Quarterly Report • Sep 1, 2008
Quarterly Report
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Manuel de Oliveira Marques - Presidente José Lourenço Abreu Teixeira – Vice-Presidente Manuel Fernando Monteiro da Silva – 1º Secretário Maria Olívia Almeida Madureira – 2º Secretário
Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai – Vogal Massimo Nordio - Vogal Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Vogal Salvador Acácio Martins Caetano – Vogal Ana Maria Martins Caetano – Vogal
Makato Sasagawa – Suplente
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente Kazuki Ogura - Vogal António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada por António Maia Pimpão - Vogal Fernando Sousa Matos Pires - Suplente
Jorge Manuel Araújo de Beja Neves em representação de Deloitte & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA.
Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro - Suplente
| (Euros) | |||
|---|---|---|---|
| JUN '08 | JUN '07 | JUN '06 | |
| VOLUME DE NEGOCIOS | 211.939.085 | 224.307.763 | 189.938.776 |
| CASH-FLOW BRUTO | 7.366.005 | 11.453.603 | 7.374.070 |
| RESULTADO LIQUIDO | 2.478.132 | 6.249.865 | 3.402.655 |
| ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS | 1.930.974 | 1.294.003 | 2.086.954 |
| CUSTOS COM O PESSOAL | 9.480.965 | 9.443.512 | 11.374.257 |
| INVESTIMENTO LIQUIDO | 6.544.052 | -15.731.063 | 3.636.360 |
| FUNDO DE MANEIO BRUTO | 36.122.549 | 38.606.114 | 8.485.485 |
| VAB | 23.119.536 | 27.755.851 | 24.536.852 |
| UNIDADES VENDIDAS | 12.508 | 12.531 | 10.924 |
| VOLUME DE EMPREGO | 707 | 688 | 815 |
Num período extremamente complexo pela diversidade das "faces" que a crise económica mundial apresenta, e situando-nos numa economia excessivamente exposta aos choques externos, rapidamente se conclui que este 1º semestre de 2008 não poderia deixar de evidenciar na Toyota Caetano Portugal, os efeitos dessas ondas de choque que têm varrido as áreas financeiras e energéticas de todo o mundo.
Operando num sector altamente exposto ás crises petrolífera e financeira, tudo temos tentado para minimizar os seus impactos, privilegiando essencialmente a redução da despesa, e acreditando sempre que a marca que representamos e nós próprios, estaremos bem apetrechados para suportar os desafios futuros, pois é nossa convicção que criamos as condições no passado para tal.
Vejamos então como decorreu este 1º semestre de 2008.
O 1º Semestre de 2008 caracterizou-se por uma produção de 3.169 unidades na Actividade Toyota, ou seja 2.2% acima do orçamento. Face ao período homólogo de 2007, este volume de produção representa um aumento de 26%.
O mercado exportação da DYNA absorveu 1.826 unidades, o que representa uma subida de 5% face ao orçamento e 47% face ao período homólogo de 2007.
A actividade OPTIMO ficou aquém das expectativas com uma produção de 67 unidades, uma quebra de 15% comparativamente a igual período do ano anterior e de 21% face ao orçamento do 1º Semestre de 2008, fruto principalmente da baixa procura do produto no mercado Nacional.
A actividade Transformações registou um aumento de 27% comparativamente ao 1º Semestre de 2007. Face ao orçamento de 2008, observou-se também um acréscimo de 23%.
| Produção | Jan-Jun 2008 |
2007 | 2006 | 2005 | 2004 |
|---|---|---|---|---|---|
| Unidades Físicas Toyota | 3.169 | 4.924 | 3.831 | 3.920 | 3.050 |
| Unidades Físicas Optimo | 67 | 160 | 132 | 148 | 134 |
| Nº Unidades Homogeneizadas | 5.008 | 8.872 | 7.669 | 8.742 | 7.582 |
| Total Colaboradores | 360 | 343 | 325 | 321 | 325 |
| 2008 | 2007 | Desvio | Desvio | |
|---|---|---|---|---|
| Evolução de Vendas | Jan-Jun | Jan-Jun | Absoluto | % |
| Óptimo Exportação | 29 | 28 | 1 | 3,6% |
| Óptimo Mercado Nacional | 23 | 34 | -11 | -32% |
| Total Óptimo | 52 | 62 | -10 | -16% |
| Total Dyna | 1.812 | 1.241 | 571 | 46% |
De destacar ainda as diversas campanhas realizadas na Divisão Fabril de Ovar com o envolvimento de todos os colaboradores nomeadamente, o Dia do Colaborador TCAP, Green Month Campaign e a Campanha Primeiro o Cliente. De realçar igualmente a acção de Sensibilização REACH para os Fornecedores com a participação da Toyota Motor Europe.
Ainda neste semestre foram entregues a 54 colaboradores certificados pela conclusão de RVCC (Reconhecimento Validação e Certificação de Competências).
Finalmente de referir os bons resultados alcançados no que respeita à Auditoria da Toyota à Dyna e a Auditoria da APCER aos Sistemas de Gestão da Qualidade e do Ambiente.
| 2007 | 2008 | Desvios | ||
|---|---|---|---|---|
| MERCADO | 2008 vs 2007 | |||
| Jan-Jun | Jan-Jun | Qtd | % | |
| Veículos Ligeiros Passageiros | 107.544 | 114.415 | 6.871 | 6,4% |
| Veículos Comerciais Ligeiros | 40.690 | 28.607 | -12.083 | -29,7% |
| Veículos Comerciais Pesados | 3.133 | 3.491 | 358 | 11,4% |
| Total | 151.367 | 146.513 | -4.854 | -3,2% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
O 1º semestre deste ano foi caracterizado por resultados díspares quando comparamos as vendas de Veículos Ligeiros de Passageiros e Veículos Comerciais. As Vendas de Veículos Ligeiros de Passageiros ascenderam as 114.415 unidades o que resulta num crescimento de 6,4%. No outro lado da balança as Vendas de Comerciais Ligeiros apresentaram um decréscimo de 29,7%, atingindo as 28.607 unidades. O resultado do mercado total resume-se a um decréscimo de 3,2% e menos 4.854 unidades vendidas versus o ano passado.
As razões apontadas para estas diferentes tendências são:
Efeito descida do P.V.P. no acto da compra a partir de Janeiro deste ano;
Campanhas de Incentivo ao Abate levadas a cabo por diversas marcas, complementadas por descontos adicionais, para quem adquira viaturas por esta via. De Janeiro a Junho deste ano o número de incentivos ao abate cresceu cerca de 145%, + 8.527 unidades (justificando largamente o crescimento dos VLP -> + 6.871 unidades).
Neste momento, estamos a estimar que o mercado automóvel em 2008 feche a quebrar cerca de 2% e atinja as 272 mil unidades. Estas estimativas têm vindo a sofrer recentemente revisões em baixa, em linha com as recentes publicações em baixa do crescimento económico para Portugal para 2008.
Fonte: Projecções do Banco de Portugal / Comissão Europeia
A economia nacional tem sido marcada por choques externos, que obviamente tem implicações nefastas para uma economia aberta como a nossa.
A turbulência dos mercados financeiros internacionais, associada a uma significativa reavaliação dos riscos dos investidores, tem implicado um aumento abrupto da volatilidade dos mercados obrigacionista e accionistas e um alargamento dos "spreads" nos mercados de divida privada (como é o exemplo do crédito à habitação, crédito para aquisição de automóveis) e o consequente aumento da taxa de Juro.
