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Interim / Quarterly Report Sep 20, 2011

1383_ir_2011-09-20_df3c3ff9-1e1d-4af8-9d1d-d368224de3d0.pdf

Interim / Quarterly Report

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Institut Régional de Développement De la région Nord Pas de Calais « IRD Nord Pas de Calais »

Société anonyme au capital de : 44.274.913,25 € Siège social : Immeuble Euralliance, porte A, 2 avenue de Kaarst, BP 52004, 59777 EURALLILLE 456 504 877 RCS LILLE

Euronext Paris compartiment C Code Isin FR 0000124232

RAPPORT FINANCIER SEMESTRIEL 2011

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 1/111

SOMMAIRE

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 2/111

Institut Régional de Développement Nord Pas de Calais

Comptes consolidés Arrêtés au 30 Juin 2011

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 3/111

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 10/111

III.ETAT DU RESULTAT GLOBAL

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 11/111

IV.TABLEAU DES FLUX DE TRESORERIE

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V.VARIATION DES CAPITAUX PROPRES

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 13/111

ANNEXE AUX COMPTES CONSOLIDES 30 JUIN 2011

1PRESENTATION DU GROUPE

L'INSTITUT REGIONAL DE DEVELOPPEMENT DE LA REGION NORD PAS DE CALAIS (ci après désigné par I.R.D. NORD PAS DE CALAIS) est une Société Anonyme à conseil d'administration au capital de 44 274 913.25 euros. Son siège social est situé dans l'immeuble EURALLIANCE, 2 avenue de Kaarst 59777 EURALILLE.

La vocation de l'I.R.D NORD PAS DE CALAIS est d'accompagner la création, le développement, les projets immobiliers, la transmission des PME-PMI du Nord Pas de Calais, de contribuer au développement économique régional, de favoriser la dynamique des territoires et offrir une gamme complète de solutions financières et de conseils pour accompagner les entreprises dans leur croissance.

Les activités du groupe s'articulent autour de 4 pôles : le capital développement, l'immobilier, l'intermédiation (transmission, transactions immobilières) et le conseil.

Société inscrite sur Euronext Paris, compartiment C (Isin FR0000124232), l'I.R.D. NORD PAS DE CALAIS établit ses comptes consolidés selon les normes IFRS telles qu'adoptées dans l'Union européenne. Ces différentes normes sont présentées ci-après, poste par poste, l'IRD assurant le statut de société mère consolidante de l'ensemble du groupe.

Les comptes consolidés au 30/06/2011 présentés ci-dessous sont exprimés en milliers d'euros et ont été arrêtés par le Conseil d'Administration de l'IRD en date du 20/09/2011

2FAITS CARACTERISTIQUES 1er SEMESTRE 2011

  • •Cession de 12 logements d'habitation.
  • •Souscription au FCPR GEI (Génération Entrepreneurs Investisseurs) à hauteur de 10M€.
  • •Augmentation du capital de la société BATIXIS à hauteur de 7M€.
  • •Acquisition des 5% restant du capital de la SCI BUREAUX DU SART pour 243K€.
  • •Versement d'un compte courant bloqué de 3 M€ à la société IRD par la Chambre de Commerce et de l'Industrie Grand Lille.
  • •Refinancement sous forme de Crédit bail des travaux de l'immobilier Entreprise et Cités pour 7 M€.
  • •Cession de la ligne de participation Groupe Hainaut Immobilier (GHI) détenue par l'IRD pour 1.6M€.

3CONTEXTE DE L'ELABORATION DES ETATS FINANCIERS CONSOLIDES

Les comptes consolidés sont établis en euros sur la base des situations des comptes sociaux au 30/06/2011 des sociétés intégrées.

Les informations financières reprises dans les présents comptes ont été préparées conformément aux normes et interprétations IFRS applicables au Groupe I.R.D. NORD PAS DE CALAIS au 30 juin 2011. Les éléments financiers sont présentés en milliers d'euros (K€) arrondis à l'unité la plus proche sauf indication contraire. La base de préparation des informations financières décrites dans les notes suivantes ainsi que dans le cadre du bilan et compte de résultat résulte :

  • • des normes et interprétations IFRS applicables de manière obligatoire aux comptes ouverts à compter du 01/01/2011 conformément au référentiel adopté dans l'Union Européenne.
  • • des options retenues et des exemptions utilisées qui sont celles que le Groupe a retenu depuis l'établissement de ses premiers comptes consolidés IFRS au 31/12/2004.

Le référentiel IFRS adopté par l'union européenne au 30 juin 2011 est disponible à l'adresse suivante : http://ec.europa.eu/internal_market/accounting/ias/index_fr.htm

Les états financiers consolidés ont été établis selon les principes généraux des IFRS : image fidèle, continuité d'exploitation, méthode de la comptabilité d'engagement, permanence de la présentation, importance relative et regroupement.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 15/111

3.1Référentiel IFRS appliqué

Les comptes consolidés intermédiaires au 30 juin 2011 de l'IRD Nord Pas de Calais ont été préparés en conformité avec la norme IAS 34 « Information financière intermédiaire ». Les principes comptables appliqués pour les comptes consolidés au 30 juin 2011 ne différent pas significativement de ceux utilisés dans les comptes consolidés du 31 décembre 2010.

La norme 2010 d'amélioration des IFRS est applicable à compter du 1er janvier 2011 et a été adoptée par l'Union européenne en février 2011. Celle-ci est sans impact sur les états financiers du groupe. Les amendements de la norme IAS 34 « Etats financiers intermédiaires » précisent notamment que les états financiers intermédiaires doivent présenter les événements et transactions significatifs de la période afin de permettre la compréhension de la performance et des changements constatés dans les états financiers par rapport aux derniers comptes annuels publiés. Les états financiers intermédiaires du Groupe sont déjà conformes à cet objectif.

Au premier semestre 2011, l'IASB a publié 4 nouvelles normes et révisé deux normes existantes. S'ils sont adoptés par l'Union Européenne, ces nouveaux textes seront applicables à compter du 1er janvier 2013.

•Etats financiers consolidés (IFRS 10)

Cette nouvelle norme remplace IAS 27 dorénavant réservée aux états financiers individuels, ainsi que SIC12 (consolidation des entités ad hoc). IFRS 10 définit dorénavant le contrôle comme le « pouvoir de diriger les activités d'une autre entité afin de générer des rendements pour elle-même ».

•Accords conjoints (IFRS 11)

Cette nouvelle norme remplace IAS 31 "Participation dans des coentreprises" et SIC-13 « Entités contrôlées conjointement - Apports non monétaires par des Co-entrepreneurs ». IFRS 11 distingue deux types de partenariat, la joint-venture et l'activité Co-contrôlée. La consolidation par intégration proportionnelle ne sera plus possible pour les joint-ventures, seule la méthode de la mise en équivalence étant dorénavant autorisée. IAS 28 est révisée et traite de la consolidation des entreprises associées et des joint-ventures.

•Informations à fournir sur les participations dans les autres entités (IFRS 12)

IFRS 12 intègre, dans une seule norme, les informations à fournir relatives aux participations dans des filiales, dans des accords conjoints, dans des entreprises associées et dans des entités structurées non consolidées.

•Evaluation à la juste valeur (IFRS 13)

Cette nouvelle norme fournit un « guide » précisant comment déterminer la juste valeur.

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•Présentation des états financiers (IAS 1 révisée)

La norme révisée modifie certaines dispositions relatives à la présentation des autres éléments du résultat global.

•Avantages au personnel (IAS 19 révisée)

Les principales modifications apportées à la norme actuelle portent notamment sur :

  • les options de comptabilisation des écarts actuariels : la norme amendée prévoit que les écarts actuariels seront obligatoirement constatés en autres éléments du résultat global en totalité.

  • la comptabilisation du coût des services passés : la norme amendée prévoit qu'en cas de modification de plan, le coût des services passés sera comptabilisé immédiatement en résultat, que les droits soient définitivement acquis ou non ;

  • l'information à communiquer sur les régimes à prestations définies, leurs caractéristiques et les risques auxquels l'entité est exposée du fait de sa participation à un régime à prestations définies.

3.2Utilisation d'estimations et hypothèses, jugements

La préparation des états financiers implique que la direction du groupe ou des filiales procède à des estimations et retienne certaines hypothèses qui ont une incidence sur les montants d'actifs et de passifs inscrits au bilan consolidé, les informations relatives à ces actifs et passifs, les montants de charges et produits du compte de résultat et les engagements relatifs à la période arrêtée. Les résultats réels ultérieurs pourraient être différents.

Ces hypothèses concernent notamment les tests de dépréciation, l'évaluation des justes valeurs des immeubles de placement et des titres financiers, l'évaluation des provisions et des engagements de retraites des salariés.

Outre l'utilisation de ces estimations, la direction du Groupe fait l'usage de jugements pour définir le traitement comptable adéquat de certaines activités et transactions lorsque les normes et interprétations IFRS en vigueur ne traitent pas de manière précise des problématiques comptables concernés.

3.3Regroupement d'entreprises

Depuis le 1er janvier 2009, le Groupe applique IFR 3 Regroupement d'entreprises pour la comptabilisation des regroupements d'entreprises. Le changement de méthode comptable a été appliqué de façon prospective.

Pour les acquisitions survenues depuis le 1er janvier 2009, le Groupe évalue le goodwill à la date d'acquisition comme :

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  • •La juste valeur de la contrepartie transférée ; plus
  • • Le montant comptabilisé pour toute participation ne donnant pas le contrôle dans l'entreprise acquise ; plus si le regroupement d'entreprises est réalisée par étapes, la juste valeur de toute participation précédemment détenue dans la société acquise ; moins
  • •Le montant net comptabilisé (généralement à la juste valeur) au titre des actifs identifiables acquis et des passifs repris.

Quand la différence est négative, un profit au titre de l'acquisition à des conditions avantageuses est comptabilisé immédiatement en résultat.

Les coûts liés à l'acquisition, autres que ceux liés à l'émission d'une dette ou de titres de capital, que le Groupe supporte du fait du regroupement d'entreprises sont comptabilisées en charges lorsqu'ils sont encourus.

Les regroupements d'entreprises issus de transferts d'intérêts dans des entités qui sont sous le contrôle de l'actionnaire qui contrôle le Groupe sont comptabilisés comme si l'acquisition avait été réalisée à l'ouverture de la première période comparative présentée, ou, si elle est plus tardive, à la date à laquelle le contrôle commun a été établi ; pour ce faire, les données comparatives sont retraitées. Les actifs et passifs acquis sont comptabilisés à la valeur comptable qui figurait antérieurement dans les états financiers consolidés de l'actionnaire contrôlant le Groupe. Les composantes des capitaux propres des entités acquises sont ajoutées aux mêmes composantes des capitaux propres du Groupe, et tout profit ou perte résultant de l'opération est comptabilisé directement en capitaux propres.

Lors d'une perte de contrôle, le Groupe décomptabilise les actifs et passifs de la filiale, toute participation ne donnant pas le contrôle et les autres éléments de capitaux propres relatifs à cette filiale. Le profit ou la perte éventuelle résultant de la perte de contrôle est comptabilisé en résultat. Si le Groupe conserve une participation dans l'ancienne filiale, celle-ci est évaluée à sa juste valeur à la date de perte de contrôle. Ensuite, la participation est comptabilisée en tant qu'entreprise mise en équivalence ou actif financier disponible à la vente, en fonction du niveau d'influence conservé.

3.4Acquisition d'actifs

Lorsque le Groupe acquiert une entité qui constitue un groupement d'actifs et de passifs mais sans activité économique au sens d'IFRS 3, ces acquisitions ne relèvent pas de regroupement d'entreprises au sens de la même norme et sont enregistrées comme une acquisition d'actifs et de passifs, sans constater d'écart d'acquisition.

Toute différence entre le coût d'acquisition et la juste valeur des actifs et passifs acquis est allouée sur la base des justes valeurs relatives des actifs et des passifs individuels identifiables du Groupe à la date d'acquisition. Conformément à IAS 12 § 15 (b) pour les entités acquises soumises à l'impôt, aucun impôt différé n'est constaté lors de l'acquisition d'actifs et de passifs.

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4PERIMETRE DE CONSOLIDATION

Les comptes consolidés d'I.R.D. NORD PAS DE CALAIS au 30 juin 2011 reprennent les comptes des sociétés suivantes (classement par ordre alphabétique) :

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4.1Evolution du périmètre

4.1.1Acquisition ou création 2011

Au cours de l'année, le périmètre de consolidation a évolué de la manière suivante :

•Entrée dans le périmètre de la SCI Immo Avelin.

4.1.2Cession, déconsolidation et changement de méthodes de consolidation

Aucune cession, déconsolidation ou changement de méthode de consolidation n'a eu lieu sur ce premier semestre 2011.

4.1.3Modification significative des taux de participation

•Avenir et Territoires a racheté 5% des titres de la SCI Bureaux du Sart faisant passer son taux de détention de 95 % à 100%.

4.2Méthodes de consolidation

4.2.1Principes

4.2.1.1Principes généraux

Les sociétés pour lesquelles IRD Nord Pas de Calais exerce directement ou indirectement un contrôle majoritaire sont consolidées selon la méthode de l'intégration globale. Les Sociétés détenues à moins de 50% mais sur lesquelles IRD Nord Pas de Calais exerce un contrôle en substance sont consolidés selon cette même méthode. Selon l'IAS 27, la définition du contrôle est de « pouvoir contrôler les politiques financières et opérationnelles d'une entité afin d'obtenir des avantages de ces activités ».

Les sociétés sur lesquelles IRD Nord Pas de Calais exerce une influence notable sont consolidées par mise en équivalence, ce qui est présumé quand le pourcentage des droits de vote est supérieur ou égal à 20%.

