Annual Report • Apr 26, 2007
Annual Report
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CONDURIL – CONSTRUTORA DURIENSE, SA CAPITAL SOCIAL – 10 000 000 € SEDE: AVª ENGº DUARTE PACHEO, 1835 ERMESINDE – VALOGO SOCIEDADE ABERTA – PESSOA COLECTIVA Nº 500 070 210 REG. NA C.R.C. DO PORTO SOB O Nº 18673 ALVARÁ Nº 568
ÓRGÃOS SOCIAIS RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO ANEXOS AO RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA CONDURIL,SA CONTAS CONSOLIDADAS BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS: POR NATUREZAS E POR FUNÇÕES ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Carlos António Soares de Noronha Dias (PRESIDENTE) Francisco Leal Azevedo Álvaro Duarte Neves Vaz
António Luís Amorim Martins (PRESIDENTE) Ademar Américo Soares Paiva António Baraças Andrade Miragaia Carmo Coelho Moreira Pereira Maria Benedita Andrade de Amorim Martins Maria Luisa Andrade Amorim Martins Ricardo Manuel de Araújo Catarino
FISCAL ÚNICO
Horwath & Associados, SROC, Lda.
RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO
Em cumprimento das obrigações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório Consolidado de Gestão e Contas Consolidadas relativas ao ano de 2006.
1.
A economia portuguesa cresceu pouco em 2006 e já se vai escutando, das autoridades nacionais, algum contentamento por nos termos afastado da Europa comunitária a um ritmo inferior ao verificado no passado recente. Enaltece-se que as exportações foram em 2006 o motor de alguma retoma da economia portuguesa e prevê-se que, apesar de ligeira redução, continuem em 2007 como a componente mais dinâmica da procura global. Sendo bom que assim seja, não pode deixar de estranhar-se a asfixia letal do sector das obras públicas de engenharia civil – com os investimentos públicos a diminuírem 7% em relação ao ano de 2005, enquanto a Europa cresceu 4% – conhecidos que são, por um lado, a sua indiscutível competência técnica e empresarial, e por outro, os significativos efeitos multiplicadores da sua actividade, designadamente ao nível do emprego. Tem sido precário o ritmo de satisfação das carências de conservação do património viário, particularmente pelo que respeita às obras de arte, e, relativamente às grandes obras tão faladas, OTA e TGV, não há certezas de avançarem proximamente.
Tem sido muito lenta a revisão da contratação pública e prenunciam-se frágeis os dispositivos contra a prática de preços anormalmente baixos, cuja definição no código em preparação – como aqueles que sejam inferiores a 50% dos preços base – não perspectiva melhoria significativa da deplorável situação presente. Também o tratamento dos "trabalhos a mais" se afigura irrealista e potenciador de complexidades processuais despropositadas e que culminam sempre no aumento desnecessário de custos. Das recentes alterações do IVA para o nosso sector de actividade, a maior garantia do Estado vai ter a contrapartida da maior burocracia para as empresas, com maiores custos de gestão da tesouraria.
Sem o arranque de qualquer das grandes obras há muito anunciadas, com um enquadramento jurídico penalizador, demorado no tempo de revisão e com perspectivas de insuficiência na resolução dos estrangulamentos, com custos de contexto que continuam exagerados e com os efeitos, negativamente incontroláveis, nos preços provocados pelo excesso de oferta para a procura cada vez mais reduzida, fica caracterizada a evolução do sector das obras públicas em Portugal no ano de 2006; em suma: trabalho escasso e remuneração crescentemente insuficiente.
No circunstancialismo esboçado, fica a satisfação pelo acerto da estratégia que há alguns anos temos vindo a dinamizar no sentido da maior internacionalização do nosso Grupo, seja pela acção directa da CONDURIL, seja por intermédio de empresas de direito local que lideramos, com crescentes investimentos em meios humanos, técnicos e financeiros e reajuste permanente da localização das nossas estruturas comerciais e produtivas, proporcionando-nos um bom enraizamento. Não nos surpreendeu excessivamente, por isso, que já no ano de 2005, tivéssemos a satisfação de ver a CONDURIL colocada na 48ª. posição do "Ranking das maiores exportadoras portuguesas" e no 3º lugar do mesmo ranking das exportadoras do sector das obras públicas (Fórum Empresarial – Janeiro de 2007, Ano X, nº. 127). Em 2006 as vendas no mercado externo cresceram como nunca antes, atingindo 69.35 milhões de euros, mais 59% que no ano anterior. Do total das vendas, apenas 43% resultam de trabalho efectuado em Portugal. Trabalhando mais para o sector externo, prosseguimos o esforço de combate aos graves desequilíbrios provocados pela situação precária do sector em Portugal, incluindo o da manutenção do emprego, e, embora na esteira dos objectivos da política macroeconómica afirmada pelas autoridades governamentais – crescimento do produto nacional pela via das exportações –, sem apoios de qualquer natureza.
2.
A actividade no mercado nacional sofreu as condicionantes que atrás deixámos referidas. Intensificámos a nossa presença nos concursos e dedicamos-lhes cuidados redobrados, mas o fraco nível de investimento público no sector e a consequente guerra de preços ditaram leis. Ainda assim, as nossas vendas em Portugal cresceram 12%, atingindo o valor de 53.31 milhões de euros, contra 47.61 milhões em 2005. Volta a ouvir-se falar na conveniência de incrementar a produção de energia hídrica – conhecido que é o enorme desaproveitamento do potencial energético do País nesse domínio – o que pode abrir algumas expectativas, face à nossa experiência no domínio das obras hidráulicas.
A nossa actividade no estrangeiro foi maior e correspondeu aos objectivos definidos. Estamos solidamente implantados em Angola e em Moçambique, onde trabalhamos directamente e também através das empresas do Grupo: ENOP-Engenharia e Obras Públicas, Lda., e Mabalane-Inertes, Lda., ambas em Moçambique e Conduril-Engenharia Angola, Lda., em Angola. Todas estas empresas tiveram os desempenhos previstos no plano estratégico do Grupo. Estamos em Marrocos desde 2004, onde temos em curso três grandes obras, em consórcios estabelecidos com congéneres portuguesas. As vendas no estrangeiro cresceram 59% em 2006, ascendendo ao valor de 69.35 milhões de euros, representativos de 57% das vendas totais do grupo. Não obstante o elevado crescimento das vendas, temos perspectivas de evolução positiva em 2007.
As vendas globais atingiram em 2006 o valor de 122.65 milhões de euros, valor que representa o crescimento de 35% relativamente ao ano de 2005, efeito dos crescimentos de 12% e de 59%, respectivamente nos mercados interno e externo. O Grupo detém em carteira empreitadas no valor de 285 milhões de euros, incluindo consórcios.
O forte crescimento da actividade no estrangeiro, verificado mais intensamente nos últimos dois anos, provoca significativas e frequentes deslocações de meios técnicos e de pessoas, sendo de 88 o número de trabalhadores portugueses deslocados, no fim de 2006. A macro estrutura que implementámos aquando da preparação e impulso da estratégia de internacionalização da nossa empresa tem-se mostrado eficaz.
Da situação difícil do sector das obras públicas em Portugal não podem naturalmente esperar-se resultados animadores. Foi preciso trabalhar mais e melhor, sobretudo na busca e aproveitamento das oportunidades dos mercados internacionais, mas também no sentido da melhoria permanente da produtividade da nossa organização.
O resultado líquido do exercício de 2006 foi de 1 891 750 euros. Na formação desse resultado, há claramente dois factores assinaláveis: o valor muito significativo do cash flow operacional (EBITDA) de 16.09 milhões de euros, contra 8.37 milhões em 2005, e o efeito negativo da desvalorização do dólar, responsável principal pela diferença cambial líquida negativa de 2.82 milhões de euros, quando no ano anterior se verificou a diferença líquida positiva de 3.22 milhões, isto é, uma diferença negativa de 6.04 milhões de euros acumulada entre os dois anos. Também merece registo o valor de imposto sobre o rendimento que atingiu o valor de 3 123 153 euros.
A situação económica financeira do Grupo registou melhoria em 2006 pelo que respeita aos índices de liquidez geral (passou de 111 para 122) e de cobertura do imobilizado (passou de 138 para 146), mantendo o índice de autonomia financeira em 24.
A "Stock awards 06 – Bolsa as Melhores Empresas Cotadas" publicada em Dezembro de 2006 apresenta um estudo sobre o universo de 58 empresas incluídas nos mercados da Euronext relativamente ao triénio 2003 a 2005, em que a CONDURIL apresenta as seguintes performances: 3º. lugar no crescimento das vendas que foi de 99.3%, 18ª. posição no crescimento dos resultados líquidos que atingiu 54.6%; 8º lugar na rentabilidade média do activo com o valor de 5.1% e 12ª. posição na rentabilidade média dos capitais próprios que foi de 18%.
4.
Terminámos o trabalho de remodelação total das nossas instalações industriais centrais, agora ajustadas às exigências do Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho, que implementámos segundo as Normas NP 4397 e OHSAS 18001, cuja Auditoria de Concessão – 2ª. fase já foi realizada, estando o processo em fase de ultimação. Em processos já de rotina, também em 2006, a acreditação do nosso Laboratório Central pelo Instituto Português da Qualidade e a certificação do nosso Sistema Geral da Qualidade pela APCER foram sujeitas às auditorias externas anuais, com resultados favoráveis. Registamos que também o Ambiente começou já a penetrar na nossa organização, de forma sistemática.
A gestão dos recursos humanos, mais complicada pelo movimento crescente de pessoas entre Portugal e os países onde estamos a trabalhar, teve de continuar a merecer-nos muita atenção. A formação permanente, com resultados monitorizados, teve em 2006 a expressão seguinte: 35 acções externas de formação, envolvendo 81 trabalhadores no total de 2352 horas de duração e 395 acções internas para 404 trabalhadores no total de 607 horas de formação.
O Fundo de Pensões Conduril que, de há muito, constitui preocupação relevante da polícia de pessoal, e que em toda as circunstâncias tem sido objecto de cuidada preservação, foi dotado em 2006 da contribuição de 431 208 euros, sendo o seu valor actual de 4 041 561 euros.
3.
As 200 000 acções próprias que mantemos em carteira não foram objecto de qualquer transacção em 2006.
Por razões já evidenciadas, a política de gestão do risco de câmbio vai assumindo cada vez maior relevo na economia da nossa empresa, em consequência do crescente desenvolvimento da nossa actividade internacional e da instabilidade dos mercados financeiros, e está a merecer-nos a apreciação dos produtos bancários existentes no mercado que possam interessar-nos.
Do Relatório e Contas 2006 Individual consta a seguinte proposta de distribuição do resultado líquido de 1 891 750 euros:
a. 360 000 € = para dividendos, a que correspondem 0.2 € por acção; b. 95 000 € = para reforço da reserva legal; c. 1 436 750 € = para reservas livres;
7.
