus activos.
O ano que terminou foi marcado pela integração de novas empresas no Grupo. Em Abril concretizou-se a operação de aquisição da Sol-S e Solsuni, uma empresa que operava nas áreas de Sistemas, Software, Redes, Outsourcing e Manutenção e apresentava um fit perfeito com a ParaRede. A integração foi rápida tendo simultaneamente possibilitado o acesso a novos Clientes e um incremento da profundidade da relação comercial junto dos já existentes.
Com o intuito de reforçar as competências em Desenvolvimento de Aplicações, foi adquirida e integrada a ByteCode, empresa especialista em soluções de mobilidade. Esta empresa portuguesa foi criada em 1998 tendo feito o seu primeiro projecto à escala internacional em 2000. Do seu leque de clientes constavam importantes empresas multinacionais que trazem boas oportunidades de desenvolvimento de negócio à ParaRede.
Já durante o segundo semestre concretizou-se a aquisição da SBO, empresa de Business Process Outsourcing (BPO), a operar principalmente na indústria financeira. Com esta aquisição a ParaRede alargou a sua aposta no Outsourcing passando a deter competências numa área em franco crescimento a nível mundial. Ainda com o intuito de ampliar a sua presença no mercado do Outsourcing de recursos especializados em TI, a ParaRede iniciou uma parceria com a Multipessoal, tendo alienado 51% do capital da sua participada netPeople. Com esta operação visa-se atingir um mais rápido crescimento desta área de negócio através do acesso a sinergias criadas por uma das maiores empresas nacionais do ramo.
A estratégia da equipa de administração, eleita no presente exercício, manteve-se totalmente em linha com a definida anteriormente. Os cinco pilares estratégicos que tinham sido definidos em 2006, e que recordo eram 1) Reforço das áreas de serviços de desenvolvimento e integração; 2) Aposta em Consultoria em TI; 3) Expansão das actividades de suporte multivendor; 4) Aumento da contribuição da área de outsourcing; e 5) Potenciar a oferta dos pagamentos electrónicos, conduziram à implementação de um novo modelo operacional com vista a um maior alinhamento da organização com os objectivos.
Definiram-se assim áreas com maior enfoque relacional e áreas com carácter eminentemente transaccional. Os resultados obtidos reforçaram a nossa convicção quanto à validade da segmentação e modelo comercial implementado.
Em 2008 é nossa ambição crescer em todas as linhas de negócio, dando primazia às de maior valor acrescentado, continuando firmes no objectivo de aumentar o peso relativo das áreas de serviços no mix do negócio. Os grandes objectivos traçados para o final do mandato em 2009 - Margem EBITDA na ordem dos 10% e volume de negócios superior a 100 Milhões de Euros - mantém-se inalterados.
A ParaRede está neste momento a avaliar a sua fusão com a Consiste, o que, a concretizarse, irá permitir acelerar o processo de crescimento da empresa e dotá-la de condições para a transformar num projecto ainda mais competitivo e sustentável. É nossa convicção, que através desta união de forças, conseguiremos criar uma empresa com atractivos índices de rentabilidade, a operar num mercado mais alargado. Se as negociações chegarem a bom porto, reforçaremos ainda mais a nossa posição destacada como uma das maiores empresas nacionais na indústria dos Processos e Tecnologias de Informação.
Sempre foi este o nosso propósito, transformar a ParaRede na maior e melhor empresa do sector medida em termos de crescimento e rentabilidade, criando valor para os Accionistas, Clientes, Parceiros e Colaboradores.
Pedro Rebelo Pinto Presidente e CEO
Conselho de Administração
Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto Presidente e CEO
Dr. João Nuno Bernardes da Costa Moreira Vogal
Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio Vogal
Eng. Luís Manuel de Andrade Pires Vogal
Eng. Ricardo Jorge Álvares de Sousa Fernandes Vogal
Conselho Fiscal
Dr. Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira Presidente
Dr. Hernâni da Silva Gomes Vogal
Dr. Marcos Ventura de Oliveira Vogal
Dra. Paula Alexandra Flores Noia da Silveira Suplente
Revisor Oficial de Contas
BDO bdc & Associados SROC, representada pelo Dr. José Martinho Soares Barroso (ROC n.º 724) Efectivo
Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956) Suplente
Mesa da Assembleia Geral
Dr. António Soares Presidente
Dr. Marcos de Sousa Monteiro Secretário
Secretário da Sociedade
Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha Efectivo
Dr. Vítor Miguel dos Santos Filipe Suplente
Comissão de Vencimentos
Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes Presidente
Dr. Jorge de Brito Pereira Vogal
Structured Investments - SGPS, S.A., representada pelo Dr. Felipe Baião do Nascimento Vogal
Representante para as Relações com o Mercado Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto
Composição dos Órgãos Sociais 2007
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Em termos económicos, 2007 foi um ano em contínuas revisões em baixa das expectativas. Verificou-se, a partir do segundo semestre, e sobretudo no último trimestre, um abrandamento das perspectivas de evolução económica, respondendo em parte à turbulência no sector financeiro e, em concreto, à crise do mercado hipotecário de alto risco nos Estados Unidos, a que acresceram outros factores como o aumento do preço das matérias primas, somando-se mais recentemente instabilidade nos mercados bolsistas. Com um cenário de maior incerteza em termos globais, associado a uma expectativa sobre o andamento da economia nos países mais desenvolvidos inferior ao esperado, o resultado foi a revisão em baixa e generalizada das estimativas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial para 4,9% em 2007, com expectativa de que em 2008 o abrandamento continue a fazer-se sentir, de que decorre uma projecção de aumento do referido indicador de 4,1%. Os indicadores de confiança nas economias norte-americana, onde se têm proferido interrogações sobre uma possível recessão, e da Europa Ocidental têm registado alguma deterioração, indicativas de que as perspectivas dos consumidores e empresas sobre o futuro são mais cautelosas. A mesma entidade antecipa que nos Estados Unidos o crescimento do PIB deverá ser 1,5% em 2008, a cair face a 2007. Nas economias emergentes e em vias de desenvolvimento o cenário é também de abrandamento, ainda que com crescimentos esperados substancialmente mais positivos. Na China, por exemplo, a expectativa é que a economia continue a crescer a dois dígitos.
A Europa acompanha a tendência internacional de abrandamento, o que levou a Comissão Europeia a reavaliar no início de 2008 as perspectivas de evolução da actividade económica que tinha estimado no último trimestre de 2007. Para tal terão contribuído as projecções relativas às principais economias europeias (França, Alemanha, Itália, Holanda, Polónia, Espanha e Reino Unido), que no conjunto representam 80% do PIB da União Europeia. Assim, os últimos dados disponibilizados apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto de 2% nos 27 países da UE e de 1,8% na área euro, a traduzir um decréscimo de 0,4% percentuais face às anteriores previsões. Representa igualmente uma performance mais moderada, face à estimativa de aumento do PIB em 2007 que se terá situado em 2,9% na União Europeia, muito perto do valor obtido no ano anterior (3%). Em 2007 nas economias da Europa destacou-se o comportamento da procura interna, com destaque para a componente de consumo privado. Os dados avançados pela Comissão Europeia dão conta
de uma subida deste indicador de 2,3% em 2007, em linha com os 2,2% obtidos no ano anterior. A projecção para 2008 no que se refere ao consumo privado situase na mesma ordem de grandeza (2,4%). O mesmo não acontece com a perspectiva de evolução do investimento, em que terá sido registado um aumento de 5,6% em 2007 (face a 5,9% em 2006) e é antecipado um acréscimo de 3,5% para 2008.
Quanto ao mercado de trabalho, a Comissão Europeia sublinha que em 2007 a taxa de desemprego atingiu o seu nível mais baixo nos últimos anos, situando-se em 7,1% da população activa na Europa, depois dos 8,2% registados em 2006. A expectativa é que continue a tendência de descida, ainda que de forma mais lenta, para uma taxa de 6,8% em 2008 no conjunto dos 27 da União Europeia. A inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor, situou-se em 2,3% em 2007, ao mesmo nível do ano anterior.
A actividade económica em Portugal registou um comportamento mais positivo em 2007 quando comparado com o ano anterior, ainda que tenha mantido uma performance inferior face à média da União Europeia. As estimativas avançadas pelo Banco de Portugal dão conta de um incremento do Produto Interno Bruto de 1,9%, a denotar uma melhoria do indicador quando comparado com 1,2% de 2006. Sendo sublinhado um maior nível de incerteza na antecipação de cenários futuros, o mesmo organismo apontou no seu mais recente "Boletim Económico" uma projecção de acréscimo do PIB de 2% para 2008.
O consumo privado terá registado em 2007 um comportamento menos dinâmico do que a economia no seu todo, com a obtenção de uma taxa de crescimento de 1,2%, semelhante à atingida em 2006. A estimativa é de que, num contexto de variação do consumo privado menor que a do rendimento disponível das famílias, a taxa de poupança tenha deixado de prosseguir a tendência descendente dos anos mais recentes. Para a situação descrita sobre o consumo das famílias terá contribuído a subida das taxas de juro, com impacto nos respectivos encargos, que tinha como ponto de partida o registo de um nível de endividamento elevado. Moderação continua a ser a palavra de ordem para o consumo privado, que em 2008 deverá crescer em torno de 1,1%.
Do lado do investimento, medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), 2007 já esteve em terreno positivo, melhor do que tinha sido inicialmente antecipado, depois da descida de 1,8% em 2006. As projecções apontam para um novo incremento em 2008, para valores da ordem dos 3%. Em 2007 a performance alcançada terá sentido um contributo relevante da FBCF empresarial, até porque as estimativas apontam para que o investimento das famílias em habitação e a FBCF das Administrações Públicas tenha apresentado uma subida nula.
A expectativa é que a FBCF empresarial desempenhe um papel preponderante na recuperação da economia portuguesa.
Em relação a 2007 destaca-se o contributo expressivo das exportações, que registou uma taxa de crescimento da ordem dos 7%, ainda que inferior à obtida em 2006, de 9,1%. Para 2008 é esperada uma nova desaceleração deste indicador, para 4,9%. Por seu turno, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor deverá ter apresentado um aumento de 2,4%, abaixo dos 3% de 2006.
O mercado nacional consolidado de equipamentos, produtos e serviços de tecnologias de informação em Portugal registou uma evolução global similar à estimada, tendo crescido cerca de 9%, com um valor agregado de cerca de 1.600 milhões de Euros (fonte: INSAT). No entanto, os dois grandes segmentos do mercado de tecnologias de informação, "Hardware e Produtos" por um lado e "Software e Serviços", por outro, registaram taxas de evolução diferenciadas e de sentido oposto. Assim, enquanto o segmento de "Hardware e Produtos" cresceu mais do que estimado, registando uma subida de 14%, fortemente influenciado pelo crescimento das vendas de computadores pessoais portáteis no âmbito dos projectos de massificação de computação e acesso à internet, o segmento "Software e Serviços" registou apenas 6% de crescimento, abaixo do estimado. Neste segmento a procura manteve-se ao nível estimado, da ordem dos 9%, mas a capacidade de resposta dos fornecedores não foi suficiente para se atingir esse crescimento, devido à generalizada falta de recursos humanos qualificados que se faz sentir no sector das tecnologias de informação e comunicação.
Ao longo do ano a evolução do mercado foi mais ou menos homogénea, não se tendo registado fortes inflexões e tendências, aparte um ligeiro abrandamento face às expectativas no último trimestre, causado em grande parte pelas preocupações com o impacto da crise mundial do crédito e pela queda das bolsas mundiais.
A situação global do mercado de hardware e produtos continua a ser de forte concorrência prioritariamente focada nos preços, especialmente nos computadores pessoais portáteis, que já representam mais de metade do mercado, quando medido em quantidades, e impressoras, mantendo assim uma permanente e elevada pressão sobre as margens e exigindo o aumento dos volumes transaccionados. Apesar de ainda existirem diversos operadores logísticos no mercado, grossistas e distribuidores, a evolução previsível aponta para um crescimento da concentração.
O segmento de serviços tem geralmente maior estabilidade devido à complexidade e duração dos projectos, por um lado, e devido aos relativamente longos prazos para a formação de técnicos de qualidade. A partir de meados do ano passado os operadores
começaram a sentir maiores dificuldades de recrutamento, situação que já não era premente desde há pelo menos quatro anos, embora ainda não se sinta grande pressão sobre os preços da hora de trabalho ou sobre os salários.
Do ponto de vista da tipologia e segmentação da procura, verificou-se um forte dinamismo no mercado de consumo, especialmente quanto aos computadores pessoais portáteis, algum dinamismo no segmento empresarial das pequenas empresas e maior estabilidade no conjunto das muito grandes organizações.
A estrutura do mercado de tecnologias de informação continua muito competitiva e com forte componente indirecta, mantendo-se um grande número de intermediários no processo de entrega, sendo habitual intervirem três ou quatro fornecedores ao longo do canal de comercialização de equipamentos e produtos mas também, de forma crescente, nos serviços, onde se regista um crescimento de outsourcing de recursos
humanos quer por parte da organização utilizadora final quer por parte dos intermediários. Isto significa por um lado que, o mercado medido em movimento total, é claramente superior ao valor consolidado e por outro lado que as margens são repartidas por diversos intervenientes. Trabalhando com valores consolidados (Fonte:INSAT), estima-se que o conjunto dos segmentos de hardware tenha valido cerca de 50% do mercado, ou 800 milhões de Euros, sendo os restantes 50% direccionados para os segmentos de software e serviços profissionais.
O segmento composto pelos consumidores e pequenas empresas, maioritariamente focado em hardware, acelerou o seu crescimento relativo, tendo ultrapassado os 36% do mercado total em 2007, com um valor da ordem dos 600 milhões de euros. O segmento empresarial terá crescido menos de 6% em termos globais tendo atingido cerca de 1.025 milhões de euros.
O Grupo ParaRede é encabeçado pela holding cotada na Euronext Lisbon, cujo Conselho de Administração acompanha a gestão operacional de cada uma das sociedades participadas.
Seguindo a orientação definida em 2006, a estratégia da ParaRede assentou em cinco pilares fundamentais:
As linhas de negócio das áreas de Serviços de Desenvolvimento e Integração viram a sua oferta bastante ampliada com a aquisição da Sol-S e Solsuni e da ByteCode. Durante o ano realizaram-se importantes projectos de Segurança, Arquivo Digital, Telecomunicações, Desenvolvimento à Medida, Utilização de Rádiofrequência, Sistemas de Localização e Sistemas Multimédia, para importantes Clientes em Portugal e além fronteiras. Com o intuito de manter os níveis de competência de acordo com as exigências do mercado, a ParaRede apostou na certificação de muitos dos seus colaboradores nas tecnologias dos seus principais parceiros. Para além disso, conseguiram-se marcos importantes com certificações em Microsoft, Business Objects, VMware, Check Point e Cisco, entre outros. Tendo por objectivo obter cada vez mais ganhos de eficiência nos projectos que desenvolve, a ParaRede concluiu com sucesso a implementação do TeamUP, uma nova framework de gestão de projectos.
Durante o primeiro semestre levou-se a efeito um estudo de marca, que abrangeu uma amostra muito significativa do mercado potencial, visando apurar as necessidades dos Clientes e definir a abordagem a implementar. Tal estudo conduziu à necessidade de operar sobre uma sub-marca própria – ParaRede IT Consulting, divulgada durante o segundo semestre. A equipa foi reforçada com a contratação de recursos seniores e com a integração de colaboradores das empresas entretanto adquiridas. A Divisão manteve a sua oferta de actuação nas áreas de IT Advisory, IT Governance, IT Operations e Business Intelligence.
Esta linha de negócio assistiu a um reforço substancial da sua carteira de clientes e da sua equipa de colaboradores, tendo contado para o efeito com o crescimento orgânico e com a aquisição da Sol-S e Solsuni. Os resultados da actividade continuam em linha com as melhores estimativas, tendo-se dotado a operação de novas ferramentas de controlo e gestão. Durante o primeiro semestre, foi implementado o sistema EasyVista, que permitiu fazer face à crescente procura e ao incremento da complexidade da operação, com benefícios claros ao nível dos tempos de resposta.
A área de Outsourcing da ParaRede teve um desempenho notável, melhorando todos os seus indicadores durante o ano. O quadro de colaboradores em actividades de Outsourcing, via netPeople, atingiu as quase duas centenas no final do exercício. A taxa de inactividade baixou da fasquia dos 3% e os esforços de prospecção de novos clientes aumentaram, com o reforço da equipa comercial. No final do semestre, a ParaRede passou a contar com a SBO e com uma linha de negócio que até à data não detinha – o Business Process Outsourcing. Esta nova linha de negócio muito promissora, irá permitir a entrada num segmento de enorme potencial e crescimento, endereçando oportunidades na actual base de Clientes e permitindo a expansão para novos mercados.
Em complemento e alinhamento total com os cinco pilares estratégicos, a ParaRede procedeu alterações na sua oferta, com especial destaque para:
A Sol-S e Solsuni, empresa de referência no domínio das infra-estruturas, apresentava um fit perfeito, alargando competências já existentes nas áreas de Integração, Desenvolvimento e Suporte Multivendor. A operação de aquisição, anunciada em Dezembro de 2006, concretizou-se em Abril de 2007, estando a empresa totalmente integrada na ParaRede.
A ParaRede adquiriu 100% do Capital Social da ByteCode, empresa portuguesa especialista em Mobilidade, reforçando e complementando assim as competências em Desenvolvimento de Aplicações e adquirindo novas valências em Sistemas de Mobilidade, passando a ser um dos principais players nestas soluções a operar em Portugal.
A ParaRede adquiriu a SBO – Serviços de Back-Office, SA., empresa especializada em Business Process Outsourcing (BPO) e que conta com cerca de 150 colaboradores. Esta aquisição dotou a ParaRede de competências na área de Business Process Outsourcing, até à altura inexistentes no perímetro do grupo, alargando a sua oferta a uma área de negócio em forte crescimento.
No final do ano a ParaRede alienou 51% da sua participada netPeople à Multipessoal, mantendo no entanto o controlo da gestão. Esta operação irá permitir à netPeople beneficiar de um maior mercado potencial endereçável, com vista à manutenção do ritmo de crescimento actual.
Face às integrações acima descritas, a ParaRede apresenta a sua oferta nas seguintes divisões:
Esta divisão focaliza as suas valências nas dimensões de integração e provisão de um vasto conjunto de infra-estruturas datacenter, com características mission-critical, estando divida em duas Unidades de especialização, Enterprise Computing Solutions e Networking and Security Solutions, que desenvolvem as suas actividades em cinco grandes áreas: Compute, Store, Protect, Communicate e Infrastucture Management.
A estratégia da Divisão assenta na construção de serviços de valor acrescentado, através da integração de soluções tecnológicas com liderança de mercado, robustez e qualidade comprovadas. A Divisão obrigase a identificar permanentemente os vectores de desenvolvimento tecnológico com adequabilidade prática para o negócio dos seus Clientes, mantendo um constante investimento no desenvolvimento dos seus recursos materiais e humanos e um nível de certificação elevado nas tecnologias dos seus principais parceiros estratégicos.
Dos múltiplos projectos em que esta Divisão esteve envolvida destacam-se, pelo seu volume ou importância estratégica, os desenvolvidos nos seguintes Clientes: Assembleia da República, AXA, Banco de Portugal, Cabovisão, CP, Ceger, CTT, DGITA, Ericsson, Grupo BES, Grupo PT, Grupo Imprensa, Grupo Media Capital, Mercedes, Millennium BCP, Montepio Geral, Mota-Engil, Renova, Secil, Sonaecom, TAP e ZON Multimédia.
Esta Divisão de negócio da ParaRede é responsável pela concepção, desenvolvimento e comercialização de um portfolio de produtos e tecnologias próprias.
Actualmente desenvolve quatro linhas de produtos destinados aos meios de pagamento electrónicos: os Terminais de Pagamento Automático (TPA), os Pin Entry Devices (PinPad), os OEM para incorporação em sistemas de pagamento não atendidos e projectos personalizados à medida dos clientes.
Da sua oferta actual, constam produtos líderes em Portugal, nomeadamente os TPA e os PinPad, que respeitam os mais elevados e exigentes níveis de certificação internacionais. No início de 2007 foi a primeira empresa a obter a certificação da American Express em Portugal.
Segundo a publicação americana "The Nilson Report", a ParaRede é a empresa portuguesa que mais comercializa terminais POS em Portugal e é também a única do nosso país a constar de um ranking mundial que identifica as maiores empresas que vendem POS. Neste ranking, a ParaRede surge na 37º posição a nível mundial, à frente do maior fabricante espanhol. Ainda segundo esta publicação, a ParaRede é o 17º fornecedor de terminais de POS na Europa e 13º no continente africano, sendo também o sétimo maior fornecedor de PinPads a nível mundial.
Durante este ano personalizámos um dos nossos modelos de TPA com os logótipos e cores de grandes bancos nacionais: Banco Espírito Santo, Millennium BCP, BPI, Banif, Caixa Geral de Depósitos e Montepio.
Os produtos desenvolvidos têm já hoje uma assinalável base instalada, tanto em Portugal como em alguns mercados internacionais (Europa, América e África) e são fundamentais na estratégia da ParaRede como factores de inovação e diferenciação, de aumento do volume de vendas e de internacionalização das actividades.
Este negócio de Outsourcing é integralmente promovido e conduzido pela netPeople, uma empresa detida a 49% pelo grupo ParaRede, especializada no outsourcing de recursos de TI. A sua actividade iniciou-se em Junho de 2005, sustentada numa bolsa de recursos subcontratados já existente e apostando na subcontratação de recursos especializados em paralelo com a sua admissão.
Do portfolio de competências oferecidas constam o desenvolvimento em tecnologias Internet, Base de Dados, Web Services, SOAP, XML, dotNet, COM+, MTS, ADSI, ERPs, MVS e Gestão Documental. A netPeople concentra ainda recursos com competências adicionais e que se enquadram no modelo de outsourcing de recursos, designadamente profissionais especializados em consultoria funcional e tecnológica em ambientes ERP, assim como profissionais com valências na área da Banca.
A netPeople finalizou o ano de 2007 com 190 colaboradores e tem perspectivado crescer este número em 2008, para 250. Ainda no ano de 2008, esta operação tem uma clara aposta em novos mercados, tais como Angola.
A Divisão de Consultoria em TI da ParaRede serve o mercado actuando em quatro áreas de actividade, que respondem às necessidades actuais manifestas nas maiores organizações, a saber: Alinhamento, Gestão de Risco, Monitorização de Performance e Gestão de Recursos de TI.
Tem a sua oferta organizada em IT Advisory, com componentes de IT Strategy, IT Alignment, Sourcing Strategies e Operational Models; em IT Governance focada em Maturity Assessment, Governance frameworks e Process Implementation; em IT Operations com oferta assente em Service Management, IT Asset Management, Monitoring e Automation; e em Business Intelligence com as áreas de especialização de Performance Management, Information and Data Models, Query and Reporting, Data Quality and Mining.
Os serviços prestados visam assegurar nas organizações uma maior rentabilização dos seus activos de Sistemas de Informação, apoiando na identificação das melhores práticas e tecnologias e na implementação de processos suportados por essas tecnologias.
