Quarterly Report • May 31, 2011
Quarterly Report
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LISGRÁFICA – IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A.
Sociedade Aberta
Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 90 – Queluz de Baixo
Capital Social: 9 334 831 Euros
Capital Próprio a 31 de Dezembro de 2010: (22.886.158)
Cons. Reg. Comercial de Cascais / Pessoa Colectiva 500 166 587
_______________________________________________________
| INTRODUÇÃO | 3 |
|---|---|
| ACTIVIDADE DO GRUPO | 4 |
| ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA | 5 |
| CONSIDERAÇÕES FINAIS | 9 |
| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | 10 |
Senhores Accionistas,
De acordo com a Lei aplicável às sociedades abertas, submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório Consolidado de Gestão, a Demonstração da Posição Financeira Consolidada e a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa reportados a 31 de Março de 2011 e o respectivo Anexo. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidas pela International Standards Committee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "SIC" e "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee ("IFRIC") e Standing Interpretation Committee ("SIC").
Durante o primeiro trimestre de 2011 não ocorreram factos relevantes em relação à empresa mãe, Lisgráfica, S.A. – Impressão e Artes Gráficas, S.A. nem em relação a nenhuma das suas participadas. De salientar que das 3 empresas que compõem o Grupo apenas a Lisgráfica tem actividade operacional, centrada na prestação de serviços de impressão e é assim responsável praticamente por 100% da actividade do Grupo.
De recordar que a actividade da Lisgráfica, S.A. após 02 de Maio de 2008, é o resultado da fusão desta sociedade com a Heska Portuguesa, S.A., pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter em consideração este facto.
| EMPRESA | Actividade | Data de Constituição |
Sede | % Capital Detido |
|---|---|---|---|---|
| Lisgráfica Imp. E Artes Gráficas, SA Impressão de Revistas e Jornais | 27-Dez-1973 | Queluz de Baixo | - | |
| Gestigráfica, SGPS SA | Gestão de Participações Socias | 2-Fev-1993 | Queluz de Baixo | 100,00% |
| Grafilis, Rep. e Artes Gráficas,SA | Composição e Montagem | 18-Out-1984 | Queluz de Baixo | 100,00% |
O Grupo Lisgráfica utiliza a consolidação pelo método integral e é composto pelo seguinte universo de empresas à data de 31 de Março de 2011:
A economia portuguesa registou no primeiro trimestre de 2011 uma retracção de 0,7%, mantendo-se assim a tendência evidenciada no último trimestre de 2010 com o PIB a contrair 0,6%. Confirma-se o cenário de recessão da economia portuguesa com dois trimestres consecutivos de contracção do PIB. Para este desempenho contribuiu
sobretudo a redução da procura interna cujos efeitos foram ligeiramente atenuados pelo contributo positivo das exportações de bens e serviços. O desemprego continua em máximos históricos, com este indicador a situar-se próximo dos 11% o que se veio a reflectir negativamente no poder de compra e na confiança dos consumidores.
O comportamento da economia portuguesa contrasta com a Zona Euro e a União Europeia ambas a registarem crescimentos, ainda que modestos, de 0,8% face ao último trimestre de 2010 e 2,5% face ao trimestre homólogo.
A generalidade das empresas não registou melhorias significativas na actividade, sem sinais sustentáveis de retoma e manteve-se o reajustamento das suas estruturas para fazer face à persistente crise económica e aos indícios de agravamento que se denotaram em especial no final do ano.
As empresas da indústria gráfica continuam a demonstrar os efeitos da recessão, com a redução do número de páginas e de tiragem das publicações periódicas a serem uma constante ao longo do ano, bem como à diminuição de trabalhos de clientes de grandes marcas comerciais. Para tal foi determinante a retracção verificada no investimento publicitário global que regista um decréscimo de 11% face ao ano anterior. De referir que esta tendência de retracção no investimento publicitário se iniciou em 2008.
A actividade consolidada provém a 100 % da empresa mãe, tal como em exercícios anteriores, foi marcada pelos efeitos da redução do investimento publicitário e , comparativamente ao trimestre homólogo, apresenta uma variação negativa nas vendas de 13 % tendo-se situado nos 6,8 milhões de Euros.
A análise por segmento confirma um comportamento idêntico em todo o sector quer a nível de revistas, quer de jornais e suplementos que apresentam um decréscimo próximo da variação do mercado publicitário. No segmento dos Catálogos e Folhetos e no das Listas Telefónicas a variação é superior á media do mercado devido ao efeito conjugado de redução de tiragem e do nº de páginas em consequência da alteração das politicas de marketing dos principais intervenientes nestes dois segmentos.
Com o decréscimo de actividade a empresa desactivou um dos equipamentos de impressão, que em 31 de Dezembro de 2010 se encontrava totalmente amortizado, tendo terminado o exercício com 6 máquinas de impressão em rotativa, 3 máquinas de impressão em plana e 14 máquinas de acabamento.
A decomposição de vendas por tipo de produto, comparativamente com o trimestre homólogo, é a seguinte:
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 Em € |
Var. 10/11 Em % |
|---|---|---|---|---|
| Revistas Jornais/suplementos Catálogos e Folhetos Listas Outros |
4.425 1.039 1.014 143 190 |
4.885 1.211 1.317 195 218 |
-460 -172 -303 -52 -28 |
-9,4% -14,2% -23,0% -26,7% -12,8% |
| TOTAL (Valores em milhares de Euros) |
6.811 | 7.826 | -1.015 | -13,0% |
Durante o exercício de 2011 destacam-se, como principais acontecimentos nas empresas participadas:
Esta empresa faz parte de Grupo desde meados do exercício de 1999 e ao longo destes anos a sua actividade limitou-se à gestão de participações sociais. No final do ano tem como única participação financeira os 100% do Capital da Grafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A.
Os resultados do período, negativos em cerca de 4,2 mil Euros, reflectem a apropriação, pelo método da equivalência patrimonial, dos resultados negativos obtidos pela sua única participada.
A Empresa, constituída em 1984, tinha por objecto a actividade de pré-impressão, num período em que era fundamental como complemento dos serviços a prestar pela Lisgráfica, S.A. A evolução tecnológica ocorrida nos últimos anos no mercado de artes gráficas e em especial na área da pré-impressão, levou ao decréscimo gradual da actividade da Grafilis, S.A. que em 2005 cessou a actividade operacional em definitivo.
Apesar da sua inactividade a empresa continua a registar amortizações de benfeitorias em imóvel de propriedade alheia, onde funciona a Sede, o que explica o resultado líquido do trimestre de aproximadamente 4,2 mil Euros, negativos.
