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Quarterly Report Sep 26, 2007

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Quarterly Report

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Relatório e Contas 1º Semestre 2007

RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO DE 2006 – 1º SEMESTRE
6
ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º SEMESTRE DE 2006
13
BALANÇO CONSOLIDADO
14
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS
15
MAPA DE ALTERAÇÕES AOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS
16
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADO
17
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
INTERINAS
18
1
INFORMAÇÃO GERAL

18
2
SUMÁRIO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS MAIS
SIGNIFICATIVAS
18
2.1 Bases de preparação18
2.2 Consolidação 19
2.2.1Subsidiárias 19
2.2.2Associadas20
2.3 Relato por segmentos 20
2.4 Conversão cambial 21
2.4.1 Moeda funcional e de apresentação21
2.4.2 Transacções e saldos21
2.4.3 Empresas do Grupo21
2.5 Activos fixos tangíveis 22
2.6 Activos intangíveis23
2.6.1 Goodwill23
2.6.2 Trespasses sobre negócios 23
2.6.3 Intangíveis desenvolvidos internamente 23
2.6.4 Propriedade intelectual e outros direitos24
2.7 Imparidade de activos 24
2.8 Existências25
2.9 Contas a receber de clientes e outros devedores 25
2.10 Caixa e equivalentes de caixa 25
2.11 Capital social25
2.12 Empréstimos 26
2.13 Impostos diferidos 26
2.14 Provisões26
2.15 Subsídios27
2.16 Reconhecimento do rédito27
2.16.1 Venda 27
2.16.2 Prestação de serviços 27
2.16.3 Manutenção / Suporte 28
2.16.4 Juros28
2.17 Locações 28
3 GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO
29
3.1 Risco de crédito29
3.2 Risco de liquidez 29
3.3 Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro29
4
ESTIMATIVAS CONTABILISTICAS E PRESSUPOSTOS CRÍTICOS.
29
4.1 Estimativa da imparidade do goodwill 30
4.2 Impostos Diferidos30
4.3 Rédito30
5 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

30
6 EMPRESAS INCLUÍDAS E EXCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

31
7 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
31
8 ACTIVOS INTANGÍVEIS
33
9 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
34
10 IMPOSTOS DIFERIDOS ACTIVOS

34
12 CONTAS A RECEBER DE CLIENTES E OUTROS DEVEDORES
36
13 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS

36
14 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

37
15 CAPITAL SOCIAL
37
16 RESERVAS E RESULTADOS ACUMULADOS

37
17 CONTAS A PAGAR A FORNECEDORES E OUTROS CREDORES
388
18 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS
38
19 EMPRÉSTIMOS

39
20 PROVISÕES PARA OUTROS PASSIVOS E ENCARGOS
40
21 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
40
22 CUSTOS COM O PESSOAL

40
23 OUTROS GANHOS LÍQUIDOS

40
24 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES
41
25 RESULTADOS FINANCEIROS

41
26 IMPOSTOS SOBRE RESULTADOS

41
27 RESULTADOS POR ACÇÃO

41
28 COMPROMISSOS
42
29 EVENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

42
30 OUTRAS INFORMAÇÕES
423
BALANÇO INDIVIDUAL
44
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS INDIVIDUAL45

______________________________________________________________________

INTRODUÇÃO 46
1. Indicação e justificação das disposições do POC 46
3. Critérios valorimétricos 47
3.1. Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo47
3.2. Activos e Passivos em moeda estrangeira 47
3.3. Investimentos Financeiros47
3.4. Imposto sobre o Rendimento 47
3.5. Caixa e seus Equivalentes48
4. Cotações utilizadas 48
7. Número médio de pessoas ao serviço da empresa48
10. Movimentos ocorridos na rubrica de imobilizações e respectivas amortizações49
10.1. Movimento do activo bruto49
10.2. Movimento das amortizações e ajustamentos 50
15. Bens em regime de locação financeira 50
16. Partes de capital em empresas do grupo e participadas 51
25. Dívidas activas e passivas respeitantes a pessoal 52
34. Provisões52
36. Formas de representação do capital social52
40. Movimentos ocorridos nos exercício em capitais próprios 52
43. Remunerações dos órgãos sociais53
45. Demonstração dos resultados financeiros 53
46. Demonstração dos resultados extraordinários53
48. Outras informações relevantes53

Relatório de Gestão - EXERCÍCIO DE 2007 – 1º Semestre

  • Resultado Operacional Bruto (EBITDA) cresce para 1,5 M€
  • Margem EBITDA aumenta de 2,7% para 5,6%
  • Resultado antes de Imposto aumenta 0,75 M€
  • Resultado Líquido cresce para 0,5 M€
  • Volume de Negócios ascende a 26,6 M€
  • Margem Bruta de 10,7 M€ cresce 5%
  • Custos de funcionamento reduzem 3%

______________________________________________________________________

Análise dos Resultados Operacionais

O volume de negócios do primeiro semestre de 2007 registou um crescimento de 4%, face ao período homólogo de 2006.

Note-se as alterações do perímetro de consolidação adiante descritos.

O crescimento da venda de produtos próprios e da Prestação de Serviços (contrapondo ao decréscimo nos produtos de terceiros) vem materializar a aposta feita numa oferta com maior valor acrescentado.

Vendas vs Prestação Serviços

Produtos Próprios (POS) Produtos Terceiros Serviços Prestados

Integração de Infraestruturas Consultoria em TI Pagamentos

Arquitectura e Desenvolvimento e Serviços Financeiros

Electronicos

Outsourcing

______________________________________________________________________

Suporte Multivendor

As aquisições levadas a cabo durante o primeiro semestre de 2007 foram integradas nas áreas de negócio já existentes. Assim, a Sol-S e Solsuni veio reforçar sobretudo as áreas de Integração de infraestruturas, Outsourcing e Suporte Multivendor, enquanto a ByteCode fortaleceu as áreas de Outsourcing e de Arquitectura e Desenvolvimento. Quanto à SBO, apesar de permanecer autónoma, integrou a área de Outsourcing, numa perspectiva de processos, em oposição à venda de recursos especializados em IT da empresa NetPeople.

______________________________________________________________________

Os custos fixos operacionais registaram uma redução de cerca de 3%. Esta redução confirma a continuada eficiência na rentabilização dos recursos e activos existentes. Note-se que esta redução ocorre apesar de ter havido custos de reestruturação/integração até agora de cerca de 202 mil euros.

O Resultado Operacional Bruto teve um crescimento de cerca de 117% e a margem operacional bruta passou de 2,7% para 5,6%. Este crescimento deve-se sobretudo ao facto de, quer os custos de funcionamento, quer a Margem Bruta, terem tido uma evolução positiva contribuindo para o EBITDA com cerca de 268 mil euros e 547 mil euros respectivamente.

Resultado Operacional Bruto (Euro'000) Margem Operacional Bruta %

Nº de Colaboradores do Grupo ParaRede

______________________________________________________________________

O crescimento verificado no nº de colaboradores neste semestre explica-se pelas aquisições efectuadas. Dos 295 novos colaboradores 278 são provenientes das empresas adquiridas. Note-se que o crescimento do número de colaboradores foi feito de forma faseada ao longo do semestre, o mesmo acontecendo com os seus custos, o que permitiu, apesar do aumento do número de colaboradores, a redução de custos com pessoal acima referida.

Análise dos Resultados Líquidos

Os custos financeiros apresentam um crescimento de cerca de 65%. Este crescimento é motivado por duas razões: Em primeiro lugar, com a integração da Sol-S e Solsuni houve um incremento substancial do passivo financeiro e consequentemente um aumento de cerca de 100 mil euros de custos financeiros; em segundo lugar, o aumento constante da Euribor (subiu aproximadamente 1,25% no ultimo ano), provocou um incremento de cerca de 85 mil euros nos custos de financiamento.

As amortizações do primeiro semestre de 2006 incluem cerca de 152 mil euros referentes a activos intangíveis (desenvolvimento de produtos próprios)

incluídos nas unidades económicas alienadas no final de Maio de 2006. Assim, se expurgarmos este valor as amortizações apresentam um valor em linha com o apresentado no final do primeiro semestre de 2006.

Os resultados Líquidos registaram um crescimento de cerca de 410 mil euros em valor absoluto. Esta melhoria é justificada pelo facto de o resultado operacional bruto ter melhorado cerca de 800 mil euros, tendo o imposto sobre os lucros registado em 2007 e os Ganhos com operações descontinuadas registado em 2006 contribuído para que o crescimento não tenha sido ainda maior.

Contas Individuais

As contas individuais foram elaboradas com base nos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC) à semelhança das contas comparáveis dos anos transactos.

O Resultado líquido negativo apurado neste período foi de 2.527.455 euros o que traduz um ligeiro decréscimo de 223.143 euros face a igual período de 2006.

Mercado de Capitais

O desempenho do título ParaRede durante este semestre foi inferior ao índice PSI20, desvalorizando-se 8%, enquanto o principal índice bolsista nacional neste período valorizou apenas 19% neste período. Apesar desta desvalorização o volume de transacções continuou a ser muito elevado com uma média de transações de 2 milhões de acções por dia durante o semestre.

Comparação da Performance Bolsista da ParaRede e do PSI 20 durante o 1º Semestre de 2007

______________________________________________________________________

Autonomia Financeira

Como se pode verificar pelo gráfico abaixo, a ParaRede apresenta um rácio de autonomia financeira que atesta a adequação da estrutura de capitais.

