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Ibersol

Earnings Release Nov 17, 2011

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Earnings Release

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IBERSOL – SGPS, SA

Sociedade Aberta

Sede: Praça do Bom Sucesso, 105/159, 9º, Porto Capital social: 20.000.000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e de identificação fiscal 501669477

RESULTADOS - 3º TRIMESTRE 2011 Não Auditados

  • Volume de Negócios consolidado de 146,1 milhões de euros Decréscimo de 7,1% face ao mesmo período de 2010
  • EBITDA consolidado de 18,0 milhões de euros. Face ao período homólogo de 2010 diminuição EBITDA em 25%
  • Resultado líquido consolidado de 7,1 milhões de euros Decréscimo de 36,4% relativamente aos primeiros nove meses de 2010

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

Actividade

O volume de negócios dos primeiros nove meses de 2011 ascendeu a 146,1 milhões de euros que compara com 157,3 milhões de euros no período homólogo de 2010.

A crise da divida soberana nos países da zona Euro e os planos de austeridade para reequilibrio da economia e das finanças públicas em Portugal e Espanha condicionaram negativamente a actividade dos primeiros nove meses do ano.

Com o consumo privado a registar fortes quedas a Ibersol registou uma diminuição do volume de negócios de 7,1%.

Eliminando as vendas realizadas no Rock in Rio em 2010 a queda do volume de negócios passaria de 7,1% para 6,5%.

A aceleração da perda de vendas verificada em Portugal nos últimos dois meses foi compensada pelo abrandamento em Espanha o que permitiu ao Grupo manter um desempenho no terceiro trimestre idêntico ao dos períodos anteriores.

Os contributos para as vendas de restauração por conceito e mercado foram os seguintes:

VENDAS milhões euros Variação
11/10
Pizza Hut 46,02 -4,1%
Pans/Bocatta 15,49 -3,4%
KFC 7,28 2,9%
Burger King 16,55 -5,5%
Pasta Caffé (Portugal) 4,86 -7,4%
O`Kilo 3,23 -15,3%
Quiosques 1,96 -9,8%
Cafetarias 4,42 -22,4%
Flor d`Oliveira 0,32 -7,7%
Catering 3,52 -23,9%
Concessões e Outros 6,35 -4,2%
Portugal 109,99 -6,1%
Pizza Móvil 10,27 -5,8%
Pasta Caffé (Espanha) 1,09 -25,3%
Burger King Espanha 21,76 -6,3%
Espanha 33,12 -6,9%
Total sem RiR 143,11 -6,3%
Total Restauração 143,11 -7,0%

As medidas de austeridade para o cumprimento do défice orçamental e ainda a antevisão das medidas a implementar no próximo ano acelerou a queda do consumo de restauração nos Shoppings nos últimos dois meses, ultrapassando a barreira dos 10%.

Consequentemente, todas as marcas evidenciam um abrandamento das vendas com variações negativas para o período homólogo do ano anterior, ainda que ligeiramente inferiores às quedas do mercado.

No nosso portfólio de negócios a marca KFC e os conceitos a operarem em espaços concessionados com uma grande componente de conveniência continuam a ser os que apresentam melhor desempenho. Por outro lado, os negócios nas Áreas de Serviço e o catering foram os mais afectados pela situação recessiva da economia portuguesa.

Em Espanha, retirando os efeitos dos encerramentos (duas Pasta Caffé) os sinais de recuperação parecem confirmar-se com as vendas do terceiro trimestre a atingirem os valores do histórico de 2010. Em acumulado, as marcas apresentam uma redução das vendas que ronda os 6%.

Prosseguindo a politica de renovação contratual dos espaços – não renovação se as condições não forem adequadamente ajustadas à realidade dos tráfegos – foram encerradas mais duas unidades no terceiro trimestre.

