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PHAROL, SGPS, S.A.

Annual Report Apr 12, 2007

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Annual Report

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006

Banif SGPS, SA e Banif - Grupo Financeiro Consolidado

Banif SGPS, SA

Sociedade aberta Sede Social: Rua de João Tavira, 30 - 9 000 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros Número único de matrícula e Pessoa Colectiva 511 029 730

ÍNDICE

I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

II. ACTIVIDADE DO BANIF - GRUPO FINANCEIRO EM 2006

  • 1. BANIF SGPS, SA
  • 1.1 BANCA COMERCIAL
  • 1.1.1 Actividade Comercial
  • 1.1.1.1 Banif Banco Internacional do Funchal, SA
  • 1.1.1.2 Banco Comercial dos Açores, SA
  • 1.1.1.3 Banif Leasing, SA
  • 1.1.1.4 Banif Crédito SFAC, SA
  • 1.1.1.5 Banif Rent Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, SA
  • 1.1.2 Recursos Humanos
  • 1.1.3 Operativa e Tecnologia
  • 1.1.4 Controlo dos Riscos de Actividade
  • 1.1.5 Crédito Vencido
  • 1.1.6 Compliance e Auditoria
  • 1.1.7 Actividade Financeira
  • 1.1.8 Actividade Internacional
  • 1.2 BANCA DE INVESTIMENTO
  • 1.2.1 Banif Banco de Investimento, SA
  • 1.3 SEGUROS
  • 1.3.1 Companhia de Seguros Açoreana, SA
  • 1.4 OUTRAS ACTIVIDADES DO BANIF GRUPO FINANCEIRO
  • 1.4.1 Banif Imobiliária, SA
    • 1.4.2 Banifserv–Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, ACE
    • 1.5 A responsabilidade social e a sustentabilidade no Banif Grupo Financeiro

III ANÁLISE ÀS CONTAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

  • IV APLICAÇÃO DE RESULTADOS
  • V NOTA FINAL

VI DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

  • 1. Demonstrações Financeiras Individuais
  • 1.1 Balanço
  • 1.2 Demonstração de Resultados
  • 1.3 Demonstração de Variações em Capitais Próprios
  • 1.4 Demonstração de Fluxos de Caixa
  • 1.5 Anexo às Demonstrações Financeiras
  • 2. Demonstrações Financeiras Consolidadas
  • 2.1 Balanço
  • 2.2 Demonstração de Resultados
  • 2.3 Demonstração de Variações em Capitais Próprios
  • 2.4 Demonstração de Fluxos de Caixa
  • 2.5 Anexo às Demonstrações Financeiras

VII RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE

VIII OUTRAS INFORMAÇÕES

  • 1. Informação nos termos do artº 447º do Código das Sociedades Comerciais
  • 2. Informação nos termos do artº 448º do Código das Sociedades Comerciais
  • 3. Informação sobre Acções Próprias
  • 4. Titulares de Participações Sociais Qualificadas

MENSAGEM AOS ACCIONISTAS

A dinâmica de expansão e crescimento alcançada pelo Banif – Grupo Financeiro em anos anteriores prosseguiu durante o exercício de 2006, através do progresso sustentado das empresas que o integram, da crescente integração no seio do Grupo e do esforço continuamente desenvolvido com vista a atingir níveis cada vez mais elevados de eficiência e competitividade e de satisfação dos nossos Clientes.

Em resultado da actividade desenvolvida no ano transacto, ainda marcado por um crescimento pouco expressivo da economia, o Banif – Grupo Financeiro obteve um Cash Flow consolidado de 146,5 milhões de Euros e um Resultado Líquido consolidado de 78,1 milhões de Euros, que representam, face ao exercício anterior, crescimentos de 6,4% e de 28,3%, respectivamente. O Activo Líquido atingiu 9.151 milhões de Euros, mais 9,5% que no final de 2005. Por seu lado, a rede de distribuição do Grupo contava, no final de 2006, com 381pontos de venda, dos quais 239 no Continente,108 nas Regiões Autónomas e 34 no estrangeiro.

Continuou a ser desenvolvida e aprofundada a política de crescente integração e criação de sinergias, a todos os níveis, entre empresas do Banif – Grupo Financeiro, factor de decisiva importância para o permanente reforço da nossa capacidade competitiva. A este respeito, é de assinalar o progresso que tem vindo a ser alcançado na criação de uma cultura e espírito de Grupo que, cada vez mais, se torna uma realidade com resultados visíveis. Foi igualmente prosseguida a estratégia de cross selling, relevante factor de criação de sinergias que, uma vez mais, conseguiu obter resultados muito positivos, contribuindo para o progressivo reforço da nossa presença no mercado.

A actividade do Grupo na área internacional conheceu de novo importantes desenvolvimentos, sendo de assinalar, nomeadamente, a operação no Brasil, onde o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA e o Banif – Banco de Investimento (Brasil), SA registaram, nas suas áreas próprias de actuação, banca comercial e banca de investimento, resultados muito positivos. Com vista à expansão do âmbito das actividades no Reino Unido, foi desencadeado o processo de transformação em Sucursal do Escritório de Representação em Londres, que assim poderá ter uma intervenção directa em importantes áreas de negócio, designadamente na banca de retalho. Ainda na esfera da actividade internacional, são igualmente de referir, entre outras, as iniciativas com vista à criação de raiz, em Malta, de um banco de retalho maioritariamente detido pelo Banif – Grupo Financeiro, bem como a negociação de parcerias visando o estabelecimento de presenças em Cabo Verde, Espanha e Europa de Leste.

Constituindo a excelência dos produtos e serviços do Grupo e suas empresas, uma das grandes linhas directoras da nossa actuação, cabe realçar a distinção uma vez mais atribuída à Companhia de Seguros Açoreana, SA, que foi considerada a melhor seguradora portuguesa do Ramo Vida, no âmbito de um estudo promovido pela revista Prémio. Na mesma linha, destaca-se o prémio Melhor Serviço Prestado em 2006, atribuído ao Call Center do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, pela Associação Portuguesa de Contact Centers.

As notações de Baa1 e BBB+ (longo prazo) e P-2 e F2 (curto prazo), atribuídas ao Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, a mais importante instituição bancária do Grupo, pelas agências de rating Moody's e Fitch, traduzindo a estabilidade e equilíbrio financeiros do Banco, contribuíram para o reforço da credibilidade daquela Instituição e do Grupo nos mercados financeiros internacionais.

De referir ainda que, tendo em vista a criação de condições para o desenvolvimento e expansão das actividades do Grupo, a Assembleia Geral Anual de Accionistas aprovou, em 31 de Março, uma proposta do Conselho de Administração no sentido do aumento do capital social de 200 milhões de Euros para 250 milhões de Euros, inteiramente reservado a accionistas e que veio a ser concretizado durante o mês de Junho, sendo o mesmo constituído por duas parcelas: incorporação de reservas no montante de 25 milhões de Euros e emissão de 5 milhões de acções no valor nominal de 5 Euros cada uma. Foi igualmente aprovada, na mesma Assembleia Geral, a renominalização das acções representativas do capital social da sociedade, passando o valor nominal unitário de 5 Euros para 1 Euro e alterando-se, em consequência, o número de acções emitidas que, na sequência da concretização desta operação, em Outubro, passou a ser de 250 milhões.

O exercício de 2006 representou, deste modo, para o Banif – Grupo Financeiro, mais uma etapa no seu percurso, marcada por novos e relevantes passos no sentido da sua expansão e progresso. Como sempre, esta performance, claramente positiva, não teria sido possível sem a dedicação e competência dos Colaboradores do Grupo, a quem manifesto o meu reconhecimento e apreço pelo trabalho desenvolvido.

O ano de 2007 será, na prática, o vigésimo ano de actividade do nosso Grupo e, sem dúvida, um marco com assinalável valor simbólico. É pois particularmente oportuno, nesta ocasião, dirigir a quantos vêm acompanhando ou participando na nossa acção uma palavra de total confiança nos destinos do Banif – Grupo Financeiro, reafirmando a nossa determinação de tudo continuarmos a fazer para o seu sucesso e para servir, sempre melhor, os nossos Clientes.

HORÁCIO DA SILVA ROQUE Presidente do Conselho de Administração

  • c) A percentagem de controlo de capital votante é de 100%, sendo o capital social constituído por: e) Capital Social Realizado USD 100. 1.000 acções ordinárias de valor nominal unitário de USD 1 e 75.000 acções f) Não iniciou actividade preferenciais sem voto de valor nominal unitário de EUR 0,01.

a) Em virtude de ser um ACE, a sua localização no diagrama d) A percentagem de controlo de capital votante é de 100%, sendo o capital social constituído por: pode ser reequacionada face à legislação dos ACE. 26.000.000 de acções ordinárias de valor nominal USD 1 e 16.000.000 de acções

  • b) Capital Social Realizado USD 100 preferenciais sem voto, de valor nominal de USD 1. 6

Redes de Distribuição do Banif - Grupo Financeiro

Pontos de Venda em 31/12/2006

Açores Estrangeiro
Banif Comercial
196
40
48
22
1. Banif
188
40
0
3
- Agências
159
34
0
0
- Centros de Empresas
23
1
0
0
- Banif Privado
3
2
0
0
- Call Centre
1
0
0
0
- S.F.E.
0
2
0
0
- Lojas de Habitação
2
1
0
0
- Escritórios de Representação/Outros
0
0
0
3
2. BCA
0
0
48
4
- Agências
0
0
42
0
42
- Centros de Clientes
0
0
5
0
- S.F.E.
0
0
1
0
1
- Outros
0
0
0
4
3. Banif Leasing
3
0
0
0
4. Banif Crédito
3
0
0
0
5. Banif-Banco Internacional do Funchal (Brasil)
0
0
0
10
6. Outros
2
0
0
5
Banif Investimentos
4
1
1
12
1. Banif-Cayman
0
0
0
1
2. Banif International Bank
0
0
0
1
3. Banif Banco de Investimento
2
1
1
0
4. Banif Banco de Investimento (Brasil)
0
0
0
5
5. Outros
2
0
0
5
Seguros
39
1
17
0
1. CSA
39
1
17
0
TOTAL
239
42
66
34
Continente Madeira Total
306
231
193
24
5
1
2
3
3
52
5
4
3
3
10
7
18
1
1
4
5
7
57
57
381

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

I. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1.1 Conjuntura Internacional

O ano de 2006 ficou marcado por uma aceleração do crescimento económico mundial, embora pautado por uma maior divergência entre os diferentes blocos económicos. Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial terá registado um crescimento de 5,1%, face a 4,9% em 2005, com a economia americana a assistir a uma desaceleração do crescimento para níveis próximos do seu ritmo potencial, enquanto a Europa e a Ásia atingiram um crescimento económico mais forte do que o esperado inicialmente.

O ano findo assinala também o fim do período de deflação no Japão, com o Banco Central a anunciar o fim da política de taxa de juro zero; a permanência de um crescimento robusto na América Latina, num ano em que se realizaram eleições no Brasil e no México; a depreciação do Dólar face às principais divisas internacionais, no contexto de um menor diferencial de taxas de juro entre os EUA e os restantes blocos mundiais e de menor atractividade dos activos denominados em Dólares e a entrada em funções de Ben Bernanke como Presidente da Reserva Federal Americana (FED).

Estima-se que a economia americana tenha registado um crescimento de 3,4% em 2006, ligeiramente acima da taxa de 3,2% registada em 2005. Depois de um primeiro trimestre marcado por um crescimento económico robusto (5,6% em termos anualizados), impulsionado pelo desempenho da indústria transformadora, e por uma tendência de aceleração da inflação subjacente, em resposta ao sobreaquecimento do mercado de trabalho, a partir do 2º trimestre, a economia começou a evidenciar sinais de abrandamento económico. O ritmo de crescimento desacelerou para cerca de 2,6%, reflexo do arrefecimento do mercado imobiliário, da subida de taxas de juro e de preços do petróleo e de outras matérias-primas mais elevados.

Em Agosto, com o preço do petróleo a ultrapassar o patamar de USD 75 por barril, a FED decidiu manter a taxa directora em 5,25%, interrompendo um ciclo de subida que acumulava 425 pontos base desde Junho 2004, revelando maior preocupação com a desaceleração económica do que com a pressão sobre os preços. No 3º trimestre, a correcção do mercado imobiliário tornou-se evidente, perante a desaceleração das vendas de casas usadas, o aumento do nível de inventários e a queda abrupta do índice de confiança dos construtores imobiliários. Num contexto de maior incerteza económica, assistiu-se à realocação do investimento em activos de risco (acções, crédito e dívida de mercados emergentes) em favor de dívida pública (sem risco de crédito associado), com a yield dos 10 anos da dívida pública americana a transaccionar abaixo de 5,00%.

No último trimestre, perante a desaceleração da actividade industrial, a robustez do mercado de trabalho revelou-se determinante para a manutenção da confiança dos consumidores americanos. A taxa de desemprego atingiu o nível mínimo do actual ciclo económico (4,4% em Outubro), os rendimentos salariais registaram um crescimento anual de 3,6% o que, aliado à queda do preço dos combustíveis, sustentou o rendimento disponível das famílias.

No que respeita ao comportamento dos preços nos EUA, estima-se que a taxa de inflação corrente tenha aumentado 3,6% em 2006, face a 3,4% em 2005, resultado essencialmente da subida do preço do petróleo (17%, em termos anuais). A taxa subjacente, que exclui o efeito do preço dos bens alimentares e energéticos, permaneceu acima do nível considerado confortável pela Reserva Federal e sempre acima de 2,5% ao longo dos últimos sete meses do ano.

Na Europa, o ano de 2006 ficou marcado por uma recuperação económica largamente superior ao inicialmente esperado, o que levou os principais organismos internacionais a rever sucessivamente em alta as suas previsões de crescimento e inflação. Depois de um início de ano vigoroso, a economia da Zona Euro registou, no 2º trimestre, o maior crescimento dos últimos seis anos (0,9% face ao trimestre anterior e 2,4% em termos homólogos), ultrapassando o registado nos EUA e na OCDE. No 2º semestre, a generalidade dos indicadores reforçou a convicção de que a recuperação económica assumia uma configuração cada vez mais estrutural e não meramente conjuntural. Estima-se que a Zona Euro tenha crescido 2,4% em 2006 (face a 1,3% em 2005), assente na recuperação da procura doméstica (crescimento anual de 2,0%), e a taxa de inflação tenha subido de 2,2% para 2,3%. Perante os progressos no mercado de trabalho, os fundos acumulados pelo sector empresarial, o forte crescimento da massa monetária e de crédito e com a taxa de inflação acima do objectivo de 2,0%, o Banco Central Europeu (BCE) prosseguiu a política de normalização monetária, elevando a taxa directora em 125 pontos base (pb) para 3,50%.

Estima-se que o Japão tenha apresentado em 2006 um ritmo de crescimento de 2,7%, em linha com o registado em 2005, baseado no maior dinamismo da procura interna (+0,2 pontos percentuais para 2,5%) e estimulado pela procura externa, em particular, pela China. Os progressos estruturais no tecido empresarial, com destaque para as reformas desenvolvidas no sector financeiro, e a resolução do problema do crédito mal-parado, possibilitaram um crescimento mais sustentado. Neste contexto, a economia japonesa conseguiu finalmente dissociar-se do processo de deflação, com a taxa de inflação homóloga a registar uma variação positiva de 0,3%. Perante a subida generalizada dos indicadores de confiança empresarial e com o crescimento do emprego (a taxa de desemprego diminuiu de 4,4% para 4,1%) a conferir suporte à expansão do consumo privado, o Banco do Japão abandonou, em Julho de 2006, a política de taxa de juro zero, em vigor desde 2001, elevando a taxa directora para 0,25%.

As principais economias asiáticas terão registado um crescimento acima do patamar de 8,0% ligeiramente abaixo da taxa de 8,5% observada em 2005, em resultado do forte dinamismo da China (10,0%) e da Índia (8,3%), cujas procuras internas têm por sua vez ajudado a incrementar significativamente o volume de trocas comerciais a nível global.

Estima-se que a América Latina tenha registado uma aceleração do crescimento de 4,3% em 2005 para 4,8% em 2006, com a taxa de inflação a diminuir de 6,3% para 5,6%, no mesmo período. A procura doméstica foi o grande motor de crescimento do bloco latino-americano, enquanto o crescimento da economia americana e o estímulo da procura externa da China, assim como o comportamento favorável dos preços das matérias-primas, beneficiaram o sector exportador.

O Brasil terá apresentado uma aceleração do ritmo de crescimento, acompanhada da redução da inflação e da diminuição da taxa de desemprego. Estima-se que o PIB tenha crescido 3,6% face a 2,3% no ano anterior, com a inflação homóloga a diminuir 2,4 pontos percentuais para 4,5%. Merece igualmente referência o facto de o Brasil ter atingido o objectivo de manter o saldo primário em 4,25% do PIB. O Banco Central prosseguiu a política de redução de taxas, iniciada em Setembro de 2005, com cortes de 475 pb, colocando a taxa Selic em 13,25% no final do ano. A melhoria das contas públicas e da balança externa, aliada à maior estabilidade política, conduziram à apreciação do Real face ao Dólar (cerca de 8,5% no ano, para 2,13 Reais/Dólar) e ao estreitamento do spread do principal referencial de risco Brasil (o índice EMBI+) para um nível historicamente baixo: 169 pb, face a 245 pb no final de 2005.

1.2 Conjuntura Nacional

O ano de 2006 assinala o início da recuperação da economia portuguesa. Segundo estimativas do Banco de Portugal, a economia terá registado uma aceleração no seu ritmo de crescimento, com o PIB a crescer a 1,2% face a 0,4% no ano transacto, assente essencialmente no dinamismo das exportações, impulsionadas por um forte crescimento dos mercados externos.

Uma análise mais atenta às principais componentes do PIB revela que o consumo privado terá desacelerado de 1,7% em 2005 para 1,2% em 2006, afectado essencialmente pela subida gradual das taxas de juro, pela alta dos preços do petróleo e pela contenção salarial. Também o investimento registou um desempenho negativo, estimando-se que tenha caído cerca de 3,1% durante o ano. Inversamente, estima-se que a procura externa líquida tenha tido um contributo positivo para o crescimento nesse período (+1,1 pontos percentuais face a -0,3 pontos percentuais, em 2005), compensando o abrandamento da procura interna. As exportações deverão ter crescido 9,3%, um dos ritmos mais elevados da última década, só superado pelo crescimento de 11,7% observado em 2000.

Em termos de finanças públicas, a necessidade de cumprir os objectivos de consolidação orçamental penalizou a evolução dos gastos do Estado, que terão diminuído cerca de 1,1% em termos reais. Importa ainda sublinhar que o início da recuperação económica verificada em 2006 foi acompanhada por uma efectiva consolidação orçamental, com o défice a diminuir de 6,0% para 4,6%.

No que diz respeito à inflação, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) deverá ter registado um crescimento de 3,1% face a 2,1% em 2005. Este aumento de cerca de um ponto percentual terá sido determinado não apenas pela aceleração significativa dos preços de importação de bens não energéticos, como terá ainda reflectido o impacto dos aumentos do Imposto sobre o Tabaco e os efeitos desfasados associados ao aumento da taxa normal do Imposto sobre o Valor Acrescentado, introduzido em Julho de 2005.

O forte crescimento da procura externa teve por vantagem adicional mitigar o desequilíbrio das contas externas portuguesas. No que diz respeito às necessidades de financiamento da economia portuguesa, medidas pelo saldo conjunto da Balança de Transacções Correntes e da Balança de Capital, estas deverão ter-se reduzido para -7,6% do PIB face a -8,1% em 2005.

1.3 Sistema Financeiro 1.3.1 Situação Global

O ano de 2006 revelou-se bastante importante para o sector financeiro português por um conjunto de razões variadas: do ponto de vista conjuntural, o BCE consolidou o processo de normalização monetária, subindo a sua taxa de referência de 2,25% para 3,5%, com impacto nas margens financeiras dos bancos, e a economia portuguesa deu, pela primeira vez em vários anos, sinais bastante encorajadores, que se reflectiram numa aceleração do crescimento do crédito concedido ao sector empresarial. Este contexto de melhoria das condições operacionais do sector levou entidades financeiras, entre os quais o Banco Espírito Santo e a própria Banif SGPS, SA, a avançar com operações de aumento de capital.

Por outro lado, em Março, o sector assistiria ao lançamento, por parte do Millennium BCP, de uma Oferta Pública de Aquisição sobre o BPI, da qual pode resultar o maior banco português, caso a operação se venha a revelar bem sucedida. A dimensão das partes envolvidas – a entidade fundida poderá vir a ter quotas de mercado em torno de um terço em vários segmentos - levou a Autoridade da Concorrência a optar por uma investigação aprofundada, pelo que o processo não conheceu desenvolvimentos relevantes no remanescente do ano.

Do ponto de vista financeiro, o sector continuou a beneficiar de taxas de crescimento de crédito ligeiramente acima de 10%; embora o sector empresarial se tenha destacado face a anos anteriores (crescimento acumulado de 6% até Novembro), os segmentos de crédito hipotecário e ao consumo mantiveram ritmos de crescimento perto de 15%. Apesar de o mercado se ter caracterizado novamente por um ambiente concorrencial bastante agressivo, a subida das taxas de juro ajudou a mitigar esse efeito, permitindo um crescimento mais expressivo da margem financeira. Por outro lado, o bom ambiente vivido nos mercados de capitais, nomeadamente no segmento de acções, também proporcionou um contributo superior à média dos ganhos em operações financeiras.

Do lado dos depósitos, o desempenho foi modesto, apesar da subida de taxas de juro, com os depósitos de particulares em instituições financeiras a aumentarem 1,9%, uma ligeira aceleração face ao crescimento de 1,2% verificado em 2005.

O fraco crescimento dos depósitos contrasta com os volumes investidos por particulares e entidades na área de fundos, numa tendência de desintermediação financeira cada vez mais sustentada. Assim, o volume total gerido por fundos de pensões ascendeu a 20 601,0 milhões de Euros no final de 2006, 12,4% acima do ano anterior. Quanto aos activos geridos pelos Fundos de Investimento Imobiliário, apresentaram um crescimento de 19,5% em termos homólogos para 9 757,7 milhões de Euros. Por seu lado, valor dos activos geridos pelos Fundos de Investimento Mobiliário ascendeu a 29137,7 milhões de Euros, o que traduz um crescimento de 3,0% relativamente ao ano anterior.

O ano ficou ainda marcado pelos preparativos para a introdução do processo de Basileia II, que implicará novos critérios de cálculo dos requisitos de capital. 2007 será o primeiro ano de implementação, embora o período de transição permitido aos bancos sediados na União Europeia decorra até 2017 para o tratamento de algumas posições em risco na metodologia IRB. Ainda assim, não é todavia claro qual o impacto último de Basileia II em termos da posição de capital dos vários bancos, tendo em conta a esperada libertação de capital ao nível do risco de crédito, por um lado, e a absorção de capital ao nível do risco operacional, por outro.

1.3.2 Mercado de Retalho

A tendência de subida das taxas por parte do BCE, inteiramente incorporadas pelo mercado e seus intervenientes em 2006, reflectiu-se nas taxas praticadas pelas instituições bancárias nos novos empréstimos concedidos. No segmento empresarial, as grandes empresas e as PME's viram a sua taxa média agravada em 70bps e 88bps, respectivamente, enquanto que, no segmento dos particulares, os aumentos foram bem mais expressivos. No crédito à habitação, a taxa média passou de 3,53% para 4,38%, um agravamento de 85bps, enquanto que nos novos empréstimos para crédito pessoal, a taxa praticada se agravou 235bps para 10,6%.

Já no que diz respeito às taxas passivas praticadas pelas instituições bancárias, verificou-se um acréscimo significativo das mesmas, à medida que os bancos procuravam reforçar o peso dos depósitos na sua base de financiamento tendo em conta o cenário de subida de taxas de juro. No segmento dos particulares, a taxa passou de 1,99% em Dezembro de 2005 para 3,08%, um aumento de 109bps. Já no segmento empresarial, as taxas médias de remuneração dos depósitos aumentaram 104bps para 3,44% no mesmo período.

1.3.3 Mercados Monetário e Cambial

No que respeita aos mercados cambiais, o ano de 2006 ficou marcado pela significativa depreciação do Dólar face ao Euro e pela elevada volatilidade registada face ao Iene.

Factores como a incerteza em torno do andamento da economia americana, face ao carácter cada vez mais sustentado da retoma do bloco europeu, e a crescente procura dos Bancos Centrais estrangeiros por activos denominados em Euros, em detrimento de dólares, motivaram a depreciação de 11% do Dólar face ao Euro, terminando o ano no patamar de 1,32 Dólar/Euro face a 1,18 Dólar/Euro em finais de 2005.

No que respeita à evolução do Dólar/Iene, numa primeira fase, o anúncio do fim da política de taxas de juro zero no Japão motivou a apreciação do Iene face à moeda americana, atingindo em 14 de Maio, o máximo intra-anual de 110,02 Ienes/Dólar. A partir do segundo semestre, a divulgação de dados económicos indiciando um abrandamento da economia japonesa face a trimestres anteriores conduziu à inversão da tendência de apreciação do Iene registada no primeiro semestre, com o moeda americana a fechar o ano em 119,07 Ienes/Dólar face a 117,75 Ienes/Dólar no ano transacto.

No que diz respeito à evolução das taxas Euribor, os sinais de recuperação económica verificados no primeiro semestre reforçaram a expectativa de subida de taxas por parte do BCE. No segundo semestre, nem a apreciação do Euro, com repercussões negativas ao nível do sector exportador, nem o esperado aumento da carga fiscal (IVA) a partir de Janeiro, na Alemanha, abalaram a confiança empresarial. Na expectativa de que o BCE prosseguiria a política de normalização monetária, o aumento de taxas constituiu um padrão comum a todas as maturidades, os 3 meses a fecharem o ano em 3,73% (+ 124 pb), os 6 meses em 3,85% (+ 122 pb) e os 12 meses em 4,03% (+ 118 pb).

1.3.4 Mercado de Obrigações

A evolução do mercado de obrigações, em 2006, não assumiu um comportamento linear. Enquanto que o primeiro semestre ficou marcado pelo aumento da inclinação da curva de rendimentos, em resposta a um crescimento económico acima do seu ritmo potencial, os últimos seis meses do ano assinalaram a interrupção da subida de taxas de juro pela Reserva Federal Americana, com o mercado a antecipar que o próximo movimento seria no sentido de descida. Perante os sinais de abrandamento do mercado imobiliário e o receio de que a robustez do mercado de trabalho não fosse suficientemente forte para evitar uma correcção abrupta do consumo privado, a curva de rendimentos nos EUA registou uma inclinação negativa, incorporando a expectativa de abrandamento económico acentuado. A rentabilidade das obrigações a 10 anos oscilou no intervalo de 3,3% a 4,1%, terminando o ano em 3,9% face a 3,3% em finais de 2005.

OBRIGAÇÕES DO TESOURO ALEMÃO

Na Europa, perante os sinais de crescimento económico superior ao esperado, o mercado começou a antecipar uma subida de taxas de juro mais agressiva por parte do Banco Central. Assistiu-se a uma diminuição da inclinação positiva da curva de rendimentos, com o diferencial entre as taxas de juro das maturidades de 2 e 10 anos a diminuir de 44,7 pb para 4,5 pb. Assim, a perspectiva de que as economias americana e europeia estão explicitamente em fases distintas do ciclo económico levou à redução do diferencial entre a rentabilidade das obrigações a 10 anos nos EUA e Alemanha, de 108 pb para 75 pb, no final de 2006.

A curva de rendimentos portuguesa acompanhou os movimentos do bloco Euro, nomeadamente a subida observada durante o primeiro semestre, num movimento de antecipação da subida da taxa de juro por parte do Banco Central Europeu. A rentabilidade da Obrigação do Tesouro a 10 anos terminou o ano em 4,1% (subida de 65 pb face a 2005), com o diferencial relativamente ao título alemão equivalente a situar-se nos 11 pb.

1.3.5 Mercado de Acções

Em 2006, os principais mercados accionistas mundiais apresentaram valorizações expressivas, apesar de terem apresentado uma grande volatilidade intra-anual. O Eurostoxx50, o índice de referência europeu, encerrou o ano com um ganho de 15,12%, ligeiramente acima do Standard&Poors (13,29%) mas aquém do Dow Jones (16,29%). Ainda assim, algumas praças europeias apresentaram valorizações superiores, a começar pelo mercado português, que registou o seu melhor ano desde 1997, ao valorizar 29,92%, desempenho ao qual não foram alheias as duas Ofertas de Aquisição lançadas sobre a Portugal Telecom (Fevereiro) e o BPI (Março) pela Sonaecom e Millennium BCP, respectivamente. A dimensão e implicações das duas transacções, ambas de carácter hostil, viriam a dominar a atenção da maioria dos investidores ao longo do ano, para lá de terem naturalmente atraído vários investidores estrangeiros para o mercado português. Por outro lado, as privatizações da GALP e da Portucel, já no último trimestre do ano, contribuíram também para o grande dinamismo evidenciado pela bolsa portuguesa em 2006.

Nos mercados europeus, merece ainda destaque o principal índice espanhol, o IBEX35 que avançou 31,79% impulsionado pela boa performance económica do país, mas principalmente pelos vários movimentos de consolidação, com especial relevância do sector energético.

Na Ásia, os mercados encerraram positivos embora bastante abaixo dos valores apresentados pelas restantes praças mundiais. Em 2006, o Nikkei apresentou um retorno bastante modesto de 6,92%, depois de, no ano anterior, ter sido um dos melhores a nível mundial.

A abundância de liquidez decorrente das baixas taxas de juro em termos históricos continua a ser um dos factores principais a justificar a preferência dos investidores pelo segmento accionista. Por outro lado, a solidez das tendências de consolidação na Europa, transversais a todos os sectores, constitui, simultaneamente, um elemento de interesse do lado dos investidores e um forte factor de suporte das cotações, com as empresas potencialmente apetecíveis a registarem valorizações superiores aos índices de referência.

Em termos intra-anuais, há a destacar a forte correcção que o mercado accionista sofreu em meados de Maio, em resultado de uma alteração de perspectivas quanto a um fim mais tardio do ciclo de subida de taxas por parte da Reserva Federal Norte-Americana. No entanto, a solidez dos resultados empresariais divulgados entretanto e a persistência de um ambiente de liquidez favorável resultariam numa tendência sustentada de subida, que levaria os mercados a bater os máximos de 2001 já durante o mês de Dezembro. A descida do preço do petróleo, mais evidente no final do ano, contribuiu também para manter um nível de optimismo elevado.

MERCADOS ACCIONISTAS

Num contexto favorável, em virtude dos movimentos de Fusões & Aquisições e das privatizações da Portucel e da Galp, o volume transaccionado no mercado accionista português registou um aumento de 59,6%, de € 31,5 mil milhões para € 50,3 mil milhões.

II. ACTIVIDADE DO BANIF - GRUPO FINANCEIRO EM 2006

A actividade do Grupo, materializada na actividade desenvolvida pelas sociedades que o integram, encontra-se descrita nos pontos que se seguem.

1. BANIF SGPS, SA

Durante o exercício de 2006 a Sociedade centrou a sua actividade na gestão das suas participações financeiras, traduzida na gestão da sua tesouraria e na definição e desenvolvimento de estratégias e acções a serem implementadas pelas diferentes sociedades participadas.

Como tem vindo a ocorrer nos últimos anos, o cross-selling continua a ser um dos principais pilares de desenvolvimento do Banif – Grupo Financeiro, quer em Portugal, com o bom nível de desempenho atingido, quer no Brasil, onde 2006 foi um ano de lançamento com resultados muito positivos.

As acções comerciais desenvolvidas centraram-se novamente nas redes comerciais dos Bancos, dado que estas são a plataforma comercial do Grupo, tendo vindo a verificar-se um contínuo esforço por parte das respectivas empresas no desenvolvimento e adaptação de produtos para estas redes.

Na área de produtos de investimento é de destacar o seu crescimento que se situou acima dos 15% em volume de activos geridos. De assinalar, igualmente, o forte incremento em fundos de investimento, consequência, em primeiro lugar, do aumento da quantidade e qualidade dos fundos de investimento geridos pelo Grupo e, em segundo lugar, da forte evolução do know how dos agentes comerciais do Banif na área de produtos de investimento, com um impacto directo na boa performance das carteiras dos nossos Clientes. O ano de 2006 destaca-se, pois, por um significativos crescimento na área dos fundos de investimento, com um aumento dos proveitos superior a 40%, face ao ano anterior.

Na área de leasing o Grupo registou um crescimento de 5% da respectiva carteira, alcançando uma produção anual de cerca de 100 milhões de Euros, da qual o principal contributo proveio do leasing mobiliário.

Os seguros continuaram a constituir uma área vital do cross-selling, destacando-se o aumento na produção do PPR , cujas vendas nas redes bancárias duplicaram em 2006. A área de seguros reais obteve uma performance muito superior ao mercado, tendo alcançado crescimentos acima dos 30%. Por seu lado, os rácios de penetração nos seguros vinculados ao crédito, produzidos na Companhia de Seguros Açoreana (CSA), são superiores a 80%.

Relativamente à actividade no Brasil, é de salientar o incremento da venda de fundos no último trimestre de 2006, tendo o Grupo conseguido duplicar a sua carteira de fundos através de uma campanha realizada em todos os pontos de venda do Banco Banif (Brasil).

Em 2007 o Grupo continuará a trabalhar com uma forte orientação para o cross-selling, principal ferramenta de fidelização dos Clientes ao Banco e pilar fundamental do crescimento do Grupo.

Em 26 de Junho de 2006, a Sociedade Banif SGPS, SA, concretizou o aumento do seu capital social no valor de 50 milhões de Euros, passando de 200 milhões de Euros para 250 milhões de Euros, sendo 25 milhões de Euros por incorporação de reservas e 25 milhões de Euros por entradas em dinheiro (cinco milhões de acções de valor nominal de cinco Euros, emitidas ao preço de 14 Euros por acção, originando um Prémio de Emissão no valor total de 45 milhões de Euros).

Concretizado o aumento de capital social da Sociedade, desencadeou-se o processo de ajustamento do valor nominal das acções, pelo que, em 26 de Outubro de 2006, se verificou a renominalização das acções, consubstanciada na divisão de cada acção antiga em cinco novas acções e passando o capital social a ficar representado por 250 milhões de acções de valor nominal de um Euro.

A Sociedade liquidou, em 26 de Junho de 2006, ao seu accionista Rentipar Financeira SGPS, SA, o montante de 10 milhões de Euros, passando o seu endividamento obtido a título de suprimentos junto do referido accionista, a ser de 15 milhões de Euros, vencendo juros à taxa Euribor trimestral acrescida de 1,25% e sendo os mesmos calculados diariamente sobre o capital em dívida e pagos trimestralmente.

A Sociedade recebeu dividendos das suas participadas no montante global de 7.426,3 milhares de Euros e colocou à disposição dos seus accionistas dividendos no valor de 20 milhões de Euros, traduzindo um dividendo por acção de € 0,50.

Atendendo à especificidade da actividade das Sociedades Gestoras de Participações Sociais, a qual por si só não gera resultados susceptíveis de serem distribuídos, bem como à cadeia de participações existentes no Banif – Grupo Financeiro e à necessidade de assegurar uma adequada remuneração aos seus accionistas, a Sociedade Banif SGPS, SA, através do mecanismo consagrado na IAS 18, reconheceu como resultados o valor de € 31.158,5 milhares de Euros, proveniente das sociedades por si directamente participadas Banif Comercial SGPS, SA, Companhia de Seguros Açoreana, SA e Banif Imobiliária, SA, relativos a 2006.

No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Sociedade elevava-se, em 31 de Dezembro de 2006, a 479.081,2 milhares Euros contra 448.298,3 milhares de Euros no ano de 2005, tendo sido apurado um Resultado Líquido de impostos de 34.923,8 milhares de Euros, enquanto no final de 2005 se apurou um resultado de 23.264,4 milhares de Euros, o que traduz um crescimento de 50%.

Os capitais próprios da Sociedade elevavam-se, no final do ano, a 384.718,4 milhares de Euros, enquanto em 31 de Dezembro de 2005 ascendiam a 299.795,1 milhares de Euros.

A Sociedade não dispunha no final de 2006, de um quadro de pessoal próprio.

No que respeita às Sociedades sub-holdings do Banif – Grupo Financeiro, refere-se que a actividade da Banif Comercial SGPS, SA, durante o exercício de 2006, consistiu exclusivamente na gestão das participações financeiras ligadas à actividade da banca comercial e crédito especializado.

A referida sub-holding recebeu dividendos das participadas no montante global de 26.508,9 milhares de Euros, tendo pago dividendos aos seus accionistas no valor de 5.600 milhares de Euros.

Relativamente aos principais indicadores, salienta-se que, no final do exercício de 2006, o Activo Líquido da Banif Comercial SGPS, SA atingiu o valor de 385.923,8 milhares de Euros contra 360.193,8 milhares de Euros no final do exercício de 2005, tendo obtido um Resultado Líquido de 48.381 milhares de Euros, contra 18.285 milhares de Euros em 2005, variação que resultou, essencialmente, do aumento dos dividendos recebidos das sociedades participadas.

Os capitais próprios da Banif Comercial SGPS, SA ascendiam, em 31 de Dezembro de 2006, a 356.010,7milhares de Euros, enquanto no final de 2005, atingiam o valor de 313.775,6 milhares de Euros.

A Sociedade concedeu prestações acessórias de capital no montante de 441 milhares de Euros e 91,5 milhares de Euros à sociedade Banif Rent, SA, em 30 de Junho e 7 de Julho de 2006, respectivamente.

Dando sequência à estratégia de crescimento e consolidação da participação financeira na Banif Rent, SA, a Banif Comercial SGPS, SA, adquiriu a um dos accionistas, em 7 de Junho de 2006, 15% do capital social daquela Sociedade, pelo valor de 120 milhares de Euros.

A Sociedade não dispunha, no final de 2006, de um quadro de pessoal próprio.

Também a actividade desenvolvida durante o exercício de 2006 pela sub-holding Banif Investimentos – SGPS, SA, consistiu fundamentalmente na gestão das suas participações sociais, as quais estão predominantemente ligadas às áreas do mercado de capitais e de gestão de activos nacionais e internacionais.

Na sequência da crescente internacionalização do Banif – Grupo Financeiro e da reestruturação que tem vindo a ocorrer no negócio sediado no Brasil, tendo em vista a segregação da actividade de banca comercial e de banca de investimento, a Sociedade subscreveu o aumento de capital social no valor de 2.672.462,94 Euros (R\$ 7.500.000,00) do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e adquiriu 75% do seu capital social pelo valor de 7.359.449,70 Euros (R\$ 20.516.673,88), ao Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA.

A Banif Investimentos – SGPS, SA, recebeu dividendos das suas participadas no valor global de 4.309,4 milhares de Euros.

No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Banif Investimentos – SGPS, SA eleva-se a 154.752,1milhares de Euros no final do exercício de 2006, contra 138.543,6 milhares de Euros no final de 2005, tendo sido apurado um Resultado Líquido de 10.516,8 milhares de Euros, enquanto no exercício de 2005 se tinha apurado um prejuízo de 1.145,4 milhares de Euros.

Os capitais próprios da Sociedade ascendiam, em 31 de Dezembro de 2006, a 30.538,5 milhares de Euros, enquanto em 31 de Dezembro de 2005 atingiam o valor de 20.106,6 milhares de Euros.

A Sociedade não dispunha, no final de 2006, de um quadro de pessoal próprio.

1.1 BANCA COMERCIAL

1.1.1Actividade Comercial

1.1.1.1 Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

No âmbito da actividade comercial, o Banif deu continuidade, em 2006, aos Programas de Gestão Global de Clientes, na sequência dos sucessos obtidos no Programa 50.000 realizado em 2004 e no Programa 60.000 realizado em 2005.

O Programa 70/300 estabeleceu, para 2006, um duplo objectivo:

  • Captação de 70.000 novos Clientes:
  • Atingir uma base de 300.000 Clientes activos (conceito que tem em conta o património financeiro e o perfil transaccional do Cliente).

O objectivo de captação foi largamente superado, tendo sido captados cerca de 81mil novos Clientes, o que proporcionou um crescimento de 34% da base de Clientes relativamente a 2005.

No final de 2006, o Banco apresentava uma base total de cerca de 299 mil Clientes activos, a que corresponde um grau de cumprimento do objectivo de 99,6%.

O sucesso do Programa 70/300 baseou-se num amplo conjunto de iniciativas comerciais, das quais são de destacar:

  • Aproveitamento de sinergias entre a Rede de Retalho e a Rede de Centros de Empresas para a captação de novos Clientes particulares, através da celebração de Protocolos Ordenado com PMEs;
  • Dinamização da oferta comercial para o segmento universitário e jovem, com campanhas específicas;

  • Redesenho da conta ordenado Triplus e lançamento de campanha publicitária;

  • Dinamização dos contributos da Rede de Canais Agenciados;
  • Iniciativa Employee Get Member (em que cada Colaborador não-comercial do Grupo é recompensado pela captação de novos Clientes);
  • Campanhas de fidelização e retenção da base de Clientes activos;

Os resultados assim alcançados vieram, deste modo, sublinhar a capacidade para desenvolver mecanismos cada vez mais eficazes de captação, fidelização e retenção de Clientes.

1. Negócio na Região Autónoma da Madeira

A actividade desenvolvida pela Direcção Comercial da RAM (DCRAM) em 2006, pautou-se pela prossecução do objectivo estratégico de manutenção do crescimento do negócio e consolidação da posição de liderança alcançada no mercado regional.

Apesar da conjuntura económica adversa e do ambiente fortemente competitivo, a DCRAM revelou um dinamismo assinalável nas principais rubricas do balanço, face ao período homólogo do ano anterior.

Para o crescimento sustentado dos resultados contribuiu o alargamento da base de Clientes (+12.407 novos clientes) e a actuação concertada das Unidades de Negócio (retalho, private e empresas), na prestação de um serviço de qualidade e diferenciado, que proporcionou, simultaneamente, o acréscimo de valor á carteira de Clientes, o aumento do comissionamento e a evolução selectiva e sustentada do crédito.

O crédito concedido a Clientes registou um crescimento de 11%, face a 2005. Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume de contratação de crédito ao consumo (+33%) e de crédito imobiliário (+20%).

Condicionada pela evolução desfavorável dos mercados cambiais (forte desvalorização do Dólar face ao Euro), a rubrica de recursos de Clientes registou o crescimento moderado de 4%, face a 2005.

A variação homóloga da contribuição financeira total, cifrou-se num crescimento de 16%, fortemente estimulada pelo crescimento na cobrança de comissões (+22%), e pela evolução positiva registada na contribuição financeira de recursos (+8%) e de crédito (+23%).

A par do crescimento sustentado da actividade bancária, o enfoque na qualidade do serviço prestado contribuiu igualmente para a consolidação da posição de liderança no mercado regional.

Com o duplo objectivo de incrementar os níveis de eficiência da actividade desenvolvida e corresponder ás crescentes necessidades dos Clientes, concluiu-se a remodelação do Edifício Sede, na Rua de João Tavira, e a implementação do projecto para "gestão de filas" naquela Agência. Procedeu-se também à remodelação de várias Agências, nomeadamente, Boaventura, Santa Porto Moniz, Santana, São Vicente, Luís Camões, Monumental e, ainda, à deslocalização da Agência do Estreito de Câmara de Lobos.

A expansão do parque de ATM's free-standing (+14 no território regional) e a criação de uma nova Equipa de Serviço ao Cliente no Centro Banif Privado contribuíram para a expansão dos canais de distribuição da DCRAM.

No âmbito do crescimento da actividade do Banif–Grupo Financeiro na RAM e com o objectivo de potenciar a captação de novos negócios de crédito, leasing e renting, a DCRAM passou a contar com uma maior colaboração do núcleo regional de Crédito Especializado do Grupo.

Consciente da importância do papel assumido ao longo dos últimos 19 anos no desenvolvimento da Região, foi reafirmado o apoio a um abrangente conjunto de iniciativas enquadráveis no projecto de Responsabilidade Social do Banco e desenvolvidos contratos de patrocínio com entidades de diversos quadrantes da sociedade.

O permanente apoio a Instituições Públicas de Solidariedade Social e Associações Culturais e Recreativas e demais entidades colectivas que desenvolvem a sua actividade na RAM, contribuiu para reafirmar a participação do Banco na envolvente sócio-cultural da Região.

No quadrante desportivo, celebrou-se um novo contrato de patrocínio com o Clube Naval do Funchal e consolidaram-se os contratos já existentes com o Clube Sport Marítimo, Clube Desportivo Nacional, Clube de Golfe do Santo da Serra e Clube de Golfe do Porto Santo.

Na vertente cultural, o nosso Banco, além de apoiar o Festival Funchal Jazz 2006, associou-se uma vez mais às comemorações dos 500 Anos da Cidade do Funchal, patrocinando o concerto de Martinho da Vila.

No seio da comunidade escolar, com o objectivo de promover o valor da poupança e divulgar o papel da actividade bancária na economia, o Banif dinamizou mais uma edição do "Concurso Geração Mais" e um ciclo de conferências alusivo ao tema "Experiências Empresariais".

Para além disso, foram lançadas Campanhas dirigidas à comunidade escolar e desportiva, "Banif Jovem" e "Banif Equipa", de forma a continuar a fomentar a poupança neste segmento e a identificação desta jovem população madeirense com o nome BANIF.

A realização de colóquios sobre a actualidade económico-financeira, pelo Centro Banif Privado e Centro de Empresas, em parceria com o Banif - Banco de Investimento, conferiram especial destaque ao segmento de clientes de private banking e empresas, no plano de actividades da DCRAM.

A realização do 1º Torneio de Golfe Banif no Porto Santo e de mais um Torneio de Golfe Banif no Santo da Serra, e a participação no "V Encontro de Gerações" na Venezuela, permitiram aprofundar a ligação do nosso Banco aos diferentes segmentos de Clientes, projectando a imagem do Banif - Grupo Financeiro no espaço internacional.

Rubrica Variação
2006/2005
Crédito + 11%
Recursos + 4%
Base de Clientes + 6%
Contribuição Financeira Total + 16%

2. Negócio no Continente

2.1 Negócio no Segmento de Empresas e Médio/Alto de Particulares

A Direcção de Empresas e Banca Privada (DEP) é o órgão responsável pela coordenação e desenvolvimento das áreas de negócio de médias e grandes empresas, institucionais e particulares de médio-alto rendimento. Para além das Unidades de Negócio integra, também, o Núcleo de Factoring, órgão que gere o negócio de factoring e confirming do Banco.

A actividade desenvolvida pela DEP em 2006, pautou-se pela prossecução da estratégia de gestão eficiente das suas Unidades de Negócio, com vista ao incremento da quota de mercado e dos níveis de satisfação global dos Clientes.

Neste contexto, a reestruturação orgânica da Direcção, a expansão da rede de canais de distribuição e a adopção de políticas de gestão eficiente, contribuíram para o crescimento sustentado da carteira de Clientes e dos principais indicadores de performance, face ao ano anterior. Em 2006, na DEP, o crédito concedido a Clientes atingiu os 2.206 milhões de Euros, cifrando-se em 879 milhões de Euros o saldo final de recursos de Clientes desta Direcção.

No âmbito da reestruturação orgânica, iniciou-se, no segundo semestre de 2006, o projecto de integração de Directores Particulares nos Centros de Empresas. Este novo modelo organizacional veio permitir a prestação de um serviço global ao Cliente-Empresa e, simultaneamente, corresponder às necessidades específicas do segmento de particulares de rendimento médio-alto.

Paralelamente, e com o intuito de acrescentar valor ao desempenho e à actividade das Unidades de Negócio, foi criado um novo departamento técnico – o Núcleo de Controlo e Marketing Operacional.

No âmbito do segmento de empresas e com o duplo objectivo de captar novos Clientes e incrementar os níveis de serviço prestado, procedeu-se à expansão da rede de Centros de Empresas, obtendo uma maior cobertura geográfica.

A extensão de Viana do Castelo autonomizou-se, passando a Centro de Empresas, abriram-se três novas extensões (Caldas da Rainha, Santarém e Barcelos) e criaram-se novas equipas de serviço ao Cliente na extensão de Vila Nova de Gaia e no Centro de Empresas de Aveiro. No final de 2006, a DEP passou a contar com 13 Centros, 11 extensões e 59 Equipas de Serviço dedicadas ao segmento de Clientes Banif Empresas.

2.1.1 Negócio no Segmento de Empresas

Apesar da evolução da conjuntura económica, conseguiu-se, com uma gestão rigorosa e selectiva da carteira de crédito, que a rubrica crédito concedido a Clientes registasse um crescimento assinalável, face ao mesmo período do ano anterior, atingindo os 17% no final de 2006.

O ritmo de captação de recursos junto dos Clientes-Empresa manteve-se semelhante a 2005, registando um ligeiro abrandamento, mas em face da subida de taxas de juro do mercado e da margem financeira dos recursos, o seu contributo para a rendibilidade da Direcção foi muito significativo.

No que concerne à contribuição financeira total, registou-se uma variação homóloga positiva, fortemente estimulada pelo crescimento da contribuição financeira de recursos (+42%), da rubrica de comissões (+24%), e pela evolução positiva da contribuição financeira de crédito (+5%).

No âmbito do Programa 70/300, os Centros de Empresas contribuíram para o crescimento da base de Clientes do Banco com a celebração de Protocolos-Ordenado com empresas suas Clientes, e abertura de novas contas para a Direcção de Rede de Agências.

Rubrica Variação
2006/2005
Crédito + 17%
Recursos -1%
Base de Clientes + 9%
Contribuição Financeira Total + 12%

2.1.2 Negócio no Segmento Médio/Alto de Particulares

A captação de novos Clientes de rendimento médio-alto, o reforço do envolvimento com os actuais Clientes e o melhoramento dos níveis de serviço prestado, foram as principais linhas de actuação dos Centros Banif Privado ao longo de 2006.

Estruturados em 12 Equipas Comerciais, os Centros Banif Privado, em articulação com os Centros de Empresas, prosseguiram a estratégia de captação de contas dos sócios e accionistas das empresas Clientes do Banco, alavancando o número de contas activas geridas por este segmento em 2006.

A rubrica Recursos de Clientes apresentou um forte crescimento de 31% face ao ano anterior. A captação de recursos através de produtos de investimento permitiu uma evolução positiva de 4% na rubrica Recursos fora de balanço. Por seu turno, a evolução no crédito concedido a particulares, neste segmento de mercado, manteve-se constante face ao período homólogo.

No que concerne à contribuição financeira total, com um crescimento de +52% relativamente a 2005, registou-se uma inversão face ao ano anterior, fortemente estimulada pelo evolução positiva da contribuição financeira de recursos e de crédito.

A disponibilização de novas ferramentas informáticas de apoio à acção comercial, nomeadamente, o Gestor de Oportunidades, permitiu aos Directores de Particulares um melhor planeamento da sua actividade.

Rubrica Variação
2006/2005
Crédito 0%
Recursos +31%
Base de Clientes + 10%
Contribuição Financeira Total +52%

2.2 Negócio no Segmento de Retalho

A Direcção de Rede de Agências (DRA) continuou a missão de captar recursos e colocar produtos e serviços no seu segmento alvo: particulares, pequenas empresas e profissionais liberais, no Continente.

Pela sua dimensão, a DRA é a principal responsável pela comercialização dos produtos estratégicos do Banco: Crédito Imobiliário, Crédito Pessoal, Conta Gestão de Tesouraria, cartões de crédito e débito. Mantém um papel de destaque na captação de recursos e no desenvolvimento do cross-selling, colocando cada vez mais outros produtos do Grupo, designadamente leasing, fundos e seguros.

O ano de 2006 foi caracterizado pela concretização de dois grandes projectos do Banco:

  • Expansão da Rede no Continente, com a abertura de 28 novas Agências, elevando o número de Agências de 131 para 159 no final do ano;
  • Captação de 70.000 novos Clientes, contando com a colaboração directa de duas outras Direcções: a Direcção de Empresas e Particulares (DEP) e a Direcção de canais Agenciados (DCA).

Simultaneamente, reforçaram-se algumas áreas de actuação prioritárias:

  • Alargamento a cada vez mais Clientes da adesão à Banca Electrónica (Banif@st), aumentando a fidelização e contribuindo para a redução dos custos.
  • Melhoria da qualidade do atendimento aos Clientes, com índices de melhoria claros evidenciados nos vários inquéritos de satisfação efectuados e nos relatórios do Mystery Shopping.
  • Alargamento da ferramenta disponibilizada às Agências GOP (Gestor de Oportunidades) potenciadora da acção comercial, permitindo maximizar a exploração das oportunidades de negócio e aprofundar o conhecimento da carteira de Clientes.

Ao longo do ano manteve-se o processo de modernização das Agências mais antigas, melhorando-se o lay out de 10 Agências.

A DRA encerrou o ano com 1.517 milhões de Euros de recursos, conseguindo-se um acréscimo absoluto de 143 milhões de Euros, isto é, um crescimento de 10%. No crédito total, a carteira atingiu, no final do ano 1.960 milhões de Euros, com um crescimento de 15% em termos líquidos. No crédito, particular destaque para o crescimento de 13% no Crédito Imobiliário, atingindo-se no final do ano uma carteira de 1.435 milhões de Euros.

Em termos de contas abertas, a DRA conseguiu um crescimento de 19%, representando 67.361 novas contas captadas, detendo uma carteira total, no final do ano, de 413.544 contas.

Em termos de Clientes activos, o crescimento foi de 16%, terminando o ano com 192.000 Clientes activos.

O contributo financeiro total registou em 2006 um acréscimo de 17%, destacando-se o contributo das comissões para aquele desempenho.

Rubrica Variação
2006/2005
Crédito + 15%
Recursos + 10%
Base de Clientes activos + 16%
Contribuição Financeira Total +17%

2.3 Crédito Imobiliário

No ano de 2006, apesar da conjuntura económica não ter revelado alterações expressivas, e num contexto em que o facto mais relevante para actividade foi a subida das taxas juro, o Banco continuou a registar uma evolução positiva no domínio do Crédito Imobiliário.

As grandes linhas de orientação, ao longo do ano de 2006, foram a qualidade do serviço, a rapidez de resposta, o fortalecimento do nosso posicionamento em nichos de mercado, a aposta contínua na inovação e o desenvolvimento de novos projectos e soluções centrados no Cliente.

O saldo da carteira de Crédito Imobiliário (incluindo a carteira securitizada), que no início do ano representava 1.597,4 milhões de Euros (Continente: 1.284,3 milhões de Euros e Madeira: 313,1 milhões de Euros) correspondentes a aproximadamente 30.300 contratos, ascendia, no final de 2006, a 1.826,1 milhões de Euros (Continente: 1.450,4 milhões de Euros e Madeira: 375,7 milhões de Euros) correspondentes a aproximadamente 33.300 contratos.

O referido saldo cresceu 14,3% em 2006, correspondente a um aumento de 228,7 milhões de Euros, tendo superado o crescimento verificado em 2005.

Na formação do resultado alcançado, destacou-se o comportamento da produção anual bruta de contratos novos, a qual, aumentou 71,3 milhões de Euros (+ 21,2 % que no ano transacto), sendo por outro lado de destacar o aumento de 14,5% no contributo financeiro do crédito imobiliário.

De referir que, no final do exercício de 2006, o total da carteira securitizada ascendia a 319,0 milhões de Euros.

Ao nível da contratação, obtiveram-se indicadores muito positivos, conseguindo-se uma cobertura média de 71% no rácio loan-to-value para uma exposição média por cliente de 108 milhares de Euros, situando-se o prazo médio mutuado em 28 anos e a média de idades em 41 anos.

Na concessão de crédito, perante uma procura que aumentou 34% relativamente a 2005, foram mantidos os critérios de rigor na apreciação e decisão, os quais resultaram numa taxa de aprovação de 72% do crédito proposto, fixando-se a média de crédito aprovado por Cliente em cerca de 116 milhares de Euros.

No que respeita às transferências de crédito, registou-se um saldo positivo, que demonstra inequivocamente a competitividade das condições do produto disponibilizado para esta finalidade, cujas vantagens para o Cliente foram reforçadas durante o exercício.

Durante o ano de 2006, Banco investiu na melhoria da sua proposta de valor junto do segmento de não residentes, conseguindo mais que duplicar a produção verificada no ano anterior. A articulação com o escritório de Londres, pretende reforçar o nosso posicionamento neste negócio nos mercados do Reino Unido e Irlanda.

Tendo em vista aproveitar novas oportunidades de negócio, foram lançados, durante o ano, 2 novos produtos com características específicas, que contribuíram para a performance alcançada: o Banif Crédito Habitação – Amortização Final Residual e o Crédito Habitação para Não Residentes – Residual Value. Muito embora se destinem a segmentos diferentes, ambos os produtos procuram oferecer ao Cliente a possibilidade de diferir uma parte da amortização do capital do empréstimo para o final do contrato.

Durante 2006, implementou-se a colocação de crédito ao consumo e de cartão de crédito com base no crédito imobiliário, medida de up-selling que se revelou impulsionadora do negócio e de acréscimo de valor.

2.4 Crédito ao Consumo - Cartões de Pagamento

O ano de 2006 foi marcado pelo aumento de fraudes na área dos cartões de pagamento. O Banif, contudo, praticamente não foi afectado, dado ter já implementado a tecnologia "chip" em toda a sua carteira de cartões, sendo aliás o único banco da Península Ibérica a fazê-lo, o que se traduziu num forte crescimento de notoriedade para o Banco, possibilitando um aumento superior a 20% na carteira de cartões, enquanto a taxa de activação cresceu 7%

Os resultados provenientes da área de cartões cresceram 24% (o que corresponderia a 46% se aplicadas as interchange fees de 2005), sendo os juros e comissões as rubricas que mais contribuíram para este significativo aumento.

Estes resultados foram obtidos através do desenvolvimento de três grandes áreas:

  • Lançamento de novos produtos que visam adaptar melhor a oferta a cada segmento do Banco (ex. Cartão Business CGT);
  • Desenvolvimento de um programa de fidelização que permita acumular pontos e posteriormente trocá-los por um leque de prémios;
  • Desenvolvimento de acções de marketing, como o lançamento da revista "Vantagem Banif", que visa informar os nossos Clientes de todas as vantagens que podem usufruir ao serem titulares de cartões de crédito Banif (ex. divulgação de parceiros e respectivos descontos, divulgação de campanhas e respectivos vencedores, programa de fidelização, entre outras ofertas exclusivas para Clientes Banif).

Durante 2007 dar-se-á início à implementação do Sistema de Administração de Cartões - uma solução informática orientada para o utilizador e que dará suporte operativo às operações decorrentes da actividade do negócio de cartões. Este novo sistema disponibilizará aos seus utilizadores funcionalidades vocacionadas para a gestão e administração dos serviços, suporte aos meios de pagamento electrónicos, nomeadamente, pedidos de cartão, alteração de estados de cartão, consulta de extractos, etc, proporcionando um melhor serviço ao Cliente.

- Crédito Pessoal

A actividade de 2006 (excluindo a parceria com o Banco Cetelem) traduziu-se na produção de 8.359 novos contratos no valor de 89,7 milhões de Euros, face a 7.864 contratos e 77,7 milhões de Euros em 2005, registando-se acréscimos de 6% e 15% respectivamente no número de contratos e no montante.

As campanhas de Crédito Pessoal lançadas no 2º semestre do ano, destinadas a Clientes Banif, com condições promocionais e relevante incidência ao nível do Call Center, foram determinantes no incremento da produção.

O valor médio do contrato, face a 2005, subiu de 10.180 de Euros para 10.730 de Euros.

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo da carteira de Crédito Pessoal atingia o montante de 160,9 milhões de Euros e evidenciava um acréscimo de 30% face ao ano anterior.

2.5 Crédito Especializado - Factoring

Com apenas três anos, a actividade do Núcleo de Factoring findou o ano com 201 contratos activos, os quais geraram, face ao ano anterior, um crescimento de 21% no volume de cessões e de 18% no saldo médio de antecipações. Comparativamente a 2005, os proveitos financeiros e as comissões registaram um crescimento de 23%.

Crédito a Pequenos negócios

Na prossecução das decisões estratégicas tomadas em 2005, no sentido de alargar a base e aumentar a carteira de crédito junto de Clientes do segmento de "pequenos negócios", depois de criados os novos produtos "Soluções CGT", a carteira registou um comportamento consentâneo com os objectivos definidos para este produto.

Em termos de produção de novas contas, o ano de 2006 registou uma evolução ao mesmo nível de 2005, com um total de 2.577 contas Soluções CGT abertas ao longo do ano. A carteira de Clientes CGT fixava-se no final do ano em 18.286 contas, o que representa um acréscimo de 6,3% relativamente a 2005.

Ao nível da carteira de recursos e de crédito, verificaram-se acréscimos de 7,8% e 11,6% respectivamente, traduzindo uma evolução dos saldos de 38,1 milhões de Euros e 249,6 milhões de Euros em Dezembro de 2005, para 41,1 milhões de Euros e 278,6 milhões de Euros registados no final de 2006.

Durante o ano em apreciação, concluiu-se um significativo investimento em tecnologias de informação, o que irá potenciar uma flexibilização da oferta deste produto, o qual continuará a ser estratégico para o segmento de "pequenos negócios", durante o ano de 2007.

2.6 Novos Canais de Distribuição e de Apoio às Áreas de Negócio 2.6.1 Actividade do Call Center

O ano de 2006 confirmou, uma vez mais, o forte dinamismo comercial do Call Center do Banco junto dos nossos Clientes, com um maior enfoque nas campanhas relacionadas com a vertente de crédito. No âmbito desta estratégia comercial, realizaram-se campanhas de Crédito Pessoal Pré-Concedido e Conta Gestão Tesouraria com taxas de concretização de, respectivamente, 12,5% e 19%.

A Direcção de Rede Directa (DRD) realizou ao longo do ano vários inquéritos com o objectivo de avaliar o grau de satisfação dos clientes do Banif e do BCA, iniciativas essas que vão manter-se regularmente.

Na vertente outbound realizaram-se 880.000 chamadas ao longo do ano, o que reflecte um crescimento de 17% face a 2005. O número de chamadas atendidas na Linha Banif sofreu uma evolução de 55% face ao período homólogo e, na Linha Banifone (serviço telefónico associado ao Banif@st), o crescimento foi superior aos 150%. Para este aumento em muito contribuiu o envolvimento da DRD no processo de activação dos cartões de crédito e débito do Banif.

Desde Janeiro de 2006, a DRD passou a integrar na sua actividade à recuperação não contenciosa, através do canal telefónico, do crédito a particulares. Os produtos de crédito alvo destas acções foram o Crédito Pessoal, o Crédito Imobiliário e a Conta de Gestão de Tesouraria. Neste âmbito, tomaram-se algumas medidas no sentido de adequar tanto os procedimentos como a logística ao tipo de canal.

No que ao BCA diz respeito, a acção da DRD centrou-se no Crédito Pessoal Revolving cuja taxa de concretização se situou nos 16%, assim como no Crédito Pessoal no Ponto de Venda que evidenciou uma variação no número de propostas de 11% face a 2005.

Ao nível do crédito especializado, promoveu-se no início do ano a comercialização de equipamentos em regime de leasing e, já no final do primeiro semestre, uma campanha da Banif Rent. Como reconhecimento pela qualidade do atendimento e à semelhança do ano anterior, a DRD foi distinguida com o prémio "Melhores Serviços Prestados 2006" pela Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC).

A certificação dos Serviços de Banca Telefónica e Banca Electrónica, de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000, resulta do cumprimento dos requisitos de qualidade pelo Banif nestas áreas e pretende-se que esta seja o garante da prestação de um serviço de referência, enquadrado nos objectivos estratégicos do Banco

Na área da Banca Electrónica a DRD manteve o seu propósito de oferecer um serviço de qualidade e na colocação de funcionalidades que fossem ao encontro das necessidades e expectativas dos Clientes.

Com o novo grafismo e modo de navegação do serviço pretendeu-se harmonizar a imagem do canal Internet com a do site Banif e acompanhar a rápida e continua evolução do mercado nesta área. Conseguiu-se, igualmente, alargar o leque de soluções a oferecer aos utilizadores, bem como simplificar e optimizar a utilização.

Relativamente, à captação e utilização do serviço BaniF@st, deu-se continuidade ao esforço de colocação do serviço nos actuais Clientes e ao incentivo à utilização, através do lançamento de um conjunto alargado de novas opções.

O Programa 70/300 contribuiu fortemente para alcançar estes objectivos e no final do ano 67% dos Clientes do Banco tinham acesso ao BaniF@st. A percentagem de Clientes do Banco que utilizam frequentemente o serviço cresceu 35% face ao ano de 2005. Igualmente significativo foi o crescimento dos proveitos gerados por este canal, mais 62% comparado com o ano anterior. A captação de recursos registou resultados muito positivos, com um crescimento de 345% face a 2005. Este sucesso deveu-se essencialmente à conjuntura das taxas de juro do mercado e às campanhas promocionais do Super Depósito BaniF@st realizadas mensalmente.

2.6.2 Canais Agenciados

Ao completar o seu quinto ano de actividade, a Direcção de Canais Agenciados (DCA) consolidou a sua posição enquanto importante canal de captação de negócio nas vertentes do crédito estratégico e dos recursos.

É de referir o trabalho que foi sendo desenvolvido ao longo do ano no sentido da segmentação dos mercados - alvo, tendo em vista conseguir uma associação cada vez mais completa dos padrões de qualidade do negócio ao da melhor rendibilidade.

O segmento de "clientes não residentes" foi abordado, em território nacional, com um enfoque particular no negócio de crédito imobiliário, através da promoção efectuada por promotores estrangeiros. Em simultâneo foram criadas, com significativo sucesso, as necessárias condições para que a abordagem a este mercado tão específico fosse também acessível a promotores nacionais, até então confinados a uma actuação exclusivamente dedicada à promoção de negócios com clientes nacionais.

Esta rede, seguindo as boas práticas anteriormente adquiridas e assumidas, registou um crescimento de produção de 52% face ao ano anterior.

O volume global de produção conseguido foi de aproximadamente 200 milhões de Euros, representando um crescimento de 58% no crédito estratégico, enquanto na captação de recursos, em depósitos á ordem e em diversas aplicações a prazo, foi alcançado um crescimento de 65%, relativamente a 2005.

No âmbito do "Programa 70/300", a DCA apresentou igualmente um significativo aumento face ao ano anterior, contribuindo com a angariação de aproximadamente 9.000 novos Clientes.

No que respeita ao número de promotores que constituem a Rede de Canais Agenciados e que se elevava a cerca de 1000 no final de 2006, foi prosseguida uma política de crescimento sustentado, privilegiando um forte contributo para a elevação dos níveis de notoriedade e visibilidade da marca Banif, através de uma rede que se pretende caracterizada pela qualidade da prestação de serviços, o desempenho ético e profissional e um elevado grau de eficácia no seu contributo para a promoção de negócios.

Os indicadores referidos foram conseguidos com recurso a várias acções de formação junto dos promotores, que decorreram ao longo do ano, bem como através de um acompanhamento sistemático dos seus diferentes níveis de actuação, fornecendo-lhes o necessário apoio e actualizando sistematicamente as regras de conduta comercial, factores indispensáveis ao bom desempenho neste mercado tão concorrencial.

A exemplo de anos anteriores realizou-se a "V Convenção Anual de Promotores", tendo como particularidade a presença, pela primeira vez, de vários promotores estrangeiros. Com um painel de discussão altamente motivado, cabe referir as sinergias que, no decorrer deste encontro, foram desenvolvidas entre os promotores e os colaboradores do Banco presentes no evento, no propósito permanente de atrair melhor negócio para o Banif.

2.6.3 Canais e Meios de Pagamento Electrónicos

No segundo semestre de 2006, os canais ATM e TPA (Terminais e Pagamento Automático) foram incorporados na área de cartões e cross-selling do Banco, por forma a permitir uma gestão mais centralizada e uniforme dos canais de meios de pagamento.

No que respeita aos ATM do Banco, registou-se um crescimento de 15% ao nível da sua utilização e de 17% ao nível dos proveitos face ao ano anterior. Em 2007, estará em execução o Plano Anual de Visitas aos ATM do Banco, que visa um acompanhamento mais próximo do negócio, numa perspectiva de melhorar a sua performance.

Relativamente aos TPA registou-se, em 2006, um crescimento da carteira de Clientes de cerca de 28%, sobretudo resultante da forte adesão à campanha de colocação que o Banco levou a cabo a partir do segundo semestre, proporcionando condições mais vantajosas aos seus Clientes. Os resultados, por seu lado, registaram um crescimento de 25% face ao ano anterior.

3. Síntese da Actividade e Resultados do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

A análise dos elementos contabilísticos e dos seus principais indicadores permite evidenciar o desempenho do Banco relativo à actividade respeitante ao exercício de 2006.

No período em análise, o Lucro Líquido totalizou 34,7 milhões de Euros, o Activo Líquido cifrou-se em 6.700 milhões de Euros e os Capitais Próprios atingiram os 296,6 milhões de Euros. A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) atingiu 12,31%, enquanto que a rendibilidade do activo (ROA) se elevou a 0,56%.

Demonstração de resultados

A Margem Financeira, incluindo o Rendimento de Instrumentos de Capital, que se elevou a 137,0 milhões de Euros em 2006, apresentou um modesto crescimento de 2,7% quando comparado com o ano anterior. De referir que a margem financeira foi afectada negativamente em 2006, devido a acertos de juros relativos a exercícios anteriores, em cerca de 3 milhões de Euros, na sequência de correcções nos processos de mensualização de juros da aplicação de contas-correntes e da implementação da nova aplicação de empréstimos, situação que, apesar de não ser materialmente relevante, afectou a evolução desta rubrica.

O Produto da Actividade, formado pela Margem Financeira, Lucros de Operações Financeiras e Comissões e Outros Resultados Líquidos, ultrapassou os 194,9 milhões de Euros, apresentando um crescimento de 6,3% quando comparado com o Produto da Actividade obtido em 2005. A maior contribuição para esta evolução provém do acréscimo de 7 milhões de Euros (+24,7%) verificado ao nível de Rendimentos de Serviços e Comissões líquidos, reflexo do aumento do leque de serviços prestados e da eficiência na cobrança de comissões.

Os Custos de Transformação (Custos com o Pessoal, Gastos Gerais Administrativos e Amortizações) registaram um crescimento de 12,9%, totalizando 124,0 milhões de Euros que comparam com 109,5 milhões de Euros contabilizados em 2005. A evolução dos custos de transformação reflecte o crescimento orgânico do Banco. Os Custos com o Pessoal aumentaram 12% devido ao reforço do quadro de pessoal em 167 empregados. Os Gastos Gerais Administrativos cresceram 13,7% (com maior incidência em gastos com publicidade, informática e fornecimentos de terceiros).As amortizações apresentaram um incremento de 21,0% como resultado dos investimentos relativos à abertura de mais 28 agências durante o ano de 2006 e à modernização dos recursos tecnológicos do Banco. Nos Gastos Gerais Administrativos há ainda a referir os custos inerentes às campanhas publicitárias desenvolvidas em 2006, no âmbito do programa de captação de novos Clientes (Programa 70/300).

Como resultado do aumento dos custos de transformação, o rácio Cost to Income registou um decréscimo de eficiência, passando de 59,74% em 2005 para 63,62% em 2006.

O Cash Flow de Exploração atingiu 78,5 milhões de Euros no final de 2006, registando um decréscimo de 2,0% quando comparado com o alcançado em 2005.

Por seu turno as Provisões e Imparidade Líquida, que totalizaram 26,7 milhões de Euros, registam um decréscimo de 34,1% relativamente a 2005, que é explicado por um lado, pelos elevados montantes de recuperações de crédito ocorridos no exercício de 2006 e, por outro, pelo provisionamento a 100%, no montante de cerca de 4,7 milhões de Euros relativo à participação do Banco no capital da Metalsines, ocorrido em 2005.

O Lucro Líquido depois de Impostos do Banco apresentou um expressivo crescimento de 33,0% quando comparado com o final de 2005, totalizando 34,7 milhões de Euros. A carga fiscal registou um ligeiro decréscimo, dos 21,8% registados no final de 2005 para os 21,6% registados no final de 2006.

Balanço

Ao nível do Balanço, destaca-se a evolução positiva do Activo Líquido que atingiu 6.700,1 milhões de Euros no final de 2006, um incremento de 12,5% relativamente ao período homólogo de 2005.

As rubricas "Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais" e "Disponibilidades em outras Instituições de Crédito" totalizaram 336,5 milhões de Euros, no final de 2006, registando um decréscimo de 26,7% relativamente ao final de 2005, resultado de uma diminuição nas Disponibilidades em Bancos Centrais no valor de 93,9 milhões de Euros e de um decréscimo de disponibilidades em Instituições de Crédito no Estrangeiro no montante de 36,2 milhões de Euros ocorridas durante o ano de 2006.

Relativamente à carteira de Activos Financeiros registados ao justo valor através de resultados, verificou-se uma diminuição no montante de 179,2 milhões de Euros que se deveu à alienação da carteira de obrigações emitidas por não residentes.

O volume de Crédito Concedido a Clientes (líquido provisões e imparidade) apesar do forte ambiente competitivo ao nível do mercado, elevou-se a 5.272,8 milhões de Euros, um acréscimo de 14,1% face ao valor registado no final de 2005. O aumento verificado ao nível da carteira do Crédito à Habitação de 14,3% (1.826,1 milhões de Euros em 2006 contra 1.594,4 milhões de Euros em 2005) revelou-se importante para reduzir o perfil de risco da carteira de crédito.

A qualidade da carteira de crédito, apesar de uma conjuntura económica ainda não totalmente favorável manteve-se a níveis adequados, pelo que o rácio de "Crédito vencido/Crédito Total" melhorou de 1,82% para 1,70%, enquanto que a cobertura do Crédito Vencido por provisões totais para riscos de crédito passou de 125,1% para 128,4%.

Relativamente ao Passivo, a rubrica "Recursos de outras Instituições de Crédito" totalizou 2.469,0 milhões de Euros, um acréscimo de 12,5% quando comparado com o final de 2005, por aumentos verificados ao nível dos empréstimos de Instituições de Crédito (+57 milhões de Euros no país e +129 no estrangeiro) e um decréscimo de 70 milhões de Euros nos recursos do MMI.

Os Recursos de Clientes e Outros Empréstimos, que continuam a revelar uma performance favorável atingiram 3.059 milhões de Euros, um acréscimo de 16,6%, quando comparados com o valor alcançado no final de 2005.

Durante o ano de 2006 o Banco colocou no mercado empréstimos subordinados no valor de 125 milhões de Euros, tendo procedido ao reembolso de duas emissões que se venciam em 2006, no montante total de 49,9 milhões de Euros, pelo que a rubrica "Outros passivos Subordinados" apresentou um acréscimo de 54,2%, totalizando 212,9 milhões de Euros, no final de 2006.

Os Capitais Próprios do Banco cifraram-se em 296,6 milhões de Euros, no final de 2006, um acréscimo de 4,9% quando comparados com o final de 2005 (282,9 milhões de Euros).

O Rácio de Solvabilidade total do Banco, a nível consolidado com o Banif Finance Ltd e com o Banif (Açores) SGPS, SA, (calculados de acordo com as Instruções do Banco de Portugal), situou-se em 13,66% no final de 2006, (11,6% em 2005), com o rácio Tier I em 6,9% (6,89% em 2005).

A rentabilidade dos capitais próprios médios (ROE) atingiu 12,31% em 2006 (9,46% em 2005) e a rentabilidade do activo médio (ROA) situou-se 0,56% (0,51% em 2005).

