Quarterly Report • May 12, 2009
Quarterly Report
Open in ViewerOpens in native device viewer
1º Trimestre de 2009
Semapa – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, SA. Sociedade Aberta Av. Fontes Pereira de Melo, 14 – 10º 1050-121 Lisboa Tel. (351) 213 184 700 Fax (351) 213 521 748 Mat. Cons. Reg. Com. de Lisboa e Nº Pessoa Colectiva 502 593 130 Capital Social 118.332.445 Euros
___________________________________________________________________
| 1 | SÍNTESE DA ACTIVIDADE DO GRUPO SEMAPA | 2 |
|---|---|---|
| 2 | ÁREA DE NEGÓCIOS DE PAPEL E PASTA DE PAPEL – PORTUCEL SOPORCEL | 6 |
| 2.1 Principais Indicadores Económico-Financeiros |
6 | |
| 2.2 Principais Indicadores Operacionais |
6 | |
| 2.3 Evolução dos Negócios |
7 | |
| 3 | ÁREA DE NEGÓCIOS DE CIMENTOS E DERIVADOS – SECIL | 10 |
| 3.1 Principais Indicadores Económico-Financeiros |
10 | |
| 3.2 Principais Indicadores Operacionais |
11 | |
| 3.3 Síntese Global da Actividade do Grupo Secil |
11 | |
| 3.4 Evolução dos Negócios |
13 | |
| 4 | RECURSOS HUMANOS DO GRUPO SEMAPA | 17 |
| 5 | ÁREA FINANCEIRA DO GRUPO SEMAPA | 17 |
| 5.1 Endividamento |
17 | |
| 5.2 Gestão de Risco |
18 | |
| 5.3 Evolução da Performance Bolsista |
18 | |
| 5.4 Dividendos |
18 | |
| 5.5 Resultado Líquido do 1º Trimestre de 2009 |
19 | |
| 6 | EVENTOS SUBSEQUENTES | 19 |
| 7 | PERSPECTIVAS FUTURAS | 19 |
No decurso do 1º trimestre de 2009, o cenário macroeconómico foi particularmente adverso e penalizador para o desenvolvimento da generalidade da actividade das Empresas, confirmando-se a cada dia a gravidade da situação económica mundial.
Os mercados da pasta e do papel defrontaram-se com quebras significativas dos níveis de procura. No caso do mercado de papel, continuou a assistir-se ao encerramento nuns casos definitivo e noutros temporário de capacidades na Europa e América do Norte.
A actividade da construção e consumo de cimento também registou uma forte quebra na generalidade dos países desenvolvidos.
Refira-se que o Grupo Semapa não foi afectado de forma tão severa como outros Grupos Económicos em virtude de: i) estar presente em diversas áreas geográficas, ii) apresentar uma situação financeira sólida em resultado de uma política seguida pelo Grupo de contrair financiamentos de longo prazo, iii) do controlo de custos, e iv) dos esforços permanentes desenvolvidos no sentido de contrariar o impacto da actual crise económica nas actividades do Grupo.
É de salientar que apesar deste quadro de recessão económica, o Grupo continua com a sua política de investimentos, tendo o número de colaboradores aumentado de 5.033 para 5.161.
| IFRS (valores em milhões de euros) |
1ºT 09 | 1ºT 08 | ∆% 09/08 |
|---|---|---|---|
| Volume de Negócios | 342,4 | 373,0 | -8,2% |
| Outros Proveitos | 17,0 | 6,1 | +177,6% |
| Gastos e Perdas | (286,4) | (284,4) | +0,7% |
| EBITDA Total | 73,0 | 94,7 | -23,0% |
| EBITDA Recorrente | 72,2 | 94,7 | -23,7% |
| Amortizações e perdas por imparidade | (33,4) | (27,0) | +23,9% |
| Provisões (reforços e reversões) | 1,8 | (0,3) | -757,6% |
| EBIT | 41,4 | 67,5 | -38,7% |
| Resultados Financeiros Líquidos | (14,9) | (16,1) | -7,5% |
| Resultados Antes de Impostos | 26,5 | 51,4 | -48,5% |
| Impostos sobre Lucros | (7,1) | (18,0) | -60,8% |
| Lucros retidos do Exercício | 19,4 | 33,3 | -41,8% |
| Atribuível a Accionistas da Semapa | 12,8 | 24,4 | -47,6% |
| Atribuível a Interesses Minoritários | 6,6 | 9,0 | -26,0% |
| Cash-Flow | 51,0 | 60,6 | -15,8% |
| Margem EBITDA (% vol. negocios) | 21,3% | 25,4% | |
| Margem EBITDA Recorrente (% vol. negocios) | 21,1% | 25,4% | |
| Margem EBIT (% vol. negocios) | 12,1% | 18,1% | |
| Activo Líquido Total | 3.295,5 | 3.280,5* | +0,5% |
| Capitais Próprios (antes de IM) | 801,0 | 821,3* | -2,5% |
| Dívida Líquida | 1.061,5 | 1.016,5 * | +4,4% |
| Nº Colaboradores | 5.161 | 5.033 * | +128 |
* Valores a 31/12/2008
| (Valores em milhões de euros) | Papel e Pasta | Cimentos | Ambiente | Holdings | Consolidado |
|---|---|---|---|---|---|
| Volume de Negócios | 263,8 | 71,3 | 7,1 | 0,2 | 342,4 |
| EBITDA Total | 57,5 | 15,5 | 2,4 | (2,5) | 73,0 |
| EBITDA Recorrente | 57,5 | 15,5 | 2,4 | (3,2) | 72,2 |
| Amortizações e perdas por imparidade | (27,3) | (5,6) | (0,5) | (0,0) | (33,4) |
| Provisões (reforços e reversões) | 3,0 | (0,1) | (0,2) | (0,9) | 1,8 |
| EBIT | 33,3 | 9,8 | 1,7 | (3,4) | 41,4 |
| Resultados Financeiros Líquidos | (5,8) | 0,3 | (0,1) | (9,3) | (14,9) |
| Resultados Antes de Impostos | 27,5 | 10,1 | 1,6 | (12,7) | 26,5 |
| Impostos sobre Lucros | (4,2) | (2,5) | (0,4) | (0,0) | (7,1) |
| Lucros retidos do Exercício | 23,3 | 7,6 | 1,2 | (12,7) | 19,4 |
| Atribuível a Accionistas da Semapa | 17,9 | 6,4 | 1,2 | (12,7) | 12,8 |
| Atribuível a Interesses Minoritários | 5,4 | 1,3 | (0,0) | - | 6,6 |
| Cash-Flow | 47,6 | 13,3 | 1,8 | (11,8) | 51,0 |
| Margem EBITDA (% Vol. Negócios) | 21,8% | 21,8% | 33,8% | - | 21,3% |
| Margem EBITDA Recorrente (% Vol. Negócios) | 21,8% | 21,7% | 33,8% | - | 21,1% |
| Margem EBIT (% Vol. Negócios) | 12,6% | 13,8% | 24,2% | - | 12,1% |
| Activo Líquido Total | 2.479,3 | 498,1 | 28,0 | 290,1 | 3.295,5 |
| Dívida Líquida | 529,7 | 52,1 | 7,7 | 472,1 | 1061,5 |
Notas:
O volume de negócios do Grupo Semapa cifrou-se em 342,4 milhões de euros, com a seguinte contribuição por área de negócio:
No segmento do Papel e Pasta de Papel destaca-se positivamente o aumento em volume das vendas de papel (+5,1% vs. 1º trimestre de 2008), contrariado pela redução de 3,2% dos preços médios de venda do papel, e quebra significativa no volume e preços de venda da pasta. Em resultado, registou-se uma quebra de 12,2% do volume de vendas face ao 1º trimestre de 2008, para os 263,8 milhões de euros.
No segmento dos Cimentos, o volume de negócios foi de 139,8 milhões de euros, tendo o Grupo Semapa apropriado de 71,3 milhões de euros e registando uma quebra de apenas 2% face ao período homólogo do ano anterior, para o que contribuíram principalmente os seguintes factores: i) aumento do preço do cimento no mercado interno, contrariando as quebras das quantidades vendidas de cimento e clínquer e dos preços de exportação; ii) crescimento de 9% das vendas do segmento "Tunísia-Cimento"; iii) aumento de 42% das vendas do segmento "Líbano – Cimento"; e, iv) aumento em volume de 25% do segmento "Angola-Cimento".
A área do Ambiente, que desenvolve a sua actividade através do Grupo ETSA, apresentou um volume de negócios de 7,1 milhões de euros no período em análise.
O EBITDA consolidado totalizou 73,0 milhões de euros no 1º trimestre de 2009. O contributo de cada uma das áreas de negócio foi o seguinte:
O EBITDA da área de negócios Papel e Pasta de Papel foi de 57,5 milhões de euros, que representou um decréscimo de 26,3% em relação ao 1º trimestre de 2008 e que se traduziu numa contracção da margem EBITDA de 4,2 pontos percentuais.
A redução de alguns custos de produção não foi suficiente para compensar, quer os elevados preços de outros factores de custo, inflacionados na sequência da escalada de preços ocorrida no 2º semestre de 2008, quer a já mencionada quebra nas vendas.
Na área dos Cimentos o EBITDA foi de 30,5 milhões de euros, tendo o Grupo Semapa apropriado de 15,5 milhões de euros, registando uma quebra deste indicador de cerca de 25% face ao trimestre homólogo de 2008, e uma diminuição da margem EBITDA de 6,8 pontos percentuais.
Esta evolução do desempenho operacional deve-se essencialmente aos segmentos de negócio em Portugal e na Tunísia, já que as operações no Líbano e em Angola registaram melhorias dos respectivos desempenhos. As operações na Tunísia foram especialmente afectadas pelo agravamento dos custos da energia térmica e da electricidade.
O EBITDA da área Ambiente totalizou 2,4 milhões de euros, o que correspondeu a uma margem EBITDA de 33,8%.
Os resultados financeiros acumulados do 1º trimestre de 2009 registaram uma melhoria de 7,5% para os 14,9 milhões de euros negativos, não obstante o acréscimo do endividamento líquido face ao final do exercício de 2008.
Os resultados líquidos consolidados (atribuíveis aos accionistas da Semapa) totalizaram 12,8 milhões euros.
O Grupo Semapa encontra-se numa fase de avultados investimentos, especialmente na sua área de Papel e Pasta de Papel, cujos investimentos totalizaram 112,0 milhões de euros no período, fortemente direccionados para a conclusão da nova fábrica de papel em Setúbal e para projectos na área da energia, nomeadamente três centrais de produção de energia e uma nova turbina na central de biomassa da Figueira da Foz.
A 31 de Março de 2009, a dívida líquida consolidada era de 1.061,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 45,0 milhões de euros face ao final do exercício de 2008. Tendo em conta o valor dos investimentos anteriormente mencionado, a evolução do endividamento não deixa de traduzir a forte capacidade de geração de cash flows dos negócios do Grupo Semapa, bem como um elevado nível de solidez financeira.
Durante o primeiro trimestre cessaram funções como administradores da Semapa os Senhores Fernando Ulrich e Eng. Carlos Alves. O Senhor Fernando Ulrich vinha a exercer funções como administrador não executivo desde 2006 e o Senhor Eng. Carlos Alves exercia funções executivas desde a fundação da sociedade, não só na Semapa mas também como Presidente da Comissão Executiva da Secil.
| IFRS (Valores em milhões de euros ) |
Março 1ºT 09 2009 |
Março 1ºT 08 2008 |
∆ % Março ∆ % 09/08 09/08 |
|---|---|---|---|
| Volume de vendas | 263,8 | 300,6 | (12,2%) |
| Outros Proveitos | 11,9 | 4,8 | 149,5% |
| Gastos e Perdas | (218,1) | (227,3) | (4,0%) |
| EBITDA | 57,5 | 78,1 | (26,3%) |
| EBITDA Recorrente | 57,5 | 78,0 | (26,3%) |
| Amortiza ções e perdas por imparidade Amortizações e perdas por imparidade |
(27,3) | (21,8) | 24,8% |
| Provisões (refor ços e reversões) (reforços e reversões) |
3,0 | (0,3) | (980,0%) |
| EBIT | 33,3 ) |
55,9 | (40,5%) |
| Resultados Financeiros L Líquidos íquidos |
(5,8) | (6,1) | (4,7%) |
| Resultados Antes de Impostos | 27,5 | 49,8 | (44,8%) |
| Impostos sobre Lucros | (4,2) | (14,8) | (71,9%) |
| Lucros retidos do Per Período íodo |
23,3 | 35,0 | (33,3%) |
| Atribu ível a Accionistas da Portucel Atribuível a Accionistas da Portucel |
23,3 | 35,0 | (33,3%) |
| Atribuível a Interesses Minoritários (IM) vel a Interesses Minorit ários (IM) |
0,0 | 0,0 | (204,2%) |
| Cash -Flow Cash-Flow |
47,6 | 57,2 | (16,8%) |
| Margem EBITDA (%) | 21,8% | 26,0% | |
| Margem EBIT (%) | 12,6% | 18,6% | |
| Activo L íquido Total Líquido Total |
2.479,3 | 2.489,4 2.489,4** |
(0,4%) |
| Capitais Pr óprios (antes de IM) Próprios (antes de IM) |
1.109,8 | 1.174,2 1.174,2** |
(5,5%) |
| Dívida L íquida Dívida Líquida |
551,4 529,7 |
480,4 459,8** |
14,8% 15,2% |
| í dos quais 76,89% são atribuíveis à Semapa * Valores a 31/12/2008 |
Nota: Os valores supra poderão diferir dos individualmente apresentados pelo Grupo Portucel Soporcel, em virtude dos ajustamentos de consolidação efectuados ao nível da holding Semapa
| 1ºT 2009 | 1ºT 2008 | ∆% 1º T 09/008 |
|
|---|---|---|---|
| Produção (000 ton) | |||
| Papéis finos não revestidos | 263,5 | 259,3 | 1,6% |
| Pasta branqueada de eucalipto | 314,9 | 343,8 | -8,4% |
| Vendas (000 ton) | |||
| Papéis finos não revestidos | 275,3 | 261,9 | 5,1% |
| Pasta branqueada de eucalipto | 94,4 | 144,9 | -34,9% |
| Preços médios de venda | |||
| Papel | -3,2% | ||
| Pasta | -32,1% |
O mercado Europeu de papéis finos não revestidos acusou os efeitos recessivos da actual conjuntura económica global, estimando-se que o consumo aparente tenha recuado cerca de 17% face ao primeiro trimestre de 2008. Os dados disponíveis sobre o desempenho dos distribuidores de papel na Europa apontam para uma redução de stocks desde o final de 2008, em particular no cut-size, estimando-se que este destocking possa representar cerca de 25% da redução do consumo aparente de cut-size na Europa que, no período, terá assim atingido 12%.
Neste trimestre, continuou-se a verificar o encerramento definitivo nuns casos e temporário noutros, de capacidades de produção na indústria europeia e norte-americana tendo, mesmo assim, as taxas de utilização de capacidade descido para níveis pouco interessantes.
