Quarterly Report • May 10, 2012
Quarterly Report
Open in ViewerOpens in native device viewer
Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Colectiva 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Sociedade Aberta
JANEIRO – MARÇO 2012
SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR
| PRINCIPAIS INDICADORES (Milhões de Euros) |
1T11 | 4T11 | 1T12 | 1T12/ 1T11 |
1T12/ 4T11 |
|---|---|---|---|---|---|
| Volume de negócios consolidado | 352 | 331 | 361 | 3% | 9% |
| EBITDA | 17 | (1) | 30 | 75% | n.a. |
| EBITDA Recorrente | 18 | 26 | 32 | 83% | 21% |
| Margem EBITDA Recorrente % | 5,0% | 8,0% | 8,8% | 3,8 pp | 0,8 pp |
| Resultado Líquido atribuível aos Accionistas | (21) | (4) | (3) | 84% | 19% |
| Dívida Líquida | 729 | 715 | 711 | (2%) | (1%) |
| Dívida Liquida/EBITDA Recorrente | 8,9 | 6,6 | 5,8 | n.a. |
"Ao longo dos últimos trimestres, temos vindo a implementar um processo de mudança na Sonae Indústria, o qual se iniciou com a definição de 4 directrizes estratégicas, foi apoiado pelo Conselho de Administração recentemente eleito e reforçado com a nova organização, a qual se baseia numa estrutura empresarial mais centralizada que consolida a Península Ibérica, a França e a Alemanha na Região "Europa Continental".
Esta nova estrutura pretende ser mais simples e eficiente, aproveitando as sinergias entre aqueles países e ficando melhor preparada para acelerar a implementação das melhores práticas em toda a organização. Alguns dos efeitos positivos resultantes da implementação das 4 directrizes estratégicas estão já espelhados no melhor desempenho durante este trimestre, quando comparando com o ano transacto. Estou convencido que estamos no caminho certo para acelerar a transformação radical da Sonae Indústria e para a tornar numa empresa mais ágil e forte.
O volume de vendas no 1T12 manteve-se no mesmo nível que no 1T11, mas o volume de negócios subiu 3%, em resultado de um efeito combinado de vender um melhor mix de produtos e da recuperação dos preços médios de mercado, que foi alcançada durante o ano passado. A evolução dos custos variáveis também teve um papel importante nesta melhoria, através de ganhos de eficiência já alcançados nos últimos trimestres. A combinação destes efeitos resultou num aumento de 3,8pp da margem de EBITDA recorrente, que alcançou 8,8% do volume de negócios e deu origem a um rácio de Dívida Líquida sobre EBITDA recorrente de 5,8x.
Conto com a equipa para trabalhar arduamente e tornar a Sonae Indústria uma empresa líder e sustentável."
A Península Ibérica continuou a enfrentar condições de mercado adversas, principalmente devido ao anúncio de medidas de austeridade em ambos os países, que está a causar um ambiente económico muito depressivo que está já a ter impacto na procura. De acordo com os últimos dados publicadas pelo FMIi , o PIB em 2012 é expectável que decresça 3,3% em Portugal e 1,8% em Espanha. Adicionalmente, as licenças de construção para novas habitações em Portugalii e em Espanhaiii estão 34% abaixo dos valores do ano passado.
No entanto, o volume de vendas a partir da Península Ibérica no 1T12 mostrou uma certa resiliência, mantendo-se no mesmo nível quando comparado com 1T11 e o volume de negócios subiu 4% alcançando 102 milhões de euros. Estes efeitos foram suportados por uma forte actividade exportadora, combinada com um melhor mix de produtos vendidos, bem como com um preço médio mais elevado. Consequentemente, o EBITDA recorrente recuperou de 6,7% para 9,6% também como resultado de melhorias de eficiência industriais e de um controlo apertado dos custos.
Comparando 1T12 com 4T11, o volume de vendas e o volume de negócios a partir da Península Ibérica recuperaram de valores sazonalmente fracos e subiram 10% e 11%, respectivamente. A margem de EBITDA recorrente aumentou 2,1pp apoiada por aumentos de volumes vendidos para os mercados de exportação e por algumas melhorias médias de preços bem como de custos de produção.
Na Europa Central, a actividade tem vindo a recuperar, impactando positivamente o volume de negócios nesta região. Adicionalmente, a margem EBITDA recorrente continua a demonstrar as melhorias de eficiência implementadas.
Na Alemanha, as licenças de construção para novos edifícios foram 21%iv acima, o que indica que o mercado está a recuperar, ao comparar com o ano transacto. Durante o 1T12, comparado com o 1T11, o volume de vendas e os preços estão ligeiramente acima o que levou a uma subida de 2% do volume de negócios. Estes efeitos combinados com fortes ganhos de eficiência, resultaram numa recuperação de 4pp da margem de EBITDA recorrente. Ao comparar com o 4T11, o volume de vendas, o volume de negócios, e o EBITDA recorrente recuperaram como resultado de uma actividade sazonalmente mais forte no 1º trimestre de cada ano comparativamente com o 4º.
Em França, a procura de produtos para construção e mobiliário continua fraca, havendo no entanto algumas tendências positivas, como é o caso das licenças de construção de novas habitações que subiram 10%v . Comparando o 1T12 com o 1T11, o volume de vendas subiu ligeiramente e com um melhor mix de produtos, o que combinado com preços médios mais elevados, resultou num volume de negócios 11% acima. Estes efeitos, combinados com fortes ganhos de eficiência levaram ao uso de menores quantidades de matérias-primas na produção, o que levou a uma recuperação da margem de EBITDA recorrente em 12pp. Comparando 1T12 com o 4T11, o volume de vendas recuperou 17% o que levou a uma melhoria na utilização da capacidade instalada em 10pp, originando uma maior margem de EBITDA recorrente.
