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Quarterly Report May 28, 2010

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Quarterly Report

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INAPA – INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A.

Sede: Rua Castilho, n.º 44 – 3.º andar, 1250-071 Lisboa

Sede: Rua Castilho, n.º 44 – 3.º andar, 1250-071 Lisboa

Número único de passoa colectiva e de matérica e a tra Número único de pessoa colectiva e de matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa 500 137 994

Relatório e Contas 1º Trimestre de 2010

ÍNDICE

I. Relatório de Gestão

    1. Síntese
    1. Principais Indicadores
    1. Análise dos Resultados
    1. Factos subsequentes
    1. Perspectivas
    1. Declaração de conformidade
  • II. Contas Consolidadas Intercalares

III. Anexo Condensado às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares

INAPA - INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. Resultados Reportados a 31 de Março de 2010

1. Síntese

Vendas: em volume melhor comportamento que o mercado: -2% vs -3% mercado;

Crescimento de vendas face ao último trimestre: 2,7% em volume e 0,8% em valor;

5.8% de aumento das vendas dos Negócios Complementares;

86% das vendas na Alemanha, França e Suíça. Portugal representa 6% das vendas consolidadas.

Margem Bruta sobe 24 b.p. para os 18,3%.

Custos operacionais crescem 1% (abaixo da inflação esperada);

Função financeira melhora 33,9%;

Resultado Antes de Impostos aumenta 22% para 2,3M€.

Resultado Líquido cresce 44% para 1,5 M€;

Diminuição da dívida remunerada líquida em 50,3 M€ face a homologo de 2009 e 7,5 M€ face a 31 de Dezembro de 2009.

2. Principais Indicadores

1T2010 1T2009 Var.
Toneladas (000) 232 236 $-2,0%$
Vendas 237,3 253,3 $-6,3%$
Margem Bruta 43,4 45,7 $-5,0%$
Margem Bruta (%) 18,3% 18,1% 24 p.p.
Oustos operacionais 39,8 39,4 1,0%
Provisões 1,4 1,8 $-22,3%$
Re-EBITDA 8,2 10,0 $-18,0%$
ЕВІТ 6,3 8,0 $-21,8%$
Função Financeira 4,0 6,1 $-33,9%$
Resultado Antes Impostos 2,3 1,9 22,1%
Resultado Líquido 1,5 1,0 44,3%
Divida Remunerada Líquida 414,7 465,0 $-10,8%$
Capitais Circulantes 195,6 232,8 $-16,0%$

Relações com os investidores:

António Domingues: +351 21 382 3008 [email protected]

