Quarterly Report • Oct 31, 2012
Quarterly Report
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3º Trimestre 2012
| 1. | Destaques 2 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2. | Factos relevantes 3 | |||||||
| 3. | Relatório de Gestão 4 | |||||||
| 3.1. | Análise do mercado 4 | |||||||
| 3.2. | Performance Consolidada 5 | |||||||
| 3.3. | Desempenho por área de negócio 6 | |||||||
| 3.4. | Perspectivas futuras 8 | |||||||
| 3.5. | Mercado de capitais 9 | |||||||
| 4. | Informação financeira consolidada intercalar 10 | |||||||
| 5. | Informação obrigatória 37 | |||||||
| 5.1. | Valores mobiliários detidos pelos órgãos sociais 37 | |||||||
| 5.2. | Transacções de dirigentes 37 | |||||||
| 5.3. | Declaração de conformidade 38 | |||||||
| 6. | Informação adicional 39 |
Recuperação da margem bruta permite atenuar efeito do decréscimo de vendas
Reforço do equilíbrio financeiro por redução da dívida de € 66M
| Tabela 1_Principais indicadores consolidados | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Milhões euros | Set 12 | Set 11 | Δ 12/11 | 3T12 | 3T11 | Δ 12/11 |
| Toneladas ('000) | 619 | 669 | -7.5% | 195 | 214 | -8.8% |
| Vendas | 688.9 | 744.9 | -7.5% | 216.0 | 237.4 | -9.0% |
| Margem bruta | 125.6 | 130.9 | -4.0% | 38.6 | 41.6 | -7.3% |
| Margem bruta (%) | 18.2% | 17.6% | 0.7 pp | 17.9% | 17.5% | 0.3 pp |
| Custos de exploração1 | 106.0 | 108.2 | -2.1% | 34.1 | 36.5 | -6.4% |
| Custos de exploração pro forma 2 | 104.2 | 108.2 | -3.7% | 34.1 | 36.5 | -6.4% |
| Provisões | 2.98 | 2.31 | 28.8% | 1.2 | 0.9 | 42.2% |
| Re-EBITDA | 16.6 | 20.3 | -18.3% | 3.2 | 4.3 | -24.9% |
| Margem Re-EBITDA (%) | 2.4% | 2.7% | -0.3 pp | 1.5% | 1.8% | -0.3 pp |
| EBIT | 12.1 | 15.2 | -20.3% | 1.8 | 2.4 | -25.5% |
| Custos financeiros líquidos | 13.3 | 15.7 | -14.8% | 4.1 | 5.0 | -17.4% |
| Resultado antes de impostos | -1.3 | -0.5 | -144% | -2.4 | -2.6 | 7% |
| Resultado líquido | -2.5 | -0.9 | -161% | -2.7 | -2.1 | -34% |
| Resultado líquido pro forma 3 | -2.5 | -1.4 | 77% | |||
| 30/9/12 | 30/9/11 | Δ 12/11 | 31/12/11 | Δ 9 meses | ||
| Dívida líquida4 | 340.3 | 406.6 | -16.3% | 357.7 | -4.9% | |
| Capitais circulantes | 178.3 | 193.6 | -7.9% | 190.2 | -6.3% |
(1) Líquidos de proveitos com prestações de serviços e outros rendimentos e exclui provisões (2) Exclui efeito decorrente da Semaq (3) Excluindo efeito da aliena ção da Tavistock (4) Inclui securitiza ção
2. Factos relevantes
Até à data de publicação do relatório foram registados os seguintes acontecimentos:
Os três primeiros trimestres de 2012 foram marcados pelo incerteza e abrandamento económico que tem vindo a ser registado de forma generalizada na zona Euro, com impacto ao nível do investimento das empresas em publicidade e promoção, um dos factores chave para o consumo de papel e que se traduziu num forte decréscimo da procura de papel.
Com efeito as condições do mercado foram particularmente adversas, com uma queda da procura e forte concorrência para compensar a retracção dos volumes. Nos primeiros oito meses de 2012, segundo os dados da Eugropa (Associação Europeia de Grossistas de Papel), nos cinco principais mercados em que a Inapa actua os volumes caíram 3,8%. Espanha e Portugal foram os mercados que registaram quebras significativas com decréscimos de 14,7% e 16,5% dos volumes e com impacto directo ao nível do desempenho do Grupo.
| Tabela 2_ Evolução de volumes em cada mercado (até Agosto de 2012) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Milhares de toneladas | Volume | |||||
| 2012 | 2011 | Δ 12/11 | ||||
| Alemanha | 1,876 | 1,905 | -1.5% | |||
| França | 551 | 580 | -5.0% | |||
| Suíça* | 197 | 207 | -4.5% | |||
| Portugal | 54 | 64 | -16.5% | |||
| Espanha | 218 | 256 | -14.7% | |||
| Core 5 | 2,896 | 3,011 | -3.8% |
Fonte: Eugropa; * Valor estimado pela Eugropa
Como consequência da difícil conjuntura económica, e à semelhança dos demais sectores, registou-se em simultâneo a deterioração do risco de crédito do sector gráfico e empresarial, que a par da queda dos preços, amplificou o efeito negativo sentido ao nível dos volumes.
A evolução menos favorável do mercado do papel foi compensada pela manutenção do crescimento nos sectores da embalagem e comunicação visual.
As vendas consolidadas da Inapa até Setembro de 2012 decresceram 7,5% face ao mesmo período de 2011, atingindo os 688,9 milhões de euros. O decréscimo é explicado pela redução das vendas de papel nos mercados chave, devido ao maior rigor no controlo do risco de crédito de clientes a par da política de defesa da margem.
Apesar do abrandamento na actividade, os negócios complementares continuaram a tendência de forte crescimento que tem vindo a ser registada, com um acréscimo de 21,2% atingindo os 78,0 milhões de euros, representando 11,3% das vendas face a 8,6% em 2011.
| Tabela 3_Evolução do negócio do papel, embalagem e comunicação visual | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Milhões euros | Set 12 | Set 11 | ||||||
| Vendas | Peso Δ 12/11 | Vendas | Peso | |||||
| Papel | 610.8 | 88.7% | -10.2% | 680.5 | 91.4% | |||
| Negócios complementares | 78.0 | 11.3% | 21.2% | 64.4 | 8.6% | |||
| Embalagem | 36.1 | 5.2% | 34.6% | 26.8 | 3.6% | |||
| Comunicação visual | 21.2 | 3.1% | 14.6% | 18.5 | 2.5% | |||
| Outros1 | 20.7 | 3.0% | 8.7% | 19.0 | 2.6% | |||
| Total | 688.9 | 100% | -7.5% | 744.9 | 100% |
Nota: (1) Cros s-s elling no negócio do papel, consumíveis gráficos e de es critório
O esforço comercial de recuperação de margem acima referido, traduziu-se num aumento da margem bruta em 0,7 pontos percentuais face a 2011, para 18,2%, compensando parcialmente a redução do volume de vendas.
