Annual Report • Nov 23, 2010
Annual Report
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Banif - SGPS, SA e Banif - Grupo Financeiro Consolidado
Relativa à actividade e resultados do Banif - Grupo Financeiro no final do 3.º Trimestre de 2010, em cumprimento do disposto no n.º 1 do art.º 246.º-A do Código dos Valores Mobiliários e no n.º 1 do art.º 10.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008.
(valores não auditados)
Sociedade aberta ao investimento do público Capital Social: 490.000.000 Euros Sede Social: Rua de João Tavira, 30 – 9004 509 Funchal Número Único de Matrícula e Pessoa Colectiva 511 029 730 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal
Os resultados líquidos consolidados da Banif – SGPS, SA, "holding" do Banif – Grupo Financeiro, elevaram-se a 22,9 milhões de euros no final do 3.º Trimestre de 2010. Este resultado traduz uma diminuição de 44,1%, quando comparado com o lucro obtido no final do 3.º Trimestre de 2009. No resultado atrás indicado não está incluído o efeito positivo relativo ao acordo que prevê a tomada de uma participação, por parte do Grupo Caixa Geral de Depósitos, de 70% na Banif Corretora de Valores e Câmbio no Brasil estimado em 28,3 milhões de euros.
Considerando apenas os resultados recorrentes no período em análise, a evolução entre os finais dos 3.os Trimestres de 2009 e 2010 apresenta um aumento de 0,2%, passando os resultados líquidos consolidados de 15,6 milhões de euros, em 30 de Setembro de 2009, para 15,7 milhões de euros, em 30 de Setembro de 2010.
O Activo Líquido do Banif - Grupo Financeiro totalizava 15.413,9 milhões de euros, em 30 de Setembro de 2010, registando um crescimento de 7,1% face ao final do 3.º Trimestre de 2009.
Por seu turno, o Crédito Concedido a Clientes (Bruto), deduzido de títulos classificados em empréstimos concedidos e contas a receber, elevou-se a 12.620,4 milhões de euros, superior em 7,7% ao valor registado em 30 de Setembro de 2009. No mesmo período, o rácio de Imparidade do Crédito/Crédito Total subiu de 4,18% para 4,59%, influenciado em especial por um agravamento do nível de incumprimento do crédito às empresas, resultante de uma conjuntura económica bastante desfavorável.
Os Depósitos de Clientes cresceram 15,0% relativamente a 30 de Setembro de 2009, ascendendo a 7.709 milhões de euros no final do 3.º Trimestre de 2010, enquanto os Recursos Totais de Clientes de Balanço passaram de 8.893,6 milhões de euros para 10.331,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 16,2%. Por sua vez, os recursos "fora de balanço", ascendiam a 2.918 milhões de euros (+26,5% que o valor registado no 3.º Trimestre de 2009).
A rede de pontos de venda do Banif - Grupo Financeiro, passou de 576 para 615, entre 30 de Setembro de 2009 e 30 de Setembro de 20101 , na qual se incluem já 38 pontos de venda da Global – Companhia de Seguros, SA e Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA, entidades cujas aquisições ficaram concluídas no 1.º Trimestre de 2010. O número de agências bancárias em Portugal passou de 365 para 380. Em 2010 o Grupo abriu nove agências em Portugal e nenhuma no estrangeiro, o que revela bem a contenção na política de crescimento das redes de distribuição do Banif – Grupo Financeiro que havia sido seguida nos últimos três anos, em face da conjuntura altamente desfavorável sentida, em especial, em Portugal e noutros países europeus onde o Banif – Grupo Financeiro desenvolve a sua actividade.
No entanto, continua a verificar-se um significativo crescimento do número de clientes bancários do Grupo, em resultado das campanhas de captação que foram desenvolvidas nos últimos anos e da política de expansão e de diversificação das redes de distribuição. O programa de 3 anos tendente a aumentar o número de produtos e serviços vendidos aos clientes com o objectivo de reforçar a sua fidelização e identificação com o Banif – Grupo Financeiro foi reajustado à nova realidade do mercado, tendo-se colocado mais enfoque na capacidade de poupança e de investimento dos clientes em detrimento dos produtos associados ao crédito.
Os Capitais Próprios (deduzidos de Interesses Minoritários) registaram um aumento de 5,8%, de 903,5 milhões de euros para 956,0 milhões de euros, entre o final dos 3.os Trimestres de 2009 e 2010, essencialmente em resultado das seguintes situações (aumentos (+); diminuições (-)):
(+) Resultado acumulado no final do 3.º Trimestre de 2010, de 22,9 milhões de euros;
1 Excluindo a Banca Pueyo (Espanha), com 88 agências e Bankpime (Espanha), com 21 agências, nos quais a Banif-SGPS, SA não detém a maioria do capital social.
Os Fundos Próprios de Base do Grupo (Tier 1), em base IAS/IFRS e Basileia, totalizavam 1.007,0 milhões de euros, enquanto os Activos Ponderados (Risk Weighted Assets) ascendiam a 12.788,3 milhões de euros, a que correspondia um rácio de Tier 1 no final do 3.º Trimestre de 2010 de 7,87% (contra 7,82 % no final do 3.º Trimestre de 2009). O Core Tier 1 do Grupo, também em base IAS/IFRS e Basileia, era, no final do 3.º Trimestre de 2010, de 6,71% (contra 6,65 % no final do 3.º Trimestre de 2009). Por seu turno, os Fundos Próprios Totais do Banif – Grupo Financeiro elevavam-se a 1.224,1 milhões de euros, a que correspondia um rácio de solvabilidade total de 9,57 % (contra 9,88 % no final do 3.º Trimestre de 2009).
O Produto da Actividade do Grupo atingiu 405,2 milhões de euros no final do 3.º Trimestre de 2010, registando um aumento de 13,5% em relação ao período homólogo do ano anterior, justificado por:
Os custos de funcionamento, que compreendem os Gastos Gerais Administrativos e os Custos com Pessoal, totalizaram 243,4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 18,7% relativamente ao final do 3.º Trimestre de 2009, influenciados também pela integração do Banif Mais, SGPS, SA. Excluído o efeito da integração do Banif Mais, SGPS, SA os custos de funcionamento totalizariam 223,9 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 9,2% relativamente ao período homólogo do ano anterior, em especial ao nível da actividade internacional (+30,2%), já que, em Portugal, os custos de funcionamento subiram 2,7%.
O Cash Flow de exploração consolidado do Banif – Grupo Financeiro ascendeu a 161,8 milhões de euros (+ 6,4% relativamente ao final do 3.º Trimestre de 2009), enquanto o rácio Cost to Income (Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade) subiu de 64,6%, no 3.º Trimestre de 2009, para 67,7%, no 3.º Trimestre de 2010.
As provisões e imparidade líquidas do exercício apresentam um decréscimo de 13,3%, elevando-se a 85,4 milhões de euros, no final do 3.º Trimestre de 2010. De referir, no entanto, que em 2009 tinha sido registada neste agregado uma imparidade no montante de 16,1 milhões de euros (contra 4,8 milhões de euros em 2010) relativa à participação financeira no Finibanco – Holding, SGPS, SA. Excluindo este efeito, as provisões e imparidade teriam apresentado uma diminuição de 2,2%. O Grupo continuou uma política de prudência na avaliação da imparidade da carteira de crédito, a qual registou um aumento da imparidade no montante de 79,5 milhões de euros no final do 3.º Trimestre de 2010 (contra 79,0 milhões de euros no final do 3.º Trimestre de 2009).
A actividade seguradora do Banif – Grupo Financeiro apresenta um volume de prémios emitidos de 371,7 milhões de euros (+9,5% relativamente ao 3.º Trimestre de 2009). O referido montante inclui a produção de Março a Setembro da Global – Companhia de Seguros, SA e da Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA.
Face ao resultado líquido obtido pelo Banif – Grupo Financeiro em 30 de Setembro de 2010, de 22,9 milhões de euros, o ROE (Return on Equity) fixou-se em 3,2% (contra 9,1% no final do 3.º Trimestre de 2009), enquanto o ROA (Return on Assets) atingiu os 0,20% (contra 0,41% em 30 de Setembro de 2009). Ambos os rácios foram calculados em termos anualizados e com base em valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Grupo.
Lisboa, 23 de Novembro de 2010
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Banif - Grupo Financeiro Expresso em milhares de Euros
| Ba lan ço |
30 -09 -20 10 |
30 -09 -20 09 |
Va ria ão ç |
Va ria ão ç |
|---|---|---|---|---|
| ab lut so a |
% | |||
| íqu 1 Ac tiv o L ido |
15 .41 3.9 30 |
14 .39 4.2 19 |
1.0 19 .71 1 |
7, 1% |
| Cr éd Co ( ) ( 1) 2 ito ed ido Br uto nc |
12 .62 0.4 07 |
11 .71 6.9 50 |
90 3.4 57 |
7, 7% |
| De ós ito s d lie 3 nte p e c s |
7.7 09 .20 1 |
6.7 04 .18 2 |
05 1.0 .01 9 |
15 0% , |
| 4 Re is d e C lie s ( ba lan ) s t ota nte cu rso ço |
10 .33 1.5 74 |
8.8 93 .63 3 |
1.4 37 .94 1 |
16 2% , |
| 5 Ca ita is Pró ios ( 2) p pr |
95 6.0 28 |
90 3.5 03 |
52 .52 5 |
5, 8% |
| De ão de lta do tra mo ns ç re su s |
30 -09 -20 10 |
30 -09 -20 09 |
Va ria ão ç |
Va ria ão ç |
| ab lut so a |
% | |||
| Fin ira 6 Ma rge m an ce |
26 0.6 07 |
19 6.5 64 |
64 .04 3 |
32 6% , |
| Lu Op õe s F ina eir ( líq .) 7 cro s e m era ç nc as |
21 .60 0 |
54 .06 7 |
-32 .46 7 |
-60 0% , |
| 8 Ou s P eit ( líq .) tro rov os |
122 .95 3 |
10 6.4 69 |
16 .48 4 |
15 5% , |
| 9 Pr od da Ac tiv ida de uto |
40 5.1 60 |
35 7.1 00 |
48 .06 0 |
13 5% , |
| 10 Cu sto Pe l s c om ss oa |
139 .54 8 |
12 0.9 00 |
18 .64 8 |
15 4% , |
| 11 Ga sto s G is A dm ini str ati era vo s |
103 .83 1 |
84 .16 4 |
19 .66 7 |
23 4% , |
| Ca sh Fl 12 ow |
16 1.7 81 |
15 2.0 36 |
45 9.7 |
6, 4% |
| 13 Am iza õe s d o E rcí cio ort ç xe |
28 .34 0 |
25 .48 7 |
2.8 53 |
11 2% , |
| 14 Pr isõ Im rid ad e ( líq .) ov es e pa |
85 .37 1 |
98 .46 0 |
-13 .08 9 |
-13 3% , |
| alê 15 Eq uiv ia Pa trim ial nc on |
-5. 97 5 |
-2. 91 2 |
-3. 06 3 |
-10 5, 2% |
| ão 16 Dif de oli da tiv ere nç as co ns ç ne ga as |
- | 31 .08 5 |
-31 .08 5 |
-10 0, 0% |
| 17 Re lta do tes de Im sto su an po s |
42 .09 5 |
56 .26 2 |
-14 .16 7 |
-25 2% , |
| 18 Im s ( di fer ido s) sto nte po co rre s e |
11 .92 0 |
7.0 46 |
4.8 74 |
69 2% , |
| 19 Int M ino ritá rio ere ss es s |
7.2 84 |
8.2 94 |
-1. 01 0 |
-12 2% , |
| 20 Re lta do Co oli da do su ns |
22 .89 1 |
40 .92 2 |
-18 .03 1 |
-44 1% , |
| Ou s i nd ica do tro res |
30 -09 -20 10 |
30 -09 -20 09 |
Va ria ão ç |
Va ria ão ç |
| ab lut so a |
% | |||
| Pr ém ios de Se ( To tal ) 21 gu ros |
37 1.6 61 |
33 9.3 67 |
32 .29 4 |
5% 9, |
| - P rém ios Vi da |
170 .07 1 |
20 2.9 87 |
-32 .91 6 |
-16 2% , |
| - P rém ios Nã o V ida |
20 1.5 90 |
13 6.3 80 |
65 .21 0 |
47 8% , |
| 22 Ac tiv b G tão (v alo ilh õe s d s) os so es res em m e e uro |
2.9 18 |
2.3 06 |
61 2 |
26 5% , |
| e C réd / C réd 23 Im rid ad e d ito ito To tal pa |
4, 59 % |
4, 18% |
- | - |
| 24 RO E |
3, 2% |
9, 1% |
- | - |
| 25 RO A |
0, 20 % |
0, 41 % |
- | - |
| ritá s / íqu éd 26 Re lta do An tes de Im sto de In ter s M ino rio Ac tiv o L ido M io su po s e es se |
0, 37 % |
0, 56 % |
- | - |
| 27 Pr od da Ac tiv ida de / A cti Lí ido M éd io uto vo qu |
59 3, % |
58 3, % |
- | - |
| 28 Re lta do An de Im de In s M ino ritá rio s / Ca ita is Pró ios M éd ios ( Inc lui tes sto ter su po s e es se p pr |
nd o |
|||
| ritá Int M ino rio s) ere ss es |
4, 7% |
8, 6% |
- | - |
| 29 Cu sto s d e F cio nto Am ort iza õe s / Pr od uto da Ac tiv ida de ( 3) un na me ç + |
67 7% , |
64 6% , |
- | - |
| Cu s C l / ( 3) 30 sto Pe Pro du to da Ac tiv ida de om ss oa |
34 4% , |
33 8% , |
- | - |
(1) Deduzidos de títulos de dívida registados em empréstimos concedidos e contas a receber
(2) Deduzidos de Interesses Minoritários
(3) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-09-2010 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | ||
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | 178.698 | - | 178.698 | 306.519 | |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 178.277 | - | 178.277 | 200.657 | |
| Activos financeiros detidos para negociação | 8 | 399.023 | - | 399.023 | 352.487 | |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 431.161 | - | 431.161 | 470.314 | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 10,18 | 211.135 | (3.881) | 207.254 | 105.371 | |
| Aplicações em instituições de crédito | 356.989 | - | 356.989 | 322.114 | ||
| Crédito a clientes | 11,18 | 12.850.285 | (578.739) | 12.271.546 | 11.487.864 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | 60.244 | - | 60.244 | 80.399 | ||
| Activos com acordo de recompra | 27.256 | - | 27.256 | 36.500 | ||
| Derivados de cobertura | - | - | - | 884 | ||
| Activos não correntes detidos para venda | 18 | 122.077 | (4.159) | 117.918 | 85.552 | |
| Propriedades de investimento | 12,18 | 224.554 | (198) | 224.356 | 199.808 | |
| Outros activos tangíveis | 13 | 434.962 | (158.821) | 276.141 | 286.682 | |
| Activos intangíveis | 14 | 96.065 | (67.312) | 28.753 | 28.522 | |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 15,18 | 160.901 | (362) | 160.539 | 115.257 | |
| Activos por impostos correntes | 16 | 26.936 | - | 26.936 | 24.829 | |
| Activos por impostos diferidos | 68.662 | - | 68.662 | 59.535 | ||
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | ||
| Outros activos | 407.158 | (6.981) | 400.177 | 278.911 | ||
