Ibersol

Quarterly Report • May 23, 2008

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL CONSOLIDADA (NÃO AUDITADA) EM 31 DE MARÇO DE 2007

IBERSOL SGPS, SA

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL CONSOLIDADA

1º Trimestre 2008

Inicio : 1-Jan-08 Fim: 31-Mar-08

Rúbricas do Balanço	31-03-2008	31-12-2007	Var.
			%
ACTIVOS
Activos fixos tangíveis	114,444,235	113,757,719	0.6%
Goodwill	44,281,577	44,293,117	0.0%
Activos intangíveis	19,470,649	19,841,435	-1.9%
Activos financeiros para venda	436,085	436,085	0.0%
Contas a receber de Terceiros (actividade comercial)	10,200,822	10,656,387	-4.3%
CAPITAL PRÓPRIO
Capital Social (montante em euros)	20,000,000	20,000,000	0.0%
Nº Acções Ordinárias	20,000,000	20,000,000
Nº Acções de outra Natutureza
Acções próprias (montante em eurosl)	11,160,959	11,146,811	0.1%
Nº Acções com Voto	1,996,731	1,994,373
Nº Acções Pref. sem Voto
Ajustamentos incl. no Capital Próprio
Interessses Minoritários	4,664,945	4,642,194	0.5%
PASSIVO
Provisões	282,580	183,549	54.0%
Contas a pagar a Terceiros (activ. comercial)	37,595,618	45,326,030	-17.1%
Outros Passivos Financeiros	82,922,753	77,446,931	7.1%
TOTAL DO ACTIVO	208,152,615	208,143,971	0.0%
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO	72,526,407	69,743,535	4.0%
TOTAL DO PASSIVO	135,626,208	138,400,436	-2.0%

Rúbricas da Demonstração dos	31-03-2008	31-03-2007	Var.
Resultados			%
Réditos	50,873,953	45,629,502	11.5%
Custo das vendas e dos serviços prestados	11,087,453	10,240,052	8.3%
Resultados brutos	39,786,500	35,389,450	12.4%
Resultados antes de gastos financeiros, impostos,
depreciações e amortizações	7,183,705	6,243,641	15.1%
Gastos Financeiros	962,899	858,359	12.2%
Gasto de Impostos	997,332	842,710	18.3%
Interesses Minoritários	22,751	71,932
Resultado Liquido ao Trimestre	2,774,269	2,169,178	27.9%
Resultado Liiquido ao Trimestre p/Acção básico	0.154	0.119	29.6%
Resultado Liiquido ao Trimestre p/Acção diluído	0.154	0.119	29.6%

IBERSOL SGPS, SA

Sociedade Aberta Sede: Pça Bom Sucesso 105/159- 9º andar-Porto NIPC: 501 669 477

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL (POC)

1ª Trimestre 2008

	Inicio : 01-01-2008
Fim:	31-03-2008

Rúbricas Balanço	31-03-2008	31-12-2007	var. (%)
ACTIVO
Imobilizado (liquido)
Imobilizações corpóreas
Investimentos financeiros	159,758,905	152,965,548	4.4%
Dividas de terceiros (Liquido)
Médio e Longo Prazo
Curto Prazo	5,962,604	1,472,545	304.9%
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social	20,000,000	20,000,000	0.0%
Nº acções ordinárias	20,000,000	20,000,000	0.0%
Nº. acções de outra natureza
Acções próprias	1,996,731	1,994,373	0.1%
Nº. acções com voto (Dto de voto inibido)	1,996,731	1,994,373	0.1%
Nº. acções sem voto
Interesses Minoritários
PASSIVO
Provisões para riscos e encargos	5,257	5,257	0.0%
Dividas de Terceiros
Dividas a Médio e Longo Prazo	9,050,000	3,550,000
Dividas a Curto Prazo	4,136,274	248,907	1561.8%
TOTAL DO ACTIVO (liquido)	166,051,913	154,501,465	7.5%
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO	62,525,108	60,431,506	3.5%
TOTAL DO PASSIVO	103,526,805	94,069,960	10.1%

Rúbricas da Demonstração dos Resultados	31-03-2008	31-03-2007	var. (%)
Vendas e Prestação de Serviços	150,000	150,000	0.0%
Variação da Produção
CMVMC e dos Serviços Prestados
Resultados brutos	150,000	150,000	0.0%
Resultados operacionais	63,698	59,187	7.6%
Resultados financeiros (Liquidos)	2,072,202	1,530,333	35.4%
Resultados correntes	2,135,900	1,589,520	34.4%
Resultados extraordinários	0	0
Imposto sobre o rendimento	28,149	16,142	74.4%
Interesses minoritários
Resultado liquido ao trimestre	2,107,751	1,573,378	34.0%
Resultado liquido ao trimestre por acção	0.12	0.09	35.7%
Autofinanciamento	2,109,243	1,574,870	33.9%

EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE NO TRIMESTRE

Actividade

O volume de negócios consolidado no 1º trimestre de 2008 atingiu os 50,4 milhões de euros o que representa um crescimento de 12,0% face ao período homólogo do ano passado, distribuindo-se da forma seguint e:

	Milhões de euros	Var 08/07
Vendas Restauração	48.86	12.5%
Vendas Mercadorias	1.07	-1.6%
Prestação Serviços	0.50	-2.3%
Volume Negócios	50.43	12.0%

As vendas de restauração, que cresceram 12,5%, apresentaram o seguinte contributo por conceito:

VENDAS		milhões euros	Variação 08/07
Pizza Hut		15.67	11.8%
Pans/Bocatta		5.09	8.8%
KFC		1.80	4.1%
Burger King		3.77	44.3%
Pasta Caffé (Portugal)		1.97	0.2%
O`Kilo		1.34	-14.4%
Quiosques		0.73	-0.7%
Cafetarias		1.40	56.4%
PAPÀki		0.14	-1.5%
Cantina Mariachi		0.10	2.4%
Arroz Maria		0.05	-26.3%
Sugestões e Opções e JSCC		1.18	-8.4%
Outros		1.46	-3.4%
	Portugal	34.71	10.8%
Pizza Móvil		4.97	8.0%
Pasta Caffé (Espanha)		1.00	58.3%
Burger King Espanha		8.18	18.9%
	Espanha	14.15	16.8%
Total Restauração		48.86	12.5%

Nota: em "Outros" incluímos as unidades do Aeroporto que estiveram enceradas.

