AI Terminal

MODULE: AI_ANALYST
Interactive Q&A, Risk Assessment, Summarization
MODULE: DATA_EXTRACT
Excel Export, XBRL Parsing, Table Digitization
MODULE: PEER_COMP
Sector Benchmarking, Sentiment Analysis
SYSTEM ACCESS LOCKED
Authenticate / Register Log In

Ibersol

Earnings Release Nov 16, 2012

1932_10-q_2012-11-16_4ca124be-bb8b-42c0-962b-cf10edfecd39.pdf

Earnings Release

Open in Viewer

Opens in native device viewer

IBERSOL – SGPS, SA

Sociedade Aberta

Sede: Praça do Bom Sucesso, 105/159, 9º, Porto Capital social: 20.000.000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e de identificação fiscal 501669477

RESULTADOS - 3º TRIMESTRE 2012 Não Auditados

  • Volume de Negócios consolidado de 127,1 milhões de euros Decréscimo de 13% face ao mesmo período de 2011
  • EBITDA consolidado de 12,7 milhões de euros. Face ao período homólogo de 2011 diminuição EBITDA em 30%
  • Resultado líquido consolidado de 2,7 milhões de euros Decréscimo de 61,4% relativamente aos primeiros nove meses de 2011

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

Actividade

O volume de negócios dos primeiros nove meses de 2012 ascendeu a 127,1 milhões de euros que compara com 146,1 milhões de euros no período homólogo de 2011.

A actividade do terceiro trimestre manteve-se em linha com a tendência dos trimestres anteriores, profundamente penalizada pela acentuada quebra do consumo em Portugal e pelo agravamento do IVA da restauração de 13% para 23%.

Com o consumo privado a registar fortes quedas a Ibersol no mercado ibérico registou uma diminuição do volume de negócios de 13,5%.

Com a abertura da primeira unidade em Angola, em Agosto, nos primeiros nove meses o volume de negócios do Grupo encerrou com uma redução de 13%.

VENDAS milhões euros Variação
12/11
Pizza Hut 38,22 -16,9%
Pans/Bocatta 12,55 -19,0%
KFC 6,64 -8,8%
Burger King 14,85 -10,3%
Pasta Caffé (Portugal) 3,76 -22,6%
O`Kilo 2,15 -33,5%
Quiosques 1,64 -16,3%
Cafetarias 3,26 -26,4%
Flor d`Oliveira 0,22 -30,0%
Catering 2,92 -17,0%
Concessões e Outros 6,30 -0,7%
Portugal
92,51
-15,9%
Pizza Móvil 9,79 -4,6%
Pasta Caffé (Espanha) 0,69 -36,7%
Burger King Espanha 21,07 -3,1%
Espanha
31,56
-4,7%
Angola
0,63
Total sem Angola 124,07 -13,3%
Total Restauração Grupo 124,70 -12,9%

Os contributos para as vendas de restauração por conceito e mercado foram os seguintes:

Após a forte queda registada no início do ano o mercado português manteve um comportamento relativamente estável com perdas de vendas a rondarem os 15%.

Os conceitos de balcão KFC e Burger King têm vindo a demonstrar uma maior capacidade de sustentação das vendas e registaram perdas inferiores ao mercado, ou seja, mantiveram ganhos de quota de mercado.

Os conceitos a operarem em espaços concessionados com uma grande componente de conveniência continuam a ser os que apresentam melhor desempenho, mantendo o nível de vendas do período homólogo do ano transacto. Por outro lado, os negócios nas Áreas de Serviço são os mais afectados pela situação recessiva da economia portuguesa.

Em Espanha, ainda que o terceiro trimestre tenha evidenciado um ligeiro agravamento, as quebras do mercado são substancialmente inferiores às verificadas em Portugal. A alteração da taxa de IVA nos serviços de restauração ocorrida em Setembro foi apenas de 2p.p. e não parece ter impactado significativamente no comportamento do mercado.

Em acumulado, as marcas em Espanha apresentam uma redução das vendas que ronda os 5%. Este comportamento é muito influenciado pelo encerramento definitivo de unidades - Pizza Móvil e Pasta Caffé – e pelos encerramentos temporários para remodelação no caso da Burger King.

Em Portugal, prosseguimos a politica de renovação contratual dos espaços – não renovação se as condições não forem adequadamente ajustadas à realidade dos tráfegos – e foram encerradas mais oito unidades no terceiro trimestre.

Nos primeiros nove meses o Grupo encerrou 16 unidades próprias, adquiriu 3 unidades franqueadas e abriu 1 unidades em Angola.

No final do terceiro trimestre o nº de unidades ascendia a 403, conforme se explicita no quadro abaixo:

Nº Unidades 2011 2012 2012
31-Dez Aberturas Tranferências Encerramentos 30-Set
PORTUGAL 317 0 8 309
Próprias 316 0 8 308
Pizza Hut 99 3 96
Okilo 14 3 11
Pans 59 2 57
Burger King 38 38
KFC 18 18
Pasta Caffé 16 16
Quiosques 10 10
Flor d`Oliveira 1 1
Cafetarias 35 35
Catering (SeO,JSCCe Solinca) 5 5
Concessões e Outros 21 21
Franquiadas 1 1
ESPANHA 102 0 9 93
Próprias 79 0 3
8
74
Pizza Móvil 43 3
6
40
Pasta Caffé 3 1 2
Burger King 33 1 32
Franquiadas 23 0 -3
1
19
ANGOLA 102 1 1
KFC 0 1 1
Total Próprias 395 1 16 383
Total Franquiadas 24 0 1 20
TOTAL 419 1 17 403

Resultados

O resultado líquido consolidado no final do terceiro trimestre atingiu o valor de 2,7 milhões de euros, menos 61% que no mesmo período de 2011.