O preço do petróleo continua a evoluir para níveis historicamente elevados assumindose como o principal entrave para o crescimento económico a nível mundial. O preço do petróleo durante o mês de Junho andou a rondar os 150 dólares por barril pela primeira vez na história, resultantes da crescente procura por parte da Rússia, Índia e China.
A crise que se tem vivido nos últimos meses em Portugal, não é mais do que o reflexo de uma crise a nível Mundial e cujo sintomas também se tem sentido nas vendas de viaturas novas no mercado Europeu. No 1º Semestre deste ano a quebra das vendas no Mercado Europeu (EU19) atingiu 1,7%, com uma tendência clara para se agravar até ao final do ano.
| Jan-Jun '07 | Jan-Jun '08 | var. % | |
|---|---|---|---|
| EU19 | 9.781.902 | 9.613.572 | -1,7% |
| Portugal | 151.367 | 146.513 | -3,2% |
Fonte:ACEA
| 2007 | 2008 | Desvios | ||
|---|---|---|---|---|
| TOYOTA | Jan-Jun | 2008 vs 2007 | ||
| Jan-Jun | Qtd | % | ||
| Veículos Ligeiros Passageiros | 6.243 | 6.046 | -197 | -3,2% |
| Veículos Comerciais Ligeiros | 3.527 | 2.533 | -994 | -28,2% |
| Veículos Comerciais Pesados | 168 | 127 | -41 | -24,4% |
| Total | 9.938 | 8.706 | -1.232 | -12,4% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
Após três anos consecutivo de crescimentos, neste 1º semestre de 2008 as vendas Toyota quebraram cerca de 12,4% face a período homólogo, enquanto o mercado quebrou somente 3,2%.
Em termos acumulados a Junho a Toyota apresenta uma quota de mercado de 5,9%, menos 0,7 p.p. face a período homólogo de 2007.
Essa tendência de quebra mais acentuada que a do mercado, é justificada em grande medida pela venda de Veículos de Passageiros Ligeiros Toyota, que apresenta um decréscimo de 3,2% face a período homólogo, e que não tem acompanhado o crescimento que se tem verificado no mercado (+6,4%).
As fortes campanhas promocionais desenvolvidas pelas diversas marcas (muitas delas comunicando incentivos acrescidos aos incentivos ao abate), o lançamento de novos modelos no mercado e o escoamento de alguns dos modelos da gama Toyota, são as razões apontadas para este resultado menos positivo na venda de Veículos Ligeiros de Passageiros Toyota.
Contudo, modelos como o "ecológico" Prius ou o Corolla Sedan têm vindo a apresentar resultados excelentes, com crescimentos de cerca de 70% e 78% respectivamente.
Por outro lado as vendas de Veículos Comercias Ligeiros, que apesar da quebra de 28,2 %, apresenta a mesma tendência que se tem verificado no mercado.
Feita a análise comparativa com o mercado, a venda de Veículos Comerciais Ligeiros encontra-se em relativo bom plano. No segmento dos Derivados de Passageiros, o Yaris Bizz mantêm a sua quota no seu Subsegmento enquanto o Auris Bizz é neste momento o 2º modelo mais vendido do Subsegmento C, apenas ultrapassado pelo Opel Astra. Nos Segmentos das Pick-up e dos Chassi cab, a Hilux e a Dyna respectivamente, mantém a liderança, sendo que a Hilux tem vindo mesmo a aumentar o fosso da sua liderança face às suas congéneres Japonesas.
O 1º semestre de 2008 ficou caracterizado por uma quebra de aprox. 30% nas vendas resultante do decréscimo acentuado nas vendas do IS que não foi inteiramente compensado pela subida nas vendas das restantes gamas. A destacar pela positiva, há que realçar o bom desempenho dos modelos híbridos (em especial o RX400h e o LS600h) nos quais se conseguiu aumentar as vendas em 65,5%. Para o 2º semestre prevemos alguma recuperação das vendas, fruto das alterações previstas no modelo IS. Prevemos então fechar o presente ano com vendas na casa das 400 unidades.
| Desvios | ||||
|---|---|---|---|---|
| Modelos | 2008 | 2007 | 2008 vs 2007 | |
| Jan-Jun | Jan-Jun | Qtd | % | |
| IS | 116 | 205 | -89 | -43,4 |
| GS | 21 | 18 | 3 | 16,7 |
| RX | 18 | 11 | 7 | 63,6 |
| LS | 9 | 0 | 9 | |
| TOTAL | 164 | 234 | -70 | -29,9 |
| Mercado Nacional | Vendas Toyota | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2008 Variação Jun'07 Jun'08 |
Variação | ||||||
| Jan-Jun | Jan-Jun | % | Qt. | % | Qt. | % | % | |
| Empilhadores Contrabalançados | 733 | 773 | 5,5 | 180 | 24,6 | 176 | 22,8 | -2,2 |
| Equipamento de Armazém | 764 | 791 | 3,5 | 93 | 12,2 | 124 | 15,7 | 33,3 |
| Total | 1.497 | 1.564 | 4,5 | 273 | 18,2 | 300 | 19,2 | 9,9 |
Fonte: ACAP
No final do 1º semestre do corrente ano, as vendas de máquinas de movimentação de cargas (empilhadores contrabalançados e equipamento de armazém), apresentam em termos de mercado total um moderado crescimento de 4,5% em comparação com igual período de 2007. Neste mesmo período, as vendas de Equipamento Industrial Toyota cresceram 9,9%, essencialmente, pela excelente performance das vendas do equipamento de armazém. Não se prevêem grandes alterações na conjuntura económica no 2º semestre, estimando nós que as vendas do mercado deste tipo de equipamento atingirão no final do ano o mesmo nível de 2007. Neste quadro, prevemos que as vendas do Equipamento Industrial Toyota seguirão a tendência do mercado.
| (Euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Vendas | Orçamento | % Execução | ||||
| 2007 | 2008 | Cresc. 08/07 | ||||
| Produto | Jan-Jun | Jan-Jun | Gestão | Orçamental | ||
| Peças/Acessórios | 23.532.565 | 23.506.179 | -0,10% | 22.545.900 | 104,30% | |
| Serviços Mandatory | 708.355 | 835.870 | 18,00% | - | - | |
| Total | 24.240.920 | 24.342.049 | 0,40% | 23.455.500 | 103,80% |
A Divisão de Após-venda facturou em Peças e Acessórios durante o primeiro semestre do corrente ano 23,5 milhões de Euros. Este valor representa um ligeiro decréscimo de 0,1% relativamente ao primeiro semestre de 2007. No que diz respeito ao orçamento de gestão, o valor previsto foi ultrapassado em 4,3%.
Adicionalmente à venda de peças, foram ainda facturados pela Divisão de Após-venda os serviços "Mandatory" (designadamente os "eurocare" e "extracare"). A facturação destes serviços totalizou 835 mil Euros.
Nota: a análise que apresentamos de seguida diz respeito apenas à venda de peças (não incluindo portanto a venda de serviços "mandatory").
| Peso (%) no Total de Vendas | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 2008 |
||||
| Jan-Jun | Jan-Jun | |||
| Peças Genuínas Toyota | 70,30% | 71,80% | ||
| Peças de Incorporação Nacional |
4,60% | 4,30% | ||
| Acessórios * | 23,80% | 22,70% | ||
| Merchandising * | 1,40% | 1,20% |
* Os Acessórios e "Merchandising" englobam material genuíno e nacional.