No Reino Unido, o sector da construção contínua fraco e as encomendas para novas habitações caíram 2%vi. No 1T12, ao comparar com o 1T11, o volume de negócios manteve-se estável e o EBITDA Recorrente foi ligeiramente acima. Temos tido dificuldades em obter as
licenças necessárias para instalar o equipamento de limpeza de madeira reciclada, que é necessário para a viabilidade desta fábrica.
* Inclui vendas entra empresas do grupo
Na Europa Central, ao comparar o 1T12 com o 1T11, o volume de vendas manteve-se estável mas o volume de negócios subiu 3% para 202 milhões de euros, o que combinado com melhorias de eficiência operacionais, originou um aumento da margem de EBITDA recorrente em 6pp alcançando 7,4% do volume de negócios. Quando comparado com o 4T11, o volume de negócios recuperou 11% de um último trimestre do ano sazonalmente fraco, e a margem de EBITDA recorrente subiu 1,8pp.
O desempenho no Canadá e África do Sul, reflecte a conjugação de distintas tendências do mercado e dos impactos específicos, o que dificulta comparações directas.
Na América do Norte, a construção de novas habitações subiu 25%vii nos EUA e 20%viii no Canadá. Estes são indicadores macroeconómicos importantes que esperamos, que venham a implicar uma recuperação significativa no mercado de ambos os países, num futuro próximo. Durante este trimestre, a nossa quota de mercado voltou a aumentarix, e o nosso volume de vendas para os EUA atingiu um crescimento de dois dígitos. Adicionalmente, e segundo a nossa estratégia de convergir para um melhor mix de produtos, lançamos uma nova colecção de design e textura para revestimento com papeis melamínicos (MFC). No 1T12, o volume de vendas foi ligeiramente superior quando comparado com o 1T11 incluindo uma maior percentagem de produtos de valor acrescentado vendidos, e o volume de negócios (em moeda local) foi 9% acima. No entanto, estes efeitos não foram suficientes para compensar a margem perdida por implementação de medidas de redução de stocks, o que levou à queda da margem de EBITDA recorrente. Ao comparar com o 4T11, o volume de vendas no 1T12 recuperou 4% mas o volume de negócios desceu 6% (em moeda local) devido à pressão de preços sentida durante este trimestre.
Na África do Sul, as licenças de construção residencial registaram um crescimento de 27%x . O volume de vendas e o volume de negócios em moeda local no 1T12, quando comparado com o 1T11 recuperaram 2% e 4%, respectivamente. No entanto, a margem de EBITDA recorrente recuou 2pp devido à subida de 6% dos custos de produção (principalmente energia térmica, químicos e electricidade que estiveram 37%, 27% e 14% respectivamente acima, quando comparado com o ano anterior). Comparando o 1T12 com o 4T11, o volume de vendas
e o volume de negócios, em moeda local, desceram 14% e 9% respectivamente o que está em linha com a normal sazonalidade das vendas. O menor nível de produção combinado com custos variáveis 15% acima, levaram a uma queda da margem de EBITDA recorrente de 6pp
* Inclui vendas entra empresas do grupo
O Volume de Negócios no Resto do Mundo no 1T12 subiu 6%, quando comparado com o 1T11, totalizando 66 milhões de Euros mas a margem de EBITDA recorrente caiu 2pp para 11%. Esta redução de EBITDA recorrente resulta principalmente de custos 6% mais elevados na África do Sul. Comparando com o 4T11, o volume de negócios no 1T12, diminuiu ligeiramente, e a margem de EBITDA Recorrente desceu 3pp, também devido ao efeito negativo dos custos na África do Sul.
No 1T12, o volume de negócios consolidado foi de 361 milhões de Euros, 3% acima do valor alcançado no 1T11. O EBITDA recorrente foi de 32 milhões de Euros, o que resultou numa recuperação de 3,8pp de margem de EBITDA recorrente, alcançando 8,8% de volume de negócios. Esta melhoria da margem é o resultado do efeito combinado de volumes de vendas, preços, mix de produtos e ganhos de eficiência operacionais em várias regiões onde operamos.
O EBITDA totalxi no 1T12 foi de 30 milhões de Euros, o que inclui cerca de 2 milhões de Euros de custos não recorrentes.
| DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (Milhões de Euros) |
1T11 | 4T11 | 1T12 | 1T12/ 1T11 |
1T12/ 4T11 |
|---|---|---|---|---|---|
| Volume d e negócios consolidado | 352 | 331 | 361 | 3% | 9% |
| O utros Proveitos O peracionais | 9 | 29 | 13 | 48% | (57%) |
| EBITDA | 17 | (1) | 30 | 75% | n.a. |
| EBITDA Recorrente | 18 | 26 | 32 | 83% | 21% |
| Margem EBITDA Recorrente % | 5,0% | 8,0% | 8,8% | 3,8 pp | 0,8 pp |
| Amortizações e depreciações | (22) | (19) | (20) | 8% | (7%) |
| Provisões e Perdas de Imparidade | (7) | 18 | (0) | 100% | (100%) |
| Resultados Operacionais | (7) | 4 | 11 | 247% | 151% |
| Enca rgos Financeiros Líquidos | (11) | (13) | (13) | (20%) | (1%) |
| Dos quais Juros Líquidos | (6) | (9) | (8) | (24%) | 9% |
| Dos quais Descontos Financeiros Líquidos | (3) | (4) | (4) | (24%) | (0%) |
| Resultados antes d e Im po sto s | (19) | (9) | (3) | 86% | 72% |
| Impos tos | (3) | 5 | (1) | 68% | (118%) |
| Dos quais Impos tos C orrentes | (1) | (1) | (1) | 5% | 57% |
| Resultado Líquido atribuível aos Accionistas | (21) | (4) | (3) | 84% | 19% |
O prejuízo liquido consolidado atribuível aos accionistas da Sonae Indústria no 1T12 foi de 3 milhões de Euros, representando uma melhoria de 18 milhões de Euros quando comparado com 1T11.