Aos nossos Clientes garantimos que haveremos de merecer os créditos que em nós depositarem.
Às congéneres com quem trabalhamos, aos bancos e aos fornecedores registamos a boa colaboração mutuamente proporcionada.
Aos órgãos sociais agradecemos a disponibilidade sempre manifestada. Aos nossos trabalhadores reconhecemos o mérito da sua acção, com um registo especial para aqueles que a desenvolveram no estrangeiro.
Ermesinde, 26 de Fevereiro de 2007 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
| acções detidas | |
|---|---|
| em 31.12.2006 | |
| António Luís Amorim Martins | 281 408 |
| Carmo Coelho Moreira Pereira | 108 218 |
| Ricardo Manuel de Araújo Catarino | 70 884 |
| Maria Luisa Andrade Amorim Martins | 68 458 |
| Maria Benedita Andrade de Amorim Martins | 7 210 |
| António Baraças Andrade Miragaia | 6 802 |
| Ademar Américo Soares Paiva | 6 284 |
Relativamente a 31.12.2005, não há alteração nas quantidades de acções detidas.
| nº | % de direitos | ||
|---|---|---|---|
| de acções | de voto | ||
| António Luís Amorim Martins | |||
| directamente | 281 408 | 15.63 | |
| através de Geonorte Geotecnia e Fundações Especiais, Lda | 179 252 | 9.96 | (a) |
| total imputável | 460 660 | 25.59 | (a) |
| BPI – SGPS, SA | 244 668 | 13.59 | (a) |
| José Álvaro Fonseca Moura | 213 684 | 11.87 | |
| Maria Estela Pinto de Andrade Amorim Martins | 164 842 | 9.15 | |
| Carlos da Silva Teixeira Mourão | 149 700 | 8.31 | |
| Carmo Coelho Moreira Pereira | 108 218 | 6.01 | |
| Ricardo Manuel de Araújo Catarino | 70 884 | 3.93 | |
| Maria Luisa Andrade Amorim Martins | 68 458 | 3.80 | |
| AF-INVESTIMENTOS | 43 418 | 2.41 | (a) |
(a) - participação calculada em termos de direito de voto e de acordo com o artº. 20º do CVM
unid. EUR
| 2006 | 2005 | |||
|---|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | ||||
| Recebido de clientes | 98 741 884 | 69 014 075 | ||
| Pago a fornecedores | -74 933 916 | -54 691 118 | ||
| Pagamentos ao pessoal | -17 176 771 | -13 628 688 | ||
| Fluxo gerado pelas operações | 6 631 198 | 694 269 | ||
| Pag/Rec de imposto sobre o rendimento | -5 550 881 | -725 191 | ||
| Outros receb/pag relativos à actividade operacional | 5 433 114 | -5 007 802 | ||
| Fluxos gerados antes das rubricas extrordinárias | 6 513 431 | -5 038 724 | ||
| Receb. relacionados c/ rubricas extraordinárias | 116 361 | 489 612 | ||
| Pagam. relacionados c/ rubricas extraordinárias | -484 709 | -84 517 | ||
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 6 145 083 | -4 633 629 | ||
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Investimentos financeiros | 95 438 | 1 581 | ||
| Imobilizações corpóreas | 1 858 285 | 13 553 | ||
| Imobilizações incorpóreas | 415 | |||
| Juros e proveitos similares | 102 392 | 92 464 | ||
| Dividendos | 2 056 115 | 1 063 962 | 1 171 975 | |
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Investimentos financeiros | -896 306 | |||
| Imobilizações corpóreas | -9 720 932 | -820 760 | ||
| Imobilizações incorpóreas | -10 617 238 | -820 760 | ||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | -8 561 123 | 351 215 | ||
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Empréstimos obtidos | 14 351 508 | 14 721 503 | ||
| Cobertura de prejuízo | 15 132 | |||
| Juros e custos similares | 14 351 508 | 216 546 14 953 181 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Empréstimos obtidos | -6 458 980 | -6 380 640 | ||
| Amortização de contratos de locação financeira | -1 878 950 | -1 933 209 | ||
| Dividendos | -360 000 | -360 000 | ||
| Juros e custos similares | -1 881 159 | -10 579 089 | -1 017 335 -9 691 184 | |
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | 3 772 419 | 5 261 997 | ||
| Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) | 1 356 379 | 979 583 | ||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 6 500 879 | 5 521 296 | ||
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 7 857 258 | 6 500 879 |
Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Numerário | 197 257 | 265 137 |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis | 7 660 001 | 6 235 743 |
| Disponibilidades constantes do balanço | 7 857 258 | 6 500 880 |
A repartição de competências, no quadro do processo de decisão empresarial, está representada no organigrama seguinte:
composição: Engº. António Luís Amorim Martins Sr. Ademar Américo Soares Paiva Engº. Carmo Coelho Moreira Pereira
A cada 100 acções corresponde um voto e podem participar nas assembleias os accionistas que mostrem ter, até 10 dias antes da data da assembleia, acções que confiram esse direito, podendo fazer-se representar, mediante carta dirigida ao presidente da assembleia geral.
O direito de voto pode ser exercido por correspondência desde que recebido na antevéspera do dia da assembleia, dirigido ao seu presidente, em sobrescrito fechado, para garantia da confidencialidade do voto. Não há a possibilidade do exercício do direito de voto por meios electrónicos.
Engº. António Luís Amorim Martins - presidente
Sr. Ademar Américo Soares Paiva
Engº. António Baraças Andrade Miragaia
Engº. Carmo Coelho Moreira Pereira
Engª. Maria Benedita Andrade de Amorim Martins
Drª. Maria Luisa Andrade Amorim Martins
Engº. Ricardo Manuel de Araújo Catarino
não sendo considerados como administradores independentes:
Engº. António Luís Amorim Martins, por participação, directa e indirecta, de 25.59%; e Engª. Maria Benedita Andrade de Amorim Martins, por razões de parentesco Drª. Maria Luisa Andrade de Amorim Martins, por razões de parentesco
Cargos desempenhados nas sociedades do grupo:
Engº. Carmo Coelho Moreira Pereira, gerente das empresas ENOP-Engenharia e Obras Públicas, Lda. e Mabalane-Inertes, Lda.
Finanças e Tesouraria Drª. Luísa Martins (coordenadora) Sr. Ademar Paiva Engª. Benedita Martins.
Aquisição de Imobilizado
Engº. Ricardo Catarino (coordenador) Sr. Ademar Paiva Engª. Benedita Martins
Mercado e Marketing
Engº. António Miragaia (coordenador) Engº. Ricardo Catarino Engª. Benedita Martins
Controlo e Auditoria
Engª. Benedita Martins (coordenadora) Engº. Carmo Pereira Drª. Luísa Martins
A missão de cada Comissão consiste em analisar e tratar em detalhe assuntos específicos do domínio da sua actuação ao nível da Administração, funcionando como "mini" conselho de administração e tendo como coordenador o administrador executivo responsável por essa área funcional a quem cabe a decisão final sobre o assunto tratado e a sua execução e implementação
O coordenador de cada Comissão informará o Conselho da Administração da actividade desenvolvida e, quando se justifique, submete deliberações que, pela sua relevância, considere justificarem a confirmação explícita deste órgão.
| ACTIVO | unid. EUR 2 005 |
|||
|---|---|---|---|---|
| AB | 2 006 AA |
AL | AL | |
| IMOBILIZADO | ||||
| Imobilizações incorpóreas | ||||
| Despesas de instalação | 109 246 | 103 197 | 6 049 | 7 362 |
| 109 246 | 103 197 | 6 049 | 7 362 | |
| Imobilizações corpóreas | ||||
| Terrenos e recursos naturais | 6 760 681 | 247 791 | 6 512 890 | 6 653 819 |
| Edifícios e outras construções | 17 539 610 | 8 785 255 | 8 754 355 | 6 883 607 |
| Equipamento básico | 35 752 696 | 27 068 111 | 8 684 585 | 8 238 755 |
| Equipamento de transporte | 8 420 060 | 6 158 773 | 2 261 287 | 2 628 080 |
| Ferramentas e utensílios | 185 532 | 88 072 | 97 460 | 116 296 |
| Equipamento administrativo | 1 085 940 | 777 739 | 308 201 | 387 819 |
| Outras Imob.Corpóreas | 56 894 | 48 720 | 8 174 | 5 744 |
| Imobilizações em curso | 364 162 | 364 162 | 2 316 724 | |
| 70 165 574 | 43 174 461 | 26 991 114 | 27 230 843 | |
| Investimentos financeiros | ||||
| Títulos e outras aplicações financeiras | 418 190 | 418 190 | 327 291 | |
| 418 190 | 418 190 | 327 291 | ||
| CIRCULANTE | ||||
| Existências | ||||
| Matérias primas subs. e consumo | 2 332 974 | 41 510 | 2 291 464 | 3 655 353 |
| Produtos e trabalhos em curso | 5 733 750 | 5 733 750 | 4 632 665 | |
| Produtos acabados e intermédios | 754 764 | 754 764 | 600 199 | |
| Dívidas de terceiros - curto prazo | 8 821 488 | 41 510 | 8 779 978 | 8 888 217 |
| Clientes c/c | ||||
| 55 787 749 | 183 253 | 55 604 496 | 47 791 847 | |
| Clientes c/ retenção de garantias | 3 980 967 | 3 980 967 | 3 502 549 | |
| Clientes Duvidosos | 1 712 848 | 1 712 848 | 0 | |
| Empresas Associadas | 841 955 | 841 955 | ||
| Adiantamentos a fornecedores | 2 456 059 | 2 456 059 | 1 001 690 | |
| Estado e outros entes públicos | 3 506 930 | 3 506 930 | 1 785 653 | |
| Outros devedores | 3 320 550 | 3 320 550 | 2 141 426 | |
| 71 607 057 | 1 896 101 | 69 710 956 | 56 223 165 | |
| Titulos Negociaveis | ||||
| Outros Titulos Negociáveis | 26 132 | 26 132 | 2 367 | |
| 26 132 | 26 132 | 2 367 | ||
| Depósitos bancários e caixa | ||||
| Depósitos bancários | 7 660 001 | 7 660 001 | 6 235 743 | |
| Caixa | 197 257 | 197 257 | 265 137 | |
| 7 857 258 | 7 857 258 | 6 500 879 | ||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | ||||
| Acréscimos e proveitos | 6 727 528 | 6 727 528 | 11 980 874 | |
| Custos diferidos | 626 728 | 626 728 | 603 363 | |
| Impostos Diferidos Activos | 123 555 | 123 555 | 440 858 | |
| 7 477 810 | 7 477 810 | 13 025 095 | ||
| TOTAL DE AMORTIZAÇÕES | 43 277 658 | 38 309 446 | ||
| TOTAL DE AJUSTAMENTOS | 1 937 611 | 1 111 416 | ||
| TOTAL DO ACTIVO | 166 482 755 | 45 215 268 | 121 267 487 | 112 205 219 |
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
unid. EUR
| 2 006 | 2 005 | |
|---|---|---|
| CAPITAL PRÓPRIO | ||
| Capital | 10 000 000 | 10 000 000 |
| Acções Próprias | ||
| Valor nominal | -1 000 000 | -1 000 000 |
| Descontos e prémios | 50 000 | 50 000 |
| Diferenças de Consolidação | 280 928 | 280 928 |