A Divisão de Consultoria presta serviços com elevado retorno em várias das maiores empresas nacionais, como Sonaecom, Millenium BCP, PT Comunicações, ES Informática, Águas de Portugal Serviços, Jerónimo Martins, entre outras.
Esta Divisão foca a sua actividade no desenvolvimento de soluções de valor acrescentado ao negócio dos seus clientes, sejam elas soluções de software tecnologicamente inovadoras, baseadas em produtos de terceiros ou pura e simplesmente na partilha de recursos técnicos de elevadas competências.
Assentes em Metodologias de Gestão de Projecto e Desenvolvimento de software, a unidade foca os seus serviços em 4 áreas de intervenção: Gestão de Risco, com valências em Project Life Cycle e BSC e CPM;
Gestão de Conhecimento com as componentes de Portais, Intranet, Extranet, Arquivo, BAM e Formação, Indicadores de Gestão, Metodologias, EAS, ASI; Optimização e Agilização de Processos que desenvolve a sua acção em Mobilidade, BRM e BPM, BAM, Workflow, EAI; e finalmente a área de Focus no Cliente / Parceiro através da oferta em Plataformas Multi-canal e CRM e PRM.
Para sustentar as ofertas referidas desenvolve actividades conjuntas com os seus parceiros.
Ainda dentro desta Divisão, desenvolvem-se soluções específicas para o mercado financeiro, através de três produtos próprios:
Eurofac - Aplicação de factoring que cobre todas as fases do ciclo de vida do negócio, desde os contactos iniciais para angariação de clientes até à renegociação de condições ou expiração do contrato;
Leilões Financeiros - Solução para área de banca permitindo a criação de leilões electrónicos para os produtos financeiros de depósitos a prazo e crédito pessoal;
Sistema de Gestão de Seguros de Colheitas - Destina-se ao mercado das seguradoras permitindo a gestão do Ramo Colheitas, o tratamento estatístico da informação e a transferência de dados para outros sistemas de informação, sendo composto por módulos perfeitamente integrados entre si.
No ano de 2007, a Divisão consolidou a sua presença em clientes como a ADSE, Advance Care, Edinfor, EMCDDA, Espírito Santo Saúde, Grupo PT, Império Bonança, Montepio, Sonaecom, Totta Crédito Especializado e Nestlé.
Esta actividade é gerida pela SBO – Serviços de Back-Office, empresa detida a 100% pelo Grupo ParaRede. A SBO é especializada em Business Process Outsourcing e as suas competências estão direccionadas principalmente para o mercado financeiro, segmento no qual é responsável pela prestação de serviços em áreas críticas do sistema bancário português.
Através de um contrato de prestação de serviços, a SBO é responsável pelas áreas operacionais, que tratam de cerca de 90% dos cheques movimentados, da quase totalidade da banca nacional.
A empresa está igualmente presente na administração pública, onde por via da sua participada Outscript, celebrou um contrato com o Ministério da Justiça para o fornecimento de uma solução de gravação digital de audio para a totalidade das salas de tribunal portuguesas.
Esta Divisão de Negócio incorpora na sua oferta a prestação de serviços globais de manutenção integrada. A sua actuação está estruturada em vários níveis de suporte (Classic, Business, Premier, MyParaRede), que correspondem a diferentes graus de exigência dos Clientes.
A oferta da Divisão permite a manutenção a sistemas e equipamentos de múltiplos construtores e está segmentada nas seguintes áreas de intervenção: Enterprise Computing, Multivendor, Security, Enterprise Communications, Electronic Payments, Business Inteligence e Development Services.
Todos os níveis do programa de suporte têm monitorização constante da actividade, sendo realizados planos de acompanhamento periódico e auditorias regulares.
Independente do equipamento informático, o Suporte Multivendor da ParaRede tem uma cobertura geográfica nacional e uma elevada capilaridade da rede, que lhe permite prestar serviços a centenas de milhar de itens em cerca de duas centenas de Clientes. Este ano, esta Divisão teve um retorno na ordem de 14M€, conquistou mais de 1.000 clientes, atendeu mais de 3.000 chamadas/mês e certificou-se pela norma ISO 9001:2000.
A SolService Angola, empresa detida a 51% pelo Grupo ParaRede e os restantes 49% detidos pela Mota-Engil e antigos accionistas da Sol-S e Solsuni, opera no território Angolano desde 2006.
O seu abrangente portfolio de soluções e serviços, na área das Tecnologias de Informação, reflecte a oferta da ParaRede em Portugal e conta com oferta específica nas áreas de Infra-estruturas (Hardware, Software, Networking, Segurança), de Serviços (Auditoria, Consultoria, Gestão de Projectos), de Internet (Desenvolvimento de aplicações), de Suporte técnico e Manutenção, e em Formação.
A SolService permite à ParaRede servir os seus actuais Clientes em Angola, de uma forma completa e abrangente, tendo boas condições de crescimento neste mercado, contando desde já, entre os seus clientes, com importantes petrolíferas internacionais.
A área de Marketing e Comunicação apostou na promoção da Empresa, dos seus Produtos e Serviços, com vista ao aumento de quota de mercado, da notoriedade, da familiaridade, da fidelização de Clientes e do cumprimento dos objectivos estratégicos da empresa. Elaboraram-se planos de marketing e comunicação particulares para cada Divisão, que permitiu uma melhor dedicação às preocupações e necessidades de cada departamento. A Comunicação externa foi a grande aposta do departamento, e com óptimos resultados. A ParaRede participou em múltiplas iniciativas organizadas para Clientes, sempre num forte alinhamento com os seus parceiros estratégicos. Destacam-se iniciativas organizadas com a Microsoft, Cisco, Sun Microsystems, EMC, RSA, HP, VMware e Check Point, que têm resultado num incremento das perspectivas comerciais. Foram
também patrocinadas várias iniciativas da IDC e Computerworld, entre outras.
A comunicação interna foi igualmente outra das preocupações, para o bom funcionamento das actividades. Realçamos o sucesso dos "Welcome kits" distribuídos a todos os novos membros da equipa ParaRede, vindos das empresas integradas, assim como a nossa newsletter mensal, a ParaRede 2U (To you), que se posicionou como uma peça de comunicação interna que, com o contributo de todos, se tornou indispensável para a comunicação inter-departamental.
A ParaRede iniciou também, este ano, um novo posicionamento comunicacional, tendo passado a adoptar como assinatura da marca a frase "Business Upgrade". Desta forma a ParaRede assume-se num novo patamar e reafirma ter as competências adequadas para acompanhar os desafios dos seus Clientes no seu upgrade rumo ao futuro.
Sendo a ParaRede uma empresa cujo factor diferenciador é o portfolio de competências instaladas – o seu capital humano - que lhe permite oferecer as soluções que colhem a preferência dos clientes, a gestão e desenvolvimento deste activo assume um papel fundamental.
A área de Recursos Humanos concebe e implementa um conjunto de políticas e práticas internas que visam a construção contínua do talento das Pessoas da ParaRede e o seu contributo para alcançar a missão, a visão e os objectivos da organização.
A responsabilidade do departamento envolve as acções destinadas a atrair, desenvolver e fidelizar os melhores profissionais, alinhando os projectos pessoais de cada colaborador com a estratégia e projecto do Grupo.
Tendo este enquadramento em vista, durante o ano de 2007 a empresa, de forma integrada, desenhou um Modelo de Competências alinhado com a estratégia e com o negócio, iniciou a construção de um Modelo de Carreiras associado à revisão das Descrições de Funções e de Perfis de Competências e implementou um novo Sistema de Gestão do Desempenho dos colaboradores. Uma das apostas na gestão e desenvolvimento de competências do seu capital humano consubstanciou-se em várias acções de formação, que abrangeram mais de 250 colaboradores. O bem-estar dos colaboradores fora da esfera estritamente profissional também mereceu destaque com a celebração de diversas parcerias com entidades externas e com a participação em actividades desportivas.
A área de Serviços Partilhados garante a eficiência, rigor e controlo de todas as nossas actividades e assenta numa estrutura definida nas seguintes áreas base: Gestão Financeira e Administrativa de Pessoal, Controlo de Gestão e Contabilidade, Aprovisionamento e Logística, Facilities Management, Sistemas Internos de Suporte, Serviços Jurídicos e Qualidade. Estas áreas têm, como principal função, assegurar a consistência e controlo da organização no âmbito do Grupo ParaRede, através de um sistema integrado de regras e procedimentos ao nível da compilação, depuração, agregação e tratamento de informação.
A ParaRede investe continuamente na melhoria do seu Sistema de Gestão da Qualidade, garantindo assim a máxima eficiência das suas operações e processos. Como consequência, em Abril de 2007, a ParaRede TI viu o seu certificado de Qualidade ISO9001:2000 ser renovado.
Durante o ano de 2007, esta área investiu no desenvolvimento da Aplicação de Gestão Documental e Processos (Fortis), com especial incidência na gestão de capas de projecto e de pedidos de aquisição, de arquivos de contratos e de arquivo de informação referente aos colaboradores. Esta aplicação permite assegurar um arquivo digital através da disponibilização imediata de toda a informação digitalizada, assim como o controlo dos processos administrativos e de negócio.
Para além disso, iniciou também a implementação de três ferramentas igualmente importantes para o bom funcionamento da empresa, nomeadamente de Budgeting e Report (Cubus), de Gestão Comercial (Salesforce.com) e de Gestão de Projectos e Recursos (Artemis).
O Departamento de Relações com Investidores tem como objectivo assegurar o adequado relacionamento com os accionistas, analistas financeiros e as entidades reguladoras do mercado de capitais. Este Departamento manteve, durante o ano de 2007, uma relação privilegiada com todos os accionistas, através do "Seja o primeiro a saber", pois quem está registado recebe um email sempre que a ParaRede emite um comunicado. As apresentações de resultados trimestrais, semestrais e anuais constituíram também um meio de comunicação com os accionistas, através de carta enviada pelo Presidente da ParaRede ou de vídeos colocados no YouTube. Ainda neste reforço de comunicação, iniciou- -se um processo sistemático de envio de emails, com informação relevante sobre a actividade da empresa.
Para além desta comunicação veiculada espontaneamente pela ParaRede, os investidores têm sempre a possibilidade de solicitar informação através de telefone, do site na Internet (www.pararede.com) ou do endereço electrónico que foi criado especificamente para estas situações ([email protected]).
Informação Privilegiada - sumário Como compete às empresas cotadas, enviámos para a CMVM, para consequente divulgação ao mercado, a informação privilegiada abaixo listada. Todos estes factos encontram-se desenvolvidos na Parte 2 – Capítulo 6.
16 Janeiro 2007 ParaRede assina contrato para integração da Sol-S
19 Janeiro 2007 Renúncia a cargos da Mesa da Assembleia Geral
31 Janeiro 2007 Resultados Consolidados de 2006
26 Fevereiro 2007 Deliberações da Assembleia Geral
05 Março 2007 MoU para aquisição da ByteCode
19 Março 2007 Deliberações da Assembleia Geral
28 Março 2007 Renúncia do Secretário da Mesa da Assembleia Geral
29 Março 2007 ParaRede assina contrato com a ByteCode
12 Abril 2007 Resultados Consolidados do 1º Trimestre de 2007
16 Abril 2007 Deliberações da Assembleia Geral Anual 14 Relatório e Contas ParaRede SGPS
07 Maio 2007 Deliberações da Assembleia Geral
14 Maio 2007 Nomeação de secretário da Sociedade Aumento de capital
29 Maio 2007 MoU para aquisição da SBO
21 Junho 2007 Aumento de capital
25 Junho 2007 ParaRede assina contrato com a SBO
18 Julho 2007 Resultados Consolidados do 1º Semestre de 2007
25 Julho 2007 Alteração das acções ao portador para nominativas
30 Julho 2007 Deliberações da Assembleia Geral
14 Agosto 2007 Aumento de capital deliberado em Assembleia Geral
28 Setembro 2007 ParaRede assina contrato com a Multipessoal
10 Outubro 2007 Resultados Consolidados do 3º Trimestre de 2007
13 Novembro 2007 Registo do último aumento de capital aprovado
| Valores em Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Dez/07 | Dez/06 | Variação | Variação homóloga |
|
| Vendas | 24.755.065 | 24.989.580 | (234.515) | -1% |
| Prestação de serviços | 33.693.661 | 26.960.308 | 6.733.353 | 25% |
| Custo das vendas | (20.839.649) | (21.098.066) | 258.417 | -1% |
| Subcontratos | (13.764.957) | (12.387.724) | (1.377.233) | 11% |
| Margem Bruta | 23.844.120 | 18.464.098 | 5.380.022 | 29% |
| Fornecimentos e serviços externos | (5.431.723) | (4.459.742) | (971.981) | 22% |
| Custos com pessoal | (15.388.069) | (12.755.555) | (2.632.514) | 21% |
| Outros ganhos e perdas - líquidas | 242.544 | 550.713 | (308.169) | -56% |
| Resultado operacional bruto | 3.266.872 | 1.799.514 | 1.467.358 | 82% |
| Depreciações e amortizações | (635.768) | (673.502) | 37.734 | -6% |
| Perdas por imparidade | - | - | - | - |
| Resultado operacional | 2.631.104 | 1.126.012 | 1.505.092 | 134% |
| Resultados financeiros | (1.170.432) | (651.544) | (518.888) | 80% |
| Ganhos em empresas associadas | - | - | - | - |
| Resultados antes de impostos e antes de alienação de operações descontinuadas |
1.460.672 | 474.468 | 986.204 | 208% |
| Imposto sobre lucros | (5.012.220) | (310.683) | (4.701.537) | 1513% |
| Resultados depois de impostos e antes de alienação de operações descontinuadas |
(3.551.548) | 163.785 | (3.715.333) | 2268% |
| Ganhos com operações descontinuadas | 4.960.613 | 146.883 | 4.813.730 | 3277% |
| Resultado antes de interesses minoritários | 1.409.065 | 310.668 | 1.098.397 | 354% |
| Interesses minoritários | (204.010) | - | (204.010) | - |
| Resultado líquido do exercício | 1.613.076 | 310.668 | 1.302.408 | 419% |
O crescimento da venda de produtos próprios (+116%) e da Prestação de Serviços (+25%) vem materializar a aposta feita numa oferta com maior valor acrescentado.
O volume de negócios de 2007 registou um crescimento de 13%, face ao período homólogo de 2006.
As aquisições levadas a cabo durante o ano de 2007 foram integradas nas áreas de negócio já existentes. Assim, a Sol-S e Solsuni veio reforçar sobretudo as áreas de Integração de infra-estruturas, e Suporte Multivendor, permitindo ainda a presença imediata em Angola, através da SolService Angola (parceria com a Mota Engil). A ByteCode fortaleceu as áreas de Outsourcing e de Arquitectura e Desenvolvimento enquanto a SBO, apesar de permanecer autónoma, integrou a área de Outsourcing, numa perspectiva de processos.
Os custos fixos operacionais registaram um crescimento de cerca de 21%. Este aumento está relacionado com as alterações do perímetro de consolidação e está em linha com os valores previstos. Note-se que neste incremento de custos estão incluídos 600 mil euros de custos de reestruturação/integração, que são não recorrentes.
O Resultado Operacional Bruto (EBITDA) teve um crescimento de cerca de 82% e a margem operacional bruta passou de 3,5% para 5,6%. Este crescimento deve-se sobretudo à evolução da margem bruta que cresceu cerca de 29% (5,4 M€) enquanto os custos cresceram apenas cerca de 21%.
O capital social da ParaRede SGPS, SA., encontrase representado por 439.162.485 acções ordinárias, escriturais e nominativas, com um valor nominal de 0,10 Euros cada, admitidas no Mercado de Cotações Oficiais.
Em 31 de Dezembro de 2007, a capitalização bolsista do título ascendia a 66 milhões de euros (0,15 Euros x 439.162.485 acções) o que representa um decréscimo de 21% face ao final do ano anterior, data em que o título se cotava a 0,23 Euros por acção.
O título ParaRede foi o 7º título mais transaccionado da Bolsa de Valores em 2007 (número de acções movimentadas: 472.012.024).
A ParaRede mantém inalterada a sua ambição de prosseguir a expansão e crescimento, por forma a atingir em 2009 um volume de receitas na ordem dos 100 Milhões de Euros e margem EBITDA entre 8% a 10%. Para tal, em 2008, a ParaRede visa atingir uma margem EBITDA de 6% a 8%, um crescimento do
volume de receitas na ordem dos 10% e o aumento do peso relativo das áreas de serviços no mix de negócios.
A verificar-se a fusão com a Consiste os objectivos anteriormente definidos serão naturalmente reequacionados, sempre com o intuito de criar mais valor para todos os stakeholders.
Apesar da incerteza do clima económico, a ParaRede confia na adequabilidade da sua estratégia, bem como na competência e abrangência dos seus recursos, perspectivando com optimismo a prossecução das metas estabelecidas.
A ParaRede agradece aos seus Accionistas e Clientes a confiança demonstrada na empresa ao longo do ano transacto. Agradece aos seus Parceiros estratégicos o empenho na prossecução de oportunidades conjuntas. Agradece a todos os seus Colaboradores o inexcedível empenho, que permitiu atingir os objectivos estabelecidos para 2007 e provar a sustentabilidade da empresa, em linha com o plano estratégico em curso.
Consciente da importância de que se reveste a qualidade da informação prestada aos accionistas e ao mercado em geral, o Conselho de Administração reconhece que o cumprimento das recomendações e boas práticas relativas ao governo das sociedades constitui um objectivo em si mesmo.
Nesse sentido, a ParaRede cumpre as Recomendações da CMVM relativas ao Governo das Sociedades Cotadas, com excepção das seguintes:
Todos os membros do Conselho de Administração têm funções executivas. A recomendação não é cumprida por deliberação dos accionistas da Sociedade, que decidiram eleger um Conselho de Administração exclusivamente executivo.
A remuneração do Conselho de Administração é divulgada em termos globais, uma vez que a Sociedade entende que assim se cumpre o objectivo da sua divulgação.
Não foi submetida à apreciação da Assembleia Geral Anual uma declaração sobre a política de remunerações dos órgãos sociais, uma vez que os accionistas deliberaram constituir uma Comissão de Vencimentos para fixar a remuneração dos membros dos órgãos sociais, a qual é independente dos membros do Conselho de Administração.
Grupo ParaRede
A Divisão de negócios Information Technology & Integration Services (I.T.I.S.), corporiza uma referência de mercado na área de Data-Centre Operations (D.C.O.). A sua proposta de valor, centra-se na operacionalização de modelos de gestão, processos e tecnologias, como activos fundamentais à correcta exploração do principal património das organizações: A Informação.
A estrutura de competências da Divisão, neste ano de 2008, é composta por diversas áreas de conhecimento especializado, que permitem endereçar de forma integrada, projectos com elevada complexidade tecnológica, e visibilidade organizacional. As principais áreas de actuação, suportadas entre Information Lifecycle Management e IT Managed Services, são serviços de UNIFY, PROTECT e OPTIMIZE. Dentro do Unify, encontramos uma oferta em Unifed Commmunications e User Lifecycle Management. Protect – serviços de Business Continuity & Recovery e Information Security Management. Por último, na área de Optimize encontramos serviços de Desktop Automation, Data Center Automation e Data Center Resources Optimization.
Esta Divisão detém relações de parceria com diversas entidades consultoras e fabricantes de tecnologia. Consideramos determinante a existência de uma estrutura de ligação com estas entidades, capaz de proporcionar profundidade de conhecimento, assegurando desta forma a excelência do portfólio de oferta, nas diversas linhas de especialização.
Procuramos sistematicamente inovações tecnológicas, capazes de maximizar o potencial da proposta de valor que endereçamos aos Clientes. As diferentes opções de tecnologia disponíveis são estudadas, interpretadas, e quando portadoras de valor, seleccionadas para investimento intelectual e logístico, por parte da Divisão.
Como tal, há relações privilegiadas com entidades criadoras de tecnologia de vanguarda, com reconhecida notoriedade e melhores práticas de negócio. Entre elas destacamos a EMC2, Sun Microsystems, Microsoft, Check Point, Cisco, Symantec, Ericsson, HP, entre outras.
A Divisão da ParaRede IT Consulting, separou-se na Divisão de Infra-estruturas e tornou-se autónoma no ano de 2007. Foi agora, nos inícios de 2008 que reformulou a sua oferta e actualmente os seus serviços destacam-se em oito áreas. São elas: IT Governance; BPM; Mobility Solutions; KCM; BI, SOA; Architecture and Development Services e Technologies, Methods e Tools.
O IT Governance, a primeira das áreas transversais da oferta, tem por objectivo, alinhar o IT com o negócio, garantir a rendibilidade dos recursos, gerir o risco e
medir o desempenho. A oferta assenta na realização de assessments, baseado em standards [CobIT, ITIL, ISO/ IEC, Octave e PMBoK] e na definição dos processos que sustentam o IT.
O BRM – Business Process Management, faz o levantamento, instrumentação, automatização, análise e optimização de processos. Na sua oferta, encontramos Soluções integradas de BPM, Workflow, Business Rules Management e Document Management. Na área de Mobility Solutions, através da disponibilização de conteúdos e aplicações em dispositivos móveis, endereçamos as problemáticas associadas a organizações e colaboradores geográfica e
temporalmente dispersos, com constantes necessidades de acesso e integração de informação.
Na actividade de KCM – Knowledge & Collaborations Management, há uma disponibilização de informação e comunicação com colaboradores, parceiros e fornecedores, através de portais e ferramentas Web2.0 (wiki, blogs, foruns, chats). Aqui, existem fortes competências em Microsoft Office Sharepoint Server (MOSS 2007); Microsoft Windows Communication Server; LifeRay; Alfresco e Customer Relationship Management.
BI – Business Intelligence – A área de Business Intelligence integra na sua estrutura Soluções de:
Soluções de Qualidade de Dados Melhor informação ajuda a uma melhor decisão;
Soluções de monitorização Operacional (BAM) – o BI em tempo real.
Outra das áreas Transversais da ParaRede IT Consulting é a SOA – Integration Services. A implementação de arquitecturas orientadas aos serviços implica alterações fundamentais na forma como as aplicações são desenvolvidas nas organizações. Nesta oferta, estão incluídos todos os serviços sobre ESB, como sejam o caso de OpenSource MULE, MS BizzTalk, Oracle AIA, SUN Caps, BEA Aqualogic, TIBCO e IBM Websphere. Para além dos tradicionais serviços de Desenvolvimento, incorporamos ainda nesta oferta a selecção e análise de novas plataformas, que permitam acelerar a implementação de projectos. São estes os terceiros da oferta transversal, da ParaRede IT Consulting -
DEV – Architecture Development Services. Se em termos de tecnologias, somos especialistas em .Net e Java, endereçamos ainda com eficácia sempre que se mostrar apropriado plataformas de desenvolvimento rápido, como é o caso de Outsystems. Aqui, os diferenciadores são sempre a utilização das melhores práticas, as arquitecturas de referência e os processos de desenvolvimento.
