Quarterly Report • Nov 10, 2009
Quarterly Report
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(Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 – 3.º andar, 1250-071 Lisboa Capital social: € 150 000 000 Número único de pessoa colectiva e de matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa 500 137 994
Relatório & Contas 3º Trimestre 2009
III. Anexo Condensado às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares
Vendas: comportamento melhor que o mercado. Volume caiu 9,7 % face a 13% do mercado, em valor -10,5% versus -12% no mercado.
Crescimento de vendas no 3º trimestre face ao trimestre anterior. (+6,2% em volume e 1,1% em valor)
Crescimento das receitas de Negócios Complementares em 13,1%.
Redução dos custos operacionais em 3,5M€ (-2,9%) compensa aumento de provisões (+ € 1,4M€).
Melhoria da função financeira em 37,1% resultado da redução da dívida remunerada e da taxa de juro.
Resultado Líquido cresce 5,4% para os 500 mil euros (crescimento de 800 mil euros face ao 2º trimestre), não obstante o significativo aumento de impostos.
Diminuição da dívida remunerada líquida face a 31 de Dezembro de 2008, em 37,9 milhões de euros para 302,9 milhões de euros.
Valorização das acções em 103% face a 31 de Dezembro de 2008. (PSI20:+ 33,6%)
Até ao final do ano perspectiva-se a manutenção da melhoria do desempenho apresentado e um comportamento melhor do que o mercado.
| 3T2009 | 3T2008 | ∆% | |
|---|---|---|---|
| Toneladas (000) | 662 | 732 | -9,7 |
| Vendas (€ M) | 702,3 | 784,7 | -10,5 |
| Margem Bruta (€ M) | 125,6 | 136,1 | -7,7 |
| Margem Bruta (%) | 17,9 | 17,3 | 55 b.p |
| Custos Operacionais (€M) | 115,8 | 119,3 | -2,9 |
| Provisões (€M) | 4 | 2,6 | 54,3 |
| Re-EBITDA (€M) | 22,3 | 29,6 | -24,5 |
| EBIT (€M) | 16,4 | 23,4 | -30 |
| Função Financeira (€M) | 14,9 | 23,7 | -37,1 |
| Resultados extraordinários (M€) |
0 | 0,9 | -100 |
| Resultados antes impostos (€M) |
1,5 | 0,7 | 121 |
| Dívida Remunerada Liquida (€M) |
302,9 | 340,8 | -11,1 |
| Capitais Circulantes (€M) | 200,8 | 233,8 | -14,1 |
António Domingues: +351 21 382 3008 [email protected]
www.inapa.pt
| Conjuntura económica permaneceu difícil no 3º Trimestre |
A conjuntura macroeconómica manteve-se difícil durante o 3º trimestre, com a zona euro a apresentar ainda crescimentos negativos, o desemprego e o número de falências a aumentar, o risco de crédito a subir e as dificuldades de acesso ao crédito bancário a manterem-se. As taxas de juro continuaram o seu percurso descendente atingindo a Euribor a 3 e a 6 meses novos mínimos históricos. |
|---|---|
| O sector da distribuição de papel não esteve imune à conjuntura macroeconómica, tendo registado reduções, quer ao nível dos volumes vendidos, quer ao nível dos valores transaccionados. |
|
| Desempenho da Inapa volta a superar o |
A Inapa voltou a ter neste trimestre um comportamento melhor que o mercado em volume e em valor transaccionado. |
| Em volume, e pese embora a redução de 9,7% a Inapa superou claramente o mercado que apresentou um decréscimo de 13% de acordo com dados da Eugropa – Associação Europeia de Distribuidores de Papel. Este desempenho permitiu, consolidar a posição do Grupo entre os maiores distribuidores de papel na Europa, e conquistar quota de mercado em alguns mercados. |
|
| Vendas crescem face ao 2º trimestre |
É de realçar o crescimento de 6,2% de vendas em volume face ao 2º trimestre do ano, aspecto tão mais relevante quanto a actividade no 3º trimestre do ano é normalmente afectada pelo período normal de férias na Europa (Julho e Agosto). Este desempenho poderá indiciar alguma recuperação até ao final do ano. |
| Em valor transaccionado a Inapa também superou mercado registando um decréscimo de 10,5% que compara com uma diminuição do mercado de 12%. O volume de vendas ascendeu no período a 702,3 milhões de euros. |
|
| Negócios complementares crescem e já representam 5,4% das vendas |
É de destacar a contribuição dos negócios complementares à distribuição de papel, negócios que cresceram 13,1%, representando já 5,4% do total das vendas do Grupo - um crescimento substancial face ao período homólogo de 2008 em que o volume de vendas neste segmento representava 4,3% do total. |
| A margem bruta melhorou 0,55 p.p. fixando-se nos 17,9% das vendas atingindo os 125,6 milhões de euros. | |
| Aumento da margem bruta em 55 b.p. |
A melhoria da margem bruta, que vem ocorrendo desde o 1º trimestre deste exercício, traduz o enfoque na margem, estratégia delineada no plano Inapa 2010.Resulta do efeito conjugado de uma melhoria ao nível do mix de vendas, do aumento das vendas de produtos de maior valor acrescentado, e da maior contribuição dos negócios complementares que apresentam margens brutas mais elevadas. |
