Management Reports • Apr 3, 2009
Management Reports
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Sociedade Aberta
Sede: Praça do Bom Sucesso 105/159-9º andar-Porto
Contribuinte Nº 501.669.477 Matriculada na Cons. Reg. Com. Porto sob o Nº 51.117
Capital Social: 20.000.000 Euros
Exercício de 2008
Senhores Accionistas,
No cumprimento das obrigações legais e estatutárias, apresentamos a V. Exas o Relatório de Gestão e as Contas da IBERSOL - S.G.P.S., S.A. relativas ao exercício de 2008.
O ano de 2008 ficou marcado por uma crise sem precedentes nos mercados financeiros internacionais, particularmente intensa a partir do mês de Setembro, com repercussões profundas na economia real.
Pequena economia aberta plenamente integrada em termos económicos e financeiros, Portugal não poderia deixar de ser fortemente afectado pela recessão internacional. Estimativas recentes do Banco de Portugal apontam para um crescimento do PIB de 0,3% em 2008 (1,9% em 2007) e, para 2009, uma projecção de quebra da actividade económica de 0,8%, antevendo-se, para 2010, o início da recuperação económica, ainda que de forma ténue (0,3% do PIB).
A inflação deverá reduzir de 2,7% em 2008 para 1,0% em 2009, daqui resultando um ganho das famílias em termos de rendimento disponível, pelo que é legítimo esperar que, apesar da dimensão da crise, o consumo privado em 2009 possa ter um crescimento positivo da ordem de 0,4% (1,4% em 2008), ajudado, ainda, pela já consumada redução das taxas de juro do crédito. Esta expectativa quanto ao consumo privado é condicionada negativamente por dois factores: o crescimento da taxa de poupança decorrente da incerteza quanto ao futuro e o inevitável aumento do desemprego, que constitui o aspecto mais negativo e mais dramático da actual situação económica.
A queda do produto interno é explicada fundamentalmente pela redução nas exportações e na formação bruta de capital fixo.
A economia em Espanha, depois de ter andado a crescer acima dos 3% durante os últimos anos, enfrenta um período de arrefecimento acentuado (1,2% em 2008 e projecções de -1,7% para 2009 e -0,1% para 2010), cuja principal causa radica na contracção da procura interna, com destaque para o investimento, que em 2008 foi negativo na ordem dos 2,0%, após vários anos de crescimento acima dos 6%, projectando-se para 2009 uma quebra de 9,5%.
Quanto ao consumo privado espanhol, desacelerou consideravelmente em 2008 (0,6%), após uma década de forte crescimento, com taxas médias da ordem dos 3,7%, devendo contrair-se ainda mais em 2009 (-0,6%), como consequência da deterioração do mercado de trabalho e da queda de valor dos activos imobiliários e financeiros. A política fortemente expansionista do Governo compensará em parte a quebra do sector privado, não evitando, no entanto, o arrefecimento geral da economia.
Os mercados financeiros e accionistas bastante penalizados por um clima geral de incerteza e de falta de confiança tardam em reagir. Nem o plano norte-americano para o estímulo da economia e a estabilização do sector financeiro tornou evidente que o pior já tenha sido ultrapassado. As taxas de referência dos Bancos Centrais continuam a descer e os mercados accionistas a acumular perdas.
A evolução da actividade da Ibersol SGPS está associada ao desenvolvimento estratégico das suas participadas, cujo volume de negócios cresceu 5.5 %.
A Ibersol SGPS centrou a sua actividade na prestação de serviços técnicos de administração e gestão às empresas do Grupo, com especial enfoque nas vertentes estratégica do negócio.
O planeamento financeiro, a adequação dos recursos financeiros das participadas e o apoio na gestão rigorosa da tesouraria constituíram outro vector importante da nossa actividade.
Os factos mais importantes ocorridos no período, no que concerne aos resultados e às alterações verificadas na estrutura patrimonial da empresa são os seguintes:
O resultado operacional apurado no exercício ascendeu a 242 mil euros, sendo que:
a) os proveitos inerentes à prestação de serviços à participada - Ibersol Restauração, S.A. que faz a gestão dos serviços partilhados pelas diferentes Marcas exploradas pelo Grupo - foram de montante igual ao do exercício de 2007 ;
b) os custos operacionais ascenderam a 358 mil euros, valor sensivelmente idêntico ao do ano anterior.
Os proveitos financeiros provenientes da remuneração dos suprimentos prestados aumentaram em cerca de 734 mil euros em virtude do volume médio de financiamento às participadas ter aumentado, bem como a taxa média da respectiva remuneração. Consequentemente, os encargos financeiros associados à divida também aumentaram quer por via de um maior recurso às fontes de financiamento quer pelo sucessivo aumento das taxas de juro durante grande parte do ano de 2008.
O resultado líquido situou-se em 11,05 milhões de euros, mais 7,3% que o registado em 2007. Caso a sociedade não aplicasse o Método de Equivalência Patrimonial, o resultado liquido da sociedade era de 4,74 milhões de euros.
Em 31 de Dezembro de 2008, o activo ascendia a 169,3 milhões de euros, verificando-se um aumento no exercício de 14,8milhões de euros. Os contributos mais relevantes para a variação foram:
b) Alienação á Ibersol Restauração de 11.000 acções da Asurebi ( valor contabilístico de 1,5 milhões de euros)
c) Reforço de financiamentos às participadas no montante de 18,4 milhões de euros
O endividamento líquido remunerado ascende a 8,1 milhões euros, correspondente à emissão de papel comercial. O capital próprio situa-se nos 70,6 milhões de euros, que traduz a forte solidez financeira da sociedade.
Acresce, ainda, que a sociedade recebeu dividendos das suas participadas no montante de 4,7 milhões de euros.
