Quarterly Report • May 22, 2007
Quarterly Report
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1º trimestre de 2007 (1T07)
CORTICEIRA AMORIM; S.G.P.S., S.A. Sociedade Aberta
Capital Social: EUR 133 000 000,00 Registo C.R.C. Sta. Maria da Feira n.º 554 NIPC: PT 500 077 797
Edifício Amorim I Rua de Meladas, n.º 380 Apartado 20 4536-902 MOZELOS VFR PORTUGAL
Tel.: 22 747 54 00 Fax: 22 747 54 07
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Nos termos do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, relativo à aplicação das normas internacionais de contabilidade, nomeadamente nos termos do seu artigo 4.º que prevê a adopção das referidas normas na elaboração das contas consolidadas das sociedades cujos título são negociados publicamente, vem a CORTICEIRA AMORIM, SGPS, S.A, Sociedade Aberta, nos termos do preconizado pela IAS 34, por esta Sociedade adoptada, apresentar:
Todas as Unidades de Negócio (UN) apresentaram crescimento de vendas face ao 1T06. A única excepção regista-se na UN Matérias-Primas a qual apresentou uma descida de cerca de 11%. Esta descida resultou da substancial redução de vendas de matérias-primas para clientes exteriores à CORTICEIRA AMORIM, tendência esta que já se vinha notando nos trimestres anteriores e que se justifica pela necessidade de reduzir o risco de crédito. Tendo em linha de conta somente as vendas das UN que estão a jusante daquela UN, as vendas consolidadas apresentaram um crescimento de 5,1%. De realçar o efeito adverso que a desvalorização do USD tem provocado nas vendas, estendo-se este efeito de algum modo até ao próprio resultado final. De facto o câmbio médio de 1,31 face ao Euro representou uma desvalorização de 9% relativamente ao registado no 1T06. Esta desvalorização, associada à rigidez dos preços de venda face a variações cambiais que é característica do mercado norte-americano, tem tornado particularmente difícil a actuação neste mercado tão importante.
As vendas atingiram os 117,6 M€, um crescimento de 2,7% face aos 114,5 M€ observados no 1T06. Especial contributo para as Rolhas (+5,4%), fruto da evolução bastante positiva observada ao nível das rolhas naturais, facto a que não é alheio o efeito gerado pela actividade da nova associada Trescases. Bom desempenho ao nível das rolhas capsuladas e de champanhe, recuperando assim dos registos verificados em 2006. Conforme planeado o desempenho positivo registado nas rolhas Neutrocork compensou a evolução ao nível das rolhas aglomeradas e Twin Top. Por mercados destaque mais uma vez para os mercados francês e norte-americano.
Com uma subida de vendas de 4,0% a UN Revestimentos mantém uma assinalável regularidade de crescimento. De notar que este crescimento foi conseguido através do seu segmento nobre de produtos (revestimentos de solo de cortiça e decorativos de parede), o qual registou uma subida de cerca de 7%. De notar que as vendas para a Rússia foram prejudicadas por problemas de congestionamento no porto de São Petersburgo.
As restantes UN apresentaram uma evolução de vendas para clientes exteriores positiva e dentro do esperado (Aglomerados +7,9%, Cortiça com Borracha +1,7% e Isolamentos +6,5%).
A Margem Bruta percentual apresentou um acréscimo superior a 1%. Este acréscimo é devido, fundamentalmente, ao efeito favorável da evolução daquela Margem na UN Rolhas que mais que contrabalançou a descida da Margem registada nas UN Aglomerados, Cortiça com Borracha e Matérias-Primas. As duas primeiras foram particularmente afectadas, pela referida desvalorização ocorrida no USD, sendo a última UN afectada pelo facto de ter trabalhado no mês de Março lotes de mais fraca qualidade. De notar que apesar de a UN Rolhas apresentar uma melhoria na sua Margem Bruta, não deixou ela própria de ser afectada pela desvalorização do USD, bem como pela desvalorização de duas outras das suas principais moedas de facturação: rand sul-africano (28%) e peso chileno (11%).
Nos custos operacionais verificou-se uma estabilização ao nível dos seus principais componentes (Pessoal, FSE's e Depreciações), os quais se elevaram a 49,7 M€ nos dois períodos em análise. No que respeita às outras rubricas destes custos regista-se uma tendência menos favorável. A variação de cerca de um milhão de euros verificada em Ajustamentos de imparidades tem a ver, não tanto com os montantes dos ajustamentos propriamente ditos, mas mais com o facto de durante o 1T06 se ter revertido imparidades sobre clientes e existências num valor superior em cerca de 0,8 M€ ao valor de registado no 1T07. A variação desfavorável verificada na rubrica de Outros proveitos e custos operacionais resulta, entre outros motivos, do impacto da variação das diferenças de câmbio potenciais desfavoráveis na ordem dos 0,5 M€ e de outros proveitos que não foram observados no 1T07.
A variação desfavorável destas duas rubricas, com um impacto nos resultados que se estima venham a ser diluídos nos trimestres seguintes, anulou em grande medida os ganhos
resultantes da Margem Bruta e do efeito do controlo ao nível dos custos operacionais directos. Assim o EBITDA atingiu os 13,1 M€ (+2,5%) e o EBIT os 7,1 M€ (+2,6%).
Os juros líquidos suportados atingiram os 2,3 M€, um crescimento de cerca de 0,4 M€, totalmente justificados pela subida da taxa de juro.
O resultado líquido antes de minoritários atingiu os 4,302 M€ (+4,9%).
O resultado líquido atribuível aos accionistas da CORTICEIRA AMORIM elevou-se a 3,874 M€, um crescimento de 2,4% relativamente ao lucro de 3,782 M€ apresentado no 1T06.
O Balanço consolidado apresenta um valor de 556 M€, uma descida de 5 M€ relativamente ao final de 2006 e cerca de 4 M€ acima do trimestre homólogo de 2006. Estas variações, relativamente imateriais, estão ligadas, no seu essencial, às rubricas do Fundo de Maneio.
Em termos de Capitais Próprios e de Passivo a única variação a salientar prende-se com a atribuição de dividendos no valor de 7,315 M€, conforme decisão da Assembleia Geral de 30 de Março de 2007, os quais por somente serem pagos com data de 30 de Abril, se encontram relevados no Passivo corrente.
