Interim / Quarterly Report • May 31, 2010
Interim / Quarterly Report
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Relativa à actividade e resultados do Banif - Grupo Financeiro no 1.º Trimestre de 2010, em cumprimento do disposto no n.º 1 do art.º 246.º-A do Código dos Valores Mobiliários e no n.º 1 do art.º 10.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008. (valores não auditados)
Banif - SGPS, SA Sociedade aberta ao investimento do público Capital Social: 490.000.000 Euros Sede Social: Rua de João Tavira, 30 – 9004 509 Funchal Número Único de Matrícula e Pessoa Colectiva 511 029 730 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal
Os resultados líquidos consolidados da Banif – SGPS, SA, "holding" do Banif – Grupo Financeiro elevaram-se a 10,7 milhões de euros no 1.º Trimestre de 2010. Este resultado traduz um aumento de 156,4%, quando comparado com o lucro obtido no 1.º Trimestre de 2009.
O Activo Líquido do Banif - Grupo Financeiro totalizava 14.728,7 milhões de euros, em 31 de Março de 2010, registando um crescimento de 14,5% face ao final do 1.º Trimestre de 2009.
Por seu turno, o Crédito Concedido a Clientes (Bruto), deduzido de títulos classificados em empréstimos concedidos e contas a receber, elevou-se a 12.138,7 milhões de euros, superior em 14,4% ao valor registado em 31 de Março de 2009. Sem o efeito da integração da Tecnicrédito, SGPS, SA, ocorrido no final do 3.º Trimestre de 2009, esta rubrica apresentaria um crescimento de 6,15%. No mesmo período, o rácio de Imparidade do Crédito/Crédito Total subiu de 2,56% para 4,42%, influenciado em especial por um agravamento do nível de incumprimento do crédito às empresas, resultante de uma conjuntura económica bastante desfavorável e pela integração da Tecnicrédito, SGPS, SA.
Os Depósitos de Clientes cresceram 2,9% relativamente a 31 de Março de 2009, ascendendo a 6.933 milhões de euros no 1.º Trimestre de 2010 enquanto os Recursos Totais de Clientes de Balanço passaram de 8.379,5 milhões de euros para 9.461,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 12,9%. Por sua vez, os recursos "fora de balanço" ascendiam a 2.415 milhões de euros (+14,0% que o valor registado no 1.º Trimestre de 2009).
A rede de pontos de venda do Banif - Grupo Financeiro, passou de 526 para 626, entre 31 de Março de 2009 e 31 de Março de 20101 , na qual se incluem já 38 pontos de venda da Global – Companhia de Seguros, SA e Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA, entidades cuja aquisição ficou concluída no 1.º Trimestre de 2010. O número de agências bancárias em Portugal passou de 329 para 375. Em 31 de Março de 2010, o número de agências em Portugal inclui 20 agências do Banco Mais, SA. No 1.º Trimestre de 2010 o Grupo abriu uma agência em Portugal e nenhuma no estrangeiro, o que revela bem a contenção na política de crescimento das redes de distribuição do Banif – Grupo Financeiro seguida nos últimos três anos, em face da conjuntura altamente desfavorável sentida em especial em Portugal e noutros países europeus onde o Banif – Grupo Financeiro desenvolve a sua actividade.
No entanto, continua-se a verificar um significativo crescimento do número de clientes bancários do Grupo, em resultado das campanhas de captação que foram desenvolvidas nos últimos anos e da política de expansão e de diversificação das redes de distribuição. O programa de 3 anos tendente a aumentar o número de produtos e serviços vendidos aos clientes, com o objectivo de reforçar a sua fidelização e identificação com o Banif – Grupo Financeiro, está a ser reformulado de forma a ajustar-se à nova realidade do mercado. Com efeito o Grupo pretende dar mais enfoque à capacidade de poupança e de investimento dos clientes, em detrimento dos produtos associados ao crédito.
Os Capitais Próprios (deduzidos de Interesses Minoritários) registaram um aumento de 63,5%, de 576,7 milhões de euros para 942,6 milhões de euros entre o final dos 1.os Trimestres de 2009 e 2010, essencialmente em resultado das seguintes situações (aumentos (+); diminuições (-)):
1 Excluindo a Banca Pueyo (Espanha), com 87 agências e Bankpime (Espanha), com 21 agências, nos quais a Banif-SGPS, SA não detém a maioria do capital social.
(+) Emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis ("VMOCs") valorizados em 95,9 milhões de euros por entrada em espécie (parte do pagamento da aquisição de 100 % do capital social da Tecnicrédito SGPS, SA);
(+) Resultado do 1º Trimestre de 2010, de 10,7 milhões de euros;
(+) Resultado dos últimos três trimestres de 2009, de 49,9 milhões de euros;
(+) Aumento da reserva de reavaliação em 35,2 milhões de euros;
(+) Ganhos na recompra de acções preferenciais emitidas por empresas do Grupo, no montante de 15,6 milhões de euros;
(+) Variações cambiais positivas, no montante de 14,7 milhões de euros
(-) Distribuição de dividendos relativos ao Exercício de 2009, no montante de 19,6 milhões de euros.
Os Fundos Próprios de Base do Grupo (Tier 1), em base IAS/IFRS e Basileia, totalizavam 1.052,5 milhões de euros, enquanto os Activos Ponderados (Risk Weighted Assets) ascendiam a 12.142,5 milhões de euros, a que correspondia um rácio de Tier 1 no final do 1.º Trimestre de 2010 de 8,19% (contra 6,35% no final do 1.º Trimestre de 2009). O Core Tier 1 do Grupo, também em base IAS/IFRS e Basileia, era, no final do 1.º Trimestre de 2010, de 6,96% (contra 5,25% no final do 1.º Trimestre de 2009). Por seu turno, os Fundos Próprios Totais do Banif – Grupo Financeiro elevavam-se a 1.261,5 milhões de euros, a que correspondia um rácio de solvabilidade total de 10,39% (contra 9,21% no final do 1º Trimestre de 2009).
O Produto da Actividade do Grupo atingiu 121,9 milhões de euros no 1.º Trimestre de 2010, registando um aumento de 5,9% em relação ao período homólogo do ano anterior, justificado por:
Os custos de funcionamento, que compreendem os Gastos Gerais Administrativos e os Custos com Pessoal, totalizaram 78,3 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 22,8% relativamente ao 1.º Trimestre de 2009, influenciados também pela integração da Tecnicrédito, SGPS, SA. Excluído o efeito da integração da Tecnicrédito, SGPS, SA os custos de funcionamento totalizariam 71,8 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 12,6%. Este aumento de custos está associado à expansão das redes de distribuição em Portugal (que evidenciou um aumento de 5,7% dos respectivos custos de funcionamento) e na actividade internacional (com um aumento de 35,4% dos respectivos custos de funcionamento).
O Cash Flow de exploração consolidado do Banif – Grupo Financeiro ascendeu a 43,6 milhões de euros (- 15,0% relativamente ao 1.º Trimestre de 2009), enquanto o rácio Cost to Income (Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade) desceu de 72,1%, no 1.º Trimestre de 2009, para 70,1%, no 1.º Trimestre de 2010.
As provisões e imparidade líquidas do exercício apresentam um decréscimo de 32,1%, elevando-se a 19,4 milhões de euros, no 1.º Trimestre de 2010. De referir, no entanto, que no 1.º Trimestre de 2009 foi registada neste agregado uma imparidade no montante de 16,1 milhões de euros (contra 1,6 milhões de euros em 2010) relativa à participação financeira no Finibanco – Holding, SGPS, SA. Excluindo este efeito, as provisões e imparidade teriam apresentado um aumento de 43,2% reflexo da deterioração da actual conjuntura macroeconómica nacional e internacional, que obrigou a uma política de maior prudência na avaliação da imparidade da carteira de crédito, a qual registou um reforço da imparidade, para um montante de 16,6 milhões de euros (contra 11,6 milhões de euros no 1.º Trimestre de 2009).
A actividade seguradora do Banif – Grupo Financeiro apresenta um volume de prémios emitidos de 109,6 milhões de euros (-4,7% relativamente ao 1.º Trimestre de 2009). As aquisições das participações de 83,52% da Global – Companhia de Seguros, SA e 83,57% da Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA foram concretizadas em Março de 2010 pelo montante de 114,6 milhões de euros.
Considerando apenas os resultados recorrentes no período em análise, a evolução entre os 1.os Trimestres de 2010 e 2009 apresenta uma diminuição de 3,47%, passando os resultados líquidos consolidados de 11,0 milhões de euros, em 31 de Março de 2009, para 10,6 milhões de euros, em 31 de Março de 2010.
Face ao resultado líquido obtido pelo Banif – Grupo Financeiro em 31 de Março de 2010, de 10,7 milhões de euros, o ROE (Return on Equity) fixou-se em 5,8% (contra 2,9% no 1.º Trimestre de 2009), enquanto o ROA (Return on Assets) atingiu os 0,31% (contra 0,13% em 31 de Março de 2009). Ambos os rácios foram calculados com valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Grupo.
Relativamente ao resultado líquido consolidado do 1.º Trimestre de 2010, destacam-se os contributos das seguintes áreas:
No 1.º Trimestre de 2010 o contributo da actividade internacional para o resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, de 10,7 milhões de euros, foi de 26,2%.
