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Lisgrafica Impressao e Artes Graficas

Quarterly Report Nov 30, 2009

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Quarterly Report

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RELATÓRIO E CONTAS 3º TRIMESTRE DE 2009 CONTAS CONSOLIDADAS

Sociedade Aberta

Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 90 – Queluz de Baixo

Capital Social: 9 334 831 Euros

Cons. Reg. Comercial de Cascais / Pessoa Colectiva 500 166 587

ÍNDICE

_______________________________________________________

INTRODUÇÃO ACTIVIDADE DO GRUPO ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA GOVERNO DA SOCIEDADE CONSIDERAÇÕES FINAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

3º TRIMESTRE DE 2009

Senhores Accionistas,

De acordo a Lei, submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório Consolidado de Gestão, o Balanço Consolidado, a Demonstração de Resultados Consolidada, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e Demonstração dos Fluxos de Caixa reportados a 30 de Setembro de 2009 e o respectivo anexo.

INTRODUÇÃO

Como previamente divulgado, em 2 de Maio de 2008 verificou-se a fusão por incorporação na Empresa, da Heska Portuguesa – Indústrias Tipográficas, S.A. ("Heska") mediante a transmissão global do património desta sociedade.

Nos termos do IFRS 3, pela aplicação do método de compra, a Heska foi considerada a entidade adquirente e a Lisgráfica a entidade adquirida, ou seja, ainda que do ponto de vista formal e legal o património da Heska tenha sido incorporado na Lisgráfica e aquela tenha sido liquidada, do ponto de vista contabilístico considera-se que o património da Lisgráfica foi incorporado na Heska. Em conformidade e visando satisfazer os requisitos do IFRS 3, são apresentadas as demonstrações financeiras consolidadas da Lisgráfica a 30 de Setembro de 2008, na lógica de fusão invertida.

De salientar que a análise comparativa dos movimentos ocorridos no 3º trimestre de 2009 com o período homólogo anterior ocorre sobre a mesma realidade, isto é, a actividade Lisgráfica pós fusão em ambos os períodos.

A incorporação da Heska na Lisgráfica implicou um aumento de capital da Lisgráfica no montante de 4 334 831 euros, mediante a emissão de 86 696 620 novas acções com o valor nominal de 0,05 euros por acção, considerando a relação de troca de 256,12 novas acções da Lisgráfica por cada acção representativa do capital social da Heska. As acções emitidas no âmbito da operação de fusão foram admitidas à cotação em 27 de Outubro de 2009.

O capital social da Lisgráfica passou para 9 334 831 Euros, detido em 50,99% pela Rasográfica – Comércio e Serviços Gráficos SA e em 39,40% pela Gestprint, SA, estando o restante capital disperso em Bolsa.

A consolidação é efectuada pelo método integral e o Grupo é composto pelo universo de empresas indicado em seguida:

EMPRESA Actividade Data de
Constituição
Sede % Capital
Detido
Lisgrá fica SA Impressão de Revista s e Jornais 27-Dez-1973 Queluz de Ba ixo -
Gestigráfica, SGPS SA Gestã o de Participações Socias 2-Fev-1993 Queluz de Ba ixo 100%
Grafilis, SA Composição e Montagem 18-Out-1984 Queluz de Ba ixo 100%

Em termos de conjuntura económica verificou-se no terceiro trimestre o abrandamento do ritmo de desaceleração da actividade económica, iniciado no segundo trimestre e constatou-se, mesmo, um ténue crescimento de 0,5% do PIB face ao trimestre anterior. A comparação com o período homólogo de 2008 regista ainda assim um decréscimo de 2,4% do PIB. A contracção da economia nacional devese, entre outros factores, à continuada redução das exportações de bens e serviços, do investimento e do consumo das famílias.

O desempenho da economia portuguesa regista o segundo trimestre de crescimento consecutivo e mantém-se em linha com a tendência verificada na generalidade das economias europeias e restantes países fora da Europa; contudo estes sinais de recuperação da economia ainda não são suficientes para confirmar se este comportamento se irá manter e consolidar. A recessão continua a ter um efeito no aumento do desemprego o que agrava a retracção ao consumo.

ACTIVIDADE DO GRUPO

A actividade operacional da Lisgráfica regista, pela primeira vez este ano, uma ligeira estabilização no número de páginas nas publicações periódicas em consequência da menor queda do investimento publicitário, cujas estimativas apontavam para um decréscimo anual de 25% em 2009 mas que, nesta data, se cifra em apenas 20%. Por outro lado os clientes de grandes marcas comerciais mantêm a redução nas tiragens e no número de acções promocionais. De salientar, ainda, a racionalização que alguns Editores de média dimensão estão a efectuar com a redução das tiragens e, em alguns casos, o cancelamento de publicações das suas carteiras.

A Empresa continuou a implementar o processo de reestruturação iniciado após a fusão, com acções que visam a redução de custos, nomeadamente, a nível de custos com energia, subcontratos e trabalho extraordinário, assim como a reforçar a política de redução de desperdícios em termos de consumos matérias-primas e de tempos de produção.

DESCRIÇÃO 2009
3º Trim.
2008
3º Trim.
Var. 08/09
Em €
Var. 08/09
Em %
Revistas 12.924 14.276 (1.352) -9,5%
Jornais/suplementos 5.649 2.708 2.941 108,6%
Catálogos e Folhetos 4.722 5.189 (467) -9,0%
Listas 1.792 1.981 (189) -9,5%
Outros 867 972 (105) -10,8%
TOTAL 25.954 25.126 828 3,3%
(Valores em milhares de Euros)

A facturação acumulada do Grupo atingiu 25,9 milhões de euros, cerca de 3,3& acima da conseguida até ao mesmo período de 2008. A decomposição das Vendas por tipo de produto, comparativamente com o período anterior, é a seguinte:

Durante o terceiro trimestre de 2009 não há factos relevantes a referir em relação às empresas participadas a nível de actividade uma vez que as mesmas continuam inactivas.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Os Proveitos Operacionais atingem no final do terceiro trimestre o valor de aproximadamente 27 milhões de euros, dos quais 96% provêem das vendas de trabalhos de impressão e 4% de outros serviços prestados, estrutura esta que se mantém desde o início do ano.

DESCRIÇÃO 2009 2008 Var. 08/09 Var. 08/09
em € em %
Vendas 25.954 96% 25.126 95% 828 3,3%
Out. Proveitos Operacionais 1.134 4% 1.251 5% (117) -9,4%
TOTAL PROVEITOS OPERACIONAIS 27.088 26.377 711 2,7%
Custo Merc. Vendidas e Consum. 9.827 36% 10.545 40% (718) -6,8%
Fornecimentos e Serv. Externos 7.698 28% 6.581 25% 1.117 17,0%
Custos Com Pessoal 8.693 32% 6.455 24% 2.238 34,7%
Amortizações 5.437 20% 3.081 12% 2.356 76,5%
Perdas de Imparidade - 0% 18.360 70% (18.360) -100,0%
Provisões 110 0% - 0% 110 0,0%
Outros Custos Operacionais 314 1% 764 3% (450) -58,9%
TOTAL CUSTOS OPERACIONAIS 32.079 45.786 (13.707) -29,9%
RESULTADO OPERACIONAL - € (4.991) (19.409) 14.418 -74,3%
RESULTADO OPERACIONAL - % -18,4% -73,6%
EBITDA - € 556 (16.328) 16.884 -103,4%
EBITDA - % 2,1% -61,9%
(Valores em Milhares de Euros)

ACTIVIDADE OPERACIONAL A 30 DE SETEMBRO

Na análise de Janeiro a Setembro, há que notar que a comparação é efectuada com o período homólogo do ano anterior, o qual incorpora 4 meses de actividade Heska e 5 meses de actividade conjunta pós fusão. Este facto explica algumas variações mais evidentes, como sejam, uma percentagem de CMVC inferior à do ano anterior – em resultado do maior número de trabalhos com incorporação de papel realizados na Heska – ou o peso dos Custos com Pessoal, que aumentou para 33% - reflexo dos diversos horários de funcionamento e dos custos com indemnizações por rescisão de contratos de trabalho de 1,1 milhões euros. Em 1 de Maio de 2008 e após a fusão das duas empresas, o número total de trabalhadores era de cerca de 510; no final do terceiro trimestre de 2009 esse número tinha descido para 375.