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | ||
| Outros activos | 17,18 | 407.158 | (6.981) | 400.177 | 278.911 | |
| Total do Activo | 16.234.383 | (820.453) | 15.413.930 | 14.442.205 | ||
| Recursos de Bancos Centrais | 19 | - | - | 1.545.645 | 1.196.559 | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | 130.975 | 84.330 | ||
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 20 | - | - | 122.282 | 220.249 | |
| Recursos de outras instituições de crédito | 21 | - | - | 1.384.127 | 1.813.496 | |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 22 | - | - | 7.709.201 | 6.801.474 | |
| Responsabilidades representadas por títulos | 23 | - | - | 2.500.091 | 2.256.935 | |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | ||
| Derivados de cobertura | - | - | 1.944 | 2.606 | ||
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | ||
| Provisões | 24 | - | - | 16.776 | 14.881 | |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | ||
| Passivos por impostos correntes | - | - | 8.051 | 8.448 | ||
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 25.627 | 24.687 | ||
| Instrumentos representativos de capital | 25 | - | - | 45.557 | 47.975 | |
| Outros passivos subordinados | 26 | - | - | 292.735 | 322.483 | |
| Outros passivos | - | - | 431.071 | 468.156 | ||
| Credores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | ||
| Outros passivos | 27 | - | - | 431.071 | 468.156 | |
| Total do Passivo | - | - | 14.214.082 | 13.262.279 | ||
| Capital | 28 | - | - | 490.000 | 490.000 | |
| Prémios de emissão | 28 | - | - | 104.114 | 104.114 | |
| Outros instrumentos de capital | 28 | - | - | 95.900 | 95.900 | |
| Acções próprias | 28 | - | - | (1.075) | (1.035) | |
| Reservas de reavaliação | 28 | - | - | 9.733 | 6.645 | |
| Outras reservas e resultados transitados | 28 | - | - | 234.466 | 192.053 | |
| Resultado do exercício | 28 | - | - | 22.891 | 54.075 | |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | ||
| Interesses que não controlam | 29 | - | - | 243.819 | 238.174 | |
| - | - | 1.199.848 | 1.179.926 | |||
| Total do Capital | ||||||
| Total do Passivo + Capital | - | - | 15.413.930 | 14.442.205 |
EM 30 DE SETEMBRO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 30-09-2010 | 30-09-2009 | 3.º Trimestre 2010 |
3.º Trimestre 2009 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 549.405 | 580.786 | 198.398 | 164.800 | |
| Juros e encargos similares | (288.798) | (384.222) | (107.339) | (102.293) | |
| Margem financeira | 260.607 | 196.564 | 91.059 | 62.507 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 875 | 1.505 | 50 | 40 | |
| Rendimentos de serviços e comissões | 108.623 | 89.770 | 37.588 | 31.379 | |
| Encargos com serviços e comissões | (17.480) | (11.416) | (7.169) | (4.610) | |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | (5.834) | (25.558) | (11.335) | (7.165) | |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | 12.899 | 22.142 | 11.586 | 777 | |
| Resultados de reavaliação cambial | 2.560 | 34.432 | 3.287 | 10.914 | |
| Resultados de alienação de outros activos | 2.888 | (507) | 1.373 | (1.366) | |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | - | - | |
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | - | - | |
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 40.022 | 50.168 | 26.939 | 12.068 | |
| Produto da actividade | 405.160 | 357.100 | 153.378 | 104.544 | |
| Custos com pessoal | (139.548) | (120.900) | (46.813) | (41.683) | |
| Gastos gerais administrativos | (103.831) | (84.164) | (36.570) | (29.786) | |
| Amortizações do exercício | 13,14 | (28.340) | (25.487) | (9.611) | (8.548) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 24 | 439 | (734) | (344) | 21 |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 18 | (79.457) | (79.028) | (41.843) | (29.695) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 18 | (4.875) | (16.688) | 20 | 629 |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 18 | (1.478) | (2.010) | (339) | (1.506) |
| Diferenças de consolidação negativas | - | 31.085 | - | 31.085 | |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 15 | (5.975) | (2.912) | (3.605) | (905) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 42.095 | 56.262 | 14.273 | 24.156 | |
| Impostos | (11.920) | (7.046) | (583) | 4.178 | |
| Correntes | (10.647) | (11.994) | (3.321) | (1.878) | |
| Diferidos | (1.273) | 4.948 | 2.738 | 6.056 | |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 30.175 | 49.216 | 13.690 | 28.334 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | - | - | |
| Interesses que não controlam | 29 | (7.284) | (8.294) | (4.580) | (3.150) |
| Resultado consolidado do exercício | 28 | 22.891 | 40.922 | 9.110 | 25.184 |
| Resultado por acção básico (expresso em € por acção) | 0,05 | 0,12 | 0,02 | 0,07 | |
| Resultado por acção diluído (expresso em € por acção) | 0,04 | 0,12 | 0,02 | 0,07 |
EM 30 DE SETEMBRO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-09-2010 | 30-09-2009 | |
|---|---|---|
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 30.175 | 49.216 |
| Outro rendimento integral | ||
| Activos Disponíveis para Venda | ||
| Ganhos / (perdas) no justo valor | (2.583) | (7.847) |
| Impostos ganhos / (perdas) no justo valor | 836 | 2.725 |
| Ganhos / (perdas) em activos de entidades que consolidam por equivalência patrimonial | 4.103 | 23.553 |
| Impostos ganhos / (perdas) em activos de entidades que consolidam por equivalência patrimonial | (1.690) | (5.984) |
| Variações cambiais | 7.540 | 16.565 |
| Ganhos em reavaliações imóveis | 1.365 | (844) |
| Impostos Ganhos em reavaliações imóveis | 85 | 177 |
| De instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa | 1.235 | - |
| Impostos de instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa | (263) | - |
| Outro rendimento integral do ano, liquido de impostos | 10.628 | 28.345 |
| Total do rendimento integral, liquido de impostos | 40.803 | 77.561 |
| Atribuíveis a: | ||
| Accionistas da Banif - SGPS, SA | 40.803 | 77.561 |
| Interesses que não controlam | (7.284) | (8.294) |
| Total do rendimento integral, liquido de impostos | 33.519 | 69.267 |
| Ca pita l |
Ou tro s Ins tru nto me s de Ca pita l |
Ac ões ç Pró pri as |
Pré mio s de Em iss ão |
Res de erv as Rea val iaç ão |
Res ulta dos Tra nsi tad os |
Ou tra s Re ser vas |
Res ulta do do rcíc io exe |
Inte res ses nã que o lam tro con |
To tal |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 009 |
49 0.0 00 |
95. 900 |
10 4.1 14 |
6.6 45 |
328 .71 5 |
6.6 | 54. 074 |
238 .17 4 |
1.1 79. 925 |
|
| s e o lí rcíc lica do Re sul tad do do io a |
(1.0 35) |
(13 62) |
||||||||
| Ap ção qui nte rior exe |
.27 | |||||||||
| Dis trib uiç ão div ide ndo s |
- | - | - | - | - | (11 0) - |
(8.3 30) |
- | (19 0) .60 |
|
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
- | - | - | - | 45. 745 - |
- | (45 5) .74 |
- | - | |
| Re ndi int al nto me egr |
- | - | - | 3.0 88 - |
7.5 40 - |
22. 891 |
- | 33. 519 |
||
| Acç ões fere nci ais pre |
- | - | - | - | - | (73 0) - |
- | - | (73 0) |
|
| Acç ões pró pria s |
- | (40 ) - |
- | - | - | - | - | - | (40 ) |
|
| Op çõe int não lam ntro era s c om ere sse s q ue co |
- | - | - | - | - | - | - | - | 5.6 45 |
5.6 45 |
| Ou riaç ões pita l pr ópr io tras va em ca |
- | - | - | - | - | 1.1 28 - |
- | - | 1.1 28 |
|
| Sa ldo m 3 0-0 9-2 010 s e |
- 49 0.0 00 |
- 95. 900 |
- (1.0 75) |
- 10 4.1 14 |
- 9.7 33 |
- 374 .46 0 |
- (13 94) 9.9 |
- 22. 890 |
- 243 .81 9 |
1.1 99. 847 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 008 s e |
35 0.0 00 |
- | (76 4) |
8.2 14 7 |
(24 .53 9) |
292 .22 8 |
(17 1.0 07) |
59. 237 |
279 .40 1 |
862 0 .77 |
| Ap lica ção do Re sul tad o lí qui do do rcíc io a rior nte exe |
||||||||||
| nsf erê Tra nci a p ara res erv as |
- | - | - | - | - | 36. 487 |
- | (36 7) .48 |
- | - |
| Dis trib uiç ão div ide ndo s |
- | - | - | - | - | - | - | (22 0) .75 |
- | (22 0) .75 |
| Au nto de pita l me ca |
14 0.0 00 |
95. 900 |
(27 1) |
2 5.9 00 |
- | - | - | - | - | 261 .52 9 |
| Aq uis içã o\a lien açã o d cçõ pró pria e a es s |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Re ndi nto int al me egr |
- | - | - | - | 11. 780 |
- | 16. 565 |
40. 922 |
- | 69. 267 |
| Co çõe s C P a cia das çõe IM rrec sso : op era s c om |
- | - | - | - | - | - | 7.8 09 |
- | (7.8 09) |
- |
| Rec çõe refe cia is om pra ac s p ren |
- | - | - | - | - | - | 5.1 58 |
- | - | 5.1 58 |
| Op çõe int não lam ntro era s c om ere sse s q ue co |
- | - | - | - | - | - | - | - | (6.2 79) |
(6.2 79) |
| Ou riaç ões pita l pr ópr io tras va em ca |
- | - | - | - | - | - | (87 9) |
- | - | (87 9) |
| - | ||||||||||
| Sa ldo m 3 0-0 9-2 009 s e |
49 0.0 00 |
95. 900 |
(1.0 35) |
10 4.1 14 |
(12 9) .75 |
328 .71 5 |
(14 54) 2.3 |
40. 922 |
265 .31 3 |
1.1 68. 816 |
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
EM 30 DE SETEMBRO DE 2010 E 2009
| Resultados de Exploração: | 30-09-2010 | 30-09-2009 |
|---|---|---|
| Resultado liquído do exercício | 22.891 | 40.922 |
| Imparidade em crédito concedido | 79.457 | 79.028 |
| Outras perdas por imparidade | 6.353 | 18.698 |
| Provisões do exercício | (439) | 734 |
| Amortizações do exercício | 28.340 | 25.487 |
| Dotação para impostos do exercício | 11.920 | 7.046 |
| Interesses minoritários | 7.284 | 8.294 |
| Derivados (liquído) | 11.227 | 62.773 |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | 5.975 | 2.912 |
| Dividendos reconhecidos | (875) | (1.505) |
| Juros pagos de passivos subordinados Diferenças de consolidação negativa |
10.386 13.119 |
9.336 (31.085) |
| 195.638 | 222.640 | |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros detidos para negociação | (46.536) | (47.392) |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros ao justo valor através de resultados | 39.153 | (173.620) |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros disponíveis para venda | (84.678) | 37.622 |
| (Aumento)/Diminuição de aplicações em outras instituições de crédito | (34.875) | (69.558) |
| (Aumento)/Diminuição de investimentos detidos até à maturidade | 20.155 | 6.434 |
| (Aumento)/Diminuição de empréstimos a clientes | (845.222) | (334.121) |
| (Aumento)/Diminuição de activos não correntes detidos para venda | (32.256) | 29.797 |
| (Aumento)/Diminuição de activos com acordo de recompra | 9.244 | 36.118 |
| (Aumento)/Diminuição de outros activos | (196.516) | (119.494) |
| Diminuição/(Aumento) de recursos de bancos centrais | 349.086 | (426.629) |
| Diminuição/(Aumento) de passivos financeiros detidos para negociação | 46.645 | 24.651 |
| Diminuição/(Aumento) de outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | (97.967) | (24.963) |
| Diminuição/(Aumento) de recursos de outras instituições de crédito | (429.369) | (83.908) |
| Diminuição/(Aumento) de recursos de clientes | 907.727 | 276.810 |
| Diminuição/(Aumento) de responsabilidades representadas por titulos | 243.156 | 369.219 |
| Diminuição/(Aumento) de outros passivos | (34.005) | 8.641 |
| Impostos sobre o rendimento | (22.611) | 3.683 |
| (208.869) | (486.710) | |
| Fluxos das actividades operacionais | (13.231) | (264.070) |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Investimento em subsidiárias | (33.383) | - |
| Caixa e equivalentes na subsidiária adquirida | - | 92.804 |
| Aquisição de activos tangíveis | (27.706) | (39.705) |
| Alienação de activos tangíveis | 11.896 | 31.332 |
| Aquisição de activos intangíveis | (4.873) | (3.891) |
| Aquisição de propriedades de investimento | (3.315) | (3.528) |
| Alienação de propriedades de investimento | 3.185 | 5.292 |
| Dividendos recebidos | 875 | 1.505 |
| Fluxos das actividades de investimento | (53.321) | 83.809 |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aumento de Capital social | - | 70.000 |
| Aquisição de acções próprias | (19) | (271) |
| Emissão de passivos subordinados | - | 29.422 |
| Reembolso de passivos subordinados | (31.426) | - |
| Juros pagos de passivos subordinados | (10.386) | (9.336) |
| Instrumentos representativos de capital | (2.418) | - |
| Juros pagos de obrigações não subordinadas | (13.119) | - |
| Dividendos pagos de acções ordinárias | (19.600) | (22.750) |
| Dividendos pagos de acções preferênciais | (6.681) | (7.407) |
| Fluxos das actividades de financiamento | (83.649) (150.201) |
59.658 (120.603) |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 507.176 | 462.430 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | - |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 356.975 (150.201) |
341.827 (120.603) |
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 30 de Setembro | ||
| Caixa | 47.454 | 53.646 |
| Depósitos à ordem em bancos centrais | 131.244 | 79.031 |
| Depósitos à ordem em outras instituições de crédito | 100.847 | 180.963 |
| Cheques a cobrar | 28.571 | 28.041 |
| Outros | 48.859 | 146 |
| 356.975 | 341.827 | |
| Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade | - | - |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro.