Nos três trimestres de 2012, em resultado do rigor imprimido à gestão de custos, numa base comparável os custos de exploração decresceram 3,7% face a 2011, como resultado dos menores custos de distribuição, de pessoal e custos administrativos.
Apesar do difícil contexto económico, e da rigorosa política de provisionamento, as provisões para cobranças mantiveram-se a níveis reduzidos, representando apenas 0,4% das vendas, reflectindo não só o efeito da cobertura deste risco decorrente do seguro de crédito, mas também a política de vendas prudente face ao risco de cobrança.
Até Setembro, o re-EBITDA foi de 16,6 milhões de euros, representando 2,4% das vendas. Não obstante a redução de volumes registada, a evolução dos negócios complementares e melhoria da margem bruta permitiram compensar a evolução negativa do negócio do papel. Os negócios complementares – embalagem e comunicação visual - continuaram a aumentar o seu peso nos negócios do Grupo, representando já 19,4% do re-EBITDA consolidado.
Os resultados operacionais (EBIT) decresceram 20,3% para 12,1 milhões de euros, representando 1,8% das vendas.
Neste particular cumpre referir que, quer a margem EBITDA, quer EBIT, se situaram em níveis de topo dos referenciais de mercado.
Os custos financeiros, quando comparados com os primeiros nove meses de 2011, reduziramse 14,8% para 13,3 milhões de euros, um decréscimo de 2,4 milhões de euros face a 2011. Apesar do agravamento registado nas condições de crédito, a redução da dívida bruta permitiu um menor nível de encargos financeiros. Para a redução da dívida consolidada contribuíram para além dos meios gerados pela exploração, a redução do fundo de maneio em 15,3 milhões de euros, conforme abaixo se refere.
Os resultados antes de imposto atingiram os -1,3 milhões de euros. A performance foi afectada pela redução registada ao nível dos volumes, que foi parcialmente compensada por uma melhoria da margem, contenção ao nível dos custos operacionais e redução dos custos financeiros.
Os impostos nos primeiros nove meses totalizaram 1,0 milhões de euros, mais 0,7 milhões de euros do que em 2011.
Até Setembro, os resultados líquidos acumulados consolidados da Inapa situaram-se nos -2,5 milhões de euros, que compara com -1,4 milhões de euros em 2011, se expurgarmos o efeito da alienação da Tavistock.
O capital circulante registou uma melhoria de 7,9% face a Setembro de 2011, ou seja uma redução de 15,2 milhões de euros. Esta evolução deveu-se à melhoria na gestão do fundo de maneio realizada através da redução dos prazos de cobrança a clientes e melhoria na gestão de existências.
Devido à forte redução registada no capital circulante e ao aumento de capital realizado em 2011, a dívida líquida da Inapa a 30 de Setembro de 2012, numa base pró-forma (deduzindo o financiamento de € 2,0M subjacente à aquisição da Semaq) era de 338,3 milhões de euros, uma redução de 68,3 milhões de euros face a Setembro de 2011 e de 19,4 milhões de Euros face a Dezembro de 2011.
No período em análise o peso dos negócios complementares (embalagem e comunicação visual) na geração de resultados operacionais (EBIT) do Grupo aumentou, representando 14,2% e 9,8% respectivamente, enquanto o negócio do papel viu reduzir o seu peso no consolidado de 83,1% para 76,0%.
Em volume, as vendas dos primeiros nove meses registaram uma redução de 7,5% face aos níveis de 2011, tendo passado de 669 mil para 619 mil toneladas. Em valor o negócio do papel ascendeu a 610,8 milhões de euros, uma descida de 10,2%. A descida do preço médio do papel, comparativamente com igual período de 2011, de 31 euros por tonelada e a estrita política de crédito ampliaram o efeito da queda de volumes.
Até Agosto, segundo os dados da Eugropa, a quota de mercado da Inapa foi de 18,8%, uma queda de 0,6 pontos percentuais face ao período homólogo do ano transacto, explicada pelo rigor imposto na política de crédito a clientes com a consequente suspensão de vendas a alguns daqueles.
O cross-selling no negócio do papel (nomeadamente a venda de consumíveis gráficos e de escritório) continuou a tendência que tem vindo a ser registada, traduzida num crescimento de 8,7% no período em análise.
O forte esforço comercial para recuperar a margem e assim melhorar a qualidade do negócio, permitiu melhorar a margem bruta em 0,7 pontos percentuais para 17,1%.
Os resultados operacionais (EBIT) do negócio do papel ascenderam a 11,2 milhões de euros, representando 1,8% das vendas, o que traduz num decréscimo de 20,7% face ao ano anterior. Esta evolução explica-se pela queda acentuada em alguns mercados, designadamente Portugal e Espanha, conjugada com a rigidez de alguns custos fixos designadamente ao nível da capacidade de armazenagem.
O negócio de embalagem foi o que evidenciou maior dinamismo, registando um crescimento de 36% face a 2011, com vendas de 36,1 milhões de euros. O crescimento observado foi acompanhado pela melhoria da margem bruta, que também registou um aumentou de 1,5 pontos percentuais face ao período homólogo.
Os resultados operacionais (EBIT) cresceram 19% para 1,7 milhões de euros, representando 4,7% das vendas.
O negócio da comunicação visual continuou a tendência de crescimento, tendo aumentado as suas vendas em 15% relativamente a Setembro de 2011, situando-se nos 21,2 milhões de
euros. O digital printing continua a registar um forte crescimento, devido às inovações introduzidas no mercado, como o Latex, que têm acelerado a mudança das tecnologias offset e com recursos a tintas solventes.
Os resultados operacionais (EBIT) cresceram 4.3%, para 1,2 milhões de euros, representado 5,3% das vendas.
Para o último trimestre do exercício em curso é expectável a manutenção da tendência de quedadas vendas do papel, devido ao abrandamento generalizado que as principais economias europeias têm vindo a registar, designadamente aquelas que têm em curso programas de ajustamento, a par do rigor requerido na gestão do crédito a clientes. Em sentido inverso, antecipa-se que os negócios complementares, em virtude das parcerias realizadas e das melhores perspectivas da indústria, continuem a crescer.
No que se refere aos principais mercados, nomeadamente Alemanha, França e Suíça (85% das vendas consolidadas) perspectiva-se um melhor desempenho de volumes em comparação com o mercado Ibérico (13% das vendas do Grupo) devido aos diferentes contextos económicos e ritmos das economias respectivas.
Face à alteração estrutural do negócio estão já em execução, nas diversas geografias, um conjunto de acções de ajustamento dos meios afectos à dimensão actual e evolução esperada do negócio, nomeadamente, ao nível comercial, logístico e administrativo. Não obstante o impacto, a curto prazo, dos custos não recorrentes destas medidas as mesmas potenciam a rentabilidade e sustentabilidade do Grupo, podendo-se perspectivar o seu impacto positivo nos resultados já no próximo exercício.