Les normes IFRS (IAS 31.1 concernant le contrôle conjoint, IAS 28.1 concernant l'influence notable) autorisent les entreprises de capital risque ou autres entreprises similaires d'exclure de leur périmètre de consolidation leurs participations qui relèvent alors de la catégorie des « titres immobilisés de l'activité de portefeuille » (TIAP). Ces titres, non consolidés, sont repris dans la catégorie « Instruments financiers évalués à la juste valeur par leur compte de résultat ».

4.2.1.2Exclusions :

Restrictions sévères et durables sur les transferts de fonds vers l'entreprise consolidante

Compte tenu des particularités juridiques des SA d'HLM en matière de transfert de trésorerie et de patrimoine, les filiales de CMI étant toutes sociétés d'HLM n'ont pas été intégrées dans le périmètre de consolidation. En effet, l'entreprise consolidante ne peut pas appréhender le patrimoine d'une SA d'HLM quand bien même elle pourrait, dans certains cas, bénéficier partiellement ou totalement des résultats de la filiale. Au surplus le groupe ne dispose pas d'influence notable.

Participations sous influence notable détenues par les organismes de capital risques, des fonds de placement, des trusts ou des entités similaires.

Par ailleurs, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS exploite une activité de capital développement au travers de ses filiales CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS, ALLIANSYS, IDEF, SAMBRE AVESNOIS EXPANSION,FLANDRE EXPANSION, COTE OPALE EXPANSION, SAINT-OMER EXPANSION, ADER, ARTOIS EXPANSION, CONSTRUIRE DEMAIN et DOUAISIS

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 21/111

EXPANSION. Ces sociétés ont pour objet la structuration financière de haut de bilan de sociétés dans lesquelles elles prennent des participations. Les titres acquis dans ce cadre n'ayant pas pour vocation de demeurer durablement à l'actif et le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS n'intervenant pas dans la gestion de ces participations, celles-ci sont considérées comme relevant de l'activité de portefeuille et les titres associés sont analysés en tant que « Titres Immobilisés de l'Activité de Portefeuille » (TIAP). Ces titres font l'objet d'une évaluation en « juste valeur » (voir § 5.8 ci-après)

Dans le même esprit, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS a développé une activité de capital développement appliquée à l'immobilier au travers des sociétés BATIXIS et BATIXIA dont les participations au travers de SCI présentent également un caractère de TIAP et sont valorisées conformément aux principes présentés en § 5.5.

Les autres sociétés exclues des traitements de consolidation présentent soit des pourcentages de contrôle inférieur à 20%, soit un mode de fonctionnement de type coopératif ne permettant pas d'en assurer le contrôle.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 22/111

4.3Entités consolidées

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4.4Entités non consolidées :

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Liste des entreprises exclues du périmètre de consolidation :

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5REGLES ET METHODES COMPTABLES

5.1Période de consolidation

Toutes les sociétés incluses dans le périmètre établissent des comptes ou des situations intermédiaires à la même date que celles des comptes consolidés. Les états financiers consolidés intègrent les états financiers des sociétés acquises à compter de la date de prise de contrôle

5.2Retraitements propres aux comptes consolidés

Outre l'incidence des retraitements repris ci-dessus, les autres opérations liées à l'établissement des comptes consolidés sont :

  • •élimination des titres de participation
  • •élimination des dividendes, plus values internes, dotations et reprises concernant les différentes sociétés intégrées globalement
  • •élimination des charges et produits internes
  • •élimination des comptes courants inter sociétés
  • •constatation des impôts différés actifs et passifs
  • •imputation des actions d'autocontrôle sur les capitaux consolidés
  • •reclassement sous une rubrique spécifique des actifs, passifs et résultats nets des activités destinées à être cédées
  • •répartition des résultats et des capitaux propres entre participations ne donnant pas le contrôle et propriétaires de la société.

Le groupe n'a consenti aucun avantage particulier à son personnel (Stock option par exemple) qui pourrait conduire à l'un des retraitements prévus par les normes IFRS 2 et IAS 19 « avantages au personnel » autre que ceux qui étaient déjà pratiqués par le groupe et qui concernent les indemnités de départ en retraite.

La charge liée à l'accord d'intéressement du groupe a été comptabilisée à hauteur des montants encourus.

5.3Goodwill

Des goodwill ont été enregistrés pour la première fois dans les comptes consolidés arrêtés au 31/12/2006 suite à l'intégration de RESALLIANCE CONSEIL et de RESALLIANCE FINANCES et leurs filiales ; ils résultent de la différence entre la valeur d'acquisition des titres et la part détenue dans la juste valeur des actifs et passifs identifiables acquis.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 26/111

Pour les besoins des tests de dépréciation, le goodwill est affecté à des unités génératrices de trésorerie faisant l'objet d'un test de dépréciation annuel, ainsi qu'à chaque arrêté s'il y a une indication que l'unité peut s'être dépréciée. Les unités génératrices de trésorerie ont été déterminées au niveau des entités porteuses de goodwill. Ces unités génératrices de trésorerie sont largement indépendantes du Groupe consolidé, et leur taille est inférieure aux segments opérationnels tels que définis par la norme IFRS 8 Secteurs opérationnels.

Chaque année des tests de valeur sont réalisés sur l'ensemble des goodwill selon la méthode de l'actualisation des flux de trésorerie futurs.

Si la valeur recouvrable de l'unité génératrice de trésorerie est inférieure à la valeur comptable de l'unité, la perte de valeur est affectée d'abord à la réduction de la valeur comptable de tout goodwill affecté à l'unité génératrice de trésorerie puis aux autres actifs de l'unité au prorata de la valeur comptable de chaque actif dans l'unité. Une perte de valeur pour un goodwill comptabilisée au compte de résultat n'est pas reprise lors d'une période ultérieure.

5.4Autres Immobilisations incorporelles

Ce poste comprend essentiellement des logiciels. Ces éléments sont retenus pour leur valeur nette comptable telle qu'elle résulte des comptes sociaux.

La durée d'amortissement retenue pour les logiciels est de 3 ans dans la majorité des cas, cette durée étant représentative de la durée estimée d'utilisation.

Une durée plus longue peut toutefois être appliquée pour des logiciels spécifiques ayant un caractère « structurant », c'est notamment le cas du logiciel utilisé par la société MARKET IN WEB / RESONEGO qui se trouve amorti sur 5 ans.

5.5Immeubles de placements

Les actifs immobiliers concernés sont « des biens immobiliers… détenus par un propriétaire …pour en retirer des loyers ou pour valoriser le capital ou les deux … ». Ces biens ne sont pas utilisés à des fins administratives ou pour la fourniture de biens et/ou de services internes au groupe.

Les immeubles concernés sont détenus par les filiales immobilières BATIXIS, IRD, BATIXIA, FORELOG, les SCI GMA, SCI MARCQ POIVRE, SCI MARCQ DELCENSERIE, SCI BUET VENDEVILLE, SCI MARCQ HIPPODROME, SCI BUREAUX DU SART, AVENIR & TERRITOIRES, SCI IMMO AVELIN et SCI TOUR EURAVENIR.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 27/111

Dans les comptes consolidés, les immeubles de placement ont fait l'objet d'une évaluation financière en interne, conformément aux principes de juste valeur d'IAS 40 - sur les bases décrites ci-après, la variation de juste valeur est constatée par le biais du résultat.

5.5.1Immobilier d'entreprise

La valorisation financière se fait par application d'un taux de capitalisation sur le montant d'un loyer annuel récurrent. Le taux retenu se compose de 3 éléments :

  • •Un facteur représentatif du taux du marché financier : la moyenne du TME des 5 dernières années (3,88 % au 30/06/2011)
  • • Un facteur représentatif du rendement minimum attendu par le marché immobilier :
  • oImmeubles de commerce : 1,50 %
  • oImmeubles de bureaux : 1,68 %
  • oImmeubles de logistique : 2,72 %

Ces taux sont établis par référence avec les publications de l'IPD et sont revus tous les semestres en fonction de la variation de l'indice.

  • • Un facteur propre à l'actif immobilier tenant compte de ses caractéristiques intrinsèques. Ainsi chaque immeuble fait l'objet d'une appréciation sur la base de 4 critères : l'emplacement, la fongibilité, la capacité du bien à se valoriser dans le temps, le risque preneur. Les notations en résultant génèrent un taux de rendement additionnel attendu propre au bien immobilier, ce taux peut varier de 0,40 % à 8,90 %.
  • • Il est ensuite appliqué un coefficient de vétusté sur la valeur ainsi obtenue afin de tenir compte du vieillissement du bien et de la nécessité d'engager à terme des travaux importants d'entretien et de réparation. Ce coefficient représente 1% de la valeur brute en construction et agencements par année d'ancienneté.
  • • En cas de vacance locative, une réfaction de 20 % est appliquée sur la valeur ainsi calculée en cas de vacance supérieure à 12 mois, ce taux passe à 40 % en cas de vacance locative supérieure à 24 mois.
  • • Enfin, par prudence, il est appliqué un plafonnement aux montants ainsi calculés en limitant le loyer servant de base aux calculs à 3,5 fois le TME moyen des 5 dernières années appliqué à la valeur brute comptable.
  • •Dans les 12 mois d'acquisition ou de réception d'un immeuble, celui-ci est maintenu durant cette période à sa valeur d'origine.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 28/111

  • • Par ailleurs, dès lors qu'un bien a fait l'objet d'une évaluation immobilière, cette dernière prévaut sur toute autre approche dans les 12 mois de sa réalisation.
  • •Aucune expertise immobilière n'a été faite au cours du 1er semestre 2011.
  • • La valorisation d'une SCI avec un droit au bail diffère de la valorisation des autres SCI. La même méthode est reprise (détermination d'une plus-value latente sur l'immeuble à laquelle on rajoute la situation nette de la SCI pour obtenir la juste valeur de cette SCI) mais 3 éléments sont calculés différemment, à savoir : la détermination de la VNC et de la valeur financière de l'immeuble et la situation nette de la SCI. -
  • La VNC des immeubles en CBI, rachetés par la SCI donnant lieu à un droit au bail inscrit à l'actif de la SCI, est égale à ce droit au bail minoré du cumul des amortissements dérogatoires.

VNC = [Droit au bail – Cumul des amortissements dérogatoires]

  • La valeur financière de l'immeuble, calculée en divisant les loyers annuels par un taux d'actualisation, doit être minorée du capital restant dû sur le CBI pour ainsi obtenir le prix de revente de cet immeuble.

Valeur financière = [Valeur de rendement – Capital restant dû sur le CBI]

La situation nette de la SCI doit être corrigée des amortissements dérogatoires.

Situation nette corrigée = [Situation nette – Cumul des amortissements dérogatoires]

-Dernier point, la valorisation du bâtiment ne peut pas être plafonnée.

5.5.2Immobilier d'habitat

Depuis 2008, il a été appliqué la méthode de valorisation similaire avec les principes exposés ci-avant et adapté à l'habitat locatif savoir :

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 29/111

  • • Une valorisation financière est établie logement par logement sur la base du dernier loyer connus auquel est appliquée un taux de capitalisation. Ce taux se compose de trois éléments :
  • oLe TME moyen des 5 dernières années pour faire référence au marché financier (3,88 % au 30/06/2011)
  • o Le coefficient représentatif du taux minimum attendu par le marché immobilier soit 0,49 % (0,53 % au 31/12/2010). Ce coefficient est revu tous les semestres en fonction de la variation de l'indice IPD propre au logement.
  • o Un facteur propre à l'actif immobilier tenant compte de ses caractéristiques intrinsèques. Ainsi chaque immeuble fait l'objet d'une appréciation sur la base de 4 critères : l'emplacement, la qualité de la construction, la vétusté, les espaces verts pour les maisons ou l'étage pour les appartements. Les 2 premiers critères étant surpondérés à 200%. Il en résulte une notation pour chaque bien qui appliquée à une grille génère un taux de rendement additionnel attendu propre au bien. Ce taux peut varier de 0,06 % à 3,30 %.
  • o Une décote pour frais de remise en état estimée à 1% de la valeur brute en construction et agencements par année d'ancienneté vient diminuer le montant ainsi calculé. Lorsqu'un logement fait l'objet d'une opération de relooking significative, cette provision est alors neutralisée.
  • o Lorsqu'un impact TVA existe (immeuble acquis en VEFA), la juste valeur se trouve réduite du montant de TVA à régulariser.
  • o Une décote de 22,5 % pour défaut de liquidité et occupation des locaux est appliquée sur les logements des SCI. Cette décote anticipe le cas de vente en bloc du parc de logements. Elle était de 24% au 31/12/2010. Le taux de décote tient compte de la proportion de ventes réalisées sur le nombre total de logements détenus à l'origine par le sous-groupe Forelog.
  • o A la clôture, les biens ayant fait l'objet d un compromis de vente signé (délai de rétractation achevé) sont valorisés au montant du compromis sans qu'aucune décote ne soit appliquée. Ces logements sont transférés sous la rubrique « actif destinés à être cédés ».
  • oLes biens acquis depuis moins de 5 ans sont laissé à leur valeur d'origine (valeur brute).

5.6Immeuble d'exploitation

Il s'agit de l'immeuble destiné à la « production des services », constitué d'une quote-part de l'immeuble CITE HAUTE BORNE, situé à Villeneuve d'Ascq et abritant les activités de l'IRD NORD PAS DE CALAIS ainsi que ses filiales CROISANCE NORD PAS DE CALAIS, ALLIANSYS NORD CREATION, NORD TRANSMISSION, SOREX, FORELOG, BATIXIS,SOREX IMMO, SCI OFFICINE, AVENIR & TERRITOIRES.

Cet immeuble est la propriété de la société BATIXIS .Il se trouve réparti entre :

  • • Une surface (66%) dédiée à l'exploitation du groupe, relevant de ce fait selon la norme IAS 16 de la catégorie immeuble d'exploitation
  • •Et une surface (34%) relevant de l'activité immeuble de placement car louée à des tiers.