Análise Comparativa – Banif, SA

Expresso em milhares de Euros
Balanço 31-12-2006 31-12-2005 Variação Variação
absoluta %
Activo Líquido 6.700.066 5.957.779 742.287 12,5%
Crédito Concedido Bruto 5.342.949 4.685.195 657.754 14,0%
Recursos de Clientes (balanço) 3.247.279 2.818.093 429.186 15,2%
Total de Recursos de Clientes Captados 4.931.637 4.660.986 270.651 5,8%
Capitais Próprios 296.612 282.868 13.744 4,9%
Demonstração de resultados 31-12-2006 31-12-2005 Variação Variação
absoluta %
Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) 137.035 133.474 3.561 2,7%
Lucros em Operações Financeiras (líq.) 4.240 472 3.768 798,3%
Outros Proveitos (líq.) 53.634 49.408 4.226 8,6%
Produto da Actividade 194.909 183.354 11.555 6,3%
Custos com Pessoal 63.562 56.755 6.807 12,0%
Gastos Gerais Administrativos 52.836 46.482 6.354 13,7%
Cash Flow 78.511 80.117 -1.606 -2,0%
Amortizações do Exercício 7.608 6.290 1.318 21,0%
Provisões e Imparidade (líq.) 26.660 40.457 -13.797 -34,1%
Resultado antes de Impostos 44.243 33.370 10.873 32,6%
Impostos (correntes e diferidos) 9.535 7.265 2.270 31,2%
Resultado do Exercício 34.708 26.105 8.603 33,0%
Outros indicadores 31-12-2006 31-12-2005 Variação Variação
absoluta %
Crédito Vencido / Crédito Total 1,70% 1,82% - -
Provisões de Crédito / Crédito Vencido 128,37% 125,11% - -
ROE 12,31% 9,46% - -
ROA 0,56% 0,51% - -
Resultado Antes de Impostos / Activo Líquido Médio 0,71% 0,65% - -
Produto da Actividade / Activo Líquido Médio 3,15% 3,57% - -
Resultado Antes de Impostos / Capitais Próprios Médios 15,7% 12,09% - -
Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade 63,6% 59,7% - -
Custos Com Pessoal / Produto da Actividade 32,6% 31,0% - -

1.1.1.2 Banco Comercial dos Açores, SA

O ano de 2006 foi caracterizado por uma forte dinâmica em todas as áreas de actividade do Banco, na sequência da estratégia definida para a manutenção da liderança do Banco Comercial dos Açores na Região Autónoma dos Açores.

A concretização desta estratégia só foi possível através da disponibilização de uma oferta financeira diversificada, assumindo relevância a gama de produtos e serviços das empresas do Grupo e a abordagem segmentada do mercado.

Paralelamente, deu-se seguimento a diversas políticas de redução de custos, o que originou um aumento da produtividade e uma significativa melhoria no rácio cost to income, colocando o BCA na média do sector.

À semelhança dos anos anteriores, o Banco associou-se a um conjunto de eventos, destacando-se, desde logo, o reforço da sua participação no projecto cultural do Coliseu Micaelense, do qual passou a ser mecenas; o estreitar da sua colaboração com a Universidade dos Açores, através da cedência de equipamento informático para fins pedagógicos e de investigação; e ainda patrocínios e apoios diversos, como foi exemplo o Prémio "Velhos Guetos, Novas Centralidades", integrado no projecto EFTA – Vila de Rabo de Peixe.

No âmbito das acções relativas às políticas de responsabilidade social previstas para 2006, o Banco procedeu, pelo sexto ano consecutivo, à distribuição de donativos de Natal a Instituições Particulares de Solidariedade Social com acção meritória no Arquipélago dos Açores.

Essas acções, em conjunto com outras desenvolvidas ao longo do ano, foram, sem dúvida, determinantes para o reforço da notoriedade do Banco na Região.

Sintetizam-se, seguidamente, as principais iniciativas de 2006 nas áreas comercial e de apoio central do Banco:

- Actividade Comercial

Tendo como objectivo atingir as metas definidas para o exercício de 2006, realizaram-se diversas iniciativas de âmbito comercial, das quais se destacam, ao nível do Crédito, a forte dinamização do Crédito Pessoal, desde logo com a renovação da imagem do produto e o lançamento de novas soluções mais flexibilizantes, tais como a carência e o valor residual, indo de encontro às melhores práticas do mercado e constituindo argumentos de venda para potenciar o negócio; o refrescamento do produto BCA Vencimento, suportado por uma forte acção publicitária; a celebração de um protocolo com o Grupo SATA, que proporciona a oferta de milhas aos titulares de Cartões de Crédito BCA, o que veio impulsionar a utilização dos mesmos; o aprofundamento de iniciativas de pré-aprovação de Crédito Pessoal e o desenvolvimento de parcerias com a Toshiba e a Renault.

Foi desenvolvido o conceito do produto "Protocolo", como elemento de reforço das relações comerciais entre o Banco e as empresas ou instituições, como estratégia de captação de Clientes e como grande potenciador de negócio. As primeiras iniciativas verificaram-se ao nível dos Centros de Clientes, com a finalidade de angariar contas BCA Vencimento dos funcionários das empresas geridas por esses Centros.

Ao nível dos recursos, realce para a criação da Conta Poupança BCA Valor Flexível e para o lançamento da primeira série do produto misto BCA Duo (em conjunto com o Banif – Banco de Investimento). Destaque, também, para a dinamização do canal Banca Electrónica, que, através do produto Super Depósito BCA Global, passou a ter um peso muito mais relevante na carteira de Depósitos a Prazo. A esse propósito, salienta-se o crescimento da colocação de contratos de adesão à Banca Electrónica que, em 2006, se cifrou nos 10%, o que significa que 35% dos nossos Clientes activos já possui contrato de homebanking.

Ainda no que concerne à distribuição multicanal, o Banco continuou a investir na modernização da sua rede de Caixas Automáticas, tendo, inclusive, aumentado o número de equipamentos em 16%, comparativamente com o ano de 2005.

Integrado na estratégia de expansão da rede comercial, e numa parceria com o Banif - Banco de Investimento, foi inaugurado, em Dezembro de 2006, o BCA Privado, que tem como objectivo potenciar o negócio num segmento de Clientes exigente e com recursos.

No seguimento da política de adequação dos espaços comerciais às necessidades específicas dos nossos Clientes, e tendo em vista a melhoria da qualidade do serviço prestado, realizaram-se, em 2006, algumas obras de relevo, de que é exemplo mais notório a remodelação do edifício localizado na Calheta, em Ponta Delgada, onde funciona, no rés-do-chão, a Agência da Calheta e, no 1º piso, o BCA Privado. Destaque, de igual modo, para as intervenções registadas nas Unidades de Negócio da Povoação, Água de Pau, Antero de Quental e Horta.

- Actividade das Áreas Centrais

No que concerne às áreas centrais, os grandes projectos tiveram como finalidade dar seguimento às estratégias delineadas em 2005, com destaque para o grau de investimento em novas tecnologias de suporte à actividade, o cumprimento das exigências de reporte, ao nível do Programa Basileia II, e diversas intervenções na Base de Dados, que visam permitir a criação de sinergias com as áreas comerciais.

Por outro lado, desenvolveram-se projectos de enorme importância para o Banco, designadamente o início do processo de normalização entre as Direcções Operacionais do BCA e do Banif, com o objectivo de alinhar práticas entre os dois Bancos, a implementação do novo Plano de Contas (NCA) e a introdução de uma metodologia de avaliação de risco para os Clientes particulares, com atribuição de uma notação de risco automática aos mesmos.

Nota, ainda, para os trabalhos preparatórios com vista à substituição do parque de microinformática dos balcões e implementação do projecto "Thin Clients", que substituirá os equipamentos informáticos dos utilizadores dos serviços centrais.

Finalmente, destaque para a operação de substituição de todos os cartões de débito e crédito do BCA, ocorrida em Outubro, que teve como objectivo dotar os novos cartões com tecnologia EMV, que permite maior capacidade de armazenamento e processamento da informação e, consequentemente, maior protecção e segurança para os utilizadores.

O saldo do Crédito sob Gestão ascendia a 1.276,6 milhões de Euros (não incluindo juros corridos), em 31 de Dezembro de 2006, mais 143,2 milhões de Euros do que um ano antes, ou seja, +12,6%. O Crédito a Particulares, que continua a ser a grande aposta do Banco, representava 60% do Crédito sob Gestão, no final de 2006, + 2% absolutos do que um ano antes. Neste segmento do crédito, o Crédito Imobiliário assume uma quota de 71,5% e o Crédito ao Consumo 16%. Cerca de 29% do saldo do Crédito a Particulares encontrava-se titularizado, em 31 de Dezembro de 2006. Apesar de representar menor quota no total do Crédito sob Gestão, o Crédito a Empresas progrediu favoravelmente, de 2005 para 2006, apresentando uma taxa de crescimento de 8%, com um aumento de saldo de 38,2 milhões de Euros.

A qualidade do crédito continua a evidenciar bons níveis, apesar de um ligeiro agravamento dos indicadores em 2006 devido a uma conjuntura menos favorável. A atestar esta realidade, o indicador que mede o Crédito Vencido no total do Crédito sob Gestão ascendia a 1,83%, no final do exercício de 2006, contra 1,44% no exercício anterior. Na mesma data, o Crédito com Incumprimento representava 1,47% do Crédito sob Gestão, + 0,3% absolutos do que um ano antes. Refira-se que o Crédito Vencido, na metodologia seguida pelo BCA, abrange a exposição total dos contratos que apresentam incumprimento, ou seja, prestações vencidas e vincendas. O Crédito com Incumprimento encontravase coberto por Provisões para Crédito em 114,0%.

A actividade comercial também foi positiva na captação de recursos, cujo saldo, em termos globais, aumentou 7,3%, influenciado, principalmente, pelo crescimento verificado nos Recursos fora de Balanço, que subiram 34,2%. No final de 2006, os Recursos fora de Balanço representavam cerca de 14% dos Recursos Totais, contra 11% um ano antes.

Milhares de Euros

2006 2005 Variação
Recursos Totais de Clientes 1.065.977 993.739 7,3%
Depósitos de Clientes 916.425 882.266 3,9%
Recursos fora de Balanço (*) 149.552 111.473 34,2%

(*) Inclui Produtos Estruturados, unidades de participação em Fundos e PPR's, angariados na base de Clientes do BCA, para empresas do Grupo.

Em virtude do aumento verificado no Produto Bancário (+20,0% quando comparado com 2005), ter sido francamente superior à variação do conjunto dos custos de operação, formados pelos Gastos Gerais Administrativos, Custos com Pessoal e Amortizações, que no mesmo período subiram 6,2%, o indicador Cost to Income ascendeu a 56,4%, menos 7,3% absolutos do que no exercício anterior.

Os objectivos comerciais que o Banco fixou para 2006 foram integralmente cumpridos, culminando num Resultado Líquido de 13.855 milhares de Euros, o que proporcionou que a remuneração dos Capitais Próprios ascendesse, no exercício, a 18,2%, contra 15,3% em 2005.

Até final de 2006, manteve-se o diferendo que opõe o Banco Comercial dos Açores à decisão da Comissão Europeia relativa à adaptação do Sistema Fiscal às Especificidades da Região Autónoma dos Açores, que excluiu o sector financeiro do âmbito da aplicação da taxa reduzida de IRC, nos Açores. Em 2006, o Banco prosseguiu com o provisionamento relativo à diferença de taxas, pelo que não há exposição a qualquer contingência nesta matéria.

O quadro de efectivos do Banco, à data de 31 de Dezembro de 2006, era de 404, contra 411, no ano anterior.

O quadro seguinte expressa alguns dos principais indicadores económico-financeiros relativos à actividade do Banco Comercial dos Açores, em 2006:

2006 2005 Variação
%
Activo Líquido 1.530.744 1.362.051 12,4%
Crédito s/ Clientes Líquido 1.269.552 1.127.496 12,6%
Depósitos de Clientes 916.425 882.266 3,9%
Capitais Próprios 89.980 82.861 8,6%
Margem Financeira 41.528 34.382 20,8%
Produto Bancário 55.157 45.977 20,0%
Custos Administrativos 29.169 27.413 6,4%
Cash Flow 25.988 18.564 40,0%
Resultados Líquidos 13.855 11.022 25,7%
ROE 18,2% 15,3% 2,9%
ROA 0,9% 0,8% 0,1%
Resultados antes Impostos / Activo Líquido Médio (*) 1,1% 0,8% 0,3%
Produto Bancário/Activo Líquido Médio (*) 3,8% 3,2% 0,6%
Resultados antes Impostos /Capitais Próprios Médios
(*) 19,5% 12,7% 6,8%
Custos Pessoal / Produto Bancário (*) 31,3% 35,3% -4,0%
Cost to income (*) 56,4% 63,7% -7,3%
Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios) (*) 9,2% 9,3% -0,1%
Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios de base) (*) 5,7% 5,6% 0,1%
Crédito com incumprimento / crédito total (*) 1,5% 1,2% 0,3%
Crédito com incumprimento líquido / crédito total
líquido (*) 0,6% 0,5% 0,1%
Provisões para crédito / Crédito com Incumprimento 114,0% 117,2% -3,2%

Milhares de Euros

(*) Indicadores de referência, conforme definições constantes da Instrução nº 16/2004 do Banco de Portugal.

1.1.1.3 Banif Leasing, SA

A produção global no exercício de 2006, foi de cerca de 177,3 milhões de Euros, dos quais, 151,0 milhões de Euros referentes a contratos de locação financeira mobiliária e 26,3 milhões de Euros a contratos de locação financeira imobiliária.

Em relação ao período homólogo anterior, estes valores representam um decréscimo global de 2,5%; apesar do crescimento de cerca de 5,8% ocorrido no negócio de locação financeira mobiliária, este não foi suficiente para compensar o decréscimo de 33% da produção da locação financeira imobiliária.

As redes de distribuição do Banif contribuíram para a produção de leasing mobiliário com 44% e, por outro lado, foram a principal origem da produção de leasing imobiliário com 80,7%.

A carteira de crédito, em Dezembro de 2006, ascendia a 393,2 milhões de Euros, ou seja, um crescimento de 19,35% relativamente ao mesmo período de 2005.

A margem financeira cresceu 15,36%, passando de 6.846 milhares de Euros em 2005, para 7.898 milhares de Euros, em 2006.

O Cost to Income, relação entre custos operativos e o produto lease, passou de 30,00% de 2005 para 32,83% em 2006, devido aos custos do projecto Auto Ponto de Venda.

O lucro líquido registou um decréscimo de 52,88% em relação ao período homólogo anterior atingindo o valor de 851 milhares de Euros e o cash-flow gerado no montante de 7.636 milhares de Euros, representou um crescimento de cerca de 8,75% face ao mesmo período de 2005.

Em 31 de Dezembro de 2006, o número de colaboradores da sociedade era de 39.

Milhares de Euros

2006 2005 Variação %
Produção global 177.315 181.830 -2,48%
Activo líquido 408,311 361.811 12,86%
Crédito Total 396.576 329.456 20,37%
Capitais Próprios 21.210 21.394 -0,01%
Resultado líquido 851 1.806 -52,88%
RAI/Activo Líquido Médio 0,31 % 0,90% -65,55%
Produto Bancário/Activo Líquido Médio 2,79 % 3,00% -7,01%
RAI/Capitais Próprios Médios 5,65% 15,89% -64,44%
ROE 3,99% 8,44% -52,67%
ROA 0,22 % 0,50% -56,00%
Rácio Solvabilidade 8,5% 8,5% 0,00%
Cost to Income 32,8% 30,00% 9,43%
Custos Pessoal/Produto Bancário 12,5% 12,60% -0,52%
Crédito Vencido/Crédito Total 2,95% 2,90% 0,02%
Crédito c/incumprimento / Crédito Total 2,70% 3,30% -18,18%
Crédito c/Incump. Líq / Créd. Total Liq 0,26% 1,90% -86,32%
Provisões Totais/Crédito Vencido 117,07% 102,8% 13,88%

1.1.1.4 Banif Crédito - SFAC, SA

No exercício de 2006 a produção da Banif Crédito foi inferior em cerca de 22% à realizada no exercício homólogo, facto que, ainda assim, permitiu a manutenção da carteira de crédito, em 31 de Dezembro de 2006, em níveis semelhantes à que se registava em 31 de Dezembro de 2005.

As alterações ao modelo de negócio implantadas no segundo semestre, a procura de novos canais de distribuição e novos produtos a financiar, permitiram inverter a tendência de queda da produção verificada durante o primeiro semestre.

A margem financeira decresceu 5,69%, passando de 5.124 milhares de Euros em 2005, para 4.833 milhares de Euros, em 2006.

O Cost to Income passou de 28,73% em 2005 para 40,42% em 2006, devido aos custos do projecto Auto Ponto de Venda.

O lucro líquido registou um decréscimo de 15,58% em relação ao período homólogo anterior, atingindo o valor de 1.014 milhares de Euros e o cash-flow gerado, no montante de 3.559 milhares de Euros, representou um decréscimo de cerca de 9,72% face ao mesmo período de 2005.

Em 31 de Dezembro de 2006, o número de colaboradores da sociedade era de 32.

Milhares de Euros

2006 2005 Variação %
Produção Global 19.623 25.110 -21,85
Activo Líquido 52.583 54.353 -3,26
Crédito Total 55.308 55.253 0,10
Capitais Próprios 6.730 6.606 1,88
Resultado Líquido 1.014 1.201 -15,58
RAI / Activo Líquido Médio 2,81% 4,00% -29,63
Produto Bancário / Activo Líq. Médio 11,21% 13,19% -15,00
RAI / Cap. Próprios Médios 20,83% 25,75% -19,11
ROE 15,21% 18,18% -16,37
ROA 1,93% 2,21% -12,74
Rácio de Solvabilidade 12,50% 9,60% 30,21
Cost to Income 40,42% 28,73% 40,65
Custos com Pessoal / Prod. Bancário 13,57% 12,98% 4,54
Crédito Vencido/Crédito Total 5,47% 5,24% 4,32%
Crédito c/incumprimento / Crédito Total 5,30% 5,71% -7,19%
Crédito c/Incump Líq. / Créd. Total Líq. 1,00% 1,56% -35,89%
Provisões Totais/Crédito Vencido 96,64% 107,56% -10,16%

1.1.1.5 Banif Rent, SA.

Em 2006, foram produzidos 672 contratos com um valor total de investimento de 12,9 milhões de Euros.

A Banif Rent encerrou o ano de 2006 com uma frota de 1.446 viaturas (1.115 em 2005), das quais 1.118 ( 831 em 2005 ) com contrato de manutenção.

No final do ano em apreciação, as contas da Banif Rent continuavam a apresentar um Resultado líquido negativo de 422 mil Euros, contra 466 mil negativos no ano transacto, facto que só será ultrapassável após a empresa ter atingido uma frota de dimensão relevante.

A Sociedade procurou seguir uma política mais centrada na rendibilidade dos negócios, em detrimento de objectivos de volume, tendo mantido uma forte concentração dos seus esforços na fidelização de Clientes, na melhoria da qualidade do serviço prestado e na captação de novos Clientes através de campanhas de marketing dentro do Grupo.

De modo a ir ao encontro das tendências de mercado, às exigências da sociedade de informação e às necessidades de quem preferencialmente acede aos serviços à distância, a Banif Rent disponibilizou um simulador de renting no site do Grupo, sendo esta também uma forma de angariação de novos Clientes.

O ano de 2006 foi um ano de mudanças, com a total restruturação da equipa comercial que de forma positiva respondeu aos objectivos traçados.

Para 2007, as perspectivas são de continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, com a projecção de novas acções e campanhas de marketing no sentido de angariação de novos Clientes mas também focadas numa permanente melhoria dos serviços prestados.

A 31 de Dezembro de 2006, o número de Colaboradores da sociedade era de 12.

2006 2005 Variação Produção - nº Contratos 672 807 - 16,73% Produção - Investimento 12.857 13.844 - 7,13% Margem Operacional 4.054 3.252 24,66% Activo 28.034 22.559 23,85% Capitais Próprios 150 150 0% Cash-Flow 2.947 2.249 31,04% Resultado Antes Impostos - 419,4 - 461,9 - 9,20%

Milhares de Euros

1.1.2 Recursos Humanos

A gestão de recursos humanos foi desenvolvida num quadro de grande expansão do Banco, com a abertura de 28 Agências que determinaram o aumento significativo de admissões, a intensificação da formação profissional, sobretudo ao nível da formação vestibular e um maior aproveitamento do potencial interno para o preenchimento de postos de trabalho mais qualificados.

Do conjunto de acções desenvolvidas merecem destaque as que se relacionam com o desenvolvimento profissional, nomeadamente, a formação contínua pelos modelos tradicionais e o elearning, a gestão de quadros, a reorganização das funções internas e respectivos perfis, os meios de suporte à actividade e à reorganização e aperfeiçoamento dos sistemas de Recursos Humanos com vista à certificação de Qualidade da DRD e da Provedoria do Cliente.

No ano de 2006, foram admitidos 297 colaboradores, dos quais 80 para fazer face a situações sazonais, tais como, o reforço do Quadro das Agências no Verão e o Programa 70/300.

Saíram, durante o ano, 130 colaboradores, sendo o quadro de pessoal, em 31 de Dezembro de 2006, composto por 1.785 colaboradores, contra 1.618 em 2005. A sua idade média mantém-se nos 37 anos e a formação superior em 46%.

A nível do Grupo Banif, no final de 2006, havia 3423 Colaboradores.

No mesmo período, foram realizadas 253 acções de formação, com 3.267 participantes. Destas acções, 200 foram realizadas internamente e 53 externamente.

As acções realizadas enquadram-se nas orientações estratégicas do Banco relativas ao desenvolvimento dos recursos humanos, visando a melhoria dos desempenhos individuais e colectivos, o aumento da produtividade e a preparação dos Colaboradores para fazer face ao futuro.

Merece realce, no contexto do crescimento rápido do Banco, a formação vestibular ministrada após a admissão dos Colaboradores, pela sua importância na aprendizagem dos processos, procedimentos e sistemas do Banco e como meio de aproximação à cultura e aos valores internos.

Foram, também, desenvolvidas acções de formação no domínio da formação técnica e qualificante, de que se destaca a micro-informática, os cursos de Certificação Bancária do IFB e a nova operativa de cartões.

No que respeita à formação para o exercício de novas funções, numa perspectiva de carreira, foram realizadas várias acções, de entre elas os ciclos de Gerentes e de Gestores de Clientes e a Gestão e Animação de Equipas.

Consolidou-se a formação via e-learning como meio muito importante de aquisição e actualização de conhecimentos – 880 colaboradores fizeram formação por este meio, num ou mais dos 20 cursos disponíveis.

Foram desencadeadas outras acções orientadas para o fortalecimento da cultura do Banco e para o aprofundamento dos valores do trabalho, das quais se assinala a criação do prémio DIGNITAS, considerada a mais alta distinção atribuída pelo Banco aos Colaboradores que mais se distingam pelo seu mérito excepcional e pelo exemplo de conduta, dedicação, compromisso e obtenção de resultados acima das expectativas.

Finalmente, e como reconhecimento do papel que os recursos humanos assumem na estratégia da gestão do Banco, foi instituído um Comité de Pessoal onde participam, para além da Comissão Executiva, os Directores de 1ª linha, com reuniões previstas duas vezes por ano.

1.1.3 Operativa e Tecnologia

No ano de 2006, os projectos de infra-estrutura tecnológica tiveram como denominador comum o suporte ao negócio e o aumento da robustez desse suporte. É neste âmbito que, para além das actividades de estabilização da infra-estrutura técnica, merecem referência as seguintes realizações:

  • renovação e estabilização em produção das plataformas integrantes na nova Gateway Internet (anti-spam e controlo de acessos web),
  • upgrade dos links (Novis e PT) de acesso à Internet para 6Mbps,
  • estudo das medidas para redução dos custos de chamadas internacionais,
  • evolução da plataforma PRT para TCP/IP,
  • evolução das plataformas Trade Innovation, Corona e SWIFT,
  • reengenharia das infra-estruturas de suporte à banca electrónica e portais do Grupo para servidores IBM Blade,
  • roll out de impressoras multifuncionais nas agências e serviços centrais Banif, com substituição por uma única unidade física das impressoras de rede, fotocopiadoras, faxes e scanners,
  • reestruturação dos activos de rede do Edifício José Malhoa.

Foram ainda concluídos os processos de definição e segregação dos ambientes de desenvolvimento e produção e foi revista toda a rotina batch do sistema central, condição essencial para aumento da janela de disponibilidade das aplicações e sistemas.

Foram lançados projectos de gestão e monitorização de redes e sistemas, e de reengenharia dos postos de trabalho dos edifícios centrais (thin clients).

Foi feita a integração dos sistemas de informação da Banif Leasing e Banif Crédito, em termos da infraestrutura de suporte.

Como habitualmente foram realizados testes de intrusão da infra-estrutura de comunicações e sistemas distribuídos.

1.1.4 Controlo dos Riscos de Actividade

A actividade bancária está exposta aos mais diversos riscos. É com o objectivo de os prever identificar e accionar os mecanismos de prevenção e mitigação que são desenvolvidas as actividades de gestão de risco. As estratégias e políticas adoptadas em cada um dos principais riscos identificados na actividade são definidas pela Comissão Executiva e difundidas a toda a organização, centralizando-se o exercício da função na Direcção de Gestão Global de Risco (DGR), mas procurando-se que haja uma consciência colectiva da natureza e dimensão dos riscos inerentes a cada função.

As funções e actividades relacionadas com o controlo de risco são exercidas com independência relativamente aos restantes órgãos.

Risco de Crédito

Os princípios e as regras de concessão e manutenção de créditos, concedidos a Clientes, estão sistematizados no Manual de Crédito, que integra diversas normas como o Regulamento Geral de Crédito, que é de aplicação universal, os regulamentos de crédito aplicáveis a cada uma das áreas de negócio e das suas redes de comercialização, assim como regras referentes à preparação, análise e acompanhamento dos créditos e Clientes.

O Banco tem integrado na sua estrutura de risco Núcleos de análise de risco onde são avaliadas as operações de crédito e propostas condições que possam garantir-lhes mais segurança. Estes Núcleos têm autonomia de decisão até aos limites estabelecidos nos normativos e os seus responsáveis intervêm nos escalões de decisão em conjunto com as áreas de negócio.

O Banif tem uma equipa própria, para o desenvolvimento e acompanhamento dos modelos de notação interna de risco, quer para admissão quer para acompanhamento. Dispõe, assim, destes instrumentos de avaliação de risco, que possibilitam a atribuição a cada contraparte (segmento de empresas) e operação (segmento de retalho) uma nota de risco que corresponde à probabilidade de incumprimento esperada. Estas notações de risco condicionam o processo de aprovação das operações, em montante, preço e órgãos de decisão.

O acompanhamento do crédito na fase pós contratação e na renovação das linhas de crédito é igualmente uma das funções que a DGR mantém com particular atenção. Os sistemas de detecção de sinais de alerta, a informação de gestão referente aos Clientes com evidência de imparidade e as reuniões regulares promovidas entre as áreas comerciais, de recuperação e risco, com o objectivo de acompanhar os "Clientes em Vigilância", têm-se revelado eficazes.

Estabelecem-se, anualmente, objectivos qualitativos para a carteira de crédito que complementam e visam orientar os objectivos quantitativos definidos para a actividade comercial. São definidos objectivos de notação de risco da carteira, de concentração de exposições em termos geográficos, sectoriais e de grandes riscos assim como são definidos objectivos de reforço de segurança das operações através de colaterais. Estes objectivos são regularmente monitorizados.

Na gestão do crédito não padronizado são estabelecidos limites de crédito por entidade e/ou grupo económico, os quais são revistos e avaliados semestralmente.

Riscos de Mercado

O risco de mercado ou de preço (taxas de juro, taxas de câmbio, preço das acções), define-se como a possibilidade de incorrer em perdas, devido a variações inesperadas do preço de instrumentos ou operações.

A política do Banif nesta matéria continua a ser prudente e sistemática, através da revisão e adequação dos respectivos limites pelos órgãos de gestão, pautando-se a actuação, neste domínio, por regras de funcionamento e controlo devidamente reguladas pelo normativo interno e pelas normas de supervisão.

As posições registadas na carteira de negociação (trading book) do Banif incluem riscos de natureza cambial, taxa fixa e taxa variável, sendo os mesmos contabilizados e reavaliados a preços de mercado. Neste domínio, a acção fundamental tem-se centrado na cobertura de risco nos activos mais voláteis, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com Clientes.

O risco de taxa de juro é periodicamente avaliado em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos stress limits superiormente aprovados. O Banco realiza análises de sensibilidade à taxa de juro, com periodicidade regular, medindo-se o seu impacto, para diversos cenários, quer na margem quer nos fundos próprios, de acordo com o conjunto de recomendações das entidades de supervisão.

Risco de liquidez

Os níveis de liquidez estrutural são geridos em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos obtidos, através da identificação de gaps. As políticas de obtenção de funding, quer junto dos Clientes, quer no mercado, têm garantido a estabilidade dos recursos, mantendo-se o liquidity gap e o cumulative gap dentro dos limites definidos para os vários períodos.

O Banif promove ainda regularmente Comités de Activos e Passivos que avaliam os riscos estruturais de balanço e mercados.

A adequação do Banif ao Novo Acordo de Basileia

Em 2006 o Banif consolidou a maioria das iniciativas promovidas nos anos anteriores relativas à adaptação ao acordo de Basileia II. Na sequência dos trabalhos realizados, o Banif já seleccionou as metodologias a aplicar aos diversos riscos e segmentos.

No âmbito do risco de crédito

  • Foram concluídos os modelos internos de notação de risco, quer de admissão quer comportamentais, para os principais segmentos de negócio e produtos de retalho;
  • Foi estruturado o DataMart de Risco que deverá dar resposta ao cálculo de requisitos de fundos próprios em conformidade com as abordagens seleccionadas, bem como a informação de gestão mais ampla, fortalecendo as bases de trabalho para o cálculo do capital económico.
  • Foi seleccionado software que permitirá de forma integrada a gestão interna das carteiras de risco bem como responder aos requisitos das entidades de supervisão.

No âmbito do risco operacional

  • Foi constituída a equipa de gestão de risco operacional com o objectivo de garantir de forma integrada a recolha, tratamento e mitigação dos principais focos de risco identificados na Instituição, visando também uma abordagem qualitativa.
  • Foi adquirida uma aplicação informática para gestão do risco operacional acessível a todas as entidades do Grupo, garantindo globalmente os objectivos e ponderando a especificidade de cada uma, quer em termos de negócios, quer culturais, associando assim uma partilha de conhecimento para a adopção das melhores práticas.

Continuaram a ser promovidas as acções de formação sobre Basileia II para os novos Colaboradores do Banco e está a ser implementado um plano de formação mais alargado versando os diversos riscos de forma a dar conhecimento e sensibilizar toda a estrutura.

1.1.5 Crédito Vencido

No final de 2006, o crédito em incumprimento no Banco ascendia a 84.374 milhares de Euros, dos quais o montante de capital afecto a contencioso representava 68.804 milhares de Euros.

A recuperação de créditos em contencioso atingiu, no final do ano, o valor total de 48.377 milhares de Euros, do qual se regista a recuperação de 5.816 milhares de Euros de créditos já abatidos ao balanço.

As provisões constituídas, em observância das normas do Banco de Portugal, para riscos específicos de crédito (incluindo crédito e juros vencidos e créditos em cobrança duvidosa), ascendiam, no final do ano a 67.500 milhares de Euros, enquanto as provisões totais (riscos específicos e riscos gerais de crédito) eram de 108.318 milhares de Euros, correspondendo estas a 128,37% do crédito vencido total (125,10% em 2005).

Foi assim registada uma melhoria da qualidade da carteira de crédito face ao final do ano anterior, representando o crédito vencido, em 2006, 1,7% do crédito total (1,82% em 2005).

No exercício de 2006 foram efectuados abates ao balanço de créditos considerados incobráveis e já totalmente provisionados, no montante global de 19.039 milhares de Euros.

Regista-se ainda, no ano em apreço, a entrada em funcionamento de uma nova aplicação informática específica para assegurar uma melhor gestão das operações de crédito na situação de vencido.

De referir, relativamente ao exercício de 2006, a realização de uma operação de cessão de créditos vencidos hipotecários no montante de 5,59 milhões de Euros. Foi ainda prosseguido, no ano em análise, o esforço na redução dos prazos de incumprimento, assim como na uniformização de procedimentos, com prioridade para a negociação na recuperação dos créditos e recurso a outsourcing na cobrança de créditos abatidos e de pequenos montantes.

1.1.6 Compliance

Em Abril de 2006 foi deliberada a criação da função Compliance no Banif – Grupo Financeiro e, designadamente, no Banif – Banco Internacional do Funchal.

A criação da função compliance no Banif é perspectivada como um contributo relevante para o aprofundamento de uma cultura de integridade e de ética nos negócios, que sustente uma atitude consistente de respeito e de observância dos normativos legais e regulamentares externos e internos.

O Banif assume, assim, a função compliance como parte indissociável das actividades de negócio que desenvolve, considerando-a como um elemento integrante da sua cultura de empresa.

A função compliance tem como objectivo assegurar que as actividades prosseguidas pelo Banco se desenvolvem em conformidade com as regras de boa deontologia e no respeito das leis e regulamentos que disciplinam a actividade financeira.

O conceito de compliance é transversal a todo o Banco, sendo exigidos a todos os seus Colaboradores padrões de conduta que assegurem o estrito cumprimento de todos os normativos internos e externos aplicáveis às actividades que desenvolvem.

A função Compliance actua como assessora dos órgãos de Administração e Direcção, na gestão efectiva dos riscos de Compliance com que o Banco se depara no normal desenvolvimento das suas actividades, incumbindo-lhe, especificamente.

  • Identificar, documentar e avaliar os riscos de Compliance associados às actividades desenvolvidas pelo Banco;
  • Avaliar a adequação das regras e dos procedimentos de Compliance instituídos, identificar deficiências e, quando necessário, formular propostas de correcção;
  • Emitir, em cooperação com os Responsáveis pelas Direcções relevantes do Banco, orientações e promover o aconselhamento dos Colaboradores sobre a correcta aplicação dos normativos, regulamentos e padrões de conduta, nomeadamente através da definição de políticas e de procedimentos internos;
  • Assessorar a Administração e a Direcções do Banco na formação dos Colaboradores em matérias de compliance e actuar como contacto privilegiado relativamente a questões de compliance;
  • Monitorizar o risco de compliance, procedendo a avaliações de performance suficientemente representativas e realizando inquéritos e investigações sobre deficiências e incumprimentos detectados.

A Área de Compliance do Banif desenvolve as suas actividades no contexto do Estatuto da Função Compliance do Banif – Grupo Financeiro, documento que formaliza a criação da função no seio do Grupo e que, para além de enunciar os princípios e atribuições acima referidos, desenvolve ainda as linhas mestras da organização da função nas sociedades que integram o Grupo, as garantias de independência e autoridade da função e as respectivas linhas de reporte interno.

Ainda em 2006, a Área de Compliance do Banif foi chamada a intervir em vários processos, dos quais se salientam, no âmbito da reforma legislativa do mercado de capitais português no quadro das novas Directivas Comunitárias, os relativos à Directiva do Abuso de Mercado - Recomendações de Investimento (Elaboração e Divulgação) e à Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF). No âmbito das alterações ao regime legal das sociedades comerciais (DL 76-A/2006) destacase a intervenção nos processos respeitantes à alteração dos estatutos do Banif – Banco Internacional do Funchal e aos procedimentos de controle de requisitos de independência e regime de incompatibilidades dos titulares de órgãos sociais.

1.1.7 Auditoria

A função auditoria é assegurada no Banif, pela Direcção de Auditoria e Inspecção (DAI), assumindo papel relevante na avaliação e validação do controlo interno instituído.

Sendo parte integrante do sistema de monitorização contínua do controlo interno do Banco, competelhe proceder à verificação independente do cumprimento do normativa em vigor e, nomeadamente:

  • zelar pelo cumprimento das normas internas e das disposições legais em vigor, obrigando-se a reportar os factos e situações que se constituam como desvios às referidas normas;
  • verificar a qualidade dos controlos e níveis de segurança estabelecidos ao nível dos sistemas e tecnologias de informação;
  • auditar regularmente as operações que envolvam riscos de actividade.

No contexto do crescimento orgânico verificado durante o ano de 2006 e dentro do enquadramento estratégico do Banco, procedeu-se às adequações necessárias da estrutura da DAI com o objectivo de estender a sua actuação a todas as áreas de actividade do Banco, incluindo um reforço em meios humanos e tecnológicos na área de sistemas tecnológicos de informação.

Foram desenvolvidas actividades de harmonização dos processos de auditoria com o Gabinete de Inspecção e Auditoria do Banco Comercial dos Açores, potenciando-se a normalização da função de auditoria interna no Grupo, bem como concretizadas acções de auditoria com equipas formadas por elementos de ambas as instituições.

A concretização dos objectivos traçados permitiu, nomeadamente, alcançar um aumento efectivo do perímetro auditável, ultrapassando o recurso ao controlo remoto, permitindo igualmente o reforço da componente preventiva e didáctica nas acções presenciais e a concretização de acções de auditoria em outras empresas do Grupo.

Tal foi conseguido através da aposta na melhoria dos instrumentos de trabalho (automatização de tarefas) e do desenvolvimento de competências do pessoal afecto através de acções de formação interna e externa.

Do plano anual de actividades, do qual constam acções como:

  • Auditorias a Unidades de Negócio (Agências/Centros de Empresa);
  • Auditorias aos Serviços Centrais;
  • Auditorias à Distância (controlo remoto);
  • Auditorias aos Sistemas de Informação,

foram realizadas, durante o ano de 2006, as seguintes auditorias:

Banif BCA
Unidades de Negócio 222 48
Serviços Centrais 6 1
Auditorias à Distância 30 9
Sistemas de Informação 10 ---

Todas as acções foram objecto de respectivo acompanhamento e os relatórios foram devidamente arquivados, uma vez verificadas as acções correctivas às anomalias identificadas.

As acções desenvolvidas pela DAI e pelo GIA asseguraram, assim, um adequado contributo no âmbito do sistema de controlo interno do Banif e do BCA.

No decurso do ano teve lugar um processo de formação especial em Auditoria da Qualidade, onde foram certificados cinco auditores da DAI, com vista a contribuir para a concretização do objectivo traçado pela Instituição; obter a Certificação de Qualidade nas seguintes áreas: Serviço de Banca Electrónica – Banif@st, Serviço de Banca Telefónica e Provedoria do Cliente.

1.1.8 Actividade Financeira

A Direcção Financeira manteve a sua função de gestão integrada dos activos e passivos do Banco, assegurando a intervenção deste e de algumas empresas do Banif – Grupo Financeiro nos mercados monetário e cambial, a coordenação da actividade do Banco com outras instituições financeiras nacionais e estrangeiras e, ainda, o apoio às Direcções Comerciais e de produtos nas suas áreas de actuação.

A Direcção Financeira manteve a sua colaboração na estruturação de produtos para venda nas redes comerciais.

O abrandamento do crescimento económico e o controlo da inflação nos EUA foram factores que levaram o Banco da Reserva Federal a rever a sua política monetária de subida das taxas de juro, com estas a manterem-se no final de 2006, nos 5,25%. Com a Europa a mostrar sinais de um crescimento económico acima das previsões e a inflação a situar-se acima dos parâmetros definidos, o BCE foi levado a alterar a sua política monetária, com o aumento das suas taxas directoras, que se situavam no final do ano nos 3,5%.

A manutenção do preço do petróleo a níveis elevados, a continuação da instabilidade no Iraque, os receios de ataques terroristas e a crise com o Irão, foram factores que levaram a que os investidores continuassem a procurar aplicações de menor risco e maior liquidez, refugiando-se em aplicações bancárias e em fundos de tesouraria, em detrimento de aplicações em fundos de risco elevado.

A volatilidade dos mercados levou o Banif a manter a sua política de diversificação nas suas áreas de actuação para uma melhor rentabilidade das aplicações, limitando as suas carteiras de acções e obrigações e privilegiando a liquidez.

Em 2006 e no que respeita ao mercado de crédito, num contexto de boa situação das empresas e de um enquadramento económico mais favorável, os prémios de risco permaneceram em níveis historicamente baixos. Adicionalmente, a escassez de oferta neste mercado, associado ao aumento de produtos alavancados, continuou a ser um dos factores determinantes da dinâmica do mercado de crédito.

Em termos sectoriais, é de destacar a maior volatilidade em torno dos sectores de retalho e telecomunicações - no seguimento da intensificação de acções corporativas – e do sector automóvel, cujo problema de excesso de capacidade a nível mundial tem originado a acção negativa por parte das agências de rating.

A política de investimentos continuou a ser conduzida com o apoio do Banif - Banco de Investimento, seguindo um perfil conservador na selecção dos emitentes e privilegiando uma diversificação sectorial.

A volatilidade dos mercados e a subida das taxas de juro na Europa marcaram o ano de 2006, levando o Banif a limitar a sua carteira de obrigações de taxa fixa.

Na sequência da política adoptada, os resultados obtidos na carteira de títulos de investimento e negociação em 2006 ascenderam a um resultado 3,3 milhões de Euros, contra o resultado de 603 milhares de Euros, em 2005.

Os resultados líquidos globais em operações financeiras registaram um acréscimo de 304,3%, cifrando-se em 6,9 milhões de Euros em 2006, contra 1,7 milhões de Euros no final de 2005. O valor apurado resulta principalmente dos ganhos obtidos com a venda de títulos de rendimento fixo e variável.

O mercado cambial continuou marcado por uma grande volatilidade no ano de 2006.

No 1º trimestre assistiu-se a uma valorização do Dólar Americano face ao Euro, como consequência dos bons indicadores económicos nos EUA e da manutenção da política monetária do FED de subida das taxas de juro. A partir do 2º trimestre, este quadro inverteu-se, com a valorização do Euro devido à melhoria do crescimento económico na Europa e da alteração da política monetária do BCE, o que originou uma valorização de 11,4% do Euro face ao Dólar, situando-se no final do ano, nos 1,3170.

Estes factores originaram que a actividade cambial durante o ano, relacionada com operações comerciais se mantivesse dentro dos parâmetros do ano anterior.

A volatilidade a que se assistiu nos mercados financeiros foi também um factor conducente à não obtenção de resultados significativos nas operações de risco do Banco, originando que os resultados cambiais do Banco de 2006 se mantivessem iguais aos de 2005, nos 775 milhares de Euros.

O Banco manteve uma política equilibrada de gestão da liquidez com o intuito de minimizar os riscos de mercado, apostando em aplicações de menor risco, fazendo a cobertura de risco nos activos mais voláteis, reduzindo os mismatches da taxas de juro e fazendo uma avaliação periódica do risco de taxa de juro com o intuito de reduzir essa exposição.

A estabilidade da liquidez foi feita através do funding de Clientes, do recurso ao mercado monetário e do recurso a operações nos mercados internacionais através de empréstimos de médio/longo prazo, com um aumento na maturidade dos mesmos.

Durante o ano assistiu-se a uma aposta dos Clientes do Banco em aplicações de títulos de curto prazo, devido à perspectiva de o BCE continuar a sua política de subida das taxas de juro.

Face a este quadro, verificou-se que o valor de Certificados de Depósito de médio/longo prazo da carteira de Clientes existentes no Banif era de 84,7 milhões de Euros a 31 de Dezembro de 2006 contra 192,9 milhões de Euros em Dezembro de 2005.

No âmbito dos mercados de capitais, a Direcção Financeira participou na preparação da emissão de três tranches de European Medium Term Notes, a 1ª no montante de 300 milhões de Euros, com o prazo de 4 anos, concluída em Novembro, a 2ª no montante de 125 milhões de Euros (perpetual note), e a 3ª no montante de 50 milhões de Euros, com o prazo de 10 anos e que foram concluídas em Dezembro de 2006.

A Direcção Financeira participou também em conjunto com a Direcção Internacional na colocação no mercado de dois Empréstimos Sindicados Médio/Longo Prazo. O primeiro pelo prazo de 5 anos no montante de 157 milhões de Euros e, o segundo no montante de 63 milhões de Euros pelo prazo de 7 anos e que foram concluídos em Julho.

Deste modo, a liquidez do Banco mostrou alguma estabilidade durante o ano de 2006, com o respectivo rácio, conforme medido pelo Banco de Portugal, a situar-se nos 93,3% no 1º trimestre e nos 91,7% no último trimestre.

1.1.9 Actividade Internacional

1. Banif Banco Internacional do Funchal, SA

Em conformidade com os princípios de actuação superiormente definidos, verificou-se neste exercício, uma forte divulgação e suporte às actividades do Banco e das sociedades do Grupo Banif junto das suas contrapartes nos mercados internacionais, o que muito contribuiu para a expansão e o apoio aos negócios com terceiros países. Neste sentido, foi privilegiado o estabelecimento de contactos e visitas a bancos correspondentes em conjunto com a Direcção Financeira e participação em fóruns internacionais de relevo, em países da União Europeia, e países candidatos à UE.

Bastante atenção foi igualmente concedida às relações de negócio, potenciais e futuras, com novos mercados dos países emergentes, perspectivando-se assim uma maior concretização e estreitamento das relações com os países africanos de expressão portuguesa, com os países da bacia mediterrânea com os quais a UE tem tratamento preferencial, e um cada vez maior envolvimento com os mercados latino americanos, com especial relevo para o Brasil.

A actividade crescente que o Escritório de Londres tem vindo a desempenhar no apoio aos negócios da banca comercial e da banca de investimento do Grupo, tem acrescentado uma grande visibilidade e dinâmica às actividades internacionais na maior praça financeira do mundo, que se esperam ver fortemente reforçadas a curto prazo.

As actuais notações de rating Baa1 e BBB+, da Moody's e Fitch, por seu lado, contribuíram bastante para a credibilidade e imagem do Banco nos mercados internacionais de capitais e para a estabilidade e equilíbrio do Banif – Grupo Financeiro. Para a notoriedade do Grupo têm igualmente contribuído as excelentes notações de research feitas por bancos de reputação mundial.

Neste contexto, foi possível pela primeira vez na história do Banco ter acesso a funding a prazo de 7 anos através de um empréstimo sindicado dual tranche (5 e 7 anos) de 220 milhões de Euros, colocado junto de um conjunto de bancos de elevada reputação e excelente relação com o Banif.

Na captação de operações de trade finance continuou a dar-se especial atenção a operações de curto prazo (até 1 ano) em Dólares, relativas a risco Brasil e Argentina, sendo esta exposição no final do ano de USD 40,4 milhões. Verificou-se uma actividade mais intensa na captação de operações de trade related (até 1 ano) com bancos de outros países, em especial na Rússia, Ucrânia e Cazaquistão num total de USD 38,5 milhões. Foram também concretizados com alguns bancos dos países bálticos operações de financiamento de general purpose a mais de 1 ano, no montante de 8 milhões de Euros.

A carteira de operações trade finance representava, no final do ano, um valor inferior a 1 % do total consolidado da carteira de crédito do Banif – Grupo Financeiro.

Na sequência da excelente actividade desenvolvida pela Banif Mortgage Company (BMC), na concessão de crédito hipotecário, o Banif procedeu ao funding da sua carteira que atingiu em 2006 um total de USD 112 milhões. No entanto, no final do ano, a exposição da BMC era de apenas USD 62 milhões de Dólares.

O Banco participou ainda nas reuniões anuais do GEB e da International Forfaiting Association, de que é membro activo.

- Residentes no Exterior/Sucursal Financeira Exterior

Os recursos totais atribuídos a Clientes não residentes tiveram, em 2006, um crescimento superior a 7%, em concordância com as previsões divulgadas pelo Banco de Portugal, apesar do ambiente desfavorável resultante da valorização do Euro, nomeadamente face ao Dólar americano.

Os países de emigração portuguesa que maior contributo têm para a carteira de depósitos do Banco, com um total de depósitos superior a 730 milhões de Euros, têm sido a Venezuela e a África do Sul onde se concentram muitos madeirenses, nossos clientes tradicionais. No entanto, deve realçar-se a evolução verificada nos Estados Unidos da América (com um crescimento superior a 61% de 2005 para 2006, em resultado da abertura do escritório de Newark), e do Brasil, com quase 30% de crescimento, proveniente da expansão do banco comercial, Banif – Banco Internacional do Funchal(Brasil), SA.

As remessas provenientes de Clientes não residentes tiveram um comportamento semelhante aos depósitos, atingindo o valor de 320 milhões de Euros. Mesmo em mercados onde a Direcção de Residentes no Exterior (DRE) ainda não tem uma presença física, como o Reino Unido e a Suíça, as remessas dos emigrantes cresceram em valor 10% e 50% respectivamente.

Esta boa performance é reflexo de vários factores, de entre os quais se podem destacar a melhor compreensão e empenho das Agências neste segmento de negócio, fruto das acções de formação que a DRE efectuou, e dos produtos seleccionados no ano transacto para liderarem a oferta para estes clientes o Depósito XL e o Crédito Habitação.

O Depósito XL constituiu um produto alternativo para os emigrantes que pretendiam segurança no seu investimento, com taxas de rendimento superior. O Crédito Habitação continua a ser muito atractivo para as comunidades radicadas em países europeus, tendo constituído um sucesso a sua colocação no Reino Unido, Suíça e Luxemburgo, este último após o arranque da parceria com o banco ING, Luxembourg, SA no 2º semestre de 2006.

A Sucursal Financeira Exterior continua a ser reconhecida como um parceiro prioritário, fruto da sua capacidade técnica e operativa, para as sociedades de management actuando na Região Autónoma da Madeira, o que tem permitido aumentar continuamente o fluxo de capitais provenientes do exterior.

Durante o ano de 2006, o Banco manteve a política de apoio às iniciativas mais relevantes das comunidades portuguesas dos países onde estamos representados.

2. Banif – Banco Internacional do Funchal (Cayman), Ltd

Apesar da drástica redução da carteira de clientes verificada em 2005, por força da Directiva da Poupança na EU, em vigor desde Julho de 2005, a referida carteira manteve, durante o ano em apreciação, uma certa estabilidade, tendo mesmo aumentado o número de Clientes, tanto individuais como empresas. No entanto, o total de depósitos de Clientes situou-se nos 110,7 milhões de Dólares no final do ano, espelhando um decréscimo de 28,8 % em relação ao final de 2005.

O crédito concedido registou uma ligeira diminuição de 6,5% em 2006, passando de 215 milhões de Dólares para 201 milhões de Dólares. Esta diminuição explica-se em grande parte pela redução nas operações trade related de curto prazo com o Brasil, correspondentes a pre-export & export financing a empresas e bancos bem conhecidos, que totalizaram 16,7 milhões de Dólares no final de 2006, contra 35,7 milhões de Dólares em 2005. A restante carteira diz respeito, na sua quase totalidade, a operações de crédito financeiro de curto prazo, concedido a Clientes do Banco.

A actividade financeira do Banco foi afectada pela redução das operações feitas nos mercados monetários e cambial, na sua quase totalidade dentro do Grupo Banif, e que atingiam cerca de 48,8% do Activo Líquido Total, no final de 2006. Este registou uma diminuição de 63,4%, passando de 1.589 milhões de Dólares no final de 2005 para 582 milhões de Dólares no final de 2006

Em termos de exploração verificou-se um aumento significativo do lucro líquido do Banco, passando de 3.055 milhares de Dólares, em 2005, para 8.776 milhares de Dólares em 2006, em grande parte devido ao aumento de 151,7% na rubrica Outros Resultados de Activos e Passivos Avaliados ao Justo Valor que passou de 1.813 milhares de Dólares em 2005 para 4.562 milhares de Dólares em 2006, e à boa evolução da Margem Financeira do Banco, de USD 8,4 milhões de Dólares em 2005 para 9,9 milhões de Dólares em 2006.

O Banco continua a deter uma participação de 60% no capital da FINAB, sociedade de gestão e incorporação de empresas, sediada em Cayman Islands. Em 2006 o Banco detinha também uma participação de 85% do capital da BIH – Banif International Holdings.

Dada a natureza limitada das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimentos das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no País, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ("AML rules and regulations") e as regras de identificação de Clientes ("KYC rules")), é devidamente assumido e assegurado pela Direcção Geral, que reporta directamente ao Conselho de Administração do Banco.

Milhares de Dólares
2006 2005 Variação (%)
Activo Líquido 581.983 1.588.582 - 63,36
Capitais Próprios 59.080 52.147 + 13,29
Resultado Líquido 8.776 3.055 +187,27

- Outras actividades Off Shore e internacionais

A Banif International Holdings, Ltd. (BIH) é uma sociedade holding constituída nas ilhas Caimão, que possui 100% das acções ordinárias de 5 subsidiárias: Banif Mortgage Company (BMC); Banif Financial Services, Inc. (BFS) ; Banif Forfaiting (USA), Inc.; Banif Trading, Inc (BT) e Banif Forfaiting Company (BFC), cujo capital inicial ainda não foi constituído. A BIH investiu também no Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, em Junho de 2006, tendo adquirido 10% do seu capital.

O objecto da Banif International Holdings (BIH) consiste no financiamento sob a forma de contribuições iniciais e adicionais de capital a fim de que as suas subsidiárias possam desenvolver os respectivos negócios, responder às suas obrigações financeiras e cumprir todos os requisitos regulamentares de acordo com as licenças e jurisdições em que desenvolvem as suas actividades. Todas as sociedades estão também sujeitas a auditorias anuais independentes e a apresentar demonstrações financeiras auditadas, de acordo com o US GAAP, por um contabilista oficial independente e devidamente certificado.

Em 26 de Junho de 2006, o capital social da sociedade foi aumentado de USD 3.244.362 para USD 6.215.367.

O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores(valores consolidados)

Milhares de Dólares
2006 2005 Variação
%
Activo Líquido 10.596 5.229 103%
Capitais Próprios 8.220 3.735 120%
Lucro Líquido 1.513 633 139%

A Banif Forfaiting (USA), Inc. (BFUSA), foi constituída no Estado da Flórida (EUA) em Abril de 2006, e iniciou as suas actividades comerciais em Junho de 2006. A BFUSA procede ao desconto de remessas de exportação de curto prazo originadas nas Américas.

Milhares de Dólares
2006 2005 Variação
%
Activo Líquido 3.766 0 n/a
Capitais Próprios 281 0 n/a
Proveitos Totais 237 0 n/a
Lucro Líquido 31 0 n/a

A Banif Trading, Inc. (BT) foi constituída no Estado da Flórida (EUA), em Novembro de 2006.

Esta empresa actuará como corretora das operações de trade finance do Grupo nas Américas. Especificamente, comprará e venderá instrumentos de trade finance (letras, promissórias, aceites, etc) a investidores institucionais, principalmente bancos e hedge funds.

Os dados financeiros relativos a 2006 reflectem apenas a contribuição inicial de capital de USD 250.000 (250.000 acções com valor nominal de USD 1,0 cada) por parte da empresa mãe, a Banif International Holdings, Ltd. A BT encontra-se em processo de candidatura e aprovação para uma licença de Broker Dealer a ser concedida pelo NASD. Espera-se que a empresa esteja a funcionar no segundo trimestre de 2007.

A Banif Forfaiting Company, Ltd (BFC), apesar de constituída nas Bahamas em Novembro de 2005, permanece sem actividade, não tendo de momento existência financeira nem qualquer capacidade operacional. Destina-se a fornecer apoio adicional às operações de trade finance do Grupo. Especificamente, conservará nos seus livros uma carteira de instrumentos de trade finance (letras, promissórias, aceites, etc) para posterior venda/distribuição a terceiros. Espera-se que a empresa esteja operacional no segundo trimestre de 2007.

3. Banif International Bank, Ltd

O Banco desenvolve a sua actividade há cerca de ano e meio, desde a sua constituição e autorização pelo Banco Central das Bahamas, tendo a sua carteira de depósitos de Clientes não residentes ascendido a 313,3 milhões de Dólares no final de 2006, contra 294,2 milhões de Dólares em 2005.

No que respeita ao crédito concedido, a actividade tem sido relativamente limitada, ascendendo a 96,7 milhões de Dólares no final de 2006, contra 43,5 milhões de Dólares em 2005.

Em resultado da actividade desenvolvida, o Banco encerrou o exercício de 2006 com um lucro de 1.835 milhares de Dólares.

Dada a natureza limitada das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimentos das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no País, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ("AML rules and regulations") e as regras de identificação de Clientes ("KYC rules")), é devidamente assumido e assegurado pela Direcção Geral, que reporta directamente ao Conselho de Administração do Banco.

Milhares de Dólares
2006 2005 Variação (%)
Activo Líquido 735.587 383.625 + 91,75
Capitais Próprios 34.785 29.529 + 17,80
Resultado Líquido 1.835 37 -

4. Banif Mortgage Company

A Banif Mortgage Company (BMC) é uma instituição de crédito hipotecário licenciada no Estado da Flórida, concedendo crédito imobiliário para habitação e comércio.

De acordo com a regulamentação do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, está sujeita a fiscalização governamental e correspondente legislação. A verificação ao nível de compliance local é também levada a efeito anualmente por uma terceira entidade independente, a fim de reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.

Além da actividade acima referida, a BMC tem também como objectivo a tomada de participações em projectos imobiliários de comprovado interesse para o Grupo. No que diz respeito ao credito imobiliário, a BMC não só financia a compra e/ou construção de habitação própria ou para investimento a Clientes do Banif – Grupo Financeiro, mas também financia a compra e/ou construção de imóveis comerciais a Clientes institucionais. Todas as operações de credito imobiliário são fundamentadas numa análise de crédito e/ou de viabilidade de projecto, para além de uma avaliação feita por uma firma independente especializada. Todos os projectos imobiliários financiados pela BMC beneficiam de hipoteca sobre o activo financiado.

Durante o ano de 2006, a BMC financiou um montante total de USD 113 milhões, contra USD 76 milhões em 2005. No final de 2006, a carteira de crédito da BMC situava-se em USD 68 milhões, contra USD 33 milhões no final de 2005.

No ano em apreciação, a empresa registou nos seus livros um total de 107 operações de financiamento, valor que compara com 98 novos financiamentos em 2005, o que se traduziu num total de operações aprovadas de USD 181 milhões, contra USD 107 milhões em 2005. A taxa média ponderada da carteira subiu para 8,57%, que compara com 7,23% no ano anterior.

O prazo médio da carteira foi de 4 anos, enquanto o rácio loan to value médio se situou em 54,5%. As comissões levadas a resultados pela BMC durante o exercício de 2006 ascenderam a USD 570 milhares, contra USD 345 milhares em 2005.

Os proveitos totais, em 2006, ascenderam a USD 7,5 milhões, contra USD 4,1 milhões em 2005, sobretudo devido a receitas de juros mais elevadas provenientes de uma maior carteira média de financiamentos.

Os custo totais registados em 2006 foram apenas ligeiramente superiores aos registados no ano anterior. Como consequência, o lucro líquido em 2006 aumentou 76% relativamente ao anterior, situando-se em USD 679 milhares.

O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores

Milhares de Dólares
2006 2005 Variação
%
Activo Líquido 69.368 34.087 104%
Capitais Próprios 5.114 3.185 61%
Proveitos Totais 7.565 4.135 83%
Lucro Líquido 679 390 74%

5. Banif Financial Services, Inc.

A Banif Financial Services (BFS) é uma sociedade registada no Estado da Flórida, fornecendo aos seus Clientes serviços de aconselhamento ao nível de investimentos. Como entidade regulada pelo Governo e sob a jurisdição do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, a BFS segue os procedimentos operacionais, códigos de ética e políticas anti-branqueamento de capitais para reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.

A BFS actua nos EUA como US Investment Adviser e tem como missão:

  • Desenvolver e apoiar os negócios do Banif Private Wealth Management (Américas), contando para isso com uma equipa de Investment Advisers que, a partir de Miami, cobre os mercados do Brasil, Venezuela e Argentina;
  • Articular com a sede do Grupo, em Lisboa, com o Banif Brasil, com o Banif (Cayman), com Banif International Bank (Bahamas) e outros prestadores de serviços, todo o processo de criação, implementação e manutenção de serviços e produtos do Banif - Private Wealth Management (Américas).

No final de 2006, o Banif – Private Wealth Management (Américas) contava já com um total de 451 Clientes, valor que compara com 388 no final de 2005. O total dos activos sob gestão aumentou para USD 137 milhões, enquanto no final do ano anterior se situava em USD 83 milhões.

De seguida apresentamos um quadro com os principais indicadores de exploração:

Milhares de Dólares
2006 2005 Variação
%
Activo Líquido 383 263 46%
Capitais Próprios 329 241 37%
Proveitos Totais 526 385 37%
Lucro Líquido 88 44 100%

6. Banco Banif (Brasil)

O ano de 2006 foi inquestionavelmente o de melhor performance do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, no que se refere ao esforço e estratégia desenvolvidos tendo em vista a conquista do mercado brasileiro. A partir de Outubro foi alcançada posição número 46 no ranking dos bancos brasileiros do Banco Central do Brasil, sendo o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA incluído pela primeira vez na lista restrita, daquela entidade e do Ministério da Fazenda, dos "Cinquenta maiores Bancos Brasileiros".

O Banco manteve o foco da sua actividade no desenvolvimento e expansão das operações de crédito comercial, financiamento imobiliário, tesouraria, câmbio e de comércio externo com empresas de médio e grande dimensão.

Simultaneamente, e em contrapartida, foram desenvolvidos esforços na captação local de recursos para atender à expansão da sua actividade de crédito, visando uma menor dependência das captações externas junto do Grupo Banif.

Prosseguindo o seu desenvolvimento, o Banco inaugurará durante o primeiro trimestre do ano de 2007 as Agências Shopping da Mooca (SP), e Shopping Morumbi (SP), devendo inaugurar no segundo trimestre as Agências de Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). No segundo semestre serão inauguradas as Agências de Curitiba (PR) e Brasília (DF), sendo de referir que existe já um representante residente no Recife (PE), que cobre o Nordeste brasileiro, incluindo Fortaleza (CE).

Apesar da forte expansão do Banco, foi mantida uma política conservadora na concessão do crédito, privilegiando-se os Clientes com bom histórico no relacionamento com o nosso Grupo, e sendo o Banco extremamente criterioso e selectivo no estabelecimento de novas relações comerciais.

As operações de crédito comercial atingiram em 31 de Dezembro de 2006 o montante de R\$ 499 milhões, crescendo 28,9% no período, quando comparadas com o valor de R\$ 387 milhões em 2005.

Os depósitos de Clientes atingiram em 31 de Dezembro de 2006 o montante de R\$ 436 milhões, crescendo 28,6% no período, valor que compara com R\$ 339 milhões em 2005.

O Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, pelo segundo ano consecutivo, foi indicado pelo Banco Central do Brasil na condição de "Dealer", para apoiá-lo, com outros dezasseis grandes bancos brasileiros, na execução da sua política cambial. No encerramento do exercício em análise, o Banco Banif (Brasil) apresentava-se como o décimo quarto banco com maior volume cambial do país, superando os 2,5 mil milhões de volume mensal de operações de câmbio.

A liquidez no mercado brasileiro manteve-se elevada, com forte investimento estrangeiro e forte competição pelo Cliente, e com os grandes intervenientes no mercado a lutarem para expandir as suas carteiras, dada a previsibilidade de queda nas taxas de juros e, portanto, sensível redução dos spreads nos empréstimos a curto prazo.

Apesar da liquidez existente e de um cenário de alta competitividade, o Banco conseguiu uma excelente performance também em termos de rendibilidade, atingindo um resultado líquido positivo de R\$ 8,8milhões (3,1 milhões de Euros), já deduzido o pagamento de R\$ 3,9 milhões (1,4 milhões milhões de Euros) de juros sobre capitais próprios.

O Resultado Líquido evidencia o excelente desempenho do Banco no exercício de 2006, com um crescimento nos resultados de 83% relativamente ao ano anterior.

Milhares de Reais
2006 2005 Variação %
Activo Líquido 991.695 663.978 +49%
Crédito Líquido 605.639 372.059 +63%
Recursos de Clientes 381.300 307.773 +24%
Capitais Próprios 67.943 51.209 +33%
Produto Bancário 49.847 40.108 +24%
Cash Flow 15.703 9.932 +67%
Resultado Líquido 8.822 4.818 +83%
Pontos de Venda 8 6 +33%%
Número de Colaboradores 174 145 +20%

1 Real – EUR 0,354580 em 31/12/2006 1 Real = EUR 0,361135 em 31/12/2005

7. Finab – International Corporate Management Services

O Banif (Cayman), Ltd continua a deter uma participação de 60% no capital da Finab – International Management Corporate Services, sociedade de formação e constituição de sociedades, sediada em Cayman Islands.

No ano de 2006 registou-se um aumento substancial na actividade da companhia relativamente a 2005, resultado da continuidade do esforço na venda dos produtos e serviços da Finab, com destaque no que respeita a constituição de sociedades offshore, não só em Cayman Islands mas também noutras jurisdições, como Anguilla e Delaware.

Em resultado deste esforço, a Finab aumentou a sua carteira de Clientes em mais 90 Sociedades, o que se traduziu um acréscimo de 33% relativamente ao ano de 2005. O numero de sociedades representadas pela Finab era, no final do mês de Dezembro 2006, de 275, de que resultaram receitas no montante de USD 285 mil, por comissões cobradas.

1.2 BANCA DE INVESTIMENTO

1.2.1 Banif – Banco de Investimento, SA

O Banif – Banco de Investimento, S.A. ("Banif Investimento") é a instituição do Banif - Grupo Financeiro que centraliza e coordena toda a actividade nacional e internacional do Grupo na área da banca de investimento, área que conta, ao seu serviço, com um total de cerca de 300 colaboradores.

Na sequência do aumento do capital social do Banco, de 20 para 30 milhões de Euros, concretizado em Novembro de 2005 e do alargamento do número de membros do Conselho de Administração e da sua Comissão Executiva em Março de 2006, procedeu-se a alterações da estrutura organizacional do Banco, tendo em vista: (i) o alargamento das áreas de actividade em que o Banco opera de forma a complementar a gama de produtos e serviços oferecidos; (ii) potenciar sinergias e a contínua especialização dos seus recursos humanos; e (iii) reforçar os mecanismos de controlo e acompanhamento da actividade desenvolvida.

Nesse contexto, procedeu-se logo em Março de 2006 à criação de uma Direcção de Crédito e à cisão de diversas Direcções dando origem a novas Direcções, nomeadamente a Direcção de Mercado de Capitais e Securitização, a Direcção de Project Finance, a Direcção Jurídica e de Compliance e a Direcção de Auditoria. Em finais de Outubro procedeu-se, ainda, à criação na estrutura orgânica do Banco da Direcção de Institutional Banking, da Direcção de Internet Banking e da Direcção de Assessoria Financeira, que estavam, no final de 2006, a ser dotadas com os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento pleno da sua actividade.

Simultaneamente e ao longo do ano de 2006, procedeu-se ao reposicionamento de algumas actividades na estrutura existente, pelo que, algumas outras Direcções alteraram o âmbito de actuação e a respectiva designação, de forma a evidenciarem, de uma forma mais clara, a actividade que desenvolvem.

O ano de 2006 pode, assim, caracterizar-se como um ano em que foi efectuado pelo Banco um significativo investimento em recursos materiais e humanos, tendo sido constituídas equipas dedicadas exclusivamente às novas áreas de actuação e reforçadas as afectas às áreas já existentes, o que se traduziu num acréscimo significativo de encargos de estrutura, cujo potencial de geração de negócio só será totalmente visível a partir de 2007.

As actividades, em Portugal, de gestão de fundos (mobiliários e imobiliários e de pensões) e de capital de risco são desenvolvidas pelas sociedades participadas do Banif Investimento, enquanto que todas as restantes actividades são desenvolvidas no âmbito do próprio Banco.

A carteira própria de obrigações, o activo com maior relevância do balanço do Banco, atingiu, no final do ano de 2006, o valor de cerca de 330 milhões de Euros. A gestão desta carteira ficou marcada por um investimento mais expressivo no primeiro semestre, seguido por um movimento de redução de exposição direccional nos últimos meses do ano. Esta actuação resultou da leitura do mercado efectuada pelo Banco sobre a evolução dos activos com risco de crédito (a maior componente da carteira), tendo por base um conjunto de indicadores económicos, e que apontou para o fim de um ciclo iniciado há 4 anos e caracterizado pelo forte estreitamento de spreads de crédito e nível historicamente baixo de defaults.

Neste sentido, esta carteira atingiu o seu valor máximo no final do mês de Julho (cerca de 368 milhões de Euros), tendo-se verificado posteriormente uma redução até ao final do ano, assumindo uma maior exposição a derivados de crédito e privilegiando o trading relativo e as estratégias de hedging. Em outros segmentos da carteira observou-se um maior dinamismo, nomeadamente no trading de taxa de juro do Euro e do Dólar e nos mercados cambiais. A evolução destes mercados, caracterizada por movimentos quase previsíveis de subida das taxas de juro na zona Euro e interrupção da tendência ascendente das taxas de juro norte americanas, favoreceu o posicionamento do Banco.

No que respeita à carteira própria de acções, a outperformance dos mercados accionistas ibéricos e da América Latina, com destaque para o brasileiro, favoreceu um aumento dos volumes de investimento e um posicionamento direccional nestes mercados. Neste sentido, foi possível atingir um nível de rendibilidade bruta anual de 19,7% com recurso a processo de stock picking suportado no research produzido pelas instituições que compõem o núcleo Banif Investment Banking em Portugal, no Brasil, na Argentina e no México.

Em termos de política de funding, foi notória a evolução positiva dos níveis de diversificação da captação de depósitos junto de investidores institucionais e clientes private. Adicionalmente continuouse a manter o acesso frequente ao mercado de Repos e reforçou-se a captação junto de outras instituições do Banif – Grupo Financeiro. Ainda neste ano foi realizada uma emissão de dívida subordinada no prazo de 10 anos, decorrente do reembolso antecipado da emissão de dívida subordinada emitida em 2001, a qual permitiu não só alongar a maturidade dos passivos remunerados, mas também reforçar os fundos próprios complementares do Banco.

O Banif Investimento gerou, no período, um produto bancário de 17,6 milhões de Euros, que se traduziu num cash-flow de 7,0 milhões de Euros e num resultado líquido individual de cerca de 4,9 milhões de Euros:

Milhares de Euros
Contas Individuais 2006 2005 Variação %
Activo Líquido 639.490,2 551.502,1 +15,9%
Capitais Próprios 37.281,0 34.725,4 +7,4%
Produto Bancário 17.577,4 14.424,9 +21,9%
Cash-Flow 6.955,4 4.681,1 +48,6%
Resultado do Exercício 4.855,6 3.120,3 +55,6%
ROA 0,82% 0,65% -
ROE 14,97% 12,62% -
Cost-to-Income 65,23% 73,96% -
Rácio de Solvabilidade 9,20% 11,10% -

A nível consolidado o produto bancário ascendeu a 24,9 milhões de Euros, que se traduziu num cashflow de 9,9 milhões de Euros e num resultado líquido de 6,5 milhões de Euros:

Milhares de Euros
Contas Consolidadas 2006 2005 Variação %
Activo Líquido 637.793,5 553.244,6 +15,3%
Capitais Próprios 43.814,0 39.547,5 +10,8%
Produto Bancário 24.891,8 19.803,4 +25,7%
Cash-Flow 9.852,0 7.495,8 +31,4%
Resultado do Exercício 6.469,7 4.877,8 +32,6%
ROA 1,09% 1,02% -
ROE 17,65% 17,35% -
Cost-to-Income 64,15% 66,91% -

Os principais elementos caracterizadores do desempenho do Banif Investimento em 2006, por actividade, foram os seguintes:

1. Corporate Finance e M&A

No ano de 2006, a Direcção de Corporate Finance e M&A prosseguiu a consolidação da sua actividade de prestação de serviços de assessoria financeira, com particular ênfase na qualidade do trabalho desenvolvido, no acompanhamento permanente dos seus Clientes e prospecção de novas oportunidades.

Neste período foram executadas importantes transacções que demonstram o papel activo do Banif Investimento na área do mercado primário de acções português. Neste contexto, merece destaque a actividade de intermediação e colocação de Ofertas Públicas, nomeadamente a organização e montagem da Oferta Pública de Subscrição de acções da Banif SGPS e a conclusão da Oferta Pública de Subscrição de acções da Cipan – Companhia Industrial Produtora de Antibióticos, ambas integradas em operações de aumento de capital social.

De realçar, também, a assessoria na venda de 100% da Barrabrita e da Manuel Joaquim Pinto e os vários trabalhos de avaliação de empresas, nomeadamente os efectuados no jornal "O JOGO" e na Auto Viação Micaelense.

2. Leverage & Project Finance

No ano de 2006 assistiu-se à autonomização e dotação de recursos próprios a esta área de actividade, a qual teve como objectivo complementar a gama de serviços oferecidos pelo Banif Investimento, permitindo-lhe, por um lado, um posicionamento mais competitivo no mercado e, por outro, oferecer maior valor acrescentado aos seus Clientes actuais ou potenciais que pretendam participar no desenvolvimento de projectos de infra-estruturas em Portugal e no estrangeiro através de estruturas de financiamento em Project Finance. No segundo semestre de 2006, esta Direcção recebeu ainda as responsabilidades por uma área de Leverage Finance, que pretende financiar aquisições de empresas ou activos de forma alavancada.

A equipa de Leverage & Project Finance presta serviços na área de Project Finance e parcerias público-privadas no âmbito de projectos de infra-estruturas, tais como transportes (rodoviário, ferroviário, aeroportuário, portuário), águas e saneamento, infra-estruturas públicas (escolas, hospitais, prisões, entre outras) e energia. Os serviços disponibilizados consistem em assessoria financeira (ao sector público e ao sector privado) e estruturação, montagem e tomada firme de financiamentos de longo prazo para projectos em regime de Project Finance ou Parceria Público-Privada. Adicionalmente, a Direcção disponibiliza a estruturação, montagem e tomada firme de financiamentos estruturados em Leverage Finance, no contexto de aquisições de empresas resultantes de transacções de M&A de tipo MBO, MBI ou LBO, nas quais se pretende alavancar a aquisição com a angariação de dívida.

Dos projectos em que a Direcção de Leverage & Project Finance esteve envolvida em 2006 destacamse a assessoria financeira e disponibilização de cartas de compromisso de financiamentos de longo prazo, em Project Finance, ao Agrupamento Nova Saúde, na preparação da sua proposta para o concurso público internacional para o novo Hospital de Vila Franca de Xira, a disponibilização de compromissos de financiamento para um agrupamento concorrente a duas concessões de distribuição de água e a montagem e tomada firme de um financiamento para um parque solar foto voltaico. Adicionalmente, a Direcção tem estado activamente envolvida na análise e estruturação de financiamentos de longo prazo, em Project Finance, para projectos de energias renováveis, bem como na assessoria financeira a um consórcio concorrente a uma Parceria Público-Privada no sector da água e saneamento.

Na área de Leverage Finance, a Direcção tem procurado uma maior divulgação junto do mercado, tendo analisado oito projectos de financiamentos a aquisições de empresas em sectores diferenciados. Tendo em conta a natureza confidencial destas transacções, estima-se que uma parte significativa destas oportunidades venha a ser concretizada em 2007.

3. Mercado de Capitais, Tesouraria e Dívida

Em 2006, o Banif Investimento consolidou a sua presença nas áreas de mercado de capitais, tesouraria e securitização, tendo participado na estruturação, sindicação, colocação e intermediação de operações no valor de cerca de cerca de 8 mil milhões de Euros. É de salientar que este expressivo aumento das actividades ficou a dever-se ao aproveitamento das boas condições dos principais mercados financeiros, assim como ao alargamento da gama de produtos e serviços e da base de distribuição, que actualmente conta com um universo de cerca de 300 investidores nacionais e internacionais.

O Banco esteve envolvido na estruturação e colocação de 17 transacções de mercado primário, num montante equivalente a 800 milhões de Euros. No âmbito da política de captação de recursos das entidades do Grupo Banif sediadas no Brasil, são de destacar as seguintes transacções: (i) duas emissões de Notas da Trade Invest Limited e Euro Invest Limited, com o propósito de financiar o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A. no montante global de 45 milhões de Euros; (ii) dois Certificados de Depósito, da mesma entidade brasileira, no montante de 4,5 milhões de dólares e de 10,3 milhões de dólares, respectivamente; e (iii) uma emissão do emitente Euro Invest Limited, no montante de 25 milhões de Euros, com prazo de 3 anos, e cujo activo subjacente foi constituído por Unsecured Notes do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA e do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA.

Adicionalmente e ainda no contexto da actividade do Brasil, o Banco foi convidado para integrar o sindicato da emissão inaugural da SAG do Brasil, S.A. (Unidas) que ascendeu a 60 milhões de Euros, no qual assumiu o estatuto de Co-Manager e a assessorou na montagem de uma operação de financiamento estruturado ao Grupo Odebrecht, no montante de 10 milhões de Euros.

