Earnings Release • May 30, 2008
Earnings Release
Open in ViewerOpens in native device viewer
A actividade da empresa no 1º trimestre desenvolveu-se num ambiente económico marcado por uma conjuntura geral recessiva nos mercados europeus onde actua, traduzida na diminuição da procura de resinas e no agravamento das condições de acesso ao crédito bancário, verificando-se simultaneamente um acentuado aumento dos custos de energia com repercussão directa nos custos de produção.
As vendas em Espanha, afectadas pela crise profunda no sector da construção civil, desceram sensivelmente em relação ao primeiro trimestre de 2007, enquanto em Portugal foi possível assegurar uma importante recuperação que se revelou essencial para o resultado do trimestre. Manteve-se em todo o período a concorrência das resinas originárias do continente americano, muito favorecida pela relação US Dólar/Euro, factor que inversamente tornou inviável o desenvolvimento das vendas da empresa nos mercados de exportação, que forçadamente se mantiveram em níveis baixos idênticos aos verificados no período homólogo do ano anterior.
A empresa manteve no trimestre a actividade de processing de VCM em nível similar ao verificado no 1º trimestre de 2007.
O significativo aumento dos custos de energia traduziu-se num acréscimo pronunciado no custo unitário de produção face ao valor médio de 2007, constituindo uma importante alteração estrutural na formação do custo industrial de produção, com repercussão no curto e médio prazo.
Devido a dificuldades de fornecimentos de VCM contratual a empresa adquiriu no 1º trimestre cerca de 40% da sua matéria-prima no mercado spot dos USA e da Europa a preços significativamente mais favoráveis, facto que permitiu a melhoria da margem unitária e se revelou fundamental para compensar parcialmente a perda de margem de contribuição decorrente do abaixamento do nível de venda e do aumento dos custos energéticos.
No sector de compostos há a registar, em termos individuais a melhoria sensível do desempenho da PREVINIL face a período homólogo do ano anterior, pese embora a quantidade vendida ser menor, em resultado das vendas para a CYGSA – realizadas em virtude do sinistro então ocorrido nesta empresa - terem entretanto cessado, pelo que em termos líquidos e descontado este efeito, a Previnil manteve no essencial o seu volume de actividade, tendo inclusivamente aumentado marginalmente. Assim, o aumento dos resultados que se regista deve-se em boa medida à melhoria da sua margem do negócio.
A CYGSA tendo retomado o ritmo de actividade normal após ter ultrapassado os efeitos relacionados com o sinistro ocorrido na segunda metade de 2006, regista uma boa recuperação dos seus resultados face a igual período de 2007, contudo inferiores aos orçamentados em virtude da já referida situação de crise económica no mercado espanhol.
A diminuição dos resultados operacionais no período reflecte a situação de enquadramento descrita, verificando-se também um agravamento nos resultados financeiros reflectindo o aumento das taxas de juro de referência de curto e médio prazo.
O resultado individual antes de impostos, no final do trimestre, é da ordem dos 167 mil euros e o resultado consolidado antes de impostos é de 201 mil euros. O cashflow consolidado ascende, em finais do primeiro trimestre, a 939.210 euros. O volume de negócios, no mesmo período, atingiu 39.896.868 euros.
Face à evolução já verificada, perspectiva-se que o segundo trimestre decorra num ambiente macroeconómico de algum agravamento das dificuldades existentes, quer por via da rápida desaceleração económica registada em Espanha sobretudo no seu sector da construção civil, com inevitáveis reflexos negativos em Portugal, quer devido ao constante aumento do custo dos combustíveis. Ao nível das condições de aprovisionamento de matéria-prima não são esperados constrangimentos significativos que possam condicionar o nível de actividade, mas a previsível menor intensidade de compras de VCM em spot virá por certo a traduzir-se numa diminuição da margem unitária com o consequente impacto nos resultados da empresa.
