Quarterly Report • Dec 3, 2012
Quarterly Report
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LISGRÁFICA – IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A.
Sociedade Aberta
Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 90 – Queluz de Baixo
Capital Social: 9 334 831 Euros
Cons. Reg. Comercial de Cascais / Pessoa Colectiva 500 166 587
_______________________________________________________
| INTRODUÇÃO | 3 |
|---|---|
| ACTIVIDADE DO GRUPO | 4 |
| ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA | 6 |
| DISPOSIÇÕES LEGAIS | 10 |
| CONSIDERAÇÕES FINAIS | 11 |
| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | 12 |
(Conforme previsto no nº 3 do Artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários as informações financeiras constantes do presente Relatório não foram sujeitas a auditoria externa ou revisão limitada)
Senhores Accionistas,
De acordo com a Lei aplicável às sociedades abertas, submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório Consolidado de Gestão, a Demonstração da Posição Financeira Consolidada e a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa reportados a 30 de Setembro de 2012 e o respetivo Anexo. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidas pela International Standards Committee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "SIC" e "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee ("IFRIC") e Standing Interpretation Committee ("SIC").
A Lisgráfica SA é uma sociedade cotada em Bolsa com o capital social integralmente realizado de 9.334.831 euros, detido em 50,99% pela Rasográfica – Comércio e Serviços Gráficos S.A. e em 39,40% pela Gestprint – Gestão de Comercio e Indústrias Gráficas e Afins, S.A., estando o restante capital disperso em Bolsa. A última admissão à cotação ocorreu em 26 de Outubro de 2009 relativamente às ações emitidas no âmbito do processo de fusão com a empresa Heska Portuguesa S.A. e consequente aumento de capital.
Durante o terceiro trimestre de 2012 não ocorreram factos relevantes em relação à empresa mãe, Lisgráfica, S.A. – Impressão e Artes Gráficas, S.A. nem em relação a nenhuma das suas participadas. De salientar que das 3 empresas que compõem o Grupo apenas a Lisgráfica tem actividade operacional, centrada na prestação de serviços de impressão e é assim responsável por 100% da actividade do Grupo.
A atividade do Grupo Lisgráfica, S.A., após 02 de Maio de 2008, é o resultado da fusão desta sociedade com a Heska Portuguesa, S.A., pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter em consideração este facto.
O Grupo Lisgráfica utiliza a consolidação pelo método integral e é composto pelo seguinte universo de empresas à data de 30 de Setembro de 2012:
| EMPRESA | Data de Actividade Constituição |
Sede | % Capital Detido |
|
|---|---|---|---|---|
| Lisgráfica Imp. E Artes Gráficas, SA Impressão de Revistas e Jornais | 27-Dez-1973 | Queluz de Baixo | - | |
| Gestigráfica, SGPS SA | Gestão de Participações Socias | 2-Fev-1993 | Queluz de Baixo | 100,00% |
| Grafilis, Rep. e Artes Gráficas,SA | Composição e Montagem | 18-Out-1984 | Queluz de Baixo | 100,00% |
No terceiro trimestre de 2012 a economia portuguesa registou uma contração de 0,6 % face ao trimestre anterior, e de 3,2 % comparativamente com o trimestre homólogo de 2011, mantendo-se assim a tendência registada nos trimestres anteriores.
Confirma-se assim o cenário de recessão da economia portuguesa, com sete trimestres consecutivos de contração homóloga do PIB, devido ao impacto do ajustamento orçamental e financeiro a nível interno e ao abrandamento da economia europeia. Para este desempenho contribuiu sobretudo a degradação da procura interna e do investimento público cujos efeitos foram ligeiramente atenuados pelo contributo positivo das exportações de bens e serviços. O desemprego continua em máximos históricos, com o indicador a ultrapassar os 15% neste trimestre, facto que se reflecte negativamente no poder de compra e na confiança dos consumidores.
Mantém-se um ambiente económico adverso e as medidas restritivas anunciadas pelo Governo para o próximo ano agravam ainda mais o sentimento de incerteza e desconfiança dos consumidores.
A generalidade das empresas regista quebras significativas na procura e, consequentemente, nos níveis de atividade o que continua a levar que a maioria delas tenha procurado o reajustamento das suas estruturas produtivas.
As empresas da indústria gráfica não são exceção a esta onda recessiva, tendo-se assistido ao encerramento de alguns projetos editoriais de pequenos e grandes editores nacionais, e em simultâneo à redução do número de páginas e da tiragem das publicações que se mantêm no mercado. De igual modo regista-se uma diminuição drástica nos trabalhos de grandes marcas comerciais devido às alterações de políticas de marketing com forte redução a nível do investimento publicitário.
Estudos recentes demonstram que o investimento publicitário está a níveis da década de 90, mantendo-se a trajetória de queda iniciada em 2008, estimando-se que os valores de 2012 fiquem 35% aquém dos registados nesse ano, sendo que entre 2011 e 2012 a redução está nos 25%.
A actividade consolidada provém a 100 % da empresa mãe, tal como em exercícios anteriores, e foi marcada pelos efeitos da redução abrupta do investimento publicitário; comparativamente com o trimestre homólogo, apresenta uma variação negativa nas vendas de quase 25 % tendo-se situado nos 17,1 milhões de Euros. No terceiro trimestre a tendência de queda agravou-se ainda mais com a variação em termos homólogos a atingir quase os 27%.
A análise por segmento confirma um comportamento em linha com a tendência no sector quer a nível de revistas, quer de jornais e suplementos o que se traduziu na redução de paginação de alguns produtos e encerramento de alguns títulos. No segmento dos Catálogos e Folhetos e em especial no das Listas Telefónicas a variação é superior à média do mercado devido ao efeito conjugado de redução de tiragem e redução do número de páginas, consequência da alteração das políticas de marketing dos principais intervenientes nestes dois segmentos.
Com o progressivo decréscimo de atividade a empresa desativou mais um equipamento de impressão, que se encontra totalmente amortizado, tendo terminado o período em análise os seguintes equipamentos em laboração: 5 máquinas de impressão em rotativa, 3 máquinas de impressão em plana e 14 máquinas de acabamento.
A decomposição de vendas por tipo de produto, comparativamente com o trimestre homólogo, é a seguinte:
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 Em € |
Var. 11/12 Em % |
|---|---|---|---|---|
| Revistas Jornais/suplementos |
10.223 3.217 |
12.587 4.286 |
-2.364 -1.069 |
-18,8% -24,9% |
| Catálogos e Folhetos Listas |
2.460 512 |
4.184 864 |
-1.724 -352 |
-41,2% -40,7% |
| Outros | 678 | 708 | -30 | -4,2% |
| TOTAL (Valores em milhares de Euros) |
17.090 | 22.629 | -5.539 | -24,5% |
Durante o exercício de 2012 não se verificaram factos merecedores de relevo nas empresas participadas:
Esta empresa faz parte de Grupo desde meados do exercício de 1999 e ao longo dos últimos anos a sua atividade foi praticamente inexistente. No final do período em análise a empresa não detém qualquer participação financeira, uma vez que a participação de 100% no Capital da Grafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A, foi cedido á Lisgráfica no final do ano transato.
Os resultados do período, negativos em cerca de 8 mil Euros, refletem a anulação do Pagamento Especial por Conta e custos com a revisão anual de contas.
A Empresa, constituída em 1984, tinha por objecto a actividade de pré-impressão, num período em que era fundamental como complemento dos serviços a prestar pela Lisgráfica, S.A. A evolução tecnológica ocorrida nos últimos anos no mercado de artes gráficas e em especial na área da pré-impressão, levou ao decréscimo gradual da actividade da Grafilis, S.A. que em 2005 cessou a actividade operacional em definitivo.
Apesar da sua inatividade a empresa regista um prejuízo de 8 mil euros justificado pela anulação do Pagamento Especial por Conta e custos com a revisão anual de contas.
Em seguida apresentamos um resumo da Actividade Operacional do Grupo com base na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral do período em análise:
| DESCRIÇÂO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 | Var. 11/12 | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| em € | em % | |||||
| Vendas | 17.090 | 95% | 22.629 | 96% | -5.539 | -24,5% |
| Outros Proveitos Operacionais | 961 | 5% | 834 | 4% | 127 | 15,2% |
| TOTAL PROVEITOS CORRENTES | 18.051 | 23.463 | -5.412 | -23,1% | ||
| Custo Merc. Vendidas e Consum. | 5.861 | 32% | 8.308 | 35% | -2.447 | -29,5% |
| Fornecimentos e S. Externos | 5.111 | 28% | 5.589 | 24% | -478 | -8,6% |
| Custos Com Pessoal | 5.319 | 29% | 5.767 | 25% | -448 | -7,8% |
| Amortizações e Ajustamentos | 3.456 | 19% | 4.459 | 19% | -1.003 | -22,5% |
| Perdas de Imparidade | 0 | 0% | -33 | 0% | 33 | -100,0% |
| Outros Custos Operacionais | 382 | 2% | 272 | 1% | 110 | 40,4% |
| TOTAL CUSTOS CORRENTES | 20.129 | 24.362 | -4.233 | -17,4% | ||
| RESULTADO CORRENTE - € | -2.078 | -899 | -1.179 | 131,1% | ||
| RESULTADO CORRENTE - % | -11,5% | -3,8% | ||||
| Outros Proveitos e Custos Não | ||||||
| Correntes | 163 | -698 | 861 | -123,4% | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - € | -1.915 | -1.597 | -318 | 19,9% | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - % | -10,6% | -6,8% | ||||
| EBITDA - € | 1.541 | 2.829 | -1.288 | -45,5% | ||
| EBITDA - % | 8,5% | 12,1% | -3,5% | |||
| (Valores em Milhares de Euros) |
EBITDA = Result. Corrente+Amortizações e Ajustamentos+Perdas de Imparidade+
Out. Proveit. Custos Não Correntes
Os Proveitos Operacionais fixaram-se nos 18 milhões de Euros, dos quais 95% provêm directamente das vendas e 5% de serviços prestados e outros proveitos. Comparativamente ao período homólogo é de salientar a variação nas vendas em consequência da retração no mercado - 24,5 %.