Pour les immeubles d'exploitation, les composants retenus et les durées d'amortissement sont repris ci-dessous conformément aux recommandations de la FSIF de juillet 2004:

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5.7Autres immobilisations corporelles

Les autres immobilisations corporelles sont évaluées à leur coût d'acquisition et amorties sur leur durée réelle d'utilisation. Le mode d'amortissement retenu est le mode linéaire.

Les durées d'amortissement pratiquées sont :

  • •matériel informatique : 3 ans
  • •mobilier de bureau : 10 ans

5.8Immobilisations financières

5.8.1Actifs Financiers non dérivés

Le Groupe comptabilise initialement les prêts, créances et dépôts à la date à laquelle ils sont générés. Tous les autres actifs financiers (y compris les actifs désignés à la juste valeur par le biais du compte de résultat) sont comptabilisés initialement à la date de transaction qui est la date à laquelle le Groupe devient une partie aux dispositions contractuelles de l'instrument.

Le Groupe classe les actifs financiers non dérivés dans les catégories suivantes : actifs financiers à la juste valeur par le biais du compte de résultat, placements détenus jusqu'à leur échéance, prêts et créances et actifs financiers disponibles à la vente.

5.8.1.1Actifs financiers évalués à la juste valeur

Un actif financier est classé en tant qu'actif financier à la juste valeur par le biais du compte de résultat s'il est classé comme détenu à des fins de transactions ou désigné comme tel lors de sa comptabilisation initiale. Les actifs financiers sont désignés comme étant à la juste valeur par le biais du compte de résultat si le Groupe gère de tels placements et prend les décisions d'achat et de vente sur la base de leur juste valeur en accord avec la politique de gestion du risque ou la stratégie de placement du Groupe. Les coûts de transaction directement attribuables sont comptabilisés en résultat lorsqu'ils sont encourus. Les actifs financiers à la juste valeur par le biais du compte de résultat sont évalués à la juste valeur, et toute variation en résultant est comptabilisée en résultat.

En application des normes IAS 32 et 39, certains instruments financiers doivent faire l'objet d'une évaluation à la juste valeur. Cette juste valeur des TIAP est donc déterminée à partir des modèles utilisant des données non observables de marché (niveau 3).

Ce poste reprend :

  • •L'ensemble des valeurs donnant accès au capital de sociétés civiles ou commerciales (actions ou parts de sociétés)
  • • Les participations dans les entreprises associées ou des coentreprises détenus par des organismes de capital risque (application des principes fixés par les normes IAS 31-1, IAS 28-1, IAS 39-9,39-46,39-55)
  • •Et tout autre instrument financier permettant d'accéder au capital de ces sociétés, de façon immédiate ou différée.

A cela il convient d'ajouter les avances en comptes courants consenties à ces sociétés ainsi qu'éventuellement, toute autre opération de nature financière qui ne conduit pas à un droit, immédiat ou différé à une prise de participation dans une société donnée, figurant dans les immobilisations financières. Elles sont également représentatives de l'activité capital risque ou capital développement.

L'ensemble de ces éléments est évalué en juste valeur.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 33/111

Cette notion intègre les principes suivants :

  • • L'évaluation des actifs est établie sur la base du montant auquel un actif peut être échangé entre les parties bien informées, consentantes et agissant dans des conditions normales
  • • L'estimation à la juste valeur n'implique pas nécessairement que l'entreprise évaluée puisse être vendue à la date de l'évaluation, ni que les actionnaires aient l'intention de céder la participation dans un avenir proche.

Pour les valeurs ne faisant pas l'objet d'une évaluation sur un marché réglementé, les principes suivants ont été retenus, principes préconisés par les « Valuation Guidelines » établies par des organisations professionnelles européennes (AFIC, EVCA, BVCA) :

  • •Référence au prix d'investissement récent, les valeurs détenues depuis moins de 12 mois sont valorisées à leur coût d'acquisition.
  • • Référence à la valeur de transaction lorsqu'un investissement récent dans cette société a été effectué par un tiers, dans un contexte jugé normal.
  • • Référence aux informations financières de l'entreprise savoir :
  • oLe résultat courant, auquel est appliqué un multiple raisonnable,
  • o Les capitaux propres, retraités éventuellement des plus ou moins values latentes significatives (fonds commerciaux, activités sectorielles reconnues)
  • oLes perspectives de résultat

Sur la base de ces éléments financiers fondamentaux, sont intégrées des variables qualitatives résultant de l'évolution de l'activité de la société, de la qualité du management, de l'évolution de son marché ou des produits, ou tout autre facteur ayant ou pouvant avoir une incidence sur la juste valeur de la participation. Ces aspects qualitatifs peuvent conduire à surcoter ou à décôter une participation. Ces éléments constituent des aspects essentiels pour les sociétés nouvelles ou innovantes pour lesquels l'application des principes d'évaluation basés sur des fondamentaux uniquement financiers conduirait à des valeurs quelques fois très éloignées de leur juste valeur.

En l'absence de clause de liquidité qui pourrait résulter d'un pacte d'actionnaire ou de tout document assurant une sortie de notre investissement, une décote pour défaut de liquidité peut être appliquée.

En présence de garantie de type OSEO, les pertes de valeur sont limitées à la partie non garantie. Les plus values latentes sont quant à elles impactées par le montant de la rétrocession dû aux organismes garants.

En ce qui concerne les obligations convertibles en actions, il est retenu le principe que la clause de convertibilité ne serait pas appliquée, ce qui, dans les faits antérieurs, constitue la réalité la plus fréquente. En conséquence, ces valeurs sont évaluées sur la base de leur valeur nominale. Cependant, une prime représentative du montant de l'indemnité de non-conversion à laquelle l'investisseur peut contractuellement prétendre est ajoutée. L'estimation de cette indemnité se base sur la juste valeur de l'action référente évaluée dans les conditions présentées ci-dessus.

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L'évolution de la juste valeur du portefeuille (appréciation ou dépréciation) est constatée directement au compte de résultat. Les indemnités liées à d'éventuelles garanties (Oséo, fonds de Garantie Régional) sont constatées indépendamment. Lorsqu'en cas de plus value, il est prévu contractuellement un reversement partiel de celle-ci à ces organismes, une charge à payer est enregistrée. Celle-ci est déterminée en se référant à la juste valeur retenue de l'investissement concerné. Il est à noté que la convention triennale signée avec la SOFARIS notifie un plafond maximal d'indemnisation dénommé Stop Loss. Dans le cas où ce dispositif est ou viendrait à être appliqué les provisions sur titres de participations et créances attachées tiendraient compte de ce risque de non-indemnisation.

5.8.1.2Placements détenus jusqu'à leur échéance

Si le Groupe a l'intention manifeste et la capacité de détenir des titres d'emprunt jusqu'à l'échéance, ceux-ci sont classés en tant que placements détenus jusqu'à l'échéance. Les actifs financiers détenus jusqu'à l'échéance sont comptabilisés initialement à la juste valeur et majorés des coûts de transaction directement attribuables. Après la comptabilisation initiale, les actifs financiers détenus jusqu'à l'échéance sont évalués au coût amorti, selon la méthode du taux d'intérêt effectif, diminué de toute perte de valeur.

5.8.1.3Prêts et Créances

Les prêts et créances sont des actifs financiers à paiements fixes ou déterminables qui ne sont pas cotés sur un marché actif. De tels actifs sont comptabilisés initialement à la juste valeur majorée des coûts de transaction directement attribuables. Après la comptabilisation initiale, les prêts et créances sont évalués au coût amorti selon la méthode du taux d'intérêt effectif diminué de toute perte de valeur.

5.8.1.4Actifs financiers disponibles à la vente

Les actifs financiers disponibles à la vente sont des actifs financiers non dérivés qui sont désignés comme disponibles à la vente ou ne sont classés dans aucune des catégories précédentes. Après leur comptabilisation initiale, ils sont évalués à la juste valeur et toute variation en résultant est comptabilisée en autres éléments du résultat global et présentée au sein des capitaux propres dans la réserve de juste valeur.

5.8.2Instruments Financiers dérivés actifs ou passifs

Le Groupe IRD utilise des instruments dérivés pour la couverture de ses dettes à taux variable contre le risque de taux. (Couverture de flux de trésorerie). Elle applique donc la comptabilité de couverture lorsque les conditions de documentation et d'efficacité sont remplies.

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L'efficacité de couverture est démontrée si les variations de flux de trésorerie de l'élément couvert sont compensées par les variations de l'instrument de couverture dans un intervalle compris entre 80 et 125 pour cent.

Dans ce cas la variation de juste valeur de l'instrument de couverture est comptabilisée par contrepartie en capitaux propres pour sa part efficace et en résultat pour sa part inefficace.

La juste valeur des instruments dérivés est évaluée par des modèles communément admis et fondée sur les données de marché.

5.8.3Gestion du risque Financier

Le Groupe IRD est exposé aux risques suivants liés à l'utilisation d'instruments financiers :

  • •Risque de crédit
  • •Risque de liquidité
  • •Risque de marché

5.8.3.1Risque de Crédit

Le risque de crédit représente le risque de perte financière pour le Groupe dans le cas où un client ou une contrepartie à un instrument financier viendrait à manquer à ses obligations contractuelles. Ce risque provient essentiellement des créances clients et des titres de placement.

5.8.3.2Risque de Liquidité

Le risque de liquidité correspond au risque que le Groupe éprouve des difficultés à remplir ses obligations relatives aux passifs financiers qui seront réglés par remise de trésorerie ou d'autres actifs financiers. L'approche du Groupe pour gérer le risque de liquidité est de s'assurer, dans la mesure du possible, qu'il disposera toujours de liquidités suffisantes pour honorer ses passifs, lorsqu'ils arriveront à échéance, dans des conditions normales ou « tendues », sans encourir de pertes inacceptables ou porter atteinte à la réputation du Groupe.

5.8.3.3Risque de Marché

Le risque de marché correspond au risque que des variations de prix de marché, tels que les cours de change, les taux d'intérêt et les prix des instruments de capitaux propres, affectent le résultat du Groupe ou la valeur des instruments financiers détenus. La gestion du risque de marché a pour objectif de gérer et contrôler les expositions au risque de marché dans des limites acceptables, tout en optimisant le couple rentabilité / risque.

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Le Groupe n'est pas exposé au risque de change puisque toutes ces transactions se font en euros (monnaie fonctionnelle du Groupe). Le Groupe IRD est cependant soumis au risque de taux d'intérêt puisqu'il a soulevé des emprunts à taux variable. Pour ce prémunir de cet effet, le Groupe a contracté des swaps d'intérêts à taux fixe sur la quasi-totalité de ces emprunts à taux variable.

5.9Stocks et en-cours

  • Activité immobilière : Les stocks sont représentatif de terrains détenues en vue de la vente dans le cours normal de l'activité (IAS 2 § 6.a). Le poste correspond aux terrains portés par les sociétés de marchands de biens. Les stocks sont évalué au plus faible du coût (d'acquisition) et de la valeur nette de réalisation.
  • Activité conseil/intermédiation : Les travaux en-cours font l'objet d'une valorisation précise intégrant le degré d'avancement de chaque projet. Les sociétés relevant de l'activité conseil notamment disposent de suivis spécifiques permettant d'estimer l'avancement de chaque mission et de le comparer à la facturation enregistrée à date.

5.10Créances et dettes

Les créances clients sont comptabilisées au coût historique.

Une provision est constituée lorsque la valeur d'inventaire estimée en fonction des perspectives de recouvrement est inférieure à la valeur comptabilisée.

Une distinction est faite entre actifs courants et actifs non courants. Est considéré comme actif courant, en application de la norme IAS 1, tout actif respectant les conditions suivantes :

  • •pouvoir être réalisé, vendu ou consommé dans le cycle d'exploitation normal de l'entreprise
  • • être détenu dans un but de transaction ou de courte durée, et pouvoir être réalisé dans les douze mois qui suivent la date de clôture, semestrielle ou annuelle
  • •représenter de la trésorerie ou équivalent.

5.11Valeurs mobilières de placement et placement financiers.

Les valeurs mobilières de placement sont évaluées à leur juste valeur à chaque clôture. Lorsqu'elle est possible une opération d' « acheté/vendu » en fin d'exercice permet de matérialiser avec précision la valeur des placements de trésorerie. Lorsqu'une telle

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opération ne peut être réalisée il est alors fait référence à la valeur communiquée par l'établissement financier à la date la plus proche de l'arrêté avec prise en compte des couvertures le cas échéant. La juste valeur des VMP est donc déterminée sur la base du prix coté sur un marché actif (Niveau 1).

Les VMP sont présentées en équivalent de trésorerie car elle représente des placements à court terme liquide, facilement convertible en un montant de trésorerie, et soumis à un risque plus ou moins négligeable de changement de valeur.

5.12Activités destinées à être cédées

En application de la norme IFRS 5, les actifs ou groupe d'actifs cédés ou destinés à être cédés sont portés sous une rubrique spécifique à l'actif des comptes consolidés cumulant tous les postes comptables de l'actif des entités concernées. Il en va de même pour les passifs inhérents à ces activités, portés sous une rubrique spécifique au passif des comptes consolidés.

5.13Capitaux propres

5.13.1Titres d'autocontrôle

En application des normes IFRS relatives aux actions d'autocontrôle, le montant des actions de la société I.R.D. NORD PAS DE CALAIS détenues par le groupe est imputé directement sur le montant des capitaux propres. Il en va de même des provisions ou de toutes variations constatées sur ces titres. Les résultats de cession réalisés sur ces titres sont exclus du résultat net et sont imputés en capitaux propres. La société I.R.D. NORD PAS DE CALAIS détient au 30/06/2011 de manière directe 22 880 actions d'autocontrôle pour une valeur brute de 442 K€ et une valeur nette de 376 K€, la valeur nette retenue à la clôture correspondant au dernier cours de bourse.