A redução do resultado liquido consolidado em 4,3 milhões de euros decorre em grande parte da não incorporação da totalidade do aumento do IVA no preço de venda ao público, que impactou negativamente em cerca de 3 milhões de euros na margem bruta e nos resultados.

A margem bruta registada nos primeiros nove meses foi de 76,7% do volume de negócios inferior á verificada no período homólogo de 2011. Se corrigirmos o efeito do aumento do IVA nos preços resultaria uma margem bruta de 77,3% ou seja menos 3 b.p. que a verificada nos primeiros nove meses de 2011 e que traduz o maior esforço promocional que os mercados estão a exigir.

O forte decréscimo das vendas exigiu uma importante actuação de ajustamento dos custos que se traduziu, até ao final do mês de Setembro:

  • na redução de 13,3% nos custos com pessoal, que passaram a representar 33,5% do volume de negócios que compara com 33,6% no mesmo período de 2011;

  • na redução dos FSEs em 9,7%, que passaram a representar 33.9% do volume de negócios, mais 1,2 p.p. que no período homólogo de 2011, correspondendo a um esforço operacional de racionalização de alguns custos, não obstante processo moroso de renegociação das rendas.

A forte quebra de vendas, a redução de preços associada ao aumento do IVA e os custos de préabertura da operação em Angola tiveram um forte impacto na rentabilidade pelo que o EBITDA registou uma diminuição de 5,4 milhões de euros tendo ascendido a 12,7 milhões de euros, ou seja menos 30% que no período homólogo de 2011.

A margem EBITDA situou-se em 10,0% do volume de negócios que compara com 14,2% no mesmo período de 2011, reflectindo a incapacidade do ajustamento integral dos custos à nova realidade das vendas.

A margem EBIT consolidada foi de 4,2% do volume de negócios, correspondendo a um resultado operacional de 5,3 milhões de euros.

Os resultados financeiros consolidados foram negativos em 1,6 milhões de euros, cerca de 542 mil euros superiores aos verificados no 3º trimestre de 2011. O agravamento verificado no custo médio dos financiamentos não teve qualquer compensação na remuneração das aplicações em virtude das limitações impostas pelo regulador ao mercado financeiro.

O custo médio dos financiamentos situou-se em 4,9% e incorpora os financiamentos obtidos em Angola cujo custo é substancialmente superior à média do custo em Portugal.

Situação Financeira

O Activo Total ascendeu a cerca de 230 milhões de euros e o Capital Próprio situou-se em 117 milhões de euros, representando cerca de 51% do Activo.

Como é característico deste negócio, o Activo corrente é inferior ao Passivo corrente. O abono financeiro situa-se em 20 milhões de euros, montante superior ao registado no final do ano em cerca de 5 milhões.

O investimento até ao final do 3º trimestre ascendeu a 6,5 milhões de euros. Destaque para o investimento em Angola que se cifrou em 2,3 milhões de euros, a relocalização da Pizza Hut da Maia, a aquisição dos activos de 3 unidades franquiadas Pizza Móvil e a remodelação de 5 unidades Burger King em Espanha.

O endividamento remunerado líquido em 30 de Setembro de 2012 ascendia a 26,0 milhões de euros, correspondendo a uma redução nos primeiros nove meses de 2,3 milhões de euros.

Acções Próprias

Durante os primeiros nove meses de 2012 não existiram transacções de acções próprias. A 30 de Setembro a sociedade era detentora de 2.000.000 de acções próprias, representando 10% do capital, por um montante de 11.179.644 euros, correspondente a um preço médio por acção de 5,59 euros.

Perspectivas

É expectável o quarto trimestre tenha um comportamento idêntico ao dos trimestres anteriores. No entanto, a diminuição de rendimento associada ao agravamento da carga fiscal previsto para Janeiro poderá por antecipação afectar negativamente o consumo do mês de Dezembro.

Prosseguiremos com o plano de ajustamento de recursos à evolução das vendas e intensificamos o processo de renegociação das rendas.

No final de Outubro abrimos a segunda unidade KFC em Angola, localizada no Belas Shopping.

Porto, 16 de Novembro de 2012

António Carlos Vaz Pinto de Sousa (Administrador)

______________________________

______________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira (Administrador)

______________________________

Juan Carlos Vázquez-Dodero (Administrador)

Ibersol S.G.P.S., S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas

30 de Setembro de 2012

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (valores em euros)