Em simultâneo, e de forma a extrair o máximo valor do negócio do papel, o Grupo continuará focalizado na análise das oportunidades de optimização nos mercados em que opera, de forma melhorar a sua eficiência e produtividade, designadamente mediante a uniformização dos sistemas de informação de suporte ao negócio e pela consolidação do centro de serviços partilhados.
Os negócios complementares deverão manter a tendência de crescimento e rentabilidade que têm vindo a registar, com o consequente aumento do peso respectivo nas receitas e nos resultados operacionais do Grupo. O negócio da embalagem continuará a absorver uma parcela relevante do investimento do Grupo.
A 30 de Setembro de 2012 as acções ordinárias registavam uma cotação similar à do final de 2011, uma performance acima dos comparáveis.
O título manteve a sua cotação nos 0,14€, que compara com uma descida de 5,3% do PSI-20. A evolução do título seguiu uma tendência acima da registada por outros títulos no sector, que
continuaram a ver o valor da sua cotação a cair, em particular no 2º e 3º trimestre de 2012.
As transacções do título Inapa durante os primeiros nove meses de 2012 registaram níveis abaixo daqueles que foram registados nos anos anteriores, tendo os volumes transaccionados reduzido em 50% relativamente a 2011.
As acções preferenciais a 30 de
Setembro de 2012 registavam uma cotação de 0,15€, dois cêntimos abaixo do seu preço de emissão (realizado em Outubro de 2011). A liquidez registada pelos títulos é baixa, tendo sido transaccionados nos primeiros nove meses 80.652 títulos.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA NO TRIMESTRE FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas 30 SETEMBRO 2012 | 3.º TRIMESTRE 2012 * |
30 SETEMBRO 2011 |
3.º TRIMESTRE 2011 * |
||
|---|---|---|---|---|---|
| Toneladas * | 618.951 | 195.042 | 669.253 | 213.783 | |
| Vendas e Prestação de serviços | 3 | 697.709 | 218.948 | 753.776 | 240.352 |
| Outros rendimentos | 3 | 18.108 | 5.582 | 20.655 | 6.055 |
| Total de Rendimentos | 715.817 | 224.530 | 774.431 | 246.407 | |
| Custo das vendas | -570.946 | -179.817 | -622.419 | -198.294 | |
| Custos com pessoal | -58.798 | -19.560 | -59.271 | -19.697 | |
| Outros custos | 5 | -69.951 | -22.135 | -73.154 | -26.620 |
| 16.125 | 3.017 | 19.586 | 9.727 | ||
| Depreciações e amortizações | -4.102 | -1.333 | -4.472 | -1.507 | |
| Ganhos / (Perdas) em associadas | 2 | 2 | 2 | -10 | |
| Resultados financeiros | 6 | -13.333 | -4.130 | -15.652 | -4.420 |
| Resultados antes de impostos | -1.310 | -2.444 | -537 | -2.616 | |
| Imposto sobre o rendimento | 15 | -1.019 | -281 | -264 | 560 |
| Resultado líquido do período | -2.328 | -2.725 | -801 | -2.056 | |
| Atribuível a : | |||||
| Detentores do capital da empresa-mãe | -2.467 | -2.744 | -945 | -2.054 | |
| Interesses não controlados | 138 | 19 | 144 | -2 | |
| Resultado por acção de operações continuadas - euros | |||||
| Básico | -0,017 | -0,018 | -0,006 | -0,014 | |
| Diluído | -0,017 | -0,018 | -0,006 | -0,014 |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.
* Não auditado
| 30 SETEMBRO 2012 | 3.º TRIMESTRE 2012 * |
30 SETEMBRO 2011 | 3.º TRIMESTRE 2011 * |
|
|---|---|---|---|---|
| Resultado líquido do período antes de interesses não controlados -2.328 | -2.725 | -801 | -2.056 | |
| Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda | - | - | - | - |
| Diferenças de conversão cambial | -189 | 81 | 423 | 1.822 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | -189 | 81 | 423 | 1.822 |
| Total dos Rendimentos e Gastos reconhecidos no período | -2.518 | -2.644 | -378 | -234 |
| Atribuível a : | ||||
| Detentores do capital da empresa-mãe | -2.656 | -2.663 | -524 | 1.391 |
| Interesses não controlados | 138 | 19 | 146 | 43 |
| -2.518 | -2.644 | -378 | 1.434 |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.
* Não auditado
BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 e 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 30 Setembro 2012 | 31 Dezembro 2011 | |
|---|---|---|---|
| ACTIVO | |||
| Activo não corrente | |||
| Activos fixos tangíveis | 92.730 | 95.884 | |
| Goodwill | 143.043 | 140.338 | |
| Outros activos intangíveis | 111.042 | 111.227 | |
| Partes de capital em empresas associadas | 1.073 | 1.071 | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 7 | 62 | 47 |
| Outros activos não correntes | 10 | 21.370 | 21.835 |
| Activos por impostos diferidos | 16 | 20.489 | 19.526 |
| Total do activo não corrente | 389.809 | 389.928 | |
| Activo corrente | |||
| Inventários | 72.702 | 71.029 | |
| Clientes | 10 | 162.424 | 166.619 |
| Impostos a recuperar Activos financeiros disponíveis para venda |
7 | 6.777 - |
7.286 628 |
| Outros activos correntes | 10 | 31.834 | 38.392 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 11 | 9.169 | 15.047 |
| Total do activo corrente | 282.905 | 299.000 | |
| Total do activo | 672.714 | 688.928 | |
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| Capital social | 13 | 204.176 | 204.176 |
| Acções próprias | - | - | |
| Prémios de emissão de acções | 450 | 450 | |
| Reservas | 44.275 | 44.465 | |
| Resultados transitados | -49.828 | -43.667 | |
| Resultado líquido do período | -2.467 | -6.161 | |
| Interesses não controlados | 196.607 4.026 |
199.263 3.991 |
|
| Total do capital próprio | 200.633 | 203.254 | |
| PASSIVO | |||
| Passivo não corrente | |||
| Empréstimos | 14 | 130.175 | 148.469 |
| Financiamentos associados a activos financeiros | 14 | 38.943 | 38.061 |
| Passivos por impostos diferidos | 16 | 22.417 | 21.128 |
| Provisões | 354 | 391 | |
| Benefícios concedidos a empregados | 3.588 | 3.518 | |
| Outros passivos não correntes | 7.884 | 8.711 | |
| Total do passivo não corrente | 203.361 | 220.278 | |
| Passivo corrente | |||
| Empréstimos | 14 | 171.407 | 176.259 |
| Fornecedores | 15 | 56.779 | 47.402 |
| Impostos a pagar | 16.630 | 18.073 | |
| Outros passivos correntes | 15 | 23.903 | 23.661 |
| Total do passivo corrente | 268.719 | 265.395 | |
| Total do capital próprio e passivo | 672.714 | 688.928 |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Montantes expressos em milhares de euros)
| Atribuível aos detentores de capital próprio do Grupo | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital | Prémio de emissão de acções |
Reserva de conversão cambial |
Outras Reservas e Resultados |
Resultado líquido do período |
Total | Interesses não controlados |
Total Capital Próprio |
|
| SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 | 150.000 | 2.937 | 5.338 | -3.115 | 3.666 | 158.825 | 1.032 | 159.857 |
| Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período | - | - | 271 | - | -945 | -674 | 144 | -530 |
| Aplicação dos resultados do exercicio anterior | - | - | - | 3.666 | -3.666 | - | - | - |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | - | - | -144 | -144 |
| Outras variações | - | - | - | 1.460 | - | 1.460 | 2.920 | 4.379 |
| Total de Ganhos e Perdas do Período | - | - | 271 | 5.126 | -4.611 | 786 | 2.920 | 3.706 |
| SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 | 150.000 | 2.937 | 5.609 | 2.011 | -945 | 159.611 | 3.952 | 163.563 |
| SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 | 204.176 | 450 | 5.245 | -4.447 | -6.161 | 199.263 | 3.991 | 203.254 |
| Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período | - | - | -189 | - | -2.467 | -2.656 | 138 | -2.518 |
| Aplicação dos resultados do exercicio anterior | - | - | - | -6.161 | 6.161 | - | - | - |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | - | - | -103 | -103 |
| Outras variações | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Total de Ganhos e Perdas do Período | - | - | -189 | -6.161 | 3.695 | -2.656 | 36 | -2.621 |
| SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 | 204.176 | 450 | 5.055 | -10.609 | -2.467 | 196.607 | 4.026 | 200.633 |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.
