Interim / Quarterly Report • Sep 1, 2008
Interim / Quarterly Report
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1º SEMESTRE DE 2008
ESTORIL SOL, SGPS, S.A. Sociedade Aberta
Capital social integralmente realizado 59.968.420 Euros Sociedade Anónima com sede na Avenida Clotilde, 313 - 2765-617 Estoril - Cascais Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais sob o nº. 053 Pessoa Colectiva nº. 500.101.221
| Organigrama do Grupo Estoril Sol | 1 |
|---|---|
| Órgãos Sociais | 2 |
| Relatório de Gestão | 3 |
| Anexo ao Relatório do Conselho de Administração | 7 |
| Participações Qualificadas | 8 |
| Balanços | 9 |
|---|---|
| Demonstração de Resultados | 10 |
| Demonstração de alteração do capital próprio | 11 |
| Demonstração dos Fluxos de Caixa | 12 |
| Anexo às Demonstrações dos Fluxos de Caixa | 13 |
| Anexo às Demonstrações Financeiras | 14 |
| Relatório de revisão limitada | 18 |
| Presidente | - Daniel Proença de Carvalho |
|---|---|
| Vice-Presidente | - Jorge Manuel Rodrigues Vultos Sequeira |
| Secretário | - Tiago Valada da Rosa Mendes |
Presidente - Rui José da Cunha
Stanley Hung Sun Ho Ambrose So João de Sousa Ventura
| Presidente | - Stanley Hung Sun Ho |
|---|---|
| Vice-Presidente | - Mário Alberto das Neves Assis Ferreira |
| Vogais | - Ambrose So - Huen Wing Ming Patrick - António José Pereira - Choi Man Hin |
| - António José de Melo Vieira Coelho - Vasco Esteves Fraga |
| Presidente | - Mário Pereira Pinto |
|---|---|
| Vogais | - António José Alves da Silva - Manuel Martins Lourenço |
| Suplentes | - Armando do Carmo Gonçalves |
Carlos Alberto Francisco Farinha Suplente Artur Alexandre Conde de Magalhães Mateus
A Estoril Sol, SA foi constituída em 25 de Junho de 1958, tendo como objecto social "a exploração da concessão em exclusivo da zona permanente de jogos de fortuna e azar do Estoril, abrangendo também os ramos de comércio ou indústria dele afins".
Em 18 de Março de 2002, a ESTORIL SOL, SA alterou o seu estatuto jurídico para "Sociedade Gestora de Participações Sociais, SGPS", Sociedade Aberta.
A Estoril Sol, SGPS, SA detém através das suas subsidiárias, interesses no sector do Turismo e em particular na actividade de jogo em Casinos, pela exploração das concessões de jogos de fortuna ou azar das zonas de jogo permanente do Estoril e da Póvoa de Varzim. Supletivamente, detém interesses no sector imobiliário.
No decurso do semestre acompanhámos a actividade corrente das Empresas do Grupo bem como a preparação dos investimentos programados para os Casinos do Estoril, de Lisboa e da Póvoa do Varzim.
No âmbito das comemorações dos 50 anos da ESTORIL SOL, SGPS sob o lema "50 Anos, 50 eventos na celebração das artes", as Empresas do Grupo promoveram ao longo do semestre um conjunto ambicioso de eventos cobrindo áreas tão diversas como Concertos Sinfónicos, Ballet, Jazz, Moda, Pintura, Escultura, Literatura, Teatro, Cinema e Galas musicais.
De entre um programa tão rico e variado destacamos apenas algumas como o Livro dos 50 Anos, a Exposição fotográfica "Uma história – 50 Anos", a exposição de escultura nos Jardins do Casino Estoril "Os silêncios de Colón", os concertos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Moda Lisboa/ Estoril, as Galas "Woody Allen", "Kiri Te Kanawa", "Natalie Choquette", "Dagaboom", "Rodrigo Leão", "Alluminium Show", "Momix /Opus Catus", "Tap Dogs – Dança e sapateado".
Em 30 de Junho de 2008, a ESTORIL SOL, SGPS, SA era detentora de participações sociais nas seguintes Sociedades:
ESTORIL SOL (III) – TURISMO ANIMAÇÃO E JOGO, SA, constituída em 26 de Julho de 2001, com sede no Estoril, tem como objecto social a exploração de jogos de fortuna ou azar nos locais permitidos por lei e complementarmente pode ainda explorar os ramos de turismo, hotelaria, restauração e animação, bem como prestar serviços de consultoria nessas áreas de actividade. Tem capital social de 34 milhões de Euros detido a 100% pela ESTORIL SOL, SGPS, SA.
VARZIM SOL - ANIMAÇÃO, TURISMO E JOGO, SA, com sede na Póvoa de Varzim, tem por objecto social, em particular, explorar a concessão de jogo da zona da Póvoa de Varzim.
Tem capital social de 20.000.000 Euros. A ESTORIL SOL, SGPS SA detêm directamente 88,8% do capital social da Empresa, e indirectamente 11,2% por via da associada Varzimgeste, SGPS, SA.
VARZIMGESTE - Investimentos e Participações, SGPS, SA, constituída em 4 de Julho de 1994, com sede no Porto, tem como objecto social a gestão de participações sociais. O capital social de 24.940 Euros é detido a 100% pela ESTORIL SOL, SGPS, SA. Tem como único investimento financeiro uma participação de 11,2% no capital social da Varzim Sol – Animação, Turismo e Jogo, SA. prevê-se até ao final do corrente ano a sua integração na Empresa-mãe.
ESTORIL - SOL IMOBILIÁRIA, SA - Com 7.232.570 Euros de capital social, é detida a 100% pela ESTORIL SOL, SGPS, SA. Tem como objecto social a construção, promoção, gestão e venda de empreendimentos turísticos e imobiliários.