Em Portugal, no segmento dos produtos estruturados, o montante colocado junto da rede comercial do Banif – Grupo Financeiro, em Portugal e no exterior, cifrou-se em 206 milhões de Euros. A oferta de produtos estruturados centrou-se mais na vertente de taxa de juro. No entanto, é de salientar uma emissão particularmente inovadora de Obrigações de Caixa do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A., Sucursal Financeira Exterior – Multi-Índices 2006/2009, no montante de 7,5 milhões de Euros cuja remuneração está indexada à performance de índices accionistas e de commodities e a um índice de capitalização da Taxa EONIA. Foram igualmente estruturadas duas emissões de obrigações para o Banco Comercial dos Açores, SA (BCA), uma de dívida sénior e outra de dívida subordinada, no montante global de 25 milhões de Euros.

O Banco foi ainda convidado para participar na colocação de duas emissões de Certificados de Protecção emitidos pelo ABN AMRO, no valor total de 60 milhões de Euros, assumindo o estatuto de Banco Colocador.

Ao abrigo do Programa do Euro Medium Term Notes do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, foi emitido um valor recorde de 475 milhões de Euros, tendo o Banif Investimento liderado uma emissão de senior notes e duas emissões de dívida subordinada. Enquanto Arranger do referido Programa, o Banif Investimento liderou o seu processo de actualização por forma a reflectir os requisitos legais, na sequência da entrada em vigor da Directiva do Prospecto e, simultaneamente, procedeu ao aumento do montante do Programa de 1.000 para 1.500 milhões de Euros.

No âmbito da assessoria financeira em mercado de capitais, o Banco celebrou uma parceria com a Câmara Municipal do Porto, num projecto que envolve um investimento global de aproximadamente 35 milhões de Euros, visando a constituição de um fundo de investimento imobiliário e posterior promoção de activos localizados na cidade do Porto.

O Banco assessorou a ANAM – Aeroportos de Navegação Aérea da Madeira, SA na gestão e optimização da sua estrutura de balanço, visando uma maior racionalização da liquidez, dos passivos financeiros e dos swaps em curso.

Ainda na área de derivativos, para além da actividade regular de mercado, o Banco realizou diversas operações de cobertura de risco de taxa de juro, sendo de destacar a operação para o Serviço Regional de Saúde EPE, no montante de 32,5 milhões de Euros.

No que se refere ao mercado secundário, o volume de títulos intermediados em 2006 ultrapassou o montante de 4,6 mil milhões de Euros, o que representa um aumento superior a 45% do volume de negócios do período homólogo. Simultaneamente a base de investidores nacionais e internacionais de renda fixa observou um forte aumento de cerca de 25%, ascendendo actualmente a cerca de 300 investidores distribuídos pelos principais mercados mundiais.

4. Acções

O ano de 2006 foi particularmente favorável para os mercados de capitais europeus. A Euronext Lisboa mostrou um forte dinamismo suportado pelo lançamento de um conjunto de OPAs a vários alvos representativos de diversos sectores incluindo: financeiro, telecomunicações, media, construção entre outros.

Estes movimentos de consolidação no mercado português, aliados ao IPO da GALP e às privatizações ocorridas ou anunciadas durante 2006, atraíram as atenções da comunidade de investidores e permitiram um aumento da geração bruta de receitas para o Banco da ordem dos 60%, para um valor próximo dos 3,9 milhões de Euros. O volume de intermediação também observou um aumento expressivo para cerca de 1,5 mil milhões de Euros (+50%). Este enquadramento foi particularmente favorável ao desenvolvimento das actividades de trading e vendas junto dos investidores institucionais. Neste sentido, com o apoio da Direcção de Research foi desenvolvido um esforço, bem sucedido, de alargamento da base de Clientes em Espanha e Inglaterra.

No que se refere ao primeiro ano de actividade do projecto de vendas/corretagem para investidores institucionais europeus de acções de entidades latino-americanas, os resultados alcançados são surpreendentes. A comprovar este facto, constatou-se um aumento significativos de abertura de novas contas junto dos mais prestigiados investidores internacionais localizados em Londres. A esta performance não é alheio o trabalho desenvolvido pela equipa de research latino-americana e toda a plataforma operacional do Banif Banco de Investimento (Brasil).

Enquanto Liquidity Provider, o Banco intermediou mais de 1,5 milhões de acções da Banif SGPS na Euronext Lisboa (827 mil antes da data de renominalização e 686 mil após essa data). Este montante representou um aumento de cerca de 70% face ao ano anterior e acompanhou o incremento do nível de liquidez deste título.

5. Gestão de Activos

A actividade de gestão de activos foi desenvolvida pelo Banif Investimento, na gestão de patrimónios de Clientes particulares e institucionais, pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, nos fundos de investimento mobiliário e imobiliário e pela Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, nos fundos de pensões.

Em 2006 a estratégia da Área de Gestão de Activos assentou nos seguintes eixos prioritários:

  • Prosseguir o reforço do relacionamento com o Banif Grupo Financeiro, potenciando os actuais níveis de cross-selling e as taxas de penetração deste tipo de produtos junto dos Clientes do Grupo;
  • Potenciar o valor acrescentado médio dos fundos de investimento comercializados, nomeadamente através do reforço do peso relativo de fundos especiais, fundos de acções e fundos imobiliários no total dos activos geridos e pela manutenção de quotas de mercado elevadas nesses tipos de fundos;
  • Aumentar o carácter recorrente da comercialização de fundos de investimento junto desses Clientes, evitando dependências excessivas de campanhas pontuais de colocação;
  • Desenvolver o relacionamento com empresas e investidores institucionais exteriores ao Grupo Banif, de modo a potenciar as aplicações desses investidores em fundos de investimento e em serviços de gestão integrada de patrimónios;
  • Manter a ênfase numa atitude de inovação, expressa na constituição de novos fundos de investimento, com realce para os fundos especiais de investimento especializados em activos ou mercados alternativos.

Em 31 de Dezembro de 2006 a área de gestão de activos administrava um volume total de activos de 1.673 milhões de Euros, que compara com 1.362 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2005, ou seja, um crescimento de 22,8%.

5.1 Banif Gestão de Activos (Fundos de Investimento Mobiliário, Imobiliário e Fundos Especiais de Investimento)

Atendendo aos vectores estratégicos traçados para a Área de Gestão de Activos, a Sociedade continuou a colocar o acento tónico no posicionamento estável e regular dos seus fundos acima da média de rendibilidades das respectivas classes, na promoção de um leque de fundos adequado aos objectivos dos diversos perfis de Clientes e ao interesse comercial por eles suscitado e no reforço do relacionamento com as redes de colocação dos seus fundos.

Em consequência, a Banif Gestão de Activos continua a apresentar-se como uma das Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento com o melhor ranking médio dos respectivos fundos geridos ao longo dos últimos 5 anos.

É ainda de assinalar o facto de a Banif Gestão de Activos ter sido novamente galardoada com um prestigiado prémio de 1º lugar na 3ª edição dos prémios Diário Económico / Standard & Poor's, destinados a premiar os melhores fundos comercializados em Portugal, o qual foi atribuído ao Banif Euro Tesouraria, na categoria de Tesouraria Euro a 3 anos.

Em 31 de Dezembro o volume de activos sob gestão cifrava-se em 1.177 milhões de Euros, o que representou um acréscimo de 24,8% relativamente ao valor gerido no final de 2005. Neste contexto, a quota de mercado da Banif Gestão de Activos, que se situava nos 2,6 % em Dezembro de 2005, aumentou para cerca de 3,0% no final do exercício.

No que diz respeito aos fundos mobiliários, os activos geridos passaram de 393 milhões de Euros no final de 2005 para 474 milhões de Euros no final de 2006 (20,4% de crescimento), ao passo que os fundos imobiliários mantiveram o elevado ritmo de crescimento, evoluindo de 550 para 704 milhões de Euros, no mesmo período, o que representou uma subida de 27,9%. Os activos geridos em fundos especiais passaram de 130 para 245 milhões de Euros, ou seja, um acréscimo de 88,3% no período.

A atitude de inovação da Sociedade materializou-se no lançamento de 3 novos fundos especiais de investimento com carácter relativamente inovador, o Banif Europa de Leste, especializado no investimento em diversas classes de activos nos mercados do Leste europeu, o Luso-Carbon Fund, destinado ao investimento em projectos geradores de créditos de carbono no contexto do Protocolo de Quioto, o qual foi lançado em parceria com a Ecoprogresso como consultor de investimento e o Banco Espírito Santo de Investimento, enquanto entidade comercializadora, tal como o Banif Investimento, e ainda o Banif Property, um FEI imobiliário.

Foi ainda aprovado em 2006 (e iniciada a comercialização em Janeiro do corrente ano) o Banif Gestão Dinâmica, que vem completar a gama de FEI de asset allocation global até agora constituída pelo Banif Gestão Patrimonial e pelo Banif Gestão Activa. A Sociedade submeteu ainda à aprovação da CMVM a constituição de 3 outros FEI especializados em activos alternativos, para a qual aguarda a necessária aprovação, a saber, o Media Invest, o Infrastructure Invest e o New Energy Fund, este último em moldes de parceria idênticos aos do Luso-Carbon Fund.

Estas operações permitiram reforçar significativamente o peso de investidores institucionais e empresas exteriores ao Grupo Banif nos participantes dos fundos geridos, tendência que se pretende reforçar ao longo dos próximos anos.

Considerando o que antecede, a Sociedade conseguiu alcançar níveis extremamente elevados de quotas de mercado nos Fundos Especiais de Investimento e nos Fundos Imobiliários, com respectivamente, 8,0% e 7,2 % no final do ano.

A Sociedade registou um resultado líquido de 3,9 milhões de Euros, para capitais próprios de 8,4 milhões de Euros.

Milhares de Euros
2006 2005 Variação %
Activo Líquido 13.027,5 7.699,9 +69,2%
Capitais Próprios 8.379,4 6.148,6 +36,3%
Resultado do Exercício 3.930,8 2.556,4 +53,8%

5.2 Banif Açor Pensões (Fundos de Pensões)

A Sociedade tem vindo a desenvolver uma actividade comercial extremamente intensa e que se traduziu no estabelecimento de contactos com mais de 500 empresas, Ordens Profissionais, Associações e Sindicatos, com o intuito de obter novos mandatos de gestão de Fundos de Pensões. Este empenho comercial permitiu a obtenção de mais dois mandatos, a concretizar no 1º trimestre de 2007. Por outro lado, a Sociedade está posicionada na "short list" final para a obtenção de diversos mandatos, que serão previsivelmente atribuídos em 2007.

A estratégia de investimento prosseguida nos fundos sob gestão manteve claramente a opção menos conservadora já prosseguida no exercício anterior, tendo-se materializado no facto de a componente accionista dos investimentos totais ter representado valores médios entre 20% e 25%.

À semelhança dos exercícios anteriores, a Sociedade manteve a rendibilidade dos fundos geridos no 1º quartil do mercado, com uma rendibilidade anual de 6,41%, superior à média de mercado de 5,4% estimada pela consultora Mercer. O Fundo Banif Previdência Empresas manteve uma boa performance, com uma rendibilidade de 6,04% no período, o que elevou para 19,50% o retorno nos últimos 3 anos.

O volume de activos sob gestão passou de 216 milhões de Euros no final de 2005 para 243 milhões no final de 2006, o que representou um aumento de 12,5%.

O Resultado Líquido obtido pela Sociedade cifrou-se em 323,1 milhares de Euros, contra 279,8 milhares no ano anterior.

Milhares de Euros
2006 2005 Variação %
Activo Líquido 3.996,6 3.174,8 +25,9%
Capitais Próprios 3.374,2 3.051,1 +10,6%
Resultado do Exercício 323,1 279,8 +15,5%

5.3 Banif Investimento (Gestão de Patrimónios)

A actividade de Gestão de Patrimónios foi condicionada pela reestruturação do modelo de gestão implementado ao longo do exercício, que conduziu à selecção dos Clientes com dimensão mínima de carteira para lhes ser prestado um serviço de gestão individual de património, tendo os Clientes com dimensão inferior sido preferencialmente encaminhados para Fundos Especiais de Investimento como o Banif Gestão Patrimonial ou o Banif Gestão Activa. Na opinião do Banco, este modelo de gestão assegura uma adequada escalabilidade e proporciona um nível de serviço mais elevado e consistente.

O Banif Investimento detinha, em 31 de Dezembro, um total de activos sob gestão de 249,3 milhões de Euros, contra os cerca de 223,5 milhões de Euros em 2005, evidenciando, assim, um crescimento de 11,5%.

6. Cross-Selling

Depois do grande crescimento registado entre 2003 e 2005 nos indicadores de cross-selling de produtos de investimento nas redes de comercialização do Banif – Grupo Financeiro, bem como no peso dos recursos fora do balanço nos recursos totais do Grupo, os principais eixos estratégicos da Direcção de Retail & Personal Banking do Banif Investimento centraram-se em:

  • Reforçar o valor acrescentado / margem unitária e o carácter recorrente da comercialização de fundos de investimento e produtos estruturados junto dos Clientes do Grupo;
  • Potenciar a comercialização de produtos destinados a segmentos distintos de Clientes, fortalecendo ainda a imagem de inovação do Grupo (exemplos: Fundos Especiais de Investimento Art Invest, Banif Gestão Patrimonial e Banif Gestão Activa e fundos imobiliários fechados de subscrição particular);
  • Dinamizar o lançamento comercial de Produtos Duplos nas redes do Banif e do BCA, ancorados na combinação de Depósitos a Prazo com o FEI Banif Gestão Patrimonial;
  • Desenvolver a qualidade da venda de produtos de investimento nas redes do Grupo, mediante a execução de adequados planos de formação levados a cabo por esta Direcção.

Em 2006 foram colocados nas redes comerciais do Grupo Banif 205 milhões de Euros de fundos de investimento e produtos estruturados, o que conduziu a um total acumulado de 710 milhões de Euros colocados nos últimos 3 anos. Registou-se um reforço na colocação de fundos de investimento com superior valor acrescentado (fundos imobiliários e especiais), que subiu de 144 para 184,3 milhões Euros, isto é, uma progressão de 28%.

Neste contexto, salienta-se a significativa evolução e descentralização nas acções de formação e dinamização comercial efectuadas junto das redes comerciais do Grupo Banif, destacando-se a realização de diversos eventos denominados Fórum do Investidor, que tiveram lugar, com grande receptividade e sucesso, em diversos locais do Continente, Madeira e Açores. De registar ainda a inauguração do BCA Privado, resultado da parceria entre o Banif Investimento e o Banco Comercial dos Açores.

7. Private Banking

Ao longo do ano de 2006 o Banif Investimento continuou a reforçar fortemente a sua presença no segmento de Private Banking, baseando a sua actuação numa análise integrada das necessidades dos Clientes e disponibilizando, para o efeito, um conjunto de soluções que correspondam, não só, às necessidades financeiras detectadas, mas que também contribuam para a optimização do ponto de vista patrimonial e fiscal.

A base de Clientes directos neste segmento apresentou um crescimento de cerca de 26%, atingindo em Dezembro de 2006, o total de 414. A contínua procura de conhecimento das necessidades dos Clientes, bem como do perfil de risco associado a cada um, conduziu ao crescimento, no ano de 2006, do volume de activos sob gestão de cerca de 57 milhões de Euros, atingindo um total de cerca de 200 milhões de Euros no final do ano.

O constante acompanhamento comercial dos Clientes e a qualidade do aconselhamento na gestão dos respectivos activos, que permitiram aos Clientes a obtenção de rentabilidades adequadas a cada nível de risco, foram os principais factores que estiveram na base do crescimento verificado.

No que respeita ao total de crédito concedido, manteve-se a tendência de apoio aos investimentos efectuados pelos Clientes desta área de actividade do Banco, tendo atingido um volume de crédito total de cerca de 102,6 milhões de Euros, o que traduz um crescimento de 59,5% face aos valores registados em Dezembro de 2005.

8. Corporate Banking

Em meados de 2005 foi constituída na estrutura orgânica do Banif Investimento a Direcção de Corporate Banking com a missão de originar negócios junto de médias e grandes empresas e entidades e organismos públicos, promovendo, de uma forma proactiva, as soluções financeiras de todas as áreas de produto do Banif Investimento e estabelecendo relações de confiança e de médio prazo com os Clientes, contribuindo para o reforço da dimensão e posição competitiva do Banif – Grupo Financeiro.

As principais directrizes de acção da Direcção de Corporate Banking consistem:

  • Numa abordagem proactiva a Clientes potenciais, explorando as principais vantagens competitivas do Banif Investimento bem como os conhecimentos sectoriais e técnicos da equipa de Corporate Banking e seleccionando os produtos e Clientes alvo com maior potencial de geração de negócio;
  • Na promoção, de forma integrada, da oferta de produtos e serviços de banca de investimento, permitindo, assim, a apresentação ao Cliente de propostas de maior valor acrescentado e a criação de uma imagem de Grupo Financeiro com uma oferta integrada e capaz de acompanhar as empresas e empresários em todas os seus ciclos;
  • No aprofundamento do relacionamento com os Clientes criando relações de confiança e parceria e maximizando o seu share of the wallet; e

  • Em coordenar a parceria Banif Investimento / Banca Comercial na colocação de produtos de banca de investimento para empresas junto das redes de Centros de Empresas dos Bancos comerciais do Grupo.

Durante o ano de 2006 foi constituída a equipa da Direcção de Corporate Banking e procedeu-se à definição da estratégia e do plano de negócios da Direcção, tendo já sido seleccionados potenciais Clientes e estabelecidos diversos e importantes contactos que deverão materializar-se na geração de negócio ao longo de 2007.

9. Crédito

Durante o ano de 2006 foi criada no Banif Investimento uma Direcção de Crédito cuja principal missão é originar um leque de operações de crédito de tipologias variadas, nomeadamente aquelas que não se enquadrem directamente nas outras Direcções de Produto, e efectuar a gestão da carteira de crédito do Banco.

Dentro de uma estratégia de prudência na assunção de riscos, as operações contratadas beneficiam, em regra, de garantias reais (valores mobiliários e/ou valores imobiliários). Tem existido algum enfoque na angariação de operações de dimensão apreciável, normalmente partilhadas com outras entidades do Banif – Grupo Financeiro, bem como na participação em sindicatos bancários.

Os objectivos do Banco para 2007 pressupõem um substancial aumento da sua carteira de crédito, prevendo-se a manutenção das características dos créditos actuais. Em paralelo, reforçaram-se as competências da Direcção de Gestão Risco e criaram-se comités intermédios de consulta para assegurar a adequada análise e ponderação dos riscos envolvidos.

Mantém-se a norma de não existência de competências delegadas para a concessão de crédito, sendo todas as operações aprovadas ao nível da Comissão Executiva.

10. Private Equity

Assistiu-se, durante o ano de 2006, a alguns ajustamentos na área de Private Equity no sentido de a adequar e dimensionar às necessidades dos mercados de influência da actividade de banca de investimento.

Em Abril de 2006 a equipa de Private Equity foi reforçada, tendo sido estabilizada a estrutura que irá sustentar a prazo o crescimento previsto para esta área, a qual se pretende venha a atingir diversos segmentos de mercado, para além da principal área de actuação dos últimos anos, pautada pela gestão de fundos de capital de risco vocacionados para PME's.

Tendo em vista uma maximização da política de comunicação do Grupo, e do seu alargamento a todas as suas áreas de actuação, foi alterado o nome da NewCapital, Sociedade de Capital de Risco, SA ("NewCapital"), para Banif Capital, Sociedade de Capital de Risco, SA.

A Banif Capital é actualmente a principal sociedade de capital de risco do Banif Investimento e o veículo fundamental para concretizar a sua actividade de Private Equity. Actualmente a Banif Capital gere quatro fundos de capital de risco, num valor total de capital comprometido de 22 milhões de Euros: (i) Fundo CAPVEN, com o capital subscrito e realizado de 7,5 milhões de Euros, destinado predominantemente a investimentos de expansão em PMEs portuguesas de acordo com os critérios da União Europeia; (ii) Fundo New Early Stage Fund, com o capital comprometido de 4,5 milhões de Euros e realizado de 1,8 milhões de Euros, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores de PMEs portuguesas; (iii) Fundo Madeira Capital, com o capital comprometido de 4 milhões de Euros e realizado de 1 milhão de Euros, destinado a investir em PMEs sediadas na Região Autónoma da Madeira, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores; e (iv) Fundo New Family Companies Fund, com o capital previsto de até 6 milhões de Euros e realizado de 2,4 milhões de Euros, vocacionado essencialmente para a tomada de participações em PME's familiares bem estabelecidas no mercado e que atravessem problemas de gestão familiar ou de sucessão.

Durante 2006, o Fundo CAPVEN tomou duas participações – uma no capital da Portuvinus, holding que agrega duas empresas produtoras de vinho e uma distribuidora, e outra no capital da Hozar, empresa que controla a rede de comércio a retalho especializado de vestuário Throttleman/ Boxer Shorts e a cadeia de cafetarias Storia del Café – e realizou o seu primeiro desinvestimento, alienando a sua participação na Money Media, editora da Revista de finanças pessoais Carteira, resultando numa TIR anual de 10,15%. No mesmo período, o Fundo Madeira Capital tomou uma participação na Arquipélago Verde, empresa comercializadora de Produtos Promocionais da Madeira com conceito inovador no mercado regional.

A Banif Capital registava a 31 de Dezembro de 2006 um activo líquido total de 3.061,9 milhares de Euros, capitais próprios de 970,9 milhares de Euros e um resultado líquido de 82,5 milhares de Euros.

2006 2005 Variação %
Activo Líquido 3.061,9 3.147,8 -2,7%
Capitais Próprios 970,9 888,4 +9,3%
Resultado do Exercício 82,5 71,9 +14,7%

Milhares de Euros

No 1º Semestre de 2006 foi ainda constituída a Centro Venture – Sociedade de Capital de Risco, SA ("Centro Venture"), resultando de uma parceria entre o Banif Investimento (51% do capital) e o CEC – Conselho Empresarial do Centro / CCIC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro (49% do capital). A Centro Venture tem por objectivo a gestão de Fundos de Capital de Risco que contribuam para a dinamização da economia da Região Centro promovida pelos respectivos agentes económicos. O Centro Capital será o primeiro Fundo de Capital de Risco português com especialização regional, em concreto na Região Centro de Portugal (Distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu e Concelhos da NUTS II), onde se localizam cerca de 20% das empresas existentes no país, que contribuem para cerca de 19% do PIB nacional.

A Sociedade obteve o registo junto da CMVM a 14 de Dezembro de 2006, evidenciando as contas da Centro Venture apenas os custos resultantes dos respectivos estudos de viabilidade e de constituição, uma vez que o Fundo Centro Capital ainda não está constituído (prevê-se a sua constituição até ao final do mês de Abril de 2007).

A Centro Venture registava a 31 de Dezembro de 2006 capitais próprios e activo líquidos totais de 508,3 milhares de Euros.

Milhares de Euros
2006
Activo Líquido 508,3
Capitais Próprios 508,3
Resultado do Exercício -241,7

No âmbito desta área foi, também, efectuado um investimento na sociedade de capital de risco GED Sur Capital, SA, S.G.E.C.R., tendo o Banif Investimento passado a deter uma participação de 10%. Esta sociedade de capital de risco espanhola, controlada pela equipa de gestão independente GED Partners, tem por missão a gestão de fundos de capital de risco com âmbito de investimento na zona sul da península ibérica. Nesse sentido foi criado em simultâneo o primeiro fundo de capital de risco desta entidade gestora, o Fondo GED Sur F.C.R., colocado com sucesso no mercado no segundo semestre do ano, e onde se inclui um investimento do Banif Investimento no valor de 5 milhões de Euros.

Durante o ano de 2006 foram ainda iniciadas diligências com vista à criação de novas soluções de private equity, com lançamento previsto para 2007. Estas soluções serão seguramente conceitos inovadores para o mercado português, que irão alargar o leque de opções para os tradicionais investidores em fundos de investimento de private equity e também para as empresas potenciais alvos de investimento, as quais passarão a encontrar, nestas soluções, formas alternativas de financiamento.

11. Securitização

No âmbito das operações de securitização e no ano de 2006, o Banif Investimento continuou a ser responsável pela gestão das operações de titularização de crédito imobiliário e ao consumo e de contratos de leasing efectuadas pelo Grupo Banif. Esta função envolve, nomeadamente: a monitorização dos créditos titularizados; o controlo dos fluxos financeiros das operações; a preparação de relatórios periódicos; o apoio às entidades participantes nas operações; e a interacção com terceiros, nomeadamente agências de rating, Banco de Portugal e investidores.

O desenvolvimento sustentado pretendido para esta área de negócio levou à constituição da Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A., detida a 100% pelo Banif Investimento, com os seguintes objectivos: (i) gestão das operações em curso do Grupo Banif; (ii) gestão de futuras operações do Grupo Banif; (iii) disponibilização da sociedade a outros emitentes/originadores; (iv) diversificação de operações enquadradas pela lei de titularização, através do alargamento da base de investidores e das classe de activos tradicionais neste mercado.

Após a obtenção da autorização de funcionamento da Gamma, em Julho de 2006, estruturou-se e colocou-se uma operação de titularização, denominada Via Norte, no montante de aproximadamente 16 milhões de Euros. As obrigações titularizadas emitidas pela Gamma tiveram como colateral fluxos futuros associados a uma concessão rodoviária situada no Norte de Portugal. Refira-se que esta operação foi a segunda realizada em Portugal envolvendo esta classe de activos, tendo os títulos emitidos sido totalmente colocados no mercado internacional.

Procedeu-se, ainda, em Dezembro de 2006, à transferência da operação de titularização Azor Mortgages da Sagres – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. para a Gamma, e que envolve créditos imobiliários cedidos pelo Banco Comercial dos Açores, SA, cujo montante em dívida ascendia a cerca de 206 milhões de Euros.

Em resultado das 2 operações efectuadas, a Gamma tinha, em 31 de Dezembro de 2006, obrigações de titularização emitidas no valor total de 222 milhões de Euros. Na mesma data registava um activo líquido total individual de 312,0 milhares de Euros, capitais próprios de 292,7 milhares de Euros e um resultado líquido de 42,7 milhares de Euros

Milhares de Euros
2006
Activo Líquido 312,0
Capitais Próprios 292,7
Resultado do Exercício 42,7

Já no decurso do mês de Janeiro de 2007 e tendo em vista o pleno cumprimento do rácio Capitais Próprios / Obrigações Emitidas, o Banif Investimento concedeu Prestações Acessórias à Sociedade no valor de 300 mil Euros.

12. A actividade de Banca de Investimento no Brasil e Estados Unidos da América

A actividade de Banca de Investimento do Banif - Grupo Financeiro é coordenada pelo Banif – Banco de Investimento, SA e abrange a actividade desenvolvida, nos Estados Unidos da América (Nova Iorque e Miami), pela Banif Securities, Inc e, no Brasil, pelo Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e suas participadas.

Neste contexto, foram as seguintes as linhas gerais da actividade por estas duas entidades no decurso do ano de 2006

- Banif Securities, Inc.

A Banif Securities Inc. é uma sociedade Broker Dealer de direito americano, com sede em Nova Iorque e escritório em Miami. Os aspectos mais relevantes da actividade desenvolvida em 2006, por linha de negócio, foram os seguintes:

Equity Sales

Esta actividade é desenvolvida a partir de Nova Iorque e traduz-se na realização de operações de corretagem sobre acções locais e American Depositary Receipts (ADRs), principalmente de emitentes latino-americanos, tendo com principais Clientes os fundos de hedge, os administradores de activos e outras corretoras nacionais e estrangeiras.

No segundo semestre do ano procedeu-se ao reforço da equipe, tendo como objectivo, por um lado, o aumento da abrangência geográfica de valores mobiliários intermediados nos Estados Unidos e nos principais países da América Latina, e, por outro, a diversificação da rede de vendas e da base de Clientes Institucionais. Este reforço de meios conjugado com a oferta de um produto de research latino-americano de abordagem sectorial, permitiu contrariar a tendência verificada desde o segundo trimestre do ano de redução das receitas do trading de Institucionais.

Fixed Income Sales

Esta actividade de corretagem de instrumentos de renda fixa ("fixed income") é desenvolvida a partir do escritório de Miami, tendo-se verificado, no decurso de 2006 e em relação ao ano anterior, um acréscimo de cerca de 50% do volume de comissões geradas, explicado pelo alargamento da equipa e consequente cobertura mais alargada das contas de Clientes.

Private Banking

Esta actividade é, também, desenvolvida a partir do escritório de Miami e orientada para a prestação de serviços a Clientes latino-americanos não residentes nos Estados Unidos da América. No decurso do ano foram criadas as condições para o futuro desenvolvimento desta actividade suportado nas sinergias com as restantes sociedades do Banif – Grupo Financeiro, tendo-se mantido durante o ano o volume de activos sob gestão.

Real Estate Advisory

Em 2006 foi desenvolvida, com base no Escritório de Miami e em conjunto com as restantes sociedades do Grupo no Brasil e em Portugal, a actividade de prospecção e de promoção de oportunidades de negócio na área do imobiliário localizado nos Estados Unidos da América, existindo a expectativa de concretização de algumas operações em 2007.

No decurso do ano 2006 a Banif Securities prestou, ainda, com sucesso serviços de aconselhamento a Clientes em operações de investimento em valores mobiliários e de angariação de transacções e de Clientes para outras sociedades do Banif – Grupo Financeiro, permitindo, assim, contrariar a redução de receitas verificada no negócio tradicional da Sociedade.

Em resultado das diversas actividades desenvolvidas, a Banif Securities Inc. apresentou em 2006 um resultado líquido positivo de USD 812 mil, invertendo, assim, a tendência de resultados negativos apresentados nos últimos anos.

- Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA

No primeiro semestre de 2006 foi finalizada a reestruturação no Brasil, tendo a Banif Investimentos SGPS passado a ser a detentora de 75% do capital do Banif - Banco de Investimento (Brasil), anteriormente detido pelo Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil).

Na área de mercado de capitais o Banif actuou como coordenador líder na emissão de unidades de participação do FIP Banif Primus Real Estate e do FIP Banif Primus Infra-Estrutura, num valor total de R\$ 100 milhões. Neste momento o Banif Investment Banking está empenhado na captação de recursos para os FIP e na identificação de novas oportunidades de investimento.

Em parceria com outras áreas, incluindo a Direcção Comercial Institucional, e com a Banif Corretora, o Departamento de Mercado de Capitais trabalhou na estruturação do Clube de Investimento para os Funcionários do Banco do Estado do Ceará – UNIBEC no âmbito da privatização do BEC. O UNIBEC teve uma adesão de 77% dos funcionários habilitados, representando um volume de R\$ 63,6 milhões.

Foram também concluídas, no período, as emissões de obrigações não conversíveis, da Gafisa SA, no valor de R\$ 240 milhões e da Companhia Paranaense de Energia – Copel, no montante de R\$ 600 milhões, nas quais o Banif participou como coordenador.

No segmento de operações estruturadas, o Banif coordenou duas operações inéditas para Furnas Centrais Eléctricas, SA: uma emissão de Cédulas de Credito Bancário (CCB), no valor de R\$ 112 milhões e uma emissão de Notas Promissórias, no valor de R\$ 130 milhões. Ambas as operações foram as primeiras ofertas do género realizadas no ambiente do Cetip Net, por meio da modalidade de Leilão Holandês, conferindo às mesmas características particulares de transparência e acesso.

O Departamento de Mercado de Capitais coordenou, ainda, a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI, no valor de R\$ 74 milhões para a BR Distribuidora, operação que apresentou uma característica inovadora por ser uma securitização imobiliária de postos de gasolina, sendo a primeira operação do género desenvolvida para a empresa.

O ano de 2006 registou elevada volatilidade nos activos, mais especificamente nos mercados de bolsa de valores e taxa de juros. Alguns factores foram determinantes para esta evolução, tais como a queda do ex-ministro da Fazenda, António Palocci, verificada no 1º semestre, a perspectiva de alta dos juros norte americano em função das expectativas inflacionárias e a volatilidade no preço do barril de petróleo.

A indústria brasileira de Fundos de Investimento alcançou 910 mil milhões de Reais no encerramento de 2006, contra 720 mil milhões de Reais em Dezembro de 2005. Considerando tanto a rentabilidade dos fundos como as captações e resgates de recursos, o Património Líquido apresentou uma variação positiva de 26,39% no ano. A captação líquida no período foi de 64 mil milhões de Reais, sendo as classes de fundos que mais se destacaram os Fundos Multimercados, Fundos de Acções e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

A redução das taxas de juros nominais de 18,00% no início de 2006 para os atuais 13,25%, contribuíram fortemente para os investidores realocarem os seus portfolios, procurando maiores retornos nos Fundos Multimercados, Acções e de crédito (FIDC).

No sentido de agregar valor à actividade de gestão de recursos de terceiros, a Banif Asset Management (BAM) encerrou o ano com um novo produto para responder às necessidades dos investidores, o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Agronegócio. O Património Líquido administrado pelo BAM era, no final de 2006 de R\$ 168 milhões.

A Banif Corretora de Valores e Câmbio iniciou o ano de 2006 já reestruturada do ponto de vista societário e operando acima do seu break-even point.

Como principal realização do ano de 2006, podemos citar a melhoria da posição do Banco no ranking da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo (30ª.posição) e da Bolsa de Mercadorias e de Futuros – BMF ( 45ª. posição) onde operam mais de 120 corretoras, incluindo as grandes corretoras de origem estrangeira que desenvolvem actividade no Brasil, sendo importante referir que há dois anos atrás se encontrava na 67ª. posição no Ranking da Bovespa e não fazia parte do Ranking da BMF. No ranking de corretoras on line, o Econofinance, da Banif Corretora, manteve-se na sexta posição num mercado onde actuam 54 corretoras, entre elas, as ligadas aos maiores bancos de retalho do Brasil.

O ano de 2006 caracterizou-se como um período de consolidação dos investimentos realizados em 2005 pela corretora, pela ampliação da carteira de Clientes, com a conquista de diversos Clientes institucionais, entre eles dois dos maiores fundos de pensões do Brasil e alguns dos mais importantes bancos internacionais com áreas de gestão de investimentos dedicadas ao Brasil.

De acordo com as orientações de cross selling do Grupo Banif, foi dada grande ênfase no atendimento aos Clientes das unidades do Banif dos Estados Unidos e Europa, com a realização de viagens de analistas e de economistas, onde se presta um serviço de atendimento diferenciado a estes Clientes, em parceria com as equipes de vendas do Banif que actuam no exterior.

No conjunto de actividades desenvolvidas, foi mantida a participação em quase todas as ofertas públicas de acções realizadas no Brasil e a produção constante de relatórios com ideias de investimento e programas de aproximação "empresas-Clientes", aquando da realização de eventos como visitas a unidades industriais, reuniões com dirigentes das empresas cotadas nas bolsas de valores brasileiras e os principais investidores institucionais brasileiros.

1.3 SEGUROS

1.3.1 Companhia de Seguros Açoreana, SA

Da performance do exercício de 2006, quatro aspectos na evolução da actividade da Companhia de Seguros Açoreana, merecem particular destaque:

  • O contínuo e sustentado reforço da quota de mercado, a par do reforço da visibilidade e notoriedade da Companhia. A CSA, individualmente, em 1996, possuía uma quota de 0,64%; actualmente essa quota de mercado é de 4,1% (considerando os dados provisórios disponibilizados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradoras);
  • A melhoria dos indicadores de gestão técnica, a optimização da gestão de activos e o aumento da produtividade, os quais têm proporcionado uma evolução consistente dos resultados e do cash flow e o reforço progressivo da situação económica e financeira da Sociedade;
  • A evolução extraordinariamente positiva dos projectos de modernização e automatização das operativas de suporte ao negócio, com impacto na melhoria dos índices de eficiência e produtividade;
  • O reforço do modelo de governação e da cultura corporativa, em particular nos domínios do serviço ao Cliente e da compreensão dos riscos que estão associados à actividade.

No âmbito da melhoria da eficiência operativa e produtividade interna prosseguiram os projectos de modernização das plataformas de suporte ao negócio, conducentes à simplificação e optimização das operativas.

No que se refere à modernização de outras soluções e plataformas de suporte, de referir o aperfeiçoamento da solução de CRM (Customer Relationship Management); o lançamento do homeinsurance; o restyling do site institucional e o alargamento das iniciativas de e-learning. Ainda neste âmbito, é de destacar o lançamento do Programa de Fidelização para Clientes Particulares Açoreana Primium, uma aposta clara na diferenciação.

A "Açornet" tem vindo a confirmar-se como uma excelente plataforma de diálogo e relacionamento com a rede de mediação, considerando o número de adesões (mais de 1600), já alcançado. Têm vindo a ser desenvolvidas e disponibilizadas um conjunto de novas funcionalidades que possibilitam o reforço da componente transaccional, das quais se destacam a emissão local de contratos de subscrição automática e a participação electrónica de sinistros.

No âmbito do alargamento do portfolio de produtos, de destacar, o "IMED" e o "Multi Protecção Dentária" no ramo saúde e o "InvestSeguro" do ramo vida, de características unit-linked, lançados em 2004 e 2005, e o "Poupança Jovem", lançado em 2006, qualquer deles oferecendo coberturas diferenciadas e distintivas relativamente aos produtos da concorrência. Simultaneamente, prosseguiu o esforço de reposicionamento e alargamento da oferta nas áreas patrimoniais (Multi Protecção Negócio e "Mar Seguro, Terra Firme") e agregados (Multi Familiar).

Prosseguiu, igualmente, um conjunto de projectos que visam o reforço do cross selling e o desenvolvimento das parcerias no seio do Banif – Grupo Financeiro, através da dinamização do negócio no âmbito da "Banca-Seguros", quer nas redes de particulares, quer de empresas junto do Banif e do BCA, e, ainda, com a Banif Leasing, a Banif Crédito e a Banif Renting. Também, no âmbito da Assurfinance, prosseguiram os programas de envolvimento da rede de mediadores da Açoreana na venda de produtos bancários e de leasing, com evidente sucesso.

Com o objectivo de avaliar, monitorar e melhorar o desempenho nas áreas da gestão de sinistros, merece igualmente referência o Projecto SIGSIN (Sistema de Informação de Gestão de Sinistros), o qual visa melhorar a qualidade e disponibilidade dos dados associados à informação de gestão dos ramos.

No âmbito da melhoria dos níveis de controlo interno, concluiu-se a 1ª fase do projecto CCP (Certificação e Controlo de Processos) que possibilita identificar eventuais falhas na parametrização dos sistemas de emissão, pagamentos, gestão de sinistros, co-seguro e resseguro, avaliando a fiabilidade dos automatismos dos controlo existentes.

Antecipando algumas das exigências do Solvência II, encontra-se a decorrer a 2ª fase do projecto SCIRO (Sistema de Controlo Interno e Risco Operacional), que prevê a criação de uma estrutura específica vocacionada para a gestão do risco e a coordenação das actividades nesta área, e a conclusão dos manuais de controlo interno e gestão de risco operacional.

No âmbito da certificação da Qualidade, está a decorrer a fase final de certificação externa, por empresa credenciada, no âmbito da ISO 9000, do processo de gestão de sinistros do Ramo Automóvel e foram iniciados os procedimentos de certificação de todos os processos associados à cadeia de valor do Ramo Vida.

Em termos do reforço da notoriedade e visibilidade da marca Açoreana, de referir os acordos de parceria realizados com entidades de prestígio a nível do desporto nacional e, mais recentemente, na vertente cultural, foi estabelecido um acordo com o Teatro Politeama, para a produção do espectáculo musical "Música no Coração".

Finalmente, como corolário do esforço de afirmação e consolidação de uma imagem de qualidade perante o mercado, de referir que, após quatro anos consecutivos em que fomos reconhecidos pela revista Exame, com base na avaliação comparada de um conjunto de indicadores económico e financeiros, como a melhor Companhia de Seguros Vida, em 2006 a Revista Prémio atribuiu-nos idêntica distinção.

Em termos de evolução económica, o volume de produção da Açoreana, medido através dos prémios brutos emitidos, alcançou os 537,1 milhões de Euros, dos quais 164,8 milhões de Euros nos ramos reais e 372,3 milhões de Euros no ramo Vida, correspondendo, respectivamente, a variações de 5,0%, -1,5% e 8,2%, comparativamente aos valores registados em 2005.

A quota de mercado evoluiu de 3,8%, em 2005, para 4,1%, em termos globais, considerando os dados provisórios disponibilizados pela APS. Mas, se se considerar isoladamente o ramo Vida, esta quota é já de 4,3%, no final de 2006.

A distribuição dos produtos de seguros, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser efectuada através da rede de mediação, das agências do Banif e do BCA e por 57 Escritórios próprios.

A rede de mediação, que integra cerca de 5 000 mediadores, com apólices em vigor, representava, no final de 2006, 33,3% na estrutura de distribuição da CSA.

O canal bancário foi responsável pela distribuição de 86,9% da produção do ramo Vida e por 3,6% da produção dos ramos Não Vida.

Os resultados líquidos ultrapassaram os 17,6 milhões de Euros, mais 25,1% que o resultado obtido em 2005, traduzindo de forma expressiva a capacidade de gerar meios por parte da Companhia, neste período.

A evolução do cash-flow operacional reflecte, também, uma dinâmica de crescimento e melhoria da situação económica e financeira, tendo atingido o montante de 27,8 milhões de Euros, excedendo em 25,9% o valor obtido no ano de 2005.

Em termos de solvabilidade, a margem de solvência e o fundo de garantia, calculados de acordo com o modelo em vigor, reflectem ter a Companhia de Seguros Açoreana uma capacidade excedentária para cumprir os seus compromissos futuros, evidenciando um grau de cobertura de 105,5% em relação ao determinado pela autoridade de supervisão.

O activo líquido ultrapassou os 922 milhões de Euros, mais 7% que o registado no exercício anterior, e os capitais próprios alcançaram os 84 milhões de Euros.

Milhares de Euros

2006
372.285
164.837
537.122
2005
344.185
167.401
Variação %
8,2%
-1,5%
511.586 5,0%
27.756 22.054 25,9%
922.130 861.464 7,0%
863.780 804.304 7,4%
83.978 83.836 0,2%
17.665 14.123 25,1%

1.4 OUTRAS ACTIVIDADES DO BANIF - GRUPO FINANCEIRO

1.4.1 Banif Imobiliária, SA

A Banif Imobiliária, SA tem desenvolvido a sua actividade, consubstanciada na gestão dos imóveis "afectos à exploração" das sociedades integradas no Banif - Grupo Financeiro, no ramo da Banif Comercial, SGPS, SA, através do seu arrendamento, especialmente aos Bancos comerciais do Grupo (Banif e BCA). A Sociedade desenvolve, também, a sua actividade no âmbito dos imóveis "não afectos à exploração" propriedade das sociedades do Grupo, localizados quer no Continente, quer nas Regiões Autónomas, tendo como principal objectivo proceder à sua venda, arrendamento e, ainda, à sua valorização para posterior alienação ou arrendamento.

O valor total do conjunto dos activos imobiliários sob gestão na Banif Imobiliária, reportados a 31 de Dezembro de 2006, para os imóveis "não afectos à exploração" era de 37.093 milhares de Euros, contra 40.319 milhares de Euros em igual período do ano transacto, enquanto que para os imóveis "afectos à exploração"era de 58.879 milhares de Euros, valor que compara com o verificado no final de 2005, no qual atingiu o montante de 99.336 milhares de Euros. Esta redução verificada no seu activo, ficou a dever-se ao facto da Sociedade ter vendido a um Fundo de Investimento Imobiliário, constituído durante o exercício, um conjunto de imóveis no valor de 46.664 milhares de Euros, tendo apurado uma mais valia de 5,4 milhões de Euros.

. Quanto aos imóveis para desinvestimento, a Sociedade promoveu vendas durante o ano de 2006 no montante de 11.550 milhares de Euros contra 6.600 milhares de Euros no ano anterior, representando um acréscimo de +75 % , tendo ainda negociado contratos de arrendamento que geram rendas anuais na ordem de 15,6 mil Euros.

Em resultado desta actividade, a Sociedade obteve proveitos durante o exercício de 2006 no montante de 12.458 milhares de Euros, provenientes essencialmente do arrendamento do seu património imobiliário no montante de 6.933 milhares de Euros e de mais valias obtidas com a venda de parte do seu património, no valor de 5.525 milhares de Euros, enquanto que os seus custos atingiram o montante de 6.451 milhares de Euros, contra 6.549 milhares de Euros em 2005.

No que concerne à aquisição de imóveis "afectos à exploração", destinando-se os mesmos a arrendamento, o investimento total realizado durante o ano de 2006 ascendeu ao valor de 5.820 milhares de Euros.

É de registar, ainda, que a Sociedade desenvolveu um conjunto de acções, em diferentes domínios tendentes à valorização, alienação e arrendamento dos imóveis de maior expressão financeira, tendo, para o efeito, estabelecido contactos com as entidades competentes e com potenciais interessados, encontrando-se em negociações alguns imóveis de elevado montante.

Milhares de Euros
2006 2005 Variação %
Activo Líquido 108.784 106.118 3 %
Capitais Próprios 7.595 1.830 415 %
Resultado do exercício 6.005 284 -

1.4.2 Banifserv – Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, ACE

O plano de actividades da Banifserv para 2006 comportou 41 projectos, dos quais 20 foram concluídos e 21 se encontram em curso.

Destes projectos, muitos englobando mais do que uma empresa agrupada, merecem referência os seguintes:

  • adequação dos sistemas de informação aos requisitos do Acordo Basileia II e às novas regras derivadas das IAS/IFRS – a adaptação dos sistemas foi terminada;
  • implementação da segunda fase da nova solução de Balcões foi concluída em Março de 2006 e serve o Banif e o BCA;
  • Banca electrónica no primeiro semestre, para além da melhoria de várias funcionalidades, foram disponibilizadas mais 22 transacções, o que faz deste canal um dos mais completos do mercado bancário em Portugal. Estas funções estão também disponíveis para o Banif e para o BCA. Foi ainda completamente reformulado todo o aspecto gráfico e de gestão de conteúdos do site.
  • o novo sistema de empréstimos, cujo arranque se verificou em Março de 2006 e que se baseia no Catálogo de Produtos e Serviços e possibilita o lançamento fácil e rápido de novos produtos;
  • o sistema de crédito vencido, que arrancou no final de 2005 e que tem vindo gradualmente a incorporar os produtos das operações activas do Banco;
  • a subsidiação cruzada de produtos, que ajudará a aumentar a venda de produtos por Cliente e que ficou concluído em Janeiro de 2006;

  • a reconciliação electrónica de movimentos com Clientes – que disponibiliza os movimentos do Cliente, em forma electrónica adequada a um dos produtos de reconciliação mais difundidos no mercado; disponível no Banif e no BCA.

No âmbito mais infra-estrutural continuou-se a implementação do Plano de Continuidade de Operações e procedeu-se à integração no CPD do Grupo Banif sedeado na Banifserv da infra-estrutura de suporte da Banif Leasing e da Banif Crédito.

No final do ano, o número de colaboradores da Banifserv era de 82, dos quais 20 em regime de contrato a termo. Daqueles 82 elementos, 43 estão afectos ao desenvolvimento de projectos, 31 à Exploração do Sistema (inclui Operação, Planificação de Trabalhos e Certificação de Qualidade e Manutenção dos Sistemas Operativos e Suporte de Microinformática), 5 ao Suporte Administrativo e 5 são elementos de gestão.

No ano de 2006, a BanifServ apresentou proveitos de 12.058 milhares de Euros (incluem 54 mil Euros de proveitos financeiros e extraordinários), sendo 9.183 milhares de Euros respeitantes à prestação de serviços às agrupadas e 2.875 milhares de Euros a trabalhos para o próprio ACE.

Os custos operacionais no ano ascenderam a 12.058 milhares de Euros.

O imobilizado no final de 2006 era de 28.489 milhares de Euros, dos quais 9.498 milhares de Euros era relativos a imobilizados em curso.

1.5 A RESPONSABILIDADE SOCIAL E A SUSTENTABILIDADE NO BANIF - GRUPO FINANCEIRO

O Banif - Grupo Financeiro considera a incorporação da sustentabilidade como uma opção estratégica, central e transversal a todos os seus negócios. Um percurso que o Grupo entende dever ser realizado de forma séria e estruturada, com a participação activa de cada uma das suas empresas e o envolvimento dos seus Colaboradores. A identificação da forma como os assuntos do foro da sustentabilidade poderão ser desenvolvidos por cada empresa do Grupo, de acordo com os respectivos impactes ambientais e sociais específicos de cada uma delas, consubstancia o processo de elaboração da estratégia de sustentabilidade do Banif - Grupo Financeiro, que procurará converter os riscos sociais e ambientais decorrentes das novas responsabilidades assumidas em oportunidades de negócio.

Neste contexto, é fundamental referir a intervenção do Banco enquanto membro do BCSD Portugal, o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável. No âmbito deste organismo, que procura a articulação entre empresas, o Governo e a sociedade civil, são desenvolvidas acções de formação, projectos, seminários e estudos, com o propósito de estimular o desenvolvimento sustentável.

É nossa convicção que um dos factores de diferenciação estratégica ao nível da sustentabilidade empresarial irá ser determinado pela capacidade de criar produtos financeiros de rendibilidade competitiva que contribuam, em geral, para o bem-estar da sociedade e, em particular, para a protecção ambiental.

1. O que significa a sustentabilidade para o Grupo

Pela primeira vez, o Banif - Grupo Financeiro incorpora no seu Relatório e Contas um capítulo dedicado às boas práticas – internas e externas - implementadas no quadro de um modelo de gestão integrador de novas responsabilidades empresariais. Nele, procuramos reportar as acções implementadas com alguns dos stakeholders estratégicos para o nosso negócio, como os Colaboradores e a sociedade e, por outro, apresentar a forma como ambicionamos incorporar os princípios do desenvolvimento sustentável na sua gestão interna.

O Banif - Grupo Financeiro é regido por um modelo de governo empresarial onde os negócios são desenvolvidos e geridos com base na valorização das pessoas, na criação de riqueza e na redução dos impactes ambientais. Sendo inegável a importância que os factores sociais, ambientais e de governança assumem na gestão das empresas, contribuindo para o seu desempenho no longo prazo, o Grupo reconhece, no entanto, o papel impulsionador que poderá desempenhar na promoção dos princípios da sustentabilidade, através da incorporação dos aspectos sociais e ambientais na alocação de capital, nos diversos negócios e mercados em que actua.

2. Como tem o Banif - Grupo Financeiro implementado a responsabilidade social

Reconhecendo o caminho evolutivo que será necessário percorrer na incorporação da sustentabilidade nos processos de gestão do negócio e nos serviços que presta à sociedade, o Grupo tem vindo, desde a sua criação, a valorizar a função social como uma parte importante da sua missão e estratégia. Esse empenho é visível nas várias acções desenvolvidas interna e externamente.

2.1 Com os Colaboradores

Ao nível interno, é disponibilizado aos Colaboradores um conjunto de benefícios e privilégios destinados à promoção do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. A política de recursos humanos do Grupo reconhece ainda, na formação, um instrumento de gestão importante para a qualificação e desenvolvimento global contínuo dos seus Colaboradores.

Esta política de gestão de recursos humanos tem vindo a abranger um número crescente de Colaboradores uma vez que, entre 2004 e 2006, a criação de emprego média anual do Grupo atingiu os 6%.1 Este aumento do número de Colaboradores tem sido acompanhado por uma política de recursos humanos que privilegia a contratação efectiva. Em 2006, cerca de 90% dos seus Colaboradores tinham contrato efectivo.

O Grupo apresenta, no geral, uma estrutura etária jovem, tendo cerca de 67% dos seus Colaboradores idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos.

A existência, por um lado, de Colaboradores jovens, e por outro, de uma política de forte contratação efectiva, transforma a formação específica contínua num instrumento de gestão eficaz na valorização dos recursos humanos, através da formação em novas competências alinhadas com os valores e orientações estratégicas do Grupo.

Formação no Banif - Banco internacional do Funchal

É neste quadro que o Banif tem desenvolvido a formação vestibular, como veículo de aculturação e de aproximação aos processos e estrutura organizativa dos novos Colaboradores, complementada com acções de formação técnicas e qualificantes, que visam dotar os Colaboradores dos conhecimentos adequados ao exercício das suas funções. Toda a formação de Micro-Informática, bem como os Programas de Certificação Bancária do IFB - Fundamentos da Banca e Curso Complementar da Banca, constituem alguns dos exemplos ocorridos em 2006.

A formação orientada para a valorização da carreira e para o desenvolvimento pessoal de cada Colaborador compreende ainda um conjunto de acções de formação com um maior potencial de progressão de forma a potenciar o desenvolvimento de competências que lhes permitirão evoluir nas suas carreiras. Enquadram-se neste âmbito, por exemplo, os Ciclos de Gerências e de Gestores de Clientes, bem como a formação em Gestão e Animação de Equipas.

1 Neste capítulo quando existe a referência ao Banif SGPS está-se a contabilizar a informação do Banif SA,

BCA, Açoreana e Banif Investimentos

Teve ainda particular ênfase a formação em Branqueamento – Medidas de Prevenção, que tem como objectivo a sensibilização, prevenção e preparação para a correcta em situações potencialmente relacionadas com esta matéria.

Formação no Banco Comercial dos Açores

Também o BCA tem apostado na formação, com um reforço na formação vestibular, de forma a aumentar as competências relacionais e técnicas dos gerentes na gestão de equipas. Ao nível técnico, o ano de 2006, foi marcado por formações em E-Learning nas áreas de Branqueamento e Medidas de Prevenção, Acordo Basileia II, Diagnóstico Económico e Financeiro das Empresas, Vendas e Negociações e Micro Informática.

Formação na Companhia de Seguros Açoreana

A Companhia de Seguros Açoreana reforçou, também, as capacidades dos seus quadros, com o aumento do conhecimento em áreas tão vastas como o Atendimento, Gestão da Qualidade, Gestão por Processos, Gestão de Risco Operacional, Gestão de Sinistros, O Risco e a Actividade Seguradora, Actuariado, Solvência, Produtos Vida e Não Vida, Informática, Resseguro, Inglês, Team building e Higiene e Segurança no Trabalho.

Formação no Banif - Banco de Investimento

O Banif Investimento tem vindo a realizar acções de formação relacionadas com as novas exigências informáticas e com a gestão do risco.

2.2 Com a Comunidade

A estratégia de política social existente no Grupo, tem vindo a traduzir-se num conjunto de acções de mecenato e na atribuição de patrocínios a diversas iniciativas de carácter social cultural e desportivo.

Cada empresa do Grupo tem desenvolvido acções de responsabilidade social na comunidade em que se insere, tendo identificado um conjunto de stakeholders prioritários, com quem tem desenvolvido actividades ao longo dos últimos anos.

Banif – Banco Internacional do Funchal

Congruente com a sua política social, o Banif contribuiu para a realização de projectos sociais com um impacto incontornável na sociedade portuguesa. Sendo um Banco com sede na Região Autónoma da Madeira, o Banif assume uma actuação de abrangência nacional. Maioritariamente os patrocínios e os donativos, concedidos pelo Banco, destinam-se a contribuir para o desenvolvimento sócio-económico do país, agregando também em alguns casos uma forte componente pedagógica.

Solidariedade

Banif Solidário

Em 2005 o Banif assume a vertente da solidariedade como uma componente efectiva da sua missão, cuja materialização assentou no projecto Banif Solidário, que constituiu a partir desta data a marca social do Banco. Nesse âmbito, foram desenvolvidos algumas iniciativas que merecem o nosso destaque:

Campanha Banif Solidário

Incorporada na estratégia de negócio do Banco, foi desenvolvida uma Campanha, com a qual foi estabelecida uma parceria com três Instituições de Solidariedade Social de forma a angariar fundos para as suas actividades. Assim, por cada conta aberta, o Banco contribuiu com 5 Euros para a Fundação do Gil, Acreditar e para o projecto "Um sorriso não tem idade" da SIC Esperança. Com o apoio dos seus Clientes, o Banif angariou 285.850 Euros, que foram distribuídos por cada uma das Instituições abrangidas por esta Campanha. Cada instituição recebeu 95.283 Euros, a que acrescem 19.665 Euros obtidos pela receita do Concerto de Solidariedade, realizado no Coliseu dos Recreios em Abril de 2006.

Corrida Lisboa A Mulher e a Vida

Iniciativa desenvolvida com o Maratona Clube de Portugal, permitiu angariar fundos para aquisição de aparelhos digitais de despiste do Cancro da Mama. Esta prova, na qual participaram cerca de 5000 mulheres, terá continuidade nos próximos anos.

Projecto Tampinha

Este projecto consiste na recolha de tampas de plástico de embalagens usadas para ajudar à obtenção de material ortopédico para entidades sem fins lucrativos. As tampas recolhidas são enviadas a uma empresa de reciclagem identificada pela Sociedade Ponto Verde, que reverterá parte do valor, por tonelada, para a aquisição de material ortopédico.

Donativos de Natal

Desde 2001, o Banif tem vindo a oferecer a 12 Instituições de Solidariedade o montante habitualmente destinado a ofertas de Natal, cabendo a cada uma das Instituições cerca de 5.000 Euros. Esta iniciativa contribui de forma efectiva para a minimização dos problemas sociais.

Clube Banif

O Clube Banif, como grupo recreativo dos Colaboradores do Banco, tem desempenhado um papel activo através de acções do foro social e ambiental,das quais se destacam:

  • Recolha organizada de bens junto dos Colaboradores do Banco, de forma a serem doados para entidades de Solidariedade Social;
  • Oferta de bilhetes para teatros infantis a Instituições de apoio a crianças desfavorecidas;
  • Organização de várias actividades com vista à prática desportiva e cultural, envolvendo não só os Colaboradores como também as suas famílias e amigos;
  • Apoio ao Jardim Zoológico de Lisboa, na qualidade de sócios honorários dos amigos dos animais desta instituição.;
  • Recolhas de sangue e dadores de medula óssea.

Cultural

Prémio Zarco

Numa iniciativa conjunta do Diário de Notícias da Madeira e do Banif, este galardão instituído em 1999, pretende distinguir, de dois em dois anos, obras de personalidades madeirenses oriundas das áreas científica e literária, sem que os candidatos tenham de residir na Madeira. O prémio é constituído por um diploma e um montante em dinheiro no valor de 15 mil Euros.

Educação

Protocolo com Secretaria Regional da Educação

Este protocolo tem permitido ao Banco apoiar diversas incitavas e actividades do Liceu Jaime Moniz, no Funchal. Uma vez que o acesso à informação e tecnologia assume hoje um aspecto fundamental no desenvolvimento sócio-económico das populações, este apoio foi materializado através da publicação da Revista Lyceu e com a oferta de computadores para as salas de aula, permitindo aos mais de 3000 alunos, professores e funcionários obter melhores condições de trabalho, com acesso facilitado aos meios informáticos.

Câmara Municipal do Funchal

A inclusão digital é referida pelos organismos europeus, como essencial à criação de uma sociedade do conhecimento sólida. Por isso, o Banif patrocinou a instalação de um quiosque denominado Espaço Internet, que dispõe de vários computadores destinados utilização gratuita pela população. Patrocinou também, em conjunto com 3 empresas regionais, a disponibilização de um autocarro – Projecto IBUS equipado com computadores portáteis que de forma itinerante permitiu aos jovens o acesso gratuito à Internet.

Ambiente

Programa de Voluntariado Jovem para as Florestas

A Floresta Portuguesa constitui um activo nacional que deve ser protegido por todos os cidadãos. Neste âmbito, o Banco associou-se ao Instituto Português da Juventude na promoção e na preservação dos recursos florestais e ecossistemas. Esta acção foi concretizada através de uma sensibilização geral das populações, com acções de prevenção contra os incêndios florestais, monitorização e reflorestação das áreas ardidas. Participaram nesta iniciativa cerca de 10.000 jovens voluntários.

Desporto

Clube Desportivo Nacional da Madeira

Em 2006, o Banif renovou contrato com o Clube Desportivo Nacional por mais 3 épocas, até à época desportiva de 2008/2009. O patrocínio, que não se esgota no futebol profissional, estende-se também às equipas jovens e modalidades amadoras.

Clube Sport Marítimo

O Banco tem vindo a apoiar este Clube no desenvolvimento das suas actividades desportivas, com particular ênfase na promoção do desporto junto das camadas mais jovens.

Federação Portuguesa de Basquetebol

Entre 2005 e 2008, a Federação Portuguesa de Basquetebol terá como parceiros na área da banca e dos seguros, o Banif e Companhia de Seguros Açoreana. O objectivo principal do acordo consiste em apoiar as actividades de formação e o patrocínio das selecções nacionais. A FPB realiza também uma aposta forte na promoção da modalidade junto das populações escolares, através Comité Nacional de Minibasquete.

Banco Comercial dos Açores

O BCA, Banco com cariz regional muito relevante para o desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores, tem vindo a interagir com a comunidade envolvente nas áreas de solidariedade, Educação e Desporto. A este nível permite destacar:

Solidariedade

Banco Alimentar contra a Fome

Em 2006, o BCA participou na iniciativa desenvolvida pelo Banco Alimentar Contra a Fome na Ilha de S. Miguel, cujo objectivo principal consistia na recolha de alimentos, de forma a contribuir para o apoio a famílias que se debatem com problemas de carência alimentar. Este projecto abrangeu cerca de 15.000 pessoas.

Atribuição de donativos a Instituições de Solidariedade Social

Com o objectivo de apoiar as instituições com carências a diversos níveis e que desempenham uma acção social digna de destaque, o BCA doou em 2006 cerca 15.000 Euros distribuído por 3 Instituições de Solidariedade Social na Região Autónoma dos Açores.

Cultura

Coliseu Micaelense

O BCA apoiou o projecto cultural do Coliseu Micaelense em 2006. Este projecto visou contribuir para a realização de uma programação mais diversificada e de maior qualidade, enriquecendo o panorama cultural da Região. Estima-se que cerca de 90.000 pessoas assistiram aos eventos realizados nesta Instituição.

1º Festival De Ponta Delgada (Música)

Esta iniciativa de cariz musical, contribuiu para a ocupação de tempos livres das camadas mais jovens em época de férias, bem como para o reforço da ligação entre o Banco e o segmento mais jovem da população açoriana.

Festas Tradicionais

De forma a manter vivas as tradições culturais, realizam-se em todas as ilhas do Arquipélago dos Açores, festas tradicionais, que têm merecido o apoio do BCA Estes projectos são desenvolvidos em conjunto com as Câmaras Municipais, juntas de freguesia e comissões organizadoras locais.

Educação

Formação

Sendo a educação um factor fundamental no desenvolvimento económico dos Açores, o BCA apoiou diversos projectos de interesse pedagógico. Estas acções tiveram lugar em algumas Escolas de Ensino Básico e Secundário e na Universidade dos Açores, entre outras.

Desporto

Escola de Futebol Pauleta

Em 2006, o BCA assinou um protocolo com a Escola de Futebol Pauleta, com o objectivo de promover a prática do futebol e o espírito desportivo junto das faixas etárias mais jovens. Estima-se que o apoio concedido tenha envolvido cerca de 200 jovens por ano.

Clube Desportivo Santa Clara

O BCA patrocina a época desportiva de 2006/2007 deste clube, tendo como principal objectivo o incentivo à prática desportiva e à promoção da Região dos Açores.

Companhia de Seguros Açoreana

Também a Companhia de Seguros Açoreana tem vindo a desenvolver acções de política social assentes na constituição de valor, orientada para protecção das famílias e activos de empresas, sendo complementada com uma forte ligação a comunidade. Esta gestão é realizada com base em 3 valores fundamentais:

    1. Humanos, tais como, integridade, discrição, lealdade, receptividade, ambição e dedicação;
    1. Sociais, tais como, ética, responsabilidade, defesa do ambiente e solidariedade;
    1. Empresariais, tais como, rigor, competência, sentimento de grupo, disponibilidade, iniciativa e abertura a mudança.

Neste contexto, a Açoreana doou um conjunto de donativos a diversas Instituições, fundamentalmente de âmbito desportivo, o que permitiu contribuir para a manutenção e o desenvolvimento das modalidades desportivas amadoras, possibilitando igualmente aos clubes e instituições continuarem a atrair e dinamizar a prática desportiva junto dos mais jovens.

Solidariedade

Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos

A Açoreana, dentro da sua política social, patrocinou a CEDEMA - Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos, na realização do 10º Torneio Anual de Golfe, como forma de cofinanciamento das actividades de reabilitação necessárias ao bem-estar dos indivíduos.

CERCIGRÂNDOLA

O apoio da Açoreana, também foi destinado a um conjunto de crianças de Grândola, no âmbito das acções da organização CERCIGRÂNDOLA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas dessa região.

Associação Portuguesa de Deficientes

A Companhia de Seguros Açoreana patrocinou também a Associação Portuguesa de Deficientes (APD). Trata-se de uma organização de direitos humanos, cujo objectivo fundamental é a promoção e defesa dos interesses gerais, individuais e colectivos das pessoas com deficiência, em Portugal, de forma a garantir a igualdade de participação em todas as áreas da sociedade. A APD tem carácter universal e pretende agregar todas as pessoas com deficiência, independentemente das deficiências, causas e origens.

Educação

Cedência de computadores

A Açoreana cedeu computadores a escolas, instituições, associações sociais e recreativas, contribuindo, desta forma, para a construção da sociedade de informação em Portugal.

Cultura

ANGRA JAZZ - 8 ª Edição

A Açoreana patrocinou o festival Angra Jazz, que fez parte do roteiro dos grandes festivais internacionais deste estilo musical. Esta acção constitui mais um esforço na promoção cultural junto da comunidade.

Festas Tradicionais

Dado o seu carácter regional e a importância das suas actividades no desenvolvimento económico, social e cultural do Açores, a Companhia de Seguros Açoreana, apoio também através de patrocínios várias festas tradicionais de forma a preservar os aspectos culturais e etnológicos da Região.

Ambiente

Conferência Transatlântica sobre Energias Renováveis

Atendendo à importância que as alterações climáticas têm para as actividades económicas, a Açoreana patrocinou a Conferência Transatlântica sobre Energias Renováveis, que decorreu em Dezembro de 2006, em Angra do Heroísmo. Esta conferência contou com três centenas de participantes portugueses, europeus e norte-americanos. Pretendeu-se assim contribuir para a divulgação do tema e para a identificação de novas oportunidades de negócio.

Banif – Banco de Investimento

Solidariedade

O Banif Investimento tem vindo a doar, desde 2005, o valor equivalente das prendas de Natal, à associação SOL. Esta é uma parceria que já decorre há alguns anos, sendo expectável a realização de outros projectos no futuro.

Ambiente

O Banif – Banco de Investimento desenvolveu, no início de 2006, o Luso Carbon Fund, o primeiro fundo de Carbono Português destinado a contribuir para a redução das emissões de gases com efeitos de estufa. Um produto financeiro que é, simultaneamente, um instrumento promotor do cumprimento dos limites colocados pelo Protocolo de Quioto, em relação às emissões de CO2 pelos vários países.

Tendo iniciado a sua actividade com 30 Milhões de Euros, espera-se que o fundo, composto por um conjunto de investimento em projectos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e de Implementação Conjunta, venha a atingir um volume da ordem dos 100 milhões de Euros. O Banco de Investimento irá analisar, durante 2007, a possibilidade de disponibilizar fundos de investimento associados às energias renováveis, uma vez que este sector constitui, por um lado, um segmento em crescimento por excelência, e, por outro, uma ferramenta para a diminuição das emissões de CO2 tão prejudiciais ao planeta.

3. O desafio das novas responsabilidade ambientais

Ao nível dos impactes ambientais internos, decorrentes da actividade laboral existente nos edifícios do Grupo, o investimento realizado tem procurado minimizar os consumos de bens informáticos, como toners e tinteiros, destinados, na sua maioria, aos apropriados processos de reciclagem. A redução dos consumos de energia e água tem apresentado, de igual forma, melhorias em algumas das empresas. No entanto, e de forma a sistematizar as medidas do consumo energético eco-eficiente, será desenvolvida uma metodologia comum de recolha sistemática de informação ambiental entre todas as empresas do Grupo.

4. Da Responsabilidade Social à Sustentabilidade incorporada no negócio – O Projecto para 2007

Reconhecendo o longo caminho a percorrer de forma a incorporar o desenvolvimento sustentável na sua gestão diária e directamente no seu negócio, o Banif - Grupo Financeiro tem demonstrado um empenho significativo no apoio à comunidade envolvente, contribuindo para a resolução de alguns dos problemas e assimetrias sociais e culturais que caracterizam a sociedade portuguesa.

Actualmente, a gestão do Grupo tem uma visão mais abrangente sobre a sustentabilidade, ambicionando incorporar os princípios do desenvolvimento sustentável na identificação de oportunidades de negócio, que contribuam simultaneamente para o sucesso das actividades do Grupo e para a sociedade em geral. Para tal, as empresas do Grupo necessitam de incluir, de forma estruturada, na sua visão estratégica as orientações ambientais, sociais e económicas, que promovam a criação de valor, quer para a empresa, quer para os stakeholders com quem interagem.

A implementação desta visão exigirá, no decorrer de 2007, a realização de um vasto trabalho interno. A reflexão e decisão sobre as opções estratégicas na área da sustentabilidade, bem como a operacionalização das mesmas, serão acompanhadas pelo desenvolvimento de metodologias que permitirão ao Grupo divulgar, de forma coerente e periódica, dados relativos a informação não financeira (como por exemplo, do foro ambiental), cada vez mais valorizados pela sociedade e pelos investidores.

Neste contexto, o Grupo compromete-se a realizar as seguintes acções durante 2007:

    1. Desenvolver um modelo de Governance onde a sustentabilidade fará parte integrante da estratégia e gestão da empresa;
    1. Criar um portfolio de produtos financeiramente atractivos e, simultaneamente, com elevados benefícios sociais e/ou ambientais, reforçando, desta forma, o papel de promotor do desenvolvimento sustentável junto de diversos agentes económicos;
    1. Continuar a sensibilizar e envolver stakeholders externos, nomeadamente investidores e Clientes, através da comunicação da nossa carteira de produtos sustentáveis;
    1. Capacitar os seus Colaboradores, através de formação específica, com ferramentas de gestão facilitadoras da incorporação da sustentabilidade no sector da banca e dos seguros;
    1. Adaptar as metodologias utilizadas na recolha da informação, de forma a instituir processos sistemáticos na obtenção de informação não financeira.

III ANÁLISE ÀS CONTAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

Contas Individuais

Da análise comparativa dos documentos contabilísticos, em base NCA, destaca-se o seguinte:

Demonstração de Resultados

  • A Margem Financeira, incluindo Rendimento de Instrumentos de Capital, cifrou-se em 38,0 milhões de Euros no final de 2006, o que representa um acréscimo de 34,6 milhões de Euros relativamente ao final de 2005, devido ao pagamento de dividendos pelas sociedades participadas no montante de 38,6 milhões de Euros.
  • O Produto da Actividade elevou-se a 37,5 milhões de Euros, um crescimento de 52,8% quando comparado com o período homólogo de 2005.
  • Os custos de funcionamento apresentaram um acréscimo de 144 milhares de Euros, cifrando-se em 828,5 milhares de Euros, para o qual contribuíram os aumentos de 9,1%, verificado ao nível dos Custos com o Pessoal, e de 25,7%, ao nível de Outros Gastos Administrativos, nestes incluídos 230 milhares de Euros de despesas com serviços de consultoria.
  • O Resultado Líquido de Impostos registado pela Banif SGPS, S.A. no final de 2006, cifrou-se em 34,9 milhões de Euros, um acréscimo de 50,1% quando comparado com os 23,3 milhões de Euros apurados no final de 2005.

Balanço

  • O Activo Líquido, que se elevou a 479,1 milhões de Euros no final de 2006, registou um crescimento de 6,9% quando comparado com 448,3 milhões de Euros no final de 2005.
  • A rubrica "Disponibilidades à Vista sobre Instituições de Crédito" apresentou um decréscimo de 4,5 milhões de Euros, cifrando-se em 4,2 milhões de Euros no final de 2006, em resultado de ter sido registado em 2005, nesta rubrica, a liquidez produzida pela operação de permuta das acções da Banif Seguros e da CSA ocorrida naquele ano.
  • A rubrica "Activos Financeiros detidos para negociação apresentou um saldo nulo no final de 2006, em virtude de se ter liquidado, durante o período em análise, o empréstimo obrigacionista Banif SGPS 2003/2006, no montante de 50 milhões de Euros, e respectivos complementos financeiros.
  • Relativamente à rubrica "Outros Activos", o crescimento situou-se em 26,1%, passando de 135,3 milhões de Euros no final de 2005 para 170,6 milhões de Euros no final de 2006. Para o acréscimo verificado contribuíram, por um lado, o aumento registado no montante em empréstimos concedidos a título de suprimentos pela Sociedade à Banif Investimentos SGPS SA (7,5 milhões de Euros) e à Banif Imobiliária, SA (1,5 milhões de Euros) e por outro à apropriação de parte dos resultados das participadas (31,0 milhões de Euros).
  • Durante o ano de 2006 procedeu-se à reclassificação de contas por força das Normas Internacionais de Contabilidade. Como resultado, os itens contabilizados em 2005 na rubrica "Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados", passaram a estar classificados em "Passivos financeiros detidos para negociação". O decréscimo de 50,8 milhões de Euros verificado em 2006, quando comparado com 2005, deve-se ao reembolso do empréstimo obrigacionista de 50 milhões de Euros e respectivos juros.

  • A rubrica "Recursos de Clientes e outros empréstimos" que se cifrou em 15,0 milhões de Euros, apresentou um decréscimo de 10 milhões de Euros como resultado do reembolso do empréstimo concedido pela Rentipar Financeira à sociedade a titulo de suprimentos.

  • No dia 28 de Junho de 2006, a Banif-SGPS, SA realizou um aumento do seu capital social de 200 milhões de Euros para 250 milhões de Euros, através de uma incorporação de reservas de prémios de emissão, no montante de 25 milhões de Euros, e da emissão de novas acções, reservadas aos accionistas, no montante de 25 milhões de Euros (5 milhões de acções de valor nominal de 5 Euros), ao preço de 14 Euros por acção, o que permitiu um encaixe financeiro (líquido de despesas) de cerca de 69,7 milhões de Euros. Como resultado, os Capitais Próprios elevaram-se a 384,7 milhões de Euros, o que traduz um crescimento de 28,3% relativamente ao final de 2005

ANÁLISE COMPARATIVA – Banif, SGPS

Balanço 31-12-2006 31-12-2005 Variação Variação
absoluta %
Activo Líquido 479.081 448.298 30.783 6,9%
Disponibilidades em outras instituições de crédito 4.179 8.776 -4.597 -52,4%
Outros activos 170.558 135.239 35.319 26,1%
Capitais Próprios 384.718 299.795 84.923 28,3%
Demonstração de resultados 30-06-2006 30-06-2005 Variação Variação
absoluta %
Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capit 37.979 3.339 34.640 1037,4%
Outros Proveitos (líq.) -532 21.170 -21.702 -102,5%
Produto da Actividade 37.447 24.509 12.938 52,8%
Custos com Pessoal 210 193 17 8,8%
Gastos Gerais Administrativos 618 491 127 25,8%
Cash Flow 36.619 23.825 12.794 53,7%
Amortizações do Exercício 41 23 18 77,6%
Provisões/Imparidade (liq.) 500 334 166 49,7%
Resultado antes de Impostos 36.078 23.468 12.610 53,7%
Impostos (correntes e diferidos) 1.154 204 950 465,7%
Resultado do Exercício 34.924 23.264 11.660 50,1%

Expresso em milhares de Euros

2.2 - Contas Consolidadas

Relativamente às contas consolidadas do exercício de 2006, destacam-se em primeiro lugar os factos essenciais que caracterizaram a actividade e os resultados obtidos naquele período:

  • Os Resultados Líquidos consolidados da Banif SGPS, SA, holding do Banif Grupo Financeiro, apresentam no exercício de 2006 um acréscimo de 28,3%, quando comparados com o ano anterior, ascendendo a 78,1 milhões de Euros.
  • O Activo Líquido do Banif Grupo Financeiro totalizava 9.151,0 milhões de Euros no final de Dezembro de 2006, registando um crescimento de 9,5% em comparação com o final de 2005.