No quadro de recessão económica global e respectivo impacto na indústria, sem paralelo no passado do sector, o Grupo Portucel Soporcel obteve, tal como já referido, um crescimento no volume de vendas de papel UWF de 5,1% face ao trimestre homólogo, essencialmente em mercados fora da Europa. Estimamos que o desempenho do Grupo tenha sido superior ao da concorrência em geral, tendo conseguido aumentar a sua quota na Europa em cerca de 20 mil toneladas.
A redução do preço médio de venda do papel, relativamente a igual período de 2008, esteve em linha com a quebra dos preços de referência no mercado Europeu (PIX Copy B, FOEX).
De salientar ainda o crescimento de 1% no volume de vendas de marcas próprias do Grupo nos mercados Europeus e, em particular, de 9% de Navigator, a marca de papel de escritório premium mais vendida em todo o mundo. As marcas próprias do Grupo representaram no primeiro trimestre de 2009 quase 60% das suas vendas europeias de produtos transformados em folhas – o valor mais elevado de sempre.
Ao longo do primeiro trimestre o Grupo relançou no mercado internacional novos produtos de papel, com vista a preparar antecipadamente o lançamento comercial da Nova Fábrica de Setúbal. Continuou igualmente o seu processo de penetração em novos mercados geográficos que veio a desenvolver ao longo de todo o ano de 2008.
O mercado mundial de pasta de papel registou durante o trimestre uma quebra importante nos níveis de procura, decorrente da redução de consumo dos diversos tipos de papéis e do consequente encerramento de relevantes volumes de capacidade de produção, na larga maioria não integrada.
Neste contexto, os preços de referência do mercado (PIX) evidenciaram perdas homólogas de 22% e perdas face ao último trimestre de 2008 de 23%.
Durante o trimestre, pelo menos 2,3 milhões de toneladas de capacidade foram retiradas do mercado, correspondendo a cerca de 15 dias de capacidade instalada. Assim, os elevados níveis de stocks atingidos no final de 2008 e início de 2009, excedendo 5 milhões de toneladas, foram reduzidos em cerca de meio milhão de toneladas até final do trimestre, representando 43 dias de vendas. Ainda assim, o valor mais elevado de sempre para esta época do ano.
As condições bastante mais restritivas na cobertura dos riscos de crédito contribuíram igualmente para uma prudência acrescida na execução das políticas de vendas.
A produção de papel foi de 263,5 mil toneladas, 1,6% superior a igual período de 2008.
A produção de pasta no primeiro trimestre de 2009 foi de 314,9 mil toneladas, inferior em 8,4% quando comparada com o primeiro trimestre de 2008. Esta diminuição fica a dever-se à realização das paragens para manutenção nas fábricas de Cacia e Figueira da Foz, que, em 2009, ocorreram no primeiro trimestre.
Em relação ao primeiro trimestre de 2008, o desempenho do negócio papel foi positivo, tendo as quantidades vendidas aumentado 5,1%. Por sua vez, os preços médios de venda sofreram uma redução de 3,2%, o que se traduziu num crescimento de 1,8% nas vendas de papel em valor.
Face ao período homólogo de 2008, as vendas totais reduziram-se em 12,2%, essencialmente como resultado da deterioração do mercado da pasta.
Assim, o EBITDA consolidado que, tal como acima referido, totalizou € 57,5 milhões, teve uma quebra em relação ao período homólogo de 2008 (-26,3%), que se traduziu numa diminuição da margem EBITDA em 4,2 pp.
A evolução positiva dos custos no primeiro trimestre, anteriormente descrita, não compensou o crescimento de alguns factores de produção verificada a partir do segundo semestre do ano passado, o que, conjugado com a redução de vendas mencionada, explica a diminuição no valor do EBITDA face ao primeiro trimestre de 2008.
Importa contudo fazer uma comparação com o 4º trimestre (Outubro a Dezembro de 2008) do ano anterior para se ter uma melhor percepção da evolução desta área de negócio:
O valor de vendas apresentou uma redução de 4,2%, como resultado essencialmente da deterioração das condições do mercado mundial da pasta e do papel.
Apesar das circunstâncias adversas, o Grupo colocou no mercado um volume de papel de cerca de 275 mil toneladas, o que representa um aumento das vendas em quantidade face ao quarto trimestre de 2008 (+6,5%). Os preços médios de venda tiveram uma redução de 4,5% face ao trimestre anterior, pelo que o aumento de vendas em valor foi de 1,7%.
O desempenho no negócio de pasta foi diferente, reflectindo uma acentuada quebra na procura e nos preços deste produto ao longo do trimestre. As quantidades vendidas caíram 16,5% relativamente ao trimestre anterior e o preço médio do Grupo diminuiu 23,0%.
Neste contexto, o EBITDA consolidado totalizou € 57,5 milhões, um crescimento de 8,8% face ao quarto trimestre de 2008 e a margem EBITDA situou-se em 21,8%, uma melhoria de 2,6 p.p.
A melhoria na margem EBITDA do Grupo neste trimestre, não obstante a diminuição do valor de vendas verificado, foi suportada pelo bom desempenho registado ao nível dos custos de produção, designadamente no caso de alguns produtos químicos, em que se verificou no trimestre uma inversão da tendência de subida dos respectivos preços, conjugada com uma melhoria nos consumos específicos, em particular na fábrica de pasta de Setúbal.
Em 31 de Março de 2009, a dívida líquida remunerada situou-se em € 529,7 milhões, evidenciando um acréscimo de € 70,0 milhões face ao final do ano, resultante dos pagamentos associados ao plano de investimento.
Com o actual nível de endividamento líquido, o Grupo continua a apresentar uma situação financeira de destaque entre as principais empresas do sector a nível mundial. Salientamos que a autonomia financeira no final do trimestre era de 48,4% e o rácio Dívida Líquida / EBITDA fixou-se em 2,1x.
No âmbito da sua política de responsabilidade corporativa e de envolvimento com as comunidades em que se insere, realça-se a forte aposta do Grupo quer na Certificação da Gestão Florestal quer na Certificação da Cadeia de Custódia, como garantes do desenvolvimento sustentado do negócio. Neste contexto, a partir de 16 de Janeiro p.p., o prémio pago para toda a madeira de origem de floresta certificada FSC e/ou PEFC passou de € 2,5 para € 4,0 por unidade de compra.
No primeiro trimestre de 2009 todas as fábricas do Grupo mantiveram ou melhoraram os seus bons níveis de desempenho ambiental.
Na fábrica da Figueira da Foz, no domínio dos efluentes líquidos verificou-se, de modo sustentável melhorias significativas, na sequência da entrada em funcionamento em 2008 do novo clarificador secundário, permitindo alargar o tratamento biológico existente ao efluente da fábrica de Papel.
Como resultado da implementação de medidas de gestão e melhorias processuais, os consumos específicos de água globais continuam a apresentar diminuição.
No domínio das emissões para a atmosfera, é de realçar a reconversão para tecnologia a leito fluidizado da Caldeira a Biomassa da Fábrica de Cacia, com início do funcionamento em Março. Este investimento permitirá melhorias operacionais e ambientais significativas.
No âmbito dos Sistemas de Gestão implementados, Qualidade, Ambiente, Segurança e Cadeia de Responsabilidade, no primeiro trimestre do ano em todas as fábricas do Grupo foram renovados os respectivos certificados, em conformidade com os novos referenciais normativos.
Conforme já anteriormente mencionado, o Grupo Semapa detém uma participação de 51% no Grupo Secil, sendo este integrado nas suas contas pelo método proporcional por aquela percentagem.
Por forma a permitir uma melhor compreensão da evolução real da actividade desenvolvida pela Secil e suas subsidiárias, optou-se por apresentar apenas neste capítulo do presente Relatório 100% da Secil (após ajustamentos de consolidação) ao invés da percentagem detida pela Semapa.
| IFRS (Valores em milhões de euros) |
1ºT 09 Março 2009 |
1ºT 08 Março 2008 |
∆% Março ∆% 09/08 09/08 |
|---|---|---|---|
| Volume de vendas | 139,8 | 142,0 | (1,6%) |
| Outros Proveitos | 8,4 | 2,7 | 217,7% |
| Gastos e Perdas | (117,8) | (104,1) | 13,1% |
| EBITDA | 30,5 | 40,6 | (24,9%) |
| EBITDA Recorrente | 30,4 | 40,5 | (25,1%) |
| Amortizações e perdas por imparidade Amortizações e perdas por imparidade |
(10,9) | (10,0) | 9,8% |
| Provisões (refor ços e reversões) (reforços e reversões) |
(0,3) | 0,3 | (191,8%) |
| EBIT | 19,2 | 30,9 | (37,7%) |
| Resultados Financeiros L íquidos Líquidos |
0,5 | (6,2) | (108,8%) |
| Resultados Antes de Impostos | 19,8 | 24,7 | (19,9%) |
| Impostos sobre Lucros | (4,8) | (6,3) | (22,9%) |
| Lucros retidos do Per íodo Período |
14,9 | 18,4 | (18,8%) |
| Atribuível aos Accionistas da Secil Atribuível aos Accionistas da Secil |
12,5 | 17,5 | (28,9%) |
| Atribuível a Interesses Minorit ários (IM) a Minoritários (IM) |
2,5 | 0,9 | 183,8% |
| Cash-Flow | 26,1 | 28,1 | (6,9%) |
| Margem EBITDA (%) | 21,8% | 28,6% | |
| Margem EBIT (%) | 13,8% | 21,8% | |
| Activo Líquido Total Líquido Total |
976,6 | 965,9 965,9* |
1,1% |
| Capitais Pr óprios (antes de IM) Próprios (antes de IM) |
489,5 | 476,4 476,4* |
2,8% |
| Dívida Líquida Dívida Líquida |
102,1 | 124,7 124,7* |
(18,2%) |
* Valores a 31/12/2008
| Unid. | 1ºT 09 | 1ºT 08 | ∆ % 09/08 | |
|---|---|---|---|---|
| Capacidade produtiva anual de cimento | 1 000 t | 6.850 | 6.850 | 0% |
| Vendas Cimento cinzento | 1 000 t | 1.214 | 1.310 | (7%) |
| Vendas Cimento branco | 1 000 t | 22 | 23 | (6%) |
| Vendas Cal artificial | 1 000 t | 16 | 16 | (1%) |
| Vendas Clinquer | 1 000 t | 43 | 20 | 116% |
| Vendas Betão-pronto | 1 000 m3 | 457 | 610 | (25%) |
| Vendas Inertes | 1 000 t ) |
541 | 604 | (10%) |
| Vendas Prefabricação em betão | 1 000 t | 39 | 32 | 22% |
| Vendas Argamassas | 1 000 t | 100 | 108 | (8%) |
| Vendas Cal hidráulica | 1 000 t | 6 | 8 | (27%) |
| Vendas Cimento-cola | 1 000 t | 1 | 1 | (16%) |
Os principais indicadores operacionais do primeiro trimestre de 2009 são apresentados no quadro seguinte:
A actividade de construção e a procura de cimento, devido à recessão económica, caíram significativamente a nível mundial atingindo particularmente os países mais desenvolvidos, onde se enquadra Portugal, um dos mercados de referência do Grupo Secil.
O volume de negócios consolidado do Grupo Secil ascendeu a 139,8 milhões de euros, tendo registado uma redução de 1,6% relativamente ao período homólogo de 2008.
No primeiro trimestre do corrente ano destaca-se o crescimento do volume de negócios atingidos pelas unidades de negócio, Angola – Cimento, Tunísia – Cimento e Líbano – Cimento que permitiu compensar a evolução desfavorável das unidades de negócio em Portugal.
O EBITDA atingiu 30,5 milhões de euros, registando uma redução face ao período homólogo do ano de 2008. As performances das unidades de negócio Líbano – Cimento e Angola – Cimento não permitiram contrabalançar o desempenho menos favorável das unidades de negócio Tunísia – Cimento e das unidades de negócio em Portugal.
O resultado líquido atribuível aos accionistas da Secil ascenderam a 12,5 milhões de euros.
O investimento global ascendeu a 7,9 milhões de euros, sendo que 6,6 milhões de euros representam investimentos operacionais e 1,3 milhões de euros correspondem essencialmente a aquisições de participações em empresas subsidiárias e associadas.
A dívida líquida ascendeu a 102,1 milhões de euros no final do primeiro trimestre do corrente ano tendo verificado uma redução de 18,1% face ao valor registado no final do exercício 2008.
O volume de negócios no segmento de negócio Cimento e Clínquer do Grupo Secil evoluiu favoravelmente relativamente ao primeiro trimestre do ano transacto compensando o menor desempenho dos outros segmentos de negócio. Durante o primeiro trimestre do ano de 2009, assistiu-se a um reforço do segmento de Cimento e Clínquer, cujo peso relativo aumentou cerca de 5 pontos percentuais face ao período homólogo de 2008.
Todos os segmentos registaram reduções em termos absolutos face aos valores registados no primeiro trimestre do ano de 2008. No entanto, em termos relativos o segmento Cimento e Clínquer aumentou o seu peso, tendo uma contribuição de cerca de 90% para a formação do EBITDA total do Grupo Secil.
Os indicadores globais da actividade desenvolvida em Portugal pelo Grupo Secil, no primeiro trimestre do exercício de 2008 e 2009, apresentam-se como segue:
| Portugal | Volume de Negócios | EBITDA | Quantidades vendidas (ton) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| (Valores em milhares de euros) | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | Unid. | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % |
| Cimento e Clinquer | 54.490 | 61.344 | -11,2% | 16.823 | 26.294 | -36,0% | 1.000 t | 622 | 784 | -20,6% |
| Betão Pronto | 23.149 | 31.557 | -26,6% | 1.063 | 2.892 | -63,2% | 1.000m3 | 386 | 541 | -28,7% |
| Inertes | 2.718 | 3.037 | -10,5% | 732 | 1.400 | -47,7% | 1.000 t | 526 | 589 | -10,8% |
| Argamassas | 4.577 | 5.144 | -11,0% | 598 | 966 | -38,1% | 1.000 t | 107 | 118 | -9,3% |
| Pré-fabricados | 2.353 | 2.083 | 12,9% | -104 | -222 | 53,3% | 1.000 t | 36 | 27 | 32,7% |
| Total | 87.287 | 103.165 | -15,4% | 19.113 | 31.330 | -39,0% |
Durante o 1º trimestre do ano a actividade económica continuou em recessão prosseguindo a tendência negativa já registada no 4º trimestre de 2008. Segundo as previsões recentemente divulgadas pelo Banco de Portugal, o produto interno bruto deverá decrescer 3,5% em 2009, sensivelmente abaixo da estimativa divulgada em Janeiro (Boletim Económico da Primavera – Abril 2009).
A actividade de construção civil continua a decrescer em resultado da recessão económica e da contracção do segmento da construção residencial. Com efeito, no período de Janeiro-Fevereiro a produção do sector da construção apresentou um decréscimo de 6,5% (Índice da produção na construção e obras públicas – INE Abril 2009).
Relativamente à procura de cimento, no período em análise, registou-se uma diminuição face ao 1º trimestre de 2008 que se estima na ordem dos 17%
Neste enquadramento adverso, a Unidade de Negócio "Portugal – Cimento" obteve uma performance inferior à verificada no período homólogo de 2008, tendo o EBITDA atingido um valor de 19,1 milhões de euros, tendo representado uma redução de 39,0%.
