Quarterly Report • Sep 1, 2008
Quarterly Report
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1.º SEMESTRE 2008
Banif SGPS, SA
e
BANIF SGPS, SA
Sociedade Aberta * Sede Social: Rua de João Tavira, 30 9004 – 509 Funchal Número único de matrícula e pessoa colectiva 511 029 730 * Capital Social 350.000.000 Euros
3.1 Banif – Banco de Investimento, SA
| Banco de Investimento | Banif - Banco de Investimento, S.A. |
|---|---|
| Banco de Investimento (Brasil) | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. |
| Banif | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
| Banif Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. |
| Banif Capital | Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. |
| Banif (Cayman) | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman), S.A. |
| Banif Comercial | Banif Comercial, SGPS, S.A. |
| Banif Go | Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. |
| Banif Imobiliária | Banif Imobiliária, S.A. |
| Banif Investimentos | Banif Investimentos, SGPS, S.A. |
| Banif Rent | Banif Rent - Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, S.A. |
| Banif Serv | BanifServ - Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, A.C.E. |
| Banif SGPS | Banif SGPS, S.A. |
| Bankpime | Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. |
| Banif Açores | Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. |
| BCE | Banco Central Europeu |
| BCN | Banco Caboverdiano de Negócios, S.A. |
| BFC | Banif Forfaiting Company |
| BFS | Banif Financial Services, Inc. |
| BFUSA | Banif Forfaiting (USA), Inc. |
| BIB | Banif International Bank, Ltd |
| BIH | Banif International Holdings, Ltd |
| BMC | Banif Mortgage Company |
| BT | Banif Trading, Inc. |
| Centro Venture | Centro Venture – Sociedade de Capital de Risco, S.A. |
| Companhia | Companhia de Seguros Açoreana, S.A. |
| CSA | Companhia de Seguros Açoreana, S.A. |
| DAJ | Direcção de Assessoria Jurídica (Banif) |
| DCA | Direcção de Canais Agenciados (Banif) |
| DCF | Direcção de Corporate Finance (Banco de Investimento) |
| DCRAM | Direcção Comercial da Região Autónoma da Madeira (Banif) |
| DEP | Direcção de Empresas e Banca Privada (Banif) |
| DF | Direcção Financeira (Banif) |
| DGR | Direcção de Gestão Global de Risco (Banif) |
| DI | Direcção Internacional (Banif) |
| DMC | Direcção de Marketing e Comunicação (Banif) |
| DME | Direcção de Marketing Estratégico (Banif) |
| Directiva n.º 2004/39/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril, | |
| DMIF | relativa aos mercados de instrumentos financeiros |
| Dólares | Dólares norte-americanos (USD) |
| DPF | Direcção de Project Finance (Banco de Investimento) |
| DRA | Direcção da Rede de Agências (Banif) |
| DRE | Direcção de Residentes no Exterior (Banif) |
| DRD | Direcção de Rede Directa (Banif) |
| FED | Reserva Federal Norte-americana (Federal Reserve) |
| Finab | Finab International Corporate Management Services Ltd |
| GIA | Gabinete de Inspecção e Auditoria (Banif Açores) |
| GRII | Gabinete de Relações com Investidores e Institucionais (Banif) |
Grupo Banif - Grupo Financeiro IFB Instituto de Formação Bancária RERAM Rede de Agências da Região Autónoma da Madeira (Banif)
O 1.º semestre de 2008 caracterizou-se, em primeiro lugar, pelo agravamento da crise financeira associada ao crédito hipotecário de alto risco (subprime) iniciada nos EUA em meados de 2007 e cujas ramificações se estendem já a nível global. Assim, o semestre começou marcado por extrema volatilidade e quedas muito acentuadas dos mercados financeiros durante o mês de Janeiro, à medida que as expectativas dos investidores se moldavam a um cenário de possível recessão nos EUA em 2008, face à anterior possibilidade de um abrandamento ligeiro. O cenário de turbulência foi ainda agravado pela rápida subida do petróleo para máximos históricos (146,6 dólares a 3 de Julho), com consequências negativas sobre os níveis de inflação global e sobre o comportamento do Euro, que bateu também máximos face ao Dólar.
Os primeiros três meses do ano foram igualmente desafiantes para o sector financeiro devido ao elevado volume de perdas registadas nas carteiras de títulos – o FMI estima em cerca de 945 mil milhões de dólares as perdas totais associadas à crise do "subprime" - mas também às dificuldades de acesso a fontes de financiamento, já que os mercados de dívida permaneceram praticamente fechados durante este período. A intervenção da FED sobre o banco de investimento americano Bear Sterns, que culminou na sua compra pelo banco JP Morgan, constituiu um momento particularmente marcante deste período.
Neste contexto, a FED viria a reduzir as suas taxas em 3 pontos percentuais para 2,00% até Abril, processo no qual se incluiu um corte extraordinário, entre reuniões, de 75 pontos base, ocorrido logo em Janeiro. Do lado europeu, o BCE optou por efectuar várias injecções extraordinárias de liquidez no mercado monetário embora tenha sido forçado a subir a sua taxa de referência em 25 pontos base para 4,25% já no final do semestre devido à permanência de níveis de inflação bastante acima do seu objectivo. Com efeito, a taxa de inflação harmonizada da União Europeia situava-se em 4%, em Junho, face a um objectivo de 2% estipulado no mandato do BCE.
Os desafios levantados pela actual conjuntura internacional têm vindo a justificar várias revisões em baixa para o crescimento das economias desenvolvidas por parte das agências multilaterais e participantes dos mercados. Neste momento, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia global cresça cerca de 4,1% em termos médios, embora com um padrão muito distinto entre o mundo desenvolvido – a economia americana deverá ficar perto da estagnação – e as economias emergentes e em desenvolvimento – a China deverá continuar a crescer perto de 10% ao ano. Do ponto de vista das políticas económicas, a grande questão prende-se com a necessidade de compatibilizar o controlo da inflação e das expectativas inflacionistas dos agentes económicos com a estabilização do sistema financeiro e sem grande prejuízo para o ritmo de crescimento das economias. Tendo em atenção o equilíbrio delicado que a gestão destas variáveis exige, o mercado aponta para a estabilidade das taxas de referência da FED e do BCE até ao final do ano.
Embora as expectativas apontem para uma deterioração gradual do ritmo de crescimento ao longo de 2008, os Estados Unidos conseguiram ainda assim apresentar um crescimento homólogo de 2,6% no 1.º trimestre do ano, para o qual contribuiu sobretudo a procura externa, reflectindo o impacto favorável da depreciação do Dólar, já que o sector da construção continua num processo de correcção estrutural do excesso de oferta. O Governo americano avançou, entretanto, com um amplo pacote de benefícios fiscais às famílias, num total de 150 milhões de dólares, que terá permitido um comportamento mais positivo do consumo privado durante o 2.º trimestre. No entanto, a maioria dos principais indicadores de confiança tem vindo a degradar-se significativamente, sobretudo do lado dos consumidores, e a taxa de desemprego apresentou, em Maio, a maior subida dos últimos 25 anos, para 5,5%. Neste contexto, espera-se que a economia americana tenha crescido cerca de 1,2% em termos homólogos no 2.º trimestre de 2008.
No Japão, a economia registou alguns sinais de abrandamento relativamente ao ano anterior, com o PIB a registar um crescimento homólogo de 1,3% no 1.º trimestre, impulsionado pelo consumo privado e pelo investimento público. Contudo, o consenso de mercado aponta para uma contracção de 0,3% do PIB já no 2.º trimestre. A desaceleração observada nos meses mais recentes prendeu-se, sobretudo, com o aumento, acima do esperado, do preço do petróleo e de outras matérias-primas, que fez reduzir o valor do superavit comercial do país, uma das principais componentes do PIB. No que concerne à evolução dos preços do consumidor, a inflação situou-se, no 1.º trimestre de 2008, em 1,2%, o valor mais elevado registado nos últimos 10 anos. Importa ainda salientar que o Iene atingiu, no início do ano, o máximo desde Maio de 2005 face à moeda norte-americana, transaccionando perto de 105 Ienes por Dólar. Neste sentido, o Banco Central manteve a overnight rate inalterada em 0,50%.
Apesar da turbulência observada nos mercados financeiros, que motivou uma subida anormalmente rápida das taxas no mercado monetário interbancário europeu, os dados económicos divulgados durante o 1.º trimestre continuaram a apontar para um andamento sólido da Zona Euro. A Alemanha contribuiu em particular para este desempenho ao apresentar um crescimento homólogo do PIB de 2,6% no 1.º trimestre, justificado parcialmente pelas boas condições climatéricas que beneficiaram o sector da construção. Do lado oposto, a economia espanhola foi apresentando, ao longo do semestre, sinais crescentes de desaceleração, à medida que o sector de construção e imobiliário se ajustam a uma situação de excesso de oferta. No entanto, os dados mais recentes apontam igualmente para uma deterioração global das expectativas dos agentes económicos europeus, nomeadamente no segmento empresarial, a que não será alheia a forte apreciação do Euro em termos homólogos. De acordo com o consenso do mercado, o crescimento do PIB da Zona Euro deverá ter desacelerado para 1,85% no 2.º trimestre de 2008.
Em Portugal, o PIB registou um crescimento homólogo de 0,9% no 1.º trimestre do ano. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a procura externa líquida registou uma variação ténue relativamente ao último trimestre (as importações e as exportações caíram 0,8% e 1,2%, respectivamente). O consumo privado registou uma aceleração homóloga de 2,3% enquanto o investimento se manteve em terreno negativo, com todas as suas componentes, exceptuado o indicador de máquinas e equipamentos, a registarem fortes quedas, nomeadamente as vendas de veículos comerciais ligeiros (-18%) e as licenças para a construção de novas habitações (-12,3%). Por outro lado, a taxa de desemprego caiu 0,2 p.p para 7,6% no 1.º trimestre de 2008 face ao anterior, enquanto a inflação registou um aumento de 0,2 p.p. para 2,9%, reflectindo as subidas nos preços das matérias primas, nomeadamente do petróleo e de outras matérias-primas. Tendo por enquadramento a crise financeira internacional e o actual preço das matérias primas, o Banco de Portugal reviu em forte baixa as suas previsões de crescimento para a economia portuguesa para 2008 e 2009, para 1,2% e 1,3%, respectivamente, de 2,0% e 2,3% anteriormente. Por outro lado, o Banco de Portugal reviu em alta a sua previsão para a inflação, de 2,4% para 3,0%, devido ao aumento do preço do petróleo e dos bens alimentares.
No Brasil, as três principais preocupações no 1.º semestre de 2008 centraram-se no rápido e robusto crescimento económico, na aceleração dos índices de inflação e na consequente subida da taxa de juro de referência do Banco Central. Assim, o PIB registou um crescimento homólogo de 5,8% no 1.º trimestre, que não deverá ter abrandado significativamente no 2.º trimestre. O investimento, quer público, quer privado, manteve-se como a variável mais dinâmica da economia, ao crescer 15,2% no 1.º trimestre, continuando a reflectir o estímulo favorável da descida da taxa de juro nos dois anos transactos. O consumo das famílias tem crescido de forma mais suave, mas ainda assim expressiva (+6,6%), devido em parte à queda da taxa de desemprego. Assim, a economia brasileira está a passar por uma fase de recomposição da procura, com a componente interna a ganhar peso face à procura externa. Do lado menos positivo, a inflação acelerou significativamente durante o 1.º semestre, obrigando o Banco Central a subir a sua taxa de referência de 11,25% para 12,25% em Junho, tendência que se deverá manter no resto do ano.
No que diz respeito aos mercados cambiais, o 1.º semestre de 2008 registou uma desvalorização generalizada do Dólar, que registou quedas de 0,36% face à Libra Esterlina, de 7,36% face ao Euro, de 4,22% face ao Iene e de 9,93% face ao Real brasileiro. Em números absolutos, a moeda norteamericana transaccionava, no final do mês de Junho, a 1,99, 1,58, 106,88 e 1,58 respectivamente. A evolução negativa do Dólar face às principais divisas mundiais ficou a dever-se à divergência na evolução das políticas monetárias dos dois blocos, já que a FED reduziu a sua taxa de referência em 3,5 pontos percentuais entre Setembro de 2007 e Abril deste ano, enquanto o BCE viria a subir a sua em 25 pontos base em Junho.
Quanto aos mercados de capitais, a generalidade dos índices bolsistas registou quedas expressivas, com destaque para as principais praças europeias que registaram desvalorizações acima dos 20%. Nos Estados Unidos, o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq registaram perdas de 13,2%, 14,9% e 14,7%, respectivamente, enquanto, na Europa, o Eurostoxx 50 desvalorizou 25,1% e o índice de referência alemão (Dax) perdeu 20,8% nos primeiros seis meses do ano. O índice português PSI20 liderou as quedas do semestre, tendo fechado o mês de Junho com uma queda acumulada de 34,5%. A rápida inversão de expectativas sobre o crescimento económico dos principais blocos e a evolução das taxas de referência, associada ao estatuto periférico e pouco líquido do mercado português, justificam o comportamento do índice PSI20.
No final do 1.º semestre de 2008, a estrutura do Banif – Grupo Financeiro e a composição da sua rede de pontos de venda eram as constantes das páginas seguintes:
b) Capital Social Realizado USD 100 16.000.000 de acções preferenciais sem voto, de valor nominal de USD 1.
preferenciais sem voto de valor nominal unitário de EUR 0,01. g) O Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A. é directamente titular de uma quota no valor nominal de R\$1, correspondente a 0,0003(3)% do capital social e o Banif Nitor Asset Management é titular da parte correspondente a 99,9997% .
Pontos de Atendimento em 30-06-2008
| Continente Madeira Açores Estrangeiro | Total | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Banif Comercial | 258 | 43 | 51 | 27 | 379 |
| 1. Banif | 253 | 42 | 0 | 3 | 298 |
| - Agências | 218 | 37 | 0 | 0 | 255 |
| - Centros de Empresas | 19 | 1 | 0 | 0 | 20 |
| - Banif Privado | 13 | 1 | 0 | 0 | 14 |
| - Call Centre | 1 | 0 | 0 | 0 | 1 |
| - S.F.E. | 0 | 2 | 0 | 0 | 2 |
| - Lojas de Habitação | 2 | 1 | 0 | 0 | 3 |
| - Escritórios de Representação/Outros | 0 | 0 | 0 | 3 | 3 |
| 2. BCA | 0 | 0 | 51 | 4 | 55 |
| - Agências | 0 | 0 | 44 | 0 | 44 |
| - Centros de Clientes | 0 | 0 | 6 | 0 | 6 |
| - S.F.E. | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 |
| - Outros | 0 | 0 | 0 | 4 | 4 |
| 3. Banif GO | 3 | 1 | 0 | 0 | 4 |
| 4. Banif-Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 12 | 12 |
| 5. BANIF BANK (Malta) | 0 | 0 | 0 | 2 | 2 |
| 6. Outros | 2 | 0 | 0 | 6 | 8 |
| Banif Investimentos | 4 | 1 | 1 | 13 | 19 |
| 1. Banif-Cayman | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 2. Banif International Bank | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 3. Banif Banco de Investimento | 2 | 1 | 1 | 0 | 4 |
| 4. Banif Banco de Investimento (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 6 | 6 |
| 5. Outros | 2 | 0 | 0 | 5 | 7 |
| Seguros | 42 | 2 | 17 | 0 | 61 |
| 1. CSA | 42 | 2 | 17 | 0 | 61 |
| TOTAL | 304 | 46 | 69 | 40 | 459 |
Nota: Não estão considerados os pontos de venda da Banca Pueyo, com 80 agências, Bankpime, com 23 agências, e Banco Caboverdiano de Negócios, com 12 agências, nos quais a Banif SGPS, SA não detém a maioria do capital social
Durante o 1.º semestre de 2008 a Sociedade centrou a sua actividade na gestão das suas participações financeiras, consubstanciada na gestão da sua tesouraria e na definição e dinamização de estratégias a serem implementadas nas diferentes sociedades do Banif - Grupo Financeiro.
Tendo em vista sustentar o crescimento da actividade do Banif – Grupo Financeiro, a Sociedade reforçou a sua tesouraria através do aumento do seu capital social em 100 milhões de euros, passando de 250 milhões de euros para 350 milhões de euros.
O referido aumento de capital foi concretizado através da incorporação de reservas de prémios de emissão, no montante de 50 milhões de euros, da qual resultou a emissão de 50 milhões de novas acções ordinárias, escriturais e nominativas com o valor nominal de 1 euro cada, cabendo a cada accionista uma nova acção por cada cinco detidas, e através de oferta pública de subscrição de 50 milhões de novas acções ordinárias, escriturais e nominativas reservada a accionistas no exercício do direito de preferência, ao preço de 2 euros por acção e cabendo a cada accionista uma nova acção por cada cinco detidas.
A oferta pública foi subscrita na totalidade. No exercício de direitos de subscrição foram subscritas 43.347.573 acções, representativas de cerca de 86,7% do total de acções a emitir, tendo ficado disponíveis para rateio 6.652.427 acções. Os pedidos suplementares de acções em rateio totalizaram 46.623.342 acções.
Todas as novas acções emitidas (100 milhões de acções) foram admitidas à negociação no Eurolist by Euronext Lisbon em 7 de Julho de 2008.
Ainda com vista ao reforço da sua tesouraria, a Sociedade obteve um financiamento até ao montante de 100 milhões de euros, junto do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, tendo utilizado, no 1.º semestre, o montante de 72,8 milhões de euros.
No período em referência, a Banif SGPS subscreveu um total de 3 milhões de euros na operação de aumento do capital social do Banif Bank (Malta) Plc, o qual passou de 15 milhões de euros para 25 milhões de euros, passando a Banif SGPS a deter 72% do mesmo.
A referida operação possibilitou a entrada de parceiros locais no capital daquela instituição bancária, os quais subscreveram, em partes iguais, um montante total de 7 milhões de euros.
Do capital social subscrito (25 milhões de euros), 60% (15 milhões de euros) encontra-se já integralmente realizado pelos accionistas,
Ainda durante o 1.º semestre, a Banif SGPS subscreveu e realizou o aumento de capital social da Companhia de Seguros Açoreana, SA, no montante de € 7.060.345,00, o qual passou de € 36.250.000,00 para € 57.250.000,00.
A Sociedade adquiriu, no 1.º semestre de 2008, um total de 1.008.921 acções da Finibanco Holding, SGPS, SA, pelo valor de € 4.040.120,25, passando a deter 9.917.974 acções representativas de 8,62% do capital social daquele Banco, ascendendo o investimento total a € 31.682.436,50.
De salientar ainda que a Sociedade, durante o 1.º semestre, não procedeu à compra ou venda de acções próprias.
Ao longo do 1.º semestre a sua sociedade participada Banif Imobiliária, amortizou o montante de 750 mil euros de um financiamento que lhe tinha sido concedido a título de suprimentos e obteve um novo financiamento, a título de suprimentos, no montante de 24 milhões de euros, passando o valor total dos financiamentos obtidos a título de suprimentos por esta sociedade a ser de 61,3 milhões de euros.
Ao nível do endividamento da Sociedade, salienta-se a manutenção de um empréstimo obrigacionista no montante de 70 milhões de euros, com vencimento em 15 de Dezembro de 2008.
A Sociedade mantém, junto da accionista Rentipar Financeira SGPS, SA, dois financiamentos obtidos a título de suprimentos respectivamente nos montantes de 15 milhões e de 20 milhões de euros.
A Sociedade recebeu, no 1.º Semestre de 2008, dividendos das suas participadas, no montante global de € 44.710.004,10 e colocou à disposição dos seus accionistas dividendos no valor de 37,5 milhões de euros, traduzidos num dividendo de 0,15 euros por acção. Foram pagos dividendos no valor de € 37.493.271,20.
No que se refere aos principais indicadores, salienta-se que, ao nível das contas individuais, o Activo Líquido da Sociedade ascendia a 666,6 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008, enquanto no período homólogo de 2007 atingia o montante de 544,9 milhões de euros, o que representa um crescimento de 22,3%.
A Sociedade obteve, no 1.º semestre de 2008, um Resultado Líquido negativo de 4,2 milhões de euros, contra um lucro de 6 milhões de euros, obtidos no 1.º semestre de 2007 e possuía capitais próprios de 463,6 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008, enquanto no período homólogo de 2007 este agregado atingia o valor de 372,9 milhões de euros.
Ao nível do modelo de governo da Sociedade, foi dada continuidade ao processo, iniciado em 2007, de implementação de um centro corporativo, integrado por funções corporativas e por comités corporativos, através do qual se pretende dotar a Banif SGPS, como entidade de topo do Banif – Grupo Financeiro, de uma estrutura com competência e dimensão adequadas para a condução transversal e concertada da sua actividade societária e comercial.
No 1.º semestre de 2008 foram dados passos significativos na constituição, designação de responsáveis e implementação das funções corporativas, designadamente:
Ao nível da função de Compliance Corporativo, foram submetidas à apreciação do Conselho de Administração, e por este aprovadas, propostas relativas ao Estatuto Orgânico e Funcional do Compliance Corporativo, ao respectivo Plano de Acção para 2008 e ao Estatuto da Função Compliance no Banif – Grupo Financeiro.
Foram acompanhadas diversas iniciativas legislativas e regulamentares dirigidas ao sector financeiro, das quais cumpre salientar, pelo respectivo relevo e impactos:
Esta iniciativa alinha a regulamentação relativa ao tema do controlo interno com os objectivos e princípios já enunciados, a este propósito, no Modelo de Avaliação de Risco – MAR, definindo os requisitos mínimos para o sistema de controlo interno das instituições de crédito e incorporando a exigência de estas passarem a dispor, na sua estrutura organizacional, de funções de gestão de riscos, de compliance e de auditoria interna;
No quadro do Plano de Acção para 2008, o Compliance Corporativo deu continuidade ao trabalho, iniciado já em 2007, relativo ao Projecto de Manuais de Ética e Deontologia, que contempla, nesta sua primeira fase, a elaboração de um novo Código de Conduta dos Colaboradores do Banif – Grupo Financeiro de forma articulada com os trabalhos da task force "Códigos de Conduta e Business Principles" do Projecto de Sustentabilidade na Governance do Grupo.
Paralelamente, foi também cometida ao Compliance Corporativo a coordenação do esforço corporativo de alinhamento com as recomendações do novo "Código sobre o Governo das Sociedades da CMVM".
Uma referência ainda para as acções concretizadas no domínio da prevenção do abuso de informação privilegiada, com vista à divulgação e sensibilização internas para esta matéria, em linha com as iniciativas desenvolvidas pela CMVM sobre abuso de mercado, no período em apreço.
No período em apreço, foi recrutado um responsável para desenvolvimento das actividades relativas às atribuições da função e foi iniciado o estudo do plano de trabalhos e metodologias a seguir, cujo desenvolvimento se fará a partir do 2.º semestre de 2008.
A Função Imagem Corporativa efectuou, durante o primeiro semestre de 2008, a gestão da marca do Banif – Grupo Financeiro e, nesse pressuposto, assegurou o cumprimento, por todas as empresas do Grupo, das normas estabelecidas nesta matéria.
No âmbito do projecto de rebranding, a Função Imagem Corporativa coordenou e geriu todas as acções que envolviam o Banif – Grupo Financeiro, o que garantiu que, no dia 15 de Janeiro, data do 20,º aniversário, todas as empresas do Grupo tenham adoptado e apresentado a nova imagem corporativa.
Ainda neste contexto, e de acordo com o plano previamente estabelecido para as comemorações do 20.º aniversário, destacou-se a execução de um conjunto de iniciativas: o envio de mailing e da newsletter Banifactos especial a todos os Colaboradores do Grupo, a produção de um novo filme corporativo, a apresentação do rebranding à comunicação social e quadros directivos do Banif - Grupo Financeiro, que decorreu no Convento do Carmo, em Lisboa, a Conferência de Jordi Pujol e o espectáculo "Cantar Max", ambos realizados no Funchal.
Salienta-se ainda a realização do Ciclo de Conferências, uma iniciativa que decorrerá ao longo do ano e que visa promover, junto dos Clientes e entidades locais, um contacto mais próximo com o Banif – Grupo Financeiro, através Almoços Conferência com temas da actualidade proferidos por oradores de renome. Neste primeiro semestre tiveram lugar 5 conferências.
Devido à maior presença do Grupo no estrangeiro, foram acompanhadas várias acções relacionadas com inaugurações e eventos, nomeadamente em Malta, Londres e Caracas.
Em termos de Sustentabilidade, o Banif - Grupo Financeiro decidiu incorporar o desenvolvimento sustentável como uma componente estratégica fundamental. Nesse âmbito, e sob a coordenação da Função Imagem Corporativa, foram desenvolvidas diversas actividades, designadamente, a criação de um modelo de Governance para o Grupo nesta matéria, a coordenação e execução do 1.º Relatório de Sustentabilidade do Banif – Grupo Financeiro, em português e em inglês, a definição de objectivos e projectos para o biénio 2008-2009, a implementação de acções do foro ambiental, o relacionamento com stakeholders e a comunicação das acções e da estratégia de sustentabilidade junto do grande público e de segmentos alvo que se relacionam com estas temáticas.
Neste primeiro semestre, procedeu-se também à execução do Relatório e Contas de 2007 da Banif SGPS , em versão bilingue e em CD.
Relativamente ao site do Banif – Grupo Financeiro, para além do rebranding, foram desenvolvidas novas áreas de conteúdos – Sustentabilidade e Ciclo de Conferências, actualizadas todas as informações referentes à relação com os investidores (designadamente indicadores financeiros, relatórios e contas, dividendos, assembleia geral), disponibilizados todos os comunicados efectuados ao mercado e um clipping de notícias sobre o Grupo.
Na âmbito do trabalho de reconfiguração do modelo de governo do Banif – Grupo Financeiro, no 1.º semestre de 2008, a Banif SGPS aprovou a função corporativa de Segurança e Higiene no Trabalho. Esta função tem como missão zelar pelo bom cumprimento das políticas e estratégias definidas em Segurança e Higiene no Trabalho, propondo, transversalmente ao nível do Grupo, a implementação de medidas de prevenção e de melhoria das condições de segurança e reportando as situações que se constituam como desvios ao que se encontra determinado.
Foi desenvolvido e aprovado o Plano de Contingência do Banif – Grupo Financeiro, com o objectivo de gerir, de uma forma eficiente, eventuais situações de crise operacional, nas suas formas de segurança e higiene no trabalho, danos em activos físicos e interrupções da actividade e sistemas, reduzindo os impactos resultantes para os colaboradores, accionistas, clientes, fornecedores e outros stakeholders.
Foram realizadas acções de formação em prevenção e protecção contra-incêndio, primeiros socorros e evacuação para reforçar e alargar o número de elementos com as competências necessárias para a implementação dos Planos de Emergências nos edifícios centrais. Estas acções foram complementadas com formação prática de extinção de incêndio e simulacros de evacuação nos Edifícios Malhoa, Rodrigo da Fonseca e, pela primeira vez, no Banif Açores e nos edifícios centrais da CSA, nos Açores, estando autorizada a formação das Equipas de 1.ª Intervenção nos outros edifícios centrais, no 2.º Semestre de 2008.
Foi estabelecido o Acordo de Serviços Interempresas, aprovado entre as empresas do Grupo, para assegurar a prestação de serviços de Segurança e Higiene no Trabalho, cuja autorização será submetida à Autoridade para as Condições de Trabalho, no segundo semestre de 2008. Neste âmbito, foram nomeados representantes, em cada uma das empresa do Grupo, com o objectivo de assegurar o cumprimento dos requisitos legais, a execução das estratégias definidas e a implementação dos planos de actividade aprovados.
Durante o 1.º semestre de 2008, foi dada continuidade à avaliação da qualidade do ar interior nos edifícios centrais do Banif – Grupo Financeiro e foram tomadas as medidas correctivas consideradas prioritárias, com base nas auditorias ambientais e técnicas realizadas em 2007, estando prevista a conclusão de implementação das recomendações propostas até ao final de 2008.
No 1.º semestre do corrente exercício, foram desenvolvidas diversas acções no âmbito da actividade de risco corporativo, nomeadamente relacionadas com a activação da referida função.
No seguimento da aprovação, pelo Conselho de Administração do Estatuto Orgânico e Funcional do órgão de Risco Corporativo, foi proposto um plano de actividades para o exercício, consubstanciado pela definição de objectivos específicos pelas diversas áreas integrantes da referida Função, designadamente no que se refere ao Risco de Crédito, Risco Operacional, Risco Estrutural de Balanço e Risco de Mercado.
Ainda no âmbito da activação da Função de Risco Corporativo, foram tomadas decisões ao nível da identificação de colaboradores e recursos necessários para o desempenho das actividades.
No que concerne à actividade da Função de Risco Corporativo, no periodo em análise, foram desenvolvidos os seguintes trabalhos:
Relativamente às demais funções corporativas já configuradas, ainda não se encontram concluídos os respectivos processos de constituição e implementação, prevendo-se desenvolvimentos relevantes nesta matéria durante o 2.º semestre de 2008.
Durante o 1.º Semestre de 2008 foram realizadas importantes medidas de implementação dos comités corporativos, unidades funcionais integradas no centro corporativo da Banif SGPS, constituídos por quadros das várias unidades de negócio do Grupo, com importantes funções no processo de tomada de decisão em temas considerados fundamentais. Foram aprovados os regulamentos do Comité de Particulares, do Comité de Empresas e do Comité de Compras do Banif – Grupo Financeiro, bem como a lista dos elementos que deverão integrar cada uma destas unidades.
A actividade da Sociedade durante o 1.º semestre de 2008 consistiu exclusivamente na gestão das participações financeiras ligadas à actividade da banca comercial e crédito especializado.
Em 31-03-2008, o Banif – Banco Internacional do Funchal, SA aumentou o seu capital social de 240 para 290 milhões de euros, tendo a Banif Comercial subscrito e realizado os 50 milhões de euros do referido aumento, através da conversão em capital social de prestações acessórias concedidas no final de 2007, mantendo-se titular da totalidade do capital social daquela instituição bancária.
A Sociedade recebeu dividendos das participadas no montante global de 24.909,3 milhares de euros, tendo pago dividendos aos seus accionistas no valor de 23.520,0 milhares de euros.
No que se refere aos principais indicadores relativos ao 1.º semestre de 2008, o Activo Líquido da Sociedade atingiu o valor de 420 milhões de euros contra 364,9 milhões de euros no 1.º semestre de 2007, tendo sido obtido um Resultado Líquido negativo de € 89.668,65, contra um Resultado Líquido positivo de € 1.272.828,60 em igual período de 2007.
Os capitais próprios da Sociedade ascendiam, em 30 de Junho de 2008, a 387,1 milhões de euros enquanto no período homólogo de 2007, atingiam o valor de 332,1 milhões de euros.
A actividade da Sociedade consistiu fundamentalmente na gestão das suas participações sociais, as quais estão predominantemente ligadas às áreas do mercado de capitais e da gestão de activos, nacionais e internacionais.
Na sequência das deliberações da Assembleia Geral do Banif – Banco de Investimento (Brasil), SA, a Sociedade reconheceu em proveitos dividendos no montante de € 11.367.412,87 (€ 115.206,56 relativos ao exercício de 2007 e € 11.252.206,31 relativos ao exercício de 2008), tendo ainda recebido dividendos das suas participadas no valor global de 22,4 milhões de euros e pago dividendos ao seu accionista no valor de 18,4 milhões de euros.
No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Sociedade elevava-se a 155,3 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008, contra 144,4 milhões de euros no período homólogo de 2007. No período em referência, foi apurado um Resultado Líquido positivo de 7.837 milhares de euros enquanto no 1.º semestre de 2007 havia sido obtido um Resultado Líquido negativo de 2.233,6 milhares de euros. Os capitais próprios da Sociedade ascendiam, em 30 de Junho de 2008, a 31,2 milhões de euros contra 20,4 milhões de euros no período homólogo de 2007.
2.1 ACTIVIDADE COMERCIAL
No decorrer do 1.º Semestre de 2008, a actividade desenvolvida pela Direcção Comercial da Região Autónoma da Madeira (DCRAM) foi definida pelo objectivo estratégico de manutenção do crescimento do negócio e consolidação da posição de liderança alcançada no mercado regional.
Apesar do cenário actualmente vivido, com o agravamento da conjuntura económica e o reforço da concorrência do sector bancário na região, a DCRAM revelou o dinamismo da sua estrutura comercial, reflectida nas principais rubricas do balanço, face ao período homólogo do ano anterior.
Para a sustentação dos resultados, contribuiu o contínuo alargamento da base de clientes (+3.897 novos clientes) e a actuação concertada das Unidades de Negócio (retalho, private e empresas) na prestação de um serviço de qualidade e diferenciado, proporcionando um acréscimo de valor à carteira de Clientes.
O crédito concedido a Clientes registou um crescimento de 15%. Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume da carteira de crédito ao consumo (+11%), de crédito imobiliário (+14%), de crédito cartão (+19%) e de crédito financeiro (+20%).
Apesar de condicionada pela evolução desfavorável dos mercados cambiais (forte apreciação do Euro em relação a outras moedas), a rubrica de recursos de Clientes registou um crescimento de 9% face ao período homólogo do ano anterior.
A contribuição total manteve-se praticamente estável (-0,1%) no mesmo período. Registe-se o crescimento das comissões (+4%) e da contribuição financeira dos recursos (+2%), que contrastam com o decréscimo da contribuição financeira do crédito (-3%), reflexo do forte estreitamento das margens de intermediação financeira.
Acompanhando o crescimento sustentado da actividade bancária para a consolidação da posição de liderança no mercado regional e com o objectivo de incrementar os níveis de eficiência da actividade desenvolvida, procedeu-se ao aumento da já vasta rede de Agências na RAM, com a abertura da Agência Torre – Machico. O Centro de Particulares e Institucionais viu a sua estrutura crescer com mais um Director de Particulares, e foi reformulada a estrutura do Centro de Empresas da DCRAM, com a criação de duas Sub-Coordenações.
No âmbito do crescimento da actividade do Banif – Grupo Financeiro na RAM e com o objectivo de potenciar a captação de novos clientes e negócios, a DCRAM lançou e dinamizou campanhas específicas para a Região, nomeadamente a Campanha Banif Geração + / Desporto Escolar e a Campanha Banif – Cabo TV. Foi também lançado na DCRAM, o produto DP 100 Dias, um Depósito a Prazo com condições especiais para os clientes do Banif.
Conscientes da importância do papel assumido ao longo dos últimos 20 anos no desenvolvimento da Região, foram desenvolvidas diversas iniciativas próprias, assim como foram realizadas parcerias com entidades de diversos quadrantes da sociedade. O apoio a um abrangente conjunto de iniciativas enquadráveis no projecto de Responsabilidade Social do Banco foi igualmente reafirmado.
Neste contexto, realce para os eventos realizados na RAM, no âmbito das iniciativas da comemoração do 20.º aniversário do Banif, nomeadamente o Concerto "Cantar Max" e a conferência "Autonomias", que teve como convidado especial Jordi Pujol, antigo Presidente do Governo da Catalunha.
Com o objectivo de incentivar o desenvolvimento regional, o Banif, em parceria com a NYSE Euronext, promoveu um encontro que contou com a presença dos representantes de alguns dos maiores grupos económicos regionais, no qual foram abordadas as vantagens da adesão ao mercado bolsista. Sublinhe-se ainda neste contexto, o patrocínio ao Dia do Empresário Madeirense, e a realização de mais um "Fórum do Investidor", em parceria com o Banco de Investimento, dirigido ao segmento de Clientes de private banking.
No seio da comunidade escolar, com o intuito de promover o papel da actividade bancária, o Banif foi novamente o Patrocinador Oficial da Semana do Desporto Escolar, do Festival Infantil da Canção, do concurso regional de matemática "Agente X", e do projecto "Road Show for Entrepeneurship", que promove o empreendedorismo nas escolas da RAM.
Dirigido ao segmento da emigração, destaque para a realização "VII Encontro de Gerações", uma iniciativa anual que visa fomentar a proximidade entre as várias gerações de emigrantes portugueses radicados na Venezuela, e que este ano contou com a presença do Primeiro Ministro Português. Nota para a realização de um Torneio de Golfe na África do Sul, dirigido igualmente, ao segmento da emigração.
Relativamente à potenciação de parcerias entre o Banif e entidades públicas e privadas, regionais e nacionais, foi assinado um protocolo de cooperação com a AREAM - Agência Regional da Energia e Ambiente da RAM, no âmbito da parceria entre a AREAM e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em representação do Programa MIT-Portugal. Foram assinados, igualmente na RAM, um protocolo de âmbito nacional entre o Banif e as Sociedades de Garantia Mútua, Lisgarante, Norgarante, Garval e Agrogarante, assim como o Protocolo de Cooperação com a Secção Regional da Madeira da Ordem dos Biólogos.
No quadrante Desportivo, continuou-se a desenvolver o trabalho com o Clube Naval do Funchal, Clube Sport Marítimo, Clube Desportivo Nacional, Clube de Golfe do Santo da Serra e Clube de Golfe do Porto Santo, sendo que, em Abril, realizou-se o II Torneio de Golfe Banif, no Porto Santo.
| Rubrica | Variação homóloga |
|---|---|
| Recursos | +9% |
| Crédito | +15% |
| Contribuição Total ( ) * |
-0,1% |
| Base de Clientes | +3.987 Novos Clientes |
( * ) Somatório da Margem Financeira do Crédito e dos Recursos com as Comissões e outros proveitos recebidos
A Direcção de Empresas e Banca Privada (DEP) é o órgão responsável pela coordenação e desenvolvimento das áreas de negócio de médias e grandes empresas, institucionais e particulares de médio-alto rendimento. Para além destas Unidades de Negócio integra, também, o Núcleo de Factoring, órgão que gere o negócio de Factoring e Confirming do Banif.
A actividade desenvolvida pela DEP no 1.º Semestre de 2008 centrou-se no acompanhamento e controlo do negócio.
O recurso a políticas de gestão e controlo rigorosas permitiram que, apesar da conjuntura desfavorável, se verificasse, ainda assim, um crescimento da carteira de Clientes e das principais rubricas do Balanço, face ao período homólogo do ano anterior. No 1.º Semestre de 2008, o crédito concedido a Clientes da DEP atingiu os 3.158 milhões de euros e o saldo final de recursos 1.327 milhões de euros (respectivamente +26,88% e +44,87% relativamente ao final do 1.º semestre de 2007).
Por outro lado, e como consequência da implementação do Projecto Empresas*2, continuou-se a apostar na racionalização e optimização das unidades de negócio. Paralelamente, iniciou-se o Projecto de Reestruturação do segmento "Privado", com a alocação de Gestores Privados a Centros de Empresas.
Como consequência da implementação do Projecto Empresas*2, e tendo em vista assegurar a correcta segmentação do negócio, processaram-se fluxos de migração de Clientes para outras áreas do Banco, nomeadamente para o segmento de particulares e para o de retalho.
Não obstante, fruto do Programa Empresas*2 e de um grande enfoque na captação, a Carteira de Clientes registou um acréscimo, face ao período homólogo do ano anterior, de +3%.
A DEP Empresas contribuiu ainda para o crescimento da base de Clientes do Banif promovendo a abertura de contas do segmento de retalho, no âmbito do Programa de Gestão de Clientes do Continente.
Apesar da evolução da conjuntura económica, caracterizada pela deterioração das margens financeiras, conseguiu-se, através de uma política financeira rigorosa, que a contribuição total registasse um ligeiro acréscimo face ao mesmo período do ano anterior (+7%). Esta variação foi fortemente influenciada pelo crescimento da rubrica de comissões (+10%).
