Earnings Release • Nov 17, 2011
Earnings Release
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Sociedade Aberta
Sede: Praça do Bom Sucesso, 105/159, 9º, Porto Capital social: 20.000.000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e de identificação fiscal 501669477
O volume de negócios dos primeiros nove meses de 2011 ascendeu a 146,1 milhões de euros que compara com 157,3 milhões de euros no período homólogo de 2010.
A crise da divida soberana nos países da zona Euro e os planos de austeridade para reequilibrio da economia e das finanças públicas em Portugal e Espanha condicionaram negativamente a actividade dos primeiros nove meses do ano.
Com o consumo privado a registar fortes quedas a Ibersol registou uma diminuição do volume de negócios de 7,1%.
Eliminando as vendas realizadas no Rock in Rio em 2010 a queda do volume de negócios passaria de 7,1% para 6,5%.
A aceleração da perda de vendas verificada em Portugal nos últimos dois meses foi compensada pelo abrandamento em Espanha o que permitiu ao Grupo manter um desempenho no terceiro trimestre idêntico ao dos períodos anteriores.
Os contributos para as vendas de restauração por conceito e mercado foram os seguintes:
| VENDAS | milhões euros | Variação |
|---|---|---|
| 11/10 | ||
| Pizza Hut | 46,02 | -4,1% |
| Pans/Bocatta | 15,49 | -3,4% |
| KFC | 7,28 | 2,9% |
| Burger King | 16,55 | -5,5% |
| Pasta Caffé (Portugal) | 4,86 | -7,4% |
| O`Kilo | 3,23 | -15,3% |
| Quiosques | 1,96 | -9,8% |
| Cafetarias | 4,42 | -22,4% |
| Flor d`Oliveira | 0,32 | -7,7% |
| Catering | 3,52 | -23,9% |
| Concessões e Outros | 6,35 | -4,2% |
| Portugal | 109,99 | -6,1% |
| Pizza Móvil | 10,27 | -5,8% |
| Pasta Caffé (Espanha) | 1,09 | -25,3% |
| Burger King Espanha | 21,76 | -6,3% |
| Espanha | 33,12 | -6,9% |
| Total sem RiR | 143,11 | -6,3% |
| Total Restauração | 143,11 | -7,0% |
As medidas de austeridade para o cumprimento do défice orçamental e ainda a antevisão das medidas a implementar no próximo ano acelerou a queda do consumo de restauração nos Shoppings nos últimos dois meses, ultrapassando a barreira dos 10%.
Consequentemente, todas as marcas evidenciam um abrandamento das vendas com variações negativas para o período homólogo do ano anterior, ainda que ligeiramente inferiores às quedas do mercado.
No nosso portfólio de negócios a marca KFC e os conceitos a operarem em espaços concessionados com uma grande componente de conveniência continuam a ser os que apresentam melhor desempenho. Por outro lado, os negócios nas Áreas de Serviço e o catering foram os mais afectados pela situação recessiva da economia portuguesa.
Em Espanha, retirando os efeitos dos encerramentos (duas Pasta Caffé) os sinais de recuperação parecem confirmar-se com as vendas do terceiro trimestre a atingirem os valores do histórico de 2010. Em acumulado, as marcas apresentam uma redução das vendas que ronda os 6%.
Prosseguindo a politica de renovação contratual dos espaços – não renovação se as condições não forem adequadamente ajustadas à realidade dos tráfegos – foram encerradas mais duas unidades no terceiro trimestre.
| Nº Unidades | 2010 | 2011 | ||
|---|---|---|---|---|
| 31-Dez | Aberturas | Encerramentos | 30-Set | |
| PORTUGAL | 322 | 5 | 5 | 322 |
| Próprias | 321 | 5 | 5 | 321 |
| Pizza Hut | 99 | 2 | 1 | 100 |
| Okilo | 17 | 2 | 15 | |
| Pans | 60 | 2 | 2 | 60 |
| Burger King | 38 | 38 | ||
| KFC | 17 | 1 | 18 | |
| Pasta Caffé | 17 | 17 | ||
| Quiosques | 11 | 11 | ||
| Flor d`Oliveira | 1 | 1 | ||
| Cafetarias | 35 | 35 | ||
| Catering (SeO,JSCCe Solinca) | 5 | 5 | ||
| Concessões e Outros | 21 | 21 | ||
| Franquiadas | 1 | 1 | ||
| ESPANHA | 104 | 1 | 2 | 103 |
| Próprias | 81 | 1 | 2 | 80 |
| Pizza Móvil | 43 | 1 | 44 | |
| Pasta Caffé | 5 | 2 | 3 | |
| Burger King | 33 | 33 | ||
| Franquiadas | 23 | 0 | 0 | 23 |
| Pizza Móvil | 23 | 23 | ||
| Total Próprias | 402 | 6 | 7 | 401 |
| Total Franquiadas | 24 | 0 | 0 | 24 |
| TOTAL | 426 | 6 | 7 | 425 |
No final do terceiro trimestre o nº de unidades ascendia a 425, conforme se explicita no quadro abaixo:
O resultado líquido consolidado no final do terceiro trimestre atingiu o valor de 7,1 milhões de euros, menos 36% que no mesmo período de 2010.
