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Interim / Quarterly Report Aug 11, 2008

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Interim / Quarterly Report

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Relatório & Contas

1º Semestre 2008

INAPA – INVESTIMENTOS, PARTICPAÇÕES E GESTÃO, SA ( sociedade aberta )

Sede: Rua do Salitre, n.º 142, freguesia de São Mamede, Lisboa Capital social: € 150 000 000,00 NIPC e matricula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa n.ºs 500 137 994

ÍNDICE

  • I RELATÓRIO DE GESTÃO
  • II DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS
  • III DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
  • IV RELATÓRIO DO AUDITOR

I - Relatório de Gestão

Evolução do Negócio

O primeiro semestre caracterizou-se por uma conjuntura macroeconómica difícil, marcada pelo abrandamento das economias europeias a par da falta de liquidez dos mercados financeiros e, consequente, subida das taxas de juros.

O desempenho positivo da Inapa reflecte-se no

  • Resultado antes de impostos € 1,7 milhões, uma melhoria de € 6 M face a 2007
  • EBITDA recorrente de € 21,3 milhões, crescimento de 12,5%

Com efeito, e não obstante o contexto macroeconómico referido, a Inapa, excluindo a operação italiana descontinuada em Julho de 2007, evidencia um ligeiro crescimento do seu volume de negócios para os € 531 milhões.

Para esta melhoria contribuíram o aumento de 2% do preço médio por tonelada e a melhoria do rácio stock/indent em 1 p.p. a par do aumento do peso dos negócios de maior potencial de crescimento e contribuição.

A opção estratégica de diversificação de negócios para produtos de maior valor acrescentado, definida no plano estratégico Inapa 2010, reflecte já resultados com as "vendas de outros produtos" a registar um crescimento de 87%, atingindo os € 23, 2 milhões e 4,4% das vendas totais do Grupo.

A Margem Bruta, excluindo a operação italiana, manteve-se estável nos 17,6% atingindo os 93,7 milhões de euros.

Reflexo da subida acentuada do custo dos combustíveis, os custos de distribuição aumentaram 4,8%.

Este efeito foi, contudo, compensado pela redução dos "outros custos operacionais" em 11,6% o que permitiu uma redução em 7,3% dos custos operacionais totais.,

Para este desempenho positivo, apesar da conjuntura de fortes tensões inflacionistas, contribuíram a redução dos custos com pessoal (5,1%) e dos custos com serviços de terceiros (18,4%).

A evolução antes referida reflecte a melhoria do desempenho operacional conforme definido no plano estratégico Inapa 2010.

O EBITDA recorrente aumentou 12,5% face a igual período de 2007 tendo-se situado nos € 21,3 milhões.

A margem do EBITDA evidencia também um crescimento de 0,5 p.p. atingindo os 4% das vendas.

Este desempenho do EBITDA recorrente, resultado dos ganhos de eficiência anteriormente referidos, encontra-se em linha com os objectivos traçados no plano Inapa 2010.

Os custos não recorrentes, relativos às reestruturações ainda em curso, diminuíram 89% fixando-se em 0,3 milhões de euros.

Pese embora o aumento significativo das taxas de juro, que no caso da Euribor a 3 meses aumentou de 3,75% para 4,96% entre Janeiro de 2007 e Junho de 2008, (um aumento de 32%), a função financeira reduziu-se 8,6% situando-se nos 15,9 milhões de euros.

Para essa evolução foi determinante a redução dos capitais circulantes em cerca de 2%. O programa de gestão de stocks e optimização de mix de produtos, permitiu a redução de 10 dias nos stocks de papel.

De forma a garantir melhores condições financeiras nas compras do Grupo, parte da liquidez gerada foi afecta à antecipação dos pagamentos a fornecedores com a consecução dos descontos respectivos.

A dívida líquida, manteve-se nos 334 milhões de euros, reflectindo, não só a antecipação no pagamento a fornecedores, mas também os investimentos realizados nas aquisições da Logistipack SAS, líder em França na venda de material de embalagem por catálogo, e da Complott GmbH sociedade alemã de distribuição de material de comunicação visual, parcialmente compensados pelo cash-flow operacional gerado (5,3 milhões de euros), e pela redução dos capitais circulantes.

O positivo desempenho operacional e financeiro antes referido reflecte-se no resultado antes de impostos 1,7 milhões de euros, contra a perda de 4,4 milhões de euros registada no primeiro semestre de 2007.

O resultado líquido após interesses minoritários, situou-se em 1 milhão de euros vs - 6,6 milhões de euros no primeiro semestre de 2007.

Desempenho em Bolsa

No que se refere ao desempenho do título em bolsa, os primeiros 6 meses de 2008 representaram para a generalidade dos mercados, e para o mercado português em particular o pior semestre dos últimos 15 anos, apresentando o índice PSI20 uma desvalorização face ao final do ano de 2007 de 30,2%.

Também em termos de transacções se verificou uma redução substancial, os volumes transaccionados caíram no mercado português 27,6% e os valores negociados 37,1%.

Por oposição ao mercado os volumes e os valores transaccionados do título Inapa aumentaram, respectivamente, 6,7 vezes e 165%, tendo-se transaccionado mais de 138 milhões de acções, isto é, 92% do capital.

A cotação da Inapa, embora seguindo a tendência, desvalorizou-se ligeiramente menos que o mercado ( 28,2 %)

Perspectivas futuras

Não obstante as dificuldades e incerteza do enquadramento económico europeu, designadamente a pressão exercida ao nível das taxas de juro e do custo de transporte pelo efeito do preço elevado dos combustíveis , a Inapa perspectiva para o segundo semestre a manutenção da tendência da recuperação do seu desempenho económico assente na melhoria operacional, na eficiência comercial e na gestão rigorosa e optimizada dos recursos aplicados.

1º Semestre 2008 1º Semestre 2007 Var %
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Demonstração de Resultados na Óptica de Gestão

Declaração de conformidade

Para cumprimento do disposto no nº 1, alínea c) do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários os membros do Conselho de Administração de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão,SA declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida nas demonstrações financeiras condensadas referentes ao semestre findo em 30 de Junho de 2008, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios sociais, do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

Lisboa, 29 de Julho de 2008

Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Presidente do Conselho de Administração

Jorge Armindo de Carvalho Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração

José Manuel Felix Morgado

Administrador e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Emídio Jesus Maria

Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria

Arndt Jost Michael Klippgen

Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Pedro Maria Cabral Norton de Matos

Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

Abílio Ramos Marques

Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

II – Demonstrações Financeiras Individuais

INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, SA

BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2008

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INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, SA

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS EM 30 DE JUNHO DE 2008

CUSTOS E PERDAS 30 Junho 2008 31 de Dezembro 2007 30 Junho 2007
Fornecimentos e serviços externos 404.450 957.950 426.070
Custos com o pessoal:
Remunerações 831.659 1.918.616 894.515
Encargos sociais:
Pensões 0 100.250 123.862
Outros 339.621 1.028.985 311.838
Amortizações e ajustamentos do exercício
Impostos 555.450 29.787 326.864
274.624 491.927 232.397
Outros custos e perdas operacionais 93.129 565.407 65.654
(A) 2.498.932 5.092.922 2.381.201
Juros e custos similares:
Perdas em empresas do grupo e associadas
Outros 1.370.000 15.542.806 5.433.717
6.838.889 13.899.689 6.720.926
(C) 10.707.822 34.535.417 14.535.844
Custos e perdas extraordinários 60.263 561.578 327.212
(E) 10.768.085 35.096.995 14.863.056
Imposto sobre o rendimento do exercício -295.478 -2.584.138 -124.000
(G) 10.472.607 32.512.857 14.739.056
Resultado líquido do exercício 473.161 -10.362.106 -6.600.023
10.945.768 22.150.751 8.139.033
PROVEITOS E GANHOS
Prestações de serviços 2.010.963 4.281.209 2.053.273
Proveitos suplementares 4.480.237 8.203.955 4.836.848
(B) 6.491.200 12.485.164 6.890.121
Ganhos em empresas do grupo e associadas 2.179.345 4.066.685 0
Rendim. títul. negociáv. e de outros títulos de participação:
Outros 283.619 508.219 239.656
Outros juros e proveitos similares:
Outros 1.360.257 2.338.154 1.008.765
(D) 10.314.421 19.398.222 8.138.542
Proveitos e ganhos extraordinários
631.347 2.752.529 491
(F) 10.945.768 22.150.751 8.139.033
RESUMO
Resultados operacionais: (B) - (A) = 3.992.268 7.392.242 4.508.921
Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) = -4.385.668 -22.529.437 -10.906.222
Resultados correntes: (D) - (C) = -393.400 -15.137.195 -6.397.302
Resultados antes de impostos: (F) - (E) = 177.683 -12.946.244 -6.724.023
Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = 473.161 -10.362.106 -6.600.023