Nº Unidades 2010 2011
31-Dez Aberturas Encerramentos 30-Set
PORTUGAL 322 5 5 322
Próprias 321 5 5 321
Pizza Hut 99 2 1 100
Okilo 17 2 15
Pans 60 2 2 60
Burger King 38 38
KFC 17 1 18
Pasta Caffé 17 17
Quiosques 11 11
Flor d`Oliveira 1 1
Cafetarias 35 35
Catering (SeO,JSCCe Solinca) 5 5
Concessões e Outros 21 21
Franquiadas 1 1
ESPANHA 104 1 2 103
Próprias 81 1 2 80
Pizza Móvil 43 1 44
Pasta Caffé 5 2 3
Burger King 33 33
Franquiadas 23 0 0 23
Pizza Móvil 23 23
Total Próprias 402 6 7 401
Total Franquiadas 24 0 0 24
TOTAL 426 6 7 425

No final do terceiro trimestre o nº de unidades ascendia a 425, conforme se explicita no quadro abaixo:

O resultado líquido consolidado no final do terceiro trimestre atingiu o valor de 7,1 milhões de euros, menos 36% que no mesmo período de 2010.

No terceiro trimestre a margem bruta manteve-se estável face aos trimestres anteriores e situa-se em 77,6% do volume de negócios.

A menor actividade exigiu uma actuação sobre os custos que se traduziu, até ao final do mês de Setembro:

  • na redução de 3,0% nos custos com pessoal, que passaram a representar 33,6% do volume de negócios que compara com 32,2% no mesmo período de 2010;

  • na redução dos FSEs em 5,1%, que passaram a representar 32.7% do volume de negócios, mais 70 p.p. que no período homólogo de 2010, correspondendo a um esforço operacional de racionalização de alguns custos, não obstante o aumento dos custos de marketing da Burger King.

A forte quebra de vendas registada nos primeiros nove meses teve um forte impacto na rentabilidade pelo que o EBITDA registou uma diminuição de 6,0 milhões de euros tendo ascendido a 18,0 milhões de euros, ou seja, menos 25% que no período homólogo de 2010.

A margem EBITDA situou-se em 12,3% do volume de negócios que compara com 15,2% no mesmo período de 2010, reflectindo a incapacidade do ajustamento integral dos custos à nova realidade das vendas.

A margem EBIT consolidada foi de 7,4% do volume de negócios, correspondendo a um resultado operacional de 10,8 milhões de euros.

Os resultados financeiros consolidados foram negativos em 1,05 milhão de euros, próximo do valor registado nos primeiros nove meses de 2010. O agravamento verificado no custo médio dos financiamentos, que se situa em 3,5%, foi compensado por uma menor utilização dos empréstimos e pelo aumento das taxas de remuneração das aplicações.

Situação Financeira

O Activo Total ascendeu a cerca de 228 milhões de euros e o Capital Próprio situou-se em 115 milhões de euros, representando cerca de 51% do Activo.

O cash flow gerado de 14,3 milhões de euros permitiu financiar na totalidade dos investimentos e reduzir o nível de endividamento.

O investimento incorrido para implementar o programa de expansão e remodelação ascendeu a 8,1 milhões de euros. Os fundos necessários para o desenvolvimento do projecto em Angola ascenderam a 430 mil euros e estão relevados em investimentos financeiros.

O endividamento remunerado líquido em 30 de Setembro de 2011 ascendia a 26,2 milhões de euros, correspondendo a uma redução nos primeiros nove meses de 6 milhões de euros.

Acções Próprias

Durante os primeiros nove meses de 2011 não existiram transacções de acções próprias. A 30 de Setembro a sociedade era detentora de 2.000.000 de acções próprias, representando 10% do capital, por um montante de 11.179.644 euros, correspondente a um preço médio por acção de 5,59 euros.

Perspectivas

O indicador que mede a confiança dos consumidores portugueses atingiu em Outubro o valor mais baixo, reflectindo as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para conter o défice do país e o seu impacto na actividade económica, o que nos faz antever que o consumo continue a abrandar de uma forma acentuada.

Sendo impossível prever o comportamento do consumo no mês de Dezembro temos a expectativa que a evolução das vendas no quarto trimestre mantenha a tendência do 3º trimestre suportada em pequenos ganhos de quota no mercado português e num desempenho menos negativo no mercado espanhol.

Prosseguiremos com o plano de ajustamento de recursos à evolução das vendas e não iremos realizar mais aberturas até ao final do exercício.