______________________________________________________________________

Evolução da Autonomia Financeira

Nota: O indicador de 2007 está corrigido do aumento de capital da SBO

Factos relevantes ocorridos no primeiro semestre

a) Assinatura do contrato nos termos do qual a sociedade SOL-S E SOLSUNI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO,S.A. ("SOL-S") será integrada na PARAREDE;

______________________________________________________________________

b) Assinatura de MoU para que a ByteCode seja integrada na PARAREDE através de aumento de capital desta última a ser proposto à Assembleia Geral da Sociedade e a realizar com entradas em espécie pelos actuais sócios da ByteCode;

c) Assinatura do contrato nos termos do qual a sociedade BYTECODE – SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES, LDA ("BYTECODE") será integrada na PARAREDE;

d) ParaRede informa sobre aumento de capital que se encontra totalmente realizado, passando o mesmo a ser de € 39.110.599,80. Este aumento de capital foi deliberado em Assembleia Geral de 19 de Março de 2007, tendo o mesmo sido realizado por entradas em espécie com a transmissão para a PARAREDE da totalidade das acções representativas do capital social da SOL-S E SOLSUNI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A.

e) Assinatura de MoU para que a SBO – SERVIÇOS DE BACK-OFFICE, S.A. ("SBO") seja integrada na PARAREDE através de aumento de capital desta última a ser proposto à Assembleia Geral da Sociedade e a realizar com entradas em espécie pelos actuais sócios da SBO;

f) ParaRede informa sobre aumento de capital que se encontra totalmente realizado, passando o mesmo a ser de € 41.818.933,10. Este aumento de capital foi deliberado em Assembleia Geral de 7 de Maio de 2007, tendo o mesmo sido realizado por entradas em espécie com a transmissão para a PARAREDE da totalidade das acções representativas do capital social da BYTECODE – SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES, LDA

g) Assinatura do contrato nos termos do qual a sociedade SBO – SERVIÇOS DE BACK-OFFICE, S.A. ("SBO") será integrada na PARAREDE;

Alteração de Perímetro de Consolidação

As contas agora apresentadas traduzem a soma das actividades com que a ParaRede encerrou o ano de 2006, bem como, as aquisições efectuadas em 2007, que foram incluídas nas contas do grupo cronologicamente de acordo com a data em que o Grupo passou a controlar a gestão operacional das empresas adquiridas.

Desta forma, as contas do primeiro semestre de 2007 do Grupo ParaRede, incluem, o segundo trimestre da Sol-S e Solsuni – Tecnologias de Informação, S.A. e da ByteCode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda, assim como, o mês de Junho da SBO – Serviços de Back-Office, S.A.

Por outro lado, as contas apresentadas relativas a Junho de 2006, incluem os primeiros cinco meses das Unidades de Negócio de Electronic Markets, Customer and Process Management e de Prestação de Serviços nas áreas de Tecnologias de Informação em Angola, alienadas em Junho de 2006.

Acções próprias

Durante o primeiro semestre de 2007 não foram transaccionadas acções próprias.

Negócios com a sociedade

Não foram concedidas quaisquer autorizações para a realização de negócios entre a sociedade e os seus Administradores durante o primeiro semestre de 2007.

______________________________________________________________________

Sucursais

A sociedade não tem sucursais.

Perspectivas para o segundo semestre de 2007

O primeiro semestre caracterizou-se pelo forte empenho do Grupo na integração das empresas adquiridas. Apesar dos custos de reestruturação e dos custos não optimizáveis a curto prazo, a margem EBITDA consolidada cifrou-se em 5,6%. Este valor permite-nos perspectivar com confiança os objectivos de rentabilidade definidos para o triénio.

Este semestre – o sexto trimestre consecutivo com resultados líquidos positivos – vem reforçar o objectivo para o final deste ano de uma margem EBITDA de 4% a 5%, bem como de uma margem EBITDA de 8% a 10% para o ano de 2009.

Durante o próximo trimestre continuaremos a optimizar a integração das actividades adquiridas de forma a maximizar a sua rentabilidade. Não deixaremos contudo de analisar activos que obedeçam aos critérios anteriormente enunciados.

______________________________________________________________________

Lisboa, 18 de Julho de 2007

O Conselho de Administração

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO DO 1º Semestre de 2007

______________________________________________________________________

Participação dos Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, na Sociedade e em Sociedades em relação de domínio ou de Grupo (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais)

Adquiridas Oneradas Vendidas Acções detidas
Conselho Administração da ParaRede, SGPS Quantidade Data Preço(Eur) Quantidade Data Preço(Eur) 31-Dez-06
Pedro Rebelo Pinto (a) 225.000 Jun-06 0,22 - - - - 225.000
Pedro Rebelo Pinto (a) 100.000 Mar-07 0,23 - - - - 100.000
João Nuno da Costa Moreira - - - - - - - -
Pedro Manuel de Barros Inácio - - - - - - - -
Luis Manuel de andrade Pires - - - - - - - 150
Ricardo Jorge Alvares Sousa Fernandes - - - - - - - -
Adquiridas Oneradas Vendidas Acções detidas
Conselho Fiscal da ParaRede, SGPS Quantidade Data Preço(Eur) Quantidade Data Preço(Eur) 31-Dez-06
Vítor Rodrigues de Oliveira - - - - - - - 150
Hernani da Silva Gomes - - - - - - - -
Marcos Ventura de Oliveira - - - - - - - -
Paula Alexandra silveira - - - - - - - -

(a) Títular indirecto de 39 397 260 acções, pelo facto de ser accionista e membro do Conselho de Administração da Structured Investments, SGPS, S.A.

Participações Qualificadas

Para efeitos da alínea e) do nº 1 do artigo 6º do regulamento 11/2000 da CMVM, apresenta-se a lista de titulares de participações qualificadas conhecidas a 30 de Junho de 2007 calculadas nos termos do art.20º do Código dos Valores Mobiliários, e também, para efeitos do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, quanto à lista dos accionistas que na data do encerramento do primeiro semestre de 2007, são titulares de pelo menos um décimo do capital da Sociedade:

Participação qualificada na ParaRede, SGPS, S.A. nº de acções % do Capital % dos Dtos de voto
Structured Investments, SGPS, S.A. 39.397.260 9,42% 9,42%
Banco Espírito Santo, S.A. 28.814.890 6,89% 6,89%
Mota Engil 20.347.958 4,86% 4,86%
António Henriques 9.027.778 2,15% 2,15%
José Luis Silva 9.027.778 2,15% 2,15%
Pedro Félix 9.027.777 2,15% 2,15%

Balanço Consolidado

Valores em euros

30-Jun-07 31.Dez.2006
ACTIVO
Não corrente
Activos fixos tangíveis 1.430.884 951.764
Activos intangíveis 68.038.069 44.893.885
Investimentos em associadas 29.500 4.500
Impostos diferidos activos 6.549.143 6.726.578
Contas a receber de clientes e outros devedores - -
76.047.596 52.576.727
Corrente
Existências 2.411.278 2.478.750
Contas a receber de clientes e outros devedores 22.622.445 17.799.365
Caixa e equivalentes de caixa 1.645.777 301.097
Acréscimos e diferimentos activos 9.416.892 4.148.740
36.096.392 24.727.952
Total do Activo 112.143.988 77.304.679
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital social 41.818.933 36.371.469
Prémios de emissão 7.352.536 -
Outras reservas 7.618.287 1.844.801
Resultados retidos de exercícios anteriores 310.669 5.773.487
Resultados retidos no exercício 512.413 310.669
57.612.839 44.300.426
Interesses minoritários - -
57.612.839 44.300.426
PASSIVO
Corrente
Contas a pagar a fornecedores e outros credores 20.297.859 11.097.621
Empréstimos 19.536.731 13.321.788
Provisões para outros passivos e encargos 239.844 125.507
Acréscimos e diferimentos passivos 14.456.714 8.459.337
54.531.149 33.004.253
Total do Passivo 54.531.149 33.004.253
Total do Capital Próprio e Passivo 112.143.988 77.304.679

______________________________________________________________________

As notas nas paginas 17 a 43 são consideradas uma parte integral das demonstrações financeiras consolidadas interinas

Demonstração dos Resultados Consolidados

Valores em euros

Jun-07 Jun-06 Var Variação
homóloga
Vendas 11.432.768 10.678.622 754.146 7%
Prestação de serviços 15.251.021 14.949.861 301.160 2%
Custo das vendas (9.519.850) (8.424.149) (1.095.700) 13%
Subcontratos (6.445.147) (7.033.151) 588.004 -8%
Margem Bruta 10.718.793 10.171.182 547.610 5%
Fornecimentos e serviços externos (2.542.817) (2.585.546) 42.729 -2%
Custos com pessoal (6.887.139) (7.112.429) 225.290 -3%
Outros ganhos e perdas - líquidas 194.878 212.073 (17.195) -8%
Resultado operacional bruto 1.483.714 685.280 798.434 117%
Depreciações e amortizações (298.718) (439.872) 141.155 -32%
Perdas por imparidade -
Resultado operacional 1.184.997 245.408 939.589 383%
Resultados financeiros (478.219) (290.389) (187.830) 65%
Ganhos em empresas associadas - - -
Resultado antes de impostos sobre lucros 706.777 (44.981) 751.759 1671%
Imposto sobre lucros (194.365) - (194.365)
Resultados depois de impostos e antes de
alienação de operações descontinuadas 512.413 (44.981) 557.394 1239%
Ganhos com operações descontinuadas - 146.884
Resultado líquido do exercício 512.413 101.903 410.510 403%

______________________________________________________________________

As notas nas paginas 17 a 43 são consideradas uma parte integral das demonstrações financeiras consolidadas interinas

Mapa de Alterações aos Capitais Próprios Consolidados

Atribuível a detentores do capital
Nota Capital social Prémios de
emissão de
acções
Acções
próprias
Outras
reservas
Resultados
retidos
Interesses
minoritários
Total Capital
Próprio
Saldo em 1 de Janeiro de 2006 36.371.470 17.202.967 - 1.929.924 (11.514.603) - 43.989.758
Resultado liquido do 1º semestre - - - - 101.902 - 101.902
Redução capital p/ cobertura de prejuízos - (17.202.967) - - 17.202.967 - (0)
Saldo em 30 de Junho de 2006 36.371.470 (0) - 1.929.924 5.790.266 - -
44.091.660
Resultado liquido 2º semestre - - - - 208.766 - 208.766
Saldo em 31 de Dezembro de 2006 36.371.470 (0) - 1.929.924 5.999.032 - 44.300.426
Saldo em 1 de Janeiro de 2007 36.371.470 (0) - 1.929.924 5.999.032 - 44.091.660
44.300.426
Aumento capital por entrada em especie 5.447.464 7.352.536 12.800.000
Resultado liquido do 1º semestre 16 - - - - 512.413 - 512.413
Saldo em 30 de Junho de 2007 41.818.934 7.352.536 - 1.929.924 6.511.445 - 57.612.839