No terceiro trimestre a margem bruta manteve-se estável face aos trimestres anteriores e situa-se em 77,6% do volume de negócios.
A menor actividade exigiu uma actuação sobre os custos que se traduziu, até ao final do mês de Setembro:
na redução de 3,0% nos custos com pessoal, que passaram a representar 33,6% do volume de negócios que compara com 32,2% no mesmo período de 2010;
na redução dos FSEs em 5,1%, que passaram a representar 32.7% do volume de negócios, mais 70 p.p. que no período homólogo de 2010, correspondendo a um esforço operacional de racionalização de alguns custos, não obstante o aumento dos custos de marketing da Burger King.
A forte quebra de vendas registada nos primeiros nove meses teve um forte impacto na rentabilidade pelo que o EBITDA registou uma diminuição de 6,0 milhões de euros tendo ascendido a 18,0 milhões de euros, ou seja, menos 25% que no período homólogo de 2010.
A margem EBITDA situou-se em 12,3% do volume de negócios que compara com 15,2% no mesmo período de 2010, reflectindo a incapacidade do ajustamento integral dos custos à nova realidade das vendas.
A margem EBIT consolidada foi de 7,4% do volume de negócios, correspondendo a um resultado operacional de 10,8 milhões de euros.
Os resultados financeiros consolidados foram negativos em 1,05 milhão de euros, próximo do valor registado nos primeiros nove meses de 2010. O agravamento verificado no custo médio dos financiamentos, que se situa em 3,5%, foi compensado por uma menor utilização dos empréstimos e pelo aumento das taxas de remuneração das aplicações.
O Activo Total ascendeu a cerca de 228 milhões de euros e o Capital Próprio situou-se em 115 milhões de euros, representando cerca de 51% do Activo.
O cash flow gerado de 14,3 milhões de euros permitiu financiar na totalidade dos investimentos e reduzir o nível de endividamento.
O investimento incorrido para implementar o programa de expansão e remodelação ascendeu a 8,1 milhões de euros. Os fundos necessários para o desenvolvimento do projecto em Angola ascenderam a 430 mil euros e estão relevados em investimentos financeiros.
O endividamento remunerado líquido em 30 de Setembro de 2011 ascendia a 26,2 milhões de euros, correspondendo a uma redução nos primeiros nove meses de 6 milhões de euros.
Durante os primeiros nove meses de 2011 não existiram transacções de acções próprias. A 30 de Setembro a sociedade era detentora de 2.000.000 de acções próprias, representando 10% do capital, por um montante de 11.179.644 euros, correspondente a um preço médio por acção de 5,59 euros.
O indicador que mede a confiança dos consumidores portugueses atingiu em Outubro o valor mais baixo, reflectindo as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para conter o défice do país e o seu impacto na actividade económica, o que nos faz antever que o consumo continue a abrandar de uma forma acentuada.
Sendo impossível prever o comportamento do consumo no mês de Dezembro temos a expectativa que a evolução das vendas no quarto trimestre mantenha a tendência do 3º trimestre suportada em pequenos ganhos de quota no mercado português e num desempenho menos negativo no mercado espanhol.
Prosseguiremos com o plano de ajustamento de recursos à evolução das vendas e não iremos realizar mais aberturas até ao final do exercício.
Em Angola, está em curso a construção da primeira unidade com o objectivo de concretizar a sua abertura no início do próximo ano.
Porto, 16 de Novembro de 2011
António Carlos Vaz Pinto de Sousa (Administrador)
______________________________
______________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira (Administrador)
______________________________
Juan Carlos Vázquez-Dodero (Administrador)
Em cumprimento da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários cada um dos membros do órgão de administração abaixo identificados declaram que tanto quanto é do seu conhecimento:
António Carlos Vaz Pinto Sousa Presidente do Conselho de Administração António Alberto Guerra Leal Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração Juan Carlos Vázquez-Dodero Vogal do Conselho de Administração
30 de Setembro de 2011
| ACTIVO | Notas | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|---|
| Não corrente Activos Fixos Tangíveis |
7 | 121.715.510 | 121.039.747 |
| Diferenças de consolidação | 8 | 42.903.548 | 42.903.548 |
| Activos Intangíveis | 8 | 17.150.524 | 17.636.188 |
| Impostos diferidos activos | 669.176 | 606.486 | |
| Investimentos financeiros | 1.434.954 | 1.004.417 | |
| Outros activos não correntes | 1.763.563 | 1.740.203 | |
| Total de activos não correntes | 185.637.275 | 184.930.589 | |
| Corrente | |||
| Existências | 3.911.704 | 4.169.134 | |
| Caixa e equivalentes de caixa | 29.406.056 | 29.361.466 | |
| Outros activos correntes | 9.436.651 | 13.756.416 | |
| Total de activos correntes | 42.754.411 | 47.287.016 | |