Por último, temos a área que contempla os serviços a que designamos por Technologies, Methods e Tools – Service Line. A experiência adquirida pelas nossas equipas no desenvolvimento de metodologias que
garantam a qualidade das entregas tornou-se, por si só, uma competência. O objectivo é apoiar as organizações com métodos e ferramentas que tornem a sua função de IT/IS cada vez mais eficiente, destacando-se:
Applicational Testing and Monitorization (Borland, Dynatrace, Mercury);
Configuration Management (Ant, Maven);
A Divisão de negócio Secure Paymets Engineering Solutions, é responsável pela concepção, desenvolvimento e comercialização de um portfolio de produtos e tecnologias próprias. Actualmente desenvolve quatro linhas de produtos destinados aos meios de pagamento electrónicos: os Terminais de Pagamento Automático (TPA), os Pin Entry Devices (PinPad), os OEM para incorporação em sistemas de pagamento não atendidos e Projectos personalizados à medida dos clientes e os projectos.
Da sua oferta actual, constam produtos líderes em Portugal, nomeadamente os TPA e os PinPad, que respeitam os mais elevados e exigentes níveis de certificação internacionais. No início de 2007 foi a primeira empresa a obter a certificação da American Express em Portugal.
Com uma forte vocação para a internacionalização esta Divisão prossegue oportunidades na Europa, América e África.
Os produtos desenvolvidos têm já hoje uma assinalável base instalada tanto em Portugal como em alguns mercados internacionais e são fundamentais na estratégia da ParaRede como factores de inovação e diferenciação, de aumento do volume de vendas e de internacionalização das actividades.
A SBO, empresa adquirida pela ParaRede nos finais de 2007, tem actualmente uma oferta delineada e materializada.
Constituída em Janeiro 2003 após a autonomização da área de serviços de back-office bancário do Grupo Mailtec, a SBO iniciou a sua actividade com o desenvolvimento de um projecto de Outsourcing de Telecompensação Interbancária de Cheques. Actualmente, a Empresa detém uma posição privilegiada na prestação de serviços de outsourcing para o mercado financeiro, nomeadamente através dos contratos existentes com a SIBS Processos.
A sua proposta de valor passa pela Venda Consultiva, Oferta Integrada, Eficiência e Custos e Confiança. A SBO é a única empresa nacional que tem um nível de conhecimento operacional de compensação interbancária de cheques, 15 anos de experiência em Outsourcing de processos de Back-Office Bancário e presta de serviços em Insourcing/Outsourcing, para a quase totalidade da banca nacional.
O negócio de Outsourcing da ParaRede é integralmente promovido e conduzido pela netPeople, uma empresa do grupo, especializada no Outsourcing de recursos de TI. A sua actividade iniciou-se em Junho de 2005, sustentada numa bolsa de recursos subcontratados já existente e apostando na subcontratação de recursos especializados em paralelo com a sua admissão. Do portfolio de competências oferecidas constam o desenvolvimento em tecnologias Internet, Base de Dados, Web Services, SOAP, XML, dotNet, COM+, MTS, ADSI, ERPs, MVS e Gestão Documental. A netPeople concentra ainda recursos com competências adicionais e que se enquadram no modelo de Outsourcing de recursos, designadamente profissionais especializados em consultoria funcional e tecnológica em ambientes ERP, assim como profissionais com valências na área da Banca.
Esta Divisão de negócio incorpora na sua oferta a prestação de serviços globais de manutenção integrada. Com cobertura nacional, ponto único de contacto, experiência e o know-how numa abrangência multivendor, esta divisão continua a ser uma actividade crucial na actividade do Grupo ParaRede. Esta Divisão estrutura a sua oferta em 8 áreas de actividade. São elas:
Communications.
Desktop Management - A actividade de Desktop Management contempla serviços de IMAC (Installation, Move, Add and Change), Hardware Maintenance, Imaging & Staging, Development e On Site Service & Support.
Maintenance Programs – Este programas de manutenção estão divididos em 3 niveis: Classic - Suporte Standard Ambientes Empresariais; Business-Suporte com cobertura alargada e o Premier - Suporte a Ambientes Críticos.
A área de Network & Server Management tem serviços operacionais de 24 x 7 x 365 e conta com competências em Application & Systems Monitoring, Performance Reporting, Change Management e Problem Management.
Storage Services – Aqui as competências são todas relativas à gestão de armazenamento, Management,
Optimização, Capacity planning e Storage Assessment . Security Services – Tal como o armazenamento, também esta área de actuação cumpre todo o tipo de serviços relativos a Segurança em TI. Security Awareness and Reviews, Planning and Design, Policies and Compliance, Testing, Implementação e Gestão. Consulting & Integration Services – Serviços de consultoria e integração qure vão desde o planeamento, acessos, teste, optimização, implementação e formação. Management Services – Os Serviços de Gestão, possuem uma metodologia que determina, e de acordo com as necessidades dos Clientes, que tipo de Serviço é o mais adequado. Essa abordagem vai desde o Levantamento de requisitos, Definição e Analise, que determina o nível de SLA a usar.
Existem as seguintes comissões específicas na ParaRede SGPS:
• Comissão de Acompanhamento da Gestão Operacional do Grupo ParaRede;
• Comissão de Vencimentos.
A ParaRede procura garantir um eficaz Controlo de Riscos assegurando, ao nível dos diferentes responsáveis operacionais, a concepção e implementação dos mecanismos que se considerem mais adequados tendo em conta a prévia identificação e análise dos diferentes Riscos a que a empresa está sujeita, realizada pelo Conselho de Administração e pela Comissão de Acompanhamento da Gestão Operacional do Grupo ParaRede, com particular destaque para os de natureza operacional do negócio e financeira.
Para tal, e centrada no CFO da ParaRede, existem várias equipas que procuram garantir a conformidade do Controlo de Riscos, nomeadamente:
Cost Auditing| Controlling| Quality| Legal| Treasury
Estas áreas foram fortalecidas durante os anos mais recentes com sistemas de informação que permitem uma maior disponibilidade de informação e respectivo controlo da mesma de forma a tornar mais ágil a execução deste controlo.
A ParaRede não distribuiu dividendos.
A política de distribuição de dividendos tem por base o custo de oportunidade e as necessidades de financiamento do capital próprio, visando naturalmente a minimização do custo de financiamento bem como uma estrutura de capitais, próprios e alheios, sólida e adequada ao sector.
Na Assembleia Geral Anual de 16 de Abril de 2007 foi aprovada a implementação de um Plano de remuneração variável dos Administradores Executivos através da atribuição de opções de subscrição de acções representativas do capital social da ParaRede SGPS, com o objectivo de fidelizar os Administradores Executivos da Sociedade e estimular a sua capacidade criativa e produtiva, fomentando dessa forma os resultados empresariais positivos, bem como tendo em vista alinhar os interesses dos Administradores com os da própria Sociedade.
O Plano, que é administrado pela Comissão de Vencimentos, tem por objecto a atribuição anual, ao longo de um período de três anos (2007/2009), de opções de subscrição de acções representativas do capital social da ParaRede a um preço de exercício previamente fixado de € 0,25 (vinte e cinco cêntimos). O número total de opções a atribuir anualmente, cumpridos que estejam os respectivos requisitos em termos de EBITDA e Resultados Líquidos (antes de impostos), equivalerá a um número de acções representativo de 5% do capital social da Sociedade em cada um dos anos de duração do Plano (média aritmética mensal do número total de acções existentes no final de cada mês), representando cada opção o direito de subscrever uma acção.
O número de opções a atribuir anualmente será repartido da seguinte forma entre os membros do Conselho de Administração com funções executivas: Presidente: 30%; Vice-Presidente: 30%; Vogais elegíveis: 40% / Número de Vogais elegíveis. No prazo máximo de 5 dias após a divulgação das contas anuais da Sociedade, cada um dos Beneficiários do Plano decidirá se pretende ou não subscrever acções representativas do capital social da Sociedade. O Conselho de Administração tem o direito de decidir, em função dos interesses da Sociedade, se o aumento de capital a subscrever e realizar pelos beneficiários será deliberado pelo próprio Conselho de Administração, nos termos da autorização conferida pelo Contrato de Sociedade, ou pela Assembleia Geral.
Os direitos de subscrição de acções representativas do capital social da Sociedade poderão ser livremente transaccionados pelos respectivos titulares. Caso se constituam as opções na esfera dos Beneficiários (com a verificação dos pressupostos) e por qualquer razão não venha a ser possível a subscrição de acções da Sociedade pelos mesmos, a Comissão de Vencimentos poderá, alternativamente à subscrição das acções, optar por outra forma de reconhecimento dos resultados empresariais positivos da Sociedade. Relativamente ao primeiro ano de vigência do Plano (2007), não foi exercida nenhuma opção.
Durante o exercício de 2007 não se efectuaram quaisquer negócios entre a Sociedade e os seus órgãos de administração e fiscalização.
O Departamento de Relações com Investidores e Institucionais tem como objectivo assegurar o adequado relacionamento com os accionistas, analistas financeiros e as entidades reguladoras do mercado de capitais nomeadamente a CMVM a Euronext Lisbon e Interbolsa. A prestação de informação poderá ser solicitada através do telefone ou através do site na Internet (www.pararede.com).
Cabe a este departamento divulgar toda a informação relativa à empresa que seja relevante para o mercado através de comunicados, informações privilegiadas, press releases ou conferências, bem como toda a informação de carácter financeiro, nomeadamente a divulgação das contas. O responsável pela relação com os investidores é o Dr. Miguel Filipe sendo a orientação e a coordenação deste departamento levada a cabo pelo representante para as relações com o mercado, Dr. Pedro Rebelo Pinto.
Em cumprimento das exigências regulamentares da CMVM, a ParaRede para além de ter um Departamento de Relações com Investidores que tem como objectivo assegurar o adequado relacionamento com os accionistas, analistas financeiros e as entidades reguladoras do mercado, assegura igualmente através do seu site institucional (www.pararede.com) a informação relativa ao Governo da Sociedade e ao desenvolvimento da sua actividade.
A informação disponibilizada no site apresenta uma parte institucional, onde destacamos a mensagem do presidente, os valores e a estratégia da empresa, a sua estrutura e alguma informação corporativa. Existe igualmente uma área orientada para os profissionais da comunicação social onde se pode encontrar um conjunto de dados tais como press releases, eventos onde estamos presentes e o clipping que demonstra a presença da ParaRede nos Media. Para além de toda esta informação, podemos também encontrar o portfolio da oferta da empresa.
Para além da sua página institucional, e para facilitar o acesso à informação por parte dos seus accionistas, a ParaRede apostou numa área do site que designou de Investidores. A informação prestada inclui a evolução do Título, as contas (trimestrais, semestrais e anuais), a informação fornecida ao mercado (informação privilegiada, comunicados, convocatórias, calendário de eventos societários), bem como toda a informação de carácter legal ou respeitante ao Governo da Sociedade. A ParaRede através do "Seja o primeiro a saber" tem incentivado e promovido a utilização do correio electrónico como forma privilegiada de distribuição de informação para o mercado. Através deste meio, no ano de 2007, disseminámos 18 press releases e mais de 35 comunicados, informações privilegiadas e cartas do nosso presidente, tornando assim mais próxima a relação entre a ParaRede e o mercado. Demonstrando que ambiciona continuar a inovar nesta área, a ParaRede apostou igualmente na divulgação da Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
aos Senhores Accionistas, aquando dos resultados do 3º Trimestre de 2007, via YouTube, recebendo críticas muito positivas.
A fixação da remuneração ou não dos membros dos órgãos socais no triénio 2007-2009 foi atribuída pelos Accionistas a uma Comissão de Vencimentos composta por três elementos: Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes (Presidente); Dr. Jorge de Brito Pereira (Vogal); e Structured Investments, SGPS, S.A., representada pelo Dr. Felipe Baião do Nascimento (Vogal).
O montante anual pago aos Auditores e Revisor Oficial de Contas BDO & Associados, pela ParaRede SGPS e suas participadas, relativo aos serviços de auditoria e revisão legal de contas, ascendeu em 2007 a 34.500 euros.
Pelas Due Dilligence à sociedade Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A., à sociedade ByteCode - Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda. e à sociedade SBO – Serviços de Back-Office, S.A. foram pagos 21.000,00 euros.
Foram ainda pagos 10.326,84 euros ao Revisor Oficial de Contas, Oliveira, Rêgo & Associados – SROC (nº 46), relativos aos honorários de revisão legal das contas da sociedade Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A. e 1.500 euros ao Revisor Oficial de Contas António Freitas dos Santos (nº 263), relativos aos honorários de revisão legal das contas da sociedade SBO – Serviços de Back-Office, S.A. .
Os Estatutos da Sociedade não contêm disposições específicas relativas à participação e exercício de direitos de voto pelos Accionistas, pelo que se aplica o regime legal supletivo.
Existe um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.
Apesar de não estar expressamente prevista a possibilidade do exercício do direito de voto por meios electrónicos, os Estatutos não a impedem.
A antecedência exigida para o depósito ou bloqueio das acções para a participação na Assembleia Geral é casuisticamente definida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na respectiva convocatória – não existe regra estatuária que imponha determinado prazo.
A exigência de determinado prazo que medeie entre a recepção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da
Assembleia Geral é igualmente definida casuisticamente pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na respectiva convocatória – não existe regra estatuária que imponha determinado prazo.
Não foram adoptados quaisquer documentos relativos a códigos de conduta dos órgãos da Sociedade ou de outros regulamentos internos.
Como já referido no ponto do Sistema de Controlo de Riscos, este é assegurado por várias equipas seguindo processos desenhados e testados, também no âmbito do Sistema de Garantia da Qualidade, que permite em cada fase dos mesmos existirem pontos de controlo devidamente identificados de forma a garantir o seu cumprimento.
Os processos que maior necessidade de controlo exigem estão relacionados com o negócio, a relação com os Clientes e Parceiros é crucial para um bom desenvolvimento comercial da ParaRede e como tal, é necessário assegurar o correcto funcionamento operacional assim como o cumprimento dos contratos com os Clientes e Parceiros; e com o controlo financeiro de forma a garantir que a informação financeira disponibilizada pela ParaRede é verdadeira e coerente cumprindo os requisitos legais existentes, pois é para a ParaRede de extrema importância a relação clara e transparente com os seus accionistas.
A equipa de Quality garante a elaboração, cumprimento e a organização e arquivo de toda a informação dos processos da empresa com estreita colaboração com os intervenientes dos mesmos, assegurando desta forma que os processos desenhados são adequados ao normal e eficaz funcionamento da organização. É principal preocupação desta área a criação de pontos de controlo nos processos de forma a diminuir o risco do seu incumprimento.
A área de Controlling surge na fase de adjudicação de proposta, esta por sua vez, é validada previamente pelos respectivos responsáveis comerciais e operacionais, sendo que em situações extraordinárias de negócio podem ter de ser avaliadas em Comissão Executiva. É responsabilidade do Controller, após a adjudicação, supervisionar as diversas fases do negócio, validando com o responsável operacional o correcto reconhecimento Financeiro e junto da Facturação o cumprimento do acordado com o Cliente, garantindo também a veracidade das Receitas e dos Custos
relacionados com o negócio registados nas contas da empresa.
A área de Cost Auditing tem uma função de Auditoria Interna e controlo de custos de funcionamento, sendo sua obrigação a análise dos desvios existentes entre o orçamento e o real.
É responsabilidade da equipa de Treasury a avaliação do risco de crédito de Clientes sempre que for solicitada a relação com um novo Cliente.
Em todas as relações que exijam a avaliação de questões legais, esta é realizada pela área de Legal, garantindo o cumprimento legal de todas as acções realizadas pela ParaRede.
Não são conhecidas quaisquer medidas susceptíveis de interferir no êxito de ofertas públicas de aquisição.
O Conselho de Administração tem a seguinte composição:
Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto:
João Nuno Bernandes da Costa Moreira:
Vogal do Conselho de Administração:
Luís Manuel de Andrade Pires:
Vogal do Conselho de Administração:
* Sociedade do Grupo ParaRede
Pedro Rebelo Pinto possui uma licenciatura em Gestão de Empresas, pela Universidade Católica Portuguesa e um MBA, pela Universidade Nova de Lisboa. Anteriormente, Administrador do Banco Best e da FIBER SFAC – Sociedade Financeira para aquisições a crédito, S.A., Director Coordenador e membro do Conselho Executivo das seguradoras EuroVida e Abeille Vie e Director do Grupo BCP.
Luís Pires possui um Curso Superior de Engenharia de Energia e Sistemas de Potência, do Instituto Militar dos Pupilos do Exército, Lisboa. Tem actualmente a seu cargo a Direcção Geral de Operações da Divisão de Infrastructure Managed Services and Support da ParaRede TI, tendo passado anteriormente pela Direcção de Financial Services Engineering Solutions. Desempenhou igualmente funções de Director Geral de Operações da Divisão de Serviços de Consultoria e Desenvolvimento e de Director Geral de Operações da Trusted Systems. Foi também Director da Unidade de Negócios Enterprise Systems da WhatEverNet e Director da Unidade de Negócios de Telecomunicações & Media da WhatEverNet.
Ricardo Jorge Álvares de Sousa Fernandes Ricardo Fernandes possui o curso superior de Engenharia de Máquinas, pelo Instituto Militar dos Pupilos do Exército, Lisboa, e um P.D.E (Programa de Direcção de Empresas) pela AESE. Tem a seu cargo a Direcção da Divisão de Technology Infrastructure and Integration Services da ParaRede
TI. Anteriormente, desempenhou as funções de Director de Operações da Unidade de Sistemas e Dados da ParaRede; Director-Geral de Operações da WhatEverNet Computing, S.A., Director Comercial da WhatEverNet Computing, S.A.
Pedro Inácio possui uma licenciatura em Engenharia Informática, pelo COCITE e frequentou várias acções de formação nas áreas de informática, gestão e marketing. Administrador Executivo da Espírito Santo Informática e Membro do Conselho de Administração da Espírito Santo Data, SGPS, S.A.. Anteriormente, Director de Tecnologias de Distribuição na E.S. Data Informática, S.A., Director de Marketing na OBLOG Software, S.A., Coordenador do Grupo de Novas Tecnologias na E.S. Data Informática, S.A., Director de Engenharia na OBLOG Software, S.A. e Administrador Executivo da E.S. Interaction, Sistemas de Informação Interactivos, SA.
Pedro Rebelo Pinto é detentor directo de 375.000 acções da ParaRede SGPS, SA.
Pedro de Barros Inácio é detentor directo de 150 acções da ParaRede SGPS, SA.
Pedro Rebelo Pinto, João Moreira, Luís Pires e Ricardo Fernandes são titulares indirectos de 25.000.000 de acções da ParaRede SGPS, S.A., pelo facto de serem accionistas e membros do Conselho de Administração da Structured Investments SGPS, SA.
O Conselho de Administração reúne-se uma vez por mês, tendo-se realizado ao longo do ano doze reuniões.
Em todas as reuniões do Conselho de Administração, o Presidente e os restantes Administradores fazem a síntese dos factos mais relevantes ocorridos desde a última reunião e analisam os indicadores da actividade do Grupo e as contas mensais, com especial relevo para os aspectos de financiamento, cobranças e carteira de negócios.
Adicionalmente, existe uma Comissão de Acompanhamento da Gestão Operacional do Grupo ParaRede, composta pelos membros do Conselho de Administração da holding e por todos os Administradores das sociedades participadas, que se reúne uma vez por semana.
A Comissão de Vencimentos é a entidade que foi encarregue, pelos Accionistas, de fixar o montante das remunerações dos Administradores, a qual
é composta por: Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes (Presidente); Dr. Jorge de Brito Pereira (Vogal); e Structured Investments, SGPS, S.A., representada pelo Dr. Felipe Baião do Nascimento (Vogal).
No exercício de 2007, os Administradores foram remunerados como segue:
Fixa: € 616.000,00 Variável: € 599.644,10 Total: € 1.215.644,10
O mercado das Tecnologias de Informação em Portugal, de acordo com as estimativas da INSAT, cresceu cerca de 6% em 2007. A tendência de estagnação de crescimento observada nos anos transactos, viu-se assim interrompida, apesar da timidez verificada em termos reais. Ainda de acordo com os mesmos analistas, o nível de investimento em TI, no mercado empresarial, ter-se-á situado em cerca de Mil Milhões de Euros. Em 2007 assistiu-se a um reforço do movimento de consolidação do sector, que previsivelmente continuará nos próximos anos, provocando alterações no âmbito da concorrência. O mercado continua, apesar disso, muito pulverizado com inúmeras pequenas empresas e muita intermediação nos processos negociais, o que é desfavorável à obtenção de margens adequadas. A divisão da despesa em tecnologias de Informação manteve-se estável estimando-se que 50% do investimento realizado tenha sido em Hardware e o restante em Software e Serviços.
Para 2008 perspectiva-se a prossecução da estratégia definida pela Administração para o triénio 2007-2009, assente nos cinco pilares estratégicos core, agora reforçados com a aquisição de novas competências provenientes das integrações efectuadas durante o ano de 2007. Este último ano foi de integração e reestruturação, pelos que os activos das empresas adquiridas ainda não foram potenciados na sua plenitude.
Em termos organizativos, salientamos o facto de em 2008 a marca IT Consulting passar a agregar as competências da Consultoria bem como as de Arquitectura e Desenvolvimento, consequência do investimento e reestruturação nestas áreas.
Não obstante o clima de instabilidade conjuntural, a Administração da ParaRede continua a acreditar e a trabalhar para atingir as margens EBITDA anunciadas de 6%-7% em 2008 e 8%-10% em 2009, bem como um crescimento do volume de negócios acima dos 10%, com um aumento da quota de mercado.
Ainda durante o ano de 2008 deveremos assistir a uma operação de fusão que permita a integração da Consiste na ParaRede, criando uma das maiores empresas de TI a operar em Portugal. Esta fusão permitirá alavancar várias áreas de negócio, aumentando substancialmente a oferta na área dos serviços, reforçando a cobertura do território nacional e presença internacional.
Propomos que o Resultado Líquido do exercício de 2007, no montante de -5.295.538 Euros, seja transferido para Resultados Transitados.
ParaRede assina contrato para integração da Sol-S – A 16 de Janeiro de 2007, a ParaRede vem comunicar que foi nesta data assinado um contrato nos termos do qual a sociedade Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A. ("Sol-S") será integrada na ParaRede. Nos termos do referido contrato a integração ocorrerá por via de aumento de capital com entradas em espécie a ser proposto à Assembleia Geral da sociedade. O aumento de capital será subscrito pela Mota-Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A. (Mota-Engil) — que detém a totalidade dos suprimentos realizados à Sol-S e acções representativas de 57% do capital social da Sol-S — e pelos Senhores António Manuel Teixeira Ramos Costa; Jorge Manuel Martins Delgado; Paulo Jorge Viegas Fernandes; António José Rodrigues Monteiro Ferreira e Fernando Ferreira de Almeida — que conjuntamente detêm as remanescentes acções representativas do capital social da Sol-S (a sociedade detém acções próprias representativas de 5% do seu capital social). Conjuntamente com a Sol-S, será integrada na ParaRede uma participação representativa de 51% do capital social da SolService Angola, Lda. detida directamente pela Sol-S. Para efeitos do aumento de capital as acções representativas de 100% do capital social da Sol-S serão valorizadas em € 10.000.000,00, montante a que será subtraído o valor da dívida financeira existente à data de 31 de Dezembro de 2006. As acções ParaRede serão emitidas a € 0,23, ou seja, com um prémio de emissão de € 0,13. A eficácia das obrigações previstas no contrato nesta data celebrado ficou sujeita à verificação de um conjunto de condições, entre as quais a aprovação pela Assembleia Geral da ParaRede do aumento de capital nos termos expostos. Caso a operação venha a ser efectivada nos termos acima delineados, a Mota-Engil adquirirá uma posição qualificada na ParaRede.
