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Lisgrafica Impressao e Artes Graficas

Quarterly Report Nov 30, 2011

1936_10-q_2011-11-30_a820e342-0c42-49b2-b44a-90ce56ab6456.pdf

Quarterly Report

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LISGRÁFICA - IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A.

RELATÓRIO E CONTAS DO 3º TRIMESTRE DE 2011 CONTAS CONSOLIDADAS

Sociedade Aberta

Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 90 - Queluz de Baixo

Capital Social: 9 334 831 Euros

Capital Próprio a 31 de Dezembro de 2010: (22.886.158)

Cons. Reg. Comercial de Cascais / Pessoa Colectiva 500 166 587

Lisgráfica

1509

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 3
ACTIVIDADE DO GRUPO 4
ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 11

THE REAL PROPERTY

RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Lisgráfica

AVE.

3º TRIMESTRE DE 2011

(Conforme previsto no nº 3 do Artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários as informações financeiras semestrais constantes do presente Relatório não foram sujeitas a auditoria externa ou revisão limitada)

Senhores Accionistas,

De acordo com a Lei aplicável às sociedades abertas, submetemos à apreciação de V. Exas, o Relatório Consolidado de Gestão, a Demonstração da Posição Financeira Consolidada e a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa reportados a 30 de Setembro de 2011 e o respectivo Anexo. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidas pela International Standards Committee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "SIC" e "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee ("IFRIC") e Standing Interpretation Committee ("SIC").

INTRODUÇÃO

Durante o terceiro trimestre de 2011 não ocorreram factos relevantes em relação à empresa mãe, Lisgráfica, S.A. - Impressão e Artes Gráficas, S.A. nem em relação a nenhuma das suas participadas. De salientar que das 3 empresas que compõem o Grupo apenas a Lisgráfica tem actividade operacional, centrada na prestação de serviços de impressão e é assim responsável por, na prática, 100% da actividade do Grupo.

De recordar que a actividade da Lisgráfica, S.A. após 02 de Maio de 2008, é o resultado da fusão desta sociedade com a Heska Portuguesa, S.A., pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter em consideração este facto.

O Grupo Lisgráfica utiliza a consolidação pelo método integral e é composto pelo sequinte universo de empresas à data de 30 de Setembro de 2011:

EMPRESA Actividade Data de
Constituição
Sede % Capital
Detido
Lisgráfica Imp. E Artes Gráficas, SA Impressão de Revistas e Jornais 27-Dez-1973 Queluz de Baixo
Gestigráfica, SGPS SA Gestão de Participações Socias 2-Fev-1993 Queluz de Baixo 100.00%
Grafilis, Rep. e Artes Gráficas, SA Composição e Montagem 18-Out-1984 Queluz de Baixo 100,00%

Lisgráfica

Ad
an-

Os sinais de retracção da economia mantêm-se evidentes no terceiro trimestre de 2011, continuando a tendência registada nos trimestres anteriores, com o PIB a contrair 1,7 % em termos homólogos e 0,8 % face ao final do ano de 2010. Confirmase o cenário de recessão da economia portuguesa com quatro trimestres consecutivos de contraccão do PIB. Para este desempenho contribuiu sobretudo o mau desempenho da procura interna e do investimento público cujos efeitos foram ligeiramente atenuados pelo contributo positivo das exportações de bens e serviços. O desemprego continua em máximos históricos, com o indicador a ultrapassar os 10,9% neste trimestre, facto que se reflecte negativamente no poder de compra e na confiança dos consumidores; face ao final do trimestre anterior este indicador apresenta um acréscimo de 1,1%, variação que tem a ver acima de tudo com a degradação da economia.

O comportamento da economia portuguesa contrasta com o da Zona Euro e o da União Europeia, ambas a registarem crescimentos, ainda que modestos, de 0,3%, face ao trimestre anterior; contudo, é evidente uma desaceleração da economia europeia a cada mês que passa.

A generalidade das empresas não registou melhorias significativas na actividade, nem sinais sustentáveis de retoma e manteve-se o reajustamento das suas estruturas para fazer face à persistente crise económica e aos indícios de agravamento que se verificam em especial desde o final do ano transacto.

As empresas da indústria gráfica continuam a demonstrar os efeitos da recessão económica, com diminuição significativa da actividade em especial neste trimestre, consequência da redução do número de páginas e de tiragem das publicações periódicas, bem como da diminuição de trabalhos de grandes marcas comerciais. Está a assistir-se ainda ao encerramento de algumas publicações não só a nível dos pequenos editores como dos grandes editores. Para tal foi determinante a retracção verificada no investimento publicitário global que regista um decréscimo de 7,5% face ao ano anterior. Esta tendência de retracção no investimento publicitário iniciou-se já em 2008.

ACTIVIDADE DO GRUPO

A actividade consolidada provém a 100 % da empresa mãe, tal como em exercícios anteriores, e foi marcada pelos efeitos da redução do investimento publicitário e, comparativamente com o trimestre homólogo, apresenta uma variação negativa nas vendas de quase 12 % tendo-se situado nos 22,6 milhões de Euros. No terceiro trimestre a tendência de queda agravou-se ainda mais com a variação em termos homólogos a atingir quase os 15%.

A análise por segmento confirma um comportamento em linha com a tendência no sector quer a nível de revistas, quer de jornais e suplementos o que se traduziu na redução de paginação de alguns produtos e encerramento de alguns títulos. No segmento dos Catálogos e Folhetos e em especial no das Listas Telefónicas a variação é superior à média do mercado devido ao efeito conjugado de redução de tiragem e

Lisgráfica

AVE S

redução do número de páginas, consequência da alteração das políticas de marketing dos principais intervenientes nestes dois segmentos.

Com o decréscimo de actividade a empresa desactivou um dos equipamentos de impressão, que em 31 de Dezembro de 2010 se encontrava totalmente amortizado, tendo terminado o período em análise com 6 máquinas de impressão em rotativa, 3 máquinas de impressão em plana e 14 máquinas de acabamento.

A decomposição de vendas por tipo de produto, comparativamente com o trimestre homólogo, é a seguinte:

DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. 10/11
Em E
Var. 10/11
$Em\%$
Revistas 12.587 13.664 $-1.077$ $-7,9%$
Jornais/suplementos 4.286 4.436 $-150$ $-3,4%$
Catálogos e Folhetos 4.184 5.089 $-905$ $-17,8%$
Listas 863 1.651 $-788$ $-47,7%$
Outros 709 840 $-131$ $-15,6%$
TOTAL 22.629 25.680 $-3.051$ $-11,9%$
(Valores em milhares de Euros)

Durante o exercício de 2011 não se verificaram factos merecedores de relevo nas empresas participadas:

GESTIGRÁFICA - SOC. GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SA

Esta empresa faz parte de Grupo desde meados do exercício de 1999 e ao longo destes anos a sua actividade limitou-se à gestão de participações sociais. No final do período tem como única participação financeira os 100% do Capital da Grafilis -Reprodução e Artes Gráficas, S.A.

Os resultados do período, negativos em cerca de 8 mil Euros, reflectem a apropriação, pelo método da equivalência patrimonial, dos resultados negativos obtidos pela sua única participada.

GRAFILIS - REPRODUÇÃO E ARTES GRÁFICAS SA

A Empresa, constituída em 1984, tinha por objecto a actividade de pré-impressão, num período em que era fundamental como complemento dos serviços a prestar pela Lisgráfica, S.A. A evolução tecnológica ocorrida nos últimos anos no mercado de artes gráficas e em especial na área da pré-impressão, levou ao decréscimo gradual da actividade da Grafilis, S.A. que em 2005 cessou a actividade operacional em definitivo.

Apesar da sua inactividade a empresa continua a registar amortizações de benfeitorias em imóvel de propriedade alheia, onde funciona a Sede, o que explica o resultado líquido do semestre de aproximadamente 8 mil Euros, negativos.

Lisgráfica

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Em seguida apresentamos um resumo da Actividade Operacional do Grupo com base na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral do período em análise:

DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. 10/11 Var. 10/11
em € em 9
Vendas 22.629 96% 25.680 96% $-3.051$ $-11,9%$
Outros Proveitos Operacionais 834 4% 1,208 4% $-374$ $-31,0%$
TOTAL PROVEITOS OPERACIONAIS 23.463 26.888 $-3.425$ $-12,7%$
Custo Merc. Vendidas e Consum. 8.308 35% 9.624 36% $-1.316$ $-13,7%$
Fornecimentos e S. Externos 5.589 24% 7.783 29% $-2.194$ $-28,2%$
Custos Com Pessoal 6.465 28% 7.446 28% $-981$ $-13,2%$
Amortizações e Ajustamentos 4.459 19% 5.352 20% $-893$ $-16,7%$
Perdas de Imparidade $-33$ $0\%$ 45 0% $-78$ $-173,3%$
Outros Custos Operacionais 272 $1\%$ 380 $1\%$ $-108$ $-28,4%$
TOTAL CUSTOS OPERACIONAIS 25.060 30.630 $-5.570$ $-18,2%$
RESULTADO OPERACIONAL - € $-1.597$ $-3.742$ 2.145 57,3%
RESULTADO OPERACIONAL - % $-6,8%$ $-13,9%$ 7,1% 51,1%
EBITDA-€ 2.829 1.655 1.174 70,9%
EBITDA - % 12,1% 6,2% 5,9%
(Valores em Milhares de Euros)

ACTIVIDADE OPERACIONAL 3º TRIMESTRE - 2011/2010

EBITDA = Result. Operac.+Amortizações e Ajustamentos+Perdas de Imparidade

Os Proveitos Operacionais ultrapassam 23,4 milhões de Euros, dos quais 96% provêm directamente das vendas e 4% de serviços prestados. Comparativamente ao período homólogo são de salientar as variações nas vendas em conseguência da retracção no mercado e nos Outros Proveitos Operacionais de -31,0 % devido às correcções relativas a exercícios anteriores, que não se verificou neste exercício.