A performance desta unidade de negócio foi afectada pela redução das quantidades vendidas de cimento e Clínquer e dos preços unitários no mercado externo, na ordem dos 21% e 14% respectivamente. No entanto, destacam-se positivamente o aumento do preço unitário do cimento no mercado interno, a redução do preço do coque, a intensificação da utilização de combustíveis alternativos e o rigoroso controlo de custos.
As Unidades de Negócio "Portugal-Betão", "Portugal-Inertes" e "Portugal-Prefabricados em Betão" apresentaram desempenhos abaixo do trimestre do ano anterior, em resultado da prolongada crise no sector da construção residencial.
| Tunísia | Volume de Negócios | EBITDA | Quantidades vendidas (ton) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| (Valores em milhares de euros) | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | Unid. | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % |
| Cimento e Clinquer | 16.577 | 14.181 | 16,9% | 3.468 | 4.916 | -29,4% | 1.000 t | 351 | 320 | 9,5% |
| Betão Pronto | 1.355 | 1.429 | -5,2% | 252 | 200 | 26,2% | 1.000m3 | 31 | 37 | -16,6% |
| Pré-fabricados | 66 | 111 | -40,2% | 12 | 15 | -20,3% | 1.000 t | 3 | 4 | -41,7% |
| Total | 17.998 | 15.720 | 14,5% | 3.733 | 5.131 | -27,3% |
Durante o 1º trimestre do ano corrente, os efeitos da crise financeira e económica mundial começaram a afectar a Tunísia, razão pela qual o Governo anunciou, durante o mês de Abril, a revisão em baixa do crescimento económico previsto para 2009 para cerca de 4,5%.
Em sintonia com a desaceleração da economia e na sequência da crise dos sectores imobiliário e turístico a actividade da construção desacelerou durante o 1º trimestre do ano, tendo o consumo de cimento diminuído em cerca de 5,8%.
O volume de negócios global de Cimento e Clínquer ascendeu a 16,6 milhões de euros, o que representou um aumento de 16,9% face ao período homólogo de 2008. O crescimento do volume de negócios resultou do efeito conjunto de aumento dos preços e das quantidades vendidas.
No primeiro trimestre de 2009, o EBITDA desta unidade de negócio atingiu 3,5 milhões de euros, apresentando uma redução de 29,4% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
Com efeito, o bom desempenho comercial materializado no aumento das vendas em volume e dos preços, não foi suficiente para compensar (i) o aumento sensível dos custos energéticos - combustíveis térmicos e electricidade e (ii) os preços elevados de petcocke.
| Volume de Negócios Líbano |
EBITDA | Quantidades vendidas (ton) | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| (Valores em milhares de euros) | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | Unid. | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | |
| Cimento e Clinquer | 13.703 | 8.593 | 53,1% | 4.437 | 3.177 | 39,7% | 1.000 t | 224 | 187 | 19,8% | |
| Betão Pronto | 2.217 | 1.336 | 66,0% | 273 | 66 | 315,9% | 1.000m3 | 40 | 32 | 25,7% | |
| Total | 15.921 | 10.289 | 54,7% | 4.710 | 3.243 | 45,3% |
Segundo dados publicados pelo FMI a economia libanesa deverá crescer cerca de 3% em 2009, abaixo do crescimento dos 8% registados em 2008 (World Economic Outlook, FMI Abril 2009).
Apesar de um contexto de desaceleração do crescimento da actividade económica em geral, o sector da construção mantém-se em crescimento.
Durante o primeiro trimestre de 2009, o volume de negócios da Unidade de Negócio "Líbano-Cimento" atingiu cerca de 13,7 milhões de euros, o que representou um aumento de 53,1% face a idêntico período do ano anterior. Para esta evolução contribuiu (i) o aumento das vendas nos mercados interno e externo e (ii) a valorização do dólar face ao euro.
O EBITDA foi de cerca de 4,4 milhões de euros e cresceu 39,7% face ao ano anterior. O crescimento deste indicador deveu-se à boa performance comercial e fabril, à redução dos custos com a energia térmica decorrente da diminuição do preço do carvão e à já mencionada valorização do dólar face ao euro.
| Angola | Volume de Negócios | EBITDA | Quantidades vendidas (ton) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| (Valores em milhares de euros) | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % | Unid. | 1T 2009 | 1T 2008 | ∆ % |
| Cimento e Clinquer | 16.233 | 9.606 | 69,0% | 2.814 | 860 | 227,4% | 1.000 t | 89 | 71 | 25,2% |
Dada a dependência face ao petróleo a actividade económica em Angola deverá decrescer cerca de 3,6% em 2009 (World Economic Outlook, FMI Abril 2009). O sector da construção apresenta, no entanto, um ritmo de crescimento positivo.
Neste contexto, a actividade desenvolvida pela Unidade de Negócio "Angola-Cimento" teve um desempenho superior ao verificado no período homólogo do ano anterior.
O volume de negócios de cerca de 16,2 milhões de euros no primeiro trimestre de 2009 representou um aumento de 69,0% face ao valor registado no primeiro trimestre de 2008.
Em resultado do aumento da actividade e da valorização do dólar face ao euro, o EBITDA atingiu 2,8 milhões de euros, + 227,4% do que o valor registado no primeiro trimestre de 2008.
No primeiro trimestre de 2009, o volume de negócios apresenta uma maior dispersão geográfica face ao período homólogo do ano anterior, onde as operações fora de Portugal representaram cerca de 37%.
O EBITDA do primeiro trimestre do ano corrente apresenta uma dispersão geográfica superior a idêntico período do ano anterior, do qual se constata que o contributo das operações fora de Portugal representaram cerca de 37% do total do EBITDA registado no primeiro trimestre de 2009.
A política de recursos humanos do Grupo Semapa está orientada para a melhoria contínua da produtividade através do reforço de qualificação dos Colaboradores e do desenvolvimento das suas competências, a par de um esforço de racionalização e redimensionamento.
A aposta em recursos humanos qualificados, com carreiras profissionais especializadas, bem como o esforço na qualificação profissional através da realização de acções de formação adequadas continuam a ser vectores estratégicos da política de recursos humanos do Grupo.
O total de colaboradores do Grupo Semapa passou de 5.033 no final de Dezembro de 2008 para 5.161 no final de Março de 2009, conforme pode ser observado no quadro seguinte:
| Segmento Segmento |
Dezembro 31-03-08 2008 |
Março 31-03-09 2009 |
∆ 09/ 08 ∆ 09/ 08 |
|---|---|---|---|
| Pasta e Papel | 2.164 | 2.224 | 60 |
| Cimento e Derivados | 2.674 | 2.737 | 63 |
| Holdings Holdings |
21 | 21 | 0 0 |
| Ambiente | 174 | 179 | 174 5 |
| Total Total |
5.033 | 5.161 | 128 128 |
No final do 1º trimestre de 2009, a dívida líquida consolidada da Semapa totalizou cerca de 1.061,5 milhões de euros, o que compara com 1.016,5 milhões de euros, registado no final de 2008 essencialmente devido à política de investimentos anteriormente referida.
De seguida, apresenta-se evolução da dívida líquida total consolidada, bem como a sua decomposição, no final do 1º trimestre de 2009 comparativamente a Dezembro de 2008:
As actividades do Grupo Semapa estão expostas a um conjunto de riscos, quer de natureza financeira, quer de natureza operacional. A gestão de riscos tem como prioridade a detecção e cobertura dos riscos que possam ter um impacto materialmente relevante no "resultado líquido" e nos "capitais próprios" ou que criem restrições significativas à prossecução do desenvolvimento dos negócios do Grupo.
O primeiro trimestre de 2009 caracterizou-se por uma desvalorização dos principais índices bolsistas mundiais, com especial destaque para as empresas do sector financeiro. A Bolsa portuguesa não ficou imune a este movimento. Neste contexto, o título Semapa teve uma performance relativa favorável face à evolução do índice do mercado nacional – PSI 20, conforme observada no gráfico seguinte:
Nota: cotações de fecho
Assim, enquanto que o PSI registou uma desvalorização de cerca de 2,6% no primeiro trimestre de 2009, a cotação da Semapa registou uma quebra menos pronunciada de apenas 0.8%.
A cotação de fecho diária do título Semapa variou entre o mínimo de 5,75 euros e o máximo de 6,64 euros. O volume médio diário de transacções, no período em referência, situou-se nos 235.451 títulos.
No que se refere à distribuição de dividendos, a sociedade tem seguido a política de distribuir um montante tal que não seja necessário recorrer a endividamento adicional significativo e que não ponha em causa a sua solidez financeira. Procura-se manter, por um lado, uma estrutura financeira compatível com o crescimento sustentado do Grupo e diversas áreas de negócio, e por outro, indicadores sólidos de solvabilidade. Deste modo:
O Resultado Líquido Consolidado da Semapa do 1º trimestre de 2009, antes de interesses minoritários foi de 19,4 milhões de euros, dos quais são atribuíveis aos accionistas da Semapa 12,8 milhões de euros.
As estimativas macroeconómicas a curto prazo são negativas, deparando-se as Empresas com a séria possibilidade de arrastamento por um longo período do actual enquadramento económico depressivo.
As perspectivas para o desempenho do Grupo Semapa no ano de 2009 estão, em grande medida, dependentes da evolução da actividade dos dois principais segmentos de negócio. Assim:
A grave crise financeira e económica mundial que se vive actualmente provocou uma acentuada contracção da procura global, à qual os bens fabricados pelo Grupo não ficaram imunes. Esta situação não se encontra ultrapassada, tendo as expectativas de evolução das economias da Europa e dos EUA, que constituem os principais mercados do Grupo, vindo a degradar-se continuamente.
No que respeita ao mercado da pasta, e após a forte correcção verificada na procura e preços, as
expectativas mantêm-se sombrias. O enquadramento económico, a redução da procura resultante do encerramento de capacidades e da diminuição de produções levadas a cabo pelos fabricantes de papel, associados à entrada em produção de novos projectos de pasta, sobretudo na América Latina, continuarão a ter uma influência determinante neste mercado.
Pelo lado dos custos, começarão a reflectir-se nas contas do Grupo os efeitos positivos da correcção verificada a partir dos últimos meses do ano passado nos custos de alguns factores de produção, cujo impacto ainda não se fez sentir de forma materialmente significativa durante o primeiro trimestre de 2009, dados os níveis de existências que se verificavam no final de 2008.
Assim, nos próximos meses a procura de papéis finos não revestidos deverá manter-se sob pressão na maior parte dos mercados de destino e segmentos de produto do Grupo, mantendo-se um desequilíbrio entre a oferta e a procura, parcialmente atenuado por uma redução líquida da capacidade de produção instalada, como resultado do encerramento de unidades menos eficientes.
Neste difícil enquadramento, o Grupo prosseguirá o trabalho conducente ao alargamento do leque de países onde vende os seus produtos e ao reforço de posições em mercados onde a sua presença é ainda susceptível de ser alargada, de modo a manter os seus habituais elevados níveis de operacionalidade.
Estamos convictos que este esforço, associado à política seguida pelo Grupo no sentido de promover a inovação, a qualidade, o branding, o serviço e a diferenciação dos seus produtos, assim como a permanente preocupação com as necessidades dos seus Clientes, atenuará, em certa medida, os efeitos negativos deste enquadramento.
O Grupo prossegue com a execução do plano de desenvolvimento, com particular destaque para o aumento de capacidade de produção de energia e para a construção da Nova Fábrica de Papel no complexo industrial de Setúbal, que fará do grupo Portucel Soporcel o líder europeu em papéis UWF. O projecto decorre dentro do orçamento previsto e rigorosamente de acordo com o cronograma estabelecido, estando o início de produção previsto para meados do terceiro trimestre de 2009.
A entrada em funcionamento da Nova Fábrica de Papel no actual enquadramento económico constituirá um grande desafio, estando o Grupo plenamente convicto de que, apesar das condições conjunturalmente difíceis, será bem sucedido. Esta convicção está alicerçada no trabalho até aqui efectuado, bem reflectido na forte presença que conquistou nos mercados internacionais, e na relação de confiança estabelecida com os seus principais parceiros de negócio.
O Grupo Portucel Soporcel prosseguirá entretanto a avaliação de oportunidades de investimento no exterior, designadamente na América Latina e em África, regiões onde as aptidões naturais favorecem as condições de produtividade florestal, para concretizar quando as circunstâncias o recomendarem.
A preservação da imprescindível base de solidez financeira estará sempre presente em qualquer decisão de investimento futuro, o que tem sido uma preocupação permanente do grupo Portucel Soporcel, que o presente quadro financeiro internacional mais reforça.
As perspectivas para a Área de Negócios dos Cimentos são na generalidade desfavoráveis, se bem que,
em resultado da diversificação geográfica, existem diferentes perspectivas para os vários mercados onde o Grupo Secil actua. Para Portugal, mantém-se as expectativas negativas para a actividade da construção, em especial para o segmento da construção residencial. Para os mercados tunisino e libanês prevê-se um arrefecimento da actividade económica, ainda assim em patamares positivos. Relativamente ao mercado angolano, dada a grande dependência do petróleo, o FMI prevê uma descida do PIB em 2009 na ordem dos 3,5%.
Na área de negócio de Ambiente, o Grupo ETSA irá continuar a desenvolver a sua actividade num enquadramento desfavorável marcado, a montante, por uma diminuição do nível de recolhas de matérias primas, fruto do abrandamento do consumo alimentar e alteração de hábitos de consumo, e a jusante, pela diminuição da procura das indústrias de petfood e biodiesel.
Em face ao exposto e ao desempenho verificado no 1º trimestre deste ano, os resultados do grupo Semapa deverão vir a ser inferiores aos do ano anterior embora globalmente positivos.