| Redução dos custos | Os custos operacionais foram reduzidos em 3,5 milhões de euros (-2,9%), fixando-se nos 115,8 milhões de euros, em resultado do esforço de optimização dos recursos no quadro do compromisso fixado no Plano Inapa 2010 de não crescimento real dos custos operacionais. |
| operacionais | Para este desempenho contribuiu muito especialmente a redução dos serviços de terceiros (3,5 milhões de euros) e dos custos com pessoal (0,3 milhões de euros). |
| A redução dos custos operacionais do 2º trimestre para o 3º trimestre foi de 4% (1,5 milhões de euros), facto que é tanto mais de sublinhar quanto no período se assistiu a um acréscimo das vendas do Grupo. |
| Reforço de provisões compensado pela redução de custos operacionais |
A conjuntura económica, as dificuldades de acesso ao crédito por parte dos clientes, e os constrangimentos na concessão de seguros ao crédito, impuseram um reforço da política de constituição de provisões, que se reflectiu num acréscimo das provisões para clientes em 1,4 milhões de euros face a período homólogo do ano anterior. |
|---|---|
| O EBITDA recorrente fixou-se nos 22,3 milhões de euros, valor que corresponde a uma margem de EBITDA de 3,2%. |
|
| O EBITDA recorrente do 3º trimestre foi superior em 800 mil euros (+13,5%) ao registado no 2º trimestre do exercício |
|
| Por forma a responder à diminuição de actividade e às novas condições do mercado, a Inapa implementou um conjunto de medidas e acções de carácter não recorrente que se traduziram em custos adicionais de 1,4 milhões de euros, mas que permitirão um desempenho mais equilibrado e eficiente do Grupo a curto prazo. |
|
| A função financeira reduziu-se em 37,1 %, fixando-se em 14,9 milhões de euros, em resultado do efeito conjugado da libertação de cash flow da redução da dívida remunerada líquida e da descida das taxas de juro |
|
| Redução da dívida remunerada líquida em 37,9 milhões de euros |
Relativamente à redução da dívida em 37,9 milhões de euros face a 31 de Dezembro de 2008, importa realçar o comportamento dos capitais circulantes, que se reduziram 33 milhões de euros. Este desempenho reflecte a redução das existências em 22 milhões de euros (-26%) e dos clientes em 15 milhões de euros (- 7,2%). |
| A cobertura dos encargos financeiros pelo EBITDA recorrente subiu de 1,25 vezes em 2008 para 1,5 vezes em 2009. |
|
| Resultados antes de impostos crescem 121% |
Os resultados antes de impostos cresceram 121% para 1,5 milhões de euros, pese embora a difícil envolvente macroeconómica e sectorial e da inerente redução de vendas, excluindo as mais-valias registadas em 2008 (0,9 M€), este crescimento é ainda mais expressivo e evidencia uma melhoria relevante na qualidade e sustentabilidade dos resultados. Este desempenho resulta da maior eficiência operacional e melhor gestão dos activos, a par de uma redução sensível dos custos financeiros. |
| Aumento de 5,4% dos Resultados Líquidos |
O resultado líquido é fortemente influenciado pelo aumento do peso dos impostos de 0,1 M€ para 0,9 M€. Não obstante, após provisão para impostos, o resultado líquido do exercício subiu 5,4% relativamente a período homologo do ano anterior atingindo os 500 mil euros. |
| Neste trimestre a Inapa foi capaz, uma vez mais, de se ajustar às difíceis condições macroeconómicas e de mercado, consolidando a sua posição de liderança nos principais mercados em que actua, e melhorar os seus níveis de rentabilidade. Na base deste desempenho, esteve a estratégia comercial definida, a melhoria |
da eficiência operacional e a gestão criteriosa e optimizada dos recursos afectos à actividade.
Já após o encerramento do exercício a que este relatório se reporta 2 factos merecem realce:
O enquadramento macroeconómico não deverá sofrer grandes alterações até ao final do corrente ano, não obstante se vislumbrarem sinais de alguma recuperação.
No que diz respeito á procura de papel, admite-se alguma recuperação face aos trimestres anteriores. Os preços médios de venda deverão manter estáveis, embora possam estar sobre pressão em algumas famílias de produtos.
A Inapa prevê que a tendência de melhoria verificada até Setembro se mantenha até ao final do ano, permitindo consolidar a sua posição nos mercados onde opera e melhorar os seus níveis de eficiência operacional e rentabilidade dos capitais afectos.
Os catalisadores deste desempenho continuarão a ser focalização na rentabilidade das vendas, a gestão muito apertada dos custos operacionais e a constante optimização dos capitais circulantes. Paralelamente o continuado aumento do peso dos negócios complementares e o inicio da operação da Inapa Angola, poderão impulsionar adicionalmente este desempenho.