A rubrica de "Crédito Concedido a Clientes" registou um crescimento assinalável face ao mesmo período do ano anterior (+27%), ao contrário da rubrica "Recursos de Balanço" (-30%). Esta diminuição foi influenciada pelas transferências processadas para outros segmentos, nomeadamente para o segmento privado.
| Rubrica | Variação homóloga |
|---|---|
| Recursos | -30% |
| Crédito | +27% |
| Contribuição Total | +7% |
| Base de Clientes | +3% |
No 1.º semestre de 2008, a actividade desenvolvida pela área de factoring e gestão de pagamentos a fornecedores, registou um crescimento assinalável.
As variações positivas homólogas registadas ao nível do volume de cedências realizadas e saldo médio de antecipações cifraram-se em 30% e 22%, respectivamente.
Em linha com o crescimento do volume de negócio gerido por esta área, o volume de comissões cobradas apresentou uma evolução positiva de 14% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Em contrapartida os proveitos financeiros diminuíram 15% face ao mesmo período de 2007, influenciados pelo estreitamento da margem financeira.
No 1.º semestre de 2008, não houve alterações relevantes na estrutura da carteira de créditos sobre clientes, comparativamente ao final do 1.º semestre de 2007, continuando o sector da construção a registar o maior peso (39%), seguindo-se os sectores do comércio por grosso (9%) e da indústria de madeiras e cortiças (7%).
O 1.º semestre de 2008 da DEP Privado foi marcado pelo arranque do Projecto de Reestruturação. Foram alocados 7 Gestores Privados a Centros de Empresa, pelo que 11 dos 13 Centros de Empresa da DEP têm actualmente Gestores Privados em permanência.
Com a implementação do Projecto, pretende-se potenciar as sinergias entre segmentos, ampliar a capacidade comercial de captação de Clientes e melhorar o serviço prestado, aumentando a capacidade de resposta integrada para sócios/accionistas e empresas.
O reforço da equipa comercial privada, estruturada em 19 Equipas Comerciais, e a consequente articulação da sua actividade com a área de empresas, contribuiu para o aumento da base de Clientes deste segmento. Este crescimento tem sido ainda potenciado pelo Programa Banif Privado.
Fruto da conjuntura económico-financeira e do elevado custo de funding da carteira de recursos deste segmento, a contribuição total sofreu um decréscimo acentuado face ao período homólogo do ano anterior (-78%).
A rubrica recursos de Clientes apresentou um acréscimo significativo (+131%), reflectindo quer a captação de novos recursos, quer os fluxos de Clientes recebidos da DEP Empresas. A captação de recursos através de produtos de investimento manteve-se quase constante (+2%) face ao 1.º semestre de 2007. Por outro lado, a evolução do crédito concedido a particulares foi positiva, face ao período homólogo do ano anterior, registando um crescimento de 28%.
| Rubrica | Variação homóloga |
|---|---|
| Recursos | +131% |
| Crédito | +28% |
| Contribuição Total | -78% |
| Base de Clientes | +32% |
A Direcção da Rede de Agências (DRA) manteve o enfoque comercial na captação de recursos, na colocação de produtos e na prestação de serviços no seu segmento alvo: particulares, pequenas empresas e profissionais liberais, no Continente.
Assumindo uma cada vez mais forte atitude multiproduto na venda, a DRA tem vindo a assumir-se como canal principal da comercialização dos produtos estratégicos da Banca Comercial no Continente (Crédito Pessoal, Crédito Imobiliário, Conta Gestão de Tesouraria e Cartões), mantendo uma posição de destaque na captação de recursos e na colocação de produtos de outras empresas do Grupo.
A DRA encerrou o semestre com uma estrutura de 218 Agências, após a abertura de 26 Agências desde o início do ano. Em 20-05-2008, com a abertura da Agência de Caldas/Arneiros, o Banco atingiu a Agência ducentésima no Continente, duplicando a Rede em 6 anos. Desde 2006 que o Banif assume uma estratégia de forte expansão no Continente, esperando-se atingir as 240 Agências no final do ano.
Com o Programa de gestão de Clientes no Continente, traçou-se para 2008 um objectivo muito ambicioso quanto à captação de Clientes e colocação de Produtos: 70.000 novos Clientes e 120.000 produtos em termos de acréscimo líquido e um rácio de 2,30 produtos por cliente activo.
A DRA terminou o semestre em linha com esse grandes objectivos, captando 34.000 novos clientes e colocando, em termos líquidos, mais de 50.000 produtos novos.
Na colocação de produtos importa destacar a venda de Cartões de Crédito e o êxito na captação de pequenas poupanças, através do Depósito Banif Flexível.
Durante este semestre lançaram-se as bases para a implementação, em 2008, de 2 grandes projectos estruturantes do negócio:
Durante o 1.º semestre de 2008 foram decorrendo os trabalhos que permitirão, com todo o envolvimento da Rede, certificar a Qualidade do Atendimento nas Agências. Trata-se de um projecto inovador na banca portuguesa que tem entusiasmado toda a estrutura comercial e que constituirá motivo de orgulho de todos os seus colaboradores, quando terminado.
Comparando os finais dos 1.os semestres de 2007 e 2008, a Direcção de Rede de Agências registou uma variação positiva nos recursos de 295 milhões de euros (+18%), tendo atingido o montante total de 1.897 milhões de euros. Relativamente ao crédito total, o valor global da carteira de crédito da DRA ascendeu a 2.557 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de cerca de 421 milhões de euros (+20%), destacando-se o Crédito Imobiliário com +18%, o Crédito Pessoal com + 22%, o Crédito Cartões com + 70% e a Conta Gestão de Tesouraria com +6%.
Apesar da quebra na margem financeira do Crédito e dos Recursos, a contribuição total apresentou um crescimento de 4,8 milhões de euros (+9%), tendo tido como principal contributo o montante apurado em comissões, cuja variação foi de +15%.
| Rubrica | Variação homóloga |
|---|---|
| Recursos | +18% |
| Crédito | +20% |
| Contribuição Total | +9% |
| Base de Clientes Activos | +16% |
No âmbito da gestão pro-activa do portfólio de produtos para captação e aplicação de recursos de Clientes Particulares, assistiu-se, no 1.º semestre de 2008, ao lançamento de dois novos produtos: o Depósito a Prazo Centauro e a Conta Poupança Flexível.
Com o duplo objectivo de garantir o ajustamento da oferta de produtos de passivo à evolução dos mercados monetários e incentivar a poupança periódica de novos e actuais Clientes em carteira, promoveu-se ainda a Campanha Banifuturo dirigida ao segmento jovem (dos 0 aos 25 anos).
A Conta Ordenado Triplus, produto-âncora do Programa de Captação de Clientes, registou no primeiro semestre de 2008 um crescimento assinalável de carteira, cifrando-se em 20% a variação do número de contas abertas face a igual período do ano anterior.
Na sequência do processo de rebranding do Banif – Grupo Financeiro, e por forma a garantir o cumprimento integral dos requisitos na prestação de informação aos Clientes nas diversas fases de promoção e comercialização dos produtos, procedeu-se à renovação da imagem e merchandising dos produtos de passivo em carteira dirigidos aos diversos segmentos de Clientes.
Tendo por objectivo a eficiência e rentabilidade do negócio com base no desenvolvimento de propostas de valor específicas e direccionadas às necessidades de cada segmento, iniciou-se no período em análise, o projecto de segmentação e revisão de Contas de Depósito à Ordem e Poupança.
Durante o 1.º semestre de 2008 registou-se uma evolução positiva no negócio de Crédito Imobiliário face ao período homólogo do ano anterior.
No período em referência foram formalizados 3.296 contratos, no valor global de 275,7 milhões de euros (Continente: 232,1 milhões de euros e Madeira: 43,6 milhões de euros), representando um acréscimo em valor absoluto de 31 milhões de euros (+12,7%), relativamente ao mesmo período do ano transacto.
O rácio Loan-to-Value da contratação deste período manteve-se nos 74%, com um spread médio de 0,79%.
A carteira de crédito imobiliário do Banif representava, no início do presente ano, 2.147,1 milhões de euros (Continente: 1.709,8 milhões de euros e Madeira: 437,3 milhões de euros), correspondentes a aproximadamente 37.209 contratos.
Fruto da produção verificada, a carteira do Banco teve um aumento de 170,2 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 7,9 %, face ao final de 2007 e de +16% (329,2 milhões de euros) face ao final do 1.º semestre de 2007.
O total sob gestão do Banif, incluindo a carteira securitizada, representa assim, no final de Junho de 2008, 2.317,3 milhões de euros (Continente: 1.857,8 milhões de euros e Madeira: 459,5 milhões de euros) que correspondem a cerca de 39.037 contratos.
O saldo securitizado era, no final do 1.º semestre de 2008, de 607,2 milhões de euros.
Para os Não Residentes, salienta-se um aumento de produção neste segmento durante este semestre, de 39,9 milhões de euros para 73,5 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 84,2% relativamente aoperíodo homólogo do ano anterior.
Salienta-se ainda que a carteira de Não Residentes correspondia, no final do 1.º semestre de 2007, a 5,7% da carteira total, correspondendo, neste semestre, a 10,5%.
O Banif tem conseguido manter um nível de crescimento acima da média do mercado porque tem vindo a beneficiar do forte aumento de notoriedade da marca, fruto da mudança de imagem e também do alargamento da sua rede de Balcões. No entanto, são notórios os sinais de abrandamento da actividade.
O Banif mantém uma oferta completa no domínio do crédito imobiliário, continuando a apostar na competitividade, inovação e qualidade do serviço.
A Direcção de Meios de Pagamento (DMP), para além de continuar a materializar a sua estratégia de melhoria de qualidade de serviço aos Clientes, concluiu duas importantes metas no primeiro semestre de 2008, a implementação da nova imagem Banif nos seus produtos e a implementação da 1.ª fase do novo Sistema de Administração de Cartões (SAC).
Os trabalhos inerentes ao Projecto Nova Imagem Banif tiveram como objectivo a alteração da imagem de todos os cartões (agora em harmonia com a nova imagem corporativa Banif) e a inclusão, em todos os cartões, de um recorte especial para invisuais, por forma a facilitar a utilização/identificação dos cartões no seu dia-a-dia.
Após o Banif ter sido o primeiro banco na Península Ibérica a introduzir, em 2005, o chip EMV nos seus cartões, garantindo maior segurança na sua utilização, é agora, em 2008, o primeiro banco em Portugal a lançar cartões com o referido recorte especial.
Por outro lado, foi concluída, no final do 1.º semestre, a implementação da primeira fase da nova aplicação de gestão de cartões, tendo sido efectuada uma acção de formação a todas as Unidades de Negócio do Banif que contemplou:
Com o lançamento dos cartões com Nova Imagem, todos os cartões Banif são agora enviados para a residência do Cliente, num pack, que incluí uma embalagem de alta qualidade, o cartão, o Guia de Utilizador e o Guia com as Condições Gerais de Utilização.
Em Maio foi lançada uma campanha de fidelização dirigida a todos os Clientes com cartão de crédito Banif. O objectivo do lançamento desta campanha foi:
Durante o 1.º semestre de 2008, o Banco apresentou um crescimento global da sua carteira de cartões de crédito de 47,3% e de cartões de débito de 6,9% face ao final do 1.º semestre de 2008.
A diversidade e a adequação da oferta de produtos de crédito ao consumo ao perfil e relacionamento dos Clientes com o Banif, conduziram, no 1.º semestre de 2008, ao crescimento de 3% no número de contratos em carteira, face a igual período de 2007.
Para a captação de novos Clientes de Crédito Pessoal contribuiu a manutenção do portfólio de produtos bonificados para targets específicos, dos quais se destacam: o Crédito Pessoal Imo, o Crédito Pessoal 100% Garantido e o Crédito Pessoal Protocolos, dirigidos a Clientes detentores de Crédito Habitação, Aplicações Financeiras ou beneficiários de Protocolos Ordenado, respectivamente.
Na sequência das experiências positivas, realizadas em anos anteriores, na concessão de crédito para aquisição de bens de consumo específicos, procedeu-se, no 1.º semestre, ao lançamento da Campanha Multimédia para financiamento da aquisição de uma vasta gama de artigos de informática e multimédia.
A promoção de iniciativas de crédito revolving e de atribuição de limites de crédito pré-concedido a novos Clientes, em articulação com o call center, bem como a simplificação do processo de concessão e distribuição de crédito, foram factores decisivos para o crescimento sustentado do volume da carteira de Crédito Pessoal, cifrando-se em 19% a variação desta rubrica face ao mesmo período do ano anterior, para um total de 214,1 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008.
Com o objectivo de melhorar a criação de valor do produto, os níveis de serviço prestado e a satisfação dos Clientes, iniciou-se ainda o projecto de Certificação de Qualidade do Crédito Pessoal, cuja conclusão está prevista para o final do corrente ano.
A expansão da rede de distribuição do Banif, resultante da abertura de novas agências em todo o território nacional, o processo de rebranding do Banif – Grupo Financeiro, bem como a evolução da conjuntura económica no período, promoveram o reajustamento da estratégia de abordagem ao universo de Clientes mass market – particulares e pequenos negócios.
Neste âmbito iniciou-se, no 1.º semestre de 2008, a implementação de uma proposta de valor específica para o segmento Pequenos Negócios, nomeadamente, para micro e pequenas empresas, empresários em nome individual e profissionais liberais.
Com o propósito de alavancar a carteira de Clientes e o volume de negócios gerado por este segmento, delineou-se, no período em análise, o plano de acção dirigido ao segmento Pequenos Negócios, com base em dois vectores estratégicos:
Neste contexto, realizou-se a Campanha CGT+1, com o objectivo de fomentar a venda cruzada associada às Soluções CGT e aumentar o número médio de produtos por Cliente. Paralelamente, e por forma a promover a satisfação global das necessidades dos Clientes do segmento, procedeu-se ao desenvolvimento de uma linha de produtos assente em práticas de subsidiação cruzada.
Face ao período homólogo do ano anterior e acompanhando a tendência de 2007, a carteira de crédito de Soluções CGT registou um crescimento no semestre de 5% e 25% em número de novos contratos e volume de crédito concedido, respectivamente. Para a variação homóloga de 9% no volume de crédito concedido nas Soluções CGT, foi ainda determinante a adopção de políticas rigorosas de fixação do pricing e controlo dos riscos de crédito.
No âmbito das prioridades estratégicas definidas para o ano em curso, promoveu-se, no primeiro semestre de 2008, o desenvolvimento de ferramentas de suporte à categorização e monitorização do negócio e carteira de Clientes do segmento de Pequenos Negócios.
O crédito em incumprimento (sem crédito titularizado) do Banif, a 30 de Junho de 2008, ascendia a 118,8 milhões de euros, face a 104,3 milhões de euros no mesmo período de 2007, sendo que o montante de capital afecto a contencioso atingiu o valor de 84,1 milhões de euros, face a 91,1 milhões de euros no período homólogo, o que se traduziu numa redução de 13,3%.
A recuperação de créditos em contencioso, no período em análise, atingiu o montante de de 20,2 milhões de euros contra 15,2 milhões de euros em igual período do ano anterior, o que representa uma variação de 24,5%. Regista-se ainda que o recebimento de juros ascendeu a 4,9 milhões de euros, face aos 3,1 milhões de euros no período homólogo de 2007, o que representa uma variação positiva de 36,4%.
As provisões constituídas, de acordo com as normas do Banco de Portugal, no final do semestre em apreciação para riscos específicos de crédito (incluindo crédito e juros vencidos e créditos de cobrança duvidosa) ascendiam a 86,6 milhões de euros, enquanto as provisões totais (risco específico e riscos gerais de crédito) eram de 143,2 milhões de euros, as quais correspondem a 120% do crédito vencido total.
O rácio de crédito vencido/crédito total regista uma diminuição de 0,1% em termos absolutos, atingindo 1,8% no 1.º semestre do corrente ano, face a 1,9% em igual período do ano anterior.
Foram ainda efectuados abates ao balanço de créditos considerados de muito difícil recuperação e já totalmente provisionados, no montante global de 17,4 milhões de euros.
Continuou-se a privilegiar a redução dos prazos de incumprimento e a uniformização de procedimentos, com prioridade absoluta para a recuperação negocial de créditos, recorrendo-se ainda a outsourcing na cobrança de créditos de montante reduzido e abatidos. A necessidade crescente de automatização de processos justificou a aquisição de uma aplicação informática específica para agendamento e gestão da recuperação de créditos, estando prevista a sua entrada em produção no 2.º semestre do corrente ano.
No âmbito da recuperação de créditos foi ainda iniciado no final do mês de Junho, um projecto de análise à recuperação realizada pelo Banco, com a finalidade da reorganização interna e, em simultâneo, implementação de alterações que impliquem impacto no desempenho ainda no corrente ano.
Em linha com a forte acção comercial do Banif, também a Direcção da Rede Directa (DRD) incrementou a vertente de contacto a clientes, o que se traduziu num aumento de 42% face ao período homólogo do ano anterior (cerca de 420 000 contactos no 1.º semestre de 2008).
As acções comerciais dirigidas a clientes particulares e empresários em nome individual centraram-se no revolving de Crédito Pessoal, na colocação de Conta de Gestão de Tesouraria, Cartões de Crédito e captação de recursos.
Em articulação com a Direcção de Marketing Estratégico, realizaram-se vários inquéritos de satisfação quer aos actuais quer a novos clientes.
O número de chamadas atendidas nas linhas comerciais cresceu 90% face ao primeiro semestre de 2007. A componente telefónica do canal Banifast (Linha Banifone) manteve os mesmos níveis do período homólogo.
A recuperação de crédito a particulares na vertente não contenciosa, traduziu-se em taxas médias de sucesso de 83% no Banif e de 79% no Banif Açores, mantendo os níveis de 2007.
Relativamente ao Banif Açores, a acção da DRD centrou-se no Crédito no Ponto de Venda, com um crescimento do número de propostas aprovadas de 152%. Este crescimento teve por base o alargamento do produto a não clientes, que representaram 65% das aprovações.
O primeiro semestre de 2008, no serviço de Banca Electrónica, ficou marcado pelo lançamento da nova imagem do Banif - Grupo Financeiro e pela uniformização do serviço no Banif e no Banif Açores.
As mudanças verificadas não foram apenas ao nível da imagem. Aproveitou-se a oportunidade para se alterarem alguns conteúdos e formas de navegação, permitindo-se assim melhorar a informação disponibilizada e simplificar a utilização do serviço.
A optimização da informação verificou-se, igualmente, ao nível da apresentação de novos produtos do Banif, que passaram a estar disponíveis para aquisição através dos canais internet e telefone, com condições diferenciadas.
Outra das acções desenvolvidas ao longo deste semestre foi a utilização do canal SMS para a comunicação com os Clientes. Esta comunicação passou pela prestação de informação aos Clientes de conteúdos importantes para a sua relação com o Banco, nomeadamente, a activação dos contratos Banif@st e acções de marketing, com particular destaque para o aniversário do Banif - Grupo Financeiro, data em que foram enviados mais de 110.000 SMS.
A segurança, tal como já tinha sucedido no ano 2007, continuou a ser um objectivo prioritário. Ao longo dos primeiros 6 meses de 2008 foram implementadas novas medidas de segurança nos acessos e desenvolvidas continuas acções de prevenção, dissuasão e detecção, com resultados muito positivos.
Em 30 de Junho, 95% dos Clientes Empresa e 70% dos Particulares já tinham aderido ao serviço de Banca Electrónica. Do total de Clientes do Banco, 17% utilizam regularmente o serviço. O número de entradas nos diversos canais cresceu 35% face a igual período de 2007, o que, consequentemente, originou um crescimento de 47% no número de transacções realizadas. A par destes crescimentos, os proveitos gerados aumentaram 38%.
Relativamente à captação de recursos, registou-se igualmente um incremento de 65% no volume de aplicações financeiras constituídas em exclusivo através do serviço Banif@st, tendo estas totalizado 335 milhões de euros no 1.º semestre de 2008.
A Direcção de Canais Agenciados (DCA) delineou a sua estratégia para o ano de 2008 assente nas melhores práticas de governação e gestão do negócio bancário para os promotores que constituem a Rede de Canais Agenciados.
Um dos principais vectores, definidos como estratégicos para o desenvolvimento do negócio, foram as acções de formação. Neste âmbito, no passado mês de Fevereiro, foram levadas a cabo acções de formação com vista a dotar os promotores de acrescidas competências para a satisfação das necessidades dos Clientes, que, cada vez mais, mostram um crescente grau de exigência.
Também no plano estratégico, estão em curso novas práticas de informação aos promotores, por forma a dotá-los de uma maior capacidade de resposta aos desafios que se colocam nos dias de hoje no sector financeiro.
A nova imagem corporativa do Grupo, consubstanciada num novo logotipo e numa nova cor, a par da celebração do vigésimo aniversário, têm merecido especial atenção e divulgação por parte da DCA junto dos promotores.
A interligação com todas as Direcções do Banco reforça-se continuamente, potenciando cada vez mais negócios na DRA e na DEP e uma colaboração de excelente qualidade nas áreas dos Produtos e Serviços.
A Rede de Canais Agenciados, com as novas estratégias e seguindo as melhores práticas, registou no 1.º semestre elevados graus de crescimento de produção que, em termos acumulados, se cifraram em 42% face ao mesmo período do ano anterior .
A produção global no 1.º semestre situa-se num valor aproximado de 260 milhões de euros, representado o crédito estratégico um crescimento de 45% e a captação de recursos, em Depósitos à Ordem e em diversas aplicações a prazo, um crescimento de 43%, comparativamente com igual período do ano de 2007.
No crédito estratégico realce para o crescimento do Crédito Imobiliário que apresenta uma variação homóloga de 50%, e do Crédito Banif Pessoal, onde essa variação foi de 34%.
Também no Programa de Gestão de Clientes que, para além da captação de clientes, contêm o objectivo de incremento e fidelização através do número médio de produtos por cliente, o contributo da Rede de Canais Agenciados tem vindo a crescer e a mobilizar os promotores para a promoção dos diversos produtos a colocar em cada um dos Clientes, por forma a que o objectivo de 2.3 produtos por cliente seja atingido no final do ano de 2008. O crescimento na captação de novos Clientes foi de 14%.
Os promotores que constituem a Rede de Canais Agenciados também apresentam um crescimento de 14%. Este percentual está relacionado com o crescimento orgânico do Banif, através da abertura de novas Agências. Actualmente, constituem a Rede de Canais Agenciados cerca de 800 promotores. Mantem-se o rigor na selectividade e no recrutamento de promotores e procede-se periodicamente a uma cuidada rotatividade dos efectivos, por forma a que o referido crescimento se possa realizar de uma forma sustentada, sempre no rigoroso cumprimento das normas e regras de conduta para este tipo de negócio.
Enquadrada na estratégia de dinamização comercial da DCA, realizou-se em Março a "VII Convenção Anual de Promotores".
É importante realçar as sinergias que, no decorrer deste encontro, foram desenvolvidas entre os promotores e os colaboradores do Banif presentes no evento, sempre com um objectivo comum de promoção de cada vez mais e melhor negócio.
Relativamente ao parque de Caixas Automáticos Multibanco (CA-MB) do Banif, a sua quota de mercado tem vindo a aumentar, sendo actualmente de 2,86% dos CA-MB existentes na Rede Multibanco.
No 1.º semestre de 2008 foram instalados 30 novos CA-MB. O Banif tem agora 372 terminais, mais 22% do que no final do período homólogo do ano anterior.
O número de transacções efectuadas no 1.º semestre do ano 2008 foi de 10.064.354, mais 21% face ao período homólogo de 2007.
No final do mês de Junho, o parque de Terminais de Pagamento Automático (TPA) do Banif contava com 3.362 unidades, representando um aumento em cerca de 10,3% face ao período homólogo do ano anterior.
O Banif detém actualmente uma quota de mercado dos TPA existentes na Rede de 2,20%.
Durante o 1.º semestre de 2008, continuou-se a assistir a um importante envolvimento do Banif no mercado bancário internacional, quer a nível da expansão geográfica e presença no exterior, quer a nível do volume e número de operações internacionais, o que tem proporcionado notoriedade e reconhecimento por parte dos diversos players do mercado, designadamente, instituições bancárias de primeira linha, agências de rating e órgãos de supervisão.
Apesar da crise sentida nos mercados financeiros internacionais, o Banif tem registado uma evolução favorável na obtenção de financiamento externo, maioritariamente por via de empréstimos sindicados, club deals e bilaterais obtidos junto a bancos parceiros.
Para além desta forma de financiamento, o Banif continuou a contar com mais de 300 contrapartes com quem mantém limites de crédito recíprocos e opera nos mercados cambiais e monetário. Vem trabalhando também, numa base regular e crescente, em operações comerciais, nomeadamente, pagamentos, remessas, cartas de crédito e garantias. No total, o Banif conta actualmente com um universo de 1.498 bancos correspondentes em todo o mundo.
Em Junho de 2008, realizou-se a 26.ª reunião anual do GEB (Groupement Européen de Banques) do qual o Banif é o membro português de pleno direito desde 2001 e com cujos demais membros têm vindo a estreitar relações nas mais diversas áreas. O Banif assumiu este ano a Presidência do Grupo, em virtude de um mandato que terá a duração de 2 anos (2008/2009). No contexto das comemorações do XX aniversário da Instituição, o Banif propôs-se organizar o evento deste ano, que decorreu no Funchal, com grande sucesso.
O Banif tem dedicado uma atenção especial ao acompanhamento mais próximo das relações de negócio com os países do leste europeu, africanos de expressão portuguesa e com o Brasil.
Em Londres, foi aberta, em Outubro do ano passado, uma Sucursal do Banif. O grosso do negócio em Londres passa pelas actividades de Trade Finance (mercado secundário, com especialização em risco corporate brasileiro e interbancário com países CEE & CIS, Médio Oriente e África), pela oferta de soluções em Real Estate Finance (mortgage lending) e pelo relacionamento com a comunidade portuguesa residente no Reino Unido.
Na mesma linha, manteve-se a aposta na diversificação da carteira de operações trade related, com operações originadas com bancos de outros países, casos de Angola, Azerbaijão, Brasil, Bulgária, Cuba, Geórgia, Cazaquistão, Lituânia, Nigéria, Rússia, Ucrânia e Turquia, num total de USD 167 milhões no final do 1.º semestre de 2008.
As demonstrações financeiras do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA, relativas aos períodos em análise, foram preparadas em consonância com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2005. As NCA baseiam-se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, com excepção das áreas seguintes:
Contudo, para efeitos da análise do desempenho económico, e da respectiva comparabilidade internacional, bem como do contributo que o Banif representa para o Grupo, considera-se mais apropriado o uso de elementos contabilísticos de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), as quais são adoptadas pela Banif SGPS, empresa-mãe do Grupo, na apresentação das suas Demonstrações Financeiras consolidadas.
Para este efeito, foram preparados elementos contabilísticos pró-forma, em base IAS/IFRS, e respectivos indicadores, apresentados no quadro no final desta análise, que são directamente comparáveis nos períodos em causa e que reflectem adequadamente o contributo do Banif para as contas consolidadas do Banif – Grupo Financeiro.
A análise daqueles elementos contabilísticos e dos seus principais indicadores permite evidenciar o desempenho do Banco no tocante à actividade do 1.º semestre de 2008 em comparação com igual período do ano anterior.
O Lucro Líquido atingiu 11,6 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008, o que implica uma rendibilidade dos capitais próprios (ROE) e uma rendibilidade do activo (ROA) anualizadas, de respectivamente 6,56% e 0,29%. A principal razão para a divergência dos resultados do exercício em base IAS/IFRS e NCA's deve-se ao elevado volume de provisões para riscos gerais e específicos de crédito efectuadas nos termos do Aviso 3/95 do Banco de Portugal, que atingiram 27.030 milhões de euros no 1.º semestre de 2008 (24.719 milhões de euros no 1.º semestre de 2007), enquanto a imparidade de crédito, em base IAS/IFRS, se limitou a 19.682 milhões de euros (9.672 milhões de euros em 2007).
Apesar do aumento registado na actividade creditícia (+ 23,3%), a Margem Financeira, incluindo o Rendimento de Instrumentos de Capital, apresentou apenas um crescimento de 1,8% face ao 1.º semestre de 2007, cifrando-se em 80,2 milhões de euros, consequência do efeito conjugado dos seguintes factores:
de euros em 2007) pelo que a rubrica "Rendimento de Instrumentos de Capital" registou um decréscimo de 1 milhão de euros.
Por seu turno, os Lucros de Operações Financeiras registaram no 1.º semestre de 2008 um decréscimo de 2,7 milhões de euros, quando comparados com igual período de 2007, resultante de menos valias em títulos no montante de 2,2 milhões de euros e desvalorizações de derivados e passivos ao justo valor na importância de 605 milhares de euros, relevados na rubrica "Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de Resultados".
Os Outros Proveitos Líquidos, que incluem Comissões por Prestação de Serviços e Reembolso de Despesas, evidenciam um acréscimo de 24,5%, quando comparados com o período homólogo de 2007, atingindo 35,6 milhões de euros, traduzindo a eficiência na cobrança de comissões por serviços prestados a uma base de clientes mais alargada.
O Produto da Actividade, formado pela Margem Financeira, Lucros de Operações Financeiras e Comissões e Outros Resultados Líquidos, cresceu 5,2%, totalizando 113,9 milhões de euros, condicionado pelo comportamento menos positivo da Margem Financeira.
Como reflexo do crescimento orgânico do Banco, os Custos de Transformação que integram os Custos com o Pessoal, Gastos Gerais Administrativos e Amortizações, ascenderam a 79,2 milhões de euros, um acréscimo de 16,9% quando comparados com o período homólogo de 2007.
Os Custos com o Pessoal, que se elevaram 41,9 milhões de euros, cresceram de 19,5%, em relação a igual período do ano transacto, espelhando o reforço do quadro de pessoal em 117 colaboradores, para um total de 2.061 no final do semestre. Os Gastos Gerais Administrativos cifraram-se em 32,5 milhões de euros, um acréscimo de 14,8% relativamente ao 1.º semestre de 2007, devido em especial aos custos incorridos com a expansão da rede de agências - foram abertas 27 novas agências durante o 1.º semestre de 2008 - assim como despesas com publicidade relacionada essencialmente com a alteração da imagem do Grupo (ocorrida no início do ano) e, ainda, com o desenvolvimento de projectos de carácter tecnológico e de controlo dos riscos inerentes à actividade. Por seu turno, as Amortizações apresentam, no período, um crescimento de 8,9%, em função dos investimentos realizados com a expansão da rede de agências.
Assim o rácio "Cost to Income" traduz um decréscimo de eficiência de 6,96 p.p., tendo passado de 62,57%, no final do 1.º semestre de 2007, para 69,53% no final do 1.º semestre de 2008.
O Cash Flow de Exploração ascendeu a 39,4 milhões de euros, no final de Junho de 2008, um decréscimo de 12,1% quando comparado com o alcançado no final de Junho de 2007.
As Provisões e Imparidade, líquidas, calculadas de acordo com as IAS/IFRS, conforme o referido na introdução a esta análise, totalizaram 19,5 milhões de euros, no final do 1.º semestre de 2008, como reflexo da resposta à deterioração da actual conjuntura macro-económica nacional e internacional, que obrigou a uma política de maior prudência na avaliação de alguns coeficientes de análise colectiva da imparidade de crédito.
Deste modo, o Lucro Líquido depois de impostos do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA, cifrouse em 11,6 milhões de euros, em base IAS/IFRS, um decréscimo de 50,2% quando comparado com os 23,3 milhões de euros registados no final do 1.º semestre de 2007.
No Balanço, regista-se o crescimento do Activo Líquido, que alcançou 9.222,2 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008, um acréscimo de 27,1% relativamente ao período homólogo de 2007.
A rubrica "Crédito a Clientes" elevou-se a um valor bruto de 7.311,5 milhões de euros, exprimindo um acréscimo de 23,2% quando comparado com o registado no final do 1.º semestre de 2007. Para este aumento contribuiu o incremento de 24,3% verificado no crédito à habitação, representando, no final do 1.º semestre de 2008, 66,6% da carteira de Crédito a Particulares, e o acréscimo de 36,9% da carteira de Crédito a Empresas, que no mesmo período representava 56% do total do crédito, em valores brutos.
Apesar da actual conjuntura económica menos favorável, a criteriosa selecção e acompanhamento do risco de crédito tem permitido manter bons níveis de qualidade da Carteira de Crédito, traduzidos num rácio de "Imparidade/Crédito Total" de 2,46% (2,54% em 30 de Junho de 2007) e um rácio de "Crédito em Incumprimento/Crédito Total" de 1,76% (1,99% em finais de Junho de 2007).
Relativamente à carteira de Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados, verificou-se um crescimento de 49,5 milhões de euros devido à aquisição de títulos emitidos por não residentes, no valor de 18,7 milhões de euros e de títulos emitidos por residentes no montante de 29,5 milhões de euros.
A carteira de Activos Financeiros Disponíveis para Venda apresentou um expressivo acréscimo de 366,4 milhões de euros, resultante de uma diminuição, no valor de 15 milhões de euros, relativo à alienação da participação na Cabo TV Madeirense, e de um aumento de 381,4 milhões de euros de títulos emitidos no âmbito da operação de securitização de crédito hipotecário Atlantes Mortgages N.º 2, realizada em Março de 2008.
Os Outros Activos Tangíveis aumentaram 25,8%, para 90,0 milhões de euros, devido ao investimento efectuado na aquisição de equipamento (+4,6 milhões de euros), obras em instalações (+12,0 milhões de euros) e amortizações (+8,4 milhões de euros) para as 35 agências abertas entre Junho de 2007 e Junho de 2008.
Ao nível do funding captado, importa salientar por um lado, o aumento verificado nos Recursos de Bancos Centrais, no montante de 170,8 milhões de euros devido à realização de operações de crédito no Eurosistema (operações de cedência de liquidez) e por outro, o acréscimo de 433,4 milhões de euros ocorrido nos Recursos de Outras Instituições de Crédito não obstante a falta de liquidez ocorrida nos mercados.
Quanto à evolução dos Depósitos de Clientes, estes atingiram 4.237,6 milhões de euros, um acréscimo de 30,9%, quando comparados com o final do 1.º semestre de 2007. Este crescimento deve-se ao aumento de 769 milhões de euros em Depósitos a Prazo e 178 milhões de euros em Depósitos de Poupança, resultado de campanhas de captação de recursos através de produtos inovadores e taxas competitivas.
Durante o 1.º semestre de 2008 foi reembolsada uma emissão Step-up 2005-2010 – Banif SFE, no montante de 15 milhões de dólares, reembolsado antecipadamente por opção do Banco, pelo que a rubrica "Passivos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados", apresentou um decréscimo de 23,3 milhões de euros, totalizando 41,6 milhões de euros no final de Junho de 2008.
Durante o período em análise, o Banco contratou dois empréstimos subordinados no montante total de 65 milhões de euros, concedidos pela Banif Finance, Ltd e reembolsou obrigações subordinadas no montante de 24,9 milhões de euros, pelo que a rubrica "Outros Passivos Subordinados" apresentou um acréscimo de 14,7%, totalizando 244,3 milhões de euros.
A rubrica "Passivos Financeiros associados a Activos Transferidos" registou um aumento de 302,4 milhões de euros, devido à securitização de 375 milhões de euros de crédito hipotecário.
Os Capitais Próprios do Banco, em base IAS/IFRS, atingiram os 372,8 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008, um aumento de 19,3% face ao registado no final do 1.º semestre de 2007, devido principalmente ao aumento do capital social do Banco, de 50 milhões de euros, realizado pela Banif Comercial, e ao aumento de 32,7 milhões de euros inscrito na rubrica "Outras Reservas e Resultados Transitados" devido aos resultados do exercício de 2007 não distribuídos. A rubrica "Reservas de Reavaliação" apresentou um decréscimo de 10,7 milhões de euros, que se deveu à transferência para resultados de 2007 das reservas de reavaliação pela venda da Zon TV Cabo Madeirense.
Como resultado do reforço de capitais próprios, acima referido, o Rácio de Solvabilidade, calculado nos termos regulamentares do Banco de Portugal, subiu para 9,26%, no final Junho de 2008, face a 8,59%, no final de Junho de 2007, não obstante a significativa expansão da actividade.
O Rácio de Solvabilidade, em contas IAS/IFRS, e determinado de acordo com as Core Criteria de Basileia, situava-se em 9,24% no final do 1.º semestre de 2008 (8,93% em Junho de 2007), enquanto o rácio CoreTier I atingiu 5,64% (5,15% em Junho de 2007). Para o mesmo período, este rácio, calculado numa base consolidada do Banif e Banif Finance Ltd, entidade controlada pelo Banif e vocacionada para a emissão de dívida, em contas IAS/IFRS, situava-se em 12,29% (12,08% em Junho de 2007), enquanto o rácio Core Tier I atingiu 7,17% (5,11% em Junho de 2007).
Para o período em análise e como resultado do Lucro Líquido obtido pelo Banco, de 11,6 milhões de euros, e do aumento verificado ao nível da base de capital, registou-se um ROE de 6,56% (15,67% no 1.º semestre de 2007) e um ROA de 0,29% (0,70% no 1.º semestre de 2007), ambos calculados a valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Banco.
O Banif aprovou, no final de 2007, o seu Plano Trienal 2008-2010, o qual prevê, em linhas gerais, os seguintes objectivos:
− Redução do Cost to Income de 62,5% em 2007 para 57% em finais de 2010;
− Aumento da produtividade por empregado de 115,7 milhares de euros de produto da actividade, em finais de 2007, para 131,0 milhares de euros de produto da actividade, em finais de 2010;
Análise Comparativa, em base IAS/IFRS:
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Balanço | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação | |
| absoluta | % | |||
| Activo Líquido | 9.222.219 | 7.256.804 1.965.415 | 27,1% | |
| Crédito Concedido Bruto | 7.311.538 | 5.935.030 1.376.508 | 23,2% | |
| Recursos de Clientes (balanço) | 4.343.268 | 3.392.485 | 950.783 | 28,0% |
| Capitais Próprios | 372.758 | 312.488 | 60.270 | 19,3% |
| Demonstração de resultados | Variação | Variação | ||
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | absoluta | % | |
| Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) | 80.179 | 78.791 | 1.388 | 1,8% |
| Lucros em Operações Financeiras (líq.) | -1.943 | 846 | (2.789) | 329,7% |
| Outros Proveitos (líq.) | 35.625 | 28.610 | 7.015 | 24,5% |
| Produto da Actividade | 113.861 | 108.247 | 5.614 | 5,2% |
| Custos com Pessoal | (41.907) | (35.068) | (6.839) | 19,5% |
| Gastos Gerais Administrativos | (32.532) | (28.328) | (4.204) | 14,8% |
| Cash Flow | 39.422 | 44.851 | (5.429) | -12,1% |
| Amortizações do Exercício | (4.724) | (4.338) | (386,0) | 8,9% |
| Provisões e Imparidade (líq.) | (19.500) | (9.760) | (9.740,0) | 99,8% |
| Resultado antes de Impostos | 15.198 | 30.753 | (15.555) | -50,6% |
| Impostos (correntes e diferidos) | (3.595) | (7.432) | 3.837 | -51,6% |
| Resultado do Exercício | 11.603 | 23.321 | (11.718) | -50,2% |
| Outros indicadores | Variação | |||
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | absoluta | % | |
| Imparidade/Crédito Total | 2,46% | 2,54% | - | - |
| ROE* | 6,56% | 15,67% | - | - |
| ROA* | 0,29% | 0,70% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos / Activo Líquido Médio* | 0,38% | 0,92% | - | - |
| Produto da Actividade / Activo Líquido Médio* | 2,82% | 3,23% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos / Capitais Próprios Médios* | 8,59% | 20,66% | - | - |
| Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade | 69,53% | 62,57% | - | - |
| Custos Com Pessoal / Produto da Actividade | 36,81% | 32,40% | - | - |
| Racio de Solvabilidade** | 9,24% | 8,93% | - | - |
| Core Tier 1** | 5,64% | 5,15% | - | - |
| Total de Activos ponderados** | 6.289.511 | 5.263.461 1.026.050 | 19,5% | |
| Nº de Empregados | 2.061 | 1.944 | 117 | 6,0% |
| Nº de Agências | 255 | 220 | 35 | 15,9% |
(*) - anualizado
(**) - conforme Core Criteria de Basileia
Ao longo do primeiro semestre de 2008, a actividade comercial do Banif Açores foi marcada por diversas iniciativas institucionais e comerciais.