Lisboa, 27 de Abril de 2009
Pedro Mendonça de Queiroz Pereira Presidente
Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos Vogal
José Alfredo de Almeida Honório Vogal
Francisco José Melo e Castro Guedes Vogal
Carlos Maria Cunha Horta e Costa Vogal
José Miguel Pereira Gens Paredes Vogal
Paulo Miguel Garcês Ventura Vogal
Rita Maria Lagos do Amaral Cabral Vogal
António da Nóbrega de Sousa da Câmara Vogal
António Paiva de Andrada Reis Vogal
Joaquim Martins Ferreira do Amaral Vogal
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERCALARES (Não auditadas)
31 DE MARÇO DE 2009
| Valores em Euros | Nota | 1ºT 2009 | 1ºT 2008 |
|---|---|---|---|
| Réditos | 4 | ||
| Vendas | 332.737.155 | 366.554.798 | |
| Prestações de Serviços | 9.635.909 | 6.437.492 | |
| Outros proveitos | |||
| Ganhos na alienação de activos não correntes | 4.072.947 | 83.471 | |
| Outros proveitos operacionais | 12.968.245 | 6.055.109 | |
| Variação de Justo valor nos activos biológicos | 861.751 | 306.600 | |
| Gastos e perdas | 5 | ||
| Inventários consumidos e vendidos | (143.480.279) | (144.438.457) | |
| Variação da produção | (4.211.779) | 3.260.208 | |
| Materiais e serviços consumidos | (91.876.193) | (93.238.577) | |
| Gastos com o pessoal | (39.826.402) | (45.549.307) | |
| Outros gastos e perdas | (7.898.326) | (4.724.195) | |
| Provisões | 1.806.077 | (274.639) | |
| Depreciações, amortizações e perdas por imparidade | 6 | (33.412.433) | (26.964.049) |
| Resultados operacionais | 41.376.672 | 67.508.454 | |
| Apropriação de resultados em empresas associadas | (3.294) | (1.594) | |
| Resultados financeiros líquidos | 7 | (14.913.735) | (16.133.458) |
| Resultados antes de impostos | 26.459.643 | 51.373.402 | |
| Imposto sobre o rendimento | 8 | (7.064.232) | (18.041.046) |
| Resultado líquido do período | 19.395.411 | 33.332.356 | |
| Lucros retidos do período | |||
| Atribuível aos accionistas da Semapa | 12.754.066 | 24.356.815 | |
| Atribuível a interesses minoritários | 6.641.345 | 8.975.541 | |
| Resultados por acção | |||
| Resultados básicos por acção, Eur | 9 | 0,113 | 0,216 |
| Resultados diluidos por acção, Eur | 9 | 0,113 | 0,216 |
| Valores em Euros | Nota | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|---|
| ACTIVO Activos não correntes |
|||
| Goodwill | 330.951.656 | 330.370.980 | |
| Outros activos intangíveis | 172.499.299 | 176.504.902 | |
| Terrenos, edifícios e equipamentos | 11 | 1.859.234.027 | 1.775.576.228 |
| Propriedades de investimento | 167.236 | 169.276 | |
| Activos biológicos | 123.688.801 | 122.827.050 | |
| Investimentos em associadas | 1.825.007 | 1.828.322 | |
| Activos financeiros ao JV através de resultados | 12 | 11.936.474 | 13.400.586 |
| Activos disponíveis para venda | 701.483 | 877.174 | |
| Activos por impostos diferidos | 15 | 29.204.472 | 31.775.603 |
| Outros activos não correntes | 1.969.913 | 1.365.582 | |
| 2.532.178.368 | 2.454.695.703 | ||
| Activos correntes | |||
| Existências | 278.352.354 | 288.970.191 | |
| Valores a receber correntes | 13 | 264.817.643 | 276.176.825 |
| Estado | 53.501.696 | 55.462.868 | |
| Caixa e seus equivalentes | 166.628.172 | 205.172.630 | |
| 763.299.865 | 825.782.514 | ||
| Activo total | 3.295.478.233 | 3.280.478.217 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| Capital e reservas | |||
| Capital social | 14 | 118.332.445 | 118.332.445 |
| Acções próprias | 14 | (47.164.986) | (47.164.986) |
| Prémios de emissão de acções | 3.923.459 | 3.923.459 | |
| Reservas de conversão cambial | (14.107.608) | (14.005.971) | |
| Reservas de justo valor | 287.397 | 3.580.893 | |
| Outras Reservas | 711.616.512 | 649.750.205 | |
| Lucros retidos | 15.352.099 | 574.051 | |
| Lucros retidos do período | 12.754.066 | 106.347.480 | |
| Capital Próprio atribuível ao Grupo | 800.993.384 | 821.337.576 | |
| Interesses minoritários | 288.183.689 | 302.940.493 | |
| Total do Capital Próprio | 1.089.177.073 | 1.124.278.069 | |
| Passivos não correntes | |||
| Passivos por impostos diferidos | 15 | 273.420.429 | 278.308.207 |
| Pensões e outros benefícios pós-emprego | 129.181.817 | 125.142.849 | |
| Provisões | 16 | 52.368.348 | 54.865.795 |
| Passivos remunerados | 17 | 903.021.251 | 1.227.116.283 |
| Outros passivos | 18.218.512 | 18.834.060 | |
| 1.376.210.357 | 1.704.267.194 | ||
| Passivos correntes | |||
| Passivos remunerados | 17 | 423.241.691 | 64.032.032 |
| Valores a pagar correntes | 18 | 343.614.631 | 326.778.240 |
| Estado | 63.234.481 | 61.122.682 | |
| Passivo total | 830.090.803 2.206.301.160 |
451.932.954 2.156.200.148 |
|
| Capital Próprio e passivo total | 3.295.478.233 | 3.280.478.217 |
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-03-2008 |
|---|---|---|
| Lucros retidos do período antes de interesses minoritários | 19.395.411 | 33.332.356 |
| Justo valor de instrumentos financeiros derivados | (6.019.925) | (3.550.052) |
| Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda | - | (250.321) |
| Diferenças de conversão cambial | 1.005.391 | (2.666.450) |
| Ganhos e (Perdas) Actuariais | (1.518.936) | (3.424.907) |
| Impostos sobre os itens supra quando aplicável | 1.618.532 | 1.848.364 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | (4.914.938) | (8.043.366) |
| Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período | 14.480.473 | 25.288.990 |
| Atribuível a: | ||
| Accionistas da Semapa | 8.208.957 | 18.360.067 |
| Interesses minoritários | 6.271.516 | 6.928.923 |
| 14.480.473 | 25.288.990 |
| Res as d erv e |
Luc ros |
||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Cap ital |
Ac çõe s |
Pr ém ios de |
Re de ser vas |
Ou tras |
são con ver |
Luc ros |
ido ret s |
Int ere sse s |
|||
| Soc ial |
Pr ópr ias |
issã em o |
jus alo to v r |
Re ser vas |
bia l cam |
ido ret s |
rcíc io exe |
Tot al |
mi itár ios nor |
Tot al |
|
| Cap ital pró prio 1 d e Ja neir o d e 20 08 em |
118 .332 .445 |
(47 .164 .986 ) |
3.9 23.4 59 |
4.7 55.7 57 |
614 .568 .727 |
(14 .378 .266 ) |
(56 .162 .674 ) |
121 .950 .561 |
.825 .023 745 |
304 .873 .080 |
1.0 50.6 98.1 03 |
| Tra osiç ão d as d açõ es f inan ceir as d nstr nsp emo as |
|||||||||||
| artic ipad iras stra em pres as p as e nge |
- | - | - | - | - | (1.8 65.4 16) |
- | - | (1.8 65.4 16) |
(1.5 55.5 90) |
(3.4 21.0 06) |
| Apl icaç ão d sult ado líqu ido do e ício 200 7: o re xerc |
|||||||||||
| - T ferê ncia rans pa ra r ese rvas |
- | - | - | - | 35. 181 .478 |
- | - | (35 .181 .478 ) |
- | - | - |
| - T ferê ncia ra lu idos ret rans pa cros |
- | - | - | - | - | - | 57. 287 .910 |
(57 ) .287 .910 |
- | - | - |
| - D ivid end os p ago s |
- | - | - | - | - | - | - | (29 .481 .173 ) |
(29 .481 .173 ) |
- | (29 .481 .173 ) |
| Alte raçõ es d ríme tro e pe |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | (10 .587 .709 ) |
(10 .587 .709 ) |
| Divi den dos elas sub sidi ária inor itári pag os p s ao s m os |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | (6.5 62. 121 ) |
(6.5 62.1 21) |
| Gan hos erda riais CP 's* tua e p s ac em |
- | - | - | - | - | - | (1.9 11.9 18) |
- | (1.9 11.9 18) |
(60 7.02 1) |
(2.5 18.9 39) |
| Jus alor de acti fina iros dis ívei end a* to v vos nce pon s pa ra v |
- | - | - | (25 0.32 1) |
- | - | - | - | (25 0.32 1) |
(64 0.19 5) |
(89 0.5 16) |
| Jus alor de inst s fin eiro s* to v ento rum anc |
- | - | - | (1.9 93) 69.0 |
- | - | - | - | (1.9 93) 69.0 |
- | (1.9 93) 69.0 |
| Dife as d uisi ção a in inor itári tere renç e aq sse s m os |
- | - | - | - | - | - | (3.1 79) 63.4 |
- | (3.1 79) 63.4 |
(69 5) 3.36 |
(3.8 44) 56.8 |
| Divi den dos dis tribu ídos à s ubs idiá ria S emi SG PS, SA nv, |
- | - | - | - | - | - | 695 .634 |
- | 695 .634 |
- | 695 .634 |
| Out ime ntos ros mov |
- | - | - | - | - | - | (11 0.06 3) |
- | (11 0.06 3) |
(39 .953 ) |
(15 0.0 16) |
| Res ulta do l íqui do d ríod o pe o |
- | - | - | - | - | - | - | 24. 356 .816 |
24. 356 .816 |
8.9 75.5 40 |
33. 332 .356 |
| Cap pró ital prio 31 de Mar de 2 008 em ço |
118 .332 .445 |
(47 .164 .986 ) |
3.9 23.4 59 |
2.5 36.3 43 |
649 .750 .205 |
(16 .243 .682 ) |
(3.3 64.5 90) |
24. 356 .816 |
732 .126 .010 |
293 .162 .666 |
1.0 25.2 88.6 76 |
| * Mo líqu idos de imp s di ferid ntan tes osto os |
| Cap ital pró prio 1 d e Ja neir o d e 20 09 em |
118 .332 .445 |
(47 .164 .986 ) |
3.9 23.4 59 |
3.5 80.8 93 |
649 .750 .205 |
(14 .005 .971 ) |
574 .051 |
106 .347 .480 |
821 .337 .576 |
302 .940 .493 |
1.1 24.2 78.0 69 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Tra osiç ão d as d açõ es f inan ceir as d nstr nsp emo as |
|||||||||||
| artic ipad stra iras em pres as p as e nge |
- | - | - | - | - | (10 1.63 7) |
- | - | (10 1.63 7) |
1.1 06.8 99 |
1.0 05.2 62 |
| Apl icaç ão d sult ado líqu ido do e ício 200 8: o re xerc |
|||||||||||
| - T ferê ncia rans pa ra r ese rvas |
- | - | - | - | 61. 866 .307 |
- | - | (61 .866 .307 ) |
- | - | - |
| - T ferê ncia ra lu idos ret rans pa cros |
- | - | - | - | - | - | 15. 000 .000 |
(15 ) .000 .000 |
- | - | - |
| - D ivid end os p ago s |
- | - | - | - | - | - | - | (29 .481 .173 ) |
(29 .481 .173 ) |
- | (29 .481 .173 ) |
| Aqu isiçã o de Ac s P rópr ias çõe |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | 69. 907 |
69. 907 |
| Alte raçõ es d ríme tro e pe |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | (2.6 59. 182 ) |
(2.6 59. 182 ) |
| Divi den dos elas sub sidi ária inor itári pag os p s ao s m os |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | (18 .426 .602 ) |
(18 .426 .602 ) |
| Gan hos erda riais CP 's* tua e p s ac em |
- | - | - | - | - | - | (1.1 50. 105 ) |
- | (1.1 50. 105 ) |
(34 5.45 0) |
(1.4 95.5 55) |
| Jus alor de inst s fin eiro s* to v ento rum anc |
- | - | - | (3.2 96) 93.4 |
- | - | - | - | (3.2 96) 93.4 |
(1. ) 131 .149 |
(4.4 45) 24.6 |
| Dife as d uisi ção a in inor itári tere renç e aq sse s m os |
- | - | - | - | - | - | 232 .642 |
- | 232 .642 |
- | 232 .642 |
| Divi den dos dis tribu ídos à s ubs idiá ria S emi SG PS, SA nv, |
- | - | - | - | - | - | 695 .634 |
- | 695 .634 |
- | 695 .634 |
| Out ime ntos ros mov |
- | - | - | - | - | - | (12 3) |
- | (12 3) |
(12 .572 ) |
(12 .695 ) |
| Res ulta do l íqui do d ríod o pe o |
- | - | - | - | - | - | - | 12. 754 .066 |
12. 754 .066 |
6.6 41.3 45 |
19. 395 .411 |
| Cap pró ital prio 31 de Mar de 2 009 em ço |
118 .332 .445 |
(47 .164 .986 ) |
3.9 23.4 59 |
287 .397 |
711 .616 .512 |
(14 .107 .608 ) |
15. 352 .099 |
12. 754 .066 |
800 .993 .384 |
288 .183 .689 |
1.0 89. 177 .073 |
* Montantes líquidos de impostos diferidos
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes 78.934.440 275.683.523 7.511.757 - Pagamentos a fornecedores (48.247.433) (259.552.640) (6.415.723) (926.395) Pagamentos ao pessoal (6.137.527) (17.612.099) (947.377) (1.103.660) Fluxos gerados pelas operações 24.549.480 (1.481.216) 148.657 (2.030.055) (Pagamentos)/recebimentos do imposto sobre o rendimento 492.295 (2.589.665) (4.606) (778.745) Outros (pagamentos)/recebimentos da actividade operacional (9.191.941) 14.753.858 444.431 239.623 Fluxos das actividades operacionais (1) 15.849.833 10.682.977 588.482 (2.569.177) |
362.129.720 (315.142.191) (25.800.663) 21.186.866 (2.880.721) 6.245.971 24.552.115 18.522.334 55.112 5.522.900 |
|---|---|
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO | |
| Recebimentos provenientes de: | |
| Investimentos financeiros - - - 18.522.334 |
|
| Imobilizações corpóreas 25.612 - 29.500 - |
|
| Imobilizações incorpóreas - 5.522.900 - - |
|
| Subsídios de investimento 195.782 - - - |
195.782 |
| Juros e proveitos similares 399.264 4.478.250 4.761 181 |
4.882.456 |
| Dividendos - - - 7.730 |
7.730 |
| 620.659 10.001.150 34.261 18.530.245 |
29.186.315 |
| Pagamentos respeitantes a: | |
| Investimentos financeiros (677.109) - - - |
(677.109) |
| Imobilizações corpóreas (3.361.460) (88.701.620) (511.624) (35.919) |
(92.610.623) |
| (4.038.569) (88.701.620) (511.624) (35.919) |
(93.287.732) |
| Fluxos das actividades de investimento (2) (3.417.910) (78.700.470) (477.363) 18.494.326 |
(64.101.417) |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | |
| Recebimentos provenientes de: | |
| Empréstimos obtidos 44.909.478 - 225.669 271.036.240 |
316.171.387 |
| 44.909.478 - 225.669 271.036.240 |
316.171.387 |
| Pagamentos respeitantes a: | |
| Empréstimos obtidos (46.646.558) (3.125.000) - (249.952.500) |
(299.724.058) |
| Amortização de contratos de locação financeira (18.045) - (272.964) - |
(291.009) |
| Juros e custos similares (918.780) (10.202.125) (100.193) (1.879.913) |
(13.101.011) |
| Dividendos (141.979) - - - |
(141.979) |
| Aquisição de acções próprias - (2.356.633) - - |
(2.356.633) |
| (47.725.362) (15.683.758) (373.157) (251.832.413) |
(315.614.690) |
| Fluxos das actividades de financiamento (3) (2.815.884) (15.683.758) (147.488) 19.203.827 |
556.697 |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1)+(2)+(3) 9.616.039 (83.701.251) (36.369) 35.128.976 |
(38.992.605) |
| EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO 448.147 - - - |
448.147 |
| CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO 56.134.772 334.327.886 335.470 (185.625.497) |
205.172.631 |
| CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 66.198.958 250.626.635 299.101 (150.496.521) |
| Valores em Euros | Cimento | Papel | Holding | Total |
|---|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | ||||
| Recebimentos de clientes | 80.567.605 | 342.954.049 | - | 423.521.654 |
| Pagamentos a fornecedores | (55.791.259) | (243.492.237) | (751.546) | (300.035.042) |
| Pagamentos ao pessoal | (6.409.355) | (23.374.391) | (1.103.230) | (30.886.976) |
| Fluxos gerados pelas operações | 18.366.991 | 76.087.421 | (1.854.776) | 92.599.636 |
| (Pagamentos)/recebimentos do imposto sobre o rendimento | (1.081.599) | (1.146.191) | (16.052) | (2.243.842) |
| Outros (pagamentos)/recebimentos da actividade operacional | (6.291.481) | 2.311.442 | 24.303 | (3.955.736) |
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 10.993.911 | 77.252.672 | (1.846.525) | 86.400.058 |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Investimentos financeiros | - | - | 26.731.590 | 26.731.590 |
| Imobilizações corpóreas | 113.091 | 14.328 | 16.776 | 144.195 |
| Juros e proveitos similares | 314.865 | 8.183.653 | 57.598 | 8.556.116 |
| 433.480 | 21.281.850 | 26.805.964 | 48.521.294 | |
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Investimentos financeiros | - | - | (29.914.770) | (29.914.770) |
| Imobilizações corpóreas | (5.835.902) | (60.408.933) | (104.586) | (66.349.421) |
| (5.835.902) | (60.408.933) | (30.019.356) | (96.264.191) | |
| Fluxos das actividades de investimento (2) | (5.402.422) | (39.127.083) | (3.213.392) | (47.742.897) |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Empréstimos obtidos | 52.869.138 | - | 104.989.500 | 157.858.638 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Empréstimos obtidos | (64.176.893) | (28.500.000) | (125.091.691) | (217.768.584) |
| Amortização de contratos de locação financeira | (7.761) | (56.910) | - | (64.671) |
| Juros e custos similares | (1.133.874) | (11.848.775) | (996.721) | (13.979.370) |
| Dividendos | (149.940) | - | - | (149.940) |
| (65.468.468) | (40.405.685) | (126.088.412) | (231.962.565) | |
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (12.599.330) | (40.405.685) | (21.098.912) | (74.103.927) |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (1)+(2)+(3) | (7.007.841) | (2.280.096) | (26.158.829) | (35.446.766) |
| EFEITO DAS DIFERENÇAS DE CÂMBIO | (589.983) | - | - | (589.983) |
| CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO | 47.228.855 | 471.790.149 | (80.276.105) | 438.742.899 |
| ALTERAÇÃO DO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO | (70.484) | - | - | (70.484) |
| CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO | 39.560.547 | 469.510.053 | (106.434.934) | 402.635.666 |
| 1. | Bases de Apresentação 9 |
|---|---|
| 2. | Políticas contabilísticas 9 |
| 3. | Estimativas e julgamentos 9 |
| 4. | Relato por segmentos 10 |
| 5. | Gastos e perdas 11 |
| 6. | Depreciações, amortizações e perdas por |
| imparidade 11 | |
| 7. | Resultados financeiros Líquidos 11 |
| 8. | Imposto sobre o rendimento 11 |
| 9. | Resultados por acção 11 |
| 10. | Aplicação do resultado do exercício anterior 11 |
| 11. | Terrenos, edifícios e outros equipamentos 12 |
| 12. | Activos financeiros ao justo valor através de |
| resultados 13 | |
| 13. | Valores a receber correntes 13 |
| 14. | Capital social e acções próprias 13 |
| 15. | Impostos diferidos 14 |
| 16. | Provisões 15 |
| 17. | Passivos remunerados 15 |
| 18. | Valores a pagar correntes 15 |
| 19. | Activos e Passivos Financeiros 16 |
| 20. | Saldos e transacções com partes relacionadas |
| 16 | |
| 21. | Número de pessoal 16 |
| 22. | Activos Contingentes 16 |
| 23. | Eventos subsequentes 17 |
| 24. | Empresas incluídas na consolidação 18 |
(Nas presentes notas, todos os montantes são apresentados em euros, salvo se indicado o contrário.)