Lisboa, 28 de Maio de 2010
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Banif - Grupo Financeiro Expresso em milhares de Euros
| Balanço | 31-03-2010 | 31-03-2009 | Variação | Variação |
|---|---|---|---|---|
| absoluta | % | |||
| 1 Activo Líquido | 14.728.696 | 12.858.715 | 1.869.981 | 14,5% |
| 2 Crédito Concedido (Bruto) (1) | 12.138.727 | 10.610.170 | 1.528.557 | 14,4% |
| 3 Depósitos de clientes | 6.933.034 | 6.738.392 | 194.642 | 2,9% |
| 4 Recursos totais de Clientes (balanço) | 9.461.091 | 8.379.512 | 1.081.579 | 12,9% |
| 5 Capitais Próprios (2) | 942.565 | 576.667 | 365.898 | 63,5% |
| Demonstração de resultados | 31-03-2010 | 31-03-2009 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| 6 Margem Financeira | 81.065 | 66.899 | 14.166 | 21,2% |
| 7 Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 10.478 | 15.201 | -4.723 | -168,9% |
| 8 Outros Proveitos (líq.) | 30.353 | 32.952 | -2.599 | -7,9% |
| 9 Produto da Actividade | 121.896 | 115.052 | 6.844 | 5,9% |
| 10 Custos com Pessoal | 46.089 | 38.357 | 7.732 | 20,2% |
| 11 Gastos Gerais Administrativos | 32.210 | 25.395 | 6.815 | 26,8% |
| 12 Cash Flow | 43.597 | 51.300 | -7.703 | -15,0% |
| 13 Amortizações do Exercício | 9.493 | 8.302 | 1.191 | 14,3% |
| 14 Provisões e Imparidade (líq.) | 19.388 | 28.536 | -9.148 | -32,1% |
| 15 Equivalência Patrimonial | 1.874 | -298 | 2.172 | 528,9% |
| 16 Diferenças de consolidação negativas | - | - | - | - |
| 17 Resultado antes de Impostos | 16.590 | 14.164 | 2.426 | 17,1% |
| 18 Impostos (correntes e diferidos) | 4.238 | 7.214 | -2.976 | -41,3% |
| 19 Interesses Minoritários | 1.608 | 2.759 | -1.151 | -41,7% |
| 20 Resultado Consolidado | 10.744 | 4.191 | 6.553 | 156,4% |
| Outros indicadores | 31-03-2010 | 31-03-2009 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| 21 Prémios de Seguros (Total) | 109.623 | 115.045 | -5.422 | -4,7% |
| - Prémios Vida | 50.347 | 65.974 | -15.627 | -23,7% |
| - Prémios Não Vida | 59.276 | 49.071 | 10.205 | 20,8% |
| 22 Activos sob Gestão (valores em milhões de euros) | 2.415 | 2.119 | 296 | 14,0% |
| 23 Imparidade de Crédito / Crédito Total | 4,42% | 2,56% | - | - |
| 24 ROE | 5,8% | 2,9% | - | - |
| 25 ROA | 0,31% | 0,13% | - | - |
| 26 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio | 0,48% | 0,44% | - | - |
| 27 Produto da Actividade / Activo Líquido Médio | 3,51% | 3,08% | - | - |
| 28 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios (Incluindo | ||||
| Interesses Minoritários) | 6,7% | 6,6% | - | - |
| 29 Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (3) | 70,1% | 72,1% | - | - |
| 30 Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (3) | 37,6% | 38,5% | - | - |
(1) Deduzidos de títulos de dívida registados em empréstimos concedidos e contas a receber
(2) Deduzidos de Interesses Minoritários
(3) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | 277.914 | - | 277.914 | 306.519 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 184.600 | - | 184.600 | 200.657 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 370.741 | - | 370.741 | 352.487 | |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 466.662 | - | 466.662 | 470.314 | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 13 | 149.857 294.980 |
(22.636) - |
127.221 294.980 |
105.371 322.114 |
| Aplicações em instituições de crédito | |||||
| Crédito a clientes | 8,13 | 12.250.836 | (535.925) | 11.714.911 | 11.487.864 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 70.693 41.788 |
- - |
70.693 41.788 |
80.399 36.500 |
|
| Activos com acordo de recompra | |||||
| Derivados de cobertura | 6.766 80.591 |
- (3.475) |
6.766 77.115 |
884 85.552 |
|
| Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento |
13 9,13 |
223.298 | (456) | 222.842 | 199.808 |
| Outros activos tangíveis | 10 | 434.921 | (147.045) | 287.876 | 286.682 |
| Activos intangíveis | 11 | 92.015 | (64.340) | 27.674 | 28.522 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 12,13 | 154.039 | (362) | 153.677 | 115.257 |
| Activos por impostos correntes | 24.600 | - | 24.600 | 24.829 | |
| Activos por impostos diferidos | 64.711 | - | 64.711 | 59.535 | |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | |
| Outros activos | 320.509 | (6.584) | 313.925 | 278.911 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros activos | 13 | 320.509 | (6.584) | 313.925 | 278.911 |
| Total do Activo | 15.509.520 | (780.823) | 14.728.696 | 14.442.205 | |
| Recursos de Bancos Centrais | 14 | - | - | 1.089.383 | 1.196.559 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | 96.938 | 84.330 | |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 15 | - | - | 202.744 | 220.249 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 16 | - | - | 1.916.081 | 1.813.496 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 17 | - | - | 6.933.034 | 6.801.474 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 18 | - | - | 2.325.313 | 2.256.935 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | 2.696 | 2.606 | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 19 | - | - | 14.792 | 14.881 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | |
| Passivos por impostos correntes | - | - | 5.390 | 8.448 | |
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 23.451 | 24.687 | |
| Instrumentos representativos de capital | 20 | - | - | 48.802 | 47.975 |
| Outros passivos subordinados | 20 | - | - | 314.993 | 322.483 |
| Outros passivos | - | - | 561.394 | 468.156 | |
| Credores por seguro directo e resseguro | - | - | - | ||
| Outros passivos | - | - | 561.394 | 468.156 | |
| Total do Passivo | - | - | 13.535.010 | 13.262.279 | |
| Capital | 21 | - | - | 490.000 | 490.000 |
| Prémios de emissão | 21 | - | - | 104.114 | 104.114 |
| Outros instrumentos de capital | 21 | - | - | 95.900 | 95.900 |
| Acções próprias | 21 | - | - | (1.035) | (1.035) |
| Reservas de reavaliação | 21 | - | - | 10.108 | 6.645 |
| Outras reservas e resultados transitados | 21 | - | - | 232.734 | 192.053 |
| Resultado do exercício | 21 | - | - | 10.744 | 54.075 |
| Dividendos antecipados Interesses que não controlam |
22 | - - |
- - |
- 251.122 |
- 238.174 |
| Total do Capital | - | - | 1.193.687 | 1.179.926 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 14.728.696 | 14.442.205 | |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 31-03-2010 | 31-03-2009 | |
|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 170.603 | 225.682 | |
| Juros e encargos similares | (89.538) | (158.783) | |
| Margem financeira | 81.065 | 66.899 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 412 | 1.054 | |
| Rendimentos de serviços e comissões | 32.773 | 29.004 | |
| Encargos com serviços e comissões | (4.347) | (2.987) | |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 7.274 | 2.774 | |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | - | 392 | |
| Resultados de reavaliação cambial | 481 | 830 | |
| Resultados de alienação de outros activos | 501 | - | |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | |
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | |
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 3.737 | 17.086 | |
| Produto da actividade | 121.896 | 115.052 | |
| Custos com pessoal | (46.089) | (38.357) | |
| Gastos gerais administrativos | (32.210) | (25.395) | |
| Amortizações do exercício | 10,11 | (9.493) | (8.302) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 19 | 104 | 235 |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 13 | (16.585) | (11.557) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 13 | (1.550) | (16.427) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 13 | (1.357) | (787) |
| Diferenças de consolidação negativas | - | - | |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 12 | 1.874 | (298) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 16.590 | 14.164 | |
| Impostos | (4.238) | (7.214) | |
| Correntes | (2.819) | (7.282) | |
| Diferidos | (1.419) | 68 | |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 12.352 | 6.950 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | |
| Interesses que não controlam | (1.608) | (2.759) | |
| Resultado consolidado do exercício | 10.744 | 4.191 | |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31-03-2010 | 31-03-2010 | |
|---|---|---|
| Resultado Líquido | 10.744 | 4.191 |
| Outro rendimento integral | ||
| Activos Disponíveis para Venda, liquido de impostos | ||
| Ganhos / (perdas) no justo valor | 710 | 10.633 |
| Ganhos / (perdas) em activos de entidades que consolidam pelo MEP | 2.597 | (11.192) |
| Variações cambiais | 4.919 | 4.757 |
| Ganhos em reavaliações imóveis, liquida de impostos | 516 | 0 |
| De instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa | (360) | 0 |
| Outro rendimento integral do ano, liquido de impostos | 8.382 | 4.198 |
| Total do rendimento integral, liquido de impostos | 19.126 | 8.389 |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
| Ca pita l |
Ac çõe s Pró pri as |
Pré mio s de Em iss ão |
Ou tro s Ins tru nto me s de ital cap |
Res de erv as val iaç ão rea |
Res ulta dos tra nsi tad os |
Ou tra s res erv as |
Res ulta do do rcíc io exe |
Inte res ses qu e não ntr ola co m |
Tot al |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sal dos 31 -12 -20 09 em |
4 90. 000 |
(1.0 35) |
1 04. 114 |
95. 900 |
6.6 45 |
328 .71 5 |
(13 6.6 62) |
54. 075 |
238 .17 4 |
1.1 79. 926 |
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
- | - | - | - | - | 45. 745 |
- | (45 .74 5) |
- | - |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | - | - | (11 0) .27 |
(8.3 30) |
- | (19 0) .60 |
| Re ndi int al nto me egr |
- | - | - | - | 3.4 63 |
- | 4.9 19 |
10. 744 |
- | 19. 126 |
| Op çõe Int não lam ntro era s c om ere sse s q ue co |
- | - | - | - | - | - | - | 12. 948 |
12. 948 |
|
| Ou tras riaç ões pita l pr ópr io va em ca |
- | - | - | - | - | - | 1.2 87 |
- | - | 1.2 87 |
| Sal 31 -03 -20 10 dos em |
4 90. 000 |
(1.0 35) |
1 04. 114 |
95. 900 |
10. 108 |
374 .46 0 |
(14 1.7 26) |
10. 744 |
251 .12 2 |
1.1 93. 687 |
| Sal dos 31 -12 -20 08 em |
3 50. 000 |
(76 4) |
78. 214 |
- | (24 .53 9) |
292 .22 8 |
(17 1.0 07) |
59. 237 |
279 .40 1 |
862 .77 0 |
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
- | - | - | - | - | 36. 487 |
- | (36 .48 7) |
- | - |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | - | - | - | (22 .75 0) |
- | (22 .75 0) |
| Re ndi nto int al me egr |
- | - | - | - | (55 9) |
4.7 57 |
4.1 91 |
- | 8.3 89 |
|
| Aq uis içã o\a lien açã o d cçõ pró pria e a es s Co çõe s C P a cia das çõe int rrec sso : op era s c om ere sse s |
- | (29 1) |
- | - | - | - | - | - | - | (29 1) |
| nã ont rola que o c m |
- | - | - | - | - | - | 7.2 14 |
- | (7.2 14) |
- |
| Op çõe Int não ntro lam era s c om ere sse s q ue co |
- | - | - | - | - | - | - | - | 1.8 47 |
1.8 47 |
| Ou tras riaç ões pita l pr ópr io va em ca |
- | - | - | - | - | - | 736 | - | - | 736 |
| Sal dos 31 -03 -20 09 em |
3 50. 000 |
(1.0 55) |
78. 214 |
- | (25 .09 8) |
328 .71 5 |
(15 8.3 00) |
4.1 91 |
274 .03 4 |
850 .70 1 |
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
| 31-03-2010 | 31-03-2009 | |
|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado liquído do exercício | 10.744 | 4.191 |
| Imparidade em crédito concedido | 16.585 | 11.557 |
| Outras perdas por imparidade | 2.907 | 17.214 |
| Provisões do exercício | (104) | (235) |
| Amortizações do exercício Dotação para impostos do exercício |
9.493 4.238 |
8.302 7.214 |
| Interesses que não controlam | 1.608 | 2.759 |
| Derivados (liquído) | (1.878) | 25.459 |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | (1.874) | 298 |
| Dividendos reconhecidos | (412) | (1.054) |
| Juros pagos de passivos subordinados | 5.135 | 3.816 |
| Juros pagos de passivos não subordinados | 4.161 | - |
| 50.603 | 79.521 | |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros detidos para negociação | (18.254) | (33.806) |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros ao justo valor através de resultados | (8.813) | (32.409) |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros disponíveis para venda | (10.935) | 26.041 |
| (Aumento)/Diminuição de aplicações em outras instituições de crédito | 27.134 | (48.133) |
| (Aumento)/Diminuição de investimentos detidos até à maturidade | 9.706 | 5.267 |
| (Aumento)/Diminuição de empréstimos a clientes | (245.773) | (191.210) |
| (Aumento)/Diminuição de activos não correntes detidos para venda (Aumento)/Diminuição de activos com acordo de recompra |
9.230 (5.288) |
34.805 18.378 |
| (Aumento)/Diminuição de outros activos | (62.926) | 62.186 |
| (Diminuição)/Aumento de recursos de bancos centrais | (107.176) | (97.179) |
| (Diminuição)/Aumento de passivos financeiros detidos para negociação | 12.608 | 7.806 |
| (Diminuição)/Aumento de outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | (17.505) | (24.963) |
| (Diminuição)/Aumento de recursos de outras instituições de crédito | 102.585 | (99.417) |
| (Diminuição)/Aumento de recursos de clientes | 131.560 | 223.529 |
| (Diminuição)/Aumento de responsabilidades representadas por titulos (Diminuição)/Aumento de outros passivos |
68.378 95.271 |
12.992 (54.255) |
| Impostos sobre o rendimento | (13.479) | 8.335 |
| (33.677) | (182.033) | |
| Fluxos das actividades operacionais | 16.926 | (102.512) |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Investimento em subsidiárias | (33.382) | - |
| Aquisição de activos tangíveis | (8.794) | (10.717) |
| Alienação de activos tangíveis | 77 | - |
| Aquisição de activos intangíveis | (949) | (1.843) |
| Aquisição de propriedades de investimento Dividendos recebidos |
- 68 |
(186) 134 |
| Fluxos das actividades de investimento | (42.980) | (12.612) |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aquisição de acções próprias Emissão de passivos subordinados |
- - |
(291) 0 |
| Reembolso de passivos subordinados | (8.267) | (12.554) |
| Juros pagos de passivos subordinados | (5.135) | (3.816) |
| Emissão de instrumentos representativos de capital | 827 | - |
| Juros pagos de obrigações não subordinadas | (4.161) | - |
| Dividendos pagos de acções preferênciais | (1.872) | (2.395) |
| Fluxos das actividades de financiamento | (18.608) | (19.056) |
| (44.662) | (134.180) | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 507.176 | 462.430 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | - |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 462.514 | 328.250 |
| (44.662) | (134.180) | |
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 31 de Março | ||
| Caixa | 64.646 | 52.701 |
| Depósitos à ordem em bancos centrais | 213.268 | 138.895 |
| Depósitos à ordem em outras instituições de crédito | 107.193 | 110.367 |
| Cheques a cobrar | 25.036 | 26.207 |
| Outros | 52.371 462.514 |
80 328.250 |
| Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade | - | - |
| O Técnico Oficial de Contas | O Conselho de Administração | |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro.
