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Lisgrafica Impressao e Artes Graficas

Quarterly Report Dec 3, 2012

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Quarterly Report

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LISGRÁFICA – IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A.

RELATÓRIO E CONTAS DO 3º TRIMESTRE DE 2012 CONTAS CONSOLIDADAS

Sociedade Aberta

Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 90 – Queluz de Baixo

Capital Social: 9 334 831 Euros

Cons. Reg. Comercial de Cascais / Pessoa Colectiva 500 166 587

ÍNDICE

_______________________________________________________

INTRODUÇÃO 3
ACTIVIDADE DO GRUPO 4
ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA 6
DISPOSIÇÕES LEGAIS 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 12

RELATÓRIO DE GESTÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

3º TRIMESTRE DE 2012

(Conforme previsto no nº 3 do Artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários as informações financeiras constantes do presente Relatório não foram sujeitas a auditoria externa ou revisão limitada)

Senhores Accionistas,

De acordo com a Lei aplicável às sociedades abertas, submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório Consolidado de Gestão, a Demonstração da Posição Financeira Consolidada e a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa reportados a 30 de Setembro de 2012 e o respetivo Anexo. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidas pela International Standards Committee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "SIC" e "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee ("IFRIC") e Standing Interpretation Committee ("SIC").

INTRODUÇÃO

A Lisgráfica SA é uma sociedade cotada em Bolsa com o capital social integralmente realizado de 9.334.831 euros, detido em 50,99% pela Rasográfica – Comércio e Serviços Gráficos S.A. e em 39,40% pela Gestprint – Gestão de Comercio e Indústrias Gráficas e Afins, S.A., estando o restante capital disperso em Bolsa. A última admissão à cotação ocorreu em 26 de Outubro de 2009 relativamente às ações emitidas no âmbito do processo de fusão com a empresa Heska Portuguesa S.A. e consequente aumento de capital.

Durante o terceiro trimestre de 2012 não ocorreram factos relevantes em relação à empresa mãe, Lisgráfica, S.A. – Impressão e Artes Gráficas, S.A. nem em relação a nenhuma das suas participadas. De salientar que das 3 empresas que compõem o Grupo apenas a Lisgráfica tem actividade operacional, centrada na prestação de serviços de impressão e é assim responsável por 100% da actividade do Grupo.

A atividade do Grupo Lisgráfica, S.A., após 02 de Maio de 2008, é o resultado da fusão desta sociedade com a Heska Portuguesa, S.A., pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter em consideração este facto.

O Grupo Lisgráfica utiliza a consolidação pelo método integral e é composto pelo seguinte universo de empresas à data de 30 de Setembro de 2012:

EMPRESA Data de
Actividade
Constituição
Sede % Capital
Detido
Lisgráfica Imp. E Artes Gráficas, SA Impressão de Revistas e Jornais 27-Dez-1973 Queluz de Baixo -
Gestigráfica, SGPS SA Gestão de Participações Socias 2-Fev-1993 Queluz de Baixo 100,00%
Grafilis, Rep. e Artes Gráficas,SA Composição e Montagem 18-Out-1984 Queluz de Baixo 100,00%

No terceiro trimestre de 2012 a economia portuguesa registou uma contração de 0,6 % face ao trimestre anterior, e de 3,2 % comparativamente com o trimestre homólogo de 2011, mantendo-se assim a tendência registada nos trimestres anteriores.

Confirma-se assim o cenário de recessão da economia portuguesa, com sete trimestres consecutivos de contração homóloga do PIB, devido ao impacto do ajustamento orçamental e financeiro a nível interno e ao abrandamento da economia europeia. Para este desempenho contribuiu sobretudo a degradação da procura interna e do investimento público cujos efeitos foram ligeiramente atenuados pelo contributo positivo das exportações de bens e serviços. O desemprego continua em máximos históricos, com o indicador a ultrapassar os 15% neste trimestre, facto que se reflecte negativamente no poder de compra e na confiança dos consumidores.

Mantém-se um ambiente económico adverso e as medidas restritivas anunciadas pelo Governo para o próximo ano agravam ainda mais o sentimento de incerteza e desconfiança dos consumidores.

A generalidade das empresas regista quebras significativas na procura e, consequentemente, nos níveis de atividade o que continua a levar que a maioria delas tenha procurado o reajustamento das suas estruturas produtivas.

As empresas da indústria gráfica não são exceção a esta onda recessiva, tendo-se assistido ao encerramento de alguns projetos editoriais de pequenos e grandes editores nacionais, e em simultâneo à redução do número de páginas e da tiragem das publicações que se mantêm no mercado. De igual modo regista-se uma diminuição drástica nos trabalhos de grandes marcas comerciais devido às alterações de políticas de marketing com forte redução a nível do investimento publicitário.

Estudos recentes demonstram que o investimento publicitário está a níveis da década de 90, mantendo-se a trajetória de queda iniciada em 2008, estimando-se que os valores de 2012 fiquem 35% aquém dos registados nesse ano, sendo que entre 2011 e 2012 a redução está nos 25%.

ACTIVIDADE DO GRUPO

A actividade consolidada provém a 100 % da empresa mãe, tal como em exercícios anteriores, e foi marcada pelos efeitos da redução abrupta do investimento publicitário; comparativamente com o trimestre homólogo, apresenta uma variação negativa nas vendas de quase 25 % tendo-se situado nos 17,1 milhões de Euros. No terceiro trimestre a tendência de queda agravou-se ainda mais com a variação em termos homólogos a atingir quase os 27%.

A análise por segmento confirma um comportamento em linha com a tendência no sector quer a nível de revistas, quer de jornais e suplementos o que se traduziu na redução de paginação de alguns produtos e encerramento de alguns títulos. No segmento dos Catálogos e Folhetos e em especial no das Listas Telefónicas a variação é superior à média do mercado devido ao efeito conjugado de redução de tiragem e redução do número de páginas, consequência da alteração das políticas de marketing dos principais intervenientes nestes dois segmentos.

Com o progressivo decréscimo de atividade a empresa desativou mais um equipamento de impressão, que se encontra totalmente amortizado, tendo terminado o período em análise os seguintes equipamentos em laboração: 5 máquinas de impressão em rotativa, 3 máquinas de impressão em plana e 14 máquinas de acabamento.

A decomposição de vendas por tipo de produto, comparativamente com o trimestre homólogo, é a seguinte:

DESCRIÇÃO 2012 2011 Var. 11/12
Em €
Var. 11/12
Em %
Revistas
Jornais/suplementos
10.223
3.217
12.587
4.286
-2.364
-1.069
-18,8%
-24,9%
Catálogos e Folhetos
Listas
2.460
512
4.184
864
-1.724
-352
-41,2%
-40,7%
Outros 678 708 -30 -4,2%
TOTAL
(Valores em milhares de Euros)
17.090 22.629 -5.539 -24,5%

Durante o exercício de 2012 não se verificaram factos merecedores de relevo nas empresas participadas:

GESTIGRÁFICA – SOC. GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SA

Esta empresa faz parte de Grupo desde meados do exercício de 1999 e ao longo dos últimos anos a sua atividade foi praticamente inexistente. No final do período em análise a empresa não detém qualquer participação financeira, uma vez que a participação de 100% no Capital da Grafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A, foi cedido á Lisgráfica no final do ano transato.

Os resultados do período, negativos em cerca de 8 mil Euros, refletem a anulação do Pagamento Especial por Conta e custos com a revisão anual de contas.

GRAFILIS – REPRODUÇÃO E ARTES GRÁFICAS SA

A Empresa, constituída em 1984, tinha por objecto a actividade de pré-impressão, num período em que era fundamental como complemento dos serviços a prestar pela Lisgráfica, S.A. A evolução tecnológica ocorrida nos últimos anos no mercado de artes gráficas e em especial na área da pré-impressão, levou ao decréscimo gradual da actividade da Grafilis, S.A. que em 2005 cessou a actividade operacional em definitivo.

Apesar da sua inatividade a empresa regista um prejuízo de 8 mil euros justificado pela anulação do Pagamento Especial por Conta e custos com a revisão anual de contas.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Em seguida apresentamos um resumo da Actividade Operacional do Grupo com base na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral do período em análise:

DESCRIÇÂO 2012 2011 Var. 11/12 Var. 11/12
em € em %
Vendas 17.090 95% 22.629 96% -5.539 -24,5%
Outros Proveitos Operacionais 961 5% 834 4% 127 15,2%
TOTAL PROVEITOS CORRENTES 18.051 23.463 -5.412 -23,1%
Custo Merc. Vendidas e Consum. 5.861 32% 8.308 35% -2.447 -29,5%
Fornecimentos e S. Externos 5.111 28% 5.589 24% -478 -8,6%
Custos Com Pessoal 5.319 29% 5.767 25% -448 -7,8%
Amortizações e Ajustamentos 3.456 19% 4.459 19% -1.003 -22,5%
Perdas de Imparidade 0 0% -33 0% 33 -100,0%
Outros Custos Operacionais 382 2% 272 1% 110 40,4%
TOTAL CUSTOS CORRENTES 20.129 24.362 -4.233 -17,4%
RESULTADO CORRENTE - € -2.078 -899 -1.179 131,1%
RESULTADO CORRENTE - % -11,5% -3,8%
Outros Proveitos e Custos Não
Correntes 163 -698 861 -123,4%
RESULTADO OPERACIONAL - € -1.915 -1.597 -318 19,9%
RESULTADO OPERACIONAL - % -10,6% -6,8%
EBITDA - € 1.541 2.829 -1.288 -45,5%
EBITDA - % 8,5% 12,1% -3,5%
(Valores em Milhares de Euros)

ACTIVIDADE OPERACIONAL 3º TRIMESTRE - 2012/2011

EBITDA = Result. Corrente+Amortizações e Ajustamentos+Perdas de Imparidade+

Out. Proveit. Custos Não Correntes

Os Proveitos Operacionais fixaram-se nos 18 milhões de Euros, dos quais 95% provêm directamente das vendas e 5% de serviços prestados e outros proveitos. Comparativamente ao período homólogo é de salientar a variação nas vendas em consequência da retração no mercado - 24,5 %.