Na sequência da nova denominação, por ocasião do vigésimo aniversário do Banif, com a uniformização das marcas do Grupo, o Banco alterou a sua comunicação exterior para Banif Açores. Tal como sucedeu a todo o Grupo Banif, foram também adoptados, a partir de 15 de Janeiro, novo símbolo, nova cor e nova assinatura.
No âmbito da actividade comercial, deu-se continuidade à política de campanhas permanentes, com o objectivo de contribuir, quer para o cumprimento dos objectivos de carteira, quer para o Programa de Gestão de Clientes. De entre as iniciativas realizadas, destacam-se:
Fruto da gradual integração no Grupo Banif, algumas das Campanhas realizadas foram já comuns, permitindo uma optimização de custos.
Paralelamente, continuou a assistir-se a um alargamento da Rede Comercial, que este semestre cresceu com a abertura da agência Azores Parque e com a reformulação no negócio das Lojas Hiper, que já se traduziu na transformação das Lojas da Lagoa e da Ribeira Grande em unidades de negócios aptas à realização de todas as actividades associadas a uma agência.
Foi igualmente redefinido o modelo de funcionamento da Rede de Centros de Empresas que passou a contar com carteiras de clientes afectas directamente a um Director de Empresas, o qual, por sua vez, é apoiado por um leque de gestores especializados.
No âmbito dos vários processos preparatórios para a fusão entre o Banif e o Banif Açores, em meados de Junho, foram renumerados os códigos de todas as Unidades de Negócio.
Ao nível da intervenção cultural, o Banif Açores renovou o protocolo de cooperação com o Coliseu Micaelense, em que figura como mecenas, e assinou um protocolo com o Grupo dos Amigos do Museu, concebido em conjunto com o Museu Carlos Machado.
O semestre foi ainda marcado por dois acontecimentos mediáticos – o torneio de Golfe com a marca do Banco e o patrocínio dos espectáculos de Adriana Calcanhoto, cuja divulgação junto da comunicação regional contribuiu para o reforço da visibilidade institucional e notoriedade no mercado.
Ao longo do primeiro semestre do ano verificaram-se 2 admissões, 6 passagens à situação de reforma e 3 rescisões, pelo que se registou uma diminuição de 7 colaboradores no quadro de pessoal (efectivos e contratos a termo certo), que contava, em 30 de Junho de 2008, com 388 colaboradores.
O Banif Açores fechou o primeiro semestre de 2008 com um Resultado Líquido de 3.410 milhares de euros, 56,5% abaixo do resultado alcançado um ano antes. Este resultado proporciona uma remuneração anualizada dos Capitais Próprios de 8,0%, que compara com 19,2% no período homólogo do exercício transacto.
A variação do Resultado Líquido, relativamente ao ano anterior, resulta essencialmente da diminuição dos Resultados em Operações Financeiras em 117,5%, nomeadamente do facto da CSA não ter distribuído dividendos e da pior performance dos "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados". Por outro lado, também se verificou um aumento das Provisões/Imparidade em 42,2% e, apesar do aumento da actividade, assistiu-se a uma diminuição da margem financeira devido ao aumento do custo dos recursos.
O Activo Líquido do Banif Açores subiu 16,5% entre o final do primeiro semestre de 2007 e o final do primeiro semestre de 2008, e o Crédito (líquido) apresentou uma variação de 17,9%.
Em consequência da conjuntura actual, a qualidade da carteira de crédito, medida pelo "Crédito Vencido / Crédito Total", deteriorou-se, passando de 1,9% no primeiro semestre de 2007, para 2,4% um ano depois. No mesmo período, o "Crédito com Incumprimento / Crédito Total " subiu ligeiramente de 1,5% para 1,6%. A cobertura do crédito com incumprimento por provisões para crédito ascendia em 30 de Junho de 2008 a 103,6%, abaixo do grau de cobertura que apresentava um ano antes, 113,3%.
| Valores expressos em milhões de euros | |||
|---|---|---|---|
| (em milhões de euros) | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
| Crédito (líquido de provisões) | 1.566 | 1.328 | 17,9% |
| Recursos totais | 1.125 | 1.041 | 8,0% |
| Depósitos de clientes | 1.005 | 891 | 12,8% |
| Recursos fora de balanço | 120 | 150 | -20,2% |
Os Recursos totais apresentam uma subida de 8,0%, entre o final de Junho de 2007 e a mesma data de 2008. Dentro deste agregado, os "Recursos fora de balanço" registam uma descida de 20,2%, passando a representar 10,7% dos Recursos totais. No ano anterior esta relação era de 14,4%.
Relativamente ao rácio Cost to Income, este registava 63,7% em 30 de Junho de 2008, o que representa um agravamento de aproximadamente 9,0% absolutos quando comparado com o primeiro semestre do ano anterior. O agravamento deste indicador fica a dever-se essencialmente ao aumento dos custos com pessoal, que subiram 9,9% entre as datas em análise, em resultado da atribuição de um mês de remuneração adicional em comemoração dos 20 anos do Banif e da redução do Produto Bancário, que, no mesmo período, desceu 10,7%.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.861.633 | 1.597.942 | +16,5% |
| Crédito s/ Clientes (líquido) | 1.566.175 | 1.328.340 | +17,9% |
| Depósitos de Clientes | 1.004.576 | 890.870 | +12,8% |
| Capitais Próprios | 88.149 | 89.272 | -1,3% |
| Margem Financeira | 21.039 | 21.609 | -2,6% |
| Produto da Actividade | 26.429 | 29.595 | -10,7% |
| Custos Administrativos | 15.804 | 15.192 | +4,0% |
| Cash Flow | 10.625 | 14.403 | -26,2% |
| Resultados Líquidos | 3.410 | 7.834 | -56,5% |
| ROE | 8,0% | 19,2% | ---- |
| ROA | 0,4% | 1,0% | ---- |
| Resultados antes Impostos / Activo Líquido Médio (1) | 0,5% | 1,2% | ---- |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio (1) | 2,9% | 3,7% | ---- |
| Resultados antes Impostos /Capitais Próprios Médios (1) | 9,6% | 22,0% | ---- |
| Custos Pessoal / Produto Bancário (1) | 37,0% | 30,0% | ---- |
| Cost to income (1) | 63,7% | 54,7% | ---- |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios) (1) | 11,0% | 9,4% | ---- |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios de base) (1) | 5,9% | 6,0% | ---- |
| Crédito com incumprimento / crédito total (1) | 1,6% | 1,5% | ---- |
| Crédito com incumprimento líquido / crédito total líquido (1) | 0,8% | 0,7% | ---- |
| Provisões para crédito / Crédito com Incumprimento | 103,6% | 113,3% | ---- |
Valores expressos em milhares de euros
(1) De acordo com a Instrução n.º 16/2004, do Banco de Portugal.
A produção global, no primeiro semestre de 2008, foi de 117,8 milhões de euros, dos quais 88,5 milhões de euros referentes a contratos de locação financeira mobiliária, 18,9 milhões de euros a contratos de locação financeira imobiliária e 10,4 milhões de euros relativos a contratos de crédito auto.
Em relação ao período homólogo do ano anterior, verificou-se um crescimento de 1,7% da produção global da empresa. Em termos parcelares, há a referir que, em relação ao mesmo período, a locação financeira mobiliária cresceu 6%, a locação financeira imobiliária 67% e o crédito auto decresceu 51%.
As redes de distribuição do Banif e do Banif Açores contribuíram com 57% para a produção de leasing mobiliário e foram a principal origem da produção de leasing imobiliário, com 94%. No que concerne ao crédito auto, as delegações da empresa foram responsáveis pela totalidade das operações concretizadas (100%).
A carteira de crédito, em 30 de Junho de 2008, ascendia a 576,3 milhões de euros, o que significa um crescimento de cerca de 15% relativamente a 30 de Junho de 2007.
A margem financeira teve uma quebra de 3,6% em relação ao 1.º semestre de 2007, que foi motivada pelo aumento da concorrência, através do preço, junto dos clientes de melhor risco e pela evolução muito desfavorável dos custos de financiamento da actividade.
O Cost to Income, relação entre custos operativos e o produto bancário, teve um acréscimo, tendo passado de 28,6% em 2007, para 30,4% em 2008.
O resultado líquido foi negativo, no periodo em análise, tendo atingido os -3,1 milhões de euros, o que se deveu, essencialmente, ao acréscimo acentuado das provisões e dos custos associados ao refinanciamento.
Em 30 de Junho de 2008, o número de colaboradores da sociedade era de 78.
| Valores expressos em milhares de euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
||
| Produção Global | 117.841 | 115.876 | +1,7% | |
| Activo Líquido | 588.014 | 504.230 | +16,6% | |
| Crédito Total | 576.345 | 501.936 | +14,8% | |
| Capitais Próprios | 27.985 | 28.283 | -1,1% | |
| Margem Financeira | 6.182 | 6.415 | -3,6% | |
| Cash-Flow | 5.321 | 6.037 | -11,9% | |
| Resultado Líquido | -3.111 | 1.548 | -301,0% | |
| ROE | -5,56% | 2,74% | ---- | |
| ROA | -1,06% | 0,61% | ---- | |
| RAI/Activo Líquido Médio | -1,14% | 0,87% | ---- | |
| Produto Bancário / Activo Líquido Médio | 2,71% | 3,47% | ---- | |
| RAI/ Capitais Próprios Médios | -21,41% | 15,30% | ---- | |
| Custos Pessoal / Produto Bancário | 15,61% | 12,74% | ---- | |
| Cost to Income | 30,39% | 28,56% | ---- | |
| Rácio Solvabilidade | 10,50% | 8,40% | ---- | |
| Crédito Vencido / Crédito Total | 5,04% | 3,80% | ---- | |
| Crédito c/ incumprimento / Crédito Total | 6,70% | 4,83% | ---- | |
| Crédito c/ incumprimento / Crédito Total Liq. | 2,39% | 2,53% | ---- | |
| Provisões Totais / Crédito Vencido | 107,10% | 100,69% | ---- | |
| Número de Empregados | 78 | 72 | +8,3% |
No primeiro semestre de 2008 foram celebrados 1.045 novos contratos (805 no período homólogo de 2007) num total de investimento de 14,9 milhões de euros, o que se traduziu num acréscimo de 30% face aos contratos celebrados em igual período do ano anterior.
A frota total sob gestão no final do primeiro semestre de 2008 era composta por 3.189 veículos, o que significa um acréscimo de 53% face a igual período do ano anterior.
Do total dos veículos sob gestão, 2.047 incluem serviços (manutenção, pneus, viatura de substituição e seguro), o que significa um acréscimo de 50% face a igual período de 2007.
No período em análise, a actividade da empresa gerou um resultado líquido de 51,6 milhares de euros o que se traduziu num acréscimo de 345% face ao resultado líquido negativo de 21,1 milhares de euros em igual período de 2007.
Durante o primeiro semestre de 2008 procedeu-se à migração do actual software para uma nova plataforma, que irá permitir a optimização e simplificação dos processos de gestão da empresa, com efeitos visíveis ao nível da produtividade e da rentabilidade.
Dando cumprimento ao estabelecido no plano estratégico para o triénio 2008-2010, ao nível comercial reforçou-se o apoio dado às redes comerciais do Banif e do Banif Açores, ao nível do controlo do incumprimento, reforçou-se a equipa responsável por esta área, implementando-se um novo modelo de gestão que permitiu reduzir substancialmente o valor dos créditos em mora de clientes.
Apesar da crise instalada e das incertezas face ao futuro próximo, as acções que estão em curso permitem encarar o segundo semestre com optimismo e com a certeza de se atingir, no final de 2008, um grau de cumprimento do orçamento a 100%.
| Valores expressos em milhares de euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
||
| Produção – n.º Contratos | 1045 | 805 | +30% | |
| Produção – Investimento | 14.913 | 12.522 | +19% | |
| Frota sob gestão | 3.189 | 2.047 | +56% | |
| Activo | 57.392 | 36.632 | +57% | |
| Capitais Próprios | 233 | 129 | +81% | |
| Cash-Flow | 3.768 | 2.441 | +54% | |
| EBITDA | 4.591 | 2.884 | +59% | |
| Resultado Líquido | 52 | -21 | +345% | |
| Número de empregados | 14 | 10 | +40% |
Recentemente constituída e em fase de implementação, a função corporativa de Recursos Humanos não teve, no semestre, expressão significativa na actividade do Grupo. No período em apreço, foi recrutado um responsável para desenvolvimento das actividades relativas às atribuições da função e iniciado o estudo do plano de trabalhos e metodologias a seguir, cujo desenvolvimento se fará a partir do 2.º semestre de 2008.
Ao nível da Direcção de Recursos Humanos (DRH) do Banif, o recrutamento de pessoal e a formação profissional foram as actividades mais relevantes no primeiro semestre de 2008. Com efeito, em virtude da criação das novas agências, adequação dos quadros de pessoal às necessidades dos órgãos e reforço de pessoal em situações de carácter sazonal, foram admitidos 161 colaboradores, 22 dos quais para aquelas actividades de carácter sazonal. No mesmo período, saíram do Banco 96 empregados.
Face ao movimento de entradas e saídas, o quadro de pessoal existente a 30 de Junho de 2008 no Banif era composto por 2.061 empregados.
Comparando este número com o número existente à data de 30 de Junho de 2007, verifica-se um aumento de 117 colaboradores.
No que respeita à caracterização do universo dos colaboradores, quanto à idade e habilitações literárias, verifica-se que a idade média de 37 anos se mantém e a percentagem de colaboradores com formação superior subiu mais 1%, situando-se agora, em 49%.
No que respeita à formação profissional, foram desenvolvidas no semestre variadas acções de formação orientadas, quer para a aprendizagem e aperfeiçoamento das funções, quer para o desenvolvimento de competências relacionais, de liderança e de organização pessoal. Destacam-se, de entre elas, a formação vestibular que tem carácter de continuidade, o branqueamento de capitais, a gestão do stress/gestão do tempo, o sistema de gestão da qualidade no Banif, os ciclos de gestores comerciais, de gerentes e de gestores de negócios.
Desenvolveu-se, também, via e-learning, um curso de atendimento de clientes integrado no processo de Certificação do Atendimento das Agências.
No total, as acções tiveram 2.612 participantes e 32.150 horas de formação, em linha com o que se fez no 1.º semestre de 2007.
Durante o semestre, foram, também, desenvolvidos trabalhos com vista à celebração do novo Acordo de Empresa, à fusão do Banif Açores com o Banif e à preparação do processo relacionado com a "Análise de Satisfação do Trabalho" cuja concretização ocorrerá em Setembro/Outubro do corrente ano.
Durante o primeiro semestre de 2008, os projectos de infra-estrutura tecnológica tiveram como denominador comum o suporte ao negócio e o reforço da disponibilidade e da qualidade do serviço prestado aos utilizadores finais, através da melhoria das condições infraestruturais dos edifícios centrais, da reformulação da infra-estrutura central de servidores e do reforço da utilização de ferramentas de alarmística. Neste âmbito merecem referência as seguintes realizações:
− Estudo de medidas para redução dos custos de chamadas internacionais para os escritórios de Londres – concluído em Fevereiro;
− Estudo da reestruturação da infra-estrutura central de salvaguarda de informação (backup's) para responder ao crescimento orgânico dos sistemas de informação – em curso;
No período, continuou a desenrolar-se a implementação do Plano de Continuidade de Operações – 2.ª etapa, tendo por base um modelo de sincronismo on-line entre o datacenter da Rodrigo da Fonseca (Lisboa) e as instalações alternativas (Porto).
Como habitualmente, foram realizados testes de intrusão da infra-estrutura de comunicações e sistemas distribuídos.
A estratégia de risco de crédito e as políticas que orientam a actividade de concessão de crédito encontram-se definidas e são ajustadas periodicamente quer em função do desenvolvimento do negócio quer em função das condições de mercado. As regras e delegação de competências estão sistematizadas nos Manuais e Regulamentos de Crédito que são aplicados aos diversos produtos e segmentos de negócio.
A monitorização da performance do risco de crédito é efectuada regularmente e avalia quer a estrutura global do crédito concedido quer um conjunto mais restrito de operações que importa seguir com maior detalhe. A carteira de crédito é avaliada em diversos vectores para os quais são definidos anualmente objectivos qualitativos e quantitativos, os quais são conhecidos por todos os intervenientes na actividade creditícia. São definidos objectivos de concentração/dispersão de riscos, de distribuição geográfica, de rating (PME's) e distribuição de riscos por sector de actividade económica, de cobertura de riscos por colateral/garantias, etc.
Os créditos não padronizados são avaliados individualmente, designadamente, através das renovações regulares de linhas e limites de crédito, verificando-se as condições dos mercados onde os Clientes operam, a evolução das suas notações de risco e a qualidade dos indicadores de transacção com o Banco. Os créditos padronizados (Crédito à Habitação, Crédito Pessoal, Crédito a Pequenos Negócios) são avaliados regularmente de forma colectiva, de modo a que cada portfólio seja monitorizado em matéria de risco e qualidade de crédito.
São utilizados modelos de notação de risco para a maioria dos segmentos de negócio, nomeadamente para os produtos mais representativos do retalho, como Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo e Crédito a Pequenos Negócios, bem como para o segmento de PME´s. Estas notações de risco condicionam o processo de aprovação de crédito no que se refere ao preço e montante delegados em cada um dos órgão de decisão estabelecidos.
No âmbito do programa Basileia II foram desenvolvidos novos modelos de notação de risco baseados na experiência, determinando assim as probabilidades de incumprimento e de recuperação das exposições que permitirão utilizar, mais tarde, as abordagens avançadas em risco de crédito.
O Banif dispõe de uma equipa exclusivamente dedicada ao risco operacional que se encontra integrada na Direcção de Gestão Global de Risco (DGR). Esta equipa dispõe de meios de trabalho adequados, nomeadamente uma aplicação informática para gestão de risco operacional que se encontra parametrizada para a estrutura do Banco e que permite a recolha, o tratamento e a gestão de eventos e perdas desta natureza.
O Banif conta com um conjunto alargado de gestores de RO, que se encontram nas diversas áreas do Banco mais sensíveis ao risco operacional, aos quais foram ministradas acções de formação direccionadas para uma adequada sensibilidade a este risco e para a utilização da aplicação informática onde são registados os eventos e as perdas detectadas.
Estão em curso desenvolvimentos para o interface com aplicações que dispõem de informação relevante para a medição de risco operacional bem como para o aprofundamento das diferentes fontes de risco operacional. Esta actividade contribui também de forma activa para a monitorização do sistema de controlo interno.
O risco de mercado ou de preço define-se como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteira de negociação, provocados, nomeadamente por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de acções ou preços de mercadorias.
A política do Banif nesta matéria tem-se caracterizado pela prudência, consubstanciada numa revisão e adequação regular dos limites de actuação nos mercados onde opera. A actividade neste domínio pauta-se por regras de funcionamento e controlo em observância ao normativo interno e às normas de supervisão.
As posições registadas na carteira de negociação incluem riscos de vária natureza designadamente cambial e de taxa de juro, sendo os mesmos contabilizados e reavaliados periodicamente a preços de mercado, de acordo com as normas em vigor. Neste domínio, a política de gestão de risco tem-se caracterizado pela cobertura das exposições nos activos mais voláteis, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com Clientes.
O risco de taxa de juro é avaliado periodicamente em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos limites superiormente aprovados. São realizadas periodicamente análises de sensibilidade a variações da taxa de juro, medindo-se o seu impacto para diversos cenários, quer na margem de juros quer nos fundos próprios, de acordo com as recomendações da entidade de supervisão. De acordo com os indicadores calculados, o Banif não apresenta um nível significativo de concentração ao nível dos riscos de mercado.
O risco de liquidez, definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital decorrentes da incapacidade da instituição dispor, sobretudo no curto prazo, de fundos líquidos para o cumprimento das suas obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem, é gerido de forma centralizada no Banif - Grupo Financeiro.
A monitorização dos níveis de liquidez corrente e estrutural, necessários em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos em carteira, é efectuada através da identificação de gaps de liquidez.
As políticas de obtenção de funding, quer junto dos Clientes, quer no mercado financeiro e Banco Central Europeu, têm garantido, apesar de uma redução generalizada dos níveis de liquidez no sistema financeiro, a estabilidade dos recursos, mantendo-se quer o liquidity gap quer o cumulative gap dentro dos limites aceitáveis para os vários períodos analisados.
Com o acentuar, no primeiro semestre de 2008, da situação de volatilidade verificada nos mercados financeiros, a situação de liquidez corrente tem sido objecto de um acompanhamento mais apertado não apenas pelos indicadores presentes nas disposições emanadas do Banco de Portugal, mas também pelos indicadores internos orientados a uma gestão eficiente diária.
No âmbito da gestão da liquidez corrente, enquadradas no Plano de Financiamento de curto prazo do Grupo, têm sido elaboradas regularmente análises quantitativas e qualitativas que permitem identificar debilidades e preconizar a tomada de medidas, consagradas num Plano de Contingência, que visem o restabelecimento da situação de liquidez sempre que se julgue necessário.
O Banif procedeu, neste semestre, aos 2 primeiros reportes, referentes a Março e a Junho, referentes à Instrução 23/2007-BP de acordo com as novas regras de ponderação dos riscos de actividade. O Banif dispõe de tecnologia adequada ao cálculo, tendo previamente adequado os sistemas de informação e as bases de dados de suporte de acordo com as necessidades e com as melhores práticas de mercado.
No início do primeiro semestre do exercício em curso o Banif, em linha com as iniciativas de idêntico sentido desenvolvidas ao nível da Banif SGPS, consolidou a sua função de compliance, formalizando a constituição da Direcção de Compliance, aprovando o respectivo Estatuto Orgânico e Funcional e a norma interna de compliance.
Na primeira metade do exercício em apreço, a actividade da Direcção de Compliance centrou-se nos seguintes temas:
− O aprofundamento das medidas preconizadas no Programa de Prevenção do Branqueamento de Capitais, aprovado em 2007, nas suas dimensões relativas às Actividades de Controlo e ao desenvolvimento de um Ambiente de Controlo. Na primeira dimensão referida – Actividades de Controlo – prosseguiram os trabalhos
relativos à implementação de dispositivos de controlo e sistemas informatizados que permitam optimizar os processos de filtragem de pessoas e de monitorização da transaccionalidade de clientes e contrapartes. No contexto da segunda dimensão – Ambiente de Controlo – e tendo em consideração o novo enquadramento legal desta matéria, foi encetado um diálogo com a Direcção de Recursos Humanos - Serviço de Formação e Desenvolvimento, com vista a assegurar os necessários ajustamentos ao Plano de Formação em matéria de Prevenção e Repressão do Branqueamento de Capitais, seja no que concretamente se refere aos conteúdos, formatos e âmbito das acções de formação, seja no que respeita à redefinição do universo de formandos.
− O desenvolvimento de um exercício guiado de auto-avaliação, envolvendo várias Direcções do Banco, com vista a determinar o grau de aderência da instituição às novas exigências legais e regulamentares no domínio da supervisão comportamental. Da realização deste exercício, resultou um Status Report onde se analisa o grau de alinhamento das práticas do Banif nas diversas áreas sobre as quais incide a regulação e fiscalização dos mercados de retalho. Este trabalho foi finalizado já no início do 2.º semestre, perspectivando-se que nesta segunda metade do exercício sejam implementadas as recomendações que do mesmo resultaram.
Paralelamente, a Direcção de Compliance prosseguiu ainda o acompanhamento de vários outros temas, com a Direcção de Organização e Qualidade – de entre os quais se destacam as problemáticas da protecção de dados pessoais e da fraude e a emissão de pareceres sobre projectos de normativo interno – com a Direcção Internacional – no domínio do início das actividades da Sucursal de Londres e da articulação da actividade comercial do Banco com as actividades prosseguidas por filiais do Grupo no exterior e ainda com as Direcções de Gestão Global de Risco, de Contabilidade, Orçamento e Estatística e de Auditoria e Inspecção, no que respeita, nomeadamente, ao novo enquadramento regulamentar em matéria de controlo interno.
No âmbito das suas funções, a Direcção de Auditoria e Inspecção (DAI), assegurou a verificação e avaliação do controlo interno instituído, sobressaindo, neste 1.º semestre, o aprimorar dos programas de trabalho para a auditoria operacional, dirigidos às Unidades de Negócio.
Baseando-se no sistema de monitorização contínua do controlo interno do Banif, desenvolveram-se novas rotinas para os processos de análise de Prevenção de Fraude Interna, especializando os âmbitos e alargando o campo de acção dos mesmos.
Em resultado da experiência obtida, no ano de 2007, com a metodologia de planificação e estruturação das acções de auditoria por graus de risco de actividade das Unidade de Negócio, conseguiu-se racionalizar o esforço operacional e estender as acções de auditoria a todo o território nacional durante o primeiro semestre do corrente ano.
Na continuidade da harmonização dos processos de auditoria operacional, entre o Gabinete de Inspecção e Auditoria (GIA) do Banif Açores e o Gabinete de Auditoria Operacional e Inspecção (GAOI) da DAI do Banif, concretizaram-se várias auditorias operacionais conjuntas no Continente, na Madeira e nos Açores.
O Gabinete de Auditoria aos Sistemas de Informação (GASI) da DAI garantiu o acompanhamento do controlo e análise do funcionamento dos sistemas informáticos geridos pela BanifServ, focando em especial o serviço de Banca Electrónica, Banif@st, tanto quanto à qualidade como à segurança dos serviços prestados por ambas as Instituições.
Este Gabinete integrou dois grupos de trabalho, um primeiro ligado à Polícia Judiciária – Secção Central de Investigação da Criminalidade de Alta Tecnologia e um segundo Interbancário, ambos ligados ao combate à Fraude Electrónica.
Foram tomadas várias acções de formação, incluindo o programa de formação de Prevenção de Branqueamento de Capitais no âmbito global do Banco, com o objectivo de desenvolver competências no pessoal afecto à Direcção de Auditoria e Inspecção e ao Gabinete de Inspecção e Auditoria.
Do plano anual de actividades constam acções como:
Foram realizadas, durante o primeiro semestre de 2008, as seguintes auditorias:
| Banif | Banif Açores | |
|---|---|---|
| Unidades de Negócio | 89 | 31 |
| Serviços Centrais | 7 | 5 |
| Auditorias à Distância | 118 | 18 |
|---|---|---|
| Sistemas de Informação | 12 | --- |
| 226 | 54 |
Todas as acções executadas foram objecto de acompanhamento e os relatórios devidamente arquivados, uma vez verificadas as acções correctivas às anomalias identificadas.
As acções desenvolvidas pelos vários gabinetes da DAI, incluindo o GIA, asseguraram, deste modo, um adequado contributo no âmbito do sistema de controlo interno do Banif e do Banif Açores.
A Direcção Financeira manteve como principal função a gestão integrada dos activos e passivos do Banco, assegurando a intervenção deste e de algumas empresas do Grupo Banif nos mercados monetário e cambial, a coordenação da actividade do Banco com outras instituições financeiras nacionais e estrangeiras e, ainda, o apoio às Direcções Comerciais e de produtos na sua área de actuação.
A Direcção Financeira manteve a sua colaboração na estruturação de produtos para venda nas redes comerciais.
Face à volatilidade que continuou a marcar os mercados, o Banif manteve a sua política de diversificação das suas áreas de actuação, limitando as suas carteiras de acções e obrigações e privilegiando a liquidez.
A crise do subprime, que afectou os mercados no ano de 2007, continuou a ter reflexos durante o 1.º semestre de 2008 e a provocar problemas de liquidez e falta de confiança no sistema financeiro.
A política de investimentos continuou a ser conduzida com o apoio do Banco de Investimento, seguindo um perfil conservador na selecção dos emitentes e privilegiando uma diversificação sectorial.
Os resultados líquidos globais em operações financeiras cifraram-se num resultado negativo de 2,2 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2008, contra um resultado de 51 milhares de euros no período homólogo de 2007.
O valor apurado resulta principalmente de perdas com a reavaliação da carteira de títulos de investimento.
O mercado cambial continuou marcado por uma grande volatilidade durante o 1.º semestre de 2008.
Os sinais evidentes de um abrandamento no crescimento da economia americana, como consequência da crise do subprime, levaram o FED a manter a sua política monetária, com a sua taxa directora a situar-se nos 2% no final do 1.º semestre de 2008.
Na Zona Euro, com a taxa da inflação a atingir o seu valor mais elevado dos últimos anos, o BCE alterou a sua política monetária, com o consequente aumento da sua taxa directora para os 4,25%.
Estes factores contribuiram para uma valorização do Euro face ao Dólar americano, cotando-se nos 1,5764 no final de Junho e originaram um aumento da actividade cambial durante este semestre, resultante de operações comerciais, quando comparado com o período homólogo de 2007.
A volatilidade a que se assistiu nos mercados financeiros e uma gestão conservadora nas operações de risco do Banco, originaram um aumento nos seus resultados cambiais, que ascenderem a 445 milhares de euros no final do 1.º semestre de 2008, contra os 192 milhares de euros obtidos em igual período em 2007.
O Banif manteve uma politica equilibrada de gestão da liquidez com o intuito de minimizar os riscos de mercado, apostando em aplicações de menor risco, fazendo a cobertura de risco nos activos mais voláteis, reduzindo os mismatches das taxas de juro e fazendo uma avaliação periódica do risco de taxa de juro com o intuíto de reduzir essa exposição.
A estabilidade da liquidez foi feita através do funding de Clientes, do recurso ao mercado monetário, do recurso a operações nos mercados internacionais através de empréstimos de médio/longo prazo e do recurso às operações de refinanciamento do BCE.
Durante o semestre, os Clientes do Banco continuaram a apostar em aplicações de títulos de curto prazo, em virtude da grande instabilidade dos mercados financeiros e da perspectiva de alteração da política monetária do BCE, com o consequente aumento das taxas de juro.
Face a este quadro, o valor de CD's de médio/longo prazo da carteira de Clientes existentes no Banif era de 63,3 milhões de euros a 30 de Junho de 2008 contra 89,8 milhões de euros em 30 de Junho de 2007.
No âmbito dos mercados de capitais, a Direcção Financeira participou na preparação da emissão de uma operação de Titularização de Crédito Hipotecário do Banif no montante de 375 milhões de euros, finalizada em Março, e de uma operação de Titularização de Crédito Hipotecário do Banif Açores no montante de 300 milhões de euros, finalizada em Julho.
Os títulos destas duas operações foram convertidos em activos elegíveis para se poder beneficiar da facilidade de refinanciamento junto do BCE.
A Direcção Financeira participou também, em conjunto com a Direcção Internacional, na obtenção, junto do mercado internacional, de Empréstimos Sindicados Médio/Longo Prazo, pelos prazos de 1 e 2 anos, no montante de 35 e 125 milhões de euros, respectivamente e que foram concluídos entre Março e Junho.
Deste modo, a liquidez do Banco mostrou alguma estabilidade no 1.º semestre de 2008, com o respectivo racio, conforme medido pelo Banco de Portugal, a registar um acréscimo, passando de 100,3% no final do 1.º semestre de 2007 para 103.1 % em igual período de 2008.
No âmbito do projecto de rebranding coordenado pela Direcção de Marketing e Comunicação (DMC) do Banif, no passado dia 15 de Janeiro, data do 20.º aniversário, foi alterada toda a imagem do Banif - Grupo Financeiro, com a respectiva materialização para o público em geral.
Para além da definição do layout com vista à renovação dos espaços, equipamentos, canais de distribuição, estacionário e documentação, a DMC foi responsável por um conjunto de acções que marcaram esta data, das quais se destacam o brand kit entregue a todos os colaboradores, a edição da revista Banifactos especial rebranding, um microsite nova imagem com a partilha de comentários de todos os utilizadores, o evento de apresentação à comunicação social e quadros directivos do Banif - Grupo Financeiro, que decorreu no Convento do Carmo, em Lisboa, a Conferência de Jordi Pujol e o espectáculo "Cantar Max", ambos realizados no Funchal.
Com o intuito de divulgar de forma massiva e impactante a nova imagem, a DMC implementou a maior campanha publicitária de sempre levada a cabo pelo Banif. Dividida em duas fases, uma teaser e uma revelação, esta Campanha contou com um mix de comunicação diversificado, original e com uma elevada frequência.
Consequência desta estratégia e deste investimento, um dos objectivos do rebranding, que assentava na necessidade de criar valor e maior notoriedade para a marca, foi plenamente alcançado.
No período de maior investimento publicitário registou-se um aumento significativo das Notoriedades Expontânea e Total, 10 e 20 pontos percentuais respectivamente, face ao período homólogo.
Um outro dado relevante foi o aumento significativo de tráfego no site do Banif com o número de utilizadores a crescer 82% e o número de page views para mais de 155%.
Ainda no âmbito das acções definidas para as comemorações do 20.º aniversário, destaca-se a realização do Ciclo de Conferências, uma iniciativa que decorrerá ao longo do ano e que visa promover, junto dos Clientes e entidades locais, um contacto mais próximo com o Banco, através de Almoços Conferência com temas proferidos por oradores de renome. Neste primeiro semestre tiveram lugar 5 conferências.
Na área dos eventos, a DMC organizou, pelo segundo ano, o Forum West Living, em Vilamoura, iniciativa que visa a discussão construtiva sobre o mercado de turismo residencial de alta qualidade para não-residentes, e apoiou a reunião do GEB – Groupement Européen de Banques, do qual o Banif faz parte e assume actualmente a presidência, e que decorreu no Funchal.
Ainda nesta área, o Golfe voltou a fazer parte dos principais eventos organizados pelo Banco. Os torneios do Campo de Golfe de Porto Santo, na Madeira e o do Ocean Course de Vale do Lobo, no Algarve, contribuíram, mais uma vez, para um melhor e mais estreito contacto com os Clientes.
Devido à crescente presença do Banco e de empresas do Grupo no estrangeiro, procedeu-se ao acompanhamento de várias acções relacionadas com inaugurações e eventos, nomeadamente em Malta, Londres e Caracas.
A DMC deu igualmente continuidade à estratégia de aumento da quota de mercado do Banif por via do crescimento orgânico e desenvolveu acções de apoio ao lançamento e relançamento de produtos e serviços.
No âmbito do acompanhamento do crescimento orgânico do Banco neste 1.º semestre de 2008, foram desenvolvidas acções locais inovadoras nas novas agências, no sentido de criar uma ligação de grande proximidade junto das comunidades envolventes.
Atentos às exigências dos Clientes e à necessidade de permanente inovação nos produtos e serviços, com o objectivo de captação de Clientes e de recursos, procedeu-se ao lançamento de várias campanhas promocionais, salientando-se as da Poupança Flexível, do Crédito Pessoal e Banifuturo. Destaca-se, na área do Crédito Pessoal, o relançamento da Campanha para a aquisição de soluções informáticas e multimedia.
A DMC colaborou na execução dos Relatórios e Contas de 2007 do Banif, em versão bilingue e em CD e na execução do 1.º Relatório de Sustentabilidade do Banif – Grupo Financeiro, em português e em inglês.
No que respeita à política de patrocínios, o Banco deu continuidade à sua estratégia de apoio às actividades desportivas, com especial enfoque nos patrocínios do Club Soprt Marítimo e do Clube Desportivo Nacional, na Madeira, e da Federação Portuguesa de Basquetebol (selecções masculinas). Ainda neste âmbito, o Banco patrocinou, pela segunda vez consecutiva, a Meia Maratona de Lisboa, um dos maiores eventos desportivos realizados em Portugal.
Em termos de Responsabilidade Social Empresarial, destaque para o apoio, pelo terceiro ano consecutivo, à Corrida "Lisboa a Mulher e a Vida", prova organizada pelo Maratona Clube de Portugal e que contou com a participação de cerca de 13.000 mulheres, destinando-se a verba angariada à aquisição de aparelhos de rastreio do cancro da mama, e para a organização do 3.º Prémio de Pintura Banif, em colaboração com o Centro Nacional de Cultura que premiou as vertentes "Consagração" e "Revelação".
Ainda neste contexto e de uma forma mais abrangente, o Banif - Grupo Financeiro decidiu incorporar o desenvolvimento sustentável como uma componente estratégica fundamental. Nesse âmbito, e sob a coordenação da DMC, foram desenvolvidas as seguintes actividades: criação de um modelo de Governance para o Grupo nesta matéria, coordenação e execução do 1.º Relatório de Sustentabilidade, definição de objectivos e projectos para o biénio 2008-2009, implementação de acções do foro ambiental, relacionamento com stakeholders e comunicação das acções e da estratégia de sustentabilidade junto do grande público e de segmentos alvo que se relacionam com estas temáticas.
No período em referência, procedeu-se ao desenvolvimento dos projectos relativos ao Corporate TV e ao reestyling do site do Banco.
Relativamente ao site, foram actualizadas e desenvolvidas novas áreas por forma a acompanhar todas as campanhas, acções e novos produtos disponibilizados e promovidos junto dos Clientes e utilizadores deste canal de comunicação.
No canal especifico da Madeira, no site Banif, além da actualização continua dos conteúdos específicos para esta Região, prosseguiu-se a interacção com todos os seus utilizadores, promovendose passatempos com a oferta de bilhetes para os jogos onde participaram o Club Sport Marítimo e o Clube Desportivo Nacional.
No canal Atrium Banif, dedicado à apresentação de conteúdos de lazer não financeiros, desenvolveram-se novas áreas de conteúdo e fortaleceram-se as parcerias já existentes.
A Direcção de Marketing Estratégico (DME) desenvolve as suas actividades assente em três Núcleos: Núcleo de Aplicações de Suporte ao Negócio, Núcleo de Planeamento e Estratégia de Marketing e Núcleo de Segmentação e Modelização de Dados. A sua actividade é orientada para um melhor conhecimento do Cliente, para a monitorização da actividade da concorrência e para a descoberta de novos mercados, procurando maximizar a eficácia da actividade comercial.
No primeiro semestre de 2008, destacam-se as seguintes actividades desenvolvidas:
− Gestão estratégica e operacional do Catálogo de Produtos e Serviços disponibilizado pelo Banco aos seus Clientes;
− Gestão estratégica e operacional do Preçário disponibilizado pelo Banco aos seus Clientes;
− Realização de acções de formação, no âmbito da Formação Vestibular do Banif, nos módulos "Segmentação, Produtos e Cross-Selling" e "Ferramentas Comerciais".
No domínio do Banif - Grupo Financeiro, a DME apoiou ainda, no âmbito das suas actividades, o Banif Açores e a Banif Go.
Durante o primeiro semestre de 2008, o crédito a clientes registou um importante crescimento face ao período homólogo do ano anterior de cerca de 100% para um total de 418 milhões de dólares. Esta variação é essencialmente explicada pela concretização de novas operações de crédito, nomeadamente trade finance, empréstimos sindicados e financiamentos à tesouraria.
O crescimento da carteira de crédito é, portanto, em grande parte responsável pelo aumento, no mesmo período, do Activo do Banif (Cayman), que cresceu cerca de 50%, cifrando-se, à data de 30 de Junho de 2008, em 869 milhões de dólares.
