Interim / Quarterly Report • Sep 30, 2014
Interim / Quarterly Report
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Institut Régional de Développement De la région Nord Pas de Calais « IRD Nord Pas de Calais »
Société anonyme au capital de : 44.274.913,25 €
Siège social : 40 rue Eugène Jacquet 59700 MARCQ EN BAROEUL 456 504 877 RCS LILLE METROPOLE
Euronext Paris compartiment C Code Isin FR 0000124232
| é S C l i d i l d G I R D t t o m p e s c o n s o s e m e s r e s u r o u p e |
P 3 |
|---|---|
| R d G i t t a p p o r e e s o n |
P 8 6 |
| A i d l b l t t t t e s a o n e a p e r s o n n e r e s p o n s a e |
1 0 4 P |
| C i i C R d t t a p p o r s e s o m m s s a r e s a u x o m p e s |
P 1 0 5 |
Comptes consolidés Arrêtés au 30 Juin 2014
| I. B I L A N C O N S O L I D E N O R M E S I F R S . |
8 |
|---|---|
| I I. C O M P T E D E R E S U L T A T C O N S O L I D E N O R M E S I F R S . |
1 0 |
| I I I. E T A T D U R E S U L T A T G L O B A L |
1 1 |
| I V T A B L E A U D E S F L U X D E T R E S O R E R I E |
1 2 |
| A A O S C A A O S V V R I T I N D E P I T U X P R P R E |
1 3 |
| 1 S A O G O P R E E N T T I N D U R U P E |
1 4 |
| ER 2 F A I T S C A R A C T E R I S T I Q U E S D U 1 S E M E S T R E 2 0 1 4 |
1 5 |
| 3 C O N T E X T E D E L 'E L A B O R A T I O N D E S E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S . |
1 5 |
| 3. 1 R I F R S A Q E F E R E N T I E L P P L I U E . 3. 2 U 'E T I L I S A T I O N D S T I M A T I O N S E T H Y P O T H E S E S, J U G E M E N T S . 3. 3 'E R E G R O U P E M E N T D N T R E P R I S E S . 3. 4 A 'A C Q U I S I T I O N D C T I F S . |
1 5 2 0 2 1 2 2 |
| S 4 P E R I M E T R E D E C O N O L I D A T I O N |
2 3 |
| É 4. 1 V O L U T I O N D U P E R I M E T R E . 4. 1. 1 Ac is i io éa io 2 0 1 4 t t q u n ou c r n 4. 1. 2 Ce io d éc l i da io ha de é ho de de l i da io t t c t t t ss n, on so n e ng em en m s c on so n . 4. 1. 3 d f f de de d f de la du ô le M i ica io ig i ica iv ic ip io i ica io t t ta t t t tu tr o n s n e s ux p ar a n sa ns m o n n a re c on 4. 2 M E T H O D E S D E C O N S O L I D A T I O N . 4. 2. 1 l En i és ô ée t t tr s . c on |
2 4 2 4 2 5 2 5 2 5 2 5 |
| 4. 2. 2 Pa ic ip io da les ise i ée de ise t t tre t tre r a ns ns e n p r s a ss oc s e s c o- en p r s : |
6 2 |
| 4. 3 |
E S C O S O S . N T I T E N L I D E E |
2 9 |
|
|---|---|---|---|
| 5 | R E |
G L E S E T M E T H O D E S C O M P T A B L E S |
3 0 |
| 5. 1 |
P O C O S O A O E R I D E D E N L I D T I N |
3 0 |
|
| 5. 2 |
R E T R A I T E M E N T S P R O P R E S A U X C O M P T E S C O N S O L I D E S . |
3 0 |
|
| 5. 3 |
G O O D W I L L . |
3 1 |
|
| 5. 4 |
A I U T R E S M M O B I L I S A T I O N S I N C O R P O R E L L E S . |
3 2 |
|
| 5. 5 |
I M M E U B L E S D E P L A C E M E N T S . |
3 2 |
|
| 5. 5. |
1 Im b i l ie d 'en ise tre m o r p r |
3 2 |
|
| 5. 5. |
2 b l d 'ha b Im i ie i ta t m o r |
3 5 |
|
| 5. 5. |
3 h l 'a b l R isq in ér à iv i é Im i i èr ts t t ue s en c m o e . |
3 5 |
|
| 5. 6 |
'E I M M E U B L E D X P L O I T A T I O N |
3 6 |
|
| 5. 7 |
A S O S A O S C O O S U T R E I M M B I L I T I N R P R E L L E |
3 7 |
|
| 5. 8 |
A C S C S T I F F I N A N I E R |
3 8 |
|
| 5. 8. |
1 Ac f d ér és i F in ie iv t s an c rs n on |
3 8 |
|
| 5. | 8. 1. 1 A i fs f in ie év lu és à la j le és l t te ta t c an c rs a us v a ur p ar r u |
3 8 |
|
| 5. | 8. 1. 2 la d é j 'à le éc h éa P ts te ce m en nu s us q u ur nc e . |
4 0 |
|
| 5. | 8. 1. 3 Pr ê Cr éa ts t e nc es |
4 0 |
|
| 5. | 8. 1. 4 A i fs f in ie d isp i b le à la t te c an c rs on s ve n |
4 0 |
|
| 5. 8. |
2 d ér és f f In F in ie iv i i tru ts t s m en an c rs a c s o u p as s s |
4 1 |
|
| 8. 5. |
3 du Ge io isq F in ie t s n r ue an c r . |
4 1 |
|
| 5. | isq de d i 8. 3. 1 R Cr é t . ue |
4 1 |
|
| 5. | 8. 3. 2 R isq de L iq i d i é . t ue u |
4 1 |
|
| 5. | 8. 3. 3 R isq de M h é . ue ar c |
4 2 |
|
| 5. 9 |
S T O C K S E T E N- C O U R S . |
4 2 |
|
| 5. 1 0 |
C R E A N C E S E T D E T T E S . |
4 2 |
|
| 5. 1 1 |
E Q A S S O U I V L E N T D E T R E R E R I E. |
4 3 |
|
| 5. 1 2 |
A C S S S C S . T I V I T E D E T I N E E A E T R E E D E E |
4 3 |
|
| 5. 1 3 |
C A P I T A U X P R O P R E S . |
4 3 |
|
| 1 5. |
3. 1 d le T i 'a ô tre to tr s u co n |
4 3 |
|
| 1 5. |
3. 2 de d d bo b les Bo ip io 'a is i io 'a io t t t ns so us ns ns ns sa cr cq u c re m ur |
4 4 |
|
| 5. 1 4 |
E 'A G A G C A S S O A S . N E M E N T D H T D E T I T R E M I N R I T I R E |
4 4 |
|
| 5. 1 5 |
I M P O T S D I F F E R E S . |
4 4 |
|
| 5. 1 6 |
P R O V I S I O N S . |
4 5 |
|
| 5. 1 7 |
I & N D E M N I T E S D E D E P A R T A L A R E T R A I T E A V A N T A G E S A U P E R S O N N E L |
5 4 |
|---|---|---|
| 5. 1 8 |
R C O A S S A C S O S . E N N I N E D E P R D U I T |
4 6 |
| 5. 1 9 |
L F O C A T I O N S I M P L E R A N C H I S E D E L O Y E R : |
4 6 |
| 5. 2 0 |
S U B V E N T I O N S . |
4 6 |
| 6 I N |
O A O S A S A C A O S S A F R M T I N R E L T I V E U X P R I N I P U X P T E D E B I L N |
4 7 |
| 1 6. |
G O O D W I L L . |
4 7 |
| 2 6. |
C O N T E N U E T E V O L U T I O N D E S I M M O B I L I S A T I O N S . |
4 7 |
| 6. 3 |
T S A S A S Q A C I T R E E V L U E P R M I E E N E U I V L E N E : |
5 0 |
| 6. 4 |
A C S C S S S S T I F F I N A N I E R E V A L U E A L A J U T E V A L E U R P A R R E U L T A T: |
5 1 |
| 6. | 4. 1 Ac Le io t s ns |
5 2 |
| 6. | 4. 2 b l b les Le O ig io Co i t t s a ns nv er |
3 5 |
| 6. | 4. 3 Le Co éa tes ts t a tre s s c es mp c ou ra n e u r nc |
5 4 |
| 6. | 4. 4 Le Pr ê ts s |
5 5 |
| 6. 5 |
A U T R E S A C T I F S N O N C O U R A N T S . |
5 5 |
| 6. 6 |
S T O C K S, P R O D U I T S E T S E R V I C E S E N C O U R S . |
5 6 |
| 6. 7 |
C L I E N T S E T C O M P T E S R A T T A C H E S . |
5 7 |
| 6. 8 |
A U T R E S A C T I F S C O U R A N T S . |
5 7 |
| 6. 9 |
A C S A S S S S S A C S . T I F E T P I F D E T I N E E T R E E D E |
5 8 |
| 1 0 6. |
T R E S O R E R I E E T E Q U I V A L E N T D E T R E S O R E R I E |
5 9 |
| 1 1 6. |
N V I V E A U D E J U S T E A L E U R S . |
5 9 |
| 1 2 6. |
C A P I T A U X P R O P R E S E T M I N O R I T A I R E S . |
1 6 |
| 6. 1 3 |
C O O O S O S O S . N T E N U E T E V L U T I N D E P R V I I N |
6 2 |
| 6. 1 4 |
A 'I C S S S S O S S . T I F E T P A I F D M P T D I F F E R E |
6 4 |
| 1 5 6. |
P R O D U I T S D E R I V E S A Y A N T U N E J U S T E V A L E U R N E G A T I V E . |
4 6 |
| 1 6. 6 |
É C H E A N C I E R D E S D E T T E S . |
5 6 |
| 6. 1 |
6. k . 1 Le Ba as e c |
6 7 |
| 6. 1 7 |
F O S S S C O A A C S . U R N I E U R E T M P T E R T T H E |
6 7 |
| 6. 1 8 |
A P 'I C T I F E T A S S I F D M P O T S C O U R A N T S . |
6 8 |
| 1 9 6. |
A C P U T R E S A S S I F S O U R A N T S : . |
8 6 |
| 7 I N |
O A O S A S A C A O S S C O S A F R M T I N R E L T I V E U X P R I N I P U X P T E D U M P T E D E R E U L T T |
6 9 |
| 1 7. |
C 'A H I F F R E D F F A I R E S . |
9 6 |
| 2 7. |
'A R E S U L T A T D E L C T I V I T E D E P O R T E F E U I L L E . |
0 7 |
| 3 7. |
A U T R E S P R O D U I T S O P E R A T I O N N E L S . |
0 7 |
|---|---|---|
| 7. 4 |
A U T R E S A C H A T S E T C H A R G E S E X T E R N E S . |
7 1 |
| 7. 5 |
C A G S S O H R E D E P E R N N E L . |
7 1 |
| 7. 6 |
I M P O T S, T A X E S E T V E R S E M E N T S A S S I M I L E S . |
7 2 |
| 7. 7 |
D O T A T I O N S A U X P R O V I S I O N S . |
2 7 |
| 8 7. |
D O T A T I O N S A U X A M O R T I S S E M E N T S . |
2 7 |
| 7. 9 |
A S C A G S O A O S . U T R E H R E P E R T I N N E L L E |
7 2 |
| 7. 1 0 |
P F O S A C S R D U I T I N N I E R |
7 3 |
| 7. 1 1 |
C F H A R G E S I N A N C I E R E S . |
7 3 |
| 1 2 7. |
I M P O T S S U R L E S S O C I E T E S . |
3 7 |
| 1 3 7. |
'A D E T E R M I N A T I O N D U N O M B R E D C T I O N E T D U R E S U L T A T P A R A C T I O N |
5 7 |
| 7. 1 4 |
L O C A O S T I N I M P L E . |
7 6 |
| 7. 1 5 |
T R A N S A C T I O N S A V E C L E S P A R T I E S L I E E S. |
7 6 |
| 7. 1 6 |
E N G A G E M E N T S H O R S B I L A N |
7 7 |
| 1 7. |
6. 1 d En és ts g ag em en ac co r : . |
7 7 |
| 7. 1 |
6. 2 En ts g ag em en re ç us : . |
7 8 |
| I N F |
O R M A T I O N S E N M A T I E R E D 'A N A L Y S E S E C T O R I E L L E |
7 9 |
| D E |
S Q S S C S S S C S . T A I L D E R U B R I U E R E L A T I V E A U X A T I V I T E D E T I N E E A E T R E E D E E |
8 5 |
| A C T I F S K € en |
No te |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|
| Go dw i l l o |
6. 1 |
7 6 6 |
7 6 6 |
| Au Im b i l isa ion inc l les tre t s mo s or p or e |
6. 2 |
1 8 7 |
2 0 0 |
| Im b les de lac t me u p em en |
6. 2 |
1 4 4 5 6 5 |
1 4 2 8 9 9 |
| Au Im b i l isa ion l les tre t s mo s c or p or e |
6. 2 |
1 9 2 0 |
1 9 9 1 |
| T i év lu és ise éq iva len tre s a p ar m e n u ce |
6. 3 |
1 2 9 7 5 |
1 2 6 2 7 |
| Ac i fs f ina ier év lu és à la j leu t te nc s a us va r |
6. 4 |
9 1 3 9 1 |
8 7 4 9 7 |
| Im ô d i f f ér és i fs ts t p a c |
6. 1 4 |
5 8 4 |
6 7 8 |
| fs Au i tre t ts s a c no n c ou ra n |
6. 5 |
4 8 2 3 |
5 2 7 1 |
| A C T I F N O N C O U R A N T |
5 2 7 0 3 1 |
5 2 1 9 2 9 |
|
| S k, du i ice to ts t s c p ro e er v s e n c ou rs |
6. 6 |
4 1 6 1 |
4 6 0 5 |
| C l ien h és ts t c te t ta e om p s r a c |
6. 7 |
4 0 2 4 |
1 8 7 5 |
| Au i fs tre t ts s a c co ur an |
6. 8 |
5 2 5 0 |
6 6 1 3 |
| Im ô Co ts ts p ur an |
2 0 8 |
1 4 2 |
|
| és éq és Tr ie iva len de ie t t tr or er e or er u |
6. 1 0 |
1 6 5 4 9 |
1 5 5 1 7 |
| fs és à ê é és Ac i de in d t t tre s c |
6. 9 |
6 3 4 |
2 6 6 6 |
| C C A T I F O U R A N T |
3 0 8 2 7 |
3 1 2 8 4 |
|
| S C S T O T A L D E A T I F |
2 8 7 8 5 8 |
2 8 3 2 1 3 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 8/104
| P A S S I F S K € en |
No te |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|
| Ca i l s i ta t p ou sc r |
6. 1 2 |
4 4 2 7 5 |
4 4 2 7 5 |
| Pr im d 'ém iss ion es |
6. 1 2 |
1 3 1 8 5 |
1 3 1 8 5 |
| R és er ve s |
6. 1 2 |
2 7 3 5 7 |
2 3 7 6 4 |
| R és l ta t u |
1 1 2 0 |
3 4 9 1 |
|
| é é é Ca i i bu b les i ire de la i ta t tr ta t p ux p ro p re s a a a ux p ro p r s so c |
8 5 9 3 7 |
8 4 7 1 5 |
|
| Pa ic ip ion do le ô le t t t p tr r a s n e nn an as co n |
6. 1 2 |
5 2 4 4 6 |
5 2 8 3 0 |
| R és l de ic ip ion do le ô le ta t t t t p tr u s p ar a s n e nn an as co n |
6 5 8 |
5 9 0 |
|
| Ca i Pr ta p ux op re s |
1 3 9 0 4 1 |
1 3 8 1 3 5 |
|
| O b l ig ion t a s |
6. 1 6 |
1 3 0 0 5 |
1 4 3 0 0 |
| Em lon ts te p ru n g- rm e |
6. 1 6 |
6 1 8 9 7 |
9 8 8 7 5 |
| Pr du i d ér iv és j leu ég ive ts t u te t o ay an ne us va r n a |
6. 1 5 |
1 9 1 4 |
1 9 4 3 |
| Pr is ion te ov s n on co ur an s |
6. 1 3 |
2 1 1 |
2 3 5 |
| Im ô d i f f ér és i fs ts p p as s |
6. 1 4 |
6 9 3 6 |
6 9 8 5 |
| Au i fs tre ts s p as s no n c ou ra n |
6. 1 6 |
1 7 8 0 1 |
1 8 1 0 8 |
| i f n Pa t ss on c ou ra n |
1 1 8 3 5 1 |
1 2 1 0 6 0 |
|
| és Fo iss h t c te t ta ur n eu rs e om p s r a c |
6. 1 7 |
2 2 3 2 |
1 7 8 8 |
| ô Co Im ts ts p ur an |
6. 1 8 |
5 2 |
1 2 |
| f èr De ina i t te te s nc es co ur an s |
6. 1 6 |
1 2 2 2 2 |
1 0 8 7 2 |
| ( ) Pr is ion t ov s co ur an |
6. 1 3 |
1 0 |
1 0 |
| Au i fs tre ts s p as s co ur an |
6. 1 9 |
1 5 9 5 1 |
1 1 3 3 7 |
| Pa i fs de in és à ê é d és t tre ss s c |
- | - | |
| Pa i f Co t ss ur an |
3 0 4 6 7 |
2 4 0 1 9 |
|
| T O T A L D E S P A S S I F S |
2 8 7 8 5 8 |
2 8 3 2 1 3 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 9/104
| és Co de R l K € te ta t e m p u n |
No te |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|---|
| C f fre f fa h i d 'a ire s |
7. 1 |
7 5 9 1 |
1 6 5 5 2 |
8 2 3 3 |
| R és l de l 'ac iv i é de fe i l le ta t t t te u p or u |
2 7. |
3 0 6 7 |
0 1 8 7 |
2 9 6 0 |
| Au Pr du i ér ion ls tre ts t s o op a ne |
7. 3 |
1 2 7 |
4 4 5 |
1 8 2 |
| T O T A L P R O D U I T S O P E R A T I O N N E L S |
1 0 9 4 7 |
2 4 0 1 5 |
1 1 3 5 7 |
|
| Au ha ha tre ts t c te s a c e rg es ex rn es |
7. 4 |
2 4 9 2 - |
6 5 6 7 - |
3 2 9 0 - |
| C ha de l rg es p er so nn e |
7. 5 |
3 3 6 3 - |
6 3 4 5 - |
3 2 8 2 - |
| Im ô im i l és ts tax t v ts p es e er se me n as s , |
7. 6 |
8 1 1 - |
1 7 0 5 - |
8 4 4 - |
| Do ion Pr is ion ta t s a ov s ux |
7. 7 |
9 6 - |
2 2 2 - |
1 5 5 - |
| Do ion Am iss ta t t ts s a ux or em en |
7. 8 |
9 4 - |
3 0 4 - |
1 5 3 - |
| Au C ha ér ion l les tre t s rg es o p a ne |
9 7. |
1 6 6 - |
3 6 0 - |
1 1 7 - |
| T O T A L C H A R G E S O P E R A T I O N N E L L E S |
0 2 2 7 - |
1 5 5 0 3 - |
8 9 4 7 - |
|
| R E S U L T A T O P E R A T I O N N E L |
3 7 7 2 |
5 8 1 2 |
3 4 8 2 |
|
| Pr du i F ina ier ts o nc s |
1 0 7. |
1 0 1 |
2 4 2 |
9 2 |
| C ha F ina i èr rg es nc es |
7. 1 1 |
1 8 0 5 - |
3 5 9 3 - |
1 8 7 4 - |
| R E S U L T A T F I N A N C I E R |
1 0 4 7 - |
3 3 5 1 - |
1 8 2 7 - |
|
| és Pa da le l de M E E t ta t n t r ns r u e s |
1 6 8 |
2 1 4 - |
1 1 5 - |
|
| S R E U L T A T A V A N T I M P O T |
2 2 3 6 |
4 9 4 7 |
1 5 8 5 |
|
| Im ô ts p |
7. 1 2 |
4 5 8 - |
8 6 6 - |
7 9 3 - |
| és és ée à ê é ée R l de iv i de in d ta t t t t tre s a c s s c s u |
- | - | - | |
| S R E U L T A T D E L A P E R I O D E |
1 7 7 8 |
4 0 8 0 |
7 9 1 |
|
| ô Pa ic ip io do le le t t t p tr r a ns n e nn an as co n |
6 5 8 |
5 9 0 |
3 6 1 - |
|
| R és l de i é ire de la i é é ta t ta t u s p ro p r s so c |
1 1 2 0 |
3 4 9 1 |
5 1 1 2 |
| és io R l ta t p t t du u ar a c n p ar g ro up e |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|
| R és l de la P ér io de ta t u |
1 1 2 0 |
3 4 9 1 |
1 1 2 5 |
| R és l ion ta t p t u ar a c |
0, 3 9 |
1, 2 2 |
0, 4 0 |
| R és l d i lu é p ion ta t t u ar a c |
0, 3 7 |
1, 1 6 |
0, 3 8 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 10/104
| és ér E du l lo ba l de la io de ta t ta t g r p u |
No te |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|---|
| és ér R l de la io de ta t u p |
1 7 7 8 |
4 0 8 0 |
7 9 1 |
|
| Ec de Co ion t ar nv er s |
||||
| R é év lua ion de ins d ér iv és de t tru ts tu a s me n co uv er re |
6. 1 5 |
2 2 |
9 0 0 |
6 6 7 |
| é év à R lua ion de i fs f ina ier d isp i b les la t t te a s a c nc s on ve n |
||||
| é év R lua ion de im b i l isa ion t t a s mo s |
||||
| Ac l isa ion i f f ina ier tu t a p as s nc s |
||||
| Ec ie ls les ég im à p ion d é f in ies ts tu ta t ar ac ar su r r es re s s |
4 - |
1 1 - |
||
| Qu de ins b i l is és d ire i de ise ise éq iva len te t t p te ta te t e ta tre o p ar s g a e er s c om p c me n n c ap ux p ro p re s s e n p r s m s e n u ce |
||||
| / p Im ha im b le lo i ion lac t c t ta t t p ac ng em en me u ex p em en |
6. 2 |
1 8 6 |
||
| C ô é ém és ha d 'im les l du l lo ba l ts tre ts ta t g rg es p su r a s en r u u |
6 - |
3 5 8 - |
2 2 2 - |
|
| Au é l èm du és l lo ba l n d 'im ô tre ts ta t g ts ts s en r u e p |
1 2 |
1 7 7 |
4 4 5 |
|
| és ér R l lo ba l l de la io de ta t g to ta u p |
1 7 9 0 |
4 7 9 7 |
1 2 3 6 |
|
| Do de i é ire de la i é é t p t ta t n ar s p ro p r s so c |
1 0 9 3 |
4 1 1 1 |
1 3 2 5 |
|
| ô Do de ic ip ion do le le t p t t t t p tr n ar s p ar a s n e nn an as co n |
6 9 7 |
6 8 6 |
2 9 6 - |
| és R l io du ta t p t t u ar a c n p ar g ro up e |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|
| R és l de la P ér io de ta t u |
1 1 2 0 |
3 4 9 1 |
1 1 5 2 |
| és R l ion ta t p t ar a c u |
0, 3 9 |
1, 2 2 |
0, 4 0 |
| és é p R l d i lu ion ta t t u ar a c |
0, 3 7 |
1, 1 6 |
0, 3 8 |
| En K € |
No te |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|---|
| és é és ég ée R l de i in ta t n t t t u e s s oc r s |
1 6 1 0 |
4 2 9 4 |
9 0 7 |
|
| Am iss Pr is ion t ts t or em en e ov s |
8, 9 7. 7. |
4 | 3 3 4 4 |
2 3 0 3 |
| C ha d 'im ô t rg e p |
7. 1 3 |
4 5 8 |
8 6 6 |
7 9 3 |
| ( ér ê ) Pr du i de lac D iv i de de in ts ts t t ts o p em en n s e |
5 3 4 - |
1 1 7 0 - |
4 0 0 - |
|
| C ha f ina i èr rg es nc es |
1 2 7. |
1 8 0 7 |
3 8 4 1 |
1 9 6 8 |
| P lus ins lue de ion d 'im b i l isa ion t o u m o -va s ce ss mo s |
6. 2 |
7 0 3 |
1 3 8 7 - |
8 6 - |
| Im ia ion de j leu t v t te p ac ar s us s v a rs |
6. 2, 6. 4 |
2 9 6 1 - |
5 4 6 3 - |
3 3 1 2 - |
| Ma br d 'au f in te to t rg e an ce m en u |
1 1 5 0 |
4 3 2 5 |
2 1 7 3 |
|
| Va ia ion du B F R t r s |
2 0 2 1 |
1 6 8 2 |
1 3 5 5 |
|
| ér ê és In t ts p ay |
1 8 7 2 - |
3 8 5 0 - |
1 9 7 7 - |
|
| Im ô le és l és ts ta t p p su r r u ay |
8 5 - |
1 5 - |
2 2 - |
|
| és és ér F lux de ie de iv i io l les ( A ) tr t t t t or er p ro ve na n s a c o p a nn e |
1 2 4 1 |
2 1 4 3 |
1 5 2 9 |
|
| é Ac is i ion ion de l 'ac i f im b i l is t ta t t q u o u a ug me n mo |
6. 2, 6. 4 |
9 1 0 2 - |
2 4 7 9 1 - |
9 2 5 0 - |
| Ce ion d im inu ion de l 'ac i f im b i l is é t t ss s o u s mo |
6. 2, 6. 4 |
8 0 1 5 |
2 0 1 7 7 |
6 0 7 7 |
| Inc i de de ia ion de ér im è t tre nc e s v ar s p |
6. 1 1 |
3 2 4 - |
1 4 2 9 6 - |
1 5 2 7 - |
| D iv i de de n s r eç us |
1 4 9 |
5 5 6 |
3 0 7 |
|
| In ér ê iss és t ts en ca |
3 8 4 |
6 1 4 |
9 7 |
|
| és és F lux de ie de iv i d 'in iss ( B ) tr t t t t t or er p ro ve na n s a c ve s em en |
3 9 1 - |
1 1 9 9 7 - |
3 6 2 2 - |
|
| é é èr Au ion de i l de la i ta t ta t g me n ca p so c m e |
6. 1 1 |
- | - | - |
| Va de in ér ê ino i ire de i l t ts ta ta r. s m r s s ur au g. ca p |
6. 1 1 |
1 3 5 5 |
1 0 4 3 9 |
2 2 8 1 |
| Va ia ion ion t t r a c s p ro p re s |
6. 1 1 |
1 1 4 |
5 8 - |
3 8 - |
| és D iv i de de n s v er s |
1 5 - |
7 1 - |
5 2 - |
|
| Em iss ion d 'em ts s p ru n |
6. 1 5 |
4 1 2 7 |
1 1 8 2 7 |
6 9 3 3 |
| Re bo de de f ina i èr t t te m ur se me n s s nc es |
6. 1 5 |
5 4 5 9 - |
1 7 8 2 6 - |
7 1 3 5 - |
| T O T A L D E S F L U X D E F I N A N C E M E N T ( C ) |
1 2 1 |
9 6 6 6 |
1 9 8 9 |
|
| Tr és ie tu or er ou ve r re |
1 4 6 8 5 |
1 8 4 4 5 |
1 8 4 4 5 |
|
| Tr és ie d én ie t or er an |
2 3 1 5 |
|||
| és ô Tr ie l tu or er c re |
6. 1 0 |
1 6 4 3 9 |
1 5 4 6 8 |
1 8 4 4 0 |
| és Va ia io de ie t tr te r n or er co ur an |
9 7 1 |
5 3 9 1 - |
1 0 4 - |
| En K € |
Ou tu ve r re |
Va ia io t r n |
C ô l tu re |
|---|---|---|---|
| Tr és ie Br te or er u |
1 1 5 5 7 |
1 0 3 2 |
1 6 4 9 5 |
| So l de d é b i ba ire te t c ts s ur s e on co ur s nc a s c ou ra n |
4 9 |
6 1 |
1 1 0 |
| és Tr ie Ne t te or er |
1 5 4 6 8 |
9 7 1 |
1 6 4 3 9 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 12/104
| Va ia io de i t ta r n c ap ux p ro p re s |
i l ta ca p |
Pr im e |
Ac io t ns p ro p re s |
Ju leu te s a r v de s in tru ts s m en ér és d iv |
és R er ve s l i d ée co ns o s |
és R l ta ts u no n d is i bu és tr |
To l ta g ro up e |
ic ip io Pa t t r a ns do t ne nn an le p as ô le tr co n |
To ta l i ta ca p ux p ro p re s |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ca / / i 3 1 1 2 2 0 1 2 ta p p ro p re s a ux u |
4 4 2 7 5 |
1 3 1 8 5 |
5 3 9 - |
1 6 4 0 - |
2 3 5 4 1 |
1 7 8 8 |
8 0 6 1 0 |
4 8 6 5 7 |
1 2 9 2 6 7 |
| R és l de la ér io de ta t u p |
- | - | - | - | - | 3 4 9 1 |
3 4 9 1 |
5 9 0 |
4 0 8 0 |
| Au é l ém du és l G lo ba l tre ts ta t s en r u |
- | - | - | 5 0 4 |
1 1 7 |
- | 6 2 1 |
9 6 |
7 1 7 |
| és éri R ult at Gl ob al de la od p e |
- | - | - | 50 4 |
11 7 |
3 4 91 |
4 1 12 |
68 6 |
4 7 97 |
| f fe és A ion l ta t ta t c r u |
- | - | 1 8 |
2 5 - |
1 7 9 5 |
1 7 8 8 - |
- | - | - |
| Au ion de i l ta t ta g me n ca p |
- | - | - | - | - | - | - | - | - |
| D is i bu ion de d iv i de de tr t n s |
- | - | - | - | - | - | - | 1 7 - |
1 7 - |
| Pu M ino i ire t t s ta ur r s Va ia ion de ér im è d i f ica ion du t tre t r p sa ns m o |
- | - | - | - | 1 4 4 |
- | 1 4 4 |
8 0 7 - |
6 6 3 - |
| ô le tr co n |
- | - | - | 5 6 |
8 3 1 |
- | 8 8 7 |
5 7 0 8 |
6 5 9 5 |
| Va ia ion de ér im è ise du ô le t tre tr r p av ec p r co n |
- | - | - | - | 9 9 7 - |
- | 9 9 7 - |
4 7 5 - |
1 3 3 7 - |
| T i d 'au ô le tre to tr s co n |
- | - | 5 8 - |
- | - | - | 5 8 - |
- | 5 8 - |
| Ca i 3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 ta p ux p ro p re s a u |
4 4 2 7 5 |
1 3 1 8 5 |
5 7 9 - |
1 1 0 5 - |
2 5 4 4 8 |
3 4 9 1 |
8 4 7 1 5 |
5 3 4 2 0 |
1 3 8 1 3 5 |
| és ér R l de la io de ta t p u |
- | - | - | - | - | 1 1 2 0 |
1 1 2 0 |
6 5 8 |
1 7 7 8 |
| é ém és G Au l du l lo ba l tre ts ta t s en r u |
- | - | - | 2 4 - |
3 - |
- | 2 7 - |
3 9 |
1 2 |
| és éri R ult Gl ob al de la od at p e |
- | - | - | 24 - |
3 - |
1 1 20 |
1 0 93 |
69 7 |
1 7 90 |
| és A f fe ion l ta t ta t c r u |
- | - | 5 1 |
1 2 |
3 4 2 8 |
3 4 9 1 - |
- | - | - |
| Au ion de i l ta t ta g me n ca p |
- | - | - | - | - | - | - | - | - |
| D is i bu ion de d iv i de de tr t n s |
- | - | - | - | - | - | - | 1 5 - |
1 5 - |
| Pu M ino i ire t t s ta ur r s ér è Va ia ion de im d i f ica ion du t tre t r p sa ns m o ô le tr |
- | - | - | - | 1 5 4 4 7 |
- | 1 5 4 4 7 |
3 8 8 - 9 9 7 |
3 7 3 - 5 5 |
| co n Va ia ion de ér im è ise du ô le t tre tr r av ec r co n |
- | - | - | - | 7 4 4 |
- | 7 4 4 |
- 1 9 0 |
- 5 5 4 |
| p p ô T i d 'au le tre to tr s co n |
- - |
- - |
- 1 1 4 |
- - |
- - |
- - |
- 1 1 4 |
- | - 1 1 4 |
| Ca i 3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 ta p ux p ro p re s a u |
4 4 2 5 7 |
1 3 1 8 5 |
4 1 3 - |
1 1 1 7 - |
2 8 8 8 7 |
1 1 2 0 |
8 5 9 3 8 |
5 3 1 0 4 |
1 3 9 0 4 3 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 13/104
L'INSTITUT REGIONAL DE DEVELOPPEMENT DE LA REGION NORD PAS DE CALAIS (ci après désigné par I.R.D. NORDPAS DE CALAIS) est une Société Anonyme à conseil d'administration au capital de 44 274 913.25 euros. Son siège social est situé au 40 rue Eugène Jacquet 59700 MARCQ EN BAROEUL
La vocation de l'I.R.D NORD PAS DE CALAIS est d'accompagner la création, le développement, les projets immobiliers, la transmission des PME-PMI du Nord Pas de Calais, de contribuer au développement économique régional, de favoriser la dynamique des territoires et offrir une gamme complète de solutions financières et de conseils pour accompagner les entreprises dans leur croissance.
