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Ibersol

Annual / Quarterly Financial Statement Oct 1, 2007

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Annual / Quarterly Financial Statement

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IBERSOL – S.G.P.S., S.A.

Sociedade Aberta

Sede: Praça do Bom Sucesso 105/159-9º andar - Porto

Contribuinte Nº 501.669.477

Matriculada na Cons. Reg. Com. Porto sob o Nº 51.117

Capital Social: 20.000.000 Euros

Relatório e Contas

Consolidados

1º Semestre 2007

1-ACTIVIDADE

O volume de negócios consolidado no 1º semestre de 2007 atingiu os 93,7 milhões de euros o que representa um crescimento de 34,4% face ao período homólogo do ano passado.

Desde já é conveniente registar que a base de comparação sofreu alterações significativas no 2º semestre do ano trnsacto com as aquisições dos negócios da Burger King (em Espanha) e do Catering. No mesmo perímetro de onsolidação do 1º semestre de 2006 o volume de negócios foi de 75,5 milhões de euros, respresentando um crescimento de 8,3%.

As vendas de restauração registaram um crescimento de 34,5% e repartiram-se da forma seguinte:

VENDAS milhões euros Variação
07/06
Pizza Hut 28.69 10.1%
Pans/Bocatta 9.74 6.7%
KFC 3.61 -1.3%
Burger King 5.32 21.4%
Pasta Caffé (Portugal) 3.96 3.5%
O`Kilo 2.95 -17.2%
Quiosques 1.52 0.2%
Café Sô 2.13 5.3%
PAPÀki 0.27 1.7%
Cantina Mariachi 0.18 -4.0%
Arroz Maria 0.16 -10.8%
Sugestões e Opções e JSCC 3.73
Outros 3.25 12.8%
Portugal 65.53 13.6%
Pizza Móvil 9.38 12.8%
Pasta Caffé (Espanha) 1.23 11.0%
Espanha ( Sem Burger King) 10.60 12.6%
Burger King Espanha 14.09
Total Restauração (sem BK Espanha) 76.13 13.5%
Total Restauração 90.22 34.5%

A Pizza Hut confirmou a tendência de crescimento evidenciada no 2º semestre de 2006. O reforço do investimento em marketing através de campanhas mais agressivas em simultâneo com o bem sucedido lançamento da Pizza Chessy Bites permitiu que a marca tenha encerrado o semestre com um crescimento superior a 10%.

A Burger King manteve o reforço da sua quota de mercado e a Pans que teve uma excelente recuperação de quotas no ano passado desacelerou o crescimento, contudo ainda registou um crescimento de vendas a rondar os 7%.

O aumento de competitividade nos food courts, especialmente no segmento de balcões, tem prejudicado a recuperação de vendas da KFC e a manutenção da estratégia de preços e qualidade do Okilo. Nos últimos meses a KFC começou a apresentar sinais muito positivos de crescimento que deverão manter-se, excepto se perturbado por um ressurgimento de notícias da "gripe das aves". No final do 2ª trimestre, o Okilo com o objectivo de uma adaptação do conceito à nova realidade dos mercados onde está inserido, iniciou um teste de alteração e comunicação da sua gama de vendas cujos resultados estão a ser medidos e avaliados neste trimestre.

Num semestre ainda bastante favorável ao consumo em Espanha, tanto a Pizza Móvil como a Pasta Caffé, apresentaram crescimentos bastante interessantes. A actividade da Burger King em Espanha situou-se de acordo com as nossas expectativas.

Conscientes da responsabilidade que um operador de restauração da nossa dimensão tem no que respeita à qualidade nutricional e segurança alimentar das refeições que os portugueses tomam fora de casa a Ibersol lançou o programa "Viva Bem" através do qual pretende informar e formar os consumidores a fazerem as escolhas mais adequadas na realização duma refeição equilibrada.

Durante o semestre o grupo prosseguiu o seu plano de expansão e abriu 12 unidades próprias tendo no entanto encerrado 9, conforme se detalha, por conceito, no quadro seguinte.

Nº Unidades 2006 2007
31-Dez Aberturas Encerramentos 30-Jun
PORTUGAL 271 11 7 275
Próprias 266 11 5 272
Pizza Hut 90 1 3 88
Okilo 21 2 19
Pans 45 3 48
Burger King 20 3 23
KFC 16 16
Pasta Caffé 19 19
Quiosques 11 11
PapÀki 5 5
Cantina Mariachi 2 2
Arroz Maria 1 1
Cafetarias 14 2 16
Sugestões e Opções e JSCC 9 9
Outros 13 2 15
Franquiadas 5 2 3
ESPANHA 113 4 4 113
Próprias 90 1 4 87
Pizza Móvil 51 1 4 48
Pasta Caffé 8 8
Burger King 31 31
Franquiadas 23 3 0 26
Pizza Móvil 20 3 23
Pasta Caffé 3 3
Total Próprias 356 12 9 359
Total Franquiadas 28 3 2 29
TOTAL 384 15 11 388

Nas aberturas salientam-se duas unidades da concessão no Aeroporto dos Açores que não produziu efeito significativo nas vendas, dado a transmissão da concessão ter ocorrido durante o mês de Junho.

Já no 2º semestre o Grupo realizou a abertura de mais 5 unidades: duas no Terminal 2 do Aeroporto de Lisboa, duas "Sol" em Vouzela e uma Pizza Móvil.

2- RESULTADOS

Apesar de uma alteração significativa no mix de vendas, por efeito das aquisições, foi possível manter a margem bruta em 77,1% do volume de negócios, atingindo o montante de 72,3 milhões de euros.

A margem EBITDA consolidada atingiu 13,4 milhões de euros, representando 14,3% do volume de negócios, correspondendo a um crescimento de quase 40,8% em relação a igual período de 2006. No entanto, o ano passado o grupo incorreu em custos relacionados com a OPA lançada sobre a Tele Pizza, pelo que corrigido este efeito o EBITDA teria crescido cerca de 33%, isto é, próximo do crescimento das vendas.

A margem EBIT consolidada atingiu os 8,8 milhões de euros, representando 9,4% do volume de negócios, o que corresponde a crescimento de quase 50% face ao mesmo período do ano passado.

Decorrente dos investimentos efectuados durante 2006 e do consequente aumento do endividamento, o resultado financeiro foi negativo em 1,96 milhões de euros, que compara com um resultado negativo de 329 mil euros no final do 1º semestre de 2006.

O resultado líquido consolidado do primeiro semestre atingiu o valor de 4,94 milhões de euros, evidenciando um crescimento de 26,4% face ao mesmo período de 2006, passando a representar 5,3% do volume de negócios.

O resultado líquido imputável ao Grupo atingiu o valor de 4,91 milhões de euros, que compara com 3,74 milhões de euros registado no 1º semestre de 2006.

O cash flow gerado superou os 9,5 milhões de euros, representando 10,2% das vendas, que se traduz num crescimento de 25%.

3- SITUAÇÃO FINANCEIRA

O investimento ascendeu a cerca de 6 milhões de euros correspondendo quase na totalidade à aquisição dos activos para as novas unidades.

A divida líquida remunerada diminuiu para 71,6 milhões de euros, sendo aproximadamente 7 milhões de euros inferior à do final do exercício de 2006.

O Activo Total sofreu um acréscimo de cerca de 2 milhões de euros e ascendeu a 193,1 milhões de euros.

O Capital Próprio, no final do semestre, era de 64,0 milhões de euros reflectindo uma variação equivalente ao resultado do período e à distribuição de dividendos.

No termo do semestre a sociedade detinha 1.761.859 acções próprias, representativas de 8,8% do capital, que estavam registadas pelo montante de 8.508.124 euros correspondente a um valor médio de aquisição de 4,83 euros.

No final do semestre, a autonomia financeira era de 33% sendo o rácio de cobertura dos encargos financeiros de 7.

4 - PERSPECTIVAS

A sociedade perspectiva que a tendência verificada no 1º semestre possa manter-se até ao final do ano, pese embora nos últimos meses venha a acentuar-se um forte movimento de pressão sobre o preço das principais matérias-primas.

No que concerne à expansão prevemos que até ao final do ano possamos inaugurar mais seis unidades nas auto-estradas, totalizando dez unidades abertas de um programa de vinte e oito. Para além destas unidades e a cumprir-se a abertura de alguns Shoppings já anunciados podemos concretizar ainda mais doze aberturas.

Porto, 17 de Setembro de 2006

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

________________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira

António Carlos Vaz Pinto de Sousa

____________________________________

__________________________ Juan Carlos Vázquez-Dodero

Ibersol S.G.P.S., S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas

30 de Junho de 2007

Índice às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Nota Página Nota Página
Balanços Consolidados a 30 de Junho de 2007 e 31 de
Dezembro de 2006
3 5
Informações relativas às empresas incluídas na
consolidação e outras
17
Demonstrações Consolidadas dos Resultados do 1º
Semestre
4 6
Informação por segmentos
20
Demonstrações Consolidadas dos Resultados do 2ºTrimestre 5 7
Factos não usuais e não recorrentes e
sazonalidade
21
Demonstrações das alterações no capital próprio consolidado 6 8
Activos fixos tangíveis
21
Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa 7 9
Activos intangíveis
22
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 8 10 Activos financeiros disponíveis para venda 24
1 Nota introdutória 8 11 Outros activos não correntes 24
2 Principais políticas contabílisticas: 12 Existências 24
2.1 Base de preparação 8 13
Caixa e equivalentes de caixa
25
2.2 Consolidação 8 14
Outros activos correntes
25
2.3 Relato por segmentos 9 15
Capital social
26
2.4 Activos Fixos Tangíveis 9 16
Empréstimos
26
2.5 Activos Intangíveis 10 17 Impostos diferidos 27
2.6 Imparidade de activos 11 18 Provisões para riscos e encargos 28
2.7 Investimentos Financeiros 12 19 Outros passivos não correntes 28
2.8 Existências 13 20
Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de
custos
28
2.9 Contas a receber de clientes e outros devedores 13 21
Outros passivos correntes
29
2.10 Caixa e equivalentes de caixa 13 22
Imposto sobre o rendimento
29
2.11 Capital social 13 23
Resultado por acção
29
2.12 Empréstimos Obtidos 14 24
Dividendos
30
2.13 Impostos Diferidos 14 25
Contingências
30
2.14 Provisões 14 26
Compromissos
30
2.15 Reconhecimento do Rédito 14 27
Eventos subsequentes
31
2.16 Locações 15 28
Aprovação das demonstrações financeiras
31
2.17 Distribuição de dividendos 15
2.18 Conversão cambial 15
3 Gestão do risco financeiro 16
4 Estimativas contabilísticas importantes e julgamentos 16

IBERSOL S.G.P.S., S.A. BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 e 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (valores em euros)

ACTIVO Notas 30-06-2007 31-12-2006
Não corrente
Activos Fixos Tangíveis 2.4 e 8 104.314.433 102.357.153
Diferenças de consolidação 2.5 e 9 43.533.254 41.385.514
Activos Intangíveis 2.5 e 9 19.239.102 19.214.769
Impostos diferidos activos 2.13 e 17 1.709.619 1.520.232
Activos financeiros disponíveis para venda 2.7 e 10 436.085 1.584.712
Outros activos não correntes 2.9 e 11 688.128 677.631
Total de activos não correntes 169.920.621 166.740.011
Corrente
Existências 2.8 e 12 3.471.145 3.536.137
Caixa e equivalentes de caixa 2.10 e 13 7.383.991 6.414.840
Outros activos correntes 2.9 e 14 12.347.440 14.942.766
Total de activos correntes 23.202.576 24.893.743
Total do Activo 193.123.197 191.633.754
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital Social 2.11 e 15 20.000.000 20.000.000
Acções próprias 2.11 e 15 -8.508.125 -8.462.090
Diferenças de consolidação 156.296 156.296
Reservas e resultados transitados
Resultado líquido do exercício
15 43.299.663
4.910.233
33.371.728
10.865.925
59.858.067 55.931.859
Interesses minoritários 5.3 4.183.894 4.158.288
Total do Capital Próprio 64.041.961 60.090.147
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos 2.12 e 16 25.445.495 33.145.556
Impostos diferidos passivos 2.13 e 17 7.252.505 6.713.309
Provisões para outros riscos e encargos 2.14 e 18 187.699 187.699
Outros passivos não correntes 19 4.084.787 4.527.968
Total de passivos não correntes 36.970.486 44.574.532
Corrente
Empréstimos 2.12 e 16 48.331.539 47.144.959
Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos 20 32.744.903 31.761.180
Outros passivos correntes 21 11.034.308 8.062.937
Total de passivos correntes 92.110.750 86.969.076
Total do Passivo 129.081.236 131.543.607
Total do Capital Próprio e Passivo 193.123.197 191.633.754

PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO de 2007 E 2006 (valores em euros) IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZAS

Notas 30-06-2007 30-06-2006
Proveitos operacionais
Vendas 2.15 e 6 92.411.214 69.012.343
Prestações de serviços 2.15 e 6 1.288.482 680.451
Outros proveitos operacionais 940.693 1.450.840
Total de proveitos operacionais 94.640.389 71.143.634
Custos Operacionais
Custo das vendas 21.420.330 15.242.876
Fornecimentos e serviços externos 28.990.041 22.434.724
Custos com o pessoal 29.962.408 22.808.908
Amortizações e depreciações e perdas por imparidade 8 e 9 4.620.744 3.705.277
Provisões 60.122 0
Outros custos operacionais 822.101 1.105.910
Total de custos operacionais 85.875.746 65.297.695
Resultados Operacionais 8.764.643 5.845.939
Custo de Financiamento líquido -1.958.312 -329.105
Resultado antes de impostos 6.806.331 5.516.834
Imposto sobre o rendimento 22 1.870.542 1.610.683
Resultado depois de impostos 4.935.789 3.906.151
Resultado consolidado do exercício 4.935.789 3.906.151
Atribuível a:
Accionistas
Interesses minoritários
4.910.233
25.556
3.744.224
161.927
Resultados por acção 23
Básico 0,27 0,20
Diluído 0,27 0,20

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZAS PARA O SEGUNDO TRIMESTRE DOS ANOS de 2007 E 2006 (valores em euros)

2º TRIMESTRE
2007 2006
Proveitos operacionais
Vendas e Prestações de serviços 48.671.436 35.891.012
Outros proveitos operacionais 339.451 1.045.620
Total de proveitos operacionais 49.010.887 36.936.632
Custos Operacionais
Custo das vendas 11.180.278 7.545.431
Fornecimentos e serviços externos 14.783.841 11.868.294
Custos com o pessoal 15.342.343 11.863.498
Amortizações e depreciações, provisões e perdas por imparidade 2.357.276 1.761.473
Outros custos operacionais 502.557 1.020.455
Total de custos operacionais 44.166.295 34.059.151
Resultados Operacionais 4.844.592 2.877.481
Custo de Financiamento líquido -1.122.081 -115.298
Resultado antes de impostos 3.722.511 2.762.183
Imposto sobre o rendimento 1.027.832 802.080
Resultado depois de impostos 2.694.679 1.960.103
Resultado consolidado do exercício
Atribuível a:
2.694.679 1.960.103
Accionistas 2.741.055 1.903.726
Interesses minoritários -46.376 56.377
Resultados por acção
Básico 0,12 0,10
Diluído 0,12 0,10

IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações das alterações no Capital Próprio Consolidado para os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2007 e 2006 (valores em euros)

Atribuível a detentores do capital
Nota Capital Social Acções
Próprias
Reservas e
Resultados
Transitados
Resultado
Liquido
Total Interesses
Minoritários
Total Capital
Próprio
Saldo em 1 de Janeiro de 2006 20.000.000 -5.231.968 25.189.883 9.170.962 49.128.877 1.564.137 50.693.014
Aplicação do resultado consolidado de 2005:
Transferência para reservas e resultados transitados 8.157.329 -8.157.329 0 0
Dividendos distribuídos 24 -1.013.633 -1.013.633 -1.013.633
Aquisição/(alienação) de acções próprias 15 -1.522.165 16.045 -1.506.120 -1.506.120
Variação nas reservas de conversão 0 0
Variação nos interesses minoritários -601 -601 601 0
Variação nas diferenças de consolidação negativas 23.806 23.806 23.806
Resultado consolidado líquido do período findo em 30 de Junho
de 2006 3.744.224 3.744.224 161.927 3.906.151
Saldo em 30 de Junho de 2006 20.000.000 -6.754.133 33.386.462 3.744.224 50.376.553 1.726.665 52.103.218
Saldo em 1 de Janeiro de 2007 20.000.000 -8.462.090 33.528.023 10.865.925 55.931.859 4.158.288 60.090.147
Aplicação do resultado consolidado de 2006:
Transferência para reservas e resultados transitados 9.862.827 -9.862.827 0 0
Dividendos distribuídos 24 -1.003.098 -1.003.098 -1.003.098
Aquisição/(alienação) de acções próprias 15 -46.035 65.059 19.024 19.024
Variação nos interesses minoritários 50 50 50 100
Variação nas diferenças de consolidação negativas
Resultado consolidado líquido do período findo em 30 de Junho
0 0
de 2007 4.910.233 4.910.233 25.556 4.935.789
Saldo em 30 de Junho de 2007 20.000.000 -8.508.124 43.455.958 4.910.233 59.858.067 4.183.894 64.041.961

IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações Consolidada dos Fluxos de Caixa Para os períodos findos em 30 de Junho de 2006 e 2007

(valores em euros)

Períodos findos em 30 de Junho
Nota 2007 2006
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais
Fluxos das actividades operacionais (1) 14.730.678 9.793.064
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 1.228.258 1.580.077
Activos tangíveis 245.279 4.189
Activos intangíveis 24.407
Juros recebidos 37.235 156.303
Dividendos recebidos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 54.247 4.223.169
Activos tangíveis 4.165.628 6.251.113
Activos intangíveis 965.897 13.967.277
Outros
Fluxos das actividades de investimento (2) -3.650.593 -22.700.990
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Contratos de locação financeira
Venda de acções próprias 126.560 40.610
Outros
Empréstimos obtidos 8.594.159
Pagamentos respeitantes a:
Amortizações de contratos locação financeiras 818.466 1.212.028
Juros e custos similares 1.794.910 544.704
Dividendos pagos 1.003.098 1.013.633
Reduções capital e prest.suplementares
Aquisição de acções próprias 107.540 1.546.730
Outros
Empréstimos obtidos 208.797
Fluxos das actividades de financiamento (3) 4.996.705 -4.485.282
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 16.076.790 -17.393.208
Efeito das diferenças de cambio
Caixa e equivalentes de caixa no início do período -29.615.851 1.825.138
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 13 -13.539.061 -15.568.070

IBERSOL SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2007

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A IBERSOL, SGPS, SA ("Empresa" ou "Ibersol"), tem sede na Praça do Bom Sucesso, Edifício Península n.º 105 a 159 – 9º, 4150-146 Porto, Portugal, e as suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo), exploram uma rede de 388 unidades no ramo da restauração através das marcas Pizza Hut, Pasta Caffé, Cantina Mariachi, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken, Burguer King, O' Kilo, Pap' aki, Bocatta, Café Sô, Iber, Pizza Móvil e Arroz Maria. O Grupo possui 359 unidades de exploração própria e 29 em regime de franquia. Deste universo, 113 estão sediadas em Espanha, repartindo-se por 87 estabelecimentos próprios e 26 franquiados.

A Empresa é uma sociedade anónima e está cotada na Euronext de Lisboa.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar, tal como adoptada na União Europeia, emitida pelo "International Accounting Standards Board" ("IASB"), em vigor em 30 de Junho de 2007.

As políticas contabilísticas adoptadas a 30 de Junho de 2007 são idênticas às adoptadas na preparação das demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2006.

2.2 Consolidação

(a) Subsidiárias

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto ou o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas, nestas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente no balanço e demonstração de resultados consolidados, na rubrica interesses minoritários. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve essa diferença e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e a capacidade para cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria-se deles até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.

É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias. O custo de uma aquisição corresponderá ao justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição, acrescido dos custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial corresponderão inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. A diferença positiva entre o custo de aquisição e o justo valor da parcela do Grupo dos activos líquidos identificáveis adquiridos, é registada como diferença de consolidação. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na Demonstração de Resultados (ver Nota 2.5).

Os saldos e ganhos decorrentes de transacções entre empresas do grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido. As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas, sempre que necessário, por forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

(b) Empresas controladas conjuntamente

As demonstrações financeiras das empresas controladas conjuntamente foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis da empresa controlada conjuntamente na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (ver Nota 2.5).

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

As empresas controladas conjuntamente encontram-se detalhadas na Nota 5.

2.3 Relato por segmentos

Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes dos segmentos que operam em outros ambientes económicos.

2.4 Activos Fixos Tangíveis

Os edifícios e outras construções compreendem imóveis próprios afectos à actividade de restauração, bem como despesas com obras em propriedade alheia, nomeadamente, resultantes da instalação de lojas de restauração.

Os activos fixos tangíveis são apresentados ao custo de aquisição, líquido das respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas.

O custo histórico inclui todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição dos bens.

Os custos subsequentes são acrescidos às quantias pelo qual o bem está escriturado ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos inerentes fluirão para a empresa e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos.

A depreciação dos activos é calculada pelo método das quotas constantes, de forma a alocar o seu custo ao seu valor residual, em função da sua vida útil estimada, como segue:

- Edifícios e outras contruções: 12-50 anos
- Equipamentos: 10 anos
- Ferramentas e utensílios: 4 anos
- Viaturas: 5 anos
- Equipamento administrativo 10 anos
- Outras imobilizações corpóreas 5 anos

Os valores depreciáveis dos activos, as vidas úteis e o método de depreciação são revistos e ajustados, se necessário, na data do balanço.

Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do activo, procede-se imediatamente ao seu reajustamento para o valor recuperável estimado (Nota 2.6).

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos como outros proveitos operacionais ou outros custos operacionais na demonstração dos resultados. Quando são vendidos bens reavaliados, o montante incluído em outras reservas é transferido para lucros retidos.

2.5 Activos Intangíveis

a) Diferenças de consolidação

As diferenças de consolidação representam o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição. As diferenças de consolidação resultantes da aquisição de subsidiárias são incluídas nos activos intangíveis. As diferenças de consolidação são sujeitas a testes de imparidade, numa base anual e são apresentadas ao custo, deduzidas de perdas de imparidade acumuladas. Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor das diferenças de consolidação referentes à mesma.

As diferenças de consolidação são alocadas às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade.

b) Pesquisa e desenvolvimento

Os dispêndios com pesquisas são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos incorridos em projectos de desenvolvimento (relativos ao design e teste de novos produtos ou melhoramentos de produtos existentes) são reconhecidos como activos intangíveis quando for provável que o projecto seja um sucesso, considerando a sua viabilidade comercial e tecnológica e os custos possam ser mensurados com fiabilidade. Os demais dispêndios com desenvolvimento são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como gastos não são reconhecidos como um activo em períodos subsequentes. Os custos de desenvolvimento com vida útil finita que tenham sido capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto de acordo com o método das quotas constantes pelo período do seu benefício esperado, que não excederá cinco anos.

c) Software

O custo de aquisição de licenças de software é capitalizado e compreende todos os custos incorridos com a aquisição e colocação do software disponível para utilização. Esses custos são amortizados durante o período de vida útil estimado (5 anos).

Os custos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de software são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos directamente associados à produção de software identificável e único controlado pelo Grupo e que irá, provavelmente, gerar benefícios económicos futuros superiores aos custos, para além de um ano, são reconhecidos como activos intangíveis. Os custos directos incluem os custos com pessoal no desenvolvi mento do software e a quota-parte de gastos gerais relevantes.

Custos de desenvolvimento de software reconhecidos como activos são amortizados durante a sua vida útil estimada (não excedendo 5 anos).

d) Concessões e direitos territoriais

As concessões e direitos territoriais são apresentados ao custo histórico. As concessões e direitos territoriais têm uma vida útil finita associada aos períodos contratuais, e são apresentadas ao custo menos amortizações acumuladas.

