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Quarterly Report Nov 10, 2009

1946_10-q_2009-11-10_e9e9557f-9574-4f67-a584-dfae5b29e9e9.pdf

Quarterly Report

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INAPA – INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A.

(Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 – 3.º andar, 1250-071 Lisboa Capital social: € 150 000 000 Número único de pessoa colectiva e de matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa 500 137 994

Relatório & Contas 3º Trimestre 2009

ÍNDICE

I. Relatório de Gestão

  • 1. Síntese
  • 2. Principais Indicadores
  • 3. Análise de Resultados
  • 4. Factos subsequentes
  • 5. Perspectivas
  • 6. Declaração de conformidade
  • II. Contas Consolidadas Intercalares

III. Anexo Condensado às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares

I – Relatório de Gestão

INAPA – INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. Resultados Reportados a 30 de Setembro 2009

1. Síntese

Vendas: comportamento melhor que o mercado. Volume caiu 9,7 % face a 13% do mercado, em valor -10,5% versus -12% no mercado.

Crescimento de vendas no 3º trimestre face ao trimestre anterior. (+6,2% em volume e 1,1% em valor)

Crescimento das receitas de Negócios Complementares em 13,1%.

Margem Bruta sobe 55 b.p. para os 17,9%.

Redução dos custos operacionais em 3,5M€ (-2,9%) compensa aumento de provisões (+ € 1,4M€).

Melhoria da função financeira em 37,1% resultado da redução da dívida remunerada e da taxa de juro.

Resultado Antes de Impostos aumenta 121% para 1,5M€.

Resultado Líquido cresce 5,4% para os 500 mil euros (crescimento de 800 mil euros face ao 2º trimestre), não obstante o significativo aumento de impostos.

Diminuição da dívida remunerada líquida face a 31 de Dezembro de 2008, em 37,9 milhões de euros para 302,9 milhões de euros.

Valorização das acções em 103% face a 31 de Dezembro de 2008. (PSI20:+ 33,6%)

Até ao final do ano perspectiva-se a manutenção da melhoria do desempenho apresentado e um comportamento melhor do que o mercado.

2. Principais Indicadores

3T2009 3T2008 ∆%
Toneladas (000) 662 732 -9,7
Vendas (€ M) 702,3 784,7 -10,5
Margem Bruta (€ M) 125,6 136,1 -7,7
Margem Bruta (%) 17,9 17,3 55 b.p
Custos Operacionais (€M) 115,8 119,3 -2,9
Provisões (€M) 4 2,6 54,3
Re-EBITDA (€M) 22,3 29,6 -24,5
EBIT (€M) 16,4 23,4 -30
Função Financeira (€M) 14,9 23,7 -37,1
Resultados extraordinários
(M€)
0 0,9 -100
Resultados antes impostos
(€M)
1,5 0,7 121
Dívida Remunerada Liquida
(€M)
302,9 340,8 -11,1
Capitais Circulantes (€M) 200,8 233,8 -14,1

Relação com investidores:

António Domingues: +351 21 382 3008 [email protected]