Em Angola, está em curso a construção da primeira unidade com o objectivo de concretizar a sua abertura no início do próximo ano.

Porto, 16 de Novembro de 2011

António Carlos Vaz Pinto de Sousa (Administrador)

______________________________

______________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira (Administrador)

______________________________

Juan Carlos Vázquez-Dodero (Administrador)

Declaração de conformidade a que se refere a alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários

Em cumprimento da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários cada um dos membros do órgão de administração abaixo identificados declaram que tanto quanto é do seu conhecimento:

  • (i) As demonstrações financeiras condensadas, referentes aos primeiros nove meses de 2011, foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Ibersol SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação; e
  • (ii) o relatório de gestão intercalar expõe fielmente os acontecimentos importantes ocorridos no período, a evolução dos negócios do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

António Carlos Vaz Pinto Sousa Presidente do Conselho de Administração António Alberto Guerra Leal Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração Juan Carlos Vázquez-Dodero Vogal do Conselho de Administração

Ibersol S.G.P.S., S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas

30 de Setembro de 2011

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (valores em euros)

ACTIVO Notas 30-09-2011 31-12-2010
Não corrente
Activos Fixos Tangíveis
7 121.715.510 121.039.747
Diferenças de consolidação 8 42.903.548 42.903.548
Activos Intangíveis 8 17.150.524 17.636.188
Impostos diferidos activos 669.176 606.486
Investimentos financeiros 1.434.954 1.004.417
Outros activos não correntes 1.763.563 1.740.203
Total de activos não correntes 185.637.275 184.930.589
Corrente
Existências 3.911.704 4.169.134
Caixa e equivalentes de caixa 29.406.056 29.361.466
Outros activos correntes 9.436.651 13.756.416
Total de activos correntes 42.754.411 47.287.016
Total do Activo 228.391.686 232.217.605
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital Social 20.000.000 20.000.000
Acções próprias -11.179.644 -11.179.644
Diferenças de consolidação 156.296 156.296
Reservas e resultados transitados 95.504.812 81.878.302
Resultado líquido do exercício 6.923.332 14.616.510
111.404.796 105.471.464
Interesses não controlados 3.990.907 3.861.147
Total do Capital Próprio 115.395.703 109.332.611
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos 23.508.095 45.420.024
Impostos diferidos passivos 11.229.218 10.647.703
Provisões para outros riscos e encargos 33.257 33.257
Outros passivos não correntes 750.040 1.385.600
Total de passivos não correntes 35.520.610 57.486.584
Corrente
Empréstimos 30.809.130 13.473.940
Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos 33.051.467 31.373.517
Outros passivos correntes 13.614.776 20.550.953
Total de passivos correntes 77.475.373 65.398.410
Total do Passivo 112.995.983 122.884.994
Total do Capital Próprio e Passivo 228.391.686 232.217.605

O Conselho de Administração,

PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO de 2011 E 2010 IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

(valores em euros)

Notas 30-09-2011 30-09-2010
Proveitos operacionais
Vendas 5 145.531.010 156.464.223
Prestações de serviços 5 596.294 871.315 *
Outros proveitos operacionais 2.613.541 3.018.285 *
Total de proveitos operacionais 148.740.845 160.353.823
Custos Operacionais
Custo das vendas 32.712.771 33.934.698
Fornecimentos e serviços externos 47.740.845 50.308.568
Custos com o pessoal 49.154.551 50.665.339
Amortizações e depreciações e perdas por imparidade 7 e 8 7.244.256 7.726.703
Outros custos operacionais 1.114.218 1.407.665
Total de custos operacionais 137.966.641 144.042.973
Resultados Operacionais 10.774.204 16.310.850
Custo de Financiamento líquido -1.051.411 -1.099.259
Resultado antes de impostos 9.722.793 15.211.591
Imposto sobre o rendimento 2.669.701 4.122.922
Resultado depois de impostos 7.053.092 11.088.669
Resultado consolidado do exercício 7.053.092 11.088.669
Outros rendimentos - -
Total de outros rendimentos - -
RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO 7.053.092 11.088.669
Resultado atribuível a:
Accionistas 6.923.332 10.987.209
Interesses não controlados 129.760 101.460
Rendimento atribuível a:
Accionistas 6.923.332 10.987.209
Interesses não controlados 129.760 101.460
Resultados por acção 9
Básico 0,38 0,61
Diluído 0,38 0,61

O Conselho de Administração,

* Efectuada reexpressão dos valores destas duas rúbricas, reclassificando 387.201 euros de prestação de serviços para outros proveitos operacionais.