O Grupo SEMAPA (Grupo) é constituído pela Semapa – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. (Semapa) e Subsidiárias. A Semapa foi constituída em 21 de Junho de 1991 e tem como objecto social a gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta de exercício de actividades económicas.
| Sede Social: | Av. Fontes Pereira de Melo, 14, Lx |
|---|---|
| Capital Social: | Euros 118.332.445 |
| N.I.P.C.: | 502 593 130 |
A Semapa lidera um Grupo Empresarial com actividades em três ramos de negócio distintos: pasta e papel, cimentos e derivados e ambiente desenvolvidos, respectivamente, sob a égide da Portucel – Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A., da Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. e da ETSA – Empresa Transformadora de sub-Produtos Animais, SA..
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 27 de Abril de 2009.
Os responsáveis da Empresa, isto é, os membros do Conselho de Administração que assinam o presente relatório, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele constante foi elaborada em conformidade com as Normas Contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de 3 meses findo em 31 de Março de 2009 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 24), e tomando por base o custo histórico, excepto para os instrumentos financeiros
derivados e activos biológicos que se encontram registados ao justo valor.
As notas que se seguem foram seleccionadas por forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de Dezembro de 2008.
As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e descritas nas respectivas notas anexas.
A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de proveitos, custos, activos, passivos e divulgações à data do reporte da informação financeira.
Estas estimativas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, baseados: (i) na melhor informação e conhecimento de eventos presentes e em alguns casos em relatos de peritos independentes e (ii) nas acções que o Grupo considera poder vir a desenvolver no futuro. Todavia, na data de concretização das operações, os seus resultados poderão ser diferentes destas estimativas.
A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos de negócio identificados nomeadamente Pasta e Papel, Cimento e Derivados, Ambiente e Holdings. Os resultados, activos e passivos de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis, assim como os que numa base razoável lhes podem ser atribuídos.
A informação financeira por segmentos de negócio, do primeiro trimestre de 2009, analisa-se como segue:
| Pasta e | Cimento | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | Papel | e Derivados | Ambiente | Holdings | Consolidado |
| RÉDITOS | |||||
| Réditos | 263.758.303 | 71.284.797 | 7.118.418 | 211.546 | 342.373.064 |
| Resultados operacionais | 33.263.847 | 9.816.904 | 1.723.372 | (3.427.451) | 41.376.672 |
| Resultados financeiros líquidos externos | (5.779.127) | 280.864 | (136.981) | (9.278.491) | (14.913.735) |
| Parte de lucros liquidos em associadas | - | (3.294) | - | - | (3.294) |
| Imposto sobre o rendimento | (4.164.504) | (2.472.872) | (424.823) | (2.033) | (7.064.232) |
| Resultados actividades ordinárias | 23.320.216 | 7.621.602 | 1.161.568 | (12.707.975) | 19.395.411 |
| Interesses minoritários | (5.386.218) | (1.258.470) | 3.343 | - | (6.641.345) |
| Resultado líquido do período | 17.933.998 | 6.363.132 | 1.164.911 | (12.707.975) | 12.754.066 |
| OUTRAS INFORMAÇÕES | |||||
| Total dos Activos segmentais | 2.479.334.342 | 498.109.898 | 27.964.431 | 290.069.563 | 3.295.478.234 |
| Investimentos em Associadas | 130.074 | 1.694.933 | - | - | 1.825.007 |
| Total de Passivos segmentais | 1.369.302.317 | 216.905.115 | 19.691.207 | 600.402.521 | 2.206.301.160 |
| Amortizações e perdas por imparidade | 27.259.270 | 5.582.833 | 536.139 | 34.191 | 33.412.433 |
| Provisões líquidas | (2.991.436) | 131.436 | 150.000 | 903.923 | (1.806.077) |
Conforme já reportado, o Grupo adquiriu, em Outubro de 2008, 100% do capital da ETSA – Empresa Transformadora de Sub-produtos Animais, SA, com sede em Santo Antão do Tojal, sociedade que lidera um grupo de sete empresas que operam no sector do ambiente.
A informação financeira por segmentos de negócio, do primeiro trimestre de 2008, analisa-se como segue:
| Pasta e | Cimento | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | Papel | e Derivados | Ambiente | Holdings | Consolidado |
| RÉDITOS | |||||
| Réditos | 300.563.241 | 72.429.049 | - | - | 372.992.290 |
| Resultados operacionais | 55.880.889 | 15.753.361 | - | (4.125.796) | 67.508.454 |
| Resultados financeiros líquidos externos | (6.066.256) | (3.155.151) | - | (6.912.051) | (16.133.458) |
| Parte de lucros liquidos em associadas | - | (1.594) | - | - | (1.594) |
| Imposto sobre o rendimento | (14.832.287) | (3.206.751) | - | (2.008) | (18.041.046) |
| Resultados actividades ordinárias | 34.982.346 | 9.389.865 | - | (11.039.855) | 33.332.356 |
| Interesses minoritários | (8.532.059) | (443.482) | - | - | (8.975.541) |
| Resultado líquido do período | 26.450.287 | 8.946.383 | - | (11.039.855) | 24.356.815 |
| OUTRAS INFORMAÇÕES | |||||
| Total dos Activos segmentais | 2.525.956.197 | 471.268.372 | - | 228.390.119 | 3.225.614.688 |
| Investimentos em Associadas | 130.527 | 1.747.204 | - | - | 1.877.731 |
| Total de Passivos segmentais | 1.411.553.714 | 218.472.587 | - | 570.299.710 | 2.200.326.011 |
| Amortizações e perdas por imparidade | 21.845.881 | 5.083.885 | - | 34.283 | 26.964.049 |
| Provisões líquidas | 339.945 | (143.247) | - | 77.941 | 274.639 |
Em 31 de Março de 2009 e 2008, a rubrica Gastos e perdas decompõe-se como segue:
| Valores em Euros | 1º T 2009 | 1º T 2008 |
|---|---|---|
| Custo das Vendas e Prestações de Serviços | ||
| Inventários consumidos e vendidos | (143.480.279) | (144.438.457) |
| Materiais e serviços consumidos | (91.876.193) | (93.238.577) |
| Variação de produção | (4.211.779) | 3.260.208 |
| Gastos com Pessoal | ||
| Remunerações dos Orgãos Sociais | (3.204.355) | (3.946.958) |
| Outras remunerações | (26.052.385) | (28.854.852) |
| Pensões | (2.945.463) | (2.584.464) |
| Outros gastos com pessoal | (7.624.199) | (10.163.033) |
| (39.826.402) | (45.549.307) | |
| Outros Gastos e Perdas Operacionais | ||
| Trabalhos para a própria empresa | 23.298 | 101.609 |
| Quotizações | (244.350) | (176.078) |
| Donativos | (98.928) | (189.615) |
| Gastos com emissões de CO2 | (3.300.699) | (1.363.495) |
| Imparidades em existências e dividas a receber | (190.345) | (173.732) |
| Perdas em existencias | (136.502) | (270.756) |
| Impostos indirectos | (1.788.957) | (1.017.092) |
| Perdas na alienação de activos não correntes | (2.006) | (13.056) |
| Outros gastos operacionais | (2.159.837) | (1.621.980) |
| (7.898.326) | (4.724.195) | |
| Provisões líquidas (Nota 16) | 1.806.077 | (274.639) |
| Total dos Gastos e Perdas | (285.486.902) | (284.964.967) |
Em 31 de Março de 2009 e 2008, a rubrica Depreciações, amortizações e perdas por imparidade decompõe-se como segue:
| 1º T 2009 | 1º T 2008 |
|---|---|
| (247.911) | |
| (5.704.975) | (5.806.988) |
| (27.364.132) | (20.793.045) |
| (33.296.328) | (26.847.944) |
| (116.105) | (116.105) |
| (116.105) | (116.105) |
| (33.412.433) | (26.964.049) |
| Depreciações de Terrenos, Edifícios e Equipamentos (227.221) |
Antecipando o impacto que o arranque da nova máquina de papel virá a ter nas actividades do Grupo a partir do terceiro trimestre de 2009, a estimativa de vida útil de alguns equipamentos foi, já no último trimestre de 2008, revista.
Em 31 de Março de 2009 e 2008, os Resultados financeiros líquidos decompõem-se como segue:
| Valores em Euros | 1º T 2009 | 1º T 2008 |
|---|---|---|
| Juros suportados com empréstimos de accionistas | (52.051) | (106.972) |
| Juros suportados com outros empréstimos obtidos | (18.916.819) | (18.717.344) |
| Outros juros obtidos | 1.913.574 | 5.138.541 |
| Variações de Justo valor em activos financeiros | (1.464.112) | - |
| Ganhos / (Perdas) com instrumentos financeiros de negociação | (2.130.102) | 1.321.497 |
| Ganhos / (Perdas) com instrumentos financeiros de cobertura | 1.244.157 | 2.277.900 |
| Especialização de prémios de opções | - | (1.347.000) |
| Ganhos / (Perdas) de Juros compensatórios | 2.428.419 | (415.859) |
| Ganhos / (Perdas) em Diferenças de Câmbio | 3.088.569 | (3.723.271) |
| Outros custos e perdas financeiros | (1.038.603) | (654.269) |
| Outros proveitos e ganhos financeiros | 13.233 | 93.319 |
| (14.913.735) | (16.133.458) |
A rubrica Variação de justo valor em activos financeiros corresponde à desvalorização verificada nos títulos cotados detidos pelo Grupo, e classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados, conforme descrito na nota 12.
Os grupos Semapa, Portucel, Secil e ETSA encontramse sujeitos ao regime especial de tributação de grupos de sociedades, constituído pelas empresas com uma participação igual ou superior a 90% e que cumprem as condições previstas no artigo 63º e seguintes do Código do IRC.
Em 31 Março de 2009 e 2008, a rubrica Impostos apresenta o seguinte detalhe:
| Valores em Euros | 1º T 2009 | 1º T 2008 |
|---|---|---|
| Imposto corrente | 8.319.824 | 7.283.845 |
| Provisões líquidas para Impostos | (787.668) | 4.618.662 |
| Imposto diferido | (467.924) | 6.138.539 |
| 7.064.232 | 18.041.046 |
Não existem instrumentos financeiros convertíveis sobre as acções da Semapa, pelo que não existe diluição dos resultados.
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-03-2008 |
|---|---|---|
| Resultado atribuível aos Accionistas da Semapa | 12.754.066 | 24.356.815 |
| Número médio ponderado de acções | 112.884.470 | 112.884.470 |
| Resultado básico por acção | 0,113 | 0,216 |
| Resultado diluído por acção | 0,113 | 0,216 |
O número médio ponderado de acções encontra-se deduzido do número de acções próprias de 2.727.975 detidas pela Seminv, S.A., sociedade subsidiária da Semapa SGPS, S.A. assim como 2.720.000 acções próprias detidas por esta última.
| Aplicação do resultado do exercício de: | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | 2008 | 2007 | ||
| Distribuição de dividendos | 29.481.173 | 29.481.173 | ||
| Outras reservas | 61.866.307 | 35.181.478 | ||
| Resultados Transitados | 15.000.000 | 57.287.910 | ||
| Resultado líquido do exercício | 106.347.480 | 121.950.561 |
À data de 31 de Março de 2009, a reserva legal encontra-se constituída pelo seu limite máximo à qual se acresce a reserva por prémio de emissão.
