Annual Report • Apr 12, 2007
Annual Report
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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2006
Banif SGPS, SA
Sociedade aberta Sede Social: Rua de João Tavira, 30 - 9 000 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros Número único de matrícula e Pessoa Colectiva 511 029 730
A dinâmica de expansão e crescimento alcançada pelo Banif – Grupo Financeiro em anos anteriores prosseguiu durante o exercício de 2006, através do progresso sustentado das empresas que o integram, da crescente integração no seio do Grupo e do esforço continuamente desenvolvido com vista a atingir níveis cada vez mais elevados de eficiência e competitividade e de satisfação dos nossos Clientes.
Em resultado da actividade desenvolvida no ano transacto, ainda marcado por um crescimento pouco expressivo da economia, o Banif – Grupo Financeiro obteve um Cash Flow consolidado de 146,5 milhões de Euros e um Resultado Líquido consolidado de 78,1 milhões de Euros, que representam, face ao exercício anterior, crescimentos de 6,4% e de 28,3%, respectivamente. O Activo Líquido atingiu 9.151 milhões de Euros, mais 9,5% que no final de 2005. Por seu lado, a rede de distribuição do Grupo contava, no final de 2006, com 381pontos de venda, dos quais 239 no Continente,108 nas Regiões Autónomas e 34 no estrangeiro.
Continuou a ser desenvolvida e aprofundada a política de crescente integração e criação de sinergias, a todos os níveis, entre empresas do Banif – Grupo Financeiro, factor de decisiva importância para o permanente reforço da nossa capacidade competitiva. A este respeito, é de assinalar o progresso que tem vindo a ser alcançado na criação de uma cultura e espírito de Grupo que, cada vez mais, se torna uma realidade com resultados visíveis. Foi igualmente prosseguida a estratégia de cross selling, relevante factor de criação de sinergias que, uma vez mais, conseguiu obter resultados muito positivos, contribuindo para o progressivo reforço da nossa presença no mercado.
A actividade do Grupo na área internacional conheceu de novo importantes desenvolvimentos, sendo de assinalar, nomeadamente, a operação no Brasil, onde o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA e o Banif – Banco de Investimento (Brasil), SA registaram, nas suas áreas próprias de actuação, banca comercial e banca de investimento, resultados muito positivos. Com vista à expansão do âmbito das actividades no Reino Unido, foi desencadeado o processo de transformação em Sucursal do Escritório de Representação em Londres, que assim poderá ter uma intervenção directa em importantes áreas de negócio, designadamente na banca de retalho. Ainda na esfera da actividade internacional, são igualmente de referir, entre outras, as iniciativas com vista à criação de raiz, em Malta, de um banco de retalho maioritariamente detido pelo Banif – Grupo Financeiro, bem como a negociação de parcerias visando o estabelecimento de presenças em Cabo Verde, Espanha e Europa de Leste.
Constituindo a excelência dos produtos e serviços do Grupo e suas empresas, uma das grandes linhas directoras da nossa actuação, cabe realçar a distinção uma vez mais atribuída à Companhia de Seguros Açoreana, SA, que foi considerada a melhor seguradora portuguesa do Ramo Vida, no âmbito de um estudo promovido pela revista Prémio. Na mesma linha, destaca-se o prémio Melhor Serviço Prestado em 2006, atribuído ao Call Center do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, pela Associação Portuguesa de Contact Centers.
As notações de Baa1 e BBB+ (longo prazo) e P-2 e F2 (curto prazo), atribuídas ao Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, a mais importante instituição bancária do Grupo, pelas agências de rating Moody's e Fitch, traduzindo a estabilidade e equilíbrio financeiros do Banco, contribuíram para o reforço da credibilidade daquela Instituição e do Grupo nos mercados financeiros internacionais.
De referir ainda que, tendo em vista a criação de condições para o desenvolvimento e expansão das actividades do Grupo, a Assembleia Geral Anual de Accionistas aprovou, em 31 de Março, uma proposta do Conselho de Administração no sentido do aumento do capital social de 200 milhões de Euros para 250 milhões de Euros, inteiramente reservado a accionistas e que veio a ser concretizado durante o mês de Junho, sendo o mesmo constituído por duas parcelas: incorporação de reservas no montante de 25 milhões de Euros e emissão de 5 milhões de acções no valor nominal de 5 Euros cada uma. Foi igualmente aprovada, na mesma Assembleia Geral, a renominalização das acções representativas do capital social da sociedade, passando o valor nominal unitário de 5 Euros para 1 Euro e alterando-se, em consequência, o número de acções emitidas que, na sequência da concretização desta operação, em Outubro, passou a ser de 250 milhões.
O exercício de 2006 representou, deste modo, para o Banif – Grupo Financeiro, mais uma etapa no seu percurso, marcada por novos e relevantes passos no sentido da sua expansão e progresso. Como sempre, esta performance, claramente positiva, não teria sido possível sem a dedicação e competência dos Colaboradores do Grupo, a quem manifesto o meu reconhecimento e apreço pelo trabalho desenvolvido.
O ano de 2007 será, na prática, o vigésimo ano de actividade do nosso Grupo e, sem dúvida, um marco com assinalável valor simbólico. É pois particularmente oportuno, nesta ocasião, dirigir a quantos vêm acompanhando ou participando na nossa acção uma palavra de total confiança nos destinos do Banif – Grupo Financeiro, reafirmando a nossa determinação de tudo continuarmos a fazer para o seu sucesso e para servir, sempre melhor, os nossos Clientes.
HORÁCIO DA SILVA ROQUE Presidente do Conselho de Administração
a) Em virtude de ser um ACE, a sua localização no diagrama d) A percentagem de controlo de capital votante é de 100%, sendo o capital social constituído por: pode ser reequacionada face à legislação dos ACE. 26.000.000 de acções ordinárias de valor nominal USD 1 e 16.000.000 de acções
| Açores Estrangeiro Banif Comercial 196 40 48 22 1. Banif 188 40 0 3 - Agências 159 34 0 0 - Centros de Empresas 23 1 0 0 - Banif Privado 3 2 0 0 - Call Centre 1 0 0 0 - S.F.E. 0 2 0 0 - Lojas de Habitação 2 1 0 0 - Escritórios de Representação/Outros 0 0 0 3 2. BCA 0 0 48 4 - Agências 0 0 42 0 42 - Centros de Clientes 0 0 5 0 - S.F.E. 0 0 1 0 1 - Outros 0 0 0 4 3. Banif Leasing 3 0 0 0 4. Banif Crédito 3 0 0 0 5. Banif-Banco Internacional do Funchal (Brasil) 0 0 0 10 6. Outros 2 0 0 5 Banif Investimentos 4 1 1 12 1. Banif-Cayman 0 0 0 1 2. Banif International Bank 0 0 0 1 3. Banif Banco de Investimento 2 1 1 0 4. Banif Banco de Investimento (Brasil) 0 0 0 5 5. Outros 2 0 0 5 Seguros 39 1 17 0 1. CSA 39 1 17 0 TOTAL 239 42 66 34 |
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|---|---|---|---|---|
| Continente | Madeira | Total | ||
| 306 | ||||
| 231 | ||||
| 193 | ||||
| 24 | ||||
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| 52 | ||||
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| 18 | ||||
| 1 | ||||
| 1 | ||||
| 4 | ||||
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| 57 | ||||
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| 381 |
O ano de 2006 ficou marcado por uma aceleração do crescimento económico mundial, embora pautado por uma maior divergência entre os diferentes blocos económicos. Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial terá registado um crescimento de 5,1%, face a 4,9% em 2005, com a economia americana a assistir a uma desaceleração do crescimento para níveis próximos do seu ritmo potencial, enquanto a Europa e a Ásia atingiram um crescimento económico mais forte do que o esperado inicialmente.
O ano findo assinala também o fim do período de deflação no Japão, com o Banco Central a anunciar o fim da política de taxa de juro zero; a permanência de um crescimento robusto na América Latina, num ano em que se realizaram eleições no Brasil e no México; a depreciação do Dólar face às principais divisas internacionais, no contexto de um menor diferencial de taxas de juro entre os EUA e os restantes blocos mundiais e de menor atractividade dos activos denominados em Dólares e a entrada em funções de Ben Bernanke como Presidente da Reserva Federal Americana (FED).
Estima-se que a economia americana tenha registado um crescimento de 3,4% em 2006, ligeiramente acima da taxa de 3,2% registada em 2005. Depois de um primeiro trimestre marcado por um crescimento económico robusto (5,6% em termos anualizados), impulsionado pelo desempenho da indústria transformadora, e por uma tendência de aceleração da inflação subjacente, em resposta ao sobreaquecimento do mercado de trabalho, a partir do 2º trimestre, a economia começou a evidenciar sinais de abrandamento económico. O ritmo de crescimento desacelerou para cerca de 2,6%, reflexo do arrefecimento do mercado imobiliário, da subida de taxas de juro e de preços do petróleo e de outras matérias-primas mais elevados.
Em Agosto, com o preço do petróleo a ultrapassar o patamar de USD 75 por barril, a FED decidiu manter a taxa directora em 5,25%, interrompendo um ciclo de subida que acumulava 425 pontos base desde Junho 2004, revelando maior preocupação com a desaceleração económica do que com a pressão sobre os preços. No 3º trimestre, a correcção do mercado imobiliário tornou-se evidente, perante a desaceleração das vendas de casas usadas, o aumento do nível de inventários e a queda abrupta do índice de confiança dos construtores imobiliários. Num contexto de maior incerteza económica, assistiu-se à realocação do investimento em activos de risco (acções, crédito e dívida de mercados emergentes) em favor de dívida pública (sem risco de crédito associado), com a yield dos 10 anos da dívida pública americana a transaccionar abaixo de 5,00%.
No último trimestre, perante a desaceleração da actividade industrial, a robustez do mercado de trabalho revelou-se determinante para a manutenção da confiança dos consumidores americanos. A taxa de desemprego atingiu o nível mínimo do actual ciclo económico (4,4% em Outubro), os rendimentos salariais registaram um crescimento anual de 3,6% o que, aliado à queda do preço dos combustíveis, sustentou o rendimento disponível das famílias.
No que respeita ao comportamento dos preços nos EUA, estima-se que a taxa de inflação corrente tenha aumentado 3,6% em 2006, face a 3,4% em 2005, resultado essencialmente da subida do preço do petróleo (17%, em termos anuais). A taxa subjacente, que exclui o efeito do preço dos bens alimentares e energéticos, permaneceu acima do nível considerado confortável pela Reserva Federal e sempre acima de 2,5% ao longo dos últimos sete meses do ano.
Na Europa, o ano de 2006 ficou marcado por uma recuperação económica largamente superior ao inicialmente esperado, o que levou os principais organismos internacionais a rever sucessivamente em alta as suas previsões de crescimento e inflação. Depois de um início de ano vigoroso, a economia da Zona Euro registou, no 2º trimestre, o maior crescimento dos últimos seis anos (0,9% face ao trimestre anterior e 2,4% em termos homólogos), ultrapassando o registado nos EUA e na OCDE. No 2º semestre, a generalidade dos indicadores reforçou a convicção de que a recuperação económica assumia uma configuração cada vez mais estrutural e não meramente conjuntural. Estima-se que a Zona Euro tenha crescido 2,4% em 2006 (face a 1,3% em 2005), assente na recuperação da procura doméstica (crescimento anual de 2,0%), e a taxa de inflação tenha subido de 2,2% para 2,3%. Perante os progressos no mercado de trabalho, os fundos acumulados pelo sector empresarial, o forte crescimento da massa monetária e de crédito e com a taxa de inflação acima do objectivo de 2,0%, o Banco Central Europeu (BCE) prosseguiu a política de normalização monetária, elevando a taxa directora em 125 pontos base (pb) para 3,50%.
Estima-se que o Japão tenha apresentado em 2006 um ritmo de crescimento de 2,7%, em linha com o registado em 2005, baseado no maior dinamismo da procura interna (+0,2 pontos percentuais para 2,5%) e estimulado pela procura externa, em particular, pela China. Os progressos estruturais no tecido empresarial, com destaque para as reformas desenvolvidas no sector financeiro, e a resolução do problema do crédito mal-parado, possibilitaram um crescimento mais sustentado. Neste contexto, a economia japonesa conseguiu finalmente dissociar-se do processo de deflação, com a taxa de inflação homóloga a registar uma variação positiva de 0,3%. Perante a subida generalizada dos indicadores de confiança empresarial e com o crescimento do emprego (a taxa de desemprego diminuiu de 4,4% para 4,1%) a conferir suporte à expansão do consumo privado, o Banco do Japão abandonou, em Julho de 2006, a política de taxa de juro zero, em vigor desde 2001, elevando a taxa directora para 0,25%.
As principais economias asiáticas terão registado um crescimento acima do patamar de 8,0% ligeiramente abaixo da taxa de 8,5% observada em 2005, em resultado do forte dinamismo da China (10,0%) e da Índia (8,3%), cujas procuras internas têm por sua vez ajudado a incrementar significativamente o volume de trocas comerciais a nível global.
Estima-se que a América Latina tenha registado uma aceleração do crescimento de 4,3% em 2005 para 4,8% em 2006, com a taxa de inflação a diminuir de 6,3% para 5,6%, no mesmo período. A procura doméstica foi o grande motor de crescimento do bloco latino-americano, enquanto o crescimento da economia americana e o estímulo da procura externa da China, assim como o comportamento favorável dos preços das matérias-primas, beneficiaram o sector exportador.
O Brasil terá apresentado uma aceleração do ritmo de crescimento, acompanhada da redução da inflação e da diminuição da taxa de desemprego. Estima-se que o PIB tenha crescido 3,6% face a 2,3% no ano anterior, com a inflação homóloga a diminuir 2,4 pontos percentuais para 4,5%. Merece igualmente referência o facto de o Brasil ter atingido o objectivo de manter o saldo primário em 4,25% do PIB. O Banco Central prosseguiu a política de redução de taxas, iniciada em Setembro de 2005, com cortes de 475 pb, colocando a taxa Selic em 13,25% no final do ano. A melhoria das contas públicas e da balança externa, aliada à maior estabilidade política, conduziram à apreciação do Real face ao Dólar (cerca de 8,5% no ano, para 2,13 Reais/Dólar) e ao estreitamento do spread do principal referencial de risco Brasil (o índice EMBI+) para um nível historicamente baixo: 169 pb, face a 245 pb no final de 2005.
O ano de 2006 assinala o início da recuperação da economia portuguesa. Segundo estimativas do Banco de Portugal, a economia terá registado uma aceleração no seu ritmo de crescimento, com o PIB a crescer a 1,2% face a 0,4% no ano transacto, assente essencialmente no dinamismo das exportações, impulsionadas por um forte crescimento dos mercados externos.
Uma análise mais atenta às principais componentes do PIB revela que o consumo privado terá desacelerado de 1,7% em 2005 para 1,2% em 2006, afectado essencialmente pela subida gradual das taxas de juro, pela alta dos preços do petróleo e pela contenção salarial. Também o investimento registou um desempenho negativo, estimando-se que tenha caído cerca de 3,1% durante o ano. Inversamente, estima-se que a procura externa líquida tenha tido um contributo positivo para o crescimento nesse período (+1,1 pontos percentuais face a -0,3 pontos percentuais, em 2005), compensando o abrandamento da procura interna. As exportações deverão ter crescido 9,3%, um dos ritmos mais elevados da última década, só superado pelo crescimento de 11,7% observado em 2000.
Em termos de finanças públicas, a necessidade de cumprir os objectivos de consolidação orçamental penalizou a evolução dos gastos do Estado, que terão diminuído cerca de 1,1% em termos reais. Importa ainda sublinhar que o início da recuperação económica verificada em 2006 foi acompanhada por uma efectiva consolidação orçamental, com o défice a diminuir de 6,0% para 4,6%.
No que diz respeito à inflação, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) deverá ter registado um crescimento de 3,1% face a 2,1% em 2005. Este aumento de cerca de um ponto percentual terá sido determinado não apenas pela aceleração significativa dos preços de importação de bens não energéticos, como terá ainda reflectido o impacto dos aumentos do Imposto sobre o Tabaco e os efeitos desfasados associados ao aumento da taxa normal do Imposto sobre o Valor Acrescentado, introduzido em Julho de 2005.
O forte crescimento da procura externa teve por vantagem adicional mitigar o desequilíbrio das contas externas portuguesas. No que diz respeito às necessidades de financiamento da economia portuguesa, medidas pelo saldo conjunto da Balança de Transacções Correntes e da Balança de Capital, estas deverão ter-se reduzido para -7,6% do PIB face a -8,1% em 2005.
O ano de 2006 revelou-se bastante importante para o sector financeiro português por um conjunto de razões variadas: do ponto de vista conjuntural, o BCE consolidou o processo de normalização monetária, subindo a sua taxa de referência de 2,25% para 3,5%, com impacto nas margens financeiras dos bancos, e a economia portuguesa deu, pela primeira vez em vários anos, sinais bastante encorajadores, que se reflectiram numa aceleração do crescimento do crédito concedido ao sector empresarial. Este contexto de melhoria das condições operacionais do sector levou entidades financeiras, entre os quais o Banco Espírito Santo e a própria Banif SGPS, SA, a avançar com operações de aumento de capital.
Por outro lado, em Março, o sector assistiria ao lançamento, por parte do Millennium BCP, de uma Oferta Pública de Aquisição sobre o BPI, da qual pode resultar o maior banco português, caso a operação se venha a revelar bem sucedida. A dimensão das partes envolvidas – a entidade fundida poderá vir a ter quotas de mercado em torno de um terço em vários segmentos - levou a Autoridade da Concorrência a optar por uma investigação aprofundada, pelo que o processo não conheceu desenvolvimentos relevantes no remanescente do ano.
Do ponto de vista financeiro, o sector continuou a beneficiar de taxas de crescimento de crédito ligeiramente acima de 10%; embora o sector empresarial se tenha destacado face a anos anteriores (crescimento acumulado de 6% até Novembro), os segmentos de crédito hipotecário e ao consumo mantiveram ritmos de crescimento perto de 15%. Apesar de o mercado se ter caracterizado novamente por um ambiente concorrencial bastante agressivo, a subida das taxas de juro ajudou a mitigar esse efeito, permitindo um crescimento mais expressivo da margem financeira. Por outro lado, o bom ambiente vivido nos mercados de capitais, nomeadamente no segmento de acções, também proporcionou um contributo superior à média dos ganhos em operações financeiras.
Do lado dos depósitos, o desempenho foi modesto, apesar da subida de taxas de juro, com os depósitos de particulares em instituições financeiras a aumentarem 1,9%, uma ligeira aceleração face ao crescimento de 1,2% verificado em 2005.
O fraco crescimento dos depósitos contrasta com os volumes investidos por particulares e entidades na área de fundos, numa tendência de desintermediação financeira cada vez mais sustentada. Assim, o volume total gerido por fundos de pensões ascendeu a 20 601,0 milhões de Euros no final de 2006, 12,4% acima do ano anterior. Quanto aos activos geridos pelos Fundos de Investimento Imobiliário, apresentaram um crescimento de 19,5% em termos homólogos para 9 757,7 milhões de Euros. Por seu lado, valor dos activos geridos pelos Fundos de Investimento Mobiliário ascendeu a 29137,7 milhões de Euros, o que traduz um crescimento de 3,0% relativamente ao ano anterior.
O ano ficou ainda marcado pelos preparativos para a introdução do processo de Basileia II, que implicará novos critérios de cálculo dos requisitos de capital. 2007 será o primeiro ano de implementação, embora o período de transição permitido aos bancos sediados na União Europeia decorra até 2017 para o tratamento de algumas posições em risco na metodologia IRB. Ainda assim, não é todavia claro qual o impacto último de Basileia II em termos da posição de capital dos vários bancos, tendo em conta a esperada libertação de capital ao nível do risco de crédito, por um lado, e a absorção de capital ao nível do risco operacional, por outro.
A tendência de subida das taxas por parte do BCE, inteiramente incorporadas pelo mercado e seus intervenientes em 2006, reflectiu-se nas taxas praticadas pelas instituições bancárias nos novos empréstimos concedidos. No segmento empresarial, as grandes empresas e as PME's viram a sua taxa média agravada em 70bps e 88bps, respectivamente, enquanto que, no segmento dos particulares, os aumentos foram bem mais expressivos. No crédito à habitação, a taxa média passou de 3,53% para 4,38%, um agravamento de 85bps, enquanto que nos novos empréstimos para crédito pessoal, a taxa praticada se agravou 235bps para 10,6%.
Já no que diz respeito às taxas passivas praticadas pelas instituições bancárias, verificou-se um acréscimo significativo das mesmas, à medida que os bancos procuravam reforçar o peso dos depósitos na sua base de financiamento tendo em conta o cenário de subida de taxas de juro. No segmento dos particulares, a taxa passou de 1,99% em Dezembro de 2005 para 3,08%, um aumento de 109bps. Já no segmento empresarial, as taxas médias de remuneração dos depósitos aumentaram 104bps para 3,44% no mesmo período.
No que respeita aos mercados cambiais, o ano de 2006 ficou marcado pela significativa depreciação do Dólar face ao Euro e pela elevada volatilidade registada face ao Iene.
Factores como a incerteza em torno do andamento da economia americana, face ao carácter cada vez mais sustentado da retoma do bloco europeu, e a crescente procura dos Bancos Centrais estrangeiros por activos denominados em Euros, em detrimento de dólares, motivaram a depreciação de 11% do Dólar face ao Euro, terminando o ano no patamar de 1,32 Dólar/Euro face a 1,18 Dólar/Euro em finais de 2005.
No que respeita à evolução do Dólar/Iene, numa primeira fase, o anúncio do fim da política de taxas de juro zero no Japão motivou a apreciação do Iene face à moeda americana, atingindo em 14 de Maio, o máximo intra-anual de 110,02 Ienes/Dólar. A partir do segundo semestre, a divulgação de dados económicos indiciando um abrandamento da economia japonesa face a trimestres anteriores conduziu à inversão da tendência de apreciação do Iene registada no primeiro semestre, com o moeda americana a fechar o ano em 119,07 Ienes/Dólar face a 117,75 Ienes/Dólar no ano transacto.
No que diz respeito à evolução das taxas Euribor, os sinais de recuperação económica verificados no primeiro semestre reforçaram a expectativa de subida de taxas por parte do BCE. No segundo semestre, nem a apreciação do Euro, com repercussões negativas ao nível do sector exportador, nem o esperado aumento da carga fiscal (IVA) a partir de Janeiro, na Alemanha, abalaram a confiança empresarial. Na expectativa de que o BCE prosseguiria a política de normalização monetária, o aumento de taxas constituiu um padrão comum a todas as maturidades, os 3 meses a fecharem o ano em 3,73% (+ 124 pb), os 6 meses em 3,85% (+ 122 pb) e os 12 meses em 4,03% (+ 118 pb).
A evolução do mercado de obrigações, em 2006, não assumiu um comportamento linear. Enquanto que o primeiro semestre ficou marcado pelo aumento da inclinação da curva de rendimentos, em resposta a um crescimento económico acima do seu ritmo potencial, os últimos seis meses do ano assinalaram a interrupção da subida de taxas de juro pela Reserva Federal Americana, com o mercado a antecipar que o próximo movimento seria no sentido de descida. Perante os sinais de abrandamento do mercado imobiliário e o receio de que a robustez do mercado de trabalho não fosse suficientemente forte para evitar uma correcção abrupta do consumo privado, a curva de rendimentos nos EUA registou uma inclinação negativa, incorporando a expectativa de abrandamento económico acentuado. A rentabilidade das obrigações a 10 anos oscilou no intervalo de 3,3% a 4,1%, terminando o ano em 3,9% face a 3,3% em finais de 2005.
OBRIGAÇÕES DO TESOURO ALEMÃO
Na Europa, perante os sinais de crescimento económico superior ao esperado, o mercado começou a antecipar uma subida de taxas de juro mais agressiva por parte do Banco Central. Assistiu-se a uma diminuição da inclinação positiva da curva de rendimentos, com o diferencial entre as taxas de juro das maturidades de 2 e 10 anos a diminuir de 44,7 pb para 4,5 pb. Assim, a perspectiva de que as economias americana e europeia estão explicitamente em fases distintas do ciclo económico levou à redução do diferencial entre a rentabilidade das obrigações a 10 anos nos EUA e Alemanha, de 108 pb para 75 pb, no final de 2006.
A curva de rendimentos portuguesa acompanhou os movimentos do bloco Euro, nomeadamente a subida observada durante o primeiro semestre, num movimento de antecipação da subida da taxa de juro por parte do Banco Central Europeu. A rentabilidade da Obrigação do Tesouro a 10 anos terminou o ano em 4,1% (subida de 65 pb face a 2005), com o diferencial relativamente ao título alemão equivalente a situar-se nos 11 pb.
Em 2006, os principais mercados accionistas mundiais apresentaram valorizações expressivas, apesar de terem apresentado uma grande volatilidade intra-anual. O Eurostoxx50, o índice de referência europeu, encerrou o ano com um ganho de 15,12%, ligeiramente acima do Standard&Poors (13,29%) mas aquém do Dow Jones (16,29%). Ainda assim, algumas praças europeias apresentaram valorizações superiores, a começar pelo mercado português, que registou o seu melhor ano desde 1997, ao valorizar 29,92%, desempenho ao qual não foram alheias as duas Ofertas de Aquisição lançadas sobre a Portugal Telecom (Fevereiro) e o BPI (Março) pela Sonaecom e Millennium BCP, respectivamente. A dimensão e implicações das duas transacções, ambas de carácter hostil, viriam a dominar a atenção da maioria dos investidores ao longo do ano, para lá de terem naturalmente atraído vários investidores estrangeiros para o mercado português. Por outro lado, as privatizações da GALP e da Portucel, já no último trimestre do ano, contribuíram também para o grande dinamismo evidenciado pela bolsa portuguesa em 2006.
Nos mercados europeus, merece ainda destaque o principal índice espanhol, o IBEX35 que avançou 31,79% impulsionado pela boa performance económica do país, mas principalmente pelos vários movimentos de consolidação, com especial relevância do sector energético.
Na Ásia, os mercados encerraram positivos embora bastante abaixo dos valores apresentados pelas restantes praças mundiais. Em 2006, o Nikkei apresentou um retorno bastante modesto de 6,92%, depois de, no ano anterior, ter sido um dos melhores a nível mundial.
A abundância de liquidez decorrente das baixas taxas de juro em termos históricos continua a ser um dos factores principais a justificar a preferência dos investidores pelo segmento accionista. Por outro lado, a solidez das tendências de consolidação na Europa, transversais a todos os sectores, constitui, simultaneamente, um elemento de interesse do lado dos investidores e um forte factor de suporte das cotações, com as empresas potencialmente apetecíveis a registarem valorizações superiores aos índices de referência.
Em termos intra-anuais, há a destacar a forte correcção que o mercado accionista sofreu em meados de Maio, em resultado de uma alteração de perspectivas quanto a um fim mais tardio do ciclo de subida de taxas por parte da Reserva Federal Norte-Americana. No entanto, a solidez dos resultados empresariais divulgados entretanto e a persistência de um ambiente de liquidez favorável resultariam numa tendência sustentada de subida, que levaria os mercados a bater os máximos de 2001 já durante o mês de Dezembro. A descida do preço do petróleo, mais evidente no final do ano, contribuiu também para manter um nível de optimismo elevado.
Num contexto favorável, em virtude dos movimentos de Fusões & Aquisições e das privatizações da Portucel e da Galp, o volume transaccionado no mercado accionista português registou um aumento de 59,6%, de € 31,5 mil milhões para € 50,3 mil milhões.
A actividade do Grupo, materializada na actividade desenvolvida pelas sociedades que o integram, encontra-se descrita nos pontos que se seguem.
Durante o exercício de 2006 a Sociedade centrou a sua actividade na gestão das suas participações financeiras, traduzida na gestão da sua tesouraria e na definição e desenvolvimento de estratégias e acções a serem implementadas pelas diferentes sociedades participadas.
Como tem vindo a ocorrer nos últimos anos, o cross-selling continua a ser um dos principais pilares de desenvolvimento do Banif – Grupo Financeiro, quer em Portugal, com o bom nível de desempenho atingido, quer no Brasil, onde 2006 foi um ano de lançamento com resultados muito positivos.
As acções comerciais desenvolvidas centraram-se novamente nas redes comerciais dos Bancos, dado que estas são a plataforma comercial do Grupo, tendo vindo a verificar-se um contínuo esforço por parte das respectivas empresas no desenvolvimento e adaptação de produtos para estas redes.
Na área de produtos de investimento é de destacar o seu crescimento que se situou acima dos 15% em volume de activos geridos. De assinalar, igualmente, o forte incremento em fundos de investimento, consequência, em primeiro lugar, do aumento da quantidade e qualidade dos fundos de investimento geridos pelo Grupo e, em segundo lugar, da forte evolução do know how dos agentes comerciais do Banif na área de produtos de investimento, com um impacto directo na boa performance das carteiras dos nossos Clientes. O ano de 2006 destaca-se, pois, por um significativos crescimento na área dos fundos de investimento, com um aumento dos proveitos superior a 40%, face ao ano anterior.
Na área de leasing o Grupo registou um crescimento de 5% da respectiva carteira, alcançando uma produção anual de cerca de 100 milhões de Euros, da qual o principal contributo proveio do leasing mobiliário.
Os seguros continuaram a constituir uma área vital do cross-selling, destacando-se o aumento na produção do PPR , cujas vendas nas redes bancárias duplicaram em 2006. A área de seguros reais obteve uma performance muito superior ao mercado, tendo alcançado crescimentos acima dos 30%. Por seu lado, os rácios de penetração nos seguros vinculados ao crédito, produzidos na Companhia de Seguros Açoreana (CSA), são superiores a 80%.
Relativamente à actividade no Brasil, é de salientar o incremento da venda de fundos no último trimestre de 2006, tendo o Grupo conseguido duplicar a sua carteira de fundos através de uma campanha realizada em todos os pontos de venda do Banco Banif (Brasil).
Em 2007 o Grupo continuará a trabalhar com uma forte orientação para o cross-selling, principal ferramenta de fidelização dos Clientes ao Banco e pilar fundamental do crescimento do Grupo.
Em 26 de Junho de 2006, a Sociedade Banif SGPS, SA, concretizou o aumento do seu capital social no valor de 50 milhões de Euros, passando de 200 milhões de Euros para 250 milhões de Euros, sendo 25 milhões de Euros por incorporação de reservas e 25 milhões de Euros por entradas em dinheiro (cinco milhões de acções de valor nominal de cinco Euros, emitidas ao preço de 14 Euros por acção, originando um Prémio de Emissão no valor total de 45 milhões de Euros).
Concretizado o aumento de capital social da Sociedade, desencadeou-se o processo de ajustamento do valor nominal das acções, pelo que, em 26 de Outubro de 2006, se verificou a renominalização das acções, consubstanciada na divisão de cada acção antiga em cinco novas acções e passando o capital social a ficar representado por 250 milhões de acções de valor nominal de um Euro.
A Sociedade liquidou, em 26 de Junho de 2006, ao seu accionista Rentipar Financeira SGPS, SA, o montante de 10 milhões de Euros, passando o seu endividamento obtido a título de suprimentos junto do referido accionista, a ser de 15 milhões de Euros, vencendo juros à taxa Euribor trimestral acrescida de 1,25% e sendo os mesmos calculados diariamente sobre o capital em dívida e pagos trimestralmente.
A Sociedade recebeu dividendos das suas participadas no montante global de 7.426,3 milhares de Euros e colocou à disposição dos seus accionistas dividendos no valor de 20 milhões de Euros, traduzindo um dividendo por acção de € 0,50.
Atendendo à especificidade da actividade das Sociedades Gestoras de Participações Sociais, a qual por si só não gera resultados susceptíveis de serem distribuídos, bem como à cadeia de participações existentes no Banif – Grupo Financeiro e à necessidade de assegurar uma adequada remuneração aos seus accionistas, a Sociedade Banif SGPS, SA, através do mecanismo consagrado na IAS 18, reconheceu como resultados o valor de € 31.158,5 milhares de Euros, proveniente das sociedades por si directamente participadas Banif Comercial SGPS, SA, Companhia de Seguros Açoreana, SA e Banif Imobiliária, SA, relativos a 2006.
No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Sociedade elevava-se, em 31 de Dezembro de 2006, a 479.081,2 milhares Euros contra 448.298,3 milhares de Euros no ano de 2005, tendo sido apurado um Resultado Líquido de impostos de 34.923,8 milhares de Euros, enquanto no final de 2005 se apurou um resultado de 23.264,4 milhares de Euros, o que traduz um crescimento de 50%.
Os capitais próprios da Sociedade elevavam-se, no final do ano, a 384.718,4 milhares de Euros, enquanto em 31 de Dezembro de 2005 ascendiam a 299.795,1 milhares de Euros.
A Sociedade não dispunha no final de 2006, de um quadro de pessoal próprio.
No que respeita às Sociedades sub-holdings do Banif – Grupo Financeiro, refere-se que a actividade da Banif Comercial SGPS, SA, durante o exercício de 2006, consistiu exclusivamente na gestão das participações financeiras ligadas à actividade da banca comercial e crédito especializado.
A referida sub-holding recebeu dividendos das participadas no montante global de 26.508,9 milhares de Euros, tendo pago dividendos aos seus accionistas no valor de 5.600 milhares de Euros.
Relativamente aos principais indicadores, salienta-se que, no final do exercício de 2006, o Activo Líquido da Banif Comercial SGPS, SA atingiu o valor de 385.923,8 milhares de Euros contra 360.193,8 milhares de Euros no final do exercício de 2005, tendo obtido um Resultado Líquido de 48.381 milhares de Euros, contra 18.285 milhares de Euros em 2005, variação que resultou, essencialmente, do aumento dos dividendos recebidos das sociedades participadas.
Os capitais próprios da Banif Comercial SGPS, SA ascendiam, em 31 de Dezembro de 2006, a 356.010,7milhares de Euros, enquanto no final de 2005, atingiam o valor de 313.775,6 milhares de Euros.
A Sociedade concedeu prestações acessórias de capital no montante de 441 milhares de Euros e 91,5 milhares de Euros à sociedade Banif Rent, SA, em 30 de Junho e 7 de Julho de 2006, respectivamente.
Dando sequência à estratégia de crescimento e consolidação da participação financeira na Banif Rent, SA, a Banif Comercial SGPS, SA, adquiriu a um dos accionistas, em 7 de Junho de 2006, 15% do capital social daquela Sociedade, pelo valor de 120 milhares de Euros.
A Sociedade não dispunha, no final de 2006, de um quadro de pessoal próprio.
Também a actividade desenvolvida durante o exercício de 2006 pela sub-holding Banif Investimentos – SGPS, SA, consistiu fundamentalmente na gestão das suas participações sociais, as quais estão predominantemente ligadas às áreas do mercado de capitais e de gestão de activos nacionais e internacionais.
Na sequência da crescente internacionalização do Banif – Grupo Financeiro e da reestruturação que tem vindo a ocorrer no negócio sediado no Brasil, tendo em vista a segregação da actividade de banca comercial e de banca de investimento, a Sociedade subscreveu o aumento de capital social no valor de 2.672.462,94 Euros (R\$ 7.500.000,00) do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e adquiriu 75% do seu capital social pelo valor de 7.359.449,70 Euros (R\$ 20.516.673,88), ao Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA.
A Banif Investimentos – SGPS, SA, recebeu dividendos das suas participadas no valor global de 4.309,4 milhares de Euros.
No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Banif Investimentos – SGPS, SA eleva-se a 154.752,1milhares de Euros no final do exercício de 2006, contra 138.543,6 milhares de Euros no final de 2005, tendo sido apurado um Resultado Líquido de 10.516,8 milhares de Euros, enquanto no exercício de 2005 se tinha apurado um prejuízo de 1.145,4 milhares de Euros.
Os capitais próprios da Sociedade ascendiam, em 31 de Dezembro de 2006, a 30.538,5 milhares de Euros, enquanto em 31 de Dezembro de 2005 atingiam o valor de 20.106,6 milhares de Euros.
A Sociedade não dispunha, no final de 2006, de um quadro de pessoal próprio.
No âmbito da actividade comercial, o Banif deu continuidade, em 2006, aos Programas de Gestão Global de Clientes, na sequência dos sucessos obtidos no Programa 50.000 realizado em 2004 e no Programa 60.000 realizado em 2005.
O Programa 70/300 estabeleceu, para 2006, um duplo objectivo:
O objectivo de captação foi largamente superado, tendo sido captados cerca de 81mil novos Clientes, o que proporcionou um crescimento de 34% da base de Clientes relativamente a 2005.
No final de 2006, o Banco apresentava uma base total de cerca de 299 mil Clientes activos, a que corresponde um grau de cumprimento do objectivo de 99,6%.
O sucesso do Programa 70/300 baseou-se num amplo conjunto de iniciativas comerciais, das quais são de destacar:
Dinamização da oferta comercial para o segmento universitário e jovem, com campanhas específicas;
Redesenho da conta ordenado Triplus e lançamento de campanha publicitária;
Os resultados assim alcançados vieram, deste modo, sublinhar a capacidade para desenvolver mecanismos cada vez mais eficazes de captação, fidelização e retenção de Clientes.
A actividade desenvolvida pela Direcção Comercial da RAM (DCRAM) em 2006, pautou-se pela prossecução do objectivo estratégico de manutenção do crescimento do negócio e consolidação da posição de liderança alcançada no mercado regional.
Apesar da conjuntura económica adversa e do ambiente fortemente competitivo, a DCRAM revelou um dinamismo assinalável nas principais rubricas do balanço, face ao período homólogo do ano anterior.
Para o crescimento sustentado dos resultados contribuiu o alargamento da base de Clientes (+12.407 novos clientes) e a actuação concertada das Unidades de Negócio (retalho, private e empresas), na prestação de um serviço de qualidade e diferenciado, que proporcionou, simultaneamente, o acréscimo de valor á carteira de Clientes, o aumento do comissionamento e a evolução selectiva e sustentada do crédito.
O crédito concedido a Clientes registou um crescimento de 11%, face a 2005. Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume de contratação de crédito ao consumo (+33%) e de crédito imobiliário (+20%).
Condicionada pela evolução desfavorável dos mercados cambiais (forte desvalorização do Dólar face ao Euro), a rubrica de recursos de Clientes registou o crescimento moderado de 4%, face a 2005.
A variação homóloga da contribuição financeira total, cifrou-se num crescimento de 16%, fortemente estimulada pelo crescimento na cobrança de comissões (+22%), e pela evolução positiva registada na contribuição financeira de recursos (+8%) e de crédito (+23%).
A par do crescimento sustentado da actividade bancária, o enfoque na qualidade do serviço prestado contribuiu igualmente para a consolidação da posição de liderança no mercado regional.
Com o duplo objectivo de incrementar os níveis de eficiência da actividade desenvolvida e corresponder ás crescentes necessidades dos Clientes, concluiu-se a remodelação do Edifício Sede, na Rua de João Tavira, e a implementação do projecto para "gestão de filas" naquela Agência. Procedeu-se também à remodelação de várias Agências, nomeadamente, Boaventura, Santa Porto Moniz, Santana, São Vicente, Luís Camões, Monumental e, ainda, à deslocalização da Agência do Estreito de Câmara de Lobos.
A expansão do parque de ATM's free-standing (+14 no território regional) e a criação de uma nova Equipa de Serviço ao Cliente no Centro Banif Privado contribuíram para a expansão dos canais de distribuição da DCRAM.
No âmbito do crescimento da actividade do Banif–Grupo Financeiro na RAM e com o objectivo de potenciar a captação de novos negócios de crédito, leasing e renting, a DCRAM passou a contar com uma maior colaboração do núcleo regional de Crédito Especializado do Grupo.
Consciente da importância do papel assumido ao longo dos últimos 19 anos no desenvolvimento da Região, foi reafirmado o apoio a um abrangente conjunto de iniciativas enquadráveis no projecto de Responsabilidade Social do Banco e desenvolvidos contratos de patrocínio com entidades de diversos quadrantes da sociedade.
O permanente apoio a Instituições Públicas de Solidariedade Social e Associações Culturais e Recreativas e demais entidades colectivas que desenvolvem a sua actividade na RAM, contribuiu para reafirmar a participação do Banco na envolvente sócio-cultural da Região.
No quadrante desportivo, celebrou-se um novo contrato de patrocínio com o Clube Naval do Funchal e consolidaram-se os contratos já existentes com o Clube Sport Marítimo, Clube Desportivo Nacional, Clube de Golfe do Santo da Serra e Clube de Golfe do Porto Santo.
Na vertente cultural, o nosso Banco, além de apoiar o Festival Funchal Jazz 2006, associou-se uma vez mais às comemorações dos 500 Anos da Cidade do Funchal, patrocinando o concerto de Martinho da Vila.
No seio da comunidade escolar, com o objectivo de promover o valor da poupança e divulgar o papel da actividade bancária na economia, o Banif dinamizou mais uma edição do "Concurso Geração Mais" e um ciclo de conferências alusivo ao tema "Experiências Empresariais".
Para além disso, foram lançadas Campanhas dirigidas à comunidade escolar e desportiva, "Banif Jovem" e "Banif Equipa", de forma a continuar a fomentar a poupança neste segmento e a identificação desta jovem população madeirense com o nome BANIF.
A realização de colóquios sobre a actualidade económico-financeira, pelo Centro Banif Privado e Centro de Empresas, em parceria com o Banif - Banco de Investimento, conferiram especial destaque ao segmento de clientes de private banking e empresas, no plano de actividades da DCRAM.
A realização do 1º Torneio de Golfe Banif no Porto Santo e de mais um Torneio de Golfe Banif no Santo da Serra, e a participação no "V Encontro de Gerações" na Venezuela, permitiram aprofundar a ligação do nosso Banco aos diferentes segmentos de Clientes, projectando a imagem do Banif - Grupo Financeiro no espaço internacional.
| Rubrica | Variação 2006/2005 |
|---|---|
| Crédito | + 11% |
| Recursos | + 4% |
| Base de Clientes | + 6% |
| Contribuição Financeira Total | + 16% |
A Direcção de Empresas e Banca Privada (DEP) é o órgão responsável pela coordenação e desenvolvimento das áreas de negócio de médias e grandes empresas, institucionais e particulares de médio-alto rendimento. Para além das Unidades de Negócio integra, também, o Núcleo de Factoring, órgão que gere o negócio de factoring e confirming do Banco.
A actividade desenvolvida pela DEP em 2006, pautou-se pela prossecução da estratégia de gestão eficiente das suas Unidades de Negócio, com vista ao incremento da quota de mercado e dos níveis de satisfação global dos Clientes.
Neste contexto, a reestruturação orgânica da Direcção, a expansão da rede de canais de distribuição e a adopção de políticas de gestão eficiente, contribuíram para o crescimento sustentado da carteira de Clientes e dos principais indicadores de performance, face ao ano anterior. Em 2006, na DEP, o crédito concedido a Clientes atingiu os 2.206 milhões de Euros, cifrando-se em 879 milhões de Euros o saldo final de recursos de Clientes desta Direcção.
No âmbito da reestruturação orgânica, iniciou-se, no segundo semestre de 2006, o projecto de integração de Directores Particulares nos Centros de Empresas. Este novo modelo organizacional veio permitir a prestação de um serviço global ao Cliente-Empresa e, simultaneamente, corresponder às necessidades específicas do segmento de particulares de rendimento médio-alto.
Paralelamente, e com o intuito de acrescentar valor ao desempenho e à actividade das Unidades de Negócio, foi criado um novo departamento técnico – o Núcleo de Controlo e Marketing Operacional.
No âmbito do segmento de empresas e com o duplo objectivo de captar novos Clientes e incrementar os níveis de serviço prestado, procedeu-se à expansão da rede de Centros de Empresas, obtendo uma maior cobertura geográfica.
A extensão de Viana do Castelo autonomizou-se, passando a Centro de Empresas, abriram-se três novas extensões (Caldas da Rainha, Santarém e Barcelos) e criaram-se novas equipas de serviço ao Cliente na extensão de Vila Nova de Gaia e no Centro de Empresas de Aveiro. No final de 2006, a DEP passou a contar com 13 Centros, 11 extensões e 59 Equipas de Serviço dedicadas ao segmento de Clientes Banif Empresas.
Apesar da evolução da conjuntura económica, conseguiu-se, com uma gestão rigorosa e selectiva da carteira de crédito, que a rubrica crédito concedido a Clientes registasse um crescimento assinalável, face ao mesmo período do ano anterior, atingindo os 17% no final de 2006.
O ritmo de captação de recursos junto dos Clientes-Empresa manteve-se semelhante a 2005, registando um ligeiro abrandamento, mas em face da subida de taxas de juro do mercado e da margem financeira dos recursos, o seu contributo para a rendibilidade da Direcção foi muito significativo.
No que concerne à contribuição financeira total, registou-se uma variação homóloga positiva, fortemente estimulada pelo crescimento da contribuição financeira de recursos (+42%), da rubrica de comissões (+24%), e pela evolução positiva da contribuição financeira de crédito (+5%).
No âmbito do Programa 70/300, os Centros de Empresas contribuíram para o crescimento da base de Clientes do Banco com a celebração de Protocolos-Ordenado com empresas suas Clientes, e abertura de novas contas para a Direcção de Rede de Agências.
| Rubrica | Variação 2006/2005 |
|---|---|
| Crédito | + 17% |
| Recursos | -1% |
| Base de Clientes | + 9% |
| Contribuição Financeira Total | + 12% |
A captação de novos Clientes de rendimento médio-alto, o reforço do envolvimento com os actuais Clientes e o melhoramento dos níveis de serviço prestado, foram as principais linhas de actuação dos Centros Banif Privado ao longo de 2006.
Estruturados em 12 Equipas Comerciais, os Centros Banif Privado, em articulação com os Centros de Empresas, prosseguiram a estratégia de captação de contas dos sócios e accionistas das empresas Clientes do Banco, alavancando o número de contas activas geridas por este segmento em 2006.
A rubrica Recursos de Clientes apresentou um forte crescimento de 31% face ao ano anterior. A captação de recursos através de produtos de investimento permitiu uma evolução positiva de 4% na rubrica Recursos fora de balanço. Por seu turno, a evolução no crédito concedido a particulares, neste segmento de mercado, manteve-se constante face ao período homólogo.
No que concerne à contribuição financeira total, com um crescimento de +52% relativamente a 2005, registou-se uma inversão face ao ano anterior, fortemente estimulada pelo evolução positiva da contribuição financeira de recursos e de crédito.
A disponibilização de novas ferramentas informáticas de apoio à acção comercial, nomeadamente, o Gestor de Oportunidades, permitiu aos Directores de Particulares um melhor planeamento da sua actividade.
| Rubrica | Variação 2006/2005 |
|---|---|
| Crédito | 0% |
| Recursos | +31% |
| Base de Clientes | + 10% |
| Contribuição Financeira Total | +52% |
A Direcção de Rede de Agências (DRA) continuou a missão de captar recursos e colocar produtos e serviços no seu segmento alvo: particulares, pequenas empresas e profissionais liberais, no Continente.
Pela sua dimensão, a DRA é a principal responsável pela comercialização dos produtos estratégicos do Banco: Crédito Imobiliário, Crédito Pessoal, Conta Gestão de Tesouraria, cartões de crédito e débito. Mantém um papel de destaque na captação de recursos e no desenvolvimento do cross-selling, colocando cada vez mais outros produtos do Grupo, designadamente leasing, fundos e seguros.
O ano de 2006 foi caracterizado pela concretização de dois grandes projectos do Banco:
Simultaneamente, reforçaram-se algumas áreas de actuação prioritárias:
Ao longo do ano manteve-se o processo de modernização das Agências mais antigas, melhorando-se o lay out de 10 Agências.
A DRA encerrou o ano com 1.517 milhões de Euros de recursos, conseguindo-se um acréscimo absoluto de 143 milhões de Euros, isto é, um crescimento de 10%. No crédito total, a carteira atingiu, no final do ano 1.960 milhões de Euros, com um crescimento de 15% em termos líquidos. No crédito, particular destaque para o crescimento de 13% no Crédito Imobiliário, atingindo-se no final do ano uma carteira de 1.435 milhões de Euros.
Em termos de contas abertas, a DRA conseguiu um crescimento de 19%, representando 67.361 novas contas captadas, detendo uma carteira total, no final do ano, de 413.544 contas.
Em termos de Clientes activos, o crescimento foi de 16%, terminando o ano com 192.000 Clientes activos.
O contributo financeiro total registou em 2006 um acréscimo de 17%, destacando-se o contributo das comissões para aquele desempenho.
| Rubrica | Variação 2006/2005 |
|---|---|
| Crédito | + 15% |
| Recursos | + 10% |
| Base de Clientes activos | + 16% |
| Contribuição Financeira Total | +17% |
No ano de 2006, apesar da conjuntura económica não ter revelado alterações expressivas, e num contexto em que o facto mais relevante para actividade foi a subida das taxas juro, o Banco continuou a registar uma evolução positiva no domínio do Crédito Imobiliário.
As grandes linhas de orientação, ao longo do ano de 2006, foram a qualidade do serviço, a rapidez de resposta, o fortalecimento do nosso posicionamento em nichos de mercado, a aposta contínua na inovação e o desenvolvimento de novos projectos e soluções centrados no Cliente.
O saldo da carteira de Crédito Imobiliário (incluindo a carteira securitizada), que no início do ano representava 1.597,4 milhões de Euros (Continente: 1.284,3 milhões de Euros e Madeira: 313,1 milhões de Euros) correspondentes a aproximadamente 30.300 contratos, ascendia, no final de 2006, a 1.826,1 milhões de Euros (Continente: 1.450,4 milhões de Euros e Madeira: 375,7 milhões de Euros) correspondentes a aproximadamente 33.300 contratos.
O referido saldo cresceu 14,3% em 2006, correspondente a um aumento de 228,7 milhões de Euros, tendo superado o crescimento verificado em 2005.
Na formação do resultado alcançado, destacou-se o comportamento da produção anual bruta de contratos novos, a qual, aumentou 71,3 milhões de Euros (+ 21,2 % que no ano transacto), sendo por outro lado de destacar o aumento de 14,5% no contributo financeiro do crédito imobiliário.
De referir que, no final do exercício de 2006, o total da carteira securitizada ascendia a 319,0 milhões de Euros.
Ao nível da contratação, obtiveram-se indicadores muito positivos, conseguindo-se uma cobertura média de 71% no rácio loan-to-value para uma exposição média por cliente de 108 milhares de Euros, situando-se o prazo médio mutuado em 28 anos e a média de idades em 41 anos.
Na concessão de crédito, perante uma procura que aumentou 34% relativamente a 2005, foram mantidos os critérios de rigor na apreciação e decisão, os quais resultaram numa taxa de aprovação de 72% do crédito proposto, fixando-se a média de crédito aprovado por Cliente em cerca de 116 milhares de Euros.
No que respeita às transferências de crédito, registou-se um saldo positivo, que demonstra inequivocamente a competitividade das condições do produto disponibilizado para esta finalidade, cujas vantagens para o Cliente foram reforçadas durante o exercício.
Durante o ano de 2006, Banco investiu na melhoria da sua proposta de valor junto do segmento de não residentes, conseguindo mais que duplicar a produção verificada no ano anterior. A articulação com o escritório de Londres, pretende reforçar o nosso posicionamento neste negócio nos mercados do Reino Unido e Irlanda.
Tendo em vista aproveitar novas oportunidades de negócio, foram lançados, durante o ano, 2 novos produtos com características específicas, que contribuíram para a performance alcançada: o Banif Crédito Habitação – Amortização Final Residual e o Crédito Habitação para Não Residentes – Residual Value. Muito embora se destinem a segmentos diferentes, ambos os produtos procuram oferecer ao Cliente a possibilidade de diferir uma parte da amortização do capital do empréstimo para o final do contrato.
Durante 2006, implementou-se a colocação de crédito ao consumo e de cartão de crédito com base no crédito imobiliário, medida de up-selling que se revelou impulsionadora do negócio e de acréscimo de valor.
O ano de 2006 foi marcado pelo aumento de fraudes na área dos cartões de pagamento. O Banif, contudo, praticamente não foi afectado, dado ter já implementado a tecnologia "chip" em toda a sua carteira de cartões, sendo aliás o único banco da Península Ibérica a fazê-lo, o que se traduziu num forte crescimento de notoriedade para o Banco, possibilitando um aumento superior a 20% na carteira de cartões, enquanto a taxa de activação cresceu 7%
Os resultados provenientes da área de cartões cresceram 24% (o que corresponderia a 46% se aplicadas as interchange fees de 2005), sendo os juros e comissões as rubricas que mais contribuíram para este significativo aumento.
Estes resultados foram obtidos através do desenvolvimento de três grandes áreas:
Durante 2007 dar-se-á início à implementação do Sistema de Administração de Cartões - uma solução informática orientada para o utilizador e que dará suporte operativo às operações decorrentes da actividade do negócio de cartões. Este novo sistema disponibilizará aos seus utilizadores funcionalidades vocacionadas para a gestão e administração dos serviços, suporte aos meios de pagamento electrónicos, nomeadamente, pedidos de cartão, alteração de estados de cartão, consulta de extractos, etc, proporcionando um melhor serviço ao Cliente.
A actividade de 2006 (excluindo a parceria com o Banco Cetelem) traduziu-se na produção de 8.359 novos contratos no valor de 89,7 milhões de Euros, face a 7.864 contratos e 77,7 milhões de Euros em 2005, registando-se acréscimos de 6% e 15% respectivamente no número de contratos e no montante.
As campanhas de Crédito Pessoal lançadas no 2º semestre do ano, destinadas a Clientes Banif, com condições promocionais e relevante incidência ao nível do Call Center, foram determinantes no incremento da produção.
O valor médio do contrato, face a 2005, subiu de 10.180 de Euros para 10.730 de Euros.
Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo da carteira de Crédito Pessoal atingia o montante de 160,9 milhões de Euros e evidenciava um acréscimo de 30% face ao ano anterior.
Com apenas três anos, a actividade do Núcleo de Factoring findou o ano com 201 contratos activos, os quais geraram, face ao ano anterior, um crescimento de 21% no volume de cessões e de 18% no saldo médio de antecipações. Comparativamente a 2005, os proveitos financeiros e as comissões registaram um crescimento de 23%.
Na prossecução das decisões estratégicas tomadas em 2005, no sentido de alargar a base e aumentar a carteira de crédito junto de Clientes do segmento de "pequenos negócios", depois de criados os novos produtos "Soluções CGT", a carteira registou um comportamento consentâneo com os objectivos definidos para este produto.
Em termos de produção de novas contas, o ano de 2006 registou uma evolução ao mesmo nível de 2005, com um total de 2.577 contas Soluções CGT abertas ao longo do ano. A carteira de Clientes CGT fixava-se no final do ano em 18.286 contas, o que representa um acréscimo de 6,3% relativamente a 2005.
Ao nível da carteira de recursos e de crédito, verificaram-se acréscimos de 7,8% e 11,6% respectivamente, traduzindo uma evolução dos saldos de 38,1 milhões de Euros e 249,6 milhões de Euros em Dezembro de 2005, para 41,1 milhões de Euros e 278,6 milhões de Euros registados no final de 2006.
Durante o ano em apreciação, concluiu-se um significativo investimento em tecnologias de informação, o que irá potenciar uma flexibilização da oferta deste produto, o qual continuará a ser estratégico para o segmento de "pequenos negócios", durante o ano de 2007.
O ano de 2006 confirmou, uma vez mais, o forte dinamismo comercial do Call Center do Banco junto dos nossos Clientes, com um maior enfoque nas campanhas relacionadas com a vertente de crédito. No âmbito desta estratégia comercial, realizaram-se campanhas de Crédito Pessoal Pré-Concedido e Conta Gestão Tesouraria com taxas de concretização de, respectivamente, 12,5% e 19%.
A Direcção de Rede Directa (DRD) realizou ao longo do ano vários inquéritos com o objectivo de avaliar o grau de satisfação dos clientes do Banif e do BCA, iniciativas essas que vão manter-se regularmente.
Na vertente outbound realizaram-se 880.000 chamadas ao longo do ano, o que reflecte um crescimento de 17% face a 2005. O número de chamadas atendidas na Linha Banif sofreu uma evolução de 55% face ao período homólogo e, na Linha Banifone (serviço telefónico associado ao Banif@st), o crescimento foi superior aos 150%. Para este aumento em muito contribuiu o envolvimento da DRD no processo de activação dos cartões de crédito e débito do Banif.
Desde Janeiro de 2006, a DRD passou a integrar na sua actividade à recuperação não contenciosa, através do canal telefónico, do crédito a particulares. Os produtos de crédito alvo destas acções foram o Crédito Pessoal, o Crédito Imobiliário e a Conta de Gestão de Tesouraria. Neste âmbito, tomaram-se algumas medidas no sentido de adequar tanto os procedimentos como a logística ao tipo de canal.
No que ao BCA diz respeito, a acção da DRD centrou-se no Crédito Pessoal Revolving cuja taxa de concretização se situou nos 16%, assim como no Crédito Pessoal no Ponto de Venda que evidenciou uma variação no número de propostas de 11% face a 2005.
Ao nível do crédito especializado, promoveu-se no início do ano a comercialização de equipamentos em regime de leasing e, já no final do primeiro semestre, uma campanha da Banif Rent. Como reconhecimento pela qualidade do atendimento e à semelhança do ano anterior, a DRD foi distinguida com o prémio "Melhores Serviços Prestados 2006" pela Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC).
A certificação dos Serviços de Banca Telefónica e Banca Electrónica, de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000, resulta do cumprimento dos requisitos de qualidade pelo Banif nestas áreas e pretende-se que esta seja o garante da prestação de um serviço de referência, enquadrado nos objectivos estratégicos do Banco
Na área da Banca Electrónica a DRD manteve o seu propósito de oferecer um serviço de qualidade e na colocação de funcionalidades que fossem ao encontro das necessidades e expectativas dos Clientes.
Com o novo grafismo e modo de navegação do serviço pretendeu-se harmonizar a imagem do canal Internet com a do site Banif e acompanhar a rápida e continua evolução do mercado nesta área. Conseguiu-se, igualmente, alargar o leque de soluções a oferecer aos utilizadores, bem como simplificar e optimizar a utilização.
Relativamente, à captação e utilização do serviço BaniF@st, deu-se continuidade ao esforço de colocação do serviço nos actuais Clientes e ao incentivo à utilização, através do lançamento de um conjunto alargado de novas opções.
O Programa 70/300 contribuiu fortemente para alcançar estes objectivos e no final do ano 67% dos Clientes do Banco tinham acesso ao BaniF@st. A percentagem de Clientes do Banco que utilizam frequentemente o serviço cresceu 35% face ao ano de 2005. Igualmente significativo foi o crescimento dos proveitos gerados por este canal, mais 62% comparado com o ano anterior. A captação de recursos registou resultados muito positivos, com um crescimento de 345% face a 2005. Este sucesso deveu-se essencialmente à conjuntura das taxas de juro do mercado e às campanhas promocionais do Super Depósito BaniF@st realizadas mensalmente.
Ao completar o seu quinto ano de actividade, a Direcção de Canais Agenciados (DCA) consolidou a sua posição enquanto importante canal de captação de negócio nas vertentes do crédito estratégico e dos recursos.
É de referir o trabalho que foi sendo desenvolvido ao longo do ano no sentido da segmentação dos mercados - alvo, tendo em vista conseguir uma associação cada vez mais completa dos padrões de qualidade do negócio ao da melhor rendibilidade.
O segmento de "clientes não residentes" foi abordado, em território nacional, com um enfoque particular no negócio de crédito imobiliário, através da promoção efectuada por promotores estrangeiros. Em simultâneo foram criadas, com significativo sucesso, as necessárias condições para que a abordagem a este mercado tão específico fosse também acessível a promotores nacionais, até então confinados a uma actuação exclusivamente dedicada à promoção de negócios com clientes nacionais.
Esta rede, seguindo as boas práticas anteriormente adquiridas e assumidas, registou um crescimento de produção de 52% face ao ano anterior.
O volume global de produção conseguido foi de aproximadamente 200 milhões de Euros, representando um crescimento de 58% no crédito estratégico, enquanto na captação de recursos, em depósitos á ordem e em diversas aplicações a prazo, foi alcançado um crescimento de 65%, relativamente a 2005.
No âmbito do "Programa 70/300", a DCA apresentou igualmente um significativo aumento face ao ano anterior, contribuindo com a angariação de aproximadamente 9.000 novos Clientes.
No que respeita ao número de promotores que constituem a Rede de Canais Agenciados e que se elevava a cerca de 1000 no final de 2006, foi prosseguida uma política de crescimento sustentado, privilegiando um forte contributo para a elevação dos níveis de notoriedade e visibilidade da marca Banif, através de uma rede que se pretende caracterizada pela qualidade da prestação de serviços, o desempenho ético e profissional e um elevado grau de eficácia no seu contributo para a promoção de negócios.
Os indicadores referidos foram conseguidos com recurso a várias acções de formação junto dos promotores, que decorreram ao longo do ano, bem como através de um acompanhamento sistemático dos seus diferentes níveis de actuação, fornecendo-lhes o necessário apoio e actualizando sistematicamente as regras de conduta comercial, factores indispensáveis ao bom desempenho neste mercado tão concorrencial.
A exemplo de anos anteriores realizou-se a "V Convenção Anual de Promotores", tendo como particularidade a presença, pela primeira vez, de vários promotores estrangeiros. Com um painel de discussão altamente motivado, cabe referir as sinergias que, no decorrer deste encontro, foram desenvolvidas entre os promotores e os colaboradores do Banco presentes no evento, no propósito permanente de atrair melhor negócio para o Banif.
No segundo semestre de 2006, os canais ATM e TPA (Terminais e Pagamento Automático) foram incorporados na área de cartões e cross-selling do Banco, por forma a permitir uma gestão mais centralizada e uniforme dos canais de meios de pagamento.
No que respeita aos ATM do Banco, registou-se um crescimento de 15% ao nível da sua utilização e de 17% ao nível dos proveitos face ao ano anterior. Em 2007, estará em execução o Plano Anual de Visitas aos ATM do Banco, que visa um acompanhamento mais próximo do negócio, numa perspectiva de melhorar a sua performance.
Relativamente aos TPA registou-se, em 2006, um crescimento da carteira de Clientes de cerca de 28%, sobretudo resultante da forte adesão à campanha de colocação que o Banco levou a cabo a partir do segundo semestre, proporcionando condições mais vantajosas aos seus Clientes. Os resultados, por seu lado, registaram um crescimento de 25% face ao ano anterior.
A análise dos elementos contabilísticos e dos seus principais indicadores permite evidenciar o desempenho do Banco relativo à actividade respeitante ao exercício de 2006.
No período em análise, o Lucro Líquido totalizou 34,7 milhões de Euros, o Activo Líquido cifrou-se em 6.700 milhões de Euros e os Capitais Próprios atingiram os 296,6 milhões de Euros. A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) atingiu 12,31%, enquanto que a rendibilidade do activo (ROA) se elevou a 0,56%.
A Margem Financeira, incluindo o Rendimento de Instrumentos de Capital, que se elevou a 137,0 milhões de Euros em 2006, apresentou um modesto crescimento de 2,7% quando comparado com o ano anterior. De referir que a margem financeira foi afectada negativamente em 2006, devido a acertos de juros relativos a exercícios anteriores, em cerca de 3 milhões de Euros, na sequência de correcções nos processos de mensualização de juros da aplicação de contas-correntes e da implementação da nova aplicação de empréstimos, situação que, apesar de não ser materialmente relevante, afectou a evolução desta rubrica.
O Produto da Actividade, formado pela Margem Financeira, Lucros de Operações Financeiras e Comissões e Outros Resultados Líquidos, ultrapassou os 194,9 milhões de Euros, apresentando um crescimento de 6,3% quando comparado com o Produto da Actividade obtido em 2005. A maior contribuição para esta evolução provém do acréscimo de 7 milhões de Euros (+24,7%) verificado ao nível de Rendimentos de Serviços e Comissões líquidos, reflexo do aumento do leque de serviços prestados e da eficiência na cobrança de comissões.
Os Custos de Transformação (Custos com o Pessoal, Gastos Gerais Administrativos e Amortizações) registaram um crescimento de 12,9%, totalizando 124,0 milhões de Euros que comparam com 109,5 milhões de Euros contabilizados em 2005. A evolução dos custos de transformação reflecte o crescimento orgânico do Banco. Os Custos com o Pessoal aumentaram 12% devido ao reforço do quadro de pessoal em 167 empregados. Os Gastos Gerais Administrativos cresceram 13,7% (com maior incidência em gastos com publicidade, informática e fornecimentos de terceiros).As amortizações apresentaram um incremento de 21,0% como resultado dos investimentos relativos à abertura de mais 28 agências durante o ano de 2006 e à modernização dos recursos tecnológicos do Banco. Nos Gastos Gerais Administrativos há ainda a referir os custos inerentes às campanhas publicitárias desenvolvidas em 2006, no âmbito do programa de captação de novos Clientes (Programa 70/300).
Como resultado do aumento dos custos de transformação, o rácio Cost to Income registou um decréscimo de eficiência, passando de 59,74% em 2005 para 63,62% em 2006.
O Cash Flow de Exploração atingiu 78,5 milhões de Euros no final de 2006, registando um decréscimo de 2,0% quando comparado com o alcançado em 2005.
Por seu turno as Provisões e Imparidade Líquida, que totalizaram 26,7 milhões de Euros, registam um decréscimo de 34,1% relativamente a 2005, que é explicado por um lado, pelos elevados montantes de recuperações de crédito ocorridos no exercício de 2006 e, por outro, pelo provisionamento a 100%, no montante de cerca de 4,7 milhões de Euros relativo à participação do Banco no capital da Metalsines, ocorrido em 2005.
O Lucro Líquido depois de Impostos do Banco apresentou um expressivo crescimento de 33,0% quando comparado com o final de 2005, totalizando 34,7 milhões de Euros. A carga fiscal registou um ligeiro decréscimo, dos 21,8% registados no final de 2005 para os 21,6% registados no final de 2006.
Ao nível do Balanço, destaca-se a evolução positiva do Activo Líquido que atingiu 6.700,1 milhões de Euros no final de 2006, um incremento de 12,5% relativamente ao período homólogo de 2005.
As rubricas "Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais" e "Disponibilidades em outras Instituições de Crédito" totalizaram 336,5 milhões de Euros, no final de 2006, registando um decréscimo de 26,7% relativamente ao final de 2005, resultado de uma diminuição nas Disponibilidades em Bancos Centrais no valor de 93,9 milhões de Euros e de um decréscimo de disponibilidades em Instituições de Crédito no Estrangeiro no montante de 36,2 milhões de Euros ocorridas durante o ano de 2006.