www.inapa.pt

3. Análise dos Resultados

Conjuntura económica
permaneceu difícil no 1º
Trimestre
Durante o 1º trimestre de 2010 a conjuntura macroeconómica manteve-se difícil, com o desemprego ainda
a níveis historicamente altos, o consumo sem recuperação sensível, e a instabilidade dos mercados
financeiros a dificultar a recuperação e colocar novas dúvidas no horizonte, sendo de realçar que as taxas
de juro se mantiveram a níveis historicamente baixos, mas com o acesso a financiamentos bancários a
manter-se difícil.
O sector da distribuição de papel não esteve imune à conjuntura macroeconómica, tendo registado
reduções, quer ao nível dos volumes vendidos, quer ao nível dos valores transaccionados.
Inapa volta a superar o A Inapa voltou a superar o desempenho do mercado e dos seus principais concorrentes em termos de
volume, pese embora a redução em 2% dos volumes de vendas consolidadas (neste 1º trimestre de 2010 o
desempenho do mercado mercado europeu retraiu-se 3%), face ao período homólogo, para as 232 mil toneladas, a que correspondeu
237,3 milhões de euros.
Risco de mercado
mitigado
Para este desempenho, muito contribuiu a dispersão geográfica das vendas. 86% do volume consolidado do
Grupo efectuou-se na Alemanha, França e Suíça. Portugal representou cerca de 6% das vendas e Espanha
5%, sendo os restantes 3% realizados na Bélgica, Luxemburgo, Inglaterra e Angola.
Vendas crescem face ao 4º
trimestre de 2009
O Grupo registou pelo terceiro trimestre consecutivo um aumento das vendas quer em volume, quer em
valor. Face ao último trimestre de 2009, as vendas cresceram 2,7% em volume e 0,8% em valor. Esta
tendência conjuga-se com os sinais positivos do mercado já verificados após o encerramento do trimestre
parecem indiciar alguma recuperação, quer ao nível dos volumes vendidos, quer ao nível dos preços médios
de venda, até ao final do ano.
Negócios complementares
crescem 5,8% e já
representam 6,2% das
vendas
Os negócios complementares à distribuição de papel, confirmaram a tendência de crescimento, 5,8% face a
período homólogo do ano anterior tendo atingido os 14, 8 milhões de euros, representando já 6,2% do total
das vendas do Grupo. Este crescimento é tanto mais significativo, face ao crescimento desta área de
negócio nos últimos 3 anos e o aumento do seu peso nas vendas no decorrer do ano de 2009 que foi de
5,7%.
A margem bruta aumentou 24 p.b fixando-se nos 18,3% das vendas atingindo os 43,4 milhões de euros.
A melhoria da margem bruta, registada ao longo dos últimos trimestres, é resultado da conjugação de um
conjunto de factores, nomeadamente:
Aumento da margem
bruta em 24 p.b.
Melhoria do rácio stock/indent;
Aumento das vendas de produtos de maior valor acrescentado;
Definição de uma estratégia com enfoque na margem;
۰
Aumento das vendas dos negócios complementares, com margens brutas superiores as existentes
۰
na distribuição de papel.
Custos operacionais
estáveis
Os custos operacionais atingiram os 39,8 milhões de euros, em linha com o período homólogo, reflectindo o
aumento dos fornecimentos de terceiros e de custos não correntes e a redução em 4,5% dos custos com
pessoal.
Provisões reduzem-se
22,4%
Em resultado da política comercial de melhor avaliação e ponderação do risco de crédito adoptada pela
Inapa, e da maior estabilidade sentida no mercado, a necessidade de proceder a reforços de provisões foi
inferior à verificada nos últimos trimestres. Assim as provisões no 1º trimestre de 2010 atingiram os 1,4
milhões de euros, - 22,4% que em idêntico período do ano anterior.
O EBITDA recorrente fixou-se nos 8,2 milhões de euros, valor que corresponde a uma margem de 3,5%, no
nível superior do intervalo de referência do sector que se situa entre os 3% e os 3,5%.
Função Financeira reduziu-
se 33,9%
A função financeira reduziu-se em 33,9 %, fixando-se em 4,0 milhões de euros, em resultado do efeito
conjugado da geração de cash flow e da redução da dívida remunerada líquida e da descida das taxas de
juro
Redução da dívida
remunerada líquida em
A dívida remunerada líquida reduziu-se 50,3 milhões de euros face a período homólogo de 2009 e 7,5 M€
face a 31 de Dezembro de 2009. Para esta redução foram determinantes:
50,3M€ face a hómologo A geração de cash flow em 3,1 milhões de euros;
$\bullet$
A redução dos capitais circulantes em 37,2 milhões de euros dos quais:
۰
Existência 9 milhões de euros (12%);
$\circ$
Clientes 36 milhões de euros (16%).
$\circ$
A cobertura dos encargos financeiros pelo EBITDA recorrente subiu de 1,64 vezes no 1º trimestre de 2009
para 2,03 vezes no 1º trimestre de 2010.
Resultados antes de
impostos crescem 22,1%
Os resultados antes de impostos cresceram 22,1% para os 2,3 milhões de euros, pese embora a redução dos
volumes e valores transaccionados no mercado. Este desempenho é resultado do aumento da Margem
Bruta para os 18,3%, da melhoria da eficiência operacional traduzida na manutenção dos custos
operacionais, da optimização dos capitais circulantes, e da diminuição dos custos financeiros.
Aumento de 44% dos
Resultados Líquidos
O resultado líquido apresenta um aumento de 44% para os 1,5 milhões de euros, e representa a
continuidade da tendência de resultados líquidos positivos, na linha do definido no Plano Inapa 2010, que
estabelecia como objectivo a sustentabilidade e melhoria do desempenho da Inapa.
Neste trimestre a Inapa foi capaz, uma vez mais, de se ajustar às difíceis condições macroeconómicas e de
mercado, consolidando a sua posição de liderança nos principais mercados em que actua, e melhorar os
seus níveis de rentabilidade.

4. Factos subsequentes

Já após o encerramento do trimestre a que este relatório um facto merece realce:

A compra do negócio de distribuição do Grupo Burgo spa, em Espanha.

5. Perspectivas

As perspectivas mais recentes indiciam uma ligeira recuperação ao longo do ano na Zona Euro, com ligeiros aumentos de consumo, os produtos internos a crescerem mas ainda com taxas de crescimento reduzidas, as taxas de juro deverão permanecer baixas, com a inflação e o desemprego a apresentarem pequenos aumentos.

É esperado algum aumento no consumo de papel, nomeadamente com a retoma do mercado publicitário.

Os preços médios de venda deverão subir em termos efectivos em resultado quer dos aumentos anunciados ainda no decurso do 1º trimestre do ano, e já postos em prática, mas também de futuros aumentos, muito prováveis já no decorrer do 2º trimestre.

A Inapa prevê que a tendência de melhoria verificada no decorrer do ano de 2009 e já confirmada no 1º trimestre do ano se mantenha até ao final do ano, permitindo consolidar a sua posição nos mercados onde opera e melhorar os seus níveis de eficiência operacional e rentabilidade dos capitais afectos.