INAPA - INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, SA

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO SEMESTRE FINDO

EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em euros) -método directo

30.06.2008 30.06.2007
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 2.456.012 493.052
Pagamentos a fornecedores -326.105 -1.601.468
Pagamentos ao pessoal -1.535.675 -982.938
Fluxos gerados pelas operações 594.232 -2.091.354
Pagamento do imposto sobre o rendimento -185.479 -560.838
Recebimento do imposto sobre o rendimento 29.709 0
Outros recebimentos relativos à actividade operacional 13.055.023 10.383.400
Outros pagamentos relativos à actividade operacional -27.225.978 -1.166.207
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -13.732.492 6.565.001
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 0 0
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 0 0
Fluxos de caixa das actividades operacionais -13.732.492 6.565.001
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros / reembolso de empréstimos concedidos 2.050.000 5.557.953
Imobilizações corpóreas 108.000 0
Juros e proveitos similares 849.673 237.739
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros 0 0
3.007.673 5.795.692
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros -98.286.208 -1.518.259
Imobilizações corpóreas 0 -10.915
Imobilizações incorpóreas 0 0
Empréstimos concedidos -14.965.538 0
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros 0 -645.064
-113.251.746 -2.174.238
Fluxos de caixa das actividades de investimento -110.244.073 3.621.453
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 57.000.000 54.000.000
Aplicações de tesouraria 0 227.390
57.000.000 54.227.390
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Juros e custos similares
-6.222.355
-7.539.159
-48.000.000
-6.904.562
Aplicações de tesouraria 0 -2.219
-13.761.514 -54.906.781
Fluxos de caixa das actividades de financiamento 43.238.486 -679.391
Variação de caixa e seus equivalentes -80.738.080 9.507.063
Efeito das diferenças de câmbio 130 0
-80.737.950 9.507.063
Caixa e seus equivalentes no início do período 64.559.819 -40.412.343
Caixa e seus equivalentes no fim do período -16.178.131 -30.905.280
-80.737.950 9.507.063

INAPA - INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, SA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Valores expressos em milhares de Euros, excepto quando especificamente referido)

INTRODUÇÃO

A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, SA (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras empresas, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais próprios ou alheios e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.

As demonstrações financeiras do semestre foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em conformidade com as disposições do Plano Oficial de Contabilidade (POC).

As notas às contas respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que os números não indicados neste Anexo não têm aplicação ou não são relevantes.

NOTA 1 - DERROGAÇÕES AO POC

As presentes demonstrações financeiras apresentam uma derrogação ao POC relacionada com a valorização subsequente do Goodwill, estando esta a ser efectuada de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro nº 3, conforme descrito na Nota 3 (i).

NOTA 2 – VALORES COMPARATIVOS

Os valores constantes das demonstrações financeiras do período findo em 30 de Junho de 2008 são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores do período homólogo de 2007.

NOTA 3 - PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresa. Os principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos adoptados na preparação das demonstrações financeiras são os seguintes:

(i) Investimentos financeiros e títulos negociáveis

Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias e associadas são valorizados pelo método da equivalência patrimonial. No exercício de 2006 foi adoptado pela 1ª vez o referido método conforme preconizado pela Directriz Contabilística nº 9.

Os investimentos financeiros registados pelo método da equivalência patrimonial são inicialmente registados pelo custo de aquisição, sendo acrescido ou reduzido pela diferença (Goodwill) entre este valor e a parte proporcional detida do capital próprio das subsidiárias e associadas, ajustado pelo efeito da atribuição do justo valor aos activos e passivos à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. O Goodwill encontra-se registado na rubrica de Partes de capital em empresas do grupo.

De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas pelo valor que corresponde à participação detida pela Inapa - IPG nos resultados líquidos das subsidiárias e associadas, pelo que o valor dos dividendos atribuídos por estas empresas é reduzido ao valor do investimento financeiro.

Conforme referido na Nota 1, a Empresa aplica o disposto na Norma Internacional de Relato Financeiro nº 3 na valorização do Goodwill, subsequente ao seu registo inicial, e de acordo com esta norma o Goodwill não é amortizado, mas é sujeito a testes anuais de imparidade. No caso de ser apurada uma perda por imparidade esta é registada em resultados desse exercício e não pode ser revertida.

Os títulos negociáveis são registados no activo pelo respectivo custo de aquisição. Quando a diferença entre o custo de aquisição dos títulos negociáveis e o respectivo valor de mercado é significativa e se considera ter carácter permanente é constituído um ajustamento por contrapartida de resultados do exercício. As mais-valias não realizadas, correspondentes à diferença entre o custo de aquisição e o seu valor de mercado, não são reconhecidas.

(ii) Imobilizações corpóreas

Os bens adquiridos até 1992 foram objecto de reavaliação, nos termos dos Decretos-Lei nºs 430/78, 219/82, 339-G/84, 118-B/86, 111/88, 49/91 e 264/92. As reservas geradas pelas reavaliações efectuadas nos termos legais, no montante global de 9.251,73 milhares de euros, foram integralmente incorporadas no capital social através de aumentos efectuados em 1986, 1990 e 1997. Os bens adquiridos a partir do exercício de 1992 estão valorizados ao custo histórico.

As amortizações do imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas na Portaria 737/81, de 29 de Agosto, para os bens adquiridos até Dezembro de 1988, e as taxas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, para os bens adquiridos a partir de Janeiro de 1989, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens e são como segue -

Edifícios e outras construções 2% - 5%
Equipamento básico 6,66% - 10%
Equipamento de transporte 20% - 50%
Equipamento administrativo 10% - 12,5%

O processo de amortização, por duodécimos, tem início no mês do exercício em que o respectivo bem entra em funcionamento.

(iii) Imobilizações incorpóreas

São principalmente constituídas pelos custos suportados com o processo de reestruturação do Grupo, com os encargos relacionados com o aumento de capital realizado em 2007 e com projectos diversos que têm vindo a ser desenvolvidos, sendo amortizáveis substancialmente em cinco anos, por duodécimos, com início no mês do ano em que são incorridos ou o projecto concluído. As despesas com o aumento de capital social são amortizadas pelo período de três anos.

(iv) Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa

São registados ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa em função dos riscos de cobrança identificados no final de cada período.

(v) Complementos de pensões de reforma

Em 30 de Junho de 2008 não se encontram em vigor planos para a atribuição de complementos de pensões de reforma.

(vi) Encargos com empréstimos obtidos

Os encargos incorridos com a realização de empréstimos de médio e longo prazo são registados na rubrica de custos diferidos e são reconhecidos em resultados, de forma sistemática, ao longo do período contratado do empréstimo.

(vii) Especialização dos exercícios

A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de Acréscimos e diferimentos.

(viii) Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento inclui impostos correntes e impostos diferidos. As situações de impostos diferidos são contabilizadas de acordo com o disposto na Directriz Contabilística nº 28 (ver Nota 6).

(ix) Demonstração dos fluxos de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica Caixa e seus equivalentes corresponde ao somatório dos saldos de Caixa, Depósitos à ordem e descobertos bancários (ver Nota 48 e)). Esta demonstração foi elaborada pelo método directo.

NOTA 6 - IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

IMPOSTOS CORRENTES

A partir do exercício de 2003, a Empresa e suas subsidiárias sedeadas em Portugal são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), através do regime especial de tributação de grupos de sociedades, constituído pelas empresas com uma participação igual ou superior a 90% e que cumprem as condições previstas no artigo 63º e seguintes do Código do IRC. A Inapa - IPG, como sociedade dominante, é responsável pelo cálculo do lucro tributável do Grupo, através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações de rendimentos de cada uma das sociedades dominadas, pertencentes ao Grupo.

O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pela Administração Fiscal dentro dos quatro anos subsequentes. Caso sejam apurados prejuízos ficais, estes podem ser utilizados nos 6 exercícios seguintes, ficando sujeitos a eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais na sequência de revisões que sejam efectuadas às declarações dos exercícios em que são utilizados.

A Empresa encontra-se sujeita a IRC à taxa normal de 25%, acrescida pela Derrama que corresponde a uma taxa de 1,5%, resultando uma taxa de imposto agregada de 26,5%. A Derrama é aplicada à matéria colectável antes de dedução de prejuízos fiscais.

IMPOSTOS DIFERIDOS

São reconhecidas contabilisticamente, se relevantes, as situações de diferimento de impostos. Os impostos diferidos reconhecidos, correspondem a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos por impostos diferidos são registados quando existam expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos em função da expectativa actual da sua recuperação futura. Os impostos diferidos são registados na demonstração dos resultados, excepto quando relacionados com valores que tenham sido

movimentados no capital próprio, facto que implica o seu reconhecimento igualmente no capital próprio.