  • O Crédito Concedido a Clientes (Bruto), elevou-se a 7.210,6 milhões de Euros, superior em 14,6% ao valor de 31 de Dezembro de 2005.

  • Por seu turno, o rácio de Crédito Vencido/Crédito Total manteve-se em 1,64%, enquanto que o rácio de Imparidade do Crédito/Crédito Vencido subiu de 131,4% para 140,7% entre os finais de 2005 e 2006.
  • O rácio de solvabilidade, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, aumentou de 9,26% para 11,30%, entre os finais de 2005 e 2006, como resultado do reforço dos Fundos Próprios, em cerca de 252 milhões de Euros (835 milhões de Euros no final de 2006 contra 583 milhões de Euros no final de 2005), e do aumento dos Activos ponderados resultantes do crescimento da actividade em mais de 1.093,5 milhões de Euros. Entretanto, os Fundos Próprios de Base (Tier 1) elevavam-se no final de 2006 a 475 milhões de Euros, fixando-se o respectivo rácio em 6,43% (5,32% em 2005).

De seguida, apresenta-se com maior detalhe a análise às demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2006 e respectivos comparativos de 2005:

Demonstração de Resultados

  • A Margem Financeira (que inclui Rendimento de Instrumentos de Capital) aumentou 5,9%, afectada negativamente pela redução da margem de intermediação financeira, em resultado do maior recurso do Grupo aos mercados de capitais internacionais (com um custo superior ao dos recursos de Clientes) e a acertos de juros relativos a exercícios anteriores.
  • Os Lucros em Operações Financeiras tiveram um incremento de 48,9%, elevando-se a 17,1 milhões de Euros.
  • Os Outros Proveitos Líquidos, que incluem Comissões por prestação de serviços e reembolso de despesas, aumentaram 28%, totalizando 109,5 milhões de Euros, resultado do alargamento do leque de oferta de produtos e serviços financeiros que vão ao encontro das necessidades dos Clientes, potenciando o relacionamento comercial e reflectindo-se na melhoria dos indicadores de fidelização. Esta rubrica representa já um peso de 31,9 % do Produto de Actividade do Grupo Banif.
  • O Produto de Actividade atingiu 343 milhões de Euros, registando uma subida de 13,8% em relação ao ano anterior, reflexo de uma gestão rigorosa e criteriosa dos negócios e de um aumento harmonioso do contributo de todas as áreas de actividade do Grupo.
  • Os Custos de Funcionamento, que compreendem os Gastos Gerais Administrativos e os Custos com o Pessoal, totalizaram 196,5 milhões de Euros em 2006, um incremento de 20% relativamente ao final de 2005. Para o referido aumento contribuíram os custos incorridos com a expansão das redes de distribuição do Banif – Grupo Financeiro e com as campanhas publicitárias desenvolvidas no âmbito do programa de captação de novos Clientes bancários e ainda a inclusão, em 2006, nas contas consolidadas do Grupo, de empresas não financeiras, cujo capital é detido maioritariamente pelo Grupo, com um total de 8,6 milhões de Euros de custos de funcionamento.
  • Quanto às amortizações, que em 2006 totalizaram 22,6 milhões de Euros, verificou-se um aumento de 39,6% relativamente ao final de 2005, o qual se deve, em especial, às empresas não financeiras e ao investimento do Grupo com a expansão das redes de distribuição e com as novas tecnologias.
  • O crescimento verificado no Produto de Actividade (13,8%) foi suficiente para cobrir o aumento de Custos de Funcionamento (20%), pelo que o Cash Flow de Exploração consolidado do Grupo Banif apresentou um acréscimo de 6,4%, cifrando-se em 146,5 milhões de Euros no final de 2006 (137,6 milhões de Euros no final de 2005).

  • Como resultado de uma prudente e criteriosa gestão do risco, as provisões e imparidade líquidas do exercício de 2006 apresentaram um decréscimo de 28,2% face ao ano anterior, elevando-se a 33, 8 milhões de Euros, contra os 47,1 milhões de Euros em 2005.

  • O rácio cost to income (custos de transformação + amortizações) / (produto da actividade) aumentou de 58,1% para 60,4%. No apuramento deste rácio foram excluídas as contas das empresas não financeiras do Grupo Banif.
  • O Lucro Líquido consolidado da Banif SGPS, SA, holding do Banif Grupo Financeiro, no exercício de 2006 apresenta um acréscimo de 28,3%, quando comparado com o ano anterior, ascendendo a 78,1 milhões de Euros.

Balanço

  • O Activo Líquido do Grupo Banif cifrou-se em 9.151,0 milhões de Euros, no final do exercício de 2006, um crescimento de 9,5% quando comparado com o final de 2005.
  • As rubricas "Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais" e "Disponibilidades em outras Instituições de Crédito" totalizaram, no final de 2006, 435,6 milhões de Euros, registando um decréscimo de 19,6% relativamente ao final de 2005, como resultado dos decréscimos verificados ao nível dos depósitos à ordem no Banco de Portugal e em aplicações em outras instituições de crédito no estrangeiro de 68,3 milhões de Euros e 48,9 milhões de Euros, respectivamente.
  • O volume do Crédito a Clientes (líquido de imparidade) ascendia a 7.045,7 milhões de Euros no final de 2006, a que corresponde um aumento de 14,5% quando comparado com o final de 2005. Em 2006, o peso da carteira de crédito no Total do Activo era de 77,0% (73,7% em 2005). O crédito à habitação, representava no período em análise, 33,6% da carteira de crédito total. O Grupo vem apostando fortemente neste produto, com vista a reforçar o nível de fidelização dos Clientes e de cross selling de produtos.
  • Apesar da prudente gestão de risco, da análise criteriosa das operações de crédito e seu acompanhamento e da atenta actuação sobre o crédito vencido, o rácio de Crédito Vencido/Crédito Total manteve-se em 1,64% enquanto que o peso da Imparidade do Crédito no Crédito Vencido subiu de 131,4% para 140,7% no ano em apreciação.
  • O total de aplicações em títulos e derivados, que agrupa as diversas categorias de instrumentos financeiros previstos nas IAS/IFRS, como "Activos Financeiros Detidos para Negociação", "Outros Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados" e "Activos Financeiros Disponíveis para Venda", totalizaram 646,7 milhões de Euros, no final de 2006, um decréscimo de 11,0% quando comparado com o final de 2005, em resultado de um acréscimo da carteira de acções em 46,3 milhões de Euros (39,3 milhões de Euros da carteira Activos Financeiros Detidos para Negociação e 7 milhões de Euros da carteira Outros Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados) e um decréscimo da carteira de Obrigações (Outros Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados) no montante de 149,6 milhões de Euros.
  • Os "Investimentos em Associadas e Filiais excluídas da Consolidação" totalizaram, no final de 2006, os 32,2 milhões de Euros, apresentando um decréscimo de 18,2% quando comparado com o valor do ano anterior, em virtude de em 2005, para além da CSA, esta rubrica ainda incluir as entidades Investaçor SGPS e Beta Securitizadora, que em 2006 integraram o perímetro de consolidação pelo método integral, devido ao reforço das respectivas participações do Grupo nestas entidades.
  • A rubrica "Outros Passivos Financeiros ao justo valor através de Resultados" cifrou-se, no final de 2006, em 430,8 milhões de Euros, o que representa um acréscimo de 23,1% relativamente a 2005, que decorreu do aumento da carteira de obrigações por emissões efectuadas pelas várias entidades do Grupo no valor de 78,2 milhões de Euros.
  • Ao nível dos Recursos de Clientes em balanço, verificou-se um crescimento de 6,0% relativamente a Dezembro de 2005, ascendendo estes a 6.388,2 milhões de Euros. Os Recursos de Clientes fora

do balanço (fundos de investimento e outros produtos financeiros sob gestão), passaram de 2.306 milhões de Euros, em Dezembro de 2005, para 2.741 milhões de Euros, em 31 de Dezembro de 2006, o que traduz um crescimento de 18,9%. Em termos globais, os Recursos Totais de Clientes registaram um acréscimo de 9,6%, elevando-se a 9.129 milhões de Euros.

Esta evolução é explicada pelo crescimento da base de Clientes bancários do Grupo, face aos bons resultados das campanhas de captação desenvolvidas ao nível do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e da política de expansão e diversificação das redes de distribuição do Grupo. Neste domínio, importa salientar o crescimento do número de pontos de venda do Banif – Grupo Financeiro que passou de 346 para 381, entre finais de 2005 e 2006. O número de agências bancárias em Portugal passou de 207 para 235.

  • A rubrica "Passivos Subordinados" apresenta um acréscimo de 52,3% relativamente a 2005, totalizando 367,8 milhões de Euros, que decorreu do aumento líquido de obrigações subordinadas emitidas pela Banif, SA no montante de 96,8 milhões Euros, e da emissão, por parte do Banif-Banco de Investimento, de obrigações subordinadas no valor de 7,5 milhões de Euros que foram colocadas em Clientes e Investidores Institucionais nacionais e estrangeiros.
  • Os Capitais Próprios do Banif Grupo Financeiro, deduzidos de interesses minoritários, registaram um crescimento de 29,5%, elevando-se a 485,6 milhões de Euros no final de 2006, especialmente devido ao aumento do capital social da Banif – SGPS, SA ocorrido em 2006 (de que resultou um encaixe líquido de cerca de 70 milhões de Euros) e dos resultados dos exercícios de 2005 (parte não distribuída) e de 2006.
  • Face ao Resultado Líquido de 78,1 milhões de Euros, obtido pelo Banif Grupo Financeiro em 2006, o correspondente ROE (Return on Equity) fixou-se em 19,1%, contra 17,7% no final de 2005, enquanto o ROA (Return on Assets) atingiu os 0,90%, contra 0,78% no ano anterior, ambos os rácios calculados a valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Grupo Banif.

No quadro abaixo apresentam-se, de forma comparada, os principais indicadores do Banif – Grupo Financeiro em base IAS/IFRS.

ANÁLISE COMPARATIVA Banif – Grupo Financeiro

Expresso em milhares de Euros
Balanço 31-12-2006 31-12-2005 Variação Variação
absoluta %
Activo Líquido 9.151.014 8.354.359 796.655 9,5%
Crédito Concedido Bruto 7.210.480 6.291.023 919.457 14,6%
Recursos de Clientes (balanço) 6.388.204 6.026.867 361.337 6,0%
Total Recursos de Clientes (balanço e fora de balanço) 9.129.098 8.332.969 796.129 9,6%
Capitais Próprios (1) 485.641 375.073 110.568 29,5%
Demonstração de resultados 31-12-2006 31-12-2005 Variação Variação
absoluta %
Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) 216.368 204.313 12.055 5,9%
Lucros em Operações Financeiras (líq.) 17.116 11.492 5.624 48,9%
Outros Proveitos (líq.) 109.527 85.577 23.950 28,0%
Produto da Actividade 343.011 301.382 41.629 13,8%
Custos com Pessoal 112.644 93.556 19.088 20,4%
Gastos Gerais Administrativos 83.869 70.189 13.680 19,5%
Cash Flow 146.498 137.637 8.861 6,4%
Amortizações do Exercício 22.576 16.168 6.408 39,6%
Provisões e Imparidade (líq.) 33.779 47.054 -13.275 -28,2%
Equivalência Patrimonial 9.287 8.187 1.100 13,4%
Resultado antes de Impostos 99.430 82.602 16.828 20,4%
Impostos (correntes e diferidos) 18.379 17.855 524 2,9%
Interesses Minoritários 2.955 3.882 -927 -23,9%
Resultado Consolidado do Exercício 78.096 60.865 17.231 28,3%
Outros indicadores 31-12-2006 31-12-2005 Variação Variação
absoluta %
Prémios de Seguros (Total) 537.122 511.586 25.536 5,0%
- Prémios Vida 372.285 344.185 28.100 8,2%
- Prémios Não Vida 164.837 167.401 -2.564 -1,5%
Activos sob Gestão (milhões de euros) 2.741 2.306 435 18,9%
Crédito Vencido / Crédito Total 1,64% 1,64% - -
Imparidade de Crédito / Crédito Vencido 140,7% 131,4% - -
ROE 19,1% 17,7% - -
ROA 0,90% 0,78% - -
Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio 1,15% 1,04% - -
Produto da Actividade / Activo Líquido Médio 3,97% 3,79% - -
Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios (Incluindo
Interesses Minoritários) 19,5% 18,3% - -
Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (2) 60,4% 58,1% - -
Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (2) 31,6% 31,0% - -

(1) Deduzidos de Interesses Minoritários

(2) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação

IV APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Considerando que:

    1. No exercício de 2006, a Banif SGPS, S.A. obteve, face à especificidade da sua actividade de holding, um resultado individual de EUR 34.923.777,00 e um lucro consolidado de EUR 78.096.012,00.
    1. Tem sido política da Sociedade proceder, em todos os exercícios, à distribuição de lucros pelos seus Accionistas, em face dos resultados obtidos e da sua necessidade de autofinanciamento;
    1. São salvaguardadas todas as disposições estatutárias e legais, nomeadamente, os artigos 32º e 33º do Código das Sociedades Comerciais;
    1. O dividendo adiante proposto corresponde a uma distribuição de cerca de 38,4% do lucro consolidado do exercício, procurando-se, deste modo remunerar adequadamente os Accionistas;

O Conselho de Administração propõe:

Nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, e do artigo 97º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, a seguinte aplicação de Resultados:

Para Reserva Legal EUR 3.492.377,70
Para Distribuição de Dividendos EUR 30.000.000,00 (*)
Para Reservas Livres EUR
1.431.399,30
TOTAL EUR
34.923.777,00

(*) Dividendo de EUR 0,12 (doze cêntimos) por acção.

V NOTA FINAL

Em Assembleia Geral Anual da Sociedade realizada em 31/03/2006, procedeu-se à eleição dos membros dos órgãos sociais e estatutários para o triénio 2006/2008. Em reunião do Conselho de Administração da Sociedade realizada em 3/04/2006, foi deliberado designar Presidente do Conselho de Administração o Senhor Comendador Horácio da Silva Roque e Vice-Presidentes os Senhores Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos e Dr. Carlos David Duarte de Almeida. Em reunião do Conselho Consultivo de 2/05/2006, foi deliberado designar Presidente do Conselho Consultivo o Senhor Comendador Horácio da Silva Roque e Vice-Presidentes os Senhores Comendador João Francisco Justino e Prof. Doutor Luís Manuel Moreira Campos e Cunha.

Assim, a composição dos órgãos sociais e estatutários passou a ser a seguinte:

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Prof. Doutor António Soares Pinto Barbosa
Secretários: Comendador Jorge de Sá
Dr. José Lino Tranquada Gomes
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Comendador Horácio da Silva Roque
Vice-Presidentes: Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos
Dr. Carlos David Duarte de Almeida
Vogais Dr. António Manuel Rocha Moreira
Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes
Dr. Artur de Jesus Marques
Dr. José Marques de Almeida
Suplente: Dr. Fernando José Inverno da Piedade
CONSELHO FISCAL
Presidente: Prof. Doutor Fernando Mário Teixeira de Almeida
Vogais Efectivos: Ernst & Young Audit & Associados – Sociedade de
Revisores Oficiais de Contas, SA, representada por
Dr. Alfredo Guilherme da Silva Gândara
Dr. José Luís Pereira de Macedo
Vogais Suplentes: Dr. José Pedro Lopes Trindade
Dr. João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
CONSELHO CONSULTIVO
Presidente: Comendador Horácio da Silva Roque, em representação da
Rentipar Financeira – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
Vice-Presidentes: Comendador João Francisco Justino
Prof. Doutor Luís Manuel Moreira Campos e Cunha
Dr. Fernando José Inverno da Piedade, em representação da
Renticapital - Investimentos Financeiros, SA
Dr. Rui Alberto Faria Rebelo, em representação da
Empresa de Electricidade da Madeira, SA
Dr. Gonçalo Cristóvam Meirelles de Araújo Dias
Engº António Fernando Couto dos Santos
Dr. Miguel José Luís de Sousa
Engº Nicolau de Sousa Lima
Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro

COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES

  • Rentipar Financeira SGPS, SA, representada pela Senhora Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro
  • Vestiban Gestão e Investimentos, SA, representada pelo Senhor Dr. Fernando José Inverno da Piedade
  • Renticapital Investimentos Financeiros, SA, representada pelo Senhor Vítor Hugo Simons.

Ao concluir o seu relatório sobre as actividades desenvolvidas em 2006, o Conselho de Administração manifesta ao Conselho Fiscal e ao Conselho Consultivo o seu agradecimento pelo apoio e colaboração assegurados ao longo do exercício.

Lisboa, 26 de Fevereiro de 2007

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Horácio da Silva Roque – Presidente

Joaquim Filipe Marques dos Santos - Vice-Presidente

Carlos David Duarte de Almeida – Vice-Presidente

António Manuel Rocha Moreira

Artur Manuel da Silva Fernandes

Artur de Jesus Marques

José Marques de Almeida

VI DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1 – Demonstrações Financeiras Individuais

1.1- Balanço

BANIF - SGPS, SA

BALANÇO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

31-12-2005
Notas Valor antes de
provisões e
amortizações
Imparidade e
amortizações
Valor líquido Valor líquido
Caixa e disponibilidades em bancos centrais - - - -
Disponibilidades em outras instituições de crédito 5 4.179 - 4.179 8.776
Activos financeiros detidos para negociação 6 - - - 586
Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - -
Activos financeiros disponíveis para venda - - - -
Aplicações em instituições de crédito - - - -
Crédito a clientes - - - -
Investimentos detidos até à maturidade - - - -
Activos com acordo de recompra - - - -
Derivados de cobertura - - - -
Activos não correntes detidos para venda - - - -
Propriedades de investimento - - - -
Outros activos tangíveis 7 2 (1) 1 2
Activos intangíveis 8 121 (64) 57 47
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 9 298.714 - 298.714 298.714
Activos por impostos correntes 10 4.120 - 4.120 4.205
Activos por impostos diferidos 10 1.452 - 1.452 729
Outros activos 11 170.558 - 170.558 135.239
Total do Activo 479.146 (65) 479.081 448.298
Recursos de Bancos Centrais - - - -
- - 367 131
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados
12
13
69.807 120.878
Recursos de outras instituições de crédito 14 - - 4.104 -
Recursos de clientes e outros empréstimos 15 - - 15.002 25.003
Responsabilidades representadas por títulos - - - -
Passivos financeiros associados a activos transferidos - - - -
Derivados de cobertura - - - -
Passivos não correntes detidos para venda - - - -
Provisões 16 - - 1.411 911
Passivos por impostos correntes 10 - - 2.027 9
Passivos por impostos diferidos - - - 142
Instrumentos representativos de capital - - - -
Outros passivos subordinados - - - -
Outros passivos 17 - - 1.644 1.429
Total do Passivo - - 94.362 148.503
Capital 18 - - 250.000 200.000
Prémios de emissão 18 - - 78.214 58.214
Outros instrumentos de capital - - - -
Acções próprias - - - -
Reservas de reavaliação - - - -
Outras reservas e resultados transitados 18 - - 21.581 18.317
Resultado do exercício 18 - - 34.924 23.264
Dividendos antecipados - - - -
Total do Capital - - 384.719 299.795
Total do Passivo + Capital - - 479.081 448.298

1.2- Demonstração de Resultados

BANIF - SGPS, SA

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Juros e rendimentos similares
19
8.688
8.415
Juros e encargos similares
19
(9.294)
(9.350)
(606)
(935)
Margem financeira
Rendimentos de instrumentos de capital
20
38.585
4.274
Rendimentos de serviços e comissões
-
-
Encargos com serviços e comissões
21
(452)
(138)
Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados
22
(60)
(552)
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda
-
-
Resultados de reavaliação cambial
-
-
23
-
21.318
Resultados de alienação de outros activos
Outros resultados de exploração
24
(20)
542
37.447
24.509
Produto bancário
25
(210)
(193)
Custos com pessoal
Gastos gerais administrativos
26
(618)
(491)
7,8
(41)
(23)
Amortizações do exercício
Provisões líquidas de reposições e anulações
16
(500)
(334)
Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros
devedores (líquidas de reposições e anulações)
-
-
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações
-
-
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações
-
-
36.078
23.468
Resultado antes de impostos
Impostos
(1.154)
(204)
Correntes
10
(2.018)
(69)
Diferidos
10
864
(135)
34.924
23.264
Resultado após impostos
Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas
-
-
34.924
23.264
Resultado líquido do exercício
Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação
27
225.479.452
200.000.000
Notas 31-12-2006 31-12-2005
Resultados por acção (€/ acção) 0,15 0,12

1.3- Demonstração de Variações em Capitais Próprios

BANIF SGPS, SA

DEMONSTRAÇOES DE VARIAÇÕES EM CAPITAIS PRÓPRIOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

No
tas
Ca
ital
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Pré
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Em
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713 23.
264
299
.79
5

1.4- Demonstração de Fluxos de Caixa

BANIF SGPS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

ACTIVIDADE OPERACIONAL

31-12-2006 31-12-2005
Resultados de Exploração:
Resultado Líquido do Exercício 34.924 23.264
Provisões do Exercício 500 333
Amortizações do Exercício 41 24
Dotação para Impostos do Exercício 2.018 69
Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor Através de Resultados (60) (552)
Dividendos (38.585) (4.274)
Variação dos Activos e Passivos Operacionais:
(Aumento)/Diminuição de Outros Activos (4.213) 15.513
Diminuição Outros Passivos financeiros ao Justo Valor Através de Resultados (51.011) -
Aumento de Recursos de Outras Instituições de Crédito 4.104 -
Diminuição de Recursos de Clientes e Outros Empréstimos (10.001) -
Aumento/(Diminuição) de outros Passivos 309 (2.070)
Fluxos das actividades operacionais (61.974) 32.307
ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO
Aquisição de subsidiárias - 28.275
Alienação de subsidiárias - (44.643)
Dividendos recebidos 7.427 4.274
Aquisição de imobilizado (50) (72)
Outros - 1.418
Fluxos das actividades de investimento 7.377 (10.748)
ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO
Aumento de Capital 70.000 -
Dividendos distribuídos referentes ao exercício anterior (20.000) (14.000)
Fluxos das actividades de financiamento 50.000 (14.000)
TOTAL (4.597) 7.559
VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Caixa e seus equivalentes no inicio do período 8.776 1.217
Caixa e seus equivalentes no fim do período 4.179 8.776
(4.597) 7.559
Valor do balanço das rubricas de caixa e seus equivalentes, em 31 de Dezembro 0 0
Depósitos à ordem em Outras Instituições de Crédito 4.179 8.776
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

1. INFORMAÇÃO GERAL

A Banif - SGPS, S.A. ("Sociedade") é uma sociedade anónima, com sede em Rua de João Tavira, n.º30, 9004 – 509 Funchal, que tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras sociedades.

As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.

Em 08 de Fevereiro de 2007, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 31 de Dezembro de 2006 e autorizou a sua emissão. Em 26 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou globalmente o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras, as quais serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas de 30 de Março de 2007.

2. ADOPÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO NOVAS OU REVISTAS

As Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme aprovadas pela União Europeia, no ano de 2006, não tiveram impacto nas demonstrações financeiras da Banif - SGPS, SA do exercício ou de exercícios anteriores.

3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLITÍCAS CONTABILISTICAS

3.1 Bases de apresentação de contas

As demonstrações financeiras individuais da Sociedade foram preparadas de acordo com as políticas contabilísticas definidas pelo Banco de Portugal através do disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005, nºs 2º e 3º, designadas por Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA).

As NCA baseiam-se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, com excepção das seguintes áreas:

  • valorimetria e provisionamento do crédito concedido;
  • benefícios dos empregados, através do estabelecimento de um período de diferimento dos impactos de transição para IAS/IFRS;
  • eliminação da opção do justo valor para valorização de activos tangíveis.

As Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme aprovadas pela União Europeia diferem da versão integral das IAS/IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".

As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção da reavaliação de instrumentos financeiros. As principais políticas contabilísticas utilizadas são apresentadas abaixo.

3.2 Informação comparativa

A Sociedade não procedeu a alterações de práticas e políticas contabilísticas, pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

3.3 Uso de estimativas na preparação das Demonstrações Financeiras

A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão da Sociedade, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.

O uso de estimativas é mais significativo na seguinte situação:

Justo valor dos instrumentos financeiros

Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.

3.4 Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui depósitos à ordem junto de outros bancos no país.

3.5 Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio contratadas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários, que sejam valorizados ao justo valor, são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários, que sejam mantidos ao custo histórico, são mantidos ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.

3.6 Investimentos em filiais e associadas

A rubrica "Investimentos em filiais e associadas" corresponde às participações no capital social de empresas detidas pela Sociedade, com carácter duradouro, relativamente às quais detenha ou controle a maioria dos direitos de voto (filiais) ou exerça influência significativa (empresas associadas). Considera-se que existe influência significativa sempre que a Sociedade detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto. Os investimentos em filiais e associadas encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

3.7 Instrumentos financeiros

3.7.1 Activos financeiros

Activos financeiros de negociação

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

Os activos financeiros detidos para negociação, adquiridos com o propósito de realização de lucros a partir de flutuações de curto prazo no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.

3.7.2 Passivos Financeiros

Passivos financeiros ao justo valor por contrapartida de resultados

Esta categoria compreende:

  • Os passivos financeiros detidos para negociação, que correspondem a instrumentos financeiros derivados com reavaliação negativa e que se encontram registados pelo justo valor.
  • Passivos financeiros ao justo valor através de resultados, que respeitam a instrumentos de dívida emitida pela Sociedade, com um ou mais derivados implícitos, para os quais, de acordo com os requisitos do IAS 39, seria necessário valorizar e apresentar de forma independente ao contrato de acolhimento. De acordo com a aplicação antecipada pela Sociedade da emenda ao texto inicial do IAS 39 – "Fair Value Option", e com referência a 1 de Janeiro de 2005 (data de transição para os IAS/IFRS), procedeu-se à designação da totalidade dos referidos instrumentos híbridos enquanto um passivo financeiro ao justo valor através de resultados.

Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito e recursos de clientes, são inicialmente valorizados pelo seu justo valor, o qual corresponde normalmente à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados. Subsequentemente estes instrumentos são valorizados ao custo amortizado.

3.8 Outros activos fixos tangíveis

A rubrica de activos fixos tangíveis inclui outros equipamentos.

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo quando ocorrem.

Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com o disposto no Aviso nº 9/94, de 2 de Novembro, que é:

Outro equipamento 4 anos

3.9 Activos intangíveis

Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.

3.10 Impostos sobre o rendimento

Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que a Sociedade opera.

A Sociedade regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.

Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício.

3.11 Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa da Sociedade de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

3.12 Reconhecimento de dividendos

Os dividendos são reconhecidos quando o seu recebimento pela Sociedade é virtualmente certo, na medida em que já se encontram devida e formalmente reconhecidos pelos órgãos competentes das subsidiárias, conforme parágrafo 30 da IAS 18, corroborado pelo disposto no parágrafo 33 da IAS 37, sobre activos virtualmente certos, e pelo facto de não existirem disposições que contrariem este enquadramento na IAS 10 sobre eventos subsequentes. Adicionalmente, este tratamento não tem a oposição do Banco de Portugal nos termos das disposições da Circular n.º 18/2004/DSB.

4. RELATO POR SEGMENTOS

A actividade desenvolvida pela Sociedade em 2005 e 2006 resulta da gestão de participações sociais e foi integralmente realizada em Portugal.

5. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

31-12-2006 31-12-2005
Disponibilidades em outras instituições de crédito 4.179 8.766
4.179 8.766

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

6. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Esta rubrica é composta por instrumentos financeiros derivados:

Descrição IDENTIFICAÇÃO
DA CONTRAPARTE
RATING DA
CONTRAPARTE
MERCADO VALOR
NOCIONAL
DATA
INÍCIO
DATA FIM JUSTO
VALOR DE
MERCADO
2006
JUSTO
VALOR DE
MERCADO
2005
Interest Rate Swap BANIF SA BBB OTC 50.000 31/03/2003 30/09/2006 - 586

7. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido no período foi:

31-12-2005 Saldo em Aumentos Amortizações
do
Valor
(líquido)
Valor Bruto Amortizações
acumuladas
Aquisições Reavaliações
(líquido)
exercício em 31-12-2006
Equipamento Informático 2 - - - 1 1
TOTAL 2 - - - 1 1

8. ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido no período foi:

Saldo em
31-12-2005
Aumentos Amortizações
do
Valor
(líquido)
Valor Bruto Amortizações
acumuladas
Aquisições Reavaliações
(líquido)
exercício em 31-12-2006
Sistemas de tratamento automático de dados (Software) 70 23 50 - 40 57
TOTAL 70 23 - - 40 57

9. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS

31-12-2006

Nome da Sociedade Sede Social Actividade
Principal
% de
Participação
Valor da
Participação
Total de Capital
Próprio
Resultado
Líquido
Banif - Investimentos - SGPS, SA Rua João Tavira, 30 Funchal Holding 100% 18.729 30.539 10.517
Banif Comercial, SGPS, SA Rua João Tavira, 30 Funchal Holding 84,80% 250.725 356.011 48.381
Banif Imobiliária, SA Avenida José Malhoa, nº22 Lisboa Imobiliário 100% 985 8.154 6.005
Companhia de Seguros Açoreana, SA Largo da Matriz 45-52 Ponta Delgada Seguradora 33,62% 28.275 83.976 17.665
298.714
31-12-2005
Actividade % de Valor da Total de Capital Resultado
Actividade % de Valor da Total de Capital Resultado
Nome da Sociedade Sede Social Principal Participação Participação Próprio Líquido
Banif - Investimentos - SGPS, SA Rua João Tavira, 30 Funchal Holding 100% 18.729 20.107 (1.145)
Banif Comercial, SGPS, SA Rua João Tavira, 30 Funchal Holding 84,80% 250.725 313.775 18.285
Banif Imobiliária, SA Avenida José Malhoa, nº22 Lisboa Imobiliário 100% 985 2.312 1.302
Banif Seguros SGPS, SA Avenida José Malhoa, nº22 Lisboa Holding 100,00% 28.275 72.784 14.136
298.714

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

O movimento de impostos diferidos no período foi o seguinte

NO EXERCÍCIO ANTERIOR FINAL DO
EXERCÍCIO
IMPOSTO REFORÇOS REALIZAÇÕES / ANULAÇÕES IMPOSTO
DESCRIÇÃO DIFERIDO (Líquido) CORRECÇÕES
( + / – )
CAPITAIS PRÓPRIOS RESULTADOS CAPITAIS
PRÓPRIOS
RESULTADOS DIFERIDO
(Líquido)
Prejuízos ficais reportáveis
Reporte fiscal acumulado
Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas
729 - - - - 729 -
a um regime fiscal privilegiado - - - 1.452 - - 1.452
Valorizações não aceites para efeitos fiscais
Derivados (142) - - - - (142) -
TOTAL 721 - - 1.452 - 588 1.452

Reconciliação da taxa normal de imposto com a taxa efectiva:

31-12-2006
IMPOSTOS CORRENTES IMPOSTOS DIFERIDOS
DESCRIÇÃO MATÉRIA
COLECTÁVEL
COLECTA MATÉRIA
COLECTÁVEL
COLECTA
Gastos com Imposto à Taxa Legal
Resultado antes de Impostos 36.078
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e outros impostos incidentes sobre lucros 1.154
Resultado Líquido do exercício 34.924 8.731
Taxa legal de imposto sobre rendimento 25%
Despesas não Dedutíveis 8.006 2.002
Matéria colectável / lucro tributável imputado por sociedades transparentes, ACE's ou AEIE's 4.387 1.097
Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais 500 125
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e outros impostos incidentes sobre lucros 2.020 505
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções 37 9
Correcções relativas a exercícios anteriores 9 2
Impostos diferidos 588 147
Juros de empréstimos não aceites fiscalmente 465 116
Outros 7.282 1.821 5.808 1.452
Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado 7.282 1.821 5.808 1.452
Receitas não Tributáveis (40.037) (10.009)
Rendimentos nos termos do artigo 46.º (38.585) (9.646)
Impostos diferidos (1.452) (363)
Lucro Tributável 10.175 2.544
Dedução de prejuízos fiscais (2.102) (526)
Matéria Colectável 8.073 2.018
Retenções na fonte e pagamentos por conta 1.481
Imposto sobre pessoas colectivas a pagar 537
Carga Fiscal Total 2.018
Impostos diferidos reconhecidos no exercício 1.452
Taxa Efectiva de Tributação 9,62%

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

11. OUTROS ACTIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Suprimentos 137.799 129.811
Proveiros a receber 207 3.266
Outros activos 32.552 2.162
170.558 135.239

Em 31 de Dezembro de 2006, os suprimentos respeitam a 29.900 milhares de euros à Banif Comercial, SGPS, SA, 100.339 milhares de euros à Banif Imobiliária e 7.500 milhares de euros à Banif – Investimentos - SGPS, SA. Estes suprimentos apresentam as seguintes condições:

Banif Comercial, SGPS S.A 31-12-2006
Montante concedido 29.000

Este financiamento a título de suprimento não é remunerado.

Banif Imobiliária, S.A 31-12-2006
Montante concedido 98.899
Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses 2,64%
Spreed (%) 1,00%
Taxa de juro total (%) 3,64%
Banif Imobiliária, S.A 31-12-2006
Montante concedido 1.500
Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses 3,11%
Spreed (%) 1,00%
Taxa de juro total (%) 4,11%
Banif - Investimentos - SGPS, S.A 31-12-2006
Montante concedido 7.500
Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses 3,85%
Spreed (%) 1,00%
Taxa de juro total (%) 4,85%

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

12. PASSIVOS FINNACEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição IDENTIFICAÇÃO
DA CONTRAPARTE
RATING DA
CONTRAPARTE
MERCADO VALOR
NOCIONAL
DATA
INÍCIO
DATA FIM JUSTO
VALOR DE
MERCADO
2006
JUSTO
VALOR DE
MERCADO
2005
Interest Rate Swap BANIF SA BBB OTC 70.000 15-12-2003 15-12-2008 367 131

13. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição Moeda Valor emitido Valor de balanço (justo valor) Juros Corridos Maturidade
Banif - SGPS, SA 03 08 EUR 70.000 69.660 147 15-12-2008

14. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Empréstimo 4.000 -
Encargos financeiros 104 -
4.104 -

15. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Empréstimo 15.000 25.000
Encargos financeiros 2 3
15.002 25.003

16. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES

O movimento de provisões no período foi o seguinte:

MOVIMENTOS NO EXERCÍCIO
CATEGORIA EXERCÍCIO ANTERIOR REFORÇOS REPOSIÇÕES,
ANULAÇÕES E
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES SALDO
EXERCÍCIO
PROVISÕES :
Contingências Fiscais 911 500 - - 1.411
TOTAL 911 500 - - 1.411

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

17. OUTROS PASSIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Credores e outros recursos 1.520 1.306
Outras contas de regularização 124 123
1.644 1.429

18. OPERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO

Em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro de 2005, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte decomposição:

31-12-2006 31-12-2005
Capital 250.000 200.000
Prémios de emissão 78.214 58.214
Outros instrumentos de capital - -
Acções próprias - -
Reservas de reavaliação - -
Outras reservas e resultados transitados 21.581 18.317
Resultado do exercício 34.924 23.264
Dividendos antecipados - -
Total do Capital 384.719 299.795

No decorrer do exercício de 2006, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 20 milhões de Euros relativos ao exercício de 2005, correspondentes a € 0,50 por acção (40.000.000 acções).

Em 28 de Junho do corrente ano, a Banif - SGPS, SA realizou um aumento de capital social de 50 milhões de euros, passando de 200 milhões de euros para 250 milhões de euros, através (i) de uma incorporação de reservas de prémios de emissão no montante de 25 milhões de euros, mediante a emissão de 5 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma e (ii) da emissão de novas acções, reservada a accionistas, no montante de 25 milhões de euros (5 milhões de acções de valor nominal de 5 euros), ao preço de 14 euros por acção.

Em 19 de Setembro de 2006 foi registada na Conservatória do Registo Comercial a renominalização as acções representativas do Capital Social da Banif – SGPS, SA, passando o valor unitário de cinco euros para um euro. Assim, o Capital Social é actualmente constituído por 250.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.

Em 8 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou a proposta de distribuição de 30 milhões de Euros dos resultados de 2006 (€ 0,12 por acção), a apresentar na Assembleia Geral de accionistas que se realizará em 30 de Março de 2007.

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

19. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES E JUROS E ENCARGOS SIMILARES

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Juros de disponibilidades 358 41
Juros de aplicações em IC - 111
Juros de suprimentos 3.847 3.257
Juros de Instrumentos derivados 4.483 5.006
8.688 8.415

JUROS E ENCARGOS SIMILARES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Juros de empréstimos 931 896
Juros de obrigações emitidas 4.390 4.870
Juros de instrumentos derivados 3.973 3.584
9.294 9.350

20. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Dividendos:
Banif Comercial, SGPS, SA 27.645 4.274
Companhia de Seguros Açoreana, SA 5.295 -
Banif Imobiliária, SA 5.645 -
38.585 4.274

No exercício de 2006 os dividendos recebidos foram de 7.427 milhares de euros, sendo que o montante de 31.158 milhares de euros foram reconhecidos nos termos da Nota 3.12.

21. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

31-12-2006 31-12-2005
Por serviços bancários prestados 56 58
Por operações realizadas por terceiros 294 48
Outras comissões pagas 102 32
452 138

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

22. RESULTADOS EM ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Ganhos em instrumentos derivados
Perdas em instrumentos derivados
577
(637)
(552)
(60) (552)

23. RESULATDO NA ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Ganhos alienação de Investimentos em associadas - 21.318
- 21.318

No decorrer do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, a Banif - SGPS, S.A. alienou à Soil, SGPS, S.A. (empresa do Grupo Rentipar) a totalidade do capital social da Banif Seguros, SGPS, SA, a qual detinha 3.792.500 acções da Companhia de Seguros Açoreana, S.A., correspondentes a 52,31% do respectivo capital, por 44.642.800 Euros, tendo sido obtida uma mais-valia de 21.318 mil Euros.

24. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
Ganhos em activos financeiros detidos para negociação 594 556
Perdas em activos financeiros detidos para negociação (563) -
Outros impostos (81) (14)
Outros 30 -
(20) 542

25. CUSTOS COM PESSOAL

31-12-2006 31-12-2005
Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização 210 193
210 193

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

26. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006 31-12-2005
312
1 1
145 173
14 1
31 4
618 491
427

27. RESULTADOS POR ACÇÃO

Resultados por acção básicos:

31-12-2006 31-12-2005
Básicos
Resultados do exercício 34.924 23.264
Número médio ponderado de acções ordinárias emitidas 225.479.452 200.000.000
Ganhos por acção (expresso em euros por acção) 0,15 0,12

28. RISCOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A Sociedade encontra-se sujeita a riscos de mercado, através dos instrumentos de dívida emitida, que são cobertos por um ou mais derivados implícitos, tendo optado por, conforme referido na Nota 3.7.2, designar esses instrumentos de dívida como "Passivos financeiros ao justo valor através de resultados", de acordo com a "Fair Value Option".

29. SALDOS E TRANSACÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS

Empresas do grupo Elementos chaves de gestão
31-12-2006 31-12-2005 31-12-2006 31-12-2005
Disponibilidades em IC 4.179 8.776 - -
Suprimentos 137.799 133.077 - -
Outros Activos 673 1.798 - -
Outros Passivos 5.523 1.218 - -
Custos 5.106 3.718 210 193
Proveitos 9.265 8.567 - -

(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.

No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.

30. EVENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Sociedade, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Dezembro de 2006, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos.

2 - Demonstrações Financeiras Consolidadas

2.1- Balanço

BALANÇO CONSOLIDADO BANIF - SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

31-12-2006 31-12-2005 31-12-2005
Notas Valor antes de
imparidade e
amortizações
Imparidade e
amortizações
Valor líquido Valor líquido
Reexpresso
Valor líquido
323.050 - 323.050 385.827 385.827
Caixa e disponibilidades em bancos centrais 6
Disponibilidades em outras instituições de crédito 7 112.504 - 112.504 155.837 155.831
Activos financeiros detidos para negociação 8,15 165.091 - 165.091 103.928 103.928
Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 9 447.735
34.251
-
(337)
447.735
33.914
598.139
24.343
598.139
24.343
Activos financeiros disponíveis para venda 10,40 490.278 - 490.278 470.945 470.945
Aplicações em instituições de crédito
Crédito a clientes
11
12,40
7.210.480 (164.740) 7.045.740 6.149.191 6.155.600
Investimentos detidos até à maturidade 13 1.075 - 1.075 1.486 1.486
Activos com acordo de recompra 14 14.301 - 14.301 6.822 6.822
Derivados de cobertura - - - - -
Activos não correntes detidos para venda 16,40 67.200 (5.800) 61.400 58.398 58.398
Propriedades de investimento 17 8.614 - 8.614 8.141 8.141
Outros activos tangíveis 18 261.582 (87.468) 174.114 156.818 150.313
Activos intangíveis 19 69.686 (42.196) 27.490 21.316 21.191
Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 20 32.225 - 32.225 39.552 39.552
Activos por impostos correntes 21 14.562 - 14.562 11.984 11.984
Activos por impostos diferidos 21 13.017 - 13.017 19.578 19.578
Provisões técnicas de resseguro cedido - - - - -
Outros activos 193.760 (7.856) 185.904 143.299 142.281
Devedores por seguro directo e resseguro - - - - -
Outros activos 22,40 193.760 (7.856) 185.904 143.299 142.281
Total do Activo 9.459.411 (308.397) 9.151.014 8.355.604 8.354.359
Recursos de Bancos Centrais - - - - -
Passivos financeiros detidos para negociação 23 - - 27.344 30.261 30.261
Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 24 - - 430.835 350.084 350.084
Recursos de outras instituições de crédito 25 - - 1.565.715 1.417.396 1.417.151
Recursos de clientes e outros empréstimos 26 - - 4.426.887 4.076.870 4.076.870
Responsabilidades representadas por títulos 27 - - 1.530.482 1.599.913 1.599.913
Passivos financeiros associados a activos transferidos - - - - -
Derivados de cobertura - - - - -
Passivos não correntes detidos para venda - - - - -
Provisões 28 - - 13.892 21.274 21.274
Provisões técnicas - - - - -
Passivos por impostos correntes 21 - - 10.469 8.610 8.610
Passivos por impostos diferidos 21 - - 9.361 14.202 13.747
Instrumentos representativos de capital - - - - -
Outros passivos subordinados 29 - - 367.774 241.406 241.406
Outros passivos
Credores por seguro directo e resseguro
-
-
-
-
168.399
-
125.242
-
121.792
-
Outros passivos 30 - - 168.399 125.242 121.792
Total do Passivo - - 8.551.158 7.885.258 7.881.108
Capital 31 - - 250.000 200.000 200.000
Prémios de emissão 31 - - 78.214 58.214 58.214
Outros instrumentos de capital - - - - -
Acções próprias 31 - - (1.334) (281) (281)
Reservas de reavaliação 31 - - 16.581 33.279 33.279
Outras reservas e resultados transitados 31 - - 64.084 22.996 22.996
Resultado do exercício 31 - - 78.096 57.960 60.865
Dividendos antecipados - - - - -
Interesses minoritários 32 - - 114.215 98.178 98.178
Total do Capital - - 599.856 470.346 473.251
Total do Passivo + Capital - - 9.151.014 8.355.604 8.354.359

2.2- Demonstração de Resultados

BANIF - SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 31-12-2006 31-12-2005
Reexpresso
31-12-2005
Juros e rendimentos similares 33 658.759 485.271 485.271
Juros e encargos similares 33 (444.800) (282.728) (282.352)
Margem financeira 213.959 202.543 202.919
Rendimentos de instrumentos de capital 34 2.409 1.394 1.394
Rendimentos de serviços e comissões 35 79.669 63.532 63.532
Encargos com serviços e comissões 35 (11.034) (12.483) (12.483)
Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 36 10.925 9.955 9.955
Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 36 2.628 - -
Resultados de reavaliação cambial 36 3.563 1.537 1.537
Resultados de alienação de outros activos 37 6.046 3.081 3.081
Prémios líquidos de resseguro - - -
Custos com sinistros líquidos de resseguros - - -
Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro - - -
Outros resultados de exploração 37 34.846 36.045 31.447
Produto da actividade 343.011 305.604 301.382
Custos com pessoal 38 (112.644) (94.835) (93.556)
Gastos gerais administrativos 39 (83.869) (71.208) (70.189)
Amortizações do exercício 18,19 (22.576) (18.086) (16.168)
Provisões líquidas de reposições e anulações 28 (1.597) (4.585) (4.585)
Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações 40 (31.486) (33.674) (33.674)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 40 864 (6.141) (6.141)
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 40 (1.560) (5.559) (2.654)
Diferenças de consolidação negativas - - -
Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) 20 9.287 8.187 8.187
Resultado antes de impostos e de interesses minoritários 99.430 79.703 82.602
Impostos (18.379) (17.861) (17.855)
Correntes 21 (18.135) (13.486) (13.480)
Diferidos 21 (244) (4.375) (4.375)
Resultado após impostos e antes de interesses minoritários 81.051 61.842 64.747
Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas - - -
Interesses minoritários 32 (2.955) (3.882) (3.882)
Resultado consolidado do exercício 78.096 57.960 60.865
Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação 225.479.452 200.000.000 200.000.000
Resultados por acção (€/ acção) 41 0,35 0,29 0,30

2.3- Demonstração de Variações em Capitais Próprios

BANIF - SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇOES DE VARIAÇÕES EM CAPITAIS PRÓPRIOS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 e2005

(Montantes expressos em milhares de Euros)

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O Técnico Oficial de Contas

O Conselho de Administração

2.4- Demonstração de Fluxos de Caixa

BANIF - SGPS ,SA E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em milhares de Euros)

31-12-2006 31-12-2005
Resultados de Exploração:
Resultado líquido do exercício 78.096 57.960
Imparidade em Crédito Concedido 31.486
696
33.674
11.700
Outras perdas por imparidade
Provisões do exercício
1.597 4.585
Amortizações do Exercício 22.576 18.086
Dotação para impostos do exercício 18.378 17.861
Interesses minoritários 2.956 3.882
Derivados (liquido) 21.504 (2.078)
Resultados de empresas excluídas da consolidação (9.287) (8.187)
Dividendos recebidos (2.409) (1.394)
Juros pagos de Passivos subordinados 9.130 6.154
174.723 142.243
Variação dos Activos e Passivos Operacionais:
Aumento de Activos financeiros detidos para negociação (61.163) (8.323)
Diminuição/(Aumento) de Activos financeiros ao justo valor através de resultados 150.403 (67.208)
Aumento de Activos financeiros disponíveis para venda (4.886) (4.340)
Aumento de Aplicações em Outras Instituições de Crédito (19.333) (186.326)
Diminuição/(Aumento) de Investimentos detidos até à maturidade 411 (542)
Aumento de Empréstimos a Clientes (925.867) (658.496)
Aumento de Activos não correntes detidos para venda (3.013) (6.799)
Aumento de Activos com acordo de recompra (7.479) (6.822)
(Aumento)/Diminuição de outros activos (42.817) 21.882
Diminuição de Passivos financeiros detidos para negociação (2.918) (8.151)
Aumento de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados 80.751 121.814
Aumento de Recursos de Outras Instituições de Crédito 148.318 570.943
Aumento de Recursos de Clientes 350.018 231.576
(Diminuição)/Aumento de Responsabilidades representadas por titulos (69.430) 117.726
Diminuição de Outros Passivos (1.103) (94.814)
Impostos sobre o Rendimento (17.377) (9.497)
(425.485) 12.623
Fluxos das actividades operacionais (250.762) 154.866
ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO
Alienação de subsidiárias - 16.378
Aquisição de Activos Tangíveis (17.297) (19.182)
Aquisição de Activos Intangíveis (6.174) (4.713)
Aquisição de Propriedades de Investimento
Dividendos recebidos
(473)
2.409
(2.320)
1.394
Fluxos das actividades de investimento (21.535) (8.443)
ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO
Aumento do capital social 50.000 -
Prémios de emissão 20.000 -
Dividendos distribuídos no exercício (20.000) (14.000)
Aquisição de acções próprias (1.053) (281)
Emissão de passivos subordinados 126.368 32.157
Juros pagos de passivos subordinados (9.130) (6.154)
Fluxos das actividades de financiamento 166.185 11.722
(106.112) 158.145
VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Caixa e seus equivalentes no inicio do período 541.666 383.519
Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes - -
Caixa e seus equivalentes no fim do período 435.554
(106.112)
541.664
158.145
Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 31 de Dezembro
Caixa 40.778 35.235
Depósitos à Ordem em Bancos Centrais 282.271 350.592
Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 63.587 111.091
Cheques a cobrar 48.918
435.554
44.746
541.664

Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade - -

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

1. INFORMAÇÃO GERAL

O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro. As principais entidades do Grupo e a natureza das actividades que desenvolvem são descritas em maior detalhe no Relatório de Gestão.

A Banif - SGPS, S.A. ("Sociedade"), empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 20.

As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.

Em 08 de Fevereiro de 2007, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 31 de Dezembro de 2006 e autorizou a sua emissão. Em 26 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou globalmente o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras consolidadas, as quais serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas de 30 de Março de 2007.

2. ADOPÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATO FINANCEIRO NOVAS OU REVISTAS

As Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme aprovadas pela União Europeia, no ano de 2006, não tiveram impacto nas demonstrações financeiras da Banif – SGPS, SA do exercício ou de exercícios anteriores.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E POLITÍCAS CONTABILISTICAS

3.1 Bases de apresentação de contas

As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02.

As Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas na União Europeia, diferem da versão integral das IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições no que se refere à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".

As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.

3.2 Informação comparativa

A Sociedade não procedeu à alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

A participação na empresa Metalsines deixou de ser classificada na rubrica activos não correntes detidos para venda e consequentemente objecto de consolidação pela primeira vez com referência a 1 de Janeiro de 2006. Assim, de forma a assegurar a comparabilidade com as demonstrações financeiras de 2005, são apresentados comparativos reexpressos com a entidade Metalsines consolidada.

3.3 Uso de estimativas na preparação das Demonstrações Financeiras

A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.

As situações onde o uso de estimativas é mais significativo são as seguintes:

Justo valor dos instrumentos financeiros

Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.

Perdas por Imparidade em créditos a clientes

Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo, são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.

Imparidade em instrumentos de capital

Os activos financeiros disponíveis para venda são considerados em imparidade quando se verifica um significativo e prolongado declínio nos justos valores, abaixo dos preço de custo, ou quando existam outras evidências objectivas de imparidade. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo e prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo determinou que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 20% por mais de 6 meses é considerado significativo e prolongado. Adicionalmente, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.

Activos por impostos diferidos

São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Benefícios de reforma

O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas. Na Nota 44 são apresentados os pressupostos utilizados.

3.4 Princípios de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo entidades de propósito especial (SPE'S). Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.

Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.

Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.

O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses minoritários", incluída no capital próprio.

3.5 Concentrações de actividades empresariais e goodwill

A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida devem ser medidos pelo justo valor na data de aquisição.

O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.

Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.

Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Fluxos de Caixa (UGFC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade. Caso o valor recuperável apurado de acordo com a norma IAS 36 seja inferior ao valor contabilístico da UGFC, acrescido do goodwill, é registada uma perda por imparidade.

As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

3.6 Investimentos em associadas

Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias nem "Joint ventures". Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.

Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento, sendo objecto de análise de imparidade como parte do valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.

À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.

3.7 Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os activos e passivos de entidades não residentes com moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.

3.8 Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.

3.9 Instrumentos financeiros

3.9.1 Reconhecimento e mensuração inicial de instrumentos financeiros

As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.

A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.

3.9.2 Mensuração subsequente de instrumentos financeiros

Activos financeiros detidos para negociação

Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.

Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.

Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor relevadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".

Activos e passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:

  • i) a designação elimina ou reduz significativamente inconsistências de mensuração de activos e passivos financeiros e reconhecimento dos respectivos de ganhos ou perdas (accounting mismatch);
  • ii) os activos e passivos financeiros são parte de um grupo de activos ou passivos ou ambos que é gerido e a sua performance avaliada numa base de justo valor, de acordo com uma estratégia de investimento e gestão de risco devidamente documentada; ou
  • iii) o instrumento financeiro integra um ou mais derivados embutidos, excepto quando os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa inerentes ao contrato, ou seja claro, com reduzida ou nenhuma análise, que a separação dos derivados embutidos não possa ser efectuada.

Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".

O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Os passivos financeiros foram designados como passivos ao justo valor através de resultados por se tratarem de instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.

Activos financeiros disponíveis para venda

São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.

Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição caso não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".

Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido, na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital". Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".

É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".

Activos financeiros detidos até à maturidade

Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.

Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".

As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".

Aplicações em outras Instituições de Crédito e Crédito a clientes

Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial

Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, subsequentemente estes activos são mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.

O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".

Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.

Recursos de outras instituições de crédito, Recursos de clientes e outros empréstimos, Responsabilidades representadas por títulos e Outros passivos subordinados

Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".

Justo valor

O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:

  • − No caso de instrumentos transaccionados em mercados activos, o justo valor é determinado com base na cotação de fecho, no preço da última transacção efectuada ou no valor da última oferta ("bid") conhecida;
  • − No caso de activos não transaccionados em mercados activos, o justo valor é determinado com recurso a técnicas de valorização, que incluem preços de transacções recentes de instrumentos equiparáveis e outros métodos de valorização normalmente utilizados pelo mercado ("discounted cash flow", modelos de valorização de opções, etc.).

Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Imparidade

O Grupo avalia com uma periodicidade trimestral, se existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros. Um activo financeiro encontra-se em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tiver um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos. Perdas esperadas em resultado de eventos futuros, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, não são reconhecidas.

A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pelo Grupo prende-se com a observação dos seguintes eventos de perda:

  • Créditos em situação irregular há pelo menos 90 dias;
  • Créditos reestruturados por deterioração da capacidade do mutuário, isto é, com as seguintes características cumulativas:
  • i) um plano de pagamentos ou condições diferentes das originais;
  • ii) na data da última alteração às condições originais, o crédito já se encontrava em situação irregular há pelo menos 90 dias;
  • iii) a última alteração às condições originais foi há menos de 1 ano.

Para os créditos a clientes com evidência objectiva de imparidade, o Grupo inicialmente procede à uma análise individual, para os clientes com responsabilidades totais consideradas significativas.

Se existir evidência de que o Grupo incorreu numa perda de imparidade nos créditos avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de imparidade futuras ainda não incorridas), descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contrato.

Os restantes créditos são incluídos na análise colectiva efectuada por segmentos com características e riscos similares.

De acordo com o modelo conceptual de imparidade em vigor no Grupo, quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares aos que integram o grupo. Sempre que o Grupo entenda necessário, os dados históricos são actualizados com base nos dados correntes observáveis, a fim de reflectirem os efeitos das condições actuais.

Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Os juros destes activos continuam a ser reconhecidos sobre o montante reduzido do Balanço com base na taxa efectiva original.

Os activos e imparidade associada são abatidos do activo quando não existem realísticas possibilidades de serem recuperados no futuro e as todas as garantias associadas tenham sido executadas ou transferidas a favor do Grupo.

Se forem recuperados créditos abatidos o montante recuperado é creditado em resultados de mesma rubrica de Imparidade acima referida.

Derivados e contabilidade de cobertura

Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).

Os montantes nocionais das operações de derivados são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, e embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.

Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).

Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado, são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela norma IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.

Na designação de uma operação de cobertura, a relação entre o elemento de cobertura e o elemento coberto é formalmente documentada, nomeadamente em relação a:

  • Natureza do(s) risco(s) subjacente(s) e estratégia da operação de cobertura de acordo com as politicas de risco do Grupo;
  • Descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;
  • Método de avaliação da eficácia da cobertura e periodicidade da sua realização.

Para os derivados de cobertura, periodicamente, são efectuadas análises da eficácia realmente atingida com a relação de cobertura, nomeadamente, através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto, atribuíveis ao risco coberto.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Os resultados apurados no âmbito dos instrumentos derivados de cobertura são reconhecidos nos proveitos e custos do exercício, tal como no caso dos instrumentos derivados de negociação, caso o resultado do teste de eficácia efectuado se encontre dentro dos parâmetros definidos na IAS 39 (80%-125%).

Os resultados da mensuração subsequente do justo valor são reconhecidos nos resultados do exercício em simultâneo com os resultados de mensuração ao justo valor do instrumento coberto na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".

O Grupo não efectua, por sistema, trading short / long sobre estes instrumentos financeiros. Os instrumentos derivados têm sido utilizados no Banif - Grupo Financeiro, principalmente, nas seguintes situações:

  • 1) Cobertura de passivos com indexação a activos de referência: na prática o Grupo emite passivos financeiros cuja remuneração e pagamento de capital estão ligados à performance de um activo de referência (acções, crédito e taxa de juro, etc.) e faz a cobertura contratando derivativos OTC para transformar estes passivos em operações indexadas à Euribor. Estes derivados embutidos são valorizados em conjunto com o passivo financeiro ("A opção do justo valor") , classificados na categoria de passivos financeiros ao justo valor através de resultados.
  • 2) Cobertura do risco de operações de derivativos com clientes: o Grupo contrata derivativos OTC (cross currency swap, interest rate swap, equity swap, etc.) com clientes cujo risco é coberto com operações de back-to-back com contrapartes no mercado.
  • 3) Cobertura de risco de activos financeiros com derivados embutidos e cuja valorização é efectuada, de uma forma global, ao justo valor por contrapartida de resultados: o Grupo contrata operações de back-to-back (cross currency swap, interest rate swap, etc.) com contrapartes no mercado de derivativos OTC, para cobertura do risco subjacente a estes activos.
  • 4) Operações de swap de taxa de juro relacionadas com as operações de titularização de créditos e de contratos de leasing efectuadas pelo Banif - Grupo Financeiro, encontrando-se os swaps com risco significativo (taxa fixa contra taxa variável) cobertos na integra com contrapartes no mercado.

Contudo, nas demonstrações financeiras não se encontram consideradas quaisquer operações de cobertura, dado que todos os instrumentos derivados existentes ou foram classificados como de negociação por não cumprirem os requisitos de contabilidade de cobertura da IAS 39, ou estão associados a passivos designados ao justo valor através de resultados. Consequentemente todos os derivados encontram-se registados em activos e passivos de negociação.

3.9.3 Desreconhecimento de activos e passivos financeiros

Activos financeiros

Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:

  • I. os direitos de recebimento dos fluxos de caixa do activo expirem; ou
  • II. os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos, ou foi assumida a obrigação de pagar na totalidade os fluxos de caixa a receber, sem demora significativa, a terceiros no âmbito de um acordo "pass-through"; e

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

III. Os riscos e benefícios do activo foram substancialmente transferidos, ou os riscos e benefícios não foram transferidos nem retidos, mas foi transferido o controlo sobre o activo.

Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.

Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.

Passivos financeiros

Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.

Operações de titularização

O Grupo realizou operações titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito. Estas entidades, como forma de financiamento, emitiram instrumentos de dívida com diferentes níveis de subordinação e de remuneração. O interesse residual nos activos titularizados é usualmente retido pelo Grupo através da detenção de títulos de natureza residual. Os veículos constituídos no âmbito de operações de titularização são incluídos nas contas consolidadas do Banif - Grupo Financeiro.

3.10 Activos não correntes detidos para venda

Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.

O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido.

Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

3.11 Propriedades de investimento

São propriedades de investimento os imóveis detidos pelo Grupo para arrendamento e/ou valorização. As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, sendo as variações no justo valor reflectidas em resultados.

3.12 Outros activos fixos tangíveis

A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.

São classificados como imóveis de serviço próprio, os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.

A variação no justo valor de cada activo é registada directamente numa rubrica específica de capital próprio, se acima do custo histórico amortizado, sendo as reduções abaixo desse valor reflectidas em resultados. As reservas de reavaliação podem ser transferidas para resultados transitados no momento da sua realização (por venda ou uso) não afectando no entanto os resultados do período.

Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.

Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:

Imóveis [10 – 50] anos
Veículos 4 anos
Outro equipamento [2 – 15] anos

Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.

Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".

3.13 Locação financeira

As operações de locação são classificadas como de locação financeira sempre que os respectivos termos façam com que sejam transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção para o locatário. Estas operações são registadas da seguinte forma:

Como locatário

Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor do activo, em "Outros activos fixos tangíveis" e no passivo, processando-se as respectivas amortizações.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.

Como locador

Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.

3.14 Activos intangíveis

Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.

Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na norma IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.

3.15 Impostos sobre o rendimento

Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.

O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.

O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, reavaliações de títulos e derivados apenas tributáveis no momento da sua realização, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.

Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

3.16 Benefícios aos empregados

As responsabilidades com benefícios dos trabalhadores são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Responsabilidades com pensões

Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo nomeadamente planos de benefício definido e, num reduzido número de situações, de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.

As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:

  • Banif Banco Internacional do Funchal, S.A. (Banif) e Banco Comercial dos Açores, S.A. (BCA): de acordo com as condições estabelecidas no Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões (plano de benefício definido), e em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário, estas entidades assumem responsabilidades no pagamento de pensões de reforma, invalidez, invalidez presumível e sobrevivência aos seus funcionários ou às suas famílias, na sua integra no caso de trabalhadores não integrados no regime geral da Segurança Social, caso da maioria dos trabalhadores do BCA, ou em regime complementar ao da Segurança Social, no caso dos trabalhadores do Banif. Em complemento aos benefícios previstos no plano de pensões, o Fundo de Pensões assume a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS).
  • Companhia de Seguros Açoreana (Açoreana): esta entidade assume a responsabilidade pelo pagamento de pensões de reforma e invalidez e pensões de pré-reforma, em regime complementar ao da Segurança Social e em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical do Sector Segurador. Este Plano de Pensões apenas abrange trabalhadores admitidos pela Açoreana até Junho de 1995.
  • Banif Leasing e Banif Crédito: as responsabilidades, decorrem do regime estabelecido num Contrato de Seguro Grupo celebrado com a Açoreana, o qual prevê o pagamento de montantes determinados em caso de vida da pessoa segura na idade de reforma ou em caso de morte da pessoa segura durante a vigência do contrato.

O passivo ou activo reconhecido no balanço relativamente a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados (Nota 44). A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.

Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.

Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Outros benefícios de longo prazo

Para além das pensões, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores, incluindo responsabilidades com assistência médica, prémios de antiguidade e outros subsídios.

As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.

3.17 Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

3.18 Dividendos

Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras (Nota 31).

3.19 Reconhecimento de proveitos e custos

Em geral os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.

Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.

Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.

3.20 Rendimentos e encargos por serviços e comissões

O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.

As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.

3.21 Garantias Financeiras

No decurso normal das suas actividades bancárias, o Banco presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários, as quais são reconhecidas em contas extrapatrimoniais pelo seu valor contratual (Nota 28). Estas exposições são incluídas na análise individual e colectiva de imparidade, considerando factores de conversão em crédito, tal como apurados por análise a dados históricos, As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas de forma linear em resultados, na rubrica "Rendimentos de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

4. EMPRESAS DO GRUPO

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as empresas do Grupo incluídas no processo de consolidação são as seguintes:

31-12-2006 31-12-2005
Nome da Sociedade Detentor do Capital % participação
efectiva
%
participação
directa
Interesses
minoritários
% participação
efectiva
%
participação
directa
Interesses
minoritários
Banif Comercial, SGPS, SA Banif SGPS, SA
Banif - Investimentos - SGPS, SA
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco Internacional do Funchal, SA Banif Comercial, SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif (Açores ) SGPS, SA Banif - Banco Internacional do Funchal, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Metalsines Banif - Banco Internacional do Funchal, SA 100,00% 100,00% 0,00% -- -- --
Banif Finance, Ltd Banif - Banco Internacional do Funchal, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banco Comercial dos Açores, SA Banif Comercial, SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif & Comercial Açores, Inc San José Banco Comercial dos Açores, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif & Comercial Açores, Inc Fall River Banco Comercial dos Açores, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Investaçor, SGPS, SA Banco Comercial do Açores, SA 59,20% 59,20% 40,80% -- -- --
Investaçor Hoteis SA Investaçor, SGPS, SA 59,20% 59,20% 40,80% -- -- --
Açortur Investaçor, SGPS, SA 49,37% 49,37% 50,63% -- -- --
Turotel Investaçor, SGPS, SA 58,07% 58,07% 41,93% -- -- --
Banif Leasing, SA Banif Comercial, SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Crédito - SFAC, SA Banif Comercial, SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Rent, SA Banif Comercial, SGPS, SA 85,00% 85,00% 15,00% 70,00% 70,00% 30,00%
Banif - Banco Internacional do
Funchal (Brasil), SA
Banif Comercial, SGPS, SA
Banif International Holdings, Ltd
98,50% 98,50% 1,50% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Investimentos - SGPS, SA Banif - SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco de Investimento, SA Banif - Investimentos - SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Gestão Activos, SA Banif - Banco de Investimento, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Açor Pensões Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimentos, SA
58,38% 58,38% 41,62% 58,38% 58,38% 41,62%
Banif Capital - Soc. de Cap. de Risco Banif - Banco de Investimento, SA 55,00% 55,00% 45,00% 55,00% 55,00% 45,00%
Centro Venture Banif - Banco de Investimento, SA 51,00% 51,00% 49,00% -- -- --
Gamma - Soc. Titularização de Créditos Banif - Banco de Investimento, SA 100,00% 100,00% 0,00% -- -- --
Numberone SGPS, Lda Banif - Banco de Investimento, SA 100,00% 100,00% 0,00% -- -- --
Banif International Asset Management Numberone SGPS, Lda 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Multifund Banif International Asset Management 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco Internacional do Funchal
(Cayman) Ltd
Banif - Investimentos - SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Internacional Holding, Ltd Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Financial Services, Inc Banif Internacional Holding Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Mortgage Company Banif Internacional Holding Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Forfaiting Company Banif Securities Holding, Ltd 85,00% 85,00% 15,00% 85,00% 85,00% 15,00%
Banif Forfaiting (USA) Inc Banif Internacional Holding Ltd 85,00% 85,00% 15,00% -- -- --
Banif Trading Inc Banif Internacional Holding Ltd 85,00% 85,00% 15,00% -- -- --
FINAB Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd 60,00% 60,00% 40,00% 60,00% 60,00% 40,00%
Banif Securities Inc Banif Securities Holding, Ltd 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Econofinance Banif Securities Holding, Ltd 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif Investimento México Banif Securities Holding, Ltd 99,00% 99,00% 1,00% 99,00% 99,00% 1,00%
Banif Securities Holding, Ltd Banif - Investimentos - SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif ( Brasil), SA Banif - Investimentos - SGPS, SA
Banif - Banco Internacional do Funchal, SA
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif International Bank, Ltd Banif Comercial - SGPS, SA
Banif - Investimentos - SGPS, SA
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA Banif - Investimentos - SGPS, SA 75,00% 75,00% 25,00% 75,00% 75,00% 25,00%
Banif Corretora de Valores e Câmbio Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA 75,00% 75,00% 25,00% 75,00% 75,00% 25,00%
Banif Primus Asset Management Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA 75,00% 75,00% 25,00% 75,00% 75,00% 25,00%
Banif - Imobiliária, SA Banif - SGPS, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Sociedade Imobiliária Piedade Banif - Imobiliária, SA 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Banifserv, ACE ACE (*) 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

31-12-2006 31-12-2005
Nome da Sociedade Detentor do Capital % participação
efectiva
%
participação
directa
Interesses
minoritários
% participação
efectiva
%
participação
directa
Interesses
minoritários
European Money Market Fund Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
85,71% 85,71% 14,29% 98,06% 98,06% 1,94%
Agressive Strategy Fund Banif - Banco Internacional do Funchal, SA
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Balanced Strategy Fund Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Brazilian Bond Fund Banif - Banco Internacional do Funchal SA
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
Agressive Strategy Fund
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Brazilian Money Market Fund Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
Conservative
Strategy Fund
-- -- -- 96,54% 96,54% 3,46%
Brazilian Equity Fund Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% 0,00%
Conservative Strategy Fund Banif - Banco Internacional do Funchal, SA
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
92,63% 92,63% 7,37% 92,63% 92,63% 7,37%
European Bond Fund Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
Conservative Strategy Fund
98,60% 98,60% 1,40% 98,60% 98,60% 1,40%
European Equity Fund Banif - Banco Internacional do Funchal SA
Banco Comercial dos Açores, SA
Conservative Strategy Fund
99,56% 99,56% 0,44% 99,56% 99,56% 0,44%
Portugal Equaty Fund Banif - Banco Internacional do Funchal SA
Banco Comercial dos Açores, SA
Banif - Banco de Investimento, SA
Agrassive Strategy Fund
-- -- -- 99,86% 99,86% 0,14%
Banif US Real Estate Banif - Banco de Investimento, SA 100,00% 100,00% 0,00% -- -- --
Beta Securitizadora FIP Banif Real Estate 92,19% 92,19% 7,81% -- -- --
FIP Banif Real Estate Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) SA
Banif - Banco de Investimento (Brasil) SA
Banif - Banco de Investimento, SA
92,19% 92,19% 7,81% -- -- --
SPE Panorama FIP Banif Real Estate 87,58% 87,58% 12,42% -- -- --

(*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Grupo Banif: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA (60.0%); Banco Comercial dos Açores, SA (25.0%); Banif Crédito SFAC, SA (4.0%), Banif Leasing, SA (4.0%), Banif Rent, SA (4.0%) Companhia de Seguros Açoreana, SA (1.5%) e Banif Banco de Investimento, SA (1.5%).

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação são as seguintes:

Nome da Sociedade Natureza 31-12-2006
% participação
31-12-2005
% participação
Atlantes Nº1 Limited Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Atlantes Nº2 plc Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Atlantes Mortgage Nº1 plc Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Azor Mortgage Nº 1 Veículos de Securitização 100,00% 100,00%
Trade Invest Series 10 Emissão de Dívida Estruturada 100,00% 100,00%
Euro Invest Series 2, 3A, 3B, 5 Emissão de Dívida Estruturada 100,00% 100,00%
Euro Invest Series 6 e 7 Emissão de Dívida Estruturada 100,00% -
Trade Invest Series 12 e 13 Emissão de Dívida Estruturada 100,00% -

No decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2006, as alterações verificadas no Grupo foram as seguintes:

  • O Banif Banco de Investimento (Brasil), SA (anteriormente designado Banif Primus Banco de Investimento, SA) procedeu a um aumento de capital, no âmbito do qual a Banif - Investimentos - SGPS, SA subscreveu o montante de BRL 7.500.000 (EUR 2.672.462,94).
  • A Banif Investimentos SGPS, SA adquiriu 94.666.635 acções do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA detidas pelo Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, pelo preço de BRL 20.516.673.88 (EUR 7.359.449,70), passando a deter 75% desta sociedade.
  • Aumento de capital, no montante de 2.971.005 dólares, da Banif International Holdings, Ltd subscrito em 85% pelo Banif - Banco International do Funchal (Cayman), Ltd.
  • Constituição da sociedade Centro Venture Sociedade Capital de Risco, SA, sediada em Lisboa através da subscrição de 51% do seu capital social pelo Banif - Banco de Investimento, SA .
  • Constituição da sociedade Gamma Sociedade Titularização de Créditos, sediada em Lisboa através da subscrição de 100% do seu capital social pelo Banif - Banco de Investimento, SA.
  • Constituição da sociedade Banif Forfaiting (USA) Inc, sediada em Miami, USA através da subscrição de 100% do seu capital social pela Banif International Holdings, Ltd.
  • Os fundos Brazilian Money Market Fund e Portugal Equity Fund, geridos pela Banif Multi Fund, os quais eram consolidados pelo Grupo, foram liquidados no 1.º semestre de 2006.
  • A sociedade Metalsines, adquirida pelo Banif Banco Internacional do Funchal, SA em 2005 e classificada em "Activos não correntes detidos para venda", passou a integrar em 2006 o perímetro de consolidação pelo método de consolidação integral porque não se

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

verificou a alienação da participação no prazo de ano de acordo com parágrafo n.º 8 da IFRS 5. Nas demonstrações financeiras apresenta-se uma coluna Pró-forma do exercício de 2005 que inclui a sociedade Metalsines pelo método de consolidação integral.

  • A sociedade Investaçor SGPS, SA no exercício de 2006 realizou as seguintes operações:

a) redução do capital social de 10 milhões euros para 6 milhões euros, destinada exclusivamente à cobertura de prejuízos, mediante a extinção de 800.000 acções;

b) Aumento de capital social da sociedade de 6 milhões euros para 10 milhões euros, na modalidade de novas entradas de dinheiro, através da emissão de 800.000 novas acções.

No processo de aumento de capital, a Banif (Açores) SGPS, SA vendeu ao Banco Comercial dos Açores, SA os direitos de subscrição por ela detidos.

Após o aumento de capital, o Banco Comercial dos Açores passou a deter 35,2% e a Banif (Açores) SGPS, SA 24%. Em 29 de Dezembro de 2006 a Banif (Açores) SGPS, SA vendeu ao Banco Comercial dos Açores, SA a respectiva participação na Investaçor, SGPA, SA. Assim o Banco Comercial dos Açores, SA possui actualmente 59,195% da Investaçor, SGPS, SA.

5. RELATO POR SEGMENTOS

O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade bancária e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo.

No relato por segmentos do Grupo, o reporting primário é feito por áreas de negócio, as quais incluem Corporate Finance, Trading and Sales, Corretagem, Banca de Retalho, Banca Comercial, Pagamentos e Liquidações, Custódia, Gestão de Activos, e outras actividades (rubrica residual).

O reporting secundário é feito por áreas geográficas, nas quais o Grupo desenvolve a sua actividade: Portugal, América do Norte, América latina, e resto do mundo.