A venda de peças Genuínas Toyota representa a maior fatia das vendas globais, tendo sido responsável neste semestre por 71,8% das mesmas. Verifica-se assim, um ligeiro crescimento da representatividade destas peças, que em Junho de 2007 correspondia a 70,3%, fruto da quebra nas vendas dos outros produtos.
Durante o primeiro semestre de 2008, a venda de peças ao nosso principal cliente, a rede de Assistência Oficial Toyota, constituiu 76,6% da facturação global. As vendas a este cliente decresceram 2,1% relativamente às realizadas no primeiro semestre de 2007. Por seu lado, o cumprimento do orçamento de gestão situou-se nos 96,0%.
Na Toyota Caetano Portugal, o nosso desafio diário passa por garantir a completa satisfação dos nossos clientes. Esse desafio coloca-se nas duas áreas principais do ciclo de vida do automóvel: a Venda e o Após Venda.
Ao nível da Venda, disponibilizamos produtos de reconhecida qualidade, com uma garantia ímpar a nível mundial.
No que concerne ao Após Venda, continuamos a estabelecer a "experiência Toyota", ao dinamizar conceitos como o "Low Cost of Ownership" (reduzidos custos de manutenção), o "Peace of Mind" (tranquilidade) e o "One Stop Shop" (oferta da gama mais reforçada e abrangente de produtos e serviços).
Paralelamente, a Divisão de Após Venda continua a dedicar grande atenção à dinamização comercial da Rede de Assistência Oficial, de forma a prepará-la para as dificuldades do mercado.
Neste primeiro semestre foi reestruturado o antigo programa de vendas itinerantes e lançado o "Toyota Premium Trade", que tem como objectivo a venda de peças genuínas junto de clientes profissionais. Neste âmbito foi ainda realizada a campanha Primavera.
Continuando a aposta na melhoria dos níveis de Retenção de Clientes, foram desenvolvidas diversas actividades:
Campanha de Retenção de clientes
Programa Challange Após-Venda
Renovação da imagem das operações "Smart Repair"
Desafio "Check-up Visual Toyota"
Impulso ao negócio de pneus com os desafios "Pole Position de Monza" e "Rumo ao Europeu"
Alargamento do programa de tintas "Co-branded" a diversos Concessionários.
Face à actual conjuntura económica, e sua implicação directa no sector automóvel, o ano de 2008 é um ano de desafios. O objectivo das acções atrás apresentadas é o de promover a fidelização dos clientes Toyota à rede de Concessionários/RTAs, ultrapassando os obstáculos que diariamente surgem.
O Centro de Novas Oportunidades Toyota Caetano que a Agência Nacional para a Qualificação atribuiu recentemente à Empresa, espelha bem o esforço e preocupação que imprimimos à formação e qualificação do Capital Humano.
No primeiro semestre de 2008 levamos a cabo um processo de definição de funções e competências que permitirá de forma mais estruturada conhecer as expectativas e motivações de todos os colaboradores contribuindo também para a eficácia da Empresa - teremos assim um conjunto de ferramentas que possibilitarão para além de remunerar equilibradamente dentro da organização e tendo como referência o mercado, gerir com maior racionalidade planos de carreiras e de formação e desenvolvimento das competências dos colaboradores.
Já bastante foi dito sobre a conjuntura económica que atravessamos e os seus principais impactos na nossa actividade.
De uma forma mais específica a actividade financeira da Empresa, ressentiu-se obviamente da progressiva subida das taxas de juro quer por efeito directo nas taxas de referência resultantes das decisões do BCE, numa tentativa infrutífera de controle de inflação no espaço da Comunidade Europeia quer, por reflexo da chamada crise do "sub-prime" a qual, tem arrastado consigo uma falta de liquidez evidente em todas as instituições da área financeira, as quais como consequência se têm visto forçadas a um aumento dos spreads.
O resultado desta conjuntura traduziu-se num acréscimo de cerca de 50% nos custos financeiros suportados no período, os quais reflectem também a redução sentida na procura e consequente necessidade de suportar o crescimento dos stocks.
A desvalorização significativa da libra esterlina também deu o seu contributo negativo, principalmente no que que ás exportações para o Reino Unido diz respeito nomeadamente, ao nível dos modelos Dyna e Óptimo que boa procura vêm a ter nesse mercado e para os quais o reposicionamento integral dos preços não pôde ser praticado.
Uma referência ainda para o facto de neste 1º semestre de 2008 se terem concentrado os grandes gastos fixos promocionais deste exercício e não existentes em 2007, - Salão Automóvel de Lisboa; Rock-in-Rio – os quais estando previstos orçamentalmente não irão ter logicamente "pares" em dimensão de despesa no 2º semestre deste exercício. Por si só esta é uma situação que permite antever, por efeitos da redução projectada da despesa, uma melhoria nos resultados a apurar até ao final de 2008.
Cumpre-nos ainda referir que neste semestre e no que respeita às reintegrações do activo imobilizado, estas se situaram nos 4,1 milhões de Euros justificados pela aplicação das taxas máximas fiscalmente aceites.
Uma palavra ainda para a aquisição já no final do semestre da integralidade do capital social da firma Movicargo – Movimentação Industrial, Lda., representante em Portugal dos equipamentos industriais BT (marca detida pela Toyota) o que nos permitirá seguir no nosso País a política definida pela T.I.E. de "one channel, two brands" para esta actividade de máquinas industriais.
Por fim, gostaríamos de informar que das dívidas contidas na rubrica "Estado e Outros Entes Públicos", não existe nenhuma verba em situação de mora.
Por tudo o atrás referido este é por certo um período difícil, mais a mais não projectando a nossa Representada a introdução de novos modelos durante 2008, os quais poderiam de alguma forma estimular a procura nos nossos produtos.
Nesta matéria estamos certos que 2009 será um exercício completamente diferente com muitas novidades e a mais que certa recuperação dos níveis de quotas de mercado que 2008 não nos vai permitir alcançar.
De qualquer das formas é nossa convicção que o 2º semestre de 2008 nos trará em termos de resultados alguma melhoria pelos motivos já expressos (redução de despesa), o que nos permitirá a obtenção de um valor que embora distante do obtido em 2007 não deixará de traduzir a completa sustentabilidade da Empresa.
Declaramos, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários que, tanto quanto é do nosso conhecimento, as demonstrações financeiras da Toyota Caetano Portugal, relativas ao 1º semestre de 2008, foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados desta sociedade e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações exigidas nos termos do nº 2 do artigo 246º do CVM.
Vila Nova de Gaia , 25 de Agosto de 2008
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai . Massimo Nordio Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2008, detinha 1.167.465 acções, com o valor nominal de um euro cada uma. Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira Martins Caetano, 62,50% do Capital Social do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., e 70% do Capital Social da CAETANO, SGPS, S.A., o que com esta Sociedade, directa ou indirectamente, detém 84,72% do Capital Social da COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., o que lhe garante directa e indirectamente 22.167.755 acções, a que corresponde 63,34% do capital social e dos direitos de voto nesta empresa.
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem movimentos, pelo que em 30 de Junho de 2008, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
TETSUO AGATA - Não tem acções nem obrigações.
MASSIMO NORDIO – Não tem acções nem obrigações.
DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. O cônjuge, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2008, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
MAKATO SASAGAWA - Não tem acções nem obrigações.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos - Vice-Presidente do Conselho de Administração, Engº Salvador Acácio Martins Caetano, e Dr.ª Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2008, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e Engº José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO, esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2008, detinha 670.006 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos, vogal do Conselho de Administração da COCIGA - Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2008, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.