Les activités du groupe s'articulent autour de 4 pôles : le capital développement, l'immobilier, l'intermédiation (transmission, transactions immobilières) et le conseil.
Société inscrite sur Euronext Paris, compartiment C (Isin FR0000124232), l'I.R.D. NORD PAS DE CALAIS établit ses comptes consolidés selon les normes IFRS telles qu'adoptées dans l'Union européenne. Ces différentes normes sont présentées ci-après, poste par poste, l'IRD assurant le statut de société mère consolidante de l'ensemble du groupe.
Les comptes consolidés au 30/06/2014 présentés ci-dessous sont exprimés en milliers d'euros et ont été arrêtés par le Conseil d'Administration de l'IRD en date du 26/09/2014.
Les comptes consolidés sont établis en euros sur la base des situations des comptes sociaux au 30/06/2014 des sociétés intégrées.
Les informations financières reprises dans les présents comptes ont été préparées conformément aux normes et interprétations IFRS applicables au Groupe I.R.D. NORD PAS DE CALAIS au 30 juin 2014. Les éléments financiers sont présentés en milliers d'euros (K€) arrondis à l'unité la plus proche sauf indication contraire. La base de préparation des informations financières décrites dans les notes suivantes ainsi que dans le cadre du bilan et compte de résultat résulte :
Le référentiel IFRS adopté par l'union européenne au 30 juin 2014 est disponible à l'adresse suivante : http://ec.europa.eu/internal_market/accounting/ias/index_fr.htm
Les états financiers consolidés ont été établis selon les principes généraux: image fidèle, continuité d'exploitation, méthode de la comptabilité d'engagement, permanence de la présentation, importance relative et regroupement.
Le référentiel appliqué comprend les normes IFRS 1 à 8 et les normes IAS (International Accounting Standards) 1 à 41, ainsi que leurs interprétations telles qu'adoptées dans l'Union européenne au 30 juin 2014.
Les comptes consolidés intermédiaires au 30 juin 2014 de l'IRD Nord Pas de Calais ont été préparés en conformité avec la norme IAS 34 « Information financière intermédiaire ». Les principes comptables appliqués pour les comptes consolidés au 30 juin 2014 ne différent pas significativement de ceux utilisés dans les comptes consolidés du 31 décembre 2013.
L'application de ces nouvelles dispositions n'a pas eu d'impact ou d'incidence significative sur les comptes consolidés.
L'impact rétrospectif au 1er janvier 2014 du pack conso visée ci-dessous est le suivant :
La norme IFRS 10 remplace les dispositions relatives aux états financiers consolidés qui figuraient dans la norme IAS 27 « États financiers consolidés et individuels », ainsi que l'interprétation SIC 12 « Consolidation – entités ad hoc ». La norme IFRS 10 introduit un nouveau modèle unique de contrôle fondé sur trois critères : « un investisseur contrôle une entité lorsqu'il est exposé ou qu'il a le droit à des rendements variables en raison de ses liens avec l'entité et qu'il a la capacité d'influer sur ces rendements du fait du pouvoir qu'il détient sur celle-ci ». Auparavant, le contrôle était défini dans la norme IAS 27 comme le pouvoir de diriger les politiques financière et opérationnelle d'une entité afin d'obtenir des avantages de ses activités. La première application de cette nouvelle norme a conduit le Groupe à mener des travaux d'analyse de ses participations afin de déterminer le contrôle exercé sur celles-ci au regard de la nouvelle définition du contrôle, et ce sur l'ensemble des périodes présentées. L'appréciation des trois critères caractéristiques du contrôle selon IFRS 10 a conduit le Groupe à développer un cadre d'analyse couvrant les cas spécifiques de situations faisant intervenir plusieurs partenaires dans un environnement contractuel dense. Les travaux menés n'ont pas conduit à identifier d'impact significatif résultant de la première application de cette norme.
La norme IFRS 11 remplace la norme IAS 31 « Participations dans des co-entreprises » et l'interprétation SIC 13 « Entités contrôlées conjointement – Apports non monétaires par des Co entrepreneurs ». Cette nouvelle norme définit la manière dont doit être traité un partenariat au travers duquel au moins deux parties exercent un contrôle conjoint.
En application de cette nouvelle norme, seuls deux types de partenariat existent : les co-entreprises et les activités conjointes, la classification des partenariats s'effectuant sur la base des droits et obligations de chacune des parties dans le partenariat, en prenant notamment en compte la structure, la forme juridique des accords, les droits conférés à chacune des parties par les accords, ainsi que les faits et circonstances le cas échéant.
Une co-entreprise est un partenariat dans lequel les parties (« Co-entrepreneurs ») qui exercent un contrôle conjoint sur l'entité ont des droits sur l'actif net de celle-ci.
Une activité conjointe est un partenariat dans lequel les parties (« coparticipants ») ont des droits directs sur les actifs, et des obligations au titre des passifs de l'entité. Pour rappel, la norme IAS 31 définissait trois types de partenariat, en s'appuyant principalement sur la forme juridique du partenariat. En application de la norme IFRS 11, les partenariats qualifiés de co-entreprises doivent être comptabilisés selon la méthode de la mise en équivalence (la méthode de l'intégration proportionnelle n'est plus autorisée). Chacun des coparticipants à une activité conjointe doit comptabiliser les actifs et passifs (et produits et charges) relatifs à ses intérêts dans l'activité conjointe. Les principaux partenariats, sous contrôle conjoint, existant au sein du Groupe, constituent des co-entreprises au sens de la norme IFRS 11 et doivent donc être comptabilisés selon la méthode de la mise en équivalence en application d'IFRS 11.
La norme IFRS 12 est une norme qui précise les informations à fournir au titre des participations dans des filiales, des partenariats, des entreprises associées et/ou des entités structurées non consolidées. La première application de cette norme entraîne un enrichissement des notes aux états financiers.
La première application de ces normes révisées n'a pas entraîné d'impact pour le Groupe.
La première application du pack conso sur les états financiers du groupe n'a pas eu d'impacts rétrospectifs sur les comptes du groupe IRD.
| C S A T I F K € en |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
èr Pr i em e ica io l t de la ap p n S I F R 1 0 no rm e |
èr Pr i em e ica io l t de la ap p n S I F R 1 1 no rm e |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 é i tra t re |
|---|---|---|---|---|
| Go dw i l l o |
7 6 6 |
- | - | 7 6 6 |
| Au Im b i l isa ion inc l les tre t s mo s or p or e |
2 0 0 |
- | - | 2 0 0 |
| Im b les de lac t me u p em en |
1 4 2 8 9 9 |
- | - | 1 4 2 8 9 9 |
| Au Im b i l isa ion l les tre t s mo s c or p or e |
1 9 9 1 |
- | - | 1 9 9 1 |
| T i év lu és ise éq iva len tre s a p ar m e n u ce |
1 2 6 2 7 |
- | - | 1 2 6 2 7 |
| Ac i fs f ina ier év lu és à la j leu t te nc s a us va r |
8 4 9 7 7 |
- | - | 8 4 9 7 7 |
| Im ô d i f f ér és i fs ts t p a c |
6 7 8 |
- | - | 6 7 8 |
| Au i fs tre t ts s a c no n c ou ra n |
5 2 7 1 |
- | - | 5 2 7 1 |
| A C T I F N O N C O U R A N T |
5 2 1 9 2 9 |
- | - | 5 2 1 9 2 9 |
| S k, du i ice to ts t s c p ro e er v s e n c ou rs |
4 5 6 0 |
- | - | 4 5 6 0 |
| C l ien h és ts t c te t ta e om p s r a c |
1 8 7 5 |
- | - | 1 8 7 5 |
| Au i fs tre t ts s a c co ur an |
6 6 1 3 |
- | - | 6 6 1 3 |
| Im ô Co ts ts p ur an |
1 4 2 |
- | - | 1 4 2 |
| Tr és ie éq iva len de és ie t t tr or er e u or er |
1 5 5 1 7 |
- | - | 1 5 5 1 7 |
| Ac i fs de in és à ê é d és t t tre s c |
2 6 6 6 |
- | - | 2 6 6 6 |
| A C T I F C O U R A N T |
3 1 2 8 4 |
- | - | 3 1 2 8 4 |
| T O T A L D E S A C T I F S |
2 8 3 2 1 3 |
- | - | 2 8 3 2 1 3 |
| S S S P A I F K € en |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
Pr i èr em e l ica io de la t ap p n I F R S 1 0 no rm e |
Pr i èr em e l ica io de la t ap p n I F R S 1 1 no rm e |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 i é tra t re |
|---|---|---|---|---|
| Ca i l s i ta t p ou sc r |
4 4 2 7 5 |
- | - | 4 4 2 7 5 |
| Pr im d 'ém iss ion es |
1 3 1 8 5 |
- | - | 1 3 1 8 5 |
| R és er ve s |
2 3 7 6 4 |
- | - | 2 3 7 6 4 |
| R és l ta t u |
3 4 9 1 |
- | - | 3 4 9 1 |
| Ca i i bu b les i é ire de la i é é ta t tr ta t p ux p ro p re s a a a ux p ro p r s so c |
5 8 4 7 1 |
- | - | 5 8 4 7 1 |
| ô Pa ic ip ion do le le t t t p tr r a s n e nn an as co n |
5 2 8 3 0 |
- | - | 5 2 8 3 0 |
| R és l de ic ip ion do le ô le ta t t t t p tr u s p ar a s n e nn an as co n |
9 0 5 |
- | - | 9 0 5 |
| Ca i Pr ta p op re s ux |
1 3 8 1 3 5 |
- | - | 1 3 8 1 3 5 |
| O b l ig ion t a s |
1 4 3 0 0 |
- | - | 1 4 3 0 0 |
| Em lon ts te p ru n g- rm e |
7 9 8 5 8 |
- | - | 7 9 8 5 8 |
| Pr du i d ér iv és j leu ég ive ts t u te t o ay an ne us va r n a |
1 9 4 3 |
- | - | 1 9 4 3 |
| Pr is ion te ov s n on co ur an s |
2 5 3 |
- | - | 2 5 3 |
| ô ér és Im d i f f i fs ts p p as s |
6 5 9 8 |
- | - | 6 5 9 8 |
| Au i fs tre ts s p as s no n c ou ra n |
1 8 1 0 8 |
- | - | 1 8 1 0 8 |
| Pa i f n t ss on c ou ra n |
1 2 1 0 6 0 |
- | - | 1 2 1 0 6 0 |
| Fo iss h és t c te t ta ur n eu rs e om p s r a c |
1 7 8 8 |
- | - | 1 7 8 8 |
| Im ô Co ts ts p ur an |
1 2 |
- | - | 1 2 |
| De f ina i èr t te te s nc es co ur an s |
1 0 8 7 2 |
- | - | 1 0 8 7 2 |
| ( ) Pr is ion t ov s co ur an |
1 0 |
- | - | 1 0 |
| Au i fs tre ts s p as s co ur an |
1 1 3 3 7 |
- | - | 1 1 3 3 7 |
| Pa i fs de in és à ê é d és t tre ss s c |
- | - | - | - |
| Co Pa i f t ss ur an |
2 4 0 1 9 |
- | - | 2 4 0 1 9 |
| S S S S T O T A L D E P A I F |
2 8 3 2 1 3 |
- | - | 2 8 3 2 1 3 |
Nouvelles normes et amendements applicables par anticipation :
• Amendement à la norme IAS 19 « Avantage du personnel » : contribution des membres du personnel à un régime de prestations définies, visant à simplifier la comptabilisation des contributions qui sont indépendantes du nombre d'années de service des salariés
• Amendements aux normes IAS 16 et 38, visant à clarifier la comptabilisation des acquisitions des participations dans les activités conjointes
Le groupe n'a pas appliqué par anticipation ces normes, et amendements dans les comptes consolidés au 30 juin 2014. L'impact de ces normes sur les résultats et la situation du groupe est en cours d'évaluation.
La préparation des états financiers implique que la direction du groupe ou des filiales procède à des estimations et retienne certaines hypothèses qui ont une incidence sur les montants d'actifs et de passifs inscrits au bilan consolidé, les informations relatives à ces actifs et passifs, les montants de charges et produits du compte de résultat et les engagements relatifs à la période arrêtée. Les résultats réels ultérieurs pourraient être différents.
Ces hypothèses concernent notamment les tests de dépréciation, l'évaluation des justes valeurs des immeubles de placement et des titres financiers, l'évaluation des provisions et des engagements de retraites des salariés. De plus amples informations sur les hypothèses utilisées sont données dans les notes suivantes :
Outre l'utilisation de ces estimations, la direction du Groupe fait l'usage de jugements pour définir le traitement comptable adéquat de certaines activités et transactions lorsque les normes et interprétations IFRS en vigueur ne traitent pas de manière précise des problématiques comptables concernés. La note 4.2 méthodes de consolidation aborde ainsi la détermination du contrôle de fait sur une entité par le groupe.
Depuis le 1er janvier 2009, le Groupe applique IFRS 3 Regroupement d'entreprises pour la comptabilisation des regroupements d'entreprises. Le changement de méthode comptable a été appliqué de façon prospective.
Pour les acquisitions survenues depuis le 1er janvier 2009, le Groupe détermine le goodwill, à la date d'acquisition, de la manière suivante :
Montant égal à la différence entre :
Quand la différence est négative, un profit au titre de l'acquisition à des conditions avantageuses est comptabilisé immédiatement en résultat.
Les coûts liés à l'acquisition, autres que ceux liés à l'émission d'une dette ou de titres de capital, que le Groupe supporte du fait du regroupement d'entreprises sont comptabilisées en charges lorsqu'ils sont encourus.
Les regroupements d'entreprises issus de transferts d'intérêts dans des entités qui sont sous le contrôle de l'actionnaire qui contrôle le Groupe sont comptabilisés comme si l'acquisition avait été réalisée à l'ouverture de la première période comparative présentée, ou, si elle est plus tardive, à la date à laquelle le contrôle commun a été établi ; pour ce faire, les données comparatives sont retraitées. Les actifs et passifs acquis sont comptabilisés à la valeur comptable qui figurait antérieurement dans les états financiers consolidés de l'actionnaire contrôlant le Groupe. Les composantes des capitaux propres des entités acquises sont ajoutées aux mêmes composantes des capitaux propres du Groupe, et tout profit ou perte résultant de l'opération est comptabilisé directement en capitaux propres.
Lors d'une perte de contrôle, le Groupe dé comptabilise les actifs et passifs de la filiale, toute participation ne donnant pas le contrôle et les autres éléments de capitaux propres relatifs à cette filiale. Le profit ou la perte éventuelle résultant de la perte de contrôle est comptabilisé en résultat. Si le Groupe conserve une participation dans l'ancienne filiale, celle-ci est évaluée à sa juste valeur à la date de perte de contrôle. Ensuite, la participation est comptabilisée en tant qu'entreprise mise en équivalence ou actif financier disponible à la vente, en fonction du niveau d'influence conservé.
Lorsque le Groupe acquiert une entité qui constitue un groupement d'actifs et de passifs mais sans activité économique au sens d'IFRS 3, ces acquisitions ne relèvent pas de regroupement d'entreprises au sens de la même norme et sont enregistrées comme une acquisition d'actifs et de passifs, sans constater d'écart d'acquisition.
Toute différence entre le coût d'acquisition et la juste valeur des actifs et passifs acquis est allouée sur la base des justes valeurs relatives des actifs et des passifs individuels identifiables du Groupe à la date d'acquisition. Conformément à IAS 12 § 15 (b) pour les entités acquises soumises à l'impôt, aucun impôt différé n'est constaté lors de l'acquisition d'actifs et de passifs.
Les comptes consolidés d'I.R.D. NORD PAS DE CALAIS au 30 juin 2014 reprennent les comptes des sociétés suivantes (classement par ordre alphabétique) :
| So i é é t c |
S i èg ia l e s oc |
C S N ° R |
|---|---|---|
| 2 C I N V E S T |
2 3 6 b d Ma éc ha l Le ler 8 3 0 0 0 T O U L O N r c c - |
To lon 2 3 9 6 8 9 1 5 5 u |
| A D E R |
8 de Lo ine 4 8 4 0 G O N D R E V I L L E 5 ru e rra - |
Na 0 1 6 1 1 9 1 5 7 nc y |
| A M E N A G E M E N T E T T E R R I T O I R E S A M E N A G E M E N T E T T E R R I T O I R E S |
4 0 Eu èn Ja 9 0 0 M A R C Q E N B A R O E U L t 5 7 ru e g e cq ue |
L i l le 1 9 3 2 9 4 8 5 5 |
| S H E R L I E A M E N A G E M E N T E T T E R R I T O I R E S |
èn C Q O 4 0 Eu Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le 5 2 8 7 0 1 4 7 7 |
| H A L L U I N |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t - 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue |
Ro ba ix To ing 8 0 3 4 9 2 2 4 8 u ur co |
| A L L I A N S Y S ( N O R D C R E A T I O N ) |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue Cr éa S is, Ke ler 6 2 2 2 3 A I N T L A U R E N T to r ru e p - |
L i l le 3 7 7 5 9 4 6 0 1 |
| A R T O I S E X P A N S I O N |
B L A N G Y |
Ar 0 2 3 6 6 8 8 3 5 ra s |
| A V E N I R & T E R R I T O I R E S |
4 0 Eu èn Ja 9 0 0 M A R C Q E N B A R O E U L t 5 7 ru e g e cq ue |
L i l le 0 8 2 4 2 1 1 2 5 |
| B A T I X I A |
3 0 0 de L i l le 9 2 0 M A R Q U E T T E L E Z L I L L E 5 5 ru e |
L i l le 4 4 4 0 3 9 6 1 7 |
| B A T I X I S C O O I E M E T R P L I T A I N E |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue |
L i l le 4 3 3 8 7 8 1 5 4 |
| S S S D 'I N V E T I E M E N T |
C Q O 4 0 Eu èn Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t - ru e g e cq ue |
Ro ba ix- To ing B 3 5 3 7 2 0 6 6 7 u ur co |
| C O N S T R U I R E D E M A I N |
4 0 Eu èn Ja 9 0 0 M A R C Q E N B A R O E U L t 5 7 ru e g e cq ue |
L i l le 0 4 4 0 4 6 4 5 7 |
| C O T E O P A L E E X P A N S I O N |
1 2 a de l 'un ive i é - 9 1 4 0 D U N K E R Q U E 5 t 5 ve nu e rs |
Du ke B 0 1 0 8 0 1 5 7 5 n rq ue |
| C R O I S E T T E |
4 0 Eu èn Ja 9 0 0 M A R C Q E N B A R O E U L t 5 7 ru e g e cq ue |
L i l le 3 3 4 3 4 2 5 7 5 |
| C R O I S S A N C E N O R D P A S D E C A L A I S |
4 0 Eu èn Ja 9 0 0 M A R C Q E N B A R O E U L t 5 7 ru e g e cq ue |
L i l le 3 8 1 9 3 3 8 2 7 |
| D O U A I S I S E X P A N S I O N |
1 0 0 P ier Du bo is 9 0 0 D O U A I 5 5 ru e re - |
Do i 1 1 8 9 9 9 5 5 5 ua |
| E P A R G N A N C E |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue |
L i l le 4 9 1 3 7 0 2 1 9 |
| E P H I M M O |
Po de F lan dr E U R A L I L L E 1 3 5 t 5 9 7 7 7 n es |
L i l le 7 5 0 6 6 3 7 2 6 |
| F I M M O 2 0 0 7 |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue |
L i l le 4 9 9 4 7 9 0 8 7 |
| F I N O V A M |
B d du Pr és i de Ho L I L L E 3 2 3 t 5 9 0 0 0 n ov er |
L i l le 7 9 9 3 8 3 6 7 4 |
| F L A N D R E E X P A N S I O N |
de S bo A R M E N T I E R E S 1 r tra 5 9 2 8 0 ue s ur g - |
L i l le B 4 9 9 3 1 4 6 9 8 |
|---|---|---|
| F O N C I E R E D E L A P I L A T E R I E |
èn C Q O 4 0 Eu Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le 5 0 4 0 9 7 6 0 1 |
| F O R E L O G |
èn C Q O 4 0 Eu Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le B 4 9 3 2 2 4 2 4 0 |
| G E N E R A T I O N 2 0 2 0 |
èn C Q O 4 0 Eu Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le 4 9 1 3 5 8 8 6 7 |
| I D E F |
èn C Q O 4 0 Eu Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le B 4 9 4 7 7 4 5 1 6 |
| O I M M A V E L I N |
C Q O 4 0 Eu èn Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le D 5 1 9 1 2 8 0 9 4 |
| O O S I M M B I L I E R E E T T E R R I T I R E |
4 0 Eu èn Ja 9 0 0 M A R C Q E N B A R O E U L t 5 7 ru e g e cq ue |
L i l le 5 0 9 3 4 3 8 6 9 |
| O I N V A M |
4 0 Eu èn Ja 9 0 0 M A R C Q E N B A R O E U L t 5 7 ru e g e cq ue |
L i l le 4 4 3 4 0 7 5 7 2 |
| I R D |
èn C Q O 4 0 Eu Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le B 4 5 6 5 0 4 8 7 7 |
| O G M A P H L D I N |
G én ér O 7 8 Bo lev d du l Le ler 5 9 1 0 0 R U B A I X u ar a c c - |
Ro ba ix- To ing 4 3 3 9 9 6 0 9 7 u ur co |
| M A R K E T A U D I T |
G O 7 8 Bo lev d du én ér l Le ler 5 9 1 0 0 R U B A I X u ar a c c - |
Ro ba ix- To ing B 3 4 7 5 9 2 8 1 8 u ur co |
| M I L L E P E R T U I S |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue |
L i l le 3 2 2 4 1 3 3 5 7 |
| N O R D T R A N S M I S S I O N |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue |
L i l le B 4 3 3 6 8 3 8 7 7 |
| R E S A L L I A N C E C O N S E I L |
2 a Ha l ley 9 6 0 V I L L E N E U V E D 'A S C Q 5 5 ve nu e – |
L i l le B 4 3 2 9 1 3 1 7 5 |
| S A I N T O M E R E X P A N S I O N |
1 6 lac V ic Hu 6 2 0 0 S A I N T O M E R to 5 p e r g o - |
Sa in Om B 4 9 8 9 8 0 t 5 5 7 er |
| G R A N D H A I N A U T E X P A N S I O N |
3 Av du S én G ira d - 9 3 0 0 V A L E N C I E N N E S te 5 en ue a ur r |
Va len ien 3 8 2 4 9 0 8 1 1 c ne s |
| S C I B U R E A U X D U S A R T |
Eu èn Ja M A R C Q E N B A R O E U L 4 0 t 5 9 7 0 0 ru e g e cq ue |
L i l le 4 5 2 0 6 3 7 0 4 |
| S C I T O U R E U R A V E N I R |
èn C Q O 4 0 Eu Ja 5 9 7 0 0 M A R E N B A R E U L t ru e g e cq ue |
L i l le 4 9 9 3 9 8 5 8 4 |
| T O U S T E R R A I N S A S S O C I E S |
Bo lev d du G én ér l Le ler R O U B A I X 7 8 5 9 1 0 0 u ar a c c - |
Ro ba ix- To ing B 3 9 3 4 0 4 1 9 9 u ur co |
Au cours de ce 1er semestre 2014, Aménagement et territoires a créé la société d'Aménagement et Territoires Halluin dont l'activité consistera à aménager une zone d'activité sur la ville d'Halluin.
Le groupe IRD a fait l'acquisition au cours de ce premier semestre 2014 de 495 titres de la société GENERATION 2020 entrainant une modification du contrôle de la société et une consolidation des titres dans le groupe IRD par la méthode d'intégration globale, puisque son pourcentage de détention passe de 13% à 34%.
