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Ibersol

Interim / Quarterly Report Sep 1, 2008

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Interim / Quarterly Report

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IBERSOL – S.G.P.S., S.A.

Sociedade Aberta

Sede: Praça do Bom Sucesso 105/159-9º andar - Porto

Contribuinte Nº 501.669.477

Matriculada na Cons. Reg. Com. Porto sob o Nº 51.117

Capital Social: 20.000.000 Euros

Relatório e Contas

Consolidados

1º Semestre 2008

1-ACTIVIDADE

No primeiro semestre o ambiente macroeconómico caracterizou-se pela deterioração da confiança de todos os agentes económicos à medida que se iam transmitindo os efeitos dos aumentos dos preços do petroleo e dos bens alimentares bem como das subidas das taxas de juro.

Neste contexto, o volume de negócios consolidado da Ibersol apresentou, no semestre, um crescimento de 9,9% tendo atingido o montante de 103 milhões de euros, com a distribuição seguinte:

Milhões de euros Var 08/07
Vendas Restauração 99.57 10.4%
Vendas Mercadorias 2.10 -4.0%
Prestação Serviços 1.32 2.1%
Volume Negócios 102.99 9.9%

As vendas de restauração que registaram um crescimento de 10,4% repartiram-se da forma seguinte:

VENDAS milhões euros Variação
08/07
Pizza Hut 31.01 8.1%
Pans/Bocatta 10.12 3.9%
KFC 3.61 0.2%
Burger King 7.45 40.0%
Pasta Caffé (Portugal) 3.79 -4.4%
O`Kilo 2.59 -12.2%
Quiosques 1.45 -4.4%
Cafetarias 2.87 34.9%
PAPÀki 0.26 -5.2%
Cantina Mariachi 0.17 -9.1%
Arroz Maria 0.12 -26.0%
Sugestões e Opções e JSCC 3.14 -15.9%
Outros 3.25 -0.2%
Portugal 69.83 6.6%
Pizza Móvil 9.54 1.8%
Pasta Caffé (Espanha) 1.79 46.3%
Burger King Espanha 16.31 15.7%
Espanha 27.64 11.9%
Eventos extraordinários 2.09
Total Restauração 99.57 10.4%

Com o movimento descendente dos principais indicadores de clima e de actividade económica a agravarem-se no mês de Junho e a transmissão televisiva dos jogos do Euro 2008 no final do semestre registou-se um decréscimo acentuado de trâfego nos Shoppings com a consequente quebra das vendas de restauração nesses locais.

Ao nível das vendas da Ibersol esse efeito foi atenuado pela realização de dois eventos ocasionais em que o Grupo teve uma forte presença:

  • o Rock in Rio de Lisboa, no qual a Ibersol absorveu a quase totalidade da exploração das zonas de restauração;

  • o lançamento mundial em Lisboa de um novo modelo da Skoda, durante um período de 20 dias, com a totalidade do serviço de catering a ser contratado à nossa participada Silva Carvalho Catering.

Por outro lado, a remodelação da área comercial da zona internacional do Aeroporto de Lisboa obrigou ao encerramento de duas unidades Ibersol por um período superior a três meses com um impacto negativo nas vendas de 0,9%.

Sem o contributo dos eventos não recorrentes acima mencionados e os impactos do encerramento das unidades do Aeroporto, o crescimento das vendas de restauração face ao semestre homólogo de 2007 cifrou-se em 9%.

A Pizza Hut manteve o bom comportamento das vendas evidenciado no ano anterior com um crescimento de 8%. Foi a marca mais afectada pelo incremento dos preços das matériasprimas, com grande incidência no queijo e na farinha, o que obrigou a um ajustamento dos preços de venda ainda que insuficiente para a manutenção da margem bruta.

A Burger King, tanto em Portugal como em Espanha, manteve o reforço das respectivas quotas de mercado sendo que o crescimento like-for-like superou os 10%.

A Pans manteve a tendência do último semestre de 2007 que aponta para a desaceleração do crescimento de vendas.

A KFC no segundo trimestre começou a apresentar sinais claros de recuperação de vendas tendência que deverá surgir reforçada neste segundo semestre.

Com o objectivo de adaptar o conceito à nova realidade competitiva dos mercados onde está inserido, o O`kilo tem vindo a testar várias alterações de oferta e comunicação da sua gama de vendas o que possibilitou a inversão da tendência de perda de vendas em algumas unidades, sendo expectável melhorias mais evidentes no segundo semestre.

A Pasta Caffé sendo um conceito de ticket mais elevado está a ser fortemente afectada pela desaceleração do consumo nos mercados em que opera, sendo que de forma mais acentuada em Espanha. O crescimento de vendas da Pasta Caffé Espanha que consta do quadro acima decorre da aquisição de duas unidades franquiadas ocorrida no final do ano transacto.

A situação económica em Espanha está a conduzir a um incremento da pressão promocional no mercado de vendas ao domicilio, com o consequente impacto nas vendas da Pizza Móvil, que cresceram apenas 2% .

O volume de vendas das cafetarias aumentou quase 35% em virtude das sucessivas aberturas de unidades Sol nos últimos doze meses.

Aproveitando as obras do Aeroporto remodelamos as duas unidades da zona internacional do Aeroporto de Lisboa com a modernização da imagem dos respectivos espaços e introdução de conceitos (Go To e OREGANO) mais adequados às exigências dos consumidores mais frequentes. O encerramento temporário destas duas Unidades (incluídas em "Outros") afectou as vendas em cerca de 750 mil euros.

Conscientes da responsabilidade que um operador de restauração da nossa dimensão tem no que respeita à qualidade nutricional e segurança alimentar das refeições que os portugueses tomam fora de casa, a Ibersol afectou uma parte substancial do seu plano de marketing ao programa "Viva Bem" procurando informar os consumidores sobre os critérios a utilizarem para efectuarem as escolhas mais adequadas na realização de refeições equilibrada s nas diferentes marcas da Ibersol.

Durante o semestre o grupo prosseguiu o seu plano de expansão e abriu 7 unidades próprias tendo no entanto encerrado 4, conforme se detalha, por conceito, no quadro seguinte:

Nº Unidades 2007 2008
31-Dez Aberturas Encerramentos 30-Jun
PORTUGAL 298 5 3 300
Próprias 295 5 2 298
Pizza Hut 92 1 93
Okilo 19 19
Pans 53 2 55
Burger King 28 28
KFC 16 16
Pasta Caffé 19 19
Quiosques 11 11
PapÀki 5 1 4
Cantina Mariachi 2 1 1
Arroz Maria 1 1
Cafetarias 24 2 26
Sugestões e Opções e JSCC 9 9
Outros 16 16
Franquiadas 3 1 2
ESPANHA 116 3 2 117
Próprias 91 2 2 91
Pizza Móvil 48 1 1 48
Pasta Caffé 11 1 10
Burger King 32 1 33
Franquiadas 25 1 0 26
Pizza Móvil 25 1 26
Pasta Caffé 0 0
Total Próprias 386 7 4 389
Total Franquiadas 28 1 1 28
TOTAL 414 8 5 417

2- RESULTADOS

Apesar dos aumentos verificados nos preços das matérias-primas foi possível manter a margem bruta em 76,8% do volume de negócios, atingindo o montante de 79,1 milhões de euros.

A margem EBITDA consolidada atingiu 14,8 milhões de euros, representando 14,4% do volume de negócios, correspondendo a um crescimento ligeiramente superior ao do volume de negócios.

A margem EBIT consolidada atingiu os 9,7 milhões de euros, representando os mesmos 9,4% do volume de negócios de igual período do ano passado.

O resultado financeiro manteve-se ao mesmo nível do primeiro semestre de 2007 e foi negativo em 2,01 milhões de euros, apesar da evolução verificada nas taxas de juro.

O resultado líquido consolidado do primeiro semestre atingiu o valor de 5,48 milhões de euros, evidenciando um crescimento de 11% face ao mesmo período de 2007, representando 5,3% do volume de negócios.

O resultado líquido imputável ao Grupo atingiu o valor de 5,41 milhões de euros, que compara com 4,91 milhões de euros registado no 1º semestre de 2007.

O cash flow gerado superou os 10,5 milhões de euros, representando 10,2% do volume de negócios, ou seja o mesmo rácio do 1º semestre de 2007.

3- SITUAÇÃO FINANCEIRA

O investimento ascendeu a cerca de 8 milhões de euros correspondendo quase na totalidade à aquisição dos activos para as novas unidades e à remodelação das duas unidades no Aeroporto.

A divida líquida remunerada aumentou para 71,9 milhões de euros, sendo aproximadamente 7 milhões de euros superior à do final do exercício de 2007.

O Activo Total sofreu um acréscimo de cerca de 2 milhões de euros e ascendeu a 209,9 milhões de euros.

O Capital Próprio, no final do semestre, era de 74,2 milhões de euros reflectindo uma variação equivalente ao resultado do período e à distribuição de dividendos.

Durante o semestre a sociedade adquiriu 2.358 acções próprias ao preço unitário de 6 euros. No termo do período a sociedade detinha 1.996.731 acções próprias, representativas de 9,98% do capital, que estavam registadas pelo montante de 11.160.959 euros correspondente a um valor médio de aquisição de 5,59 euros.

No final do semestre, a autonomia financeira era de 35% sendo o rácio de cobertura dos encargos financeiros de 7.