(Montantes expressos em milhares de Euros) -método directo
| Notas 30 DE SETEMBRO DE 2012 | 3º TRIMESTRE (Não auditado) |
30 DE SETEMBRO DE 2011 | 3º TRIMESTRE (Não auditado) |
||
|---|---|---|---|---|---|
| Fluxos de caixa das actividades operacionais | |||||
| Recebimentos de clientes | 717.140 | 227.687 | 768.474 | 241.928 | |
| Pagamentos a fornecedores | -576.062 | -184.976 | -628.815 | -191.434 | |
| Pagamentos ao pessoal | -55.702 | -17.258 | -58.017 | -17.400 | |
| Fluxos gerados pelas operações | 85.376 | 25.453 | 81.642 | 33.094 | |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | -1.479 | -182 | -542 | -407 | |
| Recebimento do imposto sobre o rendimento | 95 | - | 311 | 27 | |
| Outros recebimentos relativos à actividade operacional Outros pagamentos relativos à actividade operacional |
45.087 -95.200 |
28.382 -34.895 |
45.574 -108.814 |
11.077 -38.292 |
|
| Fluxos de caixa das actividades operacionais 1 |
33.879 | 18.758 | 18.171 | 5.500 | |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Investimentos financeiros | 801 | 2 | 864 | 48 | |
| Activos fixos tangíveis | 1.372 | 1.372 | 372 | - | |
| Activos intangíveis | - | - | - | - | |
| Juros e proveitos similares Dividendos |
31 - |
3 - |
549 - |
170 - |
|
| 2.204 | 1.377 | 1.785 | 219 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Investimentos financeiros | -4.369 | -742 | -815 | -8 | |
| Activos fixos tangíveis | -884 | -307 | -1.088 | -423 | |
| Imobilizações activos intangíveis Adiantamentos para despesas de conta de terceiros |
-209 - |
-8 - |
-674 - |
-157 - |
|
| Empréstimos concedidos | - | - | - | - | |
| -5.462 | -1.057 | -2.576 | -589 | ||
| Fluxos de caixa das actividades de investimento 2 |
-3.258 | 320 | -791 | -370 | |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Empréstimos obtidos | 66.312 | 21.686 | 101.910 | 35.423 | |
| Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão | - | - | - | - | |
| Aplicações de tesouraria | - | - | - | - | |
| Contribuições de capi tal pelos interesses não controlados | - | - | 700 | - | |
| Pagamentos respeitantes a: | 66.312 | 21.686 | 102.610 | 35.423 | |
| Empréstimos obtidos | -111.951 | -30.559 | -83.720 | -12.905 | |
| Amortizações de contratos de locação financeira | -1.209 | -433 | -1.280 | -399 | |
| Juros e custos similares | -9.693 | -2.961 | -11.530 | -3.789 | |
| Dividendos | - | - | -710 | 0 | |
| -122.853 | -33.953 | -97.240 | -17.093 | ||
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento 3 |
-56.541 | -12.267 | 5.370 | 18.330 | |
| Variação de caixa e seus equivalentes 4 = 1 + 2 + 3 |
-25.920 | 6.811 | 22.750 | 23.459 | |
| Efeito das diferenças de câmbio | 27 | -23 | 169 | -8 | |
| -25.893 | 6.788 | 22.919 | 23.451 | ||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | -70.826 | - | -105.285 | - | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 11 | -96.719 | 6.788 | -82.367 | 23.451 |
| -25.893 | 6.788 | 22.919 | 23.451 |
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares
INAPA - INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, SA
(Valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)
A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.
Sede Social: Rua Castilho 44, 3º 1250-071 Lisboa, Portugal
Capital Social: 204.176.479,38 euros
N.I.P.C.: 500 137 994
O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição.
Em resultado do seu plano de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, na área da Distribuição, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa Deutschland, GmbH sedeada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sedeadas nesse país, (ii) Inapa France, SA e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (iii) Inapa Suisse subsidiária controlada directamente e, indirectamente através da Inapa Deutschland, GmbH que opera no mercado suíço, (iv) Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA empresa portuguesa do Grupo que detém participação na Inapa Angola, Distribuição de Papel, SA, (v) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel) e (vi) numa empresa localizada no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, empresa sem actividade. A subsidiária Inapa
Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 31 de Outubro de 2012, sendo opinião do Conselho de Administração que estas reflectem de forma apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição financeira.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo. Por outro lado, as demonstrações financeiras intercalares dos nove meses findos em 30 de Setembro de 2012 foram preparadas de acordo com o IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar e apresentam notas condensadas, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.
As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as adoptadas pelo Grupo Inapa na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e que se encontram descritas no anexo incluído naquelas demonstrações financeiras.
Em 1 de Janeiro de 2012 entraram em vigor as seguintes normas, interpretações ou alterações em resultado da sua publicação pelo IASB e pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia:
• IRFS 7 (alteração) - Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros.
A entrada em vigor desta interpretação e alteração à norma não teve impacto relevante nas presentes demonstrações financeiras do Grupo.
Foram publicadas pelo IASB e pelo IFRIC novas normas, alterações a normas existentes e interpretações, cuja aplicação ainda não é obrigatória para períodos que se iniciem até 30 de Setembro de 2012, nomeadamente por não terem sido adoptadas pela União Europeia. Estas normas ou não são relevantes no contexto das presentes demonstrações financeiras ou o Grupo Inapa optou por não adoptá-las antecipadamente:
IFRS 9 (novo) Instrumentos financeiros classificação e mensuração (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015).