Le contrôle existe lorsque le Groupe (i) détient le pouvoir sur une entité, (ii) est exposé ou a droit à des rendements variables en raison de ses liens avec l'entité et (iii) a la capacité d'exercer son pouvoir sur l'entité de manière à influer sur le montant des rendements qu'il obtient.
L'intégration d'une filiale dans les comptes consolidés du Groupe intervient à la date à laquelle le Groupe prend le contrôle et cesse le jour où le Groupe perd le contrôle de cette entité. Les participations ne donnant pas le contrôle représentent la part d'intérêt qui n'est pas attribuable directement ou indirectement au Groupe. Les résultats et chacune des composantes des autres éléments du résultat global sont répartis entre le Groupe et les participations ne donnant pas le contrôle. Le résultat global des filiales est réparti entre le Groupe et les participations ne donnant pas le contrôle, y compris lorsque cette répartition aboutit à l'attribution d'une perte aux participations ne donnant pas le contrôle.
Les modifications de pourcentage d'intérêt dans les filiales qui n'entraînent pas de changement de mode de contrôle sont appréhendées comme des transactions portant sur les capitaux propres, s'agissant de transactions effectuées avec des actionnaires agissant en cette qualité. Les effets de ces transactions sont comptabilisés en capitaux propres pour leur montant net d'impôt et n'ont donc pas d'impact sur le compte de résultat consolidé du Groupe. Ces transactions sont par ailleurs présentées dans le tableau de flux de trésorerie en activités de financement.
Une entreprise associée est une entité dans laquelle le Groupe exerce une influence notable. L'influence notable se caractérise par le pouvoir de participer aux décisions relatives aux politiques financière et opérationnelle de l'entité, sans toutefois contrôler ou contrôler conjointement ces politiques. Une co-entreprise est un partenariat dans lequel les parties qui exercent un contrôle conjoint sur l'entité ont des droits sur l'actif net de celle-ci. Le contrôle conjoint s'entend du partage contractuellement convenu du contrôle exercé sur une entité, qui n'existe que dans les cas où les décisions concernant les activités pertinentes requièrent le consentement unanime des parties partageant le contrôle.
Les résultats, les actifs et les passifs des participations dans des entreprises associées ou des co-entreprises sont intégrés dans les comptes consolidés du Groupe selon la méthode de la mise en équivalence, sauf lorsque la participation est classée comme détenue en vue de la vente. Elle est alors comptabilisée selon les dispositions prévues par la norme IFRS 5 – Actifs non courants détenus en vue de la vente et activités abandonnées. La méthode de la mise en équivalence prévoit que la participation dans une entreprise associée ou dans une coentreprise soit initialement comptabilisée au coût d'acquisition, puis ajustée ultérieurement de la part du Groupe dans le résultat et les autres éléments du résultat global de l'entreprise associée ou de la co-entreprise. Une participation est comptabilisée selon la méthode de la mise en équivalence à compter de la date à laquelle l'entité devient une entreprise associée ou une co-entreprise. Lors de l'acquisition d'une entreprise associée ou d'une co-entreprise, la différence entre le coût de l'investissement et la part du groupe dans la juste valeur nette des actifs et passifs identifiables de l'entité est comptabilisée en goodwill. Dans le cas où la juste valeur nette des actifs et passifs identifiables de l'entité est supérieure au coût de l'investissement, la différence est comptabilisée en résultat. Les quotes-parts de résultat net des entités mises en équivalence sont intégrées dans le compte de résultat consolidé du Groupe. En application de la recommandation n° 2013-01 émise par l'Autorité des Normes Comptables le 4 avril 2013, les quotes-parts de résultat net des entités mises en équivalence sont soit intégrées dans la ligne « Résultat opérationnel après quotes-parts de résultat net des entités mises en équivalence », soit présentées sur la ligne « Quotes-parts » de résultat net des autres entités mises en équivalence » selon que leurs activités s'inscrivent ou non dans le prolongement des activités du Groupe. Lorsqu'une entité du Groupe réalise une transaction avec une co-entreprise ou une entreprise associée du Groupe, les profits et pertes résultant de cette transaction avec la co-entreprise ou l'entreprise associée sont comptabilisés dans les comptes consolidés du Groupe, seulement à hauteur des intérêts détenus par des tiers dans l'entreprise associée ou la co-entreprise.
Dès lors que la participation ne constitue plus une entreprise associée ou une co-entreprise, la méthode de la mise en équivalence n'est plus appliquée. Si le Groupe conserve un intérêt résiduel dans l'entité et que cet intérêt constitue un actif financier, cet actif financier est évalué à la juste valeur à la date où la participation cesse d'être une entreprise associée ou une co-entreprise. Dans les cas où une participation dans une entreprise associée devient une participation dans une co-entreprise et inversement, la méthode de la mise en équivalence continue d'être appliquée et ces changements d'intérêts ne donnent pas lieu à une réévaluation à la juste valeur.
Les normes IFRS (IAS 31.1 concernant le contrôle conjoint, IAS 28.1 concernant l'influence notable) autorisent les entreprises de capital risque ou autres entreprises similaires d'exclure de leur périmètre de consolidation leurs participations qui relèvent alors de la catégorie des « titres immobilisés de l'activité de portefeuille » (TIAP). Ces titres, non consolidés, sont repris dans la catégorie « Instruments financiers évalués à la juste valeur par leur compte de résultat ».
Les caractéristiques propres des ESH (Entreprises Sociales pour l'Habitat) sont telles que la condition relative aux avantages (rendements) n'est pas remplie du fait des contraintes en matière de distribution de dividendes et de détermination du prix de cession des titres. Ainsi les ESH ne sont pas contrôlées au sens d'IFRS 10. Les sociétés ESH sont exclues du périmètre de consolidation.
Compte tenu des contraintes réglementaires qui imposent des restrictions patrimoniales au propriétaire non HLM d'actions de SA d'HLM, le Groupe IRD NPDC considère qu'il ne bénéficie par des avantages liés à sa détention en capital de titres de SA d'HLM, en conséquence il n'a ni le contrôle ni l'influence notable dans ces entités.
• Participations sous influence notable détenues par les organismes de capital risques, des fonds de placement, des trusts ou des entités similaires.
Par ailleurs, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS exploite une activité de capital développement au travers de ses filiales CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS, ALLIANSYS, IDEF, GRAND HAINAUT EXPANSION, FLANDRE EXPANSION, COTE OPALE EXPANSION, SAINT-OMER EXPANSION, ADER, ARTOIS EXPANSION, INOVAM, CONSTRUIRE DEMAIN et DOUAISIS EXPANSION. Ces sociétés ont pour objet la structuration financière de haut de bilan de sociétés dans lesquelles elles prennent des participations. Ces sociétés peuvent donc être qualifiées de sociétés d'investissement. Les titres acquis dans ce cadre n'ayant pas pour vocation de demeurer durablement à l'actif et le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS n'intervenant pas dans la gestion de ces participations, celles-ci sont considérées comme relevant de l'activité de portefeuille et les titres associés sont analysés en tant que « Actifs financiers évalués à la juste valeur par résultat » (voir § 5.8 ci-après).
Dans le même esprit, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS a développé une activité de capital développement appliquée à l'immobilier au travers des sociétés BATIXIS et BATIXIA qui sont donc qualifiées d'entités d'investissement dont les participations au travers de SCI présentent également un caractère de d'actifs financiers évalués à la juste valeur par résultat et sont valorisées conformément aux principes présentés en § 5.5.
Le groupe IRD détient 21% de la société Nord Financement relevant du statut de coopérative financière. Selon la norme IAS 28R, une présomption d'influence notable pourrait entrainer une mise en équivalence de la structure.
Cependant, le statut coopératif n'octroyant pas 21% des droits de vote (1 homme = 1 voix), et la convention d'association passée avec le crédit coopératif donnant le pouvoir à cette dernière de fixer les rémunérations ainsi qu'un droit de veto sur les dossiers d'autres partenaires amènent le groupe IRD à exclure Nord Financement du périmètre de consolidation.
| 3 0- j in- 1 4 u |
3 1 D E C E M B R E 2 0 1 3 |
||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| és En i t t |
és Ac iv i t t |
Co ô le % tr n |
d 'in ér ê % t ts |
é M t ho de de l i da ion t co ns o |
Co ô le % tr n |
d 'in ér ê % t ts |
é M t ho de de l i da ion t co ns o |
| I R D |
I R D |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
i é é m ère t so c |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
i é é m ère t so c |
| C I N V E S T 2 A D E R S S O C O A L L I A N Y N R D R E A T I N - G O S A M E N A E M E N T E T T E R R I T I R E |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en Ca i l Inv iss ta t t p es em en Ca i l Inv iss ta t t p es em en Im b i l ier mo |
4 3, 3 7 % 3 4, 9 8 % 6 4, 3 0 % 1 0 0, 0 0 % |
4 3, 2 4 % 2 8, 1 9 % 4 0, 0 7 % 1 0 0, 0 0 % |
M E E I G G I G I |
4 3, 3 7 % 3 5, 7 1 % 6 4, 3 0 % 1 0 0, 0 0 % |
4 3, 2 4 % 2 8, 5 8 % 3 9, 3 6 % 1 0 0, 0 0 % |
M E E I G G I G I |
| A M E N A G E M E N T E T T E R R I T O I R E S S H E R L I E A M E N A G E M E N T E T T E R R I T O I R E S |
Im b i l ier mo Im b i l ier mo |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
G I |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
G I |
| H A L L U I N A R T O I S E X P A N S I O N |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
1 0 0, 0 0 % 8 0 % 7, 5 |
1 0 0, 0 0 % 3 0 6 % 5, |
G I I G |
8 0 % 7, 5 |
3 4, 4 4 % |
I G |
| A V E N I R & T E R R I T O I R E S B A T I X I A |
Im b i l ier mo Im b i l ier mo Im b i l ier |
5 5, 7 3 % 1 8, 0 0 % |
5 5, 3 9 % 1 7, 8 9 % |
I G M E E |
5 5, 7 3 % 1 8, 0 0 % |
5 5, 3 9 % 1 7, 8 9 % |
I G M E E |
| B A T I X I S C O O I E M E T R P L I T A I N E D 'I N V E S T I S S E M E N T |
mo Im b i l ier mo |
1 0 0. 0 0 % 9 3, 6 1 % |
9 9, 4 0 % 9 3, 6 1 % |
I G I G |
1 0 0. 0 0 % 9 3, 6 1 % |
9 9, 4 0 % 9 3, 6 1 % |
I G I G |
| C O S N T R U I R E D E M A I N |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
5 5, 0 0 % |
3 2, 3 1 % |
G I |
5 5, 0 0 % |
3 1, 6 4 % |
G I |
| C O T E O P A L E E X P A N S I O N |
Ca i ta l Inv t iss t p es em en |
6 0, 0 % 7 |
2 4, 0 % 7 |
I G |
6 0, 0 % 7 |
2 3, 6 4 % |
I G |
| C R O I S E T T E |
Im b i l ier mo |
0 0 % 5 5, |
0 0 % 5 5, |
I G |
0 0 % 5 5, |
0 0 % 5 5, |
I G |
| C R O I S S A N C E N O R D P A S D E C A L A I S |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
6 1, 1 1 % |
5 8, 7 4 % |
I G |
5 7, 5 3 % |
5 7, 5 3 % |
I G |
| O S S S O D U A I I E X P A N I N |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
5 3, 8 5 % |
2 1, 5 8 % |
G I |
5 3, 8 5 % |
2 1, 2 0 % |
G I |
| E P A R G N A N C E |
Im b i l ier mo |
6 9, 9 7 % |
6 9, 9 7 % |
I G |
6 9, 9 7 % |
6 9, 9 7 % |
I G |
| E P H I M M O |
Im b i l ier mo |
4 0, 0 0 % |
2 2, 1 6 % |
M E E |
4 0, 0 0 % |
2 2, 1 6 % |
M E E |
| F I M M O 2 0 0 7 |
Im b i l ier mo |
1 0 0, 0 0 % |
3 9 % 5 5, |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
3 9 % 5 5, |
I G |
| F I N O V A M |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
5 0, 0 0 % |
9, 7 0 % |
M E E |
5 0, 0 0 % |
9, 5 2 % |
M E E |
| F L A N D R E E X P A N S I O N |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
% 6 8, 5 9 |
2 7, 4 8 % |
I G |
5 7, 5 9 % |
2 2, 6 7 % |
I G |
| F O N C I E R E D E L A P I L A T E R I E |
Im b i l ier mo |
1 0 0, 0 0 % |
9 9, 4 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
9 9, 4 0 % |
I G |
| F O R E L O G |
Im b i l ier mo |
9 5, 0 0 % |
9 5, 0 0 % |
I G |
9 5, 0 0 % |
9 5, 0 0 % |
I G |
| G E N E R A T I O N 2 0 2 0 |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
I G |
|||||
| I D E F |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
3 0, 4 3 % |
3 0, 4 3 % |
G I |
3 0, 4 3 % |
3 0, 4 3 % |
G I |
| O I M M A V E L I N |
Im b i l ier mo |
9 0, 0 0 % |
8 9, 4 6 % |
G I |
9 0, 0 0 % |
8 9, 4 6 % |
G I |
| I M M O B I L I E R E E T T E R R I T O I R E S |
Im b i l ier mo |
1 0 0, 0 0 % |
9 9, 4 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
9 9, 4 0 % |
I G |
| 3 0- j in- 1 4 u |
C 3 1 D E E M B R E 2 0 1 3 |
|||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| és En i t t |
és Ac iv i t t |
% Co ô le tr n |
% d 'in ér ê t ts |
M é ho de de t l i da ion t co ns o |
% Co ô le tr n |
% d 'in ér ê t ts |
M é ho de de t l i da ion t co ns o |
|
| O I N V A M |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
4 0, 3 9 % |
1 9, 4 0 % |
G I |
4 0, 3 9 % |
1 9, 0 3 % |
G I |
|
| M A P H O L D I N G |
Co i l ns e |
1 0 0, 0 0 % |
9 4, 9 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
9 4, 9 0 % |
I G |
|
| M A R K E T A U D I T |
Co i l ns e |
1 0 0, 0 0 % |
9 4, 9 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
9 4, 9 0 % |
I G |
|
| S O G O R E N E |
é In d ia ion ter t m |
8 9, 9 6 % |
8 9, 9 6 % |
S S O O D I L U T I N |
||||
| M I L L E P E R T H U I S |
Im b i l ier mo |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
I G |
|
| N O R D T R A N S M I S S I O N |
In é d ia ion ter t m |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
1 0 0, 0 0 % |
I G |
|
| S C C O S R E A L L I A N E N E I L |
Co i l ns e |
9 4, 9 0 % |
9 4, 9 0 % |
G I |
9 4, 9 0 % |
9 4, 9 0 % |
G I |
|
| R P C E T A S S O C I E S E S T |
In é d ia ion ter t m |
9 7, 9 3 % |
9 7, 9 3 % |
D I S S O L U T I O N |
||||
| S A I N T O M E R E X P A N S I O N |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
5 0, 9 1 % |
2 0, 4 0 % |
I G |
5 0, 9 1 % |
2 0, 0 4 % |
I G |
|
| G S O R A N D H A I N A U T E X P A N I N |
Ca i l Inv iss ta t t p es em en |
5 3, 6 2 % |
2 1, 4 9 % |
G I |
5 3, 6 2 % |
2 1, 1 1 % |
G I |
|
| S C I B U R E A U X D U S A R T |
Im b i l ier mo |
1 0 0, 0 0 % |
5 5, 4 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
5 5, 4 0 % |
I G |
|
| S C I T O U R E U R A V E N I R |
Im b i l ier mo |
1 0 0, 0 0 % |
5 5, 3 9 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
5 5, 3 9 % |
I G |
|
| T O U S T E R R A I N S A S S O C I E S |
Co i l ns e |
1 0 0, 0 0 % |
9 4, 9 0 % |
I G |
1 0 0, 0 0 % |
9 4, 9 0 % |
I G |
Toutes les sociétés incluses dans le périmètre établissent des comptes ou des situations intermédiaires à la même date que celles des comptes consolidés. Les états financiers consolidés intègrent les états financiers des sociétés acquises à compter de la date de prise de contrôle
Outre l'incidence des retraitements repris ci-dessus, les autres opérations liées à l'établissement des comptes consolidés sont :
•élimination des titres de participation
Le groupe n'a consenti aucun avantage particulier à son personnel (Stock option par exemple) qui pourrait conduire à l'un des retraitements prévus par les normes IFRS 2 et IAS 19 « avantages au personnel » autre que ceux qui étaient déjà pratiqués par le groupe et qui concernent les indemnités de départ en retraite.
Des goodwill ont été enregistrés pour la première fois dans les comptes consolidés arrêtés au 31/12/2006 suite à l'intégration de RESALLIANCE CONSEIL et de RESALLIANCE FINANCES et leurs filiales ; ils résultent de la différence entre la valeur d'acquisition des titres et la part détenue dans la juste valeur des actifs et passifs identifiables acquis.
Pour les besoins des tests de dépréciation, le goodwill est affecté à des unités génératrices de trésorerie faisant l'objet d'un test de dépréciation annuel, ainsi qu'à chaque arrêté s'il y a une indication que l'unité peut s'être dépréciée. Les unités génératrices de trésorerie ont été déterminées au niveau des entités porteuses de goodwill. Ces unités génératrices de trésorerie sont largement indépendantes du Groupe consolidé, et leur taille est inférieure aux segments opérationnels tels que définis par la norme IFRS 8 Secteurs opérationnels.
Chaque année des tests de valeur sont réalisés sur l'ensemble des goodwill selon la méthode de l'actualisation des flux de trésorerie futurs.
Si la valeur recouvrable de l'unité génératrice de trésorerie est inférieure à la valeur comptable de l'unité, la perte de valeur est affectée d'abord à la réduction de la valeur comptable de tout goodwill affecté à l'unité génératrice de trésorerie puis aux autres actifs de l'unité au prorata de la valeur comptable de chaque actif dans l'unité. Une perte de valeur pour un goodwill comptabilisée au compte de résultat n'est pas reprise lors d'une période ultérieure.
Ce poste comprend essentiellement des logiciels. Ces éléments sont retenus pour leur valeur nette comptable telle qu'elle résulte des comptes sociaux.
La durée d'amortissement retenue pour les logiciels est de 3 ans dans la majorité des cas, cette durée étant représentative de la durée estimée d'utilisation.
Une durée plus longue peut toutefois être appliquée pour des logiciels spécifiques ayant un caractère « structurant ».
Les actifs immobiliers concernés sont « des biens immobiliers… détenus par un propriétaire …pour en retirer des loyers ou pour valoriser le capital ou les deux … ». Ces biens ne sont pas utilisés à des fins administratives ou pour la fourniture de biens et/ou de services internes au groupe.
Les immeubles concernés sont détenus par les filiales immobilières BATIXIS, IRD, BATIXIA, FORELOG, BUREAUX DU SART, AVENIR & TERRITOIRES, SCI IMMO AVELIN, SCI EPHIMMO, SCI FIMMO 2007 et SCI TOUR EURAVENIR.
Dans les comptes consolidés, les immeubles de placement ont fait l'objet d'une évaluation financière en interne, conformément aux principes de juste valeur d'IAS 40 - sur les bases décrites ci-après, la variation de juste valeur est constatée par le biais du résultat. Cette juste valeur est qualifiée de niveau 3 (déterminée à l'aide de données non observables).
La valorisation financière se fait par application d'un taux de capitalisation sur le montant d'un loyer annuel récurrent. Le loyer servant de base de référence n'est pas systématiquement celui facturé. Afin d'être en phase avec l'évolution du marché immobilier qui prend désormais comme base de loyer l'évolution de l'indice ILAT (Indice de Loyer des Activités Tertiaires), le loyer de référence retenu est le suivant :
Pour valoriser les immeubles, c'est donc le montant de loyer le plus faible qui est retenu comme base de valorisation. Pour rappel, l'indicateur ILAT reprend les éléments suivants pondérés :
Le taux retenu se compose de 3 éléments :
Ces taux sont établis par référence avec les publications de l'IPD et sont revus tous les semestres en fonction de la variation de l'indice.
• Un facteur propre à l'actif immobilier tenant compte de ses caractéristiques intrinsèques. Ainsi chaque immeuble fait l'objet d'une appréciation sur la base de 4 critères : l'emplacement, la fongibilité, la capacité du bien à se valoriser dans le temps, le risque preneur. Les notations en résultant génèrent un taux de rendement additionnel attendu propre au bien immobilier, ce taux peut varier de 0,40 % à 8,90 %.
• Un facteur supplémentaire est rajouté aux immeubles de placement ayant un locataire unique bénéficiant d'un bail d'une durée ferme d'au moins 6 ans. Ce nouveau facteur à un impact direct sur le taux de capitalisation en fonction d'une table dégressive, si la durée ferme résiduelle est supérieure à 6 ans alors une prime négative est appliquée au taux de capitalisation et inversement si la durée ferme résiduelle est inférieure à 6 ans.
Ce taux peut s'échelonner de – 0,15% à 0,75% en fonction de la durée restante du bail.
VNC = [Droit au bail – Cumul des amortissements dérogatoires]
La valeur financière de l'immeuble, calculée en divisant les loyers annuels par un taux d'actualisation, doit être minorée du capital restant dû sur le CBI pour ainsi obtenir le prix de revente de cet immeuble.
Valeur financière = [Valeur de rendement – Capital restant dû sur le CBI]
La situation nette de la SCI doit être corrigée des amortissements dérogatoires.
Situation nette corrigée = [Situation nette – Cumul des amortissements dérogatoires]
Dernier point, la valorisation du bâtiment ne peut pas être plafonnée.
La valorisation pour les logements de plus de 5 ans s'établie sur la base d'un prix de vente au m² issu de la base historique des cessions des 12 derniers mois de FORELOG, à laquelle on applique un coefficient de 1% de la valeur brute en construction et agencement par année d'ancienneté. La date initiale pour le calcul de cette vétusté correspond à la date de livraison du bien.
En l'absence de référence interne de prix de cession dans la base historique, la valeur retenue (prix de marché au m²) est issue de l'Argus du logement édité par Efistat. L'argus du logement est fondé sur les transactions effectivement réalisées et recensées par meilleursagents.com, avec la FNAIM et les notaires de France.
Pour les logements de moins de 5 ans, la juste valeur correspond à la valeur brute d'acquisition, diminuée d'un coefficient de vétusté de 1% de la valeur brute en construction et agencement par année d'ancienneté.
Par mesure de prudence, des expertises immobilières peuvent être réalisées pour vérifier la pertinence des valorisations issues de l'indicateur externe. Si des écarts significatifs venaient à apparaître en appliquant l'une des méthodes citées ci-dessus, nous nous réservons la possibilité de faire appel à minima à 2 agences immobilières du secteur pour expertiser les biens concernés.
La stratégie d'acquisition d'actifs immobiliers ou des sociétés les détenant comporte plusieurs risques susceptibles d'affecter l'activité, les résultats ou la situation financière du Groupe :
• IRD Nord Pas-de-Calais pourrait surestimer le rendement attendu ou le potentiel d'accroissement de valeur des actifs ; toutefois la majorité des investissements immobiliers significatifs du Groupe sont réalisés sur la base d'engagements de location signés sur des durées longues. Les conditions de rendement locatif sont validées par des comités d'investissement, en fonction de la qualité de l'immeuble, de l'emplacement, de la solvabilité du locataire et de la nature du bail.
Il s'agit de l'immeuble destiné à la « production des services », constitué d'une quote-part de l'immeuble CITE HAUTE BORNE, situé à Villeneuve d'Ascq et abritant les activités de l'IRD NORD PAS DE CALAIS ainsi que ses filiales CROISANCE NORD PAS DE CALAIS, ALLIANSYS NORD CREATION, NORD TRANSMISSION, FORELOG, BATIXIS, AMENAGEMENT & TERRITOIRES, AVENIR & TERRITOIRES.
Cet immeuble est la propriété de la société BATIXIS .Il se trouve réparti entre :
Pour les immeubles d'exploitation, les composants retenus et les durées d'amortissement sont repris ci-dessous conformément aux recommandations de la FSIF de juillet 2004:
| Im b i l isa io t m o n |
D éc i io t om p os n |
ée é Du d 'u i l i t t r ( ée ) en a nn |
Mo de Éc iq on om ue |
|---|---|---|---|
| Te in rra |
1 0 % |
/a n |
/a n |
| Co io tru t tru tu ns c ns s c re |
4 5 % |
6 0 |
L in éa ire |
| Co io fa de tru t ns c n ç a s |
1 3. 5 % |
3 0 |
éa L in ire |
| Co io in io én ér tru t ta l la t les ns c ns s ns g a |
1 8 % |
2 0 |
L in éa ire |
| Co io Ag tru t ts ns c ns en ce m en |
1 3. 5 % |
1 2 |
éa L in ire |
| 1 0 0 % |
3 6, 3 |
Les autres immobilisations corporelles sont évaluées à leur coût d'acquisition et amorties sur leur durée réelle d'utilisation. Le mode d'amortissement retenu est le mode linéaire.
Les durées d'amortissement pratiquées sont :
Le Groupe comptabilise initialement les prêts, créances et dépôts à la date à laquelle ils sont générés. Tous les autres actifs financiers (y compris les actifs désignés à la juste valeur par le biais du compte de résultat) sont comptabilisés initialement à la date de transaction qui est la date à laquelle le Groupe devient une partie aux dispositions contractuelles de l'instrument.
Le Groupe classe les actifs financiers non dérivés dans les catégories suivantes : actifs financiers à la juste valeur par le biais du compte de résultat, placements détenus jusqu'à leur échéance, prêts et créances et actifs financiers disponibles à la vente.
Un actif financier est classé en tant qu'actif financier à la juste valeur par le biais du compte de résultat s'il est classé comme détenu à des fins de transactions ou désigné comme tel lors de sa comptabilisation initiale. Les actifs financiers sont désignés comme étant à la juste valeur par le biais du compte de résultat si le Groupe gère de tels placements et prend les décisions d'achat et de vente sur la base de leur juste valeur en accord avec la politique de gestion du risque ou la stratégie de placement du Groupe. Les coûts de transaction directement attribuables sont comptabilisés en résultat lorsqu'ils sont encourus. Les actifs financiers à la juste valeur par le biais du compte de résultat sont évalués à la juste valeur, et toute variation en résultant est comptabilisée en résultat.
En application des normes IAS 32 et 39, certains instruments financiers doivent faire l'objet d'une évaluation à la juste valeur. Cette juste valeur des TIAP est donc déterminée à partir des modèles utilisant des données non observables de marché (niveau 3).
Ce poste reprend :
A cela il convient d'ajouter les avances en comptes courants consenties à ces sociétés ainsi qu'éventuellement, toute autre opération de nature financière qui ne conduit pas à un droit, immédiat ou différé à une prise de participation dans une société donnée, figurant dans les immobilisations financières. Elles sont également représentatives de l'activité capital risque ou capital développement.
L'ensemble de ces éléments est évalué en juste valeur.
Cette notion intègre les principes suivants :
Pour les valeurs ne faisant pas l'objet d'une évaluation sur un marché réglementé, les principes suivants ont été retenus, principes préconisés par les « Valuation Guidelines » établies par des organisations professionnelles européennes (AFIC, EVCA, BVCA) :
Sur la base de ces éléments financiers fondamentaux, sont intégrées des variables qualitatives résultant de l'évolution de l'activité de la société, de la qualité du management, de l'évolution de son marché ou des produits, ou tout autre facteur ayant ou pouvant avoir une incidence sur la juste valeur de la participation. Ces aspects qualitatifs peuvent conduire à surcoter ou à décôter une participation. Ces éléments constituent des aspects essentiels pour les sociétés nouvelles ou innovantes pour lesquels l'application des principes d'évaluation basés sur des fondamentaux uniquement financiers conduirait à des valeurs quelques fois très éloignées de leur juste valeur.
En l'absence de clause de liquidité qui pourrait résulter d'un pacte d'actionnaire ou de tout document assurant une sortie de notre investissement, une décote pour défaut de liquidité peut être appliquée.
En présence de garantie de type OSEO, les pertes de valeur sont limitées à la partie non garantie. Les plus values latentes sont quant à elles impactées par le montant de la rétrocession dû aux organismes garants.