| Total do Activo | 228.391.686 | 232.217.605 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital | |||
| Capital Social | 20.000.000 | 20.000.000 | |
| Acções próprias | -11.179.644 | -11.179.644 | |
| Diferenças de consolidação | 156.296 | 156.296 | |
| Reservas e resultados transitados | 95.504.812 | 81.878.302 | |
| Resultado líquido do exercício | 6.923.332 | 14.616.510 | |
| 111.404.796 | 105.471.464 | ||
| Interesses não controlados | 3.990.907 | 3.861.147 | |
| Total do Capital Próprio | 115.395.703 | 109.332.611 | |
| PASSIVO | |||
| Não corrente | |||
| Empréstimos | 23.508.095 | 45.420.024 | |
| Impostos diferidos passivos | 11.229.218 | 10.647.703 | |
| Provisões para outros riscos e encargos | 33.257 | 33.257 | |
| Outros passivos não correntes | 750.040 | 1.385.600 | |
| Total de passivos não correntes | 35.520.610 | 57.486.584 | |
| Corrente | |||
| Empréstimos | 30.809.130 | 13.473.940 | |
| Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos | 33.051.467 | 31.373.517 | |
| Outros passivos correntes | 13.614.776 | 20.550.953 | |
| Total de passivos correntes | 77.475.373 | 65.398.410 | |
| Total do Passivo | 112.995.983 | 122.884.994 | |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 228.391.686 | 232.217.605 |
O Conselho de Administração,
(valores em euros)
| Notas | 30-09-2011 | 30-09-2010 | ||
|---|---|---|---|---|
| Proveitos operacionais | ||||
| Vendas | 5 | 145.531.010 | 156.464.223 | |
| Prestações de serviços | 5 | 596.294 | 871.315 * | |
| Outros proveitos operacionais | 2.613.541 | 3.018.285 * | ||
| Total de proveitos operacionais | 148.740.845 | 160.353.823 | ||
| Custos Operacionais | ||||
| Custo das vendas | 32.712.771 | 33.934.698 | ||
| Fornecimentos e serviços externos | 47.740.845 | 50.308.568 | ||
| Custos com o pessoal | 49.154.551 | 50.665.339 | ||
| Amortizações e depreciações e perdas por imparidade | 7 e 8 | 7.244.256 | 7.726.703 | |
| Outros custos operacionais | 1.114.218 | 1.407.665 | ||
| Total de custos operacionais | 137.966.641 | 144.042.973 | ||
| Resultados Operacionais | 10.774.204 | 16.310.850 | ||
| Custo de Financiamento líquido | -1.051.411 | -1.099.259 | ||
| Resultado antes de impostos | 9.722.793 | 15.211.591 | ||
| Imposto sobre o rendimento | 2.669.701 | 4.122.922 | ||
| Resultado depois de impostos | 7.053.092 | 11.088.669 | ||
| Resultado consolidado do exercício | 7.053.092 | 11.088.669 | ||
| Outros rendimentos | - | - | ||
| Total de outros rendimentos | - | - | ||
| RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO | 7.053.092 | 11.088.669 | ||
| Resultado atribuível a: | ||||
| Accionistas | 6.923.332 | 10.987.209 | ||
| Interesses não controlados | 129.760 | 101.460 | ||
| Rendimento atribuível a: | ||||
| Accionistas | 6.923.332 | 10.987.209 | ||
| Interesses não controlados | 129.760 | 101.460 | ||
| Resultados por acção | 9 | |||
| Básico | 0,38 | 0,61 | ||
| Diluído | 0,38 | 0,61 |
O Conselho de Administração,
* Efectuada reexpressão dos valores destas duas rúbricas, reclassificando 387.201 euros de prestação de serviços para outros proveitos operacionais.
| 3º TRIMESTRE | |||
|---|---|---|---|
| 2011 | 2010 | ||
| Proveitos operacionais Vendas |
52.500.201 | 56.071.043 | |
| Prestações de serviços | 190.247 | 222.592 * | |
| Outros proveitos operacionais | 1.063.317 | 638.128 * | |
| Total de proveitos operacionais | 53.753.765 | 56.931.763 | |
| Custos Operacionais | |||
| Custo das vendas | 11.780.761 | 12.098.754 | |
| Fornecimentos e serviços externos | 17.059.623 | 16.820.744 | |
| Custos com o pessoal | 16.511.010 | 16.689.179 | |
| Amortizações e depreciações e perdas por imparidade | 2.499.638 | 2.602.254 | |
| Outros custos operacionais | 583.723 | 796.350 | |
| Total de custos operacionais | 48.434.755 | 49.007.281 | |
| Resultados Operacionais | 5.319.010 | 7.924.482 | |
| Custo de Financiamento líquido | -481.190 | -359.584 | |
| Resultado antes de impostos | 4.837.820 | 7.564.898 | |
| Imposto sobre o rendimento | 1.286.474 | 1.966.583 | |
| Resultado depois de impostos | 3.551.346 | 5.598.315 | |
| Resultado consolidado do exercício | 3.551.346 | 5.598.315 | |
| Outros rendimentos | - | - | |
| Total de outros rendimentos | - | - | |
| RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO | 3.551.346 | 5.598.315 | |
| Resultado atribuível a: | |||
| Accionistas | 3.485.697 | 5.540.114 | |
| Interesses não controlados | 65.649 | 58.201 | |
| Rendimento atribuível a: | |||
| Accionistas | 3.485.697 | 5.540.114 | |
| Interesses não controlados | 65.649 | 58.201 | |
| Resultados por acção | |||
| Básico | 0,19 | 0,31 | |
| Diluído | 0,19 | 0,31 |
O Conselho de Administração,
* Efectuada reexpressão dos valores destas duas rúbricas, reclassificando 121.047 euros de prestação de serviços para outros proveitos operacionais.