A Autonomia Financeira continua a apresentar valores que demonstram a solidez do Balanço da CORTICEIRA AMORIM (40,4% em Março de 2007).
| (mil euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| 1T07 | 1T06 | Variação | ||
| Vendas | 117 561 | 114 487 | + 2,69% | |
| Margem Bruta – Valor | 57 507 | 55 023 | + 4,51% | |
| % | 1) | 48,15 | 46,90 | +1,25 p.p. |
| Custos Operacionais | 2) | 50 417 | 48 111 | + 4,79% |
| EBITDA | 13 078 | 12 763 | + 2,47% | |
| EBIT | 7 090 | 6 913 | + 2,56% | |
| Resultado Líquido (atribuível aos accionistas) | 3 874 | 3 782 | + 2,43% | |
| Resultado por acção | 3) | 0,030 | 0,029 | + 2,44% |
| EBITDA/juros líquidos (x) | 5,72 | 6,84 | - 1,12 X | |
| Autonomia Financeira | 4) | 40,43% | 39,01% | +1,4 p.p. |
| Dívida Remunerada Líquida | 222 852 | 218 121 | + 2,17% |
1) Sobre o valor da produção
2) Inclui custos e proveitos financeiros que não juros e custos e proveitos extraordinários
3) Resultado Líquido do Exercício/nº médio acções (euros/ acção) (exclui acções próprias)
4) Capitais Próprios / total Balanço (no final do período)
| Mil euros | |||
|---|---|---|---|
| Março 2007 |
Dezembro 2006 |
Março 2006 |
|
| Activo | |||
| Activos Fixos Tangíveis | 169.377 | 175.719 | 170.527 |
| Propriedade de Investimento | 2.459 | 2.519 | 2.271 |
| Goodwill | 13.251 | 13.253 | 14.010 |
| Investimentos em Associadas | 2.903 | 2.717 | 230 |
| Activos Fixos Intangíveis | 0 | 0 | 12 |
| Outros activos financeiros | 2.267 | 2.053 | 866 |
| Impostos diferidos | 8.720 | 9.719 | 12.120 |
| Outros Activos | 388 | 306 | 616 |
| Activos Não Correntes | 199.367 | 206.285 | 200.652 |
| Inventários | 196.841 | 212.139 | 197.403 |
| Clientes | 115.965 | 104.761 | 109.574 |
| Impostos a recuperar | 22.322 | 21.311 | 24.406 |
| Outros Activos | 17.985 | 13.094 | 12.368 |
| Caixa e equivalentes | 3.776 | 3.997 | 8.120 |
| Activos Correntes | 356.890 | 355.302 | 351.871 |
| Total do Activo | 556.256 | 561.588 | 552.523 |
| Capitais Próprios | |||
| Capital social | 133.000 | 133.000 | 133.000 |
| Acções próprias Reservas e outras componentes do capital próprio |
-2.425 82.309 |
-2.425 69.433 |
-2.405 70.589 |
| Resultado Líquido do Exercício | 3.874 | 20.104 | 3.782 |
| Interesses Minoritários | 8.125 | 10.648 | 10.562 |
| Capitais Próprios | 224.883 | 230.760 | 215.528 |
| Passivo | |||
| Dívida Remunerada | 148.137 | 153.115 | 122.811 |
| Outros empréstimos obtidos e credores diversos | 2.142 | 3.172 | 5.868 |
| Provisões | 4.443 | 4.386 | 4.578 |
| Impostos diferidos | 3.865 | 4.009 | 4.380 |
| Passivos Não Correntes | 158.587 | 164.682 | 137.637 |
| Dívida Remunerada | 78.491 | 76.213 | 103.430 |
| Fornecedores | 35.388 | 43.965 | 40.013 |
| Outros empréstimos obtidos e credores diversos | 48.527 | 36.520 | 46.151 |
| Estado e outros entes Públicos | 10.381 | 9.449 | 9.763 |
| Passivos Correntes | 172.787 | 166.147 | 199.358 |
| Total do Passivo e Capitais Próprios | 556.256 | 561.588 | 552.523 |
| Mil euros | ||
|---|---|---|
| 1T2007 | 1T2006 | |
| Vendas | 117.561 | 114.487 |
| Custo das mercadorias vendidas e das mat. consumidas | -61.921 | -62.293 |
| Variação de produção | 1.866 | 2.830 |
| Margem Bruta | 57.507 | 55.023 |
| 48,2% | 46,9% | |
| Fornecimento e Serviços Externos | 19.599 | 19.218 |
| Custos com Pessoal | 24.178 | 24.611 |
| Depreciações | 5.988 | 5.850 |
| Ajustamentos de imparidade de Activos | 673 | -277 |
| Outros proveitos (+) e custos (-) operacionais | 21 | 1.291 |
| Resultados operacionais (EBIT) | 7.090 | 6.913 |
| Juros Líquidos | -2.286 | -1.866 |
| Ganhos (perdas) em associadas | 187 | 58 |
| Resultados antes de impostos | 4.990 | 5.105 |
| Imposto sobre os resultados | 688 | 1003 |
| Resultados após impostos | 4.302 | 4.102 |
| Interesses minoritários | 429 | 320 |
| Resultado líquido atribuível aos accionistas da Corticeira Amorim |
3.874 | 3.782 |
| Resultado por acção - Básico e Diluído (euros por acção) | 0,030 | 0,029 |
| Mil euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA | ||||
| Consolidação IFRS Corticeira Amorim | ||||
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | MARÇO 2007 | MARÇO 2006 | ||
| Recebimentos de clientes | 106 103 | 103 402 | ||
| Pagamentos a fornecedores | - 84 900 | - 80 110 | ||
| Pagamentos ao Pessoal | - 22 528 | - 22 920 | ||
| Fluxo gerado pelas operações | - 1 325 | 372 | ||
| Pagamento/recebimento do imposto s/ o rendimento | - 1 003 | - 780 | ||
| Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade | ||||
| operacional | 12 744 | 9 181 | ||
| Fluxos das actividades operacionais | 10 416 | 8 774 | ||
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: |
||||
| Activos fixos Corpóreos | 153 | 164 | ||
| Investimentos financeiros | 180 | 64 | ||
| Juros e Proveitos Relacionados | 59 | - | ||
| Dividendos | 17 | - | ||
| Subsídios de investimento | 171 | 580 | 0 | 228 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Activos fixos Corpóreos | - 4 864 | - 6 481 | ||
| Investimentos financeiros | - 1 525 | - 6 389 | - 971 | - 7 452 |
| Fluxo das actividades de investimento | - 5 809 | - 7 223 | ||
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | ||||
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Empréstimos obtidos | - 3 083 | - 483 | ||
| Juros e custos similares | - 1 572 | - 1 179 | ||
| Dividendos | - | - 274 | ||
| Aquisições de acções (quotas) próprias | - | - 3 | ||
| Outros | - 152 | - 4 807 | - | - 1 939 |
| Fluxo das actividades de financiamento | - 4 807 | - 1 939 | ||
| Variações de caixa e seus equivalentes | - 200 | - 388 | ||
