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Sonae SGPS

Quarterly Report May 10, 2012

1901_10-q_2012-05-10_c761622f-408e-4e82-8d95-21447c558279.pdf

Quarterly Report

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Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Colectiva 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Sociedade Aberta

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

JANEIRO – MARÇO 2012

SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR

Relatório de Actividade

Destaques do Desempenho Financeiro

  • Comparando o 1T12 com o 1T11:
  • o Volume de Negócios aumentou 3%, de 352 para 361 milhões de Euros
  • o Margem EBITDA recorrente recuperou 3,8pp alcançando 8,8%
  • o Prejuízos líquidos reduziram de 21 para 3 milhões de euros
  • o Rácio Dívida Líquida sobre EBITDA Recorrente recuperou de 8,9x para 5,8x
  • Comparando o 1T12 com o 4T11:
  • o Volume de Negócios aumentou 9%, de 331 para 361 milhões de Euros
  • o Margem EBITDA recorrente aumentou 0,8pp, para 8,8%
  • o Prejuízos caíram 19% para 3 milhões de euros
PRINCIPAIS INDICADORES (Milhões
de Euros)
1T11 4T11 1T12 1T12/
1T11
1T12/
4T11
Volume de negócios consolidado 352 331 361 3% 9%
EBITDA 17 (1) 30 75% n.a.
EBITDA Recorrente 18 26 32 83% 21%
Margem EBITDA Recorrente % 5,0% 8,0% 8,8% 3,8 pp 0,8 pp
Resultado Líquido atribuível aos Accionistas (21) (4) (3) 84% 19%
Dívida Líquida 729 715 711 (2%) (1%)
Dívida Liquida/EBITDA Recorrente 8,9 6,6 5,8 n.a.

Mensagem do Presidente da Comissão Executiva: Belmiro de Azevedo

"Ao longo dos últimos trimestres, temos vindo a implementar um processo de mudança na Sonae Indústria, o qual se iniciou com a definição de 4 directrizes estratégicas, foi apoiado pelo Conselho de Administração recentemente eleito e reforçado com a nova organização, a qual se baseia numa estrutura empresarial mais centralizada que consolida a Península Ibérica, a França e a Alemanha na Região "Europa Continental".

Esta nova estrutura pretende ser mais simples e eficiente, aproveitando as sinergias entre aqueles países e ficando melhor preparada para acelerar a implementação das melhores práticas em toda a organização. Alguns dos efeitos positivos resultantes da implementação das 4 directrizes estratégicas estão já espelhados no melhor desempenho durante este trimestre, quando comparando com o ano transacto. Estou convencido que estamos no caminho certo para acelerar a transformação radical da Sonae Indústria e para a tornar numa empresa mais ágil e forte.

O volume de vendas no 1T12 manteve-se no mesmo nível que no 1T11, mas o volume de negócios subiu 3%, em resultado de um efeito combinado de vender um melhor mix de produtos e da recuperação dos preços médios de mercado, que foi alcançada durante o ano passado. A evolução dos custos variáveis também teve um papel importante nesta melhoria, através de ganhos de eficiência já alcançados nos últimos trimestres. A combinação destes efeitos resultou num aumento de 3,8pp da margem de EBITDA recorrente, que alcançou 8,8% do volume de negócios e deu origem a um rácio de Dívida Líquida sobre EBITDA recorrente de 5,8x.

Conto com a equipa para trabalhar arduamente e tornar a Sonae Indústria uma empresa líder e sustentável."

Análise por Área Geográfica Península Ibérica

A Península Ibérica continuou a enfrentar condições de mercado adversas, principalmente devido ao anúncio de medidas de austeridade em ambos os países, que está a causar um ambiente económico muito depressivo que está já a ter impacto na procura. De acordo com os últimos dados publicadas pelo FMIi , o PIB em 2012 é expectável que decresça 3,3% em Portugal e 1,8% em Espanha. Adicionalmente, as licenças de construção para novas habitações em Portugalii e em Espanhaiii estão 34% abaixo dos valores do ano passado.

No entanto, o volume de vendas a partir da Península Ibérica no 1T12 mostrou uma certa resiliência, mantendo-se no mesmo nível quando comparado com 1T11 e o volume de negócios subiu 4% alcançando 102 milhões de euros. Estes efeitos foram suportados por uma forte actividade exportadora, combinada com um melhor mix de produtos vendidos, bem como com um preço médio mais elevado. Consequentemente, o EBITDA recorrente recuperou de 6,7% para 9,6% também como resultado de melhorias de eficiência industriais e de um controlo apertado dos custos.

Comparando 1T12 com 4T11, o volume de vendas e o volume de negócios a partir da Península Ibérica recuperaram de valores sazonalmente fracos e subiram 10% e 11%, respectivamente. A margem de EBITDA recorrente aumentou 2,1pp apoiada por aumentos de volumes vendidos para os mercados de exportação e por algumas melhorias médias de preços bem como de custos de produção.

Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido)

Na Europa Central, a actividade tem vindo a recuperar, impactando positivamente o volume de negócios nesta região. Adicionalmente, a margem EBITDA recorrente continua a demonstrar as melhorias de eficiência implementadas.