A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 12.
A Banif – SGPS, SA é detida directamente em 50,177% pela Rentipar Financeira, SGPS, SA.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 17 de Maio de 2010, o Conselho de Administração da Sociedade reviu, aprovou e autorizou as Demonstrações Financeiras de 31 de Março de 2010.
Nos termos do n.º3, artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.
As políticas contabilísticas adoptadas no exercício são consistentes com as utilizadas nos exercícios anteriores.
As demonstrações financeiras do período findo em 31 de Março de 2010 estão elaboradas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, em 31 de Março de 2010, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02, e no pressuposto da continuidade das operações.
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
As demonstrações financeiras estão apresentadas em euros, arredondado para o milhar mais próximo.
O Grupo não procedeu a alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
O uso de estimativas e pressupostos por parte da gestão mais significativos são as seguintes:
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, dado que a Gestão do Grupo considera que o Grupo e a empresa – mãe têm os meios e capacidade de continuar os negócios no futuro previsível. Para este julgamento, a Gestão do Grupo teve em consideração as diversas informações que dispõe sobre as condições actuais e projecções futuras de rentabilidade, cash-flows e capital.
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros, que não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos de discounted cashflows (marked to model). Os dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatilidade (ver Notas 3.10.2).
Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base no comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.
Os activos financeiros disponíveis para venda são analisados quando existam indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2009) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2009) pode ser considerado significativo ou prolongado. Contudo, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.
O justo valor das propriedades de investimento e de imóveis de serviço próprio, classificados em Outros Activos Tangíveis, são determinados com base em avaliações efectuadas por
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
peritos independentes, tendo por base estimativas de rendimento e de custos de manutenção ou substituição e ainda valores comparáveis de mercado.
São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O Grupo recorre à constituição de entidades de finalidade especiais (SFE) com o objectivo de efectuar operações de securitização de activos e emissão de dívida.
O Grupo não consolida os SPE relativamente aos quais não detém o controlo. Uma vez que pode ser difícil determinar se é exercido o controlo sobre um SPE, é efectuado um julgamento para determinar se o Grupo está exposto aos riscos e benefícios inerentes às actividades do SPE e se tem os poderes de tomada de decisão nesses SPE.
A decisão de que um SPE tem que ser consolidado pelo Grupo requer a utilização de pressupostos e estimativas para apurar os ganhos e perdas residuais e determinar quem retém a maioria desses ganhos e perdas. Outros pressupostos e estimativas poderiam levar a que o perímetro de consolidação do Grupo fosse diferente.
O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma (planos de benefícios definidos) é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo fundos de investimento em que o Grupo detém mais de 50% das unidades de participação e entidades de propósito especiais (SPE'S), preparadas para a mesma data de referência das presentes demonstrações financeiras consolidadas. Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses que não controlam", incluída no capital próprio.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida são medidos pelo justo valor na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Caixa (UGC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade.
A imparidade do goodwill é determinada calculando o montante recuperável para cada UGC ou grupo UGC a que o goodwill respeita. Quando o montante recuperável das UGC for inferior ao montante registado é reconhecida imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas em períodos futuros.
Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias, nem "Joint ventures", nem participações detidas através de fundos de investimento, de capital de risco ou de Bancos (seed capital), classificados como instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados no reconhecimento inicial. Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento, sendo objecto de análise de imparidade como parte do valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.
Corresponde a investimentos em entidades em que o Grupo partilha o controlo com outra parte, por acordo contratual em que as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relacionadas com a actividade exigem o consenso unânime das partes que partilham o controlo.
Os interesses do Grupo em empreendimentos conjuntos são reconhecidos utilizando o método de consolidação proporcional. A consolidação proporcional é um método de contabilização em que a parte do Grupo em cada um dos activos, passivos, rendimentos e gastos da entidade
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
conjuntamente controlada é combinada linha a linha com itens equivalentes das demonstrações financeiras do Grupo. De acordo com este método, não existem interesses que não controlam.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas da moeda funcional na data da transacção. Na data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio de fecho. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
Na data de balanço os activos e passivos denominados em moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.
A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor registadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Os passivos financeiros designados como passivos ao justo valor através de resultados referem-se a instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, à data de referência das presentes demonstrações financeiras, esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e instrumentos de capital para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição no caso de instrumentos de capital para os quais não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital", quando o direito ao seu recebimento é estabelecido, Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial.
Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, estes activos são mensurados subsequentemente ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
Conforme acima referido, os activos financeiros registados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.
O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Activos Financeiros ao custo amortizado
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Grupo avalia regularmente se existe evidência objectiva de imparidade nos activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente, aplicações em instituições de crédito, instrumentos detidos até à maturidade, crédito concedido e de valores a receber. As perdas por imparidade identificadas são relevadas por contrapartida de resultados.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante da perda por imparidade estimada, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Um crédito, ou uma carteira de crédito sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de características de risco semelhantes, está em imparidade sempre que:
Para determinação das perdas por imparidade são utilizados dois métodos de análise:
A avaliação da existência de perdas por imparidade em termos individuais é realizada através de uma análise casuística da situação de clientes com exposição total de crédito considerada significativa. Para cada cliente o Grupo avalia, em cada data de balanço, a existência de evidência objectiva de imparidade, considerando nomeadamente os seguintes factores:
Na determinação das perdas por imparidade em termos individuais são considerados os seguintes factores:
Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.
Os créditos analisados individualmente para os quais se tenha estimado uma perda por imparidade não são incluídos para efeitos da avaliação colectiva.
Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados,
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
descontados à taxa de juro original do contrato. O crédito a clientes apresentado no balanço é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de efectiva anual, determinada pelo contrato.
O cálculo do valor actual dos cash flows futuros estimados de um crédito com garantias reais reflecte os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e alienação do colateral, deduzido dos custos inerentes à sua recuperação e venda.
Os créditos avaliados numa base colectiva são agrupados por segmentos com características e riscos similares. As perdas por imparidade para estes créditos são estimadas considerando a experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, a envolvente económica e sua influência sobre o nível de perdas históricas. O Grupo procede, com uma periodicidade regular, à actualização dos parâmetros históricos utilizados para estimar as perdas na análise colectiva.
Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na mesma rubrica de "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões" acima referida.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo amortizado, a IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital:
Em cada data de referência das demonstrações financeiras os activos financeiros disponíveis para venda são analisados, quando existam indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2009) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2009) pode ser considerado significativo ou prolongado. Contudo, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.
Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica "Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações".
As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na "Reserva de justo valor". Caso posteriormente sejam determinadas menos
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Grupo efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados, registados em rubricas extrapatrimoniais, são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, mas, embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura, são classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
À data das demonstrações financeiras são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura.
Numa operação de cobertura de justo valor de um activo ou passivo, o valor de balanço desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado por forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor dos activos ou dos passivos cobertos, atribuíveis ao risco coberto.
Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, o instrumento financeiro derivado é transferido para a carteira de negociação e a contabilidade de cobertura é descontinuada prospectivamente. Caso o activo ou passivo coberto corresponda a um instrumento de rendimento fixo, o ajustamento de revalorização é amortizado até à sua maturidade pelo método da taxa efectiva.
Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade, a parte efectiva das variações de justo valor do derivado de cobertura são reconhecidas em reservas, sendo transferidas para resultados nos períodos em que o respectivo item coberto afecta resultados. A parte não efectiva da cobertura é registada em resultados.
Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados, quando a operação coberta também afectar resultados. Se for previsível que a operação coberta não se efectuará, os montantes ainda registados em capital próprio são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a carteira de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros. Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação e Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados para as categorias de activos financeiros disponíveis para venda, Outros créditos e valores a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. O Grupo adoptou esta possibilidade para um conjunto de activos financeiros com data a partir de 1 de Julho de 2008 e 31 de Outubro de 2008.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos reembolso de crédito próprio.
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda. Estes activos não são amortizados.
Nos casos em que os activos classificados nesta categoria deixem de reunir as condições de venda imediata, nomeadamente por o Grupo não ter recebido ofertas razoáveis, estes activos são reclassificados para a rubrica "Propriedades de Investimento".
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente pelo custo, incluindo custos de transacção. O montante escriturado inclui os custos de investimento adicionais nas propriedades de investimento existentes, se estiverem cumpridos os critérios de reconhecimento, mas exclui os custos correntes de manutenção.
Subsequente ao reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são registadas ao justo valor, que reflecte as condições de mercado na data de balanço. Os ganhos e perdas resultantes das alterações no justo valor das propriedades de investimento são incluídos nos resultados do ano a que respeitam.
As propriedades de investimento são desreconhecidas quando forem alienadas ou quando deixam de ser esperados benefícios económicos futuros com a sua detenção. Na alienação a diferença entre o valor líquido da alienação e o montante do activo registado é reconhecido em resultados no período da alienação.
As transferências de e para propriedades de investimento são efectuadas quando se verifica uma alteração no uso. Na transferência de propriedades de investimento para imóveis de serviço próprio, o custo estimado para contabilização subsequente é o justo valor à data da alteração do uso. Se um imóvel de serviço próprio é classificado em propriedades de investimento, o Grupo regista esse activo de acordo com a política aplicável a imóveis de serviço próprio até à data da sua transferência para propriedades de investimento.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.
São classificados como imóveis de serviço próprio os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.
As variações positivas de justo valor são creditadas em reservas de reavaliação, incluídas em capital próprio, excepto e até à medida que essa variação constitua reversão de perdas do mesmo activo reconhecidas em resultados, em que essa variação positiva deve ser reconhecida em resultados.
As variações negativas do justo valor são reconhecidas em resultados, excepto e na medida em que possam ser compensados com reservas de reavaliação positivas existentes para o mesmo activo.
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação, e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outros equipamentos | [2 – 15] anos |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".
O Grupo classifica as operações de locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal. São classificados como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Estas operações são registadas da seguinte forma:
Os pagamentos efectuados pelo Grupo de acordo com os contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.
Os activos em regime de locação operacional correspondem essencialmente a viaturas e são registadas no balanço em "outros activos tangíveis", ao custo, deduzido de amortizações e por perdas de imparidade.
As rendas relativas aos contratos de locação operacional são registadas em proveitos do período a que respeitam.