| Efeito das diferenças de câmbio | - 21 | -157 | ||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 3 997 | 8 666 | ||
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 3 776 | 8 120 |
| Mil euros | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo Inicial |
Alterações no Perímetro |
Afectação do Resultado N-1 |
Dividendos Atribuídos |
Resultado N |
Aumentos Diminuições | Diferenças de Conversão |
Mudança de Método de Integração |
Saldo Final |
||
| 31 de Março de 2007 | ||||||||||
| Capitais Próprios : | ||||||||||
| Capital | 133.000 | - | - | - | - | - | - | - | - 133.000 | |
| Acções (Quotas) Próprias - Valor Nominal | -2.548 | - | - | - | - | - | - | - | - | -2.548 |
| Acções (Quotas) Próprias - Desc. e Prémios | 123 | - | - | - | - | - | - | - | - | 123 |
| Prémios de Emissão de Acções (Quotas) | 38.893 | - | - | - | - | - | - | - | - | 38.893 |
| Ajustamento de transição para IFRS | -12.866 | - | - | - | - | 458 | - | 17 | - | -12.391 |
| Ajust. de Contabilidade de Cobertura | -177 | - | - | - | - | 284 | -103 | - | - | 4 |
| Reservas | ||||||||||
| Reservas Legais | 7.445 | - | - | - | - | - | - | - | - | 7.445 |
| Outras Reservas | 37.120 | - | 20.104 | -7.315 | - | - | -232 | - | - | 49.677 |
| Diferença de Conversão Cambial | -982 | - | - | - | - | - | - | -338 | - | -1.320 |
| 200.008 | 0 | 20.104 | -7.315 | 0 | 742 | -335 | -321 | 0 212.883 | ||
| Resultado Líquido do Exercício | 20.104 | - -20.104 | - | 3.874 | - | - | - | - | 3.874 | |
| Interesses Minoritários | 10.648 | -2.790 | - | - | 429 | - | - | -161 | - | 8.126 |
| Total do Capital Próprio | 230.760 | -2.790 | 0 | -7.315 | 4.303 | 742 | -335 | -482 | 0 224.883 | |
| 31 de Março de 2006 | ||||||||||
| Capitais Próprios : | ||||||||||
| Capital | 133.000 | - | - | - | - | - | - | - | - 133.000 | |
| Acções (Quotas) Próprias - Valor Nominal | -2.535 | - | - | - | - | -2 | - | - | - | -2.537 |
| Acções (Quotas) Próprias - Desc. e Prémios | 134 | - | - | - | - | -1 | - | - | - | 133 |
| Prémios de Emissão de Acções (Quotas) | 38.893 | - | - | - | - | - | - | - | - | 38.893 |
| Ajustamento de transição para IFRS | -13.020 | - | - | - | - | - | - | 29 | - | -12.992 |
| Ajust. de Contabilidade de Cobertura | 18 | - | - | - | - | - | - | - | - | 18 |
| Reservas | ||||||||||
| Reservas Legais | 7.445 | - | - | - | - | - | - | - | 7.445 | |
| Outras Reservas | 28.051 | 15.747 | -6.650 | - | - | -6 | - | - | 37.142 | |
| Diferença de Conversão Cambial | 698 | - | - | - | - | - | -617 | - | 81 | |
| 192.684 | 0 | 15.747 | -6.650 | 0 | -3 | -6 | -588 | 0 201.184 | ||
| Resultado Líquido do Exercício | 15.747 | -15.747 | - | 3.782 | - | - | - | - | 3.782 | |
| Interesses Minoritários | 11.752 | - | -254 | 320 | - | - | -338 | -917 | 10.562 | |
| Total do Capital Próprio | 220.184 | 0 | 0 | -6.904 | 4.102 | -3 | -6 | -926 | -917 215.529 |
A CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A. (adiante designada apenas por CORTICEIRA AMORIM, designação que poderá também abranger o conjunto da Corticeira Amorim SGPS e suas participadas) resultou da transformação da Corticeira Amorim, S.A., numa sociedade gestora de participações sociais ocorrida no início de 1991 e cujo objecto é a gestão das participações do Grupo Amorim no sector da cortiça.
A CORTICEIRA AMORIM não detém directa ou indirectamente interesses em propriedades onde se faça o cultivo e exploração do sobreiro, árvore fornecedora da cortiça, principal matéria-prima usada nas suas unidades transformadoras. A aquisição da cortiça faz-se num mercado aberto, onde interagem múltiplos agentes, tanto do lado da procura como da oferta.
A actividade da CORTICEIRA AMORIM estende-se desde a aquisição e preparação da cortiça, até à sua transformação num vasto leque de produtos derivados de cortiça. Abrange também a respectiva comercialização e distribuição, através de uma rede própria presente em todos os grandes mercados mundiais.
A CORTICEIRA AMORIM é uma empresa Portuguesa com sede em Mozelos, Santa Maria da Feira, sendo as acções representativas do seu capital social de 133 000 000 Euros cotadas na Euronext Lisboa – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A..
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas em Conselho de Administração realizado no dia 4 de Maio de 2007.
Excepto quando mencionado, os valores monetários referidos nestas Notas são apresentados em milhares de euros (mil euros = k euros = K€)
Alguns valores referidos nestas Notas poderão apresentar pequenas diferenças relativamente à soma das partes ou a valores expressos noutros pontos destas Notas; tal facto deve-se ao tratamento automático dos arredondamentos necessários à sua elaboração.
As principais políticas contabilísticas usadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram consistentemente usadas em todos os períodos apresentados nestas demonstrações e de que se apresenta em seguida um resumo.
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidas de acordo com os princípios contabilísticos locais, ajustados no processo de consolidação de modo a que estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia em vigor a 1 de Janeiro de 2006. Para o efeito foi considerado como data de transição do normativo local o dia 1 de Janeiro de 2004.
São considerados como empresas do Grupo, muitas vezes designadas também como subsidiárias, as empresas nas quais a CORTICEIRA AMORIM detenha directa ou indirectamente mais de 50% dos direitos de voto, ou detenha o poder de controlar a respectiva gestão, nomeadamente nas decisões da área financeira e operacional.