Em seguida apresentamos um resumo da Actividade Operacional do Grupo com base na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral do período em análise:
| DESCRIÇÂO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 | Var. 10/11 | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| em € | em % | |||||
| Vendas | 6.811 | 95% | 7.826 | 95% | -1.015 | -13,0% |
| Outros Proveitos Operacionais | 329 | 5% | 387 | 5% | -58 | -15,0% |
| TOTAL PROVEITOS OPERACIONAIS | 7.140 | 8.213 | -1.073 | -13,1% | ||
| Custo Merc. Vendidas e Consum. | 2.643 | 37% | 3.226 | 39% | -583 | -18,1% |
| Fornecimentos e S. Externos | 1.875 | 26% | 2.441 | 30% | -566 | -23,2% |
| Custos Com Pessoal | 2.417 | 34% | 2.248 | 27% | 169 | 7,5% |
| Amortizações e Ajustamentos | 1.498 | 21% | 1.818 | 22% | -320 | -17,6% |
| Perdas de Imparidade | 0 | 0% | 0 | 0% | 0 | #DIV/0! |
| Outros Custos Operacionais | 103 | 1% | 7 | 0% | 96 | 1371,4% |
| TOTAL CUSTOS OPERACIONAIS | 8.536 | 9.740 | -1.204 | -12,4% | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - € | -1.396 | -1.527 | 131 | 8,6% | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - % | -19,6% | -18,6% | -1,0% | -5,2% | ||
| EBITDA - € | 102 | 291 | -189 | -64,9% | ||
| EBITDA - % | 1,4% | 3,5% | -2,1% | |||
| (Valores em Milhares de Euros) |
EBITDA = Result. Operac.+Amortizações e Ajustamentos+Perdas de Imparidade
Os Proveitos Operacionais ultrapassam 7,1 milhões de Euros, dos quais 95% provêm directamente das vendas e 5% de serviços prestados.
Analisando em detalhe a evolução dos custos operacionais é de referir:
na rubrica CMVC a diminuição do seu valor e peso na estrutura decorre da retracção na actividade e da redução do valor de facturação com incorporação de papel pela empresa. Os restantes custos que integram esta rubrica estão em linha com a normal estrutura de custos da empresa;
nos Fornecimentos e Serviços Externos a variação resulta do efeito conjugado de vários factores, entre eles a redução no custo de aluguer das instalações, e dos custos com energia (electricidade e gás) pela renegociação dos contratos de fornecimento e alterações aos processos de incineração de gases. Comparativamente a 2010 é de salientar a diminuição de custos com Subcontratos de Impressão e Acabamento resultante das características de alguns trabalhos produzidos em 2011, que exigiram menor recurso à subcontratação.
quanto aos Custos com Pessoal a variação registada reflecte a redução do número de trabalhadores no âmbito da estratégia de racionalização de processos internos iniciada em 2008 aliada aos custos com rescisões de contratos registados no primeiro trimestre. No final do ano anterior a empresa tinha 338 trabalhadores e no final deste trimestre o número tinha baixado para 318;
as Amortizações decompõem-se em 1.189 mil Euros de amortização de bens do activo da empresa, 309 mil euros de amortizações do exercício relativas ao justo valor dos contratos com clientes decorrentes da afectação goodwill apurado e registado em 2008;
O Resultado Operacional Consolidado apurado no primeiro trimestre de 2011, embora negativo, melhorou em cerca de 8,6% face ao apurado no ano anterior e mantém-se a tendência gradual de recuperação deste indicador económico iniciada no ano anterior.
O Cash Flow Operacional Consolidado é positivo em cerca 102 milhares de Euros, embora inferior ao registado no exercício homólogo.
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 em € |
Var. 10/11 em % |
|---|---|---|---|---|
| Resultados Operacionais | -1.396 | -1.527 | 131 | 9% |
| Resultados Financeiros | -655 | -654 | -1 | 0% |
| Imposto S/ Rendimento | 0 | -15 | 15 | 100% |
| Resultados Liquidos | -2.051 | -2.196 | 145 | 7% |
| (Valores em milhares de euros) |
Os resultados financeiros mantêm-se a nível do ano anterior por estabilização do endividamento e do respectivo custo médio.
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|---|
| em € | em % | |||
| Activos não Correntes | 45.336 | 47.238 | -1.902 | -4% |
| Activos Correntes | 13.962 | 14.426 | -464 | -3% |
| Activos para Venda | 36 | 36 | 0 | 0% |
| TOTAL ACTIVO | 59.334 | 61.700 | -2.366 | -4% |
| Capital Próprio | -21.435 | -19.381 | -2.054 | -11% |
|---|---|---|---|---|
| Passivo não Corrente | 41.372 | 41.918 | -546 | -1% |
| Passivo Corrente | 39.397 | 39.163 | 234 | 1% |
| TOTAL PASSIVO + SIT. LIQUIDA | 59.334 | 61.700 | -2.366 | -4% |
(Valores em milhares de Euros)
As principais variações ocorridas no Activo Liquido verificam-se nos Activos não Correntes, devido à redução do Imobilizado Liquido e ao facto de não terem ocorrido investimentos a nível de equipamento básico (equipamentos de produção).
O Capital Próprio Consolidado fixa-se no final do ano em 21.435 mil Euros negativos para o que contribuiu o Resultado Líquido negativo apurado no trimestre.
O Passivo Não Corrente regista uma estabilização desde o final de 2010, data da formalização de diversos contratos de financiamento com o principal banco financiador, no decurso do programa de reestruturação de passivo financeiro implementado pelo Conselho de Administração;
Apesar das condições adversas o Grupo Lisgráfica cumpriu na íntegra a liquidação dos impostos correntes devidos no exercício, assim como o plano de reembolso de dívidas (objecto de acordos de pagamento) ao IAPMEI e Segurança Social previsto para o primeiro trimestre e que rondou os 80 milhares de Euros.
No sentido de auxiliar a análise do impacto na consolidação das contas individuais das empresas integradas no perímetro de consolidação apresentamos um resumo dos principais indicadores:
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 11.699 | 11.700 | -1 |
| Passivo Total | 1.424 | 1.420 | 4 |
| Capital Próprio | 10.276 | 10.280 | -4 |
| Capital Social | 53 | 53 | 0 |
| Resultado Liquido | -4 | -50 | 46 |
| Vendas Liquidas | 0 | 0 | 0 |
| (Valores em milhares de Euros) |
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 67 | 71 | -4 |
| Passivo Total | 1.489 | 1.489 | 0 |
| Capital Próprio | -1.422 | -1.417 | -5 |
| Capital Social | 350 | 350 | 0 |
| Resultado Liquido | -4 | -71 | 67 |
| Vendas Liquidas | 0 | 0 | 0 |
| (Valores em milhares de Euros) |
O Conselho de Administração agradece aos Trabalhadores e Conselho Fiscal toda a colaboração prestada durante o exercício findo em 31 de Março de 2011.
O Conselho de Administração agradece, também, a todas as Instituições Bancárias, Clientes, Fornecedores e demais entidades pela colaboração prestada neste exercício.