4 - PERSPECTIVAS

A Ibersol perspectiva que a tendência verificada no 1º semestre possa manter-se até ao final do ano, pese embora os riscos associados às incertezas da evolução da economia e dos mercados financeiros, dos quais destacamos:

  • a retracção do consumo privado. O comportamento do consumo de restauração no segundo trimestre e em especial a forte queda nas vendas de restauração dos Shoppings durante o mês de Junho, fazem-nos prever uma desaceleração das vendas. Porém, a evolução dos meses de Verão, ainda que atípicos, dão-nos alguns sinais menos negativos;

  • o aumento dos preços das matérias primas. Após a escalada de preços de algumas matérias primas iniciada no último trimestre de 2007, que a sociedade conseguiu incorporar sem degradação de margens, perspectivamos que o mercado das principais matérias primas possa estabilizar ou até corrigir alguns incrementos verificados;

  • o aumento das taxas de juro. Tendo a sociedade os seus financiamentos a taxa variável está exposta a um provável aumento das taxas de referência.

No que concerne à expansão, a cumprirem-se as abertura s de alguns Shoppings já anunciados e estando reunidas as condições para a entrada em funcionamento de mais algumas unidades em auto-estradas, prevemos que no segundo semestre sejam inauguradas 20 unidades.

Porto, 29 de Agosto de 2008

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

________________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira

____________________________________ António Carlos Vaz Pinto de Sousa

__________________________ Juan Carlos Vázquez-Dodero

Declaração de conformidade a que se refere a alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários

Em cumprimento da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários cada um dos membros do órgão de administração abaixo identificados declaram que tanto quanto é do seu conhecimento:

  • (i) As demonstrações financeiras condensadas, referentes ao primeiro semestre de 2008, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Ibersol SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação; e
  • (ii) o relatório de gestão intercalar relativo ao primeiro semestre de 2008 expõe fielmente os acontecimentos importantes ocorridos naquele período e o impacto nas respectivas demonstrações financeiras, contendo igualmente uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes..

Juan Carlos Vásquez-Dodero Vogal do Conselho de Administração

António Alberto Guerra Leal Teixeira Presidente do Conselho de Administração António Carlos Vaz Pinto Sousa Vice-Presidente do Conselho de Administração

Ibersol S.G.P.S., S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas

30 de Junho de 2008

Índice às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Nota Págin
a
Nota
Balanços Consolidados a 30 de Junho de 2008 e 31 de
Dezembro de 2007
3 5
Informações relativas às empresas incluídas na
consolidação e outras
18
Demonstrações Consolidadas dos Resultados 1º
Semestre
4 6
Informação por segmentos
20
Demonstrações Consolidadas dos Resultados do
2ºTrimestre
5 7
Factos não usuais e não recorrentes e
sazonalidade
20
Demonstrações das alterações no capital próprio
consolidado
6 8
Activos fixos tangíveis
20
Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa 7 9
Activos intangíveis
22
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 8 10 Investimentos financeiros 23
1 Nota introdutória 8 11 Outros activos não correntes 24
2 Principais políticas contabílisticas: 12 Existências 24
2.1 Base de preparação 8 13
Caixa e equivalentes de caixa
24
2.2 Consolidação 8 14
Outros activos correntes
24
2.3 Relato por segmentos 9 15 Capital próprio 25
2.4 Conversão cambial 10 16
Empréstimos
26
2.5 Activos Fixos Tangíveis 10 17 Impostos diferidos 26
2.6 Activos Intangíveis 10 18 Provisões para riscos e encargos 27
2.7 Imparidade de activos 11 19 Outros passivos não correntes 28
2.8 Investimentos Financeiros 12 20
Contas a pagar a fornecedores e acréscimos
de custos
28
2.9 Existências 13 21
Outros passivos correntes
28
2.10 Contas a receber de clientes e outros
devedores
13 22
Imposto sobre o rendimento
29
2.11 Caixa e equivalentes de caixa 13 23
Resultado por acção
29
2.12 Capital social 14 24
Dividendos
30
2.13 Empréstimos Obtidos 14 25
Contingências
30
2.14 Impostos Diferidos 14 26
Compromissos
30
2.15 Provisões 14 27
Eventos subsequentes
30
2.16 Reconhecimento do Rédito 15 28
Aprovação das demonstrações financeiras
30
2.17 Locações 15
2.18 Distribuição de dividendos 15
2.19 Resultado por acção 15
3 Gestão do risco financeiro 16

4 Estimativas contabilísticas importantes e julgamentos 17

IBERSOL S.G.P.S., S.A. BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007 (valores em euros)

ACTIVO 30-06-2008 31-12-2007
Não corrente
Activos Fixos Tangíveis 2.5 e 8 116.853.459 113.757.719
Diferenças de consolidação 2.6 e 9 44.270.036 44.293.117
Activos Intangíveis 2.6 e 9 19.327.460 19.841.435
Impostos diferidos activos 2.14 e 17 1.799.265 1.641.494
Investimentos financeiros 2.8 e 10 436.085 436.085
Outros activos não correntes 2.10 e 11 1.025.180 749.072
Total de activos não correntes 183.711.485 180.718.922
Corrente
Existências 2.9 e 12 3.809.016 4.076.723
Caixa e equivalentes de caixa 2.11 e 13 10.269.953 12.691.939
Outros activos correntes 2.10 e 14 12.111.839 10.656.387
Total de activos correntes 26.190.808 27.425.049
Total do Activo 209.902.293 208.143.971
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital Social 2.12 e 15 20.000.000 20.000.000
Acções próprias 2.12 e 15 -11.160.959 -11.146.811
Diferenças de consolidação 156.296 156.296
Reservas e resultados transitados 15 55.268.517 43.301.587
Resultado líquido do exercício 5.411.864 12.790.269
69.675.718 65.101.341
Interesses minoritários 15 4.539.580 4.642.194
Total do Capital Próprio 74.215.298 69.743.535
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos 2.13 e 16 19.648.020 39.082.537
Impostos diferidos passivos 2.14 e 17 8.836.759 8.161.608
Provisões para outros riscos e encargos 2.15 e 18 183.549 183.549
Outros passivos não correntes 19 4.813.927 5.532.445
Total de passivos não correntes 33.482.255 52.960.139
Corrente
Empréstimos 2.13 e 16 56.995.681 31.820.862
Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos 20 34.844.123 40.792.661
Outros passivos correntes 21 10.364.936 12.826.774
Total de passivos correntes 102.204.740 85.440.297
Total do Passivo 135.686.995 138.400.436
Total do Capital Próprio e Passivo 209.902.293 208.143.971

PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO de 2008 E 2007 (valores em euros) IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZAS

Notas 30-06-2008 30-06-2007
Proveitos operacionais
Vendas 2.16 e 6 101.675.456 92.411.214
Prestações de serviços 2.16 e 6 1.315.224 1.288.482
Outros proveitos operacionais 1.463.271 940.693
Total de proveitos operacionais 104.453.951 94.640.389
Custos Operacionais
Custo das vendas 23.900.790 21.420.330
Fornecimentos e serviços externos 31.889.744 28.990.041
Custos com o pessoal 33.423.959 29.962.408
Amortizações e depreciações e perdas por imparidade 8 e 9 5.063.588 4.620.744
Provisões 20.307 60.122
Outros custos operacionais 427.931 822.101
Total de custos operacionais 94.726.319 85.875.746
Resultados Operacionais 9.727.632 8.764.643
Custo de Financiamento líquido -2.011.415 -1.958.312
Resultado antes de impostos 7.716.217 6.806.331
Imposto sobre o rendimento 2.236.798 1.870.542
Resultado depois de impostos 5.479.419 4.935.789
Resultado consolidado do exercício 5.479.419 4.935.789
Atribuível a:
Accionistas 5.411.864 4.910.233
Interesses minoritários 67.555 25.556
Resultados por acção 23
Básico 0,30 0,27
Diluído 0,30 0,27

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZAS PARA O SEGUNDO TRIMESTRE DOS ANOS de 2008 E 2007 (valores em euros)

2008 2007 Proveitos operacionais Vendas e Prestações de serviços 52.564.113 48.671.436 Outros proveitos operacionais 1.015.885 339.451 Total de proveitos operacionais 53.579.998 49.010.887 Custos Operacionais Custo das vendas 12.813.337 11.180.278 Fornecimentos e serviços externos 16.208.120 14.783.841 Custos com o pessoal 16.685.683 15.342.343 Amortizações e depreciações, provisões e perdas por imparidade 2.558.450 2.357.276 Outros custos operacionais 265.666 502.557 Total de custos operacionais 48.531.256 44.166.295 Resultados Operacionais 5.048.742 4.844.592 Custo de Financiamento líquido -1.126.876 -1.122.081 Resultado antes de impostos 3.921.866 3.722.511 Imposto sobre o rendimento 1.239.466 1.027.832 Resultado depois de impostos 2.682.400 2.694.679 Resultado consolidado do exercício 2.682.400 2.694.679 Atribuível a: Accionistas 2.637.596 2.741.055 Interesses minoritários 44.804 -46.376 Resultados por acção Básico 0,15 0,12 Diluído 0,15 0,12 2º TRIMESTRE

IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações das alterações no Capital Próprio Consolidado para os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 (valores em euros)