As empresas do Grupo são consolidadas pelo método integral (também chamado "linha-alinha"), sendo a parte de terceiros correspondente ao respectivo Capital Próprio e Resultado Líquido apresentado no Balanço consolidado e na Demonstração de Resultados consolidada respectivamente na rubrica de "Interesses Minoritários". A data de inicio de consolidação ou de desconsolidação, deverá normalmente coincidir com o inicio ou fim do trimestre em que estiveram reunidas as condições para esse efeito.
Os prejuízos atribuíveis a minoritários durante o exercício, sê-lo-ão até à medida em que façam anular o valor constante da mesma rubrica do balanço, situação a partir da qual todo o prejuízo superveniente será absorvido pela CORTICEIRA AMORIM. Numa situação de inversão de prejuízos, a CORTICEIRA AMORIM reconhecerá a totalidade dos lucros até que a parte dos minoritários de prejuízos absorvidos pela CORTICEIRA AMORIM em exercícios anteriores tenha sido recuperada, situação a partir da qual se retomará a repartição normal dos lucros.
Nos casos excepcionais em que, havendo capacidade financeira, haja uma obrigação dos minoritários de quinhoar a sua quota-parte dos prejuízos, a respectiva contrapartida, esgotada que seja o saldo do balanço, será reconhecido como um saldo a receber no activo consolidado da CORTICEIRA AMORIM.
Na aquisição de empresas do Grupo será seguido o método de compra. O custo de aquisição é mensurado pelo justo valor dos activos dados em troca, dos passivos assumidos, dos instrumentos de capital próprio emitidos para o efeito e ainda por todos os custos de transacção incorridos. Os activos e passivos identificáveis, bem como os passivos contingentes assumidos na aquisição serão mensurados inicialmente pelo justo valor à data de aquisição. O excesso do custo de aquisição sobre o justo valor da parte da CORTICEIRA AMORIM dos activos e passivos identificáveis adquiridos será reconhecido como Goodwill e reconhecido como um activo. Se o referido custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos e passivos adquiridos, deverá a respectiva diferença ser reconhecida como um ganho do exercício.
As transacções, saldos, dividendos e mais-valias internas realizadas entre empresas do Grupo são eliminadas. As menos-valias internas são também eliminadas, a não ser que haja evidência de que a transacção subjacente reflecte uma efectiva perda por imparidade.
São consideradas como empresas associadas as empresas onde a CORTICEIRA AMORIM tem uma influência significativa mas não o controlo da gestão. Em termos jurídicos esta influência acontece normalmente nas empresas em que a participação se situa entre os 20% e os 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial (MEP). De acordo com este método os investimentos em associadas são registados, de inicio, ao custo, incluindo o respectivo Goodwill identificado à data de aquisição. Subsequentemente o referido custo será ajustado por quaisquer imparidades do valor do Goodwill que venham a ser apuradas, bem como pela apropriação da parte proporcional dos resultados da associada, por contrapartida de resultados de exercício na rubrica "Ganhos (perdas) em associadas". Aquele valor será também ajustado pelos dividendos recebidos da associada, bem como pela parte proporcional das variações patrimoniais registada na associada, por contrapartida da
rubrica de "Reservas". Quando a parte da CORTICEIRA AMORIM nos prejuízos acumulados de uma associada exceder o valor do investimento, cessará o reconhecimento dos prejuízos, excepto se houver um compromisso de o fazer sendo, neste caso, o respectivo passivo registado numa conta de provisões para riscos e encargos.
As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em milhares de euros. Sendo o euro a divisa legal em que está estabelecida a empresa-mãe, e sendo esta a divisa em que são conduzidos cerca de dois terços dos negócios, o euro é considerada a moeda funcional e de apresentação de contas da CORTICEIRA AMORIM.
Todos os activos e passivos expressos em outras divisas foram convertidos para euros, utilizando as taxas de câmbio das datas de balanço. As diferenças de câmbio resultantes das diferenças de taxa de cambio em vigor nas datas das transacções e as das datas das respectivas liquidações na data de balanço, foram registadas como ganho ou perda do exercício pelo seu valor líquido.
Os valores activos e passivos das demonstrações financeiras das subsidiárias cuja divisa de reporte seja diferente do euro, foram convertidas para euros, utilizando os câmbios das datas de balanço, sendo a conversão dos respectivos custos e proveitos feita à taxa média do respectivo exercício/período.
Os bens do activo fixo tangível são originalmente registados ao custo histórico de aquisição acrescido das despesas imputáveis à compra ou produção, incluindo, quando pertinente, os encargos financeiros que lhes tenham sido atribuídos durante o respectivo período de construção ou instalação e que são capitalizados até ao momento de entrada em funcionamento do respectivo bem.
Como parte da alocação do justo valor dos activos e passivos identificáveis num processo de aquisição de empresas do Grupo (IFRS 3) e relativamente aos terrenos e edifícios das empresas filiais foi efectuada, com referência a 1 de Janeiro de 1991, para as empresas já anteriormente integradas na CORTICEIRA AMORIM e na data de aquisição para as adquiridas posteriormente, uma avaliação a preços de mercado, por técnicos independentes.
Ao abrigo do parágrafo 16 do IFRS 1, e com data de 01/01/2004, foi efectuada uma revalorização de equipamentos fabris específicos e materialmente relevantes, totalmente depreciados ou que o estariam a curto prazo e dos quais se espera uma utilização produtiva a médio ou longo prazo.
As depreciações são calculadas segundo o método das quotas constantes, de acordo com os seguintes períodos, que reflectem satisfatoriamente a respectiva vida útil esperada:
| Número de anos | |
|---|---|
| Edifícios | 20 a 50 |
| Equipamento básico | 6 a 10 |
| Equipamento de transporte | 4 a 7 |
| Equipamento administrativo | 4 a 8 |
A depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respectivo bem entrou em funcionamento, excepto para grandes projectos de investimento para os quais o início de depreciação coincide com a respectiva entrada em laboração. Os valores residuais e as vidas úteis esperadas são revistas periodicamente e ajustadas, se apropriado, à data do balanço.
As despesas correntes com a manutenção e reparação são registadas como custo no exercício em que decorrem. As beneficiações que aumentem o período de vida útil estimado, ou dos quais se espera um aumento material nos benefícios futuros decorrentes da sua efectivação, são capitalizados.
Em caso de perda de imparidade, o valor do activo fixo tangível é ajustado em consonância, sendo o respectivo ajuste considerado uma perda do exercício.
Os ganhos e perdas registados na venda de um activo fixo tangível são incluídos no resultado do exercício. Os valores relativos a uma revalorização de um activo fixo tangível, incluídos numa conta de Reservas de Reavaliação, são transitados para Reservas no momento da venda desse activo.