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA O TERCEIRO TRIMESTRE DOS ANOS DE 2011 E 2010 (valores em euros)

3º TRIMESTRE
2011 2010
Proveitos operacionais
Vendas
52.500.201 56.071.043
Prestações de serviços 190.247 222.592 *
Outros proveitos operacionais 1.063.317 638.128 *
Total de proveitos operacionais 53.753.765 56.931.763
Custos Operacionais
Custo das vendas 11.780.761 12.098.754
Fornecimentos e serviços externos 17.059.623 16.820.744
Custos com o pessoal 16.511.010 16.689.179
Amortizações e depreciações e perdas por imparidade 2.499.638 2.602.254
Outros custos operacionais 583.723 796.350
Total de custos operacionais 48.434.755 49.007.281
Resultados Operacionais 5.319.010 7.924.482
Custo de Financiamento líquido -481.190 -359.584
Resultado antes de impostos 4.837.820 7.564.898
Imposto sobre o rendimento 1.286.474 1.966.583
Resultado depois de impostos 3.551.346 5.598.315
Resultado consolidado do exercício 3.551.346 5.598.315
Outros rendimentos - -
Total de outros rendimentos - -
RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO 3.551.346 5.598.315
Resultado atribuível a:
Accionistas 3.485.697 5.540.114
Interesses não controlados 65.649 58.201
Rendimento atribuível a:
Accionistas 3.485.697 5.540.114
Interesses não controlados 65.649 58.201
Resultados por acção
Básico 0,19 0,31
Diluído 0,19 0,31

O Conselho de Administração,

* Efectuada reexpressão dos valores destas duas rúbricas, reclassificando 121.047 euros de prestação de serviços para outros proveitos operacionais.

IBERSOL S.G.P.S., S.A.Demonstrações Consolidadas das alterações no Capital Próprio para os períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010(valores em euros)

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O Conselho de Administração,

IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa Para os períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010 (valores em euros)

Períodos de nove meses findos em
30 de
Setembro
2011 2010
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais
Fluxos das actividades operacionais (1) 15.758.896 13.710.444
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 0 0
Activos tangíveis 72.716 281.233
Activos intangíveis 5.443 0
Subsidios de Investimento 0 0
Juros recebidos 717.851 173.304
Dividendos recebidos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 430.537 889.711
Activos tangíveis 7.079.638 8.975.944
Activos intangíveis 493.916 948.270
Outros
Fluxos das actividades de investimento (2) -7.208.081 -10.359.388
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 9.103.898 21.018.792
Contratos de locação financeira
Venda de acções próprias
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 14.071.879 16.222.320
Amortizações de contratos locação financeiras 1.281.250 1.571.910
Juros e custos similares 1.496.759 1.268.390
Dividendos pagos 990.000 1.183.500
Reduções capital e prest.suplementares
Aquisição de acções próprias
Outros
Fluxos das actividades de financiamento (3) -8.735.990 772.672
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) -185.175 4.123.728
Efeito das diferenças de cambio
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 29.239.847 13.817.861
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 29.054.672 17.941.589

O Conselho de Administração,

IBERSOL SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A IBERSOL, SGPS, SA ("Empresa" ou "Ibersol"), tem sede na Praça do Bom Sucesso, Edifício Península n.º 105 a 159 – 9º, 4150-146 Porto, Portugal, e as suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo), exploram uma rede de 425 unidades no ramo da restauração através das marcas Pizza Hut, Pasta Caffé, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken, Burguer King, O' Kilo, Bocatta, Café Sô, Quiosques, Pizza Móvil, Flor d'Oliveira, Sol, Sugestões e Opções, José Silva Carvalho, Catering e Solinca Eventos e Catering. O Grupo possui 401 unidades de exploração própria e 24 em regime de franquia. Deste universo, 103 estão sediadas em Espanha, repartindo-se por 80 estabelecimentos próprios e 23 franquiados.