| Reservas de reavaliação | 6 279 230 | 6 677 118 |
| Reservas | ||
| Reservas legais | 1 088 856 | 906 856 |
| Reservas livres | 7 341 537 | 4 652 232 |
| Resultados Transitados | 2 593 385 | 2 301 744 |
| Resultado líquido do exercício | 1 891 750 | 3 626 308 |
| Total do capital próprio | 28 525 686 | 27 495 186 |
| INTERESSES MINORITÁRIOS | 258 854 | 269 007 |
| PASSIVO | ||
| Provisões | ||
| Provisões para pensões | 449 290 | 742 843 |
| 449 290 | 742 843 | |
| Dívidas a terceiros - médio e longo prazo | ||
| Dividas a Instituições de Crédito | 5 414 374 | |
| Fornecedores Imobilizado c/correntes | 1 145 352 | 2 472 112 |
| Outros empréstimos obtidos | 5 000 000 | 7 973 013 |
| 11 559 726 | 10 445 125 | |
| Dívidas a terceiros - curto prazo | ||
| Dívidas a instituições de crédito | 18 537 410 | 17 846 383 |
| Fornecedores c/c | 31 903 851 | 27 910 000 |
| Fornecedores - facturas em recepção e conferência | 697 044 | 332 136 |
| Fornecedores - títulos a pagar | 2 078 431 | 2 730 639 |
| Empresas Associadas | 1 082 471 | |
| Fornecedores de Imobilizado - títulos a pagar | ||
| Adiantamentos de clientes | 17 564 | |
| Outros Emprestimos | 6 925 676 | 5 684 946 |
| Fornecedores de imobilizado c/c | 1 814 330 | |
| Estado e outros entes públicos | 1 645 661 | 1 747 161 |
| Outros credores | 5 621 559 | 4 153 824 |
| 2 193 437 | 2 331 135 | |
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | 70 685 542 | 64 568 118 |
| Acréscimos de custos | 4 133 898 | 2 943 340 |
| Proveitos diferidos | 3 636 284 | 3 596 427 |
| Impostos diferidos passivos | 2 018 207 | 2 145 172 |
| 9 788 389 | 8 684 939 | |
| Total do passivo | 92 482 947 | 84 441 025 |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO, DOS INTERESSES MINORITÁRIOS E DO PASSIVO |
||
| 121 267 487 | 112 205 218 |
| 2006 2005 Custo das merc.vendidas e das mat.consumidas Matérias 28 030 664 28 030 664 27 892 021 27 892 021 Fornecimentos e serviços externos 68 820 073 45 692 758 Custos com o pessoal Remunerações 12 268 905 10 861 648 Encargos sociais Pensões 140 182 158 645 Outros 4 980 708 17 389 796 3 979 651 14 999 944 Amortiz. imobilizado corpóreo e incorpóreo 4 827 627 4 858 691 Ajustamentos 1 005 441 5 833 068 299 654 5 158 345 Impostos 1 166 729 1 234 632 Outros custos operacionais 94 925 1 261 655 277 071 1 511 703 (A) 121 335 255 95 254 771 Perdas relativas a empresas associadas 10 1 268 Juros e custos similares Outros 9 640 177 9 640 187 8 099 169 8 100 437 (C) 130 975 442 103 355 208 Custos e perdas extraordinários 1 029 031 835 225 (E) 132 004 474 104 190 433 Imposto s/ rendimento do exercício 3 123 153 2 745 999 (G) 135 127 627 106 936 432 Interesses minoritários 42 136 10 430 Resultado consolidado líquido do exercício 1 891 750 3 626 308 137 061 513 110 573 170 Vendas Produtos 564 721 94 460 Prestações de serviços 122 092 643 122 657 364 91 045 672 91 140 132 Variação da produção 3 954 373 2 527 976 Trabalhos para a própria empresa 2 088 685 529 192 Proveitos suplementares 1 498 844 3 436 083 Outros Proveitos Operacionais 1 397 212 8 939 115 835 836 7 329 087 (B) 131 596 479 98 469 219 Ganhos relativos a empresas associadas 1 268 Rendimentos de participação de capital Relativo a outras empresas 466 375 Outros juros e proveitos similares Outros 5 194 830 5 196 098 10 706 764 11 173 139 (D) 136 792 576 109 642 358 Proveitos e ganhos extraordinários 268 937 930 811 (F) 137 061 513 110 573 169 RESUMO Resultados operacionais (B) - (A) 10 261 224 3 214 448 Resultados financeiros (D-B) - (C-A) - 4 444 089 3 072 702 Resultados correntes (D) - (C) 5 817 134 6 287 150 Resultados antes de impostos (F) - (E) 5 057 039 Resultado consolidado c/ interesses (F) - (G) 1 933 886 3 636 737 |
unid. EUR | ||
|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | |||
| minoritários do exercício |
| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS por funções | ||
|---|---|---|
| Unid. Euro | |||
|---|---|---|---|
| Exercício | |||
| 2006 | 2005 | ||
| Vendas e prestações de serviços | 117 983 575 | 91 140 132 | |
| Custo das vendas e das prestações de serviços | 108 453 940 | 87 433 634 | |
| Resultados brutos | 9 529 635 | 3 706 498 | |
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 9 746 957 | 5 031 572 | |
| Custos de distribuição | |||
| Custos administrativos | 7 665 287 | 3 781 458 | |
| Outros custos e perdas operacionais | 3 019 658 | 2 885 545 | |
| Resultados operacionais | 8 591 647 | 2 071 067 | |
| Custo líquido de financiamento | 975 169 | 310 405 | |
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | 1 258 | -1 268 | |
| Ganhos (perdas) em outros investimentos | 466 375 | ||
| Resultados não usuais ou não frequentes | -2 560 696 | 4 156 966 | |
| Resultados correntes | 5 057 040 | 6 382 735 | |
| Impostos sobre os resultados correntes | 3 123 153 | 2 745 999 | |
| Resultados correntes após impostos | 1 933 887 | 3 636 736 | |
| Interesses minoritários | 42 137 | 10 430 | |
| Resultados extraordinários | |||
| Impostos sobre os resultados extraordinários | |||
| Resultados líquidos | 1 891 750 | 3 626 306 | |
| Resultados por acção | 1,05 | 2,01 |
(Montantes expressos em Euros)
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis ao Grupo ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas.
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2006, são as seguintes:
| Firma e Sede | Fracção de capital detido |
Razões de inclusão |
|---|---|---|
| Conduril – Construtora Duriense, SA Avª Eng Duarte Pacheco, 1835 4445-416 Ermesinde |
Empresa Mãe | |
| ENOP – Engenharia e Obras Públicas, Lda. Avª 25 de Setembro, 1123 – 10º Apart. A Maputo – Moçambique |
85,47% | DL.238/91,artº1, nº1, alínea a) |
| Conduril – Engenharia (ANGOLA), Lda. Rua Kima Kyenda 2-IL Luanda – Angola |
99% | DL.238/91,artº1, nº1, alínea a) |
| Mabalane – Inertes, Lda. Avª 25 de Setembro, 1123 – 10º Porta-F Maputo - Moçambique |
85% | DL.238/91,artº1, nº1, alínea a) |
| Conduril–Gestão de Concessão de Infraestruturas , Lda Avª Engº Duarte Pacheco, 1835 Ermesinde |
100% | DL.238/91,artº1, nº1, alínea a) |
| Edifer / RRC / Conduril, ACE R. das Fontaínhas, 62 Venda Nova 2701-358 Amadora |
33.33% | |
| Groupement Adriano/Jaime Ribeiro/Conduril Construção ACE R. Maria da Paz Varzim, 116 4490-658 Póvoa de Varzim |
33.33% | |
| Groupement Túnel de Nador – Construção ACE Lugar de Fermil – Cadavão – Vilar do Paraíso 4405-849 V. N. de gaia |
50% |
Durante o exercício de 2006, o número médio de pessoal ao serviço das empresas incluídas na consolidação foi de:
Sede – 367 Sucursal de Angola – 308 Conduril Engenharia (Angola), Lda. – 127 Delegação de Moçambique – 141 Sucursal de Marrocos – 178 ENOP – Engenharia e Obras Públicas, Lda. – 321
Mabalane Inertes, Lda. – 12 Groupement Adriano/Jaime Ribeiro/Conduril-Construções. ACE – 6 Túnel Nador ACE – 35 Nó do Carregado ACE – 13
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal e, portanto, de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação consignados no POC, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-Lei 238/91, de 2 de Julho, e com as directrizes contabilísticas da CNC.
A diferença entre o valor da participação financeira e o valor proporcional do capital próprio resultante do aumento da participação financeira na ENOP de 60% para 85,47% em 2003, no montante de 280 928 euros, foi registada no capital próprio sob a designação "Diferenças de consolidação". Este valor mantémse, a 31 de Dezembro de 2006.
A 31 de Dezembro de 2006, o Grupo tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, no montante de 41.880.767 euros, relacionadas com as empreitadas.
As principais políticas e critérios de contabilidade adoptados na preparação destas demonstrações financeiras, são como segue:
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 1), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.
A consolidação das empresas subsidiárias referidas na Nota 1 efectuou-se pelo método de integração global. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica de interesses minoritários.
Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas participadas em menos de 20% foram valorizados ao custo de aquisição.
Os terrenos e edifícios pertences do Grupo estão registados ao valor de mercado, com base em avaliações realizadas por uma entidade independente de avaliadores, tendo durante o exercício de 2004 sido efectuada nova reavaliação dos terrenos e edifícios. O aumento ou diminuição para o valor actual, quando materialmente relevante, é registado no excedente originado aquando da primeira avaliação e incluído no capital próprio, em conformidade com a Directriz Contabilística nº 16 – Reavaliação de activos imobilizados tangíveis.
Todas as restantes imobilizações corpóreas são originalmente contabilizadas pelo respectivo valor histórico de aquisição. Alguns destes bens foram posteriormente reavaliados segundo diplomas legais, de acordo com as disposições referidas na Nota 41 (ver também nota 42).
As amortizações e reintegrações do imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes sobre o valor de custo ou de reavaliação. As taxas anuais aplicadas reflectem satisfatoriamente a vida útil dos bens, e correspondem às taxas máximas indicadas no Decreto Regulamentar nº. 2/90, de 12 de Janeiro.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Os investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição.
e) Existências
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. Foi constituída uma provisão para depreciação de existências pela diferença entre o valor de custo e o respectivo valor de realização das existências no caso deste ser inferior ao custo.