Renúncia a cargos da Mesa da Assembleia Geral – A 19 de Janeiro de 2007, a ParaRede vem comunicar que recebeu nesta data as cartas de renúncia dos Senhores Dr. Luís Sáragga Leal e Dr. Jorge Brito Pereira aos cargos de Presidente e Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral respectivamente. As renúncias apresentadas foram motivadas pelas alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais pelo Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março.
Resultados Consolidados de 2006 – A 31 de Janeiro de 2007, a ParaRede informa sobre os resultados consolidados do exercício de 2006: Resultado Operacional Bruto
(EBITDA) cresce 117% para 1,8 M€; Resultado Líquido passa de 14 M€ negativos para 311 M€ positivos; Volume de Negócios ascende a 52 M€; Margem Bruta de 18,4 M€; Prestação de Serviços cresce 8%; Custos de Funcionamento caem 29%.
Deliberações da Assembleia Geral – A 26 de Fevereiro de 2007, a vem comunicar que na Assembleia Geral hoje realizada, na qual estiveram presentes e representados Accionistas detentores de 50.950.000 acções, correspondentes a 14% do capital social, foram tomadas por unanimidade as seguintes deliberações: 1. Eleger o Dr. António Soares para o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral para o mandato em curso; 2. Ratificar a cooptação, ocorrida a 11 de Maio de 2006, do Dr. João Moreira para Vogal do Conselho de Administração; 3. Designar o Dr. João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins, ROC n.º 573, como Revisor Oficial de Contas Independente para efeitos da avaliação, nos termos do disposto no artigo 28.º do Código das Sociedades Comerciais, das entradas em espécie relativas ao aumento de capital a realizar com a totalidade das acções que os subscritores Mota-Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A., António Manuel Teixeira Ramos Costa, Jorge Manuel Martins Delgado, Paulo Jorge Viegas Fernandes, António José Rodrigues Monteiro Ferreira e Fernando Ferreira de Almeida detêm na Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A.. Mais se informa que, não tendo havido quórum para completar a Ordem de Trabalhos, a Assembleia reunirá em segunda convocação, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 12.º dos Estatutos da Sociedade e nos n.ºs 3 e 4 do artigo 383.º do Código das Sociedades Comerciais, na data e local já designados na convocatória para o efeito – 19 de Março de 2007, pelas 9h00, nas instalações da Euronext Lisbon, sitas na Av. da Liberdade, 196 - 8.º, em Lisboa – a fim de deliberar sobre os restantes pontos da ordem de trabalhos: (i) Ponto Quarto: Deliberar aumentar o capital social da Sociedade de € 36.371.469,40 (trinta e seis milhões trezentos e setenta e um mil quatrocentos e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) para até € 39.110.599,8 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, a realizar com a transmissão para a Sociedade da totalidade das acções que a Mota-Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A., António Manuel Teixeira Ramos Costa, Jorge Manuel Martins Delgado, Paulo Jorge Viegas Fernandes, António José Rodrigues Monteiro Ferreira e Fernando Ferreira de Almeida detêm na Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A., determinando a emissão de um número de até 27.391.304 (vinte e sete milhões trezentas e noventa e uma mil trezentas e quatro) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de € 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,13 (treze cêntimos) por acção, que serão subscritas pelas entidades supra mencionadas; (ii) Ponto Quinto: Deliberar alterar o artigo 4.º do Contrato de Sociedade em conformidade com a deliberação de aumento de capital que seja
aprovada nos termos previstos no Ponto Quarto supra; (iii) Ponto Sexto: Deliberar alterar o n.º 1 do artigo 5.º do Contrato de Sociedade.
MoU para aquisição da ByteCode – A 05 de Março de 2007, a ParaRede vem comunicar que foi nesta data assinado um Memorando de Entendimento nos termos do qual se comprometeu a negociar a aquisição de 100% das quotas representativas da totalidade do capital social da ByteCode, Lda, com António Henriques, Pedro Félix e José Luís Silva. O Memorando de Entendimento prevê que, caso as partes cheguem a acordo, a ByteCode seja integrada na ParaRede através de aumento de capital desta última a ser proposto à Assembleia Geral da Sociedade e a realizar com entradas em espécie pelos actuais sócios da ByteCode. Para efeitos da transacção proposta, as valorizações acordadas são as seguintes: ParaRede: Preço de Referência de 87.291.526,56 Euros correspondendo à capitalização bolsista da ParaRede à cotação de 0,24 cêntimos por acção; ByteCode: o Valor de Negócio, i.e., o Enterprise Value para 100% do capital societário da ByteCode será de até 6,5 milhões de Euros. Para efeitos de definição final dos termos de troca, o Preço de Referência da ByteCode será determinado subtraindo ao Valor do Negócio a dívida financeira da Empresa existente no perímetro de transacção à data de 31 de Dezembro de 2006. O cumprimento das obrigações a prever no contrato que venha a ser celebrado na sequência do Memorando de Entendimento encontrar-se-á sujeito à verificação de um conjunto de condições suspensivas, em particular, a aprovação do aumento de capital, nos termos expostos, pela Assembleia Geral da ParaRede e demais órgãos sociais das entidades envolvidas, bem como a realização de uma due diligence legal, financeira, laboral, fiscal e técnica à ByteCode.
Deliberações da Assembleia Geral – A 19 de Março de 2007, a ParaRede vem comunicar que na Assembleia Geral hoje realizada foram tomadas por unanimidade as seguintes deliberações: 1. Aumentar o capital social da Sociedade de € 36.371.469,40 (trinta e seis milhões trezentos e setenta e um mil quatrocentos e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) para € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, a realizar com a transmissão para a Sociedade da totalidade das acções que a Mota-Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A., António Manuel Teixeira Ramos Costa, Jorge Manuel Martins Delgado, Paulo Jorge Viegas Fernandes, António José Rodrigues Monteiro Ferreira e Mulher e Fernando Ferreira de Almeida e Mulher detêm na Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A., bem como de 100% dos suprimentos, prestações acessórias, prestações suplementares e demais quantias de que a Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A. é devedora para com a Mota-Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A., determinando a emissão de um número de 27.391.304 (vinte e sete milhões trezentas e noventa e uma mil trezentas e quatro) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de € 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,13 (treze cêntimos) por acção, que serão subscritas pelas entidades supra mencionadas; 2. Alterar o artigo 4.º do Contrato de Sociedade em
conformidade com a deliberação de aumento de capital supra referida, que passará a ter a seguinte redacção: «O capital social, integralmente subscrito e realizado, é de € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos), representado por 391.105.998 acções, com o valor nominal de dez cêntimos cada»; 3. Alterar o n.º 1 do artigo 5.º do Contrato de Sociedade, que passará a ter a seguinte redacção: «As acções serão escriturais e nominativas».
Renúncia do Secretário da Mesa da Assembleia Geral – A 28 de Março de 2007, a ParaRede vem comunicar que recebeu nesta data a carta de renúncia do Dr. Raul Lufinha ao cargo de Secretário da Mesa da Assembleia Geral. A renúncia apresentada foi motivada pelas alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais pelo Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março – que vieram considerar o vínculo laboral incompatível com o exercício de funções na Mesa da Assembleia Geral de sociedades cotadas – e tem efeitos suspensivos até à data da realização da próxima Assembleia Geral electiva, convocada para o dia 16 de Abril de 2007. Mais se informa que o Dr. Raul Lufinha continuará a exercer as funções de Secretário da Sociedade.
ParaRede assina contrato com a ByteCode – A 29 de Março de 2007, a ParaRede vem comunicar que foi nesta data assinado um contrato nos termos do qual a sociedade ByteCode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda ("ByteCode") será adquirida pela ParaRede. Nos termos do referido contrato a aquisição ocorrerá por via de aumento de capital com entradas em espécie proposto à Assembleia Geral da ParaRede. O aumento de capital será subscrito pelos Senhores José Luís de Jesus Marques da Silva, Pedro Ricardo dos Santos Félix e António Virgílio Dias Henriques, que conjuntamente detêm a totalidade das quotas representativas do capital social da ByteCode. Para efeitos do aumento de capital, as quotas representativas de 100% do capital social da ByteCode serão valorizadas em € 6.500.000,00. As acções ParaRede serão emitidas a € 0,24, ou seja, com um prémio de emissão de € 0,14. A eficácia das obrigações previstas no contrato nesta data celebrado ficou sujeita à verificação de um conjunto de condições, entre as quais a aprovação pela Assembleia Geral da ParaRede do aumento de capital nos termos expostos.
Resultados Consolidados do 1º Trimestre de 2007 – A 12 de Abril de 2007, a ParaRede informa sobre os resultados consolidados do 1º Trimestre de 2007: Volume de Negócios de 11,5 M€; Margem Bruta de 3,8 M€; Resultado Operacional Bruto de 445 mil euros; Aumento da rentabilidade das vendas (Margem EBITDA de 4%); Resultados antes de impostos de 141 mil euros (crescimento de 135%); Resultado Líquido de 104 mil euros (crescimento de 73%).
Deliberações da Assembleia Geral Anual – A 16 de Abril de 2007, a ParaRede vem comunicar aos Senhores
Accionistas e ao Mercado que na Assembleia Geral Anual hoje realizada foram tomadas as seguintes deliberações: 1. Eleger os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral, bem como da Comissão de Vencimentos, para o triénio 2007/2009: Conselho de Administração: Presidente Dr. Pedro Miguel Marques Rebelo Pinto, Vogal Dr. João Nuno Bernardes da Costa Moreira, Vogal Eng. Pedro Manuel de Barros Inácio, Vogal Eng. Luís Manuel de Andrade Pires, Vogal Eng. Ricardo Jorge Álvares de Sousa Fernandes; Conselho Fiscal: Presidente Dr. Vítor Manuel Rodrigues de Oliveira, Vogal Dr. Hernâni da Silva Gomes, Vogal Dr. Marcos Ventura de Oliveira, Suplente Dra. Paula Alexandra Flores Noia da Silveira; Mesa da Assembleia Geral: Presidente Dr. António Soares, Secretário Dr. Marcos de Sousa Monteiro; Comissão de Vencimentos: Presidente Dr. Joaquim Aníbal Brito Freixial de Goes, Vogal Dr. Jorge Brito Pereira, Vogal Structured Investments – SGPS, S.A., representada pelo Dr. Felipe Baião do Nascimento; 2. Aprovar o Relatório de Gestão e as Contas de 2006, em termos individuais e Consolidados; 3. Aprovar a proposta de aplicação de resultados do exercício de 2006; 4. Aprovar a Administração e Fiscalização da Sociedade no exercício de 2006; 5. Aprovar a implementação de um Plano de Stock Options; 6. Aprovar a autorização da compra e venda de acções próprias; 7. Designar a Grant Thornton & Associados, SROC, Lda., com sede na Rua da Alfândega, 78 - 3º A, no Funchal, representada pelo sócio Dr. Vítor Domingos Seabra Franco, ROC nº. 432, como Revisor Oficial de Contas Independente para efeitos da avaliação, nos termos do disposto no artigo 28.º do Código das Sociedades Comerciais, das entradas em espécie relativas ao aumento de capital a realizar com a totalidade das acções que os subscritores António Henriques, Pedro Félix e José Luís Silva detêm na ByteCode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda.; 8. Designar para o exercício de 2007 como Revisor Oficial de Contas: Efectivo: Barroso, Dias, Caseirão & Associados – SROC, representada pelo Dr. José Martinho Soares Barroso (ROC n.º 724), Suplente: Dr. João Paulo Torres Cunha Ferreira (ROC n.º 956). Mais se informa que, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 12.º dos Estatutos da Sociedade e nos n.ºs 3 e 4 do artigo 383.º do Código das Sociedades Comerciais, a Assembleia Geral reunir-se-á em segunda convocação, a fim de deliberar sobre proposta de aumento de capital e proposta de alteração dos estatutos, no dia 7 de Maio de 2007, pelas 9h00, nas instalações da Euronext Lisbon, sitas na Av. da Liberdade, 196 - 8.º, em Lisboa.
Deliberações da Assembleia Geral – A 07 de Maio de 2007, a ParaRede vem comunicar que na Assembleia Geral hoje realizada foram tomadas por unanimidade as seguintes deliberações: 1. Aumentar o capital social da Sociedade no montante de € 6.500.000 (seis milhões e quinhentos mil euros), na modalidade de entradas em espécie, a realizar com a transmissão para a Sociedade da totalidade das acções que António Henriques, Pedro Félix e José Luís Silva detêm na ByteCode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda., determinando a emissão de 27.083.333 (vinte e sete milhões oitenta e três mil trezentas e trinta e três) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de € 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,14 (catorze cêntimos) por acção,
que serão subscritas pelos supra mencionados sócios da ByteCode; 2. Reformular os Estatutos da Sociedade em conformidade com o proposto pelo Conselho de Administração, tendo presente as recentes alterações ao Código das Sociedades Comerciais.
Nomeação de secretário da Sociedade – A 14 de Maio de 2007, a ParaRede vem comunicar que na reunião do Conselho de Administração de 11 de Maio de 2007 foi designado o Secretário da Sociedade para o triénio 2007-2009: Efectivo Dr. Raul Miguel Lampreia Corrêa Teles Lufinha; Suplente Dr. Vítor Miguel dos Santos Filipe.
Aumento de capital – A 14 de Maio de 2007, a ParaRede vem comunicar que na presente data se encontra integralmente realizado o aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada no dia 19 de Março de 2007. O capital social da ParaRede é assim aumentado de € 36.371.469,40 (trinta e seis milhões trezentos e setenta e um mil quatrocentos e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) para € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos) na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a ParaRede da totalidade das acções representativas do capital social da Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A. detidas por Mota-Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A., António Manuel Teixeira Ramos Costa, Jorge Manuel Martins Delgado, Paulo Jorge Viegas Fernandes, António José Rodrigues Monteiro Ferreira e Fernando Ferreira de Almeida, e ainda de 100% dos créditos de suprimentos detidos pela Mota-Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A. sobre a Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A..
MoU para aquisição da SBO – A 29 de Maio de 2007, a ParaRede vem comunicar que foi nesta data assinado um Memorando de Entendimento nos termos do qual se comprometeu a negociar com a Caelum SGPS, S.A. ("Caelum") a aquisição de 100% das acções representativas do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, S.A. ("SBO"). O Memorando de Entendimento prevê que, caso as partes cheguem a acordo, a SBO seja integrada na ParaRede através de aumento de capital desta última a ser proposto à Assembleia Geral da Sociedade e a realizar pela Caelum com a entrada em espécie das acções representativas de 100% do capital social da SBO. Para efeitos da transacção proposta, as valorizações acordadas são as seguintes: ParaRede: Preço de Referência de 86,7 milhões de Euros correspondendo à capitalização bolsista da ParaRede à cotação ponderada de 23,84 cêntimos por acção; SBO: o Enterprise Value para 100% do capital societário da SBO será de 4,5 milhões de Euros. Para efeitos de definição final dos termos de troca, o Preço de Referência da SBO será determinado subtraindo ao Valor do Negócio a dívida financeira existente da Empresa ou somando o valor em caixa e seus equivalentes em condições a definir. O cumprimento das obrigações a prever no contrato que venha a ser celebrado na sequência do Memorando
de Entendimento encontrar-se-á sujeito à verificação de um conjunto de condições suspensivas, em particular, a aprovação do aumento de capital, nos termos expostos, pela Assembleia Geral da ParaRede e demais órgãos sociais das entidades envolvidas, bem como a realização de uma due diligence jurídica, financeira, laboral, fiscal e técnica à SBO.
Aumento de capital – A 21 de Junho de 2007, a ParaRede vem comunicar que na presente data se encontra integralmente realizado o aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada no dia 7 de Maio de 2007. O capital social da ParaRede é assim aumentado de € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos) para € 41.818.933,10 (quarenta e um milhões oitocentos e dezoito mil novecentos e trinta e três euros e dez cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a ParaRede das quotas representativas da totalidade do capital social da ByteCode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda detidas pelos Senhores José Luís de Jesus Marques da Silva, Pedro Ricardo dos Santos Félix e António Virgílio Dias Henriques.
ParaRede assina contrato com a SBO - A 25 de Junho, a ParaRede vem comunicar que foi nesta data assinado um contrato nos termos do qual a sociedade SBO – Serviços de Back-Office, S.A. ("SBO") será integrada na ParaRede. De acordo com o referido contrato, a SBO será integrada na ParaRede através de aumento de capital desta última a aprovar pela Assembleia Geral da Sociedade e a realizar em espécie pela Caelum SGPS, S.A. ("Caelum") com a transmissão de acções representativas de 100% do capital social da SBO. Para efeito do aumento de capital, as acções representativas de 100% do capital social da SBO serão valorizadas em 5 milhões de euros. As acções da ParaRede serão emitidas a 23,84 cêntimos por acção, ou seja, com um prémio de 13,84 cêntimos. O cumprimento das obrigações previstas no contrato ficou sujeito à aprovação do aumento de capital pela Assembleia Geral da ParaRede e demais órgãos sociais das entidades envolvidas, bem como à conclusão de uma due diligence jurídica, financeira, laboral, fiscal e técnica à SBO.
Resultados Consolidados do 1º Semestre de 2007 – A 18 de Julho de 2007, a ParaRede informa sobre os resultados consolidados do 1º Semestre de 2007: Resultado Operacional Bruto (EBITDA) cresce para 1,5 M€; Margem EBITDA aumenta de 2,7% para 5,6%; Resultado antes de Imposto aumenta 0,75 M€; Resultado Líquido cresce para 0,5 M€; Volume de Negócios ascende a 26,6 M€; Margem Bruta de 10,7 M€ cresce 5%; Custos de funcionamento reduzem 3%
Alteração das acções ao portador para nominativas - A 25 de Julho de 2007, a ParaRede vem comunicar que no próximo dia 31 de Julho as acções admitidas à negociação na Euronext Lisbon vão ser convertidas em acções nominativas, dando desta forma cumprimento à deliberação da Assembleia Geral de 19 de Março de 2007 de transformar as acções ao portador em nominativas.
Deliberações da Assembleia Geral – A 30 de Julho de 2007, a ParaRede vem comunicar que na Assembleia Geral hoje realizada, na qual estiveram presentes e representados Accionistas detentores de 44.006.248 acções, correspondentes a 10,52% do capital social, foi tomada por unanimidade a seguinte deliberação: 1. Designar a Silva Gomes e Vieira Sanches, SROC, inscrita na OROC sob o n.º 11, NIPC 501 348 034, representada pelo ROC Senhor Dr. Joaquim Alfredo Gonçalves da Silva Gomes, como Revisor Oficial de Contas Independente para efeitos da avaliação, nos termos do disposto no artigo 28.º do Código das Sociedades Comerciais, das entradas em espécie relativas ao aumento de capital a realizar com a totalidade das acções que a subscritora Caelum SGPS, S.A. detém na Serviços de Back-Office, S.A.. Mais se informa que, não tendo havido quórum para completar a Ordem de Trabalhos, a Assembleia reunirá em segunda convocação, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 12.º dos Estatutos da Sociedade e nos n.ºs 3 e 4 do artigo 383.º do Código das Sociedades Comerciais, na data e local já designados para o efeito na convocatória – 14 de Agosto de 2007, pelas 9h00, na sede social, sita na Rua Laura Alves, n.º 12 – 3.º, em Lisboa – a fim de deliberar sobre o restante ponto da ordem de trabalhos, que tem o seguinte teor: Ponto Segundo: Deliberar aumentar o capital social da Sociedade até € 2.097.315,40 (dois milhões noventa e sete mil trezentos e quinze mil euros e quarenta cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, a ser realizado com a transmissão para a Sociedade das acções representativas da totalidade do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, S.A. detidas pela Caelum SGPS, S.A., determinando a emissão de um número de até 20.973.154 (vinte mil novecentas e setenta e três mil cento e cinquenta e quatro) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,1384 (zero vírgula três oito quatro euros) por acção, que serão subscritas pela entidade supra mencionada e consequente alteração do Artigo Quarto dos Estatutos da Sociedade.
Aumento de capital deliberado em Assembleia Geral – A 14 de Agosto de 2007, a ParaRede vem comunicar que na Assembleia Geral hoje reunida em segunda convocação foi tomada por unanimidade a seguinte deliberação: Aumentar o capital social da Sociedade no montante de € 2.097.315,40 (dois milhões noventa e sete mil trezentos e quinze mil euros e quarenta cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, a realizar com a transmissão para a Sociedade das acções representativas da totalidade do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, S.A. ("SBO") detidas pela Caelum SGPS, S.A., determinando a emissão de 20.973.154 (vinte mil novecentas e setenta e três mil cento e cinquenta e quatro) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de € 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,1384 (zero vírgula três oito quatro euros) por acção, que serão subscritas pela supra mencionada accionista da SBO. Foi ainda deliberado alterar a redacção do Artigo Quarto
dos Estatutos da Sociedade em conformidade com o aumento de capital acima descrito.
ParaRede assina contrato com a Multipessoal – A 28 de Setembro de 2007, a ParaRede vem informar que, na presente data, assinou um contrato com a Multipessoal – Sociedade de Prestação e Gestão de Serviços, S.A. (adiante referidos por Multipessoal), nos termos do qual: 1. A ParaRede vendeu à Multipessoal 22.950 acções representativas de 51 % do capital social e direitos de voto da ParaRede Netpeople – Tecnologias de Informação, S.A., sociedade que até esta data era integralmente detida pela ParaRede, e que se dedica à prestação de serviços informáticos a terceiros, nomeadamente em tecnologias de desenvolvimento web, bases de dados, corporate performance management, análises funcionais e gestão de projectos, portais e colaboração, administração de sistemas, gestão documental, Microsoft Legacy Systems e networking, para além de deter fortes valências na área do outsourcing de recursos, colocando profissionais especializados em consultoria funcional e tecnológica junto de terceiras entidades; 2. Como contrapartida pela venda das acções representativas de 51% do capital social da Netpeople, a ParaRede recebeu da Multipessoal a quantia de € 5.000.000,00 (cinco milhões de euros); 3. Com esta operação a ParaRede e a Multipessoal pretenderam constituir uma parceria que permita aproveitar as suas complementaridades recíprocas na área do outsourcing especializado, com particular incidência na área do outsourcing de Recursos Humanos especializados em TI; 4. A ParaRede conseguirá com esta transacção uma maisvalia de 4.960 mil euros. Alerta-se, contudo, os Senhores Accionistas e o Mercado, que o efeito desta mais-valia será parcial ou totalmente anulado, pela provável redução do montante registado na rubrica "Impostos diferidos activos", face à revisão a que o Conselho de Administração está neste momento a proceder; 5. As partes acordaram ainda entre si, na qualidade de accionistas únicos da Netpeople: (a) que durante o mandato em curso (2007/2009) as deliberações incidentes sobre certas matérias seriam aprovadas por unanimidade; (b) negociar um modelo de governo societário repartido a aplicar nos próximos mandatos e, além disso, (c) que, até ao final de Outubro tomariam as diligências necessárias para que um dos actuais membros do conselho de administração da NetPeople seja substituído por pessoa a indicar pela Multipessoal.