Analisando em detalhe a evolução dos custos operacionais é de referir:

  • na rubrica CMVC regista-se uma diminuição de 29,5% que decorre essencialmente da retração na actividade e consequente redução do valor de faturação. De salientar que a faturação com incorporação de papel pela empresa passou de 41% em 2011 para 29% em 2012. Assim, a generalidade das contas que compõem esta rubrica estão em linha com a normal estrutura de custos da empresa refletindo os efeitos diretos da redução de atividade;

  • nos Fornecimentos e Serviços Externos a variação de 8,6% resulta do efeito conjugado de vários factores, entre eles a redução no custo de aluguer das instalações, dos custos com energia (em especial do gás natural) e dos custos com manutenção de equipamentos. Comparativamente a 2011 é de salientar ainda diminuição de custos com Subcontratos de Pré-Impressão e Acabamento, em função da retração da atividade;

  • quanto aos Custos com Pessoal a variação registada reflecte a redução do número de trabalhadores no âmbito da estratégia de racionalização de processos internos iniciada em finais de 2008 e a redução significativa do custo com recurso a trabalho extraordinário. No final do ano de 2011 a empresa tinha 309 trabalhadores e no final do terceiro trimestre deste ano 293, dos quais cerca de 26 se encontram na situação de suspensão temporária do contrato de trabalho (lay-off);

  • as Amortizações decompõem-se em 2.935 mil Euros de amortização de bens do activo da empresa e 521 mil euros de amortizações do exercício relativas ao justo valor dos contratos com clientes decorrentes da imputação do goodwill apurado e registado em 2008;

O Resultado Operacional Consolidado apurado até ao final do terceiro trimestre de 2012, mantém-se negativo situando-se nos 1,9 milhões de euros o que representa uma degradação de quase 20% face ao apurado no período homólogo.

Apesar do desempenho negativo da atividade, ao longo dos 1ºs nove meses o Cash Flow Operacional Consolidado mantém-se positivo em aproximadamente 1.541 milhares de Euros; no entanto, face ao registado no período homólogo, apresenta uma variação de -45,5%.

COMPARAÇÃO RESULTADOS CONSOLIDADOS 3º TRIMESTRE 2012/2011

DESCRIÇÃO 2012 2011 Var. 11/12
em €
Var. 11/12
em %
Resultados Correntes -2.078 -899 -1.179 -131,1%
Resultados Operacionais -1.915 -1.597 -318 -19,9%
Resultados Financeiros -1.816 -1.737 -79 -4,5%
Imposto S/ Rendimento -36 -53 17 32,1%
Resultados Liquidos -3.767 -3.387 -380 -11,2%

Os resultados financeiros mantêm-se a nível do ano anterior por estabilização do endividamento e do respectivo custo médio.

POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA COMPARAÇÃO 3º TRIMESTRE 2012/11

DESCRIÇÃO 2012 2011 Var. 11/12 Var. 11/12
31-Dez em € em %
Activos não Correntes 27.230 30.901 -3.671 -12%
Activos Correntes 10.214 12.054 -1.840 -15%
Activos para Venda 0 2 -2 -100%
TOTAL ACTIVO 37.444 42.957 -5.513 -13%
Capital Próprio -42.765 -38.998 -3.767 -10%
Passivo não Corrente 12.818 13.682 -864 -6%
Passivo Corrente 67.391 68.273 -882 -1%

(Valores em milhares de Euros)

As principais variações ocorridas no Activo Liquido verificam-se nos Activos não Correntes, devido à redução do Imobilizado Liquido e ao facto de não terem ocorrido investimentos a nível de equipamento básico (equipamentos de produção). Nos Ativos Correntes a variação resulta dos efeitos da diminuição de faturação na rúbrica Clientes e Contas a Receber.

TOTAL PASSIVO + SIT. LIQUIDA 37.444 42.957 -5.513 -13%

O Capital Próprio Consolidado fixa-se no final do terceiro trimestre em 42.765 mil Euros negativos para o que contribuiu o Resultado Líquido negativo apurado no semestre.

O Passivo Não Corrente regista uma variação de menos cerca de 900 K€ relativo a valores que passaram para Passivo Corrente.

A diminuição do Passivo Corrente deve-se á redução do endividamento via factoring em consequência do decréscimo de atividade dos clientes abrangidos por contrato de factoring.

No sentido de auxiliar a análise do impacto na consolidação das contas individuais das empresas integradas no perímetro de consolidação apresentamos um resumo dos principais indicadores:

DESCRIÇÃO 2012 2011 Var. 11/12
Activo Total Liq. 3,5 11.700 -11.697
Passivo Total 5,6 1.431 -1.425
Capital Próprio -2 10.269 -10.271
Capital Social 52 52 0
Resultado Liquido -7,6 -11 3
Vendas Liquidas 0 0 0
(Valores em milhares de Euros)

GESTIGRÁFICA – SOC. GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS

As principais variações nas rúbrica supra apresentadas resultam de:

  • No final do ano transato a Lisgráfica SA cedeu o crédito que detinha sobre a Rasográfica SA, para regularização de parte do débito que detinha para com a Gestigráfica SA;

  • No exercício de 2011 e sequência do crédito que ficou a deter sobre a Rasográfica SA, verificou-se que este não era susceptível de ser recebidos face à incapacidade financeira da empresa devedora; assim a Gestigráfica SA registou a imparidade sobre a totalidade desses créditos;

DESCRIÇÃO 2012 2011 Var. 11/12
Activo Total Liq. 7 61 -54
Passivo Total 1.462 1.489 -27
Capital Próprio -1.455 -1.429 -26
Capital Social 350 350 0
Resultado Liquido -7,9 -8 0
Vendas Liquidas 0 0 0
(Valores em milhares de Euros)

GRAFILIS – REPRODUÇÃO E ARTES GRÁFICAS SA

DISPOSIÇÕES LEGAIS

Anexo ao Relatório de Gestão nos termos dos Artigos números 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais

Nos termos do nº 5 do art.º 447 de Código das Sociedades Comerciais, declara-se que não ocorreram, durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2012, quaisquer transações envolvendo ações da Empresa por parte de membros do Conselho de Administração, nem dos membros do Conselho Fiscal.

Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.º 448 do Código das Sociedades Comerciais eram titulares da empresa, à data de encerramento do exercício:

- Rasográfica - Comércio e Serviços Gráficos, SA 95.196.620
- Gestprint – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA 73.558.462

Informação nos termos da alínea B) do Nº1 do Artigo 20º do Código do dos Valores Mobiliários (Imputação dos direitos de voto):

Em 30 de Setembro de 2012 a Rasográfica SA detinha 95 196 620 acções da Lisgráfica que representam 50,99% dos direitos de voto e a Gestprint SA detinha 73.558.462 acções que representam 39,40% dos direitos de voto.

Informação Complementar às Demonstrações Financeiras Anexas Reportadas a 30 de Setembro de 2012 (valores em Euros):

Acções Próprias

- Quantidade 52.213 acções
- Valor Unitário € 0,05
- Valor Nominal € 2.610,65

Durante o exercício de 2012 não foram efetuadas operações sobre ações próprias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração agradece aos Trabalhadores e Conselho Fiscal toda a colaboração prestada durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2012.

O Conselho de Administração agradece, também, a todas as Instituições Bancárias, Clientes, Fornecedores e demais entidades pela colaboração prestada neste exercício.

Queluz de Baixo, 26 de Novembro de 2012

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

António Braz Monteiro

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RESPECTIVO ANEXO ÀS CONTAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA POSIÇÃO FINANCEIRA

DOS EXERCÍCIO FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado Não auditado
30 de Setembro 31 de Dezembro 30 de Setembro
ACTIVO Notas de 2012 de 2011 de 2011
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos intangíveis 13 3 789 315 4 596 287 5 001 710
Activos fixos tangíveis 14 15 725 280 18 363 936 19 376 948
Activos por impostos diferidos 12 457 612 595 738 677 936
Clientes e contas a receber 17 3 224 599 3 224 599 3 603 874
Outros activos não correntes 15 4 033 279 4 120 243 14 360 245
Activos disponiveis para venda 20 - 2 000 35 692
30 - - 85 317
Total de activos não correntes 27 230 085 30 902 803 43 141 722
ACTIVOS CORRENTES:
Existências 16 457 787 741 283 724 409
Clientes e contas a receber 17 7 785 205 8 967 596 10 766 471
18
Outros activos correntes 26 1 595 362 1 823 391 3 148 078
Imposto sobre o rendimento 247 078 290 554 622 265
Caixa e seus equivalentes 19 128 691 231 089 241 293
Total de activos correntes 10 214 123 12 053 913 15 502 516
TOTAL DO ACTIVO 37 444 208 42 956 716 58 644 238
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital 20 9 334 831 9 334 831 9 334 831
Reservas 20 15 803 648 15 803 648 15 803 648
Resultados transitados (64 136 598) (44 519 413) (44 519 413)
Resultado consolidado líquido do exercício 31 (3 767 398) (19 617 185) (3 387 495)
Total do capital próprio (42 765 517) (38 998 119) (22 768 429)
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos obtidos 21 1 636 099 862 392 32 618 471
Locações financeiras 22 4 548 868 5 434 618 4 413 403
Outros passivos não correntes 23 3 900 990 4 373 163 3 550 985
Fornecedores e contas a pagar 24 2 263 448 2 402 099 3 068 354
Passivos por impostos diferidos 12 469 033 609 613 677 936
Total de passivos não correntes 12 818 438 13 681 885 44 329 149
PASSIVOS CORRENTES:
Empréstimos obtidos 21 43 499 246 46 067 424 14 807 559
Locações financeiras 22 1 254 729 1 276 074 1 280 522
Fornecedores e contas a pagar 24 17 545 951 17 407 500 15 051 969
Outros passivos correntes 25 4 728 283 3 181 452 4 474 347
Imposto sobre o rendimento 26 363 078 340 500 1 469 121
67 391 287 68 272 950 37 083 518
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 37 444 208 42 956 716 58 644 238

em 30 de Setembro de 2012. O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada da posição financeira