O Goodwill representa o excesso do custo de aquisição em empresas do Grupo e Associadas e a quota parte do justo valor dos activos líquidos identificáveis à data de aquisição dessas empresas. Se positiva, essa diferença será incluída no activo na rubrica de "Goodwill", se referente a uma empresa do Grupo e incluída no próprio valor do investimento no caso de uma Associada. Se negativo será considerada um ganho do exercício.
O Goodwill deverá ser testado anualmente para efeitos de imparidade, sendo qualquer perda imputada a custos do respectivo exercício e o respectivo valor activo ajustado nessa medida.
As existências encontram-se valorizadas pelo menor dos valores de aquisição ou produção e de mercado. O custo de aquisição engloba o respectivo preço de compra adicionado dos gastos suportados directa e indirectamente para colocar o bem no seu estado actual e no local de armazenagem. Sempre que o preço de mercado é inferior ao custo de aquisição ou de produção, essa diferença é expressa pelo ajustamento para depreciação de existências, a qual será reduzida ou anulada quando deixarem de existir os motivos que a originaram.
As quantidades existentes no final do exercício/período foram determinadas a partir dos registos contabilísticos confirmados por contagem física. As saídas e existências de matériasprimas e subsidiárias são valorizadas ao custo médio de aquisição e as de produtos acabados e em curso ao custo médio de produção que inclui os custos directos e indirectos de fabrico incorridos nas próprias produções.
As dívidas de clientes e outras a receber são registadas pelo seu valor nominal, ajustadas subsequentemente por eventuais perdas por imparidade de modo a que reflictam o seu valor realizável. As referidas perdas são registadas na conta de resultados no exer cício em que se verifiquem.
Os valores a médio e longo prazo são actualizados usando uma taxa de desconto semelhante à taxa de juro de financiamento da CORTICEIRA AMORIM para períodos semelhantes.
O montante incluído em "Caixa e equivalentes a caixa" incluem os valores de caixa, depósitos à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento inferior a três meses, e para os quais os riscos de alteração de valor não é significativo. Os valores a descoberto de contas de depósitos bancários estão incluídos em "Dívida remunerada".
Inclui o valor dos empréstimos onerosos obtidos. Eventuais despesas atribuíveis à entidade emprestadora, são deduzidos à dívida e reconhecidos ao longo do período de vida do empréstimo, de acordo com a taxa de juro efectiva.
Os juros de empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo à medida em que são incorridos. No caso particular de investimentos em imobilizado, e somente para os projectos que à partida se espere se prolonguem por um período superior a 12 meses, os juros correspondentes à dívida resultante desse mesmo projecto, serão capitalizadas integrando assim o valor registado para esse activo específico. Essa contabilização será descontinuada no momento da finalização ou quando esse mesmo projecto se encontre numa fase de suspensão.
O imposto sobre o rendimento apresentado na demonstração dos resultados consolidados é determinado com base no resultado líquido contabilístico, ajustado de acordo com a legislação fiscal, considerando para efeitos fiscais cada uma das filiais isoladamente, à excepção dos constituintes de regimes fiscais especiais.
Reconhece-se, ao nível do balanço consolidado e da demonstração dos resultados consolidados, a diferença que aparecer resultante da consolidação, entre os impostos imputáveis ao exercício e aos exercícios anteriores e os impostos já pagos ou a pagar para o conjunto das empresas referentes a esses exercícios, desde que seja provável que daí resulte, para uma empresa consolidada, um encargo efectivo ou um proveito recuperável num futuro previsível (método da responsabilidade de balanço).
A generalidade dos empregados portugueses da CORTICEIRA AMORIM estão abrangidos por um plano de pensões de contribuição definida, o qual é complementar ao regime geral de segurança social em vigor em Portugal. Os empregados em subsidiárias estrangeiras, (cerca de 25% do total de empregados da CORTICEIRA AMORIM), ou estão cobertos unicamente por regimes locais de segurança social, ou beneficiam de regimes complementares quer de contribuição definida quer de benefício definido.
No plano de contribuição definida, os contributos são reconhecidos como uma despesa com o pessoal quando exigíveis. O Passivo reconhecido no Balanço, relativo aos planos de benefício definido, corresponde ao valor presente das obrigações definidas menos o valor dos activos que lhe são afectos. Este valor é determinado geralmente por especialistas em fundos de pensões.
A CORTICEIRA AMORIM reconhece um passivo e o respectivo custo no exercício relativamente aos bónus atribuíveis a um conjunto alargado de quadros. Estes benefícios são baseados em formulas que têm em conta, não só o cumprimento de objectivos individuais, bem como o atingimento por parte da CORTICEIRA AMORIM de um nível de resultados fixado previamente.
São reconhecidos como provisões quando a CORTICEIRA AMORIM tem uma obrigação presente, legal ou implícita, resultante de um evento passado, e seja provável que desse facto resulte uma saída de recursos e que esse montante seja fiavelmente estimado.
Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. São reconhecidas provisões para reestruturação sempre que para essa reestruturação haja um plano detalhado e tenha havido comunicação às partes envolvidas.
Os proveitos decorrentes de vendas compreendem o valor, líquido de imposto sobre o valor acrescentado, obtido pela venda de produtos acabados e mer cadorias diminuído do valor das devoluções, abates e descontos concedidos, incluindo os relativos a pronto pagamento. São ainda ajustados pelos valores de correcções relativos a exercícios anteriores relativos a vendas.
Os serviços prestados são imateriais e correspondem, na generalidade, à recuperação de custos incorridos associados à venda de produtos.
O proveito relativo a uma venda é reconhecido quando os riscos e vantagens significativos decorrentes da posse do activo transaccionado são transferidos para o comprador e o seu montante possa ser estimado com fiabilidade, sendo o respectivo valor actualizado quando recebível a mais de um ano.
Os subsídios recebidos referem-se na generalidade a investimentos em activos fixos tangíveis. Se a fundo perdido são considerados como proveitos diferidos quando recebidos, sendo apresentados como outros proveitos operacionais na demonstração de resultados durante o período de vida útil estimado para os activos em causa. Se reembolsáveis e vencendo juros são considerados como Dívida remunerada, sendo considerados como Outros empréstimos obtidos quando não vencem juros. Neste caso os valores a médio longo prazo são actualizados usando uma taxa de desconto semelhante à taxa de juro de financiamento da CORTICEIRA AMORIM para prazos semelhantes.
Sempre que um contracto indicie a transferência substancial dos riscos e dos benefícios inerentes ao bem em causa para a CORTICEIRA AMORIM, a locação será classificada como financeira.
Todas as outras locações são consideradas como operacionais, sendo os respectivos pagamentos registados como custos do exercício.