No decurso do primeiro trimestre de 2009 e exercício de 2008, o movimento ocorrido nos Terrenos, Edifícios e outros equipamentos, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade, foi conforme segue:
| Edifícios e outras | Equipamentos e | Imobilizado | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | Terrenos | construções | outros tangíveis | em curso | Total |
| Custo de aquisição | |||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 Variação de perímetro |
173.229.808 3.512.640 |
634.454.548 10.299.374 |
3.400.848.839 23.619.258 |
50.306.340 1.810.837 |
4.258.839.535 39.242.109 |
| Aquisições | 2.951.066 | 584.138 | 16.568.997 | 254.883.716 | 274.987.917 |
| Alienações | (65.415) | (258.972) | (7.040.935) | - | (7.365.322) |
| Revalorizações de justo valor | 5.920 | 1.539.685 | 16.500.146 | (18.858.019) | (812.268) |
| Ajustamento cambial | (103.736) | 854.713 | 2.045.789 | 203.119 | 2.999.885 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 179.530.283 | 647.473.486 | 3.452.542.094 | 288.345.993 | 4.567.891.856 |
| Variação de perímetro | - | - | - | - | - |
| Aquisições | - | 49.187 | 4.073.334 | 112.830.989 | 116.953.510 |
| Alienações | - | - | (1.479.068) | - | (1.479.068) |
| Revalorizações de justo valor | (27.253) | 647.187 | 3.233.512 | (4.873.227) | (1.019.781) |
| Ajustamento cambial | (144.394) | 690.009 | 1.573.832 | 152.989 | 2.272.436 |
| Saldo em 31 de Março de 2009 | 179.358.636 | 648.859.869 | 3.459.943.704 | 396.456.744 | 4.684.618.953 |
| Amort. acumuladas e perdas por imparidade | |||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | (13.758.122) | (367.414.990) | (2.256.172.405) | - | (2.637.345.517) |
| Variação de perímetro | - | (4.091.113) | (18.759.380) | - | (22.850.493) |
| Amortizações e perdas por imparidade | (910.601) | (22.230.217) | (108.451.704) | - | (131.592.522) |
| Alienações | 2.984 | 39.319 | 6.908.638 | - | 6.950.941 |
| Regularizações, transferências e abates | 336.102 | (409.382) | (6.355.478) | - | (6.428.758) |
| Ajustamento cambial | 48.635 | (331.988) | (765.926) | - | (1.049.279) |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | (14.281.002) | (394.438.371) | (2.383.596.255) | - | (2.792.315.628) |
| Variação de perímetro | - | - | - | - | - |
| Amortizações e perdas por imparidade | (244.358) | (5.620.668) | (31.338.440) | - | (37.203.466) |
| Alienações | - | 90.816 | 1.761.566 | - | 1.852.382 |
| Regularizações, transferências e abates | - | - | 3.034.452 | - | 3.034.452 |
| Ajustamento cambial | 55.221 | (260.567) | (547.320) | - | (752.666) |
| Saldo em 31 de Março de 2009 | (14.470.139) | (400.228.790) | (2.410.685.997) | - | (2.825.384.926) |
| Valor liquido a 1 de Janeiro de 2008 | 159.471.686 | 267.039.558 | 1.144.676.434 | 50.306.340 | 1.621.494.018 |
| Valor liquido a 31 de Dezembro de 2008 | 165.249.281 | 253.035.115 | 1.068.945.839 | 288.345.993 | 1.775.576.228 |
| Valor líquido em 31 de Março de 2009 | 164.888.497 | 248.631.079 | 1.049.257.707 | 396.456.744 | 1.859.234.027 |
Em 31 de Março de 2009 a rubrica Imobilizado em curso inclui adiantamentos no montante de Euros 158.448.108, essencialmente relativos a adiantamentos de imobilizado no âmbito dos projectos de investimento actualmente em curso no Grupo. Este montante inclui um total de Euros 155.844.730 integralmente garantidos por garantias bancárias entregues pelos fornecedores em causa às empresas do Grupo que se encontram promover os investimentos, conforme prática de mitigação do risco de crédito implementada.
O movimento ocorrido nesta rubrica no primeiro trimestre de 2009 e exercício de 2008, foi como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Justo valor no início do período | 13.400.586 | - |
| Aquisições | - | 15.774.360 |
| Alienações | - | - |
| Variações líquidas de Justo valor | (1.464.112) | (2.373.774) |
| Justo valor no fim do período | 11.936.474 | 13.400.586 |
Em 31 de Março de 2009, os activos financeiros ao justo valor através de resultados detalham-se como segue:
| Justo Valor | ||||
|---|---|---|---|---|
| AFJVAR | 31-03-2009 | 31-12-2008 | ||
| Acções do Banco Comercial Português, SA | 3.791.430 | 5.000.025 | ||
| Acções da EDP - Energias de Portugal, SA | 8.142.294 | 8.397.811 | ||
| Outros | 2.750 | 2.750 | ||
| Valor no final do período | 11.936.474 | 13.400.586 |
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a rubrica Valores a receber correntes, decompõe-se como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Clientes | 222.104.996 | 218.651.431 |
| Clientes - empresas associadas | 77.109 | 7.610 |
| Instrumentos financeiros derivados | 6.859.857 | 11.332.679 |
| Outros devedores | 27.764.945 | 40.591.924 |
| Acréscimo de proveitos | 1.139.186 | 2.210.375 |
| Custos diferidos | 6.871.550 | 3.382.806 |
| 264.817.643 | 276.176.825 |
Nota: Os valores apresentados encontram-se líquidos de perdas por imparidade
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a rubrica Outros devedores detalha-se conforme segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Saldos com partes relacionadas | ||
| Empresas do grupo (Nota 34) | - | - |
| Outras partes relacionadas (Nota 34) | 724.951 | 1.174.455 |
| 724.951 | 1.174.455 | |
| Outros devedores | ||
| Adiantamentos a fornecedores | 629.876 | 545.964 |
| Subsídio a receber do IAPMEI | - | 182.316 |
| AICEP - Incentivos financeiros a receber | 16.300.743 | 15.840.784 |
| EDP | 255.274 | 726.730 |
| IMT | 318.753 | 320.648 |
| Outros | 9.535.348 | 21.801.027 |
| 27.039.994 | 39.417.469 | |
| 27.764.945 | 40.591.924 |
A rubrica Outros incluía, em 31 de Dezembro de 2008, um montante de Euros 16.083.931 a receber da Beton Catalan o qual foi por esta liquidado no decurso do primeiro trimestre de 2009.
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, as rubricas de Acréscimo de proveitos e Custos diferidos detalham-se conforme segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Acrescimos de proveitos | ||
| Juros a receber | 196.483 | 1.241.415 |
| Descontos em compras | 118.625 | 114.766 |
| Subsidios a receber | 131.943 | 352.069 |
| Indemnizações a receber | 12.669 | - |
| Outros | 679.466 | 502.125 |
| 1.139.186 | 2.210.375 | |
| Custos diferidos | ||
| Grandes reparações | 236.982 | 175.009 |
| Seguros | 4.181.234 | 43.527 |
| Rendas e alugueres | 404.349 | 210.649 |
| Outros | 2.048.985 | 2.953.621 |
| 6.871.550 | 3.382.806 | |
| 8.010.736 | 5.593.181 |
Em 31 de Março de 2009, o capital social da Semapa, encontrava-se totalmente subscrito e realizado, sendo representado por 118.332.445 acções com o valor nominal de 1 Euro.
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 as pessoas colectivas que detinham posições relevantes no capital da sociedade detalham-se conforme segue:
| % | ||||
|---|---|---|---|---|
| Denominação | Nº de Acções 31-03-2009 | 31-12-2008 | ||
| Credit Suisse Group | 23.600.000 | 19,94 | 19,94 | |
| Longapar, SGPS, S.A. | 20.769.300 | 17,55 | 17,55 | |
| Sodim, SGPS, S.A. | 18.842.424 | 15,92 | 15,92 | |
| Cimo - Gestão de Participações, SGPS, S.A. | 14.106.675 | 11,92 | 11,92 | |
| Banco BPI, SA | 12.009.004 | 10,15 | 10,15 | |
| Bestinver Gestión, SGIIC, S.A. | 9.697.818 | 8,20 | 8,20 | |
| Banco Espírito Santo, SA | 6.058.823 | 5,12 | 5,23 | |
| Seminv - Investimentos, SGPS, S.A | 2.727.975 | 2,31 | 2,31 | |
| INKA, mbH | 2.485.759 | 2,10 | - | |
| Axa Rosenberg Group LLC | 1.920.197 | 1,62 | 2,14 | |
| Sonaca - SGPS, S.A, | 1.630.590 | 1,38 | 1,38 | |
| OEM - Organização de Empresas, SGPS, S.A. | 500.000 | 0,42 | 0,42 | |
| Acções próprias | 2.720.000 | 2,30 | 2,30 | |
| Outros accionistas com participações inferiores a 2% | 1.263.880 | 1,07 | 2,54 | |
| 118.332.445 | 100,00 | 100,00 |
A sociedade Seminv Investimentos, SGPS, S.A. é uma empresa subsidiária do Grupo Semapa pelo que as 2.727.975 acções por si detidas encontram-se evidenciadas como acções próprias nas Demonstrações Financeiras consolidadas do Grupo.
Adicionalmente, a Semapa – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. é detentora de 2.720.000 acções próprias, adquiridas em 2007 através de operação realizada em bolsa. As acções próprias detidas, directa e indirectamente, em 31 de Março de 2009 representam 4,6% do seu capital social.
No decurso do primeiro trimestre de 2009, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos de cada sub grupo, foi o seguinte:
| A 1 de Janeiro | Ajustamento | Demonstração de resultados | Lucros | Transferências | A 31 de Março | ||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | de 2009 | Cambial | Aumentos | Reduções | Retidos | de 2009 | |
| Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos | |||||||
| Prejuízos fiscais reportáveis | 24.754.819 | - | 24.459.559 | - | - | - | 49.214.378 |
| Provisões tributadas | 21.884.997 | (26.974) | 381.500 | (2.030.566) | - | - | 20.208.957 |
| Ajustamento de activos imobilizados | 13.149.228 | - | 2.384.130 | (340.990) | - | - | 15.192.368 |
| Insuficiência do fundo de pensões | 2.597.369 | (1.412) | 36.219 | - | - | - | 2.632.176 |
| Mais-valias contabilísticas diferidas (intra-grupo) | 9.535.257 | - | 589.821 | (927.747) | - | - | 9.197.331 |
| Valorização das florestas em crescimento | 15.681.948 | - | - | (3.150.058) | - | - | 12.531.890 |
| Amortizações em activos sujeitos à IFRIC 4 | 3.842.014 | - | - | (56.676) | - | - | 3.785.338 |
| Incentivos fiscais ao investimento | 11.785.472 | - | - | (6.097.867) | - | - | 5.687.605 |
| Responsabilidade por subsídio de reforma | 582.178 | 2.777 | 10.050 | - | - | - | 595.005 |
| Responsabilidade por prémio de antiguidade | 645.460 | - | 16.810 | - | - | - | 662.270 |
| Benefícios de reforma sem fundo autónomo | 5.608.438 | - | - | (52.947) | - | - | 5.555.491 |
| Desreconhecimento do subsídio ao investimento por harmonização políticas 2.837.899 | - | 33.428 | - | - | - | 2.871.327 | |
| Responsabilidade por assistência na doença | 5.876.962 | - | - | (30.542) | - | - | 5.846.420 |
| Outras diferenças temporárias | 3.163.754 | 128.310 | 235.282 | - | - | - | 3.527.346 |
| 121.945.795 | 102.701 | 28.146.800 | (12.687.392) | - | - | 137.507.903 | |
| Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos | |||||||
| Reavaliação de activos imobilizados | (22.915.042) | - | - | 3.101.067 | - | - | (19.813.975) |
| Benefícios de reforma | (905.721) | - | (6.551) | - | 87.743 | - | (824.529) |
| Instrumentos financeiros | (8.403.307) | - | - | 58.594 | 6.019.925 | - | (2.324.788) |
| Justo valor dos activos fixos - Soporcel | (239.782.448) | - | - | 876.508 | - | - | (238.905.940) |
| Beneficios Fiscais | (1.181.592) | - | - | - | - | - | (1.181.592) |
| Extensão da vida útil dos activos fixos tangíveis | (120.401.323) | 26.055 | (5.941.854) | - | - | - | (126.317.122) |
| Menos-valias diferidas contabilísticas intra-grupo | (102.863.202) | - | (4.561.664) | 12.083.811 | - | - | (95.341.055) |
| Mais valia fiscais com tributação diferida | (675.336) | - | - | 19.563 | - | - | (655.773) |
| Harmonização do critério das amortizações | (76.846.322) | 91.251 | (1.377.143) | - | - | - | (78.132.214) |
| Justo valor dos activos intangíveis - Marcas | (151.488.000) | - | - | - | - | - | (151.488.000) |
| Justo valor dos activos fixos - Portucel | (248.778.625) | - | - | 6.219.466 | - | - | (242.559.159) |
| Justo valor de subsidiárias | (70.354.485) | 495.710 | - | 329.240 | - | - | (69.529.535) |
| Excesso do fundo de pensões | (1.899.062) | - | - | 35.455 | - | - | (1.863.607) |
| Outras diferenças temporárias | (29.535) | - | - | 15.311 | - | - | (14.224) |
| (1.046.524.000) | 613.016 | (11.887.212) | 22.739.015 | 6.107.668 | - | (1.028.951.513) | |
| Activos por impostos diferidos | 31.775.603 | 10.415 | 622.539 | (3.094.181) | - | (109.904) | 29.204.472 |
| Passivos por impostos diferidos | (278.308.207) | 219.774 | (2.836.582) | 5.776.150 | 1.618.532 | 109.904 | (273.420.429) |
No decurso do exercício de 2008, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos de cada sub grupo, foi o seguinte:
| 1 de Janeiro | Ajustamento | Demonstração de resultados | Lucros | Variação | 31 de Dezembro | ||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | de 2008 | Cambial | Aumentos | Reduções | Retidos | de perímetro | de 2008 |
| Diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos | |||||||
| Ajustamento de activos incorpóreos | 799.755 | - | - | (799.755) | - | - | - |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 9.867.581 | - | 24.344.663 | (9.501.523) | - | 44.098 | 24.754.819 |
| Provisões tributadas | 10.914.041 | (25.938) | 13.715.932 | (2.785.942) | - | 66.904 | 21.884.997 |
| Ajustamento de activos imobilizados | 3.209.850 | - | 13.670.197 | (3.730.819) | - | - | 13.149.228 |
| Insuficiência do fundo de pensões | 17.668.377 | (993) | 3.986 | (24.086.715) | 9.012.714 | - | 2.597.369 |
| Instrumentos financeiros | - | - | 2.843.883 | (2.843.883) | - | - | - |
| Mais-valias contabilísticas diferidas (intra-grupo) | 3.384.273 | - | 6.150.984 | - | - | - | 9.535.257 |
| Valorização das florestas em crescimento | 43.885.262 | - | 1.620.285 | (29.823.599) | - | - | 15.681.948 |
| Amortizações em activos sujeitos à IFRIC 4 | 3.921.014 | - | - | (79.000) | - | - | 3.842.014 |
| Incentivos fiscais ao investimento | 14.522.414 | - | 8.012.652 | (10.749.594) | - | - | 11.785.472 |
| Responsabilidade por subsídio de reforma | 486.344 | 3.751 | 123.840 | - | (31.757) | - | 582.178 |
| Responsabilidade por prémio de antiguidade | 718.772 | - | 33.049 | - | (106.361) | - | 645.460 |
| Benefícios de reforma sem fundo autónomo | 6.175.580 | - | - | (385.488) | (181.654) | - | 5.608.438 |
| Desreconhecimento do subsídio ao investimento por harmonização políticas 2.896.402 | - | - | (58.503) | - | - | 2.837.899 | |
| Responsabilidade por assistência na doença | 7.068.813 | - | 114.562 | - | (1.306.413) | - | 5.876.962 |