Atribuível a detentores do capital
Nota Capital Social Acções
Próprias
Reservas e
Resultados
Transitados
Resultado
Liquido
Total Interesses
Minoritários
Total Capital
Próprio
Saldo em 1 de Janeiro de 2007
Aplicação do resultado consolidado de 2006:
20.000.000 -8.462.090 33.528.023 10.865.925 55.931.859 4.158.288 60.090.147
Transferência para reservas e resultados transitados
Dividendos distribuídos
Aquisição/(alienação) de acções próprias
Variação nos interesses minoritários
Variação nas diferenças de consolidação negativas
24
15
-46.035 9.862.827
65.059
50
-9.862.827
-1.003.098
0
-1.003.098
19.024
50
0
50 0
-1.003.098
19.024
100
0
Resultado consolidado líquido do período findo em 30 de Junho
de 2007
4.910.233 4.910.233 25.556 4.935.789
Saldo em 30 de Junho de 2007 20.000.000 -8.508.124 43.455.958 4.910.233 59.858.067 4.183.894 64.041.961
Saldo em 1 de Janeiro de 2008
Aplicação do resultado consolidado de 2007:
20.000.000 -11.146.810 43.457.882 12.790.269 65.101.341 4.642.194 69.743.535
Transferência para reservas e resultados transitados
Dividendos distribuídos
Aquisição/(alienação) de acções próprias
24
15
-14.148 11.800.089 -11.800.089
-990.180
0
-990.180
-14.148
0
-990.180
-14.148
Variação na % interesse nas filiais Iberaki e Restoh
Resultado consolidado líquido do período findo em 30 de Junho
de 2008
166.842 5.411.864 166.842
5.411.864
-170.170
67.555
-3.328
5.479.419
Saldo em 30 de Junho de 2008 20.000.000 -11.160.958 55.424.813 5.411.864 69.675.719 4.539.579 74.215.298

IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações Consolidada dos Fluxos de Caixa Para os períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 (valores em euros)

Nota 2008 2007
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais
Fluxos das actividades operacionais (1)
8.695.040 14.730.678
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 1.228.258
Activos tangíveis 3.685 245.279
Activos intangíveis 160.154 24.407
Juros recebidos 136.369 37.235
Dividendos recebidos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 1.495.044 54.247
Activos tangíveis 10.096.592 4.165.628
965.897
Outros
Fluxos das actividades de investimento (2) -12.762.835 -3.650.593
126.560
Empréstimos obtidos 23.387.876 8.594.159
Pagamentos respeitantes a:
Amortizações de contratos locação financeiras 1.199.539 818.466
Juros e custos similares 1.874.984 1.794.910
Dividendos pagos 990.180 1.003.098
Reduções capital e prest.suplementares
Aquisição de acções próprias 14.148 107.540
Outros
Empréstimos obtidos
Fluxos das actividades de financiamento (3) 19.309.025 4.996.705
16.076.790
-29.615.851
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 13 7.858.317 -13.539.061
Activos intangíveis
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Contratos de locação financeira
Venda de acções próprias
Outros
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3)
Efeito das diferenças de cambio
Caixa e equivalentes de caixa no início do período
1.471.407
15.241.230
-7.382.913

IBERSOL SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A IBERSOL, SGPS, SA ("Empresa" ou "Ibersol"), tem sede na Praça do Bom Sucesso, Edifício Península n.º 105 a 159 – 9º, 4150-146 Porto, Portugal, e as suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo), exploram uma rede de 389 unidades no ramo da restauração através das marcas Pizza Hut, Pasta Caffé, Cantina Mariachi, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken, Burguer King, O' Kilo, Pap' aki, Bocatta, Café Sô, Iber, Pizza Móvil, Arroz Maria, Sol, Sugestões e Opções e José Silva Carvalho, Catering. O Grupo possui 389 unidades de exploração própria e 28 em regime de franquia. Deste universo, 117 estão sediadas em Espanha, repartindo-se por 91 estabelecimentos próprios e 26 franquiados.

A Empresa é uma sociedade anónima e está cotada na Euronext de Lisboa.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, tal como adoptadas na União Europeia e em vigor em 30 de Junho de 2008, em particular com a Norma Internacional n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As políticas contabilísticas adoptadas a 30 de Junho de 2008 são idênticas às adoptadas na preparação das demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2007.

2.2 Consolidação

(a) Subsidiárias

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto ou o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas, nestas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente no balanço e demonstração de resultados consolidados, na rubrica interesses minoritários. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve essa diferença e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e a capacidade para cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria-se deles até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.

É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias. O custo de uma aquisição corresponderá ao justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição, acrescido dos custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial corresponderão inicialmente ao justo valor na data de

aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. A diferença positiva entre o custo de aquisição e o justo valor da parcela do Grupo dos activos líquidos identificáveis adquiridos, é registada como diferença de consolidação. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na Demonstração de Resultados (ver Nota 2.5).

Os saldos e ganhos decorrentes de transacções entre empresas do grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido. As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas, sempre que necessário, por forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

(b) Empresas controladas conjuntamente

Os interesses do Grupo nas entidades conjuntamente controladas são contabilizados pelo método de consolidação proporcional desde a data em que o controlo conjunto é adquirido. O Grupo integra a sua parte nos activos, passivos, custos e proveitos do empreendimento conjunto usando o método linha a linha. O Grupo reconhece a porção dos ganhos ou perdas na venda de activos ao Empreendimento Conjunto atribuível aos outros empreendedores. O Grupo não reconhece a sua parte nos ganhos ou perdas na venda de activos do Empreendimento conjunto ao Grupo até que esses activos sejam alienados para fora do Grupo. Contudo, uma perda na transacção é reconhecida imediatamente se a perda é indiciadora de redução do valor líquido de realização dos activos ou de uma perda de imparidade. Os saldos e transacções entre empresas do Grupo e entidades conjuntamente controladas são eliminados na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis da entidade conjuntamente controlada, na data de aquisição, é reconhecido como diferença de consolidação.

As empresas controladas conjuntamente encontram-se detalhadas na Nota 5.

2.3 Relato por segmentos

Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes dos segmentos que operam em outros ambientes económicos.

A sede do Grupo – onde está também localizada a maior empresa operacional é em Portugal. A área de actividade é a restauração.

O Grupo considera que a actividade desenvolvida na área de restauração é suficientemente homogénea, pelo que apenas existe um segmento de negócio.

O Grupo opera em duas grandes áreas geográficas (Portugal e Espanha) geridas à escala nacional.

Os segmentos primário e secundário são o segmento geográfico e o segmento de negócio, respectivamente.

As vendas são distribuídas com base no país em que se localiza o cliente.

Os activos dos segmentos incluem, principalmente, activos fixos tangíveis, activos intangíveis, existências, contas a receber e disponibilidades. São excluídos impostos diferidos, investimentos financeiros e derivados detidos para negociação ou designados como coberturas de empréstimos.

Os passivos dos segmentos correspondem a passivos operacionais. Excluem elementos como impostos, empréstimos e derivados de cobertura relacionados.

Os investimentos compreendem adições aos activos fixos tangíveis (Nota 8) e activos intangíveis (Nota 9).

Os investimentos são distribuídos, em termos de segmentos geográficos, com base no local onde se encontram os activos.

2.4 Conversão cambial

(a) Moeda Funcional e de Apresentação

As Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são elaboradas utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("A moeda funcional"). As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação do Grupo.

(b) Transacções e Saldos

As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão pela taxa à data do balanço dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na Demonstração dos Resultados, excepto se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa, ou como cobertura de investimento líquido, casos em que são registados em capital próprio.

2.5 Activos Fixos Tangíveis

Os edifícios e outras construções compreendem imóveis próprios afectos à actividade de restauração, bem como despesas com obras em propriedade alheia, nomeadamente, resultantes da instalação de lojas de restauração.

Os activos fixos tangíveis são apresentados ao custo de aquisição, líquido das respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas.

O custo histórico inclui todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição dos bens.

Os custos subsequentes são acrescidos às quantias pelo qual o bem está escriturado ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos inerentes fluirão para a empresa e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos.

A depreciação dos activos é calculada pelo método das quotas constantes, de forma a alocar o seu custo ao seu valor residual, em função da sua vida útil estimada, como segue:

- Edifícios e outras contruções: 12-50 anos
- Equipamentos: 10 anos
- Ferramentas e utensílios: 4 anos
- Viaturas: 5 anos
- Equipamento administrativo 10 anos
- Outras imobilizações corpóreas 5 anos

Os valores depreciáveis dos activos, as vidas úteis e o método de depreciação são revistos e ajustados, se necessário, na data do balanço.

Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do activo, procede-se imediatamente ao seu reajustamento para o valor recuperável estimado (Nota 2.6).

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos como outros proveitos operacionais ou outros custos operacionais na demonstração dos resultados.

2.6 Activos Intangíveis

a) Diferenças de consolidação

As diferenças de consolidação representam o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição. As diferenças de consolidação resultantes da aquisição de subsidiárias são incluídas nos activos intangíveis. As diferenças de consolidação são sujeitas a testes de imparidade, numa base anual e são apresentadas ao custo, deduzidas de perdas de imparidade acumuladas. Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor das diferenças de consolidação referentes à mesma.

As diferenças de consolidação são alocadas às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade.

b) Pesquisa e desenvolvimento

Os dispêndios com pesquisas são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos incorridos em projectos de desenvolvimento (relativos ao design e teste de novos produtos ou melhoramentos de produtos existentes) são reconhecidos como activos intangíveis quando for provável que o projecto seja um sucesso, considerando a sua viabilidade comercial e tecnológica e os custos possam ser mensurados com fiabilidade. Os demais dispêndios com desenvolvimento são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como gastos não são reconhecidos como um activo em períodos subsequentes. Os custos de desenvolvimento com vida útil finita que tenham sido capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto de acordo com o método das quotas constantes pelo período do seu benefício esperado, que não excederá cinco anos.

c) Software

O custo de aquisição de licenças de software é capitalizado e compreende todos os custos incorridos com a aquisição e colocação do software disponível para utilização. Esses custos são amortizados durante o período de vida útil estimado (5 anos).