Relativamente à carteira de Activos Financeiros registados ao justo valor através de resultados, verificou-se uma diminuição no montante de 179,2 milhões de Euros que se deveu à alienação da carteira de obrigações emitidas por não residentes.
O volume de Crédito Concedido a Clientes (líquido provisões e imparidade) apesar do forte ambiente competitivo ao nível do mercado, elevou-se a 5.272,8 milhões de Euros, um acréscimo de 14,1% face ao valor registado no final de 2005. O aumento verificado ao nível da carteira do Crédito à Habitação de 14,3% (1.826,1 milhões de Euros em 2006 contra 1.594,4 milhões de Euros em 2005) revelou-se importante para reduzir o perfil de risco da carteira de crédito.
A qualidade da carteira de crédito, apesar de uma conjuntura económica ainda não totalmente favorável manteve-se a níveis adequados, pelo que o rácio de "Crédito vencido/Crédito Total" melhorou de 1,82% para 1,70%, enquanto que a cobertura do Crédito Vencido por provisões totais para riscos de crédito passou de 125,1% para 128,4%.
Relativamente ao Passivo, a rubrica "Recursos de outras Instituições de Crédito" totalizou 2.469,0 milhões de Euros, um acréscimo de 12,5% quando comparado com o final de 2005, por aumentos verificados ao nível dos empréstimos de Instituições de Crédito (+57 milhões de Euros no país e +129 no estrangeiro) e um decréscimo de 70 milhões de Euros nos recursos do MMI.
Os Recursos de Clientes e Outros Empréstimos, que continuam a revelar uma performance favorável atingiram 3.059 milhões de Euros, um acréscimo de 16,6%, quando comparados com o valor alcançado no final de 2005.
Durante o ano de 2006 o Banco colocou no mercado empréstimos subordinados no valor de 125 milhões de Euros, tendo procedido ao reembolso de duas emissões que se venciam em 2006, no montante total de 49,9 milhões de Euros, pelo que a rubrica "Outros passivos Subordinados" apresentou um acréscimo de 54,2%, totalizando 212,9 milhões de Euros, no final de 2006.
Os Capitais Próprios do Banco cifraram-se em 296,6 milhões de Euros, no final de 2006, um acréscimo de 4,9% quando comparados com o final de 2005 (282,9 milhões de Euros).
O Rácio de Solvabilidade total do Banco, a nível consolidado com o Banif Finance Ltd e com o Banif (Açores) SGPS, SA, (calculados de acordo com as Instruções do Banco de Portugal), situou-se em 13,66% no final de 2006, (11,6% em 2005), com o rácio Tier I em 6,9% (6,89% em 2005).
A rentabilidade dos capitais próprios médios (ROE) atingiu 12,31% em 2006 (9,46% em 2005) e a rentabilidade do activo médio (ROA) situou-se 0,56% (0,51% em 2005).
| Expresso em milhares de Euros | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Balanço | 31-12-2006 | 31-12-2005 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| Activo Líquido | 6.700.066 | 5.957.779 | 742.287 | 12,5% | |
| Crédito Concedido Bruto | 5.342.949 | 4.685.195 | 657.754 | 14,0% | |
| Recursos de Clientes (balanço) | 3.247.279 | 2.818.093 | 429.186 | 15,2% | |
| Total de Recursos de Clientes Captados | 4.931.637 | 4.660.986 | 270.651 | 5,8% | |
| Capitais Próprios | 296.612 | 282.868 | 13.744 | 4,9% | |
| Demonstração de resultados | 31-12-2006 | 31-12-2005 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) | 137.035 | 133.474 | 3.561 | 2,7% | |
| Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 4.240 | 472 | 3.768 | 798,3% | |
| Outros Proveitos (líq.) | 53.634 | 49.408 | 4.226 | 8,6% | |
| Produto da Actividade | 194.909 | 183.354 | 11.555 | 6,3% | |
| Custos com Pessoal | 63.562 | 56.755 | 6.807 | 12,0% | |
| Gastos Gerais Administrativos | 52.836 | 46.482 | 6.354 | 13,7% | |
| Cash Flow | 78.511 | 80.117 | -1.606 | -2,0% | |
| Amortizações do Exercício | 7.608 | 6.290 | 1.318 | 21,0% | |
| Provisões e Imparidade (líq.) | 26.660 | 40.457 | -13.797 | -34,1% | |
| Resultado antes de Impostos | 44.243 | 33.370 | 10.873 | 32,6% | |
| Impostos (correntes e diferidos) | 9.535 | 7.265 | 2.270 | 31,2% | |
| Resultado do Exercício | 34.708 | 26.105 | 8.603 | 33,0% | |
| Outros indicadores | 31-12-2006 | 31-12-2005 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| Crédito Vencido / Crédito Total | 1,70% | 1,82% | - | - | |
| Provisões de Crédito / Crédito Vencido | 128,37% | 125,11% | - | - | |
| ROE | 12,31% | 9,46% | - | - | |
| ROA | 0,56% | 0,51% | - | - | |
| Resultado Antes de Impostos / Activo Líquido Médio | 0,71% | 0,65% | - | - | |
| Produto da Actividade / Activo Líquido Médio | 3,15% | 3,57% | - | - | |
| Resultado Antes de Impostos / Capitais Próprios Médios | 15,7% | 12,09% | - | - | |
| Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade | 63,6% | 59,7% | - | - | |
| Custos Com Pessoal / Produto da Actividade | 32,6% | 31,0% | - | - |
O ano de 2006 foi caracterizado por uma forte dinâmica em todas as áreas de actividade do Banco, na sequência da estratégia definida para a manutenção da liderança do Banco Comercial dos Açores na Região Autónoma dos Açores.
A concretização desta estratégia só foi possível através da disponibilização de uma oferta financeira diversificada, assumindo relevância a gama de produtos e serviços das empresas do Grupo e a abordagem segmentada do mercado.
Paralelamente, deu-se seguimento a diversas políticas de redução de custos, o que originou um aumento da produtividade e uma significativa melhoria no rácio cost to income, colocando o BCA na média do sector.
À semelhança dos anos anteriores, o Banco associou-se a um conjunto de eventos, destacando-se, desde logo, o reforço da sua participação no projecto cultural do Coliseu Micaelense, do qual passou a ser mecenas; o estreitar da sua colaboração com a Universidade dos Açores, através da cedência de equipamento informático para fins pedagógicos e de investigação; e ainda patrocínios e apoios diversos, como foi exemplo o Prémio "Velhos Guetos, Novas Centralidades", integrado no projecto EFTA – Vila de Rabo de Peixe.
No âmbito das acções relativas às políticas de responsabilidade social previstas para 2006, o Banco procedeu, pelo sexto ano consecutivo, à distribuição de donativos de Natal a Instituições Particulares de Solidariedade Social com acção meritória no Arquipélago dos Açores.
Essas acções, em conjunto com outras desenvolvidas ao longo do ano, foram, sem dúvida, determinantes para o reforço da notoriedade do Banco na Região.
Sintetizam-se, seguidamente, as principais iniciativas de 2006 nas áreas comercial e de apoio central do Banco:
Tendo como objectivo atingir as metas definidas para o exercício de 2006, realizaram-se diversas iniciativas de âmbito comercial, das quais se destacam, ao nível do Crédito, a forte dinamização do Crédito Pessoal, desde logo com a renovação da imagem do produto e o lançamento de novas soluções mais flexibilizantes, tais como a carência e o valor residual, indo de encontro às melhores práticas do mercado e constituindo argumentos de venda para potenciar o negócio; o refrescamento do produto BCA Vencimento, suportado por uma forte acção publicitária; a celebração de um protocolo com o Grupo SATA, que proporciona a oferta de milhas aos titulares de Cartões de Crédito BCA, o que veio impulsionar a utilização dos mesmos; o aprofundamento de iniciativas de pré-aprovação de Crédito Pessoal e o desenvolvimento de parcerias com a Toshiba e a Renault.
Foi desenvolvido o conceito do produto "Protocolo", como elemento de reforço das relações comerciais entre o Banco e as empresas ou instituições, como estratégia de captação de Clientes e como grande potenciador de negócio. As primeiras iniciativas verificaram-se ao nível dos Centros de Clientes, com a finalidade de angariar contas BCA Vencimento dos funcionários das empresas geridas por esses Centros.
Ao nível dos recursos, realce para a criação da Conta Poupança BCA Valor Flexível e para o lançamento da primeira série do produto misto BCA Duo (em conjunto com o Banif – Banco de Investimento). Destaque, também, para a dinamização do canal Banca Electrónica, que, através do produto Super Depósito BCA Global, passou a ter um peso muito mais relevante na carteira de Depósitos a Prazo. A esse propósito, salienta-se o crescimento da colocação de contratos de adesão à Banca Electrónica que, em 2006, se cifrou nos 10%, o que significa que 35% dos nossos Clientes activos já possui contrato de homebanking.
Ainda no que concerne à distribuição multicanal, o Banco continuou a investir na modernização da sua rede de Caixas Automáticas, tendo, inclusive, aumentado o número de equipamentos em 16%, comparativamente com o ano de 2005.
Integrado na estratégia de expansão da rede comercial, e numa parceria com o Banif - Banco de Investimento, foi inaugurado, em Dezembro de 2006, o BCA Privado, que tem como objectivo potenciar o negócio num segmento de Clientes exigente e com recursos.
No seguimento da política de adequação dos espaços comerciais às necessidades específicas dos nossos Clientes, e tendo em vista a melhoria da qualidade do serviço prestado, realizaram-se, em 2006, algumas obras de relevo, de que é exemplo mais notório a remodelação do edifício localizado na Calheta, em Ponta Delgada, onde funciona, no rés-do-chão, a Agência da Calheta e, no 1º piso, o BCA Privado. Destaque, de igual modo, para as intervenções registadas nas Unidades de Negócio da Povoação, Água de Pau, Antero de Quental e Horta.
No que concerne às áreas centrais, os grandes projectos tiveram como finalidade dar seguimento às estratégias delineadas em 2005, com destaque para o grau de investimento em novas tecnologias de suporte à actividade, o cumprimento das exigências de reporte, ao nível do Programa Basileia II, e diversas intervenções na Base de Dados, que visam permitir a criação de sinergias com as áreas comerciais.
Por outro lado, desenvolveram-se projectos de enorme importância para o Banco, designadamente o início do processo de normalização entre as Direcções Operacionais do BCA e do Banif, com o objectivo de alinhar práticas entre os dois Bancos, a implementação do novo Plano de Contas (NCA) e a introdução de uma metodologia de avaliação de risco para os Clientes particulares, com atribuição de uma notação de risco automática aos mesmos.
Nota, ainda, para os trabalhos preparatórios com vista à substituição do parque de microinformática dos balcões e implementação do projecto "Thin Clients", que substituirá os equipamentos informáticos dos utilizadores dos serviços centrais.
Finalmente, destaque para a operação de substituição de todos os cartões de débito e crédito do BCA, ocorrida em Outubro, que teve como objectivo dotar os novos cartões com tecnologia EMV, que permite maior capacidade de armazenamento e processamento da informação e, consequentemente, maior protecção e segurança para os utilizadores.
O saldo do Crédito sob Gestão ascendia a 1.276,6 milhões de Euros (não incluindo juros corridos), em 31 de Dezembro de 2006, mais 143,2 milhões de Euros do que um ano antes, ou seja, +12,6%. O Crédito a Particulares, que continua a ser a grande aposta do Banco, representava 60% do Crédito sob Gestão, no final de 2006, + 2% absolutos do que um ano antes. Neste segmento do crédito, o Crédito Imobiliário assume uma quota de 71,5% e o Crédito ao Consumo 16%. Cerca de 29% do saldo do Crédito a Particulares encontrava-se titularizado, em 31 de Dezembro de 2006. Apesar de representar menor quota no total do Crédito sob Gestão, o Crédito a Empresas progrediu favoravelmente, de 2005 para 2006, apresentando uma taxa de crescimento de 8%, com um aumento de saldo de 38,2 milhões de Euros.
A qualidade do crédito continua a evidenciar bons níveis, apesar de um ligeiro agravamento dos indicadores em 2006 devido a uma conjuntura menos favorável. A atestar esta realidade, o indicador que mede o Crédito Vencido no total do Crédito sob Gestão ascendia a 1,83%, no final do exercício de 2006, contra 1,44% no exercício anterior. Na mesma data, o Crédito com Incumprimento representava 1,47% do Crédito sob Gestão, + 0,3% absolutos do que um ano antes. Refira-se que o Crédito Vencido, na metodologia seguida pelo BCA, abrange a exposição total dos contratos que apresentam incumprimento, ou seja, prestações vencidas e vincendas. O Crédito com Incumprimento encontravase coberto por Provisões para Crédito em 114,0%.
A actividade comercial também foi positiva na captação de recursos, cujo saldo, em termos globais, aumentou 7,3%, influenciado, principalmente, pelo crescimento verificado nos Recursos fora de Balanço, que subiram 34,2%. No final de 2006, os Recursos fora de Balanço representavam cerca de 14% dos Recursos Totais, contra 11% um ano antes.
| 2006 | 2005 | Variação | |
|---|---|---|---|
| Recursos Totais de Clientes | 1.065.977 | 993.739 | 7,3% |
| Depósitos de Clientes | 916.425 | 882.266 | 3,9% |
| Recursos fora de Balanço (*) | 149.552 | 111.473 | 34,2% |
(*) Inclui Produtos Estruturados, unidades de participação em Fundos e PPR's, angariados na base de Clientes do BCA, para empresas do Grupo.
Em virtude do aumento verificado no Produto Bancário (+20,0% quando comparado com 2005), ter sido francamente superior à variação do conjunto dos custos de operação, formados pelos Gastos Gerais Administrativos, Custos com Pessoal e Amortizações, que no mesmo período subiram 6,2%, o indicador Cost to Income ascendeu a 56,4%, menos 7,3% absolutos do que no exercício anterior.
Os objectivos comerciais que o Banco fixou para 2006 foram integralmente cumpridos, culminando num Resultado Líquido de 13.855 milhares de Euros, o que proporcionou que a remuneração dos Capitais Próprios ascendesse, no exercício, a 18,2%, contra 15,3% em 2005.
Até final de 2006, manteve-se o diferendo que opõe o Banco Comercial dos Açores à decisão da Comissão Europeia relativa à adaptação do Sistema Fiscal às Especificidades da Região Autónoma dos Açores, que excluiu o sector financeiro do âmbito da aplicação da taxa reduzida de IRC, nos Açores. Em 2006, o Banco prosseguiu com o provisionamento relativo à diferença de taxas, pelo que não há exposição a qualquer contingência nesta matéria.
O quadro de efectivos do Banco, à data de 31 de Dezembro de 2006, era de 404, contra 411, no ano anterior.
O quadro seguinte expressa alguns dos principais indicadores económico-financeiros relativos à actividade do Banco Comercial dos Açores, em 2006:
| 2006 | 2005 | Variação % |
|
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.530.744 | 1.362.051 | 12,4% |
| Crédito s/ Clientes Líquido | 1.269.552 | 1.127.496 | 12,6% |
| Depósitos de Clientes | 916.425 | 882.266 | 3,9% |
| Capitais Próprios | 89.980 | 82.861 | 8,6% |
| Margem Financeira | 41.528 | 34.382 | 20,8% |
| Produto Bancário | 55.157 | 45.977 | 20,0% |
| Custos Administrativos | 29.169 | 27.413 | 6,4% |
| Cash Flow | 25.988 | 18.564 | 40,0% |
| Resultados Líquidos | 13.855 | 11.022 | 25,7% |
| ROE | 18,2% | 15,3% | 2,9% |
| ROA | 0,9% | 0,8% | 0,1% |
| Resultados antes Impostos / Activo Líquido Médio (*) | 1,1% | 0,8% | 0,3% |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio (*) | 3,8% | 3,2% | 0,6% |
| Resultados antes Impostos /Capitais Próprios Médios | |||
| (*) | 19,5% | 12,7% | 6,8% |
| Custos Pessoal / Produto Bancário (*) | 31,3% | 35,3% | -4,0% |
| Cost to income (*) | 56,4% | 63,7% | -7,3% |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios) (*) | 9,2% | 9,3% | -0,1% |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios de base) (*) | 5,7% | 5,6% | 0,1% |
| Crédito com incumprimento / crédito total (*) | 1,5% | 1,2% | 0,3% |
| Crédito com incumprimento líquido / crédito total | |||
| líquido (*) | 0,6% | 0,5% | 0,1% |
| Provisões para crédito / Crédito com Incumprimento | 114,0% | 117,2% | -3,2% |
Milhares de Euros
(*) Indicadores de referência, conforme definições constantes da Instrução nº 16/2004 do Banco de Portugal.
A produção global no exercício de 2006, foi de cerca de 177,3 milhões de Euros, dos quais, 151,0 milhões de Euros referentes a contratos de locação financeira mobiliária e 26,3 milhões de Euros a contratos de locação financeira imobiliária.
Em relação ao período homólogo anterior, estes valores representam um decréscimo global de 2,5%; apesar do crescimento de cerca de 5,8% ocorrido no negócio de locação financeira mobiliária, este não foi suficiente para compensar o decréscimo de 33% da produção da locação financeira imobiliária.
As redes de distribuição do Banif contribuíram para a produção de leasing mobiliário com 44% e, por outro lado, foram a principal origem da produção de leasing imobiliário com 80,7%.
A carteira de crédito, em Dezembro de 2006, ascendia a 393,2 milhões de Euros, ou seja, um crescimento de 19,35% relativamente ao mesmo período de 2005.
A margem financeira cresceu 15,36%, passando de 6.846 milhares de Euros em 2005, para 7.898 milhares de Euros, em 2006.
O Cost to Income, relação entre custos operativos e o produto lease, passou de 30,00% de 2005 para 32,83% em 2006, devido aos custos do projecto Auto Ponto de Venda.
O lucro líquido registou um decréscimo de 52,88% em relação ao período homólogo anterior atingindo o valor de 851 milhares de Euros e o cash-flow gerado no montante de 7.636 milhares de Euros, representou um crescimento de cerca de 8,75% face ao mesmo período de 2005.
Em 31 de Dezembro de 2006, o número de colaboradores da sociedade era de 39.
| 2006 | 2005 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Produção global | 177.315 | 181.830 | -2,48% |
| Activo líquido | 408,311 | 361.811 | 12,86% |
| Crédito Total | 396.576 | 329.456 | 20,37% |
| Capitais Próprios | 21.210 | 21.394 | -0,01% |
| Resultado líquido | 851 | 1.806 | -52,88% |
| RAI/Activo Líquido Médio | 0,31 % | 0,90% | -65,55% |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio | 2,79 % | 3,00% | -7,01% |
| RAI/Capitais Próprios Médios | 5,65% | 15,89% | -64,44% |
| ROE | 3,99% | 8,44% | -52,67% |
| ROA | 0,22 % | 0,50% | -56,00% |
| Rácio Solvabilidade | 8,5% | 8,5% | 0,00% |
| Cost to Income | 32,8% | 30,00% | 9,43% |
| Custos Pessoal/Produto Bancário | 12,5% | 12,60% | -0,52% |
| Crédito Vencido/Crédito Total | 2,95% | 2,90% | 0,02% |
| Crédito c/incumprimento / Crédito Total | 2,70% | 3,30% | -18,18% |
| Crédito c/Incump. Líq / Créd. Total Liq | 0,26% | 1,90% | -86,32% |
| Provisões Totais/Crédito Vencido | 117,07% | 102,8% | 13,88% |
No exercício de 2006 a produção da Banif Crédito foi inferior em cerca de 22% à realizada no exercício homólogo, facto que, ainda assim, permitiu a manutenção da carteira de crédito, em 31 de Dezembro de 2006, em níveis semelhantes à que se registava em 31 de Dezembro de 2005.
As alterações ao modelo de negócio implantadas no segundo semestre, a procura de novos canais de distribuição e novos produtos a financiar, permitiram inverter a tendência de queda da produção verificada durante o primeiro semestre.
A margem financeira decresceu 5,69%, passando de 5.124 milhares de Euros em 2005, para 4.833 milhares de Euros, em 2006.
O Cost to Income passou de 28,73% em 2005 para 40,42% em 2006, devido aos custos do projecto Auto Ponto de Venda.
O lucro líquido registou um decréscimo de 15,58% em relação ao período homólogo anterior, atingindo o valor de 1.014 milhares de Euros e o cash-flow gerado, no montante de 3.559 milhares de Euros, representou um decréscimo de cerca de 9,72% face ao mesmo período de 2005.
Em 31 de Dezembro de 2006, o número de colaboradores da sociedade era de 32.
Milhares de Euros
| 2006 | 2005 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Produção Global | 19.623 | 25.110 | -21,85 |
| Activo Líquido | 52.583 | 54.353 | -3,26 |
| Crédito Total | 55.308 | 55.253 | 0,10 |
| Capitais Próprios | 6.730 | 6.606 | 1,88 |
| Resultado Líquido | 1.014 | 1.201 | -15,58 |
| RAI / Activo Líquido Médio | 2,81% | 4,00% | -29,63 |
| Produto Bancário / Activo Líq. Médio | 11,21% | 13,19% | -15,00 |
| RAI / Cap. Próprios Médios | 20,83% | 25,75% | -19,11 |
| ROE | 15,21% | 18,18% | -16,37 |
| ROA | 1,93% | 2,21% | -12,74 |
| Rácio de Solvabilidade | 12,50% | 9,60% | 30,21 |
| Cost to Income | 40,42% | 28,73% | 40,65 |
| Custos com Pessoal / Prod. Bancário | 13,57% | 12,98% | 4,54 |
| Crédito Vencido/Crédito Total | 5,47% | 5,24% | 4,32% |
| Crédito c/incumprimento / Crédito Total | 5,30% | 5,71% | -7,19% |
| Crédito c/Incump Líq. / Créd. Total Líq. | 1,00% | 1,56% | -35,89% |
| Provisões Totais/Crédito Vencido | 96,64% | 107,56% | -10,16% |
Em 2006, foram produzidos 672 contratos com um valor total de investimento de 12,9 milhões de Euros.
A Banif Rent encerrou o ano de 2006 com uma frota de 1.446 viaturas (1.115 em 2005), das quais 1.118 ( 831 em 2005 ) com contrato de manutenção.
No final do ano em apreciação, as contas da Banif Rent continuavam a apresentar um Resultado líquido negativo de 422 mil Euros, contra 466 mil negativos no ano transacto, facto que só será ultrapassável após a empresa ter atingido uma frota de dimensão relevante.
A Sociedade procurou seguir uma política mais centrada na rendibilidade dos negócios, em detrimento de objectivos de volume, tendo mantido uma forte concentração dos seus esforços na fidelização de Clientes, na melhoria da qualidade do serviço prestado e na captação de novos Clientes através de campanhas de marketing dentro do Grupo.
De modo a ir ao encontro das tendências de mercado, às exigências da sociedade de informação e às necessidades de quem preferencialmente acede aos serviços à distância, a Banif Rent disponibilizou um simulador de renting no site do Grupo, sendo esta também uma forma de angariação de novos Clientes.
O ano de 2006 foi um ano de mudanças, com a total restruturação da equipa comercial que de forma positiva respondeu aos objectivos traçados.
Para 2007, as perspectivas são de continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, com a projecção de novas acções e campanhas de marketing no sentido de angariação de novos Clientes mas também focadas numa permanente melhoria dos serviços prestados.
A 31 de Dezembro de 2006, o número de Colaboradores da sociedade era de 12.
A gestão de recursos humanos foi desenvolvida num quadro de grande expansão do Banco, com a abertura de 28 Agências que determinaram o aumento significativo de admissões, a intensificação da formação profissional, sobretudo ao nível da formação vestibular e um maior aproveitamento do potencial interno para o preenchimento de postos de trabalho mais qualificados.
Do conjunto de acções desenvolvidas merecem destaque as que se relacionam com o desenvolvimento profissional, nomeadamente, a formação contínua pelos modelos tradicionais e o elearning, a gestão de quadros, a reorganização das funções internas e respectivos perfis, os meios de suporte à actividade e à reorganização e aperfeiçoamento dos sistemas de Recursos Humanos com vista à certificação de Qualidade da DRD e da Provedoria do Cliente.
No ano de 2006, foram admitidos 297 colaboradores, dos quais 80 para fazer face a situações sazonais, tais como, o reforço do Quadro das Agências no Verão e o Programa 70/300.
Saíram, durante o ano, 130 colaboradores, sendo o quadro de pessoal, em 31 de Dezembro de 2006, composto por 1.785 colaboradores, contra 1.618 em 2005. A sua idade média mantém-se nos 37 anos e a formação superior em 46%.
A nível do Grupo Banif, no final de 2006, havia 3423 Colaboradores.
No mesmo período, foram realizadas 253 acções de formação, com 3.267 participantes. Destas acções, 200 foram realizadas internamente e 53 externamente.
As acções realizadas enquadram-se nas orientações estratégicas do Banco relativas ao desenvolvimento dos recursos humanos, visando a melhoria dos desempenhos individuais e colectivos, o aumento da produtividade e a preparação dos Colaboradores para fazer face ao futuro.
Merece realce, no contexto do crescimento rápido do Banco, a formação vestibular ministrada após a admissão dos Colaboradores, pela sua importância na aprendizagem dos processos, procedimentos e sistemas do Banco e como meio de aproximação à cultura e aos valores internos.
Foram, também, desenvolvidas acções de formação no domínio da formação técnica e qualificante, de que se destaca a micro-informática, os cursos de Certificação Bancária do IFB e a nova operativa de cartões.
No que respeita à formação para o exercício de novas funções, numa perspectiva de carreira, foram realizadas várias acções, de entre elas os ciclos de Gerentes e de Gestores de Clientes e a Gestão e Animação de Equipas.
Consolidou-se a formação via e-learning como meio muito importante de aquisição e actualização de conhecimentos – 880 colaboradores fizeram formação por este meio, num ou mais dos 20 cursos disponíveis.
Foram desencadeadas outras acções orientadas para o fortalecimento da cultura do Banco e para o aprofundamento dos valores do trabalho, das quais se assinala a criação do prémio DIGNITAS, considerada a mais alta distinção atribuída pelo Banco aos Colaboradores que mais se distingam pelo seu mérito excepcional e pelo exemplo de conduta, dedicação, compromisso e obtenção de resultados acima das expectativas.
Finalmente, e como reconhecimento do papel que os recursos humanos assumem na estratégia da gestão do Banco, foi instituído um Comité de Pessoal onde participam, para além da Comissão Executiva, os Directores de 1ª linha, com reuniões previstas duas vezes por ano.
No ano de 2006, os projectos de infra-estrutura tecnológica tiveram como denominador comum o suporte ao negócio e o aumento da robustez desse suporte. É neste âmbito que, para além das actividades de estabilização da infra-estrutura técnica, merecem referência as seguintes realizações:
Foram ainda concluídos os processos de definição e segregação dos ambientes de desenvolvimento e produção e foi revista toda a rotina batch do sistema central, condição essencial para aumento da janela de disponibilidade das aplicações e sistemas.
Foram lançados projectos de gestão e monitorização de redes e sistemas, e de reengenharia dos postos de trabalho dos edifícios centrais (thin clients).
Foi feita a integração dos sistemas de informação da Banif Leasing e Banif Crédito, em termos da infraestrutura de suporte.
Como habitualmente foram realizados testes de intrusão da infra-estrutura de comunicações e sistemas distribuídos.
A actividade bancária está exposta aos mais diversos riscos. É com o objectivo de os prever identificar e accionar os mecanismos de prevenção e mitigação que são desenvolvidas as actividades de gestão de risco. As estratégias e políticas adoptadas em cada um dos principais riscos identificados na actividade são definidas pela Comissão Executiva e difundidas a toda a organização, centralizando-se o exercício da função na Direcção de Gestão Global de Risco (DGR), mas procurando-se que haja uma consciência colectiva da natureza e dimensão dos riscos inerentes a cada função.
As funções e actividades relacionadas com o controlo de risco são exercidas com independência relativamente aos restantes órgãos.
Os princípios e as regras de concessão e manutenção de créditos, concedidos a Clientes, estão sistematizados no Manual de Crédito, que integra diversas normas como o Regulamento Geral de Crédito, que é de aplicação universal, os regulamentos de crédito aplicáveis a cada uma das áreas de negócio e das suas redes de comercialização, assim como regras referentes à preparação, análise e acompanhamento dos créditos e Clientes.
O Banco tem integrado na sua estrutura de risco Núcleos de análise de risco onde são avaliadas as operações de crédito e propostas condições que possam garantir-lhes mais segurança. Estes Núcleos têm autonomia de decisão até aos limites estabelecidos nos normativos e os seus responsáveis intervêm nos escalões de decisão em conjunto com as áreas de negócio.
O Banif tem uma equipa própria, para o desenvolvimento e acompanhamento dos modelos de notação interna de risco, quer para admissão quer para acompanhamento. Dispõe, assim, destes instrumentos de avaliação de risco, que possibilitam a atribuição a cada contraparte (segmento de empresas) e operação (segmento de retalho) uma nota de risco que corresponde à probabilidade de incumprimento esperada. Estas notações de risco condicionam o processo de aprovação das operações, em montante, preço e órgãos de decisão.
O acompanhamento do crédito na fase pós contratação e na renovação das linhas de crédito é igualmente uma das funções que a DGR mantém com particular atenção. Os sistemas de detecção de sinais de alerta, a informação de gestão referente aos Clientes com evidência de imparidade e as reuniões regulares promovidas entre as áreas comerciais, de recuperação e risco, com o objectivo de acompanhar os "Clientes em Vigilância", têm-se revelado eficazes.
Estabelecem-se, anualmente, objectivos qualitativos para a carteira de crédito que complementam e visam orientar os objectivos quantitativos definidos para a actividade comercial. São definidos objectivos de notação de risco da carteira, de concentração de exposições em termos geográficos, sectoriais e de grandes riscos assim como são definidos objectivos de reforço de segurança das operações através de colaterais. Estes objectivos são regularmente monitorizados.
Na gestão do crédito não padronizado são estabelecidos limites de crédito por entidade e/ou grupo económico, os quais são revistos e avaliados semestralmente.
O risco de mercado ou de preço (taxas de juro, taxas de câmbio, preço das acções), define-se como a possibilidade de incorrer em perdas, devido a variações inesperadas do preço de instrumentos ou operações.
A política do Banif nesta matéria continua a ser prudente e sistemática, através da revisão e adequação dos respectivos limites pelos órgãos de gestão, pautando-se a actuação, neste domínio, por regras de funcionamento e controlo devidamente reguladas pelo normativo interno e pelas normas de supervisão.
As posições registadas na carteira de negociação (trading book) do Banif incluem riscos de natureza cambial, taxa fixa e taxa variável, sendo os mesmos contabilizados e reavaliados a preços de mercado. Neste domínio, a acção fundamental tem-se centrado na cobertura de risco nos activos mais voláteis, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com Clientes.
O risco de taxa de juro é periodicamente avaliado em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos stress limits superiormente aprovados. O Banco realiza análises de sensibilidade à taxa de juro, com periodicidade regular, medindo-se o seu impacto, para diversos cenários, quer na margem quer nos fundos próprios, de acordo com o conjunto de recomendações das entidades de supervisão.
Os níveis de liquidez estrutural são geridos em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos obtidos, através da identificação de gaps. As políticas de obtenção de funding, quer junto dos Clientes, quer no mercado, têm garantido a estabilidade dos recursos, mantendo-se o liquidity gap e o cumulative gap dentro dos limites definidos para os vários períodos.
O Banif promove ainda regularmente Comités de Activos e Passivos que avaliam os riscos estruturais de balanço e mercados.
Em 2006 o Banif consolidou a maioria das iniciativas promovidas nos anos anteriores relativas à adaptação ao acordo de Basileia II. Na sequência dos trabalhos realizados, o Banif já seleccionou as metodologias a aplicar aos diversos riscos e segmentos.
No âmbito do risco de crédito
No âmbito do risco operacional
Continuaram a ser promovidas as acções de formação sobre Basileia II para os novos Colaboradores do Banco e está a ser implementado um plano de formação mais alargado versando os diversos riscos de forma a dar conhecimento e sensibilizar toda a estrutura.
No final de 2006, o crédito em incumprimento no Banco ascendia a 84.374 milhares de Euros, dos quais o montante de capital afecto a contencioso representava 68.804 milhares de Euros.
A recuperação de créditos em contencioso atingiu, no final do ano, o valor total de 48.377 milhares de Euros, do qual se regista a recuperação de 5.816 milhares de Euros de créditos já abatidos ao balanço.
As provisões constituídas, em observância das normas do Banco de Portugal, para riscos específicos de crédito (incluindo crédito e juros vencidos e créditos em cobrança duvidosa), ascendiam, no final do ano a 67.500 milhares de Euros, enquanto as provisões totais (riscos específicos e riscos gerais de crédito) eram de 108.318 milhares de Euros, correspondendo estas a 128,37% do crédito vencido total (125,10% em 2005).
Foi assim registada uma melhoria da qualidade da carteira de crédito face ao final do ano anterior, representando o crédito vencido, em 2006, 1,7% do crédito total (1,82% em 2005).
No exercício de 2006 foram efectuados abates ao balanço de créditos considerados incobráveis e já totalmente provisionados, no montante global de 19.039 milhares de Euros.
Regista-se ainda, no ano em apreço, a entrada em funcionamento de uma nova aplicação informática específica para assegurar uma melhor gestão das operações de crédito na situação de vencido.
De referir, relativamente ao exercício de 2006, a realização de uma operação de cessão de créditos vencidos hipotecários no montante de 5,59 milhões de Euros. Foi ainda prosseguido, no ano em análise, o esforço na redução dos prazos de incumprimento, assim como na uniformização de procedimentos, com prioridade para a negociação na recuperação dos créditos e recurso a outsourcing na cobrança de créditos abatidos e de pequenos montantes.
Em Abril de 2006 foi deliberada a criação da função Compliance no Banif – Grupo Financeiro e, designadamente, no Banif – Banco Internacional do Funchal.
A criação da função compliance no Banif é perspectivada como um contributo relevante para o aprofundamento de uma cultura de integridade e de ética nos negócios, que sustente uma atitude consistente de respeito e de observância dos normativos legais e regulamentares externos e internos.
O Banif assume, assim, a função compliance como parte indissociável das actividades de negócio que desenvolve, considerando-a como um elemento integrante da sua cultura de empresa.
A função compliance tem como objectivo assegurar que as actividades prosseguidas pelo Banco se desenvolvem em conformidade com as regras de boa deontologia e no respeito das leis e regulamentos que disciplinam a actividade financeira.
O conceito de compliance é transversal a todo o Banco, sendo exigidos a todos os seus Colaboradores padrões de conduta que assegurem o estrito cumprimento de todos os normativos internos e externos aplicáveis às actividades que desenvolvem.
A função Compliance actua como assessora dos órgãos de Administração e Direcção, na gestão efectiva dos riscos de Compliance com que o Banco se depara no normal desenvolvimento das suas actividades, incumbindo-lhe, especificamente.
A Área de Compliance do Banif desenvolve as suas actividades no contexto do Estatuto da Função Compliance do Banif – Grupo Financeiro, documento que formaliza a criação da função no seio do Grupo e que, para além de enunciar os princípios e atribuições acima referidos, desenvolve ainda as linhas mestras da organização da função nas sociedades que integram o Grupo, as garantias de independência e autoridade da função e as respectivas linhas de reporte interno.
Ainda em 2006, a Área de Compliance do Banif foi chamada a intervir em vários processos, dos quais se salientam, no âmbito da reforma legislativa do mercado de capitais português no quadro das novas Directivas Comunitárias, os relativos à Directiva do Abuso de Mercado - Recomendações de Investimento (Elaboração e Divulgação) e à Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF). No âmbito das alterações ao regime legal das sociedades comerciais (DL 76-A/2006) destacase a intervenção nos processos respeitantes à alteração dos estatutos do Banif – Banco Internacional do Funchal e aos procedimentos de controle de requisitos de independência e regime de incompatibilidades dos titulares de órgãos sociais.
A função auditoria é assegurada no Banif, pela Direcção de Auditoria e Inspecção (DAI), assumindo papel relevante na avaliação e validação do controlo interno instituído.
Sendo parte integrante do sistema de monitorização contínua do controlo interno do Banco, competelhe proceder à verificação independente do cumprimento do normativa em vigor e, nomeadamente:
No contexto do crescimento orgânico verificado durante o ano de 2006 e dentro do enquadramento estratégico do Banco, procedeu-se às adequações necessárias da estrutura da DAI com o objectivo de estender a sua actuação a todas as áreas de actividade do Banco, incluindo um reforço em meios humanos e tecnológicos na área de sistemas tecnológicos de informação.
Foram desenvolvidas actividades de harmonização dos processos de auditoria com o Gabinete de Inspecção e Auditoria do Banco Comercial dos Açores, potenciando-se a normalização da função de auditoria interna no Grupo, bem como concretizadas acções de auditoria com equipas formadas por elementos de ambas as instituições.
A concretização dos objectivos traçados permitiu, nomeadamente, alcançar um aumento efectivo do perímetro auditável, ultrapassando o recurso ao controlo remoto, permitindo igualmente o reforço da componente preventiva e didáctica nas acções presenciais e a concretização de acções de auditoria em outras empresas do Grupo.
Tal foi conseguido através da aposta na melhoria dos instrumentos de trabalho (automatização de tarefas) e do desenvolvimento de competências do pessoal afecto através de acções de formação interna e externa.
Do plano anual de actividades, do qual constam acções como:
foram realizadas, durante o ano de 2006, as seguintes auditorias:
| Banif | BCA | |
|---|---|---|
| Unidades de Negócio | 222 | 48 |
| Serviços Centrais | 6 | 1 |
| Auditorias à Distância | 30 | 9 |
| Sistemas de Informação | 10 | --- |
Todas as acções foram objecto de respectivo acompanhamento e os relatórios foram devidamente arquivados, uma vez verificadas as acções correctivas às anomalias identificadas.
As acções desenvolvidas pela DAI e pelo GIA asseguraram, assim, um adequado contributo no âmbito do sistema de controlo interno do Banif e do BCA.
No decurso do ano teve lugar um processo de formação especial em Auditoria da Qualidade, onde foram certificados cinco auditores da DAI, com vista a contribuir para a concretização do objectivo traçado pela Instituição; obter a Certificação de Qualidade nas seguintes áreas: Serviço de Banca Electrónica – Banif@st, Serviço de Banca Telefónica e Provedoria do Cliente.
A Direcção Financeira manteve a sua função de gestão integrada dos activos e passivos do Banco, assegurando a intervenção deste e de algumas empresas do Banif – Grupo Financeiro nos mercados monetário e cambial, a coordenação da actividade do Banco com outras instituições financeiras nacionais e estrangeiras e, ainda, o apoio às Direcções Comerciais e de produtos nas suas áreas de actuação.
A Direcção Financeira manteve a sua colaboração na estruturação de produtos para venda nas redes comerciais.
O abrandamento do crescimento económico e o controlo da inflação nos EUA foram factores que levaram o Banco da Reserva Federal a rever a sua política monetária de subida das taxas de juro, com estas a manterem-se no final de 2006, nos 5,25%. Com a Europa a mostrar sinais de um crescimento económico acima das previsões e a inflação a situar-se acima dos parâmetros definidos, o BCE foi levado a alterar a sua política monetária, com o aumento das suas taxas directoras, que se situavam no final do ano nos 3,5%.
A manutenção do preço do petróleo a níveis elevados, a continuação da instabilidade no Iraque, os receios de ataques terroristas e a crise com o Irão, foram factores que levaram a que os investidores continuassem a procurar aplicações de menor risco e maior liquidez, refugiando-se em aplicações bancárias e em fundos de tesouraria, em detrimento de aplicações em fundos de risco elevado.
A volatilidade dos mercados levou o Banif a manter a sua política de diversificação nas suas áreas de actuação para uma melhor rentabilidade das aplicações, limitando as suas carteiras de acções e obrigações e privilegiando a liquidez.
Em 2006 e no que respeita ao mercado de crédito, num contexto de boa situação das empresas e de um enquadramento económico mais favorável, os prémios de risco permaneceram em níveis historicamente baixos. Adicionalmente, a escassez de oferta neste mercado, associado ao aumento de produtos alavancados, continuou a ser um dos factores determinantes da dinâmica do mercado de crédito.
Em termos sectoriais, é de destacar a maior volatilidade em torno dos sectores de retalho e telecomunicações - no seguimento da intensificação de acções corporativas – e do sector automóvel, cujo problema de excesso de capacidade a nível mundial tem originado a acção negativa por parte das agências de rating.
A política de investimentos continuou a ser conduzida com o apoio do Banif - Banco de Investimento, seguindo um perfil conservador na selecção dos emitentes e privilegiando uma diversificação sectorial.
A volatilidade dos mercados e a subida das taxas de juro na Europa marcaram o ano de 2006, levando o Banif a limitar a sua carteira de obrigações de taxa fixa.
Na sequência da política adoptada, os resultados obtidos na carteira de títulos de investimento e negociação em 2006 ascenderam a um resultado 3,3 milhões de Euros, contra o resultado de 603 milhares de Euros, em 2005.
Os resultados líquidos globais em operações financeiras registaram um acréscimo de 304,3%, cifrando-se em 6,9 milhões de Euros em 2006, contra 1,7 milhões de Euros no final de 2005. O valor apurado resulta principalmente dos ganhos obtidos com a venda de títulos de rendimento fixo e variável.
O mercado cambial continuou marcado por uma grande volatilidade no ano de 2006.
No 1º trimestre assistiu-se a uma valorização do Dólar Americano face ao Euro, como consequência dos bons indicadores económicos nos EUA e da manutenção da política monetária do FED de subida das taxas de juro. A partir do 2º trimestre, este quadro inverteu-se, com a valorização do Euro devido à melhoria do crescimento económico na Europa e da alteração da política monetária do BCE, o que originou uma valorização de 11,4% do Euro face ao Dólar, situando-se no final do ano, nos 1,3170.
Estes factores originaram que a actividade cambial durante o ano, relacionada com operações comerciais se mantivesse dentro dos parâmetros do ano anterior.
A volatilidade a que se assistiu nos mercados financeiros foi também um factor conducente à não obtenção de resultados significativos nas operações de risco do Banco, originando que os resultados cambiais do Banco de 2006 se mantivessem iguais aos de 2005, nos 775 milhares de Euros.
O Banco manteve uma política equilibrada de gestão da liquidez com o intuito de minimizar os riscos de mercado, apostando em aplicações de menor risco, fazendo a cobertura de risco nos activos mais voláteis, reduzindo os mismatches da taxas de juro e fazendo uma avaliação periódica do risco de taxa de juro com o intuito de reduzir essa exposição.
A estabilidade da liquidez foi feita através do funding de Clientes, do recurso ao mercado monetário e do recurso a operações nos mercados internacionais através de empréstimos de médio/longo prazo, com um aumento na maturidade dos mesmos.
Durante o ano assistiu-se a uma aposta dos Clientes do Banco em aplicações de títulos de curto prazo, devido à perspectiva de o BCE continuar a sua política de subida das taxas de juro.
Face a este quadro, verificou-se que o valor de Certificados de Depósito de médio/longo prazo da carteira de Clientes existentes no Banif era de 84,7 milhões de Euros a 31 de Dezembro de 2006 contra 192,9 milhões de Euros em Dezembro de 2005.
No âmbito dos mercados de capitais, a Direcção Financeira participou na preparação da emissão de três tranches de European Medium Term Notes, a 1ª no montante de 300 milhões de Euros, com o prazo de 4 anos, concluída em Novembro, a 2ª no montante de 125 milhões de Euros (perpetual note), e a 3ª no montante de 50 milhões de Euros, com o prazo de 10 anos e que foram concluídas em Dezembro de 2006.
A Direcção Financeira participou também em conjunto com a Direcção Internacional na colocação no mercado de dois Empréstimos Sindicados Médio/Longo Prazo. O primeiro pelo prazo de 5 anos no montante de 157 milhões de Euros e, o segundo no montante de 63 milhões de Euros pelo prazo de 7 anos e que foram concluídos em Julho.
Deste modo, a liquidez do Banco mostrou alguma estabilidade durante o ano de 2006, com o respectivo rácio, conforme medido pelo Banco de Portugal, a situar-se nos 93,3% no 1º trimestre e nos 91,7% no último trimestre.
Em conformidade com os princípios de actuação superiormente definidos, verificou-se neste exercício, uma forte divulgação e suporte às actividades do Banco e das sociedades do Grupo Banif junto das suas contrapartes nos mercados internacionais, o que muito contribuiu para a expansão e o apoio aos negócios com terceiros países. Neste sentido, foi privilegiado o estabelecimento de contactos e visitas a bancos correspondentes em conjunto com a Direcção Financeira e participação em fóruns internacionais de relevo, em países da União Europeia, e países candidatos à UE.
Bastante atenção foi igualmente concedida às relações de negócio, potenciais e futuras, com novos mercados dos países emergentes, perspectivando-se assim uma maior concretização e estreitamento das relações com os países africanos de expressão portuguesa, com os países da bacia mediterrânea com os quais a UE tem tratamento preferencial, e um cada vez maior envolvimento com os mercados latino americanos, com especial relevo para o Brasil.
A actividade crescente que o Escritório de Londres tem vindo a desempenhar no apoio aos negócios da banca comercial e da banca de investimento do Grupo, tem acrescentado uma grande visibilidade e dinâmica às actividades internacionais na maior praça financeira do mundo, que se esperam ver fortemente reforçadas a curto prazo.
As actuais notações de rating Baa1 e BBB+, da Moody's e Fitch, por seu lado, contribuíram bastante para a credibilidade e imagem do Banco nos mercados internacionais de capitais e para a estabilidade e equilíbrio do Banif – Grupo Financeiro. Para a notoriedade do Grupo têm igualmente contribuído as excelentes notações de research feitas por bancos de reputação mundial.
Neste contexto, foi possível pela primeira vez na história do Banco ter acesso a funding a prazo de 7 anos através de um empréstimo sindicado dual tranche (5 e 7 anos) de 220 milhões de Euros, colocado junto de um conjunto de bancos de elevada reputação e excelente relação com o Banif.
Na captação de operações de trade finance continuou a dar-se especial atenção a operações de curto prazo (até 1 ano) em Dólares, relativas a risco Brasil e Argentina, sendo esta exposição no final do ano de USD 40,4 milhões. Verificou-se uma actividade mais intensa na captação de operações de trade related (até 1 ano) com bancos de outros países, em especial na Rússia, Ucrânia e Cazaquistão num total de USD 38,5 milhões. Foram também concretizados com alguns bancos dos países bálticos operações de financiamento de general purpose a mais de 1 ano, no montante de 8 milhões de Euros.
A carteira de operações trade finance representava, no final do ano, um valor inferior a 1 % do total consolidado da carteira de crédito do Banif – Grupo Financeiro.
Na sequência da excelente actividade desenvolvida pela Banif Mortgage Company (BMC), na concessão de crédito hipotecário, o Banif procedeu ao funding da sua carteira que atingiu em 2006 um total de USD 112 milhões. No entanto, no final do ano, a exposição da BMC era de apenas USD 62 milhões de Dólares.
O Banco participou ainda nas reuniões anuais do GEB e da International Forfaiting Association, de que é membro activo.
Os recursos totais atribuídos a Clientes não residentes tiveram, em 2006, um crescimento superior a 7%, em concordância com as previsões divulgadas pelo Banco de Portugal, apesar do ambiente desfavorável resultante da valorização do Euro, nomeadamente face ao Dólar americano.
Os países de emigração portuguesa que maior contributo têm para a carteira de depósitos do Banco, com um total de depósitos superior a 730 milhões de Euros, têm sido a Venezuela e a África do Sul onde se concentram muitos madeirenses, nossos clientes tradicionais. No entanto, deve realçar-se a evolução verificada nos Estados Unidos da América (com um crescimento superior a 61% de 2005 para 2006, em resultado da abertura do escritório de Newark), e do Brasil, com quase 30% de crescimento, proveniente da expansão do banco comercial, Banif – Banco Internacional do Funchal(Brasil), SA.
As remessas provenientes de Clientes não residentes tiveram um comportamento semelhante aos depósitos, atingindo o valor de 320 milhões de Euros. Mesmo em mercados onde a Direcção de Residentes no Exterior (DRE) ainda não tem uma presença física, como o Reino Unido e a Suíça, as remessas dos emigrantes cresceram em valor 10% e 50% respectivamente.
Esta boa performance é reflexo de vários factores, de entre os quais se podem destacar a melhor compreensão e empenho das Agências neste segmento de negócio, fruto das acções de formação que a DRE efectuou, e dos produtos seleccionados no ano transacto para liderarem a oferta para estes clientes o Depósito XL e o Crédito Habitação.
O Depósito XL constituiu um produto alternativo para os emigrantes que pretendiam segurança no seu investimento, com taxas de rendimento superior. O Crédito Habitação continua a ser muito atractivo para as comunidades radicadas em países europeus, tendo constituído um sucesso a sua colocação no Reino Unido, Suíça e Luxemburgo, este último após o arranque da parceria com o banco ING, Luxembourg, SA no 2º semestre de 2006.
A Sucursal Financeira Exterior continua a ser reconhecida como um parceiro prioritário, fruto da sua capacidade técnica e operativa, para as sociedades de management actuando na Região Autónoma da Madeira, o que tem permitido aumentar continuamente o fluxo de capitais provenientes do exterior.
Durante o ano de 2006, o Banco manteve a política de apoio às iniciativas mais relevantes das comunidades portuguesas dos países onde estamos representados.
Apesar da drástica redução da carteira de clientes verificada em 2005, por força da Directiva da Poupança na EU, em vigor desde Julho de 2005, a referida carteira manteve, durante o ano em apreciação, uma certa estabilidade, tendo mesmo aumentado o número de Clientes, tanto individuais como empresas. No entanto, o total de depósitos de Clientes situou-se nos 110,7 milhões de Dólares no final do ano, espelhando um decréscimo de 28,8 % em relação ao final de 2005.
O crédito concedido registou uma ligeira diminuição de 6,5% em 2006, passando de 215 milhões de Dólares para 201 milhões de Dólares. Esta diminuição explica-se em grande parte pela redução nas operações trade related de curto prazo com o Brasil, correspondentes a pre-export & export financing a empresas e bancos bem conhecidos, que totalizaram 16,7 milhões de Dólares no final de 2006, contra 35,7 milhões de Dólares em 2005. A restante carteira diz respeito, na sua quase totalidade, a operações de crédito financeiro de curto prazo, concedido a Clientes do Banco.
A actividade financeira do Banco foi afectada pela redução das operações feitas nos mercados monetários e cambial, na sua quase totalidade dentro do Grupo Banif, e que atingiam cerca de 48,8% do Activo Líquido Total, no final de 2006. Este registou uma diminuição de 63,4%, passando de 1.589 milhões de Dólares no final de 2005 para 582 milhões de Dólares no final de 2006
Em termos de exploração verificou-se um aumento significativo do lucro líquido do Banco, passando de 3.055 milhares de Dólares, em 2005, para 8.776 milhares de Dólares em 2006, em grande parte devido ao aumento de 151,7% na rubrica Outros Resultados de Activos e Passivos Avaliados ao Justo Valor que passou de 1.813 milhares de Dólares em 2005 para 4.562 milhares de Dólares em 2006, e à boa evolução da Margem Financeira do Banco, de USD 8,4 milhões de Dólares em 2005 para 9,9 milhões de Dólares em 2006.
O Banco continua a deter uma participação de 60% no capital da FINAB, sociedade de gestão e incorporação de empresas, sediada em Cayman Islands. Em 2006 o Banco detinha também uma participação de 85% do capital da BIH – Banif International Holdings.
Dada a natureza limitada das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimentos das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no País, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ("AML rules and regulations") e as regras de identificação de Clientes ("KYC rules")), é devidamente assumido e assegurado pela Direcção Geral, que reporta directamente ao Conselho de Administração do Banco.
| Milhares de Dólares | |||
|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação (%) | |
| Activo Líquido | 581.983 | 1.588.582 | - 63,36 |
| Capitais Próprios | 59.080 | 52.147 | + 13,29 |
| Resultado Líquido | 8.776 | 3.055 | +187,27 |
A Banif International Holdings, Ltd. (BIH) é uma sociedade holding constituída nas ilhas Caimão, que possui 100% das acções ordinárias de 5 subsidiárias: Banif Mortgage Company (BMC); Banif Financial Services, Inc. (BFS) ; Banif Forfaiting (USA), Inc.; Banif Trading, Inc (BT) e Banif Forfaiting Company (BFC), cujo capital inicial ainda não foi constituído. A BIH investiu também no Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, em Junho de 2006, tendo adquirido 10% do seu capital.
O objecto da Banif International Holdings (BIH) consiste no financiamento sob a forma de contribuições iniciais e adicionais de capital a fim de que as suas subsidiárias possam desenvolver os respectivos negócios, responder às suas obrigações financeiras e cumprir todos os requisitos regulamentares de acordo com as licenças e jurisdições em que desenvolvem as suas actividades. Todas as sociedades estão também sujeitas a auditorias anuais independentes e a apresentar demonstrações financeiras auditadas, de acordo com o US GAAP, por um contabilista oficial independente e devidamente certificado.
Em 26 de Junho de 2006, o capital social da sociedade foi aumentado de USD 3.244.362 para USD 6.215.367.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores(valores consolidados)
| Milhares de Dólares | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % |
||
| Activo Líquido | 10.596 | 5.229 | 103% | |
| Capitais Próprios | 8.220 | 3.735 | 120% | |
| Lucro Líquido | 1.513 | 633 | 139% |
A Banif Forfaiting (USA), Inc. (BFUSA), foi constituída no Estado da Flórida (EUA) em Abril de 2006, e iniciou as suas actividades comerciais em Junho de 2006. A BFUSA procede ao desconto de remessas de exportação de curto prazo originadas nas Américas.
| Milhares de Dólares | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % |
|||
| Activo Líquido | 3.766 | 0 | n/a | ||
| Capitais Próprios | 281 | 0 | n/a | ||
| Proveitos Totais | 237 | 0 | n/a | ||
| Lucro Líquido | 31 | 0 | n/a |
A Banif Trading, Inc. (BT) foi constituída no Estado da Flórida (EUA), em Novembro de 2006.
Esta empresa actuará como corretora das operações de trade finance do Grupo nas Américas. Especificamente, comprará e venderá instrumentos de trade finance (letras, promissórias, aceites, etc) a investidores institucionais, principalmente bancos e hedge funds.
Os dados financeiros relativos a 2006 reflectem apenas a contribuição inicial de capital de USD 250.000 (250.000 acções com valor nominal de USD 1,0 cada) por parte da empresa mãe, a Banif International Holdings, Ltd. A BT encontra-se em processo de candidatura e aprovação para uma licença de Broker Dealer a ser concedida pelo NASD. Espera-se que a empresa esteja a funcionar no segundo trimestre de 2007.
A Banif Forfaiting Company, Ltd (BFC), apesar de constituída nas Bahamas em Novembro de 2005, permanece sem actividade, não tendo de momento existência financeira nem qualquer capacidade operacional. Destina-se a fornecer apoio adicional às operações de trade finance do Grupo. Especificamente, conservará nos seus livros uma carteira de instrumentos de trade finance (letras, promissórias, aceites, etc) para posterior venda/distribuição a terceiros. Espera-se que a empresa esteja operacional no segundo trimestre de 2007.
O Banco desenvolve a sua actividade há cerca de ano e meio, desde a sua constituição e autorização pelo Banco Central das Bahamas, tendo a sua carteira de depósitos de Clientes não residentes ascendido a 313,3 milhões de Dólares no final de 2006, contra 294,2 milhões de Dólares em 2005.
No que respeita ao crédito concedido, a actividade tem sido relativamente limitada, ascendendo a 96,7 milhões de Dólares no final de 2006, contra 43,5 milhões de Dólares em 2005.
Em resultado da actividade desenvolvida, o Banco encerrou o exercício de 2006 com um lucro de 1.835 milhares de Dólares.
Dada a natureza limitada das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimentos das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no País, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ("AML rules and regulations") e as regras de identificação de Clientes ("KYC rules")), é devidamente assumido e assegurado pela Direcção Geral, que reporta directamente ao Conselho de Administração do Banco.
| Milhares de Dólares | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação (%) | ||
| Activo Líquido | 735.587 | 383.625 | + 91,75 | |
| Capitais Próprios | 34.785 | 29.529 | + 17,80 | |
| Resultado Líquido | 1.835 | 37 | - | |
A Banif Mortgage Company (BMC) é uma instituição de crédito hipotecário licenciada no Estado da Flórida, concedendo crédito imobiliário para habitação e comércio.
De acordo com a regulamentação do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, está sujeita a fiscalização governamental e correspondente legislação. A verificação ao nível de compliance local é também levada a efeito anualmente por uma terceira entidade independente, a fim de reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
Além da actividade acima referida, a BMC tem também como objectivo a tomada de participações em projectos imobiliários de comprovado interesse para o Grupo. No que diz respeito ao credito imobiliário, a BMC não só financia a compra e/ou construção de habitação própria ou para investimento a Clientes do Banif – Grupo Financeiro, mas também financia a compra e/ou construção de imóveis comerciais a Clientes institucionais. Todas as operações de credito imobiliário são fundamentadas numa análise de crédito e/ou de viabilidade de projecto, para além de uma avaliação feita por uma firma independente especializada. Todos os projectos imobiliários financiados pela BMC beneficiam de hipoteca sobre o activo financiado.
Durante o ano de 2006, a BMC financiou um montante total de USD 113 milhões, contra USD 76 milhões em 2005. No final de 2006, a carteira de crédito da BMC situava-se em USD 68 milhões, contra USD 33 milhões no final de 2005.
No ano em apreciação, a empresa registou nos seus livros um total de 107 operações de financiamento, valor que compara com 98 novos financiamentos em 2005, o que se traduziu num total de operações aprovadas de USD 181 milhões, contra USD 107 milhões em 2005. A taxa média ponderada da carteira subiu para 8,57%, que compara com 7,23% no ano anterior.
O prazo médio da carteira foi de 4 anos, enquanto o rácio loan to value médio se situou em 54,5%. As comissões levadas a resultados pela BMC durante o exercício de 2006 ascenderam a USD 570 milhares, contra USD 345 milhares em 2005.
Os proveitos totais, em 2006, ascenderam a USD 7,5 milhões, contra USD 4,1 milhões em 2005, sobretudo devido a receitas de juros mais elevadas provenientes de uma maior carteira média de financiamentos.
Os custo totais registados em 2006 foram apenas ligeiramente superiores aos registados no ano anterior. Como consequência, o lucro líquido em 2006 aumentou 76% relativamente ao anterior, situando-se em USD 679 milhares.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores
| Milhares de Dólares | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % |
||
| Activo Líquido | 69.368 | 34.087 | 104% | |
| Capitais Próprios | 5.114 | 3.185 | 61% | |
| Proveitos Totais | 7.565 | 4.135 | 83% | |
| Lucro Líquido | 679 | 390 | 74% |
A Banif Financial Services (BFS) é uma sociedade registada no Estado da Flórida, fornecendo aos seus Clientes serviços de aconselhamento ao nível de investimentos. Como entidade regulada pelo Governo e sob a jurisdição do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, a BFS segue os procedimentos operacionais, códigos de ética e políticas anti-branqueamento de capitais para reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
A BFS actua nos EUA como US Investment Adviser e tem como missão:
No final de 2006, o Banif – Private Wealth Management (Américas) contava já com um total de 451 Clientes, valor que compara com 388 no final de 2005. O total dos activos sob gestão aumentou para USD 137 milhões, enquanto no final do ano anterior se situava em USD 83 milhões.
De seguida apresentamos um quadro com os principais indicadores de exploração:
| Milhares de Dólares | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % |
||
| Activo Líquido | 383 | 263 | 46% | |
| Capitais Próprios | 329 | 241 | 37% | |
| Proveitos Totais | 526 | 385 | 37% | |
| Lucro Líquido | 88 | 44 | 100% |
O ano de 2006 foi inquestionavelmente o de melhor performance do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, no que se refere ao esforço e estratégia desenvolvidos tendo em vista a conquista do mercado brasileiro. A partir de Outubro foi alcançada posição número 46 no ranking dos bancos brasileiros do Banco Central do Brasil, sendo o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA incluído pela primeira vez na lista restrita, daquela entidade e do Ministério da Fazenda, dos "Cinquenta maiores Bancos Brasileiros".
O Banco manteve o foco da sua actividade no desenvolvimento e expansão das operações de crédito comercial, financiamento imobiliário, tesouraria, câmbio e de comércio externo com empresas de médio e grande dimensão.
Simultaneamente, e em contrapartida, foram desenvolvidos esforços na captação local de recursos para atender à expansão da sua actividade de crédito, visando uma menor dependência das captações externas junto do Grupo Banif.
Prosseguindo o seu desenvolvimento, o Banco inaugurará durante o primeiro trimestre do ano de 2007 as Agências Shopping da Mooca (SP), e Shopping Morumbi (SP), devendo inaugurar no segundo trimestre as Agências de Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). No segundo semestre serão inauguradas as Agências de Curitiba (PR) e Brasília (DF), sendo de referir que existe já um representante residente no Recife (PE), que cobre o Nordeste brasileiro, incluindo Fortaleza (CE).
Apesar da forte expansão do Banco, foi mantida uma política conservadora na concessão do crédito, privilegiando-se os Clientes com bom histórico no relacionamento com o nosso Grupo, e sendo o Banco extremamente criterioso e selectivo no estabelecimento de novas relações comerciais.
As operações de crédito comercial atingiram em 31 de Dezembro de 2006 o montante de R\$ 499 milhões, crescendo 28,9% no período, quando comparadas com o valor de R\$ 387 milhões em 2005.
Os depósitos de Clientes atingiram em 31 de Dezembro de 2006 o montante de R\$ 436 milhões, crescendo 28,6% no período, valor que compara com R\$ 339 milhões em 2005.
O Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, pelo segundo ano consecutivo, foi indicado pelo Banco Central do Brasil na condição de "Dealer", para apoiá-lo, com outros dezasseis grandes bancos brasileiros, na execução da sua política cambial. No encerramento do exercício em análise, o Banco Banif (Brasil) apresentava-se como o décimo quarto banco com maior volume cambial do país, superando os 2,5 mil milhões de volume mensal de operações de câmbio.
A liquidez no mercado brasileiro manteve-se elevada, com forte investimento estrangeiro e forte competição pelo Cliente, e com os grandes intervenientes no mercado a lutarem para expandir as suas carteiras, dada a previsibilidade de queda nas taxas de juros e, portanto, sensível redução dos spreads nos empréstimos a curto prazo.
Apesar da liquidez existente e de um cenário de alta competitividade, o Banco conseguiu uma excelente performance também em termos de rendibilidade, atingindo um resultado líquido positivo de R\$ 8,8milhões (3,1 milhões de Euros), já deduzido o pagamento de R\$ 3,9 milhões (1,4 milhões milhões de Euros) de juros sobre capitais próprios.
O Resultado Líquido evidencia o excelente desempenho do Banco no exercício de 2006, com um crescimento nos resultados de 83% relativamente ao ano anterior.
| Milhares de Reais | |||
|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % | |
| Activo Líquido | 991.695 | 663.978 | +49% |
| Crédito Líquido | 605.639 | 372.059 | +63% |
| Recursos de Clientes | 381.300 | 307.773 | +24% |
| Capitais Próprios | 67.943 | 51.209 | +33% |
| Produto Bancário | 49.847 | 40.108 | +24% |
| Cash Flow | 15.703 | 9.932 | +67% |
| Resultado Líquido | 8.822 | 4.818 | +83% |
| Pontos de Venda | 8 | 6 | +33%% |
| Número de Colaboradores | 174 | 145 | +20% |
1 Real – EUR 0,354580 em 31/12/2006 1 Real = EUR 0,361135 em 31/12/2005
O Banif (Cayman), Ltd continua a deter uma participação de 60% no capital da Finab – International Management Corporate Services, sociedade de formação e constituição de sociedades, sediada em Cayman Islands.
No ano de 2006 registou-se um aumento substancial na actividade da companhia relativamente a 2005, resultado da continuidade do esforço na venda dos produtos e serviços da Finab, com destaque no que respeita a constituição de sociedades offshore, não só em Cayman Islands mas também noutras jurisdições, como Anguilla e Delaware.
Em resultado deste esforço, a Finab aumentou a sua carteira de Clientes em mais 90 Sociedades, o que se traduziu um acréscimo de 33% relativamente ao ano de 2005. O numero de sociedades representadas pela Finab era, no final do mês de Dezembro 2006, de 275, de que resultaram receitas no montante de USD 285 mil, por comissões cobradas.
O Banif – Banco de Investimento, S.A. ("Banif Investimento") é a instituição do Banif - Grupo Financeiro que centraliza e coordena toda a actividade nacional e internacional do Grupo na área da banca de investimento, área que conta, ao seu serviço, com um total de cerca de 300 colaboradores.
Na sequência do aumento do capital social do Banco, de 20 para 30 milhões de Euros, concretizado em Novembro de 2005 e do alargamento do número de membros do Conselho de Administração e da sua Comissão Executiva em Março de 2006, procedeu-se a alterações da estrutura organizacional do Banco, tendo em vista: (i) o alargamento das áreas de actividade em que o Banco opera de forma a complementar a gama de produtos e serviços oferecidos; (ii) potenciar sinergias e a contínua especialização dos seus recursos humanos; e (iii) reforçar os mecanismos de controlo e acompanhamento da actividade desenvolvida.
Nesse contexto, procedeu-se logo em Março de 2006 à criação de uma Direcção de Crédito e à cisão de diversas Direcções dando origem a novas Direcções, nomeadamente a Direcção de Mercado de Capitais e Securitização, a Direcção de Project Finance, a Direcção Jurídica e de Compliance e a Direcção de Auditoria. Em finais de Outubro procedeu-se, ainda, à criação na estrutura orgânica do Banco da Direcção de Institutional Banking, da Direcção de Internet Banking e da Direcção de Assessoria Financeira, que estavam, no final de 2006, a ser dotadas com os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento pleno da sua actividade.
Simultaneamente e ao longo do ano de 2006, procedeu-se ao reposicionamento de algumas actividades na estrutura existente, pelo que, algumas outras Direcções alteraram o âmbito de actuação e a respectiva designação, de forma a evidenciarem, de uma forma mais clara, a actividade que desenvolvem.
O ano de 2006 pode, assim, caracterizar-se como um ano em que foi efectuado pelo Banco um significativo investimento em recursos materiais e humanos, tendo sido constituídas equipas dedicadas exclusivamente às novas áreas de actuação e reforçadas as afectas às áreas já existentes, o que se traduziu num acréscimo significativo de encargos de estrutura, cujo potencial de geração de negócio só será totalmente visível a partir de 2007.