A focalização na rentabilidade das vendas, a gestão muito apertada dos custos operacionais e a constante optimização dos capitais circulantes, continuarão a ser vectores determinantes no desenvolvimento do Grupo, num ambiente económico e sectorial que continua a ser difícil.

6. Declaração de conformidade

Para cumprimento do disposto nº 1, alínea c) do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários os membros do Conselho de Administração de Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, SA declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida nas demonstrações financeiras condensadas referentes ao trimestre findo em 31 de Março de 2010, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios sociais, do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

27 de Abril de 2010

Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Presidente do Conselho de Administração

José Manuel Felix Morgado

Administrador e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Jorge Armindo de Carvalho Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração

Emídio Jesus Maria Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria

Arndt Jost Michael Klippgen Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Abílio Ramos Marques Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

Pedro Maria Cabral Norton de Matos Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

II - Contas Consolidadas Intercalares

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA NOS PERIODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 31 DE MARÇO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 31 Março 2010 31 Março 2009
Toneladas 231.557 236.401
Vendas e Prestação de serviços 3 239.700 255.245
Outros rendimentos 3 6.385 6.089
Total de Rendimentos 246.085 261.335
Custo das vendas $-196.672$ $-210.114$
Alteração nos inventários
Custos com pessoal $-18.414$ $-19.316$
Outros custos 5 $-23.061$ $-22.309$
7.938 9.595
Depreciações e amortizações $-1.638$ $-1.545$
Imparidade de activos não correntes
Ganhos / (Perdas) em associadas 4 $-82$
Função financeira 6 $-4.043$ $-6.116$
Resultados antes de impostos e de operações descontinuadas 2.261 1.852
Imposto sobre o rendimento 15 $-679$ $-724$
Resultado líquido do período antes de operações descontinuadas 1.582 1.128
Resultado líquido do período das operações descontinuadas
Resultado líquido do período 1.582 1.128
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 1.479 1.026
Interesses minoritários 103 102
Resultado por acção de operações continuadas - euros
Básico 0,011 0,008
Diluído 0,011 0,008
Resultado por acção das operações descontinuadas - euros
Básico
Diluído
0,000 0,000
0,000 0,000

Para ser lido em conjunto com o anexo às demonstrações financeiras intercalares consolidadas

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO NOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 31 DE MARÇO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros)

31 Marco 2010 31 Marco 2009
Resultado líquido do período antes de interesses minoritários 1.582 1.128
Outros rendimentos integrais
Diferenças de conversão cambial decorrentes da transposição de demonstrações financeiras
expressas em moeda estrangeira 547 $-452$
Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda 0 $-23$
Rendimento reconhecido directamente no capital próprio 547 $-475$
Total do Rendimento e gastos consolidado reconhecidos no período 2.129 653
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 2.026 551
Interesses minoritários 103 102
2.129 653

Para ser lido em conjunto com o anexo às demonstrações financeiras intercalares consolidadas

BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE MARÇO DE 2010 e 31 DE DEZEMBRO DE 2009
(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 31 Março 2010 31 Dezembro 2009
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 100.353 101.298
Goodwill 138.878 138.871
Outros activos intangíveis 110.384 110.941
Partes de capital em empresas associadas 1.108 1.104
Activos financeiros disponíveis para venda $\overline{\phantom{a}}$ 9.294 9.294
Outros activos não correntes
Activos por impostos diferidos
15 18.896
22.098
18.933
22.374
Total do activo não corrente 401.012 402.815
Activo corrente
Inventários
Clientes 11 63.372
185.306
65.292
174.240
Impostos a recuperar 8.827 7.567
Outros activos correntes 11 30.464 42.135
Caixa e equivalentes de caixa 10 10.879 7.621
Total do activo corrente 298.848 296.855
Activos de operações descontinuadas 292 297
Total do activo 700.152 699.967
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social
Acções próprias
150,000 150.000
Prémios de emissão de acções
Reservas 2.937 2.937
Resultados transitados 41.712
$-42.604$
41.165
$-44.753$
Resultado líquido do exercício 1.479 2.165
153.524 151.514
Interesses minoritários 1.032 1.033
Total do capital próprio 154.556 152.547
PASSIVO
Passivo não corrente
Empréstimos 13 97.446 97.610
Passivos por impostos diferidos 15 19.033 18.888
Provisões 800 825
Benefícios concedidos a empregados 3.115 3.075
Outros passivos não correntes 11.610 11.443
Total do passivo não corrente 132.003 131.841
Passivo corrente
Emprés timos 13 205.276 210.070
Financiamentos associados a activos financeiros 13 109.889 109.244
Fornecedores 14 55.210 54.012
Impostos a pagar 14.273 10.642
Outros passivos correntes 14 28.946 31,611
Total do passivo corrente 413.593 415.579
Passivos de operações descontinuadas ٠
Total do capital próprio e passivo 700.152 699.967

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares.