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocinio

António Braz Monteiro

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado
Notas 30 de Setembro
de 2012
30 de Setembro
de 2011
Terceiro
trimestre
de 2012
Terceiro
trimestre
2011
PROVEITOS OPERACIONAIS:
Vendas 6 17 089 615 22 628 940 5 546 039 7 453 768
Outros proveitos operacionais 7 1 455 878 834 539 777 168 187 592
Total de proveitos operacionais 18 545 493 23 463 479 6 323 207 7 641 360
CUSTOS OPERACIONAIS:
Custo das mercadorias vendidas 8 (5 861 249) (8 308 478) (1 961 486) (2 519 159)
Fornecimentos e serviços externos 9 (5 110 792) (5 589 042) (1 823 066) (1 861 411)
Custos com o pessoal 10 (5 522 780) (6 464 959) (1 569 165) (1 556 788)
Amortizações 13 e 14 (3 456 183) (4 459 071) (1 122 913) (1 433 924)
Perdas por imparidade 24 - 32 918 - -
Outros custos operacionais 29 (509 912) (271 771) (209 232) (55 696)
Total de custos operacionais (20 460 916) (25 060 403) (6 685 862) (7 426 978)
Resultados operacionais (1 915 423) (1 596 924) (362 655) 214 382
RESULTADOS FINANCEIROS:
Custos e proveitos financeiros, líquidos 11 (1 815 871) (1 737 330) (589 516) (638 558)
Resultados antes de impostos (3 731 294) (3 334 254) (952 171) (424 176)
Imposto sobre o rendimento do exercício 12 (36 104) (53 241) (11 032) (11 476)
Resultado consolidado líquido do exercício (3 767 398) (3 387 495) (963 203) (435 652)
Rendimento integral (3 767 398) (3 387 495) (963 203) (435 652)
Atribuível a:
Accionistas da empresa-mãe (3 767 398) (3 387 495) (963 203) (435 652)
Resultado por acção
Básico 31 (0.0202) (0.0181) (0.0052) (0.0023)
Diluído 31 (0.0202) (0.0181) (0.0052) (0.0023)

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada do rendimento integral do exercício findo em 30 de Setembro de 2012.

Manuel Ramos Gaspar

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

António Bráz Monteiro

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado

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O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio do exercício findo em 30 de Setembro de 2012.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar

Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocinio

António Braz Monteiro

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA DOS

EXERCÍCIO FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011

(Montantes expressos em Euros)

Não auditado
Terceiro Terceiro
30 de Setembro 30 de Setembro trimestre trimestre
Nota de 2012 de 2011 2012 2011
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 16 774 957 25 330 917 5 670 885 8 454 063
Pagamentos a fornecedores (12 549 075) (15 863 333) (4 457 349) (5 175 531)
Pagamentos ao pessoal (3 170 614) (6 826 009) (1 132 145) (3 046 326)
Fluxos gerados pelas operações 1 055 268 2 641 575 81 391 232 206
Pagamento do imposto sobre o rendimento (29 929) (35 000) - -
Outros pagamentos / recebimentos relativos à actividade operacional 189 703 (259 073) 302 570 773 295
Fluxos das actividades operacionais (1) 1 215 042 2 347 502 383 961 1 005 501
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis - 38 730 - -
Accionistas - - - -
Juros e proveitos similares 860 - 316 -
860 38 730 316 -
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis - (307 883) - (184 207)
Accionistas - - - -
Fluxos das actividades de investimento (2) 860 (269 153) 316 (184 207)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos de instituições de crédito 68 000 - - -
68 000
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos de instituições de crédito (612 081) (681 101) (240 085) (179 717)
Amortizações de contratos de locação financeira (394 918) (298 285) (46 673) (131 165)
Juros e custos similares (903 886) (880 414) (256 085) (249 068)
(1 910 885) (1 859 800) (542 843) (559 950)
Fluxos das actividades de financiamento (3) (1 842 885) (1 859 800) (542 843) (559 950)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (626 983) 218 549 (158 566) 261 344
Caixa e seus equivalentes no início do período 19 110 431 (96 960) 110 500 (139 755)
Caixa e seus equivalentes no fim do período 19 (516 552) 121 589 (48 066) 121 589

O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo em 30 de Setembro de 2012.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocinio

António Braz Monteiro

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. ("Empresa" ou "Lisgráfica") tem sede em Queluz de Baixo, foi constituída em 27 de Dezembro de 1973 e tem como actividade principal a impressão de revistas, jornais e listas telefónicas.

O universo empresarial da Lisgráfica ("Grupo") é formado pelas empresas subsidiárias indicadas na Nota 4. As principais actividades do Grupo englobam a impressão de jornais, revistas e listas telefónicas.

De recordar que a actividade do Grupo Lisgráfica, S.A. após 2 de Maio de 2008, é o resultado da fusão com a sociedade Heska Portuguesa, S.A., passando a Lisgráfica a constituir a entidade integrante, pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter sempre em consideração este facto.

Os principais accionistas são a Rasográfica – Comercio e Serviços Gráficos, S.A. e Gestprint – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. detentores, respectivamente, de 50,99% e 39,40% do capital social.

As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 27 de Novembro de 2012 pelo Conselho de Administração da Lisgráfica.

Os responsáveis da Empresa, isto é, os membros do Conselho de Administração que assinam o presente relatório, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele constante foi elaborada em conformidade com as Normas Contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação líquida e dos resultados das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo e foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário.

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), ajustados para dar cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidos pela International Standards Commitee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee ("IFRIC") e Standing Interpretation Commitee ("SIC"). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações será designado genericamente por "IFRS".

A Lisgráfica adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que, nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS 1"), se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.

Consequentemente, no cumprimento das disposições do IAS 1, a Lisgráfica declara que estas demonstrações financeiras consolidadas e respectivo anexo cumprem as disposições dos IAS/IFRS tal como adoptados pela União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2011.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela mensuração dos activos financeiros disponíveis para venda, quando o justo valor possa ser determinado com fiabilidade.

2.2 Novas normas e interpretações, revisões e emendas adoptadas pela União Europeia

Durante o exercício de 2011 entraram em vigor as seguintes normas em resultado da sua publicação pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia:

  • IAS 24 (alteração) Partes relacionadas;
  • IAS 32 (alteração) Instrumentos financeiros: apresentação
  • IFRS 1 Adopção pela primeira vez das IFRS;
  • IFRIC 14 (alteração) IAS 19 Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos ea sua interacção com requisitos de contribuições mínimas;
  • IFRIC 9 (nova) Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital;
  • Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente parra os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011. O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34, e IFRIC 13.

As alterações e as novas normas acima mencionadas não tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo.

Novas normas, alterações e interpretações efectuadas e normas existentes que, apesar de já publicadas, não são de aplicação imediata e cuja aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior e que a Sociedade decidiu não adoptar antecipadamente:

  • IAS 1 (alteração) apresentação de demonstrações financeiras (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IAS 12 (alteração) Impostos sobre o rendimento (aplicar nos exercícios que iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IAS 19 (revisão 2011) Benefícios aos empregados (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IAS 27 (revisão 2011) Demonstrações financeiras separadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013. Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União europeia;
  • IAS 28 (revisão 2011) Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IAS 32 (alteração) Compensação de activos e passivos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2014). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União europeia;
  • IFRS 1 (alteração) Adopção pela primeira vez das IFRS (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IFRS 7 (alteração) Divulgações compensação de activos e passivos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IFRS 7 (alteração) Divulgações compensação de activos e passivos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

  • IFRS 9 (novo) Instrumentos financeiros classificação e mensuração (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IFRS 10 (novo) Demonstrações financeiras consolidadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IFRS 11 (novo) Acordos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IFRS 12 (novo) Divulgação de interesses em outras entidades (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IFRS 13 (novo) Justo valor: mensuração e divulgação (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia;
  • IFRIC 20 (nova) Custos de remoção na fase de produção de uma mina de superfície (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta interpretação está ainda sujeita ao processo de adopção da União Europeia.

De acordo com a análise efectuada pelo Grupo, não se estima que a aplicação das alterações e das normas acima referidas, que ainda não eram aplicáveis nos exercícios iniciados em 1 de Janeiro de 2011 tenham impactos significativos com a sua entrada em vigor.

2.3 Princípios de consolidação

O método de consolidação adoptado pelo Grupo foi o seguinte:

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.

Os activos e passivos das subsidiárias são mensurados pelo respectivo justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill.

As transacções e saldos entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminados no processo de consolidação.

Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas subsidiárias tendo em vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticas com as do Grupo.

2.4 Activos intangíveis

a) Goodwill

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsidiária, na respectiva data de aquisição.

O goodwill é registado como activo e não é sujeito a depreciação, sendo apresentado autonomamente na demonstração da posição financeira. Anualmente, ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como custo na demonstração do rendimento integral do período e não pode ser susceptível de reversão posterior.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

(b) Activos intangíveis, excepto goodwill

Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis e sejam fiavelmente mensuráveis.

Os activos intangíveis correspondem a programas de computador ("Softwares") e direitos contratuais com clientes identificados no âmbito da fusão ocorrida em 2008, mensurados ao justo valor e deduzidos das amortizações acumuladas. Adicionalmente, existem direitos contratuais registados que foram adquiridos a terceiros. Na ausência de um mercado activo para estes activos intangíveis, identificáveis no âmbito da fusão, o seu justo valor foi determinado pela estimativa do valor que a Empresa teria de pagar à data da concentração empresarial (fusão) por aqueles direitos.

As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontrem disponíveis para utilização, pelo método de quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre 4 e 8 anos.

2.5 Activos fixos tangíveis

Os activos tangíveis, adquiridos até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registados ao custo considerado, decorrentes da excepção prevista no IFRS 1, que corresponde ao seu custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado com base em índices de preços nos termos da legislação fiscal em vigor, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas.

A partir dessa data, os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, correspondente ao preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas de imparidade acumuladas.

As perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, são reconhecidas como uma dedução ao activo respectivo por contrapartida do rendimento integral do período.

Os encargos com manutenção e reparações de natureza corrente são registados como custo quando incorridos. As benfeitorias e beneficiações apenas são registadas como activos nos casos em que correspondem à substituição de bens, os quais são abatidos e conduzem a um acréscimo dos benefícios económicos futuros.

