Management Reports • Oct 1, 2007
Management Reports
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1º SEMESTRE 2007
Banif SGPS, SA e Banif – Grupo Financeiro Consolidado
BANIF – SGPS, SA
Sociedade Aberta * Sede Social: Rua de João Tavira, 30 9004 – 509 Funchal Número único de matrícula e pessoa colectiva 511 029 730 * Capital Social 250.000.000 Euros
O primeiro semestre de 2007 ficou caracterizado pela ocorrência de vários eventos importantes: na Europa, continuou a assistir-se a uma actuação agressiva do Banco Central Europeu (BCE), com o objectivo de tornar a sua política monetária menos acomodatícia, num contexto macroeconómico mais robusto do que o antecipado; nos Estados Unidos, a Reserva Federal Americana (FED) manteve a sua taxa de intervenção em 5,25%, perante o dilema do abrandamento da actividade económica conjugado com a persistência de tensões inflacionistas; no Japão, a economia mostrou sinais de maior dinamismo, o que motivou a subida da taxa de intervenção para 0,5%; o Euro viu a sua cotação apreciar-se face ao Dólar, renovando um máximo histórico ligeiramente abaixo de 1,37, enquanto que a Libra continuou a sua trajectória ascendente face à moeda americana, beneficiando das expectativas do alargamento do diferencial de taxas de juro entre os dois países; os mercados financeiros a nível mundial continuaram a apresentar elevada liquidez acompanhada de um aumento significativo da volatilidade, num contexto de reavaliação do prémio de risco; o preço do petróleo registou novamente uma subida expressiva, com uma valorização de cerca de 22,0% desde o início do ano, terminando o semestre acima dos 72 dólares por barril (Brent).
Os Estados Unidos apresentaram um crescimento de 0,6% no primeiro trimestre de 2007, representando um abrandamento considerável face ao ritmo observado em trimestres anteriores, e que constituiu a taxa de crescimento mais baixa dos últimos quatro anos. A desaceleração da economia americana foi, essencialmente, explicada por factores de carácter específico, nomeadamente a deterioração da balança comercial e a diminuição de inventários, enquanto que o investimento residencial continuou em queda acentuada. Relativamente ao segundo trimestre de 2006, a economia dos Estados Unidos deverá ter crescido 3,4%, suportada pela forte confiança dos consumidores, por um mercado de trabalho robusto e pelas melhorias, quer das encomendas de bens duradouros, quer dos inquéritos regionais para os sectores industrial e de serviços. Importa ainda referir que, durante a primeira metade de 2007, se assistiu a uma alteração de expectativas do mercado relativamente à evolução futura da taxa de intervenção da FED, com os investidores a incorporarem perspectivas de manutenção da fed funds em 5,25%, por oposição às expectativas anteriores de corte de taxas. Desta forma, assistiu-se a um redimensionamento do prémio de risco face a um ambiente de taxas de juro mais altas nos principais blocos económicos mundiais, com a yield da obrigação de referência do Tesouro americano na maturidade a dez anos a subir ligeiramente de 4,99% para 5,02%, embora tenha atingido um máximo perto de 5,30% em Junho.
Já posteriormente ao final do semestre em apreciação, a forte deterioração do risco de crédito associado às operações de financiamento do segmento de subprime (com alto risco de incumprimento) contagiou o restante sector financeiro, obrigando à intervenção directa de vários Bancos Centrais. O BCE, numa operação sem precedentes, foi o primeiro a actuar, injectando um volume extraordinário de liquidez, enquanto que a FED optou pela redução da sua taxa de desconto em 50 pontos base para 5,75%, defendendo a necessidade de garantir a estabilidade e a liquidez no mercado monetário americano. A principal incógnita sobre o ritmo de crescimento económico reside nas repercussões que esta crise financeira terá na economia americana, nomeadamente num contexto de elevada volatilidade em que a maior aversão ao risco poderá condicionar o nível de desintermediação e alavancagem, com repercussões negativas nos resultados dos bancos e empresas financeiras.
No Japão, a economia continuou a mostrar sinais de maior dinamismo ao nível do crescimento económico, ainda que os resquícios de deflação permaneçam bem presentes após uma década. O PIB registou um crescimento homólogo de 3,1% (o que compara com 2,4% registados no trimestre anterior). As componentes do PIB que registaram um maior dinamismo no primeiro trimestre de 2007 foram o consumo privado (3,1%) e as exportações (13,8%). De acordo com os últimos dados publicados, o crescimento da actividade económica no Japão deverá continuar a situar-se a um nível acima do potencial, fortemente suportado pelo comportamento dinâmico do investimento empresarial, não obstante a ligeira desaceleração registada no primeiro trimestre de 2007. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o PIB do Japão possa vir a crescer a uma taxa anual de 2,4% em 2007 face ao período homólogo anterior. No que concerne à evolução dos preços no consumidor, a inflação tem registado variações perto de zero, embora se perspective que as pressões inflacionistas possam vir a fortalecer-se à medida que os salários aumentem e o consumo privado se expanda. Neste sentido, em Fevereiro de 2007, o Banco Central do Japão decidiu aumentar a overnight rate em 25 pontos base para 0,50%, com o mercado a descontar que esta possa terminar o ano de 2007 em 0,75%. Importa igualmente destacar a acentuada depreciação que o Iene sofreu face às principais moedas internacionais, nomeadamente o mínimo histórico face ao Euro (166.88) durante a primeira metade do ano, dando origem a um aumento significativo das designadas operações de "carry trade".
Na Europa, após um ano de forte expansão económica em 2006, com as economias a crescerem ao ritmo mais elevado dos últimos seis anos, perspectivava-se algum abrandamento económico, decorrente essencialmente do aumento da taxa de IVA alemã, de 16,0% para 19,0%, no início de Janeiro. Contudo, o ano de 2007 iniciou-se num tom claramente optimista, com o PIB a registar um crescimento de 3,1% no primeiro trimestre de 2007, face ao período homólogo, reflectindo apenas uma ligeira desaceleração face aos 3,3% verificados no trimestre anterior. As economias alemã e espanhola surpreenderam o mercado pela positiva, registando taxas homólogas de crescimento do PIB de 3,6% e 4,0%, respectivamente, enquanto que, em França e em Itália, a actividade económica apresentou um desempenho mais moderado (2,0% e 2,3%, respectivamente). Num contexto de maior optimismo para as economias europeias, foram várias as instituições internacionais que reviram as estimativas de crescimento para a Zona Euro (UEM), nomeadamente a Comissão Europeia (CE) e o FMI. Nas suas habituais Previsões de Primavera, a CE estima agora que a UEM atinja um crescimento médio de 2,6% e 2,5%, em 2007 e 2008, respectivamente (por oposição às Previsões de Outono que estimavam 2,1% e 2,2%, respectivamente), acima do seu potencial e suportada pela procura externa mundial favorável. O FMI, por seu lado, reviu as suas expectativas de crescimento do PIB da UEM para 2,3% em 2007 e em 2008, face à anterior de previsão de 2,0%, à medida que se registam ganhos de competitividade e melhorias no mercado de trabalho, com consequências directas e positivas sobre o consumo privado. De acordo com o consenso do mercado, o PIB das economias europeias deverá ter crescido 2,7% no segundo trimestre de 2007.
Confrontado com a actual conjuntura mais optimista, num contexto de elevado dinamismo dos agregados monetários e expansão do crédito concedido a particulares, o BCE deverá continuar a restringir a sua política monetária até um nível dito neutral, apesar de já ter aumentado a refi rate em 50 pontos base para 4,0% desde o início do ano.
Em Portugal, o PIB expandiu-se a uma taxa anualizada de 2,0% no primeiro trimestre de 2007, constituindo o ritmo de crescimento mais elevado desde 2002. De acordo com a Síntese Económica de Conjuntura Trimestral do INE, a procura externa líquida manteve-se dinâmica (as exportações subiram 8,1% e as importações cresceram apenas 1,9%), com o consumo privado a registar uma ténue desaceleração (1,2%) e o investimento a manter-se em terreno negativo (-2,3%) ainda que com uma evolução menos desfavorável, nomeadamente na componente da construção. No que diz respeito ao sector exportador, o maior responsável pela boa performance da economia portuguesa ao longo dos últimos trimestres, os produtos que apresentaram um contributo mais decisivo foram: equipamentos e aparelhos de rádio, televisão e comunicação, máquinas e aparelhos eléctricos não especificados e ainda máquinas e equipamentos não especificados. O contributo da procura externa líquida para o PIB fixou-se em 1,9 p.p., beneficiando do facto de o crescimento das exportações ter sido superior ao das importações, enquanto que a procura interna desacelerou ligeiramente de 0,2% para 0,1%. Paralelamente, a taxa de desemprego subiu para 8,4% face ao trimestre homólogo, ao passo que a inflação caiu 0,1 p.p. para 2,4%, devido à evolução da componente de bens. Importa igualmente referir que o peso do défice público no produto diminuiu 2,1 p.p. para 3,9% em 2006 (valores finais apurados em Março de 2007), ficando aquém dos 4,6% estimados pelo Governo, desempenho para o qual muito contribuiu a diminuição do défice da administração central. De acordo com as previsões mais recentes do Banco de Portugal, a economia portuguesa deverá continuar a acelerar o seu ritmo de expansão em 2007, projectando uma taxa de crescimento do PIB de 1,8%, face a 1,3% em 2006.
No Brasil, a economia cresceu a uma taxa anualizada de 4,3% no primeiro trimestre de 2007, em relação ao período homólogo, ficando ligeiramente abaixo das estimativas do mercado que previam um crescimento de 4,8%. A actividade económica brasileira beneficiou em larga medida do dinamismo das componentes do investimento (7,2%), que superou em larga medida a taxa de crescimento do PIB como um todo. Adicionalmente, o comportamento do sector exportador brasileiro surpreendeu também pela positiva, nomeadamente na componente das matérias-primas, crescendo 5,9% num contexto adverso de apreciação do Real (+10,3% face ao Dólar, terminando o semestre em 1,92). Em termos sectoriais, o VAB da agricultura abrandou consideravelmente face ao trimestre passado, de 11,9% para 2,1%, enquanto, que na indústria, se assistiu a uma ligeira desaceleração, de 3,6% para 3,0%, resultante da menor produção de minérios (sobretudo petróleo) e da menor oferta de energia, água e gás. O sector terciário continuou em expansão, crescendo 4,6%, o que compara com 3,8% no trimestre anterior, sobretudo com uma performance surpreendente nos serviços de comunicação, intermediação financeira e outros. De uma forma geral, a resiliência do investimento e das exportações num cenário de apreciação da moeda brasileira foi o principal ponto de destaque nos dados relativos ao PIB do primeiro trimestre de 2007. No que diz respeito ao segundo trimestre de 2007, as perspectivas de mercado apontam para que a economia brasileira tenha continuado a apresentar uma performance robusta, estimando uma taxa de crescimento de 4,7% face ao período homólogo. No que diz respeito à inflação, os preços no consumidor apresentaram uma trajectória ascendente ao longo da primeira metade de 2007, passando de 3,0% para 3,7%, em termos homólogos. Por último, o Banco Central do Brasil voltou a intervir no mercado por quatro vezes, reduzindo a taxa SELIC em 125 pontos base para 12,0%, dando continuidade ao processo em curso de normalização da sua política monetária.
No que diz respeito aos mercados cambiais, o primeiro semestre de 2007 ficou marcado pela desvalorização do Dólar face à Libra britânica (-3,8%) e ao Euro (-4,7%), terminando o mês de Junho a transaccionar a 2,00 e 1,35, respectivamente. A evolução negativa do Dólar face às principais divisas mundiais, e em particular face a estas duas moedas, poderá ser explicado pela expectativa de que a economia americana possa crescer abaixo do seu potencial em 2007 e que o diferencial entre as taxas de juro praticadas nestes blocos se venha a alargar na segunda metade do ano.
Quanto aos mercados de capitais, a generalidade dos índices bolsistas voltou a registar um desempenho muito positivo, embora de forma mais expressiva nas principais praças europeias. Nos Estados Unidos, o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq registaram ganhos de 7,8%, 6,3% e 5,9%, respectivamente, enquanto que, na Europa, o índice Eurostoxx 50 valorizou 7,0%. De assinalar a performance excepcional do índice de referência alemão (Dax), que registou uma valorização de 21,9% nos primeiros seis meses do ano, e ainda do PSI20, que acumulou um ganho semestral de 17,5%, com a actividade de fusões e aquisições a ser um dos principais impulsionadores destas performances.
No final do 1º semestre de 2007, a estrutura do Banif – Grupo Financeiro e a composição da sua rede de pontos de venda eram as constantes das páginas seguintes:
| Continente | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Madeira Açores Estrangeiro | Total | ||||
| Banif Comercial | 228 | 41 | 48 | 25 | 342 |
| 1. Banif | 218 | 41 | 0 | 3 | 262 |
| - Agências | 185 | 35 | 0 | 0 | 220 |
| - Centros de Empresas | 24 | 1 | 0 | 0 | 25 |
| - Banif Privado | 6 | 2 | 0 | 0 | 8 |
| - Call Centre | 1 | 0 | 0 | 0 | 1 |
| - S.F.E. | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 |
| - Lojas de Habitação | 2 | 1 | 0 | 0 | 3 |
| - Escritórios de Representação/Outros | 0 | 0 | 0 | 3 | 3 |
| 2. BCA | 0 | 0 | 48 | 4 | 52 |
| - Agências | 0 | 0 | 42 | 0 | 42 |
| - Centros de Clientes | 0 | 0 | 5 | 0 | 5 |
| - S.F.E. | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 |
| - Outros | 0 | 0 | 0 | 4 | 4 |
| 3. Banif Leasing | 4 | 0 | 0 | 0 | 4 |
| 4. Banif Crédito | 4 | 0 | 0 | 0 | 4 |
| 5. Banif-Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 12 | 12 |
| 6. Outros | 2 | 0 | 0 | 6 | 8 |
| Banif Investimentos | 4 | 1 | 1 | 13 | 19 |
| 1. Banif-Cayman | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 2. Banif International Bank | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 3. Banif Banco de Investimento | 2 | 1 | 1 | 0 | 4 |
| 4. Banif Banco de Investimento (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 6 | 6 |
| 5. Outros | 2 | 0 | 0 | 5 | 7 |
| Seguros | 39 | 1 | 17 | 0 | 57 |
| 1. CSA | 39 | 1 | 17 | 0 | 57 |
| TOTAL | 271 | 43 | 66 | 38 | 418 |
| Outras Participações do Grupo Banif | Observ. | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| 1. Banca Pueyo | 0 | 0 | 0 | 74 | 74 Aquisição de 33,32% do Capital Social, em 12/06/2007 |
| 2. BanKpime | 0 | 0 | 0 | 21 | 21 Aquisição de 20% do Capital Social, em 6/07/2007 e 7,5% |
| 3. Banco Caboverdiano de Negócios | 0 | 0 | 0 | 7 | em 19/07/2007. 7 Aquisição de 46% do Capital Social, em 14/02/2007 |
| 4. Banif Bank (Malta) | 0 | 0 | 0 | - | - Banco em constituição |
Durante o 1º semestre de 2007 a sociedade centrou a sua actividade na gestão das suas participações financeiras, consubstanciada na gestão da sua tesouraria e na definição e dinamização de estratégias a serem implementadas nas diferentes sociedades do Banif - Grupo Financeiro.
Tendo em vista sustentar o crescimento da actividade do Banif – Grupo Financeiro, a Sociedade reforçou a sua tesouraria através da obtenção de um financiamento até ao montante de 80 milhões de Euros, junto do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, tendo utilizado no 1º semestre o montante de 68,6 milhões de euros na aquisição de participações financeiras em instituições de crédito nacionais e internacionais, bem como na constituição de novas instituições de crédito.
Assim, em Fevereiro de 2007, a Sociedade adquiriu 122.000 acções do Banco Caboverdiano de Negócios, SA, por € 1.604.483,00, representativas de 46% do capital social daquele Banco, tendo seguidamente subscrito e realizado o montante de € 1.814.000,00 para acompanhar o aumento de capital social desta instituição de crédito.
Após a operação anterior e em Março de 2007, a Sociedade constituiu o Banif Bank (Malta) plc, tendo subscrito e realizado a totalidade do capital social no valor de 9 milhões de euros, devendo ainda, no presente exercício, ocorrer o aumento do capital social para 15 milhões de euros, o qual deverá ser subscrito e realizado por parceiros locais, passando a Banif SGPS, SA, após a concretização desta operação, a deter 60% do capital social daquele Banco.
Ainda durante o 1º semestre 2007, a Banif SGPS, SA adquiriu 49.980 acções da Banca Pueyo, SA, representativas de 33,32% do capital social daquele Banco pelo valor de € 49.280.797,28. Esta instituição desenvolve a sua actividade principal na banca de retalho, com especial relevância na província da Estremadura, possuindo 74 Agências.
A Sociedade lançou, no final do 1º semestre de 2007, uma oferta privada de aquisição até 20% do capital social do Banco de La Pequeña y Médiana Empresa, SA (Bankpime), cuja actividade está essencialmente consubstanciada na gestão de activos e banca de retalho desenvolvida na região da Catalunha. Já durante o mês de Julho, a Sociedade concretizou a aquisição de 25.169.037 acções, representativas de 27,5% do capital social do Banco de La Pequeña y Médiana Empresa, SA (Bankpime), pelo valor de € 35.397.652,20.
A Sociedade adquiriu, no início do ano, um lote de 7.734.866 acções e de 1.174.187 cautelas do Finibanco, SA, representativas de 7,7474% do capital social daquele Banco, pelo valor de € 27.641.561,25.
Continuou a verificar-se, durante o semestre em apreciação, um forte dinamismo na actividade de cross-selling evidenciado nos últimos anos no âmbito do Banif – Grupo Financeiro, quer pela performance das redes comerciais bancárias, quer pelas empresas especializadas de produto, com a constante preocupação de ir ao encontro das necessidades financeiras dos Clientes.
Em relação à performance, os resultados mais relevantes centram-se no crédito especializado, área em que se verificam maiores crescimentos.
No que concerne aos produtos de investimento, é de referir o crescimento acima dos 75% nos produtos estruturados, face ao mesmo período de 2006, traduzindo a excelente aceitação destes produtos por parte dos Clientes.
Ao nível do leasing, o 1º semestre reflectiu um bom desempenho, tendo a variação sido positiva, face ao período homólogo, em mais de 20%. De realçar, também a excelente prestação do renting, que duplicou a produção efectuada no mesmo período do ano transacto.
Em relação aos seguros, o destaque recai nos seguros financeiros, com uma variação positiva de 2%, pelo que se poderá antever um bom comportamento no 2º semestre para o PPR, produto bastante sazonal. De salientar, ainda, o crescimento do seguro automóvel, que se cifrou em 12%, em contraponto com o mercado, que teve uma queda de 2%.
Ao longo do 1º semestre, a participada Banif Imobiliária, SA amortizou o montante de 70,9 milhões de euros de um financiamento que lhe tinha sido concedido a título de suprimentos, ficando ainda em dívida o valor de 34,4 milhões de euros.
A Sociedade concedeu um financiamento a título de suprimentos à sua participada Banif Comercial SGPS, SA, no valor de 3 milhões de euros.
Ao nível do endividamento da Sociedade, salienta-se a manutenção de um empréstimo obrigacionista no montante de 70 milhões de euros, com vencimento em 15 de Dezembro de 2008.
A Sociedade mantém, junto da accionista Rentipar Financeira SGPS, SA, um financiamento obtido a título de suprimentos no montante de 15 milhões de euros.
A Sociedade recebeu dividendos das suas participadas no montante global de 39.975.833,00 euros e colocou à disposição dos seus accionistas dividendos no valor de 30 milhões de euros, traduzidos num dividendo por acção de 0,12 euros, tendo sido pagos dividendos no valor de 29.972.595,96 euros. Recebeu ainda dividendos do Finibanco, SA, no valor de 580.114,95 euros.
No que se refere aos principais indicadores e ao nível de contas individuais, salienta-se que o Activo Líquido da Sociedade ascendia a 544,9 milhões de euros no final do 1º semestre de 2007, enquanto no período homólogo de 2006 atingia o montante de 497,9 milhões de euros, o que representa um crescimento de 9,4%. No 1º semestre de 2007 a Sociedade obteve um Resultado Líquido de 6.057,3 milhares de euros, contra 4.746,9 milhares de euros em igual período de 2006, possuindo, no final daquele semestre, capitais próprios de 372,9 milhões de euros, enquanto no período homólogo de 2006, este indicador atingia o valor de 354,5 milhões de euros.
Relativamente à sub-holding Banif Comercial SGPS, SA, a actividade da Sociedade durante o 1º semestre de 2007 consistiu, exclusivamente, na gestão das participações financeiras ligadas à actividade da banca comercial e crédito especializado.
A Sociedade obteve junto do seu accionista Banif SGPS, SA, um financiamento a título de suprimentos no valor de 3 milhões de euros, passando o saldo da respectiva conta a ascender, no final do 1º semestre, a 32,9 milhões de euros.
Durante o 1º semestre, a Sociedade comprou 9.000 acções da Sociedade Banif Rent, SA, passando a deter 100% do seu capital social e concedeu prestações suplementares de capital a esta sociedade participada no montante de 517 milhares de euros.
Ao nível das participações internacionais, a Sociedade subscreveu e realizou o aumento de capital social do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, no montante de BRL 5.400.000,00, com o contra-valor de 2.063.746,05 euros.
A Sociedade recebeu dividendos das participadas no montante global de 23.274,3 milhares de euros, tendo pago dividendos aos seus accionistas no valor de 27.016,3 milhares de euros.
No que se refere aos principais indicadores relativos ao 1º semestre de 2007, em termos de contas individuais, o Activo Líquido da Sociedade atingiu o valor de 364,9 milhões de euros contra 364 milhões de euros no 1º semestre de 2006, tendo sido obtido um Resultado Líquido de 1,3 milhões de euros, contra 26,3 milhões de euros em 2006, variação que resultou da aplicação do parágrafo 30 da IAS 18, conjugado com o parágrafo 33 da IAS 37, e em virtude de não existirem disposições que contrariem este enquadramento na IAS 10 sobre eventos subsequentes e, ainda, de acordo com a carta circular nr. 18/DSB do Banco de Portugal.
Os capitais próprios da Sociedade ascendiam, em 30 de Junho de 2007, a 332,1 milhões de euros enquanto no período homologo de 2006, atingiam o valor de 334,2 milhões de euros.
No que se refere à sub-holding Banif Investimentos – SGPS, SA, a actividade da Sociedade consistiu fundamentalmente na gestão das suas participações sociais, as quais estão predominantemente ligadas às áreas do mercado de capitais e da gestão de activos, nacionais e internacionais.
A sociedade recebeu dividendos das suas participadas no valor global de 11,8 milhões de euros e pagou dividendos ao seu accionista no valor de 8,75 milhões de euros.
No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Sociedade elevava-se a 144,4 milhões de euros no final do 1º semestre de 2007, contra 145,9 milhões de euros no período homólogo de 2006, tendo sido apurado um Resultado Líquido negativo de 2.233,6 milhares de euros, enquanto no 1º semestre de 2006, havia sido obtido um Resultado Líquido (lucro) de 1.915,1 milhares de euros. Os capitais próprios da Sociedade ascendiam em 30 de Junho de 2007, a 20,4 milhões de euros contra 22 milhões de euros no período homólogo de 2006.
1. Negócio na Região Autónoma da Madeira
A actividade desenvolvida pela Direcção Comercial da RAM (DCRAM) no 1º Semestre de 2007, pautou-se pela prossecução do objectivo estratégico de manutenção do crescimento do negócio e consolidação da posição de liderança alcançada no mercado regional. Apesar da conjuntura económica menos favorável e do ambiente fortemente competitivo do sector bancário, a DCRAM revelou um dinamismo assinalável da sua estrutura comercial, reflectido nas principais rubricas do balanço, face ao período homólogo do ano anterior.
Para o crescimento sustentado dos resultados, contribuiu o contínuo alargamento da base de Clientes (+ 6%) e a actuação concertada das Unidades de Negócio (retalho, private e empresas), na prestação de um serviço de qualidade e diferenciado, que proporcionou, simultaneamente, o acréscimo de valor à carteira de Clientes, o aumento do comissionamento e a evolução selectiva e sustentada do crédito.
O crédito concedido a Clientes registou um crescimento de 13%, face ao final de Junho de 2006. Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume de contratação de crédito ao consumo (+32%) e de crédito imobiliário (+17%).
Condicionada pela evolução desfavorável dos mercados cambiais (forte apreciação do Euro em relação a outras moedas), a rubrica de recursos de Clientes registou um crescimento moderado de 8%, face a Junho de 2006.
A variação homóloga da contribuição financeira total cifrou-se em + 8%, fortemente estimulada pelo crescimento na cobrança de comissões (+17%) e pela contribuição financeira de recursos (+20%), contrastando com o modesto crescimento da contribuição financeira de crédito (+1%) reflexo do estreitamento das margens.
A par do crescimento sustentado da actividade bancária, o enfoque na qualidade do serviço prestado contribuiu igualmente para a consolidação da posição de liderança no mercado regional,
Com o duplo objectivo de incrementar os níveis de eficiência da actividade desenvolvida e corresponder ás crescentes necessidades dos Clientes, procedeu-se à remodelação da Agência da Camacha e à deslocalização de várias Agências, nomeadamente: Agência do Porto Santo, de São Martinho e da Ponta de Sol, mantendo-se no entanto esta última em funcionamento como prolongamento de Balcão, passando a designar-se como Ponta de Sol – Livramento.
A manutenção deste prolongamento de Balcão, a expansão do parque de ATM's free-standing (+8 no território regional) e a criação de uma nova Equipa de Serviço ao Cliente no Centro Empresas da RAM (Equipa 7) contribuíram para a expansão dos canais de distribuição da DCRAM.
No âmbito do crescimento da actividade do Banif–Grupo Financeiro na RAM e com o objectivo de potenciar a captação de novos Clientes e negócios, a DCRAM introduziu no seu leque de produtos disponíveis a "Conta Gestão de Tesouraria – CGT", um produto destinado às pequenas e médias empresas e empresários em nome individual.
Consciente da importância do papel assumido ao longo dos últimos 19 anos no desenvolvimento da Região, reafirmámos o apoio a um abrangente conjunto de iniciativas enquadráveis no projecto de Responsabilidade Social do Banco e desenvolvemos contratos de patrocínio com entidades de diversos quadrantes da sociedade madeirense.
No quadrante desportivo, consolidaram-se os contratos já existentes com o Clube Naval do Funchal, Clube Sport Marítimo, Clube Desportivo Nacional, Clube de Golfe do Santo da Serra e Clube de Golfe do Porto Santo.
Na vertente cultural, o nosso Banco associou-se uma vez mais ao Festival Infantil da Madeira e patrocinou o Concerto do Dia Mundial da Criança, promovido pela Orquestra Clássica da Madeira. Celebrou-se também um protocolo de cooperação com o Gabinete Coordenador da Educação Artística da Secretaria Regional da Educação.
Com o objectivo de promover o valor da poupança e divulgar o papel da actividade bancária na economia, o Banif dinamizou, no seio da comunidade escolar, mais uma edição do "Concurso Geração Mais" e lançou campanhas dirigidas a este mesmo target, "Banif Filhos" e "Banif Verão Jovem", de forma a continuar a fomentar a poupança neste segmento e promover a identificação das camadas jovens da população madeirense com o nome Banif.
A realização do "Fórum do Investidor" pelo Centro Banif Privado, em parceria com o Banif - Banco de Investimento, e a participação no jantar de comemoração do Dia do Empresário Madeirense, conferiram especial destaque ao segmento de Clientes de private banking e empresas, no plano de actividades da DCRAM.
A realização do 2º Torneio de Golfe Banif no Porto Santo e a participação no "VI Encontro de Gerações" na Venezuela permitiram aprofundar a ligação do nosso Banco aos diferentes segmentos de Clientes, projectando a imagem do Banif - Grupo Financeiro no espaço internacional.
| Crédito | + 13 % |
|---|---|
| Recursos | + 8 % |
| Base de Clientes | + 6 % |
| Contribuição Financeira Total | + 8% |
A Direcção de Empresas e Banca Privada (DEP) é o órgão responsável pela coordenação e desenvolvimento das áreas de negócio de médias e grandes empresas, institucionais e particulares de médio-alto rendimento no Continente. Para além destas Unidades de Negócio integra, também, o Núcleo de Factoring, órgão que gere o negócio de Factoring e Confirming.
A actividade desenvolvida pela DEP no 1º Semestre de 2007 pautou-se pela prossecução da estratégia de gestão eficiente das suas Unidades de Negócio, com vista ao incremento da quota de mercado e dos níveis de satisfação global dos Clientes.
Neste contexto, a adopção de políticas de gestão e seguimento eficientes contribuíram para o crescimento sustentado da carteira de Clientes e das principais rubricas do balanço, face ao período homólogo. No 1º Semestre de 2007, o crédito concedido a Clientes da DEP atingiu os 2.489 milhões de Euros e o saldo final de recursos 916 milhões de Euros .
Com o intuito de acrescentar valor ao desempenho e dinamizar a actividade das Unidades de Negócio, iniciou-se o projecto de relançamento do crescimento no segmento empresas. Este projecto de reestruturação do negócio encontra-se em fase final de validação e será implementado ainda durante o presente ano.
Durante o 1º Semestre de 2007 foi prosseguida pela DEP Empresas a estratégia de captar novos Clientes e incrementar o envolvimento com os Clientes existentes.
Através de 13 Centros de Empresas, 11 Extensões e 59 Equipas de Serviço ao Cliente, a DEP Empresas assegurou a gestão e acompanhamento da carteira de médias e grandes empresas, quer colocando directamente produtos e serviços, quer funcionando como canal angariador de negócios para outras áreas do Banco.
No âmbito da Campanha de Captação de Clientes efectuada e do "Programa 330x2" em curso, os Centros de Empresas contribuíram para o crescimento da base de Clientes do Banco. Este crescimento reflectiu-se não só através da abertura de contas na DEP, como no aumento do número de produtos colocados em Clientes. A continuação da celebração de Protocolos-Ordenado com empresas suas Clientes permitiu contribuir para a abertura de novas contas na Direcção de Rede de Agências.
Apesar da evolução ainda pouco favorável da conjuntura económica, conseguiu-se, com uma gestão rigorosa e selectiva da carteira de crédito, que a contribuição financeira total registasse um crescimento assinalável, face ao mesmo período do ano anterior.
A contribuição financeira total registou uma variação homóloga positiva, fortemente estimulada pelo crescimento da contribuição financeira de recursos (+71%), da rubrica de comissões (+20%) e da evolução positiva da contribuição financeira de crédito (+15%).
As rubricas de crédito concedido a Clientes e de recursos captados registaram um crescimento assinalável, face ao mesmo período do ano anterior.
A disponibilização de novas ferramentas informáticas de apoio à acção comercial, nomeadamente o Gestor de Oportunidades, permitiu um melhor planeamento e potencialização da actividade comercial.
| Crédito | +23% |
|---|---|
| Recursos | +30% |
| Base de Clientes | +11% |
| Contas activas | +14% |
| Contribuição Financeira Total | + 19% |
A captação de novos Clientes de rendimento médio/alto, o incremento do envolvimento com os actuais Clientes e o melhoramento dos níveis de serviço prestado, constituíram as principais linhas de actuação dos Centros Banif Privado ao longo do 1º Semestre de 2007.
Estruturados em 12 Equipas Comerciais, os Centros Banif Privado, em articulação com os Centros de Empresas, prosseguiram a estratégia de captação de contas dos sócios e accionistas das empresas Clientes do Banco, alavancando o número de contas activas geridas por este segmento. Para a prossecução do objectivo de crescimento da base de Clientes do Banco, foram fundamentais quer a Campanha de Captação de Clientes, efectuada no 1º Semestre, quer o Programa 330x2 em curso.
No que concerne à contribuição financeira total, consolidou-se a tendência de crescimento iniciada em 2006, fortemente estimulada pela evolução positiva da contribuição financeira de recursos e de crédito e da rubrica de comissões.
A rubrica recursos de Clientes apresentou neste segmento um ligeiro abrandamento, face a igual período do ano anterior. A captação de recursos através de produtos de investimento registou igualmente um decréscimo (-18%) face ao 1º Semestre de 2006. Por outro lado, a evolução do crédito concedido a particulares foi positiva, face ao período homólogo.
A melhoria das ferramentas informáticas de apoio à acção comercial, disponibilizadas em 2006, permitiu aos Directores de Particulares um melhor planeamento e potencialização da sua actividade.
| Crédito | +7% |
|---|---|
| Recursos | -1% |
| Base de Clientes | +18% |
| Contas activas | +9% |
| Contribuição Financeira Total | + 51% |
A Direcção da Rede de Agências (DRA) prossegue a missão de captar recursos e colocar produtos e serviços no seu segmento alvo: particulares, pequenas empresas e profissionais liberais, no Continente.
Com uma atitude multi-produto na venda, as Agências da DRA têm vindo a reforçar-se como canal principal da comercialização dos produtos estratégicos da banca comercial (Crédito Pessoal, Crédito Imobiliário e Conta Gestão de Tesouraria) , e mantém um papel de destaque na captação de recursos e na colocação de produtos de outras empresas do Grupo.