As amortizações e ajustamentos em 2009 são superiores aos registados no período homólogo pelo facto de a Lisgráfica ter um valor de activos corpóreos superior ao da Heska (antes da fusão), com um efeito directo nas Amortizações. Nas amortizações do exercício de 2009 está ainda incluído 1,6 milhão de Euros relativo à amortização do goodwill apurado nos contratos firmes com Clientes, em vigor até 2015, e registado no Activo em 2008.

O Resultado Operacional Consolidado apurado nos primeiros nove meses de 2009 é negativo em 4,9 milhões de Euros, justificado em especial pelo impacto da crise

económica, que fez cair os proveitos e por não incorporar ainda o todo o efeito das sinergias possíveis com a fusão das duas empresas e respectivas actividades. Comparativamente a 2008, os resultados quer operacionais quer líquidos melhoraram substancialmente.

Também o Cash Flow Operacional Consolidado (EBITDA) melhora significativamente e é positivo sendo que aproximadamente 84% deste valor foi obtido no terceiro trimestre. De sublinhar a melhoria deste indicador em termos percentuais, que neste trimestre ultrapassa os 5.1% contra aos 4.2% registados no período homólogo anterior.

DESCRIÇÃO 2009 2008 Var. 08/09 Var. 08/09 2009 2008
Jan/Set Jan/Set em € em % 3º Trim 3º Trim
Resultados Operacionais (4.991) (19.409) 14.418 74% (1.343) (1.316)
Resultados Financeiros (1.925) (1.543) (382) -25% (312) (835)
Imposto S/ Rendimento (68) (35) (33) -94% (48) -
Resultados Liquidos (6.984) (20.987) 14.003 67% (1.703) (2.151)
(Valores em milhar de euros)

COMPARAÇÃO RESULTADOS CONSOLIDADOS 2009/2008

Os resultados financeiros registam um valor acima do ano anterior justificado pelo reconhecimento numa só entidade do endividamento existente na Lisgráfica e na Heska anteriormente à fusão e pelo recurso a financiamento bancário adicional ocorrido no segundo trimestre.

De salientar a evolução positiva ocorrida no trimestre de 2009, em que os resultados são substancialmente melhores que os registados nos trimestres anteriores e no período homólogo. Para este facto contribuem a contenção de custos ocorrida no trimestre, por exemplo, na redução nos custos de Fornecimentos e Serviços Externos (15%) com especial referência aos custos com Energia, Seguros, Subcontratos (impressão e acabamento). Na comparação dos trimestres homólogos, os Encargos com Pessoal baixaram 22% devido à redução de número de funcionários e à diminuição dos custos com trabalho extraordinário que apresentam uma redução de 35%. Em consequência deste despenho a Margem Bruta passa de 54% no 3º trimestre de 2008 para 61% em igual período de 2009.

DESCRIÇÃO 3º Trim. 3º Trim. Var. 08/09 Var. 08/09
2009 2008 em € em %
Vendas 8.719 95% 11.101 94% (2.382) -21,5%
Out. Proveitos Operacionais 464 5% 714 6% (250) -35,0%
TOTAL PROVEITOS OPERACIONAIS 9.183 11.815 (2.632) -22,3%
Custo Merc. Vendidase Consum. 3.237 35% 4.629 39% (1.392) -30,1%
Fornecimentos e Serv. Externos 2.629 29% 3.086 26% (457) -14,8%
Custos Com Pessoal 2.751 30% 3.534 30% (783) -22,2%
Amortizações 1.810 20% 1.813 15% (3) -0,2%
Provisões e Ajustamentos - 0% - 0% - 0,0%
Outros Custos Operacionais 99 1% 68 1% 31 45,6%
TOTAL CUSTOS OPERACIONAIS 10.526 13.130 (2.604) -19,8%
RESULTADO OPERACIONAL - € (1.343) (1.315) (28) 2,1%
RESULTADO OPERACIONAL - % -14,6% -11,1%
EBITDA - € 467 498 (31) -6,2%
EBITDA - % 5,1% 4,2%
(Valores em Milhares de Euros)

ACTIVIDADE OPERACIONAL NO TRIMESTRE

POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA COMPARAÇÃO 2009/08

DESCRIÇÃO 2009 2008 Var. 08/09 Var. 08/09
30-Set 31-Dez em € em %
Activos não Correntes 51.181 54.403 (3.222) -6%
Activos Correntes 22.532 20.513 2.019 10%
TOTAL ACTIVO 73.713 74.916 (1.203) -2%
Capital Próprio (7.911) (927) (6.984) 753%
Passivo não Corrente 19.716 22.446 (2.730) -12%
Passivo Corrente 61.908 53.397 8.511 16%
TOTAL PASSIVO + SIT. LIQUIDA 73.713 74.916 (1.203) -2%

(Valores em milhares de Euros)

O Activo Liquido diminuiu cerca de 2% quando comparado com o final do ano anterior e é justificado pela variação dos Activos não Correntes, em especial na rubrica de activos tangíveis (imobilizado corpóreo), pelo efeito das amortizações, dado que no período não houve novos investimentos.

Quanto ao Capital Próprio a principal variação resulta do efeito dos Resultados Líquidos negativos verificados no ano.

O Passivo Corrente regista um aumento de cerca de 8,5 milhões de Euros devido ao aumento do endividamento bancário e pelo aumento do financiamento via operações de factoring.

Apesar das condições adversas a Lisgráfica cumpriu na íntegra a liquidação dos impostos correntes devidos no exercício assim como o plano de reembolso de dívidas à DGI, IAPMEI e Segurança Social no âmbito do PEC (Procedimento Extrajudicial de Conciliação) previsto para o período em análise e que rondou os 757 milhares de euros.

No sentido de auxiliar a análise do impacto na consolidação das contas individuais do trimestre das empresas integradas no perímetro de consolidação, apresentamos um resumo dos indicadores mais relevantes. De salientar que os principais valores constantes nas rubricas do Activo e Passivo se referem a saldos intra-grupo (transitados de exercícios anteriores) que se anulam aquando do exercício de consolidação.

DESCRIÇÃO 2009 2008 Var. 08/09
Activo Total Liquido 11.704 11.705 (1)
Passivo Total 1.358 1.298 60
Capital Próprio 10.346 10.407 (61)
Capital Social 53 53 -
Resultado Liquido (62) (56) (6)
Vendas Liquidas - - -
(Valores em Milhares de Euros)

GESTIGRÁFICA SGPS SA

GRAFILIS SA

DESCRIÇÃO 2009 2008 Var. 08/09
Activo Total Liquido 144 201 (57)
Passivo Total 1.502 1.500 2
Capital Próprio (1.358) (1.298) (60)
Capital Social 350 350 -
Resultado Liquido (60) (103) 43
Vendas Liquidas - - -
(Valores em Milhares de Euros)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração agradece aos Trabalhadores, ao Conselho Fiscal e aos Auditores a colaboração prestada durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2009.

O Conselho de Administração agradece também a todas as Instituições Bancárias, Clientes, Fornecedores e demais entidades pela colaboração prestada neste exercício.