As actividades, em Portugal, de gestão de fundos (mobiliários e imobiliários e de pensões) e de capital de risco são desenvolvidas pelas sociedades participadas do Banif Investimento, enquanto que todas as restantes actividades são desenvolvidas no âmbito do próprio Banco.
A carteira própria de obrigações, o activo com maior relevância do balanço do Banco, atingiu, no final do ano de 2006, o valor de cerca de 330 milhões de Euros. A gestão desta carteira ficou marcada por um investimento mais expressivo no primeiro semestre, seguido por um movimento de redução de exposição direccional nos últimos meses do ano. Esta actuação resultou da leitura do mercado efectuada pelo Banco sobre a evolução dos activos com risco de crédito (a maior componente da carteira), tendo por base um conjunto de indicadores económicos, e que apontou para o fim de um ciclo iniciado há 4 anos e caracterizado pelo forte estreitamento de spreads de crédito e nível historicamente baixo de defaults.
Neste sentido, esta carteira atingiu o seu valor máximo no final do mês de Julho (cerca de 368 milhões de Euros), tendo-se verificado posteriormente uma redução até ao final do ano, assumindo uma maior exposição a derivados de crédito e privilegiando o trading relativo e as estratégias de hedging. Em outros segmentos da carteira observou-se um maior dinamismo, nomeadamente no trading de taxa de juro do Euro e do Dólar e nos mercados cambiais. A evolução destes mercados, caracterizada por movimentos quase previsíveis de subida das taxas de juro na zona Euro e interrupção da tendência ascendente das taxas de juro norte americanas, favoreceu o posicionamento do Banco.
No que respeita à carteira própria de acções, a outperformance dos mercados accionistas ibéricos e da América Latina, com destaque para o brasileiro, favoreceu um aumento dos volumes de investimento e um posicionamento direccional nestes mercados. Neste sentido, foi possível atingir um nível de rendibilidade bruta anual de 19,7% com recurso a processo de stock picking suportado no research produzido pelas instituições que compõem o núcleo Banif Investment Banking em Portugal, no Brasil, na Argentina e no México.
Em termos de política de funding, foi notória a evolução positiva dos níveis de diversificação da captação de depósitos junto de investidores institucionais e clientes private. Adicionalmente continuouse a manter o acesso frequente ao mercado de Repos e reforçou-se a captação junto de outras instituições do Banif – Grupo Financeiro. Ainda neste ano foi realizada uma emissão de dívida subordinada no prazo de 10 anos, decorrente do reembolso antecipado da emissão de dívida subordinada emitida em 2001, a qual permitiu não só alongar a maturidade dos passivos remunerados, mas também reforçar os fundos próprios complementares do Banco.
O Banif Investimento gerou, no período, um produto bancário de 17,6 milhões de Euros, que se traduziu num cash-flow de 7,0 milhões de Euros e num resultado líquido individual de cerca de 4,9 milhões de Euros:
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Contas Individuais | 2006 | 2005 | Variação % | |
| Activo Líquido | 639.490,2 | 551.502,1 | +15,9% | |
| Capitais Próprios | 37.281,0 | 34.725,4 | +7,4% | |
| Produto Bancário | 17.577,4 | 14.424,9 | +21,9% | |
| Cash-Flow | 6.955,4 | 4.681,1 | +48,6% | |
| Resultado do Exercício | 4.855,6 | 3.120,3 | +55,6% | |
| ROA | 0,82% | 0,65% | - | |
| ROE | 14,97% | 12,62% | - | |
| Cost-to-Income | 65,23% | 73,96% | - | |
| Rácio de Solvabilidade | 9,20% | 11,10% | - |
A nível consolidado o produto bancário ascendeu a 24,9 milhões de Euros, que se traduziu num cashflow de 9,9 milhões de Euros e num resultado líquido de 6,5 milhões de Euros:
| Milhares de Euros | |||
|---|---|---|---|
| Contas Consolidadas | 2006 | 2005 | Variação % |
| Activo Líquido | 637.793,5 | 553.244,6 | +15,3% |
| Capitais Próprios | 43.814,0 | 39.547,5 | +10,8% |
| Produto Bancário | 24.891,8 | 19.803,4 | +25,7% |
| Cash-Flow | 9.852,0 | 7.495,8 | +31,4% |
| Resultado do Exercício | 6.469,7 | 4.877,8 | +32,6% |
| ROA | 1,09% | 1,02% | - |
| ROE | 17,65% | 17,35% | - |
| Cost-to-Income | 64,15% | 66,91% | - |
Os principais elementos caracterizadores do desempenho do Banif Investimento em 2006, por actividade, foram os seguintes:
No ano de 2006, a Direcção de Corporate Finance e M&A prosseguiu a consolidação da sua actividade de prestação de serviços de assessoria financeira, com particular ênfase na qualidade do trabalho desenvolvido, no acompanhamento permanente dos seus Clientes e prospecção de novas oportunidades.
Neste período foram executadas importantes transacções que demonstram o papel activo do Banif Investimento na área do mercado primário de acções português. Neste contexto, merece destaque a actividade de intermediação e colocação de Ofertas Públicas, nomeadamente a organização e montagem da Oferta Pública de Subscrição de acções da Banif SGPS e a conclusão da Oferta Pública de Subscrição de acções da Cipan – Companhia Industrial Produtora de Antibióticos, ambas integradas em operações de aumento de capital social.
De realçar, também, a assessoria na venda de 100% da Barrabrita e da Manuel Joaquim Pinto e os vários trabalhos de avaliação de empresas, nomeadamente os efectuados no jornal "O JOGO" e na Auto Viação Micaelense.
No ano de 2006 assistiu-se à autonomização e dotação de recursos próprios a esta área de actividade, a qual teve como objectivo complementar a gama de serviços oferecidos pelo Banif Investimento, permitindo-lhe, por um lado, um posicionamento mais competitivo no mercado e, por outro, oferecer maior valor acrescentado aos seus Clientes actuais ou potenciais que pretendam participar no desenvolvimento de projectos de infra-estruturas em Portugal e no estrangeiro através de estruturas de financiamento em Project Finance. No segundo semestre de 2006, esta Direcção recebeu ainda as responsabilidades por uma área de Leverage Finance, que pretende financiar aquisições de empresas ou activos de forma alavancada.
A equipa de Leverage & Project Finance presta serviços na área de Project Finance e parcerias público-privadas no âmbito de projectos de infra-estruturas, tais como transportes (rodoviário, ferroviário, aeroportuário, portuário), águas e saneamento, infra-estruturas públicas (escolas, hospitais, prisões, entre outras) e energia. Os serviços disponibilizados consistem em assessoria financeira (ao sector público e ao sector privado) e estruturação, montagem e tomada firme de financiamentos de longo prazo para projectos em regime de Project Finance ou Parceria Público-Privada. Adicionalmente, a Direcção disponibiliza a estruturação, montagem e tomada firme de financiamentos estruturados em Leverage Finance, no contexto de aquisições de empresas resultantes de transacções de M&A de tipo MBO, MBI ou LBO, nas quais se pretende alavancar a aquisição com a angariação de dívida.
Dos projectos em que a Direcção de Leverage & Project Finance esteve envolvida em 2006 destacamse a assessoria financeira e disponibilização de cartas de compromisso de financiamentos de longo prazo, em Project Finance, ao Agrupamento Nova Saúde, na preparação da sua proposta para o concurso público internacional para o novo Hospital de Vila Franca de Xira, a disponibilização de compromissos de financiamento para um agrupamento concorrente a duas concessões de distribuição de água e a montagem e tomada firme de um financiamento para um parque solar foto voltaico. Adicionalmente, a Direcção tem estado activamente envolvida na análise e estruturação de financiamentos de longo prazo, em Project Finance, para projectos de energias renováveis, bem como na assessoria financeira a um consórcio concorrente a uma Parceria Público-Privada no sector da água e saneamento.
Na área de Leverage Finance, a Direcção tem procurado uma maior divulgação junto do mercado, tendo analisado oito projectos de financiamentos a aquisições de empresas em sectores diferenciados. Tendo em conta a natureza confidencial destas transacções, estima-se que uma parte significativa destas oportunidades venha a ser concretizada em 2007.
Em 2006, o Banif Investimento consolidou a sua presença nas áreas de mercado de capitais, tesouraria e securitização, tendo participado na estruturação, sindicação, colocação e intermediação de operações no valor de cerca de cerca de 8 mil milhões de Euros. É de salientar que este expressivo aumento das actividades ficou a dever-se ao aproveitamento das boas condições dos principais mercados financeiros, assim como ao alargamento da gama de produtos e serviços e da base de distribuição, que actualmente conta com um universo de cerca de 300 investidores nacionais e internacionais.
O Banco esteve envolvido na estruturação e colocação de 17 transacções de mercado primário, num montante equivalente a 800 milhões de Euros. No âmbito da política de captação de recursos das entidades do Grupo Banif sediadas no Brasil, são de destacar as seguintes transacções: (i) duas emissões de Notas da Trade Invest Limited e Euro Invest Limited, com o propósito de financiar o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A. no montante global de 45 milhões de Euros; (ii) dois Certificados de Depósito, da mesma entidade brasileira, no montante de 4,5 milhões de dólares e de 10,3 milhões de dólares, respectivamente; e (iii) uma emissão do emitente Euro Invest Limited, no montante de 25 milhões de Euros, com prazo de 3 anos, e cujo activo subjacente foi constituído por Unsecured Notes do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA e do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA.
Adicionalmente e ainda no contexto da actividade do Brasil, o Banco foi convidado para integrar o sindicato da emissão inaugural da SAG do Brasil, S.A. (Unidas) que ascendeu a 60 milhões de Euros, no qual assumiu o estatuto de Co-Manager e a assessorou na montagem de uma operação de financiamento estruturado ao Grupo Odebrecht, no montante de 10 milhões de Euros.
Em Portugal, no segmento dos produtos estruturados, o montante colocado junto da rede comercial do Banif – Grupo Financeiro, em Portugal e no exterior, cifrou-se em 206 milhões de Euros. A oferta de produtos estruturados centrou-se mais na vertente de taxa de juro. No entanto, é de salientar uma emissão particularmente inovadora de Obrigações de Caixa do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A., Sucursal Financeira Exterior – Multi-Índices 2006/2009, no montante de 7,5 milhões de Euros cuja remuneração está indexada à performance de índices accionistas e de commodities e a um índice de capitalização da Taxa EONIA. Foram igualmente estruturadas duas emissões de obrigações para o Banco Comercial dos Açores, SA (BCA), uma de dívida sénior e outra de dívida subordinada, no montante global de 25 milhões de Euros.
O Banco foi ainda convidado para participar na colocação de duas emissões de Certificados de Protecção emitidos pelo ABN AMRO, no valor total de 60 milhões de Euros, assumindo o estatuto de Banco Colocador.
Ao abrigo do Programa do Euro Medium Term Notes do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, foi emitido um valor recorde de 475 milhões de Euros, tendo o Banif Investimento liderado uma emissão de senior notes e duas emissões de dívida subordinada. Enquanto Arranger do referido Programa, o Banif Investimento liderou o seu processo de actualização por forma a reflectir os requisitos legais, na sequência da entrada em vigor da Directiva do Prospecto e, simultaneamente, procedeu ao aumento do montante do Programa de 1.000 para 1.500 milhões de Euros.
No âmbito da assessoria financeira em mercado de capitais, o Banco celebrou uma parceria com a Câmara Municipal do Porto, num projecto que envolve um investimento global de aproximadamente 35 milhões de Euros, visando a constituição de um fundo de investimento imobiliário e posterior promoção de activos localizados na cidade do Porto.
O Banco assessorou a ANAM – Aeroportos de Navegação Aérea da Madeira, SA na gestão e optimização da sua estrutura de balanço, visando uma maior racionalização da liquidez, dos passivos financeiros e dos swaps em curso.
Ainda na área de derivativos, para além da actividade regular de mercado, o Banco realizou diversas operações de cobertura de risco de taxa de juro, sendo de destacar a operação para o Serviço Regional de Saúde EPE, no montante de 32,5 milhões de Euros.
No que se refere ao mercado secundário, o volume de títulos intermediados em 2006 ultrapassou o montante de 4,6 mil milhões de Euros, o que representa um aumento superior a 45% do volume de negócios do período homólogo. Simultaneamente a base de investidores nacionais e internacionais de renda fixa observou um forte aumento de cerca de 25%, ascendendo actualmente a cerca de 300 investidores distribuídos pelos principais mercados mundiais.
O ano de 2006 foi particularmente favorável para os mercados de capitais europeus. A Euronext Lisboa mostrou um forte dinamismo suportado pelo lançamento de um conjunto de OPAs a vários alvos representativos de diversos sectores incluindo: financeiro, telecomunicações, media, construção entre outros.
Estes movimentos de consolidação no mercado português, aliados ao IPO da GALP e às privatizações ocorridas ou anunciadas durante 2006, atraíram as atenções da comunidade de investidores e permitiram um aumento da geração bruta de receitas para o Banco da ordem dos 60%, para um valor próximo dos 3,9 milhões de Euros. O volume de intermediação também observou um aumento expressivo para cerca de 1,5 mil milhões de Euros (+50%). Este enquadramento foi particularmente favorável ao desenvolvimento das actividades de trading e vendas junto dos investidores institucionais. Neste sentido, com o apoio da Direcção de Research foi desenvolvido um esforço, bem sucedido, de alargamento da base de Clientes em Espanha e Inglaterra.
No que se refere ao primeiro ano de actividade do projecto de vendas/corretagem para investidores institucionais europeus de acções de entidades latino-americanas, os resultados alcançados são surpreendentes. A comprovar este facto, constatou-se um aumento significativos de abertura de novas contas junto dos mais prestigiados investidores internacionais localizados em Londres. A esta performance não é alheio o trabalho desenvolvido pela equipa de research latino-americana e toda a plataforma operacional do Banif Banco de Investimento (Brasil).
Enquanto Liquidity Provider, o Banco intermediou mais de 1,5 milhões de acções da Banif SGPS na Euronext Lisboa (827 mil antes da data de renominalização e 686 mil após essa data). Este montante representou um aumento de cerca de 70% face ao ano anterior e acompanhou o incremento do nível de liquidez deste título.
A actividade de gestão de activos foi desenvolvida pelo Banif Investimento, na gestão de patrimónios de Clientes particulares e institucionais, pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA, nos fundos de investimento mobiliário e imobiliário e pela Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, nos fundos de pensões.
Em 2006 a estratégia da Área de Gestão de Activos assentou nos seguintes eixos prioritários:
Em 31 de Dezembro de 2006 a área de gestão de activos administrava um volume total de activos de 1.673 milhões de Euros, que compara com 1.362 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2005, ou seja, um crescimento de 22,8%.
Atendendo aos vectores estratégicos traçados para a Área de Gestão de Activos, a Sociedade continuou a colocar o acento tónico no posicionamento estável e regular dos seus fundos acima da média de rendibilidades das respectivas classes, na promoção de um leque de fundos adequado aos objectivos dos diversos perfis de Clientes e ao interesse comercial por eles suscitado e no reforço do relacionamento com as redes de colocação dos seus fundos.
Em consequência, a Banif Gestão de Activos continua a apresentar-se como uma das Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento com o melhor ranking médio dos respectivos fundos geridos ao longo dos últimos 5 anos.
É ainda de assinalar o facto de a Banif Gestão de Activos ter sido novamente galardoada com um prestigiado prémio de 1º lugar na 3ª edição dos prémios Diário Económico / Standard & Poor's, destinados a premiar os melhores fundos comercializados em Portugal, o qual foi atribuído ao Banif Euro Tesouraria, na categoria de Tesouraria Euro a 3 anos.
Em 31 de Dezembro o volume de activos sob gestão cifrava-se em 1.177 milhões de Euros, o que representou um acréscimo de 24,8% relativamente ao valor gerido no final de 2005. Neste contexto, a quota de mercado da Banif Gestão de Activos, que se situava nos 2,6 % em Dezembro de 2005, aumentou para cerca de 3,0% no final do exercício.
No que diz respeito aos fundos mobiliários, os activos geridos passaram de 393 milhões de Euros no final de 2005 para 474 milhões de Euros no final de 2006 (20,4% de crescimento), ao passo que os fundos imobiliários mantiveram o elevado ritmo de crescimento, evoluindo de 550 para 704 milhões de Euros, no mesmo período, o que representou uma subida de 27,9%. Os activos geridos em fundos especiais passaram de 130 para 245 milhões de Euros, ou seja, um acréscimo de 88,3% no período.
A atitude de inovação da Sociedade materializou-se no lançamento de 3 novos fundos especiais de investimento com carácter relativamente inovador, o Banif Europa de Leste, especializado no investimento em diversas classes de activos nos mercados do Leste europeu, o Luso-Carbon Fund, destinado ao investimento em projectos geradores de créditos de carbono no contexto do Protocolo de Quioto, o qual foi lançado em parceria com a Ecoprogresso como consultor de investimento e o Banco Espírito Santo de Investimento, enquanto entidade comercializadora, tal como o Banif Investimento, e ainda o Banif Property, um FEI imobiliário.
Foi ainda aprovado em 2006 (e iniciada a comercialização em Janeiro do corrente ano) o Banif Gestão Dinâmica, que vem completar a gama de FEI de asset allocation global até agora constituída pelo Banif Gestão Patrimonial e pelo Banif Gestão Activa. A Sociedade submeteu ainda à aprovação da CMVM a constituição de 3 outros FEI especializados em activos alternativos, para a qual aguarda a necessária aprovação, a saber, o Media Invest, o Infrastructure Invest e o New Energy Fund, este último em moldes de parceria idênticos aos do Luso-Carbon Fund.
Estas operações permitiram reforçar significativamente o peso de investidores institucionais e empresas exteriores ao Grupo Banif nos participantes dos fundos geridos, tendência que se pretende reforçar ao longo dos próximos anos.
Considerando o que antecede, a Sociedade conseguiu alcançar níveis extremamente elevados de quotas de mercado nos Fundos Especiais de Investimento e nos Fundos Imobiliários, com respectivamente, 8,0% e 7,2 % no final do ano.
A Sociedade registou um resultado líquido de 3,9 milhões de Euros, para capitais próprios de 8,4 milhões de Euros.
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 13.027,5 | 7.699,9 | +69,2% | |
| Capitais Próprios | 8.379,4 | 6.148,6 | +36,3% | |
| Resultado do Exercício | 3.930,8 | 2.556,4 | +53,8% |
A Sociedade tem vindo a desenvolver uma actividade comercial extremamente intensa e que se traduziu no estabelecimento de contactos com mais de 500 empresas, Ordens Profissionais, Associações e Sindicatos, com o intuito de obter novos mandatos de gestão de Fundos de Pensões. Este empenho comercial permitiu a obtenção de mais dois mandatos, a concretizar no 1º trimestre de 2007. Por outro lado, a Sociedade está posicionada na "short list" final para a obtenção de diversos mandatos, que serão previsivelmente atribuídos em 2007.
A estratégia de investimento prosseguida nos fundos sob gestão manteve claramente a opção menos conservadora já prosseguida no exercício anterior, tendo-se materializado no facto de a componente accionista dos investimentos totais ter representado valores médios entre 20% e 25%.
À semelhança dos exercícios anteriores, a Sociedade manteve a rendibilidade dos fundos geridos no 1º quartil do mercado, com uma rendibilidade anual de 6,41%, superior à média de mercado de 5,4% estimada pela consultora Mercer. O Fundo Banif Previdência Empresas manteve uma boa performance, com uma rendibilidade de 6,04% no período, o que elevou para 19,50% o retorno nos últimos 3 anos.
O volume de activos sob gestão passou de 216 milhões de Euros no final de 2005 para 243 milhões no final de 2006, o que representou um aumento de 12,5%.
O Resultado Líquido obtido pela Sociedade cifrou-se em 323,1 milhares de Euros, contra 279,8 milhares no ano anterior.
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 3.996,6 | 3.174,8 | +25,9% | |
| Capitais Próprios | 3.374,2 | 3.051,1 | +10,6% | |
| Resultado do Exercício | 323,1 | 279,8 | +15,5% |
A actividade de Gestão de Patrimónios foi condicionada pela reestruturação do modelo de gestão implementado ao longo do exercício, que conduziu à selecção dos Clientes com dimensão mínima de carteira para lhes ser prestado um serviço de gestão individual de património, tendo os Clientes com dimensão inferior sido preferencialmente encaminhados para Fundos Especiais de Investimento como o Banif Gestão Patrimonial ou o Banif Gestão Activa. Na opinião do Banco, este modelo de gestão assegura uma adequada escalabilidade e proporciona um nível de serviço mais elevado e consistente.
O Banif Investimento detinha, em 31 de Dezembro, um total de activos sob gestão de 249,3 milhões de Euros, contra os cerca de 223,5 milhões de Euros em 2005, evidenciando, assim, um crescimento de 11,5%.
Depois do grande crescimento registado entre 2003 e 2005 nos indicadores de cross-selling de produtos de investimento nas redes de comercialização do Banif – Grupo Financeiro, bem como no peso dos recursos fora do balanço nos recursos totais do Grupo, os principais eixos estratégicos da Direcção de Retail & Personal Banking do Banif Investimento centraram-se em:
Em 2006 foram colocados nas redes comerciais do Grupo Banif 205 milhões de Euros de fundos de investimento e produtos estruturados, o que conduziu a um total acumulado de 710 milhões de Euros colocados nos últimos 3 anos. Registou-se um reforço na colocação de fundos de investimento com superior valor acrescentado (fundos imobiliários e especiais), que subiu de 144 para 184,3 milhões Euros, isto é, uma progressão de 28%.
Neste contexto, salienta-se a significativa evolução e descentralização nas acções de formação e dinamização comercial efectuadas junto das redes comerciais do Grupo Banif, destacando-se a realização de diversos eventos denominados Fórum do Investidor, que tiveram lugar, com grande receptividade e sucesso, em diversos locais do Continente, Madeira e Açores. De registar ainda a inauguração do BCA Privado, resultado da parceria entre o Banif Investimento e o Banco Comercial dos Açores.
Ao longo do ano de 2006 o Banif Investimento continuou a reforçar fortemente a sua presença no segmento de Private Banking, baseando a sua actuação numa análise integrada das necessidades dos Clientes e disponibilizando, para o efeito, um conjunto de soluções que correspondam, não só, às necessidades financeiras detectadas, mas que também contribuam para a optimização do ponto de vista patrimonial e fiscal.
A base de Clientes directos neste segmento apresentou um crescimento de cerca de 26%, atingindo em Dezembro de 2006, o total de 414. A contínua procura de conhecimento das necessidades dos Clientes, bem como do perfil de risco associado a cada um, conduziu ao crescimento, no ano de 2006, do volume de activos sob gestão de cerca de 57 milhões de Euros, atingindo um total de cerca de 200 milhões de Euros no final do ano.
O constante acompanhamento comercial dos Clientes e a qualidade do aconselhamento na gestão dos respectivos activos, que permitiram aos Clientes a obtenção de rentabilidades adequadas a cada nível de risco, foram os principais factores que estiveram na base do crescimento verificado.
No que respeita ao total de crédito concedido, manteve-se a tendência de apoio aos investimentos efectuados pelos Clientes desta área de actividade do Banco, tendo atingido um volume de crédito total de cerca de 102,6 milhões de Euros, o que traduz um crescimento de 59,5% face aos valores registados em Dezembro de 2005.
Em meados de 2005 foi constituída na estrutura orgânica do Banif Investimento a Direcção de Corporate Banking com a missão de originar negócios junto de médias e grandes empresas e entidades e organismos públicos, promovendo, de uma forma proactiva, as soluções financeiras de todas as áreas de produto do Banif Investimento e estabelecendo relações de confiança e de médio prazo com os Clientes, contribuindo para o reforço da dimensão e posição competitiva do Banif – Grupo Financeiro.
As principais directrizes de acção da Direcção de Corporate Banking consistem:
No aprofundamento do relacionamento com os Clientes criando relações de confiança e parceria e maximizando o seu share of the wallet; e
Em coordenar a parceria Banif Investimento / Banca Comercial na colocação de produtos de banca de investimento para empresas junto das redes de Centros de Empresas dos Bancos comerciais do Grupo.
Durante o ano de 2006 foi constituída a equipa da Direcção de Corporate Banking e procedeu-se à definição da estratégia e do plano de negócios da Direcção, tendo já sido seleccionados potenciais Clientes e estabelecidos diversos e importantes contactos que deverão materializar-se na geração de negócio ao longo de 2007.
Durante o ano de 2006 foi criada no Banif Investimento uma Direcção de Crédito cuja principal missão é originar um leque de operações de crédito de tipologias variadas, nomeadamente aquelas que não se enquadrem directamente nas outras Direcções de Produto, e efectuar a gestão da carteira de crédito do Banco.
Dentro de uma estratégia de prudência na assunção de riscos, as operações contratadas beneficiam, em regra, de garantias reais (valores mobiliários e/ou valores imobiliários). Tem existido algum enfoque na angariação de operações de dimensão apreciável, normalmente partilhadas com outras entidades do Banif – Grupo Financeiro, bem como na participação em sindicatos bancários.
Os objectivos do Banco para 2007 pressupõem um substancial aumento da sua carteira de crédito, prevendo-se a manutenção das características dos créditos actuais. Em paralelo, reforçaram-se as competências da Direcção de Gestão Risco e criaram-se comités intermédios de consulta para assegurar a adequada análise e ponderação dos riscos envolvidos.
Mantém-se a norma de não existência de competências delegadas para a concessão de crédito, sendo todas as operações aprovadas ao nível da Comissão Executiva.
Assistiu-se, durante o ano de 2006, a alguns ajustamentos na área de Private Equity no sentido de a adequar e dimensionar às necessidades dos mercados de influência da actividade de banca de investimento.
Em Abril de 2006 a equipa de Private Equity foi reforçada, tendo sido estabilizada a estrutura que irá sustentar a prazo o crescimento previsto para esta área, a qual se pretende venha a atingir diversos segmentos de mercado, para além da principal área de actuação dos últimos anos, pautada pela gestão de fundos de capital de risco vocacionados para PME's.
Tendo em vista uma maximização da política de comunicação do Grupo, e do seu alargamento a todas as suas áreas de actuação, foi alterado o nome da NewCapital, Sociedade de Capital de Risco, SA ("NewCapital"), para Banif Capital, Sociedade de Capital de Risco, SA.
A Banif Capital é actualmente a principal sociedade de capital de risco do Banif Investimento e o veículo fundamental para concretizar a sua actividade de Private Equity. Actualmente a Banif Capital gere quatro fundos de capital de risco, num valor total de capital comprometido de 22 milhões de Euros: (i) Fundo CAPVEN, com o capital subscrito e realizado de 7,5 milhões de Euros, destinado predominantemente a investimentos de expansão em PMEs portuguesas de acordo com os critérios da União Europeia; (ii) Fundo New Early Stage Fund, com o capital comprometido de 4,5 milhões de Euros e realizado de 1,8 milhões de Euros, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores de PMEs portuguesas; (iii) Fundo Madeira Capital, com o capital comprometido de 4 milhões de Euros e realizado de 1 milhão de Euros, destinado a investir em PMEs sediadas na Região Autónoma da Madeira, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores; e (iv) Fundo New Family Companies Fund, com o capital previsto de até 6 milhões de Euros e realizado de 2,4 milhões de Euros, vocacionado essencialmente para a tomada de participações em PME's familiares bem estabelecidas no mercado e que atravessem problemas de gestão familiar ou de sucessão.
Durante 2006, o Fundo CAPVEN tomou duas participações – uma no capital da Portuvinus, holding que agrega duas empresas produtoras de vinho e uma distribuidora, e outra no capital da Hozar, empresa que controla a rede de comércio a retalho especializado de vestuário Throttleman/ Boxer Shorts e a cadeia de cafetarias Storia del Café – e realizou o seu primeiro desinvestimento, alienando a sua participação na Money Media, editora da Revista de finanças pessoais Carteira, resultando numa TIR anual de 10,15%. No mesmo período, o Fundo Madeira Capital tomou uma participação na Arquipélago Verde, empresa comercializadora de Produtos Promocionais da Madeira com conceito inovador no mercado regional.
A Banif Capital registava a 31 de Dezembro de 2006 um activo líquido total de 3.061,9 milhares de Euros, capitais próprios de 970,9 milhares de Euros e um resultado líquido de 82,5 milhares de Euros.
| 2006 | 2005 | Variação % | ||
|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 3.061,9 | 3.147,8 | -2,7% | |
| Capitais Próprios | 970,9 | 888,4 | +9,3% | |
| Resultado do Exercício | 82,5 | 71,9 | +14,7% |
Milhares de Euros
No 1º Semestre de 2006 foi ainda constituída a Centro Venture – Sociedade de Capital de Risco, SA ("Centro Venture"), resultando de uma parceria entre o Banif Investimento (51% do capital) e o CEC – Conselho Empresarial do Centro / CCIC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro (49% do capital). A Centro Venture tem por objectivo a gestão de Fundos de Capital de Risco que contribuam para a dinamização da economia da Região Centro promovida pelos respectivos agentes económicos. O Centro Capital será o primeiro Fundo de Capital de Risco português com especialização regional, em concreto na Região Centro de Portugal (Distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu e Concelhos da NUTS II), onde se localizam cerca de 20% das empresas existentes no país, que contribuem para cerca de 19% do PIB nacional.
A Sociedade obteve o registo junto da CMVM a 14 de Dezembro de 2006, evidenciando as contas da Centro Venture apenas os custos resultantes dos respectivos estudos de viabilidade e de constituição, uma vez que o Fundo Centro Capital ainda não está constituído (prevê-se a sua constituição até ao final do mês de Abril de 2007).
A Centro Venture registava a 31 de Dezembro de 2006 capitais próprios e activo líquidos totais de 508,3 milhares de Euros.
| Milhares de Euros | |
|---|---|
| 2006 | |
| Activo Líquido | 508,3 |
| Capitais Próprios | 508,3 |
| Resultado do Exercício | -241,7 |
No âmbito desta área foi, também, efectuado um investimento na sociedade de capital de risco GED Sur Capital, SA, S.G.E.C.R., tendo o Banif Investimento passado a deter uma participação de 10%. Esta sociedade de capital de risco espanhola, controlada pela equipa de gestão independente GED Partners, tem por missão a gestão de fundos de capital de risco com âmbito de investimento na zona sul da península ibérica. Nesse sentido foi criado em simultâneo o primeiro fundo de capital de risco desta entidade gestora, o Fondo GED Sur F.C.R., colocado com sucesso no mercado no segundo semestre do ano, e onde se inclui um investimento do Banif Investimento no valor de 5 milhões de Euros.
Durante o ano de 2006 foram ainda iniciadas diligências com vista à criação de novas soluções de private equity, com lançamento previsto para 2007. Estas soluções serão seguramente conceitos inovadores para o mercado português, que irão alargar o leque de opções para os tradicionais investidores em fundos de investimento de private equity e também para as empresas potenciais alvos de investimento, as quais passarão a encontrar, nestas soluções, formas alternativas de financiamento.
No âmbito das operações de securitização e no ano de 2006, o Banif Investimento continuou a ser responsável pela gestão das operações de titularização de crédito imobiliário e ao consumo e de contratos de leasing efectuadas pelo Grupo Banif. Esta função envolve, nomeadamente: a monitorização dos créditos titularizados; o controlo dos fluxos financeiros das operações; a preparação de relatórios periódicos; o apoio às entidades participantes nas operações; e a interacção com terceiros, nomeadamente agências de rating, Banco de Portugal e investidores.
O desenvolvimento sustentado pretendido para esta área de negócio levou à constituição da Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A., detida a 100% pelo Banif Investimento, com os seguintes objectivos: (i) gestão das operações em curso do Grupo Banif; (ii) gestão de futuras operações do Grupo Banif; (iii) disponibilização da sociedade a outros emitentes/originadores; (iv) diversificação de operações enquadradas pela lei de titularização, através do alargamento da base de investidores e das classe de activos tradicionais neste mercado.
Após a obtenção da autorização de funcionamento da Gamma, em Julho de 2006, estruturou-se e colocou-se uma operação de titularização, denominada Via Norte, no montante de aproximadamente 16 milhões de Euros. As obrigações titularizadas emitidas pela Gamma tiveram como colateral fluxos futuros associados a uma concessão rodoviária situada no Norte de Portugal. Refira-se que esta operação foi a segunda realizada em Portugal envolvendo esta classe de activos, tendo os títulos emitidos sido totalmente colocados no mercado internacional.
Procedeu-se, ainda, em Dezembro de 2006, à transferência da operação de titularização Azor Mortgages da Sagres – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. para a Gamma, e que envolve créditos imobiliários cedidos pelo Banco Comercial dos Açores, SA, cujo montante em dívida ascendia a cerca de 206 milhões de Euros.
Em resultado das 2 operações efectuadas, a Gamma tinha, em 31 de Dezembro de 2006, obrigações de titularização emitidas no valor total de 222 milhões de Euros. Na mesma data registava um activo líquido total individual de 312,0 milhares de Euros, capitais próprios de 292,7 milhares de Euros e um resultado líquido de 42,7 milhares de Euros
| Milhares de Euros | |
|---|---|
| 2006 | |
| Activo Líquido | 312,0 |
| Capitais Próprios | 292,7 |
| Resultado do Exercício | 42,7 |
Já no decurso do mês de Janeiro de 2007 e tendo em vista o pleno cumprimento do rácio Capitais Próprios / Obrigações Emitidas, o Banif Investimento concedeu Prestações Acessórias à Sociedade no valor de 300 mil Euros.
A actividade de Banca de Investimento do Banif - Grupo Financeiro é coordenada pelo Banif – Banco de Investimento, SA e abrange a actividade desenvolvida, nos Estados Unidos da América (Nova Iorque e Miami), pela Banif Securities, Inc e, no Brasil, pelo Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e suas participadas.
Neste contexto, foram as seguintes as linhas gerais da actividade por estas duas entidades no decurso do ano de 2006
A Banif Securities Inc. é uma sociedade Broker Dealer de direito americano, com sede em Nova Iorque e escritório em Miami. Os aspectos mais relevantes da actividade desenvolvida em 2006, por linha de negócio, foram os seguintes:
Esta actividade é desenvolvida a partir de Nova Iorque e traduz-se na realização de operações de corretagem sobre acções locais e American Depositary Receipts (ADRs), principalmente de emitentes latino-americanos, tendo com principais Clientes os fundos de hedge, os administradores de activos e outras corretoras nacionais e estrangeiras.
No segundo semestre do ano procedeu-se ao reforço da equipe, tendo como objectivo, por um lado, o aumento da abrangência geográfica de valores mobiliários intermediados nos Estados Unidos e nos principais países da América Latina, e, por outro, a diversificação da rede de vendas e da base de Clientes Institucionais. Este reforço de meios conjugado com a oferta de um produto de research latino-americano de abordagem sectorial, permitiu contrariar a tendência verificada desde o segundo trimestre do ano de redução das receitas do trading de Institucionais.
Esta actividade de corretagem de instrumentos de renda fixa ("fixed income") é desenvolvida a partir do escritório de Miami, tendo-se verificado, no decurso de 2006 e em relação ao ano anterior, um acréscimo de cerca de 50% do volume de comissões geradas, explicado pelo alargamento da equipa e consequente cobertura mais alargada das contas de Clientes.
Esta actividade é, também, desenvolvida a partir do escritório de Miami e orientada para a prestação de serviços a Clientes latino-americanos não residentes nos Estados Unidos da América. No decurso do ano foram criadas as condições para o futuro desenvolvimento desta actividade suportado nas sinergias com as restantes sociedades do Banif – Grupo Financeiro, tendo-se mantido durante o ano o volume de activos sob gestão.
Em 2006 foi desenvolvida, com base no Escritório de Miami e em conjunto com as restantes sociedades do Grupo no Brasil e em Portugal, a actividade de prospecção e de promoção de oportunidades de negócio na área do imobiliário localizado nos Estados Unidos da América, existindo a expectativa de concretização de algumas operações em 2007.
No decurso do ano 2006 a Banif Securities prestou, ainda, com sucesso serviços de aconselhamento a Clientes em operações de investimento em valores mobiliários e de angariação de transacções e de Clientes para outras sociedades do Banif – Grupo Financeiro, permitindo, assim, contrariar a redução de receitas verificada no negócio tradicional da Sociedade.
Em resultado das diversas actividades desenvolvidas, a Banif Securities Inc. apresentou em 2006 um resultado líquido positivo de USD 812 mil, invertendo, assim, a tendência de resultados negativos apresentados nos últimos anos.
No primeiro semestre de 2006 foi finalizada a reestruturação no Brasil, tendo a Banif Investimentos SGPS passado a ser a detentora de 75% do capital do Banif - Banco de Investimento (Brasil), anteriormente detido pelo Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil).
Na área de mercado de capitais o Banif actuou como coordenador líder na emissão de unidades de participação do FIP Banif Primus Real Estate e do FIP Banif Primus Infra-Estrutura, num valor total de R\$ 100 milhões. Neste momento o Banif Investment Banking está empenhado na captação de recursos para os FIP e na identificação de novas oportunidades de investimento.
Em parceria com outras áreas, incluindo a Direcção Comercial Institucional, e com a Banif Corretora, o Departamento de Mercado de Capitais trabalhou na estruturação do Clube de Investimento para os Funcionários do Banco do Estado do Ceará – UNIBEC no âmbito da privatização do BEC. O UNIBEC teve uma adesão de 77% dos funcionários habilitados, representando um volume de R\$ 63,6 milhões.
Foram também concluídas, no período, as emissões de obrigações não conversíveis, da Gafisa SA, no valor de R\$ 240 milhões e da Companhia Paranaense de Energia – Copel, no montante de R\$ 600 milhões, nas quais o Banif participou como coordenador.
No segmento de operações estruturadas, o Banif coordenou duas operações inéditas para Furnas Centrais Eléctricas, SA: uma emissão de Cédulas de Credito Bancário (CCB), no valor de R\$ 112 milhões e uma emissão de Notas Promissórias, no valor de R\$ 130 milhões. Ambas as operações foram as primeiras ofertas do género realizadas no ambiente do Cetip Net, por meio da modalidade de Leilão Holandês, conferindo às mesmas características particulares de transparência e acesso.
O Departamento de Mercado de Capitais coordenou, ainda, a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI, no valor de R\$ 74 milhões para a BR Distribuidora, operação que apresentou uma característica inovadora por ser uma securitização imobiliária de postos de gasolina, sendo a primeira operação do género desenvolvida para a empresa.
O ano de 2006 registou elevada volatilidade nos activos, mais especificamente nos mercados de bolsa de valores e taxa de juros. Alguns factores foram determinantes para esta evolução, tais como a queda do ex-ministro da Fazenda, António Palocci, verificada no 1º semestre, a perspectiva de alta dos juros norte americano em função das expectativas inflacionárias e a volatilidade no preço do barril de petróleo.
A indústria brasileira de Fundos de Investimento alcançou 910 mil milhões de Reais no encerramento de 2006, contra 720 mil milhões de Reais em Dezembro de 2005. Considerando tanto a rentabilidade dos fundos como as captações e resgates de recursos, o Património Líquido apresentou uma variação positiva de 26,39% no ano. A captação líquida no período foi de 64 mil milhões de Reais, sendo as classes de fundos que mais se destacaram os Fundos Multimercados, Fundos de Acções e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
A redução das taxas de juros nominais de 18,00% no início de 2006 para os atuais 13,25%, contribuíram fortemente para os investidores realocarem os seus portfolios, procurando maiores retornos nos Fundos Multimercados, Acções e de crédito (FIDC).
No sentido de agregar valor à actividade de gestão de recursos de terceiros, a Banif Asset Management (BAM) encerrou o ano com um novo produto para responder às necessidades dos investidores, o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Agronegócio. O Património Líquido administrado pelo BAM era, no final de 2006 de R\$ 168 milhões.
A Banif Corretora de Valores e Câmbio iniciou o ano de 2006 já reestruturada do ponto de vista societário e operando acima do seu break-even point.
Como principal realização do ano de 2006, podemos citar a melhoria da posição do Banco no ranking da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo (30ª.posição) e da Bolsa de Mercadorias e de Futuros – BMF ( 45ª. posição) onde operam mais de 120 corretoras, incluindo as grandes corretoras de origem estrangeira que desenvolvem actividade no Brasil, sendo importante referir que há dois anos atrás se encontrava na 67ª. posição no Ranking da Bovespa e não fazia parte do Ranking da BMF. No ranking de corretoras on line, o Econofinance, da Banif Corretora, manteve-se na sexta posição num mercado onde actuam 54 corretoras, entre elas, as ligadas aos maiores bancos de retalho do Brasil.
O ano de 2006 caracterizou-se como um período de consolidação dos investimentos realizados em 2005 pela corretora, pela ampliação da carteira de Clientes, com a conquista de diversos Clientes institucionais, entre eles dois dos maiores fundos de pensões do Brasil e alguns dos mais importantes bancos internacionais com áreas de gestão de investimentos dedicadas ao Brasil.
De acordo com as orientações de cross selling do Grupo Banif, foi dada grande ênfase no atendimento aos Clientes das unidades do Banif dos Estados Unidos e Europa, com a realização de viagens de analistas e de economistas, onde se presta um serviço de atendimento diferenciado a estes Clientes, em parceria com as equipes de vendas do Banif que actuam no exterior.
No conjunto de actividades desenvolvidas, foi mantida a participação em quase todas as ofertas públicas de acções realizadas no Brasil e a produção constante de relatórios com ideias de investimento e programas de aproximação "empresas-Clientes", aquando da realização de eventos como visitas a unidades industriais, reuniões com dirigentes das empresas cotadas nas bolsas de valores brasileiras e os principais investidores institucionais brasileiros.
Da performance do exercício de 2006, quatro aspectos na evolução da actividade da Companhia de Seguros Açoreana, merecem particular destaque:
No âmbito da melhoria da eficiência operativa e produtividade interna prosseguiram os projectos de modernização das plataformas de suporte ao negócio, conducentes à simplificação e optimização das operativas.
No que se refere à modernização de outras soluções e plataformas de suporte, de referir o aperfeiçoamento da solução de CRM (Customer Relationship Management); o lançamento do homeinsurance; o restyling do site institucional e o alargamento das iniciativas de e-learning. Ainda neste âmbito, é de destacar o lançamento do Programa de Fidelização para Clientes Particulares Açoreana Primium, uma aposta clara na diferenciação.
A "Açornet" tem vindo a confirmar-se como uma excelente plataforma de diálogo e relacionamento com a rede de mediação, considerando o número de adesões (mais de 1600), já alcançado. Têm vindo a ser desenvolvidas e disponibilizadas um conjunto de novas funcionalidades que possibilitam o reforço da componente transaccional, das quais se destacam a emissão local de contratos de subscrição automática e a participação electrónica de sinistros.
No âmbito do alargamento do portfolio de produtos, de destacar, o "IMED" e o "Multi Protecção Dentária" no ramo saúde e o "InvestSeguro" do ramo vida, de características unit-linked, lançados em 2004 e 2005, e o "Poupança Jovem", lançado em 2006, qualquer deles oferecendo coberturas diferenciadas e distintivas relativamente aos produtos da concorrência. Simultaneamente, prosseguiu o esforço de reposicionamento e alargamento da oferta nas áreas patrimoniais (Multi Protecção Negócio e "Mar Seguro, Terra Firme") e agregados (Multi Familiar).
Prosseguiu, igualmente, um conjunto de projectos que visam o reforço do cross selling e o desenvolvimento das parcerias no seio do Banif – Grupo Financeiro, através da dinamização do negócio no âmbito da "Banca-Seguros", quer nas redes de particulares, quer de empresas junto do Banif e do BCA, e, ainda, com a Banif Leasing, a Banif Crédito e a Banif Renting. Também, no âmbito da Assurfinance, prosseguiram os programas de envolvimento da rede de mediadores da Açoreana na venda de produtos bancários e de leasing, com evidente sucesso.
Com o objectivo de avaliar, monitorar e melhorar o desempenho nas áreas da gestão de sinistros, merece igualmente referência o Projecto SIGSIN (Sistema de Informação de Gestão de Sinistros), o qual visa melhorar a qualidade e disponibilidade dos dados associados à informação de gestão dos ramos.
No âmbito da melhoria dos níveis de controlo interno, concluiu-se a 1ª fase do projecto CCP (Certificação e Controlo de Processos) que possibilita identificar eventuais falhas na parametrização dos sistemas de emissão, pagamentos, gestão de sinistros, co-seguro e resseguro, avaliando a fiabilidade dos automatismos dos controlo existentes.
Antecipando algumas das exigências do Solvência II, encontra-se a decorrer a 2ª fase do projecto SCIRO (Sistema de Controlo Interno e Risco Operacional), que prevê a criação de uma estrutura específica vocacionada para a gestão do risco e a coordenação das actividades nesta área, e a conclusão dos manuais de controlo interno e gestão de risco operacional.
No âmbito da certificação da Qualidade, está a decorrer a fase final de certificação externa, por empresa credenciada, no âmbito da ISO 9000, do processo de gestão de sinistros do Ramo Automóvel e foram iniciados os procedimentos de certificação de todos os processos associados à cadeia de valor do Ramo Vida.
Em termos do reforço da notoriedade e visibilidade da marca Açoreana, de referir os acordos de parceria realizados com entidades de prestígio a nível do desporto nacional e, mais recentemente, na vertente cultural, foi estabelecido um acordo com o Teatro Politeama, para a produção do espectáculo musical "Música no Coração".
Finalmente, como corolário do esforço de afirmação e consolidação de uma imagem de qualidade perante o mercado, de referir que, após quatro anos consecutivos em que fomos reconhecidos pela revista Exame, com base na avaliação comparada de um conjunto de indicadores económico e financeiros, como a melhor Companhia de Seguros Vida, em 2006 a Revista Prémio atribuiu-nos idêntica distinção.
Em termos de evolução económica, o volume de produção da Açoreana, medido através dos prémios brutos emitidos, alcançou os 537,1 milhões de Euros, dos quais 164,8 milhões de Euros nos ramos reais e 372,3 milhões de Euros no ramo Vida, correspondendo, respectivamente, a variações de 5,0%, -1,5% e 8,2%, comparativamente aos valores registados em 2005.
A quota de mercado evoluiu de 3,8%, em 2005, para 4,1%, em termos globais, considerando os dados provisórios disponibilizados pela APS. Mas, se se considerar isoladamente o ramo Vida, esta quota é já de 4,3%, no final de 2006.
A distribuição dos produtos de seguros, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser efectuada através da rede de mediação, das agências do Banif e do BCA e por 57 Escritórios próprios.
A rede de mediação, que integra cerca de 5 000 mediadores, com apólices em vigor, representava, no final de 2006, 33,3% na estrutura de distribuição da CSA.
O canal bancário foi responsável pela distribuição de 86,9% da produção do ramo Vida e por 3,6% da produção dos ramos Não Vida.
Os resultados líquidos ultrapassaram os 17,6 milhões de Euros, mais 25,1% que o resultado obtido em 2005, traduzindo de forma expressiva a capacidade de gerar meios por parte da Companhia, neste período.
A evolução do cash-flow operacional reflecte, também, uma dinâmica de crescimento e melhoria da situação económica e financeira, tendo atingido o montante de 27,8 milhões de Euros, excedendo em 25,9% o valor obtido no ano de 2005.
Em termos de solvabilidade, a margem de solvência e o fundo de garantia, calculados de acordo com o modelo em vigor, reflectem ter a Companhia de Seguros Açoreana uma capacidade excedentária para cumprir os seus compromissos futuros, evidenciando um grau de cobertura de 105,5% em relação ao determinado pela autoridade de supervisão.
O activo líquido ultrapassou os 922 milhões de Euros, mais 7% que o registado no exercício anterior, e os capitais próprios alcançaram os 84 milhões de Euros.
Milhares de Euros
| 2006 372.285 164.837 537.122 |
2005 344.185 167.401 |
Variação % 8,2% -1,5% |
|---|---|---|
| 511.586 | 5,0% | |
| 27.756 | 22.054 | 25,9% |
| 922.130 | 861.464 | 7,0% |
| 863.780 | 804.304 | 7,4% |
| 83.978 | 83.836 | 0,2% |
| 17.665 | 14.123 | 25,1% |
A Banif Imobiliária, SA tem desenvolvido a sua actividade, consubstanciada na gestão dos imóveis "afectos à exploração" das sociedades integradas no Banif - Grupo Financeiro, no ramo da Banif Comercial, SGPS, SA, através do seu arrendamento, especialmente aos Bancos comerciais do Grupo (Banif e BCA). A Sociedade desenvolve, também, a sua actividade no âmbito dos imóveis "não afectos à exploração" propriedade das sociedades do Grupo, localizados quer no Continente, quer nas Regiões Autónomas, tendo como principal objectivo proceder à sua venda, arrendamento e, ainda, à sua valorização para posterior alienação ou arrendamento.
O valor total do conjunto dos activos imobiliários sob gestão na Banif Imobiliária, reportados a 31 de Dezembro de 2006, para os imóveis "não afectos à exploração" era de 37.093 milhares de Euros, contra 40.319 milhares de Euros em igual período do ano transacto, enquanto que para os imóveis "afectos à exploração"era de 58.879 milhares de Euros, valor que compara com o verificado no final de 2005, no qual atingiu o montante de 99.336 milhares de Euros. Esta redução verificada no seu activo, ficou a dever-se ao facto da Sociedade ter vendido a um Fundo de Investimento Imobiliário, constituído durante o exercício, um conjunto de imóveis no valor de 46.664 milhares de Euros, tendo apurado uma mais valia de 5,4 milhões de Euros.
. Quanto aos imóveis para desinvestimento, a Sociedade promoveu vendas durante o ano de 2006 no montante de 11.550 milhares de Euros contra 6.600 milhares de Euros no ano anterior, representando um acréscimo de +75 % , tendo ainda negociado contratos de arrendamento que geram rendas anuais na ordem de 15,6 mil Euros.
Em resultado desta actividade, a Sociedade obteve proveitos durante o exercício de 2006 no montante de 12.458 milhares de Euros, provenientes essencialmente do arrendamento do seu património imobiliário no montante de 6.933 milhares de Euros e de mais valias obtidas com a venda de parte do seu património, no valor de 5.525 milhares de Euros, enquanto que os seus custos atingiram o montante de 6.451 milhares de Euros, contra 6.549 milhares de Euros em 2005.
No que concerne à aquisição de imóveis "afectos à exploração", destinando-se os mesmos a arrendamento, o investimento total realizado durante o ano de 2006 ascendeu ao valor de 5.820 milhares de Euros.
É de registar, ainda, que a Sociedade desenvolveu um conjunto de acções, em diferentes domínios tendentes à valorização, alienação e arrendamento dos imóveis de maior expressão financeira, tendo, para o efeito, estabelecido contactos com as entidades competentes e com potenciais interessados, encontrando-se em negociações alguns imóveis de elevado montante.
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 108.784 | 106.118 | 3 % | |
| Capitais Próprios | 7.595 | 1.830 | 415 % | |
| Resultado do exercício | 6.005 | 284 | - |
O plano de actividades da Banifserv para 2006 comportou 41 projectos, dos quais 20 foram concluídos e 21 se encontram em curso.
Destes projectos, muitos englobando mais do que uma empresa agrupada, merecem referência os seguintes:
a subsidiação cruzada de produtos, que ajudará a aumentar a venda de produtos por Cliente e que ficou concluído em Janeiro de 2006;
a reconciliação electrónica de movimentos com Clientes – que disponibiliza os movimentos do Cliente, em forma electrónica adequada a um dos produtos de reconciliação mais difundidos no mercado; disponível no Banif e no BCA.
No âmbito mais infra-estrutural continuou-se a implementação do Plano de Continuidade de Operações e procedeu-se à integração no CPD do Grupo Banif sedeado na Banifserv da infra-estrutura de suporte da Banif Leasing e da Banif Crédito.
No final do ano, o número de colaboradores da Banifserv era de 82, dos quais 20 em regime de contrato a termo. Daqueles 82 elementos, 43 estão afectos ao desenvolvimento de projectos, 31 à Exploração do Sistema (inclui Operação, Planificação de Trabalhos e Certificação de Qualidade e Manutenção dos Sistemas Operativos e Suporte de Microinformática), 5 ao Suporte Administrativo e 5 são elementos de gestão.
No ano de 2006, a BanifServ apresentou proveitos de 12.058 milhares de Euros (incluem 54 mil Euros de proveitos financeiros e extraordinários), sendo 9.183 milhares de Euros respeitantes à prestação de serviços às agrupadas e 2.875 milhares de Euros a trabalhos para o próprio ACE.
Os custos operacionais no ano ascenderam a 12.058 milhares de Euros.
O imobilizado no final de 2006 era de 28.489 milhares de Euros, dos quais 9.498 milhares de Euros era relativos a imobilizados em curso.
O Banif - Grupo Financeiro considera a incorporação da sustentabilidade como uma opção estratégica, central e transversal a todos os seus negócios. Um percurso que o Grupo entende dever ser realizado de forma séria e estruturada, com a participação activa de cada uma das suas empresas e o envolvimento dos seus Colaboradores. A identificação da forma como os assuntos do foro da sustentabilidade poderão ser desenvolvidos por cada empresa do Grupo, de acordo com os respectivos impactes ambientais e sociais específicos de cada uma delas, consubstancia o processo de elaboração da estratégia de sustentabilidade do Banif - Grupo Financeiro, que procurará converter os riscos sociais e ambientais decorrentes das novas responsabilidades assumidas em oportunidades de negócio.
Neste contexto, é fundamental referir a intervenção do Banco enquanto membro do BCSD Portugal, o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável. No âmbito deste organismo, que procura a articulação entre empresas, o Governo e a sociedade civil, são desenvolvidas acções de formação, projectos, seminários e estudos, com o propósito de estimular o desenvolvimento sustentável.
É nossa convicção que um dos factores de diferenciação estratégica ao nível da sustentabilidade empresarial irá ser determinado pela capacidade de criar produtos financeiros de rendibilidade competitiva que contribuam, em geral, para o bem-estar da sociedade e, em particular, para a protecção ambiental.
Pela primeira vez, o Banif - Grupo Financeiro incorpora no seu Relatório e Contas um capítulo dedicado às boas práticas – internas e externas - implementadas no quadro de um modelo de gestão integrador de novas responsabilidades empresariais. Nele, procuramos reportar as acções implementadas com alguns dos stakeholders estratégicos para o nosso negócio, como os Colaboradores e a sociedade e, por outro, apresentar a forma como ambicionamos incorporar os princípios do desenvolvimento sustentável na sua gestão interna.
O Banif - Grupo Financeiro é regido por um modelo de governo empresarial onde os negócios são desenvolvidos e geridos com base na valorização das pessoas, na criação de riqueza e na redução dos impactes ambientais. Sendo inegável a importância que os factores sociais, ambientais e de governança assumem na gestão das empresas, contribuindo para o seu desempenho no longo prazo, o Grupo reconhece, no entanto, o papel impulsionador que poderá desempenhar na promoção dos princípios da sustentabilidade, através da incorporação dos aspectos sociais e ambientais na alocação de capital, nos diversos negócios e mercados em que actua.
Reconhecendo o caminho evolutivo que será necessário percorrer na incorporação da sustentabilidade nos processos de gestão do negócio e nos serviços que presta à sociedade, o Grupo tem vindo, desde a sua criação, a valorizar a função social como uma parte importante da sua missão e estratégia. Esse empenho é visível nas várias acções desenvolvidas interna e externamente.
Ao nível interno, é disponibilizado aos Colaboradores um conjunto de benefícios e privilégios destinados à promoção do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. A política de recursos humanos do Grupo reconhece ainda, na formação, um instrumento de gestão importante para a qualificação e desenvolvimento global contínuo dos seus Colaboradores.
Esta política de gestão de recursos humanos tem vindo a abranger um número crescente de Colaboradores uma vez que, entre 2004 e 2006, a criação de emprego média anual do Grupo atingiu os 6%.1 Este aumento do número de Colaboradores tem sido acompanhado por uma política de recursos humanos que privilegia a contratação efectiva. Em 2006, cerca de 90% dos seus Colaboradores tinham contrato efectivo.
O Grupo apresenta, no geral, uma estrutura etária jovem, tendo cerca de 67% dos seus Colaboradores idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos.
A existência, por um lado, de Colaboradores jovens, e por outro, de uma política de forte contratação efectiva, transforma a formação específica contínua num instrumento de gestão eficaz na valorização dos recursos humanos, através da formação em novas competências alinhadas com os valores e orientações estratégicas do Grupo.
É neste quadro que o Banif tem desenvolvido a formação vestibular, como veículo de aculturação e de aproximação aos processos e estrutura organizativa dos novos Colaboradores, complementada com acções de formação técnicas e qualificantes, que visam dotar os Colaboradores dos conhecimentos adequados ao exercício das suas funções. Toda a formação de Micro-Informática, bem como os Programas de Certificação Bancária do IFB - Fundamentos da Banca e Curso Complementar da Banca, constituem alguns dos exemplos ocorridos em 2006.
A formação orientada para a valorização da carreira e para o desenvolvimento pessoal de cada Colaborador compreende ainda um conjunto de acções de formação com um maior potencial de progressão de forma a potenciar o desenvolvimento de competências que lhes permitirão evoluir nas suas carreiras. Enquadram-se neste âmbito, por exemplo, os Ciclos de Gerências e de Gestores de Clientes, bem como a formação em Gestão e Animação de Equipas.
1 Neste capítulo quando existe a referência ao Banif SGPS está-se a contabilizar a informação do Banif SA,
BCA, Açoreana e Banif Investimentos
Teve ainda particular ênfase a formação em Branqueamento – Medidas de Prevenção, que tem como objectivo a sensibilização, prevenção e preparação para a correcta em situações potencialmente relacionadas com esta matéria.
Também o BCA tem apostado na formação, com um reforço na formação vestibular, de forma a aumentar as competências relacionais e técnicas dos gerentes na gestão de equipas. Ao nível técnico, o ano de 2006, foi marcado por formações em E-Learning nas áreas de Branqueamento e Medidas de Prevenção, Acordo Basileia II, Diagnóstico Económico e Financeiro das Empresas, Vendas e Negociações e Micro Informática.
A Companhia de Seguros Açoreana reforçou, também, as capacidades dos seus quadros, com o aumento do conhecimento em áreas tão vastas como o Atendimento, Gestão da Qualidade, Gestão por Processos, Gestão de Risco Operacional, Gestão de Sinistros, O Risco e a Actividade Seguradora, Actuariado, Solvência, Produtos Vida e Não Vida, Informática, Resseguro, Inglês, Team building e Higiene e Segurança no Trabalho.
O Banif Investimento tem vindo a realizar acções de formação relacionadas com as novas exigências informáticas e com a gestão do risco.
A estratégia de política social existente no Grupo, tem vindo a traduzir-se num conjunto de acções de mecenato e na atribuição de patrocínios a diversas iniciativas de carácter social cultural e desportivo.
Cada empresa do Grupo tem desenvolvido acções de responsabilidade social na comunidade em que se insere, tendo identificado um conjunto de stakeholders prioritários, com quem tem desenvolvido actividades ao longo dos últimos anos.
Congruente com a sua política social, o Banif contribuiu para a realização de projectos sociais com um impacto incontornável na sociedade portuguesa. Sendo um Banco com sede na Região Autónoma da Madeira, o Banif assume uma actuação de abrangência nacional. Maioritariamente os patrocínios e os donativos, concedidos pelo Banco, destinam-se a contribuir para o desenvolvimento sócio-económico do país, agregando também em alguns casos uma forte componente pedagógica.
Em 2005 o Banif assume a vertente da solidariedade como uma componente efectiva da sua missão, cuja materialização assentou no projecto Banif Solidário, que constituiu a partir desta data a marca social do Banco. Nesse âmbito, foram desenvolvidos algumas iniciativas que merecem o nosso destaque:
Incorporada na estratégia de negócio do Banco, foi desenvolvida uma Campanha, com a qual foi estabelecida uma parceria com três Instituições de Solidariedade Social de forma a angariar fundos para as suas actividades. Assim, por cada conta aberta, o Banco contribuiu com 5 Euros para a Fundação do Gil, Acreditar e para o projecto "Um sorriso não tem idade" da SIC Esperança. Com o apoio dos seus Clientes, o Banif angariou 285.850 Euros, que foram distribuídos por cada uma das Instituições abrangidas por esta Campanha. Cada instituição recebeu 95.283 Euros, a que acrescem 19.665 Euros obtidos pela receita do Concerto de Solidariedade, realizado no Coliseu dos Recreios em Abril de 2006.
Iniciativa desenvolvida com o Maratona Clube de Portugal, permitiu angariar fundos para aquisição de aparelhos digitais de despiste do Cancro da Mama. Esta prova, na qual participaram cerca de 5000 mulheres, terá continuidade nos próximos anos.
Este projecto consiste na recolha de tampas de plástico de embalagens usadas para ajudar à obtenção de material ortopédico para entidades sem fins lucrativos. As tampas recolhidas são enviadas a uma empresa de reciclagem identificada pela Sociedade Ponto Verde, que reverterá parte do valor, por tonelada, para a aquisição de material ortopédico.
Desde 2001, o Banif tem vindo a oferecer a 12 Instituições de Solidariedade o montante habitualmente destinado a ofertas de Natal, cabendo a cada uma das Instituições cerca de 5.000 Euros. Esta iniciativa contribui de forma efectiva para a minimização dos problemas sociais.
O Clube Banif, como grupo recreativo dos Colaboradores do Banco, tem desempenhado um papel activo através de acções do foro social e ambiental,das quais se destacam:
Numa iniciativa conjunta do Diário de Notícias da Madeira e do Banif, este galardão instituído em 1999, pretende distinguir, de dois em dois anos, obras de personalidades madeirenses oriundas das áreas científica e literária, sem que os candidatos tenham de residir na Madeira. O prémio é constituído por um diploma e um montante em dinheiro no valor de 15 mil Euros.
Este protocolo tem permitido ao Banco apoiar diversas incitavas e actividades do Liceu Jaime Moniz, no Funchal. Uma vez que o acesso à informação e tecnologia assume hoje um aspecto fundamental no desenvolvimento sócio-económico das populações, este apoio foi materializado através da publicação da Revista Lyceu e com a oferta de computadores para as salas de aula, permitindo aos mais de 3000 alunos, professores e funcionários obter melhores condições de trabalho, com acesso facilitado aos meios informáticos.
A inclusão digital é referida pelos organismos europeus, como essencial à criação de uma sociedade do conhecimento sólida. Por isso, o Banif patrocinou a instalação de um quiosque denominado Espaço Internet, que dispõe de vários computadores destinados utilização gratuita pela população. Patrocinou também, em conjunto com 3 empresas regionais, a disponibilização de um autocarro – Projecto IBUS equipado com computadores portáteis que de forma itinerante permitiu aos jovens o acesso gratuito à Internet.
A Floresta Portuguesa constitui um activo nacional que deve ser protegido por todos os cidadãos. Neste âmbito, o Banco associou-se ao Instituto Português da Juventude na promoção e na preservação dos recursos florestais e ecossistemas. Esta acção foi concretizada através de uma sensibilização geral das populações, com acções de prevenção contra os incêndios florestais, monitorização e reflorestação das áreas ardidas. Participaram nesta iniciativa cerca de 10.000 jovens voluntários.
Em 2006, o Banif renovou contrato com o Clube Desportivo Nacional por mais 3 épocas, até à época desportiva de 2008/2009. O patrocínio, que não se esgota no futebol profissional, estende-se também às equipas jovens e modalidades amadoras.
O Banco tem vindo a apoiar este Clube no desenvolvimento das suas actividades desportivas, com particular ênfase na promoção do desporto junto das camadas mais jovens.
Entre 2005 e 2008, a Federação Portuguesa de Basquetebol terá como parceiros na área da banca e dos seguros, o Banif e Companhia de Seguros Açoreana. O objectivo principal do acordo consiste em apoiar as actividades de formação e o patrocínio das selecções nacionais. A FPB realiza também uma aposta forte na promoção da modalidade junto das populações escolares, através Comité Nacional de Minibasquete.
O BCA, Banco com cariz regional muito relevante para o desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores, tem vindo a interagir com a comunidade envolvente nas áreas de solidariedade, Educação e Desporto. A este nível permite destacar:
Em 2006, o BCA participou na iniciativa desenvolvida pelo Banco Alimentar Contra a Fome na Ilha de S. Miguel, cujo objectivo principal consistia na recolha de alimentos, de forma a contribuir para o apoio a famílias que se debatem com problemas de carência alimentar. Este projecto abrangeu cerca de 15.000 pessoas.
Com o objectivo de apoiar as instituições com carências a diversos níveis e que desempenham uma acção social digna de destaque, o BCA doou em 2006 cerca 15.000 Euros distribuído por 3 Instituições de Solidariedade Social na Região Autónoma dos Açores.
O BCA apoiou o projecto cultural do Coliseu Micaelense em 2006. Este projecto visou contribuir para a realização de uma programação mais diversificada e de maior qualidade, enriquecendo o panorama cultural da Região. Estima-se que cerca de 90.000 pessoas assistiram aos eventos realizados nesta Instituição.
Esta iniciativa de cariz musical, contribuiu para a ocupação de tempos livres das camadas mais jovens em época de férias, bem como para o reforço da ligação entre o Banco e o segmento mais jovem da população açoriana.
De forma a manter vivas as tradições culturais, realizam-se em todas as ilhas do Arquipélago dos Açores, festas tradicionais, que têm merecido o apoio do BCA Estes projectos são desenvolvidos em conjunto com as Câmaras Municipais, juntas de freguesia e comissões organizadoras locais.
Sendo a educação um factor fundamental no desenvolvimento económico dos Açores, o BCA apoiou diversos projectos de interesse pedagógico. Estas acções tiveram lugar em algumas Escolas de Ensino Básico e Secundário e na Universidade dos Açores, entre outras.
Em 2006, o BCA assinou um protocolo com a Escola de Futebol Pauleta, com o objectivo de promover a prática do futebol e o espírito desportivo junto das faixas etárias mais jovens. Estima-se que o apoio concedido tenha envolvido cerca de 200 jovens por ano.
O BCA patrocina a época desportiva de 2006/2007 deste clube, tendo como principal objectivo o incentivo à prática desportiva e à promoção da Região dos Açores.