A DRA encerrou o semestre com uma estrutura de 185 Agências, após a abertura de 26 Agências desde o início do ano. No espaço de um ano, desde 1 de Julho de 2006 até 30 de Junho de 2007, a Rede de Agências no Continente aumentou em 42 Agências. Trata-se de uma expansão muito ambiciosa, perspectivando boas hipóteses para se terminar 2007 com 200 Agências.
Após três anos com forte aposta na captação de novos Clientes, o Banco definiu para o triénio 2007/2009 uma aposta muito forte na colocação de produtos, através do Programa 330x2, isto é atingir 330.000 Clientes activos, no final de 2007, com uma média de 2 produtos por Cliente.
A DRA terminou o semestre cumprindo e até superando, nalguns itens, os principais desafios constantes do programa: em concreto, foram abertas 33.400 novas contas, acrescido em 24.252 o número de contas activas, que representa uma taxa de activação da ordem dos 73%; o volume de produtos alocados permite já atingir um rácio de 1,99 produtos por Cliente.
Na colocação de produtos há que destacar a venda de cartões de crédito, tendo a DRA vendido mais cartões de crédito no semestre do que em todo o ano de 2006.
Três áreas de actuação prioritária continuaram a reforçar-se:
Comparando os finais de Junho de 2006 com Junho de 2007, a Direcção de Rede de Agências registou uma variação positiva nos recursos de 197 milhões de euros (+14%), tendo atingido o montante total de 1.602 milhões de euros. Relativamente ao crédito total, o valor global da carteira de crédito da DRA ascendeu a 2.137 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de cerca de 321 milhões de euros (+18%), destacando-se o Crédito Imobiliário com +16%, o Crédito Pessoal com + 39% e a Conta Gestão de Tesouraria com +10%.
A interligação com a Direcção de Canais Agenciados reforça-se continuamente, potenciando a canalização de Clientes e de negócios para as Agências através dessa rede de Promotores de Negócio.
Apesar da quebra na margem financeira do crédito, a contribuição financeira total registada apresentou um crescimento de 8,2 milhões de euros (+19%), tendo tido como principal contributo o montante apurado em comissões cuja variação foi de +32%.
| Crédito | +18% |
|---|---|
| Recursos | +14% |
| Base de Clientes Activos | +21% |
| Contribuição Financeira Total | + 19% |
Durante o 1º semestre de 2007 registou-se uma evolução positiva no negócio de crédito imobiliário no Banco, face ao período homologo do ano anterior.
No referido semestre foram formalizados 3.331 contratos, no valor global de 244,7 milhões de euros (Continente: 198,5 milhões de euros e Madeira: 46,2 milhões de euros), representando um acréscimo em valor absoluto de 62,3 milhões de euros (34,2%), relativamente ao mesmo período do ano transacto.
Em 30 de Junho de 2007, o total sob gestão do Banif, incluindo a carteira securitizada, totalizava 1.973,2 milhões de euros (Continente: 1.569,5 milhões de euros e Madeira: 403,7 milhões de euros), correspondentes a cerca de 35.300 contratos, traduzindo um crescimento de 16,4% relativamente a 30 de Junho de 2006.
O saldo securitizado era, no final do semestre, de 295,9 milhões de euros.
O crédito imobiliário para não residentes continua a registar um forte crescimento, confirmando a qualidade da proposta de valor do Banco neste segmento, cujo principal argumento tem sido o lançamento de produtos inovadores com boa aceitação pelos intervenientes neste mercado.
Com o objectivo de reforçar a aposta estratégica neste segmento, o Banco procedeu no decurso do 1º semestre a nova revisão integral da sua proposta de valor, com especial incidência na actualização dos spreads praticados, e lançamento de dois novos produtos designados Interest Only - Building a Home e Equity Release.
Fruto da melhoria de condições decidida pelo Banco para os produtos de "Transferência de Crédito", o saldo líquido acumulado desta rubrica atingiu, no final do 1º semestre, um expressivo valor positivo, colocando o Banco numa posição confortável neste domínio.
Desde o início do ano encontra-se em curso de implementação a nova estratégia associada à área de meios de pagamento (cartões, Caixas Automáticos e Terminais de Pagamento Automático) tendo em vista o aumento da qualidade de serviço aos Clientes e a rendibilidade no negócio.
Durante o primeiro semestre, a área de negócio de cartões desenvolveu as seguintes acções:
Durante o semestre em apreciação foi também efectuada uma ampla revisão da base de dados.
No final do 1º semestre de 2007, o Banco apresentava um número total de cartões emitidos superior a 275.000 (dos quais cerca de 22,5% em cartões de crédito e 77,5% em cartões de débito)
No que respeita aos Caixas Automáticos, o Banco contava, em Junho de 2007, com 305 unidades, das quais 235 instaladas na Rede de Agências e 70 instaladas em locais exteriores à Rede de Agências.
Relativamente aos terminais de Pagamento Automático e face ao sucesso comercial da campanha de colocação efectuada, verificou-se um crescimento importante na comercialização deste produto, em termos absolutos, tendo a respectiva carteira crescido 11% no primeiro semestre do corrente ano para um total de 3.049.
No início do ano e suportada numa análise de benchmarking, foi ajustada a oferta de produtos crédito pessoal. Esta apresenta uma nova denominação "Banif Pessoal" e o merchandising uma nova imagem. O relacionamento do Cliente com o Banco é relevante na definição das condições de preço do produto, as quais são determinadas pelo número de produtos subscritos, contribuindo de forma efectiva para um dos objectivos estratégicos do corrente ano que consiste em elevar o número médio de produtos por Cliente corporizado no "Programa 330x2".
Simultaneamente foram desenvolvidas acções comerciais de direct marketing, realizadas sobre a base de Clientes do Banco, com o objectivo de fidelizar e captar Clientes de crédito ao consumo. A atribuição de limites de crédito pré-concedido, a segmentos de Clientes com experiência de crédito positiva, com condições promocionais, fluxos e procedimentos simplificados e suportados numa relevante actuação do call center, foi decisiva na evolução da produção no período.
No primeiro semestre de 2007, a actividade registou a produção 4.800 novos contratos no valor de 48,2 milhões de euros, face a 3.180 contratos e 33 milhões de euros no período homólogo de 2006, traduzindo acréscimos de 51% e 46% respectivamente em número de contratos e montante.
No início do ano foi ajustada a oferta de produtos crédito pessoal, acompanhada de nova imagem. As acções comerciais, realizadas sobre a base de Clientes do Banco, com condições promocionais e actuação do Call Center, continuam a revelar-se determinantes na evolução da produção no período.
O valor médio do contrato, face ao período homólogo de 2006, registou um decréscimo de 4%, de 10,4 mil euros para 10 mil euros, resultado do final da Parceria Banif Cetelem (apenas para empréstimos de montante reduzido) a 31 de Dezembro de 2006.
No final de Junho do corrente ano, o saldo da carteira de crédito pessoal atingiu o montante de 179,5 milhões de euros, contra 130,5 milhões de euros em Junho do ano anterior, variação que representa um acréscimo de 38%.
No primeiro semestre do corrente ano são ainda de destacar:
Em Junho de 2007 foi lançada uma Campanha de Crédito Pessoal a decorrer até ao final do mês de Setembro e que permite, para além da pré-atribuição de um limite de crédito, a oferta de voucher "Experiências Banif".
A actividade desenvolvida pela área de factoring e gestão de pagamentos a fornecedores (confirming), registou um crescimento assinalável, no primeiro semestre de 2007.
O dinamismo comercial desta área de crédito especializado e a articulação com a rede de distribuição do Banco permitiram alavancar a produção global do negócio no segmento de empresas, gerindo-se mais 26 contratos, face a igual período do ano anterior.
As variações positivas homólogas registadas ao nível do volume de cedências realizadas e saldo médio de antecipações, cifraram-se em 28% e 22%, respectivamente.
Em linha com o crescimento do volume de negócio gerido por esta área, o produto financeiro apresentou uma evolução positiva de 26%, relativamente ao período homólogo do ano anterior. Para esta variação contribuiu o incremento de 16%, do volume de comissões cobradas e o acréscimo dos proveitos financeiros no valor de 36%, face ao primeiro semestre de 2006.
A abordagem aos clientes do segmento de "Pequenos Negócios", efectuada com os produtos "Soluções CGT", continua a registar uma evolução de acordo com os objectivos definidos. A oferta deste produto de crédito estratégico é flexível, adequando-se às necessidades dos Clientes alvo.
No período em análise, a produção de novas contas ascendeu a 1.600, face a 1.300 em igual período de 2006. A carteira de clientes "Soluções CGT" é de 18.800, face a 17.700 em Junho de 2006, o que representa um acréscimo de 6%. O saldo da carteira de crédito, que atingiu no final do semestre 289,9 milhões de euros, regista um acréscimo de 10% face ao período homólogo do ano anterior, em que ascendia a 263,7 milhões de euros. O saldo da carteira de recursos registou também uma ligeira variação positiva de 3%, de 38,2 milhões de euros no final de Junho de 2006, para 39,4 milhões de euros verificados no final do primeiro semestre de 2007.
A flexibilização da oferta, concluída em 2006, permitiu a dinamização deste produto estratégico e o início da comercialização das "Soluções CGT" , a partir do 2º Trimestre, na Rede de Agências da RAM.
O estabelecimento de protocolos com Associações Comerciais continua a ser um instrumento relevante na divulgação e dinamização do produto.
Durante o primeiro semestre de 2007 a acção comercial da Direcção da Rede Directa foi marcada pelo reforço de campanhas de produtos para particulares e empresários em nome individual, nomeadamente, Crédito Pessoal Pré-Concedido, Revolving e a Conta de Gestão de Tesouraria.
No âmbito do plano de acompanhamento aos Clientes foram realizados, em estreita articulação com a Direcção de Marketing Estratégico, vários inquéritos aos níveis de satisfação, tanto no Banif como no Banco Comercial dos Açores (BCA).
Verificou-se um crescimento de 8% nos contactos realizados em campanhas de outbound, face ao período homólogo de 2006. Já no que respeita às chamadas atendidas na Linha Banif e na Linha Banifone, o crescimento foi de, respectivamente, 19% e 31%.
A regularização pré-contencioso no crédito a particulares do Banif, no semestre em apreço, sofreu uma variação positiva de 20%.
Quanto ao BCA, a acção permanente sobre o Crédito Pessoal Revolving traduziu-se numa taxa de subscrição de 21% (no período homólogo do ano anterior foi de 16%). O Crédito no Ponto de Venda cresceu 28% no número de propostas aprovadas e 20% em montante aprovado.
No quadro de uma conjuntura económica ainda pouco favorável, a Rede de Canais Agenciados (DCA) apresentou, no 1º semestre de 2007, um índice de crescimento face ao período homologo do ano transacto, de 94,4% nas operações de crédito estratégico, e de 78,6% na captação de recursos. Em termos de produção global, esta representou 180 milhões de euros de negócio estratégico, sendo 92 milhões de euros referentes a operações de crédito e 88 milhões à captação de recursos.
Será importante referir o elevado contributo para o aumento da carteira de Crédito Imobiliário, considerado produto "estrela" do Banco, através dos negócios promovidos pelos promotores nacionais e estrangeiros, que operam no mercado imobiliário direccionado a "Não Residentes".
Também no "Programa 330X2", o contributo da rede de promotores tem vindo a revelar-se de elevada importância, registando na captação de novos Clientes para o Banif um importante crescimento face a igual período do ano anterior.
A consolidação de uma rede nacional de promotores, a sua sistemática associação às grandes linhas orientadoras para a produção de negócio e a correcta determinação dos objectivos a atingir, associados a um apoio interno que tem revelado um cada vez maior grau de eficácia, têm sido os factores determinantes para que esta rede alternativa de negócios eleve, todos os anos, os seus níveis de produção.
Será também importante destacar o enfoque que neste período se verificou no estabelecimento de parcerias com mediadores imobiliários. Num mercado em que a intermediação se revela cada vez mais importante para a concretização dos negócios, o Banif não poderia estar alheio a esta realidade. Por este facto, foram levadas a cabo acções comerciais que conduziram, neste 1º semestre, à concretização de diversas parcerias de negócio com empresas especializadas na área da mediação imobiliária.
Os promotores que constituem a Rede de Canais Agenciados têm-se mantido numericamente muito estáveis. Actualmente, a rede é constituída por cerca de 700. A manutenção de um número muito semelhante de colaboradores, associada a um elevado crescimento da produção de negócios, devese, fundamentalmente, a uma elevada selectividade no recrutamento e a uma cuidada rotatividade dos efectivos, por forma a que o referido crescimento se possa realizar de uma forma consolidada e sempre no rigoroso cumprimento das normas e regras de conduta estabelecidos para este tipo de negócio.
Dando cumprimento ao programa estabelecido para o ano em curso, já se realizaram acções de formação a promotores, extensíveis a todo o Continente, no intuito de manter os promotores correctamente informados e actualizados sobre os produtos, focalizando-os, em simultâneo, para a produção de negócio.
Enquadrada na estratégia de dinamização comercial da DCA, realizou-se, em Abril do corrente ano, a "VI Convenção Anual de Promotores", com formato e conteúdos inovadores, onde se modernizaram os conceitos e se profissionalizou a organização. Esta ocasião constitui-se, cada vez mais, como um momento de elevado interesse para o desenvolvimento de sinergias entre os promotores e os diversos agentes comerciais do Banco.
No primeiro semestre de 2007, deu-se continuidade ao esforço de desenvolvimento de soluções que fossem de encontro às necessidades efectivas dos Clientes na área de Banca Electrónica.
O Canal Internet passou a estar disponível na língua Inglesa, permitindo desta forma alargar o universo de Clientes que acedem ao serviço. Igualmente, este canal passou a permitir a troca directa de mensagens, exclusivamente entre os Clientes aderentes ao serviço e o Banco, de uma forma segura. Os Clientes podem, assim, solicitar informações, apresentar sugestões e efectuar pedidos e/ou comentários.
No semestre em apreciação lançou-se um novo canal PDA ("Personal Digital Assistants"). Qualquer Cliente com o equipamento adequado pode aceder ao serviço e realizar operações e consultas sobre o seu património. Actualmente, os canais disponíveis para os Clientes acederem ao serviço de Banca Electrónica são os seguintes – Internet, Telefone e "Mobile Banking" (SMS, PDA e Wap).
No final do 1º semestre de 2007, 87% dos Clientes Empresa e 63% dos Particulares já tinham aderido ao serviço de Banca Electrónica. Do total de Clientes do Banco, 14% utilizam regularmente o serviço. O número de entradas nos diversos canais cresceu 65%, o que, consequentemente, originou um crescimento no número de transacções realizadas de 73%. A par deste crescimento os proveitos gerados aumentaram 88%.
Relativamente à captação de recursos registou-se um incremento de 194% no volume de aplicações financeiras constituídas em exclusivo através do serviço.
As demonstrações financeiras do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA relativas aos primeiros semestres em análise dos exercícios de 2007 e 2006, foram preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº1/2005. Contudo, para efeitos da análise seguinte, foram preparados elementos contabilísticos pró-forma de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIC/NIRF), normas adoptadas pela Banif SGPS na preparação e apresentação das suas demonstrações financeiras consolidadas.
Nestes termos, os elementos contabilísticos e os indicadores a seguir referenciados no presente texto, para além de serem directamente comparáveis, nos períodos em análise, reflectem mais adequadamente o contributo do Banif – Banco internacional do Funchal para as contas consolidadas do Banif – Grupo Financeiro.
A análise destes elementos contabilísticos e dos seus principais indicadores permite evidenciar o desempenho do Banco relativamente à actividade respeitante ao primeiro semestre de 2007, em comparação com igual período do ano anterior.
A Margem Financeira, incluindo o Rendimento de Instrumentos de Capital, apresentou um expressivo crescimento de 12,3% em relação ao período homólogo de 2006, elevando-se a 78,8 milhões de euros, como resultado do aumento na actividade creditícia, apesar do estreitamento da margem de intermediação financeira em 14 b.p. (3,27% no final do 1º semestre de 2007 contra 3,41% no final do 1º semestre de 2006), mais sentida ao nível do crédito (- 36 b.p.), por força da concorrência verificada em especial ao nível do crédito imobiliário, do que ao nível da margem de recursos (+ 22 b.p.), beneficiada pela subida das taxas de juro.
O Produto Bancário, formado pela Margem Financeira, Lucros de Operações Financeiras e Comissões e Outros Resultados Líquidos, apresentou igualmente a mesma tendência crescente, cifrando-se em 108,3 milhões de euros, um acréscimo de 13,3%, quando comparado com o obtido em igual período de 2006. De destacar o crescimento de 11,2% verificado ao nível dos "Outros proveitos Líquidos", que totalizaram 28,6 milhões de Euros, o que equivale a um peso de 26,4 % do Produto Bancário.
Os Gastos Gerais Administrativos atingiram os 28,3 milhões de euros, contra 25,1 milhões de euros no 1º semestre de 2006,+12,7% relativamente ao período homólogo do ano anterior, um crescimento devido em especial aos custos incorridos com a expansão da rede de agências (durante o período em análise foram abertas 43 agências, 27 das quais no primeiro semestre de 2007), bem como ao desenvolvimento de projectos de caracter tecnológico e de controlo dos riscos inerentes à actividade. Por seu turno, os Custos com o Pessoal, que ascenderam a 35,1 milhões de euros, apresentaram um acréscimo de 16,7%, reflexo do reforço do quadro de pessoal em 207 empregados, pelo que o seu peso no Produto Bancário aumentou de 31,4%, no 1º semestre de 2006, para 32,4% no 1º semestre de 2007.
Como resultado, o rácio Cost to Income registou uma diminuição de eficiência de 1,26 %, passando de 61,31% no final do 1º semestre de 2006 para 62,57% no final do 1º semestre de 2007.
O Cash Flow de Exploração ascendeu a 44,9 milhões de euros no final do 1º semestre de 2007, um acréscimo de 11,0% quando comparado com o alcançado no 1º semestre de 2006.
Graças a uma significativa redução do nível do crescimento da imparidade da carteira de crédito (- 50,5% para 9,7 milhões de euros no 1º semestre de 2007), apesar do forte crescimento das dotações para amortizações, em função do esforço de investimento em sistemas, novas tecnologias e alargamento da rede de agências (+ 27,1% para 4,3 milhões de euros no 1º semestre de 2007), o Resultado antes de Impostos elevou-se a 30,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 77,9% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
Por último, o Lucro Líquido depois de Impostos, em base NIC/NIRF cifrou-se em 23,3 milhões de euros, o que traduz um expressivo acréscimo de 65,27% quando comparado com os 14,1 milhões de euros registados no final do primeiro semestre de 2006 e como resultado a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) e a rendibilidade do activo (ROA) anualizados cifraram-se em 15,67% e 0,70% respectivamente (contra 14,16% e 0,65% no 1º semestre de 2006) .
Ao nível do Balanço, há a registar uma evolução positiva do Activo Líquido, que atingiu 7.256,8 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2007, um acréscimo de 17,7% relativamente ao período homólogo de 2006.
O volume de Crédito Concedido a Clientes (líquido de provisões) elevou-se a 5.784,1 milhões de euros, um expressivo acréscimo de 17,8% face ao valor registado no final do primeiro semestre de 2006.
Os rácios de qualidade de crédito, calculados de acordo com a Instrução 16/04 do Banco de Portugal, mantiveram-se a níveis adequados, apesar de uma conjuntura económica ainda não totalmente favorável. Os rácios "Crédito em Incumprimento/Crédito Total" e "Provisões para Crédito/Crédito em Incumprimento" situaram-se em 1,99% e 198,01% respectivamente, em finais do 1º semestre de 2007 (1,94% e 207,76% respectivamente, em finais do 1º semestre de 2006).
Relativamente ao Passivo, os Recursos de Clientes e Outros Empréstimos atingiram a 3.392,5 milhões de euros, um acréscimo de 18,3% quando comparado com o 1º semestre de 2006. Este expressivo crescimento deve-se ao aumento registado ao nível dos Depósitos a Prazo, que cresceram 30,5%, atingindo cerca 2.003,2 milhões de euros, com uma contribuição de cerca de 60% para o total de recursos.
Os Capitais Próprios do Banco atingiram os 312,5 milhões de euros no final do 1º semestre de 2007, um acréscimo de 12,4% face ao período homólogo de 2006, em especial devido ao acréscimo de 21,8 milhões de euros registado na rubrica "Outras Reservas e Resultados Transitados" (resultado do exercício de 2006 não distribuído e reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda).
O Rácio de Solvabilidade total do Banco, (calculado de acordo com as instruções do Banco de Portugal), situou-se em 8,67% no final do primeiro semestre de 2007, (9,26% em Junho de 2006), enquanto que o rácio Tier I atingiu 5,03% (4,84% em 2006).
| Milhares de euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Variação | ||||
| 30-Jun-07 | 30-Jun-06 | Absoluta | % | |
| Activo Líquido | 7.256.804 | 6.163.649 | 1.093.155 | 17,7% |
| Crédito s/ Clientes (Bruto) | 5.935.030 | 5.004.786 | 930.244 | 18,6% |
| Recursos de Clientes (incluindo Resp. Representadas por Titulo | 3.392.485 | 2.867.394 | 525.091 | 18,3% |
| Capitais Próprios | 312.483 | 278.102 | 34.381 | 12,4% |
| Margem Financeira | 78.791 | 70.153 | 8.638 | 12,3% |
| Lucro de Operações Financeiras | 846 | (313) | 1.159 | 370,3% |
| Outros Proveitos Líquidos | 28.610 | 25.738 | 2.872 | 11,2% |
| Produto Bancário | 108.247 | 95.578 | 12.669 | 13,3% |
| Custos Administrativos | (63.396) | (55.188) | 8.208 | 14,9% |
| Cash-Flow | 44.851 | 40.390 | 4.461 | 11,0% |
| Amortizações do exercício | (4.338) | (3.414) | 924 | 27,1% |
| Provisões / Imparidade | (9.728) | (19.667) | (9.939) | -50,5% |
| Resultados antes de Impostos | 30.785 | 17.309 | 13.476 | 77,9% |
| Impostos | (7.432) | (3.177) | 4.255 | 133,9% |
| Resultado de Exercício | 23.353 | 14.132 | 9.221 | 65,2% |
| Crédito em Incumprimento / Crédito Total (*) | 1,99% | 1,94% | ||
| Crédito em Incumprimento Líquido / Crédito Total Líquido(*) | 0,68% | 0,64% | ||
| Provisões para Crédito /Crédito em Incumprimento (*) | 198,01% | 207,76% | ||
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios) | 8,67% | 9,26% | ||
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios de Base) | 5,03% | 4,84% | ||
| Cost to Income | 62,57% | 61,31% | ||
| Custos com o Pessoal / Produto Bancário | 32,40% | 31,43% | ||
| ROE (**) | 15,67% | 14,16% | ||
| ROA (**) | 0,70% | 0,65% | ||
| Resultados antes de Impostos /Activo Líquido Médio (**) | 0,92% | 0,82% | ||
| Produto Bancário /Activo Liquido médio (**) | 3,23% | 3,16% | ||
| Resultados antes de Impostos /Capitais Próprios Médios (**) | 20,66% | 17,85% |
(*) - Calculado de acordo com a Instrução 16/04 do Banco de Portugal
(**) - Anualizado
Em termos de actividade comercial, o 1.º semestre foi muito marcado pelo desenvolvimento do "Programa 200.000". Trata-se de um programa de natureza comercial e com carácter estratégico, que visa fundamentalmente o reforço da base de Clientes, bem como o acréscimo do número de produtos por Cliente. Com base nos pressupostos e estudos realizados previamente, ficou perspectivada a meta de 200.000 produtos colocados no final de 2007.
Nesse âmbito, destacam-se algumas campanhas já realizadas, designadamente:
captação de novas Contas BCA Vencimento, envolvendo duas vias de aproximação, a directa e a levada a cabo através da celebração de protocolos comerciais com entidades empregadoras;
comercialização de Fundos de Investimento com prioridade para o alargamento da base de Clientes com este tipo de aplicação;
transformação de Clientes de menor envolvimento e actividade pouco intensa em Clientes multiproduto;
conquista de maior quota no segmento Nova Geração, que se traduziu num incentivo à abertura de uma conta de poupança por cada novo Clientes jovem.
Em todas estas iniciativas, os resultados alcançados superaram as respectivas metas traçadas.
Paralelamente, a actividade comercial continuou na prossecução dos objectivos de carteira, de produto bancário e de quota, sendo de realçar, as seguintes acções :
abertura no dia 23 de Março de uma nova agência, localizada no pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores;
lançamento da campanha publicitária de suporte ao crédito à habitação, com a assinatura "Falar connosco faz todo o sentido";
uma nova iniciativa baseada em Crédito Pessoal pré-aprovado e designada por "Cheque - Crédito Felicidade";
com início em 15 de Junho e prolongando-se até meados de Setembro, uma campanha especial de Verão, com oferta de passagens aéreas, não sujeita a sorteio, cujo propósito é dinamizar a utilização do cartão de crédito.
As transacções com Cartão de Crédito subiram, neste 1º semestre, mais de 15%, e as comissões aumentaram quase 9%.
Ao nível do cross-selling, também se destaca o incremento na venda do Leasing, a que não foi alheia a campanha "BCA Car Leasing" - "Solução férias sem stress". Com vista a descentralizar do final do ano a constituição de poupança no PPR Açoreana, a primeira acção de dinamização do produto levada a cabo no mês de Junho permitiu um importante reforço da carteira de clientes do BCA com o produto da Companhia de Seguros Açoreana (CSA).
Do conjunto das actividades comerciais desenvolvidas resultou o cumprimento dos objectivos intermédios fixados para o crédito e recursos, em volume e margem.
No crédito à habitação, incluindo a carteira securitizada, o crescimento registado, por comparação com o saldo médio de Junho de 2006, foi de 11%, enquanto dados divulgados para os Açores, relativamente ao 1º trimestre de 2007, apontam para um decréscimo de 14%, o que realça o significativo ganho de quota do BCA neste tipo de crédito. Nos mesmos termos, o saldo do crédito pessoal, na modalidade de contrato típico por adesão, cresceu mais de 32%, em larga medida com o já referido contributo da iniciativa do "Cheque - Crédito Felicidade".
Nas demais operações de crédito, onde predomina o envolvimento com as empresas, o crescimento foi mais moderado (+5,2%), com redução no caso das operações a curto prazo, enquanto o financiamento dos investimentos teve um crescimento acima dos 13%.
O Banco Comercial dos Açores, no âmbito da sua intervenção social, apoiou um conjunto de eventos, desde logo com a renovação da sua participação no projecto cultural do Coliseu Micaelense, do qual é mecenas, associando-se igualmente a um conjunto de eventos desportivos, culturais e educacionais, dos quais destacamos: a iniciativa de comemoração do Programa 1.000 do "Bom Dia Açores" levado a cabo pela RTP – Açores, com a entrega de um donativo à Casa do Gaiato, Instituição Particular de Solidariedade Social; apoio ao Banco Alimentar Contra a Fome; patrocínio do Festival Musicatlântico, que percorre as nove ilhas dos Açores e atribuição do 1º prémio ao Curso Empreendedorismo, cujo objectivo passou pela formação de jovens desempregados, licenciados ou possuidores de formação profissional, nível III, com vista à criação da sua própria empresa.
O BCA comemorou em Março o seu 95º aniversário, tendo realizado um espectáculo no Coliseu Micaelense, com a participação dos artistas Kátia Guerreiro e Rui Veloso, acompanhados pela Orquestra Metropolitana da Madeira.
Em Junho do corrente ano o BCA tinha nos seus quadros um total de 400 colaboradores em regime de efectividade, não se registando qualquer alteração em relação ao final do ano de 2006. Em funções (efectivos + contratos a termo certo) o número em Junho era de 382, o que representa um aumento de uma unidade em relação ao mês de Dezembro de 2006.
Ainda no que concerne aos Recursos Humanos destaque para a 2ª Edição do Prémio Dignitas, que visa distinguir os colaboradores que mais se destacam anualmente pela sua dedicação aos valores do Banif e BCA e empenho em alcançar os objectivos, tendo sido contemplados três funcionários do Banco.
O BCA fechou o 1º Semestre de 2007 com um Resultado Líquido de 7.834 milhares de euros, em linha com o planeado, e 16,9% acima do resultado alcançado um ano antes. Este resultado permite que os Capitais Próprios do Banco sejam remunerados a uma taxa anualizada de 19,2%, mais 2% absolutos do que no período homólogo do exercício transacto. O aumento da actividade e a maior eficiência na utilização de recursos, foram cruciais na obtenção deste resultado.
De facto, o Activo Líquido do BCA subiu 10,1% entre o 1º Semestre de 2006 e o mesmo Semestre de 2007. Entre as mesmas datas, o Crédito (líquido) apresentou uma variação de 8,8%.
A qualidade da carteira de crédito não sofreu grandes alterações entre as datas em análise. O "Crédito Vencido / Crédito Total" subiu ligeiramente, de 1,7% no 1º Semestre de 2006, para 1,9% um ano depois, o mesmo acontecendo ao "Crédito com Incumprimento / Crédito Total", que no mesmo período também variou + 0,2% absolutos. A cobertura do Crédito com Incumprimento por Provisões para Crédito ascendia em 30 de Junho de 2007 a 113,3%, praticamente o mesmo grau de cobertura apresentado um ano antes, 114,6%.
| (Milhões de euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Jun-07 | Jun-06 Variação % |
|||
| Crédito (líquido de provisões) | 1.328 | 1.221 | 8,8% | |
| Recursos totais | 1.041 | 974 | 6,9% | |
| Depósitos de clientes | 891 | 868 | 2,6% | |
| Recursos fora de balanço | 150 | 105 | 42,7% |
Os Recursos totais apresentam uma subida de 6,9%, entre o final de Junho de 2006 e a mesma data de 2007. Dentro deste agregado, os "Recursos fora de balanço" registam uma subida de 42,7%, passando a representar 14,4% dos Recursos totais. No ano anterior esta relação era de 10,7%.
Relativamente à eficiência alcançada, o rácio Cost to Income registava 54,7% em 30 de Junho de 2007, o que representa uma melhoria de aproximadamente 4% absolutos quando comparado com o 1º semestre do ano anterior. A melhoria deste indicador fica a dever-se, essencialmente, à contenção dos Custos com Pessoal, que apenas sobem 0,7% entre as datas em análise e à expansão do Produto Bancário, que no mesmo período sobe 12,1%.
| (Milhares de euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Junho 2007 |
Junho 2006 |
Variação % |
||
| Activo Líquido | 1.597.942 1.451.746 | 10,1% | ||
| Crédito s/ Clientes (líquido) | 1.328.340 1.221.347 | 8,8% | ||
| Depósitos de Clientes | 890.870 | 868.437 | 2,6% | |
| Capitais Próprios | 89.272 | 84.571 | 5,6% | |
| Margem Financeira | 21.609 | 18.941 | 14,1% | |
| Produto Bancário | 29.595 | 26.408 | 12,1% | |
| Custos Administrativos | 15.192 | 14.591 | 4,1% | |
| Cash Flow | 14.403 | 11.817 | 21,9% | |
| Resultados Líquidos | 7.834 | 6.702 | 16,9% | |
| ROE | 19,2% | 17,2% | 2,0% | |
| ROA | 1,0% | 0,9% | 0,1% | |
| Resultados antes Impostos / Activo Líquido Médio (1) | 1,2% | 1,1% | 0,1% | |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio (1) | 3,7% | 3,7% | 0,0% | |
| Resultados antes Impostos /Capitais Próprios Médios (1) | 22,0% | 19,4% | 2,6% | |
| Custos Pessoal / Produto Bancário (1) | 30,0% | 33,4% | -3,4% | |
| Cost to income (1) | 54,7% | 58,8% | -4,0% | |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios) (1) | 9,4% | 9,5% | -0,1% | |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios de base) (1) | 6,0% | 5,8% | 0,3% | |
| Crédito com incumprimento / crédito total (1) | 1,5% | 1,3% | 0,3% | |
| Crédito com incumprimento líquido / crédito total líquido (1) | 0,7% | 0,5% | 0,1% | |
| Provisões para crédito / Crédito com Incumprimento | 113,3% | 114,6% | -1,3% |
(1) De acordo com a Instrução nº 16/2004, do Banco de Portugal.
A produção global no primeiro semestre de 2007 foi de 95.749 milhares de euros, dos quais, 85.767 milhares de euros referentes a contratos de locação financeira mobiliária e 9.982 milhares de euros a contratos de locação financeira imobiliária.
A locação financeira mobiliária teve um crescimento de 9% em relação ao período homólogo do ano anterior, enquanto que a locação financeira imobiliária cresceu 4% em relação ao mesmo período.
As redes de distribuição do Banif e do BCA foram responsáveis por 47% da produção do leasing mobiliário, ao passo que os fornecedores, angariadores e Clientes da carteira foram responsáveis pelos restantes 53%. No que concerne ao leasing imobiliário, a produção com origem nos bancos representou 83% da produção total.
A carteira de crédito, em Junho de 2007, ascendia a 424.201 milhares de euros, ou seja, cresceu 11,35% em relação ao período homólogo do ano anterior.