Na Alemanha, as licenças de construção para novos edifícios foram 21%iv acima, o que indica que o mercado está a recuperar, ao comparar com o ano transacto. Durante o 1T12, comparado com o 1T11, o volume de vendas e os preços estão ligeiramente acima o que levou a uma subida de 2% do volume de negócios. Estes efeitos combinados com fortes ganhos de eficiência, resultaram numa recuperação de 4pp da margem de EBITDA recorrente. Ao comparar com o 4T11, o volume de vendas, o volume de negócios, e o EBITDA recorrente recuperaram como resultado de uma actividade sazonalmente mais forte no 1º trimestre de cada ano comparativamente com o 4º.

Em França, a procura de produtos para construção e mobiliário continua fraca, havendo no entanto algumas tendências positivas, como é o caso das licenças de construção de novas habitações que subiram 10%v . Comparando o 1T12 com o 1T11, o volume de vendas subiu ligeiramente e com um melhor mix de produtos, o que combinado com preços médios mais elevados, resultou num volume de negócios 11% acima. Estes efeitos, combinados com fortes ganhos de eficiência levaram ao uso de menores quantidades de matérias-primas na produção, o que levou a uma recuperação da margem de EBITDA recorrente em 12pp. Comparando 1T12 com o 4T11, o volume de vendas recuperou 17% o que levou a uma melhoria na utilização da capacidade instalada em 10pp, originando uma maior margem de EBITDA recorrente.

No Reino Unido, o sector da construção contínua fraco e as encomendas para novas habitações caíram 2%vi. No 1T12, ao comparar com o 1T11, o volume de negócios manteve-se estável e o EBITDA Recorrente foi ligeiramente acima. Temos tido dificuldades em obter as

licenças necessárias para instalar o equipamento de limpeza de madeira reciclada, que é necessário para a viabilidade desta fábrica.

* Inclui vendas entra empresas do grupo

Na Europa Central, ao comparar o 1T12 com o 1T11, o volume de vendas manteve-se estável mas o volume de negócios subiu 3% para 202 milhões de euros, o que combinado com melhorias de eficiência operacionais, originou um aumento da margem de EBITDA recorrente em 6pp alcançando 7,4% do volume de negócios. Quando comparado com o 4T11, o volume de negócios recuperou 11% de um último trimestre do ano sazonalmente fraco, e a margem de EBITDA recorrente subiu 1,8pp.

Resto do Mundo (Canadá e África do Sul)

O desempenho no Canadá e África do Sul, reflecte a conjugação de distintas tendências do mercado e dos impactos específicos, o que dificulta comparações directas.

Na América do Norte, a construção de novas habitações subiu 25%vii nos EUA e 20%viii no Canadá. Estes são indicadores macroeconómicos importantes que esperamos, que venham a implicar uma recuperação significativa no mercado de ambos os países, num futuro próximo. Durante este trimestre, a nossa quota de mercado voltou a aumentarix, e o nosso volume de vendas para os EUA atingiu um crescimento de dois dígitos. Adicionalmente, e segundo a nossa estratégia de convergir para um melhor mix de produtos, lançamos uma nova colecção de design e textura para revestimento com papeis melamínicos (MFC). No 1T12, o volume de vendas foi ligeiramente superior quando comparado com o 1T11 incluindo uma maior percentagem de produtos de valor acrescentado vendidos, e o volume de negócios (em moeda local) foi 9% acima. No entanto, estes efeitos não foram suficientes para compensar a margem perdida por implementação de medidas de redução de stocks, o que levou à queda da margem de EBITDA recorrente. Ao comparar com o 4T11, o volume de vendas no 1T12 recuperou 4% mas o volume de negócios desceu 6% (em moeda local) devido à pressão de preços sentida durante este trimestre.

Na África do Sul, as licenças de construção residencial registaram um crescimento de 27%x . O volume de vendas e o volume de negócios em moeda local no 1T12, quando comparado com o 1T11 recuperaram 2% e 4%, respectivamente. No entanto, a margem de EBITDA recorrente recuou 2pp devido à subida de 6% dos custos de produção (principalmente energia térmica, químicos e electricidade que estiveram 37%, 27% e 14% respectivamente acima, quando comparado com o ano anterior). Comparando o 1T12 com o 4T11, o volume de vendas

e o volume de negócios, em moeda local, desceram 14% e 9% respectivamente o que está em linha com a normal sazonalidade das vendas. O menor nível de produção combinado com custos variáveis 15% acima, levaram a uma queda da margem de EBITDA recorrente de 6pp

* Inclui vendas entra empresas do grupo

O Volume de Negócios no Resto do Mundo no 1T12 subiu 6%, quando comparado com o 1T11, totalizando 66 milhões de Euros mas a margem de EBITDA recorrente caiu 2pp para 11%. Esta redução de EBITDA recorrente resulta principalmente de custos 6% mais elevados na África do Sul. Comparando com o 4T11, o volume de negócios no 1T12, diminuiu ligeiramente, e a margem de EBITDA Recorrente desceu 3pp, também devido ao efeito negativo dos custos na África do Sul.

