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Quarterly Report Oct 31, 2012

1946_10-q_2012-10-31_6d083346-e538-4a47-8b2a-eaf04ca430c0.pdf

Quarterly Report

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Relatório & Contas

3º Trimestre 2012

1. Destaques 2
2. Factos relevantes 3
3. Relatório de Gestão 4
3.1. Análise do mercado 4
3.2. Performance Consolidada 5
3.3. Desempenho por área de negócio 6
3.4. Perspectivas futuras 8
3.5. Mercado de capitais 9
4. Informação financeira consolidada intercalar 10
5. Informação obrigatória 37
5.1. Valores mobiliários detidos pelos órgãos sociais 37
5.2. Transacções de dirigentes 37
5.3. Declaração de conformidade 38
6. Informação adicional 39

1. Destaques

Recuperação da margem bruta permite atenuar efeito do decréscimo de vendas

Reforço do equilíbrio financeiro por redução da dívida de € 66M

Geração de resultados

  • Vendas decresceram 7,5% relativamente a 2011
  • Margem bruta aumentou 0,7 pontos percentuais para 18,2%
  • Custos operacionais reduziram-se 3,7%
  • EBITDA recorrente foi de 16,6 milhões de euros
  • Resultados operacionais ascenderam a 12,1 milhões de euros
  • Custos financeiros reduziram-se em 14,8%
  • Resultado antes de imposto de -1,3 milhões de euros
  • Resultado líquido foi de -2,5 milhões de euros

Solidez financeira

  • Fundo de maneio teve um decréscimo de 15,3 milhões de euros (7,9%) face ao 3º trimestre de 2011
  • Dívida líquida decresceu 66,3 milhões de euros face ao Setembro de 2011 e 17,4 milhões de euros face ao final do ano.
Tabela 1_Principais indicadores consolidados
Milhões euros Set 12 Set 11 Δ 12/11 3T12 3T11 Δ 12/11
Toneladas ('000) 619 669 -7.5% 195 214 -8.8%
Vendas 688.9 744.9 -7.5% 216.0 237.4 -9.0%
Margem bruta 125.6 130.9 -4.0% 38.6 41.6 -7.3%
Margem bruta (%) 18.2% 17.6% 0.7 pp 17.9% 17.5% 0.3 pp
Custos de exploração1 106.0 108.2 -2.1% 34.1 36.5 -6.4%
Custos de exploração pro forma 2 104.2 108.2 -3.7% 34.1 36.5 -6.4%
Provisões 2.98 2.31 28.8% 1.2 0.9 42.2%
Re-EBITDA 16.6 20.3 -18.3% 3.2 4.3 -24.9%
Margem Re-EBITDA (%) 2.4% 2.7% -0.3 pp 1.5% 1.8% -0.3 pp
EBIT 12.1 15.2 -20.3% 1.8 2.4 -25.5%
Custos financeiros líquidos 13.3 15.7 -14.8% 4.1 5.0 -17.4%
Resultado antes de impostos -1.3 -0.5 -144% -2.4 -2.6 7%
Resultado líquido -2.5 -0.9 -161% -2.7 -2.1 -34%
Resultado líquido pro forma 3 -2.5 -1.4 77%
30/9/12 30/9/11 Δ 12/11 31/12/11 Δ 9 meses
Dívida líquida4 340.3 406.6 -16.3% 357.7 -4.9%
Capitais circulantes 178.3 193.6 -7.9% 190.2 -6.3%

(1) Líquidos de proveitos com prestações de serviços e outros rendimentos e exclui provisões (2) Exclui efeito decorrente da Semaq (3) Excluindo efeito da aliena ção da Tavistock (4) Inclui securitiza ção

2. Factos relevantes

Até à data de publicação do relatório foram registados os seguintes acontecimentos:

  • 13/2/2012 Aquisição da Semaq (empresa de embalagem em França)
  • 23/2/2012 Aumento da participação qualificada da Nova Expressão SGPS, SA
  • 27/3/2012 Anúncio da participação qualificada de Tiago Moreira Salgado
  • 20/4/2012 Anúncio dos resultados, divulgação do relatório e contas de 2011 e convocatória da Assembleia Geral Ordinária
  • 26/4/2012 Anúncio dos resultados do 1º trimestre de 2012
  • 11/5/2012 Deliberações da Assembleia Geral Ordinária
  • 24/8/2012 Anúncio dos resultados do 1º semestre de 2012

3. Relatório de Gestão

3.1.Análise do mercado

Os três primeiros trimestres de 2012 foram marcados pelo incerteza e abrandamento económico que tem vindo a ser registado de forma generalizada na zona Euro, com impacto ao nível do investimento das empresas em publicidade e promoção, um dos factores chave para o consumo de papel e que se traduziu num forte decréscimo da procura de papel.

Com efeito as condições do mercado foram particularmente adversas, com uma queda da procura e forte concorrência para compensar a retracção dos volumes. Nos primeiros oito meses de 2012, segundo os dados da Eugropa (Associação Europeia de Grossistas de Papel), nos cinco principais mercados em que a Inapa actua os volumes caíram 3,8%. Espanha e Portugal foram os mercados que registaram quebras significativas com decréscimos de 14,7% e 16,5% dos volumes e com impacto directo ao nível do desempenho do Grupo.

Tabela 2_ Evolução de volumes em cada mercado (até Agosto de 2012)
Milhares de toneladas Volume
2012 2011 Δ 12/11
Alemanha 1,876 1,905 -1.5%
França 551 580 -5.0%
Suíça* 197 207 -4.5%
Portugal 54 64 -16.5%
Espanha 218 256 -14.7%
Core 5 2,896 3,011 -3.8%

Fonte: Eugropa; * Valor estimado pela Eugropa

Como consequência da difícil conjuntura económica, e à semelhança dos demais sectores, registou-se em simultâneo a deterioração do risco de crédito do sector gráfico e empresarial, que a par da queda dos preços, amplificou o efeito negativo sentido ao nível dos volumes.

A evolução menos favorável do mercado do papel foi compensada pela manutenção do crescimento nos sectores da embalagem e comunicação visual.

3.2.Performance Consolidada

As vendas consolidadas da Inapa até Setembro de 2012 decresceram 7,5% face ao mesmo período de 2011, atingindo os 688,9 milhões de euros. O decréscimo é explicado pela redução das vendas de papel nos mercados chave, devido ao maior rigor no controlo do risco de crédito de clientes a par da política de defesa da margem.