En ce qui concerne les obligations convertibles en actions, il est retenu le principe que la clause de convertibilité ne serait pas appliquée, ce qui, dans les faits antérieurs, constitue la réalité la plus fréquente. En conséquence, ces valeurs sont évaluées sur la base de leur valeur nominale. Cependant, une prime représentative du montant de l'indemnité de non-conversion à laquelle l'investisseur peut contractuellement prétendre est ajoutée. L'estimation de cette indemnité se base sur la juste valeur de l'action référente évaluée dans les conditions présentées ci-dessus.
L'évolution de la juste valeur du portefeuille (appréciation ou dépréciation) est constatée directement au compte de résultat. Les indemnités liées à d'éventuelles garanties (Oséo, fonds de Garantie Régional) sont constatées indépendamment. Lorsqu'en cas de plus value, il est prévu contractuellement un reversement partiel de celle-ci à ces organismes, une charge à payer est enregistrée. Celle-ci est déterminée en se référant à la juste valeur retenue de l'investissement concerné. Il est à noté que la convention triennale signée avec la SOFARIS notifie un plafond maximal d'indemnisation dénommé Stop Loss. Dans le cas où ce dispositif est ou viendrait à être appliqué les provisions sur titres de participations et créances attachées tiendraient compte de ce risque de non-indemnisation.
Si le Groupe a l'intention manifeste et la capacité de détenir des titres d'emprunt jusqu'à l'échéance, ceux-ci sont classés en tant que placements détenus jusqu'à l'échéance. Les actifs financiers détenus jusqu'à l'échéance sont comptabilisés initialement à la juste valeur et majorés des coûts de transaction directement attribuables. Après la comptabilisation initiale, les actifs financiers détenus jusqu'à l'échéance sont évalués au coût amorti, selon la méthode du taux d'intérêt effectif, diminué de toute perte de valeur.
Les prêts et créances sont des actifs financiers à paiements fixes ou déterminables qui ne sont pas cotés sur un marché actif. De tels actifs sont comptabilisés initialement à la juste valeur majorée des coûts de transaction directement attribuables. Après la comptabilisation initiale, les prêts et créances sont évalués au coût amorti selon la méthode du taux d'intérêt effectif diminué de toute perte de valeur.
Les actifs financiers disponibles à la vente sont des actifs financiers non dérivés qui sont désignés comme disponibles à la vente ou ne sont classés dans aucune des catégories précédentes. Après leur comptabilisation initiale, ils sont évalués à la juste valeur et toute variation en résultant est comptabilisée en autres éléments du résultat global et présentée au sein des capitaux propres dans la réserve de juste valeur.
Le Groupe IRD utilise des instruments dérivés pour la couverture de ses dettes à taux variable contre le risque de taux. (Couverture de flux de trésorerie). Elle applique donc la comptabilité de couverture lorsque les conditions de documentation et d'efficacité sont remplies. L'efficacité de couverture est démontrée si les variations de flux de trésorerie de l'élément couvert sont compensées par les variations de l'instrument de couverture dans un intervalle compris entre 80 et 125 pour cent.
Dans ce cas la variation de juste valeur de l'instrument de couverture est comptabilisée par contrepartie en capitaux propres pour sa part efficace et en résultat pour sa part inefficace.
La juste valeur des instruments dérivés est évaluée par des modèles communément admis et fondée sur les données de marché.
Le Groupe IRD est exposé aux risques suivants liés à l'utilisation d'instruments financiers :
Le risque de crédit représente le risque de perte financière pour le Groupe dans le cas où un client ou une contrepartie à un instrument financier viendrait à manquer à ses obligations contractuelles. Ce risque provient essentiellement des créances clients et des titres de placement.
Le risque de liquidité correspond au risque que le Groupe éprouve des difficultés à remplir ses obligations relatives aux passifs financiers qui seront réglés par remise de trésorerie ou d'autres actifs financiers. L'approche du Groupe pour gérer le risque de liquidité est de s'assurer, dans la mesure du possible, qu'il disposera toujours de liquidités suffisantes pour honorer ses passifs, lorsqu'ils arriveront à échéance, dans des conditions normales ou « tendues », sans encourir de pertes inacceptables ou porter atteinte à la réputation du Groupe.
Le risque de marché correspond au risque que des variations de prix de marché, tels que les cours de change, les taux d'intérêt et les prix des instruments de capitaux propres, affectent le résultat du Groupe ou la valeur des instruments financiers détenus. La gestion du risque de marché a pour objectif de gérer et contrôler les expositions au risque de marché dans des limites acceptables, tout en optimisant le couple rentabilité / risque.
Le Groupe n'est pas exposé au risque de change puisque toutes ces transactions se font en euros (monnaie fonctionnelle du Groupe). Le Groupe IRD est cependant soumis au risque de taux d'intérêt puisqu'il a soulevé des emprunts à taux variable. Pour ce prémunir de cet effet, le Groupe a contracté des swaps d'intérêts à taux fixe sur la quasi-totalité de ces emprunts à taux variable.
Les créances clients sont comptabilisées au coût historique.
Une provision est constituée lorsque la valeur d'inventaire estimée en fonction des perspectives de recouvrement est inférieure à la valeur comptabilisée.
Une distinction est faite entre actifs courants et actifs non courants. Est considéré comme actif courant, en application de la norme IAS 1, tout actif respectant les conditions suivantes :
•pouvoir être réalisé, vendu ou consommé dans le cycle d'exploitation normal de l'entreprise
Les valeurs mobilières de placement sont évaluées à leur juste valeur à chaque clôture. Lorsqu'elle est possible une opération d' « acheté/vendu » en fin d'exercice permet de matérialiser avec précision la valeur des placements de trésorerie. Lorsqu'une telle opération ne peut être réalisée il est alors fait référence à la valeur communiquée par l'établissement financier à la date la plus proche de l'arrêté avec prise en compte des couvertures le cas échéant. La juste valeur des VMP est donc déterminée sur la base du prix coté sur un marché actif (Niveau 1).
Les VMP sont présentées en équivalent de trésorerie car elle représente des placements à court terme liquide, facilement convertible en un montant de trésorerie, et soumis à un risque plus ou moins négligeable de changement de valeur.
En application de la norme IFRS 5, les actifs ou groupe d'actifs cédés ou destinés à être cédés sont portés sous une rubrique spécifique à l'actif des comptes consolidés cumulant tous les postes comptables de l'actif des entités concernées. Il en va de même pour les passifs inhérents à ces activités, portés sous une rubrique spécifique au passif des comptes consolidés.
En application des normes IFRS relatives aux actions d'autocontrôle, le montant des actions de la société I.R.D. NORD PAS DE CALAIS détenues par le groupe est imputé directement sur le montant des capitaux propres. Il en va de même des provisions ou de toutes variations constatées sur ces titres. Les résultats de cession réalisés sur ces titres sont exclus du résultat net et sont imputés en capitaux propres.
La société I.R.D. NORD PAS DE CALAIS détient au 30/06/2014 de manière directe 30 559 actions d'autocontrôle pour une valeur brute de 508K€ et une valeur nette de 423 K€, la valeur nette retenue à la clôture correspondant au dernier cours de bourse.
La société IRD a émis en décembre 2009, 145.163 BSAAR d'une valeur de 1.22 €, soit 177 k€. Cette émission de BSAAR avec suppression du Doit Préférentiel de Souscription a été réservée à la société IRDEC MANAGEMENT.
Le Groupe a consenti aux actionnaires minoritaires de certaines de ses filiales consolidées par intégration globale des engagements d'achat de leurs participations. Le prix d'exercice de ces opérations peut être fixe ou établi selon une formule de calcul prédéfinie. En outre ces opérations peuvent être exercées à tout moment ou à une date définie.
En l'état actuel des normes, le traitement comptable retenu est le suivant :
Conformément aux dispositions prévues par la norme IFRS 3R et IAS 27, le Groupe enregistre un passif au titre des options de vente accordées aux actionnaires minoritaires des entités concernées. Le passif est comptabilisé initialement pour la valeur actuelle du prix d'exercice alors que la différence entre la valeur comptable des minoritaires et la valeur actualisée de la dette est comptabilisée en capitaux propres des propriétaires de la société. Ensuite lors des arrêtés ultérieurs, l'impact de la désactualisation comme l'impact de l'ajustement de la valeur estimée est passé en capitaux propres.
Le résultat part du Groupe reste calculé sur la base du pourcentage de parts détenu dans la filiale, sans tenir compte du pourcentage d'intérêt attaché aux options de vente cédées.
Les principes comptables décrits ci-dessus pourraient être revus en fonction de l'évolution des normes.
Le traitement des impôts différés a historiquement été très étroitement lié aux régimes fiscaux dérogatoires dont bénéficient ou ont bénéficié les sociétés CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS (régime fiscal des sociétés de capital risque) et IRD NORD PAS DE CALAIS (régime fiscal des sociétés de développement régional jusqu'au 31 décembre 2006).
Il est à noter que suite à l'évolution de la réglementation fiscale applicable aux plus values sur cession de titres (hors titres à prépondérance immobilière), il n'y a plus lieu de comptabiliser une provision pour impôt différé passif au titre des plus-values latentes sur justes valeurs. A contrario les plus-values latentes sur immeubles de placement donnent bien lieu à comptabilisation d'impôt différé passif. La société a pour usage de recouvrer les valeurs comptables par voie de cession, plutôt que par consommation de la quasi-totalité des avantages économiques (loyers perçus).
Les sociétés du groupe sont assujetties à l'impôt sur les sociétés selon le régime de droit commun - hormis CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS qui est assujetti au régime des Société de Capital Risque - conduisant ainsi à la constatation à la clôture de l'exercice des impôts différés actif et passif. L'activation des déficits fiscaux n'est enregistrée les concernant que s'il existe une capacité avérée de récupération de ces déficits.
Toute charge probable née d'une obligation existante fait l'objet d'une évaluation conformément aux principes de la norme IAS 37. Une provision est constatée dans les comptes à hauteur de la sortie de ressources financières estimées.
Une provision pour indemnité de départ en retraite est enregistrée dans les comptes consolidés du groupe IRD NORD PAS DE CALAIS, elle traduit l'engagement d'accorder à ses employés une indemnité de départ au moment de leur départ à la retraite. Le calcul de cette provision s'appuie sur les droits acquis par le salarié du fait de son ancienneté à la date d'évaluation de l'engagement par l'entreprise en fonction des dispositions propres au droit du travail et/ou de la convention collective, sachant qu'il est systématiquement retenu le critère le plus favorable pour l'employé. Il est notamment tenu compte dans le calcul de la probabilité pour le salarié d'être présent dans le groupe à l'âge de la retraite (table de mortalité et de turn over) et de la politique de l'entreprise en matière d'augmentation de salaire.
Le montant de l'engagement est ensuite actualisé à un taux de 3.63% (contre 3.72% en 2013) puis proratisé en fonction du nombre d'années restant à courir jusqu'à la date de départ (âge de référence retenu pour date de départ : 65 ans). Ces taux correspondent à des maturités et durations spécifiques au groupe L'effet d'actualisation est passé en autres éléments du résultat global. La variation des indemnités de départ à la retraite hors effet d'actualisation est comptabilisée en résultat sur chaque période.
La créance représentative de l'assurance souscrite en vue de couvrir une quote-part de ces indemnités vient réduire le montant de la provision à passer.
Le chiffre d'affaires correspond à la juste valeur de la contrepartie reçue ou à recevoir au titres des biens et des services vendus dans le cadre habituel des activités du groupe. Le chiffre d'affaires figure net de la taxe sur la valeur ajoutée et déduction faites des ventes intragroupe. Le chiffre d'affaires est composé :
Le groupe IRD a consenti des franchises de loyers pour faciliter la conclusion d'un bail. Conformément à la norme IAS 17 « Contrats de locations » et à l'interprétation SIC 15 relatives aux avantages consentis par le bailleur au preneur dans le cadre de contrats de location simple, le bailleur doit comptabiliser le coût cumulé des avantages (ex : franchise de loyer) consentis comme une réduction des revenus locatifs sur la durée totale du bail sur une base linéaire.
Certaines filiales du groupe peuvent bénéficier dans le cadre de leur activité de subventions. Conformément aux dispositions IAS 20.12 et 20.16, les subventions obtenues sont rattachées au résultat du ou des exercices au cours desquels ont été enregistrés les coûts qu'elles sont destinées à compenser.
Les subventions publiques qui compensent des charges encourues par le Groupe sont comptabilisées de façon systématique en tant que produits dans le compte de résultat de la période au cours de laquelle les charges ont été encourues.
Les subventions qui couvrent en totalité ou partiellement le coût d'un actif sont déduites de cet actif pour constituer son coût de revient. La subvention est comptabilisée en produits sur la durée d'utilité de l'actif amortissable par l'intermédiaire d'une réduction de la charge d'amortissement. Le groupe traite les crédits d'impôts comme des actifs d'impôts et non comme des subventions
Les Goodwill proviennent de la différence entre la valeur de l'apport réalisé en juin 2006 de RESALLIANCE CONSEIL et RESALLIANCE FINANCES (et de leurs filiales) comparativement aux capitaux propres de ses entités.
| i Go dw l l e K € o n |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 2 |
fe Tr t an s r |
Va ia io t r n de ér è P im tre |
ép éc ia io D t r n |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|---|---|
| M A P H O L D I N G |
0 2 7 |
- | - | 3 2 - |
3 7 7 5 |
| N O R D T R A N S M I S S I O N |
3 9 1 |
- | - | 3 9 1 |
|
| T O T A L |
1 0 9 3 |
- | - | 3 2 - |
7 7 6 6 |
Au 30/06/2014, le poste Goodwill se décompose comme suit :
| Go dw i l l e K € o n |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
Tr fe t an s r |
ia io Va t r n de P ér im è tre |
ép éc D ia io t r n |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
|---|---|---|---|---|---|
| M A P H O L D I N G |
3 7 5 |
- | - | 3 7 5 |
|
| N O R D T R A N S M I S S I O N |
3 9 1 |
- | - | 3 9 1 |
|
| T O T A L |
6 6 7 |
- | - | - | 6 6 7 |
Les immobilisations ont évolué comme suit :
| ( ) Va ia io de im b i l isa io leu br t t te r n s m o ns va rs s u K € en |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 2 |
Va ia io de t r ns ér è im tre p |
V ire de ts m en à te p os s te p os s |
is i io Ac t q ns u |
Va ia io t n de r j te us leu va r |
Ce io ss ns |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Co ion br & dr i im i la ire ( br ) ts ts t nc es s s, ev e o s s u |
4 0 8 |
- | - | 3 | - | 6 7 - |
3 3 6 |
| Au im b i l isa ion inc l les ( br ) tre t t s mo s or p or e u |
1 0 5 |
- | - | - | - | - | 1 0 5 |
| S S C S I M M O B I L I A T I O N I N O R P O R E L L E |
5 1 3 |
- | - | 3 | - | 7 6 - |
4 4 1 |
| Te ins de im b les de lac ta t t rra p or n s me u p em en |
2 3 6 8 0 |
- | 4 1 6 |
1 8 |
3 8 7 |
7 1 1 - |
2 3 7 9 0 |
| Im b les de lac ( br ) t t me p em en u u |
1 0 1 7 8 2 |
- | 5 8 4 6 |
3 6 2 |
2 9 9 8 |
7 0 6 7 - |
1 0 3 9 2 0 |
| ( ) Im b i l isa ion l les br t t mo s c or p or e e n c ou rs u |
9 3 3 0 |
- | 5 2 6 0 - |
1 1 1 3 4 |
- | 1 4 - |
1 5 1 9 0 |
| I M M E U B L E S D E P L A C E M E N T |
1 3 4 9 2 7 |
- | 1 0 0 2 |
1 1 5 1 4 |
3 3 8 5 |
9 2 7 7 - |
1 4 2 9 0 0 |
| én ( ) Te ins & br ts t rra am ag em en u |
3 8 6 |
- | 2 0 5 - |
- | - | - | 1 8 1 |
| Co ion & én ( br ) tru t ts t ns c s am ag em en u |
3 9 6 9 |
- | 2 1 1 9 - |
1 9 |
- | - | 1 8 6 9 |
| Ins l la ion hn iq ér ie l & i l lag ( br ) ta t te t t t s c ue s, ma ou e u |
2 5 |
- | - | - | - | - | 2 5 |
| Au im b i l isa ion l les ( br ) tre t t s mo s c or p or e u |
8 4 9 |
- | - | 4 8 |
- | 9 3 - |
8 0 4 |
| I M M O B I L I S A T I O N S C O R P O R E L L E S |
5 2 5 6 |
- | 2 3 2 4 - |
6 7 |
- | 9 3 - |
2 9 0 7 |
| Va ia io de im b i l isa io ( leu br ) t t te r n s m o ns va rs u s K € en |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
Va ia io de t r ns ér è im tre p |
V ire de ts m en à te p os s te p os s |
Ac is i io t q u ns |
Va ia io t n de r j te us leu va r |
Ce io ss ns |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 'é ( ) Fr is d b l iss br ta t t a em en u |
- | - | |||||
| Co ion br & dr i im i la ire ( br ) ts ts t nc es s s, ev e o s s u |
3 3 6 |
- | - | 4 | - | - | 3 4 0 |
| Au im b i l isa ion inc l les ( br ) tre t t s mo s or p or e u |
1 0 5 |
- | - | - | - | - | 1 0 5 |
| S S C S I M M O B I L I A T I O N I N O R P O R E L L E |
4 4 1 |
- | - | 4 | - | - | 4 4 6 |
| Te ins de im b les de lac ta t t rra p or n s me u p em en |
2 3 7 9 0 |
- | 1 6 9 5 |
- | 7 1 |
3 7 6 - |
2 5 1 8 0 |
| Im b les de lac ( br ) t t me p em en u u |
1 0 3 9 2 0 |
- | 1 3 9 7 3 |
3 0 5 9 |
8 4 6 |
3 9 7 0 - |
1 1 7 8 2 6 |
| ( ) Im b i l isa ion l les br t t mo s c or p or e e n c ou rs u |
1 5 1 9 0 |
- | 1 4 0 1 4 - |
3 8 3 |
- | - | 1 5 5 9 |
| I M M E U B L E S D E P L A C E M E N T |
1 4 2 9 0 0 |
- | 1 6 5 4 |
3 4 4 2 |
9 1 7 |
4 3 4 6 - |
1 4 4 5 6 5 |
| én ( ) Te ins & br ts t rra am ag em en u |
1 8 1 |
- | - | - | - | - | 1 8 1 |
| Co ion & én ( br ) tru t ts t ns c s am ag em en u |
1 8 6 9 |
- | 1 | - | - | - | 1 8 0 7 |
| Ins l la ion hn iq ér ie l & i l lag ( br ) ta t te t t t s c ue s, ma ou e u |
2 5 |
- | - | - | - | - | 2 5 |
| Au im b i l isa ion l les ( br ) tre t t s mo s c or p or e u |
8 0 4 |
- | - | 4 | - | 1 - |
8 0 8 |
| I M M O B I L I S A T I O N S C O R P O R E L L E S |
2 9 0 7 |
- | 1 | 4 | - | 1 - |
2 9 1 1 |
Parallèlement, les amortissements ont évolué de la façon suivante :
| ép éc Va ia io de im b i l isa io ( d ia io ) t t t r n s m o ns r ns K € en |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 2 |
Va ia io de t r ns ér im è tre p |
V ire de ts m en à te p os s te p os s |
Do io ta t n au x iss t ts am or em en |
Re ise p r su r io ce ss ns |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Co br & dr i im i la ire ( /p ) ts ts t nc es s, ev e o s s am rov |
2 6 3 |
- | - | 5 4 |
7 6 - |
2 4 1 |
| Au im b i l isa ion inc l les ( /p ) tre t t s mo s or p or e am rov |
- | - | - | - | - | - |
| I M M O B I L I S A T I O N S I N C O R P O R E L L E S |
2 6 3 |
- | - | 5 4 |
6 7 - |
2 4 1 |
| Co én ( /p ) ion & tru t ts t ns c s am ag em en am rov |
5 0 9 |
- | 3 6 1 - |
1 7 1 |
- | 3 1 9 |
| Ins l. hn iq & i l lag ( /p ) ta te t. t t c ue s, ma ou e am rov |
4 0 |
- | - | 3 | - | 4 3 |
| Au im b i l isa ion l les ( /p ) tre t t s mo s c or p or e am rov |
6 5 5 |
- | - | 7 7 |
8 7 - |
5 5 5 |
| S S C S I M M O B I L I A T I O N O R P O R E L L E |
1 1 1 4 |
- | 3 6 1 - |
2 5 1 |
8 7 - |
9 1 6 |
| ia io im i isa io ( ép éc ia io ) Va t de b l t d t r n s m o ns r ns K € en |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
ia io Va t de r ns ér è im tre p |
V ire de ts m en à te p os s te p os s |
io Do ta t n au x iss t ts am or em en |
Re ise p r su r io ce ss ns |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Co ( /p ) br & dr i im i la ire ts ts t nc es s, ev e o s s am rov |
2 4 1 |
- | - | 1 8 |
- | 2 5 9 |
| /p Au im b i l isa ion inc l les ( ) tre t t s mo s or p or e am rov |
- | - | - | - | - | - |
| S S C S I M M O B I L I A T I O N I N O R P O R E L L E |
2 4 1 |
- | - | 1 8 |
- | 2 5 9 |
| Co ion & én ( /p ) tru t ts t ns c s am ag em en am rov |
3 1 9 |
- | - | 4 0 |
- | 3 5 8 |
| Ins l. hn iq & i l lag ( /p ) ta te t. t t c ue s, ma ou e am rov |
4 3 |
- | - | 1 | - | 4 4 |
| ( /p ) Au im b i l isa ion l les tre t t s mo s c or p or e am rov |
5 5 5 |
- | - | 3 6 |
1 - |
5 8 9 |
| I M M O B I L I S A T I O N S C O R P O R E L L E S |
9 1 6 |
- | - | 7 7 |
1 - |
9 9 1 |
Les principales variations du 1er semestre 2014 sont les suivantes :
•Acquisition de terrains et constructions :
| o | ir To Eu ur ra ve n |
1. 2 5 1 € K |
|---|---|---|
| o | b le d 'h b i io Im ta t m eu s a n |
1 3 € K |
| o | ise i En és tre t c t p r e |
1 2 6 K € |
| o | F im 2 0 0 7 m o |
1. 6 5 5 K € |
•Accroissement du poste Immobilisation en cours :
| o | b le d 'h b i io Im ta t m eu s a n |
5 5 3 K € |
|---|---|---|
| o | Im A l in m o ve |
2 5 K € |
•Les prises de Juste Valeur latente se décomposent principalement de la manière suivante :
| Im b le d 'h b i io ta t m eu s a n o |
2 4 3 K € |
|---|---|
| Im b le de bu o m eu re au x |
2 2 K € 6 |
| in Te o rra s |
1 € 7 K |
| év és éq T i lu ise iva len tre s a p ar m e n ce u |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| T i is éq iva len tre s m en u ce |
1 2 9 7 5 |
1 2 6 2 7 |
| To l ta |
1 2 7 9 5 |
1 2 6 2 7 |
Ce poste est composé des titres de Batixia pour 2.848 K€, de 2C Invest pour 1.167 K€,de la SCI Ephimmo pour 1.676K€ et de la SAS Finovam pour 7.103 K€.
La quote-part du Groupe dans le résultat des entreprises mises en équivalence s'élève pour l'exercice à + 168 K€. Comme en 2013, le Groupe n'a pas reçu de dividendes relatifs à ses entreprises mises en équivalence en 2014.
Informations Financières résumées au titre des entreprises mises en équivalence, sans prise en compte du taux de participation détenu par le Groupe :
| En K € |
Pa ic ip io t t r a n |
fs Ac i t Co ts ur an |
fs Ac i t n on Co ts ur an |
l Ac To ta i fs t |
fs Pa i ss Co ts ur an |
fs Pa i No ss n ts co ur an |
l Pa To ta i fs ss |
Pr du i ts o |
C ha rg es |
én é f B ice / Pe te r |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2 0 1 3 |
||||||||||
| Ba ix ia t |
1 8 % |
3 0 7 4 |
1 2 7 3 5 |
1 5 8 0 9 |
2 2 4 |
1 5 5 8 5 |
1 5 8 0 9 |
1 5 7 0 |
1 8 4 0 - |
2 7 0 - |
| Ep h im mo |
4 0 % |
1 1 0 9 |
6 5 4 5 |
7 6 5 4 |
7 | 7 6 4 7 |
7 6 5 4 |
5 7 |
2 4 5 - |
1 8 8 - |
| C 2 Inv t es |
4 3 % |
1 7 5 2 |
9 4 8 |
2 7 0 0 |
9 4 |
2 6 0 6 |
2 7 0 0 |
2 0 5 |
4 1 2 - |
2 0 7 - |
| F ino va m |
5 0 % |
2 6 2 7 |
1 1 3 7 3 |
1 4 0 0 0 |
- | 1 4 0 0 0 |
1 4 0 0 0 |
- | - | - |
| To ta l |
8 5 6 2 |
3 1 6 0 1 |
4 0 1 6 3 |
3 2 5 |
3 9 8 3 8 |
4 0 1 6 3 |
1 8 3 2 |
2 4 9 7 - |
6 6 5 - |
|
| 2 0 1 4 |
||||||||||
| Ba ix ia t |
1 8 % |
3 8 6 7 |
1 2 3 2 3 |
1 6 1 9 0 |
3 6 7 |
1 8 2 3 5 |
1 6 1 9 0 |
6 6 7 |
4 2 8 - |
2 3 9 |
| Ep h im mo |
4 0 % |
1 0 9 8 |
1 1 4 6 7 |
1 2 4 5 7 |
8 3 8 4 |
4 1 9 0 |
1 2 4 5 7 |
6 6 |
1 0 5 - |
3 9 - |
| C Inv 2 t es |
4 3 % |
1 5 1 7 |
1 2 8 0 |
2 7 9 7 |
1 0 5 |
2 6 9 2 |
2 7 9 7 |
1 0 2 |
1 6 - |
8 6 |
| F ino va m |
5 0 % |
3 3 1 1 |
1 2 1 1 4 |
1 5 4 2 5 |
1 2 1 8 |
1 4 2 0 7 |
1 5 4 2 5 |
1 2 1 9 |
1 0 1 2 - |
2 0 7 |
| To l ta |
9 9 3 7 |
3 1 9 3 7 |
4 6 9 8 6 |
1 0 0 4 7 |
3 6 9 1 2 |
4 6 9 8 6 |
2 0 5 4 |
1 5 6 1 - |
4 9 3 |
Ils comprennent :
| Ac i fs f in ier év lu és à la j leu K € t te an c s a us v a r e n |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| Ac ion iv i é de fe i l le i l d év lop t t t te ta t s a c p or u ca p e p em en |
4 3 9 5 5 |
4 3 3 0 5 |
| é Ac ion iv i de fe i l le im b i l ier t t t te s a c p or u mo |
5 4 1 4 |
5 2 4 2 |
| T i im b i l is és O C tre s mo - |
1 9 8 7 8 |
1 7 9 3 9 |
| Cr éa h ée à de ic ip ion t ta t t nc es ra c s s p ar a s |
7 5 7 8 |
7 3 9 7 |
| Pr ê ( br ) ts t u |
2 9 9 9 |
2 0 5 7 |
| f èr Au im b i l isa ion ina i tre t s mo s nc es |
8 3 |
8 2 |
| év és à To l a i fs f in ier lu la j leu ta t te c an c s a us v a r |
9 1 3 9 1 |
8 4 9 7 7 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 51/104
L'accroissement du poste + 3.894 K€ s'explique notamment par les variations suivantes :
Variation de +1.281 K€.
| Va ia io T i t tre r ns s |
I R D |
C A P I T A L D E V E L O P P E M E N T |
I M M O B I L I E R |
T O T A L |
|---|---|---|---|---|
| S / / O L D E A U 3 1 1 2 2 0 1 2 |
3 4 1 1 |
5 2 2 4 9 |
5 6 2 8 |
6 1 2 8 8 |
| V ire de à p ts te te me n p os s os s |
1 | 4 | 4 6 5 |
4 0 7 |
| Inv iss t ts es em en |
2 0 0 0 |
2 7 5 5 |
7 5 |
4 8 3 0 |
| D és inv iss t ts es em en |
2 8 6 - |
5 2 6 1 - |
1 0 0 9 - |
6 5 5 6 - |
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
7 8 |
6 2 3 - |
8 3 |
4 6 2 - |
| S O L D E A U 3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
5 2 0 5 |
4 9 1 2 5 |
5 2 4 2 |
5 9 5 2 7 |
| V ire de à p ts te te me n p os s os s |
- | - | - | - |
| Inv iss t ts es em en |
2 1 5 |
1 2 2 8 |
1 1 7 |
1 5 6 0 |
| D és inv iss t ts es em en |
6 7 2 - |
1 1 9 6 - |
- | 1 8 6 8 - |
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
3 2 3 |
1 2 1 1 |
5 5 |
1 8 9 5 |
| S / / O L D E A U 3 0 0 6 2 0 1 4 |
5 0 7 1 |
5 0 3 6 8 |
5 4 1 4 |
6 0 8 5 3 |
CROISSANCE a investi pour 567 K€ en actions et NORD CREATION pour 373 K€ et à contrario Nord Création et Inovam ont désinvesti respectivement pour 732 K€ et 166 K€. Batixis s'est désengagé pour 215K€ d'actions.