Queluz de Baixo, 30 de Maio de 2011
Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
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António Pedro Marques Patrocínio
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| ACTIVO | Notas | 31 de Março de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|---|---|---|---|
| ACTIVOS NÃO CORRENTES: Activos intangíveis |
13 | 5 857 700 | 6 218 273 |
| Activos fixos tangíveis | 14 | 21 394 437 | 22 492 868 |
| Activos por impostos diferidos | 12 | 968 067 | 1 050 265 |
| Clientes e contas a receber | 17 | 3 603 874 | 3 603 874 |
| Outros activos não correntes | 15 | 13 512 722 | 13 873 537 |
| Activos disponiveis para venda | 20 | 35 692 | 35 692 |
| Total de activos não correntes | 45 372 492 | 47 274 509 | |
| ACTIVOS CORRENTES: | |||
| Existências | 16 | 846 310 | 820 275 |
| Clientes e contas a receber | 17 | 9 459 584 | 10 549 971 |
| Outros activos correntes | 18 | 3 129 071 | 2 541 197 |
| Estado e outros entes públicos | 28 | 344 023 | 295 544 |
| Caixa e seus equivalentes | 19 | 182 898 | 218 978 |
| Total de activos correntes | 13 961 886 | 14 425 965 | |
| TOTAL DO ACTIVO | 59 334 378 | 61 700 474 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital | 21 | 9 334 831 | 9 334 831 |
| Reservas | 21 | 15 803 648 | 15 803 648 |
| Resultados transitados | (44 522 500) | (35 721 256) | |
| Resultado consolidado líquido do exercício | 31 | (2 051 153) | (8 798 157) |
| Total do capital próprio | (21 435 174) | (19 380 934) | |
| PASSIVO: | |||
| PASSIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Empréstimos obtidos | 22 | 29 711 622 | 29 875 946 |
| Locações financeiras | 23 | 2 533 452 | 2 607 094 |
| Provisões | 24 | 23 268 | 23 268 |
| Outros passivos não correntes | 25 | 2 317 229 | 2 392 318 |
| Fornecedores e contas a pagar | 26 | 3 373 888 | 3 497 547 |
| Estado e outros entes públicos | 28 | 2 427 786 | 2 472 098 |
| Passivos por impostos diferidos | 12 | 985 205 | 1 050 265 |
| Total de passivos não correntes | 41 372 450 | 41 918 536 | |
| PASSIVOS CORRENTES: | |||
| Empréstimos obtidos | 22 | 17 034 625 | 17 607 462 |
| Locações financeiras | 23 | 2 319 717 | 2 344 525 |
| Fornecedores e contas a pagar | 26 | 18 070 219 | 17 282 967 |
| Outros passivos correntes | 27 | 730 238 | 709 148 |
| Estado e outros entes públicos | 28 | 1 242 303 | 1 218 770 |
| Total de passivos correntes | 39 397 102 | 39 162 872 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 59 334 378 | 61 700 474 |
em 31 de Março de 2011. O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada da posição financeira
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão - Presidente
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
| 31 de Março | 31 de Março | ||
|---|---|---|---|
| Notas | de 2011 | de 2011 | |
| PROVEITOS OPERACIONAIS: | |||
| Vendas | 6 | 6 811 291 | 7 826 063 |
| Outros proveitos operacionais | 7 | 329 302 | 386 518 |
| Total de proveitos operacionais | 7 140 593 | 8 212 581 | |
| CUSTOS OPERACIONAIS: | |||
| Custo das mercadorias vendidas | 8 | (2 642 616) | (3 226 272) |
| Fornecimentos e serviços externos | 9 | (1 875 342) | (2 440 815) |
| Custos com o pessoal | 10 | (2 416 673) | (2 247 456) |
| Amortizações | 13 e 14 | (1 498 755) | (1 817 559) |
| Perdas por imparidade | 24 | - | - |
| Outros custos operacionais | (102 802) | (7 180) | |
| Total de custos operacionais | (8 536 188) | (9 739 282) | |
| Resultados operacionais | (1 395 595) | (1 526 701) | |
| RESULTADOS FINANCEIROS: | |||
| Custos e proveitos financeiros, líquidos | 11 | (655 558) | (654 382) |
| Resultados antes de impostos | (2 051 153) | (2 181 083) | |
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 12 | - | (14 599) |
| Resultado consolidado líquido do exercício | (2 051 153) | (2 195 682) | |
| Rendimento integral | (2 051 153) | (2 195 682) | |
| Atribuível a: | |||
| Accionistas da empresa-mãe | (2 051 153) | (2 195 682) | |
| Resultado por acção | |||
| Básico | 31 | (0.0110) | (0.0118) |
| Diluído | 31 | (0.0110) | (0.0118) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada do rendimento integral do exercício findo em 31 de Marçoo de 2011.
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão - Presidente
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
| Capital | Reservas de reavaliação |
Reserva legal |
Outras reservas |
Resultados transitados |
Resultado consolidado líquido do exercício |
Total do capital próprio |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 Aplicação do resultado consolidado do exercício |
9 334 831 | 2 798 025 | 349 159 | 12 656 464 | (26 065 735) | (9 655 521) | (10 582 777) |
| findo em 31 de Dezembro de 2008 | - | - | - | - | (9 655 521) | 9 655 521 | - |
| Resultado consolidado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 |
- | - | - | - | - | (8 798 157) | (8 798 157) |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2010 | 9 334 831 | 2 798 025 | 349 159 | 12 656 464 | (35 721 256) | (8 798 157) | (19 380 934) |
| Aplicação do resultado consolidado do exercício | |||||||
| findo em 31 de Dezembro de 2010 | - | - | - | - | (8 798 157) | 8 798 157 | - |
| Reconhecimento dos subsidios do Governo em resultados | (3 087) | (3 087) | |||||
| Resultado consolidado líquido do trimestre | |||||||
| findo em 31 de Março de 2011 | - | - | - | - | - | (2 051 153) | (2 051 153) |
| Saldo em 31 de Março de 2011 | 9 334 831 | 2 798 025 | 349 159 | 12 656 464 | (44 522 500) | (2 051 153) | (21 435 174) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio do exercício findo em 31 de Março de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão - Presidente
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
| 31 de Março | 31 de Março | ||
|---|---|---|---|
| Nota | de 2011 | de 2010 | |
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | |||
| Recebimentos de clientes | 8 271 661 | 9 075 267 | |
| Pagamentos a fornecedores | (5 062 140) | (5 771 606) | |
| Pagamentos ao pessoal | (1 826 453) | (2 097 762) | |
| Fluxos gerados pelas operações | 1 383 068 | 1 205 899 | |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | (36 000) | (36 000) | |
| Outros pagamentos relativos à actividade operacional | (603 517) | (278 115) | |
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 743 551 | 891 784 | |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Activos fixos tangíveis | - | 66 425 | |
| Accionistas | - | 146 223 | |
| - | 212 648 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Activos fixos tangíveis | - | (102 953) | |
| Fluxos das actividades de investimento (2) | - | 109 695 | |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | - | 960 000 | |
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | (276 100) | (573 233) | |
| Amortizações de contratos de locação financeira | (264 407) | (201 184) | |
| Juros e custos similares | (197 424) | (348 520) | |
| (737 931) | (1 122 937) | ||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (737 931) | (162 937) | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) | 5 620 | 838 542 | |
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 19 | (96 960) | (17 345 975) |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 19 | (91 340) | (16 507 433) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Março de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
(Montantes expressos em Euros)
A Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. ("Empresa" ou "Lisgráfica") tem sede em Queluz de Baixo, foi constituída em 27 de Dezembro de 1973 e tem como actividade principal a impressão de revistas, jornais, boletins e listas telefónicas.