Dr. José Jorge Abreu Fernandes Soares - Não tem acções nem obrigações.
Kazuki Ogura - Não tem acções nem obrigações.
António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada pelo Senhor Dr. António Maia Pimpão - Não tem acções nem obrigações.
DELOITTE & ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. representado pelo Sr. Dr. Jorge Manuel Araújo de Beja Neves - Não tem acções nem obrigações.
| Acções Detidas Em 31.12.07 |
Acções Adquiridas Em 2008 |
Acções Vendidas Em 2008 Em 30.06.08 |
Acções Detidas |
|
|---|---|---|---|---|
| SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente) | 1.167.465 | -- | -- | 1.167.465 |
| ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS (Vice-presidente) | 86.000 | -- | -- | 86.000 |
| TETSUO AGATA (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MASSIMO NORDIO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MAKATO SASAGAWA (Administrador - Suplente) | -- | -- | -- | -- |
| DRº JOSÉ JORGE ABREU FERNANDES SOARES (Presidente Cons. Fiscal) -- | -- | -- | -- | |
| KAZUKI OGURA (Vogal Cons. Fiscal) | -- | -- | -- | -- |
| ANTÓNIO PIMPÃO & MAXIMINO MOTA, SROC, REPRESENTDO PELO | -- | -- | -- | -- |
| DRº ANTÓNIO MAIA PIMPÃO (Vogal Cons. Fiscal) | ||||
| DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., REPRESENTADO PELO SR. | -- | -- | -- | -- |
| DR. JORGE MANUEL ARAÚJO DE BEJA NEVES (ROC - Efectivo) |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2007 | Em 2008 | Em 2008 | Em 30.06.08 | |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | -- | -- | 9.450.000 |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2007 | Em 2008 | Em 2008 | Em 30.06.08 | |
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, SA | 21.000.000 | -- | -- | 21.000.000 |
| ACCIONISTA | Acções | % dos direitos de voto |
|---|---|---|
| GRUPO SALVADOR CAETANO - SGPS, SA | 21.000.000 | 60,00 |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | 27,000 |
| SALVADOR FERNANDES CAETANO | 1.167.465 | 3,336 |
| Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimentos, S.A., em representação dos fundos mobiliários por si geridos, como segue: |
||
| • Millennium Acções Portugal |
688.183 | 1,97 |
| • Millennium PPA |
514.550 | 1,47 |
| • Millennium Poupança PPR |
74.616 | 0,21 |
| • Millennium Investimento PPR |
42.608 | 0,12 |
| • Millennium Aforro PPR |
9.752 | 0,03 |
| ACTIVO Notas Bruto Ajustamentos 30/Jun/2008 31/Dez/ 2007 30/Jun/2007 IMOBILIZADO IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação 1.270.346 1.270.346 597 Despesas Investigação e Desenvolvimento 8 2.795.872 2.474.637 321.235 308.855 165.752 Trespasses 983.568 983.568 10 5.049.786 4.728.551 321.235 308.855 166.349 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e Recursos Naturais 12.234.483 12.234.483 12.234.483 12.234.483 Edifícios e Outras Construções 63.204.069 47.204.141 15.999.928 17.130.971 17.917.935 Equipamento Básico 38.711.225 31.288.983 7.422.242 7.479.372 6.265.449 Equipamento de Transporte 20.274.754 8.648.044 11.626.710 9.064.947 8.595.814 Ferramentas e Utensílios 9.009.182 8.693.307 315.875 375.597 421.602 Equipamento Administrativo 6.669.178 6.322.186 346.992 362.309 355.999 Outras Imobilizações Corpóreas 2.703.669 2.357.259 346.410 380.825 390.807 Imobilizações em Curso 980.989 980.989 940.873 1.887.747 10 e 13 153.787.549 104.513.920 49.273.629 47.969.377 48.069.836 INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes Capital Empresas Grupo 16 40.145.414 21.409.202 18.736.212 17.606.211 17.606.212 Títulos e Outras Aplicações Financeiras 48 5.896.410 1.496 5.894.914 5.894.914 5.894.914 Empréstimos a Empresas do Grupo 16 3.865.000 3.865.000 3.865.000 5.875.000 10 e 21 49.906.824 21.410.698 28.496.126 27.366.125 29.376.126 CIRCULANTE EXISTÊNCIAS Matérias-primas, Subs. e de Consumo 41 19.670.819 19.670.819 20.822.616 13.792.396 Produtos e Trabalhos em Curso 42 7.210.142 7.210.142 6.334.860 7.008.296 Produtos Acabados e Intermédios 42 8.019.362 8.019.362 4.376.650 3.928.724 Mercadorias 21 e 41 64.615.832 1.660.000 62.955.832 54.899.640 52.684.130 99.516.155 1.660.000 97.856.155 86.433.766 77.413.546 DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO Clientes 1.124.374 1.124.374 1.124.374 3.622.515 DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO Clientes c/c 16 99.140.641 99.140.641 80.660.350 95.686.913 Clientes de Cobrança Duvidosa 21e 23 5.467.808 4.623.934 843.874 1.090.549 1.089.309 Empresas do Grupo 618.501 Adiantamentos a Fornecedores 22.788 22.788 21.897 1.096.429 104.631.237 4.623.934 100.007.303 82.391.297 97.872.651 DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA Depósitos Bancários 1.868.303 1.868.303 608.321 4.578.170 Caixa 112.173 112.173 110.344 109.929 1.980.476 1.980.476 718.665 4.688.099 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos 51 617.640 617.640 942 59.654 Activos por Impostos Diferidos 6 869.067 869.067 869.067 1.132.571 Custos Diferidos 51 697.478 697.478 825.450 1.249.553 2.184.185 2.184.185 1.695.459 2.387.778 Total de Amortizações 109.242.471 Total de Ajustamentos 27.694.632 TOTAL ACTIVO 418.180.586 136.937.103 281.243.483 248.007.918 263.596.900 |
(Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo | Amortizações | Activo Liquido | Activo Liquido | Activo Liquido | ||
O TÉCNICO DE CONTAS
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
| (Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Capital Próprio e | Capital Próprio e | Capital Próprio e | ||
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | NOTAS | Passivo 30/Jun/2008 | Passivo 31/Dez/2007 | Passivo 30/Jun/2007 |
| CAPITAL PRÓPRIO | ||||
| CAPITAL | 36, 37 e 40 | 35.000.000 | 35.000.000 | 35.000.000 |
| AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL EM ASSOCIADAS | 40 | (22.215.198) | (22.215.198) | (22.215.200) |
| RESERVAS DE REAVALIAÇÃO | 40 | 6.195.184 | 6.195.184 | 6.195.184 |
| RESERVAS | ||||
| Reserva Legal | 40 | 7.498.903 | 6.958.903 | 6.958.903 |
| Outras Reservas | 40 | 74.217.795 | 74.081.331 | 74.081.330 |
| RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO | 40 | 2.478.132 | 10.706.466 | 6.249.865 |
| Total do Capital Próprio | 103.174.816 | 110.726.686 | 106.270.082 | |
| PASSIVO | ||||
| PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS | ||||
| Outras Provisões para Riscos e Encargos | 34 | 2.596.546 | 2.596.546 | 4.463.043 |
| DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO | ||||
| Empresas do Grupo | 16 | 3.282.617 | 3.282.617 | 3.282.617 |
| DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO | ||||
| Dividas a Instituições de Credito | 50 | 104.327.811 | 67.750.000 | 72.155.940 |
| Fornecedores c/c | 16 | 43.621.685 | 39.318.049 | 44.938.585 |
| Empresas do Grupo | 16 | 171.676 | ||
| Outros Accionistas | 33.011 | 13.489 | 24.123 | |
| Adiantamentos de Clientes | 24.906 | 152.064 | 48.188 | |
| Estado e outros Entes Públicos | 49 | 10.809.821 | 12.859.187 | 18.814.646 |
| Outros Credores | 1.039.938 | 4.508 | 274.082 | |
| 160.028.848 | 120.097.297 | 136.255.564 | ||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | ||||
| Acréscimos de Custos | 51 | 10.479.203 | 9.091.276 | 10.565.766 |
| Passivos por Impostos Diferidos | 6 | 783.770 | 859.473 | 1.142.164 |
| Proveitos Diferidos | 51 | 897.683 | 1.354.023 | 1.617.664 |
| 12.160.656 | 11.304.772 | 13.325.594 | ||
| Total do Passivo | 178.068.667 | 137.281.232 | 157.326.818 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 281.243.483 | 248.007.918 | 263.596.900 |
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
| (Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | Notas | Jun'08 | Jun'07 | ||
| CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS | |||||
| Mercadorias | 133.372.667 | 144.945.955 | |||
| Matérias | 41 | 43.398.215 | 176.770.882 | 35.533.432 | 180.479.387 |
| FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS | 28.631.037 | 25.727.181 | |||
| CUSTOS COM O PESSOAL | |||||
| Remunerações Encargos Sociais |
6.155.304 | 6.054.714 | |||