| Atr ibu íve l a det s d ital ent ore o c ap |
|||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ca ital So cia l p |
ões Ac ç Pró ias pr |
Re ser vas e Re ltad su os Tra nsi tad os |
Re ltad su o Liq uid o |
To tal |
Inte res ses Nã o Co ola do ntr s |
Ca To tal ital p Pró io pr |
|
| Sa ldo 1 d e J iro de 20 10 em ane |
20. 000 .00 0 |
11. 179 .64 4 - |
68. 411 .96 0 |
14. 612 .63 8 |
91. 844 .95 4 |
3.4 77. 604 |
95. 322 .55 8 |
| Re sul tad olid ado do ríod o d o c ons pe e n ove me ses find de Se bro de 30 tem 20 10 os em |
10. 987 .20 9 |
10. 987 .20 9 |
101 .46 0 |
11. 088 .66 9 |
|||
| To tal do nd ime lida do int ral nto re co nso eg ões río Op m d de ital do ete nto era ç co res ca p no pe Ap lica ão do ulta do sol ida do de 200 9: ç res con |
- | - | - | 10. 987 .20 9 |
10. 987 .20 9 |
101 .46 0 |
11. 088 .66 9 |
| nsi tad tra os Div ide ndo s d istr ibu ído s Aq uis iç ão/ (a lien ão) de ões ópr ias aç ac ç pr |
13. 622 .63 8 |
13. 622 .63 8 - -99 0.0 00 |
- 990 .00 0 - - |
- 990 .00 0 - - |
|||
| - | - | 13. 622 .63 8 |
14. 612 .63 8 - |
990 .00 0 - |
- | -99 0.0 00 |
|
| Sa ldo 30 de Se bro de 20 10 tem em |
20. 000 .00 0 |
11. 179 .64 4 - |
82. 034 .60 2 |
10. 987 .20 9 |
101 .84 2.1 63 |
3.5 79. 064 |
105 .42 1.2 27 |
| Sa ldo 1 d e J iro de 20 11 em ane |
20. 000 .00 0 |
11. 179 .64 4 - |
82. 034 .59 8 |
14. 616 .51 0 |
105 .47 1.4 64 |
3.8 61. 147 |
109 .33 2.6 11 |
| Re sul tad olid ado do ríod o d o c ons pe e n ove me ses find 30 de Se bro de 20 11 tem os em |
6.9 23. 332 |
6.9 23. 332 |
129 .76 0 |
7.0 53. 092 |
|||
| To tal do nd ime lida do int ral nto re co nso eg Op ões m d de ital río do ete nto era ç co res ca p no pe Ap lica ão do ulta do sol ida do de 201 0: ç res con T sfe rên cia ulta dos |
- | - | - | 6.9 23. 332 |
6.9 23. 332 |
129 .76 0 |
7.0 53. 092 |
| ran pa ra r ese rva s e res nsi tad tra os Div ide ndo s d istr ibu ído s Aq uis iç ão/ (a lien ão) de ões ópr ias aç ac ç pr |
13. 626 .51 0 |
13. 626 .51 0 - -99 0.0 00 |
- 990 .00 0 - - |
- 990 .00 0 - - |
|||
| - | - | 13. 626 .51 0 |
14. 616 .51 0 - |
990 .00 0 - |
- | -99 0.0 00 |
|
| Sa ldo 30 de Se bro de 20 tem 11 em |
20. 000 .00 0 |
179 .64 11. 4 - |
95. 661 .10 8 |
6.9 23. 332 |
.40 96 111 4.7 |
3.9 90. 907 |
.39 03 115 5.7 |
O Conselho de Administração,
| Períodos de nove meses findos em 30 de |
Setembro | |
|---|---|---|
| 2011 | 2010 | |
| Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais | ||
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 15.758.896 | 13.710.444 |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Investimentos financeiros | 0 | 0 |
| Activos tangíveis | 72.716 | 281.233 |
| Activos intangíveis | 5.443 | 0 |
| Subsidios de Investimento | 0 | 0 |
| Juros recebidos | 717.851 | 173.304 |
| Dividendos recebidos | ||
| Outros | ||
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Investimentos financeiros | 430.537 | 889.711 |
| Activos tangíveis | 7.079.638 | 8.975.944 |
| Activos intangíveis | 493.916 | 948.270 |
| Outros | ||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | -7.208.081 | -10.359.388 |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Empréstimos obtidos | 9.103.898 | 21.018.792 |
| Contratos de locação financeira | ||
| Venda de acções próprias | ||
| Outros | ||
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Empréstimos obtidos | 14.071.879 | 16.222.320 |
| Amortizações de contratos locação financeiras | 1.281.250 | 1.571.910 |
| Juros e custos similares | 1.496.759 | 1.268.390 |
| Dividendos pagos | 990.000 | 1.183.500 |
| Reduções capital e prest.suplementares | ||
| Aquisição de acções próprias | ||
| Outros | ||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | -8.735.990 | 772.672 |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) | -185.175 | 4.123.728 |
| Efeito das diferenças de cambio | ||
| Caixa e equivalentes de caixa no início do período | 29.239.847 | 13.817.861 |
| Caixa e equivalentes de caixa no final do período | 29.054.672 | 17.941.589 |
O Conselho de Administração,
A IBERSOL, SGPS, SA ("Empresa" ou "Ibersol"), tem sede na Praça do Bom Sucesso, Edifício Península n.º 105 a 159 – 9º, 4150-146 Porto, Portugal, e as suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo), exploram uma rede de 425 unidades no ramo da restauração através das marcas Pizza Hut, Pasta Caffé, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken, Burguer King, O' Kilo, Bocatta, Café Sô, Quiosques, Pizza Móvil, Flor d'Oliveira, Sol, Sugestões e Opções, José Silva Carvalho, Catering e Solinca Eventos e Catering. O Grupo possui 401 unidades de exploração própria e 24 em regime de franquia. Deste universo, 103 estão sediadas em Espanha, repartindo-se por 80 estabelecimentos próprios e 23 franquiados.
