Quarterly Report • Nov 30, 2011
Quarterly Report
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Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que a presente informação não foi sujeita a auditoria ou a revisão limitada.
A actividade da Banif – SGPS, SA, "holding" do Banif – Grupo Financeiro, no 3º Trimestre de 2011, foi afectada pela forte deterioração observada na conjuntura económica nacional bem como, ao nível internacional, pelo agravamento da crise de dívida soberana europeia. Assim, os resultados líquidos consolidados da Banif – SGPS, SA, "holding" do Banif – Grupo Financeiro, atingiram 2,2 milhões de euros no final do 3º Trimestre de 2011, face aos 22,9 milhões de euros do período homólogo do ano anterior.
O Produto da Actividade do Grupo atingiu 423,4 milhões de euros no final do 3º Trimestre de 2011, registando um aumento de 4,5% em termos homólogos. Para este resultado contribuíram vários factores, nomeadamente:
Relativamente à estrutura de custos, os Gastos Gerais Administrativos e os Custos com Pessoal (custos de funcionamento) totalizaram 236,8 milhões de euros, diminuindo globalmente 2,7% face ao final do 3º Trimestre de 2010, reflectindo as medidas de racionalização e optimização adoptadas pelo Grupo, nomeadamente o encerramento de 11 agências bancárias em Portugal até ao final do 3º Trimestre de 2011. O rácio Cost to Income (Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade)1 desceu de 67,7%, no final do 3º Trimestre de 2010, para 60,7%, no final do 3º Trimestre de 2011.
1 Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de 'Investimento em associadas' excluídas da consolidação.
O Cash Flow de exploração consolidado do Banif – Grupo Financeiro, à data de 30 de Setembro de 2011, atingiu 186,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 15,4% face ao final do 3º Trimestre de 2010.
No que diz respeito às provisões e imparidade líquidas, registou-se no final do 3º Trimestre de 2011 um aumento de 78,0% para 151,9 milhões de euros. Atendendo à actual conjuntura económica, o Grupo manteve uma política prudente e conservadora no que respeita à avaliação da imparidade da carteira de crédito, que resultou em dotações líquidas para imparidade no montante de 139,6 milhões de euros até ao final 3.º Trimestre de 2011, face aos 75,7 milhões de euros contabilizados no final do mesmo período do ano anterior.
Face ao resultado líquido de 2,2 milhões de euros obtido pelo Banif – Grupo Financeiro a 30 de Setembro de 2011, o Retorno dos Capitais Próprios (ROE) fixou-se em 0,3%, contra 3,2% no final do 3.º Trimestre 2010, enquanto que o Retorno sobre os Activos (ROA) atingiu 0,02%, face a 0,20% no mesmo período do ano anterior. Ambos os rácios foram calculados em termos anualizados e com base em valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Grupo.
O Activo Líquido do Banif - Grupo Financeiro totalizava 16.519,4 milhões de euros, a 30 de Setembro de 2011, registando um crescimento de 7,2% face ao final do 3º Trimestre de 2010.
Neste âmbito, importa referir que o Crédito Bruto Concedido a Clientes, deduzido dos títulos classificados em empréstimos concedidos e contas a receber, atingiu 12.145,9 milhões de euros a 30 de Setembro de 2011, diminuindo cerca de 3,8% em termos homólogos. No mesmo período, o rácio de Imparidade do Crédito/Crédito Total subiu de 4,59% para 5,90%, influenciado sobretudo pelo agravamento dos níveis de incumprimento do crédito a empresas em Portugal.
Em termos de Recursos de Clientes, merece referência o crescimento homólogo de 4,8% registado nos Depósitos, para 8.082,7 milhões de euros. Considerando a totalidade de recursos de clientes em balanço (incluindo, além dos depósitos, os certificados de depósitos e outros títulos de dívida), o crescimento homólogo foi de 7,0%, para 9.109,0 milhões no final do 3º Trimestre de 2011, que se traduz num rácio de transformação de 126% contra 144% em Setembro de 2010 (calculado sobre crédito líquido de imparidade e recursos totais de clientes).
Quanto aos recursos "fora de balanço", o seu total ascendia a 3.543 milhões de euros a 30 de Setembro de 2011, reflectindo uma queda homóloga de -1,7%.
Os Capitais Próprios, deduzidos de Interesses Minoritários, registaram um aumento de 2,4%, de 956,0 milhões de euros para 978,8 milhões de euros entre o final dos 3ºs Trimestres de 2010 e 2011, essencialmente em resultado dos seguintes factores (aumentos (+); diminuições (-)):
Os Fundos Próprios de Base do Grupo (Tier 1), em base IAS/IFRS e Basileia, totalizavam 1.103,5 milhões de euros, enquanto os Activos Ponderados (Risk Weighted Assets) ascendiam a 12.848,9 milhões de euros, a que correspondia um rácio de Tier 1 no final do 3.º Trimestre de 2011 de 8,59% (contra 7,87% no final do 3.º Trimestre de 2010). O Core Tier 1 do Grupo, também em base IAS/IFRS e Basileia, era, no final do 3.º Trimestre de 2011, de 8,00% (contra 6,71% no final do 3.º Trimestre de 2010). Por seu turno, os Fundos Próprios Totais do Banif – Grupo Financeiro elevavam-se a 1.289,7 milhões de euros, a que correspondia um rácio de solvabilidade total de 10,04% (contra 9,57% no final do 3.º Trimestre de 2010).
O Banif - Grupo Financeiro organiza a sua actividade por cinco grandes áreas de negócio, cujo desempenho, em termos dos resultados recorrentes obtidos, se descreve de seguida:
Banca Comercial: os resultados atingiram cerca de -5,6 milhões de euros, que comparam com um resultado positivo de 8,5 milhões de euros em igual período de 2010. Enquanto o Banif-Banco Internacional do Funchal, SA registou um resultado de -8,8 milhões de euros, em base IAS, derivado de um significativo aumento das dotações para imparidade de crédito, para 105 milhões de euros (85% acima do valor referente ao período homólogo do ano anterior), as unidades internacionais de banca comercial registaram um lucro global de 6,3 milhões de euros.
Crédito especializado: os resultados situaram-se em 5,0 milhões de euros no final do 3º Trimestre de 2011, face a 19,3 milhões obtidos no final do 3º Trimestre de 2010. Apesar do bom desempenho operacional das unidades que compõem a sub-holding Banif Mais SGPS, SA, com um resultado positivo de 18,1 milhões de euros no final do 3º Trimestre de 2011, o processo de integração da Banif Go – Instituição Financeira de Crédito SA por fusão no Banco Mais, SA, e a consequente redução dos níveis de produção, agravada pelo crescente custo de funding, prejudicou o desempenho da Banif Go, que apresentou um resultado negativo de 9,1 milhões de euros, em base IAS.
Banca de Investimento: os resultados situaram-se em 21,0 milhões de euros, face a um prejuízo de 3,5 milhões de euros, no final do 3º Trimestre de 2010, reflectindo essencialmente a mais valia líquida de 34,2 milhões de euros da alienação da Banif Corretora de Valores e Câmbios, com sede no Brasil.
Seguros: o contributo da Rentipar Seguros, SGPS, SA para os resultados do Grupo Banif situou-se em 1,6 milhões de euros, face aos 0,2 milhões de euros, no final do 3º Trimestre de 2010. O desempenho observado deve-se, em especial, ao sucesso das medidas de reestruturação entretanto tomadas na sequência da aquisição das companhias do Grupo Global Seguros e sua subsequente integração na Companhia de Seguros Açoreana SA.
Holdings: o impacto da consolidação das holdings agravou-se de -1,6 milhões de euros para -19,7 milhões de euros no final 3º Trimestre de 2011, reflectindo essencialmente o incremento dos custos de financiamento associados ao respectivo endividamento.
| €M | Actividade Doméstica |
Actividade Internacional |
TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Unidade de Negócio | Set-10 | Set-11 | Set-10 | Set-11 | Set-10 | Set-11 |
| Banca Comercial | 5,1 | -11,9 | 3,4 | 6,3 | 8,5 | -5,6 |
| Banca Investimento | 8,2 | -0,6 | -11,7 | 21,6 | -3,5 | 21,0 |
| Crédito Especializado | 18,4 | 4,5 | 0,9 | 0,4 | 19,3 | 5,0 |
| Seguros | 0,2 | 1,6 | - | - | 0,2 | 1,6 |
| Holdings e outros | -1,5 | -22,2 | 0,0 | 2,5 | -1,6 | -19,7 |
| Total | 30,4 | -28,6 | -7,5 | 30,9 | 22,9 | 2,2 |
A rede de pontos de venda do Banif - Grupo Financeiro passou de 615 para 579, entre os dias 30 de Setembro de 2010 e de 2011, materializando a estratégia de racionalização da rede de escritórios da área de Seguros do Grupo, que passou de 76 para 59 unidades entre as referidas datas. O número de agências bancárias em Portugal diminuiu também de 380 para 372 nos últimos 12 meses, já que as aberturas ainda ocorridas durante o ano de 2010 e início de 2011 foram compensadas pelos encerramentos registados no decorrer deste exercício. Atendendo ao actual enquadramento económico, o Grupo continuará a avaliar de forma criteriosa a dimensão da sua rede em Portugal, baseando-se em critérios de produtividade e eficiência bastante rígidos.
Relativamente à actividade seguradora do Banif – Grupo Financeiro, o volume de prémios emitidos, de 352,2 milhões de euros, evidencia uma diminuição de cerca de 5,2% da produção relativamente ao final do 3.º Trimestre de 2010, sobretudo ao nível do ramo não-vida (-20,8% relativamente ao período homólogo do ano anterior), não obstante o ramo vida ter registado um aumento de 7,9%.
ANÁLISE COMPARATIVA
Banif - Grupo Financeiro Expresso em milhares de Euros
| Balanço | 30-09-2011 | 30-09-2010 | Variação absoluta |
Variação % |
|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 16.519.407 | 15.413.930 | 1.105.477 | 7,2% |
| Crédito Concedido (Bruto) (1) | 12.145.908 | 12.620.407 | -474.499 | -3,8% |
| Depósitos de clientes | 8.082.708 | 7.709.201 | 373.507 | 4,8% |
| Recursos totais de Clientes (balanço) | 9.109.071 | 8.513.155 | 595.916 | 7,0% |
| Capitais Próprios (2) | 978.770 | 956.028 | 22.742 | 2,4% |
| Demonstração de resultados | 30-09-2011 | 30-09-2010 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Margem Financeira | 211.569 | 260.607 | -49.038 | -18,8% |
| Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 35.858 | 21.600 | 14.258 | 66,0% |
| Outros Proveitos (líq.) | 175.959 | 122.953 | 53.006 | 43,1% |
| Produto da Actividade | 423.386 | 405.160 | 18.226 | 4,5% |
| Custos com Pessoal | 132.918 | 139.548 | -6.630 | -4,8% |
| Gastos Gerais Administrativos | 103.848 | 103.831 | 17 | 0,0% |
| Cash Flow | 186.620 | 161.781 | 24.839 | 15,4% |
| Amortizações do Exercício | 26.949 | 28.340 | -1.391 | -4,9% |
| Provisões e Imparidade (líq.) | 151.945 | 85.371 | 66.574 | 78,0% |
| Equivalência Patrimonial | 8.137 | -5.975 | 14.112 | 236,2% |
| Diferenças de consolidação negativas | - | - | - | - |
| Resultado antes de Impostos | 15.863 | 42.095 | -26.232 | -62,3% |
| Impostos (correntes e diferidos) | 6.237 | 11.920 | -5.683 | -47,7% |
| Interesses Minoritários | 7.408 | 7.284 | 124 | 1,7% |
| Resultado Consolidado | 2.218 | 22.891 | -20.673 | -90,3% |
| Outros indicadores | 30-09-2011 | 30-09-2010 | Variação | Variação |
| Actividade Seguradora | absoluta | % | ||
| Prémios de Seguros (Total) | 352.245 | 371.661 | -19.416 | -5,2% |
| - Prémios Vida | 134.689 | 170.071 | -35.382 | -20,8% |
| - Prémios Não Vida | 217.556 | 201.590 | 15.966 | 7,9% |
| Rácio de Solvabilidade | ||||
| Rácio de Solvabilidade (base Core Criteria de Basileia) | 10,04% | 9,57% | - | - |
| Tier 1 (base Core Criteria de Basileia) | 8,59% | 7,87% | - | - |
| Core Tier 1 (base Core Criteria de Basileia) | 8,00% | 6,71% | - | - |
| Rácio de Solvabilidade (base regulamentar Banco de Portugal) | 8,33% | 7,95% | - | - |
| Tier 1 (base regulamentar Banco de Portugal) | 7,05% | 5,67% | - | - |
| Core Tier 1 (base regulamentar Banco de Portugal) | 6,47% | 4,52% | - | - |
| Qualidade do Crédito | ||||
| Imparidade de Crédito / Crédito Total Rendibilidade |
||||
| 5,90% | 4,59% | - | - | |
| ROE | 0,3% | 3,2% | - | - |
| ROA | 0,02% | 0,20% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio | 0,10% | 0,37% | - | - |
| Produto da Actividade / Activo Líquido Médio | 2,62% | 3,59% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios | ||||
| (Incluindo Interesses Minoritários) | 1,2% | 4,7% | - | - |
| Eficiência | ||||
| Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (3) | 60,7% | 67,7% | - | - |
| Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (3) | 31,3% | 34,4% | - | - |
| Transformação | ||||
| Crédito a clientes, líquido/Depósitos | 142,0% | 161,1% | - | - |
| Crédito a clientes, líquido/Recursos totais de clientes | 126,0% | 144,0% | ||
| Outrso indicadores Activos sob Gestão (valores em milhões de euros) |
3.543 | 3.603 | -60 | -1,7% |
(1) Deduzidos de títulos de dívida registados em empréstimos concedidos e contas a receber
(2) Deduzidos de Interesses Minoritários
(3) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
BALANÇO CONSOLIDADO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | 272.677 | - | 272.677 | 118.734 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 228.526 | - | 228.526 | 217.814 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 8 | 309.574 | - | 309.574 | 461.311 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 237.771 | - | 237.771 | 393.508 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 10,17 | 1.180.933 | (4.121) | 1.176.812 | 294.410 |
| Aplicações em instituições de crédito | 471.864 | - | 471.864 | 491.022 | |
| Crédito a clientes | 11,17 | 12.188.974 | (716.618) | 11.472.356 | 12.206.254 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 53.072 | - | 53.072 | 63.939 | |
| Activos com acordo de recompra | 54.436 | - | 54.436 | 51.004 | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | 17 | 198.588 | (7.547) | 191.041 | 167.456 |
| Propriedades de investimento | 12 | 800.426 | - | 800.426 | 272.591 |
| Outros activos tangíveis | 13 | 558.771 | (174.377) | 384.394 | 269.957 |
| 98.446 | (73.060) | 25.386 | 23.063 | ||
| Activos intangíveis | 14,17 | 167.728 | (10.067) | 157.661 | 151.280 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 15,17 | 21.159 | - | 21.159 | 27.104 |
| Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos |
125.995 | - | 125.995 | 72.697 | |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | |
| Outros activos | 551.309 | (15.052) | 536.257 | 428.548 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros activos | 16,17 | 551.309 | (15.052) | 536.257 | 428.548 |
| Total do Activo | 17.520.249 | (1.000.842) | 16.519.407 | 15.710.692 | |
| Recursos de Bancos Centrais | 18 | - | - | 2.724.268 | 1.938.147 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | 93.814 | 145.259 | |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 19 | - | - | 69.697 | 118.886 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 20 | - | - | 1.183.971 | 1.286.879 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 21 | - | - | 8.082.708 | 7.840.050 |
| Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos |
22 | - - |
- - |
2.418.171 - |
2.380.021 - |
| - | - | 298 | 1.303 | ||
| Derivados de cobertura | |||||
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 23 | - | - | 15.763 | 15.230 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | |
| Passivos por impostos correntes | - | - | 25.002 | 10.850 | |
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 67.235 | 32.211 | |