Para cumprimento do disposto nº 1, alínea c) do artigo 246o do Código dos Valores Mobiliários os membros do Conselho de Administração de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão ,SA declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida nas demonstrações financeiras condensadas referentes ao trimestre findo em 30 de Setembro de 2009, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios sociais, do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Presidente do Conselho de Administração
José Manuel Felix Morgado Administrador e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Jorge Armindo de Carvalho Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração
Emídio Jesus Maria Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria
Arndt Jost Michael Klippgen Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Abílio Ramos Marques Administrador e vogal da Comissão de Auditoria
Pedro Maria Cabral Norton de Matos Administrador e vogal da Comissão de Auditoria
Lisboa, 9 de Novembro de 2009
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA NO PERÍODO DE 9 MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 30 SETEMBRO 2009 | 3.º TRIMESTRE 2009 | 30 SETEMBRO 2008 | 3.º TRIMESTRE 2008 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Toneladas | 661.735 | 219.059 | 732.464 | 231.846 | |
| Vendas e Prestação de serviços | 3 | 708.544 | 227.815 | 790.620 | 255.774 |
| Outros rendimentos | 3 | 17.969 | 5.936 | 24.972 | 8.924 |
| Total de Rendimentos | 726.513 | 233.751 | 815.591 | 264.697 | |
| Custo das vendas | -584.168 | -188.527 | -663.319 | -216.080 | |
| Alteração nos inventários | - | - | - | - | |
| Custos com pessoal | -57.202 | -18.470 | -57.383 | -18.747 | |
| Outros custos | 5 | -64.187 | -20.743 | -65.743 | -21.470 |
| 20.956 | 6.011 | 29.146 | 8.401 | ||
| Depreciações e amortizações | -4.469 | -1.415 | -4.907 | -1.519 | |
| Imparidade de activos não correntes | - | - | - | - | |
| Ganhos / (Perdas) em associadas | -83 | -8 | -167 | -70 | |
| Função financeira | 6 | -14.874 | -4.134 | -23.382 | -7.796 |
| Resultados antes de impostos e de operações descontinuadas | 1.530 | 454 | 691 | -985 | |
| Imposto sobre o rendimento | 13 | -931 | -307 | -117 | 439 |
| Resultado líquido do exercício antes de operações descontinuadas | 599 | 147 | 575 | -546 | |
| Resultado líquido do exercício das operações descontinuadas | - | - | - | - | |
| Resultado líquido do exercício | 599 | 147 | 575 | -546 | |
| Atribuível a : | |||||
| Detentores do capital da empresa-mãe | 497 | 147 | 472 | -547 | |
| Interesses minoritários | 102 | 0 | 103 | 1 | |
| Resultado por acção de operações continuadas - euros | |||||
| Básico | 0,004 | 0,001 | 0,004 | -0,004 | |
| Diluído | 0,004 | 0,000 | 0,004 | 0,000 | |
| Resultado por acção das operações descontinuadas - euros | |||||
| Básico | 0,000 | 0,000 | 0,000 | 0,000 | |
| Diluído | 0,000 | 0,000 | 0,000 | 0,000 |
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30 SETEMBRO 2009 | 3.º TRIMESTRE 2009 | 30 SETEMBRO 2008 | 3.º TRIMESTRE 2008 | |
|---|---|---|---|---|
| Resultado líquido do período antes de interesses minoritários | 599 | 147 | 575 | -546 |
| Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda | -75 | -3 | 0 | 0 |
| Diferenças de conversão cambial | -28 | 147 | 582 | 237 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | -103 | 144 | 582 | 237 |
| Total dos Rendimentos e Gastos reconhecidos no período | 496 | 291 | 1.157 | -309 |
| Atribuível a : | ||||
| Detentores do capital da empresa-mãe | 394 | 291 | 1.054 | -311 |
| Interesses minoritários | 102 | 0 | 103 | 2 |
| 496 | 291 | 1.157 | -309 |
| Notas | 30 Setembro 2009 | 31 Dezembro 2008 | |
|---|---|---|---|
| ACTIVO | |||
| Activo não corrente | |||
| Activos fixos tangíveis | 101.758 | 104.288 | |
| Goodwill | 138.854 | 137.941 | |
| Outros activos intangíveis | 107.738 | 106.239 | |
| Partes de capital em empresas associadas | 1.605 | 1.594 | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 7 | 13.455 | 13.531 |
| Outros activos não correntes | 18.544 | 18.547 | |
| Activos por impostos diferidos | 15 | 25.857 | 26.923 |
| Total do activo não corrente | 407.811 | 409.063 | |
| Activo corrente | |||
| Inventários | 61.455 | 83.427 | |
| Clientes | 11 | 194.960 | 210.120 |
| Impostos a recuperar | 4.611 | 9.829 | |
| Outros activos correntes | 11 | 41.321 | 44.636 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 10 | 8.333 | 5.345 |
| Total do activo corrente | 310.680 | 353.357 | |
| Activos de operações descontinuadas | 297 | 391 | |
| Total do activo | 718.788 | 762.811 | |
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| Capital social | 12 | 150.000 | 150.000 |
| Acções próprias | - | - | |
| Prémios de emissão de acções | 2.937 | 2.937 | |
| Reservas | 41.263 | 41.291 | |
| Resultados transitados | -45.183 | -46.006 | |
| Resultado líquido do exercício | 497 | 1.007 | |
| 149.514 | 149.229 | ||
| Interesses minoritários | 1.033 | 1.033 | |
| Total do capital próprio | 150.547 | 150.262 | |
| PASSIVO | |||
| Passivo não corrente | |||
| Empréstimos | 13 | 97.466 | 102.733 |
| Financiamentos associados a activos financeiros | 13 | 125.242 | 134.770 |
| Passivos por impostos diferidos | 15 | 21.046 | 21.622 |
| Provisões | 752 | 4.583 | |
| Benefícios concedidos a empregados | 2.944 | 2.932 | |
| Outros passivos não correntes | 12.249 | 15.744 | |
| Total do passivo não corrente | 259.700 | 282.384 | |
| Passivo corrente | |||
| Empréstimos | 13 | 200.252 | 228.922 |
| Fornecedores | 14 | 55.609 | 59.707 |
| Impostos a pagar | 11.380 | 11.364 | |
| Outros passivos correntes | 14 | 41.301 | 30.172 |
| Total do passivo corrente | 308.542 | 330.165 | |
| Passivos de operações descontinuadas | - | - | |
| Total do capital próprio e passivo | 718.788 | 762.811 |
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares.