A Empresa é uma sociedade anónima e está cotada na Euronext de Lisboa.
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, tal como adoptadas na União Europeia e em vigor em 30 de Setembro de 2011, em particular com a Norma Internacional n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As políticas contabilísticas adoptadas a 30 de Setembro de 2011 são idênticas às adoptadas na preparação das demonstrações financeiras de 30 Setembro e de 31 de Dezembro de 2010.
As estimativas e julgamentos adoptadas a 31 de Dezembro de 2010 não foram substancialmente diferentes dos valores que se efectivaram no período findo em 30 de Setembro de 2011.
Em Fevereiro de 2011, foi adquirido 99,89% da sociedade HCI - Imobiliária, S.A., com sede em Angola, pela subsidiária Ibersol Angola, S.A., detida pelo grupo Ibersol em 100%, pelo montante de 145.000 USD.
As sociedades Ibersol Angola, S.A. e HCI – Imobiliária, S.A. encontram-se excluídas do consolidado do grupo Ibersol por razões de materialidade e pelas dificuldades em obter, em tempo útil, informação tratada e auditada que permita a sua inclusão no consolidado. As sociedades estão a desenvolver os processos necessários para serem incluídas no perímetro de consolidação anual.
A 30 de Setembro de 2011, os saldos e transacções com estas duas sociedades apresentam-se como segue:
| Ibersol Angola | HCI | |
|---|---|---|
| Partes de capital | 360.050 | - |
| Empréstimos | 548.720 | - |
| Outras transações | - | 111.198 |
| 908.770 | 111.198 |
No período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 não ocorreram alienações de subsidiárias.
Os resultados por segmento no período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 são:
| Portugal | Espanha | Grupo |
|---|---|---|
| 109.987.183 | 33.120.117 | 143.107.300 |
| 952.751 | 1.470.959 | 2.423.710 |
| 201.910 | 394.384 | 596.294 |
| 111.141.844 | 34.985.460 | 146.127.304 |
| 8.843.271 | 1.930.933 | 10.774.204 |
| -620.828 | -430.583 | -1.051.411 |
| - | - | - |
| 8.222.443 | 1.500.350 | 9.722.793 |
| 2.408.780 | 260.921 | 2.669.701 |
| 5.813.663 | 1.239.429 | 7.053.092 |
Os resultados por segmento no período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2010 são:
| 30 DE SETEMBRO 2010 | Portugal | Espanha | Grupo |
|---|---|---|---|
| Restauração | 118.229.810 | 35.576.480 | 153.806.290 |
| Mercadorias | 1.074.448 | 1.583.485 | 2.657.933 |
| Prestação de Serviços | 477.195 | 781.321 | 1.258.516 |
| Volume de Negócio por Segmento | 119.781.453 | 37.941.286 | 157.722.739 |
| Resultado operacional | 13.589.319 | 2.721.531 | 16.310.850 |
| Custo de financiamento líquido | -587.709 | -511.550 | -1.099.259 |
| Quota-parte do lucro de associadas | - | - | - |
| Lucro antes de imposto sobre o rendimento | 13.001.610 | 2.209.981 | 15.211.591 |
| Imposto sobre o rendimento | 3.551.023 | 571.899 | 4.122.922 |
| Resultado líquido do exercício | 9.450.587 | 1.638.082 | 11.088.669 |
As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes.
Nos primeiros nove meses do exercício de 2011 não se registaram quaisquer factos não usuais.