Analisando em detalhe a evolução dos custos operacionais é de referir:
na rubrica CMVC regista-se uma diminuição de 29,5% que decorre essencialmente da retração na actividade e consequente redução do valor de faturação. De salientar que a faturação com incorporação de papel pela empresa passou de 41% em 2011 para 29% em 2012. Assim, a generalidade das contas que compõem esta rubrica estão em linha com a normal estrutura de custos da empresa refletindo os efeitos diretos da redução de atividade;
nos Fornecimentos e Serviços Externos a variação de 8,6% resulta do efeito conjugado de vários factores, entre eles a redução no custo de aluguer das instalações, dos custos com energia (em especial do gás natural) e dos custos com manutenção de equipamentos. Comparativamente a 2011 é de salientar ainda diminuição de custos com Subcontratos de Pré-Impressão e Acabamento, em função da retração da atividade;
quanto aos Custos com Pessoal a variação registada reflecte a redução do número de trabalhadores no âmbito da estratégia de racionalização de processos internos iniciada em finais de 2008 e a redução significativa do custo com recurso a trabalho extraordinário. No final do ano de 2011 a empresa tinha 309 trabalhadores e no final do terceiro trimestre deste ano 293, dos quais cerca de 26 se encontram na situação de suspensão temporária do contrato de trabalho (lay-off);
as Amortizações decompõem-se em 2.935 mil Euros de amortização de bens do activo da empresa e 521 mil euros de amortizações do exercício relativas ao justo valor dos contratos com clientes decorrentes da imputação do goodwill apurado e registado em 2008;
O Resultado Operacional Consolidado apurado até ao final do terceiro trimestre de 2012, mantém-se negativo situando-se nos 1,9 milhões de euros o que representa uma degradação de quase 20% face ao apurado no período homólogo.
Apesar do desempenho negativo da atividade, ao longo dos 1ºs nove meses o Cash Flow Operacional Consolidado mantém-se positivo em aproximadamente 1.541 milhares de Euros; no entanto, face ao registado no período homólogo, apresenta uma variação de -45,5%.
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 em € |
Var. 11/12 em % |
|---|---|---|---|---|
| Resultados Correntes | -2.078 | -899 | -1.179 | -131,1% |
| Resultados Operacionais | -1.915 | -1.597 | -318 | -19,9% |
| Resultados Financeiros | -1.816 | -1.737 | -79 | -4,5% |
| Imposto S/ Rendimento | -36 | -53 | 17 | 32,1% |
| Resultados Liquidos | -3.767 | -3.387 | -380 | -11,2% |
Os resultados financeiros mantêm-se a nível do ano anterior por estabilização do endividamento e do respectivo custo médio.
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 | Var. 11/12 |
|---|---|---|---|---|
| 31-Dez | em € | em % | ||
| Activos não Correntes | 27.230 | 30.901 | -3.671 | -12% |
| Activos Correntes | 10.214 | 12.054 | -1.840 | -15% |
| Activos para Venda | 0 | 2 | -2 | -100% |
| TOTAL ACTIVO | 37.444 | 42.957 | -5.513 | -13% |
| Capital Próprio | -42.765 | -38.998 | -3.767 | -10% |
| Passivo não Corrente | 12.818 | 13.682 | -864 | -6% |
| Passivo Corrente | 67.391 | 68.273 | -882 | -1% |
(Valores em milhares de Euros)
As principais variações ocorridas no Activo Liquido verificam-se nos Activos não Correntes, devido à redução do Imobilizado Liquido e ao facto de não terem ocorrido investimentos a nível de equipamento básico (equipamentos de produção). Nos Ativos Correntes a variação resulta dos efeitos da diminuição de faturação na rúbrica Clientes e Contas a Receber.
TOTAL PASSIVO + SIT. LIQUIDA 37.444 42.957 -5.513 -13%
O Capital Próprio Consolidado fixa-se no final do terceiro trimestre em 42.765 mil Euros negativos para o que contribuiu o Resultado Líquido negativo apurado no semestre.
O Passivo Não Corrente regista uma variação de menos cerca de 900 K€ relativo a valores que passaram para Passivo Corrente.
A diminuição do Passivo Corrente deve-se á redução do endividamento via factoring em consequência do decréscimo de atividade dos clientes abrangidos por contrato de factoring.
No sentido de auxiliar a análise do impacto na consolidação das contas individuais das empresas integradas no perímetro de consolidação apresentamos um resumo dos principais indicadores:
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 |
|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 3,5 | 11.700 | -11.697 |
| Passivo Total | 5,6 | 1.431 | -1.425 |
| Capital Próprio | -2 | 10.269 | -10.271 |
| Capital Social | 52 | 52 | 0 |
| Resultado Liquido | -7,6 | -11 | 3 |
| Vendas Liquidas | 0 | 0 | 0 |
| (Valores em milhares de Euros) |
GESTIGRÁFICA – SOC. GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS
As principais variações nas rúbrica supra apresentadas resultam de:
No final do ano transato a Lisgráfica SA cedeu o crédito que detinha sobre a Rasográfica SA, para regularização de parte do débito que detinha para com a Gestigráfica SA;
No exercício de 2011 e sequência do crédito que ficou a deter sobre a Rasográfica SA, verificou-se que este não era susceptível de ser recebidos face à incapacidade financeira da empresa devedora; assim a Gestigráfica SA registou a imparidade sobre a totalidade desses créditos;
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 |
|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 7 | 61 | -54 |
| Passivo Total | 1.462 | 1.489 | -27 |
| Capital Próprio | -1.455 | -1.429 | -26 |
| Capital Social | 350 | 350 | 0 |
| Resultado Liquido | -7,9 | -8 | 0 |
| Vendas Liquidas | 0 | 0 | 0 |
| (Valores em milhares de Euros) |
Nos termos do nº 5 do art.º 447 de Código das Sociedades Comerciais, declara-se que não ocorreram, durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2012, quaisquer transações envolvendo ações da Empresa por parte de membros do Conselho de Administração, nem dos membros do Conselho Fiscal.
Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.º 448 do Código das Sociedades Comerciais eram titulares da empresa, à data de encerramento do exercício:
| - Rasográfica - Comércio e Serviços Gráficos, SA | 95.196.620 |
|---|---|
| - Gestprint – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA | 73.558.462 |
Em 30 de Setembro de 2012 a Rasográfica SA detinha 95 196 620 acções da Lisgráfica que representam 50,99% dos direitos de voto e a Gestprint SA detinha 73.558.462 acções que representam 39,40% dos direitos de voto.
Acções Próprias
| - Quantidade | 52.213 acções |
|---|---|
| - Valor Unitário | € 0,05 |
| - Valor Nominal | € 2.610,65 |
Durante o exercício de 2012 não foram efetuadas operações sobre ações próprias.
O Conselho de Administração agradece aos Trabalhadores e Conselho Fiscal toda a colaboração prestada durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2012.
O Conselho de Administração agradece, também, a todas as Instituições Bancárias, Clientes, Fornecedores e demais entidades pela colaboração prestada neste exercício.