Analisando em detalhe a evolução dos custos operacionais é de referir:

  • na rubrica CMVC a diminuição do seu valor decorre da retracção na actividade e da redução do valor de facturação com incorporação de papel pela empresa, que passou de 46% em 2010 para 41% em 2011; entretanto, o aumento de preço na rubrica Papel origina o aumento de peso percentual na estrutura desta natureza de custos. Os restantes custos que integram esta rubrica estão em linha com a normal estrutura de custos da empresa;

Lisgráfica

$188$

  • nos Fornecimentos e Serviços Externos a variação resulta do efeito conjugado de vários factores, entre eles a redução no custo de aluguer das instalações e dos custos com energia (electricidade e gás) em consequência da renegociação dos contratos de fornecimento e alterações ao processo de incineração de gases. Comparativamente a 2010 é de salientar a diminuição de custos com Subcontratos de Impressão e Acabamento, em função das características de alguns trabalhos produzidos em 2011, que exigiram menor recurso à subcontratação.

  • quanto aos Custos com Pessoal a variação registada reflecte a redução do número de trabalhadores no âmbito da estratégia de racionalização de processos internos iniciada em finais de 2008 e a redução drástica do custo com recurso a trabalho extraordinário. De salientar que esta rubrica incluiu os custos com rescisões de contratos registados até 30 de Setembro de 2011 cujo montante ascende a 699 mil euros que compara com 617 mil euros no mesmo período do ano anterior. No final do ano de 2010 a empresa tinha 338 trabalhadores e no final do terceiro trimestre 309;

  • as Amortizações decompõem-se em 3.528 mil Euros de amortização de bens do activo da empresa e 931 mil euros de amortizações do exercício relativas ao justo valor dos contratos com clientes decorrentes da afectação goodwill apurado e registado em 2008;

O Resultado Operacional Consolidado apurado no terceiro trimestre de 2011, embora negativo, melhorou em cerca de 57 % face ao apurado no período homólogo.

O Cash Flow Operacional Consolidado mantém-se positivo situando-se em cerca 2.829 milhares de Euros, a que corresponde uma variação superior a 70% face ao registado no período homólogo.

DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. 10/11
em $\epsilon$
Var. 10/11
em %
Resultados Operacionais $-1.597$ $-3.742$ 2.145 57,3%
Resultados Financeiros $-1.737$ $-1.699$ $-38$ $-2,2%$
Imposto S/ Rendimento $-53$ $-48$ $-5$ $-10,4%$
Resultados Liquidos $-3.387$ $-5.489$ 2.102 38,3%
(Valores em milhares de euros)

COMPARAÇÃO RESULTADOS CONSOLIDADOS 3º TRIMESTRE 2011/2010

Lisgráfica

$150$

Os resultados financeiros mantêm-se a nível do ano anterior por estabilização do endividamento e do respectivo custo médio.

DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. 10/11 Var. 10/11
$31 - Dez$ em $\varepsilon$ $em\%$
Activos não Correntes 43.106 47.239 $-4.133$ $-9%$
Activos Correntes 15.502 14.425 1.077 7%
Activos para Venda 36 36 0%
TOTAL ACTIVO 58.644 61.700 $-3.056$ $-5%$

POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA COMPARAÇÃO 3º TRIMESTRE 2011/10

Capital Próprio $-22.768$ $-19.381$ $-3.387$ $-17%$
Passivo não Corrente 46.530 41.918 4.612 11%
Passivo Corrente 34.882 39.163 $-4.281$ $-11\%$
TOTAL PASSIVO + SIT. LIQUIDA 58.644 61.700 $-3.056$ $-5%$

(Valores em milhares de Euros)

As principais variações ocorridas no Activo Liquido verificam-se nos Activos não Correntes, devido à redução do Imobilizado Liquido e ao facto de não terem ocorrido investimentos a nível de equipamento básico (equipamentos de produção).

O Capital Próprio Consolidado fixa-se no final do ano em 22.768 mil Euros negativos para o que contribuiu o Resultado Líquido negativo apurado no semestre.

O Passivo Não Corrente regista um aumento desde o final de 2010, em consequência da formalização de diversos contratos de financiamento a médio e longo prazo com alguns Bancos, na concretização do programa de reestruturação de passivo financeiro implementado pelo Conselho de Administração. Este facto contribuiu para a diminuição do Passivo Corrente pelo efeito da transferência dos valores para o Médio e Longo Prazo; a redução verificada é ainda justificada pela redução do valor da conta de Fornecedores em consequência da redução de actividade.

Apesar das condições adversas o Grupo Lisgráfica cumpriu a liquidação dos impostos correntes devidos no exercício, assim como o plano de reembolso de dívidas (objecto de acordos de pagamento) ao IAPMEI e Segurança Social previsto para o período e que rondou os 268 milhares de Euros.

No sentido de auxiliar a análise do impacto na consolidação das contas individuais das empresas integradas no perímetro de consolidação apresentamos um resumo dos principais indicadores:

GESTIGRÁFICA - SOC. GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS

DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. 10/11
Activo Total Liq. 11.700 11.704 $-4$
Passivo Total 1.431 1.430
Capital Próprio 10.269 10.274 $-5$
Capital Social 52 52
Resultado Liquido $-11$ $-55$ 44
Vendas Liquidas
(Valores emmilhares de Euros)

GRAFILIS - REPRODUÇÃO E ARTES GRÁFICAS SA

DESCRIÇÃO 2011 2010 Var. 10/11
Activo Total Liq. 61 94 $-33$
Passivo Total 1.489 1.524 $-35$
Capital Próprio $-1.429$ $-1.430$
Capital Social 350 350
Resultado Liquido -8 $-55$ 47
Vendas Liquidas
(Valores emmilhares de Euros)

DISPOSIÇÕES LEGAIS

Anexo ao Relatório de Gestão nos termos dos Artigos números 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais

Nos termos do nº 5 do art.º 447 de Código das Sociedades Comerciais, declara-se que não ocorreram, durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2011 quaisquer transacções envolvendo acções da Empresa por parte de membros do Conselho de Administração, nem dos membros do Conselho Fiscal.

Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.º 448 do Código das Sociedades Comerciais eram titulares da empresa, à data de encerramento do exercício:

  • 95.196.620 - Rasográfica - Comércio e Serviços Gráficos, SA
  • 73.558.462 - Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Informação nos termos da alínea B) do Nº1 do Artigo 20º do Código do dos Valores Mobiliários (Imputação dos direitos de voto):

Relatório e Contas Consolidadas - 3º Trimestre de 2011 9

Em 30 de Setembro de 2011 a Rasográfica SA detinha 95 196 620 acções da Lisgráfica que representam 50,99% dos direitos de voto e a Gestprint SA detinha 73.558.260 acções que representam 39,40% dos direitos de voto.

Lisgráfica

Informação Complementar às Demonstrações Financeiras Anexas Reportadas a 30 de Setembro de 2011 (valores em Euros):

Acções Próprias

- Quantidade 52.213 acções
- Valor Unitário € 0,05
- Valor Nominal € 2.610,65

Durante o exercício de 2011 não foram efectuadas operações sobre acções próprias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração agradece aos Trabalhadores e Conselho Fiscal toda a colaboração prestada durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2011.

O Conselho de Administração agradece, também, a todas as Instituições Bancárias, Clientes, Fornecedores e demais entidades pela colaboração prestada neste exercício.

Queluz de Baixo, 30 de Novembro de 2011

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

mind 1

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RESPECTIVO ANEXO ÀS CONTAS

CONTRACTOR

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA POSIÇÃO FINANCEIRA

DOS EXERCÍCIO FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado Não auditado
ACTIVO Notas 30 de Setembro
de 2011
31 de Dezembro
de 2010
30 de Setembro
de 2010
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos intangíveis 13 5.001.710 6.218.273 6.425.639
Activos fixos tangíveis 14 19.376.948 22.492.868 24.275.390
Activos por impostos diferidos 12 677.936 1.050.265 1.189.262
Clientes e contas a receber 17 3.603.874 3.603.874
Outros activos não correntes 15 14.360.245 13.873.537 13.089.646
Activos disponiveis para venda 20 35.692 35.692 35.692
Caixa e equivalentes não disponiveis para uso 30 85.317 98.788
Total de activos não correntes 43.141.722 47.274.509 45.114.417
ACTIVOS CORRENTES:
Existências 16 724.409 820.275 1.015.278
Clientes e contas a receber 17 10.766.471 10.549.971 15.159.267
Outros activos correntes 18 3.148.078 2.541.197 3.551.605
Estado e outros entes públicos 28 622.265 295.544 245.979
Caixa e seus equivalentes 19 241.293 218.978 581.481
Total de activos correntes 15.502.516 14.425.965 20.553.610
TOTAL DO ACTIVO 58.644.238 61.700.474 65.668.027
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital
21 9.334.831 9.334.831 9.334.831
Reservas 21 15.803.648 15.803.648 15.803.648
Resultados transitados (44.519.413) (35.721.256) (35.721.256)
Resultado consolidado líquido do exercício 31 (3.387.495) (8.798.157) (5.489.645)
Total do capital próprio (22.768.429) (19.380.934) (16.072.422)
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos obtidos 22 32.618.471 29.875.946 2.738.541
Locações financeiras 23 4.413.403 2.607.094 4.455.841
Provisões 24 23.268 103.218
Outros passivos não correntes 25 3.550.985 2.392.318 2.579.699
Fornecedores e contas a pagar 26 3.068.354 3.497.547 679.438
Estado e outros entes públicos 28 2.201.184 2.472.098 2.573.691
Passivos por impostos diferidos 12 677.936 1.050.265 1.189.262
Total de passivos não correntes 46.530.333 41.918.536 14.319.690
PASSIVOS CORRENTES:
Empréstimos obtidos 22 14.807.559 17.607.462 41.613.091
Locações financeiras 23 1.280.522 2.344.525 2.510.338
Fornecedores e contas a pagar 26 15.051.969 17.282.967 21.027.240
Outros passivos correntes 27 2.273.163 709.148 1.187.525
Estado e outros entes públicos 28 1.469.121 1.218.770 1.082.565
Total de passivos correntes 34.882.334 39.162.872 67.420.759
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 58.644.238 61.700.474 65.668.027