Variation de + 1.939 K€.
| Va ia io O b l ig io t t r ns a ns |
C A P I T A L D E V E L O P P E M E N T |
I M M O B I L I E R |
I R D |
T O T A L |
|---|---|---|---|---|
| S O L D E A U / / 3 1 1 2 2 0 1 2 |
1 7 2 4 9 |
1 0 0 |
1 7 3 4 9 |
|
| à p V ire de ts te te me n p os s os s |
4 - |
- | 4 - |
|
| Inv iss t ts es em en |
4 0 8 1 |
- | 4 0 8 1 |
|
| D és inv iss t ts es em en |
3 3 2 0 - |
- | 3 3 2 0 - |
|
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
1 6 7 - |
- | 1 6 7 - |
|
| S O L D E A U / / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
1 7 8 3 9 |
1 0 0 |
- | 1 7 9 3 9 |
| V ire de à p ts te te me n p os s os s |
- | - | - | - |
| Inv iss t ts es em en |
6 7 5 |
- | 2 0 0 5 |
3 2 6 5 |
| D és inv iss t ts es em en |
8 0 4 - |
- | - | 8 0 4 - |
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
4 8 8 - |
3 4 - |
- | 5 2 2 - |
| S / / O L D E A U 3 0 0 6 1 4 |
1 7 3 1 2 |
6 6 |
2 5 0 0 |
1 9 8 7 8 |
Au niveau du capital développement, CROISSANCE a investi pour 508 K€ en obligations et NORD CREATION pour 247 K€, à contrario CROISSANCE et NORD CREATION ont désinvesti pour respectivement 615 K€ et 94K€. IRD a souscrit pour 2.5M € d'obligations au cours du premier semestre 2014.
Variation de + 181 K€
| éa Va ia io Cr t r ns nc es |
I R D |
C A P I T A L D E V E L O P P E M E N T |
I M M O B I L I E R |
T O T A L |
|---|---|---|---|---|
| S / / O L D E A U 3 1 1 2 2 0 1 2 |
1 4 |
4 5 2 6 |
1 8 3 7 |
6 3 7 7 |
| V ire de à p ts te te me n p os s os s |
- | - | - | - |
| Inv iss t ts es em en |
1 | 2 4 1 3 |
8 4 5 |
2 9 9 8 |
| D és inv iss t ts es em en |
1 3 - |
1 1 7 7 - |
2 7 0 - |
1 4 6 0 - |
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
- | 3 2 9 - |
1 8 7 - |
5 1 6 - |
| S / / O L D E A U 3 1 1 2 2 0 1 3 |
2 | 5 4 3 1 |
1 9 6 4 |
7 3 9 7 |
| V ire de à p ts te te me n p os s os s |
- | - | - | - |
| Inv iss t ts es em en |
- | 1 0 4 7 |
1 1 0 |
1 1 5 7 |
| és D inv iss t ts es em en |
- | 4 1 1 - |
2 1 9 - |
6 3 0 - |
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
- | 1 2 2 - |
2 2 2 - |
3 4 4 - |
| S / / O L D E A U 3 0 0 6 1 4 |
2 | 5 9 4 3 |
1 6 3 3 |
5 7 7 8 |
Au niveau du capital développement, CROISSANCE a investi pour 109 K€ en comptes courants et NORD CREATION pour 354 K€ et à contrario CROISSANCE ET NORD CREATION ont désinvesti pour respectivement 88 K€ et 38 K€.
Coté Immobilier, BATIXIS s'est engagé pour 110 K€ en comptes courants et a touché pour 219 K€ de remboursement de comptes courants.
| ê Va ia io Pr t ts r ns |
I R D |
C A P I T A L D E V E L O P P E M E N T |
I M M O B I L I E R |
T O T A L |
|---|---|---|---|---|
| S / / O L D E A U 3 1 1 2 2 0 1 2 |
3 0 |
1 6 5 8 |
2 | 1 6 9 1 |
| V ire de à p ts te te me n p os s os s |
- | - | - | - |
| Inv iss t ts es em en |
- | 8 8 2 |
- | 8 8 2 |
| és D inv iss t ts es em en |
- | 6 5 - |
1 - |
6 6 - |
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
- | - | - | - |
| S / / O L D E A U 3 1 1 2 2 0 1 3 |
3 0 |
2 4 7 5 |
1 | 2 5 0 7 |
| V ire de à p ts te te me n p os s os s |
- | - | - | - |
| Inv iss t ts es em en |
- | 4 9 2 |
- | 4 9 2 |
| és D inv iss t ts es em en |
- | - | - | - |
| Va ia ion de Ju Va leu t te r s r |
- | - | - | - |
| S O L D E A U 3 0 / 0 6 / 1 4 |
3 0 |
2 9 6 8 |
1 | 2 9 9 9 |
Au cours de ce 1er semestre, NORD CREATION a mis en place pour 492 K€ de prêts participatifs en coopération avec la CCI Grand Lille.
Au 30/06/14, le poste « autres actifs non courants » se compose des titres des sociétés suivantes :, NORD FINANCEMENT, OSEO.
Le poste est essentiellement composé d'une avance preneur de 4M€ versée en décembre 2010 à Sogefimur suite au refinancement sous forme de crédit bail des immeubles d'Entreprises et Cités. La variation sur 2014 s'explique par le remboursement de cet avance preneur portant le solde à 3.1M€ et par le reclassement des titres Génération 2020 en titres de participation.
| i fs Au tre t ts s a c n on c ou ra n |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| Im b i l isa ion f ina i èr d ive ( br ) t t mo s nc es rse s u |
4 8 2 3 |
5 2 7 1 |
| Im b i l isa ion f ina i èr d ive ( ) t mo s nc es rse s p rov |
- | - |
| To l ta |
4 8 2 3 |
5 2 7 1 |
Cette rubrique reprend notamment le terrain du Sartel pour 1.246 K€, la VEFA sur le projet postimmo pour 85 K€, et 2.750 K€ dans les structures sous Aménagement et Territoires. Ces terrains ont été placés au sein d'une structure spécifique ayant le statut de marchand de bien et se trouvent enregistrés en rubrique « stocks » en vertu de la norme IAS 2. Ils sont évalués, conformément à cette norme à la plus faible valeur entre le coût d'acquisition et la valeur de réalisation, à savoir en l'occurrence le coût d'acquisition qui reprend la valeur nette comptable et les coûts de démolition.
La variation du poste correspond aux aménagements de terrains sur Croisette et Aménagement et Territoires Herlies pour 71 K€, et aux cessions en démembrement d'appartements sur le projet Hôtel des postes -372 K€. La variation des encours propres à l'activité du pôle conseil est de -98 K€.
Le Stocks d'actifs immobiliers tout comme celui des en cours de production de biens et services n'ont pas subi de dépréciations.
| S k, du i ice to ts t s c p ro e er v s e n co ur s |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| Ma ha d ise & i èr i èr ( br ) t t rc n s ma es p re m es u |
- | - |
| S ks d 'ac i fs im b i l ier to t c mo |
2 7 8 3 |
3 1 2 6 |
| ( ) En de du ion b ien & ice br t t co ur s p ro c s se rv s u |
1 3 7 8 |
1 4 3 4 |
| é f ( ) Pr du i in d ia ire & in is br ts te t o rm s u |
- | - |
| To l ta |
4 1 6 1 |
4 5 6 0 |
| C l ien h és ts t c te t ta e om p s ra c |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| C l ien & h és ( br ) ts te t ta t co m p s r a c u |
4 3 1 6 |
2 1 4 2 |
| C és ( ) l ien & h ts te t ta co m p s r a c p rov |
2 9 1 |
3 5 6 |
| To l ta |
4 0 2 4 |
1 7 8 5 |
Les créances clients nettes sont essentiellement composées de créances sur la branche Conseil 823 K€ et du pôle immobilier 2.512K€. La variation du poste est essentiellement due à la branche immobilière.
Ils se décomposent comme suit :
| Au i fs tre t ts s a c c ou ra n |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| éa f isc les ia les Cr t s nc es a e oc |
1 1 2 8 |
9 0 5 |
| ée ha d 'av C ta t rg es co ns s an ce |
4 1 9 |
2 9 9 |
| éa Au tre s c r nc es |
3 0 7 4 |
0 5 4 1 |
| To l ta |
5 2 5 0 |
6 6 1 3 |
Les créances fiscales et sociales intègrent notamment des crédits de TVA liés aux opérations de construction au sein du pôle immobilier.
La ligne « autres créances » reprend notamment les montants des augmentations de capital souscrites non appelées (pour la QP des minoritaires lorsqu'il s'agit de sociétés intégrées) pour un montant de 375 K€, 1406 K€ de compte courants versés entre Avenir et Territoires et Ephimmo et entre Inovam et Finovam, et 874 K€ de SICAV nantis.
Le critère de liquidité, exigé par IAS 7, n'étant pas respecté cela ne permettait pas de les classer dans le poste « Trésorerie et équivalent de Trésorerie ». Ces SICAV feront l'objet au cours de l'année d'une levée de nantissement. Une fois cette levée de nantissement, les SICAV seront naturellement reclassées dans le poste « Trésorerie et équivalent de Trésorerie ».
La variation des autres créances est due notamment par l'appel en capital souscrit pour -1 M€ effectué par Inovam, par le versement en compte courant chez Avenir et Territoires pour 1.1 M€ à la SCI Ephimmo et par l'encaissement du prix de vente, réalisée fin 2013, chez Batixis de titres et d'un immeuble pour -1.2 M€.
Des maisons et des terrains, sous compromis de vente signés, détenus par FORELOG et par la SCI Millepertuis ont été reclassés en actifs destinés à être cédés pour une valeur de 634 K€. Conformément à IFRS 5 ces maisons et terrains sont évaluées à leur valeur comptable (c'est à dire à leur juste valeur IAS 40).
| A C T I F |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| dw l l Go i o |
||
| b l l les Au im i isa io inc tre t s m o ns or p or e |
||
| b l l les Im i isa io t m o n c or p or e |
||
| b le de lac Im t m eu p em en |
6 3 4 |
2 6 6 6 |
| éq len Pa ic ip io ise iva t t r a n p ar m e n u ce |
||
| d b les à la T i isp i tre te s on ve n |
||
| ba do d 'ac iv i é A t t n n |
||
| i fs Au tre t ts s a c no n c ou ra n |
||
| fs ô i d 'im Ac t ts ts p no n c ou ra n |
||
| T O T A L A C T I F S N O N C O U R A N T S |
6 3 4 |
2 6 6 6 |
| l h és C ien ts t c te t ta e om p s r a c |
||
| i fs Au tre t ts s a c co ur an |
||
| i f d 'im ô Ac t t c t p ou ra n |
||
| és éq és ie iva len de ie Tr t t tr or er e or er u |
||
| ég Co de lar isa io de ha te t m p s r n c rg es u |
||
| T O T A L A C T I F S C O U R A N T S |
- | - |
| C T O T A L A T I F |
6 3 4 |
2 6 6 6 |
| Tr és ie éq iva len de és ie t t tr or er e u or er |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| èr Va leu b i l i de lac t rs mo es p em en |
1 1 4 0 1 |
1 2 5 7 0 |
| Ba nq ue |
5 1 4 7 |
2 9 4 7 |
| és éq és Tr ie iva len de ie t t tr or er e u or er |
1 6 5 4 9 |
1 5 5 1 7 |
| D éc Ba ire ts ou ve r nc a s |
1 1 0 - |
4 9 - |
| és éq és Tr ie iva len de ie du t t tr or er e u or er b lea de f lux de és ie ta tr u or er |
1 6 4 3 9 |
1 5 4 6 8 |
Les investissements en valeurs mobilières de placement sont des placements à capitaux garanties (Comptes à terme, BMTN) pour 11.4M€.
| 2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| N ive de J V au |
Va leu Br te r u d 'ac ha t |
D i f f ér en ce im io d 'es t t a n |
Ju Va leu te s r |
Va leu Br te r u d 'ac ha t |
D i f f ér en ce im io d 'es t t a n |
Ju Va leu te s r |
|||
| Im b les me u |
3 | 1 3 8 8 7 9 |
5 8 9 4 |
1 4 4 7 7 3 |
1 4 0 0 5 9 |
5 5 0 6 |
1 4 5 5 6 5 |
||
| T I A P |
3 | 8 9 0 3 6 |
2 3 5 5 |
9 1 3 9 1 |
8 6 8 7 0 |
6 2 7 |
8 7 4 9 7 |
||
| V M P |
1 | 1 1 4 0 1 |
0 | 1 1 4 0 1 |
1 2 0 5 7 |
0 | 1 2 0 5 7 |
| P A S S I F S |
2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
|
|---|---|---|---|
| N ive de J V au |
Ju Va leu te s r |
Ju Va leu te s r |
|
| Sw de d 'in ér ê i l is és ta t ts t tu ap s ux u co m me co uv er re |
2 | 1 9 1 4 |
1 9 4 3 |
| log de b Ty ie ien p o é co nc er n |
leu Ju Va te te s r r e nu a u / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
é ho de d 'év lua io M t t a n |
ée bs b les l é Do nn s n on o er va c |
la io is do ée Re t ta t e tre ns ex n n nn s bs b les l és év lua io t t no n o er va e a n c de la j leu te us va r |
|---|---|---|---|---|
| T I A P |
9 1 3 9 1 |
l le de l 'E ( ) M ip B I T 3 t u |
lus le l le ip im P t te t ta t m u re nu e s p or n lus la leu ée j im te t p us va r e s te au g m en |
|
| B U R E A U |
8 7 7 3 6 |
l de loy Ca i isa io ta t s ( 1) p n s er |
d 'ac l ( Ta isa io 6, 3 5 % tu t tre t ux a n en e ▪ de ) 1 1, 4 0 %, 7, 1 2 % m oy en ne ls ( Lo 6 4 K € 1 8 7 3 K €, tre t y er s a nn ue en e ▪ d ér ée à ) 1 0 0 4 K € m oy en ne p on |
|
| C O M M E R C E |
( d 'ac l isa io 3 9 % Ta 7, tu t tre t a n en e ▪ ux ) 0, %, de 8, 2 9 % 1 1 5 m oy en ne l de loy 1 6 4 8 5 Ca i isa io ta t s ( 1) p n s er ls ( Lo 2 K € 4 9 K €, 7 7 tre t y er s a nn ue en e ▪ d ér ée à ) 3 0 6 K € m oy en ne p on d 'ac l ( Ta isa io 1 0, 7 1 % tu t tre t ux a n en e ▪ ) %, de % 1 0, 7 1 1 0, 7 1 m oy en ne l de loy O 1 8 4 Ca i isa io R E P T 5 ta t p n s er s ( 1) ( ls ▪L 5 4 K € 1 5 2 K €, tre t oy er s a nn ue en e ) d ér é à 1 1 9 K € m oy en ne p on |
lus le d 'ac l isa io ba P ta tu t t a n e s s, ux ée lus la j leu im te t p us va r e s te au g m en lus le loy é lev é p lus la P j t te er e s us leu ée im t te va r e s a m en |
||
| N E T |
ug | |||
| H A B I T A T I O N |
2 5 3 3 2 |
² ( ix de Pr te 2) ve n a u m |
de "m " Pr ix iso te ve n m oy en a n ▪ ²) ( le 2 2 7 3 € 4 2 0 7 € tre t en e m de "a " ( Pr ix te te t tre ve n m oy en p p ar m en en ▪ ²) le 2 6 6 7 € 3 4 5 1 € t e m |
² e lus le ix de é lev é P te t p r ve n a u m s lus la j leu im ée te t p us va r e s te au g m en |
| T E R R A I N |
3 9 2 1 7 |
û Co h is iq t to r ue |
(1) Méthode détaillée au point 5.5.1 "Immobilier d'entreprise"
(2) Méthode détaillée au point 5.5.2 "Immobilier d'habitat"
(3) Méthode détaillée au point 5.8.1 "Actifs financiers évalués à la juste valeur"
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 60/104
Le capital social de la société mère, I.R.D NORD PAS DE CALAIS, est de 44.274.913 €, divisé en 2.903.273 actions. Au 30 juin 2014, le groupe détient 30.559 actions d'autocontrôle. La valeur de ces actions a été neutralisée au sein des réserves consolidées tel que précisé au paragraphe 2.1 ci avant. Les capitaux propres consolidés ont évolué comme suit :
| Va ia io de i t ta r n c ap ux p ro p re s |
i l ta ca p |
Pr im e |
Ac io t ns p ro p re s |
Ju te s leu de va r s in tru ts s m en ér és d iv |
R és er ve s ée l i d co ns o s |
és R l ta ts u no n is i és d tr bu |
To l ta g ro up e |
Pa ic ip io t t r a ns do t ne nn an le p as ô le tr co n |
To l ta i ta ca p ux p ro p re s |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ca / / i 3 1 1 2 2 0 1 2 ta p p ro p re s a ux u |
4 4 2 7 5 |
1 3 1 8 5 |
5 3 9 - |
1 6 4 0 - |
2 3 5 4 1 |
1 7 8 8 |
8 0 6 1 0 |
4 8 6 5 7 |
1 2 9 2 6 7 |
| R és l de la ér io de ta t p u |
- | - | - | - | - | 3 4 9 1 |
3 4 9 1 |
5 9 0 |
4 0 8 0 |
| Au é l ém du és l G lo ba l tre ts ta t s en r u |
- | - | - | 5 0 4 |
1 1 7 |
- | 6 2 1 |
9 6 |
7 1 7 |
| és éri R ult at Gl ob al de la od p e |
- | - | - | 50 4 |
11 7 |
3 4 91 |
4 1 12 |
68 6 |
4 7 97 |
| f fe és A ion l ta t ta t c r u |
- | - | 1 8 |
2 5 - |
1 7 9 5 |
1 7 8 8 - |
- | - | - |
| Au ion de i l ta t ta g me n ca p |
- | - | - | - | - | - | - | - | - |
| D is i bu ion de d iv i de de tr t n s |
- | - | - | - | - | - | - | 7 1 - |
7 1 - |
| Pu M ino i ire t t s ta ur r s |
- | - | - | - | 1 4 4 |
- | 1 4 4 |
8 0 7 - |
6 6 3 - |
| Va ia ion de ér im è d i f ica ion du t tre t r p sa ns m o |
|||||||||
| ô le tr co n |
- | - | - | 5 6 |
8 3 1 |
- | 8 8 7 |
5 7 0 8 |
6 5 9 5 |
| ér è ô Va ia ion de im ise du le t tre tr r p av ec p r co n |
- | - | - | - | 9 7 9 - |
- | 9 7 9 - |
7 5 4 - |
1 7 3 3 - |
| T i d 'au ô le tre to tr s co n |
- | - | 8 5 - |
- | - | - | 8 5 - |
- | 8 5 - |
| Ca / / i 3 1 1 2 2 0 1 3 ta p p ro p re s a ux u |
4 4 2 7 5 |
1 3 1 8 5 |
5 7 9 - |
1 1 0 5 - |
2 5 4 4 8 |
3 4 9 1 |
8 4 7 1 5 |
5 3 4 2 0 |
1 3 8 1 3 5 |
| R és l de la ér io de ta t u p |
- | - | - | - | - | 1 1 2 0 |
1 1 2 0 |
6 5 8 |
1 7 7 8 |
| Au é l ém du és l G lo ba l tre ts ta t s en r u |
- | - | - | 2 4 - |
3 - |
- | 2 7 - |
3 9 |
1 2 |
| és éri R ult at Gl ob al de la od p e |
- | - | - | 24 - |
3 - |
1 1 20 |
1 0 93 |
69 7 |
1 7 90 |
| f fe és A ion l ta t ta t c r u |
- | - | 5 1 |
1 2 |
3 4 2 8 |
3 4 9 1 - |
- | - | - |
| Au ion de i l ta t ta g me n ca p |
- | - | - | - | - | - | - | - | - |
| D is i bu ion de d iv i de de tr t n s |
- | - | - | - | - | - | - | 1 5 - |
1 5 - |
| Pu M ino i ire t t s ta ur r s |
- | - | - | - | 1 5 |
- | 1 5 |
3 8 8 - |
3 7 3 - |
| Va ia ion de ér im è d i f ica ion du t tre t r p sa ns m o |
|||||||||
| ô le tr co n |
- | - | - | - | 7 4 4 |
- | 7 4 4 |
7 9 9 - |
5 5 - |
| ér è ô Va ia ion de im ise du le t tre tr r p av ec p r co n |
- | - | - | - | 7 4 4 - |
- | 7 4 4 - |
1 9 0 |
5 5 4 - |
| T i d 'au ô le tre to tr s co n |
- | - | 1 1 4 |
- | - | - | 1 1 4 |
- | 1 1 4 |
| Ca i / / ta 3 0 0 6 2 0 1 4 p p ro p re s a ux u |
4 4 2 7 5 |
1 3 1 8 5 |
4 1 3 - |
1 1 1 7 - |
2 8 8 8 7 |
1 1 2 0 |
8 5 9 3 8 |
5 3 1 0 4 |
1 3 9 0 4 3 |
•Variation des Participations ne donnant pas le contrôle :
La variation du poste s'explique essentiellement par :
Les provisions pour risques et charges ont évolué comme suit :
| Va ia io de is io isq t t r n p ro v ns p ou r r ue s e ha K € c rg es e n |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
Va ia io t r ns de ér im è tre p |
V ire ts m en de à te p os s te p os s |
Do io ta t ns |
Re ise p r s |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Pr is ion isq 1 a ov s p ou r r ue s > n |
1 5 |
- | - | - | 4 0 - |
1 1 |
| Pr is ion ha 1 a ov s p ou r c rg es n > |
- | - | - | - | - | - |
| Pr is ion in de i és de d ép t t e ov s m n ar n i tra te re |
2 0 2 |
- | 4 | 1 1 |
1 8 - |
2 0 0 |
| Pr is io te ov ns n on c ou ra n s |
5 2 3 |
- | 4 | 1 1 |
5 8 - |
2 1 1 |
| Pr is ion isq 1 a ov s p ou r r ue s < n |
1 0 |
- | - | - | - | 1 0 |
| Pr is ion ha 1 a ov s p ou r c rg es n < |
- | - | - | - | - | - |
| Pr is io te ov ns c ou ra n s |
1 0 |
- | - | - | - | 1 0 |
| Va ia io de is io isq t t r n p ro v ns p ou r r ue s e ha K € c rg es e n |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 2 |
Va ia io t r ns de ér è im tre p |
V ire ts m en à de te p os s te p os s |
Do io ta t ns |
Re ise p r s |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Pr is ion isq 1 a ov s p ou r r ue s > n |
2 3 0 |
- | - | - | 1 9 7 - |
1 5 |
| Pr is ion ha 1 a ov s p ou r c rg es n > |
- | - | - | - | - | - |
| Pr is ion in de i és de d ép t t e ov s m n ar n i tra te re |
1 3 8 |
- | 1 1 |
5 4 |
2 - |
2 0 2 |
| is io Pr te ov ns n on c ou ra n s |
3 6 8 |
- | 1 1 |
5 4 |
1 8 0 - |
2 5 3 |
| Pr is ion isq 1 a ov s p ou r r ue s < n |
- | - | - | 1 0 |
- | 1 0 |
| Pr is ion ha 1 a ov s p ou r c rg es n < |
- | - | - | - | - | - |
| Pr is io te ov ns c ou ra n s |
- | - | - | 1 0 |
- | 1 0 |
Le montant des provisions au 30/06/14 s'explique par les provisions pour indemnités de départ en retraite (200 K€), et pour garantie d'actif / passif (11 K€).
La variation des provisions s'explique principalement par :
Les reprises de provision ont été utilisées à hauteur de 0 K€ sur les 58K€ du semestre.
Les Impôts différés portent sur les éléments suivants :
| I M P O T S D I F F E R E S |
Ac i fs t |
Pa i fs ss |
Ne t |
|---|---|---|---|
| Im b les de lac ts me u p em en |
8 6 4 7 |
8 6 4 7 |
|
| Ac i fs f ina ier à la j leu t te nc s us va r |
6 9 0 |
6 9 0 |
|
| S ks to c |
3 8 6 |
3 8 6 - |
|
| ér és à D iv la j leu te us va r |
6 3 8 |
6 3 8 - |
|
| Lo y er s |
9 8 |
9 8 |
|
| Em ts p ru n |
5 | 5 | |
| I D R |
8 5 |
8 5 - |
|
| Ac iva ion de d é f ic i t t ts s |
1 9 9 1 |
1 9 9 1 - |
|
| Ec ire ts te ar m p or a s |
1 5 |
1 5 - |
|
| Co ion t m p en sa |
2 5 0 4 - |
2 5 0 4 - |
- |
| To l ta |
5 8 4 |
6 9 3 6 |
6 3 5 2 |
Au 30 juin 2014, figure dans les comptes des impôts différés passifs pour 6.936K€ contre 584 K€ d'actifs soit un net de 6.352 K€. L'essentiel de ces impôts différés passifs portent sur les immeubles de placement (8.647 K€).
Le groupe IRD a couvert la majeure partie de ses emprunts à taux variable par un taux fixe sur une durée de 7 ans. Ces couvertures rentrent dans le champ de la norme IAS 39 et sont qualifiées de couverture de flux de trésorerie. La juste valeur de ses instruments financiers a entraîné un passif non courant dans la présentation des comptes du Groupe IRD. Au cours de ce premier semestre, le groupe IRD a couvert un emprunt de 4M€ au taux de 1.06% sur 6 ans.
| So i é é t c |
Mo ta t c t n n ou ve r |
ée Du de r tu co uv er re |
Ta de ux tu co uv er re |
Ju te s 3 0 / 0 6 / 2 |
Va leu r 0 1 4 e K € n |
Ju Va te s |
/ / leu 3 1 1 2 2 0 1 3 r K € en |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| A V E N I R E T T E R R I T O I R E S |
1 4 M € |
7 a ns |
2, 8 5 % à 2, 9 7 % |
- | 4 7 0 |
- | 5 8 8 |
| S B A T I X I |
4, 8 M € |
7 a ns |
à 2, 7 5 % 2, 8 5 % |
- | 1 4 3 |
- | 1 7 2 |
| O C F F I I N E |
5 M € |
7 a ns |
2, 3 0 % |
- | 7 5 |
- | 9 0 |
| O O G F R E L |
2 M € |
3 a ns |
1, 1 2 % |
- | 1 3 |
- | 1 9 |
| O F I M M 2 0 0 7 |
4 M € |
6 a ns |
1, 0 6 % |
- | 8 9 |
- | |
| I R D |
2 1, 5 M € |
7 a ns |
à 2, 4 1 5 % 2, 9 8 % |
- | 1 2 1 3 |
- | 1 0 7 4 |
| 2 0 |
1 4 |
2 0 1 3 |
||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| éa Ec h ier de de f in ier K € t te nc s s an c es e n |
Mo in de s 1 a n |
1 à 5 a ns |
P lu de 5 s an s |
To l ta |
Mo in de s 1 a n |
1 à 5 a ns |
P lu de 5 s an s |
To l ta |
| Em O b l ig ire i b les éc h éa ts ta t p ru n a s c on ve r nc es - |
- | - | - | - | - | - | - | - |
| Au Em O b l ig ire Ec h éa tre ts ta s p ru n a s - nc es |
- | 1 3 0 0 5 |
- | 1 3 0 0 5 |
- | 3 0 0 0 |
1 1 3 0 0 |
1 4 3 0 0 |
| ès é é Em de b l is. de d i ts ta t - p ru n au p r s c r éc éa h nc es |
8 0 0 3 |
2 7 7 8 7 |
3 2 9 4 0 |
6 8 7 3 1 |
8 0 5 1 |
3 0 3 2 8 |
3 3 4 3 5 |
7 1 8 1 4 |
| Le ing & loc ion de b ien éc h éa t as a s s - nc es |
1 2 6 1 |
3 9 4 5 |
1 0 0 6 6 |
1 6 2 1 7 |
1 2 4 4 |
3 2 2 5 |
1 0 2 7 7 |
1 3 3 9 7 |
| De h ée à de ic ip ion éc h éa t te t ta t t s r a c s s p ar a s - nc es |
- | - | - | - | - | - | - | - |
| Au & de f ina i èr éc h éa tre ts t te s e m p ru n s nc es nc es - |
2 8 4 8 |
1 0 4 8 6 |
- | 1 3 3 3 4 |
1 5 2 8 |
1 1 2 8 1 |
- | 1 2 8 0 9 |
| èr So l de f in i to ta t te us s an c es |
1 2 1 1 2 |
5 8 9 6 7 |
4 3 0 0 6 |
1 1 4 0 8 6 |
1 0 8 2 3 |
4 9 9 3 1 |
5 5 5 0 7 |
1 1 6 2 6 2 |
| D ép & ion éc h éa ts t ts o ca ne me n reç us nc es u - |
- | 1 1 9 7 |
- | 1 1 9 7 |
- | 1 1 5 0 |
- | 1 1 5 0 |
| O S O Fo iss E ur n eu r |
5 1 1 |
- | - | 5 1 1 |
4 4 4 |
- | - | 4 4 4 |
| éc é D & l de d i de ba ts te ou ve r so s c r ur s nq ue |
1 0 9 |
- | - | 1 0 9 |
4 9 |
- | - | 4 9 |
| De l i ée ino i ire t te t s ta s s a u p u ur m r s |
- | 6 0 6 5 |
- | 6 0 6 5 |
- | 2 3 3 5 |
- | 2 3 3 5 |
| fs To l De i ta t te t a tre s e s p as s u |
1 2 7 3 2 |
6 5 7 7 0 |
4 3 0 0 6 |
1 2 1 5 0 9 |
1 1 3 1 6 |
5 6 3 1 4 |
5 5 5 0 7 |
1 2 3 1 3 8 |
L'échéancier reprend les rubriques suivantes :
Une dette bancaire de 1.3M€ a été levée pour financer le projet FIMMO sur ce 1er semestre 2014..