ACTIVO Notas 30-09-2012 31-12-2011
Não corrente
Activos Fixos Tangíveis 7 121.444.103 123.224.419
Goodwill 8 43.034.262 43.034.262
Activos Intangíveis 8 16.397.063 16.205.541
Impostos diferidos activos 1.107.355 1.054.915
Investimentos financeiros 533.685 733.685
Outros activos não correntes 1.653.463 1.710.740
Total de activos não correntes 184.169.931 185.963.562
Corrente
Existências 3.506.901 3.590.104
Caixa e equivalentes de caixa 29.044.306 29.316.069
Outros activos correntes 12.984.674 8.879.845
Total de activos correntes 45.535.881 41.786.018
Total do Activo 229.705.812 227.749.580
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital Social 20.000.000 20.000.000
Acções próprias -11.179.644 -11.179.644
Goodwill 156.296 156.296
Reservas e resultados transitados 100.428.366 95.293.425
Resultado líquido do exercício 2.671.590 6.125.138
112.076.608 110.395.215
Interesses não controlados
Total do Capital Próprio
4.498.768
116.575.376
4.449.991
114.845.206
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos
36.766.063 44.331.622
Impostos diferidos passivos 11.188.350 10.820.760
Provisões 33.257 33.257
Outros passivos não correntes 332.400 420.552
Total de passivos não correntes 48.320.070 55.606.191
Corrente
Empréstimos 18.248.244 13.313.341
Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos 32.963.641 29.712.622
Outros passivos correntes 13.598.480 14.272.220
Total de passivos correntes 64.810.365 57.298.183
Total do Passivo 113.130.436 112.904.374
Total do Capital Próprio e Passivo 229.705.812 227.749.580

PARA OS PERÍODOS DE NOVE MESES FINDOS EM 30 DE SETEMBRO de 2012 E 2011 (valores em euros) IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

Proveitos operacionais
Vendas
5
126.602.577
145.531.010
Prestações de serviços
5
484.187
596.294
Outros proveitos operacionais
1.951.569
2.613.541
Total de proveitos operacionais
129.038.333
148.740.845
Custos Operacionais
Custo das vendas
29.549.527
32.712.771
Fornecimentos e serviços externos
43.131.824
47.740.845
Custos com o pessoal
42.619.415
49.154.551
Amortizações, depreciações e perdas por imparidade
7 e 8
7.364.136
7.244.256
Outros custos operacionais
1.076.430
1.114.218
Total de custos operacionais
123.741.332
137.966.641
Resultados Operacionais
5.297.001
10.774.204
Custo de Financiamento líquido
-1.593.942
-1.051.411
Resultados antes de impostos
3.703.059
9.722.793
Imposto sobre o rendimento
5
982.692
2.669.701
Resultados depois de impostos de operações continuadas
2.720.367
7.053.092
Resultado líquido consolidado
2.720.367
7.053.092
RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO
2.720.367
7.053.092
Resultado liquido consolidado de operações continuadas atribuível a:
Accionistas da empresa mãe
2.671.590
6.884.555
Interesses não controlados
48.777
168.537
2.720.367
7.053.092
Resultado liquido consolidado atribuível a:
Accionistas da empresa mãe
2.671.590
6.884.555
Interesses não controlados
48.777
168.537
2.720.367
7.053.092
Rendimento integral consolidado atribuível a:
Accionistas da empresa mãe
2.671.590
6.884.555
Interesses não controlados
48.777
168.537
2.720.367
7.053.092
Resultado por acção:
9
De operações continuadas:
Básico
0,15
0,38
0,15
0,38
Diluído
Notas 30-09-2012 30-09-2011

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA O TERCEIRO TRIMESTRE DOS ANOS DE 2012 E 2011

(valores em euros)

3º TRIMESTRE
(não auditado)
Notas 2012 2011
Proveitos operacionais
Vendas 5 45.303.075 52.500.201
Prestações de serviços 5 157.319 190.247
Outros proveitos operacionais 494.659 1.063.317
Total de proveitos operacionais 45.955.053 53.753.765
Custos Operacionais
Custo das vendas 10.286.426 11.780.761
Fornecimentos e serviços externos 14.988.638 17.059.623
Custos com o pessoal 14.368.796 16.511.010
Amortizações, depreciações e perdas por imparidade 7 e 8 2.507.774 2.499.638
Outros custos operacionais 432.187 583.723
Total de custos operacionais 42.583.821 48.434.755
Resultados Operacionais 3.371.232 5.319.010
Custo de Financiamento líquido -817.262 -481.190
Resultados antes de impostos 2.553.970 4.837.820
Imposto sobre o rendimento 5 660.923 1.286.474
Resultado depois de impostos de operações continuadas 1.893.047 3.551.346
Resultado líquido consolidado 1.893.047 3.551.346
RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO 1.893.047 3.551.346
Resultado liquido consolidado de operações continuadas atribuível a:
Accionistas da empresa mãe
1.870.729 3.473.158
Interesses não controlados 22.318 78.188
1.893.047 3.551.346
Resultado liquido consolidado atribuível a:
Accionistas da empresa mãe 1.870.729 3.473.158
Interesses não controlados 22.318 78.188
1.893.047 3.551.346
Rendimento integral consolidado atribuível a:
Accionistas da empresa mãe 1.870.729 3.473.158
Interesses não controlados 22.318 78.188
1.893.047 3.551.346
Resultado por acção: 9
De operações continuadas:
Básico 0,10 0,19
Diluído 0,10 0,19

IBERSOL S.G.P.S., S.A.Demonstrações Consolidadas das alterações no Capital Próprio para os períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011(valores em euros)