| Instrumentos representativos de capital | 24 | - | - | 33.833 | 45.651 |
| Outros passivos subordinados | 25 | - | - | 246.857 | 268.178 |
| Outros passivos | - - |
- - |
213.481 - |
349.150 - |
|
| Credores por seguro directo e resseguro Outros passivos |
26 | - | - | 213.481 | 349.150 |
| Total do Passivo | - | - | 15.175.098 | 14.431.815 | |
| Capital | 27 | - | - | 570.000 | 570.000 |
| Prémios de emissão | 27 | - | - | 104.114 | 104.114 |
| Outros instrumentos de capital | 27 | - | - | 95.900 | 95.900 |
| Acções próprias | 27 | - | - | (1.098) | (1.043) |
| Reservas de reavaliação | 27 | - | - | (41.021) | (10.572) |
| Outras reservas e resultados transitados | 27 | - | - | 248.657 | 243.328 |
| Resultado do exercício | 27 | - | - | 2.218 | 33.426 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | |
| Interesses minoritários | 28 | - | - | 365.539 | 243.724 |
| Total do Capital | - | - | 1.344.309 | 1.278.877 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 16.519.407 | 15.710.692 |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 30-09-2011 | 30-09-2010 | 3º Trimestre 30/09/2011 |
3º Trimestre 30/09/2010 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 675.646 | 549.405 | 251.242 | 198.398 | |
| Juros e encargos similares | (464.077) | (288.798) | (187.147) | (107.339) | |
| Margem financeira | 211.569 | 260.607 | 64.095 | 91.059 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 445 | 875 | 94 | 50 | |
| Rendimentos de serviços e comissões | 102.409 | 108.623 | 35.939 | 37.588 | |
| Encargos com serviços e comissões | (19.457) | (17.480) | (7.340) | (7.169) | |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 18.648 | (5.834) | 36.082 | (11.335) | |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | (791) | 12.899 | 109 | 11.586 | |
| Resultados de reavaliação cambial | 3.212 | 2.560 | (14.991) | 3.287 | |
| Resultados de alienação de outros activos | 39.013 | 2.888 | 3.831 | 1.373 | |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | - | - | |
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | - | - | |
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 68.338 | 40.022 | 28.220 | 26.939 | |
| Produto da actividade | 423.386 | 405.160 | 146.039 | 153.378 | |
| Custos com pessoal | (132.918) | (139.548) | (41.716) | (46.813) | |
| Gastos gerais administrativos | (103.848) | (103.831) | (34.382) | (36.570) | |
| Amortizações do exercício | 13,14 | (26.949) | (28.340) | (8.852) | (9.611) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 23 | (3.598) | 439 | (192) | (344) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 17 | (139.585) | (79.457) | (68.882) | (41.843) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 17 | (2) | (4.875) | 138 | 20 |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 17 | (8.760) | (1.478) | (2.174) | (339) |
| Diferenças de consolidação negativas | - | - | - | - | |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 15 | 8.137 | (5.975) | 6.845 | (3.605) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 15.863 | 42.095 | (3.176) | 14.273 | |
| Impostos | (6.237) | (11.920) | (1.562) | (583) | |
| Correntes | (9.590) | (10.647) | 1.689 | (3.321) | |
| Diferidos | 3.353 | (1.273) | (3.251) | 2.738 | |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 9.626 | 30.175 | (4.738) | 13.690 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | - | - | |
| Interesses que não controlam | 28 | (7.408) | (7.284) | (1.544) | (4.580) |
| Resultado consolidado do exercício | 2.218 | 22.891 | (6.282) | 9.110 | |
| Resultado por acção básico (expresso em € por acção) | 0,00 | 0,05 | (0,01) | 0,02 | |
| Resultado por acção diluído (expresso em € por acção) | 0,00 | 0,04 | (0,01) | 0,02 |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-09-2011 | 30-09-2010 | |
|---|---|---|
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 9.626 | 30.175 |
| Outro rendimento integral | ||
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | ||
| Ganhos / (perdas) no justo valor | (28.771) | (2.583) |
| Impostos ganhos / (perdas) no justo valor | 7.504 | 836 |
| Ganhos / (perdas) em activos de entidades que consolidam por equivalência patrimonial | (12.938) | 4.103 |
| Impostos ganhos / (perdas) em activos de entidades que consolidam por equivalência patrimonial | 3.210 | (1.690) |
| Ganhos em reavaliações imóveis | (392) | 1.450 |
| De instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa | 1.144 | 1.235 |
| Impostos de instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa | (206) | (263) |
| (30.449) | 3.088 | |
| Variações cambiais | (26.734) | 7.540 |
| Total do rendimento integral liquido de impostos, antes de interesses que não controlam | (47.557) | 40.803 |
| Interesses que não controlam | (7.408) | (7.284) |
| Total do rendimento integral, liquido de impostos | (54.965) | 33.519 |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES EM CAPITAIS PRÓPRIOS
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Ou tro s |
Pré mio s |
Re de ser vas |
Re ltad su os |
Ou tra s |
Re ltad su o |
Int ere sse s |
||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ins tru nto me s |
ões Ac ç |
de | ão Re liaç ava |
Tra itad ns os |
Re ser vas |
do | ão qu e n |
|||
| Ca ital p |
de Ca ital p |
Pró ias pr |
Em iss ão |
rcí cio exe |
ntr ola co m |
To tal |
||||
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 010 s e |
57 0.0 00 |
95. 900 |
( 1.0 43) |
10 4.1 14 |
( 10. 572 |
) 374 .46 0 |
( 131 .13 2) |
33. 426 |
243 .72 4 |
1.2 78. 877 |
| Ap lica ão do Re sul tad o lí ido do ício ior ter ç qu ex erc an |
||||||||||
| nsf erê Tra nci a p ara re ser vas |
- | - | - | - | 33. 426 - |
- | ( 33. 426 ) |
- | - | |
| Au nto de ital me ca p |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Re ndi nto int al me egr |
- | - | - | - | ( ) 30. 449 |
- | ( 4) 26 .73 |
2.2 18 |
- | ( ) 54. 965 |
| Ac ões ópr ias ç pr |
- | ( 55) - |
- | - | - | - | - | - | ( 55) |
|
| Op ões m i ão lam nte tro era ç co res ses qu e n con |
- | - | - | - | - | - | - | - | 121 .81 5 |
121 .81 5 |
| Ou aria ões ital ópr io tra s v ç em ca p pr |
- | - | - | - | - | - | ( 1.3 63) |
- | - | ( 1.3 63) |
| - | - | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Sa ldo m 3 0-0 9-2 011 s e |
57 0.0 00 |
95. 900 |
( 1.0 98) |
10 4.1 14 |
( 41. 021 |
) 407 .88 6 |
( 159 .22 9) |
2.2 18 |
365 .53 9 |
1.3 44. 309 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 009 s e |
49 0.0 00 |
104 .11 4 |
( 1.0 35) |
9 5.9 00 |
6.6 45 |
328 .71 5 |
( 136 .66 2) |
54. 075 |
238 .17 4 |
1.1 79. 926 |
| nsf erê Tra nci a p ara re ser vas |
- | - | - | - | - | 45 .74 5 |
- | ( 5) 45 .74 |
- | - |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | - | - | ( ) 11. 270 |
( 30) 8.3 |
- | ( ) 19. 600 |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo refe cia is s p ren |
- | - | - | - | - | - | ( ) 730 |
- | - | ( ) 730 |
| Re ndi int al nto me egr |
- | - | - | - | 3.0 88 |
- | 7.5 40 |
22. 89 1 |
- | 33. 519 |
| Ac ões ópr ias ç pr |
- | - | ( 40) |
- | - | - | - | - | ( 40) |
|
| Op ões m I ão lam nte tro era ç co res ses qu e n con |
- | - | - | - | - | - | - | 5.6 45 |
5.6 45 |
|
| Ou aria ões ital ópr io tra s v ç em ca p pr |
- | - | - | - | - | - | 1.1 28 |
- | - | 1.1 28 |
| Sa ldo m 3 0-0 9-2 010 s e |
49 0.0 00 |
104 .11 4 |
( 1.0 75) |
9 5.9 00 |
9.7 33 |
374 .46 0 |
( 139 .99 4) |
22. 891 |
243 .81 9 |
1.1 99. 848 |
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 E 2010
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-09-2011 | 30-09-2010 | |
|---|---|---|
| ACTIVIDADE OPERACIONAL | ||
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado liquído do exercício | 2.218 | 22.891 |
| Imparidade em crédito concedido | 139.585 | 79.457 |
| Outras perdas por imparidade | 8.762 | 6.353 |
| Provisões do exercício | 3.598 | (439) |
| Amortizações do exercício | 26.949 | 28.340 |
| Dotação para impostos do exercício | 6.237 | 11.920 |
| Interesses que não controlam | 7.408 | 7.284 |
| Derivados (liquído) | (22.446) | 11.227 |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | (8.137) | 5.975 |
| Dividendos reconhecidos Juros pagos de passivos subordinados |
(445) 17.948 |
(875) 10.386 |
| Juros pagos de passivos não subordinados | 14.088 | 13.119 |
| Ganhos não realizados em propriedades de investimento | (26.805) | - |
| 168.960 | 195.638 | |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros detidos para negociação | 121.733 | (46.536) |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros ao justo valor através de resultados | 163.510 | 39.153 |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros disponíveis para venda | (911.180) | (84.678) |
| (Aumento)/Diminuição de aplicações em outras instituições de crédito | 19.338 | (34.875) |
| (Aumento)/Diminuição de investimentos detidos até à maturidade | 10.867 | 20.155 |
| (Aumento)/Diminuição de empréstimos a clientes | 595.422 | (845.222) |
| (Aumento)/Diminuição de activos não correntes detidos para venda | (26.210) | (32.256) |
| (Aumento)/Diminuição de activos com acordo de recompra | (3.432) | 9.244 |
| (Aumento)/Diminuição de outros activos | (569.867) | (219.127) |
| Aumento/(Diminuição) de recursos de bancos centrais | 786.121 | 349.086 |
| Aumento/(Diminuição) de outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | (49.189) | (97.967) |
| Aumento/(Diminuição) de recursos de outras instituições de crédito | (228.456) 242.658 |
(429.369) 907.727 |
| Aumento/(Diminuição) de recursos de clientes Aumento/(Diminuição) de responsabilidades representadas por titulos |
168.150 | 243.156 |
| Aumento/(Diminuição) de outros passivos | (74.973) | 12.640 |
| 244.492 | (208.869) | |
| 413.452 | (13.231) | |
| Fluxos das actividades operacionais | ||
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Investimento em subsidiárias e associadas | - | (33.383) |
| Aquisição de activos tangíveis | (16.864) | (27.706) |
| Alienação de activos tangíveis | 8.524 | 11.896 |
| Aquisição de activos intangíveis | (7.212) | (4.873) |
| Aquisição de propriedades de investimento | (77.578) | (3.315) 3.185 |
| Alienação de propriedades de investimento Dividendos recebidos |
42.952 445 |
875 |
| Caixa e equivalentes de novas entidades no perímetro | 2.901 | - |
| Fluxos das actividades de investimento | (46.832) | (53.321) |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aquisição de acções próprias | (55) | (19) |
| Reembolso de passivos subordinados | (20.779) | (31.426) |
| Juros pagos de passivos subordinados | (17.948) | (10.386) |
| Emissão de obrigações não subordinadas Reembolso de obrigações não subordinadas |
20.000 (150.000) |
- - |
| Instrumentos representativos de capital | (11.818) | (2.418) |
| Juros pagos de obrigações não subordinadas | (14.088) | (13.119) |
| Dividendos pagos de acções ordinárias | - | (19.600) |
| Dividendos pagos de acções preferênciais | (7.277) | (6.681) |
| Fluxos das actividades de financiamento | (201.965) | (83.649) |
| 164.655 | (150.201) | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 336.548 | 507.176 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | - |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 501.203 | 356.975 |
| 164.655 | (150.201) | |
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 30 de Setembro | ||
| Caixa | 49.930 | 47.454 |
| Depósitos à ordem em bancos centrais Depósitos à ordem em outras instituições de crédito |
222.745 153.583 |
131.244 100.847 |
| Cheques a cobrar | 28.742 | 28.571 |
| Outros | 46.203 | 48.859 |
| 501.203 | 356.975 | |
| Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade | - | - |
| O Técnico Oficial de Contas | O Conselho de Administração |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro.
A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 15.
A Banif – SGPS, S.A. é detida em 53,871% pela Rentipar Financeira, SGPS, S.A. e esta pela Herança Indivisa de Horácio da Silva Roque.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 28 de Novembro de 2011, o Conselho de Administração da Sociedade reviu, aprovou e autorizou as Demonstrações Financeiras de 30 de Setembro de 2011.
Nos termos do n.º3, artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.
As políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício em referência, são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anuais, com referência a 31 de Dezembro de 2010, com excepção, da adopção das novas normas e interpretações, alterações ou revisões de normas e novas interpretações emitidas pelo IASB/IFRIC, endossadas pela União Europeia, que, muito embora não tenham produzido quaisquer efeitos na posição financeira e performance do Grupo, são apresentadas como seguem:
IAS 24 (Revista) – Entidades Relacionadas
A revisão da IAS 24 assentou essencialmente, nas seguintes alterações:
Esta emenda foi revista no sentido de clarificar em que condições os direitos emitidos (e certas opções e warrants) podem ser classificados como instrumentos de capital próprio. Essas condições resumem-se, nomeadamente, se se verificarem as seguintes situações:
A emenda apresentada vem requerer que uma entidade reconheça como activo, os pagamentos de serviços futuros feitos antecipadamente e, em cada ano, efectue uma análise do surplus do plano, que deve ser efectuada como se não tivesse havido quaisquer pagamentos antecipados.
Esta norma estabelece o tratamento contabilístico a seguir pela entidade que emite instrumentos de capital próprio, com o objectivo de liquidar, total ou parcialmente, um passivo financeiro. É de aplicação obrigatória em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Julho de 2010.
IFRS 1 (Emenda) - Isenções à divulgação de comparativos exigidos pela IFRS 7 na adopção pela primeira vez das IFRS.
Esta emenda vem clarificar que um adoptante pela primeira vez não necessita de apresentar comparativos relativamente às divulgações exigidas pela IFRS 7 - Instrumentos Financeiros: Divulgações.
Projecto de melhorias de Maio de 2010, no âmbito do qual o IASB aprovou 11 emendas a seis normas.
Em 30 de Junho de 2011, O IASB publicou algumas normas que ainda não foram endossadas pela União Europeia. Essas normas que abaixo apresentamos, ainda não foram adoptadas pelo Grupo, nesta data:
Mantém-se em análise, os eventuais efeitos que estas normas e emendas possam gerar nas demonstrações financeiras consolidadas.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo agora apresentadas reportam-se ao período findo em 30 de Setembro de 2011, e foram preparadas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares, não incluem todas as informações e divulgações, apresentadas nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que estas devem ser lidas em conjunto, com as demonstrações financeiras consolidadas, de 31 de Dezembro de 2010.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards), tal como adoptadas na União Europeia, em 30 de Setembro de 2011, conforme estabelecido pelo Regulamento (CE) nº 1606/02 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, transposto para a legislação Portuguesa através do Decreto – Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro, e do Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal.