Queluz de Baixo, 26 de Novembro de 2012
Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocínio
António Braz Monteiro
| Não auditado | Não auditado | |||
|---|---|---|---|---|
| 30 de Setembro | 31 de Dezembro | 30 de Setembro | ||
| ACTIVO | Notas | de 2012 | de 2011 | de 2011 |
| ACTIVOS NÃO CORRENTES: | ||||
| Activos intangíveis | 13 | 3 789 315 | 4 596 287 | 5 001 710 |
| Activos fixos tangíveis | 14 | 15 725 280 | 18 363 936 | 19 376 948 |
| Activos por impostos diferidos | 12 | 457 612 | 595 738 | 677 936 |
| Clientes e contas a receber | 17 | 3 224 599 | 3 224 599 | 3 603 874 |
| Outros activos não correntes | 15 | 4 033 279 | 4 120 243 | 14 360 245 |
| Activos disponiveis para venda | 20 | - | 2 000 | 35 692 |
| 30 | - | - | 85 317 | |
| Total de activos não correntes | 27 230 085 | 30 902 803 | 43 141 722 | |
| ACTIVOS CORRENTES: | ||||
| Existências | 16 | 457 787 | 741 283 | 724 409 |
| Clientes e contas a receber | 17 | 7 785 205 | 8 967 596 | 10 766 471 |
| 18 | ||||
| Outros activos correntes | 26 | 1 595 362 | 1 823 391 | 3 148 078 |
| Imposto sobre o rendimento | 247 078 | 290 554 | 622 265 | |
| Caixa e seus equivalentes | 19 | 128 691 | 231 089 | 241 293 |
| Total de activos correntes | 10 214 123 | 12 053 913 | 15 502 516 | |
| TOTAL DO ACTIVO | 37 444 208 | 42 956 716 | 58 644 238 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | ||||
| CAPITAL PRÓPRIO: | ||||
| Capital | 20 | 9 334 831 | 9 334 831 | 9 334 831 |
| Reservas | 20 | 15 803 648 | 15 803 648 | 15 803 648 |
| Resultados transitados | (64 136 598) | (44 519 413) | (44 519 413) | |
| Resultado consolidado líquido do exercício | 31 | (3 767 398) | (19 617 185) | (3 387 495) |
| Total do capital próprio | (42 765 517) | (38 998 119) | (22 768 429) | |
| PASSIVO: | ||||
| PASSIVOS NÃO CORRENTES: | ||||
| Empréstimos obtidos | 21 | 1 636 099 | 862 392 | 32 618 471 |
| Locações financeiras | 22 | 4 548 868 | 5 434 618 | 4 413 403 |
| Outros passivos não correntes | 23 | 3 900 990 | 4 373 163 | 3 550 985 |
| Fornecedores e contas a pagar | 24 | 2 263 448 | 2 402 099 | 3 068 354 |
| Passivos por impostos diferidos | 12 | 469 033 | 609 613 | 677 936 |
| Total de passivos não correntes | 12 818 438 | 13 681 885 | 44 329 149 | |
| PASSIVOS CORRENTES: | ||||
| Empréstimos obtidos | 21 | 43 499 246 | 46 067 424 | 14 807 559 |
| Locações financeiras | 22 | 1 254 729 | 1 276 074 | 1 280 522 |
| Fornecedores e contas a pagar | 24 | 17 545 951 | 17 407 500 | 15 051 969 |
| Outros passivos correntes | 25 | 4 728 283 | 3 181 452 | 4 474 347 |
| Imposto sobre o rendimento | 26 | 363 078 | 340 500 | 1 469 121 |
| 67 391 287 | 68 272 950 | 37 083 518 | ||
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 37 444 208 | 42 956 716 | 58 644 238 | |
em 30 de Setembro de 2012. O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada da posição financeira
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocinio
António Braz Monteiro
(Montantes expressos em Euros)
| Não auditado | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Notas | 30 de Setembro de 2012 |
30 de Setembro de 2011 |
Terceiro trimestre de 2012 |
Terceiro trimestre 2011 |
||
| PROVEITOS OPERACIONAIS: | ||||||
| Vendas | 6 | 17 089 615 | 22 628 940 | 5 546 039 | 7 453 768 | |
| Outros proveitos operacionais | 7 | 1 455 878 | 834 539 | 777 168 | 187 592 | |
| Total de proveitos operacionais | 18 545 493 | 23 463 479 | 6 323 207 | 7 641 360 | ||
| CUSTOS OPERACIONAIS: | ||||||
| Custo das mercadorias vendidas | 8 | (5 861 249) | (8 308 478) | (1 961 486) | (2 519 159) | |
| Fornecimentos e serviços externos | 9 | (5 110 792) | (5 589 042) | (1 823 066) | (1 861 411) | |
| Custos com o pessoal | 10 | (5 522 780) | (6 464 959) | (1 569 165) | (1 556 788) | |
| Amortizações | 13 e 14 | (3 456 183) | (4 459 071) | (1 122 913) | (1 433 924) | |
| Perdas por imparidade | 24 | - | 32 918 | - | - | |
| Outros custos operacionais | 29 | (509 912) | (271 771) | (209 232) | (55 696) | |
| Total de custos operacionais | (20 460 916) | (25 060 403) | (6 685 862) | (7 426 978) | ||
| Resultados operacionais | (1 915 423) | (1 596 924) | (362 655) | 214 382 | ||
| RESULTADOS FINANCEIROS: | ||||||
| Custos e proveitos financeiros, líquidos | 11 | (1 815 871) | (1 737 330) | (589 516) | (638 558) | |
| Resultados antes de impostos | (3 731 294) | (3 334 254) | (952 171) | (424 176) | ||
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 12 | (36 104) | (53 241) | (11 032) | (11 476) | |
| Resultado consolidado líquido do exercício | (3 767 398) | (3 387 495) | (963 203) | (435 652) | ||
| Rendimento integral | (3 767 398) | (3 387 495) | (963 203) | (435 652) | ||
| Atribuível a: | ||||||
| Accionistas da empresa-mãe | (3 767 398) | (3 387 495) | (963 203) | (435 652) | ||
| Resultado por acção | ||||||
| Básico | 31 | (0.0202) | (0.0181) | (0.0052) | (0.0023) | |
| Diluído | 31 | (0.0202) | (0.0181) | (0.0052) | (0.0023) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada do rendimento integral do exercício findo em 30 de Setembro de 2012.
Manuel Ramos Gaspar
Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocínio
António Bráz Monteiro
| Ca ital p |
Res de erv as val iaç ão rea |
Res erv a leg al |
Ou tras res erv as |
Res ulta dos sita dos tran |
Res ulta do lida do líqu ido co nso do rcíc io exe |
Tot al d o ital ca p ópr io pr |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo 31 de De bro de 20 10 em zem Ap lica ão do ulta do sol ida do do rcíc io ç res con exe |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 35 721 25 6) |
( 8 7 98 157 ) |
( 19 380 93 4) |
| fi ndo 31 de De bro de 20 10 em zem Res ulta do sol ida do líqu ido do ício con ex erc |
- | - | - | - | ( ) 8 7 98 157 |
8 7 98 157 |
- |
| fi ndo 31 de De bro de 20 11 em zem |
- | - | - | - | - | ( 5) 19 617 18 |
( 5) 19 617 18 |
| Sa ldo 31 de De bro de 20 11 em zem |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 3) 44 519 41 |
( 5) 19 617 18 |
( 9) 38 998 11 |
| Ap lica ão do ulta do sol ida do do rcíc io ç res con exe |
|||||||
| fi ndo 31 de De bro de 20 11 em zem |
- | - | - | - | ( 5) 19 617 18 |
19 617 18 5 |
- |
| Res ulta do sol ida do líqu ido do ício con ex erc |
|||||||
| Se fi ndo 30 de tem bro de 20 12 em |
- | - | - | - | - | ( 3 7 67 398 ) |
( 3 7 67 398 ) |
| Sa ldo 30 de Ju nho de 20 12 em |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 64 136 59 8) |
( 3 7 67 398 ) |
( 42 765 51 7) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio do exercício findo em 30 de Setembro de 2012.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Manuel Ramos Gaspar
Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocinio
António Braz Monteiro
(Montantes expressos em Euros)
| Não auditado | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Terceiro | Terceiro | ||||
| 30 de Setembro | 30 de Setembro | trimestre | trimestre | ||
| Nota | de 2012 | de 2011 | 2012 | 2011 | |
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | |||||
| Recebimentos de clientes | 16 774 957 | 25 330 917 | 5 670 885 | 8 454 063 | |
| Pagamentos a fornecedores | (12 549 075) | (15 863 333) | (4 457 349) | (5 175 531) | |
| Pagamentos ao pessoal | (3 170 614) | (6 826 009) | (1 132 145) | (3 046 326) | |
| Fluxos gerados pelas operações | 1 055 268 | 2 641 575 | 81 391 | 232 206 | |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | (29 929) | (35 000) | - | - | |
| Outros pagamentos / recebimentos relativos à actividade operacional | 189 703 | (259 073) | 302 570 | 773 295 | |
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 1 215 042 | 2 347 502 | 383 961 | 1 005 501 | |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Activos fixos tangíveis | - | 38 730 | - | - | |
| Accionistas | - | - | - | - | |
| Juros e proveitos similares | 860 | - | 316 | - | |
| 860 | 38 730 | 316 | - | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Activos fixos tangíveis | - | (307 883) | - | (184 207) | |
| Accionistas | - | - | - | - | |
| Fluxos das actividades de investimento (2) | 860 | (269 153) | 316 | (184 207) | |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | 68 000 | - | - | - | |
| 68 000 | |||||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | (612 081) | (681 101) | (240 085) | (179 717) | |
| Amortizações de contratos de locação financeira | (394 918) | (298 285) | (46 673) | (131 165) | |
| Juros e custos similares | (903 886) | (880 414) | (256 085) | (249 068) | |
| (1 910 885) | (1 859 800) | (542 843) | (559 950) | ||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (1 842 885) | (1 859 800) | (542 843) | (559 950) | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) | (626 983) | 218 549 | (158 566) | 261 344 | |
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 19 | 110 431 | (96 960) | 110 500 | (139 755) |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 19 | (516 552) | 121 589 | (48 066) | 121 589 |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo em 30 de Setembro de 2012.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocinio
António Braz Monteiro
(Montantes expressos em Euros)
A Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. ("Empresa" ou "Lisgráfica") tem sede em Queluz de Baixo, foi constituída em 27 de Dezembro de 1973 e tem como actividade principal a impressão de revistas, jornais e listas telefónicas.