31-12-2006
CORPORATE
FINANCE
NEGOCIAÇÃO
E VENDAS
CORRETAGEM
(RETALHO)
BANCA DE
RETALHO
BANCA
COMERCIAL
GESTÃO DE
ACTIVOS
PAGAMENTOS E
LIQUIDAÇÕES
CUSTÓDIA OUTROS TOTAL
ACTIVO
Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de IC - 41.930 - 39.722 716.431 - - - 127.749 925.832
Empréstimos a Clientes (Líquido) - - - 3.180.433 3.726.159 - - - 139.148 7.045.740
Activos Financeiros Detidos para Negociação - 165.091 - - - - - - - 165.091
Activos Financeiros Disponíveis para Venda - 33.914 - - - - - - - 33.914
Investimentos Detidos até à Maturidade - 1.075 - - - - - - - 1.075
Outros activos (dos quais): - 37.931 - 15.243 2.931 - - - 923.257 979.362
Activos Tangíveis - - - - - - - - 174.114 174.114
Activos Intangíveis - - - - - - - - 27.490 27.490
TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO - 279.941 - 3.235.398 4.445.521 - - - 1.190.154 9.151.014
PASSIVO
Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito - 1.359 - 42.208 1.209.827 - - - 312.321 1.565.715
Depósitos de clientes - - - 3.499.522 528.265 - - - 399.100 4.426.887
Débitos representados por títulos - - - 238.377 1.292.105 - - - - 1.530.482
Outros Passivos - 191.764 - 649.969 645 - - - 185.696 1.028.074
TOTAL do PASSIVO - 193.123 - 4.430.076 3.030.842 - - - 897.117 8.551.158

5.1 – Segmentos de negócio

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

31-12-2006
CORPORATE
FINANCE
NEGOCIAÇÃO
E VENDAS
CORRETAGEM
(RETALHO)
BANCA DE
RETALHO
BANCA
COMERCIAL
GESTÃO DE
ACTIVOS
PAGAMENTOS E
LIQUIDAÇÕES
CUSTÓDIA OUTROS TOTAL
Juros e Rendimentos Similares 10 155.788 - 228.027 274.885 - - - 49 658.759
Juros e Encargos Similares (1) (147.977) - (107.920) (188.356) - - - (546) (444.800)
Margem financeira 9 7.811 - 120.107 86.529 - - - (497) 213.959
Rendimento de instrumentos de capital - 2.409 - - - - - - - 2.409
Rendimento de serviços e comissões 1.260 14.725 4.416 23.621 28.173 1.788 4.998 26 - 662 79.669
Encargos com serviços e comissões - (978) (823) (7.169) (1.103) (13) (48) (61) (839) (11.034)
Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados - 10.925 - - - - - - - 10.925
Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda - 2.628 - - - - - - - 2.628
Resultados de Reavaliação Cambial - 3.563 - - - - - - - 3.563
Resultados de Alienação de Outros Activos - - - - - - - - 6.046 6.046
Outros Resultados de Exploração (37) 1.438 32 6.340 6.437 (6) 12.293 - 8.349 34.846
Produto da Actividade 1.232 42.521 3.625 142.899 120.036 1.769 17.243 (35) 13.721 343.011
Custos com Pessoal (574) (11.048) (1.108) (44.203) (41.358) (917) (5.737) - (7.699) (112.644)
Outros gastos administrativos (397) (10.908) (1.451) (36.819) (20.499) (691) (4.668) - (8.436) (83.869)
Cash Flow de Exploração 261 20.565 1.066 61.877 58.179 161 6.838 (35) (2.414) 146.498
Depreciações e Amortizações (41) (793) (122) (10.142) (9.318) (142) (681) - (1.337) (22.576)
Provisões líquidas de anulações (17) (50) - - - - - - (1.530) (1.597)
Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações 122 - - (12.269) (17.242) - - - (2.097) (31.486)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações - (667) - 399 576 - - - 556 864
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações - - - (481) (985) - - - (94) (1.560)
Diferenças de Consolidação negativas - - - - - - - - - -
Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) - - - - - - - - 9.287 9.287
Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários 325 19.055 944 39.384 31.210 19 6.157 (35) 2.371 99.430
Impostos
Correntes (59) (3.474) (172) (7.181) (5.690) (3) (1.123) - (433) (18.135)
Diferidos - - - (641) 416 - 1 - (20) (244)
Interesses Minoritários - - - - - - - - (2.955) (2.955)
Resultado do Exercício 266 15.581 772 31.562 25.936 16 5.035 (35) (1.037) 78.096

5.2 – Segmentos geográficos

31-12-2006
PORTUGAL AMÉRICA DO
NORTE
AMÉRICA LATINA RESTO DO
MUNDO
TOTAL
ACTIVO
Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de Instituições de Créd 841.666 2.769 49.006 32.391 925.832
Empréstimos a Clientes (Líquido) 6.695.941 54.296 187.039 108.464 7.045.740
Activos Financeiros Detidos para Negociação 24.230 - 118.187 22.674 165.091
Activos Financeiros Disponíveis para Venda 12.558 - 21.356 - 33.914
Investimentos Detidos até à Maturidade - - 1.075 - 1.075
Outros activos (dos quais): 858.870 3.626 73.194 43.672 979.362
Activos Tangíveis 158.272 372 13.653 1.817 174.114
Activos Intangíveis 26.988 - 462 40 27.490
TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO 8.433.265 60.691 449.857 207.201 9.151.014
PASSIVO
Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito 1.517.496 - 41.679 6.540 1.565.715
Depósitos de clientes 4.088.097 - 18.197 320.593 4.426.887
Débitos representados por títulos 507.721 - 153.710 869.051 1.530.482
Outros Passivos 669.359 1.640 108.199 248.876 1.028.074
TOTAL do PASSIVO 6.782.673 1.640 321.785 1.445.060 8.551.158
PORTUGAL AMÉRICA DO
NORTE
AMÉRICA LATINA RESTO DO
MUNDO
TOTAL
Juros e Rendimentos Similares 520.517 5.163 58.000 75.079 658.759
Juros e Encargos Similares (327.160) (478) (37.935) (79.227) (444.800)
Margem financeira 193.357 4.685 20.065 (4.148) 213.959
Rendimento de instrumentos de capital 2.290 - 119 - 2.409
Rendimento de serviços e comissões 63.276 3.084 11.292 2.017 79.669
Encargos com serviços e comissões (7.654) (557) (2.360) (463) (11.034)
Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resu 20.173 - (6.542) (2.706) 10.925
Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda 2.628 - - - 2.628
Resultados de Reavaliação Cambial (7.358) - 10.850 71 3.563
Resultados de Alienação de Outros Activos 6.036 - 10 - 6.046
Outros Resultados de Exploração 30.574 566 1.351 2.355 34.846
Produto da Actividade 303.322 7.778 34.785 (2.874) 343.011
Custos com Pessoal (98.006) (1.900) (12.087) (651) (112.644)
Outros gastos administrativos (69.690) (1.782) (10.792) (1.605) (83.869)
Cash Flow de Exploração 135.626 4.096 11.906 (5.130) 146.498
Depreciações e Amortizações (21.207) (80) (929) (360) (22.576)
Provisões líquidas de anulações 1.994 (135) (3.177) (279) (1.597)
Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações (31.508) - 22 - (31.486)
Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõ 864 - - - 864
Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações (1.560) - - (1.560)
Diferenças de Consolidação negativas - - - - -
Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) 9.287 - - - 9.287
Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários 93.496 3.881 7.822 (5.769) 99.430
Impostos -
Correntes (16.118) (669) (1.348) - (18.135)
Diferidos (1.387) - 1.143 - (244)
Interesses Minoritários (2.955) - - - (2.955)
Resultado do Exercício 73.036 3.212 7.617 (5.769) 78.096

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

6. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Caixa 40.778 35.235
Dépositos à ordem no Banco de Portugal 282.245 350.567
Juros de disponibilidades 27 25
323.050 385.827

Os depósitos à ordem no Banco de Portugal incluem os depósitos que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.

7. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Cheques a cobrar 48.917 44.746
No país 47.673 43.561
No estrangeiro 1.244 1.185
Déposito à ordem 63.256 111.043
No país 13.047 11.703
No estrangeiro 50.209 99.340
Outros 331 48
112.504 155.837

Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País em 31 de Dezembro de 2006 foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Janeiro de 2007.

8. ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo 29.947 24.224
Títulos de negociação 135.144 79.704
165.091 103.928

Na Nota 15 é apresentado o detalhe dos derivados por tipo de instrumento.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

A carteira de títulos de negociação em 31 de Dezembro de 2006 tem a seguinte composição (Valor de balanço dos instrumentos de dívida incluem juros corridos, a cotação dos instrumentos de capital está expressa em euros):

Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
Instrumentos de Dívida
AARB 7,125% 130.000 99,70% 130
ABN AMRO BANK NV 12/01/2009 BSKT 5.000 100,00% 5
ABN AMRO BANK NV 12/22/10 BSKT 36.000 96,12% 35
ALPHA FLOAT 02/07 100.000 100,02% 101
AMBEV 10.5% 01/11 91.116 121,15% 111
AZORES FLOAT 08 200.000 100,34% 201
BANCO BBM INVESTIMENTOS 11/21/09 1.343.964 101,60% 1.376
BANCO BMG 8 3/4 01072010 227.790 101,50% 241
BANCO BPI FLT.01/07 50.000 99,99% 50
BANCO BRADESCO CI 4,375% 01/08 37.965 99,15% 38
BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 06/07 119.210 101,60% 122
BANCO FIBRA SA 136.674 100,94% 140
BANCO FIBRA SA 12/18/2009 75.930 100,21% 76
BANCO INDUSTR E COMRCL 151.860 101,40% 157
BANCO NAC DESENV BNDES 0 06/16/08 2.160.972 98,85% 2.140
BANCO NAC DESENV BNDES 9 10/30/17 36.000 103,70% 37
BANCO NAC DESENV ECON 04/10 42.000 110,20% 48
BANCO VOTORANTIM 0 07/11/08 37.965 100,90% 39
BANCO VOTORANTIM 4 1/2 03/07 182.232 99,60% 184
BANCO VOTORANTIM SA 455.581 103,85% 477
BANSAO 8.7% 12/49 75.930 106,75% 81
BES FINANCE FLOAT/08 100.000 100,09% 100
BKO 2% 06/15/07 200.000 99,25% 201
BLUE FLAG INVESTMENT 200.000 101,75% 206
BRADES 4.375 01/08 75.930 99,01% 77
BRADES 8.875% 12/49 75.930 106,60% 81
BRASTURINVEST INV TUR 04/09 1.792.000 101,00% 1.880
BRAZIL 8% 01/15/18 199.696 111,40% 230
BRAZIL 8,75% 02/25 75.930 123,75% 97
BRAZIL 9.375% 04/08 151.860 105,00% 163
BTPS 2.75 01/07 200.000 99,97% 202
CAJA MEDITERRANE /11 100.000 99,90% 101
CBA3 5/8 04/05/11 100.000 97,73% 100
CCB 5.723.000 100,00% 5.723
CCB POS 1.343.000 100,00% 1.343
CCB PRE 1.128.000 100,00% 1.128
CDB POS 535.000 100,29% 535
CDCA POS-T 3.176.000 100,00% 3.176
CDCA PRE-T 2.724.000 94,51% 2.574
CESP COMP ENER SAO PAULO 03/04 159.000 105,70% 168
CESP- COMP ENERG SAO PAULO 02/04 80.640 107,08% 96
CESPBZ 10 03/11 75.930 111,50% 87
CESP-COMP ENER SAO PAULO 03/11 REGS 75.930 111,26% 87
CIA SIDERURGICA PAULISTA 144.267 104,50% 156
CITIGROUP VAR 02/30 100.000 93,57% 97
FUNDO DE AF 399.208 100,00% 399

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

(continuação)
Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
FUNDO MÚTUO DE RF 122.890 100,00% 123
COTAS DE FUNDOS 6.041 100,00% 6
FUNDOS PORTIFOLIO 13.981.000 100,00% 13.981
FUNDOS VERAX 2.877.000 100,00% 2.877
CPR POS 12.869.000 100,57% 12.943
CRDIT FLOAT 09/07 100.000 100,01% 100
CSN ISLANDS VII CORP 72.134 107,25% 80
CSN ISLANDS VIII CORP 810.934 113,50% 924
DEBENTURE 2.791.000 100,00% 2.791
DZ BK FLOAT 49-08 50.000 103,35% 52
EMBRATEL 333.333 109,60% 367
EURO INV 4 31/03/07 600.000 99,00% 612
EURO INVEST LIMITED 215.000 96,00% 207
EUROPEAN INVESTMENT BANK 11/14/08 130.000 105,50% 49
FED REPUBLIC OF BRAZIL 718.000 100,00% 718
FRANCE TELECOM 01/07 100.000 100,00% 101
FRTEL 7% 23/12/09 120.000 107,63% 129
GALP ENERGIA SGPS-S/BF 855 100,00% 1
GRUPO SOARES DA COSTA SGPS 7.225.035 69,00% 4.985
HBOS VAR.03/49 75.000 100,63% 96
IMPRESA - CAUTELAS 2003 59.000 100,00% 59
ITAU - CORP FEDERAL PLUS CP 179.018 100,00% 179
KFW 09/22/2008 250.000 99,00% 97
LETRAS DO TESOURO NACIONAL 47.001.000 100,00% 47.001
MAN IP 220 INTERNATIONAL LTD 18.000 88,42% 17
MARLIM PETRO 12 1/4 08 30.372 106,10% 28
MERRILL LYNCH 03/11 100.000 100,72% 101
NETHERS 3.75 01/23 200.000 96,65% 201
ODEBRECHT OVERSEAS LTD 02/09 117.692 110,85% 135
PETROBRAS INT FINANCE 02/01/07 290.812 100,29% 303
PTCL FLOAT 200.000 100,28% 200
RBS FLOAT 03/11 100.000 100,02% 100
ROYAL SCOTLAND 10/13
SAG DO BRASIL SA 10/06/09
100.000
3.105.543
100,40%
99,61%
102
3.154
SANTANDER FLOAT /09 200.000 83,40% 163
SOC.GENERALE 01/49 100.000 96,47% 100
SOIL SGPS, SA 30.000 99,30% 30
TELE N L PARTICIPACOES 738.041 106,50% 788
TELEMIG CELULAR 01/09 63.022 104,50% 68
TELEMAR-TELE NORTE LESTE PARTICIP 50.000 95,32% 50
TRADE INV GLOBAL CREDIT 4 1/8 04/07 662.000 98,90% 666
TRADE INVEST LIMITED 02/16/09 5.232.000 100,00% 5.405
TRADE INVEST LIMITED 10/29/08 83.523 94,65% 80
UNIBANCO 04/12 744.115 100,80% 762
UNIBANCO 7 3/8 12/15/13 USD 172.361 102,75% 178
125.905
Instrumentos de Capital
ABN AMRO NV 740 24,35 18
ADR CONTAX PART 8.000 0,65 5
AEGON NEW 276 14,44 4
AHOLD (KON) NV 552 8,06 5

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

(continuação)
Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
AIR LIQUIDE 33 179,90 6
ALCATEL LUCENT 724 10,90 8
ALLIANZ SE 208 154,76 32
ALLIED IRISH BANKS 354 22,50 8
ARACRUZ CELULOSE ADR 500 46,48 23
ASSICURAZIONI GENERA 310 33,27 10
AXA 875 30,67 27
BANCO BRADESCO ADR 3.000 30,64 92
BANCO ITAU ADR 2.500 27,45 69
BASF AG 176 73,85 13
BAYER AG 239 40,66 10
BBVA SA 1.603 18,24 29
BNP 381 82,65 31
BRASIL TELEC PART-AD 200 32,41 6
BRASIL TELECOM ADR 2.000 11,28 23
BSCH 2.660 14,14 38
CARREFOUR S.A. 194 45,94 9
CEMIG SA - SPONS ADR 1.016 36,60 37
CENTRAIS ELEC B ADR 5.000 8,62 43
CIA SANEAM BASICOSDR 1.000 25,71 26
CIA VALE DO RIO DOCE 2.700 19,93 54
CIPAN 27.451 0,99 27
COMMERZBANK AG 140 28,85 4
COMPª BEB-CM (AMBEV) 300 33,33 10
COMPANHIA BEBIDAS AD 1.500 37,05 56
COPEL ADR 3.000 8,34 25
CREDIT AGRICOLA SA 200 31,86 6
DAIMLERCHRYSLER, AG 715 46,80 34
DANONE GROUP 100 114,80 11
DEUTSCHE BANK AG 259 101,34 26
DEUTSCHE TELECOM AG 900 13,84 12
DWS INV EMERG YIELD 465 98,46 45
DWS INV EUR RESER FC 473 110,80 52
DWS INV EURO-CORP BO 274 121,82 33
DWS INVEST EUROP EQ 97 144,89 14
DWS INVEST GLOBAL EQ 52 120,13 6
DWS INVEST JAPAN EQ 712 115,62 83
E.ON AG 255 102,83 26
EMBRAER AIRCRAFT ADR 1.142 31,46 36
EMBRATEL PART N ADR 3.628 12,49 45
ENDESA, S.A. 190 35,83 7
ENEL SPA 1.675 7,82 13
ENI SPA 882 25,48 22
FIDELITY FUND AMERIC 10.669 13,14 140
FORTIS 375 32,32 12
FRANCE TELECOM, SA 331 20,95 7

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

(continuação)
Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
FRANKLIN MUTUAL BEAC 1.732 22,41 39
GERDAU SA 2.925 12,15 36
IBERDROLA SA 175 33,12 6
ING GROEP NV 955 33,59 32
KPN NV 375 10,77 4
LAFARGE, S.A. 72 112,70 8
LINDECORP 6.111.081 1,00 6.111
L'OREAL 104 75,90 8
LVMH NEW 100 79,95 8
MELLON GLOBAL FUND 7.181 1,34 10
MUENCHENER RUECKVER 47 130,42 6
NOKYA NEW 1.641 15,48 26
PAR MED TERM EUR BON 144 129,11 19
PAR US SMALL CAP 22 309,40 7
PARMALAT FINANZIARIA SPA 30.000 0,11 3
PARVEST EUR DIVIDEND 480 81,84 39
PARVEST USA QUANT 2.002 61,81 124
PETROLEO BRASIL ADR 1.000 78,20 78
PETROLEO BRASIL ADR 2.000 70,43 141
PHILIPS ELECTRONICS 482 28,57 14
PICTET JAPAN EQU SEL 645 102,26 66
PICTET SHORT MID-TER 384 79,66 30
REPSOL S.A. 155 26,20 4
RWE AG 240 83,50 20
SAINT GOBAIN COMP 136 63,65 9
SAN PAOLO SPA 470 17,60 8
SANOFI-SYNTHELABO 358 69,95 25
SAP, A.G. 348 40,26 14
SCHRODER ASIAN EQ YI 1.740 11,86 21
SCHRODER EM MKT DB E 933 23,20 21
SCHRODER EMERG ASIA
SCHRODER EMERG MKT
4.051
3.906
13,68
7,52
56
29
SCHRODER JPN SMAL CO 8.636 0,58 5
SCHRODER STRATEGIC B 460 104,91 48
SCHRODER US DOLLAR B 3.230 10,56 34
SIEMENS AG 269 74,14 20
SOCIETE GENERAL 156 128,60 20
SONAE SGPS 290.864 1,51 439
STMICROELECTRICS 290 14,07 4
SUEZ LYONAISE EAUX 482 39,23 19
TELE NORTE LESTE ADR 8.000 11,33 90
TELECOM ITALIA SPA 3.873 2,29 9
TELEFONICA, S.A. 2.133 16,12 35
TOTALFINA 823 54,65 45
UNICREDITO SPA
UNILEVER NV
4.346
403
6,64
20,70
29
8
VEOLIA ENVIRONMENT 80 58,40 5
VIVENDI COMPANY 410 29,61 12
VIVO PARTICIPACOESSA 5.402 3,11 17
9.239

135.144

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

9. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Títulos emitidos por residentes
Instrumentos de capital 62.801 41.931
Instrumentos de dívida 80.965 85.084
Títulos emitidos por não residentes
Instrumentos de capital 34.313 15.870
Instrumentos de dívida 269.656 455.254
447.735 598.139

A carteira de títulos ao justo valor através de resultados em 31 de Dezembro de 2006 tem a seguinte composição (Valor de balanço dos instrumentos de dívida incluem juros corridos, a cotação dos instrumentos de capital está expressa em euros):

Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
Instrumentos de dívida
ALFA BANK 1.290.000 99,70% 1.291
ALFA DIV PYMT RT 12/15/2011 2.500.000 100,00% 2.509
ALLIANCE DPR CO 11/15/2013 1.500.000 99,62% 1.528
ALPHA CREDIT GROUP PLC 09/10 3.000.000 99,98% 3.003
AMSTEL SECURITISATION 2006-1X D 1.500.000 100,00% 1.503
AQUARIUS INVESTMENTS PLC/DYNAMO 1.000.000 104,19% 1.042
ATHLON SECURITISATION BV 3.000.000 100,85% 3.027
AURUM INVESTMENTS SA 2.000.000 100,22% 2.013
AVOCA CLO BV 1.000.000 100,59% 1.026
AVOCA CLO BV 2.500.000 100,04% 2.532
BANCA INTESA SPA 10.000.000 99,78% 10.045
BANCO ITAU EUROPA SA 6.000.000 100,20% 6.018
BANK OF AMERICA CORP 5.000.000 99,89% 5.005
BARCLAYS BANK PLC 500.000 90,13% 451
BAYER HIPO 05MAI2014 1.250.000 97,01% 1.246
BLUEBONNET FINANCE PLC 12/20/2016 2.000.000 100,00% 2.003
BROOKLANDS EURO REFERENCED LINKED N 2.500.000 100,00% 2.504
B-TRA 3.500.000 100,20% 3.532
BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND 04/04/16 25.000.000 100,41% 25.722
CAIXA ECO MONTEPIO GERAL 3.500.000 99,99% 3.520
CAIXA ECO MONTEPIO GERAL 5.000.000 99,70% 4.986
CEDO PLC 2.500.000 100,69% 2.534

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

(continuação)

CEDO PLC 06/29/12
2.000.000
99,83%
1.997
CHEYNE CREDIT OPPORTUNITY CDO
2.500.000
100,00%
2.530
CIT GROUP INC 11/30/2011
2.500.000
100,04%
2.510
CITIGROUP INC 06/14/12
5.000.000
100,15%
5.017
CLARIS LTD/MILLESIME CDO
2.000.000
98,35%
1.972
COCA-COLA HBC FIN PLC
6.000.000
100,06%
6.006
CORSAIR JERSEY NO. 3 # 9
4.000.000
100,24%
4.011
CREDIT SUISSE USA INC 04/12/13
5.700.000
100,20%
5.777
DAIMLERCHRYSLER NA HLDG 03/16/2010
2.000.000
99,94%
2.002
DEUTSCHE BANK AG LONDON
1.570.000
99,00%
1.556
EDP FINANCE BV 06/14/10
5.000.000
99,93%
5.005
EIRLES THREE LIMITED 152
520.000
100,00%
520
EURO INVEST FLOAT 26MAI2009
230.000
99,86%
236
EURO INVEST LIMITED 4 03/31/07
138.000
100,00%
142
FONDO IMMOBILI PUBBLICI FUNDING
5.000.000
100,40%
5.111
FRIESLAND BANK FLOAT 04/13
2.500.000
99,91%
2.515
FRIESLAND BANK FLOAT 05/11
2.500.000
100,55%
2.523
GALP INVESTMENT PLC
500.000
100,66%
505
GAMA RECEIVABLES FUNDING PLC
5.000.000
100,02%
5.003
GAMMA - VIA NORTE - CLASSE A
10.000.000
100,00%
10.093
GAMMA - VIA NORTE - CLASSE B
5.720.000
100,00%
5.779
GE CAPITAL EURO FUNDING
4.200.000
100,17%
4.231
GERMAN RESIDENTIAL ASSET
1.972.000
100,24%
1.994
GOLDMAN SACHS GROUP INC
3.750.000
100,27%
3.848
GOLDMAN SACHS GROUP INC
3.500.000
100,05%
3.516
GRANITE MORTGAGES PLC
1.000.000
100,80%
1.009
GRANITE MORTGAGES PLC
2.000.000
100,70%
2.017
GRESHAM CAPITAL CLO BV 2006-3X C
2.000.000
100,00%
2.005
HARBOURMASTER CLO
5.000.000
100,11%
5.014
HARVEST CLO SA
1.500.000
101,60%
1.539
HEWETT,S ISLAND CDO, LTD
1.500.000
100,00%
1.523
HEWETT,S ISLAND CDO, LTD
1.500.000
100,00%
1.523
HIPO-BANK 2007
1.246.995
100,00%
1.260
HSBC FINANCE CORP
5.000.000
100,18%
5.054
HYPO PUBLIC FINANCE BANK
5.000.000
99,70%
4.987
HYPO REAL ESTATE BANK AG 02/25/09
2.500.000
99,95%
2.508
IBERDROLA FINANZAS SAU
5.000.000
100,01%
5.027
INVESTEC FINANCE PLC
2.000.000
100,05%
2.018
IRISH NATIONWIDE BLDG SO
5.000.000
99,94%
5.018
KOREA DEVELOPMENT BANK
6.000.000
100,25%
6.049
Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
LA DEFENSE PLC 3.000.000 100,75% 2.941

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

(continuação)

Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
LAMBDA FINANCE BV 2.000.000 100,45% 2.015
LANSFORSAKRINGAR BANK 4.000.000 100,06% 4.006
LEEK FINANCE PLC 1.500.000 100,78% 1.513
LEHMAN BROS HOLDINGS 07/12 5.000.000 99,85% 5.030
LOCAT SECURITISATION VEHICLE SRL 3.000.000 101,81% 3.060
MAGI FUNDING PLC 2.500.000 99,88% 2.516
MAGNOLIA FINANCE I LTD 2.500.000 103,01% 2.624
MAGNOLIA FINANCE VI PLC 06/20/2014 2.000.000 100,00% 2.000
MARBLE ARCH RESIDENTIAL SECURISATIO 1.800.000 100,99% 1.830
MARLIN (EMC-II) BV 800.000 100,00% 819
MDM DPR FINANCE COMPANY S.A. 2011 2.500.000 100,00% 2.516
MERRILL LYNCH 03/11 5.700.000 100,72% 5.747
METRO 95-07 20.000 100,00% 101
MORGAN 97-07 354.000 100,00% 354
MORGAN STANLEY & CO INTL 3.000.000 100,04% 3.011
MOSCOW NARODNY FINANCE 10/09/09 1.500.000 100,13% 1.543
O.T. 97-23/02/07 5.704.267 100,65% 6.047
O.T. AGO- 4,875% 07 15.000.000 100,81% 15.365
O.T. JULHO 04/2008 60.000 99,05% 60
O.T. JULHO/1999-2009 5.358.000 99,80% 5.445
O.T. SETEMBRO/1998-2013 4.987.980 109,00% 5.511
O.T.MAIO 2000/2010 10.002.050 99,33% 10.280
OBRIG. BAYERISCHE HYPOTEKEN/1997-2007 498.798 100,00% 506
OBRIG. BEI/1999-2007 496.000 100,25% 522
OMEGA CAPITAL EUROPE PLC SYCA B 2.500.000 100,00% 2.504
OPERA FINANCE UNI INVEST BV 2.300.000 100,09% 2.315
PARAGON MORTGAGES PLC 1.500.000 100,45% 1.515
PILLAR FUNDING PLC 3.500.000 99,70% 3.572
PORTUCEL - EMP CELUL PAPEL 03/10 8.000.000 100,28% 8.109
PREPS LIMITED PARTNERSHIP 1.000.000 101,08% 1.013
PROVIDE PLC 2.500.000 100,06% 2.512
QUARZ CDO IRELAND PLC 3.000.000 100,10% 3.005
RUSSIAN CAR LOANS S.A. 10/16/17 2.000.000 100,00% 2.010
RUSSIAN CONSUMER FINANCE NO.1 S.A. 2.000.000 100,26% 2.010
SAGRES SOCIEDADE DE TITULARIZACAO 3.000.000 95,00% 2.934
TELENOR ASA 09/28/2011 3.000.000 100,48% 3.015
TEMPO CD0 1 LTD 2.000.000 101,78% 2.048
UBB DIVERSIFIED PAYMENT RIGTHS FIN 1.500.000 100,00% 1.541
UBS AG JERSEY BRANCH 2.500.000 99,43% 2.620
UBS AG JERSEY VAR 09/08/10 1.500.000 98,26% 1.474
WINDERMERE CMBS PLC 4.800.000 99,67% 4.843
350.392
Instrumentos de capital
AETNA INC NEW 2.694 32,79 88
ALLIANT TECHSYSTEMS INC. 2.866 59,37 170
AMERICAN EXPRESS CO 3.885 46,07 180
AMERICAN INTERNATIONAL GROUP 1.582 54,41 86

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

(continuação)
Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
AMGEN INC 1.514 51,87 78
ART INVEST 300.880 5,76 1.733
AT&T INC 10.045 27,15 273
AUTOMATIC DATA PROCESSING INC. 4.587 37,40 172
AVNET INC. 11.178 19,38 216
BANIF ESTRATÉGIA AGRESSIVA 316.799 3,35 1.060
BANIF EUROPA DE LESTE 100.000 5,46 545
BANIF GESTÃO ACTIVA 10.000 5,37 54
BANIF IMOGEST 885.971 33,79 29.941
BANIF IMOPREDIAL 2.234.114 6,55 14.623
BANIFUNDO ESTRATÉGIA AGRESSIVA 24.975 3,47 87
BANIFUNDO EURO ACÇÕES 1.299.278 3,08 4.002
BANK OF HAWAI 2.254 40,96 93
BAXTER INTL INC. 2.369 35,22 83
BAYER - ADR 2.194 40,52 89
BB&T CORP. 2.587 33,36 86
BEA SYSTEMS INC 8.534 9,55 81
BPI 1.595.872 5,91 9.431
BRISA - NOM (PRIV.) 360 9,45 3
CARADOR PLC 500.000 1,00 500
CHIPOLET MEXICAN GRILL 4.130 43,28 178
CIGNA CORP. 1.008 99,90 101
COCA-COLA CO. 7.159 36,64 262
COMMERCE BANKCORP. INC. NJ 3.017 26,78 81
CONTINENTAL AIRLINES INC. 2.659 31,32 83
COOPER INDUSTRIES LTD 2.476 68,66 170
CROWN HOLDINGS INC. 11.775 15,88 187
DIEBOLD INC 2.555 35,38 90
DUKE ENERGY CORP 14.421 25,22 363
EDP 22.350 3,84 86
EMERSON ELECTRIC CO 2.588 33,48 86
FCR NEW FAMILY COMPANIES FUND 264 4.993,60 1.318
FINE ART FUND 7.593 119,83 910
FIP INFRA-ESTRUTURA 359 3.557,10 1.277
FUNDO CAPITAL DE RISCO CAPVEN 600 4.982,40 2.989
FUTEBOL CLUBE DO PORTO 23.000 2,53 58
GALERIAS NAZONI 750 0,00 0
GED SUR CAPITAL 280.000 1,00 280
GENERAL ELECTRIC CO 3.079 28,25 87
GOODRICH CORP. 10.689 34,59 370
GRACITUR 21.000 1,00 21
HANOVER COMPRESSOR CO. 6.307 14,34 90
HARTFORD FINL AVCS GROUP INC. 3.794 70,85 269
HONDA MOTOR CO LTD ADR-NEW. 6.380 30,02 192
HONEYWELL INTERNATIONAL INC. 12.941 34,35 445

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

(continuação)
Natureza e espécie Quantidade Cotação Valor de balanço
IMPRESA 2.519 4,68 12
INAPA 416.362 2,68 1.116
J CREW GROUP INC 3.579 29,27 105
JUNIPER NETWORKS INC. 5.376 14,38 78
LIS LOGIC CORP. 26.402 6,83 181
LUSO CARBON FUND-FUNDO ESP FECHADO 20 50.000,00 1.000
MEDIMMUNE INC 3.615 24,58 88
MERCK & CO INC. 2.579 33,11 86
MICROCHIP TECHNOLOGY INC. 6.670 24,83 165
MICROSOFT CORP 7.890 22,67 179
MONEY FUND SBGH 230.020 1,00 230
NOVABASE 7.000 5,50 39
NOVARTIS - ADR 7.346 43,61 321
OTP BANK RT 450.000 34,75 15.639
PAYCHEX INC. 2.941 30,02 89
PORTUGAL TELECOM 150.000 9,84 1.476
PRAXAIR INC. 5.514 45,05 248
PROCTER & GAMBLE CO 3.511 48,80 171
PT MULTIMEDIA 22.906 9,76 224
RAIFFEISEN INT BK HL 1.000 115,51 116
SHOTGUN PICTURES 5.000 30,00 150
SONAECOM 23.500 5,02 118
STARBUCKS CORP. 3.152 26,89 85
SUNTRUST BANKS INC. 1.398 64,12 90
TEMPLE INLAND INC. 2.870 34,95 100
TERTIR - TERMINAIS PORTUGAL 31.850 10,97 349
THERMO FISHER SCIENTIFIC INC 2.944 34,39 101
THOMAS & BETTS CORP. 6.952 35,90 249
TIME WARNER INC. 5.634 16,54 93
W R BERKLEY CORP. 1.850 26,49 49
WACHOVIA 6.027 43,24 261
WALT DISNEY 3.555 26,02 93
WILLIS GROUP HLDGS 2.862 30,15 87
WR BERKLEY 4.250 26,20 111
WYETH 2.258 38,66 87
XEROX 7.022 12,87 90
97.343
447.735

Do montante de 42.708 milhares de euros de Obrigações do Tesouro, 35.297 milhares de euros correspondem a "Activos dados em garantia" que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

10. ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Títulos emitidos por residentes
Instrumentos de capital
28.540 29.354
Títulos emitidos por não residentes
Instrumentos de capital
5.711 11
Imparidade (337)
33.914
(5.022)
24.343

A carteira de títulos disponíveis para venda tem a seguinte composição em 31 de Dezembro de 2006:

Natureza e espécie Quantidade Valor de balanço Imparidade
AMBELIS 400 20 1
BEIRA VOUGA 20.317 9 9
BEIRA VOUGA ACÇÕES PREFERENCIAIS 21.500 10 10
BENFICA SAD 20 0 -
F CATAGUAZES ON 4.345.535 1.720 -
F CATAGUAZES PNA 6.878.236 2.343 -
SÃO CARLOS ON 1.267.500 447 -
CABO TV AÇOREANA 66.000 7.392 -
CABO TV MADEIRENSE SA 89.408 13.951 -
CAPVEN 400 2.000 7
CENTRO DE EMPRESAS E INOVAÇÃO DA MADEIRA, LDA 800 4 -
COLISEU MICAELENSE 83 0 -
DIDIER & QUEIROZ, S.A. 50.000 150 2
EID 88.080 500 -
EMBRATEL 4.500 11 -
EURONEXT N V 206 0 -
FINANGEST 526 535 180
HABIPREDE 1.250 1.250 -
IMOVALOR 19.890 281 -
MACEDO & COELHO 188 0 -
MILLENIUM 21.600 768 -
NORMA AÇORES-SOC. EST. APOIO DES. REG. 10.000 50 -
NOVA COMPANHIA GRANDE HOTEL 50.300 185 -
PORTUVINUS -SGPS 34.317 172 -
PRETÓRIA - VIAGENS E TURISMOS LDA 5.736 6 -
REAL SEGUROS 2.116 227 128
S.W.I.F.T. 1 1 -
SC BRAGA SAD 20 0 -
SEATTLE TF 407 407 -
SIBS- SOC INTERBANCARIA DE SERVIÇOS,SA 103.436 445 -
SOGEO-SOC. GEOTERMICA DOS AÇORES 24.529 122 -
SWIFT SOC WOELDWIDE INTERBANK FINANCIAL TELECOMUNICATIO 13 10 -
TEATRO MICAELENSE 83 0 -
TRANSINSULAR (AÇORES)-TRANSP.M.INSUL. 2.000 11 -
UNICRE- CARTÃO INTERNACIONAL DE CRÉDITO, SA 28.628 497 -
VIA LITORAL, SA 4.750 727 -
34.251 337

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

11. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇOES DE CRÉDITO

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Mercado monetário interbancário 24.000 35.000
Operações de compra com acordo de revenda
No país - -
No estrangeiro 35.891 4.924
Depósitos
No país 28.535 37.238
No estrangeiro 18.829 27.141
Empréstimos
No país 40.372 67.754
No estrangeiro 308.741 234.088
Aplicações a muito curto prazo
No país - -
No estrangeiro 12.822 33.271
Outros 21.088 31.529
490.278 470.945

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

12. CRÉDITO A CLIENTES

Rubricas de Crédito 31-12-2006 31-12-2005
Crédito Interno
Empresas
Contas Correntes 1.176.989 1.174.383
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 435.844 345.925
Empréstimos 1.110.102 677.679
Descobertos 69.440 75.675
Factoring 150.688 148.123
Locação Financeira 350.821 322.228
Outros 110.788 285.577
Particulares
Habitação 2.370.921 1.838.288
Consumo 338.209 204.271
Outras finalidades
Empréstimos 200.319 418.991
Crédito em Conta Corrente 234.138 124.542
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 36.806 61.725
Descobertos 49.293 38.413
Outros 153.863 242.575
Crédito ao Exterior
Empresas
Contas Correntes 20.024 9.324
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 6.688 4.227
Empréstimos 115.480 99.914
Descobertos 13.029 8.512
Factoring 113 1.217
Locação Financeira 299 -
Outros 3.398 1.980
Particulares
Habitação 730 687
Consumo 119 52.280
Outras finalidades
Empréstimos 63.586 7.471
Contas Correntes 4.657 2.747
Desconto e outros créditos titulados por efeitos 3.496 2.066
Descobertos 143 141
Outros 3.263 2.042
Outros créditos e valores a receber (titulados) 35.099 1.636
Crédito e juros vencidos 118.445 103.070
Rendimentos a receber 45.523 34.233
Despesas com rendimento diferido 2.593 2.317
Receitas com rendimento diferido (14.426) (7.645)
Imparidade em Crédito Concedido (164.740) (135.423)
Total 7.045.740 6.149.191

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Em termos consolidados, podemos referir que o volume de crédito objecto de análise individual ascendeu 616.722 milhares euros face a uma avaliação colectiva da imparidade do crédito e valores a receber que, à data de 31 de Dezembro de 2006, ascendeu a 6.429.018 milhares euros.

Considerando que apenas são abatidos ao activo valores de crédito concedido a clientes e contas a receber quando não há expectativa de recuperação realistas, podemos anotar que no exercício, não se registaram quaisquer abates.

13. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2006
31-12-2005
1.075
1.486
1.075
1.486

A carteira de títulos detidos até à maturidade tem a seguinte composição:

Natureza e espécie Valor de balanço
CDB-Certificado de Depos. Bancário 1.075

Estes instrumentos financeiros são detidos pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil).

14. ACTIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA

Os Activos com Acordo de Recompra, cujo justo valor ascende a 14.301 milhares de euros (em 2005 o valor ascendia a 6.822 milhares de euros), correspondem a títulos detidos pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) (13.926 milhares euros) e pelo Banif- Banco de Investimento (Brasil) (375 milhares euros).

15. DERIVADOS

Os instrumentos financeiros derivados, em que o Grupo é contraparte, estão na sua totalidade classificados como detidos para negociação, com as variações do justo valor reconhecidas por contrapartida de resultados, correspondentes aos seguintes tipos de instrumentos:

Descrição Valores Nocionais 31-12-2006 31-12-2005
Justo Valor Justo Valor
Positivo Negativo Positivo Negativo
Contratos sobre taxas de câmbios
Compras 641.670
Vendas 598.196 8.681 9.395 4.003 4.931
Contratos sobre taxas de juro 1.668.105 17.912 12.130 11.437 12.325
Contratos sobre acções / índices 30.500 1.939 1.428 8.091 7.564
Contratos sobre crédito 144.500 1.073 1.212 693 1.007
Futuros e outras operações a prazo 8.210 342 16 - -
Total 29.947 24.181 24.224 25.827

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

O justo valor dos instrumentos financeiros derivados são reconhecidos no balanço em rubricas separadas do Activo e do Passivo. O justo valor positivo é reconhecido em "Activos financeiros detidos para negociação" e o justo valor negativo em "Passivos financeiros detidos para negociação".

16. ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:

Movimento do exercício
Categoria de activo Saldo em
31-12-2005
Aquisições Alienações Outros
movimentos
Perdas de
imparidade
reconhecidas
Perdas de
imparidade
revertidas
Saldo em
31-12-2006
Imparidade
Imóveis e equipamento 57.232 14.641 (13.221) 102 (1.282) 833 58.305 5.800
Equipamento 874 1.269 - - - - 2.143 -
Outros activos tangíveis 292 660 - - - - 952 -
Total 58.398 16.570 (13.221) 102 (1.282) 833 61.400 5.800

17. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:

Movimentos do exercício
Saldo em Transferências Diferenças Saldo em
Categoria de activo 31-12-2005 Aquisições Reavaliações Alienações Imóveis de
serviço
próprio
Activos
detidos
p/ venda
de câmbio 31-12-2006
Em locação operacional (locador)
Edifícios 8.141 - - - 538 - (65) 8.614
Total 8.141 0 0 0 538 0 (65) 8.614

18. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS

18.1 – Movimento ocorrido no período

Saldo em 31-12-2005 Entrada de
Aumentos
entidades no
Amortizações do Regula Outros Diferenças Saldo liquído
Categoria de activo Valor Bruto Amortizações
acumuladas
perímetro de
consolidação
Aquisições Reavaliações
(líquido)
Transf. exercício Abates rizações movimentos de cambio em 31-12-2006
Imóveis 135.342 18.896 33.072 8.849 15 2.896 5.944 41.432 (44) - (116) 113.742
Equipamento 48.906 33.138 2.976 8.528 - 124 6.393 249 - (6) (27) 20.721
Activos em locação operacional 19.259 2.733 - 12.857 - - 3.744 1.843 55 (355) - 23.496
Activos em locação financeira - - - - - - - - - - - 0
Activos tangíveis em curso 5.713 - 4.675 7.031 - (2.648) - - 2 - - 14.773
Outros activos tangíveis 6.394 4.029 - 328 - (910) 395 6 - - - 1.382
Total 215.614 58.796 40.723 37.593 15 (538) 16.476 43.530 13 (361) (143) 174.114

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

18.2 – Activos fixos tangíveis em regime de locação operacional

Maturidade Residual Valor Bruto Pagamentos
futuros em
locação
operacional não
cancelável
Rendas
contingentes
reconhecidas
em resultados
Inferior a 1 Ano 3.406 473 -
Entre 1 e 5 Anos 24.520 15.156 132
Superior a 5 Anos - - -
Total 27.926 15.629 132

19. GOODWILL E OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido no período foi:

Saldo em 31-12-2005 Entrada de
entidades no
Aumentos Transferên Amortizações Regulariza Saldo
Categoria de activo Valor
Bruto
Amortizações
acumuladas
perímetro de
consolidação
Aquisições Reavaliações
(líquido)
do exercício Abates ções liquído em
31-12-2006
Goodwill 2.905 2.905 - 2.218 - - - - - 2.218
Activos intangíveis em curso 6.878 - - 8.778 - (133) - (4.956) - 10.567
Sistemas de tratamento automático 44.619 30.698 - 5.811 - 132 5.495 (22) 1 14.348
Outros activos intangíveis 3.010 2.493 33 250 - 1 605 (4) 165 357
Total 57.412 36.096 33 17.057 - - 6.100 (4.982) 166 27.490

20. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte decomposição:

31-12-2006
Nome da Sociedade SEDE SOCIAL ACTIVIDADE PRINCIPAL DETENTOR DE CAPITAL % de
participação
Valor da
participação
Total de Capital
Próprio
Resultado
Líquido
Resultado
Líquido
Companhia de Seguros
Açoreana, SA
Largo da Matriz 45-52 1500 Ponta Delgada Seguradora Banif - SGPS, SA
Banco Comercial dos Açores S.A.
47,69% 32.225 67.574 19.478 9.289
Espaço 10 Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050
Lisboa
Imobiliário Banif Investimentos - SGPS, SA 25,00% - (917) (8) (2)
32.225 66.657 19.470 9.287
31-12-2005
Nome da Sociedade SEDE SOCIAL ACTIVIDADE PRINCIPAL DETENTOR DE CAPITAL % de
participação
Valor da
participação
Total de Capital
Próprio
Resultado
Líquido
Resultado
Líquido
Companhia de Seguros
Açoreana, SA
Largo da Matriz 45-52 1500 Ponta Delgada Seguradora Banif - SGPS, SA
Banco Comercial dos Açores S.A.
47,69% 34.710 72.783 14.136 8.257
Investaçor, SGPS, SA Rua de Santa Catarina 9500 Ponta Delgada Holding Banif (Açores ) SGPS, SA
Banco Comercial dos Açores, SA
48,37% 3.673 7.594 261 (126)
Beta Securitizadora Rua Minas da Prata,30 15º São Paulo Brasil
Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050
Corretagem Banif - Banco de investimento (Brasil) 20,00% 1.169 5.845 340 68
Espaço 10 Lisboa Imobiliário Banif Investimentos - SGPS, SA 25,00% - (909) (47) (12)
39.552 85.312 14.690 8.187

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

21. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

21.1 Impostos diferidos – movimento no período

NO EXERCÍCIO
ANTERIOR
MOVIMENTO NO EXERCÍCIO FINAL DO
EXERCÍCIO
DESCRIÇÃO IMPOSTO
DIFERIDO
(Líquido)
CAPITAIS PRÓPRIOS RESULTADOS IMPOSTO
DIFERIDO
(Líquido)
Provisões/Imparidade não aceites fiscalmente (197) - (4.565) (4.762)
Outros riscos e encargos 1.120 - 453 1.573
Imparidade de crédito concedido (3.647) - (2.688) (6.335)
Outros 2.330 - (2.330) 0
Diferimento de tributação de mais valias (3) - - (3)
Alienação de imobilizado (3) - - (3)
Prejuizos fiscais reportaveis 2.864 - 1.364 4.228
Prejuizos fiscais reportaveis 2.864 - 1.364 4.228
Valorizações não aceites para efeitos fiscais (8.271) (600) 1.674 (7.197)
Propriedades de investimento (545) - 433 (112)
Imparidade em imóveis de serviço próprio (2.592) - 1.624 (968)
Derivados Activos (2.179) - 1.365 (814)
Derivados Passivos 3.825 - (3.815) 10
Activos disponíveis para venda (5.788) (600) 1.598 (4.790)
Activos ao justo valor através de resultados (1.327) - 811 (516)
Outros 335 - (342) (7)
Outros 10.983 (876) 1.283 11.390
Benefícios dos empregados 7.369 - (3.591) 3.778
Comissões 424 - 1.199 1.623
Activos Intangiveis 958 - (606) 352
Outros 2.232 (876) 4.281 5.637
TOTAL 5.376 (1.476) (244) 3.656

21.2 Reconciliação da taxa normal de imposto com a taxa efectiva

Taxa Imposto
Resultado consolidado antes de impostos e interesses minoritários 99.430
Imposto apurado com base na taxa nominal 27,50% 27.343
Impacto de entidades com taxa de imposto diferente -2,73% -2.716
Benefícios fiscais -2,70% -2.686
Outras diferenças definitivas:
Resultados apropriados em empresas registadas pelo MEP -2,57% -2.554
Outros custos não aceites 1,47% 1.459
Fundo Pensões -2,14% -2.128
Outros -0,34% -340
18,48% 18.379

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

22. OUTROS ACTIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Ouro 14 14
Outros metais preciosos, numismática e medalhística 569 581
Outras disponibilidades sobre residentes 11 3
594 598
Bonificações a receber 6.678 4.819
6.678 4.819
Suprimentos 22.442 23.381
Devedores diversos 35.661 27.261
Por operações realizadas por conta de terceiros 1.373 252
Por serviços bancários prestados 4.643 5.181
Outros rendimentos a receber 3.988 2.826
Fundo de pensões (Nota 44.1, c)) 6.829 1.864
Outros activos 111.552 79.685
186.488 140.450
Perdas de imparidade (7.856) (2.568)
185.904 143.299

23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Instrumentos financeiros derivados com justo valor negativo (nota 15) 24.181 25.827
Posições a descoberto 3.163 4.434
27.344 30.261

Na Nota 15 é apresentado o detalhe dos derivados por tipo de instrumento.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.

Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:

31-12-2006 31-12-2005
Banif - Banco Internacional do Funchal, SA 102.376 98.468
Banco Comercial dos Açores, SA 4.980 -
Trade Invest Série 10 60.730 60.415
Euro Invest Série 2 19.883 20.200
Euro Invest Série 5 47.241 50.517
Trade Invest Série 12 26.412 -
Trade Invest Série 13 25.026 -
Euro Invest Série 6 25.755 -
Euro Invest Série 7 20.157 -
Banif - SGPS, SA 69.807 122.406
Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) 55.557 -
Banif - Banco Investimento (Brasil) 44.144 -
Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro (71.233) (1.922)
430.835 350.084

As emissões de dívida classificadas nesta rubrica apresentam as seguintes características:

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

  • Em 08 de Junho de 2004, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A., SFE, emitiu Obrigações de Caixa no montante de 15 milhões de dólares americanos por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 08 de Junho de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 2º cupão (08 de Junho de 2006), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução da USD Libor a doze meses, observada no final do período de juros e à verificação do reembolso antecipado.
  • Em 29 de Outubro de 2004, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A., SFE, emitiu Obrigações de Caixa no montante de 18 milhões de dólares americanos por um prazo de quatro anos. Os juros são pagos semestral e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 29 de Abril e 29 de Outubro de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir do 2º aniversário da data de subscrição (29 de Outubro de 2006), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

nominal bruta encontra-se sujeita à evolução da USD Libor a seis meses, observada no 2º dia útil anterior ao início de cada período de juros e à verificação do reembolso antecipado.

  • Em 28 de Fevereiro de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A. emitiu Obrigações de Caixa no montante de 10 milhões de Euros por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 28 de Fevereiro de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado a totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 2º cupão (28 de Fevereiro de 2007), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução de um cabaz subjacente, o qual integra três índices de acções (S&P 500 Index, DJ Euro Stoxx 50 Index e Nikkei 225 Index), um índice de commodity (Contrato Genérico de Futuro sobre o preço do petróleo) e um índice de obrigações (Citigroup World Government Bond índex), com um valor mínimo de 1%.
  • Em 28 de Fevereiro de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A. SFE emitiu Obrigações de Caixa no montante de 5 milhões de Dólares por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 28 de Fevereiro de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado a totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 2º cupão (28 de Fevereiro de 2007), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução de um cabaz subjacente, o qual integra três índices de acções (S&P 500 Index, DJ Euro Stoxx 50 Index e Nikkei 225 Index), um índice de commodity (Contrato Genérico de Futuro sobre o preço do petróleo) e um índice de obrigações (Citigroup World Government Bond índex), com um valor mínimo de 1%.
  • Em 11 de Maio de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A., emitiu Obrigações de Caixa no montante de 25 milhões de Euros por um prazo de dois anos. Os juros são pagos trimestral e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 11 de Fevereiro, 11 de Maio, 11 de Agosto e 11 de Novembro de cada ano. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução da USD Libor a três meses, sendo apurada em função do número de dias úteis no período de referência em que a USD Libor seja igual ou superior ao limite inferior ou igual ou inferior ao limite superior estabelecidos nas condições subjacentes à emissão, e aos quais será aplicada uma taxa anual de 4%.
  • Em 16 de Junho de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A. SFE, emitiu Obrigações de Caixa no montante de 15 milhões de Dólares por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 16 de Junho de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado a totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 2º cupão (16 de Junho de 2007), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos dez dias de antecedência. As taxas de juro serão de 4% no pagamento do primeiro cupão, 4,4% no pagamento do segundo cupão, 4,7% no pagamento do terceiro cupão, 5% no pagamento do quarto cupão e 6% no pagamento do quinto e último cupão.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • Em 01 de Julho de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A. emitiu Obrigações de Caixa no montante de 10 milhões de Euros por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 01 de Julho de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data a partir do 2º aniversário da data de subscrição (23 de Maio de 2007), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A remuneração é composta por uma percentagem fixa de 1% ao ano acrescida de uma percentagem variável associada ao Índice DJ Eurostoxx 50.
  • Em 12 de Setembro de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal S.A., SFE, emitiu Obrigações de Caixa no montante de 10 milhões de Dólares americanos por um prazo de três anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 12 Setembro de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), no 2º aniversário da data de subscrição (12 de Setembro de 2007), desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos dez dias úteis de antecedência. A taxa de juro será de 4,55% no primeiro ano, de 4,60% no segundo ano e de 4,65% no último ano.
  • Em 30 de Março de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal, S.A., SFE, emitiu Obrigações de Caixa no montante de 7,5 milhões euros por prazo de três anos. Os juros serão pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição em 30 de Março de cada ano. A taxa de juro nominal bruta é de 1% p.a.. Na data de maturidade, o investidor terá direito a receber 50% da performance da melhor de 3 estratégicas de investimento (três índices).

Banco Comercial dos Açores

  • Em 31 de Março de 2006, a Sociedade emitiu Obrigações de Caixa no montante de 5.000.000 Euros, representado por 5.000 títulos de 1.000 Euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 31 de Março e 30 de Setembro e são calculados durante o 1º ano a uma taxa fixa de 3,25% e nos restantes 4 anos, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1,00%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 31 de Março de 2011, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade, mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir de 31 de Março de 2008 (inclusive).

Veículos de emissão de dívida: Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd.

Dentro da sua estratégia global de captação de funding o Grupo Banif tem, também, recorrido à emissão de títulos de dívida com remuneração e reembolso indexados a um ou mais instrumentos financeiros (produtos estruturados), através de sociedades veículo com sede nas Ilhas Caimão designadas Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd., que possuem um programa de emissão de dívida nos mercados internacionais (EMTN).

As emissões de dívida efectuadas por estes veículos são tituladas através de "Notes".

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Nas diferentes emissões efectuadas por estas entidades existe uma compartimentação estanque entre activos e passivos relacionados que não contemplam benefícios residuais associados, pelo que são igualmente utilizadas para a estruturação e colocação de operações para Clientes.

Neste contexto procedeu-se à consolidação integral das emissões destes veículos associadas a funding do Grupo dado que, apenas nesses casos, se verifica a efectiva retenção dos benefícios da actividade.

Classificadas como passivos ao justo valor nas contas do Grupo em 31-12-2006 existiam as seguintes emissões de "Notes", cujos riscos subjacentes foram assumidos pelos respectivos detentores:

Emissão Valor
Nominal
Cupão * Data de
Emissão
Data de
Vencimento
Risco Subjacente
Euro Invest Série 2 EUR
20.000.000
4,000% 31/03/2003 31/03/2007 Risco de Crédito de Corporates
e Bancos da Península Ibérica
Euro Invest Série 5 EUR
50.000.000
Variável 25/11/2005 25/11/2008 Range Accrual da Euribor a 6
meses
Euro Invest Série 6 EUR
25.000.000
4,3% 26/05/2006 26/05/2009 Risco de Crédito de
Corporates, Bancos e
Soberano (Brasil)
Euro Invest Série 7 EUR
20.000.000
5% 07/12/2006 07/12/2009 Risco de Crédito de Bancos
(Brasil)
Trade Invest Série 10 EUR
60.000.000
4,125% 30/07/2004 30/07/2007 Risco de Crédito de
Corporates, Bancos e
Soberano (Brasil)
Trade Invest Série 12 EUR
7.500.000
USD
19.000.000
EUR-3,8%
USD– 6%
16/02/2006 16/02/2009 Risco de Crédito de Bancos
(Brasil)
Trade Invest Série 13 USD
16.505.000
USD
9.415.000
USD-3,25%
USD –3,7%
25/08/2006
25/08/2006
25/10/2008
08/06/2009
Risco de Crédito de
Corporates, Bancos e
Soberano

* - pagamento sujeito a condições

Banif SGPS

  • Em 15 de Dezembro de 2003, a Banif SGPS, SA, emitiu um Empréstimo Obrigacionista no montante global nominal de 70 milhões de Euros por um prazo de cinco anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 15 de Dezembro de cada ano. A taxa de juro nominal bruta é de 4,10% nos três primeiros anos. Nos dois anos remanescentes será a EURIBOR a 12 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,80%, nos dois anos remanescentes.

Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil)

  • Em 7 de Dezembro de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), emitiu obrigações no montante de 26,65 milhões dólares, com data de reembolso em 7 de Dezembro de 2009. A taxa do cupão em vigor é 7%.
  • Em 26 de Maio de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), emitiu obrigações no montante de 16 milhões dólares, com data de reembolso em 26 de Maio de 2009. A taxa do cupão em vigor é 6,6%.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • Em 17 de Dezembro de 2004 o Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA emitiu dívida subordinada no montante de 8 milhões de dólares, com prazo de 10 anos e juros de 7% a.a. nos primeiros 5 anos e USD libor acrescido de 4,5% nos últimos 5 anos. O pagamento dos juros é anual, a partir da data de emissão, em 17 de Dezembro de cada ano. A taxa do cupão em vigor é 7%.
  • Em 5 de Novembro de 2004, o Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), emitiu obrigações no montante de 17,5 milhões euros, com data de reembolso em 7 de Novembro de 2007. A taxa do cupão em vigor é 4,25%.

Banif – Banco de Investimento (Brasil)

  • Em 16 de Fevereiro de 2006, o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., emitiu obrigações no montante de 30,102 milhões dólares, com data de reembolso em 16 de Fevereiro de 2007. A taxa do cupão em vigor é 6,06%.
  • Em 26 de Maio de 2006, o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., emitiu obrigações no montante de 16 milhões dólares, com data de reembolso em 26 de Maio de 2007. A taxa do cupão em vigor é 6,6%.
  • Em 29 de Setembro de 2006, o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., emitiu obrigações no montante de 10 milhões dólares, com data de reembolso em 29 de Março de 2007. A taxa do cupão em vigor é 5,33%.

25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
De Instituições de crédito do país
Depósitos 153.284 193.559
Empréstimos 159.309 4.511
Outros 23.377 125.704
335.970 323.774
De Instituições de crédito no estrangeiro
Depósitos 13.696 11.269
Empréstimos 874.160 771.447
Operações de venda com acordo de recompra 262.990 227.505
Outros 62.852 49.721
1.213.698 1.059.942
Juros 16.047 33.680
1.565.715 1.417.396

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Depositos
À Vista 1.566.179 1.635.473
A prazo 2.585.659 2.160.848
Poupança 203.648 205.880
Outros 35.461 30.260
4.390.947 4.032.461
Outros débitos
Empréstimos 15.947 26.775
Outros 19.993 17.634
35.940 44.409
4.426.887 4.076.870

27. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS

Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:

31-12-2006 31-12-2005
Banif Leasing 40.000 20.000
Banif Finance 725.000 625.000
Atlantes n.º2 52.925 111.850
Atlantes Mortgage 327.911 374.263
Azor Mortgage 203.213 249.216
Banif International Bank 4.223 -
Banif - Banco internacional do Funchal (Brasil) - 53.743
Banif - Banco de Investimento - 15.000
Detidos pelo Banif - Grupo financeiro (66.041) (50.426)
Certificados de depósito 238.377 197.567
Encargos Financeiros 4.874 3.700
1.530.482 1.599.913

As emissões de títulos de dívida pelo Grupo apresentam as seguintes características:

Banif Leasing

  • Em 25 de Novembro de 2005, a Banif Leasing S.A., emitiu Papel Comercial no montante de 20 milhões Euros por um prazo de três anos, prorrogável automaticamente por períodos de três anos, com taxa de juro igual à Euribor em

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

vigor no segundo dia útil anterior à data de subscrição, para o período de emissão respectivo, adicionada de 0,5%.

  • Em 26 de Maio de 2006, a Banif Leasing S.A., emitiu Papel Comercial no montante de 20 milhões Euros por um prazo de três anos, prorrogável automaticamente por períodos de três anos, com taxa de juro igual à Euribor em vigor no segundo dia útil anterior à data de subscrição, para o período de emissão respectivo, adicionada de 0,5%.

Banif Finance

  • Em 05 de Agosto de 2004, o Banif Finance LTD, sociedade detida na totalidade pelo Banif– Banco Internacional do Funchal S.A., emitiu Floating Rate Notes, no montante global de 225 milhões de Euros, cujo valor de emissão foi de 99,668% e duração de cinco anos. Os juros são pagos em 05 de Fevereiro, 05 de Maio, 05 de Agosto e 05 de Novembro de cada ano.

A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,45%.

  • Em 27 de Outubro de 2005, o Banif Finance LTD, sociedade detida na totalidade pelo Banif– Banco Internacional do Funchal S.A., emitiu Floating Rate Notes, no montante global de 200 milhões de Euros, cujo valor de emissão foi de 99,883% e duração de três anos. Os juros são pagos em 27 de Janeiro, 27 de Abril, 27 de Julho e 27 de Outubro de cada ano.

A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,25%.

  • Em 3 de Novembro de 2006, o Banif Finance LTD, sociedade detida na totalidade pelo Banif– Banco Internacional do Funchal S.A., emitiu Floating Rate Notes, no montante global de 300 milhões de Euros, cujo valor de emissão foi de 99,925% e duração de quatro anos. Os juros são pagos em 3 de Fevereiro, 3 de Maio, 3 de Agosto e 3 de Novembro de cada ano.

A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,35%.

Operações de Titularização

As operações de titularização de créditos em que o Grupo Banif participou através do Banif, SA, Banco Comercial dos Açores, Banif Leasing e Banif Crédito, como forma de financiamento das respectivas actividades correntes foram:

  • Atlantes Finance No. 1: Novembro 1999 (terminada em Agosto de 2005)
  • Atlantes Finance No. 2: Maio 2002;
  • Atlantes Mortgage No. 1: Fevereiro 2003.
  • Azor Mortgages: Novembro 2004.

Através destas operações de titularização, as quatro entidades do Grupo Banif acima referidas cederam contratos de crédito pessoal, de crédito à habitação e de leasing às seguintes sociedades veículo:

  • Atlantes Finance No. 1, para a sociedade Atlantes No. 1 Limited, sediada em Jersey

  • Atlantes Finance No. 2, para a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc, sediada em Dublin

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • Atlantes Mortgage No. 1, para a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc, sediada em Dublin.
  • Azor Mortgages, para a sociedade Azor Mortgages Plc, sediada em Dublin.

Na operação Atlantes Finance No. 1, foram cedidos inicialmente créditos num valor total de 200 milhões de euros. Adicionalmente, foram cedidos mais 245 milhões de Euros em rollovers até Maio 2002, data em que terminou o período de revolving da Operação. A operação de titularização Atlantes Finance No. 1, terminou em Agosto de 2005, com o exercício da respectiva clean-up call.

No âmbito da operação Atlantes Finance No. 2 foram cedidos inicialmente créditos no valor de 150 milhões de Euros. Adicionalmente foram cedidos mais 203 milhões de Euros em rollovers até Abril 2005, data em que terminou o período de revolving da Operação. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Finance No. 2 Fundo, actualmente administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu aos cedentes os créditos pessoais e os contratos de leasing, e emitiu unidades de participação do Fundo, subscritas por uma sociedade de Direito irlandês denominada Atlantes Finance No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 150 milhões de Euros.

Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi igualmente constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de Direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.

A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo BCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.

Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a recentemente constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.

As sociedades Atlantes Finance No. 2 Plc, Atlantes Mortgage No. 1 Plc e Azor Mortgages Plc têm como única actividade deter Unidades de Participação ou Notas indexadas às carteiras de créditos cedidas pelo Grupo Banif e emitir Obrigações colocadas nos mercados financeiros internacionais, pelo que o pagamento do capital e juros destas Obrigações dependerá exclusivamente da performance das carteiras de créditos cedidos.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

A sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu 150 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco pelas agências Standard & Poor´s, Moody's e Fitch Ratings:

S&P Moody's Fitch % do Total
Obrigações Class A AAA Aaa AAA 93%
Obrigações Class B A A1 A+ 5%
Obrigações Class C BBB Baa2 BBB 2%

Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.

A sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu 500 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco:

S&P Moody's Fitch % do Total
Obrigações Class A AAA Aaa AAA 92.5%
Obrigações Class B A A2 A 4.5%
Obrigações Class C BBB Baa3 BBB 2.5%
Obrigações Class D BB Ba2 BB 0.5%

Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.

A sociedade Azor Mortgages Plc emitiu 281 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas a seguinte notação de risco:

S&P Moody's Fitch % do Total
Obrigações Class A AAA Aaa AAA 90.04%
Obrigações Class B A Aa2 A+ 6.76%
Obrigações Class C BBB Baa1 BBB+ 3.20%

Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.

No decorrer do ano findo em 31 de Dezembro 2006, o valor do reembolso de capital das obrigações emitidas pelos veículos de titularização foi de 151.279 Euros, de acordo com a evolução evidenciada no quadro abaixo apresentado:

Obrigações em circulação
Operação Valor emitido 31-12-2006 31-12-2005
Atlantes No. 1 200.000 0 0
Atlantes Finance No. 2 150.000 52.925 111.850
Atlantes Mortgage No. 1 500.000 327.912 374.263
Azor Mortgages 281.000 203.213 249.216
1.131.000 584.050 735.329

Banif International Bank, Ltd

  • Em 1 de Março de 2006, o Banif International Bank, Ltd, emitiu obrigações no montante total de 1,9 milhões de Dólares. Esta emissão têm uma duração de 3 anos. A taxa de juro está indexada à Prime Rate definida pelo Wall Street Journal deduzida de 0,2% p.a..

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • Em 1 de Março de 2006, o Banif International Bank, Ltd, emitiu obrigações no montante total de 3,6 milhões de Dólares. Esta emissão têm uma duração de 3 anos. A taxa de juro está indexada à Prime Rate definida pelo Wall Street Journal deduzida de 0,2% p.a..

28. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES

O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:

Descrição Saldo em
31-12-2005
Reforços Regularizações Utilizações Reversões e
recuperações
Saldo em
31-12-2006
Encargos com benefícios a empregados 10.500 198 (7.709) (56) (1.111) 1.822
Contingências fiscais 5.980 3.209 - - (1.404) 7.785
Outras provisões 2.997 910 - (1.214) (302) 2.391
Provisões para garantias e compromissos 1.797 97 - - - 1.894
Total 21.274 4.414 (7.709) (1.270) (2.817) 13.892

As provisões constituídas pelo Grupo relativamente a benefícios a empregados referem-se a responsabilidades assumidas pelo Banco Comercial dos Açores, relativamente ao pagamento de Subsídio por Morte, previstos no âmbito do ACT. Os principais pressupostos inerentes à quantificação destas responsabilidades encontram-se descritos na Nota 3.16.

As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, apresentam a seguinte decomposição:

Descrição 31.12.2006 31.12.2005
Garantias prestadas e outros passivos eventuais (dos quais:) 973.362 880.571
Garantias e avales 649.496 594.627
Cartas de Crédito e Stand-by 4.915 4.234
Créditos documentários abertos 22.687 24.771
Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuiais 5.171 10.312
Activos dados em Garantia 291.093 246.626
Compromissos perante terceiros (dos quais:) 1.801.619 1.498.877
Compromissos irrevogáveis 652.557 641.079
Compromissos revogáveis 1.149.062 857.798
2.774.981 2.379.448

Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

29. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS

Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:

31-12-2006 31-12-2005
Banif - Banco de Investimento
15.000
7.500
Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman)
11.390
12.715
Banif - Banco Internacional do Funchal
212.440
137.379
Banif Leasing
9.741
9.741
Banco Comercial dos Açores
30.000
29.976
Banif Finance
225.000
50.000
Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil)
-
6.111
Detidos pelo Banif - Grupo financeiro
(136.891)
(12.715)
Encargos Financeiros
1.094
699
367.774 241.406

As emissões de títulos de dívida subordinada pelo Grupo apresentam as seguintes características:

Banif - Banco de Investimento

  • Em 29 de Junho de 2006, o Banif Banco de Investimento, SA, emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas, Taxa Variável 2006/2016 no montante de 15.000.000 Euros. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 29 de Dezembro e 29 de Junho de cada ano e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,875%. A partir do 11º cupão (inclusive) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses acrescida de 1,15%.

Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman)

  • Emissão de obrigações de caixa subordinadas Banif (Cayman). Ltd. totalmente detidas pelo Banif-Banco Internacional do Funchal. SA (de um montante total de 15 milhões USD) efectuada em 15 de Junho de 1998 pelo prazo de 10 anos, de taxa variável, indexada à Lisbor 6 meses + 2,50%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez em 27 de Novembro de 2008, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banif (Cayman) ("call option"), totalmente ou parcialmente em tranches de 3.000.000 USD, a partir do vencimento do 10º cupão.

Banif - Banco Internacional do Funchal

  • Em 2 de Dezembro de 1997, o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 24,94 milhões euros representado por 2.493.989.488 títulos de 0,01 euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 2 de Junho e 2 de Dezembro de cada ano e foram calculadas para o 1º cupão com base na taxa de 5,75% e para os cupões seguintes de acordo com a taxa Lisbor (actualmente Euribor) a 6 meses que resultar da média

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

aritmética nos últimos 5 dias úteis anteriores ao penúltimo dia útil do início do período semestral, acrescida de 0,30% e arredondada para 1/16 do ponto percentual superior. O empréstimo será amortizado ao par de uma só vez, em 2 de Dezembro de 2007 podendo, contudo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banco ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, no vencimento do 10º, 12º, 14º 16º e 18º cupões, aos quais não acresce nenhum prémio sobre o valor reembolsado.

  • Em 16 de Julho de 2001, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA, emitiu, Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 12,5 milhões euros representado por 12.500 títulos de 1.000 euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 16 de Janeiro e 16 de Julho de cada ano e foram calculadas para o 1º cupão com base na taxa de 5,375% e para os cupões seguintes de acordo com a taxa Euribor a 6 meses em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período semestral, acrescida de 0,75%. O empréstimo será amortizado ao par de uma só vez, em 16 de Julho de 2011 podendo, contudo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banco ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, no vencimento do 10º, 12º, 14º 16º e 18º cupões, aos quais não acresce nenhum prémio sobre o valor reembolsado.
  • Em 30 de Dezembro de 2005, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA , emitiu, Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 50 milhões euros. Nos períodos de pagamento de juros anterior a 30 de Dezembro de 2010 (primeira data de reembolso antecipado por opção do emitente), o emitente pagará uma taxa de juro correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 0,75% por ano. Para cada período posterior o emitente pagará uma taxa correspondente à Euribor a 3 meses acrescidas de 1,25% por ano.
  • Em 22 de Junho de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA , emitiu Empréstimo Subordinado no montante de 75 milhões euros com prazo indeterminado. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. Os Banco pagará juros a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2014, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2% (incremento de 1% por ano (Step up) sobre a Euribor a 3 meses acrescida de 1% paga até à primeira data de reemboso). A partir de 22 de Dezembro de 2014 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, total ou parcialmente, em qualquer data de pagamento de juros.
  • Em 22 de Dezembro de 2006, o Banif Banco Internacional do Funchal, SA , emitiu Empréstimo Subordinado no montante de 50 milhões euros com prazo indeterminado. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Dezembro, 22 de Março, 22 de Junho e 22 de Setembro de cada ano. Os Banco pagará juros a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 0,75%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2011, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1,25%. A partir de 22 de Dezembro de 2011 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, na sua totalidade, em qualquer data de pagamento de juros.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Banif Leasing

  • Obrigações de caixa subordinadas Mundileasing/97 (Banif Leasing), no valor de 3.741 mil euros efectuada em 6 de Junho de 1997 pelo prazo de 10 anos, de taxa variável, indexada à Lisbor + 0,30% e arredondada para 1/16 do ponto percentual imediatamente superior.
  • Em 30 de Junho de 2005, a Banif Leasing S.A. emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 6 milhões de Euros por um prazo de dez anos. Os juros são pagos anual e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 30 de Junho de cada ano. A Banif Leasing S.A. poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir da data de vencimento do 5º cupão (30 de Junho de 2010), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta é igual à Euribor a doze meses em vigor no segundo dia útil anterior ao início do período de juros, adicionada de 1,5%.

Banco Comercial dos Açores

  • Obrigações de Caixa Subordinadas BCA/02 Taxa Variável – 2002 -2012 Em 25 de Setembro de 2002, a Sociedade emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 10.000.000 Euros representado por 200.000 títulos de 50 Euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 25 de Março e 25 de Setembro e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,75%. A partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses acrescida de 1,15%. As taxas de juro dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º cupões foram, respectivamente, de 4,022%, 3,247%, 2,929%, 2,775%, 2,981% , 2,999%, 2,945%, 3,691% e 4,361%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 23 de Outubro de 2010, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, no vencimento do 10º, 12º, 14, 16º e 18º cupões.

- Obrigações de Caixa Subordinadas BCA/06 Taxa Variável – 2006 –2016

A Sociedade emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 20.000.000 Euros representado por 400.000 títulos de 50 Euros cada.

A emissão das obrigações em causa foi efectuada em 3 séries sendo a data de subscrição de cada uma das séries, 23 de Outubro, 27 de Novembro e 4 de Dezembro de 2006 respectivamente.

Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 23 de Abril e 23 de Outubro e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,00%. Caso não ocorra o reembolso antecipado, e a partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,25%. A taxa de juro do 1º cupão é de 4,647%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 23 de Outubro de 2016, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir do vencimento do 10º cupão (inclusive).

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Banif Finance

  • Em 29 de Dezembro de 2004, a Banif Finance LTD, emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 50.000.000 Euros representado por 50.000 Títulos de 1.000 Euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se trimestral e postecipadamente em 29 de Março, 29 de Junho, 29 de Setembro e 29 de Dezembro de cada ano, com início em 29 de Março de 2005 e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao do início de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,80%. A partir do 21º cupão (inclusive) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 3 meses acrescida de 1,30%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 29 de Dezembro de 2014, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banif Finance (call option), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, em qualquer data de pagamento de juros a partir do vencimento do 20º cupão. O empréstimo poderá também ser reembolsado antecipadamente por motivos fiscais (tax option), em qualquer data de pagamento de juros mediante pré-aviso de 30 a 60 dias aos titulares das obrigações, se por motivo de alteração das leis aplicáveis a Banif Finance fique obrigada a pagamentos adicionais e tal não possa ser evitado através da tomada de medidas razoáveis.
  • Em 22 de Dezembro de 2006, a Banif Finance LTD , emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 125.000 mil euros com prazo indeterminado. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho e 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. Os Banco pagará juros a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1,37%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2016, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2,37%. A partir de 22 de Dezembro de 2016 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, na sua totalidade, em qualquer data de pagamento de juros.
  • Em 22 de Dezembro de 2006, a Banif Finance LTD , emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 50.000 mil euros com prazo indeterminado. Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho e 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. Os Banco pagará juros a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 0,75%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2011, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1,25%. A partir de 22 de Dezembro de 2011 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, na sua totalidade, em qualquer data de pagamento de juros.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

30. OUTROS PASSIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Credores e Outros Recursos 63.451 55.439
Fundos de pensões (Nota 44.2, c)) 1.812 4.497
Por gastos com pessoal 21.817 11.281
Por gastos gerais administrativos 2.347 451
Outros juros e encargos similares 3.844 2.875
Outros 75.128 50.699
168.399 125.242

31. OPERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte decomposição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Capital 250.000 200.000
Prémios de emissão 78.214 58.214
Outros instrumentos de capital - -
Acções próprias (1.334) (281)
Reservas de reavaliação 16.581 33.279
Outras reservas e resultados transitados 64.084 22.996
Resultado do exercício 78.096 57.960
Dividendos antecipados - -
Interesses minoritários 114.215 98.178
Total do Capital 599.856 470.346

No decorrer do exercício de 2006, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 20 milhões de Euros relativos ao exercício de 2005, correspondentes a € 0,50 por acção (40.000.000 acções).

No dia 28 de Junho do corrente ano a Banif - SGPS, SA realizou um aumento de capital social de 50 milhões de euros, passando de 200 milhões de euros para 250 milhões de euros, através (i) de uma incorporação de reservas de prémios de emissão no montante de 25 milhões de euros, mediante a emissão de 5 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma e (ii) da emissão de novas acções, reservada a accionistas, no montante de 25 milhões de euros (5 milhões de acções de valor nominal de 5 euros), ao preço de 14 euros por acção.

Em 19 de Setembro de 2006 foi registada na Conservatória do Registo Comercial a renominalização as acções representativas do Capital Social da Banif – SGPS, SA, passando o valor unitário de cinco euros para um euro. Assim, o Capital Social é actualmente constituído por 250.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.