Os custos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de software são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos directamente associados à produção de software identificável e único controlado pelo Grupo e que irá, provavelmente, gerar benefícios económicos futuros superiores aos custos, para além de um ano, são reconhecidos como activos intangíveis. Os custos directos incluem os custos com pessoal no desenvolvimento do software e a quota-parte de gastos gerais relevantes.

Custos de desenvolvimento de software reconhecidos como activos são amortizados durante a sua vida útil estimada (não excedendo 5 anos).

d) Concessões e direitos territoriais

As concessões e direitos territoriais são apresentados ao custo histórico. As concessões e direitos territoriais têm uma vida útil finita associada aos períodos contratuais, e são apresentadas ao custo menos amortizações acumuladas.

2.7 Imparidade de activos

Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos sujeitos a amortização são reavaliados para determinação de eventuais imparidades sempre que ocorram eventos ou alterações nas circunstâncias que originem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um activo menos os gastos inerentes à sua venda e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa).

Uma unidade geradora de caixa (UGC) é o grupo mais pequeno de activos que inclui o activo e que gera influxos de caixa provenientes do uso continuado, que sejam em larga medida independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupos de activos. No caso dos activos corpóreos, cada loja foi identificada como sendo uma unidade geradora de caixa. São considerados em imparidade as lojas com Resultados Operacionais negativos com pelo menos 2 anos de actividade.

As diferenças de consolidação são distribuídas pelas unidades geradoras de fluxos (UGCs) do Grupo, identificadas de acordo com o país da operação e o segmento de negócio.

O valor recuperável de uma UGC é determinado com base nos cálculos do valor de uso. Esses cálculos utilizam projecções de fluxos de caixa baseadas em orçamentos financeiros aprovados pelos gestores, cobrindo um período de 5 anos.

O Conselho de Administração determina a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. As taxas de desconto utilizadas são antes de impostos e reflectem riscos específicos relacionados com os activos da UGC.

2.8 Investimentos Financeiros

2.8.1 Classificação

O Grupo classifica os seus investimentos nas seguintes categorias: activos financeiros ao justo valor através de resultados, empréstimos concedidos e contas a receber, investimentos detidos até à maturidade e activos financeiros disponíveis para venda. A classificação depende do objectivo de aquisição do investimento. O Conselho de Administração determina a classificação no momento de registo inicial dos investimentos e reavalia essa classificação em cada data de relato.

a) Activos financeiros ao justo valor através de resultados

Esta categoria é subdividida em duas: activos financeiros detidos para negociação e aqueles que são designados ao justo valor através de resultados desde o seu início. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se adquirido principalmente com o objectivo de venda a curto prazo ou se assim designado pelo Conselho de Administração. Os derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se forem designados para cobertura. Os activos desta categoria são classificados como correntes se forem detidos para negociação ou sejam realizáveis no período de 12 meses após a data de balanço.

b) Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e outros créditos são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados num mercado activo. Estes activos são originados quando o Grupo fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor, sem intenção de negociar o prazo de recebimentos. São incluídos nos activos correntes, excepto quando tiverem maturidades superiores a 12 meses após a data do balanço, sendo nesse caso classificados como activos não-correntes.

c) Investimentos detidos até à maturidade

Os investimentos detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, que o Conselho de Administração do grupo tem intenção e capacidade para manter até à maturidade. Estão incluídos nos activos não-correntes, excepto aqueles cujo vencimento seja inferior a 12 meses desde a data do balanço, os quais são classificados como activos correntes.

d) Activos financeiros disponíveis para venda

Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que são designados nesta categoria ou não são classificados em nenhuma das outras categorias. São incluídos em activos não correntes, excepto se o conselho de Administração entender alienar o investimento no prazo de 12 meses após a data do balanço.

2.8.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e vendas de investimentos são reconhecidas à data da transacção – a data em que o Grupo se compromete a comprar ou a vender o activo. Os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, adicionado dos custos de transacção, para todos os activos financeiros não reflectidos ao justo valor através de resultados (neste caso, são também reconhecidos ao justo valor, mas os custos de transacção são registados em custos do exercício em que sejam incorridos). Os investimentos financeiros são desreconhecidos quando os direitos de receber dinheiro dos mesmos expiram ou tenham sido transferidos e o Grupo tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios da sua posse. Activos financeiros disponíveis para venda e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são subsequentemente valorizados ao justo valor. Os empréstimos concedidos e contas a receber e os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva. Os ganhos e perdas realizadas ou não realizadas decorrentes de alterações do justo valor da categoria dos activos financeiros ao justo valor através de resultados, são incluídos na demonstração de resultados do período em que surgem. Os ganhos e perdas não realizadas, resultantes de alterações do justo valor de títulos não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou se encontram em imparidade, os ajustamentos acumulados do justo valor são incluídos na demonstração de resultados como ganhos ou perdas de investimentos em títulos.

O justo valor de investimentos cotados é baseado nos preços correntes de mercado.

Se não há um mercado activo para um activo financeiro (e para títulos não cotados), o Grupo estabelece o justo valor usando técnicas de avaliação, as quais incluem o uso de transacções recentes entre partes independentes, referência a outros instrumentos que sejam substancialmente idênticos, análise do fluxo de caixa descontado e modelos refinados de preços de opções que reflictam as circunstâncias específicas de emissão.

2.8.3 Imparidade

O Grupo verifica em cada data de balanço se existe evidência objectiva de imparidade de um ou de um grupo de activos financeiros. No caso de títulos de capital próprio classificados como disponíveis para venda, um decréscimo significativo ou prolongado do justo valor abaixo do custo é determinante para saber se existe imparidade. Se existir tal evidência para activos financeiros disponíveis para venda, a perda acumulada – calculada pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor corrente, menos qualquer perda de imparidade desse activo financeiro reconhecida previamente em resultados – é retirada do capital próprio e reconhecida na demonstração de resultados. As perdas de imparidade de instrumentos de capital reconhecidas em resultados não são reversíveis.

O grupo segue a orientação da IAS 39 (revista em 2004) na determinação da imparidade permanente dos investimentos, a qual requer que o grupo avalie, entre outros factores, a duração e em que medida o justo valor de um investimento é inferior ao seu custo e a saúde financeira e perspectivas de negócio para a participada, incluindo factores tais como a performance da indústria e do sector, alterações tecnológicas e fluxos de caixa operacionais e de financiamento.

2.9 Existências

As existências são apresentadas ao mais baixo entre o custo e o valor líquido de realização. O custo é calculado utilizando o custo médio ponderado.

O valor líquido de realização corresponde ao preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos de venda.

2.10 Contas a receber de clientes e outros devedores

As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo, no caso de dívidas de médio e longo prazo, subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido do ajustamento de imparidade. O ajustamento de imparidade das contas a receber é estabelecido quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor do ajustamento de imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor do ajustamento de imparidade é reconhecido na demonstração de resultados.

2.11 Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa inclui os valores em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo com liquidez elevada e maturidades iniciais até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos Obtidos.

2.12 Capital social

As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. As acções preferenciais obrigatoriamente remíveis são classificadas no passivo (Nota 2.12).

Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados no capital próprio como uma dedução, líquida de impostos, dos ingressos.

Quando alguma empresa do Grupo adquire acções da empresa-mãe (acções próprias), o valor pago, incluindo os custos directamente atribuíveis (líquidos de impostos), é deduzido ao capital próprio atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe até que as acções sejam canceladas, reemitidas ou alienadas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, qualquer recebimento, após dedução dos custos de transacção directamente imputáveis e de impostos, é reflectido no capital próprio dos detentores do capital da empresa.

2.13 Empréstimos obtidos

Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, incluindo os custos de transacção incorridos. Os empréstimos de médio e longo prazo são subsequentemente apresentados ao custo deduzido das amortizações efectuadas; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecido na demonstração de resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.14 Impostos diferidos

Os impostos diferidos são reconhecidos na globalidade, usando o método do passivo, e calculados sobre diferenças temporárias provenientes da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras consolidadas. No entanto, se o imposto diferido surge pelo reconhecimento inicial de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração empresarial ou que à data da transacção não afecte nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal, este não é contabilizado. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e legais) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para utilização da diferença temporária.

São reconhecidos impostos diferidos em diferenças temporárias originadas por investimentos em subsidiárias e associadas, excepto quando o Grupo seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária não reverta no futuro previsível.

2.15 Provisões

As provisões para custos com reestruturação, contratos onerosos e reclamações judiciais são reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, e seja provável que um ex-fluxo de recursos seja necessário para liquidar a obrigação, e possa ser efectuada uma estimativa fiável do montante da obrigação. As provisões para reestruturações incluem penalidades derivadas de rescisão de contratos de locação e pagamentos de indemnizações por cessação de contratos de trabalho dos empregados. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

Quando há um número de obrigações similares, a probabilidade de gerar um ex-fluxo é determinada em conjunto.