A Empresa é uma sociedade anónima e está cotada na Euronext de Lisboa.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, tal como adoptadas na União Europeia e em vigor em 30 de Setembro de 2011, em particular com a Norma Internacional n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As políticas contabilísticas adoptadas a 30 de Setembro de 2011 são idênticas às adoptadas na preparação das demonstrações financeiras de 30 Setembro e de 31 de Dezembro de 2010.

3. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS

As estimativas e julgamentos adoptadas a 31 de Dezembro de 2010 não foram substancialmente diferentes dos valores que se efectivaram no período findo em 30 de Setembro de 2011.

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E OUTRAS

4.1. Alterações ocorridas no perímetro de consolidação

4.1.1. Aquisição de novas sociedades

Em Fevereiro de 2011, foi adquirido 99,89% da sociedade HCI - Imobiliária, S.A., com sede em Angola, pela subsidiária Ibersol Angola, S.A., detida pelo grupo Ibersol em 100%, pelo montante de 145.000 USD.

As sociedades Ibersol Angola, S.A. e HCI – Imobiliária, S.A. encontram-se excluídas do consolidado do grupo Ibersol por razões de materialidade e pelas dificuldades em obter, em tempo útil, informação tratada e auditada que permita a sua inclusão no consolidado. As sociedades estão a desenvolver os processos necessários para serem incluídas no perímetro de consolidação anual.

A 30 de Setembro de 2011, os saldos e transacções com estas duas sociedades apresentam-se como segue:

Ibersol Angola HCI
Partes de capital 360.050 -
Empréstimos 548.720 -
Outras transações - 111.198
908.770 111.198

4.1.2. Alienações

No período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 não ocorreram alienações de subsidiárias.

5. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Os resultados por segmento no período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 são:

Portugal Espanha Grupo
109.987.183 33.120.117 143.107.300
952.751 1.470.959 2.423.710
201.910 394.384 596.294
111.141.844 34.985.460 146.127.304
8.843.271 1.930.933 10.774.204
-620.828 -430.583 -1.051.411
- - -
8.222.443 1.500.350 9.722.793
2.408.780 260.921 2.669.701
5.813.663 1.239.429 7.053.092

Os resultados por segmento no período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2010 são:

30 DE SETEMBRO 2010 Portugal Espanha Grupo
Restauração 118.229.810 35.576.480 153.806.290
Mercadorias 1.074.448 1.583.485 2.657.933
Prestação de Serviços 477.195 781.321 1.258.516
Volume de Negócio por Segmento 119.781.453 37.941.286 157.722.739
Resultado operacional 13.589.319 2.721.531 16.310.850
Custo de financiamento líquido -587.709 -511.550 -1.099.259
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 13.001.610 2.209.981 15.211.591
Imposto sobre o rendimento 3.551.023 571.899 4.122.922
Resultado líquido do exercício 9.450.587 1.638.082 11.088.669

As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes.

6. FACTOS NÃO USUAIS E NÃO RECORRENTES E SAZONALIDADE

Nos primeiros nove meses do exercício de 2011 não se registaram quaisquer factos não usuais.

A sazonalidade do negócio de restauração é caracterizada por picos de vendas nos meses de Julho, Agosto e Dezembro o que conduz a que o 3º trimestre do ano apresente maior actividade que o 1º semestre. No período que compreende os nove primeiros meses do ano, os anos anteriores têm evidenciado que, em perímetro comparável e com uma distribuição razoavelmente uniforme de aberturas e encerramentos, as vendas são cerca de 74% do volume anual e o resultado operacional representa cerca de 77%.