PARQUES DO TAMARIZ - Sociedade de Exploração de Parques de Estacionamento, SA - A ESTORIL SOL SGPS detêm, através da Estoril Sol Imobiliária, SA, uma participação de 500.000 Euros (33,3%) no capital social da sociedade.
DTH - DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO E HOTELEIRO, SA - Com capital social de 2.429.146 Euros, é detida a 100% pela ESTORIL SOL, SGPS, SA. É proprietária de um terreno no Monte Estoril, onde existiu o antigo Hotel Miramar. Nos termos do protocolo assinado com a Câmara Municipal de Cascais, a DTH, SA apresentou um projecto conducente à construção de
um empreendimento habitacional nos terrenos onde no passado esteve implementado o antigo Hotel Miramar. A aprovação e implementação do citado projecto está dependente da ratificação do novo Plano de Pormenor para a Zona.
ESTORILSOL E MAR – Investimentos Imobiliários, SA - Com capital social de 361.000 Euros, subscrito integralmente pela ESTORIL SOL, SGPS, SA. É proprietária de um prédio urbano, sito na Rua Melo e Sousa, no Estoril.
A Estoril Sol, SGPS, SA detêm ainda o controlo total sobre a ESTORIL SOL – Investimentos Hoteleiros, SA, a ESTORIL SOL (V) – Investimentos Imobiliários, SA e a CHÃO DO PARQUE - Sociedade de Investimentos Imobiliários, SA. Aguarda-se a resolução administrativa de questões pendentes nestas sociedades para proceder-se à sua liquidação e dissolução.
O Capital Social da Empresa, em 30 de Junho, era representado por 11.993.684 acções de valor nominal unitário de 5,00 Euros ( 6.116.779 acções nominativas e 5.876.905 ao portador ).
As acções da Estoril Sol, SGPS estão cotadas na Euronext Lisboa.
Por deliberação da Assembleia Geral Anual da Empresa realizada em 29 de Abril de 2008 foi fixado um dividendo ilíquido por acção no montante de 0,32 Euros, cujo pagamento foi disponibilizado a partir de 23 de Maio de 2008.
No decurso do semestre foram transaccionadas em Bolsa, 41.843 acções representativas do Capital Social da Empresa, cuja cotação mínima e máxima foi de 8,11 e 10,58 Euros, respectivamente.
No semestre em apreciação a Empresa não alienou nem adquiriu acções próprias pelo que em 30 de Junho e à data da elaboração do presente relatório a Empresa era detentora de 34.965 acções próprias.
Em conformidade com o disposto na alínea a) do n.º 3 do art.º 246ª do Código dos Valores Mobiliários, no semestre apenas divulgamos as contas sob forma consolidada em virtude das contas semestrais individuais não conterem informação significativa.
A ESTORIL SOL, SGPS, SA, por força da sua qualidade de Sociedade Aberta e no cumprimento das disposições legais em vigor, elabora as Demonstrações Financeiras Consolidadas das Empresas que constituem o Grupo ESTORIL SOL em conformidade com as IFRS – Normas Internacionais de Relato Financeiro.
A informação financeira consolidada relativa ao primeiro semestre de 2008, foi preparada de acordo com a IAS 34 – "Relato Financeiro Intercalar".
As demonstrações financeiras individuais relativas ao primeiro semestre de 2008 das Empresas do Grupo foram preparadas de acordo com o POC e as Directrizes Contabilísticas Portuguesas.
No decurso do primeiro semestre de 2008 não existiram transacções relevantes entre partes relacionadas.
As Empresas do Grupo ESTORIL SOL desenvolvem as suas actividades predominantemente no sector de Turismo.
O Grupo ESTORIL SOL através do Casino Estoril, do Casino Lisboa e do Casino da Póvoa de Varzim, detidos pela Estoril Sol III e pela Varzim Sol, tem importantes interesses na exploração da actividade de Jogo em Casinos Portugueses.
As receitas de Jogo geradas no primeiro semestre de 2008 pelos casinos portugueses, ascenderam a 192,6 milhões de Euros, evidenciando um acréscimo de 3,5 % ou seja, mais 6,5 milhões de Euros, que o valor registado em igual semestre do ano anterior.
Importa, todavia, salientar que o acréscimo de receitas atrás referido não reflecte as condições macro-económicas adversas em que se desenvolveu a actividade dos Casinos Portugueses. Com efeito o crescimento das receitas foi exclusivamente justificado pelo acréscimo de receitas obtido pelos novos Casinos Portugueses, - fundamentalmente o de Lisboa e, marginalmente o de Chaves - com mais 10 milhões de Euros.
Não fora a contribuição positiva desses casinos, o sector como um todo teria registado no semestre um decréscimo de 3,5 milhões, menos 2,46% que as receitas alcançadas em igual período de 2007.
Em termos desagregados, as receitas de jogo de máquinas registaram no semestre, um crescimento de 3 % e as receitas dos jogos tradicionais um crescimento de 5,8%.
Apesar da evolução positiva registada nas receitas geradas pelos jogos bancados, estas não representam mais do que 16,3% do total das receitas de jogo dos casinos nacionais.
Os proveitos correntes consolidados relativos ao primeiro semestre, de 136,5 milhões Euros, foram basicamente iguais aos registados ao período homólogo de 2007. Porém, no primeiro semestre de 2007 registaram-se proveitos não recorrentes de 4,0 milhões de Euros, gerados pela venda de património não afecto à actividade principal do Grupo.
Os proveitos de Jogo obtidos pelas empresas subsidiárias registaram no semestre um acréscimo de 4,6 milhões de Euros.
A actividade económica desenvolvida pelas Empresas do Grupo ESTORIL SOL gera proveitos nas áreas de Jogo, Restauração e Animação, sendo que as receitas de Jogo representam, por si só 92,5% do total dos proveitos consolidados.
Os proveitos de Jogo gerados no semestre pelos Casinos do Grupo, totalizaram 126,2 milhões de Euros, traduzindo um crescimento de 3,8% e representando 65,9% do mercado português.