Os activos fixos tangíveis em curso são registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização.

Os activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que se encontram disponíveis para o uso pretendido. A sua depreciação é calculada sobre o custo de aquisição, de acordo com o método das quotas constantes, a partir do mês que se encontram disponíveis para utilização, em conformidade com a vida útil dos ativos definida em função da utilidade esperada:

Anos
Edifícios e outras construções 10
Equipamento básico 4 a 24
Equipamento de transporte 3 a 12
Equipamento administrativo 3 a 20
Outros activos fixos tangíveis 3 a 20

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

2.6 Imparidade de activos

O Grupo efectua avaliações de imparidade dos seus activos fixos tangíveis e intangíveis com vida útil definida, sempre que ocorra algum evento ou alteração que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais indícios, o Grupo procede à determinação do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade.

O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de estes não gerarem cash flows independentes para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.

O valor recuperável é determinado pelo valor mais alto entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso decorre dos fluxos de caixa futuros actualizados com base em taxas de desconto que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.

2.7 Locação financeira e operacional

Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado como um activo tangível, ao mais baixo do valor presente das rendas futuras ou do justo valor do activo na data do contrato, por contrapartida da responsabilidade correspondente. Os activos são depreciados de acordo com a sua vida útil estimada, as rendas são registadas como uma redução das responsabilidades (passivo) e os juros e a depreciação do activo são reconhecidos como custos na demonstração consolidada do rendimento integral do período a que dizem respeito.

Nas locações operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração consolidada do rendimento integral, numa base linear, durante o período do contrato de locação.

2.8 Instrumentos financeiros

2.8.1 Clientes e dívidas de terceiros

As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos "cash-flows" esperados, descontados à taxa efectiva, as quais são reconhecidas na demonstração do rendimento integral do período em que são estimadas.

2.8.2 Caixa e equivalentes a caixa

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica "Financiamentos obtidos".

2.8.3 Contas a pagar

As contas a pagar são registadas pelo seu valor nominal, descontado de eventuais juros calculados e reconhecidos de acordo com o método da taxa de juro efectiva.

2.8.4 Empréstimos bancários

Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor recebido, liquido de despesas com a sua emissão. Em períodos subsequentes, os empréstimos são registados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os montantes recebidos (líquidos dos custos de transacção) e o valor a pagar são reconhecidos na demonstração do rendimento integral durante o período de vigência dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.

Os empréstimos com vencimento inferior a doze meses são classificados como passivos correntes, a não ser que o Grupo tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de doze meses após a data da demonstração de posição financeira.

2.8.5 Operações de factoring e de desconto de letras

Os créditos cedidos em regime de factoring e os titulados por letras estão evidenciados no activo ao seu valor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring, bem como os valores descontados em instituições financeiras, por conta dos créditos cedidos com direito de regresso e das letras, respectivamente, são evidenciados no passivo (Nota 21). À medida que se efectuam as cobranças dos valores em dívida, as mesmas são registadas como uma dedução ao passivo e regularizados por contrapartida dos saldos das contas a receber.

2.8.6 Activos disponíveis para venda

Os activos financeiros classificados como disponíveis para venda são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que corresponde ao preço pago incluindo despesas de transacção. Posteriormente, são mensurados ao justo valor, ou ao custo deduzido de perdas de imparidade, se o justo valor não for facilmente determinável.

2.9 Provisões e passivos contingentes

As provisões são reconhecidas pelo Grupo quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado. Estas provisões são constituídas com base no julgamento que o Conselho de Administração faz quanto ao desfecho dos riscos que originam aquelas obrigações, baseado nas informações prestadas pelos advogados.

O valor das provisões é revisto e ajustado à data da demonstração da posição financeira, de modo a reflectir a melhor estimativa nesse momento.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Quando uma das condições acima descritas não é preenchida, o passivo contingente correspondente não é reconhecido, sendo apenas divulgado, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.

2.10 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pelo IAS 12 – "Imposto sobre o rendimento". Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente, calculado com base nos resultados antes de impostos, ajustados pelas legislações fiscais aplicáveis, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data da demonstração da posição financeira.

Tal como estabelecido na referida norma, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

O valor do imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor.

2.11 Rédito e especialização de exercícios

Os proveitos decorrentes de vendas (que respeitam essencialmente à impressão de jornais, revistas, listas telefónicas e outros) são reconhecidos na demonstração consolidada do rendimento integral quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado.

As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos comerciais e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

As empresas do Grupo registam os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo que os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.

2.12 Classificação da demonstração da posição financeira

Os activos realizáveis a menos de um ano da data de reporte e os passivos cuja exigibilidade não possa ser incondicionalmente diferida pela Empresa para um ano após a data de reporte, ou que seja expectável que se realizem ou sejam exigíveis no decurso normal das operações e os activos que sejam detidos com a intenção de transacção, são classificados, respectivamente, no activo e no passivo, como correntes. Todos os restantes activos e passivos são considerados como não correntes.

2.13 Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio das saídas.

São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é superior ao seu valor estimado de recuperação.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

2.14 Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de fecho do ano são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano, que proporcionam informação sobre as condições que ocorreram após essa data, são divulgadas no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.

2.15 Juízos de valor, estimativas e principais fontes de incerteza

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectaram as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:

  • Vidas úteis dos activos fixos tangíveis;
  • Registos de ajustamentos para contas a receber;
  • Direitos contratuais de clientes;
  • Recuperação dos activos por impostos diferidos;
  • Registo de provisões.

3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS

Durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2012, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 nem foram reconhecidos erros materiais relativos a períodos anteriores.

4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital efectivamente detido em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, são as seguintes:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Per cen ta gem efectiva em
30 de Setem bro 31 de Dezem br o
Den om in a çã o Socia l Sede de 2012 de 2011
Lisgr á fica Ba r ca r en a Mã e Mã e
Gestigrá fica - Soc. Gestor a de Pa rticipa ções Socia is , S.A. ("Gestigr á fica ") Ba r ca r en a 100 100
Gr a filis - Repr odu çã o e Ar tes Gr á fica s , S.A. ("Gr a filis ") Ba r ca r en a 100 100

5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERIMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

Durante os exercícios findos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, não ocorreram alterações ao perímetro de consolidação.

6. VENDAS POR PRODUTO

Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, as vendas detalham-se como segue:

0,00 30 de Setem br o
de 2012
30 de Setem br o
de 2011
3º. Tr im estre
de 2012
3º. Trim estr e
de 2011
Revis ta s 10.222.601 12.587.244 3.167.867 4.410.221
J or n a is e su plem en tos 3.217.014 4.286.001 1.208.748 1.342.151
Ca tá logos e folh etos 2.460.150 4.184.333 740.900 1.264.419
Lista s 511.968 862.912 214.218 248.454
Ou tr os 677.882 708.450 214.306 188.523
17.089.615 22.628.940 5.546.039 7.453.768

Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 as vendas realizaram-se, essencialmente, no mercado nacional.

7. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

30 de Setembro
$de$ 2012
30 de Setembro
$de$ 2011
3 ° . Trimestre
$de$ 2012
3 ° . Trimestre
$de$ 2011
Aluguer de instalações (a) 464.120 451.747 154.707 150.582
Imputações de custos (b) 313.664 264.589 112.839 89.092
Ganhos em imobilizações corpóreas 17.200
Redução de provisões 23.268 ۰ 23.268
Variação da produção 32.401 (6.106) $\overline{\phantom{a}}$ (89.816)
Actualização do justo valor (Impala) 90.514 169
Outros proveitos operacionais (c) 537.979 101.041 509.453 14.466
1.455.878 834.539 777.168 187.592
  • (a) Nesta rubrica são registados os subarrendamentos de parte das instalações da Empresa que estão a ser utilizadas por outras entidades.
  • (b) Esta rubrica reflecte os custos imputados e facturados a empresas que desenvolvem a sua actividade operacional nas instalações da Lisgráfica.
  • (c) Esta rubrica inclui 495.430 Euros referentes a parte da indemnização por sinistro ocorrido em 2011 e recebida da Seguradora apenas no 3º. Trimestre de 2012.

8. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica foi determinada como segue:

30 de Setembro
de 2012
30 de Setembro
de 2011
3 o . Trimestre
de 2012
3 o . Trimestre
$de$ 2011
Matérias primas, subsidiárias e de consun 5.764.829 8.149.995 1.927.624 2.447.182
Mercadorias vendidas 96.420 158.483 33.862 71.977
5.861.249 8.308.478 1.961.486 2.519.159

9. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

.

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica teve a seguinte composição:

30 de Setembro
$de$ 2012
30 de Setembro
$de$ 2011
3 ° . Trimestre
$de$ 2012
3 o . Trimestre
$de$ 2011
Subcontratos 429.358 516.415 204.431 177.719
Trabalhos especializados 237.941 334.820 100.185 135.577
Conservação e reparação 290.555 476.578 107.152 150.993
Energia e fluídos 1.769.975 1.681.095 609.443 553.030
Deslocações, estadas e transportes 227.209 248.265 86.560 80.192
Rendas e alugueres (a) 1.718.819 1.802.407 557.637 614.998
Outros 436.935 529.462 157.658 148.902
5.110.792 5.589.042 1.823.066 1.861.411

(a) Em 30 de Setembro 2012 e 2011, esta rubrica inclui o montante de 418.776 e 503.496 Euros, respectivamente, decorrente de transacções com entidades relacionadas (Nota 27).