www.inapa.pt

3. Análise dos Resultados

Conjuntura económica
permaneceu difícil no 3º
Trimestre
A conjuntura macroeconómica manteve-se difícil durante o 3º trimestre, com a zona euro a apresentar
ainda crescimentos negativos, o desemprego e o número de falências a aumentar, o risco de crédito a subir
e as dificuldades de acesso ao crédito bancário a manterem-se. As taxas de juro continuaram o seu
percurso descendente atingindo a Euribor a 3 e a 6 meses novos mínimos históricos.
O sector da distribuição de papel não esteve imune à conjuntura macroeconómica, tendo registado
reduções, quer ao nível dos volumes vendidos, quer ao nível dos valores transaccionados.
Desempenho da Inapa
volta a superar o
A Inapa voltou a ter neste trimestre um comportamento melhor que o mercado em volume e em valor
transaccionado.
Em volume, e pese embora a redução de 9,7% a Inapa superou claramente o mercado que apresentou um
decréscimo de 13% de acordo com dados da Eugropa – Associação Europeia de Distribuidores de Papel.
Este desempenho permitiu, consolidar a posição do Grupo entre os maiores distribuidores de papel na
Europa, e conquistar quota de mercado em alguns mercados.
Vendas crescem face ao 2º
trimestre
É de realçar o crescimento de 6,2% de vendas em volume face ao 2º trimestre do ano, aspecto tão mais
relevante quanto a actividade no 3º trimestre do ano é normalmente afectada pelo período normal de
férias na Europa (Julho e Agosto). Este desempenho poderá indiciar alguma recuperação até ao final do
ano.
Em valor transaccionado a Inapa também superou mercado registando um decréscimo de 10,5% que
compara com uma diminuição do mercado de 12%. O volume de vendas ascendeu no período a 702,3
milhões de euros.
Negócios complementares
crescem e já representam
5,4% das vendas
É de destacar a contribuição dos negócios complementares à distribuição de papel, negócios que cresceram
13,1%, representando já 5,4% do total das vendas do Grupo - um crescimento substancial face ao período
homólogo de 2008 em que o volume de vendas neste segmento representava 4,3% do total.
A margem bruta melhorou 0,55 p.p. fixando-se nos 17,9% das vendas atingindo os 125,6 milhões de euros.
Aumento da margem
bruta em 55 b.p.
A melhoria da margem bruta, que vem ocorrendo desde o 1º trimestre deste exercício, traduz o enfoque na
margem, estratégia delineada no plano Inapa 2010.Resulta do efeito conjugado de uma melhoria ao nível
do mix de vendas, do aumento das vendas de produtos de maior valor acrescentado, e da maior
contribuição dos negócios complementares que apresentam margens brutas mais elevadas.
Redução dos custos Os custos operacionais foram reduzidos em 3,5 milhões de euros (-2,9%), fixando-se nos 115,8 milhões de
euros, em resultado do esforço de optimização dos recursos no quadro do compromisso fixado no Plano
Inapa 2010 de não crescimento real dos custos operacionais.
operacionais Para este desempenho contribuiu muito especialmente a redução dos serviços de terceiros (3,5 milhões de
euros) e dos custos com pessoal (0,3 milhões de euros).
A redução dos custos operacionais do 2º trimestre para o 3º trimestre foi de 4% (1,5 milhões de euros),
facto que é tanto mais de sublinhar quanto no período se assistiu a um acréscimo das vendas do Grupo.
Reforço de provisões
compensado pela redução
de custos operacionais
A conjuntura económica, as dificuldades de acesso ao crédito por parte dos clientes, e os constrangimentos
na concessão de seguros ao crédito, impuseram um reforço da política de constituição de provisões, que se
reflectiu num acréscimo das provisões para clientes em 1,4 milhões de euros face a período homólogo do
ano anterior.
O EBITDA recorrente fixou-se nos 22,3 milhões de euros, valor que corresponde a uma margem de EBITDA
de 3,2%.
O EBITDA recorrente do 3º trimestre foi superior em 800 mil euros (+13,5%) ao registado no 2º trimestre do
exercício
Por forma a responder à diminuição de actividade e às novas condições do mercado, a Inapa implementou
um conjunto de medidas e acções de carácter não recorrente que se traduziram em custos adicionais de 1,4
milhões de euros, mas que permitirão um desempenho mais equilibrado e eficiente do Grupo a curto prazo.
A função financeira reduziu-se em 37,1 %, fixando-se em 14,9 milhões de euros, em resultado do efeito
conjugado da libertação de cash flow da redução da dívida remunerada líquida e da descida das taxas de
juro
Redução da dívida
remunerada líquida em
37,9 milhões de euros
Relativamente à redução da dívida em 37,9 milhões de euros face a 31 de Dezembro de 2008, importa
realçar o comportamento dos capitais circulantes, que se reduziram 33 milhões de euros. Este desempenho
reflecte a redução das existências em 22 milhões de euros (-26%) e dos clientes em 15 milhões de euros (-
7,2%).
A cobertura dos encargos financeiros pelo EBITDA recorrente subiu de 1,25 vezes em 2008 para 1,5 vezes
em 2009.
Resultados antes de
impostos crescem 121%
Os resultados antes de impostos cresceram 121% para 1,5 milhões de euros, pese embora a difícil
envolvente macroeconómica e sectorial e da inerente redução de vendas, excluindo as mais-valias
registadas em 2008 (0,9 M€), este crescimento é ainda mais expressivo e evidencia uma melhoria relevante
na qualidade e sustentabilidade dos resultados. Este desempenho resulta da maior eficiência operacional e
melhor gestão dos activos, a par de uma redução sensível dos custos financeiros.
Aumento de 5,4% dos
Resultados Líquidos
O resultado líquido é fortemente influenciado pelo aumento do peso dos impostos de 0,1 M€ para 0,9 M€.
Não obstante, após provisão para impostos, o resultado líquido do exercício subiu 5,4% relativamente a
período homologo do ano anterior atingindo os 500 mil euros.
Neste trimestre a Inapa foi capaz, uma vez mais, de se ajustar às difíceis condições macroeconómicas e de
mercado, consolidando a sua posição de liderança nos principais mercados em que actua, e melhorar os
seus níveis de rentabilidade. Na base deste desempenho, esteve a estratégia comercial definida, a melhoria

da eficiência operacional e a gestão criteriosa e optimizada dos recursos afectos à actividade.

4. Factos subsequentes

Já após o encerramento do exercício a que este relatório se reporta 2 factos merecem realce:

  • O inicio formal da actividade da Inapa Angola, que será a unidade do Grupo a operar em todo o território Angolano, distribuindo uma gama completa de papeis e consumíveis gráficos e uma vasta gama de papeis de escritório;
  • O anúncio de que a Inapa se encontra em 1º lugar na lista de espera para integrar o índice PSI20.

5.Perspectivas

O enquadramento macroeconómico não deverá sofrer grandes alterações até ao final do corrente ano, não obstante se vislumbrarem sinais de alguma recuperação.

No que diz respeito á procura de papel, admite-se alguma recuperação face aos trimestres anteriores. Os preços médios de venda deverão manter estáveis, embora possam estar sobre pressão em algumas famílias de produtos.

A Inapa prevê que a tendência de melhoria verificada até Setembro se mantenha até ao final do ano, permitindo consolidar a sua posição nos mercados onde opera e melhorar os seus níveis de eficiência operacional e rentabilidade dos capitais afectos.

Os catalisadores deste desempenho continuarão a ser focalização na rentabilidade das vendas, a gestão muito apertada dos custos operacionais e a constante optimização dos capitais circulantes. Paralelamente o continuado aumento do peso dos negócios complementares e o inicio da operação da Inapa Angola, poderão impulsionar adicionalmente este desempenho.