A sazonalidade do negócio de restauração é caracterizada por picos de vendas nos meses de Julho, Agosto e Dezembro o que conduz a que o 3º trimestre do ano apresente maior actividade que o 1º semestre. No período que compreende os nove primeiros meses do ano, os anos anteriores têm evidenciado que, em perímetro comparável e com uma distribuição razoavelmente uniforme de aberturas e encerramentos, as vendas são cerca de 74% do volume anual e o resultado operacional representa cerca de 77%.
Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 e durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| Terrenos e | Ferramentas e | Outras Imob. | Imobilizado | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| edifícios | Equipamentos | utensilios | corporeas | em curso | Total | |
| 01 de Janeiro de 2010 | ||||||
| Custo | 120.925.169 | 66.957.564 | 4.207.359 | 8.878.487 | 50.949 | 201.019.529 |
| Depreciação acumulada | 22.982.300 | 43.762.363 | 3.528.788 | 6.476.541 | - | 76.749.993 |
| Imparidade Acumulada | 3.322.621 | 764.242 | 16.153 | 46.132 | - | 4.149.149 |
| Valor líquido | 94.620.248 | 22.430.959 | 662.418 | 2.355.814 | 50.949 | 120.120.387 |
| 31 de Dezembro de 2010 | ||||||
| Valor líquido inicial | 94.620.248 | 22.430.959 | 662.418 | 2.355.814 | 50.949 | 120.120.387 |
| Variações do perímetro de consolidação | 5.861 | 189.262 | - | 327.672 | - | 522.795 |
| Adições | 6.686.630 | 2.815.302 | 0 | 1.001.105 | 73.221 | 10.576.258 |
| Diminuições | 684.048 | 432.723 | 0 | 4.193 | 1.500 | 1.122.463 |
| Transferências | 144.720 | 83.065 | -662.418 | 669.466 | -36.092 | 198.740 |
| Depreciação exercício | 2.702.366 | 4.542.834 | 0 | 1.263.164 | - | 8.508.364 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | - | - | - | - | - | - |
| Imparidade Exercicio | 747.612 | - | - | - | - | 747.612 |
| Valor líquido final | 97.323.433 | 20.543.030 | 0 | 3.086.700 | 86.578 | 121.039.741 |
| 31 de Dezembro de 2010 | ||||||
| Custo | 125.377.979 | 68.148.991 | - | 14.244.146 | 86.578 | 207.857.695 |
| Depreciação acumulada | 24.550.849 | 46.881.834 | - | 11.111.499 | - | 82.544.182 |
| Imparidade Acumulada | 3.503.698 | 724.127 | - | 45.947 | - | 4.273.772 |
| Valor líquido | 97.323.433 | 20.543.030 | - | 3.086.700 | 86.578 | 121.039.741 |
| Terrenos e | Ferramentas e | Outras Imob. | Imobilizado | |||
| edifícios | Equipamentos | utensilios | corporeas | em curso | Total | |
| 30 de Setembro de 2011 | ||||||
| Valor líquido inicial | 97.323.433 | 20.543.030 | - | 3.086.700 | 86.578 | 121.039.741 |
| Variações do perímetro de consolidação | - | - | - | - | - | - |
| Adições | 4.938.798 | 1.948.872 | - | 420.825 | 174.137 | 7.482.632 |
| Diminuições | 445.993 | 163.590 | - | 4.695 | 17.869 | 632.147 |
| Transferências | - | 29.191 | - | 336 | -38.539 | -9.012 |
| Depreciação exercício | 2.202.761 | 3.232.744 | - | 871.124 | - | 6.306.629 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | - | - | - | - | - | - |
| Reversão de imparidade | -140.927 | - | - | - | - | -140.927 |
| Valor líquido final | 99.754.404 | 19.124.759 | - | 2.632.042 | 204.307 | 121.715.512 |
| 30 de Setembro de 2011 | ||||||
| Custo | 129.007.658 | 68.689.151 | - | 14.407.569 | 204.307 | 212.308.686 |
| Depreciação acumulada | 26.358.848 | 48.999.396 | - | 11.689.359 | - | 87.047.603 |
| Imparidade Acumulada | 2.894.407 | 564.996 | - | 86.168 | - | 3.545.571 |
| Valor líquido | 99.754.404 | 19.124.759 | - | 2.632.042 | 204.307 | 121.715.512 |
Os activos intangíveis decompõem-se como se segue:
| Set-11 | Dez-10 | |
|---|---|---|
| Diferenças de consolidação | 42.903.548 | 42.903.548 |
| Outros Intangíveis | 17.150.524 | 17.636.188 |
| 60.054.072 | 60.539.736 | |
Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 e durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| Diferenças de Consolidação |
Trespasses | Marcas e licenças |
Despesas de Desenvolvimento |
Propriedade Industrial |
Imobilizado em curso |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 01 de Janeiro de 2010 | |||||||
| Custo | 44.216.181 | 1.433.631 | 22.623.705 | 880.663 | 19.122.970 | 2.655.616 | 90.932.767 |
| Amortização acumulada | - | 590.926 | 21.774.811 | 717.795 | 4.448.8 51 |
- | 27.532.384 |