Também a Companhia de Seguros Açoreana tem vindo a desenvolver acções de política social assentes na constituição de valor, orientada para protecção das famílias e activos de empresas, sendo complementada com uma forte ligação a comunidade. Esta gestão é realizada com base em 3 valores fundamentais:
Neste contexto, a Açoreana doou um conjunto de donativos a diversas Instituições, fundamentalmente de âmbito desportivo, o que permitiu contribuir para a manutenção e o desenvolvimento das modalidades desportivas amadoras, possibilitando igualmente aos clubes e instituições continuarem a atrair e dinamizar a prática desportiva junto dos mais jovens.
A Açoreana, dentro da sua política social, patrocinou a CEDEMA - Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos, na realização do 10º Torneio Anual de Golfe, como forma de cofinanciamento das actividades de reabilitação necessárias ao bem-estar dos indivíduos.
O apoio da Açoreana, também foi destinado a um conjunto de crianças de Grândola, no âmbito das acções da organização CERCIGRÂNDOLA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas dessa região.
A Companhia de Seguros Açoreana patrocinou também a Associação Portuguesa de Deficientes (APD). Trata-se de uma organização de direitos humanos, cujo objectivo fundamental é a promoção e defesa dos interesses gerais, individuais e colectivos das pessoas com deficiência, em Portugal, de forma a garantir a igualdade de participação em todas as áreas da sociedade. A APD tem carácter universal e pretende agregar todas as pessoas com deficiência, independentemente das deficiências, causas e origens.
A Açoreana cedeu computadores a escolas, instituições, associações sociais e recreativas, contribuindo, desta forma, para a construção da sociedade de informação em Portugal.
A Açoreana patrocinou o festival Angra Jazz, que fez parte do roteiro dos grandes festivais internacionais deste estilo musical. Esta acção constitui mais um esforço na promoção cultural junto da comunidade.
Dado o seu carácter regional e a importância das suas actividades no desenvolvimento económico, social e cultural do Açores, a Companhia de Seguros Açoreana, apoio também através de patrocínios várias festas tradicionais de forma a preservar os aspectos culturais e etnológicos da Região.
Atendendo à importância que as alterações climáticas têm para as actividades económicas, a Açoreana patrocinou a Conferência Transatlântica sobre Energias Renováveis, que decorreu em Dezembro de 2006, em Angra do Heroísmo. Esta conferência contou com três centenas de participantes portugueses, europeus e norte-americanos. Pretendeu-se assim contribuir para a divulgação do tema e para a identificação de novas oportunidades de negócio.
O Banif Investimento tem vindo a doar, desde 2005, o valor equivalente das prendas de Natal, à associação SOL. Esta é uma parceria que já decorre há alguns anos, sendo expectável a realização de outros projectos no futuro.
O Banif – Banco de Investimento desenvolveu, no início de 2006, o Luso Carbon Fund, o primeiro fundo de Carbono Português destinado a contribuir para a redução das emissões de gases com efeitos de estufa. Um produto financeiro que é, simultaneamente, um instrumento promotor do cumprimento dos limites colocados pelo Protocolo de Quioto, em relação às emissões de CO2 pelos vários países.
Tendo iniciado a sua actividade com 30 Milhões de Euros, espera-se que o fundo, composto por um conjunto de investimento em projectos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e de Implementação Conjunta, venha a atingir um volume da ordem dos 100 milhões de Euros. O Banco de Investimento irá analisar, durante 2007, a possibilidade de disponibilizar fundos de investimento associados às energias renováveis, uma vez que este sector constitui, por um lado, um segmento em crescimento por excelência, e, por outro, uma ferramenta para a diminuição das emissões de CO2 tão prejudiciais ao planeta.
Ao nível dos impactes ambientais internos, decorrentes da actividade laboral existente nos edifícios do Grupo, o investimento realizado tem procurado minimizar os consumos de bens informáticos, como toners e tinteiros, destinados, na sua maioria, aos apropriados processos de reciclagem. A redução dos consumos de energia e água tem apresentado, de igual forma, melhorias em algumas das empresas. No entanto, e de forma a sistematizar as medidas do consumo energético eco-eficiente, será desenvolvida uma metodologia comum de recolha sistemática de informação ambiental entre todas as empresas do Grupo.
Reconhecendo o longo caminho a percorrer de forma a incorporar o desenvolvimento sustentável na sua gestão diária e directamente no seu negócio, o Banif - Grupo Financeiro tem demonstrado um empenho significativo no apoio à comunidade envolvente, contribuindo para a resolução de alguns dos problemas e assimetrias sociais e culturais que caracterizam a sociedade portuguesa.
Actualmente, a gestão do Grupo tem uma visão mais abrangente sobre a sustentabilidade, ambicionando incorporar os princípios do desenvolvimento sustentável na identificação de oportunidades de negócio, que contribuam simultaneamente para o sucesso das actividades do Grupo e para a sociedade em geral. Para tal, as empresas do Grupo necessitam de incluir, de forma estruturada, na sua visão estratégica as orientações ambientais, sociais e económicas, que promovam a criação de valor, quer para a empresa, quer para os stakeholders com quem interagem.
A implementação desta visão exigirá, no decorrer de 2007, a realização de um vasto trabalho interno. A reflexão e decisão sobre as opções estratégicas na área da sustentabilidade, bem como a operacionalização das mesmas, serão acompanhadas pelo desenvolvimento de metodologias que permitirão ao Grupo divulgar, de forma coerente e periódica, dados relativos a informação não financeira (como por exemplo, do foro ambiental), cada vez mais valorizados pela sociedade e pelos investidores.
Neste contexto, o Grupo compromete-se a realizar as seguintes acções durante 2007:
Da análise comparativa dos documentos contabilísticos, em base NCA, destaca-se o seguinte:
Durante o ano de 2006 procedeu-se à reclassificação de contas por força das Normas Internacionais de Contabilidade. Como resultado, os itens contabilizados em 2005 na rubrica "Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados", passaram a estar classificados em "Passivos financeiros detidos para negociação". O decréscimo de 50,8 milhões de Euros verificado em 2006, quando comparado com 2005, deve-se ao reembolso do empréstimo obrigacionista de 50 milhões de Euros e respectivos juros.
A rubrica "Recursos de Clientes e outros empréstimos" que se cifrou em 15,0 milhões de Euros, apresentou um decréscimo de 10 milhões de Euros como resultado do reembolso do empréstimo concedido pela Rentipar Financeira à sociedade a titulo de suprimentos.
| Balanço | 31-12-2006 | 31-12-2005 | Variação | Variação |
|---|---|---|---|---|
| absoluta | % | |||
| Activo Líquido | 479.081 | 448.298 | 30.783 | 6,9% |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 4.179 | 8.776 | -4.597 | -52,4% |
| Outros activos | 170.558 | 135.239 | 35.319 | 26,1% |
| Capitais Próprios | 384.718 | 299.795 | 84.923 | 28,3% |
| Demonstração de resultados | 30-06-2006 | 30-06-2005 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capit | 37.979 | 3.339 | 34.640 | 1037,4% |
| Outros Proveitos (líq.) | -532 | 21.170 | -21.702 | -102,5% |
| Produto da Actividade | 37.447 | 24.509 | 12.938 | 52,8% |
| Custos com Pessoal | 210 | 193 | 17 | 8,8% |
| Gastos Gerais Administrativos | 618 | 491 | 127 | 25,8% |
| Cash Flow | 36.619 | 23.825 | 12.794 | 53,7% |
| Amortizações do Exercício | 41 | 23 | 18 | 77,6% |
| Provisões/Imparidade (liq.) | 500 | 334 | 166 | 49,7% |
| Resultado antes de Impostos | 36.078 | 23.468 | 12.610 | 53,7% |
| Impostos (correntes e diferidos) | 1.154 | 204 | 950 | 465,7% |
| Resultado do Exercício | 34.924 | 23.264 | 11.660 | 50,1% |
Expresso em milhares de Euros
Relativamente às contas consolidadas do exercício de 2006, destacam-se em primeiro lugar os factos essenciais que caracterizaram a actividade e os resultados obtidos naquele período:
O Activo Líquido do Banif Grupo Financeiro totalizava 9.151,0 milhões de Euros no final de Dezembro de 2006, registando um crescimento de 9,5% em comparação com o final de 2005.
O Crédito Concedido a Clientes (Bruto), elevou-se a 7.210,6 milhões de Euros, superior em 14,6% ao valor de 31 de Dezembro de 2005.
De seguida, apresenta-se com maior detalhe a análise às demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2006 e respectivos comparativos de 2005:
O crescimento verificado no Produto de Actividade (13,8%) foi suficiente para cobrir o aumento de Custos de Funcionamento (20%), pelo que o Cash Flow de Exploração consolidado do Grupo Banif apresentou um acréscimo de 6,4%, cifrando-se em 146,5 milhões de Euros no final de 2006 (137,6 milhões de Euros no final de 2005).
Como resultado de uma prudente e criteriosa gestão do risco, as provisões e imparidade líquidas do exercício de 2006 apresentaram um decréscimo de 28,2% face ao ano anterior, elevando-se a 33, 8 milhões de Euros, contra os 47,1 milhões de Euros em 2005.
do balanço (fundos de investimento e outros produtos financeiros sob gestão), passaram de 2.306 milhões de Euros, em Dezembro de 2005, para 2.741 milhões de Euros, em 31 de Dezembro de 2006, o que traduz um crescimento de 18,9%. Em termos globais, os Recursos Totais de Clientes registaram um acréscimo de 9,6%, elevando-se a 9.129 milhões de Euros.
Esta evolução é explicada pelo crescimento da base de Clientes bancários do Grupo, face aos bons resultados das campanhas de captação desenvolvidas ao nível do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA e da política de expansão e diversificação das redes de distribuição do Grupo. Neste domínio, importa salientar o crescimento do número de pontos de venda do Banif – Grupo Financeiro que passou de 346 para 381, entre finais de 2005 e 2006. O número de agências bancárias em Portugal passou de 207 para 235.
No quadro abaixo apresentam-se, de forma comparada, os principais indicadores do Banif – Grupo Financeiro em base IAS/IFRS.
| Expresso em milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Balanço | 31-12-2006 | 31-12-2005 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Activo Líquido | 9.151.014 | 8.354.359 | 796.655 | 9,5% |
| Crédito Concedido Bruto | 7.210.480 | 6.291.023 | 919.457 | 14,6% |
| Recursos de Clientes (balanço) | 6.388.204 | 6.026.867 | 361.337 | 6,0% |
| Total Recursos de Clientes (balanço e fora de balanço) | 9.129.098 | 8.332.969 | 796.129 | 9,6% |
| Capitais Próprios (1) | 485.641 | 375.073 | 110.568 | 29,5% |
| Demonstração de resultados | 31-12-2006 | 31-12-2005 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) | 216.368 | 204.313 | 12.055 | 5,9% |
| Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 17.116 | 11.492 | 5.624 | 48,9% |
| Outros Proveitos (líq.) | 109.527 | 85.577 | 23.950 | 28,0% |
| Produto da Actividade | 343.011 | 301.382 | 41.629 | 13,8% |
| Custos com Pessoal | 112.644 | 93.556 | 19.088 | 20,4% |
| Gastos Gerais Administrativos | 83.869 | 70.189 | 13.680 | 19,5% |
| Cash Flow | 146.498 | 137.637 | 8.861 | 6,4% |
| Amortizações do Exercício | 22.576 | 16.168 | 6.408 | 39,6% |
| Provisões e Imparidade (líq.) | 33.779 | 47.054 | -13.275 | -28,2% |
| Equivalência Patrimonial | 9.287 | 8.187 | 1.100 | 13,4% |
| Resultado antes de Impostos | 99.430 | 82.602 | 16.828 | 20,4% |
| Impostos (correntes e diferidos) | 18.379 | 17.855 | 524 | 2,9% |
| Interesses Minoritários | 2.955 | 3.882 | -927 | -23,9% |
| Resultado Consolidado do Exercício | 78.096 | 60.865 | 17.231 | 28,3% |
| Outros indicadores | 31-12-2006 | 31-12-2005 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Prémios de Seguros (Total) | 537.122 | 511.586 | 25.536 | 5,0% |
| - Prémios Vida | 372.285 | 344.185 | 28.100 | 8,2% |
| - Prémios Não Vida | 164.837 | 167.401 | -2.564 | -1,5% |
| Activos sob Gestão (milhões de euros) | 2.741 | 2.306 | 435 | 18,9% |
| Crédito Vencido / Crédito Total | 1,64% | 1,64% | - | - |
| Imparidade de Crédito / Crédito Vencido | 140,7% | 131,4% | - | - |
| ROE | 19,1% | 17,7% | - | - |
| ROA | 0,90% | 0,78% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio | 1,15% | 1,04% | - | - |
| Produto da Actividade / Activo Líquido Médio | 3,97% | 3,79% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios (Incluindo | ||||
| Interesses Minoritários) | 19,5% | 18,3% | - | - |
| Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (2) | 60,4% | 58,1% | - | - |
| Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (2) | 31,6% | 31,0% | - | - |
(1) Deduzidos de Interesses Minoritários
(2) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
Considerando que:
Nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, e do artigo 97º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, a seguinte aplicação de Resultados:
| Para Reserva Legal | EUR 3.492.377,70 |
|---|---|
| Para Distribuição de Dividendos | EUR 30.000.000,00 (*) |
| Para Reservas Livres | EUR 1.431.399,30 |
| TOTAL | EUR 34.923.777,00 |
(*) Dividendo de EUR 0,12 (doze cêntimos) por acção.
Em Assembleia Geral Anual da Sociedade realizada em 31/03/2006, procedeu-se à eleição dos membros dos órgãos sociais e estatutários para o triénio 2006/2008. Em reunião do Conselho de Administração da Sociedade realizada em 3/04/2006, foi deliberado designar Presidente do Conselho de Administração o Senhor Comendador Horácio da Silva Roque e Vice-Presidentes os Senhores Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos e Dr. Carlos David Duarte de Almeida. Em reunião do Conselho Consultivo de 2/05/2006, foi deliberado designar Presidente do Conselho Consultivo o Senhor Comendador Horácio da Silva Roque e Vice-Presidentes os Senhores Comendador João Francisco Justino e Prof. Doutor Luís Manuel Moreira Campos e Cunha.
Assim, a composição dos órgãos sociais e estatutários passou a ser a seguinte:
| Presidente: | Prof. Doutor António Soares Pinto Barbosa |
|---|---|
| Secretários: | Comendador Jorge de Sá |
| Dr. José Lino Tranquada Gomes | |
| CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO | |
| Presidente: | Comendador Horácio da Silva Roque |
| Vice-Presidentes: | Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos |
| Dr. Carlos David Duarte de Almeida | |
| Vogais | Dr. António Manuel Rocha Moreira |
| Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes | |
| Dr. Artur de Jesus Marques | |
| Dr. José Marques de Almeida | |
| Suplente: | Dr. Fernando José Inverno da Piedade |
| CONSELHO FISCAL | |
| Presidente: | Prof. Doutor Fernando Mário Teixeira de Almeida |
| Vogais Efectivos: | Ernst & Young Audit & Associados – Sociedade de |
| Revisores Oficiais de Contas, SA, representada por | |
| Dr. Alfredo Guilherme da Silva Gândara | |
| Dr. José Luís Pereira de Macedo | |
| Vogais Suplentes: | Dr. José Pedro Lopes Trindade |
| Dr. João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896) | |
| CONSELHO CONSULTIVO | |
| Presidente: | Comendador Horácio da Silva Roque, em representação da |
| Rentipar Financeira – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA | |
| Vice-Presidentes: | Comendador João Francisco Justino |
| Prof. Doutor Luís Manuel Moreira Campos e Cunha | |
| Dr. Fernando José Inverno da Piedade, em representação da | |
| Renticapital - Investimentos Financeiros, SA | |
| Dr. Rui Alberto Faria Rebelo, em representação da | |
| Empresa de Electricidade da Madeira, SA | |
| Dr. Gonçalo Cristóvam Meirelles de Araújo Dias | |
| Engº António Fernando Couto dos Santos | |
| Dr. Miguel José Luís de Sousa | |
| Engº Nicolau de Sousa Lima | |
| Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro | |
Ao concluir o seu relatório sobre as actividades desenvolvidas em 2006, o Conselho de Administração manifesta ao Conselho Fiscal e ao Conselho Consultivo o seu agradecimento pelo apoio e colaboração assegurados ao longo do exercício.
Lisboa, 26 de Fevereiro de 2007
Horácio da Silva Roque – Presidente
Joaquim Filipe Marques dos Santos - Vice-Presidente
Carlos David Duarte de Almeida – Vice-Presidente
António Manuel Rocha Moreira
Artur Manuel da Silva Fernandes
Artur de Jesus Marques
José Marques de Almeida
| 31-12-2005 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de provisões e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | - | - | - | - | |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 5 | 4.179 | - | 4.179 | 8.776 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 6 | - | - | - | 586 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | - | - | - | - | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | - | - | - | - | |
| Aplicações em instituições de crédito | - | - | - | - | |
| Crédito a clientes | - | - | - | - | |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | - | - | - | |
| Activos com acordo de recompra | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Propriedades de investimento | - | - | - | - | |
| Outros activos tangíveis | 7 | 2 | (1) | 1 | 2 |
| Activos intangíveis | 8 | 121 | (64) | 57 | 47 |
| Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos | 9 | 298.714 | - | 298.714 | 298.714 |
| Activos por impostos correntes | 10 | 4.120 | - | 4.120 | 4.205 |
| Activos por impostos diferidos | 10 | 1.452 | - | 1.452 | 729 |
| Outros activos | 11 | 170.558 | - | 170.558 | 135.239 |
| Total do Activo | 479.146 | (65) | 479.081 | 448.298 | |
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | - | - | |
| - | - | 367 | 131 | ||
| Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados |
12 13 |
69.807 | 120.878 | ||
| Recursos de outras instituições de crédito | 14 | - | - | 4.104 | - |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 15 | - | - | 15.002 | 25.003 |
| Responsabilidades representadas por títulos | - | - | - | - | |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 16 | - | - | 1.411 | 911 |
| Passivos por impostos correntes | 10 | - | - | 2.027 | 9 |
| Passivos por impostos diferidos | - | - | - | 142 | |
| Instrumentos representativos de capital | - | - | - | - | |
| Outros passivos subordinados | - | - | - | - | |
| Outros passivos | 17 | - | - | 1.644 | 1.429 |
| Total do Passivo | - | - | 94.362 | 148.503 | |
| Capital | 18 | - | - | 250.000 | 200.000 |
| Prémios de emissão | 18 | - | - | 78.214 | 58.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - | - | |
| Acções próprias | - | - | - | - | |
| Reservas de reavaliação | - | - | - | - | |
| Outras reservas e resultados transitados | 18 | - | - | 21.581 | 18.317 |
| Resultado do exercício | 18 | - | - | 34.924 | 23.264 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | |
| Total do Capital | - | - | 384.719 | 299.795 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 479.081 | 448.298 | |
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Juros e rendimentos similares 19 8.688 8.415 Juros e encargos similares 19 (9.294) (9.350) (606) (935) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital 20 38.585 4.274 Rendimentos de serviços e comissões - - Encargos com serviços e comissões 21 (452) (138) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 22 (60) (552) Resultados de activos financeiros disponíveis para venda - - Resultados de reavaliação cambial - - 23 - 21.318 Resultados de alienação de outros activos Outros resultados de exploração 24 (20) 542 37.447 24.509 Produto bancário 25 (210) (193) Custos com pessoal Gastos gerais administrativos 26 (618) (491) 7,8 (41) (23) Amortizações do exercício Provisões líquidas de reposições e anulações 16 (500) (334) Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) - - Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações - - Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações - - 36.078 23.468 Resultado antes de impostos Impostos (1.154) (204) Correntes 10 (2.018) (69) Diferidos 10 864 (135) 34.924 23.264 Resultado após impostos Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas - - 34.924 23.264 Resultado líquido do exercício Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação 27 225.479.452 200.000.000 |
Notas | 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|---|---|
| Resultados por acção (€/ acção) | 0,15 | 0,12 |
| No tas |
Ca ital p |
Pré mio s Em iss ão |
Re ser vas Le l ga |
Ou tra s res erv as |
Re ltad su os nsi tad tra os |
Re ltad o d su o rcíc io exe |
To tal |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 005 s e |
18 | 20 0.0 00 |
58. 214 |
15. 603 |
2.0 01 |
713 | 23. 264 |
299 .79 5 |
| A lica ão do Re sul tad o lí ido do ício ior ter p ç qu ex erc an |
||||||||
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
18 | - | - | 2.3 26 |
938 | - | ( 3.2 64) |
- |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
18 | - | - | - | - | - | ( 20. 000 ) |
( 20. 000 ) |
| A ent o d ital um e c ap |
18 | 50. 000 |
20. 000 |
- | - | - | - | 70. 000 |
| R ltad o lí ido do ríod esu qu pe o |
18 | - | - | - | - | - | 34. 924 |
34. 924 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
25 0.0 00 |
78. 214 |
17. 929 |
2.9 39 |
713 | 34. 924 |
384 .71 9 |
|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 004 ( PC SB ) s e |
18 | 20 0.0 00 |
58. 214 |
14. 021 |
1.7 64 |
- | 15. 819 |
289 .81 7 |
| Im to d dop ão dos IA S/I FR S e m 1 de Ja nei ro d e 2 005 pac a a ç A lica ão do Re sul tad o lí ido do ício ior ter p ç qu ex erc an |
- | - | - | - | 713 | - | 713 | |
| Tra nsf erê nci a p ara res erv as |
18 | - | - | 1.5 82 |
237 | - | ( 1.8 19) |
- |
| ão Dis trib uiç de div ide ndo s |
18 | - | - | - | - | - | ( ) 14. 000 |
( ) 14. 000 |
| R ltad o lí ido do ríod esu qu pe o |
18 | - | - | - | - | - | 23. 264 |
23. 264 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 005 s e |
20 0.0 00 |
58. 214 |
15. 603 |
2.0 01 |
713 | 23. 264 |
299 .79 5 |
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado Líquido do Exercício | 34.924 | 23.264 |
| Provisões do Exercício | 500 | 333 |
| Amortizações do Exercício | 41 | 24 |
| Dotação para Impostos do Exercício | 2.018 | 69 |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor Através de Resultados | (60) | (552) |
| Dividendos | (38.585) | (4.274) |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de Outros Activos | (4.213) | 15.513 |
| Diminuição Outros Passivos financeiros ao Justo Valor Através de Resultados | (51.011) | - |
| Aumento de Recursos de Outras Instituições de Crédito | 4.104 | - |
| Diminuição de Recursos de Clientes e Outros Empréstimos | (10.001) | - |
| Aumento/(Diminuição) de outros Passivos | 309 | (2.070) |
| Fluxos das actividades operacionais | (61.974) | 32.307 |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Aquisição de subsidiárias | - | 28.275 |
| Alienação de subsidiárias | - | (44.643) |
| Dividendos recebidos | 7.427 | 4.274 |
| Aquisição de imobilizado | (50) | (72) |
| Outros | - | 1.418 |
| Fluxos das actividades de investimento | 7.377 | (10.748) |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aumento de Capital | 70.000 | - |
| Dividendos distribuídos referentes ao exercício anterior | (20.000) | (14.000) |
| Fluxos das actividades de financiamento | 50.000 | (14.000) |
| TOTAL | (4.597) | 7.559 |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 8.776 | 1.217 |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 4.179 | 8.776 |
| (4.597) | 7.559 | |
| Valor do balanço das rubricas de caixa e seus equivalentes, em 31 de Dezembro | 0 | 0 |
| Depósitos à ordem em Outras Instituições de Crédito | 4.179 | 8.776 |
| O Técnico Oficial de Contas | O Conselho de Administração |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
A Banif - SGPS, S.A. ("Sociedade") é uma sociedade anónima, com sede em Rua de João Tavira, n.º30, 9004 – 509 Funchal, que tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras sociedades.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 08 de Fevereiro de 2007, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 31 de Dezembro de 2006 e autorizou a sua emissão. Em 26 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou globalmente o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras, as quais serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas de 30 de Março de 2007.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme aprovadas pela União Europeia, no ano de 2006, não tiveram impacto nas demonstrações financeiras da Banif - SGPS, SA do exercício ou de exercícios anteriores.
3.1 Bases de apresentação de contas
As demonstrações financeiras individuais da Sociedade foram preparadas de acordo com as políticas contabilísticas definidas pelo Banco de Portugal através do disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005, nºs 2º e 3º, designadas por Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA).
As NCA baseiam-se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, com excepção das seguintes áreas:
As Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme aprovadas pela União Europeia diferem da versão integral das IAS/IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção da reavaliação de instrumentos financeiros. As principais políticas contabilísticas utilizadas são apresentadas abaixo.
A Sociedade não procedeu a alterações de práticas e políticas contabilísticas, pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão da Sociedade, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
O uso de estimativas é mais significativo na seguinte situação:
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui depósitos à ordem junto de outros bancos no país.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio contratadas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários, que sejam valorizados ao justo valor, são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários, que sejam mantidos ao custo histórico, são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
A rubrica "Investimentos em filiais e associadas" corresponde às participações no capital social de empresas detidas pela Sociedade, com carácter duradouro, relativamente às quais detenha ou controle a maioria dos direitos de voto (filiais) ou exerça influência significativa (empresas associadas). Considera-se que existe influência significativa sempre que a Sociedade detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto. Os investimentos em filiais e associadas encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Activos financeiros de negociação
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Os activos financeiros detidos para negociação, adquiridos com o propósito de realização de lucros a partir de flutuações de curto prazo no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Esta categoria compreende:
Os outros passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito e recursos de clientes, são inicialmente valorizados pelo seu justo valor, o qual corresponde normalmente à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados. Subsequentemente estes instrumentos são valorizados ao custo amortizado.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui outros equipamentos.
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com o disposto no Aviso nº 9/94, de 2 de Novembro, que é:
Outro equipamento 4 anos
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que a Sociedade opera.
A Sociedade regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa da Sociedade de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos quando o seu recebimento pela Sociedade é virtualmente certo, na medida em que já se encontram devida e formalmente reconhecidos pelos órgãos competentes das subsidiárias, conforme parágrafo 30 da IAS 18, corroborado pelo disposto no parágrafo 33 da IAS 37, sobre activos virtualmente certos, e pelo facto de não existirem disposições que contrariem este enquadramento na IAS 10 sobre eventos subsequentes. Adicionalmente, este tratamento não tem a oposição do Banco de Portugal nos termos das disposições da Circular n.º 18/2004/DSB.
A actividade desenvolvida pela Sociedade em 2005 e 2006 resulta da gestão de participações sociais e foi integralmente realizada em Portugal.
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 4.179 | 8.766 |
| 4.179 | 8.766 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica é composta por instrumentos financeiros derivados:
| Descrição | IDENTIFICAÇÃO DA CONTRAPARTE |
RATING DA CONTRAPARTE |
MERCADO | VALOR NOCIONAL |
DATA INÍCIO |
DATA FIM | JUSTO VALOR DE MERCADO 2006 |
JUSTO VALOR DE MERCADO 2005 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Interest Rate Swap | BANIF SA | BBB | OTC | 50.000 | 31/03/2003 | 30/09/2006 | - | 586 |
O movimento ocorrido no período foi:
| 31-12-2005 | Saldo em | Aumentos | Amortizações do |
Valor (líquido) |
||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor Bruto | Amortizações acumuladas |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
exercício | em 31-12-2006 | |
| Equipamento Informático | 2 | - | - | - | 1 | 1 |
| TOTAL | 2 | - | - | - | 1 | 1 |
O movimento ocorrido no período foi:
| Saldo em 31-12-2005 |
Aumentos | Amortizações do |
Valor (líquido) |
|||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor Bruto | Amortizações acumuladas |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
exercício | em 31-12-2006 | |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 70 | 23 | 50 | - | 40 | 57 |
| TOTAL | 70 | 23 | - | - | 40 | 57 |
| Nome da Sociedade | Sede Social | Actividade Principal |
% de Participação |
Valor da Participação |
Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Rua João Tavira, 30 Funchal | Holding | 100% | 18.729 | 30.539 | 10.517 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Rua João Tavira, 30 Funchal | Holding | 84,80% | 250.725 | 356.011 | 48.381 |
| Banif Imobiliária, SA | Avenida José Malhoa, nº22 Lisboa | Imobiliário | 100% | 985 | 8.154 | 6.005 |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | Largo da Matriz 45-52 Ponta Delgada | Seguradora | 33,62% | 28.275 | 83.976 | 17.665 |
| 298.714 | ||||||
| 31-12-2005 | ||||||
| Actividade | % de | Valor da | Total de Capital | Resultado |
| Actividade | % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede Social | Principal | Participação | Participação | Próprio | Líquido |
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Rua João Tavira, 30 Funchal | Holding | 100% | 18.729 | 20.107 | (1.145) |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Rua João Tavira, 30 Funchal | Holding | 84,80% | 250.725 | 313.775 | 18.285 |
| Banif Imobiliária, SA | Avenida José Malhoa, nº22 Lisboa | Imobiliário | 100% | 985 | 2.312 | 1.302 |
| Banif Seguros SGPS, SA | Avenida José Malhoa, nº22 Lisboa | Holding | 100,00% | 28.275 | 72.784 | 14.136 |
| 298.714 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
| NO EXERCÍCIO ANTERIOR | FINAL DO EXERCÍCIO |
||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| IMPOSTO | REFORÇOS | REALIZAÇÕES / ANULAÇÕES | IMPOSTO | ||||
| DESCRIÇÃO | DIFERIDO | (Líquido) CORRECÇÕES ( + / – ) |
CAPITAIS | PRÓPRIOS RESULTADOS | CAPITAIS PRÓPRIOS |
RESULTADOS | DIFERIDO (Líquido) |
| Prejuízos ficais reportáveis Reporte fiscal acumulado Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas |
729 | - | - | - | - | 729 | - |
| a um regime fiscal privilegiado | - | - | - | 1.452 | - | - | 1.452 |
| Valorizações não aceites para efeitos fiscais | |||||||
| Derivados | (142) | - | - | - | - | (142) | - |
| TOTAL | 721 | - | - | 1.452 | - | 588 | 1.452 |
| 31-12-2006 | ||||
|---|---|---|---|---|
| IMPOSTOS CORRENTES | IMPOSTOS DIFERIDOS | |||
| DESCRIÇÃO | MATÉRIA COLECTÁVEL |
COLECTA | MATÉRIA COLECTÁVEL |
COLECTA |
| Gastos com Imposto à Taxa Legal | ||||
| Resultado antes de Impostos | 36.078 | |||
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e outros impostos incidentes sobre lucros | 1.154 | |||
| Resultado Líquido do exercício | 34.924 | 8.731 | ||
| Taxa legal de imposto sobre rendimento | 25% | |||
| Despesas não Dedutíveis | 8.006 | 2.002 | ||
| Matéria colectável / lucro tributável imputado por sociedades transparentes, ACE's ou AEIE's | 4.387 | 1.097 | ||
| Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais | 500 | 125 | ||
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e outros impostos incidentes sobre lucros | 2.020 | 505 | ||
| Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções | 37 | 9 | ||
| Correcções relativas a exercícios anteriores | 9 | 2 | ||
| Impostos diferidos | 588 | 147 | ||
| Juros de empréstimos não aceites fiscalmente | 465 | 116 | ||
| Outros | 7.282 | 1.821 | 5.808 | 1.452 |
| Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado | 7.282 | 1.821 | 5.808 | 1.452 |
| Receitas não Tributáveis | (40.037) | (10.009) | ||
| Rendimentos nos termos do artigo 46.º | (38.585) | (9.646) | ||
| Impostos diferidos | (1.452) | (363) | ||
| Lucro Tributável | 10.175 | 2.544 | ||
| Dedução de prejuízos fiscais | (2.102) | (526) | ||
| Matéria Colectável | 8.073 | 2.018 | ||
| Retenções na fonte e pagamentos por conta | 1.481 | |||
| Imposto sobre pessoas colectivas a pagar | 537 | |||
| Carga Fiscal Total | 2.018 | |||
| Impostos diferidos reconhecidos no exercício | 1.452 | |||
| Taxa Efectiva de Tributação | 9,62% |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Suprimentos | 137.799 | 129.811 |
| Proveiros a receber | 207 | 3.266 |
| Outros activos | 32.552 | 2.162 |
| 170.558 | 135.239 |
Em 31 de Dezembro de 2006, os suprimentos respeitam a 29.900 milhares de euros à Banif Comercial, SGPS, SA, 100.339 milhares de euros à Banif Imobiliária e 7.500 milhares de euros à Banif – Investimentos - SGPS, SA. Estes suprimentos apresentam as seguintes condições:
| Banif Comercial, SGPS S.A | 31-12-2006 |
|---|---|
| Montante concedido | 29.000 |
Este financiamento a título de suprimento não é remunerado.
| Banif Imobiliária, S.A | 31-12-2006 |
|---|---|
| Montante concedido | 98.899 |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 2,64% |
| Spreed (%) | 1,00% |
| Taxa de juro total (%) | 3,64% |
| Banif Imobiliária, S.A | 31-12-2006 |
| Montante concedido | 1.500 |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 3,11% |
| Spreed (%) | 1,00% |
| Taxa de juro total (%) | 4,11% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A | 31-12-2006 |
| Montante concedido | 7.500 |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 3,85% |
| Spreed (%) | 1,00% |
| Taxa de juro total (%) | 4,85% |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | IDENTIFICAÇÃO DA CONTRAPARTE |
RATING DA CONTRAPARTE |
MERCADO | VALOR NOCIONAL |
DATA INÍCIO |
DATA FIM | JUSTO VALOR DE MERCADO 2006 |
JUSTO VALOR DE MERCADO 2005 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Interest Rate Swap | BANIF SA | BBB | OTC | 70.000 | 15-12-2003 | 15-12-2008 | 367 | 131 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | Moeda | Valor emitido | Valor de balanço (justo valor) | Juros Corridos | Maturidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Banif - SGPS, SA 03 08 | EUR | 70.000 | 69.660 | 147 | 15-12-2008 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Empréstimo | 4.000 | - |
| Encargos financeiros | 104 | - |
| 4.104 | - |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Empréstimo | 15.000 | 25.000 |
| Encargos financeiros | 2 | 3 |
| 15.002 | 25.003 |
O movimento de provisões no período foi o seguinte:
| MOVIMENTOS NO EXERCÍCIO | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| CATEGORIA | EXERCÍCIO ANTERIOR | REFORÇOS | REPOSIÇÕES, ANULAÇÕES E UTILIZAÇÕES |
UTILIZAÇÕES | SALDO EXERCÍCIO |
| PROVISÕES : | |||||
| Contingências Fiscais | 911 | 500 | - | - | 1.411 |
| TOTAL | 911 | 500 | - | - | 1.411 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Credores e outros recursos | 1.520 | 1.306 |
| Outras contas de regularização | 124 | 123 |
| 1.644 | 1.429 |
Em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro de 2005, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte decomposição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Capital | 250.000 | 200.000 |
| Prémios de emissão | 78.214 | 58.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - |
| Acções próprias | - | - |
| Reservas de reavaliação | - | - |
| Outras reservas e resultados transitados | 21.581 | 18.317 |
| Resultado do exercício | 34.924 | 23.264 |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Total do Capital | 384.719 | 299.795 |
No decorrer do exercício de 2006, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 20 milhões de Euros relativos ao exercício de 2005, correspondentes a € 0,50 por acção (40.000.000 acções).
Em 28 de Junho do corrente ano, a Banif - SGPS, SA realizou um aumento de capital social de 50 milhões de euros, passando de 200 milhões de euros para 250 milhões de euros, através (i) de uma incorporação de reservas de prémios de emissão no montante de 25 milhões de euros, mediante a emissão de 5 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma e (ii) da emissão de novas acções, reservada a accionistas, no montante de 25 milhões de euros (5 milhões de acções de valor nominal de 5 euros), ao preço de 14 euros por acção.
Em 19 de Setembro de 2006 foi registada na Conservatória do Registo Comercial a renominalização as acções representativas do Capital Social da Banif – SGPS, SA, passando o valor unitário de cinco euros para um euro. Assim, o Capital Social é actualmente constituído por 250.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
Em 8 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou a proposta de distribuição de 30 milhões de Euros dos resultados de 2006 (€ 0,12 por acção), a apresentar na Assembleia Geral de accionistas que se realizará em 30 de Março de 2007.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Juros de disponibilidades | 358 | 41 |
| Juros de aplicações em IC | - | 111 |
| Juros de suprimentos | 3.847 | 3.257 |
| Juros de Instrumentos derivados | 4.483 | 5.006 |
| 8.688 | 8.415 | |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Juros de empréstimos | 931 | 896 |
| Juros de obrigações emitidas | 4.390 | 4.870 |
| Juros de instrumentos derivados | 3.973 | 3.584 |
| 9.294 | 9.350 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Dividendos: | ||
| Banif Comercial, SGPS, SA | 27.645 | 4.274 |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | 5.295 | - |
| Banif Imobiliária, SA | 5.645 | - |
| 38.585 | 4.274 | |
No exercício de 2006 os dividendos recebidos foram de 7.427 milhares de euros, sendo que o montante de 31.158 milhares de euros foram reconhecidos nos termos da Nota 3.12.
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Por serviços bancários prestados | 56 | 58 |
| Por operações realizadas por terceiros | 294 | 48 |
| Outras comissões pagas | 102 | 32 |
| 452 | 138 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Ganhos em instrumentos derivados Perdas em instrumentos derivados |
577 (637) |
(552) |
| (60) | (552) |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Ganhos alienação de Investimentos em associadas | - | 21.318 |
| - | 21.318 |
No decorrer do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, a Banif - SGPS, S.A. alienou à Soil, SGPS, S.A. (empresa do Grupo Rentipar) a totalidade do capital social da Banif Seguros, SGPS, SA, a qual detinha 3.792.500 acções da Companhia de Seguros Açoreana, S.A., correspondentes a 52,31% do respectivo capital, por 44.642.800 Euros, tendo sido obtida uma mais-valia de 21.318 mil Euros.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Ganhos em activos financeiros detidos para negociação | 594 | 556 |
| Perdas em activos financeiros detidos para negociação | (563) | - |
| Outros impostos | (81) | (14) |
| Outros | 30 | - |
| (20) | 542 |
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização | 210 | 193 |
| 210 | 193 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|
| 312 | |
| 1 | 1 |
| 145 | 173 |
| 14 | 1 |
| 31 | 4 |
| 618 | 491 |
| 427 |
Resultados por acção básicos:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Básicos | ||
| Resultados do exercício | 34.924 | 23.264 |
| Número médio ponderado de acções ordinárias emitidas | 225.479.452 | 200.000.000 |
| Ganhos por acção (expresso em euros por acção) | 0,15 | 0,12 |
A Sociedade encontra-se sujeita a riscos de mercado, através dos instrumentos de dívida emitida, que são cobertos por um ou mais derivados implícitos, tendo optado por, conforme referido na Nota 3.7.2, designar esses instrumentos de dívida como "Passivos financeiros ao justo valor através de resultados", de acordo com a "Fair Value Option".
| Empresas do grupo | Elementos chaves de gestão | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | 31-12-2006 | 31-12-2005 | |||
| Disponibilidades em IC | 4.179 | 8.776 | - | - | ||
| Suprimentos | 137.799 | 133.077 | - | - | ||
| Outros Activos | 673 | 1.798 | - | - | ||
| Outros Passivos | 5.523 | 1.218 | - | - | ||
| Custos | 5.106 | 3.718 | 210 | 193 | ||
| Proveitos | 9.265 | 8.567 | - | - |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Sociedade, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Dezembro de 2006, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos.
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | 31-12-2005 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido Reexpresso |
Valor líquido | |
| 323.050 | - | 323.050 | 385.827 | 385.827 | ||
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | |||||
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 112.504 | - | 112.504 | 155.837 | 155.831 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 8,15 | 165.091 | - | 165.091 | 103.928 | 103.928 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 447.735 34.251 |
- (337) |
447.735 33.914 |
598.139 24.343 |
598.139 24.343 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 10,40 | 490.278 | - | 490.278 | 470.945 | 470.945 |
| Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes |
11 12,40 |
7.210.480 | (164.740) | 7.045.740 | 6.149.191 | 6.155.600 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 13 | 1.075 | - | 1.075 | 1.486 | 1.486 |
| Activos com acordo de recompra | 14 | 14.301 | - | 14.301 | 6.822 | 6.822 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | 16,40 | 67.200 | (5.800) | 61.400 | 58.398 | 58.398 |
| Propriedades de investimento | 17 | 8.614 | - | 8.614 | 8.141 | 8.141 |
| Outros activos tangíveis | 18 | 261.582 | (87.468) | 174.114 | 156.818 | 150.313 |
| Activos intangíveis | 19 | 69.686 | (42.196) | 27.490 | 21.316 | 21.191 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 20 | 32.225 | - | 32.225 | 39.552 | 39.552 |
| Activos por impostos correntes | 21 | 14.562 | - | 14.562 | 11.984 | 11.984 |
| Activos por impostos diferidos | 21 | 13.017 | - | 13.017 | 19.578 | 19.578 |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | - | |
| Outros activos | 193.760 | (7.856) | 185.904 | 143.299 | 142.281 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | - | |
| Outros activos | 22,40 | 193.760 | (7.856) | 185.904 | 143.299 | 142.281 |
| Total do Activo | 9.459.411 | (308.397) | 9.151.014 | 8.355.604 | 8.354.359 | |
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | - | - | - | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 23 | - | - | 27.344 | 30.261 | 30.261 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 24 | - | - | 430.835 | 350.084 | 350.084 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 25 | - | - | 1.565.715 | 1.417.396 | 1.417.151 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 26 | - | - | 4.426.887 | 4.076.870 | 4.076.870 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 27 | - | - | 1.530.482 | 1.599.913 | 1.599.913 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | - | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - | |
| Provisões | 28 | - | - | 13.892 | 21.274 | 21.274 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - | |
| Passivos por impostos correntes | 21 | - | - | 10.469 | 8.610 | 8.610 |
| Passivos por impostos diferidos | 21 | - | - | 9.361 | 14.202 | 13.747 |
| Instrumentos representativos de capital | - | - | - | - | - | |
| Outros passivos subordinados | 29 | - | - | 367.774 | 241.406 | 241.406 |
| Outros passivos Credores por seguro directo e resseguro |
- - |
- - |
168.399 - |
125.242 - |
121.792 - |
|
| Outros passivos | 30 | - | - | 168.399 | 125.242 | 121.792 |
| Total do Passivo | - | - | 8.551.158 | 7.885.258 | 7.881.108 | |
| Capital | 31 | - | - | 250.000 | 200.000 | 200.000 |
| Prémios de emissão | 31 | - | - | 78.214 | 58.214 | 58.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - | - | - | |
| Acções próprias | 31 | - | - | (1.334) | (281) | (281) |
| Reservas de reavaliação | 31 | - | - | 16.581 | 33.279 | 33.279 |
| Outras reservas e resultados transitados | 31 | - | - | 64.084 | 22.996 | 22.996 |
| Resultado do exercício | 31 | - | - | 78.096 | 57.960 | 60.865 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | - | |
| Interesses minoritários | 32 | - | - | 114.215 | 98.178 | 98.178 |
| Total do Capital | - | - | 599.856 | 470.346 | 473.251 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 9.151.014 | 8.355.604 | 8.354.359 | |
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 31-12-2006 | 31-12-2005 Reexpresso |
31-12-2005 | |
|---|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 33 | 658.759 | 485.271 | 485.271 |
| Juros e encargos similares | 33 | (444.800) | (282.728) | (282.352) |
| Margem financeira | 213.959 | 202.543 | 202.919 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 34 | 2.409 | 1.394 | 1.394 |
| Rendimentos de serviços e comissões | 35 | 79.669 | 63.532 | 63.532 |
| Encargos com serviços e comissões | 35 | (11.034) | (12.483) | (12.483) |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 36 | 10.925 | 9.955 | 9.955 |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | 36 | 2.628 | - | - |
| Resultados de reavaliação cambial | 36 | 3.563 | 1.537 | 1.537 |
| Resultados de alienação de outros activos | 37 | 6.046 | 3.081 | 3.081 |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | - | |
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | - | |
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 37 | 34.846 | 36.045 | 31.447 |
| Produto da actividade | 343.011 | 305.604 | 301.382 | |
| Custos com pessoal | 38 | (112.644) | (94.835) | (93.556) |
| Gastos gerais administrativos | 39 | (83.869) | (71.208) | (70.189) |
| Amortizações do exercício | 18,19 | (22.576) | (18.086) | (16.168) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 28 | (1.597) | (4.585) | (4.585) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 40 | (31.486) | (33.674) | (33.674) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 40 | 864 | (6.141) | (6.141) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 40 | (1.560) | (5.559) | (2.654) |
| Diferenças de consolidação negativas | - | - | - | |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 20 | 9.287 | 8.187 | 8.187 |
| Resultado antes de impostos e de interesses minoritários | 99.430 | 79.703 | 82.602 | |
| Impostos | (18.379) | (17.861) | (17.855) | |
| Correntes | 21 | (18.135) | (13.486) | (13.480) |
| Diferidos | 21 | (244) | (4.375) | (4.375) |
| Resultado após impostos e antes de interesses minoritários | 81.051 | 61.842 | 64.747 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | - | |
| Interesses minoritários | 32 | (2.955) | (3.882) | (3.882) |
| Resultado consolidado do exercício | 78.096 | 57.960 | 60.865 | |
| Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação | 225.479.452 | 200.000.000 | 200.000.000 | |
| Resultados por acção (€/ acção) | 41 | 0,35 | 0,29 | 0,30 |
| Not as |
Cap ital |
ões Acç Pró pria s |
Pré mio s d e Em issã o |
Res de Rea val iaç ão, erv as Ou tras Re ser vas e Res ulta dos Tra nsi tad os |
Res ulta do do rcíc io d edu zid o d exe e Inte res ses Min orit ário s |
Tot al |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sal dos 31 -12 -20 05 em |
31 | 20 0.0 00 |
(28 1) |
58. 214 |
56. 275 |
57. 960 |
372 .168 |
| Tra nsfe rên cia par a re ser vas |
- | - | - | 37. 960 |
(37 .960 ) |
- | |
| Dis trib uiçã o d e d ivid end os |
31 | - | - | - | - | (20 ) .000 |
(2 00) 0.0 |
| Dis trib uiçã elos gad o p em pre os |
- | - | - | (1.9 60) |
- | (1.9 60) |
|
| e C Aum ent o d apit al |
31 | 50. 000 |
- | 20. 000 |
- | - | 70. 000 |
| (Aq uisi ção )\al iena ção de çõe róp rias ac s p |
- | (1.0 53) |
- | - | - | (1.0 53) |
|
| níve Act ivos fin eiro s d ispo is p nda anc ara ve |
(6.9 07) |
- | (6.9 07) |
||||
| Rea vali açã mb ial o ca |
- | - | - | (2.3 77) |
- | (2.3 77) |
|
| Cor ão pró itais prio s de iada recç cap as soc s |
- | - | - | (81 9) |
- | (81 9) |
|
| Out iaçõ apit al p róp rio ras var es e m c |
- | - | - | (1.5 07) |
- | (1.5 07) |
|
| líqu íod Res ulta do ido do per o |
- | - | - | - | 78. 096 |
78. 096 |
|
| Sal dos 31 -12 -20 06 em |
31 | 25 0.0 00 |
(1.3 34) |
78. 214 |
80. 665 |
78. 096 |
485 .64 1 |
| Sal dos (PC SB) 31 -12 -20 04 em |
20 0.0 00 |
- | 58. 214 |
58. 154 |
37. 306 |
353 .674 |
|
| Imp da ad ão dos IAS /IFR S e m 1 de Ja neir o d e 2 005 acto opç |
- | - | - | (26 ) .875 |
- | (26 ) .875 |
|
| Tra nsfe rên cia par a re ser vas |
- | - | - | 23. 306 |
(23 .306 ) |
- | |
| Dis trib uiçã o d e d ivid end os |
- | - | - | - | (14 ) .000 |
(1 00) 4.0 |
|
| (Aq uisi ção )\al iena ção de çõe róp rias ac s p |
- | (28 1) |
- | - | - | (28 1) |
|
| Act ivos fin eiro s d ispo níve is p nda anc ara ve |
2.9 60 |
- | 2.9 60 |
||||
| Out iaçõ apit al p róp rio ras var es e m c |
- | - | - | (1.2 70) |
- | (1.2 70) |
|
| Res ulta do líqu ido do íod per o |
- | - | - | - | 57. 960 |
57. 960 |
|
| Sal dos 31 -12 -20 05 em |
31 | 20 0.0 00 |
(28 1) |
58. 214 |
56. 275 |
57. 960 |
372 .168 |
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
BANIF - SGPS ,SA E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado líquido do exercício | 78.096 | 57.960 |
| Imparidade em Crédito Concedido | 31.486 696 |
33.674 11.700 |
| Outras perdas por imparidade Provisões do exercício |
1.597 | 4.585 |
| Amortizações do Exercício | 22.576 | 18.086 |
| Dotação para impostos do exercício | 18.378 | 17.861 |
| Interesses minoritários | 2.956 | 3.882 |
| Derivados (liquido) | 21.504 | (2.078) |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | (9.287) | (8.187) |
| Dividendos recebidos | (2.409) | (1.394) |
| Juros pagos de Passivos subordinados | 9.130 | 6.154 |
| 174.723 | 142.243 | |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| Aumento de Activos financeiros detidos para negociação | (61.163) | (8.323) |
| Diminuição/(Aumento) de Activos financeiros ao justo valor através de resultados | 150.403 | (67.208) |
| Aumento de Activos financeiros disponíveis para venda | (4.886) | (4.340) |
| Aumento de Aplicações em Outras Instituições de Crédito | (19.333) | (186.326) |
| Diminuição/(Aumento) de Investimentos detidos até à maturidade | 411 | (542) |
| Aumento de Empréstimos a Clientes | (925.867) | (658.496) |
| Aumento de Activos não correntes detidos para venda | (3.013) | (6.799) |
| Aumento de Activos com acordo de recompra | (7.479) | (6.822) |
| (Aumento)/Diminuição de outros activos | (42.817) | 21.882 |
| Diminuição de Passivos financeiros detidos para negociação | (2.918) | (8.151) |
| Aumento de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 80.751 | 121.814 |
| Aumento de Recursos de Outras Instituições de Crédito | 148.318 | 570.943 |
| Aumento de Recursos de Clientes | 350.018 | 231.576 |
| (Diminuição)/Aumento de Responsabilidades representadas por titulos | (69.430) | 117.726 |
| Diminuição de Outros Passivos | (1.103) | (94.814) |
| Impostos sobre o Rendimento | (17.377) | (9.497) |
| (425.485) | 12.623 | |
| Fluxos das actividades operacionais | (250.762) | 154.866 |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Alienação de subsidiárias | - | 16.378 |
| Aquisição de Activos Tangíveis | (17.297) | (19.182) |
| Aquisição de Activos Intangíveis | (6.174) | (4.713) |
| Aquisição de Propriedades de Investimento Dividendos recebidos |
(473) 2.409 |
(2.320) 1.394 |
| Fluxos das actividades de investimento | (21.535) | (8.443) |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aumento do capital social | 50.000 | - |
| Prémios de emissão | 20.000 | - |
| Dividendos distribuídos no exercício | (20.000) | (14.000) |
| Aquisição de acções próprias | (1.053) | (281) |
| Emissão de passivos subordinados | 126.368 | 32.157 |
| Juros pagos de passivos subordinados | (9.130) | (6.154) |
| Fluxos das actividades de financiamento | 166.185 | 11.722 |
| (106.112) | 158.145 | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 541.666 | 383.519 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | - |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 435.554 (106.112) |
541.664 158.145 |
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 31 de Dezembro | ||
| Caixa | 40.778 | 35.235 |
| Depósitos à Ordem em Bancos Centrais | 282.271 | 350.592 |
| Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito | 63.587 | 111.091 |
| Cheques a cobrar | 48.918 435.554 |
44.746 541.664 |
Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade - -
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro. As principais entidades do Grupo e a natureza das actividades que desenvolvem são descritas em maior detalhe no Relatório de Gestão.
A Banif - SGPS, S.A. ("Sociedade"), empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 20.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 08 de Fevereiro de 2007, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 31 de Dezembro de 2006 e autorizou a sua emissão. Em 26 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou globalmente o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras consolidadas, as quais serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas de 30 de Março de 2007.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme aprovadas pela União Europeia, no ano de 2006, não tiveram impacto nas demonstrações financeiras da Banif – SGPS, SA do exercício ou de exercícios anteriores.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas na União Europeia, diferem da versão integral das IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições no que se refere à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
A Sociedade não procedeu à alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A participação na empresa Metalsines deixou de ser classificada na rubrica activos não correntes detidos para venda e consequentemente objecto de consolidação pela primeira vez com referência a 1 de Janeiro de 2006. Assim, de forma a assegurar a comparabilidade com as demonstrações financeiras de 2005, são apresentados comparativos reexpressos com a entidade Metalsines consolidada.
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
As situações onde o uso de estimativas é mais significativo são as seguintes:
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.
Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo, são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.
Os activos financeiros disponíveis para venda são considerados em imparidade quando se verifica um significativo e prolongado declínio nos justos valores, abaixo dos preço de custo, ou quando existam outras evidências objectivas de imparidade. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo e prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo determinou que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 20% por mais de 6 meses é considerado significativo e prolongado. Adicionalmente, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.
São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas. Na Nota 44 são apresentados os pressupostos utilizados.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo entidades de propósito especial (SPE'S). Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses minoritários", incluída no capital próprio.
A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida devem ser medidos pelo justo valor na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Fluxos de Caixa (UGFC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade. Caso o valor recuperável apurado de acordo com a norma IAS 36 seja inferior ao valor contabilístico da UGFC, acrescido do goodwill, é registada uma perda por imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias nem "Joint ventures". Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento, sendo objecto de análise de imparidade como parte do valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os activos e passivos de entidades não residentes com moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.
A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor relevadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os passivos financeiros foram designados como passivos ao justo valor através de resultados por se tratarem de instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição caso não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido, na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital". Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial
Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, subsequentemente estes activos são mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Grupo avalia com uma periodicidade trimestral, se existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros. Um activo financeiro encontra-se em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tiver um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos. Perdas esperadas em resultado de eventos futuros, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, não são reconhecidas.
A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pelo Grupo prende-se com a observação dos seguintes eventos de perda:
Para os créditos a clientes com evidência objectiva de imparidade, o Grupo inicialmente procede à uma análise individual, para os clientes com responsabilidades totais consideradas significativas.
Se existir evidência de que o Grupo incorreu numa perda de imparidade nos créditos avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de imparidade futuras ainda não incorridas), descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões. Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contrato.
Os restantes créditos são incluídos na análise colectiva efectuada por segmentos com características e riscos similares.
De acordo com o modelo conceptual de imparidade em vigor no Grupo, quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares aos que integram o grupo. Sempre que o Grupo entenda necessário, os dados históricos são actualizados com base nos dados correntes observáveis, a fim de reflectirem os efeitos das condições actuais.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os juros destes activos continuam a ser reconhecidos sobre o montante reduzido do Balanço com base na taxa efectiva original.
Os activos e imparidade associada são abatidos do activo quando não existem realísticas possibilidades de serem recuperados no futuro e as todas as garantias associadas tenham sido executadas ou transferidas a favor do Grupo.
Se forem recuperados créditos abatidos o montante recuperado é creditado em resultados de mesma rubrica de Imparidade acima referida.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, e embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado, são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela norma IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Na designação de uma operação de cobertura, a relação entre o elemento de cobertura e o elemento coberto é formalmente documentada, nomeadamente em relação a:
Para os derivados de cobertura, periodicamente, são efectuadas análises da eficácia realmente atingida com a relação de cobertura, nomeadamente, através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto, atribuíveis ao risco coberto.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os resultados apurados no âmbito dos instrumentos derivados de cobertura são reconhecidos nos proveitos e custos do exercício, tal como no caso dos instrumentos derivados de negociação, caso o resultado do teste de eficácia efectuado se encontre dentro dos parâmetros definidos na IAS 39 (80%-125%).
Os resultados da mensuração subsequente do justo valor são reconhecidos nos resultados do exercício em simultâneo com os resultados de mensuração ao justo valor do instrumento coberto na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo não efectua, por sistema, trading short / long sobre estes instrumentos financeiros. Os instrumentos derivados têm sido utilizados no Banif - Grupo Financeiro, principalmente, nas seguintes situações:
Contudo, nas demonstrações financeiras não se encontram consideradas quaisquer operações de cobertura, dado que todos os instrumentos derivados existentes ou foram classificados como de negociação por não cumprirem os requisitos de contabilidade de cobertura da IAS 39, ou estão associados a passivos designados ao justo valor através de resultados. Consequentemente todos os derivados encontram-se registados em activos e passivos de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
III. Os riscos e benefícios do activo foram substancialmente transferidos, ou os riscos e benefícios não foram transferidos nem retidos, mas foi transferido o controlo sobre o activo.
Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.
O Grupo realizou operações titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito. Estas entidades, como forma de financiamento, emitiram instrumentos de dívida com diferentes níveis de subordinação e de remuneração. O interesse residual nos activos titularizados é usualmente retido pelo Grupo através da detenção de títulos de natureza residual. Os veículos constituídos no âmbito de operações de titularização são incluídos nas contas consolidadas do Banif - Grupo Financeiro.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido.
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
São propriedades de investimento os imóveis detidos pelo Grupo para arrendamento e/ou valorização. As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, sendo as variações no justo valor reflectidas em resultados.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.
São classificados como imóveis de serviço próprio, os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.
A variação no justo valor de cada activo é registada directamente numa rubrica específica de capital próprio, se acima do custo histórico amortizado, sendo as reduções abaixo desse valor reflectidas em resultados. As reservas de reavaliação podem ser transferidas para resultados transitados no momento da sua realização (por venda ou uso) não afectando no entanto os resultados do período.
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outro equipamento | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".
As operações de locação são classificadas como de locação financeira sempre que os respectivos termos façam com que sejam transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção para o locatário. Estas operações são registadas da seguinte forma:
Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor do activo, em "Outros activos fixos tangíveis" e no passivo, processando-se as respectivas amortizações.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na norma IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, reavaliações de títulos e derivados apenas tributáveis no momento da sua realização, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
As responsabilidades com benefícios dos trabalhadores são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo nomeadamente planos de benefício definido e, num reduzido número de situações, de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
O passivo ou activo reconhecido no balanço relativamente a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados (Nota 44). A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Para além das pensões, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores, incluindo responsabilidades com assistência médica, prémios de antiguidade e outros subsídios.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras (Nota 31).
Em geral os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
No decurso normal das suas actividades bancárias, o Banco presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários, as quais são reconhecidas em contas extrapatrimoniais pelo seu valor contratual (Nota 28). Estas exposições são incluídas na análise individual e colectiva de imparidade, considerando factores de conversão em crédito, tal como apurados por análise a dados históricos, As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas de forma linear em resultados, na rubrica "Rendimentos de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as empresas do Grupo incluídas no processo de consolidação são as seguintes:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Banif SGPS, SA Banif - Investimentos - SGPS, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif (Açores ) SGPS, SA | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Metalsines | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | -- | -- | -- |
| Banif Finance, Ltd | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banco Comercial dos Açores, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | Banco Comercial dos Açores, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | Banco Comercial dos Açores, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, SA | Banco Comercial do Açores, SA | 59,20% | 59,20% | 40,80% | -- | -- | -- |
| Investaçor Hoteis SA | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 59,20% | 40,80% | -- | -- | -- |
| Açortur | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 49,37% | 50,63% | -- | -- | -- |
| Turotel | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 58,07% | 41,93% | -- | -- | -- |
| Banif Leasing, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Crédito - SFAC, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Rent, SA | Banif Comercial, SGPS, SA | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 70,00% | 70,00% | 30,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA |
Banif Comercial, SGPS, SA Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 98,50% | 1,50% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, SA | Banif - Investimentos - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos, SA | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões | Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimentos, SA |
58,38% | 58,38% | 41,62% | 58,38% | 58,38% | 41,62% |
| Banif Capital - Soc. de Cap. de Risco | Banif - Banco de Investimento, SA | 55,00% | 55,00% | 45,00% | 55,00% | 55,00% | 45,00% |
| Centro Venture | Banif - Banco de Investimento, SA | 51,00% | 51,00% | 49,00% | -- | -- | -- |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | -- | -- | -- |
| Numberone SGPS, Lda | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | -- | -- | -- |
| Banif International Asset Management | Numberone SGPS, Lda | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Multifund | Banif International Asset Management | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd |
Banif - Investimentos - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Internacional Holding, Ltd | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Financial Services, Inc | Banif Internacional Holding Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Mortgage Company | Banif Internacional Holding Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company | Banif Securities Holding, Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting (USA) Inc | Banif Internacional Holding Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | -- | -- | -- |
| Banif Trading Inc | Banif Internacional Holding Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | -- | -- | -- |
| FINAB | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | 60,00% | 60,00% | 40,00% | 60,00% | 60,00% | 40,00% |
| Banif Securities Inc | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Econofinance | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Investimento México | Banif Securities Holding, Ltd | 99,00% | 99,00% | 1,00% | 99,00% | 99,00% | 1,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Banif - Investimentos - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif ( Brasil), SA | Banif - Investimentos - SGPS, SA Banif - Banco Internacional do Funchal, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Banif Comercial - SGPS, SA Banif - Investimentos - SGPS, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Banif - Investimentos - SGPS, SA | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Banif Primus Asset Management | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Banif - Imobiliária, SA | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade | Banif - Imobiliária, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv, ACE | ACE (*) | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| European Money Market Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
85,71% | 85,71% | 14,29% | 98,06% | 98,06% | 1,94% |
| Agressive Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Balanced Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Brazilian Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal SA Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA Agressive Strategy Fund |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Brazilian Money Market Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA Conservative Strategy Fund |
-- | -- | -- | 96,54% | 96,54% | 3,46% |
| Brazilian Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Conservative Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA |
92,63% | 92,63% | 7,37% | 92,63% | 92,63% | 7,37% |
| European Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA Conservative Strategy Fund |
98,60% | 98,60% | 1,40% | 98,60% | 98,60% | 1,40% |
| European Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal SA Banco Comercial dos Açores, SA Conservative Strategy Fund |
99,56% | 99,56% | 0,44% | 99,56% | 99,56% | 0,44% |
| Portugal Equaty Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal SA Banco Comercial dos Açores, SA Banif - Banco de Investimento, SA Agrassive Strategy Fund |
-- | -- | -- | 99,86% | 99,86% | 0,14% |
| Banif US Real Estate | Banif - Banco de Investimento, SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | -- | -- | -- |
| Beta Securitizadora | FIP Banif Real Estate | 92,19% | 92,19% | 7,81% | -- | -- | -- |
| FIP Banif Real Estate | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) SA Banif - Banco de Investimento (Brasil) SA Banif - Banco de Investimento, SA |
92,19% | 92,19% | 7,81% | -- | -- | -- |
| SPE Panorama | FIP Banif Real Estate | 87,58% | 87,58% | 12,42% | -- | -- | -- |
(*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Grupo Banif: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA (60.0%); Banco Comercial dos Açores, SA (25.0%); Banif Crédito SFAC, SA (4.0%), Banif Leasing, SA (4.0%), Banif Rent, SA (4.0%) Companhia de Seguros Açoreana, SA (1.5%) e Banif Banco de Investimento, SA (1.5%).
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação são as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 31-12-2006 % participação |
31-12-2005 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Nº1 Limited | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Trade Invest Series 10 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 2, 3A, 3B, 5 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 6 e 7 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | - |
| Trade Invest Series 12 e 13 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | - |
No decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2006, as alterações verificadas no Grupo foram as seguintes:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
verificou a alienação da participação no prazo de ano de acordo com parágrafo n.º 8 da IFRS 5. Nas demonstrações financeiras apresenta-se uma coluna Pró-forma do exercício de 2005 que inclui a sociedade Metalsines pelo método de consolidação integral.
a) redução do capital social de 10 milhões euros para 6 milhões euros, destinada exclusivamente à cobertura de prejuízos, mediante a extinção de 800.000 acções;
b) Aumento de capital social da sociedade de 6 milhões euros para 10 milhões euros, na modalidade de novas entradas de dinheiro, através da emissão de 800.000 novas acções.
No processo de aumento de capital, a Banif (Açores) SGPS, SA vendeu ao Banco Comercial dos Açores, SA os direitos de subscrição por ela detidos.
Após o aumento de capital, o Banco Comercial dos Açores passou a deter 35,2% e a Banif (Açores) SGPS, SA 24%. Em 29 de Dezembro de 2006 a Banif (Açores) SGPS, SA vendeu ao Banco Comercial dos Açores, SA a respectiva participação na Investaçor, SGPA, SA. Assim o Banco Comercial dos Açores, SA possui actualmente 59,195% da Investaçor, SGPS, SA.
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade bancária e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo.
No relato por segmentos do Grupo, o reporting primário é feito por áreas de negócio, as quais incluem Corporate Finance, Trading and Sales, Corretagem, Banca de Retalho, Banca Comercial, Pagamentos e Liquidações, Custódia, Gestão de Activos, e outras actividades (rubrica residual).