6. Declaração de conformidade

Para cumprimento do disposto nº 1, alínea c) do artigo 246o do Código dos Valores Mobiliários os membros do Conselho de Administração de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão ,SA declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida nas demonstrações financeiras condensadas referentes ao trimestre findo em 30 de Setembro de 2009, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios sociais, do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Presidente do Conselho de Administração

José Manuel Felix Morgado Administrador e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Jorge Armindo de Carvalho Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração

Emídio Jesus Maria Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria

Arndt Jost Michael Klippgen Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Abílio Ramos Marques Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

Pedro Maria Cabral Norton de Matos Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

Lisboa, 9 de Novembro de 2009

II – Contas Consolidadas Intercalares

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA NO PERÍODO DE 9 MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 30 SETEMBRO 2009 3.º TRIMESTRE 2009 30 SETEMBRO 2008 3.º TRIMESTRE 2008
Toneladas 661.735 219.059 732.464 231.846
Vendas e Prestação de serviços 3 708.544 227.815 790.620 255.774
Outros rendimentos 3 17.969 5.936 24.972 8.924
Total de Rendimentos 726.513 233.751 815.591 264.697
Custo das vendas -584.168 -188.527 -663.319 -216.080
Alteração nos inventários - - - -
Custos com pessoal -57.202 -18.470 -57.383 -18.747
Outros custos 5 -64.187 -20.743 -65.743 -21.470
20.956 6.011 29.146 8.401
Depreciações e amortizações -4.469 -1.415 -4.907 -1.519
Imparidade de activos não correntes - - - -
Ganhos / (Perdas) em associadas -83 -8 -167 -70
Função financeira 6 -14.874 -4.134 -23.382 -7.796
Resultados antes de impostos e de operações descontinuadas 1.530 454 691 -985
Imposto sobre o rendimento 13 -931 -307 -117 439
Resultado líquido do exercício antes de operações descontinuadas 599 147 575 -546
Resultado líquido do exercício das operações descontinuadas - - - -
Resultado líquido do exercício 599 147 575 -546
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 497 147 472 -547
Interesses minoritários 102 0 103 1
Resultado por acção de operações continuadas - euros
Básico 0,004 0,001 0,004 -0,004
Diluído 0,004 0,000 0,004 0,000
Resultado por acção das operações descontinuadas - euros
Básico 0,000 0,000 0,000 0,000
Diluído 0,000 0,000 0,000 0,000

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO NO PERÍODO DE 9 MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2009

(Montantes expressos em milhares de Euros)

30 SETEMBRO 2009 3.º TRIMESTRE 2009 30 SETEMBRO 2008 3.º TRIMESTRE 2008
Resultado líquido do período antes de interesses minoritários 599 147 575 -546
Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda -75 -3 0 0
Diferenças de conversão cambial -28 147 582 237
Rendimento reconhecido directamente no capital próprio -103 144 582 237
Total dos Rendimentos e Gastos reconhecidos no período 496 291 1.157 -309
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 394 291 1.054 -311
Interesses minoritários 102 0 103 2
496 291 1.157 -309

BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 e 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 30 Setembro 2009 31 Dezembro 2008
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 101.758 104.288
Goodwill 138.854 137.941
Outros activos intangíveis 107.738 106.239
Partes de capital em empresas associadas 1.605 1.594
Activos financeiros disponíveis para venda 7 13.455 13.531
Outros activos não correntes 18.544 18.547
Activos por impostos diferidos 15 25.857 26.923
Total do activo não corrente 407.811 409.063
Activo corrente
Inventários 61.455 83.427
Clientes 11 194.960 210.120
Impostos a recuperar 4.611 9.829
Outros activos correntes 11 41.321 44.636
Caixa e equivalentes de caixa 10 8.333 5.345
Total do activo corrente 310.680 353.357
Activos de operações descontinuadas 297 391
Total do activo 718.788 762.811
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 12 150.000 150.000
Acções próprias - -
Prémios de emissão de acções 2.937 2.937
Reservas 41.263 41.291
Resultados transitados -45.183 -46.006
Resultado líquido do exercício 497 1.007
149.514 149.229
Interesses minoritários 1.033 1.033
Total do capital próprio 150.547 150.262
PASSIVO
Passivo não corrente
Empréstimos 13 97.466 102.733
Financiamentos associados a activos financeiros 13 125.242 134.770
Passivos por impostos diferidos 15 21.046 21.622
Provisões 752 4.583
Benefícios concedidos a empregados 2.944 2.932
Outros passivos não correntes 12.249 15.744
Total do passivo não corrente 259.700 282.384
Passivo corrente
Empréstimos 13 200.252 228.922
Fornecedores 14 55.609 59.707
Impostos a pagar 11.380 11.364
Outros passivos correntes 14 41.301 30.172
Total do passivo corrente 308.542 330.165
Passivos de operações descontinuadas - -
Total do capital próprio e passivo 718.788 762.811

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Montantes expressos em milhares de euros)