Apesar do abrandamento na actividade, os negócios complementares continuaram a tendência de forte crescimento que tem vindo a ser registada, com um acréscimo de 21,2% atingindo os 78,0 milhões de euros, representando 11,3% das vendas face a 8,6% em 2011.

Tabela 3_Evolução do negócio do papel, embalagem e comunicação visual
Milhões euros Set 12 Set 11
Vendas Peso Δ 12/11 Vendas Peso
Papel 610.8 88.7% -10.2% 680.5 91.4%
Negócios complementares 78.0 11.3% 21.2% 64.4 8.6%
Embalagem 36.1 5.2% 34.6% 26.8 3.6%
Comunicação visual 21.2 3.1% 14.6% 18.5 2.5%
Outros1 20.7 3.0% 8.7% 19.0 2.6%
Total 688.9 100% -7.5% 744.9 100%

Nota: (1) Cros s-s elling no negócio do papel, consumíveis gráficos e de es critório

O esforço comercial de recuperação de margem acima referido, traduziu-se num aumento da margem bruta em 0,7 pontos percentuais face a 2011, para 18,2%, compensando parcialmente a redução do volume de vendas.

Nos três trimestres de 2012, em resultado do rigor imprimido à gestão de custos, numa base comparável os custos de exploração decresceram 3,7% face a 2011, como resultado dos menores custos de distribuição, de pessoal e custos administrativos.

Apesar do difícil contexto económico, e da rigorosa política de provisionamento, as provisões para cobranças mantiveram-se a níveis reduzidos, representando apenas 0,4% das vendas, reflectindo não só o efeito da cobertura deste risco decorrente do seguro de crédito, mas também a política de vendas prudente face ao risco de cobrança.

Até Setembro, o re-EBITDA foi de 16,6 milhões de euros, representando 2,4% das vendas. Não obstante a redução de volumes registada, a evolução dos negócios complementares e melhoria da margem bruta permitiram compensar a evolução negativa do negócio do papel. Os negócios complementares – embalagem e comunicação visual - continuaram a aumentar o seu peso nos negócios do Grupo, representando já 19,4% do re-EBITDA consolidado.

Os resultados operacionais (EBIT) decresceram 20,3% para 12,1 milhões de euros, representando 1,8% das vendas.

Neste particular cumpre referir que, quer a margem EBITDA, quer EBIT, se situaram em níveis de topo dos referenciais de mercado.

Os custos financeiros, quando comparados com os primeiros nove meses de 2011, reduziramse 14,8% para 13,3 milhões de euros, um decréscimo de 2,4 milhões de euros face a 2011. Apesar do agravamento registado nas condições de crédito, a redução da dívida bruta permitiu um menor nível de encargos financeiros. Para a redução da dívida consolidada contribuíram para além dos meios gerados pela exploração, a redução do fundo de maneio em 15,3 milhões de euros, conforme abaixo se refere.

Os resultados antes de imposto atingiram os -1,3 milhões de euros. A performance foi afectada pela redução registada ao nível dos volumes, que foi parcialmente compensada por uma melhoria da margem, contenção ao nível dos custos operacionais e redução dos custos financeiros.

Os impostos nos primeiros nove meses totalizaram 1,0 milhões de euros, mais 0,7 milhões de euros do que em 2011.

Até Setembro, os resultados líquidos acumulados consolidados da Inapa situaram-se nos -2,5 milhões de euros, que compara com -1,4 milhões de euros em 2011, se expurgarmos o efeito da alienação da Tavistock.

O capital circulante registou uma melhoria de 7,9% face a Setembro de 2011, ou seja uma redução de 15,2 milhões de euros. Esta evolução deveu-se à melhoria na gestão do fundo de maneio realizada através da redução dos prazos de cobrança a clientes e melhoria na gestão de existências.

Devido à forte redução registada no capital circulante e ao aumento de capital realizado em 2011, a dívida líquida da Inapa a 30 de Setembro de 2012, numa base pró-forma (deduzindo o financiamento de € 2,0M subjacente à aquisição da Semaq) era de 338,3 milhões de euros, uma redução de 68,3 milhões de euros face a Setembro de 2011 e de 19,4 milhões de Euros face a Dezembro de 2011.

3.3.Desempenho por área de negócio

No período em análise o peso dos negócios complementares (embalagem e comunicação visual) na geração de resultados operacionais (EBIT) do Grupo aumentou, representando 14,2% e 9,8% respectivamente, enquanto o negócio do papel viu reduzir o seu peso no consolidado de 83,1% para 76,0%.

Em volume, as vendas dos primeiros nove meses registaram uma redução de 7,5% face aos níveis de 2011, tendo passado de 669 mil para 619 mil toneladas. Em valor o negócio do papel ascendeu a 610,8 milhões de euros, uma descida de 10,2%. A descida do preço médio do papel, comparativamente com igual período de 2011, de 31 euros por tonelada e a estrita política de crédito ampliaram o efeito da queda de volumes.

Até Agosto, segundo os dados da Eugropa, a quota de mercado da Inapa foi de 18,8%, uma queda de 0,6 pontos percentuais face ao período homólogo do ano transacto, explicada pelo rigor imposto na política de crédito a clientes com a consequente suspensão de vendas a alguns daqueles.

O cross-selling no negócio do papel (nomeadamente a venda de consumíveis gráficos e de escritório) continuou a tendência que tem vindo a ser registada, traduzida num crescimento de 8,7% no período em análise.

O forte esforço comercial para recuperar a margem e assim melhorar a qualidade do negócio, permitiu melhorar a margem bruta em 0,7 pontos percentuais para 17,1%.

Os resultados operacionais (EBIT) do negócio do papel ascenderam a 11,2 milhões de euros, representando 1,8% das vendas, o que traduz num decréscimo de 20,7% face ao ano anterior. Esta evolução explica-se pela queda acentuada em alguns mercados, designadamente Portugal e Espanha, conjugada com a rigidez de alguns custos fixos designadamente ao nível da capacidade de armazenagem.

O negócio de embalagem foi o que evidenciou maior dinamismo, registando um crescimento de 36% face a 2011, com vendas de 36,1 milhões de euros. O crescimento observado foi acompanhado pela melhoria da margem bruta, que também registou um aumentou de 1,5 pontos percentuais face ao período homólogo.

Os resultados operacionais (EBIT) cresceram 19% para 1,7 milhões de euros, representando 4,7% das vendas.

O negócio da comunicação visual continuou a tendência de crescimento, tendo aumentado as suas vendas em 15% relativamente a Setembro de 2011, situando-se nos 21,2 milhões de

euros. O digital printing continua a registar um forte crescimento, devido às inovações introduzidas no mercado, como o Latex, que têm acelerado a mudança das tecnologias offset e com recursos a tintas solventes.