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Locações operacionais

Em 30 de Setembro de 2012 e 2011, as locações operacionais existentes respeitam, essencialmente, à locação das instalações da Empresa em Queluz de Baixo, cujo contrato foi celebrado em 20 de Julho de 2004 com o Espírito Santo Activos Financeiros, S.G.P.S., S.A. ("ESAF"), pelo prazo inicial de 15 anos, com opção de renovação, bem como de revisão da área locada. Conforme previsto no contrato inicial, em 30 de Novembro de 2010, foi assinada uma adenda em que é reduzida a área locada e consequentemente as responsabilidades assumidas (Nota 24). Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, os custos incorridos incluídos na rubrica "Fornecimentos e serviços externos" relativos aqueles contratos de locação operacional, são conforme segue:

30 de Setem bro 30 de Setem bro
de 2012 de 2011
Forn ecim en tos e s erviços extern os 1.292.944 1.275.431

10. CUSTOS COM O PESSOAL

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, os gastos com o pessoal foram como segue:

30 de Setem bro
de 2012
30 de Setem bro
de 2011
3º. Trim es tre
de 2012
3º. Trim est re
de 2011
Sa lá rios e rem u n era ções 3.480.107 3.477.166 683.888 421.908
En ca rgos s obre rem u n era ções 888.641 961.384 229.922 255.168
Ou t ros gas tos com o pes s oa l 1.154.032 2.026.409 655.355 879.712
5.522.780 6.464.959 1.569.165 1.556.788

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 293 e 309 empregados, respectivamente.

Os outros gastos incorridos com pessoal no decorrer do exercício findo em 30 de Setembro de 2012 e 2011, respeitam, essencialmente, a indemnizações suportadas com rescisões de contratos de trabalho com colaboradores do Grupo, derivados, essencialmente, do plano de reestruturação já anteriormente implementado.

Em 30 de Setembro de 2012, o Grupo tinha na situação de suspensão temporária do contrato de trabalho (layoff) 26 trabalhadores, prosseguindo, no entanto, a actividade normal.

11. GASTOS E PROVEITOS FINANCEIROS, LÍQUIDOS

Os gastos e proveitos financeiros dos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, têm a seguinte composição:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

30 de Setem bro
de 2012
30 de Setem bro
de 2011
3º. Trim es tre
de 2012
3º. Trim est re
de 2011
Cu s tos fin a n ceiros :
J u ros s u porta dos (a ) 1.631.820 1.876.537 540.399 550.979
Ou tros cu s tos fin a n ceiros 185.060 223.692 49.314 87.777
1.816.880 2.100.229 589.713 638.756
Proveitos fin a n ceiros :
J u ros obtidos 595 338.381 197 198
Ou tros proveitos fin a n ceiros 414 24.518 - -
1.009 362.899 197 198
Cu s tos fin a n ceiros , líqu idos 1.815.871 1.737.330 589.516 638.558

(a) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 esta rubrica inclui os montantes de 330.872 Euros e 468.104 Euros, respectivamente, a serem debitados pela Gestprint (Nota 27).

12. DIFERENÇA ENTRE RESULTADOS CONTABILÍSTICO E FISCAL

As empresas incluídas na consolidação encontram-se sujeitas a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ("IRC"), à taxa de 25%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5% sobre o lucro tributável, resultando numa taxa de imposto agregada de, no máximo, 26,5%.

Nos termos de artigo n.º 88 do Código do IRC a Empresa e as suas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2008 a 2011 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2012.

Impostos diferidos

Em 30 de Setembro de 2012, os passivos por impostos diferidos no montante de 457 612 Euros, estão relacionados com o justo valor de direitos contratuais de clientes

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, foi como segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Activos por Passivos porr
impostos impostos
diferidos diferidos
Prejuízos fiscais Direitos
reportáveis contratuais
Saldo em 31 de Dezembro de 2011 595.738 609.613
Redução 138.126 140.580
Saldo em 30 de Setembro de 2012 457.612 469.033

13. ACTIVOS INTANGÍVEIS

As variações ocorridas na rubrica dos activos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Setembro de 2012, no montante de 806.972 Euros.

14. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

As variações ocorridas na rubrica dos activos fixos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Setembro de 2012, no montante de 2.638.656 Euros.

15. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

31 de Dezembro
30 de Setembro de 2012 de 2011
Valor Perdas de Vlor Valor
bruto imparidade líquido líqu ido
Rasográfica - Comércio e Serviços Gráficos, SA("Rasográfica")
("Rasográfica") (Nota 27)
11.074.927 (8.707.188) 2.367.739 2.454.703
Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
$("Gestprint")$ (Nota 27)
3.349.627 (3.349.627)
Gespatrimónio - Rendimento Sociedade Gestora, SA
("Gespatrimónio") (a)
1.580.223 $\sim$ 1.580.223 1.580.223
Depósitos a prazo (b) 85.317 85.317 85.317
16.090.094 (12.056.815) 4.033.279 4.120.243
  • (a) Esta rubrica corresponde a um adiantamento concedido por conta da exploração de um projecto imobiliário a ser desenvolvido em conjunto com a Gespatrimónio. No entendimento do Conselho de Administração, este montante não será recebido no curto prazo, pelo que foi classificado a médio e longo prazo.
  • (b) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os depósitos a prazo encontravam-se condicionados, essencialmente, à libertação das garantias bancárias solicitadas no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação de 2005 (Nota 21).

16. EXISTÊNCIAS

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro de 2012 31 de Dezem bro de 2011
Va lor
b ru to
Perda s por
im pa rida de
Va lor
líqu ido
Va lor
bru to
Perda s de
Perda s por
im pa rida de
Va lor
líqu ido
Ma téria s -prim a s , s u bs idiá ria s e con s u m o 3 40.036 (33.485) 306 .551 655.933 (33.485 ) 622.448
Produ tos e tra ba lh os em cu rs o 1 51.236 - 151 .236 118.835 - 118.835
4 91.272 (33.485) 457 .787 774.768 (33.485 ) 741.283

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo não possui inventários dados como garantia para cumprimento de passivos.

17. CLIENTES E CONTAS A RECEBER

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem br o de 2012 31 de Dezem bro de 2011
Valor Des con to Perdas de Valor Valor Des con to Perdas de Va lor
n om in al da dívida Im paridade líqu ido n om in al da dívida Imparida de líqu ido
Não corren tes :
Clien tes 5.299.908 (715.254) (1.360.055) 3.224.599 5.390.253 (805.599) (1.360.055) 3.224.599
Corren tes :
Clien tes 16.453.844 - (8.668.639) 7.785.205 17.638.135 - (8.670.539) 8.967.596
Total 21.753.752 (715.254) (10.028.694) 11.009.804 23.028.388 (805.599) (10.030.594) 12.192.195

18. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro 31 de Dezem bro
de 2012 de 2011
Va lor n om in a l Va lor n om in a l
Devedores divers os 1.080.310 919.411
Ra ográ fica (Nota 27) 94.238 -
Devedores por a crés cim os de ren dim en tos :
Ra ppel de forn ecedores - 59.130
Segu ros 26.749 318.648
Reten ções n a fon te 20.047 49.872
Im pos t o s obre o va lor a cres cen ta do 307.458 374.378
Ou tros diferim en tos - 25.966
Adia n t a m en tos a forn ecedores 35.433 35.433
Adia n t a m en tos a o pes s oa l 31.127 40.553
1.595.362 1.823.391

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

19. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração de fluxos de caixa, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidade constante na demonstração da posição financeira naquelas datas, é como segue:

30 de Setem bro
de 2012
31 de Dezem bro
de 2011
Nu m erá rio 4.050 5.999
Depósitos ba n cá rios im edia ta m en te m obilizá veis 124.641 225.090
Ca ixa e s eu s equ iva len tes 128.691 231.089
Descobert os ba n cá rios (645.243) (120.658)
Ca ixa e depósitos ba n cá rios (516.552) 110.431

A rubrica de caixa e equivalentes a caixa compreende os valores de caixa e depósitos imediatamente mobilizáveis para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

20. CAPITAL PRÓPRIO

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o capital social da Empresa era representado por 186.696.620 acções com o valor nominal de 0,05 Euros, encontrava-se totalmente realizado e era detido pelos seguintes accionistas:

Nº de acções Percentagem
Rasográfica 95.196.620 50,99%
Gesprint 73.558.462 39,40%
Outros, inferiores a 10% do capital 17.941.538 9,61%
186.696.620 100,00%

Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do rendimento integral líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do activo imobilizado corpóreo, efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuídas aos accionistas, podendo apenas em determinadas circunstâncias ser utilizadas para futuros aumentos de capital e cobertura de resultados transitados negativos.

Acções próprias: Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo detinha 52.513 acções próprias. As acções próprias estão contabilizadas pelo seu valor de aquisição.

21. EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro de 2012 31 de Dezem bro de 2011
Nã o corr en te Corren te Nã o corren te Corren te
Em prés tim os ba n cá rios (a ) 1.636.099 35.670.845 862.392 36.610.985
Ou tros em prés tim os (b) - 606.198 - 606.198
Des cobertos ba n cá rios ( c) - 645.243 - 120.658
Fa ctorin g (d) - 4.644.764 - 6.231.019
Letra s des con ta da s ( e) - 1.654.856 - 1.916.597
Ch equ es pré-da ta dos (f) - 277.340 - 581.967
1.636.099 43.499.246 862.392 46.067.424

(a) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o detalhe dos empréstimos bancários era como segue:

30 de Setem bro de 2012 31 de Dezem bro de 2011
Nã o corren te Cor ren te Nã o corr en t e Corren te
Ba n co Es pírit o Sa n to, S.A. ("BES") (i) 1.053.852 90.000 - 1.188.852
BCP (ii) - 2.650.000 - 2.650.000
Ba rcla ys Ba n k, S.A. ("Ba rckla ys ") (iii) - 970.000 - 990.000
Ca ixa Gera l de Depós it os , S.A. ("CGD") (iv) - 1.040.625 - 1.502.234
BCP (v) - 602.500 - 602.500
Fin iba n co, S.A. ("Fin iba n co") (vi) - 102.014 93.007 20.832
Ca ixa Econ óm ica Mon tepio Gera l, S.A. ("Mon tepio") (vii) - 245.613 78.605 182.658
BCP (viii) - 1.021.236 - 1.021.236
BCP (ix) - 20.240.000 - 20.240.000
BCP (x) - 4.000.000 - 4.000.000
BCP - - - 116.667
Ba n co Popu la r, S.A. ("BP") (xi) 75.497 77.936 106.481 63.307
Ba n if (xii) - 381.379 - 407.125
Ba n if (xiii) - 662.832 - 662.832
CGD (xiv) - 1.677.195 - 1.619.048
Ba n co Efis a (xv) 506.750 98.549 584.299 52.500
Ba n if (xvi) - 1.291.194 - 1.291.194
Ba n if (xvii) - 477.000 - -
Livra n ça s - 42.772 - -
1.636.099 35.670.845 862.392 36.610.985

(i) Empréstimo correspondente a três linhas conta-corrente caucionada com o BES, com plano de amortização mensal desde Abril de 2012 de 2.500 Euros em cada uma das linhas, no valor total de 1.143.852 Euros, com as seguintes particularidades:

· Linha de 573.852 Euros – taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4,75%;

· Linha de 485.000 Euros – taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4,75%;

. Linha de 85.000 Euros – taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4%

(ii) Financiamento renegociado pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de 2.650.000 Euros, com carência de capital e juros, de três anos e seis meses, respectivamente. Após esse período, o capital será amortizável em 118 prestações mensais com início a 15 de Janeiro de 2014 e término em 15 de Outubro 2023. As primeiras 70 prestações no montante de 13.475 Euros e as restantes 48 no montante de 35.558 Euros. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, a Rasográfica e a Gestprint subscreveram uma livrança em branco e cederam em penhor as acções detidas no

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

capital da Lisgráfica. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.