Atr
ibu
íve
l a
det
s d
ital
ent
ore
o c
ap
No
ta
Ca
ital
So
cia
l
p
ões
Ac
ç
Pró
ias
pr
Res
de
erv
as
são
con
ver
Res
erv
as
e
Res
ulta
dos
Tra
nsi
tad
os
Res
ulta
do
Liq
uid
o
Tot
al
Inte
res
ses

o
Co
ola
dos
ntr
al C
Tot
ital
ap
Pró
io
pr
Sa
ldo
1 d
e J
iro
de
201
1
em
ane
20.
000
.00
0
11.
179
.64
4
-
9.5
81
81.
068
.01
6
14.
563
.88
6
104
.46
1.8
39
4.8
70.
772
109
.33
2.6
11
río
Alt
ões
do
do
era
ç
pe
:
Ap
lica
ão
do
ulta
do
sol
ida
do
de
201
0:
ç
res
con
T
sfe
rên
cia
ulta
dos
ran
pa
ra r
ese
rva
s e
res
nsi
tad
tra
os
13.
626
.51
0
13.
626
.51
0
-
- -
Res
ulta
do
sol
ida
do
do
íod
o d
con
per
e n
ove
me
ses
find
30
de
Se
bro
de
20
11
tem
os
em
6.8
84.
555
6.8
84.
555
168
.53
7
7.0
53.
092
Tot
al a
lter
ões
do
río
do

pe
- - - 13.
626
.51
0
6.7
41.
955
-
6.8
84.
555
168
.53
7
7.0
53.
092
Re
nd
ime
lida
do
inte
l
nto
co
nso
gra
6.8
84.
555
6.8
84.
555
168
.53
7
7.0
53.
092
Op
ões
m d
de
ital
río
do
ete
nto
era
ç
co
res
ca
p
no
pe
Ap
lica
ão
do
ulta
do
sol
ida
do
de
201
0:
ç
res
con
D
ivid
end
dis
trib
uíd
os
os
-99
0.0
00
990
.00
0
-
990
.00
0
-
Aq
uis

ão/
(a
lien
ão)
de
ópr
ias
ões

ac
ç
pr
- -
- - - - -99
0.0
00
990
.00
0
-
- -99
0.0
00
Sa
ldo
de
Se
bro
de
30
tem
20
11
em
20.
000
.00
0
11.
179
.64
4
-
9.5
81
94.
694
.52
6
6.8
31.
931
110
.35
6.3
94
5.0
39.
309
115
.39
5.7
03
Sa
ldo
1 d
e J
iro
de
201
2
em
ane
20.
000
.00
0
11.
179
.64
4
-
9.5
81
95.
440
.14
0
6.1
25.
138
110
.39
5.2
15
4.4
49.
990
114
.84
5.2
05
Alt
ões
do
río
do
era
ç
pe
:
Ap
lica
do
ulta
do
sol
ida
do
de
ão
201
1:
ç
res
con
T
sfe
rên
cia
ulta
dos
ran
pa
ra r
ese
rva
s e
res
nsi
tad
tra
os
Inc
lus
da
Par
Ce
l M
aia
ão
ntra
5.1
35.
138
-3.3
09
5.1
35.
138
-
-
3.3
09
-
-3.3
que
Res
de
são
- A
la
erv
as
con
ver
ngo
3.1
12
-
3.1
09
3.1
Res
ulta
do
sol
ida
do
do
íod
o d
con
per
e n
ove
me
ses
12 12
find
30
de
Se
bro
de
20
12
tem
os
em
2.6
71.
590
2.6
71.
590
48.
777
2.7
20.
367
Tot
al a
lter
ões
do
río
do

pe
- - 3.1
12
5.1
31.
829
2.4
63.
548
-
2.6
71.
393
48.
777
2.7
20.
170
Re
nd
ime
lida
do
inte
l
nto
co
nso
gra
2.6
71.
590
2.6
71.
590
48.
777
2.7
20.
367
Op
ões
m d
de
ital
río
do
ete
nto
era
ç
co
res
ca
p
no
pe
Ap
lica
do
ulta
do
sol
ida
do
de
ão
201
1:
ç
res
con
uíd
D
ivid
end
dis
trib
os
os
-99
0.0
00
990
.00
0
-
990
.00
0
-
Aq
uis

ão/
(a
lien
ão)
de
ões
ópr
ias

ac
ç
pr
- -
- - - - -99
0.0
00
990
.00
0
-
- -99
0.0
00
Sa
ldo
30
de
Se
bro
de
20
12
tem
em
20.
000
.00
0
179
.64
11.
4
-
12.
693
100
1.9
69
.57
2.6
590
71.
112
.07
6.6
08
98.
767
4.4
116
5.3
.57
75

IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa Para os períodos de nove meses findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011

(valores em euros)

Períodos de nove meses findos em
30 de Setembro
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Nota 2012 2011
Fluxos das actividades operacionais (1) 13.102.071 15.758.896
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Activos fixos tangíveis 175.368 72.716
Activos intangíveis 5.443
Subsidios de Investimento
Juros recebidos 705.771 717.851
Dividendos recebidos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 200.000 430.537
Activos fixos tangíveis 7.228.619 7.079.638
Activos intangíveis 1.162.254 493.916
Outros
Fluxos das actividades de investimento (2) -7.709.734 -7.208.081
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 4.000.000 9.103.898
Venda de acções próprias
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 6.557.496 14.071.879
Amortizações de contratos locação financeiras 544.968 1.281.250
Juros e custos similares 2.100.670 1.496.759
Dividendos pagos 990.000 990.000
Reduções capital e prest.suplementares
Aquisição de acções próprias
Outros
Fluxos das actividades de financiamento (3) -6.193.134 -8.735.990
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) -800.797 -185.175
Efeito da variação perímetro
Efeito das diferenças de cambio
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 28.481.438 29.239.847
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 27.680.641 29.054.672