L'IRD a par ailleurs émis 1 M€ d'obligations simples au taux de 4% pour une durée de 5 ans.
Les autres passifs non courants se décomposent notamment de la dette liée au put minoritaire pour 5.606 K€, de comptes courants bloqués pour 5.486K€, de dépôts et cautionnements pour 1.197K€ et de la part à plus d'un an du capital non libéré sur les fonds « Génération Entrepreneurs Investisseurs » pour 2M€, « Vives II » pour 1.5M€ et « Cap Croissance » pour 1.5M€.
Au titre de la norme IFRS 7, vous trouverez ci-dessous les informations sur les dettes financières :
| D E T T E S F I N A N C I E R E S |
I R D |
I M M O B I L I E R |
T O T A L |
|---|---|---|---|
| O M N T A N T I N I T I A L |
2 8 0 5 0 |
1 0 4 2 1 6 |
1 3 2 2 6 6 |
| P A R T E N T A U X F I X E |
2 0 3 8 ( à ) 4, 3 3 % 4, 5 0 % |
2 6 3 6 5 ( à ) 1, 5 % 5, 2 3 % |
2 6 4 7 7 |
| P A R T E N T A U X V A R I A B L E |
7 5 5 7 ( l ivr A 0, 8 0 % à E 3 M+ 1, 0 % ) t 5 e + |
1 8 0 2 9 ( L D D+ 0, 8 0 % à L D D+ 1 % ) |
2 5 5 8 6 |
| S P A R T E N T A U X V A R I A B L E W A P E |
5 3 6 ( f ixe 2, 0 % ) ta 7 ux |
3 1 6 5 6 ( f ixe de 3, 1 % à 3, 8 % ) ta 5 5 ux |
3 2 1 9 2 |
| C A P I T A L R E S T A N T D U A U / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
1 0 1 3 1 |
5 7 3 2 1 |
5 5 8 4 2 |
Les échéances des passifs relatifs aux contrats de Lease back sont les suivantes :
| Pa iem t en in im m au x fu tu rs |
In ér ê t ts |
ée Va leu l is de tu r a c a s iem in im ts p a en m au x fu tu rs |
Pa iem t en in im m au x fu tu rs |
In ér ê t ts |
ée Va leu l is de tu r a c a s iem in im ts p a en m au x fu tu rs |
|
|---|---|---|---|---|---|---|
| En K € |
j in -1 4 u |
j in -1 4 u |
j in -1 4 u |
éc d 1 3 .- |
éc d 1 3 .- |
éc d 1 3 .- |
| ins d 'un A m o a n |
1 6 9 2 |
4 3 1 |
1 2 6 1 |
1 6 9 2 |
4 4 8 |
1 2 4 4 |
| En inq tre t c u n a n e an s |
6 7 7 1 |
1 3 7 7 |
5 3 9 4 |
6 7 7 0 |
1 4 4 8 |
5 3 2 2 |
| lus de A inq p c a ns |
1 0 9 9 1 |
9 2 4 |
1 0 0 6 6 |
1 1 8 3 7 |
1 0 6 5 |
1 0 7 7 2 |
| l To ta |
1 9 4 5 3 |
2 7 3 3 |
1 6 7 2 1 |
2 0 2 9 9 |
2 9 6 0 |
1 7 3 3 9 |
La redevance liée au contrat de crédit bail sur le 1er semestre 2014 s'élève à 766 K€. Le crédit bail a été conclu sur une période de 15 ans à un taux variable. Les intérêts financiers liés au crédit-bail pèsent pour 149 K€ dans les comptes consolidés du 30/06/2014.
Le Groupe a conclu un contrat de sous-location sur cet actif immobilier pour une durée de 9 ans ferme.
| és Fo iss h t c te t ta ur n eu rs e om p s ra c |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| Fo iss & h és te t ta ur n eu rs co m p s r a c |
1 4 0 1 |
1 1 4 6 |
| De is i ion im inc & t te t s s ur ac q u mo or p. co rp |
8 3 1 |
6 4 1 |
| To l ta |
2 2 3 2 |
1 7 8 8 |
| I M P O T S C O U R A N T S |
Ac | i fs t |
i fs Pa ss |
||
|---|---|---|---|---|---|
| / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
||
| Im ô ( do in ég ion t c t t t t p ou ra n n ra f ) isc le a |
2 0 8 |
1 4 2 |
5 2 |
1 2 |
|
| To l ta |
2 0 8 |
1 4 2 |
5 2 |
1 2 |
La créance d'impôt est due essentiellement à des crédits d'impôts (qui ne sont pas traités comme des subventions) sur Résalliance Conseil pour 58 K€, et IRD 99 K€.
Ce poste comprend notamment les éléments suivants :
| En K € |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 1 / 1 2 / 2 0 1 3 |
|---|---|---|
| f isc le ia le -D t te t s e s a s e oc s |
2 8 3 7 |
1 9 5 5 |
| -A de tre t te u s s |
8 3 0 5 |
4 9 1 0 |
| l i b i -Q P K ér é t tre no n su r s |
5 2 6 2 |
4 2 7 7 |
| -P du i Co és d 'a ts ta t ro ns va nc e |
2 0 2 2 |
1 9 5 |
| i fs Au tre ts s p as s c ou ra n |
1 5 9 5 1 |
1 1 3 3 7 |
Sur les 5.262 K€ de quote-part non libéré sur titres, 2.000 K€ concerne GEI, 200 K€ Vives 2, 470 K€ Cap Croissance, et Finovam pour 1.317K€ . La Variation des produits constatés d'avance est la résultante du décalage d'appel sur les loyers du 1er trimestre 2014 suite au changement de taux de TVA. Ces différents passifs ont une échéance à court terme soit moins d'un an.
Le chiffre d'affaires du 1er semestre se présente comme suit :
| En i l l ie d 'eu m rs ro s |
S 1 2 0 1 4 |
S 1 2 0 1 3 |
Va ia t io r n |
|---|---|---|---|
| P ô le C i l Inv is ta t t a p e s s e me n |
1 5 5 |
1 0 9 |
4 2, 2 0 % |
| P ô le Im b i l ie mo r |
6 0 2 5 |
6 2 7 7 |
-1 0, % 7 5 |
| P ô le In é d ia io te t rm n |
1 9 5 |
4 6 5 |
-6 1 3 % 5, |
| P ô le C i l o ns e |
1 4 6 5 |
1 2 9 8 |
1 2, 8 % 7 |
| I R D ho l d ing |
2 0 8 |
9 2 |
1 2 6, 0 0 % |
| C h i f fre d 'a f fa ire l i d é s c o ns o |
7 5 8 9 |
8 2 3 2 |
-7, 8 1 % |
| ( à p ér im è tre tan t ) con s |
7 5 8 9 |
8 2 3 2 |
-7, 8 1 % |
Le 1er semestre 2014 est marqué par une baisse du chiffre d'affaires du groupe de 7.81%.
L'essentiel de l'activité du groupe IRD repose sur la gestion d'actifs et sur la capacité à en générer de la valeur, notamment par la réalisation de plus-values. La notion de chiffre d'affaires ne traduit donc pas la véritable performance du groupe.
La fin de la commercialisation du projet « Hôtel des Postes » provoque un effet à la baisse du Chiffre d'affaires immobilier. Retraité de
cette opération immobilière, le Chiffre d'affaires récurrent du groupe enregistre une progression de 1.59%. La situation financière du groupe n'a pas connu d'évolution notable au cours de ce trimestre.
| és é R l de l 'ac iv de ta t t t u fe i l le te p or u |
C A P I N V E S T I S |
I T A L S E M E N T |
I N T E R M E |
D I A T I O N |
I M M O B |
I L I E R |
C O N |
S E I L |
I R |
D | T O |
T A L |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
2 0 1 4 |
2 0 1 3 |
|
| V A R I A T I O N J V I M M O B I L I E R |
9 1 7 |
1 9 8 5 |
9 1 7 |
1 9 8 5 |
||||||||
| S S P L U V A L U E R E A L I E E |
2 1 6 |
1 3 1 - |
- | - | 7 - |
2 9 5 |
- | - | - | 2 - |
2 0 9 |
1 6 1 |
| V A R I A T I O N J V T I A P |
6 0 2 |
1 6 2 2 - |
- | - | 2 0 1 - |
7 1 8 |
- | - | 3 2 3 |
- | 7 2 4 |
9 0 4 - |
| R E V E N U S D E S C R E A N C E S T I A P |
1 0 9 2 |
8 2 0 |
6 2 |
2 0 3 |
5 9 |
1 3 |
1 2 1 3 |
1 0 3 6 |
||||
| G A R A N T I E O S E O |
1 3 |
6 8 2 |
1 3 |
6 8 2 |
||||||||
| T O T A L |
1 9 2 3 |
2 5 1 - |
- | - | 1 7 7 |
3 2 0 0 |
- | - | 3 8 2 |
1 1 |
3 0 6 7 |
2 9 6 0 |
Le résultat d'activité de portefeuille augmente de 4% par rapport à 2013. La nette hausse du résultat de l'activité de portefeuille sur la capital développement compense le recul sur la branche immobilière. Les revenus de créances TIAP sont en nets augmentation +17%.
| / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| Au Pr du i ér io ls tre ts t s o o p a nn e |
1 2 7 |
1 8 2 |
-5 5 |
Ce poste est composé essentiellement de transferts de charges et de produits immobilisés.
| 3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| Pr du ion k ée t to o c s c |
4 4 4 - |
8 9 8 - |
4 5 4 |
| Va ia ion ks i fs im b i l ier t to t r s c a c mo s |
9 7 - |
1 6 2 4 - |
1 4 5 5 |
| Ac ha k és ts to no n s c |
6 2 |
1 3 3 |
7 1 - |
| Lo é d i ba i l t- er s c r y |
6 | 2 5 |
1 9 - |
| So én ér i le -tr ta us a nc e g a |
2 7 0 |
1 5 6 |
1 1 4 |
| Lo ion ien & t tre t ca s, en as su ra nc es |
7 6 2 |
8 3 4 |
7 2 - |
| Ho ire ion ér ieu ta t t no ra s, p re s s e x re s |
6 1 9 |
0 0 7 |
8 1 - |
| Tr d ép lac & éc ion ts ts t an sp or em en r ep s , |
9 9 |
1 1 0 |
1 1 - |
| Fr is & de é l éc ica ion ta t t a p os ux om m un s |
5 6 |
6 8 |
1 2 - |
| Se ice ba ire rv s nc a s |
7 0 |
5 5 |
1 5 |
| C Au Ac ha & ha tre ts te s rg es ex rn es |
3 4 |
3 2 |
2 |
| Ac ha d 'ac i fs im b i l ier ts t mo s |
1 4 9 |
1 9 0 4 |
1 7 5 5 - |
| Au ha ha tre ts t c te s a c e rg es e x rn es |
2 4 9 2 |
3 2 9 0 |
7 9 8 - |
La variation de ce poste (-0.8M€) s'explique principalement par la variation de stock sur Immobilière et territoires pour -664K€ liée aux opérations immobilières sur l'immeuble « La poste » ainsi que par une réduction des charges sur IRD pour 124K€.
| C ha de l rg es p er so nn e |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|---|---|---|---|
| Sa la ire & i tra te ts s me n |
2 3 1 3 |
2 2 9 4 |
1 9 |
| C ha ia les rg es so c |
1 0 5 0 |
9 8 7 |
6 3 |
| To l ta |
3 3 6 3 |
3 2 8 2 |
8 1 |
La rémunération des dirigeants est mentionnée dans le paragraphe « 7.16 Transactions avec les parties liées ».
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 71/104
| 3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| Im ô & / r ém ér ion ts tax t p es s un a s |
8 7 |
8 4 |
-6 |
| Au im ô & tre ts tax s p es |
3 3 7 |
6 0 7 |
-2 7 |
| ô Im ts ta t v ts p xe s e er se m en , és im i l as s |
8 1 1 |
8 4 4 |
-3 3 |
| / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| Do io Pr is io ta t ns a ov ns ux |
9 6 - |
-1 5 5 |
5 9 |
La variation du poste s'explique principalement par la provision pour 207 K€ du compte courant entre Inovam et Finovam sur 2014 contre une dépréciation du goodwill de180K€ en 2013.
| / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| Do io Am iss ta t t ts ns a or em en ux |
9 4 - |
1 5 3 - |
5 9 |
Ce poste reprend essentiellement l'amortissement du bâtiment « Cité Haute Borne » qui est l'immeuble d'exploitation du groupe IRD.
| / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| C ér io Au ha l les tre t s rg es o p a nn e |
1 6 6 |
1 7 0 |
4 - |
Ce poste contient essentiellement :
•IRD / Batixis : 66 K€ de jetons de présence
•BATIXIS : 88K€ de pertes irrécouvrables
| 3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| P lus ins lue de ion o u m o va ce ss s |
9 8 |
1 0 0 |
-2 |
| Va ia ion Ju Va leu V M P t te r s r |
0 | -8 | 8 |
| Re de V M P ve nu s s |
3 | 0 | 3 |
| és éq és Pr du i de ie iva len de ie ts tr t ts tr o or er e u or er |
1 0 1 |
9 2 |
9 |
| / / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
|
|---|---|---|---|
| C in i èr ha F rg es an c es |
1 8 0 5 - |
1 8 7 4 - |
6 9 |
La baisse des charges financières s'explique par le mécanisme du remboursement de la dette.
La charge d'impôt comprend :
| 3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 |
3 0 / 0 6 / 2 0 1 3 |
Va ia io t r n |
||
|---|---|---|---|---|
| Im ô ig i b le t e p x |
3 1 |
4 2 |
- | 1 1 |
| Im ô d i f f ér és én ér és ts p g |
4 2 4 |
4 6 7 |
- | 3 2 2 |
| G én ér és ér és I D Ins d iv tru ts s ur me n |
2 | 5 | - | 3 |
| ô Im ts p |
4 5 8 |
7 9 3 |
- | 3 3 5 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 73/104
La baisse des impôts différés générés s'explique par la contribution au résultat de la branche immobilière qui est en baisse.
En 2008, le groupe IRD Nord - Pas de Calais a mis en place une intégration fiscale entre les structures : IRD Nord Pas de Calais, Batixis et CMI. En 2009, Nord Transmission est venue s'ajouter à cette intégration fiscale.
A compter de 2010, la convention d'intégration fiscale a été élargie aux sociétés Forelog, Foncière de la Pilaterie, et Immobilière et Territoires. En 2013, c'est au tour d'Aménagement et Territoires et Aménagement et Territoires Herlies de faire partie de l'intégration fiscale, à contrario RPC Est du fait de sa liquidation sort de l'intégration Fiscale. L'impact positif de cette intégration est traité en consolidation en tant que réduction de la charge fiscale de l'exercice.
| 'im ô / / Pe d t g lo ba l 3 0 0 6 1 4 uv e p |
S B A E |
S I |
In i de c nc e s ur le ta ux ô d 'im t p |
'im ô / / Pe d t g lo ba l 3 0 0 6 1 3 uv e p |
S B A E |
ô Im t s p ur les So é és i t c |
In i de c nc e le ta su r ux ô d 'im t p |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| és lta de i ét és int ég ée R t n et u s s oc r s |
2 6 0 3 1 5 4 |
és lta de i ét és int ég ée R t n et u s s oc r s |
9 0 6 6 0 9 |
||||
| ôt ig i b le Im p ex |
2 1 4 7 7 2 |
ôt ig i b le Im p ex |
4 2 2 5 4 |
||||
| ôt d f f ér és Im i p s |
2 4 2 8 9 4 |
ôt d f f ér és Im i p s |
7 5 0 8 6 2 |
||||
| Ba b le ta se xa |
1 7 1 4 0 6 9 |
5 7 1 2 9 9 |
3 3, 3 3 % |
Ba b le ta se xa |
1 6 9 9 7 2 5 |
5 6 6 5 1 8 |
3 3, 3 3 % |
| f f f ére D i nte nc es p er ma ne s |
9 1 8 0 1 |
5, 3 6 % |
f f f ére D i nte nc es p er ma ne s |
7 2 5 2 0 |
4, 2 7 % |
||
| ôt itu inc i de d 'im Ec r res co ns o s an s nc e p |
3 9 4 7 |
0, 2 0 % |
ôt itu inc i de d 'im Ec r res co ns o s an s nc e p |
9 8 9 5 5 |
3, % 5 1 |
||
| de d é f ic its Im t p ac s |
-6 8 6 6 |
% -0, 4 0 |
de d é f ic its Im t p ac s |
-1 7 6 5 2 7 |
% -1 0, 3 9 |
||
| ég f le Int ion isc rat a |
0 | % 0, 0 0 |
ég f le Int ion isc rat a |
0 | % 0, 0 0 |
||
| é d d 'im Cr it ot p |
-1 7 7 7 7 |
-1, 0 4 % |
é d d 'im Cr it ot p |
-2 4 6 4 0 |
-1, 4 5 % |
||
| de de d f f ére de Inc i i ta nc e s nc es ux |
-1 8 4 2 8 8 |
-1 0, 7 5 % |
de de d f f ére de Inc i i ta nc e s nc es ux |
2 9 5 6 5 6 |
1 7, 3 9 % |
||
| S é I b i l is ta co m p |
4 5 7 6 6 6 |
2 6, 7 0 % |
S é I b i l is ta co m p |
7 9 3 1 1 5 |
4 6, 6 6 % |
La loi de finances pour 2010, votée le 30 décembre 2009, a supprimé l'assujettissement des entités fiscales françaises à la taxe professionnelle à compter de 2010 et l'a remplacée par la Contribution Économique Territoriale (C.E.T) qui comprend deux contributions :
Le groupe comptabilisait la taxe professionnelle en charges opérationnelles.
Le groupe a conclu que le changement fiscal mentionné ci-dessus consistait essentiellement en une modification des modalités de calcul de l'impôt local français, sans en changer globalement la nature. Le groupe considère donc qu'il n'y a pas lieu d'appliquer à la CVAE comme à la CFE un traitement comptable différent de celui de la taxe professionnelle. Ces deux contributions seront donc classées en charges opérationnelles, sans changement par rapport à celui retenu pour la taxe professionnelle.
Les actions propres détenues en fin de période viennent en déduction des capitaux propres. Les pertes ou produits supportés sur les actions propres sont exclus du résultat.
Le résultat par action, en application de la norme IAS 33, et l'obligation d'imputer obligatoirement sur les fonds propres les actions d'autocontrôle est déterminé en divisant le résultat net par le nombre d'actions de la société, déduction faite du nombre d'actions détenues dans le cadre de l'autocontrôle.
| és R l io ta t p t ar a c n u |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 3 |
|---|---|---|---|
| R és l de la P ér io de ta t u |
1 1 2 0 |
3 4 9 1 |
1 1 5 2 |
| Or ( ) Ac ion d ina ire i l l ier t s s en m s |
2 9 0 3 |
2 9 0 3 |
2 9 0 3 |
| Ac ion Au -d é ( i l l ier ) t to te s nu es en m s |
3 1 |
3 9 |
3 7 |
| No br d ér é d 'ac ion d ina ire t m e mo y en p on s o r s |
2 8 2 7 |
2 8 6 4 |
2 8 6 6 |
| és R l io ta t p t u ar a c n |
0, 3 9 |
1, 2 2 |
0, 4 0 |
| és ér R l de la P io de ta t u |
1 1 2 0 |
3 4 9 1 |
1 1 5 2 |
| Ac ion Or d ina ire ( i l l ier ) t s s en m s |
2 9 0 3 |
2 9 0 3 |
2 9 0 3 |
| Ac ion Au -d é ( i l l ier ) t to te s nu es en m s |
3 1 |
3 9 |
3 7 |
| No br d ér é d 'ac ion d ina ire t m e mo y en p on s o r s |
2 8 7 2 |
2 8 6 4 |
2 8 6 6 |
| Op ion d 'ac ha de ip ion t ts t t s e so us cr |
1 4 5 |
1 4 5 |
1 4 5 |
| és i é io R l ta t d lu t p ar a c n u |
0, 3 7 |
1, 1 6 |
0, 3 8 |
Le Groupe donne en location simple ses immeubles de placement. Les paiements futurs minimums au titre des contrats non résiliables se détaillent comme suit :
| à Lo ir y er s p er ce vo |
||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| En K € |
/ / 3 0 0 6 2 0 1 4 |
/ / 3 1 1 2 2 0 1 3 |
||||||
| d 'un A ins m o a n |
7 5 8 4 |
7 0 7 1 |
||||||
| En inq tre t c u n a n e a ns |
2 6 2 4 0 |
2 4 0 4 6 |
||||||
| lus de A inq p c a ns |
9 7 7 1 |
1 1 1 9 2 |
||||||
| l To ta |
4 3 9 5 5 |
4 2 3 0 8 |
En 2011, l'IRD a reçu en compte courant 3M€ de la part d'un de ces actionnaires « la Chambre de Commerce et d'Industrie Grand Lille ». Ce compte courant est porteur d'intérêts au taux de 3.77% et a généré une charge d'intérêt de 51 K€ sur le 1er semestre 2014 contre 56 K€ à même époque sur l'année 2013.
Pour mémoire, le groupe IRD a conclu avec un autre actionnaire « le GIPEL » un accord portant sur deux comptes courants, l'un de 1.4M€ sur l'IRD en 2009 et l'autre sur sa filiale Avenir et Territoires pour 2M€ également en 2009. La charge d'intérêts de compte courant liée s'élève à 19 K€ sur le semestre contre 18 K€ sur le 1er semestre 2013.
Il existe par ailleurs une convention d'assistance opérationnelle entre la Société IRD, Batixis et « Entreprises et Cités – GSR », concernant la prestation de son Directeur Général et de monteur d'opération immobilière, rémunérée à hauteur de 138K€ sur 2014 contre 140K€ sur le 1er semestre 2013.
Enfin, l'IRD facture la sous-location de l'ensemble immobilier « Entreprises et Cités » aux sociétés GSR et Cité des échanges, filiales de l'actionnaire Résalliance SA. Cette sous-location a généré 964 K€ de chiffre d'affaires ce 1er semestre contre 927 K€ sur le 1er semestre 2013.
Au cours de l'année 2013, l'IRD a émis 8M€ d'obligations auprès de ces actionnaires GIPEL, Crédit Coopératif et CCI Grand Lille au taux de 4% sur une durée de 5 ans, ces obligations ont généré 160 K€ d'intérêts dans le comptes consolidés au 30/06/2014.