O universo empresarial da Lisgráfica ("Grupo") é formado pelas empresas subsidiárias indicadas na Nota 4. As principais actividades do Grupo englobam a impressão de jornais, revistas e listas telefónicas.
De recordar que a actividade do Grupo Lisgráfica, S.A. após 2 de Maio de 2008, é o resultado da fusão com a sociedade Heska Portuguesa, S.A., passando a Lisgráfica a constituir a entidade integrante, pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter sempre em consideração este facto.
Os principais accionistas são a Rasográfica – Comercio e Serviços Gráficos, S.A. e Gestprint – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. detentores, respectivamente, de 50,99% e 39,40% do capital social.
As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 27 de Novembro de 2012 pelo Conselho de Administração da Lisgráfica.
Os responsáveis da Empresa, isto é, os membros do Conselho de Administração que assinam o presente relatório, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele constante foi elaborada em conformidade com as Normas Contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação líquida e dos resultados das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo.
As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo e foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário.
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), ajustados para dar cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidos pela International Standards Commitee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee ("IFRIC") e Standing Interpretation Commitee ("SIC"). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações será designado genericamente por "IFRS".
A Lisgráfica adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que, nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS 1"), se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.
Consequentemente, no cumprimento das disposições do IAS 1, a Lisgráfica declara que estas demonstrações financeiras consolidadas e respectivo anexo cumprem as disposições dos IAS/IFRS tal como adoptados pela União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2011.
(Montantes expressos em Euros)
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela mensuração dos activos financeiros disponíveis para venda, quando o justo valor possa ser determinado com fiabilidade.
Durante o exercício de 2011 entraram em vigor as seguintes normas em resultado da sua publicação pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia:
As alterações e as novas normas acima mencionadas não tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo.
Novas normas, alterações e interpretações efectuadas e normas existentes que, apesar de já publicadas, não são de aplicação imediata e cuja aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior e que a Sociedade decidiu não adoptar antecipadamente:
(Montantes expressos em Euros)
De acordo com a análise efectuada pelo Grupo, não se estima que a aplicação das alterações e das normas acima referidas, que ainda não eram aplicáveis nos exercícios iniciados em 1 de Janeiro de 2011 tenham impactos significativos com a sua entrada em vigor.
O método de consolidação adoptado pelo Grupo foi o seguinte:
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.
Os activos e passivos das subsidiárias são mensurados pelo respectivo justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill.
As transacções e saldos entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminados no processo de consolidação.
Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas subsidiárias tendo em vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticas com as do Grupo.
a) Goodwill
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsidiária, na respectiva data de aquisição.
O goodwill é registado como activo e não é sujeito a depreciação, sendo apresentado autonomamente na demonstração da posição financeira. Anualmente, ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como custo na demonstração do rendimento integral do período e não pode ser susceptível de reversão posterior.
(Montantes expressos em Euros)
Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis e sejam fiavelmente mensuráveis.
Os activos intangíveis correspondem a programas de computador ("Softwares") e direitos contratuais com clientes identificados no âmbito da fusão ocorrida em 2008, mensurados ao justo valor e deduzidos das amortizações acumuladas. Adicionalmente, existem direitos contratuais registados que foram adquiridos a terceiros. Na ausência de um mercado activo para estes activos intangíveis, identificáveis no âmbito da fusão, o seu justo valor foi determinado pela estimativa do valor que a Empresa teria de pagar à data da concentração empresarial (fusão) por aqueles direitos.
As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontrem disponíveis para utilização, pelo método de quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre 4 e 8 anos.
Os activos tangíveis, adquiridos até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registados ao custo considerado, decorrentes da excepção prevista no IFRS 1, que corresponde ao seu custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado com base em índices de preços nos termos da legislação fiscal em vigor, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas.
A partir dessa data, os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, correspondente ao preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas de imparidade acumuladas.
As perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, são reconhecidas como uma dedução ao activo respectivo por contrapartida do rendimento integral do período.
Os encargos com manutenção e reparações de natureza corrente são registados como custo quando incorridos. As benfeitorias e beneficiações apenas são registadas como activos nos casos em que correspondem à substituição de bens, os quais são abatidos e conduzem a um acréscimo dos benefícios económicos futuros.
Os activos fixos tangíveis em curso são registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização.
Os activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que se encontram disponíveis para o uso pretendido. A sua depreciação é calculada sobre o custo de aquisição, de acordo com o método das quotas constantes, a partir do mês que se encontram disponíveis para utilização, em conformidade com a vida útil dos ativos definida em função da utilidade esperada:
| Anos | |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 10 |
| Equipamento básico | 4 a 24 |
| Equipamento de transporte | 3 a 12 |
| Equipamento administrativo | 3 a 20 |
| Outros activos fixos tangíveis | 3 a 20 |
(Montantes expressos em Euros)
O Grupo efectua avaliações de imparidade dos seus activos fixos tangíveis e intangíveis com vida útil definida, sempre que ocorra algum evento ou alteração que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais indícios, o Grupo procede à determinação do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade.
O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de estes não gerarem cash flows independentes para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
O valor recuperável é determinado pelo valor mais alto entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso decorre dos fluxos de caixa futuros actualizados com base em taxas de desconto que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.
Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado como um activo tangível, ao mais baixo do valor presente das rendas futuras ou do justo valor do activo na data do contrato, por contrapartida da responsabilidade correspondente. Os activos são depreciados de acordo com a sua vida útil estimada, as rendas são registadas como uma redução das responsabilidades (passivo) e os juros e a depreciação do activo são reconhecidos como custos na demonstração consolidada do rendimento integral do período a que dizem respeito.
Nas locações operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração consolidada do rendimento integral, numa base linear, durante o período do contrato de locação.
As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos "cash-flows" esperados, descontados à taxa efectiva, as quais são reconhecidas na demonstração do rendimento integral do período em que são estimadas.
(Montantes expressos em Euros)
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica "Financiamentos obtidos".
As contas a pagar são registadas pelo seu valor nominal, descontado de eventuais juros calculados e reconhecidos de acordo com o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor recebido, liquido de despesas com a sua emissão. Em períodos subsequentes, os empréstimos são registados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os montantes recebidos (líquidos dos custos de transacção) e o valor a pagar são reconhecidos na demonstração do rendimento integral durante o período de vigência dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos com vencimento inferior a doze meses são classificados como passivos correntes, a não ser que o Grupo tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de doze meses após a data da demonstração de posição financeira.
Os créditos cedidos em regime de factoring e os titulados por letras estão evidenciados no activo ao seu valor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring, bem como os valores descontados em instituições financeiras, por conta dos créditos cedidos com direito de regresso e das letras, respectivamente, são evidenciados no passivo (Nota 21). À medida que se efectuam as cobranças dos valores em dívida, as mesmas são registadas como uma dedução ao passivo e regularizados por contrapartida dos saldos das contas a receber.
Os activos financeiros classificados como disponíveis para venda são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que corresponde ao preço pago incluindo despesas de transacção. Posteriormente, são mensurados ao justo valor, ou ao custo deduzido de perdas de imparidade, se o justo valor não for facilmente determinável.
As provisões são reconhecidas pelo Grupo quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado. Estas provisões são constituídas com base no julgamento que o Conselho de Administração faz quanto ao desfecho dos riscos que originam aquelas obrigações, baseado nas informações prestadas pelos advogados.
O valor das provisões é revisto e ajustado à data da demonstração da posição financeira, de modo a reflectir a melhor estimativa nesse momento.
(Montantes expressos em Euros)
Quando uma das condições acima descritas não é preenchida, o passivo contingente correspondente não é reconhecido, sendo apenas divulgado, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.
O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pelo IAS 12 – "Imposto sobre o rendimento". Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente, calculado com base nos resultados antes de impostos, ajustados pelas legislações fiscais aplicáveis, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data da demonstração da posição financeira.
Tal como estabelecido na referida norma, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
O valor do imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor.
Os proveitos decorrentes de vendas (que respeitam essencialmente à impressão de jornais, revistas, listas telefónicas e outros) são reconhecidos na demonstração consolidada do rendimento integral quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado.
As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos comerciais e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
As empresas do Grupo registam os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo que os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.