O universo empresarial da Lisgráfica ("Grupo") é formado pelas empresas subsidiárias indicadas na Nota 4. As principais actividades do Grupo englobam a impressão de jornais, revistas, boletins e listas telefónicas.
Em 30 Dezembro de 2010, a Empresa formalizou diversos contratos de financiamento com o Banco Comercial Português, S.A. ("BCP"), no montante total de, aproximadamente, 28.261.000 Euros, no decurso do programa de reestruturação do passivo financeiro, sendo que este montante serviu, essencialmente, para refinanciar operações já existentes (Nota 22).
As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 25 de Maio de 2011 pelo Conselho de Administração da Lisgráfica.
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), ajustados para dar cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidos pela International Standards Commitee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee ("IFRIC") e Standing Interpretation Commitee ("SIC"). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações será designado genericamente por "IFRS".
A Lisgráfica adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que, nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS 1"), se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.
Consequentemente, no cumprimento das disposições do IAS 1, a Lisgráfica declara que estas demonstrações financeiras consolidadas e respectivo anexo cumprem as disposições dos IAS/IFRS tal como adoptados pela União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010.
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas ("endorsed") pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2010, foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010:
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O método de consolidação adoptado pelo Grupo foi o seguinte:
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.
Os activos e passivos das subsidiárias são mensurados pelo respectivo justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill.
As transacções e saldos entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminados no processo de consolidação.
Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas subsidiárias tendo em vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticas com as do Grupo.
a) Goodwill
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsidiária, na respectiva data de aquisição.
O goodwill é registado como activo e não é sujeito a depreciação, sendo apresentado autonomamente na demonstração da posição financeira. Anualmente, ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como custo na demonstração do rendimento integral do período e não pode ser susceptível de reversão posterior.
Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis e sejam fiavelmente mensuráveis.
Os activos intangíveis correspondem a programas de computador ("Softwares") e direitos contratuais com clientes identificados no âmbito da fusão ocorrida em 2008, mensurados ao justo valor e deduzidos das amortizações acumuladas. Adicionalmente, existem direitos contratuais registados que foram adquiridos a terceiros. Na ausência de um mercado activo para estes activos intangíveis, identificáveis no âmbito da fusão, o seu justo valor foi determinado pela estimativa do valor que a Empresa teria de pagar à data da concentração empresarial (fusão) por aqueles direitos.
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As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontrem disponíveis para utilização, pelo método de quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre 4 e 8 anos.
Os activos tangíveis, adquiridos até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registados ao custo considerado, decorrentes da excepção prevista no IFRS 1, que corresponde ao seu custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado com base em índices de preços nos termos da legislação fiscal em vigor, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas.
A partir dessa data, os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, correspondente ao preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas de imparidade acumuladas.
As perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, são reconhecidas como uma dedução ao activo respectivo por contrapartida do rendimento integral do período.
Os encargos com manutenção e reparações de natureza corrente são registados como custo quando incorridos. As benfeitorias e beneficiações apenas são registadas como activos nos casos em que correspondem à substituição de bens, os quais são abatidos e conduzem a um acréscimo dos benefícios económicos futuros.
Os activos fixos tangíveis em curso são registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização.
Os activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que se encontram disponíveis para o uso pretendido. A sua depreciação é calculada sobre o custo de aquisição, de acordo com o método das quotas constantes, a partir do mês que se encontram disponíveis para utilização, em conformidade com a vida útil dos activos definida em função da utilidade esperada:
| Anos | |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 10 |
| Equipamento básico | 4 a 24 |
| Equipamento de transporte | 3 a 12 |
| Equipamento administrativo | 3 a 20 |
| Outros activos fixos tangíveis | 3 a 20 |
Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.
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Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado como um activo tangível, ao mais baixo do valor presente das rendas futuras ou do justo valor do activo na data do contrato, por contrapartida da responsabilidade correspondente. Os activos são depreciados de acordo com a sua vida útil estimada, as rendas são registadas como uma redução das responsabilidades (passivo) e os juros e a depreciação do activo são reconhecidos como custos na demonstração consolidada do rendimento integral do período a que dizem respeito.
Nas locações operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração consolidada do rendimento integral, numa base linear, durante o período do contrato de locação.
As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos "cash-flows" esperados, descontados à taxa efectiva, as quais são reconhecidas na demonstração do rendimento integral do período em que são estimadas.
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica "Financiamentos obtidos".
As contas a pagar são registadas pelo seu valor nominal, descontado de eventuais juros calculados e reconhecidos de acordo com o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor recebido, liquido de despesas com a sua emissão. Em períodos subsequentes, os empréstimos são registados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os montantes recebidos (líquidos dos custos de transacção) e o valor a pagar são reconhecidos na demonstração do rendimento integral durante o período de vigência dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos com vencimento inferior a doze meses são classificados como passivos correntes, a não ser que o Grupo tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de doze meses após a data da demonstração de posição financeira.
Os créditos cedidos em regime de factoring e os titulados por letras estão evidenciados no activo ao seu valor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring, bem como os valores descontados em instituições financeiras, por conta dos créditos cedidos com direito de regresso e das letras,
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respectivamente, são evidenciados no passivo (Nota 22). À medida que se efectuam as cobranças dos valores em dívida, as mesmas são registadas como uma dedução ao passivo e regularizados por contrapartida dos saldos das contas a receber.
Os activos financeiros classificados como disponíveis para venda são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que corresponde ao preço pago incluindo despesas de transacção. Posteriormente, são mensurados ao justo valor, ou ao custo deduzido de perdas de imparidade, se o justo valor não for facilmente determinável.
As provisões são reconhecidas pelo Grupo quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado. Estas provisões são constituídas com base no julgamento que o Conselho de Administração faz quanto ao desfecho dos riscos que originam aquelas obrigações, baseado nas informações prestadas pelos advogados.