As demonstrações financeiras consolidadas estão expressas em milhares de euros, arredondado ao milhar mais próximo. Estas foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros registados ao seu justo valor, nomeadamente activos e passivos detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
O Grupo não procedeu a alterações de políticas contabilísticas, pelo que os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com os IFRS requer que o Grupo efectue estimativas e julgamentos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas, o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como dos passivos contingentes divulgados. No apuramento das estimativas, a Gestão do Grupo utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Não obstante, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
Os temas que envolvem um maior nível de julgamento ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são apresentadas, como seguem:
As demonstrações financeiras foram preparadas de acorco com o princípio da continuidade, dado que a Gestão do Grupo considera que o Grupo e a Empresa – Mãe dispõe de meios e de capacidade para continuar a desenvolver a sua actividade no futuro previsível. Para este julgamento, a Gestão do Grupo teve em consideração as diversas informações que dispõe sobre as condições actuais e projecções futuras de rentabilidade, cash-flows e capital.
O Justo valor é baseado em cotações de mercado, sempre que disponíveis. No entanto, e na ausência de cotação, é determinado com base em metodologias de avaliação baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados (market to model) considerando as condições de mercado, factores de volatilidade, correlação, não esquecendo o valor temporal.
O Grupo efectua uma avaliação da sua carteira de crédito, em base periódica, por forma avaliar a existência de evidência de imparidade.
Neste contexto, os clientes identificados com crédito em incumprimento e, cujas responsabilidades totais sejam consideradas de montante significativo para o Grupo, são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade.
Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e, consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade às restantes operações de crédito que não foram objecto de análise individual, através da alocação de tais operações em segmentos de crédito, com características e riscos similares, sendo estimadas perdas colectivas de imparidade, cujo cálculo tem por base o comportamento histórico das perdas, para o mesmo tipo de activos.
Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.
Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na rubrica "Imparidade de crédito líquida de recuperações e reversões".
O Grupo determina que existe imparidade nos seus activos financeiros disponíveis para venda quando se verifica uma desvalorização significativa ou prolongada no seu justo valor, abaixo de preço de custo ou quando prevê existir um impacto nos fluxos de caixa futuros desses activos.
Esta determinação requer julgamento, sendo que o Grupo reúne toda a informação disponível no mercado e fora do mercado para o efeito. Em consequência da volatilidade dos mercados, o Grupo considera que existe evidência objectiva de imparidade, ou seja, que se verifica uma desvalorização significativa ou prolongada, sempre que se registe:
O Grupo determina o justo valor das propriedades de investimento e de imóveis de serviço próprio com base em avaliações efectuada por peritos avaliadores independentes. Estas avaliações são efectuadas na base do rendimento e dos custos de manutenção ou substituição e, ainda, com base em valores de mercado quando comparáveis.
O Grupo reconhece activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não reconhecidos, quando estima que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito, são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O Grupo recorre à constituição de Entidades de Finalidade Especial (SPE) com o objectivo de efectuar operações de securitização de activos.
O Grupo não consolida os SPE relativamente aos quais não detém o controlo. Uma vez que pode ser difícil determinar se é exercido o controlo sobre um SPE, é efectuado um julgamento para determinar se o Grupo está exposto aos riscos e benefícios inerentes às actividades do SPE e se tem os poderes de tomada de decisão nesse SPE.
A decisão de que um SPE tem que ser consolidado pelo Grupo requer a utilização de pressupostos e estimativas para apurar os ganhos e perdas residuais e determinar quem retém a maioria desses ganhos e perdas. Outros pressupostos e estimativas poderiam levar a que o perímetro de consolidação do Grupo fosse diferente.
O Grupo determina as responsabilidades por pensões de reforma e o rendimento dos Fundos de Pensões, constituídos para cobrir estas responsabilidades, com base em tábuas actuariais e pressupostos de crescimento das pensões e do retorno dos activos, que compõem os Fundos de Pensões.
Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e das Entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo fundos de investimento nos quais o Grupo detém mais de 50% das unidades de participação e entidades de propósito especiais (SPE'S), preparadas para a mesma data de referência das presentes demonstrações financeiras consolidadas.
Considera-se que existe controlo, sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade, com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade.
As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas no perímetro de consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo que integram operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções entre Entidades do Grupo realizados, resultantes de operações intra grupo são eliminados no processo de consolidação
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses que não controlam", incluída no capital próprio.
O Grupo regista a aquisição de subsidiárias pelo método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, dos activos entregues, dos passivos assumidos, dos instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente imputáveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida são medidos pelo justo valor, na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados.
Sempre que, o justo valor exceda o custo de aquisição (goodwill negativo), a diferença é reconhecida em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Caixa (UGC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade, em base anual, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade.
A imparidade do goodwill é determinada calculando o montante recuperável para cada UGC ou grupo UGC a que o goodwill respeita. Quando o montante recuperável das UGC, for inferior ao montante registado é reconhecida imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas em períodos futuros.
São classificadas como associdadas todas as Entidades sobre as quais o Grupo detém o poder de exercer influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o controlo e, que não sejam nem subsidiárias, nem "Joint ventures", nem participações detidas através de fundos de investimento, de capital de risco ou de Bancos (seed capital), classificados, no reconhecimento inicial, como instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados.
O Grupo considera que existe influência significativa sempre que este detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo pelo método da equivalência patrimonial, desde o momento que o Grupo adquire a influência significativa até ao momento em que a mesma termina. O valor de balanço dos investimentos em associadas inclui o valor do respectivo goodwill determinado nas aquisições e é apresentado líquido de eventuais perdas de imparidade.
O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.
O valor do investimento é anualmente objecto de análise de imparidade.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir as políticas contabilísticas do Grupo.
São considerados como empreendimentos conjuntos os investimentos em Entidades sobre as quais o Grupo partilha o controlo com outra parte. Essa partilha é formalizada por acordo contratual, em que as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relacionadas com a actividade, exigem o consenso unânime das partes que partilham o controlo.
Os interesses do Grupo em empreendimentos conjuntos são reconhecidos utilizando o método de consolidação proporcional.
No âmbito deste método de consolidação, não existem interesses que não controlam.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas da moeda funcional na data da transacção.
Na data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros, à taxa de câmbio de fecho. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor, são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor, na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão, são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários, classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio, até à alienação do activo.
Na data de balanço, os activos e passivos denominados em moeda funcional distinta do Euro, são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas, sem efeito fiscal, por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio, até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados em balanço de moeda nacional e estrangeira, que se incluem em caixa, depósitos à ordem junto de Bancos Centrais, depósitos à ordem junto de outras instituições de crédito no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da sua negociação (trade date), isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Esta situação verifica-se igualmente para os instrumentos financeiros derivados.
A classificação dos instrumentos financeiros, na data do seu reconhecimento inicial, depende das suas características e da intenção que originou a sua aquisição.
Todos os instrumentos financeiros, são inicialmente mensurados ao justo valor, acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
Os activos e passivos financeiros classificados como activos e passivos detidos para negociação, são adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros, a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador.
Nesta classe incluem-se também, os instrumentos financeiros derivados que não sejam considerados como derivados de cobertura.
Após o reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor, são reflectidos em resultados do exercício. No caso dos instrumentos derivados, os justos valores positivos apurados são registados no activo e, consequentemente, os justos valores negativos no passivo.
Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
São considerados como passivos financeiros de negociação as vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes no seu justo valor relevadas em resultados do exercício, na respectiva rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Os activos e passivos financeiros incluídos nesta categoria são activos e passivos designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados, nos termos da opção prevista no IAS 39 - fair value option.
O Grupo designa, no seu reconhecimento inicial certos activos e passivos ao justo valor, desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após o reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros, são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados, os títulos cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, e como passivos financeiros instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
São classificados nesta rubrica, os activos financeiros que podem ser objecto de alienação em resposta ou em antecipação, a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado.
À data, o Grupo tem classificado nesta categoria títulos de rendimento fixo, participações consideradas estratégicas e instrumentos de capital, para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial, são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantido ao custo de aquisição.
No caso do Grupo deter instrumentos de capital para os quais não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, os ganhos e perdas são reflectidos na rubrica "Reservas de reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros dos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" e, os dividendos são reconhecidos em resultados na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital", quando o direito ao seu recebimento é estabelecido,
Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
A cada data de referência das demonstrações financeiras, o Grupo avalia a existência de situações de evidência objectiva de que os activos financeiros disponíveis para venda estão com imparidade, considerando a informação disponível no mercado e a informação disponível sobre os emitentes.
Quando existe evidência objectiva de que um activo financeiro disponível para venda está em imparidade, as perdas são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estão classificados nesta categoria os activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou determináveis e maturidades definidas, que o Grupo tem intenção e capacidade de deter até à maturidade.
Estes activos são mensurados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto, na data de aquisição, e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estão relevados nesta rubrica, o valor de compra dos activos acrescidos do juro implícito no preço de revenda reconhecidos de acordo com o princípio de especialização do exercício.
O Grupo regista nestas rubricas as aplicações que tem junto de instituições de crédito e o valor total do crédito concedido a clientes.
Estes activos são classificados como activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, desde que não sejam activos que tenham sido adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou activos que, no seu reconhecimento inicial, tenham sido classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados.
Após o reconhecimento inicial, o valor desembolsado, que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, são mensurados ao custo amortizado, pelo método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é apurado tendo em conta os rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo, como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Quando, em determinado momento do tempo, o Grupo considera não haver qualquer expectativa de recuperabilidade sobre um determinado ou um conjunto de créditos, estes são abatidos ao activo.
Esta avaliação, é independente dos procedimentos em vigor , no que se refere a este tema, nas contas individuais das subsidiárias, tendo em conta as especificidades das normas locais aplicáveis.
Recursos de outras instituições de crédito, Recursos de clientes e outros empréstimos / Responsabilidades representadas por títulos e Outros passivos subordinados
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e, cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente, valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
Conforme acima referido, os instrumentos financeiros registados nas categorias de Activos e Passivos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.
O Grupo determina o justo valor dos seus activos e passivos financeiros detidos para negiciação e disponíveis para venda de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e os instrumentos derivados, que os tenham como activo subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzidos de eventuais perdas por imparidade.
O Grupo avalia regularmente se existe evidência objectiva de imparidade nos activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente, aplicações em instituições de crédito, instrumentos detidos até à maturidade, crédito concedido e de valores a receber. As perdas por imparidade identificadas são relevadas por contrapartida de resultados.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante da perda por imparidade estimada, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Um crédito, ou uma carteira de crédito sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de características de risco semelhantes, está em imparidade sempre que:
Para determinação das perdas por imparidade são utilizados dois métodos de análise:
a) Análise individual
A avaliação da existência de perdas por imparidade em termos individuais é realizada através de uma análise casuística da situação de clientes com exposição total de crédito considerada significativa. Para cada cliente o Grupo avalia, em cada data de balanço, a existência de evidência objectiva de imparidade, considerando nomeadamente os seguintes factores:
Na determinação das perdas por imparidade em termos individuais são considerados os seguintes factores:
Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.
Os créditos analisados individualmente para os quais se tenha estimado uma perda por imparidade não são incluídos para efeitos da avaliação colectiva.
Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do contrato. O crédito a clientes apresentado no balanço é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de efectiva anual, determinada pelo contrato.
O cálculo do valor actual dos cash flows futuros estimados de um crédito com garantias reais reflecte os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e alienação do colateral, deduzido dos custos inerentes à sua recuperação e venda.
Os créditos avaliados numa base colectiva são agrupados por segmentos com características e riscos similares. As perdas por imparidade para estes créditos são estimadas considerando a experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, a envolvente económica e sua influência sobre o nível de perdas históricas. O Grupo procede, com uma periodicidade regular, à actualização dos parâmetros históricos utilizados para estimar as perdas na análise colectiva.
Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na mesma rubrica de "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões" acima referida.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo amortizado, o IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital:
A cada data de balanço, os activos financeiros disponíveis para venda são analisados, verificando-se o registo de indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. O Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2010) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2010) pode ser considerado significativo ou prolongado.
Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica "Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações".
As perdas por imparidade registadas em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na "Reserva de justo valor". Caso posteriormente, sejam
determinadas menos valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Grupo efectua igualmente análises periódicas de imparidade. O valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados, quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados, registados em rubricas extrapatrimoniais, são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado), no caso da contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento, sempre que os seus riscos e características não se encontrem intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento. Nestas situações, a valorização ao justo valor através de resultados, não é feita sobre a totalidade do instrumento.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela IAS 39. Caso tal não se verifique, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura, são classificados como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:
A cada data de balanço, o Grupo testa a eficácia das coberturas, comparando a variação do justo valor do instrumento coberto, atribuível ao risco coberto, com a variação do justo valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se no intervalo entre 80% e 125%.
Numa operação de cobertura de justo valor, o valor de balanço do activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado de forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, e, bem assim, as variações de justo valor dos activos ou dos passivos cobertos, atribuíveis ao risco coberto.
Caso a relação de cobertura deixe de existir, pelo facto da variação relativa no justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora do intervalo entre 80% e 125%, os derivados são reclassificados para a carteira de negociação e o valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em resultados durante o prazo remanescente da operação.
Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade, a parte efectiva das variações de justo valor do derivado de cobertura é reconhecida em reservas, sendo transferida para resultados, nos períodos em que o respectivo item coberto afecta resultados. A parte não efectiva da cobertura, é registada em resultados.
Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados, quando a operação coberta também afectar resultados.
Se for previsível que a operação coberta não se efectuará, os montantes ainda registados em capital próprio são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a carteira de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
Se os direitos de recebimento dos fluxos de caixa forem transferidos ou se tenha celebrado um acordo de "pass-through", e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada.
Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte, em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e, o reconhecimento de um novo passivo. No caso de se verificar diferenças entre os valores, esta diferença é reconhecida em resultados do exercício.
Em Outubro de 2008, o IASB emitiu a revisão da IAS 39 - Reclassificação de Instrumento Financeiros. Esta alteração veio permitir mediante a verificação de determinadas circunstâncias, que uma entidade transfira, instrumentos financeiros das categorias de Activos financeiros detidos para negociação e Activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de Outros créditos e valores a receber ou para Activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria.
O Grupo adoptou esta possibilidade para um conjunto de activos financeiros, a partir de 1 de Julho de 2008 e de 31 de Outubro de 2008.
As reclassificações foram registadas ao justo valor dos instrumentos, na data da reclassificação, tomando-se este valor como o valor do custo amortizado nas novas categorias para onde os activos foram reclassificados.
Um activo financeiro reclassificado na categoria de Activos financeiros disponíveis para venda, os ganhos ou perdas registados nesse activo anteriormente reconhecidos em Reservas, são amortizados nos resultados do exercício, durante a vida remanescente do activo financeiro pelo método da taxa de juro efectiva. No caso de se verificar, a existência de imparidade nestes activos, o montante que ainda se encontra reconhecido em reservas é registado na demonstração de resultados.
O Grupo pode reclassificar Activos financeitos detidos para negociação, desde que não sejam derivados, para a categoria de Outros créditos e valores a receber se, desde que esses activos se enquadrem nas características da referida classe.
Não obstante, se um activo financeiro for reclassificado para outra categoria de activo e, posteriormente, o Grupo estimar um aumento nos fluxos de caixa futuros em resultado de uma melhor perspectiva de recuperação desses recebimentos de caixa, o efeito desse aumento é registado como um ajustamento à taxa efectiva, desde a data da alteração da estimativa.
Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo aqueles activos adquiridos exclusivamente com o objectivo de venda), os activos para alienação estiverem disponíveis para venda imediata, no seu estado actual, e a venda for altamente provável.
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda. Estes activos não são amortizados.
Encontram-se classificados como activos não correntes detidos para venda, essencialmente, os imóveis recebidos em reembolso de crédito próprio. Se, em determinado momento no tempo, estes activos deixem de reunir as características para se manterem classificados nesta categoria, estes activos são reclassificados para a rubrica "Propriedades de investimento".
Nos casos em que os activos classificados nesta categoria deixem de reunir as condições de venda imediata, nomeadamente pelo facto do Grupo não ter recebido ofertas razoáveis, estes activos são reclassificados para a rubrica "Propriedades de investimento".
Os imóveis detidos pelo Grupo são reconhecidos como propriedades de investimento, dado que estes imóveis têm como objectivo a valorização do capital a longo prazo e não a venda a curto prazo, nem são destinados à venda no curso ordinário do negócio nem para sua utilização.
Estes investimentos são inicialmente reconhecidos ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção, e subsequentemente são reavaliados ao justo valor.
O justo valor da propriedade de investimento deve reflectir as condições de mercado, à data do balanço. As variações de justo valor são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica de Outros proveitos operacionais.
As propriedades de investimento são desreconhecidas, assim que alienadas ou quando deixam de ser esperados benefícios económicos futuros com a sua detenção.
Na alienação, a diferença entre o valor líquido da alienação e o montante do activo registado é reconhecido em resultados, no momento da alienação.
As transferências de, e para a rubrica "Propriedades de Investimento" podem ocorrer sempre que se verificar uma alteração quanto ao seu uso. Na transferência de propriedades de investimento para imóveis de serviço próprio, o custo estimado, para relevação contabilística, é o justo valor, à data da alteração do uso. Se um imóvel de serviço próprio é classificado em propriedades de investimento, o Grupo regista esse activo de acordo com a política aplicável a imóveis de serviço próprio, até à data da sua transferência para propriedades de investimento.
Esta rubrica inclui os imóveis de serviço próprio utilizados pelo Grupo no desenvolvimento da sua actividade, veículos e demais equipamentos
Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade.
Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não defiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se, como referência, um período de três anos entre reavaliações.
As variações positivas de justo valor são creditadas na rubrica "Reservas de reavaliação", incluídas em capital próprio, excepto e até à medida, que essa variação constitua reversão de perdas do mesmo activo, reconhecidas em resultados.
As variações negativas do justo valor são reconhecidas em resultados, excepto e na medida em que, essas variações possam ser compensados com o registo de reservas de reavaliação positivas existentes para esse mesmo activo.
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação, e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os restantes activos fixos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, como segue:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outros equipamentos | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004, ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido, quando é alienado ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento, o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros resultados de exploração".
O Grupo classifica as operações de locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprimdo os critérios definidos no IAS 17 – Locações. São classificados como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Os pagamentos efectuados pelo Grupo, à luz dos contratos de locação operacional, são re levados em custos nos períodos em que dizem respeito.
Os activos em regime de locação operacional correspondem essencialmente, a viaturas e são registadas no balanço na rubrica "Outros activos tangíveis" ao custo, deduzidos de amortizações e de eventuais perdas por imparidade.
As rendas relativas aos contratos de locação operacional são registadas em proveitos do período a que respeitam.
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas:
Os activos em regime de locação financeira são amortizados ao longo da sua vida útil.
Contudo, se não houver certeza razoável de que o Grupo obtenha a propriedade no final do contrato, a amortização do activo é efectuada pelo menor da vida útil do activo ou do contrato de locação financeira.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, pelo montante igual ao investimento líquido do bem locado, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros, de acordo com a taxa efectiva do contrato.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a software, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se situa entre os 3 e os 4 anos.
O período e o método de amortização para activos intangíveis são revistos no final de cada ano. As alterações no prazo de vida útil estimada ou no padrão de consumo dos benefícios económicos futuros são tratados como alterações de estimativas. As amortizações são reconhecidas na respectiva rubrica da demonstração de resultados.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas no IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda, como impostos diferidos passivos ou activos, os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica
específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
As responsabilidades com Benefícios aos Empregados são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19.
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo planos de benefício definido e planos de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a companhias de seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
a) Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A.
Os empregados desta Sociedade encontram-se integrados no Regime Geral da Segurança Social desde a admissão, com excepção dos empregados integrados na sequência fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. (BBCA), em 1 de Janeiro de 2009, que passaram a estar integrados no Regime Geral da Segurança Social a partir de 1 de Janeiro de 2011, conforme estabelecido no Decreto-Lei nº 1-A/2011, de 3 de Janeiro.
Nos termos do referido diploma, o Regime Geral da Segurança Social passará a assegurar a protecção dos empregados originários do BBCA nas eventualidades de maternidade, paternidade e adopção e ainda de velhice, permanecendo sob a responsabilidade da Sociedade a protecção na doença, invalidez, sobrevivência e morte. A taxa contributiva será de 26,6%, cabendo 23,6% à entidade empregadora e 3% aos trabalhadores, em substituição da Caixa de Abono de Família dos Empregados Bancários (CAFEB), que é extinta. Em consequência desta alteração, o direito à pensão dos empregados no activo originários do BBCA passa a ser coberto nos termos definidos pelo Regime Geral da Segurança Social, tendo em conta o tempo de serviço prestado de 1 de Janeiro de 2011 até à idade da reforma, passando a Sociedade a suportar o diferencial necessário para a pensão garantida nos termos do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT).
De acordo com a orientação divulgada em Comunicado do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, anexo à Mensagem Fax nº 11/11/DSPDR, de 2011/01/26, do Banco de Portugal, atendendo que se mantém inalterado o plano do ACT e que não existe redução de benefícios na perspectiva do beneficiário, as responsabilidades por serviços passados mantiveram-se inalteradas em 31 de Dezembro de 2010.
A assistência médica dos empregados bancários é assegurada pelo Serviço de Assistência Médico-Social (SAMS), entidade autónoma gerida pelos respectivos Sindicatos. O SAMS proporciona aos seus beneficiários serviços e/ou comparticipações em despesas no domínio de assistência médica, meios auxiliares de diagnóstico, medicamentos, internamentos hospitalares e intervenções cirúrgicas, de acordo com regulamentação interna.
Em 2008, a Sociedade celebrou um Acordo de Empresa (AE) com os Sindicatos do Sector, que consagrou importantes alterações relativas à carreira profissional e à Segurança Social para os seus empregados, com excepção dos integrados na sequência fusão por incorporação do BBCA, que não são abrangidos por este AE.
Na sequência da entrada em vigor do AE, em 1 de Outubro de 2008, o anterior Fundo do Banif foi transformado num fundo misto com três Planos de Pensões, designados Planos de Pensões I, II e III.
Assim, a Sociedade proporciona aos seus empregados os seguintes benefícios com pensões e assistência médica:
As responsabilidades da Sociedade são financiadas através de dois Fundos de Pensões autónomos:
As Sociedades Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A., a Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis, S.A., o Banif – Banco de Investimento, S.A. e as sociedades participadas Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de
Pensões, S.A., Banif New Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A., Banif Mais, S.A, Tecnicrédito ALD - Aluguer de Automóveis, SA e Margem – Mediação de Seguros, Lda, proporcionam aos seus empregados planos de pensões de contribuição definida, financiados através de fundos de pensões autónomos.
Para os planos de benefício definido, o passivo ou activo reconhecido no balanço corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando os ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados. A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
O aumento de responsabilidades com reformas antecipadas, que correspondem ao acréscimo por a reforma ocorrer antes do empregado atingir os 65 anos de idade, são reconhecidos em custos do exercício.
Os encargos com os planos de contribuição definida são reconhecidos como custo do respectivo exercício.
O Grupo avalia, para cada plano de benefício definido, a recuperabilidade do eventual excesso do fundo em relação às responsabilidades com pensões de reforma, tendo por base a expectativa de redução em contribuições futuras necessárias.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo, em 31 de Dezembro de 2003, foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
Para além das pensões e assistência médica, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores relativas a prémios de antiguidade previstos no ACTV.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica "Outros passivos" por contrapartida de Resultados.
O Grupo constitui provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo
de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Se o efeito temporal do custo do dinheiro for significativo, as provisões são descontadas utilizando uma taxa de juro de antes de impostos que reflicta o risco específico do passivo. Nestes casos o aumento da provisão devido à passagem do tempo é reconhecido em custos financeiros.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
O Grupo reconhece os dividendos como passivo e deduzidos da rubrica "Capital", quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício, aprovados pelo Conselho de Administração, após a data de referência das demonstrações financeiras, são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
Em geral, os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o Grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Neste conjunto incluem-se, as comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou as comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado, são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
As comissões e encargos associados a instrumentos financeiros são incluídos na taxa de juro efectiva dos mesmos.
As garantias financeiras são reconhecidas inicialmente como um passivo, pelo justo valor. Subsequentemente, o passivo é escriturado pelo montante da estimativa de gastos futuros para liquidar a obrigação, à data do balanço. As comissões obtidas pela prestação das garantias
financeiras são reconhecidas em resultados, na rubrica "Rendimento de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as empresas do Grupo incluídas no perímetro de consolidação pelo método integral foram as seguintes:
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | % participação efectiva |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
Interesses minoritários |
| Banif Comercial, SGPS, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif (Açores ) SGPS, S.A. |
Portugal Portugal |
Banif Comercial, SGPS, S.A. Banif Comercial, SGPS, S.A. |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Banif Finance, Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Numberone, SGPS, Lda |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, S.A. | Portugal | Banif (Açores ) SGPS, S.A. | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Investaçor Hoteis S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 41,93% |
| Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. | Portugal | Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. | Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis |
Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. | Brasil | Banif Comercial, SGPS Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. Banif Holding (Malta) PLC |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | Portugal | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, S.A. |
Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A. | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimentos, S.A. |
61,89% | 38,11% | 61,89% | 38,11% |
| Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Numberone SGPS, Lda | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Asset Management Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Multifund Ltd. | Ilhas Cayman Banif International Asset Management Ltd. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Internacional Holdings, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Financial Services, Inc | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Finance (USA) corp. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company, Ltd. | Bahamas | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Trading, Inc. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Securities, Inc. | E.U.A | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Econofinance, S.A | Brasil | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif ( Brasil), Ltd. | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Bahamas | Banif Comercial - SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif Securities Holding, Ltd |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif US Real Estate | Brasil | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão de Activos (Brasil), S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Imobiliária, S.A. | Portugal | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de | Portugal | ACE (*) | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| f C Banif Bank (Malta) PLC |
Malta | Banif - SGPS, S.A. | 72,00% | 28,00% | 72,00% | 28,00% |
| Banco Caboverdiano de Negócios S.A. | Cabo Verde Banif - SGPS, S.A. Banif SGPS, S.A. |
51,69% | 48,31% | 51,69% | 48,31% | |
| Banif Holding (Malta) PLC | Malta | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| % | Interesses | % | Interesses | |||
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | participação directa |
minoritários | participação directa |
minoritários |
| Banif Mais, SGPS, SA | Portugal | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Tecnicrédito ALD | Portugal | Banif Mais, SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banco Mais, SA | Portugal | Banif Mais, SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Plus Bank ZRT | Hungria | Banco Mais SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Margem Mediação de Seguros, Lda | Portugal | Banif Mais, SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| TCC Investments Luxembourg | Luxemburgo Banco Mais, SGPS, SA Banco Mais, SA |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Ecoprogresso Trading, SA | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 50,00% | 0,00% | 50,00% | 0,00% |
| Banieuropa Holding, SL | Espanha | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Beta Securitizadora | Brasil | FIP Banif Real Estate | 99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| FIP Banif Real Estate | Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. |
99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| SPE Panorama | Brasil | FIP Banif Real Estate | 94,29% | 5,71% | 94,29% | 5,71% |
| Art Invest | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 62,58% | 37,42% | 62,58% | 37,42% |
| Banif Fortuny | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Infra Invest FEIA | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | ||||||
| Imogest | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 66,13% | 33,87% | 62,59% | 37,41% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
||||||
| Capven | Portugal | Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A | 67,98% | 32,02% | 66,66% | 33,34% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | ||||||
| Banif Inv. Conservador | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 63,97% | 36,03% | 62,29% | 37,71% |
| Banif Inv. Moderado | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 68,32% | 31,68% | 59,10% | 40,90% |
| Banif Renda Habitação | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Imobiliária | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Patrimonial | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 78,68% | 21,32% | 69,13% | 30,87% |
| Gestarquipark | Portugal | Imogest | 66,13% | 33,87% | 62,59% | 37,41% |
| ZACF - Participações Ltda | Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. | 98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif Gestão Activa | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 71,39% | 28,61% | 53,69% | 46,31% |
| FIP Real Estate Brasil | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 64,27% | 35,73% | - | - |
| Banif Real Estate Polska | Polónia | Imopredial | 69,97% | 30,03% | - | - |
| Banif Brasil (Holdings) SA | Brasil | Banif - SGPS, SA | 99,70% | 0,30% | ||
| Tiner Polska | Polónia | Imopredial | 66,47% | 33,53% | - | - |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | ||||||
| Imopredial | Portugal | Banif (Açores) SGPS, S.A. | 69,97% | 30,03% | - | - |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | ||||||
| Banif Europa Leste | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 54,83% | 45,17% | - | - |
| Banif Property | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 64,16% | 35,84% | - | - |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 100,00% | 0,00% |
| Banif Iberia | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | - | - | 49,96% | 50,04% |
| Centro Venture - Soc. Capital de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | - | - | 51,00% | 49,00% |
| Banif Nitor FI Ações | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 82,10% | 17,90% |
| Banif Nitor Maestro FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 94,06% | 5,94% |
| Banif Nitor Institucional FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 66,15% | 33,85% |
| Banif Equity Hedge FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 87,84% | 12,16% |
| (*) A BanifServ – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Banif - Grupo Financeiro: | |
|---|---|
| Banif – Banco Internacional do Funchal, SA | 85,0% |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | 1,5% |
| Banif GO | 8,0% |
| Banif Banco de Investimento, SA | 1,5% |
| Banif Rent - Aluguer, gestão e Comércio de Veículos Automóveis | 4,0% |
A Sociedade Banif Ecoprogresso Trading, SA consolida pelo método de consolidação proporcional.
O detalhe das entidades associadas encontra-se divulgado na Nota 15.
O Grupo alienou 70% da Banif Corretora de Valores e Câmbios, SA pelo montante de 129.500 milhares de reais (51.662 milhares de euros), tendo o Grupo registado uma mais-valia líquida de impostos de 58.629 milhares de reais (25.555 milhares de euros). Mantendo o Grupo, assim, a sua participação em 30% (Ver Nota 15).
O Grupo alienou 51% da sociedade Centro Venture – Soc. Capital de Risco, SA pelo montante de 165 milhares de euros, tendo o Grupo registado uma menos valia de 107 milhares de euros.
O Grupo procedeu à consolidação, devido à aquisição de unidades de participação, dos fundos de investimento Imopredial, Banif Real Estate Polska, Banif Property e a sociedade Tiner Polska, cujos activos no Grupo ascendem a 566.942 milhares de euros, dos quais 2.901 milhares de euros de caixa e seus equivalentes.