O proveito relativo a contratos que ultrapassam um ano é reconhecido de acordo com o método da percentagem de acabamento, de acordo com o estabelecido na Directriz Contabilística nº 3, medido pelas entregas parciais, identificação de segmentos, autos de medição ou outras formas que permitam estimar com fiabilidade os custos a incorrer para que a obra se dê por terminada ou as facturas a emitir para o cliente. Quando não é possível estimar com razoável fiabilidade, os proveitos bem como os custos, os custos incorridos ficam registados em Existências – Produtos e trabalhos em curso. Nesses casos, os produtos e trabalhos em curso, encontram-se valorizados tendo por base o custo de construção, conforme definido no caderno de encargos, que inclui o custo das matériasprimas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico.
O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
Os trabalhos para a própria empresa correspondem aos custos associados à execução e reparação de equipamentos próprios e incluem custos com materiais, mão-de-obra directa e subcontratos.
Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.
Foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio para converter para euros os activos e passivos expressos em moeda estrangeira: 1 USD = 25.84 Meticais; 1€ = 1,3199 USD e 1€ = 11,1945 Dirham marroquino.
Durante o exercício de 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
| Rubricas | Saldo Inicial |
Aumentos | Transfe rências |
Diminui/ Regul. |
Saldo Final |
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações Incorpóreas | |||||
| Despesas de instalação | 108 657 | 51 | -10 713 | 10 175 | 109 246 |
| 108 657 | 51 | -10 713 | 10 175 | 109 246 | |
| Imobizações Corpóreas | |||||
| Terrenos e recursos naturais | 6 808 082 | 47 401 | 6 760 681 | ||
| Edifícios e outras construções | 15 053 805 | 2 473 516 | -95 417 | 83 128 | 17 539 610 |
| Equipamento básico | 31 894 360 | 4 800 370 | -31 252 | 973 286 | 35 752 696 |
| Equipamento de transporte | 8 032 893 | 817 553 | -130 413 | 560 799 | 8 420 060 |
| Ferramentas e utensílios | 183 605 | 16 936 | 2 038 | 12 971 | 185 532 |
| Equipamento administrativo | 1 091 768 | 87 753 | 65 715 | 27 867 | 1 085 939 |
| Outras imobiliz. corpóreas | 57 754 | 5 934 | -2 653 | 9 447 | 56 894 |
| Imobilizações em curso | 2 316 724 | 90 610 | 350 822 | 1 692 349 | 364 163 |
| 65 438 991 | 8 292 672 | 206 241 | 3 359 847 | 70 165 575 | |
| Investimentos Financeiros | |||||
| Partes capital em empresas grupo | |||||
| Títulos e outras aplic.financeiras | 327 291 | 90 916 | 17 | 418 190 | |
| 327 291 | 90 916 | 17 | 418 190 |
| Rubricas | Saldo | Reforço | Transfe | Dimin./ | Saldo |
|---|---|---|---|---|---|
| inicial | rências | Regul | Final | ||
| Imobilizações Incorpóreas | |||||
| Despesas de instalação | 101 296 | 11 948 | 10 047 | 103 197 | |
| 101 296 | 11 948 | 10 047 | 103 197 | ||
| Imobilizações Corpóreas | |||||
| Terrenos e recursos naturais | 154 263 | 50 212 | -43 316 | 247 791 | |
| Edifícios e outras construções | 8 170 200 | 1 146 710 | 509 197 | 22 458 | 8 785 255 |
| Equipamento básico | 23 657 636 | 2 291 081 | -568 953 | -550 440 | 27 068 111 |
| Equipamento de transporte | 5 404 815 | 1 210 145 | -42 270 | 498 457 | 6 158 773 |
| Ferramentas e utensílios | 65 280 | 26 725 | 9 | 3 924 | 88 072 |
| Equipamento administrativo | 703 948 | 84 814 | -516 | 11 538 | 777 740 |
| Outras imobilizações corpóreas | 52 011 | 5 992 | -221 | 9 504 | 48 720 |
| 38 208 153 | 4 815 679 | -146 070 | -4 559 | 43 174 461 |
| mercado interno | - | 53 310 472 € |
|---|---|---|
| mercado externo | - | 69 346 892 € |
Segmentos de negócio:
Em termos operacionais o Grupo encontra-se organizado em 2 segmentos principais – Obras públicas e privadas.
| Obras Públicas | Obras Privadas | Consolidado | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | 2006 | 2005 | 2006 | 2005 | |
| RÉDITOS | ||||||
| Vendas e prestação de serviços | 115 482 383 | 69 277 168 | 7 174 981 | 21 862 964 | 122 657 364 | 91 140 132 |
| RESULTADOS | ||||||
| Resultados operacionais | 6 203 600 | 262 249 | 4 057 623 | 2 952 199 | 10 261 223 | 3 214 448 |
| Gastos de Juros | -9 640 187 | -8 100 435 | ||||
| Proveitos de juros | 5 196 098 | 11 173 139 | ||||
| Imposto sobre os lucros | -3 123 153 | -2 745 999 | ||||
| Result. de actividades ordinárias | 2 693 981 | 3 541 153 | ||||
| Resultados extradordinários | -760 095 | 95 585 | ||||
| Interesses minoritários | -42 136 | -10 430 | ||||
| Resultado líquido | 1 891 750 | 3 626 308 | ||||
| OUTRAS INFORMAÇÕES | ||||||
| Activos do segmento | 118 554 029 | 107 707 452 | 2 173 713 | 3 729 494 | 120 727 742 | 111 436 946 |
| Activos da empresa não imputados | 418 190 | 327 291 | ||||
| Activos totais consolidado | 121 145 932 | 111 764 237 | ||||
| Passivo de segmento | 86 554 884 | 76 154 529 | 243 172 | 1 161 643 | 86 798 056 | 77 316 172 |
| Passivos da empresa não imputados | 3 240 303 | 4 979 680 | ||||
| Passivos totais consolidados | 90 038 359 | 82 295 852 | ||||
| Dispêndios de capital fixo | 7 134 020 | 13 392 831 | 1 158 652 | 935 650 | 8 292 672 | 14 328 481 |
| Depreciações | 4 142 832 | 4 738 390 | 672 847 | 331 034 | 4 815 679 | 5 069 424 |
Segmentos geográficos: a Empresa opera em 4 áreas geográficas: Portugal, Angola, Moçambique e Marrocos.
| Réditos de vendas e prestação de serviços por mercados geográficos |
2006 | 2005 |
|---|---|---|
| Portugal | 53 310 472 | 47 612 767 |
| Angola | 40 665 083 | 31 751 936 |
| Moçambique | 19 629 107 | 7 303 483 |
| Marrocos | 9 052 702 | 4 471 946 |
| 122 657 364 | 91 140 132 |
Activos e investimentos em imobilizações corpóreas e incorpóreas por área geográfica:
| Activos líquidos segmentais | Investimentos | |||
|---|---|---|---|---|
| 2006 2005 |
2006 | 2005 | ||
| Portugal | 53 490 157 | 62 912 275 | 2 310 652 | 4 757 253 |
| Angola | 42 597 660 | 34 719 636 | 5 249 499 | 4 480 256 |
| Moçambique | 11 304 828 | 11 268 878 | 442 715 | 1 540 811 |
| Marrocos | 13 874 842 | 3 304 428 | 289 856 | 486 970 |
| Total | 121 267 487 | 112 205 217 | 8 292 722 | 11 265 290 |
Em virtude da adopção da Norma Internacional de Contabilidade nº 12 (Revista) às demonstrações financeiras, o Grupo passou a relevar nas suas demonstrações financeiras, quando relevante para a sua compreensão, os impostos diferidos activos e passivos. Deste modo, independentemente do momento do pagamento ou liquidação do imposto, desde que ocorra o facto gerador, e quando reversível, ele é registado nas demonstrações financeiras da empresa e do grupo.
Os Impostos diferidos activos respeitam ao Fundo de Pensões.
Os Impostos diferidos passivos respeitam aos efeitos nas amortizações futuras não aceites fiscalmente e decorrentes da reavaliação legal e das diversas reavaliações livres.
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais pelo desempenho das suas funções no exercício de 2006 foram respectivamente:
Conselho de Administração: 919 275 € Fiscalização: 9.588 €
O Grupo procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Para além destas reavaliações, procedeu-se ainda a reavaliações livres.
Como referido na nota 23 b), os terrenos e edifícios foram avaliados ao preço de mercado durante o exercício de 2001, por uma entidade independente, credenciada neste tipo de avaliações. No início de 2004 foi feita nova avaliação pela mesma entidade. O efeito destas reavaliações no valor líquido dos terrenos e do restante imobilizado do Grupo pode ser visto na nota seguinte.
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e investimentos financeiros e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2004, líquidos de amortizações acumuladas, a 31 de Dezembro de 2006 é o seguinte:
| Rubricas | Custo histórico (a) |
Reavaliações (a) e (b) |
Val. contabilisticos reavaliados (a) |
|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | |||
| Terrenos e recursos naturais | 2 668 902 | 3 843 988 | 6 512 890 |
| Edifícios e outras construções | 4 609 585 | 4 144 770 | 8 754 355 |
| Equipamento básico | 8 607 280 | 73 712 | 8 680 992 |
| Equipamentos de transporte | 2 238 378 | 22 909 | 2 261 287 |
| Ferramentas e utensílios | 97 460 | 97 460 | |
| Equipamento administrativo | 309 426 | 2 368 | 311 794 |
| Outras imobilizações corpóreas | 8 175 | 8 175 | |
| 18 539 206 | 8 087 747 | 26 626 953 |
a) Líquidos de amortizações
b) Englobam as sucessivas reavaliações líquidas de amortizações
Nas demonstrações financeiras do exercício de 2006, a Empresa não procedeu a alterações de práticas ou políticas contabilísticas.