Atribuível aos detentores de capital próprio do Grupo
Capital Acções próprias Prémio de
emissão de
acções
Reserva de conversão
cambial
Reservas e
Resultados
transitados
Total Interesses
minoritários
Total Capital
Próprio
SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2008 150.000 0 2.937 -262 -5.872 146.803 1.318 148.121
Diferenças de câmbio na transposição de unidades operacionais estrangeiras 582 582 0 582
Distribuição de dividendos 0 -102 -102
Variação de acções próprias
Outras correções no capital próprio das empresas participadas
0
7
0
7
0
0
0
7
Alterações no perímetro de consolidação -85 -85 -289 -374
Alterações ao capital 0 0 0 0
0 0 0 582 -78 504 -391 113
Resultado líquido do período - - - - 472 472 102 574
Total Ganhos e perdas do período 0 0 0 582 394 976 -289 687
SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 150.000 0 2.937 320 -5.478 147.779 1.029 148.808
SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2009 150.000 2.937 1.236 -4.944 149.229 1.033 150.262
Diferenças de câmbio na transposição de unidades operacionais estrangeiras -28 -28 0 -28
Distribuição de dividendos -57 -57 -102 -159
Justo valor de investimentos financeiros -75 -75 0 -75
Outras correções no capital próprio das empresas participadas -52 -52 0 -52
Alterações no perímetro de consolidação 0 0 0 0
0 0 0 -28 -184 -212 -102 -314
Resultado líquido do período 497 497 102 599
Total Ganhos e perdas do período 0 0 0 -28 313 285 0 285
SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 150.000 0 2.937 1.208 -4.631 149.514 1.033 150.547

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares

EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 30 DE SETEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros) -método directo

2009 2008
Notas 30 DE SETEMBRO DE 2009 3º TRIMESTRE 30 DE SETEMBRO DE 2008 3º TRIMESTRE
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 731.893 228.466 842.755 285.400
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
-603.270
-52.052
-190.920
-12.833
-705.469
-63.759
-235.597
-20.225
Fluxos gerados pelas operações 76.571 24.713 73.527 29.578
Pagamento do imposto sobre o rendimento -782 -651 -858 -221
Recebimento do imposto sobre o rendimento 96 11 499 -566
Outros recebimentos relativos à actividade operacional 54.896 24.911 65.374 19.317
Outros pagamentos relativos à actividade operacional -72.251 -10.740 -101.490 -30.170
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 58.530 38.243 37.053 17.938
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 0 0 0 0
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 0 0 0 0
Fluxos de caixa das actividades operacionais 1 58.530 38.243 37.053 17.938
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
0
341
0
19
650
3.794
-1.090
3.536
Imobilizações incorpóreas 2 0 0 0
Juros e proveitos similares 674 185 5.222 1.481
Dividendos 0 0 0 0
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros 0 0 0 0
1.016 204 9.666 3.926
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
-2.930 -1.355 -6.809 -1.430
Imobilizações corpóreas -1.365 -321 -2.421 -484
Imobilizações activos intangíveis -2.216 -855 -646 -148
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros -57 0 0 0
Empréstimos concedidos -56 -46 0 0
-6.624 -2.577 -9.876 -2.062
Fluxos de caixa das actividades de investimento 2 -5.608 -2.373 -210 1.864
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 25.119 4.378 65.880 5.817
Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão
Aplicações de tesouraria
0
0
0
0
0
0
0
0
25.119 4.378 65.880 5.817
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Amortizações de contratos de locação financeira
-36.241
-1.406
-21.526
-307
-138.428
-1.158
-8.140
-104
Juros e custos similares -13.331 -2.232 -23.425 -5.424
Dividendos 0 0 0 0
Aplicações de tesouraria 0 0 0 0
-50.979 -24.065 -163.011 -13.668
Fluxos de caixa das actividades de financiamento 3 -25.860 -19.687 -97.131 -7.850
Variação de caixa e seus equivalentes 4 = 1 + 2 + 3 27.063 16.183 -60.289 11.953
Efeito das diferenças de câmbio 36 -6 -29 -31
27.099 16.177 -60.318 11.921
Caixa e seus equivalentes no início do período -94.717 0 -7.076 0
Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 -67.618 16.177 -67.394 11.921
27.099 16.177 -60.318 11.921

III – Anexo Condensado às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares

INAPA - INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, SA

ANEXO CONDENSADO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERCALARES DO TRIMESTRE FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2009

(Valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)

1. INTRODUÇÃO

A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.

Sede Social: Rua Castilho nº44 3º, 1250-071 Lisboa, Portugal Capital Social: 150.000.000 euros N.I.P.C.: 500 137 994

As empresas portuguesas do Grupo dedicam-se à actividade de distribuição de papel em Portugal (Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA e empresa subsidiária). O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição. No 2º trimestre de 2008 a Inapa Portugal – Distribuição de Papel, S.A. alienou a participação que detinha na sua subsidiária açoriana, Papéis Carreira Açores, Lda.

Na sequência do seu projecto de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, essencialmente na área da Distribuição de papel, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa France, SA e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (ii) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha (Andaluzia) e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel), (iii) Inapa Deutschland, GmbH sediada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sediadas nesse país, na Inapa Switzerland e (iv) em duas empresas localizadas no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, que detém a participação financeira na Tavistock Paper Sales, Ltd empresa que se dedica essencialmente à distribuição de papel para fabrico de envelopes. A subsidiária Inapa Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente. No 2º trimestre de 2008, a Inapa VisualCom, GmbH adquiriu a totalidade do capital social da Complott, GmbH e a Inapa France, SA adquiriu durante o 1º trimestre de 2008 o capital que ainda não detinha da Logistipack – Carton Service, SA.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 9 de Novembro de 2009.