Análise Financeira no 1T12

No 1T12, o volume de negócios consolidado foi de 361 milhões de Euros, 3% acima do valor alcançado no 1T11. O EBITDA recorrente foi de 32 milhões de Euros, o que resultou numa recuperação de 3,8pp de margem de EBITDA recorrente, alcançando 8,8% de volume de negócios. Esta melhoria da margem é o resultado do efeito combinado de volumes de vendas, preços, mix de produtos e ganhos de eficiência operacionais em várias regiões onde operamos.

O EBITDA totalxi no 1T12 foi de 30 milhões de Euros, o que inclui cerca de 2 milhões de Euros de custos não recorrentes.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
(Milhões de Euros)
1T11 4T11 1T12 1T12/
1T11
1T12/
4T11
Volume d e negócios consolidado 352 331 361 3% 9%
O utros Proveitos O peracionais 9 29 13 48% (57%)
EBITDA 17 (1) 30 75% n.a.
EBITDA Recorrente 18 26 32 83% 21%
Margem EBITDA Recorrente % 5,0% 8,0% 8,8% 3,8 pp 0,8 pp
Amortizações e depreciações (22) (19) (20) 8% (7%)
Provisões e Perdas de Imparidade (7) 18 (0) 100% (100%)
Resultados Operacionais (7) 4 11 247% 151%
Enca rgos Financeiros Líquidos (11) (13) (13) (20%) (1%)
Dos quais Juros Líquidos (6) (9) (8) (24%) 9%
Dos quais Descontos Financeiros Líquidos (3) (4) (4) (24%) (0%)
Resultados antes d e Im po sto s (19) (9) (3) 86% 72%
Impos tos (3) 5 (1) 68% (118%)
Dos quais Impos tos C orrentes (1) (1) (1) 5% 57%
Resultado Líquido atribuível aos Accionistas (21) (4) (3) 84% 19%

O prejuízo liquido consolidado atribuível aos accionistas da Sonae Indústria no 1T12 foi de 3 milhões de Euros, representando uma melhoria de 18 milhões de Euros quando comparado com 1T11.

BALANÇO(Milhões de Euros) 1T11 1S 11 9M11 2011 1T12
Activos Não Correntes 1.103 1.081 1.049 1.064 1.054
Imobilizações Corpóreas 953 935 905 915 905
Goodwill 93 93 93 93 93
Impostos Diferidos Activos 38 36 34 38 37
Outros Activos Não Correntes 19 17 17 18 19
Activos Correntes 383 398 398 368 407
Existências 138 147 145 137 142
Clientes 202 202 191 158 200
Caixa e Investimentos 11 14 10 24 19
Outros Activos Correntes 33 34 52 48 46
Total do Activo 1.486 1.478 1.447 1.432 1.461
Capitais Próprios 269 244 231 236 233
Interesses Minoritários 1 0 0 0 0
Capitais Próprios + Interesses Minoritários 270 244 232 236 233
Dívidas a Terceiros 740 742 734 739 730
CP 140 116 106 157 343
MLP 599 626 628 581 386
Fornecedores 185 174 168 161 201
Outros Passivos 291 318 313 296 297
Total do Passivo 1.216 1.234 1.215 1.196 1.228
Total do Passivo, Capitais Próprios e
Interesses Minoritários
1.486 1.478 1.447 1.432 1.461
Dívida Líquida 729 728 724 715 711

A dívida líquida alcançou 711 milhões de euros, 18 milhões de euros abaixo do 1T11. No entanto, os juros líquidos no 1T12 estão acima dos valores de 1T11 em 2 milhões de Euros, devido à taxa de juro mais elevada.

Durante o 1T12, o Activo Fixo aumentou 11 milhões de Euros, dos quais 6 milhões de euros são na sua maioria relacionados com investimentos em manutenção, segurança, saúde e ambiente. Cerca de 5 milhões de Euros estão relacionados com a reconstrução da fábrica do Reino Unido, que foram financiados ao abrigo do programa de seguro.

Durante o 1T12, o fundo de maneioxii aumentou em 7 milhões de Euros, devido principalmente ao efeito sazonal normal da conta de clientes e de fornecedores. No entanto a dívida líquida caiu 4 milhões de euros suportada por um EBITDA superior. Ao comparar com 1T11, o fundo de maneio reduziu em 13 milhões de Euros.

O rácio Divida Liquida para EBITDA recorrente é de 5,8x nos últimos 12 meses, abaixo de 17,2x no 1T10 e 8,9x há 1 ano atrás (1T11).

A divida líquida reduziu em 100 milhões de euros desde 1T10 e em 17 milhões de euros durante os últimos 12 meses. O EBITDA recorrente (dos últimos 12 meses) é 122 de milhões de euros, 75 milhões de Euros acima quando comparado com 1T10 e 40 milhões de Euros mais elevado do que no 1T11. Este é o 10º trimestre em que se regista uma forte tendência positiva no EBITDA recorrente dos últimos 12 meses.

Perspectivas futuras

Para o próximo trimestre esperamos continuar a melhorar, aumentando as eficiências operacionais, as vendas de produtos de maior valor acrescentado, e devido a efeitos sazonais.