A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 15.
A Banif – SGPS, SA é detida directamente em 50,675% pela Rentipar Financeira, SGPS, SA.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 23 de Novembro de 2010, o Conselho de Administração da Sociedade reviu, aprovou e autorizou as Demonstrações Financeiras de 30 de Setembro de 2010.
Nos termos do n.º 3, artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.
IFRS 2 Pagamento com base em acções – Transacções intra Grupo de pagamento com base em acções e liquidadas financeiramente.
A norma foi emendada para clarificar a contabilização de transacções intra Grupo de pagamento com base em acções e liquidadas financeiramente. Esta emenda revoga a IFRIC 8 e IFRIC 11. A adopção desta emenda não teve qualquer impacto na posição financeira ou performance do Grupo.
IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração – Itens elegíveis para cobertura
Com estas alterações é clarificado que é permitida a designação de uma parte das alterações do justo valor ou variabilidade dos fluxos de caixa de um instrumento financeiro como um item coberto. É também indicado que a inflação não é um risco identificável separadamente e não pode ser designado como um risco coberto a não ser que represente fluxos de caixa especificados contratualmente. Esta emenda não teve efeito na posição financeira ou na performance do Grupo.
IFRIC 17 Distribuições aos proprietários de activos que não são caixa
Esta interpretação esclarece sobre a forma de contabilização da distribuição de bens em espécie aos proprietários, definindo que todos devem ter os mesmos direitos. Esta interpretação não teve efeitos na posição financeira ou performance do Grupo.
Em Abril de 2009 o IASB publicou a Parte II do projecto anual de melhorias a certas normas, principalmente com o objectivo de remover inconsistências e clarificar conceitos. Existem disposições de transição específicas para cada norma. A adopção das seguintes emendas resultou em alterações às políticas contabilísticas, mas não teve qualquer impacto na posição financeira ou performance do Grupo.
IFRS 8 Segmentos Operacionais: Clarifica que os activos e passivos por segmento apenas precisam de ser reportados quando esses activos e passivos são utilizados em medidas que são utilizadas pelo principal decisor das operações. Mesmo que o principal decisor das operações não reveja os activos e passivos por segmento, o Grupo divulga esta informação na Nota 5.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa: explicitamente refere que apenas despesas que resultem no reconhecimento de um activo podem ser classificadas com fluxos de caixa de actividades de investimento.
IAS 36 Imparidade de Activos: Esta emenda clarifica que a maior unidade permitida, para alocar o Goodwill adquirido numa concentração de actividades empresariais, é o segmento operacional como definido na IFRS 8 antes da agregação para efeitos de relato. Esta emenda não tem impacto no Grupo, porque o teste anual sobre a imparidade é realizado antes da agregação.
Outras emendas resultantes de melhorias às IFRS nas seguintes normas não tiveram qualquer impacto nas políticas contabilísticas, posição financeira ou performance do Grupo:
O Grupo não adoptou antecipadamente nenhuma outra norma, interpretação ou emenda que tenha sido emitida, mas não esteja ainda efectiva.
As demonstrações financeiras do período findo em 30 de Setembro de 2010 estão elaboradas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares não incluem todas as informações e divulgações necessárias nas demonstrações financeiras anuais, e devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras anuais em 31 de Dezembro de 2009.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, em 30 de Setembro de 2010, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02, e no pressuposto da continuidade das operações.
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
As demonstrações financeiras estão apresentadas em euros, arredondado para o milhar mais próximo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Grupo não procedeu a alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
O uso de estimativas e pressupostos por parte da gestão mais significativos são as seguintes:
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, dado que a Gestão do Grupo considera que o Grupo e a empresa – mãe têm os meios e capacidade de continuar os negócios no futuro previsível. Para este julgamento, a Gestão do Grupo teve em consideração as diversas informações que dispõe sobre as condições actuais e projecções futuras de rentabilidade, cash-flows e capital.
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros, que não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos de discounted cashflows (marked to model). Os dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatilidade (ver Notas 3.10.2).
Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base no comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.
Os activos financeiros disponíveis para venda são analisados quando existam indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2009) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2009) pode ser considerado significativo ou prolongado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O justo valor das propriedades de investimento e de imóveis de serviço próprio, classificados em Outros Activos Tangíveis, são determinados com base em avaliações efectuadas por peritos independentes, tendo por base estimativas de rendimento e de custos de manutenção ou substituição e ainda valores comparáveis de mercado.
São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O Grupo recorre à constituição de entidades de propósito especiais (SPE) com o objectivo de efectuar operações de securitização de activos e emissão de dívida.
O Grupo não consolida os SPE relativamente aos quais não detém o controlo. Uma vez que pode ser difícil determinar se é exercido o controlo sobre um SPE, é efectuado um julgamento para determinar se o Grupo está exposto aos riscos e benefícios inerentes às actividades do SPE e se tem os poderes de tomada de decisão nesses SPE.
A decisão de que um SPE tem que ser consolidado pelo Grupo requer a utilização de pressupostos e estimativas para apurar os ganhos e perdas residuais e determinar quem retém a maioria desses ganhos e perdas. Outros pressupostos e estimativas poderiam levar a que o perímetro de consolidação do Grupo fosse diferente.
O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma (planos de benefícios definidos) é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo fundos de investimento em que o Grupo detém mais de 50% das unidades de participação e entidades de propósito especiais (SPE'S), preparadas para a mesma data de referência das presentes demonstrações financeiras consolidadas. Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses que não controlam", incluída no capital próprio.
A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida são medidos pelo justo valor na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Caixa (UGC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade.
A imparidade do goodwill é determinada calculando o montante recuperável para cada UGC ou grupo UGC a que o goodwill respeita. Quando o montante recuperável das UGC for inferior ao montante registado é reconhecida imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas em períodos futuros.
Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias, nem "Joint ventures", nem participações detidas através de fundos de investimento, de capital de risco ou de Bancos (seed capital), classificados como instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados no reconhecimento inicial. Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados. O valor do investimento é anualmente objecto de análise de imparidade.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.
Corresponde a investimentos em entidades em que o Grupo partilha o controlo com outra parte, por acordo contratual em que as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relacionadas com a actividade exigem o consenso unânime das partes que partilham o controlo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os interesses do Grupo em empreendimentos conjuntos são reconhecidos utilizando o método de consolidação proporcional. A consolidação proporcional é um método de contabilização em que a parte do Grupo em cada um dos activos, passivos, rendimentos e gastos da entidade conjuntamente controlada é combinada linha a linha com itens equivalentes das demonstrações financeiras do Grupo. De acordo com este método, não existem interesses que não controlam.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas da moeda funcional na data da transacção. Na data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio de fecho. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
Na data de balanço os activos e passivos denominados em moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.
A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor registadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Os passivos financeiros designados como passivos ao justo valor através de resultados referem-se a instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, à data de referência das presentes demonstrações financeiras, esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e instrumentos de capital para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição no caso de instrumentos de capital para os quais não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital", quando o direito ao seu recebimento é estabelecido, Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, estes activos são mensurados subsequentemente ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
Conforme acima referido, os activos financeiros registados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.
O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
O Grupo avalia regularmente se existe evidência objectiva de imparidade nos activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente, aplicações em instituições de crédito, instrumentos detidos até à maturidade, crédito concedido e de valores a receber. As perdas por imparidade identificadas são relevadas por contrapartida de resultados.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante da perda por imparidade estimada, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Um crédito, ou uma carteira de crédito sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de características de risco semelhantes, está em imparidade sempre que:
Para determinação das perdas por imparidade são utilizados dois métodos de análise:
A avaliação da existência de perdas por imparidade em termos individuais é realizada através de uma análise casuística da situação de clientes com exposição total de crédito considerada significativa. Para cada cliente o Grupo avalia, em cada data de balanço, a existência de evidência objectiva de imparidade, considerando nomeadamente os seguintes factores:
Na determinação das perdas por imparidade em termos individuais são considerados os seguintes factores:
Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os créditos analisados individualmente para os quais se tenha estimado uma perda por imparidade não são incluídos para efeitos da avaliação colectiva.
Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do contrato. O crédito a clientes apresentado no balanço é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de efectiva anual, determinada pelo contrato.
O cálculo do valor actual dos cash flows futuros estimados de um crédito com garantias reais reflecte os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e alienação do colateral, deduzido dos custos inerentes à sua recuperação e venda.
Os créditos avaliados numa base colectiva são agrupados por segmentos com características e riscos similares. As perdas por imparidade para estes créditos são estimadas considerando a experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, a envolvente económica e sua influência sobre o nível de perdas históricas. O Grupo procede, com uma periodicidade regular, à actualização dos parâmetros históricos utilizados para estimar as perdas na análise colectiva.
Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na mesma rubrica de "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões" acima referida.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo amortizado, a IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital:
Em cada data de referência das demonstrações financeiras os activos financeiros disponíveis para venda são analisados, quando existam indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2009) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2009) pode ser considerado significativo ou prolongado.
Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica "Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações".
As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na "Reserva de justo valor". Caso posteriormente sejam determinadas menos valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Grupo efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados, registados em rubricas extrapatrimoniais, são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, mas, embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura, são classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
À data das demonstrações financeiras são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura.
Numa operação de cobertura de justo valor de um activo ou passivo, o valor de balanço desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado por forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor dos activos ou dos passivos cobertos, atribuíveis ao risco coberto.
Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, o instrumento financeiro derivado é transferido para a carteira de negociação e a contabilidade de cobertura é descontinuada prospectivamente. Caso o activo ou passivo coberto corresponda a um instrumento de rendimento fixo, o ajustamento de revalorização é amortizado até à sua maturidade pelo método da taxa efectiva.
Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade, a parte efectiva das variações de justo valor do derivado de cobertura são reconhecidas em reservas, sendo transferidas para resultados nos períodos em que o respectivo item coberto afecta resultados. A parte não efectiva da cobertura é registada em resultados.
Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados, quando a operação coberta também afectar resultados. Se for previsível que a operação coberta não se efectuará, os montantes ainda registados em capital próprio são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a carteira de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
i) Os direitos de recebimento dos fluxos de caixa do activo expirem; ou
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros. Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação e Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados para as categorias de activos financeiros disponíveis para venda, Outros créditos e valores a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. O Grupo adoptou esta possibilidade para um conjunto de activos financeiros com data a partir de 1 de Julho de 2008 e 31 de Outubro de 2008.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos reembolso de crédito próprio.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda. Estes activos não são amortizados.
Nos casos em que os activos classificados nesta categoria deixem de reunir as condições de venda imediata, nomeadamente por o Grupo não ter recebido ofertas razoáveis, estes activos são reclassificados para a rubrica "Propriedades de Investimento".
As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente pelo custo, incluindo custos de transacção. O montante escriturado inclui os custos de investimento adicionais nas propriedades de investimento existentes, se estiverem cumpridos os critérios de reconhecimento, mas exclui os custos correntes de manutenção.
Subsequente ao reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são registadas ao justo valor, que reflecte as condições de mercado na data de balanço. Os ganhos e perdas resultantes das alterações no justo valor das propriedades de investimento são incluídos nos resultados do ano a que respeitam.
As propriedades de investimento são desreconhecidas quando forem alienadas ou quando deixam de ser esperados benefícios económicos futuros com a sua detenção. Na alienação a diferença entre o valor líquido da alienação e o montante do activo registado é reconhecido em resultados no período da alienação.
As transferências de e para propriedades de investimento são efectuadas quando se verifica uma alteração no uso. Na transferência de propriedades de investimento para imóveis de serviço próprio, o custo estimado para contabilização subsequente é o justo valor à data da alteração do uso. Se um imóvel de serviço próprio é classificado em propriedades de investimento, o Grupo regista esse activo de acordo com a política aplicável a imóveis de serviço próprio até à data da sua transferência para propriedades de investimento.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.
São classificados como imóveis de serviço próprio os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.