A margem financeira cresceu 17,66% passando de 3.664 milhares de euros em 2006, para 4.311 milhares de euros, em 2007.
O cost to income, relação entre custos operativos e o produto lease, melhorou ligeiramente, passando de 26,99% para 26,81%.
O lucro líquido registou um acréscimo de 77,1% em relação ao período homólogo anterior atingindo o valor de 1.223 milhares de euros e o Cash Flow gerado no montante de 4.299 milhares de euros, representou um crescimento de cerca de 7,6% face ao mesmo período de 2006.
Em 30/06/2007, o número de Colaboradores da sociedade era de 44.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo líquido | 416.224 | 378.980 | 9,83% |
| Crédito Total | 424.201 | 380.970 | 11,35% |
| Capitais Próprios | 14.828 | 14.049 | 5,54% |
| Produção global | 95.749 | 88.640 | 8,02% |
| Resultado líquido | 1.223 | 690 | 77,10% |
| ROE | 16,49% | 9,83% | 67,80% |
| ROA | 0,59% | 0,36% | 61,25% |
| RAI/Activo Líquido Médio | 0,85% | 0,50% | 69,01% |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio | 2,95% | 2,88% | 2,48% |
| RAI/Capitais Próprios Médios | 23,39% | 20,00% | 16,94% |
| Custos Pessoal/Produto Bancário | 11,17% | 11,83% | -5,57% |
| Cost to Income | 26,81% | 26,99% | -0,66% |
| Rácio Solvabilidade | 8,40% | 8,30% | 1,20% |
| Crédito Vencido/Crédito Total | 3,30% | 3,95% | -16,78% |
| Crédito c/ incumprimento/ Crédito Total | 4,59% | 5,52% | -16,78% |
| Crédito c/ incumprimento Líq/ Crédito Total Líquido | 1,93% | 3,45% | -44,14% |
| Provisões Totais/Crédito Vencido | 106,45% | 74,65% | 42,61% |
A concorrência no mercado de financiamento de automóveis usados no ponto de venda, onde a Banif Crédito se tem posicionado, tem vindo a intensificar-se. A disputa de quotas de mercado por parte de algumas empresas, tem provocado uma redução generalizada nas margens do negócio.
No primeiro semestre de 2007, a Banif Crédito teve uma postura muito agressiva no mercado, o que permitiu à Sociedade um crescimento de cerca de 171% em relação ao período homólogo de 2006.
A carteira de crédito, em Junho de 2007, ascendia a 65.256 milhares de euros, o que corresponde a um acréscimo de 25,39% em relação ao mesmo período de 2006.
Apesar da evolução positiva dos negócios, no primeiro semestre de 2007, a margem financeira e os resultados líquidos foram inferiores aos do mesmo período de 2006, tendo diminuído 16,75% e 48,61% respectivamente.
O cost to income melhorou substancialmente no primeiro semestre de 2007, tendo atingido 32,38% o que significa uma redução de 22,8% em relação ao mesmo período de 2006.
Em 30 de Junho de 2007, o número de Colaboradores da sociedade era de 28.
| (Milhares de euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 65.256 | 51.400 | 26,96% | |
| Crédito Total | 62.730 | 50.028 | 25,39% | |
| Capitais Próprios | 5.270 | 5.164 | 2,06% | |
| Produção Global | 21.046 | 7.767 | 170,97% | |
| Resultado Líquido | 325 | 633 | -48,61% | |
| ROE | 12,34% | 24,50% | -49,65% | |
| ROA | 1,00% | 2,46% | -59,52% | |
| RAI / Activo Liquido Médio | 1,36% | 3,35% | -59,37% | |
| Produto Bancário / Activo Liq Médio | 8,75% | 11,25% | -22,16% | |
| RAI / Cap Próprios Médios | 15,21% | 33,18% | -54,15% | |
| Custos com Pessoal / Prod Bancário | 16,24% | 12,53% | 29,57% | |
| Cost to Income | 32,38% | 41,94% | -22,79% | |
| Rácio de Solvabilidade | 11,10% | 11,20% | -0,89% | |
| Crédito Vencido/Crédito Total | 6,06% | 7,46% | -18,71% | |
| Crédito c/incumprimento/Crédito Total | 6,45% | 7,61% | -15,25% | |
| Crédito c/incumprimento liq / Cred Total Liq | 1,73% | 1,73% | 0,35% | |
| Provisões Totais/Crédito Vencido | 102,40% | 98,86% | 3,59% |
Nos primeiros seis meses do ano de 2007 foram produzidos 805 novos contratos (181 no período homólogo de 2006) com um valor total de investimento de 12.522 milhares de euros.
No final do 1º semestre de 2007 a Banif Rent possuía uma frota de 2.079 viaturas (1.093 no período homologo de 2006), das quais 1.367 (923 no referido período homólogo) com contrato de manutenção.
No final do período em apreciação as contas da Banif Rent apresentavam um Resultado Líquido negativo de 21.105 euros, contra 273.457 euros negativos em igual período do ano transacto.
Durante o período em análise deu-se continuidade à implementação da estratégia comercial definida no final do ano anterior. A referida estratégia, que tem vindo a ser desenvolvida pela equipa comercial, de forma bastante positiva, traduziu-se num crescimento da actividade e consequente melhoria dos resultados.
O esforço comercial desenvolvido durante 1º semestre de 2007 centrou-se no apoio às redes comerciais do Banif – Banco Internacional do Funchal e do Banco Comercial dos Açores, nomeadamente na realização de acções de formação de produto junto das Agências, dos Centros de Empresas e dos Promotores, bem como no acompanhamento a Clientes de elevado potencial para as referidas instituições.
No 2º semestre, de modo a responder ao crescimento da actividade, prevê-se um reforço da equipa comercial, a melhoria do sistema informático com aquisição de novo hardware e de um novo software com funcionalidades adicionais, bem como dar continuidade às acções que têm vindo a ser desenvolvidas juntos das redes comerciais do Banif – Banco Internacional do Funchal e do Banco Comercial dos Açores.
No âmbito do Banif - Grupo Financeiro e em conjunto com a Direcção de Património, Administrativa e de Segurança (DPAS) do Banif – Banco Internacional do Funchal, irá ser definido um novo modelo de gestão da frota automóvel, o qual será extensivo às outras instituições que compõe o Grupo e se traduzirá numa redução significativa dos gastos com a frota automóvel.
| (Milhares de euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |||
| Produção - nº Contratos | 805 | 181 | 345% | ||
| Produção – Investimento | 12.522 | 3.607 | 247% | ||
| Margem Operacional | 2.769 | 1.822 | 52% | ||
| Activo | 36.632 | 22.507 | 63% | ||
| Capitais Próprios | 128,9 | - 123 | 205% | ||
| Cash-Flow | 2.441 | 1.307 | 87% | ||
| Resultado Antes Impostos | -21 | - 273,5 | 92% |
Em 30/06/2007, o número de Colaboradores da Sociedade era de 10.
Durante o 1º Semestre de 2007, o enfoque da gestão de recursos humanos foi feito no recrutamento de pessoal, na formação e na institucionalização da estrutura de funções internas.
Ao nível do recrutamento de pessoal, por virtude da abertura de 27 novas Agências, recomposição e reforço dos quadros de pessoal e ajustamentos da estrutura orgânico - funcional, foram admitidos 225 Empregados, 80 dos quais para fazer face a situações sazonais. No mesmo período saíram do Banif – Banco Internacional do Funchal 66 Empregados, pelo que o quadro de pessoal, em 30/06/2007, era constituído por 1.944 Colaboradores, contra 1.737 em 30/06/2006.
A idade média manteve-se em cerca de 37 anos e a habilitação escolar de base, a nível da formação superior, passou de 46% a 48%.
A nível do Banif – Grupo Financeiro, o número total de Colaboradores ascendia, em 30/06/2007, a 3.691, contra 3.308 em 30/06/2006.
Continuou o esforço da formação profissional – inicial e contínua – merecendo destaque uma qualificada acção intitulada TOP 2 TOP dirigida às áreas comerciais, tendo abrangido 945 Colaboradores.
Realça-se, também, o programa de formação Outdoor para Directores de 1º linha e as acções de continuidade relativas à formação e-learning que contou com 385 participações.
No que respeita às funções internas, o Banco criou designações próprias para as funções internas e definiu os respectivos perfis de funções, com total respeito pelas categorias profissionais instituídas. Com esta estrutura, visou-se uma melhor disciplina organizacional, determinação das exigências profissionais e melhor adequação das acções formativas ao perfil da função, tendo como finalidade a melhoria constante e o desenvolvimento dos trabalhadores.
Destaca-se também, pelo seu significado, a atribuição, do prémio DIGNITAS a 19 trabalhadores do Banif – Banco Internacional do Funchal e do BCA, pelo segundo ano consecutivo.
Durante o primeiro semestre de 2007, os projectos de infra-estrutura tecnológica tiveram como denominador comum o suporte ao negócio, o aumento da estabilidade, da disponibilidade e da qualidade do serviço prestado aos utilizadores finais, através do reforço de condições infra-estruturais e da utilização de ferramentas de produtividade e outras adequadas.
Neste âmbito merecem referência as seguintes realizações:
Foram, ainda, concluídos o projecto de refrescamento de dados entre ambientes de desenvolvimento e controlo de qualidade e a revisão de toda a rotina batch do sistema central, condição essencial para aumento da janela de disponibilidade das aplicações e sistemas.
Prosseguiu o lançamento dos equipamentos ThinClients, enquadrado no processo de Reengenharia dos Postos de Trabalho dos Edifícios Centrais, com especial enfoque no BCA e na Banifserv.
Prosseguiu a implementação do Plano de Continuidade de Operações, estimando-se a entrada em produção da primeira fase do mesmo para o início do 2º semestre de 2007.
Prosseguiu a integração dos Sistemas de Informação da Banif Leasing e Banif Rent, em termos da infra-estrutura de suporte.
Como habitualmente foram realizados testes de intrusão da infra-estrutura de comunicações e sistemas distribuídos.
A estratégia de risco de crédito a as políticas que orientam a actividade de concessão de crédito encontram-se definidas e são ajustadas periodicamente. As regras e delegação de competências estão sistematizadas nos Manuais e Regulamentos de Crédito que são aplicados aos diversos produtos e segmentos de negócio do Banco.
A monitorização da performance do risco de crédito é efectuada regularmente e avalia quer a estrutura global do crédito concedido, quer um conjunto mais restrito de operações que importa seguir com maior detalhe. A carteira de crédito é avaliada em diversos vectores para os quais são definidos anualmente objectivos qualitativos e quantitativos, os quais são conhecidos por todos os intervenientes na actividade creditícia. São definidos objectivos de concentração/dispersão de riscos, de distribuição geográfica, de rating (PME's) e distribuição de riscos por sector de actividade económica, de cobertura de riscos por colateral/garantias, etc.
Os créditos mais significativos são também avaliados individualmente, quer através das renovações regulares dos créditos em situação regular, quer através das avaliações efectuadas aos "Clientes em vigilância" e com "evidência de imparidade", no que se refere à estimativa de recuperabilidade e medidas de acção para a mitigação dos riscos.
O Banco utiliza modelos de notação de risco para a maioria dos segmentos de negócio, nomeadamente para os produtos mais representativos do retalho, como Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo e Crédito a Pequenos Negócios, bem como para o segmento de PME´s. Estas notações de risco condicionam o processo de aprovação de crédito no que se refere ao preço e montante delegados em cada um dos órgão de decisão estabelecidos. No âmbito do programa Basileia II foram desenvolvidos novos modelos de notação de risco baseados na experiência do Banco, determinando assim as probabilidades de incumprimento e de recuperação das exposições que permitirão utilizar as abordagens avançadas em risco de crédito.
O Banif dispõe de uma equipa exclusivamente dedicada ao risco operacional que se encontra integrada na Direcção de Gestão Global de Risco. Esta equipa dispõe de meios de trabalho adequados, nomeadamente uma aplicação informática para gestão de risco operacional que se encontra parametrizada para a estrutura do Banco e que permite a recolha, o tratamento e a gestão de eventos e perdas desta natureza.
O Banif conta com um conjunto alargado de gestores de RO, que se encontram nas diversas áreas do Banco mais sensíveis ao risco operacional, aos quais foram ministradas acções de formação direccionadas para uma adequada sensibilidade a estes riscos, tal como para a utilização da aplicação informática onde são registados os eventos e as perdas detectados.
A política seguida pelo Banif nesta matéria caracteriza-se pela prudência e sistematização, procedendo regularmente à revisão e adequação dos limites de exposição pelos órgãos de gestão, pautando-se a actuação neste domínio por regras de funcionamento e controlo devidamente enquadradas por normativo interno e pelas regras de supervisão.
Ao nível dos riscos de mercado, no decurso do primeiro semestre, foram desenvolvidas acções que visam introduzir melhoramentos nos modelos de gestão destes riscos, permitindo a sua monitorização e gestão mais eficaz.
Os níveis de liquidez estrutural são geridos em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos obtidos e ajustados às necessidades verificadas para os diversos prazos. As políticas de obtenção de funding seguidas pelo Banco, quer junto dos Clientes, quer no mercado, privilegiam a diversificação e têm assegurado a estabilidade permitindo a manutenção do liquidity gap e o cumulative gap dentro dos limites definidos para os vários períodos.
Considerando que o acompanhamento regular do risco de taxa de juro constitui um instrumento relevante na supervisão prudencial, é feita periodicamente a monitorização e o acompanhamento do risco de taxa de juro. O Banco procede à determinação do impacto de uma variação normalizada da taxa de juro, quer na situação líquida quer na margem de juros, considerando o prazo remanescente de maturidade e refixação da taxa, nas moedas mais significativas, tendo os valores adequados se mantido ao longo do primeiro semestre dentro dos limites superiormente aprovados.
Os riscos estruturais de balanço e de mercados são objecto de análise regular pelo Comité de Activos e Passivos, que avalia a eficácia das políticas seguidas. Ainda no decurso do primeiro semestre, deuse início ao processo de implementação de um modelo de gestão de activos e passivos (ALM).
Ao nível do Banif, no decurso do 1º semestre de 2007 são de registar, no que respeita ao tratamento da carteira de crédito vencido em contencioso, as melhorias introduzidas na respectiva aplicação informática, as quais permitiram gerir com maior rigor os incumprimentos das operações de crédito, quer estes se verifiquem na sua fase inicial ou de diligência comercial, quer quando já objecto de recuperação a nível central, seja esta pré-contenciosa ou em cobrança judicial.
Encontra-se previsto para o final do corrente ano o início do funcionamento da aplicação informática baseado não na gestão das operações, mas sim na gestão de processos, sabendo-se da sua complexidade face ao facto de a cada processo poderem corresponder várias operações de crédito e, inversamente, cada uma destas poder integrar diversos processos.
Ao contrário do verificado em período homólogo de 2006, não se registou no semestre em apreço, qualquer cessão de créditos, pelo que os recebimentos de créditos vencidos afectos ao contencioso atingiram, no final do 1º. semestre de 2007 , o montante global de 18.353 milhares de euros (- 12,39% que em período homólogo de 2006), apesar de ser de destacar o valor recuperado de créditos abatidos ao activo , no montante de 3.024 milhares de euros (+ 7,37% que em período homólogo de 2006).
Foi efectuado o write-off de 10.187 milhares de euros por utilização de provisões de igual montante, pelo que o valor dos créditos vencidos afectos a contencioso no final do 1º semestre de 2007 era de 81.063 milhares de euros (+ 18,39% que em período homólogo de 2006), enquanto o valor global do crédito em incumprimento no Banco ascendia a 104.349 milhares de euros (+ 15,78 % que em período homólogo de 2006).
Verificou-se, no período em análise, uma ligeira melhoria dos indicadores da qualidade da carteira de crédito, em que o crédito vencido representa 1,901% do crédito total concedido (1,935% no final do período homólogo de 2006) .
Ao nível do ramo da Banif Comercial SGPS, SA, as instituições de crédito nacionais do Grupo Banif (Banif, BCA, Banif Leasing e Banif Crédito) apresentavam um total de crédito vencido de 148,9 milhões de euros, representando 2,03%do total de crédito concedido (2,06% no final de Junho de 2006).
O valor dos créditos afectos a contencioso ascendia, no final do semestre em apreciação, a 110,5 milhões de euros.
Durante o 1º semestre de 2007 foram efectuados write-offs no montante global de 34,9 milhões de euros (+14,2% que no período homólogo do ano anterior) e recuperados créditos abatidos ao Balanço num total de 4,3 milhões de euros (-17,3% do que o valor recuperado no 1º semestre de 2006).
No decurso do primeiro semestre de 2007, a Área de Compliance do Banif prosseguiu a sua actividade, intervindo em vários processos de entre os quais se destacam a conclusão do Projecto Estatutos, trabalho iniciado em 2006 no âmbito das Alterações ao Regime Legal das Sociedades Comerciais (DL 76-A/2006) e desenvolvido em colaboração com a Direcção de Assessoria Jurídica (DAJ), visando conformar os Estatutos do Banif e demais sociedades do Grupo com aquele normativo. Este processo culminou com a aprovação dos novos estatutos nas respectivas Assembleias Gerais, no final do primeiro trimestre.
Também no quadro da reforma legislativa do mercado de capitais português e das novas Directivas Comunitárias, foi prosseguido o acompanhamento do processo de implementação da DMIF - Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros, no âmbito do Grupo de Trabalho criado internamente para o efeito.
Merece também referência o arranque do processo de revisão do Manual de Valores e Conduta do Banif, documento que se pretende reformular no sentido de reafirmar os valores, princípios e regras de conduta que devem nortear o desempenho de todos os nossos Colaboradores.
A fechar o semestre em apreciação e na sequência da reflexão encetada sobre o modelo de governação do Grupo, a Área de Compliance participou no processo de re-enquadramento organizacional da Função de Prevenção do Branqueamento de Capitais no Banco, tendo esta função sido atribuída à esfera de competências da Área de Compliance.
No domínio da actuação no âmbito do Banif – Grupo Financeiro, a Área de Compliance desenvolveu, em estreita colaboração com o Gabinete de Coordenação do International Private Banking, um Risk Rating Framework que operacionaliza um sistema de notação de risco na área da Prevenção do Branqueamento de Capitais, visando alinhar a actuação do Banif International Bank Ltd. com as exigências regulamentares da jurisdição onde esta instituição opera e com as melhores práticas internacionais.
Paralelamente, procedeu-se também à elaboração de um Plano de Acção para a Banif e Comercial dos Açores Inc., sociedade que desenvolve a actividade de money transmitter em San José, Califórnia, EUA, plano esse que tem como finalidade enquadrar as actividades desenvolvidas por esta entidade com as directrizes emanadas pela autoridade de supervisão DFI - Department of Financial Institutions.
No âmbito das suas funções, a Direcção de Auditoria e Inspecção (DAI), assegurou a verificação e avaliação do controlo interno instituído, sobressaindo neste primeiro semestre o afinar dos procedimentos de Prevenção de Fraude Interna (PFI).
Baseando-se no sistema de monitorização contínua do controlo interno do Banco, desenvolveram-se novos programas de trabalho para a auditoria operacional, especializando os âmbitos e alargando-se o campo de acção das mesmas.
Com a implementação de metodologias de planificação e estruturação de graus de risco de actividade por Unidade de Negócio, conseguiu-se estender as acções de auditoria a todo o território nacional durante este primeiro período do ano, aumentando o controlo interno.
Na continuidade da harmonização dos processos de auditoria operacional, entre o Gabinete de Inspecção e Auditoria (GIA) do Banco Comercial dos Açores e os Gabinetes de Auditoria do Banif (GASI e GAOI), concretizaram-se três auditorias operacionais conjuntas no Continente e duas auditorias operacionais conjuntas nos Açores.
O Gabinete de Auditoria aos Sistemas de Informação (GASI) garantiu o acompanhamento do controlo e análise do funcionamento dos sistemas informáticos geridos pela BanifServ, através da sua equipa formada por elementos das duas Instituições.
De assinalar a participação em sete acções vestibulares de formação de novos Colaboradores, onde se fez especial referência à divulgação da legislação de Prevenção de Branqueamento de Capitais e de Normativo no âmbito da Prevenção da Fraude Interna. Foram ainda executados três programas de formação para Colaboradores da Direcção, no âmbito do programa anual de formação facultado pela Direcção de Recursos Humanos.
Do plano anual de actividades, do qual constam acções como:
foram realizadas, durante o primeiro semestre, as seguintes auditorias:
| Banif | BCA | |
|---|---|---|
| Unidades de Negócio | 114 | 36 |
| Serviços Centrais | 11 | 3 |
| Auditorias à Distância | 110 | 16 |
| Sistemas de Informação | 4 | --- |
| 239 | 55 |
Todas as acções executas foram objecto de acompanhamento e os relatórios devidamente arquivados, uma vez verificadas as acções correctivas às anomalias identificadas.
Os desenvolvimentos executados pelo GASI e pelo GIA, ao nível de rotinas de controlo de Prevenção de Fraude Interna, permitiram assegurar e reforçar o acompanhamento diário de situações que enquadrem incumprimento de normativo e reforçaram a acção preventiva da Direcção de Auditoria e Inspecção.
A Direcção Financeira manteve como principal função a gestão integrada dos activos e passivos do Banco, assegurando a intervenção deste e de algumas empresas do Banif – Grupo Financeiro nos mercados monetário e cambial, a coordenação da actividade do Banco com outras instituições financeiras nacionais e estrangeiras e, ainda, o apoio às Direcções Comerciais e de Produtos na sua área de actuação.
A Direcção Financeira manteve a sua colaboração na estruturação de produtos para venda nas redes comerciais.
A política de investimentos continuou a ser conduzida com o apoio do Banif - Banco de Investimento, seguindo um perfil conservador na selecção dos emitentes e privilegiando uma diversificação sectorial.
No seguimento da política adoptada, os resultados obtidos na carteira de títulos de investimento e negociação no 1º semestre de 2007 ascenderam a um resultado de 447 milhares de euros, contra o resultado negativo de 1,59 milhões de euros no período homólogo de 2006.
Os resultados líquidos globais em operações financeiras registaram um acréscimo de 113,2%, cifrando-se em 51 milhares de euros no final do 1º semestre de 2007, contra um resultado negativo de 385 milhares de Euros no período homólogo de 2006.
O valor apurado resulta de ganhos obtidos com a reavaliação de derivados e dos passivos de justo valor.
O mercado cambial continuou marcado por uma grande volatilidade durante o 1º semestre de 2007. Continuou a assistir-se à valorização do Euro, como resultado do crescimento económico na Europa se manter acima das previsões, da manutenção da política monetária do BCE e do arrefecimento do ritmo de crescimento nos EUA. Estes cenários originaram uma valorização do Euro face ao Dólar, cotando-se nos 1,3505 no final de Junho e conduziram a que a actividade cambial resultante de operações comerciais se mantivesse, durante este semestre, dentro dos parâmetros, quando comparado com o período homólogo de 2006.
A volatilidade a que se assistiu nos mercados financeiros foi também um factor que originou a não obtenção de resultados significativos nas operações de risco do Banco, com os resultados cambiais a ascenderem a 192 milhares de euros no final do 1º semestre de 2007, contra os 327 milhares de euros obtidos em igual período em 2006.
O Banco manteve uma política equilibrada de gestão da liquidez, com o intuito de minimizar os riscos de mercado, apostando em aplicações de menor risco, fazendo a cobertura de risco nos activos mais voláteis, reduzindo os mismatches das taxas de juro e fazendo uma avaliação periódica do risco de taxa de juro com o intuito de reduzir essa exposição. A estabilidade da liquidez foi feita por via do funding de Clientes, do recurso ao mercado monetário e do recurso a operações nos mercados internacionais através de empréstimos de médio/longo prazo.
Durante o semestre assistiu-se a uma aposta dos Clientes do Banco em aplicações de títulos de curto prazo, com a perspectiva de que o BCE continue a sua política de subida de taxas de juro até ao final do ano. O valor de CD's de médio/longo prazo da carteira de Clientes existentes no Banif era de 89,8 milhões de Euros a 30/06/2007, contra 72,9 milhões de Euros no período homólogo de 2006.
No âmbito dos mercados de capitais, a Direcção Financeira participou na preparação da emissão de uma tranche de European Medium Term Notes no montante de 300 milhões de Euros, com o prazo de 5 anos, concluída em Maio.
A Direcção Financeira participou também, em conjunto com a Direcção Internacional, na colocação no mercado de um Empréstimo Sindicado Médio/Longo Prazo, pelo prazo de 5 anos, no montante de 230 milhões de euros e que foi, igualmente, concluído em Maio.
Deste modo, a liquidez do Banco mostrou alguma estabilidade no 1º semestre de 2007, com o respectivo rácio, medido em conformidade com os parâmetros do Banco de Portugal, registado um acréscimo, passando de 82,2% no 1º semestre de 2006 para 100,3 % no final do 1º semestre do ano corrente.
A actividade desenvolvida pela Área de Marketing e Comunicação ao longo do 1º semestre do corrente ano teve como objectivos prioritários consolidar o posicionamento do Banco, materializado numa estratégia de comunicação assente no conceito de banca de relação, dar continuidade à estratégia de aumento da quota de mercado, por via do crescimento orgânico, e desenvolver acções de apoio ao lançamento e relançamento de produtos e serviços.
Em termos de comunicação institucional foi efectuada uma campanha publicitária com o intuito de dar ainda maior enfoque à divulgação do nosso posicionamento como banco de relação - "Para o Banif, mais do que os números, o que interessa são as pessoas".
No âmbito do acompanhamento do crescimento orgânico do Banco neste período – 27 novas Agências - e utilizando o mesmo conceito criativo da campanha institucional, foram desenvolvidas acções locais inovadoras, no sentido de criar uma ligação de grande proximidade junto das comunidades envolventes.
Para o programa "Programa 330X2", destinado à captação e fidelização de Clientes, foi desenvolvida uma newsletter e um microsite na Intranet, através dos quais os Colaboradores têm acesso aos objectivos do programa e respectivo grau de cumprimento.
No semestre em apreciação, procedeu-se à execução dos Relatórios e Contas de 2006 do Banif SGPS e do Banif SA, em versão bilingue.
Atentos às exigências dos nossos Clientes e à necessidade de permanente inovação dos produtos e serviços, com o objectivo de captação de Clientes e de recursos, procedeu-se ao lançamento de várias campanhas promocionais, salientando-se as de Crédito Pessoal, Crédito Habitação e Banifuturo. Destaca-se, na área do Crédito Pessoal, o relançamento da campanha de financiamento à aquisição de soluções informáticas.
Na sequência da recente obtenção da certificação do Sistema de Gestão de Qualidade, pela norma internacional NP EN ISO 9001:2000, por parte do serviço de Banca Electrónica Banif@st, foi efectuada uma forte campanha de divulgação.
No que respeita à política de patrocínios, o Banif deu continuidade à sua estratégia de apoio às actividades desportivas, com especial enfoque nos patrocínios do Marítimo da Madeira, do Clube Desportivo Nacional e da Federação Portuguesa de Basquetebol (selecções masculinas). Ainda neste âmbito, o Banco patrocinou pela primeira vez a Meia Maratona de Lisboa, um dos maiores eventos desportivos realizados em Portugal.
Em termos de responsabilidade social, destaque para o apoio, pelo segundo ano consecutivo, da Corrida Lisboa a Mulher e a Vida, prova organizada pelo Maratona de Portugal e que contou com a participação de 10.000 mulheres, destinando-se a verba angariada à aquisição de aparelhos de rastreio do cancro da mama.
Ainda dentro deste contexto e de uma forma mais abrangente, o Banif - Grupo Financeiro decidiu incorporar o Desenvolvimento Sustentável como uma componente estratégica fundamental. Nesse âmbito, teve início o projecto que visa estabelecer um modelo de Governance para o Grupo nesta matéria e preparar o primeiro relatório de sustentabilidade.
Durante o primeiro semestre, o golfe voltou a fazer parte dos principais eventos organizados pelo Banif. Os torneios do Campo de Golfe de Porto Santo e do Campo de Golfe Millennium, em Vilamoura, contribuíram mais uma vez para um melhor e mais estreito contacto com os nossos Clientes.
Devido à crescente presença do Banco e de empresas do Grupo no estrangeiro, procedeu-se ao acompanhamento de várias acções relacionadas com inaugurações e eventos.
No período em apreciação procedeu-se ao desenvolvimento dos projectos relativos ao Corporate TV, cuja implementação se encontra em fase de testes e ao restyling do sítio do Banco.
Relativamente ao sítio do Banco, foram desenvolvidas as actualizações necessárias por forma a acompanhar todas as campanhas, acções e novos produtos disponibilizados e promovidos junto dos Clientes e utilizadores deste canal de comunicação, no intuito de proporcionar mais e melhor informação.
No canal especifico da Madeira, no sítio Banif, além da actualização continua dos conteúdos específicos para esta Região, prosseguiu-se a interacção com todos os seus utilizadores, promovendo mais de uma dezena de passatempos para a oferta de bilhetes dos jogos onde participaram o Marítimo e o Nacional.
No canal Atrium Banif, dedicado à apresentação de conteúdos de lazer não financeiros, fortaleceramse as parcerias existentes.
No âmbito do marketing estratégico verificou-se, no primeiro semestre de 2007, uma alteração orgânica com a passagem do Gabinete de Marketing Estratégico (GME) para Direcção de Marketing Estratégico (DME).
Focada na análise sistematizada do mercado bancário, nas suas várias dimensões: concorrentes, produtos, pricing e consumidores, a DME desenvolve um conjunto integrado de actividades que no seu todo permitem aferir, com rigor, das condições do mercado e do respectivo posicionamento do Banif face à concorrência.
Destas actividades, destacam-se pela sua abrangência as seguintes:
Monitorização e divulgação de informação relativa ao processo de Mystery Shopping, no âmbito do projecto da "Qualidade de Serviço" das Agências Banif, tendo-se iniciado o mesmo processo no BCA;
Continuidade do Projecto "Dossier de Abertura de uma Agência", que integra a caracterização do mercado de actuação assim como condições promocionais de lançamento (entretanto actualizadas) e contactos potenciais para facilitação do negócio;
No contexto do Banif – Grupo Financeiro, a DME apoiou ainda, no âmbito das suas actividades, o Banco Comercial dos Açores, a Banif Crédito e a Banif Leasing.
Durante o primeiro semestre do corrente ano verificou-se um importante movimento de expansão do Banif nos mercados internacionais, o que tem proporcionado notoriedade e conhecimento por parte dos diversos players, nomeadamente, instituições bancárias de primeira ordem, agências de rating e de supervisão em todo o mundo e, em particular, onde estamos presentes.
Em Maio do corrente ano, o Banif colocou, em tempo recorde, uma operação sindicada no valor inicial de 150 milhões de euros, a 5 anos. Este empréstimo foi oversubscribed, tendo atingido um valor final de 230 milhões de euros, tendo sido tomado por um conjunto de bancos de elevada reputação, notoriedade e com histórico de relação - nesta e noutras áreas - com o Banif. Os Mandates Lead Arrangers foram o Lloyds TSB, o DZ Bank, o Unicredit Group e a Intesa-SanPaolo.
Para além desta forma de financiamento, o Banco continuou a contar com mais de 300 contrapartes nos mercados nacional e internacional, com os quais vem trabalhando numa base regular e de forma crescente.
De referir, adicionalmente, que o Banco continuou também a utilizar a sua extensa rede de correspondentes, como forma de suportar a actividade internacional da sua clientela, mantendo acordos de agência com cerca de 1 milhar de bancos em todo o mundo e 40 contas directas (Nostros e Vostros).
Como forma de dinamizar esta rede de contactos, realizaram-se, durante o semestre, visitas a bancos correspondentes em países da União Europeia, CEE, CIS, Médio Oriente e Magreb.
Para estes resultados tem contribuído o bom nome que o Banif tem vindo a construir no mercado, o histórico e a experiência obtidos com operações passadas e, também, a recente melhoria no seu rating, atribuído pela Agência "Moody's". A notação de longo prazo aumentou para A2 e a de curto prazo para P-1.
Este aumento de dois níveis nas notações (o Banif foi o único banco português a conseguir um aumento de dois notches) reflecte, não apenas a alteração das metodologias JDA (Joint Default Analysis) e BFSR (Bank Financial Strength Rating) da própria Agência, mas também a evolução positiva do perfil de risco demonstrado pelo Banco, a sustentabilidade dos seus níveis de crescimento, a diversificação, o forte franchise na Madeira e Açores (via BCA) e a estabilidade da base de depósitos, sendo um reconhecimento pelo qual o Banco vem trabalhando desde 2003, altura em que obteve rating internacional pela primeira vez.
Outro importante destaque para o Banif, neste semestre, foi ver seu nome incluído na lista S&P de "Global Challengers Class of 2007", que avalia e analisa empresas em todo o mundo, sendo a única instituição financeira portuguesa a constar desta prestigiada lista.
De salientar ainda que se realizou em França, a 25ª reunião anual do GEB (Groupement Européen de Banques) do qual o Banif é membro de pleno direito desde 2001 e com cujos membros tem vindo a interagir, estreitando relações nas mais variadas áreas. Durante este evento, o Banif foi nomeado para a Presidência do Grupo, cujo mandato terá a duração de 2 anos (2007/2009).