Os activos em regime de locação financeira são registados em "Outros activos fixos tangíveis", pelo justo valor do activo ou, se inferior, pelo valor actual dos pagamentos mínimos do leasing.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas em encargos financeiros e amortizações, de forma a obter-se uma taxa de juro constante até à maturidade do passivo. Os juros suportados são registados como custos financeiros. Os activos em regime de locação financeira são amortizados ao longo da sua vida útil. Contudo, se não houver certeza razoável de que o Grupo obtenha a propriedade no final do contrato, a amortização do activo é efectuada pelo menor da vida útil do activo ou do contrato de locação financeira.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, pelo montante igual ao investimento líquido do bem locado, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros, de acordo com a taxa efectiva do contrato.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
O período e o método de amortização para activos intangíveis são revistos no final de cada ano. As alterações no prazo de vida útil estimada ou no padrão de consumo dos benefícios económicos futuros são tratados como alterações de estimativas. As amortizações são reconhecidas na respectiva rubrica da demonstração de resultados.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 31 de Março de 2010 são as seguintes:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo planos de benefício definido e de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
Na sequência do Acordo de Empresa celebrado com os Sindicatos do Sector em 2008 e da fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. (BBCA), a partir de 1 de Janeiro de 2009, esta Sociedade assume a obrigação com os seguintes Planos de Pensões:
As responsabilidades desta Sociedade são financiadas através de dois Fundos de Pensões autónomos:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As sociedades Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A., a Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis, S.A., o Banif – Banco de Investimento, S.A. e as sociedades participadas Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e Banif New Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A., proporcionam aos seus empregados planos de pensões de contribuição definida, financiados através de fundos de pensões autónomos.
Para os planos de benefício definido, o passivo ou activo reconhecido no balanço corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando os ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados. A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
Os encargos com os planos de contribuição definida são reconhecidos como custo do respectivo exercício.
Para além das pensões e assistência médica, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores relativas a prémios de antiguidade previstos no ACTV.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Se o efeito temporal do custo do dinheiro for significativo, as provisões são descontadas utilizando uma taxa de juro de antes de impostos que reflicta o risco específico do passivo. Nestes casos o aumento da provisão devido à passagem do tempo é reconhecido em custos financeiros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital, quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
Em geral, os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o Grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
As comissões e encargos associados a instrumentos financeiros são incluídos na taxa de juro efectiva dos mesmos.
No decurso normal das suas actividades bancárias, o Grupo presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários.
As garantias financeiras são reconhecidas inicialmente como um passivo, pelo justo valor. Subsequentemente, o passivo é escriturado pelo montante da estimativa de gastos futuros para liquidar a obrigação, à data do balanço. As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas em resultados, na rubrica "rendimento de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, as empresas do Grupo incluídas no perímetro de consolidação foram as seguintes:
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | % participação efectiva |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
Interesses minoritários |
| Banif Comercial, SGPS, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif (Açores ) SGPS, S.A. |
Portugal Portugal |
Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif Comercial, SGPS, S.A. Banif Comercial, SGPS, S.A. |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Banif Finance, Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Numberone, SGPS, Lda |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, S.A. | Portugal | Banif (Açores ) SGPS, S.A. | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Investaçor Hoteis S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 41,93% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | ||||||
| Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. | Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos |
Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Automóveis | Portugal | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. | Brasil | Banif Comercial, SGPS Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | Portugal | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | Portugal | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, S.A. |
Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A. | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimentos, S.A. |
61,89% | 38,11% | 61,89% | 38,11% |
| Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 80,00% | 20,00% | 80,00% | 20,00% |
| Centro Venture - Soc. Capital de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 51,00% | 49,00% | 51,00% | 49,00% |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Numberone SGPS, Lda | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Asset Management Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Multifund Ltd. | Ilhas Cayman Banif International Asset Management Ltd. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Internacional Holdings, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Financial Services, Inc | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Finance (USA) corp. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company, Ltd. | Bahamas | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Trading, Inc. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| FINAB - International Corporate Management Services, Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd. | 60,00% | 40,00% | 60,00% | 40,00% | |
| Banif Securities, Inc. | E.U.A | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Econofinance, S.A | Brasil | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif ( Brasil), Ltd. | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Bahamas | Banif Comercial - SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif Securities Holding, Ltd |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão de Activos (Brasil), S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Imobiliária, S.A. | Portugal | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de | Portugal | ACE (*) | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Informação A.C.E. Banif Bank (Malta) PLC |
Malta | Banif - SGPS, S.A. | 72,00% | 28,00% | 72,00% | 28,00% |
| Banco Caboverdiano de Negócios S.A. | Cabo Verde Banif - SGPS, S.A. Banif - SGPS, S.A. |
51,69% | 48,31% | 51,69% | 48,31% | |
| Banif Holding (Malta) PLC | Malta | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | % participação directa |
Interesses minoritários |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| Tecnicrédito SGPS, SA | Portugal | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Tecnicrédito ALD | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Mais (anterior Banco Mais) | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Bank Plus Hungary | Hungria | Banco Mais | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Margem Mediação de Seguros, Lda | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| TCC Investments Luxembourg | Luxemburgo Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Ecoprogresso Trading, SA Banieuropa Holding, SL |
Portugal Espanha |
Banif - Banco de Investimento S.A. Banif - SGPS, SA |
50,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
50,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Banif US Real Estate | Brasil | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Beta Securitizadora | Brasil | FIP Banif Real Estate | 99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| FIP Banif Real Estate | Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. |
99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| SPE Panorama | Brasil | FIP Banif Real Estate | 94,26% | 5,74% | 94,26% | 5,74% |
| Art Invest | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 60,58% | 39,42% | 60,58% | 39,42% |
| Banif Fortuny | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% |
| Ifra Invest FEIA | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Nitor FI Ações | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 56,20% | 43,80% | 70,03% | 29,97% |
| Banif Nitor Maestro FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 88,20% | 11,80% | 91,83% | 8,17% |
| Banif Nitor FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 75,00% | 25,00% |
| Banif Nitor Institucional FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 97,91% | 2,09% | 97,35% | 2,65% |
| Imogest | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
60,61% | 39,39% | 60,61% | 39,39% |
| Capven | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A Banif - Banco de Investimento, S.A. |
60,07% | 39,93% | 60,07% | 39,93% |
| Banif Inv. Conservador | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 72,79% | 27,21% | 89,51% | 10,49% |
| Banif Inv. Moderado | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 54,05% | 45,95% | 77,26% | 22,74% |
| Banif Iberia | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 60,59% | 39,41% | 61,22% | 38,78% |
| Banif Renda Habitação | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Imobiliária | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Patrimonial | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 52,42% | 47,58% | - | - |
| Banif Equity Hedge FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 77,05% | 22,95% | - | - |
| Gestarquipark | Portugal | Imogest | 60,61% | 39,39% | - | - |
| (*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Banif - Grupo Financeiro: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA |
85,0% |
Banif – Banco Internacional do Funchal, SA 85,0% Companhia de Seguros Açoreana, SA 1,5% Banif GO 8,0% Banif - Banco de Investimento, SA 1,5% Banif Rent - Aluguer, gestão e Comércio de Veículos Automóveis 4,0%
Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação foram as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 31-03-2010 % participação |
31-12-2009 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº3 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº4 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº5 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 2 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 3A, 3B, 8 e 9 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Trade Invest Series 14 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade de banca comercial e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo, que não tem materialidade.
Neste contexto e conforme requerido pela IFRS 8, as divulgações por segmentos operacionais do Grupo correspondem à forma como a informação analisada pela Gestão do Grupo:
Banca Comercial – Abrange a captação de recursos e produtos de crédito específicos para particulares, empresas e instituições, como sendo Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo, produtos para empresários em nome individual (ENI) e pequenas empresas, Factoring, Facilidades de Tesouraria e Créditos de Importação e Exportação.
Banca de Investimento – Abrange a actividade de intervenção no mercado primário e secundário de capitais, por conta própria ou por conta de terceiros, como sendo transacções, corporate finance e aquisições e fusões.
Gestão de Activos – Abrange a oferta de produtos de investimento e respectivos serviços de gestão a particulares e empresas, assim como outros serviços financeiros prestados. Este segmento inclui fundos de investimentos geridos por entidades do Grupo, nos quais o Grupo detém a maioria das suas unidades de participação.
Holdings e Outros – Abrange todas as operações efectuadas pelas holdings do Grupo e segmentos não enquadráveis em nenhum dos segmentos operacionais definidos acima.
Os reportes utilizados pela Gestão têm essencialmente como base informação contabilística de acordo com as IAS/IFRS, não existindo diferenças entre as mensurações dos proveitos, das perdas, do activo e do passivo dos segmentos relatáveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-03-2010 | Banca Comercial | Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 249.385 | 28.522 | - | 8 | 277.914 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 138.780 | 44.705 | 674 | 440 | 184.600 |
| Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados |
76.126 169.586 |
263.041 169.432 |
31.409 79.379 |
164 48.265 |
370.741 466.662 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 14.120 | 87.047 | - | 26.054 | 127.221 |
| Aplicações em instituições de crédito | 267.517 | 3.476 | 23.987 | - | 294.980 |
| Crédito a clientes | 11.115.023 | 490.410 | - | 109.479 11.714.911 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | 70.693 | - | - | 70.693 |
| Activos com acordo de recompra | 31.678 | 10.110 | - | - | 41.788 |
| Derivados de cobertura | 6.766 | - | - | - | 6.766 |
| Activos não correntes detidos para venda | 57.033 | - | - | 20.082 | 77.115 |
| Propriedades de investimento | 32.089 | - | 178.881 | 11.873 | 222.842 |
| Outros activos tangíveis | 90.701 | 32.442 | 6.925 | 157.808 | 287.876 |
| Activos intangíveis | 6.282 | 4.221 | 39 | 17.132 | 27.674 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 57.763 | 29.985 | - | 65.928 | 153.677 |
| Activos por impostos correntes | 13.578 | 4.838 | 1.144 | 5.040 | 24.600 |
| Activos por impostos diferidos | 41.627 | 14.410 | 8 | 8.666 | 64.711 |
| Outros activos | 158.174 | 52.374 | 22.094 | 81.284 | 313.925 |
| Total do Activo | 12.526.226 | 1.305.705 | 344.541 | 552.223 14.728.696 | |
| Recursos de bancos centrais | 1.004.699 | 84.684 | - | - 1.089.383 | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 26.523 | 70.250 | 165 | - | 96.938 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 169.183 | 33.561 | - | - | 202.744 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 1.600.339 | 304.739 | 8.670 | 2.333 1.916.081 | |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 6.668.786 | 261.069 | - | 3.179 6.933.034 | |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.175.293 | 101.366 | - | 48.654 2.325.313 | |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 2.696 | - | - | - | 2.696 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 9.354 | 4.372 | 88 | 979 | 14.792 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 5.075 | 241 | - | 75 | 5.390 |
| Passivos por impostos diferidos | 17.434 | 27 | 2.217 | 3.774 | 23.451 |
| Instrumentos representativos de capital | 40.000 | - | - | 8.802 | 48.802 |
| Outros passivos subordinados Outros passivos |
299.954 310.646 |
15.039 174.262 |
- 7.779 |
- 68.707 |
314.993 561.394 |
| Total do Passivo | 12.329.980 | 1.049.610 | 18.918 | 136.502 13.535.010 | |