As variações positivas de justo valor são creditadas em reservas de reavaliação, incluídas em capital próprio, excepto e até à medida que essa variação constitua reversão de perdas do mesmo activo reconhecidas em resultados, em que essa variação positiva deve ser reconhecida em resultados.
As variações negativas do justo valor são reconhecidas em resultados, excepto e na medida em que possam ser compensados com reservas de reavaliação positivas existentes para o mesmo activo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação, e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outros equipamentos | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".
O Grupo classifica as operações de locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal. São classificados como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Estas operações são registadas da seguinte forma:
Os pagamentos efectuados pelo Grupo de acordo com os contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.
Os activos em regime de locação operacional correspondem essencialmente a viaturas e são registadas no balanço em "outros activos tangíveis", ao custo, deduzido de amortizações e por perdas de imparidade.
As rendas relativas aos contratos de locação operacional são registadas em proveitos do período a que respeitam.
Os activos em regime de locação financeira são registados em "Outros activos fixos tangíveis", pelo justo valor do activo ou, se inferior, pelo valor actual dos pagamentos mínimos do leasing.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas em encargos financeiros e amortizações, de forma a obter-se uma taxa de juro constante até à maturidade do passivo. Os juros suportados são registados como custos financeiros. Os activos em regime de locação financeira são amortizados ao longo da sua vida útil. Contudo, se não houver certeza razoável
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
de que o Grupo obtenha a propriedade no final do contrato, a amortização do activo é efectuada pelo menor da vida útil do activo ou do contrato de locação financeira.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, pelo montante igual ao investimento líquido do bem locado, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros, de acordo com a taxa efectiva do contrato.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
O período e o método de amortização para activos intangíveis são revistos no final de cada ano. As alterações no prazo de vida útil estimada ou no padrão de consumo dos benefícios económicos futuros são tratados como alterações de estimativas. As amortizações são reconhecidas na respectiva rubrica da demonstração de resultados.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas são as seguintes:
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo planos de benefício definido e de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
Na sequência do Acordo de Empresa celebrado com os Sindicatos do Sector em 2008 e da fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. (BBCA), a partir de 1 de Janeiro de 2009, esta Sociedade assume a obrigação com os seguintes Planos de Pensões:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Assistência Médico Social (SAMS), com uma taxa de contribuição de 6,5%, e ainda do Subsídio por Morte, nos termos do ACTV.
As responsabilidades desta Sociedade são financiadas através de dois Fundos de Pensões autónomos:
As sociedades Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A., a Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis, S.A., o Banif – Banco de Investimento, S.A. e as sociedades participadas Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e Banif New Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A., proporcionam aos seus empregados planos de pensões de contribuição definida, financiados através de fundos de pensões autónomos.
Para os planos de benefício definido, o passivo ou activo reconhecido no balanço corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando os ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados. A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
Os encargos com os planos de contribuição definida são reconhecidos como custo do respectivo exercício.
Para além das pensões e assistência médica, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores relativas a prémios de antiguidade previstos no ACTV.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Se o efeito temporal do custo do dinheiro for significativo, as provisões são descontadas utilizando uma taxa de juro de antes de impostos que reflicta o risco específico do passivo. Nestes casos o aumento da provisão devido à passagem do tempo é reconhecido em custos financeiros.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital, quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
Em geral, os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o Grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
As comissões e encargos associados a instrumentos financeiros são incluídos na taxa de juro efectiva dos mesmos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
No decurso normal das suas actividades bancárias, o Grupo presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários.
As garantias financeiras são reconhecidas inicialmente como um passivo, pelo justo valor. Subsequentemente, o passivo é escriturado pelo montante da estimativa de gastos futuros para liquidar a obrigação, à data do balanço. As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas em resultados, na rubrica "rendimento de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Setembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, as empresas do Grupo incluídas no perímetro de consolidação foram as seguintes:
| 30-09-2010 | 31-12-2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | % participação efectiva |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
Interesses minoritários |
| Banif SGPS, S.A. | ||||||
| Banif Comercial, SGPS, S.A. | Portugal | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif (Açores ) SGPS, S.A. Banif Finance, Ltd. |
Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Numberone, SGPS, Lda | ||||||
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, S.A. | Portugal | Banif (Açores ) SGPS, S.A. | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Investaçor Hoteis S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 41,93% |
| Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. | Portugal | Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. | Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis |
Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. | Brasil | Banif Comercial, SGPS Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | Portugal | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | Portugal | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, S.A. |
Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A. | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimentos, S.A. |
61,89% | 38,11% | 61,89% | 38,11% |
| Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 80,00% | 20,00% |
| Centro Venture - Soc. Capital de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 51,00% | 49,00% | 51,00% | 49,00% |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Numberone SGPS, Lda | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Asset Management Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Multifund Ltd. | Ilhas Cayman Banif International Asset Management Ltd. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Internacional Holdings, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Financial Services, Inc | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Finance (USA) corp. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company, Ltd. | Bahamas | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Trading, Inc. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Securities, Inc. | E.U.A | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Econofinance, S.A | Brasil | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif ( Brasil), Ltd. | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Bahamas | Banif Comercial - SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif Securities Holding, Ltd |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão de Activos (Brasil), S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Pithecia Participações, S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 94,00% | 6,00% | - | - |
| Luzie Empreendimentos Imobiliários SPE, S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 100,00% | 0,00% | - | - |
| Banif - Imobiliária, S.A. | Portugal | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de | Portugal | ACE (*) | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Bank (Malta) PLC | Malta | Banif - SGPS, S.A. | 72,00% | 28,00% | 72,00% | 28,00% |
| Banco Caboverdiano de Negócios S.A. | Cabo Verde Banif - SGPS, S.A. Banif - SGPS, S.A. |
51,69% | 48,31% | 51,69% | 48,31% | |
| Banif Holding (Malta) PLC | Malta | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-09-2010 | 31-12-2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | % participação directa |
Interesses minoritários |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| Banif Mais, SGPS, SA | Portugal | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Tecnicrédito ALD | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banco Mais, SA | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Bank Plus Hungary | Hungria | Banco Mais | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Margem Mediação de Seguros, Lda | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| TCC Investments Luxembourg | Luxemburgo Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Ecoprogresso Trading, SA | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 50,00% | 0,00% | 50,00% | 0,00% |
| Banieuropa Holding, SL | Espanha | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif US Real Estate | Brasil | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Beta Securitizadora | Brasil | FIP Banif Real Estate | 99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| FIP Banif Real Estate | Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. |
99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| SPE Panorama | Brasil | FIP Banif Real Estate | 94,29% | 5,71% | 94,26% | 5,74% |
| Art Invest | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 62,58% | 37,42% | 60,58% | 39,42% |
| Banif Fortuny | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 100,00% | 0,00% | 50,00% | 50,00% |
| Infra Invest FEIA | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Nitor FI Ações | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 82,43% | 17,57% | 70,03% | 29,97% |
| Banif Nitor Maestro FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 94,14% | 5,86% | 91,83% | 8,17% |
| Banif Nitor FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 75,00% | 25,00% |
| Banif Nitor Institucional FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 66,31% | 33,69% | 97,35% | 2,65% |
| Imogest | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
62,59% | 37,41% | 60,61% | 39,39% |
| Capven | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A Banif - Banco de Investimento, S.A. |
65,40% | 34,60% | 60,07% | 39,93% |
| Banif Inv. Conservador | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 73,38% | 26,62% | 89,51% | 10,49% |
| Banif Inv. Moderado | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 58,58% | 41,42% | 77,26% | 22,74% |
| Banif Iberia | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 50,03% | 49,97% | 61,22% | 38,78% |
| Banif Renda Habitação | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Imobiliária | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Patrimonial | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 63,91% | 36,09% | - | - |
| Banif Equity Hedge FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 88,33% | 11,67% | - | - |
| Gestarquipark | Portugal | Imogest | 62,59% | 37,41% | - | - |
| FIP Banif Real Estate Brasil | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 58,43% | 41,57% | - | - |
| (*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Banif - Grupo Financeiro: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA |
85,0% | |||||
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | 1,5% | |||||
| Banif GO | 8,0% | |||||
| Banif - Banco de Investimento, SA | 1,5% | |||||
| Banif Rent - Aluguer, gestão e Comércio de Veículos Automóveis | 4,0% |
Em 30 de Setembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação foram as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 30-09-2010 % participação |
31-12-2009 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº3 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº4 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº5 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº6 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | - |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 2 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Finance Nº3 | Veículos de Securitização | 100,00% | - |
| Euro Invest Series 3A, 3B, 8 e 9 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Trade Invest Series 14 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade de banca comercial e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo, que não tem materialidade.
Neste contexto e conforme requerido pela IFRS 8, as divulgações por segmentos operacionais do Grupo correspondem à forma como a informação é analisada pela Gestão do Grupo:
Banca Comercial – Abrange a captação de recursos e produtos de crédito específicos para particulares, empresas e instituições, como sendo Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo, produtos para empresários em nome individual (ENI) e pequenas empresas, Factoring, Facilidades de Tesouraria e Créditos de Importação e Exportação.
Banca de Investimento – Abrange a actividade de intervenção no mercado primário e secundário de capitais, por conta própria ou por conta de terceiros, como sendo transacções, corporate finance e aquisições e fusões.
Gestão de Activos – Abrange a oferta de produtos de investimento e respectivos serviços de gestão a particulares e empresas, assim como outros serviços financeiros prestados. Este segmento inclui fundos de investimentos geridos por entidades do Grupo, nos quais o Grupo detém a maioria das suas unidades de participação.
Holdings e Outros – Abrange todas as operações efectuadas pelas holdings do Grupo e segmentos não enquadráveis em nenhum dos segmentos operacionais definidos acima.
Os reportes utilizados pela Gestão têm essencialmente como base informação contabilística de acordo com as IAS/IFRS, não existindo diferenças entre as mensurações dos proveitos, das perdas, do activo e do passivo dos segmentos relatáveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-09-2010 | Banca Comercial | Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 170.857 | 7.833 | - | 8 | 178.698 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 127.604 | 46.238 | 1.970 | 2.465 | 178.277 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 71.762 | 276.783 | 50.478 | 0 | 399.023 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 155.626 | 147.574 | 67.904 | 60.057 | 431.161 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 21.382 | 184.606 | - | 1.266 | 207.254 |
| Aplicações em instituições de crédito | 287.248 | 36.441 | 32.004 | 1.296 | 356.989 |
| Crédito a clientes | 11.659.982 | 560.824 | - | 50.740 12.271.546 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | 60.244 | - | - | 60.244 |
| Activos com acordo de recompra | 24.341 | 2.915 | - | - | 27.256 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | 0 |
| Activos não correntes detidos para venda | 113.230 | 2.657 | - | 2.031 | 117.918 |
| Propriedades de investimento | 16.281 | - | 175.142 | 32.933 | 224.356 |
| Outros activos tangíveis | 93.500 | 18.049 | 13.559 | 151.033 | 276.141 |
| Activos intangíveis | 20.209 | 4.096 | 33 | 4.415 | 28.753 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 57.759 | 22.110 | 2.655 | 78.015 | 160.539 |
| Activos por impostos correntes | 16.781 | 5.194 | 516 | 4.445 | 26.936 |
| Activos por impostos diferidos | 45.054 | 17.248 | 1 | 6.359 | 68.662 |
| Outros activos | 192.745 | 108.283 | 25.015 | 74.134 | 400.177 |
| Total do Activo | 13.074.361 | 1.501.095 | 369.277 | 469.197 15.413.930 | |
| Recursos de bancos centrais | 1.332.485 | 213.160 | - | - 1.545.645 | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 36.182 | 94.793 | - | - | 130.975 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 108.399 | 13.883 | - | - | 122.282 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 1.189.005 | 181.562 | 11.366 | 2.194 1.384.127 | |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 7.218.241 | 414.150 | 0 | 76.810 7.709.201 | |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.304.335 | 122.512 | 25.516 | 47.728 2.500.091 | |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura |
- 1.944 |
- - |
- - |
- - |
- 1.944 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 9.710 | 5.438 | 648 | 980 | 16.776 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 7.734 | 259 | - | 58 | 8.051 |
| Passivos por impostos diferidos | 18.678 | 565 | 2.618 | 3.766 | 25.627 |
| Instrumentos representativos de capital | 40.000 | - | - | 5.557 | 45.557 |
| Outros passivos subordinados | 278.021 | 14.714 | - | - | 292.735 |
| Outros passivos | 212.430 | 174.456 | 27.228 | 16.957 | 431.071 |
| Total do Passivo | 12.757.164 | 1.235.492 | 67.376 | 154.050 14.214.082 | |
| 31-12-2009 | Banca Comercial | Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | ||
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 300.164 | 6.347 | 1 | 7 | 306.519 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 172.453 | 27.689 | 8 | 507 | 200.657 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 89.728 | 228.859 | 28.514 | 5.386 | 352.487 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 167.477 | 169.467 | 63.463 | 69.907 | 470.314 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 12.600 | 65.161 | - | 27.610 | 105.371 |