| Atribuível aos detentores de capital próprio do Grupo | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital | Acções próprias | Prémio de emissão de acções |
Reserva de conversão cambial |
Reservas e Resultados transitados |
Total | Interesses minoritários |
Total Capital Próprio |
|
| SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2008 | 150.000 | 0 | 2.937 | -262 | -5.872 | 146.803 | 1.318 | 148.121 |
| Diferenças de câmbio na transposição de unidades operacionais estrangeiras | 582 | 582 | 0 | 582 | ||||
| Distribuição de dividendos | 0 | -102 | -102 | |||||
| Variação de acções próprias Outras correções no capital próprio das empresas participadas |
0 7 |
0 7 |
0 0 |
0 7 |
||||
| Alterações no perímetro de consolidação | -85 | -85 | -289 | -374 | ||||
| Alterações ao capital | 0 | 0 | 0 | 0 | ||||
| 0 | 0 | 0 | 582 | -78 | 504 | -391 | 113 | |
| Resultado líquido do período | - | - | - | - | 472 | 472 | 102 | 574 |
| Total Ganhos e perdas do período | 0 | 0 | 0 | 582 | 394 | 976 | -289 | 687 |
| SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 | 150.000 | 0 | 2.937 | 320 | -5.478 | 147.779 | 1.029 | 148.808 |
| SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2009 | 150.000 | 2.937 | 1.236 | -4.944 | 149.229 | 1.033 | 150.262 | |
| Diferenças de câmbio na transposição de unidades operacionais estrangeiras | -28 | -28 | 0 | -28 | ||||
| Distribuição de dividendos | -57 | -57 | -102 | -159 | ||||
| Justo valor de investimentos financeiros | -75 | -75 | 0 | -75 | ||||
| Outras correções no capital próprio das empresas participadas | -52 | -52 | 0 | -52 | ||||
| Alterações no perímetro de consolidação | 0 | 0 | 0 | 0 | ||||
| 0 | 0 | 0 | -28 | -184 | -212 | -102 | -314 | |
| Resultado líquido do período | 497 | 497 | 102 | 599 | ||||
| Total Ganhos e perdas do período | 0 | 0 | 0 | -28 | 313 | 285 | 0 | 285 |
| SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 | 150.000 | 0 | 2.937 | 1.208 | -4.631 | 149.514 | 1.033 | 150.547 |
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares
(Montantes expressos em milhares de Euros) -método directo
| 2009 | 2008 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | 30 DE SETEMBRO DE 2009 | 3º TRIMESTRE | 30 DE SETEMBRO DE 2008 | 3º TRIMESTRE | |
| Fluxos de caixa das actividades operacionais | |||||
| Recebimentos de clientes | 731.893 | 228.466 | 842.755 | 285.400 | |
| Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal |
-603.270 -52.052 |
-190.920 -12.833 |
-705.469 -63.759 |
-235.597 -20.225 |
|
| Fluxos gerados pelas operações | 76.571 | 24.713 | 73.527 | 29.578 | |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | -782 | -651 | -858 | -221 | |
| Recebimento do imposto sobre o rendimento | 96 | 11 | 499 | -566 | |
| Outros recebimentos relativos à actividade operacional | 54.896 | 24.911 | 65.374 | 19.317 | |
| Outros pagamentos relativos à actividade operacional | -72.251 | -10.740 | -101.490 | -30.170 | |
| Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias | 58.530 | 38.243 | 37.053 | 17.938 | |
| Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| Fluxos de caixa das actividades operacionais | 1 | 58.530 | 38.243 | 37.053 | 17.938 |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas |
0 341 |
0 19 |
650 3.794 |
-1.090 3.536 |
|
| Imobilizações incorpóreas | 2 | 0 | 0 | 0 | |
| Juros e proveitos similares | 674 | 185 | 5.222 | 1.481 | |
| Dividendos | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| Adiantamentos para despesas de conta de terceiros | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| 1.016 | 204 | 9.666 | 3.926 | ||
| Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros |
-2.930 | -1.355 | -6.809 | -1.430 | |
| Imobilizações corpóreas | -1.365 | -321 | -2.421 | -484 | |
| Imobilizações activos intangíveis | -2.216 | -855 | -646 | -148 | |
| Adiantamentos para despesas de conta de terceiros | -57 | 0 | 0 | 0 | |
| Empréstimos concedidos | -56 | -46 | 0 | 0 | |
| -6.624 | -2.577 | -9.876 | -2.062 | ||
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | 2 | -5.608 | -2.373 | -210 | 1.864 |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Empréstimos obtidos | 25.119 | 4.378 | 65.880 | 5.817 | |
| Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão Aplicações de tesouraria |
0 0 |
0 0 |
0 0 |
0 0 |
|
| 25.119 | 4.378 | 65.880 | 5.817 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira |
-36.241 -1.406 |
-21.526 -307 |
-138.428 -1.158 |
-8.140 -104 |
|
| Juros e custos similares | -13.331 | -2.232 | -23.425 | -5.424 | |
| Dividendos | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| Aplicações de tesouraria | 0 | 0 | 0 | 0 | |
| -50.979 | -24.065 | -163.011 | -13.668 | ||
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | 3 | -25.860 | -19.687 | -97.131 | -7.850 |
| Variação de caixa e seus equivalentes | 4 = 1 + 2 + 3 | 27.063 | 16.183 | -60.289 | 11.953 |
| Efeito das diferenças de câmbio | 36 | -6 | -29 | -31 | |
| 27.099 | 16.177 | -60.318 | 11.921 | ||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | -94.717 | 0 | -7.076 | 0 | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 10 | -67.618 | 16.177 | -67.394 | 11.921 |
| 27.099 | 16.177 | -60.318 | 11.921 |
(Valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)
A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.
Sede Social: Rua Castilho nº44 3º, 1250-071 Lisboa, Portugal Capital Social: 150.000.000 euros N.I.P.C.: 500 137 994
As empresas portuguesas do Grupo dedicam-se à actividade de distribuição de papel em Portugal (Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA e empresa subsidiária). O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição. No 2º trimestre de 2008 a Inapa Portugal – Distribuição de Papel, S.A. alienou a participação que detinha na sua subsidiária açoriana, Papéis Carreira Açores, Lda.