5.13.2Bons de souscriptions d'acquisitions d'actions remboursables

La société IRD a émis en décembre 2009, 145.163 BSAAR d'une valeur de 1.22 €, soit 177 k€. Cette émission de BSAAR avec suppression du Doit Préférentiel de Souscription a été réservée à la société IRDEC MANAGEMENT.

5.14Engagement d'achats de titres minoritaires

Le Groupe a consenti aux actionnaires minoritaires de certaines de ses filiales consolidées par intégration globale des engagements d'achat de leurs participations. Le prix d'exercice de ces opérations peut être fixe ou établi selon une formule de calcul prédéfinie. En outre ces opérations peuvent être exercées à tout moment ou à une date définie.

En l'état actuel des normes, le traitement comptable retenu est le suivant :

Conformément aux dispositions prévues par la norme IFRS 3R et IAS 27, le Groupe enregistre un passif au titre des options de vente accordées aux actionnaires minoritaires des entités concernées. Le passif est comptabilisé initialement pour la valeur actuelle du prix d'exercice alors que la différence entre la valeur comptable des minoritaires et la valeur actualisée de la dette est comptabilisée en capitaux propres des propriétaires de la société. Ensuite lors des arrêtés ultérieurs, l'impact de la désactualisation comme l'impact de l'ajustement de la valeur estimée est passé en capitaux propres.

Le résultat part du Groupe reste calculé sur la base du pourcentage de parts détenu dans la filiale, sans tenir compte du pourcentage d'intérêt attaché aux options de vente cédées.

Les principes comptables décrits ci-dessus pourraient être revus en fonction de l'évolution des normes.

5.15Impôts différés

Le traitement des impôts différés a historiquement été très étroitement lié aux régimes fiscaux dérogatoires dont bénéficient ou ont bénéficié les sociétés CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS (régime fiscal des sociétés de capital risque) et IRD NORD PAS DE CALAIS (régime fiscal des sociétés de développement régional jusqu'au 31 décembre 2006).

Il est à noter que suite à l'évolution de la réglementation fiscale applicable aux plus values sur cession de titres (hors titres à prépondérance immobilière), il n'y a plus lieu de comptabiliser une provision pour impôt différé passif au titre des plus-values latentes sur justes valeurs. A contrario les plus-values latentes sur immeubles de placement donnent bien lieu à comptabilisation d'impôt différé passif.

Les sociétés du groupe sont assujetties à l'impôt sur les sociétés selon le régime de droit commun - hormis CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS et IDEF qui sont assujettis au régime des Société de Capital Risque - conduisant ainsi à la constatation à la clôture de l'exercice des impôts différés actif et passif. L'activation des déficits fiscaux n'est enregistrée les concernant que s'il existe une capacité avérée de récupération de ces déficits.

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5.16Provisions

Toute charge probable née d'une obligation existante fait l'objet d'une évaluation conformément aux principes de la norme IAS 37. Une provision est constatée dans les comptes à hauteur de la sortie de ressources financières estimées.

5.17Indemnités de départ à la retraite & avantages au personnel

Une provision pour indemnité de départ en retraite est enregistrée dans les comptes consolidés du groupe IRD NORD PAS DE CALAIS, elle traduit l'engagement d'accorder à ses employés une indemnité de départ au moment de leur départ à la retraite. Le calcul de cette provision s'appuie sur les droits acquis par le salarié du fait de son ancienneté à la date d'évaluation de l'engagement par l'entreprise en fonction des dispositions propres au droit du travail et/ou de la convention collective, sachant qu'il est systématiquement retenu le critère le plus favorable pour l'employé. Il est notamment tenu compte dans le calcul de la probabilité pour le salarié d'être présent dans le groupe à l'âge de la retraite (table de mortalité et de turn over) et de la politique de l'entreprise en matière d'augmentation de salaire.

Le montant de l'engagement est ensuite actualisé à un taux de 4% puis proratisé en fonction du nombre d'années restant à courir jusqu'à la date de départ (âge de référence retenu pour date de départ : 65 ans). Les gains ou pertes actuariels sont comptabilisés en résultat sur chaque période.

La créance représentative de l'assurance souscrite en vue de couvrir une quote-part de ces indemnités vient déduire le montant de provision à passer.

5.18Reconnaissance des produits

Le chiffre d'affaires correspond à la juste valeur de la contrepartie reçue ou à recevoir au titres des biens et des services vendus dans le cadre habituel des activités du groupe. Le chiffre d'affaires figure net de la taxe sur la valeur ajoutée et déduction faites des ventes intragroupe. Le chiffre d'affaires est composé :

  • •De prestations de services qui sont comptabilisées au cours de la période durant laquelle elles sont rendues.
  • •De locations immobilières et facturations de charges immobilières.
  • •De facturation de prestations d'accompagnement comptabilisées au cours de la période durant laquelle elles sont réalisées.

5.19Subventions

Certaines filiales du groupe peuvent bénéficier dans le cadre de leur activité de subventions. Conformément aux dispositions IAS 20.12 et 20.16, les subventions obtenues sont rattachées au résultat du ou des exercices au cours desquels ont été enregistrés les coûts qu'elles sont destinées à compenser.

Les subventions publiques qui compensent des charges encourues par le Groupe sont comptabilisées de façon systématique en tant que produits dans le compte de résultat de la période au cours de laquelle les charges ont été encourues.

Les subventions qui couvrent en totalité ou partiellement le coût d'un actif sont déduites de cet actif pour constituer son coût de revient. La subvention est comptabilisée en produits sur la durée d'utilité de l'actif amortissable par l'intermédiaire d'une réduction de la charge d'amortissement.

6INFORMATIONS RELATIVES AUX PRINCIPAUX POSTES DE BILAN

6.1Goodwill

Les Goodwill proviennent de la différence entre la valeur de l'apport réalisé en juin 2006 de RESALLIANCE CONSEIL et RESALLIANCE FINANCES (et de leurs filiales) comparativement aux capitaux propres de ses entités.

Au 30/06/2011, le poste Goodwill se décompose comme suit :

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6.2Contenu et évolution des immobilisations

Les immobilisations ont évolué comme suit :

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Parallèlement, les amortissements ont évolué de la façon suivante :

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 43/111

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Les principaux actifs immobilisés sont les suivants :

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 45/111

Les principales variations sur le premier semestre 2011 sont les suivantes :

  • • Virement de poste à poste : cela concerne la livraison d'habitations en VEFA sur Forelog ainsi que les immeubles d'habitation qui ont fait l'objet d'un compromis de vente à la fin du semestre et dont la vente sera effective sur le second semestre 2011. On trouve également le reclassement d'immobilisation en cours sur l'immobilier Entreprise et Cités en immeuble de placement suite à l'achèvement des travaux pour 3.634K€.
  • •Acquisition de terrains et constructions :
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•Accroissement du poste Immobilisation en cours :

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•Les prises de Juste Valeur latente se décomposent de la manière suivante : 240 K€

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•Les Cessions :

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 46/111

6.3Titres évalués par mise en équivalence :

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Ce poste est composé des titres de Batixia pour 2.698 K€ et de 2C Invest pour 1.303 K€.

La quote-part du Groupe dans le résultat des entreprises mises en équivalence s'élève pour l'exercice à 93 K€. Comme en 2010, Le Groupe n'a pas reçu de dividendes relatifs à ses entreprises mises en équivalence en 2011.

Informations Financières résumées au titre des entreprises mises en équivalence, sans prise en compte du taux de participation détenu par le Groupe :

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6.4Actifs financiers évalués à la juste valeur :

Ils comprennent :

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L'accroissement du poste + 9.416 K€ s'explique notamment par les variations suivantes :

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 48/111

6.4.1Les Actions

Variation de + 9.228 K€.

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Dans le pôle immobilier, les investissements correspondent à une prise de participation de BATIXIS dans la société Crèches et Entreprises Invest (168K€).

Au niveau du capital développement, CROISSANCE a investi pour 829 K€ dans les actions de TIAP et NORD CREATION pour 529K€ et à contrario CROISSANCE ET NORD CREATION ont désinvesti pour respectivement 1.973 K€ et 197 K€.

L'IRD s'est engagé dans le FCPR GEI pour 10.000K€. Les désinvestissements correspondent à la cession de GHI.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 49/111

6.4.2Les Obligations Convertibles

Variation de - 94K€.

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Au niveau du capital développement, CROISSANCE a investi pour 440 K€ dans les obligations de TIAP et NORD CREATION pour 148 K€ et INOVAM 200K€ et à contrario CROISSANCE ET NORD CREATION ont désinvesti pour respectivement 534 K€ et 101K€.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 50/111

6.4.3Les Comptes courants et autres créances

Variation de + 105 K€

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Au niveau du capital développement, CROISSANCE a investi pour 292 K€ dans les comptes courants de TIAP et NORD CREATION pour 248 K€ et à contrario CROISSANCE ET NORD CREATION ont désinvesti pour respectivement 401 K€ et 125 K€.

Coté Immobilier, BATIXIS s'est engagé pour 177 K€ en comptes courants et a touché pour 94 K€ de remboursement de comptes courants.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 51/111

6.4.4Les Prêts

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Au cours de l'année, via sa structure NORD CREATION, le groupe IRD a mis en place des prêts participatifs avec la CCI Grand Lille pour un montant de 170 K€ ce qui explique la variation de l'année.

6.5Autres actifs non courants

Le poste autres actifs non courants a été créé spécifiquement afin d'y enregistrer la valeur des titres de société non intégrées dans le périmètre de consolidation et ne représentant pas un caractère de TIAP.

Au 30/06/2011, il se compose notamment des titres des sociétés suivantes : GENERATION 2020, NORD FINANCEMENT, OSEO.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 52/111

Le poste est essentiellement composé d'une avance preneur versée de 4M€ versée en décembre 2010 à Sogefimur suite au refinancement sous forme de crédit bail des immeubles d'Entreprises et Cités.

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6.6Stocks, produits et services en cours

Cette rubrique reprend notamment le terrain du Sartel pour 1339 K€, celui situé dans la société Millepertuis pour 40K€ et 20K€ pour la structure Aménagement et Territoires. Ces terrains ont été placés au sein d'une structure spécifique ayant le statut de marchand de bien et se trouvent enregistrés en rubrique « stocks » en vertu de la norme IAS 2. Ils sont évalués, conformément à cette norme à la plus faible valeur entre le coût d'acquisition et la valeur de réalisation, savoir en l'occurrence le coût d'acquisition qui reprend la valeur nette comptable et les coûts de démolition.

La variation est due aux encours propres à l'activité du pole conseil pour 30 K€.

Le Stocks d'actifs immobiliers tout comme celui des en cours de production de biens et services n'ont pas subi de dépréciations.

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6.7Clients et comptes rattachés

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Les créances clients nettes sont essentiellement composées de créances sur la branche Conseil 1.324 K€ et du pôle immobilier 1.859 K€.

6.8Autres actifs courants

Ils se décomposent comme suit :

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Les créances fiscales et sociales intègrent notamment des crédits de TVA liés aux opérations de construction au sein du pole immobilier. La ligne « autres créances » reprend notamment les montants des augmentations de capital souscrites non appelées (pour la QP des minoritaires lorsqu'il s'agit de sociétés intégrées) pour un montant de 1.637 K€ ainsi que des SICAV nantis pour 18.525 K€.

En effet le critère de liquidité, exigé par IAS 7, n'étant pas respecté cela ne permettait pas de les classer dans le poste « Trésorerie et équivalent de Trésorerie ». Ces SICAV feront l'objet au cours des 12 mois suivant la clôture de l'exercice d'une levée de nantissement au profit d'hypothèques sur des actifs immobiliers. Une fois cette levée de nantissement, les SICAV seront naturellement reclassées dans le poste « Trésorerie et équivalent de Trésorerie ».

La variation des autres créances est due notamment à la libération du capital sur IDEF pour 650 K€ et surtout par la levée de nantissement sur des SICAV présentes en 2010 dans la SCI BUREAUX DU SART pour 5.794 K€.

6.9Actifs destinés à être cédés

Des maisons, sous compromis de vente signés, détenues par nos SCI BUET DE VENDEVILLE, GMA et MARCQ HIPPODROME ont été reclassées en actifs destinés à être cédés pour une valeur de 1.015 K€. Conformément à IFRS 5 les maisons sont évaluées à leur valeur comptable (c'est à dire à leur juste valeur IAS 40).

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 55/111

6.10Trésorerie et équivalent de trésorerie

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Les investissements en valeurs mobilières de placement se regroupent essentiellement en deux natures de placement :

  • placements à capitaux garanties (Comptes à terme, BMTN) pour 18.4M€.
  • • produits structurés suivant le cours de l'euro stock 50 pour 2.4M€. Ces produits sont à ce jour provisionnés à hauteur de 557K€.

6.11Capitaux propres et minoritaires

Le capital social de la société mère, I.R.D NORD PAS DE CALAIS, est de 44.274.913 €, divisé en 2.903.273 actions. Au 30 juin 2011, le groupe détient 22.880 actions d'autocontrôle. La valeur de ces actions a été neutralisée au sein des réserves consolidées tel que précisé au paragraphe 2.1 ci avant.