| BALANÇO(Milhões de Euros) | 1T11 | 1S 11 | 9M11 | 2011 | 1T12 |
|---|---|---|---|---|---|
| Activos Não Correntes | 1.103 | 1.081 | 1.049 | 1.064 | 1.054 |
| Imobilizações Corpóreas | 953 | 935 | 905 | 915 | 905 |
| Goodwill | 93 | 93 | 93 | 93 | 93 |
| Impostos Diferidos Activos | 38 | 36 | 34 | 38 | 37 |
| Outros Activos Não Correntes | 19 | 17 | 17 | 18 | 19 |
| Activos Correntes | 383 | 398 | 398 | 368 | 407 |
| Existências | 138 | 147 | 145 | 137 | 142 |
| Clientes | 202 | 202 | 191 | 158 | 200 |
| Caixa e Investimentos | 11 | 14 | 10 | 24 | 19 |
| Outros Activos Correntes | 33 | 34 | 52 | 48 | 46 |
| Total do Activo | 1.486 | 1.478 | 1.447 | 1.432 | 1.461 |
| Capitais Próprios | 269 | 244 | 231 | 236 | 233 |
| Interesses Minoritários | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Capitais Próprios + Interesses Minoritários | 270 | 244 | 232 | 236 | 233 |
| Dívidas a Terceiros | 740 | 742 | 734 | 739 | 730 |
| CP | 140 | 116 | 106 | 157 | 343 |
| MLP | 599 | 626 | 628 | 581 | 386 |
| Fornecedores | 185 | 174 | 168 | 161 | 201 |
| Outros Passivos | 291 | 318 | 313 | 296 | 297 |
| Total do Passivo | 1.216 | 1.234 | 1.215 | 1.196 | 1.228 |
| Total do Passivo, Capitais Próprios e Interesses Minoritários |
1.486 | 1.478 | 1.447 | 1.432 | 1.461 |
| Dívida Líquida | 729 | 728 | 724 | 715 | 711 |
A dívida líquida alcançou 711 milhões de euros, 18 milhões de euros abaixo do 1T11. No entanto, os juros líquidos no 1T12 estão acima dos valores de 1T11 em 2 milhões de Euros, devido à taxa de juro mais elevada.
Durante o 1T12, o Activo Fixo aumentou 11 milhões de Euros, dos quais 6 milhões de euros são na sua maioria relacionados com investimentos em manutenção, segurança, saúde e ambiente. Cerca de 5 milhões de Euros estão relacionados com a reconstrução da fábrica do Reino Unido, que foram financiados ao abrigo do programa de seguro.
Durante o 1T12, o fundo de maneioxii aumentou em 7 milhões de Euros, devido principalmente ao efeito sazonal normal da conta de clientes e de fornecedores. No entanto a dívida líquida caiu 4 milhões de euros suportada por um EBITDA superior. Ao comparar com 1T11, o fundo de maneio reduziu em 13 milhões de Euros.
O rácio Divida Liquida para EBITDA recorrente é de 5,8x nos últimos 12 meses, abaixo de 17,2x no 1T10 e 8,9x há 1 ano atrás (1T11).
A divida líquida reduziu em 100 milhões de euros desde 1T10 e em 17 milhões de euros durante os últimos 12 meses. O EBITDA recorrente (dos últimos 12 meses) é 122 de milhões de euros, 75 milhões de Euros acima quando comparado com 1T10 e 40 milhões de Euros mais elevado do que no 1T11. Este é o 10º trimestre em que se regista uma forte tendência positiva no EBITDA recorrente dos últimos 12 meses.
Para o próximo trimestre esperamos continuar a melhorar, aumentando as eficiências operacionais, as vendas de produtos de maior valor acrescentado, e devido a efeitos sazonais.
Adicionalmente, prevemos uma pressão para subida de preços de mercado devido a aumento dos custos dos químicos.
iii Fonte: Ministerio de Fomento, Abril 2012 (para os meses Novembro, Dezembro e Janeiro, quando comparado com o período homólogo.)
iv Fonte: German Federal Statistical Office, Abril 2012 (para o 4T11, quando comparado com o período homologo) v
Fonte: Service économie statistiques et prospective (Ministère de l'Écologie, de l'Energie, du Développement durable et de l'Aménagement du territoire), Abril 2012 (para os meses Dezembro, Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo)
vi Fonte: Office for National Statistics UK, Abril 2012 (para o 4T11, quando comparado com o período homologo) vii Fonte: RISI, Abril 2012 (para os meses Dezembro, Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo)
viii Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, Abril 2012 (para os meses Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo.)
ix Fonte: CPA: Composite Panel Association x
Fonte: Statistics South Africa, Abril 2012, (para os meses Novembro, Dezembro e Janeiro, quando comparado com o período homólogo.)