IBERSOL SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A IBERSOL, SGPS, SA ("Empresa" ou "Ibersol"), tem sede na Praça do Bom Sucesso, Edifício Península n.º 105 a 159 – 9º, 4150-146 Porto, Portugal, e as suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo), exploram uma rede de 403 unidades no ramo da restauração através das marcas Pizza Hut, Pasta Caffé, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken, Burguer King, O' Kilo, Bocatta, Café Sô, Quiosques, Pizza Móvil, Flor d'Oliveira, Sol, Sugestões e Opções, José Silva Carvalho, Catering e SEC Eventos e Catering. O Grupo possui 383 unidades de exploração própria e 20 em regime de franquia. Deste universo, 93 estão sediadas em Espanha e 1 em Angola, repartindo-se por 75 estabelecimentos próprios e 19 franquiados.

A Empresa é uma sociedade anónima e está cotada na Euronext de Lisboa.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia e em vigor em 30 de Setembro de 2012, em particular com a Norma Internacional n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As políticas contabilísticas adoptadas a 30 de Setembro de 2012 são idênticas às adoptadas na preparação das demonstrações financeiras de 30 de Setembro e 31 de Dezembro de 2011.

3. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS

As estimativas e julgamentos adoptadas a 31 de Dezembro de 2011 não foram substancialmente diferentes dos valores que se efectivaram no período findo em 30 de Setembro de 2012.

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E OUTRAS

4.1. As empresas do Grupo incluídas na consolidação em 30 de Setembro de 2012, 30 de Setembro e 31 de Dezembro de 2011 são as seguintes:

% Participação
Firma Sede Jun-12 Dez-11 Jun-11
Empresa mãe
Ibersol SGPS, S.A. Porto mãe mãe mãe
Empresas filiais
Iberusa Hotelaria e Restauração, S.A. Porto 100% 100% 100%
Ibersol Restauração, S.A. Porto 100% 100% 100%
Ibersande Restauração, S.A. Porto 80% 80% 80%
Ibersol Madeira e Açores Restauração, S.A. Funchal 100% 100% 100%
Ibersol - Hotelaria e Turismo, S.A. Porto 100% 100% 100%
Iberking Restauração, S.A. Porto 100% 100% 100%
Iberaki Restauração, S.A. Porto 100% 100% 100%
Restmon Portugal, Lda Porto 61% 61% 61%
Vidisco, S.L. Vigo - Espanha 100% 100% 100%
Inverpeninsular, S.L. Vigo - Espanha 100% 100% 100%
Ibergourmet Produtos Alimentares, S.A. Porto 100% 100% 100%
Ferro & Ferro, Lda. Porto 100% 100% 100%
Asurebi SGPS, S.A. Porto 100% 100% 100%
Charlotte Develops, SL Madrid-Espanha 100% 100% 100%
Firmoven Restauração, S.A. Porto 100% 100% 100%
IBR - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 98% 98% 80%
Eggon SGPS, S.A. Porto 100% 100% 100%
Anatir SGPS, S.A. Porto 100% 100% 100%
Lurca, SA Madrid-Espanha 100% 100% 100%
Q.R.M.- Projectos Turísticos, S.A Porto 100% 100% 100%
Sugestões e Opções-Actividades Turísticas, S.A Porto 100% 100% 100%
RESTOH- Restauração e Catering, S.A Porto 100% 100% 100%
Resboavista- Restauração Internacional, Lda Porto 100% 100% 100%
José Silva Carvalho Catering, S.A Porto 100% 100% 100%
(a) Iberusa Central de Compras para Restauração ACE Porto 100% 100% 100%
(b) Vidisco, Pasta Café Union Temporal de Empresas Vigo - Espanha 100% 100% 100%
Maestro - Serviços de Gestão Hoteleira, S.A. Porto 100% 100% 100%
(c) SEC - Eventos e Catering, S.A. Maia 100% 100% -
(d) IBERSOL - Angola, S.A. Luanda - Angola 100% 100% -
(d) HCI - Imobiliária, S.A. Luanda - Angola 100% 100% -
(e) Parque Central Maia - Activ.Hoteleiras, Lda Porto 100% - -
UQ Consult - Serviços de Apoio à Gestão, S.A. Porto 50% 50% 50%

(a) Agrupamento Complementar de Empresas que actua como Central de Compras e de Logística e assegura o aprovisionamento dos respectivos restaurantes em matérias-primas e serviços de manutenção.

(b) Union Temporal de Empresas constituída em 2005 e que ao longo do semestre funcionou como Central de Compras em Espanha, assegurando o aprovisionamento de matérias-primas dos respectivos restaurantes. (c) ex-SOlinca – Eventos e Catering, S.A.

(d) subsidiárias excluídas do perímetro de consolidação no primeiro semestre do ano 2011, apenas incluídas no consolidado referente ao ano de 2011, tendo sido incorporada a actividade desde 01 de Janeiro de 2011.

(e) subsidiária adquirida em 14/12/2011, incorporada em 2012 no perímetro de consolidação.

Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral. À entidade conjuntamente controlada UQ Consult foi aplicado o método de consolidação proporcional em função da percentagem de participação detida pelo grupo.

As percentagens de participação nas sociedades referidas consubstanciam-se em idêntica percentagem de direitos de voto.

4.2. Alterações ocorridas no perímetro de consolidação

4.2.1. Aquisição de novas sociedades

No período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2012 não houve lugar à aquisição de novas sociedades.

4.2.2. Alienações

No período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2012 não ocorreram alienações de subsidiárias.

5. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

No período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2012, o contributo das sociedades angolanas está reflectido no segmento de Portugal, dado a actividade operacional ser de pequena dimensão (abertura 1º restaurante a 14 de Agosto) e os valores dos activos não terem materialidade suficiente para constituírem um segmento autónomo.

30 DE SETEMBRO 2012 Portugal Espanha Grupo
Restauração 93.134.025 31.559.464 124.693.489
Mercadorias 647.148 1.261.940 1.909.088
Prestação de Serviços 141.599 342.588 484.187
Volume de Negócio por Segmento 93.922.772 33.163.992 127.086.764
Resultado operacional 3.368.618 1.928.383 5.297.001
Custo de financiamento líquido -1.102.857 -491.085 -1.593.942
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 2.265.761 1.437.298 3.703.059
Imposto sobre o rendimento 686.594 296.098 982.692
Resultado líquido do exercício 1.579.167 1.141.200 2.720.367

Os resultados por segmento no período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2011 são:

30 DE SETEMBRO 2011 Portugal Espanha Grupo
Restauração 109.987.183 33.120.117 143.107.300
Mercadorias 952.751 1.470.959 2.423.710
Prestação de Serviços 201.910 394.384 596.294
Volume de Negócio por Segmento 111.141.844 34.985.460 146.127.304
Resultado operacional 8.843.271 1.930.933 10.774.204
Custo de financiamento líquido -620.828 -430.583 -1.051.411
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 8.222.443 1.500.350 9.722.793
Imposto sobre o rendimento 2.408.780 260.921 2.669.701
Resultado líquido do exercício 5.813.663 1.239.429 7.053.092

As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes.

6. FACTOS NÃO USUAIS E NÃO RECORRENTES E SAZONALIDADE

Nos primeiros nove meses do exercício de 2012 não se registaram quaisquer factos não usuais.

A sazonalidade do negócio de restauração é caracterizada por picos de vendas nos meses de Julho, Agosto e Dezembro o que conduz a que o 3º trimestre do ano apresente maior actividade que nos trimestres anteriores. No período que compreende os nove primeiros meses do ano, os anos anteriores têm evidenciado que, em perímetro comparável e com uma distribuição razoavelmente uniforme de aberturas e encerramentos, as vendas são cerca de 74% do volume anual e o resultado operacional representa cerca de 77%.

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2012 e durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e
edifícios
Equipamentos Outros Activos
tangíveis
Activos Tangíveis
em curso (1)
Total
01 de Janeiro de 2011
Custo 125.377.979 68.148.991 14.244.146 86.578 207.857.695
Depreciação acumulada 24.550.849 46.881.834 11.111.499 - 82.544.182
Imparidade Acumulada 3.503.698 724.127 45.947 - 4.273.772
Valor líquido 97.323.433 20.543.030 3.086.700 86.578 121.039.741
31 de Dezembro de 2011
Valor líquido inicial 97.323.433 20.543.030 3.086.700 86.578 121.039.741
Variações do perímetro de consolidação 1.805.422 43.960 16.434 326.173 2.191.989
Adições 6.143.015 2.488.436 576.160 2.773.526 11.981.137
Diminuições 993.280 219.079 4.024 17.869 1.234.252
Transferências - 29.191 336 -38.539 -9.012
Depreciação exercício 2.982.417 4.302.404 1.148.508 - 8.433.329
Deprec. pelas variações do perímetro 21.430 881 172 - 22.483
Imparidade Exercicio 2.430.292 - - - 2.430.292
Reversão de imparidade -140.927 - - - -140.927
Valor líquido final 98.985.378 18.582.253 2.526.926 3.129.869 123.224.427
31 de Dezembro de 2011
Custo 130.836.755 68.806.067 14.444.010 3.129.869 217.216.702
Depreciação acumulada 26.925.340 49.658.496 11.854.570 - 88.438.405
Imparidade Acumulada 4.926.037 565.318 62.515 - 5.553.870
Valor líquido 98.985.378 18.582.253 2.526.926 3.129.869 123.224.427
Terrenos e Outros Activos Activos Tangíveis
edifícios Equipamentos tangíveis em curso (1) Total
30 de Setembro de 2012
Valor líquido inicial 98.985.378 18.582.253 2.526.926 3.129.869 123.224.427
Variações do perímetro de consolidação - - - - -
Conversão cambial -1.208 -41 -12 -1.720 -2.981
Adições 2.671.842 2.289.454 273.738 134.066 5.369.100
Diminuições 432.686 187.329 1.296 2.183 623.494
Transferências 1.723.453 399.692 102.058 -2.482.310 -257.107
Depreciação exercício 2.346.565 3.153.080 760.498 - 6.260.143
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - -
Imparidade Exercicio - - - - -
Reversão de imparidade 5.697 - - - 5.697
Valor líquido final 100.594.517 17.930.949 2.140.916 777.722 121.444.105
30 de Setembro de 2012
Custo 133.042.467 69.986.666 14.591.907 777.722 218.398.763
Depreciação acumulada 28.580.117 51.493.084 12.388.477 - 92.461.677
Imparidade Acumulada 3.867.833 562.633 62.515 - 4.492.981
Valor líquido 100.594.517 17.930.949 2.140.916 777.722 121.444.105

(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz respeito, fundamentalmente, ao restaurante em construção do KFC Belas Shopping em Luanda, Angola. Os movimentos do período dizem, fundamentalmente, respeito ao restaurante KFC em Luanda, Angola, aberto ao público no terceiro trimestre.

8. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis decompõem-se como se segue:

Set-12 Dez-11
Goodwil 43.034.262 43.034.262
Outros Intangíveis 16.397.063 16.205.541
59.431.325 59.239.803

Durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2012 e durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Goodwill Propriedade
Industrial
Outros
Activos
intangíveis
Activos
Intangíveis em
curso (1)
Total
01 de Janeiro de 2011
Custo 44.765.226 19.141.360 4.604.257 2.273.973 70.784.816
Amortização acumulada - 4.631.460 3.394.424 - 8.025.884
Imparidade acumulada 1.861.678 208.442 149.073 - 2.219.193
Valor líquido 42.903.548 14.301.458 1.060.760 2.273.973 60.539.739
31 de Dezembro de 2011
Valor líquido inicial 42.903.548 14.301.458 1.060.760 2.273.973 60.539.739
Variações do perímetro de consolidação 130.714 - 7.546 - 138.260
Adições - 572.783 168.654 14.651 756.088
Diminuições - 14.575 10.941 - 25.516
Transferências - 9.142 - -4.455 4.687
Amortização do exercício - 932.842 585.247 - 1.518.089
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - -
Imparidade Exercicio - 711.586 - - 711.586
Reversão de imparidade - -48.930 -7.290 - -56.221
Valor líquido final 43.034.262 13.273.310 648.062 2.284.169 59.239.803
31 de Dezembro de 2011
Custo 44.895.940 19.567.107 4.703.952 2.284.169 71.451.168
Amortização acumulada - 5.572.828 3.985.780 - 9.558.608
Imparidade acumulada 1.861.678 720.969 70.110 - 2.652.757
Valor líquido 43.034.262 13.273.310 648.062 2.284.169 59.239.803
Goodwill Propriedade
Industrial
Outros
Activos
intangíveis
Activos
Intangíveis em
curso (1)
Total
30 de Setembro de 2012
Valor líquido inicial 43.034.262 13.273.310 648.062 2.284.169 59.239.803
Variações do perímetro de consolidação - - - - -
Adições - 361.884 13.984 749.570 1.125.438
Diminuições - 8.259 5.844 - 14.103
Transferências - 18.158 - 167.410 185.568
Amortização do exercício - 719.160 386.220 - 1.105.380
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - -
Imparidade Exercicio - - - - -
Reversão de imparidade - - - - -
Valor líquido final 43.034.262 12.925.932 269.982 3.201.149 59.431.326
30 de Setembro de 2012
Custo 44.895.940 19.952.178 4.702.679 3.201.149 72.751.946
Amortização acumulada - 6.303.709 4.362.587 - 10.666.296
Imparidade acumulada 1.861.678 722.537 70.110 - 2.654.324
Valor líquido 43.034.262 12.925.932 269.982 3.201.149 59.431.326

(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz respeito, fundamentalmente, às 3 concessões ainda por abrir nas áreas de serviço de Guimarães, Fafe e Paredes, áreas de serviço essas em fase de projecto e a aguardar a entrega das plataformas, e ao restaurante KFC Belas Shopping em Luanda, Angola, cuja abertura foi em 29 de Outubro de 2012.

A distribuição do Goodwill por segmento apresenta-se como segue:

Set-12 Dez-11
Portugal 10.000.021 10.000.021
Espanha 32.903.527 32.903.527
Angola 130.714 130.714
43.034.262 43.034.262

O Goodwill alocado ao segmento Espanha em 30 de Setembro de 2012 resultou, fundamentalmente, da aquisição das filiais Lurca e Vidisco.

9. RESULTADO POR ACÇÃO

Em 30 de Setembro de 2012 e de 2011, o resultado básico e diluído por acção foi calculado como segue:

Set-12 Set-11
Lucro atribuível aos detentores do capital 2.671.590 6.884.555
Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas 20.000.000 20.000.000
Número médio ponderado de acções próprias -2.000.000 -2.000.000
18.000.000 18.000.000
Resultado básico por acção (€ por acção) 0,15 0,38
Resultado diluído por acção (€ por acção) 0,15 0,38
Número acções próprias no final do período 2.000.000 2.000.000

Dado não haver direitos de voto potenciais, o resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção.

10. DIVIDENDOS

Na Assembleia Geral Anual de 13 de Abril de 2012 foram atribuídos dividendos ilíquidos de 0,055 euros por acção (0,055 euros em 2011), correspondendo a um valor total de 990.000 euros para as acções em circulação (990.000 euros em 2011), tendo sido efectuado o pagamento em 11 de Maio de 2012.

11. CONTINGÊNCIAS

O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio (relativas a licenciamentos, taxas de publicidade, higiene e segurança alimentar e colaboradores, sendo a taxa de sucesso da Ibersol nestes processos historicamente elevada). Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes.