Estarreja, 30 de Maio de 2008 Pessoas que assumem a responsabilidade por esta informação: Ricardo Manuel Simões Bayão Horta Luís Alberto Moura de Sousa Montelobo Rogério Abrantes Batista Pratas
Período de referência : 1º Trimestre Início do período: 01-01-2008
Fim do período : 31-03-2008
| Rubricas do Balanço | Individuais IFRS | Consolidadas IFRS | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| (valores em euros) | 1º Trim/08 | Ano 2007 | var (%) | 1º Trim/08 | Ano 2007 | var (%) | |
| ACTIVO | |||||||
| Imobilizado (líquido) | |||||||
| Activos Intangiveis | 0 | 0 | 0,0% | 0 | 0 | 0,0% | |
| Imobilizações Corpóreas | 41.663.451 | 41.913.324 | -0,6% | 50.861.068 | 51.172.325 | -0,6% | |
| Investimentos Financeiros | 12.704.077 | 12.704.077 | 0,0% | 11.948 | 11.948 | 0,0% | |
| Dívidas de Terceiros (líquido) | |||||||
| Médio e Longo Prazo | 2.358.642 | 2.438.789 | -3,3% | 2.487.137 | 2.566.842 | -3,1% | |
| Curto Prazo | 38.543.100 | 30.358.777 | 27,0% | 42.842.777 | 35.906.560 | 19,3% | |
| CAPITAL PRÓPRIO | |||||||
| Valor do Capital Social | 15.000.000 | 15.000.000 | 0,0% | 15.000.000 | 15.000.000 | 0,0% | |
| Nº de acções ordinárias | 15.000.000 | 15.000.000 | 0,0% | 15.000.000 | 15.000.000 | 0,0% | |
| Nº de acções de outra natureza | 0 | 0 | 0,0% | 0 | 0 | 0,0% | |
| Valor das Acções Próprias | 272.755 | 272.755 | 0,0% | 272.755 | 272.755 | 0,0% | |
| Nº de acções com voto | 272.755 | 272.755 | 0,0% | 272.755 | 272.755 | 0,0% | |
| Nº de acções preferênciais sem voto | 0 | 0 | 0 | 0 | 0,0% | ||
| Interesses Minoritários | 0 | 0 | 0,0% | 0 | 0 | 0,0% | |
| PASSIVO | |||||||
| Provisões | 443.761 | 399.886 | 11,0% | 443.761 | 399.886 | 11,0% | |
| Dívidas a Terceiros | |||||||
| Médio e Longo Prazo | 19.571.588 | 16.663.145 | 17,5% | 21.882.628 | 18.622.536 | 17,5% | |
| Curto Prazo | 39.172.422 | 38.523.449 | 1,7% | 40.400.321 | 40.728.433 | -0,8% | |
| TOTAL DO ACTIVO (líquido) | 100.438.415 | 96.745.767 | 3,8% | 106.226.529 | 103.124.944 | 3,0% | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO | 41.250.643 | 41.159.287 | 0,2% | 43.499.819 | 43.374.089 | 0,3% | |
| TOTAL DO PASSIVO | 59.187.772 | 55.586.480 | 6,5% | 62.726.710 | 59.750.855 | 5,0% | |
| Rubricas da Demonstração de Resultados por Funções | Individuais IFRS | Consolidadas IFRS | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| (valores em euros) | 1º Trim/08 | 1º Trim/07 | var (%) | 1º Trim/08 | 1º Trim/07 | var (%) |
| Vendas e Prestação de Serviços | 39.896.868 | 41.972.279 | -4,9% | 45.254.418 | 46.325.279 | -2,3% |
| Custo das Vendas e Prestação de Serviços | -35.413.633 | -36.871.711 | 4,0% | -40.044.652 | -40.482.976 | 1,1% |
| Resultados Brutos | 4.483.235 | 5.100.568 | -12,1% | 5.209.766 | 5.842.303 | -10,8% |
| Resultados Operacionais | 447.802 | 831.125 | -46,1% | 481.124 | 542.094 | -11,2% |
| Resultados Financeiros (líquido) | -281.094 | -214.757 | -30,9% | -280.487 | -179.158 | -56,6% |
| Resultados Correntes | 166.708 | 616.368 | -73,0% | 200.637 | 362.936 | -44,7% |
| Resultados Extraordinários | 0 | 0 | 0,0% | 0 | 0 | 0,0% |
| Imposto sobre o Rendimento | -75.349 | -172.068 | 56,2% | -74.907 | -183.083 | 59,1% |
| Interesses Minoritários | 0 | 0 | 0,0% | 0 | 0 | 0,0% |
| Resultado Líquido do Período | 91.359 | 444.300 | -79,4% | 125.730 | 179.853 | -30,1% |
| Resultado Líquido por Acção | 0,006 | 0,030 | -79,4% | 0,009 | 0,012 | -30,1% |
| Autofinanciamento | 939.210 | 1.277.327 | -26,5% | 1.236.912 | 1.206.102 | 2,6% |
Building tools?
Free accounts include 100 API calls/year for testing.
Have a question? We'll get back to you promptly.