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada da posição financeira em 30 de Setembro de 2011.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

STATISTICS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado
Notas 30 de Setembro
de 2011
30 de Setembro
de 2010
Terceiro
trimestre
2011
Terceiro
trimestre
2010
PROVEITOS OPERACIONAIS:
Vendas 6 22.628.940 25.679.883 7.453.768 8.745.463
Outros proveitos operacionais $\overline{7}$ 834.539 1.207.724 187.592 433.047
Total de proveitos operacionais 23.463.479 26.887.607 7.641.360 9.178.510
CUSTOS OPERACIONAIS:
Custo das mercadorias vendidas 8 (8.308.478) (9.623.822) (2.519.159) (3.331.706)
Fornecimentos e serviços externos 9 (5.589.042) (7.783.088) (1.861.411) (2.736.271)
Custos com o pessoal 10 (6.464.959) (7.446.437) (1.556.788) (2.527.661)
Amortizações 13 e 14 (4.459.071) (5.351.925) (1.433.924) (1.744.169)
Perdas por imparidade 24 32.918 (44.723)
Outros custos operacionais (271.771) (379.996) (55.696) (212.867)
Total de custos operacionais (25.060.403) (30.629.991) (7.426.978) (10.552.674)
Resultados operacionais (1.596.924) (3.742.384) 214.382 (1.374.164)
RESULTADOS FINANCEIROS:
Custos e proveitos financeiros, líquidos 11 (1.737.330) (1.699.338) (638.558) (620.188)
Resultados antes de impostos (3.334.254) (5.441.722) (424.176) (1.994.352)
Imposto sobre o rendimento do exercício 12 (53.241) (47.923) (11.476) (15.969)
Resultado consolidado líquido do exercício (3.387.495) (5.489.645) (435.652) (2.010.321)
Rendimento integral (3.387.495) (5.489.645) (435.652) (2.010.321)
Atribuível a:
Accionistas da empresa-mãe (3.387.495) (5.489.645) (435.652) (2.010.321)
Resultado por acção
Básico 31 (0,0181) (0,0294) (0.0023) (0,0108)
Diluído 31 (0.0181) (0,0294) (0,0023) (0,0108)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada do rendimento integral
do exercício findo em 30 de Setembro de 2011.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado

$\ddot{\phantom{0}}$

Capital Reservas de
reavaliação
Reserva
legal
reservas
Outras
Resultados
transitados
consolidado líquido
do exercício
Resultado
Total do
próprio
capital
Saldo em 31 de Dezembro de 2009 9.334.831 2.798.025 349.159 12.656.464 (26.065.735) (9.655.521) (10.582.777)
Aplicação do resultado consolidado do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2009
(9.655.521) 9.655.521
Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2010
(8.798.157) (8.798.157)
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 9.334.831 2.798.025 349.159 12.656.464 (35.721.256) (8.798.157 (19.380.934)
Aplicação do resultado consolidado do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2010
(8.798.157) 8.798.157
Resultado consolidado líquido do exercício
findo em 30 de Setembro de 2011
Saldo em 30 de Setembro de 2011
9.334.831 2.798.025 349.159 12.656.464 (44.519.413) (3.387.495)
(3.387.495)
(3.387.495)
(22.768.429)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio do exercício findo em 30 de Setembroo de 2011.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Douba

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

must

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA DOS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado
Nota 30 de Setembro
de 2011
30 de Setembro
de 2010
Terceiro
trimestre
2011
Terceiro
trimestre
2010
ACTIVIDADES OPERACIONAIS: 9.253.373
Recebimentos de clientes 25.330.917 27.254.419 8.454.063
Pagamentos a fornecedores (15.863.333) (17.146.992) (5.175.531) (6.620.336)
Pagamentos ao pessoal (6.826.009) (7.374.565) (3.046.326) (2.778.694)
Fluxos gerados pelas operações 2.641.575 2.732.862 232.206 (145.657)
Pagamento do imposto sobre o rendimento (35.000) (116.000)
Outros pagamentos relativos à actividade operacional (259.073) (194.148) 773.295 641.708
Fluxos das actividades operacionais (1) 2.347.502 2.422.714 1.005.501 496.051
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis 38.730 85,408 16.173
Accionistas 85.500 63.807
Juros e proveitos similares 894 894
38.730 171.802 80.874
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis (307.883) (470.539) (184.207) (193.262)
Accionistas
Fluxos das actividades de investimento (2) (269.153) (298.737) (184.207) (112.388)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos de instituições de crédito 960.000
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos de instituições de crédito (681.101) (19.837) (179.717) 419.913
Amortizações de contratos de locação financeira (298.285) (641.638) (131.165) (220.261)
Juros e custos similares (880.414) (1.234.382) (249.068) (459.343)
(1.859.800) (1.895.857) (559.950) (259.691)
Fluxos das actividades de financiamento (3) (1.859.800) (935.857) (559.950) (259.691)
Variação de caixa e seus equivalentes $(4) = (1) + (2) + (3)$ 218,549 1.188.120 261.344 123.972
Caixa e seus equivalentes no início do período 19 (96.960) (17.345.975) (139.755) (16.281.827)
Caixa e seus equivalentes no fim do período 19 121.589 (16.157.855) 121.589 (16.157.855)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo em 30 de Setembro de 2011.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS


O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

$\subset$ $\frac{1}{2}$ $\mathbf{r}$

ANEXO ÀS DEMONSTRACÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. ("Empresa" ou "Lisgráfica") tem sede em Queluz de Baixo, foi constituída em 27 de Dezembro de 1973 e tem como actividade principal a impressão de revistas, jornais, catálogos, folhetos e listas telefónicas.

REAL !

O universo empresarial da Lisgráfica ("Grupo") é formado pelas empresas subsidiárias indicadas na Nota 4. As principais actividades do Grupo englobam a impressão de jornais, revistas e listas telefónicas.

Em 30 Dezembro de 2010, a Empresa formalizou diversos contratos de financiamento com o Banco Comercial Português, S.A. ("BCP"), no montante total de, aproximadamente, 28.261.000 Euros, no decurso do programa de reestruturação do passivo financeiro, sendo que este montante serviu para refinanciar operações já existentes (Nota 22).

As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 29 de Novembro de 2011 pelo Conselho de Administração da Lisgráfica.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), ajustados para dar cumprimento às disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidos pela International Standards Commitee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee ("IFRIC") e Standing Interpretation Commitee ("SIC"). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações será designado genericamente por "IFRS".

A Lisgráfica adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que, nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS 1"), se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.

Consequentemente, no cumprimento das disposições do IAS 1, a Lisgráfica declara que estas demonstrações financeiras consolidadas e respectivo anexo cumprem as disposições dos IAS/IFRS tal como adoptados pela União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010.

2.2 Novas normas e interpretações, revisões e emendas adoptadas pela União Europeia

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas /remetidas pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2010, foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010:

  • IAS 28 (revisão de 2008) Investimento em associadas;
  • IAS 27 (revisão de 2008) Demonstrações financeiras consolidadas e separadas
  • Melhoramentos das Normas Internacionais de Relato Financeiro (2009);

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

2.3 Princípios de consolidação

O método de consolidação adoptado pelo Grupo foi o seguinte:

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.

Os activos e passivos das subsidiárias são mensurados pelo respectivo justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill.

As transacções e saldos entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminados no processo de consolidação.

Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas subsidiárias tendo em vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticas com as do Grupo.

2.4 Activos intangíveis

a) Goodwill

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsidiária, na respectiva data de aquisição.

O goodwill é registado como activo e não é sujeito a depreciação, sendo apresentado autonomamente na demonstração da posição financeira. Anualmente, ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como custo na demonstração do rendimento integral do período.

(b) Activos intangíveis, excepto goodwill

Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis e sejam fiavelmente mensuráveis.

Os activos intangíveis correspondem a programas de computador ("Softwares") e direitos contratuais com clientes identificados no âmbito da fusão ocorrida em 2008, mensurados ao justo valor e deduzidos das amortizações acumuladas. Adicionalmente, existem direitos contratuais registados que foram adquiridos a terceiros. Na ausência de um mercado activo para estes activos intangíveis, identificáveis no âmbito da fusão, o seu justo valor foi determinado pela estimativa do valor que a Empresa teria de pagar à data da concentração empresarial (fusão) por aqueles direitos.

As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontrem disponíveis para utilização, pelo método de quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre 4 e 8 anos.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

2.5 Activos fixos tangíveis

Os activos tangíveis, adquiridos até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registados ao seu custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado com base em índices de preços nos termos da legislação fiscal em vigor, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas.

A partir dessa data, os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, correspondente ao preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas de imparidade acumuladas.

As perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, são reconhecidas como uma dedução ao activo respectivo por contrapartida do rendimento integral do período.