O Banco tem, ainda, dedicado uma atenção particular aos novos mercados potenciais, perspectivandose também um acompanhamento mais próximo das relações de negócio com os países africanos de expressão portuguesa e com o Brasil.
De salientar ainda a aquisição, por parte do Grupo Banif, de uma participação de 46% no capital do Banco Caboverdiano de Negócios, em Cabo Verde e de outras duas participações minoritárias em dois bancos regionais espanhóis, a Banca Pueyo (33,32%) e o Bankpime (27,5%).
Adicionalmente, foram investidos 9 milhões de euros na constituição de um banco comercial de raiz em Malta, o Banif Bank (Malta) plc.
O Escritório de Londres continuou a dar um importante contributo no apoio e desenvolvimento dos negócios da banca comercial e da banca de investimento, estando em processo de transição para a estrutura de Sucursal (Full Branch), a concretizar-se no segundo semestre deste ano.
Em termos do negócio internacional, o Banif permanece fiel à sua estratégia de privilegiar a expansão do seu portfolio, em especial no trade finance, com destaque para as operações de risco corporate brasileiro, de prazo até 3 anos, originadas pelo Banif (Brasil), cuja exposição no final do semestre era de USD 18 milhões.
Na mesma linha, permanece a aposta na diversificação da carteira de operações trade related até 18 meses, com operações originadas com bancos de outros países, casos de Angola, Argentina, Bulgária, Georgia, Cazaquistão, Letónia, Lituânia, Nigéria, Rússia, Ucrânia e Turquia, num total de USD 120 milhões. De referir que o incremento verificado nestas operações, relaciona-se com o início da actividade em mercado secundário, originada a partir do Escritório de Londres. As operações em mercado primário continuaram a ser prioritariamente conduzidas através de Lisboa.
Correspondendo à boa actividade da Banif Mortgage Company, na concessão de crédito hipotecário, o banco procedeu ao funding desta carteira num total de USD 114 milhões constante do seu portfolio, para além do volume de crédito securitizado por aquela companhia e detido por outras empresas do Grupo Banif, que já supera os 94 milhões de euros .
De referir, ainda, a criação na Direcção Internacional do Banco do Gabinete de Gestão e Controlo, que já encetou iniciativas para actualizar as práticas e procedimentos de unidades do Grupo no exterior ao nível da corporate governance, compliance e controlo interno, em conjunto com a Área de Compliance do Grupo Banif, garantindo o seu alinhamento com as melhores práticas internacionais. Este esforço procura adequar a evolução do Banco à natureza, risco, dimensão e crescimento das actividades no exterior.
No primeiro semestre de 2007 verificou-se um crescimento significativo no volume de depósitos da carteira de Clientes, invertendo-se a tendência ocorrida no mesmo período do exercício anterior. Assim, o total de depósitos de Clientes situou-se nos 154,3 milhões de dólares no final do semestre, reflectindo um aumento de 47% em relação aos 104,9 milhões de dólares registados em período homólogo de 2006.
O crédito concedido registou um ligeiro acréscimo de 2%, passando de 205 milhões de dólares em 30 de Junho de 2006 para 209 milhões de dólares em 30 de Junho de 2007. Este acréscimo explica-se pelo generalizado aumento das operações trade related e das operações de crédito financeiro de curto prazo, concedido a Clientes do Banco.
A actividade financeira do Banco foi afectada pelo acréscimo das operações feitas nos mercados monetário e cambial, na sua quase totalidade dentro do Banif - Grupo Financeiro, e que atingiam cerca de 67% do Activo Líquido Total, no final do primeiro semestre de 2007. Este registou um acréscimo de 20%, passando de 480 milhões de dólares no final do primeiro semestre de 2006 para 577 milhões de dólares no final do primeiro semestre de 2007.
Em termos de exploração verificou-se um acréscimo do lucro líquido do Banco, passando de 6.084 milhares de dólares em 30 de Junho de 2006 para 6.508 milhares de dólares, em 30 de Junho de 2007, em grande parte devido, por um lado ao aumento de 64% na rubrica Outros Resultados de Activos e Passivos Avaliados ao Justo Valor que passou de 3.266 milhares de dólares em 30 de Junho de 2006, para 5.343 milhares de dólares em 30 de Junho de 2007, e por outro ao decréscimo da Margem Financeira do Banco, de USD 5,5 milhões de dólares no final do primeiro semestre de 2006, para 2,9 milhões de dólares em período homólogo de 2007.
O Banco continua a deter uma participação de 60% no capital da FINAB, sociedade de gestão e incorporação de empresas, sediada em Cayman Islands. Em 2006 o Banco detinha também uma participação de 85% do capital da BIH - Banif International Holdings.
Dada a natureza das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimentos das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no País, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ("AML rules and regulations") e as regras de identificação de Clientes ("KYC rules"), é devidamente assumido e assegurado pela Direcção Geral, que reporta directamente ao Conselho de Administração do Banco.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 577.171 | 479.705 | 20,3 |
| Capitais Próprios | 57.924 | 56.040 | 3,4% |
| Resultado Líquido | 6.508 | 6.084 | 7,0% |
A Banif International Holdings, Ltd (BIH) é uma sociedade holding constituída nas ilhas Caimão em 2004, que possui 100% das acções ordinárias de 5 subsidiárias: Banif Mortgage Company (BMC) no montante de USD 5.851.134; Banif Financial Services, Inc. (BFS) no montante de USD 128.516; Banif Forfaiting (USA), Inc. no montante de USD 250.000; Banif Trading, Inc (BT) no montante de USD 350.000 e Banif Forfaiting Company (BFC) no montante de USD 250.000. A BIH investiu também no Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, tendo adquirido 10% do seu capital por um montante de cerca de 3 milhões de Euros.
O objectivo da Banif International Holdings (BIH) consiste na gestão das suas participações financeiras a fim de que as suas subsidiárias possam desenvolver os respectivos negócios, responder às suas obrigações financeiras e cumprir todos os requisitos regulamentares de acordo com as licenças e jurisdições em que desenvolvem as suas actividades. Todas as sociedades estão também sujeitas a auditorias anuais independentes e a apresentar demonstrações financeiras auditadas por um contabilista oficial independente e devidamente certificado.
Durante o primeiro semestre de 2007, o capital social da Sociedade foi aumentado em USD 6.215.367 para USD 8.513.105 (8.513.105 acções com um valor nominal de USD 1,0 cada).
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores:
| Jun2007 | Jun2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 13.517 | 7.826 | 86% |
| Capitais Próprios | 9.350 | 6.215 | 50% |
| Proveitos Totais | 894 | 378 | 137% |
| Lucro Líquido | 478 | 102 | 369% |
A Banif Forfaiting (USA), Inc (BFUSA), foi constituída no Estado da Flórida (EUA) em Abril de 2006, e iniciou as suas actividades comerciais em Junho de 2006. A BF(USA) procede ao desconto de remessas de exportação de curto prazo originadas nas Américas.
(Milhares de dólares)
| Jun2007 | Jun2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 6.623 | 2.251 | 194% |
| Capitais Próprios | 250 | 250 | n/a |
| Proveitos Totais | 254 | 1 | n/a |
| Lucro Líquido | 60 | 1 | n/a |
A Banif Trading, Inc (BT) foi constituída no Estado da Flórida (EUA), em Novembro de 2006.
Esta empresa actuará como o parceiro comercial da totalidade das operações de Trade Finance do Grupo Banif nas Américas. Especificamente, comprará e venderá instrumentos de trade finance (cheques, letras, promissórias, aceites, etc) a investidores institucionais, principalmente bancos e hedge funds.
Os dados financeiros relativos ao primeiro semestre de 2007 reflectem apenas a contribuição inicial de capital de USD 350.000 por parte da empresa mãe, a Banif International Holdings, Ltd. A BT encontrase em processo de candidatura e aprovação para uma licença de Broker Dealer junto do NASD. Espera-se que a empresa esteja a funcionar até ao final de 2007.
A Banif Forfaiting Company, Ltd (BFC), empresa constituída nas Bahamas em Novembro de 2005, iniciou a sua actividade em Maio deste ano. O objectivo desta empresa é fornecer apoio adicional às operações globais de trade finance do Grupo. Especificamente, esta empresa mantém uma carteira de instrumentos de trade finance (cheques, letras, promissórias, aceites, etc) para posterior venda/distribuição a terceiros.
| Jun2007 | Jun2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 2.256 | n.a. | n.a. |
| Capitais Próprios | 250 | n.a. | n.a. |
| Proveitos Totais | 9 | n.a. | n.a. |
| Lucro (Perda) Líquido | (2) | n.a. | n.a. |
O Banco desenvolve a sua actividade há cerca de dois anos, desde a sua constituição e autorização pelo Banco Central das Bahamas, tendo a sua carteira de depósitos de Clientes ascendido a 338,3 milhões de dólares a 30 de Junho de 2007, contra 295,9 milhões em período homólogo do ano anterior.
No que respeita ao crédito concedido, observou-se, da mesma forma, um incremento da actividade, ascendendo a 94,11 milhões de dólares no final do primeiro semestre de 2007, contra 50,73 milhões de dólares em 30 de Junho de 2006. Em resultado da actividade desenvolvida, o Banco encerrou o primeiro semestre de 2007 com um lucro de 568 milhares de dólares.
Dada a natureza das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no País, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro - "AML rules and regulations" - e as regras de identificação de Clientes - "KYC rules"), é devidamente assumido e assegurado pela Direcção Geral, que reporta directamente ao Conselho de Administração do Banco.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 812.678 | 651.449 | 24,8% |
| Capitais Próprios | 34.544 | 32.809 | 5,3% |
| Resultado Líquido | 568 | 1.023 | -44,4% |
A Banif Mortgage Company (BMC) é uma instituição de crédito hipotecário licenciada no Estado da Flórida, concedendo crédito imobiliário para habitação e comércio. A Banif Mortgage Company (BMC), que iniciou a sua actividade em Fevereiro de 2002, tem escritórios no número 1001 da Brickell Bay Drive, Suite 1804, Miami, Florida, EUA.
De acordo com a regulamentação do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, está sujeita a fiscalização governamental e correspondente legislação. A verificação presencial ao nível de compliance é também levada a efeito anualmente por uma terceira entidade independente, a fim de reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
A BMC tem também como objectivo a tomada de "equity participations" em projectos imobiliários de comprovado interesse para o Grupo. No que diz respeito ao credito imobiliário, a BMC não só financia a compra e/ou construção de habitação própria ou para investimento a Clientes do Banif – Grupo Financeiro, mas também financia a compra e/ou construção de imóveis comerciais a Clientes institucionais. Todas as operações de crédito imobiliário são fundamentadas numa análise de crédito e/ou viabilidade de projecto, para além de uma avaliação feita por uma firma independente especializada.
Durante o primeiro semestre de 2007, a BMC financiou um montante total de USD 52 milhões. Em 31/06/2007, a carteira de crédito da BMC situava-se em USD 112 milhões, contra USD 69 milhões em 30/06/2006.
No semestre em apreciação, a empresa registou um total de 37 novas operações de financiamento. O total de operações aprovadas durante a primeira metade de 2007 foi de USD 115 milhões, contra USD 83 milhões no mesmo período de 2006. A taxa média ponderada da carteira subiu para 8,64% que compara com 8,31% no ano anterior.
As comissões cobradas pela BMC durante o primeiro semestre de 2007 ascenderam a USD 333 milhares, contra USD 218 milhares em 2006, equivalente a um aumento de 53%.
Os proveitos totais, no primeiro semestre de 2007, ascenderam a USD 4,2 milhões, contra USD 2,3 milhões em 2006, sobretudo devido a receitas de juros mais elevadas provenientes de uma maior carteira média de financiamentos.
O lucro líquido obtido no semestre em apreciação aumentou 378% relativamente ao ano anterior, situando-se em USD 459 milhares.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores
| Junho 2007 | Jun2006 | Variação% | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 115.124 | 70.986 | 62% |
| Capitais Próprios | 5.750 | 2.500 | 130% |
| Proveitos Totais | 4.175 | 2.315 | 80% |
| Lucro Líquido | 459 | 96 | 378% |
(Milhares de dólares)
A Banif Financial Services (BFS) é uma sociedade registada no Estado da Flórida, fornecendo aos seus Clientes serviços de aconselhamento a nível de investimentos. Como entidade regulada pelo Governo e sob a jurisdição do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, a BFS segue os procedimentos operacionais, códigos de ética e políticas anti-branqueamento de capitais para reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
A BFS actua nos EUA como US Investment Adviser e tem como missão:
No final do primeiro semestre de 2007, o Banif - Private Wealth Management (Américas), contava já com um total de 488 Clientes e com um total dos activos sob gestão no montante de USD 156 milhões.
De seguida apresentamos um quadro com os principais indicadores de exploração:
| Junho 2007 | Jun2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 303 | 292 | 4% |
| Capitais Próprios | 371 | 371 | n.a. |
| Proveitos Totais | 227 | 218 | 4% |
| Lucro (Perda) Líquido | (87) | 31 | n.a. |
(Milhares de dólares)
Durante o primeiro semestre de 2007 o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., evidenciou um forte desenvolvimento, com crescimento dentro do previsto, tanto no volume de crédito como na captação de recursos, atingindo, em 30 de Junho de 2007, um Activo Líquido Total de R\$.1.552 milhões, com um assinalável crescimento de 34% em relação ao primeiro semestre de 2006.
Conforme ranking divulgado pelo Banco Central do Brasil, o Banco continuou a posicionar-se entre os 50 maiores bancos comerciais a operar no país, situação que merece destaque, tendo a operação crescido progressivamente nos últimos 6 anos e ultrapassado muitas posições nesse período.
O Banco manteve o foco da sua actividade no desenvolvimento e expansão das operações de crédito comercial, financiamento imobiliário, tesouraria, câmbio e de comércio externo com empresas de média e grande dimensão.
Simultaneamente, e por outro lado, desenvolveu igualmente esforços na captação local de recursos para responder à expansão da sua actividade creditícia, visando uma menor dependência da captação externa de recursos para o seu crescimento.
No âmbito do seu desenvolvimento, o Banco inaugurou no primeiro trimestre de 2007 as Agências Shopping da Mooca (SP), Shopping Morumbi (SP), e Porto Alegre (RS). No segundo semestre deverão ser inauguradas a Agência Curitiba (PR), a Agencia/Posto Bancário na Associação Portuguesa de Desportos (SP), a Agência Alphaville (SP) e a Agência Belo Horizonte (MG), verificando-se também mudança para a nova Agência Santos (SP), para melhor atender a clientela ali residente, dado o crescimento dos negócios obrigar a novos investimentos naquela importante cidade portuária onde existe uma grande comunidade de luso descendentes.
No que respeita a estratégia de desenvolvimento no Norte do Brasil, onde se tem verificado importante investimento estrangeiro (e principalmente português), na área de hotelaria e serviços, é de referir que o Banco já ali conta com um representante residente em Recife (PE), o qual cobre o Nordeste brasileiro, inclusive Fortaleza (CE).
Apesar da forte expansão, foi mantida uma política conservadora na concessão do crédito, privilegiando os Clientes existentes com excelente histórico nestes seis anos de actividade com o Grupo e sendo extremamente criteriosos e selectivos nas novas relações comerciais.
As operações de crédito comercial atingiram em 30 de Junho de 2007 o montante de R\$ 581 milhões crescendo 33,9% no período, quando comparadas com os R\$ 434 milhões em Junho de 2006.
Os depósitos de Clientes cresceram 32,7%, atingindo, em 30 de Junho de 2007, o montante de R\$ 515 milhões, que compara com 381 milhões em 30 de Junho de 2006, enquanto os depósitos interbancários a prazo cresceram 35%, atingindo R\$ 65 milhões em 30 de junho de 2007, contra R\$ 48 milhões em Junho de 2006.
É importante salientar que a captação de recursos em moeda local, já praticamente responde à necessidade de funding para suportar o crescimento das operações de crédito, exigindo menos recursos do Grupo e demonstrando a confiança dos Clientes no Banco, além da estabilidade deste durante esta fase de forte crescimento.
Pelo segundo ano consecutivo o Banco foi elevado, pelo Banco Central do Brasil, à condição de "Dealer", para apoiá-lo, com outros dezasseis grandes bancos brasileiros, na execução da sua política cambial. No final do semestre o Banco Banif (Brasil) apresentava-se como o décimo quarto banco com maior volume cambial do país, superando os US\$.2,0 biliões de volume de operações por mês
A liquidez no mercado brasileiro manteve-se elevada, com forte investimento estrangeiro e elevada competição na obtenção dos melhores Clientes por parte dos grandes bancos.
Face aos sinais de queda nas taxas de juros e à sensível redução dos spreads nos empréstimos, os bancos vêm competindo para expandir as suas carteiras de crédito imobiliário. O crédito imobiliário vem registando uma grande oferta de financiamento, e os grandes bancos já oferecem taxas fixas inferiores a 10% aos seus Clientes nos financiamentos com prazos até 20 anos (algo inimaginável num passado recente).
Apesar do crescimento dos custos operacionais resultante do forte alargamento da área comercial do Banco e de um cenário de alta competitividade, o Banco conseguiu uma excelente performance, atingindo um resultado líquido positivo de R\$ 5,3 milhões em 30 de Junho de 2007, contra R\$ 4,1 milhões em Junho de 2006, o que representou um aumento de 29,3% em relação ao mesmo período anterior.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.552.821 | 1.154.599 | 34% |
| Crédito Líquido | 1.100.370 | 436.824 | 46% |
| Recursos de Clientes | 515.440 | 340.063 | 52% |
| Capitais Próprios | 79.434 | 60.902 | 30% |
| Produto Bancário | 29.218 | 19.384 | 51% |
| Cash Flow | 10.171 | 8.482 | 20% |
| Resultado Líquido | 5.302 | 4.098 | 29% |
| Pontos de Venda | 9 | 6 | 50% |
| Número de Colaboradores | 211 | 159 | 33% |
1 Real – EUR 0,383753 em 30/06/2007
1 Real = EUR 0,361471 em 30/06/2006
Em resultado da continuidade do esforço na venda dos produtos e serviços da Finab, bem como das parcerias com empresas intermediárias, como a Gobal Access Investments/NY e a Creary & Associates/Cayman, a Finab aumentou a sua carteira de Clientes em mais 42 sociedades, relativamente a 31 de Dezembro de 2006, o que traduz um crescimento de 15%, embora se registe um decréscimo em relação ao primeiro semestre de 2006, devido ao struck-off de 20 companhias.
O numero de sociedades representadas pela Finab, era, no final do mês de Junho de 2007, de 317, de que resultaram 248 milhares de dólares americanos recebidos por comissões cobradas, tendo, no período em apreciação, sido obtido um Resultado Líquido de USD 119 milhares.
As actividades, em Portugal, de Gestão de Fundos (Mobiliários, Imobiliários e de Pensões) e de Capital de Risco são desenvolvidas pelas sociedades participadas do Banif – Banco de Investimento, S.A. ("Banif Investimento"), enquanto que todas as restantes actividades são desenvolvidas no âmbito do próprio Banco.
Procedeu-se, próximo do final do semestre em apreciação, a alguns ajustamentos da estrutura organizacional do Banco, que se traduziram na alteração do âmbito de actuação e da designação de algumas Direcções e na criação de 3 novos órgãos de natureza comercial.
A carteira própria do Banco foi objecto de uma reorientação, especialmente no segundo trimestre do corrente ano. A deterioração das condições de mercado de renda fixa, nomeadamente, o mercado de taxa de juro e crédito motivou uma redução da exposição do balanço a esta classe de activos. Por contraposição, o ambiente favorável dos mercados accionistas criou um capital de confiança para suportar um investimento mais expressivo em acções. Refira-se, no entanto, que a política de investimentos manteve como corolário a concentração em mercados e acções em que existe um acompanhamento fundamental por parte das equipas internas de research. De salientar que o retorno obtido ultrapassou os principais referenciais de mercado.
O Banif Investimento gerou, no período, um produto bancário de 10,2 milhões de Euros, que se traduziu num Cash Flow de 3,8 milhões de Euros e num resultado líquido individual de cerca de 2,2 milhões de Euros:
(Milhares de euros)
| Contas Individuais | Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 714.560,9 | 604.519,8 | +18,2% |
| Capitais Próprios | 37.502,0 | 34.583,6 | +8,4% |
| Produto Bancário | 10.190,3 | 8.218,4 | +24,0% |
| Cash Flow | 3.756,4 | 2.710,0 | +38,6% |
| Resultado do Exercício | 2.221,0 | 2.158,2 | + 2,9% |
| ROA | 0,66% | 0,75% | - |
| ROE | 11,84% | 12,48% | - |
| Cost to Income | 67,16% | 72,46% | - |
| Rácio de Solvabilidade | 10,60% | 11,80% | - |
A nível consolidado o produto bancário ascendeu a 14,5 milhões de Euros, que se traduziu num cashflow de 5,2 milhões de Euros e num resultado líquido de 3,3 milhões de Euros:
| Contas Consolidadas | Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 715.304,9 | 604.365,9 | +18,4% |
| Capitais Próprios | 45.464,2 | 40.165,8 | +13,2% |
| Produto Bancário | 14.533,9 | 11.652,0 | +24,7% |
| Cash Flow | 5.196,2 | 4.224,3 | +23,0% |
| Resultado do Exercício | 3.273,8 | 2.833,6 | +15,5% |
| ROA | 0,97% | 0,98% | - |
| ROE | 14,40% | 14,66% | - |
| Cost to Income | 67,41% | 67,95% | - |
Os principais elementos caracterizadores do desempenho do Banif Investimento no 1º semestre de 2007, por actividade, foram os seguintes:
No primeiro semestre de 2007, a Direcção de Corporate Finance e M&A deu início ao processo de reforço da equipa de forma a permitir consolidar a sua actividade de prestação de serviços de assessoria financeira em processo de fusões e aquisições, avaliações financeiras, processos de management buy-out e management buy-in, processos de fund raising, reestruturações financeiras, debt advisory e privatizações.
Fruto dos esforços de angariação realizados e da criação no último semestre da Direcção de Corporate Banking, a Direcção tem em carteira um conjunto de mandatos que se espera venham a ser concluídos no segundo semestre de 2007 e no início de 2008.
Tendo sido criada no primeiro semestre de 2006, a equipa de Leverage & Project Finance tem vindo a consolidar a sua presença no mercado. A dotação de recursos próprios com o objectivo de alargar os produtos e serviços oferecidos pelo Banif Investimento aos seus Clientes, complementada pelo reforço da equipa, permite ao Banco dar resposta às inúmeras solicitações de que a Direcção foi alvo, resultado do excelente trabalho de coordenação com as restantes direcções, nomeadamente a Direcção de Corporate Banking, bem como a crescente optimização do relacionamento com o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e sua rede de Centros de Empresas.
Durante o primeiro semestre de 2007, a Direcção focou-se nas suas duas áreas de eleição:
Dos projectos em que a Direcção de Leverage & Project Finance esteve envolvida no primeiro semestre de 2007 destacam-se a disponibilização de compromisso de financiamento de longo prazo, em Project Finance, ao Agrupamento liderado pela AGS (Grupo Somague) no âmbito do concurso público para a concessão dos sistemas de distribuição e recolha de efluentes do concelho de Elvas e a assessoria financeira ao Agrupamento liderado pela Edifer e pela Opca no âmbito do concurso público para a Parceria Público Privada (PPP) do novo Hospital de Angra do Heroísmo nos Açores.
A Direcção encontra-se actualmente a concluir mais dois projectos estruturados em Project Finance, um de assessoria financeira no sector rodoviário e outro no âmbito da estruturação de um financiamento de longo prazo no sector das energias renováveis.
Na área de Leverage Finance, a Direcção analisou diversos projectos de financiamento a aquisições de empresas em vários sectores. Como operação relevante destacou-se o financiamento intercalar para uma operação de Management Buy-In de aquisição de uma empresa portuguesa do sector da construção civil, prevendo-se para o início do segundo semestre a assinatura do contrato global de financiamento da aquisição. Foi ainda concluído o financiamento para um Cliente do Banif Investimento no âmbito da aquisição de uma empresa responsável pelo desenvolvimento de centrais hidroeléctricas num país de língua oficial portuguesa.
Actualmente, a Direcção está a analisar operações de Leverage Finance em áreas diversas, esperando-se a conclusão de grande parte delas no segundo semestre de 2007.
Na área de mercado de capitais, ao longo do primeiro semestre de 2007, o Banif Investimento participou na estruturação e colocação de 8 transacções, num montante equivalente a 513 milhões de euros. Neste contexto e ao abrigo do Programa do Euro Medium Term Notes do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, foi emitida uma série de senior notes, no montante de 300 milhões de euros, tendo o Banif Investimento liderado a referida emissão conjuntamente com 2 outras instituições financeiras internacionais. Ainda no âmbito da política de captação de recursos, foi efectuada a colocação de um conjunto de Certificados de Depósito emitidos pelo Banif – Banco de Investimento (Brasil), SA, cujo montante ascendeu a 10 milhões de dólares.
O Banco esteve igualmente envolvido na montagem e estruturação de 2 emissões com recurso ao Programa de Asset Backed Securities Programme da Trade Invest Limited. Estas transacções totalizaram um montante superior a 70 milhões de euros, sendo de destacar pelo seu carácter inovador uma emissão de Notes indexada ao risco de crédito de bancos e empresas, com sede em Portugal e em Espanha.
No que se refere a operações de titularização, o Banif Investimento está envolvido, conjuntamente com a Gamma STC, na estruturação de 3 novas operações, cuja conclusão está prevista para o segundo semestre.
No mercado secundário, o volume de títulos intermediados no primeiro semestre de 2007 ultrapassou o montante de 2,3 mil milhões de euros. No decorrer deste período, o Banco formalizou o processo de abertura da sucursal em Londres. Esta iniciativa irá favorecer o alargamento da actividade de vendas à clientela institucional especializada em renda fixa da América Latina e Europa.
Refira-se ainda que o Banif Investimento está na fase final de implementação do serviço de execução de ordens para transacções envolvendo dívida brasileira emitida em moeda local através da plataforma transaccional proprietária via Bloomberg. Este serviço irá ser disponibilizado nos quatro centros de distribuição do Grupo Banif Investment Banking (Lisboa, Londres, Miami e São Paulo).
No segmento do mercado de capitais relativo a acções, o Banif Investimento foi convidado para integrar o sindicato de colocação com o estatuto de co-manager da operação de privatização da REN – Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. Neste âmbito, merecem ainda destaque duas transacções; a liderança conjunta da operação de colocação de 25 milhões de acções Banif SGPS pela Rentipar Financeira SGPS e a organização e montagem da Oferta Pública de Subscrição de acções da Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., integrada na operação de aumento de capital social desta empresa.
A área de intermediação de acções observou um expressivo aumento do volume de negócios, tendo sido intermediados, nos primeiros 6 meses do ano, mais de 1,1 mil milhões de euros de títulos. Este valor é sensivelmente igual ao total transaccionado nos 12 meses de 2006. Esta excelente performance é justificada, em parte, pelo bom momento vivido nos mercados accionistas, com destaque para a Euronext Lisbon, bem como pela implementação de uma estratégia mais agressiva de angariação de clientela institucional em Portugal e no Reino Unido.
A notoriedade crescente da equipa de research, que pela primeira vez foi nomeada para os prémios de "melhor analista" e "melhor instituição financeira em research" em Portugal pela Deloitte (Investor Relations & Governance Awards) tem contribuído para o reforço do relacionamento institucional e para a consolidação da base de investidores nacional e internacional. A este facto não foi alheio o convite para participar na tranche de venda directa no mercado local e internacional da operação de privatização da REN – Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A e confirma um crescente reconhecimento por parte dos principais intervenientes do mercado das capacidades e competências que o Banif Investimento tem desenvolvido nesta área de negócios nos últimos anos.
O Banco manteve, ainda, uma posição particularmente activa no âmbito do contrato de liquidity provider das acções da Banif SGPS na Euronext Lisboa, tendo intermediado cerca de 4 milhões de acções, correspondendo este valor a 10% do total transaccionado no mercado.
A actividade de gestão de activos foi desenvolvida pelo Banif Investimento, na gestão de patrimónios de Clientes particulares e institucionais, pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., nos fundos de investimento mobiliário e imobiliário e nos fundos especiais de investimento e pela Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., nos fundos de pensões.
A estratégia da Área de Gestão de Activos para o ano de 2007 tem assentado nos seguintes vectores:
Em 30 de Junho de 2007 a área de gestão de activos administrava um volume total de activos de 1.767 milhões de euros, que compara com 1.571 milhões de euros em 30 de Junho de 2006, ou seja, um crescimento de 12,4%.
Considerando as linhas estratégicas traçadas, a Sociedade colocou o acento tónico na promoção de um leque de fundos adequado ao interesse comercial por eles suscitado e no reforço do relacionamento com as redes de colocação dos seus fundos. Em termos mais concretos foi acentuada a ênfase na colocação de Fundos Especiais de Investimento (FEI's), procurando-se constituir uma família de fundos especiais de investimento, na sequência do sucesso comercial alcançado pelo Banif Gestão Patrimonial.
É ainda de registar o facto de a Banif Gestão de Activos, depois de ter sido galardoada com 6 prestigiados prémios de 1º lugar nas três anteriores edições dos prémios Diário Económico / Standard & Poor's, destinados a salientar os melhores fundos comercializados em Portugal, ter ganho 1 prémio de 2º lugar na 4ª edição destes prémios, atribuído ao fundo Banif Acções Portugal.
Em 30 de Junho de 2007 o volume de activos sob gestão cifrava-se em 1.198 milhões de Euros, o que representou um acréscimo de 10,93% relativamente ao valor gerido no final do 1º semestre de 2006 (1.079 milhões de euros). Neste contexto, a quota de mercado da Banif Gestão de Activos, que se situava nos 2,2 % no final de Junho de 2005 e em aproximadamente 2,9 % em Junho de 2006, situava-se em 2,98% no final do 1º semestre de 2007.
No que diz respeito aos fundos mobiliários e especiais de investimento, os activos geridos passaram de 421 milhões de Euros em Junho de 2006 para 471 milhões de Euros no final do 1º semestre do corrente ano (11,88 % de crescimento), ao passo que os fundos imobiliários evoluíram de 657 para 727 milhões de Euros, no mesmo período, o que representou uma subida de 10,65%.
Em termos de crescimento dos activos geridos destacou-se o Banif Europa de Leste - FEI, constituído em Março de 2006, que investe em activos da Europa de Leste, quer tradicionais (mercados monetários, obrigações e acções), quer ainda em imobiliário, hedge funds, arte, private equity, commodities ou outros investimentos alternativos, directamente ou mediante a utilização de fundos de investimento.
Foi constituído em Janeiro do corrente ano um novo FEI, o Banif Gestão Dinâmica, que completou a família de fundos especiais de investimento Multi-Classe de activos de índole global, anteriormente constituída pelos Fundos Banif Gestão Patrimonial e Banif Gestão Activa.
Este acréscimo do nível de actividade da Sociedade traduziu-se num resultado líquido de cerca de 1.669 milhares de Euros neste semestre, para capitais próprios de 8,048 milhares de Euros.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 10.512,9 | 8.948,8 | +17,5% |
| Capitais Próprios | 8.048,2 | 6.602,6 | +21,9% |
| Resultado do Exercício | 1.668,8 | 2.153,9 | -22,5% |
Tendo presente a reforma da Segurança Social em curso, a Sociedade tem vindo a desenvolver uma actividade comercial extremamente intensa e que se traduziu no primeiro semestre deste ano no estabelecimento de contactos com cerca de 460 empresas, associações, ordens profissionais e sindicatos, com o intuito de obter novos mandatos de gestão de Fundos de Pensões. Este empenho comercial permitiu a obtenção, desde o final do ano de 2004, de diversos mandatos extremamente relevantes, para a constituição ou gestão de fundos de pensões para a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, a ANA – Aeroportos de Portugal, o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol ou a ASFIC - Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, e permitiu que a Sociedade se tenha posicionado na "short list" final para a obtenção de diversos mandatos.
A estratégia de investimento prosseguida nos fundos sob gestão manteve-se com uma tónica relativamente conservadora no período, continuando a componente accionista dos investimentos totais a ser relativamente reduzida (entre 20 e 25% em média). A rendibilidade mediana (year-to-date) atingida no semestre cifrou-se em 3,1%, ou seja, 0,4 pp acima da média do sector.
O volume de activos sob gestão passou de 219 milhões de Euros em Junho de 2006 para 262 milhões no final deste semestre, o que representou um aumento de aproximadamente 19,6%.
O Resultado Líquido obtido pela Sociedade cifrou-se em 155,8 milhares de Euros, contra 47,1 milhares no ano anterior.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 4.350,7 | 3.378,5 | +28,8% |
| Capitais Próprios | 3.530,0 | 3.098,2 | +13,9% |
| Resultado do Exercício | 155,8 | 47,1 | +230,8% |
A actividade de Gestão de Patrimónios atravessou uma fase de reestruturação do modelo de negócio, o qual passou a assentar mais na utilização de Fundos Especiais de Investimento, combinados com a selecção de fundos específicos de entidades terceiras. Esta actividade enquadra-se no serviço de Gestão Global de Patrimónios e Assessoria Patrimonial prestado pelo Banif Investimento aos seus Clientes.