10

INF inapa "Um papel importante" $\sqrt{ }$

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 31 DE MARÇO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de euros)

Atribuível aos detentores de capital próprio do Grupo
Capital Accões
próprias
Prémio de
emissão de
acções
Reserva de
conversão cambial
Reservas e
Resultados
transitados
Total Interesses
minoritários
Total Capital
Próprio
SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2009 150,000 0 2.937 1.236 $-4.944$ 149,229 1.033 148.121
Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período $-452$ $-23$ $-475$ $\mathbf{0}$ $-475$
Distribuição de dividendos 0 $-102$ $-102$
Outras variações $-45$ $-45$ 0 $-45$
0 0 0 $-452$ $-68$ $-520$ $-102$ $-622$
Resultado líquido do período 1.026 1.026 102 1.128
Total Ganhos e perdas do período 0 0 0 $-452$ 958 506 $\mathbf{0}$ 506
SALDO EM 31 DE MARÇO DE 2009 150.000 0 2.937 784 $-3.986$ 149.735 1.033 148.627
SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2010 150.000 0 2.937 1.539 $-2.962$ 151.514 1.033 152.547
Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período 547 $\pmb{0}$ 547 $\mathbf{0}$ 547
Distribuição de dividendos 0 $-102$ $-102$
Outras variações $-16$ $-16$ $-2$ $-18$
0 0 0 547 $-16$ 531 $-104$ 427
Resultado líquido do período × $\overline{\phantom{a}}$ 1.479 1.479 103 1.582
Total Ganhos e perdas do período $\mathbf{0}$ 0 0 547 1.463 2.010 $-1$ 2.009
SALDO EM 31 DE MARÇO DE 2010 150,000 0 2.937 2.086 $-1.499$ 153.524 1.032 154.556

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS NOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 31 DE MARÇO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros) -método directo

Notas 31 DE MARÇO DE 2010 31 DE MARÇO DE 2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 260.197 251.932
Pagamentos a fornecedores $-191.234$ $-203.056$
Pagamentos ao pessoal $-17.192$ $-18.255$
Fluxos gerados pelas operações 51.771 30.621
Pagamento do imposto sobre o rendimento $-740$ $-131$
Recebimento do imposto sobre o rendimento 0 58
Outros recebimentos relativos à actividade operacional 24,381 25.730
Outros pagamentos relativos à actividade operacional $-59.986$ $-38.335$
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 15.426 17.942
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias $\mathbf{o}$
0
$\circ$
$\circ$
Fluxos de caixa das actividades operacionais 1 15.426 17.942
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros $\circ$ 0
Imobilizações corpóreas 53 20
Imobilizações incorpóreas
Juros e proveitos similares
$\mathbf{1}$ $\circ$
Dividendos 217 182
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros $\mathbf o$
$\circ$
$\circ$
$\circ$
271 201
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros $-1.088$ $-1.478$
Imobilizações corpóreas $-157$ $-961$
Imobilizações incorpóreas $-194$ $-145$
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros
Empréstimos concedidos
$\circ$
$-18$
$-49$
$\mathbf 0$
$-1.457$ $-2.633$
Fluxos de caixa das actividades de investimento 2 $-1.186$ $-2.432$
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos
19.973 3.246
Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão $\mathbf{O}$ $\circ$
Aplicações de tesouraria $\mathbf 0$ $\mathbf 0$
Pagamentos respeitantes a: 19.973 3.246
Empréstimos obtidos $-22.225$ $-204$
Amortizações de contratos de locação financeira $-337$ $-323$
Juros e custos similares $-3.655$ $-4.503$
Dividendos
Aplicações de tesouraria
$\circ$ $\mathbf{o}$
$\mathbf{o}$ $\mathbf O$
$-26.217$ $-5.030$
Fluxos de caixa das actividades de financiamento 3 $-6.244$ $-1.783$
Variação de caixa e seus equivalentes $ 4 = 1 + 2 + 3 $ 7.996 13.727
Efeito das diferenças de câmbio 74 24
8.070 13.751
Caixa e seus equivalentes no início do período $-85.581$ $-94.717$
Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 $-77.511$ $-80.967$
8.070 13.751

III - Anexo Condensado às Demonstrações Financeiras Consolidadas Intercalares

(Valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)

INTRODUÇÃO $1.$

A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.

Sede Social: Rua Castilho nº44 3º, 1250-071 Lisboa, Portugal Capital Social: 150.000.000 euros N.I.P.C.: 500 137 994

O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição.

Em resultado do seu plano de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, na área da Distribuição, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa Deutschland, GmbH sedeada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom, GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sedeadas nesse país, (ii) Inapa France, SA e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (iii) Inapa Suisse subsidiária controlada directamente e, indirectamente através da Inapa Deutschland, GmbH que opera no mercado suíço, (iv) Inapa Portugal -Distribuição de Papel, SA empresa portuguesa do Grupo, (v) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel) e (vi) em duas empresas localizadas no Reino Unido - Inapa Merchants Holding, Ltd, que detém a participação financeira na Tavistock Paper Sales, Ltd empresa a operar num nicho de mercado. A subsidiária Inapa Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 27 de Abril de 2010.