As práticas sobre o Governo da Sociedade elaborado, para cumprimento do disposto no Regulamento da CMVM nº1/2007 com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº5/2008, são incluidas no Relatório sobre o Governo das Sociedades que acompanha o relatório consolidado.
Durante o exercício a sociedade adquiriu acções próprias para reforço da sua carteira de acções próprias até atingir o limite de 10% do capital social. As transacções de compra totalizaram 5.627 acções e um montante de 32.832 euros ( preço médio 5,83 euros) conforme se detalha:
| Data | nº acções | valor (€) | preço médio (€) |
|---|---|---|---|
| 19-03-2008 | 2358 | 14148 | 6.00 |
| 01-09-2008 | 400 | 2948 | 7.37 |
| 30-09-2008 | 1750 | 10645 | 6.08 |
| 10-10-2008 | 1119 | 5091 | 4.55 |
Em 31 de Dezembro de 2008, a sociedade detinha 2.000.000 acções (10% do capital), com valor nominal de 1€ cada, por um valor global de aquisição de 11.179.643 euros.
Apesar das medidas já postas em prática pelos governos e pelos bancos centrais dos diferentes países, com destaque para os EUA, os constrangimentos a nível dos mercados financeiros e o clima de desconfiança que permanece entre os diferentes operadores económicos, continuam a condicionar o normal desenrolar da actividade económica
Neste contexto e cientes que o mercado de consumo recessivo não deixará de afectar o sector da restauração vamos continuar a apoiar a estratégia de crescimento das nossas participadas que operam no mercado português e em Espanha. Manteremos a procura activa mas selectiva de expansão dos negócios nos dois mercados.
Conforme consta das demonstrações financeiras os resultados líquidos do exercício foram de 11.051.179,00 euros.
Nos termos legais e estatutários propomos a seguinte aplicação dos resultados líquidos:
| Reservas não distribuiveis | 7.517.596,00 € ( efeito da aplicação do MEP) |
|---|---|
| Reservas livres | 2.433.583,00 € |
| Dividendos | 1.100.000,00 € |
o que corresponde a atribuir, a cada acção, um dividendo ilíquido de 0,055€. No caso da sociedade deter acções próprias manter-se-á a referida atribuição de 0,055€ a cada acção em circulação, reduzindo-se o montante global dos dividendos atribuídos.
O primeiro voto deste Conselho de Administração é dirigido a todos os colaboradores do Grupo, porquanto a dedicação e o entusiasmo que revelaram foi fundamental para a prossecução dos objectivos que identificamos.
Agradecemos ainda aos nosso Fornecedores de bens e serviços o apoio concedido e registamos, com apreço, a colaboração prestada pelos Bancos e outras Instituições Financeiras com quem o Grupo trabalhou ao longo do ano.
Ao Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas é devido também o reconhecimento pela colaboração assídua e capacidade de diálogo que manifestaram no acompanhamento e no exame da gestão da empresa.
António Alberto Guerra Leal Teixeira
____________________________
____________________________
____________________________
António Carlos Vaz Pinto de Sousa
Juan Carlos Vázquez-Dodero
Em cumprimento da alínea a) do nº1 do artigo 245º do Código de Valores Mobiliários os titulares do órgão de administração declaram, na firme convicção, que tanto quanto é do seu conhecimento:
| António Alberto Guerra Leal Teixeira | Presidente do Conselho de Administração | |||
|---|---|---|---|---|
| António Carlos Vaz Pinto Sousa | Vice-Presidente do Conselho de Administração | |||
| Juan Carlos Vásquez-Dodero | Vogal do Conselho de Administração |
Para efeito desta declaração consideramos que os "responsáveis da emitente" compreende os membros dos órgãos sociais mas atendendo a que o Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas subscrevem uma declaração de teor idêntico no âmbito dos documentos que emitem esta declaração independente apenas é subscrita pelos titulares do Conselho de Administração.
TITULOS DETIDOS PELOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS E RESPECTIVAS TRANSACÇÕES NO ANO DE 2008
| Conselho de Administração | Data | Aquisições nº acções |
SALDO 31.12.2008 |
|---|---|---|---|
| António Alberto Guerra Leal Teixeira | |||
| ATPS- S.G.P.S., SA (1) |
5,676 | ||
| Ibersol SGPS, SA | 1,400 | ||
| António Carlos Vaz Pinto Sousa | |||
| ATPS- S.G.P.S., SA (1) |
5,676 | ||
| Ibersol SGPS, SA | 1,400 | ||
| Data | Aquisições | SALDO |
| (1) ATPS- S.G.P.S ., SA |
nº acções | 31.12.2008 |
|---|---|---|
| Ibersol SGPS, SA | 425,182 | |
| I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SA (2) | 2,455,000 | |
| Ibersol SGPS, SA | 9,998,000 |
|---|---|
É detentora de 9.998.000 ( nove milhões novecentas noventa e oitenta mil ) acções representativas do capital da Ibersol -SGPS,SA.