O Conselho de Administração no cumprimento do disposto no Artigo 35º do CSC comunicou à Assembleia Geral de Accionistas de 01 Junho de 2009 o facto de estar perdido mais de metade do Capital Social, não tendo sido apresentada, durante a mesma, qualquer proposta para resolução desta situação.

Queluz de Baixo, 27 de Novembro de 2009

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

______________________________

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

________________________________

António Pedro Marques Patrocínio

___________________________

ANEXO

GOVERNO DA SOCIEDADE

A empresa Lisgráfica – Impressão e Artes Gráficas SA (doravante designada por "Lisgráfica" ou "Sociedade") optou por incluir em separado ao Relatório e Contas relativo ao exercício de 2008 um anexo exclusivamente dedicado ao Governo da Sociedade, nos termos do determinado pelo Artigo 245º-A do Código dos Valores Mobiliários e no Regulamento da CMVM nº 1/2007 sobre o Governo das Sociedades Cotadas.

A Lisgráfica reconhece que é fundamental a existência de um bom governo da Sociedade no estabelecimento e fortalecimento de uma relação aberta entre os seus accionistas e a administração da Sociedade.

Os nossos princípios em relação ao governo da Sociedade pautam-se pela responsabilidade perante os accionistas, pelo fornecimento de informação clara e transparente a todos os detentores de capital e pelo desejo da Administração em cumprir as suas obrigações perante os mesmos.

A nossa missão é a de valorizar o investimento dos accionistas através de uma gestão prudente dos riscos inerentes aos negócios.

A Lisgráfica, enquanto sociedade aberta sujeita à lei portuguesa, emitente de acções admitidas à negociação no mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon, está abrangida pelas disposições legais regulamentares vigentes em Portugal em matéria de governo das sociedades, designadamente quanto ao disposto no artigo 245º - A do Código dos Valores Mobiliários, e no Regulamento da CMVM nº 1/2007 sobre o Governo das Sociedades Cotadas.

A Administração funciona de forma colegial, reportando-lhe directamente 7 Direcções: Produção, Comercial, Financeira, Recursos Humanos, Qualidade Ambiente e Segurança, Aprovisionamento e Serviços de Suporte, com os diversos Serviços que estão ilustrados no Organigrama que figura abaixo e está em vigor desde Junho de 2008.

1) Órgão de Administração

O Conselho de Administração, através da Comissão Executiva, exerce um controlo efectivo na orientação da vida da sociedade, como é sua obrigação e competência, e só por ele são tomadas decisões sobre matérias com determinada importância.

O Conselho de Administração, cujo limite de membros, conforme recente alteração do pacto social é de sete, é actualmente composto pelas seguintes pessoas, com mandato conferido nas Assembleias Gerais Anuais 2007 e 2008, não existindo, de momento Administradores não-executivos, recomendação que a sociedade procurará, de futuro, respeitar:

Presidente: Dr. Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Vice-Presidente: Dr. Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

Vogal: Eng.º António Pedro Marques Patrocínio

A Comissão Executiva tem como objectivo o planeamento, gestão e a coordenação da sociedade, bem como a informação aos seus Accionistas. Esta define também os vectores de concretização da acção estratégica global, que visa a criação de mais valor da empresa através da prestação de serviços de qualidade, de prazos curtos, preços competitivos, grande atenção aos clientes e às suas necessidades, e, por outro lado, a utilização de tecnologia moderna e capaz de aumentar a produtividade própria, tendo sempre presente que os recursos humanos são um importante capital e que são sempre seguidos critérios éticos e morais, com respeito pelo ambiente e pela segurança.

A Comissão Executiva reúne uma vez por semana, e, com a mesma regularidade, realizam-se Reuniões de Quadros da empresa com a presença de todos os Administradores e Directores.

A Comissão Executiva é composta pelos três membros do órgão de gestão acima identificados.

Os membros do Conselho de Administração desempenham igualmente funções em outras empresas do mesmo Grupo:

• O Senhor Dr. Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão é também administrador da "GRAFILIS – Reprodução e Artes Gráficas, S.A." e "Gestigráfica – Soc. Gestora de Participações Sociais SA"

• O Senhor Dr. Jaime Luciano Marques Baptista da Costa é também administrador da "GRAFILIS – Reprodução e Artes Gráficas, S.A." e "Gestigráfica – Soc. Gestora de Participações Sociais SA"

• O Senhor Engº António Pedro Marques Patrocínio é também administrador da "GRAFILIS – Reprodução e Artes Gráficas, S.A." e "Gestigráfica – Soc. Gestora de Participações Sociais SA".

2) Organograma

3) Estrutura de capital

O capital social é actualmente de 9.334.831 euros, sendo representado por um total de 186.696.620 acções escriturais com o valor nominal de 0,05 euros cada.

A sociedade tem acções admitidas à negociação na bolsa de valores portuguesa desde 1998.

Em 28 de Julho de 2008 a empresa apresentou à CMVM e à Euronext o pedido de admissão à negociação no Eurolist by Euronext Lisbon das 86.696.620 acções emitidas na sequência do aumento de capital resultante do processo de fusão entre a Lisgráfica e a sociedade Heska concluído em 2008, cuja admissão foi admitida á negociação a partir de 27 de Outubro de 2009.

A evolução da cotação das acções ao longo do último ano pode ser ilustrada no gráfico abaixo, que evidencia o comportamento do mercado bolsista em especial no segundo semestre em que se agravou a crise de confiança dos investidores, reflexo directo da crise internacional na generalidade dos mercados de capitais.

Não existe plano de atribuição de acções ou de exercício de opções.

Não houve qualquer negócio ou operação entre a sociedade e os membros dos seus Órgãos Sociais e/ou titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relações de domínio ou de grupo.

4) Gabinete de Apoio ao Investidor

O Serviço de apoio ao Investidor é realizado pelo administrador designado Representante para as relações com o Mercado, cabendo-lhe atender todos os Accionistas interessados em informações sobre a Sociedade e dispõe do endereço email [email protected] .

Dentro do cumprimento das obrigações e recomendações vigentes no que diz respeito à informação a prestar ao Mercado, a Lisgráfica tem a preocupação de comunicar todos os factos relevantes da sua actividade ao longo do ano, quer em Comunicados para a CMVM, quer através de contactos com a Comunicação Social

O referido Representante é o Senhor Dr. Jaime Luciano Marques Baptista da Costa. A Lisgráfica tem um sítio na Internet que contém as informações obrigatórias sobre a Sociedade, designadamente as de carácter financeiro (Relatórios e Contas, Convocatórias, Notas Informativas, Factos Relevantes, Pacto Social, Órgãos Sociais, etc.) bem como as Normas sobre o Governo da Sociedade.

O endereço electrónico do sítio é www.lisgrafica.pt

5) Comissão de Vencimentos

No decurso do exercício de 2008 foi criada a Comissão de Vencimentos. A fixação das actuais remunerações foi assim determinada por esta comissão e lavrada em acta da reunião da Comissão de Vencimentos onde tal deliberação foi tomada.

A seguir indicamos os montantes pagos ou atribuídos até 30 de Setembro:

• Remuneração do Conselho de Administração Euros 188.100
• Remunerações ao Conselho Fiscal Euros 26.250
• Remunerações ao Auditor Externo Euros 49.706

A remuneração colectiva do órgão de administração tem apenas componente fixa, ainda que os estatutos prevejam no nº 1 do artigo 10º a possibilidade de atribuição de percentagem sobre os lucros, circunstância que os resultados da empresa têm impossibilitado.

Por outro lado, a qualificação do desempenho, quer do órgão de administração, quer do órgão de fiscalização é anualmente feita em assembleia-geral não estando regulamentada qualquer ligação entre a remuneração e o desempenho.