______________________________________________________________________

A ADMINISTRAÇÃO

______________________________________________________________________

As notas nas paginas 17 a 43 são consideradas uma parte integral das demonstrações financeiras consolidadas interinas

Demonstração de Fluxos de Caixa Consolidado

______________________________________________________________________

Semestre findo em 30 de Junho
DESCRIÇÃO 2007 2006
Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 25.923.025 26.046.777
Pagamentos a fornecedores (19.391.335) (24.815.942)
Pagamentos ao pessoal (8.220.602) (7.439.910)
Fluxo gerado pelas operações (1.688.912) (6.209.075)
Pagamentos / recebimentos imposto s/ rendimento 11.665 (100.353)
Outros pagamentos / recebimentos relat. activ. operacionais (1.258.618) (1.458.362)
(1.246.953) (1.558.715)
Fluxo de actividades operacionais (2.935.865) (7.767.790)
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Aquisição de uma subsidiária 31 0 0
Variação Perimetro 1.119.575 0
Activos fixos tangíveis 0 275
Subsídios de investimento 0 243.289
Juros e proveitos similares 17.200 0
1.136.775 243.564
Pagamentos respeitantes a:
Aquisição de um negócio 31 0 0
Investimentos financeiros 0 1.000
Activos fixos tangíveis 127.020 34.656
Activos intangíveis 0 0
127.020 35.656
Fluxo actividades de investimento 1.009.755 207.908
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 20 9.669.040 8.410.000
Aumento capital, prest. suplem., prémios emissão 0 0
Juros e proveitos similares 0 45.453
9.669.040 8.455.453
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 20 5.837.580 600.304
Amortização contratos locação financeira 0 27.719
Juros e custos similares 560.671 381.680
6.398.251 1.009.703
Fluxo actividades de Financiamento 3.270.789 7.445.750
Variações de caixa e seus equivalentes 1.344.680 (114.132)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes - início do exercício 15 301.097 823.618
Caixa e seus equivalentes - fim do exercício 15 1.645.777 709.486

A ADMINISTRAÇÃO

______________________________________________________________________

As notas nas paginas 17 a 43 são consideradas uma parte integral das demonstrações financeiras consolidadas interinas

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Interinas 30 de Junho de 2007

(valores em euros)

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1 Informação Geral

A ParaRede SGPS, SA (empresa mãe) e as suas filiais (Grupo ou ParaRede) têm como actividades principais a prestação de serviços e venda de produtos na área das tecnologias de informação, assumindo-se como integrador de sistemas. As actividades do Grupo ocorrem principalmente em Portugal, no entanto, paralelamente existe uma operação em Espanha e a partir do inicio de 2005 passou a haver transações significativas nos países Africanos de expressão portuguesa, sobretudo em Angola.

Durante o primeiro semestre de 2007, a empresa procedeu a 2 aumentos de capital, na modalidade de entradas em espécie, mediante a transmissão da totalidade das acções representativas do capital social da Sol S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA e das quotas representativas do capital social da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda.

O perímetro do Grupo foi também alargado com a inclusão, a partir de Junho, da empresa SBO – Serviços de Back Office, SA.

Estas alterações dotaram o Grupo de novas competências, nomeadamente ao nível dos Sistemas de Mobilidade e de Business Process Outsourcing.

A ParaRede SGPS, SA é uma sociedade anónima, domiciliada em Portugal, com sede na Rua Laura Alves, 12 – 3º, Lisboa.

A empresa mãe foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever e controlar a missão e as linhas de orientação estratégicas do Grupo.

O Grupo, desde Junho de 1999, que se encontra cotado na Euronext Lisboa (ex-BVLP).

As demonstrações financeiras consolidadas interinas foram aprovadas em reunião de Conselho de Administração de 17 de Julho de 2007.

2 Sumário das políticas contabilísticas mais significativas

2.1 Bases de preparação

As demonstrações financeiras consolidadas interinas do Grupo ParaRede foram preparadas para os primeiros seis meses do ano, findo em 30 de Junho de 2007, de acordo com IAS 34, "Interim Financial Reporting".

Estas demonstrações financeiras interinas foram preparadas de acordo com as normas IFRS "International Financial Reporting Standards" (Normas Internacionais de Relato

Financeiro), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações do

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International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) emitidas e vigentes à data da preparação das demonstrações financeiras.

Os principais critérios contabilísticos aplicados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritos abaixo. Estas políticas contabilísticas foram consistentemente aplicadas aos períodos aqui apresentados, salvo indicação contrária.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo, foram preparadas de acordo com os princípios contabilisticos geralmente aceites em Portugal até 31 de Dezembro de 2004. Os princípios contabilisticos portugueses diferem em algumas áreas face aos IFRS. Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas interinas de 2007 do Grupo, a Administração alterou certos métodos de contabilização e valorização, aplicados nas demonstrações financeiras portuguesas de maneira a cumprir com os IFRS.

Estas demonstrações financeiras consolidadas interinas foram preparadas de acordo com o principio do custo histórico, modificado pela reavaliação dos activos financeiros disponíveis para venda, e pelos activos financeiros e passivos financeiros valorizados pelo justo valor.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o IAS 34 exige a utilização de estimativas contabilisticas. A Administração necessita também de exercer julgamento sobre o processo de aplicação dos princípios contabilisticos da empresa. As áreas que envolvem maior grau de complexidade e julgamento ou as áreas sobre as quais os pressupostos e as estimativas são mais significativas são divulgadas na nota 4.

2.2 Consolidação

2.2.1 Subsidiárias

Subsidiárias são todas as entidades (incluindo entidades com finalidades especiais) sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão sobre as políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de metade dos direitos de voto. A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente exercíveis ou convertíveis é considerada quando se avalia se o Grupo detém o controlo sobre outra entidade. As subsidiárias são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa.

É usado o método da aquisição integral para contabilizar a aquisição das subsidiárias pelo Grupo. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição mais os custos directamente atribuíveis à aquisição.

______________________________________________________________________ Os activos identificáveis adquiridos, os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos activos e passivos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na demonstração dos resultados do período (ver nota 2.6).

As transacções intragrupo e os saldos e ganhos não realizados em transacções entre empresas do Grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de subsidiárias foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

2.2.2 Associadas

Associadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce influência significativa mas não possui controlo, geralmente com participações entre 20% e 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.

O investimento do Grupo em associadas inclui o goodwill (líquido de perdas por imparidade) identificado na data de aquisição (ver nota 2.6).

A participação do Grupo nos ganhos e perdas das suas associadas após a aquisição é reconhecida na demonstração dos resultados e a quota-parte nos movimentos das reservas, após a aquisição, é reconhecida em reservas, por contrapartida do valor contabilístico do investimento financeiro. Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na mesma, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais excepto se tiver incorrido em obrigações ou efectuado pagamentos em nome da associada.

Os ganhos não realizados em transacções com as associadas são eliminados ao limite da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido (ver nota 2.7). As políticas contabilísticas de associadas foram alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

2.3 Relato por segmentos

Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou

serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que operam em outros ambientes económicos.

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Dadas as características da actividade operacional do Grupo a esta data, considera-se existir apenas um segmento de negócio relatável.

2.4 Conversão cambial

2.4.1 Moeda funcional e de apresentação

Os elementos incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação da empresa mãe.

2.4.2 Transacções e saldos

As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão, pela taxa à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na demonstração dos resultados, excepto quando diferido em capital próprio, se se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa.

2.4.3 Empresas do Grupo

Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo (nenhuma das quais tendo divisas de uma economia hiper-inflacionária) que possuam uma moeda funcional diferente da moeda de apresentação são convertidos para a moeda de apresentação como segue:

  • (i) Os activos e passivos de cada balanço apresentado são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data das demonstrações financeiras;
  • (ii) Proveitos e custos da demonstração dos resultados são convertidos pela taxa média de câmbio (a não ser que a taxa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor nas datas das transacções, sendo neste caso os rendimentos e os gastos convertidos pelas taxas de câmbio em vigor nas datas das transacções); e
  • (iii) As diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como componente separada no capital próprio.

Na consolidação, as diferenças de câmbio resultantes da conversão do investimento líquido em entidades estrangeiras, de empréstimos e de outros instrumentos financeiros designados como cobertura de tais investimentos, são levadas aos capitais

próprios. Quando uma operação estrangeira é vendida, essas diferenças de câmbio são reconhecidas na demonstração dos resultados como parte do ganho ou perda na venda.

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O goodwill e ajustamentos ao justo valor resultantes da aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como activos ou passivos da entidade estrangeira e convertidos à taxa de câmbio da data de encerramento.

2.5 Activos fixos tangíveis

As imobilizações corpóreas são compostas, essencialmente, por equipamento básico e administrativo. As imobilizações corpóreas são relevadas ao custo de aquisição, líquido das depreciações acumuladas. Considera-se como custo de aquisição, os custos directamente atribuíveis à aquisição dos activos (soma do respectivo preço de compra com os gastos suportados directa ou indirectamente para o colocar no seu estado actual).

Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do activo ou são reconhecidos como um activo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.

As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, durante as suas vidas úteis estimadas como se segue:

N.º de anos
Edifícios e outras construções 5 a 50
Equipamento básico 3 a 10
Ferramentas e utensílios 3 a 10
Equipamento de transporte 3 a 6
Equipamento administrativo 3 a 10
Outras imobilizações corpóreas 3 a 10

O valor residual de um activo e a sua vida útil são revistos e ajustados, caso necessário, na data de cada balanço.

Quando a quantia registada de um activo é superior ao seu valor recuperável, esta é ajustada imediatamente para o seu valor recuperável (ver nota 2.7)

Os ganhos e as perdas nas alienações são determinados pela comparação do valor da venda com o montante líquido registado e são incluídos no resultado do período.