A 30 de Setembro de 2012, as responsabilidades não registadas pelas empresas incluídas na consolidação são constituídas principalmente por garantias bancárias prestadas por sua conta, conforme segue:

Set-12 Dez-11
Garantias prestadas 92.168 74.091
Garantias bancárias 2.509.000 3.970.973

Edifícios e Outras Construções foram dados em garantia de empréstimos bancários no valor de 73.820 € (485.092 em 2011).

12. COMPROMISSOS

Não existem compromissos relativos a investimentos contratados na data de aprovação destas Demonstrações Financeiras.

13. IMPARIDADES

Os movimentos ocorridos durante o período de nove meses findo em 30 de Setembro de 2012, na rubrica perdas de imparidade de activos foram os seguintes:

Saldo inicial Transferência Abates bens
c/
imparidade
Imparidade
do ano
Reversão
imparidade
Saldo final
Activos Fixos Tangíveis 5.553.870 -1.568 -1.053.624 - -5.697 4.492.981
Goodwill 1.861.678 - - - - 1.861.678
Activos Intangíveis 791.079 1.568 - - - 792.647
Existências 74.981 - - - - 74.981
Outros activos correntes 1.062.787 - - - -28.565 1.034.222
9.344.395 - -1.053.624 - -34.262 8.256.510

14. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

14.1 Factores de risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores do risco financeiro: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira do Grupo.

A gestão do risco é conduzida pelo Departamento Financeiro, com base nas políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez.

a) Risco de mercado

i) Risco cambial

O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o Grupo está essencialmente presente no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão denominados em euros e o volume de compras, fora da zona Euro, não assume proporções relevantes.

Apesar de o Grupo deter investimentos fora da zona euro, em operações externas, em Angola, não existe exposição significativa ao risco cambial, pela reduzida dimensão do investimento. O financiamento contraído pela filial angolana no valor de 2.200.000 USD não apresenta grande exposição em função do reduzido montante e da forte correlação entre a moeda local e a moeda do financiamento. Os restantes financiamentos contraídos pelas filiais angolanas estão denominados na moeda local, a mesma em que são gerados os proveitos.

ii) Risco de preço

O Grupo não está significativamente exposto ao risco de preço das mercadorias.

iii) Risco de taxa de juro (fluxos de caixa e justo valor)

Como o grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade de financiamento são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.

O risco de taxa de juro do Grupo advém do passivo nomeadamente de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em financiamentos de maior maturidade, de proceder à fixação total ou parcial das taxas de juro.

A divida remunerada vence juros a taxa variável estando uma parte a ser objecto de fixação de taxa juro. Por outro lado, o Grupo tem disponibilidades que cobrem cerca de 43% dos empréstimos e cuja remuneração em termos líquidos amortece as alterações de taxa de juro que incide sobre a divida.

Baseado em simulações realizadas a 30 de Setembro de 2012, uma subida de mais 100 pontos base na taxa de juro, mantendo tudo o resto constante, teria um impacto negativo no resultado liquido do período de 140 mil euros.

b) Risco de crédito

A principal actividade do Grupo é feito com vendas pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo o Grupo não tem concentrações de risco de crédito relevantes. O Grupo tem políticas que asseguram que as vendas a crédito são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que os clientes têm acesso.

c) Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo tem vindo a efectuar uma gestão flexível do papel comercial e a negociação de linhas de crédito disponíveis a todo o momento.

Para o efeito consideram-se que os empréstimos bancários de curto prazo vencem na data de renovação e que os contratos de papel comercial vencem nas datas de denúncia.

No final do terceiro trimestre do ano 2012, o passivo corrente ascende a 65 milhões de euros, face aos 46 milhões de activo corrente. Este desequilíbrio é, em parte uma característica financeira deste negócio, noutra deve-se aos programas de Papel Comercial em que consideramos o reembolso na data de denúncia independentemente dos prazos pelos quais estão contratados. Durante o ano 2012 prevê-se a renovação da emissão do Papel Comercial considerado em dívida de curto prazo. No entanto, em caso de necessidade, o saldo de caixa e bancos e os fluxos de caixa operacionais previstos, são suficientes para liquidar os empréstimos correntes.

Na actual situação de pressão dos mercados financeiros para a redução do crédito concedido pelos Bancos a sociedade optou por negociar e manter uma parte significativa das linhas de curto prazo. Em 30 de Setembro de 2012, a utilização das linhas de curto prazo de apoio à tesouraria era de 3%. As aplicações em depósitos a prazo de 19 milhões de euros correspondiam a 43% do passivo remunerado.

d) Risco de capital

A sociedade procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal negócio (vendas a dinheiro e crédito de fornecedores) e a assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada liquida / (divida remunerada liquida+capital próprio)) com o objectivo de o situar no intervalo 35%-70%.

O rácio de alavancagem financeira em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 foi de, respectivamente, 18% e 20%.

15. EVENTOS SUBSEQUENTES

Neste trimestre, procedeu-se à abertura do segundo restaurante do Grupo Ibersol em Angola, da marca KFC. Para além disso, não existem outros acontecimentos subsequentes a 30 de Setembro de 2012 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.

16. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 16 de Novembro de 2012.

Talk to a Data Expert

Have a question? We'll get back to you promptly.