O valor dos impostos diferidos relativos a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é o seguinte:

30 de Junho de 2008 31 de Dezembro de 2007
Imposto Imposto Resultado do
Base diferido Base diferido exercício
Imposto diferido activo: Dr/(Cr)
Prejuízos fiscais 11.548 2.887 10.352 2.588 (299)
Imposto diferido (299)
Imposto corrente 4
Imposto sobre o rendimento (295)

Em 30 de Junho de 2008, o prejuízo fiscal foi apurado da seguinte forma:

2008
Resultado antes de impostos 178
Anulação do método da equival. patrimonial -1.381
Outros 7
Prejuízo fiscal -1.196

NOTA 7 - VOLUME DE EMPREGO

Durante o exercício a Empresa teve ao seu serviço, em média, 24 empregados (2007: 24 empregados).

NOTA 8 - IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Ver Notas 3 (iii) e 10.

NOTA 10 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO

Activo bruto

Saldo
inicial
Aumentos Alienações Transferências
e abates
Saldo
final
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação 3.246 28 - - 3.273
Despesas de investigação e desenvolvimento 45 - - - 45
Propriedade industrial e outros direitos 48 0 - - 48
Imobilizações em curso - - - - 0
3.338 28 - - 3.366
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 0 - - - 0
Edifícios e outras construções 336 - (120) - 216
Equipamento básico 22 - - - 22
Equipamento de transporte 18 - - - 18
Equipamento administrativo 497 - - - 497
Outras imobilizações corpóreas 65 - - - 65
938 - (120) - 818
Investimentos financeiros
Partes de capital em empresas do grupo
(ver Nota 16) 217.712 1.061,3 - - 218.773,5
Títulos e outras aplicações financeiras 141 - - - 141
Outros empréstimos concedidos 7.628 - - - 7.628
Imobilizações em curso 0 - - - -
Adiantamentos por conta de investimentos
financeiros 25.961 - - - 25.961
251.443 1.061,3 - - 252.504

Amortizações e provisões

Saldo
inicial
Reforço Regularizações Saldo
final
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação - 545,4 - 545,4
Despesas de investigação e desenvolvimento 9,0 2,3 - 11,3
Propriedade industrial e outros direitos 32,0 0,9 - 32,9
41,0 548,6 - 589,6
Imobilizações corpóreas
Edifícios e outras construções - - - -
Equipamento básico 17,8 0,5 - 18,3
Equipamento de transporte 17,7 - - 17,7
Equipamento administrativo 479,5 5,8 - 485,3
Outras imobilizações corpóreas 5,9 0,6 - 6,5
520,9 6,9 - 527,8
Investimentos financeiros
Partes de capital em empresas do grupo - - - -
Títulos e outras aplicações financeiras 124,7 - - 124,7
Outros empréstimos concedidos - - - -
124,7 - - 124,7

A diminuição ocorrida nas rubricas que compõem Imobilizações corpóreas corresponde, fundamentalmente, à alienação de diversos lugares de estacionamento, tendo sido originada uma menos valia de 22 milhares de euros (ver Nota 46).

O movimento ocorrido na rubrica Partes de capital em empresas do grupo resulta essencialmente da (i) aplicação do método da equivalência patrimonial, a que correspondeu um acréscimo no montante de 1061,3 milhares de euros.

O saldo da rubrica de Outros empréstimos concedidos corresponde ao valor das Junior Notes subscritas no âmbito da operação de titularização de saldos a receber de clientes efectuada por diversas empresas do Grupo Inapa.

A rubrica de Adiantamentos por conta de investimentos financeiros, regista os valores dos adiantamentos efectuados à Gestinapa - SGPS, SA a utilizar para subscrição de futuros aumentos de capital a realizar nesta Empresa.

NOTA 12 - CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO DO IMOBILIZADO

Ver Nota 3 (ii).

* Informação relativa às demonstrações financeiras estatutárias

NOTA 16 - INFORMAÇÃO RELATIVA A EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

Em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007 a informação financeira relativa a empresas do Grupo e associadas era como segue:

30 de Junho de 2008 30 de Junho de 2007
Sede Activo* Capital
próprio*
Resultado
líquido*
% de
particip.
Resultado
apropriado
Valor de
balanço
% de
particip.
Valor de
balanço
Partes de capital em empresas do Grupo
a) Portuguesas
Inaveste - SGPS, SA - - - - - 0,0 - 100,0% 4.963,0
Gestinapa - SGPS, SA
Medialivros - Actividades
Lisboa 182.188,4 122.790,7 (828,2) 100,0% (624,7) 102.828 100,0% 102.828
Editoriais, SA Lisboa - - (214,7) 39,3% (77,0) 517 100,0% -
(701,7) 103.345 107.791
b) Estrangeiras
Inapa France, SA França 232.389,0 143.891,0 (342,0) 100,0% (156,0) 235.245 100,0% 235.245
Inapa Deutschland, GmbH Alemanha 150.998 68.598 (2.615) 47,0% 1.004,0 72.000 47,0% 72.000
Inapa Switzerland Suiça 24.134 17.775 1.073 32,5% 663,0 5.123 0,0% -
1.511,0 312.368 307.245
Ajuste pela aplicação método da
equivalência patrimonial (196.939) (210.223)
809,3 218.774 204.813

O resultado apropriado foi apurado após os ajustamentos de regularização no âmbito da aplicação do método da equivalência patrimonial.

NOTA 25 - SALDOS COM O PESSOAL

Os saldos a pagar ao Pessoal ascendem a 211,6 milhares de euros, sendo 153,6 milhares de euros relativos a férias, subsídios de férias e correspondentes encargos, que serão pagos em 2009 e 58 milhares de euros relativos a subsídio de Natal. Os saldos a receber ascendem a 3,3 milhares de euros.

NOTA 32 - RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS

A Empresa prestou várias garantias bancárias, através de diversas instituições financeiras, no valor total de 139.757 milhares de euros, a favor de (i) Inapa Distribuición Iberica, SA (9,7 milhões de euros) e, (ii) para efeitos de emissão de papel comercial (130 milhões de euros).

NOTA 36 - CAPITAL

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o capital era representado por 150.000.000 de acções ao portador de 1,00 euro cada, totalmente subscritas e realizadas.

Com excepção da Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA que detinha 49.084.738 acções que correspondiam a 30 de Junho de 2008 a 32,72% do capital e dos direitos de voto, da Cofihold, SGPS, SA que detinha 8.457.062 acções correspondentes a 5,64% do capital e dos direitos de voto e do Banco Comercial Português com 10.315.846 acções correspondentes a 6,88% do capital e dos direitos de voto, a que eram de imputar ainda, nos termos da lei, 553.566 acções do Banco Millennium BCP Investimento, SA representativas de 0,37% do capital e dos direitos de voto e 16.521.635 acções do Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial representativas de 11,01% do capital social e dos direitos de voto, não eram conhecidas, a 30 de Junho de 2008, outras pessoas, singulares ou colectivas, que possuíssem ou a quem fossem de imputar participações sociais atribuindo direitos de voto iguais ou superiores a 2%.

Em 30 de Junho de 2008, a Sociedade não detém acções próprias nem se verificaram neste semestre transacções de acções próprias.

NOTA 40 - MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO NAS RUBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO

Durante o período findo em 30 de Junho de 2008, os movimentos no capital próprio foram os seguintes:

Movimento do período
Saldo
inicial
Aumentos/
diminuições
Transferências
/distribuições
Saldo
final
Capital 150.000,0 - - 150.000,0
Prémios de emissão de acções 2.937,2 - - 2.937,2
Ajust. partes de capital em empresas do
grupo e associadas (253,0) 252,0 - (1,0)
Reservas legais 7.500,0 - - 7.500,0
Outras reservas 225,5 - - 225,5
Resultados transitados - (10.362,1) - (10.362,1)
Resultado líquido do exercício (10.362,1) 473,1 10.362,1 473,1
150.047,6 (9.637,0) 10.362,1 150.772,7

Na Assembleia Geral realizada a 9 de Abril de 2008, foi aprovada a transferência dos resultados negativos do exercício de 2007 no montante de 10.362.106,07 euros para resultados transitados;

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

NOTA 43 - REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Inapa - IPG no 1º semestre de 2008 e no 1º semestre de 2007 foram as seguintes:

30-Jun-08 30-Jun-07
Conselho de Administração 258,2 514,8
Conselho Fiscal (até Maio/2007) 0,0 30,5

NOTA 45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007 , analisam-se como segue:

Exercícios Exercícios
Custos e perdas 30.6.2008 30.6.2007 Proveitos e ganhos 30.6.2008 30.6.2007
Juros suportados 5.359,5 5.354,6 Juros obtidos 1.643,9 1.248,4
Perdas em associadas 1.370,0 5.433,7 Ganhos em associadas 2.179,3 -
Diferenças de câmbio desfavoráveis 127,5 -
Outros custos e perdas financeiros 1.351,9 1.366,3
8.208,9 12.154,6
Resultados financeiros (4.385,7) (10.906,2)
3.823,2 1.248,4 3.823,2 1.248,4

As rubricas de Ganhos e Perdas em associadas reflectem a aplicação nos resultados do método de equivalência patrimonial.