Adicionalmente, prevemos uma pressão para subida de preços de mercado devido a aumento dos custos dos químicos.

iii Fonte: Ministerio de Fomento, Abril 2012 (para os meses Novembro, Dezembro e Janeiro, quando comparado com o período homólogo.)

iv Fonte: German Federal Statistical Office, Abril 2012 (para o 4T11, quando comparado com o período homologo) v

Fonte: Service économie statistiques et prospective (Ministère de l'Écologie, de l'Energie, du Développement durable et de l'Aménagement du territoire), Abril 2012 (para os meses Dezembro, Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo)

vi Fonte: Office for National Statistics UK, Abril 2012 (para o 4T11, quando comparado com o período homologo) vii Fonte: RISI, Abril 2012 (para os meses Dezembro, Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo)

viii Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, Abril 2012 (para os meses Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo.)

ix Fonte: CPA: Composite Panel Association x

Fonte: Statistics South Africa, Abril 2012, (para os meses Novembro, Dezembro e Janeiro, quando comparado com o período homólogo.)

xi EBITDA = Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade - Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros)

xii Fundo de Maneio = Existências + Clientes - Fornecedores

i Fonte: FMI Abril 2012

ii Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Abril 2012 (para os meses Dezembro, Janeiro e Fevereiro, quando comparado com o período homólogo)

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 MARÇO DE 2012 E 31 DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em euros)

ACTIVO Notas 31.03.2012 31.12.2011
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos fixos tangíveis 4 905 200 123 915 418 700
Diferenças de consolidação 92 936 670 92 620 183
Activos fixos intangíveis 4 10 683 085 8 576 779
Propriedades de investimento 1 346 409 1 357 473
Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 2 548 400 2 360 890
Investimentos disponíveis para venda 1 069 439 1 069 440
Activos por impostos diferidos 36 756 281 37 874 949
Outros activos não correntes 2 313 298 3 606 230
Total de activos não correntes 1 052 853 705 1 062 884 644
ACTIVOS CORRENTES:
Existências 141 681 443 137 414 763
Clientes 200 422 506 158 400 706
Outras dívidas de terceiros 8 015 922 13 132 676
Estado e outros entes públicos 11 845 003 13 628 325
Outros activos correntes 5 26 409 256 21 664 946
Caixa e equivalentes de caixa 6 18 719 264 23 570 163
Total de activos correntes 407 093 394 367 811 580
Activos não correntes detidos para venda 933 516 911 164
TOTAL DO ACTIVO 1 460 880 615 1 431 607 388
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social 700 000 000 700 000 000
Reserva legal 3 131 757 3 131 757
Outras reservas e resultados acumulado - 463 807 828 - 460 542 177
Outro rendimento integral acumulado - 6 697 950 - 7 045 530
Total 232 625 979 235 544 050
Interesses que não controlam 290 574 332 511
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
O
OC
Ó
O
232 916 553
232 916
3
235 876 561
23
8 6
61
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 7 108 179 001 155 127 941
Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 7 233 198 497 287 993 050
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo 7 38 321 704 39 494 029
Outros empréstimos 7 6 644 308 98 597 712
Benefícios pós-emprego 24 893 367 24 960 203
Outros passivos não correntes 75 816 919 77 332 116
Passivos por impostos diferidos 63 564 671 64 258 210
Provisões 10 13 377 906 14 327 908
Total de passivos não correntes 563 996 373 762 091 169
PASSIVOS CORRENTES:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 7 137 616 396 111 796 391
Empréstimos bancários de curto prazo 7 23 552 993 24 554 807
Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo 7 70 000 000 15 000 000
Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 7 4 618 003 4 593 444
Outros empréstimos 7 107 696 187 1 477 788
Fornecedores 200 920 188 161 475 903
Estado e outros entes públicos 19 568 996 13 211 850
Outros passivos correntes 9 99 824 626 101 325 866
Provisões
Total de passivos correntes
10 170 300
663 967 689
203 609
433 639 658
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 1 460 880 615 1 431 607 388

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E DE 2011

(Montantes expressos em euros)

Notas 31.03.2012 31.03.2011
Vendas 15 359 872 706 350 240 125
Prestações de serviços 1 261 366 1 335 627
Outros rendimentos e ganhos 11 12 696 113 8 581 656
Custo das vendas 188 315 272 187 385 472
Variação da produção - 2 542 486 - 4 259 129
Fornecimentos e serviços externos 95 938 423 96 762 374
Gastos com o pessoal 56 345 007 55 207 751
Amortizações e depreciações 20 161 606 21 877 554
Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) 4 063 7 094 681
Outros gastos e perdas 12 4 738 959 3 475 953
Resultado operacional 15 10 869 341 - 7 387 248
Gastos financeiros 13 17 666 826 21 737 011
Rendimentos financeiros 13 4 274 674 10 568 272
Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas 24 645
Resultados relativos a investimentos 127
Resultado antes de impostos - 2 522 811 - 18 531 215
Imposto sobre o rendimento 14 846 890 2 616 265
Resultado depois de impostos - 3 369 701 - 21 147 480
Resultados de operações em descontinuação após impostos - -
Resultado consolidado do exercício - 3 369 701 - 21 147 480
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe - 3 324 747 - 20 892 187
Interesses que não controlam - 44 954 - 255 293
Resultados por acção
Excluindo operações em descontinuação
Básico - 0.0237 - 0.1492
Diluído - 0.0237 - 0.1492
Das operações em descontinuação
Básico - -
Diluído - -