  • (iii) Financiamento concedido pelo Barclays, no montante inicial de 1.000.000 Euros, com carência de capital de doze meses. Em 8 de Agosto de 2011 foi realizado um aditamento ao contrato inicial, passando o capital a ser amortizado em 60 prestações mensais com início em 18 de Setembro de 2011 e término em 18 de Agosto de 2016 nas seguintes condições: entre a 1ª e 12ª prestação os reembolsos serão de 2.500 Euros, entre a 13ª e 24ª de 5.000 Euros, entre a 25ª e 36ª de 10.000 Euros, entre a 37ª e 48ª de 32.500Euros, entre a 49ª e 56ª de 40.000 Euros e entre a 57ª e 60ª de 20.000 Euros. Em resultado da contratação deste financiamento, a Empresa assumiu diversos "covenants" a serem cumpridos durante o período de vigência do contrato (nomeadamente, ter pagas todas as contribuições à Segurança Social e Impostos). Este financiamento vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. O montante em dívida em 30 de Setembro de 2012, 970.000 Euros, foi classificado na totalidade como passivo corrente por a Empresa não estar a cumprir os "covenants" assumidos em resultado da sua contratação.
  • (iv) Financiamento concedido pela CGD em 5 de Junho de 2009, no montante inicial de 2.375.000 Euros. O empréstimo é liderado pela CGD (831.250 Euros), e conta com a participação do BCP 1.068.750 Euros e Banif (477.000 Euros) sendo o capital amortizável em 13 prestações mensais com início em 7 de Julho de 2009 e término em 7 de Julho de 2010, sendo as primeiras 12 prestações, no montante de 62.500 Euros cada, e a última prestação, no montante de 1.625.000 Euros. Em 15 de Março de 2011 e 12 de Janeiro de 2012 foram negociadas as parcelas em dívida à CGD e Banif, ficando em dívida o montante de 1.040.625 Euros. Em 30 de Setembro de 2012, este montante encontra-se em mora face ao plano de reembolso contratado pelo que foi classificado como passivo corrente. Adicionalmente, este financiamento vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2,75%.
  • (v) Financiamento concedido pelo Banif em 22 de Maio de 2009, no montante inicial de 2.410.000 Euros. O empréstimo é liderado pelo Banif (1.205.000 Euros) e conta com a participação do BCP (602.500 Euros) e do Banco Efisa (602.500 Euros), sendo o capital amortizável em 73 prestações mensais, com início em 22 de Junho de 2010 e término em 22 de Julho de 2016, sendo as prestações no montante de 33.014 Euros cada. No primeiro semestre de 2011 foram negociadas as parcelas em dívida ao Banif e Banco Efisa por um prazo de 120 meses e com carência de capital de 36 meses. Em 30 de Setembro de 2012, a parcela referente ao BCP, no montante de 602.500 Euros, ainda não se encontra renegociada e vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2,75%.
  • .(vi) Financiamento concedido pelo Finibanco, no montante inicial de 250.000 Euros, amortizável em 36 prestações mensais de 6.944 Euros, com início em 15 de Abril de 2010 e término em 15 de Março de 2013. Em 30 de Setembro de 2012, o montante em dívida ascendia a 102.014 Euros. Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 4,5%.
  • (vii) Financiamento concedido pelo Montepio, no montante inicial de 500.000 Euros, com carência de capital de seis meses e, após esse período, o capital será amortizável em 42 prestações mensais e constantes, com início em 16 de Janeiro de 2010 e término em 16 de Janeiro de 2013. Em Abril de 2010, o montante em divida era de 471.614 Euros, tendo-se realizado um aditamento ao contrato inicial, passando o capital a ser amortizado em 36 prestações mensais, com início em 16 de Julho de 2010 e término em 16 de Junho de 2013. Em 30 de Setembro de 2012, o montante em dívida ascendia a 245.613 Euros e vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 4%.
  • (viii) Financiamento concedido pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de 1.021.236 Euros, com carência de capital e juros, de três anos e seis meses, respectivamente. Após esse

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

período, o capital será amortizável em 51 prestações mensais com início a 14 de Janeiro de 2014 e término em 18 de Março 2018. Em 30 de Setembro de 2012 o montante em dívida ascendia a 1.021.236 Euros que se vence a médio e longo prazo. Como garante do integral cumprimento do empréstimo, a Lisgráfica subscreveu uma livrança em branco e constituiu o penhor sobre direitos de créditos emergentes do contrato de impressão com o cliente Páginas Amarelas, S.A. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.

  • (ix) Financiamento concedido pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de 20.240.000 Euros, com carência de capital e juros, de três anos e seis meses, respectivamente. Após esse período, o capital será amortizável em 84 prestações mensais com início a 30 de Janeiro de 2014 e término em 20 de Dezembro 2020. As primeiras 36 prestações ascenderão a 144.536 Euros cada, posteriormente 47 prestações no montante de 313.161 Euros e a última no montante de 318.162 Euros. Em resultado da contratação deste financiamento, a Empresa assumiu diversos "covenants" a serem cumpridos durante o período de vigência do contrato de financiamento (nomeadamente, cumprimento dos contratos de financiamento celebrados, independentemente da sociedade financiadora, taxas, contribuições e impostos, restrições relativamente à contratação de novos financiamentos, entre outros). A Empresa assumiu ainda diversas garantias nomeadamente, a prestação de aval pelos accionistas Rasográfica e Gestprint, detentoras, actualmente, respectivamente, de 50,99% e 39,4% das acções representativas do capital social da Empresa, a constituição de penhor financeiro pela Rasográfica sobre 8.500.000 acções de sua titularidade, representativas do capital social da Empresa e outorga de respectiva procuração irrevogável, a constituição de penhor financeiro pela Gestprint sobre 72.223.016 acções de sua titularidade, representativas do capital social da Empresa e outorga de respectiva procuração irrevogável, a constituição de penhor sobre os direitos de crédito e consignação de receitas atribuídos à Empresa nos termos do contrato / protocolo celebrado em 20 de Julho de 2004, entre esta e o Fundo de Investimento Imobiliário gerido e legalmente representado pela ESAF, para o desenvolvimento conjunto de um projecto imobiliário do qual participam, o penhor sobre os direitos de crédito do contrato de impressão com o cliente Páginas Amarelas, S.A., a constituição de um penhor sobre equipamentos desonerados e a subscrição de uma livrança caução pela Empresa. Este financiamento vence juros à taxa Euribor a 1 mês acrescida de 2%. Em virtude de os "covenants" assumidos não estarem a ser cumpridos, este financiamento foi classificado na totalidade como passivo corrente.
  • (x) Financiamento concedido pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de 4.000.000 Euros, com carência de capital até à data de vencimento que ocorre a 30 de Dezembro de 2015 e de juros durante os primeiros seis meses. Em resultado da contratação deste financiamento, a Empresa assumiu diversos "covenants" a serem cumpridos durante o período de vigência do contrato de financiamento (nomeadamente, cumprimento dos contratos de financiamento celebrados, independentemente da sociedade financiadora, taxas, contribuições e impostos, restrições relativamente à contratação de novos financiamentos, entre outros). Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 6 meses, acrescida de 2%. Como garante do integrante cumprimento deste empréstimo, foi constituído penhor do crédito detido pela Lisgráfica sobre a Impala; a consignação das receitas líquidas emergentes do crédito consignado e a subscrição de uma livrança caução em branco. Em virtude de os "covenants" assumidos não estarem a ser cumpridos, este financiamento foi classificado na totalidade como passivo corrente.
  • (xi) Financiamento concedido pelo Banco Popular, no montante inicial de 240.000 Euros, amortizável em 54 prestações mensais e constantes, com início em 25 de Junho de 2010 e término em 25 de Novembro de 2014. Em 30 de Setembro de 2012, o montante em dívida ascendia a 153.433 Euros, do qual 75.497 Euros se vence a médio e longo prazo. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 4%.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