Os encargos com manutenção e reparações de natureza corrente são registados como custo quando incorridos.

Os activos fixos tangíveis em curso são registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização.

A depreciação dos activos fixos tangíveis é calculada sobre o custo de aquisição, de acordo com o método das quotas constantes, a partir do mês que se encontram disponíveis para utilização, em conformidade com a vida útil dos activos definida em função da utilidade esperada:

Anos
Edificios e outras construções 10
Equipamento básico 4 a 24
Equipamento de transporte 3 a 12
Equipamento administrativo 3 a 20
Outros activos fixos tangíveis 3 a 20

2.6 Locação financeira e operacional

Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado como um activo tangível, ao mais baixo do valor presente das rendas futuras ou do justo valor do activo na data do contrato, por contrapartida da responsabilidade correspondente. Os activos são depreciados de acordo com a sua vida útil estimada, as rendas são registadas como uma redução das responsabilidades (passivo) e os juros e a depreciação do activo são reconhecidos como custos na demonstração consolidada do rendimento integral do período a que dizem respeito.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

Nas locações operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração consolidada do rendimento integral, numa base linear, durante o período do contrato de locação.

Aster

2.7 Instrumentos financeiros

2.7.1 Clientes e dívidas de terceiros

As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos "cash-flows" esperados, descontados à taxa efectiva, as quais são reconhecidas na demonstração do rendimento integral do período em que são estimadas.

2.7.2 Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica "Financiamentos obtidos".

2.7.3 Contas a pagar

As contas a pagar são registadas pelo seu valor nominal, descontado de eventuais juros calculados e reconhecidos de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

2.7.4 Empréstimos bancários

Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor recebido, liquido de despesas com a sua emissão. Em períodos subsequentes, os empréstimos são registados ao custo amortizado; qualquer diferenca entre os montantes recebidos (líquidos dos custos de transacção) e o valor a pagar são reconhecidos na demonstração do rendimento integral durante o período de vigência dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.

Os empréstimos com vencimento inferior a doze meses são classificados como passivos correntes, a não ser que o Grupo tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de doze meses após a data da demonstração de posição financeira.

2.7.5 Operações de factoring e de desconto de letras

Os créditos cedidos em regime de factoring e os titulados por letras estão evidenciados no activo ao seu valor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring, bem como os valores descontados em instituições financeiras, por conta dos créditos cedidos com direito de regresso e das letras, respectivamente, são evidenciados no passivo (Nota 22). À medida que se efectuam as cobranças dos valores em dívida, as mesmas são registadas como uma dedução ao passivo e regularizados por contrapartida dos saldos das contas a receber.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

All 1805

2.7.6 Activos disponíveis para venda

Os activos financeiros classificados como disponíveis para venda são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que corresponde ao preço pago incluindo despesas de transacção. Posteriormente, são mensurados ao justo valor, ou ao custo deduzido de perdas de imparidade, se o justo valor não for facilmente determinável.

2.8 Provisões e passivos contingentes

As provisões são reconhecidas pelo Grupo quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado. Estas provisões são constituídas com base no julgamento que o Conselho de Administração faz quanto ao desfecho dos riscos que originam aquelas obrigações, baseado nas informações prestadas pelos advogados.

O valor das provisões é revisto e ajustado à data da demonstração da posição financeira, de modo a reflectir a melhor estimativa nesse momento.

Quando uma das condições acima descritas não é preenchida, o passivo contingente correspondente não é reconhecido, sendo apenas divulgado, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

2.9 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pelo IAS 12 - "Imposto sobre o rendimento". Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente, calculado com base nos resultados antes de impostos, ajustados pelas legislações fiscais aplicáveis, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data da demonstração da posição financeira.

Tal como estabelecido na referida norma, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

2.10 Rédito e especialização de exercícios

Os réditos decorrentes de vendas (que respeitam essencialmente à impressão de jornais, revistas, listas telefónicas e outros) são reconhecidos na demonstração consolidada do rendimento integral quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos comerciais e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Os descontos de pronto pagamento apenas são concedidos em determinadas circunstâncias que se poderão verificar ou não, não existindo à data do reconhecimento inicial das contas a receber qualquer

ANEXO ÀS DEMONSTRACÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

obrigação construtiva ou legal de conceder aqueles descontos, os quais são registados quando a obrigação da sua concessão ocorre, como custo financeiro.

25 19 21

Os gastos e rendimentos financeiros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios e de acordo com a taxa de juro efectiva aplicável.

Os Gastos e réditos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e rendimentos cujo valor real não seja conhecido são determinados com base em estimativas.

2.11 Imparidade de activos

O Grupo efectua avaliações de imparidade dos seus activos fixos tangíveis e intangíveis sempre que ocorra algum evento ou alteração que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais indícios, o Grupo procede à determinação do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade.

O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de tal não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.

O valor recuperável é determinado pelo valor mais alto entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso decorre dos fluxos de caixa futuros actualizados com base em taxas de desconto que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração do rendimento integral do período a que se refere. Quando uma perda por imparidade é subsequentemente revertida, o valor contabilístico do activo é actualizado para o seu valor estimado. Contudo, a reversão da perda por imparidade só pode ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida, líquida de amortização, caso a perda por imparidade não tivesse sido registada em exercícios anteriores. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida de imediato na demonstração do rendimento integral.

2.12 Classificação da demonstração da posição financeira

Os activos realizáveis a menos de um ano da data de reporte e os passivos cuja exigibilidade não possa ser incondicionalmente diferida pela Empresa para um ano após a data de reporte, ou que seja expectável que se realizem ou sejam exigíveis no decurso normal das operações e os activos que sejam detidos com a intenção de transacção, são classificados, respectivamente, no activo e no passivo como correntes. Todos os restantes activos e passivos são considerados como não correntes.

2.13 Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio das saídas.

São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é superior ao seu valor estimado de recuperação.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

24 AP Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

2.14 Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data de fecho das contas que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data do fecho das contas são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano, que proporcionam informação sobre as condições que ocorreram após essa data, se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas.

2.15 Juízos de valor, estimativas e principais fontes de incerteza

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectaram as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data da aprovação das demonstrações financeiras consolidadas dos eventos e transacções em curso, assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:

  • Vidas úteis de activos fixos tangíveis;
  • Registo de ajustamentos para contas a receber;
  • Direitos contratuais de clientes;
  • Recuperação dos activos por impostos diferidos;
  • Registo de provisões.

ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS $\overline{3}$

Durante o período findo em 30 de Setembro de 2011, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO $4.$

AR AR . As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital efectivamente detido em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, são as seguintes:

efectiva em
Denominação social Sede 30 de Setembro
de 2011
31 de Dezembro
de 2010
Lisgráfica, S.A. Barcarena Mãe Mãe
Gestigráfica - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ("Gestigráfica") Barcarena 100 100
Grafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A. ("Grafilis") Barcarena 100 100

ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERIMETRO DE CONSOLIDAÇÃO 5.

Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, não ocorreram alterações ao perímetro de consolidação.

6. VENDAS POR PRODUTO

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, as vendas detalham-se como segue:

30 de Setembro de
2011
30 de Setembro de
2010
3 ° . Trimestre de
2011
3 ° . Trimestre de
2010
Revistas 13.430.558 13.663.553 5.005.330 4.878.079
Jornais e suplementos 4.086.030 4.436.019 1.012.151 1.297.776
Catálogos e folhetos 3.443.136 5.088.823 999.310 1.679.574
Listas 732.211 1.651.400 248.454 652.337
Outros 937.005 840.088 188.523 237.697
22.628.940 25.679.883 7.453.768 8.745.463

Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, as vendas realizaram-se, essencialmente, no mercado nacional.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

OUTROS RENDIMENTOS OPERACIONAIS 7.

Durante os semestres findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

30 de Setembro 30 de Setembro 3 o . Trimestre 3 o . Trimestre
de 2011 de 2010 de 2011 de 2010
Aluquer de instalações 451.747 447.014 150.582 149.005
Imputação de custos 264.589 268.905 89.092 109.187
Reduções de provisões 23.268 246.858 23.268 78.096
Variação da produção (6.106) (72.023) (89.816) (21.252)
Outros proveitos operacionais 101.041 316.970 14.466 118.011
834.539 1.207.724 187.592 433.047

AB 12

8. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

30 de Setembro de
2011
30 de Setembro
de 2010
3 o . Trimestre
de 2011
3 ° . Trimestre
de 2010
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 8.149.995 9.468.382 2.447.182 3.304.268
Mercadorias vendidas 158,483 155.440 71.977 27.438
8.308.478 9.623.822 2.519.159 3.331.706

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 9.

Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, esta rubrica teve a seguinte composição:

30 de Setembro
de 2011
30 de Setembro
de 2010
3 ° . Trimestre
de 2011
3 ° . Trimestre
de 2010
Subcontratos 516.415 960.968 177.719 442.924
Trabalhos especializados 334.820 330.865 135.577 79.418
Conservação e reparação 476.578 507.907 150.993 202.351
Energia e fluidos 1.681.095 2.230.134 553.030 790.716
Deslocações, estadas e transportes 248.265 368,776 80.192 110.257
Rendas e alugueres (a) 1.802.407 2.838.615 614.998 943.256
Outros 529.462 545.823 148,902 167.349
5.589.042 7.783.088 1.861.411 2.736.271

(a) Em 30 de Setembro de 2011 e 2010, esta rubrica inclui o mesmo montante de 503.496 Euros, decorrente de transacções com entidades relacionadas (Nota 29).