Resultados Consolidados do 3º Trimestre de 2007 – A 10 de Outubro de 2007, a ParaRede informa sobre os resultados consolidados do 3º Trimestre de 2007: Resultado Operacional Bruto (EBITDA) cresce 118% para 2,3 M€; Margem EBITDA aumenta de 2,6% para 5,2%; Resultado antes de Imposto aumenta 1 M€; Resultado Líquido cresce para 1 M€; Volume de Negócios cresce 9% e ascende a 43,4 M€; Margem Bruta de 17 M€ cresce 20%
Registo do último aumento de capital aprovado – A 13 de Novembro de 2007, a ParaRede vem comunicar que na presente data se encontra registado o aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada no passado dia 14 de Agosto. O capital social da ParaRede é assim aumentado
de € 41.818.933,10 (quarenta e um milhões oitocentos e dezoito mil novecentos e trinta e três euros e dez cêntimos) para € 43.916.248,50 (quarenta e três milhões novecentos e dezasseis mil duzentos e quarenta e oito euros e cinquenta cêntimos) na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a ParaRede das acções representativas da totalidade do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, S.A. detidas pela Caelum SGPS, S.A.
Resultados Consolidados de 2007 – A 30 de Janeiro de 2008, a ParaRede informa sobre os resultados consolidados do exercício de 2007: Resultado Operacional Bruto (EBITDA) cresce 82% para 3,3 M€; Margem EBITDA aumenta de 3,5% para 5,6%; Resultado Líquido cresce para 1,6 M€; Volume de Negócios cresce 13% e ascende a 58,4 M€; Margem Bruta de 24 M€, cresce 29%.
Decisão Final do Tribunal de Madrid sobre acção judicial com AOL – A 06 de Fevereiro de 2008, a ParaRede na sequência do comunicado publicado em 31 de Janeiro de 2002, no qual se informava da interposição de uma acção judicial contra a ParaRede pela "AOL Servicios Interactivos Multimédia, Sociedade Limitada, Sociedad Unipessoal", a correr em Madrid, com o valor de 2.644.389,68 Euros e do comunicado de 14 de Julho de 2005, no qual se informava que a ParaRede havia sido absolvida em primeira instância de todos os pedidos contra si formulados, vem informar que foi notificada da decisão final do Tribunal Provincial de Madrid que, com trânsito em julgado, mantém a decisão de absolvição da ParaRede dos pedidos formulados, assim pondo termo a este procedimento judicial.
ParaRede e Consiste assinam MoU com vista a fusão – A 19 de Fevereiro de 2008, a ParaRede vem comunicar que foi nesta data assinado um Memorando de Entendimento nos termos do qual se comprometeu a negociar com a Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste"), uma sociedade controlada pela Associação Nacional de Farmácias, e com a sociedade por aquela controlada, denominada Consiste – Gestão de Projectos, Obras, Tecnologias de Informação, Equipamentos e Serviços, LDA. ("Consiste"), durante o prazo de 2 meses, os termos de uma operação de fusão que permita a integração da Consiste no Grupo ParaRede. Para efeitos da fusão, as partes do Memorando de Entendimento, com base na cotação ponderada da ParaRede no último mês e numa avaliação preliminar da Consiste, acordaram, sujeito a validação subsequente, que a Consiste e a ParaRede aportarão cada uma 50% do valor patrimonial da sociedade após a fusão. Porém, o valor final da relação de troca da fusão será apenas estabelecido no decurso do processo negocial e em estrito cumprimento dos normativos aplicáveis. O Memorando de Entendimento prevê ainda como condições prévias à formalização da fusão: (i) a realização de uma due diligence jurídica, contabilística e fiscal à Consiste; (ii) a aprovação pelos órgãos societários das Partes de todas as operações necessárias à sua implementação; (iii) o acordo sobre todos os elementos essenciais do negócio; (iv) a não verificação de situações imprevisíveis a esta data com forte impacto nos pressupostos previstos no presente acordo.
Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de Grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais)
| Adquiridas | Oneradas | Vendidas | Acções detidas | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Conselho de Administração da ParaRede, SGPS | Quantidade | Data | Preço (Eur) | - | Quantidade | Data | Preço (Eur) | 31-Dez-07 |
| Pedro Rebelo Pinto (a) | 225 000 | Jun-06 | 0,22 | - | - | - | - | 225 000 |
| Pedro Rebelo Pinto (a) | 100 000 | Mar-07 | 0,23 | - | - | - | - | 100 000 |
| Pedro Rebelo Pinto (a) | 50 000 | Ago-07 | 0,19 | 50 000 | ||||
| João Nuno da Costa Moreira (a) | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Pedro Manuel de Barros Inácio | - | - | - | - | - | - | - | 150 |
| Luis Manuel de Andrade Pires (a) | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Ricardo Jorge Fernandes (a) | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Adquiridas | Oneradas | Vendidas | Acções detidas | |||||
| Fiscal Único da ParaRede, SGPS | Quantidade | Data | Preço (Eur) | - | Quantidade | Data | Preço (Eur) | 31-Dez-07 |
| Vítor Rodrigues de Oliveira | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Hernani da Silva Gomes | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Marcos Ventura de Oliveira | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Paula Alexandra Silveira | - | - | - | - | - | - | - | - |
(a) Títulares indirectos de 25 000 000 acções, pelo facto de serem accionistas e membros do Conselho de Administração da Structured Investments, SGPS, S.A.
Para efeitos da alínea e) do nº 1 do artigo 6º do regulamento 11/2000 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas conhecidas a 31 de Dezembro de 2007 calculadas nos termos do art.20º do Código dos Valores Mobiliários, e também, para efeitos do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, quanto à lista dos accionistas que na data do encerramento de 2007, são titulares de pelo menos um décimo do capital da Sociedade:
| Participações qualificadas na ParaRede, SGPS, SA |
n.º de acções | % do Capital | % dos Dtos de voto |
|---|---|---|---|
| Structured Investments, SGPS, S.A. | 25.000.000 | 5,69% | 5,69% |
| Mota Engil | 20.347.958 | 4,63% | 4,63% |
| José Ribeiro Gomes | 18.320.147 | 4,17% | 4,17% |
| Banco Espírito Santo, S.A. | 15.950.025 | 3,63% | 3,63% |
| Carlos Oliveira | 13.154.972 | 2,99% | 2,99% |
| João Gonçalves | 10.029.424 | 2,28% | 2,28% |
| António Henriques | 9.027.778 | 2,05% | 2,05% |
| José Luis Silva | 9.027.778 | 2,05% | 2,05% |
| Pedro Félix | 9.027.777 | 2,05% | 2,05% |
Lisboa, 27 de Março de 2008
| COD. | DESCRIÇÃO | 31.12.2007 | 31.12.2006 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| AB | AA | AL | ||||
| ACTIVO | ||||||
| IMOBILIZADO | ||||||
| Imobilizações Incorpóreas: | ||||||
| 431 | Despesas de Instalação | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 432 | Despesas de Invest. Desenvolvimento | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 433 | Prop. Industrial e Outros Direitos | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 434 | Trespasses | 88.389.025 | 41.832.762 | 46.556.263 | 29.567.530 | |
| 44 | Imobilizações em curso | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 88.389.025 | 41.832.762 | 46.556.263 | 29.567.530 | |||
| Imobilizações corpóreas: | ||||||
| 426 | Equipamento administrativo | 226.851 | 223.766 | 3.085 | 12.522 | |
| 429 | Outras Imobilizações Corpóreas | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 226.851 | 223.766 | 3.085 | 12.522 | |||
| 41 | Investimentos financeiros: | |||||
| 4111 | Partes de Capital em Empresas do grupo | 4.026.243 | 0 | 4.026.243 | 6.411.842 | |
| 4112 | Partes de Capital em Empresas Associadas | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 4113 | Partes de Capital em Outras Empresas | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 447 | Adiant. Por conta Invest. Financeiros | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 4.026.243 | 0 | 4.026.243 | 6.411.842 | |||
| CIRCULANTE | ||||||
| Dívidas de terceiros - curto prazo: | ||||||
| 211 | Clientes c/c | 1.657.659 | 0 | 1.657.659 | 213.430 | |
| 252 | Empresas do Grupo | 10.311.737 | 0 | 10.311.737 | 4.486.067 | |
| 229 | Adiantamentos a fornecedores | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 24 | Estado e Outros Entes Públicos | 122.897 | 0 | 122.897 | 66.364 | |
| 264 | Subscritores de Capital | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 26 | Outros devedores | 892 | 0 | 892 | 1.471 | |
| 12.093.185 | 0 | 12.093.185 | 4.767.332 | |||
| Depósitos bancários e caixa: | ||||||
| 12 | Depósitos bancários | 12.405 | 0 | 12.405 | 11.940 | |
| 11 | Caixa | 1.004 | 0 | 1.004 | 0 | |
| 13.409 | 0 | 13.409 | 11.940 | |||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | ||||||
| 271 | Acréscimos de Proveitos | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 272 | Custos diferidos | 442 | 0 | 442 | 3.745 | |
| 442 | 0 | 442 | 3.745 | |||
| Total de amortiza ções |
42.056.528 | |||||
| Total de ajustamentos |
0 | |||||
O Técnico Oficial de Contas A Administração
| COD. | DESCRIÇÃO | 31.12.2007 | 31.12.2006 |
|---|---|---|---|
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| 51 | Capital | 43.916.249 | 36.371.470 |
| 521 | Acções Próprias | (50.000) | 0 |
| 522 | Acções Próprias-Desc. e Prémios | (39.284) | 0 |
| 54 | Prémios de Emissão de Acções | 10.255.221 | 0 |
| 55 | Ajust. Partes Cap. Em Filiais e Assoc. | 6.522 | 6.522 |
| 57 | Reservas | ||
| 571 | Reservas Legais | 1.844.801 | 1.844.801 |
| 574 | Reservas Livres | 0 | 0 |
| 578 | Reservas Indisponíveis | 0 | 0 |
| 59 | Resultados Transitados | (7.347.514) | (1.768.265) |
| Subtotal | 48.585.995 | 36.454.528 | |
| 88 | Resultado Líquido do Exercício | (5.295.538) | (5.579.247) |
| Total do Capital Próprio | 43.290.457 | 30.875.281 | |
| PASSIVO | |||
| Provisões | |||
| 298 | Outras Provisões | 12.001.377 | 2.162.449 |
| 12.001.377 | 2.162.449 | ||
| Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: | |||
| 231 | Dívidas a instituições de crédito | 0 | 0 |
| 0 | 0 | ||
| Dívidas a terceiros - Curto prazo: | |||
| 221 | Fornecedores c/c | 140.054 | 38.962 |
| 231 | Dívidas a instituições de crédito | 6.770.000 | 7.496.716 |
| 261 | Fornecedores de Imobilizado | 0 | 0 |
| 25 | Empresas do grupo | 4.761 | 0 |
| 24 | Estado e outros entes públicos: | ||
| 241 | Estimativa IRC a pagar | 209 | 450 |
| Outros | 237.508 | 49.618 | |
| 26 | Outros credores | 2.076 | 26.146 |
| 7.154.608 | 7.611.892 | ||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | |||
| 273 | Acréscimos de custos | 246.185 | 125.289 |
| 246.185 | 125.289 | ||
| Total do passivo | 19.402.170 | 9.899.630 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | 62.692.627 | 40.774.911 |
| COD. | DESCRIÇÃO | 31.12.2007 | 31.12.2006 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | |||||
| 61 | Custo das mercadorias vendidas | ||||
| e das matérias consumidas: | |||||
| Mercadorias | 0 | 0 | |||
| 62 | Fornecimentos e serviços externos | 198.449 | 135.763 | ||
| 64 | Custos com o pessoal: | ||||
| 641+642 | Remunerações | 623.070 | 494.605 | ||
| 645/8 | Encargos sociais | 63.521 | 686.591 | 65.740 | 560.345 |
| 662+663 | Amortizações do imob. corp. e incorp. | 6.671.460 | 5.167.411 | ||
| 666+667 | Ajustamentos | 0 | 0 | ||
| 67 | Provisões | 0 | 6.671.460 | 0 | 5.167.411 |
| 63 | Impostos | 73.417 | 55.700 | ||
| 65 | Outros custos e perdas operacionais | 0 | 73.417 | 2.715 | 58.415 |
| (A) | 7.629.917 | 5.921.934 | |||
| 682 | Perdas em Empresas do Grupo | 3.484.684 | 511.429 | ||
| 684 | Ajustamentos de Aplic. Financeiras | 0 | 0 | ||
| Outros Juros e custos similares | 669.046 | 4.153.730 | 526.583 | 1.038.012 | |
| (C) | 11.783.647 | 6.959.946 | |||
| 69 | Custos e perdas extraordinários | 23.812 | 51.340 | ||
| (E) | 11.807.459 | 7.011.286 | |||
| 86 | Imposto sobre o rendimento do exercício | 209 | 450 | ||
| (G) | 11.807.668 | 7.011.736 | |||
| 88 | Resultado líquido do exercício | (5.295.538) | (5.579.247) | ||
| 6.512.130 | 1.432.489 | ||||
| PROVEITOS E GANHOS | |||||
| 71 | Vendas | 0 | 0 | ||
| 72 | Prestações de serviços | 1.413.355 | 1.413.355 | 1.393.140 | 1.393.140 |
| 74 | Subsídios à exploração | 0 | 0 | ||
| 73 | Proveitos suplementares | 0 | 0 | ||
| 77 | Reversões de amort. e ajustamentos | 0 | 0 | ||
| (B) | 1.413.355 | 1.393.140 | |||
| 782 | Ganhos em empresas do grupo | 89.876 | 32.713 | ||
| 788 | Reversões e outros prov. e ganhos financ. | 0 | 0 | ||
| Outros juros e proveitos similares | 0 | 89.876 | 3 | 32.716 | |
| (D) | 1.503.231 | 1.425.856 | |||
| 79 | Proveitos e ganhos extraordinários | 5.008.899 | 6.633 | ||
| (F) | 6.512.130 | 1.432.489 | |||
| RESUMO: | |||||
| Resultados Operacionais (B) - (A) | (6.216.562) | (4.528.794) | |||
| Resultados Financeiros (D-B) - (C-A) | (4.063.854) | (1.005.296) | |||
| Resultados Correntes (D) - (C) | (10.280.416) | (5.534.090) | |||
| Resultados Antes de Impostos (F) - (E) | (5.295.329) | (5.578.797) | |||
| Resultados Líquido do Exercício (F) - (G) | (5.295.538) | (5.579.247) |
O Técnico Oficial de Contas A Administração
(Valores expressos em Euros)
A ParaRede SGPS, SA foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever, e controlar a missão e as linhas de orientação estratégica do Grupo. A Empresa tem a sua sede na Rua Laura Alves, nº 12 – 3º, em Lisboa, registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº503 541 320, com o nr. de identificação fiscal 503 541 320.
A actividade principal do grupo consiste na prestação de serviços na área das tecnologias de Informação assumindose como integrador de sistemas.
Durante o exercício de 2007, a empresa procedeu a 3 aumentos de capital, na modalidade de entradas em espécie, mediante a transmissão da totalidade das acções representativas do capital social da Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA, das quotas representativas do capital social da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda e da totalidade das acções representativas do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, SA.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para apresentação das Demonstrações Financeiras. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ou a sua apresentação não é considerada relevante para apreciação das Demonstrações Financeiras.
O registo dos factos contabilísticos e a elaboração e apresentação das Demonstrações Financeiras obedeceram não só às características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade como também aos princípios contabilísticos da continuidade, da consistência e da especialização, do custo histórico, da prudência, da substância sob a forma e da materialidade conforme estão definidos respectivamente nos capítulos 3 e 4 do POC aprovado pelo Decreto-Lei 410/89 de 21 de Novembro.
As notas às contas respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que os números não identificados não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores e situações a reportar.
• O imobilizado corpóreo é valorizado ao custo de aquisição, incluindo as despesas imputáveis à compra.
• O imobilizado incorpóreo compreende o valor dos trespasses que correspondem ao excesso do custo de aquisição sobre o valor atribuível aos capitais próprios, tendo sido, a partir do exercício de 1998, política do grupo apresentar os investimentos financeiros pelo método da equivalência patrimonial.
• As amortizações do imobilizado são efectuadas pelo método das quotas constantes, de acordo com o período de vida útil estimado que não diferem substancialmente das taxas máximas anuais permitidas para efeitos fiscais.
• As amortizações dos trespasses são efectuadas em 5 ou 10 anos, aplicando o método das quotas constantes, tendo em consideração o período de recuperação do investimento.
As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para a operação. São actualizadas ao contravalor em euros, às taxas de câmbio em vigor no final do exercício. As diferenças de câmbio ocorridas no exercício, realizadas ou potenciais, são registadas como Ganhos ou Perdas Financeiros.
As participações financeiras em empresas do Grupo estão relevadas pelo método de equivalência patrimonial. No momento em que o capital próprio da participada passa a ter valor negativo é constituída uma provisão para o efeito.
A estimativa do imposto sobre o rendimento é determinada com base nos resultados antes de impostos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal, tomando em consideração as diferenças temporais existentes.
Em caixa e seus equivalentes estão incluídos depósitos à ordem, caixa e outras aplicações de tesouraria.
As operações em moeda estrangeira estão registadas ao câmbio da data considerada para a operação. Todas as diferenças de câmbio apuradas neste exercício foram registadas em resultados, tendo sido utilizadas as taxas abaixo listadas, à data de 31 de Dezembro de 2007.
| Moeda | Média Compra/Venda (euro) |
|---|---|
| Libra Esterlina | 0,7333 |
| Dolar EUA | 1,4721 |
O número de pessoas ao serviço da Empresa, em 31 de Dezembro de 2007, era de 6 empregados.
| Rubricas | Activo Bruto | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| S.º Inicial | Aumentos | Alienação | MEP | Abates | S.º Final | |
| IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS | ||||||
| Diferenças de consolidação | 68.539.606 | 23.650.755 | 0 | 0 | (3.801.336) | 88.389.025 |
| Total | 68.539.606 | 23.650.755 | 0 | 0 | (3.801.336) | 88.389.025 |
| IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS | ||||||
| Equipamento administrativo | 336.115 | 0 | 0 | 0 | (109.264) | 226.851 |
| Total | 336.115 | 0 | 0 | 0 | (109.264) | 226.851 |
| INVESTIMENTOS FINANCEIROS | ||||||
| Partes de capital em emp. do grupo | 6.411.842 | 787.377 | 0 | (3.172.976) | 0 | 4.026.243 |
| Total | 6.411.842 | 787.377 | 0 | (3.172.976) | 0 | 4.026.243 |
A coluna do MEP reflecte, como o próprio nome indica, a aplicação do método de equivalência patrimonial (ver Nota 16).
| Rubricas | Amortizações Acumuladas | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| S.º Inicial | Reforços | Alienações | Abates/Reversões | S.º Final | ||
| IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS | ||||||
| Propriedade intelectual outros direitos | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| Diferenças de consolidação | 38.972.076 | 6.662.022 | 0 | (3.801.336) | 41.832.762 | |
| Total | 38.972.076 | 6.662.022 | 0 | (3.801.336) | 41.832.762 | |
| IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Equipamento administrativo |
323.593 | 9.437 | 0 | (109.264) | 223.766 | |
| Outras imobilizações corpóreas | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| Total | 323.593 | 9.437 | 0 | (109.264) | 223.766 |
A Empresa mantém equipamentos em regime de locação financeira, com os seguintes valores contabilísticos:
| Descrição do Bem | Valor de Aquisição | Amortização | Valor Líquido |
|---|---|---|---|
| Equipamento Informático | 162.904 | 162.904 | 0 |
| 31 de Dezembro de 2007 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Empresa | Capital detido % |
Ano | Capitais Próprios |
RL do Exercício |
| GRUPO: | ||||
| ParaRede -Tecnologias de Informação, S.A. | 100 | 2007 | 3.294.934 | (3.039.680) |
| Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa | ||||
| ParaRede BJS, SA | 100 | 2007 | (2.250.857) | (88.407) |
| Sede – Avenida Afonso XOO, 105 – Borjo dcha. – 28016 Madrid | ||||
| ParaRede Netpeople – Tecnologias de Informação, S.A. | 49 | 2007 | 97.628 | 20.399 |
| Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa | ||||
| Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, SA | 100 | 2007 | (9.728.477) | (11.168.413) |
| Sede – R. Central Park – Edifício 2 Piso 1-2795-242 L. Velha | ||||
| SolService Angola, Lda | 51 | 2007 | 34.969 | 31.215 |
| Sede – R. Cordeiro da Mata,14 - Maianga, Luanda | ||||
| Bytecode – Serviços Informática e Telecomunicações, Lda | 100 | 2007 | 229.928 | (76.083) |
| Sede – R. Jorge Barradas, nº24 A – 1500-370 Lisboa | ||||
| SBO – Serviços de Back-Office, SA | 100 | 2007 | 450.238 | 390.237 |
| Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa |
Decomposição de saldos e transacções com empresas do Grupo
| Transacções | Saldos | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Empresa | FSE's | Outros | Pagar | Receber | |
| ParaRede TI, SA | 728.310 | - | - | 3.695.977 | |
| ParaRede Netpeople, SA | 290.839 | - | - | 1.160.257 | |
| Sol-S e Solsuni, SA | - | - | - | 4.417.493 | |
| Bytecode, Lda | - | - | 4.761 | - | |
| SBO, SA | 144.206 | - | 174.490 | ||
| SolService Angola, Lda | 250.000 | - | 250.000 | ||
| ParaRede BJS,SA | - | - | - | 2.271.181 |
Em 31 de Dezembro de 2007 existiam as seguintes dívidas:
| Euros | |
|---|---|
| Remunerações a liquidar | 966 |
| Processamento de despesas | 1.111 |
| 2.077 |
| Provisões | Movimento nas contas de provisões | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo Inicial | Aumento | Redução | Saldo Final | ||||
| Outras Provisões (MEP) | 2.162.449 | 9.838.928 | 0 | 12.001.377 | |||
| Total | 2.162.449 | 9.838.928 | 0 | 12.001.377 |
Encontra-se constituída uma provisão para eventuais responsabilidades com as subsidiárias, no montante de 12.001.377 euros, o que corresponde ao valor dos Capitais Próprios negativos das mesmas em 31 de Dezembro de 2007.
O Capital Social está representado por 439 162 485 acções nominativas ao valor de 0,10 euros/acção.
| Rubricas | Saldo inicial | Aumentos | Diminuições | Saldo Final |
|---|---|---|---|---|
| Capital Social | 36.371.470 | 7.544.779 | 0 | 43.916.249 |
| Prémio Emissão Acções | 0 | 10.255.221 | 0 | 10.255.221 |
| Acções Próprias | 0 | (89.284) | 0 | (89.284) |
| Ajust. Partes de Capital | 6.522 | 0 | 0 | 6.522 |
| Reservas Legais | 1.844.801 | 0 | 0 | 1.844.801 |
| Reservas Livres | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Resultados Transitados | (1.768.265) | (5.579.247) | 0 | (7.347.514) |
| Resultado Líquido | (5.579.249) | (5.295.538) | 5.579.247 | (5.295.538) |
| Total | 30.875.279 | 6.835.927 | 5.579.247 | 43.290.457 |
O Resultado Líquido do exercício de 2006 foi transferido para resultados transitados ( 5.579.249 euros).