Direitos Territoriais Nº anos Ano limite de
utilização
Pans & Company 10 2016
Burger King 20 2021
Direitos de Concessão Nº anos Ano limite de
utilização
Área Serviços da Lusoponte 33 2032
Marina Expo 28 2026
Área Serviço Repsol 2ª Circular 28 2017
Área Serviço do Fogueteiro 16 2015
Marina de Portimão 60 2061
Área de serviço A8 Torres Vedras 20 2021
Área Serviço Aeroporto 20 2021
Pizza Hut Setúbal 14 2017
Pizza Hut e Pasta Caffé Cais Gaia 20 2024
Área de Serviço A5 Oeiras 12 2015
Área Serviço Modivas 28 2031
Áreas Serviço Barcelos 30 2036
Áreas Serviço Guimarães 30 2036
Áreas Serviço Fafe 30 2036
Áreas Serviço Alvão 30 2036
Áreas Serviço Felgueiras 24 2030
Áreas Serviço Vagos 24 2030
Áreas Serviço Aveiro 24 2030
Áreas Serviço Ovar 24 2030
Áreas Serviço Gulpilhares 24 2030
Áreas Serviço Vouzela 25 2031
Áreas Serviço Viseu 25 2031
Áreas Serviço Paredes 26 2032
Áreas Serviço Matosinhos 26 2032

2.6 Imparidade de activos

Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos sujeitos a amortização são reavaliados para determinação de eventuais imparidades sempre que ocorram eventos ou alterações nas circunstâncias que originem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um activo menos os gastos inerentes à sua venda e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa).

No caso dos activos corpóreos, cada loja foi identificada como sendo uma unidade geradora de caixa. Uma unidade geradora de caixa (UGC) é o grupo mais pequeno de activos que inclui o activo e que gera influxos de caixa provenientes do uso continuado, que sejam em larga medida independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupos de activos.

2.7 Investimentos Financeiros

O Grupo classifica os seus investimentos nas seguintes categorias: activos financeiros ao justo valor através de resultados, empréstimos concedidos e contas a receber, investimentos detidos até à maturidade e activos financeiros disponíveis para venda. A classificação depende do objectivo de aquisição do investimento. O Conselho de Administração determina a classificação no momento de registo inicial dos investimentos e reavalia essa classificação em cada data de relato.

a) Activos financeiros ao justo valor através de resultados

Esta categoria é subdividida em duas: activos financeiros detidos para negociação e aqueles que são designados ao justo valor através de resultados desde o seu início. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se adquirido principalmente com o objectivo de venda a curto prazo ou se assim designado pelo Conselho de Administração. Os derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se forem designados para cobertura. Os activos desta categoria são classificados como correntes se forem detidos para negociação ou sejam realizáveis no período de 12 meses após a data de balanço.

b) Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e outros créditos são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados num mercado activo. Estes activos são originados quando o Grupo fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor, sem intenção de negociar o prazo de recebimentos. São incluídos nos activos correntes, excepto quando tiverem maturidades superiores a 12 meses após a data do balanço, sendo nesse caso classificados como activos não-correntes. Empréstimos concedidos e contas a receber são incluídos no balanço em Contas a receber de clientes e outros devedores (Nota 2.9).

c) Investimentos detidos até à maturidade

Os investimentos detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, que o Conselho de Administração do grupo tem intenção e capacidade para manter até à maturidade. Estão incluídos nos activos não-correntes, excepto aqueles cujo vencimento seja inferior a 12 meses desde a data do balanço, os quais são classificados como activos correntes.

d) Activos financeiros disponíveis para venda

Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que são designados nesta categoria ou não são classificados em nenhuma das outras categorias. São incluídos em activos não correntes, excepto se o conselho de Administração entender alienar o investimento no prazo de 12 meses após a data do balanço.

As compras e vendas de investimentos são reconhecidas à data da transacção – a data em que o Grupo se compromete a comprar ou a vender o activo. Os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, adicionado dos custos de transacção, para todos os activos financeiros não reflectidos ao justo valor através de resultados (neste caso, são também reconhecidos ao justo valor, mas os custos de transacção são registados em custos do exercício em que sejam incorridos). Os investimentos financeiros são desreconhecidos quando os direitos de receber dinheiro dos mesmos expiram ou tenham sido transferidos e o Grupo tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios da sua posse. Activos financeiros disponíveis para venda e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são subsequentemente valorizados ao justo valor. Os empréstimos concedidos e contas a receber e os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva. Os ganhos e perdas realizadas ou não realizadas decorrentes de alterações do justo valor da categoria dos activos financeiros ao justo valor através de resultados, são incluídos na demonstração de resultados do período em que surgem. Os ganhos e perdas não realizadas, resultantes de alterações do justo valor de títulos não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou se encontram em imparidade, os ajustamentos acumulados do justo valor são incluídos na demonstração de resultados como ganhos ou perdas de investimentos em títulos.

O justo valor de investimentos cotados é baseado nos preços correntes de mercado.

Se não há um mercado activo para um activo financeiro (e para títulos não cotados), o Grupo estabelece o justo valor usando técnicas de avaliação, as quais incluem o uso de transacções recentes entre partes independentes, referência a outros instrumentos que sejam substancialmente idênticos, análise do fluxo de caixa descontado e modelos refinados de preços de opções que reflictam as circunstâncias específicas de emissão.

O Grupo verifica em cada data de balanço se existe evidência objectiva de imparidade de um ou de um grupo de activos financeiros. No caso de títulos de capital próprio classificados como disponíveis para venda, um decréscimo significativo ou prolongado do justo valor abaixo do custo é determinante para saber se existe imparidade. Se existir tal evidência para activos financeiros disponíveis para venda, a perda acumulada – calculada pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor corrente, menos qualquer perda de imparidade desse activo financeiro reconhecida previamente em resultados – é retirada do capital próprio e reconhecida na demonstração de resultados. As perdas de imparidade de instrumentos de capital reconhecidas em resultados não são reversíveis.

2.8 Existências

As existências são apresentadas ao mais baixo entre o custo e o valor líquido de realização. O custo é calculado utilizando o custo médio ponderado.

O valor líquido de realização corresponde ao preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos variáveis de venda.

2.9 Contas a receber de clientes e outros devedores

As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo, no caso de dívidas de médio e longo prazo, subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido do ajustamento de imparidade. O ajustamento de imparidade das contas a receber é estabelecido quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor do ajustamento de imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor do ajustamento de imparidade é reconhecido na demonstração de resultados.

2.10 Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa inclui os valores em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo com liquidez elevada e maturidades iniciais até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos Obtidos.

2.11 Capital social

As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. As acções preferenciais obrigatoriamente remíveis são classificadas no passivo (Nota 2.12).

Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados no capital próprio como uma dedução, líquida de impostos, dos ingressos.

Quando alguma empresa do Grupo adquire acções da empresa-mãe (acções próprias), o valor pago, incluindo os custos directamente atribuíveis (líquidos de impostos), é deduzido ao capital próprio atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe até que as acções sejam canceladas, reemitidas ou alienadas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, qualquer recebimento, após dedução dos custos de transacção directamente imputáveis e de impostos, é reflectido no capital próprio dos detentores do capital da empresa.

2.12 Empréstimos obtidos

Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, incluindo os custos de transacção incorridos. Os empréstimos de médio e longo prazo são subsequentemente apresentados ao custo deduzido das amortizações efectuadas; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração de resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.13 Impostos diferidos

Os impostos diferidos são reconhecidos na globalidade, usando o método do passivo, e calculados sobre diferenças temporárias provenientes da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras consolidadas. No entanto, se o imposto diferido surge pelo reconhecimento inicial de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração empresarial ou que à data da transacção não afecte nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal, este não é contabilizado. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e legais) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para utilização da diferença temporária.

São reconhecidos impostos diferidos em diferenças temporárias originadas por investimentos em subsidiárias e associadas, excepto quando o Grupo seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária não reverta no futuro previsível.

2.14 Provisões

As provisões para custos com reestruturação, contratos onerosos e reclamações judiciais são reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, e seja provável que um exfluxo de recursos seja necessário para liquidar a obrigação, e possa ser efectuada uma estimativa fiável do montante da obrigação. As provisões para reestruturações incluem penalidades derivadas de rescisão de contratos de locação e pagamentos de indemnizações por cessação de contratos de trabalho dos empregados. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

Quando há um número de obrigações similares, a probabilidade de gerar um exfluxo é determinada em conjunto.

2.15 Reconhecimento do rédito

O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:

a) Venda de bens – retalho

A venda de bens é reconhecida quando o produto é vendido ao cliente. As vendas a retalho são normalmente efectuadas a dinheiro ou com pagamentos efectuados por cartão de débito/crédito. O rédito a reconhecer é o valor bruto da venda, incluindo honorários de utilização de cartões de débito/crédito a pagar pela transacção. As vendas de bens a clientes, associadas a eventos ou congressos, são reconhecidas no momento em que tais acontecimentos ocorrem.

b) Prestação de serviços

A prestação de serviços é reconhecida no período contabilístico em que os serviços são prestados, com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço.

c) Juros

Os juros são reconhecidos tendo em consideração a proporção do tempo decorrido e o rendimento efectivo do activo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do activo. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.

d) Royalties

Os royalties são reconhecidos segundo o regime do acréscimo, de acordo com a substância dos acordos relevantes.

e) Dividendos

Os dividendos são reconhecidos quando se estabelece o direito dos accionistas ao seu recebimento.

2.16 Locações

As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são reflectidos na demonstração de resultados pelo método das quotas constantes, pelo período da locação.

Locações de activos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos

pagamentos mínimos da locação. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros, são incluídas em outros passivos não correntes, excepto a respectiva componente de curto prazo. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação, de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. As imobilizações corpóreas adquiridas através de locações financeiras são depreciadas pelo menor entre o período de vida útil do activo e o prazo da locação.

2.17 Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo no momento em que os dividendos são aprovados pelos accionistas.

2.18 Conversão cambial

(a) Moeda Funcional e de Apresentação

As Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são elaboradas utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("A moeda funcional"). As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação do Grupo.

(b) Transacções e Saldos

As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão pela taxa à data do balanço dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na Demonstração dos Resultados, excepto se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa, ou como cobertura de investimento líquido, casos em que são registados em capital próprio.

As diferenças de conversão em elementos não monetários, tais como investimentos detidos ao justo valor através de resultados, são reportadas como parte dos ganhos ou perdas do justo valor. As diferenças de conversão em elementos não monetários, tais como investimentos classificados como activos financeiros disponíveis para venda, são incluídas na reserva de justo valor nos capitais próprios.

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

3.1 Factores do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores do risco financeiro: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira do Grupo.

A gestão do risco é conduzida por um departamento central de tesouraria, com base nas políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez.

a) Risco de mercado

i) Risco cambial

O risco cambial é reduzido, uma vez que o Grupo apenas está presente no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão denominados em euros, e a totalidade das vendas e prestação de serviços são realizadas em Portugal e Espanha e o volume de compras fora da zona Euro, não assume proporções relevantes.

O Grupo não detém investimentos em operações externas, não havendo exposição significativa ao risco cambial.

ii) Risco de Preço

O Grupo está exposto ao risco de preço das acções pelos investimentos detidos e classificados no balanço consolidado como activos financeiros disponíveis para venda. O Grupo não está exposto ao risco de preço das mercadorias.

b) Risco de crédito

O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas. Tem políticas que asseguram que as vendas a retalho são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado, em dinheiro ou cartão de débito/crédito. O acesso pelo Grupo a crédito é realizado com instituições financeiras credíveis. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que têm acesso.

c) Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.

d) Risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro

Como o Grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade de financiamento são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.

O risco da taxa de juro do Grupo advém de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em financiamentos de maior maturidade, proceder à fixação total ou parcial das taxas de juro.

3.2 Estimativa de justo valor

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos (por exemplo derivados negociados publicamente, títulos para negociação e disponíveis para venda) é determinado com base nos preços do mercado de cotação à data de balanço. O preço do mercado usado para os activos financeiros do Grupo é o preço recebido pelos accionistas no mercado corrente. O preço do mercado para os passivos financeiros é o preço a pagar no mercado corrente.

O valor nominal de contas a receber (deduzido de ajustamentos de imparidade) e a pagar é assumido como aproximado do seu justo valor. O justo valor dos passivos financeiros é estimado actualizando os fluxos de caixa futuros contratualizados à taxa de juro do mercado corrente que está disponível para instrumentos financeiros similares.

4. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros factores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas circunstâncias em causa.

4.1 Estimativas contabilísticas importantes e premissas

O grupo efectua estimativas e premissas sobre o futuro. A contabilização resultante das estimativas raramente irá, por definição, corresponder aos resultados reais relatados. As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:

a) Estimativa de imparidade das diferenças de consolidação

O Grupo testa anualmente se existe ou não imparidade das diferenças de consolidação, de acordo com a política contabilística indicada na Nota 2.5. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso. Esses cálculos exigem o uso de estimativas (Nota 9).

Se a margem bruta real for superior ou a taxa de desconto, antes de impostos, inferior à estimativa do Conselho de Administração, o Grupo poderá não ser capaz de reverter as perdas de imparidade das diferenças de consolidação registadas à data de 30 de Junho de 2007. E se a margem bruta real for inferior ou a taxa de desconto, antes de impostos, superior às estimativas dos gestores, as perdas de imparidade das diferenças de consolidação poderão ser superiores às registadas.

b) Impostos sobre o Rendimento

O Grupo está sujeito a Impostos sobre o Rendimento em Portugal e Espanha. É necessário julgamento significativo para determinar a estimativa de imposto sobre o rendimento. Porquanto há inúmeras transacções e cálculos, para as quais, a determinação final dos impostos é incerta durante o curso normal dos negócios. O Grupo reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões efectuadas pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final das inspecções fiscais é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.

5. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E OUTRAS

5.1. As empresas do Grupo incluídas na consolidação em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:

Firma Sede % Participação
2007 2006
Empresa mãe
Ibersol SGPS, S.A. Porto mãe mãe
Empresas filiais
Iberusa Hotelaria e Restauração, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Ibersol Restauração, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Ibersande Restauração, S.A. Porto 80,00% 80,00%
(a) Santo Amaro Café, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%
Ibersol Madeira Restauração, S.A. Funchal 100,00% 100,00%
Ibersol - Hotelaria e Turismo, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Iberking Restauração, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Iberaki Restauração, S.A. Porto 85,00% 85,00%
Restmon Portugal, Lda Lisboa 60,00% 60,00%
Vidisco, S.L. Pontevedra - Espanha 100,00% 100,00%
Pasta Caffe. S.L.U. Pontevedra - Espanha 100,00% 100,00%
Inverpeninsular, S.L. Pontevedra - Espanha 100,00% 100,00%
Pizzalitos Restaurantes, Lda Porto 100,00% 100,00%
Ibergourmet Produtos Alimentares, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Ferro & Ferro, Lda. Setúbal 100,00% 100,00%
Asurebi SGPS, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Charlotte Develops, SL Madrid-Espanha 100,00% 100,00%
Firmoven Restauração, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Bilcas - Actividades Hoteleiras, Lda Porto 100,00% 100,00%
IBR - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Eggon SGPS, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Anatir SGPS, S.A. Porto 100,00% 100,00%
Lurca, SA Madrid-Espanha 100,00% 100,00%
Q.R.M.- Projectos Turísticos, S.A Maia 51,00% 51,00%
Sugestões e Opções-Actividades Turísticas, S.A Maia 51,00% 51,00%
RESTOH- Restauração e Catering, S.A Maia 51,00% 51,00%
Resboavista- Restauração Internacional, Lda Maia 50,99% 50,99%
José Silva Carvalho Catering, S.A Sintra 51,00% 51,00%
(b) Iberusa Central de Compras para Restauração ACE Porto 100,00% 100,00%
(c) Vidisco, Pasta Café Union Temporal de Empresas Vigo 100,00% 100,00%
Zarapiam En Liquidación, SL Madrid-Espanha 100,00% -
Maestro - Serviços de Gestão Hoteleira, S.A. Porto 100,00% -
Empresas controladas conjuntamente
UQ Consult - Serviços de Apoio à Gestão, S.A. Porto 50,00% -

(a) Empresa entretanto incorporada por fusão na filial Iberusa no dia 03 de Setembro de 2007.

(b) Agrupamento Complementar de Empresas que actua como Central de Compras e de Logística e assegura o aprovisionamento dos respectivos restaurantes em matériasprimas e serviços de manutenção.

(c) Union Temporal de Empresas constituída em 2005 e que ao longo do semestre funcionou como Central de Compras em Espanha, assegurando o aprovisionamento de matérias-primas dos respectivos restaurantes.

As empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral. À entidade conjuntamente controlada UQ Consult foi aplicado o método de consolidação proporcional em função da percentagem de participação detida pelo grupo, conforme indicado na Nota 2.2.b).

As percentagens de participação nas sociedades referidas consubstanciam-se em idêntica percentagem de direitos de voto.

5.2.1. Aquisição de novas sociedades

% Participação
2006 Firma Data entrada Sede 2007 2006
Bilcas - Actividades Hoteleiras, Lda 31-Mar-06 Porto 100,00% 100,00%
IBR - Sociedade Imobiliária, S.A. 30-Jun-06 Porto 100,00% 100,00%
Eggon SGPS, S.A. 30-Jun-06 Porto 100,00% 100,00%
Anatir SGPS, S.A. 30-Jun-06 Porto 100,00% 100,00%
Lurca, SA 05-Jul-06 Madrid-Espanha 100,00% 100,00%
Q.R.M.- Projectos Turísticos, S.A 31-Dez-06 Maia 51,00% 51,00%
Sugestões e Opções-Actividades Turísticas, S.A 31-Dez-06 Maia 51,00% 51,00%
RESTOH- Restauração e Catering, S.A 31-Dez-06 Maia 51,00% 51,00%
Resboavista- Restauração Internacional, Lda 31-Dez-06 Maia 50,99% 50,99%
José Silva Carvalho Catering, S.A 31-Dez-06 Sintra 51,00% 51,00%
% Participação
1º Semestre de 2007 Firma Data entrada Sede 2007 2006
Zarapiam En Liquidación, SL 30-Jun-07 Madrid 100,00% -
Maestro - Serviços de Gestão Hoteleira, S.A. 30-Jun-07 Porto 100,00% -
UQ Consult - Serviços de Apoio à Gestão, S.A. 30-Jun-07 Porto 50,00% -

As aquisições do 1º Semestre de 2007, acima mencionadas, tiveram o seguinte impacto nas demonstrações financeiras consolidadas a 30 de Junho de 2007:

Data da aquisição Jun-07
Activos líquidos adquiridos
Activos fixos tangíveis e intangíveis (Notas 8 e 9) 957.029 957.029
Existências 7.753 7.753
Impostos diferidos activos (Nota 17) 143.372 143.372
Outros activos 570.115 570.115
Caixa e equivalentes a caixa 194.937 194.937
Empréstimos - -
Impostos diferidos passivos (Nota 17) - -
Outros passivos -3.807.857 -1.313.868
-1.934.651 559.338
Diferenças de consolidação (Nota 9) 2.194.695
Interesses minoritários -
Preço de aquisição 260.044
Pagamentos efectuados -
Montantes a pagar no futuro 260.044
260.044
Fluxo de caixa líquido decorrente da aquisição
Pagamentos efectuados -
Caixa e equivalentes de caixa adquiridos 194.937
-194.937

A diferença de consolidação relativa à UQ Consult, SA, empresa controlada conjuntamente, no montante de 2.168.982, foi apurada com base em valores provisórios dos activos líquidos adquiridos.

A aquisição da filial Lurca, SA, empresa sediada em Madrid, em 05 de Julho de 2006, teve um impacto significativo na demonstração de resultados do 1º Semestre de 2007, contribuindo com um volume de negócios de 14.092 mil euros.

5.2.2. Alienações

No exercício de 2007 não ocorreram alienações de subsidiárias.

5.3. Interesses minoritários

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007 e no exercício de 2006, os interesses minoritários detalham-se como segue:

Jun-07 Dez-06
Ibersande 2.204.606 2.116.823
Grupo QRM 1.979.288 2.041.465
4.183.894 4.158.288

6. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Formato de Relato Principal – segmento geográfico

O Grupo opera em duas grandes áreas geográficas geridas à escala nacional.

A sede do Grupo – onde está também localizada a maior empresa operacional - é em Portugal. A área de actividade é a restauração.

O Grupo considera que a actividade desenvolvida na área de restauração é suficientemente homogénea, pelo que o segmento de negócio a apresentar terá por base a dispersão geográfica da mesma:

(1) Portugal;

(2) Espanha.

As vendas são distribuídas com base no país em que se localiza o cliente.

Os resultados por segmento do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007 são:

30 DE JUNHO 2007 Portugal Espanha Grupo
Restauração 65.526.888 24.694.825 90.221.713
Mercadorias 789.678 1.399.823 2.189.501
Prestação de Serviços 559.461 729.021 1.288.482
Volume de Negócio por Segmento 66.876.027 26.823.669 93.699.696
Resultado operacional 6.966.031 1.798.612 8.764.643
Custo de financiamento líquido -1.121.198 -837.114 -1.958.312
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 5.844.833 961.498 6.806.331
Imposto sobre o rendimento 1.487.640 382.902 1.870.542
Resultado líquido do exercício 4.357.193 578.596 4.935.789

Os resultados por segmento do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006 são:

30 DE JUNHO 2006 Portugal Espanha Grupo
Restauração 57.690.388 9.414.218 67.104.606
Mercadorias 787.017 1.120.720 1.907.737
Prestação de Serviços 149.189 531.262 680.451
Volume de Negócio por Segmento 58.626.594 11.066.200 69.692.794
Resultado operacional 5.757.413 88.526 5.845.939
Custo de financiamento líquido -273.747 -55.358 -329.105
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 5.483.666 33.168 5.516.834
Imposto sobre o rendimento 1.643.973 -33.290 1.610.683
Resultado líquido do exercício 3.839.693 66.458 3.906.151

As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes.

7. FACTOS NÃO USUAIS E NÃO RECORRENTES E SAZONALIDADE

Nos primeiros seis meses do exercício de 2007 não se registaram quaisquer factos não usuais.

A sazonalidade do negócio de restauração é caracterizada por picos de vendas nos meses de Julho, Agosto e Dezembro o que conduz a que o 2º semestre apresente maior actividade que o 1º semestre. No período que compreende os seis primeiros meses do ano, os anos anteriores têm evidenciado que, em perímetro comparável e com uma distribuição razoavelmente uniforme de aberturas e encerramentos, as vendas são cerca de 45% do volume anual e, por efeito da diluição dos custos fixos com o aumento da actividade, o resultado operacional representa cerca de 30%.