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

10. GASTOS COM O PESSOAL

AR SE S Durante os semestres findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, os gastos com o pessoal foram como segue:

30 de Setembro
de 2010
3 ° . Trimestre
de 2011
3 ° . Trimestre
de 2010
4.334.259 421.908 1.218.279
961.384 1.154.510 255.168 428,948
1.957.668 879.712 880.434
7.446.437 1.556.788 2.527.661
30 de Setembro
de 2011
3.477.166
2.026.409
6.464.959

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 309 e 341 empregados, respectivamente.

A rubrica "Outros" inclui 698.500 Euros suportados com rescisões de contratos de trabalho com colaboradores do Grupo, em resultado do plano de reestruturação implementado e que a empresa mantém em curso.

11. GASTOS E RENDIMENTOS FINANCEIROS LÍQUIDOS

Os gastos e rendimentos financeiros dos períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2011 e 2010, têm a seguinte composição:

30 de Setembro de
2011
30 de Setembro de
2010
3 o . Trimestre de
2011
3 ° . Trimestre de
2010
1.876.537 1.728.290 550.979 681.602
223.692 433.494 87.777 94.896
2.100.229 2.161.784 638.756 776.498
338,381 461.553 198 156,306
24.518 893 $\overline{4}$
362.899 462.446 198 156.310
1.737.330 1.699.338 638.558 620.188
  • (a) Em 30 de Setembro de 2011 e 2010, esta rubrica inclui os montantes de 363.716 Euros e 230.397 Euros, respectivamente, a serem debitados pela Gestprint no âmbito da operação de sublocação de um equipamento industrial (Nota 29).
  • (b) Esta rubrica inclui, essencialmente, custos suportados com garantias bancárias, serviços bancários e comissões.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

(c) Em 30 de Setembro de 2011 e 2010, esta rubrica inclui os montantes de 337.737 Euros e 460.659 Euros, respectivamente, obtidos de entidades relacionadas. (Nota 29).

APING

12. IMPOSTOS DIFERIDOS

Em 30 de Setembro de 2011, os passivos por impostos diferidos no montante de 692.629 Euros, estão relacionados com o justo valor de direitos contratuais de clientes, tendo a Empresa optado por registar activos por impostos diferidos decorrente de prejuízos fiscais reportáveis, até à concorrência daquele montante, uma vez que, a sua expectativa relativamente ao excedente daquele valor, não é realizável ou exigível no período de reversão das respectivas diferenças temporárias. Nesse sentido, foram reconhecidos, até 30 de Setembro de 2011, activos e passivos por impostos diferidos como segue:

30 de Setembro de 2011

Activos por
impostos
diferidos
Passivos por
impostos diferidos
Prejuízos fiscais
reportáveis
Mais-valias não
tributadas
Direitos
contratuais
Total
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 1.050.265 125.735 924.530 1.050.265
Redução (372.329) (125.735) (246.594) (372.329)
Saldo em 30 de Setembro de 2011 677.936 677.936 677.936

31 de Dezembro de 2010

Activos por Passivos por
impostos diferidos impostos diferidos
Prejuízos fiscais Mais-valias não Direitos
reportáveis tributadas contratuais Total
Saldo em 31 de Dezembro de 2009 1.617.627 161.829 1.455.798 1.617.627
Redução (567.362) (36.094) (531.268) (567.362)
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 1.050.265 125.735 924.530 1.050.265

13. ACTIVOS INTANGÍVEIS

As variações ocorridas na rubrica dos activos intangíveis resultam do efeito das depreciações do período findo em 30 de Setembro de 2011.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

宗好呢!

14. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

As variações ocorridas na rubrica de activos tangíveis resultam, essencialmente, do efeito das depreciações do período findo em 30 de Setembro de 2011.

15. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de
2011
31 de Dezembro de
2010
Rasográfica, S.A. 9.970.868 9.385.372
Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.(a) 2.809.154 2.809.154
Gespatrimónio - Rendimento Sociedade Gestora, S.A. (b) 1.580.223 1.580.223
Depósitos a prazo (c) 98.788
14.360.245 13.873.537
  • (a) Esta rubrica corresponde a um adiantamento concedido por conta da exploração de um projecto imobiliário a ser desenvolvido em conjunto com a Gespatrimónio. No entendimento do Conselho Administração, este montante não será recebido no curto prazo, pelo que foi classificado a médio e longo prazo.
  • (b) Em 30 de Setembro de 2011 o saldo desta rubrica, no montante de 85.317 Euros, está registado na rubrica de "Caixa e equivalentes não disponíveis para uso". (Nota 30)

16. EXISTÊNCIAS

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembo de 2011 31 de Dezembro de 2010
Valor
bruto
Perdas por
imparidade
Quantia
líquida
Valor
bruto
Perdas por
imparidade
Quantia
líquida
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 722.751 (29.452) 693.299 835.328 (52.269) 783.059
Produtos e trabalhos em curso 31.110 $\overline{\phantom{a}}$ 31.110 37.216 37.216
753.861 (29.452) 724.409 872.544 (52.269) 820.275

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

17. CLIENTES E CONTAS A RECEBER

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2011 31 de Dezembro de 2010
Valor
nominal
Perdas de
imparidade
Valor
líquido
Valor
nominal
Perdas de
imparidade
Valor
líquido
Não correntes:
Clientes
5.402.949 (1.799.075) 3.603.874 5.402.949 (1.799.075) 3.603.874
Correntes:
Clientes
19.248.537 (8.482.066) 10.766.471 19.515.689 (8.965.718) 10.549.971

Allian .

Em 30 de Setembro de 2011, as perdas de imparidade acumuladas de clientes e contas a receber correspondem a 10.281.114 Euros.

No trimestre findo em 30 de Setembro de 2011 não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade em dívidas a receber.

18. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de
2011
31 de Dezembro de
2010
Devedores diversos 1.316.799 638,556
Rasográfica 707.978 1.145.288
Devedores por acréscimos de rendimentos:
Rappel de fornecedores 40.867 92,008
Retenções na fonte 49.872 49.872
Diferimentos:
Juros a debitar (Nota 29) 888,305 550.568
Outros diferimentos 108.824 29.472
Adjantamentos a fornecedores 35.433 35.433
3.148.078 2.541.197

19. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração de fluxos de caixa, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidade constante na demonstração da posição financeira naquelas datas, é como segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

30 de Setembro de
2011
31 de Dezembro de
2010
3.700 3.700
237.593 215.278
241.293 218.978
(119.704) (315.938)
121.589 (96.960)

PAS INC

A rubrica de caixa e equivalentes compreende os valores do Fundo Fixo de Caixa e depósitos imediatamente mobilizáveis para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

20. ACTIVOS DISPONIVEIS PARA VENDA

Esta rubrica corresponde a 5.482 acções do Banco Espírito Santo, S.A. registadas ao custo de aquisição por 33.692 Euros e a uma quota no montante de 2.000 Euros da Flat Field - Marketing e Promoções, Lda., também registada ao custo de aquisição.

21. CAPITAL PRÓPRIO

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o capital social da Empresa era detido pelos seguintes accionistas:

$No$ de acções Percentagem
Rasográfica 95.196.620 50.99%
Gesprint 73.558.462 39,40%
Outros, inferiores a 10% do capital 17.941.538 $9.61\%$
186.696.620 $100.00\%$

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do rendimento integral líquido anual tem de ser destinado ao reforco da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do imobilizado corpóreo, efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados transitados negativos.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

22. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

DIL.

31 de Dezembro de 2010
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
5.041.627 32.618.471 8.597.815 29.552.638
606.198 371.200 323.308
119,704 315.938
6.560.955 5.663.776
1.835.831 $\overline{a}$ 1.965.122
643.244 693.611
14.807.559 32.618.471 17.607.462 29.875.946
30 de Setembro de 2011

(a) Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o detalhe dos empréstimos bancários era como segue:

30 de Setembro de 2011 31 de Dezembro de 2010
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Banco Espírito Santo, S.A. ("BES") (i) 1.198.557 1.198.557
BCP (ii) 2.650.000 2.650.000
Barclays Bank, S.A. ("Barclays") (iii) 973.725 1.000.000
Caixa Geral de Depósitos, S.A. ("CGD") (iv) 1.502.234 2.311.609
BES (Financiamento Externo) 186.720
MillenniumBCP (v) 602.500 2.410.000
Banco Português de Negócios, S.A. ("BPN") 46.875
Finibanco, S.A. ("Finibanco") (vi) 95.269 41.664 83.333 104.167
Caixa Económica Montepio Geral, S.A. ("Montepio") (vii) 196.846 117.900 157.200 235.814
BCP (viii) 1.021.236 ٠ 1.021.236
BCP (ix) 20.240.000 20.240.000
BCP(x) 4.000.000 4.000.000
BCP (xi) 194.444 233.333 116.667
Banco Popular, S.A. ("BP") (xii) 67.241 115.556 53.333 155.556
Banif (xiii) 62.004 358.362 50.000 395.833
Banif (xiv) 95.157 573.362 80.004 633.365
CGD(xv) 1.619.048
Banco Efisa (xvi) 53.650 590.149
Banif (xvii) 1.291.194
5.041.627 32.618.471 7.810.964 29.552.638
  • $(i)$ Empréstimo correspondente a três linhas conta-corrente caucionada com o BES, sem plano de amortização contratado, no valor de 1.098.557 Euros, com as seguintes particularidades: · Linha de 598.557 Euros - taxa de referência: Euribor a 3 meses, acrescida de 4,25%;
  • · Linha de 500.000 Euros taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4,75%;
  • . Linha de 100.000 Euros taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4%.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