O Banif Investimento detinha, em 30 de Junho de 2007, um total de activos sob gestão de 269 milhões de Euros, contra os cerca de 229,1 milhões de Euros em 2006, evidenciando, assim, um crescimento de 17%.
Depois do grande crescimento registado ao longo dos últimos 5 anos nos indicadores de cross-selling de produtos de investimento nas redes de comercialização do Grupo Banif, os principais eixos estratégicos do Banif Investimento neste plano centram-se em:
No 1º semestre de 2007 verificou-se um incremento marginal dos activos sob gestão detidos por clientes do Grupo Banif, para 704 milhões de Euros, tendo por base um alargamento substancial do número de Clientes com fundos de investimento. Destaca-se o facto da continuada evolução positiva verificada ao nível da margem unitária e recorrência dos produtos vendidos, na linha dos objectivos traçados para o exercício.
O Banif Investimento manteve no 1º semestre de 2007 a aposta no segmento de Private Banking, nomeadamente através das suas delegações em Lisboa, no Porto e no Funchal, continuando a oferecer aos seus Clientes uma oferta diversificada e, em muitos casos, taylor made.
A qualidade do aconselhamento na gestão, aliada às boas performances dos mercados, permitiu a obtenção de rentabilidades adequadas aos diferentes padrões de risco definidos.
Aconselhou-se também, com sucesso, uma maior canalização de recursos para os Fundos Especiais de Investimento geridos pela Banif Gestão de Activos que, pelas suas próprias características, estão menos expostos aos riscos de mercado e têm-se revelado serem os mais adequados para continuar a assegurar retornos aceitáveis em períodos de maior volatilidade.
A base de Clientes cresceu para 440 Clientes, o que corresponde a um aumento de 6% no semestre.
O volume de activos sob gestão diminuiu cerca de cinco milhões de euros, facto que se ficou a dever essencialmente à liquidação de algumas operações de valor elevado e das carteiras de títulos associadas.
Pelo mesmo motivo, também a carteira de crédito se manteve sensivelmente ao nível do final de 2006. O crédito continua, conforme as orientações estratégicas definidas, a estar centrado em operações com garantia sobre valores mobiliários ou contra hipotecas.
A Direcção de Corporate Banking tem como missão a originação proactiva de negócios na área das médias e grandes empresas e entidades e organismos públicos, promovendo as soluções financeiras de todas as áreas de produto do Banif Investimento e estabelecendo relações de confiança e de médio prazo com os Clientes, contribuindo para o reforço da dimensão e posição competitiva do Grupo Banif.
Durante o primeiro semestre de 2007 o trabalho da Direcção esteve concentrado no set-up da equipa, na implementação da parceria entre o Banif Investimento e o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e no esforço de originação de novos negócios.
Conseguiu-se, no âmbito do esforço de originação e da parceria entre as duas instituições financeiras referidas, um trabalho coeso e de equipa, em especial com os Centros de Empresas do Banif, contribuindo para a criação de uma oferta completa para os Clientes do segmento empresarial e para a criação de uma imagem de grupo financeiro integrado junto deste importante segmento.
Neste contexto, foram realizadas mais de 160 reuniões com Clientes actuais e potenciais do Grupo Banif, tendo a Direcção de Corporate Banking, ao longo do primeiro semestre, sido responsável pela apresentação de mais de 28 propostas e pela angariação de 2 importantes mandatos de assessoria financeira. Para além das 18 propostas presentemente ainda em análise pelos Clientes, os contactos estabelecidos pelos Corporate Bankers junto de empresas e grupos financeiros de referência nacionais deverão permitir a criação de relacionamentos estáveis e permanentes, que se deverão materializar na angariação de novas operações e/ou mandatos no decurso do segundo semestre de 2007.
Mantiveram-se as orientações estratégicas da Direcção de Crédito quanto ao enfoque, praticamente exclusivo, em operações com garantias reais, hipotecárias ou sobre valores mobiliários.
No domínio do crédito hipotecário, tiveram destaque as operações de apoio a alguns Fundos de Investimento Imobiliário de Subscrição Particular de que o Banif Investimento é Banco Depositário ou que são geridos pela Banif Gestão de Activos, bem como alguns créditos à construção repartidos com o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA.
A Banif Capital é actualmente a principal sociedade de capital de risco do Banif Investimento e o veículo fundamental para concretizar a sua actividade de Private Equity. No final do primeiro semestre de 2007 a Banif Capital geria quatro fundos de capital de risco, num valor total de capital comprometido de 22 milhões de Euros: (i) Fundo CAPVEN, com o capital subscrito e realizado de 7,5 milhões de Euros, destinado predominantemente a investimentos de expansão em PMEs portuguesas de acordo com os critérios da União Europeia; (ii) Fundo New Early Stage Fund, com o capital comprometido de 4,5 milhões de Euros e realizado de 1,8 milhões de Euros, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores de PMEs portuguesas; (iii) Fundo Madeira Capital, com o capital comprometido de 4 milhões de Euros e realizado de 1 milhão de Euros, destinado a investir em PMEs sediadas na Região Autónoma da Madeira, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores; e (iv) Fundo New Family Companies Fund, com o capital previsto de até 6 milhões de Euros e realizado de 2,4 milhões de Euros, vocacionado essencialmente para a tomada de participações em PME's familiares bem estabelecidas no mercado e que atravessem problemas de gestão familiar ou de sucessão.
Durante o primeiro semestre de 2007, o Fundo Madeira Capital tomou uma participação na D.A.R.T. – Design em Artesanato Regional e Tradicional, S.A., empresa produtora de Bordados da Madeira, com especial enfoque no mercado da Região Autónoma da Madeira.
A Banif Capital registava a 30 de Junho de 2007 um activo líquido total de 2.452,5 milhares de euros, capitais próprios de 909,9 milhares de euros e um resultado líquido de -61,0 milhares de euros.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 2.452,5 | 3.226,7 | -24,0% |
| Capitais Próprios | 909,9 | 975,4 | -6,7% |
| Resultado do Exercício | -61,0 | 87,0 | -170,1% |
No que diz respeito à Centro Venture – Sociedade de Capital de Risco, S.A. ("Centro Venture"), a sociedade obteve o seu registo junto da CMVM a 14 de Dezembro de 2006, prevendo-se a constituição do seu primeiro fundo até ao final do mês de Outubro de 2007 (o período de subscrição deverá ocorrer entre 30 de Setembro e 30 de Outubro).
Esta sociedade resultou de uma parceria entre o Banif Investimento (51% do capital) e o CEC – Conselho Empresarial do Centro / CCIC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro (49% do capital) com o objectivo de gerir Fundos de Capital de Risco que contribuam para a dinamização da economia da Região Centro.
A Centro Venture registava a 30 de Junho de 2007 capitais próprios de 509 milhares de euros e activo líquidos totais de 509,3 milhares de euros.
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 509,3 | 511,1 | -0,4% |
| Capitais Próprios | 509,0 | 507,9 | 0,2% |
| Resultado do Exercício | 0.8 | -242,1 | -100,3% |
A sociedade de capital de risco GED Sur Capital, S.A., S.G.E.C.R., na qual o Banif Investimento detém uma participação de 10%, colocou com sucesso no mercado o Fondo GED Sur F.C.R., especializado na zona sul da Península Ibérica. No final do primeiro semestre de 2007, este Fundo contava com um capital comprometido de EUR 44 milhões, onde se inclui um investimento do Banif Investimento no valor de EUR 5 milhões, e um capital realizado de EUR 2,2 milhões (5% do total comprometido). Nesta fase a equipa de gestão, independente do Banif Investimento, tem em análise cerca de 100 oportunidades de investimento, tendo 1 projecto já sido aprovado ao nível do Comité de Investimento da GED Sur Capital, S.A., S.G.E.C.R..
Durante o primeiro semestre de 2007 foram ainda desenvolvidos esforços com vista à criação de novas soluções de private equity, com lançamento previsto para o final de 2007. Estas soluções serão seguramente conceitos inovadores para o mercado português, que irão alargar o leque de opções à disposição dos investidores e empresas, as quais passarão a encontrar nestas soluções formas alternativas de financiamento.
Durante o primeiro semestre de 2007, o Banif – Banco de Investimento continuou a ser responsável pela gestão das operações de titularização de crédito imobiliário e ao consumo e de contratos de leasing efectuadas pelo Grupo Banif.
O desenvolvimento sustentado pretendido para esta área de negócio levou à constituição em 2006 da Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A., detida a 100% pelo Banif Banco de Investimento, com os seguintes objectivos: (i) gestão das operações em curso do Grupo Banif; (ii) gestão de futuras operações do Grupo Banif; (iii) disponibilização da sociedade a outros emitentes/originadores; (iv) diversificação de operações enquadradas pela lei de titularização, através do alargamento da base de investidores e das classe de activos tradicionais neste mercado.
Ainda no decurso de 2006, foi estruturada e colocada no mercado uma operação de titularização, denominada Via Norte, no montante de aproximadamente 16 milhões de euros. As obrigações titularizadas emitidas pela Gamma tiveram como colateral fluxos futuros associados a uma concessão rodoviária situada no Norte de Portugal, tendo sido a segunda operação realizada em Portugal envolvendo esta classe de activos. A Via Norte liquidou em Janeiro 2007, em virtude do recebimento antecipado do crédito que lhe servia de colateral.
Procedeu-se em Dezembro de 2006 à transferência da operação de titularização Azor Mortgages da Sagres – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. para a Gamma, operação que envolve créditos imobiliários cedidos pelo Banco Comercial dos Açores, S.A., cujo montante em dívida ascendia a cerca de 206 milhões de euros. A 30 de Junho de 2007 o montante em dívida era de 179 milhões de euros.
Está em curso a estruturação, pelo Banif Investimento e por entidades terceiras, de novas operações de titularização, que se espera sejam concretizadas no decurso do segundo semestre de 2007 e que irão ter a intervenção da Gamma.
Devido à liquidação da Via Norte, o valor total das obrigações emitidas pela Gamma, a 30 de Junho de 2007, respeitava apenas aos 179 milhões da Azor Mortgages. Na mesma data registava um activo líquido total individual de 185,5 milhões de Euros, capitais próprios de 598,2 milhares de euros e um resultado líquido de 5,5 milhares de euros:
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 185 541,1 | N/A | N/A |
| Capitais Próprios | 598,2 | N/A | N/A |
| Resultado do Exercício | 5,5 | N/A | N/A |
O valor de Capitais Próprios indicado inclui 300 milhares de Euros de prestações acessórias, concedidas pelo Banif – Banco de Investimento no decurso do mês de Janeiro de 2007, tendo em vista o pleno cumprimento pela sociedade do rácio Capitais Próprios / Obrigações Emitidas.
A actividade de Banca de Investimento do Banif - Grupo Financeiro é coordenada pelo Banif – Banco de Investimento, SA e abrange a actividade desenvolvida, nos Estados Unidos da América (Nova Iorque e Miami), pela Banif Securities Inc e, no Brasil, pelo Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA.
Neste contexto, foram as seguintes as linhas gerais da actividade desenvolvida por estas 2 entidades no decurso do primeiro semestre de 2007:
A Banif Securities Inc. é uma sociedade Broker Dealer de direito americano, com sede em Nova Iorque e escritório em Miami. Os aspectos mais relevantes da actividade desenvolvida no primeiro semestre de 2007, por linha de negócio, foram os seguintes:
Esta actividade é desenvolvida a partir de Nova Iorque e traduz-se na realização de operações de corretagem sobre acções locais e American Depositary Receipts (ADRs), principalmente de emitentes latino-americanos, tendo com principais Clientes os fundos de hedge, os administradores de activos e outras corretoras nacionais e estrangeiras.
No primeiro semestre do ano procedeu-se ao reforço e reorganização da equipe e prosseguiu-se com a estratégia de aumento da abrangência geográfica de valores mobiliários intermediados nos Estados Unidos e nos principais países da América Latina, e de diversificação da rede de vendas e da base de Clientes Institucionais. Estas medidas conjugadas com a oferta de um produto de research latinoamericano de abordagem sectorial, permitiu contrariar a tendência verificada de redução das receitas do trading de Institucionais.
Esta actividade de corretagem de instrumentos de renda fixa ("fixed income") é desenvolvida a partir do escritório de Miami, tendo-se verificado, no decurso do primeiro semestre de 2007 a manutenção do volume médio mensal de comissões geradas no ano anterior, apesar do contexto mais desfavorável do mercado destes instrumentos.
Esta actividade é, também, desenvolvida a partir do escritório de Miami e orientada para a prestação de serviços a Clientes latino-americanos não residentes nos Estados Unidos da América. No decurso do semestre foi desenvolvido um conjunto de iniciativas conjuntas com outras sociedades do Banif – Grupo Financeiro tendentes ao acréscimo do volume de activos de Clientes sob gestão, de que se espera ter os primeiros resultados no decurso do segundo semestre.
Esta actividade, igualmente desenvolvida a partir do Escritório de Miami e em conjunto com as restantes sociedades do Grupo no Brasil e em Portugal, traduz-se na prospecção e na promoção de oportunidades de negócio na área do imobiliário localizado nos Estados Unidos da América, tendo sido concretizadas, no decurso do primeiro semestre, 2 operações, estando em curso várias outras, cuja conclusão se prevê venha a ocorrer no segundo semestre.
A Banif Securities presta, ainda, serviços de aconselhamento a Clientes em operações de investimento em valores mobiliários, actividade que se prevê que venha, ainda, a ter uma contribuição positiva para os resultados da Sociedade no ano de 2007
Em resultado das diversas actividades desenvolvidas, a Banif Securities Inc. apresentou no primeiro semestre de 2007 um resultado líquido negativo de USD 646 mil, explicado essencialmente por uma insuficiência de receitas, situação que se prevê inverter no decurso do segundo semestre.
O primeiro semestre de 2007 caracterizou-se, ao nível da tesouraria do Banco, pelo aumento da procura, dos Clientes, por operações de protecção para suas dívidas e receitas. Isso foi verdade para os Clientes empresa, cujo resultado na sala de mercados foi 390% superior a que todo o resultado de 2006. Essa realidade também se verificou com os investidores institucionais, cuja receita nas operações de derivativos foi 416% maior do que todo o resultado de 2006.
Além de preços competitivos, o Banco tem-se destacado pela excelência no aconselhamento aos Clientes nas suas tomadas de decisão. Os resultados gerados na arbitragem pela compra e venda de activos e derivados pela sala de trading também registaram forte aumento, igualando-se a todo o resultado verificado em 2006.
No que respeita aos activos relacionados com o agro-negócio, o Banco destacou-se na originação e parceria com os Clientes, procurando soluções financeiras para as suas dívidas e protecção de património.
Na área de mercado de capitais, foram estruturados 2 novos Fundos de Investimento em Participações, o FIP Banif Real Estate II e o FIP Banif Bio Etanol, com investimentos previstos de R\$ 100 milhões e R\$ 200 milhões, respectivamente. Além disso, está em fase final a captação junto de investidores institucionais do Fundo de Investimento em Participações Caixa Ambiental, no montante de R\$ 700 milhões, sendo este FIP em parceria com a Caixa Económica Federal.
O Banco participou, como coordenador contratado, na 3ª emissão pública de obrigações convertíveis simples da BNDES Participações S.A., no montante de R\$ 1.350.000.000, com liquidação em 30/07/2007.
A área de investimentos imobiliários tem permanecido atenta às movimentações do mercado e, através de contactos com parceiros e empresas, tem analisado diversos projectos, principalmente em áreas residenciais e armazéns, tanto no estado de São Paulo como em outros estados. Encontram-se em negociação adiantada 2 empreendimentos residenciais com apartamentos de renda reduzida, que como referência têm valores globais previstos de cerca de mais de R\$ 100 milhões cada.
O Banco esteve envolvido na distribuição das cotas do Fundo de Investimento Imobiliário EUROPAR, atingindo 80% das cotas alienadas ao mercado com um valor aproximado de R\$ 23 milhões.
A Banif Nitor Asset Management, SA foi constituída em 13 de Março de 2007, através da fusão do Banif com a Nitor Investimentos. O objectivo desta nova empresa é desenvolver novas modalidades de fundos de investimento com gestão sofisticada e com independência operacional.
Em 30 de Junho de 2.007, o património sob gestão alcançou R\$ 771 milhões, alocados em 66% aos fundos Equity Hedge, 12% para o fundo Referenciado DI e os demais 22% estão divididos entre os fundos de crédito privado, acções e institucional.
No sentido de agregar valor à actividade de gestão de recursos de terceiros, a Banif Nitor começou a estruturar novos produtos para ampliar a fonte de receita e atender à procura comercial, designadamente os fundos institucional, crédito privado e dinâmico (Hedge Fund).
Desde a constituição da nova empresa, o volume captado atingiu aproximadamente R\$ 140 milhões com 10 (dez) novos distribuidores e um significativo crescimento da base de Clientes institucionais e private.
A Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA encerrou o primeiro semestre de 2.007 centrada no crescimento de sua base de Clientes, facturação e controlo de custos. Como principais realizações neste período, são de citar o crescimento da facturação mensal e a melhoria de posições no ranking da Bovespa (17ª posição em Junho/2007 contra 30ª posição em Junho/2006) e da BM&F (23ª posição em Junho/2007 contra 45ª posição em Junho/ 2006). É de salientar que actualmente operam no mercado brasileiro cerca de 60 corretoras, incluindo as grandes corretoras ligadas a grupos internacionais.
Visando atender a crescente procura de produtos de investimento de rendimento variável e mercados futuros, a Banif Corretora ampliou o seu quadro de Colaboradores com o objectivo de manter a sua excelência no atendimento e execução das ordens transmitidas pelos seus Clientes institucionais e Private.
No conjunto de actividades, foi reforçada a participação em quase todas as ofertas públicas (IPOs) de acções realizadas no Brasil e a produção constante de relatórios com ideias de investimento e programas de aproximação a empresas-clientes, aquando da realização de diversos eventos, tais como visitas a unidades industriais, reuniões almoço com dirigentes das empresas cotadas em Bolsa e investidores institucionais.
Em conformidade com as orientações de cross selling do Grupo Banif, foi dada grande ênfase no atendimento aos Clientes do Banif nos Estados Unidos e Europa, através das viagens dos analistas das empresas e do economista juntamente com a equipa de vendas do Banif no exterior.
No ranking das corretoras "Home Broker", a BanifInvest continuou a ampliar a sua base de Clientes, saindo da 6ª posição para a 4ª posição no final do 1º semestre de 2007. Neste mercado actuam 54 corretoras, entre elas as ligadas aos maiores bancos de retalho do Brasil.
| (Milhares de reais) | ||
|---|---|---|
| -- | --------------------- | -- |
| Junho 2007 | Junho 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 403.768 | 317.821 | +27% |
| Crédito Líquido | 9.410 | 14.291 | -34% |
| Recursos de Clientes | 132.025 | 60.351 | +119% |
| Capitais Próprios | 46.611 | 38.051 | +22% |
| Produto Bancário | 15.415 | 10.526 | +46% |
| Cash Flow | 6.380 | 3.318 | +92% |
| Resultado Líquido | 7.751 | 2.651 | +192% |
| Número de Colaboradores | 169 | 126 | +34% |
No 1º semestre de 2007, de acordo com os dados disponibilizados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores, o sector segurador registou um decréscimo do volume de prémios de 1,5%.
Mantendo a tendência de decréscimo verificada no final do ano anterior, o ramo Vida apresentou no final de Junho uma variação negativa do volume de prémios na ordem dos 2,5%, afectando assim a performance do sector.
O conjunto dos ramos Não Vida voltou a demonstrar uma fraca performance ao registar, até Junho de 2007, uma variação na produção de 0,6%, valor que se encontra abaixo do crescimento verificado no final do ano anterior (1,2%). A desaceleração da produção dos ramos Não Vida foi em parte condicionada por uma conjuntura macroeconómica adversa, afectando sobretudo os ramos com maior expressão como o Acidentes de Trabalho (-0,9%) e o Automóvel (-2,0%).
As opções estratégicas prosseguidas ao longo dos últimos anos fizeram da Açoreana uma Companhia moderna, competitiva, eficiente e rentável, pelo que importa prosseguir, com os necessários acertos, a mesma linha de rumo. O ano 2007 deverá traduzir o início de um novo impulso estratégico e de afirmação da Companhia, considerando:
Nesse sentido, as iniciativas e programas delineados, são consistentes e estão alinhados com a lógica do rumo que tem vindo a ser prosseguido e assentam em quatro eixos de actuação:
O volume de negócios da Companhia de Seguros Açoreana, SA atingiu, durante o 1º semestre de 2007, o montante global de 235 037 milhares de euros, dos quais 148 971 milhares de euros referentes ao ramo Vida e 86 066 milhares de euros referentes aos ramos Não Vida, correspondendo, respectivamente, a acréscimos de 3,2%, 4,3% e 1,3%, comparativamente aos valores verificados no período homólogo do ano anterior.
A distribuição dos produtos de seguros, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser efectuada através da rede de mediação, das agências do Banif e do BCA e por 58 Escritórios próprios.
A rede de mediação, que integra cerca de 4 700 mediadores, representava, no final do 1º semestre de 2007, 37,6% na estrutura de distribuição da CSA, valor percentual acima da média do sector, e no ramo Não Vida, 84,8%.
O canal bancário foi responsável pela distribuição de 86,1% da produção do ramo Vida, representando 55,9% na estrutura de distribuição global da CSA.
Após a dotação para a provisão para impostos sobre o rendimento, os resultados líquidos atingiram o montante de 9 430 milhares de euros, cerca de 2,3% acima do período homólogo do ano anterior.
O Activo Líquido da Companhia, no 1º semestre de 2007, atingiu o montante de 929 581 milhares de euros, que compara com o Activo Líquido de 922 130 milhares de euros no início do ano, traduzindo um acréscimo patrimonial de 0,8%. Considerando o período homólogo do ano anterior o Activo Líquido registou uma variação positiva de 4,1%.
Os capitais próprios evoluíram de 83 978 milhares de euros para cerca de 85 076 milhares de euros, assinalando um acréscimo de 1,3% no 1º semestre de 2007, pese embora o facto de ter ocorrido distribuição de dividendos aos accionistas, já este ano, no montante de 8 700 milhares de euros.
A rentabilidade dos capitais próprios no período em análise foi de 22,5%.
No final do 1º semestre de 2007, a quota de mercado da CSA era de 3,6%, ocupando o 7º lugar no ranking das Companhias de Seguros. No segmento Vida a quota era de 3,4% e no segmento Não Vida de 3,8%.
| Junho | Dezembro | Junho | Var. Jun. 07/Jun. 06 |
Var.1º Sem. 2007 |
|||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | 2006 | Valor | % | Valor | % | |
| Volume Negócios | 235 037 | 537 122 | 227 847 | 7 191 | 3,2% | ||
| Vida | 148 971 | 372 285 | 142 882 | 6 089 | 4,3% | ||
| Não Vida | 86 066 | 164 837 | 84 965 | 1 101 | 1,3% | ||
| Activo Líquido | 929 581 | 922 130 | 892 932 | 36 649 | 4,1% | 7 451 | 0,8% |
| Capitais Próprios | 85 076 | 83 978 | 86 036 | -960 | -1,1% | 1 098 | 1,3% |
| Investimentos | 871 588 | 863 780 | 841 468 | 30 120 | 3,6% | 7 808 | 0,9% |
| Cash–Flow Operacional | 14 029 | 27 756 | 18 534 | -4 505 | -24,3% | ||
| Resultado Antes Imposto |
12 430 | 24 709 | 12 402 | 28 | 0,2% | ||
| Resultados Líquidos | 9 430 | 17 665 | 9 222 | 208 | 2,3% |
U: Milhares de euros
A Banif Imobiliária, SA tem desenvolvido a sua actividade consubstanciada na gestão dos imóveis afectos à exploração das sociedades integradas no Banif - Grupo Financeiro, especialmente no ramo da Banif Comercial, SGPS, SA, através do seu arrendamento aos Bancos comerciais do Grupo (Banif e BCA).
A Sociedade desenvolve, também, a sua actividade no âmbito dos imóveis não afectos à exploração, propriedade das sociedades do Grupo, localizados quer no Continente, quer nas Regiões Autónomas, tendo como principal objectivo proceder à sua venda, arrendamento e, ainda, à sua valorização para posterior alienação ou arrendamento.
O valor total do conjunto dos activos imobiliários sob gestão na Banif Imobiliária, reportados a 30 de Junho de 2007, para os imóveis não afectos à exploração era de 50.667 milhares de euros contra 53.214 milhares de euros em igual período do ano transacto, enquanto que para os imóveis afectos à exploração era de 33.789 milhares de euros (contra 100,9 milhões de euros em 30 de Junho de 2006). Esta forte redução verificada no seu activo ficou a dever-se, fundamentalmente, ao facto da Sociedade ter vendido a um Fundo de Investimento Imobiliário, em duas fases, um conjunto de imóveis no valor total de 78.058 milhares de euros.
Quanto aos imóveis para desinvestimento, a Sociedade contratou vendas durante o 1º.semestre de 2007 no montante de 2.317 milhares de euros contra 4.372 milhares de euros em igual período do ano anterior, representando um decréscimo de 47 % na actividade de promoção e vendas desenvolvida pela Sociedade, tendo negociado ainda contratos de arrendamento que geram rendas anuais na ordem de 3 mil euros.
Por outro lado, em 30 de Junho de 2007, os proveitos gerados ascenderam a 9.163 milhares de euros, provenientes essencialmente de comissões obtidas na venda de imóveis, do arrendamento do seu património imobiliário às diferentes sociedades do Banif – Grupo Financeiro e das mais valias obtidas com a venda de parte do seu património ( 2ª. Fase - Fundo Fechado de Investimento Imobiliário) no valor de 3.641 milhares de euros, tendo os seus custos atingido o montante de 6.109 milhares de euros, associados na sua quase totalidade aos custos das existências e aos juros dos financiamentos obtidos para a sua aquisição.
Também, no decurso do 1º. Semestre de 2007, prosseguiu um conjunto de acções, em diferentes domínios, tendentes à valorização, alienação e arrendamento dos imóveis de maior expressão financeira, tendo, para o efeito, sido estabelecidos contactos com as entidades competentes e com potenciais interessados, encontrando-se negociações em curso, para alguns imóveis de elevado montante.
| Junho 2007 | Junho 2006 | % Variação | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 41.892 | 105.185 | (60 %) |
| Capitais Próprios | 5.245 | 1.990 | 164 % |
| Resultado do Exercício | 3.055 | 400 | 664 % |
O plano de actividades da Banifserv para 2007 comportava 41 projectos, dos quais 11 foram concluídos no 1º semestre de 2007 e 24 se encontram em curso.
Destes projectos (alguns englobando mais do que uma Agrupada), merecem referência os seguintes:
No âmbito mais infraestrutural continuou-se a implementação do Plano de Continuidade de Operações e a integração da infra-estrutura de suporte da Banif Leasing e da Banif Rent no CPD do Grupo Banif sediado na Banifserv.
O número de colaboradores da Banifserv no final do semestre era de 89, dos quais 11 em regime de contrato a termo. Destes 89 elementos, 45 estão afectos ao desenvolvimento de projectos, 34 à exploração do sistema (inclui operação, planificação de trabalhos e certificação de qualidade e manutenção dos sistemas operativos e suporte de microinformática), 5 ao suporte administrativo e 5 são elementos de gestão.
No 1º semestre de 2007, a BanifServ apresentou proveitos de 5.938 milhares de euros, sendo 4.709 milhares de euros respeitantes à prestação de serviços às agrupadas e 1.212 milhares de euros de trabalhos para o próprio ACE.
O imobilizado no final do 1º semestre de 2007 era de 29.054 milhares de euros, dos quais 9.744 milhares de euros de imobilizado em curso.
Em consequência do disposto no Regulamento n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, que determina que as sociedades cujos valores mobiliários estiverem admitidos à negociação num mercado regulamentado de qualquer Estado Membro elaborem as suas contas consolidadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIC/NIRF), tal como adoptadas em cada momento na União Europeia, em relação a cada exercício com início em, ou após 1 de Janeiro de 2005, a Banif-SGPS, SA preparou as suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, relativas a 30 de Junho de 2006, de acordo com as referidas normas, com as excepções aplicáveis às demonstrações financeiras individuais que foram preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), conforme determina o Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005. As NCA baseiam-se nas Normas de Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas em cada momento na União Europeia, com as excepções previstas no n.º 3º do referido Aviso do Banco de Portugal.
Neste contexto, as presentes demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Banif – SGPS, SA, apresentadas de acordo com o modelo de reporte determinado na Instrução nº 18/2005 do Banco de Portugal, são directamente comparáveis com as divulgadas durante o exercício de 2006.
Da análise comparativa dos documentos contabilísticos, em base NCA, destaca-se o seguinte:
| Expresso em milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Balanço | 30-06-2007 | 30-06-2006 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Activo Líquido | 544.845 | 497.887 | 46.958 | 9,4% |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 31.717 | 52.437 | -20.720 | -39,5% |
| Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos | 360.414 | 298.714 | 61.700 | 20,7% |
| Outros activos | 78.115 | 140.503 | -62.388 | -44,4% |
| Capitais Próprios | 372.875 | 354.542 | 18.333 | 5,2% |
| Demonstração de resultados | 30-06-2007 | 30-06-2006 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) | 8.269 | 6.604 | 1.665 | 25,2% |
| Lucros em Operações Financeiras (líq.) | -18 | -508 | 490 | -96,5% |
| Outros Proveitos (líq.) | -65 | -430 | 365 | -84,9% |
| Produto da Actividade | 8.186 | 5.666 | 2.520 | 44,5% |
| Custos com Pessoal | 71 | 29 | 42 | 144,8% |
| Gastos Gerais Administrativos | 217 | 135 | 82 | 60,7% |
| Cash Flow | 7.898 | 5.502 | 2.396 | 43,5% |
| Amortizações do Exercício | 20 | 12 | 8 | 66,7% |
| Provisões/Imparidade (liq.) | 506 | 500 | 6 | - |
| Impostos (correntes e diferidos) | 1.315 | 243 | 1.072 | 441,2% |
| Resultado do Exercício | 6.057 | 4.747 | 1.310 | 27,6% |
Relativamente às contas consolidadas do 1º semestre de 2007, destacam-se, em primeiro lugar, os factos essenciais que caracterizaram a actividade neste período.
O rácio de solvabilidade, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, elevou-se a 9,96% que compara com 9,64% registado no final do 1º semestre de 2006, resultado do reforço dos Fundos Próprios em cerca de 122,9 milhões de Euros (794,8 milhões de euros no final de Junho 2007 contra 669,2 milhões de euros no final de Junho 2006) e do aumento dos activos ponderados em mais de 1.036,8 milhões de euros resultantes do crescimento da actividade creditícia.
O Tier 1 (Fundos Próprios de Base sobre Elementos do Activo Ponderados) fixou-se em 5,20% em Junho de 2007 (4,33% de Core Tier 1) contra 6,15% em Junho de 2006 (5,04% de Core Tier 1), atendendo a que o aumento global dos Fundos Próprios resultou fundamentalmente do aumento dos Fundos Próprios complementares.
De seguida, apresenta-se com maior detalhe a análise às demonstrações financeiras com referência a 30 de Junho de 2007 e os respectivos comparativos de 2006.
No 1º semestre de 2007, a margem financeira, que inclui o rendimento de títulos, aumentou 9,3% confirmando assim um ligeiro estreitamento da margem de intermediação financeira, mais sentida ao nível da margem do crédito (com uma redução média de 0,25% em termos absolutos, para 2,43%, por força da forte concorrência verificada em Portugal, em especial no crédito imobiliário) do que ao nível da margem de recursos (com um aumento de 0,20% em termos absolutos para 0,80%, beneficiando da subida das taxas de juro).
Os lucros líquidos em operações financeiras cresceram 87,1%, ascendendo a 8,0 milhões de euros, neles se incluindo igualmente a valorização da carteira de títulos classificados ao justo valor através de resultados.