2.16 Reconhecimento do rédito

O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:

a) Venda de bens – retalho

A venda de bens é reconhecida quando o produto é vendido ao cliente. As vendas a retalho são normalmente efectuadas a dinheiro ou com pagamentos efectuados por cartão de débito/crédito. O rédito a reconhecer é o valor bruto da venda, incluindo honorários de utilização de cartões de débito/crédito a pagar pela transacção. As vendas de bens a clientes, associadas a eventos ou congressos, são reconhecidas no momento em que tais acontecimentos ocorrem.

b) Prestação de serviços

A prestação de serviços é reconhecida no período contabilístico em que os serviços são prestados, com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço.

c) Juros

Os juros são reconhecidos tendo em consideração a proporção do tempo decorrido e o rendimento efectivo do activo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do activo. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.

d) Royalties

Os royalties são reconhecidos segundo o regime do acréscimo, de acordo com a substância dos acordos relevantes.

e) Dividendos

Os dividendos são reconhecidos quando se estabelece o direito dos accionistas ao seu recebimento.

2.17 Locações

As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são reflectidos na demonstração de resultados pelo método das quotas constantes, pelo período da locação.

Locações de activos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas

no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros, são incluídas em outros passivos não correntes, excepto a respectiva componente de curto prazo. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação, de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. As imobilizações corpóreas adquiridas através de locações financeiras são depreciadas pelo menor entre o período de vida útil do activo e o prazo da locação.

2.18 Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo no momento em que os dividendos são aprovados pelos accionistas.

2.19 Resultado por acção

Básico

O resultado básico por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas, pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas durante o período, excluindo as acções ordinárias adquiridas pela empresa e detidas como acções próprias (Nota 15).

Diluído

O resultado diluído por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas, ajustado pelos dividendos de acções preferenciais convertíveis, juros de dívida convertível e ganhos e despesas resultantes da conversão, pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas durante o período mais o número médio de acções ordinárias emitiveis na conversão de acções ordinárias potenciais diluídoras.

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

3.1 Factores do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores do risco financeiro: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira do Grupo.

A gestão do risco é conduzida pelo Departamento Financeiro, com base nas políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez.

a) Risco de mercado

i) Risco cambial

O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o Grupo apenas está presente no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão denominados em euros e o volume de compras, fora da zona Euro, não assume proporções relevantes.

O Grupo não detém investimentos em operações externas, não havendo exposição ao risco cambial.

ii) Risco de preço

O Grupo está exposto ao risco de preço das acções pelos investimentos detidos e classificados no balanço consolidado como activos financeiros disponíveis para venda, de reduzida expressão e que no final do exercício representam 0,2% do activo total (em 2007: 0,2%). O Grupo não está exposto ao risco de preço das mercadorias.

iii) Risco de taxa de juro (fluxos de caixa e justo valor)

Como o grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade de financiamento são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.

O risco da taxa de juro do Grupo advém do passivo nomeadamente de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em financiamentos de maior maturidade, proceder à fixação total ou parcial das taxas de juro.

Nos últimos anos o Grupo não tem considerado a hipótese de cobertura da taxa de risco relativamente à variação da taxa de juro. O único empréstimo em que procedeu à fixação de taxa de juro termina em 2008 e o montante em divida a 30 de Junho de 2008 é de 2.000.000 de euros. Consequentemente, a restante divida remunerada vence juros a taxa variável.

Baseado em simulações realizadas a 30 de Junho de 2008, uma subida de mais 50 pontos base na taxa de juro, mantendo tudo o resto constante, teria um impacto negativo no resultado liquido do semestre de 183 mil euros.

b) Risco de crédito

A principal actividade do Grupo é feito com vendas pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo o Grupo não tem concentrações de risco de crédito relevantes. O Grupo tem políticas que asseguram que as vendas a crédito são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que os clientes têm acesso.

c) Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo linhas de crédito disponíveis.

d) Risco de capital

A sociedade procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal negócio (vendas a dinheiro e crédito de fornecedores) e a assegurar a continuidade e expansão.

O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada liquida / (divida remunerada liquida+capital próprio)) com o objectivo de o situar no intervalo 35%-70%.

O rácio de alavancagem financeira em 30 de Junho de 2008 era de 49% e em 31 de Dezembro de 2007 era de 48%, conforme evidenciado no quadro abaixo:

Jun-08 Dez-07
Empréstimos 82.304.034 77.446.931
Caixa e equivalentes de caixa 10.269.953 12.691.939
Endividamento líquido 72.034.081 64.754.992
Capital próprio 74.215.298 69.743.535
Capital total 146.249.379 134.498.527
Rácio de alavancagem financeira 49% 48%

3.2 Estimativa de justo valor

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos (por exemplo derivados negociados publicamente, títulos para negociação e disponíveis para venda) é determinado com base nos preços do mercado de cotação à data de balanço. O preço do mercado usado para os activos financeiros do Grupo é o preço recebido pelos accionistas no mercado corrente. O preço do mercado para os passivos financeiros é o preço a pagar no mercado corrente.

O valor nominal de contas a receber (deduzido de ajustamentos de imparidade) e a pagar é assumido como aproximado do seu justo valor. O justo valor dos passivos financeiros é estimado actualizando os fluxos de caixa futuros contratualizados à taxa de juro do mercado corrente que está disponível para instrumentos financeiros similares.

4. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros factores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas circunstâncias em causa.

O grupo efectua estimativas e premissas sobre o futuro. A contabilização resultante das estimativas raramente irá, por definição, corresponder aos resultados reais relatados. As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são:

a) Estimativa de imparidade das diferenças de consolidação

O Grupo testa anualmente se existe ou não imparidade das diferenças de consolidação, de acordo com a política contabilística indicada na Nota 2.5. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso. Esses cálculos exigem o uso de estimativas (Nota 9).

Se a margem bruta real for inferior ou a taxa de desconto, antes de impostos, superior às estimativas dos gestores, as perdas de imparidade das diferenças de consolidação poderão ser superiores às registadas.

b) Impostos sobre o Rendimento

O Grupo está sujeito a Impostos sobre o Rendimento em Portugal e Espanha. É necessário julgamento significativo para determinar a estimativa de imposto sobre o rendimento. Porquanto há inúmeras transacções e cálculos, para as quais, a determinação final dos impostos é incerta durante o curso normal dos negócios. O Grupo reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões efectuadas pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final das inspecções fiscais é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.

5. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E OUTRAS

5.1. As empresas do Grupo incluídas na consolidação em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 são as seguintes:

% Participação
Firma Sede 2008 2007
Empresa mãe
Ibersol SGPS, S.A. Porto mãe mãe
Empresas filiais
Iberusa Hotelaria e Restauração, S.A.
Ibersol Restauração, S.A.
Ibersande Restauração, S.A.
Ibersol Madeira Restauração, S.A.
Ibersol - Hotelaria e Turismo, S.A.
Iberking Restauração, S.A.
Iberaki Restauração, S.A.
Restmon Portugal, Lda
Vidisco, S.L.
Pasta Caffe. S.L.U.
Inverpeninsular, S.L.
Pizzalitos Restaurantes, Lda
Ibergourmet Produtos Alimentares, S.A.
Ferro & Ferro, Lda.
Asurebi SGPS, S.A.
Charlotte Develops, SL
Firmoven Restauração, S.A.
Bilcas - Actividades Hoteleiras, Lda
IBR - Sociedade Imobiliária, S.A.
Eggon SGPS, S.A.
Anatir SGPS, S.A.
Lurca, SA
Q.R.M.- Projectos Turísticos, S.A
Sugestões e Opções-Actividades Turísticas, S.A
RESTOH- Restauração e Catering, S.A
Resboavista- Restauração Internacional, Lda
José Silva Carvalho Catering, S.A
(a) Iberusa Central de Compras para Restauração ACE
(b) Vidisco, Pasta Café Union Temporal de Empresas
Zarapiam En Liquidación, SL
Maestro - Serviços de Gestão Hoteleira, S.A.
Porto
Porto
Porto
Funchal
Porto
Porto
Porto
Lisboa
Pontevedra - Espanha
Pontevedra - Espanha
Pontevedra - Espanha
Porto
Porto
Setúbal
Porto
Madrid-Espanha
Porto
Porto
Porto
Porto
Porto
Madrid-Espanha
Maia
Maia
Maia
Maia
Sintra
Porto
Vigo
Madrid-Espanha
Porto
100,00%
100,00%
80,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
61,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
51,00%
51,00%
100,00%
50,99%
51,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
80,00%
100,00%
100,00%
100,00%
85,00%
61,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
51,00%
51,00%
51,00%
50,99%
51,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
Sabapas, SL Madrid-Espanha 100,00% 100,00%
Empresas controladas conjuntamente
UQ Consult - Serviços de Apoio à Gestão, S.A. Porto 50,00% 50,00%

(a) Agrupamento Complementar de Empresas que actua como Central de Compras e de Logística e assegura o aprovisionamento dos respectivos restaurantes em matériasprimas e serviços de manutenção.

(b) Union Temporal de Empresas constituída em 2005 e que ao longo do semestre funcionou como Central de Compras em Espanha, assegurando o aprovisionamento de matérias-primas dos respectivos restaurantes.

Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral. À entidade conjuntamente controlada UQ Consult foi aplicado o método de consolidação proporcional em função da percentagem de participação detida pelo grupo, conforme indicado na Nota 2.2.b).

As percentagens de participação nas sociedades referidas consubstanciam-se em idêntica percentagem de direitos de voto.

5.2. Alterações ocorridas no perímetro de consolidação

5.2.1. Aquisição de novas sociedades

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 não houve lugar à aquisição de novas sociedades.

5.2.2. Alienações

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 não ocorreram alienações de subsidiárias.

6. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Formato de Relato Principal – segmento geográfico

Os resultados por segmento do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 são:

30 DE JUNHO 2008 Portugal Espanha Grupo
Restauração 71.930.151 27.642.685 99.572.836
Mercadorias 723.800 1.378.820 2.102.620
Prestação de Serviços 542.803 772.421 1.315.224
Volume de Negócio por Segmento 73.196.754 29.793.926 102.990.680
Resultado operacional 6.912.271 2.815.361 9.727.632
Custo de financiamento líquido -1.167.434 -843.981 -2.011.415
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 5.744.837 1.971.380 7.716.217
Imposto sobre o rendimento 1.711.632 525.166 2.236.798
Resultado líquido do exercício 4.033.205 1.446.214 5.479.419

Os resultados por segmento do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007 são:

Portugal Espanha Grupo
65.526.888 24.694.825 90.221.713
789.678 1.399.823 2.189.501
559.461 729.021 1.288.482
66.876.027 26.823.669 93.699.696
8.764.643
-1.958.312
-
6.806.331
1.487.640 382.902 1.870.542
4.357.193 578.596 4.935.789
6.966.031
-1.121.198
-
5.844.833
1.798.612
-837.114
-
961.498

As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes.

7. FACTOS NÃO USUAIS E NÃO RECORRENTES E SAZONALIDADE

Nos primeiros seis meses do exercício de 2008 não se registaram quaisquer factos não usuais.

A sazonalidade do negócio de restauração é caracterizada por picos de vendas nos meses de Julho, Agosto e Dezembro o que conduz a que o 2º semestre apresente maior actividade que o 1º semestre. No período que compreende os seis primeiros meses do ano, os anos anteriores têm evidenciado que, em perímetro comparável e com uma distribuição razoavelmente uniforme de aberturas e encerramentos, as vendas são cerca de 45% do volume anual e, por efeito da diluição dos custos fixos com o aumento da actividade, o resultado operacional representa cerca de 30%.

8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 e no exercício de 2007, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e
edifícios
Equipamentos Ferramentas e
utensilios
Outras Imob.
corporeas
Imobilizado
em curso
Total
01 de Janeiro de 2007
Custo 91.317.571 59.014.361 3.509.812 5.764.407 1.962.818 161.568.969
Depreciação acumulada 14.306.930 32.384.548 2.768.859 4.395.944 - 53.856.282
Imparidade Acumulada 3.650.570 1.505.834 65.039 134.092 - 5.355.534
Valor líquido 73.360.071 25.123.979 675.915 1.234.371 1.962.818 102.357.153
31 de Dezembro de 2007
Valor líquido inicial 73.360.071 25.123.979 675.915 1.234.371 1.962.818 102.357.153
Variações do perímetro de consolidação (1) 1.212.050 2.254.508 56.803 29.038 0 3.552.399
Adições 10.722.403 6.025.757 447.346 927.431 1.670.138 19.793.075
Diminuições 291.618 360.324 4.426 5.595 551.456 1.213.419
Transferências 1.248.407 74.568 0 9.190 -1.332.165 0
Depreciação exercício 1.919.340 5.161.096 280.438 564.232 - 7.925.107
Deprec. pelas variações do perímetro 573.424 1.534.853 36.287 8.545 - 2.153.109
Imparidade Exercicio 667.468 -9.601 -3.018 -1.573 - 653.275
Valor líquido final 83.091.082 26.432.140 861.931 1.623.231 1.749.335 113.757.719
31 de Dezembro de 2007
Custo 103.806.390 66.174.726 3.937.089 6.665.864 1.749.335 182.333.404
Depreciação acumulada 16.633.789 38.227.981 2.999.144 4.881.503 - 62.742.417
Imparidade Acumulada 4.081.519 1.514.604 76.014 161.130 - 5.833.268
Valor líquido 83.091.082 26.432.140 861.931 1.623.231 1.749.335 113.757.719

(1) as variações do perímetro correspondem à aquisição nesta data das filiais Zarapiam e Sabapas, com sede em Espanha, e do controlo conjunto da UQ Consult, S.A.

Terrenos e
edifícios
Equipamentos Ferramentas e
utensilios
Outras Imob.
corporeas
Imobilizado
em curso
Total
30 de Junho de 2008
Valor líquido inicial 83.091.082 26.432.140 861.931 1.623.231 1.749.335 113.757.719
Variações do perímetro de consolidação - - - - - -
Adições 3.507.271 1.632.807 97.448 293.063 1.820.466 7.351.055
Diminuições 10.668 36.449 - - 70 47.187
Transferências 1.042.107 3.962 - 110.303 -1.192.193 -35.821
Depreciação exercício 1.055.909 2.626.741 171.560 318.096 - 4.172.306
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - -
Imparidade Exercicio - - - - - -
Valor líquido final 86.573.882 25.405.719 787.819 1.708.501 2.377.538 116.853.459
30 de Junho de 2008
Custo 108.297.830 67.717.576 4.021.733 7.069.230 2.377.538 189.483.908
Depreciação acumulada 17.642.429 40.797.252 3.157.900 5.199.598 - 66.797.181
Imparidade Acumulada 4.081.519 1.514.604 76.014 161.130 - 5.833.268
Valor líquido 86.573.882 25.405.719 787.819 1.708.501 2.377.538 116.853.459

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, os bens utilizados em regime de locação financeira foram os seguintes:

Valor Buto A. Acumuladas
Terrenos e edifícios 908.099 55.514
Equipamentos 8.988.579 1.884.627
Ferramentas e utensilios 38.631 17.543
Outras imobilizações corporeas 812.689 301.856
10.747.998 2.259.540

Sendo que o valor correspondente a contratos celebrados no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 é de 390.927 euros.

9. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis decompõem-se como se segue:

Jun-08 Dez-07
Diferenças de consolidação 44.270.036 44.293.117
Outros Intangíveis 19.327.460 19.841.435
63.597.496 64.134.552

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 e no exercício de 2007, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Diferenças de
Consolidação Trespasses
Marcas e
licenças
Despesas de
Desenvolvimento
Propriedade
Industrial
Imobilizado
em curso (1)
Total
01 de Janeiro de 2007
Custo 43.093.625 1.870.774 21.782.588 656.143 5.217.992 13.607.685 86.228.807
Amortização acumulada - 415.113 19.805.811 490.060 2.712.948 - 23.423.933
Imparidade acumulada 1.708.111 25.833 258.175 - 212.472 - 2.204.591
Valor líquido 41.385.514 1.429.828 1.718.602 166.083 2.292.572 13.607.685 60.600.283
31 de Dezembro de 2007
Valor líquido inicial 41.385.514 1.429.828 1.718.602 166.083 2.292.572 13.607.685 60.600.283
Variações do perímetro de consolidação 0 2.559 - 45.260 23.542 0 71.361
Adições 2.992.641 9.105 1.163.413 14.602 305.153 1.305.543 5.790.457
Diminuições 38.875 105.571 247.544 0 248.528 - 640.518
Transferências - 0 55.526 0 7.406.549 -7.464.664 -2.589
Amortização do exercício - 161.590 952.637 47.153 412.270 0 1.573.651
Deprec. pelas variações do perímetro - 2.559 - 45.051 23.209 - 70.819
Imparidade Exercicio 46.163 - -6.191 - 0
-
39.972
Valor líquido final 44.293.117 1.171.772 1.743.550 133.741 9.343.809 7.448.564 64.134.553
31 de Dezembro de 2007
Custo 46.047.391 1.776.867 22.613.946 716.005 12.704.708 7.448.564 91.307.481
Amortização acumulada - 577.457 20.618.412 582.264 3.141.319 - 24.919.453
Imparidade acumulada 1.754.274 27.638 251.984 - 219.580 - 2.253.476
Valor líquido 44.293.117 1.171.772 1.743.550 133.741 9.343.809 7.448.564 64.134.553
Diferenças de
Consolidação Trespasses
Marcas e
licenças
Despesas de
Desenvolvimento
Propriedade
Industrial
Imobilizado
em curso (1)
Total
30 de Junho de 2008
Valor líquido inicial 44.293.117 1.171.772 1.743.550 133.741 9.343.809 7.448.564 64.134.552
Variações do perímetro de consolidação - - - - - - -
Adições - 26.500 72.435 - 45.692 406.673 551.300
Diminuições - - 153.528 - 79.368 - 232.895
Transferências - 250.000 -20.246 - 637.081 -831.013 35.821
Amortização do exercício - 154.035 415.973 24.039 274.154 - 868.201
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - - -
Imparidade Exercicio 23.081 - - - - - 23.081
Valor líquido final 44.270.036 1.294.237 1.226.238 109.702 9.673.060 7.024.224 63.597.496
30 de Junho de 2008
Custo 46.047.391 2.053.367 22.492.361 716.005 13.283.060 7.024.224 91.616.408
Amortização acumulada - 731.492 21.014.139 606.303 3.390.420 - 25.742.355
Imparidade acumulada 1.777.355 27.638 251.984 - 219.580 - 2.276.558
Valor líquido 44.270.036 1.294.237 1.226.238 109.702 9.673.060 7.024.224 63.597.496

(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz respeito às 7 concessões ainda por abrir, nas áreas de serviço de Guimarães, Fafe, Alvão, Felgueiras, Vagos, Paredes e Matosinhos, áreas de serviço essas cuja construção ainda decorre. Por sua vez, o movimento do exercício decorre da abertura das áreas de serviço cuja obra ficou concluída.