Os activos realizáveis a menos de um ano da data de reporte e os passivos cuja exigibilidade não possa ser incondicionalmente diferida pela Empresa para um ano após a data de reporte, ou que seja expectável que se realizem ou sejam exigíveis no decurso normal das operações e os activos que sejam detidos com a intenção de transacção, são classificados, respectivamente, no activo e no passivo, como correntes. Todos os restantes activos e passivos são considerados como não correntes.
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio das saídas.
São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é superior ao seu valor estimado de recuperação.
(Montantes expressos em Euros)
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de fecho do ano são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano, que proporcionam informação sobre as condições que ocorreram após essa data, são divulgadas no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectaram as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
Durante o exercício findo em 30 de Setembro de 2012, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 nem foram reconhecidos erros materiais relativos a períodos anteriores.
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital efectivamente detido em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, são as seguintes:
| Per cen ta gem efectiva em | ||||
|---|---|---|---|---|
| 30 de Setem bro | 31 de Dezem br o | |||
| Den om in a çã o Socia l | Sede | de 2012 | de 2011 | |
| Lisgr á fica | Ba r ca r en a | Mã e | Mã e | |
| Gestigrá fica - Soc. Gestor a de Pa rticipa ções Socia is , S.A. ("Gestigr á fica ") Ba r ca r en a | 100 | 100 | ||
| Gr a filis - Repr odu çã o e Ar tes Gr á fica s , S.A. ("Gr a filis ") | Ba r ca r en a | 100 | 100 |
Durante os exercícios findos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, não ocorreram alterações ao perímetro de consolidação.
Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, as vendas detalham-se como segue:
| 0,00 | 30 de Setem br o de 2012 |
30 de Setem br o de 2011 |
3º. Tr im estre de 2012 |
3º. Trim estr e de 2011 |
|---|---|---|---|---|
| Revis ta s | 10.222.601 | 12.587.244 | 3.167.867 | 4.410.221 |
| J or n a is e su plem en tos | 3.217.014 | 4.286.001 | 1.208.748 | 1.342.151 |
| Ca tá logos e folh etos | 2.460.150 | 4.184.333 | 740.900 | 1.264.419 |
| Lista s | 511.968 | 862.912 | 214.218 | 248.454 |
| Ou tr os | 677.882 | 708.450 | 214.306 | 188.523 |
| 17.089.615 | 22.628.940 | 5.546.039 | 7.453.768 | |
Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 as vendas realizaram-se, essencialmente, no mercado nacional.
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
| 30 de Setembro $de$ 2012 |
30 de Setembro $de$ 2011 |
3 ° . Trimestre $de$ 2012 |
3 ° . Trimestre $de$ 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Aluguer de instalações (a) | 464.120 | 451.747 | 154.707 | 150.582 |
| Imputações de custos (b) | 313.664 | 264.589 | 112.839 | 89.092 |
| Ganhos em imobilizações corpóreas | 17.200 | |||
| Redução de provisões | 23.268 | ۰ | 23.268 | |
| Variação da produção | 32.401 | (6.106) | $\overline{\phantom{a}}$ | (89.816) |
| Actualização do justo valor (Impala) | 90.514 | 169 | ||
| Outros proveitos operacionais (c) | 537.979 | 101.041 | 509.453 | 14.466 |
| 1.455.878 | 834.539 | 777.168 | 187.592 | |
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica foi determinada como segue:
| 30 de Setembro de 2012 |
30 de Setembro de 2011 |
3 o . Trimestre de 2012 |
3 o . Trimestre $de$ 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Matérias primas, subsidiárias e de consun | 5.764.829 | 8.149.995 | 1.927.624 | 2.447.182 |
| Mercadorias vendidas | 96.420 | 158.483 | 33.862 | 71.977 |
| 5.861.249 | 8.308.478 | 1.961.486 | 2.519.159 |
.
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica teve a seguinte composição:
| 30 de Setembro $de$ 2012 |
30 de Setembro $de$ 2011 |
3 ° . Trimestre $de$ 2012 |
3 o . Trimestre $de$ 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Subcontratos | 429.358 | 516.415 | 204.431 | 177.719 |
| Trabalhos especializados | 237.941 | 334.820 | 100.185 | 135.577 |
| Conservação e reparação | 290.555 | 476.578 | 107.152 | 150.993 |
| Energia e fluídos | 1.769.975 | 1.681.095 | 609.443 | 553.030 |
| Deslocações, estadas e transportes | 227.209 | 248.265 | 86.560 | 80.192 |
| Rendas e alugueres (a) | 1.718.819 | 1.802.407 | 557.637 | 614.998 |
| Outros | 436.935 | 529.462 | 157.658 | 148.902 |
| 5.110.792 | 5.589.042 | 1.823.066 | 1.861.411 |
(a) Em 30 de Setembro 2012 e 2011, esta rubrica inclui o montante de 418.776 e 503.496 Euros, respectivamente, decorrente de transacções com entidades relacionadas (Nota 27).
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Setembro de 2012 e 2011, as locações operacionais existentes respeitam, essencialmente, à locação das instalações da Empresa em Queluz de Baixo, cujo contrato foi celebrado em 20 de Julho de 2004 com o Espírito Santo Activos Financeiros, S.G.P.S., S.A. ("ESAF"), pelo prazo inicial de 15 anos, com opção de renovação, bem como de revisão da área locada. Conforme previsto no contrato inicial, em 30 de Novembro de 2010, foi assinada uma adenda em que é reduzida a área locada e consequentemente as responsabilidades assumidas (Nota 24). Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, os custos incorridos incluídos na rubrica "Fornecimentos e serviços externos" relativos aqueles contratos de locação operacional, são conforme segue:
| 30 de Setem bro | 30 de Setem bro | |
|---|---|---|
| de 2012 | de 2011 | |
| Forn ecim en tos e s erviços extern os | 1.292.944 | 1.275.431 |
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, os gastos com o pessoal foram como segue:
| 30 de Setem bro de 2012 |
30 de Setem bro de 2011 |
3º. Trim es tre de 2012 |
3º. Trim est re de 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Sa lá rios e rem u n era ções | 3.480.107 | 3.477.166 | 683.888 | 421.908 |
| En ca rgos s obre rem u n era ções | 888.641 | 961.384 | 229.922 | 255.168 |
| Ou t ros gas tos com o pes s oa l | 1.154.032 | 2.026.409 | 655.355 | 879.712 |
| 5.522.780 | 6.464.959 | 1.569.165 | 1.556.788 |
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 293 e 309 empregados, respectivamente.
Os outros gastos incorridos com pessoal no decorrer do exercício findo em 30 de Setembro de 2012 e 2011, respeitam, essencialmente, a indemnizações suportadas com rescisões de contratos de trabalho com colaboradores do Grupo, derivados, essencialmente, do plano de reestruturação já anteriormente implementado.
Em 30 de Setembro de 2012, o Grupo tinha na situação de suspensão temporária do contrato de trabalho (layoff) 26 trabalhadores, prosseguindo, no entanto, a actividade normal.
Os gastos e proveitos financeiros dos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, têm a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 |
30 de Setem bro de 2011 |
3º. Trim es tre de 2012 |
3º. Trim est re de 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Cu s tos fin a n ceiros : | ||||
| J u ros s u porta dos (a ) | 1.631.820 | 1.876.537 | 540.399 | 550.979 |
| Ou tros cu s tos fin a n ceiros | 185.060 | 223.692 | 49.314 | 87.777 |
| 1.816.880 | 2.100.229 | 589.713 | 638.756 | |
| Proveitos fin a n ceiros : | ||||
| J u ros obtidos | 595 | 338.381 | 197 | 198 |
| Ou tros proveitos fin a n ceiros | 414 | 24.518 | - | - |
| 1.009 | 362.899 | 197 | 198 | |
| Cu s tos fin a n ceiros , líqu idos | 1.815.871 | 1.737.330 | 589.516 | 638.558 |
(a) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 esta rubrica inclui os montantes de 330.872 Euros e 468.104 Euros, respectivamente, a serem debitados pela Gestprint (Nota 27).
As empresas incluídas na consolidação encontram-se sujeitas a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ("IRC"), à taxa de 25%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5% sobre o lucro tributável, resultando numa taxa de imposto agregada de, no máximo, 26,5%.
Nos termos de artigo n.º 88 do Código do IRC a Empresa e as suas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2008 a 2011 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2012.
Em 30 de Setembro de 2012, os passivos por impostos diferidos no montante de 457 612 Euros, estão relacionados com o justo valor de direitos contratuais de clientes
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, foi como segue:
| Activos por | Passivos porr | |
|---|---|---|
| impostos | impostos | |
| diferidos | diferidos | |
| Prejuízos fiscais | Direitos | |
| reportáveis | contratuais | |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2011 | 595.738 | 609.613 |
| Redução | 138.126 | 140.580 |
| Saldo em 30 de Setembro de 2012 | 457.612 | 469.033 |
As variações ocorridas na rubrica dos activos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Setembro de 2012, no montante de 806.972 Euros.