8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e
edifícios
Equipamentos Ferramentas e
utensilios
Outras Imob.
corporeas
Imobilizado
em curso
Total
01 de Janeiro de 2006
Custo 61.898.270 40.513.636 3.041.232 5.451.636 1.278.639 112.183.413
Depreciação acumulada 7.646.979 20.812.069 2.582.142 3.917.587 - 34.958.778
Imparidade Acumulada 2.777.135 1.325.531 59.485 122.885 - 4.285.037
Valor líquido 51.474.155 18.376.036 399.604 1.411.164 1.278.639 72.939.598
31 de Dezembro de 2006
Valor líquido inicial 51.474.155 18.376.036 399.604 1.411.164 1.278.639 72.939.598
Variações do perímetro de consolidação 22.633.807 14.327.264 346.524 20.343 52.523 37.380.461
Adições 7.438.234 5.107.764 179.512 435.680 1.168.585 14.329.775
Diminuições 459.126 60.118 11.045 8.306 10.513 549.109
Transferências 498.863 13.477 11.736 0 -526.416 -2.340
Depreciação exercício 1.674.581 4.371.883 211.999 580.079 - 6.838.541
Deprec. pelas variações do perímetro 5.292.372 7.902.315 18.870 4.613 - 13.218.170
Imparidade Exercicio 1.258.908 366.245 19.547 39.819 - 1.684.519
Valor líquido final 73.360.071 25.123.979 675.915 1.234.371 1.962.818 102.357.153
31 de Dezembro de 2006
Custo 91.317.571 59.014.361 3.509.812 5.764.407 1.962.818 161.879.675
Depreciação acumulada 14.239.037 32.285.671 2.754.865 4.367.333 - 53.957.608
Imparidade Acumulada 3.718.463 1.604.711 79.032 162.704 - 5.564.910
Valor líquido 73.360.071 25.123.979 675.915 1.234.371 1.962.818 102.357.153
Terrenos e Ferramentas Outras Imob. Imobilizado
edifícios Equipamentos e utensilios corporeas em curso Total
30 de Junho de 2007
Valor líquido inicial 73.360.071 25.123.979 675.915 1.234.371 1.962.818 102.357.153
Variações do perímetro de consolidação (1) 398.408 1.780.984 22.171 8.738 - 2.210.301
Adições 2.022.460 1.632.259 91.902 292.377 1.208.039 5.247.037
Diminuições 209.718 212.692 4.426 6.124 51.456 484.416
Transferências 1.248.407 74.568 - 9.190 -1.332.165 0
Depreciação exercício 949.454 2.497.571 130.931 269.075 - 3.847.032
Deprec. pelas variações do perímetro 40.087 1.205.768 6.600 1.158 - 1.253.613
Imparidade Exercicio -70.808 -9.601 -3.018 -1.573 - -85.000
Valor líquido final 75.900.896 24.705.359 651.049 1.269.892 1.787.236 104.314.433
30 de Junho de 2007
Custo 94.393.223 61.633.497 3.556.880 6.016.561 1.787.237 167.387.398
Depreciação acumulada 15.132.305 35.399.314 2.829.817 4.585.538 - 57.946.974
Imparidade Acumulada 3.360.024 1.528.824 76.014 161.130 - 5.125.992
Valor líquido 75.900.895 24.705.359 651.049 1.269.893 1.787.237 104.314.433

(1) as variações do perímetro correspondem à aquisição nesta data da filial Zarapiam, com sede em Espanha, e do controlo conjunto da UQ Consult, S.A.

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, os bens utilizados em regime de locação financeira foram os seguintes:

Valor Buto A. Acumuladas
Terrenos e edifícios 1.547.919 222.958
Equipamentos 8.257.467 2.961.186
Ferramentas e utensilios 104.235 91.680
Outras imobilizações corporeas 1.068.269 694.592
10.977.890 3.970.416

Sendo que o valor correspondente a contratos celebrados em 2007 é de 1.085.643 euros.

9. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis decompõem-se como se segue:

Jun-07 Dez-06
Diferenças de consolidação 43.533.254 41.385.514
Outros Intangíveis 19.239.102 19.214.769
62.772.356 60.600.283

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 30 de Junho de 2007, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Diferenças de Marcas e Despesas de Propriedade Imobilizado
Consolidação Trespasses licenças Desenvolvimento Industrial em curso Total
01 de Janeiro de 2006
Custo 15.048.485 1.305.220 21.425.698 532.449 4.613.658 89.119 43.014.629
Amortização acumulada - 498.499 19.348.244 477.018 2.102.259 - 22.426.025
Imparidade acumulada 1.661.948 27.638 224.945 - 221.422 - 2.135.953
Valor líquido 13.386.537 779.083 1.852.509 55.431 2.289.977 89.119 18.452.651
31 de Dezembro de 2006
Valor líquido inicial 13.386.537 779.083 1.852.509 55.431 2.289.977 89.119 18.452.651
Variações do perímetro de consolidação 0 0 600.034 25.716 601.222 0 1.226.972
Adições 28.090.362 783.050 852.977 96.446 47.360 13.545.219 43.415.414
Diminuições 45.222 0 7.991 1 6.716 - 59.930
Transferências - 0 -3.030 24.444 3.030 -26.653 -2.209
Amortização do exercício - 132.305 1.013.227 26.885 248.442 0 1.420.859
Deprec. pelas variações do perímetro - 0 473.133 9.068 393.859 - 876.060
Imparidade Exercicio 46.163 - 89.538 - 0 - 135.701
Valor líquido final 41.385.514 1.429.828 1.718.601 166.083 2.292.572 13.607.685 60.600.283
31 de Dezembro de 2006
Custo 43.093.625 1.870.774 22.022.418 656.143 5.217.992 13.607.685 86.468.637
Amortização acumulada - 413.308 19.986.443 490.060 2.705.840 - 23.595.651
Imparidade acumulada 1.708.111 27.638 317.374 - 219.580 - 2.272.703
Valor líquido 41.385.514 1.429.828 1.718.602 166.083 2.292.572 13.607.685 60.600.283
Diferenças de
Consolidação Trespasses
Marcas e
licenças
Despesas de
Desenvolvimento
Propriedade
Industrial
Imobilizado
em curso (1)
Total
30 de Junho de 2007
Valor líquido inicial 41.385.514 1.429.828 1.718.602 166.083 2.292.572 13.607.685 60.600.283
Variações do perímetro de consolidação - - 218.698 45.260 13.840 - 277.798
Adições 2.194.695 9.100 384.836 - 200.452 341.181 3.130.264
Diminuições 23.874 - 1.979 - 24.407 - 50.261
Transferências - - 55.526 - 1.756.274 -1.811.801 0
Amortização do exercício - 81.313 464.275 18.774 186.270 - 750.632
Deprec. pelas variações do perímetro - - 218.009 45.054 13.709 - 276.772
Imparidade Exercicio 23.081 - 135.244 - - - 158.325
Valor líquido final 43.533.254 1.357.615 1.558.155 147.515 4.038.752 12.137.066 62.772.356
30 de Junho de 2007
Custo 45.264.446 1.879.874 22.394.416 701.403 7.164.151 12.137.066 89.541.356
Amortização acumulada - 494.621 20.391.550 553.888 2.905.819 - 24.345.878
Imparidade acumulada 1.731.192 27.638 444.711 - 219.580 - 2.423.122
Valor líquido 43.533.254 1.357.615 1.558.155 147.515 4.038.752 12.137.066 62.772.356

(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz maioritariamente respeito às 26 novas concessões conseguidas no decurso do ano de 2006, em áreas de serviço nas Auto-estradas do Norte, Costa da Prata, Beiras e Grande Porto, áreas de serviço essas cuja construção ainda decorre. Por sua vez, o movimento do semestre decorre da abertura das áreas de serviço cuja obra ficou concluída.

Testes de imparidade das diferenças de consolidação

As diferenças de consolidação são distribuídas pelas unidades geradoras de fluxos (UGCs) do Grupo, identificadas de acordo com o país da operação e o segmento de negócio.

Apresenta-se abaixo um resumo das diferenças de consolidação distribuídas por segmento (1):

Jun-07 Dez-06
Portugal 11.414.511 9.266.771
Espanha 32.118.743 32.118.743
43.533.254 41.385.514

(1) A variação do período corresponde ao goodwill gerado em Portugal pela compra da filial Maestro e da empresa controlada conjuntamente UQ Consult.

O valor recuperável de uma UGC é determinado com base nos cálculos do valor de uso. Esses cálculos utilizam projecções de fluxos de caixa baseadas em orçamentos financeiros aprovados pelos gestores, cobrindo um período de 5 anos.

As previsões têm vindo a ser utilizadas para a análise de cada UGC do segmento de negócio. O Conselho de Administração determina a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. As taxas de desconto utilizadas são antes de impostos e reflectem riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes.

10. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Activos Financeiros disponíveis para venda

Jun-07 Dez-06
Adiantamentos por conta de Investimentos Financeiros (1) 172.085 3.190.712
Outros activos financeiros 264.000 264.000
-
436.085 3.454.712
Perdas de imparidade acumuladas (1) - 1.870.000
436.085 1.584.712

(1) A variação resulta da venda do activo financeiro de uma sociedade que explora um conjunto de restaurantes em Espanha, cuja negociação ficou concluída no decurso do primeiro semestre do ano, tendo o valor de venda correspondido ao valor líquido contabilístico da participação.

O grupo segue a orientação da IAS 39 (revista em 2004) na determinação da imparidade permanente dos investimentos, a qual requer que o grupo avalie, entre outros factores, a duração e em que medida o justo valor de um investimento é inferior ao seu custo e a saúde financeira e perspectivas de negócio para a participada, incluindo factores tais como a performance da indústria e do sector, alterações tecnológicas e fluxos de caixa operacionais e de financiamento.

11. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

O detalhe dos outros activos não correntes em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, é o seguinte:

Jun-07 Dez-06
Clientes e outros devedores (1) 688.128 677.631
Outros activos não correntes 688.128 677.631
Perdas de imparidade acumuladas - -
688.128 677.631

(1) saldo decorrente de depósitos e fianças constituídos em Espanha.

12. EXISTÊNCIAS

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 o detalhe das existências do grupo era o seguinte:

Jun-07 Dez-06
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Mercadorias
3.417.025
129.101
3.477.529
133.589
3.546.126 3.611.118
Perdas de imparidade acumuladas 74.981 74.981
Existências líquidas 3.471.145 3.536.137

13. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 30 de Junho de 2007 e de 31 de Dezembro de 2006 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:

Jun-07 Dez-06
Numerário 844.054 424.933
Depósitos bancários 5.633.877 3.992.639
Aplicações de tesouraria 906.060 1.997.268
Caixa e equivalentes de caixa no balanço 7.383.991 6.414.840
Descobertos bancários 20.923.051 36.030.691
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa -13.539.060 -29.615.851

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de empréstimos bancários.

14. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

O detalhe dos outros activos correntes em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, é o seguinte:

Jun-07 Dez-06
Clientes 4.772.949 4.122.762
Estado e outros entes públicos (1) 1.962.890 3.840.219
Outros devedores (2) 2.731.396 4.983.223
Adiantamentos a fornecedores 20.761 14.485
Acréscimos de proveitos 1.432.257 863.858
Custos diferidos (3) 2.093.130 1.759.622
Outros activos correntes 13.013.383 15.584.169
Perdas de imparidade acumuladas 665.943 641.403
12.347.440 14.942.766

(1) saldo decorrente, essencialmente, dos valores de Iva a recuperar.

(2) A conta outros devedores decompõe-se pelas seguintes rubricas:

Jun-07 Dez-06
Adiantamentos (a) 121.821 200.082
Venda de activos financeiros (b) - 2.493.989
Outros 2.609.575 2.289.152
2.731.396 4.983.223

(a) saldo decorrente do pagamento efectuado com a celebração de um contrato promessa de compra de uma participação, cuja revogação foi acordada no final de 2005 e formalizada em 01 de Agosto de 2006. (b) incluía, essencialmente, o valor da dívida com a Maestro, filial entretanto adquirida no 1º Semestre de 2007

(3) Detalhe da rubrica custos diferidos:

Jun-07 Dez-06
Rendas e condomínios 1.093.111 1.109.625
Fornecimento e serviços externos 582.102 365.983
Outros 417.917 284.014
2.093.130 1.759.622

15. CAPITAL SOCIAL

Em 30 de Junho de 2007, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 20.000.000 acções ao portador com o valor nominal unitário de 1 euro.

A empresa adquiriu 11.000 acções próprias através da compra na Euronext no 1º semestre de 2007. O montante pago para aquisição das acções foi de 107.540 € e foi deduzido ao capital próprio. As acções estão subordinadas ao regime fixado para as acções próprias que determina que os respectivos direitos de voto e patrimoniais estão suspensos enquanto se mantiverem na titularidade do grupo, sem prejuízo de poderem ser objecto de venda.

No decurso do primeiro semestre do ano, a empresa procedeu à venda de 11.950 acções próprias na Euronext pelo montante de 126.560 euros.

No final do exercício a sociedade detinha 1.761.859 acções próprias adquiridos por 8.508.125 euros.

O montante de reservas indisponíveis do grupo, diz respeito às reservas legais e é de 4.000.001 euros e a 8.508.125 de outras reservas, respeitantes às acções próprias detidas pelo grupo.

16. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 os empréstimos correntes e não correntes tinham o seguinte detalhe:

Não corrente Jun-07 Dez-06
Empréstimos bancários 25.445.495 33.145.556
25.445.495 33.145.556
Corrente Jun-07 Dez-06
Descobertos bancários 20.923.051 36.030.691
Empréstimos bancários 27.408.487 11.114.268
48.331.538 47.144.959
Total empréstimos 73.777.033 80.290.514
Taxa de juro média 4,9% 4,1%

Edifícios e Outras Construções no valor de 8.704.360 € (8.704.360 em 2006) estão dados em garantia de empréstimos bancários (Nota 25).