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
| Exercícios | Exercícios | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Custos e perdas | 2006 | 2005 | Proveitos e ganhos | 2006 | 2005 |
| 681- Juros suportados | 1 529 684 | 999 907 781 - Juros obtidos | 554 515 | 689 502 | |
| 682-Perdas em Emp.Grup. | 10 | 782 - Ganhos em Emp.Grup. | 1 268 | ||
| 684 -Ajust. de aplic.financeiras | 1 268 784 - Rend. part. capital | 466 375 | |||
| 685 - Dif.câmbio desfavoráveis | 7 381 521 | 6 560 645 785 - Dif.câmbio favoráveis | 4 551 888 | 9 788 401 | |
| 686 - Desc.p.p.concedidos | 786- Desc.p.pagº obtidos | 58 747 | 90 962 | ||
| 688 - Outros custos e perdas | 728 972 | 538 617 788 - Reversões e outros | 29 680 | ||
| Resultados financeiros | -4 444 088 | 3 072 702 | proveitos e ganhos | 137 899 | |
| 5 196 099 | 11 173 139 | 5 196 099 | 11 173 139 |
Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
| Exercícios | Exercícios | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custos e perdas | 2006 | 2005 | Proveitos e ganhos | 2006 | 2005 | |||
| 691- Donativos | 26 822 | 10 233 794- Ganhos em imobilizações | 66 430 | 197 766 | ||||
| 692- Dívidas incobráveis | 70 | 795- Benef.penald.contrat. | 1 600 | |||||
| 694- Perdas em imobilizações | 395 | 796- Redução de provisões | 45 836 | |||||
| 695- Multas e penalidades | 58 267 | 9 673 797- Correc.rel.exerc.anter. | 1 414 | 30 268 | ||||
| 697- Correc.rel.exerc.anter. | 632 512 | 265 443 798- Outros proveitos e | ||||||
| 698-Outros custos e perdas extr. | 310 965 | 549 875 ganhos extraordinários | 155 256 | 701 176 | ||||
| Resultados extraordinários | -760 095 | 95 586 | ||||||
| 268 936 | 930 810 | 268 936 | 930 810 |
Durante o exercício realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões
| Contas | Saldo inicial |
Aumentos | Regulari zações |
Saldo final |
|---|---|---|---|---|
| 28 - Ajust. de dívidas a receber |
1 070 638 | 968 787 | 143 324 | 1 896 101 |
| 298 - Provisão p/ pensões | 742 843 | 137 656 | 431 209 | 449 290 |
| 296 - Outras Provisões | 9 959 | 9 959 | ||
| 39 - Ajust. de exist.mat.consumo |
40 778 | 1 500 | 768 | 41 510 |
A 31 de Dezembro de 2006 o Grupo mantém os seguintes bens em regime de locação financeira:
| Sede | Valores de aquisição | Amort. exercício acumuladas |
Valores contabilísticos |
|---|---|---|---|
| Equipamento básico | 4 291 060 | 2 523 828 | 1 767 232 |
| Equipamento de transporte | 2 705 068 | 1 709 433 | 995 635 |
A 31 de Dezembro de 2006, as dívidas de médio e longo prazo são essencialmente as seguintes:
Fornecedores de imobilizado: 1.145.352 euros, valor referente aos valores em dívida relativamente a contratos de leasing.
Papel Comercial: 5 000 000 euros. Crédito bancário da Sucursal de Angola: 3.081.041 euros.
Os dispêndios de carácter ambiental incorridos no exercício ascenderam a cerca de 44 000 €.
O custo das vendas e prestação de serviços apresentado na Demonstração dos resultados por funções foi calculado como segue:
| Movimentos | Prestação de serviços |
|---|---|
| Entradas provenientes da produção | 106 365 255 |
| Saídas para a produção e imobilizado | 2 088 685 |
| Custo das vendas a prestação de serviços | 108 453 940 |
Aos accionistas da Conduril – Construtora Duriense, S.A.
Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida, e os documentos de prestação de contas consolidadas da Conduril – Construtora Duriense, S.A. (Empresa) relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa.
Acompanhámos a evolução da actividade e os negócios da Empresa, bem como das principais empresas englobadas na consolidação, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da Empresa e das principais empresas englobadas na consolidação as informações e os esclarecimentos solicitados.
No âmbito das nossas funções, examinámos o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2006, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os respectivos Anexos. Adicionalmente, procedemos a uma análise do Relatório Consolidado de Gestão do exercício de 2006 preparado pelo Conselho de Administração da Empresa e da proposta nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas Consolidadas que não inclui reservas e o Relatório Anual sobre a Fiscalização Efectuada dirigido ao Conselho de Administração nos termos da legislação aplicável.
Face ao exposto, somos de opinião que as demonstrações financeiras consolidadas supra referidas estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovadas em Assembleia Geral de Accionistas.
Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços da Empresa o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram. Porto, 28 de Fevereiro de 2007
HORWATH & ASSOCIADOS, SROC, LDA. Representada por Ana Raquel Borges L. Esperança Sismeiro (ROC 1126)
2006
Em cumprimento das obrigações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão e Contas relativas ao ano de 2006.
3.
A nossa actividade tem tido nos últimos anos, e de modo particularmente acentuado nos dois últimos, um forte incremento da componente desenvolvida no estrangeiro, que constitui hoje a parcela maior e mais dinâmica das nossas vendas. Compreender-se-á, assim, que tenhamos passado a dar maior desenvolvimento ao Relatório Consolidado de Gestão, com os enquadramentos conjunturais proporcionados pelo ano de 2006, nos mercados interno e externo, e incluindo nele o Relatório Sobre o Governo da Conduril.
4.
Agravaram-se em 2006 as condições do mercado nacional das obras públicas, por força da redução do investimento público e da recorrente degradação dos preços. Intensificámos a nossa presença nos concursos e dedicamos-lhes cuidados redobrados, tendo as nossas vendas em Portugal, incluindo o trabalho em consórcios, atingindo o valor de 53.31 milhões de euros, contra 47.61 milhões em 2005.
As vendas directas no estrangeiro atingiram o valor de 68.23 milhões de euros, que representam o crescimento de 58% relativamente ao ano de 2005.
As vendas totais cresceram 24% assumindo o valor de 105.52 milhões de euros. A carteira de empreitadas apresenta o valor de 250 milhões de euros, incluindo consórcios.
5.
O resultado líquido do exercício foi de 1 891 750 euros. Na formação desse resultado, há claramente dois factores assinaláveis: o valor muito significativo do cash flow operacional (EBITDA) de 12.40 milhões de euros, contra 6.58 milhões em 2005, e o efeito negativo da desvalorização do dólar, responsável principal pela diferença cambial líquida negativa de 2.45 milhões de euros, quando no ano anterior se verificou a diferença líquida positiva de 3.20 milhões, isto é, uma diferença negativa de 5.65 milhões de euros acumulada entre os dois anos. Também merece registo o valor de imposto sobre o rendimento que atingiu o valor de 2 894 151 euros.
A situação económica financeira da CONDURIL registou melhoria em 2006, expressa na evolução dos índices mais usados no nosso sector: a liquidez geral subiu de 115 para 127, a autonomia financeira de 26.4 para 26.8 e o grau de cobertura do imobilizado de 150 para 159.
A formação permanente, com resultados monitorizados, teve em 2006 a expressão seguinte: 35 acções externas de formação, envolvendo 81 trabalhadores no total de 2352 horas de duração e 395 acções internas para 404 trabalhadores no total de 607 horas de formação.
O Fundo de Pensões Conduril que, de há muito, constitui preocupação relevante da polícia de pessoal, e que em todas as circunstâncias tem sido objecto de cuidada preservação, foi dotado em 2006 da contribuição de 431 208 euros, sendo o seu valor actual de 4 041 561 euros.
5.
As 200 000 acções próprias que mantemos em carteira não foram objecto de qualquer transacção em 2006.
A política de gestão do risco de câmbio vai assumindo cada vez maior relevo na economia da nossa empresa, em consequência do crescente desenvolvimento da nossa actividade internacional e da instabilidade dos mercados financeiros, e está a merecer-nos a apreciação dos produtos bancários existentes no mercado que possam interessar-nos.
8.
No prosseguimento da nossa política de dividendos que tem por objectivo fundamental a boa remuneração do capital investido pelos accionistas, numa repartição de resultados adequada à continuidade do progresso da empresa, propomos que o resultado líquido do exercício de 1 891 750 euros tenha a seguinte aplicação:
a. 360 000 € = para dividendos, a que correspondem 0.2 € por acção; b. 95 000 € = para reforço da reserva legal; c. 1 436 750 € = para reservas livres;
7.
Aos nossos Clientes garantimos que haveremos de merecer os créditos que em nós depositarem.
Às congéneres com quem trabalhamos, aos bancos e aos fornecedores registamos a boa colaboração mutuamente proporcionada.
Aos órgãos sociais agradecemos a disponibilidade sempre manifestada. Aos nossos trabalhadores reconhecemos o mérito da sua acção, com um registo especial para aqueles que a desenvolveram no estrangeiro.
Ermesinde, 26 de Fevereiro de 2007 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
4.
| acções detidas em 31.12.2006 |
|
|---|---|
| António Luís Amorim Martins | 281 408 |
| Carmo Coelho Moreira Pereira | 108 218 |
| Ricardo Manuel de Araújo Catarino | 70 884 |
| Maria Luisa Andrade Amorim Martins | 68 458 |
| Maria Benedita Andrade de Amorim Martins | 7 210 |
| António Baraças Andrade Miragaia | 6 802 |
| Ademar Américo Soares Paiva | 6 284 |
Relativamente a 31.12.2005, não há alteração nas quantidades de acções detidas.