| Activo | 31.12.08 | |||
|---|---|---|---|---|
| Activo | Amortizações | Activo | ||
| Bruto | Provisões | Liquido | AL | |
| IMOBILIZADO: | ||||
| Imobilizações incorpóreas: | ||||
| Despesas de investigação e de desenvolvimento | 50,574 | 50,574 | 0 | 0 |
| 50,574 | 50,574 | 0 | 0 | |
| Imobilizações corpóreas: | ||||
| Edifícios e outras construções | 29,828 | 29,828 | 0 | 0 |
| Equipamento básico | 3,736 | 3,736 | 0 | 0 |
| Ferramentas e Utensilios | 196 | 196 | 0 | 0 |
| Equipamento administrativo | 215,338 | 215,338 | 0 | 0 |
| Outras imobilizações corpóreas | 18,093 | 18,093 | 0 | 0 |
| 267,191 | 267,191 | 0 | 0 | |
| Investimentos financeiros: | ||||
| Partes de capital em empresas do grupo | 96,937,787 | 0 | 96,937,787 | 89,287,276 |
| Empréstimos a empresas do grupo | 25,966,496 | 25,966,496 | 7,593,903 | |
| Partes de capital em empresas grupo-Trespasses | 50,588,443 | 13,648,956 | 36,939,487 | 39,623,284 |
| Títulos e outras aplicações financeiras | 264,000 | 264,000 | 264,000 | |
| Prestações acessórias a empresas do grupo | 6,975,000 | 6,975,000 | 16,025,000 | |
| Adiantamentos por conta de investim. financeiros | 172,085 | 172,085 | 172,085 | |
| 180,903,811 | 13,648,956 | 167,254,855 | 152,965,548 | |
| CIRCULANTE: | ||||
| Dívidas de terceiros - Curto prazo: | ||||
| Empresas do grupo | 1,877,572 | 1,877,572 | 1,451,480 | |
| Estado e outros entes públicos | 0 | 0 | 0 | |
| Outros devedores | 82,643 | 82,643 | 21,065 | |
| 1,960,215 | 0 | 1,960,215 | 1,472,545 | |
| Títulos negociáveis: | ||||
| Outras aplicações de tesouraria | 0 | 0 | ||
| 0 | 0 | 0 | ||
| Depósitos bancários e caixa: | ||||
| Depósitos bancários | 41,003 | 41,003 | 45,264 | |
| Caixa | 6 | 6 | 6 | |
| 41,009 | 41,009 | 45,270 | ||
| ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS: | ||||
| Acréscimos de proveitos | 0 | 0 | 0 | |
| Custos diferidos | 12,318 | 12,318 | 18,102 | |
| Impostos diferidos | 0 | 0 | 0 | |
| 12,318 | 12,318 | 18,102 | ||
| Total de amortizações Total de provisões |
317,765 13,648,956 |
|||
| Total do activo | 183,235,118 | 13,966,721 | 169,268,397 | 154,501,465 |
| BALANÇO EM 2008.12.31 | ||
|---|---|---|
| -- | -- | ----------------------- |
| (valores em Euros) | ||
|---|---|---|
| Capital próprio e passivo | 31.12.08 | 31.12.07 |
| CAPITAL PRÓPRIO: | ||
| Capital | 20,000,000 | 20,000,000 |
| Acções próprias | ||
| Valor nominal | -2,000,000 | -1,994,373 |
| Desconto e prémios | -9,179,643 | -9,152,438 |
| Prémios de emissão de acções | 469,937 | 469,937 |
| Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas | 25,587,844 | 20,222,629 |
| Reservas de reavaliação | 12,110 | 12,110 |
| Reservas: | ||
| Reservas legais | 4,000,001 | 4,000,000 |
| Reservas legais- Acções próprias Outras Reservas |
11,179,643 9,505,335 |
11,146,811 5,428,780 |
| Resultados transitados | ||
| Subtotal | 59,575,227 | 50,133,456 |
| Resultado Líquido do exercício | 11,051,179 | 10,298,050 |
| Total do capital próprio | 70,626,406 | 60,431,506 |
| PASSIVO: | ||
| Provisões para riscos e encargos: | ||
| Outras provisões para riscos e encargos | 5,257 | 5,257 |
| 5,257 | 5,257 | |
| DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO | ||
| Dívidas a instituições de crédito Empresas do grupo Outros credores |
7,000,000 | 3,550,000 |
| 7,000,000 | 3,550,000 | |
| DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO : | ||
| Dívidas a instituições de crédito | 1,100,000 | 0 |
| Fornecedores, c/c | 4,803 | 11,850 |
| Estado e outros entes públicos | 290,317 | 195,248 |
| Outros credores | 3,195 | 41,809 |
| 1,398,315 | 248,907 | |
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS : | ||
| Acréscimos de custos | 73,892 | 101,269 |
| Proveitos diferidos | 90,164,527 | 90,164,527 |
| 90,238,419 | 90,265,796 | |
| Total do passivo | 98,641,991 | 94,069,960 |
| Total capital próprio e do passivo | 169,268,397 | 154,501,465 |
O Conselho de Administração,
António Alberto Guerra Leal Teixeira
António Carlos Vaz Pinto Sousa
Juan Carlos Vázquez-Dodero
| Custos e perdas | (valores em Euros) | |||
|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | |||
| Fornecimentos e serviços externos | 74,778 | 74,778 | 92,401 | 92,401 |
| Custos com o pessoal: | ||||
| Remunerações | 234,645 | 213,227 | ||
| Encargos sociais: | ||||
| Outros | 43,036 | 277,681 | 36,836 | 250,063 |
| Amortizações do Imobilizado corpóreo e incorpóreo | 2,982 | |||
| Provisões | 0 | 2,982 | ||
| Impostos | 5,997 | 15,722 | ||
| Outros custos operacionais | 5,997 | 15,722 | ||
| (A) | 358,456 | 361,168 | ||
| Perdas em empresas do grupo e associadas | ||||
| Amortizações e ajustamentos de investim. financeiros | 2,687,235 | 2,577,346 | ||
| Juros e custos similares: | ||||
| Relativos a empresas do grupo | ||||
| Outros | 447,572 | 3,134,807 | 154,822 | 2,732,168 |
| (C) | 3,493,263 | 3,093,336 | ||
| Custos e perdas extraordinárias | 9,366 | 1,496 | ||
| (E) | 3,502,629 | 3,094,832 | ||
| Imposto sobre o rendimento: | ||||
| Corrente | 230,201 | 79,822 | ||
| Diferido | 0 | 230,201 | 34,435 | 114,257 |
| (G) | 3,732,830 | 3,209,089 | ||
| Resultado líquido do exercício | 11,051,179 | 10,298,050 | ||
| 14,784,009 | 13,507,139 | |||
| Proveitos e ganhos | ||||
| Prestação de serviços | 600,000 | 600,000 | 600,000 | 600,000 |
| Trabalhos para a própria empresa | ||||
| Proveitos suplementares | 325 | 6,120 | ||
| Subsídios à exploração | ||||
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 325 | 6,120 | ||
| (B) | 600,325 | 606,120 | ||
| Ganhos em empresas do grupo e associadas | 13,110,896 | 12,562,011 | ||