NOTA 46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007 , analisam-se como segue:

Exercícios Exercícios
Custos e perdas 30.6.2008 30.6.2007 Proveitos e ganhos 30.6.2008 30.6.2007
Donativos 3,5 5,5 Restituição de impostos 6,5 -
Perdas em imobilizações 22,0 - Ganhos em imobilizações (Nota 10) - -
Multas e penalidades 0,1 - Correcções relativas a exercícios anteriores 52,9 0,5
Correcções relativas a exercícios anteriores 34,6 225,7 Outros proveitos e ganhos extraordinários 571,9 -
Outros custos e perdas extraordinários 0,0 96,0
60,2 327,2
Resultados extraordinários 571,1 (326,7)
631,3 0,5 631,3 0,5

NOTA 48 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES PARA MELHOR COMPREENSÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E DOS RESULTADOS

a) Estados e outros entes públicos

Em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:

Saldos devedores Saldos credores
30.6.2008 30.6.2007 30.6.2008 30.6.2007
Imposto sobre o Valor Acrescentado
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
191,8 178,4 - -
Colectivas 635,6 1.930,8 225,8 13,0
Segurança Social
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
- - 64,8 76,3
Singulares - retenções na fonte - - 62,4 105,0
827,4 2.109,2 353,0 194,3

b) Saldos com empresas do Grupo e associadas

Em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, os saldos com empresas do Grupo era como segue:

30 de Junho de 2008
Activo curto prazo Activo MLP Passivo
Empresas Empréstimo Outros credores
Empresa Clientes do Grupo Outros deved. Accionistas obrigacionista MLP
Gestinapa - SGPS, SA - 28.287,4 - 3.680,9 - -
Inapa Portugal, SA 57,8 81,0 25,6 - - -
Medialivros, SA 3,4 178,5 - - - -
Inapa France, SA 299,2 12.024,1 - - 36.750,0 -
Inapa Espanha, SA 540,9 6,4 - - - -
Inapa Deutschland, GmbH 125,0 10,1 - 24.517,0 - -
Papier Union 313,7 0,1 - - - -
Tavistock 78,0 - - - - -
Inapa Italy 81,8 - - - - -
Inapa Suisse 317,7 - - - - -
Outras 73,5 36,5 - - - -
1.891,0 40.624,3 25,6 28.197,9 36.750,0 -
30 de Junho de 2007
Activo curto prazo Activo MLP Passivo
Empresas Empréstimo Outros credores
Empresa Clientes do Grupo Outros deved. Accionistas obrigacionista MLP
Inaveste - SGPS, SA - 278,7 - 8.050,0 - -
Gestinapa - SGPS, SA - 11.161,0 - 3.680,9 - 95.416,5
Inapa Portugal, SA 69,7 - - 0,0 - -
Medialivros, SA - 6,1 - - - -
Inapa France, SA 565,6 6.555,1 - - 77.294,6 -
Inapa Espanha, SA 382,8 117,5 - - - -
Inapa Deutschland, GmbH 1.382,7 6,3 - 34.000,0 - -
Papier Union 307,6 5,2 - - - -
Tavistock 77,1 - - - - -
Inapa Italy 81,8 - - - - -
Inapa Suisse 24,4 - - - - -
Outras 45,5 4,7 - - - -
2.937,2 18.134,6 - 45.730,9 77.294,6 95.416,5

Os saldos a pagar e a receber com a Gestinapa – SGPS, SA não vencem juros nem têm prazo fixado de reembolso. Os saldos a receber registados em Empresas do Grupo relativos à Inapa France, SA e à Inapa Deutschland, GmbH vencem juros a taxas correntes de mercado.

c) Empréstimos

Em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007 as rubricas de empréstimos analisam-se como segue:

30.6.2008 30.6.2007
Médio e longo prazo
Empréstimos por obrigações 36.750,0 77.294,6
Dívidas a instituições de crédito 23.777,1 -
60.527,1 77.294,6
Curto prazo
Empréstimos por obrigações - -
Dívidas a instituições de crédito 140.259,1 133.592,9
140.259,1 133.592,9
200.786,2 210.887,5

Os empréstimos por obrigações correspondem a uma emissão de obrigações efectuada pela Inapa – IPG com reembolso integral em Junho de 2013, vencendo juros a uma taxa Euribor a 12 meses, acrescida de um spread.

A rubrica de Dívidas a instituições de crédito de curto prazo incluem 124.000 milhares de euros, correspondentes à emissão de papel comercial, junto de seis instituições financeiras, reembolsáveis pelo seu valor nominal, durante o prazo de um ano, renovável num período de 5 anos. O restante saldo desta rubrica corresponde a descobertos bancários.

As dívidas a instituições de crédito vencem juros a taxas correntes de mercado.

d) Outros devedores e credores – médio e longo prazo

Os Outros devedores registados a médio e longo prazo correspondem a um crédito de 16,7 milhões de euros sobre Fimopriv H, SA decorrente da aquisição por esta sociedade de participações de que Inapa - IPG era titular. A Inapa - IPG admite, no futuro, vir a mobilizar este seu crédito para aquisição da participação de que Fimopriv H, SA é titular no capital de Papier Union, GmbH.

Os Outros credores registados a médio e longo prazo incluem) a dívida no valor de 2.610 relacionada com a aquisição da parte remanescente que ainda era não detida do capital da Inapa Suisse.

e) Demonstração dos fluxos de caixa

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as rubricas de caixa e seus equivalentes detalham-se como segue:

30.6.2008 31.12.2007
Caixa 4,5 81,9
Depósitos bancários 76,5 80.094,2
Descobertos bancários (16.259,1) (15.616,3)
(16.178,1) 64.559,8

Conforme referido na Nota 3 (ix), a rubrica de Caixa e seus equivalentes inclui os descobertos bancários e exclui o valor de 124.000 milhares de euros relativos à emissão de papel comercial.

f) Proveitos suplementares

Em 30 de Junho de 2008 a rubrica de Proveitos Suplementares corresponde fundamentalmente a proveitos obtidos pela Empresa com a intervenção em processos de negociação envolvendo o Grupo Inapa. Deste valor, cerca de 3.418,1 milhares de euros encontram-se registados em Acréscimos de proveitos.

NOTA 49 – INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

A Empresa dando seguimento ao disposto na Directriz Contabilística nº 27, deverá complementar a informação financeira existente por segmento de actividade. Esta informação foi preparada pela Empresa em termos consolidados, pelos segmentos de negócio associados à distribuição de papel e segmentos relativos às actividades de packaging , factoring e comunicação visual. Contudo, em virtude da especificidade do objecto desta em termos de contas individuais (ver Introdução), o Balanço e a Demonstração dos resultados anexos caracterizam-se pela apresentação desta como um único segmento de negócio, nomeadamente como prestadora de serviços às empresas do Grupo.

NOTA 50 - CONTINGÊNCIAS

Passivos contingentes

  1. Em 25 de Julho de 2005 a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) notificou a Empresa de contra ela haver instaurado um processo de contra-ordenação por alegada violação do artº 7º CdVM na divulgação dos relatórios e contas relativos aos exercícios de 2002 e 2003 e primeiro semestre de 2003. Este processo de contra-ordenação inclui a aplicação de uma coima de 300.000 euros. A Empresa recorreu para o tribunal Judicial da posição sustentada pela CMVM na matéria, aguardando-se julgamento, e entende que do referido processo de contra-ordenação não deverão resultar impactos financeiros, não tendo sido constituída qualquer provisão.

    1. Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:
  2. a anulação dos seguintes actos:
    • de constituição em Junho de 2006 de um penhor mercantil para contragarantia das cartas de conforto emitidas por Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA como garantia dos financiamentos mantidos por aquela sociedade junto ao Banco Espírito Santo e à Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
    • dos negócios efectuados em 1991 de concentração das actividades de distribuição de papel na SDP (actual Inapa Portugal) e de produção e comercialização de envelopes na Papelaria Fernandes;
    • da aquisição em 1994 da participação detida pela Papelaria Fernandes na SDP (actual Inapa Portugal);
    • da compensação de créditos levada a cabo, também em 1994, entre a Papelaria Fernandes e a Inaprest.
  3. a condenação da Inapa:

-

  • a manter as cartas de conforto emitidas em favor do Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • a indemnizar a Papelaria Fernandes em caso de eventual mobilização do penhor mercantil como contra-garantia das cartas de conforto.

A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:

  • as cartas de conforto emitidas pela Inapa IPG deixaram de ter objecto, tendo sido devolvidas pelos respectivos beneficiários;
  • esta sociedade comunicou, em consequência, à Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA a verificação da condição resolutiva do penhor mercantil por esta constituído em seu favor.

A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução/liquidação da Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo Inapa entende que do referido processo não deverão resultar encargos relevantes, não tendo sido constituída qualquer provisão.