Les capitaux propres consolidés ont évolué comme suit :

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 57/111

  • • Actions propres : 53 K€ résultant de la neutralisation des opérations sur actions propres dans le cadre du contrat de liquidité souscrit auprès de la société GILBERT DUPONT
  • • Affectation de résultat : +3.099 K€, correspond à la quote-part groupe du résultat 12/2010, et 56 K€ correspondant aux titres autodétenus au sein du contrat de liquidité.
  • • Réserves consolidées : la variation du poste comprend les éléments suivants
  • oDistribution du dividende par l'IRD à ces actionnaires pour 1.742 K€ nette de la part d'autocontrôle.
  • oEffet variation de périmètre, suite à l'application des normes IFRS 3R et IAS 27R, 5 K€
  • oPutt sur Minoritaire 49 K€
  • •Variation des Participations ne donnant pas le contrôle :

La variation du poste s'explique essentiellement par :

  • oQuote-part du résultat global de la période : 1.239 K€
  • oDividendes des sociétés FORELOG, CMI, AVENIR ET TERRITOIRES : -370 K€
  • o Impact lié aux variations de périmètre + 488 K€, s'expliquant par les variations de périmètre suite aux augmentations de capital sur Ader 48 K€, Avenir et Territoires 662 K€, par l'entrée d'Immo Avelin dans le périmètre 20 K€ et par le rachat des 5% restant sur la SCI Bureaux du Sart – 246K€.
  • oPutt sur Minoritaire -457 K€

6.12Contenu et évolution des provisions

Les provisions pour risques et charges ont évolué comme suit :

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Le montant des provisions au 30/06/2011 s'explique principalement par les provisions pour indemnités de départ en retraite (100 K€) et pour garantie d'actif / passif (155 K€) et vacance locative (120 K€).

La variation des provisions de - 190K€ est liée à :

  • oL'augmentation de la provision pour garantie d'actif/passif liée à la cession des titres Menway et Quaternaire: 8 K€
  • oAugmentation de la provision d'indemnité de départ en retraite : 13 K€
  • oLa reprise de provision pour vacances locatives pour 211 K€

6.13Actifs et passifs d'impôts différés

Les Impôts différés portent sur les éléments suivants :

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Au 30 juin 2011, figure dans les comptes des impôts différés passifs pour 4.764K€ contre 430 K€ d'actifs soit un net de 4.334 K€. L'essentielle de ces impôts différés passifs portent sur les immeubles de placement (4.425 K€).

6.14Produits dérivés ayant une juste valeur négative

Le groupe IRD a couvert la majeure partie de ses emprunts à taux variable par un taux fixe sur une durée de 7 ans. Ces couvertures rentrent dans le champ de la norme IAS 39 et sont qualifiées de couverture de flux de trésorerie. La juste valeur de ses instruments financiers a entraîné un passif non courant dans la présentation des comptes du Groupe IRD.

Au cours du premier semestre 2011, l'IRD a couvert un crédit bail au taux de 2.98% pour une valeur de 10M€.

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 61/111

6.15Échéancier des dettes

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L'échéancier reprend les rubriques suivantes :

  • Emprunts long-terme 101.996 K€
  • Obligations 3.000 K€
  • Autres passifs non courant 15.358 K€
  • Dettes financières courantes 9.197 K€

Au cours du premier semestre, la société IRD a reçu pour 3M€ de compte courant en provenance de la Chambre de Commerce et d'Industrie Grand Lille.

L'augmentation de la dette financière provient du refinancement sous forme de crédit bail des travaux de rénovation et d'agrandissement de l'ensemble Immobilier Entreprise et Cités pour 7.109 K€.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 62/111

Les autres passifs non courants se décomposent notamment de la dette liée au put minoritaire pour 2.941 K€, de comptes courants bloqués pour 6.957K€, de dépôts et cautionnements pour 1.115K€ et de la part à plus d'un an du capital non libéré sur le fonds Génération Entrepreneurs Investisseurs pour 4M€.

6.15.1Lease Back

Les échéances des passifs relatifs aux contrats de lease back sont les suivantes :

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Le loyer lié au contrat de crédit bail sur le premier semestre 2011 s'élève à 620 K€. Le crédit bail a été conclu sur une période de 15 ans à un taux variable. Les intérêts financiers liés au crédit-bail pèsent pour 204 K€ dans les comptes consolidés du 30/06/11.

Le Groupe a conclu un contrat de sous-location sur cet actif immobilier pour une durée de 9 ans ferme.

6.16Fournisseurs et compte rattachés

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6.17Actif et Passif d'impôts courants

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6.18Autres Passifs Courants :

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Les autres dettes diminuent de manière significatives suite au remboursement sur la SCI Bureaux du Sart de la dette en compte courant de 6.400 K€ envers les anciens associés de la SCI. Cete diminution est compensée par les dividendes à payer de l'IRD pour 1.742K€ et d'Avenir et Territoires pour 354K€.

L'augmentation de quote-part de capital non libéré sur titres est due à la nouvelle participation GEI pour laquelle l'IRD n'a pas libéré entièrement le capital à moins d'un an (4.000K€).

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 65/111

7INFORMATIONS RELATIVES AUX PRINCIPAUX POSTES DU COMPTE DE RESULTAT

7.1Chiffre d'affaires

Sur le 1er semestre 2011, le chiffre d'affaires se présente comme suit :

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Le chiffre d'affaires du groupe IRD Nord Pas de Calais est en hausse par rapport au premier semestre 2010, 7.307 K€ contre 7.219 K€ (+1.2%).

Activité

Pôle Capital Développement

Le pôle Capital Développement a agréé 47 nouveaux dossiers sur la période. Au 30 juin 2011, le groupe est investi dans 317 entreprises, ce qui représente un investissement financier de 56 M€.Cela confirme le rôle majeur du groupe IRD dans le développement régional.

La baisse apparente du Chiffre d'affaires correspond au fait que la structure INOVAM a été intégrée au périmètre de consolidation au 31/12/10 et qu'en conséquence 134 k€ de facturations liées aux prestations d'animation réalisées par Alliansys sont désormais considérés comme du chiffre d'affaires intragroupe.

Pôle Immobilier

Batixis et ses filiales sont investies dans 58 opérations immobilières.

La baisse apparente du Chiffre d'affaires doit être analysée de la manière suivante :

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Le chiffre d'affaires des entités entrantes dans le périmètre de consolidation correspond aux loyers facturés à Vilogia suite à l'acquisition de leur siège social (643 k€).

Pôle Conseil

L'activité du pole conseil provient pour l'essentiel du sous groupe MAP, structure dédiée au marketing, audit de satisfaction,…Dans un contexte difficile, le chiffre d'affaires est en recul par rapport au premier semestre 2010 de l'ordre de 15%.

Pôle intermédiation

Cette activité enregistre une augmentation de chiffre d'affaires de 20 % sur les 6 premiers mois de 2011. Cette hausse provient pour en majeure partie de l'activité de transmission. Le portefeuille de mandat présente un niveau élevé : 22 dossiers représentant un potentiel d'un peu plus de 1.6 M€.

Holding IRD

La très forte augmentation du CA de la holding IRD est la conséquence directe de l'absorption de la structure immobilière SCIGI en 2010 qui porte l'ensemble immobilier du campus « Entreprises et Cités ».

En synthèse, les principales variations de Chiffre d'affaires sont :

  • Baisse des loyers suite à la cession de l'immeuble BAYER qui a généré une plus-value substantielle en 2010 : Impact -1.091 k€
  • Annulation technique du CA réalisé par le groupe dans le cadre de l'animation de la structure Inovam, suite à son intégration dans

le périmètre de consolidation au 31/12/10 : Impact -134 k€

  • Baisse d'activité du sous-groupe MAP : Impact -346 k€
  • Augmentation de la facturation à date de l'activité de transmission d'entreprises : Impact +118 k€
  • Augmentation du Chiffre d'affaires sur les actifs immobiliers : Impact +680 k€
  • -Augmentation des prestations techniques : Impact +200 k€
  • Prise en compte du loyer du siège social de la structure Vilogia : Impact +643 k€

7.2Résultat de l'activité de portefeuille

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Le résultat d'activité de portefeuille diminue de 1,7% par rapport au 30/06/10. Ceci s'explique essentiellement par :

  • • Capital Investissement (+ 1,8 M€ par rapport au 30/06/10) : Une augmentation expliquée par une hausse des justes valeurs et des plus values réalisées.
  • • Immobilier (- 2,4 M€ par rapport au 30/06/10) : Une baisse expliquée principalement par la valorisation de l'immeuble Bayer au 30/06/10 (3,7 M€ de variation de JV), immeuble cédé ensuite au cours du 2e semestre 2010. Par ailleurs, les plusvalues concrétisées dans les comptes sociaux sont en forte hausse (+ 1M€).
  • •IRD (+ 0,5 M€ par rapport au 30/06/10) : Une hausse principalement expliquée par la juste valeur prise sur le Fonds Cathay.

7.3Autres produits opérationnels

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Les produits opérationnels diminuent de – 34 K€ principalement expliqués par la présence en 2010 chez AVENIR ET TERRITOIRES d'une indemnité de départ de 60 K€ versés par Ingeus sur le bâtiment Euralliance.

7.4Autres achats et charges externes

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La variation de ce poste (+ 327 K€) s'explique principalement par :

  • •BUREAUX DU SART : + 121 K€ de frais d'hypothèques suite au dé-nantissement des SICAV
  • •BATIXIS : + 50 K€ d'assurances et d'entretien suite à l'entrée de bâtiments « Marquette »
  • •IRD : + 50 K€ de mise à disposition du Directeur général.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 70/111

7.5Charges de personnel

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La rémunération des dirigeants est mentionnée dans le paragraphe « 7.16 Transactions avec les parties liées ».

7.6Impôts, taxes et versements assimilés

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La variation de + 252 K€ s'explique principalement par la présence de la taxe foncière 2010 de l'immeuble Norpac (124 K€) et de la taxe foncière 2011 pour l'immeuble Vilogia (82 K€). Néanmoins, ces dernières sont refacturées aux locataires. Par ailleurs, nous retrouvons aussi une hausse des taxes de + 28 K€ sur Inovam.

7.7CET qualifiée de charge opérationnelle

La loi de finances pour 2010, votée le 30 décembre 2009, a supprimé l'assujettissement des entités fiscales françaises à la taxe professionnelle à compter de 2010 et l'a remplacée par la Contribution Economique Territoriale (C.E.T) qui comprend deux nouvelles contributions :

  • •La Cotisation Foncière des Entreprises (C.F.E) assise sur les valeurs locatives foncières de l'actuelle Taxe Professionnelle ;
  • •La Cotisation sur la Valeur Ajoutée des Entreprises (C.V.A.E), assise sur la valeur ajoutée résultant des comptes sociaux.

Le groupe comptabilise la taxe professionnelle en charges opérationnelles.

Le groupe a conclu à ce stade que le changement fiscal mentionné ci-dessus consistait essentiellement en une modification des modalités de calcul de l'impôt local français, sans en changer globalement la nature. Le groupe considère donc qu'il n'y a pas lieu d'appliquer à la

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 71/111

CVAE comme à la CFE un traitement comptable différent de celui de la taxe professionnelle. Ces deux nouvelles contributions seront donc classées en charges opérationnelles, sans changement par rapport à celui retenu pour la taxe professionnelle.

7.8Dotations aux provisions

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La variation s'explique principalement par la reprise sur provision de 233 K€ sur la vacance locative de l'immeuble situé Rue Blanche à Paris.

7.9Dotations aux amortissements

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Ce poste reprend essentiellement l'amortissement du bâtiment « Cité Haute Borne » qui est l'immeuble d'exploitation du groupe IRD.

7.10Autres charges opérationnelles

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Les autres charges opérationnelles sont composées essentiellement des jetons de présence versé par Batixis et l'IRD aux administrateurs pour 80K€.

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7.11Produits Financiers

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Les produits de placement de trésorerie se sont fortement améliorés grâce à des placements à taux progressif et à une trésorerie plus importante. De plus, les produits financiers 2010 avaient été impactés par une provision de 220 K€ suite à la forte baisse de la Bourse.

7.12Charges Financières

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Le coût de l'endettement financier a augmenté de + 489 K€, principalement expliqué par l'entrée de la SCI BUREAUX DU SART dans le périmètre, ainsi que la mise en place de 2 crédit-baux chez IRD (l'un a été contracté en décembre 2010 et l'autre en mai 2011).

7.13Impôts sur les sociétés

La charge d'impôt comprend :

  • •L'impôt sur les sociétés du par les entités du groupe sur la période
  • •La charge d'impôts latente sur les plus values constatées en juste valeur
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En 2008, le groupe IRD Nord - Pas de Calais a mis en place une intégration fiscale entre les structures : IRD Nord Pas de Calais, Batixis, Résonégo, SCIGI et CMI. En 2009, Nord Transmission est venue s'ajouter à cette intégration fiscale.

A compter de 2010, la convention d'intégration fiscale a été élargie aux sociétés Forelog, Foncière de la Pilaterie, RPC et Associés Est et Immobilière et Territoires. L'impact positif de cette intégration est traité en consolidation en tant que réduction de la charge fiscale de l'exercice.

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7.14Détermination du nombre d'action et du résultat par action

Les actions propres détenues en fin de période viennent en déduction des capitaux propres. Les pertes ou produits supportés sur les actions propres sont exclus du résultat.

Le résultat par action, en application de la norme IAS 33, et l'obligation d'imputer obligatoirement sur les fonds propres les actions d'autocontrôle est déterminé en divisant le résultat net par le nombre d'actions de la société, déduction faite du nombre d'actions détenues dans le cadre de l'autocontrôle.

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7.15Location simple

Le Groupe donne en location simple ses immeubles de placement. Les paiements futurs minimums au titre des contrats non résiliables se détaillent comme suit :

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 75/111

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7.16Transactions avec les parties liées.

Au cours du premier semestre 2011, l'IRD a reçu en compte courant 3M€ de la part d'un de ces actionnaires « la Chambre de Commerce et d'Industrie Grand Lille ». Ce compte courant sera porteur d'intérêts au taux de 3.77%.

Pour mémoire, le groupe IRD a conclu avec un autre actionnaire « le GIPEL » un accord portant sur deux comptes courants, l'un de 1.4M€ sur l'IRD et l'autre sur sa filiale Avenir et Territoires pour 2M€. La charge d'intérêts de compte courant liée s'élève à 34K€ sur le premier semestre.