| Aplicações em instituições de crédito | 301.903 | 2.059 | 18.152 | - | 322.114 |
| Crédito a clientes | 10.951.454 | 474.042 | - | 62.368 11.487.864 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | 80.399 | - | - | 80.399 |
| Activos com acordo de recompra | 12.960 | 23.540 | - | - | 36.500 |
| Derivados de cobertura | 884 | - | - | - | 884 |
| Activos não correntes detidos para venda | 82.197 | - | - | 3.355 | 85.552 |
| Propriedades de investimento | 42.344 | - | 155.206 | 2.258 | 199.808 |
| Outros activos tangíveis | 95.478 | 23.215 | 6.939 | 161.050 | 286.682 |
| Activos intangíveis | 7.566 | 4.142 | 49 | 16.765 | 28.522 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 57.188 | 29.920 | - | 28.149 | 115.257 |
| Activos por impostos correntes | 15.341 | 3.913 | 1.133 | 4.442 | 24.829 |
| Activos por impostos diferidos | 38.440 | 12.291 | 1 | 8.803 | 59.535 |
| Outros activos | 176.129 | 39.015 | 23.369 | 40.398 | 278.911 |
| Total do Activo | 12.524.306 | 1.190.059 | 296.835 | 431.005 14.442.205 | |
| Recursos de bancos centrais | 1.103.424 | 93.135 | - | - 1.196.559 |
Passivos financeiros detidos para negociação 26.360 57.738 232 - 84.330 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 182.919 37.330 - - 220.249 Recursos de outras instituições de crédito 1.532.630 270.178 8.306 2.382 1.813.496 Recursos de clientes e outros empréstimos 6.526.369 257.856 - 17.249 6.801.474 Responsabilidades representadas por títulos 2.155.510 52.189 - 49.236 2.256.935 Passivos financeiros associados a activos transferidos - - - - - Derivados de cobertura 2.606 - - - 2.606 Passivos não correntes detidos para venda - - - - - Provisões 9.822 4.080 - 979 14.881 Provisões técnicas - - -- - Passivos por impostos correntes 8.131 216 - 101 8.448 Passivos por impostos diferidos 20.405 26 464 3.792 24.687 Instrumentos representativos de capital 40.000 - - 7.975 47.975 Outros passivos subordinados 307.456 15.027 - - 322.483 Outros passivos 269.447 149.734 6.632 42.343 468.156 Total do Passivo 12.185.079 937.509 15.634 124.057 13.262.279
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-09-2010 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira: Clientes externos | 240.067 | 20.527 | 421 | (408) | 260.607 |
| Margem Financeira: Inter - Segmentos | 12.699 | (972) | 456 | (12.183) | 0 |
| Margem financeira | 252.766 | 19.555 | 877 | (12.591) | 260.607 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 157 | 210 | - | 508 | 875 |
| Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos | 67.968 | 24.914 | 7.722 | 536 | 101.140 |
| Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos | 3.722 | 1.142 | 2.615 | 4 | 7.483 |
| Rendimento de serviços e comissões | 71.689 | 26.056 | 10.337 | 541 | 108.623 |
| Encargos com serviços e comissões - Clientes externos | (8.981) | (1.949) | (455) | (94) | (11.479) |
| Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos | (793) | (100) | (4.872) | (236) | (6.001) |
| Encargos com serviços e comissões | (9.774) | (2.049) | (5.327) | (330) | (17.480) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | (5.798) | (469) | 92 | 341 | (5.834) |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | 877 | - | 12.022 | 12.899 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | 1.499 | 1.034 | (12) | 39 | 2.560 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | (197) | 57 | 1.004 | 2.024 | 2.888 |
| Outros Resultados de Exploração | 19.390 | (4.104) | 6.299 | 18.437 | 40.022 |
| Produto da Actividade | 329.732 | 41.167 | 13.270 | 20.991 | 405.160 |
| Custos com Pessoal | (115.119) | (18.528) | (2.555) | (3.346) | (139.548) |
| Outros gastos administrativos | (75.587) | (18.427) | (4.750) | (5.067) | (103.831) |
| Amortizações do exercício | (15.665) | (1.837) | (196) | (10.642) | (28.340) |
| Provisões líquidas de anulações | 416 | 410 | (387) | - | 439 |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (78.013) | (1.444) | 0 | 0 | (79.457) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 0 | 0 | - | (4.875) | (4.875) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (1.324) | (17) | 0 | (137) | (1.478) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 1.625 | (7.819) | (2) | 221 | (5.975) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 46.065 | (6.495) | 5.380 | (2.855) | 42.095 |
| (11.174) | (632) | (2.947) | 2.833 | (11.920) | |
| Correntes | (5.635) | (2.825) | (2.010) | (177) | (10.647) |
| Diferidos | (5.539) | 2.193 | (937) | 3.010 | (1.273) |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 34.891 | (7.127) | 2.433 | (22) | 30.175 |
| Interesses que não controlam | (7.536) | 0 | 0 | 252 | (7.284) |
| Resultado do Exercício | 27.355 | (7.127) | 2.433 | 230 | 22.891 |
| 30-09-2009 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira: Clientes externos | 179.246 | 17.243 | 941 | (866) | 196.564 |
| Margem Financeira: Inter - Segmentos | 10.648 | (1.392) | 178 | (9.434) | 0 |
| Margem financeira | 189.894 | 15.851 | 1.119 | (10.300) | 196.564 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 318 | 267 | - | 920 | 1.505 |
| Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos | 51.541 | 23.514 | 10.073 | (520) | 84.608 |
| Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos | 4.084 | 601 | 157 | 320 | 5.162 |
| Rendimento de serviços e comissões | 55.625 | 24.115 | 10.229 | (199) | 89.770 |
| Encargos com serviços e comissões - Clientes externos | (4.289) | (1.453) | (1.786) | 405 | (7.123) |
| Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos | (1.793) | (267) | (1.993) | (240) | (4.293) |
| Encargos com serviços e comissões | (6.082) | (1.720) | (3.779) | 165 | (11.416) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | (2.453) | (18.167) | (124) | (4.814) | (25.558) |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | 3.123 | 1.175 | - | 17.844 | 22.142 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | 11.755 | 22.666 | 11 | 0 | 34.432 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | (961) | 38 | 255 | 161 | (507) |
| Outros Resultados de Exploração | 28.442 | (3.170) | 4.228 | 20.668 | 50.168 |
| Produto da Actividade | 279.661 | 41.055 | 11.939 | 24.445 | 357.100 |
| Custos com Pessoal | (99.235) | (16.523) | (1.922) | (3.220) | (120.900) |
| Outros gastos administrativos | (58.513) | (16.039) | (5.381) | (4.231) | (84.164) |
| Amortizações do exercício | (14.516) | (1.204) | (185) | (9.582) | (25.487) |
| Provisões líquidas de anulações | 8.135 | (8.869) | 0 | - | (734) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (79.442) | 414 | 0 | 0 | (79.028) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (415) | (198) | - | (16.075) | (16.688) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (1.534) | 0 | (252) | (224) | (2.010) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | 31.085 | 31.085 |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 2.168 | (1.124) | 0 | (3.956) | (2.912) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 36.309 | (2.488) | 4.199 | 18.242 | 56.262 |
| (8.806) | 3.363 | (1.418) | (185) | (7.046) | |
| Correntes | (6.932) | (3.610) | (1.418) | (34) | (11.994) |
| Diferidos | (1.874) | 6.973 | 0 | (151) | 4.948 |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 27.503 | 875 | 2.781 | 18.057 | 49.216 |
| Interesses que não controlam | (7.774) | 21 | (447) | (94) | (8.294) |
| Resultado do Exercício | 19.729 | 896 | 2.334 | 17.963 | 40.922 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Caixa Dépositos à ordem em Banco Centrais |
47.454 131.244 |
65.821 240.698 |
| Juros de disponibilidades | - 178.698 |
- 306.519 |
Os depósitos à ordem em Bancos Centrais incluem o montante de 110.327 milhares de euros, que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa no Banco de Portugal. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Cheques a cobrar | 28.571 | 28.750 |
| No país | 28.185 | 28.401 |
| No estrangeiro | 386 | 349 |
| Déposito à ordem | 100.847 | 117.227 |
| No país | 13.737 | 8.534 |
| No estrangeiro | 87.110 | 108.693 |
| Outros | 48.859 | 54.680 |
| 178.277 | 200.657 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País, em 30 de Setembro de 2010, foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Outubro de 2010.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo | 107.707 | 84.433 |
| Instrumentos de dívida | 263.453 | 223.121 |
| Instrumentos de capital | 27.863 | 44.933 |
| 399.023 | 352.487 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Instrumentos de capital | 235.402 | 213.656 |
| Instrumentos de dívida | 195.759 | 256.658 |
| 431.161 | 470.314 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Instrumentos de dívida | 192.693 | 46.434 |
| Instrumentos de capital | 18.442 | 80.023 |
| Imparidade | (3.881) | (21.086) |
| 207.254 | 105.371 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Rubricas de Crédito | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Crédito a Empresas | ||
| Contas Correntes | 1.840.153 | 1.837.912 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 308.673 | 326.298 |
| Empréstimos | 2.589.288 | 2.540.690 |
| Descobertos | 102.567 | 80.385 |
| Factoring | 183.594 | 195.475 |
| Locação Financeira | 422.861 | 452.338 |
| Outros | 308.371 | 329.346 |
| Crédito a Particulares | ||
| Habitação | 3.235.531 | 3.150.477 |
| Consumo | 1.121.185 | 945.421 |
| Outras finalidades | ||
| Empréstimos | 695.211 | 562.079 |
| Contas Correntes | 200.233 | 208.376 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 19.060 | 26.819 |
| Locação financeira | 0 | 135.634 |
| Descobertos | 51.424 | 48.128 |
| Outros | 221.048 | 181.389 |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 506.585 | 249.041 |
| Crédito e juros vencidos | 982.207 | 679.087 |
| Rendimentos a receber | 77.710 | 72.056 |
| Despesas com rendimento diferido | 854 | 0 |
| Receitas com rendimento diferido | (16.270) | (15.888) |
| Imparidade em Crédito Concedido | (578.739) | (517.199) |
| 12.271.546 | 11.487.864 |
Dos empréstimos a empresas, o montante de 224 milhões de euros está sendo utilizado como caução de operações de refinanciamento como o BCE.
A rubrica de crédito a clientes inclui o montante de 3.062.405 milhares de euros de créditos objecto de securitização.
A imparidade do crédito calculada através da análise colectiva das principais subsidiárias do Grupo foi determinada com parâmetros históricos estimados com informação disponível em 2009. Estes parâmetros são sujeitos a actualizações com periodicidade regular, estando o Grupo a proceder à sua actualização no ano em curso, incorporando os efeitos decorrentes das evoluções mais recentes da carteira de crédito.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:
| Movimentos do exercício | ||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31-12-2009 | Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações | Alienações | Tranferências de activos tangiveis em curso |
Diferenças de cambio |
Saldo em 30-09-2010 |
|||||
| Edifícios e terrenos | 199.808 | 11.815 | 3.315 | - | (3.185) | 12.134 | 469 | 224.356 | ||||
| 199.808 | 11.815 | 3.315 | - | (3.185) | 12.134 | 469 | 224.356 |
As valorizações das propriedades de investimento são realizadas por peritos especializados e independentes de acordo com os critérios e metodologias geralmente aceites para o efeito, que integram análises pelo método do custo e pelo método de mercado, sendo o justo valor definido pelo montante que pode ser razoavelmente esperado pela transacção entre um comprador e um vendedor interessados, com equidade entre ambos, nenhum deles estando obrigado a vender ou a comprar e ambos estando conhecedores de todos os factores relevantes a uma determinada data.
Conforme referido na Nota 3.13, os imóveis de serviço próprio são registados pelo justo valor, actualizado de 3 em 3 anos. A última reavaliação foi efectuada com referência a 31/12/2009.
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Aumentos Reavaliações (líquido) |
Transferências | Amortizações do exercício |
Imparidade do exercício |
Alienações | Abates | Regularizações | Diferenças de cambio |
Saldo liquído em 30-09-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Imóveis | 151.149 | 1.340 | 3.058 | 541 | 5.784 | (7.133) | - | (3.178) | (208) | - | 167 | 151.519 |
| Equipamento | 33.638 | - | 4.200 | - | 995 | (7.432) | - | - | (793) | - | 1.023 | 31.631 |
| Activos em locação operacional | 75.642 | - | 18.387 | - | 2.014 | (8.578) | - | (8.718) | - | - | - | 78.747 |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Activos tangíveis em curso | 26.046 | 8.135 | 1.927 | - | (24.169) | - | - | - | - | - | - | 11.938 |
| Outros activos tangíveis | 207 | - | 134 | - | 2.437 | (472) | - | - | - | - | - | 2.306 |
| Total | 286.682 | 9.475 | 27.706 | 541 | (12.940) | (23.615) | 0 | (11.896) | (1.001) | - | 1.190 | 276.141 |
O movimento ocorrido no período foi:
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Transferências | Amortizações do exercício |
Abates | Regularizações | Diferenças de câmbio |
Saldo liquído em 30-09-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | 4.253 | - | - | - | - | - | - | - | 4.253 |
| Activos intangíveis em curso | 13.566 | - | 2.829 | (1.486) | - | - | - | - | 14.909 |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 9.866 | - | 1.846 | 1.961 | (4.661) | - | (798) | 75 | 8.289 |
| Outros activos intangíveis | 837 | - | 198 | 331 | (64) | - | - | - | 1.302 |
| Total | 28.522 | - | 4.873 | 806 | (4.725) | - | (798) | 75 | 28.753 |
A rubrica Goodwill corresponde às seguintes participações:
Relativamente ao goodwill, em 30 de Setembro de 2010:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
efectuado em 2009 uma actualização do mesmo, concluindo-se não existir razões para registo de imparidade. Nesta análise foi utilizado o método Discounted Cash-Flows, tendo por base a análise prospectiva da actividade futura da empresa e dos seus negócios consubstanciada em projecções económicas e financeiras a médio e longo prazo (6 anos) e à determinação dos respectivos fluxos financeiros previsionais. Na avaliação, foram utilizados os seguintes parâmetros:
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
No período findo em 30 de Setembro de 2010 não foram registas perdas por imparidade em activos intangíveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Setembro de 2010 e 2009 e 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte composição:
30-09-2010
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Goodwill | Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Contributo Líquido |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banif - Banco Internacional do Funchal, SA |
47,69% | 74.240 | 834 | 155.116 | 318 | 152 |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 29.359 | 28.400 | 88.112 | 4.877 | 1.625 |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 Barcelona |
Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 7.315 | 14.795 | 26.599 | (28.433) | (7.819) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 Villanueva de la Serena |
Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.596 | - | 7.789 | 135 | 45 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (935) | (39) | (10) |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 344 | - | 1.375 | 138 | 34 |
| Banif Gestão Activa | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Fundo de Investimento | Banif - Banco de Investimento, SA | 43,68% | 1.806 | - | 4.134 | (31) | (14) |
| Banif Europa Leste | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Fundo de Investimento | Banif - Banco de Investimento, SA | 32,66% | 850 | - | 2.602 | 36 | 12 |
| 116.510 | 44.029 | 284.792 | (22.999) | (5.975) |
| 31-12-2009 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Goodwill | Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Contributo Líquido |
|
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banif - Banco Internacional do Funchal, SA |
47,69% | 24.675 | 834 | 51.505 | (16.784) | (8.004) | |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 28.788 | 28.400 | 86.397 | 7.521 | 2.506 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 15.125 | 14.795 | 54.999 | (12.840) | (3.531) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.560 | - | 7.680 | 102 | 34 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (896) | (222) | (55) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 80 | - | 405 | (45) | (9) | |
| 71.228 | 44.029 | 200.090 | (22.268) | (9.059) |
| 30-09-2009 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Goodwill | Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Contributo Líquido |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 Ponta Delgada |
1500 Seguradora |
Banif - SGPS, SA Banif, SA |
47,69% | 30.969 | - | 64.618 | (8.110) | (3.867) |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 28.213 | 28.400 | 84.671 | 6.508 | 2.168 |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona Banca |
Banif - SGPS, SA | 27,50% | 17.491 | 15.157 | 63.604 | (4.086) | (1.124) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva Imobiliário |
Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.517 | - | 7.551 | (74) | (24) |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (928) | (254) | (64) |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 20,00% | 89 | - | (445) | (4) | (1) |
| Banco Pecúnia | Brasil | Banca | Tecnicrédito SGPS, SA | 30,00% | 19.059 | - | 63.530 | (370) | - |
| 98.338 | 43.557 | 282.601 | (6.390) | (2.912) |
Para goodwill registado nas participações da Banca Pueyo e Bankpime foram realizados teste de imparidade, no final de 2009, com recurso à metodologia dos "Discouted Free Cash Flows to Equity" e com os seguintes pressupostos:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
Com base nos teste efectuados foi registado, em 2009, uma imparidade de 362 milhares de euros no goodwill da participação no Bankpime.