| Imparidade acumulada | 1.846.600 | 0 | 149.073 | - | 208.442 | - | 2.204.115 |
| Valor líquido | 42.369.581 | 842.705 | 699.821 | 162.868 | 14.465.677 | 2.655.616 | 61.196.268 |
| 31 de Dezembro de 2010 | |||||||
| Valor líquido inicial | 42.369.581 | 842.705 | 699.821 | 162.868 | 14.465.677 | 2.655.616 | 61.196.268 |
| Variações do perímetro de consolidação | 549.045 | - | - | - | 160 | - | 549.205 |
| Adições | - | - | 385.048 | - | 301.704 | 37.153 | 723.905 |
| Diminuições | - | 15.400 | 118.328 | 108.655 | -106.450 | - | 135.933 |
| Transferências | - | - | -4.988 | -52.686 | 452.637 | -418.796 | -23.833 |
| Amortização do exercício | - | 149.309 | 578.794 | 1.522 | 1.025.170 | - | 1.754.795 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | - | - | - | - | - | - | - |
| Imparidade Exercicio | 15.078 | - | - | - | - | - | 15.078 |
| Valor líquido final | 42.903.548 | 677.996 | 382.759 | 5 | 14.301.458 | 2.273.973 | 60.539.739 |
| 31 de Dezembro de 2010 | |||||||
| Custo | 44.765.226 | 1.337.271 | 3.136.625 | 130.360 | 19.141.360 | 2.273.973 | 70.784.816 |
| Amortização acumulada | - | 659.275 | 2.604.793 | 130.355 | 4.631.46 0 |
- | 8.025.884 |
| Imparidade acumulada | 1.861.678 | 0 | 149.073 | - | 208.442 | - | 2.219.193 |
| Valor líquido | 42.903.548 | 677.996 | 382.759 | 5 | 14.301.458 | 2.273.973 | 60.539.739 |
| Diferenças de Consolidação |
Trespasses | Marcas e licenças |
Despesas de Desenvolvimento |
Propriedade Industrial |
Imobilizado em curso (1) |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 30 de Setembro de 2011 | |||||||
| Valor líquido inicial | 42.903.548 | 677.996 | 382.759 | 5 | 14.301.458 | 2.273.973 | 60.539.739 |
| Variações do perímetro de consolidação | - | - | - | - | - | - | - |
| Adições | - | - | 53.883 | 20.000 | 460.993 | 56.403 | 591.279 |
| Diminuições | - | - | 1.000 | - | 2.070 | - | 3.070 |
| Transferências | - | - | - | - | 9.142 | -4.455 | 4.687 |
| Amortização do exercício | - | 64.523 | 339.306 | 2.000 | 728.947 | - | 1.134.776 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | - | - | - | - | - | - | - |
| Reversão de imparidade | - | - | -7.290 | - | -48.930 | - | -56.221 |
| Valor líquido final | 42.903.548 | 613.473 | 103.627 | 18.005 | 14.089.506 | 2.325.921 | 60.054.080 |
| 30 de Setembro de 2011 | |||||||
| Custo | 44.765.226 | 1.337.271 | 3.244.507 | 149.865 | 19.561.684 | 2.325.921 | 71.384.475 |
| Amortização acumulada | - | 723.798 | 3.070.771 | 131.860 | 5.462.79 5 |
- | 9.389.225 |
| Imparidade acumulada | 1.861.678 | 0 | 70.109 | - | 9.383 | - | 1.941.171 |
| Valor líquido | 42.903.548 | 613.473 | 103.627 | 18.005 | 14.089.506 | 2.325.921 | 60.054.080 |
(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz respeito, fundamentalmente, às 3 concessões ainda por abrir nas áreas de serviço de Guimarães, Fafe e Paredes, áreas de serviço essas em fase de projecto e a aguardar a entrega das plataformas.
A distribuição das diferenças das diferenças de consolidação por segmento apresenta-se como segue:
| Set-11 | Dez-10 | |
|---|---|---|
| Portugal | 10.000.021 | 10.000.021 |
| Espanha | 32.903.527 | 32.903.527 |
| 42.903.548 | 42.903.548 |
As diferenças de consolidação alocadas ao segmento Espanha em 30 de Setembro de 2011 resultaram principalmente da aquisição das filiais Lurca e Vidisco.
Em 30 de Setembro de 2011 e de 2010, o resultado básico e diluído por acção foi calculado como segue:
| Set-11 | Set-10 | |
|---|---|---|
| Lucro atribuível aos detentores do capital | 6.923.332 | 10.987.209 |
| Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas | 20.000.000 | 20.000.000 |
| Número médio ponderado de acções próprias | -2.000.000 | -2.000.000 |
| 18.000.000 | 18.000.000 | |
| Resultado básico por acção (€ por acção) | 0,38 | 0,61 |
| Resultado diluído por acção (€ por acção) | 0,38 | 0,61 |
| Número acções próprias no final do período | 2.000.000 | 2.000.000 |
Dado não haver direitos de voto potenciais, o resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção.
Na Assembleia Geral Anual de 11 de Abril de 2011 foram atribuídos dividendos ilíquidos de 0,055 euros por acção (0,055 euros em 2010), correspondendo a um valor total de 990.000 euros para as acções em circulação (990.000 euros em 2010), tendo sido efectuado o pagamento em 11 de Maio de 2011.