Il existe par ailleurs une convention d'assistance opérationnelle entre la Société IRD et « Entreprises et Cités – GSR », concernant la prestation de son Directeur Général, Marc VERLY, rémunérée à hauteur de 133K€ pour le premier semestre 2011.

Enfin, l'IRD facture la sous-location de l'ensemble immobilier « Entreprises et Cités » aux sociétés GSR et Cité des échanges, filiales de l'actionnaire Résalliance SA. Cette sous-location a généré 667K€ de chiffre d'affaires sur le premier semestre.

7.17Engagements hors bilan

7.17.1Engagements accordés :

•Différentes entités du groupe ont donné des garanties dans le cade des emprunts qu'elles ont contractés :

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  • • Covenants : dans le cadre des emprunts souscrits, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS s'est engagé à respecter les ratios suivants :
  • o Emprunt IRD dont le capital restant dû représente 10 000 K€, ratio dettes financières nettes / capitaux propres conso < 70% ; au 30/06/2011, ce ratio s'élève à 45,84%. (Les Obligations émises 3M€ et les comptes courants bloqués 6,957M€ figurent dans le calcul des capitaux propres consolidés, les dettes financières sont nettées d'une avance preneur de 3,879M€, des SICAV nanties pour 18,490M€).
  • o Emprunt FORELOG dont le capital restant dû représente 9 305 K€, ratio valeur d'actifs des SCI hors MARCQ HIPPODROME / en cours > 140% ; au 30/06/2011, ce ratio s'élève à 183%.
  • • VEFA : Plusieurs sociétés du groupe sont en cours d'acquisition de biens immobiliers dans le cadre de contrats souscrits sous la forme d'une Vente en l'Etat Futur d'Achèvement (VEFA).

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 77/111

Il s'agit notamment de :

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• Les SICAV nanties sur la SCI OFFICINE en garanties de levée d'emprunts vont être levées au cours des 12 mois suivant la clôture de l'exercice au profit d'hypothèques sur des actifs immobiliers.

7.17.2Engagements reçus :

  • • Suite à l'apport de RESALLIANCE CONSEIL au groupe IRD, la société RESALLIANCE SA a donné son accord pour une prise en charge de 50% des pertes éventuelles pour le cas où il s'avèrerait que cet apport n'apporterait pas les fruits escomptés et indemnise IRD Nord Pas de Calais à hauteur de 900 000 €, cette somme pouvant faire l'objet d'un ajustement en fonction du coût final supporté par RESALLIANCE CONSEIL.
  • • Suite à la cession en 2008 des bâtiments Euralliance et Pont Royal à AVENIR & TERRITOIRES, BATIXIS garantit les frais de vacances locatives du bâtiment sur une durée de 12 mois et pour les 5 années à venir (à compter du 28/11/2008).
  • • Une ligne de crédit par tirage de 10 M€ a été souscrite en 2010.Cette ligne de crédit était valable jusqu'au 30/06/2011 et a été renouvelée jusqu'au 30/06/2012.
  • • Une ligne de crédit par tirage de 5,25 M€ a été souscrite en 2010. Cette ligne de crédit est valable sur 7 ans. Cette ligne de crédit est dégressive au fur et à mesure des années. Au 30/06/11, elle s'élève à 4,5 M€ mais elle n'a pas été tirée à la date de clôture de l'exercice.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 78/111

• Une ligne de crédit par tirage de 10 M€ a été souscrite en 2010. Cette ligne de crédit est valable sur 7 ans. Cette ligne de crédit est dégressive au fur et à mesure des années. Au 30/06/11, elle s'élève à 9,6 M€.

8INFORMATIONS EN MATIERE D'ANALYSE SECTORIELLE

Le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS regroupe 4 pôles d'activité :

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 80/111

Le pôle intermédiation rassemblant les sociétés :

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Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 87/111

9DETAIL DES RUBRIQUES RELATIVES AUX ACTIVITES DESTINEES A ETRE CEDEES

Conformément aux dispositions des normes IFRS 5.33, 5.34 et 5.35, les reclassements à l'actif, au passif et au compte de résultat des activités destinées à être cédées donnent lieu à une présentation dans la présente note.

Au 30/06/2011, les cessions de logements sous compromis dont les délais de rétractations sont arrivés à échéance, ont été valorisés à la valeur de cession sous la rubrique « actifs destinés à être cédés ».

Aucun « passif destiné à être cédé » n'est constaté au 30/06/2011.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 88/111

Institut Régional de Développement de la Région Nord Pas de Calais

I.R.D. Nord Pas-de-Calais Société anonyme au capital de 44 274 913,25 € Siège social : Immeuble EURALLIANCE – Porte A – 2, avenue de KAARST – BP 52004 (59777) EURALILLE

456 504 877 RCS Lille Euronext Paris – Compartiment C Code Isin FR 0000124232

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RAPPORT D'ACTIVITE 1 ER SEMESTRE 2011

1 - PRINCIPAUX EVENEMENTS DU SEMESTRE

  • Les travaux de rénovation, d'agrandissement et d'aménagement de la CITE DES ENTREPRISES et de la CITE DES ECHANGES (actifs de la SCI GI fusionnée avec IRD NORD PAS DE CALAIS LE 24 décembre 2010), permettant de porter la capacité d'accueil maximale des manifestations à plus de 1 000 personnes, ont été achevés et l'inauguration du nouvel ensemble a eu lieu le 12 mai 2011,

  • Refinancement sous forme de Crédit bail des travaux de l'immobilier Entreprise et Cités pour 7 M€,

  • BATIXIS a augmenté son capital de 5.695.735,50 € par l'émission d'actions nouvelles de numéraire, souscrites en totalité par IRD NORD PAS-DE-CALAIS,
  • La CCI GRAND LILLE, actionnaire et administrateur de la société a procédé au versement de la somme de 3 000 000 €, en compte courant d'actionnaire sur un durée de 26 mois,
  • Cession de la de participation dans Hainaut Immobilier S.A. (GHI) pour 1,6 M€.

Les outils de capital investissement développés par le groupe trouvant leurs limites dans des niveaux d'intervention maximum qui ne permettent pas d'accompagner les PME les plus prometteuses le Conseil d'administration a autorisé la société a compléter ses outils en participant à la création de 2 nouveaux fonds d'investissement :

VIVES II, fonds transfrontalier initié et géré par l'Université Catholique de Louvain.

Créé à l'initiative de Sopartec, structure de valorisation de la recherche de l'université Catholique de Louvain (Belgique), Vives II est un fonds de capital risque qui s'appuie sur une équipe expérimentée en amorçage et sur les synergies entre les équipes de recherche de l'UCL et celles des universités du Nord Pas de Calais.

L'intervention de l'IRD en tant que souscripteur du fonds, aux côtés du FEI (Fonds Européen d'investissement), de la SFPI, de la CDC, de Axa PE, de Dexia, et d'autres investisseurs significatifs, s'inscrit dans le cadre d'un partenariat opérationnel qui a été signé entre Inovam et Sopartec.

Ce fonds dispose de 43 M€ sous gestion et interviendra sur des opérations unitaires entre 1 et 5 M€. Le fonds VIVES II a une vocation transfrontalière avec 15% minimum de ses investissements qui devront être consacrés à des sociétés hors du territoire belge. Il s'agit d'un fonds généraliste s'adressant à des entreprises en situation d'amorçage ou de post-amorçage, avec une priorité sur les projets liés au développement durable.

GEI (Génération Entrepreneurs Investisseurs), FCPR transrégional

Constatant que près de 15 % du portefeuille de Croissance Nord Pas de Calais correspondait à des entreprises valorisables 10 M€ et plus, le Groupe IRD s'est associé à de professionnels de la finance (anciens responsables KPMG, Salustro Reydel et Robertsau Investissement), avec la création du FCPR GEI. Le FCPR GEI dispose de 40 M€ d'engagements de souscription (avec un objectif de fonds sous gestion entre 60 et 90 M€ fin 2011) et s'adresse à des PME régionales (Alsace, Bourgogne, Champagne Ardennes, Franche Comté, Lorraine, Nord Pas de Calais, Picardie) de tous secteurs d'activité et à fort potentiel de développement, en phase de croissance ou de transmission.

Il intervient sur des montants unitaires de 2 à 7 M€ (avec un objectif de 15/20 participations).

Son animation est assurée par la société Poincaré Gestion, en partenariat avec le Groupe IRD (qui a vocation à en devenir actionnaire) et qui participe aux organes de direction de direction de cette SGP. Le Groupe IRD assure la promotion et l'animation du FCPR GEI sur les régions Nord Pas de Calais et Picardie. Le Groupe IRD est également présent au comité consultatif du FCPR qui s'est réuni pour la première fois mi juillet.

Pour le Groupe IRD, les objectifs dans cette démarche sont les suivants :

  • Compléter sa gamme d'intervention sur des montants unitaires plus élevés pour accompagner les PME dans leur développement et favoriser la création d'ETI,
  • Renforcer la présence du Groupe IRD sur le marché du capital investissement régional en développant ses capacités d'intervention.

2 - ACTIVITES DE CAPITAL INVESTISSEMENT

L'activité de capital investissement du Groupe demeure à des niveaux soutenus avec 41 opérations mises en place sur le premier semestre 2011 représentant 3,5 M€, niveau proche de celui enregistré sur la même période 2010.

Le flux de dossiers potentiels est élevé avec une proportion importante d'opérations en capital développement, liées à des renforcements de fonds de roulement dans le cadre d'une croissance d'activité.

ACTIVITE
Cumul
juin-11
juin-10
% de variation
Contacts 191 233 -18%
Dossiers à l'étude 35 19 84%
Dossiers étudiés 64 76 -16%
Dossiers comités 54 56 -4%
Dossiers agréés 47 54 -13%
Concours versés 41 51 -20%

Le travail réalisé sur les portefeuilles de participations a permis d'accroître de façon significative le nombre de lignes cédées, en particulier sur Croissance Nord Pas de Calais, avec une plus value brute de l'ordre de 1,2 M€, en forte progression par rapport à l'année précédente.

EXPLOITATION
Cumul %
de
juin-11
juin-10
variation
Participations 1 714 541 € 1 904 904 € -10%
Comptes courants 883 000 € 308 500 € 186%
Obligations convertibles 870 098 € 1 424 212 € -39%
Total versements 3 467 639 € 3 637 616 € -5%
Sorties (nombre) 18 11 64%
Montants d'acquisition 3 506 035 € 2 075 828 € 69%
+/- Value brute globale 1 161 698 € 405 065 € 187%
Reprise de provisions et garanties 172 787 € 96 505 € 79%

Au 30 juin 2011, le Groupe IRD, au travers de ses différentes structures, avait en portefeuille 313 entreprises, pour 56,4 M€ investis, contre 54,9 M€ à fin juin 2010. Le montant moyen des opérations en portefeuille était de 180 K€ avec une forte disparité selon les structures (384 K€ pour Croissance Nord Pas de Calais, 85 K€ pour Nord Création, 123 K€ pour Inovam, et de l'ordre de 50 K€ pour les sociétés locales ou thématiques d'investissement).

Les opérations en attente de versement étaient au nombre de 39 pour 4,3 M€.

L'activité sur l'ensemble de l'année devrait, compte tenu des dossiers en stocks et des contacts actuels, se situer aux niveaux de 2010 entre 8 et 9 M€.

2 – 1 CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS

Activité

Le nombre de contacts a été retrait par rapport à l'année précédente, en partie en raison de la priorité donnée, au premier semestre, à la gestion des lignes en portefeuille.

L'évolution de l'organisation mise en œuvre au premier semestre, avec la constitution de binômes d'étude, l'embauches de 2 jeunes chargées d'affaires et l'arrivée, en septembre, d'un troisième chargé d'affaires junior, permettra de réengager des actions de prospection plus larges, au second semestre.

Le deal flow sur le premier semestre est demeuré important : le comité d'investissement s'est réuni à 7 reprises permettant de valider 12 opérations, en progression par rapport à 2010 : 4 dans le secteur du BTP, 3 dans les domaines des services, 2 dans l'industrie, 2 dans le commerce (internet et de détail) et 1 en agroalimentaire. 8 opérations concernaient du capital développement (dont 2 en croissances externes), 3 des opérations de reprise et 1 création.

7 opérations ont été mises en place pour 1,5 M€.

ACTIVITE
Cumul
juin-11 juin-10 % de variation
Contacts 42 67 -37%
Dossiers à l'étude 12 9 33%
Dossiers étudiés 13 17 -24%
Dossiers comités 12 10 20%
Dossiers agréés 12 10 20%
Concours versés 7 8 -13%

Exploitation

7 sorties de lignes ont été enregistrées au premier semestre permettant de dégager une plus-value globale de plus de 800 K€.

D'autres cessions sont en cours de négociation (dont une ayant abouti en juillet avec une plus value de près de 200 K€). Ces négociations concernent des lignes significatives du portefeuille et devraient permettre, si elles se finalisent, de dégager un niveau significatif de plus-values.

EXPLOITATION
Cumul
juin-11 juin-10 %
de
variation
Participations 779 774 € 908 883 € -14%
Comptes courants 290 000 €
Obligations convertibles 440 000 € 420 492 € 5%
Total versements 1 509 774 € 1 329 375 € 14%
Sorties (nombre) 7 6 17%
Montants d'acquisition 2 908 180 € 1 347 489 € 116%
+/- Value brute globale 804 810 € 45 826 € 1656%
Reprise de provisions 126 589 € 96 505 € 31%

8 opérations étaient en attente de versement à fin juin 2011, pour 2,4 M€, permettant d'espérer un niveau d'activité 2011 supérieur à 2010.