O valor das provisões é revisto e ajustado à data da demonstração da posição financeira, de modo a reflectir a melhor estimativa nesse momento.
Quando uma das condições acima descritas não é preenchida, o passivo contingente correspondente não é reconhecido, sendo apenas divulgado, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.
O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pelo IAS 12 – "Imposto sobre o rendimento". Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente, calculado com base nos resultados antes de impostos, ajustados pelas legislações fiscais aplicáveis, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data da demonstração da posição financeira.
Tal como estabelecido na referida norma, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os proveitos decorrentes de vendas (que respeitam essencialmente à impressão de jornais, revistas, listas telefónicas, boletins e outros) são reconhecidos na demonstração consolidada do rendimento integral quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos comerciais e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os descontos de pronto pagamento apenas são concedidos em determinadas circunstâncias que se poderão verificar ou não, não existindo à data do reconhecimento inicial das contas a receber qualquer obrigação
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construtiva ou legal de conceder aqueles descontos, os quais são registados quando a obrigação da sua concessão ocorre, como custo financeiro.
Os juros e proveitos financeiros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios e de acordo com a taxa de juro efectiva aplicável.
Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são determinados com base em estimativas.
O Grupo efectua avaliações de imparidade dos seus activos fixos tangíveis e intangíveis sempre que ocorra algum evento ou alteração que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais indícios, o Grupo procede à determinação do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade.
O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de tal não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
O valor recuperável é determinado pelo valor mais alto entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso decorre dos fluxos de caixa futuros actualizados com base em taxas de desconto que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração do rendimento integral do período a que se refere. Quando uma perda por imparidade é subsequentemente revertida, o valor contabilístico do activo é actualizado para o seu valor estimado. Contudo, a reversão da perda por imparidade só pode ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida, líquida de amortização, caso a perda por imparidade não tivesse sido registada em exercícios anteriores. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida de imediato na demonstração do rendimento integral.
Os activos realizáveis a menos de um ano da data de reporte e os passivos cuja exigibilidade não possa ser incondicionalmente diferida pela Empresa para um ano após a data de reporte, ou que seja expectável que se realizem ou sejam exigíveis no decurso normal das operações e os activos que sejam detidos com a intenção de transacção, são classificados, respectivamente, no activo e no passivo como correntes. Todos os restantes activos e passivos são considerados como não correntes.
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio das saídas.
São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é superior ao seu valor estimado de recuperação.
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
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Durante o trimestre findo em 31 de Março de 2011, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital efectivamente detido em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, são as seguintes:
| Percentagem efectiva em |
|||
|---|---|---|---|
| Denominação social | Sede | 31 de Março de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
| Lisgráfica, S.A. | Barcarena | Mãe | Mãe |
| Gestigráfica - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ("Gestigráfica") | Barcarena | 100 | 100 |
| Geafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A. ("Grafilis") | Barcarena | 100 | 100 |
Durante os trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, não ocorreram alterações ao perímetro de consolidação.
Nos trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, as vendas detalham-se como segue:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Março de 2010 |
|
|---|---|---|
| Revistas | 4.425.000 | 3.885.019 |
| Jornais e suplementos | 1.039.000 | 1.810.095 |
| Catálogos e folhetos | 1.014.000 | 1.717.075 |
| Listas | 143.000 | 195.438 |
| Outros | 190.291 | 218.436 |
| 6.811.291 | 7.826.063 |
Durante os trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, as vendas realizaram-se, essencialmente, no mercado nacional.
(Montantes expressos em Euros)
Durante os trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Março de 2010 |
|
|---|---|---|
| Aluguer de instalações | 151.091 | 149.005 |
| Imputações de custos | 88.702 | 86.065 |
| Reduções de provisões | - | 35.665 |
| Variação da produção | 81.969 | 76.947 |
| Outros proveitos operacionais | 7.540 | 38.836 |
| 329.302 | 386.518 |
Durante os trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Março de 2010 |
|
|---|---|---|
| Matérias-primas, subsidiárias e de consumo | 2.600.120 | 3.131.613 |
| Mercadorias vendidas | 42.496 | 94.659 |
| 2.642.616 | 3.226.272 |
Durante os exercícios findos em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica teve a seguinte composição:
| 31 de Março | 31 de Março | |
|---|---|---|
| de 2011 | de 2010 | |
| Subcontratos | 127.686 | 231.147 |
| Trabalhos especializados | 118.658 | 119.405 |
| Conservação e reparação | 183.376 | 169.488 |
| Energia e fluidos | 567.871 | 673.510 |
| Deslocações, estadas e transportes | 91.067 | 110.496 |
| Rendas e alugueres (a) | 607.481 | 949.883 |
| Outros | 179.203 | 186.886 |
| 1.875.342 | 2.440.815 |
(a) Em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica inclui o montante de 167 832 Euros, decorrente de transacções com entidades relacionadas (Nota 29).
(Montantes expressos em Euros)
Durante os trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, os custos com o pessoal foram como segue:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Março de 2010 |
|
|---|---|---|
| Salários e outras remunerações | 1.586.054 | 1.608.437 |
| Encargos sobre remunerações | 367.058 | 375.446 |
| Outros | 463.561 | 263.573 |
| 2.416.673 | 2.247.456 |
Nos trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 318 e 350 empregados, respectivamente.
Os outros custos incorridos com pessoal no decorrer do exercício findo em 31 de Março de 2011, respeitam, essencialmente, a indemnizações (230.712) suportadas com rescisões de contratos de trabalho com colaboradores do Grupo, derivados do plano de reestruturação que já foi implementado.
Os custos e proveitos financeiros dos trimestres findos em 31 de Março de 2011 e 2010, têm a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Março de 2010 | |
|---|---|---|
| Custos financeiros: | ||
| Juros suportados | 590.937 | 371.884 |
| Outros custos financeiros | 64.869 | 283.116 |
| 655.806 | 655.000 | |
| Proveitos financeiros: | ||
| Juros obtidos | 248 | 343 |
| Outros proveitos financeiros | - | 275 |
| 248 | 618 | |
| Custos finaceiros, líquidos | 655.558 | 654.382 |
Em 31 de Março de 2011, os passivos por impostos diferidos no montante de 985.205 Euros, estão relacionados com o justo valor de direitos contratuais de clientes, com mais-valias não tributadas, deduzidas da parte reinvestida, tendo a Empresa optado por registar activos por impostos diferidos decorrente de prejuízos fiscais reportáveis, até à concorrência daquele montante, uma vez que, a sua expectativa relativamente ao excedente daquele valor, não é realizável ou exigível no período de reversão das respectivas diferenças temporárias.
(Montantes expressos em Euros)
As variações ocorridas na rubrica dos activos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 31 de Março de 2011.
As variações ocorridas na rubrica de activos tangíveis resultam, essencialmente, do efeito das amortizações do período findo em 31 de Março de 2011.