| Outras diferenças temporárias | 3.089.108 | 460.636 | 128.631 | - | - | (514.621) | 3.163.754 |
| 128.607.586 | 437.456 | 70.762.664 | (84.844.821) | 7.386.529 | (403.619) | 121.945.795 | |
| Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos | |||||||
| Reavaliação de activos imobilizados | (20.093.581) | - | (7.271.430) | 4.450.692 | - | (723) | (22.915.042) |
| Benefícios de reforma | (1.187.392) | - | (69.055) | - | 350.726 | - | (905.721) |
| Instrumentos financeiros | (11.045.736) | - | - | 561.381 | 2.081.048 | - | (8.403.307) |
| Justo valor dos activos fixos - Soporcel | (243.288.481) | - | - | 3.506.033 | - | - | (239.782.448) |
| Beneficios Fiscais | - | - | (1.181.592) | - | - | - | (1.181.592) |
| Extensão da vida útil dos activos fixos tangíveis | (91.620.513) | 26.336 | (28.807.146) | - | - | - | (120.401.323) |
| Menos-valias diferidas contabilísticas intra-grupo | (88.093.098) | - | (41.046.702) | 26.276.598 | - | - | (102.863.202) |
| Mais valia fiscais com tributação diferida | (753.519) | - | - | 81.381 | - | (3.198) | (675.336) |
| Harmonização do critério das amortizações | (68.803.278) | - | (8.131.204) | - | - | 88.160 | (76.846.322) |
| Justo valor dos activos intangíveis - Marcas | (151.488.000) | - | - | - | - | - | (151.488.000) |
| Justo valor dos activos fixos - Portucel | (273.656.488) | - | - | 24.877.863 | - | - | (248.778.625) |
| Justo valor de subsidiárias | (66.229.468) | 499.112 | (2.459.104) | - | - | (2.165.025) | (70.354.485) |
| Excesso do fundo de pensões | (661.560) | - | - | 715.117 | (1.952.619) | - | (1.899.062) |
| Outras diferenças temporárias | (190.736) | (159) | - | 161.360 | - | - | (29.535) |
| (1.017.111.850) | 525.289 | (88.966.233) | 60.630.425 | 479.155 | (2.080.786) | (1.046.524.000) | |
| Activos por impostos diferidos | 33.704.431 | 60.889 | 15.777.080 | (19.570.342) | 1.960.923 | (45.843) | 31.887.138 |
| Passivos por impostos diferidos | (272.965.603) | 201.697 | (22.138.831) | 16.706.326 | 125.723 | (237.519) | (278.308.207) |
No decurso do primeiro trimestre de 2009 e exercício de 2008, realizaram-se os seguintes movimentos nas rubricas de provisões:
| Processos | Processos | Recuperação | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | Judiciais | Fiscais | Ambiental | Outras | Total |
| 31 de Dezembro de 2007 | 1.309.590 | 30.105.415 | 342.615 | 14.697.300 | 46.454.920 |
| Variação de perímetro | - | - | - | 174.247 | 174.247 |
| Aumentos | 1.918.855 | - | 251.530 | 37.909.571 | 40.079.956 |
| Reposições | (365.207) | (23.153.999) | (39.229) | (1.384.322) | (24.942.757) |
| Utilizações | - | (5.850.000) | (25.478) | (1.114.835) | (6.990.313) |
| Ajustamento Cambial | - | - | - | 89.742 | 89.742 |
| Transferências | (946.148) | 1.291.975 | - | (345.827) | - |
| 31 de Dezembro de 2008 | 1.917.090 | 2.393.391 | 529.438 | 50.025.876 | 54.865.795 |
| Variação de perímetro | - | - | - | - | - |
| Aumentos (Nota 5) | 7.389 | - | 54.574 | 3.685.473 | 3.747.436 |
| Reposições (Nota 5) | (21.600) | - | - | (5.531.913) | (5.553.513) |
| Utilizações | - | - | (6.884) | (4.317) | (11.201) |
| Ajustamento Cambial | - | - | - | 76.812 | 76.812 |
| Transferências | - | - | - | (756.981) | (756.981) |
| 31 de Março de 2009 | 1.902.879 | 2.393.391 | 577.128 | 47.494.950 | 52.368.348 |
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 as provisões para processos fiscais incluem contingências fora de Portugal em sede de IVA.
Por seu turno, as Outras provisões respeitam essencialmente a benefícios complementares de Segurança Social para o pessoal e outras responsabilidades com Outros Entes Públicos.
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a dívida líquida remunerada detalha-se como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Divida a terceiros remunerada | ||
| Não Corrente | 900.455.792 | 1.227.116.283 |
| Corrente | 417.767.015 | 64.032.032 |
| 1.318.222.807 | 1.291.148.315 | |
| Caixa e seus equivalentes | ||
| Numerário | 285.573 | 204.119 |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis | 20.956.730 | (28.355.871) |
| Outras aplicações de tesouraria | 145.385.869 | 233.324.382 |
| 166.628.172 | 205.172.630 | |
| Dívida líquida remunerada | 1.151.594.635 | 1.085.975.685 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a dívida remunerada não corrente detalha-se como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Não correntes | ||
| Empréstimos por obrigações | 620.400.000 | 920.400.000 |
| Papel Comercial | 78.250.000 | 92.750.000 |
| Empréstimos bancários | 208.604.830 | 218.603.092 |
| Encargos com emissão de empréstimos | (5.603.620) | (6.416.994) |
| Dívida bancária remunerada | 901.651.210 | 1.225.336.098 |
| Locação Financeira | 1.298.368 | 1.674.065 |
| Outros empréstimos - POE's | 71.673 | 106.120 |
| Outras dívidas remuneradas | 1.370.041 | 1.780.185 |
| Total de dívida remunerada não corrente | 903.021.251 | 1.227.116.283 |
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, os empréstimos por obrigações não correntes detalham-se como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 | |
|---|---|---|---|
| Emprestimos por obrigações | |||
| Portucel 2005 / 2010 | 300.000.000 | 300.000.000 | |
| Portucel 2005 / 2010 II | 25.000.000 | 25.000.000 | |
| Portucel 2005 / 2012 | 150.000.000 | 150.000.000 | |
| Portucel 2005 / 2013 | 200.000.000 | 200.000.000 | |
| Semapa 2006 / 2016 | 175.000.000 | 175.000.000 | |
| Semapa 2006 / 2016 | 50.000.000 | 50.000.000 | |
| SBI 2007 | 20.400.000 | 20.400.000 | |
| 920.400.000 | 920.400.000 | ||
| Valores em Euros | Montante | Vencimento | Indexante |
| Emprestimos por obrigações | |||
| Portucel 2005 / 2010 | 300.000.000 | ||
| Março 2010 | Euribor 6m | ||
| Portucel 2005 / 2010 II | 25.000.000 | Dezembro 2010 | Euribor 6m |
| Portucel 2005 / 2012 | 150.000.000 | Outubro 2012 | Euribor 6m |
| Portucel 2005 / 2013 | 200.000.000 | Maio 2013 | Euribor 6m |
| Semapa 2006 / 2016 | 175.000.000 | Abril 2016 | Euribor 6m |
| Semapa 2006 / 2016 | 50.000.000 | Maio 2016 | Euribor 6m |
| SBI 2007 | 20.400.000 | Dezembro 2017 | Euribor 6m |
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a dívida remunerada corrente detalha-se como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Correntes | ||
| Empréstimos por obrigações | 300.000.000 | - |
| Empréstimos bancários | 87.117.824 | 56.714.485 |
| Dívida bancária remunerada | 387.117.824 | 56.714.485 |
| Empréstimos de curto prazo de accionistas 6.155.217 | 6.160.850 | |
| Locação Financeira | 1.170.831 | 1.156.697 |
| Outros empréstimos | 28.797.819 | - |
| Outras dívidas remuneradas | 36.123.867 | 7.317.547 |
| Total de dívida remunerada corrente | 423.241.691 | 64.032.032 |
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, os créditos bancários concedidos e não sacados, eram conforme segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Sub-Grupo Portucel | 171.660.714 | 281.660.714 |
| Sub-Grupo Secil | 325.079.468 | 314.944.061 |
| Semapa SGPS, SA | 164.102.882 | 164.102.882 |
| 660.843.064 | 760.707.657 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica de Valores a pagar correntes decompõe-se como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Fornecedores c/c | 118.404.759 | 146.596.871 |
| Fornecedores - partes relacionadas | 1.678.029 | 2.495.889 |
| Accionistas | 20.747.685 | - |
| Fornecedores de Imobilizado c/c | 42.657.686 | 23.203.083 |
| Instituto do Ambiente - Licenças de emissão de CO2 | 6.635.073 | 23.954.746 |
| Instrumentos Financeiros Derivados | 3.718.478 | 110.797 |
| Outros credores | 8.067.348 | 8.383.140 |
| Acréscimos de custos | 78.049.952 | 73.494.573 |
| Proveitos diferidos | 63.655.621 | 48.539.141 |
| 343.614.631 | 326.778.240 |
O montante evidenciado na rubrica Accionistas corresponde aos dividendos do exercício de 2008 a pagar pela subsidiária Portucel aos accionistas minoritários.
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, as rubricas de Acréscimos de custos e Proveitos diferidos decompõe-se como segue:
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Acrescimo de custos | ||
| Seguros | 136.219 | 46.376 |
| Custos com o pessoal | 33.100.403 | 31.838.922 |
| Juros a pagar (incluindo compensatórios) | 26.605.095 | 23.276.309 |
| Periodificação de gastos com energia | 9.537.648 | 6.099.229 |
| Serviços de transporte | 746.882 | 607.415 |
| Reponsabilidades relativas à aquisição de Matas | 1.603.807 | 2.365.789 |
| Comissões a liquidar | - | 2.269.194 |
| Outros | 6.319.898 | 6.991.339 |
| 78.049.952 | 73.494.573 | |
| Proveitos diferidos | ||
| Subsídios ao investimento | 46.582.378 | 48.261.549 |
| Subsídios - licenças de emissão CO2 | 17.019.733 | 196.052 |
| Outros | 53.510 | 81.540 |
| 63.655.621 | 48.539.141 |
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 o justo valor dos Instrumentos financeiros derivados, decompõe-se como segue:
| 31-03-2009 | 31-12-2008 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | Montante | Positivos | Negativos | Líquido | Líquido |
| Cobertura | |||||
| Swaps de taxa de juro (SWAP's) | 225.000.000 | - | (3.523.671) | (3.523.671) | (44.110) |
| Coberturas (vendas e preço da pasta) | 108.017.734 | 3.998.585 | - | 3.998.585 | 7.179.545 |
| 333.017.734 | 3.998.585 | (3.523.671) | 474.914 | 7.135.435 | |
| Negociação | |||||
| Forwards cambiais | 50.218.598 | 816.592 | - | 816.592 | 2.818.575 |
| Opções sobre taxa de juro | 13.922.774 | - | (112.785) | (112.785) | (44.461) |
| Swaps de taxa de juro (SWAP's) | 13.922.774 | - | (82.022) | (82.022) | (22.226) |
| Opções cambiais (USD) | 2.661.123 | 69.526 | - | 69.526 | |
| Forwards cambiais (USD) | 8.176.000 | 1.975.154 | - | 1.975.154 | 1.334.559 |
| 88.901.269 | 2.861.272 | (194.807) | 2.666.465 | 4.086.447 | |
| 6.859.857 | (3.718.478) | 3.141.379 | 11.221.882 |
Em 31 de Março de 2009, os saldos com partes relacionadas decompõe-se como segue:
| Dívida remunerada corrente | |||
|---|---|---|---|
| Valores em Euros | 31-03-2009 | 31-12-2008 | |
| Accionistas | |||
| Cimo SGPS, SA | 79.976 | 105.155 | |
| Longapar, SGPS, SA | 5.501.720 | 5.449.967 | |
| Sonaca SGPS, SA | 573.521 | 602.818 | |
| Cimigest, SGPS, SA | - | 970 | |
| Sonagi, SA | - | 970 | |
| Sodim, SGPS, SA | - | 970 | |
| 6.155.217 | 6.160.850 |
| 31-03-2009 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | Outros Devedores |
Outros Credores |
||
| Outras entidades relacionadas | ||||
| J.M. Henriques, Lda. | 52.078 | - | ||
| Cimentaçor | 35 | - | ||
| Inertogrande | 117.444 | - | ||
| Soporgen | 319.992 | 556.015 | ||
| TASC | 2.743 | 26.334 | ||
| Outras entidades relacionadas | 232.659 | 1.095.680 | ||
| Total | 724.951 | 1.678.029 |
No primeiro trimestre de 2009 e 2008, as transacções ocorridas entre partes relacionadas decompõe-se como segue:
| 31-03-2009 | 30-03-2008 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Valores em Euros | Compras de Custos serviços financeiros |
Compras de serviços |
Custos financeiros |
||
| Accionistas | |||||
| Cimianto SGPS, SA | 26.935 | - | 26.935 | - | |
| Cimo SGPS, SA | - | 821 | - | 42.382 | |
| Longapar, SGPS, SA | - | 46.253 | - | 60.593 | |
| Sonaca SGPS, SA | - | 4.977 | - | 3.997 | |
| 26.935 | 52.051 | 26.935 | 106.972 | ||
| Compras de | 31-03-2009 Prestação de |
Proveitos | Custos/(Prov) | ||
| Valores em Euros | serviços | serviços | operacionais | financeiros | |
| Outros accionistas em Empreendimentos conjuntos | |||||
| Betão-Liz | - | 52.006 | - | 129 | |
| Seribo, S.A. | - | - | - | 1.040 | |
| Empresas Associadas e Empreendimentos conjuntos | |||||
| Viroc Portugal, S.A. | - | 157.099 | 9.587 | (12.839) | |
| Chryso Portugal, S.A. | 142.288 | - | 36.419 | - | |
| Secil Prebetão, S.A. | 5.541 | 107.891 | 17.349 | 1.016 | |
| 410.480 | 316.996 | 63.355 | (10.654) |
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, o número de colaboradores ao serviço das diversas empresas do Grupo, repartidos por segmento de negócio, detalha-se conforme segue:
| Segmento | 31-03-2009 | 31-12-2008 |
|---|---|---|
| Pasta e Papel | 2.224 | 2.164 |
| Cimento e Derivados | 2.737 | 2.674 |
| Ambiente | 179 | 174 |
| Holdings e outros | 21 | 21 |
| 5.161 | 5.033 |
Nos termos do Dec. Lei n.º 36 /93 de 13 de Fevereiro, as dívidas fiscais de empresas privatizadas referentes a períodos anteriores à data da privatização são da responsabilidade do Fundo de Regularização da Dívida Pública. Em 16 de Abril de 2009, a Portucel apresentou um requerimento ao Fundo de Regularização da Dívida Pública a solicitar o pagamento das dívidas fiscais liquidadas pela Administração Fiscal. Em 13 de Abril de 2009, novo requerimento que, para além de actualização dos valores constantes do primeiro requerimento em função de evoluções havidas no processo, solicita o pagamento de dívidas fiscais pagas à Administração fiscal em data posterior a 16 de Abril de 2008. Desta forma, será da responsabilidade do Fundo o montante de Euros 27.326.695, dos quais se encontram liquidadas Euros 12.073.730 e garantidas Euros 13.362.867, detalhadas como segue:
| Empresa | Imposto | Exercício | Em aberto* |
|---|---|---|---|
| Portucel | IVA - Alemanha | 5.850.000 | |
| Portucel | IRC | 2001 | 314.340 |
| Portucel | IRC | 2002 | 625.033 |
| Portucel | IVA | 2002 | 2.697 |
| Portucel | IRC | 2003 | 1.573.165 |
| Portucel | IRC | 2003 | 3.158.530 |
| Portucel | IRC (Ret. Fonte) | 2004 | 3.324 |
| Portucel | IRC | 2004 | 766.395 |
| Portucel | IRC (Ret. Fonte) | 2005 | 1.736 |
| Portucel | IRC | 2005 | 11.754.680 |
| Soporcel | IRC | 2002 | 270.025 |
| Soporcel | IVA | 2003 | 2.509.101 |
| Soporcel | Imposto do Selo | 2004 | 497.669 |
| Total em aberto | 27.326.695 |
* Valores em Euros
O Grupo Semapa alienou 20% do Grupo ETSA à Sociedade SGVR - Serviços de Gestão e Valorização de Resíduos, estabelecendo uma parceria que permitirá potenciar os negócios do Grupo na área do Ambiente.