A maturidade dos empréstimos não correntes é a seguinte:

Jun-07 Dez-06
entre 1 e 2 anos (1) 23.941.565 29.782.490
entre 2 e 5 anos 1.483.097 2.869.355
> 5 anos 20.834 493.710
25.445.495 33.145.556

No final do semestre, o passivo corrente ascende a 92 milhões de euros, face ao 23 milhões de activo corrente. Este desequilíbrio é, em parte uma característica financeira deste negócio, noutra deve-se à opção pela utilização de dívidas de curto prazo para financiamento de investimento. Até ao final do ano, a sociedade continuará a desenvolver operações no sentido da consolidação da dívida bancária de curto prazo.

17. IMPOSTOS DIFERIDOS

17.1. Impostos diferidos passivos

O detalhe dos impostos diferidos passivos em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Impostos diferidos passivos Jun-07 Dez-06
Homogeneização de amortizações 8.544.844 8.088.400
Perdas por imparidade de activos -1.439.146 -1.557.100
Anulação de imobilizações incorpóreas -177.930 -142.728
Anulação de menos-valias fiscais pela venda imobilizado I/G 312.909 312.909
Imposto do exercício Vidisco e Lurca 11.828 11.828
7.252.505 6.713.309

17.2. Impostos diferidos activos

O detalhe dos activos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Impostos diferidos activos Jun-07 Dez-06
Prejuízos fiscais reportáveis 1.709.619 1.520.232
1.709.619 1.520.232

O Grupo não reconheceu, por razões de prudência, impostos diferidos activos no valor de 1.060.645 referentes a prejuízos fiscais de 4.245.222 que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros.

SALDO DE REPORTES FISCAIS POR ANO LIMITE DE UTILIZAÇÃO (após utilização em 31-12-2006) (*)
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2011/2020 2012/2021 2013/2022 TOTAL
2.239.433 914.189 728.897 988.432 1.361.426 2.005.290 669.456 1.398.713 564.844 10.870.679

(*) Empresas Portuguesas: 6 anos Empresas Espanholas: 15 anos

18. PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS

As provisões para riscos e encargos no montante de 187.699 euros não sofreram alterações no período e destinam-se à cobertura de riscos com processos judiciais e a prémios mensais por reforma antecipada dos trabalhadores, na filial Lurca.

Na filial Lurca, o montante do prémio mensal é calculada de acordo com o salário base mais complementos salariais do trabalhador à data da reforma. A provisão foi calculada em função da idade média de todos os funcionários activos da empresa e a permanência média da mesma. Durante o primeiro semestre do ano de 2007, não houve lugar a qualquer contribuição, sendo que o valor actual da responsabilidade é superior à provisão em 120 mil euros.

19. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 a rubrica "Outros passivos não correntes" pode ser detalhada como segue:

Jun-07 Dez-06
Fornecedores locação financeira 2.739.410 2.696.473
Outros credores (1) 1.345.377 1.831.495
4.084.787 4.527.968

(1) inclui um valor de 735.624, referente à dívida pela compra da Vidisco, 157.121 referente ao valor ainda em divida da compra da sociedade que detinha a concessão da Pizza Hut da Foz e 382.000 referente ao valor em dívida pelos empréstimos da Nova Gala à sua participada QRM, SA.

Os Passivos de Locações Financeiras podem ser apresentados da seguinte forma:

Jun-07 Dez-06
Capital em dívida:
Até 1 ano 2.127.697 1.790.954
Mais de 1 ano e até 5 anos 2.739.410 2.696.473
4.867.107 4.487.428

20. CONTAS A PAGAR A FORNECEDORES E ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

Jun-07 Dez-06
Fornecedores c/c 18.284.781 21.075.935
Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 679.429 504.567
Fornecedores de imobilizado c/c 2.469.782 1.895.157
Fornecedores imobilizado - inv.financeiros (1) 792.107 86.309
Fornecedores locação financeira 2.127.697 1.790.954
Total contas a pagar a fornecedores 24.353.796 25.352.922
Jun-07 Dez-06
Acréscimos de custos - Seguros a liquidar 51.940 62.410
Acréscimos de custos - Remunerações a liquidar 5.149.475 3.978.058
Acréscimos de custos - Prémios 815.006 585.626
Acréscimos de custos - Juros a liquidar 548.162 364.669
Acréscimos de custos - Fornec.Serviços Externos 1.315.950 1.335.560
Acréscimos de custos - Outros 510.575 81.935
Total acréscimos de custos 8.391.108 6.408.258
Total contas a pagar a fornec. e acréscimos de custos 32.744.903 31.761.180

(1) inclui um valor de 200.000, referente à dívida pela compra da nova filial Zarapiam, SA, empresa sediada em Madrid, 532.063 referente ao valor ainda em divida da compra da filial José Silva Carvalho Catering, SA, e 60.044 pela compra da nova filial Maestro, SA.

21. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 a rubrica "Outros passivos correntes" pode ser detalhada como segue:

Jun-07 Dez-06
Outros credores 2.219.884 1.420.105
Estado e outros entes públicos 4.491.593 3.793.650
Proveitos diferidos (1) 4.322.831 2.849.182
11.034.308 8.062.937

(1) Na rubrica Proveitos Diferidos estão incluídos os seguintes valores:

Jun-07 Dez-06
Contratos com fornecedores (1) 4.009.037 2.565.134
Direitos de franquias 153.664 138.377
Resultado lease-back 55.535 75.135
Subsidio para investimento 9.964 11.816
Outros 94.631 58.721
4.322.831 2.849.182

(1) O valor dos contratos com fornecedores corresponde a receitas obtidas dos fornecedores em 2007 e respeitantes a exercícios seguintes.

22. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos no exercício findo em 30 de Junho de 2007 e 2006 são detalhados como segue:

Jun-07 Jun-06
Imposto corrente 1.377.358 583.875
Imposto diferido (Nota 17) 493.184 1.026.808
1.870.542 1.610.683

23. RESULTADO POR ACÇÃO

Básico e diluído

O resultado básico por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas, pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas durante o período, excluindo as acções ordinárias adquiridas pela empresa e detidas como acções próprias (Nota 15).

Jun-07 Dez-06
Lucro atribuível aos detentores do capital 4.910.233 10.865.925
Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas 20.000.000 20.000.000
Número médio ponderado de acções próprias -1.762.176 -1.604.609
18.237.824 18.395.391
Resultado básico por acção (€ por acção) 0,27 0,59
Resultado diluído por acção (€ por acção) 0,27 0,59
Número acções próprias no final do exercício 1.761.859 1.762.809

Dado não haver direitos de voto potenciais, o resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção.

24. DIVIDENDOS

Na Assembleia Geral Anual de 20 de Abril de 2007 foram atribuídos dividendos ilíquidos de 0,055 euros por acção (0,055 euros em 2006), os quais foram pagos em 21 de Maio de 2007 correspondendo a um valor total de 1.003.098 euros (1.013.633 euros em 2006).

25. CONTINGÊNCIAS

O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes.

A 30 de Junho de 2007, as responsabilidades não registadas pelas empresas incluídas na consolidação são constituídas principalmente por garantias bancárias prestadas por sua conta, conforme segue:

Jun-07 Dez-06
Garantias prestadas 107.686 74.437
Garantias bancárias 2.977.793 3.003.131

Existem ainda na Vidisco e na IBR Imobiliária hipotecas de edifícios no valor de 636.718 e 8.067.642 euros, respectivamente (8.704.360 em 2006), dadas como garantias de empréstimos.

Adicionalmente, em Julho de 2006 foi efectuado um crédito documentário do Totta, com stand-by letter, no montante de 9.759.000 euros para garantia do empréstimo e responsabilidades associadas, do Banco Santander Central Hispano – Madrid, à Lurca

26. COMPROMISSOS

Não existem investimentos contratados na data do Balanço ainda não incorridos.

27. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não existem acontecimentos subsequentes a 30 de Junho de 2007 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.

28. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 17 de Setembro de 2007.

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o'Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º 4150-074 Porto Portugal Tel +351 225 433 000 Fax +351 225 433 499

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre a Informação Semestral Consolidada

Introdução

1 Nos termos do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, da Ibersol, S.G.P.S., S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 193.123.197 euros e um total de capital próprio de 64.041.961 euros, incluindo um resultado líquido de 4.910.233 euros), na Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, na Demonstração consolidada das alterações no capital próprio e na Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2 As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.

Responsabilidades

3 É da responsabilidade do Conselho de Administração: (a) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (b) a informação financeira histórica, preparada de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar, tal como adoptada na União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

Ibersol, S.G.P.S., S.A.

Âmbito

5 O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida não contém distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu, principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6 O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7 Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente parecer sobre a informação semestral.

Parecer

8 Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007 contém distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar, tal como adoptada na União Europeia e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 27 de Setembro de 2007

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077 representada por:

Hermínio António Paulos Afonso, R.O.C.

IBERSOL – S.G.P.S., S.A.

Sociedade Aberta

Sede: Praça do Bom Sucesso 105/159-9º andar-Porto

Contribuinte Nº 501.669.477 Matriculada na Cons. Reg. Com. Porto sob o Nº 51.117

Capital Social: 20.000.000 Euros

Relatório e Contas Individuais

1º Semestre de 2007

RELATÓRIO DE GESTÃO

Senhores Accionistas,

No cumprimento das obrigações legais e estatutárias, apresentamos a V. Exas o Relatório de Gestão e as Contas da IBERSOL - S.G.P.S., S.A. relativas ao primeiro semestre de 2007.

1- ENVOLVENTE ECONÓMICA

A economia portuguesa do semestre foi influenciada por um crescimento mais moderado do PIB no segundo trimestre associado a um menor contributo da procura externa.

No segundo trimestre, o consumo privado acelerou ligeiramente devido a um crescimento acentuado do consumo de bens duradouros que mais do que compensou a desaceleração observada ao nível do consumo corrente.

A crise que se instalou nos mercados financeiros internacionais, com origem no crédito à habitação nos Estados Unidos, condicionou um novo aumento das taxas pelo BCE que no entanto não deverá impedir um aumento no custo dos financiamentos com efeitos na banca, nas empresas e nas famílias.

2 – ACTIVIDADE

A evolução da actividade da Ibersol SGPS está associada ao desenvolvimento estratégico das suas participadas, cujo volume de negócios, no 1º semestre, cresceu cerca de 34%.

A Ibersol SGPS centrou a sua actividade na prestação de serviços técnicos de administração e gestão às empresas do Grupo, com especial enfoque na vertente estratégica e financeira do negócio.

3 - SITUAÇÃO ECONÓMICO – FINANCEIRA

Passamos a referir os factos mais importantes ocorridos no período, no que concerne aos resultados e às alterações verificadas na estrutura patrimonial da empresa.

3.1 Resultados

O resultado operacional apurado no exercício ascende a 137 mil euros, sendo que:

a) os proveitos inerentes à prestação de serviços à participada - Ibersol Restauração, S.A. que faz a gestão dos serviços partilhados pelas diferentes Marcas exploradas pelo Grupo, foram idênticos aos do 1º semestre de 2006;

b) os custos operacionais aumentaram em 16 mil euros face ao 1º semestre do ano transacto e ascenderam a 163 mil euros.

Por força da evolução dos resultados das participadas, o resultado financeiro aumentou e foi positivo em 3,9 milhões de euros.

O resultado líquido situou-se em 3,72 milhões de euros, representando um crescimento de 14%.

3.2 Situação Patrimonial

Em 30 de Junho de 2007, o activo ascendia a 147,9 milhões de euros e o endividamento líquido remunerado ascendia a cerca de 965 mil euros. O capital próprio situava-se nos 56,5 milhões de euros.

4 - ACÇÕES PRÓPRIAS

O objectivo de contribuir para uma maior liquidez no mercado bolsista levou a que no período a sociedade tenha efectuado a venda de 11.950 acções por 126.560 euros e adquirido 11.000 acções próprias pelo montante de 107.540 euros.

Em 30 de Junho de 2007, a sociedade detinha 1.761.859 acções, com valor nominal de 1€ cada, com um valor global de aquisição de 8.508.125 euros.