As variações ocorridas na rubrica dos activos fixos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Setembro de 2012, no montante de 2.638.656 Euros.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Dezembro | ||||
|---|---|---|---|---|
| 30 de Setembro de 2012 | de 2011 | |||
| Valor | Perdas de | Vlor | Valor | |
| bruto | imparidade | líquido | líqu ido | |
| Rasográfica - Comércio e Serviços Gráficos, SA("Rasográfica") ("Rasográfica") (Nota 27) |
11.074.927 | (8.707.188) | 2.367.739 | 2.454.703 |
| Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA $("Gestprint")$ (Nota 27) |
3.349.627 | (3.349.627) | ||
| Gespatrimónio - Rendimento Sociedade Gestora, SA ("Gespatrimónio") (a) |
1.580.223 | $\sim$ | 1.580.223 | 1.580.223 |
| Depósitos a prazo (b) | 85.317 | 85.317 | 85.317 | |
| 16.090.094 | (12.056.815) | 4.033.279 | 4.120.243 | |
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Va lor b ru to |
Perda s por im pa rida de |
Va lor líqu ido |
Va lor bru to |
Perda s de Perda s por im pa rida de |
Va lor líqu ido |
|
| Ma téria s -prim a s , s u bs idiá ria s e con s u m o | 3 40.036 | (33.485) | 306 .551 | 655.933 | (33.485 ) | 622.448 |
| Produ tos e tra ba lh os em cu rs o | 1 51.236 | - | 151 .236 | 118.835 | - | 118.835 |
| 4 91.272 | (33.485) | 457 .787 | 774.768 | (33.485 ) | 741.283 |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo não possui inventários dados como garantia para cumprimento de passivos.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem br o de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor | Des con to | Perdas de | Valor | Valor | Des con to | Perdas de | Va lor | |
| n om in al | da dívida | Im paridade | líqu ido | n om in al | da dívida | Imparida de | líqu ido | |
| Não corren tes : | ||||||||
| Clien tes | 5.299.908 | (715.254) | (1.360.055) | 3.224.599 | 5.390.253 | (805.599) | (1.360.055) | 3.224.599 |
| Corren tes : | ||||||||
| Clien tes | 16.453.844 | - | (8.668.639) | 7.785.205 | 17.638.135 | - | (8.670.539) | 8.967.596 |
| Total | 21.753.752 | (715.254) | (10.028.694) | 11.009.804 | 23.028.388 | (805.599) | (10.030.594) | 12.192.195 |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro | 31 de Dezem bro | ||
|---|---|---|---|
| de 2012 | de 2011 | ||
| Va lor n om in a l | Va lor n om in a l | ||
| Devedores divers os | 1.080.310 | 919.411 | |
| Ra ográ fica (Nota 27) | 94.238 | - | |
| Devedores por a crés cim os de ren dim en tos : | |||
| Ra ppel de forn ecedores | - | 59.130 | |
| Segu ros | 26.749 | 318.648 | |
| Reten ções n a fon te | 20.047 | 49.872 | |
| Im pos t o s obre o va lor a cres cen ta do | 307.458 | 374.378 | |
| Ou tros diferim en tos | - | 25.966 | |
| Adia n t a m en tos a forn ecedores | 35.433 | 35.433 | |
| Adia n t a m en tos a o pes s oa l | 31.127 | 40.553 | |
| 1.595.362 | 1.823.391 |
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração de fluxos de caixa, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidade constante na demonstração da posição financeira naquelas datas, é como segue:
| 30 de Setem bro de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Nu m erá rio | 4.050 | 5.999 |
| Depósitos ba n cá rios im edia ta m en te m obilizá veis | 124.641 | 225.090 |
| Ca ixa e s eu s equ iva len tes | 128.691 | 231.089 |
| Descobert os ba n cá rios | (645.243) | (120.658) |
| Ca ixa e depósitos ba n cá rios | (516.552) | 110.431 |
A rubrica de caixa e equivalentes a caixa compreende os valores de caixa e depósitos imediatamente mobilizáveis para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o capital social da Empresa era representado por 186.696.620 acções com o valor nominal de 0,05 Euros, encontrava-se totalmente realizado e era detido pelos seguintes accionistas:
| Nº de acções | Percentagem | |
|---|---|---|
| Rasográfica | 95.196.620 | 50,99% |
| Gesprint | 73.558.462 | 39,40% |
| Outros, inferiores a 10% do capital | 17.941.538 | 9,61% |
| 186.696.620 | 100,00% |
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do rendimento integral líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do activo imobilizado corpóreo, efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuídas aos accionistas, podendo apenas em determinadas circunstâncias ser utilizadas para futuros aumentos de capital e cobertura de resultados transitados negativos.
Acções próprias: Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo detinha 52.513 acções próprias. As acções próprias estão contabilizadas pelo seu valor de aquisição.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||
|---|---|---|---|---|
| Nã o corr en te | Corren te | Nã o corren te | Corren te | |
| Em prés tim os ba n cá rios (a ) | 1.636.099 | 35.670.845 | 862.392 | 36.610.985 |
| Ou tros em prés tim os (b) | - | 606.198 | - | 606.198 |
| Des cobertos ba n cá rios ( c) | - | 645.243 | - | 120.658 |
| Fa ctorin g (d) | - | 4.644.764 | - | 6.231.019 |
| Letra s des con ta da s ( e) | - | 1.654.856 | - | 1.916.597 |
| Ch equ es pré-da ta dos (f) | - | 277.340 | - | 581.967 |
| 1.636.099 | 43.499.246 | 862.392 | 46.067.424 |
(a) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o detalhe dos empréstimos bancários era como segue:
| 30 de Setem bro de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||
|---|---|---|---|---|
| Nã o corren te | Cor ren te | Nã o corr en t e | Corren te | |
| Ba n co Es pírit o Sa n to, S.A. ("BES") (i) | 1.053.852 | 90.000 | - | 1.188.852 |
| BCP (ii) | - | 2.650.000 | - | 2.650.000 |
| Ba rcla ys Ba n k, S.A. ("Ba rckla ys ") (iii) | - | 970.000 | - | 990.000 |
| Ca ixa Gera l de Depós it os , S.A. ("CGD") (iv) | - | 1.040.625 | - | 1.502.234 |
| BCP (v) | - | 602.500 | - | 602.500 |
| Fin iba n co, S.A. ("Fin iba n co") (vi) | - | 102.014 | 93.007 | 20.832 |
| Ca ixa Econ óm ica Mon tepio Gera l, S.A. ("Mon tepio") (vii) | - | 245.613 | 78.605 | 182.658 |
| BCP (viii) | - | 1.021.236 | - | 1.021.236 |
| BCP (ix) | - | 20.240.000 | - | 20.240.000 |
| BCP (x) | - | 4.000.000 | - | 4.000.000 |
| BCP | - | - | - | 116.667 |
| Ba n co Popu la r, S.A. ("BP") (xi) | 75.497 | 77.936 | 106.481 | 63.307 |
| Ba n if (xii) | - | 381.379 | - | 407.125 |
| Ba n if (xiii) | - | 662.832 | - | 662.832 |
| CGD (xiv) | - | 1.677.195 | - | 1.619.048 |
| Ba n co Efis a (xv) | 506.750 | 98.549 | 584.299 | 52.500 |
| Ba n if (xvi) | - | 1.291.194 | - | 1.291.194 |
| Ba n if (xvii) | - | 477.000 | - | - |
| Livra n ça s | - | 42.772 | - | - |
| 1.636.099 | 35.670.845 | 862.392 | 36.610.985 |
(i) Empréstimo correspondente a três linhas conta-corrente caucionada com o BES, com plano de amortização mensal desde Abril de 2012 de 2.500 Euros em cada uma das linhas, no valor total de 1.143.852 Euros, com as seguintes particularidades:
· Linha de 573.852 Euros – taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4,75%;
· Linha de 485.000 Euros – taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4,75%;
. Linha de 85.000 Euros – taxa de referência: Euribor a 90 dias, acrescida de 4%
(ii) Financiamento renegociado pelo BCP em Dezembro de 2010, no montante inicial de 2.650.000 Euros, com carência de capital e juros, de três anos e seis meses, respectivamente. Após esse período, o capital será amortizável em 118 prestações mensais com início a 15 de Janeiro de 2014 e término em 15 de Outubro 2023. As primeiras 70 prestações no montante de 13.475 Euros e as restantes 48 no montante de 35.558 Euros. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. Como garantia do integral cumprimento deste empréstimo, a Rasográfica e a Gestprint subscreveram uma livrança em branco e cederam em penhor as acções detidas no
(Montantes expressos em Euros)
capital da Lisgráfica. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
(Montantes expressos em Euros)
período, o capital será amortizável em 51 prestações mensais com início a 14 de Janeiro de 2014 e término em 18 de Março 2018. Em 30 de Setembro de 2012 o montante em dívida ascendia a 1.021.236 Euros que se vence a médio e longo prazo. Como garante do integral cumprimento do empréstimo, a Lisgráfica subscreveu uma livrança em branco e constituiu o penhor sobre direitos de créditos emergentes do contrato de impressão com o cliente Páginas Amarelas, S.A. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos bancários vencem conforme segue:
| 30 de Setem bro de 2012 |
|
|---|---|
| Até 1 a n o | 35.670.845 |
| A m a is de 1 e m en os de 2 a n os | 234.807 |
| A m a is de 2 e m en os de 5 a n os | 707.440 |
| A m a is de 5 a n os | 693.852 |
| 37.306.944 | |
| 31 de Dezem bro | |
| de 2011 | |
| Até 1 a n o | 36.610.985 |
| A m a is de 1 e m en os de 2 a n os | 406.066 |
| A m a is de 2 e m en os de 5 a n os | 456.326 |
| 37.473.377 |
. BCP, com plafond de 600.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 4,0%; . BNP, com plafond de 250.000 Euros, vence juros à taxa Euribor a 3 meses, acrescida de 4,5%.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de Setem bro de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||
|---|---|---|---|---|
| Pa s s ivos n ã o corren tes |
Pa s s ivos corren tes |
Pa s s ivos n ã o corren tes |
Pa s s ivos cor ren tes |
|
| Credores por loca ções fin a n ceira s | 4.548.893 | 1.254.729 | 5.434.618 | 1.276.074 |
Em 30 de Setembro de 2012, a Empresa tem contas a pagar às locadoras no montante de 11.454.377 Euros, deduzidos de adiantamentos pagos por conta no montante de 5.650.780 Euros o que perfaz um valor líquido de 5.803.597 Euros. Este montante vence-se como segue:
| Até 1 a n o | 1.254.729 |
|---|---|
| En tre 1 e 2 a n os | 391.188 |
| En tre 2 e 5 a n os | 2.539.355 |
| Ma is de 5 a n os | 1.618.325 |
| 4.548.868 | |
| Tota l | 5.803.597 |
A Empresa celebrou, em 2008, um contrato de sublocação com a Gestprint para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10", pelo valor de 7.928.073 Euros (Nota 27), com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa anual de 7,108% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa procedeu em exercícios anteriores a pagamentos à Gestprint, correspondentes a caução e reforço da caução, no montante de 5.650.780 Euros. Estes adiantamentos vencem juros à taxa média de financiamento da Empresa.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Con tra to de im pres s ã o (a ) | 2.079.718 | 2.206.682 |
| Dívida s in tegr a da s em pla n os de pa ga m en tos (b) | 1.821.272 | 2.166.481 |
| 3.900.990 | 4.373.163 |
(a) Este montante corresponde ao justo valor dos direitos contratuais de um contrato de impressão, com um valor nominal de 4.157.009 Euros que será liquidado em prestações mensais de 25.000 Euros até Outubro de 2022.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o plano de pagamentos era o seguinte:
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de Setem bro de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| A m a is de 1 e m en os de 2 a n os | 178.517 | 170.582 |
| A m a is de 2 e m en os de 5 a n os | 605.329 | 578.423 |
| A m a is de 5 a n os | 1.295.872 | 1.457.676 |
| 2.079.718 | 2.206.681 |
(b) Dívidas à Segurança Social integradas em planos de pagamento.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as dívidas integradas em planos de pagamento vencem-se conforme segue:
| 30 de Setem bro de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| A m ais de 1 e m en os de 2 a n os | 433.288 | 493.693 |
| A m ais de 2 e m en os de 5 a n os | 1.219.117 | 1.232.551 |
| A m ais de 5 a n os | 169.322 | 440.237 |
| 1.821.727 | 2.166.481 |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, encontrava-se em mora o montante de 449.023 Euros e 214.049 Euros, respectivamente.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||
|---|---|---|---|---|
| Pa ss ivos | Pa ss ivos | Pa ss ivos | Pa ssivos | |
| cor ren tes | n ã o corr en tes | cor ren tes | n ã o cor ren tes | |
| Forn ecedores, con ta corren te (a ) | 11.381.507 | 2.263.448 | 11.308.232 | 2.402.099 |
| Forn ecedores, títu los a pa ga r | 307.234 | - | 502.637 | - |
| Forn ecedores de im obiliza do | 63.665 | - | 82.374 | - |
| Forn ecedores, fa ctu ra s em r ecepçã o e con ferên cia | 691.890 | - | 1.456.724 | - |
| Forn ecedores de im obiliza do, títu los a pa ga r | 25.492 | - | 85.492 | - |
| Credor es por a crés cim os de ga stos: | ||||
| Ra ppel a liqu ida r | 657.312 | - | 517.613 | - |
| Rem u n era ções a liqu ida r | 2.016.737 | - | 1.333.936 | - |
| J u r os a liqu ida r (b) | 1.828.546 | - | 1.681.532 | - |
| Forn ecim en tos e ser viços extern os | 546.233 | - | 386.462 | - |
| Ou tr os cu stos e per da s | 27.335 | - | 52.498 | - |
| 17.545.951 | 2.263.448 | 17.407.500 | 2.402.099 |
(a) Em Novembro de 2010, foi celebrado um aditamento ao contrato estabelecido entre a ESAF e a Empresa onde acordam alterar o montante da renda devida para 145.603 Euros. A renda passa a ser paga postecipadamente no mês a que disser respeito. A quantia devedora nessa data, no montante de 3.927.256 Euros será paga da seguinte forma: 1.663.807 Euros em 36 prestações mensais e sucessivas de 46.217 Euros vencendo-se a primeira em 1 de Abril de 2011 e 2.263.448 Euros por conta da mais-valia futura no
(Montantes expressos em Euros)
projecto imobiliário gerido pela Gespatrimónio/ESAF. Em 30 de Junho de 2012, o montante em dívida nominal ascendia a 5.821.463 Euros, do qual 2.263.448 Euros se vence no médio e longo prazo.
(b) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica inclui os montantes de 810.395 Euros e 479.523 Euros, respectivamente, a pagar à Gestprint e relativo ao contrato de sublocação para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10" (Nota 27).
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Adia n ta m en tos de clien tes | 10.854 | 5.876 |
| Sector pú blico es ta ta l (a ) | 3.942.075 | 1.923.562 |
| Credores diver s os : | ||
| In dem n iza ções a liqu ida r | 396.900 | 503.150 |
| Con tra to de im pres s ã o (Nota 23) | 193.017 | 160.548 |
| Ou tros | 48.588 | 160.957 |
| Proveitos difer idos (b) | 136.849 | 427.359 |
| 4.728.283 | 3.181.452 |
(a) No exercício de 2003, a Empresa solicitou ao IAPMEI, Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, a instauração de um procedimento extrajudicial de conciliação nos termos do Decreto-Lei nº 316/98, de 20 de Outubro, conducente à regularização dos valores vencidos, tendo proposto a regularização das dívidas vencidas à Segurança Social em cento e cinquenta prestações mensais de 29.541 Euros e a regularização das dívidas vencidas de IRS e de IVA, em sessenta prestações mensais de 42.892 Euros, e juros vincendo calculados à taxa de 2,5%. O acordo final para a regularização nos termos propostos foi subscrito pelas partes envolvidas em 31 de Julho de 2005, o qual aprova o não pagamento de juros vencidos, dele sendo lavrada acta final nessa data, tendo o seu início em Setembro de 2005. Ao abrigo deste acordo, a Empresa solicitou a emissão de garantias bancárias a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, nos montantes, de 3.397.244 Euros e 1.648.394 Euros, respectivamente (Nota 28). Actualmente, mantém-se em vigor a garantia emitida a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e cujo valor de momento são 2.540.548 Euros. O referido procedimento extrajudicial de conciliação tem como pressuposto a consolidação financeira da Empresa.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 encontrava-se em mora os montantes de 433.044 Euros e 214.049 Euros, respectivamente.
Em 30 de Setembro de 2012, encontrava-se em mora o montante de 3.077.266 Euros, referente a dívidas fiscais e parafiscais cuja decomposição é a seguinte:
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de Set em bro | |
|---|---|
| Tribu to | de 2012 |
| Reten ções de ir s / irc e Im pos to de Selo | 611.223 |
| Ta xa extra ordin á ria | 57.788 |
| Ta xa s ocia l ú n ica | 2.408.255 |
| Tota l | 3.077.266 |
No final do mês de Dezembro de 2011, a Empresa entregou o requerimento de apresentação ao PEC (Procedimento Extrajudicial de Conciliação), requerimento que incluía os montantes do actual PEC e as dívidas existentes em 2011.
Em 23 de Janeiro de 2012, a Empresa foi informada pelo IAPMEI que se deu início ao processo supracitado ao qual foi atribuída a referência 2222.