| % directa e indirecta do capital detido pela Semapa |
|||||
|---|---|---|---|---|---|
| Denominação Social | Sede | Directa | Indirecta | Total | |
| Empresa-mãe: | |||||
| Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. | Lisboa | - | - | - | |
| Subsidiárias: | |||||
| Seminv, SGPS, S.A. | Lisboa | 100,00 | - | 100,00 | |
| Cimentospar - Participações Sociais, SGPS, Lda. | Lisboa | - | 100,00 | 100,00 | |
| Seinpart, SGPS, S.A. | Lisboa | 49,00 | 51,00 | 100,00 | |
| Verdeoculto, SGPS, S.A. | Lisboa | 100,00 | - | 100,00 | |
| Seinpar Investments, B.V. | Amesterdão | 100,00 | - | 100,00 | |
| Interholding Investments B.V. (ex Semapa Investments B.V.) | Amesterdão | 100,00 | - | 100,00 | |
| Semapa Inversiones S.L. | Madrid | 100,00 | - | 100,00 | |
| Great Earth, SA | Lisboa | 100,00 | - | 100,00 |
| % directa e indirecta do capital detido na Portucel |
% do capital efectivamente detido pela |
||||
|---|---|---|---|---|---|
| Denominação Social | Sede | Directa | Indirecta | Total | Semapa |
| Portucel – Empresa Produtora de Pasta e Papel, SA | Setúbal | 12,25 | 64,64 | 76,89 | 76,89 |
| Subsidiárias: | |||||
| Soporcel - Sociedade Portuguesa de Papel, SA | Figueira da Foz | 100,00 | - | 100,00 | 76,89 |
| Tecnipapel – Sociedade de Transformação e Distribuição de Papel, Lda | Setúbal | 56,00 | 44,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel España, SA | Espanha | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel International, BV | Holanda | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel France, EURL | França | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel United Kingdom, Ltd | Reino Unido | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel Italia, SRL | Itália | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel 2000 - Serviços Comerciais de Papel, Soc. Unipessoal, Lda | Figueira da Foz | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel North America Inc. | EUA | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel Deutschland, GmbH | Alemanha | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Soporcel Handels, GmbH | Austria | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Portucel Florestal – Empresa de Desenvolvimento Agro-Florestal, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Aliança Florestal – Sociedade para o Desenvolvimento Agro-Florestal, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Arboser – Serviços Agro-Industriais, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Enerforest - Empresa de Biomassa para Energia, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Sociedade de Vinhos da Herdade de Espirra - Produção e | |||||
| Comercialização de Vinhos, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Viveiros Aliança - Empresa Produtora de Plantas, SA | Palmela | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Aflomec - Empresa de Exploração Florestal, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Cofotrans - Empresa de Exploração Florestal, SA | Figueira da Foz | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| SPCG – Sociedade Portuguesa de Co-Geração Eléctrica, SA | Setúbal | 100,00 | - | 100,00 | 76,89 |
| Enerpulp – Cogeração Energética de Pasta, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Empremédia - Corretores de Seguros, Lda | Lisboa | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Socortel - Sociedade de Corte de Papel, SA | Figueira da Foz | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| PortucelSoporcel Papel - Sales e Marketing, ACE | Figueira da Foz | 50,00 | 50,00 | 100,00 | 76,89 |
| Cutpaper - Transformação, Corte e Embalagem de Papel, ACE | Figueira da Foz | - | 50,00 | 50,00 | 38,45 |
| Raiz - Instituto de Investigação da Floresta e Papel | Eixo | 43,00 | 51,00 | 94,00 | 72,28 |
| PortucelSoporcel Floresta, SGPS, SA | Figueira da Foz | 50,00 | 50,00 | 100,00 | 76,89 |
| About the Future - Empresa Produtora de Papel, SA | Setúbal | 0,02 | 99,98 | 100,00 | 76,89 |
| Headbox - Operação e Contolo Industrial, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| EMA21 - Engenharia e Manutenção Industrial Século XXI, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Ema Cacia - Engenharia e Manutenção Industrial, ACE | Cacia | - | 91,15 | 91,15 | 70,09 |
| Ema Setúbal - Engenharia e Manutenção Industrial, ACE | Setúbal | - | 93,84 | 93,84 | 72,16 |
| Ema Figueira da Foz- Engenharia e Manutenção Industrial, ACE | Figueira da Foz | - | 91,47 | 91,47 | 70,34 |
| ImpactValue - SGPS, SA | Setúbal | 100,00 | - | 100,00 | 76,89 |
| PortucelSoporcel Papel, SGPS SA | Setúbal | 100,00 | - | 100,00 | 76,89 |
| PortucelSoporcel Energia, SGPS SA | Setúbal | 100,00 | - | 100,00 | 76,89 |
| 76,89 | |||||
| PortucelSoporcel Participações, SGPS SA | Setúbal | 100,00 | - | 100,00 | |
| PortucelSoporcel Cogeração de Energia, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Atlantic Forests, SA | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| Portucel International GmbH | Alemanha | 100,00 | - | 100,00 | 76,89 |
| Afocelca - Agrupamento complementar de empresas para protecção | |||||
| contra incêndios ACE | Portugal | - | 64,80 | 64,80 | 49,83 |
| Bosques do Atlantico, SL | Espanha | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| PortucelSoporcel Sales & Marketing NV | Bélgica | 5,00 | 95,00 | 100,00 | 76,89 |
| Portucel Papel Setúbal, S.A. * | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| PortucelSoporcel Pulp SGPS, S.A. * | Setúbal | 100,00 | - | 100,00 | 76,89 |
| EPFF - Empresa de Pasta de Figueira da Foz, S.A. * | Figueira da Foz | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| CELSET - Celulose de Setúbal, S.A. * | Setúbal | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| CELCACIA - Celulose de Cacia, S.A. Inicio de actividade em Março de 2009 |
Cacia | - | 100,00 | 100,00 | 76,89 |
| % directa e indirecta do capital detido na ETSA |
% do capital efectivamente detido pela Semapa |
||||
|---|---|---|---|---|---|
| Denominação Social | Sede | Directa | Indirecta | Total | |
| Empresa-mãe: | |||||
| ETSA - Empresa Transformadora de Subprodutos Animais, SA | Stº Antão do Tojal | - | 100,00 | 100,00 | 100,00 |
| Subsidiárias: | |||||
| ABAPOR – Comércio e Industria de Carnes, S.A | Stº Antão do Tojal | 100,00 | - | 100,00 | 100,00 |
| SEBOL – Comércio e Industria de Sebo, S.A. | Stº Antão do Tojal | 100,00 | - | 100,00 | 100,00 |
| ITS – Indústria Transformadora de Subprodutos Animais, S.A. | Coruche | 100,00 | - | 100,00 | 100,00 |
| BIOLOGICAL - Gestão de Resíduos Industriais, L.da, | Stº Antão do Tojal | 100,00 | - | 100,00 | 100,00 |
| AISIB – Aprovechamiento Integral de Subprodutos Ibéricos, S.A. | Mérida | 100,00 | - | 100,00 | 100,00 |
| detido pela Semapa Denominação Social Sede Directa Indirecta Total 6,42 44,58 51,00 Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. Setúbal Subsidiárias: Parcim Investments, B.V. Amesterdão 100,00 - 100,00 Secilpar, SL. Madrid - 100,00 100,00 Somera Trading Inc. Panamá - 100,00 100,00 Hewbol, SGPS, Lda. Funchal - 100,00 100,00 Secil Cabo Verde Comércio e Serviços, Lda. Praia - 100,00 100,00 |
51,00 51,00 51,00 51,00 51,00 51,00 |
|---|---|
| ICV - Inertes de Cabo Verde, Lda. Praia 37,50 25,00 62,50 |
31,88 |
| Florimar- Gestão e Participações, SGPS, Lda. Funchal 100,00 100,00 |
51,00 |
| Seciment Investments, B.V. Amesterdão 100,00 - 100,00 |
|
| Serife - Sociedade de Estudos e Realizações Industriais e de Fornecimento de Equipamento, Lda. Lisboa 58,40 - 58,40 |
29,78 |
| Silonor, S.A. Dunkerque - França 100,00 - 100,00 |
51,00 |
| Société des Ciments de Gabés Tunis 98,72 - 98,72 |
50,35 |
| Sud- Béton- Société de Fabrication de Béton du Sud Tunis - 98,72 98,72 |
50,35 |
| Zarzis Béton Tunis - 78,97 78,97 |
40,28 |
| Tercim- Terminais de Cimento, S.A. Lisboa 100,00 - 100,00 |
51,00 |
| Secil Angola, SARL Luanda 100,00 - 100,00 |
51,00 |
| Secil - Companhia de Cimento do Lobito, S.A. Lobito - 51,00 51,00 |
26,01 |
| Secil, Betões e Inertes, S.G.P.S., S.A. e Subsidiárias Setúbal 91,85 8,15 100,00 |
51,00 |
| Britobetão - Central de Betão, Lda. Évora - 73,00 73,00 |
37,23 |
| Unibetão - Indústrias de Betão Preparado, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 |
51,00 |
| Secil Britas, S.A. Penafiel - 100,00 100,00 |
51,00 |
| Sicobetão - Fabricação de Betão, S.A. Pombal - 100,00 100,00 |
51,00 |
| Colegra - Exploração de Pedreiras, S.A. V. N. Famalicão - 100,00 100,00 |
51,00 |
| Minerbetão - Fabricação de Betão Pronto, Lda. Leiria - 100,00 100,00 |
51,00 |
| Secil Martingança - Aglomerantes e Novos Materiais para a Construção, Lda. Leiria 51,19 45,81 97,00 |
49,47 |
| IRP - Industria de Rebocos de Portugal, S.A. Lisboa - 97,00 97,00 |
49,47 |
| Condind - Conservação e Desenvolvimento Industrial, Lda. Setúbal 100,00 0,00 100,00 |
51,00 |
| Ciminpart - Investimentos e Participações, SGPS, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 |
51,00 |
| Argibetão - Sociedade de Novos Produtos de Argila e Betão, S.A. Lisboa - 90,87 90,87 |
46,34 |
| Lisboa - 51,00 51,00 Sobioen- Soluções de Bioenergia, S.A. |
26,01 |
| Ave- Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. Lisboa - 70,00 70,00 |
35,70 |
| Cimentos Costa Verde - Comércio de Cimentos, Lda. Lisboa - 100,00 100,00 |
51,00 |
| Ecoresíduos - Centro de Tratamento e Valorização de Resíduos,Lda. Lisboa 50,00 50,00 100,00 |
51,00 |
| Prescor Produção de Escórias Moídas, Lda. Lisboa - 100,00 100,00 |
51,00 |
| CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. ("CMP") Leiria 100,00 - 100,00 |
51,00 |
| Ciments de Sibline, S.A.L. Beirute 28,64 22,03 50,67 |
25,84 |
| Soime, S.A.L. Beirute - 50,67 50,67 |
25,84 |
| Premix Liban, S.A.L Beirute - 50,67 50,67 |
25,84 |
| Cimentos Madeira, Lda. Funchal 57,14 - 57,14 |
29,14 |
| Beto Madeira - Betões e Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 |
29,14 |
| Promadeira - Sociedade Técnica de Construção da Ilha da Madeira, Lda. Funchal - 57,14 57,14 |
29,14 |
| Sanimar Madeira, Sociedade de Materiais de Construção, Lda. Funchal - 57,14 57,14 |
29,14 |
| Brimade - Sociedade de Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 |
29,14 |
| Madebritas - Sociedade de Britas da Madeira, Lda. Funchal - 29,14 29,14 |
14,86 |
| Pedra Regional - Transformação e Comercialização de Rochas Ornamentais, Lda. Funchal - 29,14 29,14 |
14,86 |
| Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. Lisboa 50,00 - 50,00 |
25,50 |
| Secil Prébetão, S.A. Montijo - 39,80 39,80 |
20,30 |
| Teporset-Terminal portuário de Setúbal, S.A. Oeiras 50,00 50,00 25,50 |
Pedro Mendonça de Queiroz Pereira
Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos José Alfredo de Almeida Honório Francisco José Melo e Castro Guedes Carlos Maria Cunha Horta e Costa José Miguel Pereira Gens Paredes Paulo Miguel Garcês Ventura Rita Maria Lagos do Amaral Cabral António da Nóbrega de Sousa da Câmara António Paiva de Andrada Reis Joaquim Martins Ferreira do Amaral
Building tools?
Free accounts include 100 API calls/year for testing.
Have a question? We'll get back to you promptly.