POLITICAS CONTABILÍSTICAS $\overline{2}$

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo. Por outro lado, as demonstrações financeiras intercalares do trimestre findo em 31 de Março de 2010 foram preparadas de acordo com o IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar e apresentam notas condensadas, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações consolidadas financeiras anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.

Políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as adoptadas pelo Grupo Inapa na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e que se encontram descritas no anexo incluído naquelas demonstrações financeiras.

Estimativas e erros fundamentais

Durante este 1º trimestre de 2010 não foram reconhecidos erros materiais ou alterações significativas nas estimativas contabilísticas relativos a períodos anteriores.

3. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS

As vendas e prestações de servicos realizadas nos trimestres findos em 31 de Março de 2010 e 2009, distribuem-se da seguinte forma:

31 de Marco de 2010 31 de Marco de 2009
Mercado Interno
Vendas de mercadorias 15.001 15.908
Prestação de serviços 383 74
15.384 15.982
Mercado Externo
Vendas de mercadorias 222,328 237.355
Prestação de serviços 1.988 1.908
224.316 239.263
Total 239,700 255.245

Em 31 de Marco de 2010 e 2009, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como se segue:

31 de Março de 2010 31 de Março de 2009
Proveitos suplementares 100 111
Desconto de pronto pagamento líquidos 2.767 2.586
Outros rendimentos 3.518 3.392
6.385 6.089

4. RELATO POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO

A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos operacionais identificados, que são a actividade de distribuição de papel, a actividade de "packaging", a actividade de "factoring" e a actividade de "visual communication". Estes últimos negócios encontram-se reunidos na rubrica Outros negócios. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.

Os resultados de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.

Em 31 de Março de 2010 e de 2009, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:

31 de Março de 2010 31 de Março de 2009
Distribuição Outros
Negócios
Outras
Actividades
Eliminac.
de
consolid.
Consoli-
-dado
Distribuição Outros
Negócios
Outras
Actividades
Eliminac.
de
consolid.
Consoli-
-dado
RÉDITOS
Vendas externas 225.164 12.051 114 237.329 241.741 11.522 ÷ $\bullet$ 253.263
Vendas Inter-segmentais 87 768 $-855$ ٠ 55 857 ×, $-912$
Outros réditos 1.596 422 353 ٠ 2.371 1.159 398 425 ٠ 1.982
Réditos totais 226.847 13.241 467 $-855$ 239,700 242.955 12.777 425 $-912$ 255.245
RESULTADOS
Resultados segmentais 4.726 832 809 $-67$ 6.300 4.525 660 2.999 $-134$ 8.050
Resultados operacionais 6.300 8.050
Gastos de juros $-1.930$ $-171$ $-3.123$ 747 $-4.477$ $-3.200$ $-182$ $-4.151$ 1.041 $-6.492$
Proveito de juros 610 5 500 $-681$ 434 816 4 3.507 $-3.950$ 376
Impostos s/lucros ٠ ¥ $-679$ $-515$ $-150$ $-59$ $-724$
esultados de actividades ordinárias 1.578 1.210
Ganhos/ (perdas) em associadas 4 $-82$
Resultado operações descontinuadas Ω $\bf{0}$
Resultado consolidado líquido
Atribuível:
1.582 1.128
Detentores capital 1.479 1.026
Interesses minoritários 103 102

Em 31 de Março de 2010 e de 2009, os valores das vendas do negócio da distribuição efectuados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade analisam-se como segue:

Vendas
31 Marco 2010 31 Março 2009
Alemanha 115.970 128.442
França 58.297 60.196
Portugal 15.076 16.372
Outros 35.821 36.731
225.164 241.741

5. OUTROS CUSTOS

O saldo da rubrica de Outros custos dos trimestres findos em 31 de Março de 2010 e 2009 podem ser analisados como se segue:

31 de Marco de 2010 31 de Março de 2009
Gastos administrativos 19.567 19.138
Impostos indirectos 814 682
Outros custos 1.259 659
Imparidade de activos correntes 1.421 1.830
23,061 22.309

FUNÇÃO FINANCEIRA 6.