| Rendimentos de participações de capital | ||||
| Rendimentos de títulos negoc. e de outras aplic. financ.: | ||||
| Relativos a empresas do grupo | 0 | 0 | ||
| Outros | ||||
| Outros juros e proveitos similares: | ||||
| Relativos a empresas do grupo | 1,072,578 | 338,704 | ||
| Outros | 210 | 14,183,684 | 304 | 12,901,019 |
| (D) | 14,784,009 | 13,507,139 | ||
| Proveitos e ganhos extraordinários | ||||
| (F) | 14,784,009 | 13,507,139 | ||
| Resumo: | ||||
| Resultados Operacionais:(B) - (A) = | 241,869 | 244,952 | ||
| Resultados Financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = | 11,048,877 | 10,168,851 | ||
| Resultados Correntes: (D) - (C) = | 11,290,746 | 10,413,803 | ||
| Resultados antes de Impostos: (F) - (E) = | 11,281,380 | 10,412,307 | ||
| Resultado Líquido do Exercício: (F) - (G) = | 11,051,179 | 10,298,050 |
O Conselho de Administração,
António Alberto Guerra Leal Teixeira
António Carlos Vaz Pinto Sousa
Juan Carlos Vázquez-Dodero
| (valores em Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES | Ano 2008 |
Ano 2007 |
||
| Vendas e prestações de serviços | 600,000 | 600,000 | ||
| Custo das vendas e das prestações de serviços | 330,806 | 335,495 | ||
| Resultados brutos | 269,194 | 264,505 | ||
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 325 | 6,120 | ||
| Custos de distribuição | 0 | 0 | ||
| Custos administrativos | 27,326 | 19,555 | ||
| Outros custos e perdas operacionais | 325 | 6,120 | ||
| Resultados operacionais | 241,868 | 244,950 | ||
| Custo liquido de financiamento | -625,217 | -184,186 | ||
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | 10,423,661 | 9,984,665 | ||
| Ganhos (perdas) em outros investimentos | 0 | 0 | ||
| Resultados não usuais ou não frequentes | -9,366 | -1,494 | ||
| Resultados correntes | 11,281,380 | 10,412,307 | ||
| Impostos sobre os resultados correntes | 230,201 | 114,257 | ||
| Resultados correntes após impostos | 11,051,179 | 10,298,050 | ||
| Resultados extraordinários | 0 | 0 | ||
| Impostos sobre os resultados extraordinários | 0 | 0 | ||
| Resultados líquidos | 11,051,179 | 10,298,050 | ||
| Resultado liquido por acção | 0.61 | 0.56 |
| RÚBRICAS | Ano 2008 |
Ano 2007 |
|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | ||
| Recebimento de clientes | 942,500 | 253,500 |
| Pagamento a fornecedores | 101,575 | 91,436 |
| Pagamento ao pessoal | 239,703 | 236,819 |
| Fluxo gerado pelas operações | 601,222 | -74,755 |
| Pagamento /recebimento imposto s/rendimentos | 126,748 | 2,405 |
| Outros recebim./pagam. relativos às operações | -138,777 | -25,798 |
| Fluxo gerado antes rúbricas extraordinárias | 335,697 | -102,958 |
| Recebimentos relacionados c/rubricas extraordinárias | ||
| Pagamentos relacionados c/rubricas extraordinárias | 381 | |
| Fluxo actividades operacionais (1) | 335,316 | -102,958 |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Investimentos financeiros | 15,185,407 | 80,001 |
| Imobilizações corpóreas | ||
| Juros e proveitos similares | 304,196 | 536,257 |
| Dividendos recebidos | 4,655,679 | 3,175,761 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Investimentos financeiros | 23,540,000 | 2,435,650 |
| Fluxo das actividades investimento (2) | -3,394,718 | 1,356,369 |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Venda de acções próprias | 126,560 | |
| Empréstimos obtidos | 4,550,000 | 3,550,000 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Juros e custos similares | 471,847 | 135,092 |
| Dividendos pagos | 990,180 | 1,003,098 |
| Aquisição de acções próprias | 32,832 | 2,746,226 |
| Outros | ||
| Fluxo das actividades financiamento (3) | 3,055,141 | -207,856 |
| Variação de caixa e seus equivalentes | -4,261 | 1,045,555 |
| Efeito das diferenças de cambio | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do periodo | 45,270 | -1,000,285 |
| Caixa e seus equivalentes no fim do periodo | 41,009 | 45,270 |
| Variação de caixa e equivalentes de caixa | -4,261 | 1,045,555 |
Nota Introdutória:
As demonstrações financeiras, foram elaboradas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade (POC) aprovada pelo Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 79/2003, d e 23 de Abril.
As Notas às Demonstrações Financeiras respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que as notas não incluídas neste Anexo não têm aplicação, por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.
Embora as contas individuais da Ibersol SGPS, SA sejam elaboradas de acordo com o POC, para efeitos de determinação dos ajustamentos resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial, utilizaram-se como referencia as contas consolidadas preparadas de acordo com os IFRS, por se entender que estas representam de forma mais verdadeira e apropriada a situação financeira e os resultados das operações realizadas pelo conjunto das empresas incluídas na consolidação. No caso do goodwill, porém, o mesmo foi amortizado conforme preconizado pelo POC, sendo nas contas consolidadas sujeito a testes de imparidade anual. Tal facto faz com que os Capitais Próprios e os Resultados Liquidos nas contas individuais sejam diferentes dos das contas consolidadas ( no caso dos capitais próprios sem inclusão dos interesses minoritários) no montante de :
| Resultado liquido | -2.637.634 € |
|---|---|
| Capitais próprios | -7.307.468 € |
As demonstrações financeiras foram elaboradas de harmonia com os princípios definidos no Plano Oficial de Contabilidade. Entre outros, foram preparadas segundo o princípio dos custos históricos, do acréscimo, e na base da continuidade das operações.