NOTA 51 - EVENTOS SUBSEQUENTES

Após 30 de Junho de 2008 verificaram-se os seguintes eventos:

a) Em 16 de Julho de 2008, foi comunicado pela sociedade Albano R.N. Alves – Distribuição de Papel,SA que detinha do capital social da Inapa IPG,SA , 3.083.851 acções representativas de 2,06% , imputadas das seguinte forma:

- Albano R.N. Alves – Distribuição de Papel,SA 50 000
acções
- Jorge Augusto Martins Fazendeiro 3 033 851
acções
Mais comunicou que a estrutura accionista de Albano R.N. Alves – Distribuição de
Papel,SA era a seguinte:
- Amplivértice – Consultoria e Gestão, Unipessoal, Lda (sócio único Jorge Augusto
MartinsFazendeiro)54,4%
-Albano Retério Neves Alves SGPS,SA …………………………………………45,6%

b) Em 30 de Julho de 2008, uma das sociedades estrangeiras do Grupo, alienou para terceiros, o imóvel que lhe pertencia e que se encontrava registado por cerca de 1 milhão de euros.

  • : - : - : - : - : - : -

Informações referidas no art.º 447º do Código das Sociedades Comerciais

Acções detidas pelos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da sociedade em 30 de Junho de 2008

Conselho de Administração

Quantidade Direitos de
Voto
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha (*) 2 000 000 1,33%
José Manuel Félix Morgado 563 631 0,38%
Jorge Armindo Carvalho Teixeira 0 0%
Arndt Jost Michael Klippgen 0 0%
Pedro Maria Cabral Norton de Matos 0 0%
Abílio Ramos Marques 0 0%
Emídio de Jesus Maria 0 0%
Paulo Jorge dos Santos Fernandes (**) 8 457 062 5,64%

Nota(*) – Participação em nome próprio ( 1 000 000 de acções ) Participações imputáveis ao administrador por força do disposto na alínea d) do n.º 2 do art.º 447.º CSC:

  • Sagritávora Sociedade Agro-Pecuária da Quinta do Távora, SA ( 500 000 acções );
  • Sociedade Agrícola da Quinta dos Buxeiros, Lda ( 500 000 acções ).
  • Nota (**) Participação detida por Cofihold SGPS, SA imputável ao administrador por força do disposto na alínea d) do n.º 2 do art.º 447.º CSC

Revisor Oficial de Contas

Quantidade Direitos de
Voto
Price WaterhouseCoopers & Associados, SROS, Lda, 0 0
representada por:
Ricardo Filipe de Frias Pinheiro, ROC efectivo 0 0
José Manuel Henriques Bernardo, ROC Suplente 0 0

Aquisições, onerações ou cessações de titularidade de acções emitidas por Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA entre 1 de Janeiro de 2008 e 30 de Junho de 2008

Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha

Data Quantidade Preço Meio
21.02.2008 1 000 000 ( próprias ) € 1,00 Transacção fora de Bolsa
500 000 ( Sagritávora
21.02.2008 ) € 1,00 Transacção fora de Bolsa
21.02.2008 500 000 ( Buxeiros ) € 1,00 Transacção fora de Bolsa

José Manuel Félix Morgado

Data Quantidade Preço Meio
04.01.2008 112 910 € 0,90 Transacção em Bolsa

Informações referidas no art.º 448.º do Código das Sociedades Comerciais e 16.º CVM

Accionistas titulares de participações qualificadas a 30 de Junho de 2008

Quantidade Direitos de Voto
Parpública – Participações Públicas, SGPS, 49 084 738 32,72%
SA
Banco Comercial Português, SA:
- próprias 10 315 846 6,88%
- Millennium BCP Investimento 553 566 0,37%
- Fundo de Pensões BCP 16 521 635 11,01%
Total - 27 391 047 18,26%
Cofihold – SGPS, SA 8 457 062 5,64%

III – Demonstrações Financeiras Consolidadas

BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas
Notas
30 Junho 2008
30
30 Junho 2008
2008
31 Dezembro 2007
31 Dezembro 2007
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 107.083 109.995
Goodwill 135.807 131.127
Outros activos intangíveis 106.566 106.792
Partes de capital em empresas associadas 8 1.416 2.077
Investimentos financeiros disponíveis para venda 7 13.682 13.421
Outros activos não correntes 18.187 18.046
Activos por impostos diferidos 13 26.691 25.982
Total do activo não corrente 409.431 407.440
Activo corrente
Inventários 76.422 78.797
Clientes 12 230.122 222.487
Impostos a recuperar 7.217 11.498
Outros activos correntes 32.019 38.988
Caixa e equivalentes de caixa 10 6.251 91.449
Total do activo corrente 352.032 443.219
Activos de operações descontinuadas 2.218 4.990
Total do activo 763.681
763.681
855.649
855.649
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 11 150.000 150.000
Acções próprias - -
Prémios de emissão de acções 2.937 2.937
Reservas 40.567 40.220
Resultados transitados -46.450 -35.992
Resultado líquido do exercício 1.019 -10.362
148.073 146.803
Interesses minoritários 1.029 1.318
Total do capital próprio 149.101 148.121
PASSIVO
Passivo não corrente
Empréstimos 12 107.902 80.292
Financiamentos associados a activos financeiros 12 134.966 133.040
Passivos por impostos diferidos 13 21.818 21.080
Benefícios concedidos a empregados 2.989 2.833
Provisões 711 776
Outros passivos não correntes 16.267 16.736
Total do passivo não corrente 284.653 254.757
Passivo corrente
Empréstimos 12 215.566 326.525
Fornecedores 76.614 73.283
Impostos a pagar 12.878 13.388
Outros passivos correntes 24.038 35.973
Total do passivo corrente 329.097 449.169
Passivos de operações descontinuadas 830 3.602
Total do capital próprio e passivo 763.681
763.681
855.649

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS NO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas
Notas
30 Junho 2008
30 Junho 2008
2008
30 Junho 2007
30 Junho 2007
Toneladas 500.618 531.438
Vendas e Prestação de serviços 3 534.846 544.736
Outros rendimentos 5 16.048 16.305
Total de Rendimentos 550.894 561.041
Custo das vendas -447.240 -456.002
Alteração nos inventários - -
Custos com pessoal -38.636 -40.703
Outros custos 5 -44.273 -47.834
20.745 16.501
Depreciações e amortizações -3.387 -3.399
Imparidade de activos não correntes - -
Ganhos / (Perdas) em associadas -96 -14
Função financeira 6 -15.586 -17.457
Resultados antes de impostos e de operações descontinuadas 1.676 -4.369
Imposto sobre o rendimento 13 -555 -1.895
Resultado líquido do exercício antes de operações descontinuadas 1.121 -6.264
Resultado líquido do exercício das operações descontinuadas - -
Resultado líquido do exercício 1.121 -6.264
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 1.019 -6.600
Interesses minoritários 102 336
Resultado por acção de operações continuadas - euros
Básico 0,007 -0,243
Diluído 0,007 -0,243

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS NO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008 (Montantes expressos em milhares de Euros)

(Método da consolidação integral)

(Não auditado)
1ºTRIMESTRE
1ºTRIMESTRE
2ºTRIMESTRE2ºTRIMESTRE
2ºTRIMESTRE
30 DE JUNHO DE 2008 JUNHO DE 2008
Toneladas 261.243 239.375 500.618
Vendas e prestação de serviços 273.689 261.157 534.846
Outros rendimentos 8.769 7.279 16.048
Total de Rendimentos 282.458
282.458
268.436 268.436
268.436
550.894 550.894
Custo das vendas -230.100 -217.140 -447.240
Alteração nos inventários - - -
Custos com pessoal -19.306 -19.329 -38.636
Outros custos -21.736 -22.537 -44.273
EBITDA 11.316 9.430 20.745
Depreciações e amortizações -1.642 -1.745 -3.387
Imparidade de activos não correntes - - -
Ganhos / (Perdas) em associadas -38 -58 -96
Função financeira -7.897 -7.689 -15.586
Resultados antes de impostos e de operações descontinuadas 1.738 -62 1.676
Imposto sobre o rendimento -654 99 -555
Resultado líquido do exercício antes de operações descontinuadas 1.084 37 1.121
Resultado líquido do exercício das operações descontinuadas 0 0 0
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.084
1.084
37
37
1.121
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 984 35 1.019
Interesses minoritários resultados 100 2 102
Resultado por acção de operações continuadas - Euros
Básico 0,007 0,000 0,007
Diluído 0,007 0,000 0,007