5 - PERSPECTIVAS

O planeamento estratégico e operacional e a reestruturação da divida serão os principais focos da nossa actividade no 2º semestre no sentido de reforçar os factores competitivos das nossas participadas para o próximo ano.

Porto, 17 de Setembro de 2007

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António Alberto Guerra Leal Teixeira

____________________________

____________________________

____________________________

António Carlos Vaz Pinto de Sousa

Juan Carlos Vázquez-Dodero

Activo 30.06.07 31.12.06
Activo Amortizações Activo
Bruto Provisões Liquido AL
IMOBILIZADO:
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de investigação e de desenvolvimento 50,574 50,574 0 0
50,574 50,574 0 0
Imobilizações corpóreas:
Edifícios e outras construções 29,828 28,338 1,490 2,982
Equipamento básico 3,736 3,736 0 0
Ferramentas e Utensilios 196 196 0 0
Equipamento administrativo 215,338 215,338 0 0
Outras imobilizações corpóreas 18,093
267,191
18,093
265,701
0
1,490
0
2,982
Investimentos financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo 82,320,596 0 82,320,596 82,891,039
Empréstimos a empresas do grupo 7,448,903 7,448,903 5,238,903
Partes de capital em empresas grupo-Trespasses 49,787,065 9,622,930 40,164,135 39,207,995
Títulos e outras aplicações financeiras 264,000 264,000 264,000
Prestações acessórias a empresas do grupo 16,025,000 16,025,000 16,025,000
Adiantamentos por conta de investim. financeiros 172,085 172,085 172,085
156,017,649 9,622,930 146,394,719 143,799,021
CIRCULANTE:
Dívidas de terceiros - Curto prazo:
Empresas do grupo 913,935 913,935 739,000
Estado e outros entes públicos 7,758 7,758 26,256
Outros devedores 13,294 13,294 18,285
934,987 0 934,987 783,541
Títulos negociáveis:
Outras aplicações de tesouraria 0 0
0 0 0
Depósitos bancários e caixa:
Depósitos bancários 101,667 101,667 40,219
Caixa 6 6 5
101,673 101,673 40,224
ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS:
Acréscimos de proveitos 440,545 440,545 563,229
Custos diferidos 15,904 15,904 5,229
Impostos diferidos 0 0 34,435
456,449 456,449 602,893
Total de amortizações 316,275
Total de provisões 9,622,930
Total do activo 157,828,524 9,939,205 147,889,318 145,228,661

BALANÇO EM 2007.06.30 (valores em Euros)

BALANÇO EM 2007.06.30

(valores em Euros)
Capital próprio e passivo 30.06.07 31.12.06
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital 20,000,000 20,000,000
Acções próprias
Valor nominal -1,761,859 -1,762,809
Desconto e prémios -6,746,266 -6,699,281
Prémios de emissão de acções 469,937 469,937
Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 20,220,708 14,443,099
Reservas de reavaliação 12,110 12,110
Reservas:
Reservas legais
4,000,000 4,000,000
Reservas legais- Acções próprias
Outras Reservas
8,508,125
8,067,466
8,462,090
5,518,766
Resultados transitados
Subtotal 52,770,221 44,443,912
Resultado Líquido do exercício 3,718,634 9,310,334
Total do capital próprio 56,488,855 53,754,246
PASSIVO:
Provisões para riscos e encargos:
Outras provisões para riscos e encargos 5,257 5,257
5,257 5,257
DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO
Dívidas a instituições de crédito
Empresas do grupo
Outros credores
1,050,000
1,050,000 0
DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO :
Dívidas a instituições de crédito 16,178 1,040,509
Fornecedores, c/c 18,403 4,464
Empresas do grupo 58,483
Fornecedores de imobilizado, c/c
Estado e outros entes públicos 5,789 130,639
Outros credores 42,257 1,763
82,627 1,235,858
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS :
Acréscimos de custos 98,053 68,773
Proveitos diferidos 90,164,527 90,164,527
90,262,580 90,233,300
Total do passivo 91,400,464 91,474,415
Total capital próprio e do passivo 147,889,318 145,228,661

O Conselho de Administração,

António Alberto Guerra Leal Teixeira

António Carlos Vaz Pinto Sousa

Juan Carlos Vázquez-Dodero

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 30 DE JUNHO

Custos e perdas (valores em Euros)
2007 2006
Fornecimentos e serviços externos 43,231 43,231 36,349 36,349
Custos com o pessoal:
Remunerações 91,292 89,934
Encargos sociais:
Outros 17,097 108,389 15,352 105,286
Amortizações do Imobilizado corpóreo e incorpóreo 1,491 2,396
Provisões 1,491 2,396
Impostos 10,093 2,738
Outros custos operacionais 10,093 2,738
(A) 163,204 146,769
Perdas em empresas do grupo e associadas
Amortizações e ajustamentos de investim. financeiros 1,238,555 558,774
Juros e custos similares:
Relativos a empresas do grupo
Outros 63,315 1,301,870 10,025 568,799
(C) 1,465,074 715,568
Custos e perdas extraordinárias 46,360
(E) 1,465,074 761,928
Imposto sobre o rendimento:
Corrente 22,514 189
Diferido 34,435 56,949 109,118 109,307
(G) 1,522,023 871,235
Resultado líquido do exercício 3,718,634 3,253,753
5,240,656 4,124,988
Proveitos e ganhos
Prestação de serviços 300,000 300,000 300,000 300,000
Trabalhos para a própria empresa
Proveitos suplementares 157
Subsídios à exploração
Outros proveitos e ganhos operacionais 0 157
(B) 300,000 300,157
Ganhos em empresas do grupo e associadas 4,799,960 3,584,729
Rendimentos de participações de capital
Rendimentos de títulos negoc. e de outras aplic. financ.:
Relativos a empresas do grupo 0 0
Outros
Outros juros e proveitos similares:
Relativos a empresas do grupo 140,545 239,854
Outros 151 4,940,656 248 3,824,831
(D) 5,240,656 4,124,988
Proveitos e ganhos extraordinários
(F) 5,240,656 4,124,988
Resumo:
Resultados Operacionais:(B) - (A) = 136,796 153,388
Resultados Financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = 3,638,787 3,256,032
Resultados Correntes: (D) - (C) = 3,775,583 3,409,420
Resultados antes de Impostos: (F) - (E) = 3,775,583 3,363,060
Resultado Líquido do Exercício: (F) - (G) = 3,718,634 3,253,753

O Conselho de Administração,

António Alberto Guerra Leal Teixeira

António Carlos Vaz Pinto Sousa

Juan Carlos Vázquez-Dodero

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 30 de Junho de 2007

Nota Introdutória:

As demonstrações financeiras, foram elaboradas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade (POC) aprovada pelo Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 79/2003, d e 23 de Abril.

As Notas às Demonstrações Financeiras respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que as notas não incluídas neste Anexo não têm aplicação, por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.

1. DERROGAÇÕES AO POC

Embora as contas individuais da Ibersol SGPS, SA sejam elaboradas de acordo com o POC, para efeitos de determinação dos ajustamentos resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial, utilizaram-se como referencia as contas consolidadas preparadas de acordo com os IFRS, por se entender que estas representam de forma mais verdadeira e apropriada a situação financeira e os resultados das operações realizadas pelo conjunto das empresas incluídas na consolidação. No caso do goodwill, porém, o mesmo foi amortizado conforme preconizado pelo POC, sendo nas contas consolidadas sujeito a testes de imparidade anual. Tal facto faz com que os Capitais Próprios e os Resultados Liquidos nas contas individuais sejam diferentes dos das contas consolidadas no montante de :

Resultado liquido -1.191.599 €
Capitais próprios -3.369.212 €

3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

As demonstrações financeiras foram elaboradas de harmonia com os princípios definidos no Plano Oficial de Contabilidade. Entre outros, foram preparadas segundo o princípio dos custos históricos, do acréscimo, e na base da continuidade das operações.

a) Investimentos Financeiros

As Partes de Capital em filiais e associadas são valorizadas de acordo com a Directriz Contabilística nº9, a qual preconiza a utilização do método da equivalência patrimonial, caso não existam restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para a empresa detentora; ou, as partes de capital sejam adquiridas e detidas exclusivamente com a finalidade de venda num futuro próximo. Nestes dois casos deverá ser utilizado o método do custo.

Os empréstimos de financiamento a empresas do grupo, estão registados pelo valor nominal dos mesmos.

b) Imobilizações Corpóreas e incorpóreas

O Imobilizado é registado ao custo de aquisição. Procedeu-se à Reavaliação do Imobilizado Corpóreo, no exercício de 1993, com base no Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro.

As Amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas definidas no Decreto Regulamentar nº 2/90.

c) Imposto sobre rendimento

O imposto corrente sobre o rendimento é apurado tendo em consideração as disposições do Código do Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC).

Os impostos diferidos são calculados quando existam diferenças temporárias entre os valores considerados para efeitos fiscais e os montantes relevados na contabilidade em activo ou passivo, custos ou proveitos. De acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 12 (Revista), e por força da Directriz Contabilística nº 28 – Impostos sobre o Rendimento, são reconhecidos impostos diferidos activos e passivos sempre que os respectivos efeitos sejam significativos para a melhoria da imagem verdadeira e apropriada das demonstrações financeiras da entidade.

d) Proveitos diferidos

O valor da rubrica diz respeito a uma mais valia gerada na alienação de uma participação financeira dentro do Grupo, em 1999, que será reconhecida apenas no momento da sua alienação a uma entidade externa.

6. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é auto-liquidado pela Sociedade e as autoridades fiscais têm o direito de inspeccionar e ajustar as declarações a qualquer momento dentro dos quatro anos subsequentes àquele a que a declaração respeita (seis em caso de utilização de prejuízos fscais). Os prejuízos fiscais são reportáveis nos seis exercícios subsequentes.

À data de 30 de Junho de 2007 a sociedade esgotou a utilização dos reportes que tinha do exercício de 2002. Em rúbrica própria da Demonstração de Resultados é relevado o valor do Imposto correspondente ao reporte utilizado no período e que ascendeu a 34.435 euros.

7. PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESA

O número médio de pessoas ao serviço da empresa foi de três.

10. MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO

TRANSFERÊNCIAS RÚBRICAS SALDO INICIAL AUMENTOS ALIENAÇÕES E SALDO FINAL 01-01-2006 ABATES (a) 30-06-2006 Imobilizações incorpóreas: Despesas de Invest. e Desenvolvimento 50,574 50,574 50,574 0 0 0 50,574 Imobilizações corpóreas: Edifícios e outras construções 29,828 29,828 Equipamento básico 3,736 3,736 Ferramentas e Utencilios 196 196 Equipamento administrativo 215,338 215,338 Outras imobilizações corpóreas 18,093 18,093 267,191 0 0 0 267,191 Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas do grupo 82,891,039 0 0 -570,443 82,320,596 Empréstimos a empresas do grupo 5,238,903 2,275,000 65,000 0 7,448,903 Partes de cap. em emp. grupo/trespasses47,592,370 0 0 2,194,695 49,787,065 Títulos e outras aplicações financeiras 264,000 0 0 0 264,000 Outros empréstimos concedidos 16,025,000 0 0 0 16,025,000 Adiantamento p/conta invest.financeiro 172,085 0 0 0 172,085 152,183,397 2,275,000 65,000 1,624,252 156,017,649

1 - ACTIVO BRUTO

Em transferências e abates estão incluídos os ajustamentos introduzidos pela aplicação do MEP, os quais foram afectados pela inclusão de 50% duma filial : UQ Consult (2.168.982 euros).

2 - AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

RÚBRICAS SALDO INICIAL
01-01-2006
REFORÇO REAVALIAÇÃO REGULARIZAÇÕES
(a)
SALDO FINAL
30-06-2006
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de Invest. e Desenvolvimento 50,574 50,574
50,574 0 0 0 50,574
Imobilizações corpóreas:
Edifícios e outras construções 26,847 1,491 28,338
Equipamento básico 3,736 3,736
Ferramentas e Utensilios 196 196
Equipamento Administrativo 215,338 215,338
Outras imobilizações corpóreas 18,093 18,093
264,209 1,491 0 0 265,700
Investimentos Financeiros
Partes de cap. em emp. grupo/trespasses 8,384,376
1,238,555 9,622,930
8,384,376 0 0 1,238,555 9,622,930

(a) Esta coluna contém o valor de ajustamentos provocados pela aplicação do MEP.