Financiamento renegociado pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de $(ii)$ 2.650.000 Euros, com carência de capital e juros, de três anos e de seis meses, respectivamente. Após esse período, o capital será amortizável em 118 prestações mensais com início a 15 de Janeiro de 2014 e término em 15 de Outubro 2023. As primeiras 70 prestações no montante de 13.475 Euros e as restantes 48, no montante de 35.558 Euros. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 2.650.000 Euros que se vence a médio e longo prazo. Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, a Rasográfica e a Gestprint subscreveram uma livrança em branco e adicionalmente cederam em penhor as acções detidas no capital da Lisgráfica.

al.:
aro

  • Financiamento concedido pelo Barclays, no montante inicial de 1.000.000 Euros, com $(iii)$ carência de capital de doze meses. Actualmente, está em fase um contrato de reestruturação da dívida por um período de 60 meses com plano de amortização progressivo, vencendo juro à taxa Euribor a 1 mês acrescida de 2%.
  • $(iv)$ Financiamento concedido pela CGD em 5 de Junho de 2009, no montante inicial de 2.375.000 Euros. O empréstimo é liderado pela CGD (831.250 Euros), BCP (1.068.750 Euros) e Banif (475.000) sendo o capital amortizável em 13 prestações mensais com início em 7 de Julho de 2009 e término em 7 de Julho de 2010, sendo as primeiras 12 prestações, no montante de 62.500 Euros cada, e a última prestação, no montante de 1.625.000 Euros. Em 15 de Março de 2011, foi renegociada a parcela em dívida à CGD, 809.375 Euros, tendo ficado em dívida o montante de 1.502.234 Euros. Em 30 de Setembro de 2011, este montante encontra-se em mora, face ao plano de reembolso contratado pelo que foi classificada no curto prazo. Adicionalmente, este financiamento vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2,75%.
  • Financiamento concedido pelo Banif em 22 de Maio de 2009, no montante inicial de $(v)$ 2.410.000 Euros. O empréstimo é liderado pelo Banif (1.205.00 Euros), Millenniumbcp (602.500 Euros) e Banco Efisa (602.500 Euros), sendo o capital amortizável em 73 prestações mensais, com início em 22 de Junho de 2010 e término em 22 de Julho de 2016, sendo as prestações no montante de 33.014 Euros cada No primeiro semestre de 2011 foram negociadas as parcelas em dívida ao Banif e Banco Efisa por um prazo de 120 meses e com um prazo de carência de capital de 36 meses. A taxa de juro aplicada é a Euribor a 30 dias acrescida de 2%. Ambos os contratos se encontram em fase de finalização. Quanto à parcela do Millenniumbep ainda não se encontra renegociada.
  • Financiamento concedido pelo Finibanco, no montante inicial de 250.000 Euros, $(vi)$ amortizável em 36 prestações mensais de 6.944 Euros, com início em 15 de Abril de 2010 e término em 15 de Março de 2013. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 136.933 Euros, do qual 41.664 Euros se vence a médio e longo prazo. Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 4,5%.
  • Financiamento concedido pelo Montepio, no montante inicial de 500.000 Euros, com $(vii)$ carência de capital de seis meses e, após esse período, o capital será amortizável em 42 prestações mensais e constantes, com início em 16 de Janeiro de 2010 e término em 16 de Janeiro de 2013. Em Abril de 2010, o montante em divida era de 471.614 Euros, tendo-se realizado um aditamento ao contrato inicial, passando o capital a ser amortizado em 36

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

olar
Mar
M. prestações mensais, com início em 16 de Julho de 2010 e término em 16 de Junho de 2013. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 317.746 Euros do qual 117.900 Euros se vence a médio e longo prazo. Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 4%.

  • (viii) Financiamento concedido pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de 1.021.236 Euros, com carência de capital e juros, de três anos e seis meses, respectivamente. Após esse período, o capital será amortizável em 51 prestações mensais com início a 14 de Janeiro de 2014 e término em 18 de Março 2018. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 1.021.236 Euros que se vence a médio e longo prazo. Em resultado da negociação deste financiamento, a Empresa assumiu como garantia, o penhor sobre direito de créditos emergentes do contrato de impressão celebrado em 19 de Dezembro de 2008 entre a Empresa e as Páginas Amarelas. Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. Como garante do integral cumprimento deste empréstimo, a Lisgráfica subscreveu uma livrança em branco e constituiu o penhor sobre direitos de crédito emergentes do contrato da impressão com o cliente Páginas Amarelas, S.A..
  • Financiamento concedido pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de $(ix)$ 20.240.000 Euros, com carência de capital e juros, de três anos e seis meses, respectivamente. Após esse período, o capital será amortizável em 84 prestações mensais com início a 30 de Janeiro de 2014 e término em 20 de Dezembro 2020. As primeiras 36 prestações ascenderão a 144.536 Euros cada, posteriormente 47 prestações no montante de 313.161 Euros e a última no montante de 318.162 Euros. Em resultado da contratação deste financiamento, a Empresa assumiu diversos "covenants" a serem cumpridos durante o período de vigência do contrato de financiamento (nomeadamente, cumprimento dos contratos de financiamento celebrados, independentemente da sociedade financiadora, taxas, contribuições e impostos, restrições relativamente à contratação de novos financiamentos, entre outros). A Empresa assumiu ainda diversas garantias nomeadamente, a prestação de aval pelos accionistas Rasográfica e Gestprint, detentoras, actualmente, respectivamente, de 50,1% e 39% das acções representativas do capital social da Empresa, a constituição de penhor financeiro pela Rasográfica sobre 8.500.000 acções de sua titularidade, representativas do capital social da Empresa e outorga de respectiva procuração irrevogável, a constituição de penhor financeiro pela Gestprint sobre 72.223.016 acções de sua titularidade, representativas do capital social da Empresa e outorga de respectiva procuração irrevogável, a constituição de penhor sobre os direitos de crédito e consignação de receitas atribuídos à Empresa nos termos do contrato / protocolo celebrado em 20 de Julho de 2004, entre esta e o Fundo de Investimento Imobiliário gerido e legalmente representado pela ESAF, para o desenvolvimento conjunto de um projecto imobiliário do qual participam, o penhor sobre os direitos de crédito do contrato de impressão com o cliente Páginas Amarelas, S.A., a constituição de um penhor sobre equipamentos desonerados e a subscrição de uma livrança caução pela Empresa.
  • $(x)$ Financiamento concedido pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de 4.000.000 Euros, com carência de capital até à data de vencimento que ocorre a 30 de Dezembro de 2015 e de juros durante os primeiros seis meses. Em resultado da contratação deste financiamento, a Empresa assumiu diversos "covenants" a serem cumpridos durante o período de vigência do contrato de financiamento (nomeadamente, cumprimento dos contratos de financiamento celebrados, independentemente da sociedade financiadora, taxas, contribuições e impostos, restrições relativamente à contratação de novos financiamentos, entre outros). Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 6 meses, acrescida de 2%. Como garante do integrante cumprimento deste empréstimo, foi constituído penhor do crédito detido pela Lisgráfica sobre a Impala; a consignação das receitas líquidas emergentes do crédito consignado e a subscrição de uma livrança caução em branco.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

  • 2 2 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 7 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Financiamento concedido pelo BCP, no montante inicial de 350.000 Euros, amortizável em $(x_i)$ 18 prestações mensais, no montante de 19.444 Euros com início a 30 de Janeiro de 2011 e término em 30 de Junho 2012. Em resultado da contratação deste financiamento, a Empresa assumiu diversos "covenants" a serem cumpridos durante o período de vigência do contrato de financiamento (nomeadamente, cumprimento dos contratos de financiamento celebrados, independentemente da sociedade financiadora, taxas, contribuições e impostos, restrições relativamente à contratação de novos financiamentos, entre outros). Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 194.444 Euros. Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 3%.
  • (xii) Financiamento concedido pelo Banco Popular, no montante inicial de 240.000 Euros, amortizável em 54 prestações mensais e constantes, com início em 25 de Junho de 2010 e término em 25 de Novembro de 2014. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 191.115 Euros, do qual 115.556 Euros se vence a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 2,5%.
  • (xiii) Financiamento concedido pelo Banif, no montante inicial de 450.000 Euros, amortizável em 108 prestações mensais de 4.167 Euros, com início em 19 de Dezembro de 2010 e término em 19 de Novembro de 2019. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 420.366 Euros, do qual 358.362 Euros se vence a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 2,5%.
  • (xiv) Financiamento concedido pelo Banif, no montante inicial de 720.000 Euros, amortizável em 108 prestações mensais de 6.667 Euros, com início em 23 de Dezembro de 2010 e término em 23 de Novembro de 2019. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida ascendia a 668.519 Euros, do qual 573.362 Euros se vence a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 2,5%.
  • Financiamento concedido pela Caixa Geral de Depósitos a partir de 15 de Março de 2011, $(xy)$ no montante de 1.619.048 Euros, com carência de capital de 36 meses. Após esse período o empréstimo será amortizável em 14 prestações semestrais com início em 15/09/2014. Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 6 meses, acrescida de 2%. Adicionalmente, este financiamento resulta da reestruturação de financiamentos já existentes.
  • (xvi) Financiamento concedido pelo Banco Efisa, no montante de 647.299 Euros, amortizável em 60 prestações mensais com início em 30 de Agosto de 2011 e término em 30 de Agosto de 2016. Em 30 de Setembro o montante em divida ascendia a 643.799 Euros, do qual 590.149 Euros se vence a médio e longo prazo. Adicionalmente, este financiamento resulta da reestruturação de financiamento já existente e vence juros à taxa à taxa Euribor a 30 dias, acrescida de 2%.
  • (xvii) Financiamento concedido pelo Banif, no montante de 1.291.194 Euros, amortizável em 120 prestações mensais com início em 30 de Agosto de 2011 e término em 30 de Agosto de 2016, com a carência de capital de 36 meses, e sendo a prestação final de 40% do capital. Adicionalmente, este financiamento resulta da reestruturação de financiamento já existente e vence juros à taxa à taxa Euribor a 30 dias, acrescida de 2%, excepto a primeira prestação que tem periocidade semestral com indexante à Euribor a 6 meses.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