2.6 Activos intangíveis

2.6.1 Goodwill

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição. O goodwill de aquisições de subsidiárias é incluído nos activos intangíveis. O goodwill de aquisições de associadas é incluído em investimentos em associadas.

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O goodwill é apurado na data de aquisição numa base provisória e os justos valores dos activos e passivos adquiridos e do custo de aquisição podem ser alterados até ao fim do exercício seguinte à data da aquisição.

O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual e é relevado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.

Para efeitos de realização de testes de imparidade o goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa o investimento, do Grupo, em cada uma das áreas de negócio em que o mesmo opera (ver nota 2.7).

2.6.2 Trespasses sobre negócios

Os trespasses sobre negócios representam os valores pagos pela empresa para adquirir um negócio a outra entidade, ou para adquirir um direito legal por um período de vida definido. Os trespasses encontram-se relevados ao custo de aquisição deduzido de amortizações, sempre que o contrato tenha vida útil finita, e o custo de aquisição sujeito a testes de imparidade, nos casos em que a vida útil não esteja definida.

2.6.3 Intangíveis desenvolvidos internamente

As despesas de investigação, efectuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas, são reconhecidas em resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento são reconhecidas como activos intangíveis, quando: i) for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento, ii) o Grupo tiver a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimento, iii) a viabilidade comercial esteja assegurada e iv) o seu custo possa ser fiavelmente mensurado.

As despesas de desenvolvimento anteriormente registadas como custo, não são reconhecidas como um activo no período subsequente. Os custos de desenvolvimento que têm uma vida útil finita, e foram capitalizados, são

amortizados desde o momento da sua comercialização, pelo método das quotas constantes, pelo período de beneficio económico esperado que por norma não excede os cinco anos.

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Os principais intangíveis desenvolvidos internamente estão relacionados com o desenvolvimento de produtos de software considerado identificável e único, controláveis pelo Grupo, e que se espera venham a gerar benefícios económicos, por um período de mais de um ano, superiores ao investimento efectuado.

Os custos capitalizados nesta rubrica são valorizados em função dos gastos com mão de obra directa bem como os custos directamente associados aos mesmos e, os custos incorridos com subcontratações de entidades externas.

2.6.4 Propriedade intelectual e outros direitos

Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição. A rubrica de propriedade intelectual e outros direitos tem uma vida útil definida e é contabilizada ao custo deduzido de amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas usando o método das quotas constantes por um período de 3 anos.

2.7 Imparidade de activos

Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização mas, são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos que são sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram relevados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia relevada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre justo valor do activo, menos os custos de realização, e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados pelo menor grupo identificável de activos que geram influxos de caixa derivados do uso continuado e que sejam, em larga medida, independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupo de activos (unidades geradoras de fluxos de caixa).

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se concluir que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram (com excepção das perdas de imparidade do goodwill – ver Nota 2.6.1). Esta análise é efectuada sempre que existem indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido.

A reversão de perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros ganhos e perdas operacionais. Contudo, a reversão de perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (liquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

2.8 Existências

As existências, incluindo principalmente mercadorias, matérias-primas e subsidiárias, são registadas ao mais baixo valor entre o custo e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local e na sua condição actual.

Os custos de financiamento são excluídos. O valor realizável líquido é o preço da venda estimado de acordo com as actividades normais de negócio, menos as despesas de venda imputáveis.

O método de custeio adoptado para valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.

2.9 Contas a receber de clientes e outros devedores

As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido das perdas para imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade das contas a receber é estabelecida quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor da perda por imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.

2.10 Caixa e equivalentes de caixa

A caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidade inicial até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica "Empréstimos".

2.11 Capital social

As acções ordinárias são classificadas no capital próprio.

Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Os custos directamente imputáveis à emissão de novas acções ou opções, para a aquisição de um negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte do valor da compra.

______________________________________________________________________ Quando a empresa ou as suas filiais adquirem acções próprias da empresa mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos accionistas, e apresentado como acções próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos accionistas.

2.12 Empréstimos

Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.

2.13 Impostos diferidos

Os impostos diferidos são calculados com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores contabilisticos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e, que se espera, sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.

São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que exista razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais poderão ser utilizados. Os impostos diferidos activos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.14 Provisões

São constituídas provisões no balanço sempre que: i) o Grupo tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que um exfluxo, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja fiavelmente estimável. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que um exfluxo de

recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessário para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.

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Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

2.15 Subsídios

Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que o Grupo cumprirá as obrigações inerentes e o subsídio será recebido.

Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados de forma sistemática durante o período em que são reconhecidos os custos que eles visam compensar.

Os subsídios relativos a investimentos em activos fixos tangíveis são incluídos nos passivos não-correntes, como subsídios do estado diferidos, e são reconhecidos em resultados, numa base sistemática durante o período esperado de vida dos activos correspondentes.

2.16 Reconhecimento do rédito

O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:

2.16.1 Venda

As vendas de produtos (hardware e software) são reconhecidas quando uma entidade do Grupo forneça produtos ao cliente, o cliente aceite os produtos e a cobrança seja razoavelmente garantida.

2.16.2 Prestação de serviços

Geralmente os proveitos com projectos de consultoria são reconhecidos na data efectiva em que os serviços são prestados.

Os proveitos com projectos de consultoria em regime de contrato fechado, são reconhecidos através do método da percentagem de acabamento, com base nos totais de custos incorridos, estimativas de custos a incorrer e facturação contratada para conclusão dos mesmos, preparadas pelos responsáveis técnicos de cada projecto. Desta forma, para os projectos em curso à data de balanço, as rubricas acréscimos de custos, custos diferidos, acréscimos de proveitos e proveitos diferidos são ajustadas de forma a demonstrar o resultado de cada projecto no final do período.

2.16.3 Manutenção / Suporte

Os proveitos relacionados com contratos de manutenção/suporte são reconhecidos no período de contrato de acordo com quotas constantes.

2.16.4 Juros

A receita de juros é reconhecida numa base de proporcionalidade de tempo que tome em consideração o rendimento efectivo do activo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do instrumento. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.

2.17 Locações

As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse do bem for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são reflectidos na demonstração dos resultados, pelo método das quotas constantes, durante o período da locação.

No caso dos contratos de locação financeira, os activos fixos tangíveis imobilizados adquiridos, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado nos activos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. As amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registadas nos resultados do exercício a que respeitam.

Locações de activos fixos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efectuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a obterse uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros são incluídas em "Empréstimos". A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. Os activos fixos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo ou o prazo da locação.

3 Gestão do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associados à taxa de juro.

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3.1 Risco de crédito

O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado que limitam o montante de crédito a que têm acesso os seus clientes. O acesso, pelo Grupo, a crédito é realizado com instituições financeiras credíveis.

3.2 Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.

3.3 Risco de fluxos de caixa e de justo valor associados à taxa de juro

Como o Grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.

O risco de taxa de juro do Grupo resulta de empréstimos a curto e longo prazos. Os empréstimos de taxa variável expõem o Grupo ao risco de fluxo de caixa relativo à taxa de juro. A Administração não considera economicamente necessária a implementação de uma política de gestão de risco de fluxo de caixa relativo à taxa de juro dado que a dívida remunerada do Grupo não é considerada materialmente relevante.

4 Estimativas contabilísticas e pressupostos críticos

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites requer o uso de estimativas e pressupostos que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de relato. Apesar destas estimativas serem baseadas

no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, os resultados finais podem, em última instância, diferir destas estimativas.

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As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:

4.1 Estimativa da imparidade do goodwill

O Grupo testa anualmente se o goodwill se encontra em imparidade, de acordo com a política contabilística referida na Nota 2. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4.2 Impostos Diferidos

O Grupo contabiliza impostos diferidos activos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

4.3 Rédito

O reconhecimento do rédito pelo Grupo é feito com recurso a análises e estimativas da gestão no que concerne ao desenvolvimento actual e futuro dos projectos de consultoria, os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.

5 Informação por segmentos

Dadas as características da actividade operacional do Grupo a esta data, considera-se existir apenas um segmento de negócio relatável. No entanto, por questões funcionais, a Administração definiu uma estrutura organizativa que assenta em quatro linhas de negócio:

  • Infra-estruturas
  • Serviços
  • Tecnologias próprias
  • Serviços partilhados

6 Empresas incluídas e excluídas na consolidação

As empresas incluídas na consolidação pelo método integral à data de 30 de Junho de 2007, eram as seguintes (todas detidas a 100% pelo grupo):

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Empresa Holding, empresas filiais e associadas Sede Social Capital
Social
ParaRede SGPS, SA Lisboa 41.818.933
ParaRede - Tecnologias de Informação , SA Lisboa 4.367.935
ParaRede BJS, SA Madrid 1.899.198
ParaRede Netpeople - Tecnologias de Informação , SA Lisboa 225.000
Sol S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Lisboa 5.000.000
Bytecode - Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda Lisboa 7.500
SBO - Serviços de Back Office, SA Lisboa 50.000

7 Activos fixos tangíveis

30.Junho.07 31.Dezembro.06
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Custo Amortizações
Acumuladas
Valor
Líquido
Terrenos e recursos naturais 24.691 - 24.691 24.691 - 24.691
Edifícios e outras construções 588.587 118.324 470.263 298.427 75.819 222.608
Equipamento básico 1.176.646 1.030.512 146.134 295.161 158.098 137.063
Equipamento de transporte 440.888 374.744 66.144 72.672 49.938 22.734
Ferramentas e utensílios 107.087 95.482 11.605 82.293 68.193 14.100
Equipamento administrativo 6.102.891 5.395.593 707.298 1.963.866 1.437.555 526.311
Outras 24.104 19.355 4.749 19.648 15.391 4.257
8.464.894 7.034.010 1.430.884 2.756.758 1.804.994 951.764