| Pensões | 31 | 375.969 | 264.958 | ||
| Outros | 2.949.692 | 9.480.965 | 3.123.840 | 9.443.512 | |
| AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO | 10 | 4.097.419 | 3.589.314 | ||
| PROVISÕES | 4.097.419 | 3.589.314 | |||
| IMPOSTOS | 358.169 | 363.989 | |||
| OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS | (A) | 5.368.341 | 5.726.510 224.706.813 |
6.202.810 | 6.566.799 225.806.193 |
| JUROS E CUSTOS SIMILARES | |||||
| Outros | 45 | 2.681.025 | 2.681.025 | 2.028.315 | 2.028.315 |
| (C) | 227.387.838 | 227.834.508 | |||
| CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIAS | 46 | 115.065 | 205.023 | ||
| (E) | 227.502.903 | 228.039.531 | |||
| IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO | 6 | 790.480 | 2.101.280 | ||
| (G) | 228.293.383 | 230.140.811 | |||
| RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO | 2.478.132 230.771.515 |
6.249.865 236.390.676 |
|||
| PROVEITOS E GANHOS | Notas | Jun'08 | Jun'07 | ||
| VENDAS Mercadorias |
161.100.330 | 177.703.753 | |||
| Produtos | 47.564.322 | 42.932.832 | |||
| PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS | 44 | 3.274.433 | 211.939.085 | 3.671.178 | 224.307.763 |
| VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO | 42 | 4.517.994 | 637.509 | ||
| TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA | 56.520 | ||||
| SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO | 301.102 | 471.203 | |||
| PROVEITOS SUPLEMENTARES | 12.269.522 | 9.290.212 | |||
| REVERSÕES DE AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS | 21 | 25 | 12.627.169 | 9.761.415 | |
| (B) | 229.084.248 | 234.706.687 | |||
| RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL | 354.127 | 361.914 | |||
| OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES | |||||
| Outros | 45 | 395.924 | 750.051 | 372.398 | 734.312 |
| (D) | 229.834.299 | 235.440.999 | |||
| PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS | 46 (F) |
937.216 230.771.515 |
949.677 236.390.676 |
||
| RESUMO: | |||||
| Resultados Operacionais (B)-(A) = | 4.377.435 | 8.900.494 | |||
| Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = | -1.930.974 | -1.294.003 | |||
| Resultados Correntes (D)-(C) = Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = |
2.446.461 3.268.612 |
7.606.491 8.351.145 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
A Toyota Caetano Portugal, S.A ("Toyota Caetano" ou "Empresa") é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e que tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados; a importação e comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e respectiva assistência apósvenda. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.
A Toyota Caetano é o importador e distribuidor das marcas Toyota e Lexus para Portugal e encabeça um Grupo ("Grupo Toyota Caetano") cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira.
Por escritura pública de 16 de Junho de 2008 a Toyota Caetano adquiriu a totalidade do capital social da empresa Movicargo – Movimentação Industrial, Lda., a qual se dedica essencialmente à importação e comercialização de equipamentos industriais da marca BT para a qual detinha a representação no mercado nacional (Nota 10).
Dando cumprimento ao disposto na legislação aplicável, a Toyota Caetano irá elaborar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2008, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas pela União Europeia.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste Anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Toyota Caetano, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e estabelecidos no Plano Oficial de Contabilidade ( POC).
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de instalação, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
| Anos | |
|---|---|
| - Edifícios e outras construções | 20 - 50 |
| - Equipamento básico | 7 - 16 |
| - Equipamento de transporte | 4 - 5 |
| - Ferramentas e utensílios | 4 - 14 |
| - Equipamento administrativo | 3 - 14 |
| - Outras imobilizações corpóreas | 4 - 8 |
Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do semestre findo em 30 de Junho de 2008 foram aumentadas. Uma parte (40%) deste montante não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito das reavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC, tendo a Empresa registado os correspondentes passivos por impostos diferidos (Nota 6).
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
Os investimentos financeiros em empresas do Grupo Toyota Caetano detidas a mais de 20%, conforme constam da Nota 16, encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisão associada aos investimentos com risco na rubrica de Capital Próprio "Ajustamentos de Partes de Capital em Associadas", em conformidade com o POC.
A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na Demonstração dos resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45).
As mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Encontra-se também constituída uma provisão para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas.
Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior.
Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do "ex - Código da Contribuição Industrial" e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de natureza diversa.
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na Demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas.
Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos.
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas "Acréscimos e Diferimentos" (Nota 51).
A Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados.
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na Demonstração dos resultados do exercício.
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras nas rubricas "Acréscimos e Diferimentos" os activos e passivos por impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Nota 6).
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2004 a 2007 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
Face às decisões favoráveis entretanto obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995 , 1998 e 1999 continua-se a esperar para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros indemnizatórios.
Em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas, no valor de 1.308.711 Euros, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.
Por sua vez, em relação à fiscalização efectuada ao exercício de 2003, recebeu-se durante 2007 nota de liquidação adicional em sede de IRC no montante de 453.895 Euros, entretanto paga e para a qual entendeu a Empresa apresentar também reclamação parcial do montante em causa.
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no primeiro semestre de 2008, pode ser resumido como segue Débitos/(Créditos):
| Saldo em 30 de Junho de 2008 |
||||
|---|---|---|---|---|
| Imposto diferido activo |
Imposto diferido passivo |
Reflectido em resultados |
||
| Provisões e ajustamentos constituídos e não aceites como custos fiscais |
869.067 | |||
| 40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas |
(155.802) | (17.244) | ||
| Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações |
(582.130) | (35.852) | ||
| Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente |
(19.550) | |||
| Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº 7 Lei 30/G 2000 | (45.838) | (3.056) | ||
| ---------------- 869.067 ========= |
----------------- (783.770) ========== |
----------------- (75.702) ========= |
Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue:
| Imposto sobre o rendimento do primeiro semestre de 2008 (Nota 49) | 866.182 |
|---|---|
| Impostos diferidos líquidos do primeiro semestre de 2008 | (75.702) |
| -------------- 790.480 ======== |
Em Março de 2007 a Empresa optou pela aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ( "RETGS" ) previsto nos artigos 63º e 64º do Código do IRC, com inicio de aplicação em 1 de Janeiro de 2007.