| 31-12-2009 | Banca Comercial | Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 300.164 | 6.347 | 1 | 8 | 306.519 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 172.453 | 27.689 | 8 | 508 | 200.657 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 89.728 | 228.859 | 28.514 | 5.387 | 352.487 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 167.477 | 169.467 | 63.463 | 69.907 | 470.314 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 12.600 | 65.161 | - | 27.610 | 105.371 |
| Aplicações em instituições de crédito | 301.903 | 2.059 | 18.151 | - | 322.114 |
| Crédito a clientes | 10.951.454 | 474.042 | - | 62.368 11.487.864 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | 80.399 | - | - | 80.399 |
| Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura |
12.960 884 |
23.540 - |
- - |
- - |
36.500 884 |
| Activos não correntes detidos para venda | 82.197 | - | - | 3.356 | 85.552 |
| Propriedades de investimento | 42.344 | - | 155.206 | 2.258 | 199.808 |
| Outros activos tangíveis | 95.478 | 23.215 | 6.939 | 161.049 | 286.682 |
| Activos intangíveis | 7.566 | 4.142 | 49 | 16.765 | 28.522 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 57.188 | 29.920 | - | 28.150 | 115.257 |
| Activos por impostos correntes | 15.341 | 3.913 | 1.133 | 4.442 | 24.829 |
| Activos por impostos diferidos | 38.440 | 12.291 | 1 | 8.802 | 59.535 |
| Outros activos | 176.129 | 39.015 | 23.369 | 40.398 | 278.911 |
| Total do Activo | 12.524.304 | 1.190.058 | 296.834 | 431.008 14.442.205 | |
| Recursos de bancos centrais | 1.103.424 | 93.136 | - | - 1.196.559 | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 26.360 | 57.738 | 232 | - | 84.330 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 182.919 | 37.330 | - | - | 220.249 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 1.532.630 | 270.178 | 8.306 | 2.382 1.813.496 | |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 6.526.369 | 257.856 | - | 17.249 6.801.474 | |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.155.510 | 52.189 | - | 49.235 2.256.935 | |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 2.606 | - | - | - | 2.606 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 9.822 | 4.080 | - | 979 | 14.881 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 8.131 | 216 | - | 101 | 8.448 |
| Passivos por impostos diferidos | 20.405 | 26 | 464 | 3.793 | 24.687 |
| Instrumentos representativos de capital | 40.000 | - | - | 7.975 | 47.975 |
| Outros passivos subordinados | 307.456 | 15.027 | - | - | 322.483 |
| Outros passivos | 269.447 | 149.734 | 6.632 | 42.344 | 468.156 |
| Total do Passivo | 12.185.081 | 937.509 | 15.634 | 124.057 13.262.279 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-03-2010 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira | 70.804 | 6.433 | 420 | 3.408 | 81.065 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 1 | 67 | - | 344 | 412 |
| Rendimento de serviços e comissões | 22.264 | 7.743 | 2.475 | 291 | 32.773 |
| Encargos com serviços e comissões | (3.749) | (533) | (21) | (44) | (4.347) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | 5.842 | 47 | 907 | 477 | 7.274 |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | - | - | - | - |
| Resultados de Reavaliação Cambial | 3.184 | (2.585) | - | (118) | 481 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | 272 | 16 | 142 | 71 | 501 |
| Outros Resultados de Exploração | (2.578) | (174) | 1.476 | 5.014 | 3.737 |
| Produto da Actividade | 96.041 | 11.013 | 5.399 | 9.443 | 121.896 |
| Custos com Pessoal | (36.075) | (6.853) | (836) | (2.325) | (46.089) |
| Outros gastos administrativos | (22.773) | (4.722) | (1.858) | (2.857) | (32.210) |
| Amortizações do exercício | (4.735) | (629) | (26) | (4.102) | (9.493) |
| Provisões líquidas de anulações | 178 | 11 | (86) | - | 104 |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (16.674) | 90 | - | - (16.585) | |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (586) | - | - | (1.550) | (2.136) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 60 | (88) | (680) | (63) | (771) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 399 | 32 | - | 1.444 | 1.874 |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 15.833 | (1.147) | 1.913 | (10) | 16.590 |
| (923) | 775 | (1.109) | (2.981) | (4.238) | |
| Correntes | (1.230) | (966) | (564) | (58) | (2.819) |
| Diferidos | 307 | 1.741 | (545) | (2.922) | (1.419) |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 14.911 | (373) | 804 | (2.991) | 12.352 |
| Interesses que não controlam | (1.530) | (13) | (107) | 42 | (1.608) |
| Resultado do Exercício | 13.381 | (385) | 697 | (2.949) | 10.744 |
| 31-03-2009 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira | 57.053 | 5.138 | 1.422 | 3.287 | 66.899 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 128 | 6 | - | 920 | 1.054 |
| Rendimento de serviços e comissões | 18.294 | 7.504 | 3.139 | 66 | 29.004 |
| Encargos com serviços e comissões | (1.963) | (498) | (515) | (10) | (2.987) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | 5.105 | 110 | (2.413) | (28) | 2.774 |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | 392 | - | - | 392 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | 1.575 | (745) | - | - | 830 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | - | - | - | - | - |
| Outros Resultados de Exploração | 4.442 | (963) | 1.640 | 11.967 | 17.086 |
| Produto da Actividade | 84.633 | 10.944 | 3.274 | 16.202 | 115.052 |
| Custos com Pessoal | (30.068) | (5.442) | (448) | (2.399) | (38.357) |
| Outros gastos administrativos | (16.494) | (4.218) | (1.736) | (2.947) | (25.395) |
| Amortizações do exercício | (4.246) | (435) | (67) | (3.554) | (8.302) |
| Provisões líquidas de anulações | 235 | (0) | - | - | 235 |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (11.440) | (198) | - | 80 | (11.557) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (316) | (36) | - | (16.075) | (16.427) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | - | - | - | (787) | (787) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 934 | 35 | - | (1.267) | (298) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 23.239 | 651 | 1.023 | (10.747) | 14.164 |
| (5.796) | (928) | (487) | (4) | (7.214) | |
| Correntes | (5.347) | (1.448) | (487) | - | (7.282) |
| Diferidos | (449) | 521 | - | (4) | 68 |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 17.443 | (277) | 536 | (10.752) | 6.950 |
| Interesses que não controlam | (3.017) | - | (135) | 393 | (2.759) |
| Resultado do Exercício | 14.426 | (276) | 401 | (10.358) | 4.191 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-03-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Caixa | 64.646 | 65.821 |
| Dépositos à ordem em Banco Centrais | 213.268 | 240.698 |
| Juros de disponibilidades | - | - |
| 277.914 | 306.519 |
Os depósitos à ordem em Bancos Centrais incluem o montante de 187.320 milhares de euros, que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa no Banco de Portugal. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-03-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Cheques a cobrar No país |
25.036 24.569 |
28.750 28.401 |
| No estrangeiro | 467 | 349 |
| Déposito à ordem No país |
107.193 7.657 |
117.227 8.534 |
| No estrangeiro | 99.536 | 108.693 |
| Outros | 52.371 | 54.680 |
| 184.600 | 200.657 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País, em 31 de Março de 2010, foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Abril de 2010.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Rubricas de Crédito | 31-03-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|---|
| Crédito a Empresas | |||
| Contas Correntes | 1.794.774 | 1.837.912 | |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 311.221 | 326.298 | |
| Empréstimos | 2.539.789 | 2.540.690 | |
| Descobertos | 101.317 | 80.385 | |
| Factoring | 181.535 | 195.475 | |
| Locação Financeira | 432.243 | 452.338 | |
| Outros | 368.681 | 329.346 | |
| Crédito a Particulares | |||
| Habitação | 3.055.246 | 3.150.477 | |
| Consumo | 1.082.072 | 945.421 | |
| Outras finalidades | |||
| Empréstimos | 686.890 | 562.079 | |
| Contas Correntes | 199.049 | 208.376 | |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 23.098 | 26.819 | |
| Locação financeira | 141.298 | 135.634 | |
| Descobertos | 49.137 | 48.128 | |
| Outros | 202.705 | 181.389 | |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 278.490 | 249.041 | |
| Crédito e juros vencidos | 748.726 | 679.087 | |
| Rendimentos a receber | 69.045 | 72.056 | |
| Despesas com rendimento diferido | 1.129 | 0 | |
| Receitas com rendimento diferido | (15.609) | (15.888) | |
| Imparidade em Crédito Concedido | (535.925) | (517.199) | |
| Total | 11.714.911 | 11.487.864 |
Dos empréstimos a empresas, o montante de 94 milhões de euros está sendo utilizado como caução de operações de refinanciamento como o BCE.
A rubrica de crédito a clientes inclui o montante de 2.795.145 milhares de euros de créditos objecto de securitização.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:
| Movimentos do exercício | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações | Alienações | Tranferências de activos tangiveis em curso |
Diferenças de cambio |
Saldo em 31-03-2010 |
||
| Edifícios e terrenos | 199.808 | 14.070 | - | - | - | 8.111 | 853 | 222.842 | |
| 199.808 | 14.070 | - | - | - | 8.111 | 853 | 222.842 |
As valorizações das propriedades de investimento são realizadas por peritos especializados e independentes de acordo com os critérios e metodologias geralmente aceites para o efeito, que integram análises pelo método do custo e pelo método de mercado, sendo o justo valor definido pelo montante que pode ser razoavelmente esperado pela transacção entre um comprador e um vendedor interessados, com equidade entre ambos, nenhum deles estando obrigado a vender ou a comprar e ambos estando conhecedores de todos os factores relevantes a uma determinada data.
Conforme referido na Nota 3.13, os imóveis de serviço próprio são registados pelo justo valor, actualizado de 3 em 3 anos. A última reavaliação foi efectuada com referência a 31/12/2009.
| Entrada de entidades no |
Aumentos | |||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-12-2009 |
perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
Transferências | Amortizações do exercício |
Imparidade do exercício |
Alienações | Abates | Regularizações | Diferenças de cambio |
Saldo liquído em 31-03-2010 |
| Imóveis | 151.149 | 1.231 | 1.200 | - | 3.340 | 2.315 | 198 | 77 | - | (72) | 1.040 | 155.298 |
| Equipamento | 33.638 | - | 95 | - | - | 2.551 | - | - | 384 | - | 142 | 30.940 |
| Activos em locação operacional | 75.642 | - | 6.658 | - | - | 2.757 | - | - | 899 | - | - | 78.644 |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Activos tangíveis em curso | 26.046 | 7.465 | 803 | - | (11.373) | - | - | - | - | - | - | 22.941 |
| Outros activos tangíveis | 207 | - | 38 | - | (78) | 114 | - | - | - | - | - | 53 |
| Total | 286.682 | 8.696 | 8.794 | - | (8.111) | 7.737 | 198 | 77 | 1.283 | (72) | 1.182 | 287.876 |
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Transferências | Amortizações do exercício |
Abates | Diferenças de câmbio |
Saldo liquído em 31-03-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | 4.253 | - | - | - | - | - | - | 4.253 |
| Activos intangíveis em curso | 13.566 | - | 933 | - | - | - | - | 14.499 |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 9.866 | - | 16 | - | 1.748 | - | 120 | 8.254 |
| Outros activos intangíveis | 837 | - | - | - | 8 | 161 | - | 668 |
| Total | 28.522 | - | 949 | - | 1.756 | 161 | 120 | 27.674 |
A rubrica Goodwill corresponde às seguintes participações:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Relativamente ao goodwill, em 31 de Março de 2010:
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
No período findo em 31 de Março de 2010 não foram registas perdas por imparidade em activos intangíveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte composição:
| 31-03-2010 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | Contributo | ||||||
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | participação | participação | Goodwill | Próprio | Líquido | Líquido | |
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banif - Banco Internacional do Funchal, SA |
47,69% | 62.415 | 834 | 130.759 | 2.996 | 1.429 | |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 29.363 | 28.400 | 88.126 | 1.197 | 398 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 15.190 | 14.795 | 55.237 | 117 | 32 |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.579 | - | 7.736 | 57 | 19 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (913) | (17) | (4) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 101 | - | 405 | - | - | |
| 109.648 | 44.029 | 281.350 | 4.350 | 1.874 | ||||||
| 31-12-2009 | ||||||||||
| % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | Contributo | ||||||
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | participação | participação | Goodwill | Próprio | Líquido | Líquido | |
| Banif - SGPS, SA | ||||||||||
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 47,69% | 24.675 | 834 | 51.505 | (16.784) | (8.004) | |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 28.788 | 28.400 | 86.397 | 7.521 | 2.506 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 15.125 | 14.795 | 54.999 | (12.840) | (3.531) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.560 | - | 7.680 | 102 | 34 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (896) | (222) | (55) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 80 | - | 405 | (45) | (9) | |
| 71.228 | 44.029 | 200.090 | (22.268) | (9.059) | ||||||
| 31-03-2009 | ||||||||||
| % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | Contributo | ||||||
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | participação | participação | Goodwill | Próprio | Líquido | Líquido | |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 Ponta Delgada |
1500 | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banco Comercial dos Açores S.A. |
47,69% | 8.027 | - | 16.832 | (2.577) | (1.229) |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 24.272 | 28.400 | 72.845 | 2.804 | 934 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 18.126 | 15.157 | 65.914 | 126 | 35 |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.470 | - | 7.411 | 56 | 19 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (900) | (226) | (57) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso | |||||||||
| Amoreiras, Lisboa | Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 20,00% | 90 52.985 |
- 43.557 |
450 162.552 |
- 183 |
- (298) |
||
Para goodwill registado nas participações da Banca Pueyo e Bankpime foram realizados teste de imparidade, no final de 2009 ,com recurso à metodologia dos "Discouted Free Cash Flows to Equity" e com os seguintes pressupostos:
Bankpime: CoE: 10,9% Financiamento da variação dos Activos (min. Tier I): 8,0% Taxa de crescimento – perpetuidade: 2,0% Taxa de juro – Banco Central Europeu: 1,0% Taxa de imposto: 30,0% P/E Múltiplo implícito – Valor Terminal: 13,6 Período de análise: 11 anos
Banca Pueyo: CoE: 9,5% Financiamento da variação dos Activos (min. Tier I): 8,0% Taxa de crescimento – perpetuidade: 2,0%
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Taxa de juro – Banco Central Europeu: 1,0% Taxa de imposto: 30,0% P/E Múltiplo implícito – Valor Terminal: 10,0 Período de análise: 6 anos
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
Com base nos teste efectuados foi registado, em 2009, uma imparidade de 362 milhares de euros no goodwill da participação no Bankpime.