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS DO SEMESTRE FINDO

EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas
Notas
30 DE JUNHO DE 2008
20082008
30 DE JUNHO DE 2007
30 DE JUNHO
2007
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 557.355 612.875
Pagamentos a fornecedores (469.872) (519.220)
Pagamentos ao pessoal (43.534) (40.118)
Fluxos gerados pelas operações 43.949 53.537
Pagamento do imposto sobre o rendimento (636) (5.990)
Recebimento do imposto sobre o rendimento 1.065 16
Outros recebimentos relativos à actividade operacional 46.057 46.200
Outros pagamentos relativos à actividade operacional (71.320) (40.756)
Fluxos de caixa das actividades operacionais 1 19.114 53.007
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 1.741 4.551
Imobilizações corpóreas 258 114
Juros e proveitos similares 3.741 1.312
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros 0 0
5.739 5.977
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
(5.379)
(1.937)
(788)
(706)
Imobilizações incorpóreas (497) (200)
Empréstimos concedidos 0 (342)
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros 0 (314)
(7.814) (2.351)
Fluxos de caixa das actividades de investimento 2 (2.075) 3.626
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 60.063 95.864
Aplicações de tesouraria 0 273
60.063 96.137
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
(130.289) (80.176)
Amortizações de contratos de locação financeira (1.054) (596)
Juros e custos similares (18.001) (16.136)
Dividendos 0 0
Aplicações de tesouraria 0 (1)
(149.344) (96.909)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento 3 (89.281) (772)
Variação de caixa e seus equivalentes
4 = 1 + 2 + 3
(72.241) 55.861
Efeito das diferenças de câmbio 2 (2)
(72.238) 55.859
Caixa e seus equivalentes no início do período (7.076) (167.817)
Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 (79.315) (111.958)
(72.238) 55.859

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Interesses
minoritários
Total Capital
Próprio
Capital Acções
próprias
Prémio de
emissão de
acções
Ajustamentos
conversão
cambial
Reservas e
Resultados
retidos
Total
SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2007 150.000 Atribuível aos detentores de capital próprio do Grupo
-15.756
14.964
308
-111.842
37.674
7.641
0
0
-248
-248
0
0
-133
15.756
-15.756
0
-27
0
-17
-200
-17
-12.027
134.790
0
15.756
-12.027 -12.027
-248
119.017 119.017
-265
-360
15.756
-6.600
-6.600
336
15.756
-12.027
-248
112.417
-6.865
-24
0
0
2.937
60
575
30.809
7.617
0
2.937
-262
-5.872
146.803
1.318
345
345
0
0
-102
0
0
0
-9
-9
0
-85
-289
-85
0
0
0
345
251
-391
0
0
-94
1.019
1.019
102
45.315
Investimentos disponíveis para venda 0
Diferenças de câmbio na transposição de unidades operacionais estrangeiras -248
Distribuição de dividendos -133
Variação de acções próprias 0
Outras correções no capital próprio das empresas participadas -27
Alterações no perímetro de consolidação -217
Alterações ao capital -122.763 0
-122.763
-122.763
-625
Resultado líquido do período -6.264
-122.763 -6.889
SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2007 27.237
27.237
38.426
SALDO EM 1 DE JANEIRO DE 2008 150.000 148.121
Diferenças de câmbio na transposição de unidades operacionais estrangeiras 345
Distribuição de dividendos -102
Variação de acções próprias 0
Outras correções no capital próprio das empresas participadas -9
Alterações no perímetro de consolidação -374
Alterações ao capital 0 0
0 -140
Resultado líquido do período 1.121
0 0 0 345 925 1.270 -289 981
SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2008 150.000
150.000
0
0
2.937 83 -4.947 148.073 148.073 1.029 149.102 149.102

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

ANEXO CONDENSADO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)

1. INTRODUÇÃO

A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.

Sede Social: Rua do Salitre 142, 1269-064 Lisboa, Portugal Capital Social: 150.000.000 euros N.I.P.C.: 500 137 994

As empresas portuguesas do Grupo dedicam-se à actividade de distribuição de papel em Portugal (Inapa Portugal – Distribuição de Papel, S.A.). O Grupo integra uma "subholding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afecta à Distribuição. No decurso do 2º semestre de 2007 a Sociedade procedeu à liquidação de uma subsidiária na área da diversificação (Inaveste – Sociedade de Gestão de Participações Sociais, S.A.) tendo os seus activos e passivos sido incorporados na casa-mãe. Adicionalmente, neste semestre de 2008 a Inapa Portugal – Distribuição de Papel, S.A. alienou a participação que detinha na sua subsidiária açoriana, Papéis Carreira Açores,Lda.

Na sequência do seu projecto de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, essencialmente na área da Distribuição de papel, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa France e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (ii) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha ( Andaluzia) e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel), (iii) Inapa Deutschland, GmbH sediada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sediadas nesse país, na Inapa Switzerland e (iv) em duas empresas localizadas no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, que detém a participação financeira na Tavistock Paper Sales, Ltd. empresa que se dedica essencialmente à distribuição de papel para fabrico de envelopes. A subsidiária Inapa Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente. Adicionalmente, no 2º trimestre de 2008 a Inapa VisualCom, GmbH adquiriu a totalidade do capital social da Complott, GmbH,

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa IPG em 29 de Julho de 2008.

2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo. Por outro lado, as demonstrações financeiras consolidadas intercalares do semestre findo em 30 de Junho de 2008 foram preparadas de acordo com o IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar e apresentam notas condensadas, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações consolidadas financeiras anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.

As demonstrações financeiras intercalares do semestre findo em 30 de Junho de 2008 foram preparadas de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adoptados pelo Grupo Inapa na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e que se encontram descritas no anexo incluído naquelas demonstrações financeiras. Assim, e conforme o IAS 34, não é apresentada nas presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares diversa informação constante nas demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, quer por não terem sofrido alteração quer por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares.

Durante o primeiro semestre de 2008 entrou em vigor a IFRIC 11 – Transacções intragrupo e de acções próprias em resultado da sua publicação pelo IASB e pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia. A sua entrada em vigor não teve impacto materialmente relevante nas presentes demonstrações financeiras do Grupo.

Foram publicadas pelo IASB e pelo IFRIC novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, cuja aplicação ainda não é obrigatória para os períodos que se iniciem em 1 de Janeiro de 2007 pelo facto de não terem sido aprovadas pela União Europeia e, para algumas delas, a sua data de aplicação ser para exercícios iniciados em 1 de Julho de 2008 ou em data posterior. Estas normas ou não são relevantes no contexto das presentes demonstrações financeiras ou o Grupo Inapa optou por não adoptá-las antecipadamente:

- IFRS 1 (alteração) - Adopção pela primeira vez das IFRS (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009)

- IFRS 2 (alteração) - Pagamentos baseados em acções (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009)

  • IFRS 3 (revisão) - Concentração de actividades (a aplicar a partir de 1 de Julho de 2009)

  • IFRS 8 - Segmentos Operacionais (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009)

  • IAS 1 (revisão) - Apresentação de demonstrações financeiras (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009)

  • IAS 23 (revisão) - Custos de financiamentos (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009)

  • IAS 27 (revisão) - Demonstrações financeiras separadas e consolidadas (a aplicar a partir de 1 de Julho de 2009)

  • IAS 32 (alteração) - Instrumentos financeiros: apresentação (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009)

  • IFRIC 12 - Contratos de concessão (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2008)

  • IFRIC 13 – Programas de retenção de clientes (a aplicar a partir de 1 de Julho de 2008)

  • IFRIC 14 – O limite dos activos afectos aos planos de benefício definido, requisitos de financiamento mínimo e sua interacção (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2008)

  • IFRIC 15 - Contratos para a construção de imóveis (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009)

  • IFRIC 16 - Cobertura de investimentos em operações estrangeiras (a aplicar a partir de 1 de Outubro de 2008)

Adicionalmente, no primeiro semestre de 2008 foram introduzidas melhorias a diversas normas, que resultam da eliminação de inconsistências identificadas e da harmonização da terminologia utilizada. Na sua maioria estas melhorias são para aplicação nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2009, contudo, ainda não se encontram aprovadas pela União Europeia.

3. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As vendas e prestações de serviços realizadas nos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007, distribuem-se da seguinte forma:

30 Junho 2008 30 Junho 2007
Mercado Interno
Vendas de Mercadorias 32.617 33.537
Prestações de serviços 799 787
33.416 34.324
Mercado Externo
Vendas de Mercadorias 498.371 508.155
Prestações de serviços 3.059 2.257
501.430 510.412
534.846 544.736

4. RELATO POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO

A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos de negócio identificados, que são a actividade de distribuição de papel, a actividade de "packaging", a actividade de "factoring" e a actividade de "visualcom". Estes últimos negócios encontram-se reunidos na rubrica Outros negócios. Em Outras actividades

estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.

Os resultados de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.