xi EBITDA = Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade - Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros)
xii Fundo de Maneio = Existências + Clientes - Fornecedores
i Fonte: FMI Abril 2012
ii Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Abril 2012 (para os meses Dezembro, Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo)
(Montantes expressos em euros)
| ACTIVO | Notas | 31.03.2012 | 31.12.2011 |
|---|---|---|---|
| ACTIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Activos fixos tangíveis | 4 | 905 200 123 | 915 418 700 |
| Diferenças de consolidação | 92 936 670 | 92 620 183 | |
| Activos fixos intangíveis | 4 | 10 683 085 | 8 576 779 |
| Propriedades de investimento | 1 346 409 | 1 357 473 | |
| Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação | 2 548 400 | 2 360 890 | |
| Investimentos disponíveis para venda | 1 069 439 | 1 069 440 | |
| Activos por impostos diferidos | 36 756 281 | 37 874 949 | |
| Outros activos não correntes | 2 313 298 | 3 606 230 | |
| Total de activos não correntes | 1 052 853 705 | 1 062 884 644 | |
| ACTIVOS CORRENTES: | |||
| Existências | 141 681 443 | 137 414 763 | |
| Clientes | 200 422 506 | 158 400 706 | |
| Outras dívidas de terceiros | 8 015 922 | 13 132 676 | |
| Estado e outros entes públicos | 11 845 003 | 13 628 325 | |
| Outros activos correntes | 5 | 26 409 256 | 21 664 946 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 6 | 18 719 264 | 23 570 163 |
| Total de activos correntes | 407 093 394 | 367 811 580 | |
| Activos não correntes detidos para venda | 933 516 | 911 164 | |
| TOTAL DO ACTIVO | 1 460 880 615 | 1 431 607 388 | |
| CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital social | 700 000 000 | 700 000 000 | |
| Reserva legal | 3 131 757 | 3 131 757 | |
| Outras reservas e resultados acumulado | - 463 807 828 | - 460 542 177 | |
| Outro rendimento integral acumulado | - 6 697 950 | - 7 045 530 | |
| Total | 232 625 979 | 235 544 050 | |
| Interesses que não controlam | 290 574 | 332 511 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO O OC Ó O |
232 916 553 232 916 3 |
235 876 561 23 8 6 61 |
|
| PASSIVO: | |||
| PASSIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo | 7 | 108 179 001 | 155 127 941 |
| Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo | 7 | 233 198 497 | 287 993 050 |
| Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo | 7 | 38 321 704 | 39 494 029 |
| Outros empréstimos | 7 | 6 644 308 | 98 597 712 |
| Benefícios pós-emprego | 24 893 367 | 24 960 203 | |
| Outros passivos não correntes | 75 816 919 | 77 332 116 | |
| Passivos por impostos diferidos | 63 564 671 | 64 258 210 | |
| Provisões | 10 | 13 377 906 | 14 327 908 |
| Total de passivos não correntes | 563 996 373 | 762 091 169 | |
| PASSIVOS CORRENTES: | |||
| Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo | 7 | 137 616 396 | 111 796 391 |
| Empréstimos bancários de curto prazo | 7 | 23 552 993 | 24 554 807 |
| Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo | 7 | 70 000 000 | 15 000 000 |
| Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo | 7 | 4 618 003 | 4 593 444 |
| Outros empréstimos | 7 | 107 696 187 | 1 477 788 |
| Fornecedores | 200 920 188 | 161 475 903 | |
| Estado e outros entes públicos | 19 568 996 | 13 211 850 | |
| Outros passivos correntes | 9 | 99 824 626 | 101 325 866 |
| Provisões Total de passivos correntes |
10 | 170 300 663 967 689 |
203 609 433 639 658 |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 1 460 880 615 | 1 431 607 388 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
| Notas | 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
|---|---|---|---|
| Vendas | 15 | 359 872 706 | 350 240 125 |
| Prestações de serviços | 1 261 366 | 1 335 627 | |
| Outros rendimentos e ganhos | 11 | 12 696 113 | 8 581 656 |
| Custo das vendas | 188 315 272 | 187 385 472 | |
| Variação da produção | - 2 542 486 | - 4 259 129 | |
| Fornecimentos e serviços externos | 95 938 423 | 96 762 374 | |
| Gastos com o pessoal | 56 345 007 | 55 207 751 | |
| Amortizações e depreciações | 20 161 606 | 21 877 554 | |
| Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) | 4 063 | 7 094 681 | |
| Outros gastos e perdas | 12 | 4 738 959 | 3 475 953 |
| Resultado operacional | 15 | 10 869 341 | - 7 387 248 |
| Gastos financeiros | 13 | 17 666 826 | 21 737 011 |
| Rendimentos financeiros | 13 | 4 274 674 | 10 568 272 |
| Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas | 24 645 | ||
| Resultados relativos a investimentos | 127 | ||
| Resultado antes de impostos | - 2 522 811 | - 18 531 215 | |
| Imposto sobre o rendimento | 14 | 846 890 | 2 616 265 |
| Resultado depois de impostos | - 3 369 701 | - 21 147 480 | |
| Resultados de operações em descontinuação após impostos | - - | ||
| Resultado consolidado do exercício | - 3 369 701 | - 21 147 480 | |
| Atribuível a: | |||
| Accionistas da Empresa-Mãe | - 3 324 747 | - 20 892 187 | |
| Interesses que não controlam | - 44 954 | - 255 293 | |
| Resultados por acção | |||
| Excluindo operações em descontinuação | |||
| Básico | - 0.0237 | - 0.1492 | |
| Diluído | - 0.0237 | - 0.1492 | |
| Das operações em descontinuação | |||
| Básico | - | - | |
| Diluído | - | - | |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
(Montantes expressos em euros)
| 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do período (a) | - 3 369 701 | - 21 147 480 |
| Outro rendimento integral Variação da reserva de conversão monetária Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda Variação no justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de fluxos de caixa Ganhos relativos a reavaliações de imobilizado Ganhos / (perdas) actuariais em planos de benefícios definidos Quota-parte de outro rendimento integral de associadas Imposto relativo às componentes de outro rendimento integral |