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 2011

(Montantes expressos em euros)

31.03.2012 31.03.2011
Resultado líquido do período (a) - 3 369 701 - 21 147 480
Outro rendimento integral
Variação da reserva de conversão monetária
Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda
Variação no justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de fluxos de caixa
Ganhos relativos a reavaliações de imobilizado
Ganhos / (perdas) actuariais em planos de benefícios definidos
Quota-parte de outro rendimento integral de associadas
Imposto relativo às componentes de outro rendimento integral
350 719 - 6 968 937
Outro rendimento integral líquido do período (b) 350 719 - 6 968 937
Rendimento integral total do período (a) + (b) - 3 018 982 - 28 116 417
Rendimento integral total atrib í el a
integral
atribuível a:
Accionistas da Empresa-mãe
Interesses que não controlam
- 2 977 167
- 41 815
- 27 774 762
- 341 655
- 3 018 982 - 28 116 417

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 2011

(Montantes expressos em euros)

Outro rendimento integral acumulado

Not Cap
ital
Soc
ial
as
Res
erv
a
leg
al
Out
ras
res
erv
as
sul
tad
e re
os
lad
acu
mu
os
Con
são
ver
netá
ria
mo
Act
ivos
disp
onív
eis
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534

Capital SocialReserva legal Outras reservas e resultados acumuladosConversão monetáriaActivos disponíveis para venda SubtotalTotal dos Capitais Próprios atribuíveis aos accionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlamTotal dos capitais próprios NotasSaldo em 1 de Janeiro de 2012 700 000 000 3 131 757 - 460 542 177 - 7 152 005 106 475 -7 045 530 235 544 050 332 511 235 876 561 Rendimento integral total Resultado líquido do período -3 324 747 - 3 324 747 - 44 954 - 3 369 701 Outro rendimento integral do exercício 347 580 347 580 347 580 3 139 350 719 Total -3 324 747 347 580 347 580 - 2 977 167 - 41 815 - 3 018 982 Outros 59 096 59 096 - 122 58 974 Saldo em 31 de Março de 2012 700 000 000 3 131 757 -463 807 828 -6 804 425 106 475 -6 697 950 232 625 979 290 574 232 916 553 Outro rendimento integral acumulado

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 E 2011

(Montantes expressos em euros) (Montantes expressos em

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
ACTIVIDADES
Notas 31 03 2012 31.03.2012 31 03 2011 31.03.2011
Fluxos das actividades operacionais (1)
p
24 333 367 - 852 670
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Recebimentos provenientes
Investimentos financeiros
Investimentos financeiros
141 518 141
Activos fixos tangíveis e intangíveis
Activos fixos tangíveis e intangíveis
951 462 951 462 202 080 202
S b ídi
Subsídios ao investimento
i
ti
t
119 986 119 986 120 202 120
Outros 44
1 212 966 322 326
Pagamentos respeitantes a:
Pagamentos respeitantes
Investimentos financeiros
Investimentos financeiros
187 500 187
Activos fixos tangíveis e intangíveis
Activos fixos tangíveis e intangíveis
11 290 020 11 290 020 5 831 479 5 831
11 477 520 11 477 520 5 831 479 5 831
Fl
Fluxos das actividades de investimento (2)
d
i id d
d
i
i
- 10 264 554 10 264 - 5 509 153 5 509
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
ACTIVIDADES DE
R
Recebimentos respeitantes a:
bi
t
it
t
Juros e rendimentos similares 647 944 219 150
Empréstimos concedidos
p
Empréstimos obtidos 943 615 213 1 212 430 535
Outros 1 370 007 1 370
944 263 157 944 263 1 214 019 692
1 214 019
Pagamentos respeitantes a:
Pagamentos respeitantes
J
Juros e gastos similares
t
i
il
8 954 190 8 954 190 6 759 223 6 759
Empréstimos obtidos
p
951 345 250 1 205 202 561
Dividendos 48
Amortização de contratos de locação financeira 1 139 574 1 040 034
Outros 1 276 252 1 276 252 1 983 799 1 983
962 715 266 962 715 1 214 985 665
1 214 985
Fluxos das actividades de financiamento (3)
Fluxos das actividades de financiamento
- 18 452 109 18 452 - 965 973 965
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) +
- 4 383 296 - 4 383 - 7 327 796 - 7 327
Efeito das diferenças de câmbio
Efeito das diferenças de
- 36 731 117 642 117
C iaxa e seus equivalentes no início do período
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l
t
iíi
d
íd
1 015 356 1 015 356 3 334 720 3 334
Caixa e seus equivalentes no fim do período 6 - 3 331 209 3 331 - 4 110 718 4 110

O f t d t d t õ fi i lid d O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

O Conselho de Administração O Conselho de

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2012

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.