As Sociedades registadas de acordo com o método da equivalência patrimonial reportam os seus dados de acordo com as políticas contabilísticas do Banif – Grupo Banif (Nota 3), não existindo problemas na harmonização das políticas contabilísticas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Brasil - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 12.104 | 10.958 |
| Grupo Tecnicrédito | 3.513 | 3.505 |
| Banif Banco de Investimento (Brasil) SA | 3.088 | 3.260 |
| Banif - SGPS SA | 2.733 | 2.687 |
| Banif Corretora Valores Cambios | 1.869 | 457 |
| Banif Imobiliária | 680 | 859 |
| Banif (Açores) SGPS SA | 529 | 525 |
| Banif | 467 | 467 |
| Banif Go | 439 | 411 |
| Banif Investimentos - SGPS SA | 278 | 142 |
| Banif Finance USA | 252 | - |
| Beta Securitizadora | 217 | 101 |
| Banif Gestão de Activos | 209 | 1.044 |
| Banif Banco de Investimento | 194 | 73 |
| Banif Rent SA | 95 | 78 |
| Banif Gestão de Activos (Brasil) | 79 | 89 |
| Açortur | 37 | 40 |
| Investaçor Hoteis SA | 31 | 22 |
| Gamma | 30 | 10 |
| Turotel | 23 | 26 |
| Banif Açor Pensões | 11 | 35 |
| Gestarquipark | 11 | - |
| Banif Capital | 10 | 4 |
| Banif Comercial - SGPS SA | 7 | 8 |
| Numberone SGPS | 6 | 5 |
| Soc Imobiliária Piedade | 5 | 5 |
| Econofinance SA | 5 | 4 |
| Investaçor SGPS SA | 5 | 6 |
| Hotel do Pico | 3 | 5 |
| Centro Venture | 3 | 2 |
| BanifServ | 2 | 1 |
| 26.936 | 24.828 |
Os activos por impostos correntes registados no Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. incluem 7.368 milhares de euros (R\$17.095 mil: R\$9.426 mil crédito de COFINS e R\$ 7.669 mil de actualização monetária) de créditos reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal do Brasil, em processo relativo ao alargamento de Base do Cofins, que aguardam compensação contra impostos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil. No seguimento desta decisão, a Receita Federal do Brasil pretende, com efeitos retroactivos, o alargamento da base de cálculo do Cofins, situação considerada pelo Grupo com probabilidade de êxito remota.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Ouro | 22 | 22 |
| Outros metais preciosos, numismática e medalhística | 526 | 511 |
| Outras disponibilidades sobre residentes | 1 | 1 |
| 549 | 534 | |
| Bonificações a receber | 9.682 | 6.409 |
| 9.682 | 6.409 | |
| Suprimentos | 22.084 | 22.095 |
| Devedores diversos | 143.979 | 100.585 |
| Sector público administrativo | 6.247 | 5.327 |
| Outros rendimentos a receber | 4.709 | 3.256 |
| Fundo de pensões | 10.561 | 14.422 |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 20.387 | 1.166 |
| Seguros | 1.287 | 1.958 |
| Posição cambial | 6.473 | 5.571 |
| Aplicações - conta caução | 3.091 | 1.629 |
| Outros activos | 178.109 | 122.386 |
| 396.927 | 278.395 | |
| Perdas de imparidade | (6.981) | (6.427) |
| 400.177 | 278.911 |
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 30 de Setembro de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-09-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 517.199 | - | 149.181 | (25.412) | (62.229) | 578.739 |
| Total | 517.199 | - | 149.181 | (25.412) | (62.229) | 578.739 |
No final do 3º Trimestre de 2010, o Grupo recuperou 7.495 milhares de euros de crédito abatido, incluído na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações" da demonstração de resultados.
Descrição O movimento em imparidades de outros activos no período findo em 30 de Setembro de 2010 foi o seguinte:
| Saldo em 31-12-2009 |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-09-2010 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 21.086 | 4.875 | (22.080) | - | 3.881 |
| Activos não correntes detidos para venda | 4.269 | 2.158 | (1.619) | (649) | 4.159 |
| Investimentos em associadas e filiais | 362 | - | - | - | 362 |
| Propriedades de investimento | 456 | - | - | (258) | 198 |
| Devedores e outras aplicações | 6.427 | 2.723 | 327 | (2.496) | 6.981 |
| Total | 32.600 | 9.756 | (23.372) | (3.403) | 15.581 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Recursos de Bancos Centrais Juros de recursos de Bancos Centrais |
1.543.413 2.232 |
1.193.799 2.760 |
| 1.545.645 | 1.196.559 |
Os "Recursos de Bancos Centrais" correspondem a operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu (BCE), no âmbito das operações de cedência de liquidez, garantidas por penhor de activos elegíveis.
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que, de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-09-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 4.930 | 20.352 |
| Euro Invest Série 8 | 24.429 | 30.410 |
| Euro Invest Série 9 | 40.948 | 39.993 |
| Trade Invest Série 14 | 0 | 59.910 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 5.666 | 5.025 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 46.453 | 37.330 |
| Banif Cayman | 42.948 | 47.183 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (43.092) | (19.954) |
| 122.282 | 220.249 |
Em 30 de Setembro de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| BBCA 2006/2011 | 31-03-2006 | 31-03-2011 1.º Ano: taxa fixa de 3,25%, restantes 4 Anos: Euribor 6 meses acrescida de 1% |
4.724 | |
| Euro Invest S8 | 13-04-2007 | 13-04-2012 | 5% | 15.693 |
| Euro Invest S9 | 22-10-2007 | 22-10-2012 | 6% | 39.254 |
| BBI Brasil | 14-06-2009 | 17-06-2011 | 1,0% | - |
| BBI Brasil | 2010 | 10-02-2011 | 1,0% | - |
| BBI Brasil | 2010 | 26-03-2011 | 5,3% | 4.456 |
| BBI Brasil | 2010 | 26-03-2011 | 5,0% | 9.750 |
| BBI Brasil | 2010 | 28-12-2010 | 4,5% | - |
| Banco Banif Brasil 2014 | 17-12-2004 | 17-12-2014 | 7% | 5.666 |
| Banif Cayman Zero Coupon | 02-06-2008 | 02-06-2018 | - | 40.948 |
| Banif Cayman 2008 - 2010 EUR | 02-04-2008 | 28-10-2010 indexada à performance de cinco acções sector financeiro |
1.791 | |
| 122.282 |
Em 2010, foram reembolsados as seguintes emissões:
Banif SFE Dólar Multi-activos 2005-2010: 1.309 milhares de euros
Banif Euro Multi-activos 2005-2010: 3.823 milhares de euros
Banif Cayman 2008-2010 USD: 6.128 milhares de euros
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| De Instituições de crédito do país | ||
| Depósitos | 152.686 | 326.106 |
| Empréstimos | 308.584 | 284.946 |
| Outros | 9.979 | 4.042 |
| 471.249 | 615.094 | |
| De Instituições de crédito no estrangeiro | ||
| Depósitos | 23.992 | 11.331 |
| Empréstimos | 656.242 | 1.038.050 |
| Operações de venda com acordo de recompra | 212.667 | 65.497 |
| Outros | 13.663 | 77.488 |
| 906.564 | 1.192.366 | |
| Encargos financeiros | 6.314 | 6.036 |
| 1.384.127 | 1.813.496 | |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Depositos | ||
| À Vista | 1.629.243 | 1.281.592 |
| A prazo | 5.391.937 | 4.846.045 |
| Poupança | 111.380 | 117.128 |
| Outros | 451.770 | 498.252 |
| 7.584.331 | 6.743.017 | |
| Outros débitos | ||
| Empréstimos | 76.145 | 16.679 |
| Outros | 48.726 | 41.778 |
| 124.870 | 58.457 | |
| 7.709.201 | 6.801.474 | |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-09-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif Finance | 580.482 | 552.464 |
| Banif | 653.004 | 498.854 |
| Atlantes Mortgage N.º3 | 532.460 | 560.917 |
| Atlantes Mortgage N.º2 | 311.029 | 330.203 |
| Atlantes Mortgage N.º4 | 550.000 | 550.000 |
| Atlantes Mortgage N.º5 | 500.000 | 500.000 |
| Atlantes Mortgage N.º6 | 91.000 | - |
| Azor Mortgage N.º2 | 256.715 | 269.889 |
| Atlantes Mortgage N.º1 | 193.518 | 210.704 |
| Azor Mortgage N.º1 | 80.688 | 88.578 |
| Atlantes Finance N.º3 | 382.500 | - |
| Banif - SGPS | 50.000 | 50.000 |
| Banif Go | 20.000 | 20.000 |
| Banif Cayman | 33.585 | 32.613 |
| Beta Securitizadora | 25.516 | 18.616 |
| Tecnicrédito | 356.610 | 462.713 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (2.726.377) | (2.239.867) |
| Sub - Total | 1.890.730 | 1.905.684 |
| Certificados de depósito | 600.516 | 339.447 |
| Encargos Financeiros | 8.845 | 11.804 |
| 2.500.091 | 2.256.935 | |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| Banif Finance 2006-2010 | 03-11-2006 | 03-11-2010 | Euribor 3 meses acrescida 0,35% |
269.089 |
| Banif Finance 2007-2012 | 22-05-2007 | 22-05-2012 | Euribor 3 meses | 280.482 |
| acrescida 0,30% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº1 classe A | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 0,27% | 146.583 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe B | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses | 22.500 |
| acrescida 0,65% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº1 classe C | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 1,30% | 12.500 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe D | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses acrescida 3,75% |
2.500 |
| Azor Mortgage Nº1 classe A | 25-11-2004 | 20-09-2047 | Euribor 3 meses | 48.820 |
| acrescida 0,15% Euribor 3 meses |
||||
| Azor Mortgage Nº1 classe B | 25-11-2004 | 20-09-2047 | acrescida 0,38% | 19.000 |
| Azor Mortgage Nº1 classe C | 25-11-2004 | 20-09-2047 | Euribor 3 meses acrescida 0,75% |
9.000 |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe A | 05-03-2008 | 18-09-2060 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,33% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº2 classe B | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 0,95% | - |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe C | 05-03-2008 | 18-09-2060 | Euribor 3 meses acrescida 1,65% |
- |
| Azor Mortgage Nº2 classe A | 24-07-2008 | 21-10-2065 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,3% Euribor 3 meses |
||||
| Azor Mortgage Nº2 classe B | 24-07-2008 | 21-10-2065 | acrescida 0,8% | - |
| Atlantes Mortgage Nº3 classe A | 30-10-2008 | 20-08-2061 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,2% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº3 classe B | 30-10-2008 | 20-08-2061 | acrescida 0,5% | - |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe A | 16-02-2009 | 20-03-2064 | Euribor 3 meses acrescida 0,15% |
- |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe B | 16-02-2009 | 20-03-2064 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,3% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº5 classe A | 19-12-2009 | 23-11-2068 | acrescida 0,15% | - |
| Atlantes Mortgage Nº5 classe B | 19-12-2009 | 23-11-2068 | Euribor 3 meses acrescida 0,3% |
- |
| Atlantes Mortgage Nº6 classe A | 30-06-2010 | 23-10-2016 | 4,5% | - |
| Atlantes Finance N.º3 classe A | 29-07-2010 | 29-04-2026 | Euribor 3 meses acrescida 1,1% |
- |
| Atlantes Finance N.º3 classe B | 29-07-2010 | 29-04-2026 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 2,5% | ||||
| Banif - SGPS 2008 - 2011 | 15-07-2008 | 15-07-2011 | 1.º ano: 6,25%, restantes anos: Euribor 6 meses |
47.572 |
| acrescido 0,75% | ||||
| Banif Go 2009 | 25-11-2006 | 25-11-2012 | Euribor 3 meses | - |
| acrescida 0,5% | ||||
| Banif Cayman Zero Coupon EUR 08/11 Banif Cayman Zero Coupon USD 08/11 |
22-12-2008 22-12-2008 |
22-12-2011 22-12-2011 |
- - |
20.000 13.584 |
| Beta Securitizadora 2017 | 06-06-2008 | 06-06-2017 | 11,00% | 3.092 |
| Beta Securitizadora 2018 | 06-11-2008 | 06-11-2018 | 10,50% | 1.060 |
| Beta Securitizadora | 31-12-2008 | - | - | 21.364 |
| Banco Mais PC 8ªemissão | 08-10-2009 | 06-04-2010 | 1,56% | 20.000 |
| BMORE Finance N.º5 plc | 01-11-2007 | 01-11-2017 | Conduit +1% | 275.000 |
| Banco Mais 2007/2012 BMORE N.º4 Class A Secured Floating |
26-10-2007 | 26-10-2012 | 1,42% | 30.000 |
| Rate | 01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,20% | - | |
| BMORE N.º4 Class B Secured Floating Rate |
01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,35% | 6.350 | |
| BMORE N.º4 Class C Secured Floating | 01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,55% | 17.260 | |
| Rate BMORE N.º4 Class D Secured Floating |
||||
| Rate | 01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,94% | 8.000 | |
| Banif 2009 - 2012 com garantia República Portuguesa |
08-05-2009 | 08-05-2012 | 3,25% | 466.974 |
| Banif 2011 | 24-06-2010 | 27-06-2011 Euribor 12 meses +0,50% | 150.000 | |
| 1.890.730 |
Em 30 de Setembro de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 2010, foram reembolsados as seguintes emissões:
O Grupo realizou operações de titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito.