Adicionalmente, verificou-se um crescimento bastante significativo, quer da carteira de depósitos de clientes, quer da carteira de depósitos de outras instituições de crédito, que ascendiam, a 30 de Junho de 2008, a 186 e 301 milhões de dólares, respectivamente, reflectindo taxas de crescimento de 21% e 46%, face ao final do período homólogo do ano anterior.
No 1.º semestre de 2008 o Banif (Cayman) viria a apresentar um resultado líquido negativo de 87 mil dólares. Esta situação evidencia uma redução do resultado face ao 1.º semestre de 2007, quando ascendeu a cerca de 6,5 milhões de dólares.
Esta deterioração do resultado é essencialmente explicada pela contribuição da rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados", que passou a assumir um valor negativo de 3,95 milhões de dólares, quando no período homólogo se cifrou em 5,3 milhões de dólares positivos.
A margem financeira, que aumentou em cerca de 81%, face ao período homólogo do ano anterior, cifrando-se, no final do 1.º semestre de 2008, em 5,3 milhões de dólares, foi essencialmente absorvida quer pela rubrica de "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados", quer pela rubrica de "Outros resultados de exploração".
Dada a natureza limitada das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no país, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ["AML rules and regulations"]) e as regras de identificação de Clientes ["KYC rules"]), são devidamente assumidos e assegurados pelo Head Office nas Cayman Islands, que reporta directamente ao Conselho de Administração.
À data de 30 de Junho de 2008, o Banif (Cayman) continuava a deter uma participação de 60% no capital da FINAB, sociedade de gestão e incorporação de empresas, sediada em Cayman Islands e uma participação de 85% no capital da Banif International Holdings, Ltd.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 868.802 | 577.171 | 50% |
| Capitais Próprios | 50.713 | 57.924 | -12% |
| Crédito Concedido Bruto | 418.370 | 208.986 | 100% |
| Depósitos de Clientes | 186.255 | 154.340 | 21% |
| Resultado Líquido | -87 | 6.508 | -101% |
Valores expressos em milhares de dólares
Em 30 de Junho de 2008: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,5764 Dólares (USD)
O Banif International Bank, Ltd (BIB) desenvolve a sua actividade há cerca de três anos, desde a sua constituição e autorização pelo Banco Central das Bahamas. O seu capital social é detido pela Banif Investimentos em 99,9% e pela Banif Comercial em 0,1%.
À data de 30 de Junho de 2008, as carteiras de depósitos de clientes e depósitos de outras instituições de crédito ascendiam a 483 e 434 milhões de dólares, respectivamente, o que evidencia crescimentos de 43% e 34%, respectivamente, face ao final do período homólogo do ano anterior.
Em resultado do aumento do volume de depósitos, no decurso do mês de Janeiro, foi constituída uma aplicação junto do Banif no valor de 200 milhões de euros, que, à data de 30 de Junho de 2008, correspondia a 318 milhões de dólares. Esta aplicação é, em grande parte, responsável pelo aumento do volume de activos do BIB face ao período homólogo do ano anterior, que, no final do 1.º semestre de 2008, se cifrava em 1.074 milhões de dólares, evidenciando um crescimento de cerca de 32% face ao final de Junho de 2007.
Adicionalmente, verificou-se também um aumento do volume de crédito concedido, de cerca de 41% face ao final do período homólogo do ano anterior. À data de 30 de Junho de 2008, o montante de crédito concedido correspondia a 133 milhões de dólares, face aos 94 milhões de dólares registados em 30 de Junho de 2007.
O banco encerrou o 1.º semestre de 2008 com um resultado líquido de 112 mil dólares, o que representou uma redução face ao mesmo período de 2007, em que o banco apresentara um resultado líquido de 568 mil dólares.
A quebra registada ao nível do resultado é essencialmente explicada pela redução dos rendimentos gerados com comissões e pelo aumento em cerca de 55% da rubrica "Outros resultados de exploração".
Dada a natureza e montantes das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimentos das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no país, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ["AML rules and regulations"]) e as regras de identificação de Clientes ["KYC rules"]), são devidamente assumidos e assegurados pelo Head Office nas Bahamas, que reporta directamente ao Conselho de Administração.
| Junho 2008 | Junho 2007 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.074.054 | 812.678 | 32% |
| Capitais Próprios | 39.893 | 34.544 | 15% |
| Crédito Concedido Bruto | 132.949 | 94.112 | 41% |
| Depósitos de Clientes | 476.957 | 335.481 | 42% |
| Resultado Líquido | 112 | 568 | -80% |
Valores expressos em milhares de dólares
A Banif Mortgage Company (BMC) é uma instituição de crédito hipotecário licenciada no Estado da Flórida, a qual concede crédito imobiliário para habitação e comércio. A BMC, que iniciou a sua actividade em Fevereiro de 2002, tem escritórios no número 1001 da Brickell Bay Drive, Suite 2904, Miami, Florida, EUA.
De acordo com a regulamentação do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, está sujeita a fiscalização governamental e correspondente legislação. A verificação presencial ao nivel de compliance é também levada a efeito anualmente por uma entidade terceira, independente, a fim de reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
A BMC não só financia a compra e/ou construção de habitação própria ou para investimento a Clientes do Banif – Grupo Financeiro, mas também financia a compra e/ou construção de imóveis comerciais a Clientes institucionais. Todas as operações de credito imobiliário são fundamentadas numa análise de crédito e/ou de viabilidade de projecto, para além de uma avaliação feita por uma entidade independente especializada. Todos os projectos imobiliarios financiados pela BMC são registados a seu favor na entidade correspondente, assegurando assim o seu colateral.
Durante o 1.º semestre de 2008, a BMC financiou um montante total de 47 milhões de dólares. Em 30 de Junho de 2008, a carteira de crédito da BMC situava-se em 127 milhões de dólares, contra 112 milhões de dólares no final do 1.º semestre de 2007.
O total de operações aprovadas durante a primeira metade de 2008 foi de 57 milhões de dólares, contra 77 milhões de dólares para o mesmo periodo em 2007. A taxa média ponderada da carteira decresceu para 7,82% que compara com 8,12% no ano anterior.
As comissões cobradas pela BMC durante o primeiro semestre de 2008 ascenderam a 527 milhares de dólares contra 333 milhares de dólares em 2007, o que representa um aumento de 58%.
Os proveitos totais, no 1.º semestre de 2008, ascenderam a 5,0 milhões de dólares, contra 4,2 milhões de dólares em 2007, o que se deveu, sobretudo, a receitas de juros mais elevadas, provenientes de uma maior carteira média de financiamentos.
O lucro líquido ficou relativamente igual ao ano anterior, situando-se em 468 milhares de dólares.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 133.456 | 115.124 | +16% |
| Capitais Próprios | 8.948 | 7.573 | +18% |
| Lucro Líquido | 468 | 459 | +2% |
Valores expressos em milhares de dólares
A Banif Financial Services (BFS) é uma sociedade registada no Estado da Flórida, que fornece aos seus Clientes serviços de aconselhamento ao nivel de investimentos. Como entidade regulada pelo Governo e sob a jurisdição do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, a BFS segue todos os procedimentos operacionais, códigos de ética e políticas anti-branqueamento de capitais para reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
A BFS actua nos EUA como US Investment Adviser e tem como missão:
No final do 1.º semestre de 2008, o Banif - Private Wealth Management (Américas), contava já com um total de 535 Clientes e com um total dos activos sob gestão no montante de 176 milhões de dólares. O orçamento para o ano de 2008 aponta para um total de 700 Clientes e 225 milhões de dólares de activos sob gestão.
| Valores expressos em milhares de dólares | |||
|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
| Activo Líquido | 289 | 303 | -5% |
| Capitais Próprios | 207 | 242 | -17% |
| Lucro (Perda) Líquido | -144 | -87 | -66% |
O quadro seguinte apresenta os principais indicadores de exploração:
Durante o primeiro semestre de 2008 o Banif Brasil registou um importante crescimento no volume de activos, atingindo, em 30 de Junho de 2008, um activo líquido total de 2.041 milhões de reais (815 milhões de euros), com um crescimento de 31% em relação ao primeiro semestre de 2007.
O Banif Brasil continua a posicionar-se entre os 50 maiores bancos comerciais a operar no pais, tendo a atividade crescido progressivamente nos últimos 7 anos.
O banco manteve enfoque da sua actividade no desenvolvimento e expansão das operações de crédito comercial, financiamento imobiliário, tesouraria, câmbio e comércio externo com empresas de média e grande dimensão.
Paralelamente, desenvolveu também esforços na captação local de recursos de clientes, privados e institucionais, e ainda de instituições financeiras, para responder à expansão da sua actividade creditícia.
Com o objectivo de expandir a sua capacidade de captação de recursos, o Banif Brasil tem sido objecto de relatórios de rating preparados por agências que, periodicamente, visitam a instituição e fazem a revisão do seu rating. Estes relatórios permitem aos investidores institucionais terem uma visão aprofundada da evolução dos negócios do banco.
Neste contexto, a Moody´s concedeu um rating Aa2 para depósitos em moeda local e a Fitch Ratings concedeu o rating AA para aplicações em depósitos em moeda local.
No âmbito do seu plano de expansão, o Banif Brasil inaugurou, no primeiro semestre de 2008, a Financeira Banif, destinada a financiar o consumidor final e que já apresentava, no final do semestre, activos da ordem dos 12,3 milhões de reais, com forte e rápida evolução prevista para os restantes 6 meses de 2008. O potencial de crescimento de negócios da "financeira" é expressivo e há uma expectativa muito favorável com relação a esta linha de negócio.
No primeiro semestre de 2008, o Banif Brasil inaugurou as agências de Curitiba e Belo Horizonte levando o número de unidades para 11.
No segundo semestre, deverá ser inaugurada a segunda agência de Alphaville, com grande visibilidade em região de alto poder aquisitivo. O banco já está presente na região, através da primeira agência de Alphaville, sendo conhecido de todos os segmentos relevantes da área. Esta primeira agência de Alphaville já desenvolveu importantes negócios, conquistando clientes de relevo, em operações que irão assegurar relacionamentos de longo prazo em operações estruturadas e bem garantidas. Com a segunda agência de Alphaville, pretende-se expandir significativamente a actividade com Clientes particulares, desenvolvendo também uma importante atividade de Private Banking.
Também para o segundo semestre de 2008, estão previstas a abertura da agência na Associação Portuguesa de Desportos, clube com grande penetração na comunidade Portuguesa e de seus descendentes, e da agência Centro de São Paulo, com boa localização e fisicamente muito próxima das instalações da Financeira Banif.
Está prevista, até ao final de 2008, a mudança da agência Santos para uma melhor localização, tendo um cuidado especial na sua escolha, de modo a transmitir uma imagem de alto padrão. Esta mudança tem o propósito de melhor atender os clientes, permitindo o crescimento dos negócios nesta cidade que abriga o principal porto do país e onde existe uma grande comunidade de luso-descendentes. A agência de Santos tem-se revelado um sucesso e tem permitido uma penetração importante do Banif Brasil na cidade de Santos e noutras regiões.
No que se refere à estratégia de desenvolvimento no norte do Brasil, onde se tem verificado importante investimento estrangeiro, principalmente de origem portuguesa, na área de hotelaria e serviços, o Banif Brasil já conta com um representante residente em Recife (Pernambuco), o qual cobre o Nordeste Brasileiro, inclusive Fortaleza (Ceará), e a equipa está em crescimento, com a contratação de novos gerentes na região.
Apesar da forte expansão, foi mantida uma política conservadora na concessão do crédito, privilegiando os clientes existentes com excelente histórico nestes sete anos de actividade com o Grupo e fazendo uso de um rigoroso critério e grande selectividade nas novas relações comerciais.
As operações de crédito comercial atingiam, em 30 de Junho de 2008, o montante de 669 milhões de reais, crescendo 15% no período, quando comparadas com os 572 milhões de reais em Junho de 2007. De entre as operações que se provaram extremamente positivas, estão as operações de crédito consignado em que o pagamento é assegurado através de débito no contra-cheque de funcionários públicos. O crédito consignado ascendia a 128 milhões de reais em 30 de Junho de 2008 e o objectivo é ampliar esta linha de negócio por forma a incluir operações com trabalhadores do sector privado.
Outra linha de negócio importante para o Banif Brasil é a actividade de financiamento ao comércio externo, tendo tais operações alcançado o montante de 124 milhões de reais e apresentado um crescimento de 13 % versus Junho de 2007. O financiamento ao comércio externo é importante pois promove a relação com empresas de maior dimensão e qualidade, com capacidade de exportação, permitindo abrir, com tais empresas, outras formas de relacionamento.
Os depósitos de clientes ascenderam a 467 milhões de reais e os depósitos interbancários a 156 milhões de reais, à data de 30 de Junho de 2008.
Apesar da turbulência que afectou os mercados americano e europeu, no 1.º semestre de 2008, em função da chamada crise do subprime, o mercado brasileiro não se ressentiu.
A economia brasileira foi favorecida por um importante crescimento em 2007 de 5,4 % do PIB, por um forte crescimento da procura interna, do emprego, do crédito e da renda do sector agrícola, dada a evolução favorável do preço das commodities.
A moeda local (Real) tem-se fortalecido em função do contínuo influxo de moeda estrangeira, para aplicações financeiras ou em Bolsa que totalizaram 48,4 mil milhões de dólares, e do alto nível de investimentos directos estrangeiros, que totalizaram 34,6 mil milhões de dólares em 2007.
Isto tem mais do que compensado os efeitos negativos resultantes da perda de competitividade nas exportações e do estímulo ao crescimento das importações.
A atribuição ao Brasil de Investment Grade por 2 agências de rating é o reconhecimento por ter alcançado a estabilidade económica. Tal concessão fortalece a capacidade do país em captar recursos financeiros do exterior, principalmente investimentos estrangeiros.
Como reflectido nos eventos recentes de 2008, na crise do subprime, o Brasil mostrou-se menos vulnerável a crises e turbulências externas globais,
No final do primeiro semestre de 2008, o Banif Brasil apresentava-se como o décimo sexto banco com maior volume cambial do pais, superando os 3 mil milhões de dólares de volume de operações por mês.
A liquidez no mercado brasileiro manteve-se elevada, com forte investimento estrangeiro e elevada competição na obtenção dos melhores clientes por parte dos grandes bancos.
Em função dos sinais de queda nas taxas de juro e da sensível redução dos spreads nos empréstimos, os bancos vêm competindo para expandir as suas carteiras de crédito imobiliário. O crédito imobiliário vem registando uma grande oferta de financiamento e os grandes bancos já oferecem taxas fixas reduzidas aos seus clientes nos financiamentos com prazos até 20 anos, algo impensável num passado recente.
O forte programa de investimentos, com a criação da Financeira Banif e com a expansão da rede de agências, a necessidade de melhor equipar o banco de sistemas aplicacionais, de mecanismos de controlo e de uma equipa competente e altamente profissional (o que levou a um alargamento da área comercial e ao aumento do número de empregados em 30%, para 274) levou a um aumento significativo dos custos operacionais. Este facto, a par da intensificação da concorrência, que provocou uma redução dos spreads, fez com que o resultado líquido do Banif Brasil se situasse em 3,9 milhões de reais, cerca de 27% inferior ao obtido no período homólogo do ano anterior.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 2.041.436 | 1.552.821 | +31,47% |
| Crédito Concedido Bruto | 669.073 | 556.911 | +20,14% |
| Depósitos de Clientes | 467.118 | 515.440 | -9,00% |
| Capitais Próprios | 82.673 | 79.434 | +4% |
| Margem Financeira | 30.815 | 26.342 | +16,98% |
| Produto da actividade | 32.735 | 29.218 | +12% |
| Cash-Flow de Exploração | 8.718 | 10.171 | -14,00% |
| Resultado Líquido | 3.868 | 5.302 | -27,00% |
| ROA | 0,38% | 0,68% | ---- |
| ROE | 9,36% | 13,35% | ---- |
| Crédito Vencido / Crédito Total | 1,64% | 1,60% | ---- |
| Cost-to-Income | 88% | 69% | ---- |
| Número de Agências | 11 | 9 | +22,22% |
| Número de Empregados | 274 | 211 | +29,86% |
Valores expressos em milhares de Reais
Em 30 de Junho de 2008: 1 Euro (EUR) equivalente a 2,5112 Reais (BRL)
A Finab é uma sociedade com sede nas Ilhas Cayman, participada em 60% pelo Banif (Cayman), que presta serviços referentes à formação e incorporação de sociedades.
No primeiro semestre de 2008 registou-se um aumento significativo na actividade desta sociedade relativamente ao período homólogo de 2007. Durante o primeiro semestre de 2007, houve um aumento líquido de 20 sociedades incorporadas pela Finab contra um aumento de 41 sociedades durante o primeiro semestre do corrente ano.
Resultado da continuidade do esforço na comercialização dos produtos e servicos da Finab, bem como das aliancas com empresas intermediárias, a Finab aumentou a sua carteira de clientes em mais 41 sociedades, o que se traduziu num acréscimo de 11% em relação a 31 de Dezembro de 2007. O numero de sociedades representadas pela Finab, era, no final do mês de Junho de 2008, de 416, ascendendo a 346 mil dólares o montante recebido por comissões cobradas.
Dada a natureza limitada das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no país, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ["AML rules and regulations"]) e as regras de identificação de Clientes ["KYC rules"]), são devidamente assumidos e assegurados pelo Head Office nas Ilhas Cayman, que reporta directamente ao Conselho de Administração.
No primeiro semestre de 2008, a Banca Pueyo atingiu o montante de 733 milhões de euros em depósitos de clientes, o que representa um acréscimo de 12,8% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
Por outro lado, o crédito concedido atingiu os 622 milhões de euros, o que representa um crescimento de 15,2% relativamente à mesma data do exercício anterior.
Os dados referidos demonstram um importante e equilibrado crescimento, que permitiu manter excelentes rácios de solvencia e de liquidez.
O rácio de crédito vencido/crédito total é de 0,50%, muito abaixo da média do sector no mercado espanhol, além de que existe uma cobertura por provisões de 383,8%.
Relativamente aos resultados depois de impostos obtidos pelo Grupo encabeçado pela Banca Pueyo, durante o primeiro semestre de 2008 foi alcançado o montante de 5,28 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,4% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
Com a liquidez que demonstram o seu balanço e os rácios obtidos, a Banca Pueyo apresenta-se, no segundo semestre de 2008, em óptimas condições para alcançar os objectivos a que se propôs no início do ano, e que, entre outros, incluíam a abertura de, pelo menos, 5 novas agências. A este respeito, destaca-se a abertura, no segundo trimestre do ano, de 3 novas agências, em Valdetorres e no parque industrial "El Prado" de Mérida, na província de Badajoz, e em Almoharín, na província de Cáceres, tendo-se já iniciado o processo para a abertura de outras duas novas agâncias na província de Badajoz.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 823.215 | 728.758 | +12,96% |
| Crédito Concedido Bruto | 622.412 | 540.205 | +15,22% |
| Depósitos de Clientes | 725.078 | 638.485 | +13,56% |
| Capitais Próprios | 67.372 | 59.338 | +13,54% |
| Margem Financeira | 12.916 | 11.346 | +13,83% |
| Produto da Actividade | 15.671 | 14.101 | +11,13% |
| Cash-Flow de Exploração | 8.424 | 7.693 | +9,50% |
| Resultado Líquido | 5.276 | 4.822 | +9,42% |
| ROA | 1,23% | 1,37% | ---- |
| ROE | 15,29% | 16,03% | ---- |
| Crédito Vencido / Crédito Total | 0,50% | 0,47% | ---- |
| Cost to Income | 42,92% | 41,95% | ---- |
| Número de Agências | 80 | 77 | +3,89% |
| Número de Empregados | 225 | 219 | +2,74% |
Valores expressos em milhares de euros
O Banco Caboverdiano de Negócios, SA (BCN) obteve resultados líquidos de 631,3 milhares de euros no 1.º semestre de 2008, o que corresponde a um crescimento de 227% face ao 1.º semestre de 2007.
Os resultados antes de impostos corresponderam a cerca de 900,0 milhares de euros, ou seja, o Banco obteve um crescimento de cerca de 367% face ao período homólogo do ano anterior.
O desempenho obtido pelo Banco a nível dos resultados líquidos foi baseado nos seguintes contributos, apresentados em termos de variação obtida face ao 1.º semestre de 2007:
− Crescimento da margem financeira em cerca de 68%;
Em síntese, no que concerne à conta de resultados, o BCN tem apresentado crescimentos muito significativos a nível da capacidade de geração de proveitos, tanto a nível da margem financeira como da margem complementar, sem descurar o controlo da base operacional de custos (em particular, a nível de custos de pessoal) e o controlo da qualidade da carteira de crédito.
Assim, no 1.º semestre de 2008, o BCN apresentou um indicador de cost-to-income de 60,1% (vs 73,9% no período homólogo de 2007) e um ROE de 17,7% (vs 6,5% no período homólogo de 2007).
O rácio de solvabilidade situava-se em 10,4%. Por sua vez, o rácio de crédito vencido era ainda elevado, cifrando-se em 3,6%.
O BCN possui cerca de 12.500 clientes activos.
Em termos de volumes, a carteira de crédito situa-se em 61,8 milhões de euros, tendo esta apresentado um crescimento de 103% face ao período homólogo de 2007. A carteira de recursos situava-se em 69,9 milhões de euros, tendo apresentado um crescimento de 48,1% face ao período homólogo do ano anterior. A taxa de transformação de depósitos em crédito era de 88%, quando, no final do 1.º semestre de 2007, era de apenas 65%.
No que concerne à estrutura de taxas de juro, tem-se observado em Cabo Verde uma tendência para a redução do spread de intermediação, em particular por via da redução das taxas activas, pelo que este se situa em 6,2% (vs. 8,0% no final do período homólogo de 2007).
A Rede de Agências passou de 8 pontos de venda em Janeiro para 12 Agências em final de Junho, através de 4 novas Agências (Monte Sossego em S. Vicente, Santa Maria no Sal, S. Filipe no Fogo e Terra Branca na Cidade da Praia). O Banco planeia concluir o ano de 2008 com uma rede de 18 pontos de venda. O BCN está já presente em 6 das 9 ilhas do arquipélago, cobrindo cerca de 80% da população residente.
O Centro de Empresas passou a ser constituído por 2 equipas de gestão de clientes empresariais, com uma carteira de cerca de 150 clientes. O BCN Private iniciou as suas actividades através da actuação de uma equipa comercial dedicada em exclusivo a servir clientes particulares de elevado rendimento.
Em termos de novos produtos e serviços, o BCN realizou as seguintes iniciativas no 1.º semestre de 2008:
O BCN passou a implementar uma nova metodologia de auditoria interna, desenvolvida em cooperação com a DAI do Banif. Ainda no decurso do 1.º semestre, o BCN definiu o seu Plano de Carreiras, Cargos e Salários, que constitui uma ferramenta chave no processo de gestão de recursos humanos.
Por fim, o Conselho de Administração do BCN aprovou uma nova identidade visual, que será implementada no decurso do 3.º trimestre e que corresponde a um processo de convergência e alinhamento com a imagem do Banif – Grupo Financeiro.
| Valores expressos em milhares de euros | |||
|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
| Activo Líquido | 81.522 | 54.192 | +50% |
| Crédito Concedido Bruto | 61.819 | 30.485 | +103% |
| Depósitos de Clientes | 69.924 | 47.211 | +48% |
| Capitais Próprios | 6.873 | 5.973 | +15% |
| Margem Financeira | 1.824 | 1.085 | +68% |
| Produto da actividade | 2.552 | 1.439 | +77% |
| Cash-Flow de Exploração | 1.348 | 583 | +131% |
| Resultado Líquido | 631 | 193 | +227% |
| ROA | 1,5% | 0,7% | NA |
| ROE | 18,4% | 6,5% | NA |
| Crédito Vencido / Crédito Total | 3,57% | 1,5% | NA |
| Cost-to-Income | 60,1% | 73,9% | NA |
| Número de Agências | 12 | 7 | +71% |
| Número de Empregados | 108 | 76 | +42% |
Em 30 de Junho de 2008: 1 Euro (EUR) equivalente a 110,265 Escudos Caboverdianos (CVE)
Nota: No início do 2.º semestre, entrou em vigor um novo regime de classificação de crédito vencido, que conduz a que seja considerado como vencido a totalidade do crédito em mora (incluindo vincendo), pelo que os dados de rácio de crédito vencido não são comparáveis entre os dois períodos.
O Banif (Malta) iniciou oficialmente as suas operações comerciais, no mercado bancário local, em 21 de Janeiro de 2008, após intensos meses de trabalho de preparação e implementação do novo banco.
Ainda em Janeiro, o Banif (Malta) conheceu uma alteração na sua estrutura de capital, a qual passou a contar com a participação de investidores locais. No total, quatro accionistas investiram, em partes iguais, um montante total de 7 milhões de euros. Esta quantia, juntamente com o aumento da participação da Banif SGPS em mais 3 milhões de euros, permitiu o aumento do capital subscrito de 15 milhões de euros para 25 milhões de euros. Dos referidos 25 milhões de euros de capital subscrito, 15 milhões de euros (60%) já se encontram integralmente realizados.
As primeiras operações iniciaram-se através da abertura da primeira agência, no coração da cidade de St. Julian's. No final de Junho, foi inaugurada uma outra agência em Qormi, integrada no Pavi Shopping Complex.
No contexto da abertura da sua segunda agência, o Banif (Malta) participou com sucesso na Malta International Trade Fair, atraindo o interesse da generalidade do público. Durante os 10 dias da feira, que se prolongou até Julho, foram abertas 270 contas no local. Para tal, contribuiu igualmente a campanha de marketing promovida com o intuito de aumentar o conhecimento da presença do Banco em Malta e de divulgar a sua imagem institucional.
Durante os primeiros cinco meses de actividade, e sem considerar o volume de negócios gerado na Malta International Trade Fair, o Banif (Malta) estabeleceu cerca de 1.000 relações negociais com variados clientes de diversas áreas do mercado local. No final de Junho, o Banif (Malta) contava já com um montante total de depósitos de 5,5 milhões de euros. Por outro lado, na mesma data, o crédito concedido atingia já 3,6 milhões de euros.
Internamente, o período em referência foi igualmente caracterizado por uma profunda actividade de planeamento, através da qual foi possível realinhar o plano de negócio do Banif (Malta) em termos de melhor reflectir o seu impacto inicial no mercado e estabelecer novas estratégias para lançar o Banco na terceira fase do seu projecto de implementação, que terá enfoque no seu crescimento. Nesta terceira fase, será promovida a rápida expansão da rede de agências e o alargamento do pacote de soluções bancárias essenciais ao desenvolvimento da actividade, designadamente cartões, rede de ATM e banca electrónica.
Durante o 1.º semestre de 2008, o Banif (Malta) gerou uma margem financeira de 249 milhares de euros. Adicionalmente, o valor líquido de serviços e comissões atingiu 18 milhares de euros. No total, estes proveitos permitiram cobrir apenas 13,4% da base de custos administrativos, na sua maioria correspondentes à implementação do novo banco. De facto, os custos administrativos totais, incluindo a depreciação de activos corpóreos e incorpóreos, ascenderam a 1.989 milhares de euros.
Em linha com o crescimento do crédito concedido registado durante o período em análise, o Banif (Malta) iniciou a constituição de uma provisão colectiva para imparidade, em linha com a política de provisionamento recentemente adoptada. No final de Junho de 2008, o valor desta provisão ascendia a 49 milhares de euros.
Os resultados do semestre, antes de impostos, traduziram-se, assim, numa perda de 1,772 milhões de euros. Tomando em consideração esta perda e a possibilidade de a vir a contrabalançar, para efeitos fiscais, com ganhos futuros nos próximos anos, foi registado um ganho fiscal diferido de 618 milhares de euros. Este facto reduziu a perda, no período em referência, para 1,154 milhões de euros.
O total de activos, no final do período em análise, ascendia a 19,1 milhões de euros. A maior componente destes activos diz respeito a aplicações interbancárias, que ascendiam a 11,3 milhões de euros. Por seu turno, o investimento total em instalações, equipamentos e activos intangíveis ascendia, no final de Junho de 2008, a 2,4 milhões de euros.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | |
|---|---|---|
| Activo Líquido | 11.613 | 8.594 |
| Crédito Concedido Bruto | 3.561 | - |
| Depósitos de Clientes | 5.514 | - |
| Capitais Próprios | 12.619 | 8.700 |
| Margem Financeira | 249 | 48 |
| Produto da actividade | 267 | 48 |
| Cash-Flow de Exploração | -1.037 | -96 |
| Resultado Líquido | -1.154 | - 300 |
| ROA | -8,25% | -3,49% |
| ROE | -10,14% | -3,45% |
| Crédito Vencido / Crédito Total | - | - |
| Cost-to-Income | 764,90% | 715,32% |
| Número de Agências | 2 | - |
| Número de Empregados | 53 | 2 |
Valores expressos em milhares de euros
A Banif International Holdings, Ltd. (BIH) é uma sociedade holding constituída nas Ilhas Cayman em 2004, que possui 100% das acções ordinárias de 5 subsidiárias: Banif Mortgage Company (BMC) no montante de USD 5.851.134; Banif Financial Services, Inc. (BFS) no montante de USD 128.516; Banif Forfaiting (USA), Inc. no montante de USD 250.000; Banif Trading, Inc (BT) no montante de USD 350.000 e Banif Forfaiting Company (BFC) no montante de USD 250.000. A BIH investiu também no Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, tendo adquirido 10% do seu capital ao custo de USD 2.988.868.
O objectivo da BIH consiste no financiamento, sob a forma de contribuições iniciais e adicionais de capital, das suas subsidiárias a fim de que estas possam desenvolver os respectivos negócios, responder às suas obrigações financeiras e cumprir todos os requisitos regulamentares, de acordo com as licenças e jurisdições em que desenvolvem as suas actividades. Todas as sociedades estão também sujeitas a auditorias anuais independentes e a apresentar demonstrações financeiras auditadas por um contabilista oficial independente e devidamente certificado.
| Valores expressos em milhares de dólares | |||
|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
| Activo Líquido | 10.703 | 13.517 | -21% |
| Capitais Próprios | 9.373 | 9.350 | 0% |
| Lucro Líquido | 491 | 478 | +3% |
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores:
A Banif Forfaiting (USA), Inc. (BFUSA) foi constituída no Estado da Flórida (EUA), em Abril de 2006, e iniciou as suas actividades comerciais em Junho de 2006. A BFUSA procede ao desconto de remessas de exportação de curto prazo originadas nas Américas.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores:
| Valores expressos em milhares de dólares | |||
|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
| Activo Líquido | 31.513 | 6.623 | +376% |
| Capitais Próprios | 607 | 341 | +78% |
| Proveitos Totais | 856 | 254 | +237% |
| Lucro Líquido | 133 | 60 | +122% |
A Banif Trading, Inc. (BT) foi constituída no Estado da Florida (EUA) em Novembro de 2006. Os indicadores financeiros da BT a 30 de Junho de 2008 apenas refletem a contribuição inicial de capital de 350.000 dólares (350.000 acções, no valor nominal de 1 dólar) realizada pela sua accionista única, Banif International Holdings, Ltd. A sociedade já recebeu a aprovação da sua licença de US broker dealer por parte da FINRA (Financial Industry Regulatory Authority) e espera-se que inicie a sua actividade no terceiro trimestre de 2008.
A Banif Forfaiting Company, Ltd (BFC), empresa constituída nas Bahamas em Novembro de 2005, iniciou a sua actividade em Maio de 2007. O objectivo desta empresa é fornecer apoio adicional às operações globais de trade finance do Grupo. Especificamente, esta empresa mantém uma carteira de instrumentos de trade finance (designadamente cheques, letras, promissórias, aceites) para posterior venda/distribuição a terceiros.
| Valores expressos em milhares de dólares | |||
|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
| Activo Líquido | 4.551 | 2.256 | +102% |
| Capitais Próprios | 351 | 248 | +42%. |
| Lucro (Perda) Líquido | 68 | -2 | ---- |
O quadro seguinte apresenta os principais indicadores da sociedade:
O 1.º semestre de 2008 foi decisivamente influenciado por uma conjuntura macroeconómica desfavorável. Fortemente influenciado pelo comportamento adverso dos mercados e consequente inversão dos resultados em operações financeiras, o Produto Bancário caiu 50,6% no Banco de Investimento e 21,9% a nível consolidado, determinando uma variação significativa nos resultados conforme expressam os quadros seguintes.
| Valores expressos em milhares de euros | |||
|---|---|---|---|
| Contas Individuais | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
| Activo Líquido | 862.965.0 | 714.560,9 | +20,8% |
| Capitais Próprios | 33.024,82 | 37.502,0 | -11,94% |
| Produto Bancário | 4.723,9 | 9.570,7 | -50,6% |
| Cash-Flow | -2.504,8 | 3.136,8 | - |
| Resultado do Exercício | -2.188,3 | 2.221,0 | - |
| ROA | -0.51% | 0.62% | - |
| ROE | -13,25% | 11,84% | - |
| Cost-to-Income | 160,85% | 71,50% | - |
| Rácio de Solvabilidade | 10,60% | - |
| Contas Consolidadas | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 862.440,5 | 715.305,0 | +20,6% |
| Capitais Próprios | 41.096,0 | 45.464,2 | -9,6% |
| Produto Bancário | 11.374,0 | 14.555,8 | -21,9% |
| Cash-Flow | 410,0 | 5.218,2 | -92,1% |
| Resultado do Exercício | 0,04 | 3.273,8 | -100,0% |
| ROA | 0,00% | 0,92% | - |
| ROE | 0,00% | 14,40% | - |
| Cost-to-Income | 100,41% | 67,31% | - |
Valores expressos em milhares de euros
(Expresso em milhares de Euros)
O reforço da equipa de Corporate Finance, no segundo semestre de 2007, permitiu intensificar e alargar, durante o primeiro semestre de 2008, a actividade de prestação de serviços de assessoria financeira em processos de fusões e aquisições, management buy-out e management buy-in, processos de fund raising, reestruturações financeiras, avaliações financeiras e debt advisory.
De referir que se intensificaram igualmente os esforços para explorar novas oportunidades crossborder de operações de Fusões & Aquisições com outros países na União Europeia, através da M&A Network do Groupement Européen des Banques e com países da América Latina, tirando partido da forte presença directa do Banif – Grupo Financeiro no Brasil e das parcerias existentes.
Durante o primeiro semestre de 2008, a Direcção de Corporate Finance (DCF) trabalhou em inúmeros projectos em diversos sectores de actividade, muitos dos quais têm natureza confidencial, razão pela qual apenas se referem, o Projecto Skylander, no qual se está a trabalhar na captação de equity e incentivos do Estado, a avaliação económico-financeira da AMAL – Construções Metálicas, S.A., a avaliação económico-financeira da Cimentos da Madeira, S.A., a assessoria financeira ao Grupo Madre na aquisição da empresa Acesso4 – Comércio e Aluguer de Equipamentos de Elevação, Lda e dos activos da empresa Elevação Europeia – Plataformas Hidráulicas, Lda, a assessoria financeira ao consórcio liderado pela Fomentinvest no concurso com vista à aquisição da Aquapor – Serviços, S.A., a tomada de uma participação maioritária, em conjunto com um consórcio de bancos nacionais, no capital da SdDH – Sociedade Portuguesa de Handling, S.A., e os diversos trabalhos de assessoria financeira realizados para o próprio Banif – Grupo Financeiro.
Para os próximos meses, a DCF continua em carteira com um importante número de projectos relevantes, com clientes nacionais e internacionais, que se espera possam continuar a contribuir para a consolidação gradual do caminho iniciado em 2007, de posicionar o Banco de Investimento como uma das principais alternativas nacionais na prestação de serviços de Corporate Finance.
O primeiro semestre de 2008 veio comprovar a consolidação da Direcção de Project Finance (DPF) como área de negócio do Banco de Investimento, tanto em termos de recursos humanos como através da conclusão de diversas operações relevantes. A participação em projectos de grande relevo no panorama nacional e o início de operações de cariz internacional são os exemplos mais sonantes dessa mesma consolidação.
Durante o primeiro semestre de 2008, a DPF focou-se na estruturação e participação em operações de financiamento e na prestação de serviços de assessoria financeira a entidades públicas e privadas, essencialmente, em projectos em Project Finance e Parcerias Público-Privadas.
Em termos de assessoria financeira, a DPF apoiou os Agrupamentos liderados pela Somague Itinere na apresentação de propostas para os concursos públicos internacionais para as subconcessões rodoviárias denominadas Douro Interior, Baixo Alentejo e Baixo Tejo. As referidas subconcessões rodoviárias fazem parte de um pacote de onze concessões de auto-estradas inseridas no Plano Rodoviário Nacional. Registe-se o facto do Agrupamento liderado pela Somague Itinere ter sido seleccionado para a fase de negociações das subconcessões do Baixo Alentejo e do Baixo Tejo, prevendo-se a continuação da prestação serviços de assessoria financeira durante o segundo semestre de 2008.
Durante este período, a DPF continuou igualmente a prestar assessoria financeira ao Agrupamento liderado pela Edifer e pela Opway no âmbito do concurso público para a PPP do novo Hospital de Angra do Heroísmo nos Açores, bem como ao Governo da Região Autónoma da Madeira na análise de viabilidade de modelos de negócio alternativos para um projecto de infra-estruturas.
A DPF esteve ainda envolvida na análise da estruturação de vários financiamentos de longo prazo, em regime de Project Finance, no sector das energias renováveis, nomeadamente em projectos de energia solar fotovoltaica, energia eólica, projectos de produção de pellets, biomassa e produção de energia com base na valorização de resíduos.
Em termos de operações de financiamento, destaca-se a participação no financiamento concedido à Northwest Parkway, concessionária norte-americana detida pela Brisa, para a aquisição de uma concessão rodoviária localizada na cidade de Denver, EUA; a participação como Mandated Lead Arranger na operação de financiamento do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) ao Bank of Saint Petersburg e a tomada firme de financiamento e emissão de garantia bancária para a Infraestructuras SDC Costa Rica, S.A., empresa costa-riquenha do Grupo Soares da Costa, destinados a suportar o envolvimento desta empresa na concessionária rodoviária localizada na Costa Rica.
Por fim, refira-se que foi ainda concluído o financiamento a um cliente do Banco para o desenvolvimento de uma central mini-hídrica num país de língua oficial portuguesa.
Ao longo do primeiro semestre de 2008 observou-se uma tendência generalizada de desvalorização de grande parte dos activos financeiros, um aumento da volatilidade dos principais índices de acções e dívida e uma redução substancial do nível de liquidez do sistema financeiro. Neste contexto, o banco adoptou um perfil conservador na tomada de posições de investimento para a carteira proprietária e manteve um acompanhamento permanente dos investimentos de carácter mais estável assumidos em exercícios anteriores. De salientar que, apesar deste posicionamento, a actividade de carteira própria, reflectida em "resultados de operações financeiras", afectou negativamente a performance económica do Banco de Investimento no primeiro semestre.
Nos primeiros 6 meses do ano, apesar de todos os condicionalismos de mercado, o banco participou na estruturação e colocação de 5 transacções de dívida, num montante equivalente a 677 milhões de euros. Neste sentido, foram estruturadas 2 emissões de Notes emitidas pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Cayman), Ltd e, aproveitando as condições favoráveis do mercado brasileiro, o banco colocou 3 emissões de Eurobonds para o BIC Banco e Banco Pine. Estas operações envolveram um montante global de 330 milhões de dólares e foram efectuadas conjuntamente com outras instituições financeiras de renome internacional. Refira-se que o número e volumes de transacções de dívida ficaram em linha com o registado em período homólogo do ano passado.