Internacional do Funchal (Brasil), S.A. Resultado líquido individual de 2,8 milhões de Euros) e Banca Pueyo (Resultado líquido individual de 4,8 milhões de Euros e um contributo para o Resultado consolidado de 1,6 milhões de Euros).
| Balanço | 30-06-2007 | 30-06-2006 | Variação | Variação | |
|---|---|---|---|---|---|
| absoluta | % | ||||
| 1 Activo Líquido | 10.014.605 | 8.732.644 | 1.281.961 | 14,7% | |
| 2 Crédito Concedido Bruto | 7.927.246 | 6.763.974 | 1.163.272 | 17,2% | |
| 3 Recursos de Clientes (balanço) | 7.001.375 | 5.958.446 | 1.042.929 | 17,5% | |
| 4 Capitais Próprios (1) | 512.897 | 454.266 | 58.631 | 12,9% | |
| Demonstração de resultados | 30-06-2007 | 30-06-2006 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| 5 Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) | 127.225 | 116.420 | 10.805 | 9,3% | |
| 6 Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 8.009 | 4.280 | 3.729 | 87,1% | |
| 7 Outros Proveitos (líq.) | 60.980 | 40.865 | 20.115 | 49,2% | |
| 8 Produto da Actividade | 196.214 | 161.565 | 34.649 | 21,4% | |
| 9 Custos com Pessoal | 63.083 | 51.835 | 11.248 | 21,7% | |
| 10 Gastos Gerais Administrativos | 48.303 | 38.674 | 9.629 | 24,9% | |
| 11 Cash Flow | 84.828 | 71.056 | 13.772 | 19,4% | |
| 12 Amortizações do Exercício | 12.886 | 9.078 | 3.808 | 41,9% | |
| 13 Provisões e Imparidade (líq.) | 12.206 | 22.069 | -9.863 | -44,7% | |
| 14 Equivalência Patrimonial | 6.114 | 5.976 | 138 | 2,3% | |
| 15 Resultado antes de Impostos | 65.850 | 45.885 | 19.965 | 43,5% | |
| 16 Impostos (correntes e diferidos) | 15.277 | 6.620 | 8.657 | 130,8% | |
| 17 Interesses Minoritários | 3.378 | 1.920 | 1.458 | 75,9% | |
| 18 Resultado Consolidado do Exercício | 47.195 | 37.345 | 9.850 | 26,4% | |
| Outros indicadores | 30-06-2007 | 30-06-2006 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| 19 Prémios de Seguros (Total) | 235.037 | 227.847 | 7.190 | 3,2% | |
| - Prémios Vida | 148.971 | 142.882 | 6.089 | 4,3% | |
| - Prémios Não Vida | 86.066 | 84.965 | 1.101 | 1,3% | |
| 20 Activos sob Gestão (valores em milhões de euros) | 2.095 | 1.563 | 532 | 34,0% | |
| 21 Crédito Vencido / Crédito Total | 1,96% | 1,81% | - | - | |
| 22 Imparidade de Crédito / Crédito Total | 2,3% | 2,3% | - | - | |
| 23 ROE | 21,4% | 19,8% | - | - | |
| 24 ROA | 1,04% | 0,88% | - | - | |
| 25 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio | 1,45% | 1,08% | - | - | |
| 26 Produto da Actividade / Activo Líquido Médio | 4,33% | 3,82% | - | - | |
| 27 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios (Incluindo | |||||
| Interesses Minoritários) | 24,1% | 19,4% | - | - | |
| 28 Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (2) | 60,8% | 61,6% | - | - | |
| 29 Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (2) | 29,1% | 32,1% | - | - |
(1) Deduzidos de Interesses Minoritários
(2) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
Lisboa, 6 de Setembro de 2007
Horácio da Silva Roque – Presidente
Joaquim Filipe Marques dos Santos - Vice-Presidente
Carlos David Duarte de Almeida – Vice-Presidente
António Manuel Rocha Moreira
Artur Manuel da Silva Fernandes
Artur de Jesus Marques
José Marques de Almeida
| 30-06-2007 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de provisões e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | ||
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | - | - | - | - | ||
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 31.717 | - | 31.717 | 4.179 | ||
| Activos financeiros detidos para negociação | 1.259 | - | 1.259 | - | ||
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | - | - | - | - | ||
| Activos financeiros disponíveis para venda | 5 | 43.654 | - | 43.654 | - | |
| Aplicações em instituições de crédito | 25.701 | - | 25.701 | - | ||
| Crédito a clientes | - | - | - | - | ||
| Investimentos detidos até à maturidade | - | - | - | - | ||
| Activos com acordo de recompra | - | - | - | - | ||
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | ||
| Activos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | ||
| Propriedades de investimento | - | - | - | - | ||
| Outros activos tangíveis | 6 | 2 | (2) | - | 1 | |
| Activos intangíveis | 7 | 121 | (84) | 37 | 57 | |
| Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos | 8 | 360.414 | - | 360.414 | 298.714 | |
| Activos por impostos correntes | 3.078 | - | 3.078 | 4.120 | ||
| Activos por impostos diferidos | 870 | - | 870 | 1.452 | ||
| Outros activos | 13 | 78.115 | - | 78.115 | 170.558 | |
| Total do Activo | 544.931 | (86) | 544.845 | 479.081 | ||
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | - | - | ||
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | - | 367 | ||
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 71.406 | 69.807 | |||
| Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos |
- - |
- - |
68.873 15.000 |
4.104 15.002 |
||
| Responsabilidades representadas por títulos | - | - | - | - | ||
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | ||
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | ||
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | ||
| Provisões | 10 | - | - | 2.040 | 1.411 | |
| Passivos por impostos correntes | - | - | 734 | 2.027 | ||
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 4.004 | - | ||
| Instrumentos representativos de capital | - | - | - | - | ||
| Outros passivos subordinados | - | - | - | - | ||
| Outros passivos | - | - | 9.913 | 1.644 | ||
| Total do Passivo | - | - | 171.970 | 94.362 | ||
| Capital | 11 | - | - | 250.000 | 250.000 | |
| Prémios de emissão | 11 | - | - | 78.214 | 78.214 | |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - | - | ||
| Acções próprias | - | - | - | - | ||
| Reservas de reavaliação | 11 | - | - | 12.010 | - | |
| Outras reservas e resultados transitados | 11 | - | - | 26.594 | 21.581 | |
| Resultado do exercício | 11 | - | - | 6.057 | 34.924 | |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | ||
| Total do Capital | - | - | 372.875 | 384.719 | ||
| Total do Passivo + Capital | - | - | 544.845 | 479.081 | ||
| Notas | 30-06-2007 | 30-06-2006 | |
|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 3.839 | 4.176 | |
| Juros e encargos similares | (4.967) | (4.998) | |
| Margem financeira | (1.128) | (822) | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 9.397 | 7.426 | |
| Rendimentos de serviços e comissões | - | - | |
| Encargos com serviços e comissões | (96) | (342) | |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | (18) | (508) | |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | - | - | |
| Resultados de reavaliação cambial | - | - | |
| Resultados de alienação de outros activos | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 31 | (88) | |
| Produto bancário | 8.186 | 5.666 | |
| Custos com pessoal | (71) | (29) | |
| Gastos gerais administrativos | (217) | (135) | |
| Amortizações do exercício | 6,7 | (20) | (12) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 10 | (506) | (500) |
| Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros | |||
| devedores (líquidas de reposições e anulações) | - | - | |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | - | - | |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | - | - | |
| Resultado antes de impostos | 7.372 | 4.990 | |
| Impostos | (1.315) | (243) | |
| Correntes | (732) | (248) | |
| Diferidos | (583) | 5 | |
| Resultado após impostos | 6.057 | 4.747 | |
| Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | |
| Resultado líquido do exercício | 6.057 | 4.747 | |
| Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação | 250.000.000 | 40.110.497 | |
| Resultados por acção (€/ acção) | 0,02 | 0,12 | |
| Ca ital p |
Pré mio s de Em iss ão |
Re de ser va Re liaç ão ava |
Re ser vas Le l ga |
Ou tra s res erv as |
Re sul tad os nsi tad tra os |
Re sul tad o do rcíc io exe |
To tal |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
2 50. 000 |
78. 214 |
- | 17. 929 |
2.9 39 |
713 | 34. 924 |
384 .71 9 |
| A lica ão do Re sul tad o lí ido do ício ior ter p ç qu ex erc an |
||||||||
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
- | - | - | 3.4 93 |
1.4 31 |
- | ( 4.9 24) |
- |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | - | - | ( ) 30. 000 |
( ) 30. 000 |
| A ões ópr ias (aq uis iç ão/ alie ão) cç pr naç |
- | - | - | 89 | 89 | |||
| A ctiv fina iros ds ipo nív eis end os nce pa ra v a |
- | - | 16. 013 |
16. 013 |
||||
| Im to d ifer ido de tivo s fi cei dis íve is p nda pos ac nan ros pon ara ve |
- | - | ( 4.0 03) |
- | - | - | - | ( 4.0 03) |
| o lí ríod R ltad ido do esu qu pe o |
- | - | - | - | - | - | 6.0 57 |
6.0 57 |
| Sa ldo m 3 0-0 6-2 007 s e |
25 0.0 00 |
78. 214 |
12. 010 |
21. 422 |
4.4 59 |
713 | 6.0 57 |
372 .87 5 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 005 s e |
20 0.0 00 |
58. 214 |
- | 15. 603 |
2.0 01 |
713 | 23. 264 |
299 .79 5 |
| o lí ício A lica ão do Re sul tad ido do ter ior p ç qu ex erc an |
||||||||
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
- | - | - | 2.3 26 |
938 | - | ( 3.2 64) |
- |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | - | - | ( ) 20. 000 |
( ) 20. 000 |
| A o d ital ent um e c ap |
5 0.0 00 |
20. 000 |
- | - | - | - | - | 70. 000 |
| o lí ríod R ltad ido do esu qu pe o |
- | - | - | - | - | - | 34. 924 |
34. 924 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
25 0.0 00 |
78. 214 |
- | 17. 929 |
2.9 39 |
713 | 34. 924 |
384 .71 9 |
| 30-06-2007 | 30-06-2006 | |
|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado Líquido do Exercício | 6.057 | 4.747 |
| Provisões do Exercício | 506 | 500 |
| Amortizações do Exercício | 20 | 12 |
| Dotação para Impostos do Exercício | 1.315 | 243 |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor Através de Resultados | 18 | 508 |
| Dividendos recebidos | (9.397) | (7.426) |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de Aplicações em Instituições Crédito | (25.701) | - |
| (Aumento)/Diminuição de Outros Activos | 91.584 | (5.940) |
| Aumento/(Diminuição) de Recursos de Outras Instituições de Crédito | 64.769 | - |
| Aumento/(Diminuição) de Recursos de Clientes e Outros Empréstimos | - | (10.000) |
| Aumento/(Diminuição) de outros Passivos | 8.311 | 3.591 |
| Fluxos das actividades operacionais | 137.482 | (13.765) |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Aquisição de participação no Finibanco - Holding, SGPS, SA | (27.641) | - |
| Aquisição de participação no Banco Caboverdiano Negócios, SA | (3.419) | - |
| Aquisição de participação na Banca Pueyo, SA | (49.281) | - |
| Constituição do Banif Bank (Malta), Plc | (9.000) | - |
| Dividendos recebidos | 9.397 | 7.426 |
| Fluxos das actividades de investimento | (79.944) | 7.426 |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aumento de Capital | - | 70.000 |
| Dividendos distribuídos referentes ao exercício anterior | (30.000) | (20.000) |
| Fluxos das actividades de financiamento | (30.000) | 50.000 |
| TOTAL | 27.538 | 43.661 |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 4.179 | 8.776 |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 31.717 27.538 |
52.437 43.661 |
| 0 | 0 | |
| Valor do balanço das rubricas de caixa e seus equivalentes, em 31 de Dezembro | ||
| Depósitos à ordem em Outras Instituições de Crédito | 31.717 | 52.437 |
| O Técnico Oficial de Contas | O Conselho de Administração |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
A Banif - SGPS, S.A. ("Sociedade") é uma sociedade anónima, com sede em Rua de João Tavira, n.º30, 9004 – 509 Funchal, que tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras sociedades.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
As demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2007, elaboradas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar, foram aprovadas para emissão pelo Conselho de Administração da Sociedade em 30 de Julho de 2007.
Nos termos do n.º3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme aprovadas pela União Europeia, no período em análise, não tiveram impacto nas demonstrações financeiras da Banif - SGPS, SA do exercício ou de exercícios anteriores.
3.1 Bases de apresentação de contas
As demonstrações financeiras individuais da Sociedade foram preparadas de acordo com as políticas contabilísticas definidas pelo Banco de Portugal através do disposto no Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2005, nºs 2º e 3º, designadas por Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA).
As NCA baseiam-se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, com excepção das seguintes áreas:
As Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme aprovadas pela União Europeia diferem da versão integral das IAS/IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção da reavaliação de instrumentos financeiros. As principais políticas contabilísticas utilizadas são apresentadas abaixo.
A Sociedade não procedeu a alterações de práticas e políticas contabilísticas, pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão da Sociedade, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
O uso de estimativas é mais significativo na seguinte situação:
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui depósitos à ordem junto de outros bancos no país.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio contratadas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários, que sejam valorizados ao justo valor, são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários, que sejam mantidos ao custo histórico, são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
A rubrica "Investimentos em filiais e associadas" corresponde às participações no capital social de empresas detidas pela Sociedade, com carácter duradouro, relativamente às quais detenha ou controle a maioria dos direitos de voto (filiais) ou exerça influência significativa (empresas associadas). Considera-se que existe influência significativa sempre que a Sociedade detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto. Os investimentos em filiais e associadas encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Activos financeiros de negociação
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Os activos financeiros detidos para negociação, adquiridos com o propósito de realização de lucros a partir de flutuações de curto prazo no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Esta categoria compreende:
Os outros passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito e recursos de clientes, são inicialmente valorizados pelo seu justo valor, o qual corresponde normalmente à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados. Subsequentemente estes instrumentos são valorizados ao custo amortizado.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui outros equipamentos.
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com o disposto no Aviso n.º 9/94, de 2 de Novembro, que é:
Outro equipamento 4 anos
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que a Sociedade opera.
A Sociedade regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa da Sociedade de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
A actividade desenvolvida pela Sociedade em 2007 e 2006 resulta da gestão de participações sociais e foi integralmente realizada em Portugal.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
| Esta rubrica tem a seguinte composição: | ||
|---|---|---|
| 30-06-2007 | ||
| Actividade | Valor da | |
| Nome da Sociedade | Principal | Participação |
| Finibanco - Holding, SGPS, SA | Holding | 43.654 |
O movimento ocorrido no período foi:
| Saldo em 31-12-2006 |
Aumentos | Amortizações do |
Valor (líquido) |
|||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor Bruto | Amortizações acumuladas |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
exercício | em 30-06-2007 | |
| Equipamento Informático | 2 | 1 | - | - | 1 | - |
| TOTAL | 2 | 1 | - | - | 1 | - |
O movimento ocorrido no período foi:
| Saldo em 31-12-2006 |
Aumentos | Amortizações do |
Valor (líquido) |
|||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor Bruto | Amortizações acumuladas |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
exercício | em 30-06-2007 | |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 121 | 64 | - | - | 20 | 37 |
| TOTAL | 121 | 64 | - | - | 20 | 37 |
| 30-06-2007 | |||
|---|---|---|---|
| Actividade | % de | Valor da | |
| Nome da Sociedade | Principal | Participação | Participação |
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Holding | 100% | 18.729 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Holding | 84,80% | 250.725 |
| Banif Imobiliária, SA | Imobiliário | 100% | 985 |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | Seguradora | 33,62% | 28.275 |
| Banca Pueyo | Banca Comercial | 33,32% | 49.281 |
| Banco Caboverdiano de Negócios SA | Banca Comercial | 46,00% | 3.419 |
| Banif Bank Malta | Banca Comercial | 60,00% | 9.000 |
| 360.414 |
| Actividade | % de | Valor da | |
|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Principal | Participação | Participação |
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Holding | 100% | 18.729 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Holding | 84,80% | 250.725 |
| Banif Imobiliária, SA | Imobiliário | 100% | 985 |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | Seguradora | 33,62% | 28.275 |
| 298.714 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | Moeda | Valor emitido | Valor de balanço (justo valor) | Juros Corridos | Maturidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Banif - SGPS, SA 03 08 | EUR | 70.000 | 69.641 | 1.765 | 15-12-2008 |
O movimento de provisões no período foi o seguinte:
| CATEGORIA | EXERCÍCIO ANTERIOR | REFORÇOS | MOVIMENTOS NO EXERCÍCIO REPOSIÇÕES, ANULAÇÕES E UTILIZAÇÕES |
UTILIZAÇÕES | REGULARIZAÇÕES | SALDO EXERCÍCIO |
|---|---|---|---|---|---|---|
| PROVISÕES : Contingências Fiscais TOTAL |
1.411 1.411 |
506 506 |
- - |
- - |
123 123 |
2.040 2.040 |
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte decomposição:
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Capital | 250.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - |
| Acções próprias | - | - |
| Reservas de reavaliação | 12.010 | - |
| Outras reservas e resultados transitados | 26.594 | 21.581 |
| Resultado do exercício | 6.057 | 34.924 |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Total do Capital | 372.875 | 384.719 |
No decorrer do 1.º Semestre de 2007, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 30 milhões de Euros relativos ao exercício de 2006, correspondentes a € 0,12 por acção (250.000.000 acções).
A rubrica reservas de reavaliação apresenta um saldo de 12 010 milhares de euros respeitante à Valorização de títulos (acções Finibanco, adquiridas em 2007), líquida de impostos diferidos, registados na rubrica "Activos financeiros disponíveis para venda".
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
| Empresas do grupo | Elementos chaves de gestão | |||
|---|---|---|---|---|
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | 30-06-2007 | 31-12-2006 | |
| Disponibilidades em IC Suprimentos |
31.700 74.823 |
4.179 137.799 |
- - |
- - |
| Outros Activos | 2.980 | 673 | - | - |
| Recursos de outras IC | 68.600 | - | ||
| Outros Passivos | 902 | 5.523 | - | - |
| 30-06-2007 | 30-06-2006 | 30-06-2007 | 30-06-2006 | |
| Custos | 2.140 | 2.906 | 71 | 29 |
| Proveitos | 3.829 | 4.673 | - | - |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
À data de referência das presentes demonstrações financeiras intercalares, a Sociedade Banif - SGPS, SA tem concedidos empréstimos a título de suprimentos às suas filiais Banif Comercial, SGPS, SA, Banif Imobiliária, SA e Banif – Investimentos - SGPS, SA nos montantes de 32.900 milhares de euros, 34.423 milhares de euros e 7.500 milhares de euros, respectivamente.
As condições de remuneração dos suprimentos são as seguintes:
Em 31/12/2006, a Banif – SGPS, SA tinha concedidos empréstimos a título de suprimentos de 29.900 milhares de euros à Banif Comercial, SGPS, SA, 100.399 milhares de euros à Banif Imobiliária e 7.500 milhares de euros à Banif – Investimentos – SGPS, SA.
No início do 2.º Semestre de 2007 a Banif – SGPS, SA concretizou a aquisição de 27,5% do Bankpime, com sede em Espanha, pelo montante de 35 398 milhares de euros.
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Sociedade, não se verificava nenhum acontecimento que exigisse ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos referentes a 30/06/2007.
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31-12-2006 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 161.417 | - | 161.417 | 323.050 | |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 130.588 | - | 130.588 | 112.504 | |
| Activos financeiros detidos para negociação | 237.818 | - | 237.818 | 165.091 | |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 386.052 | - | 386.052 | 447.735 | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 11 | 78.355 | (3.556) | 74.799 | 33.914 |
| Aplicações em instituições de crédito | 594.534 | - | 594.534 | 490.278 | |
| Crédito a clientes | 6 | 7.927.246 | (181.186) | 7.746.060 | 7.045.740 |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | - | - | 1.075 | |
| Activos com acordo de recompra | 12.807 | - | 12.807 | 14.301 | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | 11 | 75.279 | (5.576) | 69.703 | 61.400 |
| Propriedades de investimento | 8.123 | - | 8.123 | 8.614 | |
| Outros activos tangíveis | 7 | 264.288 | (95.172) | 169.116 | 174.114 |
| Activos intangíveis | 8 | 75.240 | (47.387) | 27.853 | 27.490 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 77.661 | - | 77.661 | 32.225 | |
| Activos por impostos correntes | 12.931 | - | 12.931 | 14.562 | |
| Activos por impostos diferidos | 14.364 | - | 14.364 | 13.017 | |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | |
| Outros activos | 299.217 | (8.438) | 290.779 | 185.904 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros activos | 11 | 299.217 | (8.438) | 290.779 | 185.904 |
| Total do Activo | 10.355.920 | (341.315) | 10.014.605 | 9.151.014 | |
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | - | - | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | 42.907 | 27.344 | |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | - | - | 392.976 | 430.835 |
| Recursos de outras instituições de crédito | - | - | 1.678.648 | 1.565.715 | |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | - | - | 4.720.375 | 4.426.887 | |
| Responsabilidades representadas por títulos | 10 | - | - | 1.888.024 | 1.530.482 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 12 | - - |
- - |
16.966 - |
13.892 - |
| Provisões técnicas Passivos por impostos correntes |
- | - | 12.338 | 10.469 | |
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 13.413 | 9.361 | |
| Instrumentos representativos de capital | - | - | - | - | |
| Outros passivos subordinados | 13 | - | - | 379.167 | 367.774 |
| Outros passivos | - | - | 238.286 | 168.399 | |
| Credores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros passivos | - | - | 238.286 | 168.399 | |
| Total do Passivo | - | - | 9.383.100 | 8.551.158 | |
| Capital | 14 | - | - | 250.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 14 | - | - | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - | - | |
| Acções próprias | 14 | - | - | (51) | (1.334) |
| Reservas de reavaliação | 14 | - | - | 19.386 | 16.581 |
| Outras reservas e resultados transitados | 14 | - | - | 118.153 | 64.084 |
| Resultado do exercício | 14 | - | - | 47.195 | 78.096 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | |
| Interesses minoritários | 15 | - | - | 118.608 | 114.215 |
| Total do Capital | - | - | 631.505 | 599.856 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 10.014.605 | 9.151.014 | |
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 30-06-2007 | 30-06-2006 | |
|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 335.174 | 284.772 | |
| Juros e encargos similares | (210.449) | (170.714) | |
| Margem financeira | 124.725 | 114.058 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 2.500 | 2.362 | |
| Rendimentos de serviços e comissões | 47.982 | 36.673 | |
| Encargos com serviços e comissões | (5.972) | (5.404) | |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 5.407 | 1.768 | |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | - | - | |
| Resultados de reavaliação cambial | 2.602 | 2.512 | |
| Resultados de alienação de outros activos | 4.214 | 1.119 | |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | |
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | |
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 14.756 | 8.477 | |
| Produto da actividade | 196.214 | 161.565 | |
| Custos com pessoal | (63.083) | (51.835) | |
| Gastos gerais administrativos | (48.303) | (38.674) | |
| Amortizações do exercício | 7,8 | (12.886) | (9.078) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 12 | (2.074) | (657) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 6 | (9.916) | (20.969) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 11 | (20) | (14) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 11 | (196) | (429) |
| Diferenças de consolidação negativas | - | ||
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 6.114 65.850 |
5.976 45.885 |
|
| Resultado antes de impostos e de interesses minoritários | |||
| Impostos | (15.277) | (6.620) | |
| Correntes | (16.323) | (9.250) | |
| Diferidos | 1.046 | 2.630 | |
| Resultado após impostos e antes de interesses minoritários | 50.573 | 39.265 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | |
| Interesses minoritários | (3.378) | (1.920) | |
| Resultado consolidado do exercício | 47.195 | 37.345 | |
| Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação | 250.000.000 | 40.110.497 | |
| Resultados por acção (€/ acção) | 0,19 | 0,93 |
| Ca ital p |
Ac ões ç Pró ias pr |
Pré mio s d e Em iss ão |
ão, Re de Re liaç ser vas ava Ou s R tra ese rva s e Re ltad Tra nsi tad su os os |
Re ltad o d su o rcíc io d ed uzi do de exe Inte res ses Min ori tár ios |
To tal |
|
|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
25 0.0 00 |
( 34) 1.3 |
78. 214 |
80. 665 |
78. 096 |
485 .64 1 |
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
- | - | - | 48. 096 |
( 48. 096 ) |
- |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | ( ) 30. 000 |
( ) 30. 000 |
| Au de Ca ital nto me p |
- | - | - | - | - | - |
| Aq uis iç ão\ alie ão de ões ópr ias naç acç pr |
- | 1.2 83 |
- | 308 | - | 1.5 91 |
| Act ivo s fi cei dis íve is p nda nan ros pon ara ve |
7.2 71 |
- | 7.2 71 |
|||
| Ou riaç ões ital ópr io tras va em ca p pr |
- | - | - | 1.1 99 |
- | 1.1 99 |
| o lí ríod Re sul tad ido do qu pe o |
- | - | - | - | 47. 195 |
47. 195 |
| Sa ldo m 3 0-0 7-2 007 s e |
25 0.0 00 |
( 51) |
78. 214 |
137 .53 9 |
47. 195 |
512 .89 7 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 005 s e |
200 .00 0 |
( ) 281 |
58. 214 |
56. 275 |
57. 960 |
372 .16 8 |
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
- | - | - | 37. 960 |
( 37. 960 ) |
- |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | ( 20. 000 ) |
( 20. 000 ) |
| ão Dis trib uiç los dos pe em pre ga |
- | - | - | ( 60) 1.9 |
- | ( 60) 1.9 |
| Au de Ca ital nto me p |
50. 000 |
- | 20. 000 |
- | - | 70. 000 |
| ão\ Aq uis iç alie ão de ões ópr ias naç acç pr |
- | ( 53) 1.0 |
- | - | - | ( 53) 1.0 |
| Act ivo s fi cei dis íve is p nda nan ros pon ara ve |
( 6.9 07) |
- | ( 6.9 07) |
|||
| Re liaç ão bia l ava cam |
- | - | - | ( 77) 2.3 |
- | ( 77) 2.3 |
| Co ão itai róp rios de iad rrec ç cap s p as soc as |
- | - | - | ( 819 ) |
- | ( 819 ) |
| Ou riaç ões ital ópr io tras va em ca p pr |
- | - | - | ( 07) 1.5 |
- | ( 07) 1.5 |
| o lí ríod Re sul tad ido do qu pe o |
- | - | - | - | 78. 096 |
78. 096 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
25 0.0 00 |
( 34) 1.3 |
78. 214 |
80. 665 |
78. 096 |
485 .64 1 |
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
| 30-06-2007 | 30-06-2006 | |
|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado líquido do exercício | 47.195 | 37.345 |
| Imparidade em Crédito Concedido | 9.916 | 17.549 |
| Outras perdas por imparidade | 216 | 3.863 |
| Provisões do exercício | 2.074 | 657 |
| Amortizações do Exercício | 12.886 | 9.078 |
| Dotação para impostos do exercício | 15.277 | 6.620 |
| Interesses minoritários | 3.378 | 1.920 |
| Derivados (liquido) | 20.220 | 8.195 |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | (6.114) | (5.976) |
| Dividendos recebidos | (2.500) | (2.362) |
| Juros pagos de Passivos subordinados | 12.411 | 4.295 |
| 114.959 | 81.184 | |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros detidos para negociação | (72.727) | (30.603) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros ao justo valor através de resultados | 61.683 | (68.832) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros disponíveis para venda | (44.105) | (22.389) |
| (Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito | (104.256) | 153.355 |
| (Aumento)/Diminuição de Investimentos detidos até à maturidade | 1.075 | (3.302) |
| (Aumento)/Diminuição de Empréstimos a Clientes | (716.765) | (472.952) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos não correntes detidos para venda | (8.079) | (1.523) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos com acordo de recompra | 1.494 | 79 |
| (Aumento)/Diminuição de outros activos | (141.014) | (30.665) |
| Aumento/(Diminuição) de Passivos financeiros detidos para negociação | 15.563 | 1.219 |
| Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados | (37.859) | 34.583 |
| Aumento/(Diminuição de Recursos de Outras Instituições de Crédito | 112.933 | 340.963 |
| Aumento/(Diminuição) de Recursos de Clientes | 293.488 | (101.174) |
| Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos | 357.542 | (1.831) |
| Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos | 53.700 | 9.828 |
| Impostos sobre o rendimento | (9.072) | (5.084) |
| (236.399) | (198.328) | |
| Fluxos das actividades operacionais | (121.440) | (117.144) |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Alienação/(Aquisição) de Activos Tangíveis | 5.489 | (6.521) |
| Aquisição de Activos Intangíveis | (363) | (1.455) |
| Dividendos recebidos | 2.500 | 2.362 |
| Fluxos das actividades de investimento | 7.626 | (5.614) |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aumento do capital social | - | 50.000 |
| Prémios de emissão | - | 20.000 |
| Dividendos distribuídos no exercício | (30.000) | (20.000) |
| Alienação de acções próprias | 1.283 | 256 |
| Emissão de passivos subordinados | 11.393 | 6.380 |
| Juros pagos de passivos subordinados | (12.411) | (4.295) |
| Fluxos das actividades de financiamento | (29.735) | 52.341 |
| (143.549) | (70.417) | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 435.554 | 541.659 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | - |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 292.005 | 471.242 |
| (143.549) | (70.417) | |
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 30 de Junho | ||
| Caixa | 35.802 | 31.130 |
| Depósitos à Ordem em Bancos Centrais | 125.606 | 213.998 |
| Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito | 93.300 | 187.901 |
| Cheques a cobrar | 37.297 | 38.213 |
| 292.005 | 471.242 | |
| Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade | - | - |
| O Técnico Oficial de Contas | O Conselho de Administração |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro. As principais entidades do Grupo e a natureza das actividades que desenvolvem são descritas em maior detalhe no Relatório de Gestão.
A Banif - SGPS, S.A. ("Sociedade"), empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, n.º 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito na Notas 4.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 30 de Julho de 2007, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 30 de Junho de 2007 e autorizou a sua emissão.
Nos termos do n.º3, artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme aprovadas pela União Europeia, no período em análise, não tiveram impacto nas demonstrações financeiras da Banif – SGPS, SA do exercício ou de exercícios anteriores.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu n.º 1606/02.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas na União Europeia, diferem da versão integral das IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições no que se refere à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
A Sociedade não procedeu à alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
As situações onde o uso de estimativas é mais significativo são as seguintes:
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.
Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo, são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.
Os activos financeiros disponíveis para venda são considerados em imparidade quando se verifica um significativo e prolongado declínio nos justos valores, abaixo dos preço de custo, ou quando existam outras evidências objectivas de imparidade. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo e prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo determinou que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 20% por mais de 6 meses é considerado significativo e prolongado. Adicionalmente, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.
São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo entidades de propósito especial (SPE'S). Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses minoritários", incluída no capital próprio.
A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida devem ser medidos pelo justo valor na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Fluxos de Caixa (UGFC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade. Caso o valor recuperável apurado de acordo com a norma IAS 36 seja inferior ao valor contabilístico da UGFC, acrescido do goodwill, é registada uma perda por imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas.
Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias nem "Joint ventures". Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento, sendo objecto de análise de imparidade como parte do valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os activos e passivos de entidades não residentes com moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.
A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor relevadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Os passivos financeiros foram designados como passivos ao justo valor através de resultados por se tratarem de instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, em 30 de Junho de 2007 esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição caso não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido, na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital". Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, subsequentemente estes activos são mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
O Grupo avalia com uma periodicidade trimestral, se existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros. Um activo financeiro encontra-se em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tiver um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
grupo de activos. Perdas esperadas em resultado de eventos futuros, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, não são reconhecidas.
A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pelo Grupo prende-se com a observação dos seguintes eventos de perda:
Para os créditos a clientes com evidência objectiva de imparidade, o Grupo inicialmente procede à uma análise individual, para os clientes com responsabilidades totais consideradas significativas.
Se existir evidência de que o Grupo incorreu numa perda de imparidade nos créditos avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de imparidade futuras ainda não incorridas), descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contrato.
Os restantes créditos são incluídos na análise colectiva efectuada por segmentos com características e riscos similares.
De acordo com o modelo conceptual de imparidade em vigor no Grupo, quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares aos que integram o grupo. Sempre que o Grupo entenda necessário, os dados históricos são actualizados com base nos dados correntes observáveis, a fim de reflectirem os efeitos das condições actuais.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Os juros destes activos continuam a ser reconhecidos sobre o montante reduzido do Balanço com base na taxa efectiva original.
Os activos e imparidade associada são abatidos do activo quando não existem realísticas possibilidades de serem recuperados no futuro e as todas as garantias associadas tenham sido executadas ou transferidas a favor do Grupo.
Se forem recuperados créditos abatidos o montante recuperado é creditado em resultados de mesma rubrica de Imparidade acima referida.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, e embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado, são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela norma IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Na designação de uma operação de cobertura, a relação entre o elemento de cobertura e o elemento coberto é formalmente documentada, nomeadamente em relação a:
Para os derivados de cobertura, periodicamente, são efectuadas análises da eficácia realmente atingida com a relação de cobertura, nomeadamente, através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto, atribuíveis ao risco coberto.
Os resultados apurados no âmbito dos instrumentos derivados de cobertura são reconhecidos nos proveitos e custos do exercício, tal como no caso dos instrumentos derivados de negociação, caso o resultado do teste de eficácia efectuado se encontre dentro dos parâmetros definidos na IAS 39 (80%-125%).
Os resultados da mensuração subsequente do justo valor são reconhecidos nos resultados do exercício em simultâneo com os resultados de mensuração ao justo valor
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
do instrumento coberto na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo não efectua, por sistema, trading short / long sobre estes instrumentos financeiros. Os instrumentos derivados têm sido utilizados no Banif - Grupo Financeiro, principalmente, nas seguintes situações:
Contudo, nas demonstrações financeiras não se encontram consideradas quaisquer operações de cobertura, dado que todos os instrumentos derivados existentes ou foram classificados como de negociação por não cumprirem os requisitos de contabilidade de cobertura da IAS 39, ou estão associados a passivos designados ao justo valor através de resultados. Consequentemente todos os derivados encontram-se registados em activos e passivos de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.