As operações de titularização são apresentadas como segue:
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo anterior BBCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
Na operação Atlantes Mortgage No. 2, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 375 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.2 Fundo, administrado pela Gamma – Sociedade Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela Atlantes Mortgage No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 375 milhões de Euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em Julho de 2008, teve início a Azor Mortgages No. 2, uma emissão de obrigações titularizadas, colateralizadas por uma carteira de crédito imobiliário originado pelo anterior BBCA. Ao contrário de emissões anteriores que envolveram veículos sediados no estrangeiro, esta emissão foi realizada directamente pela Gamma STC, não envolvendo qualquer outro veículo fora do território nacional.
Nesta emissão, o BBCA cedeu à Gamma STC uma carteira de 300 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Azor Mortages No. 2 Class A, B e C, num montante nominal total de 306,75 milhões de Euros.
No final de Outubro de 2008 foi concretizada uma nova operação, neste caso a Atlantes Mortgage No. 3, com a emissão de obrigações titularizadas, envolvendo uma carteira de crédito imobiliário originado pelo Banif, SA.
O Banco cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu a 600 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Atlantes Mortgage No. 3 Class A, B e C com um valor nominal agregado de 623,7 milhões de Euros.
Em Fevereiro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º4, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 550 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 4, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 567,2 milhões de euros.
Em Dezembro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º5, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 500 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 5, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 520,5 milhões de euros.
Em Junho de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º6, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 91 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 6, Class A e B com um valor nominal agregado de 113 milhões de euros.
Em Julho de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Finance n.º3, no âmbito da qual o Banif, Banco Mais e Banif Go cederam à Gamma uma carteira de crédito automóvel, leasing aitomóvel, aluguer de longa duranção e crédito ao consumo, cujo valor ascendeu neste caso a 382,5 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Finance N.º 3, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 411,2 milhões de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A operação de securitização BMORE Finance N.º 4 plc foi efectuada em 18 de Maio de 2004 com uma Entidade de Finalidade Especial (SPE) sedeada em Dublin, no âmbito da qual o banco Banif Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. O preço de venda foi de 105% do par, os custos de processo da venda inicial representaram 1% do par. O prazo total da operação é de 10 anos, com um revolving period de 3 anos e um limite da operação fixado em 400 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 5 plc foi efectuada em 7 de Dezembro de 2007, no âmbito do qual o banco Banif Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. Esta é uma operação integrada, em duas fases, sendo a primeira um ramp-up asset backed commercial paper com um revolving period de 3 anos que corresponde ao prazo desta fase e a segunda fase um programa de asset backed securitization, com um prazo de 10 anos. O limite da operação foi fixado em 400 milhões de euros.
As obrigações emitidas no âmbito Atlantes Mortgage N.º2, Atlantes Mortgage N.º3, Atlantes Mortgage nº.4, Atlantes Mortgage N.º5 e Azor Mortgage N.º2 estão detidas por entidades do Grupo, sendo utilizadas como caução em operações de refinanciamento junto do BCE.
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 30 de Setembro de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31/12/2009 |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30/09/2010 |
|---|---|---|---|---|---|
| Provisões para garantias e compromissos | 2.404 | - | 1.587 | (615) | 3.376 |
| Contingências fiscais | 9.887 | - | 821 | (17) | 10.691 |
| Outras provisões | 2.590 | 2.189 | (74) | (1.996) | 2.709 |
| Total | 14.881 | 2.189 | 2.334 | (2.628) | 16.776 |
Atendendo à elevada incerteza quanto ao prazo de pagamento das situações contingentes provisionadas, não foi considerado qualquer desconto temporal.
Apresenta-se a seguir uma descrição mais pormenorizada da natureza das obrigações em causa:
Contingências fiscais: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com impostos sobre os lucros.
Provisões para garantias e compromissos: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com a prestação de garantias e compromissos.
Outras provisões: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos (processos judiciais contra o Grupo e outros riscos bancários).
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As garantias prestadas correspondem aos seguintes valores nominais registados em contas extrapatrimoniais:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Garantias prestadas (das quais:) | 836.717 | 923.651 |
| Garantias e avales | 682.742 | 825.031 |
| Aceites e endossos | - | 64.302 |
| Cartas de Crédito e Stand-by | - | 3.145 |
| Créditos documentários abertos | 153.975 | 31.173 |
As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 30 de Setembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Outros passivos eventuais (dos quais:) | 2.669.408 | 1.806.443 |
| Fianças e Indemenizações | - | - |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais | - | - |
| Activos dados em Garantia | 2.669.408 | 1.806.443 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 1.490.329 | 1.611.862 |
| Compromissos irrevogáveis | 427.450 | 410.970 |
| Compromissos revogáveis | 1.062.879 | 1.200.892 |
| 4.159.737 | 3.418.305 |
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores, o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal e as operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu.
A rubrica "Instrumentos representativos de capital" correspondem às seguintes situações:
Data maturidade: indeterminada
Taxa de juro: Com sujeição à tomada de deliberação nesse sentido pelo Conselho de Administração do Banif e às limitações ao vencimento de juros:
(i) Em relação aos dois primeiros períodos de pagamento de juros, o Emitente pagará um juro a uma taxa fixa de 6,25% p.a.;
(ii) Após o primeiro aniversário da Data de Emissão (exclusive), o Emitente pagará um juro a uma taxa variável correspondente à Euribor a 6 meses,
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
cotada no segundo "Dia Útil Target" imediatamente anterior à data de início de cada período de juros, acrescida de 5,00% por ano.
Em 30/09/2010, existem 10 milhões de euros detidos por entidades do Grupo.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-09-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 30.000 | 30.000 |
| Banco Mais | 5.512 | 5.814 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 433.868 | 433.868 |
| Banif Go | 21.000 | 21.000 |
| Banif Finance | 174.232 | 182.826 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (371.795) | (349.265) |
| Sub total | 292.817 | 324.243 |
| Encargos Financeiros e encargos diferidos | (82) | (1.760) |
| 292.735 | 322.483 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Setembro de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Primeiros 5 anos: Euribor 6 meses Banif - Banco de Investimento 2006 - 2016 29-06-2006 29-06-2016 acrescido 0,875%, restantes anos: - Euribor 6 meses acrescido 1,15% Banif - Banco de Investimento 2007 - perpétua 05-05-2007 perpétua Euribor 3 meses acrescida 1,35% 14.750 1º cupão: 5,375%; cupões seguintes Banif - Banco Internacional do Funchal 2001-2011 16-07-2001 16-07-2011 3.780 Euribor 6 meses acrescida de 0,75% até 30/12/2010: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal 2005 - 2015 30-12-2005 30-12-2015 acrescida 0,75%; restante período: 34.200 Euribor 3 meses acrescida 1,25% até 22/12/2014: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - perpétua 22-06-2006 perpétua acrescida 1%, restante período: Euribor 3 - meses acrescida 2% até 22/12/2011: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - 2016 22-12-2006 22-12-2016 acrescida 0,75%, restante período: - Euribor 3 meses acrescida 1,25% até 22/12/2016: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2007 22-12-2007 perpétua acrescida 1,37%, restante período: - Euribor 3 meses acrescida 2,37% até 28/12/2017: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2008 30-06-2008 perpétua acrescida 3,0362%, restante período: - Euribor 3 meses acrescida 4,0362% Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2009 - 2019 31-12-2009 31-12-2019 6,47% - 1º ano: 6,25%; até 11º cupão: Euribor 6 Banif - Banco Internacional do Funchal 2008 - 2018 18-08-2008 18-08-2018 meses acrescido 1%, restante período: 23.947 Euribor 6 meses acrescido 1,15% até 30/06/2014: 4,5%, restante período: Banif - Banco Internacional do Funchal 2009 - 2019 30-06-2009 31-12-2019 100.000 Euribor 6 meses acrescida 2,75% Banif Go 2005 -2015 30-06-2005 30-06-2015 Euribor 12 meses acrescida 1,5% - até 28/12/2017: Euribor 3 meses Banif Go 2008 30-06-2008 perpétua acrescido 3,0362%, restante período: - Euribor 3 meses acrescida 4,0362% primeiros 5 anos: Euribor 6 meses BBCA 2006 - 2016 23-10-2006 23-10-2016 acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 18.358 meses acrescido 1,25% até ao 11º cupão: Euribor 6 meses BBCA 2007 - 2017 25-09-2007 25-09-2017 acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 9.256 meses acrescido 1,25% até 22/12/2016: Euribor 3 meses BBCA 2007 - perpétua 22-12-2007 perpétua acrescida 1,37%, restante período: - Euribor 3 meses acrescida 2,37% até 11º cupão: Euribor 6 meses acrescido BBCA 2007 - 2017 25-09-2007 25-09-2017 1%, restantes anos: Euribor 6 meses - acrescido 1,25% até ao 21º cupão: Euribor 3 meses Banif Finance 2004 - 2014 29-12-2004 29-12-2014 acrescida 0,80%; restante período: 19.163 Euribor 3 meses acrescido 1,30% até 22 de Dezembro de 2016: Euribor 3 meses acrescido 1,37%; restante Banif Finance 2006 - perpétua 22-12-2006 perpétua 42.679 período: Euribor 3 meses acrescido 2,37% até 22 de Dezembro de 2011: Euribor 3 meses acrescido 0,75%; restante Banif Finance 2006 - 2016 22-12-2006 22-12-2016 11.640 período: Euribor 3 meses acrescido 1,25%. Banif Finance 2009 - 2019 31-12-2009 31-12-2019 3%, Passivo emitido a 75% 9.450 Banco Mais 2011 Dez-04 Mar-11 taxa fixa: 2,25% mais juro suplementar 5.512 |
Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|---|
| 292.735 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Credores e Outros Recursos | 80.939 | 171.396 |
| Por gastos com pessoal | 36.753 | 30.592 |
| Por gastos gerais administrativos | 16.416 | 2.532 |
| Outros juros e encargos similares | 3.815 | 3.213 |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 41.146 | 548 |
| De garantias prestadas o outros passivos eventuais | 229 | 215 |
| Posição cambial | 0 | 7.910 |
| Sector público administrativo | 19.786 | 17.108 |
| Outros | 231.986 | 234.642 |
| 431.071 | 468.156 |
Em 30 de Setembro de 2010 e 2009 e 31 de Dezembro de 2009, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2010 | 31-12-2009 | 30-09-2009 |
|---|---|---|---|
| Capital | 490.000 | 490.000 | 490.000 |
| Prémios de emissão | 104.114 | 104.114 | 104.114 |
| Outros instrumentos de capital | 95.900 | 95.900 | 95.900 |
| Acções próprias | (1.075) | (1.035) | (1.035) |
| Reservas de reavaliação | 9.733 | 6.645 | (12.759) |
| Reserva Legal | 30.091 | 28.881 | 28.881 |
| Outras reservas e resultados transitados (livres) | 204.375 | 163.172 | 157.480 |