IFRS 10 (novo) Demonstrações financeiras consolidadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
As diversas normas, revisões e alterações referidas acima como já estando publicadas pelo IASB ou pelo IFRIC e que ainda não estão em vigor, com excepção das alterações ao IAS 1 e de revisão ao IAS 19, não se encontram ainda adoptadas pela União Europeia, sendo a aprovação concretizada através da sua publicação nos respectivos Regulamentos.
Durante este período de nove meses de 2012 não foram reconhecidos erros materiais ou alterações significativas nas estimativas contabilísticas relativos a períodos anteriores.
As estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras dos nove meses findos a 30 de Setembro de 2012 apresentam as mesmas características das efectuadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício de 2011.
As vendas e prestações de serviços realizadas nos trimestres findos em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, distribuem-se da seguinte forma:
| 30 de Setembro de 2012 | 30 de Setembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Mercado Interno | ||
| Vendas de mercadorias | 30.368 | 40.981 |
| Prestação de serviços | 153 | 147 |
| 30.521 | 41.128 | |
| Mercado Externo | ||
| Vendas de mercadorias | 658.512 | 703.897 |
| Prestação de serviços | 8.876 | 8.751 |
| 667.388 | 712.648 | |
| Total | 697.909 | 753.776 |
Em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como se segue:
| 30 de Setembro de 2012 | 30 de Setembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Proveitos suplementares | 565 | 461 |
| Desconto de pronto pagamento líquidos | 7.640 | 8.415 |
| Outros rendimentos | 9.903 | 11.779 |
| 18.108 | 20.655 |
A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos operacionais identificados, que são a actividade de distribuição de papel, que incluiu a actividade de "factoring", a actividade de embalagem e a actividade de comunicação visual. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.
Os resultados de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.
Em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:
| 30 de Setembro de 2012 | 30 de Setembro de 2011 | |||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Eliminaç. | Eliminaç. | |||||||||||
| Comunicação | Outras | de | Consoli- | Comunicação | Outras | de | Consoli | |||||
| Distribuição | Embalagem | Visual | Actividades | consolid. | -dado | Distribuição | Embalagem | Visual | Actividades | consolid. | -dado | |
| RÉDITOS | ||||||||||||
| Vendas externas | 631.472 | 36.127 | 21.236 | 45 | - | 688.881 | 699.482 | 26.847 | 18.530 | 19 | - | 744.878 |
| Vendas Inter-segmentais | 367 | 1.464 | 2.135 | - | -3.966 | - | 502 | 1.268 | 2.104 | - | -3.874 | - |
| Outros réditos | 25.994 | 339 | 369 | 234 | - | 26.936 | 28.043 | 227 | 468 | 814 | - | 29.552 |
| Réditos totais | 657.833 | 37.930 | 23.740 | 280 | -3.966 | 715.817 | 728.027 | 28.342 | 21.103 | 833 | -3.874 | 774.431 |
| RESULTADOS | ||||||||||||
| Resultados segmentais | 11.237 | 1.706 | 1.175 | -2.449 | 352 | 12.021 | 14.165 | 1.431 | 1.127 | -1.290 | -322 | 15.113 |
| Resultados operacionais | 12.021 | 15.113 | ||||||||||
| Gastos de juros | -6.345 | -314 | -176 | -9.303 | 2.525 | -13.613 | -8.927 | -231 | -221 | -10.950 | 4.039 | -16.290 |
| Proveito de juros | 2.398 | 6 | 11 | 740 | -2.875 | 280 | 2.523 | 5 | 1 | 1.828 | -3.717 | 639 |
| Impostos s/lucros | - | - | - | - | - | -1.019 | -264 | |||||
| Resultados de actividades ordinárias | -2.330 | -803 | ||||||||||
| Ganhos/ (perdas) em associadas | 2 | 2 | ||||||||||
| Resultado consolidado líquido | -2.329 | -801 | ||||||||||
| Atribuível: | ||||||||||||
| Detentores capital | -2.467 | -945 | ||||||||||
| Interesses não controlados | 138 | 144 | ||||||||||
No trimestre findo em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, os valores das vendas do negócio da distribuição efectuados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade analisam-se como segue:
| Vendas | ||
|---|---|---|
| 30 de Setembro de 2012 | 30 de Setembro de 2011 | |
| Alemanha | 332.223 | 355.513 |
| França | 161.451 | 174.309 |
| Portugal | 31.010 | 41.854 |
| Outros | 106.788 | 127.805 |
| 631.472 | 699.482 |
O saldo da rubrica de Outros custos dos trimestres findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 podem ser analisados como se segue:
| 30 de Setembro de 2012 | 30 de Setembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Gastos administrativos | -63.477 | -66.322 |
| Impostos indirectos | -2.944 | -2.716 |
| Outros custos | -550 | -1.736 |
| Imparidade de activos correntes | -2.980 | -2.380 |
| -69.951 | -73.154 |
O resultado da função financeira para os trimestres findos em 30 de Setembro de 2012 e de 2011 tem a seguinte composição:
| 30 de Setembro de 2012 | 30 de Setembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Proveitos financeiros | ||
| Juros obtidos | - | 90 |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 63 | 160 |
| Outros proveitos e ganhos | ||
| financeiros | 216 | 388 |
| 279 | 638 | |
| Custos financeiros | ||
| Juros suportados | -10.260 | -7.853 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | -46 | -537 |
| Outros custos e perdas financeiros | -3.306 | -7.901 |
| -13.612 | -16.291 | |
| Resultados financeiros | -13.333 | -15.652 |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:
| 30 de Setembro de 2012 | 31 de Dezembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Não corrente | ||
| Outros | 62 | 47 |
| 62 | 47 | |
| Corrente BANIF - Unidades de participação em |
||
| fundos de investimento | - | 628 |
| - | 628 |
O movimento ocorrido durante o trimestre findo em 30 de Setembro de 2012 e no exercício de 2011, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2011 | 673 |
|---|---|
| Aquisições | 2 |
| Alienações | - |
| Variação de justo valor | - |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2011 | 675 |
| Aquisições | - |
| Alienações | -613 |
| Variação de justo valor | - |
| Saldo final em 30 de Setembro de 2012 | 62 |
As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 30 de Setembro de 2012, são conforme segue:
| Designação | Sede Social | % de Participação do Grupo |
Actividade | Detentora directa |
Data de incorporação |
|---|---|---|---|---|---|
| Gestinapa - SGPS, SA | Rua Castilho, 44-3º 1250-071 Lisboa |
100,00 | SGPS | Inapa – IPG, SA | Setembro 1992 |
| Inapa-Portugal, SA | Rua das Cerejeiras, nº 5, Vale Flores São Pedro de Penaferrim 2710 Sintra |
99,75 | Distribuição papel |
Gestinapa - SGPS,SA |
1988 |
| Inapa España Distribuición de Papel, SA |