  • (xii) Financiamento concedido pelo Banif, no montante inicial de 450.000 Euros, amortizável em 108 prestações mensais de 4.167 Euros, com início em 19 de Dezembro de 2010 e término em 19 de Novembro de 2019. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 2,5%. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
  • (xiii) Financiamento concedido pelo Banif, no montante inicial de 720.000 Euros, amortizável em 108 prestações mensais de 6.667 Euros, com início em 23 de Dezembro de 2010 e término em 23 de Novembro de 2019. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 2,5%. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
  • (xiv) Financiamento concedido pela Caixa Geral de Depósitos a partir de 15 de Março de 2011, no montante de 1.677.195 Euros, com carência de capital de 36 meses. Após esse período o empréstimo será amortizável em 14 prestações semestrais com início em 15 de Setembro de 2014. Este financiamento resulta da reestruturação de outros já existentes e da capitalização de juros até à data e vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 2%. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
  • (xv) Financiamento concedido pelo Banco Efisa, no montante de 647.229 Euros, amortizável em 60 prestações mensais com início em 30 de Setembro de 2011 e término em 30 de Agosto de 2016 nas seguintes condições: entre a 1ª à 12ª prestação os reembolsos mensais serão de 3.500 Euros, entre a 13ª. e 24ª de 7.000 Euros e o remanescente será reembolsado em 36 prestações mensais, iguais e sucessivas. Em 30 de Setembro de 2012, o montante em dívida ascendia a 612.299 Euros do qual 535.299 Euros se vence a médio e longo prazo. Adicionalmente, este financiamento resulta da reestruturação de outro já existente e vence juros à taxa Euribor a 1 mês acrescida de 2%.
  • (xvi) Financiamento concedido pelo Banif, no montante de 1.291.194 Euros, amortizável em 84 prestações mensais com início em 30 de Agosto de 2014, sendo a ultima prestação acrescida de 516.478. Este financiamento resulta da reestruturação de outro já existente e vence juros à taxa Euribor a 1 mês acrescida de 2%. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
  • (xvii) Financiamento concedido pelo Banif, no montante de 477.00 Euros, amortizável em 84 prestações mensais, com carência de capital de 3 anos e sendo a prestação final com vencimento a 16 de Janeiro de 2022 acrescida do valor residual de 190.800 Euros. Este financiamento resulta da reestruturação de outro já existente e vence juros à taxa Euribor a 1 mês acrescida de 2%. Em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos bancários vencem conforme segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

30 de Setem bro
de 2012
Até 1 a n o 35.670.845
A m a is de 1 e m en os de 2 a n os 234.807
A m a is de 2 e m en os de 5 a n os 707.440
A m a is de 5 a n os 693.852
37.306.944
31 de Dezem bro
de 2011
Até 1 a n o 36.610.985
A m a is de 1 e m en os de 2 a n os 406.066
A m a is de 2 e m en os de 5 a n os 456.326
37.473.377
  • (b) Esta rubrica corresponde a um subsídio reembolsável obtido no âmbito do Pedip II (Contrato nº S/95/703), recebido nos exercícios de 1996 e 1998, no total de 5.167.207 Euros e corresponde a 94,72% do incentivo contratado e o respectivo contrato tem um plano de reembolso de nove prestações semestrais, iniciando-se 24 meses após cada utilização. Até 31 de Julho de 2005, a Empresa amortizou 3.155.529 Euros e encontrava-se em dívida o montante de 2.011.678 Euros, o qual foi objecto de uma garantia bancária, que actualmente é de 341.267 Euros (Nota 28). A Empresa mantém, também, um depósito a prazo, no montante de 85.317 Euros cuja movimentação está condicionada à redução da referida garantia (Nota 15), uma vez que terá de ser 25% desta. Em 31 de Julho de 2005, a Empresa obteve aprovação do IAPMEI para o pedido formulado de inclusão da dívida no procedimento extrajudicial de conciliação. Este financiamento vence juros à taxa de 2,5% por ano, tendo o mesmo sido renegociado em data posterior. Entre Janeiro e Abril de 2011, a prestação mensal é de 11.974 Euros, sendo que, a partir de Maio de 2011, os pagamentos mensais serão de 40.413 Euros. Em 30 de Setembro de 2012, o valor em dívida ascendia a 606.198 Euros o qual se encontra em mora.
  • (c) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os descobertos bancários fora facilidades concedidas e destinadas a suprir necessidades pontuais de tesouraria e vencem juros a taxas correntes de mercado.
  • (d) O saldo desta rubrica corresponde a financiamento em regime de factoring, com recurso, que vencem juros a taxas normais de mercado para operações similares.
  • (e) O saldo desta rubrica corresponde a saques sobre terceiros, descontados e não vencidos, que vencem juros a taxas normais de mercado para operações similares.
  • (f) A rubrica de cheques pré-datados, no valor de 277.340 Euros, inclui cheques de clientes para liquidação de facturas, os quais foram objecto de desconto junto de instituições de crédito. Em 30 de Setembro de 2012, a Empresa tinha contratadas duas linha de descontos de cheques, as quais se detalham:

. BCP, com plafond de 600.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 4,0%; . BNP, com plafond de 250.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 4,5%.

22. LOCAÇÕES FINANCEIRAS

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

30 de Setem bro de 2012 31 de Dezem bro de 2011
Pa s s ivos
n ã o corren tes
Pa s s ivos
corren tes
Pa s s ivos
n ã o corren tes
Pa s s ivos
cor ren tes
Credores por loca ções fin a n ceira s 4.548.893 1.254.729 5.434.618 1.276.074

Em 30 de Setembro de 2012, a Empresa tem contas a pagar às locadoras no montante de 11.454.377 Euros, deduzidos de adiantamentos pagos por conta no montante de 5.650.780 Euros o que perfaz um valor líquido de 5.803.597 Euros. Este montante vence-se como segue:

Até 1 a n o 1.254.729
En tre 1 e 2 a n os 391.188
En tre 2 e 5 a n os 2.539.355
Ma is de 5 a n os 1.618.325
4.548.868
Tota l 5.803.597

A Empresa celebrou, em 2008, um contrato de sublocação com a Gestprint para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10", pelo valor de 7.928.073 Euros (Nota 27), com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa anual de 7,108% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa procedeu em exercícios anteriores a pagamentos à Gestprint, correspondentes a caução e reforço da caução, no montante de 5.650.780 Euros. Estes adiantamentos vencem juros à taxa média de financiamento da Empresa.

23. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro
de 2012
31 de Dezem bro
de 2011
Con tra to de im pres s ã o (a ) 2.079.718 2.206.682
Dívida s in tegr a da s em pla n os de pa ga m en tos (b) 1.821.272 2.166.481
3.900.990 4.373.163

(a) Este montante corresponde ao justo valor dos direitos contratuais de um contrato de impressão, com um valor nominal de 4.157.009 Euros que será liquidado em prestações mensais de 25.000 Euros até Outubro de 2022.

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o plano de pagamentos era o seguinte:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

30 de Setem bro
de 2012
31 de Dezem bro
de 2011
A m a is de 1 e m en os de 2 a n os 178.517 170.582
A m a is de 2 e m en os de 5 a n os 605.329 578.423
A m a is de 5 a n os 1.295.872 1.457.676
2.079.718 2.206.681

(b) Dívidas à Segurança Social integradas em planos de pagamento.

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as dívidas integradas em planos de pagamento vencem-se conforme segue:

30 de Setem bro
de 2012
31 de Dezem bro
de 2011
A m ais de 1 e m en os de 2 a n os 433.288 493.693
A m ais de 2 e m en os de 5 a n os 1.219.117 1.232.551
A m ais de 5 a n os 169.322 440.237
1.821.727 2.166.481

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, encontrava-se em mora o montante de 449.023 Euros e 214.049 Euros, respectivamente.

24. FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro de 2012 31 de Dezem bro de 2011
Pa ss ivos Pa ss ivos Pa ss ivos Pa ssivos
cor ren tes n ã o corr en tes cor ren tes n ã o cor ren tes
Forn ecedores, con ta corren te (a ) 11.381.507 2.263.448 11.308.232 2.402.099
Forn ecedores, títu los a pa ga r 307.234 - 502.637 -
Forn ecedores de im obiliza do 63.665 - 82.374 -
Forn ecedores, fa ctu ra s em r ecepçã o e con ferên cia 691.890 - 1.456.724 -
Forn ecedores de im obiliza do, títu los a pa ga r 25.492 - 85.492 -
Credor es por a crés cim os de ga stos:
Ra ppel a liqu ida r 657.312 - 517.613 -
Rem u n era ções a liqu ida r 2.016.737 - 1.333.936 -
J u r os a liqu ida r (b) 1.828.546 - 1.681.532 -
Forn ecim en tos e ser viços extern os 546.233 - 386.462 -
Ou tr os cu stos e per da s 27.335 - 52.498 -
17.545.951 2.263.448 17.407.500 2.402.099

(a) Em Novembro de 2010, foi celebrado um aditamento ao contrato estabelecido entre a ESAF e a Empresa onde acordam alterar o montante da renda devida para 145.603 Euros. A renda passa a ser paga postecipadamente no mês a que disser respeito. A quantia devedora nessa data, no montante de 3.927.256 Euros será paga da seguinte forma: 1.663.807 Euros em 36 prestações mensais e sucessivas de 46.217 Euros vencendo-se a primeira em 1 de Abril de 2011 e 2.263.448 Euros por conta da mais-valia futura no

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

projecto imobiliário gerido pela Gespatrimónio/ESAF. Em 30 de Junho de 2012, o montante em dívida nominal ascendia a 5.821.463 Euros, do qual 2.263.448 Euros se vence no médio e longo prazo.

(b) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica inclui os montantes de 810.395 Euros e 479.523 Euros, respectivamente, a pagar à Gestprint e relativo ao contrato de sublocação para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10" (Nota 27).

25. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro
de 2012
31 de Dezem bro
de 2011
Adia n ta m en tos de clien tes 10.854 5.876
Sector pú blico es ta ta l (a ) 3.942.075 1.923.562
Credores diver s os :
In dem n iza ções a liqu ida r 396.900 503.150
Con tra to de im pres s ã o (Nota 23) 193.017 160.548
Ou tros 48.588 160.957
Proveitos difer idos (b) 136.849 427.359
4.728.283 3.181.452

(a) No exercício de 2003, a Empresa solicitou ao IAPMEI, Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, a instauração de um procedimento extrajudicial de conciliação nos termos do Decreto-Lei nº 316/98, de 20 de Outubro, conducente à regularização dos valores vencidos, tendo proposto a regularização das dívidas vencidas à Segurança Social em cento e cinquenta prestações mensais de 29.541 Euros e a regularização das dívidas vencidas de IRS e de IVA, em sessenta prestações mensais de 42.892 Euros, e juros vincendo calculados à taxa de 2,5%. O acordo final para a regularização nos termos propostos foi subscrito pelas partes envolvidas em 31 de Julho de 2005, o qual aprova o não pagamento de juros vencidos, dele sendo lavrada acta final nessa data, tendo o seu início em Setembro de 2005. Ao abrigo deste acordo, a Empresa solicitou a emissão de garantias bancárias a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, nos montantes, de 3.397.244 Euros e 1.648.394 Euros, respectivamente (Nota 28). Actualmente, mantém-se em vigor a garantia emitida a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e cujo valor de momento são 2.540.548 Euros. O referido procedimento extrajudicial de conciliação tem como pressuposto a consolidação financeira da Empresa.