Não estão contemplados quaisquer prémios e/ou incentivos não pecuniários ligados ao desempenho ou performances alcançadas, atribuíveis ao órgão de administração. Não ocorreram quaisquer pagamentos por outras sociedades em relação de domínio ou grupo.

O montante da remuneração indicada para o Auditor Externo respeita, integralmente, à prestação de serviços de auditoria e de revisão legal de contas.

6) Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas

Os estatutos da LISGRÁFICA são simples e deixam à lei em vigor uma eficácia total não havendo qualquer regra estatuária que afaste ou dificulte o voto, nomeadamente o exercício do direito de voto por correspondência. O voto por correspondência está previsto no artigo 10º dos estatutos constando a regulamentação do modo do seu exercício expressamente nas convocatórias das Assembleias Gerais.

Dos estatutos não consta expressamente a possibilidade de exercício de voto por meios electrónicos.

A antecedência exigida para o depósito ou bloqueio das acções para a participação na assembleia-geral está estabelecida nos estatutos, e é dois dias. No que diz respeito ao voto por correspondência, o prazo exigido para a sua recepção tem sido determinado nas convocatórias das assembleias-gerais da Sociedade, devendo o voto ser enviado de forma a ser recebido até às 17 horas do dia anterior ao da reunião, estando portanto este prazo dentro das recomendações da CMVM.

A cada 2.500 acções cabe um voto (nº 2 do artigo 8º do Pacto Social).

7) Regras Societárias

O Conselho de Administração da Sociedade aprovou um regulamento de funcionamento da Comissão Executiva que está à disposição dos Senhores Accionistas no sítio da Sociedade na Internet.

Não existe código de conduta específico para a Lisgráfica nem outros regulamentos internos.

O controlo é efectuado periodicamente por auditorias externas (actualmente o Auditor Externo, entidade que acumula funções com as de Revisor Oficial de Contas externo ao Conselho Fiscal, é a Delloite & Associados, SROC, S.A., entidade inscrita na CMVM) e, mensalmente, pelo Presidente do Conselho Fiscal, que revê, controla e fiscaliza os documentos, procedimentos e circuitos, realizando reuniões mensais com a Administração, a quem reporta os resultados das suas acções.

Periodicamente realizam-se reuniões do Conselho Fiscal, que acompanham a evolução da Empresa.

Não há limites ao exercício do direito de voto, nem direitos especiais de qualquer accionista, salvo os previstos expressamente nos Estatutos da Empresa.

Os actuais membros do Conselho Fiscal são:

Presidente: Óscar Quinta, Canedo da Mota & Pires Fernandes, SROC, representada por Óscar José Alçada da Quinta, (ROC nº 731) Vogais: José Manuel Varandas Marques Filipa Cordeiro

Suplente: Isabel Maria Soeiro Nazaré Camacho

Revisor Oficial de Contas: Deloitte & Associados, SROC, S.A., inscrita na CMVM sob o nº 231, representada por Manuel Maria Reis Boto, (ROC nº 523)

8) Assembleia Geral

Os membros da mesa da Assembleia Geral são:

Presidente: Jorge Manuel Sénica Galamba Marques Vice-Presidente: Manuel Guilherme Pardal Monteiro Magalhães Secretário: João Paulo Malhadas Teixeira

O mandato dos membros da mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal iniciou-se em 2007 e termina em 2010.

O Presidente da mesa da Assembleia Geral não é remunerado.

Em seguida transcrevemos o anexo exclusivamente dedicado ao Governo da Sociedade, nos termos do determinado pelo Artigo 245º-A do Código dos Valores Mobiliários e no Regulamento da CMVM nº 1/2007 sobre o Governo das Sociedades Cotadas.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS E RESPECTIVO ANEXO ÀS CONTAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

Terceiro
30 de Setembro Terceiro trimestre
30 de Setembro de 2008 trimestre de 2008
Notas de 2009 (Reexpresso) de 2009 (Reexpresso)
PROVEITOS OPERACIONAIS:
Vendas 5 25.953.716 25.125.913 8.718.564 11.100.565
Outros proveitos operacionais 1.134.128 1.250.872 464.595 713.958
Total de proveitos operacionais 27.087.844 26.376.785 9.183.159 11.814.523
CUSTOS OPERACIONAIS:
Custo das mercadorias vendidas 6 (9.827.323) (10.544.602) (3.237.019) (4.628.828)
Fornecimentos e serviços externos (7.698.351) (6.580.874) (2.629.493) (3.086.091)
Custos com o pessoal (8.692.677) (6.455.066) (2.751.067) (3.533.496)
Amortizações (5.436.980) (3.081.341) (1.809.515) (1.813.331)
Provisões e perdas por imparidade (109.548) (18.359.959) - -
Outros custos operacionais (314.330) (763.825) (99.216) (68.385)
Total de custos operacionais (32.079.209) (45.785.667) (10.526.310) (13.130.131)
Resultados operacionais (4.991.365) (19.408.882) (1.343.151) (1.315.608)
RESULTADOS FINANCEIROS:
Custos e proveitos financeiros, líquidos 7 (1.925.158) (1.543.331) (311.708) (835.265)
Resultados antes de impostos (6.916.523) (20.952.213) (1.654.859) (2.150.873)
Imposto sobre o rendimento do período (67.586) (34.677) (47.772) -
Resultado consolidado líquido do período (6.984.109) (20.986.890) (1.702.631) (2.150.873)
Atribuível a:
Accionistas da empresa-mãe (6.984.109) (20.986.890) (1.702.631) (2.150.873)
Resultado por acção:
Básico 8 (0,0374) (0,1124) (0,0091) (0,0115)
Diluído 8 (0,0374) (0,1124) (0,0091) (0,0115)

para o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2009. O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada do rendimento integral

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA POSIÇÃO FINANCEIRA

EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

ACTIVO Notas 30 de Setembro
de 2009
31 de Dezembro
de 2008
(Reexpresso)
30 de Setembro
de 2008
(Reexpresso)
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos intangíveis 9 8.631.986 10.286.752 8.055.833
Activos fixos tangíveis 10 29.142.893 32.798.605 34.870.213
Investimentos financeiros 2.000 2.000 2.000
Activos disponíveis para venda 33.692 33.692 33.692
Outros activos não correntes 11 11.630.438 11.080.254 10.862.893
Impostos diferidos activos 1.740.385 201.714 357.824
Total de activos não correntes 51.181.394 54.403.017 54.182.455
ACTIVOS CORRENTES:
Existências 1.508.148 1.571.606 1.769.218
Clientes e contas a receber 16.578.051 13.985.827 16.477.978
Outros activos correntes 4.141.302 4.268.812 3.955.419
Caixa e equivalentes de caixa 12 303.818 686.239 384.798
Total de activos correntes 22.531.319 20.512.484 22.587.413
TOTAL DO ACTIVO 73.712.713 74.915.501 76.769.868
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital 13 9.334.831 9.334.831 9.334.831
Reservas 15.803.648 15.803.648 15.803.648
Resultados transitados (26.065.735) (165.727) (165.727)
Resultado consolidado líquido do período/exercício (6.984.109) (25.900.008) (20.986.890)
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO (7.911.365) (927.256) 3.985.862
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos obtidos 14 8.828.389 11.134.758 9.228.551
Fornecedores e contas a pagar 15 3.262.309 4.227.574 6.189.160
Provisões 154.203 310.034 126.901
Outros passivos não correntes 5.730.599 6.571.948 4.016.330
Passivos por impostos diferidos 1.740.385 201.714 268.307
Total de passivos não correntes 19.715.885 22.446.028 19.829.249
PASSIVOS CORRENTES:
Empréstimos obtidos 14 35.858.970 23.454.385 25.260.957
Fornecedores e contas a pagar 15 23.487.949 26.752.931 25.004.807
Outros passivos correntes 2.561.274 3.189.413 2.688.993
Total de passivos correntes 61.908.193 53.396.729 52.954.757
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 73.712.713 74.915.501 76.769.868