As Partes de Capital em filiais e associadas são valorizadas de acordo com a Directriz Contabilística nº9, a qual preconiza a utilização do método da equivalência patrimonial, caso não existam restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para a empresa detentora; ou, as partes de capital sejam adquiridas e detidas exclusivamente com a finalidade de venda num futuro próximo. Nestes dois casos deverá ser utilizado o método do custo.
Os empréstimos de financiamento a empresas do grupo, estão registados pelo valor nominal dos mesmos.
O Imobilizado é registado ao custo de aquisição. Procedeu-se à Reavaliação do Imobilizado Corpóreo, no exercício de 1993, com base no Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro.
As Amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas definidas no Decreto Regulamentar nº 2/90.
O imobilizado corpóreo e incorpóreo está totamente amortizado.
O imposto corrente sobre o rendimento é apurado tendo em consideração as disposições do Código do Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC).
Os impostos diferidos são calculados quando existam diferenças temporárias entre os valores considerados para efeitos fiscais e os montantes relevados na contabilidade em activo ou passivo, custos ou proveitos. De acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 12 (Revista), e por força da Directriz Contabilística nº 28 – Impostos sobre o Rendimento, são reconhecidos impostos diferidos activos e passivos sempre que os respectivos efeitos sejam significativos para a melhoria da imagem verdadeira e apropriada das demonstrações financeiras da entidade.
O valor da rubrica diz respeito a uma mais valia gerada na alienação de uma participação financeira dentro do Grupo, em 1999, que será reconhecida apenas no momento da sua alienação a uma entidade externa.
O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é auto-liquidado pela Sociedade e as autoridades fiscais têm o direito de inspeccionar e ajustar as declarações a qualquer momento dentro dos quatro anos subsequentes àquele a que a declaração respeita (seis em caso de utilização de prejuízos fiscais). Os prejuízos fiscais são reportáveis nos seis exercícios subsequentes.
No exercício de 2008 a sociedade não tinha reportes fiscais para utilizar e a estimativa de IRC ascendeu a 230.201 euros.
O número médio de pessoas ao serviço da empresa foi de três.
| TRANSFERÊNCIAS | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| RÚBRICAS | SALDO INICIAL | AUMENTOS | ALIENAÇÕES | E | SALDO FINAL |
| 01-01-2008 | ABATES (a) | 31-12-2008 | |||
| Imobilizações incorpóreas: | |||||
| Despesas de Invest. e Desenvolvimento | 50,574 | 50,574 | |||
| 50,574 | 0 | 0 | 0 | 50,574 | |
| Imobilizações corpóreas: | |||||
| Edifícios e outras construções | 29,828 | 29,828 | |||
| Equipamento básico | 3,736 | 3,736 | |||
| Ferramentas e Utencilios | 196 | 196 | |||
| Equipamento administrativo | 215,338 | 215,338 | |||
| Outras imobilizações corpóreas | 18,093 | 18,093 | |||
| 267,191 | 0 | 0 | 0 | 267,191 | |
| Investimentos financeiros: | |||||
| Partes de capital em empresas do grupo 89,287,276 | 0 | 1,510,080 | 9,160,591 | 96,937,787 | |
| Empréstimos a empresas do grupo | 7,593,903 | 23,540,000 | 5,167,407 | 0 | 25,966,496 |
| Partes de cap. em emp. grupo/trespasses50,585,005 | 0 | 0 | 3,438 | 50,588,443 | |
| Títulos e outras aplicações financeiras | 264,000 | 0 | 0 | 0 | 264,000 |
| Outros empréstimos concedidos | 16,025,000 | 0 | 9,050,000 | 0 | 6,975,000 |
| Adiantamento p/conta invest.financeiro | 172,085 | 0 | 0 | 0 | 172,085 |
| 163,927,269 | 23,540,000 | 15,727,487 | 9,164,029 | 180,903,811 |
Em transferências e abates estão incluídos os ajustamentos introduzidos pela aplicação do MEP.
| RÚBRICAS | SALDO INICIAL 01-01-2008 |
REFORÇO | REAVALIAÇÃO REGULARIZAÇÕES (a) |
SALDO FINAL 31-12-2008 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações incorpóreas: Despesas de Invest. e Desenvolvimento |
50,574 | 50,574 | |||
| 50,574 | 0 | 0 | 0 | 50,574 | |
| Imobilizações corpóreas: | |||||
| Edifícios e outras construções | 29,828 | 29,828 | |||
| Equipamento básico | 3,736 | 3,736 | |||
| Ferramentas e Utensilios | 196 | 196 | |||
| Equipamento Administrativo | 215,338 | 215,338 | |||
| Outras imobilizações corpóreas | 18,093 | 18,093 | |||
| 267,191 | 0 | 0 | 0 | 267,191 | |
| Investimentos Financeiros Partes de cap. em emp. grupo/trespasses10,961,721 |
2,687,235 | 13,648,956 | |||
| 10,961,721 | 0 | 0 | 2,687,235 | 13,648,956 |
(a) Esta coluna contém o valor de ajustamentos provocados pela aplicação do MEP.
O reforço das amortizações para Partes de capital em empresas do Grupo/Trespasses no montante de 2.687.235 euros está relevada na rúbrica de custos financeiros (amortizações e ajustamentos de investimentos financeiros) da Demonstração dos Resultados.
Foi efectuada, em 1993, reavaliação aos bens do Imobilizado Corpóreo com base no, Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro.