As Sociedades registadas de acordo com o método da equivalência patrimonial reportam os seus dados de acordo com as políticas contabilísticas do Banif – Grupo Banif (Nota 3), não existindo problemas na harmonização das políticas contabilísticas.
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 31 de Março de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 31-03-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 517.199 | - | 54.269 | (814) | (34.729) | 535.925 |
| Total | 517.199 | - | 54.269 | (814) | (34.729) | 535.925 |
No 1º Trimestre de 2010, o Grupo recuperou 2.955 milhares de euros de crédito abatido, incluído na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações" da demonstração de resultados.
O movimento em imparidades de outros activos no período findo em 31 de Março de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 31-03-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 21.086 | - | 1.550 | - | - | 22.636 |
| Activos não correntes detidos para venda | 4.269 | - | 353 | (864) | (283) | 3.475 |
| Investimentos em associadas e filiais | 362 | - | - | - | - | 362 |
| Propriedades de investimento | 456 | - | - | - | - | 456 |
| Devedores e outras aplicações | 6.427 | - | 1.342 | (1.130) | (55) | 6.584 |
| Total | 32.600 | - | 3.245 | (1.994) | (338) | 33.513 |
Na coluna "reforços" referente a Activos Financeiros disponíveis para venda está incluído a desvalorização na participação no Finibanco Holding SGPS no montante de 1,55 milhões de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-03-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Recursos de Bancos Centrais | 1.085.158 | 1.193.799 |
| Juros de recursos de Bancos Centrais | 4.225 | 2.760 |
| 1.089.383 | 1.196.559 |
Os "Recursos de Bancos Centrais" correspondem a operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu (BCE), no âmbito das operações de cedência de liquidez, garantidas por penhor de activos elegíveis.
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que, de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 11.191 | 20.352 |
| Euro Invest Série 8 | 28.515 | 30.410 |
| Euro Invest Série 9 | 40.896 | 39.993 |
| Trade Invest Série 14 | 56.897 | 59.910 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 5.496 | 5.025 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 33.561 | 37.330 |
| Banif Cayman | 41.488 | 47.183 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (15.300) | (19.954) |
| 202.744 | 220.249 |
Em 31 de Março de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| Banif Euro Stoxx 50 2005/2010 | 01-07-2005 | 01-07-2010 | Taxa fixa de 1%, acrescida de uma percentagem variável associada ao índice DJ Eurostoxx 50 |
6.165 |
| BBCA 2006/2011 | 31-03-2006 | 31-03-2011 1.º Ano: taxa fixa de 3,25%, restantes 4 Anos: Euribor 6 meses acrescida de 1% |
5.005 | |
| Euro Invest S8 | 13-04-2007 | 13-04-2012 | 5% | 19.784 |
| Euro Invest S9 | 22-10-2007 | 22-10-2012 | 6% | 40.058 |
| Trade Invest S14 | 30-07-2007 | 30-07-2010 | Euribor 12 meses acrescida 1% p.a. | 51.188 |
| BBI Brasil 2010 | 14-06-2009 | 14-06-2010 | 1,0% | 7.630 |
| BBI Brasil 2011 | 2010 | 10-02-2011 | 1,0% | 5.890 |
| BBI Brasil 2010 | 2010 | 26-09-2010 | 5,3% | 5.848 |
| BBI Brasil 2010 | 2010 | 26-09-2010 | 5,0% | 14.193 |
| Banco Banif Brasil 2014 | 17-12-2004 | 17-12-2014 | 7% | 5.496 |
| Banif Cayman Zero Coupon | 02-06-2008 | 02-06-2010 | - | 39.512 |
| Banif Cayman 2008 - 2010 EUR | 02-04-2008 | 28-10-2010 indexada à performance de cinco acções sector financeiro |
1.975 | |
| 202.744 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 2010, foram reembolsados as seguintes emissões:
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-03-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| De Instituições de crédito do país | ||
| Depósitos | 287.153 | 326.106 |
| Empréstimos | 301.660 | 284.946 |
| Outros | 1.334 | 4.042 |
| 590.147 | 615.094 | |
| De Instituições de crédito no estrangeiro | ||
| Depósitos | 27.050 | 11.331 |
| Empréstimos | 1.085.580 | 1.038.050 |
| Operações de venda com acordo de recompra | 102.239 | 65.497 |
| Outros | 104.571 | 77.488 |
| 1.319.440 | 1.192.366 | |
| Encargos financeiros | 6.494 | 6.036 |
| 1.916.081 | 1.813.496 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-03-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Depositos | ||
| À Vista | 1.357.489 | 1.281.592 |
| A prazo | 4.923.765 | 4.846.045 |
| Poupança | 116.538 | 117.128 |
| Outros | 489.954 | 498.252 |
| 6.887.746 | 6.743.017 | |
| Outros débitos | ||
| Empréstimos | 3.179 | 16.679 |
| Outros | 42.109 | 41.778 |
| 45.288 | 58.457 | |
| 6.933.034 | 6.801.474 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif Finance | 552.464 | 552.464 |
| Banif | 503.571 | 498.854 |
| Atlantes Mortgage N.º3 | 551.786 | 560.917 |
| Atlantes Mortgage N.º2 | 323.431 | 330.203 |
| Atlantes Mortgage N.º4 | 550.000 | 550.000 |
| Atlantes Mortgage N.º5 | 500.000 | 500.000 |
| Azor Mortgage N.º2 | 265.612 | 269.889 |
| Atlantes Mortgage N.º1 | 204.932 | 210.704 |
| Azor Mortgage N.º1 | 86.027 | 88.578 |
| Banif - SGPS | 50.000 | 50.000 |
| Banif Go | 20.000 | 20.000 |
| Banif Cayman | 33.635 | 32.613 |
| Beta Securitizadora | 17.666 | 18.616 |
| Tecnicrédito | 445.958 | 462.713 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (2.214.295) | (2.239.867) |
| Sub - Total | 1.890.787 | 1.905.684 |
| Certificados de depósito | 417.928 | 339.447 |
| Encargos Financeiros | 16.598 | 11.804 |
| 2.325.313 | 2.256.935 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Março de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| Banif Finance 2006-2010 | 03-11-2006 | 03-11-2010 | Euribor 3 meses | 269.002 |
| acrescida 0,35% | ||||
| Banif Finance 2007-2012 | 22-05-2007 | 22-05-2012 | Euribor 3 meses | 280.482 |
| acrescida 0,30% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº1 classe A | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 0,27% | 167.432 |
| Euribor 3 meses | ||||
| Atlantes Mortgage Nº1 classe B | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 0,65% | 22.500 |
| Euribor 3 meses | ||||
| Atlantes Mortgage Nº1 classe C | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 1,30% | 12.500 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe D | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses | 2.500 |
| acrescida 3,75% | ||||
| Azor Mortgage Nº1 classe A | 25-11-2004 | 20-09-2047 | Euribor 3 meses | 56.466 |
| acrescida 0,15% | ||||
| Azor Mortgage Nº1 classe B | 25-11-2004 | 20-09-2047 | Euribor 3 meses | 19.000 |
| acrescida 0,38% | ||||
| Azor Mortgage Nº1 classe C | 25-11-2004 | 20-09-2047 | Euribor 3 meses acrescida 0,75% |
9.000 |
| Euribor 3 meses | ||||
| Atlantes Mortgage Nº2 classe A | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 0,33% | - |
| Euribor 3 meses | ||||
| Atlantes Mortgage Nº2 classe B | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 0,95% | - |
| Euribor 3 meses | ||||
| Atlantes Mortgage Nº2 classe C | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 1,65% | - |
| Azor Mortgage Nº2 classe A | 24-07-2008 | 21-10-2065 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,3% | ||||
| Azor Mortgage Nº2 classe B | 24-07-2008 | 21-10-2065 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,8% | ||||
| Atlantes Mortgage Nº3 classe A | 30-10-2008 | 20-08-2061 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,2% | ||||
| Atlantes Mortgage Nº3 classe B | 30-10-2008 | 20-08-2061 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,5% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº4 classe A | 16-02-2009 | 20-03-2064 | acrescida 0,15% | - |
| Euribor 3 meses | ||||
| Atlantes Mortgage Nº4 classe B | 16-02-2009 | 20-03-2064 | acrescida 0,3% | - |
| Euribor 3 meses | ||||
| Atlantes Mortgage Nº5 classe A | 19-12-2009 | 23-11-2068 | acrescida 0,15% | - |
| Atlantes Mortgage Nº5 classe B | 19-12-2009 | 23-11-2068 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,3% | ||||
| 1.º ano: 6,25%, restantes | ||||
| Banif - SGPS 2008 - 2011 | 15-07-2008 | 15-07-2011 | anos: Euribor 6 meses | 48.474 |
| acrescido 0,75% | ||||
| Banif Go 2009 | 25-11-2006 | 25-11-2012 | Euribor 3 meses | 20.000 |
| acrescida 0,5% | ||||
| Banif Cayman Zero Coupon EUR 08/11 Banif Cayman Zero Coupon USD 08/11 |
22-12-2008 22-12-2008 |
22-12-2011 22-12-2011 |
- - |
19.980 13.635 |
| Beta Securitizadora 2017 | 06-06-2008 | 06-06-2017 | 11,00% | 2.894 |
| Beta Securitizadora 2018 | 06-11-2008 | 06-11-2018 | 10,50% | 1.021 |
| Beta Securitizadora | 31-12-2008 - | - | 13.751 | |
| Banco Mais PC 8ªemissão | 08-10-2009 | 06-04-2010 | 1,71% | 20.000 |
| BMORE Finance N.º5 plc | 01-11-2007 | 01-11-2017 | Conduit +0,80% | 275.000 |
| Banco Mais 2007/2012 | 26-10-2007 | 26-10-2012 | 1,42% | 30.000 |
| Banco Mais 2007/2010 | 10-05-2007 | 10-05-2010 | 1,50% | 50.000 |
| Banco Mais 2005/2010 | 21-06-2005 | 21-06-2010 | 3,67% | 20.000 |
| BMORE N.º4 Class A Secured Floating | 01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,20% | 9.958 | |
| Rate | ||||
| BMORE N.º4 Class B Secured Floating | 01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,35% | 15.740 | |
| Rate | ||||
| BMORE N.º4 Class C Secured Floating | 01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,55% | 17.260 | |
| Rate | ||||
| BMORE N.º4 Class D Secured Floating Rate |
01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,94% | 8.000 | |
| Banif 2009 - 2012 com garantia | ||||
| República Portuguesa | 08-05-2009 | 08-05-2012 | 3,25% | 486.192 |
| 1.890.787 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 2010, foram reembolsados as seguintes emissões: - Bmore N.º3 C Class: 4.128 milhares de euros
O Grupo realizou operações de titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito.