| Resultado do exercício | 22.891 | 54.075 | 40.922 |
| Dividendos antecipados | - | - | - |
| Interesses que não controlam | 243.819 | 238.174 | 265.313 |
| Total do Capital | 1.199.848 | 1.179.926 | 1.168.816 |
O capital social é constituído por 490.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
Em Assembleia Geral de 31 de Março de 2010, a Sociedade aprovou a distribuição de dividendos no valor de 8,33 milhões de Euros relativos ao exercício de 2009 e 11,27 milhões de Euros de reservas livres. Esta distribuição resultou num dividendo total de 0,04 EUR (quatro cêntimos de euro) por acção.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-09-2010 30-09-2009 | |||
|---|---|---|---|
| BANIF - SGPS | 1.726 | 22.022 | |
| SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE | (5) | (13) | |
| ESPAÇO DEZ | (10) | (64) | |
| BANIF IMOBILIARIA | (606) | (242) | |
| BANIF BANK (MALTA) | (1.585) | (1.737) | |
| BANCA PUEYO | 1.625 | 2.168 | |
| BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS | 613 | 211 | |
| BANKPIME | (7.819) | (1.124) | |
| INMOBILIARIA VEGAS ALTAS | 45 | (25) | |
| BANIF HOLDINGS (MALTA), LTD | 714 | 195 | |
| GRUPO BANIF MAIS SGPS | 14.399 | - | |
| BANIEUROPA HOLDING | (6) | - | |
| BANIF COMERCIAL-SGPS | (2.145) | (671) | |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL | (3.283) | 1.813 | |
| NUMBERONE SGPS | 39 | (3) | |
| BANIF FINANCE LTD | 6.508 | 20.996 | |
| BANIF AÇORES, SGPS | (42) | 714 | |
| INVESTAÇOR, SGPS | (10) | (67) | |
| INVESTAÇOR HÓTEIS | 13 | (8) | |
| AÇORTUR | 91 | (1) | |
| TUROTEL | (27) | (76) | |
| HOTEL PICO | 2 | 2 | |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER | - | - | |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ | (1) | 5 | |
| BANIF GO | 4.458 | 168 | |
| BANIF RENT | 489 | 363 | |
| BANCO BANIF BRASIL | 5.714 | 6.400 | |
| RENTIPAR SEGUROS, SGPS | 152 | (3.868) | |
| BANIF - INVESTIMENTOS SGPS | (570) | (1.564) | |
| BANIF BANCO DE INVESTIMENTO | 6.569 | 3.327 | |
| BANIF (CAYMAN) | (514) | (1.104) | |
| BANIF BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) | (5.305) | (724) | |
| BANIF GESTÃO DE ACTIVOS (BRASIL) | (1.638) | (714) | |
| BANIF CORRETORA DE VALORES E CAMBIOS | 1.850 | 3.367 | |
| PITHECIA PARTICIPAÇÕES SA | 5 | - | |
| LUZIE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE SA | 593 | - | |
| BETA SECURITIZADORA | 709 | 94 | |
| BANIF INT. ASSET MANAGEMENT | 289 | 136 | |
| BANIF GESTÃO DE ACTIVOS | 2.509 | 1.245 | |
| BANIF AÇOR PENSOES | 123 | 52 | |
| BANIF (BRASIL) | (4) | 1 | |
| FINAB | - | 50 | |
| BANIF INTERN. HOLDINGS Ltd | 6 | 1.243 | |
| BANIF SECURITIES HOLDINGS | (1.408) | (1.767) | |
| ECONOFINANCE | (2) | 2 | |
| BANIF FINANCIAL SERVICES | 2 | (109) | |
| BANIF SECURITIES INC. | (194) | (658) | |
| BANIF FINANCE (USA) CORP. | (146) | (1.500) | |
| BANIF FORFAITING COMPANY | (1.347) | (366) | |
| BANIF INTERNATIONAL BANK | (2.025) | (2.333) | |
| BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO | 120 | (86) | |
| BANIF MULTIFUND | - | 32 | |
| CENTRO VENTURE | - | 2 | |
| GAMMA | 225 | 148 | |
| BANIF TRADING INC | (12) | (19) | |
| MCO2 | 34 | (1) | |
| BANIF ECOPROGRESSO TRADING | 34 | - | |
| ATLANTES N.2 | - | (9) | |
| ATLANTES MORTGAGE | (1.015) | (742) | |
| ATLANTES MORTGAGE 2 | (1.201) | (889) | |
| ATLANTES MORTGAGE 3 | (544) | (3.358) | |
| ATLANTES MORTGAGE 4 | 1.227 | 585 | |
| ATLANTES MORTGAGE 5 | 1.201 | - | |
| ATLANTES MORTGAGE 6 | (2.218) | - | |
| ATLANTES FINANCE 3 | 2.621 | - | |
| AZOR MORTGAGE | 121 | 309 | |
| AZOR MORTGAGE 2 | (681) | (1.605) | |
| TRADE INVEST S14 | 415 | 381 | |
| EURO INVEST S3a, S3b, S8, S9 | 2.338 | 350 | |
| FIP BANIF REAL ESTATE | 1.385 | - | |
| BANIF US REAL ESTATE | - | - | |
| BANIF NITOR FI AÇOES | - | - | |
| BANIF NITOR MAESTRO FIM | - | - | |
| BANIF NITOR INSTITUCIONAL FIM | - | - | |
| REAL ESTATE BRASIL | - | - | |
| BANIF EQUITY HEDGE FIM | - | - | |
| ART INVEST | (10) | - | |
| BANIF FORTUNY | (168) | - | |
| SPE PANORAMA | (297) | (15) | |
| IMOGEST | - | - | |
| CAPVEN | - | - | |
| INFRA INVEST FEIA | (121) | - | |
| BANIF INV CONSERVADOR | 4 | - | |
| BANIF INV MODERADO | 9 | - | |
| BANIF IBERIA | (20) | - | |
| BANIF RENDA HABITAÇÃO | - | - | |
| BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA | - | - | |
| BANIF GESTÃO PATRIMONIAL | (1.082) | - | |
| GESTARQUIPARK | - | - | |
| BANIF GESTÃO ACTIVA | (23) | - | |
| BANIF EUROPA LESTE | (3) | - | |
| 22.891 | 40.922 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Setembro de 2010 e 2009 e 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de interesses que não controlam apresenta a seguinte composição:
| 30-09-2010 | 31-12-2009 | 30-09-2010 | 30-09-2009 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Valor balanço | Resultado | Resultado | |
| Banif Finance | 129.075 | 134.996 | (7.104) | (7.795) | |
| Imogest | 52.222 | 54.717 | (260) | (901) | |
| Banif Cayman | 12.894 | 12.822 | (424) | (507) | |
| FIP Banif Real Estate Brasil | 8.240 | - | 21 | - | |
| Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores | 5.313 | 5.222 | (93) | 1 | |
| Banif Gestão Patrimonial | 5.078 | - | 489 | - | |
| Banco Caboverdiano de Negocios | 5.057 | 4.593 | (574) | (317) | |
| Investaçor Hoteis SA | 4.757 | 4.748 | (9) | 5 | |
| Banif Bank (Malta) | 4.187 | 4.856 | 598 | 695 | |
| Banif Nitor Institucional FIM | 4.148 | 288 | (112) | - | |
| Banif Iberia | 2.995 | 1.925 | 20 | - | |
| Banif International Holdings | 2.202 | 2.099 | (6) | (219) | |
| Gestarquipark | 1.579 | - | (108) | - | |
| Banif Açor Pensões | 1.521 | 1.446 | (76) | (32) | |
| Turotel - turismo e Hóteis dos Açores | 1.446 | 1.466 | 20 | 55 | |
| Capven | 1.445 | 1.795 | 80 | 334 | |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 1.158 | 1.060 | (87) | (77) | |
| Art Invest | 953 | 1.011 | 6 | (21) | |
| Banif Equity Hedge | 840 | - | (59) | - | |
| SPE Panorama | 463 | 458 | 18 | 1 | |
| Banif Finance (USA) | 455 | 408 | 54 | 251 | |
| Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico | 449 | 448 | (2) | 2 | |
| Banif Maestro | 385 | 482 | (10) | - | |
| Banif Nitor FI Ações | 371 | 196 | 101 | (58) | |
| Banif Inv. Moderado | 361 | 147 | (6) | - | |
| FIP Banif Real Estate | 301 | 248 | (10) | - | |
| Centro Venture | 260 | 260 | - | (2) | |
| Pithecia Participações | 220 | - | - | - | |
| Banif Inv. Conservador | 183 | 59 | (1) | - | |
| Beta Securitizadora | 46 | 28 | (5) | - | |
| Banif Financial Services Inc | 26 | 23 | - | 19 | |
| Banif Trading Inc | 20 | 20 | 2 | 3 | |
| Finab | - | 181 | - | (34) | |
| Banif Capital | - | 55 | - | 21 | |
| Banif Fortuny | - | 4.778 | - | 201 | |
| Banif Nitor FIM | - | 1.839 | - | - | |
| Banif Forfaiting Company | (193) | 132 | 246 | 35 | |
| Investaçor SGPS SA | (4.639) | (4.632) | 7 | 46 | |
| 243.818 | 238.174 | (7.284) | (8.294) |
A rubrica de interesses que não controlam relativos à Banif Finance é constituído por:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman. Em 2009 foram efectuadas recompras no montante de 45,1 milhões de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
A rubrica de interesses que não controlam relativa ao Banif Cayman respeita à:
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão |
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão |
Associadas | Acionistas | Outras Entidades | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-09-2010 31-12-2009 | 30-09-2010 31-12-2009 | 30-09-2010 31-12-2009 | 30-09-2010 31-12-2009 | 30-09-2010 | 31-12-2009 | ||||||
| Crédito e aplicações | 2.699 | 1.859 | 249 | 81 | 91.062 | 65.079 | 35.101 | 16.447 | 48.666 | 1.250 | |
| Depósitos | 5.150 | 3.706 | 875 | 812 | 11.962 | 22.865 | 91.441 | 81.880 | 15.086 | 7.767 | |
| Suprimentos | - | - | - | 6.677 | 6.677 | - | 13.750 | 13.500 | |||
| Emprestimos obtidos | - | - | - | - | 1.136 | 87.203 | 13.505 | - | - | ||
| Garantias prestadas | - | - | - | - | 6 | - | - | - | |||
| 30-09-2010 30-09-2009 | 30-09-2010 30-09-2009 | 30-09-2010 30-09-2009 | 30-09-2010 30-09-2009 | 30-09-2010 | 30-09-2009 | ||||||
| Comissões e serviçoes | - | - | - | - | 148 | 361 | - | - | 1.175 | 325 | |
| Juros e encargos | 35 | 58 | 8 | - | - | 1.079 | 1.490 | 3.013 | 1.134 | 48 | |
| Juros e Rendimentos | 6 | 20 | - | - | 1.666 | 308 | - | 27 | 668 | 813 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares com terceiras entidades e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As partes relacionadas do Banif - Grupo Financeiro são as seguintes:
Elementos chave de gestão:
Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida Eng.º Diogo António Rodrigues da Silveira Dr. Fernando José Inverno da Piedade Sr. Vítor Hugo Simons Dra. Maria Teresa Henriques Moura Roque Dal Fabbro Dr. Nuno José Roquette Teixeira
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão:
Paula Maria Ramos dos Santos Caetano Paula Cristina Moura Roque Maria Luísa Cardoso da Silva Maçanita de Almeida Pedro David Maçanita Duarte de Almeida Lina Inês de Gouveia Marques dos Santos Inês de Gouveia Marques dos Santos Henriques Pires Filipe Gouveia Marques dos Santos Sandra Margarida Amaro de Oliveira Boarotto Artur Rangel Fernandes Nicole Rangel Fernandes Mateus Boarotto Fernandes Maria João da Silva Sá dos Reis Rocha Moreira Joana Sá Reis Rocha Moreira Guilherme Sá Reis Rocha Moreira Maria Alice Pereira de Almeida João Paulo Pereira Marques de Almeida Maria José Pereira Marques de Almeida Maria João Pereira Marques de Almeida Catherine Thérèse Laurence da Silveira Alexandre Tiago da Silveira Héloise Maria da Silveira Gaspar Antoine da Silveira Luisa Maria Campina Pinto da Piedade Carolina Pinto Inverno da Piedade Leonor Pinto Inverno da Piedade Anabela Delgado Courinha e Ramos Simons Nidia da Mota Simons João Pedro da Mota Simons Daniel Hugo Courinha Ramos Simons Lorenzo Roque Dal Fabbro Bianca Maria Roque Dal Fabbro Sara Dolores Militão Silva de Cima Sobral Roquette Teixeira Maria Cima Sobral Roquette Teixeira José Maria Cima Sobral Roquette Teixeira Isabel Maria Cima Sobral Roquette Teixeira
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Rentipar Seguros, SGPS Companhia de Seguros Açoreana Global – Companhia de Seguros, SA Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA Espaço Dez Banca Pueyo Bankpime Inmobiliaria Vegas Altas MCO2
Rentipar Financeira, SGPS Vestiban – Gestão e Investimentos Auto-Industrial – Investimentos e Participações, SGPS Joaquim Ferreira de Amorim Evalesco SGPS Jorge Sá J. Sá & Filhos, Lda Oliveira, Freitas & Ferreira, Lda
Renticapital, Investimentos Financeiros Rentipar Investimentos, SGPS Rentipar Industria SGPS Rentiglobo, SGPS Empresa Madeirense de Tabacos SIET Savoy VITECAF – Fabrica Rações da Madeira RAMA – Rações para Animais SODIPRAVE – Soc. Dist. De Produtos Avícolas Aviatlântico SOIL, SGPS Rentimundi – Investimentos Imobiliários Mundiglobo – Habitação e Investimentos Habiprede – Sociedade de Construções Genius – Mediação de Seguros Rentimedis – Mediação de Seguros Fundo de pensões de colaboradores do Grupo Dualimo
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 30 de Setembro de 2010, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos, nos termos da IAS 10 – Acontecimentos após a data de balanço.
A Banif – SGPS, SA estabeleceu, Junho de 2010, uma parceria com o Grupo Caixa Geral de Depósitos, no âmbito da Banif Corretora de Valores e Câmbio ('Banif CVC'), a qual integra a Banifinvest, broker on-line do Banif – Grupo Financeiro no Brasil. Esta parceria foi materializada através de um acordo celebrado entre o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., o Banco
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Caixa Geral Brasil, S.A. e o Caixa Banco de Investimento, S.A, que prevê a tomada de uma participação, por parte dos dois referidos bancos do Grupo Caixa Geral de Depósitos, de 70% na Banif CVC. Estima-se que o Grupo obtenha uma mais – valia, líquida de impostos, de 28,3 milhões de euros.
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