350 719 | - 6 968 937 |
| Outro rendimento integral líquido do período (b) | 350 719 | - 6 968 937 |
| Rendimento integral total do período (a) + (b) | - 3 018 982 | - 28 116 417 |
| Rendimento integral total atrib í el a integral atribuível a: Accionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam |
- 2 977 167 - 41 815 |
- 27 774 762 - 341 655 |
| - 3 018 982 | - 28 116 417 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
| Not | Cap ital Soc ial as |
Res erv a leg al |
Out ras res erv as sul tad e re os lad acu mu os |
Con são ver netá ria mo |
Act ivos disp onív eis nda par a ve |
Sub tota l |
Tot al d os Cap itai s Pró prio s atri buí vei s a os ion ista s d acc a mã Em pre sa- e |
Inte res ses nã que o tro lam con |
Tot al d os itai cap s pró prio s |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sal do 1 d e J iro de 201 1 em ane |
700 00 0 0 00 |
3 1 31 757 |
- 40 2 8 53 822 |
-2 7 00 120 |
90 48 7 |
-2 6 09 633 |
297 66 8 3 02 |
1 1 05 065 |
29 8 7 73 367 |
| Ren dim ent o in teg ral t ota l Res ulta do líqu ido do íodo per Out end ime nto inte l do rcíc io ro r gra exe Tot al |
-20 89 2 1 87 -20 89 2 1 87 |
-6 8 82 575 -6 8 82 575 |
-6 8 82 575 -6 8 82 575 |
- 20 89 2 1 87 - 6 882 57 5 -27 4 7 62 77 |
- 2 55 293 - 8 6 3 62 - 34 1 65 5 |
- 21 14 7 4 80 - 6 968 93 7 -28 11 6 4 17 |
|||
| Out ros |
- 84 1 18 8 |
- 7 3 |
- 1 101 |
- 1 174 |
- 8 42 362 |
- 1 1 05 4 |
- 8 53 4 16 |
||
| Sal do 31 de Ma de 20 11 em rço |
700 00 0 0 00 |
3 1 31 757 |
-42 4 5 87 197 |
-9 5 82 768 |
89 38 6 |
-9 4 93 382 |
269 05 1 17 8 |
75 2 3 56 |
26 9 8 03 534 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
(Montantes expressos em euros) (Montantes expressos em
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: ACTIVIDADES |
Notas | 31 03 2012 31.03.2012 | 31 03 2011 31.03.2011 |
|---|---|---|---|
| Fluxos das actividades operacionais (1) p |
24 333 367 | - 852 670 | |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||
| Recebimentos provenientes de: Recebimentos provenientes |
|||
| Investimentos financeiros Investimentos financeiros |
141 518 141 | ||
| Activos fixos tangíveis e intangíveis Activos fixos tangíveis e intangíveis |
951 462 951 462 | 202 080 202 | |
| S b ídi Subsídios ao investimento i ti t |
119 986 119 986 | 120 202 120 | |
| Outros | 44 | ||
| 1 212 966 | 322 326 | ||
| Pagamentos respeitantes a: Pagamentos respeitantes |
|||
| Investimentos financeiros Investimentos financeiros |
187 500 187 | ||
| Activos fixos tangíveis e intangíveis Activos fixos tangíveis e intangíveis |
11 290 020 11 290 020 | 5 831 479 5 831 | |
| 11 477 520 11 477 520 | 5 831 479 5 831 | ||
| Fl Fluxos das actividades de investimento (2) d i id d d i i |
- 10 264 554 10 264 | - 5 509 153 5 509 | |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: ACTIVIDADES DE |
|||
| R Recebimentos respeitantes a: bi t it t |
|||
| Juros e rendimentos similares | 647 944 | 219 150 | |
| Empréstimos concedidos p |
|||
| Empréstimos obtidos | 943 615 213 | 1 212 430 535 | |
| Outros | 1 370 007 1 370 | ||
| 944 263 157 944 263 | 1 214 019 692 1 214 019 |
||
| Pagamentos respeitantes a: Pagamentos respeitantes |
|||
| J Juros e gastos similares t i il |
8 954 190 8 954 190 | 6 759 223 6 759 | |
| Empréstimos obtidos p |
951 345 250 | 1 205 202 561 | |
| Dividendos | 48 | ||
| Amortização de contratos de locação financeira | 1 139 574 | 1 040 034 | |
| Outros | 1 276 252 1 276 252 | 1 983 799 1 983 | |
| 962 715 266 962 715 | 1 214 985 665 1 214 985 |
||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) Fluxos das actividades de financiamento |
- 18 452 109 18 452 | - 965 973 965 | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + |
- 4 383 296 - 4 383 | - 7 327 796 - 7 327 | |
| Efeito das diferenças de câmbio Efeito das diferenças de |
- 36 731 | 117 642 117 | |
| C iaxa e seus equivalentes no início do período i l t iíi d íd |
1 015 356 1 015 356 | 3 334 720 3 334 | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 6 | - 3 331 209 3 331 | - 4 110 718 4 110 |
O f t d t d t õ fi i lid d O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração O Conselho de
(Montantes expressos em euros)
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.
As acções da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon.
As demonstrações financeiras dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 não foram objecto de auditoria ou de revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo da Sociedade.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transacto.
Durante o período findo em 31 de Março de 2012 não foram emitidas nem se tornaram aplicáveis novas normas ou alterações às normas de contabilidade utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes:
| 31.03.2012 | 31.12.2011 | 31.03.2011 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Final do exercício |
Média do exercício |
Final do exercício |
Média do exercício |
Final do exercício |
Média do exercício |
|
| Libra inglesa | 0.8339 | 0.8344 | 0.8353 | 0.8676 | 0.8837 | 0.8537 |
| Rand sul-africano | 10.2323 | 10.1709 | 10.4833 | 10.0523 | 9.6506 | 9.5767 |
| Dólar canadiano | 1.3311 | 1.3127 | 1.3215 | 1.3753 | 1.3785 | 1.3479 |
| Dólar americano | 1.3356 | 1.3105 | 1.2939 | 1.3910 | 1.4207 | 1.3672 |
| Franco suiço | 1.2045 | 1.2080 | 1.2156 | 1.2306 | 1.3005 | 1.2870 |
| Zloty polaco | 4.1521 | 4.2296 | 4.4579 | 4.1056 | 4.0106 | 3.9451 |
Fonte: Bloomberg
Durante o período findo em 31 de Março de 2012 não ocorreram alterações nas participações financeiras detidas directa e indirectamente pela Sonae Indúsrria, SGPS, S. A..