Em 30 de Junho de 2008 e de 2007, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:

30 Junho 2008 30 Junho 2007
Distribuição Outros
Negócios
Outras
Actividades
Eliminaç.
de
consolid.
Consoli-
-dado
Distribuição Outros
Negócios
Outras
Actividades
Eliminaç.
de
consolid.
Consoli
-dado
RÉDITOS
Vendas externas 514.882 16.107 - - 530.989 532.324 9.369 0 - 541.693
Vendas Inter-segmentais 68 828 - -896 - 4 - - -4 -
Outros réditos 2.456 609 792 - 3.857 1.721 603 719 - 3.043
Réditos totais 517.406 17.544 792 -896 534.846 534.049 9.972 719 -4 544.736
RESULTADOS
Resultados segmentais 14.905 1.329 1.558 -435 17.357 13.972 955 -606 -1.219 13.102
Resultados operacionais 17.357 13.102
Gastos de juros -9.867 -471 -7.412 363 -17.387 -12.982 0 -6.196 970 -18.208
Proveito de juros 2.985 7 2.281 -3.471 1.802 752 12 457 -470 751
Impostos s/lucros -190 -323 -3 - -555 -1.219 -291 0 - -1.895
Resultados de actividades ordinárias 1.217 -6.250
Ganhos/ (perdas) em associadas -96 -14
Resultado operações descontinuadas 0 -
Resultado consolidado líquido
Atribuível:
1.121 -6.264
Detentores capital 1.019 -6.600
Interesses minoritários 102 336

Em 30 de Junho de 2008 e de 2007, os valores das vendas do negócio da distribuição efectuados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade analisam-se como segue:

Vendas
30 Junho 2008 30 Junho 2007
Alemanha 267.513 279.992
França 128.452 124.591
Outros 118.917 127.741
514.882 532.324

5. OUTROS RENDIMENTOS E OUTROS CUSTOS

Os Outros rendimentos e os Outros custos dos semestres findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 podem ser analisados como segue:

30 Junho 2008 30 Junho 2007
Outros rendimentos
Proveitos suplementares 4.603 4.931
Descontos de pronto pagamento líquidos 5.347 5.172
Outros rendimentos 6.098 6.202
16.048 16.305
Outros custos
Gastos administrativos (Fornecimentos e serviços
externos) -40.285 -40.281
Impostos -1.430 -1.570
Provisões / imparidade contas a receber e
inventarios -1.633 -3.935
Outros custos correntes -925 -2.048
-44.273 -47.834

6. FUNÇÃO FINANCEIRA

O resultado da função financeira para os semestres findos em 30 de Junho de 2008 e de 2007 tem a seguinte composição:

30 Junho 2008 30 Junho 2007
Proveitos financeiros
Juros obtidos 1.084 473
Rendimento de participações de capital 0 142
Outros proveitos e ganhos financeiros 717 136
1.801 751
Custos financeiros
Juros suportados -10.887 -12.892
Diferenças de câmbio desfavoráveis -130 0
Outros custos e perdas financeiros -6.370 -5.316
-17.387 -18.208
Função financeira -15.586 -17.457

A rubrica de Outros proveitos e ganhos financeiros inclui, entre outros a mais-valia obtida com a alienação da Papéis Carreira Açores, Lda.

7. INVESTIMENTOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:

30 Junho 2008 31 Dezembro 2007
BANIF - Unidades de participação em fundos
de investimento
5.764 5.502
Global Vida - Unidades de participação diversas - -
Solução 200 200
Outros 7.718 7.719
13.682 13.421

O movimento ocorrido durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 e no exercício de 2007, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:

Saldo em 1 de Janeiro de 2007 19.285
Aquisições 3
Alienações -5.867
Variação de justo valor -
Saldo final em 31 de Dezembro de 2007 13.421
Aquisições -
Alienações -
Variação de justo valor 261
Saldo final em 30 de Junho de 2008 13.682

8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 30 de Junho de 2008, são conforme segue:

Designação Sede Social % de
Participaçã
o do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data
de
constituição
Data
de
incorporação
Gestinapa - SGPS, SA Rua do Salitre, 142
1269-064 Lisboa
100,00 SGPS Inapa – IPG, SA Maio 1992 Junho 1992
Inapa-Portugal, SA Vale Flores
S.
Pedro
de
Penaferrim
2710 Sintra
99,75 Distribuição
papel
Gestinapa
-
SGPS,SA
Junho 1919 1988
Inapa
Distribuición
Ibérica, SA
c/ Delco
Polígono
Industrial
Ciudad
del
Automóvil
28914Leganés,
Madrid
100,00 Distribuição
papel
Gestinapa
-
SGPS, SA
- Dezembro
1998
Inapa France, SA 91813
Corbeil
Essones
Cedex
França
100,00 Distribuição
papel
Inapa – IPG, SA - Maio 1998
Logistipack - Carton
Service, SA
14,
Impasse
aux
Moines
91410 Dourdan
France
100,00 Embalagem Inapa
France,
SA
- Janeiro 2008
Inapa Belgique Vaucampslan, 30
1654 Huizingen
Belgica
99,94 Distribuição
papel
Inapa
France,
SA
- Maio 1998
Inapa Luxemburg 211,
Rue
des
Romains. L. 8005
Bertrange
Luxemburgo
97,75 Distribuição
papel
Inapa Belgique - Maio 1998
Inapa
Deutschland,
GmbH
Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Gestinapa
SGPS, SA
- Abril 2000
Papier Union, GmbH Warburgstraβe, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Distribuição
papel
Inapa
Deutschland,
GmbH
- Abril 2000
PMF- Print Medien
Factoring , GmbH
Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Factoring Papier
Union,
GmbH
- Setembro
2005
Inapa
Packaging,
GmbH
Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Holding Papier
Union,
GmbH
2005 2006
HTL
Verpackung,
GmbH
Werner-von-Siemens
Strasse 4-6
21629
Neu
Wulmstorf
Alemanha
94,90 Embalagem Inapa
Packaging,
GmbH
- Janeiro 2006
Hennessen & Potthoff,
GmbH
Tempelsweg 22
47 918 Tonisvorst
Alemanha
94,90 Embalagem InapaPackaging,
GmbH
- Janeiro 2006
Inapa VisCom, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Papier
Union,
GmbH
- Janeiro 2008
Designação Sede Social % de
Participaçã
o do Grupo
Actividade Detentora
directa
Data
de
constituição
Data
de
incorporação
Complott
Papier
Union, GmbH
Industriestrasse 27
40822 Mettmann
Alemanha
100,00 Comunicação
Visual
Inapa VisCom,
GmbH
- Janeiro 2008
Inapa

Merchants,
Holding, Ltd
Torrington
House,
811 High Road
Finchley N12 8JW
Reino Unido
100,00 Holding Gestinapa

SGPS ,SA
- 1995
Tavistock Paper Sales,
Ltd
1st Floor- The Power
House
Wantage OX12 8PS
Reino Unido
100,00 Distribuição
papel
Inapa
Merchants
Holding, Ltd
- Fevereiro
1998
Inapa Suisse Althardstrasse 301
8105
Regensdorf
Suisse
100,00 Distribuição
papel
Inapa - IPG, SA
e Papier Union,
GmbH
- Maio 1998
Inapa Italia SpA Strada
Statale
Padana
Superiore
315/317
I–20090 Vimodrone
Milão, Itália
100,00 - Inapa
France,
SA
- 1998

Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, na rubrica Partes de capital em empresas associadas, as seguintes empresas:

Empresas Associadas Empresa detentora da participação % de
participação
Surpapel, SL Inapa España Distribuicíon Ibérica, SA 25,00
Medialivros - Actividades Editoriais, SA Inapa - IPG, SA 39,32
Mafipa Netherland B.V.
(Megapapier)
Inapa France, SA 100,00
Inapa Logistics Papier Union, GmbH 100,00
Inapa Vertriebsgesellschaft, GmbH Papier Union, GmbH 100,00

9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.

Sede
Empresa social Detentora directa % de participação
Mafipa Netherland BV PO Box 1097 Inapa France, SA 100%
(Megapapier) 3430 BB Nieuwegein
Holanda
Inapa Logistics Warburgstasse,28 Papier Union, GmbH 100%
20354 Hamburg
Alemanha
Inapa Vertriebsgesellschaft Warburgstasse,28 Papier Union, GmbH 100%
GmbH 20354 Hamburg
Alemanha

10. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A rubrica de Caixa e seus equivalentes pode ser analisada como segue:

30 Junho 2008 31 Dezembro 2007 30 Junho 2007
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 6,144 90,358 6,579
Numerário 107 1,091 334
6,251 91,449 6,913

Demonstração dos Fluxos de Caixa

A discriminação de caixa e seus equivalentes, para efeitos de Demonstração de fluxos de caixa, analisam-se como segue:

30 Junho 2008 31 Dezembro 2007 30 Junho 2007
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Númerário
6.144
107
90.358
1.091
6.579
334
Caixa e seus equivalentes no balanço 6.251 91.449 6.913
Descobertos bancários (85.566) (98.525) (118.871)
Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa (79.315) (7.076) (111.958)

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos.

11. CAPITAL

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o capital era representado por 150.000.000 de acções ao portador de 1,00 euro cada, totalmente subscritas e realizadas.