O aumento do Capital Social foi efectuado na modalidade de entradas em espécie, correspondendo o montante de 2.739.130 euros à totalidades das acções representativas do capital social da Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, SA, com um prémio de emissão de 3.560.870 euros; 2.708.333 euros à totalidade das quotas representativas do capital social da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda, com um prémio de emissão de 3.791.666 euros e 2.097.315 euros à totalidade das acções representativas do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, SA, com um prémio de emissão de 2.902.685 euros.
40 Relatório e Contas ParaRede SGPS
41 Relatório e Contas ParaRede SGPS
Conselho de Administração 387.581
Euros
| Custos e Perdas | 31.12.2007 | 31.12.2006 | Proveitos e Ganhos | 31.12.2007 | 31.12.2006 |
|---|---|---|---|---|---|
| Juros suportados | 576.212 | 423.624 | Juros obtidos | 0 | 3 |
| Perdas em empresas Grupo | 3.484.684 | 511.429 | Ganhos em emp. Grupo | 89.876 | 32.713 |
| Ajustam. de aplic. financeiras | 0 | 0 | Dif. câmbio favoráveis | 0 | 0 |
| Dif. câmbio desfavoráveis | 0 | 0 | Reversões e outros prov. financeiros |
0 | 0 |
| Out. custos financeiros | 92.834 | 102.959 | |||
| Resultados Financeiros | (4.063.854) | (1.005.296) | |||
| Total | 89.876 | 32.716 | Total | 89.876 | 32.716 |
O valor de Perdas e Ganhos em empresas do Grupo refere-se à aplicação do Método da Equivalência Patrimonial no período.
| Custos e Perdas | 31.12.2007 | 31.12.2006 | Proveitos e Ganhos | 31.12.2007 | 31.12.2006 |
|---|---|---|---|---|---|
| Dívidas incobráveis | 0 | 0 | Ganhos em imobilizações | 4.960.613 | 0 |
| Perdas em imobilizações | 0 | 45.710 | Reduções de provisões | 0 | 0 |
| Multas e penalidades | 0 | 0 | Correc. exerc. anteriores | 48.284 | 6.633 |
| Aumentos amortizações | 0 | 0 | Out. prov. G. Extraord. | 2 | 0 |
| Correcções exerc. anteriores | 23.261 | 5.543 | |||
| Out. c. perdas extraord. | 551 | 87 | |||
| Resultados Extraordinários | 4.985.087 | (44.707) | |||
| Total | 5.008.899 | 6.633 | Total | 5.008.899 | 6.633 |
O montante de 4.960.613 euros corresponde à mais valia apurada na alienação de 51% da participação na empresa ParaRede Netpeople – Tecnologias de Informação, SA.
Na sequência da centralização da gestão financeira do Grupo pela SGPS, no sentido da optimização dos recursos obtidos e aplicados, esta última contratou a maior parte dos financiamentos bancários necessários ao suporte do investimento e do ciclo de exploração.
Os empréstimos contraídos são de curto prazo e ascendem a 6 770 000 euros a que corresponde uma taxa de juro média de 6,21%.
• Em 14 de Maio, foi comunicado que se encontra integralmente realizado o aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada no dia 19 de Março de 2007.
O capital social da ParaRede é assim aumentado de € 36.371.469,40 (trinta e seis milhões trezentos e setenta e um mil quatrocentos e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) para € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos) na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a ParaRede da totalidade das acções representativas do capital social da Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A. detidas por Mota Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A., António Manuel Teixeira Ramos Costa, Jorge Manuel Martins Delgado, Paulo Jorge Viegas Fernandes, António José Rodrigues Monteiro Ferreira e Fernando Ferreira de Almeida, e ainda de 100% dos créditos de suprimentos detidos pela Mota Engil, Ambientes e Serviços, SGPS, S.A. sobre a Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A..
• Em 21 de Junho, foi comunicado que se encontra integralmente realizado o aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada no dia 7 de Maio de 2007.
O capital social da ParaRede é assim aumentado de € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos) para € 41.818.933,10 (quarenta e um milhões oitocentos e dezoito mil novecentos e trinta e três euros e dez cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a ParaRede das quotas representativas da totalidade do capital social da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda detidas pelos Senhores José Luís de Jesus Marques da Silva, Pedro Ricardo dos Santos Félix e António Virgílio Dias Henriques.
• Em 25 de Junho,foi comunicada a assinatura de um contrato nos termos do qual a sociedade SBO – Serviços de Back-Office, S.A. ("SBO") será integrada na ParaRede.
De acordo com o referido contrato, a SBO será integrada na ParaRede através de aumento de capital desta última a aprovar pela Assembleia Geral da Sociedade e a realizar em espécie pela Caelum SGPS, S.A. ("Caelum") com a transmissão de acções representativas de 100% do capital social da SBO.
Para efeito do aumento de capital, as acções representativas de 100% do capital social da SBO serão valorizadas em 5 milhões de euros.
As acções da ParaRede serão emitidas a 23,84 cêntimos por acção, ou seja, com um prémio de 13,84 cêntimos.
O cumprimento das obrigações previstas no contrato ficou sujeito à aprovação do aumento de capital pela Assembleia Geral da ParaRede e demais órgãos sociais das entidades envolvidas, bem como à conclusão de uma due diligence jurídica, financeira, laboral, fiscal e técnica à SBO.
• Em 25 de Julho, a empresa comunicou que no dia 31 de Julho as acções admitidas à negociação na Euronext Lisbon vão ser convertidas em acções nominativas, dando desta forma cumprimento à deliberação da Assembleia Geral de 19 de Março de 2007 de transformar as acções ao portador em nominativas.
• Em 14 de Agosto, foi deliberado aumentar o capital social da Sociedade no montante de € 2.097.315,40 (dois milhões noventa e sete mil trezentos e quinze mil euros e quarenta cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, a realizar com a transmissão para a Sociedade das acções representativas da totalidade do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, S.A. ("SBO") detidas pela Caelum SGPS, S.A., determinando a emissão de 20.973.154 (vinte mil novecentas e setenta e três mil cento e cinquenta e quatro) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de € 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,1384 (zero vírgula três oito
quatro euros) por acção, que serão subscritas pela supra mencionada accionista da SBO. Foi ainda deliberado alterar a redacção do Artigo Quarto dos Estatutos da Sociedade em conformidade com o aumento de capital acima descrito.
• Em 28 de Setembro, a empresa informou acerca da assinatura do contrato com a Multipessoal – Sociedade de Prestação e Gestão de Serviços, S.A. (adiante referidos por Multipessoal), nos termos do qual:
A ParaRede vendeu à Multipessoal 22.950 acções representativas de 51 % do capital social e direitos de voto da ParaRede Netpeople – Tecnologias de Informação, S.A., sociedade que até esta data era integralmente detida pela ParaRede, e que se dedica à prestação de serviços informáticos a terceiros, nomeadamente em tecnologias de desenvolvimento web, bases de dados, corporate performance management, análises funcionais e gestão de projectos, portais e colaboração, administração de sistemas, gestão documental, Microsoft Legacy Systems e networking, para além de deter fortes valências na área do outsourcing de recursos, colocando profissionais especializados em consultoria funcional e tecnológica junto de terceiras entidades;
Como contrapartida pela venda das acções representativas de 51% do capital social da Netpeople, a ParaRede recebeu da Multipessoal a quantia de € 5.000.000,00 (cinco milhões de euros);
Com esta operação a ParaRede e a Multipessoal pretenderam constituir uma parceria que permita aproveitar as suas complementaridades recíprocas na área do outsourcing especializado, com particular incidência na área do outsourcing de Recursos Humanos especializados em TI;
A ParaRede conseguirá com esta transacção uma mais-valia de 4.960 mil euros. Alerta-se, contudo, os Senhores Accionistas e o Mercado, que o efeito desta mais-valia será parcial ou totalmente anulado, pela provável redução do montante registado na rubrica "Impostos diferidos activos", face à revisão a que o Conselho de Administração está neste momento a proceder;
As partes acordaram ainda entre si, na qualidade de accionistas únicos da Netpeople: (a) que durante o mandato em curso (2007/2009) as deliberações incidentes sobre certas matérias seriam aprovadas por unanimidade; (b) negociar um modelo de governo societário repartido a aplicar nos próximos mandatos e, além disso, (c) que, até ao final de Outubro tomariam as diligências necessárias para que um dos actuais membros do conselho de administração da NetPeople seja substituído por pessoa a indicar pela Multipessoal.
• Em 13 de Novembro, a empresa comunicou o registo do aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada a 14 de Agosto, pelo que o capital social da ParaRede é assim aumentado de € 41.818.933,10 (quarenta e um milhões oitocentos e dezoito mil novecentos e trinta e três euros e dez cêntimos) para € 43.916.248,50 (quarenta e três milhões novecentos e dezasseis mil duzentos e quarenta e oito euros e cinquenta cêntimos) na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a ParaRede das acções representativas da totalidade do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, S.A. detidas pela Caelum SGPS, S.A.
• Em 6 de Fevereiro a ParaRede, SGPS, S.A., na sequência do comunicado publicado em 31 de Janeiro de 2002, no qual se informava da interposição de uma acção judicial contra a ParaRede pela "AOL Servicios Interactivos Multimédia, Sociedade Limitada, Sociedad Unipessoal", a correr em Madrid, com o valor de 2.644.389,68 Euros; e do comunicado de 14 de Julho de 2005, no qual se informava que a ParaRede havia sido absolvida em primeira instância de todos os pedidos contra si formulados; informou que foi notificada da decisão final do Tribunal Provincial de Madrid que, com trânsito em julgado, mantém a decisão de absolvição da ParaRede dos pedidos formulados, assim pondo termo a este procedimento judicial.
• Em 19 de Fevereiro foi assinado um Memorando de Entendimento nos termos do qual a ParaRede se comprometeu a negociar com a Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste"), uma sociedade controlada pela Associação Nacional de Farmácias, e com a sociedade por aquela controlada, denominada Consiste – Gestão de Projectos, Obras, Tecnologias de Informação, Equipamentos e Serviços, Lda. ("Consiste"), durante o prazo de 2 meses, os termos de uma operação de fusão que permita a integração da Consiste no Grupo ParaRede. Para efeitos da fusão, as partes do Memorando de Entendimento, com base na cotação ponderada da ParaRede no último mês e numa avaliação preliminar da Consiste, acordaram, sujeito a validação subsequente, que a Consiste e a ParaRede aportarão cada uma 50% do valor patrimonial da sociedade após a fusão. Porém, o valor final da relação de troca da fusão será apenas estabelecido no decurso do processo negocial e em estrito cumprimento dos normativos aplicáveis. O Memorando de Entendimento prevê ainda como condições prévias à formalização da fusão: (i) a realização de uma due diligence jurídica, contabilística e fiscal à Consiste; (ii) a aprovação pelos órgãos societários das Partes de todas as operações necessárias à sua implementação; (iii) o acordo sobre todos os elementos essenciais do negócio; (iv) a não verificação de situações imprevisíveis a esta data com forte impacto nos pressupostos previstos no presente acordo.
| e) Reconciliação da Demonstração de resultados por natureza com a Demonstração de resultados por funções: | |||
|---|---|---|---|
| ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- | -- | -- | -- |
| Por Naturezas | Reclassificações | Por Funções |
|---|---|---|
| (6.216.562) | (23.812) | (6.240.374) |
| (4.063.854) | 4.960.613 | 896.759 |
| (10.280.416) | 4.936.801 | (5.343.615) |
| 4.985.087 | (4.936.801) | 48.286 |
| (5.295.538) | 0 | (5.295.538) |
A coluna de reclassificações tem o valor de 4 936 801 euros, que são os resultados extraordinários da Demonstração de Resultados por natureza e que à luz da Directriz contabilística n.º 20/97 são de natureza corrente, sendo na sua maior parte classificados em "Resultados não usuais ou de ocorrência não frequente".
Aconselha-se, para melhor compreensão dos pontos acima referidos, a leitura do Relatório de Gestão.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO
| Valores em Euros | |||
|---|---|---|---|
| Descrição | 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
| Actividades Operacionais | |||
| Recebimentos de clientes | 219.778 | 1.393.140 | |
| Pagamentos a fornecedores | (97.679) | (178.908) | |
| Pagamentos ao pessoal | (530.809) | (610.336) | |
| Fluxo gerado pelas operações | (408.710) | 603.896 | |
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (68.489) | (7.958) | |
| Outros pagamentos / recebimentos relat. activ. operacionais | (244.678) | (216.006) | |
| Fluxo gerado antes de rúbricas extraordinárias | (721.877) | 379.932 | |
| Pagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias | (23.261) | 1.003 | |
| Fluxo de actividades operacionais [1] | (741.395) | 380.935 | |
| Actividades de Investimento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Investimentos Financeiros | 5.000.000 | 0 | |
| Subsídios de investimento | 0 | 0 | |
| Empréstimos Reembolsados por empresas do grupo | 0 | 0 | |
| Sub-total - Recebimentos | 5.000.000 | 0 | |
| Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros |
56.880 | 0 | |
| Imobilizações Incorpóreas | 0 | 0 | |
| Empréstimos concedidos a empresas do grupo | 2.820.832 | 6.004.838 | |
| Sub-total - Pagamentos | 2.966.996 | 6.004.838 | |
| Fluxo actividades de Investimento [2] | 2.033.004 | (6.004.838) | |
| Actividades de Financiamento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos obtidos | 1-b) | 19.478.000 | 11.910.000 |
| Aumento capital, prest. suplem., prémios emissão | 0 | 0 | |
| Venda de acções Próprias | 0 | 0 | |
| Juros e proveitos similares | 12.788 | 3 | |
| Sub-total - Recebimentos | 19.490.788 | 11.910.003 | |
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos | 1-b) | 20.204.716 | 5.955.772 |
| Juros e custos similares | 576.212 | 373.173 | |
| Sub-total - Pagamentos | 20.780.928 | 6.328.945 | |
| Fluxo actividades de Financiamento [3] | (1.290.140) | 5.581.058 | |
| Variações de caixa e seus equivalentes [4] | 1.469 | (42.845) | |
| Efeito das diferenças de câmbio | |||
| Caixa e seus equivalentes - Início do exercício | 2) | 11.940 | 54.785 |
| Caixa e seus equivalentes - Fim do exercício | 2) | 13.409 | 11.940 |
Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 Dezembro de 2007
(Segundo o Regulamento 93/11 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e de acordo com a Directriz Contabilística nº 14 da Comissão de Normalização Contabilística)
Unid: Euros
Durante o exercício de 2007, procedeu-se à aquisição de 100% do capital social das empresas Sol S e Solsuni, SA, Bytecode, Lda e SBO, SA, através de aumento de capital em espécie, e cujo os valores envolvidos foram os seguintes:
| Sol-S | Bytecode | SBO | |
|---|---|---|---|
| Aumento de Capital | 6.300.000 | 6.500.000 | 5.000.000 |
| Custos com a aquisição | 25.500 | 24.380 | 7.000 |
| Capitais Próprios | 6.386.164 | (214.113) | (378.176) |
| Goodwill | 12.711.664 | 6.310.267 | 4.628.824 |
| Valor recebido no exercício |
Valor reembolsado no exercício |
|
|---|---|---|
| Empréstimos Bancários | 19.478.000 | 20.204.716 |
| 19.478.000 | 20.204.716 |
| 2006 | |
|---|---|
| 0 | 0 |
| 13.409 | 11.940 |
| 0 | 0 |
| 11.940 | |
| 0 | |
| 13.409 | 11.940 |
| 13.409 0 |
Durante o exercício de 2007, o Grupo ParaRede procedeu à liquidação das seguintes empresas:
Netmaster, Lda 100%
% Participação
| Rubrica | 31.12.2007 | 31.12.2006 |
|---|---|---|
| Vendas e prestações de serviços | 1.413.355 | 1.393.140 |
| Custo das vendas e das prestações de serviços | 0 | 0 |
| Resultados Brutos | 1.413.355 | 1.393.140 |
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 0 | 6.633 |
| Custos de distribuição | 0 | 0 |
| Custos administrativos | 0 | 0 |
| Outros custos e perdas operacionais | (7.653.729) | (5.927.564) |
| Resultados Operacionais | (6.240.374) | (4.527.791) |
| Custo Líquido de financiamento | (669.046) | (526.580) |
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | 1.565.805 | (478.716) |
| Resultados correntes | (5.343.615) | (5.533.087) |
| Impostos sobre os resultados correntes | (209) | (450) |
| Resultados correntes após impostos | (5.343.824) | (5.533.537) |
| Resultados extraordinários | 48.286 | (45.710) |
| Impostos sobre os resultados extraordinários | 0 | 0 |
| Resultados líquidos antes de Interesses Minoritários | (5.295.538) | (5.579.247) |
| Interesses minoritários | 0 | 0 |
| Resultados Líquidos do grupo | (5.295.538) | (5.579.247) |
| Resultados por acção (em euros) | (0,02) | (0,02) |
O Técnico Oficial de Contas A Administração
ParaRede, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A, Lisboa
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, da ParaRede, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA (adiante também designada por Empresa), as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 (que evidencia um total de 62.692.627 euros e um total de capital próprio de 43.290.457 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 5.295.538 euros), as Demonstrações dos Resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa, do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da ParaRede, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, em 31 de Dezembro de 2007, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 2 de Abril de 2008
José Martinho Soares Barroso, em representação de BDO bdc & Associados - SROC (Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob nº 1 122)
Senhores Accionistas,
Nos termos legais e estatutários, vimos apresentar o nosso Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de contas individuais referentes ao Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, emitidos sob a responsabilidade do Conselho de Administração da "PARAREDE - SGPS, SA".
O Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram confiadas, tendo nomeadamente procedido às verificações que considerou convenientes, efectuado reuniões periódicas e apreciado as contas e os actos de gestão mais relevantes da Empresa. Para o efeito, a Administração, assim como os responsáveis dos Serviços da Empresa, prestaram os esclarecimentos e informações solicitados, o que nos apraz sublinhar.
No desenvolvimento das nossas funções, examinámos o Relatório de Gestão do exercício de 2007, bem como o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 e as Demonstrações dos resultados por Natureza e por Funções e dos Fluxos de Caixa e correspondentes anexos para o exercício findo naquela data. Refere-se, no entanto, que é no âmbito do Relatório de Gestão da actividade consolidada da PARAREDE – SGPS, SA, que se explicita a caracterização da evolução dos vários negócios desenvolvidos pelas Empresas do Grupo.
O resultado líquido negativo do exercício de 2007 apurado em conformidade com os príncipios geralmente aceites em Portugal e constantes do Plano Oficial de Contabilidade, ascendeu a 5.295.538 Euros, valor decorrente, substancialmente, das "Perdas em Empresas do Grupo" e das "Amortizações dos Trespasses".
É relevante salientar a reestruturação dos capitais próprios da Empresa ocorrida em 2007, envolvendo o aumento do capital social, na modalidade de entradas em espécie, mediante a transmissão da totalidade das acções representativas do capital social da "Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA", das quotas representativas do capital social da "Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda", e da totalidade das acções representativas do capital social da "SBO – Serviços de Back-Office, SA".
O nosso Parecer está também suportado, do ponto de vista técnico, pela "Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria", documento emitido pelo Revisor Oficial de Contas, sem inclusão de quaisquer reservas ou ênfases.
Face ao que antecede, somos de parecer favorável à aprovação das Demonstrações Financeiras do Exercício de 2007 e do Relatório de Gestão, incluindo a proposta de aplicação de resultados, nos termos em que foram apresentados pelo Conselho de Administração, porquanto satisfazem os requisitos legais e estatutários aplicáveis.
Expressamos ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração prestada no exercício das nossas funções.