O aumento relativo à reavaliação já foi integralmente amortizado.
| Capital | Valor | % | Contas Aprovadas | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| EMPRESAS | Sede | Social da | de | Cap. | de | C.Próprios | Resultados | ANO |
| Participada | Aquisição | Detido | Participação | |||||
| EMPRESAS DO GRUPO | ||||||||
| Ibersol - Restauração S.A. | Porto | 150,000 | 847,986 | 150,000 | 100.00% | 1,391,211 | 826,327 2008 | |
| Ibersol Madeira Restauração, SA | Funchal | 50,000 | 50,000 | 50,000 | 100.00% | 83,646 | 12,191 2008 | |
| Iberusa-Hotelaria e Restauração, S.A. | Porto | 90,000 | 158,119 | 4,500 | 5.00% | 1,961,612 | -490,371 2008 | |
| Asurebi, SGPS, S.A. | Porto | 4,215,000 | 98,490,866 3,792,669 | 89.98% 116,707,777 | 3,112,449 2008 | |||
| Restmon Portugal Lda | Lisboa | 65,000 | 499,448 | 39,650 | 61.00% | -1,476,678 | -227,537 2008 | |
| Ibergourmet- Produtos Alimentares, SA Porto | 50,000 | 57,020 | 50,000 | 100.00% | 583,610 | -137,363 2008 | ||
| Eggon, SGPS , SA | Porto | 2,372,900 | 645,000 | 50,150 | 2.11% | 39,019,846 | -4,323 2008 | |
| Total | 100,748,438 |
A diferença para a rubrica de "Partes de capital em empresas do grupo" que consta do balanço e na nota 10 resulta do facto de o MEP se ter calculado com referência às contas consolidadas, e ainda pelo facto das subsidiárias não aplicarem o MEP nas suas contas individuais.
Fiança à Ibersol Restauração, S.A. pelas obrigações que esta sociedade assumiu no arrendamento de uma loja comercial, de 231 m2, em Oeiras, no valor de 28.342 euros.
Em Julho de 2006, foi efectuado um crédito documentário do Totta com stand-by letter no montante de 9.759.000 euros para garantia do empréstimo e responsabilidades associadas do Banco Santander Central Hispano-Madrid à participada do Grupo Lurca.
A responsabilidade por garantias bancárias prestadas por sua conta é de 291.083 euros e correspondem a garantias exigidas pela Direcção Geral de Finanças para processos de reclamação de IVA.
Desdobramento das contas de provisões acumuladas e movimentos ocorridos no período:
| CONTAS | Saldo Inicial | Aumento | Cisão | Redução | Saldo Final |
|---|---|---|---|---|---|
| 29 - Provisões para outros riscos e encargos | |||||
| 298 - Outros Riscos e Encargos | 5,257 | 5,257 |
O Capital Social está representado por 20.000.000 acções ao portador, com o valor nominal unitário de 1 € e está integralmente subscrito e realizado.
IES - Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, S.A. - 49,99%
Nas rubricas de capitais pró prios ocorreram os movimentos resultantes de :
| RÚBRICAS | Saldo Inicial | Aumento | Efeito alteração % participação |
Redução | Saldo Final |
|---|---|---|---|---|---|
| Capital | 20,000,000 | 20,000,000 | |||
| Acções Próprias Valor nominal Descontos e Prémios |
-1,994,373 -9,152,438 |
-5,627 -27,205 |
0 0 |
-2,000,000 -9,179,643 |
|
| Ajustamentos em partes capital em filiais | 20,222,629 | 5,198,483 | 166,732 | 0 | 25,587,844 |
| Prémios de Emissão | 469,937 | 469,937 | |||
| Reservas de Reavaliação | 12,110 | 12,110 | |||
| Reservas: | |||||
| Reservas Legais | 4,000,001 | 0 | 4,000,001 | ||
| Reservas Legais - Acções Próprias | 11,146,811 | 32,832 | 11,179,643 | ||
| Outras Reservas | 5,428,780 | 5,099,567 | 1,023,012 | 9,505,335 | |
| Resultados Liquidos do Exercício | 10,298,050 | 11,051,179 | 10,298,050 | 11,051,179 |
| MOVIMENTOS | Prestação de seviços | |||
|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | |||
| Existências inciais Entradas provenientes da produção |
330,806 | 335,495 | ||
| Regularização de existências Saidas para a produção e imobilizado |
||||
| Existências finais | ||||
| Custo das vendas e prestações de serviços | 330,806 | 335,495 |
| Revisor Oficial Contas | 34.800 euros |
|---|---|
| Conselho Fiscal | 26.358 euros |
| Assembleia Geral | 2.335 euros |
O Conselho de Administração não é remunerado pela sociedade. É remunerado pela IES - Industria Engenharia e Serviços, SGPS,SA que celebrou um contrato de prestação de serviços com a participada Ibers ol Restauração, S.A. em vigor no ano de 2008, pelo valor de 719.603 euros ( em 2007: 702.053 euros).
As prestações de serviços foram exclusivamente prestadas no mercado interno.
| RUBRICAS | Exercícios | RUBRICAS | Exercícios | ||
|---|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | 2008 | 2007 | ||
| 681 - Juros suportados suportados | 355,607 | 78,239 781 - Juros obtidos (a) |
1,072,788 | 339,008 | |
| 782 - Ganhos em emp.do Grupo e assoc. (b) | 13,110,896 12,562,011 | ||||
| 683- Amortizações e Ajusta. Em Inv. Fin. (c) | 2,687,235 | 2,577,346 | |||
| 688 - Outros custos e perdas financeiras | 91,965 | 76,583 | |||
| Resultados financeiros | 11,048,877 10,168,851 | ||||
| 14,183,684 12,901,019 | 14,183,684 12,901,019 |
a) Os juros obtidos são essencialmente provenientes da remuneração de suprimentos prestados a participadas e a divida resultante está incluída no saldo da rúbrica de balanço " Dividas de terceiros c.p.- Empresas do Grupo"
b) Os ganhos em empresas do Grupo resultam da aplicação do MEP.
c) As amortizações e ajustamentos de investimentos financeiros decorrem da aplicação do MEP.
| RUBRICAS | Exercícios | RUBRICAS | Exercícios | ||
|---|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | 2008 | 2007 | ||
| 695 - Multas e outras penalidades 698 - Outros custos e perdas extraordinárias |
200 9,166 |
1,496 | |||
| Resultados extraordinários | -9,366 | -1,496 | |||
| 0 | 0 | 0 | 0 |
A actividade da sociedade rege-se pelo disposto no Decreto-Lei nº 495/88, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 318/94, de 24 de Dezembro.