As acções da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon.

As demonstrações financeiras dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 não foram objecto de auditoria ou de revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo da Sociedade.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transacto.

2.2. Alterações às normas de contabilidade

Durante o período findo em 31 de Março de 2012 não foram emitidas nem se tornaram aplicáveis novas normas ou alterações às normas de contabilidade utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.

2.3. Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes:

31.03.2012 31.12.2011 31.03.2011
Final do
exercício
Média do
exercício
Final do
exercício
Média do
exercício
Final do
exercício
Média do
exercício
Libra inglesa 0.8339 0.8344 0.8353 0.8676 0.8837 0.8537
Rand sul-africano 10.2323 10.1709 10.4833 10.0523 9.6506 9.5767
Dólar canadiano 1.3311 1.3127 1.3215 1.3753 1.3785 1.3479
Dólar americano 1.3356 1.3105 1.2939 1.3910 1.4207 1.3672
Franco suiço 1.2045 1.2080 1.2156 1.2306 1.3005 1.2870
Zloty polaco 4.1521 4.2296 4.4579 4.1056 4.0106 3.9451

Fonte: Bloomberg

3. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E EMPRESAS ASSOCIADAS

Durante o período findo em 31 de Março de 2012 não ocorreram alterações nas participações financeiras detidas directa e indirectamente pela Sonae Indúsrria, SGPS, S. A..

4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis e intangíveis, bem como nas respectivas depreciações, amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

4.1. Activos fixos tangíveis

31.03.2012 31.12.2011
2 348 509 630 2 413 275 438
9 676 727 38 032 207
678 978 87 435 215
- 953 247 - 585 825
626 994 - 14 776 975
2 357 181 126 2 348 509 630
1 433 090 930 1 429 744 332
19 386 554 80 671 570
12 880 589
567 594 85 294 169
181 464
9 551
71 114 - 4 739 479
1 451 981 004 1 433 090 930
905 200 123 915 418 700

Durante os períodos findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9 do anexo às Demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.

O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 10.

4.2. Activos fixos intangíveis

31.03.2012 31.12.2011
Activo Bruto:
Saldo Inicial 25 207 144 23 733 199
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento 1 754 989 3 336 917
Desinvestimento 140 740 1 432 378
Reavaliação
Transferências e reclassificações 1 263 128 - 164 892
Variações cambiais 26 822 - 265 702
Saldo Final 28 111 343 25 207 144
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Inicial 16 630 365 13 613 777
Variações do Perímetro de Consolidação
Amortizações do exercício 763 988 3 215 372
Perdas de imparidade do período
Desinvestimento 422
Reversão de Perdas de imparidade
Transferências e reclassificações - 141
Variações cambiais 34 327 - 198 643
Saldo Final 17 428 258 16 630 365
Saldo final líquido 10 683 085 8 576 779

O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 10.

5. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

O detalhe da rubrica Outros activos correntes da Demonstração consolidada de posição financeira à data de 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 é o seguinte:

31.03.2012 31.12.2011
Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido
Instrumentos derivados
Instrumentos financeiros
128 274
128 274
128 274
128 274
2 050 956
2 050 956
2 050 956
2 050 956
Acréscimo de rendimentos
Gastos diferidos
21 997 830
4 283 152
21 997 830
4 283 152
14 587 610
5 026 380
14 587 610
5 026 380
Outros
Activos não abrangidos pela IFRS 7
26 280 982 26 280 982 19 613 990 19 613 990
Total 26 409 256 26 409 256 21 664 946 21 664 946

A rubrica Acréscimo de rendimentos inclui o montante estimado e não recebido de aproximadamente 17,7 milhões euros, referente à indemnização de seguro registada na Sonae Industria (UK), Ltd. na sequência do sinistro descrito na nota 3 anexa às demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.

6. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa da Demonstração consolidada de posição financeira era o seguinte:

31.03.2012 31.12.2011
Numerário 68 619 67 342
Depósitos Bancários e Outras Aplicações de Tesouraria
Impar. Outras Aplic. Tesouraria
18 650 645 23 502 821
Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Posição
Financeira (Instrumentos financeiros)
18 719 264 23 570 163
Descobertos Bancários 22 050 473 22 554 807
Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Fluxos de Caixa - 3 331 209 1 015 356

7. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos tinham o seguinte detalhe:

31.03.2012 31.12.2011
Custo Amortizado Valor nominal Custo Amortizado Valor nominal
Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Empréstimos bancários 161 169 389 108 179 001 162 326 804 108 546 343 136 351 198 155 127 941 136 465 283 156 731 858
Empréstimos obrigacionistas 70 000 000 233 198 497 70 000 000 235 000 000 15 000 000 287 993 050 15 000 000 290 000 000
Credores por locações financeiras 4 618 003 38 321 704 4 618 003 38 321 704 4 593 444 39 494 029 4 593 444 39 494 029
Outros empréstimos 107 696 187 6 644 308 107 696 187 6 644 308 1 477 788 98 597 712 1 477 788 98 597 712
Endividamento bruto 343 483 579 386 343 510 344 640 994 388 512 355 157 422 430 581 212 732 157 536 515 584 823 599
Caixa e equiv. caixa no balanço 18 719 264 18 719 264 23 570 163 23 570 163
Endividamento líquido 324 764 315 386 343 510 325 921 730 388 512 355 133 852 267 581 212 732 133 966 352 584 823 599
Endividamento líquido total 711 107 825 714 434 085 715 064 999 718 789 951