Durante os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis e intangíveis, bem como nas respectivas depreciações, amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| 31.03.2012 | 31.12.2011 |
|---|---|
| 2 348 509 630 | 2 413 275 438 |
| 9 676 727 | 38 032 207 |
| 678 978 | 87 435 215 |
| - 953 247 | - 585 825 |
| 626 994 | - 14 776 975 |
| 2 357 181 126 | 2 348 509 630 |
| 1 433 090 930 | 1 429 744 332 |
| 19 386 554 | 80 671 570 |
| 12 880 589 | |
| 567 594 | 85 294 169 |
| 181 464 | |
| 9 551 | |
| 71 114 | - 4 739 479 |
| 1 451 981 004 | 1 433 090 930 |
| 905 200 123 | 915 418 700 |
Durante os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9 do anexo às Demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 10.
| 31.03.2012 | 31.12.2011 | ||
|---|---|---|---|
| Activo Bruto: | |||
| Saldo Inicial | 25 207 144 | 23 733 199 | |
| Variações do Perímetro de Consolidação | |||
| Investimento | 1 754 989 | 3 336 917 | |
| Desinvestimento | 140 740 | 1 432 378 | |
| Reavaliação | |||
| Transferências e reclassificações | 1 263 128 | - 164 892 | |
| Variações cambiais | 26 822 | - 265 702 | |
| Saldo Final | 28 111 343 | 25 207 144 | |
| Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: | |||
| Saldo Inicial | 16 630 365 | 13 613 777 | |
| Variações do Perímetro de Consolidação | |||
| Amortizações do exercício | 763 988 | 3 215 372 | |
| Perdas de imparidade do período | |||
| Desinvestimento | 422 | ||
| Reversão de Perdas de imparidade | |||
| Transferências e reclassificações | - 141 | ||
| Variações cambiais | 34 327 | - 198 643 | |
| Saldo Final | 17 428 258 | 16 630 365 | |
| Saldo final líquido | 10 683 085 | 8 576 779 |
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 10.
O detalhe da rubrica Outros activos correntes da Demonstração consolidada de posição financeira à data de 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 é o seguinte:
| 31.03.2012 | 31.12.2011 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor Bruto | Imparidade | Valor Líquido | Valor Bruto | Imparidade | Valor Líquido | |
| Instrumentos derivados Instrumentos financeiros |
128 274 128 274 |
128 274 128 274 |
2 050 956 2 050 956 |
2 050 956 2 050 956 |
||
| Acréscimo de rendimentos Gastos diferidos |
21 997 830 4 283 152 |
21 997 830 4 283 152 |
14 587 610 5 026 380 |
14 587 610 5 026 380 |
||
| Outros Activos não abrangidos pela IFRS 7 |
26 280 982 | 26 280 982 | 19 613 990 | 19 613 990 | ||
| Total | 26 409 256 | 26 409 256 | 21 664 946 | 21 664 946 |
A rubrica Acréscimo de rendimentos inclui o montante estimado e não recebido de aproximadamente 17,7 milhões euros, referente à indemnização de seguro registada na Sonae Industria (UK), Ltd. na sequência do sinistro descrito na nota 3 anexa às demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.
Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa da Demonstração consolidada de posição financeira era o seguinte:
| 31.03.2012 | 31.12.2011 | |
|---|---|---|
| Numerário | 68 619 | 67 342 |
| Depósitos Bancários e Outras Aplicações de Tesouraria Impar. Outras Aplic. Tesouraria |
18 650 645 | 23 502 821 |
| Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Posição Financeira (Instrumentos financeiros) |
18 719 264 | 23 570 163 |
| Descobertos Bancários | 22 050 473 | 22 554 807 |
| Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Fluxos de Caixa | - 3 331 209 | 1 015 356 |
Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
| 31.03.2012 | 31.12.2011 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo Amortizado | Valor nominal | Custo Amortizado | Valor nominal | |||||||
| Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | |||
| Empréstimos bancários | 161 169 389 | 108 179 001 | 162 326 804 | 108 546 343 | 136 351 198 | 155 127 941 | 136 465 283 | 156 731 858 | ||
| Empréstimos obrigacionistas | 70 000 000 | 233 198 497 | 70 000 000 | 235 000 000 | 15 000 000 | 287 993 050 | 15 000 000 | 290 000 000 | ||
| Credores por locações financeiras | 4 618 003 | 38 321 704 | 4 618 003 | 38 321 704 | 4 593 444 | 39 494 029 | 4 593 444 | 39 494 029 | ||
| Outros empréstimos | 107 696 187 | 6 644 308 | 107 696 187 | 6 644 308 | 1 477 788 | 98 597 712 | 1 477 788 | 98 597 712 | ||
| Endividamento bruto | 343 483 579 | 386 343 510 | 344 640 994 | 388 512 355 | 157 422 430 | 581 212 732 | 157 536 515 | 584 823 599 | ||
| Caixa e equiv. caixa no balanço | 18 719 264 | 18 719 264 | 23 570 163 | 23 570 163 | ||||||
| Endividamento líquido | 324 764 315 | 386 343 510 | 325 921 730 | 388 512 355 | 133 852 267 | 581 212 732 | 133 966 352 | 584 823 599 | ||
| Endividamento líquido total | 711 107 825 | 714 434 085 | 715 064 999 | 718 789 951 |
Durante o período findo em 31 de Março de 2012 a Sociedade decidiu proceder ao refinanciamento antecipado da operação de securitização de créditos comerciais
actualmente existente, com vencimento em Maio de 2014 e um montante máximo de 125 milhões de euros. Em consequência, o montante do empréstimo, que à data de encerramento das presentes demonstrações financeiras atingia 106,3 milhões de euros, foi reclassificado da rubrica Outros empréstimos, do passivo não corrente, para a rubrica Outros empréstimos, do passivo corrente.
Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o justo valor de instrumentos financeiros derivados encontra-se registado como segue:
| Outros activos correntes | Outros passivos correntes | |||
|---|---|---|---|---|
| 31.03.2012 | 31.12.2011 | 31.03.2012 | 31.12.2011 | |
| Derivados ao justo valor através de resultados: "Forwards" de taxa de câmbio |
128 274 | 2 050 956 | 337 091 | 2 843 821 |
| 128 274 | 2 050 956 | 337 091 | 2 843 821 |
Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica Outros passivos correntes pode ser detalhada como segue:
| 31.03.2012 | 31.12.2011 | |
|---|---|---|
| Accionistas | 20 352 | 20 352 |
| Instrumentos financeiros derivados | 337 091 | 2 843 821 |
| Fornecedores de imobilizado | 5 965 528 | 7 097 091 |
| Outros credores | 4 052 511 | 6 141 391 |
| Instrumentos financeiros | 10 375 482 | 16 102 655 |
| Outros credores | 4 103 510 | 3 973 352 |
| Custos a pagar: | ||
| Seguros | 80 016 | 211 824 |
| Custos com o pessoal | 24 393 765 | 28 143 748 |
| Encargos financeiros | 4 677 259 | 4 179 444 |
| Descontos de quantidade | 19 356 389 | 19 130 755 |
| Fornecimentos e serviços externos | 15 266 287 | 14 178 438 |
| Outros | 13 237 970 | 8 331 530 |
| Proveitos diferidos: | ||
| Subsídios ao investimento | 7 021 605 | 6 925 188 |
| Outros | 1 312 343 | 148 932 |
| Passivos não abrangidos pela IFRS 7 | 89 449 144 | 85 223 211 |
| Total | 99 824 626 | 101 325 866 |
Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante o período findo em 31 de Março de 2012, foram os seguintes:
| 31.03.2012 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial | Variação | Variação | Outras | Saldo final | |||
| Descrição | cambial | de perímetro | Aumento | Utilização | Variações | ||
| Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos tangíveis | 33 529 610 | 61 482 | 33 591 092 | ||||
| Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos intangíveis | 19 242 | 19 242 | |||||
| Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não corrente 10 931 182 | 10 931 182 | ||||||
| Perdas de imparidade acumuladas em clientes | 23 911 465 | 109 814 | 1 325 082 | 335 487 | - 3 353 306 | 21 657 568 | |
| Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros | 19 628 | 19 628 | |||||
| Subtotal perdas por imparidade | 68 411 127 | 171 296 | 1 325 082 | 335 487 | - 3 353 306 | 66 218 712 | |
| Provisões para processos judiciais em curso | 8 445 337 | 104 497 | 251 655 | - 762 144 | 7 536 035 | ||
| Provisões para garantias a clientes | 858 616 | 200 | 858 816 | ||||
| Provisões para restruturações | 745 571 | 812 251 | 760 966 | 694 286 | |||
| Outras provisões | 4 481 993 | 3 199 | 7 444 | 33 567 | 4 459 069 | ||
| Subtotal provisões | 14 531 517 | 3 399 | 111 941 | 1 097 473 | - 1 178 | 13 548 206 | |
| Subtotal impairment losses and provisions | 82 942 644 | 174 695 | 1 437 023 | 1 432 960 | - 3 354 484 | 79 766 918 | |
| Perdas de imparidade acumuladas em investimentos | 37 005 998 | 37 005 998 | |||||
| Perdas de imparidade em existências | 7 836 654 | 11 000 | 1 351 679 | 1 528 253 | - 14 466 | 7 656 614 | |
| Total | 127 785 296 | 185 695 | 2 788 702 | 2 961 213 | - 3 368 950 | 124 429 530 |
Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos nas seguintes rubricas da Demonstração consolidada de resultados:
| 31.03.2012 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Perdas Ganhos |
Total | |||
| Custo das vendas | 499 601 | 581 560 | - 81 959 | |
| Variação da produção | 852 078 | 946 693 | - 94 615 | |
| Provisões e perdas por imparidade | 1 437 023 | 1 432 960 | 4 063 | |
| Total (Demonstração Consolidada de Resultados) | 2 788 702 | 2 961 213 | - 172 511 |
No período findo em 31 de Março de 2012, a Sociedade passou a apresentar as reversões de perdas por imparidade em activos (excepto em existências) e a utilização e reposição de provisões na rubrica Provisões e perdas por imparidade, da Demonstração Consolidada de Resultados. Anteriormente, estes movimentos eram registados na rubrica Outros rendimentos e ganhos operacionais, da Demonstração Consolidada de resultados (nota 11).
A rubrica Outros rendimentos e ganhos da Demonstração consolidada de resultados dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 detalha-se como segue:
| 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
|---|---|---|
| Ganhos na alienação de investimentos não correntes | 141 518 | |
| Ganhos na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang. | 49 771 | 243 669 |
| Rendimentos suplementares | 2 845 769 | 3 048 870 |
| Subsídios ao investimento | 1 567 505 | 1 593 825 |
| Restituição de impostos | 1 290 498 | 1 298 078 |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 636 059 | 412 931 |
| Reversão de perdas por imparidade | 423 359 | |
| Ganhos em provisões | 863 103 | |
| Outros | 6 164 993 | 697 821 |
| 12 696 113 | 8 581 656 |
A rubrica Outros inclui o montante de aproximadamente 5,5 milhões euros referente ao sinistro ocorrido na subsidiária Sonae Industria (Uk), Ltd, descrito na nota 3 anexa às demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.