Neste regime a sociedade dominante deve registar os impostos calculados nas filiais por forma a determinar o imposto sobre o rendimento do Grupo.
Durante os primeiros seis meses de 2008 e de 2007, o numero médio do pessoal, foi o seguinte:
| Rubrica | 30/Jun/08 | 30/Jun/07 |
|---|---|---|
| Empregados Pessoal afecto à Produção |
489 229 |
479 211 |
| 718 | 690 |
Em 30 de Junho de 2008 o detalhe desta rubrica é como segue:
| - Estudos e protótipos de novo modelo | |
|---|---|
| do mini-autocarro Óptimo | 793.366 |
| - Estudo de novo modelo Dyna | 1.692.275 |
| - Estudos ambientais e licenciamentos | 123.095 |
| - Acompanhamento da candidatura ao SIME | 20.410 |
| - Participação em Certames Internacionais | 166.726 |
| - Amortizações acumuladas |
(2.474.637) |
| Total | 321.235 |
| ========== |
Durante o primeiro semestre de 2008, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos, foi o seguinte:
| Activo Bruto | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | ||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | |
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de Instalação | 1.270.346 | 1.270.346 | |||
| Despesas de Investigação e | |||||
| Desenvolvimento | 2.667.891 | 127.981 | 2.795.872 | ||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 4.921.805 | 127.981 | - | - | 5.049.786 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Terrenos e Recursos Naturais | 12.234.483 | 12.234.483 | |||
| Edifícios e Outras Construções | 63.131.760 | 72.309 | 63.204.069 | ||
| Equipamento Básico | 38.102.744 | 683.460 | 74.979 | 38.711.225 | |
| Equipamento de Transporte | 17.570.172 | 5.943.264 | 3.238.682 | 20.274.754 | |
| Ferramentas e Utensílios | 8.940.664 | 68.518 | 9.009.182 | ||
| Equipamento Administrativo | 6.607.278 | 61.900 | 6.669.178 | ||
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.693.756 | 9.913 | 2.703.669 | ||
| Imobilizações em Curso | 940.873 | 40.116 | 980.989 | ||
| 150.221.730 | 6.879.480 | 3.313.661 | - | 153.787.549 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de Capital em Empresas do Grupo | 39.015.414 | 1.130.000 | 40.145.414 | ||
| Títulos e Outras Aplicações Financeiras (Nota 48) | 5.896.410 | 5.896.410 | |||
| Empréstimos a Empresas do Grupo | 3.865.000 | 3.865.000 | |||
| 48.776.824 | 1.130.000 | - | - | 49.906.824 |
O aumento verificado na rubrica "Partes de Capital em Empresas do Grupo" no primeiro semestre de 2008 corresponde à aquisição da totalidade do capital social da sociedade Movicargo – Movimentação Industrial, Lda. (Nota Introdutória).
| Amortizações e Ajustamentos | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | ||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | |
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de Instalação | 1.270.346 | 1.270.346 | |||
| Despesas de Investigação e Desenvolvimento | 2.359.036 | 115.601 | 2.474.637 | ||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 4.612.950 | 115.601 | - | - | 4.728.551 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Edifícios e Outras Construções | 46.000.789 | 1.203.352 | 47.204.141 | ||
| Equipamento Básico | 30.623.372 | 740.590 | 74.979 | 31.288.983 | |
| Equipamento de Transporte | 8.505.225 | 1.788.091 | 1.645.272 | 8.648.044 | |
| Ferramentas e Utensílios | 8.565.067 | 128.240 | 8.693.307 | ||
| Equipamento Administrativo | 6.244.969 | 77.217 | 6.322.186 | ||
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.312.931 | 44.328 | 2.357.259 | ||
| 102.252.353 | 3.981.818 | 1.720.251 | - | 104.513.920 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de Capital em Emp.do Grupo | 21.409.202 | 21.409.202 | |||
| Títulos e outras Aplicações Financeiras | 1.496 | 1.496 | |||
| Empréstimos a Emp. do Grupo | |||||
| 21.410.698 | - | - | - | 21.410.698 |
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6).
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, liquida das amortizações acumuladas em 30 de Junho de 2008, é o seguinte:
| Rubricas | Custos Históricos |
Reavaliações | Saldos reavaliados |
|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | |||
| Terrenos e Recursos Naturais | 6.629.922 | 5.604.561 | 12.234.483 |
| Edificios e Outras Construçoes | 14.557.133 | 1.442.795 | 15.999.928 |
| Equipamento Básico | 7.403.263 | 18.979 | 7.422.242 |
| Equipamento de Transporte | 11.626.710 | 11.626.710 | |
| Ferramentas e Utensílios | 315.875 | 315.875 | |
| Equipamento Administrativo | 346.992 | 346.992 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 346.410 | 346.410 | |
| Imobilizações em Curso | 980.989 | 980.989 | |
| 42.207.294 | 7.066.335 | 49.273.629 |
Em 30 de Junho de 2008, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:
| Rubricas | Imobilizações Corpóreas |
Imobilizações em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Sede/Unidade Fabril de Gaia | 59.800.330 | 903.472 | 60.703.802 |
| Unidade Fabril de Ovar | 39.648.300 | 39.648.300 | |
| Delegação de Lisboa / Carregado | 53.357.930 | 77.517 | 53.435.447 |
| 152.806.560 | 980.989 | 153.787.549 |
A relação das empresas do Grupo com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 30 de Junho de 2008, são como segue:
| Empresas do Grupo | Fracção Efectiva Capital Detido a 30.06.2008 |
Capitais Próprios a 30.06.2008 |
Resultados Líquidos a 30.06.2008 |
Valor de Balanço a 30.06.2008 |
|---|---|---|---|---|
| Participações detidas directamente pela Toyota Caetano | ||||
| Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 22.085.298 | 369.750 | 4.488.183 |
| Caetano - Auto, SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
92,89% | 45.070.311 | (476.672) | 9.868.048 |
| Salvador Caetano (UK), Ltd. Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire United Kingdom |
99,82% | 3.376.035 | 24.195.690 | |
| Cabo Verde Motors Terra Branca - Praia Cabo Verde |
81,24% | 4.973.300 | 801.440 | 463.493 |
| Movicargo - Movimentação Industrial, Lda. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
100,00% | 518.003 | 151.500 | 1.130.000 |
| Participações detidas indirectamente pela Toyota Caetano | ||||
| Caetano Renting, SA. Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 838.192 | (82.642) | |
| Caetano Components, SA. Rua da Pereiras,275 - Pedroso - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 2.562.128 | 130.621 |
| Empresas Associadas | Fracção Efectiva Capital Detido a 30.06.2008 |
Capitais Próprios a 30.06.2008 |
Resultados Líquidos a 30.06.2008 |
Valor de Balanço a 30.06.2008 |
|---|---|---|---|---|
| Auto Partner SGPS, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,45% | 2.166.843 | (34.393) | |
| Auto Partner - Comercio Automóveis, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,45% | 282.076 | (260.714) | |
| Auto Partner II-Rep C Automoveis SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,45% | (357.309) | (517) |
Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo acima referidas, e que em 30 de Junho de 2008 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço "Clientes, c/c", "Fornecedores, c/c" , "Empresas do Grupo", "Empréstimos a empresas do Grupo"e "Empréstimos de Empresas do Grupo" podem ser resumidos como segue:
| - Contas a receber | 65.051.905 |
|---|---|
| - Contas a pagar | 4.287.177 |
| - Empresas do Grupo ("RETGS") . Saltano, S.A. . Caetano Components, S.A. . Caetano Renting, S.A. |
18.327 16.052 137.297 |
| - Empréstimos concedidos . Saltano, S.A. |
3.865.000 |
| - Empréstimos obtidos a médio e longo prazo . Salvador Caetano UK, Ltd. |
3.282.617 |
Durante o primeiro semestre de 2008, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de ajustamentos:
| Rubricas | Saldos iniciais |
Aumentos Transferências | Utilizações e Reversões |
Saldos finais |
|---|---|---|---|---|
| Investimentos Financeiros Cobrança Duvidosa Depreciação Existencias |
21.410.698 4.623.959 1.660.000 |
25 | 21.410.698 4.623.934 1.660.000 |
|
| 27.694.657 | 25 | 27.694.632 |
As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de 5.467.808 Euros.