Durante o período findo em 31 de Março de 2012 a Sociedade decidiu proceder ao refinanciamento antecipado da operação de securitização de créditos comerciais

actualmente existente, com vencimento em Maio de 2014 e um montante máximo de 125 milhões de euros. Em consequência, o montante do empréstimo, que à data de encerramento das presentes demonstrações financeiras atingia 106,3 milhões de euros, foi reclassificado da rubrica Outros empréstimos, do passivo não corrente, para a rubrica Outros empréstimos, do passivo corrente.

8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o justo valor de instrumentos financeiros derivados encontra-se registado como segue:

Outros activos correntes Outros passivos correntes
31.03.2012 31.12.2011 31.03.2012 31.12.2011
Derivados ao justo valor através de resultados:
"Forwards" de taxa de câmbio
128 274 2 050 956 337 091 2 843 821
128 274 2 050 956 337 091 2 843 821

9. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica Outros passivos correntes pode ser detalhada como segue:

31.03.2012 31.12.2011
Accionistas 20 352 20 352
Instrumentos financeiros derivados 337 091 2 843 821
Fornecedores de imobilizado 5 965 528 7 097 091
Outros credores 4 052 511 6 141 391
Instrumentos financeiros 10 375 482 16 102 655
Outros credores 4 103 510 3 973 352
Custos a pagar:
Seguros 80 016 211 824
Custos com o pessoal 24 393 765 28 143 748
Encargos financeiros 4 677 259 4 179 444
Descontos de quantidade 19 356 389 19 130 755
Fornecimentos e serviços externos 15 266 287 14 178 438
Outros 13 237 970 8 331 530
Proveitos diferidos:
Subsídios ao investimento 7 021 605 6 925 188
Outros 1 312 343 148 932
Passivos não abrangidos pela IFRS 7 89 449 144 85 223 211
Total 99 824 626 101 325 866

10. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS

Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante o período findo em 31 de Março de 2012, foram os seguintes:

31.03.2012
Saldo inicial Variação Variação Outras Saldo final
Descrição cambial de perímetro Aumento Utilização Variações
Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos tangíveis 33 529 610 61 482 33 591 092
Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos intangíveis 19 242 19 242
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não corrente 10 931 182 10 931 182
Perdas de imparidade acumuladas em clientes 23 911 465 109 814 1 325 082 335 487 - 3 353 306 21 657 568
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros 19 628 19 628
Subtotal perdas por imparidade 68 411 127 171 296 1 325 082 335 487 - 3 353 306 66 218 712
Provisões para processos judiciais em curso 8 445 337 104 497 251 655 - 762 144 7 536 035
Provisões para garantias a clientes 858 616 200 858 816
Provisões para restruturações 745 571 812 251 760 966 694 286
Outras provisões 4 481 993 3 199 7 444 33 567 4 459 069
Subtotal provisões 14 531 517 3 399 111 941 1 097 473 - 1 178 13 548 206
Subtotal impairment losses and provisions 82 942 644 174 695 1 437 023 1 432 960 - 3 354 484 79 766 918
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos 37 005 998 37 005 998
Perdas de imparidade em existências 7 836 654 11 000 1 351 679 1 528 253 - 14 466 7 656 614
Total 127 785 296 185 695 2 788 702 2 961 213 - 3 368 950 124 429 530

Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos nas seguintes rubricas da Demonstração consolidada de resultados:

31.03.2012
Perdas
Ganhos
Total
Custo das vendas 499 601 581 560 - 81 959
Variação da produção 852 078 946 693 - 94 615
Provisões e perdas por imparidade 1 437 023 1 432 960 4 063
Total (Demonstração Consolidada de Resultados) 2 788 702 2 961 213 - 172 511

No período findo em 31 de Março de 2012, a Sociedade passou a apresentar as reversões de perdas por imparidade em activos (excepto em existências) e a utilização e reposição de provisões na rubrica Provisões e perdas por imparidade, da Demonstração Consolidada de Resultados. Anteriormente, estes movimentos eram registados na rubrica Outros rendimentos e ganhos operacionais, da Demonstração Consolidada de resultados (nota 11).

11. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

A rubrica Outros rendimentos e ganhos da Demonstração consolidada de resultados dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 detalha-se como segue:

31.03.2012 31.03.2011
Ganhos na alienação de investimentos não correntes 141 518
Ganhos na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang. 49 771 243 669
Rendimentos suplementares 2 845 769 3 048 870
Subsídios ao investimento 1 567 505 1 593 825
Restituição de impostos 1 290 498 1 298 078
Diferenças de câmbio favoráveis 636 059 412 931
Reversão de perdas por imparidade 423 359
Ganhos em provisões 863 103
Outros 6 164 993 697 821
12 696 113 8 581 656

A rubrica Outros inclui o montante de aproximadamente 5,5 milhões euros referente ao sinistro ocorrido na subsidiária Sonae Industria (Uk), Ltd, descrito na nota 3 anexa às demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011.