Na comparação das vendas com as do período homólogo do ano anterior há que considerar os seguintes impactos:

• calendário mais favorável (mais um dia em Fevereiro e deslocação da Páscoa para Março) e

• encerramento desde meados de Janeiro de duas unidades no Aeroporto de Lisboa, motivado por obras de remodelação da área comercial na zona "ar" do aeroporto.

Estimamos que a conjugação destes efeitos se tenha traduzido num ganho de 2,4% das vendas consolidadas.

A Pizza Hut e a Burger King (em Portugal e em Espanha) continuam a evidenciar um bom desempenho com crescimentos like-for-like assinaláveis.

O aumento das vendas da Pans e das Cafetarias decorre essencialmente da expansão ocorrida durante o exercício de 2007.

A KFC iniciou um lento processo de recuperação das vendas, enquanto o O´Kilo continua a evidenciar grandes dificuldades em sustentar a sua actividade, nomeadamente em mercados mais competitivos.

A Pasta Caffé - o conceito mais vulnerável à evolução do poder de compra, num ambiente desfavorável como o actual beneficiou do efeito calendário acima mencionado e manteve as vendas ao mesmo nível do primeiro trimestre de 2007.

A lei do tabaco, em vigor desde o início do ano, afectou substancialmente as vendas de cafés, com maiores impactos nos negócios dos Quiosques e das Áreas de Serviço.

Em Espanha, acentuam-se os efeitos da crise financeira com consequentes quebras no consumo, notórias nos segmentos de serviço à mesa e delivery. As vendas registadas pela Pasta Caffé em Espanha reflectem a aquisição de duas unidades franquiadas em finais de 2007..

Tal como no ano transacto, o programa de expansão concretizar-se-à sobretudo no segundo semestre do ano. No final do primeiro trimestre mantínhamos o número de unidades com que encerramos o exercício.

Resultados

O resultado líquido consolidado do trimestre atingiu o valor de 2,8 milhões de euros, evidenciando um crescimento de 27,9% face ao mesmo período de 2007, passando a representar 5,5% do volume de negócios.

Na generalidade, as Marcas conseguiram – ajustando gamas, aumentando preços de venda e incrementando o controlo de desperdícios – absorver os acentuados aumentos dos preços das principais matérias-primas, mantendo a margem bruta próxima dos 79%.

O EBITDA consolidado cresceu 15,1% para 7,2 milhões de euros, ultrapassando o crescimento do volume de negócios. A margem EBITDA situou-se em 14,2% do volume de negócios que compara com 13,9% no primeiro trimestre de 2007.

A margem EBIT consolidada atingiu os 9,3% do volume de negócios, ou seja, um peso nas vendas superior ao do mesmo período do ano passado (8,7%).

Os resultados financeiros consolidados foram negativos em 885 mil euros – um agravamento de cerca de 50 mil euros quando comparados com o valor que se verificou no primeiro trimestre de 2007 - reflectindo o aumento das taxas de juro.

Situação Financeira

O Activo Total ascendeu a cerca de 208 milhões de euros e o Capital Próprio situou-se em 72,5 milhões de euros, representando cerca de 35% do Activo.

O endividamento remunerado aumentou cerca de 5 milhões de euros, por efeito do financiamento do:

• investimento incorrido no período e que ascendeu a 2,9 milhões de euros;

• pagamento dos investimentos em divida do final de 2007;

• acréscimo de pagamentos a fornecedores característico deste trimestre, que corresponde ao pagamento das compras do final do ano.

Em 31 de Março de 2008, o endividamento remunerado líquido ascendia a 70 milhões de euros.

No primeiro trimestre, a sociedade adquiriu 2.358 acções próprias ao preço médio de 6,0 euros cada. No final do período, a sociedade detinha 1.996.731 acções (9,984% do capital) com um custo de aquisição de 11.160.958 euros, que corresponde a um preço médio unitário de 5,59 euros.

Perspectivas

Todos os indicadores macro económicos e as perspectivas de evolução da envolvente económica e do consumo privado nos dois mercados (Portugal e Espanha) onde operamos recomendam prudência. Apesar destas reservas cremos poder manter um bom nível de crescimento, quer pela dinâmica de vendas das actuais unidades, quer pela expansão através de novas unidades, que implicará um investimento anual próximo dos 18 milhões de euros.

A manter-se a escalada de preços dos bens alimentares, nomeadamente a acentuada valorização dos cereais, a rentabilidade do nosso negócio poderá vir ser afectada negativamente, nos próximos trimestres.

Para além das 4 unidades já abertas no mês de Abril – uma Pizza Hut, uma Pans e duas Sol – prevemos, até ao final do ano, inaugurar 18 unidades próprias.

Porto, 20 de Maio de 2008

______________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira (Administrador)

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António Carlos Vaz Pinto de Sousa (Administrador)