Relatório e Contas do 1º Semestre de 2007

__________ Saldo em
01.01.07
Aquisições
/Dotações
Abates/
Alienações
Transferencias Variação
Perimetro
Saldo em
30.06.07
Custo
Terrenos e recursos naturais 24.691 - - - - 24.691
Edifícios e outras construções 298.427 - - - 290.160 588.587
Equipamento básico 295.162 22.148 - - 859.337 1.176.647
Equipamento de transporte 72.671 26.311 (46.300) - 388.205 440.887
Ferramentas e utensílios 82.293 692 - - 24.102 107.087
Equipamento administrativo 1.963.866 58.301 - - 4.080.723 6.102.890
Outras 19.648 838 - - 3.619 24.105
2.756.758 108.290 (46.300) 0 5.646.146 8.464.894
Amortizações acumuladas
Terrenos e recursos naturais - - - - - 0
Edifícios e outras construções 75.819 39.410 - - 3.095 118.324
Equipamento básico 158.099 36.065 - - 836.349 1.030.513
Equipamento de transporte 49.937 21.914 (42.442) - 345.334 374.743
Ferramentas e utensílios 68.193 3.187 - - 24.102 95.482
Equipamento administrativo 1.437.556 135.556 (53) - 3.822.535 5.395.594
Outras imobilizações corpóreas 15.390 2.091 - - 1.873 19.354
1.804.994 238.223 (42.495) 0 5.033.288 7.034.010

Os contratos de locação financeira estão relevados da seguinte forma:

30 de Junho de 2007
Descrição do Bem Valor Amortização Valor líquido
Aquisição Acumulada
Viaturas 52.231 32.633 19.598
Edifícios 354.138 25.737 328.401
Equipamento informático 102.495 87.021 15.474
Totais 508.864 145.391 363.473
31 de Dezembro de 2006
Descrição do Bem Valor Amortização Valor líquido
Aquisição Acumulada
Viaturas 69.531 46.798 22.733
Edifícios 98.762 20.740 78.022
Equipamento informático 102.495 74.209 28.286
Totais 270.788 141.747 129.041

8 Activos intangíveis

30.Junho.07 31.Dezembro.06
Custo Amortizações
acumuladas e
imparidades
Valor líquido Custo Amortizações
acumuladas e
imparidades
Valor líquido
Propriedade intelectual e outros direitos 1.064 268 796 - - -
Goodwill 101.014.702 33.159.218 67.855.484 70.564.871 25.910.216 44.654.655
Intangíveis desenvolvidos internamente 2.695.676 2.513.887 181.789 358.844 119.614 239.230
Outros - - 0 - - 0
103.711.442 35.673.373 68.038.069 70.923.715 26.029.830 44.893.885
Saldo em
01.01.07
Aquisições
/dotações
P.imparidade
/ abates
Transf. Variação
perimetro
Saldo em
30.06.07
Custo
Propriedade intelectual e outros direitos - - - - 1.064 1.064
Goodwill 70.564.871 23.200.830 - - 7.249.001 101.014.702
Intangíveis desenvolvidos internamente 358.844 - - - 2.251.437 2.610.281
Outros 0 - - 85.395 85.395
70.923.715 23.200.830 (0) 0 9.501.502 103.711.442
Amortizações e imparidades acumuladas
Propriedade intelectual e outros direitos - - - - 325 325
Goodwill 25.910.216 - - - 7.249.001 33.159.217
Intangíveis desenvolvidos internamente 119.614 59.834 - - 2.251.437 2.430.885
Outros - 661 82.285 82.946
26.029.830 60.495 (0) 0 9.583.048 35.673.373

______________________________________________________________________

Na rubrica de intangíveis desenvolvidos internamente, a 30 de Junho de 2007, encontram-se relevados dois projectos relacionados com o desenvolvimento interno de produtos próprios:

POS Sedna 250.578
POS Europa 108.266
358.844

O valor de Goodwill existente à data de 30 de Junho de 2007 ascende a 67.855 mil euros líquidos dizendo respeito às seguintes operações:

Amortizações e
Transacção Valor bruto Imparidades
acumuladas
Valor líquido
Eurociber (2000) 42.071.472 22.223.085 19.848.387
WEN (2005) 22.706.268 - 22.706.268
ParaRede BJS (1999) 3.687.131 3.687.131 0
GAIN (2005) 2.100.000 - 2.100.000
Sol S e Solsuni (2007) 12.402.342 - 12.402.342
Bytecode (2007) 6.218.502 - 6.218.502
SBO (2007) 4.579.986 - 4.579.986

Apesar de em 30 de Junho de 2007 não ter sido feito qualquer teste de imparidade , a Administração considera que não existe qualquer imparidade adicional dos intangíveis, além dos montantes acima mencionados.

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9 Investimentos em associadas

Participada Sede %
ACETECNO - Tecnologias de Informação Comunicações e Electronica, ACE Lisboa 20%
OUTSCRIPT, SA Lisboa 50%

10 Impostos diferidos activos

O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) é auto-liquidado pelas empresas que constituem o Grupo e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estas podem ser sujeitas à revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais às declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2007.

Os prejuízos fiscais gerados pelas empresas que constituem o Grupo em Portugal sujeitos também a inspecção e eventual ajustamento, podem ser deduzidos a lucros fiscais nos seis anos seguintes. O montante de prejuízos fiscais por utilizar e os anos limite para a sua dedução são os seguintes:

Ano de prejuizo fiscal Valores em M€ Ano limite para dedução
2001 36.835 2007
2002 45.892 2008
2003 27.721 2009
2004 42 2010
2005 6.777 2011
2006 434 2012
Total de prejuizos fiscais disponiveis 117.701
Valor estimado dedutivel no futuro 23.815
Taxa de Imposto 27,50%
Imposto diferido Activo 6.549

Tendo em conta as previsões do resultado fiscal dos próximos exercícios, foi reconhecido, pela primeira vez, no exercício de 2004, um imposto diferido activo, no montante de 8.455 mil euros – montante que traduzia, de uma forma conservadora, as expectativas que o Grupo tinha relativamente aos resultados dos próximos exercícios.

______________________________________________________________________

Este valor foi diminuído em cerca de 1.728 mil euros em 2005 e 2006, sendo que no final do ano de 2006 o valor ascendia a 6.726.578 euros

No primeiro semestre de 2007, o Imposto Diferido Activo foi reduzido em 177.435 euros por via do cálculo da previsão de imposto indexado ao resultado, fixando o valor em 6.549 mil euros.

11 Existências

30.06.07 31.12.06
Mercadorias 1.932.853 1.969.733
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 903.525 707.751
2.836.378 2.677.484
Provisão para imparidade (425.100) (198.734)
2.411.278 2.478.750
30.06.07 31.12.06
Clientes de conta corrente 20.711.114 16.962.273
Clientes de cobrança duvidosa 1.680.170 920.282
Perdas por imparidade (1.574.237) (785.894)
20.817.047 17.096.661
Pessoal 4.939 0
Impostos 901.350 414.800
Outros devedores 899.109 287.904
1.805.398 702.704
22.622.445 17.799.365

______________________________________________________________________

12 Contas a receber de clientes e outros devedores

A rubrica clientes de conta corrente inclui as facturas dos clientes que foram cedidas à empresa de factoring, no valor de 3.000 mil euros, e cujo adiantamento se encontra reflectido em empréstimos (ver Nota 19).

A perda por imparidade resulta de análises detalhadas segundo as quais determinados valores em divida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.

13 Acréscimos e diferimentos activos

Acréscimos de proveitos 30.06.07 31.12.06
Subsídios 150.000 150.000
Projectos em curso 3.965.109 1.711.748
4.115.109 1.861.748
Custos diferidos
Rendas 69.147 35.680
Seguros 31.118 32.824
Projectos em curso 3.968.846 2.070.063
Publicidade 951 3.100
Trabalhos especializados 16.800 40.331
Outros custos diferidos 1.214.921 104.994
5.301.783 2.286.992
9.416.892 4.148.740

14 Caixa e equivalentes de caixa

30.06.07 31.12.06
Caixa 8.552 3.541
Depósitos bancários de curto prazo 1.637.225 297.556
1.645.777 301.097

______________________________________________________________________

15 Capital social

Número de
Acções
Capital
social
Prémio de
emissão
Acções
próprias
Total
Em 31 de Dezembro de 2006 363.714.694 36.371.470 0 0 36.371.470
Aumento capital entrada em espécie 54.474.637 5.447.463 7.352.536 - 12.799.999
Redução de capital para cobrir prejuízos - - - - 0
Alienação de acções próprias - - - - 0
Em 30 de Junho de 2007 418.189.331 41.818.933 7.352.536 0 49.171.469

Durante o primeiro semestre de 2007, a empresa viu o seu capital social aumentado por entradas em espécie.

O capital social encontra-se integralmente realizado em 30 de Junho de 2007.

16 Reservas e resultados acumulados

Reserva
legal
Outras
reservas
Resultados
retidos
Interesses
minoritários
Total
Em 31 de Dezembro de 2006 1.844.801 0 6.084.156 0 7.928.957
Redução capital p/ cobrir prejuízos - - - - 0
Resultado do ano de 2006 - - - - 0
Resultado do periodo - - 512.413 - 512.413
Em 30 de Junho de 2007 1.844.801 0 6.596.569 0 8.441.370
30.06.07 31.12.06
Correntes
Fornecedores 12.853.052 9.438.813
Estado e outros entes públicos 1.844.935 1.511.318
Colaboradores 28.472 7.906
Outros credores 5.571.400 139.584
20.297.859 11.097.621
Não correntes
Outros credores - -
Total de contas a pagar a fornecedores e outros credores 20.297.859 11.097.621

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17 Contas a pagar a fornecedores e outros credores

À data de 30 de Junho de 2007 todas as contas a pagar a fornecedores e outros credores têm uma natureza corrente, porquanto todas as responsabilidades têm um prazo de vencimento inferior a 1 ano. Na rubrica "Outros credores" encontra-se registado o montante de 5.000.000 euros referente à participação financeira na SBO – Serviços de Back Office, SA.