Nos termos do nº.3 do artº.4 º, informamos que durante o exercício foram celebrados e vigoraram contratos de prestação de serviços com:
Ibersol - Restauração, S.A.
Nos termos do nº 4 do artº 5 do Decreto-Lei nº 318/94, de 24 de Dezembro informamos que:
| SALDO | MOVIMENTOS DO ANO | SALDO | ||
|---|---|---|---|---|
| EMPRESAS | INICIO | Concedidos | Devolvidos | EM |
| ANO | 31.12.08 | |||
| Empresas do grupo | ||||
| Iberusa- Hotelaria e Restauração, SA | 3,956,907 | 6,110,000 | 3,831,407 | 6,235,500 |
| Asurebi, SGPS,SA | 2,329,000 | 8,155,000 | 1,294,000 | 9,190,000 |
| Ibersol Restaurants International, Ltd | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Ibersol Restauração, SA | 522,996 | 9,250,000 | 12,000 | 9,760,996 |
| Ibersol Madeira Restauração, SA Restmon Portugal |
30,000 755,000 |
0 25,000 |
30,000 0 |
0 780,000 |
| SUB-TOTAL | 7,593,903 | 23,540,000 | 5,167,407 | 25,966,496 |
| Prestações Suplem./Acessórias | ||||
| Ibergourmet -Produtos Alimentares, SA | 1,025,000 | 0 | 0 | 1,025,000 |
| Iberusa- Hotelaria e Restauração, SA | 6,000,000 | 0 | 4,000,000 | 2,000,000 |
| Ibersol Madeira Restauração, SA | 200,000 | 0 | 0 | 200,000 |
| EGGON, SGPS,SA | 8,800,000 | 0 | 5,050,000 | 3,750,000 |
| SUB-TOTAL | 16,025,000 | 0 | 9,050,000 | 6,975,000 |
| TOTAL GERAL | 23,618,903 | 23,540,000 | 14,217,407 | 32,941,496 |
Não existem financiamentos às participadas não remunerados.
Esta rúbrica é decomposta da seguinte forma:
| Empresa do Grupo | Valor |
|---|---|
| Ibersol Restauração | 1,059,414 |
| Iberusa | 318,137 |
| Restmon | 114,740 |
| Asurebi | 385,281 |
| Ibersol Madeira | 0 |
| 1,877,572 |
3 – Empréstimos obtidos
Os empréstimos obtidos no montante de 8.100.000 euros correspomdem a emissões de Papel Comercial de um montante contratado de 20.000.000 euros.
O custo médio em 2008 das emissões efectuadas foi de 4,7%.
Os dois contratos de Papel Comercial existentes têm como montante máximo 10 milhões de euros cada e clausúlas de denúncia para ambas as partes com datas Julho de 2009 e Janeiro de 2010.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,
António Alberto Guerra Leal Teixeira
António Carlos Vaz Pinto Sousa
Juan Carlos Vásquez-Dodero
a) e b)
c) Quantia de caixa e equivalentes a caixa existentes na filial adquirida
Não aplicável
d) Quantias de outros activos e passivos adquiridos
Não aplicável
| (valores em Euros) | ||
|---|---|---|
| 2008 | 2007 | |
| Numerário | 6 | 6 |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis |
41,003 | 45,264 |
| Equivalentes a caixa | 0 | 0 |
| Caixa e seus equivalentes | 41,009 | 45,270 |
| Dividas a instituições de crédito | 0 | 0 |
| Disponibilidades constantes do balanço | 41,009 | 45,270 |
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o'Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º 4150 - 074 Porto Portugal Tel +351 22543 30 00 Fax +351 22543 34 99
1 Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas da Ibersol S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008, (que evidencia um total de 169.268.397 euros e um total de capital próprio de 70.626.406 euros, incluindo um resultado líquido de 11.051.179 euros), as Demonstrações dos resultados, por naturezas e por funções, e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.
2 É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa (i) a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
3 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo
Ibersol, S.G.P.S., SA
Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (v) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5 O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Ibersol S.G.P.S., S.A. em 31 de Dezembro de 2008 o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Porto, 11 de Março de 2009
PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. representada por:
José Pereira Alves, R.O.C.
Nos termos e para os efeitos do disposto na al.g) do nº 1 do Artº 420º e do Artº 452º do Código das Sociedades Comerciais e das competentes disposições estatutárias apresentamos relatório sobre a acção fiscalizadora desenvolvida e emitimos o nosso parecer relativo aos relatórios e contas individuais e consolidadas relativo ao exercício findo a 31 de Dezembro de 2008.
Acompanhamos, no âmbito da competência do Conselho Fiscal e com a extensão julgada adequada a actividade da sociedade e das suas principais participadas, a regularidade dos seus registos contabilísticos e das disposições em vigor, tendo recebido, para tanto, informação do Conselho de Administração, do Revisor Oficial de Contas e do auditor externo Pricewaterhouse Coopers & Associados.
Apreciamos o relatório de gestão individual e consolidado e as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e respectivos anexos relativos ao exercício de 2008 apresentados pelo Conselho de Administração, a Certificação Legal de Contas e respectivo Parecer emitidos pelo Revisor Oficial de Contas, tendo igualmente analisado o Relatório de Auditoria apresentado pela Pricewaterhouse Coopers & Associados.