O reporting secundário é feito por áreas geográficas, nas quais o Grupo desenvolve a sua actividade: Portugal, América do Norte, América latina, e resto do mundo.
| 31-12-2006 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| CORPORATE FINANCE |
NEGOCIAÇÃO E VENDAS |
CORRETAGEM (RETALHO) |
BANCA DE RETALHO |
BANCA COMERCIAL |
GESTÃO DE ACTIVOS |
PAGAMENTOS E LIQUIDAÇÕES |
CUSTÓDIA | OUTROS | TOTAL | |
| ACTIVO | ||||||||||
| Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de IC | - | 41.930 | - | 39.722 | 716.431 | - | - | - | 127.749 | 925.832 |
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | - | - | - | 3.180.433 | 3.726.159 | - | - | - | 139.148 | 7.045.740 |
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | - | 165.091 | - | - | - | - | - | - | - | 165.091 |
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | - | 33.914 | - | - | - | - | - | - | - | 33.914 |
| Investimentos Detidos até à Maturidade | - | 1.075 | - | - | - | - | - | - | - | 1.075 |
| Outros activos (dos quais): | - | 37.931 | - | 15.243 | 2.931 | - | - | - | 923.257 | 979.362 |
| Activos Tangíveis | - | - | - | - | - | - | - | - | 174.114 | 174.114 |
| Activos Intangíveis | - | - | - | - | - | - | - | - | 27.490 | 27.490 |
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | - | 279.941 | - | 3.235.398 | 4.445.521 | - | - | - | 1.190.154 | 9.151.014 |
| PASSIVO | ||||||||||
| Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito | - | 1.359 | - | 42.208 | 1.209.827 | - | - | - | 312.321 | 1.565.715 |
| Depósitos de clientes | - | - | - | 3.499.522 | 528.265 | - | - | - | 399.100 | 4.426.887 |
| Débitos representados por títulos | - | - | - | 238.377 | 1.292.105 | - | - | - | - | 1.530.482 |
| Outros Passivos | - | 191.764 | - | 649.969 | 645 | - | - | - | 185.696 | 1.028.074 |
| TOTAL do PASSIVO | - | 193.123 | - | 4.430.076 | 3.030.842 | - | - | - | 897.117 | 8.551.158 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-12-2006 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| CORPORATE FINANCE |
NEGOCIAÇÃO E VENDAS |
CORRETAGEM (RETALHO) |
BANCA DE RETALHO |
BANCA COMERCIAL |
GESTÃO DE ACTIVOS |
PAGAMENTOS E LIQUIDAÇÕES |
CUSTÓDIA | OUTROS | TOTAL | |
| Juros e Rendimentos Similares | 10 | 155.788 | - | 228.027 | 274.885 | - | - | - | 49 | 658.759 |
| Juros e Encargos Similares | (1) | (147.977) | - | (107.920) | (188.356) | - | - | - | (546) | (444.800) |
| Margem financeira | 9 | 7.811 | - | 120.107 | 86.529 | - | - | - | (497) | 213.959 |
| Rendimento de instrumentos de capital | - | 2.409 | - | - | - | - | - | - | - | 2.409 |
| Rendimento de serviços e comissões | 1.260 | 14.725 | 4.416 | 23.621 | 28.173 | 1.788 | 4.998 | 26 - | 662 | 79.669 |
| Encargos com serviços e comissões | - | (978) | (823) | (7.169) | (1.103) | (13) | (48) | (61) | (839) | (11.034) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | - | 10.925 | - | - | - | - | - | - | - | 10.925 |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | 2.628 | - | - | - | - | - | - | - | 2.628 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | - | 3.563 | - | - | - | - | - | - | - | 3.563 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | - | - | - | - | - | - | - | - | 6.046 | 6.046 |
| Outros Resultados de Exploração | (37) | 1.438 | 32 | 6.340 | 6.437 | (6) | 12.293 | - | 8.349 | 34.846 |
| Produto da Actividade | 1.232 | 42.521 | 3.625 | 142.899 | 120.036 | 1.769 | 17.243 | (35) | 13.721 | 343.011 |
| Custos com Pessoal | (574) | (11.048) | (1.108) | (44.203) | (41.358) | (917) | (5.737) | - | (7.699) | (112.644) |
| Outros gastos administrativos | (397) | (10.908) | (1.451) | (36.819) | (20.499) | (691) | (4.668) | - | (8.436) | (83.869) |
| Cash Flow de Exploração | 261 | 20.565 | 1.066 | 61.877 | 58.179 | 161 | 6.838 | (35) | (2.414) | 146.498 |
| Depreciações e Amortizações | (41) | (793) | (122) | (10.142) | (9.318) | (142) | (681) | - | (1.337) | (22.576) |
| Provisões líquidas de anulações | (17) | (50) | - | - | - | - | - | - | (1.530) | (1.597) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 122 | - | - | (12.269) | (17.242) | - | - | - | (2.097) | (31.486) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | - | (667) | - | 399 | 576 | - | - | - | 556 | 864 |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | - | - | - | (481) | (985) | - | - | - | (94) | (1.560) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | - | - | - | - | - | - | - | - | 9.287 | 9.287 |
| Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários | 325 | 19.055 | 944 | 39.384 | 31.210 | 19 | 6.157 | (35) | 2.371 | 99.430 |
| Impostos | ||||||||||
| Correntes | (59) | (3.474) | (172) | (7.181) | (5.690) | (3) | (1.123) | - | (433) | (18.135) |
| Diferidos | - | - | - | (641) | 416 | - | 1 | - | (20) | (244) |
| Interesses Minoritários | - | - | - | - | - | - | - | - | (2.955) | (2.955) |
| Resultado do Exercício | 266 | 15.581 | 772 | 31.562 | 25.936 | 16 | 5.035 | (35) | (1.037) | 78.096 |
| 31-12-2006 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| PORTUGAL | AMÉRICA DO NORTE |
AMÉRICA LATINA | RESTO DO MUNDO |
TOTAL | |
| ACTIVO | |||||
| Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de Instituições de Créd | 841.666 | 2.769 | 49.006 | 32.391 | 925.832 |
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | 6.695.941 | 54.296 | 187.039 | 108.464 | 7.045.740 |
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | 24.230 | - | 118.187 | 22.674 | 165.091 |
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | 12.558 | - | 21.356 | - | 33.914 |
| Investimentos Detidos até à Maturidade | - | - | 1.075 | - | 1.075 |
| Outros activos (dos quais): | 858.870 | 3.626 | 73.194 | 43.672 | 979.362 |
| Activos Tangíveis | 158.272 | 372 | 13.653 | 1.817 | 174.114 |
| Activos Intangíveis | 26.988 | - | 462 | 40 | 27.490 |
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | 8.433.265 | 60.691 | 449.857 | 207.201 | 9.151.014 |
| PASSIVO | |||||
| Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito | 1.517.496 | - | 41.679 | 6.540 | 1.565.715 |
| Depósitos de clientes | 4.088.097 | - | 18.197 | 320.593 | 4.426.887 |
| Débitos representados por títulos | 507.721 | - | 153.710 | 869.051 | 1.530.482 |
| Outros Passivos | 669.359 | 1.640 | 108.199 | 248.876 | 1.028.074 |
| TOTAL do PASSIVO | 6.782.673 | 1.640 | 321.785 | 1.445.060 | 8.551.158 |
| PORTUGAL | AMÉRICA DO NORTE |
AMÉRICA LATINA | RESTO DO MUNDO |
TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|
| Juros e Rendimentos Similares | 520.517 | 5.163 | 58.000 | 75.079 | 658.759 |
| Juros e Encargos Similares | (327.160) | (478) | (37.935) | (79.227) | (444.800) |
| Margem financeira | 193.357 | 4.685 | 20.065 | (4.148) | 213.959 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 2.290 | - | 119 | - | 2.409 |
| Rendimento de serviços e comissões | 63.276 | 3.084 | 11.292 | 2.017 | 79.669 |
| Encargos com serviços e comissões | (7.654) | (557) | (2.360) | (463) | (11.034) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resu | 20.173 | - | (6.542) | (2.706) | 10.925 |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | 2.628 | - | - | - | 2.628 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | (7.358) | - | 10.850 | 71 | 3.563 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | 6.036 | - | 10 | - | 6.046 |
| Outros Resultados de Exploração | 30.574 | 566 | 1.351 | 2.355 | 34.846 |
| Produto da Actividade | 303.322 | 7.778 | 34.785 | (2.874) | 343.011 |
| Custos com Pessoal | (98.006) | (1.900) | (12.087) | (651) | (112.644) |
| Outros gastos administrativos | (69.690) | (1.782) | (10.792) | (1.605) | (83.869) |
| Cash Flow de Exploração | 135.626 | 4.096 | 11.906 | (5.130) | 146.498 |
| Depreciações e Amortizações | (21.207) | (80) | (929) | (360) | (22.576) |
| Provisões líquidas de anulações | 1.994 | (135) | (3.177) | (279) | (1.597) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (31.508) | - | 22 | - | (31.486) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõ | 864 | - | - | - | 864 |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (1.560) | - | - | (1.560) | |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 9.287 | - | - | - | 9.287 |
| Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários | 93.496 | 3.881 | 7.822 | (5.769) | 99.430 |
| Impostos | - | ||||
| Correntes | (16.118) | (669) | (1.348) | - | (18.135) |
| Diferidos | (1.387) | - | 1.143 | - | (244) |
| Interesses Minoritários | (2.955) | - | - | - | (2.955) |
| Resultado do Exercício | 73.036 | 3.212 | 7.617 | (5.769) | 78.096 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Caixa | 40.778 | 35.235 |
| Dépositos à ordem no Banco de Portugal | 282.245 | 350.567 |
| Juros de disponibilidades | 27 | 25 |
| 323.050 | 385.827 |
Os depósitos à ordem no Banco de Portugal incluem os depósitos que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Cheques a cobrar | 48.917 | 44.746 |
| No país | 47.673 | 43.561 |
| No estrangeiro | 1.244 | 1.185 |
| Déposito à ordem | 63.256 | 111.043 |
| No país | 13.047 | 11.703 |
| No estrangeiro | 50.209 | 99.340 |
| Outros | 331 | 48 |
| 112.504 | 155.837 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País em 31 de Dezembro de 2006 foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Janeiro de 2007.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo | 29.947 | 24.224 |
| Títulos de negociação | 135.144 | 79.704 |
| 165.091 | 103.928 |
Na Nota 15 é apresentado o detalhe dos derivados por tipo de instrumento.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A carteira de títulos de negociação em 31 de Dezembro de 2006 tem a seguinte composição (Valor de balanço dos instrumentos de dívida incluem juros corridos, a cotação dos instrumentos de capital está expressa em euros):
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| Instrumentos de Dívida | |||
| AARB 7,125% | 130.000 | 99,70% | 130 |
| ABN AMRO BANK NV 12/01/2009 BSKT | 5.000 | 100,00% | 5 |
| ABN AMRO BANK NV 12/22/10 BSKT | 36.000 | 96,12% | 35 |
| ALPHA FLOAT 02/07 | 100.000 | 100,02% | 101 |
| AMBEV 10.5% 01/11 | 91.116 | 121,15% | 111 |
| AZORES FLOAT 08 | 200.000 | 100,34% | 201 |
| BANCO BBM INVESTIMENTOS 11/21/09 | 1.343.964 | 101,60% | 1.376 |
| BANCO BMG 8 3/4 01072010 | 227.790 | 101,50% | 241 |
| BANCO BPI FLT.01/07 | 50.000 | 99,99% | 50 |
| BANCO BRADESCO CI 4,375% 01/08 | 37.965 | 99,15% | 38 |
| BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 06/07 | 119.210 | 101,60% | 122 |
| BANCO FIBRA SA | 136.674 | 100,94% | 140 |
| BANCO FIBRA SA 12/18/2009 | 75.930 | 100,21% | 76 |
| BANCO INDUSTR E COMRCL | 151.860 | 101,40% | 157 |
| BANCO NAC DESENV BNDES 0 06/16/08 | 2.160.972 | 98,85% | 2.140 |
| BANCO NAC DESENV BNDES 9 10/30/17 | 36.000 | 103,70% | 37 |
| BANCO NAC DESENV ECON 04/10 | 42.000 | 110,20% | 48 |
| BANCO VOTORANTIM 0 07/11/08 | 37.965 | 100,90% | 39 |
| BANCO VOTORANTIM 4 1/2 03/07 | 182.232 | 99,60% | 184 |
| BANCO VOTORANTIM SA | 455.581 | 103,85% | 477 |
| BANSAO 8.7% 12/49 | 75.930 | 106,75% | 81 |
| BES FINANCE FLOAT/08 | 100.000 | 100,09% | 100 |
| BKO 2% 06/15/07 | 200.000 | 99,25% | 201 |
| BLUE FLAG INVESTMENT | 200.000 | 101,75% | 206 |
| BRADES 4.375 01/08 | 75.930 | 99,01% | 77 |
| BRADES 8.875% 12/49 | 75.930 | 106,60% | 81 |
| BRASTURINVEST INV TUR 04/09 | 1.792.000 | 101,00% | 1.880 |
| BRAZIL 8% 01/15/18 | 199.696 | 111,40% | 230 |
| BRAZIL 8,75% 02/25 | 75.930 | 123,75% | 97 |
| BRAZIL 9.375% 04/08 | 151.860 | 105,00% | 163 |
| BTPS 2.75 01/07 | 200.000 | 99,97% | 202 |
| CAJA MEDITERRANE /11 | 100.000 | 99,90% | 101 |
| CBA3 5/8 04/05/11 | 100.000 | 97,73% | 100 |
| CCB | 5.723.000 | 100,00% | 5.723 |
| CCB POS | 1.343.000 | 100,00% | 1.343 |
| CCB PRE | 1.128.000 | 100,00% | 1.128 |
| CDB POS | 535.000 | 100,29% | 535 |
| CDCA POS-T | 3.176.000 | 100,00% | 3.176 |
| CDCA PRE-T | 2.724.000 | 94,51% | 2.574 |
| CESP COMP ENER SAO PAULO 03/04 | 159.000 | 105,70% | 168 |
| CESP- COMP ENERG SAO PAULO 02/04 | 80.640 | 107,08% | 96 |
| CESPBZ 10 03/11 | 75.930 | 111,50% | 87 |
| CESP-COMP ENER SAO PAULO 03/11 REGS | 75.930 | 111,26% | 87 |
| CIA SIDERURGICA PAULISTA | 144.267 | 104,50% | 156 |
| CITIGROUP VAR 02/30 | 100.000 | 93,57% | 97 |
| FUNDO DE AF | 399.208 | 100,00% | 399 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (continuação) | |||
|---|---|---|---|
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
| FUNDO MÚTUO DE RF | 122.890 | 100,00% | 123 |
| COTAS DE FUNDOS | 6.041 | 100,00% | 6 |
| FUNDOS PORTIFOLIO | 13.981.000 | 100,00% | 13.981 |
| FUNDOS VERAX | 2.877.000 | 100,00% | 2.877 |
| CPR POS | 12.869.000 | 100,57% | 12.943 |
| CRDIT FLOAT 09/07 | 100.000 | 100,01% | 100 |
| CSN ISLANDS VII CORP | 72.134 | 107,25% | 80 |
| CSN ISLANDS VIII CORP | 810.934 | 113,50% | 924 |
| DEBENTURE | 2.791.000 | 100,00% | 2.791 |
| DZ BK FLOAT 49-08 | 50.000 | 103,35% | 52 |
| EMBRATEL | 333.333 | 109,60% | 367 |
| EURO INV 4 31/03/07 | 600.000 | 99,00% | 612 |
| EURO INVEST LIMITED | 215.000 | 96,00% | 207 |
| EUROPEAN INVESTMENT BANK 11/14/08 | 130.000 | 105,50% | 49 |
| FED REPUBLIC OF BRAZIL | 718.000 | 100,00% | 718 |
| FRANCE TELECOM 01/07 | 100.000 | 100,00% | 101 |
| FRTEL 7% 23/12/09 | 120.000 | 107,63% | 129 |
| GALP ENERGIA SGPS-S/BF | 855 | 100,00% | 1 |
| GRUPO SOARES DA COSTA SGPS | 7.225.035 | 69,00% | 4.985 |
| HBOS VAR.03/49 | 75.000 | 100,63% | 96 |
| IMPRESA - CAUTELAS 2003 | 59.000 | 100,00% | 59 |
| ITAU - CORP FEDERAL PLUS CP | 179.018 | 100,00% | 179 |
| KFW 09/22/2008 | 250.000 | 99,00% | 97 |
| LETRAS DO TESOURO NACIONAL | 47.001.000 | 100,00% | 47.001 |
| MAN IP 220 INTERNATIONAL LTD | 18.000 | 88,42% | 17 |
| MARLIM PETRO 12 1/4 08 | 30.372 | 106,10% | 28 |
| MERRILL LYNCH 03/11 | 100.000 | 100,72% | 101 |
| NETHERS 3.75 01/23 | 200.000 | 96,65% | 201 |
| ODEBRECHT OVERSEAS LTD 02/09 | 117.692 | 110,85% | 135 |
| PETROBRAS INT FINANCE 02/01/07 | 290.812 | 100,29% | 303 |
| PTCL FLOAT | 200.000 | 100,28% | 200 |
| RBS FLOAT 03/11 | 100.000 | 100,02% | 100 |
| ROYAL SCOTLAND 10/13 SAG DO BRASIL SA 10/06/09 |
100.000 3.105.543 |
100,40% 99,61% |
102 3.154 |
| SANTANDER FLOAT /09 | 200.000 | 83,40% | 163 |
| SOC.GENERALE 01/49 | 100.000 | 96,47% | 100 |
| SOIL SGPS, SA | 30.000 | 99,30% | 30 |
| TELE N L PARTICIPACOES | 738.041 | 106,50% | 788 |
| TELEMIG CELULAR 01/09 | 63.022 | 104,50% | 68 |
| TELEMAR-TELE NORTE LESTE PARTICIP | 50.000 | 95,32% | 50 |
| TRADE INV GLOBAL CREDIT 4 1/8 04/07 | 662.000 | 98,90% | 666 |
| TRADE INVEST LIMITED 02/16/09 | 5.232.000 | 100,00% | 5.405 |
| TRADE INVEST LIMITED 10/29/08 | 83.523 | 94,65% | 80 |
| UNIBANCO 04/12 | 744.115 | 100,80% | 762 |
| UNIBANCO 7 3/8 12/15/13 USD | 172.361 | 102,75% | 178 |
| 125.905 | |||
| Instrumentos de Capital | |||
| ABN AMRO NV | 740 | 24,35 | 18 |
| ADR CONTAX PART | 8.000 | 0,65 | 5 |
| AEGON NEW | 276 | 14,44 | 4 |
| AHOLD (KON) NV | 552 | 8,06 | 5 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (continuação) | |||
|---|---|---|---|
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
| AIR LIQUIDE | 33 | 179,90 | 6 |
| ALCATEL LUCENT | 724 | 10,90 | 8 |
| ALLIANZ SE | 208 | 154,76 | 32 |
| ALLIED IRISH BANKS | 354 | 22,50 | 8 |
| ARACRUZ CELULOSE ADR | 500 | 46,48 | 23 |
| ASSICURAZIONI GENERA | 310 | 33,27 | 10 |
| AXA | 875 | 30,67 | 27 |
| BANCO BRADESCO ADR | 3.000 | 30,64 | 92 |
| BANCO ITAU ADR | 2.500 | 27,45 | 69 |
| BASF AG | 176 | 73,85 | 13 |
| BAYER AG | 239 | 40,66 | 10 |
| BBVA SA | 1.603 | 18,24 | 29 |
| BNP | 381 | 82,65 | 31 |
| BRASIL TELEC PART-AD | 200 | 32,41 | 6 |
| BRASIL TELECOM ADR | 2.000 | 11,28 | 23 |
| BSCH | 2.660 | 14,14 | 38 |
| CARREFOUR S.A. | 194 | 45,94 | 9 |
| CEMIG SA - SPONS ADR | 1.016 | 36,60 | 37 |
| CENTRAIS ELEC B ADR | 5.000 | 8,62 | 43 |
| CIA SANEAM BASICOSDR | 1.000 | 25,71 | 26 |
| CIA VALE DO RIO DOCE | 2.700 | 19,93 | 54 |
| CIPAN | 27.451 | 0,99 | 27 |
| COMMERZBANK AG | 140 | 28,85 | 4 |
| COMPª BEB-CM (AMBEV) | 300 | 33,33 | 10 |
| COMPANHIA BEBIDAS AD | 1.500 | 37,05 | 56 |
| COPEL ADR | 3.000 | 8,34 | 25 |
| CREDIT AGRICOLA SA | 200 | 31,86 | 6 |
| DAIMLERCHRYSLER, AG | 715 | 46,80 | 34 |
| DANONE GROUP | 100 | 114,80 | 11 |
| DEUTSCHE BANK AG | 259 | 101,34 | 26 |
| DEUTSCHE TELECOM AG | 900 | 13,84 | 12 |
| DWS INV EMERG YIELD | 465 | 98,46 | 45 |
| DWS INV EUR RESER FC | 473 | 110,80 | 52 |
| DWS INV EURO-CORP BO | 274 | 121,82 | 33 |
| DWS INVEST EUROP EQ | 97 | 144,89 | 14 |
| DWS INVEST GLOBAL EQ | 52 | 120,13 | 6 |
| DWS INVEST JAPAN EQ | 712 | 115,62 | 83 |
| E.ON AG | 255 | 102,83 | 26 |
| EMBRAER AIRCRAFT ADR | 1.142 | 31,46 | 36 |
| EMBRATEL PART N ADR | 3.628 | 12,49 | 45 |
| ENDESA, S.A. | 190 | 35,83 | 7 |
| ENEL SPA | 1.675 | 7,82 | 13 |
| ENI SPA | 882 | 25,48 | 22 |
| FIDELITY FUND AMERIC | 10.669 | 13,14 | 140 |
| FORTIS | 375 | 32,32 | 12 |
| FRANCE TELECOM, SA | 331 | 20,95 | 7 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (continuação) | |||
|---|---|---|---|
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
| FRANKLIN MUTUAL BEAC | 1.732 | 22,41 | 39 |
| GERDAU SA | 2.925 | 12,15 | 36 |
| IBERDROLA SA | 175 | 33,12 | 6 |
| ING GROEP NV | 955 | 33,59 | 32 |
| KPN NV | 375 | 10,77 | 4 |
| LAFARGE, S.A. | 72 | 112,70 | 8 |
| LINDECORP | 6.111.081 | 1,00 | 6.111 |
| L'OREAL | 104 | 75,90 | 8 |
| LVMH NEW | 100 | 79,95 | 8 |
| MELLON GLOBAL FUND | 7.181 | 1,34 | 10 |
| MUENCHENER RUECKVER | 47 | 130,42 | 6 |
| NOKYA NEW | 1.641 | 15,48 | 26 |
| PAR MED TERM EUR BON | 144 | 129,11 | 19 |
| PAR US SMALL CAP | 22 | 309,40 | 7 |
| PARMALAT FINANZIARIA SPA | 30.000 | 0,11 | 3 |
| PARVEST EUR DIVIDEND | 480 | 81,84 | 39 |
| PARVEST USA QUANT | 2.002 | 61,81 | 124 |
| PETROLEO BRASIL ADR | 1.000 | 78,20 | 78 |
| PETROLEO BRASIL ADR | 2.000 | 70,43 | 141 |
| PHILIPS ELECTRONICS | 482 | 28,57 | 14 |
| PICTET JAPAN EQU SEL | 645 | 102,26 | 66 |
| PICTET SHORT MID-TER | 384 | 79,66 | 30 |
| REPSOL S.A. | 155 | 26,20 | 4 |
| RWE AG | 240 | 83,50 | 20 |
| SAINT GOBAIN COMP | 136 | 63,65 | 9 |
| SAN PAOLO SPA | 470 | 17,60 | 8 |
| SANOFI-SYNTHELABO | 358 | 69,95 | 25 |
| SAP, A.G. | 348 | 40,26 | 14 |
| SCHRODER ASIAN EQ YI | 1.740 | 11,86 | 21 |
| SCHRODER EM MKT DB E | 933 | 23,20 | 21 |
| SCHRODER EMERG ASIA SCHRODER EMERG MKT |
4.051 3.906 |
13,68 7,52 |
56 29 |
| SCHRODER JPN SMAL CO | 8.636 | 0,58 | 5 |
| SCHRODER STRATEGIC B | 460 | 104,91 | 48 |
| SCHRODER US DOLLAR B | 3.230 | 10,56 | 34 |
| SIEMENS AG | 269 | 74,14 | 20 |
| SOCIETE GENERAL | 156 | 128,60 | 20 |
| SONAE SGPS | 290.864 | 1,51 | 439 |
| STMICROELECTRICS | 290 | 14,07 | 4 |
| SUEZ LYONAISE EAUX | 482 | 39,23 | 19 |
| TELE NORTE LESTE ADR | 8.000 | 11,33 | 90 |
| TELECOM ITALIA SPA | 3.873 | 2,29 | 9 |
| TELEFONICA, S.A. | 2.133 | 16,12 | 35 |
| TOTALFINA | 823 | 54,65 | 45 |
| UNICREDITO SPA UNILEVER NV |
4.346 403 |
6,64 20,70 |
29 8 |
| VEOLIA ENVIRONMENT | 80 | 58,40 | 5 |
| VIVENDI COMPANY | 410 | 29,61 | 12 |
| VIVO PARTICIPACOESSA | 5.402 | 3,11 | 17 |
| 9.239 |
135.144
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Títulos emitidos por residentes | ||
| Instrumentos de capital | 62.801 | 41.931 |
| Instrumentos de dívida | 80.965 | 85.084 |
| Títulos emitidos por não residentes | ||
| Instrumentos de capital | 34.313 | 15.870 |
| Instrumentos de dívida | 269.656 | 455.254 |
| 447.735 | 598.139 |
A carteira de títulos ao justo valor através de resultados em 31 de Dezembro de 2006 tem a seguinte composição (Valor de balanço dos instrumentos de dívida incluem juros corridos, a cotação dos instrumentos de capital está expressa em euros):
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| Instrumentos de dívida | |||
| ALFA BANK | 1.290.000 | 99,70% | 1.291 |
| ALFA DIV PYMT RT 12/15/2011 | 2.500.000 | 100,00% | 2.509 |
| ALLIANCE DPR CO 11/15/2013 | 1.500.000 | 99,62% | 1.528 |
| ALPHA CREDIT GROUP PLC 09/10 | 3.000.000 | 99,98% | 3.003 |
| AMSTEL SECURITISATION 2006-1X D | 1.500.000 | 100,00% | 1.503 |
| AQUARIUS INVESTMENTS PLC/DYNAMO | 1.000.000 | 104,19% | 1.042 |
| ATHLON SECURITISATION BV | 3.000.000 | 100,85% | 3.027 |
| AURUM INVESTMENTS SA | 2.000.000 | 100,22% | 2.013 |
| AVOCA CLO BV | 1.000.000 | 100,59% | 1.026 |
| AVOCA CLO BV | 2.500.000 | 100,04% | 2.532 |
| BANCA INTESA SPA | 10.000.000 | 99,78% | 10.045 |
| BANCO ITAU EUROPA SA | 6.000.000 | 100,20% | 6.018 |
| BANK OF AMERICA CORP | 5.000.000 | 99,89% | 5.005 |
| BARCLAYS BANK PLC | 500.000 | 90,13% | 451 |
| BAYER HIPO 05MAI2014 | 1.250.000 | 97,01% | 1.246 |
| BLUEBONNET FINANCE PLC 12/20/2016 | 2.000.000 | 100,00% | 2.003 |
| BROOKLANDS EURO REFERENCED LINKED N | 2.500.000 | 100,00% | 2.504 |
| B-TRA | 3.500.000 | 100,20% | 3.532 |
| BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND 04/04/16 | 25.000.000 | 100,41% | 25.722 |
| CAIXA ECO MONTEPIO GERAL | 3.500.000 | 99,99% | 3.520 |
| CAIXA ECO MONTEPIO GERAL | 5.000.000 | 99,70% | 4.986 |
| CEDO PLC | 2.500.000 | 100,69% | 2.534 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| CEDO PLC 06/29/12 2.000.000 99,83% 1.997 CHEYNE CREDIT OPPORTUNITY CDO 2.500.000 100,00% 2.530 CIT GROUP INC 11/30/2011 2.500.000 100,04% 2.510 CITIGROUP INC 06/14/12 5.000.000 100,15% 5.017 CLARIS LTD/MILLESIME CDO 2.000.000 98,35% 1.972 COCA-COLA HBC FIN PLC 6.000.000 100,06% 6.006 CORSAIR JERSEY NO. 3 # 9 4.000.000 100,24% 4.011 CREDIT SUISSE USA INC 04/12/13 5.700.000 100,20% 5.777 DAIMLERCHRYSLER NA HLDG 03/16/2010 2.000.000 99,94% 2.002 DEUTSCHE BANK AG LONDON 1.570.000 99,00% 1.556 EDP FINANCE BV 06/14/10 5.000.000 99,93% 5.005 EIRLES THREE LIMITED 152 520.000 100,00% 520 EURO INVEST FLOAT 26MAI2009 230.000 99,86% 236 EURO INVEST LIMITED 4 03/31/07 138.000 100,00% 142 FONDO IMMOBILI PUBBLICI FUNDING 5.000.000 100,40% 5.111 FRIESLAND BANK FLOAT 04/13 2.500.000 99,91% 2.515 FRIESLAND BANK FLOAT 05/11 2.500.000 100,55% 2.523 GALP INVESTMENT PLC 500.000 100,66% 505 GAMA RECEIVABLES FUNDING PLC 5.000.000 100,02% 5.003 GAMMA - VIA NORTE - CLASSE A 10.000.000 100,00% 10.093 GAMMA - VIA NORTE - CLASSE B 5.720.000 100,00% 5.779 GE CAPITAL EURO FUNDING 4.200.000 100,17% 4.231 GERMAN RESIDENTIAL ASSET 1.972.000 100,24% 1.994 GOLDMAN SACHS GROUP INC 3.750.000 100,27% 3.848 GOLDMAN SACHS GROUP INC 3.500.000 100,05% 3.516 GRANITE MORTGAGES PLC 1.000.000 100,80% 1.009 GRANITE MORTGAGES PLC 2.000.000 100,70% 2.017 GRESHAM CAPITAL CLO BV 2006-3X C 2.000.000 100,00% 2.005 HARBOURMASTER CLO 5.000.000 100,11% 5.014 HARVEST CLO SA 1.500.000 101,60% 1.539 HEWETT,S ISLAND CDO, LTD 1.500.000 100,00% 1.523 HEWETT,S ISLAND CDO, LTD 1.500.000 100,00% 1.523 HIPO-BANK 2007 1.246.995 100,00% 1.260 HSBC FINANCE CORP 5.000.000 100,18% 5.054 HYPO PUBLIC FINANCE BANK 5.000.000 99,70% 4.987 HYPO REAL ESTATE BANK AG 02/25/09 2.500.000 99,95% 2.508 IBERDROLA FINANZAS SAU 5.000.000 100,01% 5.027 INVESTEC FINANCE PLC 2.000.000 100,05% 2.018 IRISH NATIONWIDE BLDG SO 5.000.000 99,94% 5.018 KOREA DEVELOPMENT BANK 6.000.000 100,25% 6.049 |
Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|---|
| LA DEFENSE PLC | 3.000.000 | 100,75% | 2.941 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
(continuação)
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| LAMBDA FINANCE BV | 2.000.000 | 100,45% | 2.015 |
| LANSFORSAKRINGAR BANK | 4.000.000 | 100,06% | 4.006 |
| LEEK FINANCE PLC | 1.500.000 | 100,78% | 1.513 |
| LEHMAN BROS HOLDINGS 07/12 | 5.000.000 | 99,85% | 5.030 |
| LOCAT SECURITISATION VEHICLE SRL | 3.000.000 | 101,81% | 3.060 |
| MAGI FUNDING PLC | 2.500.000 | 99,88% | 2.516 |
| MAGNOLIA FINANCE I LTD | 2.500.000 | 103,01% | 2.624 |
| MAGNOLIA FINANCE VI PLC 06/20/2014 | 2.000.000 | 100,00% | 2.000 |
| MARBLE ARCH RESIDENTIAL SECURISATIO | 1.800.000 | 100,99% | 1.830 |
| MARLIN (EMC-II) BV | 800.000 | 100,00% | 819 |
| MDM DPR FINANCE COMPANY S.A. 2011 | 2.500.000 | 100,00% | 2.516 |
| MERRILL LYNCH 03/11 | 5.700.000 | 100,72% | 5.747 |
| METRO 95-07 | 20.000 | 100,00% | 101 |
| MORGAN 97-07 | 354.000 | 100,00% | 354 |
| MORGAN STANLEY & CO INTL | 3.000.000 | 100,04% | 3.011 |
| MOSCOW NARODNY FINANCE 10/09/09 | 1.500.000 | 100,13% | 1.543 |
| O.T. 97-23/02/07 | 5.704.267 | 100,65% | 6.047 |
| O.T. AGO- 4,875% 07 | 15.000.000 | 100,81% | 15.365 |
| O.T. JULHO 04/2008 | 60.000 | 99,05% | 60 |
| O.T. JULHO/1999-2009 | 5.358.000 | 99,80% | 5.445 |
| O.T. SETEMBRO/1998-2013 | 4.987.980 | 109,00% | 5.511 |
| O.T.MAIO 2000/2010 | 10.002.050 | 99,33% | 10.280 |
| OBRIG. BAYERISCHE HYPOTEKEN/1997-2007 | 498.798 | 100,00% | 506 |
| OBRIG. BEI/1999-2007 | 496.000 | 100,25% | 522 |
| OMEGA CAPITAL EUROPE PLC SYCA B | 2.500.000 | 100,00% | 2.504 |
| OPERA FINANCE UNI INVEST BV | 2.300.000 | 100,09% | 2.315 |
| PARAGON MORTGAGES PLC | 1.500.000 | 100,45% | 1.515 |
| PILLAR FUNDING PLC | 3.500.000 | 99,70% | 3.572 |
| PORTUCEL - EMP CELUL PAPEL 03/10 | 8.000.000 | 100,28% | 8.109 |
| PREPS LIMITED PARTNERSHIP | 1.000.000 | 101,08% | 1.013 |
| PROVIDE PLC | 2.500.000 | 100,06% | 2.512 |
| QUARZ CDO IRELAND PLC | 3.000.000 | 100,10% | 3.005 |
| RUSSIAN CAR LOANS S.A. 10/16/17 | 2.000.000 | 100,00% | 2.010 |
| RUSSIAN CONSUMER FINANCE NO.1 S.A. | 2.000.000 | 100,26% | 2.010 |
| SAGRES SOCIEDADE DE TITULARIZACAO | 3.000.000 | 95,00% | 2.934 |
| TELENOR ASA 09/28/2011 | 3.000.000 | 100,48% | 3.015 |
| TEMPO CD0 1 LTD | 2.000.000 | 101,78% | 2.048 |
| UBB DIVERSIFIED PAYMENT RIGTHS FIN | 1.500.000 | 100,00% | 1.541 |
| UBS AG JERSEY BRANCH | 2.500.000 | 99,43% | 2.620 |
| UBS AG JERSEY VAR 09/08/10 | 1.500.000 | 98,26% | 1.474 |
| WINDERMERE CMBS PLC | 4.800.000 | 99,67% | 4.843 |
| 350.392 | |||
| Instrumentos de capital | |||
| AETNA INC NEW | 2.694 | 32,79 | 88 |
| ALLIANT TECHSYSTEMS INC. | 2.866 | 59,37 | 170 |
| AMERICAN EXPRESS CO | 3.885 | 46,07 | 180 |
| AMERICAN INTERNATIONAL GROUP | 1.582 | 54,41 | 86 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (continuação) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço | |
| AMGEN INC | 1.514 | 51,87 | 78 | |
| ART INVEST | 300.880 | 5,76 | 1.733 | |
| AT&T INC | 10.045 | 27,15 | 273 | |
| AUTOMATIC DATA PROCESSING INC. | 4.587 | 37,40 | 172 | |
| AVNET INC. | 11.178 | 19,38 | 216 | |
| BANIF ESTRATÉGIA AGRESSIVA | 316.799 | 3,35 | 1.060 | |
| BANIF EUROPA DE LESTE | 100.000 | 5,46 | 545 | |
| BANIF GESTÃO ACTIVA | 10.000 | 5,37 | 54 | |
| BANIF IMOGEST | 885.971 | 33,79 | 29.941 | |
| BANIF IMOPREDIAL | 2.234.114 | 6,55 | 14.623 | |
| BANIFUNDO ESTRATÉGIA AGRESSIVA | 24.975 | 3,47 | 87 | |
| BANIFUNDO EURO ACÇÕES | 1.299.278 | 3,08 | 4.002 | |
| BANK OF HAWAI | 2.254 | 40,96 | 93 | |
| BAXTER INTL INC. | 2.369 | 35,22 | 83 | |
| BAYER - ADR | 2.194 | 40,52 | 89 | |
| BB&T CORP. | 2.587 | 33,36 | 86 | |
| BEA SYSTEMS INC | 8.534 | 9,55 | 81 | |
| BPI | 1.595.872 | 5,91 | 9.431 | |
| BRISA - NOM (PRIV.) | 360 | 9,45 | 3 | |
| CARADOR PLC | 500.000 | 1,00 | 500 | |
| CHIPOLET MEXICAN GRILL | 4.130 | 43,28 | 178 | |
| CIGNA CORP. | 1.008 | 99,90 | 101 | |
| COCA-COLA CO. | 7.159 | 36,64 | 262 | |
| COMMERCE BANKCORP. INC. NJ | 3.017 | 26,78 | 81 | |
| CONTINENTAL AIRLINES INC. | 2.659 | 31,32 | 83 | |
| COOPER INDUSTRIES LTD | 2.476 | 68,66 | 170 | |
| CROWN HOLDINGS INC. | 11.775 | 15,88 | 187 | |
| DIEBOLD INC | 2.555 | 35,38 | 90 | |
| DUKE ENERGY CORP | 14.421 | 25,22 | 363 | |
| EDP | 22.350 | 3,84 | 86 | |
| EMERSON ELECTRIC CO | 2.588 | 33,48 | 86 | |
| FCR NEW FAMILY COMPANIES FUND | 264 | 4.993,60 | 1.318 | |
| FINE ART FUND | 7.593 | 119,83 | 910 | |
| FIP INFRA-ESTRUTURA | 359 | 3.557,10 | 1.277 | |
| FUNDO CAPITAL DE RISCO CAPVEN | 600 | 4.982,40 | 2.989 | |
| FUTEBOL CLUBE DO PORTO | 23.000 | 2,53 | 58 | |
| GALERIAS NAZONI | 750 | 0,00 | 0 | |
| GED SUR CAPITAL | 280.000 | 1,00 | 280 | |
| GENERAL ELECTRIC CO | 3.079 | 28,25 | 87 | |
| GOODRICH CORP. | 10.689 | 34,59 | 370 | |
| GRACITUR | 21.000 | 1,00 | 21 | |
| HANOVER COMPRESSOR CO. | 6.307 | 14,34 | 90 | |
| HARTFORD FINL AVCS GROUP INC. | 3.794 | 70,85 | 269 | |
| HONDA MOTOR CO LTD ADR-NEW. | 6.380 | 30,02 | 192 | |
| HONEYWELL INTERNATIONAL INC. | 12.941 | 34,35 | 445 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (continuação) | |||
|---|---|---|---|
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
| IMPRESA | 2.519 | 4,68 | 12 |
| INAPA | 416.362 | 2,68 | 1.116 |
| J CREW GROUP INC | 3.579 | 29,27 | 105 |
| JUNIPER NETWORKS INC. | 5.376 | 14,38 | 78 |
| LIS LOGIC CORP. | 26.402 | 6,83 | 181 |
| LUSO CARBON FUND-FUNDO ESP FECHADO | 20 | 50.000,00 | 1.000 |
| MEDIMMUNE INC | 3.615 | 24,58 | 88 |
| MERCK & CO INC. | 2.579 | 33,11 | 86 |
| MICROCHIP TECHNOLOGY INC. | 6.670 | 24,83 | 165 |
| MICROSOFT CORP | 7.890 | 22,67 | 179 |
| MONEY FUND SBGH | 230.020 | 1,00 | 230 |
| NOVABASE | 7.000 | 5,50 | 39 |
| NOVARTIS - ADR | 7.346 | 43,61 | 321 |
| OTP BANK RT | 450.000 | 34,75 | 15.639 |
| PAYCHEX INC. | 2.941 | 30,02 | 89 |
| PORTUGAL TELECOM | 150.000 | 9,84 | 1.476 |
| PRAXAIR INC. | 5.514 | 45,05 | 248 |
| PROCTER & GAMBLE CO | 3.511 | 48,80 | 171 |
| PT MULTIMEDIA | 22.906 | 9,76 | 224 |
| RAIFFEISEN INT BK HL | 1.000 | 115,51 | 116 |
| SHOTGUN PICTURES | 5.000 | 30,00 | 150 |
| SONAECOM | 23.500 | 5,02 | 118 |
| STARBUCKS CORP. | 3.152 | 26,89 | 85 |
| SUNTRUST BANKS INC. | 1.398 | 64,12 | 90 |
| TEMPLE INLAND INC. | 2.870 | 34,95 | 100 |
| TERTIR - TERMINAIS PORTUGAL | 31.850 | 10,97 | 349 |
| THERMO FISHER SCIENTIFIC INC | 2.944 | 34,39 | 101 |
| THOMAS & BETTS CORP. | 6.952 | 35,90 | 249 |
| TIME WARNER INC. | 5.634 | 16,54 | 93 |
| W R BERKLEY CORP. | 1.850 | 26,49 | 49 |
| WACHOVIA | 6.027 | 43,24 | 261 |
| WALT DISNEY | 3.555 | 26,02 | 93 |
| WILLIS GROUP HLDGS | 2.862 | 30,15 | 87 |
| WR BERKLEY | 4.250 | 26,20 | 111 |
| WYETH | 2.258 | 38,66 | 87 |
| XEROX | 7.022 | 12,87 | 90 |
| 97.343 | |||
| 447.735 | |||
Do montante de 42.708 milhares de euros de Obrigações do Tesouro, 35.297 milhares de euros correspondem a "Activos dados em garantia" que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Títulos emitidos por residentes Instrumentos de capital |
28.540 | 29.354 |
| Títulos emitidos por não residentes Instrumentos de capital |
5.711 | 11 |
| Imparidade | (337) 33.914 |
(5.022) 24.343 |
A carteira de títulos disponíveis para venda tem a seguinte composição em 31 de Dezembro de 2006:
| Natureza e espécie | Quantidade | Valor de balanço | Imparidade |
|---|---|---|---|
| AMBELIS | 400 | 20 | 1 |
| BEIRA VOUGA | 20.317 | 9 | 9 |
| BEIRA VOUGA ACÇÕES PREFERENCIAIS | 21.500 | 10 | 10 |
| BENFICA SAD | 20 | 0 | - |
| F CATAGUAZES ON | 4.345.535 | 1.720 | - |
| F CATAGUAZES PNA | 6.878.236 | 2.343 | - |
| SÃO CARLOS ON | 1.267.500 | 447 | - |
| CABO TV AÇOREANA | 66.000 | 7.392 | - |
| CABO TV MADEIRENSE SA | 89.408 | 13.951 | - |
| CAPVEN | 400 | 2.000 | 7 |
| CENTRO DE EMPRESAS E INOVAÇÃO DA MADEIRA, LDA | 800 | 4 | - |
| COLISEU MICAELENSE | 83 | 0 | - |
| DIDIER & QUEIROZ, S.A. | 50.000 | 150 | 2 |
| EID | 88.080 | 500 | - |
| EMBRATEL | 4.500 | 11 | - |
| EURONEXT N V | 206 | 0 | - |
| FINANGEST | 526 | 535 | 180 |
| HABIPREDE | 1.250 | 1.250 | - |
| IMOVALOR | 19.890 | 281 | - |
| MACEDO & COELHO | 188 | 0 | - |
| MILLENIUM | 21.600 | 768 | - |
| NORMA AÇORES-SOC. EST. APOIO DES. REG. | 10.000 | 50 | - |
| NOVA COMPANHIA GRANDE HOTEL | 50.300 | 185 | - |
| PORTUVINUS -SGPS | 34.317 | 172 | - |
| PRETÓRIA - VIAGENS E TURISMOS LDA | 5.736 | 6 | - |
| REAL SEGUROS | 2.116 | 227 | 128 |
| S.W.I.F.T. | 1 | 1 | - |
| SC BRAGA SAD | 20 | 0 | - |
| SEATTLE TF | 407 | 407 | - |
| SIBS- SOC INTERBANCARIA DE SERVIÇOS,SA | 103.436 | 445 | - |
| SOGEO-SOC. GEOTERMICA DOS AÇORES | 24.529 | 122 | - |
| SWIFT SOC WOELDWIDE INTERBANK FINANCIAL TELECOMUNICATIO | 13 | 10 | - |
| TEATRO MICAELENSE | 83 | 0 | - |
| TRANSINSULAR (AÇORES)-TRANSP.M.INSUL. | 2.000 | 11 | - |
| UNICRE- CARTÃO INTERNACIONAL DE CRÉDITO, SA | 28.628 | 497 | - |
| VIA LITORAL, SA | 4.750 | 727 | - |
| 34.251 | 337 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Mercado monetário interbancário | 24.000 | 35.000 |
| Operações de compra com acordo de revenda | ||
| No país | - | - |
| No estrangeiro | 35.891 | 4.924 |
| Depósitos | ||
| No país | 28.535 | 37.238 |
| No estrangeiro | 18.829 | 27.141 |
| Empréstimos | ||
| No país | 40.372 | 67.754 |
| No estrangeiro | 308.741 | 234.088 |
| Aplicações a muito curto prazo | ||
| No país | - | - |
| No estrangeiro | 12.822 | 33.271 |
| Outros | 21.088 | 31.529 |
| 490.278 | 470.945 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Rubricas de Crédito | 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|---|
| Crédito Interno | |||
| Empresas | |||
| Contas Correntes | 1.176.989 | 1.174.383 | |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 435.844 | 345.925 | |
| Empréstimos | 1.110.102 | 677.679 | |
| Descobertos | 69.440 | 75.675 | |
| Factoring | 150.688 | 148.123 | |
| Locação Financeira | 350.821 | 322.228 | |
| Outros | 110.788 | 285.577 | |
| Particulares | |||
| Habitação | 2.370.921 | 1.838.288 | |
| Consumo | 338.209 | 204.271 | |
| Outras finalidades | |||
| Empréstimos | 200.319 | 418.991 | |
| Crédito em Conta Corrente | 234.138 | 124.542 | |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 36.806 | 61.725 | |
| Descobertos | 49.293 | 38.413 | |
| Outros | 153.863 | 242.575 | |
| Crédito ao Exterior | |||
| Empresas | |||
| Contas Correntes | 20.024 | 9.324 | |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 6.688 | 4.227 | |
| Empréstimos | 115.480 | 99.914 | |
| Descobertos | 13.029 | 8.512 | |
| Factoring | 113 | 1.217 | |
| Locação Financeira | 299 | - | |
| Outros | 3.398 | 1.980 | |
| Particulares | |||
| Habitação | 730 | 687 | |
| Consumo | 119 | 52.280 | |
| Outras finalidades | |||
| Empréstimos | 63.586 | 7.471 | |
| Contas Correntes | 4.657 | 2.747 | |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 3.496 | 2.066 | |
| Descobertos | 143 | 141 | |
| Outros | 3.263 | 2.042 | |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 35.099 | 1.636 | |
| Crédito e juros vencidos | 118.445 | 103.070 | |
| Rendimentos a receber | 45.523 | 34.233 | |
| Despesas com rendimento diferido | 2.593 | 2.317 | |
| Receitas com rendimento diferido | (14.426) | (7.645) | |
| Imparidade em Crédito Concedido | (164.740) | (135.423) | |
| Total | 7.045.740 | 6.149.191 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em termos consolidados, podemos referir que o volume de crédito objecto de análise individual ascendeu 616.722 milhares euros face a uma avaliação colectiva da imparidade do crédito e valores a receber que, à data de 31 de Dezembro de 2006, ascendeu a 6.429.018 milhares euros.
Considerando que apenas são abatidos ao activo valores de crédito concedido a clientes e contas a receber quando não há expectativa de recuperação realistas, podemos anotar que no exercício, não se registaram quaisquer abates.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2006 31-12-2005 |
|---|
| 1.075 1.486 |
| 1.075 1.486 |
A carteira de títulos detidos até à maturidade tem a seguinte composição:
| Natureza e espécie | Valor de balanço |
|---|---|
| CDB-Certificado de Depos. Bancário | 1.075 |
Estes instrumentos financeiros são detidos pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil).
Os Activos com Acordo de Recompra, cujo justo valor ascende a 14.301 milhares de euros (em 2005 o valor ascendia a 6.822 milhares de euros), correspondem a títulos detidos pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) (13.926 milhares euros) e pelo Banif- Banco de Investimento (Brasil) (375 milhares euros).
Os instrumentos financeiros derivados, em que o Grupo é contraparte, estão na sua totalidade classificados como detidos para negociação, com as variações do justo valor reconhecidas por contrapartida de resultados, correspondentes aos seguintes tipos de instrumentos:
| Descrição | Valores Nocionais | 31-12-2006 | 31-12-2005 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Justo Valor | Justo Valor | |||||
| Positivo | Negativo | Positivo | Negativo | |||
| Contratos sobre taxas de câmbios | ||||||
| Compras | 641.670 | |||||
| Vendas | 598.196 | 8.681 | 9.395 | 4.003 | 4.931 | |
| Contratos sobre taxas de juro | 1.668.105 | 17.912 | 12.130 | 11.437 | 12.325 | |
| Contratos sobre acções / índices | 30.500 | 1.939 | 1.428 | 8.091 | 7.564 | |
| Contratos sobre crédito | 144.500 | 1.073 | 1.212 | 693 | 1.007 | |
| Futuros e outras operações a prazo | 8.210 | 342 | 16 | - | - | |
| Total | 29.947 | 24.181 | 24.224 | 25.827 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados são reconhecidos no balanço em rubricas separadas do Activo e do Passivo. O justo valor positivo é reconhecido em "Activos financeiros detidos para negociação" e o justo valor negativo em "Passivos financeiros detidos para negociação".
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:
| Movimento do exercício | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | Saldo em 31-12-2005 |
Aquisições | Alienações | Outros movimentos |
Perdas de imparidade reconhecidas |
Perdas de imparidade revertidas |
Saldo em 31-12-2006 |
Imparidade | |
| Imóveis e equipamento | 57.232 | 14.641 | (13.221) | 102 | (1.282) | 833 | 58.305 | 5.800 | |
| Equipamento | 874 | 1.269 | - | - | - | - | 2.143 | - | |
| Outros activos tangíveis | 292 | 660 | - | - | - | - | 952 | - | |
| Total | 58.398 | 16.570 | (13.221) | 102 | (1.282) | 833 | 61.400 | 5.800 |
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:
| Movimentos do exercício | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em | Transferências | Diferenças | Saldo em | |||||
| Categoria de activo | 31-12-2005 | Aquisições | Reavaliações | Alienações | Imóveis de serviço próprio |
Activos detidos p/ venda |
de câmbio | 31-12-2006 |
| Em locação operacional (locador) | ||||||||
| Edifícios | 8.141 | - | - | - | 538 | - | (65) | 8.614 |
| Total | 8.141 | 0 | 0 | 0 | 538 | 0 | (65) | 8.614 |
18.1 – Movimento ocorrido no período
| Saldo em 31-12-2005 | Entrada de Aumentos entidades no |
Amortizações do | Regula | Outros | Diferenças | Saldo liquído | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | Valor Bruto Amortizações acumuladas |
perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
Transf. | exercício | Abates | rizações | movimentos | de cambio | em 31-12-2006 | |
| Imóveis | 135.342 | 18.896 | 33.072 | 8.849 | 15 | 2.896 | 5.944 | 41.432 | (44) | - | (116) | 113.742 |
| Equipamento | 48.906 | 33.138 | 2.976 | 8.528 | - | 124 | 6.393 | 249 | - | (6) | (27) | 20.721 |
| Activos em locação operacional | 19.259 | 2.733 | - | 12.857 | - | - | 3.744 | 1.843 | 55 | (355) | - | 23.496 |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | 0 |
| Activos tangíveis em curso | 5.713 | - | 4.675 | 7.031 | - | (2.648) | - | - | 2 | - | - | 14.773 |
| Outros activos tangíveis | 6.394 | 4.029 | - | 328 | - | (910) | 395 | 6 | - | - | - | 1.382 |
| Total | 215.614 | 58.796 | 40.723 | 37.593 | 15 | (538) | 16.476 | 43.530 | 13 | (361) | (143) | 174.114 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Maturidade Residual | Valor Bruto | Pagamentos futuros em locação operacional não cancelável |
Rendas contingentes reconhecidas em resultados |
|---|---|---|---|
| Inferior a 1 Ano | 3.406 | 473 | - |
| Entre 1 e 5 Anos | 24.520 | 15.156 | 132 |
| Superior a 5 Anos | - | - | - |
| Total | 27.926 | 15.629 | 132 |
O movimento ocorrido no período foi:
| Saldo em 31-12-2005 | Entrada de entidades no |
Aumentos | Transferên | Amortizações | Regulariza | Saldo | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | Valor Bruto |
Amortizações acumuladas |
perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
do exercício | Abates | ções | liquído em 31-12-2006 |
|
| Goodwill | 2.905 | 2.905 | - | 2.218 | - | - | - | - | - | 2.218 |
| Activos intangíveis em curso | 6.878 | - | - | 8.778 | - | (133) | - | (4.956) | - | 10.567 |
| Sistemas de tratamento automático | 44.619 | 30.698 | - | 5.811 | - | 132 | 5.495 | (22) | 1 | 14.348 |
| Outros activos intangíveis | 3.010 | 2.493 | 33 | 250 | - | 1 | 605 | (4) | 165 | 357 |
| Total | 57.412 | 36.096 | 33 | 17.057 | - | - | 6.100 | (4.982) | 166 | 27.490 |
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte decomposição:
| 31-12-2006 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Resultado Líquido |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 1500 Ponta Delgada | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banco Comercial dos Açores S.A. |
47,69% | 32.225 | 67.574 | 19.478 | 9.289 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | (917) | (8) | (2) |
| 32.225 | 66.657 | 19.470 | 9.287 |
| 31-12-2005 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Resultado Líquido |
||
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 1500 Ponta Delgada | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banco Comercial dos Açores S.A. |
47,69% | 34.710 | 72.783 | 14.136 | 8.257 | ||
| Investaçor, SGPS, SA | Rua de Santa Catarina 9500 Ponta Delgada | Holding | Banif (Açores ) SGPS, SA Banco Comercial dos Açores, SA |
48,37% | 3.673 | 7.594 | 261 | (126) | ||
| Beta Securitizadora | Rua Minas da Prata,30 15º São Paulo Brasil Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 |
Corretagem | Banif - Banco de investimento (Brasil) | 20,00% | 1.169 | 5.845 | 340 | 68 | ||
| Espaço 10 | Lisboa | Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | (909) | (47) | (12) | ||
| 39.552 | 85.312 | 14.690 | 8.187 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| NO EXERCÍCIO ANTERIOR |
MOVIMENTO NO EXERCÍCIO | FINAL DO EXERCÍCIO |
|||
|---|---|---|---|---|---|
| DESCRIÇÃO | IMPOSTO DIFERIDO (Líquido) |
CAPITAIS | PRÓPRIOS RESULTADOS | IMPOSTO DIFERIDO (Líquido) |
|
| Provisões/Imparidade não aceites fiscalmente | (197) | - | (4.565) | (4.762) | |
| Outros riscos e encargos | 1.120 | - | 453 | 1.573 | |
| Imparidade de crédito concedido | (3.647) | - | (2.688) | (6.335) | |
| Outros | 2.330 | - | (2.330) | 0 | |
| Diferimento de tributação de mais valias | (3) | - | - | (3) | |
| Alienação de imobilizado | (3) | - | - | (3) | |
| Prejuizos fiscais reportaveis | 2.864 | - | 1.364 | 4.228 | |
| Prejuizos fiscais reportaveis | 2.864 | - | 1.364 | 4.228 | |
| Valorizações não aceites para efeitos fiscais | (8.271) | (600) | 1.674 | (7.197) | |
| Propriedades de investimento | (545) | - | 433 | (112) | |
| Imparidade em imóveis de serviço próprio | (2.592) | - | 1.624 | (968) | |
| Derivados Activos | (2.179) | - | 1.365 | (814) | |
| Derivados Passivos | 3.825 | - | (3.815) | 10 | |
| Activos disponíveis para venda | (5.788) | (600) | 1.598 | (4.790) | |
| Activos ao justo valor através de resultados | (1.327) | - | 811 | (516) | |
| Outros | 335 | - | (342) | (7) | |
| Outros | 10.983 | (876) | 1.283 | 11.390 | |
| Benefícios dos empregados | 7.369 | - | (3.591) | 3.778 | |
| Comissões | 424 | - | 1.199 | 1.623 | |
| Activos Intangiveis | 958 | - | (606) | 352 | |
| Outros | 2.232 | (876) | 4.281 | 5.637 | |
| TOTAL | 5.376 | (1.476) | (244) | 3.656 |
| Taxa | Imposto | |
|---|---|---|
| Resultado consolidado antes de impostos e interesses minoritários | 99.430 | |
| Imposto apurado com base na taxa nominal | 27,50% | 27.343 |
| Impacto de entidades com taxa de imposto diferente | -2,73% | -2.716 |
| Benefícios fiscais | -2,70% | -2.686 |
| Outras diferenças definitivas: | ||
| Resultados apropriados em empresas registadas pelo MEP | -2,57% | -2.554 |
| Outros custos não aceites | 1,47% | 1.459 |
| Fundo Pensões | -2,14% | -2.128 |
| Outros | -0,34% | -340 |
| 18,48% | 18.379 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Ouro | 14 | 14 |
| Outros metais preciosos, numismática e medalhística | 569 | 581 |
| Outras disponibilidades sobre residentes | 11 | 3 |
| 594 | 598 | |
| Bonificações a receber | 6.678 | 4.819 |
| 6.678 | 4.819 | |
| Suprimentos | 22.442 | 23.381 |
| Devedores diversos | 35.661 | 27.261 |
| Por operações realizadas por conta de terceiros | 1.373 | 252 |
| Por serviços bancários prestados | 4.643 | 5.181 |
| Outros rendimentos a receber | 3.988 | 2.826 |
| Fundo de pensões (Nota 44.1, c)) | 6.829 | 1.864 |
| Outros activos | 111.552 | 79.685 |
| 186.488 | 140.450 | |
| Perdas de imparidade | (7.856) | (2.568) |
| 185.904 | 143.299 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor negativo (nota 15) | 24.181 | 25.827 |
| Posições a descoberto | 3.163 | 4.434 |
| 27.344 | 30.261 |
Na Nota 15 é apresentado o detalhe dos derivados por tipo de instrumento.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 102.376 | 98.468 |
| Banco Comercial dos Açores, SA | 4.980 | - |
| Trade Invest Série 10 | 60.730 | 60.415 |
| Euro Invest Série 2 | 19.883 | 20.200 |
| Euro Invest Série 5 | 47.241 | 50.517 |
| Trade Invest Série 12 | 26.412 | - |
| Trade Invest Série 13 | 25.026 | - |
| Euro Invest Série 6 | 25.755 | - |
| Euro Invest Série 7 | 20.157 | - |
| Banif - SGPS, SA | 69.807 | 122.406 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 55.557 | - |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 44.144 | - |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (71.233) | (1.922) |
| 430.835 | 350.084 |
As emissões de dívida classificadas nesta rubrica apresentam as seguintes características:
Banif – Banco Internacional do Funchal, SA
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
nominal bruta encontra-se sujeita à evolução da USD Libor a seis meses, observada no 2º dia útil anterior ao início de cada período de juros e à verificação do reembolso antecipado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Veículos de emissão de dívida: Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd.
Dentro da sua estratégia global de captação de funding o Grupo Banif tem, também, recorrido à emissão de títulos de dívida com remuneração e reembolso indexados a um ou mais instrumentos financeiros (produtos estruturados), através de sociedades veículo com sede nas Ilhas Caimão designadas Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd., que possuem um programa de emissão de dívida nos mercados internacionais (EMTN).
As emissões de dívida efectuadas por estes veículos são tituladas através de "Notes".
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Nas diferentes emissões efectuadas por estas entidades existe uma compartimentação estanque entre activos e passivos relacionados que não contemplam benefícios residuais associados, pelo que são igualmente utilizadas para a estruturação e colocação de operações para Clientes.
Neste contexto procedeu-se à consolidação integral das emissões destes veículos associadas a funding do Grupo dado que, apenas nesses casos, se verifica a efectiva retenção dos benefícios da actividade.
Classificadas como passivos ao justo valor nas contas do Grupo em 31-12-2006 existiam as seguintes emissões de "Notes", cujos riscos subjacentes foram assumidos pelos respectivos detentores:
| Emissão | Valor Nominal |
Cupão * | Data de Emissão |
Data de Vencimento |
Risco Subjacente |
|---|---|---|---|---|---|
| Euro Invest Série 2 | EUR 20.000.000 |
4,000% | 31/03/2003 | 31/03/2007 | Risco de Crédito de Corporates e Bancos da Península Ibérica |
| Euro Invest Série 5 | EUR 50.000.000 |
Variável | 25/11/2005 | 25/11/2008 | Range Accrual da Euribor a 6 meses |
| Euro Invest Série 6 | EUR 25.000.000 |
4,3% | 26/05/2006 | 26/05/2009 | Risco de Crédito de Corporates, Bancos e Soberano (Brasil) |
| Euro Invest Série 7 | EUR 20.000.000 |
5% | 07/12/2006 | 07/12/2009 | Risco de Crédito de Bancos (Brasil) |
| Trade Invest Série 10 | EUR 60.000.000 |
4,125% | 30/07/2004 | 30/07/2007 | Risco de Crédito de Corporates, Bancos e Soberano (Brasil) |
| Trade Invest Série 12 | EUR 7.500.000 USD 19.000.000 |
EUR-3,8% USD– 6% |
16/02/2006 | 16/02/2009 | Risco de Crédito de Bancos (Brasil) |
| Trade Invest Série 13 | USD 16.505.000 USD 9.415.000 |
USD-3,25% USD –3,7% |
25/08/2006 25/08/2006 |
25/10/2008 08/06/2009 |
Risco de Crédito de Corporates, Bancos e Soberano |
* - pagamento sujeito a condições
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| De Instituições de crédito do país | ||
| Depósitos | 153.284 | 193.559 |
| Empréstimos | 159.309 | 4.511 |
| Outros | 23.377 | 125.704 |
| 335.970 | 323.774 | |
| De Instituições de crédito no estrangeiro | ||
| Depósitos | 13.696 | 11.269 |
| Empréstimos | 874.160 | 771.447 |
| Operações de venda com acordo de recompra | 262.990 | 227.505 |
| Outros | 62.852 | 49.721 |
| 1.213.698 | 1.059.942 | |
| Juros | 16.047 | 33.680 |
| 1.565.715 | 1.417.396 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Depositos | ||
| À Vista | 1.566.179 | 1.635.473 |
| A prazo | 2.585.659 | 2.160.848 |
| Poupança | 203.648 | 205.880 |
| Outros | 35.461 | 30.260 |
| 4.390.947 | 4.032.461 | |
| Outros débitos | ||
| Empréstimos | 15.947 | 26.775 |
| Outros | 19.993 | 17.634 |
| 35.940 | 44.409 | |
| 4.426.887 | 4.076.870 |
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|
| Banif Leasing | 40.000 | 20.000 |
| Banif Finance | 725.000 | 625.000 |
| Atlantes n.º2 | 52.925 | 111.850 |
| Atlantes Mortgage | 327.911 | 374.263 |
| Azor Mortgage | 203.213 | 249.216 |
| Banif International Bank | 4.223 | - |
| Banif - Banco internacional do Funchal (Brasil) | - | 53.743 |
| Banif - Banco de Investimento | - | 15.000 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (66.041) | (50.426) |
| Certificados de depósito | 238.377 | 197.567 |
| Encargos Financeiros | 4.874 | 3.700 |
| 1.530.482 | 1.599.913 |
As emissões de títulos de dívida pelo Grupo apresentam as seguintes características:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
vigor no segundo dia útil anterior à data de subscrição, para o período de emissão respectivo, adicionada de 0,5%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,45%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,25%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,35%.
As operações de titularização de créditos em que o Grupo Banif participou através do Banif, SA, Banco Comercial dos Açores, Banif Leasing e Banif Crédito, como forma de financiamento das respectivas actividades correntes foram:
Através destas operações de titularização, as quatro entidades do Grupo Banif acima referidas cederam contratos de crédito pessoal, de crédito à habitação e de leasing às seguintes sociedades veículo:
Atlantes Finance No. 1, para a sociedade Atlantes No. 1 Limited, sediada em Jersey
Atlantes Finance No. 2, para a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc, sediada em Dublin
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Na operação Atlantes Finance No. 1, foram cedidos inicialmente créditos num valor total de 200 milhões de euros. Adicionalmente, foram cedidos mais 245 milhões de Euros em rollovers até Maio 2002, data em que terminou o período de revolving da Operação. A operação de titularização Atlantes Finance No. 1, terminou em Agosto de 2005, com o exercício da respectiva clean-up call.
No âmbito da operação Atlantes Finance No. 2 foram cedidos inicialmente créditos no valor de 150 milhões de Euros. Adicionalmente foram cedidos mais 203 milhões de Euros em rollovers até Abril 2005, data em que terminou o período de revolving da Operação. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Finance No. 2 Fundo, actualmente administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu aos cedentes os créditos pessoais e os contratos de leasing, e emitiu unidades de participação do Fundo, subscritas por uma sociedade de Direito irlandês denominada Atlantes Finance No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 150 milhões de Euros.
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi igualmente constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de Direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo BCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a recentemente constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
As sociedades Atlantes Finance No. 2 Plc, Atlantes Mortgage No. 1 Plc e Azor Mortgages Plc têm como única actividade deter Unidades de Participação ou Notas indexadas às carteiras de créditos cedidas pelo Grupo Banif e emitir Obrigações colocadas nos mercados financeiros internacionais, pelo que o pagamento do capital e juros destas Obrigações dependerá exclusivamente da performance das carteiras de créditos cedidos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu 150 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco pelas agências Standard & Poor´s, Moody's e Fitch Ratings:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 93% |
| Obrigações Class B | A | A1 | A+ | 5% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa2 | BBB | 2% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
A sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu 500 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 92.5% |
| Obrigações Class B | A | A2 | A | 4.5% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa3 | BBB | 2.5% |
| Obrigações Class D | BB | Ba2 | BB | 0.5% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
A sociedade Azor Mortgages Plc emitiu 281 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas a seguinte notação de risco:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 90.04% |
| Obrigações Class B | A | Aa2 | A+ | 6.76% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa1 | BBB+ | 3.20% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
No decorrer do ano findo em 31 de Dezembro 2006, o valor do reembolso de capital das obrigações emitidas pelos veículos de titularização foi de 151.279 Euros, de acordo com a evolução evidenciada no quadro abaixo apresentado:
| Obrigações em circulação | |||
|---|---|---|---|
| Operação | Valor emitido | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
| Atlantes No. 1 | 200.000 | 0 | 0 |
| Atlantes Finance No. 2 | 150.000 | 52.925 | 111.850 |
| Atlantes Mortgage No. 1 | 500.000 | 327.912 | 374.263 |
| Azor Mortgages | 281.000 | 203.213 | 249.216 |
| 1.131.000 | 584.050 | 735.329 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2005 |
Reforços | Regularizações | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 31-12-2006 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Encargos com benefícios a empregados | 10.500 | 198 | (7.709) | (56) | (1.111) | 1.822 |
| Contingências fiscais | 5.980 | 3.209 | - | - | (1.404) | 7.785 |
| Outras provisões | 2.997 | 910 | - | (1.214) | (302) | 2.391 |
| Provisões para garantias e compromissos | 1.797 | 97 | - | - | - | 1.894 |
| Total | 21.274 | 4.414 | (7.709) | (1.270) | (2.817) | 13.892 |
As provisões constituídas pelo Grupo relativamente a benefícios a empregados referem-se a responsabilidades assumidas pelo Banco Comercial dos Açores, relativamente ao pagamento de Subsídio por Morte, previstos no âmbito do ACT. Os principais pressupostos inerentes à quantificação destas responsabilidades encontram-se descritos na Nota 3.16.