O reforço das amortizações para Partes de capital em empresas do Grupo/Trespasses no montante de 1.238.555 euros está relevada na rúbrica de custos financeiros (amortizações e ajustamentos de investimentos financeiros) da Demonstração dos Resultados.

12. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Foi efectuada, em 1993, reavaliação aos bens do Imobilizado Corpóreo com base no, Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro.

O aumento relativo à reavaliação já foi integralmente amortizado.

16. RELAÇÃO DAS EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

Capital Valor % Contas Aprovadas
EMPRESAS Sede Social da de Cap. de C.Próprios Resultados ANO
Participada Aquisição Detido Participação
EMPRESAS DO GRUPO
Ibersol - Restauração S.A. Porto 150,000 847,986 150,000 100.0% 1,900,639 476,865 2006
Ibersol Madeira Restauração, SA Funchal 50,000 50,000 50,000 100.0% 120,545 18,877 2006
Iberusa-Hotelaria e Restauração, S.A. Porto 90,000 158,119 4,500 5.0% 5,364,314 1,199,646 2006
Asurebi, SGPS, S.A. Porto 4,100,000 100,000,946 3,803,669 92.8% 105,224,067 2,085,535 2006
Restmon Portugal Lda Lisboa 65,000 498,798 39,000 60.0% -1,028,018 -189,320 2006
Ibergourmet- Produtos Alimentares, SA Porto 50,000 57,020 50,000 100.0% 720,042 213,458 2006
Eggon, SGPS , SA Porto 50,150 645,000 50,150 100.0% 8,892,180 -6,663 2006
Total 102,257,869

A diferença para a rubrica de " Partes de capital em empresas do grupo" que consta do balanço e na nota 10 resulta do facto de o MEP se ter calculado com referência às contas consolidadas, e ainda pelo facto das subsidiárias não aplicarem o MEP nas suas contas individuais.

32. GARANTIAS PRESTADAS

Fiança à Ibersol Restauração, S.A. pelas obrigações que esta sociedade assumiu no arrendamento de uma loja comercial, de 231 m2, em Oeiras, no valor de 28.342 euros.

Em Julho de 2006, foi efectuado um crédito documentário do Totta com stand-by letter no montante de 9.759.000 euros para garantia do empréstimo e responsabilidades associadas do Banco Santander Central Hispano-Madrid à Lurca.

As responsabilidades por garantias bancárias prestadas por sua conta é de 291.083 euros.

34. PROVISÕES ACUMULADAS

Desdobramento das contas de provisões acumuladas e movimentos ocorridos no período:

CONTAS Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
29 - Provisões para outros riscos e encargos
298 - Outros Riscos e Encargos
5.257 5.257

36. DIVISÃO DO CAPITAL SOCIAL

O Capital Social está representado por 20.000.000 acções ao portador, com o valor nominal unitário de 1 € e está integralmente subscrito e realizado.

37. PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL SUPERIOR OU IGUAL A 20%, POR PESSOAS COLECTIVAS

IES - Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, S.A. - 49,99%

40. MOVIMENTOS NAS RÚBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO

Nas rubricas de capitais próprios ocorreram os movimentos resultantes de :

  • a) deliberação aprovada na Assembleia Geral Anual de 20 de Abril de 2007 aplicação dos resultados liquidos de 2006:
  • em reservas livres (2.432.778 euros) e reservas não distribuiveis ( ajustamentos em partes de capital no montante de 5.777.556 euros) ;
  • distribuição de dividendos no montante de 1.100.000 euros;
  • b) aquisição de acções próprias ( 107.540 euros ) e alienação acções próprias (61.505 euros e aumento de reservas de 65.055 euros)
  • c) ajustamento das reservas indisponíveis ao montante das acções próprias (46.035 euros).
RÚBRICAS Saldo Inicial Aumento Efeito alteração
Perimetro
Redução Saldo Final
Capital 20,000,000 20,000,000
Acções Próprias
Valor nominal -1,762,809 -11,000 11,950 -1,761,859
Descontos e Prémios -6,699,281 -96,540 49,554 -6,746,266
Ajustamentos em partes capital em filiais 14,443,099 5,777,556 0 -53 20,220,708
Prémios de Emissão 469,937 469,937
Reservas de Reavaliação 12,110 12,110
Reservas:
Reservas Legais 4,000,000 0 4,000,000
Reservas Legais - Acções Próprias 8,462,090 46,035 8,508,125
Outras Reservas 5,518,766 3,597,833 1,049,133 8,067,466
Resultados Liquidos do Exercício 9,310,334 3,718,634 9,310,334 3,718,634

43. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS ORGÃOS SOCIAIS

Fiscal Único 14.000 euros

O Conselho de Administração não é remunerado pela sociedade. É remunerado pela IES - Industria Engenharia e Serviços, SGPS,SA que celebrou um contrato de prestação de serviços com a participada Ibers ol Restauração, S.A. em vigor no 1º semestre de 2007, pelo valor de 156.016 euros.

44. REPARTIÇÃO DO VALOR LIQUIDO DAS VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As prestações de serviços foram exclusivamente prestadas no mercado interno.

45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

RUBRICAS Exercícios RUBRICAS Exercícios
2007 2006 2007 2006
681 - Juros suportados suportados 27,552 5,871 781 - Juros obtidos
(a)
140,696 240,102
782 - Ganhos em emp.do Grupo e assoc. (b) 4,799,960 3,584,729
683- Amortizações e Ajusta. Em Inv. Fin. (c) 1,238,555 558,774
784 - Rendimentos de participações de capital
688 - Outros custos e perdas financeiras 35,763 4,154
Resultados financeiros 3,638,787 3,256,032
4,940,656 3,824,831 4,940,656 3,824,831

a) Os juros obtidos são essencialmente provenientes da remuneração de suprimentos prestados a participadas e a divida resultante

está incluída no saldo da rúbrica de balanço " Dividas de terceiros c.p.- Empresas do Grupo"

b) Os ganhos em empresas do Grupo resultam da aplicação do MEP.

c) As amortizações e ajustamentos de investimentos financeiros decorrem da aplicação do MEP.

46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

RUBRICAS Exercícios RUBRICAS Exercícios
2007 2006 2007 2006
698 - Outros custos e perdas extraordinárias
Resultados extraordinários
0
0
-46,360 794 - Ganhos em imobilizações
46,360 798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários
0
0
0
0
0 0 0 0

47. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

- DECRETO LEI nª 495/88

A actividade da sociedade rege-se pelo disposto no Decreto-Lei nº 495/88, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 318/94, de 24 de Dezembro.

Nos termos do nº.3 do artº.4 º, informamos que durante o exercício foram celebrados e vigoraram contratos de prestação de serviços com:

Ibersol - Restauração, S.A.

- DECRETO LEI nª 318/94

Nos termos do nº 4 do artº 5 do Decreto-Lei nº 318/94, de 24 de Dezembro informamos que:

- Créditos concedidos a empresas participadas

SALDO MOVIMENTOS DO ANO SALDO
EMPRESAS INICIO Concedidos Abatidos Devolvidos EM
ANO 30.06.07
Empresas do grupo
Iberusa- Hotelaria e Restauração, SA 3,736,907 300,000 0 65,000 3,971,907
Asurebi, SGPS,SA 269,000 1,900,000 0 0 2,169,000
Ibersol Restaurants International, Ltd 0 0 0 0 0
Ibersol Restauração, SA 522,996 0 0 0 522,996
Ibersol Madeira Restauração, SA 30,000 0 0 0 30,000
Restmon Portugal 680,000 75,000 0 0 755,000
SUB-TOTAL 5,238,903 2,275,000 0 65,000 7,448,903
Prestações Suplem./Acessórias
Ibergourmet -Produtos Alimentares, SA 1,025,000 0 0 0 1,025,000
Iberusa- Hotelaria e Restauração, SA 6,000,000 0 0 0 6,000,000
Ibersol Madeira Restauração, SA 200,000 0 0 0 200,000
EGGON, SGPS,SA 8,800,000 0 0 0 8,800,000
SUB-TOTAL 16,025,000 0 0 0 16,025,000
TOTAL GERAL 21,263,903 2,275,000 0 65,000 23,473,903

48. OUTRAS INFORMAÇÕES

  1. Financiamentos não remunerados

IBERSOL - S.G.P.S., S.A.

Não existem financiamentos às participadas não remunerados.

2. Dívidas de empresas do Grupo – curto prazo

Esta rúbrica é decomposta da seguinte forma:

Empresa do Grupo Valor
Ibersol Restauração 600,000
Iberusa 262,814
Restmon 40,276
Asurebi 10,845
913,935

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,

António Alberto Guerra Leal Teixeira

António Carlos Vaz Pinto Sousa

Juan Carlos Vásquez-Dodero

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o'Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º 4150-074 Porto Portugal Tel +351 225 433 000 Fax +351 225 433 499

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre a Informação Semestral

Introdução

1 Nos termos do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, da Ibersol, S.G.P.S., S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 147.889.318 euros e um total de capital próprio de 56.488.855 euros, incluindo um resultado líquido de 3.718.634, na Demonstração dos resultados por naturezas do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2 As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.

Responsabilidades

3 É da responsabilidade do Conselho de Administração: (a) a informação financeira histórica, preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos valores mobiliários; (b) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (c) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (d) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindonos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

Ibersol, S.G.P.S., S.A.

Âmbito

5 O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida não contém distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu: (a) principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; (v) se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6 O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7 Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente parecer sobre a informação semestral.

Parecer

8 Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007 contém distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 27 de Setembro de 2007

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077 representada por:

Hermínio António Paulos Afonso, R.O.C.

INFORMAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS

De acordo com o disposto no artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais e dando cumprimento à alinea b) do artº 9º do Regulamento da CMVM nº 4/2004,declaramos ter a seguinte informação:

Conselho de Administração Data Aquisições
nº acções
SALDO
30.06.2007
António Alberto Guerra Leal Teixeira
ATPS- S.G.P.S., SA (1) 5,676
Ibersol SGPS, SA 1,400
António Carlos Vaz Pinto Sousa
ATPS- S.G.P.S., SA (1) 5,676
Ibersol SGPS, SA 1,400
Data Aquisições SALDO
(1)
ATPS- S.G.P.S ., SA
nº acções 30.06.2007
Ibersol SGPS, SA 425,182
I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SA (2) 2,455,000

(2) I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SGPS, SA

Ibersol SGPS, SA 9,998,000

Anexo a que se refere o artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais

PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

Em cumprimento do artigo 8º alinea e) do Regulamento da CMVM nº 4/2004, indicamos os titulares de participações qualificadas conhecidos a 30 de Junho de 2007:

Accionista nº acções % capital social % direitos voto
ATPS - SGPS, S.A.
Directamente 425,182 2.13% 2.33%
I.E.S.-Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS,S.A. 9,998,000 49.99% 54.82%
António Alberto Guerra Leal Teixeira 1,400 0.01% 0.01%
António Carlos Vaz Pinto Sousa 1,400 0.01% 0.01%
Total participação detida / imputável 10,425,982 52.13% 57.17%
Grupo BPI
Banco BPI, S.A. 945,000 4.73% 5.18%
BPI Gestão Activos - Soc. Gestora Fundos Investimento Mobiliário, S.A. 449,301 2.25% 2.46%
Total participação detida / imputável 1,394,301 6.97% 7.64%
Fundos Investimento Millennium BCP
FIM Millennium Acções Portugal 543,801 2.72% 2.98%
FIM Millennium PPA 493,923 2.47% 2.71%
Total participação detida / imputável 1,037,724 5.19% 5.69%
Caixagest-Técnica de Gestão Fundos, SA
Caixagest Acções Portugal 657,023 3.29% 3.60%
Caixagest PPA 551,862 2.76% 3.03%
Total participação detida / imputável 1,208,885 6.04% 6.63%
Santander Gestão Activos SGFIM, SA
Santander Acções Portugal 548,422 2.74% 3.01%
Santander PPA 184,463 0.92% 1.01%
Total participação detida / imputável 732,885 3.66% 4.02%

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