| nº | % de direitos | ||
|---|---|---|---|
| de acções | de voto | ||
| António Luís Amorim Martins | |||
| directamente | 281 408 | 15.63 | |
| através de Geonorte Geotecnia e Fundações Especiais, Lda | 179 252 | 9.96 | (a) |
| total imputável | 460 660 | 25.59 | (a) |
| BPI – SGPS, SA | 244 668 | 13.59 | (a) |
| José Álvaro Fonseca Moura | 213 684 | 11.87 | |
| Maria Estela Pinto de Andrade Amorim Martins | 164 842 | 9.15 | |
| Carlos da Silva Teixeira Mourão | 149 700 | 8.31 | |
| Carmo Coelho Moreira Pereira | 108 218 | 6.01 | |
| Ricardo Manuel de Araújo Catarino | 70 884 | 3.93 | |
| Maria Luisa Andrade Amorim Martins | 68 458 | 3.80 | |
| AF-INVESTIMENTOS | 43 418 | 2.41 | (a) |
(a) - participação calculada em termos de direito de voto e de acordo com o artº. 20º do CVM
| unid. Euro | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | ||||
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | |||||
| Recebido de clientes | 91 517 183 | 62 494 224 | |||
| Pago a fornecedores | -73 232 268 | -47 422 245 | |||
| Pagamentos ao pessoal | -16 006 543 | -12 496 792 | |||
| Fluxo gerado pelas operações | 2 278 372 | 2 575 187 | |||
| Pag/rec. de imposto sobre o rendimento | -5 423 717 | -686 857 | |||
| Outros receb/pag relativos à actividade operacional | 4 241 814 | -4 808 195 | |||
| Fluxos gerados antes das rubricas extrordinárias | 1 096 469 | -2 919 865 | |||
| Receb. relacionados c/ rubricas extraordinárias | 116 361 | 95 346 | |||
| Pagam. relacionados c/ rubricas extraordinárias | -484 709 | -61 203 | |||
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 728 121 | -2 885 722 | |||
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Investimentos financeiros | 95 438 | ||||
| Imobilizações corpóreas | 658 285 | 13 000 | |||
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Juros e proveitos similares | 47 032 | 91 915 | |||
| Dividendos | 800 755 | 1 063 962 | 1 168 877 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Investimentos financeiros | -896 306 | ||||
| Imobilizações corpóreas | -5 312 252 | -139 584 | |||
| Imobilizações incorpóreas | -6 208 558 | -139 584 | |||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | -5 407 803 | 1 029 293 | |||
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Empréstimos obtidos | 11 551 508 | 11 551 508 12 419 783 12 419 783 | |||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Empréstimos obtidos | -5 502 750 | -6 380 640 | |||
| Amortização de contratos de locação financeira | -1 878 950 | -1 910 441 | |||
| Dividendos | -360 000 | -360 000 | |||
| Juros e custos similares | -1 814 159 | -9 555 859 | -961 081 | -9 612 162 | |
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | 1 995 649 | 2 807 621 | |||
| Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) | -2 684 033 | 951 192 | |||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 6 205 791 | 5 254 599 | |||
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 3 521 758 | 6 205 791 |
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Numerário | 186 097 | 257 296 |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis | 3 335 661 | 5 948 495 |
| Disponibilidades constantes do balanço | 3 521 758 | 6 205 791 |
| ACTIVO | 2 006 | unid. EUR 2 005 |
||
|---|---|---|---|---|
| AB | AA | AL | AL | |
| IMOBILIZADO | ||||
| Imobilizações incorpóreas | ||||
| Despesas de instalação | 11 607 | 6 824 | 4 783 | 782 |
| 11 607 | 6 824 | 4 783 | 782 | |
| Imobilizações corpóreas | ||||
| Terrenos e recursos naturais | 6 760 681 | 247 791 | 6 512 890 | 6 653 818 |
| Edifícios e outras construções | 15 649 930 | 8 567 668 | 7 082 262 | 6 452 657 |
| Equipamento básico | 24 447 508 | 19 749 456 | 4 698 052 | 5 334 801 |
| Equipamento de transporte | 7 136 750 | 5 231 259 | 1 905 491 | 2 125 390 |
| Ferramentas e utensílios | 98 963 | 41 024 | 57 939 | 70 176 |
| Equipamento administrativo | 895 487 | 693 650 | 201 837 | 273 365 |
| Outras Imob.Corpóreas | 8 587 | 3 372 | 5 216 | |
| Imobilizações em curso | 90 610 | 90 610 | 350 822 | |
| 55 088 516 | 34 534 219 | 20 554 298 | 21 261 029 | |
| Investimentos financeiros | ||||
| Partes de Capital em Empresas Grupo | 3 480 248 | 3 480 248 | 3 453 841 | |
| Emprestimos a empresas do grupo | 35 599 | 35 599 | 39 903 | |
| Partes de Capital em Empresas Associadas | 687 848 | 687 848 | ||
| Titulos e outras aplicações financeiras | 418 190 | 418 190 | 327 291 | |
| 4 621 886 | 4 621 886 | 3 821 035 | ||
| Existências | ||||
| Matérias primas subs. e consumo | 2 141 060 | 41 510 | 2 099 551 | 3 015 500 |
| Produtos e trabalhos em curso | 1 766 023 | 1 766 023 | 2 340 175 | |
| Produtos acabados e intermédios | 600 199 | 600 199 | 600 199 | |
| 4 507 283 | 41 510 | 4 465 773 | 5 955 873 | |
| CIRCULANTE | ||||
| Dívidas de terceiros - curto prazo | ||||
| Clientes c/c | 51 041 406 | 51 041 406 | 42 210 961 | |
| Clientes c/ retenção de garantias | 3 836 116 | 3 836 116 | 3 426 595 | |
| Clientes cobrança duvidosa | 1 712 848 | 1 712 848 | ||
| Adiantamentos a fornecedores | 761 527 | 761 527 | 858 594 | |
| Estado e outros entes públicos | 2 629 859 | 2 629 859 | 1 330 884 | |
| Outros devedores | 7 650 750 | 7 650 750 | 6 429 063 | |
| 67 632 506 | 1 712 848 | 65 919 658 | 54 256 097 | |
| Depósitos bancários e caixa | ||||
| Depósitos bancários | 3 335 661 | 3 335 661 | 5 948 495 | |
| Caixa | 186 097 | 186 097 | 257 296 | |
| 3 521 758 | 3 521 758 | 6 205 791 | ||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | ||||
| Acréscimos e proveitos | 6 718 418 | 6 718 418 | 11 865 818 | |
| Custos diferidos | 468 495 | 468 495 | 333 343 | |
| Impostos Diferidos Activos | 123 555 | 123 555 | 440 858 | |
| 7 310 468 | 7 310 468 | 12 640 019 | ||
| TOTAL DE AMORTIZAÇÕES | 34 541 043 | |||
| TOTAL DE AJUSTAMENTOS | 1 754 358 | |||
| TOTAL DO ACTIVO | 142 694 023 | 36 295 401 | 106 398 622 | 104 140 627 |
unid. EUR
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
| 2 006 | 2 005 | |
|---|---|---|
| CAPITAL PRÓPRIO | ||
| Capital | 10 000 000 | 10 000 000 |
| Acções Próprias | ||
| Valor nominal | -1 000 000 | -1 000 000 |
| Descontos e prémios | 50 000 | 50 000 |
| Ajustamento de partes de capital em filiais e associadas | 588 999 | 694 206 |
| Reservas de reavaliação | 5 841 926 | 6 144 185 |
| Reservas | ||
| Reservas legais | 1 088 856 | 906 856 |
| Outras reservas | 7 341 537 | 4 652 232 |
| Resultados transitados | 2 723 658 | 2 421 399 |
| 26 634 976 | 23 868 878 | |
| Resultado líquido do exercício | 1 891 750 | 3 626 308 |
| Total do capital próprio | 28 526 726 | 27 495 186 |
| PASSIVO | ||
| Provisões | ||
| Provisões para pensões | ||
| Outras Provisões | 449 290 | 742 843 |
| 9 959 | ||
| 449 290 | 752 801 | |
| DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO | ||
| Dividas a instituições de crédito | 5 414 374 | 2 707 046 |
| Outros empréstimos obtidos | 5 000 000 | 5 000 000 |
| Fornecedores Imobilizado c/correntes | 1 145 352 | 2 472 112 |
| 11 559 726 | 10 179 158 | |
| DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO | ||
| Dívidas a instituições de crédito | 18 114 736 | 16 665 241 |
| Fornecedores c/c | 27 088 765 | 24 666 215 |
| Fornecedores - facturas em recepção e conferência | 454 302 | 322 614 |
| Fornecedores - títulos a pagar | 2 078 431 | 2 730 639 |
| Fornecedores de Imobilizado - títulos a pagar | 17 564 | |
| Adiantamentos de clientes | 3 222 150 | 5 010 325 |
| Outros Emprestimos | 1 814 330 | |
| Fornecedores de imobilizado c/c | 1 645 661 | 1 747 161 |
| Estado e outros entes públicos | 4 363 665 | 3 402 973 |
| Outros credores | 1 151 096 | 1 550 759 |
| 58 118 806 | 57 927 820 | |
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | ||
| Acréscimos de custos | 3 130 016 | 2 626 644 |
| Proveitos diferidos | 2 595 850 | 3 013 845 |
| Impostos Diferidos Passivos | 2 018 207 | 2 145 172 |
| 7 744 073 | 7 785 661 | |
| Total do passivo | 77 871 895 | 76 645 440 |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 106 398 622 | 104 140 627 |
| unid. EUR | ||||
|---|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | 2006 | 2005 | ||
| Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas | ||||
| Matérias | 22 461 880 | 22 461 880 | 24 587 254 | 24 587 254 |
| Fornecimentos e serviços externos | 61 827 560 | 43 258 289 | ||
| Custos com o pessoal | ||||
| Remunerações | 11 747 493 | 10 683 352 | ||
| Encargos sociais | ||||
| Pensões | 140 182 | 158 645 | ||
| Outros | 4 644 546 | 16 532 221 | 3 753 724 | 14 595 721 |
| Amortiz. imobilizado corpóreo e incorpóreo | 3 864 552 | 3 696 897 | ||
| Ajustamentos | 970 287 | 4 834 839 | 226 946 | 3 923 843 |
| Impostos | 972 736 | 1 166 132 | ||
| Outros custos operacionais | 19 510 | 992 245 | 226 361 | 1 392 493 |
| (A) | 106 648 745 | 87 757 601 | ||
| Perdas empresas grupo e associadas | 9 959 | |||
| Juros e custos similares | ||||
| Outros | 8 311 270 | 8 311 270 | 5 460 923 | 5 470 882 |
| (C) | 114 960 014 | 93 228 483 | ||
| Custos e perdas extraordinários | 563 415 | 260 766 | ||
| (E) | 115 523 429 | 93 489 249 | ||
| Imposto s/ rendimento do exercício | 2 894 151 | 2 679 770 | ||
| (G) | 118 417 580 | 96 169 019 | ||
| Resultado líquido do exercício | 1 891 750 | 3 626 308 | ||
| 120 309 330 | 99 795 327 | |||
| PROVEITOS E GANHOS | ||||
| Vendas: | ||||
| Mercadorias | 110 646 | |||
| Produtos | 548 381 | |||
| Prestações de serviços | 104 970 961 | 105 519 341 | 85 075 025 | 85 185 671 |
| Variação da produção | 1 279 135 | 963 166 | ||
| Trabalhos para a própria empresa | 589 742 | 396 821 | ||
| Proveitos suplementares | 6 826 386 | 3 057 364 | ||
| Outros proveitos operacionais | 6 826 386 | 812 412 | 3 869 777 | |
| (B) | 114 214 605 | 90 415 435 | ||
| Ganhos empresas grupo e associados | 1 642 115 | 395 003 | ||
| Rendimentos de participação de capital | ||||
| Relativos a outras empresas | 466 375 | |||
| Outros juros e proveitos similares | ||||
| Outros | 4 260 944 | 5 903 059 | 8 063 380 | 8 924 758 |
| (D) | 120 117 663 | 99 340 193 | ||
| Proveitos e ganhos extraordinários | 191 667 | 455 134 | ||
| (F) | 120 309 330 | 99 795 327 | ||
| RESUMO | ||||
| Resultados operacionais | (B) - (A) | 7 565 860 | 2 657 834 | |
| Resultados financeiros | (D-B) - (C-A) | -2 408 211 | 3 453 876 | |
| Resultados correntes | (D) -(C) | 5 157 649 | 99 340 193 | |
| Resultados antes de impostos | (F) - (E) | 4 785 901 | 6 306 079 | |
| Resultado líquido do exercício | (F) - (G) | 1 891 750 | 3 626 309 |
| unid. Euro | ||
|---|---|---|
| Exercícios | ||
| 2006 | 2005 | |
| Vendas e prestações de serviços | 105 519 341 | 85 185 671 |
| Custo das vendas e das prestações de serviços | 98 250 084 | 82 142 064 |
| Resultados brutos | 7 269 258 | 3 043 607 |
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 7 982 448 | 5 179 699 |
| Custos de distribuição | 0 | 0 |
| Custos administrativos | 6 127 281 | 3 259 878 |
| Outros custos e perdas operacionais | 2 604 434 | 2 353 907 |
| Resultados operacionais | 6 519 991 | 2 609 521 |
| Custo líquido de financiamento | 1 109 382 | 815 941 |
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | 1 642 115 | 385 045 |
| Ganhos (perdas) em outros investimentos | ||
| Resultados não usuais ou não frequentes | 0 | 466 375 |
| -2 266 823 | 3 661 078 | |
| Resultados correntes | 4 785 901 | 6 306 078 |
| Impostos sobre os resultados correntes | 2 894 151 | 2 679 770 |
| Resultados correntes após impostos | 1 891 750 | 3 626 308 |
| Resultados extraordinários | 0 | 0 |
| Impostos sobre os resultados extraordinários | 0 | 0 |
| Resultados líquidos | 1 891 750 | 3 626 308 |
| Resultados por acção | 1,05 | 2,01 |
(Montantes expressos em euros)
A Conduril – Construtora Duriense, S.A. é uma sociedade anónima, com sede em Ermesinde, constituída em 14 de Fevereiro de 1959 e que tem como actividade principal o desenvolvimento de empreitadas públicas ou particulares e todos os trabalhos que se prendam com o exercício dessa actividade.