Nombre Montants
Concours à verser juin-11
juin-10
juin-11 juin-10
Total 8 7 2 338 364 € 1 370 308 €

Portefeuille

Fin juin, le portefeuille comportait 104 participations, représentant près de 40 M€ investis. Depuis sa création, Croissance Nord Pas de Calais est intervenu auprès de 269 entreprises pour plus de 85 M€

PORTEFEUILLE
Nombre Montants
juin-11 juin-10 juin-11 juin-10 variation
Participations 97 112 24 763 459 € 26 127 766 €
Comptes courants 13 13 1 124 858 € 1 596 986 €
Obligations convertibles 56 60 13 627 795 € 13 101 374 €
Montant total (1) 39 516 112 € 40 826 126 € -3%

(1) 84 lignes de participations actives pour 33 099 798 €

Perspectives

Les objectifs pour 2011 sont de maintenir un niveau d'intervention de l'ordre de 4 à 5 M€ avec une sélectivité sur la qualité des opérations, la priorité étant d'assurer la rotation de lignes de participation pour matérialiser les plus-values potentielles.

2 –2 ALLIANSYS - NORD CREATION

Activité

ACTIVITE
Cumul
juin-11 juin-10 % de variation
Contacts 70 59 19%
Dossiers à l'étude 4
Dossiers étudiés 19 19
Dossiers comités 15 14 7%
Dossiers agréés 12 13 -8%
Concours versés 13 14 -7%

Le nombre de contacts est sensiblement supérieur à celui de l'exercice précédent, mais le nombre de dossiers agrées et versés est quasi stable.

Exploitation

EXPLOITATION
Cumul
(hors
conversions)
% de
juin-11 juin-10 variation
Participations 440 975 € 299 144 € 47%
Comptes courants 220 000 € 146 000 € 51%
Obligations convertibles 148 082 € 320 829 € -54%
Total versements 809 057 € 765 973 € 6%
Sorties (nombre) 8 4 100%
Montants d'acquisition 352 235 € 577 239 € -39%
+/- Value brute globale 354 526 € 359 239 € -1%
Reprise de provisions et garanties 2 446 €

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 95/111

Nombre Montants
Concours à verser juin-11
juin-10
juin-11 juin-10
Total 7 9 408 100 € 537 492 €

Le volume de versements réalisés fin juin 2011 est supérieur à celui de l'exercice précédent avec pour corollaire un volume de concours à verser moindre par rapport à juin 2010.

En considérant une conversion à venir des comptes courants en obligations convertibles pour 40 K€, la répartition entre les versements en comptes courants et obligations convertibles est quasi homogène.

Le nombre de sorties réalisées au cours du 1er semestre 2011 est significatif pour un montant de plus-value brute globale quasi équivalent à celui de l'exercice précédent.

Portefeuille

PORTEFEUILLE
Nombre Montants % de
juin-11 juin-10 juin-11 juin-10 variation
Participations 93 100 5 083 345 € 4 835 720 €
Comptes courants 36 45 1 253 610 € 1 445 832 €
Obligations convertibles 29 26 1 938 301 € 1 813 862 €
Montant total (1) 8 275 256 € 8 095 414 € 2%

(1) 82 lignes de participations actives pour 7 289 630 €

Le nombre de participations actives décroit légèrement.

Perspectives

Les objectifs budgétaires sont de réaliser 20 investissements pour 1,4 M€, niveau qui devrait être atteint Le résultat attendu devrait être sensiblement supérieur à celui budgété.

2 – 3 INOVAM

Activité

ACTIVITE
Cumul
juin-11 juin-10 % de variation
Contacts 33 28 18%
Dossiers à l'étude 5 2 150%
Dossiers étudiés 8 13 -38%
Dossiers comités 5 13 -62%
Dossiers agréés 5 12 -58%
Concours versés 2 10 -80%

ALLIANSYS a pris connaissance de 33 projets pour le compte d'INOVAM. Pour mémoire, au cours de l'exercice 2010, 28 projets avaient été examinés.

13 dossiers ont été mis en étude et 5 ont été présentés au comité pour un montant de 650 K€. 5 dossiers ont été agréés pour un montant de 650 K€.

Exploitation

EXPLOITATION
Cumul % de
juin-11 juin-10 variation
Participations 100 € 205 070 € -100%
Comptes courants 25 000 € -100%
Obligations convertibles 200 016 € 397 991 € -50%
Total versements 200 116 € 628 061 € -68%
Sorties (nombre) 1
Montants d'acquisition 175 620 €
+/- Value brute globale 38 071 €
Reprise de provisions et garanties 3 753 €

Sur le premier semestre 2011, l'investissement d'INOVAM s'établit à 200 116 €.

La société a connu la défaillance de la société GPUTECH qui était provisionnée à 50% dans les comptes arrêtés au 31/12/2010.

Nombre Montants
Concours à verser juin-11
juin-10
juin-11
juin-10
Total 5 14 650 000 € 1 069 984 €

L'absence de comités d'investissements au deuxième semestre 2010 dans l'attente de l'augmentation de capital se la société a conduit à une diminution des versements sur le premier semestre 2011. Le stock est en cours de reconstitution.

Par ailleurs, la société a porté son attention à la recherche de partenaires industriels afin d'accélérer les sorties et la rotation du portefeuille. Une sortie totale a été effectuée au sein d'ALERTEO. Une sortie partielle a été effectuée chez SYMBIOFI par le remboursement de 50% de l'investissement. Trois autres participations sont dans cette démarche. Les TRI sur ces deux dossiers s'établissent entre 11 et 12%.

Portefeuille

PORTEFEUILLE
Nombre
Montants
% de
juin-11 juin-10 juin-11 juin-10 variation
Participations 27 24 1 645 604 € 1 357 836 €
Comptes courants 4 4 98 318 € 99 334 €
Obligations convertibles 20 16 1 829 762 € 1 479 435 €
Montant total (1) 3 573 684 € 2 936 605 € 22%

(1) 28 lignes de participations actives pour 3 478 684 €

Perspectives

Dans le cadre de l'investissement de l'IRD au capital du fonds transfrontalier VIVES II, un partenariat a été noué avec INOVAM cf supra

Par ailleurs, l'embauche d'un chargé d'affaires, en provenance d'Eurasanté et de formation scientifique, permet de renforcer les capacités de détection et de suivi des opérations.

2 – 4 SOCIETES DE CAPITAL INVESTISSEMENT TERRITORIALES ET SECTORIELLES

Activité

ACTIVITE
Cumul %
de
1er
Semestre
2011
1er
Trimestre
2010
variation
Contacts 46 79 -42%
Dossiers à l'étude 14 8 75%
Dossiers étudiés 24 27 -11%
Dossiers comités 22 19 16%
Dossiers agréés 18 19 -5%
Concours versés 19 19

Exploitation

EXPLOITATION
Cumul %
de
1er
Semestre
2011
1er
Trimestre
2010
variation
Participations 493 692 € 491 807 € 0%
Comptes courants 373 000 € 137 500 € 171%
Obligations convertibles 82 000 € 284 900 € -71%
Total versements 948 692 € 914 207 € 4%
Sorties (nombre) 2 1 100%
Montants d'acquisition 70 000 € 151 100 € -54%
+/- Value brute globale -35 709 €
Reprise
de
provisions
et
garanties
40 000 €
PORTEFEUILLE
Nombre Montants % de
1er
Semestre
2011
1er
Trimestre
2010
1er
Semestre
2011
1er
Trimestre
2010
variation
Participations 82 57 2 475 171 € 1 796 994 €
Comptes courants 37 22 1 286 171 € 692 971 €
Obligations convertibles 18 10 865 950 € 571 950 €
Montant total 4 627 292 € 3 061 915 € 51%
Nombre d'entreprises
investies
83 58

3 – ACTIVITE IMMOBILIERE

IMMOBILIER D'ENTREPRISES

3 – 1 BATIXIS

Le capital de Batixis a été augmenté de 5.695.735,50 € par l'émission de 286.650 actions nouvelles de numéraire, souscrites par IRD NORD PAS-DE-CALAIS. Le capital est passé de 24 056 371 € à 29 752 106€.

Activité commerciale

ACTIVITE
Cumul
juin-11 juin-10 % de variation
Contacts 54 31 74%
Dossiers mis à l'étude 18 15 20%
Dossiers comités* 12 7 71%
Dossiers agréés* 8 7 14%

Au premier semestre 2011, le nombre de contacts cumulé est nettement supérieur à celui de 2010.

Ce regain semble se confirmer au regard du nombre de dossiers passés en comité mais le nombre de dossiers agréés reste sensiblement identique à celui de 2010.

Activité locative

Au 1er semestre 2011, les immeubles en exploitation ont généré 653 492.49 € de revenus locatifs, hors récupération de charges.

Exploitation

EXPLOITATION
Montant Cumul %
de
juin-11 juin-11 juin-10 réalisation
Versements 73 000 € 2 826 230 € 5 869 017 € 40%
Terrains et Constructions 0 € 0 € 4 535 771 €
Capital 0 € 1 234 160 € 680 220 €
Comptes courants 73 000 € 1 592 070 € 653 026 €
Obligations convertibles 0 € 0 € 0 €
Nombre de dossiers versés 1 3 7
Sorties (en prix d'acquisition) 50 500 € 227 966 € 24 000 €
Terrains et Constructions 0 € 0 € 0 €
Capital, C/C et O/C 50 500 € 227 966 € 24 000 €
+/- Value brute globale -3 535 € 338 999 € 5 €

Le premier semestre 2011 n'a pas connu les gros investissements réalisés en 2010 (cellules commerciales à Marquette) expliquant ainsi la baisse des versements à période équivalente. Par contre, les prises de participation ont été plus importantes en volume qu'en 2010.

S'agissant des sorties, trois opérations ont été cédées, représentant une plus value globale de près de 340K€

CONCOURS A VERSER
Nombre Montant Montant
global
opération immobilière
juin-11 juin-11 juin-11
Immeubles en direct 4 6 425 486 € 23 308 486 €
Prise de participations 8 1 783 955 9 468 000 €
Total 12 8 209 441 € 32 776 486 €
PORTEFEUILLE
Nombre Montant %
de
juin-11 juin-10 juin-11 juin-10 variation
Immeubles 8 8 15 849 575 € 15 089 789 € 5%
Capital 48 47 22 049 443 € 20 711 811 € 6%
Comptes courants 25 24 16 940 290 € 14 544 226 € 16%
Obligations convertibles 1 1 134 000 € 134 000 € 0%
Total 54 973 308 € 50 479 826 € 9%
Mandats de gestion 19 14

Le nombre d'opérations en portefeuille reste à peu près constant par rapport à 2010 et la valorisation des participations progresse mécaniquement par le remboursement annuel des emprunts.

A noter une hausse de 35 % des mandats de gestion locative.

Perspectives

IMMO AVELIN : livraison des bâtiments Chronodrive et Ferme d'Avelin et signature de baux avec 4 ou 5 preneurs pour les autres locaux

Parallèlement, deux cessions sont en cours de négociation.

Enfin, l'IRD a engagé la commercialisation des opérations suivantes : Wambrechies foncière, Hem OKAIDI, Rives de la Marque, M5 et de la dernière cellule commerciale de Cité Haute Borne.

3 – 2 AVENIR ET TERRITOIRES

Les souscriptions enregistrées au 1er semestre 2011 ont permis l'augmentation du capital de la société de 12 794 100 € au 31 décembre 2010 à 14 201 800 € au 30 juin 2011

Activité

En avril 2011, la société a procédé au rachat des 5% restants des titres de la SCI Bureaux du Sart. Au 30 juin 2011, l'actif immobilisé s'élève à 40 497 K€ en valeur brute, et à 37 123 K€ en valeur nette. Il est composé de :

  • 100 % de la SCI TOUR EURAVENIR (ex dénomination SCI DE L'OFFICINE) qui porte le projet de construction de la Tour EURAVENIR en face de la Gare TGV LILLE EUROPE
  • 100 % de la SCI des BUREAU DU SART qui porte le siège social de VILOGIA
  • L'immeuble de bureau de la HAUTE BORNE (siège social NORPAC)

  • L'immeuble EURALLIANCE (occupé par LILLE METROPOLE COMMUNAUTE URBAINE, CAPSTANT cabinet d'avocats, BATIXIA, CREDIT COOPERATIF, CITER location de voitures)

  • L'immeuble PARC PONT ROYAL (occupé par l'agence de communication DDB)

Une augmentation de capital de 1 682 K€ a eu lieu au cours de ce premier semestre 2011.

Exploitation

Les produits d'exploitation s'élèvent à 1 580 K€ au 30 juin 2011 pour 1 434 K€ au 30 juin 2010, pour un budget à 1 356 K€, soit un écart positif de + 224 K€ principalement expliqué par la régularisation de la taxe foncière 2010 du bâtiment NORPAC non budgétée.

Perspectives

Poursuite du projet de construction de la tour EURAVENIR, pour une livraison prévue fin 2013 – début 2014.

La société continue d'être attentive aux opportunités d'investissement immobilier sur des immeubles de qualité, structurant pour la métropole et la région, avec des locataires dont la signature est de premier ordre.

3 – 3 FONCIERE DE LA PILATERIE

Activité

Cette société est propriétaire d'un terrain de 6 hectares sis sur la zone industrielle de la Pilaterie en vue d'y mener un projet immobilier.

Un permis de construire établi sur la base de 65 000 m2 de SHON a été obtenu et purgée.

Perspectives

Des contacts sont en cours avec plusieurs sociétés afin de concrétiser le projet de construction.

3 – 4 IMMOBILIERE ET TERRITOIRES

Activité

La société est propriétaire de la réserve foncière de l'ex site des Filatures du SARTEL, d'une surface supérieure à 6 hectares.

Perspectives

L'étude d'implantation d'un village d'artisans se poursuit en parallèle avec un projet de construction de logements, à destination des artisans en partenariat avec VILOGIA. Sur le solde du terrain, un parc d'activité d'entreprises et en projet en association avec LMCU.

Un permis d'aménager sur l'ensemble a été délivré le 23 juillet 2011 et les travaux doivent démarrer au 4ème trimestre.