  • DAVS OF (b) Esta rubrica corresponde a um subsídio reembolsável obtido no âmbito do Pedip II (Contrato nº S/95/703), recebido nos exercícios de 1996 e 1998, no total de 5.167.207 Euros e corresponde a 94,72% do incentivo contratado e o respectivo contrato tem um plano de reembolso de nove prestações semestrais, iniciando-se 24 meses após cada utilização. Até 31 de Julho de 2005, a Empresa amortizou 3.155.529 Euros e encontrava-se em dívida o montante de 2.011.678 Euros, o qual foi objecto de uma garantia bancária, que actualmente é de 341.267 Euros (Nota 30). A Empresa mantém, também, um depósito a prazo, no montante de 85.317 Euros cuja movimentação está condicionada à redução da referida garantia (Nota 15), uma vez que terá de ser 25% desta. Em 31 de Julho de 2005, a Empresa obteve aprovação do IAPMEI para o pedido formulado de inclusão da dívida no procedimento extrajudicial de conciliação. Este financiamento vence juros à taxa de 2,5% por ano, tendo o mesmo sido renegociado em data posterior. Entre Janeiro e Abril de 2011, a prestação mensal de capital foi de 11.974 Euros, sendo que, a partir de Maio de 2011, os pagamentos mensais passaram a ser de 40.413 Euros. Em 30 de Setembro de 2011 o valor em divida ascendia a 606.198 Euros.
  • (c) Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os descobertos bancários são facilidades concedidas, destinadas a suprir necessidades pontuais de tesouraria e vencem juros a taxas correntes de mercado (Nota 19).
  • (d) O saldo desta rubrica corresponde a financiamento em regime de factoring, com recurso, que vencem juros a taxas normais de mercado para operações similares.
  • (e) O saldo desta rubrica corresponde a saques sobre terceiros, descontados e não vencidos, que vencem juros a taxas normais de mercado para operações similares.
  • (f) A rubrica de cheques pré-datados, no valor de 643.244 Euros, inclui cheques de clientes para liquidação de facturas, os quais foram objecto de desconto junto de instituições de crédito. Em 30 de Setembro de 2011, a Empresa tinha contratado duas linhas de descontos de cheques, as quais se detalham:

· BPN, com plafond de 175.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 5%

· BCP, com plafond de 600.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 4%.

23. LOCAÇÕES FINANCEIRAS

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2011 31 de Dezembro de 2010
Passivos Passivos Passivos Passivos
correntes não correntes correntes não correntes
Credores por locações financeiras 1.280.522 4.413.403 2.344.525 2.607.094

Em 30 de Setembro de 2011, a Empresa tem contas a pagar às locadoras no montante de 12.647.954 Euros, deduzido de 6.954.029 Euros já pagos por conta. O saldo em dívida, vence-se conforme segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO
tes expressos em Euros)
4°. Trimestre de 2011 e 3 Primeiros Trimestres de 2012 1.280.522
3°. Trimestre de 2012 e 3 Primeiros Trimestres de 2013 1.170.243
4°. Trimestre de 2013 e 3 Primeiros Trimestres de 2014 391.014
3 o . Trimestre de 2014 e 3 Primeiros Trimestres de 2015 377.185
3°. Trimestre de 2015 e 3 Primeiros Trimestres de 2016 390,866
3 o . Trimestre de 2016 e 3 Primeiros Trimestres de 2017 405.042
2017 e seguintes 1.679.053
4.413.403
Total 5.693.925

A Empresa celebrou, em 2008, um contrato de sublocação com a Gestprint para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10", pelo valor de 7.928.073 Euros (Nota 29), com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa anual de 6,816% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa procedeu em exercícios anteriores a pagamentos à Gestprint de 1.528.073 Euros, 4.413.950 Euros e 1.922.757 Euros correspondente ao adiantamento do valor de retoma e a cauções, respectivamente (Nota 29).

24. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS

Provisões:

O movimento ocorrido na rubrica de provisões nos exercícios findos em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, é conforme segue:

30 de Setembro
de 2011
31 de Dezembro
de 2010
Saldo inicial 23.268 128.373
Redução (5.000)
Utilização (23.268) (100.105)
Saldo final 23.268

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

XO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO

2011

11

12011

12011

2011

2011

2011

2011

20 movimento ocorrido nas perdas por imparidade no exercício findo em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, é conforme segue:

Clientes e contas Outros activos
Existências a receber Correntes
(Nota 16) (Nota 17) (Nota 18) Total
Saldo em 31 de Dezembro de 2009 169.621 13.110.527 43.315 13.323.463
Aumentos 880.416 880.416
Reduções (117.352) (131.611) (34.185) (283.148)
Utilizações (3.533.559) (9.130) (3.542.689)
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 52.269 10.325.773 10.378.042
Saldo em 1 de Janeiro de 2011 52.269 10.325.773 10.378.042
Aumentos
Reduções (22.817) (44.632) (67.449)
Utilizações
Saldo em 30 de Setembro de 2011 29.452 10.281.141 10.310.593

25. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição:

30 de Setembro
de 2011
31 de Dezembro
de 2010
Gestprint (a) 1.303.249
Contrato de impressão (b) 2.247,736 2.392.318
3.550.985 2.392.318
  • (a) Em 30 de Setembro de 2010 o saldo desta rubrica não tem prazo de pagamento definido pelo que foi considerado a médio e longo prazo.
  • (b) Esta rubrica respeita a direitos contratuais de impressão cujo montante se vence a médio e longo prazo.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

26. FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

RAD VII.

30 de Setembro de 2011 31 de Dezembro de 2010
291.299 Passivos
correntes
Passivos não
correntes
Passivos
correntes
Passivos não
correntes
Fornecedores, conta corrente (a) 10.768.679 3.068.354 12.463.877 3.497.547
Fornecedores, títulos a pagar 756.316 644.639
Fornecedores de imobilizado (c) 115.807
Fornecedores, facturas em recepção e conferência 48.159 84.246
Fornecedores de imobilizado, títulos a pagar (c) 175.492
Contas a pagar:
Rappel a liquidar 628.629 519.668
Remunerações a liquidar 1.160.687 1.051.201
Juros a liquidar (b) 1.387.691 1.906.892
Fornecimentos e servicos externos 231.322 168.784
Outros custos e perdas 70.486 152.361
15.051.969 3.068.354 17.282.967 3.497.547
  • (a) Em Novembro de 2010, foi celebrado um aditamento ao contrato estabelecido entre a ESAF e a Empresa onde acordam alterar o montante da renda devida para 141.229 Euros. A renda passou a ser paga postecipadamente no mês a que disser respeito. A quantia devedora nessa data, no montante de 3.927.256 Euros será paga da seguinte forma: 1.663.807 Euros em 36 prestações mensais e sucessivas de 46.217 Euros vencendo-se a primeira em 1 de Abril de 2011 e 2.263.448 Euros por conta da mais-valia futura no projecto imobiliário gerido pela Gespatrimónio / ESAF. Em 30 de Setembro de 2011, o montante em dívida nominal ascendia a 3.753.041 Euros, do qual 3.068.354 Euros se vence no médio e longo prazo.
  • (b) Em 30 de Setembro de 2011, esta rubrica inclui o montante de 363.716 Euros a pagar a entidades relacionadas (Nota 29).
  • (c) Em 30 de Setembro de 2011 o saldo destas rubricas, no montante de 240.222 Euros, está registado em "Fornecedores e Contas a Pagar". (Nota 27).

27. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro
de 2011
31 de Dezembro
de 2010
Adiantamento de clientes 3.350 6.881
Rendimentos a reconhecer 1.129.750 95.867
Fornecedores de investimentos (a) 240.222
Credores diversos:
Indemnizações a liquidar 587,850 349.450
Outros 311.991 256.950
2.273.163 709.148

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

a alli (c) Em 31 de Dezembro de 2010 o saldo desta rubrica, no montante de 291.299 Euros, está registado na rubrica de "Outros Passivos Correntes". (Nota 26)

28. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2011 31 de Dezembro de 2010
Passivos Passivos
Activos Passivos não Activos Passivos não
correntes correntes correntes correntes correntes correntes
IRC(a) 252.974 (228.471) 287.071 (173.457)
IVA 369.291 $\overline{a}$ 8.086 (148.105) $\overline{\phantom{a}}$
Contribuições para a Segurança Social $\overline{\phantom{a}}$ (429.532) $\overline{\phantom{a}}$ (302.035) $\sim$
IRS - (108.108) $\overline{\phantom{a}}$ $\overline{\phantom{a}}$ (141.531)
Dívidas integradas em planos de pagamentos (702.434) (2.201.184) $\overline{\phantom{a}}$ (452.325) (2.472.098)
Outros (576) 387 (1.317)
622.265 (1.469.121) (2.201.184) 295.544 (1.218.770) (2.472.098)

Em 30 de Setembro 2011 e 31de Dezembro de 2010, os saldos devedores de IRC englobam pagamentos especiais por conta, nos montantes de 244.224 Euros e 287.071 Euros, respectivamente.