Em Setembro de 2011, foi estabelecido um acordo com a Caixa Bank, S.A. ("La Caixa"), no âmbito do qual está prevista a venda da maioria dos activos e passivos do BankPime à La Caixa, pelo valor global de 16 milhões de euros.
Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação foram as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 30-09-2011 % participação |
31-12-2010 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº3 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº4 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº5 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº6 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº7 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 2 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Finance Nº3 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Bmore N.4 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Bmore Finance N.5 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 3A, 3B, 8 e 9 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes N.º1 | Veículos de Securitização | 100,00% | - |
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, S.A., que agrega a actividade de banca comercial e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, S.A., que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo, que não apresenta materialidade.
Neste contexto, e conforme requerido pela IFRS 8, as divulgações por segmentos operacionais do Grupo correspondem à forma como a informação é analisada pela Gestão do Grupo:
Banca Comercial – Abrange a captação de recursos e produtos de crédito específicos para particulares, empresas e instituições, como sendo Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo, produtos para empresários em nome individual (ENI) e pequenas empresas, Factoring, Facilidades de Tesouraria e Créditos de Importação e Exportação.
Banca de Investimento – Abrange a actividade de intervenção no mercado primário e secundário de capitais, por conta própria ou por conta de terceiros, como sendo transacções, corporate finance e aquisições e fusões.
Gestão de Activos – Abrange a oferta de produtos de investimento e respectivos serviços de gestão a particulares e empresas, assim como outros serviços financeiros prestados. Este segmento inclui fundos de investimentos geridos por entidades do Grupo, nos quais o Grupo detém a maioria das suas unidades de participação.
Holdings e Outros – Abrange todas as operações efectuadas pelas holdings do Grupo e segmentos não enquadráveis em nenhum dos segmentos operacionais definidos anteriormente.
Os reportes utilizados pela Gestão têm como base informação contabilística de acordo com as IAS/IFRS.
| 30-09-2011 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 267.851 | 4.819 | - | 8 | 272.677 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 168.730 | 56.294 | 3.317 | 185 | 228.526 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 93.438 | 177.069 | 39.067 | - | 309.574 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 65.667 | 64.886 | 77.645 | 29.574 | 237.771 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 878.552 | 296.976 | - | 1.284 | 1.176.812 |
| Aplicações em instituições de crédito | 419.206 | 52.621 | 37 | - | 471.864 |
| Crédito a clientes | 10.980.298 | 462.379 | 7.838 | 21.841 11.472.356 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | 13.257 | 39.814 | - | - | 53.072 |
| Activos com acordo de recompra | 54.436 | - | - | - | 54.436 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | - |
| Activos não correntes detidos para venda | 168.121 | 3.639 | - | 19.282 | 191.041 |
| Propriedades de investimento | 176.605 | - | 561.473 | 62.348 | 800.426 |
| Outros activos tangíveis | 150.011 | 15.750 | 151.902 | 66.731 | 384.394 |
| Activos intangíveis | 18.493 | 3.845 | 23 | 3.025 | 25.386 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 27.608 | 7.767 | - | 122.286 | 157.661 |
| Activos por impostos correntes | 11.676 | 4.967 | 789 | 3.728 | 21.159 |
| Activos por impostos diferidos | 73.402 | 32.843 | 33 | 19.716 | 125.995 |
| Outros activos | 349.822 | 86.613 | 47.938 | 51.884 | 536.257 |
| Total do Activo | 13.917.171 | 1.310.284 | 890.061 | 401.891 16.519.407 | |
| Recursos de bancos centrais | 2.385.948 | 338.319 | - | - | 2.724.268 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 16.935 | 76.879 | - | - | 93.814 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 56.400 | 13.297 | - | - | 69.697 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 796.194 | 245.725 | 90.211 | 51.842 | 1.183.971 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 7.842.948 | 238.892 | - | 868 | 8.082.708 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.127.471 | 113.394 | - | 177.307 | 2.418.171 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 298 | - | - | - | 298 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 11.395 | 876 | 2.512 | 979 | 15.763 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 10.126 | 14.868 | - | 8 | 25.002 |
| Passivos por impostos diferidos | 51.022 | 6.848 | 4.583 | 4.782 | 67.235 |
| Instrumentos representativos de capital | 30.000 | - | - | 3.833 | 33.833 |
| Outros passivos subordinados | 232.135 | 14.722 | - | - | 246.857 |
| Outros passivos | 173.568 | 12.047 | 23.646 | 4.220 | 213.481 |
| Total do Passivo | 13.734.440 | 1.075.867 | 120.952 | 243.838 15.175.098 |
| 31-12-2010 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 116.509 | 2.218 | - | 7 | 118.734 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 133.981 | 82.541 | 1.154 | 138 | 217.814 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 85.704 | 346.271 | 29.336 | - | 461.311 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 167.878 | 133.752 | 86.898 | 4.980 | 393.508 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 100.609 | 192.551 | - | 1.250 | 294.410 |
| Aplicações em instituições de crédito | 472.363 | 6.042 | 12.617 | - | 491.022 |
| Crédito a clientes | 11.662.024 | 522.312 | - | 21.918 12.206.254 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | 3.548 | 60.391 | - | - | 63.939 |
| Activos com acordo de recompra | 22.615 | 28.389 | - | - | 51.004 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | 0 |
| Activos não correntes detidos para venda | 153.445 | 2.657 | - | 11.354 | 167.456 |
| Propriedades de investimento | 37.671 | - | 177.331 | 57.589 | 272.591 |
| Outros activos tangíveis | 177.156 | 17.922 | 6.898 | 67.981 | 269.957 |
| Activos intangíveis | 15.809 | 4.297 | 24 | 2.933 | 23.063 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 55.411 | 15.308 | 1.084 | 79.477 | 151.280 |
| Activos por impostos correntes | 17.645 | 4.467 | 724 | 4.268 | 27.104 |
| Activos por impostos diferidos | 47.355 | 19.807 | 1 | 5.534 | 72.697 |
| Outros activos | 253.462 | 60.390 | 26.426 | 88.270 | 428.548 |
| Total do Activo | 13.523.185 | 1.499.315 | 342.493 | 345.699 15.710.692 | |
| Recursos de bancos centrais | 1.650.966 | 287.181 | - | - | 1.938.147 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 28.349 | 116.773 | 137 | - | 145.259 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 104.501 | 14.385 | - | - | 118.886 |
| Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos |
1.042.591 7.455.978 |
180.768 282.207 |
11.500 - |
52.020 101.865 |
1.286.879 7.840.050 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.155.350 | 126.657 | - | 98.014 | 2.380.021 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 1.303 | - | - | - | 1.303 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 9.016 | 4.702 | 533 | 979 | 15.230 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 8.000 | 2.769 | - | 81 | 10.850 |
| Passivos por impostos diferidos | 20.103 | 1.721 | - | 10.387 | 32.211 |
| Instrumentos representativos de capital | 40.000 | - | - | 5.651 | 45.651 |
| Outros passivos subordinados | 253.465 | 14.713 | - | - | 268.178 |
| Outros passivos | 201.582 | 140.396 | 6.060 | 1.112 | 349.150 |
| Total do Passivo | 12.971.204 | 1.172.272 | 18.230 | 270.109 14.431.815 |
| 30-09-2011 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira: Clientes externos | 208.010 | 13.507 | (3.589) | (6.359) | 211.569 |
| Margem Financeira: Inter - Segmentos | 30.362 | (3.899) | (732) | (25.731) | - |
| Margem financeira | 238.372 | 9.608 | (4.321) | (32.089) | 211.569 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 321 | 125 | - | - | 445 |
| Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos | 79.961 | 18.212 | 3.512 | 724 | 102.409 |
| Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos | 6.861 | 1.672 | 3.259 | - | 11.793 |
| Rendimento de serviços e comissões | 86.822 | 19.884 | 6.771 | 724 | 114.201 |
| Encargos com serviços e comissões - Clientes externos | (17.219) | (1.607) | (279) | (353) | (19.457) |
| Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos | (1.568) | (22) | (5.029) | (236) | (6.856) |
| Encargos com serviços e comissões | (18.786) | (1.629) | (5.309) | (589) | (26.313) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | 2.839 | 13.613 | 3.398 | (1.202) | 18.648 |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | (301) | (490) | - | - | (791) |
| Resultados de Reavaliação Cambial | (3.142) | 6.281 | 20 | 53 | 3.212 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | 2.386 | 33.996 | 2.631 | - | 39.013 |
| Outros Resultados de Exploração | 49.206 | (1.639) | 9.867 | 5.968 | 63.401 |
| Produto da Actividade | 357.716 | 79.748 | 13.058 | (27.136) | 423.386 |
| Custos com Pessoal | (112.495) | (16.392) | (1.585) | (2.445) | (132.918) |
| Outros gastos administrativos | (78.091) | (14.700) | (8.109) | (2.947) | (103.848) |
| Amortizações do exercício | (23.266) | (1.850) | (47) | (1.786) | (26.949) |
| Provisões líquidas de anulações | (2.599) | (563) | (436) | - | (3.598) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (127.551) | (12.339) | - | 306 | (139.585) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (101) | (199) | - | 298 | (2) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (5.403) | (788) | (1.542) | (1.027) | (8.760) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 1.743 | (3.121) | - | 9.516 | 8.137 |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 9.952 | 29.795 | 1.338 | (25.221) | 15.863 |
| Impostos | (2.142) | (7.950) | (3.072) | 6.927 | (6.237) |
| Correntes | (7.331) | (1.958) | (301) | - | (9.590) |
| Diferidos | 5.189 | (5.992) | (2.771) | 6.927 | 3.353 |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 7.809 | 21.845 | (1.734) | (18.294) | 9.626 |
| Interesses que não controlam | (8.425) | (86) | 981 | 123 | (7.408) |
| Resultado do Exercício | (616) | 21.759 | (753) | (18.171) | 2.218 |
| 30-09-2010 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira: Clientes externos | 240.067 | 20.527 | 421 | (408) | 260.607 |
| Margem Financeira: Inter - Segmentos | 12.699 | (972) | 456 | (12.183) | - |
| Margem financeira | 252.766 | 19.555 | 877 | (12.591) | 260.607 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 157 | 210 | - | 508 | 875 |
| Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos | 67.968 | 24.914 | 7.722 | 536 | 101.140 |
| Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos | 3.722 | 1.142 | 2.615 | 4 | 7.483 |
| Rendimento de serviços e comissões | 71.689 | 26.056 | 10.337 | 541 | 108.623 |
| Encargos com serviços e comissões - Clientes externos | (8.981) | (1.949) | (455) | (94) | (11.479) |
| Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos | (793) | (100) | (4.872) | (236) | (6.001) |
| Encargos com serviços e comissões | (9.774) | (2.049) | (5.327) | (330) | (17.480) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | (5.798) | (469) | 92 | 341 | (5.834) |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | 877 | - | 12.022 | 12.899 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | 1.499 | 1.034 | (12) | 39 | 2.560 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | (197) | 57 | 1.004 | 2.024 | 2.888 |
| Outros Resultados de Exploração | 19.390 | (4.104) | 6.299 | 18.437 | 40.022 |
| Produto da Actividade | 329.732 | 41.167 | 13.270 | 20.991 | 405.160 |
| Custos com Pessoal | (115.119) | (18.528) | (2.555) | (3.346) | (139.548) |
| Outros gastos administrativos | (75.587) | (18.427) | (4.750) | (5.067) | (103.831) |
| Amortizações do exercício | (15.665) | (1.837) | (196) | (10.642) | (28.340) |
| Provisões líquidas de anulações | 416 | 410 | (387) | - | 439 |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (78.013) | (1.444) | - | - | (79.457) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | - | - | - | (4.875) | (4.875) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (1.324) | (17) | - | (137) | (1.478) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 1.625 | (7.819) | (2) | 221 | (5.975) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 46.065 | (6.495) | 5.380 | (2.855) | 42.095 |
| Impostos | (11.174) | (632) | (2.947) | 2.833 | (11.920) |
| Correntes | (5.635) | (2.825) | (2.010) | (177) | (10.647) |
| Diferidos | (5.539) | 2.193 | (937) | 3.010 | (1.273) |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 34.891 | (7.127) | 2.433 | (22) | 30.175 |
| Interesses que não controlam | (7.536) | - | - | 252 | (7.284) |
| Resultado do Exercício | 27.355 | (7.127) | 2.433 | 230 | 22.891 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Caixa | 49.930 | 57.923 |
| Depósitos à ordem em Banco Centrais | 222.745 | 60.490 |
| Juros de disponibilidades | 2 | 321 |
| Total | 272.677 | 118.734 |
Os depósitos à ordem em Bancos Centrais incluem o montante de 203.853 milhares de euros, que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa no Banco de Portugal. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Cheques a cobrar | 28.742 | 26.865 |
| No país | 28.541 | 26.759 |
| No estrangeiro | 200 | 106 |
| Depósito à ordem | 153.583 | 137.031 |
| No país | 6.287 | 13.125 |
| No estrangeiro | 147.297 | 123.906 |
| Outros | 46.201 | 53.918 |
| Total | 228.526 | 217.814 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País, em 30 de Setembro de 2011, foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Outubro de 2011.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo | 85.019 | 115.023 |
| Instrumentos de dívida | 161.062 | 280.930 |
| Instrumentos de capital | 63.493 | 65.358 |
| 309.574 | 461.311 |
Instrumentos de dívida no montante 3.295 milhares de euros encontram-se a caucionar operações de Repo's.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Instrumentos de capital | 134.873 | 233.306 |
| Instrumentos de dívida | 102.898 | 160.202 |
| 237.771 | 393.508 |
Instrumentos de dívida no montante 41.209 milhares de euros encontram-se a caucionar operações de refinanciamento junto do Eurosistema (operações de cedência de liquidez) junto do Banco Central Europeu.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Instrumentos de dívida | 1.141.568 | 275.314 |
| Instrumentos de capital | 39.365 | 23.215 |
| Imparidade | (4.121) | (4.119) |
| 1.176.812 | 294.410 |
Os Instrumentos de dívida incluem 708.160 milhares de euros de bilhetes do tesouro adquiridos no corrente exercício.
Instrumentos de dívida no montante 1.036.801 de milhares de euros encontram-se a caucionar operações de refinanciamento junto do Eurosistema (operações de cedência de liquidez) junto do Banco Central Europeu.
Obrigações do Tesouro no montante de 21.740 milhares de euros correspondem a "Activos dados em garantia" que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores, o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal e Clearstream Banking Luxemburg.
Os títulos Garval, Lisgarante e Norgarante (instrumentos de capital) no montante de 1,5 milhares de euros, encontram-se a caucionar os compromissos com a sociedade Garantia Mútua.
Instrumento de dívida no montante 7.963 milhares de euros encontra-se a caucionar operações de Repo's.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Rubricas de Crédito | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Crédito a Empresas | ||
| Contas Correntes | 1.679.178 | 1.858.327 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 203.197 | 281.340 |
| Empréstimos | 1.643.099 | 2.616.700 |
| Descobertos | 66.614 | 90.604 |
| Factoring | 173.753 | 172.284 |
| Locação Financeira | 346.806 | 389.884 |
| Outros | 214.049 | 331.172 |
| Crédito a Particulares | ||
| Habitação | 4.392.367 | 3.369.796 |
| Consumo | 963.926 | 1.064.837 |
| Outras finalidades | ||
| Empréstimos | 626.846 | 668.146 |
| Contas Correntes | 159.810 | 201.571 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 11.577 | 17.877 |
| Locação financeira | 24.958 | 91.959 |
| Descobertos | 47.514 | 54.256 |
| Outros | 188.377 | 244.609 |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 217.226 | 440.737 |
| Crédito e juros vencidos | 1.152.513 | 831.401 |
| Rendimentos a receber | 90.655 | 91.012 |
| Despesas com rendimento diferido | - | - |
| Receitas com rendimento diferido | (13.491) | (15.401) |
| Valor Bruto | 12.188.974 | 12.801.111 |
| Imparidade em Crédito Concedido | (716.618) | (594.857) |
| Valor Líquido | 11.472.356 | 12.206.254 |
A rubrica "Crédito e juros vencidos" inclui prestações vencidas há mais de 90 dias. As prestações vencidas entre 30 dias e 90 dias correspondem a 125.948 milhares de euros (184.549 milhares de euros em 2010).