(b) Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de proveitos diferidos tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| 93.750 | 375.000 | |
| 43.099 | 52.359 | |
| 136.849 | 427.359 | |
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Set em bro de 2012 | 31 de Dezem bro 2011 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Act ivos | Pas sivos | Act ivos | Pas sivos | |||
| cor r en tes | n ão cor r en tes | cor r en tes | n ão cor r en tes | |||
| Paga m en to especia l por con ta | 246.929 | - | 290.554 | - | ||
| Reten ções efectu a das por ter ceir os | 149 | - | - | - | ||
| Im pos to o sobre o ren dim en to estim a do | - | 38.559 | - | 167.043 | ||
| Im pos to s obr e o r en dim en to a pa gar | - | 324.519 | - | 173.457 | ||
| 247.078 | 363.078 | 290.554 | 340.500 |
(Montantes expressos em Euros)
Os saldos em 30 de Setembro de 2012 e 31 Dezembro de 2011 as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no exercício findo naquelas datas, são os seguintes:
| 30 de Setem bro de 2012 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldos | Tra n s a cções | |||||||
| Ou tros a ctivos | Ou tros | Forn ecedores e | Forn ecim en tos | Cu stos com | Cu s tos e | |||
| n ã o corren tes | a ctivos corren tes | con ta s a pa ga r | e s erviços extern os | o pes s oa l | perda s fin a n ceiros | |||
| (Nota 15) | (Nota 18) | (Nota 24) | (Nota 9) | (Nota 31) | (Nota 11) | |||
| Accion is ta s : | ||||||||
| Ra s ográ fica (a ) | 2.367.739 | 94.238 | - | 418.7 76 | - | - | ||
| Ges tprin t (b) | - | - | 810.392 | - | - | 330.872 | ||
| Tota l a ccion is ta s | 2.367.739 | 94.238 | 810.392 | 418.7 76 | - | 330.872 | ||
| Pa rtes rela cion a da s : | ||||||||
| Con s elh o de Adm in is tra çã o | - | - | - | - | 510.742 | - | ||
| Tota l pa rtes rela cion a da s | - | - | - | - | 510.742 | - | ||
| Tota l | 2.367.739 | 94.238 | 810.392 | 418.7 76 | 510.742 | 330.872 | ||
| 31 de Dezem bro de 2011 | ||||||||
| Sa ldos | Tra n s a cções | |||||||
| Ou tros a ctivos | Ou tros | Credores por | Forn ecedores e | Forn ecim en tos | Cu s tos com | Cu s tos e | Proveitos e | |
| n ã o corren tes | a ctivos corren tes | loca çã o fin a n ceira | con ta s a pa ga r | e s erviços extern os | o pes s oa l | perda s fin a n ceiros | ga n h os fin a n ceiros | |
| (Nota 15) | (Nota 18) | (Nota 22) | (Nota 24) | (Nota 9) | (Nota 31) | (Nota 11) | (Nota 11) | |
| Accion is ta s : | ||||||||
| Ra s ográ fica | 2.454.703 | 154.797 | - | - | 671.3 28 | - | - | 195.417 |
| Ges tprin t | - | - | 1.366.542 | 479.523 | - | - | 468.104 | 272.687 |
| Tota l a ccion is ta s | 2.454.703 | 154.797 | 1.366.542 | 479.523 | 671.3 28 | - | 468.104 | 468.104 |
| Pa rtes rela cion a da s : | ||||||||
| Con s elh o de Adm in is tra çã o | - | - | - | 69.041 | - | 318.442 | - | - |
| Tota l pa rtes rela cion a da s | - | 69.041 | - | 318.442 | - | - | ||
| Tota l | 2.454.703 | 154.797 | 1.366.542 | 548.564 | 671.3 28 | 318.442 | 468.104 | 468.104 |
(a) O montante de 2.367.739 Euros é constituído por:
O montante de 418.776 Euros, registado na rubrica de Fornecimentos e serviços externos, corresponde aos custos suportados com o contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso (Nota 9).
(b) A Empresa possui um contrato de sublocação com a Gestprint no valor de 7.928.073 Euros para a aquisição de equipamento de impressão "rotativa 10", com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa de 7,108% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa em 30 de Setembro de 2012 tinha procedido a pagamentos correspondentes à caução e reforços de caução no montante de 5.650.780 Euros.
Os saldos e transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação foram anulados no processo de consolidação (Nota 4).
(Montantes expressos em Euros)
Atendendo à estrutura de governação do Grupo e ao processo de tomada de decisão, o Grupo apenas considera "pessoal-chave da gerência" o Conselho de Administração da Lisgráfica, uma vez que as principais decisões relacionadas com a sua actividade são tomadas por este.
Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, não foram atribuídos benefícios de longo prazo ou pagamentos em acções aos membros do Conselho de Administração.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo tinha solicitado a emissão de garantias bancárias prestadas a favor de terceiros no montante de 2.907.241 Euros e 4.165.505 Euros, respectivamente, que visam, essencialmente, garantir o seguinte:
| 30 de Set em br o | 31 de Dezem bro | ||
|---|---|---|---|
| Ba n co | de 2012 | de 2011 | |
| In st itu t o de Gest ã o Fin a n ceira da Segu r a n ça Socia l (a ) | BCP | 2.540.548 | 2.540.548 |
| Direcçã o Ger a l dos Im postos | CGD | - | 1.207.971 |
| IAPMEI (b) | Ba n if | 341.267 | 341.267 |
| Petroga l - Petr óleos de Port u ga l, S.A. (c) | BES | 8.500 | 8.500 |
| Fu n da çã o In a tel (d) | BCP | - | 44.738 |
| Câ m a ra Mu n icipa l do Porto (d) | BES | 9.606 | 9.606 |
| Câ m a ra Mu n icipa l de Alm a da (d) | BES | 7.320 | 7.320 |
| Câ m a ra Mu n icipa l de Oeira s | BES | - | 2.821 |
| Câ m a ra Mu n icipa l de Ma fra | BES | - | 2.734 |
| 2.907.241 | 4.165.505 |
(a) Garantia prestada no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação (Nota 25).
(b) Garantia prestada no âmbito do subsídio reembolsável obtido do IAPMEI (Nota 21).
(c) Garantia prestada no âmbito de acordos comerciais - Fornecedores.
(d) Garantia prestada no âmbito de acordo comercial – Clientes.
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, existiam equipamentos dados como penhor para os seguintes efeitos, com os respectivos limites:
| 30 de Setem bro de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Em prés tim os ba n cá rios | 20.240.000 | 20.240.000 |
| Loca ções fin a n ceira s | 1.348.756 | 1.348.756 |
| Forn ecedores | 275.809 | 275.809 |
| Es ta do e ou tros en tes pú blicos | 2.692.993 | 2.692.993 |
| 24.557.558 | 24.557.558 |
Adicionalmente, em resultado da renegociação do passivo financeiro junto do BCP, a Empresa assumiu diversas garantias, nomeadamente, o penhor sobre direito de crédito emergente do contrato de impressão celebrado em 19 de Dezembro de 2008 entre a Empresa e as Páginas Amarelas, S.A., a constituição de penhor sobre os direitos de crédito atribuídos à Empresa nos termos do contrato / protocolo celebrado em 20 de Julho de 2004, entre esta e o Fundo de Investimento Imobiliário gerido e legalmente representado pela ESAF, para o desenvolvimento conjunto de um projecto imobiliário e a constituição de penhor do direito de crédito detido pela Empresa sobre a Impala – Sociedade Editorial, Lda.
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Setembro de 2012 e 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Setem bro de 2012 |
30 de Setem bro de 2011 |
3º. Trim es tre de 2012 |
3º. Trim estre de 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Im pos tos | 154.819 | 159.515 | 65.917 | 39.944 |
| Des con tos de pron to pa ga m en to con cedidos | 11.181 | 14.585 | 3.646 | 4.812 |
| Correcções rela tiva s a exercícios a n teriores | 79.790 | 4.386 | 5.566 | - |
| Sin is tros | 127.952 | - | 127.952 | - |
| Actu a liza çã o do ju s to va lor (ESAF) | 94.840 | - | - | - |
| Ou tros | 41.330 | 93.285 | 6.151 | 10.940 |
| 509.912 | 271.771 | 209.232 | 55.696 |
O rendimento integral consolidado líquido negativo básico e diluído por acção em 30 de Setembro de 2012 e 2011 foi de 0,0202 e 0,0158, respectivamente.
| 30 de Setem bro de 2012 |
30 de Setem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Res u lta do a tribu ível a a ccion is ta s m a ioritá rios pa r a efeito de cá lcu lo do res u lta do líqu ido por a cçã o bá s ico e dilu ído (res u lta do líqu ido do exercício) |
(3.767.398) | (2.952.143) |
| Nú m ero de a cções da Lis grá fica | 186.696.620 | 186.696.620 |
| Nú m ero de a cções própria s | (52.513) | (52.513) |
| Nú m ero m édio pon dera do de a cções pa ra efeito de cá lcu lo do res u lta do líqu ido do a cçã o bá s ico e dilu ído (a ) |
186.644.107 | 186.644.107 |
| Res u lta do por a cçã o: Bá s ico Dilu ído |
(0,0202) (0,0202) |
(0,0158) (0,0158) |
(a) Este montante corresponde ao número total de acções da Lisgráfica, deduzido de 52.213 acções próprias.
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011, foram atribuídas remunerações aos membros do Conselho de Administração de 510.742 Euros e 235.607 Euros, respectivamente.
Não há a assinalar qualquer acontecimento relevante.
(Montantes expressos em Euros)
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocínio
António Braz Monteiro
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