(a) No exercício de 2003, a Empresa solicitou ao IAPMEI e à Segurança Social, a instauração de um procedimento extrajudicial de conciliação nos termos do Decreto-Lei nº 316/98, de 20 de Outubro, conducente à regularização dos valores vencidos, tendo proposto a regularização das dívidas vencidas à Segurança Social em cento e cinquenta prestações mensais, actualmente de 33.864 Euros e juros vincendos calculados à taxa de 2,5%. O acordo final para a regularização nos termos propostos foi subscrito pelas partes envolvidas em 31 de Julho de 2005, o qual aprovou o não pagamento de juros vencidos, dele sendo lavrada acta final nessa data, tendo o seu início em Setembro de 2005. Ao abrigo deste acordo, a Empresa solicitou a emissão de garantias bancárias a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social no montante de 3.397.244 Euros, actualmente de 2.540.548 Euros (Nota 30). O referido procedimento extrajudicial de conciliação tem como pressuposto a consolidação financeira da Empresa.

Em 30 de Setembro de 2011, as dívidas integradas em planos de pagamento respeitam às incluídas no procedimento extrajudicial de conciliação, venciam-se, conforme segue:

3º. trimestre de 2011 e 3 primeiros trimestres de 2012 702.436
3º. trimestre de 2012 e 3 primeiros trimestres de 2013 406.372
3º. trimestre de 2013 e 3 primeiros trimestres de 2014 406.372
3º, trimestre de 2014 e 3 primeiros trimestres de 2015 406.372
3º. trimestre de 2015 e 3 primeiros trimestres de 2016 406.372
2016 e seguintes 575.694
2.201.182
2.903.618

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

29. SALDOS E TRANSACÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

Os saldos em 30 de Setembro de 2011 e as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no exercício findo naquelas datas, são os seguintes:

12 12 12

Saldos Transaccões
Outros activos
não correntes
(Nota 15)
Outros actiivos
correntes
(Nota 18)
Outros passivos
não correntes
(Nota 25)
Credores por
locação financeira
(Nota 23)
Fornecedores e
contas a pagar
(Nota 26)
Fornecimentos e
serviços externos
(Nota 9)
Custos e
perdas financeiros
(Nota 11)
Rasográfica (a) 9.793.798 707.978 503.496
Gestprint (b) 2.809.154 468,020 1.303.249 (63.293) (363.716) 363.716
12.602.952 1.175.998 1.303.249 (63.293) (363.716) 503.496 363.716
  • (a) Em 30 de Setembro de 2011, o Grupo tem contas a receber da Rasográfica, no montante de 10.501.776 Euros, conforme segue:
  • 1.363.200 Euros, titulado por duas letras no montante de 535.500 Euros e 864.400 Euros, respectivamente, descontadas numa instituição de crédito, não vencendo juros e dos quais 468.804 Euros têm prazo de vencimento a ocorrer no curto prazo, sendo que o montante remanescente foi registado a médio e longo prazo.
  • 1.405.000 Euros, corresponde a cauções prestadas ao abrigo do contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso, propriedade da Rasográfica, cujo reembolso encontra-se associado ao término do contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso, pelo que foi registado a médio e longo prazo;
  • 7.733.576 Euros serão reembolsados de Julho de 2012 até Junho de 2016, em prestações trimestrais, conforme acordado com o accionista em 30 de Maio de 2011;
  • (b) Em 30 de Setembro de 2011, a Lisgráfica tem um saldo a receber da Gestprint no montante de 2.809.154 Euros, sem acordo de reembolso definido.

Adicionalmente, a Empresa possui um contrato de sublocação com a Gestprint no valor inicial de 7.928.073 Euros para a aquisição de equipamento de impressão, tendo já efectuado adiantamentos ao abrigo daquele contrato no montante de 6.954.029 Euros que vencem juros à taxa média de endividamento da Lisgráfica.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

  1. CAIXA E EQUIVALENTES NÃO DISPONÍVEIS PARA USO

Esta rubrica corresponde a depósitos a prazo condicionados, essencialmente, à libertação das garantias bancárias solicitadas no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação (Nota 22). Em 31 de Dezembro de 2010 o saldo desta rubrica, no montante de 98.788 Euros, está registado na rubrica de "Outros Activos não Correntes". (Nota 15)

PAC-

31. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 30 de Setembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o Grupo tinha solicitado a emissão de garantias prestadas a favor de terceiros no montante de 2.957.534 Euros e 6.905.246 Euros, respectivamente, que visam, essencialmente, garantir o seguinte:

30 de Setembro 31 de Dezembro
de 2010
Banco de 2011
Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (a) BCP 2.540.548 3.397.244
Direcção Geral de Impostos BCP 1.648.394
Direcção Geral de Impostos (b) CGD 1.207.971
EDP Servico Universal BCP 180.767
IAPMEI(c) BANIF 341.267 395.151
Fundação Inatel (d) BCP 44.738 44.738
Câmara Municipal do Porto (d) BES 9.606 9.606
Petrogal - Petróleos de Portugal, S.A. (d) BES 8.500 8.500
Câmara Municipal de Almada (d) BES 7.320 7.320
Câmara Municipal de Oeiras (d) BES 2.821 2.821
Câmara Municipal de Mafra (d) BES 2.734 2.734
2.957.534 6.905.246

(a) Garantia prestada no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação (Nota 28).

(b) Garantia prestada no âmbito da liquidação adicional efectuada pela Administração Fiscal referente ao exercício de 2004, já cancelada com base em sentença transitada em julgado que deu razão à Lisgráfica.

(c) Garantia prestada no âmbito do subsídio reembolsável obtido do IAPMEI (Nota 22).

(d) Garantia prestada no âmbito de acordos comerciais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

1 2 3 3 4 5 6 7

32. RESULTADOS POR ACÇÃO

O rendimento integral consolidado líquido negativo básico e diluído por acção em 30 de Setembro de 2011 e 30 de Setembro de 2010 foi de 0,0181 e 0,0294, respectivamente.

30 de Setembro
de 2011
30 de Setembro
de 2010
Resultado
Resultado atribuível a accionistas maioritários para efeito de cálculo
do resultado líquido por accão básico e diluido (resultado líquido do exercício) (3.387.495) (5.489.645)
Número de acções da Lisgráfica 186.696.620 186.696.620
Número de acções próprias (52.213) (52.213)
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo
do resultado líquido por acção básico e díluido (a) 186.644.407 186.644.407
Resultado por acção:
Básico (0,0181) (0,0294)
Díluido (0,0181) (0,0294)

(a) Este montante corresponde ao número total de acções da Lisgráfica, deduzido de 52.213 acções próprias.

33. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

Locações operacionais

Em 30 de Setembro de 2011 e 2010, as locações operacionais existentes respeitam, essencialmente, a viaturas cujos prazos de locação são de 4 anos e à locação das instalações da Empresa em Queluz de Baixo, cujo contrato foi celebrado em 20 de Julho de 2004 com o Espírito Santo Activos Financeiros, S.G.P.S., S.A. ("ESAF"), pelo prazo inicial de 15 anos, com opção de renovação, bem como de revisão da área locada. Conforme previsto no contrato inicial, em 30 de Novembro de 2010, foi assinada uma adenda em que é reduzida a área locada e consequentemente as responsabilidades assumidas (Nota 26). No trimestre findo em 30 de Setembro de 2011, os custos incorridos incluídos na rubrica "Fornecimentos e serviços externos" relativos aqueles contratos de locação operacional, são conforme segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

$\overline{F}$

30 de Setembro
de 2011
30 de Setembro
de 2010
prnecimentos e serviços externos 1.802.407 2.838.615

150000

Em 30 de Setembro de 2011, as responsabilidades futuras do Grupo com contratos de locação operacional vencem-se como segue:

3º. Trimestre de 2011 e 3 Primeiros Trimestre de 2012 2.370.890
3º. Trimestre de 2012 e 3 Primeiros Trimestre de 2013 1.862.574
3º. Trimestre de 2013 e 3 Primeiros Trimestre de 2014 1.694.742
3º. Trimestre de 2014 e 3 Primeiros Trimestre de 2015 1.694.742
3º. Trimestre de 2015 e 3 Primeiros Trimestre de 2016 1.694.742
2016 e seguintes 4.801.786
14.119.476

34. OUTRAS INFORMAÇÕES

Em 30 de Setembro de 2011, a Empresa tinha as seguintes dívidas fiscais e parafiscais em mora pontual:

Data de Por
vencimento Montante Liquidado Liquidar
Segurança Social
(a)
15 de Janeiro de 2011 302.034 75,509 226,525
Direcção Geral dos Impostos (b) 20 de Março de 2011 36.195 $\qquad \qquad -$ 36.195
Seguranca Social (c) 20 de Setembro de 2011 205.293 140,000 65.293
  • (a) O montante de 226.525 Euros respeita às contribuições para a Segurança Social referentes ao mês de Dezembro de 2010, em mora a partir de 15 de Janeiro de 2011 e na parte não regularizada à data da aprovação das contas. Aguarda-se a notificação dos serviços da Segurança Social, de forma a requerer-se o pagamento em prestações.
  • (b) O montante de 36.195 Euros respeita à retenção de IRS sobre o trabalho dependente e que devia ter sido liquidado até ao dia 20 de Março de 2011. Aguarda-se a notificação da Direcção Geral das Contribuições e Impostos, de forma a requerer-se o pagamento em prestações.
  • (c) O montante em dívida de 65.293 Euros respeita às contribuições para a Segurança Social referentes ao mês de Agosto de 2011, em mora a partir de 20 de Setembro de 2011e na parte não regularizada à

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 30 SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

data da aprovação das contas. Aguarda-se a notificação dos serviços da Segurança Social, de forma a requerer-se o pagamento em prestações.

(d) O empréstimo bancário junto do Barclays encontra-se em fase de conclusão de assinatura em condições idênticas às contratadas com as operações de recalendarização e reestruturação do passivo assinadas com o BCP, CGD, Efisa e Banif.

Queluz de Baixo, 29 de Novembro de 2011

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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