c/ Delco Polígono Industrial Ciudad del Automóvil 28914 Leganés, Madrid |
100,00 | Distribuição papel |
Gestinapa SGPS, SA |
Dezembro 1998 |
| Inapa France, SA | 91813 Corbeil Essones Cedex França |
100,00 | Distribuição papel |
Inapa – IPG, SA | Maio 1998 |
| Logistipack – Carton Services,SA |
14, Impasse aux Moines 91410 Dourdon France |
100,00 | Embalagem | Europackaging SGPS, Lda |
Janeiro 2008 |
| % de | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Designação | Sede Social | Participação do Grupo |
Actividade | Detentora directa |
Data de incorporação |
| Inapa Belgique | Vaucampslan, 30 1654 Huizingen Belgica |
99,94 | Distribuição papel |
Inapa-France, SA | Maio 1998 |
| Inapa Luxemburg | 211, Rue des Romains. L. 8005 Bertrange Luxemburgo |
97,81 | Distribuição papel |
Inapa Belgique | Maio 1998 |
| Inapa Deutschland, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
97,60 | Holding | Gestinapa SGPS, SA |
Abril 2000 |
| Papier Union, GmbH | Warburgstraβe, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Distribuição papel |
Inapa Deutschland, GmbH |
Abril 2000 |
| PMF- Print Medien Factoring , GmbH |
Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,00 | Factoring | Papier Union, GmbH |
Setembro 2005 |
| Inapa Packaging, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,00 | Holding | Papier Union, GmbH |
2006 |
| HTL Verpackung, GmbH | Werner-von-Siemens Str 4-6 21629 Neu Wulmstrof Alemanha |
100,00 | Embalagem | Inapa Packaging, GmbH |
Janeiro 2006 |
| Hennessen & Potthoff, GmbH |
Tempelsweg 22 Tonisvorst Alemanha |
100,00 | Embalagem | InapaPackaging, GmbH |
Janeiro 2006 |
| Inapa Viscom, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,00 | Holding | Papier Union, GmbH |
Janeiro 2008 |
| Complott Papier Union, GmbH |
Industriestrasse 40822 Mettmann Alemanha |
100,00 | Comunicação Visual |
Inapa VisCom, GmbH |
Janeiro 2008 |
| Inapa – Merchants, Holding, Ltd |
Torrington House, 811 High Road Finchley N12 8JW Reino Unido |
100,00 | Holding | Gestinapa – SGPS ,SA |
1995 |
| Inapa Suisse | Althardstrasse 301 8105 Regensdorf – Suisse |
100,00 | Distribuição papel |
Inapa-IPG,SA e Papier Union, GmbH |
Maio 1998 |
| Edições Inapa, Lda | Rua Castilho 44- 3º 1250-071 Lisboa |
100,00 | Editorial | Inapa-IPG,SA e Gestinapa,SGPS, SA |
Novembro 2009 |
| Europackaging SGPS, Lda | Rua Castilho 44- 3º 1250-071 Lisboa |
100,00 | Holding | Inapa-IPG,SA e Gestinapa,SGPS, SA |
Outubro 2011 |
| Inapa Angola – Distribuição de Papel, SA |
Rua Amílcar Cabral nº 211 Edifício Amílcar Cabral nº 8 Luanda |
100,00 | Distribuição papel |
Inapa Portugal, SA |
Dezembro 2009 |
| Designação | Sede Social | % de Participação do Grupo |
Actividade | Detentora directa |
Data de incorporação |
|---|---|---|---|---|---|
| Semaq Emballages, SA | Rue de Strasbourg – ZI de Bordeaux Fret França |
100,00 | Embalagem | Logistipack – Carton Services,SA |
Fevereiro 2012 |
| Inapa Embalagem, Lda. | Rua das Cerejeiras, nº 5, Vale Flores São Pedro de Penaferrim 2710 Sintra |
100,00 | Embalagem | Inapa Portugal, SA e Gestinapa,SGPS, SA |
Julho 2012 |
| Inapa Shared Center, Lda | Rua das Cerejeiras, nº 5, Vale Flores São Pedro de Penaferrim 2710 Sintra |
100,00 | Serviços Partilhados |
Gestinapa,SGPS, SA e Inapa Portugal, SA |
Julho 2012 |
Nos nove meses findos em 30 de Setembro de 2012, verificaram-se as seguintes alterações no que diz respeito às empresas incluídas na consolidação: (i) aquisição da participada Semaq Emballages, SA, (ii) constituição de uma nova sociedade sedeada em Portugal, Inapa Embalagem Lda, (iiI) constituição de uma nova sociedade sedeada em Portugal, Inapa Shared Center, Lda.
Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.
Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, na rubrica Partes de capital em empresas associadas, as seguintes empresas:
| Empresas Associadas | Empresa detentora da participação | % de participação |
|---|---|---|
| Surpapel, SL | Inapa España Distribuicíon Ibérica, SA | 25,00 |
| Inapa Logistics | Warburgstrasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
100,00 |
| Inapa Vertriebs GmbH | Warburgstrasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
100,00 |
As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.
| Empresa | Sede social |
Detentora directa | % de participação |
|---|---|---|---|
| Megapapier - Mafipa Netherland BV |
PO Box 1097 3430 BB Nieuwegein Holanda |
Inapa France, SA | 100% |
| Inapa Logistics | Warburgstrasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
| Inapa Vertriebs GmbH | Warburgstrasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica de Clientes decompõe-se como segue:
| 30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011 | ||
|---|---|---|
| Clientes | ||
| Clientes c/ corrente | 149.328 | 150.188 |
| Clientes c/ letras | 8.141 | 13.781 |
| Clientes cobrança duvidosa | 17.905 | 13.909 |
| 175.374 | 177.878 | |
| Perdas de imparidade acumuladas | -12.950 | -11.259 |
| Clientes - saldo líquido | 162.424 | 166.619 |
As rubricas de Outros activos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 analisamse como segue:
| 30 de Setembro de 2012 | 31 de Dezembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Outros activos não correntes | ||
| Outros devedores | 22.593 | 23.056 |
| Perdas de imparidade acumuladas | -1.223 | -1.221 |
| 21.370 | 21.835 | |
| Outros activos correntes | ||
| Empresas participadas e participantes | - | 1 |
| Adiantamento a fornecedores | 396 | 562 |
| Outros devedores | 16.633 | 15.959 |
| Perdas de imparidade acumuladas | -3.019 | -3.019 |
| 13.614 | 12.940 | |
| Acréscimos de proveitos | 14.901 | 23.147 |
| Custos diferidos | 2.923 | 1.742 |
| 31.834 | 38.392 |
A rubrica de Caixa e seus equivalentes pode ser analisada como segue:
| 30 de Setembro de 2012 |
31 de Dezembro de 2011 |
30 de Setembro de 2011 |
|
|---|---|---|---|
| Caixa e seus equivalentes | |||
| Depósitos bancários imediatamente realizáveis | 9.039 | 14.865 | 11.909 |
| Numerário | 130 | 182 | 137 |
| 9.169 | 15.047 | 12.046 |
A discriminação de caixa e seus equivalentes, para efeitos de Demonstração de fluxos de caixa, analisa-se como segue:
| 30 de Setembro de 2012 |
31 de Dezembro de 2011 |
30 de Setembro de 2011 |
|
|---|---|---|---|
| Caixa e seus equivalentes | |||
| Depósitos bancários imediatamente realizáveis | 9.039 | 14.865 | 11.909 |
| Numerário | 130 | 182 | 137 |
| Caixa e seus equivalentes no balanço | 9.169 | 15.047 | 12.046 |
| Descobertos bancários | -105.888 | -85.873 | -94.412 |
| Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa | -96.719 | -70.826 | -82.366 |
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos (Nota 14).