O Grupo realizou operações titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito. Estas entidades, como forma de financiamento, emitiram instrumentos de dívida com diferentes níveis de subordinação e de remuneração. O interesse residual nos activos titularizados é usualmente retido pelo Grupo através da detenção de títulos de natureza residual. Os veículos constituídos no âmbito de operações de titularização são incluídos nas contas consolidadas do Banif - Grupo Financeiro.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido.
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda.
São propriedades de investimento os imóveis detidos pelo Grupo para arrendamento e/ou valorização. As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, sendo as variações no justo valor reflectidas em resultados.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.
São classificados como imóveis de serviço próprio, os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.
A variação no justo valor de cada activo é registada directamente numa rubrica específica de capital próprio, se acima do custo histórico amortizado, sendo as reduções abaixo desse valor reflectidas em resultados. As reservas de reavaliação podem ser transferidas para resultados transitados no momento da sua realização (por venda ou uso) não afectando no entanto os resultados do período.
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outro equipamento | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".
As operações de locação são classificadas como de locação financeira sempre que os respectivos termos façam com que sejam transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção para o locatário. Estas operações são registadas da seguinte forma:
Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor do activo, em "Outros activos fixos tangíveis" e no passivo, processando-se as respectivas amortizações.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na norma IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, reavaliações de títulos e derivados apenas tributáveis no momento da sua realização, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
As responsabilidades com benefícios dos trabalhadores são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 30 de Junho de 2007 são as seguintes:
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo nomeadamente planos de benefício definido e, num reduzido número de situações, de contribuição definida. Estas
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
O passivo ou activo reconhecido no balanço relativamente a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados . A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Para além das pensões, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores, incluindo responsabilidades com assistência médica, prémios de antiguidade e outros subsídios.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
Em geral os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
No decurso normal das suas actividades bancárias, o Banco presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários, as quais são reconhecidas em contas extrapatrimoniais pelo seu valor contratual. Estas exposições são incluídas na análise individual e colectiva de imparidade, considerando factores de conversão em crédito, tal como apurados por análise a dados históricos, As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas de forma linear em resultados, na rubrica "Rendimentos de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
|
| Banif Comercial, SGPS, SA | Banif SGPS, SA Banif - Investimentos - SGPS, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif (Açores ) SGPS, SA | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Metalsines | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Finance, Ltd | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banco Comercial dos Açores, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | Banco Comercial dos Açores, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | Banco Comercial dos Açores, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Investaçor, SGPS, SA | Banco Comercial do Açores, SA | 59,20% | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 59,20% | 40,80% | |
| Investaçor Hoteis SA | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 59,20% | 40,80% | |
| Açortur | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 49,37% | 50,63% | |
| Turotel | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 58,07% | 41,93% | |
| Hotel do Pico | Açortur | 49,37% | 49,37% | 50,63% | - | - | - | |
| Banif Leasing, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Crédito - SFAC, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Rent, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA |
Banif Comercial, SGPS, SA Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 98,50% | 1,50% | 98,50% | 98,50% | 1,50% | |
| Banco Caboverdiano de Negócios | Banif - SGPS, SA | 46,00% | 46,00% | 54,00% | - | - | - | |
| Banif Bank (Malta) Banif - Investimentos - SGPS, SA |
Banif - SGPS, SA Banif - SGPS, SA |
100,00% 100,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
- 100,00% |
- 100,00% |
- 0,00% |
|
| Banif - Banco de Investimento, SA | Banif - Investimentos - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Gestão Activos, SA | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Açor Pensões | Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimentos, SA |
59,19% | 59,19% | 40,81% | 58,38% | 58,38% | 41,62% | |
| Banif Capital - Soc. de Cap. de Risco | Banif - Banco de Investimento, SA | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 55,00% | 55,00% | 45,00% | |
| Centro Venture | Banif - Banco de Investimento, SA | 51,00% | 51,00% | 49,00% | 51,00% | 51,00% | 49,00% | |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Numberone SGPS, Lda | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif International Asset Management | Numberone SGPS, Lda | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Multifund | Banif International Asset Management | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd |
Banif - Investimentos - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Internacional Holding, Ltd | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Financial Services, Inc | Ltd Banif Internacional Holding Ltd |
85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Mortgage Company | Banif Internacional Holding Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Forfaiting Company | Banif Securities Holding, Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Forfaiting (USA) Inc | Banif Internacional Holding Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Trading Inc | Banif Internacional Holding Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% | |
| FINAB | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) | 60,00% | 60,00% | 40,00% | 60,00% | 60,00% | 40,00% | |
| Banif Securities Inc | Ltd Banif Securities Holding, Ltd |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Econofinance | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Investimento México | Banif Securities Holding, Ltd | 99,00% | 99,00% | 1,00% | 99,00% | 99,00% | 1,00% | |
| Banif Securities Holding, Ltd | Banif - Investimentos - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif ( Brasil), SA | Banif - Investimentos - SGPS, SA Banif - Banco Internacional do Funchal, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif International Bank, Ltd | Banif Comercial - SGPS, SA Banif - Investimentos - SGPS, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Banif - Investimentos - SGPS, SA | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% | |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% | |
| Banif Nitor Asset Management | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 38,25% | 38,25% | 61,75% | 75,00% | 75,00% | 25,00% | |
| Nitor Administração Recursos | Banif Nitor Asset Management | 38,25% | 38,25% | 61,75% | - | - | - | |
| Banif - Imobiliária, SA | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Sociedade Imobiliária Piedade | Banif - Imobiliária, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banifserv, ACE | ACE (*) | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| European Money Market Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
90,47% | 90,47% | 9,53% | 85,71% | 85,71% | 14,29% |
| Agressive Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Balanced Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Brazilian Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal SA Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA Agressive Strategy Fund |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Brazilian Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Conservative Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
92,63% | 92,63% | 7,37% | 92,63% | 92,63% | 7,37% |
| European Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA Conservative Strategy Fund |
98,60% | 98,60% | 1,40% | 98,60% | 98,60% | 1,40% |
| European Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal SA Banco Comercial dos Açores, SA Conservative Strategy Fund |
99,56% | 99,56% | 0,44% | 99,56% | 99,56% | 0,44% |
| Banif US Real Estate | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Beta Securitizadora | FIP Banif Real Estate | 92,19% | 92,19% | 7,81% | 92,19% | 92,19% | 7,81% |
| FIP Banif Real Estate | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) SA Banif - Banco de Investimento (Brasil) SA Banif - Banco de Investimento, SA |
92,19% | 92,19% | 7,81% | 92,19% | 92,19% | 7,81% |
| SPE Panorama | FIP Banif Real Estate | 87,58% | 87,58% | 12,42% | 87,58% | 87,58% | 12,42% |
(*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Grupo Banif: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA (60.0%); Banco Comercial dos Açores, SA (25.0%); Banif Crédito SFAC, SA (4.0%), Banif Leasing, SA (4.0%), Banif Rent, SA (4.0%) Companhia de Seguros Açoreana, SA (1.5%) e Banif Banco de Investimento, SA (1.5%).
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação são as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 30-06-2007 % participação |
31-12-2006 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Nº1 Limited | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Trade Invest Series 10, 12 e 13 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 2, 3A, 3B, 5, 6 e 7 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 8 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | - |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, as empresas do Grupo incluídas no processo de consolidação pelo método de equivalência patrimonial são as seguintes:
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | ||
|---|---|---|---|
| % | % | ||
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | participação | participação |
| efectiva | efectiva | ||
| Banif - SGPS, SA | |||
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | Banco Comercial dos Açores S.A. | 47,69% | 47,69% |
| Espaço 10 | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | 25,00% |
| Banca Pueyo | Banif - SGPS, SA | 33,32% | - |
No decorrer do período findo em 30 de Junho de 2007, as alterações verificadas no Grupo foram as seguintes:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade bancária e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo.
No relato por segmentos do Grupo, o reporting primário é feito por áreas de negócio, as quais incluem Corporate Finance, Trading and Sales, Corretagem, Banca de Retalho, Banca Comercial, Pagamentos e Liquidações, Custódia, Gestão de Activos, e outras actividades (rubrica residual).O reporting secundário é feito por áreas geográficas, nas quais o Grupo desenvolve a sua actividade: Portugal, América do Norte, América latina, e resto do mundo.
| 30-06-2007 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| NEGOCIAÇÃO E VENDAS |
BANCA DE RETALHO |
BANCA COMERCIAL |
GESTÃO DE ACTIVOS |
OUTROS | TOTAL | |||||
| ACTIVO | ||||||||||
| Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de Instituições de Crédito | 214.860 | - | 603.205 | 7.841 | 60.633 | 886.539 | ||||
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | - | 4.102.714 | 3.033.887 | - | 609.459 | 7.746.060 | ||||
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | 237.818 | - | - | - | - | 237.818 | ||||
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | 74.799 | - | - | - | - | 74.799 | ||||
| Investimentos Detidos até à Maturidade | - | - | - | - | - | - | ||||
| Outros activos (dos quais): | 72.831 | 975 | 1.611 | 3.108 | 990.864 | 1.069.389 | ||||
| Activos Tangíveis | - | 97 | - | 751 | 168.268 | 169.116 | ||||
| Activos Intangíveis | - | - | - | 73 | 27.780 | 27.853 | ||||
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | 600.308 | 4.103.689 | 3.638.703 | 10.949 | 1.660.956 | 10.014.605 | ||||
| PASSIVO | ||||||||||
| Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito | 71.347 | - | 1.244.433 | 350 | 362.518 | 1.678.648 | ||||
| Depósitos de clientes | - | 3.317.823 | 865.864 | - | 536.688 | 4.720.375 | ||||
| Débitos representados por títulos | - | 115.244 | 1.772.780 | - | - | 1.888.024 | ||||
| Outros Passivos | 345.374 | 540.591 | 7.879 | 2.727 | 199.482 | 1.096.053 | ||||
| TOTAL do PASSIVO | 416.721 | 3.973.658 | 3.890.956 | 3.077 | 1.098.688 | 9.383.100 | ||||
| CORPORATE FINANCE |
NEGOCIAÇÃO E VENDAS |
CORRETAGEM (RETALHO) |
BANCA DE RETALHO |
BANCA COMERCIAL |
GESTÃO DE ACTIVOS |
PAGAMENTOS E LIQUIDAÇÕES |
CUSTÓDIA OUTROS | TOTAL | ||
| Juros e Rendimentos Similares Juros e Encargos Similares |
16 | 117.954 | 1 | 117.505 | 99.388 229 |
- | - | 81 | 335.174 | |
| Margem financeira | - 16 |
(113.018) 4.936 |
(1) - |
(48.199) 69.306 |
(49.180) (16) 50.208 213 |
- - |
- - |
(35) 46 |
(210.449) 124.725 |
|
| Rendimento de instrumentos de capital | - | 2.500 | - | - | - | - - |
- | - | 2.500 | |
| Rendimento de serviços e comissões | 199 | 1.175 | 2.555 | 13.887 | 15.660 7.928 |
2.471 | 458 - | 3.649 | 47.982 | |
| Encargos com serviços e comissões | - | (2) | (369) | (2.348) | (565) (2.189) |
(30) | (28) | (441) | (5.972) | |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda |
- - |
5.407 - |
- - |
- - |
- - |
- - - - |
- - |
- - |
5.407 - |
|
| Resultados de Reavaliação Cambial | - | 2.602 | - | - | - | - - |
- | - | 2.602 | |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | - | - | - | - | - | - - |
- | 4.214 | 4.214 | |
| Outros Resultados de Exploração | - | 1.006 | 1 | 1.017 | 1.595 45 |
6.841 | 1.055 | 3.196 | 14.756 | |
| Produto da Actividade | 215 | 17.624 | 2.187 | 81.862 | 66.898 5.997 |
9.282 | 1.485 | 10.664 | 196.214 | |
| Custos com Pessoal Outros gastos administrativos |
(69) (53) |
(5.666) (4.339) |
(703) (538) |
(26.319) (20.152) |
(21.508) (1.899) (16.469) (1.454) |
(2.984) (2.285) |
(477) (366) |
(3.458) (2.647) |
(63.083) (48.303) |
|
| Cash Flow de Exploração | 93 | 7.619 | 946 | 35.391 | 28.921 2.644 |
4.013 | 642 | 4.559 | 84.828 | |
| Depreciações e Amortizações | (25) | (319) | (62) | (5.687) | (5.423) (129) |
(259) | (60) | (922) | (12.886) | |
| Provisões líquidas de anulações | - | 121 | 1 | - | - | - - |
- | (2.196) | (2.074) | |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | - | 101 | - | (4.067) | (5.950) | - - |
- | - | (9.916) | |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações |
- - |
- - |
- - |
(11) (113) |
(9) (83) |
- - - - |
- - |
- - |
(20) (196) |
|
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - | - - |
- | - | - | |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | - | - | - | - | - | - - |
- | 6.114 | 6.114 | |
| Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários | 68 | 7.522 | 885 | 25.513 | 17.456 2.515 |
3.754 | 582 | 7.555 | 65.850 | |
| Impostos | ||||||||||
| Correntes Diferidos |
(26) 2 |
(1.673) 107 |
(219) 14 |
(6.784) 435 |
(4.404) (603) 282 39 |
(906) 58 |
(144) 9 |
(1.564) 100 |
(16.323) 1.046 |
|
| Interesses Minoritários | - | - | - | - | - | - - |
- | (3.378) | (3.378) | |
| Resultado do Exercício | 44 | 5.956 | 680 | 19.164 | 13.334 1.951 |
2.906 | 447 | 2.713 | 47.195 | |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2007 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| PORTUGAL | AMÉRICA DO NORTE |
AMÉRICA LATINA | RESTO DO MUNDO |
TOTAL | |
| ACTIVO | |||||
| Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de Instituições de Crédito | 734.675 | 2.662 | 82.955 | 66.247 | 886.539 |
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | 7.289.138 | 88.505 | 231.397 | 137.020 | 7.746.060 |
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | 64.494 | - | 152.047 | 21.277 | 237.818 |
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | 53.305 | - | 21.494 | - | 74.799 |
| Investimentos Detidos até à Maturidade | - | - | - | - | - |
| Outros activos (dos quais): | 918.986 | 3.067 | 96.173 | 51.163 | 1.069.389 |
| Activos Tangíveis | 147.907 | 372 | 17.580 | 3.257 | 169.116 |
| Activos Intangíveis | 26.418 | - | 982 | 453 | 27.853 |
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | 9.060.598 | 94.234 | 584.066 | 275.707 | 10.014.605 |
| PASSIVO | |||||
| Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito | 1.599.495 | 118 | 79.035 | - | 1.678.648 |
| Depósitos de clientes | 4.276.884 | - | 38.547 | 404.944 | 4.720.375 |
| Débitos representados por títulos | 618.259 | - | 171.352 | 1.098.413 | 1.888.024 |
| Outros Passivos | 506.291 | 6.183 | 152.390 | 431.189 | 1.096.053 |
| TOTAL do PASSIVO | 7.000.929 | 6.301 | 441.324 | 1.934.546 | 9.383.100 |
| 30-06-2007 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| PORTUGAL | AMÉRICA DO NORTE |
AMÉRICA LATINA | RESTO DO MUNDO |
TOTAL | |||
| Juros e Rendimentos Similares | 292.278 | 3.257 | 28.634 | 11.005 | 335.174 | ||
| Juros e Encargos Similares | -179.335 | (263) | (16.614) | (14.237) | (210.449) | ||
| Margem financeira | 112.943 | 2.994 | 12.020 | (3.232) | 124.725 | ||
| Rendimento de instrumentos de capital | 1.811 | - | 101 | 588 | 2.500 | ||
| Rendimento de serviços e comissões | 36.180 | 602 | 8.604 | 2.596 | 47.982 | ||
| Encargos com serviços e comissões | (4.600) | (160) | (1.046) | (166) | (5.972) | ||
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resu | 11.549 | - | (5.966) | (176) | 5.407 | ||
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | - | - | - | - | ||
| Resultados de Reavaliação Cambial | (6.960) | - | 9.574 | (12) | 2.602 | ||
| Resultados de Alienação de Outros Activos | 4.214 | - | - | - | 4.214 | ||
| Outros Resultados de Exploração | 13.499 | 26 | (1.245) | 2.476 | 14.756 | ||
| Produto da Actividade | 168.636 | 3.462 | 22.042 | 2.074 | 196.214 | ||
| Custos com Pessoal | (53.331) | (1.009) | (7.979) | (764) | (63.083) | ||
| Outros gastos administrativos | (39.287) | (753) | (6.871) | (1.392) | (48.303) | ||
| Cash Flow de Exploração | 76.018 | 1.700 | 7.192 | (82) | 84.828 | ||
| Depreciações e Amortizações | (11.444) | (22) | (1.119) | (301) | (12.886) | ||
| Provisões líquidas de anulações | (1.477) | (162) | (339) | (96) | (2.074) | ||
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (9.916) | - | - | - | (9.916) | ||
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõ | (20) | - | - | - | (20) | ||
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (196) | - | - | - | (196) | ||
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - | ||
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 6.114 | - | - | - | 6.114 | ||
| Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários | 59.079 | 1.516 | 5.734 | (479) | 65.850 | ||
| Impostos | - | ||||||
| Correntes | (14.539) | (373) | (1.411) | - | (16.323) | ||
| Diferidos | 1.523 | - | (477) | - | 1.046 | ||
| Interesses Minoritários | (3.378) | (3.378) | |||||
| Resultado do Exercício | 42.685 | 1.143 | 3.846 | (479) | 47.195 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Rubricas de Crédito | 30-06-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Crédito Interno | 7.395.471 | 6.788.221 |
| Empresas | 3.629.492 | 3.404.672 |
| Contas Correntes | 1.557.098 | 1.176.989 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 439.681 | 435.844 |
| Empréstimos | 892.512 | 1.110.102 |
| Descobertos | 92.386 | 69.440 |
| Factoring | 127.802 | 150.688 |
| Locação Financeira | 376.400 | 350.821 |
| Outros | 143.613 | 110.788 |
| Particulares | 3.765.979 | 3.383.549 |
| Habitação | 2.195.919 | 2.152.299 |
| Consumo | 388.383 | 338.209 |
| Outras finalidades | 1.181.677 | 893.041 |
| Empréstimos | 675.115 | 418.941 |
| Crédito em Conta Corrente | 259.069 | 234.138 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 38.017 | 36.806 |
| Descobertos | 60.675 | 49.293 |
| Outros | 148.801 | 153.863 |
| Crédito ao Exterior | 298.161 | 235.025 |
| Empresas | 164.917 | 159.031 |
| Contas Correntes | 8.186 | 20.024 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 12.291 | 6.688 |
| Empréstimos | 121.354 | 115.480 |
| Descobertos | 16.753 | 13.029 |
| Factoring | - | 113 |
| Locação Financeira | - | 299 |
| Outros | 6.333 | 3.398 |
| Particulares | 133.244 | 75.994 |
| Habitação | 1.242 | 730 |
| Consumo | 217 | 119 |
| Outras finalidades | 131.785 | 75.145 |
| Empréstimos | 110.710 | 63.586 |
| Contas Correntes | 8.253 | 4.657 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 6.515 | 3.496 |
| Descobertos | 226 | 143 |
| Outros | 6.081 | 3.263 |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 41.014 | 35.099 |
| Crédito e juros vencidos | 155.362 | 118.445 |
| Rendimentos a receber | 50.780 | 45.523 |
| Despesas com rendimento diferido | 3.019 | 2.593 |
| Receitas com rendimento diferido | (16.561) | (14.426) |
| Imparidade em Crédito Concedido | (181.186) | (164.740) |
| Total 7.746.060 |
7.045.740 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Descrição | Saldo em 31-12-2006 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Reforços | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 30-06-2007 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 164.740 | 269 | 38.056 | - | (21.879) | 181.186 |
| Total | 164.740 | 269 | 38.056 | - | (21.879) | 181.186 |
No primeiro semestre de 2007, o Banif – Grupo Financeiro recuperou 6 261 milhares de euros de crédito abatido ao activo, incluídos na rubrica "Imparidade de crédito líquida de reversões e recuperações" da Demonstração de Resultados.
| Saldo em 31-12-2006 | Entrada de Aumentos entidades no |
Amortizações do | Regula | Outros | Diferenças | Saldo liquído em | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | Valor Bruto Amortizações acumuladas |
perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
Transf. | exercício | Abates | rizações | movimentos | de cambio | 30-06-2007 | ||
| Imóveis | 147.462 | 33.720 | 382 | 3.871 | - | 329 | 2.560 | - | - | (26.480) | (21) | 89.263 | |
| Equipamento | 63.862 | 43.141 | 959 | 5.505 | - | 80 | 3.780 | (19) | - | - | (10) | 23.456 | |
| Activos em locação operacional | 28.734 | 5.238 | - | 12.286 | - | - | 2.446 | (914) | - | 2 | - | 32.424 | |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | 0 | ||
| Activos tangíveis em curso | 14.773 | - | 287 | 8.690 | - | (409) | - | - | - | - | - | 23.341 | |
| Outros activos tangíveis | 6.751 | 5.369 | - | 279 | - | - | 249 | (1) | - | (783) | - | 632 | |
| Total | 261.582 | 87.468 | 1.632 | 30.631 | - | - | 9.035 | (934) | - | (27.261) | (31) | 169.116 |
| Saldo em 31-12-2006 | Entrada de entidades no |
Aumentos | Amortizações | Abates | Regulariza | Saldo | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | Valor Bruto |
Amortizações acumuladas |
perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
cias | do exercício | ções | liquído em 30-06-2007 |
||
| Goodwill | 5.123 | 2.905 | - | 723 | - | - | - | - | - | 2.941 | |
| Activos intangíveis em curso | 10.567 | - | - | 2.752 | - | (123) | - | (1.342) | - | 11.854 | |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 52.746 | 38.398 | 552 | 491 | - | 123 | 3.527 | (870) | - | 11.117 | |
| Outros activos intangíveis | 3.570 | 3.213 | 503 | 1.405 | - | - | 324 | - | - | 1.941 | |
| Total | 72.006 | 44.516 | 1.055 | 5.371 | - | - | 3.851 | (2.212) | - | 27.853 |
A aquisição de 33,32% da Banca Pueyo, SA originou um goodwill no montante de 28 317 milhares de euros, registado na rubrica "Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação".
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 64.841 | 102.376 |
| Banco Comercial dos Açores, SA | 4.909 | 4.980 |
| Euro Invest Série 2 | 0 | 19.883 |
| Euro Invest Série 5 | 47.117 | 47.241 |
| Euro Invest Série 6 | 25.198 | 25.755 |
| Euro Invest Série 7 | 20.634 | 20.157 |
| Euro Invest Série 8 | 34.728 | 0 |
| Trade Invest Série 10 | 61.938 | 60.730 |
| Trade Invest Série 12 | 26.332 | 26.412 |
| Trade Invest Série 13 | 14.186 | 25.026 |
| Banif - SGPS, SA | 71.328 | 69.807 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 54.896 | 55.557 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 41.591 | 44.144 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (74.722) | (71.233) |
| 392.976 | 430.835 |
No período findo em 30/06/2007 foram reembolsadas e emitidas as seguintes emissões de dívida classificadas nesta rubrica:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Banif Leasing | 40.000 | 40.000 |
| Banif Finance | 1.025.000 | 725.000 |
| Atlantes n.º2 | 33.797 | 52.925 |
| Atlantes Mortgage | 308.247 | 327.911 |
| Azor Mortgage | 176.232 | 203.213 |
| Banif International Bank | 4.118 | 4.223 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (22.120) | (66.041) |
| Certificados de depósito | 314.351 | 238.377 |
| Encargos Financeiros | 8.399 | 4.874 |
| 1.888.024 | 1.530.482 |
No período findo em 30/06/2007 foram emitidas e reembolsadas as seguintes emissões de dívida classificadas nesta rubrica:
| Valor emitido | 30-06-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|---|
| Atlantes n.º2 | 150.000 | 33.797 | 52.925 |
| Atlantes Mortgage | 500.000 | 308.247 | 327.912 |
| Azor Mortgage | 281.000 | 176.232 | 203.213 |
| 931.000 | 518.276 | 584.050 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O movimento ocorrido na rubrica imparidade em outros activos no período findo em 30 de Junho de 2007 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em | Entrada de entidades no perímetro de |
Reversões e | Saldo em | |||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31-12-2006 | consolidação | Reforços | Utilizações | recuperações | Regularizações | 30-06-2007 | |
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 337 | - | 20 | - | - | 3.199 | 3.556 |
| Activos não correntes detidos para venda | 5.800 | - | 803 | (440) | (587) | - | 5.576 |
| Devedores e outras aplicações | 7.856 | 13 | 71 | - | (91) | 589 | 8.438 |
| Total | 13.993 | 13 | 894 | (440) | (678) | 3.788 | 17.570 |
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 30 de Junho de 2007 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2006 |
Reforços | Regularizações | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 30-06-2007 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Encargos com benefícios a empregados | 1.822 | 22 | (14) | 1.830 | ||
| Contingências fiscais | 7.785 | 1.987 | 176 | (82) | 9.866 | |
| Outras provisões | 2.391 | 196 | 838 | (248) | 3.177 | |
| Provisões para garantias e compromissos | 1.894 | 199 | - | 2.093 | ||
| Total | 13.892 | 2.404 | 1.014 | (14) | (330) | 16.966 |
As provisões constituídas pelo Grupo relativamente a benefícios a empregados referem-se a responsabilidades assumidas pelo Banco Comercial dos Açores, relativamente ao pagamento de Subsídio por Morte, previstos no âmbito do ACT.
As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Garantias prestadas e outros passivos eventuais (dos quais:) | 1.021.622 | 973.362 |
| Garantias e avales | 699.235 | 649.496 |
| Cartas de Crédito e Stand-by | 3.821 | 4.915 |
| Créditos documentários abertos | 45.820 | 22.687 |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuiais | 5.165 | 5.171 |
| Activos dados em Garantia | 267.581 | 291.093 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 1.693.235 | 1.801.619 |
| Compromissos irrevogáveis | 785.209 | 652.557 |
| Compromissos revogáveis | 908.026 | 1.149.062 |
| 2.714.857 | 2.774.981 |
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 30.000 | 15.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) | 11.107 | 11.390 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 212.440 | 212.440 |
| Banif Leasing | 6.000 | 9.741 |
| Banco Comercial dos Açores | 30.000 | 30.000 |
| Banif Finance | 225.000 | 225.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | - | - |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (136.107) | (136.891) |
| Encargos Financeiros | 727 | 1.094 |
| 379.167 | 367.774 |
No período findo em 30/06/2007 foram emitidas e reembolsadas as seguintes emissões de dívida classificadas nesta rubrica:
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Capital | 250.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - |
| Acções próprias | (51) | (1.334) |
| Reservas de reavaliação | 19.386 | 16.581 |
| Outras reservas e resultados transitados | 118.153 | 64.084 |
| Resultado do exercício | 47.195 | 78.096 |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Interesses minoritários | 118.608 | 114.215 |
| Total do Capital | 631.505 | 599.856 |
No decorrer do 1.º Semestre de 2007, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 30 milhões de Euros relativos ao exercício de 2006, correspondentes a € 0,12 por acção (250.000.000 acções).
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2007 | 30-06-2006 | |
|---|---|---|
| BANIF - SGPS, SA | (2.703) | (2.551) |
| SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE | (10) | (4) |
| ESPAÇO DEZ | (7) | 11 |
| BANIF - IMOBILIARIA,SA | 3.084 | 412 |
| BANIF BANK (MALTA) BANCA PUEYO |
- 1.607 |
- - |
| BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS | 54 | - |
| BANIF COMERCIAL-SGPS, SA | (1) | (174) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, SA | 22.522 | 13.586 |
| METALSINES BANIF FINANCE, LTD |
(1.512) - |
- - |
| BANIF AÇORES, SGPS, SA | 247 | 175 |
| INVESTAÇOR, SGPS, SA | (69) | (452) |
| INVESTAÇOR HÓTEIS,SA | (80) | - |
| AÇORTUR | (118) | - |
| HOTEL PICO TUROTEL |
(38) (87) |
- - |
| BANCO COMERCIAL DOS AÇORES,SA | 5.935 | 6.871 |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER | - | (28) |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ | - | - |
| BANIF LEASING, SA | 2.409 | 1.681 |
| BANIF CRÉDITO - SFAC,SA BANIF RENT, SA |
599 (20) |
917 (177) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL) | 2.849 | 987 |
| COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, SA | 4.515 | 6.639 |
| BANIF - INVESTIMENTOS - SGPS, SA | (3.068) | (2.394) |
| BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO,SA | 1.366 | 730 |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (CAYMAN) BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) |
4.750 367 |
4.724 756 |
| BANIF NITOR ASSET MANAGEMENT | (81) | - |
| BANIF CORRETORA VALORES CAMBIOS | 653 | - |
| NITOR ADMINISTRAÇÃO RECURSOS | 255 | - |
| BETA SECURITIZADORA | 53 | - |
| NUMBERONE SGPS, SA BANIF INT. ASSET MANAGEMENT |
(11) (179) |
- 65 |
| BANIF GESTÃO DE ACTIVOS, SA | 1.669 | 2.154 |
| BANIF AÇOR PENSOES | 94 | 27 |
| BANIF (BRASIL) | (4) | (3) |
| FINAB BANIF INTERN. HOLDINGS LTD |
65 276 |
64 71 |
| BANIF SECURITIES HOLDINGS | 1.303 | (138) |
| ECONOFINANCE | (1) | (2) |
| BANIF INVESTIMENTO MÉXICO | (38) | (3) |
| BANIF FINANCIAL SERVICES BANIF SECURITIES INC. |
(56) (486) |
21 (638) |
| BANIF MORTGAGE COMPANY | 407 | 75 |
| BANIF FORFAITING COMPANY | (1) | - |
| BANIF FORFAITING INC | 38 | - |
| BANIF INTERNATIONAL BANK | 392 | 817 |
| BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO BANIF MULTIFUND |
(46) (1) |
48 43 |
| CENTRO VENTURE | 1 | (124) |
| GAMMA | 6 | - |
| BANIF TRADING INC | (13) | - |
| ATLANTES N.1 | 1 | 242 |
| ATLANTES N.2 ATLANTES MORTGAGE |
(166) 77 |
1.013 526 |
| AZOR MORTGAGE | 262 | 720 |
| TRADE INVEST S10, S12, S13 | (96) | 337 |
| EURO INVEST S2, S3a, S3b, S5, S6, S7, S8 | (167) | 332 |
| FIP BANIF REAL ESTATE BANIF US REAL ESTATE |
232 156 |
- - |
| SPE PANORAMA | (57) | - |
| AGGRESSIVE STRATEGY FUND | 4 | 12 |
| BALANCED STRATTEGY FUND | 3 | 10 |
| BRAZILIAN BOND FUND | (1) | (57) |
| BRAZILIAN EQUITY FUND CONSERVATIVE STRATEGY FUND |
59 0 |
1 8 |
| EUROPEAN BOND FUND | (7) | (5) |
| EUROPEAN EQUITY FUND | 10 | 18 |
| GLOBAL CASH FUND | (1) | 2 |
| 47.195 | 37.345 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica de interesses minoritários (IM) apresenta a seguinte composição:
| 30-06-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Valor balanço |
| Banif Finance | 77.171 | 78.665 |
| Banif Cayman | 13.181 | 13.879 |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 464 | 367 |
| Banco caboverdiano de Negócios | 3.226 | - |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 3.887 | 3.500 |
| Banif Corretora Valores Cambios | 3.367 | 2.579 |
| Banif Nitor Asset Management | 408 | 5 |
| Nitor Administração Recursos | 420 | - |
| Banif Açor Pensões | 1.442 | 1.407 |
| Banif International Holdings | 1.039 | 502 |
| Banif Capital | 227 | 437 |
| Fundos Banif Multi Fund | 235 | 339 |
| Finab | 106 | 64 |
| Banif Mortgage Company | 627 | 582 |
| Banif Financial Services Inc | (6) | 37 |
| Banif Rent | - | (41) |
| Banif Forfaiting | 28 | 32 |
| Banif Forfaiting Inc | 38 | - |
| Banif Investimento México | (1) | - |
| Beta Securitizadora | 205 | 132 |
| Banif Trading Inc | 37 | 28 |
| FIP Banif Real Estate | 1.680 | 1.281 |
| SPE Panorama | 345 | 321 |
| Investaçor SGPS SA | 2.889 | 2.678 |
| Investaçor Hoteis SA | 2.456 | 2.511 |
| Açortur | 3.345 | 3.467 |
| Turotel | 1.131 | 1.194 |
| Hotel Pico | 412 | - |
| Centro Venture | 249 | 249 |
| 118.608 | 114.215 |
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica de interesses minoritários relativa à Banif Finance respeita à emissão, em 22 de Dezembro de 2004, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 75 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (22 de Dezembro de 2014), acrescido: (i) de uma quantia correspondente ao dividendo preferencial acumulado e não pago respeitante ao período de dividendo preferencial mais recente, declarado ou não, até à data fixada para o reembolso, e (ii) de quaisquer quantias adicionais, desde que previamente autorizado pelo Banco de Portugal, pelo Garante da Emissão (Banif – Banco Internacional do Funchal), e em conformidade com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica de interesses minoritários relativa ao Banif Cayman respeita à emissão, em 12 de Novembro de 2003, de 16.000.000 Acções Preferenciais com um valor de liquidação preferencial unitário de 1 Dólar, emitidas em dois montantes de 10 milhões Dólares e 6 milhões Dólares. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, anual e postecipadamente em 12 de Dezembro de cada ano.