Os resultados operacionais (EBIT) cresceram 4.3%, para 1,2 milhões de euros, representado 5,3% das vendas.

3.4.Perspectivas futuras

Para o último trimestre do exercício em curso é expectável a manutenção da tendência de quedadas vendas do papel, devido ao abrandamento generalizado que as principais economias europeias têm vindo a registar, designadamente aquelas que têm em curso programas de ajustamento, a par do rigor requerido na gestão do crédito a clientes. Em sentido inverso, antecipa-se que os negócios complementares, em virtude das parcerias realizadas e das melhores perspectivas da indústria, continuem a crescer.

No que se refere aos principais mercados, nomeadamente Alemanha, França e Suíça (85% das vendas consolidadas) perspectiva-se um melhor desempenho de volumes em comparação com o mercado Ibérico (13% das vendas do Grupo) devido aos diferentes contextos económicos e ritmos das economias respectivas.

Face à alteração estrutural do negócio estão já em execução, nas diversas geografias, um conjunto de acções de ajustamento dos meios afectos à dimensão actual e evolução esperada do negócio, nomeadamente, ao nível comercial, logístico e administrativo. Não obstante o impacto, a curto prazo, dos custos não recorrentes destas medidas as mesmas potenciam a rentabilidade e sustentabilidade do Grupo, podendo-se perspectivar o seu impacto positivo nos resultados já no próximo exercício.

Em simultâneo, e de forma a extrair o máximo valor do negócio do papel, o Grupo continuará focalizado na análise das oportunidades de optimização nos mercados em que opera, de forma melhorar a sua eficiência e produtividade, designadamente mediante a uniformização dos sistemas de informação de suporte ao negócio e pela consolidação do centro de serviços partilhados.

Os negócios complementares deverão manter a tendência de crescimento e rentabilidade que têm vindo a registar, com o consequente aumento do peso respectivo nas receitas e nos resultados operacionais do Grupo. O negócio da embalagem continuará a absorver uma parcela relevante do investimento do Grupo.

3.5.Mercado de capitais

A 30 de Setembro de 2012 as acções ordinárias registavam uma cotação similar à do final de 2011, uma performance acima dos comparáveis.

O título manteve a sua cotação nos 0,14€, que compara com uma descida de 5,3% do PSI-20. A evolução do título seguiu uma tendência acima da registada por outros títulos no sector, que

continuaram a ver o valor da sua cotação a cair, em particular no 2º e 3º trimestre de 2012.

As transacções do título Inapa durante os primeiros nove meses de 2012 registaram níveis abaixo daqueles que foram registados nos anos anteriores, tendo os volumes transaccionados reduzido em 50% relativamente a 2011.

As acções preferenciais a 30 de

Setembro de 2012 registavam uma cotação de 0,15€, dois cêntimos abaixo do seu preço de emissão (realizado em Outubro de 2011). A liquidez registada pelos títulos é baixa, tendo sido transaccionados nos primeiros nove meses 80.652 títulos.

4. Informação financeira consolidada intercalar

INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, SA

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA NO TRIMESTRE FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 30 SETEMBRO 2012 3.º TRIMESTRE
2012 *
30 SETEMBRO
2011
3.º TRIMESTRE
2011 *
Toneladas * 618.951 195.042 669.253 213.783
Vendas e Prestação de serviços 3 697.709 218.948 753.776 240.352
Outros rendimentos 3 18.108 5.582 20.655 6.055
Total de Rendimentos 715.817 224.530 774.431 246.407
Custo das vendas -570.946 -179.817 -622.419 -198.294
Custos com pessoal -58.798 -19.560 -59.271 -19.697
Outros custos 5 -69.951 -22.135 -73.154 -26.620
16.125 3.017 19.586 9.727
Depreciações e amortizações -4.102 -1.333 -4.472 -1.507
Ganhos / (Perdas) em associadas 2 2 2 -10
Resultados financeiros 6 -13.333 -4.130 -15.652 -4.420
Resultados antes de impostos -1.310 -2.444 -537 -2.616
Imposto sobre o rendimento 15 -1.019 -281 -264 560
Resultado líquido do período -2.328 -2.725 -801 -2.056
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe -2.467 -2.744 -945 -2.054
Interesses não controlados 138 19 144 -2
Resultado por acção de operações continuadas - euros
Básico -0,017 -0,018 -0,006 -0,014
Diluído -0,017 -0,018 -0,006 -0,014

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

* Não auditado

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO NO TRIMESTRE FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 (Montantes expressos em milhares de Euros)

30 SETEMBRO 2012 3.º TRIMESTRE
2012 *
30 SETEMBRO 2011 3.º TRIMESTRE
2011 *
Resultado líquido do período antes de interesses não controlados -2.328 -2.725 -801 -2.056
Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda - - - -
Diferenças de conversão cambial -189 81 423 1.822
Rendimento reconhecido directamente no capital próprio -189 81 423 1.822
Total dos Rendimentos e Gastos reconhecidos no período -2.518 -2.644 -378 -234
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe -2.656 -2.663 -524 1.391
Interesses não controlados 138 19 146 43
-2.518 -2.644 -378 1.434

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

* Não auditado

BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 e 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 30 Setembro 2012 31 Dezembro 2011
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 92.730 95.884
Goodwill 143.043 140.338
Outros activos intangíveis 111.042 111.227
Partes de capital em empresas associadas 1.073 1.071
Activos financeiros disponíveis para venda 7 62 47
Outros activos não correntes 10 21.370 21.835
Activos por impostos diferidos 16 20.489 19.526
Total do activo não corrente 389.809 389.928
Activo corrente
Inventários 72.702 71.029
Clientes 10 162.424 166.619
Impostos a recuperar
Activos financeiros disponíveis para venda
7 6.777
-
7.286
628
Outros activos correntes 10 31.834 38.392
Caixa e equivalentes de caixa 11 9.169 15.047
Total do activo corrente 282.905 299.000
Total do activo 672.714 688.928
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 13 204.176 204.176
Acções próprias - -
Prémios de emissão de acções 450 450
Reservas 44.275 44.465
Resultados transitados -49.828 -43.667
Resultado líquido do período -2.467 -6.161
Interesses não controlados 196.607
4.026
199.263
3.991
Total do capital próprio 200.633 203.254
PASSIVO
Passivo não corrente
Empréstimos 14 130.175 148.469
Financiamentos associados a activos financeiros 14 38.943 38.061
Passivos por impostos diferidos 16 22.417 21.128
Provisões 354 391
Benefícios concedidos a empregados 3.588 3.518
Outros passivos não correntes 7.884 8.711
Total do passivo não corrente 203.361 220.278
Passivo corrente
Empréstimos 14 171.407 176.259
Fornecedores 15 56.779 47.402
Impostos a pagar 16.630 18.073
Outros passivos correntes 15 23.903 23.661
Total do passivo corrente 268.719 265.395
Total do capital próprio e passivo 672.714 688.928