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada da posição financeira em 30 de Setembro de 2009.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

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O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio para o período de nove meses findoem 30 de Setembro de 2009.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

Manuel Ramos Gaspar

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES

FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

Terceiro
30 de Setembro Terceiro trimestre
30 de Setembro de 2008 trimestre de 2008
Nota de 2009 (Reexpresso) de 2009 (Reexpresso)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 24.559.078 15.889.691 8.553.419 3.305.337
Pagamentos a fornecedores (21.755.921) (11.304.469) (7.623.642) (1.617.406)
Pagamentos ao pessoal (8.692.677) (4.455.066) (2.751.067) (2.200.840)
Fluxos gerados pelas operações (5.889.520) 130.156 (1.821.290) (512.909)
Pagamento do imposto sobre o rendimento (102.586) (116.326) (48.446) -
Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à actividade operacional (486.076) (1.520.472) 515.093 (425.196)
Fluxos das actividades operacionais (1) (6.478.182) (1.506.642) (1.354.643) (938.105)
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Activos tangíveis 135.132 - 14.523 -
Accionistas 1.072.323 - 1.072.323 -
Juros e proveitos similares 1.520 6.096 701 6.096
1.208.975 6.096 1.087.547 6.096
Pagamentos respeitantes a:
Accionistas (1.640.468) - - -
Activos tangíveis (913.433) (321.880) (197.442) (48.406)
(2.553.901) (321.880) (197.442) (48.406)
Fluxos das actividades de investimento (2) (1.344.926) (315.784) 890.105 (42.310)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos de instituições de crédito 1.861.889 1.545.000 574.240 642.205
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos de instituições de crédito (3.784.914) (3.273.488) (1.765.049) (776.893)
Amortizações de contratos de locação financeira (1.003.885) (603.765) (317.256) (246.332)
Juros e custos similares (1.653.644) (1.047.674) (342.172) (393.063)
(6.442.443) (4.924.927) (2.424.477) (1.416.288)
Fluxos das actividades de financiamento (3) (4.580.554) (3.379.927) (1.850.237) (774.083)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (12.403.662) (5.202.353) (2.314.775) (1.754.498)
Caixa e seus equivalentes no início do período 12 (2.722.125) 62.661 (12.811.012) (3.385.194)
Caixa e seus equivalentes no fim do período 12 (15.125.787) (5.139.692) (15.125.787) (5.139.692)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2009.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. ("Empresa" ou "Lisgráfica") tem sede em Queluz de Baixo, foi constituída em 27 de Dezembro de 1973 e tem como actividade principal a impressão de jornais, revistas, boletins e listas telefónicas.

Em Fevereiro de 2008, a Rasográfica – Comércio e Serviços Gráficos, S.A. ("Rasográfica"), accionista único da Heska, adquiriu, em transacção fora de bolsa, um total de 8.500.000 acções da Lisgráfica, correspondendo a 8,5% do capital social e de direitos de voto desta.

Adicionalmente, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 verificou-se a fusão por incorporação na Empresa da Heska Portuguesa – Indústrias Tipográficas, S.A. ("Heska") mediante a transmissão global do património desta sociedade, com efeitos contabilísticos reportados a 2 de Maio de 2008.

Em resultado destas operações a estrutura accionista da Empresa foi alterada, passando a Rasográfica a deter 50,99% do capital social da Lisgráfica (Nota 13).

Nos termos definidos no IFRS 3, na aplicação do método de compra, a Heska foi considerada a entidade adquirente e a Lisgráfica a entidade adquirida, ou seja, do ponto de vista contabilístico, o património da Lisgráfica foi incorporado na Heska ainda que as demonstrações financeiras consolidadas preparadas na sequência da fusão tenham sido emitidas sob o nome da Lisgráfica. Nestes termos e visando satisfazer os requisitos do IFRS 3, são apresentados com fins informativos, a demonstração do rendimento integral, a demonstração dos fluxos de caixa, e a demonstração de alterações no capital próprio do período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2008, que compreendeu a actividade da Heska durante o período compreendido entre 1 de Janeiro de 2008 e 30 de Abril de 2008 e a actividade da Empresa incorporada na Heska durante o período compreendido entre 2 de Maio de 2008 (data da fusão) e 30 de Setembro de 2008.

O universo empresarial da Lisgráfica ("Grupo") é formado pelas empresas subsidiárias indicadas na Nota 4. As principais actividades do Grupo englobam a impressão de jornais, revistas, boletins e listas telefónicas.

As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 27 de Novembro de 2009 pelo Conselho de Administração da Lisgráfica.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes com os International Financial Reporting Standards ("IFRS"), tal como adoptadas pela União Europeia e de acordo com as disposições do IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

2.2 Políticas Contabilísticas

As políticas contabilísticas adoptadas são consistentes com as seguidas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e referidas no respectivo anexo.

Em 1 de Janeiro de 2009, entrou em vigor a IFRS 8 – Segmentos operacionais. No entanto, a sua adopção nas políticas contabilísticas do Grupo não produz qualquer impacto, dado que não existem segmentos operacionais a reportar, em virtude da gestão operacional da actividade e a tomada de decisões estarem direccionadas para produtos, de idêntico processo produtivo e características económicas semelhantes. A revisão da IAS 1 – Apresentação de demonstrações financeiras, em vigor também a partir daquela data, introduziu alterações de terminologia e na apresentação e divulgação da informação financeira, embora não tenha tido qualquer impacto sobre os resultados reportados pelo Grupo.

Adicionalmente, com efeitos a 1 de Janeiro de 2009, passaram a ser efectivas diversas normas anteriormente emitidas e outras revisões, tal como referido no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008, que não tiveram qualquer impacto nas demonstrações financeiras do período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2009.

3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS

Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2009, não houve alterações de políticas contabilísticas nem de estimativas relativamente às adoptadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.

No entanto, durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2008, as demonstrações financeiras foram reexpressas pelas razões evidenciadas na Nota 13 e, dado que, no ano anterior, tinham sido apresentadas como sendo a Lisgráfica a entidade adquirente no processo de fusão com a Heska, quando posteriormente se definiu a Heska como sendo a entidade adquirente (ver Nota Introdutória); os efeitos desta decisão passam a ser apresentados como segue:

30 de
Setembro 30 de
de 2008 Setembro
Descrição (Reexpresso) de 2008 Variação
Activos não Correntes 54.182 51.528 2.654
Activos correntes 22.587 23.525 (938)
Total Activo 76.769 75.053 1.716
Capital Próprio 3.986 (4.124) 8.110
Passivos não correntes 19.829 22.246 (2.417)
Passivos correntes 52.954 56.931 (3.977)
Total Cap. Próprio e Passivo 76.769 75.053 1.716
Proveitos Operacionais 26.377 30.292 (3.915)
Custos Operacionais (45.786) (31.832) (13.954)
Resultados Operacionais (19.409) (1.540) (17.869)
Resultados Financeiros (1.543) (2.195) 652
Resultados Antes Impostos (20.952) (3.735) (17.217)
Imposto Sobre o Rendimento (35) (29) (6)
Resultado Líquido Consolidado (20.987) (3.764) (17.223)
Atribuível a Acconistas da empresa-mãe (20.987) (3.764) (17.223)
Resultado por acção em Euros (28,7910) (0,0202) (29)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital efectivamente detido em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, são as seguintes:

Percentagem efectiva
do capital alheio
Denominação social Sede 30 de Setembro
de 2009
31 de Dezembro
de 2008
Lisgráfica Barcarena Mãe Mãe
Gestigráfica- Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Barcarena 100 100
Grafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A. Barcarena 100 100

5. VENDAS POR NATUREZA

Nos períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008, as vendas detalham-se como segue:

30 de Setembro
de 2009
30 de Setembro
de 2008
(Reexpresso)
Terceiro
trimestre
de 2009
Terceiro
trimestre
de 2008
(Reexpresso)
12.923.880 14.276.240 4.619.758 5.768.280
5.648.762 2.708.202 1.799.808 2.545.947
4.721.703 5.188.754 1.344.318 111.686
1.980.900
866.905 971.817 214.440 693.752
25.953.716 25.125.913 8.718.564 11.100.565
1.792.466 1.980.900 740.240

Durante os períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008, as vendas realizaram-se essencialmente no mercado nacional.

6. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

Nos períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

30 de Setembro
de 2009
30 de Setembro
de 2008
(Reexpresso)
Terceiro
trimestre
de 2009
Terceiro
trimestre
de 2008
(Reexpresso)
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 9.747.164 10.462.086 3.237.019 4.628.828
Mercadorias vendidas 80.159 82.516 - -
9.827.323 10.544.602 3.237.019 4.628.828

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

7. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008, têm a seguinte composição:

30 de Setembro 30 de Setembro
de 2008
Terceiro
trimestre
Terceiro
trimestre
de 2008
de 2009 (Reexpresso) de 2009 (Reexpresso)
Custos financeiros:
Juros suportados (a) 1.962.205 1.371.833 333.209 738.034
Descontos de pronto pagamento concedidos 17.013 22.795 6.321 9.216
Outros custos financeiros (b) 379.293 198.212 100.830 90.006
2.358.511 1.592.840 440.360 837.256
Proveitos financeiros:
Juros obtidos (c) 421.471 49.501 126.904 1.991
Descontos de pronto pagamento obtidos 4.224 8 1.748 -
Outros proveitos financeiros 7.658 - - -
433.353 49.509 128.652 1.991
Resultados Financeiros 1.925.158 1.543.331 311.708 835.265
  • (a) Em 30 de Setembro de 2009, esta rubrica inclui essencialmente custos suportados com empréstimos obtidos, leasings, factoring. Adicionalmente, esta rubrica inclui custos de 396.630 Euros, relacionados com juros de contratos de sublocação com entidades relacionadas (Nota 16).
  • (b) Em 30 de Setembro de 2009, esta rubrica inclui essencialmente custos suportados com garantias bancárias, comissões de gestão bancária e factoring.
  • (c) Em 30 de Setembro de 2009, esta rubrica inclui 390.893 Euros obtidos de entidades relacionadas (Nota 16).

8. RESULTADOS POR ACÇÃO

O resultado consolidado líquido negativo básico e diluído por acção dos períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2009 e 2008 foi de 0,0374 Euros e 0,1124 Euros, respectivamente.

30 de Setembro
de 2009
30 de Setembro
de 2008
(Reexpresso)
Resultado:
Resultado atribuível a accionistas maioritários para efeito de cálculo
do resultado líquido por acção básico e diluido (resultado líquido do período) (6.984.109) (20.986.890)
Número de acções:
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo
do resultado líquido por acção básico e díluido
186.696.620 186.696.620
Resultado por acção:
Básico
Díluido
(0,0374)
(0,0374)
(0,1124)
(0,1124)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

9. ACTIVOS INTANGÍVEIS

As variações ocorridas na rubrica de activos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Setembro de 2009.

10. ACTIVOS TANGÍVEIS

As variações ocorridas na rubrica de activos fixos tangíveis resultam, essencialmente, do efeito das amortizações do período findo em 30 de Setembro de 2009.

11. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Valor
nominal
Perdas de
imparidade
Valor
líquido
Valor
nominal
Perdas de
imparidade
Valor
líquido
Rasográfica (Nota 16) 9.070.880 - 9.070.880 8.503.260 - 8.503.260
Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
("Gestprint") (Nota 16) 2.424.847 - 2.424.847 2.424.322 - 2.424.322
Depósitos a prazo (a) 134.711 - 134.711 152.672 - 152.672
Títulos e outras aplicações financeiras 99.760 (99.760) - 99.760 (99.760) -
11.730.198 (99.760) 11.630.438 11.180.014 (99.760) 11.080.254

(a) Em 30 de Setembro de 2009, os depósitos a prazo encontravam-se condicionados, essencialmente, à libertação das garantias bancárias solicitadas no âmbito do procedimento extra-judicial de conciliação (Nota 14).

12. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração de fluxos de caixa, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidade constante no balanço naquelas datas, é como segue:

30 de Setembro
de 2009
31 de Dezembro
de 2008
Numerário 3.700 6.349
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 300.118 679.890
303.818 686.239
Descobertos bancários (Nota 14) (15.429.605) (3.408.364)
(15.125.787) (2.722.125)

A rubrica de caixa e equivalentes a caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis e depósitos a prazo com vencimento a menos de três meses, para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

13. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A ACCIONISTAS

Em 30 de Setembro de 2009, o capital social da Empresa era detido pelos seguintes accionistas:

Nº de acções Percentagem
Rasográfica 95.196.607 50,99%
Gesprint 73.558.468 39,40%
Outros, inferiores a 10% do capital 17.941.545 9,61%
186.696.620 100,00%

A rubrica "Capital" corresponde ao capital social da Lisgráfica, no montante de 9.334.831 Euros, apesar da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas estar baseada no princípio da fusão invertida, ou seja, como se tivesse sido a Heska a incorporar a Lisgráfica, tal como se encontra referido na Nota Introdutória deste Anexo dada a substância económica da fusão, pela predominância, quer no capital quer na gestão, dos accionistas da Heska. Face a esta realidade, houve necessidade de reexpressar as demonstrações financeiras consolidadas de 30 de Setembro de 2008, as quais antes tinham sido apresentadas como sendo a Lisgráfica a entidade adquirente e cujos efeitos se apresentam na Nota 3.

14. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Não Não
Correntes correntes Correntes correntes
Empréstimos bancários (a) 10.629.468 8.253.624 7.204.403 6.308.404
Outros empréstimos (b) 287.383 574.765 2.091.144 4.826.354
Descobertos bancários (c) 15.429.605 - 3.408.364 -
Factoring (d) 7.055.383 - 7.391.068 -
Letras descontadas (e) 1.550.180 - 2.667.331 -
Cheques pré-datados (f) 906.951 - 692.075 -
35.858.970 8.828.389 23.454.385 11.134.758

(a) Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, o detalhe dos empréstimos bancários era como segue:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Não Não
Correntes correntes Correntes correntes
Banco Comercial Português, S.A. ("BCP") (i) 617.778 2.007.778 617.778 2.007.778
Banco Espírito Santo, S.A. ("BES") (ii) - 1.098.557 - 1.098.557
Banco Português de Investimento, S.A. ("BPI") (iii) 83.320 - 125.004 52.069
BCP (iv) 173.513 2.476.487 - 2.650.000
BCP (v) 500.000 - - 500.000
Caixa Económica Montepio Geral, S.A. ("Montepio") (vi) 107.143 392.857 - -
Caixa Geral de Depósitos, S.A. ("CGD") (vii) 2.312.500 - - -
Banco Internacional do Funchal, S.A. ("BANIF") (viii) 132.055 2.277.945 - -
Contas correntes caucionadas (ix) 6.703.159 - 6.461.621 -
10.629.468 8.253.624 7.204.403 6.308.404