Os custos correntes consolidados, no montante de 132,2 milhões de Euros, evidenciam um agravamento de 2,8% relativamente a igual período de 2007.
O passivo financeiro consolidado no final do semestre, 168,2 milhões de Euros, registou uma redução de 32,6 milhões de Euros relativamente a igual momento de 2007. Esta evolução tem a sua origem nos meios libertos pela actividade corrente que permitiu uma redução dos custos financeiros em 0,3 milhões de Euros apesar do agravamento registado nas taxas de juro no mercado.
O cash-flow operacional (EBITDA) consolidado atingiu, no semestre, 25 milhões de Euros, que corresponde a 19,3% de margem sobre as vendas, valor que reflecte uma quebra de - 6,3 milhões de Euros relativamente ao primeiro semestre de 2007.
O resultado líquido consolidado do semestre foi de 3,3 milhões de Euros que compara com o resultado de 9,3 milhões de Euros registado em igual período de 2007.
As Empresas do Grupo, enquanto entidades concessionárias da actividade de jogo, encontram-se expostas, no normal desenvolvimento das suas actividades, a um conjunto de riscos e incertezas presentes no decurso dos próximos seis meses, a seguir referenciadas:
Risco de Tecnológico: As associadas Estoril Sol (III) e Varzim Sol exploram concessões de jogo em casinos. Este sector de actividade tem registado nos últimos anos uma acentuada evolução tecnológica particularmente centrada nos jogos de máquinas automáticas que obrigam a uma renovação continuada da oferta. As concessionárias do Grupo acompanham de forma sistemática esta evolução, visitando fabricantes, participando em feiras internacionais da especialidade e investindo regularmente em novos equipamentos
Risco de Negócio: Nos termos dos contratos de concessão, o Estado Português garante às concessionárias, a troco do pagamento elevadas contrapartidas iniciais e de elevadas taxas de tributação anual, a exclusividade na exploração dos jogos de fortuna e azar. Não obstante, o Estado Português tem-se revelado incapaz de regulamentar o acesso de cidadãos nacionais aos inúmeros casinos cibernéticos que já hoje existem e constituem um crescente factor de concorrência desleal, quer por representarem um significativo acréscimo de oferta clandestina, quer por significarem uma flagrante via de evasão fiscal. O Grupo Estoril Sol continuará a sensibilizar o Governo Português para a necessidade de serem tomadas medidas legislativas para obviar a esta situação, a exemplo do que já aconteceu, com assinalável eficácia, por exemplo, nos EUA, assim se garantindo o respeito pelos compromissos contratualmente assumidos pelo Estado face às concessionárias.
Risco Contratual: As concessões de exploração de jogo de fortuna ou azar nas zonas de jogo do Estoril e da Póvoa de Varzim, são exploradas no contexto normativo do enquadramento contratual e legal dos respectivos contratos de concessão e da legislação específica que regula o sector de jogo em casinos, estando sujeitas a uma fiscalização permanente assegurada pelo Estado, através do Serviço de Inspecção de Jogo do Turismo de Portugal, I.P..
O Grupo Estoril Sol assegura, por sua vez, uma sistemática vigilância de todas as operações no sentido de garantir o cumprimento escrupuloso da lei.
Risco Físico: As Empresas do Grupo, visando a prevenção e minimização do risco inerente às suas actividades económicas, dispõem de serviços técnicos especializados de supervisão, responsáveis pelo cumprimento rigoroso das normas de segurança física de clientes, colaboradores e instalações.
Com a colaboração de uma entidade externa, são realizadas, periodicamente, análises de risco aos procedimentos instituídos e à segurança física dos activos sendo implementadas as acções correctivas sobre os riscos identificados.
Riscos Financeiros: Os significativos investimentos que o Grupo tem realizado nos últimos anos por força da prorrogação dos contratos de concessão, a contrapartida inicial relativa ao Casino Lisboa e os investimentos que regularmente são feitos por motivos de renovação, modernização e ampliação, exigiram um acréscimo de endividamento de médio prazo que, conjugado com as variações das taxas de juro do mercado, implicam acréscimos de custos financeiros e potencial risco de liquidez.
Em função dos meios monetários libertos pela exploração, entendemos que o risco financeiro a que as associadas estão expostas é diminuto. O mesmo entendimento tem prevalecido na análise efectuada pelas instituições financeiras, expresso na dispensa da prestação de quaisquer garantias patrimoniais nas operações contratadas. Em termo de risco de liquidez, importa referir que o endividamento de curto prazo não representa mais do que 36,6% do endividamento total da Empresa.
Todas as operações de médio prazo são realizadas em Euros, sendo algumas importações, a crédito de 30 dias, realizadas excepcionalmente em dólares americanos, pelo que a Empresa tem uma exposição cambial mínima.
Risco de Crédito: A legislação portuguesa proíbe as concessionárias de casinos de conceder crédito à actividade de jogo, pelo que, neste capítulo a Empresa não está exposta a risco de crédito.
As demais receitas da actividade de restauração e animação, que representam apenas 1,5% das receitas, traduzem uma exposição despicienda.
A Estoril Sol III, através dos Casinos Estoril e Lisboa, obteve, no semestre, receitas de Jogo no montante de 97,9 milhões de Euros, o equivalente a 50,8 % de quota de mercado.
O Casino Estoril, responsável por 25,2% das receitas de Jogo geradas pelos casinos portugueses, obteve, no semestre, proveitos de Jogo no montante de 48,6 milhões de Euros, menos 3,6% que os obtidos no período homologo de 2007, sendo este decréscimo de receitas explicável pela conjuntura macro-económica adversa e pela partilha de mercado com o Casino Lisboa.
O Casino Lisboa obteve, no semestre, receitas de Jogo no montante de 49,3 milhões de Euros, mais 15,7% que as obtidas no período homólogo de 2007.
Por sectores de actividade, as receitas de Jogo representaram 91,9% do total dos proveitos do semestre seguindo-se, por ordem de importância, as receitas de restauração e animação com 2,6%.