Em "Empréstimos a empresas" e "Outros créditos e valores a receber" o montante de 114.849 milhares de euros, está utilizado como caução de operações de refinanciamento com o BCE.
Instrumentos de dívida no montante 681 milhares de euros encontram-se a caucionar operações de Repo's.
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no período de referência:
| Categoria de activo | Saldo em 31-12-2010 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações | Alienações | Imóveis de serviço próprio |
Transferências Activos detidos p/ venda |
Outros activos |
Diferenças de câmbio |
Saldo em 30-09-2011 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Edifícios e terrenos | 272.591 | 383.840 | 77.578 | 26.805 | (42.952) | 1.113 | 81.839 | 2.739 | (3.127) | 800.426 |
| 272.591 | 383.840 | 77.578 | 26.805 | (42.952) | 1.113 | 81.839 | 2.739 | (3.127) | 800.426 |
As valorizações das propriedades de investimento são realizadas por peritos avaliadores e independentes de acordo com os critérios e metodologias geralmente aceites para o efeito, que integram análises pelo método do custo e pelo método de mercado, sendo o justo valor definido pelo montante que pode ser razoavelmente esperado pela transacção entre um comprador e um vendedor interessados, com equidade entre ambos, nenhum deles estando obrigado a vender ou a comprar e ambos estando conhecedores de todos os factores relevantes a uma determinada data.
Conforme referido na Nota 3.13, os imóveis de serviço próprio são registados pelo justo valor, actualizados de 3 em 3 anos. A última reavaliação foi efectuada com referência a 31/12/2009.
Os movimentos registados no período em referência são apresentados, como seguem:
| Entrada de | ||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| entidades no | Aumentos | |||||||||||
| Saldo liquído | perímetro de | Reavaliações | Amortizações | Imparidade | Diferenças | Saldo liquído | ||||||
| Categoria de activo | em 31-12-2010 | consolidação | Aquisições | (líquido) | Transferências | do exercício | do exercício | Alienações | Abates | Regularizações | de cambio | em 30-09-2011 |
| Imóveis | 149.927 | 122.033 | 1.768 | - | (2.024) | (6.574) | - | (1.450) | (22) | 569 | (1.742) | 262.485 |
| Equipamento | 31.053 | - | 1.990 | - | (1.502) | (6.940) | - | (962) | (255) | - | (860) | 22.523 |
| Activos em locação operacional | 77.171 | - | 7.190 | - | (6.720) | (7.728) | (602) | (6.112) | - | (352) | - | 62.848 |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Activos tangíveis em curso | 11.530 | 23.609 | 5.843 | - | (7.051) | - | - | - | - | - | - | 33.931 |
| Outros activos tangíveis | 276 | - | 73 | - | 2.749 | (386) | - | - | (104) | - | - | 2.608 |
| Total | 269.957 | 145.642 | 16.864 | - | (14.547) | (21.629) | (602) | (8.524) | (381) | 217 | (2.602) | 384.394 |
O movimento ocorrido no período foi:
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-12-2010 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Transferências | Amortizações do exercício |
Abates | Regularizações | Diferenças de câmbio |
Saldo liquído em 30-09-2011 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | 2.933 | - | - | - | - | - | - | 2.933 | |
| Activos intangíveis em curso | 14.613 | - | 5.199 | (1.482) | - | - | - | - | 18.330 |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 4.461 | - | 1.783 | 1.482 | (5.212) | (32) | - | 463 | 2.946 |
| Outros activos intangíveis | 1.056 | - | 229 | - | (108) | - | - | - | 1.177 |
| Total | 23.063 | - | 7.212 | - | (5.320) | (32) | - | 463 | 25.386 |
Relativamente ao goodwill registado em 30 de Setembro de 2011:
Taxa de rendimento real: 3,00% (2009:2,50%)
Taxa de risco: 4,00% (2009:4,00%)
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
Até ao final do 3º Trimestre de 2011, não foram registadas quaisquer perdas por imparidade em activos intangíveis.
Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de "Investimentos em Associadas" apresenta a seguinte composição:
| 30-09-2011 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede Social | Actividade principal | Detentor de capital | % de participação |
Valor da participação |
Goodwill | Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Contributo Líquido |
|
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA | 47,69% | 58.098 | 834 | 129.708 | 3.282 | 1.565 | |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 27.610 | 27.449 | 85.792 | 5.230 | 1.743 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 28,66% | 3.379 | 6.040 | 16.779 | (12.173) | (3.489) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.619 | - | 7.825 | 121 | 40 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (990) | (80) | (20) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 1.247 | - | 5.384 | 162 | 40 | |
| Pedidos Liz | Portugal | Fundo de Investimento | Imogest | 33,01% | - | - | (3) | (1) | - | |
| Centaurus Reality Goup | São Paulo - Brasil | Imobiliário | Banif Holding (Malta) Banif International Holdings |
38,05% | 17.600 | 9.428 | 32.895 | 20.842 | 8.057 | |
| Banif Corretora de Valores e Cambio |
Brasil | Corretora | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 30,00% | 3.357 | - | 11.733 | 375 | 201 | |
| 113.910 | 43.751 | 289.123 | 17.758 | 8.137 |
Conforme descrito na Nota 4, a Banif Corretora de Câmbios e Valores passou a ser uma entidade associada no perímetro de consolidação do Grupo.
| 31-12-2010 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | Contributo | |||||
| Nome da Sociedade | Sede Social | Actividade principal | Detentor de capital | participação | participação | Goodwill | Próprio | Líquido | Líquido |
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA | 47,69% | 64.017 | 834 | 134.239 | 4.438 | 2.116 |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 27.963 | 27.449 | 83.922 | 5.761 | 1.920 |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 Barcelona |
Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 6.903 | 7.067 | 25.101 | (29.474) | (8.105) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 Villanueva de la Serena |
Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.589 | - | 7.766 | 112 | 37 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (941) | (46) | (11) |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 1.338 | - | 5.351 | (254) | (63) |
| Pedidos Liz | Portugal | Fundo de Investimento | Imogest | 31,30% | 2 | - | 6 | (2) | (1) |
| Centaurus Reality Goup | São Paulo - Brasil | Imobiliário | Banif Holding (Malta) Banif International Holdings |
37,65% | 12.036 | - | 29.602 | (30) | - |
| Banif Europa Leste | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Fundo de Investimento | Banif - Banco de Investimento, SA | 40,29% | 1.082 | - | 2.686 | 169 | 68 |
| 115.930 | 35.350 | 287.732 | (19.326) | (4.039) |
Para actualização do goodwill registado nas participações da Banca Pueyo e Bankpime foram realizados testes de imparidade com referência a 31 de Dezembro de 2010, com recurso à metodologia dos "Discouted Free Cash Flows to Equity" e com os seguintes pressupostos:
CoE: 12,5% (2009:10,9%) Financiamento da variação dos Activos (min. Tier I): 8,0% (2009: 8,0%) Taxa de crescimento – perpetuidade: 3,0% (2009: 2,0%) Taxa de imposto: 30,0% (2009: 30%) P/E Múltiplo implícito – Valor Terminal: 9,2 (2009: 13,6) Período de análise: 9 anos
A estimativa de valor para o Bankpime oscila entre 50,8 milhões de euros (valor transaccional) e 66 milhões de euros (valor intrínseco).
O Grupo, até ao final do 3.º Trimestre de 2011, na análise da imparidade do Bankpime reconheceu 1.027 milhares de euros de imparidade do goodwill do Bankpime.
RoE – Sustentável/Longo Prazo: 13,0% CoE – Cost of Equity: 11,0% (2009: 9,5%) g: 3,0% (2009: 2,0%) P/BV Implícito: 1,24 Período de análise: 7 anos Rentipar Seguros, SGPS:
Taxa de inflação:2,00% Taxa de rendimento real: 2,92% Taxa de risco:4,71% Taxa de actualização: 9,92% Taxa de risco adicional (perpetuidade):0,00% Taxa de capitalização: 7,92% Taxa de juro sem risco: 4,98% Taxa de crescimento nominal na perpetuidade: 2,0% Período de análise: 7 anos
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são geralmente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram
identificadas possíveis alterações nos pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Ouro | 22 | 22 |
| Outros metais preciosos, numismática e medalhística | 522 | 525 |
| Outras disponibilidades sobre residentes | 1 | 1 |
| 545 | 548 | |
| Bonificações a receber | 10.299 | 10.335 |
| 10.299 | 10.335 | |
| Suprimentos | 25.497 | 22.116 |
| Devedores diversos | 179.960 | 145.176 |
| Sector público administrativo | 13.481 | 5.199 |
| Outros rendimentos a receber | 2.859 | 4.972 |
| Fundo de pensões | 17.260 | 17.329 |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 1.623 | 405 |
| Seguros | 908 | 786 |
| Posição cambial | 6.874 | 7.105 |
| Aplicações - conta caução | 3.826 | 2.979 |
| Outros activos | 288.177 | 218.770 |
| 540.465 | 424.837 | |
| Perdas de imparidade | (15.052) | (7.172) |
| Total | 536.257 | 428.548 |
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 30 de Setembro de 2011 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2010 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-09-2011 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 594.857 | - | 176.706 | (17.824) | (37.121) | 716.618 |
| Total | 594.857 | - | 176.706 | (17.824) | (37.121) | 716.618 |
Os movimentos registados referentes a outros activos no período findo em 30 de Setembro de 2011 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2010 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-09-2011 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 4.119 | - | 2 | - | - | 4.121 |
| Activos não correntes detidos para venda | 5.379 | - | 4.071 | (457) | (1.446) | 7.547 |
| Investimentos em associadas e filiais | 9.040 | - | 1.027 | - | - | 10.067 |
| Activos em locação operacional | - | - | 602 | - | - | 602 |
| Goodwill | 371 | - | - | - | - | 371 |
| Devedores e outras aplicações | 7.172 | 3.444 | 5.144 | (70) | (638) | 15.052 |
| Total | 26.081 | 3.444 | 10.846 | (527) | (2.084) | 37.760 |
Esta rubrica apresenta a seguinte composição:
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | |
|---|---|---|
| Recursos de Bancos Centrais | 2.722.586 | 1.937.628 |
| Juros de recursos de Bancos Centrais | 1.682 | 519 |
| Total | 2.724.268 | 1.938.147 |
Os "Recursos de Bancos Centrais" correspondem a operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu (BCE), no âmbito das operações de cedência de liquidez, garantidas por penhor de activos elegíveis.