O resultado da função financeira para os trimestres findos em 31 de Março de 2010 e de 2009 tem a seguinte composição:

31 de Março de 2010 31 de Março de 2009
Proveitos financeiros
Juros obtidos 338 264
Diferenças de câmbio favoráveis 2 84
Outros proveitos e ganhos
financeiros 93 28
433 376
Custos financeiros
Juros suportados $-2.175$ $-3.681$
Diferenças de câmbio desfavoráveis $-1$
Outros custos e perdas
financeiros $-2.301$ $-2.810$
$-4.476$ $-6.492$
Resultados financeiros $-4.043$ $-6.116$

7. INVESTIMENTOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:

31 de Marco de 2010 31 de Dezembro de 2009
BANIF - Unidades de participações em fundos
de investimentos
1.626 1.626
Outros 7.668 7.668
9.294 9.294

O movimento ocorrido durante o trimestre findo em 31 de Março de 2010 e no exercício de 2009, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:

Saldo em 1 de Janeiro de 2009 13.531
Aquisições
Alienações $-4.126$
Variação de justo valor $-111$
Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 9.294
Aquisições
Alienações
Variação de justo valor
Saldo final em 31 de Março de 2009 9.294

EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO 8.

As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 31 de Março de 2010, são conforme segue:

Designação Sede Social % de
Participação
do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data de
incorporação
Gestinapa - SGPS, SA Rua Castilho, 44-3º
1250-071 Lisboa
100,00 SGPS Inapa - IPG, SA Junho 1992
Inapa-Portugal, SA Rua das Cerejeiras, nº 5,
Vale Flores
São Pedro de Penaferrim
2710 Sintra
99,75 Distribuição
papel
Gestinapa -
SGPS, SA
1988
Inapa Distribuición Ibérica,
SA
c/Delco
Poligono Industrial Ciudad
del Automóvil
28914 Leganés, Madrid
100,00 Distribuição
papel
Gestinapa-
SGPS, SA
Dezembro 1998
Inapa France, SA 91813 Corbeil Essones
Cedex
França
100,00 Distribuição
papel
Inapa - IPG, SA Maio 1998
Logistipack - Carton
Services, SA
14, Impasse aux Moines
91410 Dourdon
France
100,00 Embalagem Inapa France, SA Janeiro 2008
Inapa Belgique Vaucampslan, 30
1654 Huizingen
Belgica
99,94 Distribuição
papel
Inapa-France, SA Maio 1998
Inapa Luxemburg 211, Rue des Romains. L.
8005 Bertrange
Luxemburgo
97,75 Distribuição
papel
Inapa Belgique Maio 1998
Inapa Deutschland, GmbH Warburgstraß, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Gestinapa-
SGPS, SA
Abril 2000
Papier Union, GmbH Warburgstraße, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Distribuição
papel
Inapa
Deutschland,
GmbH
Abril 2000
PMF- Print Medien
Factoring, GmbH
Warburgstraß, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Factoring Papier Union,
GmbH
Setembro 2005
Inapa Packaging, GmbH Warburgstraß, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Holding Papier Union,
GmbH
2006
HTL Verpackung, GmbH Werner-von-Siemens
Str 4-6 21629 Neu
Wulmstrof
Alemanha
94,90 Embalagem Inapa Packaging,
GmbH
Janeiro 2006
Hennessen & Potthoff,
GmbH
Tempelsweg 22
Tonisvorst
Alemanha
94,90 Embalagem InapaPackaging,
GmbH
Janeiro 2006
Inapa Viscom, GmbH Warburgstraß, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100% Holding Papier Union,
GmbH
Janeiro 2008
Complott Papier Union,
GmbH
Industriestrasse
40822 Mettmann
Alemanha
100% Comunicação
Visual
Inapa VisCom,
GmbH
Janeiro 2008
Inapa - Merchants,
Holding, Ltd
Torrington House, 811 High
Road
Finchley N12 8JW
Reino Unido
100% Holding Gestinapa-
SGPS, SA
1995
Tavistock Paper Sales, Ltd 1st Floor-The Power House
Wantage OX12 8PS
Reino Unido
100% Distribuição
papel
Inapa-
Merchants
Holding, Ltd
Fevereiro 1998
Inapa Suisse Althardstrasse 301
8105 Regensdorf-
Suisse
100% Distribuição
papel
Inapa-IPG, SA e
Papier Union,
GmbH
Maio 1998
Edições Inapa, Lda Rua Castilho 44-3º
1250-071 Lisboa
100% Editorial Inapa-IPG, SA e
Gestinapa, SGPS,
SA
Novembro 2009
Inapa Angola - Distribuição
de Papel, SA
Rua Amílcar Cabral nº 211
Edifício Amílcar Cabral nº

Luanda
100% Distribuição
papel
Inapa Portugal,
SA
Dezembro 2009
Inapa Italia SpA Strada Statale Padana
Superiore 315/317
I-20090 Vimodrone Milão
Itália
100,00 $\sim$ Inapa-France, SA 1998

Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, na rubrica Partes de capital em empresas associadas, as seguintes empresas:

Empresas Associadas Empresa detentora da participação % de
participação
Surpapel, SL Inapa España Distribuicíon Ibérica, SA

EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO 9.

As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.