Em 31 de Março de 2011 e 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Rasográfica, S.A. | 9.038.028 | 9.385.372 |
| Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais,S.A. | 2.809.154 | 2.809.154 |
| Gespatrimónio - Rendimento Sociedade Gestora, S.A. | 1.580.223 | 1.580.223 |
| Depósitos a prazo | 85.317 | 98.788 |
| 13.512.722 | 13.873.537 |
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor | Perdas por Quantia |
Perdas por | Quantia | |||
| bruto | imparidade | líquida | bruto | imparidade | líquida | |
| Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo | 779.394 | (52.269) | 727.125 | 835.328 | (52.269) | 783.059 |
| Produtos e trabalhos em curso | 119.185 | - | 119.185 | 37.216 | - | 37.216 |
| 898.579 | (52.269) | 846.310 | 872.544 | (52.269) | 820.275 |
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor nominal |
Perdas de imparidade |
Valor líquido |
Valor nominal |
Perdas de imparidade |
Valor líquido |
|
| Não correntes: | ||||||
| Clientes | 5.402.949 | (1.799.075) | 3.603.874 | 5.402.949 | (1.799.075) | 3.603.874 |
| Correntes: | ||||||
| Clientes | 18.425.302 | (8.965.718) | 9.459.584 | 19.515.689 | (8.965.718) | 10.549.971 |
Em 31 de Março de 2011, as perdas de imparidade acumuladas de clientes e contas a receber correspondem a 10.764.793 Euros.
No trimestre findo em 31 de Março de 2011 não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade em dívidas a receber.
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Devedores diversos | 765.530 | 638.556 |
| Rasográfica (Nota 29) | 1.646.147 | 1.145.288 |
| Devedores por acréscimos de rendimentos: | ||
| Rappel de fornecedores | 76.548 | 92.008 |
| Retenções na fonte | 49.872 | 49.872 |
| Diferimentos: | ||
| Juros a debitar (Nota 29) | 550.568 | 550.568 |
| Outros diferimentos | - | 29.472 |
| Adiantamentos a fornecedores | 40.406 | 35.433 |
| 3.129.071 | 2.541.197 |
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração de fluxos de caixa, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidade constante na demonstração da posição financeira naquelas datas, é como segue:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Numerário | 2.138 | 3.700 |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis | 180.760 | 215.278 |
| 182.898 | 218.978 | |
| Descobertos bancários (Nota 22) | (274.238) | (315.938) |
| (91.340) | (96.960) |
A rubrica de caixa e equivalentes a caixa compreende os valores de caixa e depósitos imediatamente mobilizáveis para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Esta rubrica corresponde a 5.482 acções do Banco Espírito Santo, S.A. registadas ao custo de aquisição por 33.692 Euros e a uma quota no montante de 2.000 Euros da Flat Field – Marketing e Promoções, Lda., também registada ao custo de aquisição.
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o capital social da Empresa era detido pelos seguintes accionistas:
| Nº de acções | Percentagem | |
|---|---|---|
| Rasográfica | 95.196.620 | 50,99% |
| Gesprint | 73.558.462 | 39,40% |
| Outros, inferiores a 10% do capital | 17.941.538 | 9,61% |
| 186.696.620 | 100,00% |
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do rendimento integral líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta, da reavaliação do imobilizado corpóreo, efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados transitados negativos.
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 3011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | |
| Empréstimos bancários (a) | 8.450.195 | 29.424.240 | 8.597.815 | 29.552.638 |
| Outros empréstimos (b) | 371.203 | 287.382 | 371.200 | 323.308 |
| Descobertos bancários ( c) | 274.237 | - | 315.938 | - |
| Factoring (d) | 5.246.922 | - | 5.663.776 | - |
| Letras descontadas (e ) | 1.904.223 | - | 1.965.122 | - |
| Cheques pré-datados (f) | 787.845 | - | 693.611 | - |
| 17.034.625 | 29.711.622 | 17.607.462 | 29.875.946 | |
| 31 de Março de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | |
| Banco Espírito Santo, S.A. ("BES") (i) | 1.098.557 | - | 1.098.557 | - |
| BCP (ii) | - | 2.650.000 | - | 2.650.000 |
| Barclays Bank, S.A. ("Barclays") (iii) | 1.000.000 | - | 1.000.000 | - |
| Caixa Geral de Depósitos, S.A. ("CGD") (iv) | 2.311.609 | - | 2.311.609 | - |
| BES (v) | 115.000 | - | 186.720 | - |
| Banco Internacional do Funchal, S.A. ("Banif") (vi) | 2.410.000 | - | 2.410.000 | - |
| Banco Português de Negócios, S.A. ("BPN") | - | - | 46.875 | - |
| Finibanco, S.A. ("Finibanco") (vii) | 87.042 | 84.040 | 83.333 | 104.167 |
| Caixa Económica Montepio Geral , S.A. ("Montepio") (vii) | 156.922 | 225.101 | 157.200 | 235.814 |
| BCP (ix) | - | 1.021.236 | - | 1.021.236 |
| BCP (x) | - | 20.240.000 | - | 20.240.000 |
| BCP (xi) | - | 4.000.000 | - | 4.000.000 |
| BCP (xii) | 233.333 | 58.334 | 233.333 | 116.667 |
| Banco Popular, S.A. ("BP") (xiii) | 56.163 | 144.184 | 53.333 | 155.556 |
| Banif (xiv) | 50.616 | 385.120 | 50.000 | 395.833 |
| Banif (xv) | 80.953 | 616.225 | 80.004 | 633.365 |
| Contas correntes caucionadas (xvi) | 850.000 | - | 886.851 | - |
| 8.450.195 | 29.424.240 | 8.597.815 | 29.552.638 |
(i) Empréstimo correspondente a duas linhas conta-corrente caucionada com o BES, sem plano de amortização contratado, no valor de 1.098.557 Euros, com as seguintes particularidades: · Linha de 598.557 Euros – taxa de referência: Euribor a 3 meses, acrescida de 4,25%;
· Linha de 500.000 Euros – taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4,75%;
Em resultado da contratação deste financiamento, a Empresa assumiu diversos "covenants", relacionados, essencialmente, com rácios (autonomia financeira e cobertura do serviço da dívida) os quais não estão a ser cumpridos, pelo que o Banco poderá considerar o financiamento vencido,
(Montantes expressos em Euros)
tendo o mesmo sido classificado no curto prazo.
(Montantes expressos em Euros)
(Montantes expressos em Euros)
deste empréstimo, foi constituído penhor do crédito detido pela Lisgráfica sobre a Impala; a consignação das receitas líquidas emergentes do crédito consignado e a subscrição de uma livrança caução em branco.