A Toyota Caetano (em conjunto com outras associadas) constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002.
Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Toyota Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
De acordo com estudos actuariais realizados pela sociedade gestora do Fundo, a Toyota Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, tendo no exercício de 2007 essa contribuição ascendido a, aproximadamente, 781 milhares de Euros (547 milhares de Euros em 31 de Dezembro de 2006), permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse, em 31 de Dezembro de 2007, a aproximadamente, 18,5 milhões de Euros, correspondentes ao fundo mínimo legalmente estabelecido pelo ISP- Instituto de Seguros de Portugal. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente respeitantes à Empresa ascendem em 31 de Dezembro de 2007 a, aproximadamente, 19,7 milhões de Euros.
Durante o primeiro semestre 2008 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 376 milhares de Euros (265 milhares de Euros em 30 de Junho de 2007), estimando-se deste modo que as responsabilidades mínimas permaneçam cobertas pelo valor patrimonial do Fundo em 30 de Junho de 2008.
Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo "Projected Unit Credit", as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe 2001, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
Gostaríamos no entanto salientar que, face à conjuntura económica que se vive actualmente, e às responsabilidades crescentes que uma estrutura Fundiária como a nossa acarreta para o conjunto de empresas que o compõem, foi em 19 de Dezembro de 2006 solicitado à Entidade Gestora do Fundo de Pensões Salvador Caetano ( ESAF – Espírito Santo Fundo de Pensões, S.A.) que encetasse junto do ISP-Instituto de Seguros de Portugal as necessárias demarches tendo em vista alterar o Plano de Benefícios por forma a que o Fundo de Pensões Salvador Caetano passasse progressivamente de um fundo de "benefício definido" a um fundo de "contribuição definida", entre outras alterações.
Na sequência do atrás descrito foi enviado em 18 Dezembro 2007 ao Instituto Seguros de Portugal um dossier contendo as propostas de alteração ao Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Salvador Caetano, bem como a acta de aprovação das mesmas pela Comissão de Acompanhamento do Fundo, propondo, com efeitos a 1 de Janeiro de 2008, a aprovação por aquele organismo dessas mesmas alterações.
A proposta de alteração ao regime dos complementos de reforma, devidamente aprovada pela Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões e anteriormente mencionada, inclui a manutenção de um regime de Benefício Definido para os actuais reformados e beneficiários de pensões diferidas, bem como para todos os actuais trabalhadores dos associados do Grupo Salvador Caetano e que à data de 1 de Janeiro de 2008 tinham completado 50 anos de idade e mais de 15 anos de serviço, sendo ainda criado um novo grupo que passará a estar incluído num Plano de Contribuição Definida.
Adicionalmente, o valor patrimonial do Fundo de Pensões em 31 de Dezembro de 2007 é suficiente para fazer face às responsabilidades estimadas para o Grupo de beneficiários que se irão manter no Plano de Benefício Definido, bem como assegura o nível mínimo de financiamento determinado pelo ISP para os colaboradores que serão integrados no Plano de Contribuição Definido.
Mais se informa que, no caso de esta pretensão do conjunto de Associados do fundo não puder ser aceite por razões de ordem legal ou outras, não restará outra alternativa que não seja a liquidação do Fundo de Pensões Salvador Caetano nos termos constantes e definidos no seu Contrato Constitutivo.
Face ao acima referido, o Conselho de Administração da Toyota Caetano entendeu não proceder ao reforço adicional do Fundo de Pensões até ao montante das responsabilidades totais por serviços passados, uma vez que o nível mínimo de financiamento se encontra coberto.
Em 30 de Junho de 2008, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue:
| Responsabilidades | Valor |
|---|---|
| Por Fianças Prestadas | 17.407.201 |
Durante o primeiro semestre de 2008, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:
| Rubricas | Saldos iniciais |
Aumentos | Utilizações | Transferências | Saldos finais |
|---|---|---|---|---|---|
| Provisão para Outros Riscos e Encargos | 2.596.546 | 2.596.546 |
Em 30 de Junho de 2008 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
| - Grupo Salvador Caetano (S.G.P.S.), S.A. | 60% |
|---|---|
| - Toyota Motor Europe NV/SA | 27% |
Durante o primeiro semestre de 2008, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:
| Rubricas | Saldos Iniciais |
Aumentos | Diminuições | Transferências | Saldos Finais |
|---|---|---|---|---|---|
| Capital Ajustamento Partes Capital Associadas Reservas de Reavaliação Reserva Legal Reservas Livres Resultado Líquido do Exercício |
35.000.000 (22.215.198) 6.195.184 6.958.903 74.081.330 10.706.465 |
2.478.132 | (10.030.000) | 540.000 136.465 (676.465) |
35.000.000 (22.215.198) 6.195.184 7.498.903 74.217.795 2.478.132 |
A diminuição ocorrida nos capitais próprios no semestre findo em 30 de Junho de 2008, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 11 de Abril de 2008, de distribuir dividendos no montante de 8.750.000 Euros e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de 1.280.000 Euros.
Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2007 já anteriormente mencionado.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação.