Os impostos directamente relacionados com a contrapartida anual do contrato de concessão, representaram 46,0% dos proveitos operacionais.
Os encargos com o pessoal, influenciados pelo crescimento do quadro de pessoal do Casino Lisboa, a integração do pessoal anteriormente pertencente à associada Mandarim Sol, - liquidada no final de 2007 - e por custos não recorrentes relacionados com acções de racionalização desenvolvidas no Casino Estoril, registaram um acréscimo de 3,7 milhões de Euros comparativamente ao semestre homólogo de 2007, correspondiam a 17,2% dos proveitos operacionais.
Os custos com fornecimentos e serviços externos reflectindo os custos normais das operações e das acções comemorativas dos 50 anos da Empresa-mãe e os 40 anos do Casino Estoril, expressam um acréscimo de 2,7 milhões de Euros comparativamente ao primeiro semestre de 2007, representando 15,8% dos proveitos operacionais do período.
As amortizações constituídas no semestre, num total de 12,2 milhões de Euros, representaram 11,4% do total de proveitos operacionais
O cash-flow operacional (EBITDA) evidencia uma evolução desfavorável com menos 4,70 milhões de Euros que o obtido em igual período de 2007, explicável pelos custos de pessoal não recorrentes e pelos custos dos eventos relacionados com os aniversários dos 50 anos da Empresa-mãe e dos 40 anos do Casino Estoril. Assim, o EBITDA do semestre foi de 19,5 milhões de Euros, 19,3% de margem sobre as vendas.
O resultado líquido alcançado no semestre, de 2,5 milhões de Euros, representa uma quebra de 58,4% comparativamente a igual período do exercício anterior.
A sua actividade centraliza-se em exclusivo na exploração do contrato de concessão de jogos de fortuna e azar na zona da Póvoa de Varzim (Casino da Póvoa).
O Casino da Póvoa, responsável por 14,7 % das receitas do sector de Jogo em Casinos Portugueses, obteve no semestre, proveitos da actividade de Jogo no montante de 28,4 milhões de Euros. A estas receitas correspondeu um decréscimo de 0,9% face a igual período de 2007.
Os impostos directamente relacionados com a contrapartida anual do contrato de concessão, representaram 47,7 % dos proveitos operacionais.
Os encargos com o pessoal, representaram 17,6% dos proveitos operacionais.
As despesas com fornecimentos e serviços externos, constituem a terceira rubrica de custos, ou seja 10,4% dos proveitos operacionais.
As amortizações constituídas no semestre, representaram 12,7% do total de proveitos operacionais.
O cash-flow operacional (EBITDA) gerado no semestre de 6,3 milhões de Euros, corresponde a 21,8% de margem sobre as vendas.
O resultado líquido registado no semestre foi de 1,3 milhão de Euros, representa uma progressão de 50,6% comparativamente a igual período do exercício anterior.
Declaração nos termos e para os efeitos do disposto no artº 246º nº 1 alínea c) do Código dos Valores Mobiliários
Os membros do Conselho de Administração da Estoril Sol, S.G.P.S., S.A. assumem a responsabilidade pela veracidade da informação contida no presente relatório de gestão intercalar, asseguram que não existem omissões que sejam do seu conhecimento, o qual expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem como contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam as empresas do grupo.
As demonstrações financeiras consolidadas relativas ao 1º semestre de 2008, foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação.
Estoril, 22 de Agosto de 2008
Em conformidade com o disposto no Regulamento da CMVM nº 04/2004, ARTº 9º, nº1, alínea b)
Em conformidade com o disposto no Regulamento da CMVM nº 04/2004, ARTº 9º, nº1, alínea e)
A ESTORIL SOL, S.G.P.S., S.A., em 30 de Junho de 2008, era titular de 34.965 acções próprias e sendo a FINANSOL - SOCIEDADE DE CONTROLO, S.G.P.S., S.A. titular de 6.875.204 acções, esta sociedade detinha directamente 57,49% do capital social e dos direitos de voto da ESTORIL SOL, S.G.P.S., S.A. .
Os membros dos órgãos de Administração e Conselho Consultivo das Empresas que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a ESTORIL SOL., eram titulares de 263.935 acções da ESTORIL SOL, SGPS, S.A., correspondentes a 2,21% do capital social e direitos de voto.
Assim, em termos globais a participação directa e indirecta da FINANSOL, Sociedade de Controlo, S.G.P.S., S.A. no capital da ESTORIL SOL,S.G.P.S., S.A. era de 59,70% à qual correspondia idêntica percentagem de votos.
A ESTORIL SOL, S.G.P.S., S.A. em 30 de Junho de 2008 era titular de 34.965 acções próprias, e sendo a AMORIM - ENTERTAINMENT E GAMING INTERNATIONAL, S.G.P.S., S.A. titular de 3.817.722 acções, esta sociedade detinha directamente 31,92% do capital social e dos direitos de voto da ESTORIL SOL, S.G.P.S., S.A..
As Sociedades Briargrove Limited e Nyland Limited, o THE BARROCA TRUST bem como os respectivos benefical owners, Senhores Joaquim Ferreira de Amorim, José Américo Amorim Coelho e Senhor António Ferreira de Amorim, eram titulares respectivamente de 148.000 e 213.500 acções da ESTORIL SOL, SGPS, S.A., correspondentes a 3,03% do capital social e direitos de voto.