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Montantes expressos em milhares de euros)

Atribuível aos detentores de capital próprio do Grupo
Capital Prémio de
emissão de
acções
Reserva de
conversão
cambial
Outras
Reservas e
Resultados
Resultado
líquido do
período
Total Interesses
não
controlados
Total Capital
Próprio
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 150.000 2.937 5.338 -3.115 3.666 158.825 1.032 159.857
Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período - - 271 - -945 -674 144 -530
Aplicação dos resultados do exercicio anterior - - - 3.666 -3.666 - - -
Distribuição de dividendos - - - - - - -144 -144
Outras variações - - - 1.460 - 1.460 2.920 4.379
Total de Ganhos e Perdas do Período - - 271 5.126 -4.611 786 2.920 3.706
SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 150.000 2.937 5.609 2.011 -945 159.611 3.952 163.563
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 204.176 450 5.245 -4.447 -6.161 199.263 3.991 203.254
Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período - - -189 - -2.467 -2.656 138 -2.518
Aplicação dos resultados do exercicio anterior - - - -6.161 6.161 - - -
Distribuição de dividendos - - - - - - -103 -103
Outras variações - - - - - - - -
Total de Ganhos e Perdas do Período - - -189 -6.161 3.695 -2.656 36 -2.621
SALDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 204.176 450 5.055 -10.609 -2.467 196.607 4.026 200.633

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS NOS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 30 DE SETEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em milhares de Euros) -método directo

Notas 30 DE SETEMBRO DE 2012 3º TRIMESTRE
(Não auditado)
30 DE SETEMBRO DE 2011 3º TRIMESTRE
(Não auditado)
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 717.140 227.687 768.474 241.928
Pagamentos a fornecedores -576.062 -184.976 -628.815 -191.434
Pagamentos ao pessoal -55.702 -17.258 -58.017 -17.400
Fluxos gerados pelas operações 85.376 25.453 81.642 33.094
Pagamento do imposto sobre o rendimento -1.479 -182 -542 -407
Recebimento do imposto sobre o rendimento 95 - 311 27
Outros recebimentos relativos à actividade operacional
Outros pagamentos relativos à actividade operacional
45.087
-95.200
28.382
-34.895
45.574
-108.814
11.077
-38.292
Fluxos de caixa das actividades operacionais
1
33.879 18.758 18.171 5.500
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 801 2 864 48
Activos fixos tangíveis 1.372 1.372 372 -
Activos intangíveis - - - -
Juros e proveitos similares
Dividendos
31
-
3
-
549
-
170
-
2.204 1.377 1.785 219
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros -4.369 -742 -815 -8
Activos fixos tangíveis -884 -307 -1.088 -423
Imobilizações activos intangíveis
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros
-209
-
-8
-
-674
-
-157
-
Empréstimos concedidos - - - -
-5.462 -1.057 -2.576 -589
Fluxos de caixa das actividades de investimento
2
-3.258 320 -791 -370
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 66.312 21.686 101.910 35.423
Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão - - - -
Aplicações de tesouraria - - - -
Contribuições de capi tal pelos interesses não controlados - - 700 -
Pagamentos respeitantes a: 66.312 21.686 102.610 35.423
Empréstimos obtidos -111.951 -30.559 -83.720 -12.905
Amortizações de contratos de locação financeira -1.209 -433 -1.280 -399
Juros e custos similares -9.693 -2.961 -11.530 -3.789
Dividendos - - -710 0
-122.853 -33.953 -97.240 -17.093
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
3
-56.541 -12.267 5.370 18.330
Variação de caixa e seus equivalentes
4 = 1 + 2 + 3
-25.920 6.811 22.750 23.459
Efeito das diferenças de câmbio 27 -23 169 -8
-25.893 6.788 22.919 23.451
Caixa e seus equivalentes no início do período -70.826 - -105.285 -
Caixa e seus equivalentes no fim do período 11 -96.719 6.788 -82.367 23.451
-25.893 6.788 22.919 23.451

Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas intercalares

INAPA - INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, SA

ANEXO CONDENSADO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERCALARES DO TRIMESTRE FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)

1. INTRODUÇÃO

A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.

Sede Social: Rua Castilho 44, 3º 1250-071 Lisboa, Portugal

Capital Social: 204.176.479,38 euros

N.I.P.C.: 500 137 994

O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição.

Em resultado do seu plano de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, na área da Distribuição, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa Deutschland, GmbH sedeada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sedeadas nesse país, (ii) Inapa France, SA e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (iii) Inapa Suisse subsidiária controlada directamente e, indirectamente através da Inapa Deutschland, GmbH que opera no mercado suíço, (iv) Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA empresa portuguesa do Grupo que detém participação na Inapa Angola, Distribuição de Papel, SA, (v) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel) e (vi) numa empresa localizada no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, empresa sem actividade. A subsidiária Inapa

Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 31 de Outubro de 2012, sendo opinião do Conselho de Administração que estas reflectem de forma apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição financeira.

2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo. Por outro lado, as demonstrações financeiras intercalares dos nove meses findos em 30 de Setembro de 2012 foram preparadas de acordo com o IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar e apresentam notas condensadas, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.

Políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as adoptadas pelo Grupo Inapa na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e que se encontram descritas no anexo incluído naquelas demonstrações financeiras.

Em 1 de Janeiro de 2012 entraram em vigor as seguintes normas, interpretações ou alterações em resultado da sua publicação pelo IASB e pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia:

• IRFS 7 (alteração) - Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros.

A entrada em vigor desta interpretação e alteração à norma não teve impacto relevante nas presentes demonstrações financeiras do Grupo.