18 Acréscimos e diferimentos passivos

Acrescimo de custos 30.06.07 31.12.06
Seguros a liquidar 9.110 9.109
Custos com pessoal 2.662.961 1.810.248
Comunicações 22.659 17.225
Trabalhos especializados 176.679 147.968
Conservação 7.037 3.542
Outros 1.456.135 183.645
Juros bancários 132.555 57.177
Projectos em curso 2.946.816 2.211.614
7.413.952 4.440.528

Proveitos diferidos

Subsídios 17.459 10.894
Projectos em curso 7.025.303 4.007.915
Outros proveitos diferidos - -
7.042.762 4.018.809
14.456.714 8.459.337

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19 Empréstimos

31.12.06
16.186.662 8.096.581
280.109 83.015
3.350.069 5.142.192
19.816.840 13.321.788
30.06.07

Os valores constantes da rubrica "dívidas a instituições de crédito" são referentes a linhas de crédito autorizadas que não se encontram totalmente utilizadas, à excepção de 800 mil euros, referentes a um empréstimo cujos reembolsos são efectuados mensalmente e que deverão terminar em Fevereiro de 2008.

O montante em divida para com os bancos teve o movimento que se segue:

30.06.07 31.12.06
Saldo Inicial 8.096.581 2.142.489
Aumento 13.927.661 11.910.000
Amortizações (5.837.580) (5.955.908)
Saldo Final 16.186.662 8.096.581

A média das taxas de juro efectivas à data do balanço eram as seguintes

30.06.07 31.12.06
Dividas a instituições de crédito 5,69% 4,98%
Credores por locação financeira 5,35% 5,40%
Adiantamento de factoring 5,19% 4,52%
5,41% 4,96%

20 Provisões para outros passivos e encargos

30.06.07 31.12.06
Saldo em 1 de Janeiro 125.507 279.918
Anulação no exercício - (279.918)
Reforço 114.337 125.507
Utilizações - -
239.844 125.507

______________________________________________________________________

21 Fornecimentos e serviços externos

30.06.07 30.06.06
Comissões e honorários 49.445 20.287
Outros fornecimentos e serviços 945.720 615.968
Publicidade e propaganda 72.113 138.763
Rendas e alugueres 764.668 820.343
Trabalhos especializados 492.593 671.597
Transportes, deslocações e estadias e desp. representação 218.278 318.588
2.542.817 2.585.546

22 Custos com o pessoal

30.06.07 30.06.06
Remunerações dos orgãos sociais 672.870 469.613
Remunerações dos colaboradores 4.858.243 5.231.290
Encargos sobre remunerações 986.668 1.100.190
Outros custos com o pessoal 369.358 311.336
Custos de pessoal capitalizados - -
6.887.139 7.112.429

O número de pessoas em 30 de Junho de 2007 era de 541, já englobando os colaboradores da Sol S & Solsuni, Bytecode e SBO.

23 Outros ganhos e perdas líquidos

Os outros ganhos e perdas líquidos registados dizem respeito fundamentalmente ao reconhecimento de perdas por imparidade (227 mil euros), a redução de provisões (263 mil euros), a proveitos suplementares (144 mil euros) e a outros ganhos e perdas (15 mil euros).

24 Depreciações e amortizações

30.06.07 30.06.06
Activos fixos tangíveis
Edifícios e outras construções 39.410 26.420
Equipamento básico 36.065 31.750
Equipamento de transporte 21.914 8.975
Ferramentas e utensílios 3.187 4.789
Equipamento administrativo 135.556 177.010
Outras imobilizações corpóreas 2.091 1.965
238.223 250.909
Activos intangíveis
Propriedade industrial e outros direitos - -
Intangiveis desenvolvidos internamente 59.834 188.963
Outros 661 -
60.495 188.963

______________________________________________________________________

25 Resultados financeiros

30.06.07 30.06.06
Juros obtidos 5.318 1.305
Diferenças de câmbio favorável 11.881 44.148
Outros ganhos financeiros 8.057 1.233
Juros pagos (479.280) (296.793)
Diferenças de câmbio desfavorável (24.195) (40.282)
Outras perdas financeiras - -
(478.219) (290.389)

26 Impostos sobre resultados

O grupo apresentar um lucro contabilistico antes de impostos de 707 mil euros, tendo sido apurado um valor de imposto de 194 mil euros (ver Nota 10).

27 Resultados por acção

Básico

O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no lucro atribuível aos accionistas ordinários dividido pela média ponderada de acções ordinárias no período, excluindo acções ordinárias compradas pelo Grupo e detidos como acções próprias.

__________ 30.06.07 30.06.06
Resultado líquido do exercício atribuível aos
accionistas ordinários
512.413 101.902
Nº médio ponderado de acções ordinárias 372.819.464 363.714.694
Resultado por acção - básico - euros 0,001 0,000

Diluído

O resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, devido à inexistência de instrumentos financeiros que venham a originar a diluição do capital social no futuro.

28 Compromissos

Os compromissos financeiros que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias prestadas a terceiros destinadas a servir de caução aos projectos em curso, são discriminados como segue:

30.06.07 31.12.06
Advanced Ligh System 900.000 -
IVV 983.827 983.827
Outras garantias 530.900 428.057
PT - Sistemas de Informação 207.829 198.829
GIC Hi-Tech 850.000 850.000
Distrilogie - 269.288
PT Comunicações 285.313 287.395
TMN 142.985 -
IAPMEI 9.191 9.191
Total garantias prestadas 3.910.045 3.026.587

Relativamente ao financiamento concedido pelo BES à ParaRede SGPS, o montante de crédito é de 10 Milhões de euros, mantendo-se o penhor de 100% das acções da ParaRede TI, SA como garantia do mesmo. O montante utilizado em 30 de Junho de 2007 era de 8,8 Milhões de euros.

29 Eventos após a data de balanço

• Em 25 de Julho, a empresa comunicou que no dia 31 de Julho as acções admitidas à negociação na Euronext Lisbon vão ser convertidas em acções nominativas, dando desta forma cumprimento à deliberação da Assembleia Geral de 19 de Março de 2007 de transformar as acções ao portador em nominativas.

• Em 14 de Agosto, foi deliberado aumentar o capital social da Sociedade no montante de € 2.097.315,40 (dois milhões noventa e sete mil trezentos e quinze mil euros e quarenta cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, a realizar com a transmissão para a Sociedade das acções representativas da totalidade do capital social da SBO – SERVIÇOS DE BACK OFFICE, S.A. ("SBO") detidas pela CAELUM SGPS, S.A., determinando a emissão de 20.973.154 (vinte mil novecentos e setenta e três mil cento e cinquenta e quatro) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de € 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,1384 (zero vírgula três oito quatro euros) por acção, que serão subscritas pela supra mencionada accionista da SBO. Foi ainda deliberado alterar a redacção do Artigo Quarto dos Estatutos da Sociedade em conformidade com o aumento de capital acima descrito.

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30 Outras Informações

  • O Banco Espirito Santo, SA detém uma posição de 6,89% no capital da ParaRede SGPS. As transacções existentes entre o BES e a ParaRede são efectuadas de acordo com as condições de mercado.
  • Dada a eliminação da exigência do relatório do auditor para as contas semestrais, as presentes demonstrações financeiras consolidadas interinas não foram sujeitas a auditoria, razão pela qual não faz parte dos documentos de prestação de contas o relatório do auditor.

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A Administração

Balanço Individual

Código
das
ACTIVO 30.06.2007 30.06.2006
Contas AB AA AL
IMOBILIZADO
Imobilizações Incorpóreas:
431 Despesas de Instalação 0 0 0 83.647
432 Despesas de Invest. Desenvolvimento 0 0 0 0
433 Prop. Industrial e Outros Direitos 0 0 0 0
434 Trespasses 91.740.436 41.906.933 49.833.503 32.103.252
44 Imobilizações em curso 0 0 0 0
91.740.436 41.906.933 49.833.503 32.186.899
Imobilizações corpóreas:
426 Equipamento administrativo 336.115 329.845 6.270 18.776
429 Outras Imobilizações Corpóreas 0 0 0 0
336.115 329.845 6.270 18.776
41 Investimentos financeiros:
4111 Partes de Capital em Empresas do grupo 8.224.911 0 8.224.911 7.435.799
4112 Partes de Capital em Empresas Associadas 0 0 0 0
4113 Partes de Capital em Outras Empresas 0 0 0 0
447 Adiant. Por conta Invest. Financeiros 0 0 0 0
8.224.911 0 8.224.911 7.435.799
CIRCULANTE
Dívidas de terceiros - curto prazo:
211 Clientes c/c 213.430 0 213.430 0
252 Empresas do Grupo 11.325.794 0 11.325.794 8.672.247
229 Adiantamentos a fornecedores 0 0 0 0
24 Estado e Outros Entes Públicos 160.519 0 160.519 67.910
264 Subscritores de Capital 0 0 0 0
26 Outros devedores 892 0 892 2.815
11.700.635 0 11.700.635 8.742.972
Depósitos bancários e caixa:
12 Depósitos bancários 31.899 0 31.899 18.128
11 Caixa 0 0 0 0
31.899 0 31.899 18.128
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
271 Acréscimos de Proveitos 0 0 0 0
272 Custos diferidos 114.703 0 114.703 5.479
114.703 0 114.703 5.479
Total de amortizações 42.236.778
Total de ajustamentos 0
TOTAL DO ACTIVO 112.148.699 42.236.778 69.911.921 48.408.053