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que, de acordo com a emenda ao texto do IAS 39 – "Fair Value Option", foram relevados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | - | 4.957 |
| Euro Invest Série 8 | 26.638 | 19.518 |
| Euro Invest Série 9 | 38.271 | 42.020 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 5.868 | 5.521 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 14.871 | 20.476 |
| Banif Cayman | - | 42.837 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (15.951) | (16.443) |
| Total | 69.697 | 118.886 |
Em 30 de Setembro de 2011, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Valor em | Detidas pelo | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | circulação | Grupo | Valor balanço |
| Euro Invest S8 | 13-04-2007 | 13-04-2012 | 5% | 26.638 | (8.833) | 17.805 |
| Euro Invest S9 | 22-10-2007 | 22-10-2012 | 6% | 38.271 | (1.944) | 36.327 |
| BBI Brasil | 2010 | 26-03-2012 | 5,3% | 4.889 | - | 4.889 |
| BBI Brasil | 2010 | 26-03-2012 | 5,0% | 9.982 | (1.575) | 8.407 |
| Banco Banif Brasil 2014 | 17-12-2004 | 17-12-2014 | 7% | 5.868 | (3.599) | 2.269 |
| 85.648 | (15.951) | 69.697 |
Até ao final do 3.º Trimestre de 2011, foram reembolsados as seguintes emissões:
BBCA 2006/2011 no montante de 4.705 milhares de euros;
Banif Cayman Zero Coupon no montante de 42.837 milhares de euros.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| De Instituições de crédito do país | ||
| Depósitos | 100.972 | 165.761 |
| Empréstimos | 317.676 | 294.750 |
| Outros | 1.887 | 13.879 |
| 420.535 | 474.390 | |
| De Instituições de crédito no estrangeiro | ||
| Depósitos | 36.558 | 17.083 |
| Empréstimos | 200.485 | 626.744 |
| Operações de venda com acordo de recompra | 350.048 | 151.558 |
| Outros | 166.220 | 11.788 |
| 753.311 | 807.173 | |
| Encargos financeiros | 10.125 | 5.316 |
| Total | 1.183.971 | 1.286.879 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 | ||
|---|---|---|---|---|
| Depósitos | ||||
| À Vista | 1.309.871 | 1.647.748 | ||
| A prazo | 6.169.315 | 5.521.242 | ||
| Poupança | 94.935 | 108.826 | ||
| Outros | 428.438 | 409.842 | ||
| 8.002.559 | 7.687.658 | |||
| Outros débitos | ||||
| Empréstimos | 845 | 100.908 | ||
| Outros | 79.304 | 51.484 | ||
| 80.149 | 152.392 | |||
| Total | 8.082.708 | 7.840.050 |
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | |
|---|---|---|
| Banif Finance | 355.408 | 357.902 |
| Banif | 521.023 | 652.292 |
| Atlantes N.º 1 | 995.185 | - |
| Atlantes Mortgage N.º3 | 499.912 | 524.246 |
| Atlantes Mortgage N.º2 | 290.722 | 305.817 |
| Atlantes Mortgage N.º4 | 550.000 | 550.000 |
| Atlantes Mortgage N.º5 | 500.000 | 500.000 |
| Atlantes Mortgage N.º6 | 79.369 | 87.159 |
| Atlantes Mortgage N.º7 | 383.425 | 397.000 |
| Azor Mortgage N.º2 | 240.626 | 252.900 |
| Atlantes Mortgage N.º1 | 174.849 | 188.534 |
| Azor Mortgage N.º1 | 71.286 | 78.817 |
| Atlantes Finance N.º3 | 251.298 | 341.116 |
| Banif - SGPS | 175.000 | 100.000 |
| Banif Cayman | 84.655 | 84.969 |
| Banif International Bank Ltd | 35.000 | 35.000 |
| Beta Securitizadora | 27.973 | 19.540 |
| Grupo Banif Mais SGPS | 239.610 | 348.329 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (3.730.248) | (3.120.006) |
| Sub - Total | 1.745.093 | 1.703.615 |
| Certificados de depósito | 671.673 | 661.616 |
| Encargos Financeiros | 1.405 | 14.790 |
| Total | 2.418.171 | 2.380.021 |
Em 30 de Setembro de 2011, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão Data de reembolso | Taxa de juro | Valor em circulação |
Detidas pelo Grupo |
Valor balanço | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Banif Finance 2007-2012 | 22-05-2007 | 22-05-2012 | Euribor 3 meses | 278.379 | (28.000) | 250.379 |
| acrescida 0,30% | ||||||
| Banif Finance 2010-2013 EUR Banif Finance 2010-2013 USD |
23-10-2010 23-10-2010 |
23-10-2013 23-10-2013 |
6,00% 5,00% |
40.000 37.029 |
(271) (1.319) |
39.729 35.710 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe A | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses | 137.349 | (13.413) | 123.936 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe B | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 0,27% Euribor 3 meses acrescida 0,65% |
22.500 | - | 22.500 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe C | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses | 12.500 | - | 12.500 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe D | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 1,30% Euribor 3 meses |
2.500 | - | 2.500 |
| Azor Mortgage Nº1 classe A | 25-11-2004 | 20-09-2047 | acrescida 3,75% Euribor 3 meses |
43.286 | (1.385) | 41.901 |
| Azor Mortgage Nº1 classe B | 25-11-2004 | 20-09-2047 | acrescida 0,15% Euribor 3 meses |
19.000 | - | 19.000 |
| Azor Mortgage Nº1 classe C | 25-11-2004 | 20-09-2047 | acrescida 0,38% Euribor 3 meses |
9.000 | (2.000) | 7.000 |
| acrescida 0,75% Euribor 3 meses |
||||||
| Atlantes Mortgage Nº2 classe A | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 0,33% | 264.822 | (264.822) | - |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe B | 05-03-2008 | 18-09-2060 | Euribor 3 meses acrescida 0,95% |
18.400 | (18.400) | - |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe C | 05-03-2008 | 18-09-2060 | Euribor 3 meses acrescida 1,65% |
7.500 | (7.500) | - |
| Azor Mortgage Nº2 classe A | 24-07-2008 | 21-10-2065 | Euribor 3 meses acrescida 0,3% |
194.126 | (194.126) | - |
| Azor Mortgage Nº2 classe B | 24-07-2008 | 21-10-2065 | Euribor 3 meses acrescida 0,8% |
46.500 | (46.500) | - |
| Atlantes Mortgage Nº3 classe A | 30-10-2008 | 20-08-2061 | Euribor 3 meses acrescida 0,2% |
458.512 | (458.512) | - |
| Atlantes Mortgage Nº3 classe B | 30-10-2008 | 20-08-2061 | Euribor 3 meses | 41.400 | (41.400) | - |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe A | 16-02-2009 | 20-03-2064 | acrescida 0,5% Euribor 3 meses |
514.250 | (514.250) | - |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe B | 16-02-2009 | 20-03-2064 | acrescida 0,15% Euribor 3 meses |
35.750 | (35.750) | - |
| Atlantes Mortgage Nº5 classe A | 19-12-2009 | 23-11-2068 | acrescida 0,3% Euribor 3 meses |
455.000 | (455.000) | - |
| acrescida 0,15% Euribor 3 meses |
||||||
| Atlantes Mortgage Nº5 classe B | 19-12-2009 | 23-11-2068 | acrescida 0,3% | 45.000 | (45.000) | - |
| Atlantes Mortgage Nº6 classe A | 30-06-2010 | 23-10-2016 | 4,5% Euribor 3 meses |
79.369 | (79.369) | - |
| Atlantes Mortgage Nº7 classe A | 19-11-2010 | 19-11-2066 | acrescida 0,15% | 343.725 | (343.725) | - |
| Atlantes Mortgage Nº7 classe B | 19-11-2010 | 19-11-2066 | Euribor 3 meses acrescida 0,30% |
39.700 | (39.700) | - |
| Atlantes Finance N.º3 classe A | 29-07-2010 | 29-04-2026 | Euribor 3 meses acrescida 1,1% |
77.261 | (77.261) | - |
| Atlantes Finance N.º3 classe B | 29-07-2010 | 29-04-2026 | Euribor 3 meses acrescida 2,5% |
174.038 | (174.038) | - |
| Atlantes N.º1 classe A | 21-04-2011 | 25-08-2042 | Euribor 3 meses acrescida 1,8% |
439.885 | (189.946) | 249.939 |
| Atlantes N.º1 classe B | 21-04-2011 | 25-08-2042 | Euribor 3 meses | 555.300 | (555.300) | - |
| Banif - SGPS 2010 - 2013 | 21-12-2010 | 21-12-2013 | acrescida 2% 6,00% |
100.000 | (100) | 99.900 |
| Banif - SGPS 2011 - 2013 | 09-08-2011 | 09-08-2013 | 7% | 75.000 | - | 75.000 |
| Banif Cayman Zero Coupon EUR 08/11 | 22-12-2008 | 22-12-2011 | - | 19.910 | - | 19.910 |
| Banif Cayman Zero Coupon USD 08/11 | 22-12-2008 | 22-12-2011 | - Euribor 6 meses |
14.745 | - | 14.745 |
| Banif Cayman | 22-10-2007 | 22-10-2012 | acrescida 1,4% | 50.000 | (50.000) | - |
| Beta Securitizadora 2017 | 06-06-2008 | 06-06-2017 | 11,00% | 2.606 | - | 2.606 |
| Beta Securitizadora 2018 | 06-11-2008 | 06-11-2018 | 10,50% | 1.101 | - | 1.101 |
| Beta Securitizadora Beta Securitizadora |
2010 | 30-09-2026 01-09-2021 |
6,77% 6,25% |
12.805 11.461 |
- - |
12.805 11.461 |
| Euribor 6 meses | ||||||
| Banif Internacional Bank | 13-04-2007 | 13-04-2012 | acrescida 0,25% | 35.000 | (35.000) | - |
| BMORE Finance N.º5 plc | 01-11-2007 | 01-11-2017 | Conduit +1% | 201.761 | 201.761 | |
| Banco Mais 2007/2012 BMORE N.º4 Class A Secured Floating |
26-10-2007 01-05-2004 |
26-10-2012 | 3,25% 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,20% |
30.000 - |
- | 30.000 - |
| Rate BMORE N.º4 Class B Secured Floating |
||||||
| Rate BMORE N.º4 Class C Secured Floating |
01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,35% | - | - | - | |
| Rate BMORE N.º4 Class D Secured Floating |
01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,55% | - | - | - | |
| Rate | 01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,94% | 7.849 | - | 7.849 | |
| Banco Mais 2011-2014 (25M) com garantia da Republica Portuguesa |
19-07-2011 | 19-07-2014 Euribor 3 meses +4,95% | - | - | - | |
| Banif Banco de Investimento 2011-2014 (55M) com garantia da Republica Portuguesa |
19-07-2011 | 19-07-2014 Euribor 3 meses +4,95% | - | - | - | |
| Banif 2009 - 2012 com garantia | 08-05-2009 | 08-05-2012 | 3,25% | 501.023 | (58.161) | 442.862 |
| República Portuguesa Banif 2011 |
14-07-2011 | 14-10-2011 Euribor 3 meses +4,5% | 20.000 | 20.000 | ||
| Banif 2011-2014 (200M) com garantia da | 19-07-2011 | 19-07-2014 Euribor 3 meses +4,95% | - | - | - | |
| Republica Portuguesa Banif 2011-2014 (85M) - obrigações |
||||||
| hipotecárias | 29-07-2011 | 29-07-2014 Euribor 3 meses +1,60% | - | - | - | |
| Total | 5.475.341 | (3.730.248) | 1.745.093 |
No corrente exercício foram reembolsados os seguintes títulos:
O Grupo realizou operações de titularização de crédito ao consumo, a empresas e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito.
As operações de titularização são apresentadas como segue:
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo anterior BBCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages PLC. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
Na operação Atlantes Mortgage No. 2, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 375 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.2 Fundo, administrado pela Gamma – Sociedade Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela Atlantes Mortgage No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 375 milhões de Euros.
Em Julho de 2008, teve início a Azor Mortgages No. 2, uma emissão de obrigações titularizadas, colateralizadas por uma carteira de crédito imobiliário originado pelo anterior BBCA. Ao contrário de emissões anteriores que envolveram veículos sediados
no estrangeiro, esta emissão foi realizada directamente pela Gamma STC, não envolvendo qualquer outro veículo fora do território nacional.
Nesta emissão, o BBCA cedeu à Gamma STC uma carteira de 300 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Azor Mortages No. 2 Class A, B e C, num montante nominal total de 306,75 milhões de Euros.
No final de Outubro de 2008 foi concretizada uma nova operação, neste caso a Atlantes Mortgage No. 3, com a emissão de obrigações titularizadas, envolvendo uma carteira de crédito imobiliário originado pelo Banif, SA.
O Banco cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu a 600 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Atlantes Mortgage No. 3 Class A, B e C com um valor nominal agregado de 623,7 milhões de Euros.
Em Fevereiro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º4, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu a 550 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 4, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 567,2 milhões de euros.
Em Dezembro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º5, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu a 500 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 5, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 520,5 milhões de euros.
Em Junho de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º6, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 91 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 6, Classe A e B com um valor nominal agregado de 113 milhões de euros.
Em Novembro de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º7, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito hipotecário residencial cujo valor ascendeu a 397 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage n.º7, Classe A, B e C com um valor nominal agregado de 460,55 milhões de euros.
Em Julho de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Finance n.º3, no âmbito da qual o Banif, Banco Mais e Banif Go cederam à Gamma uma carteira de crédito automóvel, leasing automóvel, aluguer de longa duração e crédito ao consumo, cujo valor ascendeu a 382,5 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão
de obrigações titularizadas Atlantes Finance N.º 3, Classe A, B e C com um valor nominal agregado de 411,2 milhões de euros.
Em Abril de 2011, foi concretizada a operação Atlantes N.º1, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito a empresas cujo valor ascendeu a 1.110,6 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes N.º1, Classe A, B e C com um valor nominal agregado de 1.132,9 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 4 plc foi efectuada em 18 de Maio de 2004 com uma Entidade de Finalidade Especial (SPE) sedeada em Dublin, no âmbito da qual o Banco Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. O preço de venda foi de 105% do par, os custos de processo da venda inicial representaram 1% do par. O prazo total da operação é de 10 anos, com um revolving period de 3 anos e um limite da operação fixado em 400 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 5 plc foi efectuada em 7 de Dezembro de 2007, no âmbito do qual o Banco Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. Esta é uma operação integrada, em duas fases, sendo a primeira um rampup asset backed commercial paper com um revolving period de 3 anos que corresponde ao prazo desta fase e a segunda fase um programa de asset backed securitization, com um prazo de 10 anos. O limite da operação foi fixado em 400 milhões de euros.
As obrigações emitidas no âmbito Atlantes Mortgage N.º2, Atlantes Mortgage N.º3, Atlantes Mortgage nº.4, Atlantes Mortgage N.º5, Atlantes Mortgage N.º7, Azor Mortgage N.º2 e Atlantes Finance N.º3, o montante de 2.707.200 milhares de euros, estão detidas por entidades do Grupo, sendo utilizadas como caução em operações de refinanciamento junto do BCE.
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 30 de Setembro de 2011 foi o seguinte:
| Outras provisões | 1.918 | 1.212 | 3.153 | (133) | (1.803) | 4.347 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Total | 15.230 | 1.212 | 6.332 | (4.277) | (2.734) | 15.763 |
| Provisões para garantias e compromissos | 2.126 | - | 3.179 | (32) | (931) | 4.342 |
| Contingências fiscais | 11.186 | - | - | (4.112) | - | 7.074 |
| Descrição | Saldo em 31/12/2010 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30/09/2011 |
Atendendo à elevada incerteza quanto ao prazo de pagamento das situações contingentes provisionadas, não foi considerado qualquer desconto temporal.
Apresenta-se a seguir uma descrição mais pormenorizada da natureza das obrigações em causa:
Contingências fiscais: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com impostos sobre os lucros.
Provisões para garantias e compromissos: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com a prestação de garantias e compromissos.
Outras provisões: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos (processos judiciais contra o Grupo e outros riscos bancários).
Operações não incluídas no balanço:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Garantias prestadas (das quais:) | 899.205 | 1.071.263 |
| Garantias e avales | 821.595 | 870.638 |
| Aceites e endossos | - | - |
| Cartas de Crédito e Stand-by | - | - |
| Créditos documentários abertos | 77.610 | 200.625 |
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Outros passivos eventuais (dos quais:) | 3.788.112 | 2.712.255 |
| Fianças e Indemnizações | - | - |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais | - | - |
| Activos dados em Garantia | 3.788.112 | 2.712.255 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 1.027.623 | 1.197.193 |
| Compromissos irrevogáveis | 290.586 | 411.516 |
| Compromissos revogáveis | 737.037 | 785.677 |
| 4.815.735 | 3.909.448 |
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores, o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal e as operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu.