Ano limite de
Direitos Territoriais Nº anos utilização
Pans & Company 10 2016
Burger King 20 2021
Ano limite de
Direitos de Concessão Nº anos utilização
Área Serviços da Lusoponte 33 2032
Marina Expo 28 2026
Área Serviço Repsol 2ª Circular 28 2017
Área Serviço do Fogueteiro 16 2015
Marina de Portimão 60 2061
Área de serviço A8 Torres Vedras 20 2021
Área Serviço Aeroporto 20 2021
Pizza Hut Setúbal 14 2017
Pizza Hut e Pasta Caffé Cais Gaia 20 2024
Área de Serviço A5 Oeiras 12 2015
Área Serviço Modivas 28 2031
Áreas Serviço Barcelos 30 2036
Áreas Serviço Guimarães 30 2036
Áreas Serviço Fafe 30 2036
Áreas Serviço Alvão 30 2036
Áreas Serviço Felgueiras 24 2030
Áreas Serviço Vagos 24 2030
Áreas Serviço Aveiro 24 2030
Áreas Serviço Ovar 24 2030
Áreas Serviço Gulpilhares 24 2030
Áreas Serviço Vouzela 25 2031
Áreas Serviço Viseu 25 2031
Áreas Serviço Paredes 26 2032
Áreas Serviço Matosinhos 26 2032

A 30 de Junho de 2008, as concessões e os direitos territoriais do grupo, e a respectiva vida útil associada, são apresentados como segue:

Apresenta-se abaixo um resumo das diferenças de consolidação distribuídas por segmento:

Jun-08 Dez-07
Portugal 11.366.509 11.389.590
Espanha 32.903.527 32.903.527
44.270.036 44.293.117

10. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Investimentos financeiros

Jun-08 Dez-07
Adiantamentos por conta de Investimentos financeiros 172.085 172.085
Outros Investimentos financeiros 264.000 264.000
436.085 436.085
Perdas de imparidade acumuladas - -
436.085 436.085

Os activos reflectidos nas rubricas acima referidas dizem respeito a participações financeiras em entidades não cotadas.

11. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

O detalhe dos outros activos não correntes em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, é o seguinte:

Jun-08 Dez-07
Clientes e outros devedores (1) 1.025.180 749.072
Outros activos não correntes 1.025.180 749.072
Perdas de imparidade acumuladas - -
1.025.180 749.072

(1) saldo é maioritariamente constituído por depósitos e fianças constituídos em Espanha e por dívidas resultantes da cedência de imobilizado a franchisados.

12. EXISTÊNCIAS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o detalhe das existências do grupo era o seguinte:

Jun-08 Dez-07
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Mercadorias
3.733.013
150.984
4.017.841
133.863
3.883.997 4.151.704
Perdas de imparidade acumuladas 74.981 74.981
Existências líquidas 3.809.016 4.076.723

13. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:

Jun-08 Dez-07
Numerário 743.311 795.404
Depósitos bancários 6.955.736 6.187.607
Aplicações de tesouraria 2.570.906 5.708.928
Caixa e equivalentes de caixa no balanço 10.269.953 12.691.939
Descobertos bancários 2.411.636 20.074.852
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 7.858.317 -7.382.913

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de empréstimos bancários.

14. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

O detalhe dos outros activos correntes em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, é o seguinte:

Jun-08 Dez-07
Clientes 5.044.019 4.671.440
Estado e outros entes públicos (1) 1.311.423 1.242.152
Outros devedores (2) 2.649.998 2.546.493
Adiantamentos a fornecedores 139.237 104.237
Acréscimos de proveitos 1.838.609 1.060.731
Custos diferidos (3) 1.826.817 1.951.186
Outros activos correntes 12.810.103 11.576.239
Perdas de imparidade acumuladas 698.264 919.852
12.111.839 10.656.387

(1) saldo decorrente, essencialmente, dos valores de Iva a recuperar.

(2) A conta outros devedores decompõe-se pelas seguintes rubricas:

Jun-08 Dez-07
Adiantamentos 8.791 8.791
Venda de activos financeiros 61.000 -
Outros 2.580.207 2.537.702
2.649.998 2.546.493

(3) Detalhe da rubrica custos diferidos:

Jun-08 Dez-07
Rendas e condomínios 1.202.150 1.180.968
Fornecimento e serviços externos 349.378 390.629
Outros 275.289 379.589
1.826.817 1.951.186

15. CAPITAL PRÓPRIO

Em 30 de Junho de 2008, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 20.000.000 acções ao portador com o valor nominal unitário de 1 euro.

A empresa adquiriu 2.358 acções próprias através da compra na Euronext no primeiro semestre do ano 2008. O montante pago para aquisição das acções foi de 14.148 € e foi deduzido ao capital próprio. As acções estão subordinadas ao regime fixado para as acções próprias que determina que os respectivos direitos de voto e patrimoniais estão suspensos enquanto se mantiverem na titularidade do grupo, sem prejuízo de poderem ser objecto de venda.

No final do semestre a sociedade detinha 1.996.731 acções próprias adquiridos por 11.160.958 euros.

O montante de reservas indisponíveis do grupo, ascende a 15.160.960 e dizem respeito às reservas legais (4.000.001 euros) e a outras reservas, respeitantes às acções próprias detidas pelo grupo (11.160.958 euros).

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 e no exercício de 2007, os interesses minoritários detalham-se como segue:

Jun-08 Dez-07
Ibersande 2.609.999 2.512.693
Restmon - 10.527
Grupo QRM 1.929.581 2.118.974
4.539.580 4.642.194

16. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 os empréstimos correntes e não correntes tinham o seguinte detalhe:

Não corrente Jun-08 Dez-07
Empréstimos bancários 19.648.020 39.082.537
19.648.020 39.082.537
Corrente Jun-08 Dez-07
Descobertos bancários 2.411.636 20.074.852
Empréstimos bancários 54.584.045 11.746.010
56.995.681 31.820.862
Total empréstimos 76.643.701 70.903.398
Taxa de juro média 5,1% 4,7%

O justo valor dos empréstimos correntes e não correntes não difere significativamente do valor contabilístico.

A maturidade dos empréstimos não correntes é a seguinte:

Jun-08 Dez-07
entre 1 e 2 anos 18.195.490 19.405.130
entre 2 e 5 anos 1.431.598 19.633.449
> 5 anos 20.932 43.957
19.648.020 39.082.537

No final do semestre, o passivo corrente ascende a 102 milhões de euros, face ao 26 milhões de activo corrente. Este desequilíbrio é, em parte uma característica financeira deste negócio, noutra deve-se à opção pela utilização de dívidas de curto prazo para financiamento de investimento. Durante o ano 2009 é previsível que a sociedade desenvolva operações no sentido da consolidação da dívida bancária de curto prazo.

Edifícios e Outras Construções no valor de 8.744.990 € (8.744.990 em 2007) estão dados em garantia de empréstimos bancários (Nota 25).

17. IMPOSTOS DIFERIDOS

17.1. Impostos diferidos passivos

O detalhe dos impostos diferidos passivos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Impostos diferidos passivos Jun-08 Dez-07
Homogeneização de amortizações 9.839.028 9.306.186
Perdas por imparidade de activos não aceites fiscalmente -1.651.932 -1.651.932
Anulação de imobilizações incorpóreas -211.917 -211.917
Anulação de menos-valias fiscais pela venda imobilizado I/G 312.909 312.909
Imposto do exercício Vidisco, Lurca e Vidisco UTE 548.671 406.361
8.836.759 8.161.608

17.2. Impostos diferidos activos

O detalhe dos activos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Impostos diferidos activos Jun-08 Dez-07
Prejuízos fiscais reportáveis 1.799.265 1.641.494
1.799.265 1.641.494

O Grupo não reconheceu, por razões de prudência, impostos diferidos activos no valor de 1.081.518 referentes a prejuízos fiscais de 4.326.072 que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros.

SALDO DE REPORTES FISCAIS POR ANO LIMITE DE UTILIZAÇÃO (após utilização em 30-06-2008) (*)
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015/2022 TOTAL
579.977 742.098 739.349 878.657 1.348.757 2.136.205 2.256.576 2.305.907 10.987.526

(*) Empresas Portuguesas: 6 anos Empresas Espanholas: 15 anos

Os movimentos ocorridos no período nas rubricas de impostos diferidos são:

Activo Passivo
Saldo Inicial 1.641.494 8.161.608
Diferenças temporárias no exercício 157.771 675.152
Saldo final 1.799.265 8.836.760

18. PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o detalhe das provisões para outros riscos e encargos apresenta-se como segue:

Dez-07
5.257 5.257
178.291 178.291
183.549 183.549
Jun-08

As provisões para outros riscos e encargos no montante de 178.291 euros não sofreram alterações no período e destinam-se maioritariamente à cobertura de prémios mensais por reforma antecipada dos trabalhadores, na filial Lurca.

19. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007a rubrica "Outros passivos não correntes" pode ser detalhada como segue:

Jun-08 Dez-07
Fornecedores locação financeira 3.353.509 3.947.208
Outros credores (1) 1.460.418 1.585.237
Outros passivos não correntes 4.813.927 5.532.445

(1) inclui um valor de 519.264, referente à dívida pela compra da Vidisco, 52.374 referente ao valor ainda em divida da compra da sociedade que detinha a concessão da Pizza Hut da Foz, 500.000 referente ao valor ainda em divida da compra da filial José Silva Carvalho Catering, SA e 382.000 referente ao valor em dívida pelos empréstimos da Nova Gala à sua participada QRM, SA.