As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2006 e 2005, apresentam a seguinte decomposição:
| Descrição | 31.12.2006 | 31.12.2005 |
|---|---|---|
| Garantias prestadas e outros passivos eventuais (dos quais:) | 973.362 | 880.571 |
| Garantias e avales | 649.496 | 594.627 |
| Cartas de Crédito e Stand-by | 4.915 | 4.234 |
| Créditos documentários abertos | 22.687 | 24.771 |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuiais | 5.171 | 10.312 |
| Activos dados em Garantia | 291.093 | 246.626 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 1.801.619 | 1.498.877 |
| Compromissos irrevogáveis | 652.557 | 641.079 |
| Compromissos revogáveis | 1.149.062 | 857.798 |
| 2.774.981 | 2.379.448 |
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|
| Banif - Banco de Investimento 15.000 |
7.500 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) 11.390 |
12.715 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 212.440 |
137.379 |
| Banif Leasing 9.741 |
9.741 |
| Banco Comercial dos Açores 30.000 |
29.976 |
| Banif Finance 225.000 |
50.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) - |
6.111 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro (136.891) |
(12.715) |
| Encargos Financeiros 1.094 |
699 |
| 367.774 | 241.406 |
As emissões de títulos de dívida subordinada pelo Grupo apresentam as seguintes características:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
aritmética nos últimos 5 dias úteis anteriores ao penúltimo dia útil do início do período semestral, acrescida de 0,30% e arredondada para 1/16 do ponto percentual superior. O empréstimo será amortizado ao par de uma só vez, em 2 de Dezembro de 2007 podendo, contudo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banco ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, no vencimento do 10º, 12º, 14º 16º e 18º cupões, aos quais não acresce nenhum prémio sobre o valor reembolsado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A Sociedade emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 20.000.000 Euros representado por 400.000 títulos de 50 Euros cada.
A emissão das obrigações em causa foi efectuada em 3 séries sendo a data de subscrição de cada uma das séries, 23 de Outubro, 27 de Novembro e 4 de Dezembro de 2006 respectivamente.
Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 23 de Abril e 23 de Outubro e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,00%. Caso não ocorra o reembolso antecipado, e a partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,25%. A taxa de juro do 1º cupão é de 4,647%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 23 de Outubro de 2016, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir do vencimento do 10º cupão (inclusive).
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Credores e Outros Recursos | 63.451 | 55.439 |
| Fundos de pensões (Nota 44.2, c)) | 1.812 | 4.497 |
| Por gastos com pessoal | 21.817 | 11.281 |
| Por gastos gerais administrativos | 2.347 | 451 |
| Outros juros e encargos similares | 3.844 | 2.875 |
| Outros | 75.128 | 50.699 |
| 168.399 | 125.242 |
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte decomposição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Capital | 250.000 | 200.000 |
| Prémios de emissão | 78.214 | 58.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - |
| Acções próprias | (1.334) | (281) |
| Reservas de reavaliação | 16.581 | 33.279 |
| Outras reservas e resultados transitados | 64.084 | 22.996 |
| Resultado do exercício | 78.096 | 57.960 |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Interesses minoritários | 114.215 | 98.178 |
| Total do Capital | 599.856 | 470.346 |
No decorrer do exercício de 2006, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 20 milhões de Euros relativos ao exercício de 2005, correspondentes a € 0,50 por acção (40.000.000 acções).
No dia 28 de Junho do corrente ano a Banif - SGPS, SA realizou um aumento de capital social de 50 milhões de euros, passando de 200 milhões de euros para 250 milhões de euros, através (i) de uma incorporação de reservas de prémios de emissão no montante de 25 milhões de euros, mediante a emissão de 5 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma e (ii) da emissão de novas acções, reservada a accionistas, no montante de 25 milhões de euros (5 milhões de acções de valor nominal de 5 euros), ao preço de 14 euros por acção.
Em 19 de Setembro de 2006 foi registada na Conservatória do Registo Comercial a renominalização as acções representativas do Capital Social da Banif – SGPS, SA, passando o valor unitário de cinco euros para um euro. Assim, o Capital Social é actualmente constituído por 250.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
Em 8 de Fevereiro de 2007 o Conselho de Administração aprovou a proposta de distribuição de 30 milhões de Euros dos resultados de 2006 (€ 0,12 por acção), a apresentar na Assembleia Geral de accionistas que se realizará em 30 de Março de 2007.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| BANIF - SGPS, SA SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE |
34.924 (22) |
23.264 (24) |
| ESPAÇO DEZ | (2) | (12) |
| BANIF - IMOBILIARIA,SA | 6.082 | 1.303 |
| BANIF COMERCIAL-SGPS, SA | 48.381 | 18.285 |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, SA | 34.682 | 26.105 |
| METALSINES | (2.706) | - |
| BANIF FINANCE, LTD | 3.664 | 3.727 |
| BANIF AÇORES, SGPS, SA | 670 | 883 |
| INVESTAÇOR, SGPS, SA INVESTAÇOR HÓTEIS,SA |
(1.600) 66 |
(126) - |
| AÇORTUR | 22 | - |
| TUROTEL | 6 | - |
| BANCO COMERCIAL DOS AÇORES,SA | 13.851 | 11.015 |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER | - | - |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ | (3) | (4) |
| BANIF LEASING, SA | 851 | 1.698 |
| BANIF CRÉDITO - SFAC,SA | 1.014 | 1.014 |
| BANIF RENT, SA | (359) | (316) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL) COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, SA |
4.373 9.289 |
1.436 8.257 |
| BANIF - INVESTIMENTOS - SGPS, SA | 10.517 | (1.145) |
| BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO,SA | 4.856 | 3.120 |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (CAYMAN) | 6.664 | 2.590 |
| BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) | 1.088 | - |
| BANIF PRIMUS ASSET MANAGEMENT | (46) | - |
| BANIF CORRETORA VALORES CAMBIOS | 105 | - |
| BETA SECURITIZADORA | (281) | - |
| NUMBERONE SGPS, SA | (1) | - |
| BANIF INT. ASSET MANAGEMENT | 14 | 27 |
| BANIF GESTÃO DE ACTIVOS, SA BANIF AÇOR PENSOES |
3.931 191 |
2.556 164 |
| BANIF (BRASIL) | 5 | (2) |
| FINAB | 30 | 70 |
| BANIF INTERN. HOLDINGS LTD | 204 | 136 |
| BANIF SECURITIES HOLDINGS | 8 | (329) |
| ECONOFINANCE | (3) | (18) |
| BANIF INVESTIMENTO MÉXICO | (32) | (2) |
| BANIF FINANCIAL SERVICES | 60 | 30 |
| BANIF SECURITIES INC. BANIF MORTGAGE COMPANY |
662 460 |
(998) 267 |
| BANIF FORFAITING COMPANY | - | - |
| BANIF FORFAITING INC | 21 | - |
| BANIF INTERNATIONAL BANK | 1.393 | 31 |
| BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO | 45 | 40 |
| BANIF MULTIFUND | 64 | 17 |
| CENTRO VENTURE | (123) | - |
| GAMMA | 43 | - |
| BANIF TRADING INC ATLANTES N.1 |
- 8 |
- 275 |
| ATLANTES N.2 | (1.108) | 778 |
| ATLANTES MORTGAGE | (908) | (2.367) |
| AZOR MORTGAGE | (721) | 212 |
| TRADE INVEST S10, S12, S13 | 1 | 1 |
| EURO INVEST S2, S3a, S3b, S5, S6, S7 | - | - |
| FIP BANIF REAL ESTATE | 233 | - |
| BANIF US REAL ESTATE | 12 | - |
| SPE PANORAMA | (124) | - |
| AGGRESSIVE STRATEGY FUND BALANCED STRATTEGY FUND |
40 44 |
29 (10) |
| BRAZILIAN BOND FUND | 100 | 98 |
| BRAZILIAN EQUITY FUND | 228 | 231 |
| BRAZILIAN MONEY MARKET FUND | - | 26 |
| CONSERVATIVE STRATEGY FUND | 40 | (91) |
| EUROPEAN BOND FUND | 29 | 58 |
| EUROPEAN EQUITY FUND | 92 | 120 |
| EUROPEAN MONEY MARKET FUND | 39 | 25 |
| PORTUGAL EQUITY FUND | - | 125 |
| ANULAÇÃO DE DIVIDENDOS | 181.063 (112.770) |
102.569 (32.266) |
| AJUSTAMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO | 9.801 | (12.343) |
| 78.094 | 57.960 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de interesses minoritários (IM) apresenta a seguinte decomposição:
| 31-12-2006 | 31-12-2005 | |||
|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Resultado de IM |
Valor balanço | Resultado de IM |
| Banif Finance | 78.665 | (3.664) | 78.727 | (3.727) |
| Banif Cayman | 13.879 | - | 14.576 | - |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 367 | (67) | 2.315 | (23) |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 3.500 | (363) | - | - |
| Banif Corretora Valores Cambios | 2.579 | (35) | - | - |
| Banif Primus Asset Management | 5 | 15 | - | - |
| Banif Açor Pensões | 1.407 | (137) | 1.271 | (117) |
| Banif International Holdings | 502 | (36) | 420 | (24) |
| Banif Capital | 437 | (37) | 400 | (32) |
| Fundos Banif Multi Fund | 339 | (10) | 148 | 4 |
| Finab | 64 | (20) | 87 | (46) |
| Banif Mortgage Company | 582 | (81) | 190 | (47) |
| Banif Financial Services Inc | 37 | (10) | - | (5) |
| Banif Rent | (41) | 63 | 44 | 135 |
| Banif Forfaiting | 32 | (4) | - | - |
| Beta Securitizadora | 132 | 24 | - | - |
| Banif Trading Inc | 28 | - | - | - |
| FIP Banif Real Estate | 1.281 | (20) | - | - |
| SPE Panorama | 321 | 18 | - | - |
| Investaçor SGPS SA | 2.678 | 1.362 | - | - |
| Investaçor Hoteis SA | 2.511 | (45) | - | - |
| Açortur | 3.467 | (22) | - | - |
| Turotel | 1.194 | (4) | - | - |
| Centro Venture | 249 | 118 | - | - |
| 114.215 | (2.955 ) | 98.178 | (3.882 ) |
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de interesses minoritários relativa à Banif Finance respeita à emissão, em 22 de Dezembro de 2004, de Acções Preferenciais Perpétuas Garantidas com um valor de liquidação preferencial unitário de 1.000 Euros, no montante de 75 milhões de Euros. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, trimestral e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano.
A Banif Finance poderá proceder ao reembolso antecipado da emissão, total ou parcialmente, pelo seu valor de liquidação preferencial ("call option"), em qualquer data de pagamento de dividendos a partir da primeira data de reembolso (22 de Dezembro de 2014), acrescido: (i) de uma quantia correspondente ao dividendo preferencial acumulado e não pago respeitante ao período de dividendo preferencial mais recente, declarado ou não, até à data fixada para o reembolso, e (ii) de quaisquer quantias adicionais, desde que previamente autorizado pelo Banco de Portugal, pelo Garante da Emissão (Banif – Banco Internacional do Funchal), e em conformidade com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de interesses minoritários relativa ao Banif Cayman respeita à emissão, em 12 de Novembro de 2003, de 16.000.000 Acções Preferenciais
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
com um valor de liquidação preferencial unitário de 1 Dólar, emitidas em dois montantes de 10 milhões Dólares e 6 milhões Dólares. Os dividendos preferenciais são pagos aos detentores das acções preferenciais, se e quando declarado pelo Conselho de Administração da Sociedade, anual e postecipadamente em 12 de Dezembro de cada ano.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Juros e rendimentos Similares | ||
| Juros de disponibilidades | 4.604 | 2.885 |
| Juros de aplicações em IC | 118.105 | 50.268 |
| Juros de crédito a clientes | 402.443 | 303.106 |
| Juros de crédito vencido | 6.013 | 5.614 |
| Juros e rendimentos similares de outros activos | 122.707 | 119.483 |
| Comissões recebidas associadas ao custo amortizado | 4.887 | 3.915 |
| 658.759 | 485.271 | |
| Juros e encargos Similares | ||
| Juros de recursos de outras IC | 156.549 | 46.688 |
| Juros de recursos de clientes | 97.308 | 68.779 |
| Juros de emprestimos | 834 | 778 |
| Juros responsabilidades representadas por títulos sem caracter subordinado | 81.335 | 67.564 |
| Juros e encargos similares de outros passivos financeiros | 84.849 | 81.974 |
| Juros de passivos subordinados | 9.129 | 6.155 |
| Comissões pagas associadas ao custo amortizado | 2.760 | 2.972 |
| Outros | 12.036 | 7.818 |
| 444.800 | 282.728 |
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Dividendos de activos financeiros disponiveis para venda | 2.409 | 1.394 |
| 2.409 | 1.394 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Rendimentos com comissões | ||
| Garantias prestadas | 9.222 | 8.101 |
| Por outros serviços prestados | 45.872 | 34.039 |
| Outras comissões recebidas | 24.575 | 21.392 |
| 79.669 | 63.532 | |
| Encargos com comissões | ||
| Garantias recebidas | 101 | 34 |
| Por outros serviços recebidos | 7.023 | 3.739 |
| Outras comissões pagas | 3.910 | 8.710 |
| 11.034 | 12.483 |
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Ganhos em operações financeiras | ||
| Ganhos em diferenças cambiais | 11.753 | 17.201 |
| Ganhos em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 14.605 | 14.740 |
| Ganhos em activos financeiros detidos para negociação | 190.886 | 131.023 |
| Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda | 2.809 | - |
| 220.053 | 162.964 | |
| Perdas em operações financeiras | ||
| Perdas em diferenças cambiais | 8.190 | 15.664 |
| Perdas em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 8.479 | 7.272 |
| Perdas em activos financeiros detidos para negociação | 186.087 | 128.536 |
| Perdas em activos financeiros disponíveis para venda | 181 | - |
| 202.937 | 151.472 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Outros proveitos | ||
| Prestação de Serviços | 5.809 | 5.865 |
| Recuperação de crédito e juros | 3.372 | 11.584 |
| Reembolso de despesas | 13.469 | 15.385 |
| Ganhos na alienação de outros activos não financeiros | 6.046 | 3.081 |
| Outros | 47.066 | 24.667 |
| 75.762 | 60.582 | |
| Outros custos | ||
| Quotizações e donativos | 1.000 | 646 |
| Contribuições para FGD e FGCAM | 1.090 | 832 |
| Outros impostos | 5.066 | 4.183 |
| Outros | 27.714 | 15.795 |
| 34.870 | 21.456 | |
| 38. CUSTOS COM PESSOAL | ||
| Esta rubrica tem a seguinte composição: | ||
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
| Remuneração dos orgãos de gestão e fiscalização | 6.696 | 4.804 |
| Remuneração de empregados | 75.961 | 64.712 |
| 82.657 | 69.516 | |
| Encargos sociais obrigatórios: | ||
| Encargos relativos a remunerações | 17.892 | 15.151 |
| Encargos com pensões: | ||
| - Banif (Nota 44.1 d)) | 3.034 | 3.118 |
| - Banco Comercial dos Açores (Nota 44.2 d)) | 3.216 | 2.825 |
| - Outros (Planos de contribuições definidas) | 112 | 82 |
| Outros encargos sociais | 1.918 | 1.455 |
| Outros custos com pessoal | 3.815 | 2.688 |
|---|---|---|
| 112.644 | 94.835 |
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 | |
|---|---|---|---|
| Serviços especializados | 30.173 | 24.320 | |
| Comunicações | 10.515 | 9.204 | |
| Publicidade e edição de publicações | 9.359 | 7.206 | |
| Deslocações, estadas e representação | 5.653 | 5.064 | |
| Conservação e reparação | 5.101 | 4.289 | |
| Água, energia e combustíveis | 4.146 | 2.907 | |
| Rendas e alugueres | 2.510 | 9.208 | |
| Seguros | 2.507 | 2.690 | |
| Transportes | 1.870 | 1.445 | |
| Material de consumo corrente | 1.840 | 1.809 | |
| Formação de pessoal | 814 | 478 | |
| Outros | 9.381 | 2.588 | |
| 83.869 | 71.208 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2005 |
Reforços | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 31-12-2006 |
|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 135.423 | 78.971 | (12.129) | (37.525) | 164.740 |
| Total | 135.423 | 78.971 | (12.129) | (37.525) | 164.740 |
No exercício de 2006, o Banif – Grupo Financeiro recuperou 9,96 milhões euros de crédito abatido ao activo, incluídos na rubrica "Imparidade de crédito líquida de reversões e recuperações" da demonstração de resultados.
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em outros Activos no período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2005 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Reforços | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 31-12-2006 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 5.022 | (4.711) | 26 | - | - | 337 |
| Activos não correntes detidos para venda | 5.788 | - | 1.282 | (437) | (833) | 5.800 |
| Devedores e outras aplicações | 2.568 | 5.067 | 508 | - | (287) | 7.856 |
| Total | 13.378 | 356 | 1.816 | (437) | (1.120) | 13.993 |
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Básicos | ||
| Resultado do exercício | 78.096 | 57.960 |
| Numero médio ponderado de acções ordinárias emitidas | 225.479.452 | 200.000.000 |
| Ganho por acção básico (expresso em € por acção) | 0,35 | 0,29 |
| Descrição | 31-12-2006 | 31-12-2005 |
|---|---|---|
| Diluídos | ||
| Resultado do exercício | 78.096 | 57.960 |
| Resultado do exercício corrigido para cálculo do ganho por acção diluído (em €) | 78.096 | 57.960 |
| Numero médio ponderado de acções ordinárias emitidas | 225.479.452 | 200.000.000 |
| Numero médio ponderado de acções ordinárias ajustadas para cálculo do ganho por acção diluído | 225.479.452 | 200.000.000 |
| Ganho por acção diluído (expresso em € por acção) | 0,35 | 0,29 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O número médio ponderado de acções ordinárias de 2005 corresponde ao número de acções renominalizado para um euro, em base comparável com a renominalização realizada em 2006.
A definição das políticas orientadoras de gestão de risco é da responsabilidade do Conselho de Administração do Grupo estando estas em conformidade com a estratégia global de risco. As políticas são estabelecidas de um modo geral para todo o Grupo considerando, porém, o posicionamento e actividades de cada uma das entidades.
As metodologias definidas com vista ao cumprimento das referidas políticas estão a cargo dos diversos órgãos com responsabilidades neste domínio nas diversas entidades financeiras do Grupo. O controlo e mitigação dos riscos são efectuados de forma contínua pelo acompanhamento sistemático das operações promovendo a manutenção do equilíbrio na gestão dos riscos.
Todas as sociedades financeiras que concedem crédito, dispõem de regras de actuação claras e de delegação de competências adequadas ao exercício da função creditícia. É garantida a segregação de funções e a utilização de metodologias consistentes de avaliação do risco de crédito, nas suas diversas componentes.
O risco de mercado ou de preço (taxas de juro, taxas de câmbio, preço das acções), define-se como a possibilidade de incorrer em perdas, devido a variações inesperadas do preço de instrumentos ou operações.
Mantém-se uma política prudente da gestão dos riscos de mercado, através da revisão e adequação dos respectivos limites pelos órgãos de gestão pautandose a actuação, neste domínio, por regras de funcionamento e controlo devidamente reguladas pelo normativo interno e pelas normas de supervisão.
As posições registadas nas carteiras de negociação (trading book) incluem riscos de natureza cambial, taxa fixa e taxa variável, sendo os mesmos contabilizados e reavaliados periodicamente e a preços de mercado. Neste domínio a acção fundamental tem-se centrado na cobertura de risco nos activos mais voláteis, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com clientes.
O risco de taxa de juro é periodicamente avaliado em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos stress limits superiormente aprovados. Procede-se regularmente a análises de sensibilidade à taxa de juro medindo-se o seu impacto quer na margem quer nos capitais próprios, de acordo com o conjunto de recomendações do Bank of International Settlements (BIS).
c) Risco de liquidez
A gestão do risco de liquidez é assegurada de forma centralizada no Grupo que monitoriza os níveis de liquidez necessários em função dos montantes e
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
prazos dos compromissos assumidos e dos recursos em carteira. A centralização da gestão traduz-se na obtenção de uma gestão mais eficiente das necessidades de financiamento em base consolidada.
As políticas de obtenção de funding, quer junto dos clientes, quer no Mercado, têm garantido a estabilidade o recursos, mantendo-se o liquidity GAP e o cumulative GAP dentro dos limites definidos para os vários períodos
Os níveis de risco de liquidez são medidos e acompanhados não apenas pelos indicadores presentes nos normativos emanados pelos Orgãos de Supervisão mas também pelos indicadores internos orientados a uma gestão eficiente diária.
Os valores que a seguir apresentamos reflectem a posição e exposição aos diversos riscos à data de referência das demonstrações financeiras. No entanto, importa referir que não deverão ser consideradas como base para avaliação dos riscos a outras datas, atendendo a que as posições e exposições podem variar significativamente.
A desagregação dos activos e passivos financeiros por prazos de refixação da taxa de juro é a seguinte:
| 31-12-2006 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| DATAS DE REFIXAÇÃO DAS TAXAS DE JURO | ||||||||||
| < 1 MÊS | > = 1 MÊS E < 3 MESES |
> = 3 MESES E < 1 ANO |
> = 1 ANO E < 5 ANOS |
>= 5 ANOS | INDETERMINADO OU NÃO SUJEITO A RISCO DE TAXA DE JURO |
TOTAL | ||||
| 1. Activos Financeiros Detidos para Negociação | 46.133 | 2.904 | 73.303 | 13.085 | 244 | 29.422 | 165.091 | |||
| 2. Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados | 75.450 | 124.192 | 84.231 | 39.394 | 32.275 | 92.193 | 447.735 | |||
| 3. Derivados de cobertura | - | - | - | - | - | - | - | |||
| 4. Activos Financeiros Disponíveis para Venda | 10.371 | - | - | - | - | 23.543 | 33.914 | |||
| 5. Disponibilidades e aplicaçoes em instituições de crédito | 193.289 | 187.375 | 160.011 | 62.107 | 602.782 | |||||
| 6. Crédito e Outros Valores a Receber | 1.790.649 | 2.365.845 | 1.782.734 | 473.987 | 234.178 | 398.347 | 7.045.740 | |||
| 7. Investimentos detidos até à maturidade | 1.075 | - | - | - | - | - | 1.075 | |||
| 8. Outros Activos | 377.455 | 12.811 | 42.111 | 309 | 20 | 421.971 | 854.677 | |||
| Total de Activos | 2.494.422 | 2.693.127 | 2.142.390 | 526.775 | 266.717 | 1.027.583 | 9.151.014 | |||
| 9. Depósitos de Bancos Centrais | - | - | - | - | - | - | - | |||
| 10. Passivos Financeiros Detidos para Negociação | 1.176 | 3.316 | 2.528 | 130 | - | 20.194 | 27.344 | |||
| 11. Passivos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados | - | 5.066 | 25.000 | 393.709 | - | 7.060 | 430.835 | |||
| 12. Derivados de cobertura | - | - | - | - | - | - | - | |||
| 13. Passivos Financeiros ao Custo Amortizado : | ||||||||||
| Depósitos de Instituições de Crédito | 434.937 | 585.675 | 463.946 | 14.192 | - | 66.965 | 1.565.715 | |||
| Depósitos do Sector Público | 223.505 | 24.214 | 44.562 | 1.380 | - | - | 293.661 | |||
| Depósitos de Empresas | 559.454 | 185.910 | 88.080 | 4.090 | - | 320.942 | 1.158.476 | |||
| Depósitos de Particulares | 1.335.868 | 493.879 | 344.329 | 20.528 | 516 | 779.630 | 2.974.750 | |||
| Certificados de Dívida, incluíndo obrigações | 42.011 | 67.919 | 235.573 | 264.857 | 915.870 | 4.252 | 1.530.482 | |||
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - | - | - | |||
| Passivos Subordinados | 12.500 | 175.000 | 55.134 | - | - | 125.140 | 367.774 | |||
| Outros Passivos | 76.856 | 69.586 | 2.064 | - | - | 53.615 | 202.121 | |||
| Total de Passivos | 2.686.307 | 1.610.565 | 1.261.216 | 698.886 | 916.386 | 1.377.798 | 8.551.158 | |||
| 14. Activos Contingentes | - | - | - | - | - | - | - | |||
| 15.Passivos Contingentes | - | - | - | - | - | 973.362 | 973.362 | |||
| 16. Outros compromissos | - | - | - | - | - | 1.801.619 | 1.801.619 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A exposição por tipo de risco de taxa de juro: Justo valor, Fluxos de caixa e instrumentos sem exposição a risco de taxa de juro é o seguinte:
| 31-12-2006 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| VALORES EM BALANÇO | ||||||
| RISCO DE FLUXOS DE CAIXA |
RISCO DE JUSTO VALOR | SEM EXPOSIÇÃO A RISCO DE TAXA DE JURO |
||||
| 1. Activos Financeiros Detidos para Negociação | 165.091 | - | - | |||
| 2. Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados | 281.213 | 51.949 | 114.573 | |||
| 3. Derivados de cobertura | - | - | - | |||
| 4. Activos Financeiros Disponíveis para Venda | - | - | 33.914 | |||
| 5. Disponibilidades e aplicaçoes em instituições de crédito | 602.782 | - | - | |||
| 6. Crédito e Outros Valores a Receber | 6.006.889 | 954.472 | 84.379 | |||
| 7. Investimentos detidos até à maturidade | 1.075 | - | - | |||
| 8. Outros Activos | 200.373 | - | 654.304 | |||
| 9. Depósitos de Bancos Centrais | - | - | - | |||
| 10. Passivos Financeiros Detidos para Negociação | 27.344 | - | - | |||
| 11. Passivos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados | 423.775 | - | 7.060 | |||
| 12. Derivados de cobertura | - | - | - | |||
| 13. Passivos Financeiros ao Custo Amortizado : | ||||||
| Depósitos de Instituições de Crédito | 1.530.112 | - | 35.603 | |||
| Depósitos do Sector Público | 165.421 | - | - | |||
| Depósitos de Empresas | 1.071.579 | - | 213.161 | |||
| Depósitos de Particulares | 2.214.502 | - | 762.224 | |||
| Certificados de Dívida, incluíndo obrigações | 1.530.482 | - | - | |||
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | |||
| Passivos Subordinados | 367.356 | - | 418 | |||
| Outros Passivos | - | - | 202.121 | |||
| 31-12-2006 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ELEMENTOS EM BALANÇO | ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS | ||||||||
| ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO |
ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS |
ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA |
CRÉDITO E OUTROS VALORES A RECEBER |
INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE |
OUTROS ACTIVOS |
GARANTIAS EMITIDAS |
COMPROMISSOS IRREVOGÁVEIS |
OUTROS COMPROMISSOS |
|
| Actividade Sectorial | |||||||||
| Empresas Indústria |
122 | 2.340 | - | 402.407 | - | - | 44.466 | 7.305 | 91.943 |
| Construção | - | - | 727 | 513.762 | - | - | 178.462 | 17.429 | 114.759 |
| Comércio a Retalho | 13 | - | - | 329.588 | - | - | 53.323 | 10.329 | 65.262 |
| Comércio por Grosso | - | - | - | 278.721 | - | - | 22.744 | 3.702 | 51.715 |
| Serviços | 13.754 | 37.248 | 1.882 | 801.015 | - | 999.647 | 170.584 | 23.389 | 119.294 |
| Outros | 151.202 | 408.147 | 31.305 | 538.161 | 1.075 | - | 77.862 | 17.258 | 180.423 |
| Particulares e pequenos negócios | - | - | - | 4.182.086 | - | 457.812 | 134.827 | 573.144 | 816.760 |
| Sub-Total | 165.091 | 447.735 | 33.914 | 7.045.740 | 1.075 | 1.457.459 | 682.269 | 652.557 | 1.440.155 |
| Localização da contraparte - segmentos geográficos | |||||||||
| Portugal Continental | 151.751 | 421.686 | 17.879 | 4.402.280 | - | 986.277 | 473.420 | 585.400 | 1.172.595 |
| Regiões Autónomas | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Madeira | - | - | - | 1.163.945 | - | - | 97.060 | 13.438 | 86.615 |
| Açores | 11.877 | - | - | 1.188.102 | - | - | 107.368 | 53.244 | 174.930 |
| Resto da União Europeia | 1.463 | 2.741 | 16.035 | 89.109 | - | 179.453 | 3.188 | 6 | 138 |
| Resto da Europa | - | 60 | - | 51.067 | - | 84.313 | 63 | 15 | 5 |
| América do Norte | - | 21.417 | - | 103.726 | - | 179.273 | 708 | 209 | 5.812 |
| América Latina | - | - | - | 34.932 | 1.075 | 207 | 393 | 95 | - |
| África | - | - | - | 11.400 | - | - | 68 | 150 | 60 |
| Outros Países | - | 1.831 | - | 1.178 | - | 27.936 | - | - | - |
| Sub-Total | 165.091 | 447.735 | 33.914 | 7.045.740 | 1.075 | 1.457.459 | 682.269 | 652.557 | 1.440.155 |
| Colateral associado | |||||||||
| Títulos e Depósitos | - | - | - | 62.750 | - | - | 15.196 | 1.051 | 27.954 |
| Imóveis | - | - | - | 2.580.025 | - | - | 7.197 | 39.262 | 10.600 |
| Garantias prestadas por outras entidades | - | - | - | 524.553 | - | - | 3.622 | 2.076 | 17.452 |
| Outras garantias e colaterais | - | - | - | 1.569.386 | - | - | 366.443 | 59.134 | 502.371 |
| Sem colateral associado | 165.091 | 447.735 | 33.914 | 2.309.027 | 1.075 | 1.457.459 | 289.811 | 551.035 | 881.778 |
| Sub-Total | 165.091 | 447.735 | 33.914 | 7.045.740 | 1.075 | 1.457.459 | 682.269 | 652.557 | 1.440.155 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Concentração de risco por data de maturidade:
| < 1 MÊS | > = 1 MÊS E < 3 MESES |
> = 3 MESES E < 1 ANO |
> = 1 ANO E < 5 ANOS |
>= 5 ANOS | INDETERMINADO | TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 59.917 | 503 | 70.984 | 25.778 | - | 7.909 | 165.091 |
| 69.608 | 142 | 10.338 | 281.778 | - | 85.869 | 447.735 |
| - | - | - | - | - | - | - |
| 33.634 | - | - | - | - | 280 | 33.914 |
| 253.972 | 188.128 | 160.682 | - | - | - | 602.782 |
| 1.783.749 | 384.917 | 1.005.896 | 2.793.377 | 1.073.380 | 4.421 | 7.045.740 |
| 1.075 | - | - | - | - | - | 1.075 |
| 424.802 | 16.210 | 42.111 | 24.363 | - | 347.191 | 854.677 |
| 2.626.757 | 589.900 | 1.290.011 | 3.125.296 | 1.073.380 | 445.670 | 9.151.014 |
| - | ||||||
| 10.140 | 1.107 | 3.271 | 12.826 | - | - | 27.344 |
| - | - | 25.000 | 77.376 | - | 328.459 | 430.835 |
| - | - | - | - | - | - | - |
| 606.681 | 203.560 | 169.486 | 585.988 | - | - | 1.565.715 |
| 216.356 | 679 | 76.626 | - | - | - | 293.661 |
| 633.100 | 120.162 | 567.204 | 31.548 | - | 1.575 | 1.353.589 |
| 822.755 | 755.125 | 1.110.646 | 91.111 | - | - | 2.779.637 |
| 42.061 | 51.638 | 1.169.706 | 227.514 | 39.563 | - | 1.530.482 |
| - | - | - | - | - | - | - |
| 4.988 | - | 3.741 | 122.851 | 36.194 | 200.000 | 367.774 |
| 102.730 | 25.282 | 40.387 | - | - | 33.722 | 202.121 |
| 2.438.811 | 1.157.553 | 3.166.067 | 1.149.214 | 75.757 | 563.756 | 8.551.158 |
| - | ||||||
| 973.362 | ||||||
| 749.734 | 74.806 | 101.114 | 36.875 | - | 839.090 | 1.801.619 |
| - - 596.911 |
- - - |
- - - |
31-12-2006 - - - |
- - - |
- - 376.451 |
O Grupo apresentava, em 31 de Dezembro de 2006, uma posição global longa de Balanço, em moedas estrangeiras, de 2.819 milhares euros (6.305 milhares euros em 2005).
Esta exposição global é constituída por 11.680 milhares euros (3.035 milhares euros em 2005) em posições à vista longos, por 9.281 milhares euros (2.346 milhares euros em 2005) em posições a prazo curtos, e por 412 milhares euros (923 milhares euros em 2005) em juros sobre essas exposições.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-12-2006 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valor de Balanço | Justo Valor | |||
| Activos financeiros | ||||
| Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais | 323.050 | 323.050 | ||
| Disponibilidades em outras IC | 112.504 | 112.504 | ||
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | 165.091 | 165.091 | ||
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | 33.914 | 33.914 | ||
| Aplicações em outras IC | 490.278 | 490.278 | ||
| Crédito e Outros Valores a Receber | 7.045.740 | 7.013.330 | ||
| Investimentos detidos até à maturidade | 1.075 | 1.075 | ||
| 8.171.652 | 8.139.242 | |||
| Passivos | ||||
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | ||
| Passivos Financeiros detidos para negociação | 27.344 | 27.344 | ||
| Recursos de Outras IC | 1.565.715 | 1.565.715 | ||
| Recursos de Clientes e Outros Empréstimos | 4.426.887 | 4.426.887 | ||
| Responsabilidades Representadas por títulos | 1.530.482 | 1.530.482 | ||
| Outros passivos subordinados | 367.774 | 367.774 | ||
| 7.918.202 | 7.918.202 |
Para as disponibilidades, aplicações e créditos inferiores a um ano considerou-se que o valor registado em balanço é uma aproximação fiável do seu justo valor. Para créditos superiores a um ano com taxa indexada, considerou-se igualmente que o valor de balanço é uma aproximação fiável ao justo valor. Para o crédito a taxa fixa superior a um ano, estimou-se o justo valor pela actualização dos fluxos de caixa esperados, à taxa média das operações efectuadas em Dezembro de 2006 (condições correntes de mercado).
Para os depósitos até um ano ou sem maturidade definida, nos quais se incluem depósitos sem taxa de juro associada, considerou-se que o montante reembolsável na data de reporte é uma aproximação fiável ao justo valor.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
44.1 Banif – Banco Internacional do Funchal
a) Descrição geral
O Banif - Banco Internacional do Funchal, SA assume a responsabilidade do pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias, em regime de complementaridade da Segurança Social. O Fundo de Pensões assume ainda a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS), que ascende a 6,5% das pensões pagas.
Com vista ao financiamento das suas responsabilidades neste domínio, a Sociedade constituiu, em 7 de Dezembro de 1989, ao abrigo do Decreto-Lei nº 396/86, de 25 de Novembro, um Fundo de Pensões autónomo.
A entidade gestora deste Fundo de Pensões é a Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, que subcontratou o Banif - Banco de Investimento, SA para a gestão financeira e a avaliação dos activos do fundo.
O estudo actuarial mais recente do valor actual das responsabilidades do plano de benefícios definido, efectuado com referência a 31 de Dezembro de 2006, é da responsabilidade da actuária Drª Ana Marta Vasa, da Watson Wyatt Internacional Limited - Sucursal em Portugal.
Em 31 de Dezembro de 2006, o Fundo abrangia uma população de 60 Pensionistas (49, em 2005) e 1.553 Activos (1.462, em 2005).
b) Pressupostos actuariais
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados para os cálculos efectuados foram os seguintes:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Método de Valorização Actuarial | Unit Credit Projected Unit Credit Projected | |
| Tábua de Mortalidade: | ||
| - Homens | TV 73/77 | TV 73/77 |
| - Mulheres | TV 88/90 | TV 73/77 |
| Tábua de Invalidez | EVK80 | EVK80 |
| Taxa de Desconto | 4,75% | 4,50% |
| Taxa de Rendimento dos Activos do Fundo | 4,75% | 4,50% |
| Taxa de Crescimento dos Salários | 4,00% | 4,00% |
| Taxa de Crescimento das Pensões | 2,00% | 2,00% |
| Taxa de 'turnover' | Não aplicada | Não aplicada |
As responsabilidades reconhecidas no Balanço eram:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades: | ||
| Pensões em pagamento | 9.461 | 8.515 |
| Serviços passados de activos | 52.619 | 46.778 |
| Encargos com SAMS | 10.418 | 9.648 |
| Total | 72.499 | 64.941 |
| Justo valor dos activos do Plano | (65.881) | (54.426) |
| Deficit | 6.618 | 10.516 |
| Ganhos (perdas) actuariais não reconhecidos | (13.447) | (12.379) |
| Passivo (Activo) reconhecido no Balanço | (6.829) | (1.864) |
A cobertura das responsabilidades obedece ao disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
O Valor Actual da Responsabilidade por Serviços Futuros, à data de 31 de Dezembro de 2006, era de 55.055 milhares de euros (55.502 milhares de euros, em 2005).
Das perdas actuarias não reconhecidas, o montante de 7.250 milhares de euros (6.494 milhares de euros, em 2005) está incluído no "corredor" e o excedente, no montante de 6.197 milhares de euros (5.885 milhares de euros, em 2005), será amortizado por 26 anos, correspondente à média remanescente da vida de trabalho dos participantes do plano.
Nos exercícios de 2006 e 2005, a Sociedade reconheceu os seguintes custos com cobertura de responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Custo do serviço corrente | 3.150 | 3.112 |
| Custo dos juros | 2.922 | 2.563 |
| Rendimento esperado | (2.655) | (2.048) |
| Perdas actuarias reconhecidas no ano | 226 | 0 |
| Encargos suportados pelos beneficiários | (610) | (509) |
| Total gastos do exercício | 3.034 | 3.118 |
e) Variação do valor actual das responsabilidades
O acréscimo anual das responsabilidades é assim composto:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades iniciais | 64.941 | 48.821 |
| Custo do serviço corrente | 3.150 | 3.112 |
| Custo dos juros | 2.922 | 2.563 |
| Perdas (ganhos) actuariais | 2.121 | 11.033 |
| Pensões Pagas | (636) | (588) |
| Valor Actual das Responsabilidades finais | 72.499 | 64.941 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
f) Variação do valor do fundo de pensões
A variação do justo valor dos activos do fundo foi:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Valor do Fundo no início do ano | 54.426 | 38.112 |
| Rendimento esperado | 2.655 | 2.048 |
| (Perdas) ganhos actuariais (financeiros) | 828 | 817 |
| Contribuição entregue ao fundo | 8.610 | 14.037 |
| Pensões pagas pelo fundo | (636) | (588) |
| Valor do Fundo no final do ano | 65.881 | 54.426 |
As contribuições realizadas em 2006, no montante de 8.610 milhares de euros, foram realizadas em numerário.
Em 2007, a Sociedade prevê efectuar contribuições de 4.571 milhares de euros
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os activos do fundo estavam assim distribuídos:
| 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Montante | % | Montante | % | |
| Acções | 4.179 | 6,3% | 1.258 | 2,3% |
| Fundos de Investimento | 25.407 | 38,6% | 13.057 | 24,0% |
| Dívida Pública | 3.577 | 5,4% | 3.078 | 5,7% |
| Obrigações diversas | 12.925 | 19,6% | 10.171 | 18,7% |
| Imóveis | 9.382 | 14,2% | 9.442 | 17,3% |
| Mercado monetário | 9.014 | 13,7% | 15.655 | 28,8% |
| Outros | 1.396 | 2,1% | 1.765 | 3,2% |
| Total | 65.881 | 100,0% | 54.426 | 100,0% |
A Sociedade, ou outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, utilizam, por arrendamento, imóveis que constituem activos do Fundo de Pensões, cujo valor ascende a 6.049 milhares de euros (5.508 milhares de euros, em 2005).
Dos activos do Fundo em 31 de Dezembro de 2006, 3.649 milhares de euros (4.663 milhares de euros, em 2005) correspondiam a títulos emitidos pela Sociedade, ou por outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, e 8.006 milhares de euros (15.655 milhares de euros, em 2005) a depósitos junto da Sociedade, ou de outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo.
Para além do Fundo de Pensões, existem dois contratos de seguro de rendas vitalícias para cobertura da pensão de reforma de um pensionista, efectuadas em duas Seguradoras distintas, que não estão em relação de grupo com a Sociedade. A pensão segura é fixa, paga 14 vezes por ano, sendo reversível em 40% por morte do pensionista nos termos do Plano de Pensões, sendo os respectivos acréscimos anuais suportados pelo Fundo de Pensões.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os principais valores efectivamente verificados no exercício foram:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Taxa de Mortalidade | 0,13% | 0,07% |
| Taxa de Invalidez | 0,07% | 0,07% |
| Taxa de Rendimento do Fundo | 6,39% | 7,54% |
| Taxa Crescimento Salários | 5,49% | 4,84% |
| Taxa Crescimento Pensões | 1,18% | 5,90% |
| Taxa de 'turnover' | 1,92% | 3,31% |
A evolução das responsabilidades e do valor do fundo nos últimos 5 anos apresenta-se da seguinte forma:
| 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | 2002 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades (*) | 72.499 | 64.941 | 48.821 | 28.919 | 34.479 |
| Valor do Fundo | 65.881 | 54.426 | 38.112 | 29.427 | 30.766 |
| (Déficit) Superávit | (6.618) | (10.516) | (10.709) | 508 | (3.713) |
| (Perdas) ganhos actuariais em responsabilidades | (2.121) | (11.033) | (2.446) | 7.756 | (1.356) |
| (Perdas) ganhos actuariais no fundo | 828 | 817 | 283 | 18 | (590) |
(*) Para os anos de 2002 e 2003, as responsabilidades foram calculadas nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
O Banco Comercial dos Açores, SA, em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário (ACTVSB), assume a responsabilidade do pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias (plano de benefícios definidos), uma vez que estes não se encontram integrados no sistema nacional de segurança social. Em complemento aos benefícios previstos no plano de pensões, o Fundo de Pensões assume a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS), que ascende a 6,5% das pensões pagas.
Com vista ao financiamento das suas responsabilidades neste domínio, a Sociedade constituiu, em 30 de Dezembro de 1988, ao abrigo do Decreto-Lei nº 396/86, de 25 de Novembro, um Fundo de Pensões autónomo.
A entidade gestora deste Fundo de Pensões é a Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, que subcontratou o Banif - Banco de Investimento, SA para a gestão financeira e a avaliação dos activos do fundo.
O estudo actuarial mais recente do valor actual das responsabilidades do plano de benefícios definido, efectuado com referência a 31 de Dezembro de 2006, é da responsabilidade da actuária Drª Ana Marta Vasa, da Watson Wyatt Internacional Limited - Sucursal em Portugal.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2006, o Fundo abrangia uma população de 218 Pensionistas (218, em 2005) e 413 Activos (419, em 2005).
b) Pressupostos actuariais
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados para os cálculos efectuados foram os seguintes:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Método de Valorização Actuarial | Unit Credit Projected Unit Credit Projected | |
| Tábua de Mortalidade: | ||
| - Homens | TV 73/77 | TV 73/77 |
| - Mulheres | TV 88/90 | TV 73/77 |
| Tábua de Invalidez | EVK80 | EVK80 |
| Taxa de Desconto | 4,75% | 4,50% |
| Taxa de Rendimento dos Activos do Fundo | 4,75% | 4,50% |
| Taxa de Crescimento dos Salários | 3,00% | 3,00% |
| Taxa de Crescimento das Pensões | 2,00% | 2,00% |
| Taxa de 'turnover' | Não aplicada | Não aplicada |
c) Responsabilidades e Coberturas
As responsabilidades reconhecidas no Balanço eram:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades: | ||
| Pensões em pagamento | 44.095 | 44.313 |
| Serviços passados de activos | 51.995 | 49.699 |
| Encargos com SAMS | 6.284 | 6.243 |
| Total | 102.374 | 100.256 |
| Justo valor dos activos do Plano | (90.854) | (82.140) |
| Deficit | 11.520 | 18.116 |
| Ganhos (perdas) actuariais não reconhecidos | (9.708) | (13.619) |
| Passivo (Activo) reconhecido no Balanço | 1.812 | 4.497 |
A cobertura das responsabilidades obedece ao disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
O Valor Actual da Responsabilidade por Serviços Futuros, à data de 31 de Dezembro de 2006, era de 33.759 milhares de euros (35.246 milhares de euros, em 2005).
As perdas actuarias não reconhecidas estão na sua totalidade incluídas no "corredor". Em 2005, o montante de 10.026 milhares de euros estava incluído no "corredor" e o excedente, no montante de 3.594 milhares de euros, foi amortizado 1/20 (número de anos correspondentes à média remanescente da vida de trabalho dos participantes do plano no final de 2005), por custos de 2006, e o remanescente absorvido no "corredor".
Nos exercícios de 2006 e 2005, a Sociedade reconheceu os seguintes custos com cobertura de responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Custo do serviço corrente | 2.263 | 2.255 |
| Custo dos juros | 4.512 | 4.403 |
| Rendimento esperado | (3.904) | (3.760) |
| Perdas actuarias reconhecidas no ano | 180 | 0 |
| Custos Reformas Antecipadas | 253 | 0 |
| Encargos suportados pelos beneficiários | (88) | (74) |
| Total gastos do exercício | 3.216 | 2.825 |
e) Variação do valor actual das responsabilidades
O acréscimo anual das responsabilidades é assim composto:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades iniciais | 100.256 | 83.865 |
| Custo do serviço corrente | 2.263 | 2.255 |
| Custo dos juros | 4.512 | 4.403 |
| Perdas (ganhos) actuariais | (2.094) | 12.483 |
| Acr. responsabilidades c/ reformas antecipadas | 253 | 0 |
| Pensões Pagas | (2.816) | (2.750) |
| Valor Actual das Responsabilidades finais | 102.374 | 100.256 |
f) Variação do valor do fundo de pensões
A variação do justo valor dos activos do fundo foi:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Valor do Fundo no início do ano | 82.140 | 67.255 |
| Rendimento esperado | 3.904 | 3.760 |
| (Perdas) ganhos actuariais (financeiros) | 1.638 | 1.271 |
| Contribuição entregue ao fundo | 5.988 | 12.605 |
| Pensões pagas pelo fundo | (2.816) | (2.750) |
| Valor do Fundo no final do ano | 90.854 | 82.140 |
As contribuições realizadas em 2006, no montante de 5.988 milhares de euros, foram realizadas em numerário.
Em 2007, a Sociedade prevê efectuar contribuições de 5.606 milhares de euros.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os activos do fundo estavam assim distribuídos:
| 2006 | 2005 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Montante | % | Montante | % | ||
| Acções | 6.175 | 6,8% | 2.300 | 2,8% | |
| Fundos de Investimento | 41.564 | 45,7% | 26.785 | 32,6% | |
| Dívida Pública | 6.124 | 6,7% | 7.383 | 9,0% | |
| Obrigações diversas | 15.533 | 17,1% | 19.308 | 23,5% | |
| Imóveis | 14.167 | 15,6% | 14.130 | 17,2% | |
| Mercado monetário | 4.863 | 5,4% | 9.299 | 11,3% | |
| Outros | 2.428 | 2,7% | 2.935 | 3,6% | |
| Total | 90.854 | 100,0% | 82.140 | 100,0% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A Sociedade, ou outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, utilizam, por arrendamento, imóveis que constituem activos do Fundo de Pensões, cujo valor ascende a 9.185 milhares de euros (9.185 milhares de euros, em 2005).
Dos activos do Fundo em 31 de Dezembro de 2006, 5.816 milhares de euros (6.995 milhares de euros, em, 2005) correspondiam a títulos emitidos pela Sociedade, ou por outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, e 4.211 milhares de euros (9.281 milhares de euros, em 2005) a depósitos junto da Sociedade, ou de outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo.
Os principais valores efectivamente verificados no exercício foram:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Taxa de Mortalidade | 0,95% | 0,47% |
| Taxa de Invalidez | 0,48% | 0,00% |
| Taxa de Rendimento do Fundo | 6,82% | 7,13% |
| Taxa Crescimento Salários | 4,21% | 4,88% |
| Taxa Crescimento Pensões | 2,13% | 2,18% |
| Taxa de 'turnover' | 1,68% | 1,20% |
A evolução das responsabilidades e do valor do fundo nos últimos 5 anos apresenta-se da seguinte forma:
| 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | 2002 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades (*) | 102.374 | 100.256 | 83.865 | 59.664 | 56.353 |
| Valor do Fundo | 90.854 | 82.140 | 67.255 | 53.613 | 49.450 |
| (Déficit) Superávit | (11.520) | (18.116) | (16.610) | (6.051) | (6.903) |
| (Perdas) ganhos actuariais em responsabilidades | 2.094 | (12.483) | (2.750) | 490 | (345) |
| (Perdas) ganhos actuariais no fundo | 1.638 | 1.271 | 343 | (175) | (1.374) |
(*) Para os anos de 2002 e 2003, as responsabilidades foram calculadas nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
A Banif Leasing celebrou, em 31 de Dezembro de 1996, com a Companhia de Seguros Açoreana, S.A. – CSA - (entidade associada do Grupo) um contrato de Seguro Grupo, denominado "Plano Investimento Futuro", abrangendo a totalidade dos seus empregados (pessoas seguras), que contempla as seguintes condições:
A poupança acumulada corresponde a uma conta individualizada cujo saldo é calculado pela diferença entre: (i) os prémios cobrados à Banif Leasing na anuidade, os juros técnicos creditados às provisões matemáticas e a participação nos resultados; e (ii) os encargos calculados em função dos prémios puros cobrados e os resgates parciais.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O montante mínimo de participação nos resultados é igual a 75% da diferença entre a taxa de rendimento líquida obtida pela CSA nos investimentos afectos a esta modalidade e a taxa de juro de 4%.
Para este fim, a CSA obriga-se a constituir um fundo de revalorização para o conjunto dos contratos da modalidade, o qual é alimentado e distribuído de acordo com o plano de participação dos resultados oficialmente aprovado.
A Banif Leasing pode, em qualquer momento, resolver o contrato de seguro, tendo para tal que o comunicar por escrito à Seguradora, sem perda do seguinte valor de resgate:
O relatório actuarial emitido pela CSA, com referência a 31 de Dezembro de 2006, refere que:
a) Tendo em conta o valor da provisão matemática houve necessidade de contribuição por parte da Banif Leasing no ano de 2006, como se pode constatar no quadro seguinte:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Responsabilidades com serviços passados | 628 | 554 |
| Custo Normal (*) | 57 | 52 |
| Total | 685 | 606 |
| Valor da provisão matemática | 627 | 597 |
| Défice da provisão matemática | 58 | 9 |
(*) custo dos serviços futuros para cada um dos anos que se seguem
A Banif Crédito celebrou, em 31 de Dezembro de 1996, com a Companhia de Seguros Açoreana, S.A. – CSA - (entidade associada do Grupo) um contrato de Seguro Grupo, denominado "Plano Investimento Futuro", abrangendo a totalidade dos seus empregados (pessoas seguras), que contempla as seguintes condições:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A poupança acumulada corresponde a uma conta individualizada cujo saldo é calculado pela diferença entre: (i) os prémios cobrados à Banif Crédito na anuidade, os juros técnicos creditados às provisões matemáticas e a participação nos resultados; e (ii) os encargos calculados em função dos prémios puros cobrados e os resgates parciais.
O montante mínimo de participação nos resultados é igual a 75% da diferença entre a taxa de rendimento líquida obtida pela CSA nos investimentos afectos a esta modalidade e a taxa de juro de 4%.
Para este fim, a CSA obriga-se a constituir um fundo de revalorização para o conjunto dos contratos da modalidade, o qual é alimentado e distribuído de acordo com o plano de participação dos resultados oficialmente aprovado.
A Banif Crédito pode, em qualquer momento, resolver o contrato de seguro, tendo para tal que o comunicar por escrito à Seguradora, sem perda do seguinte valor de resgate:
O relatório actuarial emitido pela CSA, com referência a 31 de Dezembro de 2006, refere que:
a) Tendo em conta o valor da provisão matemática não houve necessidade de contribuição por parte da Banif Crédito no ano de 2005, como se pode constatar no quadro seguinte:
| 2006 | 2005 | |
|---|---|---|
| Responsabilidades com serviços passados | 274 | 253 |
| Custo Normal (*) | 30 | 29 |
| Total | 304 | 282 |
| Valor da provisão matemática | 356 | 343 |
| Excedente da provisão matemática | 52 | 61 |
(*) custo dos serviços futuros para cada um dos anos que se seguem
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos utilizados em regime de locação operacional e respectivos gastos para os exercícios futuros são os seguintes:
| Outros activos em locação operacional |
Pagamentos futuros mínimos em locação operacional não cancelável |
Pagamentos mínimos em locação |
Rendas contingentes reconhecidas em resultados |
|
|---|---|---|---|---|
| Maturidade Residual | ||||
| Inferior a 1 Ano | 285 | 140 | - | |
| Entre 1 e 5 Anos | 3.563 | 799 | 32 | |
| Superior a 5 Anos | - | - | - | |
| Total | 3.848 | 939 | 32 |
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão | Associadas | Outras Entidades | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 2006 | 2005 | 2006 | 2005 | 2006 | 2005 | |
| Crédito e aplicações | 3.044 | 3.460 | 2.228 | 20.625 | 2.465 | 22.036 |
| Depósitos | 4.981 | 9.762 | 25.366 | 14.319 | 15.204 | 3.631 |
| Suprimentos | - | - | - | - | 13.750 | 13.750 |
| Garantias prestadas | 2.000 | - | 3.088 | 1.459 | 1.387 | 4.567 |
| Comissões e serviçoes prestados | - | 2.510 | 11 | 388 | 20 | 12 |
| Juros e encargos similares | 70 | 234 | 138 | 1.912 | 1.411 | 1.498 |
| Juros e Redimentos similares | 32 | 63 | 169 | 4.816 | 173 | 1.299 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação da Comissão Executiva.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Dezembro de 2006, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos.
A informação que segue, relativa ao Governo da Sociedade, consubstancia o cumprimento do disposto no Regulamento nº7/2001 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e no artº 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários.
Em conformidade com Capítulo 0 do Anexo ao Regulamento 7/2001 da CMVM informa-se quanto às recomendações da CMVM sobre governo das sociedades, adoptadas e não adoptadas.
1. Em virtude dos contactos por parte de investidores serem em número muito reduzido, não se encontra criado um gabinete de apoio ao investidor, sendo as questões colocadas respondidas directamente pelo Conselho de Administração, pelo Representante para as Relações com o Mercado ou pelo Secretário da Sociedade.
2. Nos termos do artº 17º dos estatutos da sociedade, "A participação e o exercício do direito de voto dos accionistas nas Assembleias Gerais, uma vez satisfeitos os demais requisitos da lei, dependem da escrituração em seu nome de acções que confiram direito a, pelo menos, um voto, até 8 (oito) dias, inclusive, antes da data marcada para a respectiva reunião, devendo as respectivas acções manter-se averbadas ou registadas, pelo menos, até ao encerramento da reunião da Assembleia Geral" (nº3.) e "Salvo no que respeita às deliberações sobre a alteração do Contrato de Sociedade e eleição dos titulares dos órgãos sociais, os accionistas não poderão exercer por correspondência o seu direito de voto nas Assembleias Gerais"(nº5.). Afigura-se assim existir uma ligeira diferença entre o disposto no nº3 do artº 17º dos estatutos quanto ao bloqueamento das acções (8 dias), e o disposto na alínea 2. a) das recomendações (máximo de 5 dias úteis). Em razão do teor do artº 17º nº5. dos estatutos, acima transcrito, não é adoptada a recomendação constante do nº2 b). Quanto à alínea c) do nº2 das recomendações, a recomendação é adoptada na medida em que tem sido estabelecida a aceitação de votos por correspondência até ao último dia útil anterior à realização da Assembleia Geral. A explicitação circunstanciada dos procedimentos para o voto por correspondência, sem recurso a boletim de voto pré-existente, tem constado do aviso convocatório das assembleias, ao mesmo tempo que não se verificou até ao presente qualquer situação de voto por correspondência, pelo que a existência de boletins de voto não se tem afigurado efectivamente necessária.
3. A sociedade tem um Comité de Risco, conforme adiante referido, pelo que se considera adoptada a recomendação constante do ponto III 3.
4. Não se encontram adoptadas medidas para impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição. Designadamente, e conforme artº 17º nº2 dos estatutos da sociedade, a cada 100 acções corresponde um voto na Assembleia Geral, sem quaisquer restrições. Assim, a recomendação respeitante a este ponto não se mostra aplicável.
5. A recomendação constante deste ponto encontra-se adoptada.
5-A. Dadas as condições de organização e funcionamento da sociedade, holding do Banif – Grupo Financeiro, o órgão de administração não inclui, actualmente, administradores não executivos,
6. Prejudicado face ao teor do ponto anterior.
7. Atenta a exclusiva actividade de holding da sociedade e não dispondo de empregados, a criação de comissões de controlo internas para avaliação da estrutura e governo societários não se tem evidenciado como necessária.
8. A remuneração dos membros do órgão de administração permite o alinhamento dos respectivos interesses com o interesse da sociedade. Não é adoptada a divulgação anual, em termos individuais, das remunerações dos membros do órgão de administração, considerandose que o acréscimo de transparência que de tal prática poderia eventualmente advir não seria compensado pelos inconvenientes da mesma resultantes, sendo também pouco provável que viesse permitir uma efectiva avaliação do desempenho de cada sector da sociedade.
8-A. Tendo em conta a natureza da actividade da sociedade, exclusivamente de holding, bem como a sua estrutura organizativa e funcional, sem operação propriamente dita, não se afigura adaptada a declaração a que se refere este ponto.
9. Esta recomendação não é integralmente adoptada em virtude do explicitado no Capitulo I, nº9, abaixo.
10. Não aplicável em virtude de não terem sido estabelecidos planos de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções.
10.-A A sociedade não tem pessoal próprio, pelo que esta recomendação não é aplicável.
11. Não aplicável.
Conforme diagrama de participações do Banif - Grupo Financeiro constante do início do Relatório e Contas 2006, na dependência da Banif SGPS, SA encontram-se 2 Sociedades Gestoras de Participações Sociais: a Banif Comercial SGPS, SA e a Banif Investimentos SGPS, SA, sub holdings, respectiva e essencialmente, para as áreas da banca comercial, a primeira, e de investimento e actividade internacional a segunda.
O Conselho de Administração da Banif SGPS, SA integra membros dos Conselhos de Administração das principais empresas do Grupo, das 2 áreas de actividade acima mencionadas e também dos seguros, assegurando a coordenação e gestão centralizada do conjunto das empresas do Banif - Grupo Financeiro. Neste sentido, encontram-se instituídos diversos Comités e Gabinetes, dependentes do Conselho de Administração e integrados por Administradores de diferentes empresas do Grupo, conforme representado no diagrama seguinte:
Não foram criadas comissões específicas na sociedade.
As políticas orientadoras da estratégia do perfil de risco do Banif - Grupo Financeiro são formuladas pelo Conselho de Administração, ficando a sua aplicação e controlo a cargo dos diversos órgãos com responsabilidades neste domínio nas entidades financeiras que integram o Grupo.
O controlo e a monitorização dos riscos são efectuados de uma forma contínua através da realização de operações rotineiras, assegurando, assim, a manutenção do equilíbrio entre riscos e consumo de capitais próprios no Grupo.
O novo acordo de Basileia II veio reforçar a integração e a harmonização das políticas de risco, contribuindo decisivamente para um reforço de competências nesta área e uma comunicação mais próxima entre as diversas entidades do Grupo.
Em 2006, prosseguiram os desenvolvimentos dos projectos no âmbito da gestão dos riscos, nomeadamente em risco de crédito, de mercado e operacional.
A uniformização dos processos de controlo dos diversos riscos aliada ao novo acordo veio permitir ao Grupo a adequação programada dos seus processos de controlo às melhores práticas de mercado, assegurando uma monitorização dos riscos mais eficaz.
No que concerne os processos e metodologias desenvolvidas no âmbito do sistema de controlo interno, importa referir que o Banif – Grupo Financeiro tem vindo a alinhar os seus procedimentos de controlo de acordo com as recomendações internacionais e os normativos emanados pelas entidades de supervisão, não apenas no que respeita à sua conformidade, mas também no aspecto subjectivo, caracterizado pelas condições técnicas e humanas consideradas, pelo Grupo, como elegíveis para a melhoria da gestão dos riscos de actividade.
O Banif - Grupo Financeiro dispõe de um sistema de controlo interno implementado com o objectivo de garantir com razoabilidade a condução ordenada e eficiente dos seus negócios e dos realizados pelas suas filiais, incluindo a aderência às políticas de gestão, a salvaguarda dos activos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, o rigor dos registos contabilísticos, o cumprimento das leis e dos regulamentos e a preparação tempestiva, em base individual e consolidada, de informação financeira e prudencial credível. As recomendações internacionais e as normas de supervisão nacionais têm sido incorporadas no sistema de controlo interno de modo a melhorar a gestão e o controlo dos riscos de actividade. Anualmente é produzido o relatório de controlo interno, nos termos do Aviso nº 3/2006 de 03.05.2006 do Banco de Portugal, no qual se identificam os aspectos a melhorar e se definem as respectivas acções correctivas.
As acções representativas do capital social do Banif encontram-se admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa (anteriormente designada por Bolsa de Valores de Lisboa), desde Novembro de 1992.
Em 1 de Abril de 2002, em virtude da operação de restruturação do Grupo Banif implementada naquela data, a denominação social da entidade com acções admitidas à cotação passou a ser Banif - SGPS, SA, entidade que tem actualmente o estatuto de sociedade com o capital aberto ao investimento do público.
Em 24 de Fevereiro de 2006 o Conselho de Administração da Sociedade informou o mercado do teor de uma proposta, que iria submeter à Assembleia Geral de Accionistas, de aumento do capital da sociedade de 200 para 250 milhões de Euros, mediante a incorporação de reservas de prémios de emissão no valor de 25 milhões de Euros e a emissão de novas acções no valor nominal total de 25 milhões de Euros, reservadas à subscrição por accionistas por novas entradas em dinheiro.
Esta proposta foi aprovada na Assembleia Geral de Accionistas realizada em 31 de Março de 2006, tendo sido deliberado proceder à emissão de um total de 10 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais com o valor nominal unitário de 5 Euros, sendo 5 milhões relativas ao aumento de capital por incorporação de reservas, cabendo a cada accionista 1 nova acção por cada 8 detidas, e 5 milhões de acções relativas ao aumento de capital por novas entradas em dinheiro, por oferta pública de subscrição reservada a accionistas, ao preço de 14 Euros por acção.
O prazo para o exercício dos direitos de subscrição das novas acções decorreu entre os dias 7 e 21 de Junho de 2006, tendo os mesmos sido negociados no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa entre 7 e 15 de Junho, enquanto que os direitos de incorporação foram negociados no mesmo mercado entre 7 e 21 de Junho.
O aumento de capital aprovado foi integralmente realizado, tendo sido inicialmente subscritas 99,21% das acções objecto da oferta pública de subscrição, com as restantes 39.611 acções a ser atribuídas no âmbito de um processo de rateio.
A liquidação financeira das acções subscritas no exercício dos direitos de subscrição e das atribuídas em rateio ocorreu, respectivamente, em 26 e 28 de Junho de 2006, tendo-se considerado o capital aumentado nesta ultima data. Em 5 de Julho de 2006 foram admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa os 10 milhões de acções resultantes do aumento de capital.
Na referida Assembleia Geral de Accionistas de 31 de Março de 2006 foi, ainda, aprovada uma outra proposta do Conselho de Administração de renominalização das acções representativas do capital social da sociedade, passando o valor nominal unitário de 5 Euros para 1 Euro, alterandose em consequência o numero de acções emitidas pela Sociedade.
Na sequência dessa aprovação e de uma deliberação do Conselho de Administração da Sociedade de 1 de Setembro de 2006, a Interbolsa – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, SA, em 26 de Outubro, procedeu à referida renominalização, pelo que as transacções efectuadas na Euronext Lisboa a partir de 23 de Outubro de 2006 já tiveram por base o novo valor nominal.
Neste contexto, até 5 de Julho de 2006 estiveram admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa 40 milhões de acções da Sociedade, com o valor nominal unitário de 5 Euros, passando a partir dessa data a estarem admitidas à cotação 50 milhões de acções com mesmo valor nominal unitário. A partir de 26 de Outubro passaram a estar admitidas á cotação 250 milhões de acções da Sociedade com o valor nominal unitário de 1 Euro.
A partir de 18 de Abril de 2006, na sequência do deliberado na Assembleia Geral de Accionistas de 31 de Março de 2006, foi colocado à disposição dos accionistas um dividendo ilíquido, por acção, referente ao exercício de 2005, de 0,50 Euro, tendo as acções negociado sem direito a dividendo a partir do dia 11 de Abril. O valor líquido deste dividendo foi de 0,40 Euro por acção.
Em 23 de Fevereiro e em 31 de Julho de 2006 foram publicados os anúncios com a divulgação dos resultados consolidados do ano de 2005 e do 1º semestre de 2006, respectivamente. Os resultados consolidados relativos aos 1º e 3º trimestre de 2006 foram divulgados em 16 de Maio e 3 de Novembro de 2006, respectivamente.
Para facilidade de compreensão todos os valores e cotações a seguir referidos têm por base o número de acções e a respectiva cotação ajustados em consequência da renominalização efectuada.
As acções da Banif – SGPS, SA foram transaccionadas em todas as 252 sessões normais da Euronext Lisboa, tendo-se transaccionado, durante o ano, cerca de 35,9 milhões acções num valor total de cerca de 162,4 milhões de Euros, o que se traduziu numa média de cerca de 140,7 milhares de acções do Banif transaccionadas diariamente. A capitalização bolsista das acções da Banif – SGPS, SA era de 1.325 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2006, o que representava cerca de 1,7% da capitalização bolsista das acções cotadas no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa, naquela data.
Foram, igualmente, transaccionados no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa, durante os períodos atrás referidos, 337.465 direitos de subscrição e 141.952 direitos de incorporação, aos preços médios de 1,14 Euros (mínimo de 0,95 e máximo de 1,25) e 2,72 Euros (mínimo de 2,15 e máximo de 2,93), respectivamente, tendo as acções da sociedade transaccionado sem estes direitos de subscrição e de incorporação a partir de 2 de Junho de 2006.