A rubrica "Instrumentos representativos de capital" correspondem às seguintes situações:
Em 30/09/2011, existem 20 milhões de euros detidos por entidades do Grupo.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 30.000 | 30.000 |
| Banco Mais | 0 | 5.688 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 387.991 | 428.388 |
| Banif Go | 21.000 | 21.000 |
| Banif Finance Ltd | 147.008 | 158.784 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (336.342) | (373.424) |
| Sub total | 249.657 | 270.436 |
| Encargos Financeiros e encargos diferidos | (2.800) | (2.258) |
| Total | 246.857 | 268.178 |
Em 30 de Setembro de 2011, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação Data de emissão Data de reembolso Taxa de juro circulação Grupo Valor balanço Primeiros 5 anos: Euribor 6 meses Banif - Banco de Investimento 2006 - 2016 29-06-2006 29-06-2016 acrescido 0,875%, restantes anos: 15.000 (15.000) - Euribor 6 meses acrescido 1,15% Banif - Banco de Investimento 2007 - perpétua 05-05-2007 perpétua Euribor 3 meses acrescida 1,35% 15.000 (330) 14.670 até 30/12/2010: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal 2005 - 2015 30-12-2005 30-12-2015 acrescida 0,75%; restante período: 20.749 - 20.749 Euribor 3 meses acrescida 1,25% até 22/12/2014: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - perpétua 22-06-2006 perpétua acrescida 1%, restante período: Euribor 3 30.272 (30.272) - meses acrescida 2% até 22/12/2011: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - 2016 22-12-2006 22-12-2016 acrescida 0,75%, restante período: 38.040 (38.040) - Euribor 3 meses acrescida 1,25% até 22/12/2016: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2007 22-12-2007 perpétua acrescida 1,37%, restante período: 23.056 (23.056) - Euribor 3 meses acrescida 2,37% até 28/12/2017: Euribor 3 meses Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2008 30-06-2008 perpétua acrescida 3,0362%, restante período: 15.000 (15.000) - Euribor 3 meses acrescida 4,0362% Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2009 - 2019 31-12-2009 31-12-2019 6,47% 75.000 (75.000) - 1º ano: 6,25%; até 11º cupão: Euribor 6 Banif - Banco Internacional do Funchal 2008 - 2018 18-08-2008 18-08-2018 meses acrescido 1%, restante período: 23.270 (1.063) 22.207 Euribor 6 meses acrescido 1,15% até 30/06/2014: 4,5%, restante período: Banif - Banco Internacional do Funchal 2009 - 2019 30-06-2009 31-12-2019 98.412 - 98.412 Euribor 6 meses acrescida 2,75% primeiros 5 anos: Euribor 6 meses BBCA 2006 - 2016 23-10-2006 23-10-2016 acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 19.431 (1.488) 17.943 meses acrescido 1,25% até ao 11º cupão: Euribor 6 meses BBCA 2007 - 2017 25-09-2007 25-09-2017 acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 9.761 (613) 9.148 meses acrescido 1,25% até 22/12/2016: Euribor 3 meses BBCA 2007 - perpétua 22-12-2007 perpétua acrescida 1,37%, restante período: 25.000 (25.000) - Euribor 3 meses acrescida 2,37% até 28/12/2017: Euribor 3 meses BBCA 2008 - perpétua 30-06-2008 perpétua acrescida 3,0362%, restante período: 10.000 (10.000) - Euribor 3 meses acrescida 4,0362% Banif Go 2005 -2015 30-06-2005 30-06-2015 Euribor 12 meses acrescida 1,5% 6.000 (6.000) - até 28/12/2017: Euribor 3 meses Banif Go 2008 30-06-2008 perpétua acrescido 3,0362%, restante período: 15.000 (15.000) - Euribor 3 meses acrescida 4,0362% até ao 21º cupão: Euribor 3 meses Banif Finance 2004 - 2014 29-12-2004 29-12-2014 acrescida 0,80%; restante período: 10.880 (1.524) 9.356 Euribor 3 meses acrescido 1,30% até 22 de Dezembro de 2016: Euribor 3 meses acrescido 1,37%; restante Banif Finance 2006 - perpétua 22-12-2006 perpétua 24.988 - 24.988 período: Euribor 3 meses acrescido 2,37% até 22 de Dezembro de 2011: Euribor 3 meses acrescido 0,75%; restante Banif Finance 2006 - 2016 22-12-2006 22-12-2016 11.140 - 11.140 período: Euribor 3 meses acrescido 1,25%. Banif Finance 2009 - 2019 31-12-2009 31-12-2019 3%, Passivo emitido a 75% 100.000 (78.956) 21.044 Total 585.999 (336.342) 249.657 |
Valor em Detidas pelo |
||||
|---|---|---|---|---|---|
Até ao final do 3.º Trimestre de 2011 foram reembolsados os seguintes passivos subordinados:
Banco Mais 2011, no montante de 5.688 milhares de euros;
Banif 2001-2011, no montante de 3.778 milhares de euros.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 | ||
|---|---|---|---|---|
| Credores e Outros Recursos | 52.243 | 60.700 | ||
| Por gastos com pessoal | 35.149 | 31.095 | ||
| Por gastos gerais administrativos | 3.542 | 3.883 | ||
| Outros juros e encargos similares | 1.953 | 3.826 | ||
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 2.792 | 4.284 | ||
| De garantias prestadas o outros passivos eventuais | 79 | 211 | ||
| Posição cambial | 1.826 | 6.246 | ||
| Sector público administrativo | 25.446 | 20.923 | ||
| Outros | 90.451 | 217.982 | ||
| Total | 213.481 | 349.150 |
Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-09-2011 | 31-12-2010 |
|---|---|---|
| Capital | 570.000 | 570.000 |
| Prémios de emissão | 104.114 | 104.114 |
| Outros instrumentos de capital | 95.900 | 95.900 |
| Acções próprias | (1.098) | (1.043) |
| Reservas de reavaliação | (41.021) | (10.572) |
| Reserva Legal | 31.527 | 30.091 |
| Outras reservas e resultados transitados (livres) | 217.130 | 213.237 |
| Resultado do exercício | 2.218 | 33.426 |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Interesses que não controlam | 365.539 | 243.724 |
| Total do Capital | 1.344.309 | 1.278.877 |
O capital social é constituído por 570.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de interesses que não controlam apresenta a seguinte composição:
| 30-09-2011 | 31-12-2010 | 30-09-2011 | 30-09-2010 | |
|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Valor balanço | Resultado | Resultado |
| Banif Finance | 131.369 | 133.760 | (7.631) | (7.104) |
| Imopredial | 98.591 | - | (117) | - |
| Imogest | 47.630 | 53.122 | 363 | (260) |
| Banif Property | 34.077 | - | - | |
| Banif Cayman | 12.021 | 13.009 | - | (424) |
| FIP Banif Real Estate Brasil | 7.625 | - | (14) | 21 |
| Banif Bank (Malta) | 6.381 | 3.923 | (118) | 598 |
| Banco Caboverdiano de Negocios | 5.145 | 5.011 | (418) | (574) |
| Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores | 3.079 | 3.010 | (76) | (93) |
| Banif Gestão Patrimonial | 2.934 | 4.300 | 213 | 489 |
| Investaçor SGPS SA | 2.574 | 2.624 | 50 | 7 |
| Investaçor Hoteis SA | 2.294 | 2.418 | 28 | (9) |
| Banif International Holdings | 2.217 | 1.754 | 113 | (6) |
| Banif Açor Pensões | 1.616 | 1.542 | (75) | (76) |
| Banif Europa Leste | 1.199 | - | 77 | - |
| Banif Gestão Activa | 1.088 | 1.873 | 91 | - |
| Tiner Polska | 1.044 | - | (142) | - |
| Art Invest | 1.025 | 1.037 | 17 | 6 |
| Capven | 920 | 1.313 | 341 | 80 |
| Banif Finance (USA) | 863 | 772 | (91) | 54 |
| Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico | 457 | 457 | - | (2) |
| Turotel - turismo e Hóteis dos Açores | 393 | 460 | 37 | 20 |
| SPE Panorama | 313 | 481 | 56 | 18 |
| Banif Inv. Conservador | 269 | 309 | 19 | (1) |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 244 | (16) | (71) | (87) |
| Banif Inv. Moderado | 209 | 358 | 31 | (6) |
| FIP Banif Real Estate | 76 | 279 | (28) | (10) |
| Banif Real Estate Polska | 59 | - | (59) | - |
| Banif Financial Services Inc | 25 | 27 | - | - |
| Beta Securitizadora | 13 | 46 | (11) | (5) |
| ZACF | 1 | 5 | (1) | - |
| Gestarquipark | (9) | 2.424 | (45) | (108) |
| Banif Trading Inc | (19) | (19) | - | 2 |
| Banif Forfaiting Company | (184) | (98) | 53 | 246 |
| Banif Equity Hedge | - | 949 | - | (59) |
| Banif Iberia | - | 3.017 | - | 20 |
| Banif Maestro | - | 423 | - | (10) |
| Banif Nitor FI Ações | - | 397 | - | 101 |
| Banif Nitor Institucional FIM | - | 4.496 | - | (112) |
| Centro Venture | - | 261 | - | - |
| Total | 365.539 | 243.724 | (7.408) | (7.284) |
A rubrica de interesses que não controlam relativos à Banif Finance é constituída por:
com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman. Foram efectuadas recompras no montante de 48 milhões de euros em exercícios anteriores.
Emissão, em 30 de Junho de 2009, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 dólares, no montante de 15 milhões de Dólares. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, anuais e postecipadamente. A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão total, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (30 de Junho de 2019). O exercício deste reembolso está sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
Emissão, em 30 de Junho de 2009, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 10 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade anualmente. A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (30 de Junho de 2019). O exercício deste reembolso está sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
A rubrica de interesses que não controlam relativa ao Banif Cayman respeita à:
29. Saldos e transacções com entidades relacionadas
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão |
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão |
Associadas | Acionistas | Outras Entidades | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-09-2011 31-12-2010 | 30-09-2011 31-12-2010 | 30-09-2011 31-12-2010 | 30-09-2011 31-12-2010 | 30-09-2011 31-12-2010 | ||||||
| Crédito e aplicações Depósitos Suprimentos Emprestimos obtidos Garantias prestadas |
2.615 3.258 - - - |
2.615 6.000 |
273 770 - - - |
247 887 - - - |
38.750 148.533 11.676 - - |
55.214 32.914 65.947 - - |
74.264 115.638 - - - |
50.501 4.668 846 100.689 - |
82.757 14.258 13.750 - - |
68.898 9.197 21.889 - - |
| 30-09-2011 30-09-2010 | 30-09-2011 30-09-2010 | 30-09-2011 30-09-2010 | 30-09-2011 30-09-2010 | 30-09-2011 30-09-2010 | ||||||
| Comissões e serviços | - | - | - | - | 910 | 581 | - | - | 40 | 1.175 |
| Juros e encargos | 50 | 35 | 13 | 8 | 2.532 | - | 4.625 | 1.490 | 383 | 1.134 |
| Juros e rendimentos | 13 | 6 | 2 | - | 1.920 | 1.666 | 615 | - | 1.240 | 668 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares com terceiras entidades e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
As partes relacionadas do Banif - Grupo Financeiro são as seguintes:
Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida Eng.º Diogo António Rodrigues da Silveira Dr. Nuno José Roquette Teixeira Dr. Vitor Manuel Farinha Nunes Dr. Fernando José Inverno da Piedade Sr. Vítor Hugo Simons Dra. Maria Teresa Henriques Moura Roque Dal Fabbro Dra. Paula Cristina Moura Roque
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão:
Maria Luísa Cardoso da Silva Maçanita de Almeida Pedro David Maçanita Duarte de Almeida Lina Inês de Gouveia Marques dos Santos Inês de Gouveia Marques dos Santos Henriques Pires Filipe Gouveia Marques dos Santos Sandra Margarida Amaro de Oliveira Boarotto Artur Rangel Fernandes Nicole Rangel Fernandes Mateus Boarotto Fernandes Maria João da Silva Sá dos Reis Rocha Moreira Joana Sá Reis Rocha Moreira Guilherme Sá Reis Rocha Moreira Maria Alice Pereira de Almeida João Paulo Pereira Marques de Almeida Maria José Pereira Marques de Almeida Maria João Pereira Marques de Almeida Catherine Thérèse Laurence da Silveira Alexandre Tiago da Silveira Héloise Maria da Silveira Gaspar Antoine da Silveira Luisa Maria Campina Pinto da Piedade Carolina Pinto Inverno da Piedade Leonor Pinto Inverno da Piedade Anabela Delgado Courinha e Ramos Simons Nidia da Mota Simons João Pedro da Mota Simons Daniel Hugo Courinha Ramos Simons Lorenzo Roque Dal Fabbro Bianca Maria Roque Dal Fabbro Sara Dolores Militão Silva de Cima Sobral Roquette Teixeira Maria Cima Sobral Roquette Teixeira José Maria Cima Sobral Roquette Teixeira Isabel Maria Cima Sobral Roquette Teixeira Ana Cristina dos Santos de Figueiredo e Sousa Nunes Sofia Farinha de Figueiredo e Sousa Nunes Tomás Farinha de Figueiredo e Sousa Nunes Francisco Farinha de Figueiredo e Sousa Nunes
Rentipar Seguros, SGPS Companhia de Seguros Açoreana Espaço Dez Banca Pueyo Bankpime Inmobiliaria Vegas Altas MCO2 Centaurus Reality Group Pedidos Liz Banif Corretora de Valores e Cambio
Accionistas:
Rentipar Financeira, SGPS Vestiban – Gestão e Investimentos Auto-Industrial – Investimentos e Participações, SGPS Joaquim Ferreira de Amorim Evalesco SGPS
Renticapital, Investimentos Financeiros Rentipar Investimentos, SGPS Rentipar Industria SGPS Rentiglobo, SGPS Empresa Madeirense de Tabacos SIET Savoy VITECAF – Fabrica Rações da Madeira RAMA – Rações para Animais SODIPRAVE – Soc. Dist. De Produtos Avícolas Avipérola Aviatlântico SOIL, SGPS Rentimundi – Investimentos Imobiliários Mundiglobo – Habitação e Investimentos Habiprede – Sociedade de Construções Genius – Mediação de Seguros Rentimedis – Mediação de Seguros Fundo de pensões de colaboradores do Grupo Dualimo FN Participações SGPS, SA Core Investimentos, consultoria e Serviços, Lda
Três países europeus, Grécia, Irlanda e Portugal, sofreram uma deterioração das suas finanças públicas num contexto adverso de conjuntura económica e financeira desfavorável. Esta situação levou os agentes do mercado a não adquirirem títulos de dívida pública emitidos por estes países para financiarem os défices públicos.
As políticas de solidariedade europeias previstas para estas situações, levaram os países da zona euro em conjunto com o Fundo Monetário Internacional a porem em prática um conjunto de mecanismos de apoio, levando à formulação e implementação de planos de ajustamento na Grécia, e posteriormente para a Irlanda e Portugal.
Todos estes planos estão a ser acompanhados por um conjunto de medidas que visam uma redução significativa dos desequilíbrios das contas públicas dos países visados.
| Prazo Residual | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1 ano | 2 anos | 3 anos | 5 anos | > 5 anos | Total | Provisões / Imparidade |
Reserva JV |
Exposição | |
| Portugal | |||||||||
| Activos financeiros Disp Venda | |||||||||
| Governo Central | 811.588 | 4.809 | 60 | 14.919 | 47.987 | 879.363 | - | (29.208) | 908.571 |
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Bancos | 117.873 | - | 18.513 | 750 | - | 137.136 | - | (4.445) | 141.581 |
| Empresas Públicas | - | 7.447 | - | - | 2.949 | 10.396 | - | (4.912) | 15.308 |
| 929.461 | 12.256 | 18.573 | 15.669 | 50.936 | 1.026.895 | - | (38.565) | 1.065.460 | |
| Investimentos detidos até maturidade | |||||||||
| Governo Central | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Bancos | 8.159 | - | 2.535 | - | - | 10.694 | - | - | 10.694 |
| Empresas Públicas | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| 8.159 | 0 | 2.535 | 0 | 0 | 10.694 | - | - | 10.694 | |
| Crédito | |||||||||
| Governo Central | 2.289 | 653 | 1.768 | 4.523 | 69.607 | 78.840 | - | - | 78.840 |
| Governos Locais e regionais | 15.400 | 22.750 | 15.000 | - | 20.000 | 73.150 | - | - | 73.150 |
| Bancos | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Empresas Públicos | 12.543 | - | - | - | 27.546 | 40.089 | - | - | 40.089 |
| 30.232 | 23.403 | 16.768 | 4.523 | 117.153 | 192.079 | - | - | 192.079 | |
| 967.852 | 35.659 | 37.876 | 20.192 168.089 1.229.668 | - (38.565) | 1.268.233 | ||||
| Grécia | |||||||||
| Activos financeiros Disp Venda | |||||||||
| Governo Central | 1.227 | - | - | - | - | 1.227 | - | (740) | 1.967 |
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Bancos | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Empresas Públicas | - 1.227 |
- 0 |
- 0 |
- 0 |
- 0 |
- 1.227 |
- - |
- (740) |
- 1.967 |
| Investimentos detidos até maturidade | |||||||||
| Governo Central | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Bancos | - | - | - | - | 973 | 973 | - | - | 973 |
| Empresas Públicas | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| 0 | 0 | 0 | 0 | 973 | 973 | - | - | 973 | |
| 1.227 | 0 | 0 | 0 | 973 | 2.200 | - | (740) | 2.940 | |
| Irlanda | |||||||||
| Activos financeiros Disp Venda | |||||||||
| Governo Central | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Governos Locais e Regionais | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Bancos | 452 | - | 2.877 | - | - | 3.329 | - | (558) | 3.887 |
| Empresas Públicas | - 452 |
- 0 |
- 2.877 |
- 0 |
- 0 |
- 3.329 |
- - |
- (558) |
- 3.887 |
| 452 | 0 | 2.877 | 0 | 0 | 3.329 | - | (558) | 3.887 |
A sociedade Rentipar Seguros, entidade associada, apresenta a seguinte exposição:
| Portugal: | 37.771 milhares de euros |
|---|---|
| Grécia: | 11.781 milhares de euros |
| Irlanda: | 28.326 milhares de euros |
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 30 de Setembro de 2011, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos, nos termos da IAS 10 – Acontecimentos após a data de balanço.
Não obstante, em Assembleia Geral Anual da Sociedade, realizada na cidade do Funchal em 14 de Outubro de 2011, foram aprovadas duas propostas de alteração do Contrato de Sociedade apresentadas pelo Conselho de Administração, tendo sido deliberado as situações abaixo descritas:
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