Assim, em termos globais a participação directa e indirecta da AMORIM- ENTERTAINMENT E GAMING INTERNATIONAL, SGPS, SA no capital da ESTORIL SOL,S.G.P.S., S.A. era em 30 de Junho de 2007 de 34,95% à qual correspondia idêntica percentagem de votos.
| Junho | Dezembro | ||
|---|---|---|---|
| Notas | 2008 | 2007 | |
| Activos | |||
| Activos não-correntes Activos fixos tangíveis não reversíveis para o Estado |
73.390.035 | 72.442.059 | |
| Activos fixos tangíveis reversíveis para o Estado | 81.269.317 | 85.953.318 | |
| Propriedade de investimento | 246.083 | 248.859 | |
| Propriedades industrial e outros direitos | 152.018.525 | 157.975.513 | |
| Goodwill | 10.552.860 | 10.552.860 | |
| Direitos de exploração | 386.692 | - | |
| Activos não correntes detidos para venda Dívidas a receber comerciais e outras |
3 | 7.736.510 3.429 |
4.384.521 3.429 |
| Total de activos não correntes | 325.603.451 | 331.560.558 | |
| Activos correntes | |||
| Inventários | 3 | 1.442.952 | 5.785.237 |
| Contas a receber comerciais e outras | 6.768.334 | 7.855.865 | |
| Caixa e equivalentes a caixa | 13.355.613 | 13.026.547 | |
| Total de activos correntes | 21.566.899 | 26.667.649 | |
| Total do Activo | 347.170.350 | 358.228.208 | |
| Capital próprio | |||
| Capital emitido e reservas | |||
| Capital emitido | 59.968.420 | 59.968.420 | |
| Acções próprias | (456.042) | (456.042) | |
| Reservas Resultados transitados |
79.908.707 (52.309.080) |
45.565.599 (30.230.377) |
|
| Resultado líquido consolidado | 3.267.545 | 16.372.447 | |
| Capital próprio atribuível a accionistas | 90.379.550 | 91.220.047 | |
| Total de capital próprio | 90.379.550 | 91.220.047 | |
| Passivo | |||
| Passivo não corrente Empréstimos obtidos |
5 | 101.000.000 | 101.000.000 |
| Provisões para benefícios de reforma | 4 | 5.234.000 | 5.728.000 |
| Outras provisões para riscos e encargos | 1.667.320 | 2.207.199 | |
| Total de passivos não correntes | 107.901.320 | 108.935.199 | |
| Passivo corrente Empréstimos obtidos a curto prazo |
5 | 67.169.361 | 69.535.680 |
| Contas a pagar comerciais e outras | 81.720.119 | 88.537.282 | |
| Total de passivos correntes | 148.889.480 | 158.072.962 | |
| Total do capital próprio e passivo | 347.170.350 | 358.228.208 |
| Junho | Junho | ||
|---|---|---|---|
| Notas | 2008 | 2007 | |
| Operações em continuação | |||
| Rédito | |||
| Vendas, prestações de serviços | 129.334.667 | 124.589.266 | |
| Outros operacionais | 7.188.176 | 11.874.613 | |
| Total do rédito | 7 | 136.522.843 | 136.463.879 |
| Custos operacionais | |||
| Matérias-primas e materiais de consumo usados | (1.938.456) | (2.164.886) | |
| Fornecimentos e serviços externos | (20.003.376) | (17.036.665) | |
| Gastos de pessoal | (24.061.476) | (21.127.551) | |
| Depreciações e amortizações Provisões e outros passivos contingentes |
(14.787.406) 0 |
(15.094.910) (2.234.085) |
|
| Impostos | (63.240.331) | (60.945.164) | |
| Outros gastos operacionais | (2.323.044) | (3.872.399) | |
| Lucro das operações | 10.168.755 | 13.988.219 | |
| Resultado financeiro (líquido) | (5.837.185) | (6.111.011) | |
| Lucro antes de impostos | 4.331.570 | 7.877.208 | |
| Lucro após impostos | 4.331.570 | 7.877.208 | |
| Resultado do período de operações em continuação | 7 | 4.331.570 | 7.877.208 |
| Operações em descontinuação | |||
| Ganhos e perdas em activos detidos para venda Resultado do período de outras operações em descontinuação |
(1.046.302) (17.723) |
1.728.236 (339.829) |
|
| Resultado das operações em descontinuação | 7 | (1.064.024) | 1.388.407 |
| Resultado do período | 3.267.545 | 9.265.615 | |
| Resultado por acção das operações em continuação e descontinuação | |||
| - Básico | 0,27 | 0,77 | |
| - Diluído | 0,27 | 0,77 | |
| Resultado por acção das operações em continuação: | |||
| - Básico | 0,36 | 0,66 | |
| - Diluído | 0,36 | 0,66 |
| Rubricas | Consolidado IFRS 31-12-2007 |
Resultado Líquido 2008 |
Outros movimentos SGPS |
Aplicação de resultados SGPS |
Consolidado IFRS 30-06-2008 |
|---|---|---|---|---|---|
| Capital | 59.968.420 | 59.968.420 | |||
| Acções próprias - V. Nominal | (174.825) | (174.825) | |||
| Acções próprias - Desconto | (281.217) | (281.217) | |||
| Prémios de emissão de acções | 7.820.769 | 7.820.769 | |||
| Ajustamentos de Partes de Capital | 281.903 | 281.903 | |||
| Reservas de Reavaliação | 8.978.651 | 8.978.651 | |||
| Reservas Legais | 7.627.844 | 1.285.439 | 8.913.284 | ||
| Outras Reservas | 20.856.432 | 21.797.450 | 11.260.218 | 53.914.100 | |
| Resultados transitados | (30.230.377) | (22.078.702) | (52.309.080) | ||
| RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO | 16.372.447 | 3.267.545 | (16.372.447) | 3.267.545 | |
| Total dos capitais próprios | 91.220.047 | 3.267.545 | (281.252) | (3.826.790) | 90.379.550 |
| Rubricas | Consolidado | Resultado | Outros | Aplicação de | Consolidado |
|---|---|---|---|---|---|
| IFRS | Líquido | movimentos | resultados | IFRS | |
| 31-12-2006 | 2007 | SGPS | SGPS | 30-06-2007 | |
| Capital Acções próprias - V. Nominal Acções próprias - Desconto |
59.968.420 (174.500) (280.945) |
(215) (184) |
59.968.420 (174.715) (281.129) |
||
| Prémios de emissão de acções Diferenças de consolidação |
7.820.769 108.847 |
(108.821) | 7.820.769 26 |
||
| Ajustamentos de Partes de Capital Reservas de Reavaliação Reservas Legais |
157.375 8.979.391 6.311.618 |
124.528 (306) |
1.372.775 | 281.903 8.979.391 7.684.086 |
|
| Outras Reservas | 32.565.946 | (21.612) | 16.950.596 | 49.494.930 | |
| Resultados transitados | (55.890.688) | (694.156) | (1.880.444) | (58.465.289) | |
| RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO | 19.073.859 | 9.265.615 | (700.766) | (19.073.859) | 9.265.615 |
| Total dos capitais próprios | 78.640.090 | 9.265.615 | (2.630.932) | 84.574.007 |
Valores expressos em euros
| Notas | 2008 | 2007 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal |
129.351.215 (25.463.298) (15.364.676) |
124.944.592 (20.523.191) (12.993.225) |
|||
| Fluxo gerado pelas operações | 88.523.242 | 91.428.176 | |||
| Pagamentos/recebimentos do imposto sobre o rendimento Outros receb/pag relativos à activ operacional |
(65.614.969) (6.950.559) |
(37.200.165) (20.156.588) |
|||
| Fluxos antes das rubricas extraordinárias | 15.957.713 | 34.071.423 | |||
| Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias | - | - | |||
| Fluxos das actividades operacionais | 15.957.713 | 34.071.423 | |||
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Investimentos financeiros | - | 5.880 | |||
| Imobilizações corpóreas Dividendos |
- - |
4.239.782 - |
|||
| Juros e proveitos similares | 2.836 | 2.836 | 14.633 | 4.260.296 | |
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Investimentos financeiros | - | (10.601) | |||
| Imobilizações corpóreas | (4.210.761) | (6.506.173) | |||
| Imobilizações incorpóreas Suprimentos |
- - |
(4.210.761) | - - |
(6.516.774) | |
| Fluxos das actividades de investimento | (4.207.925) | (2.256.478) | |||
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Empréstimos obtidos | 262.372.684 | 243.939.259 | |||
| Aumentos de capital | - | 262.372.684 | - | 243.939.260 | |
| Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos |
(264.570.275) | (286.984.838) | |||
| Juros e custos similares | (4.415.912) | (3.220.802) | |||
| Locação financeira | (23.530) | (23.411) | |||
| Juros de obrigações | (964.812) | (742.560) | |||
| Dividendos | 6 | (3.818.877) | (2.630.932) | ||
| Suprimentos | - | (273.793.406) | - (293.602.543) | ||
| Fluxos das actividades de financiamento | (11.420.722) | (49.663.284) | |||
| Variação de caixa e seus equivalentes | 329.066 | (17.848.338) | |||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do periodo | 13.026.547 | 31.983.138 | |||
| Caixa e seus equivalentes no fim do periodo | 13.355.613 | 14.134.800 |
A discriminação de caixa e seus equivalentes constantes da demonstração dos fluxos de caixa e a reconciliação entre esse valor e o montante de "Caixa e seus equivalentes" constantes dos balanços em 30 de Junho de 2008 e 2007, é como segue:
| 30.06.2008 | 30.06.2007 | |
|---|---|---|
| Caixa Depósitos à ordem |
10.298.695 2.996.919 |
10.298.695 3.686.105 |
| Depósitos a prazo | 60.000 13.355.613 |
150.000 14.134.800 |
| Descobertos bancários | 0 | 0 |
| Caixa e equivalentes | 13.355.613 | 14.134.800 |
Valores expressos em euros
A Estoril Sol, S.G.P.S, S.A. constitui a "Holding" do Grupo Estoril Sol ("Grupo") que tendo as acções representativas do seu capital social admitidas à negociação em mercado regulamentado – A Euronext - ficou obrigada, a partir de 1 de Janeiro de 2005, a elaborar contas consolidadas nos termos do artigo 3º do Regulamento (CE) nº 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, na sequência da publicação pelo Governo de Portugal do Decreto Lei nº 35/2005, artigo 11º.
Nestes termos, as contas consolidadas, relativas ao período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, foram preparadas e apresentadas sob a forma condensada, de acordo com o permitido pela IAS 34.
A ausência de referência a alguma ou algumas das notas explicativas seleccionadas às demonstrações financeiras condensadas significa que a mesma ou mesmas não se aplicam ao período em relato.
II - NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS REPORTADAS A 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 NO QUE RESPEITA AOS BALANÇOS, E A 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007, PARA OS RESTANTES DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS.
Na elaboração das contas consolidadas foram aplicadas as mesmas políticas contabilísticas e os mesmos critérios de valorimetria das demonstrações financeiras anuais mais recentes, datadas de 31 de Dezembro de 2007.
Dada a natureza das actividades desenvolvidas pelo Grupo Estoril Sol – Jogos de fortuna e azar e restauração / Animação – não se detectam níveis de sazonalidade dignos de referência.
O prédio designado por "Oficinas de Alcoitão" foi objecto de reclassificação, tendo passado da rubrica "Inventários - produtos acabados e intermédios" para "Activos não correntes detidos para venda". O seu valor contabilístico é de 4.546.988,74 Euros e o Grupo espera realizar um valor superior com a venda. Esta reclassificação deveu-se ao facto de estarem reunidas todas as condições estabelecidas no IFRS 5, nomeadamente, (1) A venda tornou-se altamente provável, na medida em que (1.1) O Órgão de Gestão ficou comprometido com um plano de venda do activo; (1.2) O Grupo iniciou um programa para encontrar um comprador; (1.3) Espera-se que o activo seja transaccionado a um preço considerado razoável relativamente ao seu justo valor; (1.4) Passou a existir a expectativa de que a venda iria cumprir o critério de reconhecimento como uma venda completa no prazo de um ano a partir da data da classificação do activo não corrente como detido para venda; (1.5) Verificou-se evidência suficiente de que a entidade se manteve comprometida com o plano de venda do activo e as acções necessárias para concluir o plano de venda demonstraram que era pouco provável que se verificassem alterações significativas no plano ou que o mesmo seria cancelado.