As operações de titularização são apresentadas como segue:
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo anterior BBCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
Na operação Atlantes Mortgage No. 2, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 375 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.2 Fundo, administrado pela Gamma – Sociedade Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela Atlantes Mortgage No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 375 milhões de Euros.
Em Julho de 2008, teve início a Azor Mortgages No. 2, uma emissão de obrigações titularizadas, colateralizadas por uma carteira de crédito imobiliário originado pelo (Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
anterior BBCA. Ao contrário de emissões anteriores que envolveram veículos sediados no estrangeiro, esta emissão foi realizada directamente pela Gamma STC, não envolvendo qualquer outro veículo fora do território nacional.
Nesta emissão, o BBCA cedeu à Gamma STC uma carteira de 300 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Azor Mortages No. 2 Class A, B e C, num montante nominal total de 306,75 milhões de Euros.
No final de Outubro de 2008 foi concretizada uma nova operação, neste caso a Atlantes Mortgage No. 3, com a emissão de obrigações titularizadas, envolvendo uma carteira de crédito imobiliário originado pelo Banif, SA.
O Banco cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu a 600 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Atlantes Mortgage No. 3 Class A, B e C com um valor nominal agregado de 623,7 milhões de Euros.
Em Fevereiro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º4, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 550 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 4, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 567,2 milhões de euros.
Em Dezembro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º5, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 500 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 5, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 520,5 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 4 plc foi efectuada em 18 de Maio de 2004 com uma Entidade de Finalidade Especial (SPE) sedeada em Dublin, no âmbito da qual o banco Banif Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. O preço de venda foi de 105% do par, os custos de processo da venda inicial representaram 1% do par. O prazo total da operação é de 10 anos, com um revolving period de 3 anos e um limite da operação fixado em 400 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 5 plc foi efectuada em 7 de Dezembro de 2007, no âmbito do qual o banco Banif Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. Esta é uma operação integrada, em duas fases, sendo a primeira um ramp-up asset backed commercial paper com um revolving period de 3 anos que corresponde ao prazo desta fase e a segunda fase um programa de asset backed securitization, com um prazo de 10 anos. O limite da operação foi fixado em 400 milhões de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As obrigações emitidas no âmbito Atlantes Mortgage N.º2, Atlantes Mortgage N.º3, Atlantes Mortgage nº.4, Atlantes Mortgage N.º5 e Azor Mortgage N.º2 estão detidas por entidades do Grupo, sendo utilizadas como caução em operações de refinanciamento junto do BCE.
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 31 de Março de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31.12.2009 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 31.03.2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Provisões para garantias e compromissos | 2.404 | - | 169 | - | (186) | 2.387 |
| Contingências fiscais | 9.887 | - | - | - | (65) | 9.822 |
| Outras provisões | 2.590 | - | 265 | 15 | (287) | 2.583 |
| Total | 14.881 | - | 434 | , 15 |
(538) | 14.792 |
Atendendo à elevada incerteza quanto ao prazo de pagamento das situações contingentes provisionadas, não foi considerado qualquer desconto temporal.
Apresenta-se a seguir uma descrição mais pormenorizada da natureza das obrigações em causa:
Contingências fiscais: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com impostos sobre os lucros.
Provisões para garantias e compromissos: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com a prestação de garantias e compromissos.
Outras provisões: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos (processos judiciais contra o Grupo e outros riscos bancários).
Descrição As garantias prestadas correspondem aos seguintes valores nominais registados em contas extrapatrimoniais:
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Garantias prestadas (das quais:) | 859.350 | 923.651 |
| Garantias e avales | 827.235 | 825.031 |
| Aceites e endossos | - | 64.302 |
| Cartas de Crédito e Stand-by | - | 3.145 |
| Créditos documentários abertos | 32.115 | 31.173 |
As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 31-03-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Outros passivos eventuais (dos quais:) | 2.342.300 | 1.806.443 |
| Fianças e Indemenizações | - | - |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais | - | - |
| Activos dados em Garantia | 2.342.300 | 1.806.443 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 1.775.650 | 1.611.862 |
| Compromissos irrevogáveis | 333.832 | 410.970 |
| Compromissos revogáveis | 1.441.818 | 1.200.892 |
| 4.117.950 | 3.418.305 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores, o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal e as operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 30.000 | 30.000 |
| Tecnicrédito | 5.188 | 5.814 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 433.868 | 433.868 |
| Banif Go | 21.000 | 21.000 |
| Banif Finance | 179.852 | 182.826 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (353.932) | (349.265) |
| Sub total | 315.976 | 324.243 |
| Encargos Financeiros e encargos diferidos | (983) | (1.760) |
| 314.993 | 322.483 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Março de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| Primeiros 5 anos: Euribor 6 meses | ||||
| Banif - Banco de Investimento 2006 - 2016 | 29-06-2006 | 29-06-2016 | acrescido 0,875%, restantes anos: | - |
| Euribor 6 meses acrescido 1,15% | ||||
| Banif - Banco de Investimento 2007 - perpétua | 05-05-2007 | perpétua | Euribor 3 meses acrescida 1,35% | 15.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2001-2011 | 16-07-2001 | 16-07-2011 | 1º cupão: 5,375%; cupões seguintes | 3.780 |
| Euribor 6 meses acrescida de 0,75% | ||||
| até 30/12/2010: Euribor 3 meses | ||||
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2005 - 2015 | 30-12-2005 | 30-12-2015 | acrescida 0,75%; restante período: | 35.165 |
| Euribor 3 meses acrescida 1,25% até 22/12/2014: Euribor 3 meses |
||||
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - perpétua | 22-06-2006 | perpétua | acrescida 1%, restante período: Euribor 3 | - |
| meses acrescida 2% | ||||
| até 22/12/2011: Euribor 3 meses | ||||
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - 2016 | 22-12-2006 | 22-12-2016 | acrescida 0,75%, restante período: | - |
| Euribor 3 meses acrescida 1,25% | ||||
| até 22/12/2016: Euribor 3 meses | ||||
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2007 | 22-12-2007 | perpétua | acrescida 1,37%, restante período: | - |
| Euribor 3 meses acrescida 2,37% | ||||
| até 28/12/2017: Euribor 3 meses | ||||
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2008 | 30-06-2008 | perpétua | acrescida 3,0362%, restante período: | - |
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2009 - 2019 | 31-12-2009 | 31-12-2019 | Euribor 3 meses acrescida 4,0362% 6,47% |
- |
| 1º ano: 6,25%; até 11º cupão: Euribor 6 | ||||
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2008 - 2018 | 18-08-2008 | 18-08-2018 | meses acrescido 1%, restante período: | 23.962 |
| Euribor 6 meses acrescido 1,15% | ||||
| até 30/06/2014: 4,5%, restante período: | ||||
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2009 - 2019 | 30-06-2009 | 31-12-2019 | Euribor 6 meses acrescida 2,75% | 100.000 |
| Banif Go 2005 -2010 | 30-06-2005 | 30-06-2010 | Euribor 12 meses acrescida 1,5% | - |
| Banif Go 2008 | 30-06-2008 | perpétua | até 28/12/2017: Euribor 3 meses acrescido 3,0362%, restante período: |
- |
| Euribor 3 meses acrescida 4,0362% | ||||
| primeiros 5 anos: Euribor 6 meses | ||||
| BBCA 2006 - 2016 | 23-10-2006 | 23-10-2016 | acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 | 18.147 |
| meses acrescido 1,25% | ||||
| até ao 11º cupão: Euribor 6 meses | ||||
| BBCA 2007 - 2017 | 25-09-2007 | 25-09-2017 | acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 | - |
| meses acrescido 1,25% | ||||
| até 22/12/2016: Euribor 3 meses | ||||
| BBCA 2007 - perpétua | 22-12-2007 | perpétua | acrescida 1,37%, restante período: | - |
| Euribor 3 meses acrescida 2,37% | ||||
| BBCA 2007 - 2017 | 25-09-2007 | 25-09-2017 | até 11º cupão: Euribor 6 meses acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 meses |
9.283 |
| acrescido 1,25% | ||||
| até ao 21º cupão: Euribor 3 meses | ||||
| Banif Finance 2004 - 2014 | 29-12-2004 | 29-12-2014 | acrescida 0,80%; restante período: | 19.212 |
| Euribor 3 meses acrescido 1,30% | ||||
| até 22 de Dezembro de 2016: Euribor 3 | ||||
| Banif Finance 2006 - perpétua | 22-12-2006 | perpétua | meses acrescido 1,37%; restante | 42.595 |
| período: Euribor 3 meses acrescido | ||||
| 2,37% | ||||
| até 22 de Dezembro de 2011: Euribor 3 | ||||
| Banif Finance 2006 - 2016 | 22-12-2006 | 22-12-2016 | meses acrescido 0,75%; restante período: Euribor 3 meses acrescido |
35.640 |
| 1,25%. | ||||
| Banif Finance 2009 - 2019 | 31-12-2009 | 31-12-2019 | 3%, Passivo emitido a 75% | 8.004 |
| Banco Mais 2011 | Dez-04 | Mar-11 | taxa fixa: 2,25% mais juro suplementar | 5.188 |
| 315.976 |
A rubrica "Instrumentos representativos de capital" correspondem às seguintes situações:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
(i) Em relação aos dois primeiros períodos de pagamento de juros, o Emitente pagará um juro a uma taxa fixa de 6,25% p.a.;
(ii) Após o primeiro aniversário da Data de Emissão (exclusive), o Emitente pagará um juro a uma taxa variável correspondente à Euribor a 6 meses, cotada no segundo "Dia Útil Target" imediatamente anterior à data de início de cada período de juros, acrescida de 5,00% por ano.
Em 31/03/2010, existem 10 milhões de euros detidos por entidades do Grupo.
Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 31-03-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Capital | 490.000 | 490.000 |
| Prémios de emissão | 104.114 | 104.114 |
| Outros instrumentos de capital | 95.900 | 95.900 |
| Acções próprias | (1.035) | (1.035) |
| Reservas de reavaliação | 10.108 | 6.645 |
| Reserva Legal | 30.091 | 28.881 |
| Outras reservas e resultados transitados (livres) | 202.643 | 163.172 |
| Resultado do exercício | 10.744 | 54.075 |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Interesses que não controlam | 251.122 | 238.174 |
| Total do Capital | 1.193.687 | 1.179.926 |
O capital social é constituído por 490.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
Em Assembleia Geral de 31 de Março de 2010, a Sociedade aprovou a distribuição de dividendos no valor de 8,33 milhões de Euros relativos ao exercício de 2009 e 11,27 milhões de Euros de reservas livres. Esta distribuição resulta de um dividendo total de 0,04 EUR (quatro cêntimos de euro) por acção.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| BANIF - SGPS SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE |
(2.994) (1) |
(6.946) (5) |
| ESPAÇO DEZ | (4) | (57) |
| BANIF IMOBILIARIA BANIF BANK (MALTA) |
(146) (646) |
(499) (481) |
| BANCA PUEYO | 399 | 934 |
| BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS | 188 | 37 |
| BANKPIME INMOBILIARIA VEGAS ALTAS |
32 19 |
35 19 |
| BANIF HOLDINGS (MALTA), LTD | 117 | - |
| GRUPO TECNICRÉDITO | 5.125 | - |
| BANIEUROPA HOLDING BANIF COMERCIAL-SGPS |
(3) (608) |
- (5) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL | 3.535 | 16.405 |
| BANIF FINANCE | 56 | 43 |
| BANIF AÇORES, SGPS INVESTAÇOR, SGPS |
290 - |
128 (26) |
| INVESTAÇOR HÓTEIS | (250) | (199) |
| AÇORTUR | (97) | (106) |
| TUROTEL HOTEL PICO |
(90) 1 |
(86) 1 |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER | - | - |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ BANIF GO |
3 717 |
5 (927) |
| BANIF RENT | 129 | 17 |
| BANCO BANIF BRASIL | 1.131 | 365 |
| RENTIPAR SEGUROS, SGPS BANIF - INVESTIMENTOS SGPS |
1.429 (5) |
(1.229) (776) |
| BANIF BANCO DE INVESTIMENTO | 592 | 431 |
| BANIF (CAYMAN) | 1.520 | (192) |
| BANIF BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) BANIF GESTÃO DE ACTIVOS (BRASIL) |
(1.726) (584) |
(1.283) (82) |
| BANIF CORRETORA DE VALORES E CAMBIOS | 624 | 975 |
| PITHECIA PARTICIPAÇÕES SA | (2) | - |
| LUZIE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE SA BETA SECURITIZADORA |
(37) 54 |
- 55 |
| NUMBERONE SGPS | 19 | (2) |
| BANIF INT. ASSET MANAGEMENT BANIF GESTÃO DE ACTIVOS |
(62) 700 |
(49) 483 |
| BANIF AÇOR PENSOES | 31 | (5) |
| BANIF (BRASIL) | (2) | (2) |
| FINAB BANIF INTERN. HOLDINGS Ltd |
- (34) |
70 112 |
| BANIF SECURITIES HOLDINGS | (527) | (751) |
| ECONOFINANCE | (2) | 2 |
| BANIF FINANCIAL SERVICES BANIF SECURITIES INC. |
(32) 17 |
(39) (402) |
| BANIF FINANCE (USA) CORP. | 283 | 1.009 |
| BANIF FORFAITING COMPANY | 760 | (83) |
| BANIF INTERNATIONAL BANK BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO |
(785) 51 |
(2.201) (4) |
| BANIF MULTIFUND | 24 | - |
| CENTRO VENTURE GAMMA |
(0) 74 |
- 47 |
| BANIF TRADING INC | (3) | (12) |
| MCO2 | - | (1) |
| ECOPROGRESSO TRADING ATLANTES N.2 |
- - |
- (9) |
| ATLANTES MORTGAGE | 764 | (344) |
| ATLANTES MORTGAGE 2 | (418) | (204) |
| ATLANTES MORTGAGE 3 ATLANTES MORTGAGE 4 |
(248) (191) |
(2.820) 744 |
| ATLANTES MORTGAGE 5 | 930 | - |
| AZOR MORTGAGE AZOR MORTGAGE 2 |
(76) (549) |
166 (672) |
| TRADE INVEST S14 | 13 | 615 |
| EURO INVEST S3a, S3b, S8, S9 | (183) | 1.994 |
| FIP BANIF REAL ESTATE BANIF US REAL ESTATE |
1.500 - |
- - |
| BANIF NITOR FI AÇOES | - | - |
| BANIF NITOR MAESTRO FIM | - | - |
| BANIF NITOR INSTITUCIONAL FIM REAL ESTATE BRASIL |
- - |
- - |
| BANIF EQUITY HEDGE FIM | - | - |
| ART INVEST BANIF FORTUNY |
21 (22) |
- - |
| SPE PANORAMA | (1) | (4) |
| IMOGEST | - | - |
| CAPVEN INFRA INVEST FEIA |
- (27) |
- - |
| BANIF INV CONSERVADOR | 6 | - |
| BANIF INV MODERADO | 9 | - |
| BANIF IBERIA BANIF RENDA HABITAÇÃO |
(40) - |
- - |
| BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA | - | - |
| BANIF GESTÃO PATRIMONIAL | (23) | - |
| GESTARQUIPARK | - 10.744 |
- 4.191 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Março de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de interesses que não controlam apresenta a seguinte composição:
| 31-03-2010 | 31-12-2009 | 31-03-2010 | 31-03-2009 | |
|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Valor balanço | Resultado | Resultado |
| Banif Finance | 136.337 | 134.996 | (1.523) | (2.928) |
| Imogest | 54.803 | 54.717 | (86) | (308) |
| Banif Cayman | 12.782 | 12.822 | (162) | (184) |
| Banif Gestão Patrimonial | 7.887 | - | 22 | - |
| Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores | 5.570 | 5.222 | 99 | 109 |
| Banif Fortuny | 4.756 | 4.778 | 22 | - |
| Investaçor Hoteis SA | 4.576 | 4.748 | 172 | 137 |
| Banif Bank (Malta) | 4.533 | 4.856 | 251 | 36 |
| Banco Caboverdiano de Negocios | 4.486 | 4.593 | (125) | (35) |
| Gestarquipark | 2.494 | - | (52) | - |
| Banif International Holdings | 2.487 | 2.099 | (44) | 214 |
| Banif Iberia | 1.930 | 1.925 | 26 | - |
| Capven | 1.742 | 1.795 | 53 | 15 |
| Banif Equity Hedge | 1.732 | - | (18) | - |
| Banif Açor Pensões | 1.464 | 1.446 | (19) | 3 |
| Turotel - turismo e Hóteis dos Açores | 1.401 | 1.466 | 65 | 62 |
| Art Invest | 1.024 | 1.011 | (14) | (28) |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 951 | 1.060 | (18) | 11 |
| Banif Maestro | 774 | 482 | (17) | - |
| Banif Finance (USA) | 573 | 408 | (51) | (13) |
| SPE Panorama | 464 | 458 | - | - |
| Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico | 448 | 448 | - | (1) |
| Banif Inv. Moderado | 434 | 147 | (7) | - |
| Banif Nitor FI Ações | 392 | 196 | (19) | - |
| FIP Banif Real Estate | 294 | 248 | (11) | - |
| Centro Venture | 260 | 260 | - | (1) |
| Banif Nitor Institucional FIM | 241 | 288 | (5) | - |
| Pitchecia Participações | 212 | - | - | - |
| Finab | 192 | 181 | - | (47) |
| Banif Inv. Conservador | 189 | 59 | (2) | - |
| Banif Forfaiting | 187 | 132 | (138) | (16) |
| Banif Capital | 68 | 55 | (13) | 1 |
| Beta Securitizadora | 30 | 28 | - | - |
| Banif Trading Inc | 21 | 20 | - | 2 |
| Banif Financial Services Inc | 20 | 23 | 6 | 7 |
| Investaçor SGPS SA | (4.632) | (4.632) | - | 18 |
| Banif Nitor FIM | - | 1.839 | - | - |
| Fundos Banif Multi Fund | - | - | - | 229 |
| Banif Portofolio | - | - | - | (42) |
| 251.122 | 238.174 | (1.608) | (2.759) |
A rubrica de interesses que não controlam relativos à Banif Finance é constituído por:
com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman. Em 2009 foram efectuadas recompras no montante de 45,1 milhões de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
A rubrica de interesses que não controlam relativa ao Banif Cayman respeita à:
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão |
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão |
Associadas | Acionistas | Outras Entidades | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31-03-2010 31-12-2009 | 31-03-2010 | 31-12-2009 | 31-03-2010 31-12-2009 | 31-03-2010 31-12-2009 | 31-03-2010 | 31-12-2009 | ||||
| Crédito e aplicações | 1.213 | 1.859 | 83 | 81 | 176.353 | 65.079 | 8.565 | 16.447 | 7.572 | 1.250 |
| Depósitos Suprimentos |
3.681 - |
3.706 | 627 - |
812 - |
26.007 4.748 |
22.865 6.677 |
96.270 - |
81.880 | 23.999 13.500 |
7.767 13.500 |
| Emprestimos obtidos Garantias prestadas |
- - |
- - |
- - |
- 1.216 |
1.136 6 |
- - |
13.505 | - - |
- - |
|
| 31-03-2010 31-03-2009 | 31-03-2010 | 31-03-2009 | 31-03-2010 31-03-2009 | 31-03-2010 31-03-2009 | 31-03-2010 | 31-03-2009 | ||||
| Comissões e serviçoes | - | - | - | 55 | 108 | 2 | - | 56 | 15 | |
| Juros e encargos Juros e Rendimentos |
9 1 |
23 14 |
1 - |
- - |
65 1.112 |
418 94 |
610 77 |
249 83 |
48 177 |
261 181 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares com terceiras entidades e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As partes relacionadas do Banif - Grupo Financeiro são as seguintes:
Elementos chave de gestão:
Comendador Horácio da Silva Roque Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida Eng.º Diogo António Rodrigues da Silveira Dr. Fernando José Inverno da Piedade Sr. Vítor Hugo Simons Dra. Maria Teresa Henriques Moura Roque Dal Fabbro
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão:
Paula Maria Ramos dos Santos Caetano Paula Cristina Moura Roque Maria Luísa Cardoso da Silva Maçanita de Almeida Pedro David Maçanita Duarte de Almeida Lina Inês de Gouveia Marques dos Santos Inês de Gouveia Marques dos Santos Henriques Pires Filipe Gouveia Marques dos Santos Sandra Margarida Amaro de Oliveira Boarotto Artur Rangel Fernandes Nicole Rangel Fernandes Mateus Boarotto Fernandes Maria João da Silva Sá dos Reis Rocha Moreira Joana Sá Reis Rocha Moreira Guilherme Sá Reis Rocha Moreira Maria Alice Pereira de Almeida João Paulo Pereira Marques de Almeida Maria José Pereira Marques de Almeida Maria João Pereira Marques de Almeida Catherine Thérèse Laurence da Silveira Alexandre Tiago da Silveira Héloise Maria da Silveira Gaspar Antoine da Silveira Luisa Maria Campina Pinto da Piedade Carolina Pinto Inverno da Piedade Leonor Pinto Inverno da Piedade Ana bela Delgado Courinha e Ramos Simons Nidia da Mota Simons João Pedro da Mota Simons Daniel Hugo Courinha Ramos Simons Lorenzo Roque Dal Fabbro Bianca Maria Roque Dal Fabbro
Rentipar Seguros, SGPS Companhia de Seguros Açoreana Global – Companhia de Seguros, SA Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Espaço Dez Banca Pueyo Bankpime Inmobiliaria Vegas Altas MCO2
Rentipar Financeira, SGPS Vestiban – Gestão e Investimentos Auto-Industrial – Investimentos e Participações, SGPS Joaquim Ferreira de Amorim Evalesco SGPS Jorge Sá J. Sá & Filhos, Lda Oliveira, Freitas & Ferreira, Lda
Renticapital, Investimentos Financeiros, SGPS Rentipar Investimentos, SGPS Rentipar Industria SGPS Rentiglobo, SGPS Empresa Madeirense de Tabacos SIET Savoy VITECAF – Fabrica Rações da Madeira RAMA – Rações para Animais SODIPRAVE – Soc. Dist. De Produtos Avícolas Aviatlântico SOIL, SGPS Rentimundi – Investimentos Imobiliários Mundiglobo – Habitação e Investimentos Habiprede – Sociedade de Construções Genius – Mediação de Seguros Rentimedis – Mediação de Seguros Fundo de pensões de colaboradores do Grupo Dualimo
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Março de 2010, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos, nos termos da IAS 10 – Acontecimentos após a data de balanço.
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