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 encontrava-se em mora os montantes de 433.044 Euros e 214.049 Euros, respectivamente.

Em 30 de Setembro de 2012, encontrava-se em mora o montante de 3.077.266 Euros, referente a dívidas fiscais e parafiscais cuja decomposição é a seguinte:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

30 de Set em bro
Tribu to de 2012
Reten ções de ir s / irc e Im pos to de Selo 611.223
Ta xa extra ordin á ria 57.788
Ta xa s ocia l ú n ica 2.408.255
Tota l 3.077.266

No final do mês de Dezembro de 2011, a Empresa entregou o requerimento de apresentação ao PEC (Procedimento Extrajudicial de Conciliação), requerimento que incluía os montantes do actual PEC e as dívidas existentes em 2011.

Em 23 de Janeiro de 2012, a Empresa foi informada pelo IAPMEI que se deu início ao processo supracitado ao qual foi atribuída a referência 2222.

(b) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de proveitos diferidos tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro
de 2012
31 de Dezem bro
de 2011
93.750 375.000
43.099 52.359
136.849 427.359

26. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Set em bro de 2012 31 de Dezem bro 2011
Act ivos Pas sivos Act ivos Pas sivos
cor r en tes n ão cor r en tes cor r en tes n ão cor r en tes
Paga m en to especia l por con ta 246.929 - 290.554 -
Reten ções efectu a das por ter ceir os 149 - - -
Im pos to o sobre o ren dim en to estim a do - 38.559 - 167.043
Im pos to s obr e o r en dim en to a pa gar - 324.519 - 173.457
247.078 363.078 290.554 340.500

27. SALDOS E TRANSACÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Os saldos em 30 de Setembro de 2012 e 31 Dezembro de 2011 as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no exercício findo naquelas datas, são os seguintes:

30 de Setem bro de 2012
Sa ldos Tra n s a cções
Ou tros a ctivos Ou tros Forn ecedores e Forn ecim en tos Cu stos com Cu s tos e
n ã o corren tes a ctivos corren tes con ta s a pa ga r e s erviços extern os o pes s oa l perda s fin a n ceiros
(Nota 15) (Nota 18) (Nota 24) (Nota 9) (Nota 31) (Nota 11)
Accion is ta s :
Ra s ográ fica (a ) 2.367.739 94.238 - 418.7 76 - -
Ges tprin t (b) - - 810.392 - - 330.872
Tota l a ccion is ta s 2.367.739 94.238 810.392 418.7 76 - 330.872
Pa rtes rela cion a da s :
Con s elh o de Adm in is tra çã o - - - - 510.742 -
Tota l pa rtes rela cion a da s - - - - 510.742 -
Tota l 2.367.739 94.238 810.392 418.7 76 510.742 330.872
31 de Dezem bro de 2011
Sa ldos Tra n s a cções
Ou tros a ctivos Ou tros Credores por Forn ecedores e Forn ecim en tos Cu s tos com Cu s tos e Proveitos e
n ã o corren tes a ctivos corren tes loca çã o fin a n ceira con ta s a pa ga r e s erviços extern os o pes s oa l perda s fin a n ceiros ga n h os fin a n ceiros
(Nota 15) (Nota 18) (Nota 22) (Nota 24) (Nota 9) (Nota 31) (Nota 11) (Nota 11)
Accion is ta s :
Ra s ográ fica 2.454.703 154.797 - - 671.3 28 - - 195.417
Ges tprin t - - 1.366.542 479.523 - - 468.104 272.687
Tota l a ccion is ta s 2.454.703 154.797 1.366.542 479.523 671.3 28 - 468.104 468.104
Pa rtes rela cion a da s :
Con s elh o de Adm in is tra çã o - - - 69.041 - 318.442 - -
Tota l pa rtes rela cion a da s - 69.041 - 318.442 - -
Tota l 2.454.703 154.797 1.366.542 548.564 671.3 28 318.442 468.104 468.104

(a) O montante de 2.367.739 Euros é constituído por:

  • 1.260.000 Euros correspondente a cauções prestadas ao abrigo do contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso, propriedade da Rasográfica, cujo reembolso encontra-se associado ao término do contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso, pelo que foi registado a médio têm prazo de vencimento a ocorrer no curto prazo, sendo que o montante remanescente foi registado a médio e longo prazo;
  • 1.251.587 Euros, titulado por 2 letras descontadas numa instituição financeira e do qual 1.107.739 Euros foi registado a médio e longo prazo.

O montante de 418.776 Euros, registado na rubrica de Fornecimentos e serviços externos, corresponde aos custos suportados com o contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso (Nota 9).

(b) A Empresa possui um contrato de sublocação com a Gestprint no valor de 7.928.073 Euros para a aquisição de equipamento de impressão "rotativa 10", com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa de 7,108% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa em 30 de Setembro de 2012 tinha procedido a pagamentos correspondentes à caução e reforços de caução no montante de 5.650.780 Euros.

Os saldos e transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação foram anulados no processo de consolidação (Nota 4).

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

Atendendo à estrutura de governação do Grupo e ao processo de tomada de decisão, o Grupo apenas considera "pessoal-chave da gerência" o Conselho de Administração da Lisgráfica, uma vez que as principais decisões relacionadas com a sua actividade são tomadas por este.

Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, não foram atribuídos benefícios de longo prazo ou pagamentos em acções aos membros do Conselho de Administração.

28. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo tinha solicitado a emissão de garantias bancárias prestadas a favor de terceiros no montante de 2.907.241 Euros e 4.165.505 Euros, respectivamente, que visam, essencialmente, garantir o seguinte:

30 de Set em br o 31 de Dezem bro
Ba n co de 2012 de 2011
In st itu t o de Gest ã o Fin a n ceira da Segu r a n ça Socia l (a ) BCP 2.540.548 2.540.548
Direcçã o Ger a l dos Im postos CGD - 1.207.971
IAPMEI (b) Ba n if 341.267 341.267
Petroga l - Petr óleos de Port u ga l, S.A. (c) BES 8.500 8.500
Fu n da çã o In a tel (d) BCP - 44.738
Câ m a ra Mu n icipa l do Porto (d) BES 9.606 9.606
Câ m a ra Mu n icipa l de Alm a da (d) BES 7.320 7.320
Câ m a ra Mu n icipa l de Oeira s BES - 2.821
Câ m a ra Mu n icipa l de Ma fra BES - 2.734
2.907.241 4.165.505

(a) Garantia prestada no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação (Nota 25).

(b) Garantia prestada no âmbito do subsídio reembolsável obtido do IAPMEI (Nota 21).

(c) Garantia prestada no âmbito de acordos comerciais - Fornecedores.

(d) Garantia prestada no âmbito de acordo comercial – Clientes.

Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, existiam equipamentos dados como penhor para os seguintes efeitos, com os respectivos limites:

30 de Setem bro
de 2012
31 de Dezem bro
de 2011
Em prés tim os ba n cá rios 20.240.000 20.240.000
Loca ções fin a n ceira s 1.348.756 1.348.756
Forn ecedores 275.809 275.809
Es ta do e ou tros en tes pú blicos 2.692.993 2.692.993
24.557.558 24.557.558

Adicionalmente, em resultado da renegociação do passivo financeiro junto do BCP, a Empresa assumiu diversas garantias, nomeadamente, o penhor sobre direito de crédito emergente do contrato de impressão celebrado em 19 de Dezembro de 2008 entre a Empresa e as Páginas Amarelas, S.A., a constituição de penhor sobre os direitos de crédito atribuídos à Empresa nos termos do contrato / protocolo celebrado em 20 de Julho de 2004, entre esta e o Fundo de Investimento Imobiliário gerido e legalmente representado pela ESAF, para o desenvolvimento conjunto de um projecto imobiliário e a constituição de penhor do direito de crédito detido pela Empresa sobre a Impala – Sociedade Editorial, Lda.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

29. OUTROS GASTOS OPERACIONAIS

Em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:

30 de Setem bro
de 2012
30 de Setem bro
de 2011
3º. Trim es tre
de 2012
3º. Trim estre
de 2011
Im pos tos 154.819 159.515 65.917 39.944
Des con tos de pron to pa ga m en to con cedidos 11.181 14.585 3.646 4.812
Correcções rela tiva s a exercícios a n teriores 79.790 4.386 5.566 -
Sin is tros 127.952 - 127.952 -
Actu a liza çã o do ju s to va lor (ESAF) 94.840 - - -
Ou tros 41.330 93.285 6.151 10.940
509.912 271.771 209.232 55.696

30. RESULTADOS POR ACÇÃO

O rendimento integral consolidado líquido negativo básico e diluído por acção em 30 de Setembro de 2012 e 2011 foi de 0,0202 e 0,0158, respectivamente.

30 de Setem bro
de 2012
30 de Setem bro
de 2011
Res u lta do a tribu ível a a ccion is ta s m a ioritá rios pa r a efeito de cá lcu lo do
res u lta do líqu ido por a cçã o bá s ico e dilu ído (res u lta do líqu ido do exercício)
(3.767.398) (2.952.143)
Nú m ero de a cções da Lis grá fica 186.696.620 186.696.620
Nú m ero de a cções própria s (52.513) (52.513)
Nú m ero m édio pon dera do de a cções pa ra efeito de cá lcu lo
do res u lta do líqu ido do a cçã o bá s ico e dilu ído (a )
186.644.107 186.644.107
Res u lta do por a cçã o:
Bá s ico
Dilu ído
(0,0202)
(0,0202)
(0,0158)
(0,0158)

(a) Este montante corresponde ao número total de acções da Lisgráfica, deduzido de 52.213 acções próprias.

31. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, foram atribuídas remunerações aos membros do Conselho de Administração de 510.742 Euros e 235.607 Euros, respectivamente.

32. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Não há a assinalar qualquer acontecimento relevante.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012

(Montantes expressos em Euros)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão

Jaime Luciano Marques Baptista da Costa

António Pedro Marques Patrocínio

António Braz Monteiro

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