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 e durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e Ferramentas e Outras Imob. Imobilizado
edifícios Equipamentos utensilios corporeas em curso Total
01 de Janeiro de 2010
Custo 120.925.169 66.957.564 4.207.359 8.878.487 50.949 201.019.529
Depreciação acumulada 22.982.300 43.762.363 3.528.788 6.476.541 - 76.749.993
Imparidade Acumulada 3.322.621 764.242 16.153 46.132 - 4.149.149
Valor líquido 94.620.248 22.430.959 662.418 2.355.814 50.949 120.120.387
31 de Dezembro de 2010
Valor líquido inicial 94.620.248 22.430.959 662.418 2.355.814 50.949 120.120.387
Variações do perímetro de consolidação 5.861 189.262 - 327.672 - 522.795
Adições 6.686.630 2.815.302 0 1.001.105 73.221 10.576.258
Diminuições 684.048 432.723 0 4.193 1.500 1.122.463
Transferências 144.720 83.065 -662.418 669.466 -36.092 198.740
Depreciação exercício 2.702.366 4.542.834 0 1.263.164 - 8.508.364
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - -
Imparidade Exercicio 747.612 - - - - 747.612
Valor líquido final 97.323.433 20.543.030 0 3.086.700 86.578 121.039.741
31 de Dezembro de 2010
Custo 125.377.979 68.148.991 - 14.244.146 86.578 207.857.695
Depreciação acumulada 24.550.849 46.881.834 - 11.111.499 - 82.544.182
Imparidade Acumulada 3.503.698 724.127 - 45.947 - 4.273.772
Valor líquido 97.323.433 20.543.030 - 3.086.700 86.578 121.039.741
Terrenos e Ferramentas e Outras Imob. Imobilizado
edifícios Equipamentos utensilios corporeas em curso Total
30 de Setembro de 2011
Valor líquido inicial 97.323.433 20.543.030 - 3.086.700 86.578 121.039.741
Variações do perímetro de consolidação - - - - - -
Adições 4.938.798 1.948.872 - 420.825 174.137 7.482.632
Diminuições 445.993 163.590 - 4.695 17.869 632.147
Transferências - 29.191 - 336 -38.539 -9.012
Depreciação exercício 2.202.761 3.232.744 - 871.124 - 6.306.629
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - -
Reversão de imparidade -140.927 - - - - -140.927
Valor líquido final 99.754.404 19.124.759 - 2.632.042 204.307 121.715.512
30 de Setembro de 2011
Custo 129.007.658 68.689.151 - 14.407.569 204.307 212.308.686
Depreciação acumulada 26.358.848 48.999.396 - 11.689.359 - 87.047.603
Imparidade Acumulada 2.894.407 564.996 - 86.168 - 3.545.571
Valor líquido 99.754.404 19.124.759 - 2.632.042 204.307 121.715.512

8. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis decompõem-se como se segue:

Set-11 Dez-10
Diferenças de consolidação 42.903.548 42.903.548
Outros Intangíveis 17.150.524 17.636.188
60.054.072 60.539.736

Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 e durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Diferenças de
Consolidação
Trespasses Marcas e
licenças
Despesas de
Desenvolvimento
Propriedade
Industrial
Imobilizado
em curso
Total
01 de Janeiro de 2010
Custo 44.216.181 1.433.631 22.623.705 880.663 19.122.970 2.655.616 90.932.767
Amortização acumulada - 590.926 21.774.811 717.795 4.448.8
51
- 27.532.384
Imparidade acumulada 1.846.600 0 149.073 - 208.442 - 2.204.115
Valor líquido 42.369.581 842.705 699.821 162.868 14.465.677 2.655.616 61.196.268
31 de Dezembro de 2010
Valor líquido inicial 42.369.581 842.705 699.821 162.868 14.465.677 2.655.616 61.196.268
Variações do perímetro de consolidação 549.045 - - - 160 - 549.205
Adições - - 385.048 - 301.704 37.153 723.905
Diminuições - 15.400 118.328 108.655 -106.450 - 135.933
Transferências - - -4.988 -52.686 452.637 -418.796 -23.833
Amortização do exercício - 149.309 578.794 1.522 1.025.170 - 1.754.795
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - - -
Imparidade Exercicio 15.078 - - - - - 15.078
Valor líquido final 42.903.548 677.996 382.759 5 14.301.458 2.273.973 60.539.739
31 de Dezembro de 2010
Custo 44.765.226 1.337.271 3.136.625 130.360 19.141.360 2.273.973 70.784.816
Amortização acumulada - 659.275 2.604.793 130.355 4.631.46
0
- 8.025.884
Imparidade acumulada 1.861.678 0 149.073 - 208.442 - 2.219.193
Valor líquido 42.903.548 677.996 382.759 5 14.301.458 2.273.973 60.539.739
Diferenças de
Consolidação
Trespasses Marcas e
licenças
Despesas de
Desenvolvimento
Propriedade
Industrial
Imobilizado
em curso (1)
Total
30 de Setembro de 2011
Valor líquido inicial 42.903.548 677.996 382.759 5 14.301.458 2.273.973 60.539.739
Variações do perímetro de consolidação - - - - - - -
Adições - - 53.883 20.000 460.993 56.403 591.279
Diminuições - - 1.000 - 2.070 - 3.070
Transferências - - - - 9.142 -4.455 4.687
Amortização do exercício - 64.523 339.306 2.000 728.947 - 1.134.776
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - - -
Reversão de imparidade - - -7.290 - -48.930 - -56.221
Valor líquido final 42.903.548 613.473 103.627 18.005 14.089.506 2.325.921 60.054.080
30 de Setembro de 2011
Custo 44.765.226 1.337.271 3.244.507 149.865 19.561.684 2.325.921 71.384.475
Amortização acumulada - 723.798 3.070.771 131.860 5.462.79
5
- 9.389.225
Imparidade acumulada 1.861.678 0 70.109 - 9.383 - 1.941.171
Valor líquido 42.903.548 613.473 103.627 18.005 14.089.506 2.325.921 60.054.080

(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz respeito, fundamentalmente, às 3 concessões ainda por abrir nas áreas de serviço de Guimarães, Fafe e Paredes, áreas de serviço essas em fase de projecto e a aguardar a entrega das plataformas.

A distribuição das diferenças das diferenças de consolidação por segmento apresenta-se como segue:

Set-11 Dez-10
Portugal 10.000.021 10.000.021
Espanha 32.903.527 32.903.527
42.903.548 42.903.548

As diferenças de consolidação alocadas ao segmento Espanha em 30 de Setembro de 2011 resultaram principalmente da aquisição das filiais Lurca e Vidisco.

9. RESULTADO POR ACÇÃO

Em 30 de Setembro de 2011 e de 2010, o resultado básico e diluído por acção foi calculado como segue:

Set-11 Set-10
Lucro atribuível aos detentores do capital 6.923.332 10.987.209
Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas 20.000.000 20.000.000
Número médio ponderado de acções próprias -2.000.000 -2.000.000
18.000.000 18.000.000
Resultado básico por acção (€ por acção) 0,38 0,61
Resultado diluído por acção (€ por acção) 0,38 0,61
Número acções próprias no final do período 2.000.000 2.000.000

Dado não haver direitos de voto potenciais, o resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção.

10. DIVIDENDOS

Na Assembleia Geral Anual de 11 de Abril de 2011 foram atribuídos dividendos ilíquidos de 0,055 euros por acção (0,055 euros em 2010), correspondendo a um valor total de 990.000 euros para as acções em circulação (990.000 euros em 2010), tendo sido efectuado o pagamento em 11 de Maio de 2011.

11. CONTINGÊNCIAS

O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes.

A 30 de Setembro de 2011, as responsabilidades não registadas pelas empresas incluídas na consolidação são constituídas principalmente por garantias bancárias prestadas por sua conta, conforme segue:

Set-11 Dez-10
Garantias prestadas 74.766 129.872
Garantias bancárias 3.912.920 4.093.880

Edifícios e Outras Construções foram dados em garantia de empréstimos bancários no valor de 537.846 € (712.096 em 2010).

12. COMPROMISSOS

Não existem investimentos contratados na data do Balanço ainda não incorridos.