Durante os nove meses de 2012, as imparidades de activos reconhecidas tiveram os seguintes movimentos:
| Outros activos | Outros activos | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | intangíveis | Inventários | Clientes | correntes | Total | |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2011 | 11.766 | 27.464 | 1.114 | 10.766 | 11.476 | 62.586 |
| Reforço | - | - | 110 | 2.854 | - | 2.964 |
| Utilizações | - | - | - | -592 | -7.236 | -7.828 |
| Reversões | - | - | -169 | -1.741 | - | -1.910 |
| Variações no perímetro de consolidação | - | - | - | -84 | - | -84 |
| Ajustamento cambial | - | - | 4 | 56 | - | 60 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2011 | 11.766 | 27.464 | 1.059 | 11.259 | 4.240 | 55.788 |
| Reforço | - | - | 195 | 2.978 | 2 | 3.175 |
| Utilizações | - | - | - | -270 | - | -270 |
| Reversões | - | - | -238 | -1.053 | - | -1.291 |
| Variações no perímetro de consolidação | - | - | 29 | 17 | - | 46 |
| Ajustamento cambial | - | - | 1 | 19 | - | 20 |
| Saldo em 30 de Setembro de 2012 | 11.766 | 27.464 | 1.046 | 12.950 | 4.242 | 57.468 |
13. CAPITAL
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 o capital social era representado por 450.980.441 acções, das quais 150.000.000 acções têm natureza ordinária sem valor nominal e 300.980.441 acções são preferenciais sem direito de voto, tituladas e ao portador, sem valor nominal (em 2010, o capital social era representado por 150.000.000 de acções ordinárias com o valor nominal de 1 euro cada). O capital social encontra-se integralmente subscrito e realizado.
As acções preferenciais conferem o direito a um dividendo prioritário de 5% do respectivo valor de emissão (0,18 euros por acção), retirado dos lucros que, nos termos da legislação aplicável, podem ser distribuídos aos accionistas. Para além do direito a dividendo prioritário, as acções preferenciais conferem todos os direitos inerentes às acções ordinárias, excepto o direito de voto. O dividendo prioritário que não for pago num exercício social deve ser pago nos três exercícios seguintes, antes do dividendo relativo a estes, desde que haja lucros distribuíveis. No caso de o dividendo prioritário não ser integralmente pago durante dois exercícios sociais, as acções preferenciais passam a conferir direito de voto nos mesmos termos que as acções ordinárias e só o perdem no exercício seguinte àquele em que tiverem sido pagos os dividendos prioritários.
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, foi notificada ao abrigo dos artigos 16o e 248o - B do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM 5 / 2008, da detenção de participações qualificadas pelas seguintes pessoas, singulares ou colectivas:
Não foi esta sociedade notificada, ao abrigo das invocadas disposições legais e regulamentares, de qualquer alteração às participações anteriormente referidas ou por outros
titulares a quem sejam de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.
(*) a participação imputável ao Millennium BCP decompõe-se pela seguinte forma:
Em 30 de Setembro de 2012, o Grupo não detém acções próprias nem se verificaram neste trimestre transacções de acções próprias.
Em 30 de Setembro 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos tinham a seguinte composição:
| 30 de Setembro de 2012 | 31 de Dezembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Dívida corrente | ||
| ° Empréstimos bancários | ||
| ° Descobertos bancários e financiamentos de curto prazo ° Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal, |
105.888 | 85.873 |
| com maturidade até um ano, renovável ° Financiamento de médio e longo prazo |
45.743 | 68.310 |
| (parcela com maturidade até 1 ano) | 12.058 | 12.546 |
| ° Outros empréstimos obtidos | 7.718 | 9.530 |
| Total da dívida corrente | 171.407 | 176.259 |
| Dívida não corrente ° Empréstimos bancários |
||
| ° Financiamento de médio e longo prazo | 98.321 | 102.572 |
| ° Outros empréstimos obtidos | 31.854 | 45.897 |
| 130.175 | 148.469 | |
| ° Financiamentos associados a activos financeiros - titularização | ||
| de créditos | 38.943 | 38.061 |
| Total da dívida não corrente | 169.118 | 186.530 |
| Total da dívida | 340.525 | 362.789 |
Em 30 de Setembro de 2012 as condições contratuais dos empréstimos são semelhantes às existentes em 31 de Dezembro de 2011.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o montante líquido da dívida financeira consolidada é o seguinte:
| 30 de Junho de 2012 | 31 de Dezembro de 2011 | ||
|---|---|---|---|
| Empréstimos | |||
| Correntes | 171.407 | 176.259 | |
| Não correntes | 130.175 | 148.469 | |
| 301.582 | 324.728 | ||
| Financiamentos associados a titularização de créditos | 38.943 | 38.061 | |
| Dívidas por locações financeiras | 8.971 | 10.006 | |
| 349.496 | 372.795 | ||
| Caixa e equivalentes a caixa | 9.169 | 15.047 | |
| Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados) | - | - | |
| Investimentos financeiros disponiveis para venda (títulos cotados) | - | - | |
| 9.169 | 15.047 | ||
| 340.327 | 357.748 |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as rubricas de Fornecedores e Outros passivos correntes decompõem-se como segue:
| 30 de Setembro de 2012 | 31 de Dezembro de 2011 | |
|---|---|---|
| Fornecedores | ||
| Conta corrente | 52.636 | 42.722 |
| Conta letras | - | - |
| Facturas em recepção e conferência | 4.143 | 4.680 |
| 56.779 | 47.402 | |
| Outros passivos correntes | ||
| Adiantamentos de clientes | 1.322 | 1.601 |
| Fornecedores de imobilizado | 1.087 | 1.295 |
| Outros credores | 11.122 | 10.724 |
| Acréscimos e diferimentos | 10.372 | 10.041 |
| 23.903 | 23.661 |
O valor do Imposto sobre o rendimento evidenciado na Demonstração dos resultados consolidados intercalares, em 30 de Setembro de 2012 no montante total de 1.019 milhares de euros, corresponde ao imposto corrente dos nove meses no montante de 693 milhares de euros e à variação no período dos impostos diferidos no montante de 326 milhares de euros.