A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no primeiro semestre de 2008 é como segue:
| Rubricas | Mercadorias | Matérias-primas Subsidiárias e de Consumo |
Total |
|---|---|---|---|
| Existências iniciais Compras Existências finais |
56.559.640 141.428.859 64.615.832 133.372.667 |
20.822.616 42.246.418 19.670.819 43.398.215 |
77.382.256 183.675.277 84.286.651 176.770.882 |
A demonstração da variação da produção ocorrida no primeiro semestre de 2008 é como segue:
| Rubricas | Produtos Acabados e Intermédios |
Produtos e Trabalhos em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Existências finais Existências iniciais |
8.019.362 4.376.650 3.642.712 |
7.210.142 6.334.860 875.282 |
15.229.504 10.711.510 4.517.994 |
As remunerações dos membros dos órgãos sociais no no primeiro semestre de 2008, foram como segue:
| Órgãos Sociais | Valor |
|---|---|
| Conselho de Administração | 312.111 |
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante o primeiro semestre de 2008 foi como segue:
| Mercado Interno |
Mercado Externo |
Total | |
|---|---|---|---|
| Viaturas Ligeiras Veículos Pesados Máquinas Industriais Peças e Acessórios Outros |
145.435.196 3.863.318 5.811.656 20.485.476 3.267.046 |
31.764.191 595.622 79.149 630.045 7.386 |
177.199.387 4.458.940 5.890.805 21.115.521 3.274.432 |
| 178.862.692 | 33.076.393 | 211.939.085 |
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 os resultados financeiros têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | 30/Jun/2008 | 30/Jun/2007 |
|---|---|---|
| Juros Suportados Diferenças de Câmbio Desfavoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos Outras Custos e Perdas Financeiros Resultados Financeiros |
2.482.311 128.999 14.405 55.310 (1.930.974) |
1.792.746 45.579 26.857 163.133 (1.294.003) |
| 750.051 | 734.312 |
| Proveitos e Ganhos | 30/Jun/2008 | 30/Jun/2007 |
|---|---|---|
| Juros Obtidos Rendimentos de Participações Diferenças de Câmbio Favoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos Outros Proveitos e Ganhos Financeiros |
300.282 354.127 89.722 5.303 617 750.051 |
302.860 361.914 60.501 8.971 66 734.312 |
Em 30 de Junho de 2008 e 2007 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | 30/Jun/2008 | 30/Jun/2007 |
|---|---|---|
| Donativos | 36.750 | 24.255 |
| Perdas em Existencias | 53.411 | 34.703 |
| Perdas em Imobilizações | 7.337 | 54.073 |
| Multas e Penalidades | 8.425 | 91.992 |
| Outros Custos e Perdas Extraordinários | 9.142 | |
| Resultados Extraordinários | 822.151 | 744.654 |
| 937.216 | 949.677 |
| Proveitos e Ganhos | 30/Jun/2008 | 30/Jun/2007 |
|---|---|---|
| Ganhos em Existências Ganhos em Imobilizações Reduções Amortizações e Provisões |
175.356 761.860 |
108.125 751.552 90.000 |
| 937.216 | 949.677 |
As participações financeiras minoritárias em empresas com capital cotado em Bolsa, encontram-se registadas ao custo de aquisição e as mais-valias potenciais, não reflectidas no balanço, ascendem, em 30 de Junho de 2008 a, aproximadamente, 1.431.449 Euros.
A rubrica do passivo "Estado e outros entes públicos", em 30 de Junho de 2008, não inclui dívidas em situação de mora, sendo as principais componentes, como segue:
| Rubricas | Valor |
|---|---|
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado) (Nota 6) | 866.182 |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas RETGS | (19.445) |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas) | (341.397) |
| Sub-Total | 505.340 |
| Imposto s/ Veículos | 3.188.403 |
| Direitos Aduaneiros | 812.800 |
| Imposto Sobre o Valor Acrescentado | 5.449.438 |
| Outras Contribuições e Impostos | 853.840 |
| 10.809.821 |
Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (RETGS) (Nota 6)
| Empresa | Valor |
|---|---|
| Saltano SGPS, S.A. | (625) |
| Caetano Components, S.A. | (10.074) |
| Caetano Renting, S.A. | (8.746) |
| (19.445) |
Em 30 de Junho de 2008, o detalhe das dívidas a instituições de crédito, as quais têm vencimento no curto prazo e vencem juros a taxas de mercado, era como segue:
| Papel Comercial | 52.500.000 |
|---|---|
| Financiamentos correntes | 51.827.811 |
| -------------- 104.327.811 ========== |
Em 30 de Junho de 2008, o detalhe destas rubricas era como segue:
| Acréscimos de Proveitos Comparticipações publicitárias |
600.000 |
|---|---|
| Outros | 17.640 |
| ----------- 617.640 |
|
| ======== | |
| Custos diferidos | |
| Conservação plurianual | 377.699 |
| Seguros | 135.490 |
| Juros de papel comercial | 68.156 |
| Outros | 116.133 -------------- |
| 697.478 ========== |
|
| Acréscimos de custos Encargos com férias e subsídios de férias Garantias Imposto s/ Veículos de viaturas vendidas e não matriculadas Publicidade Campanhas de promoção de vendas Especialização de Custos afectos a viaturas vendidas Juros a liquidar Royalties Seguros Outros |
3.679.628 1.640.184 1.406.289 950.984 907.810 426.845 341.593 220.321 177.254 728.295 ------------- |
| 10.479.203 ========== |
|
| Proveitos diferidos: | |
| Juros debitados a clientes | 255.336 |
| Outros | 642.347 ------------- |
| 897.683 | |
| ========= |
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Toyota Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a "ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda." – empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
O Técnico de Contas O Conselho de Administração
Alberto Luís Lema Mandim Salvador Fernandes Caetano– Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai Massimo Nordio Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano
| (Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | JUN'08 | JUN'07 | ||
| Recebimentos de Clientes | 257.026.332 | 279.591.513 | ||
| Pagamentos a Fornecedores | -253.679.457 | -254.876.300 | ||
| Pagamentos ao Pessoal | -5.548.466 | -6.306.662 | ||
| Fluxo gerado pelas Operações | -2.201.591 | 18.408.551 | ||
| Pagamento do Imposto sobre o Rendimento | -2.192.063 | -660.820 | ||
| Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional | -19.196.630 | -23.976.190 | ||
| Fluxo gerados antes das Rubricas Extraordinárias | -23.590.284 | -6.228.459 | ||
| Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | 204.405 | 108.240 | ||
| Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | -76.111 | 128.294 | -126.229 | -17.989 |
| Fluxo das Actividades Operacionais | -23.461.990 | -6.246.448 |
| Recebimentos provenientes de: Imobilizações Financeiras |
13.800.002 | |||
|---|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | 1.219.288 | 9.620.986 | ||
| Dividendos | 354.127 | 1.573.415 | 361.913 | 23.782.901 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Investimentos Financeiros | -1.130.000 | |||
| Imobilizações Corpóreas | -1.660.399 | -2.372.968 | ||
| Imobilizações Incorpóreas | -219.332 | -3.009.731 | -49.707 | -2.422.675 |
| Recebimentos provenientes de: Empréstimos Obtidos |
36.577.811 36.577.811 |
3.282.617 3.282.617 |
|
|---|---|---|---|
| Pagamentos respeitantes a: Empréstimos Obtidos Juros e Custos Similares Dividendos |
-1.687.216 -8.730.478 -10.417.694 |
-9.804.060 -1.848.293 -5.937.614 -17.589.967 |
|
| Fluxo das Actividades de Financiamento | 26.160.117 | -14.307.350 |
| Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período | 718.665 | 3.881.671 |
|---|---|---|
| Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período | 1.980.476 | 4.688.099 |
| Variação de Caixa e Seus Equivalentes | 1.261.811 | 806.428 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Fluxo das Actividades de Investimento -1.436.316 21.360.226
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
1-a) Discriminação dos recebimentos/pagamentos relativos a Imobilizações Financeiras
| RUBRICAS | JUN'08 | JUN'07 |
|---|---|---|
| Alienação da participação na empresa Salvador Caetano Moçambique SARL Alienação da participação na empresa TRANSCOM SARL Recebimento de Empréstimos a Empresas do Grupo |
1 1 13.800.000 |
|
| Recebimentos Provenientes de Imobilizações Financeiras Aquisição da participação na empresa Movicargo - Movim Industrial, Lda. Pagamentos relativos a Imobilizações Financeiras |
1.130.000 1.130.000 |
13.800.002 |
2- Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
| RUBRICAS | JUN'08 | JUN'07 |
|---|---|---|
| Numerário Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis Equivalentes a Caixa Caixa e Seus Equivalentes |
101.250 1.868.303 10.923 1.980.476 |
99.750 4.578.170 10.179 4.688.099 |
| DISPONIBILIDADES CONSTANTES DO BALANÇO | 1.980.476 | 4.688.099 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente
HIROYUKI OCHIAI
MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
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