O gráfico seguinte representa a evolução comparativa das cotações das acções do Banif e o índice PSI do sector da intermediação financeira (Índice PSI 209) entre 2 de Janeiro de 2006 e 14 de Fevereiro de 2007.
A tabela seguinte apresenta a evolução dos principais indicadores relativos ao comportamento e avaliação bolsista das acções do Banif nos últimos 5 anos, tomando por referência os valores contabilísticos consolidados:
| 31-12-2002 | 31-12-2003 | 31-12-2004 | 31-12-2005 (IFRS Pró-forma) (IAS/IFRS Pró-forma) |
31-12-2006 (IAS/IFRS) |
||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nº de Acções Emitidas | 40,000,000 | 40,000,000 | 40,000,000 | 40,000,000 | 250,000,000 | |
| Nº de Acções Admitidas à Cotação | 30,000,000 | 40,000,000 | 40,000,000 | 40,000,000 | 250,000,000 | |
| Cotação (€) | (*) | 0.98 | 1.22 | 1.37 | 3.26 | 5.30 |
| Capitalização Bolsista (€ 10^3) | 146,700.0 | 244,000.0 | 274,000.0 | 652,000.0 | 1,325,000.0 | |
| Resultado Líquido por Acção (€) | (*) | 0.1043 | 0.1268 | 0.1343 | 0.2898 | 0.3124 |
| Cash Flow por Acção (€) | (*) | 0.4166 | 0.4796 | 0.4429 | 0.6797 | 0.5860 |
| Valor Contabilístico por Acção (€) | (*) | 1.5439 | 1.6384 | 1.4933 | 1.8608 | 1.9426 |
| Cotação / Valor Contabilítico (PBV ) | 0.63 | 0.74 | 0.92 | 1.75 | 2.73 | |
| Cotação / Cash Flow (PCF ) | 2.35 | 2.54 | 3.09 | 4.80 | 9.04 | |
| Cotação / Res.Líquido p/Acção (PER ) | 9.37 | 9.62 | 10.20 | 11.25 | 16.97 | |
| Dividendo Bruto por Acção (€) | (*) | 0.0500 | 0.0500 | 0.0700 | 0.1000 | 0.1200 |
| Dividendo Líquido por Acção (€) | (*) | 0.0400 | 0.0425 | 0.0595 | 0.0850 | 0.1020 |
| Dividendos Brutos / Resultado Líquido | 35.9% | 39.4% | 52.1% | 34.5% | 38.4% | |
| Dividendo p/Acção / Valor Contab.Médio | 3.13% | 3.14% | 4.47% | 5.35% | 6.31% | |
| Dividendo p/Acção / Cotação Média | 4.22% | 5.09% | 5.69% | 3.71% | 2.65% |
Notas: (1) Os valores até 2004 não são perfeitamente comparáveis com com os posteriores em virtude da adopção das IAS/IFRS e da não inclusão nas contas da CSA
(2) No calculo do Book Value considerou-se o valor dos Capitais
Próprios sem Interesses Minoritários
(*) Em virtude da renominalização das acções efectuada em 2006,
procedeu-se ao ajustamento dos valores dos anos anteriores por
forma a serem comparáveis com os valores desse ano
Não se encontram instituídos na sociedade planos com estas características.
Ao nível do endividamento, a Sociedade liquidou, em 26 de Junho de 2006, junto do accionista Rentipar Financeira SGPS, SA, titular de uma participação qualificada no capital da Sociedade, o montante de 10 milhões de Euros, passando o seu endividamento, obtido a título de suprimentos, junto do referido accionista, a ser de 15 milhões de Euros, vencendo juros à taxa Euribor trimestral acrescida de 1,25% e sendo os mesmos calculados diariamente sobre o capital em dívida e pagos trimestralmente.
Não existe actualmente um gabinete com funções específicas de apoio ao investidor, sendo aquele apoio, quando necessário, prestado directamente pelo Conselho de Administração ou através do Secretário da Sociedade. O Sítio da sociedade na Internet é www.grupobanif.pt. O representante para as relações com o mercado é o Senhor Dr. Carlos David Duarte de Almeida, Vice Presidente do Conselho de Administração da Sociedade.
A Comissão de Remunerações eleita para o triénio 2006 -2008 é composta pela Rentipar Financeira SGPS, SA, representada pela Senhora Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro, pela Vestiban – Gestão e Investimentos, SA, representada pelo Senhor Dr. Fernando José Inverno da Piedade e pela Renticapital – Investimentos Financeiros, SA, representada pelo Senhor Vítor Hugo Simons. A Senhora Dra. MariaTeresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro é parente em 1º grau do Senhor Comendador Horácio da Silva Roque, Presidente do Conselho de Administração.
| Remuneração anual do auditor Ernst & Young por tipo de serviços | ||
|---|---|---|
| Descrição | Total | % |
| Serviços de revisão legal de contas | 528.330,00 | 66% |
| Outros serviços de garantia de fiabilidade | 70.380,00 | 9% |
| Serviços de consultoria fiscal | 201.598,00 | 25% |
| Total | 800.308,00 | 100% |
(Valores sem IVA)
A Ernst & Young tem estabelecido um sistema de controlo interno e monitorização das políticas estabelecidas em matéria de independência, as quais têm em linha de conta as normas de independência vigentes a nível nacional e internacional, as ameaças à independência e as respectivas salvaguardas. Nesta política estão estabelecidos os serviços proibidos por poderem ter impacto na independência do auditor. A divulgação destas políticas é efectuada via intranet a todos os colaboradores da rede da Ernst & Young.
A monitorização do cumprimento das referidas políticas a nível mundial é efectuada através de uma aplicação na intranet denominada "Ernst & Young Global Independence System – GIS". Cada sócio, gerente e colaborador profissional atesta formalmente o seu conhecimento e cumprimento das referidas políticas ou alterações às mesmas. Periodicamente são efectuadas acções de formação obrigatórias sobre as referidas políticas.
Em concreto, o sistema de controlo interno da Ernst & Young incorpora designadamente os seguintes mecanismos:
Especificamente, os serviços de consultoria fiscal prestados ao Grupo BANIF englobaram a revisão de declarações fiscais e a assistência em matérias relacionadas com assuntos fiscais. Salienta-se que todos os serviços prestados são permitidos tendo em conta o disposto na 8ª Directiva.
Seguindo a política estabelecida na prestação destes serviços, foi assegurado que não foram tomadas decisões nem participação na tomada de decisões em nome da BANIF SGPS, S.A. ou de qualquer das suas filiais em matérias fiscais ou outras.
De acordo com o artº 17º nº1 dos Estatutos da Sociedade, podem participar na Assembleia Geral os accionistas com direito a, pelo menos, um voto. Conforme já referido no Capítulo 0, Ponto II, acima, "Salvo no que respeita às deliberações sobre a alteração do Contrato de Sociedade e eleição dos titulares dos órgãos sociais, os accionistas não poderão exercer por correspondência o seu direito de voto nas Assembleias Gerais" (artº 17º nº5 dos Estatutos da Sociedade).
Não existe actualmente um modelo pré-existente de boletim de voto.
Não é, actualmente, permitido o voto por meios electrónicos.
Conforme o artº 17º nº3 dos Estatutos, a participação e o direito de voto dos accionistas nas Assembleias Gerais dependem da inscrição em seu nome, até oito dias, inclusive, antes da data marcada para as referidas assembleias, de acções a que corresponda pelo menos um voto.
Quando permitido o voto por correspondência, são considerados os votos expedidos por carta registada com aviso de recepção, recebidos na sede da Sociedade até às dezassete horas do dia útil anterior à data da assembleia.
Conforme o artº 17º nº2 dos Estatutos, a cada cem acções corresponde um voto.
A Banif SGPS, SA não tem instituídas normas internas de conduta específicas, na sua qualidade exclusiva de sociedade holding do Banif - Grupo Financeiro.
Tal verifica-se, contudo, nas principais empresas do Grupo dos sectores bancário e segurador, nas quais se encontram em vigor normas internas sobre deontologia profissional.
Encontra-se igualmente instituído, nas instituições bancárias do Grupo, um Regulamento Interno sobre as Normas de Conduta no Exercício da Actividade de Intermediação de Valores Mobiliários, o qual define normas e procedimentos que devem ser observados no exercício da actividade de intermediação mobiliária, estabelecidos à luz das disposições sobre esta matéria constantes, designadamente, do Código dos Valores Mobiliários e do Código de Conduta elaborado pela Associação Portuguesa de Bancos.
A informação relevante para este ponto encontra-se mencionada no ponto 3. do Capítulo I, acima.
Não existem limites ao exercício dos direitos de voto, excluídas as restrições nos procedimentos técnicos de voto referidas no Capítulo II acima, nem ocorrem restrições à transmissibilidade das acções, direitos especiais de algum accionista, ou acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade.
a) O Conselho de Administração da Banif SGPS, SA é actualmente integrado pelos seguintes membros:
| Presidente | : | Comendador Horácio da Silva Roque |
|---|---|---|
| Vice-Presidentes | : Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida |
|
| Administradores | : | Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. Artur de Jesus Marques Dr. José Marques de Almeida |
Não tendo sido designada uma Comissão Executiva ou Administrador Delegado, todos os membros do Conselho de Administração são considerados executivos.
b) Indicam-se, de seguida, as funções desempenhadas noutras sociedades pelos membros do órgão de administração, sendo as referidas funções, salvo indicação em contrário, desempenhadas no âmbito do Grupo Rentipar Financeira SGPS, SA.
A) Sociedades que consolidam contas com a Rentipar Financeira, SGPS, SA
Habiprede Sociedade de Construções, SA (Presidente)(*)
Ms Mundi Serviços Técnicos de Gestão e Consultoria, SA (Presidente)
Vogal da Direcção da Associação Portuguesa de Bancos, em representação do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA
− Banif Mortgage Company
− Econofinance, SA(*)
Vogal do Conselho de Administração
Metalsines – Companhia de Vagões de Sines, SA Rentipar Investimentos, SGPS, SA
c) Indicam-se, de seguida, as qualificações profissionais dos membros do órgão de administração, actividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos (excluindo as actualmente desempenhadas e acima referidas), número de acções de que eram titulares em 31/12/2006, data da primeira designação e data do termo de mandato
transformou na Banif SGPS, SA, tendo pela primeira vez sido designado administrador do Banco em 23/02/2001.
(*) – Na sequência de deliberação da Assembleia Geral Anual de accionistas de 31/03/2006, foi concretizada em 26/10/2006 a renominalização das acções representativas do capital social da Banif SGPS, SA, passando o mesmo a estar representado por 250 milhões de acções de valor nominal de 1 Euro cada uma, sendo anteriormente o valor nominal de cada acção de 5 Euros.
Não tendo sido designado nenhum Administrador – Delegado, nem Comissão Executiva, todos os membros do Conselho de Administração são considerados executivos.
Dada a não existência de uma Comissão Executiva na Banif SGPS, SA, todas as questões, de gestão corrente ou estratégicas, bem como todas as matérias relevantes da vida societária, são objecto de apreciação e deliberação do Conselho de Administração.
Nos termos dos Estatutos este órgão reúne, ordinariamente, pelo menos uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou por outros dois Administradores. Em 2006 realizaram-se 13 reuniões do Conselho de Administração.
A remuneração dos membros do órgão de administração da Banif SGPS, SA é efectuada, exclusivamente, em função das presenças nas reuniões do Conselho de Administração.
a) Durante o exercício de 2006 foram pagas aos administradores, pela Sociedade, remunerações no montante de € 134.400,00, sendo as mesmas consideradas remunerações variáveis em virtude de serem função da presença nas reuniões do Conselho de Administração.
h) Não houve ex-administradores executivos a cessar funções durante o exercício.
i) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo Remunerações Fixas - € 1.567.276,37 Remunerações Variáveis - € 1.443.223,43
Não aplicável dado que a sociedade não tem pessoal próprio.
Especificamente quanto às matérias a que se referem as diversas alíneas do nº1 do artº 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários, informa-se o seguinte:
"
g) Elaborar o Relatório Anual de Gestão, o Balanço e as Contas do Exercício, submetendoos à apreciação da Assembleia Geral;
h) Deliberar que sejam efectuados aos accionistas adiantamentos sobre os lucros, com observância do disposto no artigo 297º CSC."
Nota Prévia – Em 23/06/2006 teve lugar a escritura pública de aumento do capital social da sociedade de 200.000.000 Euros para 250.000.000 Euros, através (i) de uma incorporação de reservas de prémios de emissão no montante de 25.000.000 Euros, mediante a emissão de 5 milhões de novas acções ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma e (ii) da emissão reservada a accionistas, no âmbito de Oferta Pública de Subscrição, de 5 milhões de novas acções, ordinárias, nominativas e escriturais, com o valor nominal de 5 Euros cada uma, no montante total de 25.000.000 Euros.
Em 26/10/2006, na sequência de deliberação da Assembleia Geral Anual de accionistas de 31/03/2006, foi concretizada a renominalização das acções representativas do capital social da Banif SGPS, SA, passando o mesmo a estar representado por 250 milhões de acções de valor nominal de 1 Euro cada uma, sendo anteriormente o valor nominal de cada acção de 5 Euros.
Informação sobre o movimento de acções e obrigações realizado durante o Exercício de 2006, em conformidade com o disposto no Art.º 447º do Código das Sociedades Comerciais.
Era, no final do exercício de 2006, titular de mais de metade do capital social da Rentipar Financeira, SGPS, S.A., a qual detinha mais de metade do capital social da Renticapital – Investimentos Financeiros, S.A. e da Vestiban – Gestão e Investimentos, SA
No âmbito do aumento de capital social, subscreveu 15.582 novas acções ao preço unitário de € 14,00, tendo-lhe sido atribuídas outras tantas novas acções por incorporação de reservas. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, directamente, 779.100 acções da Banif – SGPS, S.A.
A Rentipar Financeira – SGPS, S.A. subscreveu, no âmbito do aumento de capital, 3.016.488 novas acções ao preço unitário de € 14,00, tendo-lhe sido atribuídas, por incorporação de reservas, 2.900.201 novas acções. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, individualmente, 145.591.520 acções da Banif – SGPS, S.A. Detinha, ainda,100.000 obrigações 2003/2008 da Banif SGPS, SA. Entre 7 e 22/12/2006, a Rentipar Financeira SGPS, SA adquiriu146.425 acções da Vestiban – Gestão e Investimentos, SA, representativas de 58,57% do seu capital social e respectivos direitos de voto, passando a deter uma posição de domínio naquela sociedade. Após esta operação, a Rentipar Financeira SGPS, SA passou a deter, directa e indirectamente, 179.195.185 acções da Banif SGPS, SA, representativas de 71,68% do seu capital social.
A Renticapital – Investimentos Financeiros, SA subscreveu, no âmbito do aumento de capital, 503.321 novas acções ao preço unitário de € 14,00, tendo-lhe sido atribuídas, por incorporação de reservas, 498.749 novas acções. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, individualmente, 24.960.340 acções da Banif – SGPS, S.A.
A Vestiban – Gestão e Investimentos, SA era, em 31/12/2006, titular de 8.643.325 acções da Banif SGPS, S.A.
A Espaço Dez – Sociedade Imobiliária, Lda., sociedade da qual é indirectamente detentor da maioria do capital social, recebeu, no âmbito do aumento de capital, 6.875 novas acções por incorporação de reservas. Em 31/12/2006, após a renominalização das acções representativas do capital social, detinha, individualmente, 276.875 acções da Banif – SGPS, S.A.
Era titular, em 31/12/2006, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Já no corrente ano, por comunicação de 16/02/2007, o Senhor Comendador Horácio Roque comunicou ter a Rentipar Financeira SGPS, SA alienado, em 14/02/2007, 25.000.000 acções do capital social da Banif SGPS, SA, correspondentes a 10% do seu capital social, ao preço de € 5,30 por acção.
Adquiriu, em 23/06/2006, 25.168 acções da BANIF, SGPS, SA, na operação de aumento de capital desta Sociedade, sendo 12.584 acções por reserva de preferência, ao preço de € 14,00 por acção, e 12.584 por incorporação de reservas. Vendeu, em 13/09/2006, 30.000 acções da BANIF, SGPS, SA, ao preço de € 28,00 por acção. Detinha, em 31/12/2006, 479.220 acções da Banif SGPS, SA
Era titular, em 31/12/2006, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif - Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Possuía, em 31/12/06, 100 acções da Banif, SGPS, SA., depois de ter efectuado as seguintes transacções:
| Valor Mobiliário | Existência. 31/12/06 |
Operação | Data | Quantid | Valor |
|---|---|---|---|---|---|
| Acções BANIFSGPS | 100 | Venda | 16-01-2006 | 1.500 | 26.410,80 |
| Venda | 17-01-2006 | 1.000 | 17.854,50 | ||
| Venda | 31-01-2006 | 1.000 | 17.643,05 | ||
| Venda | 06-03-2006 | 1.500 | 27.525,00 | ||
| Venda | 03-04-2006 | 500 | 12.400,00 | ||
| Venda | 07-04-2006 | 500 | 12.525,00 | ||
| Venda | 30-05-2006 | 4.000 | 114.000,00 | ||
| Venda | 23-06-2006 | 1.000 | 23.885,00 | ||
| A.C. Res. | 26-06-2006 | 625 | 8.750,00 | ||
| Preferência | |||||
| A.C. Incorporação 03-07-2006 | 625 | 0,00 | |||
| Venda | 28-07-2006 | 1.250 | 31.875,00 | ||
| Venda | 22-08-2006 | 500 | 13.400,00 | ||
| Venda | 25-08-2006 | 500 | 13.865,00 | ||
| Venda | 20-09-2006 | 500 | 13.550,00 | ||
| Venda | 25-09-2006 | 500 | 13.406,00 | ||
| Venda | 02-10-2006 | 500 | 13.205,00 | ||
| Venda | 16-10-2006 | 500 | 13.285,00 | ||
| Renominal. Saida 20-10-2006 | 1.000 | 0,00 | |||
| Renominal. | 20-10-2006 | 5.000 | 0,00 | ||
| Entrada | |||||
| Venda | 02-11-2006 | 2.000 | 10.160,00 |
| Venda | 13-11-2006 | 1.500 | 6.975,00 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 17-11-2006 | 1.400 | 6.440,00 | ||
| Direitos BANIF SGPS / SUBSCR |
0 | Direitos-Entrada | 07-06-2006 | 5.000 | 0,00 |
| Direitos-Saída | 26-06-2006 | 5.000 | 0,00 | ||
| Direitos BANIF SGPS / INCORP |
0 | Direitos-Entrada | 07-06-2006 | 5.000 | 0,00 |
| Direitos-Saída | 03-07-2006 | 5.000 | 0,00 |
Detinha, ainda, 1 acção do Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, 1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil) SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Adquiriu, em 2006, no âmbito da operação de aumento de capital, 1.675 acções, sendo 834 acções por reserva de preferência e 7 acções no rateio de preferência, ao preço de € 14,00 por acção, e 834 acções atribuídas gratuitamente por incorporação de reservas, tendo ficado titular de 8.341 acções. Na sequência da renominalização das acções da Banif, SGPS, SA, as 8.341 acções foram substituídas por 41.705 acções, quantidade de que era titular em 31/12/2006.
Era titular, em 31/12/2006, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Efectuou, em 2006, as seguintes transacções:
| Data | Transacção | Quantidade | Preço |
|---|---|---|---|
| 6/01/2006 | Venda | 1.666 | € 17,35 |
| 23/03/2006 | Venda | 1.000 | € 22,05 |
| 27/03/2006 | Venda | 1.000 | € 24.15 |
Adquiriu, em 23/06/2006, por subscrição no âmbito do aumento de capital, 378 novas acções, ao preço unitário de € 14,00, tendo ainda adquirido gratuitamente, por incorporação de reservas, no âmbito do mesmo aumento de capital, 375 acções. Na sequência da renominalização das acções representativas do capital social, possuía, em 31/12/2006, 18.765 acções da Banif SGPS SA.
Efectuou, durante o ano de 2006, os seguintes movimentos de acções da Banif, SGPS, SA, no âmbito do aumento de capital: aquisição de 11.460 acções, ao preço de € 14,00 por acção (11.367 acções por reserva de preferência e 93 acções no rateio de preferência); atribuição gratuita por incorporação de reservas, de 11.367 acções, tendo ficado titular de 113.769 acções. Na sequência da renominalização das acções da Banif, SGPS, SA, as 113.769 acções foram substituídas por 568.845 acções.
Em 31/12/2006, detinha, ainda, 50.000 obrigações Banif, SGPS, SA 2003/2008.
Não era, em 31/12/2005, titular de quaisquer acções da Banif SGPS, SA, nem transaccionou em 2006 quaisquer acções ou outros valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA. Em 31/12/2005 existiam 25.715 acções da Banif SGPS, SA em nome da sociedade familiar Quinta do Sourinho – Agricultura e Turismo, Lda, detida pelo membro do órgão social em causa, seu cônjuge e filhos. Durante o ano de 2006 a referida sociedade adquiriu, ao preço de € 14,00 por acção, 3.214 acções da Banif SGPS, SA na operação de aumento de capital reservada a accionistas e outras tantas, gratuitamente, por incorporação de reservas. Na sequência da renominalização das acções representativas do capital social da Banif SGPS, SA, as 32.143 acções de valor nominal unitário de € 5,00, deram lugar 160.715 acções de valor nominal unitário de € 1,00.
Não detinha, no final de 2006, quaisquer acções ou outros valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA, tendo vendido, em 2//02/2006, pelo preço total de € 87.896,50 as 5.000 acções da Banif SGPS, SA que possuía, conforme a seguir detalhado:
| Quantidade | Preço |
|---|---|
| 1.075 | € 17,64 |
| 75 | €17,62 |
| 100 | €17,60 |
| 100 | €17,58 |
| 3.650 | €17,56 |
***
Os cargos desempenhados noutras sociedades pelos membros do Conselho de Administração encontram-se referidos no ponto deste relatório respeitante ao Governo da Sociedade . Os cargos desempenhados noutras sociedades pelos membros do Conselho Fiscal (não incluindo as Sociedades de Revisores Oficiais de Contas) são os seguintes:
.
EMT Empresa Madeirense de Tabacos, SA
Dismade – Distribuição da Madeira, SA
*** A seguir se informa sobre as acções e obrigações de sociedades do Banif - Grupo Financeiro transaccionadas e/ou detidas durante o exercício em apreço, por sociedades do mesmo Grupo.
(Valores em Euros, excepto quando indicada outra moeda)
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operaçã o |
Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Banif - Investimentos, SGPS, SA | 1.750.000 | |||||
| Acções Banif Comercial, SGPS, SA |
47.488.000 | |||||
| Acções Companhia de Seguros Açoreana, SA |
2.437.500 | |||||
| Acções Banif - Imobiliária, SA | 150.000 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Banif Leasing, SA | 2.000.000 | |||||
| Acções Banif Crédito SFAC, SA |
600.000 | |||||
| Acções BCA - Banco Comercial dos Açores |
10.378.473 | |||||
| Acções Banif - Banco Internacional do Funchal |
48.000.000 | |||||
| Acções Banif Rent | 42.000 | |||||
| Acções Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA |
91.074.175 | |||||
| Acções Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA |
16.288.152 | |||||
| Acções Banif International Bank, Ltd |
25.000 | |||||
| Acções Banif Rent | Aqui. 15% Capital Social |
07/07/06 | 9.000 | 120.000,00 | 9.000 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Banif Finance, Ltd | 1.000 | |||||
| Acções Banif (Brasil), Ltda. | 30.000 | |||||
| Acções Banif Açores SGPS | 4.016.983 | |||||
| Acções Metalsines | Compra | 18/11/05 | 929.905 | 929.905 | ||
| Obrigações Banif Cayman 1998/2008 | 1.500 | 11.389.521,64 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor | |
| Fundo Fechado Banif Imogest | Subscr. | 03/01/ | 73.321 | 2.329.987,41 | 435.104 | ||
| 06 | |||||||
| Banifundo Estratégia Agressiva | 9.975 | ||||||
| Banifundo Euro Acções | 299.278 | ||||||
| Fundo Banif Cayman-Portugal | Resgate | 08/06/ | 1.000 | 164.731,00 | 0 | ||
| Equity Fund | 06 | ||||||
| Fundo Banif Cayman-European | 3.000 | ||||||
| Bond Fund | |||||||
| Fundo Banif Cayman-European | 1.000 | ||||||
| Equity Fund | |||||||
| Fundo Banif Cayman-European | 3.000 | ||||||
| Money Market Fund | |||||||
| Fundo Banif Cayman-Brasilian | Resgate | 08/06/ | 3.000 | 326.608,50 | 0 | ||
| Money Market Fund | 06 | ||||||
| Fundo Banif Cayman | 1.000 | ||||||
| Aggressive Strategy Fund | |||||||
| Fundo Banif Cayman-Balanced | 1.500 | ||||||
| Strategy Fund Fundo Banif Cayman-Brasilian |
3.000 | ||||||
| Bond Fund | |||||||
| Fundo Banif Cayman-Brasilian | 1.000 | ||||||
| EquityFund | |||||||
| Fundo Banif Cayman | 2.000 | ||||||
| Conservative Strategy Fund | |||||||
| Acções Investaçor, SA | Redução | 100.500 | |||||
| de Capital | |||||||
| Compra | 13/11/ | 480.000 | 4.800,00 | ||||
| de Direitos | 06 | ||||||
| Subsc | |||||||
| Aumento | 16/11/ | 387.400 | 1.935.000,00 | ||||
| de Capital | 06 | ||||||
| Rateio | |||||||
| Aumento | 21/11/ | 216.400 | 1.082.000,00 | ||||
| de Capital | 06 | ||||||
| Aquisição | 29/12/ | 480.000 | 4.838.400,00 | 1.183.900 | |||
| 06 | |||||||
| Obrigações Banif Range | Aquisição | 29-05- | 190 | 188.100,00 |
| Accrual | 06 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 11-07- 06 |
173 | 171.270,00 | |||
| Aquisição | 26-07- 06 |
64 | 63.360,00 | |||
| Aquisição | 04-10- 06 |
21 | 20.790,00 | |||
| Aquisição | 04-10- 06 |
10 | 9.900,00 | |||
| Aquisição | 04-10- 06 |
8 | 7.920,00 | |||
| Aquisição | 30-10- 06 |
7 | 6.930,00 | 473 | ||
| Acções Banif Açor Pensões, SA |
40.000 | |||||
| Acções Companhia de Seguros Açoreana, SA |
1.020.000 | |||||
| Acções Comercial Açores Inc. - São José Califórnia |
100 | |||||
| Acções Comercial Açores Inc. - Fall River | 100.000 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operaçã | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| o | ||||||
| Acções Investaçor | 40% do | |||||
| Capital | 01/01/06 | 800.000 | ||||
| Social | ||||||
| Direitos de Subscrição da | ||||||
| Investaçor SGPS, SA | Venda | 13-11-06 | 480.000 | |||
| Acções Investaçor SGPS, SA | 29-12-06 | 480.000 | 4.838.400,00 | |||
| Obrigações Euro Invest Limited | Compra | 06-12-06 | 20.000.000 | 19.370.000,00 | ||
| 7 – Brasil Linked Notes | ||||||
| 2006/2009 | ||||||
| Obrigações Euro Invest Limited | Venda | 19.925.000 | ||||
| 7 – Brasil Linked Notes | ||||||
| 2006/2009 | ||||||
| Obrigações Euro Invest Limited | 31-12-06 | 75.000 | 75.000,00 | |||
| 7 – Brasil Linked Notes | ||||||
| 2006/2009 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Banif Açor Pensões | 108.000,00 |
| Unid. Part. Imogest | Aquisição 03/01/06 | 25.961,00 | 824.986,06 | 257.879,00 | 8.192.997,73 | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Unid. Part. Euro Obrigações | Aquisição 13/01/06 | 3.118,00 | 19.993,86 | 64.064,00 | 410.328,61 | |
| Unid. Part Euro Acções | Aquisição 04/01/06 | 12.038,00 | 32.498,99 | |||
| Unid. Part Euro Acções | Aquisição 18/04/06 | 4.482,00 | 12.498,06 | |||
| Unid. Part Euro Acções | 45.031,00 | 122.167,78 | ||||
| Banif Property | Aquisição 19/12/06 | 10.000,00 | 10.000.000,00 | |||
| Banif Property | Venda | 29/12/06 | 2.638,00 | 2.639.541,69 | ||
| Banif Property | 7.362,00 | 7.362.000,00 | ||||
| Obrig. BCA 06/16 TV 23/10/2016 CALL 2011 |
Aquisição 27/11/06 | 1.800.000,00 | 1.800.000,00 1.800.000,00 | 1.800.000,00 | ||
| Obrig.BCA 98/08 27/11/2008 | Venda | 26/11/06 | 1.818.118,34 | 1.818.118,34 | ||
| Obrig. Banif Leasing (Mundileasing) OCX S 97/07 06/06/2007 |
374.098,42 | 374.098,42 | ||||
| Obrig. Banif SGPS SUB 97/07 02/12/2007 |
559135,58 | 559135,58 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operaçã o |
Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Quota Espaço Dez | 1 | 1.358,39 | ||||
| Acções Banif – Banco de Investimento, SA |
6.000.000 | |||||
| Acções Banif Comercial SGPS |
8.512.000 | |||||
| Acções Banif(Cayman), Ltd | 26.000.000 | |||||
| Banif Brasil, Ltda | 120.000 | |||||
| Acções Banif Securities Holdings |
2.108 | |||||
| Acções Banif International Bank, Ltd |
24.975.000 | |||||
| Acções Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA |
Aquisiçã o |
30/06/06 | 129.272.627 | 10.031.913,00 | 129.272.627 |
| SA | |
|---|---|
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | Quantidade / Valor | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | Nominal em 31/12/2006 | |
| Obrigações Subordinadas Mundileasing | |||||
| 2007 | EUR 156.521 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | Quantidade / Valor Nominal em 31/12/2006 |
|||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | ||
| Acções Banif Multifund, Ltd | 100 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | Quantidade / Valor Nominal em 31/12/2006 |
|||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | ||
| Acções Banif International Asset Management, Ltd |
Compra | 29-12- 06 |
50.000,00 | USD 50.000 | 50.000 |
| MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| VALORES MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Obrigações Banif Cayman Float | ||||||
| 21 Nov 2006 | Compra 05-01-06 | 790.000,00 | 791.422,00 | |||
| Compra 12-01-06 | 33.000,00 | 33.059,40 | ||||
| Compra 01-02-06 | 150.000,00 | 150.270,00 | ||||
| Compra 23-03-06 | 96.000,00 | 96115,20 | ||||
| Compra 27-03-06 | 320.000,00 | 320.384,00 | ||||
| Venda | 09-06-06 | 7.419.000,00 | 7.427.531,85 | |||
| Compra 28-06-06 | 500.000,00 | 500.400,00 | ||||
| Compra 28-07-06 | 20.000,00 | 20.010,00 | ||||
| Reembols | 0,00 | |||||
| o | 23-11-06 | 5.200.000,00 | 5.200.000,00 | |||
| Obrigações Banif Fin FLT | ||||||
| Ago 09 | Compra | 07-02-06 | 2.000.000,00 | 2.005.600,00 | ||
| Compra | 23-02-06 | 500.000,00 | 501.250,00 | |||
| Compra | 27-03-06 | 2.500.000,00 | 2.506.250,00 | |||
| Venda | 27-04-06 | 5.000.000,00 | 5.005.000,00 | |||
| Venda | 13-06-06 | 5.000.000,00 | 5.003.500,00 | |||
| Compra | 04-07-06 | 2.480.000,00 | 2.486.200,00 | |||
| Compra | 05-07-06 | 150.000,00 | 150.375,00 | |||
| Venda | 17-07-06 | 5.000.000,00 | 5.006.500,00 | |||
| Venda | 16-08-06 | 50.000,00 | 50.140,00 | |||
| Compra | 23-08-06 | 1.340.000,00 | 1.343.350,00 | |||
| Compra | 15-09-06 | 10.000.000,00 | 10.038.000,00 |
| Compra | 22-09-06 | 400.000,00 | 401.560,00 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 25-10-06 | 10.000.000,00 | 10.039.000,00 | |||
| Compra | 29-11-06 | 250.000,00 | 250.925,00 | 30.769.000,00 | ||
| Obrigações Banif FIN FLT | ||||||
| Dez.14 | Compra | 02-01-06 | 1.050.000,00 | 1.057.350,00 | ||
| Venda | 19-01-06 | 1.050.000,00 | 1.050.000,00 | |||
| Compra | 21-06-06 | 1.000.000,00 | 1.000.000,00 | |||
| Venda | 09-11-06 | 500.000,00 | 500.000,00 | 500.000,00 | ||
| Obrigações Banif Step UP 05/2010 |
74.000,00 USD | |||||
| Obrigações Banif Range ACC USD LIB 3M 05/07 |
Compra | 04-08-06 | 388.000,00 | 384.120,00 | ||
| Compra | 27-09-06 | 100.000,00 | 100.000,00 | 488.000,00 | ||
| Obrigações Banif FIN FLT | ||||||
| Out.08 | Venda | 26-01-06 | 55.000,00 | 54.939,50 | ||
| Venda | 24-03-06 | 5.000.000,00 | 4.994.000,00 | |||
| Venda | 12-06-06 | 10.956.000,00 | 10.943.181,48 | |||
| Compra | 20-06-06 | 5.000.000,00 | 4.993.000,00 | |||
| Venda | 04-08-06 | 500.000,00 | 499.500,00 | |||
| Venda | 29-08-06 | 5.000.000,00 | 4.992.500,00 | |||
| Compra | 06-09-06 | 500.000,00 | 499.500,00 | |||
| Compra | 09-09-06 | 5.000.000,00 | 4.997.500,00 | |||
| Compra | 23-11-06 | 10.956.000,00 | 10.956.000,00 | |||
| Compra | 05-12-06 | 1.000.000,00 | 1.000.000,00 | 26.095.000,00 | ||
| Obrigações Banif Fin FLT | ||||||
| Dez.49 | Compra | 02-01-06 | 1.373.000,00 | 1.414.190,00 | ||
| Venda | 19-01-06 | 1.373.000,00 | 1.400.460,00 | |||
| Compra | 15-02-06 | 1.423.000,00 | 1.451.460,00 | |||
| Venda | 14-03-06 | 250.000,00 | 255.000,00 | |||
| Venda | 22-03-06 | 350.000,00 | 357.000,00 | |||
| Venda | 13-03-06 | 73.000,00 | 74.460,00 | |||
| Venda | 15-05-06 | 750.0000,00 | 765.000,00 | |||
| Compra | 12-06-06 | 50.000,00 | 51.500,00 | |||
| Compra | 07-08-06 | 170.000,00 | 175.100,00 | |||
| Compra | 07-08-06 | 290.000,00 | 298.700,00 | |||
| Venda | 07-08-06 | 32.000,00 | 32.960,00 | |||
| Venda | 15-08-06 | 95.000,00 | 98.800,00 | |||
| Venda | 04-09-06 | 136.000,00 | 138.720,00 | |||
| Venda | 28-11-06 | 160.000,00 | 164.800,00 | 87.000,00 | ||
| Obrigações Banif Fin FLT | ||||||
| Dez.2015 | Compra | 27-03-06 | 230.000,00 | 230.000,00 | ||
| Venda | 31-03-06 | 230.000,00 | 230.000,00 | |||
| Compra | 21-06-06 | 11.110.000,00 | 11.110.000,00 | |||
| Compra | 26-07-06 | 155.000,00 | 155.000,00 | |||
| Venda | 06-12-06 | 11.265.000,00 | 11.088.227,37 | |||
| Compra | 06-12-06 | 11.265.000,00 | 11.081.909,96 | 11.265.000,00 |
| Obrigações Banif FIN FLT | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nov.10 | Compra | 26-10-06 | 5.000.000,00 | 4.996.250,00 | ||
| Compra | 14-11-06 | 400.000,00 | 399.700,00 | 5.400.000,00 | ||
| Obrigações Banif FIN FLT | ||||||
| Dez.2016 | Compra | 18-12-06 | 200.000,00 | 200.000,00 | ||
| Venda | 22-12-06 | 50.000,00 | 50.000,00 | 150.000,00 | ||
| Obrigações Banif FIN FLT PERP Compra | 19-12-06 | 12.800,00 | 12.800.00,00 | |||
| Venda | 19-12-06 | 250.000,00 | 250.000,00 | |||
| Venda | 27-12-06 | 2.250.000,00 | 2.250.000,00 | 0 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor | |
| Obrigações Banif Range AC | ||||||
| 05/07 | Compra 05-01-06 | 170.000,00 | 168.300,00 | |||
| Compra 31-03-06 | 40.000,00 | 39.600,00 | ||||
| Compra 15-05-06 | 27.000,00 | 26.730,00 | ||||
| Compra 15-05-06 | 40.000,00 | 39.600,00 | 277.000,00 | |||
| Obrigações Banif SFE | ||||||
| 29OUT08 | Compra 06-04-06 | 41.000,00 | 40.590,00 | |||
| Compra 06-04-06 | 250.000,00 | 247.500,00 | ||||
| Compra 06-04-06 | 472.000,00 | 467.280,00 | ||||
| Venda | 24-08-06 | 763.000,00 | 763.000,00 | 0 | ||
| Obrigações Banif SFE | Subscriçã | |||||
| 2006/2009 | o | 30-03-06 | 5.826.000,00 | 5.826.000,00 | 5.826.000,00 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/06 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | Quantidade/ Valor | |
| Banif Financial Services | USD 371.000,00 | ||||
| Banif Mortgage Company | USD 3.750.000,00 | ||||
| Banif Forfaiting (USA) Inc. | USD 250.000,00 | ||||
| Banif Trading | USD 250.000,00 | ||||
| Banco Banif Brasil | R\$ 5.371.973,37 |
Banif - Banco de Investimento, SA
| Quantidade | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| / Valor | |||||
| VALORES MOBILIÁRIOS | Nominal | ||||
| em | |||||
| Operação | Data | Quantidade | Valor | 31/12/2006 |
| Acções Banif Gestão de Activos, | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| SA | 400.000 | ||||
| Acções Banif Açor Pensões, SA | 176.000 | ||||
| Acções Banif Capital, SA | 82.500 | ||||
| Acções Centro Venture | Subscrição Inicial | 29-Mar-2006 | 382.500 | EUR 382.500 | 382.500 |
| Acções Gamma STC, SA | Subscrição Inicial | 20-Jun-2006 | 50.000 | EUR 250.000 | 50.000 |
| Acções Number One, SGPS, Lda. |
Compra | 28-Dez-2006 | 2 | EUR 5.000 | 2 |
| Acções Banif International Asset | |||||
| Management, Ltd. | Venda | 29-Dez-2006 | 50.000 | USD 50,000 | 0 |
| Acções Banif SGPS, SA | As transacções efectuadas estão discriminadas no ponto 3 do Cap. VIII - Informação sobre Acções Próprias |
251.778 | |||
| Banif Finance Cayman Acções | |||||
| Pref. 2004 | Compra | 2-Jan-2006 | 1.373.000 EUR 1.414.190 | ||
| Venda | 2-Jan-2006 | 1.373.000 EUR 1.414.190 | |||
| Compra | 19-Jan-2006 | 1.373.000 EUR 1.400.460 | |||
| Venda | 19-Jan-2006 | 1.373.000 EUR 1.400.460 | |||
| Compra | 2-Fev-2006 | 500.000 | EUR 510.000 | ||
| Venda | 2-Fev-2006 | 500.000 | EUR 515.000 | ||
| Compra | 10-Fev-2006 | 50.000 | EUR 51.000 | ||
| Compra | 10-Fev-2006 | 50.000 | EUR 51.075 | ||
| Venda | 10-Fev-2006 | 50.000 | EUR 51.075 | ||
| Compra | 15-Fev-2006 | 1.373.000 EUR 1.400.460 | |||
| Venda | 15-Fev-2006 | 1.423.000 EUR 1.451.460 | |||
| Compra | 9-Mar-2006 | 50.000 | EUR 51.000 | ||
| Venda | 9-Mar-2006 | 50.000 | EUR 51.500 | ||
| Compra | 13-Mar-2006 | 750.000 | EUR 770.625 | ||
| Compra | 13-Mar-2006 | 750.000 | EUR 765.000 | ||
| Venda | 13-Mar-2006 | 750.000 | EUR 774.375 | ||
| Venda | 13-Mar-2006 | 750.000 | EUR 770.625 | ||
| Compra | 14-Mar-2006 | 250.000 | EUR 256.875 | ||
| Compra | 14-Mar-2006 | 250.000 | EUR 255.000 | ||
| Venda | 14-Mar-2006 | 250.000 | EUR 258.125 | ||
| Venda | 14-Mar-2006 | 250.000 | EUR 256.875 | ||
| Compra | 16-Mar-2006 | 350.000 | EUR 359.625 | ||
| Compra | 16-Mar-2006 | 350.000 | EUR 357.000 | ||
| Venda | 16-Mar-2006 | 50.000 | EUR 51.625 | ||
| Venda | 16-Mar-2006 | 300.000 | EUR 309.750 | ||
| Venda | 16-Mar-2006 | 350.000 | EUR 359.625 | ||
| Compra | 21-Mar-2006 | 73.000 | EUR 75.008 | ||
| Venda | 21-Mar-2006 | 73.000 | EUR 75.373 | ||
| Venda | 21-Mar-2006 | 73.000 | EUR 75.008 | ||
| Compra | 22-Mar-2006 | 73.000 | EUR 74.460 | ||
| Compra | 15-Mai-2006 | 50.000 | EUR 51.500 | ||
| Venda | 15-Mai-2006 | 50.000 | EUR 51.500 | ||
| Compra | 12-Jun-2006 | 170.000 | EUR 175.100 | ||
| Venda | 12-Jun-2006 | 170.000 | EUR 175.100 | ||
| Compra | 29-Jun-2006 | 125.000 | EUR 130.000 |
| Venda | 29-Jun-2006 | 125.000 | EUR 130.013 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 7-Ago-2006 | 32.000 | EUR 32.960 | ||
| Compra | 7-Ago-2006 | 290.000 | EUR 298.700 | ||
| Venda | 7-Ago-2006 | 32.000 | EUR 33.280 | ||
| Venda | 7-Ago-2006 | 290.000 | EUR 298.700 | ||
| Compra | 15-Ago-2006 | 95.000 | EUR 98.800 | ||
| Venda | 15-Ago-2006 | 95.000 | EUR 98.800 | ||
| Compra | 23-Ago-2006 | 1.890.000 EUR 1.946.700 | |||
| Venda | 23-Ago-2006 | 390.000 | EUR 401.700 | ||
| Venda | 23-Ago-2006 | 1.500.000 EUR 1.545.000 | |||
| Compra | 4-Set-2006 | 136.000 | EUR 140.080 | ||
| Compra | 4-Set-2006 | 136.000 | EUR 138.720 | ||
| Venda | 4-Set-2006 | 136.000 | EUR 141.440 | ||
| Venda | 4-Set-2006 | 136.000 | EUR 140.080 | ||
| Compra | 28-Nov-2006 | 160.000 | EUR 164.800 | ||
| Venda | 28-Nov-2006 | 160.000 | EUR 166.400 | ||
| Compra | 14-Dez-2006 | 2.900.000 EUR 2.900.000 | |||
| Venda | 14-Dez-2006 | 650.000 | EUR 650.000 | ||
| Venda | 15-Dez-2006 | 2.250.000 EUR 2.250.000 | |||
| Compra | 18-Dez-2006 | 2.200.000 EUR 2.200.000 | |||
| Venda | 18-Dez-2006 | 2.200.000 EUR 2.201.760 | |||
| EUR | |||||
| Compra | 19-Dez-2006 | 12.800.000 | 12.800.000 | ||
| Venda | 19-Dez-2006 | 5.000.000 EUR 5.000.000 | |||
| Venda | 19-Dez-2006 | 7.800.000 EUR 7.800.000 | |||
| Compra | 27-Dez-2006 | 2.250.000 EUR 2.250.000 | |||
| Venda | 27-Dez-2006 | 2.250.000 EUR 2.251.800 | |||
| Compra | 28-Dez-2006 | 300.000 | EUR 300.000 | ||
| EUR | |||||
| Compra | 28-Dez-2006 | 10.000.000 | 10.000.000 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 300.000 | EUR 300.240 | ||
| EUR | |||||
| Venda | 28-Dez-2006 | 10.000.000 | 10.000.000 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2006/2016 |
Compra | 15-Dez-2006 | 300.000 | EUR 300.000 | |
| Venda | 15-Dez-2006 | 100.000 | EUR 100.000 | ||
| Venda | 15-Dez-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Compra | 18-Dez-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Venda | 18-Dez-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Compra | 22-Dez-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 22-Dez-2006 | 50.000 | EUR 50.015 | EUR 0 | |
| Obrigações Banif Subordinadas | |||||
| 1996-2006 | Compra | 25-Set-2006 | 50.000 | EUR 49.974 | |
| Reembolso | 11-Dez-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | EUR 0 | |
| Obrigações Banif Subordinadas | EUR | ||||
| 2005-2015 | Compra | 2-Jan-2006 | 11.750.000 | 11.744.125 | |
| EUR | |||||
| Compra | 19-Jan-2006 | 11.750.000 | 11.750.000 | ||
| Venda | 19-Jan-2006 | 11.750.000 | EUR | ||
| 11.750.000 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 19-Jan-2006 | 11.750.000 | EUR | ||
| Compra | 24-Mar-2006 | 230.000 | 11.750.000 EUR 230.000 |
||
| Venda | 27-Mar-2006 | 230.000 | EUR 230.000 | ||
| Compra | 31-Mar-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Compra | 31-Mar-2006 | 230.000 | EUR 230.000 | ||
| Venda | 31-Mar-2006 | 430.000 | EUR 430.086 | ||
| Compra | 12-Abr-2006 | 440.000 | EUR 440.000 | ||
| Venda | 12-Abr-2006 | 440.000 | EUR 440.220 | ||
| Compra | 16-Mai-2006 | 600.000 | EUR 599.700 | ||
| Venda | 16-Mai-2006 | 100.000 | EUR 99.950 | ||
| Venda | 16-Mai-2006 | 100.000 | EUR 99.950 | ||
| Venda | 16-Mai-2006 | 400.000 | EUR 399.800 | ||
| Compra | 19-Mai-2006 | 15.000 | EUR 14.993 | ||
| Venda | 19-Mai-2006 | 15.000 | EUR 14.994 | ||
| Compra | 9-Jun-2006 | 490.000 | EUR 490.000 | ||
| Venda | 9-Jun-2006 | 130.000 | EUR 130.013 | ||
| Venda | 9-Jun-2006 | 360.000 | EUR 360.036 | ||
| Compra | 21-Jun-2006 | 11.110.000 | EUR 11.110.000 |
||
| Venda | 21-Jun-2006 | 11.110.000 | EUR 11.110.000 |
||
| Compra | 26-Jul-2006 | 155.000 | EUR 155.000 | ||
| Venda | 26-Jul-2006 | 155.000 | EUR 155.000 | ||
| EUR | |||||
| Compra | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | 11.081.773 | ||
| EUR | |||||
| Compra | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | 11.088.227 EUR |
||
| Venda | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | 11.081.773 | ||
| EUR | |||||
| Venda | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | 11.088.227 | EUR 0 | |
| Obrigações Subordinadas Mundileasing 2007 |
EUR 299.278 |
||||
| Banif SGPS 2003/2006 | Compra | 5-Jan-2006 | 37.000 | EUR 36.908 | |
| Venda | 11-Jan-2006 | 37.000 | EUR 37.000 | ||
| Compra | 6-Fev-2006 | 21.000 | EUR 21.105 | ||
| Compra | 14-Fev-2006 | 11.000 | EUR 11.055 | ||
| Compra | 22-Fev-2006 | 6.000 | EUR 6.000 | ||
| Compra | 2-Mar-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Compra | 7-Mar-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 17-Mar-2006 | 2.000 | EUR 2.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 1.000 | EUR 1.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 4.000 | EUR 4.000 |
EUR
| Compra | 3-Abr-2006 | 15.000 | EUR 15.000 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 3-Abr-2006 | 20.000 | EUR 20.000 | ||
| Compra | 4-Abr-2006 | 25.000 | EUR 25.000 | ||
| Compra | 31-Mai-2006 | 9.000 | EUR 8.964 | ||
| Compra | 5-Jun-2006 | 2.000 | EUR 1.992 | ||
| Compra | 5-Jun-2006 | 60.000 | EUR 60.000 | ||
| Compra | 21-Jun-2006 | 3.000 | EUR 2.988 | ||
| Venda | 28-Jun-2006 | 22.000 | EUR 22.000 | ||
| Compra | 10-Jul-2006 | 10.000 | EUR 9.960 | ||
| Venda | 21-Jul-2006 | 223.000 | EUR 223.000 | ||
| Compra | 26-Jul-2006 | 3.000 | EUR 2.988 | ||
| Compra | 28-Jul-2006 | 25.000 | EUR 24.900 | ||
| Compra | 1-Ago-2006 | 60.000 | EUR 59.760 | ||
| Compra | 8-Ago-2006 | 10.000 | EUR 9.960 | ||
| Venda | 25-Ago-2006 | 88.000 | EUR 88.000 | ||
| Venda | 5-Set-2006 | 10.000 | EUR 10.000 | EUR 0 | |
| Banif SGPS 2003/2008 | Compra | 4-Jan-2006 | 5.000 | EUR 4.988 | |
| Compra | 4-Jan-2006 | 20.000 | EUR 19.950 | ||
| Compra | 6-Jan-2006 | 20.000 | EUR 19.950 | ||
| Compra | 6-Jan-2006 | 59.000 | EUR 58.853 | ||
| Venda | 13-Jan-2006 | 45.000 | EUR 45.000 | ||
| Compra | 18-Jan-2006 | 5.000 | EUR 4.988 | ||
| Venda | 18-Jan-2006 | 25.000 | EUR 25.000 | ||
| Compra | 20-Jan-2006 | 1.100 | EUR 1.097 | ||
| Venda | 20-Jan-2006 | 13.000 | EUR 13.000 | ||
| Venda | 20-Jan-2006 | 15.000 | EUR 15.000 | ||
| Compra | 23-Jan-2006 | 16.000 | EUR 15.960 | ||
| Compra | 23-Jan-2006 | 18.000 | EUR 17.955 | ||
| Compra | 1-Fev-2006 | 20.000 | EUR 20.100 | ||
| Compra | 1-Fev-2006 | 20.000 | EUR 20.100 | ||
| Compra | 6-Fev-2006 | 125.000 | EUR 125.625 | ||
| Compra | 6-Fev-2006 | 125.000 | EUR 125.625 | ||
| Compra | 9-Fev-2006 | 70.000 | EUR 70.070 | ||
| Compra | 21-Fev-2006 | 10.000 | EUR 9.950 | ||
| Venda | 7-Mar-2006 | 3.000 | EUR 3.015 | ||
| Compra | 9-Mar-2006 | 1.000 | EUR 995 | ||
| Venda | 9-Mar-2006 | 10.000 | EUR 10.050 | ||
| Venda | 30-Mar-2006 | 400.000 | EUR 402.000 | ||
| Venda | 6-Abr-2006 | 12.000 | EUR 12.060 | ||
| Compra | 17-Abr-2006 | 8.000 | EUR 8.000 | ||
| Compra | 18-Abr-2006 | 2.000 | EUR 1.990 | ||
| Compra | 18-Abr-2006 | 5.500 | EUR 5.473 | ||
| Venda | 4-Mai-2006 | 7.600 | EUR 7.638 |
| Compra | 8-Mai-2006 | 16.000 | EUR 15.920 | |
|---|---|---|---|---|
| Compra | 26-Mai-2006 | 10.500 | EUR 10.448 | |
| Compra | 2-Jun-2006 | 35.000 | EUR 34.825 | |
| Compra | 5-Jun-2006 | 60.000 | EUR 59.700 | |
| Compra | 6-Jun-2006 | 11.000 | EUR 10.945 | |
| Compra | 8-Jun-2006 | 1.000 | EUR 995 | |
| Compra | 14-Jun-2006 | 63.000 | EUR 62.685 | |
| Compra | 21-Jun-2006 | 5.100 | EUR 5.075 | |
| Compra | 28-Jun-2006 | 30.000 | EUR 29.850 | |
| Compra | 4-Jul-2006 | 15.000 | EUR 14.925 | |
| Compra | 6-Jul-2006 | 1.000 | EUR 995 | |
| Compra | 10-Jul-2006 | 20.000 | EUR 19.900 | |
| Compra | 27-Jul-2006 | 1.100 | EUR 1.099 | |
| Compra | 16-Ago-2006 | 75.000 | EUR 74.925 | |
| Compra | 17-Ago-2006 | 4.000 | EUR 3.994 | |
| Compra | 24-Ago-2006 | 8.000 | EUR 7.976 | |
| Compra | 29-Ago-2006 | 5.000 | EUR 4.993 | |
| Compra | 6-Set-2006 | 15.000 | EUR 14.955 | |
| Compra | 19-Set-2006 | 3.500 | EUR 3.488 | |
| Compra | 19-Set-2006 | 22.000 | EUR 21.923 | |
| Venda | 22-Set-2006 | 17.000 | EUR 17.000 | |
| Venda | 28-Set-2006 | 9.000 | EUR 9.000 | |
| Venda | 28-Set-2006 | 20.000 | EUR 20.000 | |
| Venda | 4-Out-2006 | 45.000 | EUR 45.000 | |
| Compra | 13-Out-2006 | 5.000 | EUR 4.975 | |
| Venda | 13-Out-2006 | 32.000 | EUR 32.000 | |
| Venda | 13-Out-2006 | 48.000 | EUR 48.000 | |
| Venda | 13-Out-2006 | 59.500 | EUR 59.500 | |
| Venda | 16-Out-2006 | 15.000 | EUR 15.000 | |
| Compra | 24-Out-2006 | 6.000 | EUR 5.970 | |
| Compra | 27-Out-2006 | 10.000 | EUR 9.950 | |
| Venda | 27-Out-2006 | 29.100 | EUR 29.100 | |
| Compra | 3-Nov-2006 | 15.000 | EUR 14.925 | |
| Compra | 15-Nov-2006 | 2.000 | EUR 1.992 | |
| Venda | 15-Nov-2006 | 72.000 | EUR 72.000 | |
| Compra | 5-Dez-2006 | 60.000 | EUR 59.760 | |
| Compra | 13-Dez-2006 | 20.000 | EUR 19.920 | |
| Compra | 15-Dez-2006 | 6.000 | EUR 5.976 | |
| Compra | 15-Dez-2006 | 500.000 | EUR 498.000 | |
| Venda | 15-Dez-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | |
| Compra | 18-Dez-2006 | 5.100 | EUR 5.080 | |
| Banif Obrigações de Caixa | Compra | 3-Jan-2006 | 5.000 | EUR 4.825 |
| 2005/2007 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Compra | 16-Jan-2006 | 23.000 | EUR 22.195 | |
| Compra | 20-Jan-2006 | 2.000 | EUR 1.930 | |
| Compra | 8-Fev-2006 | 200.000 | EUR 192.000 | |
| Compra | 9-Fev-2006 | 5.000 | EUR 4.800 | |
| Compra | 14-Fev-2006 | 1.000 | EUR 963 | |
| Compra | 17-Fev-2006 | 150.000 | EUR 144.225 | |
| Venda | 17-Fev-2006 | 150.000 | EUR 144.450 | |
| Compra | 27-Fev-2006 | 7.000 | EUR 6.741 | |
| Compra | 2-Mar-2006 | 1.000 | EUR 966 | |
| Compra | 2-Mar-2006 | 70.000 | EUR 67.585 | |
| Compra | 22-Mar-2006 | 50.000 | EUR 48.400 | |
| Compra | 27-Mar-2006 | 30.000 | EUR 29.040 | |
| Compra | 6-Abr-2006 | 10.000 | EUR 9.680 | |
| Compra | 20-Abr-2006 | 8.000 | EUR 7.680 | |
| Compra | 26-Abr-2006 | 15.000 | EUR 14.400 | |
| Compra | 26-Abr-2006 | 20.000 | EUR 19.200 | |
| Compra | 11-Mai-2006 | 16.000 | EUR 15.360 | |
| Compra | 16-Mai-2006 | 10.000 | EUR 9.600 | |
| Compra | 30-Mai-2006 | 3.000 | EUR 2.880 | |
| Compra | 30-Mai-2006 | 5.000 | EUR 4.800 | |
| Compra | 30-Mai-2006 | 25.000 | EUR 24.000 | |
| Compra | 30-Mai-2006 | 25.000 | EUR 24.000 | |
| Compra | 5-Jun-2006 | 38.000 | EUR 36.670 | |
| Compra | 5-Jun-2006 | 50.000 | EUR 48.000 | |
| Compra | 14-Jun-2006 | 50.000 | EUR 47.900 | |
| Venda | 16-Jun-2006 | 83.000 | EUR 80.261 | |
| Venda | 7-Jul-2006 | 52.000 | EUR 50.440 | |
| Compra | 21-Jul-2006 | 8.000 | EUR 7.700 | |
| Venda | 26-Jul-2006 | 183.000 | EUR 177.236 | |
| Venda | 4-Ago-2006 | 50.000 | EUR 48.550 | |
| Venda | 7-Ago-2006 | 5.000 | EUR 4.855 | |
| Venda | 10-Ago-2006 | 50.000 | EUR 48.550 | |
| Venda | 23-Ago-2006 | 124.000 | EUR 120.569 | |
| Venda | 25-Ago-2006 | 50.000 | EUR 48.625 | |
| Venda | 25-Ago-2006 | 52.000 | EUR 50.570 | |
| Venda | 1-Set-2006 | 24.000 | EUR 23.340 | |
| Venda | 1-Set-2006 | 50.000 | EUR 48.625 | |
| Venda | 7-Set-2006 | 18.000 | EUR 17.532 | |
| Compra | 20-Set-2006 | 5.000 | EUR 4.888 | |
| Compra | 20-Set-2006 | 10.000 | EUR 9.775 | |
| Compra | 25-Set-2006 | 5.000 | EUR 4.845 | |
| Compra | 27-Set-2006 | 10.000 | EUR 9.750 |
| Venda | 28-Set-2006 | 30.000 | EUR 29.280 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 15-Nov-2006 | 33.000 | EUR 32.175 | ||
| Venda | 17-Nov-2006 | 6.000 | EUR 5.886 | ||
| Compra | 20-Nov-2006 | 9.000 | EUR 8.766 | ||
| Compra | 20-Nov-2006 | 50.000 | EUR 48.700 | EUR 86.000 |
|
| Banif SFE 2004 / 2009 (USD) | Compra | 20-Jun-2006 | 59.000 | USD 58.292 | |
| Compra | 6-Jul-2006 | 130.000 | USD 128.245 | ||
| Compra | 14-Jul-2006 | 250.000 | USD 243.375 | ||
| Compra | 17-Jul-2006 | 230.000 | USD 224.480 | ||
| Compra | 21-Jul-2006 | 242.000 | USD 234.861 | ||
| Compra | 26-Jul-2006 | 200.000 | USD 194.100 | ||
| Compra | 3-Ago-2006 | 100.000 | USD 97.050 | ||
| Compra | 3-Ago-2006 | 250.000 | USD 242.625 | ||
| Compra | 3-Ago-2006 | 250.000 | USD 242.625 | ||
| Compra | 4-Ago-2006 | 110.000 | USD 106.755 | ||
| Compra | 10-Ago-2006 | 300.000 | USD 291.150 | ||
| Compra | 5-Set-2006 | 200.000 | USD 199.300 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 2.321.000 USD 2.359.297 | USD 0 | ||
| Banif SFE 2005 / 2008 (USD) | Venda | 23-Jan-2006 | 6.000 | USD 6.000 | |
| Compra | 27-Mar-2006 | 200.000 | USD 195.000 | ||
| Compra | 6-Abr-2006 | 30.000 | USD 29.250 | ||
| Venda | 8-Mai-2006 | 26.000 | USD 25.610 | ||
| Venda | 20-Jul-2006 | 212.000 | USD 206.382 | ||
| Compra | 6-Dez-2006 | 125.000 | USD 122.250 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 125.000 | USD 121.875 | USD 0 | |
| Banif 2005 / 2010 EUR MultiActivos |
Compra | 2-Jan-2006 | 955.000 | EUR 969.325 | |
| Compra | 23-Jan-2006 | 3.000 | EUR 2.993 | ||
| Compra | 14-Fev-2006 | 10.000 | EUR 10.202 | ||
| Compra | 15-Mar-2006 | 2.000 | EUR 2.000 | ||
| Compra | 28-Jun-2006 | 1.000 | EUR 1.000 | ||
| Compra | 28-Jun-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 30-Jun-2006 | 955.000 | EUR 955.000 | ||
| Venda | 30-Jun-2006 | 955.000 | EUR 955.000 | ||
| Compra | 27-Jul-2006 | 1.000 | EUR 1.027 | ||
| Compra | 1-Ago-2006 | 30.000 | EUR 30.810 | ||
| Compra | 4-Ago-2006 | 2.000 | EUR 2.054 | ||
| Compra | 14-Nov-2006 | 5.000 | EUR 5.355 | ||
| Venda | 11-Dez-2006 | 455.000 | EUR 490.392 | ||
| Venda | 11-Dez-2006 | 557.000 | EUR 596.448 | ||
| Compra | 22-Dez-2006 | 10.000 | EUR 10.950 | EUR 10.000 |
|
| Banif SFE 2005 / 2010 USD | |||||
| MultiActivos | Compra | 10-Mar-2006 | 9.000 | USD 8.955 | |
| Compra | 2-Out-2006 | 6.000 | USD 6.021 | ||
| Compra | 15-Dez-2006 | 42.000 | USD 43.323 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 57.000 | USD 59.936 | USD 0 |
| Banif SFE 2005 / 2010 (USD | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Step Up) | Compra | 9-Jun-2006 | 37.000 | USD 35.520 | |
| Compra | 1-Ago-2006 | 29.000 | USD 28.130 | ||
| Venda | 17-Out-2006 | 39.000 | USD 38.240 | ||
| Banif Finance Cayman | Venda | 28-Dez-2006 | 27.000 | USD 26.474 | USD 0 |
| 2003/2006 | Compra | 5-Jan-2006 | 790.000 | EUR 791.422 | |
| Venda | 5-Jan-2006 | 790.000 | EUR 791.422 | ||
| Compra | 12-Jan-2006 | 33.000 | EUR 33.059 | ||
| Venda | 12-Jan-2006 | 33.000 | EUR 33.059 | ||
| Compra | 1-Fev-2006 | 150.000 | EUR 150.270 | ||
| Venda | 1-Fev-2006 | 150.000 | EUR 150.270 | ||
| Compra | 23-Mar-2006 | 46.000 | EUR 46.055 | ||
| Compra | 23-Mar-2006 | 50.000 | EUR 50.060 | ||
| Venda | 23-Mar-2006 | 96.000 | EUR 96.115 | ||
| Compra | 27-Mar-2006 | 320.000 | EUR 320.384 | ||
| Venda | 27-Mar-2006 | 320.000 | EUR 320.384 | ||
| Compra | 9-Jun-2006 | 7.419.000 EUR 7.427.532 | |||
| Venda | 9-Jun-2006 | 7.419.000 EUR 7.427.532 | |||
| Compra | 28-Jun-2006 | 500.000 | EUR 500.400 | ||
| Venda | 28-Jun-2006 | 500.000 | EUR 500.400 | ||
| Compra | 28-Jul-2006 | 20.000 | EUR 20.010 | ||
| Venda | 28-Jul-2006 | 20.000 | EUR 20.010 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman | |||||
| 2004/2009 | Compra | 7-Fev-2006 | 2.000.000 EUR 2.005.600 | ||
| Venda | 7-Fev-2006 | 2.000.000 EUR 2.005.600 | |||
| Compra | 23-Fev-2006 | 500.000 | EUR 500.500 | ||
| Venda | 23-Fev-2006 | 500.000 | EUR 501.250 | ||
| Compra | 24-Mar-2006 | 2.500.000 EUR 2.506.000 | |||
| Venda | 27-Mar-2006 | 2.500.000 EUR 2.506.250 | |||
| Compra | 27-Abr-2006 | 5.000.000 EUR 5.005.000 | |||
| Venda | 27-Abr-2006 | 5.000.000 EUR 5.012.500 | |||
| Compra | 13-Jun-2006 | 5.000.000 EUR 5.003.500 | |||
| Venda | 13-Jun-2006 | 5.000.000 EUR 5.015.000 | |||
| Compra | 4-Jul-2006 | 2.480.000 EUR 2.486.200 | |||
| Venda | 4-Jul-2006 | 2.480.000 EUR 2.486.200 | |||
| Compra | 5-Jul-2006 | 150.000 | EUR 150.375 | ||
| Venda | 5-Jul-2006 | 150.000 | EUR 150.375 | ||
| Compra | 17-Jul-2006 | 5.000.000 EUR 5.006.500 | |||
| Venda | 17-Jul-2006 | 5.000.000 EUR 5.012.500 | |||
| Compra | 16-Ago-2006 | 50.000 | EUR 50.140 | ||
| Venda | 16-Ago-2006 | 50.000 | EUR 50.140 | ||
| Compra | 23-Ago-2006 | 1.340.000 EUR 1.343.350 | |||
| Venda | 23-Ago-2006 | 1.340.000 EUR 1.343.350 |
| EUR | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 15-Set-2006 | 10.000.000 | 10.038.000 | ||
| Venda | 15-Set-2006 | 10.000.000 | EUR 10.038.000 |
||
| Compra | 22-Set-2006 | 400.000 | EUR 401.560 | ||
| Venda | 22-Set-2006 | 400.000 | EUR 401.560 | ||
| EUR | |||||
| Compra | 25-Out-2006 | 10.000.000 | 10.039.000 | ||
| Venda | 25-Out-2006 | 10.000.000 | EUR 10.039.000 |
||
| Compra | 24-Nov-2006 | 250.000 | EUR 250.925 | ||
| Venda | 29-Nov-2006 | 250.000 | EUR 250.925 | ||
| Compra | 19-Dez-2006 | 1.000 | EUR 1.004 | ||
| Venda | 19-Dez-2006 | 1.000 | EUR 1.004 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman | |||||
| 2004/2014 | Compra | 2-Jan-2006 | 1.050.000 EUR 1.057.350 | ||
| Venda | 2-Jan-2006 | 1.050.000 EUR 1.057.350 | |||
| Compra | 19-Jan-2006 | 1.050.000 EUR 1.050.000 | |||
| Venda | 19-Jan-2006 | 1.050.000 EUR 1.050.000 | |||
| Compra | 5-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.185 | ||
| Venda | 5-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.200 | ||
| Venda | 5-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.185 | ||
| Compra | 6-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Compra | 21-Jun-2006 | 1.000.000 EUR 1.000.000 | |||
| Venda | 21-Jun-2006 | 1.000.000 EUR 1.000.000 | |||
| Compra | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 500.500 | ||
| Compra | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 500.000 | ||
| Venda | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 501.500 | ||
| Venda | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 500.500 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2005/2008 |
Compra | 26-Jan-2006 | 55.000 | EUR 54.940 | |
| Venda | 26-Jan-2006 | 55.000 | EUR 54.940 | ||
| Compra | 24-Mar-2006 | 5.000.000 EUR 4.994.000 | |||
| Venda | 24-Mar-2006 | 5.000.000 EUR 4.994.000 | |||
| Compra | 12-Jun-2006 | 10.956.000 | EUR 10.943.181 |
||
| EUR | |||||
| Venda | 12-Jun-2006 | 10.956.000 | 10.956.000 | ||
| Compra | 20-Jun-2006 | 5.000.000 EUR 4.993.000 | |||
| Venda | 20-Jun-2006 | 5.000.000 EUR 4.993.000 | |||
| Compra | 4-Ago-2006 | 500.000 | EUR 499.500 | ||
| Venda | 4-Ago-2006 | 500.000 | EUR 499.500 | ||
| Compra | 29-Ago-2006 | 5.000.000 EUR 4.992.500 | |||
| Venda | 29-Ago-2006 | 5.000.000 EUR 4.993.250 | |||
| Compra | 6-Set-2006 | 500.000 | EUR 499.500 | ||
| Venda | 6-Set-2006 | 500.000 | EUR 499.500 |
| Compra | 7-Set-2006 | 5.000.000 EUR 4.997.500 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 7-Set-2006 | 5.000.000 EUR 4.997.500 | |||
| EUR | |||||
| Compra | 23-Nov-2006 | 10.956.000 | 10.950.522 | ||
| Venda | 23-Nov-2006 | 10.956.000 | EUR 10.956.000 |
||
| Compra | 5-Dez-2006 | 1.000.000 | EUR 999.900 | ||
| Venda | 5-Dez-2006 | 1.000.000 EUR 1.000.000 | EUR 0 | ||
| Banif Finance Cayman | |||||
| 2006/2010 | Compra | 26-Out-2006 | 5.000.000 EUR 4.992.750 | ||
| Venda | 26-Out-2006 | 5.000.000 EUR 4.996.250 | |||
| Compra | 14-Nov-2006 | 400.000 | EUR 399.680 | ||
| Venda | 14-Nov-2006 | 400.000 | EUR 399.680 | EUR 0 | |
| Banco Banif Primus, 4,25% 2007 | Compra | 3-Jan-2006 | 150.000 | EUR 148.980 | |
| Compra | 5-Jan-2006 | 105.000 | EUR 105.000 | ||
| Venda | 20-Jan-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 25-Jan-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 26-Jan-2006 | 105.000 | EUR 105.000 | ||
| Venda | 22-Fev-2006 | 13.000 | EUR 13.130 | ||
| Compra | 27-Fev-2006 | 10.000 | EUR 10.000 | ||
| Compra | 13-Mar-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 16-Mar-2006 | 47.000 | EUR 47.000 | ||
| Compra | 8-Mai-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 30-Jun-2006 | 147.000 | EUR 146.633 | ||
| Compra | 3-Jul-2006 | 147.000 | EUR 146.633 | ||
| Venda | 11-Ago-2006 | 147.000 | EUR 146.633 | EUR 0 | |
| Banco Banif Primus, 7% 2014 | Compra | 2-Jan-2006 | 200.000 | USD 220.000 | |
| Compra | 2-Jan-2006 | 300.000 | USD 330.000 | ||
| Compra | 25-Jan-2006 | 50.000 | USD 55.000 | ||
| Venda | 25-Jan-2006 | 50.000 | USD 55.005 | ||
| Compra | 22-Mar-2006 | 50.000 | USD 55.000 | ||
| Venda | 27-Jun-2006 | 550.000 | USD 595.650 | USD 0 | |
| Gamma - Via Norte - Classe A | Compra | 17-Out-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 |
|
| Venda | 17-Out-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 |
||
| Compra | 14-Dez-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 |
EUR 10.000.000 |
|
| Gamma - Via Norte - Classe B | Compra | 17-Out-2006 | 5.720.000 EUR 5.720.000 | ||
| Venda | 17-Out-2006 | 5.720.000 EUR 5.720.000 | |||
| Compra | 14-Dez-2006 | 5.720.000 EUR 5.720.000 | EUR 5.720.000 |
||
| Gamma - Via Norte - Classe C | Compra | 17-Out-2006 | 350.000 | EUR 350.000 | |
| Venda | 17-Out-2006 | 350.000 | EUR 350.000 | EUR 0 |
Dando cumprimento ao disposto no Art.º 448º, n.º 4, do Código das Sociedades Comerciais e segundo os registos da Sociedade e informações prestadas, informa-se que, na data do encerramento do exercício a que se reporta o presente relatório anual, a Rentipar Financeira - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA era titular de mais de metade do Capital Social da Sociedade.