A rubrica Outros gastos e perdas da Demonstração consolidada de resultados dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 tinha a seguinte decomposição:
| 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
|---|---|---|
| Impostos | 1 906 716 | 1 832 652 |
| Perdas na alienação de investimentos não correntes | 2 595 | |
| Perdas na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang. | 243 471 | 27 296 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 591 533 | 672 320 |
| Outros | 1 997 239 | 941 090 |
| 4 738 959 | 3 475 953 |
Os resultados financeiros dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 têm a seguinte composição:
| 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
|---|---|---|
| Gastos financeiros: | ||
| Juros suportados | ||
| relativos a descobertos e empréstimos bancários | 4 247 896 | 1 564 296 |
| relativos a obrigações não convertiveis | 2 908 207 | 2 751 375 |
| relativos a contratos de locação financeira | 1 019 932 | 1 162 563 |
| relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura) | ||
| outros | 94 681 | 970 237 |
| 8 270 716 | 6 448 471 | |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | ||
| relativas a empréstimos | 1 548 772 | 6 222 189 |
| outras | ||
| 1 548 772 | 6 222 189 | |
| Descontos de pronto pagamento concedidos | 3 906 669 | 3 467 109 |
| Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados | 2 328 985 | 3 920 654 |
| Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura | ||
| Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura | ||
| Outros gastos e perdas financeiros | 1 611 684 | 1 678 588 |
| 17 666 826 | 21 737 011 | |
| 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
| Rendimentos financeiros: | ||
| Juros obtidos | ||
| relativos a depósitos bancários | 419 425 | 29 272 |
| relativos a empréstimos com empresas relacionadas | 93 565 | |
| outros | 29 522 | 2 255 |
| 448 947 | 125 092 | |
| Diferenças de câmbio favoráveis | ||
| relativas a empréstimos outras |
1 872 226 | 1 485 334 |
| 1 872 226 | 1 485 334 | |
| Descontos de pronto pagamento obtidos | 278 075 | 546 956 |
| Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados | 1 476 915 | 8 295 512 |
| Ganhos na valorização de instrum. derivados de cobertura | ||
| Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura | ||
| Outros rendimentos e ganhos financeiros | 198 511 | 115 378 |
| 4 274 674 | 10 568 272 | |
| Resultados financeiros | - 13 392 152 | - 11 168 739 |
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 são detalhados como segue:
| 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente | 509 884 | 534 589 |
| Imposto diferido | 337 006 | 2 081 676 |
| 846 890 | 2 616 265 | |
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Países Baixos, Canadá e África do Sul.
Os segmentos relatáveis identificados para o período findo em 31 de Março de 2012 são os seguintes:
Os segmentos não relatáveis são incluídos na rubrica Restantes segmentos.
| Volume de negócios | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Intragrupo | Externo | ||||
| Segmentos | 31.03.2012 | 31.03.2011 | 31.03.2012 | 31.03.2011 | |
| Península Ibérica | 2 358 761 | 2 663 324 | 90 562 015 | 89 422 543 | |
| Europa central | |||||
| França | 15 204 646 | 11 339 925 | 28 690 535 | 28 752 854 | |
| Alemanha | 34 383 992 | 37 923 402 | 105 636 474 | 101 845 213 | |
| Reino Unido | 14 933 705 | 14 204 489 | |||
| Resto do mundo | |||||
| Canadá | 40 649 073 | 35 283 958 | |||
| África do Sul | 26 629 080 | 27 203 307 | |||
| Restantes segmentos | 38 425 160 | 37 168 145 | 54 033 190 | 54 784 383 | |
| Total dos segmentos | 90 372 560 | 89 094 797 | 361 134 072 | 351 496 747 |
Volume de negócios (Demonstração consolidada de resultados) 361 134 072 351 496 747
| Segmentos | 31.03.2012 | 31.03.2011 |
|---|---|---|
| Península Ibérica | 3 390 146 | 673 436 |
| Europa central | ||
| França | - 1 394 477 | - 5 473 508 |
| Alemanha | 7 216 100 | - 3 939 511 |
| Reino Unido | - 693 543 | - 1 216 537 |
| Resto do mundo | ||
| Canadá | - 90 221 | - 134 628 |
| África do Sul | 2 183 080 | 2 852 306 |
| Restantes segmentos | 316 327 | - 460 331 |
| Total dos segmentos | 10 927 412 | - 7 698 773 |
| Sociedades excluídas do perímetro de consolidação de gestão | 67 987 | 423 450 |
| Outros | - 126 058 | - 111 925 |
| Total dos segmentos após ajustamentos | 10 869 341 | - 7 387 248 |
| Resultado operacional (Demonstração consolidada de resultados) | 10 869 341 | - 7 387 248 |
No dia 11 de Abril de 2012 ocorreu um acidente na fábrica de Linxe, em França, que envolveu a área de preparação de partícula de madeira e que teve como consequência, designadamente, a interrupção da produção de painéis de aglomerado de partículas por um período cuja duração ainda não é possível estimar mas que se espera curto. A actividade dos restantes processos produtivos instalados nesta unidade industrial foi, entretanto, reiniciada.
À data de aprovação das presentes demonstrações financeiras não era possível estimar o montante dos danos patrimoniais incorridos que, à semelhança das perdas de exploração
incorridas e a incorrer até à retoma da produção interrompida, estão cobertos por apólice de seguro contra danos patrimoniais e perdas de exploração.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 8 de Maio de 2012.
Building tools?
Free accounts include 100 API calls/year for testing.
Have a question? We'll get back to you promptly.