Procedeu-se à transferência de "Activos não correntes detidos para venda" para "Activo fixo corpóreo", dos escritórios sitos na Rua Melo e Sousa, no Estoril, que se encontram reconhecidos pelo valor de 1.195.000 Euros, em virtude de se terem alterado as condições que haviam determinado a sua primeira classificação.
O Grupo Estoril Sol procedeu, neste primeiro semestre de 2008, à redução de provisão para reformas, no montante de 353.149,01 Euros, face aos valores apresentados em estudo actuarial confrontados com os valores em saldo nas respectivas contas e utilizou provisão no valor de 140.850,99 Euros, correspondente ao que foi pago a Administradores Jubilados.
Nestes termos, a Empresa tem constituída uma "provisão para pensões" no montante de 5.234.000,00 Euros para fazer face a responsabilidades contratuais com pensões de reformas, encontrando-se totalmente cobertas tais responsabilidades à data de 30 de Junho de 2008.
Não se verificaram quaisquer emissões e reembolsos de capital próprio.
Relativamente a instrumentos de dívida as operações no primeiro semestre de 2008, no que respeita a emissões e reembolsos, tiveram a ver com papel comercial e contas correntes, conforme quadro seguinte:
| Natureza dos financiamentos | Saldo em | 2008 | Saldo em | |
|---|---|---|---|---|
| 31.12.2007 | Emissões Reembolsos |
30.06.2008 | ||
| Papel comercial | 27.500.000 | 128.000.000 | 130.500.000 | 25.000.000 |
| Contas correntes | 38.630.000 | 134.372.684 | 134.070.275 | 38.932.409 |
| Empréstimos bancários clássicos m/l prazo | 53.000.000 | - | - | 53.000.000 |
| Empréstimo por obrigações | 48.000.000 | - | - | 48.000.000 |
| Descobertos bancários | 3.889.690 | - | - | 3.889.690 |
| Ajustamentos de consolidação | (484.010) | (168.728) | - | (652.738) |
| Total | 170.535.680 | 262.372.684 | 264.570.275 | 168.169.361 |
O valor total dos instrumentos de dívida (168.169.361 Euros) desdobra-se em 101.000.000 Euros de médio e longo prazo e 67.169.361 Euros de curto prazo.
Neste período o grupo procedeu ao pagamento de dividendos de acções ordinárias no montante de 3.818.877,12 Euros correspondentes à aplicação de resultados do exercício económico de 2007, no valor de 3.826.790,08 Euros
| Junho 2008 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Casino | Casino | Casino da | Ajustamentos | |||||
| Estoril | Lisboa | Póvoa | Outros | Sub-total | consolidação | Total | ||
| 1 | 2 | 3 | 4 | 5 = 1+…+4 | 6 | 7=5+6 | ||
| Vendas | 276.157 | - | 821 | 276.978 | - | 276.978 | ||
| Prestações de Serviços: | - | |||||||
| Receita de jogo | 48.589.012 | 49.272.145 | 28.367.385 | - 126.228.542 | - 126.228.542 | |||
| Prémios progressivos de jogo | 158.379 | (54.931) | 96.391 | - | 199.839 | - | 199.839 | |
| Restauração e animação | 2.802.561 | - | 402.783 | - | 3.205.345 | (594.150) | 2.611.194 | |
| Outros bens e serviços | 16.322 | 1.791 | - | - | 18.113 | - | 18.113 | |
| 51.566.275 | 49.219.005 | 28.866.559 | - 129.651.839 | (594.150) 129.057.689 | ||||
| Proveitos suplementares | 367.133 | 718.227 | 36.165 | 2.135 | 1.123.659 | - | 1.123.659 | |
| Outros proveitos operacionais: | ||||||||
| Deduções fiscais | 2.394.559 | 1.975.443 | 591.402 | - | 4.961.404 | - | 4.961.404 | |
| Outros | - | - | 285.053 | - | 285.053 | 818.060 | 1.103.113 | |
| 2.394.559 | 1.975.443 | 876.454 | - | 5.246.456 | 818.060 | 6.064.517 | ||
| Total | 54.604.123 | 51.912.675 | 29.780.000 | 2.135 136.298.933 | 223.910 136.522.843 |
| Junho 2007 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Casino | Casino | Casino da | Ajustamentos | ||||
| Estoril | Lisboa | Póvoa | Outros | Sub-total | consolidação | Total | |
| 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7=5+6 | |
| Vendas | 160.322 | - | 148.976 | 309.299 | - | 309.299 | |
| Prestações de Serviços: | - | ||||||
| Receita de jogo | 50.377.245 | 42.579.172 | 28.630.173 | - 121.586.589 | - 121.586.589 | ||
| Prémios progressivos de jogo | (136.068) | (56.904) | (19.572) | - | (212.544) | - | (212.544) |
| Restauração e animação | 2.538.178 | - | 358.319 | 536.124 | 3.432.621 | (541.807) | 2.890.814 |
| Outros bens e serviços | 11.343 | 3.766 | - | - | 15.109 | - | 15.109 |
| 52.790.698 | 42.526.034 | 28.968.919 | 536.124 124.821.775 | (541.807) 124.279.968 | |||
| Proveitos suplementares | 477.422 | 982.640 | 253.641 | 1.500 | 1.715.203 | - | 1.715.203 |
| Outros proveitos operacionais: | |||||||
| Deduções fiscais | 3.280.740 | 2.204.417 | 932.504 | - | 6.417.661 | - | 6.417.661 |
| Outros | - | - | 11.552 | 3.564.742 | 3.576.294 | 165.455 | 3.741.749 |
| 3.280.740 | 2.204.417 | 944.056 | 3.564.742 | 9.993.955 | 165.455 | 10.159.410 | |
| Total | 56.709.182 | 45.713.091 | 30.315.593 | 4.102.366 136.840.232 | (376.353) 136.463.879 |
Valores expressos em euros
Resultados por segmentos de negócio de operações em continuação
| Casino Estoril |
Casino Lisboa |
Casino da Póvoa |
Outros | Sub-total | Ajustam. Consolid. |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Resultado - No primeiro semestre de 2008 - No primeiro semestre de 2007 - Variação |
(6.949.004) (275.128) (6.673.876) |
9.501.084 6.407.351 3.093.733 |
1.346.034 894.731 451.303 |
1.663.788 (1.757.978) 3.421.766 |
5.561.902 5.268.975 292.927 |
(1.230.332) 2.608.233 (3.838.565) |
4.331.570 7.877.208 (3.545.639) |