Na sequência do seu projecto de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, essencialmente na área da Distribuição de papel, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa France, SA e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (ii) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha (Andaluzia) e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel), (iii) Inapa Deutschland, GmbH sediada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sediadas nesse país, na Inapa Switzerland e (iv) em duas empresas localizadas no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, que detém a participação financeira na Tavistock Paper Sales, Ltd empresa que se dedica essencialmente à distribuição de papel para fabrico de envelopes. A subsidiária Inapa Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente. No 2º trimestre de 2008, a Inapa VisualCom, GmbH adquiriu a totalidade do capital social da Complott, GmbH e a Inapa France, SA adquiriu durante o 1º trimestre de 2008 o capital que ainda não detinha da Logistipack – Carton Service, SA.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 9 de Novembro de 2009.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo. Por outro lado, as demonstrações financeiras intercalares do trimestre findo em 30 de Setembro de 2009 foram preparadas de acordo com o IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar e apresentam notas condensadas, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações consolidadas financeiras anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.
As interpretações e alterações a normas existentes identificadas abaixo, são de aplicação obrigatória pelo IASB, para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2009:
Novas Normas em vigor
IAS 1 (revisão) - Apresentação das demonstrações financeiras;
IAS 23 (alteração) - Custos de empréstimos obtidos;
IAS 32 (alteração) - Instrumentos financeiros: apresentação e consequente alteração à IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras;
IFRS 1 (alteração) - Adopção pela primeira vez das IFRS e consequente alteração à IAS 27 - Demonstrações financeiras separadas e consolidadas;
IFRS 2 (alteração) - Pagamentos baseados em acções;
IFRS 8 – Segmentos Operacionais.
Melhoria anual das normas em 2008 (a aplicar para os exercícios que se iniciem em 1 de Janeiro de 2009)
IFRIC 13 – Programas de fidelização de clientes;
IFRIC 14 – Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas.
A introdução destas interpretações e a alteração das normas referidas anteriormente não tiveram impactos relevantes nas demonstrações do Grupo.
Existem novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, que apesar de já estarem publicadas, a sua aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem depois de 1 de Janeiro de 2009 que o Grupo decidiu não adoptar antecipadamente:
Novas Normas em vigor aprovadas pela Comissão Europeia
Novas Normas em vigor não aprovadas pela Comissão Europeia
IFRS 2 (alteração) - Pagamentos baseados em acções no grupo – transacções pagas em dinheiro;
IFRS 7 (alteração);
IFRIC 9 Derivados embutidos e IAS 39 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração;
Projecto de melhorias anual das normas de 2009
O Grupo não concluiu ainda o apuramento de todos os impactos decorrentes da aplicação das normas supra pelo que optou pela sua não adopção antecipada. Contudo, não espera que estas venham a produzir efeitos materialmente relevantes sobre a sua posição patrimonial e resultados.
As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as adoptadas pelo Grupo Inapa na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e que se encontram descritas no anexo incluído naquelas demonstrações financeiras.
Durante o período em análise findo em 30 de Setembro de 2009 não foram reconhecidos erros materiais ou alterações significativas nas estimativas contabilísticas relativos a períodos anteriores.
As vendas e prestações de serviços realizadas nos períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008, distribuem-se da seguinte forma:
| 30 de Setembro de 2009 | 30 de Setembro de 2008 |
|---|---|
| 46.755 | 47.503 |
| 1.400 | 1.390 |
| 48.155 | 48.893 |
| 655.520 | 737.227 |
| 4.869 | 4.500 |
| 660.389 | 741.727 |
| 790.620 | |
| 708.544 |
Em 30 de Setembro de 2009 e 2008, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como se segue:
| 30 de Setembro de 2009 | 30 de Setembro de 2008 | |
|---|---|---|
| Proveitos suplementares | 277 | 6.704 |
| Descontos pronto pagamento liquidos | 7.493 | 8.318 |
| Outros rendimentos | 10.199 | 9.950 |
| 17.969 | 24.972 |
A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos de negócio identificados, que são a actividade de distribuição de papel, a actividade de "packaging", a actividade de "factoring" e a actividade de "visual communication". Estes últimos negócios encontram-se reunidos na rubrica Outros negócios. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.
Os resultados de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.