•Différentes entités du groupe ont donné des garanties dans le cadre des emprunts qu'elles ont contractés :
| é é So i t c |
i l r d û ( ta ta t ca p es n en ) K € |
de la ie tu t na re g ar an |
|---|---|---|
| I R D |
8 8 7 0 |
de de Na iss i S ica t ts t tre t n em en s e v |
| A I X I S B T |
0 6 7 7 |
h èq b â l èg de é de de Hy im iv i ier t t ts te p o ue s s ur en ou p r es p r ur n s |
| & A V E N I R T E R R I T O I R E S |
1 3 7 1 4 |
h èq b â Hy im t t ts p o ue s s ur en |
| F O R E L O G |
1 5 4 9 0 |
d 'hy h èq l èg de é de de Ca io I R D, iss i iv i ier t t t t tre t t p te u n n an em en s, p ro m es se s p o ue s e r es p r ur n s |
| S C I B U R E A U X D U S A R T |
7 1 3 3 |
h èq Hy t p o ue |
| I M M O A V E L I N |
5 6 2 3 |
h èq b â Hy im iss i t t ts t n t t t tre p o ue s s ur en e an em en s |
| S C I T O U R E U R A V E N I R |
1 2 9 |
iss de ica èc Na S t t n em en v, g ag e e n e sp es |
| S C I F I M M O 2 0 0 7 |
3 5 2 3 |
h èq b â Hy im io Av ir Te i ire t t t + t t to p o ue su r en ca u n en e rr s |
| é é So i t c |
Mo ta t n n K € en |
Na tu re |
|---|---|---|
| B A T I X I S |
2 | l c l à l le Lo ia L i ca om m er c |
| O O S I M M B I L I E R E E T T E R R I T I R E |
2 6 1 |
b le é à l le i i Im L tu m eu s |
| O T U R E U R A V E N I R |
2 9 2 |
b le é à l le i i Im L tu m eu s |
L'approche bilancielle par activité des éléments consolidés se présente comme suit :
| C / / A T I F 3 0 0 6 2 0 1 4 e K € n |
C T O T A L A T I V I T E |
C A P I T A L I N V E S T I S S E M E N T |
I N T E R M E D I A T I O N |
I M M O B I L I E R |
C S O N E I L |
I R D |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Go dw i l l o |
7 6 6 |
- | 3 9 1 |
- | 3 7 5 |
- |
| Au Im b i l isa ion inc l les tre t s mo s or p or e |
1 8 7 |
1 | 1 0 5 |
- | 4 4 |
3 7 |
| Im b les de lac t me u p em en |
1 4 4 6 5 5 |
- | - | 1 4 4 6 5 5 |
- | - |
| Au Im b i l isa ion l les tre t s mo s c or p or e |
1 9 2 0 |
8 | 2 | 1 6 0 7 |
6 7 |
3 7 |
| T i év lu és ise éq iva len tre s a p ar m e n u ce |
1 2 9 7 5 |
8 2 1 7 |
- | 4 2 4 5 |
- | - |
| Ac i fs f ina ier év lu és à la j leu t te nc s a us va r |
9 1 3 9 1 |
8 9 2 7 5 |
- | 1 2 9 7 |
6 1 |
2 4 9 5 |
| Im ô d i f f ér és i fs ts t p a c |
5 8 4 |
1 2 |
6 | 3 9 6 |
3 5 |
1 3 5 |
| Au i fs tre t ts s a c no n c ou ra n |
4 8 2 3 |
6 | - | 3 3 7 7 |
- | 1 4 4 1 |
| A C T I F N O N C O U R A N T |
2 5 0 3 1 7 |
8 2 4 9 7 |
5 0 4 |
1 6 1 5 1 7 |
5 9 1 |
6 9 3 5 |
| S k, du i ice to ts t s c p ro e er s e n c ou rs v |
4 1 6 1 |
- | - | 4 0 8 0 |
8 1 |
- |
| C és l ien h ts t c te t ta e om p s r a c |
4 0 2 4 |
4 0 4 |
7 4 |
2 5 1 2 |
8 2 3 |
2 1 1 |
| fs Au i tre t ts s a c co ur an |
5 2 5 0 |
1 3 8 1 |
1 5 |
2 8 9 1 |
2 1 2 |
7 5 2 |
| ô Co Im ts ts p ur an |
2 0 8 |
4 3 |
- | 8 | 5 8 |
9 9 |
| Tr és ie éq iva len de és ie t t tr or er e u or er |
1 6 4 9 5 |
4 9 2 7 |
3 | 1 1 2 5 |
3 1 0 |
1 0 2 9 1 |
| Ac i fs de in és à ê é d és t t tre s c |
6 3 4 |
- | - | 6 3 4 |
- | - |
| C C A T I F O U R A N T |
3 0 8 2 7 |
6 6 1 9 |
9 2 |
1 1 2 7 7 |
1 4 8 5 |
1 1 3 5 3 |
| T O T A L A C T I F |
5 2 8 7 8 8 |
9 3 8 6 8 |
5 9 6 |
1 7 3 0 2 8 |
2 0 7 6 |
1 8 2 8 9 |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 79/104
| C / / A T I F 3 1 1 2 2 0 1 3 e K € n |
C T O T A L A T I V I T E |
C A P I T A L S S S I N V E T I E M E N T |
I N T E R M E D I A T I O N |
I M M O B I L I E R |
C S O N E I L |
I R D |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Go dw i l l o |
6 6 7 |
- | 3 9 1 |
- | 3 7 5 |
- |
| Au Im b i l isa ion inc l les tre t s mo s or p or e |
2 0 0 |
1 | 1 0 5 |
1 | 4 4 |
4 9 |
| Im b les de lac t me u p em en |
1 4 2 8 9 9 |
- | - | 1 4 2 8 9 9 |
- | - |
| Au Im b i l isa ion l les tre t s mo s c or p or e |
1 9 9 1 |
1 0 |
3 | 1 8 1 1 |
8 7 |
8 0 |
| T i év lu és ise éq iva len tre s a p ar m e n u ce |
1 2 6 2 7 |
8 1 3 0 |
- | 4 4 9 7 |
- | - |
| év és à Ac i fs f ina ier lu la j leu t te nc s a us va r |
8 7 4 9 7 |
7 6 8 6 8 |
- | 7 3 2 2 |
6 1 |
3 2 4 6 |
| Im ô d i f f ér és i fs ts t p a c |
6 7 8 |
1 2 |
5 | 5 0 2 |
4 0 |
1 1 9 |
| Au i fs tre t ts s a c no n c ou ra n |
2 1 5 7 |
6 | - | 3 4 9 8 |
- | 1 6 8 7 |
| A C T I F N O N C O U R A N T |
2 5 1 9 2 9 |
8 5 0 2 6 |
5 0 4 |
1 6 0 5 3 0 |
6 0 8 |
5 2 6 2 |
| S k, du i ice to ts t s c p ro e er v s e n c ou rs |
4 6 0 5 |
- | - | 4 3 8 2 |
1 8 7 |
- |
| C és l ien h ts t c te t ta e om p s r a c |
1 7 8 5 |
2 4 7 |
4 7 |
6 2 0 |
7 6 6 |
1 0 5 |
| Au i fs tre t ts s a c co ur an |
6 6 1 3 |
2 9 1 5 |
1 6 |
2 7 2 5 |
1 9 9 |
7 5 7 |
| és à ê é és Ac i fs de in d t t tre s c |
2 6 6 6 |
- | - | 2 6 6 6 |
- | - |
| Tr és ie éq iva len de és ie t t tr or er e or er u |
1 5 5 1 7 |
3 7 1 3 |
1 5 |
3 2 3 |
2 2 2 |
1 1 2 4 4 |
| Im ô Co ts ts p ur an |
1 4 2 |
3 7 |
- | - | 3 7 |
6 9 |
| A C T I F C O U R A N T |
3 1 2 8 4 |
6 9 1 3 |
8 7 |
1 0 1 7 7 |
1 4 0 2 |
1 2 1 5 7 |
| T O T A L A C T I F |
2 8 3 2 1 3 |
9 1 9 3 9 |
5 8 1 |
1 7 1 2 4 6 |
2 0 1 0 |
1 7 4 3 7 |
| P A S S I F 3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 e K € n |
L A T O T A C T I V I T E |
C A P I T A L S S S I N V E T I E M E N T |
I N T E R M E D I A T I O N |
I M M O B I L I E R |
C O N S E I L |
I R D |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ca i l s i ta t p ou sc r |
4 4 2 7 5 |
- | - | - | - | 4 4 2 7 5 |
| Pr im d 'ém iss ion es |
1 3 1 8 5 |
- | - | - | - | 1 3 1 8 5 |
| R és er ve s |
2 7 3 5 7 |
1 1 3 9 4 |
6 5 0 - |
1 6 7 3 0 |
2 5 0 5 - |
2 3 8 8 |
| R és l ta t u |
1 1 2 0 |
3 0 2 |
1 6 9 - |
1 1 3 0 |
1 3 4 - |
2 8 2 - |
| Ca i i bu b les i é ire de la ta t tr ta p ux p ro p re s a a a ux p ro p r s i é é t so c |
8 5 9 3 7 |
1 1 9 6 9 |
8 1 9 - |
1 7 8 5 9 |
2 6 3 9 - |
5 9 5 6 6 |
| R és M ino i ire Ins d ér iv és ta tru ts er ve s r s me n |
5 2 4 4 6 |
4 4 6 3 2 |
- | 1 4 1 4 3 |
4 6 |
6 3 7 5 - |
| R és l de ic ip ion do le ô le ta t t t t p tr u s p ar a s n e nn an as co n |
6 8 5 |
1 4 9 |
- | 1 6 5 |
7 - |
- |
| Ca i Pr ta p ux op re s |
1 3 9 0 4 1 |
5 5 6 7 0 |
8 1 9 - |
5 3 2 1 8 |
2 6 0 0 - |
5 3 1 9 1 |
| O b l ig ion t a s |
1 5 3 0 0 |
- | - | - | - | 1 5 3 0 0 |
| Em lon ts te p ru n g- rm e |
6 1 8 9 7 |
- | - | 6 9 2 2 2 |
- | 6 9 6 7 |
| Pr du i d ér iv és j leu ég ive ts t u te t o ay an ne us va r n a |
1 9 1 4 |
- | - | 1 9 0 9 |
- | 5 |
| Pr is ion te ov s n on co ur an s |
2 1 1 |
5 7 |
1 8 |
3 5 |
1 1 4 |
3 1 - |
| ô ér és Im d i f f i fs ts p p as s |
6 9 3 6 |
2 8 |
- | 6 9 0 9 |
- | - |
| Au i fs tre ts s p as s no n c ou ra n |
1 7 8 0 1 |
6 0 1 0 |
- | 2 7 4 5 |
- | 9 0 4 6 |
| Pa i f n t ss on c ou ra n |
1 1 8 3 5 1 |
6 0 9 5 |
1 8 |
8 0 8 3 8 |
1 1 4 |
3 1 2 8 7 |
| és Fo iss h t c te t ta ur n eu rs e om p s r a c |
2 2 3 2 |
1 8 4 |
9 | 1 4 0 3 |
3 3 7 |
2 9 9 |
| Im ô Co ts ts p ur an |
2 5 |
- | - | 1 5 |
- | - |
| èr De f ina i t te te s nc es co ur an s |
1 2 2 2 2 |
1 0 6 |
- | 6 3 3 1 |
- | 5 7 8 5 |
| Pr is ion te ov s c ou ra n s |
1 0 |
- | - | - | 1 0 |
- |
| Au i fs tre ts s p as s co ur an |
1 9 1 5 5 |
3 0 3 3 7 |
1 3 8 8 |
1 8 8 5 7 |
4 2 1 6 |
2 2 2 7 7 - |
| fs és à ê é és Pa i de in d t tre ss s c |
- | - | - | - | - | - |
| Pa i f Co t ss ur an |
3 0 4 6 7 |
3 1 0 2 3 |
1 3 9 7 |
5 9 6 7 2 |
4 5 6 3 |
6 6 1 8 8 - |
| S S T O T A L P A I F |
2 8 7 8 5 8 |
9 3 8 6 8 |
5 9 6 |
1 7 3 0 2 8 |
2 0 7 6 |
1 8 2 8 9 |
| S S / / P A I F 3 1 1 2 2 0 1 3 e K € n |
L A T O T A C T I V I T E |
C A P I T A L I N V E S T I S S E M E N T |
I N T E R M E D I A T I O N |
I M M O B I L I E R |
C S O N E I L |
I R D |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ca i l s i ta t p ou sc r |
4 4 2 7 5 |
- | - | - | - | 4 4 2 7 5 |
| Pr im d 'ém iss ion es |
1 3 1 8 5 |
- | - | - | - | 1 3 1 8 5 |
| R és er ve s |
2 3 7 6 4 |
1 0 2 7 2 |
7 5 2 - |
1 2 6 2 1 |
1 9 5 0 - |
3 5 7 3 |
| és R l ta t u |
3 4 9 1 |
2 2 8 - |
1 0 2 |
4 7 0 8 |
5 5 4 - |
1 5 7 5 - |
| Ca é é é i i bu b les i ire de la i ta t tr ta t p ux p ro p re s a a a ux p ro p r s so c |
8 4 7 1 5 |
1 1 0 8 2 |
6 5 0 - |
1 7 3 2 9 |
2 5 0 4 - |
5 9 4 5 8 |
| R és M ino i ire Ins d ér iv és ta tru ts er ve s r s me n |
5 2 8 3 0 |
4 5 6 5 8 |
1 - |
1 3 0 8 3 |
7 6 |
5 9 8 7 - |
| és ô R l de ic ip ion do le le ta t t t t p tr u s p ar a s n e nn an as co n |
5 9 0 |
4 0 4 - |
1 | 1 0 2 3 |
3 0 - |
- |
| Ca i Pr ta p ux op re s |
1 3 8 1 3 5 |
5 6 3 3 6 |
6 5 0 - |
3 1 4 3 5 |
2 4 5 8 - |
5 3 4 7 1 |
| O b l ig ion t a s |
1 4 3 0 0 |
- | - | - | - | 1 4 3 0 0 |
| Em lon ts te p ru n g- rm e |
7 9 8 5 8 |
- | - | 7 1 3 9 5 |
- | 8 4 6 3 |
| Pr du i d ér iv és j leu ég ive ts t u te t o ay an ne us va r n a |
1 9 4 3 |
- | - | 1 9 3 0 |
- | 1 3 |
| Pr is ion te ov s n on co ur an s |
2 5 3 |
5 4 |
1 5 |
5 5 |
1 6 6 |
3 8 - |
| ô ér és Im d i f f i fs ts p p as s |
6 5 9 8 |
2 8 |
- | 6 5 7 0 |
- | - |
| Au i fs tre ts s p as s no n c ou ra n |
1 8 1 0 8 |
6 2 3 8 |
- | 2 6 9 8 |
- | 9 1 3 7 |
| Pa i f n t ss on c ou ra n |
1 2 1 0 6 0 |
6 3 2 0 |
1 5 |
8 2 6 4 8 |
1 6 6 |
3 1 9 1 1 |
| és Fo iss h t c te t ta ur n eu rs e om p s r a c |
1 7 8 8 |
2 4 3 |
9 | 1 0 3 8 |
3 2 1 |
1 7 7 |
| Im ô Co ts ts p ur an |
1 2 |
- | - | 1 2 |
- | - |
| De f ina i èr t te te s nc es co ur an s |
1 0 8 7 2 |
- | - | 6 4 6 3 |
- | 4 4 0 8 |
| Pr is ion te ov s c ou ra n s |
1 0 |
- | - | - | 1 0 |
- |
| Pa i fs de in és à ê é d és t tre ss s c |
- | - | - | - | - | - |
| Au i fs tre ts s p as s co ur an |
1 1 3 3 7 |
2 9 0 3 9 |
1 2 0 8 |
4 9 6 5 0 |
3 9 6 9 |
7 2 5 3 0 - |
| i f Co Pa t ss ur an |
2 4 0 1 9 |
2 9 2 8 2 |
1 2 1 7 |
5 7 1 6 3 |
4 3 0 0 |
6 7 9 4 5 - |
| S S T O T A L P A I F |
2 8 3 2 1 3 |
9 1 9 3 9 |
5 8 1 |
1 7 1 2 4 6 |
2 0 1 0 |
1 7 4 3 7 |
| és Co de R l 3 0 / 0 6 / 2 0 1 4 e K € te ta t m p u n |
L A T O T A C T I V I T E |
C A P I T A L I N V E S T I S S E M E N T |
I N T E R M E D I A T I O N |
I M M O B I L I E R |
C O N S E I L |
I R D |
|---|---|---|---|---|---|---|
| C h i f fre d 'a f fa ire s |
7 5 9 1 |
1 5 6 |
1 5 9 |
5 6 0 3 |
1 4 6 5 |
2 0 8 |
| R és l de l 'ac iv i é de fe i l le ta t t t te u p or u |
3 0 7 6 |
1 9 2 3 |
- | 7 7 2 |
- | 3 8 2 |
| ér Au Pr du i ion ls tre ts t s o op a ne |
1 2 7 |
1 9 |
1 | 7 6 |
3 0 |
1 |
| S S T O T A L P R O D U I T O P E R A T I O N N E L |
1 0 7 9 4 |
2 0 9 7 |
1 6 0 |
6 4 5 1 |
1 4 9 5 |
5 9 0 |
| Au ha ha tre ts t c te s a c e rg es ex rn es |
2 4 9 2 - |
2 8 4 - |
3 4 - |
1 2 3 8 - |
5 7 8 - |
3 5 8 - |
| C ha de l rg es p er so nn e |
3 3 6 3 - |
1 7 5 - |
2 3 5 - |
6 3 5 - |
1 0 1 8 - |
8 3 2 - |
| Im ô im i l és ts tax t v ts p es e er se me n as s , |
8 1 1 - |
1 2 5 - |
4 - |
5 6 9 - |
7 1 - |
4 3 - |
| Do ion Pr is ion ta t s a ux ov s |
9 6 - |
2 1 2 - |
2 - |
6 6 |
5 8 |
6 - |
| Do ion Am iss ta t t ts s a ux or em en |
9 4 - |
3 - |
1 - |
5 6 - |
1 1 - |
2 4 - |
| C ér Au ha ion l les tre t s rg es o p a ne |
1 6 6 - |
2 1 0 - |
5 3 - |
2 2 9 - |
1 2 - |
3 3 9 |
| T O T A L C H A R G E S O P E R A T I O N N E L L E S |
7 0 2 2 - |
1 5 4 9 - |
3 2 9 - |
2 5 8 8 - |
1 6 3 1 - |
9 2 4 - |
| R E S U L T A T O P E R A T I O N N E L |
3 7 7 2 |
5 4 9 |
1 6 9 - |
3 8 6 3 |
1 3 6 - |
3 3 4 - |
| Pr du i F ina ier ts o nc s |
1 0 1 |
3 5 |
- | - | - | 6 5 |
| C èr ha F ina i rg es nc es |
1 8 0 5 - |
5 - |
- | 1 1 1 8 - |
- | 6 8 2 - |
| S C R E U L T A T F I N A N I E R |
1 7 0 4 - |
3 0 |
- | 1 1 1 8 - |
- | 6 1 7 - |
| Pa da le és l de M E E t ta t n t r ns r e s u |
1 6 8 |
1 4 1 |
- | 2 7 |
- | - |
| S R E U L T A T A V A N T I M P O T |
2 2 3 6 |
7 2 0 |
1 6 9 - |
2 7 7 2 |
1 3 6 - |
9 5 1 - |
| Im ô ts p |
4 5 8 - |
4 | 1 | 8 9 5 - |
5 - |
4 3 7 |
| és és ée à ê é ée R l de iv i de in d ta t t t t tre u s a c s s c s |
- | - | - | - | - | - |
| R E S U L T A T D E L A P E R I O D E |
1 7 7 8 |
7 2 3 |
1 6 9 - |
1 6 4 6 |
1 4 1 - |
2 8 2 - |
| Pa ic ip io do le ô le t t t p tr r a ns n e nn an as co n |
5 6 8 |
1 4 9 |
- | 5 1 6 |
7 - |
- |
| R és l de i é ire de la i é é ta t ta t u s p ro p r s so c |
1 1 2 0 |
5 5 7 |
1 6 9 - |
1 1 3 0 |
1 3 4 - |
2 8 2 - |
| Co és / / de R l 3 0 0 6 2 0 1 3 e K € te ta t m p u n |
L A T O T A C T I V I T E |
C A P I T A L I N V E S T I S S E M E N T |
I N T E R M E D I A T I O N |
I M M O B I L I E R |
C S O N E I L |
I R D |
|---|---|---|---|---|---|---|
| C h i f fre d 'a f fa ire s |
8 2 3 3 |
1 0 8 |
4 5 5 |
6 2 7 7 |
1 3 0 1 |
9 2 |
| és é fe R l de l 'ac iv i de i l le ta t t t te p or u u |
2 9 6 0 |
2 5 1 - |
- | 3 2 0 0 |
- | 1 1 |
| Au Pr du i ér ion ls tre ts t s o op a ne |
1 8 2 |
2 4 |
6 9 |
0 5 |
3 6 |
3 |
| S S T O T A L P R O D U I T O P E R A T I O N N E L |
1 1 3 7 5 |
1 1 9 - |
5 2 5 |
9 5 2 7 |
1 3 3 7 |
1 0 6 |
| Au ha ha tre ts t c te s a c e rg es ex rn es |
3 2 9 0 - |
2 7 4 - |
5 4 - |
1 9 9 4 - |
4 8 5 - |
4 8 2 - |
| C ha de l rg es p er so nn e |
3 2 8 2 - |
0 3 7 - |
1 6 7 - |
6 0 1 - |
9 8 7 - |
8 1 5 - |
| ô és Im im i l ts tax t v ts p es e er se me n as s , |
8 4 4 - |
1 4 4 - |
5 - |
5 6 8 - |
7 5 - |
5 2 - |
| Do ion Pr is ion ta t s a ux ov s |
1 5 5 - |
1 0 - |
6 8 |
1 8 - |
1 8 6 - |
9 - |
| Do ion Am iss ta t t ts s a ux or em en |
1 5 3 - |
3 - |
1 - |
1 0 7 - |
1 3 - |
2 9 - |
| Au C ha ér ion l les tre t s rg es o p a ne |
1 7 1 - |
2 4 3 - |
1 3 2 - |
1 1 7 - |
1 8 - |
3 3 9 |
| C S S T O T A L H A R G E O P E R A T I O N N E L L E |
7 8 9 4 - |
1 3 7 6 - |
3 0 0 - |
3 4 0 4 - |
1 7 6 4 - |
1 0 4 9 - |
| R E S U L T A T P E R A T I N N E L O O |
3 4 8 2 |
5 1 4 9 - |
5 2 2 |
6 1 2 2 |
4 2 7 - |
9 4 3 - |
| Pr du i F ina ier ts o nc s |
9 2 |
2 1 |
- | - | - | 7 1 |
| C ha F ina i èr rg es nc es |
1 8 4 7 - |
5 - |
- | 1 4 6 5 - |
- | 4 1 3 - |
| R E S U L T A T F I N A N C I E R |
1 7 8 2 - |
1 6 |
- | 5 1 4 7 - |
- | 3 4 1 - |
| Pa da le és l de M E E t ta t n t r ns r u e s |
1 1 5 - |
5 9 - |
- | 5 6 - |
- | - |
| S R E U L T A T A V A N T I M P O T |
1 5 8 5 |
1 5 3 8 - |
2 2 5 |
4 6 0 9 |
4 2 7 - |
1 2 8 4 - |
| ô Im ts p |
7 9 3 - |
3 | 2 4 - |
1 3 8 2 - |
4 - |
6 1 4 |
| R és l de iv i és de in ée à ê é d ée ta t t t t tre u s a c s s c s |
- | - | - | - | - | - |
| S R E U L T A T D E L A P E R I O D E |
7 9 1 |
1 5 3 5 - |
2 0 1 |
3 2 2 8 |
4 3 2 - |
6 7 0 - |
| Pa ic ip io do le ô le t t t p tr r a ns n e nn an as co n |
3 6 1 - |
4 0 7 - |
3 | 3 9 8 |
2 2 - |
- |
| és é é é R l de i ire de la i ta t ta t u s p ro p r s so c |
1 1 5 2 |
9 6 7 - |
1 9 8 |
2 8 2 9 |
4 1 0 - |
6 0 7 - |
Conformément aux dispositions des normes IFRS 5.33, 5.34 et 5.35, les reclassements à l'actif, au passif et au compte de résultat des activités destinées à être cédées donnent lieu à une présentation dans la présente note.
Institut Régional de Développement
de la Région Nord Pas de Calais
I.R.D. Nord Pas-de-Calais
Société anonyme au capital de 44 274 913,25 € Siège social : 40, rue Eugène Jacquet, 59700 MARCQ-EN-BAROEUL RCS Lille Métropole 456 504 877 Euronext Paris – Compartiment C Code Isin FR 0000124232
-ooOoo-
RAPPORT D'ACTIVITE 1 ER SEMESTRE 2014
| ACTIVITE | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nombre | % de variation | |||||||
| juin-14 | juin-13 | |||||||
| Contacts | 145 | 197 | -26% | |||||
| Dossiers comités | 28 | 42 | -33% | |||||
| Dossiers agréés | 24 | 40 | -40% | |||||
| Concours versés | 25 | 32 | -22% |
| EXPLOITATION | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Cumul | % de variation | ||||||||
| juin-14 | juin-13 | ||||||||
| Participations | 1 121 971 € | 1 092 330 € | 3% | ||||||
| Comptes courants | 862 565 € | 517 300 € | 67% | ||||||
| Obligations convertibles | 755 535 € | 2 286 787 € | -67% | ||||||
| Total versements | 2 740 070 € | 3 896 417 € | -30% | ||||||
| Sorties (nombre) | 4 | 5 | -20% | ||||||
| Montants d'acquisition | 1 320 492 € | 810 609 € | 63% | ||||||
| +/- Value brute globale | 816 271 € | 17 900 € | 4460% | ||||||
| Produits de cessions | 2 136 763 € | 828 509 € | 158% | ||||||
| Reprise de provisions et garanties |
30 000 € | 155 566 € | -81% |
En dépit d'une activité commerciale qui est demeurée soutenue avec près de 150 projets détectés sur l'ensemble des structures sous gestion de l'IRD, le nombre de dossiers présentés en comité et décaissés a diminué.
En effet, plusieurs interventions ont été décalées en attente d'éléments financiers ou économiques complémentaires. Cette baisse est également liée à la complexification des montages notamment sur des opérations de LBO. Enfin, la surenchère sur les modalités d'intervention constatée de la part de fonds ISF voire de FCPR en fin de période d'investissement nous a amené à écarter des projets qui se traitaient à des conditions hors marché.
Il est d'autant plus essentiel de demeurer sur les conditions d'engagement, que la période actuelle est marquée à la fois par une montée des incertitudes économiques et donc des risques « entreprises » mais aussi par un nombre de projets réduit, qui génère une concurrence exacerbée sur les meilleures opérations.
Ces situations ont de facto pour conséquence une baisse de nos interventions à 2,7 M€.
Parallèlement, un important travail a été poursuivi sur la gestion du portefeuille, ce qui a permis de trouver des solutions pour plusieurs sociétés en situations économiques ou financières difficiles. L'implication en particulier dans la réorganisation des sociétés, la mise en œuvre de tableaux de bord, ou la révision de certains modèles économiques a permis de faciliter l'aménagement de dettes bancaires voire parfois fiscales et sociales ou d'obtenir de nouveaux financements permettant ainsi avec l'intervention du Groupe de consolider la situation financière de ces entreprises.
| PORTEFEUILLE | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nombre | Montants | |||||||
| juin-14 | juin-13 | juin-14 | juin-13 | % de variation |
||||
| Participations | 320 | 354 | 33 304 308 € | 36 808 288 € | ||||
| Comptes courants | 144 | 128 | 6 561 963 € | 5 781 674 € | ||||
| Obligations convertibles | 117 | 149 | 17 982 376 € | 20 147 437 € | ||||
| Montant total | 57 848 646 € | 62 737 400 € | -8% |
(*) Montants bruts investis
Valorisation du portefeuille au 30.06.2014 59 386 125 €
Impact de la directive AIFM sur les Fonds d'Investissement Alternatifs (FIA) : Sur les conseils du cabinet FIDAL et suite aux contacts avec les équipes concernées de l'AMF, nous a transmis un courrier fin juillet précisant que nos structures ne répondaient pas à la définition des FIA compte tenu notamment du caractère pérenne et stable de son actionnariat et l'implication de ses actionnaires aux décisions d'investissement.
Fusion en cours des trois sociétés locales d'investissement créées en partenariat avec les agences territoriales de la CCI Grand Lille : Ce projet a été validé par le bureau et l'AG de la CCI Grand Lille qui l'a transmis pour avis à sa tutelle qui a donné son accord. Ce projet permettra de fusionner ces trois structures et ainsi de simplifier l'organisation, de renforcer les capacités d'intervention sur ces territoires et de réduire les coûts de gestion.
La contribution du pôle capital investissement au résultat consolidé est de + 723 K€ contre – 1535 K€ au 30 juin 2013.
Dans le contexte économique et face à une concurrence parfois hors marché, une vigilance toute particulière sera maintenue sur les engagements et les modalités d'intervention.
Ceci pourrait amener à réviser à la baisse les objectifs d'activité pour 2014, qui étaient initialement fixés à 7,5 M€ pour les structures sous gestion IRD.
| ACTIVITE | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Cumul | ||||||||
| juin-14 | juin-13 | % de variation | ||||||
| Contacts | 46 | 43 | 7% | |||||
| Dossiers mis à l'étude | 10 | 5 | 100% | |||||
| Dossiers comités | 4 | 2 | 100% | |||||
| Dossiers agréés | 2 | 2 | 0% |
Le nombre de dossiers à l'étude est en forte progression. Ceci concerne notamment des opérations (4) liées à nos activités d'aménagement de zones d'activités (Sartel ou Pilaterie).
| EXPLOITATION | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Cumul | % de | ||||
| juin-14 | réalisation | ||||
| Versements | 3 973 138 € | 5 830 835 € | -32% | ||
| Terrains et Constructions | 2 657 253 € | 3 769 600 € | -30% | ||
| Capital | 116 690 € | 1 842 200 € | -94% | ||
| Comptes courants et obligations convertibles |
1 199 195 € | 219 035 € | 447% | ||
| Nbre de nouveaux dossiers versés |
1 | 1 | 0% | ||
| Sorties (en prix d'acquisition) | 420 469 € | 1 911 313 € | -78% |
| Terrains et Constructions | 420 469 € | 1 722 713 € | -76% |
|---|---|---|---|
| Capital, C/C et O/C | 0 € | 188 600 € | -100% |
| +/- Value brute globale | 70 859 € | 625 749 € | -89% |
| PORTEFEUILLE | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nombre | Montant | % de | ||||
| juin-14 | juin-13 | juin-14 juin-13 |
variation | |||
| Immeubles | 21 | 21 | 119 308 708 € | 113 803 656 € | 5% | |
| Juste Valeur Immeubles | 123 304 536 € | 116 567 817 € | 6% | |||
| SCI | 35 | 37 | 5 668 171 € | 5 863 481 € | -3% | |
| Juste Valeur Capital | 6 622 474 € | 7 684 017 € | -14% | |||
| Comptes courants et o/c | 20 | 20 | 3 689 894 € | 2 627 949 € | 40% | |
| Juste Valeur c/c et o/c | 2 854 265 € | 2 112 879 € | 35% | |||
| Total Valeur Historique | 128 666 773 € | 122 295 086 € | 5% | |||
| Total Juste Valeur | 132 781 275 € | 126 364 713 € | 5% | |||
| Dettes bancaires | 61 426 722 € | 62 719 177 € | -2% | |||
| Comptes courants IRD & Filiales |
3 458 764 € | 4 937 699 € | -30% |
| INFORMATIONS | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nombre | Montant Quote-part IRD |
Loyers annuels* |
Rentabilité locative |
Vacance locative |
||||
| Nombre | Nombre | Nombre | Nombre | Nombre | Nombre | |||
| Montant global opérations immobilières |
56 | 210 388 803 € | 110 974 066 € | 13 889 909 € | 7,87% | 307 100 € | ||
| Sur SCI | 35 | 91 240 604 € | 19 927 765 € | 5 847 787 € | 8,12% | 138 710 € | ||
| Sur immeubles construits |
18 | 104 374 891 € | 76 281 363 € | 8 042 122 € | 7,71% | 168 390 € | ||
| Sur terrains et immo en cours de construction |
3 | 14 773 308 € | 14 764 939 € | 0 € | 0 € |
* hors franchises de loyer
Les principales opérations en cours portent sur :
| EXPLOITATION | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nombre | Montant | ||||||
| Cumul | Cumul | % de variation |
|||||
| juin-14 | juin-13 | juin-14 | juin-13 | ||||
| Acquisitions (livrées) | 0 | 2 | 0 € | 653 880 € | -100% | ||
| Cessions | 14 | 11 | 4 385 370 € | 2 605 000 € | 68% | ||
| +/- Value brute sur VNC | 1 831 719 € | 1 627 200 € | 13% | ||||
| Compromis de vente signés |
1 | 6 | 241 000 € | 2 208 000 € |
| Cumul | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| juin-14 | juin-13 | % de variation | |||
| Loyers appelés |
588 234 € | 603 877 € | -3% | ||
| Vacances | 45 843 € | 90 996 € | -50% | ||
| OBJECTIFS BUDGETAIRES 2014 | |||||
| 5,7 M € de cessions |
Investissements :
Aucune nouvelle décision d'investissement n'a été prise pour l'année en cours.