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

O Técnico Oficial de Contas A Administração

Código
das CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 30.06.2007 30.06.2006
Contas
CAPITAL PRÓPRIO
51 Capital 41.818.933 36.371.470
521 Acções Próprias 0 0
522 Acções Próprias-Desc. e Prémios 0 0
54 Prémios de Emissão de Acções 7.352.536 0
55 Ajust. Partes Cap. Em Filiais e Assoc. 6.522 6.522
57 Reservas
571 Reservas Legais 1.844.801 1.844.801
574 Reservas Livres 0 0
59 Resultados Transitados (7.347.514) (1.768.265)
Subtotal 43.675.278 36.454.528
88 Resultado Líquido do Exercício (2.527.455) (2.750.598)
Total do Capital Próprio 41.147.823 33.703.930
PASSIVO
Provisões
298 Outras Provisões 11.161.166 5.313.499
11.161.166 5.313.499
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:
231 Dívidas a instituições de crédito 0 0
0 0
Dívidas a terceiros - Curto prazo:
221 Fornecedores c/c 122.390 18.737
231 Dívidas a instituições de crédito 12.110.136 9.202.321
261 Fornecedores de Imobilizado 0 0
25 Empresas do grupo 0 0
24 Estado e outros entes públicos:
241 Estimativa IRC a pagar 0
Outros 36.004 13.090
26 Outros credores 5.022.620 9.525
17.291.150 9.243.673
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
273 Acréscimos de custos 311.782 146.951
311.782 146.951
Total do passivo 28.764.098 14.704.123
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 69.911.921 48.408.053

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O Técnico Oficial de Contas A Administração

Código das Descrição 30.06.2007 30.06.2006 Contas CUSTOS E PERDAS 61 Custo mercad. vendidas mat. consumidas Mercadorias 0 0 62 Fornecimentos e serviços externos 126.825 96.307 64 Custos com o pessoal 641+642 Remunerações 268.784 411.416 645/8 Encargos sociais 22.380 291.164 21.266 432.682 662+663 Amortizações do imob. corp. e incorp. 2.941.110 2.587.499 666+667 Ajustamentos 0 0 67 Provisões 0 2.941.110 0 2.587.499 63 Impostos 33.846 23.169 65 Outros custos e perdas operacionais 0 33.846 750 23.919 (A)............... 3.392.945 3.140.407 682 Perdas em Empresas do Grupo 39.594 0 684 Ajustamentos de Aplic. Financeiras 0 0 Outros Juros e custos similares 324.722 364.316 218.688 218.688 (C)............... 3.757.261 3.359.095 69 Custos e perdas extraordinários 23.314 5.066 (E)............... 3.780.575 3.364.161 86 Imposto sobre o rendimento do exercício 0 0 (G)............... 3.780.575 3.364.161 88 Resultado líquido do exercício (2.527.455) (2.750.598) 1.253.120 613.563 PROVEITOS E GANHOS 71 Vendas 0 0 72 Prestações de serviços 0 0 0 0 74 Subsidios à exploração 0 0 73 Proveitos suplementares 0 0 77 Reversões de amort. e ajustamentos 0 0 (B)............... 0 0 782 Ganhos em empresas do grupo 1.204.971 606.729 788 Reversões e outros prov. e ganhos financ. 0 0 Outros juros e proveitos similares 0 1.204.971 3 606.732 (D)............... 1.204.971 606.732 79 Proveitos e ganhos extraordinários 48.149 6.831 (F)............... 1.253.120 613.563 RESUMO: Resultados Operacionais (B) - (A) (3.392.945) (3.140.407) Resultados Financeiros (D-B) - (C-A) 840.655 388.044 Resultados Correntes (D) - (C) (2.552.290) (2.752.363)

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Resultados Antes de Impostos (F) - (E) (2.527.455) (2.750.598) Resultados Líquido do Exercício (F) - (G) (2.527.455) (2.750.598)

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Demonstração dos Resultados Individual

O Técnico Oficial de Contas A Administração

Notas às Demonstrações Financeiras Individuais Interinas 30 de Junho de 2007

(valores em euros)

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INTRODUÇÃO

´

A ParaRede SGPS, SA foi constituída em Dezembro de 1995 com o objectivo de definir, rever, e controlar a missão e as linhas de orientação estratégica do Grupo. A Empresa tem a sua sede na Rua Laura Alves, nº 12 – 3º, em Lisboa, registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº04861, com o nº de contribuinte 503 541 320.

A actividade principal do grupo consiste na prestação de serviços na área das tecnologias de Informação assumindo-se como integrador de sistemas.

Durante o primeiro semestre, a empresa procedeu a 2 aumentos de capital, na modalidade de entradas em espécie, mediante a transmissão da totalidade das acções representativas do capital social da Sol S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA e das quotas representativas do capital social da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para apresentação das Demonstrações Financeiras. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ou a sua apresentação não é considerada relevante para apreciação das Demonstrações Financeiras.

1. INDICAÇÃO E JUSTIFICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DO POC

O registo dos factos contabilísticos e a elaboração e apresentação das Demonstrações Financeiras obedeceram não só às características qualitativas de relevância, fiabilidade e comparabilidade como também aos princípios contabilísticos da continuidade, da consistência e da especialização, do custo histórico, da prudência, da substância sob a forma e da materialidade conforme estão definidos respectivamente nos capítulos 3 e 4 do POC aprovado pelo Decreto-Lei 410/89 de 21 de Novembro.

As notas às contas respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que os números não identificados não têm aplicação por inexistência ou irrelevancia de valores e situações a reportar.

3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

3.1. Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo

• O imobilizado corpóreo é valorizado ao custo de aquisição, incluindo as despesas imputáveis à compra.

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  • O imobilizado incorpóreo compreende o valor dos trespasses que correspondem ao excesso do custo de aquisição sobre o valor atribuível aos capitais próprios, tendo sido, a partir do exercício de 1998, política do grupo apresentar os investimentos financeiros pelo método da equivalência patrimonial.
  • As amortizações do imobilizado são efectuadas pelo método das quotas constantes, de acordo com o período de vida útil estimado que não diferem substancialmente das taxas máximas anuais permitidas para efeitos fiscais.
  • As amortizações dos trespasses são efectuadas em 5 ou 10 anos, aplicando o método das quotas constantes, tendo em consideração o período de recuperação do investimento.

3.2. Activos e Passivos em moeda estrangeira

As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para a operação. São actualizadas ao contravalor em euros, às taxas de câmbio em vigor no final do exercício. As diferenças de câmbio ocorridas no exercício, realizadas ou potenciais, são registadas como Ganhos ou Perdas Financeiros.

3.3. Investimentos Financeiros

As participações financeiras em empresas do Grupo estão relevadas pelo método de equivalência patrimonial. No momento em que o capital próprio da participada passa a ter valor negativo é constituida uma provisão para o efeito.

3.4. Imposto sobre o Rendimento

A estimativa do imposto sobre o rendimento é determinada com base nos resultados antes de impostos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal, tomando em consideração as diferenças temporais existentes.

3.5. Caixa e seus Equivalentes

Em caixa e seus equivalentes estão incluídos depósitos à ordem, caixa e outras aplicações de tesouraria .

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4. COTAÇÕES UTILIZADAS

As operações em moeda estrangeira estão registadas ao câmbio da data considerada para a operação. Todas as diferenças de câmbio apuradas neste exercício foram registadas em resultados, tendo sido utilizadas as taxas abaixo listadas, à data de 29 de Junho de 2007.

Moeda Média Compra/Venda
(euro)
Libra Esterlina 0,6740
Dolar EUA 1,3505

7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESA

O número de pessoas ao serviço da Empresa, em 30 de Junho de 2007, era de 6 empregados.

10. MOVIMENTOS OCORRIDOS NA RUBRICA DE IMOBILIZAÇÕES E RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES

10.1. – MOVIMENTO DO ACTIVO BRUTO

Activo Bruto
Rubricas S.º Inicial Aumentos Alienação MEP Abates S.º Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de instalação 0 0 0 0 0 0
Despesas de I&D 0 0 0 0 0 0
Prop. intelectual e Outros Direitos 0 0 0 0 0 0
Diferenças de consolidação 68 539 606 23 200 830 0 0 0 91 740 436
Total Imobilizações Incorpóreas 68 812 776 23 200 830 0 0 0 91 740 436
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento administrativo 336 115 0 0 0 0 336 115
Total Imobilizações Corpóreas 336 115 0 0 0 0 336 115
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Partes de Capital em Emp.do Grupo 6 411 842 725 893 0 1 087 176 0 8 224 911
Partes de Capital em Emp. Assoc. 0 0 0 0 0 0
Partes de Capital em Out. Empresas 0 0 0 0 0 0
Total Investimentos Financeiros 6 840 272 725 893 0 1 087 176 0 8 224 911

A coluna do MEP reflecte, como o próprio nome indica, a aplicação do método de equivalência patrimonial (ver Nota 16).

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Amortizações Acumuladas Rubricas

10.2 MOVIMENTO DAS AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS

Rubricas S.º Inicial Reforços Alienações Abates/Reversões S.º Final
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de Instalação 0 0 0 0 0
Despesas de I&D 0 0 0 0 0
Propriedade intelectual outros direitos 0 0 0 0 0
Diferenças de consolidação 38 972 076 2 934 857 0 0 41 906 933
Total
Amortizações
Imobilizado
Incorpóreo
38 972 076 2 934 857 0 0 41 906 933
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento administrativo 323 593 6 252 0 0 329 845
Outras imobilizações corpóreas 0 0 0 0 0
Total
Amortizações
Imobilizado
Corpóreo
323 593 6 252 0 0 329 845

15. BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

A Empresa mantém equipamentos em regime de locação financeira, com os seguintes valores contabilísticos:

Descrição do Bem Valor de
Aquisição
Amortização Valor
Líquido
Equipamento
Informático
162 904 162 904 0

16. PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS DO GRUPO E PARTICIPADAS

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Capital 31 de Dezembro de 2006
Empresa detido
%
Ano Capitais
Próprios
RL do
Exercício
GRUPO:
ParaRede -Tecnologias de Informação, S.A.
Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa
100 2006 6 334 614 (432 505)
ParaRede BJS, SA
Sede – Avenida Afonso XOO, 105 – Borjo dcha. – 28016
Madrid
100 2006 (2 162 450) (78 924)
ParaRede Netpeople -Tecnol. Informação, S.A.
Sede - R. Laura Alves, 12-3º - 1050-138 Lisboa
100 2006 77 229 4 075
Sol S e Solsuni – Tecnologias de Informação, SA
Sede – R. Central Park – Edificio 2 Piso 1-2795-242 L. Velha
100 2006 1 909 491 (771 643)
Bytecode – Serviços Informática e Telecomunicações, Lda
Sede – R. Jorge Barradas, nº24 A – 1500-370 Lisboa
100 2006 298 024 140 315
SBO – Serviços de Back Office, SA
Sede – Lisboa
100 2006 651 477 434 888

Decomposição de saldos e transacções com empresas do Grupo

Transacções Saldos
Empresa FSE's Outros Pagar Receber
ParaRede TI, SA - - - 4 628 034
ParaRede
Netpeople
- - - 578 000
Sol S e Solsuni - - - 3 990 077
ParaRede BJS,SA - - - 2 129 683

25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS RESPEITANTES A PESSOAL

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Em 30 de Junho de 2007 existiam as seguintes dívidas:

Euros
Remunerações a liquidar 21 596
Processamento de despesas 1 021
22 617

34. PROVISÕES

Provisões Movimento nas contas de provisões
Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
Outras Provisões (MEP) 2 162 449 9 116 512 117 795 11 161 166
Totais 2 162 449 9 116 512 117 795 11 161 166

Encontra-se constituída uma provisão para eventuais responsabilidades com as subsidiárias, no montante de 11 161 166 euros, o que corresponde ao valor dos Capitais Próprios negativos das mesmas em 30 de Junho de 2007.