O mercado secundário de dívida foi fortemente condicionado pelo enquadramento anteriormente mencionado. O volume de títulos transaccionados registou um decréscimo de 50% no primeiro semestre. No entanto, entende-se que existem boas perspectivas de recuperação deste negócio para o segundo semestre, nomeadamente no que diz respeito ao trading de títulos de entidades brasileiras. Sendo um dos vectores de especialização do Banco de Investimento, a intermediação de dívida brasileira poderá vir a beneficiar de um aumento significativo de liquidez, com o recente anúncio de revisão para investment grade da notação de rating da República Federativa do Brasil.
No segmento de mercado de operações primárias de acções, o Banco de Investimento integrou o sindicato de colocação da Oferta Pública Inicial da EDP Renováveis, S.A., no montante global de 361 milhões de euros, assumindo o estatuto de Co-Manager. Ainda neste âmbito de actividade, o banco liderou a Oferta Pública de Subscrição de acções da Banif SGPS, S.A., integrada numa operação de aumento de capital social de 250 milhões de euros para 350 milhões de euros.
A área de intermediação de acções foi fortemente afectada pela performance negativa dos principias índices bolsistas mundiais, com especial destaque para o PSI20 cuja desvalorização superou a grande maioria dos congéneres europeus (cerca de - 35%). Neste contexto, o banco registou uma quebra de 20% do volume de negócios, o que ainda assim compara favoravelmente com uma quebra de 30% do volume de transacções do mercado Euronext Lisbon. Para compensar esta situação, refere-se que a base de clientes institucionais continua a aumentar, o nível de internacionalização do negócio é maior e a equipa de research consolidou o seu nível de notoriedade. Estes ingredientes são fundamentais para suportar o crescimento do negócio de acções ibéricas e, consequentemente, reforçar a posição competitiva do Banco de Investimento, aquando da estabilização das condições do mercado.
O primeiro semestre de 2008 ficou igualmente marcado pela abertura formal do full branch do Banco de Investimento em Londres. Esta plataforma irá, seguramente, contribuir para aumentar o grau de diversificação de clientes institucionais do Banif – Grupo Financeiro e estender a sua actuação a outros países europeus.
O negócio de clientes privados foi objecto de uma reorganização. As equipas que se dedicam ao negócio directo e indirecto (apoio aos clientes de outras instituições do Grupo) foram integradas numa unidade única. Esta iniciativa tem como objectivo criar uma plataforma de colocação de produtos de investimento e estabelecer rotinas de relacionamento com os clientes, de modo a potenciar o negócio de cross-selling de produtos de banca de investimento.
Neste sentido, pretende-se implementar uma dinâmica de crescimento centrada na geração de receitas oriundas da venda de produtos de investimento para as redes comerciais de clientes de alto rendimento do Grupo e dar maior ênfase ao potencial de clientes já explorados por outras áreas de banca de investimento. Saliente-se que a base de clientes de elevado património que procuram a gestão personalizada dos seus investimentos conduziu a um volume de fundos de clientes em aconselhamento de 187,4 milhões de euros no final do semestre.
A actividade de gestão de activos foi desenvolvida pelo Banco de Investimento na gestão de patrimónios de clientes particulares e institucionais, pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. nos fundos de investimento mobiliário e imobiliário e nos fundos especiais de investimento e pela Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., nos fundos de pensões.
O negócio foi bastante afectado pela conjuntura muito adversa verificada nos mercados financeiros em geral, a qual penalizou a generalidade das classes de activos, conduzindo a uma redução efectiva dos activos geridos.
A estratégia da Área de Gestão de Activos para o ano de 2008 tem assentado nos seguintes vectores:
Em 30 de Junho de 2008 a área de gestão de activos administrava um volume total de activos de 1.546 milhões de euros, que compara com 1.726 milhões de euros em 30 de Junho de 2007 consubstanciando, portanto, um decréscimo de 10,4%.
Considerando as linhas estratégicas traçadas, a sociedade colocou o acento tónico na promoção de um leque de fundos adequado ao interesse comercial por eles suscitado e no reforço do relacionamento com as redes de colocação dos seus fundos. Neste contexto, foi acentuada a ênfase na colocação de fundos especiais de investimento (FEI's), procurando-se constituir uma família de fundos especiais de investimento, quer de índole multi-classe de activos, quer geográficos.
Em 30 de Junho de 2008 o volume de activos sob gestão cifrava-se em 1.031 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 14% relativamente ao valor gerido no final do 1.º semestre de 2007 (1.198 milhões). Neste contexto, a quota de mercado da Banif Gestão de Activos, que se situava nos 2,2 % no final de Junho de 2005, em 2,9 % em Junho de 2006 e em 2,98% no final de Junho de 2007, situava-se em 3,29% em 30 de Junho de 2008.
No que diz respeito aos fundos mobiliários e especiais de investimento, os activos geridos passaram de 471 milhões de euros em Junho de 2007 para 312 milhões de euros no final do 1.º semestre do corrente ano, ao passo que os fundos imobiliários evoluíram de 727 para 718 milhões de euros, no mesmo período.
Foi constituído, em Maio do corrente ano, um novo FEI, o Banif Gestão de Retorno Absoluto, que complementou a família de fundos especiais de investimento multi-classe de activos de índole global, visando a obtenção de rendibilidades positivas independentemente do contexto de mercado, e que se afigura um fundo especialmente adequado à conjuntura extremamente adversa que se regista desde meados de 2007.
Por outro lado, concretizaram-se com bastante sucesso, no final do semestre, os aumentos de capital dos fundos especiais Banif Property e Luso Carbon Fund, que permitiram reforçar os activos sob gestão em dois fundos fechados.
Esta evolução da actividade da sociedade traduziu-se num resultado líquido de cerca de 1.924 milhares de euros neste semestre, para capitais próprios de 8.756 milhares de euros.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 13.389,2 | 10.512,9 | +27,4% |
| Capitais Próprios | 8.756,1 | 8.048,2 | +8,8% |
| Resultado do Exercício | 1.924,1 | 1.668,8 | +15,3% |
Valores expressos em milhares de euros
Tendo presente a Reforma da Segurança Social em curso, a sociedade tem vindo a desenvolver uma actividade comercial extremamente intensa e que se traduziu, no primeiro semestre deste ano, no estabelecimento de contactos com cerca de 128 empresas, associações, ordens profissionais e sindicatos, com o intuito de obter novos mandatos de gestão de fundos de pensões. Este empenho comercial permitiu a obtenção, ao longo dos últimos anos, de diversos mandatos relevantes, para a constituição ou gestão de fundos de pensões para a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, a ANA – Aeroportos de Portugal, o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol ou a ASFIC - Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária.
No 1.º semestre do corrente ano a sociedade obteve um mandato para a constituição de um fundo de pensões para o Grupo Onebiz, o qual se tem destacado pelo forte ritmo de crescimento da actividade e pelo carácter inovador do seu desenvolvimento estratégico.
A estratégia de investimento prosseguida nos fundos sob gestão manteve-se com uma tónica conservadora no período, continuando a componente accionista dos investimentos totais a ser relativamente reduzida (entre 10 e 15% em média). A rendibilidade mediana (year-to-date) atingida no semestre cifrou-se em -2,26% contra -3,00% do sector.
O volume de activos sob gestão passou de 262 milhões de euros em Junho de 2007 para 257 milhões no final deste semestre.
O Resultado Líquido obtido pela sociedade cifrou-se em 50,8 milhares de euros, contra 155,8 milhares no mesmo período do ano anterior.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 3.777,9 | 4.350,7 | -13,2% |
| Capitais Próprios | 3.586,8 | 3.530,0 | +1,6% |
| Resultado do Exercício | 50,8 | 155,8 | -67,4% |
Valores expressos em milhares de euros
A actividade de gestão de patrimónios continuou a assentar predominantemente na utilização de fundos especiais de investimento, combinados com a selecção de fundos específicos de entidades terceiras. Esta actividade enquadra-se no serviço de Gestão Global de Patrimónios e Assessoria Patrimonial prestado pelo Banco de Investimento aos seus Clientes.
Por outro lado, iniciou-se o desenvolvimento de um serviço de gestão de patrimónios adequado a Clientes com grandes patrimónios, quer institucionais, quer particulares, o qual assentará num superior nível de personalização, desenhado para Clientes com necessidades e objectivos específicos.
O Banco de Investimento detinha, em 30 de Junho de 2008, um total de activos sob gestão de 258 milhões de euros, contra os cerca de 266 milhões de euros em Junho de 2007.
A Direcção de Corporate Banking tem como missão a originação proactiva de negócios na área das médias e grandes empresas e entidades e organismos públicos, promovendo as soluções financeiras de todas as áreas de produto do Banco de Investimento e estabelecendo relações de confiança e de médio prazo com os clientes, contribuindo para o reforço da dimensão e posição competitiva do Banif - Grupo Financeiro.
Durante o primeiro semestre de 2008 os resultados atingidos reflectiram o esforço investido em 2007 na originação de novos negócios, no set-up da equipa e na implementação de um modelo de parceria entre o Banco de Investimento e o Banif. Consequentemente, no primeiro semestre de 2008 foram firmados perto de 10 mandatos de assessoria financeira.
Para estes resultados foram importantes, por um lado, a aposta sectorial efectuada e a forte integração com as diversas áreas de produto no Banco de Investimento, e por outro lado, o esforço integrado de abordagem comercial para o segmento empresarial entre o Banco de Investimento e o Banif.
No segundo semestre de 2008, para além das diversas propostas presentemente em análise junto de clientes, os importantes contactos estabelecidos pelos corporate bankers junto de empresas e grupos financeiros de referência nacionais deverão continuar a permitir a criação de relacionamentos de longo prazo que se deverão materializar durante o referido período.
A Direcção de PME's tem como missões a execução de mandatos de assessoria financeira e a estruturação de financiamentos na área das pequenas e médias empresas.
A Direcção de PME's foi criada no final de 2007 com o objectivo de oferecer um serviço à medida das necessidades do tipo de empresas e operações dominantes originadas junto dos Centros de Empresas do Banif.
Apesar de a Direcção de PME's ter sido constituída recentemente já tem sob sua execução 7 mandatos de assessoria financeira em diversas valências, onde se incluem avaliação de empresas, management buy-out, estruturação de financiamentos, reestruturações de dívida, colocação de capital (sell-side) etc.
A articulação com o Banif, quer com as estruturas comerciais quer com as estruturas de análise e decisão de risco, foi fundamental para os resultados atingidos.
A Direcção de Crédito manteve a sua missão centrada na concessão de empréstimos com garantias reais e no apoio a operações de crédito originadas por outras Direcções.
A deterioração das perspectivas económicas conduziu a uma maior selectividade na aprovação, nomeadamente através da adopção de critérios mais exigentes quanto aos rácios de loan to value. Os objectivos de crescimento foram revistos em baixa.
Neste contexto, a carteira de crédito do Banco de Investimento apresentou um crescimento modesto no semestre, de 210 milhões de euros para 217 milhões de euros. Ocorreram reduções significativas na carteira garantida por títulos cotados e crescimento em operações de project finance e outras operações estruturadas.
A Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. (Banif Capital) é actualmente a principal sociedade de capital de risco do Banco de Investimento, e o veículo fundamental para concretizar a sua actividade de private equity.
Durante o 1.º semestre de 2008 e à semelhança do ocorrido durante o ano de 2007, verificou-se um abrandamento da actividade de private equity da Banif Capital no que respeita à tomada de novos investimentos, tendo a sociedade apenas tomado uma participação no valor de 33,4%, através do Fundo CAPVEN, na Astrocolor – Impressores Internacionais, S.A., empresa da área de impressão que engloba três segmentos de negócio distintos: impressão com rotativas, impressão de planas e impressão digital.
Vários factores contribuíram para este abrandamento, destacando-se o abrandamento mundial da actividade de private equity por um lado e, por outro, a liquidação dos Fundos New Early Stage Fund e New Family Companies Fund, ocorrida durante o 1.º semestre de 2008.
Adicionalmente, a Banif Capital reequacionou a sua estratégia de investimento em projectos Start-Ups / Fases iniciais para projectos mais maduros em fase de expansão.
A Banif Capital registava, a 30 de Junho de 2008, um activo líquido total de 2.280,3 milhares de euros, capitais próprios de 672,7 milhares de euros e um resultado líquido de 2,1 milhares de euros.
| 30-06-2008 30-06-2007 |
Variação % | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 2.280,3 | 2.452,5 | -7,0% | ||||
| Capitais Próprios | 672,7 | 909,9 | -26,1% | ||||
| Resultado do Exercício | 2,1 | -61,0 | -103,5% |
Valores expressos em milhares de euros
A Centro Venture – Sociedade de Capital de Risco, S.A. (Centro Venture) obteve o seu registo junto da CMVM a 14 de Dezembro de 2006.
Conforme se encontrava previsto, durante o 1.º semestre de 2008 realizou-se a alienação de parte do capital detido na empresa pelo CEC – Conselho Empresarial do Centro / CCIC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro a empresas de referência na região centro, nomeadamente à Martifer SGPS, S.A., à Visabeira SGPS, S.A. e à Catarino SGPS, S.A., entre outras.
A Centro Venture registava, a 30 de Junho de 2008, um activo líquido total de 519,7 milhares de euros, capitais próprios de 519,7 milhares de euros e um resultado líquido de 4,3 milhares de euros.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 519,8 | 509,0 | + 2,0% |
| Capitais Próprios | 519,8 | 509,0 | + 2,1% |
| Resultado do Exercício | 4,3 | 0,8 | + 457,9% |
Valores expressos em milhares de euros
No que se refere ao negócio de titularização de créditos desenvolvido pela Gamma - Sociedade de Titularização de Créditos, SA, foram estruturadas 2 operações no valor de 700 milhões de euros de créditos imobiliários com rating internacional, designadamente, a Atlantes Mortgage N.º 2, que envolveu créditos imobiliários do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. e a Azor Mortgages N.º 2, que recorreu à carteira de créditos imobiliários do Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 873,8 | 598,6 | + 46,0% | ||||
| Capitais Próprios | 862,3 | 598,2 | + 44,1% | ||||
| Resultado do Exercício | 16,0 | 5,5 | + 191,7% |
Valores expressos em milhares de euros
A actividade de Banca de Investimento do Banif – Grupo Financeiro é coordenada pelo Banco de Investimento e abrange a actividade desenvolvida nos Estados Unidos da América (Nova Iorque e Miami) pela Banif Securities, Inc e, no Brasil, pelo Banco de Investimento (Brasil) e suas participadas, a que acresce a actividade desenvolvida em Espanha pelo Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. (Bankpime), no qual o Grupo detém uma importante participação.
Neste contexto, foram as seguintes as linhas gerais da actividade desenvolvida por estas 3 entidades no decurso do primeiro semestre de 2008:
A Banif Securities, sociedade de corretagem com escritorios em NY e Miami, trabalha essencialmente nas areas de renda variavel (institucionais), renda fixa e private banking.
A empresa aguarda a aprovação, pelas autoridades, de uma joint venture para o negócio de intermediação de acções de empresas da américa latina, com a Ixe Securities, um broker com sede no Mexico, que permitirá desenvolver primordialmente o seu negocio central de vendas de renda variavel no segmento institucional.
No primeiro semestre, a Banif Securities registou resultados liquidos negativos de USD 1.6m, apesar do crescimento das receitas de renda variavel e private banking. Os custos de execução foram afectados pela descida pronunciada do ticket size medio e pelo crescimento dos custos de research e outros.
No segundo semestre está em curso um programa de redução de despesas, esperando-se ainda um crescimento significativo em renda variavel a partir de Setembro, por via da joint venture com a Ixe Securities.
| Valores expressos em milhares de dólares | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Contas Individuais | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % | ||||
| Activo Líquido | 3.031 | 3.637 | -16,66% | ||||
| Capitais Próprios | 3.469 | 3.465 | +0,12% | ||||
| Produto Bancário | 629 | 762 | -17,46% | ||||
| Cash-Flow | -1.612 | -653 | -146,81% | ||||
| Resultado do Exercício | -1.625 | -646 | -151,75% | ||||
| ROA | -63,80% | -31,41% | - | ||||
| ROE | -50,12% | -36,68% | - | ||||
| Cost-to-Income | 358,59% | 187,63% | - |
Tendo presente o aumento da incerteza no mercado internacional e em face de sólidos fundamentos no cenário local, a Tesouraria diminuiu a atividade de trading e concentrou os esforços na venda de derivativos para clientes e na estruturação de operações com garantias reais.
Destaca-se a estruturação do FIDC AGRO I, que deverá dar à instituição a liquidez para aumentar os seus negócios num ambiente de menor liquidez a nível mundial.
O primeiro semestre de 2008 caracterizou-se pelo aumento da procura, pelos clientes, de operações para protecção para suas dívidas e receitas. O resultado da Mesa de "Sales" apresentou um aumento de 172% quando comparado com o primeiro semestre de 2007. O bom desempenho pode ser atribuído tanto ao crescimento da carteira de derivativos quanto à excelência na assessoria aos clientes nas suas tomadas de decisão.
Na área de Operações Estruturadas e Agronegócio, o Banco de Investimento (Brasil) destacou-se na originação e parceria com outras instituições financeiras na qualidade de originadores de créditos do agronegócio, o que possibilitou a emissão de Letra de Crédito do Agronegócio, título que, no último semestre, superou a marca de R\$4,5 mil milhões em stock na Cetip.
O semestre foi encerrado com um total de activos estruturados na ordem de R\$ 75.000 milhões, o que representou um crescimento de 312% em relação ao mesmo período de 2007.
Por fim, destaca-se o aumento significativo dos clientes de Private Bank por papéis lastreados por títulos do agronegócio, factor que contribuiu significativamente para a redução do custo de captação do Banco de Investimento (Brasil).
A área de Mercado de Capitais estruturou, no primeiro semestre de 2008, dois novos Fundos de Investimento em Participações, o FIP Amazônia Energia II, que previa investimentos da ordem de R\$ 550 milhões e o FIP Banif Real Estate III, com capital previsto de R\$ 100 milhões.
Também foi estruturada uma nova emissão pública de cotas no valor de R\$ 10 milhões para o FIP Banif Real Estate e iniciou-se a estruturação do Fundo de Investimento em Participações Brazil Growth and Development, com o capital previsto de R\$ 257 milhões.
No semestre em referência, o Banco de Investimento (Brasil) foi coordenador de três emissões de debêntures: Klabin Segall S.A., no montante de R\$ 230 milhões; Unidas S.A., no montante de R\$ 250 milhões, e Trisul S.A., no montante de R\$ 200 milhões, todas já concluídas.
Aproveitando o bom momento que o sector imobiliário atravessa no Brasil, a área de Investimentos Imobiliários formalizou, através de parcerias com empresas de renome, a sua participação no desenvolvimento de diversos empreendimentos, principalmente no eixo Rio de Janeiro e São Paulo, nos segmentos residenciais de média-baixa renda, comercial e de logística.
Com parceiros como João Fortes Engenharia, STAN e Performance, foi iniciado o desenvolvimento de 3 empreendimentos residenciais, que totalizam cerca de 2.300 apartamentos, com áreas privativas de 55 a 103 m², dos quais cerca de 2.000 se situam em São Paulo e 300 no Rio de Janeiro. Foram igualmente desenvolvidos 3 empreendimentos comerciais no Rio de Janeiro, 1 em São Paulo (salas e andares) e 1 empreendimento de galpões destinados a empresas de logística, também em São Paulo. Estes empreendimentos totalizam um VGV (valor geral de venda) superior a R\$ 1,2 mil milhões.
O Banco de Investimento (Brasil) actuou também na estruturação de um novo Fundo de Investimento Imobiliário denominado EUROPAR FLEX, promovendo o respectivo registo junto aos órgãos competentes e desenvolvendo todas as etapas necessárias para a colocação do Fundo no mercado. Este Fundo será destinado a investimentos em empreendimentos nos sectores comercial, residencial, serviços e outros e terá um património total de R\$ 600 milhões, a ser distribuído em etapas, sendo a primeira etapa de R\$ 30 milhões.
A indústria brasileira de Fundos de Investimento alcançou R\$ 1,2 triliões no encerramento do primeiro semestre de 2008, contra R\$ 1,1 triliões em Dezembro de 2007. Considerando, tanto a rentabilidade dos fundos como as captações e resgates de recursos, o património líquido apresentou uma variação positiva de 5,2% no semestre. A captação líquida no período foi de R\$ 6,3 mil milhões, sendo que as classes de fundos que mais se destacaram foram os FIDC, FIP e Curto Prazo, enquanto o destaque negativo ficou por conta dos fundos multimercados.
A crise nos mercados de crédito nos Estados Unidos, aliada ao aumento das taxas de juro no Brasil, impactou de forma significativa a redução por risco pelos investidores, levando a um movimento de busca por activos com menor risco.
A Banif Nitor Asset Management encerrou o primeiro semestre de 2008 com recursos sob gestão de R\$ 1,1 mil milhões, representados por fundos Referenciado DI, Fundo de Crédito, Fundos Multimercados, Fundo de Ação, entre outros.
Ao longo do primeiro semestre foi aberto o Banif Nitor Institucional, Fundo de Investimento Multimercado voltado para o segmento de investidores institucionais e, no segundo semestre, será lançado o fundo offshore Banif Nitor Multi-Strategy, direccionado para os investidores externos.
A área de Private Equity tem-se destacado com a estruturação de Fundos de Investimento em Participações nos sectores de Meio Ambiente, Corporate Governance, Real Estate e Infra-estrutura.
Na área de Meio Ambiente, foram estruturados dois fundos, a saber: FIP Caixa Ambiental e FIP Banif Bio Etanol, com enfoque em investimentos nas áreas de saneamento ambiental, e açúcar e álcool, respectivamente. O FIP Caixa Ambiental (fundo em parceria com a Caixa Econômica Federal) encontra-se em fase avançada de conclusão, com o início da operação prevista para Setembro de 2008.
Em matéria de Corporate Governance, foi estruturado o FIP Brasil de Governança Corporativa, em parceira com o Banco do Brasil, mediante o qual se pretende investir na preparação de empresas para a abertura de capital, através da implementação de boas práticas de governança corporativa. O FIP encontra-se em fase avançada de conclusão, com início de operação previsto para Outubro de 2008.
Em matéria de Infra-estruturas, o Banco de Investimento (Brasil) está em negociação com os principais Fundos de Pensão do Brasil para a criação do FIP Banif Infra-estrutura, vocacionado para investimentos em galpões e silos, hotelaria económica e estádios no conceito de arenas multiusos. Adicionalmente, está a ser negociada a criação do FIP Petroquímico, com investimentos dirigidos à consolidação do sector petroquímico brasileiro.
| Fundo | Tamanho do Fundo (em R\$ milhões) |
|---|---|
| FIP Caixa Ambiental | 400 |
| FIP Banif Bio Etanol | 400 |
| FIP Brasil de Governança Corporativa | 600 |
| FIP Banif Infra-estrutura | 600 |
| FIP Petroquímico | 400 |
| TOTAL | 2.400 |
O quadro abaixo sintetiza o tamanho de cada Fundo:
Durante o primeiro semestre de 2008 o Índice Bovespa apresentou um ligeiro crescimento de 1,7%. Este resultado não se aproxima do apresentado no mesmo período do ano anterior, quando o Índice ganhou expressivos 22,3%.
Esta diferença no resultado foi fortemente influenciada pelo péssimo cenário mundial subsequente à crise do subprime, em Agosto de 2007. Os ganhos, embora inexpressivos, mantiveram-se devido à influência gerada pelo Investment Grade recebido em 30 de Abril pela avaliação de rating da Standard & Poor´s, atingindo um volume recorde superior a R\$ 11 mil milhões negociados num único dia.
Embora o cenário global não seja favorável, as operações da Banif Corretora apresentaram um excelente desempenho neste primeiro semestre, com ganhos de 92,01% no volume negociado, atingindo a marca histórica de R\$ 27,2 mil milhões no período.
As negociações relacionadas à Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) também obtiveram excelentes resultados no primeiro semestre, ficando o destaque para o novo ranking lançado por esta bolsa para operações de Clearing. A Banif Corretora obteve a 4.ª posição deste ranking, consolidando-se também como uma entidade direccionada à liquidação de bolsa neste mercado.
Mantendo a tendência apresentada em períodos anteriores, o número de pessoas físicas realizando operações em bolsa, via Home Broker, apresentou um expressivo crescimento. As operações do Home Broker BanifInvest apresentaram uma performance acima das expectativas, superando as metas para este período. Foram realizados constantes investimentos em tecnologia, com o desenvolvimento de novas plataformas e ferramentas de negociação, apoiados por expressivas acções de marketing, no sentido de fortalecer a imagem de um Home Broker inovador e focado nas plataformas de análise técnica.
Um bom exemplo de inovação foi o lançamento das negociações no mercado futuro, BM&F, através da negociação de mini-contratos via Home Broker. O BanifInvest, mais uma vez, inovou ao possibilitar a negociação, nas duas bolsas de forma integrada, através de todas as suas plataformas de Home Broker, sendo a primeira corretora a oferecer esta modalidade de serviço aos seus clientes.
Durante este período, foi consolidada a 4.ª posição no Ranking Bovespa, com um crescimento de 161% no número de ordens executadas e de 173% no volume total operado, comparativamente com o período homólogo de 2007.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 995.604 | 403.768 | 147% |
| Crédito Concedido Bruto | 50.677 | 9.410 | 439% |
| Depósitos de Clientes | 236.702 | 132.025 | 79% |
| Capitais Próprios | 171.190 | 46.611 | 267% |
| Margem Financeira | -552 | 3.520 | -116% |
| Produto da Actividade | 68.343 | 15.154 | 351% |
| Cash-Flow de Exploração | 50.021 | 1.649 | 2934% |
| Resultado Líquido | 61.344 | 7.921 | 674% |
| ROA | 6,80% | 2,15% | ---- |
| ROE | 30,39% | 15,66% | ---- |
| Rácio de Solvabilidade | 26,60% | 15,24% | ---- |
| Crédito Vencido / Crédito Total | 0% | 0% | ---- |
| Cost to Income | 26,81% | 89,12% | ---- |
| Número de Agências | 2 | 2 | 0% |
| Número de Empregados | 236 | 169 | 40% |
Valores expressos em milhares de Reais
O ano de 2008 marca o início de uma nova etapa para o Bankpime, com a apresentação do Plano de Negócios para o período 2008-2011, denominado Projecto Bankpime, no qual o banco se encontra profundamente envolvido. O objectivo deste plano é a consolidação do crescimento, duplicando o negócio e triplicando os resultados do banco. Este projecto contempla o desenvolvimento de 3 linhas de negócio diferenciadas: banca privada, banca pessoal e banca empresário – empresa. Como consequência, estão sendo implementados vários projectos, processos e mudanças nos mais diversos âmbitos (organizativo, tecnológico, formação profissional, entre outros), em todas as áreas do banco.
A margem de intermediação do Bankpime verificou um crescimento de 563 milhares de euros, representando uma subida de 8,97% em relação ao período homólogo. Este valor deve-se essencialmente ao incremento dos juros cobrados aos clientes e aos dividendos das carteiras de valores de taxa variável geridas pelo banco. Por outro lado, verificou-se um decréscimo do resultado antes de impostos devido à redução de comissões de fundos de investimento cobradas.
É evidente que existe um menor crescimento económico, fruto da desmotivação generalizada para levar a cabo novos projectos, e uma consequente menor possibilidade de comercializar novos produtos. Apesar desta situação, o Bankpime conseguiu, neste primeiro semestre, aumentar o rácio de produtos por cliente e captar, em relação ao exercício anterior, 18% mais novos clientes.
Paralelamente, ao contrário das restantes entidades financeiras, o Bankpime melhorou também o seu rácio de morosidade. Estes dados demonstram, que apesar da difícil conjuntura económica, graças ao envolvimento de todos os colaboradores verificou-se uma evolução positiva da situação económica do Bankpime.
No âmbito da implementação do Projecto Bankpime 2008-2001, que contempla a expansão territorial baseada unicamente no reforço da presença do Bankpime nos locais onde actualmente já se encontra, depois da abertura de agência de Sabadell no passado mês de Dezembro, foi inaugurada, em Março, a 6.ª agência do Bankpime em Barcelona. Localizada num bairro caracterizado por grande dinamismo comercial, a nova agência conta com um design inovador, seguindo a linha definida pelo novo modelo de negócio. Esta nova agência está orientada para a banca pessoal e pretende satisfazer as necessidades económicas e financeiras tanto a nível pessoal como a nível do empresário – empresa. Um novo conceito de agência que permite oferecer um serviço personalizado e diferenciado, primando pela qualidade de serviço. Com esta abertura, o Bankpime conta agora com uma rede de 23 agências ao dispor dos seus clientes.
Paralelamente, visando fornecer um serviço de maior qualidade e atenção personalizada ao cliente, a rede de agências do banco tem vindo a ser reestruturada. Depois da remodelação da agência de Logroño, foi a vez da agência da Travessera de Gràcia, localizada na sede do banco em Barcelona, estando prevista, até ao final do ano, a reestruturação de toda a rede de balcões.
É também relevante destacar o reconhecimento recebido pela revista Computer World 2008. O Bankpime foi distinguido com o prémio de Inovação de ComputerWorld 2008, com a candidatura de Projecto do Ano, pelo contínuo desenvolvimento tecnológico que se está a levar a cabo na entidade, ao abrigo da implementação do Projecto Bankpime 2008-2011. Nesta segunda edição, a revista ComputerWorld, quis premiar as empresas, projectos e equipas de gestão que tenham apostado na aplicação e desenvolvimento das tecnologias de informação. Neste contexto, o Bankpime destacou-se pela implementação do Projecto Bankpime 2008-2011, que contempla um importante desenvolvimento tecnológico com o objectivo de potenciar o conhecimento integral do cliente e melhorar a qualidade e capacidades de resposta. Como parceiro, o Bankpime contou com a colaboração da CDC Software Ibérica no desenvolvimento da solução CRM Pivotal Banking.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|||
|---|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 158.614 | 193.477 | -18,02% | ||
| Crédito Concedido Bruto | 383.661 | 347.237 | +10,49% | ||
| Depósitos de Clientes | 558.382 | 501.199 | +11,41% | ||
| Capitais próprios | 72.840 | 73.000 | -0,22% | ||
| Margem Financeira | 6.838 | 6.275 | +8,97% | ||
| Produto da Actividade | 12.867 | 15.349 | -16,17% | ||
| Cash-Flow de Exploração | 75 | 2.837 | -97,36% | ||
| Resultado Líquido | 92 | 2.620 | -96,49% | ||
| ROA | 0,03% | 0,84% | ---- | ||
| ROE | 0,25% | 7,45% | ---- | ||
| Crédito Vencido / Crédito Total | 2,48% | 1,37% | ---- | ||
| Cost to Income | 106,86% | 85,02% | ---- | ||
| Número de Agências | 23 | 21 | +9,52% | ||
| Número de Empregados | 285 | 255 | +11,76% |
Valores expressos em milhares de euros
No 1.º semestre de 2008, de acordo com os dados disponibilizados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores, o sector segurador registou um acréscimo do volume de prémios de 8,8%, considerando a produção de contratos de investimento no ramo Vida.
Mantendo a tendência de crescimento verificada no final do ano anterior, o ramo Vida apresentou, no final de Junho, uma variação positiva do volume de prémios na ordem dos 13,6%, incluindo contratos de investimento.
O conjunto dos ramos Não Vida continua a demonstrar uma fraca performance ao registar, até Junho de 2008, uma variação negativa na produção de 0,8%. A desaceleração da produção dos ramos Não Vida foi, em parte, condicionada por uma conjuntura macroeconómica adversa, afectando sobretudo o ramo Automóvel l (-5,6%). No ano de 2007, o decréscimo registado neste ramo tinha sido de 2,7%.
As opções estratégicas prosseguidas ao longo dos últimos anos fizeram da CSA uma companhia moderna, competitiva, eficiente e rentável, pelo que importa prosseguir, com os necessários acertos, a mesma linha de rumo.
O ano 2008 deverá traduzir o início de um novo impulso estratégico e de afirmação da CSA, considerando:
A diferença substancial nas opções estratégicas para o período 2008-2010 reside no foco das variáveis crescimento e sustentabilidade e na enorme ambição traduzida nas metas a alcançar nos objectivos corporativos, relacionados com o crescimento do volume do negócio nos ramos Não Vida, Vida Risco, Poupança e Previdência, na manutenção dos níveis de rentabilidade e na melhoria do ratio combinado nos ramos Não Vida.
Sob o compromisso determinado por 3 factores de desempenho e diferenciação:
os eixos de actuação privilegiados pela Companhia para nortear o cumprimento dos objectivos corporativos são quatro:
O volume de negócios da CSA atingiu, durante o 1.º semestre de 2008, o montante global de 223,0 milhões de euros, dos quais 133,7 milhões de euros referentes ao ramo Vida e 89,3 milhões de euros referentes aos ramos Não Vida, correspondendo em IAS (International Accounting Standart), respectivamente, a acréscimos de 113,4%, 625,3% e 3,7%, comparativamente aos valores verificados no período homólogo do ano anterior.
No ramo Vida, realça-se o significativo crescimento evidenciado nos produtos de Vida Risco e PPR´s, respectivamente de cerca de 11% e 40%, quando o sector registou um crescimento nos mesmos produtos de respectivamente 7% e 20%.
A distribuição dos produtos de seguros, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser efectuada através da rede de mediação, das agências do Banif e do Banif Açores e de 61 escritórios próprios. A rede de mediação, que integra cerca de 5.000 mediadores, representava, no final do 1.º semestre de 2008, 42% na estrutura de distribuição da CSA, valor percentual acima da média do sector, e, nos ramos Não Vida, 85,9%.
O canal bancário foi responsável pela distribuição de 83,9% e 3,9% da produção dos ramos Vida e Não Vida respectivamente, representando 51,9% na estrutura de distribuição global da CSA.
No final do 1.º semestre de 2008 a quota de mercado da CSA era de 3,1%, ocupando o 6.º lugar no ranking das companhias de seguros. No segmento Vida, a quota era de 2,7% e no segmento Não Vida de 4,1%.
O ano de 2008 é o primeiro exercício económico em que a Companhia apresenta contas em IAS (International Accounting Standart), com a adopção plena do plano de contas para o sector segurador nestas normas contabilísticas.
Assim, após a dotação para a provisão para impostos sobre o rendimento, os resultados líquidos atingiram o montante de 3,6 milhões de euros, 56,5% abaixo do registado no período homólogo do ano anterior e em linha com as previsões da Companhia, tendo em conta a actual conjuntura desfavorável dos mercados de capitais e os seus impactos na gestão das carteiras de investimento mobiliárias proveniente da extrema volatilidade dos títulos face às tendências das taxas de juro de referência.
O activo líquido da Companhia, no 1.º semestre de 2008, atingiu o montante de 903,1 milhões de euros, que compara com o activo líquido de 916,3 milhões de euros no início do ano, traduzindo um decréscimo patrimonial de 1,4%. Considerando o período homólogo do ano anterior, o activo líquido registou um crescimento de 0,6%.
Os capitais próprios evoluíram de 41,3 milhões de euros no final de 2007, para cerca de 42,8 milhões de euros em 30 de Junho de 2008, registando assim um acréscimo de 3,7% no 1.º semestre de 2008. De realçar o aumento do capital social no montante de 21 milhões de euros ocorrido no final do 1.º semestre do corrente ano, com o objectivo de reforçar a margem de solvência e os rácios de solvabilidade da Companhia, que foram afectados pela alteração da contabilização dos investimentos, pela via da adopção da IAS, em que a variação do valor de mercado da carteira de investimentos é registada em capitais próprios.
A rentabilidade dos capitais próprios no período em análise foi de 17,2%.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % |
|
|---|---|---|---|
| Volume Negócios | 223.012 | 104.506 | +113,4% |
| Vida | 133.736 | 18.440 | +625,2% |
| Não Vida | 89.277 | 86.066 | +3,7% |
| Activo Líquido | 903.148 | 898.228 | 0,6% |
| Capitais Próprios | 42.832 | 53.507 | -19,9% |
| Investimentos | 834.756 | 843.787 | -1,1% |
| Cash–Flow Operacional | 6.609 | 12.686 | -47,9% |
| Resultados Líquidos | 3.554 | 8.169 | -56,5% |
A Banif Imobiliária, SA tem desenvolvido a sua actividade, consubstanciada na gestão dos imóveis "afectos à exploração" das sociedades integradas no Banif - Grupo Financeiro, no ramo da Banif Comercial, especialmente dos bancos comerciais do Grupo (Banif e Banif Açores).
A sociedade desenvolve também a sua actividade no âmbito dos imóveis "não afectos à exploração", propriedade das sociedades do Grupo, localizados quer no Continente, quer nas Regiões Autónomas, tendo como principal objectivo proceder à sua venda, arrendamento e, ainda, à sua valorização para posterior alienação ou arrendamento.
O valor total do conjunto dos activos imobiliários, próprios e alheios, sob gestão na Banif Imobiliária, reportados a 30 de Junho de 2008 era de 120,9 milhões de euros; os imóveis "não afectos à exploração" elevavam-se a 56,8 milhões de euros contra 50,7 milhões de euros em igual período do ano transacto, enquanto que, os imóveis "afectos à exploração" eram de 64,1 milhões de euros, valor que compara com o verificado em período homologo de 2007, no qual se atingiu o valor de 35,8 milhões de euros. O aumento verificado ficou a dever-se ao facto da sociedade ter comprado imóveis afectos à exploração a dois fundos imobiliários, do Banif Imogest e do Banif Imopredial, respectivamente, pelos valores de 12.378 milhares de euros e de 15.023 milhares de euros.
Quanto aos imóveis para "desinvestimento", a sociedade contratou vendas, durante o 1.º semestre de 2008, no montante de 1.461 milhares de euros contra 2.317 milhares de euros em igual período do ano anterior.
Por outro lado, em 30 de Junho de 2008, os proveitos gerados ascenderam a 828 milhares de euros provenientes, essencialmente, da prestação de serviços. Os custos da sociedade, no referido período, atingiram o valor de 1.896 milhares de euros, para os quais contribuíu fundamentalmente o pagamento de juros referentes a financiamentos contratados, no valor de 1.261 milhares de euros.
No primeiro semestre de 2008 tiveram ainda lugar um conjunto de acções, em diferentes domínios, tendentes à valorização, alienação e arrendamento dos imóveis "não afectos à exploração" de maior expressão financeira, tendo, para o efeito, sido estabelecidos contactos com as entidades competentes e com potenciais interessados, encontrando-se negociações em curso para alguns imóveis de elevado montante.
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 71.868 | 41.892 | +72 % |
| Capitais Próprios | 1.829 | 5.245 | -65 % |
| Resultado do Exercício | - 1.068 | 3.055 | - |
(Expresso em milhares de Euros)
O plano de actividades da Banifserv para o ano de 2008 comportava 54 projectos, dos quais 11 foram concluídos no primeiro semestre, 4 foram anulados, 4 foram suspensos e 23 encontram-se em curso.
Dos referidos projectos, alguns deles englobando mais do que uma sociedade agrupada, merecem referência os seguintes:
No âmbito mais infraestrutural prosseguiu a implementação da 2.ª etapa do Plano de Continuidade de Operações, procedeu-se ao lançamento dos Thinclients nos edifícios dos Aliados, Malhoa e Pórtico e procedeu-se à reestruturação das infra-estruturas de comunicações do edifício Pórtico.
O número de colaboradores da Banifserv é de 90, dos quais 9 em regime de contrato a termo. Destes elementos, 46 estão afectos ao desenvolvimento de projectos, 34 à Exploração do Sistema (inclui Operação, Planificação, Controle de Qualidade e Gestão de Sistemas), 5 ao Suporte Administrativo e 5 são elementos de gestão.