Com excepção da Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA que detinha 49.084.738 acções que correspondiam em 30 de Junho de 2008 a 32,72% do capital e dos direitos de voto, da Cofihold, SGPS, SA que detinha 8.457.062 acções

correspondentes a 5,64% do capital e dos direitos de voto e do Banco Comercial Português com 10.315.846 acções correspondentes a 6,88% do capital e dos direitos de voto, a que eram de imputar ainda, nos termos da lei, 553.566 acções do Banco Millennium BCP Investimento, SA representativas de 0,37% do capital e dos direitos de voto e 16.521.635 acções do Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial representativas de 11,01% do capital social e dos direitos de voto, não eram conhecidas, a 30 de Junho de 2008, outras pessoas, singulares ou colectivas, que possuíssem ou a quem fossem de imputar participações sociais atribuindo direitos de voto iguais ou superiores a 2%.

Em 30 de Junho de 2008, o Grupo não detém acções próprias nem se verificaram neste semestre transacções de acções próprias.

12. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho 2008 e 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos tinham a seguinte composição:

30 Junho 2008 31 Dezembro 2007
Dívida corrente
° Empréstimos bancários
° Descobertos bancários e financiamentos de curto prazo 85.566 98.525
° Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal,
com maturidade até um ano, renovável
130.000 103.000
° Outros empréstimos obtidos
° Titularização de dívida bancária efectuada por uma instituição de crédito - 125.000
Total da dívida corrente 215.566 326.525
Dívida não corrente
° Empréstimos bancários
° Financiamento de médio e longo prazo, a ser totalmente utilizado até
2018
107.902 80.292
° Outros empréstimos obtidos
Financiamentos associados a activos fianceiros - titularização de
créditos
134.966 133.040
Total da dívida não corrente 242.868 213.332
458.434 539.857
30 Junho 2008 31 Dezembro 2007
Dívida relativa a locações financeiras e outra
° Fornecedores de Imobilizado não correntes - locação financeira 13.939 14.484
° Fornecedores de Imobilizado correntes - locação financeira 1.098 1.089
15.037 15.573

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o montante líquido da divida financeira consolidada é o seguinte:

30 Junho 2008 31 Dezembro 2007
Empréstimos
Correntes 215.566 326.525
Não correntes 107.902 80.292
323.468 406.817
Financiamentos associados a titularização de créditos 134.966 133.040
Dívidas por locações financeiras 15.037 15.573
473.471 555.430
Caixa e seus equivalentes
Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados)
6.251
-
91.449
-
Investimentos financeiros disponiveis para venda (títulos cotados) - -
6.251 91.449
467.220 463.981

13. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O valor do Imposto sobre o rendimento evidenciado na Demonstração dos resultados consolidados, em 30 de Junho de 2008 no montante total de 555 milhares de euros, corresponde ao imposto corrente do semestre no montante de 526 milhares de euros e à variação no período dos impostos diferidos no montante de 29 milhares de euros.

O diferencial entre a taxa nominal (média de 30%) e a taxa efectiva do imposto sobre o rendimento (IRC) no Grupo, em 30 de Junho de 2008, é analisado como se segue:

30 de Junho 2008
Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros
Taxa nominal média sobre o lucro
1.676
30%
Valor do imposto sobre o rendimento -503
-555
52
Retenção na fonte do imposto sobre juros de obrigações
Diferenças permanentes França
Diferenças permanentes Bélgica
Outros
54
135
-177
40
52

Impostos diferidos

Os valores dos impostos diferidos relativos a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 podem ser analisados da seguinte forma:

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se registadas nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007.

No semestre findo em 30 de Junho de 2008 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:

Reservas de justo
01-01-2008 Variações no
perímetro
valor e outra
reservas
Resultado do
exercício
30-06-2008
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 368 - - -70 298
Prejuízos fiscais reportáveis 21.742 - - 931 22.673
Outros 3.872 - - -152 3.720
25.982 - - 709 26.691
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -9.155 - - -177 -9.332
Amortizações -8.394 - - -596 -8.990
Outros -3.531 - - 35 -3.496
-21.080 - - -738 -21.818
Impostos diferidos líquidos 4.902 - - -29 4.873
Reservas de justo
01-01-2007 Variações no
perímetro
valor e outra
reservas
Resultado do
exercício
31-12-2007
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 748 - - -380 368
Prejuízos fiscais reportáveis 15.670 - - 6.072 21.742
Outros 2.547 - - 1.325 3.872
18.965 - - 7.017 25.982
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -8.617 - - -538 -9.155
Amortizações -5.791 - - -2.603 -8.394
Outros -3.622 - - 91 -3.531
-18.030 - - -3.050 -21.080
Impostos diferidos líquidos 935 - - 3.967 4.902

14. PASSIVOS CONTINGENTES

  1. Em 28 de Março de 2006 a CMVM condenou esta sociedade numa coima de 300.000 euros por infracção ao art.º 7.º CVM na divulgação dos relatórios e contas relativos aos exercícios de 2002 e 2003 e primeiro semestre de 2003.

A sociedade impugnou judicialmente a decisão da CMVM na matéria correndo o processo actualmente os seus trâmites perante o Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa, aguardando-se marcação da audiência de discussão e julgamento. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.

  1. Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias

Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:

  • a anulação dos seguintes actos:
  • de constituição em Junho de 2006 de um penhor mercantil para contragarantia das cartas de conforto emitidas por Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA como garantia dos financiamentos mantidos por aquela sociedade junto ao Banco Espírito Santo e à Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • dos negócios efectuados em 1991 de concentração das actividades de distribuição de papel na SDP (actual Inapa Portugal) e de produção e comercialização de envelopes na Papelaria Fernandes;
  • da aquisição em 1994 da participação detida pela Papelaria Fernandes na SDP (actual Inapa Portugal);
  • da compensação de créditos levada a cabo, também em 1994, entre a Papelaria Fernandes e a Inaprest.
    • a condenação da Inapa:
  • a manter as cartas de conforto emitidas em favor do Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • a indemnizar a Papelaria Fernandes em caso de eventual mobilização do penhor mercantil como contra-garantia das cartas de conforto.

Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:

  • as carta de conforto emitidas pela Inapa IPG deixaram de ter objecto tendo sido devolvidas pelos respectivos beneficiários;
  • esta sociedade comunicou, em consequência, à Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA a verificação da condição resolutiva do penhor mercantil por esta constituído em seu favor.

A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.

15. EVENTOS SUBSEQUENTES

Após 30 de Junho de 2008 verificaram-se os seguintes eventos:

a) Em 16 de Julho de 2008, foi comunicado pela sociedade Albano R.N. Alves – Distribuição de Papel,SA que detinha 3.083.851 acções representativas de 2,06% do capital social da Inapa-IPG, SA , imputadas das seguinte forma: - Albano R.N.Alves – Distribuição de Papel,SA .............................50.000 acções - Jorge Augusto Martins Fazendeiro ...........................................3.033.851 acções

Mais comunicou que a estrutura accionista de Albano R.N. Alves – Distribuição de Papel,SA era a seguinte:

- Amplivértice – Consultoria e Gestão, Unipessoal, Lda (sócio único Jorge
Augusto Martins Fazendeiro) 54,4%
- Albano Retério Neves Alves, SGPS,SA ………………………………45,6%

b) Em 30 de Julho de 2008, uma das sociedades estrangeiras do Grupo alienou para terceiros, o imóvel que lhe pertencia, e que se encontrava registado por cerca de 1 milhão de euros.

  • : - : - : - : - : - : -

IV – Relatório do Auditor

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Palácio Sottomayor Rua Sousa Martins, 1 - 3º 1069-316 Lisboa Portugal Tel +351 213 599 000 Fax +351 213 599 999

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre Informação Semestral Consolidada

Introdução

1 Nos termos do Código dos Valores Mobiliários (CVM), apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de €763.681 milhares e um total de capital próprio de €149.101 milhares, o qual inclui interesses minoritários de €1.029 milhares e um resultado líquido de €1.019 milhares), na Demonstração dos resultados consolidados, na Demonstração das alterações dos capitais próprios consolidados e na Demonstração dos fluxos de caixa consolidados do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2 As quantias das demonstrações financeiras consolidadas, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.

Responsabilidades

3 É da responsabilidade do Conselho de Administração: (a) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (b) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar tal como adoptada na União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo CVM; (c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo CVM, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

Âmbito

5 O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida não contém distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu: (a) principalmente, em

Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA

indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; (v) se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita e (b) em testes substantivos às transacções não usuais de grande significado.

6 O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7 Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente parecer sobre a informação semestral.

Parecer

8 Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 contém distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar tal como adoptada na União Europeia e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfase

9 Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para que, conforme referido na Nota 14 do Anexo, em 2007 a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA uma acção relativa a factos ocorridos em anos anteriores. A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA considera que não tem qualquer responsabilidade para com a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA em resultado das operações referidas no processo interposto por esta, pelo que não procedeu à constituição de qualquer provisão nas demonstrações financeiras.

Lisboa, 8 de Agosto de 2008

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077 representada por:

________________________________ Ricardo Filipe de Frias Pinheiro, R.O.C.

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