Foram publicadas pelo IASB e pelo IFRIC novas normas, alterações a normas existentes e interpretações, cuja aplicação ainda não é obrigatória para períodos que se iniciem até 30 de Setembro de 2012, nomeadamente por não terem sido adoptadas pela União Europeia. Estas normas ou não são relevantes no contexto das presentes demonstrações financeiras ou o Grupo Inapa optou por não adoptá-las antecipadamente:

  • IAS 1 (alteração) Apresentação de demonstrações financeiras (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2012).
  • IAS 12 (alteração) Impostos sobre o rendimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012, mas está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia).
  • IAS 19 (revisão 2011) Benefícios aos empregados (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IAS 27 (revisão 2011) Demonstrações financeiras separadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IAS 28 (revisão 2011) Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IAS 32 (alteração) Compensação de activos e passivos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2014).
  • Melhoria anual das normas 2009-2011, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013. O processo de melhoria anual de 2011 afecta as normas: IFRS 1, IAS 1, IAS 16, IAS 32 e IAS 34.
  • IFRS 1 (alteração) Adopção pela primeira vez das IFRS (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012, mas está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia).
  • IFRS 1 (alteração) Adopção pela primeira vez das IFRS Empréstimos do governo (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 7 (alteração) Divulgações compensação de activos e passivos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 9 (novo) Instrumentos financeiros classificação e mensuração (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015).

  • IFRS 10 (novo) Demonstrações financeiras consolidadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).

  • IFRS 11 (novo) Acordos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 12 (novo) Divulgação de interesses em outras entidades (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • Alteração IFRS 10. IFRS 11 e IFRS 12 Regime de transição (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 13 (novo) Justo valor: mensuração e divulgação (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRIC 20 (nova) Custos de remoção na fase de produção de uma mina de superfície (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).

As diversas normas, revisões e alterações referidas acima como já estando publicadas pelo IASB ou pelo IFRIC e que ainda não estão em vigor, com excepção das alterações ao IAS 1 e de revisão ao IAS 19, não se encontram ainda adoptadas pela União Europeia, sendo a aprovação concretizada através da sua publicação nos respectivos Regulamentos.

Estimativas e erros fundamentais

Durante este período de nove meses de 2012 não foram reconhecidos erros materiais ou alterações significativas nas estimativas contabilísticas relativos a períodos anteriores.

As estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras dos nove meses findos a 30 de Setembro de 2012 apresentam as mesmas características das efectuadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício de 2011.

3. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS

As vendas e prestações de serviços realizadas nos trimestres findos em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, distribuem-se da seguinte forma:

30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2011
Mercado Interno
Vendas de mercadorias 30.368 40.981
Prestação de serviços 153 147
30.521 41.128
Mercado Externo
Vendas de mercadorias 658.512 703.897
Prestação de serviços 8.876 8.751
667.388 712.648
Total 697.909 753.776

Em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como se segue:

30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2011
Proveitos suplementares 565 461
Desconto de pronto pagamento líquidos 7.640 8.415
Outros rendimentos 9.903 11.779
18.108 20.655

4. RELATO POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO

A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos operacionais identificados, que são a actividade de distribuição de papel, que incluiu a actividade de "factoring", a actividade de embalagem e a actividade de comunicação visual. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.

Os resultados de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.

Em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:

30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2011
Eliminaç. Eliminaç.
Comunicação Outras de Consoli- Comunicação Outras de Consoli
Distribuição Embalagem Visual Actividades consolid. -dado Distribuição Embalagem Visual Actividades consolid. -dado
RÉDITOS
Vendas externas 631.472 36.127 21.236 45 - 688.881 699.482 26.847 18.530 19 - 744.878
Vendas Inter-segmentais 367 1.464 2.135 - -3.966 - 502 1.268 2.104 - -3.874 -
Outros réditos 25.994 339 369 234 - 26.936 28.043 227 468 814 - 29.552
Réditos totais 657.833 37.930 23.740 280 -3.966 715.817 728.027 28.342 21.103 833 -3.874 774.431
RESULTADOS
Resultados segmentais 11.237 1.706 1.175 -2.449 352 12.021 14.165 1.431 1.127 -1.290 -322 15.113
Resultados operacionais 12.021 15.113
Gastos de juros -6.345 -314 -176 -9.303 2.525 -13.613 -8.927 -231 -221 -10.950 4.039 -16.290
Proveito de juros 2.398 6 11 740 -2.875 280 2.523 5 1 1.828 -3.717 639
Impostos s/lucros - - - - - -1.019 -264
Resultados de actividades ordinárias -2.330 -803
Ganhos/ (perdas) em associadas 2 2
Resultado consolidado líquido -2.329 -801
Atribuível:
Detentores capital -2.467 -945
Interesses não controlados 138 144

No trimestre findo em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, os valores das vendas do negócio da distribuição efectuados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade analisam-se como segue:

Vendas
30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2011
Alemanha 332.223 355.513
França 161.451 174.309
Portugal 31.010 41.854
Outros 106.788 127.805
631.472 699.482

5. OUTROS CUSTOS

O saldo da rubrica de Outros custos dos trimestres findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 podem ser analisados como se segue:

30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2011
Gastos administrativos -63.477 -66.322
Impostos indirectos -2.944 -2.716
Outros custos -550 -1.736
Imparidade de activos correntes -2.980 -2.380
-69.951 -73.154

6. FUNÇÃO FINANCEIRA

O resultado da função financeira para os trimestres findos em 30 de Setembro de 2012 e de 2011 tem a seguinte composição:

30 de Setembro de 2012 30 de Setembro de 2011
Proveitos financeiros
Juros obtidos - 90
Diferenças de câmbio favoráveis 63 160
Outros proveitos e ganhos
financeiros 216 388
279 638
Custos financeiros
Juros suportados -10.260 -7.853
Diferenças de câmbio desfavoráveis -46 -537
Outros custos e perdas financeiros -3.306 -7.901
-13.612 -16.291
Resultados financeiros -13.333 -15.652

7. INVESTIMENTOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011
Não corrente
Outros 62 47
62 47
Corrente
BANIF - Unidades de participação em
fundos de investimento - 628
- 628

O movimento ocorrido durante o trimestre findo em 30 de Setembro de 2012 e no exercício de 2011, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:

Saldo em 1 de Janeiro de 2011 673
Aquisições 2
Alienações -
Variação de justo valor -
Saldo final em 31 de Dezembro de 2011 675
Aquisições -
Alienações -613
Variação de justo valor -
Saldo final em 30 de Setembro de 2012 62

8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 30 de Setembro de 2012, são conforme segue:

Designação Sede Social % de
Participação
do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data de
incorporação
Gestinapa - SGPS, SA Rua Castilho, 44-3º
1250-071 Lisboa
100,00 SGPS Inapa – IPG, SA Setembro 1992
Inapa-Portugal, SA Rua das Cerejeiras, nº 5,
Vale Flores
São Pedro de Penaferrim
2710 Sintra
99,75 Distribuição
papel
Gestinapa -
SGPS,SA
1988
Inapa España Distribuición
de Papel, SA
c/ Delco
Polígono Industrial Ciudad
del Automóvil
28914 Leganés, Madrid
100,00 Distribuição
papel
Gestinapa
SGPS, SA
Dezembro 1998
Inapa France, SA 91813 Corbeil Essones
Cedex
França
100,00 Distribuição
papel
Inapa – IPG, SA Maio 1998
Logistipack – Carton
Services,SA
14, Impasse aux Moines
91410 Dourdon
France
100,00 Embalagem Europackaging
SGPS, Lda
Janeiro 2008
% de
Designação Sede Social Participação
do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data de
incorporação
Inapa Belgique Vaucampslan, 30
1654 Huizingen
Belgica
99,94 Distribuição
papel
Inapa-France, SA Maio 1998
Inapa Luxemburg 211, Rue des Romains. L.
8005 Bertrange
Luxemburgo
97,81 Distribuição
papel
Inapa Belgique Maio 1998
Inapa Deutschland, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
97,60 Holding Gestinapa
SGPS, SA
Abril 2000
Papier Union, GmbH Warburgstraβe, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Distribuição
papel
Inapa
Deutschland,
GmbH
Abril 2000
PMF- Print Medien
Factoring , GmbH
Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Factoring Papier Union,
GmbH
Setembro 2005
Inapa Packaging, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Papier Union,
GmbH
2006
HTL Verpackung, GmbH Werner-von-Siemens
Str 4-6 21629 Neu
Wulmstrof
Alemanha
100,00 Embalagem Inapa Packaging,
GmbH
Janeiro 2006
Hennessen & Potthoff,
GmbH
Tempelsweg 22
Tonisvorst
Alemanha
100,00 Embalagem InapaPackaging,
GmbH
Janeiro 2006
Inapa Viscom, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Papier Union,
GmbH
Janeiro 2008
Complott Papier Union,
GmbH
Industriestrasse
40822 Mettmann
Alemanha
100,00 Comunicação
Visual
Inapa VisCom,
GmbH
Janeiro 2008
Inapa – Merchants,
Holding, Ltd
Torrington House, 811 High
Road
Finchley N12 8JW
Reino Unido
100,00 Holding Gestinapa –
SGPS ,SA
1995
Inapa Suisse Althardstrasse 301
8105 Regensdorf –
Suisse
100,00 Distribuição
papel
Inapa-IPG,SA e
Papier Union,
GmbH
Maio 1998
Edições Inapa, Lda Rua Castilho 44- 3º
1250-071 Lisboa
100,00 Editorial Inapa-IPG,SA e
Gestinapa,SGPS,
SA
Novembro 2009
Europackaging SGPS, Lda Rua Castilho 44- 3º
1250-071 Lisboa
100,00 Holding Inapa-IPG,SA e
Gestinapa,SGPS,
SA
Outubro 2011
Inapa Angola – Distribuição
de Papel, SA
Rua Amílcar Cabral nº 211
Edifício Amílcar Cabral nº 8
Luanda
100,00 Distribuição
papel
Inapa Portugal,
SA
Dezembro 2009
Designação Sede Social % de
Participação
do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data de
incorporação
Semaq Emballages, SA Rue de Strasbourg – ZI de
Bordeaux Fret
França
100,00 Embalagem Logistipack –
Carton
Services,SA
Fevereiro 2012
Inapa Embalagem, Lda. Rua das Cerejeiras, nº 5,
Vale Flores
São Pedro de Penaferrim
2710 Sintra
100,00 Embalagem Inapa Portugal,
SA e
Gestinapa,SGPS,
SA
Julho 2012
Inapa Shared Center, Lda Rua das Cerejeiras, nº 5,
Vale Flores
São Pedro de Penaferrim
2710 Sintra
100,00 Serviços
Partilhados
Gestinapa,SGPS,
SA e Inapa
Portugal, SA
Julho 2012

Nos nove meses findos em 30 de Setembro de 2012, verificaram-se as seguintes alterações no que diz respeito às empresas incluídas na consolidação: (i) aquisição da participada Semaq Emballages, SA, (ii) constituição de uma nova sociedade sedeada em Portugal, Inapa Embalagem Lda, (iiI) constituição de uma nova sociedade sedeada em Portugal, Inapa Shared Center, Lda.

Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, na rubrica Partes de capital em empresas associadas, as seguintes empresas:

Empresas Associadas Empresa detentora da participação % de
participação
Surpapel, SL Inapa España Distribuicíon Ibérica, SA 25,00
Inapa Logistics Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
100,00
Inapa Vertriebs GmbH Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
100,00

9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.

Empresa Sede
social
Detentora directa % de participação
Megapapier - Mafipa
Netherland BV
PO Box 1097
3430 BB Nieuwegein
Holanda
Inapa France, SA 100%
Inapa Logistics Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
Papier Union, GmbH 100%
Inapa Vertriebs GmbH Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
Papier Union, GmbH 100%

10. CLIENTES E OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica de Clientes decompõe-se como segue:

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011
Clientes
Clientes c/ corrente 149.328 150.188
Clientes c/ letras 8.141 13.781
Clientes cobrança duvidosa 17.905 13.909
175.374 177.878
Perdas de imparidade acumuladas -12.950 -11.259
Clientes - saldo líquido 162.424 166.619

As rubricas de Outros activos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 analisamse como segue:

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011
Outros activos não correntes
Outros devedores 22.593 23.056
Perdas de imparidade acumuladas -1.223 -1.221
21.370 21.835
Outros activos correntes
Empresas participadas e participantes - 1
Adiantamento a fornecedores 396 562
Outros devedores 16.633 15.959
Perdas de imparidade acumuladas -3.019 -3.019
13.614 12.940
Acréscimos de proveitos 14.901 23.147
Custos diferidos 2.923 1.742
31.834 38.392

11. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A rubrica de Caixa e seus equivalentes pode ser analisada como segue:

30 de Setembro
de 2012
31 de Dezembro
de 2011
30 de Setembro
de 2011
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 9.039 14.865 11.909
Numerário 130 182 137
9.169 15.047 12.046

Demonstração dos Fluxos de Caixa

A discriminação de caixa e seus equivalentes, para efeitos de Demonstração de fluxos de caixa, analisa-se como segue:

30 de Setembro de
2012
31 de Dezembro
de 2011
30 de Setembro
de 2011
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 9.039 14.865 11.909
Numerário 130 182 137
Caixa e seus equivalentes no balanço 9.169 15.047 12.046
Descobertos bancários -105.888 -85.873 -94.412
Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa -96.719 -70.826 -82.366

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos (Nota 14).