Durante o exercício de 2006, o Banif– Banco de Investimento, SA, sociedade dominada pela Banif SGPS, SA, efectuou as transacções a seguir descritas de acções da Banif SGPS, SA, as quais foram todas executadas na Euronext Lisboa (operações em bolsa), em execução do contrato de liquidez celebrado entre o Banco e a Euronext Lisboa. Face ao disposto no artº 325-A do Código das Sociedades Comerciais, são as referidas acções consideradas acções próprias da sociedade dominante.
| Cliente | Data Transacção | Data Liquidação | Natureza da Transacção | Quantidade | Preço Unitário | Valor Bruto |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Quantidade em 31/12/2005 | 4.758 | |||||
| BBI - Carteira Própria | 04-Jan-06 | 09-Jan-06 | Venda | -4.000 | 16,67000 | -66.680,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 40 | 16,67000 | 666,80 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 600 | 16,80000 | 10.080,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 1.630 | 16,85000 | 27.465,50 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 198 | 16,88000 | 3.342,24 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 200 | 17,20000 | 3.440,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 406 | 17,31000 | 7.027,86 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 3.220 | 17,35000 | 55.867,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 998 | 17,40000 | 17.365,20 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 75 | 17,48000 | 1.311,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 2.629 | 17,49000 | 45.981,21 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jan-06 | 11-Jan-06 | Compra | 117 | 17,50000 | 2.047,50 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Jan-06 | 12-Jan-06 | Compra | 397 | 17,50000 | 6.947,50 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Jan-06 | 12-Jan-06 | Compra | 710 | 17,53000 | 12.446,30 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Jan-06 | 12-Jan-06 | Compra | 28.007 | 17,57000 | 492.082,99 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Jan-06 | 12-Jan-06 | Compra | 822 | 17,60000 | 14.467,20 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Jan-06 | 12-Jan-06 | Venda | -100 | 17,80000 | -1.780,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Jan-06 | 13-Jan-06 | Compra | 224 | 17,84000 | 3.996,16 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Jan-06 | 13-Jan-06 | Compra | 2.000 | 17,85000 | 35.700,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Jan-06 | 16-Jan-06 | Compra | 2.915 | 17,45000 | 50.866,75 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Jan-06 | 16-Jan-06 | Compra | 5.000 | 17,46000 | 87.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Jan-06 | 16-Jan-06 | Compra | 10.000 | 17,50000 | 175.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Jan-06 | 16-Jan-06 | Compra | 17.000 | 17,60000 | 299.200,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Jan-06 | 16-Jan-06 | Compra | 2.000 | 17,61000 | 35.220,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Jan-06 | 16-Jan-06 | Compra | 1.000 | 17,72000 | 17.720,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Jan-06 | 16-Jan-06 | Venda | -30.000 | 17,65000 | -529.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Jan-06 | 17-Jan-06 | Compra | 432 | 17,68000 | 7.637,76 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Jan-06 | 18-Jan-06 | Compra | 53 | 17,30000 | 916,90 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Jan-06 | 18-Jan-06 | Compra | 1.000 | 17,50000 | 17.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 16-Jan-06 | 19-Jan-06 | Compra | 890 | 17,60000 | 15.664,00 |
| BBI - Carteira Própria | 16-Jan-06 | 19-Jan-06 | Compra | 338 | 17,78000 | 6.009,64 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 16-Jan-06 | 19-Jan-06 | Compra | 1.071 | 17,79000 | 19.053,09 |
| BBI - Carteira Própria | 16-Jan-06 | 19-Jan-06 | Compra | 400 | 17,80000 | 7.120,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Jan-06 | 20-Jan-06 | Compra | 3.467 | 17,79000 | 61.677,93 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Jan-06 | 20-Jan-06 | Compra | 230 | 17,80000 | 4.094,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Jan-06 | 20-Jan-06 | Venda | -10.270 | 17,95000 | -184.346,49 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Jan-06 | 23-Jan-06 | Venda | -4.000 | 17,90000 | -71.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Jan-06 | 23-Jan-06 | Venda | -25 | 17,95000 | -448,75 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Jan-06 | 24-Jan-06 | Venda | -2.897 | 17,83000 | -51.653,51 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Jan-06 | 24-Jan-06 | Venda | -3.103 | 17,87000 | -55.450,61 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Jan-06 | 25-Jan-06 | Venda | -100 | 17,74000 | -1.774,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Jan-06 | 25-Jan-06 | Venda | -200 | 17,75000 | -3.550,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Jan-06 | 25-Jan-06 | Venda | -1.030 | 17,85000 | -18.385,50 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Jan-06 | 25-Jan-06 | Venda | -10 | 17,87000 | -178,70 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Fev-06 | 07-Fev-06 | Compra | 4.000 | 17,56000 | 70.240,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Fev-06 | 07-Fev-06 | Venda | -3.000 | 17,70000 | -53.100,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Fev-06 | 09-Fev-06 | Venda | -226 | 17,79000 | -4.020,54 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Fev-06 | 13-Fev-06 | Venda | -18.000 | 17,76000 | -319.680,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Fev-06 | 14-Fev-06 | Compra | 1.688 | 17,35000 | 29.286,80 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Fev-06 | 23-Fev-06 | Venda | -5.000 | 17,56000 | -87.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Fev-06 | 24-Fev-06 | Venda | -6.000 | 17,59000 | -105.540,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Fev-06 | 01-Mar-06 | Venda | -100 | 17,70000 | -1.770,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Fev-06 | 02-Mar-06 | Compra | 612 | 17,50000 | 10.710,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Fev-06 | 02-Mar-06 | Compra | 500 | 17,58000 | 8.790,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Fev-06 | 02-Mar-06 | Compra | 2.230 | 17,60000 | 39.248,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Fev-06 | 02-Mar-06 | Venda | -214 | 17,60000 | -3.766,40 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Fev-06 | 03-Mar-06 | Compra | 2.000 | 17,58000 | 35.160,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Fev-06 | 03-Mar-06 | Compra | 4.207 | 17,60000 | 74.043,20 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Fev-06 | 03-Mar-06 | Venda | -100 | 17,80000 | -1.780,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Fev-06 | 03-Mar-06 | Venda | -2.000 | 17,84000 | -35.680,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Mar-06 | 07-Mar-06 | Compra | 887 | 17,59000 | 15.602,33 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Mar-06 | 09-Mar-06 | Venda | -100 | 18,00000 | -1.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Mar-06 | 09-Mar-06 | Venda | -100 | 18,20000 | -1.820,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Mar-06 | 09-Mar-06 | Venda | -1.000 | 18,25000 | -18.250,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Mar-06 | 09-Mar-06 | Venda | -731 | 18,30000 | -13.377,30 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Mar-06 | 09-Mar-06 | Venda | -812 | 18,32000 | -14.875,84 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Mar-06 | 09-Mar-06 | Venda | -28 | 18,34000 | -513,52 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Mar-06 | 09-Mar-06 | Venda | -100 | 18,40000 | -1.840,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Mar-06 | 10-Mar-06 | Venda | -1.000 | 18,35000 | -18.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Mar-06 | 10-Mar-06 | Venda | -500 | 18,43000 | -9.215,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mar-06 | 13-Mar-06 | Venda | -1.000 | 18,39000 | -18.390,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mar-06 | 13-Mar-06 | Venda | -700 | 18,40000 | -12.880,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mar-06 | 13-Mar-06 | Venda | -1.000 | 18,44000 | -18.440,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mar-06 | 13-Mar-06 | Venda | -5.300 | 18,50000 | -98.050,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mar-06 | 13-Mar-06 | Venda | -1.000 | 18,54000 | -18.540,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mar-06 | 13-Mar-06 | Venda | -200 | 18,60000 | -3.720,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Mar-06 | 14-Mar-06 | Compra | 500 | 18,39000 | 9.195,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Mar-06 | 14-Mar-06 | Compra | 7.830 | 18,40000 | 144.071,99 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 10-Mar-06 | 15-Mar-06 | Compra | 20.000 | 18,42000 | 368.400,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Mar-06 | 15-Mar-06 | Compra | 1.000 | 18,43000 | 18.430,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Mar-06 | 15-Mar-06 | Compra | 612 | 18,44000 | 11.285,28 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Mar-06 | 15-Mar-06 | Compra | 15.000 | 18,46000 | 276.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Mar-06 | 15-Mar-06 | Venda | -2.000 | 18,45000 | -36.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Mar-06 | 15-Mar-06 | Venda | -10.000 | 18,46000 | -184.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -2.800 | 18,50000 | -51.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -15.000 | 18,67000 | -280.050,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -3.000 | 18,69000 | -56.070,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -9.892 | 18,80000 | -185.969,60 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -100 | 18,88000 | -1.888,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -100 | 19,00000 | -1.900,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -80 | 19,60000 | -1.568,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Mar-06 | 16-Mar-06 | Venda | -4.120 | 20,00000 | -82.400,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 14-Mar-06 | 17-Mar-06 | Compra | 3.000 | 20,50000 | 61.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 14-Mar-06 | 17-Mar-06 | Compra | 2.000 | 20,51000 | 41.020,00 |
| BBI - Carteira Própria | 14-Mar-06 | 17-Mar-06 | Venda | -200 | 20,70000 | -4.140,00 |
| BBI - Carteira Própria | 16-Mar-06 | 21-Mar-06 | Venda | -100 | 21,00000 | -2.100,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Mar-06 | 23-Mar-06 | Venda | -100 | 21,00000 | -2.100,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Mar-06 | 23-Mar-06 | Venda | -4.100 | 21,20000 | -86.920,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Mar-06 | 23-Mar-06 | Venda | -14.515 | 21,24000 | -308.298,59 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Mar-06 | 24-Mar-06 | Venda | -2.228 | 21,40000 | -47.679,20 |
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| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -500 | 21,42000 | -10.710,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -2 | 21,46000 | -42,92 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -498 | 21,50000 | -10.707,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -100 | 21,60000 | -2.160,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -100 | 21,70000 | -2.170,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -100 | 21,80000 | -2.180,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -100 | 21,90000 | -2.190,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mar-06 | 27-Mar-06 | Venda | -1.000 | 21,95000 | -21.950,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mar-06 | 28-Mar-06 | Compra | 872 | 22,05000 | 19.227,60 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mar-06 | 28-Mar-06 | Compra | 1.354 | 22,14000 | 29.977,56 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mar-06 | 28-Mar-06 | Venda | -100 | 22,00000 | -2.200,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mar-06 | 28-Mar-06 | Venda | -900 | 22,10000 | -19.890,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Mar-06 | 29-Mar-06 | Venda | -100 | 22,40000 | -2.240,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 24-Mar-06 | 29-Mar-06 | Venda | -100 | 22,60000 | -2.260,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 24-Mar-06 | 29-Mar-06 | Venda | -200 | 22,99000 | -4.598,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 27-Mar-06 | 30-Mar-06 | Venda | -100 | 24,00000 | -2.400,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 28-Mar-06 | 31-Mar-06 | Compra | 8.586 | 23,47000 | 201.513,41 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 1.279 | 23,00000 | 29.417,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 1.373 | 23,10000 | 31.716,30 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 3.000 | 23,15000 | 69.450,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 2.744 | 23,20000 | 63.660,80 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 50 | 23,23000 | 1.161,50 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 206 | 23,24000 | 4.787,44 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 200 | 23,30000 | 4.660,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 150 | 23,31000 | 3.496,50 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 1.000 | 23,35000 | 23.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 414 | 23,47000 | 9.716,58 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Compra | 100 | 23,49000 | 2.349,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mar-06 | 03-Abr-06 | Venda | -1.432 | 23,42000 | -33.537,44 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Mar-06 | 04-Abr-06 | Venda | -9.284 | 23,90000 | -221.887,59 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Mar-06 | 05-Abr-06 | Compra | 12.100 | 24,20000 | 292.819,99 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Mar-06 | 05-Abr-06 | Compra | 300 | 24,90000 | 7.470,00 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Mar-06 | 05-Abr-06 | Venda | -100 | 24,20000 | -2.420,00 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Mar-06 | 05-Abr-06 | Venda | -100 | 24,50000 | -2.450,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 03-Abr-06 | 06-Abr-06 | Compra | 1.000 | 24,80000 | 24.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 03-Abr-06 | 06-Abr-06 | Compra | 100 | 24,82000 | 2.482,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 03-Abr-06 | 06-Abr-06 | Compra | 260 | 24,95000 | 6.487,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 03-Abr-06 | 06-Abr-06 | Venda | -100 | 25,20000 | -2.520,00 |
| BBI - Carteira Própria | 04-Abr-06 | 07-Abr-06 | Compra | 500 | 24,55000 | 12.275,00 |
| BBI - Carteira Própria | 04-Abr-06 | 07-Abr-06 | Compra | 5.567 | 24,70000 | 137.504,89 |
| BBI - Carteira Própria | 04-Abr-06 | 07-Abr-06 | Compra | 100 | 24,86000 | 2.486,00 |
| BBI - Carteira Própria | 05-Abr-06 | 10-Abr-06 | Compra | 598 | 24,78000 | 14.818,44 |
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| BBI - Carteira Própria | 06-Abr-06 | 11-Abr-06 | Compra | 852 | 25,00000 | 21.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Abr-06 | 11-Abr-06 | Venda | -9.703 | 24,95000 | -242.089,84 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Abr-06 | 11-Abr-06 | Venda | -1.959 | 24,97000 | -48.916,23 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Abr-06 | 12-Abr-06 | Compra | 585 | 25,45000 | 14.888,25 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Abr-06 | 12-Abr-06 | Venda | -3.350 | 25,05000 | -83.917,50 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Abr-06 | 12-Abr-06 | Venda | -10.000 | 25,10000 | -251.000,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 07-Abr-06 | 12-Abr-06 | Venda | -4.990 | 25,20000 | -125.748,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Abr-06 | 12-Abr-06 | Venda | -5.010 | 25,45000 | -127.504,49 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Abr-06 | 18-Abr-06 | Compra | 3.100 | 25,00000 | 77.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Abr-06 | 18-Abr-06 | Compra | 1.000 | 25,01000 | 25.010,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Abr-06 | 18-Abr-06 | Compra | 100 | 25,10000 | 2.510,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Abr-06 | 18-Abr-06 | Compra | 1.000 | 25,20000 | 25.200,00 |
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|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 12-Abr-06 | 19-Abr-06 | Compra | 1.100 | 24,90000 | 27.390,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Abr-06 | 19-Abr-06 | Compra | 521 | 25,00000 | 13.025,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Abr-06 | 19-Abr-06 | Compra | 10 | 25,25000 | 252,50 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Abr-06 | 20-Abr-06 | Compra | 479 | 25,00000 | 11.975,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Abr-06 | 20-Abr-06 | Venda | -100 | 25,30000 | -2.530,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Abr-06 | 20-Abr-06 | Venda | -300 | 25,50000 | -7.650,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Abr-06 | 21-Abr-06 | Compra | 500 | 25,25000 | 12.625,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Abr-06 | 25-Abr-06 | Venda | -1.500 | 25,40000 | -38.100,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Abr-06 | 25-Abr-06 | Venda | -60 | 25,44000 | -1.526,40 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Abr-06 | 26-Abr-06 | Venda | -35 | 25,30000 | -885,50 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Abr-06 | 26-Abr-06 | Venda | -465 | 25,44000 | -11.829,60 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Abr-06 | 27-Abr-06 | Venda | -284 | 25,45000 | -7.227,80 |
| BBI - Carteira Própria | 25-Abr-06 | 28-Abr-06 | Venda | -100 | 25,60000 | -2.560,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Abr-06 | 02-Mai-06 | Venda | -100 | 25,70000 | -2.570,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Abr-06 | 02-Mai-06 | Venda | -100 | 25,75000 | -2.575,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Compra | 272 | 25,50000 | 6.936,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Compra | 16.000 | 25,75000 | 412.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Compra | 83 | 25,80000 | 2.141,40 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Compra | 100 | 25,85000 | 2.585,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Compra | 100 | 25,90000 | 2.590,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Compra | 100 | 25,95000 | 2.595,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Venda | -100 | 25,80000 | -2.580,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Venda | -100 | 25,85000 | -2.585,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Venda | -499 | 25,89000 | -12.919,11 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Venda | -600 | 25,90000 | -15.540,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Venda | -2.000 | 25,94000 | -51.880,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Abr-06 | 04-Mai-06 | Venda | -1.100 | 26,00000 | -28.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Mai-06 | 05-Mai-06 | Compra | 100 | 25,90000 | 2.590,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Mai-06 | 05-Mai-06 | Compra | 100 | 26,05000 | 2.605,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Mai-06 | 05-Mai-06 | Venda | -1.000 | 26,00000 | -26.000,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 02-Mai-06 | 05-Mai-06 | Venda | -2.000 | 26,40000 | -52.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Mai-06 | 05-Mai-06 | Venda | -2.000 | 26,50000 | -53.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 03-Mai-06 | 08-Mai-06 | Venda | -100 | 27,00000 | -2.700,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 03-Mai-06 | 08-Mai-06 | Venda | -500 | 27,50000 | -13.750,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 08-Mai-06 | 11-Mai-06 | Compra | 11.370 | 29,80000 | 338.826,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mai-06 | 11-Mai-06 | Venda | -100 | 27,90000 | -2.790,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Mai-06 | 11-Mai-06 | Venda | -100 | 28,20000 | -2.820,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 08-Mai-06 | 11-Mai-06 | Venda | -100 | 28,50000 | -2.850,00 |
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|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 12-Mai-06 | 17-Mai-06 | Compra | 200 | 28,85000 | 5.770,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 16-Mai-06 | 19-Mai-06 | Venda | -100 | 28,10000 | -2.810,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 22-Mai-06 | 25-Mai-06 | Compra | 685 | 24,37000 | 16.693,45 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 22-Mai-06 | 25-Mai-06 | Compra | 200 | 24,38000 | 4.876,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mai-06 | 25-Mai-06 | Compra | 340 | 24,42000 | 8.302,80 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Mai-06 | 25-Mai-06 | Compra | 356 | 24,44000 | 8.700,64 |
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| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 1.000 | 23,50000 | 23.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 100 | 24,11000 | 2.411,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 100 | 24,30000 | 2.430,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 100 | 24,40000 | 2.440,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 200 | 24,50000 | 4.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 300 | 24,60000 | 7.380,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 100 | 24,65000 | 2.465,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 100 | 24,70000 | 2.470,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Compra | 200 | 24,80000 | 4.960,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -500 | 22,00000 | -11.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -300 | 23,00000 | -6.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -208 | 24,22000 | -5.037,76 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -200 | 24,23000 | -4.846,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -1.048 | 24,26000 | -25.424,48 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -350 | 24,32000 | -8.512,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -100 | 24,50000 | -2.450,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -150 | 24,71000 | -3.706,50 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Mai-06 | 26-Mai-06 | Venda | -5.066 | 25,00000 | -126.650,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Mai-06 | 29-Mai-06 | Compra | 100 | 23,05000 | 2.305,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Mai-06 | 29-Mai-06 | Compra | 100 | 23,20000 | 2.320,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 24-Mai-06 | 29-Mai-06 | Venda | -300 | 23,40000 | -7.020,00 |
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|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 25-Mai-06 | 30-Mai-06 | Compra | 10.000 | 23,70000 | 236.999,99 |
| BBI - Carteira Própria | 25-Mai-06 | 30-Mai-06 | Venda | -1.500 | 23,35000 | -35.025,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 25-Mai-06 | 30-Mai-06 | Venda | -100 | 23,60000 | -2.360,00 |
| BBI - Carteira Própria | 25-Mai-06 | 30-Mai-06 | Venda | -10.000 | 23,70000 | -236.999,99 |
| BBI - Carteira Própria | 25-Mai-06 | 30-Mai-06 | Venda | -1.000 | 23,80000 | -23.800,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Compra | 8 | 25,26000 | 202,08 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Compra | 100 | 25,30000 | 2.530,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Venda | -200 | 26,05000 | -5.210,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Venda | -737 | 26,15000 | -19.272,55 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Venda | -472 | 26,20000 | -12.366,40 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Venda | -88 | 26,21000 | -2.306,48 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Venda | -85 | 26,22000 | -2.228,70 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Mai-06 | 31-Mai-06 | Venda | -100 | 26,24000 | -2.624,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Compra | 100 | 27,10000 | 2.710,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Compra | 200 | 27,20000 | 5.440,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Compra | 47 | 27,75000 | 1.304,25 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Compra | 700 | 28,00000 | 19.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Venda | -100 | 27,30000 | -2.730,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Venda | -5.000 | 27,75000 | -138.750,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Venda | -620 | 27,98000 | -17.347,60 |
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| BBI - Carteira Própria | 29-Mai-06 | 01-Jun-06 | Venda | -15.943 | 28,00000 | -446.404,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Compra | 100 | 27,60000 | 2.760,00 |
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|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Compra | 300 | 28,60000 | 8.580,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Compra | 300 | 28,70000 | 8.610,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Compra | 100 | 28,97000 | 2.897,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Venda | -6.000 | 27,80000 | -166.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Venda | -31.000 | 28,50000 | -883.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Venda | -15.000 | 28,75000 | -431.250,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Mai-06 | 02-Jun-06 | Venda | -1.690 | 28,97000 | -48.959,30 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Mai-06 | 05-Jun-06 | Compra | 100 | 28,00000 | 2.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Mai-06 | 05-Jun-06 | Venda | -500 | 27,80000 | -13.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Mai-06 | 05-Jun-06 | Venda | -1.000 | 28,00000 | -28.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 01-Jun-06 | 06-Jun-06 | Compra | 50 | 28,74000 | 1.437,00 |
| BBI - Carteira Própria | 01-Jun-06 | 06-Jun-06 | Venda | -500 | 28,05000 | -14.025,00 |
| BBI - Carteira Própria | 01-Jun-06 | 06-Jun-06 | Venda | -5 | 28,40000 | -142,00 |
| BBI - Carteira Própria | 01-Jun-06 | 06-Jun-06 | Venda | -500 | 28,45000 | -14.225,00 |
| BBI - Carteira Própria | 01-Jun-06 | 06-Jun-06 | Venda | -1.972 | 28,50000 | -56.202,00 |
| BBI - Carteira Própria | 01-Jun-06 | 06-Jun-06 | Venda | -495 | 28,75000 | -14.231,25 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jun-06 | 09-Jun-06 | Compra | 40 | 24,60000 | 984,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jun-06 | 09-Jun-06 | Compra | 60 | 24,61000 | 1.476,60 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jun-06 | 09-Jun-06 | Compra | 200 | 24,62000 | 4.924,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jun-06 | 09-Jun-06 | Compra | 500 | 24,71000 | 12.355,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jun-06 | 09-Jun-06 | Venda | -100 | 25,00000 | -2.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Jun-06 | 09-Jun-06 | Venda | -100 | 25,20000 | -2.520,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Jun-06 | 12-Jun-06 | Compra | 100 | 23,20000 | 2.320,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Jun-06 | 12-Jun-06 | Compra | 100 | 23,50000 | 2.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Jun-06 | 12-Jun-06 | Compra | 100 | 23,70000 | 2.370,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Jun-06 | 12-Jun-06 | Compra | 100 | 24,00000 | 2.400,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Jun-06 | 13-Jun-06 | Compra | 100 | 22,81000 | 2.281,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Jun-06 | 13-Jun-06 | Compra | 100 | 22,90000 | 2.290,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Jun-06 | 13-Jun-06 | Compra | 100 | 22,98000 | 2.298,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Jun-06 | 13-Jun-06 | Compra | 100 | 23,01000 | 2.301,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Jun-06 | 13-Jun-06 | Compra | 100 | 23,02000 | 2.302,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Jun-06 | 13-Jun-06 | Compra | 100 | 23,25000 | 2.325,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Jun-06 | 14-Jun-06 | Compra | 100 | 23,00000 | 2.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Jun-06 | 14-Jun-06 | Venda | -100 | 23,50000 | -2.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Jun-06 | 15-Jun-06 | Venda | -100 | 23,50000 | -2.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Jun-06 | 16-Jun-06 | Compra | 100 | 22,70000 | 2.270,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Jun-06 | 16-Jun-06 | Compra | 200 | 22,80000 | 4.560,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Jun-06 | 16-Jun-06 | Compra | 100 | 22,86000 | 2.286,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Jun-06 | 16-Jun-06 | Compra | 100 | 22,90000 | 2.290,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Jun-06 | 16-Jun-06 | Compra | 100 | 22,99000 | 2.299,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Jun-06 | 20-Jun-06 | Compra | 100 | 21,50000 | 2.150,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Jun-06 | 20-Jun-06 | Venda | -100 | 21,50000 | -2.150,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Jun-06 | 20-Jun-06 | Venda | -100 | 21,70000 | -2.170,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Jun-06 | 20-Jun-06 | Venda | -500 | 21,71000 | -10.855,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Jun-06 | 20-Jun-06 | Venda | -100 | 22,50000 | -2.250,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Jun-06 | 20-Jun-06 | Venda | -950 | 22,60000 | -21.470,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 15-Jun-06 | 20-Jun-06 | Venda | -5 | 22,99000 | -114,95 |
| BBI - Carteira Própria | 16-Jun-06 | 21-Jun-06 | Venda | -100 | 22,75000 | -2.275,00 |
| BBI - Carteira Própria | 16-Jun-06 | 21-Jun-06 | Venda | -100 | 23,00000 | -2.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Jun-06 | 22-Jun-06 | Venda | -30 | 23,45000 | -703,50 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Jun-06 | 23-Jun-06 | Compra | 500 | 22,00000 | 11.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Jun-06 | 23-Jun-06 | Venda | -100 | 22,70000 | -2.270,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Jun-06 | 26-Jun-06 | Venda | -29 | 22,75000 | -659,75 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Jun-06 | 27-Jun-06 | Compra | 200 | 23,00000 | 4.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Jun-06 | 27-Jun-06 | Venda | -100 | 22,70000 | -2.270,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Jun-06 | 27-Jun-06 | Venda | -100 | 23,00000 | -2.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Jun-06 | 27-Jun-06 | Venda | -100 | 23,50000 | -2.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Jun-06 | 28-Jun-06 | Compra | 100 | 23,91000 | 2.391,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Jun-06 | 28-Jun-06 | Compra | 100 | 23,99000 | 2.399,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Jun-06 | 28-Jun-06 | Compra | 100 | 24,27000 | 2.427,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Jun-06 | 28-Jun-06 | Venda | -100 | 23,75000 | -2.375,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Jun-06 | 28-Jun-06 | Venda | -100 | 23,90000 | -2.390,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Jun-06 | 28-Jun-06 | Venda | -100 | 24,55000 | -2.455,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Jun-06 | 29-Jun-06 | Venda | -100 | 24,87000 | -2.487,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Jun-06 | 29-Jun-06 | Venda | -100 | 24,90000 | -2.490,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Jun-06 | 29-Jun-06 | Venda | -100 | 25,10000 | -2.510,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Compra | 800 | 25,20000 | 20.160,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Compra | 100 | 25,30000 | 2.530,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Compra | 100 | 25,51000 | 2.551,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Compra | 100 | 25,86000 | 2.586,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Compra | 100 | 26,00000 | 2.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Compra | 1.300 | 26,25000 | 34.125,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Venda | -100 | 25,90000 | -2.590,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Venda | -100 | 25,99000 | -2.599,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Venda | -100 | 26,00000 | -2.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Jun-06 | 03-Jul-06 | Venda | -100 | 26,50000 | -2.650,00 |
| BBI - Carteira Própria | 03-Jul-06 | 06-Jul-06 | Venda | -500 | 26,50000 | -13.250,00 |
| BBI - Carteira Própria | 04-Jul-06 | 07-Jul-06 | Venda | -100 | 26,00000 | -2.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 04-Jul-06 | 07-Jul-06 | Venda | -111 | 26,29000 | -2.918,19 |
| BBI - Carteira Própria | 04-Jul-06 | 07-Jul-06 | Venda | -100 | 26,30000 | -2.630,00 |
| BBI - Carteira Própria | 05-Jul-06 | 05-Jul-06 | Conversão Títulos (Banif - Incorporação/2006) |
350 | 0,00000 | 0,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 07-Jul-06 | 12-Jul-06 | Venda | -100 | 26,30000 | -2.630,00 |
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|---|---|---|---|---|---|---|
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|---|---|---|---|---|---|---|
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| BBI - Carteira Própria | 18-Set-06 | 21-Set-06 | Venda | -100 | 27,00000 | -2.700,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 20-Set-06 | 25-Set-06 | Compra | 163 | 26,73000 | 4.356,99 |
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| BBI - Carteira Própria | 27-Set-06 | 02-Out-06 | Compra | 5.000 | 26,26000 | 131.300,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 27-Set-06 | 02-Out-06 | Compra | 200 | 26,31000 | 5.262,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Set-06 | 02-Out-06 | Compra | 100 | 26,35000 | 2.635,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Set-06 | 03-Out-06 | Compra | 100 | 26,22000 | 2.622,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Set-06 | 03-Out-06 | Compra | 100 | 26,25000 | 2.625,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Set-06 | 03-Out-06 | Compra | 47 | 26,33000 | 1.237,51 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Set-06 | 03-Out-06 | Compra | 53 | 26,34000 | 1.396,02 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Set-06 | 04-Out-06 | Compra | 100 | 26,50000 | 2.650,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Set-06 | 04-Out-06 | Compra | 100 | 26,64000 | 2.664,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Set-06 | 04-Out-06 | Compra | 100 | 26,80000 | 2.680,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Out-06 | 05-Out-06 | Compra | 100 | 26,43000 | 2.643,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Out-06 | 05-Out-06 | Compra | 125 | 26,50000 | 3.312,50 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Out-06 | 05-Out-06 | Compra | 100 | 26,60000 | 2.660,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Out-06 | 05-Out-06 | Compra | 50 | 26,68000 | 1.334,00 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Out-06 | 05-Out-06 | Compra | 25 | 26,69000 | 667,25 |
| BBI - Carteira Própria | 02-Out-06 | 05-Out-06 | Compra | 100 | 26,71000 | 2.671,00 |
| BBI - Carteira Própria | 03-Out-06 | 06-Out-06 | Compra | 100 | 26,80000 | 2.680,00 |
| BBI - Carteira Própria | 03-Out-06 | 06-Out-06 | Compra | 100 | 26,85000 | 2.685,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Out-06 | 12-Out-06 | Compra | 100 | 26,41000 | 2.641,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Out-06 | 13-Out-06 | Compra | 300 | 26,45000 | 7.935,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Out-06 | 13-Out-06 | Compra | 100 | 26,55000 | 2.655,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Out-06 | 16-Out-06 | Compra | 300 | 26,61000 | 7.983,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Out-06 | 17-Out-06 | Compra | 100 | 26,50000 | 2.650,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Out-06 | 17-Out-06 | Compra | 100 | 26,60000 | 2.660,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Out-06 | 17-Out-06 | Compra | 100 | 26,68000 | 2.668,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Out-06 | 17-Out-06 | Compra | 100 | 26,69000 | 2.669,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Out-06 | 18-Out-06 | Compra | 9.442 | 26,50000 | 250.213,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Out-06 | 18-Out-06 | Compra | 200 | 26,69000 | 5.338,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 16-Out-06 | 19-Out-06 | Compra | 100 | 26,45000 | 2.645,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Out-06 | 20-Out-06 | Compra | 200 | 26,50000 | 5.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Out-06 | 20-Out-06 | Compra | 618 | 26,52000 | 16.389,36 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Out-06 | 20-Out-06 | Compra | 500 | 26,53000 | 13.265,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Out-06 | 20-Out-06 | Compra | 315 | 26,54000 | 8.360,10 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Out-06 | 20-Out-06 | Compra | 555 | 26,55000 | 14.735,25 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Out-06 | 20-Out-06 | Compra | 500 | 26,59000 | 13.295,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 100 | 27,80000 | 2.780,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 338 | 28,00000 | 9.464,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 100 | 28,05000 | 2.805,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 100 | 28,06000 | 2.806,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 100 | 28,35000 | 2.835,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 100 | 28,42000 | 2.842,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 200 | 28,50000 | 5.700,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 300 | 28,70000 | 8.610,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 100 | 28,75000 | 2.875,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Compra | 100 | 28,79000 | 2.879,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 26,70000 | -2.670,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 26,80000 | -2.680,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -1.000 | 27,00000 | -27.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 27,30000 | -2.730,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 27,35000 | -2.735,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 27,50000 | -2.750,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 27,60000 | -2.760,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 27,80000 | -2.780,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 27,86000 | -2.786,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -1.000 | 28,00000 | -28.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -1.000 | 28,50000 | -28.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 28,60000 | -2.860,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 28,70000 | -2.870,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -100 | 28,80000 | -2.880,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Out-06 | 23-Out-06 | Venda | -1.000 | 28,97000 | -28.970,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Compra | 100 | 28,50000 | 2.850,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Compra | 100 | 28,60000 | 2.860,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -100 | 28,88000 | -2.888,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -100 | 28,90000 | -2.890,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -2.100 | 29,00000 | -60.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -500 | 29,09000 | -14.545,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -800 | 29,10000 | -23.280,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -500 | 29,39000 | -14.695,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -1.000 | 29,40000 | -29.400,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -500 | 29,45000 | -14.725,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -500 | 29,49000 | -14.745,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -500 | 29,50000 | -14.750,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -1.033 | 29,51000 | -30.483,83 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -500 | 29,55000 | -14.775,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -200 | 29,60000 | -5.920,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -1.000 | 29,67000 | -29.670,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -500 | 29,70000 | -14.850,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -1.600 | 29,72000 | -47.552,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -300 | 29,73000 | -8.919,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -1.400 | 29,80000 | -41.720,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -100 | 29,83000 | -2.983,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Out-06 | 24-Out-06 | Venda | -165 | 29,87000 | -4.928,55 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Out-06 | 25-Out-06 | Compra | 100 | 28,25000 | 2.825,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Out-06 | 25-Out-06 | Compra | 50 | 28,30000 | 1.415,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Out-06 | 25-Out-06 | Compra | 100 | 28,41000 | 2.841,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Out-06 | 25-Out-06 | Venda | -1.833 | 28,25000 | -51.782,25 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Out-06 | 25-Out-06 | Venda | -1.225 | 28,26000 | -34.618,50 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Out-06 | 25-Out-06 | Venda | -30 | 28,27000 | -848,10 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Out-06 | 25-Out-06 | Venda | -431 | 28,28000 | -12.188,68 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Out-06 | 26-Out-06 | Compra | 500 | 5,61000 | 2.805,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Out-06 | 27-Out-06 | Compra | 500 | 5,40000 | 2.700,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Out-06 | 27-Out-06 | Compra | 500 | 5,47000 | 2.735,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Out-06 | 27-Out-06 | Compra | 7.500 | 5,50000 | 41.250,00 |
| BBI - Carteira Própria | 25-Out-06 | 30-Out-06 | Compra | 3.000 | 5,30000 | 15.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 25-Out-06 | 30-Out-06 | Compra | 475 | 5,31000 | 2.522,25 |
| BBI - Carteira Própria | 25-Out-06 | 30-Out-06 | Compra | 625 | 5,33000 | 3.331,25 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Out-06 | 31-Out-06 | Compra | 1.000 | 5,14000 | 5.140,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Out-06 | 31-Out-06 | Compra | 1.500 | 5,15000 | 7.725,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Out-06 | 31-Out-06 | Compra | 1.000 | 5,20000 | 5.200,00 |
| BBI - Carteira Própria | 26-Out-06 | 26-Out-06 | Renominalização | 40.000 | 0,00000 | 0,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 4.500 | 5,16000 | 23.220,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 1.000 | 5,17000 | 5.170,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 500 | 5,18000 | 2.590,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 500 | 5,19000 | 2.595,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 5.500 | 5,20000 | 28.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 500 | 5,21000 | 2.605,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 1.500 | 5,22000 | 7.830,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Out-06 | 01-Nov-06 | Compra | 1.000 | 5,23000 | 5.230,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 31-Out-06 | 03-Nov-06 | Compra | 131 | 5,04000 | 660,24 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Out-06 | 03-Nov-06 | Compra | 1.869 | 5,06000 | 9.457,14 |
| BBI - Carteira Própria | 31-Out-06 | 03-Nov-06 | Compra | 2.000 | 5,07000 | 10.140,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 31-Out-06 | 03-Nov-06 | Compra | 12.100 | 5,10000 | 61.710,00 |
| BBI - Carteira Própria | 01-Nov-06 | 06-Nov-06 | Compra | 100 | 5,11000 | 511,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 02-Nov-06 | 07-Nov-06 | Compra | 600 | 5,11000 | 3.066,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 03-Nov-06 | 08-Nov-06 | Compra | 500 | 5,07000 | 2.535,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 03-Nov-06 | 08-Nov-06 | Compra | 300 | 5,10000 | 1.530,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Nov-06 | 09-Nov-06 | Compra | 500 | 4,85000 | 2.425,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Nov-06 | 09-Nov-06 | Compra | 1.500 | 4,90000 | 7.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Nov-06 | 09-Nov-06 | Compra | 5.000 | 4,93000 | 24.650,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 06-Nov-06 | 09-Nov-06 | Compra | 2.000 | 4,96000 | 9.920,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Nov-06 | 09-Nov-06 | Compra | 2.000 | 4,97000 | 9.940,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Nov-06 | 09-Nov-06 | Compra | 500 | 5,00000 | 2.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Nov-06 | 10-Nov-06 | Compra | 500 | 4,55000 | 2.275,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Nov-06 | 10-Nov-06 | Compra | 500 | 4,60000 | 2.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Nov-06 | 10-Nov-06 | Compra | 2.050 | 4,65000 | 9.532,50 |
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| BBI - Carteira Própria | 07-Nov-06 | 10-Nov-06 | Compra | 500 | 4,75000 | 2.375,00 |
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| BBI - Carteira Própria | 07-Nov-06 | 10-Nov-06 | Compra | 550 | 4,81000 | 2.645,50 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Nov-06 | 13-Nov-06 | Compra | 500 | 4,65000 | 2.325,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Nov-06 | 13-Nov-06 | Compra | 100 | 4,68000 | 468,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Nov-06 | 13-Nov-06 | Compra | 500 | 4,70000 | 2.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Nov-06 | 13-Nov-06 | Compra | 200 | 4,74000 | 948,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Nov-06 | 13-Nov-06 | Compra | 100 | 4,75000 | 475,00 |
| BBI - Carteira Própria | 08-Nov-06 | 13-Nov-06 | Compra | 100 | 4,76000 | 476,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Nov-06 | 14-Nov-06 | Compra | 500 | 4,67000 | 2.335,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Nov-06 | 14-Nov-06 | Compra | 300 | 4,74000 | 1.422,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Nov-06 | 14-Nov-06 | Compra | 300 | 4,75000 | 1.425,00 |
| BBI - Carteira Própria | 09-Nov-06 | 14-Nov-06 | Compra | 100 | 4,77000 | 477,00 |
| BBI - Carteira Própria | 10-Nov-06 | 15-Nov-06 | Compra | 6.100 | 4,72000 | 28.792,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Nov-06 | 16-Nov-06 | Compra | 500 | 4,59000 | 2.295,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Nov-06 | 16-Nov-06 | Compra | 100 | 4,63000 | 463,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Nov-06 | 16-Nov-06 | Compra | 100 | 4,68000 | 468,00 |
| BBI - Carteira Própria | 14-Nov-06 | 17-Nov-06 | Compra | 100 | 4,58000 | 458,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Nov-06 | 22-Nov-06 | Compra | 100 | 4,59000 | 459,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Nov-06 | 22-Nov-06 | Compra | 500 | 4,60000 | 2.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 17-Nov-06 | 22-Nov-06 | Compra | 1.000 | 4,64000 | 4.640,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Nov-06 | 23-Nov-06 | Compra | 100 | 4,47000 | 447,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Nov-06 | 23-Nov-06 | Compra | 16.000 | 4,50000 | 72.000,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Nov-06 | 23-Nov-06 | Compra | 500 | 4,52000 | 2.260,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Nov-06 | 23-Nov-06 | Compra | 200 | 4,55000 | 910,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Nov-06 | 23-Nov-06 | Compra | 100 | 4,59000 | 459,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Nov-06 | 24-Nov-06 | Compra | 500 | 4,30000 | 2.150,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Nov-06 | 24-Nov-06 | Compra | 100 | 4,35000 | 435,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Nov-06 | 24-Nov-06 | Compra | 100 | 4,40000 | 440,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Nov-06 | 24-Nov-06 | Compra | 500 | 4,47000 | 2.235,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 500 | 4,15000 | 2.075,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 100 | 4,18000 | 418,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 600 | 4,19000 | 2.514,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 2.500 | 4,20000 | 10.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 3.500 | 4,21000 | 14.735,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 2.200 | 4,22000 | 9.284,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 1.000 | 4,24000 | 4.240,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 1.000 | 4,26000 | 4.260,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 500 | 4,27000 | 2.135,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 100 | 4,30000 | 430,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Compra | 100 | 4,32000 | 432,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Venda | -5.000 | 4,29000 | -21.450,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Nov-06 | 27-Nov-06 | Venda | -3.000 | 4,30000 | -12.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Nov-06 | 28-Nov-06 | Compra | 100 | 4,28000 | 428,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Nov-06 | 28-Nov-06 | Compra | 1.100 | 4,38000 | 4.818,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Nov-06 | 28-Nov-06 | Compra | 100 | 4,39000 | 439,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Nov-06 | 28-Nov-06 | Compra | 1.100 | 4,40000 | 4.840,00 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Nov-06 | 28-Nov-06 | Compra | 3.594 | 4,43000 | 15.921,42 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Nov-06 | 28-Nov-06 | Compra | 1.412 | 4,44000 | 6.269,28 |
| BBI - Carteira Própria | 23-Nov-06 | 28-Nov-06 | Compra | 21.588 | 4,45000 | 96.066,60 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Nov-06 | 29-Nov-06 | Compra | 7.000 | 4,40000 | 30.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Nov-06 | 29-Nov-06 | Compra | 4.500 | 4,43000 | 19.935,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Nov-06 | 29-Nov-06 | Compra | 3.000 | 4,44000 | 13.320,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Nov-06 | 29-Nov-06 | Compra | 2.000 | 4,45000 | 8.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 24-Nov-06 | 29-Nov-06 | Compra | 1.000 | 4,46000 | 4.460,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Nov-06 | 30-Nov-06 | Compra | 3.000 | 4,40000 | 13.200,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Nov-06 | 30-Nov-06 | Compra | 1.500 | 4,42000 | 6.630,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Nov-06 | 30-Nov-06 | Compra | 1.000 | 4,43000 | 4.430,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Nov-06 | 30-Nov-06 | Compra | 1.000 | 4,44000 | 4.440,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Nov-06 | 01-Dez-06 | Compra | 100 | 4,38000 | 438,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Nov-06 | 01-Dez-06 | Compra | 100 | 4,39000 | 439,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Nov-06 | 01-Dez-06 | Compra | 200 | 4,40000 | 880,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Nov-06 | 05-Dez-06 | Compra | 708 | 4,41000 | 3.122,28 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Nov-06 | 05-Dez-06 | Compra | 2.000 | 4,42000 | 8.840,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Nov-06 | 05-Dez-06 | Compra | 3.550 | 4,44000 | 15.762,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Nov-06 | 05-Dez-06 | Venda | -3.000 | 4,42000 | -13.260,00 |
| BBI - Carteira Própria | 30-Nov-06 | 05-Dez-06 | Venda | -2.258 | 4,45000 | -10.048,10 |
| BBI - Carteira Própria | 04-Dez-06 | 07-Dez-06 | Compra | 3.000 | 4,46000 | 13.380,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Compra | 500 | 4,45000 | 2.225,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Compra | 5.500 | 4,47000 | 24.585,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Compra | 1.600 | 4,51000 | 7.216,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Compra | 1.000 | 4,56000 | 4.560,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Compra | 5.650 | 4,70000 | 26.555,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Compra | 4.500 | 4,71000 | 21.195,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Compra | 5.558 | 4,80000 | 26.678,40 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -16.000 | 4,46000 | -71.360,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -500 | 4,50000 | -2.250,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -1.100 | 4,60000 | -5.060,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -1.500 | 4,61000 | -6.915,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -1.000 | 4,63000 | -4.630,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -1.000 | 4,66000 | -4.660,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -25.000 | 4,68000 | -117.000,00 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -100 | 4,75000 | -475,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -10.000 | 4,79000 | -47.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -6.652 | 4,82000 | -32.062,64 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -100 | 4,83000 | -483,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -1.000 | 4,85000 | -4.850,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -1.000 | 4,90000 | -4.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -10.000 | 4,98000 | -49.800,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -7.500 | 5,00000 | -37.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 06-Dez-06 | 11-Dez-06 | Venda | -1.000 | 5,01000 | -5.010,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Dez-06 | 12-Dez-06 | Venda | -48.812 | 5,00000 | -244.060,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Dez-06 | 12-Dez-06 | Venda | -794 | 5,01000 | -3.977,94 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Dez-06 | 12-Dez-06 | Venda | -394 | 5,02000 | -1.977,88 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Dez-06 | 12-Dez-06 | Venda | -7.700 | 5,05000 | -38.885,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Dez-06 | 12-Dez-06 | Venda | -20.000 | 5,06000 | -101.200,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Dez-06 | 12-Dez-06 | Venda | -9.500 | 5,10000 | -48.450,00 |
| BBI - Carteira Própria | 07-Dez-06 | 12-Dez-06 | Venda | -2.300 | 5,15000 | -11.845,00 |
| BBI - Carteira Própria | 11-Dez-06 | 14-Dez-06 | Venda | -8.414 | 5,02000 | -42.238,28 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Dez-06 | 15-Dez-06 | Compra | 500 | 5,03000 | 2.515,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Dez-06 | 15-Dez-06 | Compra | 100 | 5,04000 | 504,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Dez-06 | 15-Dez-06 | Compra | 100 | 5,06000 | 506,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Dez-06 | 15-Dez-06 | Compra | 1.500 | 5,07000 | 7.605,00 |
| BBI - Carteira Própria | 12-Dez-06 | 15-Dez-06 | Venda | -5.000 | 5,10000 | -25.500,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Dez-06 | 18-Dez-06 | Compra | 100 | 5,04000 | 504,00 |
| BBI - Carteira Própria | 13-Dez-06 | 18-Dez-06 | Venda | -10.000 | 5,01000 | -50.100,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Dez-06 | 20-Dez-06 | Compra | 448 | 5,02000 | 2.248,96 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Dez-06 | 20-Dez-06 | Compra | 2.000 | 5,03000 | 10.060,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Dez-06 | 20-Dez-06 | Compra | 5.000 | 5,04000 | 25.200,00 |
| BBI - Carteira Própria | 15-Dez-06 | 20-Dez-06 | Compra | 31.626 | 5,05000 | 159.711,30 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Dez-06 | 21-Dez-06 | Compra | 7.000 | 5,05000 | 35.350,00 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Dez-06 | 21-Dez-06 | Compra | 24.371 | 5,06000 | 123.317,26 |
| BBI - Carteira Própria | 18-Dez-06 | 21-Dez-06 | Compra | 14.200 | 5,07000 | 71.994,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Dez-06 | 22-Dez-06 | Compra | 3.250 | 5,10000 | 16.575,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Dez-06 | 22-Dez-06 | Compra | 11.750 | 5,13000 | 60.277,50 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Dez-06 | 22-Dez-06 | Compra | 7.000 | 5,14000 | 35.980,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Dez-06 | 22-Dez-06 | Compra | 2.000 | 5,15000 | 10.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Dez-06 | 22-Dez-06 | Venda | -3.510 | 5,15000 | -18.076,50 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Dez-06 | 22-Dez-06 | Venda | -3.490 | 5,16000 | -18.008,40 |
| BBI - Carteira Própria | 19-Dez-06 | 22-Dez-06 | Venda | -5.000 | 5,18000 | -25.900,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Dez-06 | 27-Dez-06 | Compra | 2.500 | 5,14000 | 12.850,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Dez-06 | 27-Dez-06 | Compra | 2.000 | 5,15000 | 10.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Dez-06 | 27-Dez-06 | Compra | 2.000 | 5,16000 | 10.320,00 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Dez-06 | 27-Dez-06 | Venda | -500 | 5,20000 | -2.600,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 981 | 5,12000 | 5.022,72 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 500 | 5,14000 | 2.570,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 1.000 | 5,15000 | 5.150,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 500 | 5,16000 | 2.580,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 1.006 | 5,19000 | 5.221,14 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 13.994 | 5,20000 | 72.768,80 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 2.000 | 5,22000 | 10.440,00 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Dez-06 | 28-Dez-06 | Compra | 25.000 | 5,23000 | 130.750,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Dez-06 | 29-Dez-06 | Compra | 2.600 | 5,21000 | 13.546,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Dez-06 | 29-Dez-06 | Compra | 8.330 | 5,22000 | 43.482,60 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Dez-06 | 29-Dez-06 | Compra | 3.100 | 5,23000 | 16.213,00 |
| BBI - Carteira Própria | 22-Dez-06 | 29-Dez-06 | Compra | 1.000 | 5,24000 | 5.240,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Dez-06 | 02-Jan-07 | Compra | 2.100 | 5,25000 | 11.025,00 |
| BBI - Carteira Própria | 27-Dez-06 | 02-Jan-07 | Compra | 1.000 | 5,27000 | 5.270,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Dez-06 | 03-Jan-07 | Compra | 14.873 | 5,25000 | 78.083,25 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Dez-06 | 03-Jan-07 | Compra | 5.000 | 5,26000 | 26.300,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Dez-06 | 03-Jan-07 | Compra | 500 | 5,27000 | 2.635,00 |
| BBI - Carteira Própria | 28-Dez-06 | 03-Jan-07 | Compra | 500 | 5,28000 | 2.640,00 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Dez-06 | 04-Jan-07 | Compra | 263 | 5,20000 | 1.367,60 |
| BBI - Carteira Própria | 29-Dez-06 | 04-Jan-07 | Compra | 21.000 | 5,25000 | 110.250,00 |
| Quantidade em 31/12/2006 | 251.778 | |||||
| Cliente | Data Transacção | Data Liquidação | Natureza da Transacção | Quantidade | Preço Unitário | Valor Bruto |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Quantidade em 31/12/2005 | ||||||
| BBI - Carteira Própria | 13-Jun-06 | 16-Jun-06 | Compra | 2.990 | 2,73000 | 8.162,70 |
| BBI - Carteira Própria | 20-Jun-06 | 23-Jun-06 | Venda | -204 | 2,87000 | -585,48 |
| BBI - Carteira Própria | 21-Jun-06 | 26-Jun-06 | Compra | 14 | 2,88000 | 40,32 |
| BBI - Carteira Própria | 03-Jul-06 | 03-Jul-06 | Termino de Direitos | -2.800 | 0,00000 | 0,00 |
| Quantidade em 31/12/2006 | 0 |
| BANIF - ACÇÕES INCORPORAÇÃO 2006 (ISIN: N/A; Ticker: BNF9AM R) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cliente | Data Transacção | Data Liquidação | Natureza da Transacção | Quantidade | Preço Unitário | Valor Bruto |
| BBI - Carteira Própria | 03-Jul-06 | 03-Jul-06 | AC Banif - Incorporação/2006 |
350 | 0,00000 | 0,00 |
| BBI - Carteira Própria | 05-Jul-06 | 05-Jul-06 | Termino Banif - Incorporação/2006 |
-350 | 0,00000 | 0,00 |
| Quantidade em 31/12/2006 | 0 | |||||
Também durante o ano de 2006, o Banif Multi-Fund Portugal Equity (do qual mais de 50% das acções sem direito a voto são detidas por entidades do Banif - Grupo Financeiro), efectuou na Euronext Lisboa (operações em bolsa), as transacções de acções da Banif SGPS, SA constantes do quadro seguinte, as quais foram realizadas em resultado da normal execução da política de gestão do fundo, não detendo aquela entidade, em 31/12/2006, qualquer posição no capital da Banif SGPS, SA.
| BANIF - NOMINATIVO (ISIN: PTBNF0AM0005; Ticker: BANIN PL) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Cliente | Data Transacção Data Liguidação Natureza da Transacção Quantidade Preço Unitário Valor Bruto | ||||||
| Quantidade em 31/12/2005 | |||||||
| Portugal Equity Fund | 26-Jan-06 | 31-Jan-06 | Vendal | -60 | 17,60000 | $-1.056.00$ | |
| Portugal Equity Fund | 08-Mai-06 | 11-Mai-06 | Venda | $-1.371$ | 29,80000 | $-40.855.80$ | |
| Quantidade em 31/12/2006 |
O total de acções próprias existente em 31/12/2006 era, assim, de 251.778 unidades.
Nos termos do artº 8 nº1 e) do Regulamento nº4/2004 da CMVM, informa-se sobre os accionistas titulares de participações qualificadas, no final do ano em apreciação, de acordo com o artigo 20º do CVM e em conformidade com os elementos existentes na sociedade:
A esta participação imputam-se direitos de voto correspondentes a:
capital social) da Banif SGPS, SA, detidos pelas sociedades por si controladas J. Sá & Filhos, Lda e Oliveira, Freitas & Ferreira, Lda, respectivamente.
Atendendo à existência, em 31/12/2006, de 251.778 acções próprias, sem direito a voto, os direitos de voto das participações accionistas a seguir mencionadas sofrem um acréscimo percentual correspondente, ainda que de expressão muito reduzida, decorrente de, a 249.748.222 acções, corresponderem 100% dos direitos de voto.
| Participante | Nº de Acções (total imputável) |
% Direitos de voto (total imputável) |
|---|---|---|
| Horácio da Silva Roque | 180.832.335 | 72,41% |
| Banco Comercial Português |
10.819.475 | 4,33% |
| Instituto de Seguros de Portugal-FGA |
9.553.500 | 3,83% |
| Jorge Sá | 5.989.400 | 2,40% |
Já no corrente ano, por comunicação de 16/02/2007, a Rentipar Financeira SGPS, SA informou ter alienado, em 14/02/2007, 25.000.000 acções representativas de 10% do capital social, passando a deter 120.591.520 acções, a que correspondiam 48,24% dos direitos de voto, sendo que, nessa data, o número de acções próprias era de 22.819. Em consequência, ao Senhor Comendador Horácio da Silva Roque passou a ser imputável um total de 155.832.335 acções, a que correspondem 62,34% de direitos de voto.
Por outro lado, por comunicação de 20/02/2007, em nome da sociedade Threadneedle Asset Management Holdings Limited, com sede em 60 St. Mary Axe, London EC3A 8JQ, United Kingdom (representando as suas duas entidades reguladas de investimento, Threadneedle Asset Management Limited e Threadneedle International Limited, ambas igualmente com sede naquele local) e também em nome de Ameriprise Financial, Inc., com morada em 200 Ameriprise Financial Center, Minneapolis, MN 55474, USA, empresa mãe da Threadneedle Asset Management Holdings Limited, que é empresa mãe das duas entidades de investimento atrás referidas, informou a Threadneedle Asset Management Holdings Limited ter passado a deter, na sequência de transacção efectuada em 14/02/2007, 5.025.726 acções da Banif SGPS, SA, representativas de 2,010% do capital social (sendo 1,994% geridos pela Threadneedle Asset Management Limited e 0,016% pela Threadneedle International Limited). Assim, nos termos do artº 20 do Código dos Valores Mobiliários, passaram a ser imputáveis à Ameriprise Financial, Inc 2,010% dos direitos de voto.
Senhores Accionistas,
1. Dando cumprimento ao disposto na alínea g) do Art.º 420º do Código das Sociedades Comerciais, elaborou o Conselho Fiscal o presente relatório sobre a sua acção fiscalizadora durante o exercício de 2006, e presta igualmente parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentados pela Administração de BANIF- SGPS, SA.
2. O Conselho Fiscal manteve, como habitualmente, um diálogo permanente com a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Quadros Superiores e Administração da Sociedade, essenciais para que muitos dos aspectos fundamentais da acção fiscalizadora possam ser levados a cabo.
3. O Relatório do Conselho de Administração descreve pormenorizadamente o que foi a actividade das diversas empresas do Grupo durante o exercício de 2006.
4. O Conselho Fiscal analisou o Relatório da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e as Certificações Legais das mesmas, com a qual declara concordar, para os efeitos do disposto no nº 2 do Art.º 452º do Código das Sociedades Comerciais.
5. O Conselho Fiscal procedeu ao exame das Contas Consolidadas da Sociedade, com referência a 31 de Dezembro de 2006, e à apreciação da concordância, com essas contas, do Relatório Consolidado de Gestão, nº 1 do Artº 508º-D, do Código das Sociedades Comerciais.
6. Em conclusão, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral:
a) Aprove o Relatório do Conselho de Administração relativo ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006;
b) Aprove as Contas relativas a esse exercício;
c) Aprove a Proposta de Aplicação de Resultados feita no Relatório do Conselho de Administração, a qual se encontra efectuada de acordo com as normas legais aplicáveis;
d) Aprove o Relatório Consolidado de Gestão e as Contas Consolidadas da Sociedade referentes ao mesmo período; e
e) Nos termos do Art.º 455º do Código das Sociedades Comerciais, proceda à apreciação da administração e fiscalização da Sociedade.
Lisboa, 14 de Março de 2007
Dr. FERNANDO MÁRIO TEIXEIRA DE ALMEIDA – Presidente _________________ ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A., representada por Dr. ALFREDO GUILHERME DA SILVA GÂNDARA (ROC) __________________ Dr. JOSÉ LUÍS PEREIRA DE MACEDO _____________________________________
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, da BANIF – SGPS, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2006, (que evidencia um total de 479.081 milhares de euros e um total de capital próprio de 384.719 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 34.924 milhares de euros), a Demonstração de resultados por naturezas, a Demonstração de Variações em Capitais Próprios e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da BANIF – SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2006 o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas tal como definidas pelo Banco de Portugal no Aviso 1/2005, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 14 de Março de 2007
ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (Nº 178) Registada na CMVM com o n.º 9011 Representada por:
Alfredo Guilherme da Silva Gândara (ROC nº 49)
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, da BANIF – SGPS, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2006 (que evidencia um total de 9.151.014 milhares de euros e um total de capital próprio de 599.856 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 78.096 milhares de euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração de variações nos capitais próprios e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da BANIF – SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2006, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 14 de Março de 2007
ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178) Registada na CMVM com o n.º 9011 Representada por:
Alfredo Guilherme da Silva Gândara (ROC nº 49)
Passou-se de seguida ao ponto seguinte da ordem de trabalhos.
2. Deliberar sobre o Relatório de Gestão do Banif SGPS, SA, Individual e Consolidado, respeitante ao Exercício de 2006 e sobre as Contas do Banif SGPS, SA, Individuais e Consolidadas, respeitantes ao mesmo Exercício;
O Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral declarou estarem em apreciação o Relatório de Gestão do Banif SGPS, SA, Individual e Consolidado, respeitante ao Exercício de 2006 e as Contas do Banif SGPS, SA, Individuais e Consolidadas, respeitantes ao mesmo Exercício, os quais estiveram ao dispor dos Senhores Accionistas na sede da Sociedade e no sítio da Sociedade na Internet, nos termos legais, e perguntou se alguém desejaria usar da palavra antes de se passar à votação. Tomou a palavra o Senhor Presidente do Conselho de Administração, Comendador Horácio da Silva Roque, que começou por saudar os novos membros da Mesa da Assembleia Geral, passando de seguida a uma breve exposição sobre alguns dos aspectos mais relevantes da actividade e evolução do Banif – Grupo Financeiro, a qual tem sido caracterizada por evidente sucesso. Referiu, a título ilustrativo, a capitalização bolsista da Banif SGPS, SA, que passou de 244 milhões de Euros, em final de 2003, para 1.325 milhões de Euros no final de 2006. O exercício findo foi também assinalado por uma clara expansão, quer interna, quer a nível internacional, nomeadamente no Brasil, tendo o número de pontos de venda do Grupo, que era de 19 em 1989, passado de 337 no final de 2005 para 381 em 31/12/2006. O número de efectivos do Grupo era, no final de 2006, de 3.423, enquanto o número de Clientes, naquele ano, cresceu de 70.000. Ainda em 2006, os resultados cresceram 28%, alcançando 78 milhões de Euros, enquanto o ROE se situou em 19,1%. Referiu, ainda, que no início de 2008 se assinalam os 20 anos do Grupo, circunstância que será condignamente celebrada com iniciativas que, oportunamente, serão dadas a conhecer.
Terminada a exposição do Senhor Presidente do Conselho de Administração e como mais nenhum dos presentes manifestasse vontade de usar da palavra, passou-se à votação do Relatório de Gestão e Contas, Individuais e Consolidadas, da Banif SGPS, SA, respeitantes ao Exercício de dois mil e seis, tendo os mesmos sido aprovados por unanimidade.
Procedeu-se à leitura da pertinente proposta apresentada pelo Conselho de Administração, a qual esteve ao dispor dos Senhores Accionistas na sede da Sociedade e no sítio da Sociedade na Internet, nos termos legais, e que tem o seguinte teor:
"Considerando que:
Nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, e do artigo 97º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, a seguinte aplicação de Resultados:
| Para Reserva Legal | EUR 3.492.377,70 |
|---|---|
| Para Distribuição de Dividendos | EUR 30.000.000,00 (*) |
| Para Reservas Livres | EUR 1.431.399,30 |
TOTAL EUR 34.923.777,00
(*) Dividendo de EUR 0,12 (doze cêntimos) por acção."
Passou-se à apreciação da proposta e, não tendo nenhum dos Senhores Accionistas pretendido usar da palavra, foi a mesma de seguida submetida à votação, da qual resultou ser a proposta aprovada por unanimidade.
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