A CORTICEIRA AMORIM utiliza instrumentos financeiros derivados, tais como contratos de câmbio à vista e a prazo, opções e swaps, somente para cobertura dos riscos financeiros a que está exposta. A CORTICEIRA AMORIM não utiliza instrumentos financeiros derivados para especulação. A empresa adopta a contabilização de acordo com contabilidade de cobertura (hedge accounting) respeitando integralmente o disposto nos normativos respectivos. A negociação dos instrumentos financeiros derivados é realizada, em nome das empresas individuais, pelo departamento de tesouraria central (Sala de Mercados), obedecendo a normas aprovadas pela respectiva Administração. Os instrumentos financeiros derivados são inicialmente reconhecidos no balanço ao seu custo inicial e
depois remensurados ao seu justo valor. No que diz respeito ao reconhecimento, a contabilização faz-se da seguinte forma:
Para as relações de cobertura classificadas como cobertura de justo valor e que são determinadas pertencerem a uma cobertura eficaz, ganhos ou perdas resultantes de remensurar o instrumento de cobertura ao justo valor são reconhecidos em resultados juntamente com variações no justo valor do item coberto que são atribuíveis ao risco coberto.
Para as relações de cobertura classificadas como cobertura de fluxos de caixa e que são determinadas pertencerem a uma cobertura eficaz, ganhos ou perdas no justo valor do instrumento de cobertura são reconhecidas no capital próprio; a parte ineficaz será reconhecida directamente nos resultados.
Actualmente, a empresa não considera a realização de coberturas cambiais sobre investimentos líquidos em unidades operacionais estrangeiras (subsidiárias).
A CORTICEIRA AMORIM tem bem identificada a natureza dos riscos envolvidos, documenta exaustiva e formalmente as relações de cobertura, garantindo através dos seus sistemas de informação, que cada relação de cobertura seja acompanhada pela descrição da política de risco da empresa; objectivo e estratégia para a cobertura; classificação da relação de cobertura; descrição da natureza do risco que está a ser coberto; identificação do instrumento de cobertura e item coberto; descrição da mensuração inicial e futura da eficácia; identificação da parte do instrumento de cobertura, se houver, que será excluída da avaliação da eficácia.
A empresa considerará o desreconhecimento nas situações em que instrumento de cobertura expirar for vendido, terminar ou exercido; a cobertura deixar de preencher os critérios para a contabilidade de cobertura; para a cobertura de fluxos de caixa, a transacção prevista deixa de ser altamente provável ou deixa de ser esperada; por razões de gestão a empresa decide cancelar a designação de cobertura.
| Revestimentos | ||||
|---|---|---|---|---|
| Amorim Benelux, BV - AR | (b) | Tholen | HOLANDA | 100% |
| Amorim Cork GmbH | Delmenhorts | ALEMANHA | 100% | |
| Amorim Cork Distribution Netherlands BV | Tholen | HOLANDA | 100% | |
| Amorim Revestimentos, S.A. | Lourosa | PORTUGAL | 100% | |
| Amorim Wood Suplies, GmbH | Bremen | ALEMANHA | 100% | |
| Corticeira Amorim - France SAS - AR | (c) | Lavardac | FRANÇA | 100% |
| Amorim Revestimientos, S.A. | Barcelona | ESPANHA | 100% | |
| Amorim Deutschland, GmbH & Co. KG - AR | (d) | Delmenhorts | ALEMANHA | 100% |
| Dom KorKowy, Sp. Zo. O. | (j) | Kraków | POLÓNIA | 50% |
| Amorim Flooring North America Inc | Hanover - Maryland | E. U. A. | 100% | |
| Amorim Flooring Austria GesmbH - AR | (f) | Viena | AUSTRIA | 100% |
| Amorim Flooring Nordic A/s | Greve | DINAMARCA | 100% | |
| Amorim Flooring (Switzerland) AG | Zug | SUIÇA | 100% | |
| Aglomerados | ||||
| Amorim Benelux, BV - CAI | (b) | Tholen | HOLANDA | 100% |
| Corticeira Amorim - France SAS - CAI | (c) | Lavardac | FRANÇA | 100% |
| Corticeira Amorim Indústria, S.A. | Mozelos - Sta. Maria da Feira | PORTUGAL | 100% | |
| Amorim Deutschland, GmbH & Co. KG - CAI | (d) | Delmenhorts | ALEMANHA | 100% |
| Drauvil Europea, SL | San Vicente Alcantara | ESPANHA | 100% | |
| Amorim Industrial Solutions Inc. - CAI | (e) | Trevor Wisconsin | E. U. A. | 100% |
| Amorim Flooring Austria GesmbH - CAI | (f) | Viena | AUSTRIA | 100% |
| Borracha | ||||
| Amorim (UK) Ltd. | Horsham West Sussex | REINO UNIDO | 100% | |
| Amorim Industrial Solutions - Ind. de Cortiça e Borracha II, S.A. | Mozelos - Sta. Maria da Feira | PORTUGAL | 100% | |
| Amorim Industrial Solutions - Ind. de Cortiça e Borracha I, S.A. | Corroios | PORTUGAL | 100% | |
| Amorim Industrial Solutions Inc. - BOR | (e) | Trevor Wisconsin | E. U. A. | 100% |
| Samorim (Joint Stock Company Samorim) | (i) | Samara | FED. RUSSA | 50% |
| Amorim Industrial Solutions, SGPS, S.A. | Mozelos - Sta. Maria da Feira | PORTUGAL | 100% | |
| Isolamentos | ||||
| Amorim Isolamentos II, Lda. | Mozelos - Sta. Maria da Feira | PORTUGAL | 80% | |
| Amorim Isolamentos, S.A. | Mozelos - Sta. Maria da Feira | PORTUGAL | 80% | |
| Holding Cortiça | ||||
| Corticeira Amorim, SGPS, S.A. | Mozelos - Sta. Maria da Feira | PORTUGAL | 100% | |
| Ginpar, S.A. (Générale d' Investissements et Participation) | Skhirat | MARROCOS | 100% | |
| Labcork - Laboratório Central do Grupo Amorim, Lda. | Mozelos - Sta. Maria da Feira | PORTUGAL | 100% | |
| Moraga - Comércio e Serviços, S.A. | Funchal - Madeira | PORTUGAL | 100% | |
| Sopac - Soc. Portuguesa de Aglomerados de Cortiça, Lda | Montijo | PORTUGAL | 100% | |
| Vatrya - Serviços de Consultadoria, Lda. | Funchal - Madeira | PORTUGAL | 100% | |