36. FORMA DE REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

O Capital Social está representado por 418 189 331 acções ao portador ao valor nominal de 0,10 euros/acção.

40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO EM CAPITAIS PRÓPRIOS

Rúbricas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
Capital Social 36 371 470 5 447 463 0 41 818 933
Prémio Emissão Acções 0 7 352 536 0 7 352 536
Ajust. Partes de Capital 6 522 0 0 6 522
Reservas Legais 1 844 801 0 0 1 844 801
Reservas Livres 0 0 0 0
Resultados Transitados (1 768 265) (5 579 249) 0 (7 347 514)
Resultado Liquido (5 579 249) (2 527 455) 5 579 249 (2 527 455)
Total 30 875 279 4 693 295 5 579 249 41 147 823

O Resultado Líquido do exercício de 2006 foi transferido para resultados transitados ( 5 579 249 euros).

O aumento do Capital Social foi efectuado na modalidade de entradas em espécie, correspondendo o montante de 2 739 130 euros à totalidades das acções representativas do capital social da Sol S e Solsuni – Tecnologias de Informação, SA, com um prémio de emissão de 3 560 870 euros; e 2 708 333 euros à totalidade das quotas representativas do capital social da Bytecode – Serviços de Informática e Telecomunicações, Lda, com um prémio de emissão de 3 791 666 euros.

43. REMUNERAÇÕES DOS ORGÃOS SOCIAIS

Euros Conselho de Administração 195 618

45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

CUSTOS E PERDAS 30.06.07 30.06.06 PROVEITOS E GANHOS 30.06.07 30.06.06
Juros suportados 268 816 177 138 Juros obtidos 0 0
Perdas em empresas Grupo 39 594 0 Ganhos em emp. Grupo 1 204 971 606 729
Ajustam. de aplic. financeiras 0 0 Dif. câmbio favoráveis 0 0
Dif. câmbio desfavoráveis 0 0 Reversões e outros prov.
financeiros
0 3
Out. custos financeiros 55 906 41 550
Resultados Financeiros 840 655 388 044
Total 1 204 971 606 732 Total 1 204 971 606 732

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O valor de Perdas e Ganhos em empresas do Grupo refere-se à aplicação do Método da Equivalência Patrimonial no período.

46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

CUSTOS E PERDAS 30.06.07 30.06.06 PROVEITOS E GANHOS 30.06.07 30.06.06
Dividas incobráveis 0 0 Ganhos em imobilizações 0 0
Perdas em imobilizações 0 0 Reduções de provisões 0 0
Multas e penalidades 0 0 Correc. exerc. anteriores 48 147 6 486
Aumentos amortizações 0 0 Out. prov. G. Extraord. 2 345
Correcções exerc. anteriores 22 762 5 066
Out. c. perdas extraord. 551 0
Resultados Extraordinários 24 836 1 765
Total 48 149 6 831 Total 48 149 6 831

48. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

a) Empresas do Grupo

Na sequência da centralização da gestão financeira do Grupo pela SGPS, no sentido da optimização dos recursos obtidos e aplicados, esta última contratou a maior parte dos financiamentos bancários necessários ao suporte do investimento e do ciclo de exploração.

b) Dívidas a Instituições de Crédito

Os empréstimos contraídos são de curto prazo e ascendem a 12 110 136 euros a que corresponde uma taxa de juro média de 5,69%.

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c) Programa de "Stock-Option"

A seguinte informação sumariza os dados principais sobre o plano de "Stock Option" do Grupo ParaRede:

Planos por Nº de Acções1 Nº de Opções
sobre
Data de Preço de
Anos a disponibilizar Acções
atribuídas
Exercício Exercício (Eur)
2000 2 400 000 2 400 000
Cons.
Administração
900 000 900 000 2005 2,633
Colaboradores 1 500 000 1 500 000 2005 2,633
2001 2 500 000 -
2004-
Cons. Administração 900 000 - 2006 2,793
2004-
Colaboradores 1 600 000 - 2006 2,793

A fim de criar fortes incentivos à retenção dos principais colaboradores da ParaRede, as Assembleias Gerais de 1999, 2000 e 2001 autorizaram o Conselho de Administração a instituír um programa de "stock options", a exercer no período de 2002 a 2006, conforme evidenciado no quadro acima.

Durante o exercício de 2002 foi interrompido o programa de "Stock Options", não tendo sido fixado, desde essa altura, qualquer montante de acções com essa finalidade.

A esta data a Administração considera improvável que o programa de "stock options" acima venha a gerar encargos materiais para a Empresa.

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1 Depois da correcção do aumento de capital

d) O período em análise ficou marcado pela ocorrência dos seguintes factos:

• Em 14 de Maio, foi comunicado que se encontra integralmente realizado o aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada no dia 19 de Março de 2007.

______________________________________________________________________

O capital social da PARAREDE é assim aumentado de € 36.371.469,40 (trinta e seis milhões trezentos e setenta e um mil quatrocentos e sessenta e nove euros e quarenta cêntimos) para € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos) na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a PARAREDE da totalidade das acções representativas do capital social da SOL-S E SOLSUNI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A. detidas por MOTA ENGIL, AMBIENTES E SERVIÇOS, SGPS, S.A., António Manuel Teixeira Ramos Costa, Jorge Manuel Martins Delgado, Paulo Jorge Viegas Fernandes, António José Rodrigues Monteiro Ferreira e Fernando Ferreira de Almeida, e ainda de 100% dos créditos de suprimentos detidos pela MOTA ENGIL, AMBIENTES E SERVIÇOS, SGPS, S.A. sobre a SOL-S E SOLSUNI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, SA.

• Em 21 de Junho, foi comunicado que se encontra integralmente realizado o aumento de capital deliberado na Assembleia Geral realizada no dia 7 de Maio de 2007. O capital social da PARAREDE é assim aumentado de € 39.110.599,80 (trinta e nove milhões cento e dez mil quinhentos e noventa e nove euros e oitenta cêntimos) para € 41.818.933,10 (quarenta e um milhões oitocentos e dezoito mil novecentos e trinta e três euros e dez cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, realizado com a transmissão para a PARAREDE das quotas representativas da totalidade do capital social da BYTECODE – SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES, LDA detidas pelos Senhores José Luís de Jesus Marques da Silva, Pedro Ricardo dos Santos Félix e António Virgílio Dias Henriques.

• Em 25 de Junho,foi comunicado que foi assinado um contrato nos termos do qual a sociedade SBO – SERVIÇOS DE BACK-OFFICE,S.A. ("SBO") será integrada na PARAREDE.

De acordo com o referido contrato, a SBO será integrada na PARAREDE através de aumento de capital desta última a aprovar pela Assembleia Geral da Sociedade e a realizar em espécie pela CAELUM SGPS, S.A. ("CAELUM") com a transmissão de acções representativas de 100% do capital social da SBO.

Para efeito do aumento de capital, as acções representativas de 100% do capital social da SBO serão valorizadas em 5 milhões de euros.

As acções da PARAREDE serão emitidas a 23,84 cêntimos por acção, ou seja, com um prémio de 13,84 cêntimos.

O cumprimento das obrigações previstas no contrato ficou sujeito à aprovação do aumento de capital pela Assembleia Geral da PARAREDE e demais órgãos sociais das entidades envolvidas, bem como à conclusão de uma due diligence jurídica, financeira, laboral, fiscal e técnica à SBO.

e) Eventos subsquentes

• Em 25 de Julho, a empresa comunicou que no dia 31 de Julho as acções admitidas à negociação na Euronext Lisbon vão ser convertidas em acções nominativas, dando desta forma cumprimento à deliberação da Assembleia Geral de 19 de Março de 2007 de transformar as acções ao portador em nominativas.

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• Em 14 de Agosto, foi deliberado aumentar o capital social da Sociedade no montante de € 2.097.315,40 (dois milhões noventa e sete mil trezentos e quinze mil euros e quarenta cêntimos), na modalidade de entradas em espécie, a realizar com a transmissão para a Sociedade das acções representativas da totalidade do capital social da SBO – SERVIÇOS DE BACK OFFICE, S.A. ("SBO") detidas pela CAELUM SGPS, S.A., determinando a emissão de 20.973.154 (vinte mil novecentas e setenta e três mil cento e cinquenta e quatro) novas acções da Sociedade, com o valor nominal de € 0,10 (dez cêntimos) cada uma e um prémio de emissão de € 0,1384 (zero vírgula três oito quatro euros) por acção, que serão subscritas pela supra mencionada accionista da SBO. Foi ainda deliberado alterar a redacção do Artigo Quarto dos Estatutos da Sociedade em conformidade com o aumento de capital acima descrito.

Aconselha-se, para melhor compreensão dos pontos acima referidos, a leitura do Relatório de Gestão.

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O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS AADMINISTRAÇÃO

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