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão | Associadas | Outras Entidades | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-06-2007 | 30-06-2006 | 30-06-2007 | 30-06-2006 | 30-06-2007 | 30-06-2006 | |
| Crédito e aplicações | 1.670 | 1.361 | 2.165 | 22.373 | 990 | 12.475 |
| Recursos | 4.159 | 2.276 | 9.327 | 7.672 | 156.017 | 49.409 |
| Suprimentos | - | - | - | - | 13.750 | 13.750 |
| Juros e encargos similares | 62 | 30 | - | 74 | 1.951 | 64 |
| Juros e Redimentos similares | 191 | 12 | 1.767 | 763 | 18 | 320 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação da Comissão Executiva.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
No início do 2.º Semestre de 2007 a Banif – SGPS, SA concretizou a aquisição de 27,5% do Bankpime, com sede em Espanha, pelo montante de 35 398 milhares de euros.
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Sociedade, não se verificava nenhum acontecimento que exigisse ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos referentes a 30/06/2007.
Na sequência das alterações aos artigos 413º e 414º do Código das Sociedades Comerciais, introduzidas pelo Decreto Lei nº76-A/2006, de 29 de Março, solicitaram a renúncia aos respectivos cargos os membros da Mesa da Assembleia Geral, Senhores Prof. Doutor António Soares Pinto Barbosa (Presidente), por carta de 21/02/2007, Comendador Jorge de Sá (Secretário), por carta de 2/03/2007, e Dr. José Lino Tranquada Gomes (Secretário), por carta de 5/03/2007, bem como os membros do Conselho Fiscal, Ernst & Young Audit & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA, vogal efectivo, representado por Dr. Alfredo Guilherme da Silva Gândara, por carta de 9/03/2007 e Dr. João Carlos Miguel Alves, vogal suplente, por carta de 9/03/2007.
Por carta de 22/02/2007 a Rentipar Financeira SGPS, SA apresentou renúncia ao cargo de membro da Comissão de Remunerações.
Em Assembleia Geral Anual da Sociedade, realizada em 30/03/2007, foram eleitos, para exercício de funções até ao final do mandato em curso:
Em 15/06/2007 o Senhor Dr. José Luís Pereira de Macedo apresentou renúncia ao cargo de vogal efectivo do Conselho Fiscal, tendo sido designado, em sua substituição, em 5/07/2007, o vogal suplente Senhor Dr. José Lino Tranquada Gomes.
Em 12/07/2007, o Senhor Dr. João Manuel Figueira da Silva Santos apresentou renúncia ao cargo de Secretário da Mesa da Assembleia Geral.
Assim, é a seguinte a composição actual dos órgãos sociais e estatutários:
| Presidente: | Prof. Doutor Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha |
|---|---|
| Secretário: | Dr. Miguel José Luís de Sousa |
| Presidente: Vice-Presidentes: |
Comendador Horácio da Silva Roque Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida |
||
|---|---|---|---|
| Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. Artur de Jesus Marques Dr. José Marques de Almeida |
|||
| CONSELHO FISCAL Presidente: Vogais Efectivos: Vogal Suplente: |
Prof. Doutor Fernando Mário Teixeira de Almeida Dr. António Ernesto Neto da Silva Dr. José Lino Tranquada Gomes Dr. José Pedro Lopes Trindade |
|---|---|
| CONSELHO CONSULTIVO | |
| Presidente: | Comendador Horácio da Silva Roque, em representação da Rentipar Financeira – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA |
| Vice-Presidentes: | Comendador João Francisco Justino |
| Prof. Doutor Luís Manuel Moreira Campos e Cunha | |
| Dr. Fernando José Inverno da Piedade, em representação da Renticapital - Investimentos Financeiros, SA |
|
| Dr. Rui Alberto Faria Rebelo, em representação da | |
| Empresa de Electricidade da Madeira, SA Dr. Gonçalo Cristóvam Meirelles de Araújo Dias |
|
| Engº António Fernando Couto dos Santos | |
| Dr. Miguel José Luís de Sousa | |
| Engº Nicolau de Sousa Lima | |
| Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro | |
| Prof. Doutor António Soares Pinto Barbosa | |
| Dr. Diamantino Pereira Marques |
Durante o primeiro semestre de 2007, o Banif– Banco de Investimento, SA, sociedade dominada pela Banif SGPS, SA, efectuou as transacções a seguir descritas de acções da Banif SGPS, SA, as quais foram todas executadas na Euronext Lisboa (operações em bolsa), em execução do contrato de liquidez celebrado entre o Banco e a Euronext Lisboa. Face ao disposto no artº 325-A do Código das Sociedades Comerciais, são as referidas acções consideradas acções próprias da sociedade dominante.
| Data Bolsa | Data Liq. | Tipo | Quant. | Pr unit | Valor bruto |
|---|---|---|---|---|---|
| Quantidade em 31/12/2006 | 251.778 | ||||
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Compra | 400 | 5,2500 | 2.100,00 |
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Compra | 200 | 5,2800 | 1.056,00 |
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Venda | -600 | 5,3000 | -3.180,00 |
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Venda | -500 | 5,3100 | -2.655,00 |
| 04-Jan-07 | 09-Jan-07 | Venda | -12.124 | 5,3100 | -64.378,44 |
| 04-Jan-07 | 09-Jan-07 | Venda | -7.000 | 5,3200 | -37.240,00 |
| 08-Jan-07 | 11-Jan-07 | Venda | -10.000 | 5,3000 | -53.000,00 |
| 08-Jan-07 | 11-Jan-07 | Venda | -42.154 | 5,3100 | -223.837,74 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,3200 | -26.600,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,3400 | -26.700,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -2.000 | 5,3700 | -10.740,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,3800 | -26.900,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -13.000 | 5,4000 | -70.200,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -2.000 | 5,4100 | -10.820,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -3.000 | 5,4300 | -16.290,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -10.000 | 5,4400 | -54.400,00 |
| 10-Jan-07 | 15-Jan-07 | Venda | -12.680 | 5,4100 | -68.598,80 |
| 10-Jan-07 | 15-Jan-07 | Venda | -2.320 | 5,4300 | -12.597,60 |
| 11-Jan-07 | 16-Jan-07 | Venda | -10.000 | 5,4100 | -54.100,00 |
| 11-Jan-07 | 16-Jan-07 | Venda | -15.000 | 5,4300 | -81.450,00 |
| 11-Jan-07 | 16-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,4500 | -27.250,00 |
| 12-Jan-07 | 17-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,4200 | -27.100,00 |
| 15-Jan-07 | 18-Jan-07 | Venda | -70.000 | 5,4300 | -380.100,00 |
| 18-Jan-07 | 23-Jan-07 | Venda | -1.000 | 5,6700 | -5.670,00 |
| 18-Jan-07 | 23-Jan-07 | Venda | -1.500 | 5,7000 | -8.550,00 |
| 18-Jan-07 | 23-Jan-07 | Venda | -500 | 5,7500 | -2.875,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 500 | 5,4500 | 2.725,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 100 | 5,4900 | 549,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 200 | 5,5000 | 1.100,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 100 | 5,5600 | 556,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 100 | 5,5700 | 557,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 500 | 5,6000 | 2.800,00 |
| 22-Jan-07 | 25-Jan-07 | Compra | 300 | 5,5000 | 1.650,00 |
| 24-Jan-07 | 29-Jan-07 | Compra | 700 | 5,4800 | 3.836,00 |
| 24-Jan-07 | 29-Jan-07 | Venda | -6.518 | 5,5000 | -35.849,00 |
| 24-Jan-07 | 29-Jan-07 | Venda | -1.500 | 5,5200 | -8.280,00 |
| 29-Jan-07 | 01-Fev-07 | Compra | 1.000 | 5,4500 | 5.450,00 |
| 06-Fev-07 | 09-Fev-07 | Venda | -100 | 5,5500 | -555,00 |
| 07-Fev-07 | 12-Fev-07 | Compra | 100 | 5,5000 | 550,00 |
| 08-Fev-07 | 13-Fev-07 | Venda | -100 | 5,6000 | -560,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 12.000 | 5,4900 | 65.880,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 60.000 | 5,5000 | 330.000,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 9.000 | 5,5200 | 49.680,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 2.000 | 5,5300 | 11.060,00 |
| 13-Fev-07 | 16-Fev-07 | Venda | -55.000 | 5,5500 | -305.250,00 |
| 14-Fev-07 | 19-Fev-07 | Compra | 12.237 | 5,3400 | 65.345,58 |
| 14-Fev-07 | 19-Fev-07 | Compra | 200 | 5,4000 | 1.080,00 |
| 14-Fev-07 | 19-Fev-07 | Venda | -25.000 | 5,3000 | -132.500,00 |
| 15-Fev-07 | 20-Fev-07 | Compra | 10.000 | 5,2600 | 52.600,00 |
| 15-Fev-07 | 20-Fev-07 | Compra | 500 | 5,3000 | 2.650,00 |
| 16-Fev-07 | 21-Fev-07 | Compra | 100 | 5,1800 | 518,00 |
| 16-Fev-07 | 21-Fev-07 | Compra | 500 | 5,2000 | 2.600,00 |
| 21-Fev-07 | 26-Fev-07 | Compra | 5.000 | 5,1500 | 25.750,00 |
| 22-Fev-07 | 27-Fev-07 | Compra | 100 | 5,1400 | 514,00 |
| 23-Fev-07 | 28-Fev-07 | Compra | 1.000 | 5,0900 | 5.090,00 |
| 23-Fev-07 | 28-Fev-07 | Compra | 500 | 5,1000 | 2.550,00 |
| 23-Fev-07 | 28-Fev-07 | Compra | 5.000 | 5,1100 | 25.550,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 5.000 | 4,9900 | 24.950,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 7.000 | 5,0000 | 35.000,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 100 | 5,0200 | 502,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 6.000 | 5,0600 | 30.360,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 500 | 4,8000 | 2.400,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8100 | 481,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8200 | 482,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 200 | 4,8400 | 968,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 2.400 | 4,8500 | 11.640,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 3.000 | 4,8600 | 14.580,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 1.200 | 4,8700 | 5.844,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8800 | 488,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 200 | 4,8900 | 978,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 800 | 4,9000 | 3.920,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 2.700 | 4,9100 | 13.257,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,9200 | 492,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 3.900 | 4,9300 | 19.227,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 3.500 | 4,9400 | 17.290,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 300 | 4,9500 | 1.485,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 1.600 | 4,9600 | 7.936,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 1.022 | 4,9700 | 5.079,34 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 500 | 4,9800 | 2.490,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 1.959 | 4,7500 | 9.305,25 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 2.000 | 4,7800 | 9.560,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,7900 | 4.790,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 7.100 | 4,8000 | 34.080,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 2.000 | 4,8300 | 9.660,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 4.800 | 4,8400 | 23.232,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 5.000 | 4,8500 | 24.250,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -25.859 | 5,0000 | -129.295,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -4.200 | 5,0100 | -21.042,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -2.000 | 5,0200 | -10.040,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -5.156 | 5,0300 | -25.934,68 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -10.000 | 5,0400 | -50.400,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -1.776 | 5,0500 | -8.968,80 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -2.190 | 5,0600 | -11.081,40 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -2.466 | 5,0700 | -12.502,62 |
| 01-Mar-07 | 06-Mar-07 | Venda | -4.000 | 5,0500 | -20.200,00 |
| 01-Mar-07 | 06-Mar-07 | Venda | -1.000 | 5,0600 | -5.060,00 |
| 02-Mar-07 | 07-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,9300 | 4.930,00 |
| 02-Mar-07 | 07-Mar-07 | Venda | -15.190 | 5,0000 | -75.950,00 |
| 05-Mar-07 | 08-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8700 | 487,00 |
| 05-Mar-07 | 08-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,9000 | 4.900,00 |
| 05-Mar-07 | 08-Mar-07 | Compra | 2.500 | 4,9200 | 12.300,00 |
| 06-Mar-07 | 09-Mar-07 | Compra | 3.000 | 4,8800 | 14.640,00 |
| 06-Mar-07 | 09-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,9000 | 4.900,00 |
| 06-Mar-07 | 09-Mar-07 | Compra | 100 | 4,9600 | 496,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -100 | 5,1400 | -514,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -500 | 5,1500 | -2.575,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -500 | 5,2000 | -2.600,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -100 | 5,2200 | -522,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 200 | 5,1500 | 1.030,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 200 | 5,1600 | 1.032,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 700 | 5,1700 | 3.619,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 1.152 | 5,1800 | 5.967,36 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 32.961 | 5,1900 | 171.067,59 |
| 12-Mar-07 | 15-Mar-07 | Venda | -100 | 5,2500 | -525,00 |
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -13.476 | 5,2000 | -70.075,20 |
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -17.500 | 5,2400 | -91.700,00 |
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -16.000 | 5,2500 | -84.000,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -6.500 | 5,2600 | -34.190,00 |
| 14-Mar-07 | 19-Mar-07 | Compra | 100 | 5,0500 | 505,00 |
| 15-Mar-07 | 20-Mar-07 | Venda | -5.100 | 5,1500 | -26.265,00 |
| 15-Mar-07 | 20-Mar-07 | Venda | -5.000 | 5,1700 | -25.850,00 |
| 15-Mar-07 | 20-Mar-07 | Venda | -5.000 | 5,2000 | -26.000,00 |
| 16-Mar-07 | 21-Mar-07 | Venda | -5.000 | 5,1600 | -25.800,00 |
| 16-Mar-07 | 21-Mar-07 | Venda | -2.844 | 5,2000 | -14.788,80 |
| 26-Mar-07 | 29-Mar-07 | Venda | -500 | 5,3000 | -2.650,00 |
| 26-Mar-07 | 29-Mar-07 | Venda | -100 | 5,3500 | -535,00 |
| 26-Mar-07 | 29-Mar-07 | Venda | -500 | 5,5500 | -2.775,00 |
| 27-Mar-07 | 30-Mar-07 | Venda | -100 | 5,7000 | -570,00 |
| 27-Mar-07 | 30-Mar-07 | Venda | -200 | 5,7500 | -1.150,00 |
| 28-Mar-07 | 02-Abr-07 | Venda | -100 | 5,6500 | -565,00 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 387 | 5,5900 | 2.163,33 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 45.220 | 5,6000 | 253.232,00 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 27.500 | 5,6100 | 154.275,00 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 20.300 | 5,6300 | 114.289,00 |
| 02-Abr-07 | 05-Abr-07 | Compra | 28.684 | 5,7000 | 163.498,80 |
| 03-Abr-07 | 10-Abr-07 | Venda | -500 | 5,8000 | -2.900,00 |
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 100 | 5,7700 | 577,00 |
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 10.000 | 5,8300 | 58.300,00 |
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 24.500 | 5,8400 | 143.080,00 |
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 5.000 | 5,8600 | 29.300,00 |
| 05-Abr-07 | 12-Abr-07 | Compra | 500 | 5,7000 | 2.850,00 |
| 05-Abr-07 | 12-Abr-07 | Compra | 100 | 5,7500 | 575,00 |
| 05-Abr-07 | 12-Abr-07 | Compra | 20.000 | 5,7600 | 115.200,00 |
| 13-Abr-07 | 18-Abr-07 | Compra | 100 | 5,8000 | 580,00 |
| 18-Abr-07 | 23-Abr-07 | Compra | 100 | 5,5500 | 555,00 |
| 18-Abr-07 | 23-Abr-07 | Compra | 16.000 | 5,6300 | 90.080,00 |
| 19-Abr-07 | 24-Abr-07 | Compra | 1.000 | 5,6400 | 5.640,00 |
| 19-Abr-07 | 24-Abr-07 | Compra | 108.109 | 5,6500 | 610.815,85 |
| 20-Abr-07 | 25-Abr-07 | Venda | -2.000 | 5,6900 | -11.380,00 |
| 20-Abr-07 | 25-Abr-07 | Venda | -15.000 | 5,7100 | -85.650,00 |
| 23-Abr-07 | 26-Abr-07 | Venda | -10.000 | 5,7000 | -57.000,00 |
| 24-Abr-07 | 27-Abr-07 | Compra | 5.000 | 5,5500 | 27.750,00 |
| 24-Abr-07 | 27-Abr-07 | Compra | 5.000 | 5,6000 | 28.000,00 |
| 24-Abr-07 | 27-Abr-07 | Compra | 1.000 | 5,6300 | 5.630,00 |
| 26-Abr-07 | 02-Mai-07 | Compra | 500 | 5,7000 | 2.850,00 |
| 26-Abr-07 | 02-Mai-07 | Venda | -10.000 | 5,7400 | -57.400,00 |
| 27-Abr-07 | 03-Mai-07 | Venda | -5.000 | 5,7400 | -28.700,00 |
| 30-Abr-07 | 04-Mai-07 | Venda | -9.144 | 5,7500 | -52.578,00 |
| 02-Mai-07 | 07-Mai-07 | Venda | -67.154 | 5,7500 | -386.135,50 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -100 | 5,8200 | -582,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -5.000 | 5,8700 | -29.350,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -858 | 5,8800 | -5.045,04 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -500 | 5,9500 | -2.975,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -1.000 | 5,9800 | -5.980,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -500 | 6,0000 | -3.000,00 |
| 07-Mai-07 | 10-Mai-07 | Venda | -3.000 | 5,9900 | -17.970,00 |
| 08-Mai-07 | 11-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,0000 | -6.000,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 1.000 | 5,9800 | 5.980,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 8.000 | 6,0000 | 48.000,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 499 | 6,0100 | 2.998,99 |
|---|---|---|---|---|---|
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 6.500 | 6,0200 | 39.130,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 101.713 | 6,0300 | 613.329,39 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 15.825 | 6,0500 | 95.741,25 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Venda | -100 | 6,0500 | -605,00 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 2.640 | 6,0000 | 15.840,00 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 3.976 | 6,0200 | 23.935,52 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 25.000 | 6,0400 | 151.000,00 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 30.391 | 6,0500 | 183.865,55 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,0500 | -6.050,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,0300 | 6.030,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,0400 | 60.400,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 32.000 | 6,0500 | 193.600,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 56.209 | 6,0600 | 340.626,54 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Venda | -1.090 | 6,0800 | -6.627,20 |
| 14-Mai-07 | 17-Mai-07 | Venda | -52.000 | 6,0700 | -315.640,00 |
| 14-Mai-07 | 17-Mai-07 | Venda | -5.940 | 6,0800 | -36.115,20 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,0700 | 6.070,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Venda | -35.400 | 6,0800 | -215.232,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Venda | -3.100 | 6,0900 | -18.879,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Venda | -1.500 | 6,1000 | -9.150,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1100 | 6.110,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1200 | 6.120,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 4.000 | 6,1300 | 24.520,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 2.263 | 6,1400 | 13.894,82 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 9.310 | 6,1500 | 57.256,50 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Venda | -50.000 | 6,1200 | -306.000,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,1400 | 12.280,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1500 | 6.150,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Venda | -35.000 | 6,1400 | -214.900,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,1700 | -154.250,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,2000 | -62.000,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,2300 | 6.230,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,2500 | 6.250,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -20.000 | 6,2600 | -125.200,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -11.500 | 6,3000 | -72.450,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -47.500 | 6,3300 | -300.675,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -20.000 | 6,3400 | -126.800,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,3500 | -158.750,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,3900 | -63.900,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 20.000 | 6,4900 | 129.800,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 1.489 | 6,5400 | 9.738,06 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 15.000 | 6,5500 | 98.250,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 3.500 | 6,5900 | 23.065,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,6400 | 6.640,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 11.500 | 6,6500 | 76.475,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 21.635 | 6,6600 | 144.089,10 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 5.700 | 6,6800 | 38.076,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 9.175 | 6,6900 | 61.380,75 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 31.200 | 6,7000 | 209.040,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,7000 | -167.500,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Venda | -13.500 | 6,7400 | -90.990,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 5.000 | 6,6000 | 33.000,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 4.000 | 6,6100 | 26.440,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 6.000 | 6,6200 | 39.720,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,6500 | 6.650,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 3.000 | 6,6700 | 20.010,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,6200 | -165.500,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Venda | -48.955 | 6,6500 | -325.550,75 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Compra | 100 | 6,5100 | 651,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -28.316 | 6,5000 | -184.054,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -16.444 | 6,5100 | -107.050,44 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -18.394 | 6,5200 | -119.928,88 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -846 | 6,5300 | -5.524,38 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5800 | -13.160,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5900 | -13.180,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,5400 | 6.540,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,5500 | 6.550,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,6000 | 13.200,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 600 | 6,6100 | 3.966,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,5600 | -6.560,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,6000 | -6.600,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5500 | -13.100,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Compra | 500 | 6,4800 | 3.240,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -5.000 | 6,5000 | -32.500,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,5100 | -6.510,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 500 | 6,3000 | 3.150,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,4100 | 6.410,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,4200 | 6.420,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 5.000 | 6,4400 | 32.200,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -16.000 | 6,4500 | -103.200,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -17.500 | 6,4700 | -113.225,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -19.944 | 6,5100 | -129.835,44 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 24.111 | 6,2000 | 149.488,20 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 10.100 | 6,3000 | 63.630,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,3200 | 6.320,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 1.300 | 6,3500 | 8.255,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 500 | 6,3600 | 3.180,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 500 | 6,3800 | 3.190,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 200 | 6,4100 | 1.282,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 500 | 6,4500 | 3.225,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.362 | 6,3500 | -40.398,70 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.711 | 6,3600 | -42.681,96 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -2.440 | 6,3700 | -15.542,80 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -298 | 6,3900 | -1.904,22 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.000 | 6,4000 | -38.400,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.500 | 6,4100 | -9.615,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -7.600 | 6,4400 | -48.944,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.000 | 6,4500 | -38.700,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,5200 | -6.520,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,3600 | 6.360,00 |
| 06-Jun-07 | 11-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,3600 | 6.360,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,1700 | 6.170,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 500 | 6,2000 | 3.100,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 500 | 6,2500 | 3.125,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,2600 | 6.260,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 500 | 6,2700 | 3.135,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 100 | 6,3400 | 634,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -2.000 | 6,3200 | -12.640,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.608 | 5,9500 | 9.567,60 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 100 | 5,9700 | 597,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.000 | 5,9800 | 5.980,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,0500 | 6.050,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.633 | 6,0900 | 9.944,97 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 29.154 | 6,1000 | 177.839,40 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 8.000 | 6,1100 | 48.880,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.500 | 6,1300 | 9.195,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -600 | 6,0900 | -3.654,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -2.863 | 6,1200 | -17.521,56 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,1500 | -6.150,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 1.686 | 6,1400 | 10.352,04 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 500 | 6,1500 | 3.075,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 2.000 | 6,1600 | 12.320,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 500 | 6,1900 | 3.095,00 |
| 13-Jun-07 | 18-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,1400 | 6.140,00 |
| 13-Jun-07 | 18-Jun-07 | Compra | 200 | 6,1500 | 1.230,00 |
| 13-Jun-07 | 18-Jun-07 | Compra | 500 | 6,1600 | 3.080,00 |
| 15-Jun-07 | 20-Jun-07 | Venda | -4.905 | 6,2000 | -30.411,00 |
| 15-Jun-07 | 20-Jun-07 | Venda | -1.095 | 6,2200 | -6.810,90 |
| 15-Jun-07 | 20-Jun-07 | Venda | -2.500 | 6,2300 | -15.575,00 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -7.865 | 6,2500 | -49.156,25 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -135 | 6,2600 | -845,10 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -13.600 | 6,2800 | -85.408,00 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -2.514 | 6,2900 | -15.813,06 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -13.400 | 6,3000 | -84.420,00 |
| 19-Jun-07 | 22-Jun-07 | Venda | -4.000 | 6,2000 | -24.800,00 |
| 19-Jun-07 | 22-Jun-07 | Venda | -11.000 | 6,2100 | -68.310,00 |
| 26-Jun-07 | 29-Jun-07 | Compra | 100 | 6,0000 | 600,00 |
| 28-Jun-07 | 03-Jul-07 | Compra | 500 | 6,0300 | 3.015,00 |
| Quantidade em 30/06/007 | 50.600 |
Por outro lado, durante o período em apreciação, foram efectuadas as seguintes transacções de acções próprias pela Banif SGPS, SA:
| Data Bolsa | Data Liq. | Tipo | Quant. | Pr. unit | Valor bruto |
|---|---|---|---|---|---|
| Quantidade em 31/12/2006 | 0 | ||||
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 249.077 | 6,0500 | 1.506.915,85 |
| 14-Mai-07 | 17-Mai-07 | Compra | 27.000 | 6,0700 | 163.890,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 3.000 | 6,0600 | 18.180,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 44.923 | 6,0800 | 273.131,84 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,0900 | 60.900,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 26.999 | 6,0900 | 164.423,91 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 15.000 | 6,1000 | 91.500,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 55.000 | 6,1200 | 336.600,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 5.000 | 6,1500 | 30.750,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1600 | 6.160,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 15.987 | 6,1400 | 98.160,18 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 21.419 | 6,1600 | 131.941,04 |
|---|---|---|---|---|---|
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 21.894 | 6,1700 | 135.085,98 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,2400 | 62.400,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 20.000 | 6,2500 | 125.000,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 15.000 | 6,2600 | 93.900,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 24.934 | 6,3300 | 157.832,22 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 15.094 | 6,3400 | 95.695,96 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,3600 | 6.360,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 9.000 | 6,3900 | 57.510,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 4.953 | 6,4500 | 31.946,85 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 785 | 6,4900 | 5.094,65 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 49.215 | 6,5000 | 319.897,50 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 9.380 | 6,5400 | 61.345,20 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 620 | 6,5500 | 4.061,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 4.117 | 6,5600 | 27.007,52 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 4.136 | 6,5800 | 27.214,88 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 20.000 | 6,5900 | 131.800,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 2.500 | 6,6400 | 16.600,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 4.006 | 6,6500 | 26.639,90 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,6600 | 66.600,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 8.000 | 6,6700 | 53.360,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 6.000 | 6,6800 | 40.080,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,6900 | 13.380,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 46.366 | 6,7000 | 310.652,20 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,7200 | 67.200,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 27.128 | 6,7400 | 182.842,72 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 2.200 | 6,6000 | 14.520,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,6100 | 13.220,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 32.121 | 6,6200 | 212.641,02 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 3.000 | 6,6300 | 19.890,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 60.000 | 6,6500 | 399.000,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -46.000 | 6,5000 | -299.000,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -5.250 | 6,5100 | -34.177,50 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -37.546 | 6,5200 | -244.799,92 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -8.204 | 6,5300 | -53.572,12 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5500 | -13.100,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,5700 | -6.570,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -49.224 | 6,5000 | -319.956,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,5200 | -32.600,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,5300 | -32.650,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -22.390 | 6,5500 | -146.654,50 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -610 | 6,5600 | -4.001,60 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -17.076 | 6,5700 | -112.189,32 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -3.000 | 6,5800 | -19.740,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,6000 | -33.000,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -2.700 | 6,6100 | -17.847,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,6200 | -33.100,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -19.804 | 6,5000 | -128.726,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -3.700 | 6,5100 | -24.087,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -4.520 | 6,5200 | -29.470,40 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -2.178 | 6,5300 | -14.222,34 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -11.790 | 6,5500 | -77.224,50 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,5600 | -65.600,00 |
| Quantidade em 30/06/2007 | 0 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -34.000 | 6,1900 | -210.460,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -6.582 | 6,1600 | -40.545,12 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -31.800 | 6,1500 | -195.570,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -8.341 | 6,1400 | -51.213,74 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -2.351 | 6,3200 | -14.858,32 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -1.823 | 6,3100 | -11.503,13 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -3.826 | 6,3000 | -24.103,80 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -1.295 | 6,2700 | -8.119,65 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -12.000 | 6,2600 | -75.120,00 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -9.182 | 6,2500 | -57.387,50 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -8.000 | 6,2400 | -49.920,00 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -818 | 6,2300 | -5.096,14 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -11.509 | 6,2200 | -71.585,98 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -23.546 | 6,2100 | -146.220,66 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -2.150 | 6,2000 | -13.330,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -6.000 | 6,1100 | -36.660,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -40.000 | 6,1000 | -244.000,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -7.537 | 6,3100 | -47.558,47 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -7.548 | 6,3000 | -47.552,40 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -4.915 | 6,1400 | -30.178,10 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -10.687 | 6,4000 | -68.396,80 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -2.624 | 6,3900 | -16.767,36 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,3800 | -6.380,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,3700 | -6.370,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -700 | 6,3600 | -4.452,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -92.531 | 6,3500 | -587.571,85 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -204 | 6,5300 | -1.332,12 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,5200 | -6.520,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.300 | 6,5000 | -8.450,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.289 | 6,3600 | -8.198,04 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -4.500 | 6,3500 | -28.575,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -10.824 | 6,3400 | -68.624,16 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -7.813 | 6,5300 | -51.018,89 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -8.849 | 6,5200 | -57.695,48 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -8.860 | 6,5100 | -57.678,60 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -23.858 | 6,5000 | -155.077,00 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -2.600 | 6,4900 | -16.874,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -25.757 | 6,5100 | -167.678,07 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -7.000 | 6,4900 | -45.430,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -27.000 | 6,4800 | -174.960,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -11.992 | 6,4600 | -77.468,32 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -33.251 | 6,4500 | -214.468,95 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Venda | -15.000 | 6,3500 | -95.250,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -5.000 | 6,5500 | -32.750,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -2.934 | 6,5300 | -19.159,02 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -3.265 | 6,5200 | -21.287,80 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -1.394 | 6,5100 | -9.074,94 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -8.733 | 6,5000 | -56.764,50 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -78.674 | 6,4900 | -510.594,26 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,5700 | -65.700,00 |
O total de acções próprias referente a 30/06/2007 era, assim, de 50.600 unidades.
Nos termos do artº 9 nº1 e) do Regulamento nº4/2004 da CMVM, informa-se sobre os accionistas titulares de participações qualificadas, com referência ao final do 1º semestre de 2007, de acordo com o artigo 20º do CVM, em conformidade com os elementos existentes na sociedade:
Atendendo à existência, com referência a 30/06/2007, de 50.600 acções próprias, sem direito a voto, os direitos de voto das participações accionistas a seguir mencionadas sofrem um acréscimo percentual correspondente - na realidade sem expressão - decorrente de, 249.949.400 acções, corresponderem a 100% dos direitos de voto.
| Participante | Nº de Acções | % Capital Social | % Direitos de voto |
|---|---|---|---|
| (total imputável) | (total imputável) | ||
| Horácio da Silva Roque | 155.833.335 | 62,33 | 62,35 |
| Instituto de Seguros de | 7.421.746 | 2,97 | 2,97 |
| Portugal -FGA | |||
| Ameriprise Financial, Inc. | 5.788.239 | 2,32 | 2,32 |
| Jorge Sá | 5.990.000 | 2,40 | 2,40 |
| Fidelity International | 5.035.399 | 2,01 | 2,01 |
| Limited | |||
| INVESTIFE – | 5.001.500 | 2,00 | 2,00 |
| Investimentos Imobiliários | |||
| e Financeiros, SA |
Já posteriormente ao final do semestre em apreciação, em 21/08/2007, a Threadneedle Asset Management Holdings Limited, cuja empresa - mãe é a Ameriprise Financial, Inc., comunicou ter reduzido a sua participação global para 3.636.834 acções, representativas de 1,455% do capital social, tendo assim deixado de deter uma participação qualificada.
Em conformidade com o disposto no artº 9º nº1 b) do Regulamento nº4/2004 da CMVM, informa-se sobre o número de valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA e sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, detidos, adquiridos, onerados ou transmitidos por titulares dos órgãos sociais durante o período a que se refere o presente relatório.
Detinha, em 30/06/07, 515 acções da Banif SGPS, SA, não tendo efectuado transacções durante o primeiro semestre de 2007.
Detinha directamente, em 30/06/2007, 779.100 acções da Banif SGPS, SA, quantidade já detida em 31/12/2006. Detinha, ainda, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA,1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Detinha, em 30/06/2007, 479.220 acções da Banif SGPS, SA, não tendo efectuado transacções durante o semestre em apreciação. Detinha, ainda, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA,1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Detinha, em 30/06/2007, 100 acções da Sociedade, não tendo efectuado transacções durante o semestre em apreciação. Detinha, ainda, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA,1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Detinha, em 30/06/2007, 41.705 acções da Banif SGPS, SA, não tendo efectuado transacções durante o semestre em apreciação.
Detinha, em 30/06/2007, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA,1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA ,1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA e 1 acção da Econofinance, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Detinha, em 30/06/2007, 18.765 acções da Banif SGPS, SA, não tendo efectuado transacções durante o semestre em apreciação.
Detinha, em 30/06/2007, um total de 568.845 acções da Banif, SGPS, SA, não tendo durante o período em apreciação efectuado qualquer transacção de acções da sociedade. Detinha, ainda € 50.000,00 de Obrigações Banif SGPS 2003/2008,
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