| (a) – Juridicamente são uma só empresa: Amorim & Irmãos, SA |
(b) – Juridicamente são uma só empresa: Amorim Benelux, BV
(c)– Juridicamente são uma só empresa: Corticeira Amorim - France SAS
(d) – Juridicamente são uma só empresa: Amorim Deutschland, GmbH & Co. KG
(e)– Juridicamente são uma só empresa: Amorim Industrial Solutions Inc
(f) – Juridicamente são uma só empresa: Amorim Flooring Austria GesmbH
A CORTICEIRA AMORIM está organizada nas seguintes Unidades de Negócio:
Para efeitos do Relato por Segmentos foi eleito como segmento principal o segmento das Unidades de Negócio (UN), já que corresponde totalmente à organização do negócio, não só em termos jurídicos, como em termos da respectiva análise. No quadro seguinte apresenta-se os principais indicadores correspondentes ao desempenho de cada uma das referidas UN, bem como a reconciliação, sempre que possível, para os indicadores consolidados:
| Mil euros | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1T2007 | Mat-Primas | Rolhas | Revestim. | Aglomer. | Borracha | Isolam. | Holding | Ajust. | Consolidado |
| Vendas Clientes Exterior | 2.871 | 62.493 | 31.711 | 11.694 | 6.867 | 1.923 | 1 | 117.561 | |
| Vendas Outros Segmentos | 24.762 | 1.245 | 752 | 4.534 | 882 | 311 | 113 | -32.599 | |
| Vendas Totais | 27.633 | 63.738 | 32.464 | 16.228 | 7.749 | 2.234 | 114 | -32.599 | 117.561 |
| Res. Operacionais EBIT | 1.602 | 4.583 | 2.261 | 369 | -697 | 334 | -1.330 | -31 | 7.090 |
| Activo | 129.120 | 250.854 | 101.700 | 54.344 | 28.789 | 9.965 | 3.533 | -22.048 | 556.256 |
| Passivo | 14.821 | 54.703 | 21.190 | 12.943 | 16.145 | 2.807 | 25.299 | 183.466 | 331.374 |
| Investimento Corpóreo e Incorpóreo |
184 | 2.221 | 1.312 | 738 | 485 | 265 | 65 | - | 5.271 |
| Depreciações | -1.037 | -2.299 | -1.371 | -720 | -405 | -141 | -16 | - | -5.988 |
| (ii) Gastos Signifi. q n/ Impliquem Desembolsos |
-4 | -36 | -596 | 34 | 165 | -41 | - | 0 | -478 |
| Ganhos (perdas) em associadas |
1 | 186 | - | - | - | - | - | - | 187 |
| Mil euros | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1T2006 | Mat-Primas | Rolhas | Revestim. | Aglomer. | Borracha Isolamentos Holding | Ajust. | Consolidado | ||
| Vendas Clientes Exterior | 5.306 | 59.255 | 30.536 | 10.833 | 6.750 | 1.805 | 1 | 114.487 | |
| Vendas Outros Segmentos | 25.879 | 1.226 | 677 | 5.600 | 1.093 | 218 | 122 | -34.815 | |
| Vendas Totais | 31.185 | 60.482 | 31.213 | 16.433 | 7.843 | 2.023 | 123 | -34.815 | 114.487 |
| Res. Operacionais EBIT | 2.646 | 2.038 | 2.519 | 810 | -290 | 223 | -757 | -275 | 6.913 |
| Activo | 145.314 | 232.579 | 97.218 | 53.968 | 27.823 | 9.952 | N/M | -14.331 | 552.524 |
| Passivo | 22.086 | 59.228 | 21.610 | 13.496 | 11.109 | 2.531 | N/M | 206.934 | 336.995 |
| Investimento Corpóreo e Incorpóreo |
1.169 | 3.461 | 1.327 | 192 | 261 | 71 | 0 | 0 | 6.481 |
| Depreciações | -987 | -2.232 | -1.373 | -734 | -415 | -95 | -15 | 0 | -5.850 |
| (ii) Gastos Signifi. q n/ Impliquem Desembolsos |
15 | 334 | 314 | 21 | -138 | -40 | -20 | 0 | 487 |
| Ganhos (perdas) em associadas |
4 | 0 | 0 | 0 | 54 | 0 | 0 | 0 | 58 |
(i) EBIT = Resultado antes de juros, minoritários e imposto sobre rendimento
(ii) Foi considerado como único gasto materialmente relevante o valor das provisões e ajustamentos por perdas de imparidade.
A opção pela divulgação do EBIT permite uma melhor comparação do desempenho das diferentes Unidade de Negócio, dado as estruturas financeiras não homogéneas apresentadas pelas diferentes Unidade de Negócio. Este tipo de divulgação é também coerente com a distribuição de funções existentes, já que tanto a função financeira, no sentido estrito de negociação bancária, como a função de planeamento fiscal, utilização de instrumentos como, por exemplo, o RETGS, são da responsabilidade da Holding.
As Rolhas têm nas diferentes famílias de rolhas o seu principal produto, sendo os países produtores e engarrafadores de vinho os seus principais mercados. De destacar nos mercados tradicionais, a França, Itália, Alemanha, Espanha e Portugal. Nos novos mercados do vinho o destaque vai para os USA, Austrália, Chile, África do Sul e Argentina.
A UN Matérias Primas é de longe a mais integrada no ciclo produtivo da CORTICEIRA AMORIM, sendo cerca de 80% das suas vendas dirigidas para as outras UN, sendo de destacar as vendas de prancha e discos para a UN Rolhas.
As restantes Unidades de Negócio produzem e comercializam um conjunto alargado de produtos que utilizam a matéria prima sobrante da produção de rolhas, bem como a matéria prima cortiça que não é susceptível de ser utilizada na produção de rolhas. De destacar como produtos principais os revestimentos de solo, cortiça com borracha para a indústria automóvel e para aplicações antivibráticas, aglomerados negros para isolamento térmico e acústico, aglomerados técnicos para a indústria de construção civil e calçado bem como os granulados para a fabricação de rolhas aglomeradas, técnicas e de champanhe.
Os principais mercados dos Revestimentos e Isolamentos concentram-se na Europa e os da Cortiça com Borracha nos USA. Todas as Unidades de Negócio realizam o grosso da sua produção em Portugal, estando, por isso, neste país a quase totalidade do capital investido. A comercialização é feita através de uma rede de distribuição própria que está presente
em praticamente todos os grandes mercados consumidores e pela qual são canalizados cerca de 70% das vendas consolidadas.