12. OUTROS GASTOS E PERDAS

A rubrica Outros gastos e perdas da Demonstração consolidada de resultados dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 tinha a seguinte decomposição:

31.03.2012 31.03.2011
Impostos 1 906 716 1 832 652
Perdas na alienação de investimentos não correntes 2 595
Perdas na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang. 243 471 27 296
Diferenças de câmbio desfavoráveis 591 533 672 320
Outros 1 997 239 941 090
4 738 959 3 475 953

13. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 têm a seguinte composição:

31.03.2012 31.03.2011
Gastos financeiros:
Juros suportados
relativos a descobertos e empréstimos bancários 4 247 896 1 564 296
relativos a obrigações não convertiveis 2 908 207 2 751 375
relativos a contratos de locação financeira 1 019 932 1 162 563
relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura)
outros 94 681 970 237
8 270 716 6 448 471
Diferenças de câmbio desfavoráveis
relativas a empréstimos 1 548 772 6 222 189
outras
1 548 772 6 222 189
Descontos de pronto pagamento concedidos 3 906 669 3 467 109
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados 2 328 985 3 920 654
Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros gastos e perdas financeiros 1 611 684 1 678 588
17 666 826 21 737 011
31.03.2012 31.03.2011
Rendimentos financeiros:
Juros obtidos
relativos a depósitos bancários 419 425 29 272
relativos a empréstimos com empresas relacionadas 93 565
outros 29 522 2 255
448 947 125 092
Diferenças de câmbio favoráveis
relativas a empréstimos
outras
1 872 226 1 485 334
1 872 226 1 485 334
Descontos de pronto pagamento obtidos 278 075 546 956
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados 1 476 915 8 295 512
Ganhos na valorização de instrum. derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros rendimentos e ganhos financeiros 198 511 115 378
4 274 674 10 568 272
Resultados financeiros - 13 392 152 - 11 168 739

14. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 31 de Março de 2012 e 2011 são detalhados como segue:

31.03.2012 31.03.2011
Imposto corrente 509 884 534 589
Imposto diferido 337 006 2 081 676
846 890 2 616 265

15. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Países Baixos, Canadá e África do Sul.

Os segmentos relatáveis identificados para o período findo em 31 de Março de 2012 são os seguintes:

  • Península Ibérica;
  • Europa Central
  • França;
  • Alemanha;
  • Reino Unido;
  • Resto do Mundo
  • Canadá;
  • África do Sul;
  • Restantes segmentos.

Os segmentos não relatáveis são incluídos na rubrica Restantes segmentos.

Volume de negócios
Intragrupo Externo
Segmentos 31.03.2012 31.03.2011 31.03.2012 31.03.2011
Península Ibérica 2 358 761 2 663 324 90 562 015 89 422 543
Europa central
França 15 204 646 11 339 925 28 690 535 28 752 854
Alemanha 34 383 992 37 923 402 105 636 474 101 845 213
Reino Unido 14 933 705 14 204 489
Resto do mundo
Canadá 40 649 073 35 283 958
África do Sul 26 629 080 27 203 307
Restantes segmentos 38 425 160 37 168 145 54 033 190 54 784 383
Total dos segmentos 90 372 560 89 094 797 361 134 072 351 496 747

Volume de negócios (Demonstração consolidada de resultados) 361 134 072 351 496 747

Resultado operacional

Segmentos 31.03.2012 31.03.2011
Península Ibérica 3 390 146 673 436
Europa central
França - 1 394 477 - 5 473 508
Alemanha 7 216 100 - 3 939 511
Reino Unido - 693 543 - 1 216 537
Resto do mundo
Canadá - 90 221 - 134 628
África do Sul 2 183 080 2 852 306
Restantes segmentos 316 327 - 460 331
Total dos segmentos 10 927 412 - 7 698 773
Sociedades excluídas do perímetro de consolidação de gestão 67 987 423 450
Outros - 126 058 - 111 925
Total dos segmentos após ajustamentos 10 869 341 - 7 387 248
Resultado operacional (Demonstração consolidada de resultados) 10 869 341 - 7 387 248

16. EVENTOS SUBSEQUENTES

No dia 11 de Abril de 2012 ocorreu um acidente na fábrica de Linxe, em França, que envolveu a área de preparação de partícula de madeira e que teve como consequência, designadamente, a interrupção da produção de painéis de aglomerado de partículas por um período cuja duração ainda não é possível estimar mas que se espera curto. A actividade dos restantes processos produtivos instalados nesta unidade industrial foi, entretanto, reiniciada.

À data de aprovação das presentes demonstrações financeiras não era possível estimar o montante dos danos patrimoniais incorridos que, à semelhança das perdas de exploração

incorridas e a incorrer até à retoma da produção interrompida, estão cobertos por apólice de seguro contra danos patrimoniais e perdas de exploração.

17. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 8 de Maio de 2012.

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