3 – 5 AMENAGEMENT ET TERRITOIRES

Activité

La société a pour activité de mener des opérations d'aménagement et de promotion sur des parcs d'activité en immobilier d'entreprise.

Un premier projet est en phase de développement à CAPPELLE TEMPLEUVE pour un parc d'activité.

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 104/111

Le permis d'aménager a été obtenu le 24 juin 2011 pour une première tranche de 9 ha sur CAPPELLE EN PEVELE pour la réalisation d'un programme de locaux d'activités et de bureaux sur une vingtaine de lots.

Perspectives

Un contrat de concession d'aménagement a été signé avec Lille Métropole Communauté Urbaine pour un parc d'activités à HERLIES.

Les négociations foncières n'ayant pas abouti à l'amiable avec les propriétaires, une procédure d'expropriation, sur délégation de LMCU, a été engagée.

Le projet porte sur 14 ha d'activités pour une cinquantaine de lots.

IMMOBILIER D'HABITAT

3 – 6 FORELOG et SCI filiales

Activité

La gestion locative a été internalisée au 1er janvier et ce qui a permis l'instauration d'une relation de proximité avec les locataires, une meilleure maîtrise des dossiers par la gestionnaire (accueil du locataire entrant, appel et encaissement des loyers, suivi des impayés, traitement des questions techniques en liaison avec les entreprises, sortie) avec une analyse plus approfondie des candidatures qui devrait permettre de limiter les risques, une réduction progressive des délais de paiement etun meilleur suivi des dossiers en contentieux.

Parallèlement, Forelog poursuit sa stratégie d'amélioration de la qualité de son parc avec notamment la cession des biens ne correspondant plus aux attentes du marché locatif, mais aussi l'engagement de nouvelles opérations.

Le patrimoine s'est enrichi de 4 nouveaux logements de type 5 construits qui ont été loués dans les 2 mois suivant la fin de leur agencement.

L'activité se traduit par :

  • 113 logements en location à fin juin (138 en 2010)
  • 683 K€ (790 K€ en 2010) de loyers, hors charges, appelés pour le semestre, en baisse du fait des cessions d'actifs antérieurement réalisées.
  • Le taux de vacance à fin juin s'élevait à 5.99 % (6,7 % en 2010).
  • 12 ventes ont été signées au 1er semestre, pour un prix de vente global de 2.595 K€ qui dégagera une plus-value de 1.574 K€.
  • 6 compromis ont été conclus qui représentent un prix de vente global de 1.155 K€ qui dégagera une plus-value de 746 K€
  • Soit au total un potentiel de 3.750 K€ générant une plus-value de 2.320 K€
  • 3 acquisitions sont réalisées par des locataires.

Perspectives

FORELOG poursuit sa politique de renouvellement du parc immobilier. Plus de 8 maisons et appartements devraient ainsi être réceptionnés en 2011 et 19 en 2012.

3 – 7 COMPAGNIE METROPOLITAINE D'INVESTISSEMENT - VILOGIA

CMI est la holding du Groupe VILOGIA. Ses principaux produits proviennent des intérêts générés par la gestion de la trésorerie centralisée auprès de l'IRD NPDC.

Les sociétés de SA HLM, filiales de CMI, animées par l'A.G.VILOGIA (ASSOCIATION DE GESTION), poursuivent les objectifs fixés par le plan de développement stratégique avec des investissements sur

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 105/111

l'ensemble du Nord Pas de Calais et sur certains territoires extrarégionaux où s'implantent les entreprises de la région (Nord Est, Ile de France, Grand Ouest, PACA et Rhône-Alpes).

Activité

Nord-Pas de Calais Ile de France Ouest - Sud Ouest Est - Sud Est
Nbre de logements gérés 46 345 5 877 207 998
Nbre de foyers gérés 2408 164
dont Nbre de logements nouveaux
mis en service
536 11 77
Nbre logements commandés ou en
cours de construction
1592 88 102
Nbre de logements vendus dans
l'ancien
137
montant de loyers (k€) 99 343 12 697 362 1363
montant
d'investissements
en
constructions et en foncier (k€)
72 014 33 769 12 270 12 519
montant
de
réhabilitations
et
améliorations du parc locatif (k€)
35 152 2 632 415
montant de ventes de logements
dans l'ancien (k€)
10 841

4 - ACTIVITES D'INTERMEDIATION

4 - 1 NORD TRANSMISSION

Activité

Au premier semestre 2011, la société a concrétisé 3 opérations de cession (représentant la cession de 13 sociétés).

Exploitation

La facturation hors taxe globale sur le premier semestre 2011 s'élève à 457.886 € contre 499 050 € pour l'ensemble de l'exercice 2010.

EXPLOITATION
Cumul Cumul % de
Variation
Juin-11 Juin-10 Juin-11 Juin-10 Cumul
montant
Facturation
Acquisitions
Cessions 3 2 457 886 € 314 800 €
Autres 2 850 €
Total Exploitation 3 2 457 886 € 317 650 € 44 %

Portefeuille

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 106/111

Au 30 juin 2011, le portefeuille est constitué de 22 mandats.

Perspectives

3 opérations de cession ont été réalisées au mois de juillet, ce qui porte les réalisations sur les 7 premiers mois de 2011 à 6 opérations réalisées (représentant la cession de 20 sociétés).

Il faut rappeler que 7 opérations avaient été réalisées sur l'ensemble de l'année 2010.

L'objectif de facturation 2011 devrait ainsi être dépassé.

4 – 2 RESALLIANCE ET ASSOCIES

Activités

La société a réalisé un chiffre d'affaires de 134 K€ au premier semestre contre 108 K€ au 30 juin 2010 correspondant à des mandats qui lui ont été confiés par des clients dans le cadre de l'activité réglementé de Conseil en Investissements Financiers (CIF) pour lesquels elle réalise des missions de conseil et d'accompagnement en restructuration de haut de bilan.

Perspectives

La société poursuivra son développement dans le cadre du statut CIF avec des missions d'ingénierie financière.

4 – 3 RPC ET ASSOCIES EST

Activité

La société poursuit son activité d'animation et de développement de la société ADER INVESTISSEMENTS qui a porté son capital à 1 450 000 €, dans le cadre du plan d'affaires 2011 – 2018. Ce plan prévoit notamment la recherche d'actionnaires institutionnels locaux.

Au premier semestre 2011, 11 contacts nouveaux ont été établis pouvant donner lieu à une intervention d'ADER Investissements, dont 4 potentiellement en Co-investissement avec les filiales de l'IRD Nord Pas de Calais. Le comité d'investissements s'est réuni 2 fois et 2 projets sont acceptés.

Perspectives

L'objectif 2011 de 8 projets acceptés par ADER INVESTISSEMENTS ne pourra pas être atteint compte tenu de l'insuffisance de ressources et la difficulté actuelle pour détecter de nouveaux investisseurs. Le rapprochement avec la CCI et/ou une banque régionale est indispensable pour pérenniser l'activité.

Dans le domaine du conseil aux entreprises, 1 opération d'accompagnement est en cours. 2 opérations d'assistance à la levée de fonds sont en cours de négociation.

4 – 4 SOREX IMMO

Activité

Au cours du 1er semestre, la société a réalisé 15 K€ de CAHT contre 61 K€ pour la même période de l'exercice précédent avec la mise en location de 2 cellules commerciales de l'immeuble de MARQUETTE. Perspectives

La société n'ayant plus de commerciaux de terrain, il a été décidé de déléguer les mandats de location et de vente auprès d'agences reconnus, en procédant à un partage des honoraires. En matière d'évaluation

Comptes consolidés au 30 juin 2011 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 107/111

d'immeubles, la même pratique est retenue, SOREX IMMO sous traitant les missions auprès d'un professionnel qui lui ristourne une partie des honoraires.

La société détient 34 mandats (15 ventes, 16 locations, 4 recherche) pour un potentiel de commissions de 1 796 K€, avant rétrocessions.

4 – 5 RESONEGO

Activité

Le Chiffre d'affaires de la société est stable à 47 K€ au premier semestre 2011 cotre 48 K€ pour la même période de 2010.

Le résultat d'exploitation du 1er semestre 2011 s'est dégradé à – 91 K€ par rapport contre - 64 K€ au 1er semestre 2010, essentiellement à cause d'une augmentation significative des salaires et charges sociales : 3 salariés sur les 3 premiers mois 2011 pour 1 à la même période en 2010. La masse salariale revenue à 2 personnes depuis avril 2011.

Perspectives

Le second semestre sera consacré au développement d'une offre commerciale globale RESONEGO + CARTE ODYSEE :

  • Profiter de l'attractivité de la carte Odyssée pour vendre le package,
  • Améliorer l'offre pour les Entreprises et pour les salariés,
  • Améliorer le fonctionnement en élaborant un nouveau site internet,
  • Augmenter la dépense par adhérent,
  • La cible restera la même (PME de 15 à 70 salariés).

5 - ACTIVITES DE CONSEIL

5 – 1 RESALLIANCE CONSEIL

Activité

Le terme de la garantie d'actif passif concédée lors de la cession de QUATERNAIRE et de MENWAY INTERNATIONAL est arrivé le 17 mars 2011 et s'est soldé par une indemnité de 32 K€ (2 contentieux prudhommaux toujours en cours restant en garantie).

Concernant l'immeuble du 29 rue Blanche à Paris : la vacance locative partielle l'immeuble provoque une exploitation déficitaire. Le montant des produits est de 60 K€ contre 177 K€ de charges.

Cependant, le résultat de la période est positif grâce à une reprise de provision pour vacance locative de 211 K€.

Perspectives

Le terme du bail du 29 rue Blanche arrivant au 12 janvier 2012, le 4ème trimestre sera consacré à la préparation de la libération des locaux.

5 – 2 MAP HOLDING

Le CA HT net du groupe se monte à 2 109 518 € pour le premier semestre 2011, contre 2 407 963 € pour le semestre comparable de l'année précédente, en diminution de 12 %.

1er
semestre
2011
1er semestre 2010 Variation
MAP 39 886 € 23 630 € +69%
Market Audit 1 780 485 € 1 880 513 € -5%
Tous Terrains Associés 270 853 € 445 664 € -39%
Antfield 18 294 € 58 156 € -69%
Total 2 109 518 2 407 963 -12%

Compte tenu de la crise économique actuelle qui impacte fortement le secteur d'activité, la baisse du chiffre d'affaire reste relativement modérée et est inférieure aux hypothèses de travail. Cependant, la concurrence accrue dans un marché difficile génère une érosion des marges ;

Perspectives

Le groupe MAP subit de plein fouet les effets de restriction ou de report budgétaire de ses principaux clients. Heureusement, la diversité de son chiffre d'affaires lui permet d'affronter la perte ou la baisse de CA de quelques clients mais l'activité de conquête est plus difficile aujourd'hui qu'il y a quelques années.

Le Groupe fonde ses espoirs sur le second semestre et a entrepris une maîtrise des postes de charge afin de garantir la rentabilité du groupe.

6 - CAUTIONNEMENT MUTUEL – NORD FINANCEMENT (Société non consolidée)

Les projets d'investissements des PME, en matériel de production notamment, restent faibles.

Parallèlement, les banques, soucieuses de diminuer leur risque, cherchent de plus en plus à partager les dossiers de financement dès qu'ils dépassent un certain montant.

Ceci conduit Nord Financement à évoluer de plus en plus vers un métier d'ingénierie financière et de recherche de financements, très chronophage, qu'il faut aujourd'hui valoriser.

L'activité de Nord Financement au 30 juin 2011 se caractérise par un montant de dossiers accordés en progression de 43 % par rapport à l'année précédente et un niveau de versements + dossiers à verser de 9 627 K€, soit en légère baisse par rapport à la même période de 2010.

Notons qu'au 24 août 2010 le montant des dossiers accordés était très élevé et traduisait une forte proportion de dossiers immobiliers, qui ont été décidés en juillet/août 2010 : 8 500 k€ dont 2 400 k€ restent à mettre en place aujourd'hui.

Au 30 Juin 2011 les indicateurs étaient les suivants :

2010 2011
Dossiers agréés par NORD FINANCEMENT 16 920 k€ 12 217 k€
Dossiers accordés 9 342 k€ 13 354 k€
Versements 7 918 k€ 4 298 k€
Stock à verser 2 471 k€ 5 329 k€
Total Versements + Stock 10 389 k€ 9 627 k€

Au 24 Août 2011 les indicateurs étaient les suivants :

2010 2011
Dossiers agréés par NORD FINANCEMENT 26 936 k€ 15 809 k€
Dossiers accordés 20 869 k€ 15 464 k€
Versements 9 855 k€ 7 063 k€
Stock à verser 1 452 k€ 6 015 k€
Total Versements + Stock 11 307 k€ 13 078 k€

ATTESTATION DU RAPPORT FINANCIER SEMESTRIEL

Je soussigné,

Monsieur Marc VERLY, Directeur Général de l'INSTITUT REGIONAL DE DEVELOPPEMENT DE LA REGION NORD PAS DE CALAIS, Société Anonyme au capital de 44.274.913,25 €, dont le siège social est situé à EURALILLE (59777) – EURALLIANCE – Porte A, 2 avenue de Kaarst, inscrit au RCS de LILLE sous le numéro 456 504 877,

Atteste, à ma connaissance, que les comptes consolidés arrêtés au 30/06/2011 pour le semestre écoulé sont établis conformément aux normes comptables applicables et donnent une image fidèle du patrimoine, de la situation financière et du résultat de la société et de l'ensemble des entreprises comprises dans la consolidation, et que le rapport semestriel d'activité ci-joint présente un tableau fidèle des évènements importants survenus pendant les six premiers mois de l'exercice 2011, de leur incidence sur les comptes, des principales transactions entre parties liées ainsi qu'une description des principaux risques et des principales incertitudes pour les six mois restants de l'exercice.

Fait à LILLE, Le 20 septembre 2011

Le Directeur Général MARC VERLY

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