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Passivos | Passivos | Passivos | |||
| correntes | não correntes | correntes | não correntes | ||
| Credores por locações financeiras | 2.319.717 | 2.533.452 | 2.344.525 | 2.607.094 | |
Em 31 de Março de 2011, a Empresa tem contas a pagar às locadoras no montante de 12.781.243 Euros, do qual 10.471.874 Euros classificado em médio e longo prazo, deduzido de adiantamentos pagos por conta, no montante de 5.942.023 Euros e do pagamento de 1.922.757 Euros alocados à amortização das rendas a liquidar. Estes montantes vencem-se como se segue:
| 3 ultiimos trim. 2011 e 1º. Trim 2012 (i) | 2.319.717 | ||
|---|---|---|---|
| 3 ultiimos trim. 2012 e 1º. Trim 2013 | 1.094.822 | ||
| 3 ultiimos trim. 2013 e 1º. Trim 2014 | 1.093.265 | ||
| 3 ultiimos trim. 2014 e 1º. Trim 2015 | 1.099.211 | ||
| 3 ultiimos trim. 2015 e 1º. Trim 2016 | 1.118.255 | ||
| 3 últimos trimestres de 2016 e anos seguintes | 5.992.679 | ||
| 10.398.232 | |||
| Adiantamentos (ii) | (5.942.023) | ||
| Pagamento por conta | (1.922.757) | ||
| 2.533.452 | |||
(Montantes expressos em Euros)
adiantamento do valor de retoma e a cauções, respectivamente (Nota 29). Estes adiantamentos vencem juros à taxa média de financiamento. No exercício de 2010, a Empresa procedeu a um pagamento no montante de 1.922.757 Euros que foi alocada à amortização das rendas a liquidar (Nota 29).
(ii) A Empresa celebrou, em 2008, um contrato de sublocação com a Gestprint para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10", pelo valor de 7.928.073 Euros (Nota 29), com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa anual de 6,816% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa procedeu em exercícios anteriores a pagamentos à Gestprint de 1.528.073 Euros e 4.413.950 Euros, correspondente ao adiantamento do valor de retoma e a cauções, respectivamente (Nota 29). Estes adiantamentos vencem juros à taxa média de financiamento.
.
Não ocorreram movimentos na rubrica de provisões
Não ocorreram movimentos na rubrica perdas por imparidade.
Esta rubrica respeita a direitos contratuais de impressão que estão a ser amortizados linearmente, durante o período dos respectivos contratos.
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Passivos correntes |
Passivos não correntes |
Passivos correntes |
Passivos não correntes |
|
| Fornecedores, conta corrente (a) | 12.221.945 | 3.373.888 | 12.463.877 | 3.497.547 |
| Fornecedores, títulos a pagar | 972.971 | - | 644.639 | - |
| Fornecedores de imobilizado | 59.167 | - | 115.807 | - |
| Fornecedores, facturas em recepção e conferência | 19.957 | - | 84.246 | - |
| Fornecedores de imobilizado, títulos a pagar | 175.492 | - | 175.492 | - |
| Contas a pagar: | ||||
| Rappel a liquidar | 534.117 | - | 519.668 | - |
| Remunerações a liquidar | 1.369.879 | - | 1.051.201 | - |
| Juros a liquidar (b) | 2.089.190 | - | 1.906.892 | - |
| Fornecimentos e serviços externos | 333.591 | - | 168.784 | - |
| Outros custos e perdas | 293.910 | - | 152.361 | - |
| 18.070.219 | 3.373.888 | 17.282.967 | 3.497.547 |
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Março de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Adiantamento de clientes | 6.881 | 6.881 |
| Credores diversos: | ||
| Indemnizações a liquidar | 424.400 | 349.450 |
| Outros | 17.707 | 256.950 |
| Proveitos diferidos | 281.250 | 95.867 |
| 730.238 | 709.148 | |
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Março de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Passivos | Passivos | ||||||
| Activos | Passivos | não | Activos | Passivos | não | ||
| correntes | correntes | correntes | correntes | correntes | correntes | ||
| IRC (a) | 323.124 | (173.071) | - | 287.071 | (173.457) | - | |
| IVA | 20.899 | (76.305) | - | 8.086 | (148.105) | - | |
| Contribuições para a Segurança Social | - | (372.886) | - | - | (302.035) | - | |
| IRS | - | (181.116) | - | - | (141.531) | - | |
| Dívidas integradas em planos de pagamentos | - | (437.399) | (2.427.786) | - | (452.325) | (2.472.098) | |
| Outros | - | (1.526) | - | 387 | (1.317) | - | |
| 344.023 | (1.242.303) | (2.427.786) | 295.544 | (1.218.770) | (2.472.098) |
Em 31 de Março 2011 e 31de Dezembro de 2010, os saldos devedores de IRC englobam pagamentos especiais por conta, nos montantes de 323.124 Euros e 287.071 Euros, respectivamente.
(Montantes expressos em Euros)
(a) No exercício de 2003, a Empresa solicitou ao IAPMEI, Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, a instauração de um procedimento extrajudicial de conciliação nos termos do Decreto-Lei nº 316/98, de 20 de Outubro, conducente à regularização dos valores vencidos, tendo proposto a regularização das dívidas vencidas à Segurança Social em cento e cinquenta prestações mensais de 29.541 Euros e a regularização das dívidas vencidas de IRS e de IVA, em sessenta prestações mensais de 42.892 Euros, e juros vincendos calculados à taxa de 2,5%. O acordo final para a regularização nos termos propostos foi subscrito pelas partes envolvidas em 31 de Julho de 2005, o qual aprova o não pagamento de juros vencidos, dele sendo lavrada acta final nessa data, tendo o seu início em Setembro de 2005. Ao abrigo deste acordo, a Empresa solicitou a emissão de garantias bancárias a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, nos montantes, de 3.397.244 Euros e 1.648.394 Euros, respectivamente (Nota 30). O referido procedimento extrajudicial de conciliação tem como pressuposto a consolidação financeira da Empresa.
Em 31 de Março de 2011, as dívidas integradas em planos de pagamento respeitam às incluídas no procedimento extrajudicial de conciliação, venciam-se, conforme segue:
| 3 ultimos trimestres de 2011 e 1º. Trimestre de 2012 | 406.372 |
|---|---|
| 3 ultimos trimestres de 2012 e 1º. Trimestre de 2013 | 406.372 |
| 3 ultimos trimestres de 2013 e 1º. Trimestre de 2014 | 406.372 |
| 3 ultimos trimestres de 2014 e 1º. Trimestre de 2015 | 406.372 |
| 3 ultimos trimestres de 2015 e 1º. Trimestre de 2016 | 406.372 |
| 3 ultimos trimestres de 2016 e seguintes | 802.298 |
| 2.427.786 | |
| 2.834.158 |
Os saldos em 31 de Março de 2011 e as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no exercício findo naquelas datas, são os seguintes:
| Saldos | Transacções | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Outros activos | Outros actiivos | Credores por | Fornecedores e | Fornecimentos e | Custos e | |
| não correntes | correntes | locação financeira | contas a pagar | serviços externos | perdas financeiros | |
| (Nota 15) | (Nota 18) | (Nota 23) | (Nota 26) | (Nota 9) | (Nota 11) | |
| Rasográfica | 9.038.028 | 1.646.147 | - | - | 167.832 | - |
| Gestprint | 2.809.154 | 272.687 | (63.293) | (1.181.895) | - | 116.474 |
| 11.847.182 | 1.918.834 | (63.293) | (1.181.895) | 167.832 | 116.474 |
(Montantes expressos em Euros)
Euros têm prazo de vencimento a ocorrer no curto prazo, sendo que o montante remanescente foi registado a médio e longo prazo.