2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo. Por outro lado, as demonstrações financeiras intercalares do trimestre findo em 30 de Setembro de 2009 foram preparadas de acordo com o IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar e apresentam notas condensadas, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações consolidadas financeiras anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.

As interpretações e alterações a normas existentes identificadas abaixo, são de aplicação obrigatória pelo IASB, para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2009:

Novas Normas em vigor

  • IAS 1 (revisão) - Apresentação das demonstrações financeiras;

  • IAS 23 (alteração) - Custos de empréstimos obtidos;

  • IAS 32 (alteração) - Instrumentos financeiros: apresentação e consequente alteração à IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras;

  • IFRS 1 (alteração) - Adopção pela primeira vez das IFRS e consequente alteração à IAS 27 - Demonstrações financeiras separadas e consolidadas;

  • IFRS 2 (alteração) - Pagamentos baseados em acções;

  • IFRS 8 – Segmentos Operacionais.

Melhoria anual das normas em 2008 (a aplicar para os exercícios que se iniciem em 1 de Janeiro de 2009)

  • IFRIC 13 – Programas de fidelização de clientes;

  • IFRIC 14 – Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas.

A introdução destas interpretações e a alteração das normas referidas anteriormente não tiveram impactos relevantes nas demonstrações do Grupo.

Existem novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, que apesar de já estarem publicadas, a sua aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem depois de 1 de Janeiro de 2009 que o Grupo decidiu não adoptar antecipadamente:

Novas Normas em vigor aprovadas pela Comissão Europeia

  • IAS 27 (revisão) Demonstrações financeiras separadas e consolidadas;
  • IAS 39 (revisão) Instrumentos financeiros Itens elegíveis para cobertura;
  • IFRS 3 (revisão) Concentrações de actividades;
  • IFRS 5 (Melhoria anual 2008);
  • IFRIC 12 Serviços de concessão;
  • IFRIC 16 Cobertura de investimentos em operações estrangeiras;
  • IFRIC 9 Reavaliação de derivados embutidos;
  • IFRIC 16 Cobertura do investimento numa unidade operacional estrangeira.

Novas Normas em vigor não aprovadas pela Comissão Europeia

  • IFRS 2 (alteração) - Pagamentos baseados em acções no grupo – transacções pagas em dinheiro;

  • IFRS 7 (alteração);

  • IFRIC 9 Derivados embutidos e IAS 39 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração;

  • IFRIC 15 Contratos para a construção de imóveis;
  • IFRIC 17 Distribuições em espécie aos accionistas;
  • IFRIC 18 Transferência de activos pelos clientes.

Projecto de melhorias anual das normas de 2009

  • IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras;
  • IAS 7 Demonstração Fluxos de Caixa;
  • IAS 17 Locações;
  • IAS 18 Rédito;
  • IAS 36 Imparidade activos;
  • IAS 38 Activos intangíveis;
  • IAS 39 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração;
  • IFRS 2 Pagamentos baseados em acções;
  • IFRS 5 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas;
  • IFRS 8 Segmentos operacionais.

O Grupo não concluiu ainda o apuramento de todos os impactos decorrentes da aplicação das normas supra pelo que optou pela sua não adopção antecipada. Contudo, não espera que estas venham a produzir efeitos materialmente relevantes sobre a sua posição patrimonial e resultados.

Políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as adoptadas pelo Grupo Inapa na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e que se encontram descritas no anexo incluído naquelas demonstrações financeiras.

Estimativas e erros fundamentais

Durante o período em análise findo em 30 de Setembro de 2009 não foram reconhecidos erros materiais ou alterações significativas nas estimativas contabilísticas relativos a períodos anteriores.

3. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS

As vendas e prestações de serviços realizadas nos períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008, distribuem-se da seguinte forma:

30 de Setembro de 2009 30 de Setembro de 2008
46.755 47.503
1.400 1.390
48.155 48.893
655.520 737.227
4.869 4.500
660.389 741.727
790.620
708.544

Em 30 de Setembro de 2009 e 2008, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como se segue:

30 de Setembro de 2009 30 de Setembro de 2008
Proveitos suplementares 277 6.704
Descontos pronto pagamento liquidos 7.493 8.318
Outros rendimentos 10.199 9.950
17.969 24.972

4. RELATO POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO

A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos de negócio identificados, que são a actividade de distribuição de papel, a actividade de "packaging", a actividade de "factoring" e a actividade de "visual communication". Estes últimos negócios encontram-se reunidos na rubrica Outros negócios. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.

Os resultados de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.

Em 30 de Setembro de 2009 e de 2008, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:

30 de Setembro de 2009 30 de Setembro de 2008
Distribuição Outros
Negócios
Outras
Actividades
Eliminaç.
de
consolid.
Consoli-
-dado
Distribuição Outros
Negócios
Outras
Actividades
Eliminaç.
de
consolid.
Consoli
-dado
RÉDITOS
Vendas externas 670.035 32.240 - - 702.275 755.147 29.582 0 - 784.729
Vendas Inter-segmentais 158 3.929 - -4.087 - 153 1.462 - -1.615 -
Outros réditos 3.699 1.306 1.264 - 6.269 3.677 947 1.267 - 5.891
Réditos totais 673.892 37.475 1.264 -4.087 708.544 758.977 31.991 1.267 -1.615 790.620
RESULTADOS
Resultados segmentais 10.699 2.002 4.128 -341 16.488 18.257 1.941 4.490 -447 24.241
Resultados operacionais 16.488 24.241
Gastos de juros -7.624 -507 -10.635 2.786 -15.980 -15.155 -780 -15.256 5.709 -25.482
Proveito de juros 2.259 17 4.382 -5.553 1.105 4.673 9 3.831 -6.413 2.100
Impostos s/lucros -1.028 -181 278 - -931 71 -185 -3 - -117
Resultados de actividades ordinárias 682 742
Ganhos/ (perdas) em associadas -83 -167
Resultado operações descontinuadas 0 -
Resultado consolidado líquido 599 575
Atribuível:
Detentores capital 497 472
Interesses minoritários 102 103