13. IMPARIDADES

Os movimentos ocorridos nos primeiros nove meses do exercício de 2011, na rubrica perdas de imparidade do activo corrente foram os seguintes:

Reversão
Saldo inicial Anulação Reclassificações imparidade Saldo final
Activos Fixos Tangíveis 4.273.772 - -587.274 (1) 140.927 3.545.571
Diferenças de consolidação 1.861.678 - - - 1.861.678
Activos Intangíveis 357.515 - -221.802 (1) 56.221 79.493
Existências 74.981 - - - 74.981
Outros activos correntes 678.030 -141.352 279.284 (2) - 815.962
7.245.975 -141.352 -529.792 197.148 6.377.684

(1) a 30 de Setembro do ano 2011, foram efectuados abates de bens com imparidade, bem como reclassificações contra as amortizações dos respectivos bens.

(2) a 30 de Setembro do ano 2011, foi efectuada uma correcção ao desempolamento das contas de clientes e respectivas imparidades efectuado em 2010.

14. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores do risco financeiro: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira do Grupo.

A gestão do risco é conduzida pelo Departamento Financeiro, com base nas políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez.

a) Risco de mercado

i) Risco cambial

O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o Grupo apenas está presente no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão denominados em euros e o volume de compras, fora da zona Euro, não assume proporções relevantes.

Apesar de o Grupo deter investimentos fora da zona euro, em operações externas, em Angola, não existe exposição significativa ao risco cambial, pela reduzida dimensão do investimento.

ii) Risco de preço

O Grupo não está significativamente exposto ao risco de preço das mercadorias.

iii) Risco de taxa de juro (fluxos de caixa e justo valor)

Como o grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade de financiamento são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.

O risco da taxa de juro do Grupo advém do passivo nomeadamente de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em financiamentos de maior maturidade, proceder à fixação total ou parcial das taxas de juro.

Nos últimos anos o Grupo só numa pequena parte dos seus financiamentos tem considerado a hipótese de cobertura de risco à variação da taxa de juro. Tem uma operação de Swap sobre 1,9 milhões de euros em Espanha. Consequentemente, a restante divida remunerada vence juros a taxa variável. Por outro lado, o Grupo tem disponibilidades que cobrem cerca de metade dos empréstimos e cuja remuneração em termos líquidos amortece as alterações de taxa de juro que incide sobre a divida.

Baseado em simulações realizadas a 30 de Setembro de 2011, uma subida de mais 100 pontos base na taxa de juro, mantendo tudo o resto constante, teria um impacto negativo no resultado liquido do período de 225 mil euros.

b) Risco de crédito

A principal actividade do Grupo é feito com vendas pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo o Grupo não tem concentrações de risco de crédito relevantes. O Grupo tem políticas que asseguram que as vendas a crédito são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que os clientes têm acesso.

c) Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo tem vindo a efectuar uma gestão flexível do papel comercial e a negociação de linhas de crédito disponíveis a todo o momento

Para o efeito consideram-se que os empréstimos bancários de curto prazo vencem na data de renovação e que os contratos de papel comercial vencem nas datas de denúncia.

No final do terceiro trimestre do ano 2011, o passivo corrente ascende a 77 milhões de euros, face aos 43 milhões de activo corrente. Este desequilíbrio é, em parte uma característica financeira deste negócio, noutra deve-se aos programas de Papel Comercial em que consideramos o reembolso na data de denúncia independentemente dos prazos pelos quais estão contratados. Durante o ano 2011 prevê-se a renovação da emissão do Papel Comercial considerado em dívida de curto prazo.

Na actual situação de pressão dos mercados financeiros para a redução do crédito concedido pelos Bancos a sociedade optou por negociar e manter uma parte significativa das linhas de curto prazo. Em 30 de Setembro de 2011, a utilização das linhas de curto prazo de apoio à tesouraria era de 2%. As aplicações em depósitos a prazo de 23 milhões de euros correspondiam a 42% do passivo remunerado.

d) Risco de capital

A sociedade procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal negócio (vendas a dinheiro e crédito de fornecedores) e a assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada liquida / (divida remunerada liquida+capital próprio)) com o objectivo de o situar no intervalo 35%-70%.

O rácio de alavancagem financeira em 30 de Setembro de 2011 foi de 19% e em 31 de Dezembro de 2010 era de 23%,

15. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não existem acontecimentos subsequentes a 30 de Setembro de 2011 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.

16. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 16 de Novembro de 2011.

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