Cessions :
Les ventes du premier semestre ont été facilitées par les reports de fin 2013 et les congés auxquels les locataires ont donné une suite favorable. Les perspectives pour le 2ème semestre devraient être plus difficiles. En effet, les biens disponibles ne sont pas les plus attractifs et les tensions économiques sont peu propices à la mise sur le marché de biens plus récents à un niveau de prix élevé. L'option de relocation sera adoptée lorsque les délais de commercialisation seront jugés trop importants.
La contribution du pôle immobilier au résultat consolidé est de + 1646 K€ contre + 3228 K€ au 30 juin 2013
| ACTIVITE | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cumul | Cumul | % de variation cumul montant |
||||
| juin-14 | juin-13 | juin-14 | juin-13 | |||
| Mandats et missions |
||||||
| Acquisitions | 1 | 1 | 2 700 € | 18 000 € | ||
| Cessions | 5 | 2 | 269 000 € | 175 000 € | ||
| Autres | 1 | 60 000 € | ||||
| SOREX - Nouveaux mandats |
1 | 4 | ||||
| Total activité |
8 | 7 | 331 700 € | 193 000 € | 72% |
| EXPLOITATION | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cumul | Cumul | % de variation cumul montant |
||||
| juin-14 | juin-13 | juin-14 | juin-13 | |||
| Cessions | 4 | 2 | 153 482 € | 90 623 € | ||
| Autres | 1 | 1 | 31 570 € | 100 000 € | ||
| Total exploitation |
5 | 3 | 185 052 € | 190 623 ® | -3% |
NORD TRANSMISSION : 15 mandats pour un potentiel de 1 448 K€
SOREX IMMO : 17 mandats pour un potentiel de 826 K€
Objectif budgétaire 2014 :
NORD TRANSMISSION 725 K€
SOREX IMMO 170K€
La contribution du pôle intermédiation au résultat consolidé est de + 169 K€ contre + 201 K€ au 30 juin 2013.
Le CA HT net retraité des interco du groupe se monte à 1 465.150 € pour le premier semestre 2014, contre 1 300 992 € pour le semestre comparable de l'année précédente, soit une hausse totale de 12.6 %.
| 1er 2014 |
semestre | 1er semestre 2013 | Variation | |
|---|---|---|---|---|
| MAP | 2 170 € | 3 806 € | -43,0% | |
| Market Audit | 1 120.260 € | 1 024 288 € | +9,4 % | |
| Tous Terrains Associés | 342.720 € | 272 898 € | +25.6 % | |
| Total | 1 465 150 € | 1 300 992 € | +12.6 % |
Dans un contexte toujours extrêmement tendu, Market Audit enregistre une hausse de son CA de 9%. Nous abordons la fin de l'année avec un certain optimisme compte tenu de la demande des clients qui est très importante depuis le début du mois de septembre.
Tous Terrains Associés a fait progresser son chiffre d'affaire de manière significative, également en ce qui concerne les clients hors groupe.
Un important plan de réduction des coûts et de relance de l'activité a été mis en œuvre au cours du premier semestre, notamment afin de réduire significativement les charges du groupe. Ces mesures porteront leur effet partiellement au second semestre, et pleinement à compter de 2015.
| ACTIVITE | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cumul | % de variation | |||||
| juin-14 | juin-13 | |||||
| Rdv Entreprises | 191 | 198 | -4% | |||
| Dossiers comités | 38 | 39 | -3% | |||
| Dossiers agréés | 34 | 38 | -11% | |||
| Concours versés | 34 | 40 | -15% | |||
| Concours versés (en montant) |
5 053 770 € | 5 903 887 € | -14% | |||
| Garantie Nord Financement |
2 061 951 € | 2 679 981 € | -23% | |||
| Taux de garantie moyen |
40,8% | 45,4% | -10% |
L'activité commerciale demeure soutenue avec191 entreprises rencontrées sur le premier semestre. 34 dossiers ont été agréés sur le premier semestre. Les décaissements sont en retrait par rapport à l'année dernière à 5 M€ illustrant le report de projets d'investissements mais aussi la vigueur de la concurrence sur les taux.
| EXPLOITATION | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cumul | % de variation | |||||
| juin-14 | juin-13 | |||||
| Souscriptions appelées | 108 072 € | 134 778 € | -20% | |||
| Facturation des commissions |
20 922 € | 24 346 € | -14% | |||
| d'apport | 17 422 € | 19 846 € | -12% | |||
| d'ouverture de compte | 3 500 € | 4 500 € | -22% | |||
| Commissions de garantie |
130 464 € | 123 148 € | 6% |
Rapport Financier semestriel 2014 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 97/104
| Frais de dossiers d'ingénierie |
et | 21 300 € | 23 850 € | -11% |
|---|---|---|---|---|
| Montant | % de variation | |||
| juin-14 | juin-13 | |||
| Encours garantis sains | 29 997 366 € | 31 120 463 € | -4% | |
| Encours douteux |
garantis | 1 208 257 € | 1 807 928 € | -33% |
| Encours contentieux |
garantis | 5 077 891 € | 3 515 285 € | 44% |
Les encours globaux sont stables à 36,3 M€. En revanche, les encours contentieux sont en forte progression après un second semestre 2013 et un premier semestre 2014 marqué par une dégradation de la situation financière de plusieurs entreprises (qui ont été placées sous mandat ad'hoc ou en redressement judiciaire avec des perspectives réelles d'aboutir à des plans de continuation dans un certain nombre de cas).
A fin août 2014, le montant des dossiers agréés s'élevait à 12,2 M€ en progression par rapport à la même date 2013 (10,8 M€). A cette même date, le montant des dossiers versés était au même niveau qu'en 2013. A ce stade, nous pouvons espérer que l'activité 2014 se situera à des niveaux analogues à ceux de 2013.
Parallèlement, des actions volontaristes ont été engagées pour trouver des solutions optimales aux dossiers en situation difficile (avec notamment des recherches de rapprochement pour plusieurs dossiers).
Le Groupe exerce son activité dans quatre pôles distincts d'activité : le capital-investissement, l'immobilier professionnel et d'habitation, l'intermédiation et le conseil. il développe également une activité de cautionnement mutuel, non consolidé.
Ces activités exposent le Groupe à différentes natures de risques : financiers, juridiques, techniques, opérationnels, réglementaires…
La crise financière et la difficulté de trouver des partenaires financiers ou des banques prêteuses pourraient amener la Société à être confrontée au risque de devoir freiner son développement.
C'est pourquoi, le Conseil d'administration a autorisé le Directeur Général à lever 15 M€ par émissions d'obligations ordinaires, 12,3 M€ ont été souscris à ce jour.
Parallèlement, dans le cadre de la gestion de ses actifs et de ses passifs, la direction générale définit les politiques d'investissement et de liquidité du Groupe à l'occasion des exercices budgétaires annuels. Ils tiennent compte des hypothèses de rotation d'actifs. Un comité financier qui se réuni trimestriellement et qui est composé des principaux dirigeants du Groupe, permet de suivre la situation de trésorerie et d'ajuster les objectifs d'investissement.
IRD Nord Pas-de-Calais exerce ses activités dans un environnement réglementé. Des modifications législatives et réglementaires sont susceptibles d'avoir un effet sur l'activité, les résultats et la situation financière de la Société ou des sociétés de son portefeuille.
La Direction juridique du Groupe suit de façon attentive les évolutions réglementaires et assure une veille sur les principales évolutions juridiques en discussion.
Une attention toute particulière sera portée en 2014 sur les conséquences des directives CRD4 (Nord Financement) et AIFM.
L'activité de capital-investissement présente un certain nombre de risques spécifiques et notamment un risque de perte financière de l'investissement réalisé lors de la prise de participations dans une société.
Compte tenu de la stratégie d'investissement du Groupe, consistant dans la prise de participations de type capitalamorçage, capital-risque et capital-développement, ou à l'occasion de reprises d'entreprises, il ne peut être donné de garantie quant à l'évolution des multiples de valorisation, à la réalisation des objectifs d'investissement du Groupe, de cession des participations ou même de retour du capital investi, ou encore contre les pertes résultant d'un investissement réalisé par le Groupe.
La stratégie du Groupe sur le pôle Capital-Investissement a pour objectif la réalisation de plus-values par la cession des participations détenues dans ses portefeuilles et la politique de division des risques des sociétés d'investissement du Groupe dont les interventions unitaires ne dépassent jamais 5% des fonds gérés permet de limiter l'impact des défaillances sur les résultats.
Par ailleurs, les sociétés de Capital-Investissement du Groupe sont agréées par BPI France et le Fonds Régional de Garanties qui sont sollicitée au cas par cas, voire de façon globale dans le cadre de conventions pour certaines structures. Dans ce cadre, les interventions peuvent bénéficier d'une garantie des fonds engagés allant de 50 à 70 %. Les évolutions annoncées des conditions de garantie de BPI France pourraient conduire à des ajustement dans la politique d'investissement de façon à renforcer la division des risques.
Risques inhérents à l'activité d'acquisition de participations
Le Groupe dispose en interne de professionnels expérimentés dans les opérations de capital-investissement, mais il est, néanmoins, soumis aux risques inhérents à l'activité d'acquisition de participations dans d'autres sociétés : valorisation de la participation, conditions et modalités de financement de la participation, modification des conditions d'exploitation, contentieux …
Les opérations font donc, avant engagement, l'objet d'un processus de validation qui s'appuie
•sur les compétences des équipes du Groupe (financières, techniques et juridiques) avec également appel à des experts externes si besoin.
•sur des Pré-comités internes qui se réunissent de façon hebdomadaire, et qui ont pour objectifs de valider et/ou préciser les orientations, voire de contrôler le respect des préconisations des comités d'investissement (audit, plan de financement,…).
•sur des comités d'investissement auxquels sont associés des experts, sollicités ponctuellement sur les opérations, et des chefs d'entreprises, reconnus pour leurs compétences et leur expérience.
Le process de décaissement est encadré par une procédure, qui précise les responsabilités de contrôle des conditions de mise en place des opérations. Les procédures d'étude, de décision et de décaissement s'inscrivent dans une logique de stricte séparation des fonctions.
Risques liés à l'estimation de la valeur des participations du portefeuille du Groupe – Risque de liquidité
Durant leur détention dans les portefeuilles d'IRD Nord Pas-de-Calais, les participations font l'objet d'évaluations semestrielles selon les règles définies dans les procédures de suivi des participations mises en place par la Société.
IRD Nord Pas-de-Calais applique les méthodes de valorisation préconisées par les associations professionnelles du capital-investissement.
L'application de ces méthodes et les valorisations retenues font l'objet d'un audit par les Commissaires aux comptes du Groupe. Des réunions fréquentes ont lieu entre les équipes d'investissement et les dirigeants des sociétés détenues en portefeuille pour évaluer les perspectives d'évolution des participations.
La position d'investisseur minoritaire – bien que prise en compte dans les valorisations retenues et malgré les termes des pactes d'actionnaires qui préservent les intérêts du Groupe – peut être un modérateur de la plus-value et un frein aux négociations de sortie.
Le Groupe, investissant uniquement dans des sociétés non cotées, est soumis au risque spécifique attaché à ce type d'actifs notamment en raison d'un marché moins liquide pour les titres non cotés que pour les titres cotés.
Le retour sur les capitaux investis et la réalisation de plus-values, résultent essentiellement, dans la très grande majorité des cas, de la cession totale ou partielle des participations. Or, la cession d'une participation dans une société non cotée peut être plus ou moins difficile à réaliser et n'intervient généralement que plusieurs années après son acquisition, rendant ainsi plus difficile sa valorisation.
Risques liés à la détention de participations minoritaires
Dans le cadre de sa stratégie d'investissement et de ses prises de participations le Groupe privilégie le statut d'actionnaire minoritaire et met en place les mesures nécessaires pour protéger ses investissements et notamment prévoir leur liquidité à un horizon déterminé à travers un pacte d'associés prévoyant des engagements de sortie conjointe, clauses de rendez-vous ou de liquidité, date de négociation de sortie.
Cependant, ces mesures ne la prémunissent pas toujours contre les risques de perte de son investissement ou de la valeur de sa participation.
Risques liés aux acquisitions
La stratégie d'acquisition d'actifs immobiliers ou des sociétés les détenant comporte plusieurs risques susceptibles d'affecter l'activité, les résultats ou la situation financière du Groupe :
IRD Nord Pas-de-Calais pourrait surestimer le rendement attendu ou le potentiel d'accroissement de valeur des actifs ; toutefois la majorité des investissements immobiliers significatifs du Groupe sont réalisés sur la base d'engagements de location signés sur des durées longues. Les conditions de rendement locatif sont validées par des comités d'investissement, en fonction de la qualité de l'immeuble, de l'emplacement, de la solvabilité du locataire et de la nature du bail.
les actifs acquis pourraient comporter des défauts cachés ; la présence dans les équipes du pôle immobilier d'ingénieurs du bâtiment, ainsi que l'intervention de la direction juridique du Groupe lors des études de projets, limitent ces risques ;
Les études présentées aux comités d'investissement incluent une analyse du risque locataire, du risque immobilier – sur la base d'une étude technique réalisée par l'équipe d'ingénieurs en bâtiment du Groupe IRD et d'une analyse de la qualité du programme, de son emplacement et de sa capacité à se valoriser – et du potentiel de liquidité à terme.
Le Groupe confie la construction des immeubles qu'il réalise à des entreprises tierces. L'équipe technique du Groupe assure le suivi technique de la construction, de l'élaboration du permis de construire à la livraison du bien et à sa maintenance.
Le portefeuille d'immeubles du Groupe est évalué semestriellement dans le cadre de l'arrêté des comptes par la méthode du rendement. En outre, de façon régulière, le Groupe fait procéder à des évaluations des principaux immeubles par des experts immobiliers externes au Groupe. Au minimum 2 évaluations indépendantes sont ainsi réalisées chaque année, ce qui permet à la fois de valider les valeurs retenues dans les comptes mais aussi les hypothèses, notamment de rendement, retenues lors des exercices semestriels de valorisation des actifs.
Les valorisations retenues reposent sur plusieurs hypothèses, en particulier le taux de rendement minimum attendu selon le type d'actif, le taux d'occupation et les niveaux des loyers actuels.
Ces modalités de valorisation des actifs immobiliers sont définies dans une note de procédure qui est actualisée régulièrement pour tenir compte de l'évolution des conditions de marché (immobilier ou financier). La méthodologie retenue et les résultats sont examinés par les Commissaires aux Comptes dans le cadre de leurs travaux de certification.
Risques d'insolvabilité des locataires et au taux d'occupation des immeubles
La stratégie du Groupe consiste à ne lancer la construction d'un immeuble ou à n'acquérir un bien que lorsqu'un locataire de qualité a été trouvé et un bail signé. Dans ce cadre, l'analyse du risque locataire est un élément déterminant des décisions d'investissement.
Au 31 décembre 2013, les 5 premiers locataires du Groupe (VILOGIA, NORPAC, GSR, CITE DES ECHANGES, LMCU) représentent 62.41 % des revenus locatifs générés par les actifs immobiliers d'entreprises du Groupe.
Les investissements les plus significatifs du Groupe sont réalisés sur des immeubles de bureaux avec des locataires de premier plan (NORPAC, VILOGIA, Lille Métropole Communauté Urbaine, Entreprises et Cités…), et avec des baux longs qui vont jusqu'à 12 ans fermes.
Le taux de vacances des immeubles du Groupe était de 3.10 % pour l'immobilier d'entreprises et de 9.84 % pour l'immobilier d'habitat au 31 décembre 2013.
La majorité des baux sont à une échéance postérieure à 2018 ; pour l'année 2019, les deux principales échéances concernent des baux fermes de 9 ans conclus en 2010 avec GSR et Cité des entreprises – actionnaires de l'IRD.
L'échelonnement des échéances des baux permet au Groupe d'anticiper les risques et de mettre en place les solutions nécessaires dans l'hypothèse où les locataires ne souhaiteraient pas procéder à leur renouvellement.
Le Groupe fait appel à des prestataires extérieurs mais l''équipe technique du Groupe, constituée d'ingénieurs en bâtiment, a en charge le suivi de ces prestataires. La compétence de ces ingénieurs permet de limiter l'impact de ces risques.
Le Groupe est tenu de respecter de nombreuses réglementations contraignantes notamment relatives à la construction, l'entretien et la rénovation des bâtiments, l'hygiène, la sécurité, l'environnement, l'aménagement et l'urbanisme.
Des normes professionnelles nouvelles, des pratiques validées par les professions, des labels de qualité ou des certifications encadrent certaines activités ou imposent des objectifs techniques non réglementaires demandés par les clients du Groupe (HQE, BBC, LEED, BREEAM, Patrimoine Habitat & Environnement).
Le Groupe a adopté une politique volontariste en matière de qualité de construction, en anticipant en particulier les obligations réglementaires en matière de consommation énergétique. Cette politique volontariste, adoptée pour toutes les opérations de montant significatif, doit permettre de limiter les risques de dévalorisation des actifs, liée à l'entrée de cette nouvelle réglementation.
Dans le cadre de son développement, le Groupe IRD a renforcé, depuis plusieurs années, ses structures de direction.
Son Directeur Général est secondé par un Directeur Général Adjoint, un Directeur Administratif et Financier et un Directeur Juridique. En outre, les différents métiers du Groupe sont dirigés par des professionnels expérimentés.
Le comité de direction qui regroupe les directeurs opérationnels ainsi que les responsables fonctionnels se réunit de façon mensuelle. A cette occasion, sont examinés en particulier l'activité et les résultats des différentes activités du Groupe, le suivi des plans d'actions ainsi que tout sujet à caractère transversal en particulier concernant l'évolution de l'environnement du Groupe.
Cette structuration, les procédures mises en place ainsi que la politique de gestion des ressources humaines et de formation permettent de limiter les risques de dépendance par rapport aux dirigeants et à certains collaborateurs clés.
A la connaissance du Groupe, il n'existe pas de litige, arbitrage ou fait exceptionnel ayant eu dans un passé récent ou susceptible d'avoir un impact défavorable significatif sur l'activité, la situation financière ou les résultats du Groupe.
Le Groupe IRD privilégie des placements à garantie certaine du capital.
Aucune opération n'est réalisée dans une devise différente de l'euro, en conséquence le Groupe n'est pas exposé au risque de change.
La majorité des financements à taux variable du Groupe a fait l'objet de contrats de couverture de taux sur des durées moyennes de 7 ans. Le risque de taux est donc limité.
Néanmoins, 29% de l'endettement du Groupe est indexé sur les livrets A ou LDD et ne peuvent pas faire l'objet de contrats de couverture de taux. La rémunération de ces emprunts demeure donc soumise aux aléas des marchés. Sur la base de la situation des taux au 31 décembre 2013 et des couvertures en place, une hausse moyenne de 100 points de base des taux d'intérêts au-delà de 1,001% (taux de l'Euribor 3 mois constaté au 31 décembre 2011) aurait un impact négatif sur le résultat net au 31 décembre 2013 de 333 K€.
Par ailleurs, rapporté au patrimoine réévalué, le ratio d'endettement net de la trésorerie est de 47,5 % au 31 décembre 2013 contre 54 % au 31 décembre 2012 et 51% au 31 décembre 2011, et la dette financière brute à +1 an rapportée au patrimoine réévalué ressort à 56 % au 31 décembre 2013 contre 65% au 31 décembre 2012 et 74 % au 31 décembre 2011.
La situation de liquidité du Groupe et des différentes sociétés est examinée de façon trimestrielle, sur la base d'un plan de trésorerie annualisé. Cette analyse permet d'ajuster éventuellement la politique et les objectifs d'investissement, en fonction de l'évolution des marchés mais aussi des disponibilités du Groupe. Les principaux crédits dont bénéficie le Groupe sont assortis de dispositions contractuelles relatives au respect de certains ratios financiers ou au cas de changement de contrôle, qui influent sur les conditions de rémunération ou les clauses d'exigibilité anticipée de ces crédits.
Au 31 décembre 2013, l'endettement financier du Groupe s'élève à 90,7 M€ conte 102,3 M€ à fin 2012 et 106.4 M€ à fin 2011.
Par ailleurs, les échéances de dettes sont de 10.9 M€ en 2014 Les échéances seront financées majoritairement par les loyers perçus, le solde sur fonds propres et les résultats dégagés par l'activité.
Par ailleurs, les engagements du Groupe, tant en Capital-Investissement qu'en Immobilier, comportent généralement des clauses d'obtention de crédits qui lui permettent de se rétracter si les conditions de liquidité sur les marchés se dégradent ou si les financements prévues lors de l'accord ou à la signature d'un protocole ne sont pas respectées.
Dans le cadre de ses opérations financières, notamment de couverture du risque de taux, IRD Nord Pas-de-Calais utilise des instruments dérivés.
Le Groupe IRD ne travaille, sur ses opérations de placement ou de couverture, qu'avec des acteurs financiers français de premier rang. Par ailleurs, le comité financier examine trimestriellement la répartition des engagements et des encours (prêts, instruments de couverture, placements) par contrepartie de façon à assurer une division équilibrée des risques.
Les contrats d'assurance souscrits par la Société et le Groupe couvrent les risques liés à l'exploitation de la Société et notamment pour leurs immeubles d'exploitation ou de placement (assurances multirisques), de fraude et responsabilité civile.
En 2011, l'IRD a reçu en compte courant 3M€ de la part d'un de ces actionnaires « la Chambre de Commerce et d'Industrie Grand Lille ». Ce compte courant est porteur d'intérêts au taux de 3.77% et a généré une charge d'intérêt de 51 K€ sur le 1er semestre 2014 contre 56 K€ à même époque sur l'année 2013.
Pour mémoire, le groupe IRD a conclu avec un autre actionnaire « le GIPEL » un accord portant sur deux comptes courants, l'un de 1.4M€ sur l'IRD en 2009 et l'autre sur sa filiale Avenir et Territoires pour 2M€ également en 2009. La charge d'intérêts de compte courant liée s'élève à 19 K€ sur le semestre contre 18 K€ sur le 1er semestre 2013.
Il existe par ailleurs une convention d'assistance opérationnelle entre la Société IRD, Batixis et « Entreprises et Cités – GSR », concernant la prestation de son Directeur Général et de monteur d'opération immobilière, rémunérée à hauteur de 138K€ sur 2014 contre 140K€ sur le 1er semestre 2013.
Enfin, l'IRD facture la sous-location de l'ensemble immobilier « Entreprises et Cités » aux sociétés GSR et Cité des échanges, filiales de l'actionnaire Résalliance SA. Cette sous-location a généré 964 K€ de chiffre d'affaires ce 1er semestre contre 927 K€ sur le 1er semestre 2013.
Au cours de l'année 2013, l'IRD a émis 8M€ d'obligations auprès de ces actionnaires GIPEL, Crédit Coopératif et CCI Grand Lille au taux de 4% sur une durée de 5 ans, ces obligations ont généré 160 K€ d'intérêts dans le comptes consolidés au 30/06/2014.
Je soussigné,
Monsieur Marc VERLY, Directeur Général de l'INSTITUT REGIONAL DE DEVELOPPEMENT DE LA REGION NORD PAS DE CALAIS, Société Anonyme au capital de 44.274.913,25 €, dont le siège social est situé à MARCQ EN BAROEUL (59700) – 40 rue Eugène Jacquet, inscrit au RCS de LILLE METROPOLE sous le numéro 456 504 877,
Atteste, à ma connaissance, que les comptes consolidés arrêtés au 30/06/2014 pour le semestre écoulé sont établis conformément aux normes comptables applicables et donnent une image fidèle du patrimoine, de la situation financière et du résultat de la société et de l'ensemble des entreprises comprises dans la consolidation, et que le rapport semestriel d'activité ci-joint présente un tableau fidèle des évènements importants survenus pendant les six premiers mois de l'exercice 2014, de leur incidence sur les comptes, des principales transactions entre parties liées ainsi qu'une description des principaux risques et des principales incertitudes pour les six mois restants de l'exercice.
Fait à LILLE, Le 29 septembre 2014
Le Directeur Général MARC VERLY
KPMG AUDIT NORD 159 avenue de la Marne CS 75039 59705 Marcq en Baroeul Cedex France
9 rue Delesalle ZAC du Pré Catelan 59110 La Madeleine
Rapport des commissaires aux comptes sur l'information financière semestrielle 2014
Période du 1er janvier 2014 au 30 juin 2014 Institut Régional de Développement de la région Nord Pas-de-Calais SA 40 rue Eugène Jacquet - 59700 Marcq-en-Baroeul
KPMG AUDIT NORD 159 avenue de la Marne CS 75039 59705 Marcq en Baroeul Cedex France
9 rue Delesalle ZAC du Pré Catelan 59110 La Madeleine
Siège social : 40 rue Eugène Jacquet - 59700 Marcq-en-Baroeul Capital social : €.44 274 913,25
Période du 1er janvier 2014 au 30 juin 2014
En exécution de la mission qui nous a été confiée par votre Assemblée générale et en application de l'article L.451-1-2 III du Code monétaire et financier, nous avons procédé à :
Ces comptes semestriels consolidés condensés ont été établis sous la responsabilité de votre Conseil d'administration. Il nous appartient, sur la base de notre examen limité, d'exprimer notre conclusion sur ces comptes.
Nous avons effectué notre examen limité selon les normes d'exercice professionnel applicables en France. Un examen limité consiste essentiellement à s'entretenir avec les membres de la direction en charge des aspects comptables et financiers et à mettre en œuvre des procédures analytiques. Ces travaux sont moins étendus que ceux requis pour un audit effectué selon les normes d'exercice professionnel applicables en France. En conséquence, l'assurance que les comptes, pris dans leur ensemble, ne comportent pas d'anomalies significatives obtenue dans le cadre d'un examen limité est une assurance modérée, moins élevée que celle obtenue dans le cadre d'un audit.
Sur la base de notre examen limité, nous n'avons pas relevé d'anomalies significatives de nature à remettre en cause la conformité des comptes semestriels consolidés condensés avec la norme IAS 34 - norme du référentiel IFRS tel qu'adopté dans l'Union européenne relative à l'information financière intermédiaire.
Institut Régional de Développement de la région Nord Pas-de-Calais SA
Rapport des commissaires aux comptes sur l'information financière semestrielle 2014
Sans remettre en cause la conclusion exprimée ci-dessus, nous attirons votre attention sur la note 3.1 des comptes semestriels consolidés condensés qui expose l'application à compter du 1er janvier 2014 des normes IFRS 10, IFRS 11 et IFRS 12 et leurs amendements, ainsi que des normes IAS 27 et 28 révisées.
Nous avons également procédé à la vérification des informations données dans le rapport semestriel d'activité commentant les comptes semestriels consolidés condensés sur lesquels a porté notre examen limité. Nous n'avons pas d'observation à formuler sur leur sincérité et leur concordance avec les comptes semestriels consolidés condensés.
Marcq en Baroeul, le 29 septembre 2014 La Madeleine, le 29 septembre 2014
KPMG Audit Nord AEQUITAS Audit
Associé Associé
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