Em 8 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou a proposta de distribuição de 30 milhões de Euros dos resultados de 2006 (€ 0,12 por acção), a apresentar na Assembleia Geral de accionistas que se realizará em 30 de Março de 2007.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Contributo para o resultado consolidado:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
BANIF - SGPS, SA
SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE
34.924
(22)
23.264
(24)
ESPAÇO DEZ (2) (12)
BANIF - IMOBILIARIA,SA 6.082 1.303
BANIF COMERCIAL-SGPS, SA 48.381 18.285
BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, SA 34.682 26.105
METALSINES (2.706) -
BANIF FINANCE, LTD 3.664 3.727
BANIF AÇORES, SGPS, SA 670 883
INVESTAÇOR, SGPS, SA
INVESTAÇOR HÓTEIS,SA
(1.600)
66
(126)
-
AÇORTUR 22 -
TUROTEL 6 -
BANCO COMERCIAL DOS AÇORES,SA 13.851 11.015
BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER - -
BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ (3) (4)
BANIF LEASING, SA 851 1.698
BANIF CRÉDITO - SFAC,SA 1.014 1.014
BANIF RENT, SA (359) (316)
BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL)
COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, SA
4.373
9.289
1.436
8.257
BANIF - INVESTIMENTOS - SGPS, SA 10.517 (1.145)
BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO,SA 4.856 3.120
BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (CAYMAN) 6.664 2.590
BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) 1.088 -
BANIF PRIMUS ASSET MANAGEMENT (46) -
BANIF CORRETORA VALORES CAMBIOS 105 -
BETA SECURITIZADORA (281) -
NUMBERONE SGPS, SA (1) -
BANIF INT. ASSET MANAGEMENT 14 27
BANIF GESTÃO DE ACTIVOS, SA
BANIF AÇOR PENSOES
3.931
191
2.556
164
BANIF (BRASIL) 5 (2)
FINAB 30 70
BANIF INTERN. HOLDINGS LTD 204 136
BANIF SECURITIES HOLDINGS 8 (329)
ECONOFINANCE (3) (18)
BANIF INVESTIMENTO MÉXICO (32) (2)
BANIF FINANCIAL SERVICES 60 30
BANIF SECURITIES INC.
BANIF MORTGAGE COMPANY
662
460
(998)
267
BANIF FORFAITING COMPANY - -
BANIF FORFAITING INC 21 -
BANIF INTERNATIONAL BANK 1.393 31
BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO 45 40
BANIF MULTIFUND 64 17
CENTRO VENTURE (123) -
GAMMA 43 -
BANIF TRADING INC
ATLANTES N.1
-
8
-
275
ATLANTES N.2 (1.108) 778
ATLANTES MORTGAGE (908) (2.367)
AZOR MORTGAGE (721) 212
TRADE INVEST S10, S12, S13 1 1
EURO INVEST S2, S3a, S3b, S5, S6, S7 - -
FIP BANIF REAL ESTATE 233 -
BANIF US REAL ESTATE 12 -
SPE PANORAMA (124) -
AGGRESSIVE STRATEGY FUND
BALANCED STRATTEGY FUND
40
44
29
(10)
BRAZILIAN BOND FUND 100 98
BRAZILIAN EQUITY FUND 228 231
BRAZILIAN MONEY MARKET FUND - 26
CONSERVATIVE STRATEGY FUND 40 (91)
EUROPEAN BOND FUND 29 58
EUROPEAN EQUITY FUND 92 120
EUROPEAN MONEY MARKET FUND 39 25
PORTUGAL EQUITY FUND - 125
ANULAÇÃO DE DIVIDENDOS 181.063
(112.770)
102.569
(32.266)
AJUSTAMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO 9.801 (12.343)
78.094 57.960

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

32. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de interesses minoritários (IM) apresenta a seguinte decomposição:

31-12-2006 31-12-2005
Entidade Valor balanço Resultado
de IM
Valor balanço Resultado
de IM
Banif Finance 78.665 (3.664) 78.727 (3.727)
Banif Cayman 13.879 - 14.576 -
Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) 367 (67) 2.315 (23)
Banif - Banco Investimento (Brasil) 3.500 (363) - -
Banif Corretora Valores Cambios 2.579 (35) - -
Banif Primus Asset Management 5 15 - -
Banif Açor Pensões 1.407 (137) 1.271 (117)
Banif International Holdings 502 (36) 420 (24)
Banif Capital 437 (37) 400 (32)
Fundos Banif Multi Fund 339 (10) 148 4
Finab 64 (20) 87 (46)
Banif Mortgage Company 582 (81) 190 (47)
Banif Financial Services Inc 37 (10) - (5)
Banif Rent (41) 63 44 135
Banif Forfaiting 32 (4) - -
Beta Securitizadora 132 24 - -
Banif Trading Inc 28 - - -
FIP Banif Real Estate 1.281 (20) - -
SPE Panorama 321 18 - -
Investaçor SGPS SA 2.678 1.362 - -
Investaçor Hoteis SA 2.511 (45) - -
Açortur 3.467 (22) - -
Turotel 1.194 (4) - -
Centro Venture 249 118 - -
114.215 (2.955 ) 98.178 (3.882 )

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de interesses minoritários relativa à Banif Finance respeita à emissão, em 22 de Dezembro de 2004, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 75 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano.

A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (22 de Dezembro de 2014), acrescido: (i) de uma quantia correspondente ao dividendo preferencial acumulado e não pago respeitante ao período de dividendo preferencial mais recente, declarado ou não, até à data fixada para o reembolso, e (ii) de quaisquer quantias adicionais, desde que previamente autorizado pelo Banco de Portugal, pelo Garante da Emissão (Banif – Banco Internacional do Funchal), e em conformidade com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman.

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de interesses minoritários relativa ao Banif Cayman respeita à emissão, em 12 de Novembro de 2003, de 16.000.000 Acções Preferenciais

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

com um valor de liquidação preferencial unitário de 1 Dólar, emitidas em dois montantes de 10 milhões Dólares e 6 milhões Dólares. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, anual e postecipadamente em 12 de Dezembro de cada ano.

33. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES E JUROS E ENCARGOS SIMILARES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Juros e rendimentos Similares
Juros de disponibilidades 4.604 2.885
Juros de aplicações em IC 118.105 50.268
Juros de crédito a clientes 402.443 303.106
Juros de crédito vencido 6.013 5.614
Juros e rendimentos similares de outros activos 122.707 119.483
Comissões recebidas associadas ao custo amortizado 4.887 3.915
658.759 485.271
Juros e encargos Similares
Juros de recursos de outras IC 156.549 46.688
Juros de recursos de clientes 97.308 68.779
Juros de emprestimos 834 778
Juros responsabilidades representadas por títulos sem caracter subordinado 81.335 67.564
Juros e encargos similares de outros passivos financeiros 84.849 81.974
Juros de passivos subordinados 9.129 6.155
Comissões pagas associadas ao custo amortizado 2.760 2.972
Outros 12.036 7.818
444.800 282.728

34. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Dividendos de activos financeiros disponiveis para venda 2.409 1.394
2.409 1.394

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

35. RENDIMENTOS E ENCARGOS COM COMISSÕES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Rendimentos com comissões
Garantias prestadas 9.222 8.101
Por outros serviços prestados 45.872 34.039
Outras comissões recebidas 24.575 21.392
79.669 63.532
Encargos com comissões
Garantias recebidas 101 34
Por outros serviços recebidos 7.023 3.739
Outras comissões pagas 3.910 8.710
11.034 12.483

36. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Ganhos em operações financeiras
Ganhos em diferenças cambiais 11.753 17.201
Ganhos em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 14.605 14.740
Ganhos em activos financeiros detidos para negociação 190.886 131.023
Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda 2.809 -
220.053 162.964
Perdas em operações financeiras
Perdas em diferenças cambiais 8.190 15.664
Perdas em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8.479 7.272
Perdas em activos financeiros detidos para negociação 186.087 128.536
Perdas em activos financeiros disponíveis para venda 181 -
202.937 151.472

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

37. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Outros proveitos
Prestação de Serviços 5.809 5.865
Recuperação de crédito e juros 3.372 11.584
Reembolso de despesas 13.469 15.385
Ganhos na alienação de outros activos não financeiros 6.046 3.081
Outros 47.066 24.667
75.762 60.582
Outros custos
Quotizações e donativos 1.000 646
Contribuições para FGD e FGCAM 1.090 832
Outros impostos 5.066 4.183
Outros 27.714 15.795
34.870 21.456
38. CUSTOS COM PESSOAL
Esta rubrica tem a seguinte composição:
Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Remuneração dos orgãos de gestão e fiscalização 6.696 4.804
Remuneração de empregados 75.961 64.712
82.657 69.516
Encargos sociais obrigatórios:
Encargos relativos a remunerações 17.892 15.151
Encargos com pensões:
- Banif (Nota 44.1 d)) 3.034 3.118
- Banco Comercial dos Açores (Nota 44.2 d)) 3.216 2.825
- Outros (Planos de contribuições definidas) 112 82
Outros encargos sociais 1.918 1.455
Outros custos com pessoal 3.815 2.688
112.644 94.835

39. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Serviços especializados 30.173 24.320
Comunicações 10.515 9.204
Publicidade e edição de publicações 9.359 7.206
Deslocações, estadas e representação 5.653 5.064
Conservação e reparação 5.101 4.289
Água, energia e combustíveis 4.146 2.907
Rendas e alugueres 2.510 9.208
Seguros 2.507 2.690
Transportes 1.870 1.445
Material de consumo corrente 1.840 1.809
Formação de pessoal 814 478
Outros 9.381 2.588
83.869 71.208

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

40. IMPARIDADE EM CRÉDITO E OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS

O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:

Descrição Saldo em
31-12-2005
Reforços Utilizações Reversões e
recuperações
Saldo em
31-12-2006
Imparidade em crédito concedido 135.423 78.971 (12.129) (37.525) 164.740
Total 135.423 78.971 (12.129) (37.525) 164.740

No exercício de 2006, o Banif – Grupo Financeiro recuperou 9,96 milhões euros de crédito abatido ao activo, incluídos na rubrica "Imparidade de crédito líquida de reversões e recuperações" da demonstração de resultados.

O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em outros Activos no período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:

Descrição Saldo em
31-12-2005
Entrada de
entidades no
perímetro de
consolidação
Reforços Utilizações Reversões e
recuperações
Saldo em
31-12-2006
Activos Financeiros disponíveis para venda 5.022 (4.711) 26 - - 337
Activos não correntes detidos para venda 5.788 - 1.282 (437) (833) 5.800
Devedores e outras aplicações 2.568 5.067 508 - (287) 7.856
Total 13.378 356 1.816 (437) (1.120) 13.993

41. RESULTADOS POR ACÇÃO

41.1 Resultados por acção básicos

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Básicos
Resultado do exercício 78.096 57.960
Numero médio ponderado de acções ordinárias emitidas 225.479.452 200.000.000
Ganho por acção básico (expresso em € por acção) 0,35 0,29

41.2 Resultados por acção diluídos

Descrição 31-12-2006 31-12-2005
Diluídos
Resultado do exercício 78.096 57.960
Resultado do exercício corrigido para cálculo do ganho por acção diluído (em €) 78.096 57.960
Numero médio ponderado de acções ordinárias emitidas 225.479.452 200.000.000
Numero médio ponderado de acções ordinárias ajustadas para cálculo do ganho por acção diluído 225.479.452 200.000.000
Ganho por acção diluído (expresso em € por acção) 0,35 0,29

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

O número médio ponderado de acções ordinárias de 2005 corresponde ao número de acções renominalizado para um euro, em base comparável com a renominalização realizada em 2006.

42. RISCOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

42.1 Políticas de gestão de risco

A definição das políticas orientadoras de gestão de risco é da responsabilidade do Conselho de Administração do Grupo estando estas em conformidade com a estratégia global de risco. As políticas são estabelecidas de um modo geral para todo o Grupo considerando, porém, o posicionamento e actividades de cada uma das entidades.

As metodologias definidas com vista ao cumprimento das referidas políticas estão a cargo dos diversos órgãos com responsabilidades neste domínio nas diversas entidades financeiras do Grupo. O controlo e mitigação dos riscos são efectuados de forma contínua pelo acompanhamento sistemático das operações promovendo a manutenção do equilíbrio na gestão dos riscos.

a) Risco de Crédito

Todas as sociedades financeiras que concedem crédito, dispõem de regras de actuação claras e de delegação de competências adequadas ao exercício da função creditícia. É garantida a segregação de funções e a utilização de metodologias consistentes de avaliação do risco de crédito, nas suas diversas componentes.

b) Riscos de Mercado

O risco de mercado ou de preço (taxas de juro, taxas de câmbio, preço das acções), define-se como a possibilidade de incorrer em perdas, devido a variações inesperadas do preço de instrumentos ou operações.

Mantém-se uma política prudente da gestão dos riscos de mercado, através da revisão e adequação dos respectivos limites pelos órgãos de gestão pautandose a actuação, neste domínio, por regras de funcionamento e controlo devidamente reguladas pelo normativo interno e pelas normas de supervisão.

As posições registadas nas carteiras de negociação (trading book) incluem riscos de natureza cambial, taxa fixa e taxa variável, sendo os mesmos contabilizados e reavaliados periodicamente e a preços de mercado. Neste domínio a acção fundamental tem-se centrado na cobertura de risco nos activos mais voláteis, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com clientes.

O risco de taxa de juro é periodicamente avaliado em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos stress limits superiormente aprovados. Procede-se regularmente a análises de sensibilidade à taxa de juro medindo-se o seu impacto quer na margem quer nos capitais próprios, de acordo com o conjunto de recomendações do Bank of International Settlements (BIS).

c) Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez é assegurada de forma centralizada no Grupo que monitoriza os níveis de liquidez necessários em função dos montantes e

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

prazos dos compromissos assumidos e dos recursos em carteira. A centralização da gestão traduz-se na obtenção de uma gestão mais eficiente das necessidades de financiamento em base consolidada.

As políticas de obtenção de funding, quer junto dos clientes, quer no Mercado, têm garantido a estabilidade o recursos, mantendo-se o liquidity GAP e o cumulative GAP dentro dos limites definidos para os vários períodos

Os níveis de risco de liquidez são medidos e acompanhados não apenas pelos indicadores presentes nos normativos emanados pelos Orgãos de Supervisão mas também pelos indicadores internos orientados a uma gestão eficiente diária.

Os valores que a seguir apresentamos reflectem a posição e exposição aos diversos riscos à data de referência das demonstrações financeiras. No entanto, importa referir que não deverão ser consideradas como base para avaliação dos riscos a outras datas, atendendo a que as posições e exposições podem variar significativamente.

42.2 Risco de taxa de juro

A desagregação dos activos e passivos financeiros por prazos de refixação da taxa de juro é a seguinte:

31-12-2006
DATAS DE REFIXAÇÃO DAS TAXAS DE JURO
< 1 MÊS > = 1 MÊS
E
< 3 MESES
> = 3 MESES
E
< 1 ANO
> = 1 ANO
E
< 5 ANOS
>= 5 ANOS INDETERMINADO OU NÃO
SUJEITO A RISCO DE TAXA DE
JURO
TOTAL
1. Activos Financeiros Detidos para Negociação 46.133 2.904 73.303 13.085 244 29.422 165.091
2. Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados 75.450 124.192 84.231 39.394 32.275 92.193 447.735
3. Derivados de cobertura - - - - - - -
4. Activos Financeiros Disponíveis para Venda 10.371 - - - - 23.543 33.914
5. Disponibilidades e aplicaçoes em instituições de crédito 193.289 187.375 160.011 62.107 602.782
6. Crédito e Outros Valores a Receber 1.790.649 2.365.845 1.782.734 473.987 234.178 398.347 7.045.740
7. Investimentos detidos até à maturidade 1.075 - - - - - 1.075
8. Outros Activos 377.455 12.811 42.111 309 20 421.971 854.677
Total de Activos 2.494.422 2.693.127 2.142.390 526.775 266.717 1.027.583 9.151.014
9. Depósitos de Bancos Centrais - - - - - - -
10. Passivos Financeiros Detidos para Negociação 1.176 3.316 2.528 130 - 20.194 27.344
11. Passivos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados - 5.066 25.000 393.709 - 7.060 430.835
12. Derivados de cobertura - - - - - - -
13. Passivos Financeiros ao Custo Amortizado :
Depósitos de Instituições de Crédito 434.937 585.675 463.946 14.192 - 66.965 1.565.715
Depósitos do Sector Público 223.505 24.214 44.562 1.380 - - 293.661
Depósitos de Empresas 559.454 185.910 88.080 4.090 - 320.942 1.158.476
Depósitos de Particulares 1.335.868 493.879 344.329 20.528 516 779.630 2.974.750
Certificados de Dívida, incluíndo obrigações 42.011 67.919 235.573 264.857 915.870 4.252 1.530.482
Passivos financeiros associados a activos transferidos - - - - - - -
Passivos Subordinados 12.500 175.000 55.134 - - 125.140 367.774
Outros Passivos 76.856 69.586 2.064 - - 53.615 202.121
Total de Passivos 2.686.307 1.610.565 1.261.216 698.886 916.386 1.377.798 8.551.158
14. Activos Contingentes - - - - - - -
15.Passivos Contingentes - - - - - 973.362 973.362
16. Outros compromissos - - - - - 1.801.619 1.801.619

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

A exposição por tipo de risco de taxa de juro: Justo valor, Fluxos de caixa e instrumentos sem exposição a risco de taxa de juro é o seguinte:

31-12-2006
VALORES EM BALANÇO
RISCO DE FLUXOS DE
CAIXA
RISCO DE JUSTO VALOR SEM EXPOSIÇÃO A RISCO
DE TAXA DE JURO
1. Activos Financeiros Detidos para Negociação 165.091 - -
2. Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados 281.213 51.949 114.573
3. Derivados de cobertura - - -
4. Activos Financeiros Disponíveis para Venda - - 33.914
5. Disponibilidades e aplicaçoes em instituições de crédito 602.782 - -
6. Crédito e Outros Valores a Receber 6.006.889 954.472 84.379
7. Investimentos detidos até à maturidade 1.075 - -
8. Outros Activos 200.373 - 654.304
9. Depósitos de Bancos Centrais - - -
10. Passivos Financeiros Detidos para Negociação 27.344 - -
11. Passivos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados 423.775 - 7.060
12. Derivados de cobertura - - -
13. Passivos Financeiros ao Custo Amortizado :
Depósitos de Instituições de Crédito 1.530.112 - 35.603
Depósitos do Sector Público 165.421 - -
Depósitos de Empresas 1.071.579 - 213.161
Depósitos de Particulares 2.214.502 - 762.224
Certificados de Dívida, incluíndo obrigações 1.530.482 - -
Passivos financeiros associados a activos transferidos - - -
Passivos Subordinados 367.356 - 418
Outros Passivos - - 202.121

42.3 Risco de crédito

Concentrações de risco de crédito:

31-12-2006
ELEMENTOS EM BALANÇO ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS
ACTIVOS
FINANCEIROS
DETIDOS PARA
NEGOCIAÇÃO
ACTIVOS
FINANCEIROS AO
JUSTO VALOR
ATRAVÉS DE
RESULTADOS
ACTIVOS
FINANCEIROS
DISPONÍVEIS
PARA VENDA
CRÉDITO E
OUTROS
VALORES A
RECEBER
INVESTIMENTOS
DETIDOS ATÉ À
MATURIDADE
OUTROS
ACTIVOS
GARANTIAS
EMITIDAS
COMPROMISSOS
IRREVOGÁVEIS
OUTROS
COMPROMISSOS
Actividade Sectorial
Empresas
Indústria
122 2.340 - 402.407 - - 44.466 7.305 91.943
Construção - - 727 513.762 - - 178.462 17.429 114.759
Comércio a Retalho 13 - - 329.588 - - 53.323 10.329 65.262
Comércio por Grosso - - - 278.721 - - 22.744 3.702 51.715
Serviços 13.754 37.248 1.882 801.015 - 999.647 170.584 23.389 119.294
Outros 151.202 408.147 31.305 538.161 1.075 - 77.862 17.258 180.423
Particulares e pequenos negócios - - - 4.182.086 - 457.812 134.827 573.144 816.760
Sub-Total 165.091 447.735 33.914 7.045.740 1.075 1.457.459 682.269 652.557 1.440.155
Localização da contraparte - segmentos geográficos
Portugal Continental 151.751 421.686 17.879 4.402.280 - 986.277 473.420 585.400 1.172.595
Regiões Autónomas - - - - - - - - -
Madeira - - - 1.163.945 - - 97.060 13.438 86.615
Açores 11.877 - - 1.188.102 - - 107.368 53.244 174.930
Resto da União Europeia 1.463 2.741 16.035 89.109 - 179.453 3.188 6 138
Resto da Europa - 60 - 51.067 - 84.313 63 15 5
América do Norte - 21.417 - 103.726 - 179.273 708 209 5.812
América Latina - - - 34.932 1.075 207 393 95 -
África - - - 11.400 - - 68 150 60
Outros Países - 1.831 - 1.178 - 27.936 - - -
Sub-Total 165.091 447.735 33.914 7.045.740 1.075 1.457.459 682.269 652.557 1.440.155
Colateral associado
Títulos e Depósitos - - - 62.750 - - 15.196 1.051 27.954
Imóveis - - - 2.580.025 - - 7.197 39.262 10.600
Garantias prestadas por outras entidades - - - 524.553 - - 3.622 2.076 17.452
Outras garantias e colaterais - - - 1.569.386 - - 366.443 59.134 502.371
Sem colateral associado 165.091 447.735 33.914 2.309.027 1.075 1.457.459 289.811 551.035 881.778
Sub-Total 165.091 447.735 33.914 7.045.740 1.075 1.457.459 682.269 652.557 1.440.155

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

42.4 Risco de liquidez

Concentração de risco por data de maturidade:

< 1 MÊS > = 1 MÊS
E
< 3 MESES
> = 3 MESES
E
< 1 ANO
> = 1 ANO
E
< 5 ANOS
>= 5 ANOS INDETERMINADO TOTAL
59.917 503 70.984 25.778 - 7.909 165.091
69.608 142 10.338 281.778 - 85.869 447.735
- - - - - - -
33.634 - - - - 280 33.914
253.972 188.128 160.682 - - - 602.782
1.783.749 384.917 1.005.896 2.793.377 1.073.380 4.421 7.045.740
1.075 - - - - - 1.075
424.802 16.210 42.111 24.363 - 347.191 854.677
2.626.757 589.900 1.290.011 3.125.296 1.073.380 445.670 9.151.014
-
10.140 1.107 3.271 12.826 - - 27.344
- - 25.000 77.376 - 328.459 430.835
- - - - - - -
606.681 203.560 169.486 585.988 - - 1.565.715
216.356 679 76.626 - - - 293.661
633.100 120.162 567.204 31.548 - 1.575 1.353.589
822.755 755.125 1.110.646 91.111 - - 2.779.637
42.061 51.638 1.169.706 227.514 39.563 - 1.530.482
- - - - - - -
4.988 - 3.741 122.851 36.194 200.000 367.774
102.730 25.282 40.387 - - 33.722 202.121
2.438.811 1.157.553 3.166.067 1.149.214 75.757 563.756 8.551.158
-
973.362
749.734 74.806 101.114 36.875 - 839.090 1.801.619
-
-
596.911
-
-
-
-
-
-
31-12-2006
-
-
-
-
-
-
-
-
376.451

42.5 Risco cambial

O Grupo apresentava, em 31 de Dezembro de 2006, uma posição global longa de Balanço, em moedas estrangeiras, de 2.819 milhares euros (6.305 milhares euros em 2005).

Esta exposição global é constituída por 11.680 milhares euros (3.035 milhares euros em 2005) em posições à vista longos, por 9.281 milhares euros (2.346 milhares euros em 2005) em posições a prazo curtos, e por 412 milhares euros (923 milhares euros em 2005) em juros sobre essas exposições.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

43. JUSTO VALOR DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

31-12-2006
Valor de Balanço Justo Valor
Activos financeiros
Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais 323.050 323.050
Disponibilidades em outras IC 112.504 112.504
Activos Financeiros Detidos para Negociação 165.091 165.091
Activos Financeiros Disponíveis para Venda 33.914 33.914
Aplicações em outras IC 490.278 490.278
Crédito e Outros Valores a Receber 7.045.740 7.013.330
Investimentos detidos até à maturidade 1.075 1.075
8.171.652 8.139.242
Passivos
Recursos de Bancos Centrais - -
Passivos Financeiros detidos para negociação 27.344 27.344
Recursos de Outras IC 1.565.715 1.565.715
Recursos de Clientes e Outros Empréstimos 4.426.887 4.426.887
Responsabilidades Representadas por títulos 1.530.482 1.530.482
Outros passivos subordinados 367.774 367.774
7.918.202 7.918.202

Para as disponibilidades, aplicações e créditos inferiores a um ano considerou-se que o valor registado em balanço é uma aproximação fiável do seu justo valor. Para créditos superiores a um ano com taxa indexada, considerou-se igualmente que o valor de balanço é uma aproximação fiável ao justo valor. Para o crédito a taxa fixa superior a um ano, estimou-se o justo valor pela actualização dos fluxos de caixa esperados, à taxa média das operações efectuadas em Dezembro de 2006 (condições correntes de mercado).

Para os depósitos até um ano ou sem maturidade definida, nos quais se incluem depósitos sem taxa de juro associada, considerou-se que o montante reembolsável na data de reporte é uma aproximação fiável ao justo valor.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

44. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO: RESPONSABILIDADES COM PENSÕES DE REFORMA E SOBREVIVÊNCIA

44.1 Banif – Banco Internacional do Funchal

a) Descrição geral

O Banif - Banco Internacional do Funchal, SA assume a responsabilidade do pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias, em regime de complementaridade da Segurança Social. O Fundo de Pensões assume ainda a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS), que ascende a 6,5% das pensões pagas.

Com vista ao financiamento das suas responsabilidades neste domínio, a Sociedade constituiu, em 7 de Dezembro de 1989, ao abrigo do Decreto-Lei nº 396/86, de 25 de Novembro, um Fundo de Pensões autónomo.

A entidade gestora deste Fundo de Pensões é a Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, que subcontratou o Banif - Banco de Investimento, SA para a gestão financeira e a avaliação dos activos do fundo.

O estudo actuarial mais recente do valor actual das responsabilidades do plano de benefícios definido, efectuado com referência a 31 de Dezembro de 2006, é da responsabilidade da actuária Drª Ana Marta Vasa, da Watson Wyatt Internacional Limited - Sucursal em Portugal.

Em 31 de Dezembro de 2006, o Fundo abrangia uma população de 60 Pensionistas (49, em 2005) e 1.553 Activos (1.462, em 2005).

b) Pressupostos actuariais

Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados para os cálculos efectuados foram os seguintes:

2006 2005
Método de Valorização Actuarial Unit Credit Projected Unit Credit Projected
Tábua de Mortalidade:
- Homens TV 73/77 TV 73/77
- Mulheres TV 88/90 TV 73/77
Tábua de Invalidez EVK80 EVK80
Taxa de Desconto 4,75% 4,50%
Taxa de Rendimento dos Activos do Fundo 4,75% 4,50%
Taxa de Crescimento dos Salários 4,00% 4,00%
Taxa de Crescimento das Pensões 2,00% 2,00%
Taxa de 'turnover' Não aplicada Não aplicada

c) Responsabilidades e Coberturas

As responsabilidades reconhecidas no Balanço eram:

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

2006 2005
Valor Actual das Responsabilidades:
Pensões em pagamento 9.461 8.515
Serviços passados de activos 52.619 46.778
Encargos com SAMS 10.418 9.648
Total 72.499 64.941
Justo valor dos activos do Plano (65.881) (54.426)
Deficit 6.618 10.516
Ganhos (perdas) actuariais não reconhecidos (13.447) (12.379)
Passivo (Activo) reconhecido no Balanço (6.829) (1.864)

A cobertura das responsabilidades obedece ao disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.

O Valor Actual da Responsabilidade por Serviços Futuros, à data de 31 de Dezembro de 2006, era de 55.055 milhares de euros (55.502 milhares de euros, em 2005).

Das perdas actuarias não reconhecidas, o montante de 7.250 milhares de euros (6.494 milhares de euros, em 2005) está incluído no "corredor" e o excedente, no montante de 6.197 milhares de euros (5.885 milhares de euros, em 2005), será amortizado por 26 anos, correspondente à média remanescente da vida de trabalho dos participantes do plano.

d) Gastos reconhecidos no exercício

Nos exercícios de 2006 e 2005, a Sociedade reconheceu os seguintes custos com cobertura de responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência:

2006 2005
Custo do serviço corrente 3.150 3.112
Custo dos juros 2.922 2.563
Rendimento esperado (2.655) (2.048)
Perdas actuarias reconhecidas no ano 226 0
Encargos suportados pelos beneficiários (610) (509)
Total gastos do exercício 3.034 3.118

e) Variação do valor actual das responsabilidades

O acréscimo anual das responsabilidades é assim composto:

2006 2005
Valor Actual das Responsabilidades iniciais 64.941 48.821
Custo do serviço corrente 3.150 3.112
Custo dos juros 2.922 2.563
Perdas (ganhos) actuariais 2.121 11.033
Pensões Pagas (636) (588)
Valor Actual das Responsabilidades finais 72.499 64.941

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

f) Variação do valor do fundo de pensões

A variação do justo valor dos activos do fundo foi:

2006 2005
Valor do Fundo no início do ano 54.426 38.112
Rendimento esperado 2.655 2.048
(Perdas) ganhos actuariais (financeiros) 828 817
Contribuição entregue ao fundo 8.610 14.037
Pensões pagas pelo fundo (636) (588)
Valor do Fundo no final do ano 65.881 54.426

As contribuições realizadas em 2006, no montante de 8.610 milhares de euros, foram realizadas em numerário.

Em 2007, a Sociedade prevê efectuar contribuições de 4.571 milhares de euros

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os activos do fundo estavam assim distribuídos:

2006
Montante % Montante %
Acções 4.179 6,3% 1.258 2,3%
Fundos de Investimento 25.407 38,6% 13.057 24,0%
Dívida Pública 3.577 5,4% 3.078 5,7%
Obrigações diversas 12.925 19,6% 10.171 18,7%
Imóveis 9.382 14,2% 9.442 17,3%
Mercado monetário 9.014 13,7% 15.655 28,8%
Outros 1.396 2,1% 1.765 3,2%
Total 65.881 100,0% 54.426 100,0%

A Sociedade, ou outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, utilizam, por arrendamento, imóveis que constituem activos do Fundo de Pensões, cujo valor ascende a 6.049 milhares de euros (5.508 milhares de euros, em 2005).

Dos activos do Fundo em 31 de Dezembro de 2006, 3.649 milhares de euros (4.663 milhares de euros, em 2005) correspondiam a títulos emitidos pela Sociedade, ou por outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, e 8.006 milhares de euros (15.655 milhares de euros, em 2005) a depósitos junto da Sociedade, ou de outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo.

g) Benefícios segurados

Para além do Fundo de Pensões, existem dois contratos de seguro de rendas vitalícias para cobertura da pensão de reforma de um pensionista, efectuadas em duas Seguradoras distintas, que não estão em relação de grupo com a Sociedade. A pensão segura é fixa, paga 14 vezes por ano, sendo reversível em 40% por morte do pensionista nos termos do Plano de Pensões, sendo os respectivos acréscimos anuais suportados pelo Fundo de Pensões.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

h) Outras informações

Os principais valores efectivamente verificados no exercício foram:

2006 2005
Taxa de Mortalidade 0,13% 0,07%
Taxa de Invalidez 0,07% 0,07%
Taxa de Rendimento do Fundo 6,39% 7,54%
Taxa Crescimento Salários 5,49% 4,84%
Taxa Crescimento Pensões 1,18% 5,90%
Taxa de 'turnover' 1,92% 3,31%

A evolução das responsabilidades e do valor do fundo nos últimos 5 anos apresenta-se da seguinte forma:

2006 2005 2004 2003 2002
Valor Actual das Responsabilidades (*) 72.499 64.941 48.821 28.919 34.479
Valor do Fundo 65.881 54.426 38.112 29.427 30.766
(Déficit) Superávit (6.618) (10.516) (10.709) 508 (3.713)
(Perdas) ganhos actuariais em responsabilidades (2.121) (11.033) (2.446) 7.756 (1.356)
(Perdas) ganhos actuariais no fundo 828 817 283 18 (590)

(*) Para os anos de 2002 e 2003, as responsabilidades foram calculadas nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.

44.2 Banco Comercial dos Açores

a) Descrição geral

O Banco Comercial dos Açores, SA, em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário (ACTVSB), assume a responsabilidade do pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias (plano de benefícios definidos), uma vez que estes não se encontram integrados no sistema nacional de segurança social. Em complemento aos benefícios previstos no plano de pensões, o Fundo de Pensões assume a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS), que ascende a 6,5% das pensões pagas.

Com vista ao financiamento das suas responsabilidades neste domínio, a Sociedade constituiu, em 30 de Dezembro de 1988, ao abrigo do Decreto-Lei nº 396/86, de 25 de Novembro, um Fundo de Pensões autónomo.

A entidade gestora deste Fundo de Pensões é a Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, que subcontratou o Banif - Banco de Investimento, SA para a gestão financeira e a avaliação dos activos do fundo.

O estudo actuarial mais recente do valor actual das responsabilidades do plano de benefícios definido, efectuado com referência a 31 de Dezembro de 2006, é da responsabilidade da actuária Drª Ana Marta Vasa, da Watson Wyatt Internacional Limited - Sucursal em Portugal.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

Em 31 de Dezembro de 2006, o Fundo abrangia uma população de 218 Pensionistas (218, em 2005) e 413 Activos (419, em 2005).

b) Pressupostos actuariais

Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados para os cálculos efectuados foram os seguintes:

2006 2005
Método de Valorização Actuarial Unit Credit Projected Unit Credit Projected
Tábua de Mortalidade:
- Homens TV 73/77 TV 73/77
- Mulheres TV 88/90 TV 73/77
Tábua de Invalidez EVK80 EVK80
Taxa de Desconto 4,75% 4,50%
Taxa de Rendimento dos Activos do Fundo 4,75% 4,50%
Taxa de Crescimento dos Salários 3,00% 3,00%
Taxa de Crescimento das Pensões 2,00% 2,00%
Taxa de 'turnover' Não aplicada Não aplicada

c) Responsabilidades e Coberturas

As responsabilidades reconhecidas no Balanço eram:

2006 2005
Valor Actual das Responsabilidades:
Pensões em pagamento 44.095 44.313
Serviços passados de activos 51.995 49.699
Encargos com SAMS 6.284 6.243
Total 102.374 100.256
Justo valor dos activos do Plano (90.854) (82.140)
Deficit 11.520 18.116
Ganhos (perdas) actuariais não reconhecidos (9.708) (13.619)
Passivo (Activo) reconhecido no Balanço 1.812 4.497

A cobertura das responsabilidades obedece ao disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.

O Valor Actual da Responsabilidade por Serviços Futuros, à data de 31 de Dezembro de 2006, era de 33.759 milhares de euros (35.246 milhares de euros, em 2005).

As perdas actuarias não reconhecidas estão na sua totalidade incluídas no "corredor". Em 2005, o montante de 10.026 milhares de euros estava incluído no "corredor" e o excedente, no montante de 3.594 milhares de euros, foi amortizado 1/20 (número de anos correspondentes à média remanescente da vida de trabalho dos participantes do plano no final de 2005), por custos de 2006, e o remanescente absorvido no "corredor".

d) Gastos reconhecidos no exercício

Nos exercícios de 2006 e 2005, a Sociedade reconheceu os seguintes custos com cobertura de responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência:

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

2006 2005
Custo do serviço corrente 2.263 2.255
Custo dos juros 4.512 4.403
Rendimento esperado (3.904) (3.760)
Perdas actuarias reconhecidas no ano 180 0
Custos Reformas Antecipadas 253 0
Encargos suportados pelos beneficiários (88) (74)
Total gastos do exercício 3.216 2.825

e) Variação do valor actual das responsabilidades

O acréscimo anual das responsabilidades é assim composto:

2006 2005
Valor Actual das Responsabilidades iniciais 100.256 83.865
Custo do serviço corrente 2.263 2.255
Custo dos juros 4.512 4.403
Perdas (ganhos) actuariais (2.094) 12.483
Acr. responsabilidades c/ reformas antecipadas 253 0
Pensões Pagas (2.816) (2.750)
Valor Actual das Responsabilidades finais 102.374 100.256

f) Variação do valor do fundo de pensões

A variação do justo valor dos activos do fundo foi:

2006 2005
Valor do Fundo no início do ano 82.140 67.255
Rendimento esperado 3.904 3.760
(Perdas) ganhos actuariais (financeiros) 1.638 1.271
Contribuição entregue ao fundo 5.988 12.605
Pensões pagas pelo fundo (2.816) (2.750)
Valor do Fundo no final do ano 90.854 82.140

As contribuições realizadas em 2006, no montante de 5.988 milhares de euros, foram realizadas em numerário.

Em 2007, a Sociedade prevê efectuar contribuições de 5.606 milhares de euros.

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os activos do fundo estavam assim distribuídos:

2006 2005
Montante % Montante %
Acções 6.175 6,8% 2.300 2,8%
Fundos de Investimento 41.564 45,7% 26.785 32,6%
Dívida Pública 6.124 6,7% 7.383 9,0%
Obrigações diversas 15.533 17,1% 19.308 23,5%
Imóveis 14.167 15,6% 14.130 17,2%
Mercado monetário 4.863 5,4% 9.299 11,3%
Outros 2.428 2,7% 2.935 3,6%
Total 90.854 100,0% 82.140 100,0%

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

A Sociedade, ou outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, utilizam, por arrendamento, imóveis que constituem activos do Fundo de Pensões, cujo valor ascende a 9.185 milhares de euros (9.185 milhares de euros, em 2005).

Dos activos do Fundo em 31 de Dezembro de 2006, 5.816 milhares de euros (6.995 milhares de euros, em, 2005) correspondiam a títulos emitidos pela Sociedade, ou por outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, e 4.211 milhares de euros (9.281 milhares de euros, em 2005) a depósitos junto da Sociedade, ou de outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo.

g) Outras informações

Os principais valores efectivamente verificados no exercício foram:

2006 2005
Taxa de Mortalidade 0,95% 0,47%
Taxa de Invalidez 0,48% 0,00%
Taxa de Rendimento do Fundo 6,82% 7,13%
Taxa Crescimento Salários 4,21% 4,88%
Taxa Crescimento Pensões 2,13% 2,18%
Taxa de 'turnover' 1,68% 1,20%

A evolução das responsabilidades e do valor do fundo nos últimos 5 anos apresenta-se da seguinte forma:

2006 2005 2004 2003 2002
Valor Actual das Responsabilidades (*) 102.374 100.256 83.865 59.664 56.353
Valor do Fundo 90.854 82.140 67.255 53.613 49.450
(Déficit) Superávit (11.520) (18.116) (16.610) (6.051) (6.903)
(Perdas) ganhos actuariais em responsabilidades 2.094 (12.483) (2.750) 490 (345)
(Perdas) ganhos actuariais no fundo 1.638 1.271 343 (175) (1.374)

(*) Para os anos de 2002 e 2003, as responsabilidades foram calculadas nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.

44.3 Banif Leasing

A Banif Leasing celebrou, em 31 de Dezembro de 1996, com a Companhia de Seguros Açoreana, S.A. – CSA - (entidade associada do Grupo) um contrato de Seguro Grupo, denominado "Plano Investimento Futuro", abrangendo a totalidade dos seus empregados (pessoas seguras), que contempla as seguintes condições:

  • a) Em caso de vida da pessoa segura na idade de reforma (65 anos). a CSA garante uma pensão de reforma por velhice (não complementar à Segurança Social) igual a 25% do vencimento mensal ilíquido à data de reforma, pagável 14 vezes por ano, ou o valor da poupança acumulada, se esta lhe for superior.
  • b) Em caso de morte da pessoa segura durante a vigência do contrato, a CSA garante o pagamento da poupança acumulada constituída até à data da morte.

A poupança acumulada corresponde a uma conta individualizada cujo saldo é calculado pela diferença entre: (i) os prémios cobrados à Banif Leasing na anuidade, os juros técnicos creditados às provisões matemáticas e a participação nos resultados; e (ii) os encargos calculados em função dos prémios puros cobrados e os resgates parciais.

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

O montante mínimo de participação nos resultados é igual a 75% da diferença entre a taxa de rendimento líquida obtida pela CSA nos investimentos afectos a esta modalidade e a taxa de juro de 4%.

Para este fim, a CSA obriga-se a constituir um fundo de revalorização para o conjunto dos contratos da modalidade, o qual é alimentado e distribuído de acordo com o plano de participação dos resultados oficialmente aprovado.

A Banif Leasing pode, em qualquer momento, resolver o contrato de seguro, tendo para tal que o comunicar por escrito à Seguradora, sem perda do seguinte valor de resgate:

  • i. Em caso de resgate total a Banif Leasing tem direito a receber o saldo da poupança acumulada relativa a todas as pessoas seguras, deduzido de 2% de encargo;
  • ii. Em caso de resgates parciais, realizados por uma ou mais vezes, o montante acumulado de resgate não deverá ultrapassar 90% da poupança acumulada, relativamente a cada uma das pessoas seguras.

O relatório actuarial emitido pela CSA, com referência a 31 de Dezembro de 2006, refere que:

a) Tendo em conta o valor da provisão matemática houve necessidade de contribuição por parte da Banif Leasing no ano de 2006, como se pode constatar no quadro seguinte:

2006 2005
Responsabilidades com serviços passados 628 554
Custo Normal (*) 57 52
Total 685 606
Valor da provisão matemática 627 597
Défice da provisão matemática 58 9

(*) custo dos serviços futuros para cada um dos anos que se seguem

  • b) Em 31 de Dezembro de 2006 não existiam responsabilidades com pensões em pagamento.
  • c) Para cálculo das responsabilidades foram utilizados os pressupostos seguintes:
  • − Tábua de mortalidade TV 73/77
  • − Taxa de crescimento anual salarial 3%
  • − Taxa de crescimento anual das pensões 2,5%
  • − Taxa de rendimento 4%
  • − Idade normal de reforma 65 anos

44.4 Banif Crédito

A Banif Crédito celebrou, em 31 de Dezembro de 1996, com a Companhia de Seguros Açoreana, S.A. – CSA - (entidade associada do Grupo) um contrato de Seguro Grupo, denominado "Plano Investimento Futuro", abrangendo a totalidade dos seus empregados (pessoas seguras), que contempla as seguintes condições:

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • a) Em caso de vida da pessoa segura na idade de reforma (65 anos) a CSA garante uma pensão de reforma por velhice (não complementar à Segurança Social) igual a 25% do vencimento mensal ilíquido à data de reforma, pagável 14 vezes por ano, ou o valor da poupança acumulada, se esta lhe for superior.
  • b) Em caso de morte da pessoa segura durante a vigência do contrato a CSA garante o pagamento da poupança acumulada constituída até à data da morte.

A poupança acumulada corresponde a uma conta individualizada cujo saldo é calculado pela diferença entre: (i) os prémios cobrados à Banif Crédito na anuidade, os juros técnicos creditados às provisões matemáticas e a participação nos resultados; e (ii) os encargos calculados em função dos prémios puros cobrados e os resgates parciais.

O montante mínimo de participação nos resultados é igual a 75% da diferença entre a taxa de rendimento líquida obtida pela CSA nos investimentos afectos a esta modalidade e a taxa de juro de 4%.

Para este fim, a CSA obriga-se a constituir um fundo de revalorização para o conjunto dos contratos da modalidade, o qual é alimentado e distribuído de acordo com o plano de participação dos resultados oficialmente aprovado.

A Banif Crédito pode, em qualquer momento, resolver o contrato de seguro, tendo para tal que o comunicar por escrito à Seguradora, sem perda do seguinte valor de resgate:

  • i. Em caso de resgate total a Banif Crédito tem direito a receber o saldo da poupança acumulada relativa a todas as pessoas seguras, deduzido de 2% de encargo;
  • ii. Em caso de resgates parciais, realizados por uma ou mais vezes, o montante acumulado de resgate não deverá ultrapassar 90% da poupança acumulada, relativamente a cada uma das pessoas seguras.

O relatório actuarial emitido pela CSA, com referência a 31 de Dezembro de 2006, refere que:

a) Tendo em conta o valor da provisão matemática não houve necessidade de contribuição por parte da Banif Crédito no ano de 2005, como se pode constatar no quadro seguinte:

2006 2005
Responsabilidades com serviços passados 274 253
Custo Normal (*) 30 29
Total 304 282
Valor da provisão matemática 356 343
Excedente da provisão matemática 52 61

(*) custo dos serviços futuros para cada um dos anos que se seguem

  • b) Em 31 de Dezembro de 2006 não existiam responsabilidades com pensões em pagamento.
  • c) Para cálculo das responsabilidades foram utilizados os pressupostos seguintes:
  • − Tábua de mortalidade TV 73/77
  • − Taxa de crescimento anual salarial 3%
  • − Taxa de crescimento anual das pensões 3%

(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)

  • − Taxa de rendimento 4%
  • − Idade normal de reforma 65 anos

45. ACTIVOS EM LOCAÇÃO OPERACIONAL

Os activos utilizados em regime de locação operacional e respectivos gastos para os exercícios futuros são os seguintes:

Outros activos em
locação operacional
Pagamentos futuros
mínimos em locação
operacional não
cancelável
Pagamentos
mínimos em
locação
Rendas
contingentes
reconhecidas
em resultados
Maturidade Residual
Inferior a 1 Ano 285 140 -
Entre 1 e 5 Anos 3.563 799 32
Superior a 5 Anos - - -
Total 3.848 939 32

46. SALDOS E TRANSACÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS

No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.

O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:

Elementos chave de gestão Associadas Outras Entidades
2006 2005 2006 2005 2006 2005
Crédito e aplicações 3.044 3.460 2.228 20.625 2.465 22.036
Depósitos 4.981 9.762 25.366 14.319 15.204 3.631
Suprimentos - - - - 13.750 13.750
Garantias prestadas 2.000 - 3.088 1.459 1.387 4.567
Comissões e serviçoes prestados - 2.510 11 388 20 12
Juros e encargos similares 70 234 138 1.912 1.411 1.498
Juros e Redimentos similares 32 63 169 4.816 173 1.299

As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação da Comissão Executiva.

No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.

47. EVENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Dezembro de 2006, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos.

VII. RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE

A informação que segue, relativa ao Governo da Sociedade, consubstancia o cumprimento do disposto no Regulamento nº7/2001 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e no artº 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários.

CAPÍTULO 0 Declaração de cumprimento

Em conformidade com Capítulo 0 do Anexo ao Regulamento 7/2001 da CMVM informa-se quanto às recomendações da CMVM sobre governo das sociedades, adoptadas e não adoptadas.

I – Divulgação de informação

1. Em virtude dos contactos por parte de investidores serem em número muito reduzido, não se encontra criado um gabinete de apoio ao investidor, sendo as questões colocadas respondidas directamente pelo Conselho de Administração, pelo Representante para as Relações com o Mercado ou pelo Secretário da Sociedade.

II – Exercício do Direito de Voto e Representação de Accionistas

2. Nos termos do artº 17º dos estatutos da sociedade, "A participação e o exercício do direito de voto dos accionistas nas Assembleias Gerais, uma vez satisfeitos os demais requisitos da lei, dependem da escrituração em seu nome de acções que confiram direito a, pelo menos, um voto, até 8 (oito) dias, inclusive, antes da data marcada para a respectiva reunião, devendo as respectivas acções manter-se averbadas ou registadas, pelo menos, até ao encerramento da reunião da Assembleia Geral" (nº3.) e "Salvo no que respeita às deliberações sobre a alteração do Contrato de Sociedade e eleição dos titulares dos órgãos sociais, os accionistas não poderão exercer por correspondência o seu direito de voto nas Assembleias Gerais"(nº5.). Afigura-se assim existir uma ligeira diferença entre o disposto no nº3 do artº 17º dos estatutos quanto ao bloqueamento das acções (8 dias), e o disposto na alínea 2. a) das recomendações (máximo de 5 dias úteis). Em razão do teor do artº 17º nº5. dos estatutos, acima transcrito, não é adoptada a recomendação constante do nº2 b). Quanto à alínea c) do nº2 das recomendações, a recomendação é adoptada na medida em que tem sido estabelecida a aceitação de votos por correspondência até ao último dia útil anterior à realização da Assembleia Geral. A explicitação circunstanciada dos procedimentos para o voto por correspondência, sem recurso a boletim de voto pré-existente, tem constado do aviso convocatório das assembleias, ao mesmo tempo que não se verificou até ao presente qualquer situação de voto por correspondência, pelo que a existência de boletins de voto não se tem afigurado efectivamente necessária.

III – Regras Societárias

3. A sociedade tem um Comité de Risco, conforme adiante referido, pelo que se considera adoptada a recomendação constante do ponto III 3.

4. Não se encontram adoptadas medidas para impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição. Designadamente, e conforme artº 17º nº2 dos estatutos da sociedade, a cada 100 acções corresponde um voto na Assembleia Geral, sem quaisquer restrições. Assim, a recomendação respeitante a este ponto não se mostra aplicável.

IV. Órgão de Administração

5. A recomendação constante deste ponto encontra-se adoptada.

5-A. Dadas as condições de organização e funcionamento da sociedade, holding do Banif – Grupo Financeiro, o órgão de administração não inclui, actualmente, administradores não executivos,

6. Prejudicado face ao teor do ponto anterior.

7. Atenta a exclusiva actividade de holding da sociedade e não dispondo de empregados, a criação de comissões de controlo internas para avaliação da estrutura e governo societários não se tem evidenciado como necessária.

8. A remuneração dos membros do órgão de administração permite o alinhamento dos respectivos interesses com o interesse da sociedade. Não é adoptada a divulgação anual, em termos individuais, das remunerações dos membros do órgão de administração, considerandose que o acréscimo de transparência que de tal prática poderia eventualmente advir não seria compensado pelos inconvenientes da mesma resultantes, sendo também pouco provável que viesse permitir uma efectiva avaliação do desempenho de cada sector da sociedade.

8-A. Tendo em conta a natureza da actividade da sociedade, exclusivamente de holding, bem como a sua estrutura organizativa e funcional, sem operação propriamente dita, não se afigura adaptada a declaração a que se refere este ponto.

9. Esta recomendação não é integralmente adoptada em virtude do explicitado no Capitulo I, nº9, abaixo.

10. Não aplicável em virtude de não terem sido estabelecidos planos de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções.

10.-A A sociedade não tem pessoal próprio, pelo que esta recomendação não é aplicável.

V – Investidores Institucionais

11. Não aplicável.

CAPÍTULO I Divulgação de informação

1. Organigrama

Conforme diagrama de participações do Banif - Grupo Financeiro constante do início do Relatório e Contas 2006, na dependência da Banif SGPS, SA encontram-se 2 Sociedades Gestoras de Participações Sociais: a Banif Comercial SGPS, SA e a Banif Investimentos SGPS, SA, sub holdings, respectiva e essencialmente, para as áreas da banca comercial, a primeira, e de investimento e actividade internacional a segunda.

O Conselho de Administração da Banif SGPS, SA integra membros dos Conselhos de Administração das principais empresas do Grupo, das 2 áreas de actividade acima mencionadas e também dos seguros, assegurando a coordenação e gestão centralizada do conjunto das empresas do Banif - Grupo Financeiro. Neste sentido, encontram-se instituídos diversos Comités e Gabinetes, dependentes do Conselho de Administração e integrados por Administradores de diferentes empresas do Grupo, conforme representado no diagrama seguinte:

BANIF SGPS, SA

ESTRUTURA - CORPORATE GOVERNANCE

2. Comissões específicas

Não foram criadas comissões específicas na sociedade.

3. Sistema de controlo de riscos

As políticas orientadoras da estratégia do perfil de risco do Banif - Grupo Financeiro são formuladas pelo Conselho de Administração, ficando a sua aplicação e controlo a cargo dos diversos órgãos com responsabilidades neste domínio nas entidades financeiras que integram o Grupo.

O controlo e a monitorização dos riscos são efectuados de uma forma contínua através da realização de operações rotineiras, assegurando, assim, a manutenção do equilíbrio entre riscos e consumo de capitais próprios no Grupo.

O novo acordo de Basileia II veio reforçar a integração e a harmonização das políticas de risco, contribuindo decisivamente para um reforço de competências nesta área e uma comunicação mais próxima entre as diversas entidades do Grupo.

Em 2006, prosseguiram os desenvolvimentos dos projectos no âmbito da gestão dos riscos, nomeadamente em risco de crédito, de mercado e operacional.

A uniformização dos processos de controlo dos diversos riscos aliada ao novo acordo veio permitir ao Grupo a adequação programada dos seus processos de controlo às melhores práticas de mercado, assegurando uma monitorização dos riscos mais eficaz.

No que concerne os processos e metodologias desenvolvidas no âmbito do sistema de controlo interno, importa referir que o Banif – Grupo Financeiro tem vindo a alinhar os seus procedimentos de controlo de acordo com as recomendações internacionais e os normativos emanados pelas entidades de supervisão, não apenas no que respeita à sua conformidade, mas também no aspecto subjectivo, caracterizado pelas condições técnicas e humanas consideradas, pelo Grupo, como elegíveis para a melhoria da gestão dos riscos de actividade.

O Banif - Grupo Financeiro dispõe de um sistema de controlo interno implementado com o objectivo de garantir com razoabilidade a condução ordenada e eficiente dos seus negócios e dos realizados pelas suas filiais, incluindo a aderência às políticas de gestão, a salvaguarda dos activos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, o rigor dos registos contabilísticos, o cumprimento das leis e dos regulamentos e a preparação tempestiva, em base individual e consolidada, de informação financeira e prudencial credível. As recomendações internacionais e as normas de supervisão nacionais têm sido incorporadas no sistema de controlo interno de modo a melhorar a gestão e o controlo dos riscos de actividade. Anualmente é produzido o relatório de controlo interno, nos termos do Aviso nº 3/2006 de 03.05.2006 do Banco de Portugal, no qual se identificam os aspectos a melhorar e se definem as respectivas acções correctivas.

4. Evolução da cotação das acções

As acções representativas do capital social do Banif encontram-se admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa (anteriormente designada por Bolsa de Valores de Lisboa), desde Novembro de 1992.

Em 1 de Abril de 2002, em virtude da operação de restruturação do Grupo Banif implementada naquela data, a denominação social da entidade com acções admitidas à cotação passou a ser Banif - SGPS, SA, entidade que tem actualmente o estatuto de sociedade com o capital aberto ao investimento do público.

Em 24 de Fevereiro de 2006 o Conselho de Administração da Sociedade informou o mercado do teor de uma proposta, que iria submeter à Assembleia Geral de Accionistas, de aumento do capital da sociedade de 200 para 250 milhões de Euros, mediante a incorporação de reservas de prémios de emissão no valor de 25 milhões de Euros e a emissão de novas acções no valor nominal total de 25 milhões de Euros, reservadas à subscrição por accionistas por novas entradas em dinheiro.

Esta proposta foi aprovada na Assembleia Geral de Accionistas realizada em 31 de Março de 2006, tendo sido deliberado proceder à emissão de um total de 10 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais com o valor nominal unitário de 5 Euros, sendo 5 milhões relativas ao aumento de capital por incorporação de reservas, cabendo a cada accionista 1 nova acção por cada 8 detidas, e 5 milhões de acções relativas ao aumento de capital por novas entradas em dinheiro, por oferta pública de subscrição reservada a accionistas, ao preço de 14 Euros por acção.

O prazo para o exercício dos direitos de subscrição das novas acções decorreu entre os dias 7 e 21 de Junho de 2006, tendo os mesmos sido negociados no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa entre 7 e 15 de Junho, enquanto que os direitos de incorporação foram negociados no mesmo mercado entre 7 e 21 de Junho.

O aumento de capital aprovado foi integralmente realizado, tendo sido inicialmente subscritas 99,21% das acções objecto da oferta pública de subscrição, com as restantes 39.611 acções a ser atribuídas no âmbito de um processo de rateio.

A liquidação financeira das acções subscritas no exercício dos direitos de subscrição e das atribuídas em rateio ocorreu, respectivamente, em 26 e 28 de Junho de 2006, tendo-se considerado o capital aumentado nesta ultima data. Em 5 de Julho de 2006 foram admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa os 10 milhões de acções resultantes do aumento de capital.

Na referida Assembleia Geral de Accionistas de 31 de Março de 2006 foi, ainda, aprovada uma outra proposta do Conselho de Administração de renominalização das acções representativas do capital social da sociedade, passando o valor nominal unitário de 5 Euros para 1 Euro, alterandose em consequência o numero de acções emitidas pela Sociedade.

Na sequência dessa aprovação e de uma deliberação do Conselho de Administração da Sociedade de 1 de Setembro de 2006, a Interbolsa – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, SA, em 26 de Outubro, procedeu à referida renominalização, pelo que as transacções efectuadas na Euronext Lisboa a partir de 23 de Outubro de 2006 já tiveram por base o novo valor nominal.

Neste contexto, até 5 de Julho de 2006 estiveram admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa 40 milhões de acções da Sociedade, com o valor nominal unitário de 5 Euros, passando a partir dessa data a estarem admitidas à cotação 50 milhões de acções com mesmo valor nominal unitário. A partir de 26 de Outubro passaram a estar admitidas á cotação 250 milhões de acções da Sociedade com o valor nominal unitário de 1 Euro.

A partir de 18 de Abril de 2006, na sequência do deliberado na Assembleia Geral de Accionistas de 31 de Março de 2006, foi colocado à disposição dos accionistas um dividendo ilíquido, por acção, referente ao exercício de 2005, de 0,50 Euro, tendo as acções negociado sem direito a dividendo a partir do dia 11 de Abril. O valor líquido deste dividendo foi de 0,40 Euro por acção.

Em 23 de Fevereiro e em 31 de Julho de 2006 foram publicados os anúncios com a divulgação dos resultados consolidados do ano de 2005 e do 1º semestre de 2006, respectivamente. Os resultados consolidados relativos aos 1º e 3º trimestre de 2006 foram divulgados em 16 de Maio e 3 de Novembro de 2006, respectivamente.

Para facilidade de compreensão todos os valores e cotações a seguir referidos têm por base o número de acções e a respectiva cotação ajustados em consequência da renominalização efectuada.

As acções da Banif – SGPS, SA foram transaccionadas em todas as 252 sessões normais da Euronext Lisboa, tendo-se transaccionado, durante o ano, cerca de 35,9 milhões acções num valor total de cerca de 162,4 milhões de Euros, o que se traduziu numa média de cerca de 140,7 milhares de acções do Banif transaccionadas diariamente. A capitalização bolsista das acções da Banif – SGPS, SA era de 1.325 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2006, o que representava cerca de 1,7% da capitalização bolsista das acções cotadas no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa, naquela data.

Foram, igualmente, transaccionados no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa, durante os períodos atrás referidos, 337.465 direitos de subscrição e 141.952 direitos de incorporação, aos preços médios de 1,14 Euros (mínimo de 0,95 e máximo de 1,25) e 2,72 Euros (mínimo de 2,15 e máximo de 2,93), respectivamente, tendo as acções da sociedade transaccionado sem estes direitos de subscrição e de incorporação a partir de 2 de Junho de 2006.

O gráfico seguinte representa a evolução comparativa das cotações das acções do Banif e o índice PSI do sector da intermediação financeira (Índice PSI 209) entre 2 de Janeiro de 2006 e 14 de Fevereiro de 2007.

Evolução Comparativa da Cotação das Acções do Banif SGPS vs. Índice Sectorial Valores Diários

5. Política de distribuição de dividendos

A tabela seguinte apresenta a evolução dos principais indicadores relativos ao comportamento e avaliação bolsista das acções do Banif nos últimos 5 anos, tomando por referência os valores contabilísticos consolidados:

31-12-2002 31-12-2003 31-12-2004 31-12-2005
(IFRS Pró-forma) (IAS/IFRS Pró-forma)
31-12-2006
(IAS/IFRS)
Nº de Acções Emitidas 40,000,000 40,000,000 40,000,000 40,000,000 250,000,000
Nº de Acções Admitidas à Cotação 30,000,000 40,000,000 40,000,000 40,000,000 250,000,000
Cotação (€) (*) 0.98 1.22 1.37 3.26 5.30
Capitalização Bolsista (€ 10^3) 146,700.0 244,000.0 274,000.0 652,000.0 1,325,000.0
Resultado Líquido por Acção (€) (*) 0.1043 0.1268 0.1343 0.2898 0.3124
Cash Flow por Acção (€) (*) 0.4166 0.4796 0.4429 0.6797 0.5860
Valor Contabilístico por Acção (€) (*) 1.5439 1.6384 1.4933 1.8608 1.9426
Cotação / Valor Contabilítico (PBV ) 0.63 0.74 0.92 1.75 2.73
Cotação / Cash Flow (PCF ) 2.35 2.54 3.09 4.80 9.04
Cotação / Res.Líquido p/Acção (PER ) 9.37 9.62 10.20 11.25 16.97
Dividendo Bruto por Acção (€) (*) 0.0500 0.0500 0.0700 0.1000 0.1200
Dividendo Líquido por Acção (€) (*) 0.0400 0.0425 0.0595 0.0850 0.1020
Dividendos Brutos / Resultado Líquido 35.9% 39.4% 52.1% 34.5% 38.4%
Dividendo p/Acção / Valor Contab.Médio 3.13% 3.14% 4.47% 5.35% 6.31%
Dividendo p/Acção / Cotação Média 4.22% 5.09% 5.69% 3.71% 2.65%

Notas: (1) Os valores até 2004 não são perfeitamente comparáveis com com os posteriores em virtude da adopção das IAS/IFRS e da não inclusão nas contas da CSA

(2) No calculo do Book Value considerou-se o valor dos Capitais

Próprios sem Interesses Minoritários

(*) Em virtude da renominalização das acções efectuada em 2006,

procedeu-se ao ajustamento dos valores dos anos anteriores por

forma a serem comparáveis com os valores desse ano

6. Planos de atribuição de acções e de atribuição de opções de aquisição de acções

Não se encontram instituídos na sociedade planos com estas características.

7. Negócios e operações com membros dos órgãos sociais, titulares de participações qualificadas e sociedades em relação de domínio ou de grupo

Ao nível do endividamento, a Sociedade liquidou, em 26 de Junho de 2006, junto do accionista Rentipar Financeira SGPS, SA, titular de uma participação qualificada no capital da Sociedade, o montante de 10 milhões de Euros, passando o seu endividamento, obtido a título de suprimentos, junto do referido accionista, a ser de 15 milhões de Euros, vencendo juros à taxa Euribor trimestral acrescida de 1,25% e sendo os mesmos calculados diariamente sobre o capital em dívida e pagos trimestralmente.

8. Gabinete de Apoio ao Investidor

Não existe actualmente um gabinete com funções específicas de apoio ao investidor, sendo aquele apoio, quando necessário, prestado directamente pelo Conselho de Administração ou através do Secretário da Sociedade. O Sítio da sociedade na Internet é www.grupobanif.pt. O representante para as relações com o mercado é o Senhor Dr. Carlos David Duarte de Almeida, Vice Presidente do Conselho de Administração da Sociedade.

9. Comissão de Remunerações

A Comissão de Remunerações eleita para o triénio 2006 -2008 é composta pela Rentipar Financeira SGPS, SA, representada pela Senhora Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro, pela Vestiban – Gestão e Investimentos, SA, representada pelo Senhor Dr. Fernando José Inverno da Piedade e pela Renticapital – Investimentos Financeiros, SA, representada pelo Senhor Vítor Hugo Simons. A Senhora Dra. MariaTeresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro é parente em 1º grau do Senhor Comendador Horácio da Silva Roque, Presidente do Conselho de Administração.

10. Montante da remuneração anual paga ao auditor

Remuneração anual do auditor Ernst & Young por tipo de serviços
Descrição Total %
Serviços de revisão legal de contas 528.330,00 66%
Outros serviços de garantia de fiabilidade 70.380,00 9%
Serviços de consultoria fiscal 201.598,00 25%
Total 800.308,00 100%

(Valores sem IVA)

A Ernst & Young tem estabelecido um sistema de controlo interno e monitorização das políticas estabelecidas em matéria de independência, as quais têm em linha de conta as normas de independência vigentes a nível nacional e internacional, as ameaças à independência e as respectivas salvaguardas. Nesta política estão estabelecidos os serviços proibidos por poderem ter impacto na independência do auditor. A divulgação destas políticas é efectuada via intranet a todos os colaboradores da rede da Ernst & Young.

A monitorização do cumprimento das referidas políticas a nível mundial é efectuada através de uma aplicação na intranet denominada "Ernst & Young Global Independence System – GIS". Cada sócio, gerente e colaborador profissional atesta formalmente o seu conhecimento e cumprimento das referidas políticas ou alterações às mesmas. Periodicamente são efectuadas acções de formação obrigatórias sobre as referidas políticas.

Em concreto, o sistema de controlo interno da Ernst & Young incorpora designadamente os seguintes mecanismos:

  • Disponibilidade na intranet de lista actualizada de clientes de interesse público e mecanismo de aprovação prévia pelo Partner responsável de potenciais propostas de prestação de serviços adicionais a clientes de auditoria;
  • Proibição de detenção de interesses financeiros em relação aos clientes de auditoria aplicável aos sócios e membros da equipa da Ernst & Young. Esta proibição aplica-se também os cônjuges e filhos menores dos mesmos;
  • Testes de conformidade ao cumprimento das políticas e procedimentos sobre independência no âmbito do programa internacional de controlo de qualidade.

Especificamente, os serviços de consultoria fiscal prestados ao Grupo BANIF englobaram a revisão de declarações fiscais e a assistência em matérias relacionadas com assuntos fiscais. Salienta-se que todos os serviços prestados são permitidos tendo em conta o disposto na 8ª Directiva.

Seguindo a política estabelecida na prestação destes serviços, foi assegurado que não foram tomadas decisões nem participação na tomada de decisões em nome da BANIF SGPS, S.A. ou de qualquer das suas filiais em matérias fiscais ou outras.

CAPÍTULO II Exercício do Direito de Voto e Representação de Accionistas

1. Exercício do direito de voto

De acordo com o artº 17º nº1 dos Estatutos da Sociedade, podem participar na Assembleia Geral os accionistas com direito a, pelo menos, um voto. Conforme já referido no Capítulo 0, Ponto II, acima, "Salvo no que respeita às deliberações sobre a alteração do Contrato de Sociedade e eleição dos titulares dos órgãos sociais, os accionistas não poderão exercer por correspondência o seu direito de voto nas Assembleias Gerais" (artº 17º nº5 dos Estatutos da Sociedade).

2. Modelo para voto por correspondência

Não existe actualmente um modelo pré-existente de boletim de voto.

3. Voto por meios electrónicos

Não é, actualmente, permitido o voto por meios electrónicos.

4. Depósito ou bloqueio de acções para participação em Assembleia Geral

Conforme o artº 17º nº3 dos Estatutos, a participação e o direito de voto dos accionistas nas Assembleias Gerais dependem da inscrição em seu nome, até oito dias, inclusive, antes da data marcada para as referidas assembleias, de acções a que corresponda pelo menos um voto.

5. Prazo entre a recepção de voto por correspondência e a data da Assembleia Geral

Quando permitido o voto por correspondência, são considerados os votos expedidos por carta registada com aviso de recepção, recebidos na sede da Sociedade até às dezassete horas do dia útil anterior à data da assembleia.

4. Número de acções a que corresponde um voto

Conforme o artº 17º nº2 dos Estatutos, a cada cem acções corresponde um voto.

CAPÍTULO III Regras Societárias

1. Códigos de Conduta da Sociedade

A Banif SGPS, SA não tem instituídas normas internas de conduta específicas, na sua qualidade exclusiva de sociedade holding do Banif - Grupo Financeiro.

Tal verifica-se, contudo, nas principais empresas do Grupo dos sectores bancário e segurador, nas quais se encontram em vigor normas internas sobre deontologia profissional.

Encontra-se igualmente instituído, nas instituições bancárias do Grupo, um Regulamento Interno sobre as Normas de Conduta no Exercício da Actividade de Intermediação de Valores Mobiliários, o qual define normas e procedimentos que devem ser observados no exercício da actividade de intermediação mobiliária, estabelecidos à luz das disposições sobre esta matéria constantes, designadamente, do Código dos Valores Mobiliários e do Código de Conduta elaborado pela Associação Portuguesa de Bancos.

2. Procedimentos internos para o controlo do risco

A informação relevante para este ponto encontra-se mencionada no ponto 3. do Capítulo I, acima.

3. Medidas susceptíveis de interferir no êxito de Ofertas Públicas de Aquisição

Não existem limites ao exercício dos direitos de voto, excluídas as restrições nos procedimentos técnicos de voto referidas no Capítulo II acima, nem ocorrem restrições à transmissibilidade das acções, direitos especiais de algum accionista, ou acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade.

CAPÍTULO IV Órgão de Administração

1. Caracterização

a) O Conselho de Administração da Banif SGPS, SA é actualmente integrado pelos seguintes membros:

Presidente : Comendador Horácio da Silva Roque
Vice-Presidentes : Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos
Dr. Carlos David Duarte de Almeida
Administradores : Dr. António Manuel Rocha Moreira
Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes
Dr. Artur de Jesus Marques
Dr. José Marques de Almeida

Não tendo sido designada uma Comissão Executiva ou Administrador Delegado, todos os membros do Conselho de Administração são considerados executivos.

b) Indicam-se, de seguida, as funções desempenhadas noutras sociedades pelos membros do órgão de administração, sendo as referidas funções, salvo indicação em contrário, desempenhadas no âmbito do Grupo Rentipar Financeira SGPS, SA.

Comendador Horácio da Silva Roque

A) Sociedades que consolidam contas com a Rentipar Financeira, SGPS, SA

Presidente do Conselho de Administração

  • Rentipar Financeira SGPS, SA(*)
  • Banif Comercial SGPS, SA
  • Banif Banco Internacional do Funchal, SA
  • Banco Comercial dos Açores, S.A(*)
  • Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA(*)
  • Banif Banco de Investimento (Brasil), SA(*)
  • Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA
  • Banif (Açores) SGPS, SA(*)
  • Banif Investimentos, SGPS, SA(*)
  • Banif Banco de Investimento, SA(*)
  • Banif International Holdings, Ltd.
  • Companhia de Seguros Açoreana, SA(*)
  • Renticapital Investimentos Financeiros, S.A(*)
  • Rentipar Investimentos SGPS, SA

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

  • Banif Leasing, SA (em representação da Rentipar Financeira, SGPS, S.A)(*)
  • Banif Crédito SFAC, S.A (em representação da Rentipar Financeira, SGPS, S.A)(*)
  • Banif Rent, SA (em representação da Rentipar Financeira, SGPS, S.A)
  • Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA(*)
  • Banif Banco de Investimento (Brasil), SA(*)
  • Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA
  • Banif Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA (em representação da Rentipar Financeira, SGPS, SA)(*)
  • Banif Capital Sociedade de Capital de Risco, SA (em representação da Rentipar Financeira, SGPS, S.A)
  • Banif Imobiliária, S.A (em representação da Rentipar Financeira, SGPS, S.A)(*)
  • SIP Sociedade Imobiliária Piedade, SA (em representação da Rentipar Financeira SGPS, S.A)
  • Investaçor SGPS, SA
  • Gamma Sociedade de Titularização de Créditos, SA

B) Outras sociedades

Membro do Conselho de Administração ou Gerência

  • Rentipar Indústria SGPS, SA- (Presidente)
  • Rentiglobo SGPS, SA (Presidente)(*)
  • SIET Sociedade Imobiliária de Empreendimentos Turísticos Savoi, S.A (Presidente)
  • Soil, SGPS, SA- (Presidente)(*)
  • Rentimundi Investimentos Imobiliários, S.A (Presidente)(*)
  • Investaçor Hoteis, SA (ex-Tivil Sociedade Imobiliária, Lda) (Presidente)
  • EMT Empresa Madeirense de Tabacos, S.A (Vice-Presidente)(*)
  • VITECAF Fábrica de Rações da Madeira, S.A (Vice-Presidente)(*)
  • RAMA Rações para Animais, S.A (Vice-Presidente)(*)
  • AVIATLÂNTICO Avicultura, SA (Vice-Presidente)
  • Fomentinvest SGPS, SA (Vogal)
  • Ronardo Gestão de Empresas, Lda. (Gerente)(*)

Membro da Mesa da Assembleia Geral

  • Genius Mediação de Seguros, SA (Presidente)
  • Rentimedis Mediação de Seguros, S.A (Presidente)(*)
  • Mundiglobo Habitação e Investimentos, SA (Presidente)
  • Habiprede Sociedade de Construções, SA (Presidente)(*)

  • Ms Mundi Serviços Técnicos de Gestão e Consultoria, SA (Presidente)

  • EMT Empresa Madeirense de Tabacos, S.A (Presidente)(*)
  • VITECAF Fábrica de Rações da Madeira, S.A (Presidente)(*)
  • RAMA Rações para Animais, S.A (Presidente)(*)
  • SIET Sociedade Imobiliária de Empreendimentos Turísticos Savoi, S.A (Vice-Presidente)(*)
  • Rentipar Seguros SGPS, SA

Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos

Presidente do Conselho de Administração

  • Banif Leasing Sociedade de Locação Financeira, SA(*)
  • Banif Crédito, SFAC, SA(*)
  • Banif Rent Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, SA
  • Banif Banco Internacional do Funchal (Cayman), Ltd.(*)
  • BanifServ Empresa de Serviços e Tecnologias de Informação, ACE.(*)
  • Banif Finance, Ltd.
  • Banif International Bank, Ltd

Presidente da Comissão Executiva e Vice-Presidente do Conselho de Administração

  • Banif Banco Internacional do Funchal, SA(*)
  • Banco Comercial dos Açores, SA(*)

Vice-Presidente do Conselho de Administração

  • Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA(*)
  • Banif Banco de Investimento (Brasil), SA(*)
  • Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA
  • Banif International Holdings, Ltd

Vogal do Conselho de Administração

  • Banif Investimentos SGPS, SA(*)
  • Banif (Açores) Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA(*)
  • Banif Comercial, SGPS, SA

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

  • Banif Banco de Investimento, SA(*)
  • Companhia de Seguros Açoreana, SA(*)

Membro da Comissão de Remunerações

  • Metalsines, SA

Cargos exteriores ao âmbito do Grupo Rentipar Financeira SGPS, SA

Vogal da Direcção da Associação Portuguesa de Bancos, em representação do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

  • UNICRE Cartão Internacional de Crédito, SA(*)
  • SIBS Sociedade Interbancária de Serviços, SA (*)

Dr. Carlos David Duarte de Almeida

Presidente do Conselho de Administração

  • − Banif Financial Services Inc.(*)
  • − Banif Mortgage Company

  • − Econofinance, SA(*)

  • − Banif Forfaiting Company, Ltd
  • − Banif Forfaiting (USA) Inc. Ltd
  • − Banif Trading, Inc.

Vice- Presidente do Conselho de Administração

  • − Banif Banco Internacional do Funchal, SA
  • − Banif Banco de Investimento, SA(*)
  • − Banif Securities, Inc.

Vogal do Conselho de Administração

  • − Banif Comercial SGPS, SA
  • − Banif Banco Internacional do Funchal (Cayman), Ltd(*)
  • − Banif Investimentos SGPS, SA(*)
  • − Banif (Açores) SGPS, SA(*)
  • − Companhia de Seguros Açoreana, SA(*)
  • − Banco Comercial dos Açores, SA(*)
  • − Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA(*)
  • − Banif Banco de Investimento (Brasil), SA
  • − Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA
  • − BanifServ Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, ACE
  • − Banif International Holdings, Ltd
  • − Banif Finance, Ltd
  • − Banif International Bank, Ltd

Dr. António Manuel Rocha Moreira

Vice-Presidente do Conselho de Administração

  • Banco Comercial dos Açores, SA(*)
  • Banif Rent Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, SA

Vogal do Conselho de Administração

  • Banif Banco Internacional do Funchal, SA(*)
  • Banif Leasing Sociedade de Locação Financeira, SA
  • Banif Crédito, SFAC, SA(*)
  • Banif (Açores)- Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA(*)
  • Banif Banco Internacional do Funchal (Cayman), Ltd.(*)
  • Banif Comercial, SGPS, SA
  • Banif Finance, Ltd.
  • Banif International Bank

Cargos exteriores ao âmbito do Grupo Rentipar Financeira SGPS, SA

Presidente do Conselho Fiscal

  • Cabo TV Madeirense, SA

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

  • Cabo TV Açoreana

Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes

Presidente do Conselho de Administração

  • Banif Multifund,Ltd
  • Banif Capital Sociedade de Capital de Risco, SA ,
  • Banif International Asset Management, Ltd.(*)
  • Banif Securities, Inc.
  • Banif Açor Pensões SGFP, SA(*)
  • Banif Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA(*)
  • Banif Securities Holdings, Ltd

Presidente da Comissão Executiva e Vice-Presidente do Conselho de Administração

  • Banif - Banco de Investimento, SA(*)

Vogal do Conselho de Administração

  • Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA(*)
  • Banif Banco de Investimento (Brasil), SA(*)
  • Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA
  • Banifserv Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, ACE(*)
  • Banif Investimentos SGPS, SA
  • Econofinance, SA
  • Banif Financial Services, Inc.
  • Centro Venture Sociedade de Capital de Risco, SA
  • Gamma Sociedade de Titularização de Créditos, SA

Cargos exteriores ao âmbito do Grupo Rentipar Financeira SGPS, SA

Vogal do Conselho de Administração

  • Aplicação Urbana XIII. Investimento Imobiliário, SA
  • GCC LISBOA Gestão de Centros Comerciais, SA
  • GED SUR Capital, SA SGECR
  • Fomentinvest SGPS, SA

Dr. Artur de Jesus Marques

Presidente da Comissão Executiva

  • Companhia de Seguros Açoreana, SA(*)

Administrador

  • Banif Banco Internacional do Funchal, SA(*)
  • Rentipar Seguros SGPS, SA
  • Banco Comercial dos Açores, SA

Cargos exteriores ao âmbito do Grupo Rentipar Financeira SGPS, SA

Presidente do Conselho Consultivo

  • APS – Associação Portuguesa de Seguradores

Dr. José Marques de Almeida

Administrador

  • Banif Banco Internacional do Funchal, SA
  • Rentipar Financeira SGPS, SA(*)

Presidente do Conselho de Administração

  • Vestiban – Gestão e Investimentos, SA

Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Metalsines – Companhia de Vagões de Sines, SA Rentipar Investimentos, SGPS, SA

Membro da Comissão de Remunerações

  • Metalsines Companhia de Vagões de Sines, SA
  • (*)- Funções desempenhadas há mais de cinco anos

c) Indicam-se, de seguida, as qualificações profissionais dos membros do órgão de administração, actividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos (excluindo as actualmente desempenhadas e acima referidas), número de acções de que eram titulares em 31/12/2006, data da primeira designação e data do termo de mandato

Comendador Horácio da Silva Roque

  • Mundiglobo Habitação e Investimentos, SA (Presidente do Conselho de Administração, de Novembro 1989 a Março 2005), MS Mundi – Serviços Técnicos de Gestão e Consultoria, SA (Presidente do Conselho de Administração, de Janeiro 1989 a Novembro 2001), Tempogest – Jornais e Publicações, SA (Presidente do Conselho de Administração, de Janeiro de 1990 a Dezembro 2002); Banif Seguros SGPS, SA (Presidente do Conselho de Administração, de Abril 2002 Julho 2005), Companhia de Seguros O Trabalho Presidente do Conselho de Administração, de Junho 2000 a Dezembro 2002), Companhia de Seguros O Trabalho Vida (Presidente do Conselho de Administração, de Junho 2000 a Dezembro 2001), Ascor Dealer – Sociedade Financeira de Corretagem, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, em representação da Rentipar SGPS, S.A de Março 2000 a Outubro 2000, Banif Ascor Sociedade Corretora, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, em representação da Rentipar SGPS, S.A, de Outubro 2000 a Outubro 2002), Banif Patrimónios – SGP, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, em representação da Rentipar SGPS, S.A, de Março 2000 a Outubro 2002), Banifundos Cisalpina SGFIM, SA (actualmente Banif Gestão de Activos SGFIM, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, em representação da Rentipar SGPS, S.A, de Março 2000 a Janeiro 2004), Banif Securities Holdings, Ltd (Presidente do Conselho de Administração de Junho 2001 a Fevereiro 2005) Mundiplanos – Planeamento e Construção, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, de Março 1995 a Dezembro de 2004), Mundiglobo Trading – Comércio Internacional, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, de Março 1992 a Dezembro de 2002), Mundiglobo Mediadores de Propriedades, Lda (Gerente, de Julho de 1987 a Junho de 2003)
  • Era titular, em 31/12/2006, de 779.100 acções da Banif SGPS, SA.(*)
  • Administrador da Banif SGPS, SA desde 1/04/2002, tendo transitado do Conselho de Administração do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA que, naquela data, se transformou na Banif SGPS, SA, tendo pela primeira vez sido eleito administrador do Banco em 31/03/1994.
  • Termo de mandato 31/12/2008.

Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos

  • Licenciatura em Finanças Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1971)
  • AMBELIS Agência para a Modernização Económica de Lisboa, SA (Representante em nome próprio do Banif – Banco Internacional do Funchal, no Conselho Geral, de 1995 a Abril 2004), Banif Securities Holdings, Ltd ( Vice Presidente do Conselho de Administração, de Junho 2001 a Fevereiro 2005), Banif Seguros SGPS, SA (Administrador, de Abril 2002 a Julho 2005), Associação Portuguesa de Bancos (Vogal do Conselho Fiscal, em representação do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, Abril 2000 a Abril 2003), ECONOFINANCE, SA (Administrador, de Fevereiro a Setembro 2001)
  • Era titular, em 31/12/2006, de 479.220 acções da Banif SGPS, SA. (*)
  • Administrador da Banif SGPS, SA desde 1/04/2002, tendo transitado do Conselho de Administração do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA que, naquela data, se transformou na Banif SGPS, SA, tendo pela primeira vez sido designado administrador do Banco em 15/01/1988.
  • Termo de mandato 31/12/2008.

Dr. Carlos David Duarte de Almeida

  • Licenciatura em Gestão e Organização de Empresas Instituto Superior de Economia (1980)
  • BVLP Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados (Administrador em nome próprio e em representação do Banif – Banco internacional do Funchal, SA de Maio 2000 a Janeiro 2002), Banif Seguros SGPS, SA (Administrador de Abril 2002 a Julho 2005), Banif Securities Holdings, Ltd (Administrador de Junho 2001 a Março 2005), Banif Açor Pensões SGFP, SA (Administrador de Maio 2000 a 2004), Banif – Patrimónios – SGPS SA (Presidente do Conselho de Administração de Outubro 1999 a Junho 2002).
  • Era titular, em 31/12/2006, de 100 acções da Banif SGPS, SA. (*)
  • Administrador da Banif SGPS, SA desde 1/04/2002, tendo transitado do Conselho de Administração do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA que, naquela data, se transformou na Banif SGPS, SA, tendo pela primeira vez sido eleito administrador do Banco em 31/03/1994.
  • Termo de mandato 31/12/2008.

Dr. António Manuel Rocha Moreira

  • Licenciatura em Economia Faculdade de Economia do Porto (1977)
  • Banif Gestão de Activos SGFIM, SA (Administrador de Fevereiro 2002 a Janeiro 2004), Banif Multifund, Ltd ( Administrador de Abril 2002 a Maio 2004), Banif Açor Pensões – SGFP, SA (Administrador de Outubro 1996 a Março 2004), Banifserv – Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, ACE (Administrador de Dezembro de 1997 a Agosto de 2006).
  • Era titular, em 31/12/2006, de 41.705 acções da Banif SGPS, SA. (*)
  • Administrador da Banif SGPS, SA desde 1/04/2002, tendo transitado do Conselho de Administração do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA que, naquela data, se transformou na Banif SGPS, SA, tendo pela primeira vez sido eleito administrador do Banco em 10/05/1999.
  • Termo de mandato 31/12/2008.

Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes

  • Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas Instituto Superior de Economia (1984); Pós Graduação em Banca de Investimentos Internacional – Escola de Administração da Universidade de Nova Iorque (1989)
  • Banif Banco Internacional do Funchal, SA (Administrador, Maio de 1999 a Março 2003)
  • Administrador da Banif SGPS, SA desde 1/04/2002, tendo transitado do Conselho de Administração do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA que, naquela data, se transformou na Banif SGPS, SA, tendo pela primeira vez sido eleito administrador do Banco em 10/05/1999.
  • Termo de mandato 31/12/2008.

Dr. Artur de Jesus Marques

  • Licenciatura em Gestão de Empresas I.S.L.A. (1986)
  • APS Associação Portuguesa de Seguradoras Membro do Conselho de Direcção entre 1997 e 2002), Seguradoras "Oceânica", " O Trabalho Vida" e " O Trabalho" (Vogal do Conselho de Administração entre 1997 e 2002).
  • Era titular, em 31/12/2006, de 18.765 acções da Banif SGPS, SA. (*)
  • Administrador da Banif SGPS, SA desde 1/04/2002, tendo transitado do Conselho de Administração do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA que, naquela data, se

transformou na Banif SGPS, SA, tendo pela primeira vez sido designado administrador do Banco em 23/02/2001.

  • Termo de mandato – 31/12/2008.

Dr. José Marques de Almeida

  • Licenciatura em Finanças Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1966)
  • Banif Crédito SFAC, SA (Administrador / Administrador Delegado, de Março 1993 a Março 2003), Banif Leasing, SA (Administrador/Administrador Delegado, de Março 1993 a Abril 2003), Cabo TV Madeirense, SA (Presidente do Conselho Fiscal de Março 1994 a Março 2003).
  • Era titular, em 31/12/2006, de 568.845 acções da Banif SGPS, SA. (*)
  • Administrador da Banif SGPS, SA desde 31/03/2003, tendo anteriormente sido administrador do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, pela primeira vez designado em 30/11/1988.
  • Termo de mandato 31/12/2008.

(*) – Na sequência de deliberação da Assembleia Geral Anual de accionistas de 31/03/2006, foi concretizada em 26/10/2006 a renominalização das acções representativas do capital social da Banif SGPS, SA, passando o mesmo a estar representado por 250 milhões de acções de valor nominal de 1 Euro cada uma, sendo anteriormente o valor nominal de cada acção de 5 Euros.

2. Eventual existência de uma comissão executiva

Não tendo sido designado nenhum Administrador – Delegado, nem Comissão Executiva, todos os membros do Conselho de Administração são considerados executivos.

3. Modo de funcionamento do órgão de administração

Dada a não existência de uma Comissão Executiva na Banif SGPS, SA, todas as questões, de gestão corrente ou estratégicas, bem como todas as matérias relevantes da vida societária, são objecto de apreciação e deliberação do Conselho de Administração.

Nos termos dos Estatutos este órgão reúne, ordinariamente, pelo menos uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou por outros dois Administradores. Em 2006 realizaram-se 13 reuniões do Conselho de Administração.

4. Política de remuneração

A remuneração dos membros do órgão de administração da Banif SGPS, SA é efectuada, exclusivamente, em função das presenças nas reuniões do Conselho de Administração.

5. Remuneração dos membros do órgão de administração

a) Durante o exercício de 2006 foram pagas aos administradores, pela Sociedade, remunerações no montante de € 134.400,00, sendo as mesmas consideradas remunerações variáveis em virtude de serem função da presença nas reuniões do Conselho de Administração.

  • b) A Sociedade não tem uma comissão executiva.
  • c) O critério para pagamento da remuneração é o referido no ponto 4. acima.
  • d) A remuneração processa-se conforme referido no alínea a) acima.
  • e) A Sociedade não tem qualquer sistema de prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários.
  • f) Não se verifica a atribuição de acções e/ou direitos a adquirir opções sobre acções e/ou qualquer outro sistema de incentivos com acções.
  • g) A Sociedade não paga remunerações sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios.
  • h) Não houve ex-administradores executivos a cessar funções durante o exercício.

  • i) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo Remunerações Fixas - € 1.567.276,37 Remunerações Variáveis - € 1.443.223,43

  • j) A sociedade não tem qualquer regime complementar de pensões ou reforma antecipada, designadamente para administradores.
  • k) Não se verifica a atribuição pela Sociedade de benefícios não pecuniários.

6. Linhas gerais da política de comunicação de irregularidades

Não aplicável dado que a sociedade não tem pessoal próprio.

Especificamente quanto às matérias a que se referem as diversas alíneas do nº1 do artº 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários, informa-se o seguinte:

  • (a) O capital social é de duzentos e cinquenta milhões de Euros e encontra-se integralmente subscrito e realizado, estando representado por 250 milhões de acções sem direitos ou deveres especiais associados.
  • (b) Nada a referir.
  • (c) A informação sobre participações qualificadas consta do ponto 4. do Capítulo VIII, "Outras Informações", do Relatório e Contas 2006 da Sociedade.
  • (d) Não existem accionistas titulares de direitos especais.
  • (e) Não aplicável.

"

  • (f) A matéria a que se refere este ponto encontra-se explicitada no ponto II 2 deste relatório.
  • (g) Não existem acordos parassociais que sejam do conhecimento da Sociedade.
  • (h) O Conselho de Administração é formado por um número ímpar de membros, no mínimo de 3 e máximo de 11, conforme o que for deliberado em Assembleia Geral. Poderão ser eleitos administradores suplentes, até número igual a um terço dos administradores efectivos que venham a ser eleitos. Os membros do Conselho de administração são designados para o exercício de um mandato de 3 anos, sem prejuízo da sua reeleição. A alteração dos estatutos da Sociedade é da competência da Assembleia Geral de accionistas da Sociedade.
  • (i) Além das competências legalmente previstas, os estatutos da sociedade conferem ao Conselho de Administração as seguintes:

Artº 22º

    1. Ao Conselho de Administração compete assegurar a gestão dos negócios sociais, cabendo-lhe exclusivos e plenos poderes de representação da sociedade.
    1. Ao Conselho de Administração compete deliberar sobre qualquer assunto da sociedade, que não seja, por força da lei ou do contrato de sociedade, da competência exclusiva de outro órgão e designadamente:
  • a) Realizar quaisquer operações relativas ao seu objecto social;
  • b) Representar a sociedade em juízo e fora dele, activa e passivamente, propor e seguir acções, confessar, desistir, transigir e comprometer-se em arbitragem;
  • c) Adquirir, alienar, locar ou permutar ou, por qualquer forma, onerar bens ou direitos, móveis ou imóveis, incluindo acções e obrigações próprias ou alheias, bem como participações no capital de outras sociedades, ainda que com objecto social diverso;
  • d) Constituir mandatários;
  • e) Deliberar sobre a oportunidade e condições da emissão de obrigações e outros títulos de dívida da sociedade;
  • f) Designar os membros da Comissão Executiva a que se refere o artigo vigésimo quarto infra;
  • g) Elaborar o Relatório Anual de Gestão, o Balanço e as Contas do Exercício, submetendoos à apreciação da Assembleia Geral;

  • h) Deliberar que sejam efectuados aos accionistas adiantamentos sobre os lucros, com observância do disposto no artigo 297º CSC."

  • É da exclusiva competência da Assembleia Geral de accionistas deliberar o aumento de capital da Sociedade.
  • (j) Nada a referir.
  • (l) Nada a referir.
  • (m) Informação constante do ponto 3. do Capítulo I do presente Relatório sobre o Governo da Sociedade.

VIII. OUTRAS INFORMAÇÕES

Nota Prévia – Em 23/06/2006 teve lugar a escritura pública de aumento do capital social da sociedade de 200.000.000 Euros para 250.000.000 Euros, através (i) de uma incorporação de reservas de prémios de emissão no montante de 25.000.000 Euros, mediante a emissão de 5 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma e (ii) da emissão reservada a accionistas, no âmbito de Oferta Pública de Subscrição, de 5 milhões de novas acções, ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma, no montante total de 25.000.000 Euros.

Em 26/10/2006, na sequência de deliberação da Assembleia Geral Anual de accionistas de 31/03/2006, foi concretizada a renominalização das acções representativas do capital social da Banif SGPS, SA, passando o mesmo a estar representado por 250 milhões de acções de valor nominal de 1 Euro cada uma, sendo anteriormente o valor nominal de cada acção de 5 Euros.

1. Informação nos termos do Art.º 447º do Código das Sociedades Comerciais

Informação sobre o movimento de acções e obrigações realizado durante o Exercício de 2006, em conformidade com o disposto no Art.º 447º do Código das Sociedades Comerciais.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Comendador Horácio da Silva Roque

Era, no final do exercício de 2006, titular de mais de metade do capital social da Rentipar Financeira, SGPS, S.A., a qual detinha mais de metade do capital social da Renticapital – Investimentos Financeiros, S.A. e da Vestiban – Gestão e Investimentos, SA

No âmbito do aumento de capital social, subscreveu 15.582 novas acções ao preço unitário de € 14,00, tendo-lhe sido atribuídas outras tantas novas acções por incorporação de reservas. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, directamente, 779.100 acções da Banif – SGPS, S.A.

A Rentipar Financeira – SGPS, S.A. subscreveu, no âmbito do aumento de capital, 3.016.488 novas acções ao preço unitário de € 14,00, tendo-lhe sido atribuídas, por incorporação de reservas, 2.900.201 novas acções. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, individualmente, 145.591.520 acções da Banif – SGPS, S.A. Detinha, ainda,100.000 obrigações 2003/2008 da Banif SGPS, SA. Entre 7 e 22/12/2006, a Rentipar Financeira SGPS, SA adquiriu146.425 acções da Vestiban – Gestão e Investimentos, SA, representativas de 58,57% do seu capital social e respectivos direitos de voto, passando a deter uma posição de domínio naquela sociedade. Após esta operação, a Rentipar Financeira SGPS, SA passou a deter, directa e indirectamente, 179.195.185 acções da Banif SGPS, SA, representativas de 71,68% do seu capital social.

A Renticapital – Investimentos Financeiros, SA subscreveu, no âmbito do aumento de capital, 503.321 novas acções ao preço unitário de € 14,00, tendo-lhe sido atribuídas, por incorporação de reservas, 498.749 novas acções. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, individualmente, 24.960.340 acções da Banif – SGPS, S.A.

A Vestiban – Gestão e Investimentos, SA era, em 31/12/2006, titular de 8.643.325 acções da Banif SGPS, S.A.

A Espaço Dez – Sociedade Imobiliária, Lda., sociedade da qual é indirectamente detentor da maioria do capital social, recebeu, no âmbito do aumento de capital, 6.875 novas acções por incorporação de reservas. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, individualmente, 276.875 acções da Banif – SGPS, S.A.

Era titular, em 31/12/2006, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).

Já no corrente ano, por comunicação de 16/02/2007, o Senhor Comendador Horácio Roque comunicou ter a Rentipar Financeira SGPS, SA alienado, em 14/02/2007, 25.000.000 acções do capital social da Banif SGPS, SA, correspondentes a 10% do seu capital social, ao preço de € 5,30 por acção.

Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos

Adquiriu, em 23/06/2006, 25.168 acções da BANIF, SGPS, SA, na operação de aumento de capital desta Sociedade, sendo 12.584 acções por reserva de preferência, ao preço de € 14,00 por acção, e 12.584 por incorporação de reservas. Vendeu, em 13/09/2006, 30.000 acções da BANIF, SGPS, SA, ao preço de € 28,00 por acção. Detinha, em 31/12/2006, 479.220 acções da Banif SGPS, SA

Era titular, em 31/12/2006, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif - Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).

Dr. Carlos David Duarte de Almeida

Possuía, em 31/12/06, 100 acções da Banif, SGPS, SA., depois de ter efectuado as seguintes transacções:

Valor Mobiliário Existência.
31/12/06
Operação Data Quantid Valor
Acções BANIFSGPS 100 Venda 16-01-2006 1.500 26.410,80
Venda 17-01-2006 1.000 17.854,50
Venda 31-01-2006 1.000 17.643,05
Venda 06-03-2006 1.500 27.525,00
Venda 03-04-2006 500 12.400,00
Venda 07-04-2006 500 12.525,00
Venda 30-05-2006 4.000 114.000,00
Venda 23-06-2006 1.000 23.885,00
A.C. Res. 26-06-2006 625 8.750,00
Preferência
A.C. Incorporação 03-07-2006 625 0,00
Venda 28-07-2006 1.250 31.875,00
Venda 22-08-2006 500 13.400,00
Venda 25-08-2006 500 13.865,00
Venda 20-09-2006 500 13.550,00
Venda 25-09-2006 500 13.406,00
Venda 02-10-2006 500 13.205,00
Venda 16-10-2006 500 13.285,00
Renominal. Saida 20-10-2006 1.000 0,00
Renominal. 20-10-2006 5.000 0,00
Entrada
Venda 02-11-2006 2.000 10.160,00
Venda 13-11-2006 1.500 6.975,00
Venda 17-11-2006 1.400 6.440,00
Direitos BANIF
SGPS / SUBSCR
0 Direitos-Entrada 07-06-2006 5.000 0,00
Direitos-Saída 26-06-2006 5.000 0,00
Direitos BANIF
SGPS / INCORP
0 Direitos-Entrada 07-06-2006 5.000 0,00
Direitos-Saída 03-07-2006 5.000 0,00

Detinha, ainda, 1 acção do Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, 1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil) SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).

Dr. António Manuel Rocha Moreira

Adquiriu, em 2006, no âmbito da operação de aumento de capital, 1.675 acções, sendo 834 acções por reserva de preferência e 7 acções no rateio de preferência, ao preço de € 14,00 por acção, e 834 acções atribuídas gratuitamente por incorporação de reservas, tendo ficado titular de 8.341 acções. Na sequência da renominalização das acções da Banif, SGPS, SA, as 8.341 acções foram substituídas por 41.705 acções, quantidade de que era titular em 31/12/2006.

Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes

Era titular, em 31/12/2006, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).

Dr. Artur de Jesus Marques

Efectuou, em 2006, as seguintes transacções:

Data Transacção Quantidade Preço
6/01/2006 Venda 1.666 € 17,35
23/03/2006 Venda 1.000 € 22,05
27/03/2006 Venda 1.000 € 24.15

Adquiriu, em 23/06/2006, por subscrição no âmbito do aumento de capital, 378 novas acções, ao preço unitário de € 14,00, tendo ainda adquirido gratuitamente, por incorporação de reservas, no âmbito do mesmo aumento de capital, 375 acções. Na sequência da renominalização das acções representativas do capital social, possuía, em 31/12/2006, 18.765 acções da Banif SGPS SA.

Dr. José Marques de Almeida

Efectuou, durante o ano de 2006, os seguintes movimentos de acções da Banif, SGPS, SA, no âmbito do aumento de capital: aquisição de 11.460 acções, ao preço de € 14,00 por acção (11.367 acções por reserva de preferência e 93 acções no rateio de preferência); atribuição gratuita por incorporação de reservas, de 11.367 acções, tendo ficado titular de 113.769 acções. Na sequência da renominalização das acções da Banif, SGPS, SA, as 113.769 acções foram substituídas por 568.845 acções.

Em 31/12/2006, detinha, ainda, 50.000 obrigações Banif, SGPS, SA 2003/2008.

CONSELHO FISCAL

Dr. Fernando Mário Teixeira de Almeida

Não era, em 31/12/2005, titular de quaisquer acções da Banif SGPS, SA, nem transaccionou em 2006 quaisquer acções ou outros valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA. Em 31/12/2005 existiam 25.715 acções da Banif SGPS, SA em nome da sociedade familiar Quinta do Sourinho – Agricultura e Turismo, Lda, detida pelo membro do órgão social em causa, seu cônjuge e filhos. Durante o ano de 2006 a referida sociedade adquiriu, ao preço de € 14,00 por acção, 3.214 acções da Banif SGPS, SA na operação de aumento de capital reservada a accionistas e outras tantas, gratuitamente, por incorporação de reservas. Na sequência da renominalização das acções representativas do capital social da Banif SGPS, SA, as 32.143 acções de valor nominal unitário de € 5,00, deram lugar 160.715 acções de valor nominal unitário de € 1,00.

Dr. José Luís Pereira de Macedo

Não detinha, no final de 2006, quaisquer acções ou outros valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA, tendo vendido, em 2//02/2006, pelo preço total de € 87.896,50 as 5.000 acções da Banif SGPS, SA que possuía, conforme a seguir detalhado:

Quantidade Preço
1.075 € 17,64
75 €17,62
100 €17,60
100 €17,58
3.650 €17,56

***

Os cargos desempenhados noutras sociedades pelos membros do Conselho de Administração encontram-se referidos no ponto deste relatório respeitante ao Governo da Sociedade . Os cargos desempenhados noutras sociedades pelos membros do Conselho Fiscal (não incluindo as Sociedades de Revisores Oficiais de Contas) são os seguintes:

Dr. Fernando Mário Teixeira de Almeida

Presidente do Conselho Fiscal

.

  • Banif Banco Internacional do Funchal, SA
  • Banco Comercial dos Açores, SA
  • Banif Banco de investimento, SA
  • Companhia de Seguros Açoreana, SA

Outras funções exteriores ao âmbito do Grupo Rentipar Financeira, SGPS

  • Presidente da Mesa da Assembleia Geral da TV TEL Grande Porto, Comunicações, SA

Dr. José Luís Pereira de Macedo

Vogal do Conselho Fiscal

  • Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

Outras funções exteriores ao âmbito do Grupo Rentipar Financeira, SGPS

Administrador

  • SIET Soc. Imobiliária de Empreendimentos Turísticos Savoi, SA
  • EMT Empresa Madeirense de Tabacos, SA

  • Dismade – Distribuição da Madeira, SA

*** A seguir se informa sobre as acções e obrigações de sociedades do Banif - Grupo Financeiro transaccionadas e/ou detidas durante o exercício em apreço, por sociedades do mesmo Grupo.

(Valores em Euros, excepto quando indicada outra moeda)

Banif - SGPS, SA

VALORES MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
MOBILIÁRIOS Operaçã
o
Data Quantidade Valor Quant. Valor
Acções Banif - Investimentos, SGPS, SA 1.750.000
Acções Banif Comercial,
SGPS, SA
47.488.000
Acções Companhia de Seguros
Açoreana, SA
2.437.500
Acções Banif - Imobiliária, SA 150.000

Banif Comercial, SGPS, SA

VALORES MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
MOBILIÁRIOS Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor
Acções Banif Leasing, SA 2.000.000
Acções Banif Crédito SFAC,
SA
600.000
Acções BCA - Banco
Comercial dos Açores
10.378.473
Acções Banif - Banco
Internacional do Funchal
48.000.000
Acções Banif Rent 42.000
Acções Banif Banco
Internacional do Funchal
(Brasil), SA
91.074.175
Acções Banif Banco
Internacional do Funchal
(Brasil), SA
16.288.152
Acções Banif International
Bank, Ltd
25.000
Acções Banif Rent Aqui. 15%
Capital
Social
07/07/06 9.000 120.000,00 9.000

Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

VALORES MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
MOBILIÁRIOS Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor
Acções Banif Finance, Ltd 1.000
Acções Banif (Brasil), Ltda. 30.000
Acções Banif Açores SGPS 4.016.983
Acções Metalsines Compra 18/11/05 929.905 929.905
Obrigações Banif Cayman 1998/2008 1.500 11.389.521,64

BCA – Banco Comercial dos Açores, SA

VALORES MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
MOBILIÁRIOS Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor
Fundo Fechado Banif Imogest Subscr. 03/01/ 73.321 2.329.987,41 435.104
06
Banifundo Estratégia Agressiva 9.975
Banifundo Euro Acções 299.278
Fundo Banif Cayman-Portugal Resgate 08/06/ 1.000 164.731,00 0
Equity Fund 06
Fundo Banif Cayman-European 3.000
Bond Fund
Fundo Banif Cayman-European 1.000
Equity Fund
Fundo Banif Cayman-European 3.000
Money Market Fund
Fundo Banif Cayman-Brasilian Resgate 08/06/ 3.000 326.608,50 0
Money Market Fund 06
Fundo Banif Cayman 1.000
Aggressive Strategy Fund
Fundo Banif Cayman-Balanced 1.500
Strategy Fund
Fundo Banif Cayman-Brasilian
3.000
Bond Fund
Fundo Banif Cayman-Brasilian 1.000
EquityFund
Fundo Banif Cayman 2.000
Conservative Strategy Fund
Acções Investaçor, SA Redução 100.500
de Capital
Compra 13/11/ 480.000 4.800,00
de Direitos 06
Subsc
Aumento 16/11/ 387.400 1.935.000,00
de Capital 06
Rateio
Aumento 21/11/ 216.400 1.082.000,00
de Capital 06
Aquisição 29/12/ 480.000 4.838.400,00 1.183.900
06
Obrigações Banif Range Aquisição 29-05- 190 188.100,00
Accrual 06
Aquisição 11-07-
06
173 171.270,00
Aquisição 26-07-
06
64 63.360,00
Aquisição 04-10-
06
21 20.790,00
Aquisição 04-10-
06
10 9.900,00
Aquisição 04-10-
06
8 7.920,00
Aquisição 30-10-
06
7 6.930,00 473
Acções Banif Açor Pensões,
SA
40.000
Acções Companhia de Seguros Açoreana,
SA
1.020.000
Acções Comercial Açores Inc. - São José
Califórnia
100
Acções Comercial Açores Inc. - Fall River 100.000

Banif (Açores), SGPS, SA

VALORES MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
MOBILIÁRIOS Operaçã Data Quantidade Valor Quant. Valor
o
Acções Investaçor 40% do
Capital 01/01/06 800.000
Social
Direitos de Subscrição da
Investaçor SGPS, SA Venda 13-11-06 480.000
Acções Investaçor SGPS, SA 29-12-06 480.000 4.838.400,00
Obrigações Euro Invest Limited Compra 06-12-06 20.000.000 19.370.000,00
7 – Brasil Linked Notes
2006/2009
Obrigações Euro Invest Limited Venda 19.925.000
7 – Brasil Linked Notes
2006/2009
Obrigações Euro Invest Limited 31-12-06 75.000 75.000,00
7 – Brasil Linked Notes
2006/2009

CSA - Companhia de Seguros Açoreana, SA

VALORES MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
MOBILIÁRIOS Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor
Acções Banif Açor Pensões 108.000,00
Unid. Part. Imogest Aquisição 03/01/06 25.961,00 824.986,06 257.879,00 8.192.997,73
Unid. Part. Euro Obrigações Aquisição 13/01/06 3.118,00 19.993,86 64.064,00 410.328,61
Unid. Part Euro Acções Aquisição 04/01/06 12.038,00 32.498,99
Unid. Part Euro Acções Aquisição 18/04/06 4.482,00 12.498,06
Unid. Part Euro Acções 45.031,00 122.167,78
Banif Property Aquisição 19/12/06 10.000,00 10.000.000,00
Banif Property Venda 29/12/06 2.638,00 2.639.541,69
Banif Property 7.362,00 7.362.000,00
Obrig. BCA 06/16 TV
23/10/2016 CALL 2011
Aquisição 27/11/06 1.800.000,00 1.800.000,00 1.800.000,00 1.800.000,00
Obrig.BCA 98/08 27/11/2008 Venda 26/11/06 1.818.118,34 1.818.118,34
Obrig. Banif Leasing
(Mundileasing) OCX S 97/07
06/06/2007
374.098,42 374.098,42
Obrig. Banif SGPS SUB 97/07
02/12/2007
559135,58 559135,58

Banif Investimentos, SGPS, SA

VALORES MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
MOBILIÁRIOS Operaçã
o
Data Quantidade Valor Quant. Valor
Quota Espaço Dez 1 1.358,39
Acções Banif – Banco de
Investimento, SA
6.000.000
Acções Banif Comercial
SGPS
8.512.000
Acções Banif(Cayman), Ltd 26.000.000
Banif Brasil, Ltda 120.000
Acções Banif Securities
Holdings
2.108
Acções Banif International
Bank, Ltd
24.975.000
Acções Banif - Banco de
Investimento (Brasil), SA
Aquisiçã
o
30/06/06 129.272.627 10.031.913,00 129.272.627

Banif Açor Pensões,

SA
VALORES MOBILIÁRIOS MOVIMENTOS Quantidade / Valor
Operação Data Quantidade Valor Nominal em 31/12/2006
Obrigações Subordinadas Mundileasing
2007 EUR 156.521

Banif International Asset Management

VALORES MOBILIÁRIOS MOVIMENTOS Quantidade / Valor Nominal
em 31/12/2006
Operação Data Quantidade Valor
Acções Banif Multifund, Ltd 100

Number One, SGPS, SA

VALORES MOBILIÁRIOS MOVIMENTOS Quantidade / Valor Nominal
em 31/12/2006
Operação Data Quantidade Valor
Acções Banif International Asset
Management, Ltd
Compra 29-12-
06
50.000,00 USD 50.000 50.000

Banif – Banco Internacional do Funchal (Cayman),Ltd

MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
VALORES MOBILIÁRIOS Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor
Obrigações Banif Cayman Float
21 Nov 2006 Compra 05-01-06 790.000,00 791.422,00
Compra 12-01-06 33.000,00 33.059,40
Compra 01-02-06 150.000,00 150.270,00
Compra 23-03-06 96.000,00 96115,20
Compra 27-03-06 320.000,00 320.384,00
Venda 09-06-06 7.419.000,00 7.427.531,85
Compra 28-06-06 500.000,00 500.400,00
Compra 28-07-06 20.000,00 20.010,00
Reembols 0,00
o 23-11-06 5.200.000,00 5.200.000,00
Obrigações Banif Fin FLT
Ago 09 Compra 07-02-06 2.000.000,00 2.005.600,00
Compra 23-02-06 500.000,00 501.250,00
Compra 27-03-06 2.500.000,00 2.506.250,00
Venda 27-04-06 5.000.000,00 5.005.000,00
Venda 13-06-06 5.000.000,00 5.003.500,00
Compra 04-07-06 2.480.000,00 2.486.200,00
Compra 05-07-06 150.000,00 150.375,00
Venda 17-07-06 5.000.000,00 5.006.500,00
Venda 16-08-06 50.000,00 50.140,00
Compra 23-08-06 1.340.000,00 1.343.350,00
Compra 15-09-06 10.000.000,00 10.038.000,00
Compra 22-09-06 400.000,00 401.560,00
Compra 25-10-06 10.000.000,00 10.039.000,00
Compra 29-11-06 250.000,00 250.925,00 30.769.000,00
Obrigações Banif FIN FLT
Dez.14 Compra 02-01-06 1.050.000,00 1.057.350,00
Venda 19-01-06 1.050.000,00 1.050.000,00
Compra 21-06-06 1.000.000,00 1.000.000,00
Venda 09-11-06 500.000,00 500.000,00 500.000,00
Obrigações Banif Step UP
05/2010
74.000,00 USD
Obrigações Banif Range ACC
USD LIB 3M 05/07
Compra 04-08-06 388.000,00 384.120,00
Compra 27-09-06 100.000,00 100.000,00 488.000,00
Obrigações Banif FIN FLT
Out.08 Venda 26-01-06 55.000,00 54.939,50
Venda 24-03-06 5.000.000,00 4.994.000,00
Venda 12-06-06 10.956.000,00 10.943.181,48
Compra 20-06-06 5.000.000,00 4.993.000,00
Venda 04-08-06 500.000,00 499.500,00
Venda 29-08-06 5.000.000,00 4.992.500,00
Compra 06-09-06 500.000,00 499.500,00
Compra 09-09-06 5.000.000,00 4.997.500,00
Compra 23-11-06 10.956.000,00 10.956.000,00
Compra 05-12-06 1.000.000,00 1.000.000,00 26.095.000,00
Obrigações Banif Fin FLT
Dez.49 Compra 02-01-06 1.373.000,00 1.414.190,00
Venda 19-01-06 1.373.000,00 1.400.460,00
Compra 15-02-06 1.423.000,00 1.451.460,00
Venda 14-03-06 250.000,00 255.000,00
Venda 22-03-06 350.000,00 357.000,00
Venda 13-03-06 73.000,00 74.460,00
Venda 15-05-06 750.0000,00 765.000,00
Compra 12-06-06 50.000,00 51.500,00
Compra 07-08-06 170.000,00 175.100,00
Compra 07-08-06 290.000,00 298.700,00
Venda 07-08-06 32.000,00 32.960,00
Venda 15-08-06 95.000,00 98.800,00
Venda 04-09-06 136.000,00 138.720,00
Venda 28-11-06 160.000,00 164.800,00 87.000,00
Obrigações Banif Fin FLT
Dez.2015 Compra 27-03-06 230.000,00 230.000,00
Venda 31-03-06 230.000,00 230.000,00
Compra 21-06-06 11.110.000,00 11.110.000,00
Compra 26-07-06 155.000,00 155.000,00
Venda 06-12-06 11.265.000,00 11.088.227,37
Compra 06-12-06 11.265.000,00 11.081.909,96 11.265.000,00
Obrigações Banif FIN FLT
Nov.10 Compra 26-10-06 5.000.000,00 4.996.250,00
Compra 14-11-06 400.000,00 399.700,00 5.400.000,00
Obrigações Banif FIN FLT
Dez.2016 Compra 18-12-06 200.000,00 200.000,00
Venda 22-12-06 50.000,00 50.000,00 150.000,00
Obrigações Banif FIN FLT PERP Compra 19-12-06 12.800,00 12.800.00,00
Venda 19-12-06 250.000,00 250.000,00
Venda 27-12-06 2.250.000,00 2.250.000,00 0

Banif International Bank, Ltd (Bahamas)

VALORES MOBILIÁRIOS MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor
Obrigações Banif Range AC
05/07 Compra 05-01-06 170.000,00 168.300,00
Compra 31-03-06 40.000,00 39.600,00
Compra 15-05-06 27.000,00 26.730,00
Compra 15-05-06 40.000,00 39.600,00 277.000,00
Obrigações Banif SFE
29OUT08 Compra 06-04-06 41.000,00 40.590,00
Compra 06-04-06 250.000,00 247.500,00
Compra 06-04-06 472.000,00 467.280,00
Venda 24-08-06 763.000,00 763.000,00 0
Obrigações Banif SFE Subscriçã
2006/2009 o 30-03-06 5.826.000,00 5.826.000,00 5.826.000,00

Banif International International Holdings, Ltd

VALORES MOBILIÁRIOS MOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/06
Operação Data Quantidade Valor Quantidade/ Valor
Banif Financial Services USD 371.000,00
Banif Mortgage Company USD 3.750.000,00
Banif Forfaiting (USA) Inc. USD 250.000,00
Banif Trading USD 250.000,00
Banco Banif Brasil R\$ 5.371.973,37

Banif - Banco de Investimento, SA

Quantidade
/ Valor
VALORES MOBILIÁRIOS Nominal
em
Operação Data Quantidade Valor 31/12/2006
Acções Banif Gestão de Activos,
SA 400.000
Acções Banif Açor Pensões, SA 176.000
Acções Banif Capital, SA 82.500
Acções Centro Venture Subscrição Inicial 29-Mar-2006 382.500 EUR 382.500 382.500
Acções Gamma STC, SA Subscrição Inicial 20-Jun-2006 50.000 EUR 250.000 50.000
Acções Number One, SGPS,
Lda.
Compra 28-Dez-2006 2 EUR 5.000 2
Acções Banif International Asset
Management, Ltd. Venda 29-Dez-2006 50.000 USD 50,000 0
Acções Banif SGPS, SA As transacções efectuadas estão discriminadas no ponto 3 do Cap. VIII
- Informação sobre Acções Próprias
251.778
Banif Finance Cayman Acções
Pref. 2004 Compra 2-Jan-2006 1.373.000 EUR 1.414.190
Venda 2-Jan-2006 1.373.000 EUR 1.414.190
Compra 19-Jan-2006 1.373.000 EUR 1.400.460
Venda 19-Jan-2006 1.373.000 EUR 1.400.460
Compra 2-Fev-2006 500.000 EUR 510.000
Venda 2-Fev-2006 500.000 EUR 515.000
Compra 10-Fev-2006 50.000 EUR 51.000
Compra 10-Fev-2006 50.000 EUR 51.075
Venda 10-Fev-2006 50.000 EUR 51.075
Compra 15-Fev-2006 1.373.000 EUR 1.400.460
Venda 15-Fev-2006 1.423.000 EUR 1.451.460
Compra 9-Mar-2006 50.000 EUR 51.000
Venda 9-Mar-2006 50.000 EUR 51.500
Compra 13-Mar-2006 750.000 EUR 770.625
Compra 13-Mar-2006 750.000 EUR 765.000
Venda 13-Mar-2006 750.000 EUR 774.375
Venda 13-Mar-2006 750.000 EUR 770.625
Compra 14-Mar-2006 250.000 EUR 256.875
Compra 14-Mar-2006 250.000 EUR 255.000
Venda 14-Mar-2006 250.000 EUR 258.125
Venda 14-Mar-2006 250.000 EUR 256.875
Compra 16-Mar-2006 350.000 EUR 359.625
Compra 16-Mar-2006 350.000 EUR 357.000
Venda 16-Mar-2006 50.000 EUR 51.625
Venda 16-Mar-2006 300.000 EUR 309.750
Venda 16-Mar-2006 350.000 EUR 359.625
Compra 21-Mar-2006 73.000 EUR 75.008
Venda 21-Mar-2006 73.000 EUR 75.373
Venda 21-Mar-2006 73.000 EUR 75.008
Compra 22-Mar-2006 73.000 EUR 74.460
Compra 15-Mai-2006 50.000 EUR 51.500
Venda 15-Mai-2006 50.000 EUR 51.500
Compra 12-Jun-2006 170.000 EUR 175.100
Venda 12-Jun-2006 170.000 EUR 175.100
Compra 29-Jun-2006 125.000 EUR 130.000
Venda 29-Jun-2006 125.000 EUR 130.013
Compra 7-Ago-2006 32.000 EUR 32.960
Compra 7-Ago-2006 290.000 EUR 298.700
Venda 7-Ago-2006 32.000 EUR 33.280
Venda 7-Ago-2006 290.000 EUR 298.700
Compra 15-Ago-2006 95.000 EUR 98.800
Venda 15-Ago-2006 95.000 EUR 98.800
Compra 23-Ago-2006 1.890.000 EUR 1.946.700
Venda 23-Ago-2006 390.000 EUR 401.700
Venda 23-Ago-2006 1.500.000 EUR 1.545.000
Compra 4-Set-2006 136.000 EUR 140.080
Compra 4-Set-2006 136.000 EUR 138.720
Venda 4-Set-2006 136.000 EUR 141.440
Venda 4-Set-2006 136.000 EUR 140.080
Compra 28-Nov-2006 160.000 EUR 164.800
Venda 28-Nov-2006 160.000 EUR 166.400
Compra 14-Dez-2006 2.900.000 EUR 2.900.000
Venda 14-Dez-2006 650.000 EUR 650.000
Venda 15-Dez-2006 2.250.000 EUR 2.250.000
Compra 18-Dez-2006 2.200.000 EUR 2.200.000
Venda 18-Dez-2006 2.200.000 EUR 2.201.760
EUR
Compra 19-Dez-2006 12.800.000 12.800.000
Venda 19-Dez-2006 5.000.000 EUR 5.000.000
Venda 19-Dez-2006 7.800.000 EUR 7.800.000
Compra 27-Dez-2006 2.250.000 EUR 2.250.000
Venda 27-Dez-2006 2.250.000 EUR 2.251.800
Compra 28-Dez-2006 300.000 EUR 300.000
EUR
Compra 28-Dez-2006 10.000.000 10.000.000
Venda 28-Dez-2006 300.000 EUR 300.240
EUR
Venda 28-Dez-2006 10.000.000 10.000.000 EUR 0
Banif Finance Cayman
2006/2016
Compra 15-Dez-2006 300.000 EUR 300.000
Venda 15-Dez-2006 100.000 EUR 100.000
Venda 15-Dez-2006 200.000 EUR 200.000
Compra 18-Dez-2006 200.000 EUR 200.000
Venda 18-Dez-2006 200.000 EUR 200.000
Compra 22-Dez-2006 50.000 EUR 50.000
Venda 22-Dez-2006 50.000 EUR 50.015 EUR 0
Obrigações Banif Subordinadas
1996-2006 Compra 25-Set-2006 50.000 EUR 49.974
Reembolso 11-Dez-2006 50.000 EUR 50.000 EUR 0
Obrigações Banif Subordinadas EUR
2005-2015 Compra 2-Jan-2006 11.750.000 11.744.125
EUR
Compra 19-Jan-2006 11.750.000 11.750.000
Venda 19-Jan-2006 11.750.000 EUR
11.750.000
Venda 19-Jan-2006 11.750.000 EUR
Compra 24-Mar-2006 230.000 11.750.000
EUR 230.000
Venda 27-Mar-2006 230.000 EUR 230.000
Compra 31-Mar-2006 200.000 EUR 200.000
Compra 31-Mar-2006 230.000 EUR 230.000
Venda 31-Mar-2006 430.000 EUR 430.086
Compra 12-Abr-2006 440.000 EUR 440.000
Venda 12-Abr-2006 440.000 EUR 440.220
Compra 16-Mai-2006 600.000 EUR 599.700
Venda 16-Mai-2006 100.000 EUR 99.950
Venda 16-Mai-2006 100.000 EUR 99.950
Venda 16-Mai-2006 400.000 EUR 399.800
Compra 19-Mai-2006 15.000 EUR 14.993
Venda 19-Mai-2006 15.000 EUR 14.994
Compra 9-Jun-2006 490.000 EUR 490.000
Venda 9-Jun-2006 130.000 EUR 130.013
Venda 9-Jun-2006 360.000 EUR 360.036
Compra 21-Jun-2006 11.110.000 EUR
11.110.000
Venda 21-Jun-2006 11.110.000 EUR
11.110.000
Compra 26-Jul-2006 155.000 EUR 155.000
Venda 26-Jul-2006 155.000 EUR 155.000
EUR
Compra 6-Dez-2006 11.265.000 11.081.773
EUR
Compra 6-Dez-2006 11.265.000 11.088.227
EUR
Venda 6-Dez-2006 11.265.000 11.081.773
EUR
Venda 6-Dez-2006 11.265.000 11.088.227 EUR 0
Obrigações Subordinadas
Mundileasing 2007
EUR
299.278
Banif SGPS 2003/2006 Compra 5-Jan-2006 37.000 EUR 36.908
Venda 11-Jan-2006 37.000 EUR 37.000
Compra 6-Fev-2006 21.000 EUR 21.105
Compra 14-Fev-2006 11.000 EUR 11.055
Compra 22-Fev-2006 6.000 EUR 6.000
Compra 2-Mar-2006 50.000 EUR 50.000
Compra 7-Mar-2006 3.000 EUR 3.000
Compra 17-Mar-2006 2.000 EUR 2.000
Compra 3-Abr-2006 1.000 EUR 1.000
Compra 3-Abr-2006 3.000 EUR 3.000
Compra 3-Abr-2006 4.000 EUR 4.000

EUR

Compra 3-Abr-2006 15.000 EUR 15.000
Compra 3-Abr-2006 20.000 EUR 20.000
Compra 4-Abr-2006 25.000 EUR 25.000
Compra 31-Mai-2006 9.000 EUR 8.964
Compra 5-Jun-2006 2.000 EUR 1.992
Compra 5-Jun-2006 60.000 EUR 60.000
Compra 21-Jun-2006 3.000 EUR 2.988
Venda 28-Jun-2006 22.000 EUR 22.000
Compra 10-Jul-2006 10.000 EUR 9.960
Venda 21-Jul-2006 223.000 EUR 223.000
Compra 26-Jul-2006 3.000 EUR 2.988
Compra 28-Jul-2006 25.000 EUR 24.900
Compra 1-Ago-2006 60.000 EUR 59.760
Compra 8-Ago-2006 10.000 EUR 9.960
Venda 25-Ago-2006 88.000 EUR 88.000
Venda 5-Set-2006 10.000 EUR 10.000 EUR 0
Banif SGPS 2003/2008 Compra 4-Jan-2006 5.000 EUR 4.988
Compra 4-Jan-2006 20.000 EUR 19.950
Compra 6-Jan-2006 20.000 EUR 19.950
Compra 6-Jan-2006 59.000 EUR 58.853
Venda 13-Jan-2006 45.000 EUR 45.000
Compra 18-Jan-2006 5.000 EUR 4.988
Venda 18-Jan-2006 25.000 EUR 25.000
Compra 20-Jan-2006 1.100 EUR 1.097
Venda 20-Jan-2006 13.000 EUR 13.000
Venda 20-Jan-2006 15.000 EUR 15.000
Compra 23-Jan-2006 16.000 EUR 15.960
Compra 23-Jan-2006 18.000 EUR 17.955
Compra 1-Fev-2006 20.000 EUR 20.100
Compra 1-Fev-2006 20.000 EUR 20.100
Compra 6-Fev-2006 125.000 EUR 125.625
Compra 6-Fev-2006 125.000 EUR 125.625
Compra 9-Fev-2006 70.000 EUR 70.070
Compra 21-Fev-2006 10.000 EUR 9.950
Venda 7-Mar-2006 3.000 EUR 3.015
Compra 9-Mar-2006 1.000 EUR 995
Venda 9-Mar-2006 10.000 EUR 10.050
Venda 30-Mar-2006 400.000 EUR 402.000
Venda 6-Abr-2006 12.000 EUR 12.060
Compra 17-Abr-2006 8.000 EUR 8.000
Compra 18-Abr-2006 2.000 EUR 1.990
Compra 18-Abr-2006 5.500 EUR 5.473
Venda 4-Mai-2006 7.600 EUR 7.638
Compra 8-Mai-2006 16.000 EUR 15.920
Compra 26-Mai-2006 10.500 EUR 10.448
Compra 2-Jun-2006 35.000 EUR 34.825
Compra 5-Jun-2006 60.000 EUR 59.700
Compra 6-Jun-2006 11.000 EUR 10.945
Compra 8-Jun-2006 1.000 EUR 995
Compra 14-Jun-2006 63.000 EUR 62.685
Compra 21-Jun-2006 5.100 EUR 5.075
Compra 28-Jun-2006 30.000 EUR 29.850
Compra 4-Jul-2006 15.000 EUR 14.925
Compra 6-Jul-2006 1.000 EUR 995
Compra 10-Jul-2006 20.000 EUR 19.900
Compra 27-Jul-2006 1.100 EUR 1.099
Compra 16-Ago-2006 75.000 EUR 74.925
Compra 17-Ago-2006 4.000 EUR 3.994
Compra 24-Ago-2006 8.000 EUR 7.976
Compra 29-Ago-2006 5.000 EUR 4.993
Compra 6-Set-2006 15.000 EUR 14.955
Compra 19-Set-2006 3.500 EUR 3.488
Compra 19-Set-2006 22.000 EUR 21.923
Venda 22-Set-2006 17.000 EUR 17.000
Venda 28-Set-2006 9.000 EUR 9.000
Venda 28-Set-2006 20.000 EUR 20.000
Venda 4-Out-2006 45.000 EUR 45.000
Compra 13-Out-2006 5.000 EUR 4.975
Venda 13-Out-2006 32.000 EUR 32.000
Venda 13-Out-2006 48.000 EUR 48.000
Venda 13-Out-2006 59.500 EUR 59.500
Venda 16-Out-2006 15.000 EUR 15.000
Compra 24-Out-2006 6.000 EUR 5.970
Compra 27-Out-2006 10.000 EUR 9.950
Venda 27-Out-2006 29.100 EUR 29.100
Compra 3-Nov-2006 15.000 EUR 14.925
Compra 15-Nov-2006 2.000 EUR 1.992
Venda 15-Nov-2006 72.000 EUR 72.000
Compra 5-Dez-2006 60.000 EUR 59.760
Compra 13-Dez-2006 20.000 EUR 19.920
Compra 15-Dez-2006 6.000 EUR 5.976
Compra 15-Dez-2006 500.000 EUR 498.000
Venda 15-Dez-2006 3.000 EUR 3.000
Compra 18-Dez-2006 5.100 EUR 5.080
Banif Obrigações de Caixa Compra 3-Jan-2006 5.000 EUR 4.825
2005/2007
Compra 16-Jan-2006 23.000 EUR 22.195
Compra 20-Jan-2006 2.000 EUR 1.930
Compra 8-Fev-2006 200.000 EUR 192.000
Compra 9-Fev-2006 5.000 EUR 4.800
Compra 14-Fev-2006 1.000 EUR 963
Compra 17-Fev-2006 150.000 EUR 144.225
Venda 17-Fev-2006 150.000 EUR 144.450
Compra 27-Fev-2006 7.000 EUR 6.741
Compra 2-Mar-2006 1.000 EUR 966
Compra 2-Mar-2006 70.000 EUR 67.585
Compra 22-Mar-2006 50.000 EUR 48.400
Compra 27-Mar-2006 30.000 EUR 29.040
Compra 6-Abr-2006 10.000 EUR 9.680
Compra 20-Abr-2006 8.000 EUR 7.680
Compra 26-Abr-2006 15.000 EUR 14.400
Compra 26-Abr-2006 20.000 EUR 19.200
Compra 11-Mai-2006 16.000 EUR 15.360
Compra 16-Mai-2006 10.000 EUR 9.600
Compra 30-Mai-2006 3.000 EUR 2.880
Compra 30-Mai-2006 5.000 EUR 4.800
Compra 30-Mai-2006 25.000 EUR 24.000
Compra 30-Mai-2006 25.000 EUR 24.000
Compra 5-Jun-2006 38.000 EUR 36.670
Compra 5-Jun-2006 50.000 EUR 48.000
Compra 14-Jun-2006 50.000 EUR 47.900
Venda 16-Jun-2006 83.000 EUR 80.261
Venda 7-Jul-2006 52.000 EUR 50.440
Compra 21-Jul-2006 8.000 EUR 7.700
Venda 26-Jul-2006 183.000 EUR 177.236
Venda 4-Ago-2006 50.000 EUR 48.550
Venda 7-Ago-2006 5.000 EUR 4.855
Venda 10-Ago-2006 50.000 EUR 48.550
Venda 23-Ago-2006 124.000 EUR 120.569
Venda 25-Ago-2006 50.000 EUR 48.625
Venda 25-Ago-2006 52.000 EUR 50.570
Venda 1-Set-2006 24.000 EUR 23.340
Venda 1-Set-2006 50.000 EUR 48.625
Venda 7-Set-2006 18.000 EUR 17.532
Compra 20-Set-2006 5.000 EUR 4.888
Compra 20-Set-2006 10.000 EUR 9.775
Compra 25-Set-2006 5.000 EUR 4.845
Compra 27-Set-2006 10.000 EUR 9.750
Venda 28-Set-2006 30.000 EUR 29.280
Compra 15-Nov-2006 33.000 EUR 32.175
Venda 17-Nov-2006 6.000 EUR 5.886
Compra 20-Nov-2006 9.000 EUR 8.766
Compra 20-Nov-2006 50.000 EUR 48.700 EUR
86.000
Banif SFE 2004 / 2009 (USD) Compra 20-Jun-2006 59.000 USD 58.292
Compra 6-Jul-2006 130.000 USD 128.245
Compra 14-Jul-2006 250.000 USD 243.375
Compra 17-Jul-2006 230.000 USD 224.480
Compra 21-Jul-2006 242.000 USD 234.861
Compra 26-Jul-2006 200.000 USD 194.100
Compra 3-Ago-2006 100.000 USD 97.050
Compra 3-Ago-2006 250.000 USD 242.625
Compra 3-Ago-2006 250.000 USD 242.625
Compra 4-Ago-2006 110.000 USD 106.755
Compra 10-Ago-2006 300.000 USD 291.150
Compra 5-Set-2006 200.000 USD 199.300
Venda 28-Dez-2006 2.321.000 USD 2.359.297 USD 0
Banif SFE 2005 / 2008 (USD) Venda 23-Jan-2006 6.000 USD 6.000
Compra 27-Mar-2006 200.000 USD 195.000
Compra 6-Abr-2006 30.000 USD 29.250
Venda 8-Mai-2006 26.000 USD 25.610
Venda 20-Jul-2006 212.000 USD 206.382
Compra 6-Dez-2006 125.000 USD 122.250
Venda 28-Dez-2006 125.000 USD 121.875 USD 0
Banif 2005 / 2010 EUR
MultiActivos
Compra 2-Jan-2006 955.000 EUR 969.325
Compra 23-Jan-2006 3.000 EUR 2.993
Compra 14-Fev-2006 10.000 EUR 10.202
Compra 15-Mar-2006 2.000 EUR 2.000
Compra 28-Jun-2006 1.000 EUR 1.000
Compra 28-Jun-2006 3.000 EUR 3.000
Compra 30-Jun-2006 955.000 EUR 955.000
Venda 30-Jun-2006 955.000 EUR 955.000
Compra 27-Jul-2006 1.000 EUR 1.027
Compra 1-Ago-2006 30.000 EUR 30.810
Compra 4-Ago-2006 2.000 EUR 2.054
Compra 14-Nov-2006 5.000 EUR 5.355
Venda 11-Dez-2006 455.000 EUR 490.392
Venda 11-Dez-2006 557.000 EUR 596.448
Compra 22-Dez-2006 10.000 EUR 10.950 EUR
10.000
Banif SFE 2005 / 2010 USD
MultiActivos Compra 10-Mar-2006 9.000 USD 8.955
Compra 2-Out-2006 6.000 USD 6.021
Compra 15-Dez-2006 42.000 USD 43.323
Venda 28-Dez-2006 57.000 USD 59.936 USD 0
Banif SFE 2005 / 2010 (USD
Step Up) Compra 9-Jun-2006 37.000 USD 35.520
Compra 1-Ago-2006 29.000 USD 28.130
Venda 17-Out-2006 39.000 USD 38.240
Banif Finance Cayman Venda 28-Dez-2006 27.000 USD 26.474 USD 0
2003/2006 Compra 5-Jan-2006 790.000 EUR 791.422
Venda 5-Jan-2006 790.000 EUR 791.422
Compra 12-Jan-2006 33.000 EUR 33.059
Venda 12-Jan-2006 33.000 EUR 33.059
Compra 1-Fev-2006 150.000 EUR 150.270
Venda 1-Fev-2006 150.000 EUR 150.270
Compra 23-Mar-2006 46.000 EUR 46.055
Compra 23-Mar-2006 50.000 EUR 50.060
Venda 23-Mar-2006 96.000 EUR 96.115
Compra 27-Mar-2006 320.000 EUR 320.384
Venda 27-Mar-2006 320.000 EUR 320.384
Compra 9-Jun-2006 7.419.000 EUR 7.427.532
Venda 9-Jun-2006 7.419.000 EUR 7.427.532
Compra 28-Jun-2006 500.000 EUR 500.400
Venda 28-Jun-2006 500.000 EUR 500.400
Compra 28-Jul-2006 20.000 EUR 20.010
Venda 28-Jul-2006 20.000 EUR 20.010 EUR 0
Banif Finance Cayman
2004/2009 Compra 7-Fev-2006 2.000.000 EUR 2.005.600
Venda 7-Fev-2006 2.000.000 EUR 2.005.600
Compra 23-Fev-2006 500.000 EUR 500.500
Venda 23-Fev-2006 500.000 EUR 501.250
Compra 24-Mar-2006 2.500.000 EUR 2.506.000
Venda 27-Mar-2006 2.500.000 EUR 2.506.250
Compra 27-Abr-2006 5.000.000 EUR 5.005.000
Venda 27-Abr-2006 5.000.000 EUR 5.012.500
Compra 13-Jun-2006 5.000.000 EUR 5.003.500
Venda 13-Jun-2006 5.000.000 EUR 5.015.000
Compra 4-Jul-2006 2.480.000 EUR 2.486.200
Venda 4-Jul-2006 2.480.000 EUR 2.486.200
Compra 5-Jul-2006 150.000 EUR 150.375
Venda 5-Jul-2006 150.000 EUR 150.375
Compra 17-Jul-2006 5.000.000 EUR 5.006.500
Venda 17-Jul-2006 5.000.000 EUR 5.012.500
Compra 16-Ago-2006 50.000 EUR 50.140
Venda 16-Ago-2006 50.000 EUR 50.140
Compra 23-Ago-2006 1.340.000 EUR 1.343.350
Venda 23-Ago-2006 1.340.000 EUR 1.343.350
EUR
Compra 15-Set-2006 10.000.000 10.038.000
Venda 15-Set-2006 10.000.000 EUR
10.038.000
Compra 22-Set-2006 400.000 EUR 401.560
Venda 22-Set-2006 400.000 EUR 401.560
EUR
Compra 25-Out-2006 10.000.000 10.039.000
Venda 25-Out-2006 10.000.000 EUR
10.039.000
Compra 24-Nov-2006 250.000 EUR 250.925
Venda 29-Nov-2006 250.000 EUR 250.925
Compra 19-Dez-2006 1.000 EUR 1.004
Venda 19-Dez-2006 1.000 EUR 1.004 EUR 0
Banif Finance Cayman
2004/2014 Compra 2-Jan-2006 1.050.000 EUR 1.057.350
Venda 2-Jan-2006 1.050.000 EUR 1.057.350
Compra 19-Jan-2006 1.050.000 EUR 1.050.000
Venda 19-Jan-2006 1.050.000 EUR 1.050.000
Compra 5-Abr-2006 50.000 EUR 50.185
Venda 5-Abr-2006 50.000 EUR 50.200
Venda 5-Abr-2006 50.000 EUR 50.185
Compra 6-Abr-2006 50.000 EUR 50.000
Compra 21-Jun-2006 1.000.000 EUR 1.000.000
Venda 21-Jun-2006 1.000.000 EUR 1.000.000
Compra 9-Nov-2006 500.000 EUR 500.500
Compra 9-Nov-2006 500.000 EUR 500.000
Venda 9-Nov-2006 500.000 EUR 501.500
Venda 9-Nov-2006 500.000 EUR 500.500 EUR 0
Banif Finance Cayman
2005/2008
Compra 26-Jan-2006 55.000 EUR 54.940
Venda 26-Jan-2006 55.000 EUR 54.940
Compra 24-Mar-2006 5.000.000 EUR 4.994.000
Venda 24-Mar-2006 5.000.000 EUR 4.994.000
Compra 12-Jun-2006 10.956.000 EUR
10.943.181
EUR
Venda 12-Jun-2006 10.956.000 10.956.000
Compra 20-Jun-2006 5.000.000 EUR 4.993.000
Venda 20-Jun-2006 5.000.000 EUR 4.993.000
Compra 4-Ago-2006 500.000 EUR 499.500
Venda 4-Ago-2006 500.000 EUR 499.500
Compra 29-Ago-2006 5.000.000 EUR 4.992.500
Venda 29-Ago-2006 5.000.000 EUR 4.993.250
Compra 6-Set-2006 500.000 EUR 499.500
Venda 6-Set-2006 500.000 EUR 499.500
Compra 7-Set-2006 5.000.000 EUR 4.997.500
Venda 7-Set-2006 5.000.000 EUR 4.997.500
EUR
Compra 23-Nov-2006 10.956.000 10.950.522
Venda 23-Nov-2006 10.956.000 EUR
10.956.000
Compra 5-Dez-2006 1.000.000 EUR 999.900
Venda 5-Dez-2006 1.000.000 EUR 1.000.000 EUR 0
Banif Finance Cayman
2006/2010 Compra 26-Out-2006 5.000.000 EUR 4.992.750
Venda 26-Out-2006 5.000.000 EUR 4.996.250
Compra 14-Nov-2006 400.000 EUR 399.680
Venda 14-Nov-2006 400.000 EUR 399.680 EUR 0
Banco Banif Primus, 4,25% 2007 Compra 3-Jan-2006 150.000 EUR 148.980
Compra 5-Jan-2006 105.000 EUR 105.000
Venda 20-Jan-2006 50.000 EUR 50.000
Venda 25-Jan-2006 50.000 EUR 50.000
Venda 26-Jan-2006 105.000 EUR 105.000
Venda 22-Fev-2006 13.000 EUR 13.130
Compra 27-Fev-2006 10.000 EUR 10.000
Compra 13-Mar-2006 3.000 EUR 3.000
Compra 16-Mar-2006 47.000 EUR 47.000
Compra 8-Mai-2006 50.000 EUR 50.000
Venda 30-Jun-2006 147.000 EUR 146.633
Compra 3-Jul-2006 147.000 EUR 146.633
Venda 11-Ago-2006 147.000 EUR 146.633 EUR 0
Banco Banif Primus, 7% 2014 Compra 2-Jan-2006 200.000 USD 220.000
Compra 2-Jan-2006 300.000 USD 330.000
Compra 25-Jan-2006 50.000 USD 55.000
Venda 25-Jan-2006 50.000 USD 55.005
Compra 22-Mar-2006 50.000 USD 55.000
Venda 27-Jun-2006 550.000 USD 595.650 USD 0
Gamma - Via Norte - Classe A Compra 17-Out-2006 10.000.000 EUR
10.000.000
Venda 17-Out-2006 10.000.000 EUR
10.000.000
Compra 14-Dez-2006 10.000.000 EUR
10.000.000
EUR
10.000.000
Gamma - Via Norte - Classe B Compra 17-Out-2006 5.720.000 EUR 5.720.000
Venda 17-Out-2006 5.720.000 EUR 5.720.000
Compra 14-Dez-2006 5.720.000 EUR 5.720.000 EUR
5.720.000
Gamma - Via Norte - Classe C Compra 17-Out-2006 350.000 EUR 350.000
Venda 17-Out-2006 350.000 EUR 350.000 EUR 0

2. Informação nos termos do Art.º 448º do Código dos Sociedades Comerciais

Dando cumprimento ao disposto no Art.º 448º, n.º 4, do Código das Sociedades Comerciais e segundo os registos da Sociedade e informações prestadas, informa-se que, na data do encerramento do exercício a que se reporta o presente relatório anual, a Rentipar Financeira - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA era titular de mais de metade do Capital Social da Sociedade.

3. Informação sobre acções próprias

Durante o exercício de 2006, o Banif– Banco de Investimento, SA, sociedade dominada pela Banif SGPS, SA, efectuou as transacções a seguir descritas de acções da Banif SGPS, SA, as quais foram todas executadas na Euronext Lisboa (operações em bolsa), em execução do contrato de liquidez celebrado entre o Banco e a Euronext Lisboa. Face ao disposto no artº 325-A do Código das Sociedades Comerciais, são as referidas acções consideradas acções próprias da sociedade dominante.

Cliente Data Transacção Data Liquidação Natureza da Transacção Quantidade Preço Unitário Valor Bruto
Quantidade em 31/12/2005 4.758
BBI - Carteira Própria 04-Jan-06 09-Jan-06 Venda -4.000 16,67000 -66.680,00
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 40 16,67000 666,80
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 600 16,80000 10.080,00
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 1.630 16,85000 27.465,50
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 198 16,88000 3.342,24
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 200 17,20000 3.440,00
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 406 17,31000 7.027,86
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 3.220 17,35000 55.867,00
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 998 17,40000 17.365,20
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 75 17,48000 1.311,00
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 2.629 17,49000 45.981,21
BBI - Carteira Própria 06-Jan-06 11-Jan-06 Compra 117 17,50000 2.047,50
BBI - Carteira Própria 09-Jan-06 12-Jan-06 Compra 397 17,50000 6.947,50
BBI - Carteira Própria 09-Jan-06 12-Jan-06 Compra 710 17,53000 12.446,30
BBI - Carteira Própria 09-Jan-06 12-Jan-06 Compra 28.007 17,57000 492.082,99
BBI - Carteira Própria 09-Jan-06 12-Jan-06 Compra 822 17,60000 14.467,20
BBI - Carteira Própria 09-Jan-06 12-Jan-06 Venda -100 17,80000 -1.780,00
BBI - Carteira Própria 10-Jan-06 13-Jan-06 Compra 224 17,84000 3.996,16
BBI - Carteira Própria 10-Jan-06 13-Jan-06 Compra 2.000 17,85000 35.700,00
BBI - Carteira Própria 11-Jan-06 16-Jan-06 Compra 2.915 17,45000 50.866,75
BBI - Carteira Própria 11-Jan-06 16-Jan-06 Compra 5.000 17,46000 87.300,00
BBI - Carteira Própria 11-Jan-06 16-Jan-06 Compra 10.000 17,50000 175.000,00
BBI - Carteira Própria 11-Jan-06 16-Jan-06 Compra 17.000 17,60000 299.200,00
BBI - Carteira Própria 11-Jan-06 16-Jan-06 Compra 2.000 17,61000 35.220,00
BBI - Carteira Própria 11-Jan-06 16-Jan-06 Compra 1.000 17,72000 17.720,00
BBI - Carteira Própria 11-Jan-06 16-Jan-06 Venda -30.000 17,65000 -529.500,00
BBI - Carteira Própria 12-Jan-06 17-Jan-06 Compra 432 17,68000 7.637,76
BBI - Carteira Própria 13-Jan-06 18-Jan-06 Compra 53 17,30000 916,90
BBI - Carteira Própria 13-Jan-06 18-Jan-06 Compra 1.000 17,50000 17.500,00
BBI - Carteira Própria 16-Jan-06 19-Jan-06 Compra 890 17,60000 15.664,00

BANIF - NOMINATIVO (ISIN: PTBNF0AM0005; Ticker: BANIN PL)