A Empresa irá preparar e apresentar demonstrações financeiras consolidadas, em separado.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC). As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Não foram derrogadas quaisquer disposições do POC.
Nas demonstrações financeiras do exercício de 2006, a Empresa não procedeu a alterações de práticas ou políticas contabilísticas.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Pelo facto da Empresa utilizar nas suas demonstrações financeiras individuais o método de equivalência patrimonial, foram ainda usadas para a sua preparação as demonstrações financeiras das empresas do grupo e associadas, influenciando assim o valor inscrito nas rubricas de Investimentos financeiros no Activo, Ganhos e Perdas de rendimentos de capital em empresas do grupo e associadas evidenciadas nas Demonstrações dos resultados e Ajustamentos de partes de capital, relevados no Capital próprio.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
Os terrenos e edifícios pertences da Empresa estão registados ao valor de mercado, com base em avaliações realizadas por uma entidade independente de avaliadores, tendo durante o exercício de 2004 sido efectuada nova reavaliação dos terrenos e edifícios. O aumento ou diminuição para o valor actual foi registado no excedente originado aquando da primeira avaliação e incluído no capital próprio, em conformidade com a Directriz Contabilística nº 16 – Reavaliação de activos imobilizados tangíveis.
Todas as restantes imobilizações corpóreas são originalmente contabilizadas pelo respectivo valor histórico de aquisição. Alguns destes bens foram posteriormente reavaliados segundo diplomas legais, de acordo com as disposições referidas na Nota 12 (ver também Nota 13).
As amortizações e reintegrações do imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes sobre o valor de custo ou de reavaliação. As taxas anuais aplicadas reflectem satisfatoriamente a vida útil dos bens, e correspondem às taxas máximas indicadas no Decreto Regulamentar nº. 2/90, de 12 de Janeiro.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Os investimentos financeiros em empresas do grupo são registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.
Anualmente as participações financeiras em empresas do Grupo são registadas à taxa de câmbio vigente na data de balanço, por contrapartida da conta Ajustamentos em partes de capital.
De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício.
Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no caso dos empréstimos concedidos a empresas do Grupo, ao valor nominal convertido à taxa de câmbio vigente na data do balanço.
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. Foi constituída uma provisão para depreciação de existências pela diferença entre o valor de custo e o respectivo valor de realização das existências no caso deste ser inferior ao custo.
O proveito relativo a contratos que ultrapassam um ano é reconhecido de acordo com o método da percentagem de acabamento de acordo com o estabelecido na Directriz Contabilística nº 3, medido pelas entregas parciais, identificação de segmentos, autos de medição ou outras formas que permitam estimar com fiabilidade os custos a incorrer para que a obra se dê por terminada ou as facturas a emitir para o cliente. Quando não é possível estimar com razoável fiabilidade, os proveitos bem como os custos, os custos incorridos ficam registados em Existências – Produtos e trabalhos em curso. Nesses casos, os produtos e trabalhos em curso, encontram-se valorizados tendo por base o custo de construção, conforme definido no caderno de encargos, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico.
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
Os trabalhos para a própria empresa correspondem aos custos associados à execução e reparação de equipamentos próprios e incluem custos com materiais, mão-de-obra directa e subcontratos.
Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidas para Euros, utili-zando-se as taxas de câmbio vigentes na data do balanço.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.
Foram utilizadas as seguintes taxas de câmbio para converter para Euros os activos e passivos expressos em moeda estrangeira:
1 USD = 25.84 Meticais 1€ = 11.1945 Dirham Marroquino 1 € = 1.3199 USD
A Empresa reconhece os ajustamentos referentes a saldos de activos por impostos diferidos e de passivos por impostos diferidos, em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28 – Impostos sobre o Rendimento. Independentemente do momento do pagamento ou liquidação do imposto, desde que ocorra o facto gerador, e quando reversível, ele é registado nas demonstrações financeiras da Empresa. Os Impostos diferidos activos respeitam ao Fundo de Pensões.
Os Impostos diferidos passivos respeitam aos efeitos nas amortizações futuras não aceites fiscalmente e decorrentes da reavaliação legal e das diversas reavaliações livres.
O número médio de pessoal da Empresa durante o exercício de 2006 foi de:
Sede – 367 Sucursal de Angola – 308 Delegação de Moçambique – 141 Sucursal de Marrocos – 178
Durante o exercício de 2006 o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
| Rubricas | Saldo Inicial |
Aumentos | Transfe rências |
Diminui ções |
Saldo Final |
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações Incorpóreas | |||||
| Despesas de instalação | 894 | -10 713 | 11 607 | ||
| 894 | -10 713 | 11 607 | |||
| Imobizações Corpóreas | |||||
| Terrenos e recursos naturais | 6 808 082 | 47 401 | 6 760 681 | ||
| Edifícios e outras construções | 14 492 176 | 1 062 338 | -95 417 | 15 649 930 | |
| Equipamento básico | 24 435 407 | 2 008 285 | -31 252 | 2 027 436 | 24 447 508 |
| Equipamento de transporte | 6 769 400 | 658 086 | -130 413 | 421 149 | 7 136 750 |
| Ferramentas e utensílios | 97 312 | 3 689 | 2 038 | 98 963 | |
| Equipamento administrativo | 906 634 | 55 050 | 65 715 | 482 | 895 487 |
| Outras imob. Corpóreas | 5 934 | -2 653 | 8 587 | ||
| Imobilizações em curso | 350 822 | 90 610 | 350 822 | 90 610 | |
| 53 859 833 | 3 883 992 | 206 241 | 2 449 067 | 55 088 515 | |
| Investimentos Financeiros | |||||
| Partes capital em empresas grupo | 3 453 841 | 117 542 | 91 134 | 3 480 249 | |
| Partes capital em empresas Assoc. | 687 848 | 687 848 | |||
| Empréstimos a empresas grupo | 39 903 | 4 304 | 35 599 | ||
| Títulos e outras aplic.financeiras | 327 291 | 90 916 | 17 | 418 190 | |
| 3 821 035 | 896 306 | 17 | 95 438 | 4 621 886 |
| Rubricas | Saldo inicial | Reforço | Transferências | Regularizações | Saldo Final |
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações Incorpóreas | |||||
| Despesas de instalação | 112 | 6 713 | 1 | 6 824 | |
| 112 | 6 713 | 1 | 6 824 | ||
| Imobilizações Corpóreas | |||||
| Terrenos e recursos naturais | 154 263 | 50 212 | -43 316 | 247 791 | |
| Edifícios e outras construções | 8 039 519 | 1 037 347 | 509 197 | 8 567 668 | |
| Equipamento básico | 19 100 606 | 1 758 854 | -568 953 | 1 678 957 | 19 749 456 |
| Equipamento de transporte | 4 644 010 | 934 434 | -42 270 | 389 455 | 5 231 259 |
| Ferramentas e utensílios | 27 136 | 13 896 | 9 | 41 024 | |
| Equipamento administrativo | 633 269 | 59 946 | -516 | 81 | 693 650 |
| Outras Imob.Corpóreas | 3 150 | -221 | 3 372 | ||
| 32 598 803 | 3 857 839 | -146 070 | 2 068 493 | 34 534 220 |
O movimento ocorrido na rubrica de investimentos financeiros reflecte a aplicação do método de equivalência patrimonial.
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Dec.Lei nº. 430/78, de 27 de Dezembro Dec.Lei nº. 111/88, de 2 de Abril Dec.Lei nº. 219/82, de 2 de Junho Dec.Lei nº. 49/91, de 25 de Janeiro Dec.Lei nº. 399/G/84, de 28 de Dezembro Dec.Lei nº. 264/92, de 24 de Novembro Dec.Lei nº. 118/B/86, de 27 de Maio Dec.Lei nº. 31/98, de 11 de Fevereiro Para além destas reavaliações, procedeu-se ainda a duas reavaliações livres, em 2001 e 2004.
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2004, líquidos de amortizações acumuladas, a 31 de Dezembro de 2006 é o seguinte:
| Rubricas | Custo histórico (a) |
Reavaliações (a) e (b) |
Valores contabilísticos reavaliados (a) |
|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | |||
| Terrenos e recursos naturais | 2 668 902 | 3 843 988 | 6 512 890 |
| Edifícios e outras construções | 3 226 914 | 3 855 348 | 7 082 262 |
| Equipamento básico | 4 620 748 | 77 304 | 4 698 052 |
| Equipamento de transporte | 1 882 582 | 22 909 | 1 905 491 |
| Ferramentas e utensílios | 57 939 | 57 939 | |
| Equipamento administrativo | 200 955 | 882 | 201 837 |
| Outras Imob.Corpóreas | 5 216 | 5 216 | |
| 12 663 256 | 7 800 432 | 20 463 687 |
a) Líquidos de amortizações
b) Englobam as sucessivas reavaliações líquidas de amortizações
A 31 de Dezembro de 2006 a Sede da Empresa mantém os seguintes bens em regime de locação financeira:
| Valores de aquisição | Amortizações do exercício acumuladas |
Valor contabilístico | |
|---|---|---|---|
| Equipamento básico | 4 291060 | 2 523 828 | 1 767 231 |
| Equipamento de transporte | 2 705 067 | 1 709 432 | 995 634 |
Conforme indicado na Nota 3.b), a Empresa regista os seus bens pelo método financeiro.