Resultados das operações em descontinuação
| Total | |
|---|---|
| Resultado no primeiro semestre de 2008 - Ganhos e perdas em activos detidos para venda - Resultado de outras operações |
(1.046.301) (17.723) |
| - Total | (1.064.024) |
| Resultado no primeiro semestre de 2007 - Ganhos e perdas em activos detidos para venda - Resultado de outras operações |
1.728.236 (339.829) |
| - Total | 1.388.407 |
Em 30 de Junho de 2008, as empresas incluídas na consolidação são as seguintes:
| Empresas detidas directamente pela Estoril Sol, S.G.P.S, SA | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Estoril Sol III, SA Varzim Sol, SA Estoril Sol Investimentos Hoteleiros, SA Estoril Sol Imobiliária, SA DTH - Desenvolvimento Turístico e Hoteleiro, SA Varzimgeste, SA Estoril Sol V, SA Estorilsol e Mar, SA |
100,0% 88,8% 90,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% |
100,0% 88,8% 90,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% |
| Chão do Parque, SA | 90,0% | 90,0% |
ESTORIL SOL (III) - TURISMO, ANIMAÇÃO E JOGO, S.A , com sede na Rua Melo e Sousa, 535, no Estoril, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa-mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
VARZIM SOL – TURISMO JOGO E ANIMAÇÃO, S.A., com sede no Largo do Passeio Alegre - 4491 Póvoa do Varzim, é detida em 11.19% pela Varzimgeste - Investimentos e Participações, S.G.P.S, S.A e o restante (88,81%) pela Estoril Sol, SGPS, S.A. Por conseguinte, é filial da empresa-mãe na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho. A denominação social anterior era "SOPETE – SOCIEDADE POVEIRA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, S.A.
ESTORIL SOL – INVESTIMENTOS HOTELEIROS, S.A., com sede no Hotel Estoril Sol, décimo sexto andar, Parque de Palmela, Estrada Marginal, em Cascais, possui uma participação de 10% na Chão do Parque, SA, e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
ESTORIL SOL IMOBILIÁRIA, S.A. com sede na Rua Melo e Sousa, 535, no Estoril, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa-mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/ 91, de 2 de Julho.
DTH - DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO E HOTELEIRO, S.A. - com sede na Rua da Vitória, 42 - 3º Esq., Lisboa, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa-mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
VARZIMGESTE - INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, S.G.P.S., S.A. - com sede na Rua Melo e Sousa, 535, no Estoril, possui uma participação de 11,19% na Varzim Sol – Turismo, Jogo e Animação, SA e é filial da empresa-mãe na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
ESTORIL SOL (V) – INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A., com sede no Hotel Estoril Sol, décimo sexto andar, Parque de Palmela, Estrada Marginal, em Cascais, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
ESTORILSOL E MAR – INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A., com sede no Hotel Estoril Sol, décimo sexto andar, Parque de Palmela, Estrada Marginal, em Cascais, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.
CHÃO DO PARQUE – SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A., com sede no Hotel Estoril Sol, décimo sexto andar, Parque de Palmela, Estrada Marginal, em Cascais, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho. É participada em 10% pela Estoril Sol Investimentos Hoteleiros, SA.
Em 30 de Junho de 2007 as empresas incluídas no perímetro da consolidação eram as que constam do quadro acima mais as empresas que foram objecto de dissolução e liquidação no 2º semestre de 2007, nomeadamente, Estoril Sol Hotéis II, SA, Sociedade de Empreendimentos Santa Susana, SA, Essal – Comércio Alimentar, SA, Disco – Sol, Hotelaria e Animação, SA, Mandarim Sol – Restauração, SA, todas elas detidas a 100% pela Holding.
Em 8 de Julho próximo passado a Sociedade e outras empresas do Grupo, foram objecto de buscas pela Inspecção Tributária e Brigada Fiscal no âmbito de um processo DCIAP, tendo a Administração e os seus Funcionários prestado toda a colaboração solicitada. Até à presente data não se registou nenhum desenvolvimento suplementar.
a) em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever:
b) em testes substantivos às transacções não usuais de grande significado.
Algumas empresas do grupo, incluídas no perímetro de consolidação, encontram-se abrangidas pela situação prevista no art.º 35.º do Código das Sociedades Comerciais, por apresentarem capital próprio inferior a 50% do capital social, as quais, conforme referido no Relatório de Gestão, encontram-se inseridas no programa de dissolução ou integração na empresa mãe.
10.Conforme referido no ponto 4 do Anexo às Demonstrações financeiras consolidadas condensadas existem responsabilidades com pensões de reforma de administradores jubilados e em exercício. As mesmas estão calculadas em € 5.234.000,00, conforme estudo actuarial, reportado à data do fecho do presente período, efectuado por uma empresa internacional da especialidade. As provisões constituídas cobrem integralmente esta responsabilidade.
Lisboa, 27 de Agosto de 2008
Lampreia & Viçoso, SROC Registada na CMVM: n.º 7873 Representada por: Donato João Lourenço Viçoso (ROC n.º 334)
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