12. Imparidades

Durante os nove meses de 2012, as imparidades de activos reconhecidas tiveram os seguintes movimentos:

Outros activos Outros activos
Goodwill intangíveis Inventários Clientes correntes Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2011 11.766 27.464 1.114 10.766 11.476 62.586
Reforço - - 110 2.854 - 2.964
Utilizações - - - -592 -7.236 -7.828
Reversões - - -169 -1.741 - -1.910
Variações no perímetro de consolidação - - - -84 - -84
Ajustamento cambial - - 4 56 - 60
Saldo em 31 de Dezembro de 2011 11.766 27.464 1.059 11.259 4.240 55.788
Reforço - - 195 2.978 2 3.175
Utilizações - - - -270 - -270
Reversões - - -238 -1.053 - -1.291
Variações no perímetro de consolidação - - 29 17 - 46
Ajustamento cambial - - 1 19 - 20
Saldo em 30 de Setembro de 2012 11.766 27.464 1.046 12.950 4.242 57.468

13. CAPITAL

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 o capital social era representado por 450.980.441 acções, das quais 150.000.000 acções têm natureza ordinária sem valor nominal e 300.980.441 acções são preferenciais sem direito de voto, tituladas e ao portador, sem valor nominal (em 2010, o capital social era representado por 150.000.000 de acções ordinárias com o valor nominal de 1 euro cada). O capital social encontra-se integralmente subscrito e realizado.

As acções preferenciais conferem o direito a um dividendo prioritário de 5% do respectivo valor de emissão (0,18 euros por acção), retirado dos lucros que, nos termos da legislação aplicável, podem ser distribuídos aos accionistas. Para além do direito a dividendo prioritário, as acções preferenciais conferem todos os direitos inerentes às acções ordinárias, excepto o direito de voto. O dividendo prioritário que não for pago num exercício social deve ser pago nos três exercícios seguintes, antes do dividendo relativo a estes, desde que haja lucros distribuíveis. No caso de o dividendo prioritário não ser integralmente pago durante dois exercícios sociais, as acções preferenciais passam a conferir direito de voto nos mesmos termos que as acções ordinárias e só o perdem no exercício seguinte àquele em que tiverem sido pagos os dividendos prioritários.

Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, foi notificada ao abrigo dos artigos 16o e 248o - B do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM 5 / 2008, da detenção de participações qualificadas pelas seguintes pessoas, singulares ou colectivas:

  • Parpública Participações Públicas, SGPS, SA: 49 084 738 acções ordinárias correspondentes a 32,72% dos direitos de voto;
  • Millennium BCP, a quem eram de imputar 27.361.310 acções ordinárias correspondentes 18,24% dos direitos de voto (*);
  • Nova Expressão SGPS, SA, a quem eram de imputar 7.500.000 acções ordinárias correspondentes a 5,00% dos direitos de voto;
  • Tiago Moreira Salgado, a quem eram de imputar 3.150.000 acções ordinárias correspondentes a 2,10% dos direitos de voto.

Não foi esta sociedade notificada, ao abrigo das invocadas disposições legais e regulamentares, de qualquer alteração às participações anteriormente referidas ou por outros

titulares a quem sejam de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.

Notas:

(*) a participação imputável ao Millennium BCP decompõe-se pela seguinte forma:

  • − Fundo de Pensões do Grupo BCP ….. 16.491.898 acções correspondentes a 10,99% dos direitos de voto;
  • − Banco Comercial Português, SA ……… 10.869.412 acções correspondentes a 7,25% dos direitos de voto;

Em 30 de Setembro de 2012, o Grupo não detém acções próprias nem se verificaram neste trimestre transacções de acções próprias.

14. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Setembro 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos tinham a seguinte composição:

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011
Dívida corrente
° Empréstimos bancários
° Descobertos bancários e financiamentos de curto prazo
° Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal,
105.888 85.873
com maturidade até um ano, renovável
° Financiamento de médio e longo prazo
45.743 68.310
(parcela com maturidade até 1 ano) 12.058 12.546
° Outros empréstimos obtidos 7.718 9.530
Total da dívida corrente 171.407 176.259
Dívida não corrente
° Empréstimos bancários
° Financiamento de médio e longo prazo 98.321 102.572
° Outros empréstimos obtidos 31.854 45.897
130.175 148.469
° Financiamentos associados a activos financeiros - titularização
de créditos 38.943 38.061
Total da dívida não corrente 169.118 186.530
Total da dívida 340.525 362.789

Em 30 de Setembro de 2012 as condições contratuais dos empréstimos são semelhantes às existentes em 31 de Dezembro de 2011.

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o montante líquido da dívida financeira consolidada é o seguinte:

30 de Junho de 2012 31 de Dezembro de 2011
Empréstimos
Correntes 171.407 176.259
Não correntes 130.175 148.469
301.582 324.728
Financiamentos associados a titularização de créditos 38.943 38.061
Dívidas por locações financeiras 8.971 10.006
349.496 372.795
Caixa e equivalentes a caixa 9.169 15.047
Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados) - -
Investimentos financeiros disponiveis para venda (títulos cotados) - -
9.169 15.047
340.327 357.748

15. FORNECEDORES E OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as rubricas de Fornecedores e Outros passivos correntes decompõem-se como segue:

30 de Setembro de 2012 31 de Dezembro de 2011
Fornecedores
Conta corrente 52.636 42.722
Conta letras - -
Facturas em recepção e conferência 4.143 4.680
56.779 47.402
Outros passivos correntes
Adiantamentos de clientes 1.322 1.601
Fornecedores de imobilizado 1.087 1.295
Outros credores 11.122 10.724
Acréscimos e diferimentos 10.372 10.041
23.903 23.661

16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O valor do Imposto sobre o rendimento evidenciado na Demonstração dos resultados consolidados intercalares, em 30 de Setembro de 2012 no montante total de 1.019 milhares de euros, corresponde ao imposto corrente dos nove meses no montante de 693 milhares de euros e à variação no período dos impostos diferidos no montante de 326 milhares de euros.

O diferencial entre a taxa nominal (média de 30%) e a taxa efectiva do imposto sobre o rendimento (IRC) no Grupo, em 30 de Setembro de 2012, é analisado como se segue:

30 de Setembro de 2012
Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros -1,310
Taxa nominal média sobre o lucro 30%
393
Valor do imposto a pagar sobre o rendimento 1,019
1,412
Diferenças permanentes - França 112
Diferenças permanentes - Portugal 17
Diferenças permanentes - IPG 83
Diferenças de câmbio 1
Diferenças permanentes - Inapa Merchants Holding 150
Alterações de taxas de amortização 429
Reversões de Impostos diferidos 196
Diferenças permanentes - Alemanha 420
Diferenças de taxas 36
Outras diferenças -32
1,412

Impostos diferidos

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontramse registadas nas demonstrações financeiras em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011.