Lisboa, 2 de Abril de 2008
O CONSELHO FISCAL Vitor Manuel Rodrigues de Oliveira – Presidente Hernâni da Silva Gomes – Vogal Marcos Ventura de Oliveira - Vogal
| DESCRIÇÃO | 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|---|
| ACTIVO | |||
| Não corrente | |||
| Activos fixos tangíveis | 8 | 1.385.801 | 951.764 |
| Activos fixos intangíveis | 9 | 68.427.246 | 44.893.885 |
| Investimentos em associadas | 10 | 29.500 | 4.500 |
| Impostos diferidos activos | 11 | 1.981.537 | 6.726.578 |
| Contas a receber de clientes e outros devedores | - | - | |
| 71.824.083 | 52.576.727 | ||
| Corrente | |||
| Existências | 12 | 4.154.808 | 2.478.750 |
| Contas a receber de clientes e outros devedores | 13 | 20.508.760 | 17.799.365 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 15 | 1.180.823 | 301.097 |
| Acréscimos e diferimentos activos | 14 | 7.722.779 | 4.148.740 |
| 33.567.170 | 24.727.952 | ||
| Total do Activo | 105.391.253 | 77.304.679 | |
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital | |||
| Capital social | 16 | 43.916.249 | 36.371.469 |
| Prémios de emissão | 16 | 10.255.221 | - |
| Acções Próprias | 16 | (89.284) | - |
| Outras reservas | 17 | 7.618.287 | 1.844.801 |
| Resultados retidos de exercícios anteriores | 17 | 310.669 | 5.773.487 |
| Resultados retidos no exercício | 17 | 1.613.076 | 310.669 |
| Capital, excluindo interesses minoritários | 63.624.218 | 44.300.426 | |
| Interesses minoritários | 66.925 | - | |
| Total do Capital Próprio | 63.691.143 | 44.300.426 | |
| PASSIVO | |||
| Não corrente | |||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | - - |
- - |
|
| Corrente | |||
| Contas a pagar a fornecedores e outros credores | 18 | 14.680.525 | 11.097.621 |
| Empréstimos | 20 | 14.850.367 | 13.321.788 |
| Provisões para outros passivos e encargos | 21 | 292.300 | 125.507 |
| Acréscimos e diferimentos passivos | 19 | 11.876.918 | 8.459.337 |
| 41.700.110 | 33.004.253 | ||
| Total do Passivo | 41.700.110 | 33.004.253 | |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 105.391.253 | 77.304.679 |
A Administração
| DESCRIÇÃO | 31.12.2007 | 31.12.2006 | Var | Variação homóloga |
|---|---|---|---|---|
| Vendas | 24.755.065 | 24.989.580 | (234.515) | -1% |
| Prestação de serviços | 33.693.661 | 26.960.308 | 6.733.353 | 25% |
| Custo das vendas | (20.839.649) | (21.098.066) | 258.417 | -1% |
| Subcontratos | (13.764.957) | (12.387.724) | (1.377.233) | 11% |
| Margem Bruta | 23.844.120 | 18.464.098 | 5.380.022 | 29% |
| Fornecimentos e serviços externos | (5.431.723) | (4.459.742) | (971.981) | 22% |
| Custos com pessoal | (15.388.069) | (12.755.555) | (2.632.514) | 21% |
| Outros ganhos e perdas - líquidas | 242.544 | 550.713 | (308.169) | -56% |
| Resultado operacional bruto | 3.266.872 | 1.799.514 | 1.467.358 | 82% |
| Depreciações e amortizações | (635.768) | (673.502) | 37.734 | -6% |
| Perdas por imparidade | - | - | - | - |
| Resultado operacional | 2.631.104 | 1.126.012 | 1.505.092 | 134% |
| Resultados financeiros | (1.170.432) | (651.544) | (518.888) | 80% |
| Ganhos em empresas associadas | - | - | - | - |
| Resultados antes de impostos e antes de alienação de operações descontinuadas |
1.460.672 | 474.468 | 986.204 | 208% |
| Imposto sobre lucros | (5.012.220) | (310.683) | (4.701.537) | 1513% |
| Resultados depois de impostos e antes de alienação de operações descontinuadas |
(3.551.548) | 163.785 | (3.715.333) | 2268% |
| Ganhos com operações descontinuadas | 4.960.613 | 146.883 | 4.813.730 | 3277% |
| Resultado antes de interesses minoritários | 1.409.065 | 310.668 | 1.098.397 | 354% |
| Interesses minoritários | (204.010) | - | (204.010) | - |
| Resultado líquido do exercício | 1.613.076 | 310.668 | 1.302.408 | 419% |
| Atribuível a: | ||||
| Detentores do capital | 1.409.065 | 310.668 | ||
| Resultado líquido por acção atribuível aos detentores do capital |
||||
| da empresa durante o ano (expresso em € por acção) |
||||
| - básico | 0,004 | 0,001 | ||
| - diluído | (0,040) |
| Atribuível a detentores do capital | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nota | Capital social | Prémios de emissão de acções |
Acções próprias Outras reservas | Resultados retidos |
Interesses minoritários |
Total Capital Próprio |
||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 | 36.371.470 | 17.202.967 | - | 1.929.924 | (11.514.603) | - | 43.989.758 | |
| Redução capital p/ cobertura prejuízos | - | (17.202.967) | - | - | 17.202.967 | - | 0 | |
| Resultado líquido do ano | - | - | - | - | 310.668 | - | 310.668 | |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2006 | 36.371.470 | 0 | - | 1.929.924 | 5.999.032 | - | 44.300.426 | |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2007 | 36.371.470 | 0 | - | 1.929.924 | 5.999.032 | - | 44.300.426 | |
| Aumento capital por entrada em espécie | 7.544.779 | 10.255.221 | - | - | - | - | 17.800.000 | |
| Resultado líquido do ano | 16 | - | - | - | - | 1.613.076 | (204.010) | 1.409.066 |
| Aquisição de acções próprias | - | - | (89.284) | - | - | - | (89.284) | |
| Variação do perímetro de consolidação | - | - | - | - | - | 270.935 | 270.935 | |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 43.916.249 | 10.255.221 | (89.284) | 1.929.924 | 7.612.108 | 66.925 | 63.691.143 |
A Administração
| Descrição | 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|---|
| Actividades Operacionais | |||
| Recebimentos de clientes | 58.832.870 | 51.776.549 | |
| Pagamentos a fornecedores | (44.521.142) | (45.088.164) | |
| Pagamentos ao pessoal | (16.224.293) | (13.098.521) | |
| Fluxo gerado pelas operações | (1.912.565) | (6.410.137) | |
| Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento | (193.353) | (133.389) | |
| Outros pagamentos / recebimentos relat. activ. | 76.057 | 701.317 | |
| operacionais | |||
| Fluxo de actividades operacionais | (117.296) (2.029.861) |
567.928 (5.842.209) |
|
| Actividades de Investimento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Alienação de uma subsidiária | 31 | 5.000.000 | 494.700 |
| Variação Perimetro | 1.213.491 | 0 | |
| Alienação de um negócio | 0 | 406.217 | |
| Activos fixos tangíveis | 17.620 | 93 | |
| Subsídios de investimento | 0 | 192.902 | |
| Juros e proveitos similares | 45.815 | 96.465 | |
| 6.276.926 | 1.190.377 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Aquisição de um negócio | 31 | 0 | 0 |
| Investimentos financeiros | 56.880 | 472.094 | |
| Activos fixos tangíveis | 362.794 | 319.163 | |
| Activos intangíveis | 0 | 133.246 | |
| 419.674 | 924.503 | ||
| Fluxo actividades de investimento | 5.857.252 | 265.874 | |
| Actividades de Financiamento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos obtidos | 20 | 22.708.000 | 11.910.000 |
| Aumento capital, prest. suplem., prémios emissão | 0 | 0 | |
| Juros e proveitos similares | 0 22.708.000 |
0 11.910.000 |
|
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos | 20 | 21.224.246 | 5.955.909 |
| Amortização contratos locação financeira | 35.122 | 0 | |
| Juros e custos similares | 1.339.504 | 900.277 | |
| 22.633.994 | 6.856.186 | ||
| Fluxo actividades de Financiamento | 74.006 | 5.053.814 | |
| Variações de caixa e seus equivalentes | 3.901.397 | (522.521) | |
| Efeito das diferenças de câmbio | |||
| Caixa e seus equivalentes - início do exercício | 15 | 301.097 | 823.618 |
A ParaRede SGPS, SA (empresa mãe) é a holding do Grupo ParaRede (Grupo), cujas filiais têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas. As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, e a partir do início de 2005 passaram a existir transações significativas nos países Africanos de expressão portuguesa, sobretudo em Angola.
Durante o ano de 2007, a empresa procedeu a 3 aumentos de capital, na modalidade de entradas em espécie, mediante a transmissão da totalidade das acções representativas do capital social da Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA, das quotas representativas do capital social da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda e da totalidade das acções representativas do capital social da SBO – Serviços de Back-Office, SA.
Estas alterações dotaram o Grupo de novas competências, nomeadamente ao nível dos Sistemas de Mobilidade e de Business Process Outsourcing e reforçaram as actuais do Grupo.
A ParaRede SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede na Rua Laura Alves, 12 – 3º, Lisboa.
A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.
Desde Junho de 1999, que os títulos da ParaRede SGPS, SA, se encontram cotados na Euronext Lisboa (ex-BVLP).
As demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo ParaRede foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia, emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) ou pela anterior Standing Interpretations Committee (SIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.
Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. Os princípios contabilísticos portugueses diferem em algumas áreas face aos IFRS. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas de 2007 do Grupo, a Administração alterou certos métodos de contabilização e valorização, aplicados nas demonstrações financeiras portuguesas de maneira a cumprir com os IFRS.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.
A preparação das demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas contabilísticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilísticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.
Subsidiárias são todas as entidades (incluindo entidades com finalidades especiais) sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis é considerada quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa.
É usado o método da aquisição integral para contabilizar a aquisição das subsidiárias pelo Grupo. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição mais os custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos activos e passivos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados do período (ver nota 2.6).
As transacções intragrupo e os saldos e ganhos não realizados em transacções entre empresas do Grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.
Associadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.
O investimento do Grupo em associadas inclui o goodwill (líquido de perdas por imparidade) identificado na data de aquisição (ver nota 2.6).
A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na demonstração dos resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas, após a aquisição, é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na mesma, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais excepto se tiver incorrido em obrigações ou efectuado pagamentos em nome da associada.
Os ganhos não realizados em transacções com as associadas são eliminados ao limite da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de
imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de associadas foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.
Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que operam em outros ambientes económicos.
Dadas as características da actividade operacional do Grupo a esta data, considera-se existir apenas um segmento de negócio relatável.
Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe.
As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, excepto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.
Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tendo divisas de uma economia hiper-inflacionária) que possuam uma moeda funcional diferente da moeda de apresentação são convertidos para a moeda de apresentação como segue:
(iii) As diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como componente separada no capital próprio.
Na consolidação, as diferenças de câmbio resultantes da conversão do investimento líquido em entidades estrangeiras, de empréstimos e de outros instrumentos financeiros designados como cobertura de tais investimentos, são levadas aos capitais próprios. Quando uma operação estrangeira é vendida, essas diferenças de câmbio são reconhecidas na demonstração dos resultados como parte do ganho ou perda na venda.
O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como activos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento.
As imobilizações corpóreas são compostas, essencialmente, por equipamento básico e administrativo. As imobilizações corpóreas são relevadas ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos directamente atribuíveis à aquisição dos activos (soma do respectivo preço de compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual).
Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do activo ou são reconhecidos como um activo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, durante as suas vidas úteis estimadas como se segue:
| N.º de anos | ||
|---|---|---|
| • | Edifícios e outras construções | 5 a 50 |
| • | Equipamento básico | 3 a 10 |
| • | Ferramentas e utensílios | 3 a 10 |
| • | Equipamento de transporte | 3 a 6 |
| • | Equipamento administrativo | 3 a 10 |
| • | Outras imobilizações corpóreas | 3 a 10 |
O valor residual de um activo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço.
Quando a quantia registada de um activo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável (ver nota 2.7)
Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período.
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição. O goodwill de aquisições de subsidiárias é incluído nos activos intangíveis. O goodwill de aquisições de associadas é incluído em investimentos em associadas.
O goodwill é apurado na data de aquisição numa base provisória e os justos valores dos activos e passivos adquiridos e do custo de aquisição podem ser alterados até ao fim do exercício seguinte à data da aquisição.
O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.
Para efeitos de realização de testes de imparidade o goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa o investimento, do Grupo, em cada uma das áreas de negócio em que o mesmo opera (ver nota 2.7).
Os trespasses sobre negócios representam os valores pagos pela empresa para adquirir um negócio a outra entidade, ou para adquirir um direito legal por um período de vida definido. Os trespasses encontram-se relevados ao custo de aquisição deduzido de amortizações, sempre que o contrato tenha vida útil finita, e o custo de aquisição sujeito a testes de imparidade, nos casos em que a vida útil não esteja definida.
As despesas de investigação, efectuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas, são reconhecidas em resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento são reconhecidas como activos intangíveis, quando: i) for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento, ii) o Grupo tiver a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimento, iii) a viabilidade comercial esteja assegurada e iv) o seu custo possa ser fiavelmente mensurado.
As despesas de desenvolvimento anteriormente registadas como custo, não são reconhecidas como um activo no período subsequente. Os custos de desenvolvimento que têm uma vida útil finita, e foram capitalizados, são amortizados desde o momento da sua comercialização, pelo método das quotas constantes, pelo período de benefício económico esperado que, por norma, não excede os cinco anos.
Os principais intangíveis desenvolvidos internamente estão relacionados com o desenvolvimento de produtos de software considerado identificável e único, controláveis pelo Grupo, e que se espera venham a gerar benefícios económicos, por um período de mais de um ano, superiores ao investimento efectuado.
Os custos capitalizados nesta rubrica são valorizados em função dos gastos com mão de obra directa bem como os custos directamente associados aos mesmos e, os custos incorridos com subcontratações de entidades externas.
Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição. A rubrica de propriedade intelectual e outros direitos tem uma vida útil definida e é contabilizada ao custo deduzido de amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas usando o método das quotas constantes por um período de 3 anos.
Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do activo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados pelo menor grupo identificável de activos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupo de activos (unidades geradoras de fluxos de caixa).
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com excepção das perdas de imparidade do goodwill – ver Nota 2.6.1). Esta análise é efectuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido.
A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
As existências, incluindo principalmente mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, são registadas ao mais baixo valor entre o custo e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local e na sua condição actual. Os custos de financiamento são excluídos. O valor realizável líquido é o preço da venda estimado de acordo com as actividades normais de negócio, menos as despesas de venda imputáveis.
O método de custeio adoptado para valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.
As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber é estabelecida quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.
A caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica "Empréstimos".
As acções ordinárias são classificadas no capital próprio.
Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Os custos directamente imputáveis à emissão de novas acções ou opções, para a aquisição de um negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte do valor da compra.
Quando a empresa ou as suas filiais adquirem acções próprias da empresa mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos accionistas, e apresentado como acções próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos accionistas.
Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.
Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.
O imposto sobre o rendimento inclui imposto corrente e imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data do balanço, considerando para os períodos intercalares a taxa anual efectiva de imposto estimada.
Os impostos diferidos são calculados com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores contabilísticos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e, que se espera, sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.
São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos activos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
São constituídas provisões no balanço sempre que: i) o Grupo tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que o Grupo cumprirá as obrigações inerentes e o subsídio será recebido.
Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados de forma sistemática durante o período em que são reconhecidos os custos que eles visam compensar.
Os subsídios relativos a investimentos em activos fixos tangíveis são incluídos nos passivos não-correntes, como subsídios do estado diferidos, e são reconhecidos em resultados, numa base sistemática durante o período esperado de vida dos activos correspondentes.
O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:
As vendas de produtos (hardware e software) são reconhecidas quando uma entidade do Grupo forneça produtos ao cliente, o cliente aceite os produtos e a cobrança seja razoavelmente garantida.
Geralmente os proveitos com projectos de consultoria são reconhecidos na data efectiva em que os serviços são prestados.
Os proveitos com projectos de consultoria em regime de contrato fechado, são reconhecidos através do método da percentagem de acabamento, com base nos totais de custos incorridos, estimativas de custos a incorrer e facturação contratada para conclusão dos mesmos, preparadas pelos responsáveis técnicos de cada projecto. Desta forma, para os projectos em curso à data de balanço, as rubricas acréscimos de custos, custos diferidos, acréscimos de proveitos e proveitos diferidos são ajustadas de forma a demonstrar o resultado de cada projecto no final do período.
Os proveitos relacionados com contratos de manutenção/suporte são reconhecidos no período de contrato de acordo com quotas constantes.
A receita de juros é reconhecida numa base de proporcionalidade de tempo que tome em consideração o rendimento efectivo do activo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do instrumento. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.
As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse do bem for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são reflectidos na demonstração dos resultados, pelo método das quotas constantes, durante o período da locação.
No caso dos contratos de locação financeira, os activos fixos tangíveis imobilizados adquiridos, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado nos activos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. As amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registadas nos resultados do exercício a que respeitam.
Locações de activos fixos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efectuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obter-se uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros são incluídas em "Empréstimos". A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. Os activos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo ou o prazo da locação.
s e IFRICs ou alterações de aplicação não mandatória em 31 de Dezembro de 2007A União Europeia adoptou no exercício de 2007, através dos regulamentos (CE) n.º 610/2007 e 611/2007, ambos de 1 de Junho, alguns esclarecimentos à IFRIC 10 (Relato financeiro intercalar e Imparidade) e IFRIC 11 (IFRS 2 – Transacções Intragrupo e de Acções Próprias).
As alterações deverão ser aplicadas, obrigatoriamente, no caso da IFRIC 10, a partir do exercício financeiro de 2007, e no caso da IFRIC 11, a partir do exercício de 2008.
As alterações indicadas não foram aplicadas no Grupo, dado não terem sido reconhecidas perdas por imparidade no Goodwill e a IFRIC 11 não ser aplicável no exercício de 2007.
As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.
O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes. O acesso, pelo Grupo, a crédito é realizado com instituições financeiras credíveis.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.
Como o Grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco de taxa de juro do Grupo resulta de empréstimos a curto e longo prazos. Os empréstimos de taxa variável expõem o Grupo ao risco de fluxo de caixa relativo à taxa de juro. A Administração não considera economicamente necessária a implementação de uma política de gestão de risco de fluxo de caixa relativo à taxa de juro dado que a dívida remunerada do Grupo não é considerada materialmente relevante.
A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.
As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.
O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.
Dadas as características da actividade operacional do Grupo a esta data, considera-se existir apenas um segmento de negócio relatável. No entanto, por questões funcionais, a Administração definiu uma estrutura organizativa que assenta em quatro linhas de negócio:
As empresas incluídas na consolidação à data de 31 de Dezembro de 2007, eram as seguintes:
| Empresa Holding, empresas filiais e associadas | Sede Social | Capital Social | % Participação |
|---|---|---|---|
| ParaRede SGPS, SA | Lisboa | 43.916.249 | - |
| ParaRede - Tecnologias de Informação , SA | Lisboa | 4.877.935 | 100 |
| Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA | Lisboa | 5.000.000 | 100 |
| Bytecode - Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda | Lisboa | 7.500 | 100 |
| SBO - Serviços de Back-Office, SA | Lisboa | 50.000 | 100 |
| ParaRede BJS, SA | Madrid | 1.899.198 | 100 |
| ParaRede Netpeople - Tecnologias de Informação , SA | Lisboa | 225.000 | 49 |
| SolService Angola, Lda | Luanda | 5.000 USD | 51 |
Embora a participação financeira na ParaRede Netpeople, SA seja apenas de 49%, a mesma é incluída na consolidação devido ao facto de o Grupo exercer uma influência significativa na gestão da empresa (dos 5 administradores que compõem o Conselho de Administração, 3 pertencem a empresas do Grupo). A empresa Netmaster – Tecnologias de Informação, Lda, detida a 100%, foi liquidada em Outubro de 2007, contribuindo residualmente, para o resultado do Grupo.
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
Custo | Amortizações Acumuladas |
Valor Líquido |
||
| Terrenos e recursos naturais | 24.691 | - | 24.691 | 24.691 | - | 24.691 | |
| Edifícios e outras construções | 588.587 | 159.706 | 428.881 | 298.427 | 75.819 | 222.608 | |
| Equipamento básico | 1.148.038 | 1.026.916 | 121.122 | 295.161 | 158.098 | 137.063 | |
| Equipamento de transporte | 128.079 | 79.257 | 48.822 | 72.672 | 49.938 | 22.734 | |
| Ferramentas e utensílios | 82.104 | 71.716 | 10.388 | 82.293 | 68.193 | 14.100 | |
| Equipamento administrativo | 3.075.284 | 2.330.624 | 744.660 | 1.963.866 | 1.437.555 | 526.311 | |
| Outras | 28.799 | 21.562 | 7.237 | 19.648 | 15.391 | 4.257 | |
| 5.075.582 | 3.689.781 | 1.385.801 | 2.756.758 | 1.804.994 | 951.764 | ||
| Saldo em | Aquisições | Abates | Transferências | Variações | Saldo em | ||
| 01.01.2007 | Dotações | Alienações | Perímetro | 31.12.2007 | |||
| Custo | |||||||
| Terrenos e recursos naturais | 24.691 | - | - | - | - | 24.691 | |
| Edifícios e outras construções | 298.427 | - | - | - | 290.160 | 588.587 | |
| Equipamento básico | 295.162 | 37.597 | (41.962) | - | 857.241 | 1.148.038 | |
| Equipamento de transporte | 72.671 | 26.311 | (359.108) | - | 388.205 | 128.079 | |
| Ferramentas e utensílios | 82.293 | 2.290 | (26.581) | - | 24.102 | 82.104 | |
| Equipamento administrativo | 1.963.866 | 291.063 | (3.264.556) | - | 4.084.911 | 3.075.284 | |
| Outras | 19.648 | 5.532 | - | - | 3.619 | 28.799 | |
| 2.756.758 | 362.793 | (3.692.207) | 0 | 5.648.238 | 5.075.582 | ||
| Amortizações acumuladas | |||||||
| Terrenos e recursos naturais | - | - | - | - | - | 0 | |
| Edifícios e outras construções | 75.819 | 80.792 | - | - | 3.095 | 159.706 | |
| Equipamento básico | 158.099 | 73.388 | (40.918) | - | 836.348 | 1.026.917 | |
| Equipamento de transporte | 49.937 | 32.736 | (355.251) | - | 351.834 | 79.256 | |
| Ferramentas e utensílios | 68.193 | 6.001 | (26.580) | - | 24.102 | 71.716 | |
| Equipamento administrativo | 1.437.556 | 317.280 | (3.243.464) | - | 3.819.253 | 2.330.625 | |
| Outras imobilizações corpóreas | 15.390 | 4.298 | - | - | 1.873 | 21.561 | |
Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:
| 31.12.2007 | |||
|---|---|---|---|
| Descrição do Bem | Valor Aquisição |
Amortização Acumulada |
Valor Líquido |
| Viaturas | 52.231 | 39.164 | 13.067 |
| Edifícios | 354.138 | 29.031 | 325.107 |
| Equipamento informático | 102.495 | 99.832 | 2.663 |
| Totais | 508.864 | 168.027 | 340.837 |
| 31.12.2006 | |||
| Descrição do Bem | Valor Aquisição |
Amortização Acumulada |
Valor Líquido |
| Viaturas | 69.531 | 46.798 | 22.733 |
| Edifícios | 98.762 | 20.740 | 78.022 |
| Equipamento informático | 102.495 | 74.209 | 28.286 |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo | Amortizações Acumuladas e Imparidades |
Valor Líquido |
Custo | Amortizações Acumuladas e Imparidades |
Valor Líquido |
|||
| Propriedade intelectual e outros direitos | 9.689 | 7.468 | 2.221 | - | - | - | ||
| Goodwill | 90.528.496 | 22.223.087 | 68.305.409 | 70.564.871 | 25.910.216 | 44.654.655 | ||
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 358.844 90.897.029 |
239.228 22.469.783 |
119.616 68.427.246 |
358.844 70.923.715 |
119.614 26.029.830 |
239.230 44.893.885 |
||
| Saldo em 01.01.2007 |
Aquisições Dotações |
P. imparidade Abates |
Transferências | Variação Perímetro |
Saldo em 31.12.2007 |
|||
| Custo | ||||||||
| Propriedade intelectual e outros direitos | - | - | - | - | 9.689 | 9.689 | ||
| Goodwill | 70.564.871 | 23.650.754 | (10.936.131) | - | 7.249.002 | 90.528.496 | ||
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 358.844 | - | - | - | - | 358.844 | ||
| 70.923.715 | 23.650.754 | (10.936.131) | 0 | 7.258.691 | 90.897.029 | |||
| Amortizações e imparidades acumuladas | ||||||||
| Propriedade intelectual e outros direitos | - | 1.659 | - | - | 5.809 | 7.468 | ||
| Goodwill | 25.910.216 | - | (10.936.131) | - | 7.249.002 | 22.223.087 | ||
| 119.614 | - | - | - | 239.228 | ||||
| Intangíveis desenvolvidos internamente | 119.614 |
Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 31 de Dezembro de 2007, encontram-se relevados dois projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios:
POS Sedna 250.578 POS Europa 108.266 358.844
O valor de Goodwill existente à data de 31 de Dezembro de 2007 ascende a 68.305 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:
| Transacção | Valor bruto | Amortizações e imparidades acumuladas |
Valor líquido |
|---|---|---|---|
| Eurociber (2000) | 42.071.472 | 22.223.085 | 19.848.387 |
| WEN (2005) | 22.706.268 | - | 22.706.268 |
| GAIN (2005) | 2.100.000 | - | 2.100.000 |
| Sol-S e Solsuni (2007) | 12.711.664 | - | 12.711.664 |
| Bytecode (2007) | 6.310.267 | - | 6.310.267 |
| SBO (2007) | 4.628.823 | - | 4.628.823 |
| 90.528.494 | 22.223.085 | 68.305.409 |
Durante o ano 2007 foram adquiridas a Sol-S e Solsuni, a Bytecode e a SBO. Após a integração dos negócios, e por forma a potenciar o negócio complementar e captar na sua plenitude as sinergias operacionais, comerciais e humanas, levou a Administração a considerar que existe apenas um segmento de negócio, uno, inseparável e indivisível enquanto utilizado na sua potência máxima, e como tal, só existe efectivamente uma unidade geradora de fluxos de caixa, à qual naturalmente foi alocado a totalidade do goodwill.