Em 30 de Setembro de 2009 e de 2008, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:
| 30 de Setembro de 2009 | 30 de Setembro de 2008 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Distribuição | Outros Negócios |
Outras Actividades |
Eliminaç. de consolid. |
Consoli- -dado |
Distribuição | Outros Negócios |
Outras Actividades |
Eliminaç. de consolid. |
Consoli -dado |
|
| RÉDITOS | ||||||||||
| Vendas externas | 670.035 | 32.240 | - | - | 702.275 | 755.147 | 29.582 | 0 | - | 784.729 |
| Vendas Inter-segmentais | 158 | 3.929 | - | -4.087 | - | 153 | 1.462 | - | -1.615 | - |
| Outros réditos | 3.699 | 1.306 | 1.264 | - | 6.269 | 3.677 | 947 | 1.267 | - | 5.891 |
| Réditos totais | 673.892 | 37.475 | 1.264 | -4.087 | 708.544 | 758.977 | 31.991 | 1.267 | -1.615 | 790.620 |
| RESULTADOS | ||||||||||
| Resultados segmentais | 10.699 | 2.002 | 4.128 | -341 | 16.488 | 18.257 | 1.941 | 4.490 | -447 | 24.241 |
| Resultados operacionais | 16.488 | 24.241 | ||||||||
| Gastos de juros | -7.624 | -507 | -10.635 | 2.786 | -15.980 | -15.155 | -780 | -15.256 | 5.709 | -25.482 |
| Proveito de juros | 2.259 | 17 | 4.382 | -5.553 | 1.105 | 4.673 | 9 | 3.831 | -6.413 | 2.100 |
| Impostos s/lucros | -1.028 | -181 | 278 | - | -931 | 71 | -185 | -3 | - | -117 |
| Resultados de actividades ordinárias | 682 | 742 | ||||||||
| Ganhos/ (perdas) em associadas | -83 | -167 | ||||||||
| Resultado operações descontinuadas | 0 | - | ||||||||
| Resultado consolidado líquido | 599 | 575 | ||||||||
| Atribuível: | ||||||||||
| Detentores capital | 497 | 472 | ||||||||
| Interesses minoritários | 102 | 103 |
Em 30 de Setembro de 2009 e de 2008, os valores das vendas do negócio da distribuição efectuados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade analisam-se como segue:
| Vendas | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 30 de Setembro de 2009 | 30 de Setembro de 2008 | ||||
| Alemanha | 359.923 | 407.807 | |||
| França | 159.732 | 182.116 | |||
| Outros | 150.380 | 165.224 | |||
| 670.035 | 755.147 |
O saldo da rubrica de Outros custos dos períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008 podem ser analisados como se segue:
| 30 de Setembro de 2009 | 30 de Setembro de 2008 | |
|---|---|---|
| Gastos administrativos | -56.266 | -59.534 |
| Impostos indirectos | -1.946 | -2.191 |
| Outros custos | -1.958 | -1.415 |
| Imparidade de activos correntes | -4.017 | -2.603 |
| -64.187 | -65.743 |
O resultado da função financeira para os períodos findos em 30 de Setembro de 2009 e de 2008 tem a seguinte composição:
| 30 de Setembro de 2009 | 30 de Setembro de 2008 | |
|---|---|---|
| Proveitos financeiros | ||
| Juros obtidos | 829 | 1.314 |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 110 | - |
| Outros proveitos e ganhos | ||
| financeiros | 166 | 786 |
| 1.105 | 2.100 | |
| Custos financeiros | ||
| Juros suportados | -8.470 | -14.181 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | -187 | -113 |
| Outros custos e perdas | ||
| financeiros | -7.322 | -11.188 |
| -15.979 | -25.482 | |
| Resultados financeiros | -14.874 | -23.382 |
Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:
| 30 de Setembro de 2009 | 31 de Dezembro de 2008 | |
|---|---|---|
| BANIF - Unidades de participações em fundos de investimentos |
5.537 | 5.612 |
| MaisFIN-SGPS,SA | 200 | 200 |
| GIP - Gestão Informática de Papel, Lda | 50 | 50 |
| Opex | 13 | 13 |
| Outros | 7.655 | 7.656 |
| 13.455 | 13.531 |
O movimento ocorrido durante o período de 9 meses findo em 30 de Setembro de 2009 e no exercício de 2008, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 13.421 |
|---|---|
| Aquisições | 200 |
| Alienações | -200 |
| Variação de justo valor | 110 |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 | 13.531 |
| Aquisições | - |
| Alienações | -1 |
| Variação de justo valor | -75 |
| Saldo final em 30 de Setembro de 2009 | 13.455 |
As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 30 de Setembro de 2009, são conforme segue:
| Designação | Sede Social | % de Participação do Grupo |
Actividade | Detentora directa |
Data de constituição |
Data de incorporação |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Gestinapa - SGPS, SA | Rua Castilho, 44-3º 1250-071 Lisboa |
100,00 | SGPS | Inapa – IPG, SA | Maio 1992 | Junho 1992 |
| Inapa-Portugal, SA | Rua das Cerejeiras, nº 5, Vale Flores São Pedro de Penaferrim 2710 Sintra |
99,75 | Distribuição papel | Gestinapa - SGPS,SA |
Junho 1919 | 1988 |
| Inapa Distribuición Ibérica, SA |
c/ Delco Polígono Industrial Ciudad del Automóvil 28914 Leganés, Madrid |
100,00 | Distribuição papel | Gestinapa SGPS, SA |
- | Dezembro 1998 |
| Inapa France, SA | 91813 Corbeil Essones Cedex França |
100,00 | Distribuição papel | Inapa – IPG, SA | - | Maio 1998 |
| Logistipack – Carton Services,SA |
14, Impasse aux Moines 91410 Dourdon France |
100,00 | Embalagem | Inapa France, SA | - | Janeiro 2008 |
| Inapa Belgique | Vaucampslan, 30 1654 Huizingen Belgica |
99,94 | Distribuição papel | Inapa-France, SA | - | Maio 1998 |
| Inapa Luxemburg | 211, Rue des Romains. L. 8005 Bertrange Luxemburgo |
97,75 | Distribuição papel | Inapa Belgique | - | Maio 1998 |
| Inapa Deutschland, GmbH |
Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,00 | Holding | Gestinapa SGPS, SA |
- | Abril 2000 |
| Papier Union, GmbH | Warburgstraβe, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Distribuição papel | Inapa Deutschland, GmbH |
- | Abril 2000 |
| PMF- Print Medien Factoring , GmbH |
Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Factoring | Papier Union, GmbH |
- | Setembro 2005 |
| Inapa Packaging, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Holding | Papier Union, GmbH |
2005 | 2006 |
| Designação | Sede Social | % de Participação do Grupo |
Actividade | Detentora directa |
Data de constituição |
Data de incorporação |
|---|---|---|---|---|---|---|
| HTL Verpackung, GmbH | Werner-von-Siemens Str 4-6 21629 Neu Wulmstrof Alemanha |
94,90 | Embalagem | Inapa Packaging, GmbH |
- | Janeiro 2006 |
| Hennessen & Potthoff, GmbH |
Tempelsweg 22 Tonisvorst Alemanha |
94,90 | Embalagem | InapaPackaging, GmbH |
- | Janeiro 2006 |
| Inapa Viscom, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,0 | Holding | Papier Union, GmbH |
- | Janeiro 2008 |
| Complott Papier Union, GmbH |
Industriestrasse 40822 Mettmann Alemanha |
100,0 | Comunicação Visual |
Inapa VisCom, GmbH |
- | Janeiro 2008 |
| Inapa – Merchants, Holding, Ltd |
Torrington House, 811 High Road Finchley N12 8JW Reino Unido |
100,00 | Holding | Gestinapa – SGPS ,SA |
- | 1995 |
| Tavistock Paper Sales, Ltd |
1st Floor- The Power House Wantage OX12 8PS Reino Unido |
100,00 | Distribuição papel | Inapa Merchants Holding, Ltd |
- | Fevereiro 1998 |
| Inapa Suisse | Althardstrasse 301 8105 Regensdorf – Suisse |
100,00 | Distribuição papel | Inapa-IPG,SA e Papier Union, GmbH |
- | Maio 1998 |
| Inapa Italia SpA | Strada Statale Padana Superiore 315/317 I – 20090 Vimodrone Milão Itália |
100,00 | - | Inapa-France, SA | - | 1998 |
Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.
Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, na rubrica Partes de capital em empresas associadas, as seguintes empresas:
| Empresas Associadas | Empresa detentora da participação | % de participação |
|---|---|---|
| Surpapel, SL | Inapa España Distribuicíon Ibérica, SA | 25,00 |
| Medialivros - Actividades Editoriais, SA | Inapa - IPG, SA | 42 |
As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.
| Empresa | Sede social |
Detentora directa | % de participação |
|---|---|---|---|
| Megapapier - Mafipa Netherland BV |
PO Box 1097 3430 BB Nieuwegein Holanda |
Inapa France, SA | 100% |
| Inapa Logistics | Warburgstrasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
| Inapa Vertriebsgesellschaft GmbH |
Warburgstrasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
| Inapa Angola Distribuição de Papel,SA |
Rua Amílcar Cabral nº 211 Edifício Amílcar Cabral 8º Luanda |
Inapa Portugal, SA | 100% |
A rubrica de Caixa e seus equivalentes pode ser analisada como segue:
| 30 de Setembro de 2009 |
31 de Dezembro de 2008 |
30 de Setembro de 2008 |
|
|---|---|---|---|
| Caixa e seus equivalentes | |||
| Depósitos bancários imediatamente realizáveis | 8.090 | 5.275 | 11.308 |
| Numerário | 243 | 70 | 172 |
| 8.333 | 5.345 | 11.480 |
A discriminação de caixa e seus equivalentes, para efeitos de Demonstração de fluxos de caixa, analisam-se como segue:
| 30 de Setembro de 2009 |
31 de Dezembro de 2008 | 30 de Setembro de 2008 |
|
|---|---|---|---|
| Caixa e seus equivalentes | |||
| Depósitos bancários imediatamente realizáveis | 8.090 | 5.275 | 11.308 |
| Numerári o | 243 | 70 | 172 |
| Caixa e seus equivalentes no balanço | 8.333 | 5.345 | 11.480 |
| Descobertos bancários | -75.951 | -100.062 | -78.874 |
| Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa | -67.618 | -94.717 | -67.394 |
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos (Nota 13).
Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 a rubrica de Clientes decompõe-se como segue:
| 30 de Setembro de 2009 | 31 de Dezembro de 2008 | |
|---|---|---|
| Clientes | ||
| Clientes c/ corrente | 176.442 | 182.473 |
| Clientes c/ letras | 17.337 | 26.246 |
| Clientes cobrança duvidosa | 12.541 | 13.274 |
| 206.320 | 221.993 | |
| Perdas de imparidade acumuladas | -11.360 | -11.873 |
| Clientes - saldo líquido | 194.960 | 210.120 |
A rubrica de Outros activos em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 analisam-se como segue:
| 30 de Setembro de 2009 | 31 de Dezembro de 2008 | |
|---|---|---|
| Outros activos correntes | ||
| Empresas participadas e participantes | 120 | 86 |
| Adiantamento a fornecedores | 2.032 | 264 |
| Outros devedores | 16.803 | 15.783 |
| Acréscimos de proveitos | 21.295 | 27.538 |
| Custos diferidos | 1.071 | 965 |
| 41.321 | 44.636 |
Em 30 de Setembro de 2009 o capital era representado por 150.000.000 de acções ao portador de 1,00 euro cada, totalmente subscritas e realizadas.
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, foi notificada ao abrigo dos artigos 16º e 248º - B do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM 5 / 2008, da detenção de participações qualificadas pelas seguintes pessoas, singulares ou colectivas:
Não foi esta sociedade notificada, ao abrigo das invocadas disposições legais e regulamentares, de qualquer alteração às participações anteriormente referidas ou por outros titulares a quem sejam de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.
(*) a participação imputável ao Banco Comercial Português, SA decompõe-se pela seguinte forma:
(**) a participação imputável a José Augusto Martins Fazendeiro decompõe-se pela seguinte forma:
Em 30 de Setembro de 2009, o Grupo não detém acções próprias nem se verificaram neste período de 9 meses transacções de acções próprias.