No primeiro semestre de 2008, a BanifServ apresentou proveitos de 6.855 milhares de euros, sendo 5.904 milhares de euros respeitantes à prestação de serviços às sociedades agrupadas e 942 milhares de euros a trabalhos para o próprio ACE.
O imobilizado, no termo do 1.º semestre de 2008, era de 21.832 milhares de euros, dos quais 9.144 milhares de euros referentes a imobilizações em curso.
Relativamente às contas consolidadas da Banif SGPS holding do Banif – Grupo Financeiro, no 1.º semestre de 2008, destacam-se, em primeiro lugar, os factos mais relevantes que caracterizaram a actividade neste período:
Apresenta-se, seguidamente, com maior detalhe, a análise das Demonstrações Financeiras com referência a 30 de Junho de 2008, assim como as respectivas comparativos de 2007.
explicado pelos encargos com a campanha publicitária no âmbito da divulgação da nova imagem do Banif – Grupo Financeiro, realizada nos primeiros meses do corrente ano e, ainda, com o desenvolvimento de projectos de caracter tecnológico e de controlo dos riscos inerentes à actividade do Grupo.
a particulares, merece destaque o crédito à habitação, que já representa 62,8% deste agregado, evidenciando um crescimento de 20,5% face à mesma data do ano anterior. Para além de revelar uma performance favorável e contribuir para nivelar o perfil de risco da carteira, este é um produto âncora na fidelização de clientes, proporcionando o aprofundamento da relação e favorecendo o cross-selling de produtos de várias empresas do Grupo.
A evolução favorável dos Recursos de Clientes beneficiou do crescimento do número de pontos de venda do Banif – Grupo Financeiro, que passaram de 418 para 459, entre finais dos 1.os semestres de 2007 e 2008 (excluindo 77 agências da Banca Pueyo, 23 agências do Bankpime e 23 agências do BCN, nos quais a Banif SGPS, S.A não detém a maioria do capital social). No primeiro semestre de 2008, O Banif – Grupo Financeiro abriu 29 agências em Portugal, 2 em Malta e 2 no Brasil, estando prevista a abertura de mais 21 agências em Portugal, 3 no Brasil e 4 em Malta durante o 2.º semestre de 2008. O número de agências bancárias em Portugal passou de 262 para 299. Para além do notável incremento no número de produtos vendidos aos clientes bancários do Grupo, como resultado da campanha desenvolvida pelos bancos comerciais em Portugal e da política de expansão e de diversificação das redes de distribuição, salienta-se também o forte crescimento do número de clientes bancários do Grupo, em resultado das campanhas de captação desenvolvidas nos últimos anos e da política de expansão e de diversificação das redes de distribuição. Decorre actualmente um programa de 3 anos tendente a aumentar o número de produtos e serviços vendidos aos clientes com o objectivo de reforçar a sua fidelização e identificação com o Banif – Grupo Financeiro, retirando-se assim maiores benefícios das acções de cross-selling desenvolvidas ao nível das várias empresas do Grupo.
Os capitais próprios do Banif Grupo Financeiro (deduzidos de Interesses Minoritários) registaram um crescimento de 29,6%, em resultado das seguintes situações:
Desta forma os capitais próprios elevam-se a 664,7 milhões de euros no final do 1.º Semestre de 2008.
O rácio de solvabilidade, calculado estritamente de acordo com as definições de Basileia II ( * ) , situou-se em 9,0%, que compara com 10,5% registado no final do 1.º semestre de 2007.O Core Tier 1, que exclui no seu cálculo as acções preferenciais, fixou-se em 5,1% no final do 1.º semestre de 2008, contra 4,9% no final do 1.º semestre de 2007.
O Tier 1 apresentava um valor de 6,1% no final do 1.º semestre de 2008 contra 5,9% no final do período homólogo do ano anterior.
A descida verificada no rácio de solvabilidade deve-se, essencialmente, ao forte crescimento da actividade do Grupo e ao impacto das aquisições efectuadas no 2.º semestre de 2007.
Actualmente, o enquadramento em que o Banif – Grupo Financeiro desenvolve a sua actividade caracteriza-se por condições de mercado exigentes, novas regras de supervisão do sector financeiro, por uma subida dos custos de "funding" e por um elevado nível de concorrência.
Nos últimos três anos, o Banif – Grupo Financeiro tem vindo a apostar fortemente na captação de novos clientes, sendo ainda de sublinhar o importante movimento de expansão e consolidação do Grupo nos mercados internacionais.
A nível nacional, o Banif – Grupo Financeiro pretende alcançar uma quota no mercado bancário de 5%, perspectivando crescimentos do crédito e dos recursos de respectivamente 17,5% e 15% médios anuais para o triénio 2008-2010, o que representará, aproximadamente, o dobro das taxas de crescimento previstas para o sector. Estes fortes crescimentos enquadram-se numa política expansionista das redes de distribuição do Grupo em Portugal, de continuação das campanhas de captação de novos clientes e de aumento das taxas de penetração dos principais produtos e serviços bancários.
Com efeito, no que se refere à área de clientes particulares, o Grupo pretende manter uma tendência de crescimento nos recursos obtidos junto deste segmento, baseado em iniciativas de alargamento da base de clientes, retenção e fidelização e de reforço do dinamismo comercial, apostando na melhoria dos níveis de serviço e na prestação de um serviço diferenciado e de qualidade. Refira-se ainda que se espera manter igualmente uma evolução positiva no que respeita ao crédito a clientes particulares.
Ao nível da área de empresas, o Grupo pretende manter a prossecução das prioridades estratégicas definidas para esta área no presente triénio, as quais apontam para uma tentativa de reforçar a quota de mercado e os resultados da actividade na área de negócio do segmento de pequenas e médias empresas.
( * ) Dados contabilísticos em IAS/IFRS e capital elegível conforme definição base de Basileia II
Com o objectivo de reduzir os custos operacionais, evitando a duplicação de infra-estruturas materiais e humanas, ao nível dos departamentos operacionais e de apoio técnico e logístico do Banif e do Banif Açores, encontra-se em fase adiantada um projecto de fusão por incorporação, mediante a transferência global do património deste para aquele, sem que daí resulte qualquer alteração ao perímetro de consolidação do Banif – Grupo Financeiro, uma vez que os dois bancos são detidos (indirectamente) pela Banif SGPS a 100%.
Ao nível da banca de investimento, a aposta do Banif – Grupo Financeiro continuará em dois vectores estratégicos fundamentais:
A actividade de banca comercial do Banif – Grupo Financeiro no estrangeiro seguirá, ao longo do triénio 2008-2010, uma política de consolidação dos investimentos efectuados em 2007, em especial:
Com vista a uma maior diversificação do risco do negócio bancário, é estratégia do Banif – Grupo Financeiro que a actividade internacional da banca comercial do Grupo represente, já em 2010, um mínimo de 25% dos resultados líquidos desta área de negócio (banca comercial).
Por fim, salienta-se que o actual enquadramento de mercado pode acarretar riscos para o Banif – Grupo Financeiro, quer ao nível da compressão da margem financeira, quer no que respeita a uma eventual deterioração na qualidade dos activos, ambas com potencial impacto negativo nos proveitos do Grupo.
Não obstante, e por forma a mitigar o impacto decorrente destes riscos, o Grupo reanalisou as políticas de originação de activos, adequando o pricing e garantias a uma nova realidade económica, tendo sido igualmente reforçados os mecanismos de supervisão e gestão das diversas posições do activo remunerado e intensificada a política de diversificação da captação de recursos.
| Expresso em milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Balanço | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| 1 Activo Líquido | 12.062.475 | 10.014.905 | 2.047.570 | 20,4% |
| 2 Crédito Concedido (Bruto) | 9.860.103 | 7.927.246 | 1.932.857 | 24,4% |
| 3 Recursos de Clientes (balanço) | 8.072.063 | 7.001.375 | 1.070.688 | 15,3% |
| 4 Capitais Próprios (1) | 664.655 | 512.897 | 151.758 | 29,6% |
| Demonstração de resultados | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| 5 Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) | 132.901 | 123.050 | 9.851 | 8,0% |
| 6 Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 58.499 | 12.184 | 46.315 | 380,1% |
| 7 Outros Proveitos (líq.) | 56.555 | 60.980 | -4.425 | -7,3% |
| 8 Produto da Actividade | 247.955 | 196.214 | 51.741 | 26,4% |
| 9 Custos com Pessoal | 78.836 | 63.083 | 15.753 | 25,0% |
| 10 Gastos Gerais Administrativos | 59.376 | 48.303 | 11.073 | 22,9% |
| 11 Cash Flow | 109.743 | 84.828 | 24.915 | 29,4% |
| 12 Amortizações do Exercício | 14.406 | 12.886 | 1.520 | 11,8% |
| 13 Provisões e Imparidade (líq.) | 30.436 | 12.206 | 18.230 | 149,4% |
| 14 Equivalência Patrimonial | 3.561 | 6.114 | -2.553 | -41,8% |
| 15 Resultado antes de Impostos | 68.462 | 65.850 | 2.612 | 4,0% |
| 16 Impostos (correntes e diferidos) | 20.592 | 15.277 | 5.315 | 34,8% |
| 17 Interesses Minoritários | 3.451 | 3.378 | 73 | 2,2% |
| 18 Resultado Consolidado do Exercício | 44.419 | 47.195 | -2.776 | -5,9% |
| Outros indicadores | 30-06-2008 | 30-06-2007 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| 19 Prémios de Seguros (Total) | 223.013 | 235.037 | -12.024 | -5,1% |
| - Prémios Vida | 133.736 | 148.971 | -15.235 | -10,2% |
| - Prémios Não Vida | 89.277 | 86.066 | 3.211 | 3,7% |
| 20 Activos sob Gestão (valores em milhões de euros) | 2.006 | 2.065 | -59 | -2,9% |
| 21 Imparidade de Crédito / Crédito Total | 2,27% | 2,29% | - | - |
| 22 ROE | 15,5% | 19,1% | - | - |
| 23 ROA | 0,78% | 0,83% | - | - |
| 24 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio | 1,20% | 1,38% | - | - |
| 25 Produto da Actividade / Activo Líquido Médio | 4,36% | 4,11% | - | - |
| 16 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios (Incluindo | ||||
| Interesses Minoritários) | 18,7% | 21,6% | - | - |
| 27 Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (2) | 59,9% | 60,8% | - | - |
| 28 Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (2) | 31,6% | 29,1% | - | - |
(1) Deduzidos de Interesses Minoritários
(2) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31-12-2007 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | 367.643 | - | 367.643 | 276.824 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 140.417 | - | 140.417 | 118.535 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 343.643 | - | 343.643 | 253.447 | |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 250.546 | - | 250.546 | 285.731 | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 12 | 270.588 | (3.958) | 266.630 | 218.537 |
| Aplicações em instituições de crédito | 164.736 | 164.736 | 189.831 | ||
| Crédito a clientes | 8 | 9.860.103 | (223.563) | 9.636.540 | 8.619.775 |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | - | - | - | |
| Activos com acordo de recompra | 28.511 | - | 28.511 | 31.131 | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | 12 | 82.397 | (6.436) | 75.961 | 68.404 |
| Propriedades de investimento | 5.444 | - | 5.444 | 9.042 | |
| Outros activos tangíveis | 9 | 294.408 | (104.308) | 190.100 | 185.403 |
| Activos intangíveis | 10 | 75.662 | (49.481) | 26.181 | 26.731 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 11 | 111.966 | - | 111.966 | 109.612 |
| Activos por impostos correntes | 17.586 | - | 17.586 | 32.982 | |
| Activos por impostos diferidos | 35.462 | - | 35.462 | 20.022 | |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | |
| Outros activos | 404.050 | (2.941) | 401.109 | 314.953 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros activos | 12 | 404.050 | (2.941) | 401.109 | 314.953 |
| Total do Activo | 12.453.162 | (390.687) | 12.062.475 | 10.760.960 | |
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | 170.877 | - | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | 51.477 | 44.747 | |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 13 | - | - | 394.175 | 377.443 |
| Recursos de outras instituições de crédito | - | - | 2.211.812 | 1.777.023 | |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | - | - | 5.995.094 | 5.331.498 | |
| Responsabilidades representadas por títulos | 14 | - | - | 1.682.794 | 1.702.673 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 15 | - | - | 14.514 | 16.564 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | |
| Passivos por impostos correntes | - | - | 12.984 | 33.739 | |
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 29.000 | 61.497 | |
| Instrumentos representativos de capital | - | - | - | - | |
| Outros passivos subordinados | 16 | - | - | 323.692 | 353.856 |
| Outros passivos | - | - | 372.903 | 271.796 | |
| Credores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros passivos | - | - | 372.903 | 271.796 | |
| Total do Passivo | - | - | 11.259.322 | 9.970.836 | |
| Capital | 17 | - | - | 350.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 17 | - | - | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - | - | |
| Acções próprias | 17 | - | - | (51) | (203) |
| Reservas de reavaliação | 17 | - | - | 19.656 | 76.073 |
| Outras reservas e resultados transitados | 17 | - | - | 172.417 | 109.897 |
| Resultado do exercício | 17 | - | - | 44.419 | 101.084 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | |
| Interesses minoritários | 18 | - | - | 138.498 | 175.059 |
| Total do Capital | - | - | 803.153 | 790.124 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 12.062.475 | 10.760.960 | |
| EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 | ||||
|---|---|---|---|---|
| (Montantes expressos em milhares de Euros) | ||||
| Notas | 30-06-2008 | 30/06/2007 Reexpresso |
30-06-2007 | |
| Juros e rendimentos similares | 413.826 | 330.999 | 335.174 | |
| Juros e encargos similares | (283.306) | (210.449) | (210.449) | |
| Margem financeira | 130.520 | 120.550 | 124.725 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 2.381 | 2.500 | 2.500 | |
| Rendimentos de serviços e comissões | 53.397 | 47.982 | 47.982 | |
| Encargos com serviços e comissões | (6.419) | (5.972) | (5.972) | |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | (5.747) | 9.582 | 5.407 | |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | 58.581 | - | ||
| Resultados de reavaliação cambial | 5.665 | 2.602 | 2.602 | |
| Resultados de alienação de outros activos | 741 | 4.214 | 4.214 | |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | ||
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | ||
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | ||
| Outros resultados de exploração | 8.836 | 14.756 | 14.756 | |
| Produto da actividade | 247.955 | 196.214 | 196.214 | |
| Custos com pessoal | (78.836) | (63.083) | (63.083) | |
| Gastos gerais administrativos | (59.376) | (48.303) | (48.303) | |
| Amortizações do exercício | 9,10 | (14.406) | (12.886) | (12.886) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 15 | (1.806) | (2.074) | (2.074) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 8 | (28.339) | (9.916) | (9.916) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 12 | (122) | (20) | (20) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações Diferenças de consolidação negativas |
12 | (169) - |
(196) - |
(196) |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 11 | 3.561 | 6.114 | 6.114 |
| Resultado antes de impostos e de interesses minoritários | 68.462 | 65.850 | 65.850 | |
| Impostos | (20.592) | (15.277) | (15.277) | |
| Correntes | (29.384) | (16.323) | (16.323) | |
| Diferidos | 8.792 | 1.046 | 1.046 | |
| Resultado após impostos e antes de interesses minoritários | 47.870 | 50.573 | 50.573 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | ||
| Interesses minoritários | (3.451) | (3.378) | (3.378) | |
| Resultado consolidado do exercício | 44.419 | 47.195 | 47.195 | |
| Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação | 252.209.945 | 250.000.000 | 250.000.000 | |
| Resultados por acção (€/ acção) | 0,18 | 0,19 | 0,19 |
| Notas | Capital | Acções Próprias |
Prémios de Emissão |
Reservas de Reavaliação, Outras Reservas e Resultados Transitados |
Resultado do exercício deduzido de Interesses Minoritários |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldos em 31-12-2007 | 17 | 250.000 | (203) | 78.214 | 185.970 | 101.084 | 615.065 |
| Transferência para reservas | - | - | - | 63.584 | (63.584) | - | |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | (37.500) | (37.500) | |
| Aumento de capital | 17 | 100.000 | 0 | - | - | - | 100.000 |
| Diferenças de consolidação: operações com IM | 17 | - | - | - | (4.634) | - | (4.634) |
| Aquisição\alienação de acções próprias | 17 | - | 152 | - | - | - | 152 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 17 | - | - | - | (54.535) | - | (54.535) |
| Diferença capitais próprios em associadas | 17 | - | - | - | 307 | - | 307 |
| Outras variações em capital próprio | 17 | - | - | - | 1.381 | - | 1.381 |
| Resultado líquido do período | - | - | - | - | 44.419 | 44.419 | |
| Saldos em 30-06-2008 | 350.000 | (51) | 78.214 | 192.073 | 44.419 | 664.655 | |
| Saldos em 31-12-2006 | 17 | 250.000 | (1.334) | 78.214 | 80.665 | 78.096 | 485.641 |
| Transferência para reservas | - | - | - | 48.096 | (48.096) | - | |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | (30.000) | (30.000) | |
| Aquisição\alienação de acções próprias | - | 1.283 | - | 308 | - | 1.591 | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 7.271 | - | 7.271 | ||||
| Outras variações em capital próprio | - | - | - | 1.199 | - | 1.199 | |
| Resultado líquido do período | - | - | - | - | 47.195 | 47.195 | |
| Saldos em 30-06-2007 | 17 | 250.000 | (51) | 78.214 | 137.539 | 47.195 | 512.897 |
BANIF - SGPS ,SA E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007 (Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 30-06-2008 | 30-06-2007 | |
|---|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | |||
| Resultado líquido do exercício | 44.419 | 47.195 | |
| Imparidade em Crédito Concedido | 8 | 28.339 | 8.331 |
| Outras perdas por imparidade | 291 | 2.000 | |
| Provisões do exercício | 15 | 1.806 | 1.875 |
| Amortizações do Exercício | 9,10 | 14.406 | 12.886 |
| Dotação para impostos do exercício | 20.592 | 15.277 | |
| Interesses minoritários | 18 | 3.452 | 3.378 |
| Derivados (liquido) | (11.082) | 20.220 | |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | 11 | (3.561) | (6.114) |
| Dividendos recebidos | (2.380) | (2.500) | |
| Juros pagos de Passivos subordinados | 10.325 | 12.411 | |
| 106.607 | 114.959 | ||
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | |||
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros detidos para negociação | (90.197) | (72.727) | |
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros ao justo valor através de resultados | 35.185 | 61.683 | |
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros disponíveis para venda | (48.214) | (44.105) | |
| (Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito | 25.095 | (104.256) | |
| (Aumento)/Diminuição de Investimentos detidos até à maturidade | 0 | 1.075 | |
| (Aumento)/Diminuição de Empréstimos a Clientes | 8 | (1.045.103) | (716.765) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos não correntes detidos para venda | (7.530) | (8.079) | |
| (Aumento)/Diminuição de Activos com acordo de recompra | 2.620 | 1.494 | |
| (Aumento)/Diminuição de Outros activos | (64.044) | (141.014) | |
| Aumento/(Diminuição) de Recursos de bancos centrais | 170.876 | - | |
| Aumento/(Diminuição) de Passivos financeiros detidos para negociação | 6.729 | 15.563 | |
| Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 13 | 16.732 | (44.905) |
| Aumento/(Diminuição) de Recursos de Outras Instituições de Crédito | 434.790 | 112.933 | |
| Aumento/(Diminuição) de Recursos de Clientes | 663.596 | 267.331 | |
| Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos | 14 | (19.879) | 390.745 |
| Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos | 10.831 | 53.700 | |
| Impostos | (73.888) | (9.072) | |
| 17.599 | (236.399) | ||
| Fluxos das actividades operacionais | 124.206 | (121.440) | |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | |||
| Investimento em Subsidiárias | 4 | (35.500) | - |
| Investimento em Activos Tangíveis | 9 | (26.437) | (4.037) |
| Amortização de Activos Tangiveis | 21.740 | 9.035 | |
| Investimento em Activos Intangíveis | 10 | (3.373) | (4.214) |
| Amortização de Activos Intangíveis | 3.923 | 3.851 | |
| Propriedades de Investimento | 3.598 | 491 | |
| Dividendos recebidos | 2.381 | 2.500 | |
| Fluxos das actividades de investimento | (33.668) | 7.626 | |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | |||
| Aumento do Capital social | 17 | 100.000 | - |
| Dividendos distribuídos no exercício | 17 | (37.500) | (30.000) |
| (Aquisição)/Alienação de Acções próprias | 152 | 1.283 | |
| Passivos subordinados | 16 | (30.164) | 11.393 |
| Juros pagos de Passivos subordinados | (10.325) | (12.411) | |
| Fluxos das actividades de financiamento | 22.163 | (29.735) | |
| 112.701 | (143.549) | ||
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | |||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 6,7 | 395.359 | 435.554 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | ||
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 6,7 | 508.060 | 292.005 |
| 112.701 | (143.549) | ||
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 30 de Junho | |||
| Caixa | 41.529 | 35.802 | |
| Depósitos à Ordem em Bancos Centrais | 326.114 | 125.606 | |
| Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito | 97.455 | 93.300 | |
| Cheques a cobrar | 42.962 | 37.297 | |
| 508.060 | 292.005 | ||
Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade - -
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro. As principais entidades do Grupo e a natureza das actividades que desenvolvem são descritas em maior detalhe no Relatório de Gestão.
A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 11.
A Banif – SGPS, SA é detida, directa e indirectamente, em 62,62% pela Rentipar Financeira, SGPS, SA e esta pelo Sr. Comendador Horácio da Silva Roque.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 07 de Agosto de 2008, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 30 de Junho de 2008 e autorizou a sua emissão.
Nos termos do n.º3, artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários, declara-se que as presentes demonstrações financeiras não foram sujeitas a auditoria ou a revisão limitada.
Na preparação das suas demonstrações financeiras do período findo em 30 de Junho de 2008, a Banif – SGPS, SA aplicou as normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, desde que adoptadas pela união Europeia. Em 2008 a União Europeia não adoptou nenhuma norma ou interpretação com relevância para a Banif – SGPS, SA.
Adicionalmente, foram emitidas as seguintes novas normas, alterações de normas e interpretações pelo IASB, com início da adopção em 1 de Janeiro de 2008 com pouca relevância para o Grupo:
As novas normas, alterações de normas e interpretações emitidas pelo IASB, cuja data efectiva de adopção é posterior a 2008 e ainda não adoptadas pelo Grupo são as seguintes:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As demonstrações financeiras do período findo em 30/06/2008 estão elaboradas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas na União Europeia diferem da versão integral das IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
O Grupo não procedeu a alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.
A Demonstração de Resultados Consolidados relativa a 30/06/2007 apresentava um erro de classificação contabilística, pelo que se apresenta uma coluna com os valores reexpressos relativamente a essa data.
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
As situações onde o uso de estimativas é mais significativo são as seguintes:
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (mark to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (mark to model). Os dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas, quando tal não é possível, um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatilidade.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base no comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.
Os activos financeiros disponíveis para venda são considerados em imparidade quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo dos preço de custo, ou quando existam outras evidências objectivas de imparidade. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo determinou que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 20% ou por mais de 6 meses é considerado significativo ou prolongado. Adicionalmente, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.
São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo entidades de propósito especial (SPE'S). Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo em operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses minoritários", incluída no capital próprio.
A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida devem ser medidos pelo justo valor na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Fluxos de Caixa (UGFC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade. Caso o valor recuperável apurado de acordo com a norma IAS 36 seja inferior ao valor contabilístico da UGFC, acrescido do goodwill, é registada uma perda por imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas.
O Grupo não reconhece goodwill em operações de aumento ou redução da participação subsequentes à aquisição de controlo, na medida que se trata de operações com capital próprio (interesses minoritários), reconhecendo em reservas as diferenças de consolidação respectivas.
Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias nem "Joint ventures". Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento, sendo objecto de análise de imparidade como parte do valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os activos e passivos de entidades não residentes com moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.
A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação correspondem a instrumentos financeiros adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
subsequentes de justo valor relevadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Os passivos financeiros que foram designados como passivos ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, em 30 de Junho de 2008 esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição caso não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido, na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital". Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial
Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, estes activos são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
O Grupo avalia com uma periodicidade trimestral, se existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros. Um activo financeiro encontra-se em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tiver um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos. Perdas esperadas em resultado de eventos futuros, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, não são reconhecidas.
A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pelo Grupo prende-se com a observação dos seguintes eventos de perda:
i) um plano de pagamentos ou condições diferentes das originais;
ii) na data da última alteração às condições originais, o crédito já se encontrava em situação irregular há pelo menos 90 dias;
iii) a última alteração às condições originais foi há menos de 1 ano.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Para os créditos a clientes com evidência objectiva de imparidade, o Grupo inicialmente procede a uma análise individual, para os clientes com responsabilidades totais consideradas significativas.
Se existir evidência de que o Grupo incorreu numa perda de imparidade nos créditos avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de imparidade futuras ainda não incorridas), descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contrato.
Os restantes créditos são incluídos na análise colectiva efectuada por segmentos com características e riscos similares.
De acordo com o modelo conceptual de imparidade em vigor no Grupo, quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares aos que integram o grupo. Sempre que o Grupo entenda necessário, os dados históricos são actualizados com base nos dados correntes observáveis, a fim de reflectirem os efeitos das condições actuais.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Os juros destes activos continuam a ser reconhecidos sobre o montante reduzido do Balanço com base na taxa efectiva original.
Os activos e imparidade associada são abatidos do activo quando não existem realísticas possibilidades de serem recuperados no futuro e as todas as garantias associadas tenham sido executadas ou transferidas a favor do Grupo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados da mesma rubrica de Imparidade acima referida.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, e embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado, são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela norma IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Na designação de uma operação de cobertura, a relação entre o elemento de cobertura e o elemento coberto é formalmente documentada, nomeadamente em relação a:
Para os derivados de cobertura, periodicamente, são efectuadas análises da eficácia realmente atingida com a relação de cobertura, nomeadamente, através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto, atribuíveis ao risco coberto.
Os resultados apurados no âmbito dos instrumentos derivados de cobertura são reconhecidos nos proveitos e custos do exercício, tal como no caso dos instrumentos derivados de negociação, caso o resultado do teste de eficácia efectuado se encontre dentro dos parâmetros definidos na IAS 39 (80%-125%).
Os resultados da mensuração subsequente do justo valor são reconhecidos nos resultados do exercício em simultâneo com os resultados de mensuração ao justo valor do instrumento coberto na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo não efectua, por sistema, trading short / long sobre estes instrumentos financeiros. Os instrumentos derivados têm sido utilizados no Banif - Grupo Financeiro, principalmente, nas seguintes situações:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
com clientes cujo risco é coberto com operações de back-to-back com contrapartes no mercado.
Contudo, nas demonstrações financeiras não se encontram consideradas quaisquer operações de cobertura, dado que todos os instrumentos derivados existentes ou foram classificados como de negociação, por não cumprirem os requisitos de contabilidade de cobertura da IAS 39, ou estão associados a passivos designados ao justo valor através de resultados. Consequentemente todos os derivados encontram-se registados em activos e passivos de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Grupo realizou operações titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito. Estas entidades, como forma de financiamento, emitiram instrumentos de dívida com diferentes níveis de subordinação e de remuneração. O interesse residual nos activos titularizados é usualmente retido pelo Grupo através da detenção de títulos de natureza residual. Os veículos constituídos no âmbito de operações de titularização são incluídos nas contas consolidadas do Banif - Grupo Financeiro.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido.
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda.
São propriedades de investimento os imóveis detidos pelo Grupo para arrendamento e/ou valorização. As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, sendo as variações no justo valor reflectidas em resultados.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.
São classificados como imóveis de serviço próprio, os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.
A variação no justo valor de cada activo é registada directamente numa rubrica específica de capital próprio, se acima do custo histórico amortizado, sendo as reduções abaixo desse valor reflectidas em resultados. As reservas de reavaliação podem ser transferidas para resultados transitados no momento da sua realização (por venda ou uso) não afectando no entanto os resultados do período.
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outros equipamentos | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".
As operações de locação são classificadas como de locação financeira sempre que os respectivos termos façam com que sejam transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção para o locatário. Estas operações são registadas da seguinte forma:
Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor do activo, em "Outros activos fixos tangíveis" e no passivo, processando-se as respectivas amortizações.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na norma IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, reavaliações de títulos e derivados apenas tributáveis no momento da sua realização, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
As responsabilidades com benefícios dos trabalhadores são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 30 de Junho de 2008 são as seguintes:
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo nomeadamente planos de benefício definido e, num reduzido número de situações, de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
O passivo ou activo reconhecido no balanço relativamente a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando ajustamentos relativos a ganhos e
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados. A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
Anualmente é efectuada uma avaliação actuarial por perito independente, com referência a 31 de Dezembro de cada ano. Nos períodos intercalares, os gastos com responsabilidades relativas a benefícios de reforma são reconhecidos com base nas estimativas e pressupostos utilizados na avaliação actuarial efectuada no final do exercício anterior.
Para além das pensões, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores, incluindo responsabilidades com prémios de antiguidade.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em geral os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
No decurso normal das suas actividades bancárias, o Grupo presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários, as quais são reconhecidas em contas extrapatrimoniais pelo seu valor contratual. Estas exposições são incluídas na análise individual e colectiva de imparidade, considerando factores de conversão em crédito, tal como apurados por análise a dados históricos. As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas de forma linear em resultados, na rubrica "Rendimentos de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as empresas do Grupo incluídas no processo de consolidação são as seguintes:
| 30-06-2008 | 31-12-2007 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| Banif Comercial, SGPS, S.A. | Banif SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif (Açores ) SGPS, S.A. | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Finance, Ltd. | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, S.A. | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | 59,20% | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 59,20% | 40,80% |
| Investaçor Hoteis S.A. | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 59,20% | 40,80% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 49,37% | 50,63% |
| Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 58,07% | 41,93% |
| Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. | Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | 49,37% | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 49,37% | 50,63% |
| Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis, S.A. |
Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. | Banif Comercial, SGPS Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 98,50% | 1,50% | 98,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, S.A. |
Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A. | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimentos, S.A. |
61,89% | 61,89% | 40,81% | 59,19% | 59,19% | 40,81% |
| Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Centro Venture - Soc. Capital de Risco S.A. | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 51,00% | 51,00% | 49,00% | 51,00% | 51,00% | 49,00% |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Numberone SGPS, Lda | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Asset Management Ltd. | Numberone SGPS, Lda | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Multifund Ltd. | Banif International Asset Management Ltd. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Internacional Holdings, Ltd | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Financial Services, Inc | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Mortgage Company | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company, Ltd. | Banif Securities Holding, Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting (USA), Inc. | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Trading, Inc. | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| FINAB - International Corporate Management Services, Ltd. | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd. | 60,00% | 60,00% | 40,00% | 60,00% | 60,00% | 40,00% |
| Banif Securities, Inc. Econofinance, S.A |
Banif Securities Holding, Ltd Banif Securities Holding, Ltd |
100,00% 100,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
100,00% 100,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Banif Investimento México, S.A. de C.V. | Banif Securities Holding, Ltd | ---- | -- | -- | 99,00% | 99,00% | 1,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif ( Brasil), Ltd. | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Banif Comercial - SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif Securities Holging |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Banif Nitor Asset Management S.A. | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 51,00% | 51,00% | 49,00% | 38,25% | 38,25% | 61,75% |
| Nitor Administração de Recursos | Banif Nitor Asset Management S. A. | 51,00% | 51,00% | 49,00% | 38,25% | 38,25% | 61,75% |
| Banif - Imobiliária, S.A. | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de | ACE (*) | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Informação A.C.E. Banif Bank (Malta) PLC |
Banif - SGPS, S.A. | 72,00% | 72,00% | 28,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-12-2007 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
|
| Global Cash Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
99,09% | 99,09% | 0,91% | 89,67% | 89,67% | 10,33% | |
| Agressive Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Balanced Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Brazilian Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Brazilian Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Conservative Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| European Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
99,30% | 99,30% | 0,70% | 99,30% | 99,30% | 0,70% | |
| European Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif US Real Estate | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Beta Securitizadora | FIP Banif Real Estate | 99,22% | 99,22% | 0,78% | 92,19% | 92,19% | 7,81% | |
| FIP Banif Real Estate | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
99,22% | 99,22% | 0,78% | 92,19% | 92,19% | 7,81% | |
| SPE Panorama | FIP Banif Real Estate | 94,26% | 94,26% | 5,74% | 87,58% | 87,58% | 12,42% | |
| Banif Primus Real State II | Banif - Banco de Investimento S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA |
100,00% | 100,00% | 0,00% | - | - | - | |
| Fundo Caravelas | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | - | - | - | |
| Banif Nitor Institucional FIM | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 100,00% | 100,00% | 0,00% | - | - | - | |
| Fundo Amazonia Energia II | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 50,10% | 100,00% | 0,00% | - | - | - |
(*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Grupo Banif: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA (60.0%); Banco Comercial dos Açores, SA (25.0%); Banif GO (8.0%), Banif Rent, SA (4.0%) Companhia de Seguros Açoreana, SA (1.5%) e Banif Banco de Investimento, SA (1.5%).
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação são as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 30-06-2008 % participação |
31-12-2007 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Nº1 Limited | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Trade Invest Series 12, 13 e 14 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 3A, 3B, 5, 6, 7, 8 e 9 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 2 | Emissão de Dívida Estruturada | - | 100,00% |
| Trade Invest Series 10 | Emissão de Dívida Estruturada | - | 100,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
No decorrer do período findo em 30 de Junho de 2008, as alterações verificadas no Grupo foram as seguintes:
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade bancária e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo.
No relato por segmentos do Grupo, o reporting primário é feito por áreas de negócio, as quais incluem Corporate Finance, Negociações e vendas, Corretagem, Banca de Retalho, Banca Comercial, Pagamentos e Liquidações, Custódia, Gestão de Activos, e outras actividades (rubrica residual).