O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é baseado no cálculo do valor em uso. O valor presente dos fluxos de caixa operacionais anuais foi calculado a partir dos resultados previsionais antes de impostos e das necessidades de fundo de maneio utilizando as projecções financeiras elaboradas e apresentadas pela Administração, cobrindo um período de cinco anos. Os fluxos de caixa operacionais foram actualizados às taxas de 9,62% e 13,09%, valores estes que correspondem ao custo médio ponderado de capital (WACC) considerando ou não o efeito do imposto sobre o rendimento. A base de determinação do WACC foi a partir de:
• Cálculo do Custo de Oportunidade do capital Próprio com três variáveis:
• Taxa de juro sem risco de longo prazo de 4,28%
Foram considerados dois cenários alternativos de modo a permitir duas perspectivas de valor de usos do activo:
• Valor presente dos fluxos de caixa futuros a 10 anos sem crescimento a partir do 5º ano e sem perpetuidade.
• Valor presente dos fluxos de caixa futuros a 5 anos e com perpetuidade.
As taxas de crescimento projectadas das receitas, na ordem dos 19,8% no total dos cinco anos, são superiores às taxas de crescimento que se perspectivam para o sector, tal deve-se fundamentalmente a:
• Internacionalização de produtos próprios com principal enfoque para a área de Pagamentos Electrónicos (POS), onde, actualmente, a ParaRede detém cerca de 30% do mercado nacional e iniciou, ainda em 2006, uma aposta clara de internacionalização, não só em Angola, onde já efectuou vendas neste ano, mas principalmente em países como Espanha, Países Nórdicos, Países de Leste, América do Sul...
Relativamente aos restantes intangíveis, e após a realização dos respectivos testes, a Administração concluiu não existir qualquer imparidade adicional, para além dos montantes acima mencionados.
| Participada | Sede | % |
|---|---|---|
| ACETECNO - Tecnologias de Informação Comunicações e Electronica, ACE | Lisboa | 20% |
| Outscript , SA |
Lisboa | 50% |
O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007.
Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:
| Ano de prejuízo fiscal | Valor em Me | Ano limite para dedução |
|---|---|---|
| 2002 | 45.892 | 2008 |
| 2003 | 27.721 | 2009 |
| 2004 | 42 | 2010 |
| 2005 | 6.777 | 2011 |
| 2006 | 744 | 2012 |
| 2007 | 0 | 2013 |
| Total de prejuizos fiscais disponiveis | 81.176 | |
| Valor estimado dedutivel no futuro | 19.266 | |
| Taxa de Imposto | 25,00% | |
| Valor de imposto recuperável | 4.817 |
Tendo em conta as previsões do resultado fiscal de exercícios seguintes, no ano de 2004 foi reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, de uma forma conservadora, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios. Este valor foi sendo ajustado nos anos seguintes tendo em consideração a reavaliação constante das expectativas existentes, sendo que no final do ano de 2006 o valor ascendia a 6.726.578 euros. Em 2007, o valor foi ajustado em 4.745 mil euros ficando o valor final em 1.981.537 euros.
Tendo em conta que a previsão aponta para uma recuperação possível de cerca de 5 milhões de euros de imposto, o valor registado é resultado de uma abordagem conservadora face às expectativas.
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Mercadorias | 2.104.692 | 1.969.733 |
| Matérias-primas, subsidiárias e de consumo | 2.645.215 | 707.751 |
| 4.749.907 | 2.677.484 | |
| Perda por imparidade | (595.099) | (198.734) |
| 4.154.808 | 2.478.750 |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Clientes de conta corrente | 18.766.819 | 16.962.273 |
| Clientes de cobrança duvidosa | 1.473.206 | 920.282 |
| Perdas por imparidade | (1.216.348) | (785.894) |
| 19.023.677 | 17.096.661 | |
| Pessoal | 4.939 | 0 |
| Impostos | 1.172.770 | 414.800 |
| Outros devedores | 307.374 | 287.904 |
| 1.485.083 | 702.704 | |
| 20.508.760 | 17.799.365 |
A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 5.428 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 19).
A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em dívida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.
| Acréscimos de proveitos | 31.12.2007 | 31.12.2006 |
|---|---|---|
| Subsídios | 150.000 | 150.000 |
| Projectos em curso | 3.297.650 | 1.711.748 |
| 3.447.650 | 1.861.748 | |
| Custos diferidos | ||
| Rendas | 60.957 | 35.680 |
| Seguros | 38.245 | 32.824 |
| Projectos em curso | 3.693.875 | 2.070.063 |
| Publicidade | 600 | 3.100 |
| Trabalhos especializados | 73.522 | 40.331 |
| Outros custos diferidos | 407.930 | 104.994 |
| 4.275.129 | 2.286.992 | |
| 7.722.779 | 4.148.740 |
| Número de Acções |
Capital social |
Prémio de emissão |
Acções próprias |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2006 | 363.714.694 | 36.371.470 | 0 | 0 | 36.371.470 |
| Aumento capital conversão de créditos | 75.447.791 | 7.544.779 | 10.255.221 | (89.284) | 17.710.716 |
| Redução de capital para cobrir prejuízos | - | - | - | - | 0 |
| Alienação de acções próprias | - | - | - | - | 0 |
| Em 31 de Dezembro de 2007 | 439.162.485 | 43.916.249 | 10.255.221 | (89.284) | 54.082.186 |
Durante o ano de 2007, a empresa viu o seu capital social aumentado na modalidade de entradas em espécie, através da emissão de 75.447.791 novas acções.
O capital social encontra-se integralmente realizado em 31 de Dezembro de 2007.
| Reserva Legal | Outras Reservas |
Resultados retidos |
Interesses minoritários |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Em 31 de Dezembro de 2006 | 1.844.801 | 0 | 6.084.156 | 0 | 7.928.957 |
| Transferência | - | 5.773.486 | (5.773.486) | - | 0 |
| Resultado do ano de 2007 | - | - | 1.613.076 | (204.010) | 1.409.066 |
| Variação do perímetro de consolidação | - | - | - | 270.935 | 270.935 |
| Em 31 de Dezembro de 2007 | 1.844.801 | 5.773.486 | 1.923.746 | 66.925 | 9.608.958 |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Fornecedores | 11.913.653 | 9.438.813 |
| Estado e outros entes públicos | 2.417.072 | 1.511.318 |
| Colaboradores | 43.857 | 7.906 |
| Outros credores | 305.943 | 139.584 |
| 14.680.525 | 11.097.621 | |
| Não correntes | ||
| Outros credores | - | - |
| Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores | 14.680.525 | 11.097.621 |
À data de 31 de Dezembro de 2007 todas as contas a pagar a fornecedores e outros credores têm uma natureza corrente, porquanto todas as responsabilidades têm um prazo de vencimento inferior a 1 ano.
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Acréscimo de custos | ||
| Seguros a liquidar | 9.864 | 9.109 |
| Custos com pessoal | 2.733.304 | 1.810.248 |
| Comunicações | 28.389 | 17.225 |
| Trabalhos especializados | 242.130 | 147.968 |
| Conservação | 5.512 | 3.542 |
| Outros | 617.790 | 183.645 |
| Juros bancários | 84.379 | 57.177 |
| Projectos em curso | 2.043.435 | 2.211.614 |
| 5.764.803 | 4.440.528 | |
| Proveitos diferidos | ||
| Subsídios | - | 10.894 |
| Projectos em curso | 6.095.980 | 4.007.915 |
| Outros proveitos diferidos | 16.135 | - |
| 6.112.115 | 4.018.809 | |
| 11.876.918 | 8.459.337 |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Dívidas a instituições de crédito | 9.580.335 | 8.096.581 |
| Credores por locação financeira | 264.036 | 83.015 |
| Adiantamento de factoring | 5.005.996 | 5.142.192 |
| 14.850.367 | 13.321.788 |
Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas, à excepção de 200 mil euros, referentes a um empréstimo cujos reembolsos são efectuados mensalmente e que deverão terminar em Fevereiro de 2008.
O montante em dívida para com os bancos teve o movimento que se segue:
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 8.096.581 | 2.142.489 |
| Aumento | 22.708.000 | 11.910.000 |
| Amortizações | (21.224.246) | (5.955.908) |
| Saldo final | 9.580.335 | 8.096.581 |
A média das taxas de juro efectivas à data do balanço eram as seguintes:
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Dívidas a instituições de crédito | 6,21% | 4,98% |
| Credores por locação financeira | 5,54% | 5,40% |
| Adiantamento de factoring | 5,68% | 4,52% |
| 5,81% | 4,96% |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro | 125.507 | 279.918 |
| Anulação no exercício | (125.507) | (279.918) |
| Reforço | 292.300 | 125.507 |
| Utilizações | - | - |
| 292.300 | 125.507 | |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Comissões e honorários | 114.831 | 25.391 |
| Outros fornecimentos e serviços | 1.260.390 | 757.610 |
| Publicidade e propaganda | 220.370 | 241.856 |
| Comunicação | 284.992 | 228.200 |
| Conservação e reparação | 65.068 | 68.800 |
| Rendas e alugueres | 1.680.457 | 1.481.649 |
| Trabalhos especializados | 1.048.370 | 1.193.841 |
| Transportes, deslocações e estadias e desp. representação | 757.245 | 462.395 |
| 5.431.723 | 4.459.742 |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Remunerações dos orgãos sociais | 1.334.252 | 869.251 |
| Remunerações dos colaboradores | 10.571.101 | 9.372.247 |
| Encargos sobre remunerações | 2.198.253 | 1.983.943 |
| Outros custos com o pessoal | 674.871 | 359.848 |
| Custos de reestruturação | 609.592 | 170.266 |
| 15.388.069 | 12.755.555 |
O número de colaboradores em 31 de Dezembro de 2007 era de 482, que compara com 246 em 31 de Dezembro de 2006. O acréscimo deve-se, essencialmente, aos colaboradores das empresas adquiridas.
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Perdas por imparidade de clientes | (426.421) | (275.897) |
| Provisões | (264.000) | (390.109) |
| Impostos | (107.430) | (125.273) |
| Resultados na venda de imobilizado | (25.766) | (471.537) |
| Proveitos suplementares | 39.610 | 843.627 |
| Subsídios ao investimento | 0 | 332.008 |
| Outros ganhos/(perdas) líquidos | 1.026.551 | 637.894 |
| 242.544 | 550.713 |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Edifícios e outras construções | 80.792 | 56.560 |
| Equipamento básico | 73.388 | 64.365 |
| Equipamento de transporte | 32.736 | 17.665 |
| Ferramentas e utensílios | 6.001 | 9.570 |
| Equipamento administrativo | 317.280 | 272.656 |
| Outras imobilizações corpóreas | 4.298 | 3.929 |
| Propriedade industrial e outros direitos | 1.659 | - |
| Despesas I&D | 119.614 | 248.757 |
| 635.768 | 673.502 | |
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | 21.679 | 1.355 |
| Diferenças de câmbio favorável | 24.136 | 95.110 |
| Descontos de pronto pagamento obtidos | 2.424 | 1.248 |
| Outros ganhos financeiros | 8.376 | 0 |
| Juros suportados | (1.035.031) | (690.296) |
| Diferenças de câmbio desfavorável | (31.178) | (58.961) |
| Outras perdas financeiras | (160.838) | 0 |
| (1.170.432) | (651.544) |
O montante contabilizado em 2007 refere-se, principalmente, a alterações nos Impostos Diferidos Activos (4.745.041). O montante de 267.179 euros respeita, essencialmente, ao valor de tributações autónomas ( ver Nota 10).
No exercício de 2006, o montante contabilizado refere-se a tributações autónomas (82.261), bem como a alterações ao montante contabilizado em Impostos Diferidos Activos (228.422).
Básico
O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | ||
|---|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas ordinários | 1.613.076 | 310.669 | |
| Nº médio ponderado de acções ordinárias | 403.552.309 | 363.714.694 | |
| Resultado por acção - básico - euros | 0,004 | 0,001 | |
O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.
Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:
| 31.12.2007 | 31.12.2006 | |
|---|---|---|
| Advanced Ligh System | 900.000 | - |
| IVV | 983.827 | 983.827 |
| Outras garantias | 462.842 | 428.057 |
| PT - Sistemas de Informação | 207.829 | 198.829 |
| GIC Hi-Tech | 850.000 | 850.000 |
| Distrilogie | - | 269.288 |
| PT Comunicações | 285.313 | 287.395 |
| INCM | 150.000 | - |
| Min. Negócios Estrangeiros | 93.973 | - |
| IAPMEI | 9.191 | 9.191 |
| Total garantias prestadas | 3.942.975 | 3.026.587 |
Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à ParaRede SGPS, o montante de crédito é de 5 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da ParaRede TI, SA como garantia do mesmo. O montante utilizado em 31 de Dezembro de 2007 era de 2,9 Milhões de euros.
a) Com data efectiva de Abril de 2007, foi adquirido 100% do capital da empresa Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, SA, empresa que opera no mercado das tecnologias de informação.
Detalhe dos activos líquidos e do apuramento do goodwill:
| Sol-S | |
|---|---|
| Entrada em espécie para o aumento de capital | 6.300.000 |
| Custos directos relacionados com a aquisição | 25.500 |
| Total do custo de aquisição | 6.325.500 |
| Justo valor dos activos líquidos adquiridos | 6.386.164 |
| Goodwill | 12.711.664 |
| Valores Contabilísticos |
Correcções IFRS |
Correcções Justo valor |
Activo líquido adquirido |
|
|---|---|---|---|---|
| Caixa e seus equivalentes | 106.761 | 0 | 1.463 | 105.298 |
| Activos fixos tangíveis | 716.123 | 0 | 482.431 | 233.692 |
| Activos intangíveis | 6.102.054 | 0 | 6.099.727 | 2.327 |
| Investimentos financeiros | 50.731 | 0 | 29.141 | 21.590 |
| Existências | 210.901 | 0 | 202.367 | 8.534 |
| Dividas de terceiros | 4.203.161 | 0 | 300.786 | 3.902.375 |
| Acréscimos e diferimentos activos | 5.203.578 | 2.329.250 | 1.455.845 | 1.418.483 |
| Dívidas a terceiros | (9.877.847) | 0 | 3.000.640 | (6.877.207) |
| Provisões | (41.991) | 0 | (176.310) | (218.301) |
| Acréscimos e diferimentos passivos | (4.982.955) | 0 | 0 | (4.982.955) |
| Total | 1.690.516 | 2.329.250 | 11.396.090 | (6.386.164) |
Os activos e passivos da Sol-S e Solsuni que entraram para o Grupo, de acordo com as contas não auditadas à data da aquisição, foram os seguintes:
b) Também com data efectiva de Abril de 2007, foi adquirido 100% do capital da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda, empresa especializada em serviços de mobilidade.
Detalhe dos activos líquidos e do apuramento do goodwill:
Os activos e passivos da Bytecode que entraram para o Grupo, de acordo com as contas não auditadas à data da aquisição, foram os seguintes:
| Valores Contabilísticos |
Correcções IFRS |
Correcções Justo valor |
Activo líquido adquirido |
||
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e seus equivalentes | 469.513 | 0 | 0 | 469.513 | |
| Activos fixos tangíveis | 321.668 | 0 | 0 | 321.668 | |
| Dívidas de terceiros | 920.031 | 0 | 0 | 920.031 | |
| Acréscimos e diferimentos activos | 6.340 | 0 | 0 | 6.340 | |
| Dívidas a terceiros | (339.540) | 0 | 0 | (339.540) | |
| Acréscimos e diferimentos passivos | (1.163.899) | 0 | 0 | (1.163.899) | |
| Total | 214.113 | 0 | 0 | 214.113 | |
c) Com data efectiva de Junho de 2007, foi adquirido 100% do capital da SBO – Serviços de Back-Office, SA, empresa especialista em Business Process Outsourcing.
Detalhe dos activos líquidos e do apuramento do goodwill:
| Entrada em espécie para o aumento de capital Custos directos relacionados com a aquisição Total do custo de aquisição |
5.000.000 |
|---|---|
| 7.000 | |
| 5.007.000 | |
| Justo valor dos activos líquidos adquiridos | (378.176) |
| Goodwill | 4.628.824 |
Os activos e passivos da SBO que entraram para o Grupo, de acordo com as contas não auditadas à data da aquisição, foram os seguintes:
| Valores Contabilísticos |
Correcções IFRS |
Correcções Justo valor |
Activo líquido adquirido |
|
|---|---|---|---|---|
| Caixa e seus equivalentes | 503.813 | 0 | 0 | 503.813 |
| Activos fixos tangíveis | 21.438 | 0 | 0 | 21.438 |
| Investimentos financeiros | 26.455 | 0 | 0 | 26.455 |
| Dívidas de terceiros | 326.185 | 0 | 0 | 326.185 |
| Acréscimos e diferimentos activos | 9.497 | 0 | 0 | 9.497 |
| Dívidas a terceiros | (207.743) | 0 | 0 | (207.743) |
| Acréscimos e diferimentos passivos | (301.469) | 0 | 0 | (301.469) |
| Total | 378.176 | 0 | 0 | 378.176 |
d) As demonstrações financeiras consolidadas a 31 de Dezembro de 2007 encontram-se afectadas por proveitos e resultados provenientes das empresas adquiridas, nos seguintes montantes:
| Proveitos | Resultados | |
|---|---|---|
| SBO - Serviços Back-Office, SA | 1.631.277 | 72.062 |
Relativamente às actividades desenvolvidas pela Sol-S e Solsuni e Bytecode, as mesmas foram integradas na estrutura do Grupo, pelo que não é possível identificar isoladamente, o montante de proveitos e resultados contidos nos valores consolidados.
e) Os proveitos e resultados das empresas integradas reportados a 1 de Janeiro de 2007 são os seguintes:
| Proveitos | Resultados | |
|---|---|---|
| SBO - Serviços Back-Office, SA | 3.265.567 | 390.237 |
Para as empresas Sol-S e Solsuni e Bytecode não é possível identificar isoladamente os montantes de proveitos e resultados reportados a 1 de Janeiro de 2007.
a) Em 6 de Fevereiro a ParaRede, SGPS, S.A., na sequência do comunicado publicado em 31 de Janeiro de 2002, no qual se informava da interposição de uma acção judicial contra a ParaRede pela "AOL Servicios Interactivos Multimédia, Sociedade Limitada, Sociedad Unipessoal", a correr em Madrid, com o valor de 2.644.389,68 Euros; e do comunicado de 14 de Julho de 2005, no qual se informava que a ParaRede havia sido absolvida em primeira instância de todos os pedidos contra si formulados; informou que foi notificada da decisão final do Tribunal Provincial de Madrid que, com trânsito em julgado, mantém a decisão de absolvição da ParaRede dos pedidos formulados, assim pondo termo a este procedimento judicial.
b) Em 19 de Fevereiro foi assinado um Memorando de Entendimento nos termos do qual a ParaRede se comprometeu a negociar com a Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. ("Farminveste"), uma sociedade controlada pela Associação Nacional de Farmácias, e com a sociedade por aquela controlada, denominada Consiste – Gestão de Projectos, Obras, Tecnologias de Informação, Equipamentos e Serviços, Lda. ("Consiste"), durante o prazo de 2 meses, os termos de uma operação de fusão que permita a integração da Consiste no Grupo ParaRede.
Para efeitos da fusão, as partes do Memorando de Entendimento, com base na cotação ponderada da ParaRede no último mês e numa avaliação preliminar da Consiste, acordaram, sujeito a validação subsequente, que a Consiste e a ParaRede aportarão cada uma 50% do valor patrimonial da sociedade após a fusão. Porém, o valor final da relação de troca da fusão será apenas estabelecido no decurso do processo negocial e em estrito cumprimento dos normativos aplicáveis.
O Memorando de Entendimento prevê ainda como condições prévias à formalização da fusão: (i) a realização de uma due diligence jurídica, contabilística e fiscal à Consiste; (ii) a aprovação pelos órgãos societários das Partes de todas as operações necessárias à sua implementação; (iii) o acordo sobre todos os elementos essenciais do negócio; (iv) a não verificação de situações imprevisíveis a esta data com forte impacto nos pressupostos previstos no presente acordo.
• O Banco Espírito Santo, SA detém uma posição de 3,63% no capital da ParaRede SGPS. As transacções existentes entre o BES e a ParaRede são efectuadas de acordo com as condições de mercado.
A Administração
ParaRede, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A, Lisboa
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, da ParaRede, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, (adiante também designada por Empresa), as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 (que evidencia um total de 105.391.253 euros e um total de capital próprio atribuível ao Grupo de 63.624.218 euros, incluindo um resultado líquido positivo atribuível aos accionistas da Sociedade de 1.613.076 euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da ParaRede, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA,: (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados; (ii) a preparação de informação financeira histórica, que esteja de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme adoptadas pela União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) prestar informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelos Conselhos de Administração dessas empresas utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação; (iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (vi) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da ParaRede, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, em 31 de Dezembro de 2007, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme adoptadas pela União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 2 de Abril de 2008
José Martinho Soares Barroso, em representação de BDO bdc & Associados - SROC (Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob nº 1 122)
Nos termos legais e estatutários, vimos apresentar o nosso Relatório e Parecer sobre os documentos de prestação de contas consolidadas referentes ao Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, emitidos sob a responsabilidade do Conselho de Administração da "ParaRede - SGPS, SA".
O Conselho Fiscal desempenhou com regularidade as funções que lhe foram confiadas, tendo nomeadamente procedido às verificações que considerou convenientes, efectuado reuniões periódicas e apreciado as contas e os actos de gestão mais relevantes da Empresa. Para o efeito, a Administração, assim como os responsáveis dos Serviços da Empresa, prestaram os esclarecimentos e informações solicitados, o que nos apraz sublinhar.
No desenvolvimento das nossas funções, examinámos o Relatório de Gestão correspondente à actividade consolidada do exercício de 2007, bem como o Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2007 e a Demonstração dos Resultados Consolidado por Naturezas e a Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa e correspondentes anexos para o exercício findo naquela data.
O resultado consolidado líquido do exercício de 2007 fixou-se em 1.613.076 Euros, com um crescimento de 420% face ao exercício de 2006.
É relevante salientar a reestruturação dos capitais próprios da Empresa ocorrida em 2007, envolvendo o aumento do capital social, na modalidade de entradas em espécie, mediante a transmissão da totalidade das acções representativas do capital social da "Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA", das quotas representativas do capital social da "Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda", e da totalidade das acções representativas do capital social da "SBO – Serviços de Back-Office, SA".
O nosso Parecer está também suportado, do ponto de vista técnico, pela "Certificação Legal das Contas Consolidadas e Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas", documento emitido pelo Revisor Oficial de Contas, sem inclusão de quaisquer reservas ou ênfases.
Face ao que antecede, somos de parecer favorável à aprovação das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Exercício de 2007 e do Relatório de Gestão Consolidado, incluindo a proposta de aplicação de resultados, nos termos em que foram apresentados pelo Conselho de Administração, porquanto satisfazem os requisitos legais e estatutários aplicáveis.
Expressamos ao Conselho de Administração e aos Serviços o nosso apreço pela colaboração prestada no exercício das nossas funções.
Lisboa, 2 de Abril de 2008
O CONSELHO FISCAL Vitor Manuel Rodrigues de Oliveira – Presidente Hernâni da Silva Gomes – Vogal Marcos Ventura de Oliveira - Vogal
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