Em 30 de Setembro 2009 e 31 de Dezembro de 2008, os empréstimos tinham a seguinte composição:
| 30 de Setembro de 2009 | 31 de Dezembro de 2008 | |
|---|---|---|
| Dívida corrente | ||
| ° Empréstimos bancários | ||
| ° Des cobertos bancários e financiamentos de curto prazo ° Papel comercial, reembols ável pelo s eu valor nominal, |
75.951 | 100.062 |
| com maturidade até um ano, renovável ° Financiamento de médio e longo prazo |
118.000 | 124.000 |
| (parcela com maturidade até 1 ano) | 6.301 | 4.860 |
| Total da dívida corrente | 200.252 | 228.922 |
| Dívida não corrente | ||
| ° Empréstimos bancários | ||
| ° Financiamento de médio e longo prazo | 97.466 | 102.733 |
| 97.466 | 102.733 | |
| ° Outros empréstimos obtidos Financiamentos associados a activos financeiros - titularização de |
||
| créditos | 125.242 | 134.770 |
| Total da dívida não corrente | 222.708 | 237.503 |
| 422.960 | 466.425 |
| 30 de Setembro de 200931 de Dezembro de 2008 | |||
|---|---|---|---|
| Empréstimos | |||
| Correntes | 200.252 | 228.922 | |
| Não correntes | 97.466 | 102.733 | |
| 297.718 | 331.655 | ||
| Financiamentos associados a titularização de créditos | 125.242 | 134.770 | |
| Dívidas por locações financeiras | 13.532 | 14.498 | |
| 436.492 | 480.923 | ||
| Caixa e equivalentes a caixa | 8.333 | 5.345 | |
| Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados) | - | - | |
| Investimentos financeiros disponíveis para venda(títul.cotados) | - | - | |
| 8.333 | 5.345 | ||
| 428.159 | 475.578 |
Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, as rubricas de Fornecedores e Outros passivos correntes decompõem-se como segue:
| 30 de Setembro de 2009 | 31 de Dezembro de 2008 | |
|---|---|---|
| Fornecedores | ||
| Conta corrente | 44.265 | 53.060 |
| Conta letras | 42 | 347 |
| Facturas em recepção e conferência | 11.302 | 6.300 |
| 55.609 | 59.707 | |
| Outros passivos correntes | ||
| Adiantamento de clientes | 809 | 1.288 |
| Fornecedores de imobilizado | 1.402 | 1.116 |
| Outros credores | 23.940 | 16.436 |
| Acréscimos e diferimentos | 15.150 | 11.332 |
| 41.301 | 30.172 | |
O valor do Imposto sobre o rendimento evidenciado na Demonstração dos resultados consolidados intercalares, em 30 de Setembro de 2009 no montante total de 931 milhares de euros, corresponde ao imposto corrente do período de 9 meses findo em 30 de Setembro de 2009 no montante de 441 milhares de euros e à variação no período dos impostos diferidos no montante de 490 milhares de euros.
O diferencial entre a taxa nominal (média de 30%) e a taxa efectiva do imposto sobre o rendimento (IRC) no Grupo, em 30 de Setembro de 2009, é analisado como se segue:
| 30 de Setembro de 2009 | |
|---|---|
| Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros | 1.530 |
| Taxa nominal média sobre o lucro | 30% |
| -459 | |
| Valor do imposto sobre o rendimento | -931 |
| 472 | |
| Diferenças permanentes - França | 108 |
| Diferenças permanentes - Portugal | 44 |
| Impostos diferidos Inapa Espanha | 316 |
| Alterações nas taxas de imposto | -120 |
| Fusão Inapa França | 175 |
| Outros | -51 |
| 472 |
Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se registadas nas demonstrações financeiras em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008.
No período findo em 30 de Setembro de 2009 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:
| Reservas de | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 01-01-2009 | Variações no perímetro |
justo valor e outra reservas |
Resultado do exercício |
30-09-2009 | ||
| Activos por impostos diferidos | ||||||
| Provisões tributadas | 59 | - | - | 45 | 104 | |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 23.164 | - | - | -1.067 | 22.097 | |
| Outros | 3.700 | - | - | -44 | 3.656 | |
| 26.923 | - | - | -1.066 | 25.857 | ||
| Passivos por impostos diferidos | ||||||
| Reavaliação de activos imobilizados | -9.225 | - | - | 1.263 | -7.962 | |
| Amortizações | -8.903 | - | - | -736 | -9.639 | |
| Outros | -3.494 | - | - | 49 | -3.445 | |
| -21.622 | - | - | 576 | -21.046 | ||
| Impostos diferidos líquidos | 5.301 | - | - | -490 | 4.811 |
| Reservas de | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Variações no | justo valor e | Resultado do | |||
| 01-01-2008 | perímetro | outra reservas | exercício | 31-12-2008 | |
| Activos por impostos diferidos | |||||
| Provi sões tributadas | 368 | - | - | -309 | 59 |
| Prejuízos fiscai s reportáveis | 21.742 | - | - | 1.422 | 23.164 |
| Outros | 3.872 | - | - | -172 | 3.700 |
| 25.982 | - | - | 941 | 26.923 | |
| Passivos por impostos diferidos | |||||
| Reavaliação de activos imobilizados | -9.155 | - | - | -70 | -9.225 |
| Amortizações | -8.394 | - | - | -509 | -8.903 |
| Outros | -3.531 | - | - | 37 | -3.494 |
| -21.080 | - | - | -542 | -21.622 | |
| Impostos diferidos líquidos | 4.902 | - | - | 399 | 5.301 |
São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 22.097 milhares de euros referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:
| Empresa | Valor do imposto | Data limite de utilização | |
|---|---|---|---|
| Inapa França | 10.770 | ilimitado | |
| Grupo Português | 4.932 | 2013-2015 | |
| Inapa Distribuición Ibérica | 3.922 | 2018-2023 | |
| Inapa Suisse | 403 | 2009-2012 | |
| Inapa Bélgique | 1.534 | ilimitado | |
| Outros | 536 | ||
| 22.097 |
Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:
A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:
as cartas de conforto emitidas pela Inapa - IPG deixaram de ter objecto tendo sido devolvidas pelos respectivos beneficiários;
esta sociedade comunicou, em consequência, à Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA a verificação da condição resolutiva do penhor mercantil por esta constituído em seu favor.
A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.
Após 30 de Setembro de 2009 não se verificaram eventos subsequentes relevantes.
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