Em 30 de Setembro de 2009 e de 2008, os valores das vendas do negócio da distribuição efectuados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade analisam-se como segue:

Vendas
30 de Setembro de 2009 30 de Setembro de 2008
Alemanha 359.923 407.807
França 159.732 182.116
Outros 150.380 165.224
670.035 755.147

5. OUTROS CUSTOS

O saldo da rubrica de Outros custos dos períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008 podem ser analisados como se segue:

30 de Setembro de 2009 30 de Setembro de 2008
Gastos administrativos -56.266 -59.534
Impostos indirectos -1.946 -2.191
Outros custos -1.958 -1.415
Imparidade de activos correntes -4.017 -2.603
-64.187 -65.743

6. FUNÇÃO FINANCEIRA

O resultado da função financeira para os períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e de 2008 tem a seguinte composição:

30 de Setembro de 2009 30 de Setembro de 2008
Proveitos financeiros
Juros obtidos 829 1.314
Diferenças de câmbio favoráveis 110 -
Outros proveitos e ganhos
financeiros 166 786
1.105 2.100
Custos financeiros
Juros suportados -8.470 -14.181
Diferenças de câmbio desfavoráveis -187 -113
Outros custos e perdas
financeiros -7.322 -11.188
-15.979 -25.482
Resultados financeiros -14.874 -23.382

7. INVESTIMENTOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
BANIF - Unidades de participações em fundos
de investimentos
5.537 5.612
MaisFIN-SGPS,SA 200 200
GIP - Gestão Informática de Papel, Lda 50 50
Opex 13 13
Outros 7.655 7.656
13.455 13.531

O movimento ocorrido durante o período de 9 meses findo em 30 de Setembro de 2009 e no exercício de 2008, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:

Saldo em 1 de Janeiro de 2008 13.421
Aquisições 200
Alienações -200
Variação de justo valor 110
Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 13.531
Aquisições -
Alienações -1
Variação de justo valor -75
Saldo final em 30 de Setembro de 2009 13.455

8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 30 de Setembro de 2009, são conforme segue:

Designação Sede Social % de
Participação
do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data de
constituição
Data de
incorporação
Gestinapa - SGPS, SA Rua Castilho, 44-3º
1250-071 Lisboa
100,00 SGPS Inapa – IPG, SA Maio 1992 Junho 1992
Inapa-Portugal, SA Rua das Cerejeiras, nº
5, Vale Flores
São Pedro de
Penaferrim
2710 Sintra
99,75 Distribuição papel Gestinapa -
SGPS,SA
Junho 1919 1988
Inapa Distribuición
Ibérica, SA
c/ Delco
Polígono Industrial
Ciudad del Automóvil
28914 Leganés, Madrid
100,00 Distribuição papel Gestinapa
SGPS, SA
- Dezembro 1998
Inapa France, SA 91813 Corbeil Essones
Cedex
França
100,00 Distribuição papel Inapa – IPG, SA - Maio 1998
Logistipack – Carton
Services,SA
14, Impasse aux
Moines
91410 Dourdon
France
100,00 Embalagem Inapa France, SA - Janeiro 2008
Inapa Belgique Vaucampslan, 30
1654 Huizingen
Belgica
99,94 Distribuição papel Inapa-France, SA - Maio 1998
Inapa Luxemburg 211, Rue des Romains.
L.
8005 Bertrange
Luxemburgo
97,75 Distribuição papel Inapa Belgique - Maio 1998
Inapa Deutschland,
GmbH
Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Gestinapa
SGPS, SA
- Abril 2000
Papier Union, GmbH Warburgstraβe, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Distribuição papel Inapa
Deutschland,
GmbH
- Abril 2000
PMF- Print Medien
Factoring , GmbH
Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Factoring Papier Union,
GmbH
- Setembro 2005
Inapa Packaging, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Holding Papier Union,
GmbH
2005 2006
Designação Sede Social % de
Participação
do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data de
constituição
Data de
incorporação
HTL Verpackung, GmbH Werner-von-Siemens
Str 4-6 21629 Neu
Wulmstrof
Alemanha
94,90 Embalagem Inapa Packaging,
GmbH
- Janeiro 2006
Hennessen & Potthoff,
GmbH
Tempelsweg 22
Tonisvorst
Alemanha
94,90 Embalagem InapaPackaging,
GmbH
- Janeiro 2006
Inapa Viscom, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,0 Holding Papier Union,
GmbH
- Janeiro 2008
Complott Papier Union,
GmbH
Industriestrasse
40822 Mettmann
Alemanha
100,0 Comunicação
Visual
Inapa VisCom,
GmbH
- Janeiro 2008
Inapa – Merchants,
Holding, Ltd
Torrington House, 811
High Road
Finchley N12 8JW
Reino Unido
100,00 Holding Gestinapa –
SGPS ,SA
- 1995
Tavistock Paper Sales,
Ltd
1st Floor- The Power
House
Wantage OX12 8PS
Reino Unido
100,00 Distribuição papel Inapa
Merchants
Holding, Ltd
- Fevereiro 1998
Inapa Suisse Althardstrasse 301
8105 Regensdorf –
Suisse
100,00 Distribuição papel Inapa-IPG,SA e
Papier Union,
GmbH
- Maio 1998
Inapa Italia SpA Strada Statale Padana
Superiore 315/317
I – 20090 Vimodrone
Milão
Itália
100,00 - Inapa-France, SA - 1998

Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, na rubrica Partes de capital em empresas associadas, as seguintes empresas:

Empresas Associadas Empresa detentora da participação % de
participação
Surpapel, SL Inapa España Distribuicíon Ibérica, SA 25,00
Medialivros - Actividades Editoriais, SA Inapa - IPG, SA 42

9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.

Empresa Sede
social
Detentora directa % de participação
Megapapier - Mafipa
Netherland BV
PO Box 1097
3430 BB Nieuwegein
Holanda
Inapa France, SA 100%
Inapa Logistics Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
Papier Union, GmbH 100%
Inapa Vertriebsgesellschaft
GmbH
Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
Papier Union, GmbH 100%
Inapa Angola
Distribuição de Papel,SA
Rua Amílcar Cabral nº 211
Edifício Amílcar Cabral 8º
Luanda
Inapa Portugal, SA 100%

10. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A rubrica de Caixa e seus equivalentes pode ser analisada como segue:

30 de Setembro de
2009
31 de Dezembro de
2008
30 de Setembro de
2008
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 8.090 5.275 11.308
Numerário 243 70 172
8.333 5.345 11.480

Demonstração dos Fluxos de Caixa

A discriminação de caixa e seus equivalentes, para efeitos de Demonstração de fluxos de caixa, analisam-se como segue:

30 de Setembro de
2009
31 de Dezembro de 2008 30 de Setembro de
2008
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 8.090 5.275 11.308
Numerári o 243 70 172
Caixa e seus equivalentes no balanço 8.333 5.345 11.480
Descobertos bancários -75.951 -100.062 -78.874
Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa -67.618 -94.717 -67.394

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos (Nota 13).

11. CLIENTES E OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 a rubrica de Clientes decompõe-se como segue:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Clientes
Clientes c/ corrente 176.442 182.473
Clientes c/ letras 17.337 26.246
Clientes cobrança duvidosa 12.541 13.274
206.320 221.993
Perdas de imparidade acumuladas -11.360 -11.873
Clientes - saldo líquido 194.960 210.120

A rubrica de Outros activos em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 analisam-se como segue:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Outros activos correntes
Empresas participadas e participantes 120 86
Adiantamento a fornecedores 2.032 264
Outros devedores 16.803 15.783
Acréscimos de proveitos 21.295 27.538
Custos diferidos 1.071 965
41.321 44.636

12. CAPITAL

Em 30 de Setembro de 2009 o capital era representado por 150.000.000 de acções ao portador de 1,00 euro cada, totalmente subscritas e realizadas.

Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, foi notificada ao abrigo dos artigos 16º e 248º - B do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM 5 / 2008, da detenção de participações qualificadas pelas seguintes pessoas, singulares ou colectivas:

  • Parpública Participações Públicas, SGPS, SA: 49.084.738 acções correspondentes a 32,72% do capital e dos direitos de voto;
  • Banco Comercial Português, SA, a quem eram de imputar 27.391.047 acções correspondentes 18,26% do capital e dos direitos de voto (*), e;
  • José Augusto Martins Fazendeiro, a quem eram de imputar 3.083.851 acções correspondentes a 2,06% do capital e dos direitos de voto (**).

Não foi esta sociedade notificada, ao abrigo das invocadas disposições legais e regulamentares, de qualquer alteração às participações anteriormente referidas ou por outros titulares a quem sejam de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.

Notas:

(*) a participação imputável ao Banco Comercial Português, SA decompõe-se pela seguinte forma:

  • − Banco Comercial Português, SA ……… 10.315.846 acções correspondentes a 6,88% dos direitos de voto;
  • − Fundo de Pensões do Grupo BCP …… 16.521.635 acções correspondentes a 11,01% dos direitos de voto;
  • − Banco Millennium BCP investimento, SA ….. 553.566 acções correspondentes a 0,37% dos direitos de voto.

(**) a participação imputável a José Augusto Martins Fazendeiro decompõe-se pela seguinte forma:

  • − José Augusto Martins Fazendeiro …… 3.033.851 acções correspondentes a 2,02% dos direitos de voto;
  • − Albano R.N. Alves Distribuição de Papel, SA …… 50.000 acções correspondentes a 0,03% dos direitos de voto.

Em 30 de Setembro de 2009, o Grupo não detém acções próprias nem se verificaram neste período de 9 meses transacções de acções próprias.

13. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Setembro 2009 e 31 de Dezembro de 2008, os empréstimos tinham a seguinte composição:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Dívida corrente
° Empréstimos bancários
° Des cobertos bancários e financiamentos de curto prazo
° Papel comercial, reembols ável pelo s eu valor nominal,
75.951 100.062
com maturidade até um ano, renovável
° Financiamento de médio e longo prazo
118.000 124.000
(parcela com maturidade até 1 ano) 6.301 4.860
Total da dívida corrente 200.252 228.922
Dívida não corrente
° Empréstimos bancários
° Financiamento de médio e longo prazo 97.466 102.733
97.466 102.733
° Outros empréstimos obtidos
Financiamentos associados a activos financeiros - titularização de
créditos 125.242 134.770
Total da dívida não corrente 222.708 237.503
422.960 466.425

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, o montante líquido da dívida financeira consolidada é o seguinte:

30 de Setembro de 200931 de Dezembro de 2008
Empréstimos
Correntes 200.252 228.922
Não correntes 97.466 102.733
297.718 331.655
Financiamentos associados a titularização de créditos 125.242 134.770
Dívidas por locações financeiras 13.532 14.498
436.492 480.923
Caixa e equivalentes a caixa 8.333 5.345
Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados) - -
Investimentos financeiros disponíveis para venda(títul.cotados) - -
8.333 5.345
428.159 475.578

14. FORNECEDORES E OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, as rubricas de Fornecedores e Outros passivos correntes decompõem-se como segue:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Fornecedores
Conta corrente 44.265 53.060
Conta letras 42 347
Facturas em recepção e conferência 11.302 6.300
55.609 59.707
Outros passivos correntes
Adiantamento de clientes 809 1.288
Fornecedores de imobilizado 1.402 1.116
Outros credores 23.940 16.436
Acréscimos e diferimentos 15.150 11.332
41.301 30.172

15. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O valor do Imposto sobre o rendimento evidenciado na Demonstração dos resultados consolidados intercalares, em 30 de Setembro de 2009 no montante total de 931 milhares de euros, corresponde ao imposto corrente do período de 9 meses findo em 30 de Setembro de 2009 no montante de 441 milhares de euros e à variação no período dos impostos diferidos no montante de 490 milhares de euros.

O diferencial entre a taxa nominal (média de 30%) e a taxa efectiva do imposto sobre o rendimento (IRC) no Grupo, em 30 de Setembro de 2009, é analisado como se segue:

30 de Setembro de 2009
Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros 1.530
Taxa nominal média sobre o lucro 30%
-459
Valor do imposto sobre o rendimento -931
472
Diferenças permanentes - França 108
Diferenças permanentes - Portugal 44
Impostos diferidos Inapa Espanha 316
Alterações nas taxas de imposto -120
Fusão Inapa França 175
Outros -51
472

Impostos diferidos

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se registadas nas demonstrações financeiras em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008.

No período findo em 30 de Setembro de 2009 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:

Reservas de
01-01-2009 Variações no
perímetro
justo valor e
outra reservas
Resultado do
exercício
30-09-2009
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 59 - - 45 104
Prejuízos fiscais reportáveis 23.164 - - -1.067 22.097
Outros 3.700 - - -44 3.656
26.923 - - -1.066 25.857
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -9.225 - - 1.263 -7.962
Amortizações -8.903 - - -736 -9.639
Outros -3.494 - - 49 -3.445
-21.622 - - 576 -21.046
Impostos diferidos líquidos 5.301 - - -490 4.811
Reservas de
Variações no justo valor e Resultado do
01-01-2008 perímetro outra reservas exercício 31-12-2008
Activos por impostos diferidos
Provi sões tributadas 368 - - -309 59
Prejuízos fiscai s reportáveis 21.742 - - 1.422 23.164
Outros 3.872 - - -172 3.700
25.982 - - 941 26.923
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -9.155 - - -70 -9.225
Amortizações -8.394 - - -509 -8.903
Outros -3.531 - - 37 -3.494
-21.080 - - -542 -21.622
Impostos diferidos líquidos 4.902 - - 399 5.301

São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 22.097 milhares de euros referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:

Empresa Valor do imposto Data limite de utilização
Inapa França 10.770 ilimitado
Grupo Português 4.932 2013-2015
Inapa Distribuición Ibérica 3.922 2018-2023
Inapa Suisse 403 2009-2012
Inapa Bélgique 1.534 ilimitado
Outros 536
22.097

16. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:

  • a anulação dos seguintes actos:
  • de constituição em Junho de 2006 de um penhor mercantil para contra-garantia das cartas de conforto emitidas por Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA como garantia dos financiamentos mantidos por aquela sociedade junto ao Banco Espírito Santo e à Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • dos negócios efectuados em 1991 de concentração das actividades de distribuição de papel na SDP (actual Inapa Portugal) e de produção e comercialização de envelopes na Papelaria Fernandes;
  • da aquisição em 1994 da participação detida pela Papelaria Fernandes na SDP (actual Inapa Portugal);
  • da compensação de créditos levada a cabo, também em 1994, entre a Papelaria Fernandes e a Inaprest.
  • a condenação da Inapa:
  • a manter as cartas de conforto emitidas em favor do Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • a indemnizar a Papelaria Fernandes em caso de eventual mobilização do penhor mercantil como contra-garantia das cartas de conforto.

A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:

  • as cartas de conforto emitidas pela Inapa - IPG deixaram de ter objecto tendo sido devolvidas pelos respectivos beneficiários;

  • esta sociedade comunicou, em consequência, à Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA a verificação da condição resolutiva do penhor mercantil por esta constituído em seu favor.

A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.

17. EVENTOS SUBSEQUENTES

Após 30 de Setembro de 2009 não se verificaram eventos subsequentes relevantes.

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