Os Passivos de Locações Financeiras podem ser apresentados da seguinte forma:

Jun-08 Dez-07
Capital em dívida:
Até 1 ano 2.306.824 2.596.325
Mais de 1 ano e até 5 anos 3.353.510 3.947.208
5.660.334 6.543.533

20. CONTAS A PAGAR A FORNECEDORES E ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

A decomposição das contas a pagar e acréscimos de custos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, apresenta-se como segue:

Jun-08 Dez-07
Fornecedores c/c 17.686.619 20.478.374
Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 1.428.342 1.260.865
Fornecedores de imobilizado c/c 3.887.678 7.861.163
Fornecedores imobilizado - inv.financeiros (1) - 1.495.044
Fornecedores locação financeira 2.306.824 2.596.325
Total contas a pagar a fornecedores 25.309.463 33.691.771
Jun-08 Dez-07
Acréscimos de custos - Seguros a liquidar 54.189 37.149
Acréscimos de custos - Remunerações a liquidar 5.651.879 4.243.776
Acréscimos de custos - Prémios 838.346 554.756
Acréscimos de custos - Juros a liquidar 699.573 428.150
Acréscimos de custos - Fornec.Serviços Externos 1.007.193 834.995
Acréscimos de custos - Outros 1.283.480 1.002.064
Total acréscimos de custos 9.534.660 7.100.890
Total contas a pagar a fornec. e acréscimos de custos 34.844.123 40.792.661

(1) incluía, em 2007, um valor de 60.044, referente à dívida pela compra da nova filial Maestro, SA, e de 1.435.000 relativo ao valor em dívida pela compra da nova filial Sabapas, SA.

21. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007a rubrica "Outros passivos correntes" pode ser detalhada como segue:

Jun-08 Dez-07
Outros credores 2.212.588 2.471.637
Estado e outros entes públicos 4.635.684 4.658.056
Proveitos diferidos (1) 3.516.664 5.697.081
Outros passivos correntes 10.364.936 12.826.774

(1) Na rubrica Proveitos Diferidos estão incluídos os seguintes valores:

Jun-08 Dez-07
Contratos com fornecedores (1) 3.486.405 5.455.384
Direitos de franquias - 142.271
Resultado lease-back 16.337 35.936
Subsidio para investimento 6.678 8.530
Outros 7.244 54.960
3.516.664 5.697.081

(1) O valor dos contratos com fornecedores corresponde a receitas obtidas dos fornecedores até 30 de Junho de 2008 e respeitantes a períodos seguintes.

22. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 são detalhados como segue:

Jun-08 Jun-07
Imposto corrente 1.719.418 1.377.358
Imposto diferido (Nota 17) 517.381 493.184
Imposto sobre o rendimento 2.236.798 1.870.542

23. RESULTADO POR ACÇÃO

Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o resultado básico e diluído por acção foi calculado como segue:

Jun-08 Jun-07
Lucro atribuível aos detentores do capital 5.411.864 4.910.233
Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas 20.000.000 20.000.000
Número médio ponderado de acções próprias -1.995.945 -1.762.176
18.004.055 18.237.824
Resultado básico por acção (€ por acção) 0,30 0,27
Resultado diluído por acção (€ por acção) 0,30 0,27
Número acções próprias no final do exercício 1.996.731 1.761.859

Dado não haver direitos de voto potenciais, o resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção.

24. DIVIDENDOS

Na Assembleia Geral Anual de 7 de Abril de 2008 foram atribuídos dividendos ilíquidos de 0,055 euros por acção (0,055 euros em 2007), os quais foram pagos em 07 de Maio de 2008 correspondendo a um valor total de 990.180 euros (1.003.098 euros em 2007).

25. CONTINGÊNCIAS

O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes.

A 30 de Junho de 2008, as responsabilidades não registadas pelas empresas incluídas na consolidação são constituídas principalmente por garantias bancárias prestadas por sua conta, conforme segue:

Jun-08 Dez-07
Garantias prestadas 201.752 243.901
Garantias bancárias 3.819.304 3.511.994

Existem ainda na Vidisco e na IBR Imobiliária hipotecas de edifícios no valor de 677.348 e 8.067.642 euros, respectivamente (8.744.990 em 2007), dadas como garantias de empréstimos.

26. COMPROMISSOS

Não existem investimentos contratados na data do Balanço ainda não incorridos.

27. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não existem acontecimentos subsequentes a 30 de Junho de 2008 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.

28. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 29 de Agosto de 2008.

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o'Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º 4150-074 Porto Portugal Tel +351 225 433 000 Fax +351 225 433 499

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre a Informação Semestral Consolidada

Introdução

1 Nos termos do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, da Ibersol, S.G.P.S., S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 209.902.293 euros e um total de capital próprio de 74.215.298 euros, incluindo um resultado líquido de 5.411.864 euros), na Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, na Demonstração de alterações no capital próprio consolidado e na Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2 As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.

Responsabilidades

3 É da responsabilidade do Conselho de Administração: (a) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (b) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, em particular com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar, e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindonos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

Ibersol, S.G.P.S., S.A.

Âmbito

5 O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida não contém distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu, principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6 O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7 Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente parecer sobre a informação semestral.

Parecer

8 Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008 contém distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, em particular com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar, e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 29 de Agosto de 2008

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. representada por:

José Pereira Alves, R.O.C.

LISTA DE TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

Em cumprimento do artigo 9º do Regulamento da CMVM nº 4/2004, indicamos os titulares de participações qualificadas conhecidos a 30 de Junho de 2008

ATPS - SGPS, S.A.
Directamente
425,182
I.E.S.-Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS,S.A.
9,998,000
António Alberto Guerra Leal Teixeira
1,400
António Carlos Vaz Pinto Sousa
1,400
Total participação detida / imputável
10,425,982
Banco BPI, S.A.
Fundo Pensões Banco BPI
400,000
2.00%
Total participação detida / imputável
400,000
MillenniumBCP Gestão de Fundos de Investimento S.A.
Millennium Acções Portugal
499,555
2.50%
Millennium PPA
373,263
1.87%
Millennium Poupança PPR
54,000
0.27%
Millennium Aforro PPR
20,000
0.10%
Millennium Investimento PPR Acções
18,000
0.09%
Total participação detida / imputável
964,818
Santander Asset Management SGFIM, SA
Santander Acções Portugal
824,668
4.12%
Santander PPA
168,513
0.84%
Total participação detida / imputável
993,181
4.97%
Bestinver Gestion
BESTINVER BOLSA, F.I.
998,289
BESTINFOND F.I.
412,000
BESTINVER HEDGE VALUE FUND FIL
305,663
1.53%
BESTINVER MIXTO, F.I.
199,709
1.00%
BESTINVER RENTA, F.I.
98,507
0.49%
SOIXA SICAV
71,938
0.36%
TEXRENTA INVERSIONES SICAV
16,088
0.08%
RODAON INVERSIONES, SICAV
6,834
0.03%
TIBEST CINCO, SICAV, SA
5,046
0.03%
INVERS.EN BOLSA SIGLO XXI,SICAV
4,989
0.02%
CORFIN INVERSIONES S.I.C.A.V.
4,562
0.02%
LOUPRI INVERSIONES
4,132
0.02%
ATON INVERSIONES SICAV, SA
3,824
0.02%
TIGRIS INVERSIONES, SICAV, SA
3,584
0.02%
MERCADAL DE VALORES SICAV, SA
3,263
0.02%
H202 Inversiones SICAV
2,977
0.01%
DIVALSA DE INVERSIONES SICAV, SA
2,947
0.01%
PASGOM INVERSIONES, SICAV
2,583
0.01%
Cartera Millennium SICAV
2,199
0.01%
ZAMARRON SICAV
2,100
0.01%
ACCIONES,CUP.Y OBLI.SEGOVIANAS
2,095
0.01%
Renvasa
1,984
0.01%
ARTICA XXI, SICAV, S.A.
1,976
0.01%
CAMPO DE ORO, SICAV
1,619
0.01%
LINKER INVERSIONES, SICAV, SA
1,542
0.01%
ENTRECAR INVERSIONES, SICAV, SA
1,384
0.01%
TORDESILLAS DE INVERSIONES
1,327
0.01%
Trascasa
1,194
0.01%
HELDALIN INVERSIONES SICAV
1,188
0.01%
MEZQUITA DE INVERSIONES
976
0.00%
TAWARZAR 2-S2 SICAV
933
0.00%
Opec Inversiones, SICAV
842
0.00%
JORICK INVESTMENT
755
0.00%
IBERFAMA SICAV, S.A.
745
0.00%
Accionista nº acções % direitos voto
2.13%
49.99%
0.01%
0.01%
52.13%
2.00%
4.82%
4.99%
2.06%
Total participação detida / imputável 2,169,794 10.85%

Valores mobiliários detidos por titulares dos órgãos sociais

Aquisições/alienações de valores mobiliários emitidos pela sociedade ou por sociedades em relação de domínio ou de grupo por parte dos membros dos Orgãos Sociais no 1º semestre de 2008

Conselho de Administração Data Aquisições
nº acções
Alienações
Quantidade valor médio
SALDO
30.06.2008
António Alberto Guerra Leal Teixeira
ATPS- S.G.P.S., SA (1) 5,676
Ibersol SGPS, SA 1,400
António Carlos Vaz Pinto Sousa
ATPS- S.G.P.S., SA (1) 5,676
Ibersol SGPS, SA 1,400
Data Aquisições Alienações SALDO
(1)
ATPS- S.G.P.S ., SA
nº acções Quantidade valor médio 30.06.2008
Ibersol SGPS, SA 425,182
I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SA (2) 2,455,000

(2) I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SGPS, SA

Ibersol SGPS, SA 9,998,000

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