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

  • (i) Financiamento concedido pelo BCP amortizável em 51 prestações mensais de 51.481 Euros, com início em 19 de Setembro de 2009 e término em 19 de Dezembro de 2012. Em 30 de Setembro de 2009, o montante em dívida ascendia a 2.625.556 Euros, dos quais 2.007.778 Euros se vencem a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 1,5%.
  • (ii) Empréstimo que corresponde a duas linhas de conta-corrente caucionada com o BES sem plano de amortização contratado, no valor de 1.098.557 Euros, com as seguintes particularidades:
  • Linha de 596.257 Euros taxa de referência: Euribor a 30 dias acrescida de 4,25%
  • Linha de 502.300 Euros taxa de referência: Euribor a 90 dias acrescida de 4,75%
  • (iii) Financiamento concedido pelo BPI no montante inicial de 500.000 Euros, amortizável em 48 prestações mensais, sendo as primeiras 47 no montante de 10.417 Euros e a última de 10.401 Euros, com início em 1 de Junho de 2006 e término em 1 de Maio de 2010. Em 30 de Setembro de 2009, o montante em dívida ascendia a 83.320 Euros que se vencem no curto prazo.
  • (iv) Financiamento concedido pelo BCP no montante de 2.650.000 Euros, com carência de capital de um ano e, após esse período, o capital será amortizável em 168 prestações mensais com início em 15 de Novembro de 2009 e término em 15 de Novembro de 2023. Em 30 de Setembro de 2009, o montante em dívida ascendia a 2.650.000 euros, dos quais 2.476.487 Euros se vencem a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%.
  • (v) Financiamento concedido pelo BCP em 12 de Dezembro de 2008, no montante de 500.000 Euros, com vencimento em 12 de Dezembro de 2009. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%.
  • (vi) Financiamento concedido pelo Montepio em 11 de Maio de 2009, no montante de 500.000 Euros. O capital será amortizável em 42 prestações mensais com início em 16 de Janeiro de 2010 e término em 16 de Julho de 2013. Em 30 de Setembro de 2009, o montante em dívida ascendia a 500.000 Euros, dos quais 392.857 Euros se vencem a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 4%.
  • (vii) Financiamento concedido pela CGD em 5 de Junho de 2009, no montante de 2.375.000 Euros. O capital será amortizável em 13 prestações mensais com início em 7 de Julho de 2009 e término em 7 de Julho de 2010, sendo as primeiras 12 prestações no montante de 62.500 Euros cada e a última prestação no montante de 1.625.000 Euros. Em 30 de Setembro de 2009, o montante em dívida ascendia a 2.313.500 Euros, que se vencem inteiramente no curto prazo. Vence juros à taxa Euribor a 1 meses, acrescida de 2,75%.
  • (viii)Financiamento concedido pelo BANIF em 22 de Maio de 2009, no montante de 2.410.000 Euros. O capital será amortizável em 73 prestações mensais com início em 22 de Junho de 2010 e término em 22 de Julho de 2016, sendo as prestações no montante de 33.014 Euros cada. Em 30 de Setembro de 2009, o montante em dívida ascendia a 2.410.000 Euros, dos quais 2.277.945 Euros se vencem a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2,75%.
  • (ix) Estes montantes correspondem a contas correntes caucionadas que vencem juros a taxas normais de mercado, tendo sido classificadas consoante o seu prazo de vencimento.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

Em 30 de Setembro de 2009, o plano de reembolso dos empréstimos bancários é conforme segue:

Quarto trimestre de 2009 e primeiros três trimestres de 2010 10.629.468
Quarto trimestre de 2010 e primeiros três trimestres de 2011 1.346.085
Quarto trimestre de 2011 e primeiros três trimestres de 2012 1.346.085
Quarto trimestre de 2012 e primeiros três trimestres de 2013 1.310.371
Quarto trimestre de 2013 e seguintes 4.251.083
18.883.092

(b) Em 30 de Setembro de 2009, estes empréstimos tinham a seguinte composição:

30 de Setembro de 2009
Correntes Não correntes
287.383 574.765
  • (i) Esta rubrica corresponde a um subsídio reembolsável obtido no âmbito do Pedip II (Contrato nº S/95/703), recebido nos exercícios de 1996 e 1998, no total de 5.167.207 Euros e corresponde a 94,72% do incentivo contratado e o respectivo contrato. Tem um plano de reembolso de nove prestações semestrais, iniciando-se 24 meses após cada utilização. Até 31 de Julho de 2005, a Empresa amortizou 3.155.529 Euros e encontrava-se em dívida 2.011.678 Euros, o qual foi objecto de uma garantia bancária de 538.842 Euros (Nota 17). A Empresa mantém também um depósito a prazo de 134.711 Euros cuja movimentação está condicionada à redução da referida garantia (Nota 11). Em 31 de Julho de 2005, a Empresa obteve aprovação do IAPMEI para o pedido formulado de inclusão da dívida no procedimento extrajudicial de conciliação, tendente ao seu pagamento num plano de oitenta e quatro prestações mensais e iguais de 23.948 Euros, sem juros vencidos e com juros vincendos à taxa de 2,5% por ano, o qual foi iniciado em Setembro de 2005. Em 30 de Setembro de 2009, o valor em dívida ascendia a 862.148 Euros dos quais 574.765 Euros se vencem a médio e longo prazo.
  • (c) Os descobertos bancários são facilidades concedidas por diversas instituições bancárias destinadas a suprir necessidades pontuais de tesouraria e vencem juros a taxas correntes de mercado (Nota 12).
  • (d) O saldo desta rubrica corresponde a financiamentos em regime de factoring, com recurso, que vencem juros a taxas normais de mercado para operações similares.
  • (e) O saldo desta rubrica corresponde a saques sobre terceiros descontados e não vencidos, que vencem juros a taxas normais de mercado para operações similares.
  • (f) A rubrica de cheques pré-datados no valor de 906.951 Euros inclui cheques de clientes para liquidação de facturas, os quais foram objecto de desconto junto da banca. Em 30 de Setembro de 2009, a Empresa tinha contrata das duas linhas de descontos de cheques, as quais se detalham:
  • Banco Português de Negócios, S.A., com plafond de 250.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 2%;
  • BCP, com plafond de 600.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 1 mês acrescida de 1,375%.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

15. FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR

Em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2009 31 de Dezembro de 2008
Passivos
correntes
Passivos
não correntes
Passivos
correntes
Passivos
não correntes
Fornecedores, conta corrente 14.898.736 396.447 15.413.657 765.448
Fornecedores, títulos a pagar 1.273.570 - 2.607.662 -
Fornecedores, facturas em recepção e conferência 38.986 - 179.377 -
Fornecedores de imobilizado, titulos a pagar 200.000 - 670.104 -
Credores por locações (a) 3.780.974 2.865.862 4.869.135 3.462.126
Contas a pagar:
Remunerações a liquidar 1.259.485 - 1.228.114 -
Juros a liquidar 1.018.426 - 710.376 -
Rappel a liquidar 663.368 - 507.944 -
Fornecimentos e serviços externos 321.490 - 458.207 -
Outros custos e perdas 32.914 - 108.355 -
23.487.949 3.262.309 26.752.931 4.227.574

(a) Em 30 de Setembro de 2009, a Empresa tinha contas a pagar por locações financeiras de 12.318.008 Euros, deduzidos de adiantamentos já pagos por conta no montante de 5.942.023 Euros, dos quais 8.807.885 Euros estão classificados a médio e longo prazo por se vencerem a mais de um ano. O valor das rendas vincendas de contratos de locação financeira tem o seguinte detalhe:

Quarto trimestre de 2009 e primeiros três trimestres de 2010 3.510.123
Quarto trimestre de 2010 e primeiros três trimestres de 2011 798.757
Quarto trimestre de 2011 e primeiros três trimestres de 2012 766.407
Quarto trimestre de 2012 e primeiros três trimestres de 2013 784.171
Quarto trimestre de 2013 e primeiros três trimestres de 2014 3.826.884
Quarto trimestre de 2014 e seguintes 2.631.666
8.807.885
Adiantamentos (i) (5.942.023)
Total médio e longo prazo 2.865.862

(i) A Empresa celebrou um contrato de sublocação com a Gestprint para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10", pelo valor inicial de 7.928.073 Euros (Nota 16), com o prazo de 8 anos, vencendo juros à taxa anual de 6,816% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa procedeu ao pagamento à Gestprint de 1.528.073 Euros e 4.413.950 Euros, correspondente ao adiantamento do valor de retoma e a cauções, respectivamente (Nota 16). Estes adiantamentos vencem juros à taxa média de financiamento da Empresa.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

16. SALDOS E TRANSACÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

Os saldos em 30 de Setembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 e as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, durante os períodos findos naquelas datas, são os seguintes:

Saldos Transacções
Outros activos
não correntes
(Nota 11)
Acréscimo
de proveitos
Credores por
locação financeira
(Nota 15)
Acréscimo
de custos
Fornecimentos
e serviços externos
(Nota 18)
Custos e
perdas financeiros
(Nota 7)
Proveitos e
ganhos financeiros
(Nota 7)
Rasográfica (a) 9.070.880 207.501 - - 503.496 - 202.301
Gestprint (b) 2.424.847 300.636 (1.986.050) (440.630) - 396.630 188.592
11.495.727 508.137 (1.986.050) (440.630) 503.496 396.630 390.893
31 de Dezembro de 2008
Saldos Transacções
Outros activos Credores por
não correntes Acréscimo locação financeira Acréscimo Fornecimentos Custos e Proveitos e
(Nota 11) de proveitos (Nota 15) de custos e serviços externos perdas financeiros ganhos financeiros
Rasográfica 8.503.260 102.069 - - 447.552 - 102.069
Gestprint 2.424.322 85.260 (1.986.050) (44.000) 25.000 44.000 85.260
10.927.582 187.329 (1.986.050) (44.000) 472.552 44.000 187.329

Os termos ou condições praticados com a Rasográfica e Gestprint são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

  • (a) Em 30 de Setembro de 2009, a Lisgráfica tem contas a receber da Rasográfica, no montante de 9.070.880 Euros. Sobre o valor de 5.558.261 Euros, vence juros à taxa média de financiamento da Lisgráfica e serão reembolsados entre Julho de 2010 e Junho de 2015, através do reembolso em prestações trimestrais. Adicionalmente, durante o período de noves meses findo em 30 de Setembro de 2009, a Empresa concedeu financiamentos, líquidos de encontros de contas efectuados, de 567.620 Euros, sem prazo de reembolso definido e vence juros conforme acima referido. Os 503.496 Euros correspondem a rendas das instalações de Campo Raso. A rubrica de proveitos e ganhos financeiros corresponde aos juros vencidos relativos aos saldos a receber desta entidade.
  • (b) Em 30 de Setembro de 2009, a Lisgráfica tem um saldo a receber da Gestprint, no montante de 2.424.847 Euros, que vence juros à taxa média de financiamento da Empresa, encontrando-se em curso a definição de um plano de reembolso pelo que foi registado a médio e longo prazo. Adicionalmente, a Empresa possui um contrato de sublocação com a Gestprint, no valor de 7.928.073 Euros, para a aquisição de equipamento de impressão (Nota 15), tendo já efectuado adiantamentos ao abrigo daquele contrato no montante de 5.942.023 Euros. A rubrica de proveitos e ganhos financeiros corresponde aos juros vencidos relativos aos saldos a receber desta entidade e aos adiantamentos concedidos.

Os saldos e transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação foram anulados no processo de consolidação (Nota 4).

Atendendo à estrutura de governação do Grupo e ao processo de tomada de decisão, o Grupo apenas considera "pessoal chave da gerência" o Conselho de Administração da Lisgráfica, uma vez que as principais decisões relacionadas com a sua actividade são tomadas por este.

Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2009, não foram atribuídos benefícios de longo prazo ou pagamentos em acções aos membros do Conselho de Administração. Adicionalmente, a Empresa pagou indemnizações de 90.700 Euros, por rescisão amigável dos respectivos contratos de trabalho como funcionários da Empresa, a elementos que também desempenharam, transitoriamente, função de Administradores.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

17. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Em 30 de Setembro de 2009, o Grupo tinha solicitado a emissão de diversas bancárias a favor de terceiros, de acordo com o seguinte detalhe:

Garantia bancária - Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (a) 3.397.244
Garantia bancária - ESAF - Espírito Santo Activos Financeiros (b) 2.795.457
Garantia bancária - Direcção Geral de Impostos (a) 1.648.394
Garantia bancária - Direcção Geral de Impostos (c) 1.207.971
Garantia bancária - IAPMEI (d) 538.842
Garantia bancária - EDP Serviço Universal (e) 180.767
Garantia Bancária - Câmara Municipal de Almada (f) 14.640
Garantia Bancária - Petrogal - Petróleos de Portugal, S.A. (g) 8.500
Garantia Bancária - Câmara Municipal de Oeiras (h) 2.821
Garantia Bancária - Câmara Municipal de Mafra (i) 2.734
Garantia Bancária - Câmara Municipal de Porto (j) 9.606
9.806.976
  • (a) Garantia prestada no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação (Nota 14).
  • (b) Garantia prestada no âmbito do aluguer das instalações da Empresa.
  • (c) Garantia prestada no âmbito da dívida relativa a liquidação adicional efectuada pela Administração Fiscal referente ao exercício de 2004.
  • (d) Garantia prestada no âmbito do subsídio reembolsável obtido junto do IAPMEI (Nota 14).
  • (e) Garantia prestada no âmbito do contrato de fornecimento de electricidade.
  • (f) Garantia prestada a cliente no âmbito de acordo comercial.
  • (g) Garantia prestada a cliente no âmbito de acordo comercial.
  • (h) Garantia prestada a cliente no âmbito de acordo comercial.
  • (i) Garantia prestada a cliente no âmbito de acordo comercial.
  • (j) Garantia prestada a cliente no âmbito de acordo comercial.

Em 30 de Setembro de 2009, existiam empréstimos bancários, contratos de locação financeira, dívidas com fornecedores e dívidas ao Estado, garantidos por penhor mercantil sobre alguns equipamentos até ao montante total de 8.641.190 Euros.

18. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

Em 30 de Setembro de 2009, as locações operacionais existentes respeitam, essencialmente, a viaturas e à locação das instalações, cujo contrato foi celebrado em 20 de Julho de 2004 com o Espírito Santo Activos Financeiros, SGPS, S.A. pelo prazo inicial de 15 anos, com opção de renovação, bem como de revisão da área locada. Sublinha-se que as responsabilidades futuras poderão ser significativamente reduzidas, caso as áreas objecto do contrato em apreço vierem a ser parcialmente desafectadas, no quadro de um projecto imobiliário conduzido pelo Gespatrimónio.

No período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2009, os custos incorridos incluídos na rubrica "Fornecimentos e serviços externos" relativos a contratos de locação operacional ascenderam a, aproximadamente, 2.833.000 Euros.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros)

Em 30 de Setembro de 2009, as responsabilidades futuras do Grupo com contratos de locação operacional vencem-se como segue:

1.866.906
1.822.830
1.803.183
1.800.000
1.800.000
7.719.711
16.812.630

Adicionalmente, a Empresa suportou custos no montante de 503.496 Euros referentes ao contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso cujo término ocorre no final de 2012 (Nota 16).

Queluz de Baixo, 27 de Novembro de 2009

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

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