O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes.
A 30 de Setembro de 2011, as responsabilidades não registadas pelas empresas incluídas na consolidação são constituídas principalmente por garantias bancárias prestadas por sua conta, conforme segue:
| Set-11 | Dez-10 | |
|---|---|---|
| Garantias prestadas | 74.766 | 129.872 |
| Garantias bancárias | 3.912.920 | 4.093.880 |
Edifícios e Outras Construções foram dados em garantia de empréstimos bancários no valor de 537.846 € (712.096 em 2010).
Não existem investimentos contratados na data do Balanço ainda não incorridos.
Os movimentos ocorridos nos primeiros nove meses do exercício de 2011, na rubrica perdas de imparidade do activo corrente foram os seguintes:
| Reversão | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial | Anulação | Reclassificações | imparidade | Saldo final | |
| Activos Fixos Tangíveis | 4.273.772 | - | -587.274 (1) | 140.927 | 3.545.571 |
| Diferenças de consolidação | 1.861.678 | - | - | - | 1.861.678 |
| Activos Intangíveis | 357.515 | - | -221.802 (1) | 56.221 | 79.493 |
| Existências | 74.981 | - | - | - | 74.981 |
| Outros activos correntes | 678.030 | -141.352 | 279.284 (2) | - | 815.962 |
| 7.245.975 | -141.352 | -529.792 | 197.148 | 6.377.684 |
(1) a 30 de Setembro do ano 2011, foram efectuados abates de bens com imparidade, bem como reclassificações contra as amortizações dos respectivos bens.
(2) a 30 de Setembro do ano 2011, foi efectuada uma correcção ao desempolamento das contas de clientes e respectivas imparidades efectuado em 2010.
As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores do risco financeiro: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira do Grupo.
A gestão do risco é conduzida pelo Departamento Financeiro, com base nas políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez.
O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o Grupo apenas está presente no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão denominados em euros e o volume de compras, fora da zona Euro, não assume proporções relevantes.
Apesar de o Grupo deter investimentos fora da zona euro, em operações externas, em Angola, não existe exposição significativa ao risco cambial, pela reduzida dimensão do investimento.
ii) Risco de preço
O Grupo não está significativamente exposto ao risco de preço das mercadorias.
iii) Risco de taxa de juro (fluxos de caixa e justo valor)
Como o grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade de financiamento são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco da taxa de juro do Grupo advém do passivo nomeadamente de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em financiamentos de maior maturidade, proceder à fixação total ou parcial das taxas de juro.
Nos últimos anos o Grupo só numa pequena parte dos seus financiamentos tem considerado a hipótese de cobertura de risco à variação da taxa de juro. Tem uma operação de Swap sobre 1,9 milhões de euros em Espanha. Consequentemente, a restante divida remunerada vence juros a taxa variável. Por outro lado, o Grupo tem disponibilidades que cobrem cerca de metade dos empréstimos e cuja remuneração em termos líquidos amortece as alterações de taxa de juro que incide sobre a divida.
Baseado em simulações realizadas a 30 de Setembro de 2011, uma subida de mais 100 pontos base na taxa de juro, mantendo tudo o resto constante, teria um impacto negativo no resultado liquido do período de 225 mil euros.
A principal actividade do Grupo é feito com vendas pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo o Grupo não tem concentrações de risco de crédito relevantes. O Grupo tem políticas que asseguram que as vendas a crédito são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que os clientes têm acesso.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo tem vindo a efectuar uma gestão flexível do papel comercial e a negociação de linhas de crédito disponíveis a todo o momento
Para o efeito consideram-se que os empréstimos bancários de curto prazo vencem na data de renovação e que os contratos de papel comercial vencem nas datas de denúncia.
No final do terceiro trimestre do ano 2011, o passivo corrente ascende a 77 milhões de euros, face aos 43 milhões de activo corrente. Este desequilíbrio é, em parte uma característica financeira deste negócio, noutra deve-se aos programas de Papel Comercial em que consideramos o reembolso na data de denúncia independentemente dos prazos pelos quais estão contratados. Durante o ano 2011 prevê-se a renovação da emissão do Papel Comercial considerado em dívida de curto prazo.
Na actual situação de pressão dos mercados financeiros para a redução do crédito concedido pelos Bancos a sociedade optou por negociar e manter uma parte significativa das linhas de curto prazo. Em 30 de Setembro de 2011, a utilização das linhas de curto prazo de apoio à tesouraria era de 2%. As aplicações em depósitos a prazo de 23 milhões de euros correspondiam a 42% do passivo remunerado.
A sociedade procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal negócio (vendas a dinheiro e crédito de fornecedores) e a assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada liquida / (divida remunerada liquida+capital próprio)) com o objectivo de o situar no intervalo 35%-70%.
O rácio de alavancagem financeira em 30 de Setembro de 2011 foi de 19% e em 31 de Dezembro de 2010 era de 23%,
Não existem acontecimentos subsequentes a 30 de Setembro de 2011 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 16 de Novembro de 2011.
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