| CATEGORIA | CORPORATE FINANCE |
NEGOCIAÇÃO E VENDAS |
CORRETAGEM (RETALHO) |
BANCA DE RETALHO |
BANCA COMERCIAL |
PAGAMENTOS E LIQUIDAÇÕES |
CUSTÓDIA | GESTÃO DE ACTIVOS |
OUTROS | TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ACTIVO | ||||||||||
| Aplicações e Dispo. junto de Bancos Centrais e de I.C. | - | 71.413 | - | 52.216 | 549.075 | - - |
- | 92 | 672.796 | |
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | - 343.643 |
- | - | - | - - |
- | - | 343.643 | ||
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | - 266.630 |
- | - | - | - - |
- | - | 266.630 | ||
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | - - |
- | 5.635.038 | 4.001.502 | - - |
- | - | 9.636.540 | ||
| Investimentos Detidos até à Maturidade | - - |
- | - | - | - - |
- | - | - | ||
| Outros activos (dos quais): | 177 | 264.611 | 36.271 | 45.572 | 16.988 | - - |
5.741 | 773.507 | 1.142.866 | |
| Activos Tangíveis | - | 11.927 | 539 | 30.138 | 1.641 | - - |
856 | 145.000 | 190.100 | |
| Activos Intangíveis | - | 376 | 106 | - | 734 | - - |
77 | 24.888 | 26.181 | |
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | 177 | 946.297 | 36.271 | 5.732.826 | 4.567.565 | - | - | 5.741 | 773.599 | 12.062.475 |
| PASSIVO | ||||||||||
| Recursos de Bancos Centrais e I.C. | - - |
- | - | 2.382.689 | - - |
- | - | 2.382.689 | ||
| Depósitos de clientes | - | - | - | 4.306.528 | 1.688.376 | 190 | - | - | - | 5.995.094 |
| Débitos representados por títulos | - | - | - | 659.802 | 1.022.993 | - - |
- | - | 1.682.794 | |
| Outros Passivos | 17 | 150.091 | 114.890 | 512.948 | 29.946 | - - |
4.174 | 386.679 | 1.198.744 | |
| TOTAL do PASSIVO | 17 | 150.091 | 114.890 | 5.479.278 | 5.124.003 | 190 | - | 4.174 | 386.679 | 11.259.322 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| CATEGORIA | CORPORATE FINANCE |
NEGOCIAÇÃO E VENDAS |
CORRETAGEM (RETALHO) |
BANCA DE RETALHO |
BANCA COMERCIAL |
PAGAMENTOS E LIQUIDAÇÕES |
CUSTÓDIA GESTÃO DE ACTIVOS |
OUTROS | TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ACTIVO | ||||||||||
| Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de I.C. | - | 62.114 | - | 45.417 | 477.579 | - | - - |
80 | 585.190 | |
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | - | 253.447 | - | - | - | - | - - |
- | 253.447 | |
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | - | 218.537 | - | - | - | - | - - |
- | 218.537 | |
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | - | - | - 5.040.477 | 3.579.298 | - | - - |
- | 8.619.775 | ||
| Investimentos Detidos até à Maturidade | - | - | - | - | - | - | - - |
- | - | |
| Outros activos (dos quais): | 168 | 250.984 | 34.403 | 43.225 | 16.113 | - | - 5.445 |
733.673 | 1.084.011 | |
| Activos Tangíveis | - | 11.632 | 526 | 29.393 | 1.600 | - | - 835 |
141.417 | 185.403 | |
| Activos Intangíveis | - | 384 | 108 | 749 | - | - 79 |
25.411 | 26.731 | ||
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | 168 | 785.082 | 34.403 | 5.129.119 | 4.072.990 | - | 5.445 - |
733.753 | 10.760.960 | |
| PASSIVO | ||||||||||
| Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito | - | - | - | - | 1.777.023 | - | - - |
- | 1.777.023 | |
| Depósitos de clientes | - | - | - 3.829.839 | 1.501.490 | 169 | - - |
- | 5.331.498 | ||
| Débitos representados por títulos | - | - | - | 667.596 | 1.035.077 | - | - - |
- | 1.702.673 | |
| Outros Passivos | 16 | 145.195 | 111.142 | 496.216 | 28.969 | - | - 4.038 |
374.066 | 1.159.642 | |
| TOTAL do PASSIVO | 16 | 145.195 | 111.142 | 4.993.651 | 4.342.559 | 169 | - | 4.038 | 374.066 | 9.970.836 |
| Corporate | Negociação e | Corretagem | Banca de | Banca | Pagamentos | Gestão de | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| finance | Vendas | (retalho) | Retalho | Comercial | e liquidações | Custódia | Activos | Outros | TOTAL | |
| Juros e Rendimentos Similares | 76 | 103.908 | - | 204.762 | 104.878 | - | - | 178 | 24 | 413.826 |
| Juros e Encargos Similares | (8) | (96.329) | - (138.147) | (48.786) | - | - | - | (36) (283.306) | ||
| Margem financeira | 68 | 7.579 | - | 66.615 | 56.092 | - | - | 178 | (11) | 130.520 |
| Rendimento de instrumentos de capital | - | 2.381 | - | - | - | - | - | - | - | 2.381 |
| Rendimento de serviços e comissões | 1.058 | 4.637 | 8.932 | 15.294 | 14.391 | 892 | 435 | 7.614 | 142 | 53.397 |
| Encargos com serviços e comissões | - | (668) | (1.202) | (1.864) | 1.640 | (2.236) | (40) | (1.649) | (400) | (6.419) |
| Resultados de Acti. e Passivos avaliados ao J.V. através de resultados | - | (5.747) | - | - | - | - | - | - | - | (5.747) |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | 58.581 | - | - | - | - | - | - | - | 58.581 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | - | 4.380 | - | - | 398 | - | - | (1) | 889 | 5.665 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | - | 7 | (1) | - | 88 | - | - | - | 646 | 741 |
| Outros Resultados de Exploração | (32) | (133) | (1.244) | 4.829 | 3.082 | 2.513 | 12 | (10) | (180) | 8.836 |
| Produto da Actividade | 1.094 | 71.017 | 6.486 | 84.875 | 75.691 | 1.169 | 407 | 6.132 | 1.085 | 247.956 |
| Custos com Pessoal | (348) | (22.579) | (2.062) | (26.985) | (24.065) | (372) | (129) | (1.950) | (345) | (78.836) |
| Outros gastos administrativos | (262) | (17.006) | (1.553) | (20.324) | (18.125) | (280) | (97) | (1.468) | (260) | (59.376) |
| Cash Flow de Exploração | 484 | 31.432 | 2.871 | 37.565 | 33.500 | 517 | 180 | 2.714 | 480 | 109.744 |
| Depreciações e Amortizações | (19) | (679) | (122) | (7.295) | (5.389) | (106) | (15) | (82) | (700) | (14.407) |
| Provisões líquidas de anulações | - | - | - | - | (158) | - | - | - (1.648) | (1.806) | |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | - | - | - | (8.456) | (19.883) | - | - | - | - (28.339) | |
| Imparidade de outros activos fin. líquida de reversões e recuperações | - | - | - | (598) | 493 | - | - | - | (17) | (122) |
| Imparidade de outros act. líquida de reversões e recuperações | - | - | - | 23 | (192) | - | - | - | - | (169) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | 0 | 0 | - | - | - | - | - |
| Resultados de asso. e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | - | - | - | 0 | 0 | - | - | - 3.561 | 3.561 | |
| Resultados antes de impostos e Interesses Minoritários | 465 | 30.753 | 2.749 | 21.239 | 8.371 | 411 | 165 | 2.632 | 1.677 | 68.462 |
| Impostos | ||||||||||
| Correntes | (201) | (13.283) | (1.187) | (9.200) | (3.403) | (178) | (71) | (1.137) | (724) | (29.384) |
| Diferidos | 60 | 3.974 | 355 | 2.753 | 1.019 | 53 | 21 | 340 | 217 | 8.792 |
| Resultados depois de impostos e Interesses Minoritários | 324 | 21.444 | 1.917 | 14.792 | 5.987 | 286 | 115 | 1.835 | 1.170 | 47.870 |
| Interesses Minoritários | (3.451) | (3.451) | ||||||||
| Resultado do Exercício | 324 | 21.444 | 1.917 | 14.792 | 5.987 | 286 | 115 | 1.835 (2.281) | 44.419 |
| CORPORATE | NEGOCIAÇÃO E | CORRETAGEM | BANCA DE | BANCA | GESTÃO DE | PAGAMENTOS E | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| FINANCE | VENDAS | (RETALHO) | RETALHO | COMERCIAL | ACTIVOS | LIQUIDAÇÕES | CUSTÓDIA OUTROS | TOTAL | ||
| Juros e Rendimentos Similares | 16 | 117.954 | 1 | 115.330 | 97.388 | 229 | - | - | 81 | 330.999 |
| Juros e Encargos Similares | - | (113.018) | (1) | (48.199) | (49.180) | (16) | - | - | (35) | (210.449) |
| Margem financeira | 16 | 4.936 | - | 67.131 | 48.208 | 213 | - | - | 46 | 120.550 |
| Rendimento de instrumentos de capital | - | 2.500 | - | - | - | - | - | - | - | 2.500 |
| Rendimento de serviços e comissões | 199 | 1.175 | 2.555 | 13.887 | 15.660 | 7.928 | 2.471 | 458 - | 3.649 | 47.982 |
| Encargos com serviços e comissões | - | (2) | (369) | (2.348) | (565) | (2.189) | (30) | (28) | (441) | (5.972) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | - | 9.582 | - | - | - | - | - | - | - | 9.582 |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Resultados de Reavaliação Cambial | - | 2.602 | - | - | - | - | - | - | - | 2.602 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | - | - | - | - | - | - | - | - | 4.214 | 4.214 |
| Outros Resultados de Exploração | - | 1.006 | 1 | 1.017 | 1.595 | 45 | 6.841 | 1.055 | 3.196 | 14.756 |
| Produto da Actividade | 215 | 21.799 | 2.187 | 79.687 | 64.898 | 5.997 | 9.282 | 1.485 | 10.664 | 196.214 |
| Custos com Pessoal | (69) | (5.666) | (703) | (26.319) | (21.508) | (1.899) | (2.984) | (477) | (3.458) | (63.083) |
| Outros gastos administrativos | (53) | (4.339) | (538) | (20.152) | (16.469) | (1.454) | (2.285) | (366) | (2.647) | (48.303) |
| Cash Flow de Exploração | 93 | 11.794 | 946 | 33.216 | 26.921 | 2.644 | 4.013 | 642 | 4.559 | 84.828 |
| Depreciações e Amortizações | (25) | (319) | (62) | (5.687) | (5.423) | (129) | (259) | (60) | (922) | (12.886) |
| Provisões líquidas de anulações | - | 121 | 1 | - | - | - | - | - | (2.196) | (2.074) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | - | 101 | - | (4.067) | (5.950) | - | - | - | - | (9.916) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | - | - | - | (11) | (9) | - | - | - | - | (20) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | - | - | - | (113) | (83) | - | - | - | - | (196) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | - | - | - | - | - | - | - | - | 6.114 | 6.114 |
| Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários | 68 | 11.697 | 885 | 23.338 | 15.456 | 2.515 | 3.754 | 582 | 7.555 | 65.850 |
| Impostos | ||||||||||
| Correntes | (26) | (1.673) | (219) | (6.784) | (4.404) | (603) | (906) | (144) | (1.564) | (16.323) |
| Diferidos | 2 | 107 | 14 | 435 | 282 | 39 | 58 | 9 | 100 | 1.046 |
| Interesses Minoritários | - | - | - | - | - | - | - | - | (3.378) | (3.378) |
| Resultado do Exercício | 44 | 10.131 | 680 | 16.989 | 11.334 | 1.951 | 2.906 | 447 | 2.713 | 47.195 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2008 | 31-12-2007 |
|---|---|---|
| Caixa | 41.486 | 50.391 |
| Dépositos à ordem em Banco Centrais | 326.114 | 226.391 |
| Juros de disponibilidades | 43 | 42 |
| 367.643 | 276.824 |
Os depósitos à ordem no Banco de Portugal, no montante de 316.906 milhares de euros, incluem os depósitos que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2008 | 31-12-2007 |
|---|---|---|
| Cheques a cobrar | 42.962 | 43.527 |
| No país | 41.191 | 41.915 |
| No estrangeiro | 1.771 | 1.612 |
| Déposito à ordem | 96.818 | 74.597 |
| No país | 2.378 | 1.782 |
| No estrangeiro | 94.440 | 72.815 |
| Outros | 637 | 411 |
| 140.417 | 118.535 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País em 30 de Junho de 2008 foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Julho de 2008.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 30-06-2008 | 31-12-2007 | |
|---|---|---|
| Crédito a Empresas | ||
| Contas Correntes | 1.768.297 | 1.393.711 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 442.364 | 393.288 |
| Empréstimos | 1.962.742 | 1.705.994 |
| Descobertos | 141.993 | 97.014 |
| Factoring | 185.006 | 147.368 |
| Locação Financeira | 436.406 | 406.749 |
| Outros | 196.018 | 209.553 |
| Crédito a Particulares | ||
| Habitação | 2.648.591 | 2.371.526 |
| Consumo | 439.393 | 412.983 |
| Outras finalidades | ||
| Empréstimos | 705.033 | 834.878 |
| Contas Correntes | 208.150 | 292.256 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 43.675 | 41.455 |
| Descobertos | 57.301 | 61.157 |
| Outros | 118.080 | 97.225 |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 56.952 | 59.646 |
| Crédito e juros vencidos | 396.264 | 244.726 |
| Rendimentos a receber | 63.264 | 58.214 |
| Despesas com rendimento diferido | 8.586 | 6.118 |
| Receitas com rendimento diferido | (18.012) | (17.693) |
| Provisões para crédito vencido e cobrança duvidosa | (223.563) | (196.393) |
| Total | 9.636.540 | 8.619.775 |
A imparidade em crédito concedido apresenta o seguinte movimento:
| Descrição | Saldo em 31-12-2007 |
Reforços | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 30-06-2008 |
|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 196.393 | 33.277 | (1.169) | (4.938) | 223.563 |
| Total | 196.393 | 33.277 | (1.169) | (4.938) | 223.563 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Saldo liquído em | Aumentos | Amortizações do | Saldo liquído em | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | 31-12-2007 | Aquisições | Reavaliações (líquido) |
Transf. | exercício | Abates | Regularizações | 30-06-2008 | |
| Imóveis | 89.127 | 4.481 | - | 6.119 | 2.591 | 153 | (7.400) | 89.583 | |
| Equipamento | 23.275 | 5.802 | - | 890 | 3.886 | 58 | - | 26.023 | |
| Activos em locação operacional | 43.446 | 12.714 | - | 2.198 | 3.683 | 3.604 | - | 51.071 | |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Activos tangíveis em curso | 28.185 | 3.152 | - | (9.207) | - | - | (13) | 22.117 | |
| Outros activos tangíveis | 1.370 | 289 | - | - | 323 | 30 | - | 1.306 | |
| Total | 185.403 | 26.438 | - | - | 10.483 | 3.845 | (7.413) | 190.100 |
| Saldo liquído | Aumentos | Transferên | Amortizações | Saldo | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | em 31-12-2007 Aquisições |
Reavaliações (líquido) |
cias | do exercício | Abates | Regularizações | liquído em 30-06-2008 |
||
| Goodwill | 4.039 | - | - | - | - | - | - | 4.039 | |
| Activos intangíveis em curso | 11.676 | 2.568 | - | (819) | 41 | - | - | 13.384 | |
| Sistemas de tratamento automático | 10.722 | 805 | - | 819 | 3.847 | - | - | 8.499 | |
| Outros activos intangíveis | 294 | - | - | - | 35 | - | - | 259 | |
| Total | 26.731 | 3.373 | - | - | 3.923 | - | - | 26.181 |
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte decomposição:
| 30-06-2008 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Goodwill | Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Contributo Líquido |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 1500 Ponta Delgada |
Seguradora | Banif - SGPS, SA Banco Comercial dos Açores S.A. |
47,69% | 21.134 | - | 44.317 | 3.628 | 1.730 |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 24.743 | 28.400 | 74.258 | 5.276 | 1.758 |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 Barcelona |
Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 19.954 | 15.157 | 72.563 | 92 | 26 |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 Villanueva de la Serena |
Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.578 | - | 7.734 | 156 | 52 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (603) | (20) | (5) |
| 68.409 | 43.557 | 198.269 | 9.132 | 3.561 |
| 31-12-2007 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Goodwill | Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
Contributo Líquido |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 1500 Ponta Delgada |
Seguradora | Banif - SGPS, SA Banco Comercial dos Açores S.A. |
47,69% | 19.411 | - | 40.703 | 18.093 | 7.749 |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 24.042 | 28.400 | 72.156 | 9.163 | 3.053 |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 Barcelona |
Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 20.023 | 15.157 | 72.809 | 4.670 | 563 |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 Villanueva de la Serena |
Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.579 | - | 7.738 | 160 | - |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (583) | 333 | 83 |
| 66.055 | 43.557 | 192.823 | 32.419 | 11.448 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As Sociedades registadas de acordo com o método da equivalência patrimonial reportam os seus dados de acordo com as políticas contabilísticas do Banif – Grupo Banif (Nota 3), não existindo problemas na harmonização das políticas contabilísticas.
O movimento ocorrido na rubrica de imparidade em outros activos no período findo em 30 de Junho de 2008 foi a seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2007 |
Reforços | Regularizações | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 30-06-2008 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 3.836 | 122 | - | - | - | 3.958 |
| Activos não correntes detidos para venda | 6.471 | 505 | - | (8) | (532) | 6.436 |
| Devedores e outras aplicações | 3.395 | 306 | - | (650) | (110) | 2.941 |
| Total | 13.702 | 933 | - | (658) | (642) | 13.335 |
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-06-2008 | 31-12-2007 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 41.546 | 63.432 |
| Banco Banif e Comercial dos Açores, SA | 4.883 | 4.955 |
| Euro Invest Série 5 | 60.946 | 60.012 |
| Euro Invest Série 6 | 25.439 | 29.115 |
| Euro Invest Série 7 | 23.271 | 22.100 |
| Euro Invest Série 8 | 29.461 | 32.618 |
| Euro Invest Série 9 | 43.935 | 46.828 |
| Trade Invest Série 12 | 28.264 | 27.926 |
| Trade Invest Série 13 | 16.456 | 17.342 |
| Trade Invest Série 14 | 68.628 | 61.521 |
| Banif - SGPS, SA | 71.868 | 69.990 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 32.336 | 33.216 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 30.027 | 34.418 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) | 46.096 | - |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (128.981) | (126.030) |
| 394.175 | 377.443 |
As emissões de dívida classificadas nesta rubrica apresentam as seguintes características:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
um prazo de quatro anos. Os juros são pagos semestral e postecipadamente a partir da data de subscrição, em 29 de Abril e 29 de Outubro de cada ano. O Banco poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir do 2º aniversário da data de subscrição (29 de Outubro de 2006), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução da USD Libor a seis meses, observada no 2º dia útil anterior ao início de cada período de juros e à verificação do reembolso antecipado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos dez dias úteis de antecedência. A taxa de juro será de 4,55% no primeiro ano, de 4,60% no segundo ano e de 4,65% no último ano.
Dentro da sua estratégia global de captação de funding, o Banif – Grupo Financeiro tem recorrido à emissão de títulos de dívida com remuneração e reembolso indexados a um ou mais instrumentos financeiros (produtos estruturados), através de sociedades veículo com sede nas Ilhas Caimão designadas Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd., que possuem um programa de emissão de dívida nos mercados internacionais (EMTN).
As emissões de dívida efectuadas por estes veículos são tituladas através de "Notes".
Nas diferentes emissões efectuadas por estas entidades existe uma compartimentação estanque entre activos e passivos relacionados que não contemplam benefícios residuais associados, pelo que são igualmente utilizadas para a estruturação e colocação de operações para Clientes.
Neste contexto procedeu-se à consolidação integral das emissões destes veículos associadas a funding do Grupo dado que, apenas nesses casos, se verifica a efectiva retenção dos benefícios da actividade.
Classificadas como passivos ao justo valor nas contas do Grupo em 30-06-2008 existiam as seguintes emissões de "Notes", cujos riscos subjacentes foram assumidos pelos respectivos detentores:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Emissão | Valor Nominal |
Cupão * | Data de Emissão |
Data de Vencimento |
Risco Subjacente |
|---|---|---|---|---|---|
| Euro Invest Série 5 | EUR 50.000.000 |
Variável | 25/11/2005 | 25/11/2008 | Range Accrual da Euribor a 6 meses |
| Euro Invest Série 6 | EUR 25.000.000 |
Variável | 26/05/2006 | 26/05/2009 | Risco de Crédito de Corporates, Bancos e Soberano (Brasil) |
| Euro Invest Série 7 | EUR 20.000.000 |
Variável | 07/12/2006 | 07/12/2009 | Risco de Crédito de Bancos (Brasil) |
| Euro Invest Série 8 | EUR 35.000.000 |
5% | 13/04/2007 | 13/04/2012 | Risco de Crédito de Corporates (Ibérico) |
| Euro Invest Série 9 | EUR 50.000.000 |
6% | 22/10/2007 | 22/10/2012 | Risco de Crédito de Corporates |
| Trade Invest Série 12 | EUR 7.500.000 USD 19.000.000 |
EUR-3,8% USD– 6% |
16/02/2006 | 16/02/2009 | Risco de Crédito de Bancos (Brasil) |
| Trade Invest Série 13 | USD 16.505.000 USD 9.415.000 |
USD-3,25% USD –3,7% |
25/08/2006 25/08/2006 |
25/10/2008 08/06/2009 |
Risco de Crédito de Corporates, Bancos e Soberano |
| Trade Invest Série 14 | EUR 60.000.000 |
Variável | 30/07/2007 | 30/07/2010 | Risco de crédito de Corporates (EU e EUA) |
* - pagamento sujeito a condições
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-12-2007 | |
|---|---|
| 40.000 | 40.000 |
| 1.025.000 | 1.025.000 |
| 12.061 | 20.554 |
| 248.527 | 281.334 |
| 366.284 | - |
| 113.684 | 135.338 |
| 4.014 | 3.901 |
| 3.150 | 2.696 |
| (446.504) | (73.199) |
| 307.700 | 257.962 |
| 8.878 | 9.087 |
| 1.682.794 | 1.702.673 |
| 30-06-2008 |
As emissões de títulos de dívida pelo Grupo apresentam as seguintes características:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
anterior à data de subscrição, para o período de emissão respectivo, adicionada de 0,5%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,45%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,25%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,35%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,30%.
As operações de titularização de créditos em que o Banif – Grupo Financeiro participou através do Banif, SA, Banco Banif e Comercial dos Açores e Banif Go, como forma de financiamento das respectivas actividades correntes foram:
Através destas operações de titularização, as três entidades do Banif – Grupo Financeiro acima referidas cederam contratos de crédito pessoal, de crédito à habitação e de leasing às seguintes sociedades veículo:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Na operação Atlantes Finance No. 1, foram cedidos inicialmente créditos num valor total de 200 milhões de euros. Adicionalmente, foram cedidos mais 245 milhões de Euros em rollovers até Maio 2002, data em que terminou o período de revolving da Operação. A operação de titularização Atlantes Finance No. 1, terminou em Agosto de 2005, com o exercício da respectiva clean-up call.
No âmbito da operação Atlantes Finance No. 2 foram cedidos inicialmente créditos no valor de 150 milhões de Euros. Adicionalmente foram cedidos mais 203 milhões de Euros em rollovers até Abril 2005, data em que terminou o período de revolving da Operação. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Finance No. 2 Fundo, actualmente administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu aos cedentes os créditos pessoais e os contratos de leasing, e emitiu unidades de participação do Fundo, subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Atlantes Finance No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 150 milhões de Euros.
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi igualmente constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo BBCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a recentemente constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
Na operação Atlantes Mortgage No. 2, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 375 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi igualmente constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.2 Fundo, administrado pela Gamma – Sociedade Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 375 milhões de Euros.
As sociedades Atlantes Finance No. 2 Plc, Atlantes Mortgage No. 1 Plc e Azor Mortgages Plc e Atlantes Mortgage No. 2 Plc têm como única actividade deter Unidades de Participação ou Notas indexadas às carteiras de créditos cedidas pelo
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Grupo Banif e emitir Obrigações colocadas nos mercados financeiros internacionais, pelo que o pagamento do capital e juros destas Obrigações dependerá exclusivamente da performance das carteiras de créditos cedidos.
A sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu 150 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco pelas agências Standard & Poor´s, Moody's e Fitch Ratings:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 93% |
| Obrigações Class B | A | A1 | A+ | 5% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa2 | BBB | 2% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
A sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu 500 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 92.5% |
| Obrigações Class B | A | A2 | A | 4.5% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa3 | BBB | 2.5% |
| Obrigações Class D | BB | Ba2 | BB | 0.5% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
A sociedade Azor Mortgages Plc emitiu 281 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas a seguinte notação de risco:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 90.04% |
| Obrigações Class B | A | Aa2 | A+ | 6.76% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa1 | BBB+ | 3.20% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
A sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu 375 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco:
| S&P | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | AAA | 93% |
| Obrigações Class B | A | A | 5% |
| Obrigações Class C | BBB | BBB | 2% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
No decorrer do período findo em 30 de Junho de 2008 o valor do reembolso de capital das obrigações emitidas pelos veículos de titularização foi de 71.670 milhares de Euros, de acordo com a evolução evidenciada no quadro abaixo apresentado:
| Obrigações em circulação | ||||
|---|---|---|---|---|
| Operação | Valor emitido | 30-06-2008 | 31-12-2007 | |
| Atlantes Nº. 1 | 200.000 | - | - | |
| Atlantes Finance N.º2 | 150.000 | 12.061 | 20.554 | |
| Atlantes Mortgage N.º1 | 500.000 | 248.527 | 281.334 | |
| Azor Mortgage | 281.000 | 113.684 | 135.338 | |
| Atlantes Mortgage N.º2 | 375.000 | 366.284 | - | |
| 1.506.000 | 740.556 | 437.226 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A Sociedade Beta Securitizadora emitiu duas emissões de 7.219 milhares de BRL (tx. Juro: 11%) e 2.861 milhares de BRL (tx. Juro: 10,50%) com maturidade 06/06/2017 e 06/11/2018 respectivamente.
A Sociedade SPE Panorama emitiu duas emissões de 7.000 milhares de BRL e 1.000 milhares BRL com maturidade em 14/10/2008.
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 30 de Junho de 2008 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2007 |
Reforços | Regularizações | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 30-06-2008 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Contingências fiscais | 11.778 | 766 | - | (2.563) | (47) | 9.934 |
| Outras provisões | 2.372 | 1.560 | - | (815) | (1.010) | 2.107 |
| Provisões para garantias e compromissos | 2.415 | 595 | - | (479) | (58) | 2.473 |
| Total | 16.565 | 2.921 | - | (3.857) | (1.115) | 14.514 |
A natureza das obrigações em causa é:
Contingências fiscais: obrigação presente resultante de eventos passados onde é provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com impostos sobre os lucros. Esta rubrica inclui o montante de 4.531 milhares de euros para cobrir contingências fiscais do BBCA relativas a diferenças da taxa de IRC na sequência da decisão da Comissão Europeia de 11 de Dezembro de 2002 sobre a "Adaptação do Sistema Fiscal às Especificidades da Região Autónoma dos Açores", que exclui o sector financeiro do âmbito da aplicação da taxa reduzida de IRC nos Açores, em vigor desde 01 de Janeiro de 1999, estando totalmente provisionadas todas as contingências nesta matéria.
Provisões para garantias e compromissos: obrigação presente resultante de eventos passados onde é provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com a prestação de garantias e compromissos.
Outras provisões: obrigação presente resultante de eventos passados onde é provável o futuro dispêndio de recursos (processos judiciais contra o Grupo e outros riscos bancários).
As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, apresentam a seguinte decomposição:
| 30-06-2008 | 31-12-2007 | |
|---|---|---|
| Garantias prestadas e outros passivos eventuais (dos quais:) | 927.103 | 818.503 |
| Garantias e avales | 763.237 | 745.176 |
| Cartas de Crédito e Stand-by | 2.838 | 3.386 |
| Créditos documentários abertos | 36.458 | 31.267 |
| Fianças e Indemenizações | 181 | 27 |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais | 5.165 | 5.165 |
| Activos dados em Garantia | 119.224 | 33.482 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 2.046.129 | 1.729.777 |
| Compromissos irrevogáveis | 774.761 | 787.575 |
| Compromissos revogáveis | 1.271.368 | 942.202 |
| 2.973.232 | 2.548.280 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.
| Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente: | 30-06-2008 | 31-12-2007 |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 30.000 | 30.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) | 10.189 | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 252.500 | 237.500 |
| Banif Go | 21.000 | 6.000 |
| Banco Banif e Comercial dos Açores | 65.000 | 55.000 |
| Banif Finance | 225.000 | 225.000 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (270.100) | (210.462) |
| Encargos Financeiros | 292 | 629 |
| 323.692 | 353.856 |
As emissões de títulos de dívida subordinada pelo Grupo apresentam as seguintes características:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
por 12.500 títulos de 1.000 euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 16 de Janeiro e 16 de Julho de cada ano e foram calculadas para o 1º cupão com base na taxa de 5,375% e para os cupões seguintes de acordo com a taxa Euribor a 6 meses em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período semestral, acrescida de 0,75%. O empréstimo será amortizado ao par de uma só vez, em 16 de Julho de 2011 podendo, contudo ser reembolsado antecipadamente por opção do Banco ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, no vencimento do 10º, 12º, 14º 16º e 18º cupões, aos quais não acresce nenhum prémio sobre o valor reembolsado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
opção do emitente), o emitente pagará uma taxa de juro correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 3,0362% por ano. Para cada período posterior o emitente pagará uma taxa correspondente à Euribor a 3 meses acrescida de 4,0362% por ano.
A emissão das obrigações em causa foi efectuada em 3 séries sendo a data de subscrição de cada uma das séries, 23 de Outubro, 27 de Novembro e 4 de Dezembro de 2006 respectivamente.
Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 23 de Abril e 23 de Outubro e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,00%. Caso não ocorra o reembolso antecipado, e a partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,25%. A taxa de juro do 1º cupão é de 4,647%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 23 de Outubro de 2016, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir do vencimento do 10º cupão (inclusive).
Em 25 de Setembro de 2007 a Sociedade emitiu Obrigações de Caixa Subordinadas no montante de 10.000.000 Euros representado por 200.000 títulos de 50 Euros cada. Os juros destas obrigações vencem-se semestral e postecipadamente em 25 de Setembro e 25 de Março e são calculados, durante os cinco primeiros anos de vida do empréstimo, à taxa equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,00%. Caso não ocorra o reembolso antecipado, e a partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,25%. A taxa de juro do 1º cupão é de 5,72%. O empréstimo será amortizado ao par,
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
de uma só vez, em 25 de Setembro de 2017, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir do vencimento do 10º cupão (inclusive).
Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. A sociedade pagará juros a uma taxa variável correspondente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo "Dia Útil Target" imediatamente anterior à data início de cada período de juros, acrescida de 1,37% por ano. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2016, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo "Dia Útil Target" anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2,37% por ano (Step-up de 1% ). A taxa de juro do 1º período é de 6,16%. A partir de 22 de Dezembro de 2016 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, em qualquer data de pagamento de juros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
partir de 22 de Dezembro de 2016 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, na sua totalidade, em qualquer data de pagamento de juros.
Em 30 de Junho de 2008, 31 de Dezembro de 2007 e 30 de Junho de 2007as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte decomposição:
| Descrição | 30-06-2008 | 31-12-2007 | 30-06-2007 |
|---|---|---|---|
| Capital | 350.000 | 250.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 78.214 | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - |
| Acções próprias | (51) | (203) | (51) |
| Reservas de reavaliação | 19.656 | 76.073 | 19.386 |
| Outras reservas e resultados transitados | 172.417 | 109.897 | 118.153 |
| Resultado do exercício | 44.419 | 101.084 | 47.195 |
| Dividendos antecipados | - | - | - |
| Interesses minoritários | 138.498 | 175.059 | 118.608 |
| Total do Capital | 803.153 | 790.124 | 631.505 |
O capital social é constituído por 350.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
No mês de Junho de 2008, a Banif – SGPS, SA procedeu a um aumento do capital social de 250.000 milhares de euros para 350.000 milhares de euros. O aumento de capital, reservado a accionistas, foi realizado da seguinte forma:
No decorrer do 1.º Semestre de 2008, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 37,5 milhões de Euros relativos ao exercício de 2007, correspondentes a € 0,15 por acção (250.000.000 acções).
O Grupo possui 50 611 acções próprias, com valor de aquisição de 96 milhares de euros. O Valor nominal das acções próprias está registado na rubrica "Acções Próprias", o restante valor está na rubrica "Outras Reservas".
As reservas de reavaliação registadas correspondem a mais-valias potenciais de títulos registados nas rubricas "Activos financeiros disponíveis para venda" no montante de 15.374
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
milhares de euros e outras situações, principalmente reservas de reavaliação referentes ao justo valor de imóveis de serviço próprio, no montante de 4.282 milhares de euros. A análise da informação prudencial reportada às entidades de supervisão está apresentada no capitulo III do Relatório de Gestão.
Contributo para o resultado consolidado:
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | |
|---|---|---|
| BANIF - SGPS, SA | (4.354) | (2.703) |
| SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE | (34) | (10) |
| ESPAÇO DEZ | (5) | (7) |
| BANIF - IMOBILIARIA,SA | (813) | 3.084 |
| BANIF BANK (MALTA) | (795) | - |
| BANCA PUEYO | 1.758 | 1.607 |
| BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS BANKPIME |
441 26 |
54 - |
| INMOBILIARIA VEGAS ALTAS | 52 | - |
| BANIF HOLDINGS (MALTA), LTD | - | - |
| BANIF COMERCIAL-SGPS, SA | (90) | (1) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, SA | 11.340 | 22.525 |
| METALSINES | - | (1.512) |
| BANIF FINANCE, LTD BANIF AÇORES, SGPS, SA |
- 159 |
- 247 |
| INVESTAÇOR, SGPS, SA | (113) | (69) |
| INVESTAÇOR HÓTEIS,SA | (107) | (80) |
| AÇORTUR | (143) | (118) |
| HOTEL PICO | (38) | (38) |
| TUROTEL | (129) | (87) |
| BANCO BANIF E COMERCIAL DOS AÇORES,SA BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER |
4.208 - |
6.121 - |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ | (2) | - |
| BANIF GO | (1.106) | 2.993 |
| BANIF RENT, SA | 37 | (20) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL) | 1.477 | 2.849 |
| COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA, SA | 1.730 | 4.515 |
| BANIF - INVESTIMENTOS - SGPS, SA BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO,SA |
(3.530) (1.644) |
(3.068) 1.366 |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (CAYMAN) | (413) | 4.750 |
| BANIF - BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) | 8.794 | 367 |
| BANIF NITOR ASSET MANAGEMENT | (109) | (81) |
| BANIF CORRETORA VALORES CAMBIOS | 26.163 | 653 |
| NITOR ADMINISTRAÇÃO RECURSOS | 7 | 255 |
| BETA SECURITIZADORA NUMBERONE SGPS, SA |
143 (3) |
53 (11) |
| BANIF INT. ASSET MANAGEMENT | 116 | (179) |
| BANIF GESTÃO DE ACTIVOS, SA | 1.606 | 1.669 |
| BANIF AÇOR PENSOES | 32 | 94 |
| BANIF (BRASIL) | (4) | (4) |
| FINAB | 82 | 65 |
| BANIF INTERN. HOLDINGS LTD BANIF SECURITIES HOLDINGS |
273 (460) |
276 1.303 |
| ECONOFINANCE | (2) | (1) |
| BANIF INVESTIMENTO MÉXICO | - | (38) |
| BANIF FINANCIAL SERVICES | (80) | (56) |
| BANIF SECURITIES INC. | (1.062) | (486) |
| BANIF MORTGAGE COMPANY | 512 | 407 |
| BANIF FORFAITING COMPANY BANIF FORFAITING INC |
38 77 |
(1) 38 |
| BANIF INTERNATIONAL BANK | 19 | 392 |
| BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO | 2 | (46) |
| BANIF MULTIFUND | - | (1) |
| CENTRO VENTURE | 2 | 1 |
| GAMMA | 16 | 6 |
| BANIF TRADING INC TRADE INVEST S10, S12, S13, S14 |
(13) (304) |
(13) (96) |
| EURO INVEST S2, S3a, S3b, S5, S6, S7, S8, S9 | 581 | (167) |
| FIP BANIF REAL ESTATE | - | 232 |
| BANIF US REAL ESTATE | 115 | 156 |
| FIP BANIF REAL ESTATE II | - | - |
| FIP AMAZÔNIA ENERGIA II | - | - |
| BANIF NITOR CARAVELAS BANIF NITOR INSTITUCIONAL |
- - |
- - |
| SPE PANORAMA | (12) | (57) |
| AGGRESSIVE STRATEGY FUND | (17) | 4 |
| BALANCED STRATTEGY FUND | (8) | 3 |
| BRAZILIAN BOND FUND | 4 | (1) |
| BRAZILIAN EQUITY FUND | 48 | 59 |
| CONSERVATIVE STRATEGY FUND EUROPEAN BOND FUND |
(9) (10) |
0 (7) |
| EUROPEAN EQUITY FUND | (33) | 10 |
| GLOBAL CASH FUND | 3 | (1) |
| 44.419 | 47.195 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de interesses minoritários (IM) apresenta a seguinte composição:
| 30-06-2008 | 31-12-2007 | 30-06-2008 | 30-06-2007 | |
|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Valor balanço | Resultado de IM |
Resultado de IM |
| Banif Finance | 103.292 | 104.668 | 3.292 | 2.172 |
| Banif Cayman | 11.544 | 11.731 | 413 | 521 |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 497 | 493 | 22 | 29 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | - | 13.186 | - | 122 |
| Banif Corretora Valores Cambios | - | 23.728 | - | 218 |
| Banif Nitor Asset Management | 666 | (157) | (225) | (130) |
| Banif Açor Pensões | 1.367 | 1.444 | 20 | 65 |
| Banif International Holdings | 892 | 992 | 48 | 59 |
| Banif Capital | 168 | 168 | - | (15) |
| Fundos Banif Multi Fund | 24 | 166 | (2) | 3 |
| Finab | 125 | 109 | 54 | 43 |
| Banif Mortgage Company | 637 | 648 | 46 | 52 |
| Banif Financial Services Inc | (13) | 3 | (14) | (9) |
| Banif Forfaiting | 33 | 29 | 7 | |
| Beta Securitizadora | 23 | 170 | 1 | 5 |
| Banif Trading Inc | 27 | 31 | (2) | (2) |
| FIP Banif Real Estate | 208 | 1.822 | 4 | 20 |
| Amazônia Energia II | 4 | - | - | - |
| SPE Panorama | 218 | 343 | (1) | (8) |
| Investaçor SGPS SA | 2.809 | 2.884 | (78) | (48) |
| Investaçor Hoteis SA | 3.122 | 3.196 | (73) | (55) |
| Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores | 3.321 | 3.469 | (147) | (121) |
| Turotel - turismo e Hóteis dos Açores | 1.051 | 1.144 | (93) | (63) |
| Centro Venture | 255 | 253 | 2 | (39) |
| Banif Investimento México | - | (1) | - | |
| Banif Forfaiting Inc | 58 | 47 | 14 | 7 |
| Nitor Administração Recursos | 456 | 800 | 7 | 412 |
| Banco Caboverdiano de Negocios | 3.778 | 3.260 | 518 | 140 |
| Banif Bank (Malta) | 3.533 | - | (323) | - |
| Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico | 403 | 433 | (39) | - |
| 138.498 | 175.059 | 3.451 | 3.378 |
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de interesses minoritários relativa à Banif Finance respeita:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de interesses minoritários relativa ao Banif Cayman respeita:
Instrumentos financeiros ao justo valor
Nos quadros seguintes, apresenta-se uma análise das categorias de instrumentos financeiros reconhecidos ao justo valor nas demonstrações financeiras com referência a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 e respectivos métodos de valorização:
30-06-2008
| Técnicas de avaliação | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valor de mercado ou cotação |
Análise de mercado | Outras | Total | |
| Activos | ||||
| Activos financeiros detidos para negociação | 278.822 | 64.821 | - | 343.643 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 250.546 | - | - | 250.546 |
| Activos financeios disponíveis para venda | 210.990 | 21.933 | 33.707 | 266.630 |
| Passivos | ||||
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | 51.477 | - | 51.477 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | - | 394.175 | - | 394.175 |
| Técnicas de avaliação | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valor de mercado ou | ||||
| cotação | Análise de mercado | Outras | Total | |
| Activos | ||||
| Activos financeiros detidos para negociação | 215.431 | 38.016 | - | 253.447 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 279.399 | 6.332 | - | 285.731 |
| Activos financeios disponíveis para venda | 184.714 | 23.220 | 10.603 | 218.537 |
| Passivos | ||||
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | 44.747 | - | 44.747 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | - | 377.443 | - | 377.443 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O justo valor segue as políticas definidas na Nota 3.9.2.
Os instrumentos de capital não cotados, reconhecido em Activos financeiros disponíveis para venda ao custo de aquisição, por não ser possível determinar valorizações fiáveis, encontramse na coluna "outros".
O modelo de valorização para os passivos financeiros ao justo valor através de resultados consiste, na utilização para a componente financeira de técnicas de "discounted cash-flows" com base numa curva de taxa de juro de cupão zero, ajustada pelo spread implícito no passivo na data da respectiva emissão. O valor do derivado embutido é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes. O justo valor do instrumento é, assim, determinado pela soma das duas componentes, financeira e derivado embutido.
Nos modelos internos de valorização dos instrumentos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados, as taxas de juro de mercado são apuradas com base em informação difundida pela Bloomberg, nomeadamente para os prazos até um ano são referentes às taxas de mercado do mercado monetário interbancário e para prazos superiores através das cotações dos swaps de taxa de juro. A curva de taxa de juro obtida é ainda ajustada contra os valores dos futuros de taxa de juro de curto prazo. As taxas de juro para os prazos específicos são determinadas por métodos de interpolação. As mesmas curvas de taxa de juro são ainda utilizadas na projecção dos fluxos de caixa não determinísticos como por exemplo os indexantes.
As taxas de juro utilizadas para apuramento da curva da taxa de juro com referência a 30 de Junho de 2008, para as moedas EUR e USD são as seguintes:
| EUR | USD |
|---|---|
| 4,45% | 2,50% |
| 4,13% | 2,20% |
| 4,21% | 2,33% |
| 4,40% | 2,64% |
| 4,70% | 2,91% |
| 4,90% | 3,01% |
| 4,97% | 3,08% |
| 5,04% | 3,16% |
| 5,10% | 3,23% |
| 5,13% | 3,26% |
| 5,17% | 3,30% |
| 5,20% | 3,33% |
| 5,24% | 3,40% |
| 5,29% | 3,47% |
| 5,33% | 3,53% |
| 5,36% | 3,53% |
| 5,29% | 3,87% |
| 5,22% | 4,06% |
| 5,14% | 4,24% |
| 5,10% | 4,35% |
| 5,07% | 4,45% |
| 5,06% | 4,52% |
| 5,06% | 4,59% |
| 5,06% | 4,66% |
| 5,09% | 4,91% |
| 4,98% | 4,95% |
| Moeda |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Nos modelos de valorização internos dos instrumentos financeiros disponíveis para venda é adoptada a metodologia dos "discounted cash-flows", procedendo-se à análise do valor intrínseco do negócio, actualizando, à data de referência, os cash-flows previsionais à taxa de desconto que reflecte o risco dos mesmos (Zon TV Cabo Madeirense = 9,54%; Via Litoral – Concessões Rodoviárias da Madeira, SA = 8,1% e Zon TV Cabo Açoreana = 9,54%).
Relativamente a produtos estruturados com componente de volatilidade registados na rubrica "Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados", o valor de balanço em 30 de Junho de 2008 inclui as correcções de valor registado no âmbito da contabilidade de justo valor.
Não são introduzidos ajustamentos nos modelos de valorização para reflectir o risco de modelização e outras incertezas na valorização, nem análises de sensibilidade do justo valor e "stress scenarios".
Instrumentos financeiros ao custo ou custo amortizado
Nos quadros seguintes apresenta-se uma análise comparativa entre o valor de balanço e o justo valor das categorias de instrumentos financeiros que se encontram reconhecidos ao custo ou custo amortizado.
| Valor de balanço | Justo valor | Ganho/perda não reconhecido |
|
|---|---|---|---|
| Activos | |||
| Aplicações e Disponibilidades em IC's | 305.153 | 305.153 | - |
| Créditos e outros valores a receber | 9.636.540 | 9.632.406 | -4.134 |
| Passivos | |||
| Recursos de IC's | 2.382.689 | 2.382.689 | - |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 5.995.094 | 5.995.318 | 224 |
| Responsabilidade representadas por títulos | 1.682.794 | 1.682.770 | -24 |
| Valor de balanço | Justo valor | Ganho/perda não reconhecido |
|
|---|---|---|---|
| Activos | |||
| Aplicações e Disponibilidades em IC's | 308.366 | 308.366 | - |
| Créditos e outros valores a receber | 8.619.775 | 8.620.012 | 237 |
| Outros activos financeiros | 84.225 | 84.225 | - |
| Passivos | |||
| Recursos de IC's | 1.777.023 | 1.777.023 | - |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 5.331.498 | 5.331.476 | -22 |
| Responsabilidade representadas por títulos | 1.702.673 | 1.702.977 | 304 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Para as disponibilidades, aplicações e créditos inferiores a um ano considerou-se que o valor registado em balanço é uma aproximação fiável do seu justo valor. Para créditos superiores a um ano com taxa indexada, considerou-se igualmente que o valor de balanço é uma aproximação fiável ao justo valor. Para o crédito a taxa fixa superior a um ano, estimou-se o justo valor pela actualização dos fluxos de caixa esperados, à taxa média das operações efectuadas em Junho de 2008 (condições correntes de mercado).