O diferencial entre a taxa nominal (média de 30%) e a taxa efectiva do imposto sobre o rendimento (IRC) no Grupo, em 30 de Setembro de 2012, é analisado como se segue:
| 30 de Setembro de 2012 | |
|---|---|
| Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros | -1,310 |
| Taxa nominal média sobre o lucro | 30% |
| 393 | |
| Valor do imposto a pagar sobre o rendimento | 1,019 |
| 1,412 | |
| Diferenças permanentes - França | 112 |
| Diferenças permanentes - Portugal | 17 |
| Diferenças permanentes - IPG | 83 |
| Diferenças de câmbio | 1 |
| Diferenças permanentes - Inapa Merchants Holding | 150 |
| Alterações de taxas de amortização | 429 |
| Reversões de Impostos diferidos | 196 |
| Diferenças permanentes - Alemanha | 420 |
| Diferenças de taxas | 36 |
| Outras diferenças | -32 |
| 1,412 |
Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontramse registadas nas demonstrações financeiras em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011.
No trimestre findo em 30 de Setembro de 2012 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:
| Reservas de | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Variações no | justo valor e | Resultado do | |||
| 01-01-2012 | perímetro | outra reservas | exercício | 30-09-2012 | |
| Activos por impostos diferidos | |||||
| Provisões tributadas | 53 | - | - | - | 53 |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 16.425 | - | - | 1.078 | 17.503 |
| Outros | 3.048 | - | - | -115 | 2.933 |
| 19.526 | - | - | 963 | 20.489 | |
| Passivos por impostos diferidos | |||||
| Reavaliação de activos imobilizados | -8.152 | - | - | -63 | -8.215 |
| Amortizações | -12.461 | - | - | -834 | -13.296 |
| Outros | -514 | - | - | -392 | -906 |
| -21.127 | - | - | -1.289 | -22.417 | |
| Impostos diferidos líquidos | -1.601 | - | - | -326 | -1.928 |
| Reservas de | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Variações no | justo valor e | Resultado do | ||||
| 01-01-2011 | perímetro | outra reservas | exercício | 31-12-2011 | ||
| Activos por impostos diferidos | ||||||
| Provisões tributadas | 53 | - | - | - | 53 | |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 17.848 | - | - | -1.423 | 16.425 | |
| Outros | 3.093 | - | - | -45 | 3.048 | |
| 20.994 | - | - | -1.468 | 19.526 | ||
| Passivos por impostos diferidos | ||||||
| Reavaliação de activos imobilizados | -8.142 | - | - | -10 | -8.152 | |
| Amortizações | -11.363 | - | - | -1.098 | -12.461 | |
| Outros | -759 | - | - | 244 | -515 | |
| -20.264 | - | - | -864 | -21.128 | ||
| Impostos diferidos líquidos | 730 | - | - | -2.331 | -1.601 |
São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 17.503 milhares de euros
referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:
| Empresa | Valor do imposto | Data limite de utilização |
|---|---|---|
| Inapa França | 8.739 | ilimitado |
| Inapa España Distribuición Ibérica | 6.415 | 2021-2027 |
| Grupo Português | 127 | 2013-2016 |
| Inapa Suisse | 301 | 2018 |
| Inapa Bélgique | 1.865 | ilimitado |
| Outros | 56 | |
| 17.503 |
Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:
a condenação da Inapa:
a manter as cartas de conforto emitidas em favor do Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:
A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.
Após 30 de Setembro de 2012 e até à data da publicação, o Grupo Inapa não verificou quaisquer eventos subsequentes relevantes.
- : - : - : - : - : - : -
Valores mobiliários emitidos pela sociedade e por sociedades com as quais esteja em relação de domínio ou de grupo detidos por titulares dos órgãos de administração e fiscalização, para cumprimento do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008.
Conselho de Administração
| Nome | Acções | Acções | Direitos |
|---|---|---|---|
| ordinárias | preferenciais | de voto | |
| Álvaro João Pinto Correia | 0 | 0 | 0% |
| José Manuel Félix Morgado | 563 631 | 0 | 0,38% |
| António José Gomes da Silva Albuquerque | 0 | 0 | 0% |
| Jorge Manuel Viana de Azevedo Pinto Bravo | 0 | 0 | 0% |
| Arndt Klippgen | 0 | 0 | 0% |
| Emídio de Jesus Maria | 0 | 0 | 0% |
| Acácio Jaime Liberado Mota Piloto | 0 | 0 | 0% |
| Eduardo Fernández-Espinar | 200 000 | 0 | 0,13% |
| held by entities contemplated in no. | |||
| 2 of articule 447.º of Portuguese | |||
| Commercial Companies Code | 100 000 | 0 | 0,07% |
Revisor Oficial de Contas
| Nome | Acções | Acções | Direitos |
|---|---|---|---|
| ordinárias | preferenciais | de voto | |
| PricewaterhouseCoopers & Associados, | 0 | 0 | 0% |
| SROC, Lda, representada por: | |||
| - José Pereira Alves – ROC efectivo | |||
| José Manuel Henriques Bernardo, ROC | 0 | 0 | 0% |
| suplente |
Para cumprimento do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008, a Inapa informa que durante o ano de 2012 não se verificaram quaisquer transacções dos titulares dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.
Para cumprimento do disposto no n.º1, alínea c) do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação consolidada contida nas demonstrações financeiras condensadas referentes aos nove meses findos em 30 de Setembro de 2012, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.
Lisboa, 31 de Outubro de 2012
Álvaro João Pinto Correia Presidente do Conselho de Administração
José Manuel Félix Morgado Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Arndt Klippgen Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração
António José Gomes da Silva Albuquerque Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Jorge Manuel Viana de Azevedo Pinto Bravo Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Emídio de Jesus Maria Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria
Acácio Jaime Liberado Mota Piloto Administrador e vogal da Comissão de Auditoria
Administrador e vogal da Comissão de Auditoria
O documento contém informações e indicações futuras, baseadas na expectativa actual ou opiniões da gestão, que consideramos razoáveis. As indicações futuras não devem ser consideradas como dados históricos e estão sujeitas a conjunto de factores e incertezas que poderão ter reflexos nos resultados futuros.
Embora as indicações reflictam as expectativas actuais, os investidores e analistas e, em geral, todos os utilizadores deste documento, são advertidos de que as informações futuras estão sujeitas a variadas incertezas e riscos, muitos dos quais são difíceis de antecipar. Todos são advertidos a não dar uma importância inapropriada às informações e indicações futuras. Não assumimos nenhuma obrigação de actualizar qualquer informação ou indicação futura.
Relatório disponível no site institucional da Inapa www.inapa.pt
Relação com Investidores Hugo Rua [email protected] Tel.: +351 213 823 007
A Inapa está admitida à negociação na Euronext Stock Exchange. Informação sobre a sociedade pode ser consultada através dos símbolos:
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA Rua Castilho, 44, 3º 1250-071 Lisboa Portugal
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