No trimestre findo em 30 de Setembro de 2012 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:

Reservas de
Variações no justo valor e Resultado do
01-01-2012 perímetro outra reservas exercício 30-09-2012
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 53 - - - 53
Prejuízos fiscais reportáveis 16.425 - - 1.078 17.503
Outros 3.048 - - -115 2.933
19.526 - - 963 20.489
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -8.152 - - -63 -8.215
Amortizações -12.461 - - -834 -13.296
Outros -514 - - -392 -906
-21.127 - - -1.289 -22.417
Impostos diferidos líquidos -1.601 - - -326 -1.928
Reservas de
Variações no justo valor e Resultado do
01-01-2011 perímetro outra reservas exercício 31-12-2011
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 53 - - - 53
Prejuízos fiscais reportáveis 17.848 - - -1.423 16.425
Outros 3.093 - - -45 3.048
20.994 - - -1.468 19.526
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -8.142 - - -10 -8.152
Amortizações -11.363 - - -1.098 -12.461
Outros -759 - - 244 -515
-20.264 - - -864 -21.128
Impostos diferidos líquidos 730 - - -2.331 -1.601

São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 17.503 milhares de euros

referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:

Empresa Valor do imposto Data limite de utilização
Inapa França 8.739 ilimitado
Inapa España Distribuición Ibérica 6.415 2021-2027
Grupo Português 127 2013-2016
Inapa Suisse 301 2018
Inapa Bélgique 1.865 ilimitado
Outros 56
17.503

17. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:

  • a anulação dos seguintes actos:
  • de constituição em Setembro de 2006 de um penhor mercantil para contragarantia das cartas de conforto emitidas por Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA como garantia dos financiamentos mantidos por aquela sociedade junto ao Banco Espírito Santo e à Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • dos negócios efectuados em 1991 de concentração das actividades de distribuição de papel na SDP (actual Inapa Portugal) e de produção e comercialização de envelopes na Papelaria Fernandes;
  • da aquisição em 1994 da participação detida pela Papelaria Fernandes na SDP (actual Inapa Portugal);
  • da compensação de créditos levada a cabo, também em 1994, entre a Papelaria Fernandes e a Inaprest.
  • a condenação da Inapa:

  • a manter as cartas de conforto emitidas em favor do Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;

  • a indemnizar a Papelaria Fernandes em caso de eventual mobilização do penhor mercantil como contra-garantia das cartas de conforto.

A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:

  • as cartas de conforto emitidas pela Inapa IPG deixaram de ter objecto tendo sido devolvidas pelos respectivos beneficiários;
  • esta sociedade comunicou, em consequência, à Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA a verificação da condição resolutiva do penhor mercantil por esta constituído em seu favor.

A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.

18. EVENTOS SUBSEQUENTES

Após 30 de Setembro de 2012 e até à data da publicação, o Grupo Inapa não verificou quaisquer eventos subsequentes relevantes.

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5. Informação obrigatória

5.1.Valores mobiliários detidos pelos órgãos sociais

Valores mobiliários emitidos pela sociedade e por sociedades com as quais esteja em relação de domínio ou de grupo detidos por titulares dos órgãos de administração e fiscalização, para cumprimento do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008.

Conselho de Administração

Nome Acções Acções Direitos
ordinárias preferenciais de voto
Álvaro João Pinto Correia 0 0 0%
José Manuel Félix Morgado 563 631 0 0,38%
António José Gomes da Silva Albuquerque 0 0 0%
Jorge Manuel Viana de Azevedo Pinto Bravo 0 0 0%
Arndt Klippgen 0 0 0%
Emídio de Jesus Maria 0 0 0%
Acácio Jaime Liberado Mota Piloto 0 0 0%
Eduardo Fernández-Espinar 200 000 0 0,13%
held by entities contemplated in no.
2 of articule 447.º of Portuguese
Commercial Companies Code 100 000 0 0,07%

Revisor Oficial de Contas

Nome Acções Acções Direitos
ordinárias preferenciais de voto
PricewaterhouseCoopers & Associados, 0 0 0%
SROC, Lda, representada por:
- José Pereira Alves – ROC efectivo
José Manuel Henriques Bernardo, ROC 0 0 0%
suplente

5.2.Transacções de dirigentes

Para cumprimento do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008, a Inapa informa que durante o ano de 2012 não se verificaram quaisquer transacções dos titulares dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.

5.3.Declaração de conformidade

Para cumprimento do disposto no n.º1, alínea c) do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação consolidada contida nas demonstrações financeiras condensadas referentes aos nove meses findos em 30 de Setembro de 2012, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

Lisboa, 31 de Outubro de 2012

Álvaro João Pinto Correia Presidente do Conselho de Administração

José Manuel Félix Morgado Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Arndt Klippgen Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

António José Gomes da Silva Albuquerque Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Jorge Manuel Viana de Azevedo Pinto Bravo Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Emídio de Jesus Maria Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria

Acácio Jaime Liberado Mota Piloto Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

Eduardo Fernández-Espinar

Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

6. Informação adicional

ADVERTÊNCIA

O documento contém informações e indicações futuras, baseadas na expectativa actual ou opiniões da gestão, que consideramos razoáveis. As indicações futuras não devem ser consideradas como dados históricos e estão sujeitas a conjunto de factores e incertezas que poderão ter reflexos nos resultados futuros.

Embora as indicações reflictam as expectativas actuais, os investidores e analistas e, em geral, todos os utilizadores deste documento, são advertidos de que as informações futuras estão sujeitas a variadas incertezas e riscos, muitos dos quais são difíceis de antecipar. Todos são advertidos a não dar uma importância inapropriada às informações e indicações futuras. Não assumimos nenhuma obrigação de actualizar qualquer informação ou indicação futura.

Relatório disponível no site institucional da Inapa www.inapa.pt

Relação com Investidores Hugo Rua [email protected] Tel.: +351 213 823 007

A Inapa está admitida à negociação na Euronext Stock Exchange. Informação sobre a sociedade pode ser consultada através dos símbolos:

  • Acções ordinárias: INA
  • Acções preferenciais: INAP

Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA Rua Castilho, 44, 3º 1250-071 Lisboa Portugal

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