Empresa Sede
social
Detentora directa % de participação
Megapapier - Mafipa
Netherland BV
PO Box 1097
3430 BB Nieuwegein
Holanda
Inapa France, SA 100%
Inapa Logistics Warburgstrasse, 28
20354 Hamburg
Alemanha
Papier Union, GmbH 100%
Inapa Vertriebsgesellschaft
GmbH
Warburgstrasse, 28
20354 Hamburg
Papier Union, GmbH 100%

10. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A rubrica de Caixa e seus equivalentes pode ser analisada como segue:

31 de Marco de
2010
31 de Dezembro de
2009
31 de Marco de
2009
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 10.628 7.561 7.196
Numerário 251 60 178
10.879 7.621 7.374

Demonstração dos Fluxos de Caixa

A discriminação de caixa e seus equivalentes, para efeitos de Demonstração de fluxos de caixa, analisam-se como segue:

31 de Março de 2010 31 de Dezembro de 2009 31 de Março de 2009
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 10.628 7.561 7.196
Numerário 251 60 178
Caixa e seus equivalentes no balanço 10.879 7.621 7.374
Descobertos bancários $-88.390$ $-93.202$ $-88.341$
Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa $-77.511$ $-85.581$ $-80.967$

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos (Nota 13).

11. CLIENTES E OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 a rubrica de Clientes decompõe-se como segue:

31 de Março de 2010 31 de Dezembro de 2009
Clientes
Clientes c/ corrente 169.252 154,212
Clientes c/letras 14.682 18.431
Clientes cobrança duvidosa 12.205 12.391
196.139 185.034
Perdas de imparidade acumuladas $-10.833$ $-10.794$
Clientes - saldo líquido 185.306 174.240

A rubrica de Outros activos em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 analisam-se como segue:

31 de Março de 2010 31 de Dezembro de 2009
Outros activos correntes
Empresas participadas e participantes 42 93
Adiantamento a fornecedores 544 2.089
Outros devedores 15.784 11.214
Acréscimos de proveitos 12.553 27.789
Custos diferidos 1.541 950
30.464 42.135

12. CAPITAL

Em 31 de Março de 2010 o capital era representado por 150.000.000 de acções ao portador de 1,00 euro cada, totalmente subscritas e realizadas.

Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, SA, foi notificada ao abrigo dos artigos 16º e 248º - B do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM 5 / 2008, da detenção de participações qualificadas pelas seguintes pessoas, singulares ou colectivas:

  • Parpública Participações Públicas, SGPS, SA: 49 084 738 acções correspondentes a 32,72% do capital e dos direitos de $\bullet$ voto;
  • Banco Comercial Português, SA, a quem eram de imputar 27.391.047 acções correspondentes 18,26% do capital e dos direitos de voto (*), e;
  • José Augusto Martins Fazendeiro, a quem eram de imputar 3.083.851 acções correspondentes a 2,06% do capital e dos $\bullet$ direitos de voto (**).

Não foi esta sociedade notificada, ao abrigo das invocadas disposições legais e regulamentares, de qualquer alteração às participações anteriormente referidas ou por outros titulares a quem sejam de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.

Notas:

  • (*) a participação imputável ao Banco Comercial Português, SA decompõe-se pela seguinte forma:
  • Banco Comercial Português, SA ......... 10.315.846 acções correspondentes a 6,88% dos direitos de voto;
  • Ĩ. Fundo de Pensões do Grupo BCP ...... 16.521.635 acções correspondentes a 11,01% dos direitos de voto;
  • $\overline{a}$ Banco Millennium BCP investimento, SA ..... 553.566 accões correspondentes a 0,37% dos direitos de voto.

(**) a participação imputável a José Augusto Martins Fazendeiro decompõe-se pela seguinte forma:

  • José Augusto Martins Fazendeiro ...... 3.033.851 acções correspondentes a 2,02% dos direitos de voto;
  • Albano R.N. Alves Distribuição de Papel, SA ...... 50.000 acções correspondentes a 0,03% dos direitos de voto.

Em 31 de Março de 2010, o Grupo não detém acções próprias nem se verificaram neste trimestre transacções de acções próprias.

EMPRÉSTIMOS 13.

Em 31 de Março 2010 e 31 de Dezembro de 2009, os empréstimos tinham a seguinte composição:

31 de Março de 201031 de Dezembro de 2009

Dívida corrente

o Empréstimos bancários

Descobertos bancários e financiamentos de curto prazo 88.390 93.202
° Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal,
com maturidade até um ano, renovável
Financiamento de médio e longo prazo
111.500 111.500
(parcela com maturidade até 1 ano) 5.386 5.368
205.276 210.070
°Financiamentos associados a activos financeiros - titularização de
créditos (Nota 38) 109.899 109.244
Total da dívida corrente 315.175 319.314
Dívida não corrente
e Empréstimos bancários
Financiamento de médio e longo prazo 97.446 97.610
Total da dívida não corrente 97.446 97.610
Total da dívida 412.621 416.924

Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, o montante líquido da dívida financeira consolidada é o seguinte:

31 de Março de 2010 31 de Dezembro de 2005
Empréstimos
Correntes 205.276 210.070
Não correntes 97.446 97.610
302.722 307.680
Financiamentos associados a titularização de créditos 109.889 109.244
Dívidas por locações financeiras 12.879 12.816
425.490 429.740
Caixa e equivalentes a caixa 10.879 7.621
Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados)
Investimentos financeiros disponiveis para venda (títulos cota-
10.879 7.621
414.611 422.119

14. FORNECEDORES E OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, as rubricas de Fornecedores e Outros passivos correntes decompõem-se como segue:

31 de Março de 2010 31 de Dezembro de 2009
Fornecedores
Conta corrente 41.407 42.193
Conta letras 17
Facturas em recepção e conferência 13.803 11.802
55,210 54.012
Outros passivos correntes
Adiantamento de clientes 518 973
Fornecedores de imobilizado 1.456 2.011
Outros credores 14.857 16.566
Acréscimos e diferimentos 12.115 12.061
28.946 31.611

15. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O valor do Imposto sobre o rendimento evidenciado na Demonstração dos resultados consolidados intercalares, em 31 de Marco de 2010 no montante total de 679 milhares de euros, corresponde ao imposto corrente do trimestre no montante de 258 milhares de euros e à variação no período dos impostos diferidos no montante de 421 milhares de euros.

O diferencial entre a taxa nominal (média de 30%) e a taxa efectiva do imposto sobre o rendimento (IRC) no Grupo, em 31 de Março de 2010, é analisado como se segue:

31 de Março de 2010
Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros 2.261
Taxa nominal média sobre o lucro 30%
$-678$
Valor do imposto sobre o rendimento $-679$
Diferenças permanentes - França

Impostos diferidos

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se registadas nas demonstrações financeiras em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009.

No trimestre findo em 31 de Março de 2010 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:

01-01-2010 Variações no
perímetro
Reservas de
justo valor e
outra reservas
Resultado do
exercício
31-03-2009
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 54 0 54
Prejuízos fiscais reportáveis 18.524 ٠ $-48$ 18,476
Outros 3.796 $-228$ 3.568
22.374 $-276$ 22.098
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados $-8.022$ ٠ ۰ $-10$ $-8.032$
Amortizações $-10.059$ ٠ $-289$ $-10.348$
Outros $-807$ $\overline{a}$ 154 $-653$
$-18.888$ $-145$ $-19.033$
Impostos diferidos líquidos 3.486 $-421$ 3.065
01-01-2009 Variações no
perímetro
Reservas de
justo valor e
outra reservas
Resultado do
exercício
31-12-2009
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 59 $\blacksquare$ ×, $-5$ 54
Prejuízos fiscais reportáveis 23.164 $-4.640$ 18.524
Outros 3.700 96 3.796
26.923 $-4.549$ 22.374
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados $-9.225$ 1.203 $-8.022$
Amortizações $-8.903$ V. $-1.156$ $-10.059$
Outros $-3.494$ 2.687 $-807$
$-21.622$ 2.734 $-18.888$
Impostos diferidos líquidos 5.301 $-1.815$ 3.486

São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 18.476 milhares de euros referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:

Empresa Valor do imposto Data limite de utilização
Inapa França 9.887 ilimitado
Inapa Distribuición Ibérica 3.979 2018-2023
Grupo Português 2.547 2013-2015
Inapa Suisse 258 2009-2012
Inapa Bélgique 1.542 ilimitado
Outros 263
18.476

16. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA interpôs contra Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest - Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal - Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:

  • a anulação dos seguintes actos:
  • de constituição em Junho de 2006 de um penhor mercantil para contra-garantia das cartas de conforto emitidas por Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, SA como garantia dos financiamentos mantidos por aquela sociedade junto ao Banco Espírito Santo e à Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • dos negócios efectuados em 1991 de concentração das actividades de distribuição de papel na SDP (actual Inapa Portugal) e de produção e comercialização de envelopes na Papelaria Fernandes;
  • da aquisição em 1994 da participação detida pela Papelaria Fernandes na SDP (actual Inapa Portugal);

  • da compensação de créditos levada a cabo, também em 1994, entre a Papelaria Fernandes e a Inaprest.

  • a condenação da Inapa:
  • a manter as cartas de conforto emitidas em favor do Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • a indemnizar a Papelaria Fernandes em caso de eventual mobilização do penhor mercantil como contra-garantia das cartas de conforto.

A Papelaria Fernandes - Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:

  • as cartas de conforto emitidas pela Inapa-IPG deixaram de ter objecto tendo sido devolvidas pelos respectivos beneficiários;
  • esta sociedade comunicou, em consequência, à Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA a verificação da condição resolutiva do penhor mercantil por esta constituído em seu favor.

A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal - Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest - Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.

17. EVENTOS SUBSEQUENTES

Após 31 de Março de 2010, o Grupo Inapa adquiriu o negócio de distribuição do Grupo Burgo Spa - EBIX em Espanha.

~) - (~) - (~) - (~)

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