Os investimentos do exercício concentraram-se na sua quase totalidade, em Portugal. Os activos no estrangeiro atingem cerca de 150 milhões de euros e são compostos na sua grande maioria pelo valor das existências e de saldos de clientes nas empresas de distribuição.
Informações mínima a incluir nas notas às contas intercalares, materialmente relevante, e que não conste noutros capítulos destas contas:
As presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas usando método e políticas contabilísticas semelhantes aos usados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício anual imediatamente anterior;
A actividade da CORTICEIRA AMORIM estende-se por um leque bastante alargado de produtos e por um mercado que abrange os cinco continentes e mais de 100 países. Não se considera, por isso que haja uma sazonalidade notória na sua actividade dado a extrema variedade de produtos e mercados. Tradicionalmente tem-se observado, no entanto, que a actividade do primeiro semestre e em especial a do segundo trimestre, é superior à média dos restantes trimestres, alternando o terceiro e o quarto trimestre como o trimestre mais fraco de vendas;
Na Assembleia Geral da CORTICEIRA AMORIM, realizada no dia 30 de Março de 2007, foi aprovada a distribuição de um dividendo bruto de 5,5 cêntimos de euro por acção, tendo a respectiva liquidação sido efectuada no dia 30 de Abril seguinte.
Mozelos, 4 de Maio de 2007 A Administração da CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A.
INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada )
(aplicável às entidades sujeitas à disciplina normativa contabilística do Plano Oficial de Contabilidade)
| Empresa: CORTICEIRA AMORIM, S.G.P.S., S.A. |
|||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sede: RUA DE MELADAS, 380 - 4536 MOZELOS VFR CODEX NIPC: 500 077 797 |
|||||||||
| Período de referência: Valores de referência em Milhares de Euros |
|||||||||
| 1º Trimestre X 3º Trimestre 5º Trimestre(1) Início: 01-01-2007 Fim: 31-03-2007 |
|||||||||
| Rubricas do Balanço | Individual | Consolidada | |||||||
| (Valores em Milhares de Euros) ACTIVO |
n | n-1 | Var. (%) | n | n-1 | Var. (%) | |||
| Imobilizado (líquido) | |||||||||
| Imobilizações incorpóreas | 13.251 | 14.022 | (5,5) | ||||||
| Imobilizações corpóreas | 68 | 64 | 5,7 | 169.377 | 170.527 | (0,7) | |||
| Investimentos financeiros | 303.044 | 315.882 | (4,1) | 7.630 | 3.367 | 126,6 | |||
| Dívidas de terceiros (líquido) | |||||||||
| Médio e longo prazo | 387 | 616 | (37,2) | ||||||
| Curto prazo | 24.785 | 11.082 | 123,7 | 150.713 | 146.348 | 3,0 | |||
| CAPITAL PRÓPRIO | |||||||||
| Valor do Capital social | 133.000 | 133.000 | 133.000 | 133.000 | |||||
| Nº acções ordinárias | 133.000.000 | 133.000.000 | 133.000.000 | 133.000.000 | |||||
| Nº acções de outra natureza | |||||||||
| Valor das Acções próprias | 2.425 | 2.405 | 0,8 | 2.425 | 2.405 | 0,8 | |||
| Nº acções com voto | 2.548.357 | 2.537.857 | 0,4 | 2.548.357 | 2.537.857 | 0,4 | |||
| Nº acções pref. sem voto | |||||||||
| Interesses Minoritários | 8.125 | 10.562 | -23,1 | ||||||
| PASSIVO | |||||||||
| Provisões para riscos e encargos | 4.443 | 4.578 | (2,9) | ||||||
| Dívidas a terceiros | |||||||||
| Médio e longo prazo | 124.000 | 114.500 | 8,3 | 150.297 | 128.679 | 16,8 | |||
| Curto prazo | 5.288 | 19.270 | (72,6) | 141.281 | 199.358 | (29,1) | |||
| TOTAL DO ACTIVO (líquido) | 328.975 | 333.051 | (1,2) | 556.256 | 552.523 | 0,7 | |||
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO | 197.770 | 199.281 | (0,8) | 224.883 | 215.528 | 4,3 | |||
| TOTAL DO PASSIVO | 131.205 | 133.770 | (1,9) | 331.373 | 336.995 | (1,7) |
| Rubricas da Demonstração de Resultados | Individual | Consolidada | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| (Valores em Milhares de Euros) | n | n-1 | Var. (%) | n | n-1 | Var. (%) | |
| Vendas e Prestação de serviços | 117.561 | 114.487 | 2,7 | ||||
| Variação da produção | 1.866 | 2.830 | (34,1) | ||||
| CMVMC e dos Serviços prestados | 61.921 | 62.293 | (0,6) | ||||
| Resultados brutos | 57.507 | 55.023 | 4,5 | ||||
| Resultados operacionais | (2.158) | (646) | 234,0 | 7.090 | 6.913 | 2,6 | |
| Resultados Financeiros (líquido) | (2.273) | (406) | 459,3 | (2.099) | (1.808) | 16,1 | |
| Resultados correntes | (4.431) | (1.053) | 321,0 | 4.991 | 5.105 | (2,2) | |
| Resultados extraordinários | |||||||
| Imposto sobre o rendimento (2) | 1.762 | N/A | 688 | 1.003 | (31,4) | ||
| Interesses Minoritários | 429 | 320 | 34,1 | ||||
| Resultado líquido ao trimestre | (2.669) | (1.053) | 153,6 | 3.874 | 3.782 | 2,4 | |
| Resultado líquido ao trimestre por acção | (0,020) | (0,008) | 153,6 | 0,030 | 0,029 | 2,4 | |
| Autofinanciamento (3) | (2.662) | (1.046) | 154,6 | 10.381 | 9.526 | 9,0 |
(1) Aplicável no primeiro exercício económico das sociedades que adoptem um exercício anual diferente do correspondente ao ano civil (Art.65.º- A do Código das Sociedades Comerciais );
(2) Estimativa de imposto sobre o rendimento
(3) Autofinanciamento = Resultado líquido + Amortizações + Provisões + Ajust de Imparidade
(Pessoas que assumem responsabilidade pela informação, cargos que desempenham e respectivas assinaturas) António Rios de Amorim - Presidente do Conselho de Administração
* Os valores solicitados deverão ser expressos em milhares de euros, sem casas decimais.
* Os valores negativos deverão figurar entre parêntesis ( ).
* O período definido como "n" diz respeito aos valores do trimestre em causa, enquanto que o período definido como "n-1" diz respeito aos valores do trimestre homólogo anterior.
* Todos os valores do trimestre deverão ser acumulados desde o início do exercício.
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