BBI - Carteira Própria 16-Jan-06 19-Jan-06 Compra 338 17,78000 6.009,64
BBI - Carteira Própria 16-Jan-06 19-Jan-06 Compra 1.071 17,79000 19.053,09
BBI - Carteira Própria 16-Jan-06 19-Jan-06 Compra 400 17,80000 7.120,00
BBI - Carteira Própria 17-Jan-06 20-Jan-06 Compra 3.467 17,79000 61.677,93
BBI - Carteira Própria 17-Jan-06 20-Jan-06 Compra 230 17,80000 4.094,00
BBI - Carteira Própria 17-Jan-06 20-Jan-06 Venda -10.270 17,95000 -184.346,49
BBI - Carteira Própria 18-Jan-06 23-Jan-06 Venda -4.000 17,90000 -71.600,00
BBI - Carteira Própria 18-Jan-06 23-Jan-06 Venda -25 17,95000 -448,75
BBI - Carteira Própria 19-Jan-06 24-Jan-06 Venda -2.897 17,83000 -51.653,51
BBI - Carteira Própria 19-Jan-06 24-Jan-06 Venda -3.103 17,87000 -55.450,61
BBI - Carteira Própria 20-Jan-06 25-Jan-06 Venda -100 17,74000 -1.774,00
BBI - Carteira Própria 20-Jan-06 25-Jan-06 Venda -200 17,75000 -3.550,00
BBI - Carteira Própria 20-Jan-06 25-Jan-06 Venda -1.030 17,85000 -18.385,50
BBI - Carteira Própria 20-Jan-06 25-Jan-06 Venda -10 17,87000 -178,70
BBI - Carteira Própria 02-Fev-06 07-Fev-06 Compra 4.000 17,56000 70.240,00
BBI - Carteira Própria 02-Fev-06 07-Fev-06 Venda -3.000 17,70000 -53.100,00
BBI - Carteira Própria 06-Fev-06 09-Fev-06 Venda -226 17,79000 -4.020,54
BBI - Carteira Própria 08-Fev-06 13-Fev-06 Venda -18.000 17,76000 -319.680,00
BBI - Carteira Própria 09-Fev-06 14-Fev-06 Compra 1.688 17,35000 29.286,80
BBI - Carteira Própria 20-Fev-06 23-Fev-06 Venda -5.000 17,56000 -87.800,00
BBI - Carteira Própria 21-Fev-06 24-Fev-06 Venda -6.000 17,59000 -105.540,00
BBI - Carteira Própria 24-Fev-06 01-Mar-06 Venda -100 17,70000 -1.770,00
BBI - Carteira Própria 27-Fev-06 02-Mar-06 Compra 612 17,50000 10.710,00
BBI - Carteira Própria 27-Fev-06 02-Mar-06 Compra 500 17,58000 8.790,00
BBI - Carteira Própria 27-Fev-06 02-Mar-06 Compra 2.230 17,60000 39.248,00
BBI - Carteira Própria 27-Fev-06 02-Mar-06 Venda -214 17,60000 -3.766,40
BBI - Carteira Própria 28-Fev-06 03-Mar-06 Compra 2.000 17,58000 35.160,00
BBI - Carteira Própria 28-Fev-06 03-Mar-06 Compra 4.207 17,60000 74.043,20
BBI - Carteira Própria 28-Fev-06 03-Mar-06 Venda -100 17,80000 -1.780,00
BBI - Carteira Própria 28-Fev-06 03-Mar-06 Venda -2.000 17,84000 -35.680,00
BBI - Carteira Própria 02-Mar-06 07-Mar-06 Compra 887 17,59000 15.602,33
BBI - Carteira Própria 06-Mar-06 09-Mar-06 Venda -100 18,00000 -1.800,00
BBI - Carteira Própria 06-Mar-06 09-Mar-06 Venda -100 18,20000 -1.820,00
BBI - Carteira Própria 06-Mar-06 09-Mar-06 Venda -1.000 18,25000 -18.250,00
BBI - Carteira Própria 06-Mar-06 09-Mar-06 Venda -731 18,30000 -13.377,30
BBI - Carteira Própria 06-Mar-06 09-Mar-06 Venda -812 18,32000 -14.875,84
BBI - Carteira Própria 06-Mar-06 09-Mar-06 Venda -28 18,34000 -513,52
BBI - Carteira Própria 06-Mar-06 09-Mar-06 Venda -100 18,40000 -1.840,00
BBI - Carteira Própria 07-Mar-06 10-Mar-06 Venda -1.000 18,35000 -18.350,00
BBI - Carteira Própria 07-Mar-06 10-Mar-06 Venda -500 18,43000 -9.215,00
BBI - Carteira Própria 08-Mar-06 13-Mar-06 Venda -1.000 18,39000 -18.390,00
BBI - Carteira Própria 08-Mar-06 13-Mar-06 Venda -700 18,40000 -12.880,00
BBI - Carteira Própria 08-Mar-06 13-Mar-06 Venda -1.000 18,44000 -18.440,00
BBI - Carteira Própria 08-Mar-06 13-Mar-06 Venda -5.300 18,50000 -98.050,00
BBI - Carteira Própria 08-Mar-06 13-Mar-06 Venda -1.000 18,54000 -18.540,00
BBI - Carteira Própria 08-Mar-06 13-Mar-06 Venda -200 18,60000 -3.720,00
BBI - Carteira Própria 09-Mar-06 14-Mar-06 Compra 500 18,39000 9.195,00
BBI - Carteira Própria 09-Mar-06 14-Mar-06 Compra 7.830 18,40000 144.071,99
BBI - Carteira Própria 10-Mar-06 15-Mar-06 Compra 20.000 18,42000 368.400,00
BBI - Carteira Própria 10-Mar-06 15-Mar-06 Compra 1.000 18,43000 18.430,00
BBI - Carteira Própria 10-Mar-06 15-Mar-06 Compra 612 18,44000 11.285,28
BBI - Carteira Própria 10-Mar-06 15-Mar-06 Compra 15.000 18,46000 276.900,00
BBI - Carteira Própria 10-Mar-06 15-Mar-06 Venda -2.000 18,45000 -36.900,00
BBI - Carteira Própria 10-Mar-06 15-Mar-06 Venda -10.000 18,46000 -184.600,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -2.800 18,50000 -51.800,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -15.000 18,67000 -280.050,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -3.000 18,69000 -56.070,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -9.892 18,80000 -185.969,60
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -100 18,88000 -1.888,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -100 19,00000 -1.900,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -100 19,20000 -1.920,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -100 19,40000 -1.940,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -80 19,60000 -1.568,00
BBI - Carteira Própria 13-Mar-06 16-Mar-06 Venda -4.120 20,00000 -82.400,00
BBI - Carteira Própria 14-Mar-06 17-Mar-06 Compra 20.000 20,45000 408.999,98
BBI - Carteira Própria 14-Mar-06 17-Mar-06 Compra 3.000 20,50000 61.500,00
BBI - Carteira Própria 14-Mar-06 17-Mar-06 Compra 2.000 20,51000 41.020,00
BBI - Carteira Própria 14-Mar-06 17-Mar-06 Venda -200 20,70000 -4.140,00
BBI - Carteira Própria 16-Mar-06 21-Mar-06 Venda -100 21,00000 -2.100,00
BBI - Carteira Própria 20-Mar-06 23-Mar-06 Venda -100 21,00000 -2.100,00
BBI - Carteira Própria 20-Mar-06 23-Mar-06 Venda -4.100 21,20000 -86.920,00
BBI - Carteira Própria 20-Mar-06 23-Mar-06 Venda -14.515 21,24000 -308.298,59
BBI - Carteira Própria 21-Mar-06 24-Mar-06 Venda -2.228 21,40000 -47.679,20
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -1.000 21,34000 -21.340,00
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -500 21,42000 -10.710,00
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -2 21,46000 -42,92
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -498 21,50000 -10.707,00
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -100 21,60000 -2.160,00
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -100 21,70000 -2.170,00
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -100 21,80000 -2.180,00
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -100 21,90000 -2.190,00
BBI - Carteira Própria 22-Mar-06 27-Mar-06 Venda -1.000 21,95000 -21.950,00
BBI - Carteira Própria 23-Mar-06 28-Mar-06 Compra 872 22,05000 19.227,60
BBI - Carteira Própria 23-Mar-06 28-Mar-06 Compra 1.354 22,14000 29.977,56
BBI - Carteira Própria 23-Mar-06 28-Mar-06 Venda -100 22,00000 -2.200,00
BBI - Carteira Própria 23-Mar-06 28-Mar-06 Venda -900 22,10000 -19.890,00
BBI - Carteira Própria 24-Mar-06 29-Mar-06 Venda -100 22,40000 -2.240,00
BBI - Carteira Própria 24-Mar-06 29-Mar-06 Venda -1.000 22,50000 -22.500,00
BBI - Carteira Própria 24-Mar-06 29-Mar-06 Venda -100 22,60000 -2.260,00
BBI - Carteira Própria 24-Mar-06 29-Mar-06 Venda -100 22,70000 -2.270,00
BBI - Carteira Própria 24-Mar-06 29-Mar-06 Venda -100 22,80000 -2.280,00
BBI - Carteira Própria 24-Mar-06 29-Mar-06 Venda -200 22,99000 -4.598,00
BBI - Carteira Própria 24-Mar-06 29-Mar-06 Venda -100 23,25000 -2.325,00
BBI - Carteira Própria 27-Mar-06 30-Mar-06 Venda -100 23,80000 -2.380,00
BBI - Carteira Própria 27-Mar-06 30-Mar-06 Venda -100 24,00000 -2.400,00
BBI - Carteira Própria 28-Mar-06 31-Mar-06 Compra 8.586 23,47000 201.513,41
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 1.279 23,00000 29.417,00
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 1.373 23,10000 31.716,30
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 3.000 23,15000 69.450,00
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 200 23,19000 4.638,00
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 2.744 23,20000 63.660,80
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 50 23,23000 1.161,50
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 206 23,24000 4.787,44
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 200 23,30000 4.660,00
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 150 23,31000 3.496,50
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 1.000 23,35000 23.350,00
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 414 23,47000 9.716,58
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Compra 100 23,49000 2.349,00
BBI - Carteira Própria 29-Mar-06 03-Abr-06 Venda -1.432 23,42000 -33.537,44
BBI - Carteira Própria 30-Mar-06 04-Abr-06 Venda -9.284 23,90000 -221.887,59
BBI - Carteira Própria 31-Mar-06 05-Abr-06 Compra 12.100 24,20000 292.819,99
BBI - Carteira Própria 31-Mar-06 05-Abr-06 Compra 300 24,90000 7.470,00
BBI - Carteira Própria 31-Mar-06 05-Abr-06 Venda -100 24,20000 -2.420,00
BBI - Carteira Própria 31-Mar-06 05-Abr-06 Venda -100 24,50000 -2.450,00
BBI - Carteira Própria 31-Mar-06 05-Abr-06 Venda -200 24,80000 -4.960,00
BBI - Carteira Própria 31-Mar-06 05-Abr-06 Venda -1.100 25,00000 -27.500,00
BBI - Carteira Própria 03-Abr-06 06-Abr-06 Compra 1.000 24,80000 24.800,00
BBI - Carteira Própria 03-Abr-06 06-Abr-06 Compra 100 24,82000 2.482,00
BBI - Carteira Própria 03-Abr-06 06-Abr-06 Compra 100 24,90000 2.490,00
BBI - Carteira Própria 03-Abr-06 06-Abr-06 Compra 260 24,95000 6.487,00
BBI - Carteira Própria 03-Abr-06 06-Abr-06 Compra 800 25,00000 20.000,00
BBI - Carteira Própria 03-Abr-06 06-Abr-06 Venda -100 25,20000 -2.520,00
BBI - Carteira Própria 04-Abr-06 07-Abr-06 Compra 500 24,55000 12.275,00
BBI - Carteira Própria 04-Abr-06 07-Abr-06 Compra 5.567 24,70000 137.504,89
BBI - Carteira Própria 04-Abr-06 07-Abr-06 Compra 100 24,86000 2.486,00
BBI - Carteira Própria 05-Abr-06 10-Abr-06 Compra 598 24,78000 14.818,44
BBI - Carteira Própria 05-Abr-06 10-Abr-06 Compra 7.726 25,01000 193.227,26
BBI - Carteira Própria 06-Abr-06 11-Abr-06 Compra 100 24,97000 2.497,00
BBI - Carteira Própria 06-Abr-06 11-Abr-06 Compra 852 25,00000 21.300,00
BBI - Carteira Própria 06-Abr-06 11-Abr-06 Venda -9.703 24,95000 -242.089,84
BBI - Carteira Própria 06-Abr-06 11-Abr-06 Venda -1.959 24,97000 -48.916,23
BBI - Carteira Própria 07-Abr-06 12-Abr-06 Compra 585 25,45000 14.888,25
BBI - Carteira Própria 07-Abr-06 12-Abr-06 Venda -3.350 25,05000 -83.917,50
BBI - Carteira Própria 07-Abr-06 12-Abr-06 Venda -10.000 25,10000 -251.000,00
BBI - Carteira Própria 07-Abr-06 12-Abr-06 Venda -5.000 25,15000 -125.750,00
BBI - Carteira Própria 07-Abr-06 12-Abr-06 Venda -4.990 25,20000 -125.748,00
BBI - Carteira Própria 07-Abr-06 12-Abr-06 Venda -5.010 25,45000 -127.504,49
BBI - Carteira Própria 11-Abr-06 18-Abr-06 Compra 3.100 25,00000 77.500,00
BBI - Carteira Própria 11-Abr-06 18-Abr-06 Compra 1.000 25,01000 25.010,00
BBI - Carteira Própria 11-Abr-06 18-Abr-06 Compra 100 25,10000 2.510,00
BBI - Carteira Própria 11-Abr-06 18-Abr-06 Compra 1.000 25,20000 25.200,00
BBI - Carteira Própria 11-Abr-06 18-Abr-06 Compra 200 25,25000 5.050,00
BBI - Carteira Própria 12-Abr-06 19-Abr-06 Compra 1.100 24,90000 27.390,00
BBI - Carteira Própria 12-Abr-06 19-Abr-06 Compra 521 25,00000 13.025,00
BBI - Carteira Própria 12-Abr-06 19-Abr-06 Compra 10 25,25000 252,50
BBI - Carteira Própria 13-Abr-06 20-Abr-06 Compra 479 25,00000 11.975,00
BBI - Carteira Própria 13-Abr-06 20-Abr-06 Venda -100 25,30000 -2.530,00
BBI - Carteira Própria 13-Abr-06 20-Abr-06 Venda -300 25,50000 -7.650,00
BBI - Carteira Própria 18-Abr-06 21-Abr-06 Compra 500 25,25000 12.625,00
BBI - Carteira Própria 20-Abr-06 25-Abr-06 Venda -1.500 25,40000 -38.100,00
BBI - Carteira Própria 20-Abr-06 25-Abr-06 Venda -60 25,44000 -1.526,40
BBI - Carteira Própria 21-Abr-06 26-Abr-06 Venda -35 25,30000 -885,50
BBI - Carteira Própria 21-Abr-06 26-Abr-06 Venda -465 25,44000 -11.829,60
BBI - Carteira Própria 24-Abr-06 27-Abr-06 Venda -284 25,45000 -7.227,80
BBI - Carteira Própria 25-Abr-06 28-Abr-06 Venda -100 25,60000 -2.560,00
BBI - Carteira Própria 26-Abr-06 02-Mai-06 Venda -100 25,70000 -2.570,00
BBI - Carteira Própria 26-Abr-06 02-Mai-06 Venda -100 25,75000 -2.575,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Compra 272 25,50000 6.936,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Compra 16.000 25,75000 412.000,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Compra 83 25,80000 2.141,40
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Compra 100 25,85000 2.585,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Compra 100 25,90000 2.590,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Compra 100 25,95000 2.595,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Venda -100 25,80000 -2.580,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Venda -100 25,85000 -2.585,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Venda -499 25,89000 -12.919,11
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Venda -600 25,90000 -15.540,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Venda -2.000 25,94000 -51.880,00
BBI - Carteira Própria 28-Abr-06 04-Mai-06 Venda -1.100 26,00000 -28.600,00
BBI - Carteira Própria 02-Mai-06 05-Mai-06 Compra 100 25,90000 2.590,00
BBI - Carteira Própria 02-Mai-06 05-Mai-06 Compra 100 26,05000 2.605,00
BBI - Carteira Própria 02-Mai-06 05-Mai-06 Venda -1.000 26,00000 -26.000,00
BBI - Carteira Própria 02-Mai-06 05-Mai-06 Venda -1.000 26,10000 -26.100,00
BBI - Carteira Própria 02-Mai-06 05-Mai-06 Venda -2.000 26,19000 -52.380,00
BBI - Carteira Própria 02-Mai-06 05-Mai-06 Venda -2.000 26,40000 -52.800,00
BBI - Carteira Própria 02-Mai-06 05-Mai-06 Venda -2.000 26,50000 -53.000,00
BBI - Carteira Própria 03-Mai-06 08-Mai-06 Venda -100 27,00000 -2.700,00
BBI - Carteira Própria 03-Mai-06 08-Mai-06 Venda -100 27,30000 -2.730,00
BBI - Carteira Própria 03-Mai-06 08-Mai-06 Venda -500 27,50000 -13.750,00
BBI - Carteira Própria 03-Mai-06 08-Mai-06 Venda -1.000 27,59000 -27.590,00
BBI - Carteira Própria 03-Mai-06 08-Mai-06 Venda -100 27,60000 -2.760,00
BBI - Carteira Própria 04-Mai-06 09-Mai-06 Venda -700 27,31000 -19.117,00
BBI - Carteira Própria 04-Mai-06 09-Mai-06 Venda -100 27,60000 -2.760,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Compra 200 29,70000 5.940,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Compra 138 29,75000 4.105,50
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Compra 11 29,79000 327,69
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Compra 11.370 29,80000 338.826,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 27,90000 -2.790,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 28,20000 -2.820,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 28,50000 -2.850,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 28,90000 -2.890,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -900 29,00000 -26.100,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 29,20000 -2.920,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 29,28000 -2.928,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 29,30000 -2.930,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 29,40000 -2.940,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 29,50000 -2.950,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 29,60000 -2.960,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -500 29,95000 -14.975,00
BBI - Carteira Própria 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda -100 30,10000 -3.010,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 100 28,05000 2.805,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 1.000 29,75000 29.750,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 100 29,80000 2.980,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 100 29,85000 2.985,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 4.200 30,00000 126.000,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 100 30,10000 3.010,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 100 30,27000 3.027,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 1.900 30,30000 57.570,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 1.500 30,40000 45.600,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Compra 1.000 30,50000 30.500,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Venda -100 30,20000 -3.020,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Venda -100 30,30000 -3.030,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Venda -100 30,50000 -3.050,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Venda -100 30,60000 -3.060,00
BBI - Carteira Própria 09-Mai-06 12-Mai-06 Venda -45 30,70000 -1.381,50
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 100 29,40000 2.940,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 1.000 29,50000 29.500,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 100 29,60000 2.960,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 100 29,70000 2.970,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 400 29,80000 11.920,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 200 29,90000 5.980,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 200 29,95000 5.990,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 10.200 30,00000 306.000,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 500 30,10000 15.050,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 2.000 30,12000 60.240,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 500 30,15000 15.075,00
BBI - Carteira Própria 10-Mai-06 15-Mai-06 Compra 100 30,28000 3.028,00
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 2.099 28,50000 59.821,50
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 100 29,20000 2.920,00
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 381 29,30000 11.163,30
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 100 29,35000 2.935,00
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 500 29,48000 14.740,00
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 300 29,50000 8.850,00
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 500 29,70000 14.850,00
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 100 29,75000 2.975,00
BBI - Carteira Própria 11-Mai-06 16-Mai-06 Compra 200 29,80000 5.960,00
BBI - Carteira Própria 12-Mai-06 17-Mai-06 Compra 200 28,85000 5.770,00
BBI - Carteira Própria 12-Mai-06 17-Mai-06 Compra 100 28,90000 2.890,00
BBI - Carteira Própria 12-Mai-06 17-Mai-06 Compra 49 28,95000 1.418,55
BBI - Carteira Própria 12-Mai-06 17-Mai-06 Compra 720 29,00000 20.880,00
BBI - Carteira Própria 12-Mai-06 17-Mai-06 Compra 400 29,10000 11.640,00
BBI - Carteira Própria 12-Mai-06 17-Mai-06 Compra 100 29,34000 2.934,00
BBI - Carteira Própria 12-Mai-06 17-Mai-06 Compra 50 29,45000 1.472,50
BBI - Carteira Própria 15-Mai-06 18-Mai-06 Compra 288 28,10000 8.092,80
BBI - Carteira Própria 15-Mai-06 18-Mai-06 Compra 100 28,20000 2.820,00
BBI - Carteira Própria 15-Mai-06 18-Mai-06 Compra 827 28,30000 23.404,10
BBI - Carteira Própria 15-Mai-06 18-Mai-06 Compra 3.501 28,50000 99.778,50
BBI - Carteira Própria 15-Mai-06 18-Mai-06 Compra 773 28,69000 22.177,37
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 3.200 27,80000 88.960,00
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 100 27,85000 2.785,00
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 940 27,89000 26.216,60
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 322 27,90000 8.983,80
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 1.000 28,01000 28.010,00
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 1.874 28,10000 52.659,40
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 200 28,50000 5.700,00
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Compra 10 28,67000 286,70
BBI - Carteira Própria 16-Mai-06 19-Mai-06 Venda -100 28,10000 -2.810,00
BBI - Carteira Própria 17-Mai-06 22-Mai-06 Compra 1.050 27,80000 29.190,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 1.000 27,01000 27.010,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 1.000 27,05000 27.050,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 1.000 27,20000 27.200,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 159 27,29000 4.339,11
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 2.810 27,30000 76.713,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 1.000 27,35000 27.350,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 6.538 27,50000 179.795,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 100 27,60000 2.760,00
BBI - Carteira Própria 18-Mai-06 23-Mai-06 Compra 150 27,75000 4.162,50
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 100 26,03000 2.603,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 950 26,05000 24.747,50
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 1.050 26,10000 27.405,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 600 26,20000 15.720,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 326 26,49000 8.635,74
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 500 26,50000 13.250,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 100 26,55000 2.655,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 100 27,00000 2.700,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Compra 100 27,20000 2.720,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Venda -100 26,30000 -2.630,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Venda -1.000 26,50000 -26.500,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Venda -643 27,00000 -17.361,00
BBI - Carteira Própria 19-Mai-06 24-Mai-06 Venda -10 27,90000 -279,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 200 24,00000 4.800,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 100 24,10000 2.410,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 685 24,37000 16.693,45
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 200 24,38000 4.876,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 340 24,42000 8.302,80
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 356 24,44000 8.700,64
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 1.100 24,50000 26.950,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 1.500 24,70000 37.050,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 1.100 24,80000 27.280,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 1.000 24,85000 24.850,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 100 24,90000 2.490,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 10.100 25,00000 252.500,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 100 25,25000 2.525,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 728 25,50000 18.564,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 100 25,55000 2.555,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 100 25,75000 2.575,00
BBI - Carteira Própria 22-Mai-06 25-Mai-06 Compra 5.100 26,00000 132.600,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 300 21,00000 6.300,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 300 22,00000 6.600,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 956 22,50000 21.510,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 100 23,00000 2.300,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 100 23,12000 2.312,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 1.000 23,50000 23.500,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 100 24,11000 2.411,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 100 24,30000 2.430,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 100 24,40000 2.440,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 200 24,50000 4.900,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 300 24,60000 7.380,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 100 24,65000 2.465,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 100 24,70000 2.470,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Compra 200 24,80000 4.960,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -500 22,00000 -11.000,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -300 23,00000 -6.900,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -208 24,22000 -5.037,76
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -200 24,23000 -4.846,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -1.048 24,26000 -25.424,48
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -350 24,32000 -8.512,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -100 24,50000 -2.450,00
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -150 24,71000 -3.706,50
BBI - Carteira Própria 23-Mai-06 26-Mai-06 Venda -5.066 25,00000 -126.650,00
BBI - Carteira Própria 24-Mai-06 29-Mai-06 Compra 100 23,05000 2.305,00
BBI - Carteira Própria 24-Mai-06 29-Mai-06 Compra 100 23,20000 2.320,00
BBI - Carteira Própria 24-Mai-06 29-Mai-06 Compra 100 23,60000 2.360,00
BBI - Carteira Própria 24-Mai-06 29-Mai-06 Venda -300 23,40000 -7.020,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Compra 200 23,30000 4.660,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Compra 100 23,35000 2.335,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Compra 100 23,40000 2.340,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Compra 100 23,45000 2.345,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Compra 300 23,50000 7.050,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Compra 100 23,52000 2.352,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Compra 10.000 23,70000 236.999,99
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -1.500 23,35000 -35.025,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -2.500 23,50000 -58.750,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -500 23,51000 -11.755,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -300 23,53000 -7.059,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -500 23,57000 -11.785,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -100 23,60000 -2.360,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -10.000 23,70000 -236.999,99
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -1.000 23,80000 -23.800,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -200 23,84000 -4.768,00
BBI - Carteira Própria 25-Mai-06 30-Mai-06 Venda -200 23,95000 -4.790,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Compra 8 25,26000 202,08
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Compra 100 25,30000 2.530,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Compra 100 25,40000 2.540,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Compra 100 25,50000 2.550,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Compra 100 25,90000 2.590,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Compra 200 26,00000 5.200,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -100 24,20000 -2.420,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -700 25,25000 -17.675,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -600 25,46000 -15.276,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -100 25,60000 -2.560,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -8.338 26,00000 -216.788,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -1.100 26,01000 -28.611,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -433 26,03000 -11.270,99
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -200 26,05000 -5.210,00
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -737 26,15000 -19.272,55
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -472 26,20000 -12.366,40
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -88 26,21000 -2.306,48
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -85 26,22000 -2.228,70
BBI - Carteira Própria 26-Mai-06 31-Mai-06 Venda -100 26,24000 -2.624,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 100 27,10000 2.710,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 200 27,20000 5.440,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 100 27,40000 2.740,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 100 27,50000 2.750,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 100 27,60000 2.760,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 100 27,65000 2.765,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 300 27,70000 8.310,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 47 27,75000 1.304,25
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Compra 700 28,00000 19.600,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Venda -100 27,30000 -2.730,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Venda -5.000 27,75000 -138.750,00
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Venda -620 27,98000 -17.347,60
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Venda -380 27,99000 -10.636,20
BBI - Carteira Própria 29-Mai-06 01-Jun-06 Venda -15.943 28,00000 -446.404,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Compra 100 27,60000 2.760,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Compra 200 28,40000 5.680,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Compra 200 28,50000 5.700,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Compra 300 28,60000 8.580,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Compra 300 28,70000 8.610,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Compra 100 28,80000 2.880,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Compra 100 28,97000 2.897,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Venda -6.000 27,80000 -166.800,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Venda -31.000 28,50000 -883.500,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Venda -15.000 28,75000 -431.250,00
BBI - Carteira Própria 30-Mai-06 02-Jun-06 Venda -1.690 28,97000 -48.959,30
BBI - Carteira Própria 31-Mai-06 05-Jun-06 Compra 100 28,00000 2.800,00
BBI - Carteira Própria 31-Mai-06 05-Jun-06 Venda -500 27,80000 -13.900,00
BBI - Carteira Própria 31-Mai-06 05-Jun-06 Venda -1.000 28,00000 -28.000,00
BBI - Carteira Própria 01-Jun-06 06-Jun-06 Compra 50 28,74000 1.437,00
BBI - Carteira Própria 01-Jun-06 06-Jun-06 Venda -500 28,05000 -14.025,00
BBI - Carteira Própria 01-Jun-06 06-Jun-06 Venda -5 28,40000 -142,00
BBI - Carteira Própria 01-Jun-06 06-Jun-06 Venda -500 28,45000 -14.225,00
BBI - Carteira Própria 01-Jun-06 06-Jun-06 Venda -1.972 28,50000 -56.202,00
BBI - Carteira Própria 01-Jun-06 06-Jun-06 Venda -495 28,75000 -14.231,25
BBI - Carteira Própria 06-Jun-06 09-Jun-06 Compra 40 24,60000 984,00
BBI - Carteira Própria 06-Jun-06 09-Jun-06 Compra 60 24,61000 1.476,60
BBI - Carteira Própria 06-Jun-06 09-Jun-06 Compra 200 24,62000 4.924,00
BBI - Carteira Própria 06-Jun-06 09-Jun-06 Compra 500 24,71000 12.355,00
BBI - Carteira Própria 06-Jun-06 09-Jun-06 Venda -100 25,00000 -2.500,00
BBI - Carteira Própria 06-Jun-06 09-Jun-06 Venda -100 25,20000 -2.520,00
BBI - Carteira Própria 07-Jun-06 12-Jun-06 Compra 100 23,20000 2.320,00
BBI - Carteira Própria 07-Jun-06 12-Jun-06 Compra 100 23,50000 2.350,00
BBI - Carteira Própria 07-Jun-06 12-Jun-06 Compra 100 23,70000 2.370,00
BBI - Carteira Própria 07-Jun-06 12-Jun-06 Compra 100 24,00000 2.400,00
BBI - Carteira Própria 08-Jun-06 13-Jun-06 Compra 100 22,81000 2.281,00
BBI - Carteira Própria 08-Jun-06 13-Jun-06 Compra 100 22,90000 2.290,00
BBI - Carteira Própria 08-Jun-06 13-Jun-06 Compra 100 22,98000 2.298,00
BBI - Carteira Própria 08-Jun-06 13-Jun-06 Compra 100 23,01000 2.301,00
BBI - Carteira Própria 08-Jun-06 13-Jun-06 Compra 100 23,02000 2.302,00
BBI - Carteira Própria 08-Jun-06 13-Jun-06 Compra 100 23,25000 2.325,00
BBI - Carteira Própria 09-Jun-06 14-Jun-06 Compra 100 23,00000 2.300,00
BBI - Carteira Própria 09-Jun-06 14-Jun-06 Venda -100 23,50000 -2.350,00
BBI - Carteira Própria 12-Jun-06 15-Jun-06 Venda -100 23,50000 -2.350,00
BBI - Carteira Própria 13-Jun-06 16-Jun-06 Compra 100 22,70000 2.270,00
BBI - Carteira Própria 13-Jun-06 16-Jun-06 Compra 200 22,80000 4.560,00
BBI - Carteira Própria 13-Jun-06 16-Jun-06 Compra 100 22,86000 2.286,00
BBI - Carteira Própria 13-Jun-06 16-Jun-06 Compra 100 22,90000 2.290,00
BBI - Carteira Própria 13-Jun-06 16-Jun-06 Compra 100 22,99000 2.299,00
BBI - Carteira Própria 15-Jun-06 20-Jun-06 Compra 100 21,50000 2.150,00
BBI - Carteira Própria 15-Jun-06 20-Jun-06 Venda -100 21,50000 -2.150,00
BBI - Carteira Própria 15-Jun-06 20-Jun-06 Venda -100 21,70000 -2.170,00
BBI - Carteira Própria 15-Jun-06 20-Jun-06 Venda -500 21,71000 -10.855,00
BBI - Carteira Própria 15-Jun-06 20-Jun-06 Venda -100 22,50000 -2.250,00
BBI - Carteira Própria 15-Jun-06 20-Jun-06 Venda -950 22,60000 -21.470,00
BBI - Carteira Própria 15-Jun-06 20-Jun-06 Venda -5 22,99000 -114,95
BBI - Carteira Própria 16-Jun-06 21-Jun-06 Venda -100 22,75000 -2.275,00
BBI - Carteira Própria 16-Jun-06 21-Jun-06 Venda -100 23,00000 -2.300,00
BBI - Carteira Própria 19-Jun-06 22-Jun-06 Venda -30 23,45000 -703,50
BBI - Carteira Própria 20-Jun-06 23-Jun-06 Compra 500 22,00000 11.000,00
BBI - Carteira Própria 20-Jun-06 23-Jun-06 Venda -100 22,70000 -2.270,00
BBI - Carteira Própria 21-Jun-06 26-Jun-06 Venda -29 22,75000 -659,75
BBI - Carteira Própria 22-Jun-06 27-Jun-06 Compra 200 23,00000 4.600,00
BBI - Carteira Própria 22-Jun-06 27-Jun-06 Venda -100 22,70000 -2.270,00
BBI - Carteira Própria 22-Jun-06 27-Jun-06 Venda -100 23,00000 -2.300,00
BBI - Carteira Própria 22-Jun-06 27-Jun-06 Venda -100 23,50000 -2.350,00
BBI - Carteira Própria 23-Jun-06 28-Jun-06 Compra 100 23,91000 2.391,00
BBI - Carteira Própria 23-Jun-06 28-Jun-06 Compra 100 23,99000 2.399,00
BBI - Carteira Própria 23-Jun-06 28-Jun-06 Compra 100 24,27000 2.427,00
BBI - Carteira Própria 23-Jun-06 28-Jun-06 Venda -100 23,75000 -2.375,00
BBI - Carteira Própria 23-Jun-06 28-Jun-06 Venda -100 23,90000 -2.390,00
BBI - Carteira Própria 23-Jun-06 28-Jun-06 Venda -100 24,55000 -2.455,00
BBI - Carteira Própria 26-Jun-06 29-Jun-06 Venda -100 24,87000 -2.487,00
BBI - Carteira Própria 26-Jun-06 29-Jun-06 Venda -100 24,90000 -2.490,00
BBI - Carteira Própria 26-Jun-06 29-Jun-06 Venda -100 25,10000 -2.510,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Compra 800 25,20000 20.160,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Compra 100 25,30000 2.530,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Compra 100 25,51000 2.551,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Compra 100 25,86000 2.586,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Compra 100 26,00000 2.600,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Compra 1.300 26,25000 34.125,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Venda -100 25,90000 -2.590,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Venda -100 25,99000 -2.599,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Venda -100 26,00000 -2.600,00
BBI - Carteira Própria 28-Jun-06 03-Jul-06 Venda -100 26,50000 -2.650,00
BBI - Carteira Própria 03-Jul-06 06-Jul-06 Venda -500 26,50000 -13.250,00
BBI - Carteira Própria 04-Jul-06 07-Jul-06 Venda -100 26,00000 -2.600,00
BBI - Carteira Própria 04-Jul-06 07-Jul-06 Venda -111 26,29000 -2.918,19
BBI - Carteira Própria 04-Jul-06 07-Jul-06 Venda -100 26,30000 -2.630,00
BBI - Carteira Própria 05-Jul-06 05-Jul-06 Conversão Títulos (Banif
- Incorporação/2006)
350 0,00000 0,00
BBI - Carteira Própria 07-Jul-06 12-Jul-06 Compra 500 26,00000 13.000,00
BBI - Carteira Própria 07-Jul-06 12-Jul-06 Venda -100 26,30000 -2.630,00
BBI - Carteira Própria 07-Jul-06 12-Jul-06 Venda -100 26,38000 -2.638,00
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Compra 1 26,00000 26,00
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Compra 92 26,20000 2.410,40
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Venda -100 26,40000 -2.640,00
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Venda -100 26,50000 -2.650,00
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Venda -100 26,80000 -2.680,00
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Venda -200 26,90000 -5.380,00
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Venda -100 27,00000 -2.700,00
BBI - Carteira Própria 10-Jul-06 13-Jul-06 Venda -100 27,10000 -2.710,00
BBI - Carteira Própria 11-Jul-06 14-Jul-06 Compra 32 26,81000 857,92
BBI - Carteira Própria 11-Jul-06 14-Jul-06 Compra 100 26,99000 2.699,00
BBI - Carteira Própria 11-Jul-06 14-Jul-06 Compra 3.068 27,00000 82.836,00
BBI - Carteira Própria 12-Jul-06 17-Jul-06 Compra 100 26,60000 2.660,00
BBI - Carteira Própria 13-Jul-06 18-Jul-06 Compra 100 26,00000 2.600,00
BBI - Carteira Própria 13-Jul-06 18-Jul-06 Compra 100 26,08000 2.608,00
BBI - Carteira Própria 13-Jul-06 18-Jul-06 Compra 100 26,32000 2.632,00
BBI - Carteira Própria 13-Jul-06 18-Jul-06 Compra 150 26,35000 3.952,50
BBI - Carteira Própria 14-Jul-06 19-Jul-06 Compra 200 26,07000 5.214,00
BBI - Carteira Própria 14-Jul-06 19-Jul-06 Compra 100 26,17000 2.617,00
BBI - Carteira Própria 14-Jul-06 19-Jul-06 Compra 400 26,19000 10.476,00
BBI - Carteira Própria 17-Jul-06 20-Jul-06 Compra 699 26,00000 18.174,00
BBI - Carteira Própria 18-Jul-06 21-Jul-06 Compra 300 25,50000 7.650,00
BBI - Carteira Própria 19-Jul-06 24-Jul-06 Compra 772 25,00000 19.300,00
BBI - Carteira Própria 01-Ago-06 04-Ago-06 Venda -1.000 26,15000 -26.150,00
BBI - Carteira Própria 01-Ago-06 04-Ago-06 Venda -100 26,25000 -2.625,00
BBI - Carteira Própria 02-Ago-06 07-Ago-06 Compra 128 26,17000 3.349,76
BBI - Carteira Própria 02-Ago-06 07-Ago-06 Compra 72 26,80000 1.929,60
BBI - Carteira Própria 02-Ago-06 07-Ago-06 Compra 100 26,85000 2.685,00
BBI - Carteira Própria 02-Ago-06 07-Ago-06 Venda -100 26,50000 -2.650,00
BBI - Carteira Própria 03-Ago-06 08-Ago-06 Compra 300 26,50000 7.950,00
BBI - Carteira Própria 03-Ago-06 08-Ago-06 Compra 100 26,53000 2.653,00
BBI - Carteira Própria 03-Ago-06 08-Ago-06 Compra 200 26,55000 5.310,00
BBI - Carteira Própria 04-Ago-06 09-Ago-06 Compra 300 26,50000 7.950,00
BBI - Carteira Própria 04-Ago-06 09-Ago-06 Compra 100 26,60000 2.660,00
BBI - Carteira Própria 07-Ago-06 10-Ago-06 Compra 100 26,30000 2.630,00
BBI - Carteira Própria 07-Ago-06 10-Ago-06 Compra 100 26,31000 2.631,00
BBI - Carteira Própria 08-Ago-06 11-Ago-06 Compra 200 26,20000 5.240,00
BBI - Carteira Própria 08-Ago-06 11-Ago-06 Compra 100 26,21000 2.621,00
BBI - Carteira Própria 08-Ago-06 11-Ago-06 Compra 100 26,22000 2.622,00
BBI - Carteira Própria 08-Ago-06 11-Ago-06 Compra 100 26,38000 2.638,00
BBI - Carteira Própria 09-Ago-06 14-Ago-06 Compra 100 26,25000 2.625,00
BBI - Carteira Própria 10-Ago-06 15-Ago-06 Compra 500 26,16000 13.080,00
BBI - Carteira Própria 10-Ago-06 15-Ago-06 Compra 100 26,20000 2.620,00
BBI - Carteira Própria 11-Ago-06 16-Ago-06 Compra 100 26,20000 2.620,00
BBI - Carteira Própria 11-Ago-06 16-Ago-06 Compra 100 26,25000 2.625,00
BBI - Carteira Própria 11-Ago-06 16-Ago-06 Compra 1.000 26,50000 26.500,00
BBI - Carteira Própria 11-Ago-06 16-Ago-06 Compra 100 26,51000 2.651,00
BBI - Carteira Própria 11-Ago-06 16-Ago-06 Compra 500 26,65000 13.325,00
BBI - Carteira Própria 11-Ago-06 16-Ago-06 Compra 100 26,67000 2.667,00
BBI - Carteira Própria 11-Ago-06 16-Ago-06 Venda -100 26,70000 -2.670,00
BBI - Carteira Própria 16-Ago-06 21-Ago-06 Compra 100 26,60000 2.660,00
BBI - Carteira Própria 16-Ago-06 21-Ago-06 Compra 100 26,66000 2.666,00
BBI - Carteira Própria 17-Ago-06 22-Ago-06 Compra 100 26,65000 2.665,00
BBI - Carteira Própria 17-Ago-06 22-Ago-06 Compra 150 26,70000 4.005,00
BBI - Carteira Própria 21-Ago-06 24-Ago-06 Compra 100 26,75000 2.675,00
BBI - Carteira Própria 21-Ago-06 24-Ago-06 Venda -100 26,90000 -2.690,00
BBI - Carteira Própria 22-Ago-06 25-Ago-06 Compra 100 26,66000 2.666,00
BBI - Carteira Própria 22-Ago-06 25-Ago-06 Compra 400 26,80000 10.720,00
BBI - Carteira Própria 23-Ago-06 28-Ago-06 Venda -200 27,00000 -5.400,00
BBI - Carteira Própria 23-Ago-06 28-Ago-06 Venda -644 27,26000 -17.555,44
BBI - Carteira Própria 23-Ago-06 28-Ago-06 Venda -100 27,30000 -2.730,00
BBI - Carteira Própria 24-Ago-06 29-Ago-06 Venda -100 27,50000 -2.750,00
BBI - Carteira Própria 25-Ago-06 30-Ago-06 Venda -200 27,60000 -5.520,00
BBI - Carteira Própria 25-Ago-06 30-Ago-06 Venda -1.000 27,70000 -27.700,00
BBI - Carteira Própria 25-Ago-06 30-Ago-06 Venda -100 28,10000 -2.810,00
BBI - Carteira Própria 25-Ago-06 30-Ago-06 Venda -100 28,20000 -2.820,00
BBI - Carteira Própria 25-Ago-06 30-Ago-06 Venda -100 28,30000 -2.830,00
BBI - Carteira Própria 29-Ago-06 01-Set-06 Compra 53 28,35000 1.502,55
BBI - Carteira Própria 29-Ago-06 01-Set-06 Compra 521 28,52000 14.858,92
BBI - Carteira Própria 29-Ago-06 01-Set-06 Venda -100 28,50000 -2.850,00
BBI - Carteira Própria 29-Ago-06 01-Set-06 Venda -100 28,80000 -2.880,00
BBI - Carteira Própria 29-Ago-06 01-Set-06 Venda -301 29,00000 -8.729,00
BBI - Carteira Própria 29-Ago-06 01-Set-06 Venda -159 29,20000 -4.642,80
BBI - Carteira Própria 30-Ago-06 04-Set-06 Venda -500 29,25000 -14.625,00
BBI - Carteira Própria 31-Ago-06 05-Set-06 Venda -2.615 28,80000 -75.312,00
BBI - Carteira Própria 31-Ago-06 05-Set-06 Venda -85 29,13000 -2.476,05
BBI - Carteira Própria 01-Set-06 06-Set-06 Compra 100 28,40000 2.840,00
BBI - Carteira Própria 01-Set-06 06-Set-06 Compra 100 28,70000 2.870,00
BBI - Carteira Própria 01-Set-06 06-Set-06 Venda -100 28,60000 -2.860,00
BBI - Carteira Própria 04-Set-06 07-Set-06 Venda -2.000 28,50000 -57.000,00
BBI - Carteira Própria 04-Set-06 07-Set-06 Venda -100 28,80000 -2.880,00
BBI - Carteira Própria 04-Set-06 07-Set-06 Venda -500 28,90000 -14.450,00
BBI - Carteira Própria 08-Set-06 13-Set-06 Compra 100 27,80000 2.780,00
BBI - Carteira Própria 13-Set-06 18-Set-06 Compra 100 27,60000 2.760,00
BBI - Carteira Própria 13-Set-06 18-Set-06 Compra 100 27,75000 2.775,00
BBI - Carteira Própria 14-Set-06 19-Set-06 Compra 200 27,30000 5.460,00
BBI - Carteira Própria 14-Set-06 19-Set-06 Compra 200 27,50000 5.500,00
BBI - Carteira Própria 14-Set-06 19-Set-06 Compra 300 27,60000 8.280,00
BBI - Carteira Própria 14-Set-06 19-Set-06 Compra 100 27,65000 2.765,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 26,72000 2.672,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 26,75000 2.675,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 26,80000 2.680,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 200 26,85000 5.370,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 26,90000 2.690,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 26,95000 2.695,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 26,99000 2.699,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 27,00000 2.700,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Compra 100 27,10000 2.710,00
BBI - Carteira Própria 15-Set-06 20-Set-06 Venda -100 27,01000 -2.701,00
BBI - Carteira Própria 18-Set-06 21-Set-06 Compra 200 26,64000 5.328,00
BBI - Carteira Própria 18-Set-06 21-Set-06 Compra 500 26,65000 13.325,00
BBI - Carteira Própria 18-Set-06 21-Set-06 Compra 30 26,66000 799,80
BBI - Carteira Própria 18-Set-06 21-Set-06 Compra 201 26,69000 5.364,69
BBI - Carteira Própria 18-Set-06 21-Set-06 Venda -100 27,00000 -2.700,00
BBI - Carteira Própria 20-Set-06 25-Set-06 Compra 163 26,73000 4.356,99
BBI - Carteira Própria 20-Set-06 25-Set-06 Compra 100 26,76000 2.676,00
BBI - Carteira Própria 20-Set-06 25-Set-06 Compra 300 26,90000 8.070,00
BBI - Carteira Própria 20-Set-06 25-Set-06 Compra 100 26,96000 2.696,00
BBI - Carteira Própria 21-Set-06 26-Set-06 Compra 53 26,80000 1.420,40
BBI - Carteira Própria 21-Set-06 26-Set-06 Compra 400 26,99000 10.796,00
BBI - Carteira Própria 21-Set-06 26-Set-06 Compra 100 27,00000 2.700,00
BBI - Carteira Própria 22-Set-06 27-Set-06 Compra 29 26,75000 775,75
BBI - Carteira Própria 22-Set-06 27-Set-06 Compra 100 26,80000 2.680,00
BBI - Carteira Própria 22-Set-06 27-Set-06 Compra 14 26,82000 375,48
BBI - Carteira Própria 25-Set-06 28-Set-06 Compra 300 26,65000 7.995,00
BBI - Carteira Própria 25-Set-06 28-Set-06 Compra 100 26,77000 2.677,00
BBI - Carteira Própria 25-Set-06 28-Set-06 Compra 250 26,81000 6.702,50
BBI - Carteira Própria 25-Set-06 28-Set-06 Compra 200 26,82000 5.364,00
BBI - Carteira Própria 26-Set-06 29-Set-06 Compra 100 26,30000 2.630,00
BBI - Carteira Própria 26-Set-06 29-Set-06 Compra 600 26,50000 15.900,00
BBI - Carteira Própria 26-Set-06 29-Set-06 Compra 100 26,61000 2.661,00
BBI - Carteira Própria 27-Set-06 02-Out-06 Compra 100 26,10000 2.610,00
BBI - Carteira Própria 27-Set-06 02-Out-06 Compra 5.000 26,26000 131.300,00
BBI - Carteira Própria 27-Set-06 02-Out-06 Compra 100 26,30000 2.630,00
BBI - Carteira Própria 27-Set-06 02-Out-06 Compra 200 26,31000 5.262,00
BBI - Carteira Própria 27-Set-06 02-Out-06 Compra 100 26,35000 2.635,00
BBI - Carteira Própria 28-Set-06 03-Out-06 Compra 100 26,22000 2.622,00
BBI - Carteira Própria 28-Set-06 03-Out-06 Compra 100 26,25000 2.625,00
BBI - Carteira Própria 28-Set-06 03-Out-06 Compra 47 26,33000 1.237,51
BBI - Carteira Própria 28-Set-06 03-Out-06 Compra 53 26,34000 1.396,02
BBI - Carteira Própria 29-Set-06 04-Out-06 Compra 100 26,50000 2.650,00
BBI - Carteira Própria 29-Set-06 04-Out-06 Compra 100 26,64000 2.664,00
BBI - Carteira Própria 29-Set-06 04-Out-06 Compra 100 26,80000 2.680,00
BBI - Carteira Própria 02-Out-06 05-Out-06 Compra 100 26,43000 2.643,00
BBI - Carteira Própria 02-Out-06 05-Out-06 Compra 125 26,50000 3.312,50
BBI - Carteira Própria 02-Out-06 05-Out-06 Compra 100 26,60000 2.660,00
BBI - Carteira Própria 02-Out-06 05-Out-06 Compra 50 26,68000 1.334,00
BBI - Carteira Própria 02-Out-06 05-Out-06 Compra 25 26,69000 667,25
BBI - Carteira Própria 02-Out-06 05-Out-06 Compra 100 26,71000 2.671,00
BBI - Carteira Própria 03-Out-06 06-Out-06 Compra 100 26,80000 2.680,00
BBI - Carteira Própria 03-Out-06 06-Out-06 Compra 100 26,85000 2.685,00
BBI - Carteira Própria 09-Out-06 12-Out-06 Compra 100 26,41000 2.641,00
BBI - Carteira Própria 10-Out-06 13-Out-06 Compra 300 26,45000 7.935,00
BBI - Carteira Própria 10-Out-06 13-Out-06 Compra 100 26,55000 2.655,00
BBI - Carteira Própria 11-Out-06 16-Out-06 Compra 300 26,61000 7.983,00
BBI - Carteira Própria 12-Out-06 17-Out-06 Compra 100 26,50000 2.650,00
BBI - Carteira Própria 12-Out-06 17-Out-06 Compra 100 26,60000 2.660,00
BBI - Carteira Própria 12-Out-06 17-Out-06 Compra 100 26,68000 2.668,00
BBI - Carteira Própria 12-Out-06 17-Out-06 Compra 100 26,69000 2.669,00
BBI - Carteira Própria 13-Out-06 18-Out-06 Compra 9.442 26,50000 250.213,00
BBI - Carteira Própria 13-Out-06 18-Out-06 Compra 200 26,69000 5.338,00
BBI - Carteira Própria 16-Out-06 19-Out-06 Compra 100 26,45000 2.645,00
BBI - Carteira Própria 17-Out-06 20-Out-06 Compra 200 26,50000 5.300,00
BBI - Carteira Própria 17-Out-06 20-Out-06 Compra 618 26,52000 16.389,36
BBI - Carteira Própria 17-Out-06 20-Out-06 Compra 500 26,53000 13.265,00
BBI - Carteira Própria 17-Out-06 20-Out-06 Compra 315 26,54000 8.360,10
BBI - Carteira Própria 17-Out-06 20-Out-06 Compra 555 26,55000 14.735,25
BBI - Carteira Própria 17-Out-06 20-Out-06 Compra 500 26,59000 13.295,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 27,80000 2.780,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 338 28,00000 9.464,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 28,05000 2.805,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 28,06000 2.806,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 28,35000 2.835,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 28,42000 2.842,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 200 28,50000 5.700,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 300 28,70000 8.610,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 28,71000 2.871,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 28,75000 2.875,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Compra 100 28,79000 2.879,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 26,70000 -2.670,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 26,80000 -2.680,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -1.000 27,00000 -27.000,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 27,30000 -2.730,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 27,35000 -2.735,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 27,50000 -2.750,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 27,60000 -2.760,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 27,80000 -2.780,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 27,86000 -2.786,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -1.000 28,00000 -28.000,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -1.000 28,50000 -28.500,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 28,60000 -2.860,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 28,70000 -2.870,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -100 28,80000 -2.880,00
BBI - Carteira Própria 18-Out-06 23-Out-06 Venda -1.000 28,97000 -28.970,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Compra 100 28,50000 2.850,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Compra 100 28,60000 2.860,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -100 28,88000 -2.888,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -100 28,90000 -2.890,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -2.100 29,00000 -60.900,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -500 29,09000 -14.545,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -800 29,10000 -23.280,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -500 29,39000 -14.695,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -1.000 29,40000 -29.400,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -500 29,45000 -14.725,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -500 29,49000 -14.745,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -500 29,50000 -14.750,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -1.033 29,51000 -30.483,83
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -500 29,55000 -14.775,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -200 29,60000 -5.920,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -1.000 29,67000 -29.670,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -500 29,70000 -14.850,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -1.600 29,72000 -47.552,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -300 29,73000 -8.919,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -1.400 29,80000 -41.720,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -100 29,83000 -2.983,00
BBI - Carteira Própria 19-Out-06 24-Out-06 Venda -165 29,87000 -4.928,55
BBI - Carteira Própria 20-Out-06 25-Out-06 Compra 100 28,25000 2.825,00
BBI - Carteira Própria 20-Out-06 25-Out-06 Compra 50 28,30000 1.415,00
BBI - Carteira Própria 20-Out-06 25-Out-06 Compra 100 28,41000 2.841,00
BBI - Carteira Própria 20-Out-06 25-Out-06 Venda -1.833 28,25000 -51.782,25
BBI - Carteira Própria 20-Out-06 25-Out-06 Venda -1.225 28,26000 -34.618,50
BBI - Carteira Própria 20-Out-06 25-Out-06 Venda -30 28,27000 -848,10
BBI - Carteira Própria 20-Out-06 25-Out-06 Venda -431 28,28000 -12.188,68
BBI - Carteira Própria 23-Out-06 26-Out-06 Compra 500 5,61000 2.805,00
BBI - Carteira Própria 24-Out-06 27-Out-06 Compra 500 5,40000 2.700,00
BBI - Carteira Própria 24-Out-06 27-Out-06 Compra 500 5,47000 2.735,00
BBI - Carteira Própria 24-Out-06 27-Out-06 Compra 7.500 5,50000 41.250,00
BBI - Carteira Própria 25-Out-06 30-Out-06 Compra 3.000 5,30000 15.900,00
BBI - Carteira Própria 25-Out-06 30-Out-06 Compra 475 5,31000 2.522,25
BBI - Carteira Própria 25-Out-06 30-Out-06 Compra 625 5,33000 3.331,25
BBI - Carteira Própria 26-Out-06 31-Out-06 Compra 1.000 5,14000 5.140,00
BBI - Carteira Própria 26-Out-06 31-Out-06 Compra 1.500 5,15000 7.725,00
BBI - Carteira Própria 26-Out-06 31-Out-06 Compra 1.000 5,20000 5.200,00
BBI - Carteira Própria 26-Out-06 26-Out-06 Renominalização 40.000 0,00000 0,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 4.500 5,16000 23.220,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 1.000 5,17000 5.170,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 500 5,18000 2.590,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 500 5,19000 2.595,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 5.500 5,20000 28.600,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 500 5,21000 2.605,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 1.500 5,22000 7.830,00
BBI - Carteira Própria 27-Out-06 01-Nov-06 Compra 1.000 5,23000 5.230,00
BBI - Carteira Própria 30-Out-06 02-Nov-06 Compra 750 5,15000 3.862,50
BBI - Carteira Própria 31-Out-06 03-Nov-06 Compra 131 5,04000 660,24
BBI - Carteira Própria 31-Out-06 03-Nov-06 Compra 1.869 5,06000 9.457,14
BBI - Carteira Própria 31-Out-06 03-Nov-06 Compra 2.000 5,07000 10.140,00
BBI - Carteira Própria 31-Out-06 03-Nov-06 Compra 2.800 5,08000 14.224,00
BBI - Carteira Própria 31-Out-06 03-Nov-06 Compra 500 5,09000 2.545,00
BBI - Carteira Própria 31-Out-06 03-Nov-06 Compra 12.100 5,10000 61.710,00
BBI - Carteira Própria 01-Nov-06 06-Nov-06 Compra 100 5,11000 511,00
BBI - Carteira Própria 01-Nov-06 06-Nov-06 Compra 100 5,13000 513,00
BBI - Carteira Própria 02-Nov-06 07-Nov-06 Compra 600 5,11000 3.066,00
BBI - Carteira Própria 03-Nov-06 08-Nov-06 Compra 300 5,03000 1.509,00
BBI - Carteira Própria 03-Nov-06 08-Nov-06 Compra 100 5,06000 506,00
BBI - Carteira Própria 03-Nov-06 08-Nov-06 Compra 500 5,07000 2.535,00
BBI - Carteira Própria 03-Nov-06 08-Nov-06 Compra 300 5,10000 1.530,00
BBI - Carteira Própria 06-Nov-06 09-Nov-06 Compra 500 4,85000 2.425,00
BBI - Carteira Própria 06-Nov-06 09-Nov-06 Compra 1.500 4,90000 7.350,00
BBI - Carteira Própria 06-Nov-06 09-Nov-06 Compra 5.000 4,93000 24.650,00
BBI - Carteira Própria 06-Nov-06 09-Nov-06 Compra 2.500 4,95000 12.375,00
BBI - Carteira Própria 06-Nov-06 09-Nov-06 Compra 2.000 4,96000 9.920,00
BBI - Carteira Própria 06-Nov-06 09-Nov-06 Compra 2.000 4,97000 9.940,00
BBI - Carteira Própria 06-Nov-06 09-Nov-06 Compra 500 5,00000 2.500,00
BBI - Carteira Própria 07-Nov-06 10-Nov-06 Compra 500 4,55000 2.275,00
BBI - Carteira Própria 07-Nov-06 10-Nov-06 Compra 500 4,60000 2.300,00
BBI - Carteira Própria 07-Nov-06 10-Nov-06 Compra 2.050 4,65000 9.532,50
BBI - Carteira Própria 07-Nov-06 10-Nov-06 Compra 500 4,70000 2.350,00
BBI - Carteira Própria 07-Nov-06 10-Nov-06 Compra 500 4,75000 2.375,00
BBI - Carteira Própria 07-Nov-06 10-Nov-06 Compra 500 4,80000 2.400,00
BBI - Carteira Própria 07-Nov-06 10-Nov-06 Compra 550 4,81000 2.645,50
BBI - Carteira Própria 08-Nov-06 13-Nov-06 Compra 500 4,65000 2.325,00
BBI - Carteira Própria 08-Nov-06 13-Nov-06 Compra 100 4,68000 468,00
BBI - Carteira Própria 08-Nov-06 13-Nov-06 Compra 500 4,70000 2.350,00
BBI - Carteira Própria 08-Nov-06 13-Nov-06 Compra 200 4,74000 948,00
BBI - Carteira Própria 08-Nov-06 13-Nov-06 Compra 100 4,75000 475,00
BBI - Carteira Própria 08-Nov-06 13-Nov-06 Compra 100 4,76000 476,00
BBI - Carteira Própria 09-Nov-06 14-Nov-06 Compra 500 4,67000 2.335,00
BBI - Carteira Própria 09-Nov-06 14-Nov-06 Compra 300 4,74000 1.422,00
BBI - Carteira Própria 09-Nov-06 14-Nov-06 Compra 300 4,75000 1.425,00
BBI - Carteira Própria 09-Nov-06 14-Nov-06 Compra 100 4,77000 477,00
BBI - Carteira Própria 10-Nov-06 15-Nov-06 Compra 6.100 4,72000 28.792,00
BBI - Carteira Própria 13-Nov-06 16-Nov-06 Compra 500 4,59000 2.295,00
BBI - Carteira Própria 13-Nov-06 16-Nov-06 Compra 100 4,63000 463,00
BBI - Carteira Própria 13-Nov-06 16-Nov-06 Compra 100 4,68000 468,00
BBI - Carteira Própria 14-Nov-06 17-Nov-06 Compra 100 4,58000 458,00
BBI - Carteira Própria 17-Nov-06 22-Nov-06 Compra 100 4,59000 459,00
BBI - Carteira Própria 17-Nov-06 22-Nov-06 Compra 500 4,60000 2.300,00
BBI - Carteira Própria 17-Nov-06 22-Nov-06 Compra 1.000 4,64000 4.640,00
BBI - Carteira Própria 20-Nov-06 23-Nov-06 Compra 100 4,47000 447,00
BBI - Carteira Própria 20-Nov-06 23-Nov-06 Compra 16.000 4,50000 72.000,00
BBI - Carteira Própria 20-Nov-06 23-Nov-06 Compra 500 4,52000 2.260,00
BBI - Carteira Própria 20-Nov-06 23-Nov-06 Compra 200 4,55000 910,00
BBI - Carteira Própria 20-Nov-06 23-Nov-06 Compra 100 4,59000 459,00
BBI - Carteira Própria 21-Nov-06 24-Nov-06 Compra 500 4,30000 2.150,00
BBI - Carteira Própria 21-Nov-06 24-Nov-06 Compra 100 4,35000 435,00
BBI - Carteira Própria 21-Nov-06 24-Nov-06 Compra 100 4,40000 440,00
BBI - Carteira Própria 21-Nov-06 24-Nov-06 Compra 500 4,47000 2.235,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 500 4,15000 2.075,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 100 4,18000 418,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 600 4,19000 2.514,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 2.500 4,20000 10.500,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 3.500 4,21000 14.735,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 2.200 4,22000 9.284,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 1.000 4,24000 4.240,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 1.000 4,26000 4.260,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 500 4,27000 2.135,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 100 4,30000 430,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Compra 100 4,32000 432,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Venda -5.000 4,29000 -21.450,00
BBI - Carteira Própria 22-Nov-06 27-Nov-06 Venda -3.000 4,30000 -12.900,00
BBI - Carteira Própria 23-Nov-06 28-Nov-06 Compra 100 4,28000 428,00
BBI - Carteira Própria 23-Nov-06 28-Nov-06 Compra 1.100 4,38000 4.818,00
BBI - Carteira Própria 23-Nov-06 28-Nov-06 Compra 100 4,39000 439,00
BBI - Carteira Própria 23-Nov-06 28-Nov-06 Compra 1.100 4,40000 4.840,00
BBI - Carteira Própria 23-Nov-06 28-Nov-06 Compra 3.594 4,43000 15.921,42
BBI - Carteira Própria 23-Nov-06 28-Nov-06 Compra 1.412 4,44000 6.269,28
BBI - Carteira Própria 23-Nov-06 28-Nov-06 Compra 21.588 4,45000 96.066,60
BBI - Carteira Própria 24-Nov-06 29-Nov-06 Compra 7.000 4,40000 30.800,00
BBI - Carteira Própria 24-Nov-06 29-Nov-06 Compra 4.500 4,43000 19.935,00
BBI - Carteira Própria 24-Nov-06 29-Nov-06 Compra 3.000 4,44000 13.320,00
BBI - Carteira Própria 24-Nov-06 29-Nov-06 Compra 2.000 4,45000 8.900,00
BBI - Carteira Própria 24-Nov-06 29-Nov-06 Compra 1.000 4,46000 4.460,00
BBI - Carteira Própria 27-Nov-06 30-Nov-06 Compra 3.000 4,40000 13.200,00
BBI - Carteira Própria 27-Nov-06 30-Nov-06 Compra 1.500 4,42000 6.630,00
BBI - Carteira Própria 27-Nov-06 30-Nov-06 Compra 1.000 4,43000 4.430,00
BBI - Carteira Própria 27-Nov-06 30-Nov-06 Compra 1.000 4,44000 4.440,00
BBI - Carteira Própria 28-Nov-06 01-Dez-06 Compra 100 4,38000 438,00
BBI - Carteira Própria 28-Nov-06 01-Dez-06 Compra 100 4,39000 439,00
BBI - Carteira Própria 28-Nov-06 01-Dez-06 Compra 200 4,40000 880,00
BBI - Carteira Própria 30-Nov-06 05-Dez-06 Compra 708 4,41000 3.122,28
BBI - Carteira Própria 30-Nov-06 05-Dez-06 Compra 2.000 4,42000 8.840,00
BBI - Carteira Própria 30-Nov-06 05-Dez-06 Compra 3.550 4,44000 15.762,00
BBI - Carteira Própria 30-Nov-06 05-Dez-06 Venda -3.000 4,42000 -13.260,00
BBI - Carteira Própria 30-Nov-06 05-Dez-06 Venda -2.258 4,45000 -10.048,10
BBI - Carteira Própria 04-Dez-06 07-Dez-06 Compra 3.000 4,46000 13.380,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Compra 500 4,45000 2.225,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Compra 5.500 4,47000 24.585,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Compra 1.600 4,51000 7.216,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Compra 1.000 4,56000 4.560,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Compra 5.650 4,70000 26.555,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Compra 4.500 4,71000 21.195,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Compra 5.558 4,80000 26.678,40
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -16.000 4,46000 -71.360,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -500 4,50000 -2.250,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -1.100 4,60000 -5.060,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -1.500 4,61000 -6.915,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -1.000 4,63000 -4.630,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -1.000 4,66000 -4.660,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -25.000 4,68000 -117.000,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -100 4,75000 -475,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -10.000 4,79000 -47.900,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -6.652 4,82000 -32.062,64
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -100 4,83000 -483,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -1.000 4,85000 -4.850,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -1.000 4,90000 -4.900,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -10.000 4,98000 -49.800,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -7.500 5,00000 -37.500,00
BBI - Carteira Própria 06-Dez-06 11-Dez-06 Venda -1.000 5,01000 -5.010,00
BBI - Carteira Própria 07-Dez-06 12-Dez-06 Venda -48.812 5,00000 -244.060,00
BBI - Carteira Própria 07-Dez-06 12-Dez-06 Venda -794 5,01000 -3.977,94
BBI - Carteira Própria 07-Dez-06 12-Dez-06 Venda -394 5,02000 -1.977,88
BBI - Carteira Própria 07-Dez-06 12-Dez-06 Venda -7.700 5,05000 -38.885,00
BBI - Carteira Própria 07-Dez-06 12-Dez-06 Venda -20.000 5,06000 -101.200,00
BBI - Carteira Própria 07-Dez-06 12-Dez-06 Venda -9.500 5,10000 -48.450,00
BBI - Carteira Própria 07-Dez-06 12-Dez-06 Venda -2.300 5,15000 -11.845,00
BBI - Carteira Própria 11-Dez-06 14-Dez-06 Venda -8.414 5,02000 -42.238,28
BBI - Carteira Própria 12-Dez-06 15-Dez-06 Compra 500 5,03000 2.515,00
BBI - Carteira Própria 12-Dez-06 15-Dez-06 Compra 100 5,04000 504,00
BBI - Carteira Própria 12-Dez-06 15-Dez-06 Compra 100 5,06000 506,00
BBI - Carteira Própria 12-Dez-06 15-Dez-06 Compra 1.500 5,07000 7.605,00
BBI - Carteira Própria 12-Dez-06 15-Dez-06 Venda -5.000 5,10000 -25.500,00
BBI - Carteira Própria 13-Dez-06 18-Dez-06 Compra 100 5,04000 504,00
BBI - Carteira Própria 13-Dez-06 18-Dez-06 Venda -10.000 5,01000 -50.100,00
BBI - Carteira Própria 15-Dez-06 20-Dez-06 Compra 448 5,02000 2.248,96
BBI - Carteira Própria 15-Dez-06 20-Dez-06 Compra 2.000 5,03000 10.060,00
BBI - Carteira Própria 15-Dez-06 20-Dez-06 Compra 5.000 5,04000 25.200,00
BBI - Carteira Própria 15-Dez-06 20-Dez-06 Compra 31.626 5,05000 159.711,30
BBI - Carteira Própria 18-Dez-06 21-Dez-06 Compra 7.000 5,05000 35.350,00
BBI - Carteira Própria 18-Dez-06 21-Dez-06 Compra 24.371 5,06000 123.317,26
BBI - Carteira Própria 18-Dez-06 21-Dez-06 Compra 14.200 5,07000 71.994,00
BBI - Carteira Própria 19-Dez-06 22-Dez-06 Compra 3.250 5,10000 16.575,00
BBI - Carteira Própria 19-Dez-06 22-Dez-06 Compra 11.750 5,13000 60.277,50
BBI - Carteira Própria 19-Dez-06 22-Dez-06 Compra 7.000 5,14000 35.980,00
BBI - Carteira Própria 19-Dez-06 22-Dez-06 Compra 2.000 5,15000 10.300,00
BBI - Carteira Própria 19-Dez-06 22-Dez-06 Venda -3.510 5,15000 -18.076,50
BBI - Carteira Própria 19-Dez-06 22-Dez-06 Venda -3.490 5,16000 -18.008,40
BBI - Carteira Própria 19-Dez-06 22-Dez-06 Venda -5.000 5,18000 -25.900,00
BBI - Carteira Própria 20-Dez-06 27-Dez-06 Compra 2.500 5,14000 12.850,00
BBI - Carteira Própria 20-Dez-06 27-Dez-06 Compra 2.000 5,15000 10.300,00
BBI - Carteira Própria 20-Dez-06 27-Dez-06 Compra 2.000 5,16000 10.320,00
BBI - Carteira Própria 20-Dez-06 27-Dez-06 Venda -500 5,20000 -2.600,00
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 981 5,12000 5.022,72
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 500 5,14000 2.570,00
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 1.000 5,15000 5.150,00
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 500 5,16000 2.580,00
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 1.006 5,19000 5.221,14
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 13.994 5,20000 72.768,80
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 2.000 5,22000 10.440,00
BBI - Carteira Própria 21-Dez-06 28-Dez-06 Compra 25.000 5,23000 130.750,00
BBI - Carteira Própria 22-Dez-06 29-Dez-06 Compra 2.600 5,21000 13.546,00
BBI - Carteira Própria 22-Dez-06 29-Dez-06 Compra 8.330 5,22000 43.482,60
BBI - Carteira Própria 22-Dez-06 29-Dez-06 Compra 3.100 5,23000 16.213,00
BBI - Carteira Própria 22-Dez-06 29-Dez-06 Compra 1.000 5,24000 5.240,00
BBI - Carteira Própria 27-Dez-06 02-Jan-07 Compra 2.100 5,25000 11.025,00
BBI - Carteira Própria 27-Dez-06 02-Jan-07 Compra 1.000 5,27000 5.270,00
BBI - Carteira Própria 28-Dez-06 03-Jan-07 Compra 14.873 5,25000 78.083,25
BBI - Carteira Própria 28-Dez-06 03-Jan-07 Compra 5.000 5,26000 26.300,00
BBI - Carteira Própria 28-Dez-06 03-Jan-07 Compra 500 5,27000 2.635,00
BBI - Carteira Própria 28-Dez-06 03-Jan-07 Compra 500 5,28000 2.640,00
BBI - Carteira Própria 29-Dez-06 04-Jan-07 Compra 263 5,20000 1.367,60
BBI - Carteira Própria 29-Dez-06 04-Jan-07 Compra 21.000 5,25000 110.250,00
Quantidade em 31/12/2006 251.778

BANIF - DIREITOS INCORPORAÇÃO 2006 (ISIN: PTBNF0AMI014; Ticker: BNFDA PL)

Cliente Data Transacção Data Liquidação Natureza da Transacção Quantidade Preço Unitário Valor Bruto
Quantidade em 31/12/2005
BBI - Carteira Própria 13-Jun-06 16-Jun-06 Compra 2.990 2,73000 8.162,70
BBI - Carteira Própria 20-Jun-06 23-Jun-06 Venda -204 2,87000 -585,48
BBI - Carteira Própria 21-Jun-06 26-Jun-06 Compra 14 2,88000 40,32
BBI - Carteira Própria 03-Jul-06 03-Jul-06 Termino de Direitos -2.800 0,00000 0,00
Quantidade em 31/12/2006 0

BANIF - NOMINATIVO

BANIF - ACÇÕES INCORPORAÇÃO 2006 (ISIN: N/A; Ticker: BNF9AM R)
Cliente Data Transacção Data Liquidação Natureza da Transacção Quantidade Preço Unitário Valor Bruto
BBI - Carteira Própria 03-Jul-06 03-Jul-06 AC Banif -
Incorporação/2006
350 0,00000 0,00
BBI - Carteira Própria 05-Jul-06 05-Jul-06 Termino Banif -
Incorporação/2006
-350 0,00000 0,00
Quantidade em 31/12/2006 0

Também durante o ano de 2006, o Banif Multi-Fund Portugal Equity (do qual mais de 50% das acções sem direito a voto são detidas por entidades do Banif - Grupo Financeiro), efectuou na Euronext Lisboa (operações em bolsa), as transacções de acções da Banif SGPS, SA constantes do quadro seguinte, as quais foram realizadas em resultado da normal execução da política de gestão do fundo, não detendo aquela entidade, em 31/12/2006, qualquer posição no capital da Banif SGPS, SA.

BANIF - NOMINATIVO (ISIN: PTBNF0AM0005; Ticker: BANIN PL)
Cliente Data Transacção Data Liguidação Natureza da Transacção Quantidade Preço Unitário Valor Bruto
Quantidade em 31/12/2005
Portugal Equity Fund 26-Jan-06 31-Jan-06 Vendal -60 17,60000 $-1.056.00$
Portugal Equity Fund 08-Mai-06 11-Mai-06 Venda $-1.371$ 29,80000 $-40.855.80$
Quantidade em 31/12/2006

O total de acções próprias existente em 31/12/2006 era, assim, de 251.778 unidades.

4. Titulares de participações sociais qualificadas

Nos termos do artº 8 nº1 e) do Regulamento nº4/2004 da CMVM, informa-se sobre os accionistas titulares de participações qualificadas, no final do ano em apreciação, de acordo com o artigo 20º do CVM e em conformidade com os elementos existentes na sociedade:

  • HORÁCIO DA SILVA ROQUE, residente na Av. Conde de Barcelona, 1057, Estoril - Detinha directamente, em 31/12/2006, 779.100 acções da Banif SGPS, SA., correspondentes a 0,31% do capital social.

A esta participação imputam-se direitos de voto correspondentes a:

  • 145.591.520 acções detidas pela Rentipar Financeira SGPS, SA (sociedade detida maioritariamente por Horácio da Silva Roque), correspondentes a 58,24% do capital social;
  • 581.175 acções detidas por membros do Conselho de Administração da Rentipar Financeira, SGPS, SA correspondentes a 0,23% do capital social;
  • 24.960.340 acções detidas pela Renticapital Investimentos Financeiros, S.A.(sociedade maioritariamente detida pela Rentipar Financeira, SGPS, SA), correspondentes a 9,98% do capital social;
  • 8.643.325 acções da Vestiban Gestão e Investimentos, SA (sociedade maioritariamente detida pela Rentipar Financeira, SGPS, SA), correspondentes 3,46% do capital social;
  • 276.875 acções da Espaço Dez Sociedade Imobiliária, Lda (sociedade detida maioritariamente e indirectamente por Horácio da Silva Roque), correspondentes a 0,11% do capital social.
  • BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS, SA, sociedade aberta, com sede na Praça D. João I, 28 4000-295 Porto, com o capital social de 3.611.329.567 Euros, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identificação fiscal 501 525 882, informou não deter qualquer participação na Banif SGPS, SA, o mesmo sucedendo com entidades com quem está relacionada nos termos do artº 20º do Código dos Valores Mobiliários. Mais informou que o Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial Português detinha 10.819.475 acções, montante idêntico à soma aritmética das acções de ambas as entidades e representativo de 4,33% do capital social. Salientou, ainda, que a "sociedade gestora do Fundo de Pensões do Grupo BCP exerce de forma independente os respectivos direitos de voto".
  • INSTITUTO DE SEGUROS DE PORTUGAL FUNDO DE GARANTIA AUTOMÓVEL, pessoa colectiva nº 501 328 599, com sede na Av. de Berna, nº 19, 1050-037, Lisboa, era titular de 9.553.500 acções, representativas de 3,82% do capital social.
  • JORGE SÁ, residente à Rua do Til, n.º 56, no Funchal, contribuinte n.º 102.136.297, com o B.I. n.º 47528.9, detinha directamente 5.014.400 acções, correspondentes a 2,01% do capital social, sendo-lhe ainda imputáveis os direitos correspondentes a 80.000 acções (correspondentes a 0,03% do capital social) e 895.000 acções ( correspondentes a 0,36% do

capital social) da Banif SGPS, SA, detidos pelas sociedades por si controladas J. Sá & Filhos, Lda e Oliveira, Freitas & Ferreira, Lda, respectivamente.

Atendendo à existência, em 31/12/2006, de 251.778 acções próprias, sem direito a voto, os direitos de voto das participações accionistas a seguir mencionadas sofrem um acréscimo percentual correspondente, ainda que de expressão muito reduzida, decorrente de, a 249.748.222 acções, corresponderem 100% dos direitos de voto.

Participante Nº de Acções
(total imputável)
% Direitos de voto
(total imputável)
Horácio da Silva Roque 180.832.335 72,41%
Banco Comercial
Português
10.819.475 4,33%
Instituto de Seguros de
Portugal-FGA
9.553.500 3,83%
Jorge Sá 5.989.400 2,40%

Já no corrente ano, por comunicação de 16/02/2007, a Rentipar Financeira SGPS, SA informou ter alienado, em 14/02/2007, 25.000.000 acções representativas de 10% do capital social, passando a deter 120.591.520 acções, a que correspondiam 48,24% dos direitos de voto, sendo que, nessa data, o número de acções próprias era de 22.819. Em consequência, ao Senhor Comendador Horácio da Silva Roque passou a ser imputável um total de 155.832.335 acções, a que correspondem 62,34% de direitos de voto.

Por outro lado, por comunicação de 20/02/2007, em nome da sociedade Threadneedle Asset Management Holdings Limited, com sede em 60 St. Mary Axe, London EC3A 8JQ, United Kingdom (representando as suas duas entidades reguladas de investimento, Threadneedle Asset Management Limited e Threadneedle International Limited, ambas igualmente com sede naquele local) e também em nome de Ameriprise Financial, Inc., com morada em 200 Ameriprise Financial Center, Minneapolis, MN 55474, USA, empresa mãe da Threadneedle Asset Management Holdings Limited, que é empresa mãe das duas entidades de investimento atrás referidas, informou a Threadneedle Asset Management Holdings Limited ter passado a deter, na sequência de transacção efectuada em 14/02/2007, 5.025.726 acções da Banif SGPS, SA, representativas de 2,010% do capital social (sendo 1,994% geridos pela Threadneedle Asset Management Limited e 0,016% pela Threadneedle International Limited). Assim, nos termos do artº 20 do Código dos Valores Mobiliários, passaram a ser imputáveis à Ameriprise Financial, Inc 2,010% dos direitos de voto.

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

Senhores Accionistas,

1. Dando cumprimento ao disposto na alínea g) do Art.º 420º do Código das Sociedades Comerciais, elaborou o Conselho Fiscal o presente relatório sobre a sua acção fiscalizadora durante o exercício de 2006, e presta igualmente parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentados pela Administração de BANIF- SGPS, SA.

2. O Conselho Fiscal manteve, como habitualmente, um diálogo permanente com a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Quadros Superiores e Administração da Sociedade, essenciais para que muitos dos aspectos fundamentais da acção fiscalizadora possam ser levados a cabo.

3. O Relatório do Conselho de Administração descreve pormenorizadamente o que foi a actividade das diversas empresas do Grupo durante o exercício de 2006.

4. O Conselho Fiscal analisou o Relatório da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e as Certificações Legais das mesmas, com a qual declara concordar, para os efeitos do disposto no nº 2 do Art.º 452º do Código das Sociedades Comerciais.

5. O Conselho Fiscal procedeu ao exame das Contas Consolidadas da Sociedade, com referência a 31 de Dezembro de 2006, e à apreciação da concordância, com essas contas, do Relatório Consolidado de Gestão, nº 1 do Artº 508º-D, do Código das Sociedades Comerciais.

6. Em conclusão, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral:

a) Aprove o Relatório do Conselho de Administração relativo ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006;

b) Aprove as Contas relativas a esse exercício;

c) Aprove a Proposta de Aplicação de Resultados feita no Relatório do Conselho de Administração, a qual se encontra efectuada de acordo com as normas legais aplicáveis;

d) Aprove o Relatório Consolidado de Gestão e as Contas Consolidadas da Sociedade referentes ao mesmo período; e

e) Nos termos do Art.º 455º do Código das Sociedades Comerciais, proceda à apreciação da administração e fiscalização da Sociedade.

Lisboa, 14 de Março de 2007

Dr. FERNANDO MÁRIO TEIXEIRA DE ALMEIDA – Presidente _________________ ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A., representada por Dr. ALFREDO GUILHERME DA SILVA GÂNDARA (ROC) __________________ Dr. JOSÉ LUÍS PEREIRA DE MACEDO _____________________________________

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA

INTRODUÇÃO

1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, da BANIF – SGPS, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2006, (que evidencia um total de 479.081 milhares de euros e um total de capital próprio de 384.719 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 34.924 milhares de euros), a Demonstração de resultados por naturezas, a Demonstração de Variações em Capitais Próprios e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

RESPONSABILIDADES

  • 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração:
  • a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Sociedade, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;
  • b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;
  • c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;
  • d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e
  • e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
  • 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores

Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO

  • 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
  • a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
  • a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
  • a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
  • a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e
  • a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
  • 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
  • 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da BANIF – SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2006 o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas tal como definidas pelo Banco de Portugal no Aviso 1/2005, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 14 de Março de 2007

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (Nº 178) Registada na CMVM com o n.º 9011 Representada por:

Alfredo Guilherme da Silva Gândara (ROC nº 49)

CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS

INTRODUÇÃO

1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, da BANIF – SGPS, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2006 (que evidencia um total de 9.151.014 milhares de euros e um total de capital próprio de 599.856 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 78.096 milhares de euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração de variações nos capitais próprios e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

RESPONSABILIDADES

  • 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração:
  • a) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada posição financeira do conjunto das Sociedades incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados;
  • b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;
  • c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;
  • d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e
  • e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das Sociedades incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO

  • 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
  • a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
  • a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial;
  • a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
  • a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
  • a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e
  • a apreciação se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
  • 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da BANIF – SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2006, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 14 de Março de 2007

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178) Registada na CMVM com o n.º 9011 Representada por:

Alfredo Guilherme da Silva Gândara (ROC nº 49)

EXTRACTO DE ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL DE 30 DE MARÇO DE 2007, DO BANIF SGPS, SA RELATIVO À APROVAÇÃO DE CONTAS E APLICAÇÃO DE RESULTADOS

(.................)

Passou-se de seguida ao ponto seguinte da ordem de trabalhos.

2. Deliberar sobre o Relatório de Gestão do Banif SGPS, SA, Individual e Consolidado, respeitante ao Exercício de 2006 e sobre as Contas do Banif SGPS, SA, Individuais e Consolidadas, respeitantes ao mesmo Exercício;

O Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral declarou estarem em apreciação o Relatório de Gestão do Banif SGPS, SA, Individual e Consolidado, respeitante ao Exercício de 2006 e as Contas do Banif SGPS, SA, Individuais e Consolidadas, respeitantes ao mesmo Exercício, os quais estiveram ao dispor dos Senhores Accionistas na sede da Sociedade e no sítio da Sociedade na Internet, nos termos legais, e perguntou se alguém desejaria usar da palavra antes de se passar à votação. Tomou a palavra o Senhor Presidente do Conselho de Administração, Comendador Horácio da Silva Roque, que começou por saudar os novos membros da Mesa da Assembleia Geral, passando de seguida a uma breve exposição sobre alguns dos aspectos mais relevantes da actividade e evolução do Banif – Grupo Financeiro, a qual tem sido caracterizada por evidente sucesso. Referiu, a título ilustrativo, a capitalização bolsista da Banif SGPS, SA, que passou de 244 milhões de Euros, em final de 2003, para 1.325 milhões de Euros no final de 2006. O exercício findo foi também assinalado por uma clara expansão, quer interna, quer a nível internacional, nomeadamente no Brasil, tendo o número de pontos de venda do Grupo, que era de 19 em 1989, passado de 337 no final de 2005 para 381 em 31/12/2006. O número de efectivos do Grupo era, no final de 2006, de 3.423, enquanto o número de Clientes, naquele ano, cresceu de 70.000. Ainda em 2006, os resultados cresceram 28%, alcançando 78 milhões de Euros, enquanto o ROE se situou em 19,1%. Referiu, ainda, que no início de 2008 se assinalam os 20 anos do Grupo, circunstância que será condignamente celebrada com iniciativas que, oportunamente, serão dadas a conhecer.

Terminada a exposição do Senhor Presidente do Conselho de Administração e como mais nenhum dos presentes manifestasse vontade de usar da palavra, passou-se à votação do Relatório de Gestão e Contas, Individuais e Consolidadas, da Banif SGPS, SA, respeitantes ao Exercício de dois mil e seis, tendo os mesmos sido aprovados por unanimidade.

3. Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados

Procedeu-se à leitura da pertinente proposta apresentada pelo Conselho de Administração, a qual esteve ao dispor dos Senhores Accionistas na sede da Sociedade e no sítio da Sociedade na Internet, nos termos legais, e que tem o seguinte teor:

"Considerando que:

    1. No exercício de 2006, a Banif SGPS, S.A. obteve, face à especificidade da sua actividade de holding, um resultado individual de EUR 34.923.777,00 e um lucro consolidado de EUR 78.096.012,00.
    1. Tem sido política da Sociedade proceder, em todos os exercícios, à distribuição de lucros pelos seus Accionistas, em face dos resultados obtidos, e da sua necessidade de autofinanciamento;
    1. São salvaguardadas todas as disposições estatutárias e legais, nomeadamente, os artigos 32º e 33º do Código das Sociedades Comerciais;
    1. O dividendo adiante proposto corresponde a uma distribuição de cerca de 38,4% do lucro consolidado do exercício, procurando-se, deste modo remunerar adequadamente os Accionistas;

O Conselho de Administração propõe:

Nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, e do artigo 97º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, a seguinte aplicação de Resultados:

Para Reserva Legal EUR 3.492.377,70
Para Distribuição de Dividendos EUR 30.000.000,00 (*)
Para Reservas Livres EUR
1.431.399,30

TOTAL EUR 34.923.777,00

(*) Dividendo de EUR 0,12 (doze cêntimos) por acção."

Passou-se à apreciação da proposta e, não tendo nenhum dos Senhores Accionistas pretendido usar da palavra, foi a mesma de seguida submetida à votação, da qual resultou ser a proposta aprovada por unanimidade.

(....................)

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