A 31 de Dezembro de 2006, as empresas do grupo eram as seguintes:
| Firma e sede | Fracção de | Capital | Resultado do |
|---|---|---|---|
| capital detido | próprio | Exercício | |
| ENOP – Engenharia e Obras Públicas, Lda. Avª. 25 de Setembro, 1123-10º Maputo - Moçambique |
85.47% | 1 625 022 | 238 516 |
| Conduril – Engenharia (Angola), Lda. R. Kima Kyenda 2 - IL Luanda - Angola |
99% | 1 994 643 | 299 520 |
| Mabalane – Inertes, Lda. Avª. 25 de Setembro, 1123-10º Maputo - Moçambique |
85% | 18 613 | 29 893 |
| Conduril – Gestão de Concessões de Infraestruturas,SA Av. Engº. Duarte Pacheco, 1835 Ermesinde - Valongo - Portugal |
100% | 100 824 | 824 |
| Edifer / RRC / Conduril, ACE R. das Fontaínhas, 62 – Venda Nova 2701-658 Póvoa do Varzim |
33.33% | 2 063 751 | 2 063 834 |
| Groupement Adriano/Jaime Ribeiro/Conduril Construção ACE. Rua Maria da Paz Varzim, 116 4490-658 Póvoa do Varzim |
33.33% | ||
| Groupement Túnel de Nador – Construção ACE Lugar de Fermil – Cadavão – Vilar do Paraíso 4405 -849 Vila Nova de Gaia |
50% |
a) Responsabilidade por letras descontadas: o montante de letras descontadas a 31 de Dezembro de 2006 era de 117.168 euros.
b) Fundo de pensões: A Empresa aderiu a um Fundo de Pensões de benefício definido a fim de voluntariamente complementar as pensões de reforma concedidas aos seus empregados pela Segurança Social. A responsabilidade não coberta a 31 de Dezembro de 2006, por serviços passados, no valor de 449.290 euros, encontra-se registada na rubrica de Provisões para Outros riscos e encargos (Nota 34).
A 31 de Dezembro de 2006, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, no montante de 41.880.767 euros, relacionadas com as empreitadas.
Durante o exercício de 2006, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de provisões:
| Contas | Saldo inicial | Aumentos | Regularizações | Saldo Final |
|---|---|---|---|---|
| 28 – Ajust. de dívidas a receber | 860 277 | 968 787 | 116 216 | 1 712 848 |
| 298 – Provisões para pensões | 742 843 | 137 656 | 431 209 | 449 290 |
| 296 – Outras provisões | 9 959 | 9 959 | ||
| 39 – Ajust. de exist. mat. consumo | 40 778 | 1 500 | 768 | 41 510 |
A diminuição verificada na rubrica Outras provisões refere-se à redução de provisões em empresas do grupo no valor de 9.959 euros, tendo sido registada por contrapartida da rubrica de Reversões de ajustamentos de investimentos financeiros e reversão de provisões.
A 31 de Dezembro de 2006 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 2.000.000 acções com o valor nominal de 5 euros cada.
| Contas | Saldo inicial | Diminuição | Saldo Final |
|---|---|---|---|
| Res. de reavaliação Dec.Lei nº. 31/98, de 11 de Fevº.º | 33 580 | 6 242 | 27 338 |
| Reservas de reavaliação livre 2001 | 4 580 484 | 209 687 | 4 370 797 |
| Reservas de reavaliação livre 2004 | 1 530 121 | 86 331 | 1 443 790 |
| Total | 6 144 185 | 302 259 | 5 841 925 |
O movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio no exercício de 2006 foi:
| Contas | Saldo inicial | Aumentos | Diminuições | Saldo final |
|---|---|---|---|---|
| 51 - Capital | 10 000 000 | 10 000 000 | ||
| 52 - Acções próprias | ||||
| 521 - Valor nominal | -1 000 000 | -1 000 000 | ||
| 522 - Descontos e prémios | 50 000 | 50 000 | ||
| 55 - Ajust.part.capital em Emp.Grupo | 694 206 | 395 003 | 500 210 | 588 999 |
| 56 - Reservas de reavaliação | 6 144 185 | 302 259 | 5 841 926 | |
| 57 - Reservas | ||||
| 571 - Reservas legais | 906 856 | 182 000 | 1 088 856 | |
| 574 - Reservas livres | 4 652 232 | 2 689 305 | 7 341 537 | |
| 59 - Resultados Transitados | 2 421 399 | 302 259 | 2 723 658 | |
| 88 - Resultados líquidos | 3 626 308 | 1 891 750 | 3 626 308 | 1 891 750 |
O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício de 2006 foi determinado como segue:
| Movimentos | Matérias primas, subsidiárias e |
|---|---|
| de consumo | |
| Existências iniciais | 3 056 278 |
| Compras | 21 546 662 |
| Existências finais | 2 141 060 |
| Aumento/Diminuição no exercício | 22 461 880 |
A demonstração da variação da produção ocorrida no exercício de 2006 é como segue:
| Movimentos | Produtos e trabalhos em curso | Produtos acabados |
|---|---|---|
| Existências iniciais | 2 340 175 | 600 199 |
| Existências finais | 1 766 023 | 600 199 |
| Aumento/Diminuição no exercício | -574 151 | 0 |
O custo das vendas e prestação de serviços apresentado na Demonstração dos Resultados por Funções foi calculado como segue:
| Movimentos | Produtos e trabalhos em curso |
|---|---|
| Entradas provenientes da produção | 97 660 341 |
| Saídas para a produção e imobilizado | 589 742 |
| Custo das vendas e prestação de serviços | 98 250 084 |
A Demonstração dos resultados por funções foi preparada em conformidade com a Directriz nº. 20, a qual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do que está definido no POC para a Demonstração dos resultados por naturezas. Assim, o valor total de euros -371 745, apresentado em resultados extraordinários na Demonstração dos resultados por naturezas, foi reclassificado na Demonstração dos resultados por funções, e na sua totalidade, para resultados correntes.
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no exercício de 2006 foram respectivamente:
| Conselho de Administração - | 715 100 € | |
|---|---|---|
| Fiscalização | - | 9 588 € |
As vendas e prestações de serviços no exercicio de 2006 distribuem-se da seguinte forma:
| Mercado interno | - | 37 287 940 € |
|---|---|---|
| Mercado externo - | 68 231 401 € |
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
| Custos e perdas | Exercícios | Proveitos e ganhos | Exercícios | ||
|---|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | 2006 | 2005 | ||
| 681 - Juros suportados | 1 513 905 | 992 686 781- Juros obtidos | 500 451 | 688 952 | |
| 682 - Perdas empresas do grupo | 9 959 782 - Ganhos emp. grupo | 1 642 115 | 395 003 | ||
| 684 - Ajust. de aplicações financeiras | 784 - Rend. part. capital | 466 375 | |||
| 685 - Dif. câmbio desfavoráveis | 6 138 401 | 3.938 122 785 - Dif.câmbio favoráveis | 3 679 912 | 7 145 566 | |
| 686 - Desc. p.p. concedidos | 786 - Desc. p.p. obtidos | 50 902 | 90 962 | ||
| 688 - Outros custos e perdas | 658 963 | 530 115 788 – Reversões e outros | |||
| Resultados financeiros | -2 408 211 | 3 453 876 | proveitos e ganhos | 29 680 | 137 899 |
| 5 903 059 | 8 924 758 | 5 903 059 | 8 924 758 |
As diferenças cambiais registadas devem-se essencialmente à sucursal de Angola e à delegação de Moçambique. Os Ganhos em empresas do grupo decorrem da aplicação do método de equivalência patrimonial às participações na Conduril Engenharia (Angola), Lda. (296.525 euros), ENOP- Engenharia e Obras Públicas, Lda. (203.860 euros), Mabalane - Inertes, Lda. (25.409 euros), Edifer/RRC/Conduril, ACE (687.848 euros), Conduril –Gestão de Concessões de Infraestruturas, SA (824 euros), e da redução da provisão da ENOP / Mabalane e do ajustamento da amortização da venda de equipamento à ENOP e à Sucursal de Angola (427.649 euros). A rubrica Outros custos e perdas financeiras inclui essencialmente comissões com garantias.
Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
| Custos e perdas | Exercícios | Proveitos e ganhos | Exercícios | ||
|---|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | 2006 | 2005 | ||
| 691 - Donativos | 25 648 | 10 233 794 - Ganhos em imobilizações | 64 779 | 176 129 | |
| 692 - Dívidas incobráveis | 70 | 795 - Benef penal.contratuais | 1 500 | ||
| 694 - Perdas em imobilizações | 395 | 796 - Redução de provisões | 8 691 | ||
| 695 - Multas e penalidades | 15 962 | 7 293 798 - Outros proveitos e | |||
| 697 - Cor.rel. exercícios anteriores | 211 825 | 129 833 | ganhos extraordinários | 118 197 | 277 505 |
| 698 - Outros custos e perdas extraord. | 309 514 | 113 406 | |||
| Resultados extraordinários | -371 749 | 194 368 | |||
| 191 667 | 455 134 | 191 667 | 455 134 |
a) - Do papel comercial contratado de 5 000 000 de euros, já se utilizaram 5 000 000 euros.
b) - Os dispêndios de carácter ambiental incorridos no exercício ascenderam a cerca de 44 000 €.
Aos accionistas da Conduril – Construtora Duriense, S.A.
Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida, e os documentos de prestação de contas da Conduril – Construtora Duriense, S.A. (Empresa) relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa.
Acompanhámos a evolução da actividade e os negócios da Empresa, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da Empresa todas as informações e esclarecimentos solicitados.
No âmbito das nossas funções, examinámos o Balanço em 31 de Dezembro de 2006, as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os respectivos Anexos. Adicionalmente, procedemos a uma análise do Relatório de Gestão do exercício de 2006 preparado pelo Conselho de Administração da Empresa e da proposta nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas que não inclui reservas e o Relatório Anual sobre a Fiscalização Efectuada dirigido ao Conselho de Administração nos termos da legislação aplicável.
Face ao exposto, somos de opinião que as demonstrações financeiras supram referidas estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovadas em Assembleia Geral de Accionistas.
Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços da Empresa o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram.
Porto, 28 de Fevereiro de 2007
HORWATH & ASSOCIADOS, SROC, LDA. Representada por Ana Raquel Borges L. Esperança Sismeiro (ROC 1126)
CONDURIL Construtora Duriense, S.A. - Apartado 1024, 4449-909 Ermesinde - Portugal, Email: [email protected] – Tel. 229773920 - Fax 229748668 Sociedade Aberta - Pessoa Colectiva nº 500 070 210 - Capital social: 10 000 000 € - Reg. na C.R.C. do Porto sob o nº.18673 – Alvará nº 568
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