Ao longo do exercício foram realizadas reuniões trimestrais do Conselho Fiscal onde foram analisadas e apreciadas as matérias sujeitas à competência deste órgão e onde estiveram presentes, a pedido do Conselho Fiscal, o revisor de contas e o auditor externo, os quais deram conhecimento e obtiveram a concordância do Conselho Fiscal relativamente ao plano da sua actividade fiscalizadora, incluindo a destinada a apurar a eficácia do sistema de gestão de risco, controlo interno e auditoria interna e a qualidade do processo de preparação e divulgação de informação financeira e respectivas políticas contabilísticas e critérios valorimétricos, a regularidade dos livros e registos contabilísticos e respectivos documentos de suporte, a verificação de bens e valores pertencentes à sociedade, tendo sido por aqueles prestadas informações detalhadas sobre as conclusões apuradas.
O Conselho de Administração disponibilizou-se para prestar ao Conselho Fiscal os esclarecimentos e informações necessários à compreensão da actividade e da informação financeira por si elaborada.
Não foi comunicada ao Conselho Fiscal a verificação de qualquer irregularidade por parte de accionistas, colaboradores ou terceiros.
O Conselho Fiscal procedeu à análise do relatório de gestão do exercício de 2008, exerceu a sua competência de supervisão das habilitações e independência do auditor externo e do revisor oficial de contas e apreciou a Certificação Legal das Contas e o Relatório da Auditoria.
Nos termos da análise realizada, é parecer do Conselho Fiscal que os relatórios e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de dois mil e oito permitem uma compreensão da situação financeira da empresa e dos seus resultados e foram elaborados de acordo com as normas legais em vigor bem como que a proposta de aplicação de resultados se encontra em conformidade com a lei e os estatutos, pelo que, nada obsta à sua aprovação em Assembleia Geral.
Nos termos previstos na al.c) do nº 1 do artº 245º do Código de Valores Mobiliários informamos que, tanto quanto é do nosso conhecimento, a informação constante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Ibersol, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Porto, 11 de Março de 2009
O Conselho Fiscal
____________________________________ Luzia Leonor Borges e Gomes Ferreira
____________________________________ António Maria de Borda Cardoso
____________________________________ Joaquim Alexandre de Oliveira Silva
Em cumprimento do artigo 8º do Regulamento da CMVM nº 4/2004, indicamos os titulares de participações qualificadas conhecidos a 31 de Dezembro de 2008
| Accionista | nº acções | % capital social | % capital com direitos não suspensos |
|---|---|---|---|
| ATPS - SGPS, S.A. | |||
| Directamente | 425,182 | 2.13% | 2.36% |
| I.E.S.-Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS,S.A. | 9,998,000 | 49.99% | 55.54% |
| António Alberto Guerra Leal Teixeira | 1,400 | 0.01% | 0.01% |
| António Carlos Vaz Pinto Sousa | 1,400 | 0.01% | 0.01% |
| Total participação detida / imputável | 10,425,982 | 52.13% | 57.92% |
| Banco BPI, S.A. | |||
| Fundo Pensões Banco BPI | 400,000 | 2.00% | 2.22% |
| BPI Gestão Activos - Soc. Gestora Fundos Investimento Mobiliário, S.A. | 405,649 | 2.03% | 2.25% |
| Total participação detida / imputável | 805,649 | 4.03% | 4.48% |
| Fundos Investimento Millennium BCP | |||
| Millennium Acções Portugal | 369,678 | 1.85% | 2.05% |
| Millennium PPA | 268,113 | 1.34% | 1.49% |
| Millennium Poupança PPR | 54,000 | 0.27% | 0.30% |
| Millennium Aforro PPR | 20,000 | 0.10% | 0.11% |
| Millennium Investimento PPR Acções | 18,000 | 0.09% | 0.10% |
| Total participação detida / imputável | 729,791 | 3.65% | 4.05% |
| Santander Asset Management SGFIM, SA Santander Acções Portugal Santander PPA |
490,748 107,159 |
2.45% 0.54% |
2.73% 0.60% |
| Total participação detida / imputável | 597,907 | 2.99% | 3.32% |
| Kabouter Management LLC | |||
| Kabouter Fund II | 370,000 | 1.85% | 2.06% |
| Talon International | 32,000 | 0.16% | 0.18% |
| Total participação detida / imputável | 402,000 | 2.01% | 2.23% |
| Bestinver Gestion | |||
| BESTINVER BOLSA, F.I. | 998,289 | 4.99% | 5.55% |
| BESTINFOND F.I. | 503,417 | 2.52% | 2.80% |
| BESTINVER HEDGE VALUE FUND FIL | 333,864 | 1.67% | 1.85% |
| BESTINVER MIXTO, F.I. | 220,533 | 1.10% | 1.23% |
| SOIXA SICAV | 125,520 | 0.63% | 0.70% |
| BESTINVER RENTA, F.I. | 101,178 | 0.51% | 0.56% |
| BESTINVER BESTVALUE SICAV | 82,254 | 0.41% | 0.46% |
| TEXRENTA INVERSIONES SICAV | 25,008 | 0.13% | 0.14% |
| LOUPRI INVERSIONES | 6,589 | 0.03% | 0.04% |
| DIVALSA DE INVERSIONES SICAV, SA | 4,308 | 0.02% | 0.02% |
| ACCIONES,CUP.Y OBLI.SEGOVIANAS | 3,296 | 0.02% | 0.02% |
| LINKER INVERSIONES, SICAV, SA | 2,426 | 0.01% | 0.01% |
| JORICK INVESTMENT | 1,156 | 0.01% | 0.01% |
| Total participação detida / imputável | 2,407,838 | 12.04% | 13.38% |
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