Adicionalmente, a Gestigráfica tem uma conta a receber da Rasográfica no montante de 177.070 Euros que foi classificada a médio e longo prazo, em virtude de não ter um plano de reembolso definido, nem vencer juros.
O montante de 167.832 Euros, registado na rubrica de Fornecimentos e serviços externos, corresponde aos custos suportados com o contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso (Nota 9).
(b) Em 31 de Março de 2011, a Lisgráfica tem um saldo a receber da Gestprint, de 2.809.154 Euros (este montante inclui 380.697 Euros de juros facturados em 2009 e registados nos exercícios de 2009 e 2008) e 272.687 Euros referentes a juros a receber do exercício de 2010, encontrando-se em curso a definição de um plano de reembolso, pelo que foi registado a médio e longo prazo. Adicionalmente, a Empresa possui um contrato de sublocação com a Gestprint no valor de 7.928.073 Euros para a aquisição de equipamento de impressão, tendo já efectuado adiantamentos ao abrigo daquele contrato no montante de 5.942.023 Euros (Nota 23) e efectuado um pagamento em 2010 no montante de 1.922.757 (Nota 23). Destas contas a receber, no montante de 8.751.177 Euros vencem juros à taxa média de financiamento da Empresa. Adicionalmente a rubrica de proveitos e ganhos financeiros corresponde aos juros a receber relativos aos saldos a receber desta entidade.
Em 31 de Março de 2011 as garantias prestadas a favor de terceiros, penhores de equipamentos e de direitos de crédito e as acções executivas movidas contra a Empresa são os evidenciados no anexo à s demonstrações financeiras consolidadas do exercício finde em 31 de Dezembro de 2010.
(Montantes expressos em Euros)
O rendimento integral consolidado líquido negativo básico e diluído por acção em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foi de 0,0118 e 0,0517, respectivamente.
| 31 de Março de 2011 |
31 de Março de 2010 |
|
|---|---|---|
| Resultado | ||
| Resultado atribuível a accionistas maioritários para efeito de cálculo | ||
| do resultado líquido por acção básico e diluido (resultado líquido do exercício) | (2.051.153) | (2.195.682) |
| Número de acções da Lisgráfica | 186.696.620 | 186.696.620 |
| Número de acções próprias | (52.213) | (52.213) |
| Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo | ||
| do resultado líquido por acção básico e díluido (a) | 186.644.407 | 186.644.407 |
| Resultado por acção: | ||
| Básico | (0,0110) | (0,0118) |
| Díluido | (0,0110) | (0,0118) |
(a) Este montante corresponde ao número total de acções da Lisgráfica, deduzido de 52.213 acções próprias.
Em 31 de Março de 2011 e 2010, as locações operacionais existentes respeitam, essencialmente, a viaturas cujos prazos de locação são de 4 anos e à locação das instalações da Empresa em Queluz de Baixo, cujo contrato foi celebrado em 20 de Julho de 2004 com o Espírito Santo Activos Financeiros, S.G.P.S., S.A. ("ESAF"), pelo prazo inicial de 15 anos, com opção de renovação, bem como de revisão da área locada. Sublinha-se que as responsabilidades futuras poderão ser significativamente reduzidas, caso as áreas objecto do contrato em apreço venham a ser parcialmente desafectadas, no quadro de um projecto imobiliário conduzido pelo ESAF, em apreciação na Câmara Municipal de Oeiras. Conforme previsto no contrato inicial, em 30 de Novembro de 2010, foi assinada uma adenda em que é reduzida a área locada e consequentemente as responsabilidades assumidas (Nota 26). No trimestre findo em 31 de Março de 2011, os custos incorridos incluídos na rubrica "Fornecimentos e serviços externos" relativos aqueles contratos de locação operacional, são conforme segue:
(Montantes expressos em Euros)
| 31 de Março de 2011 | |
|---|---|
| Fornecimentos e serviços externos | 607.481 |
Em 31 de Março de 2011, as responsabilidades futuras do Grupo com contratos de locação operacional vencem-se como segue:
| 3 últimos trimestres de 2011 e primeiro trimestre de 2012 | 2.433.935 |
|---|---|
| 3 últimos trimestres de 2012 e primeiro trimestre de 2013 | 2.228.254 |
| 3 últimos trimestres de 2013 e primeiro trimestre de 2014 | 1.694.742 |
| 3 últimos trimestres de 2014 e primeiro trimestre de 2015 | 1.694.742 |
| 3 últimos trimestres de 2015 e primeiro trimestre de 2016 | 1.694.742 |
| 2016 e seguintes | 4.801.770 |
| 14.548.185 |
Adicionalmente, em 31 de Março de 2011, a Empresa suportou custos no montante de 167.832 Euros referentes ao contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso, cujo término ocorre em finais de 2012 (Nota 29).
.
(a) Em Março de 2011, a Empresa tinha as seguintes dívida parafiscal mora pontual:
| Data de | Por | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| vencimenhto | Montante | Liquidado | Liquidar | |||
| Segurança Social | 15 de Janeiro de 2011 | 302.034 | 75.509 | 226.525 |
O montante de 226.525 euros respeita às contribuições para a Segurança Social referentes ao mês de Dezembro de 2010, em mora a partir de 15 de Janeiro de 2011 e na parte não regularizada à data da aprovação das contas, aguarda despacho quanto à autorização de pagamento em 4 prestações, conforme requerimento apresentado pela Lisgráfica.
(b) Em Abril de 2011, a Empresa intentou uma acção declarativa de condenação, sob a forma de processo ordinário contra empresas do Grupo Impala, decorrente do incumprimento destas no pagamento de uma divida no montante de, aproximadamente, 5.403.000 Euros, correspondente ao montante líquido de perdas de imparidade de, aproximadamente, 3.604.000 Euros. Em 31 de Dezembro de 2010, esta conta a
(Montantes expressos em Euros)
receber foi registada como não corrente pelo seu valor actual, correspondente ao entendimento da melhor estimativa efectuada pelo Conselho de Administração.
Queluz de Baixo, 20 de Maio de 2011
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
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