Para os depósitos até um ano ou sem maturidade definida, nos quais se incluem depósitos sem taxa de juro associada, considerou-se que o montante reembolsável na data de reporte é uma aproximação fiável ao justo valor.
Nos mapas em anexo são apresentados os valores registados em resultados (potenciais e realizados) e em reservas por tipo de produto definido, nomeadamente: commmercial mortgage-backed securities (CMBS), residential mortgage-backed securities (RMBS), colateralised debt obligations (CDO), colateralised loan obligations (CLO) e asset-backed securities (ABS), para os períodos em referência.
| (valores em euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 30-06-2007 | 30-06-2008 | ||||
| Tipo Produto | +/- Valia Potencial | +/- Valia Realizada | +/- Valia Potencial | +/- Valia Realizada | Reservas |
| ABS | 59.001 | 24.784 | -531.150 | -313.268 | -424.487 |
| CDO | 119.205 | -350.600 | -1.319.618 | 123.250 | |
| CLO | -32.995 | 0 | -2.505.167 | 34.200 | -68.400 |
| CMBS | 31.682 | 0 | -322.751 | -7.864 | 1.360 |
| RMBS | 3.703 | 0 | -56.750 | -31.641 | -154.247 |
| Total | 180.596 | -325.816 | -4.735.435 | -195.323 | -645.775 |
As rubricas de balanço e demonstração de resultados nas quais se reflectiram os referidos impactos do período de turbulência são as seguintes:
| 30-06-2008 | ||
|---|---|---|
| BALANÇO | Valor líquido | Valor líquido sem o impacto do período de turbulência |
| … Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados |
… 594.189 |
… 599.119 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 266.630 | 267.276 |
| Activos por impostos diferidos | 35.462 | 34.067 |
| … | … | … |
| Total do Activo | 12.062.475 | 12.066.656 |
| … | … | … |
| Total do Passivo | 11.259.322 | 11.259.322 |
| … | … | … |
| Resultado do exercício | 44.419 | 48.116 |
| Reservas de reavaliação | 19.656 | 20.140 |
| … | … | … |
| Total do Capital | 803.153 | 807.334 |
| Total do Passivo + Capital | 12.062.475 | 12.066.656 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2008 | ||
|---|---|---|
| DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS | Valor líquido | Valor líquido sem o impacto do período de turbulência |
| … Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados |
… (5.747) |
… (817) |
| … | … | … |
| Resultado antes de impostos e de interesses minoritários | 68.462 | 73.488 |
| Impostos | (20.592) | (21.825) |
| Correntes | (29.384) | (29.384) |
| Diferidos | 8.792 | 7.559 |
| Resultado após impostos e antes de interesses minoritários | 47.870 | 51.567 |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - |
| Interesses minoritários | (3.451) | (3.451) |
| Resultado consolidado do exercício | 44.419 | 48.116 |
As perdas no mercado americano de crédito hipotecário sub-prime foram o principal factor que despoletou a crise iniciada no Verão de 2007, a qual se traduziu num acentuado alargamento dos spreads de crédito e redução generalizada da liquidez no mercado, com fortes perdas a fazerem-se sentir, em particular, nas estruturas complexas de activos. A aversão ao risco dos investidores cresceu substancialmente, manifestando-se em uma enorme relutância em transaccionar todo o tipo de instrumentos estruturados - o mercado tornou-se ilíquido -, fazendo aumentar a pressão sobre os respectivos preços de mercado.
Ao nível do Grupo Banif, um dos principais impactos resultantes da turbulência sofrida nos mercados financeiras adveio, desta forma, do risco de mercado inerente às exposições em produtos estruturados (reavaliados marked-to-market), reflectido em fortes desvalorizações nesta classe de activos.
No Banif – Banco de Investimento (BBI), entidade que centraliza a gestão das principais carteiras de investimento do Grupo, as menos-valias potenciais (incluindo reservas de reavaliação) atingiram cerca de €5,4 milhões no primeiro semestre de 2008. Em termos de menos-valias realizadas, o impacto é de apenas €195 mil.
A salientar que, em termos de avaliação de risco de crédito subjacente à exposição a produtos estruturados, a situação do BBI não sofreu alterações significativas, não se tendo registado até 30 de Junho de 2008 qualquer delinquência na carteira, sendo que os ratings das estruturas mantiveram-se ou registaram mesmo upgrades em alguns casos.
A 30 de Junho de 2008, a exposição a produtos estruturados do Grupo (que se encontrava sedeada no BBI) ascendia a cerca de €73 milhões em termos de valor de mercado, o que corresponde a menos de 1% do activo líquido consolidado do Grupo Banif e cerca de 9% dos capitais próprios. A mitigar este risco existe ainda uma compra de protecção (credit default swap) que cobre mais de 50% da carteira de produtos estruturados, em que o risco de crédito é transferido para terceiros, e cujo notional ascende a cerca de €50 milhões.
Desta forma, o impacto sobre o Grupo é pouco significativo, mesmo admitindo o cenário extremo de perda total do valor dos activos, situação de probabilidade muito reduzida tendo por
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
base os dados observáveis no mercado, nomeadamente as taxas de default e as taxas de recuperação para instrumentos comparáveis aos detidos em carteira.
Conforme foi referido, não foi registada até ao momento nenhuma delinquência na carteira de estruturados sedeados no BBI, existindo, pelo contrário, três posições que registaram um upgrade da notação de risco pelas principais agências internacionais de rating. Com efeito, o principal risco de perda advém da variação do valor de mercado das posições detidas, pelo que o prolongamento ou agravamento do período de turbulência reflecte-se directamente nos preços de mercado.
A salientar ainda que a alocação de capital à carteira de produtos estruturados é feita tendo por base os requisitos de capital prudenciais para cobertura de risco de crédito, de acordo com as regras actuais de Basel II, o que constitui uma posição mais conservadora do que a alocação de capital tendo por base os requisitos de capital para cobertura do risco de mercado, e que se encontra em linha com as recomendações do FSF publicadas no relatório de Abril de 2008.
Detalhe do valor nominal (outstanding) e justa valor das posições "vivas" nos instrumentos acima identificados.
| (valores em euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| 30-06-07 | 30-06-08 | |||
| Tipo Produto | Valor Mercado | Valor Nominal | Valor Mercado | Valor Nominal |
| ABS | 52.651.765 | 52.630.764 | 35.738.260 | 38.301.144 |
| CDO | 14.130.201 | 13.980.932 | 5.101.297 | 8.268.714 |
| CLO | 21.936.868 | 21.961.864 | 17.197.149 | 21.537.428 |
| CMBS | 15.187.243 | 15.145.931 | 6.692.112 | 7.166.976 |
| RMBS | 9.923.293 | 9.863.013 | 8.132.171 | 8.610.689 |
| Total | 113.829.370 | 113.582.504 | 72.860.990 | 83.884.950 |
Detalhe do credit default swap em que se efectuou uma compra de protecção para alguns instrumentos que compõem a carteira em que o efeito.
| (valores em euros) | ||
|---|---|---|
| 30-06-08 | ||
| Tipo Produto | CDS Outstanding | CDS +/- Valia |
| ABS | 10.000.000 | 436.191 |
| CDO | 7.768.714 | 666.563 |
| CLO | 17.537.427 | 1.499.458 |
| CMBS | 6.633.784 | 259.370 |
| RMBS | 2.500.000 | 12.710 |
| Total | 44.439.925 | 2.874.291 |
A 30 de Junho de 2008, a exposição do Grupo a produtos estruturados ascendia a cerca de €73 milhões em termos de valor de mercado, com o segmento dos ABS, excluindo crédito hipotecário, a representar a principal fatia com um peso de cerca de 49%, diversificado por vários sectores, entre os quais financiamento ao consumo e dívidas fiscais de governos centrais conforme se apresenta no quadro abaixo.
Dentro do segmento de crédito hipotecário, a exposição a CMBS (commercial mortgage backed securities) representava 9% e os RMBS (residential mortgage backed securities) 11%, não existindo qualquer exposição a crédito sub-prime nestes segmentos. Os restantes 30% da carteira de produtos estruturados encontravam-se distribuídos por CDOs e CLOs (colateralised debt and loans obligations), existindo neste produtos uma exposição marginal a sub-prime. No
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
cômputo global, o peso dos activos sub-prime na carteira de produtos estruturados do Grupo corresponde a menos de 0.5% do valor total.
Em termos de senioridade das posições detidas, por regra, o Grupo investe nas tranches mais seniores das operações. A 30 de Junho de 2008, o Grupo possuía apenas duas exposições correspondentes a first loss position, com um peso total de 3% na carteira, em que cerca de 2% dizem respeito a uma exposição cujo colateral tem rating AAA (Europa).
Em termos de qualidade de crédito, cerca de 95% da carteira total de produtos estruturados é Investment Grade, sendo que 78% possui rating superior ou igual a A- atribuído pelas principais agências de rating internacionais, Moody´s, S&P e Fitch (valor médio das notações) – ver quadro 18.2. De referir que a única exposição cujo rating médio é Non-Investment Grade (possuindo, no entanto, rating BBB- pela S&P) tem como colateral as dívidas fiscais do Governo Português. As posições sem rating atribuído representam cerca de 2% do valor de mercado da carteira, em que o principal contributo advém de uma estrutura com capital garantido emitido por um banco europeu de primeira linha (rating AA-).
Todas as exposições foram adquiridas, maioritariamente no mercado primário, à excepção das posições detidas referentes às titularizações do Grupo Banif, como por exemplo a Azor Mortgage, que é anulada em termos de posição consolidada do Grupo Banif (é realizada a consolidação com as SPEs/ veículos de titularização).
| REPARTIÇÃO DA CARTEIRA POR TIPO/SECTOR (Valores em Euros) |
|---|
| ----------------------------------------------------------- |
| Tipo de Produto/ Sector | Exposição | Peso |
|---|---|---|
| ABS | (EUR) 35.738.258 |
49,0% |
| Crédito Automóvel | 4.851.200 | 6,7% |
| Crédito ao Consumo | 1.947.180 | 2,7% |
| Cartões de Crédito | 2.656.090 | 3,6% |
| Leasing | 2.670.900 | 3,7% |
| Recebíveis | 10.978.831 | 15,1% |
| Dívidas Fiscais | 7.964.872 | 10,9% |
| Outros | 4.669.185 | 6,4% |
| CDO | 5.101.297 | 7,0% |
| CLO | 17.197.149 | 23,6% |
| CMBS | 6.692.112 | 9,2% |
| RMBS | 8.132.171 | 11,2% |
| TOTAL | 72.860.987 | 100,0% |
| Ratings Emissão |
ABS | CDO | CLO | CMBS | RMBS | TOTAL | Peso |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| AAA | 4.964.500 | 4.964.500 | 6,8% | ||||
| AA+ | 1.145.789 | 1.145.789 | 1,6% | ||||
| AA | 2.581.917 | 2.581.917 | 3,5% | ||||
| AA- | 2.860.500 | 2.392.380 | 5.252.880 | 7,2% | |||
| A+ | 4.399.672 | 513.777 | 1.350.000 | 6.263.449 | 8,6% | ||
| A | 7.809.677 | 3.077.800 | 14.615.232 | 6.178.335 | 2.345.000 | 34.026.044 | 46,7% |
| A- | 2.112.604 | 807.600 | 2.920.204 | 4,0% | |||
| BBB+ | 1.911.200 | 899.002 | 2.810.202 | 3,9% | |||
| BBB | 4.873.145 | 4.873.145 | 6,7% | ||||
| BBB- | 4.094.960 | 4.094.960 | 5,6% | ||||
| BB+ | 2.712.000 | 2.712.000 | 3,7% | ||||
| NR | 1.215.897 | 1.215.897 | 1,7% | ||||
| TOTAL | 35.738.258 | 5.101.297 | 17.197.149 | 6.692.112 | 8.132.171 | 72.860.987 | 100,0% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Ratings médios das emissões, atribuídos pelas agências Moody´s, S&P e Fitch.
| Região / País de |
ABS | CDO | CLO | CMBS | RMBS | TOTAL | Peso |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Origem Alemanha |
1.700.000 | 1.590.430 | 2.345.000 | 5.635.430 | 7,7% | ||
| Bélgica | 1.459.672 | 1.459.672 | 2,0% | ||||
| Brasil | 1.179.904 | 1.179.904 | 1,6% | ||||
| Europa | 4.964.500 | 1.752.800 | 14.971.825 | 513.777 | 22.202.902 | 30,5% | |
| França | 2.737.682 | 2.737.682 | 3,8% | ||||
| Itália | 2.670.900 | 2.670.900 | 3,7% | ||||
| Portugal | 7.004.500 | 7.004.500 | 9,6% | ||||
| Rússia | 8.193.508 | 8.193.508 | 11,2% | ||||
| Supranaciona | 1.189.185 | 3.348.497 | 4.537.682 | 6,2% | |||
| Holanda | 2.940.000 | 1.850.223 | 4.790.223 | 6,6% | |||
| Reino Unido | 4.436.090 | 5.787.171 | 10.223.261 | 14,0% | |||
| EUA | 2.225.324 | 2.225.324 | 3,1% | ||||
| TOTAL | 35.738.258 | 5.101.297 | 17.197.149 | 6.692.112 | 8.132.171 | 72.860.987 | 100,0% |
| Vintage | ABS | CDO | CLO | CMBS | RMBS | TOTAL | Peso |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2003 | 8.403.800 | 8.403.800 | 11,5% | ||||
| 2004 | 11.832.190 | 3.077.800 | 4.530.374 | 3.251.459 | 5.787.171 | 28.478.994 | 39,1% |
| 2005 | 3.239.672 | 6.231.250 | 1.850.223 | 2.345.000 | 13.666.145 | 18,8% | |
| 2006 | 12.022.429 | 2.023.497 | 5.049.525 | 1.590.430 | 20.685.881 | 28,4% | |
| 2007 | 240.167 | 1.386.000 | 1.626.167 | 2,2% | |||
| TOTAL | 35.738.258 | 5.101.297 | 17.197.149 | 6.692.112 | 8.132.171 | 72.860.987 | 100,0% |
Vintage corresponde ao ano de emissão da estrutura
| WAL Média (anos) |
Spread Médio (bps) |
|
|---|---|---|
| ABS | 2,4 | 659,0 |
| CDO | 9,9 | 1.632,0 |
| CLO | 7,9 | 481,0 |
| CMBS | 1,9 | 565,0 |
| RMBS | 2,1 | 432,0 |
| TOTAL | 4,1 | 603,0 |
Fonte: Bloomberg
1 Weighted Average Life (WAL) das estruturas a 30 de Junho de 2008 de acordo os dados da Bloomberg; na ausência de informação sobre a WAL foi utilizado o prazo da estrutura. Spread médio calculado apenas para as exposições para as quais existia informação disponível (excluídos títulos no valor de €9 milhões).
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (valores em euros) | |||
|---|---|---|---|
| Tipo Produto Transacção | 30-06-07 | 30-06-08 | |
| ABS | COMPRA | 31.117.889 | |
| REEMBOLSO | 6.004.904 | ||
| VENDA | 1.075.900 | 27.159.650 | |
| CDO | VENDA | 4.185.000 | 2.507.500 |
| CLO | COMPRA | 3.782.000 | |
| VENDA | 3.780.000 | ||
| CMBS | COMPRA | 6.832.840 | |
| VENDA | 6.829.340 | ||
| RMBS | COMPRA | 8.714.850 | |
| VENDA | 7.258.185 |
Os movimentos ocorridos durante os primeiros 6 meses de cada ano foram os seguintes:
No âmbito de exposição a Monoline Insurers, o Grupo tem apenas em carteira cerca de € 6,3 milhões de Notes Trade Invest Série 14 cujo activo subjacente é um portfolio sintético composto por diversas emitentes, incluindo a MBIA Insurance Corp. Estas Notes têm vencimento em 30/07/2010 e seu reembolso está condicionado à performance de crédito do referido portfolio baseado no conceito de first-to-default. Assim, caso uma das entidades entre em incumprimento, de acordo com as definições standard internacionais (contempladas na documentação ISDA), o título vence antecipadamente e o seu subscritor receberá o valor de mercado da dívida em incumprimento. Tendo em conta a estrutura de risco da emissão, o valor da exposição indirecta ao risco da MBIA Insurance Corp (ratings: AA/A2) é de 50% do valor da exposição às notes ou seja, cerca de € 3,2 milhões.
Conforme já referido anteriormente neste Anexo e ao longo do Relatório de Gestão, o período de turbulência nos mercados financeiros, iniciado em meados do ano anterior, traduziu-se numa crise generalizada dos mercados accionistas e obrigacionistas internacionais. Ao nível do sector financeiro, as preocupações com a qualidade e os riscos dos activos detidos pelas instituições, originou uma crise de liquidez que se traduziu num acréscimo dos spreads de crédito e, consequentemente, num aumento dos custos de funding, colocando dúvidas relativamente à capacidade destas instituições em dar continuidade aos seus planos de crescimento da actividade e nos ROE evidenciados nos últimos anos.
Esta conjuntura de extrema aversão ao risco, de crise de liquidez e de incerteza relativamente à capacidade de crescimento e de rendibilidade futura, levou a uma quebra muito acentuada das cotações de mercado das acções das instituições financeiras.
A cotação das acções da Banif SGPS, SA acompanhou esta evolução do mercado, evidenciando uma maior volatilidade em períodos mais turbulentos, explicada pela menor dimensão da instituição, pela elevada concentração accionista e logo menor "free-float" e liquidez.
O facto de o Grupo ter numa estratégia de forte crescimento orgânico e em termos de quota de mercado, contribuiu igualmente para essa maior volatilidade pontual, embora a quebra verificada na cotação das acções da Banif SGPS se situar perto da média verificada no sector, transaccionando actualmente as acções da Banif SGPS em torno do seu valor contabilístico (book value).
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão | Associadas | Outras Entidades | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-06-2008 | 30-06-2007 | 30-06-2008 | 30-06-2007 | 30-06-2008 | 30-06-2007 | |
| Crédito e aplicações | 1.141 | 1.670 | 1.596 | 2.165 | 10.855 | 990 |
| Depósitos | 4.077 | 4.159 | 48.706 | 9.327 | 46.507 | 156.017 |
| Suprimentos | - | - | 3.338 | 13.750 | 13.750 | |
| Juros e encargos similares | 113 | 62 | 296 | 954 | 1.951 | |
| Juros e Redimentos similares | 21 | 191 | 116 | 1.767 | 286 | 18 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação da Comissão Executiva.
No período findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
No período findo em 30 de Junho de 2008, as remunerações do pessoal chave de gestão foram de 4.459 milhares de euros.
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 30 de Junho de 2008, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos.
Durante o primeiro semestre de 2008 não houve qualquer alteração na constituição dos órgãos sociais da Banif SGPS, S.A.
Em Assembleia Geral Anual da Sociedade, realizada em 31 de Março de 2008, foi eleito, em conformidade com o disposto no n.º 4 do art.º 415.º do Código das Sociedades Comerciais, para exercício de funções de Vogal do Conselho Fiscal até ao final do mandato em curso, o Sr. Dr. José Lino Tranquada Gomes. Desta eleição não resultou qualquer alteração da composição do Conselho Fiscal da sociedade porquanto o elemento eleito já exercia as referidas funções desde 5 de Julho de 2007, altura em que, enquanto suplente, havia substituído o vogal efectivo, Dr. José Luís Pereira de Macedo, que renunciara ao cargo.
Com referência à data de 30 de Junho de 2008, é a seguinte a composição dos órgãos sociais e estatutários:
| Presidente: | Comendador Horácio da Silva Roque |
|---|---|
| Vice-Presidentes: | Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida |
| Vogais: | Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida |
| Suplente: | Dr. Fernando José Inverno da Piedade |
| Presidente: | Prof. Doutor Fernando Mário Teixeira de Almeida |
|---|---|
| Vogais Efectivos: | Dr. António Ernesto Neto da Silva Dr. José Lino Tranquada Gomes |
Vogal Suplente: Dr. José Pedro Lopes Trindade
| Presidente: | Comendador Horácio da Silva Roque, em representação da Rentipar Financeira – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA |
|---|---|
| Vice-Presidentes: | Comendador João Francisco Justino |
Prof. Doutor Luís Manuel Moreira Campos e Cunha
Durante o primeiro semestre de 2008, o Banif– Banco de Investimento, SA, sociedade dominada pela Banif SGPS, SA, efectuou as transacções a seguir descritas de acções da Banif SGPS, SA, as quais foram todas executadas na Euronext Lisboa (operações em bolsa), em execução do contrato de liquidez celebrado entre o Banco e a Euronext Lisboa. Face ao disposto no art.º 325-A do Código das Sociedades Comerciais, são as referidas acções consideradas acções próprias da sociedade dominante.
Acções detidas em 31 de Dezembro de 2007: 202.322 acções.
| Transacções de acções próprias no 1.º semestre de 2008 | ||
|---|---|---|
| -------------------------------------------------------- | -- | -- |
| Tipo de Transacção |
Data | Mercado | Natureza do Negócio | Quantidade | Preço Unitário |
Quantidade Detida |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Euronext | ||||||
| Alienação | 02-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 4,09000 | 202.422 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 09-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,75000 | 202.522 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 09-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,80000 | 202.622 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 09-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,85000 | 202.722 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 09-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 200 | 3,90000 | 202.922 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 11-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 3,49000 | 204.422 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 11-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 7.100 | 3,50000 | 211.522 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 11-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,53000 | 212.522 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 11-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 2.100 | 3,55000 | 214.622 |
| Aquisição | 11-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 3,56000 | 216.122 |
| Aquisição | 11-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.500 | 3,58000 | 220.622 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 11-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.100 | 3,60000 | 221.722 |
| Aquisição | 11-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,68000 | 222.722 |
| Aquisição | 11-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,70000 | 222.822 |
| Aquisição | 11-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,73000 | 223.822 |
| Aquisição | 11-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,74000 | 223.922 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 14-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,45000 | 224.022 |
| Aquisição | 14-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 11.000 | 3,50000 | 235.022 |
| Aquisição | 14-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 971 | 3,51000 | 235.993 |
| Aquisição | 14-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 3,54000 | 241.993 |
| Aquisição | 14-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 3,55000 | 247.993 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 14-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 7.500 | 3,56000 | 255.493 |
| Aquisição | 14-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,57000 | 257.493 |
| Aquisição | 14-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.500 | 3,59000 | 263.993 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 20.000 | 3,39000 | 283.993 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 8.000 | 3,40000 | 291.993 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 15-Jan-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.474 | 3,42000 | 298.467 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,43000 | 299.467 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,44000 | 301.467 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 20.026 | 3,45000 | 321.493 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.100 | 3,47000 | 322.593 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,50000 | 325.593 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 15-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,52000 | 326.593 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 3,54000 | 327.093 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 15-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.300 | 3,57000 | 328.393 |
| Aquisição | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,59000 | 328.493 |
| Alienação | 15-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,60000 | 328.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,09000 | 329.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,10000 | 330.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,15000 | 332.393 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 16-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 3,16000 | 336.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,17000 | 337.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,18000 | 338.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,19000 | 339.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,22000 | 341.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,23000 | 343.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,25000 | 345.393 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 3,26000 | 346.893 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 16-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,27000 | 347.893 |
| Aquisição | 16-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 3,30000 | 348.393 |
| Aquisição | 17-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,12000 | 348.493 |
| Aquisição | 17-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 3,14000 | 348.993 |
| Aquisição | 17-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,15000 | 351.993 |
| Aquisição | 17-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 3,19000 | 352.493 |
| Aquisição | 17-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 3,20000 | 352.993 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 17-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,22000 | 353.093 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 18-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 2,95000 | 353.593 |
| Aquisição | 18-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,97000 | 354.593 |
| Aquisição | 18-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,99000 | 355.593 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 18-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,00000 | 357.593 |
| Aquisição | 18-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,05000 | 358.593 |
| Aquisição | 22-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 453 | 2,70000 | 359.046 |
| Aquisição | 22-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,71000 | 360.046 |
| Aquisição | 22-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,75000 | 361.046 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 22-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,78000 | 362.046 |
| Aquisição | 23-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,75000 | 363.046 |
| Aquisição | 23-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 2,85000 | 364.546 |
| Alienação | 23-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 38.175 | 2,80000 | 326.371 |
| Alienação | 23-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 2,91000 | 324.871 |
| Aquisição | 24-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,80000 | 325.871 |
| Aquisição | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,07000 | 328.871 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 2,98000 | 323.871 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,05000 | 318.871 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,09000 | 313.871 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 667 | 3,14000 | 313.204 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.590 | 3,15000 | 311.614 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,16000 | 306.614 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 25-Jan-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.582 | 3,17000 | 301.032 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 3,18000 | 295.032 |
| Alienação | 25-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,19000 | 293.032 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Alienação | 28-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 14.400 | 3,00000 | 278.632 |
| Alienação | 28-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,01000 | 277.632 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 28-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,03000 | 276.632 |
| Alienação | 28-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.603 | 3,10000 | 274.029 |
| Alienação | 29-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,15000 | 273.029 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 29-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,16000 | 272.029 |
| Alienação | 29-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 8.421 | 3,20000 | 263.608 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 29-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 579 | 3,21000 | 263.029 |
| Alienação | 29-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,23000 | 261.029 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 29-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,24000 | 258.029 |
| Alienação | 30-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 325 | 3,29000 | 257.704 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 31-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 190 | 3,10000 | 257.894 |
| Aquisição | 31-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.975 | 3,14000 | 260.869 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 31-Jan-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 200 | 3,14000 | 260.669 |
| Alienação | 31-Jan-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,16000 | 259.669 |
| Alienação | 31-Jan-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 3,20000 | 253.669 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 04-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,36000 | 252.669 |
| Alienação | 04-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,37000 | 247.669 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 05-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,20000 | 248.669 |
| Aquisição | 05-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,23000 | 249.669 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 05-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,24000 | 251.669 |
| Aquisição | 05-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,25000 | 252.669 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 05-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,36000 | 250.669 |
| Alienação | 05-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,37000 | 247.669 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 06-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 2.300 | 3,18000 | 249.969 |
| Alienação | 07-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,19000 | 246.969 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 07-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 8.616 | 3,20000 | 238.353 |
| Alienação | 07-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.384 | 3,21000 | 236.969 |
| Alienação | 07-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,25000 | 235.969 |
| Alienação | 07-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,26000 | 234.969 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 07-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,27000 | 233.969 |
| Alienação | 07-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,28000 | 232.969 |
| Alienação | 08-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 900 | 3,31000 | 232.069 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 11-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,18000 | 232.169 |
| Alienação | 11-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 32.169 | 3,26000 | 200.000 |
| Alienação | 12-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 600 | 3,29000 | 199.400 |
| Aquisição | 14-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,06000 | 204.400 |
| Aquisição | 14-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 3,07000 | 214.400 |
| Aquisição | 14-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,08000 | 219.400 |
| Aquisição | 14-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 3,10000 | 229.400 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 14-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 8.000 | 3,11000 | 237.400 |
| Aquisição | 14-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.860 | 3,12000 | 241.260 |
| Alienação | 18-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,15000 | 241.160 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 18-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 8.984 | 3,20000 | 232.176 |
| Alienação | 18-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,25000 | 231.176 |
| Aquisição | 19-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,09000 | 232.176 |
| Aquisição | 19-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,10000 | 233.176 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 19-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 3,15000 | 233.276 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 20-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 3,00000 | 243.276 |
| Alienação | 21-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 3,13000 | 233.276 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 22-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 8.000 | 3,12000 | 225.276 |
| Alienação | 27-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,18000 | 220.276 |
| Alienação | 27-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,20000 | 215.276 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 29-Fev-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 62.000 | 3,00000 | 153.276 |
| Alienação | 29-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,01000 | 150.276 |
| Alienação | 29-Fev-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 3,10000 | 140.276 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 03-Mar-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 20.000 | 2,90000 | 160.276 |
| Aquisição | 03-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 2,91000 | 170.276 |
| Aquisição | 03-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 2,93000 | 175.276 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 03-Mar-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 15.000 | 2,95000 | 190.276 |
| Aquisição | 04-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.500 | 2,90000 | 192.776 |
| Aquisição | 04-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 2,91000 | 202.776 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 05-Mar-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,90000 | 202.876 |
| Aquisição | 06-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 2,90000 | 207.876 |
| Aquisição | 06-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,91000 | 208.876 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 06-Mar-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,97000 | 207.876 |
| Alienação | 06-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,98000 | 206.876 |
| Aquisição | 10-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,85000 | 206.976 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 13-Mar-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,85000 | 207.076 |
| Aquisição | 14-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 2,83000 | 207.576 |
| Aquisição | 17-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,70000 | 207.676 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 17-Mar-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,75000 | 207.776 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 17-Mar-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,80000 | 207.876 |
| Aquisição | 19-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,75000 | 207.976 |
| Aquisição | 25-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 100 | 2,79000 | 208.076 |
| Alienação | 25-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,78000 | 207.076 |
| Alienação | 25-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.024 | 2,80000 | 202.052 |
| Alienação | 25-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 2,81000 | 196.052 |
| Alienação | 25-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,83000 | 195.052 |
| Alienação | 25-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 2,85000 | 190.052 |
| Aquisição | 26-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 2,75000 | 190.552 |
| Alienação | 26-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 7.000 | 2,78000 | 183.552 |
| Alienação | 26-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 2,79000 | 177.552 |
| Alienação | 26-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,80000 | 173.552 |
| Alienação | 27-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 2,82000 | 167.552 |
| Alienação | 27-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.600 | 2,83000 | 164.952 |
| Alienação | 28-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 45.000 | 2,81000 | 119.952 |
| Alienação | 28-Mar-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 47.625 | 2,82000 | 72.327 |
| Euronext Lisboa |
||||||
| Alienação | 28-Mar-08 | Euronext | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,83000 | 71.327 |
| Alienação | 28-Mar-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,85000 | 70.327 |
| Alienação | 31-Mar-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 28.000 | 2,82000 | 42.327 |
| Alienação | 31-Mar-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 9.000 | 2,83000 | 33.327 |
| Alienação | 31-Mar-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 20.489 | 2,84000 | 12.838 |
| Alienação | 31-Mar-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.032 | 2,85000 | 7.806 |
| Alienação | 01-Abr-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,88000 | 6.806 |
| Alienação | 01-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,89000 | 5.806 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Alienação | 01-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,90000 | 4.806 |
| Alienação | 01-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,94000 | 3.806 |
| Alienação | 02-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,00000 | 1.806 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 02-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,01000 | 806 |
| Alienação | 02-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,03000 | -194 |
| Alienação | 02-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,05000 | -1.194 |
| Alienação | 02-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,06000 | -2.194 |
| Alienação | 02-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.000 | 3,08000 | -5.194 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 02-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,10000 | -6.194 |
| Aquisição | 03-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 3,10000 | 3.806 |
| Alienação | 03-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,12000 | 2.806 |
| Alienação | 03-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 3,13000 | 1.306 |
| Alienação | 03-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,15000 | 306 |
| Aquisição | 04-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.936 | 3,13000 | 5.242 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 04-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 3,16000 | 10.242 |
| Alienação | 04-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 3,16000 | 9.742 |
| Alienação | 04-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.500 | 3,17000 | 7.242 |
| Alienação | 04-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 3,18000 | 5.742 |
| Alienação | 04-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,19000 | 4.742 |
| Alienação | 04-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,20000 | 3.742 |
| Alienação | 04-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 500 | 3,23000 | 3.242 |
| Aquisição | 08-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 3,13000 | 4.742 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 08-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.500 | 3,19000 | 3.242 |
| Alienação | 14-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,21000 | 1.242 |
| Euronext | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 15-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 3,04000 | 5.242 |
| Alienação | 15-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 3,10000 | 1.242 |
| Aquisição | 16-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 3,11000 | 5.242 |
| Alienação | 16-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 3,13000 | 1.242 |
| Aquisição | 23-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 3,02000 | 5.242 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 23-Abr-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 3,05000 | 4.242 |
| Alienação | 23-Abr-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 2.000 | 3,06000 | 2.242 |
| Aquisição | 21-Mai-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,82000 | 6.242 |
| Aquisição | 21-Mai-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 46 | 2,86000 | 6.288 |
| Aquisição | 22-Mai-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,74000 | 10.288 |
| Alienação | 22-Mai-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.023 | 2,77000 | 9.265 |
| Euronext | ||||||
| Aquisição | 23-Mai-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,72000 | 13.265 |
| Alienação | 26-Mai-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,74000 | 9.265 |
| Aquisição | 03-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,58000 | 13.265 |
| Alienação | 03-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,61000 | 9.265 |
| Aquisição | 04-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.896 | 2,21000 | 13.161 |
| Aquisição | 04-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.839 | 2,22000 | 18.000 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 04-Jun-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 8.000 | 2,20000 | 10.000 |
| Alienação | 04-Jun-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,22000 | 6.000 |
| Alienação | 04-Jun-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 1.000 | 2,23000 | 5.000 |
| Alienação | 04-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 2,30000 | 0 |
| Aquisição | 05-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,22000 | 4.000 |
| Aquisição | 06-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,12000 | 8.000 |
| Alienação | 06-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 4.000 | 2,15000 | 4.000 |
| Aquisição | 12-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 1,97000 | 9.000 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Aquisição | 12-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 1,98000 | 14.000 |
| Alienação | 12-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 1,99000 | 9.000 |
| Aquisição | 13-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 1,94000 | 14.000 |
| Alienação | 13-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 1,98000 | 9.000 |
| Aquisição | 16-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.500 | 2,00000 | 14.500 |
| Alienação | 16-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.500 | 2,02000 | 9.000 |
| Aquisição | 17-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 10.000 | 2,05000 | 19.000 |
| Aquisição | 19-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.000 | 2,04000 | 24.000 |
| Aquisição | 20-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 3.408 | 1,98000 | 27.408 |
| Alienação | 20-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 251 | 2,05000 | 27.157 |
| Aquisição | 23-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.945 | 1,97000 | 33.102 |
| Aquisição | 24-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.500 | 1,91000 | 38.602 |
| Aquisição | 25-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.500 | 1,87000 | 44.102 |
| Aquisição | 25-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.500 | 1,88000 | 49.602 |
| Alienação | 25-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.500 | 1,90000 | 44.102 |
| Aquisição | 26-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 5.500 | 1,82000 | 49.602 |
| Aquisição | 26-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 1.009 | 1,87000 | 50.611 |
| Aquisição | 27-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 1,74000 | 56.611 |
| Aquisição | 27-Jun-08 | Euronext Lisboa |
Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 1,77000 | 62.611 |
| Euronext | ||||||
| Alienação | 27-Jun-08 | Lisboa Euronext |
Execução de Contrato de Liquidez | 18.000 | 1,87000 | 44.611 |
| Aquisição | 30-Jun-08 | Lisboa | Execução de Contrato de Liquidez | 6.000 | 1,76000 | 50.611 |
Acções detidas em 30 de Junho de 2008: 50.611 acções.
Nos termos do art.º 9 n.º 1, al. e) do Regulamento n.º 4/2004 da CMVM, informa-se sobre os accionistas titulares de participações qualificadas, com referência ao final do 1.º semestre de 2008, de acordo com o artigo 20.º do CVM, em conformidade com os elementos existentes na sociedade:
| PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS - IMPUTAÇÃO DE DIREITOS DE VOTO – ART.º 20.º CVM | % CAPITAL SOCIAL |
N.º DE ACÇÕES |
|---|---|---|
| Horácio da Silva Roque | ||
| - directamente | 0,312% | 1.090.740 |
| - através da RENTIPAR FINANCEIRA1 | 50,519% | 176.817.888 |
| - através de membros do Conselho de Administração da RENTIPAR FINANCEIRA 1 | 0,240% | 839.062 |
| - através da RENTICAPITAL 2 | 10,291% | 36.020.093 |
| - através da VESTIBAN 2 | 3,457% | 12.100.655 |
| - através da ESPAÇO DEZ 3 | 0,064% | 223.125 |
| - através da Fundação Horácio Roque | 0,559% | 1.955.800 |
1 Sociedade detida maioritariamente pelo Senhor Comendador Horácio da Silva Roque
2 Sociedades dominadas pela RENTIPAR FINANCEIRA
3 Sociedade dominada por membro do Conselho de Administração da RENTIPAR FINANCEIRA
| Total imputável | 65,442% | 229.047.363 |
|---|---|---|
| Instituto de Seguros de Portugal – Fundo de Garantia Automóvel | 2,545% | 8.906.095 |
| Jorge Sá | ||
| - directamente | 2,057% | 7.200.000 |
| - através da J. Sá & Filhos, Lda | 0,034% | 120.000 |
| - através da Oliveira, Freitas & Ferreira, Lda | 0,280% | 979.000 |
| Total imputável | 2,371% | 8.299.000 |
| Joaquim Ferreira de Amorim | ||
| - através da Evalesco SGPS, S.A. 4 | 2,202% | 7.706.673 |
| - através de membro do Conselho de Administração da Evalesco SGPS, S.A. | 0,002% | 5.651 |
| Total imputável | 2,204% | 7.712.324 |
Em conformidade com o disposto no art.º 9.º n.º 1, alínea b) do Regulamento n.º 4/2004 da CMVM, informa-se sobre o número de valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA e sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, detidos, adquiridos, onerados ou transmitidos por titulares dos órgãos sociais durante o período a que se refere o presente relatório.
Detinha, no final de 2007, 515 acções da Banif SGPS, S.A..
No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008, foram-lhe atribuídas 103 acções decorrentes da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era titular de 618 acções da Banif SGPS, SA..
Detinha directamente, no final de 2007, 779.100 acções da Banif SGPS, S.A..
No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008, adquiriu 155.820 acções por subscrição e foram-lhe atribuídas 155.820 acções em virtude da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era directamente titular de 1.090.740 acções da Banif SGPS, S.A.
Detinha, ainda, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.,1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A. e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, S.A. (acções preferenciais sem direito a voto).
Detinha, no final de 2007, 679.220 acções da Banif SGPS, S.A.
Em 02-01-2008 comprou 20.780 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 84.508,21;
Em 16-01-2008 comprou 50.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 155.220,00.
No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008, adquiriu 150.000 acções por subscrição e foram-lhe atribuídas 150.000 acções em virtude da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era titular de 1.050.000 acções da Banif SGPS, S.A.
Detinha, ainda, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.,1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A. e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, S.A. (acções preferenciais sem direito a voto).
4 Senhor Joaquim Ferreira de Amorim detém 82,2% do capital social da Evalesco SGPS, S.A.
Detinha, no final de 2007, 50.100 acções da Banif SGPS, S.A.
No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008 foram-lhe atribuídas 10.020 acções em virtude da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era titular de 60.120 acções da Banif SGPS, S.A.
Detinha, ainda, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A.,1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A. e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, S.A. (acções preferenciais sem direito a voto).
Detinha, no final de 2007, 44.205 acções da Banif SGPS, S.A.
Em 03-01-2008 comprou 5.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 20.273,66; Em 04-01-2008 comprou 7.197 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 28.888,00; Em 07-01-2008 comprou 2.803 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 11.240,03; Em 09-01-2008 comprou 5.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 19.349,52; Em 11-01-2008 comprou 5.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 18.030,00; Em 17-01-2008 comprou 5.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 16.200,00; No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008, adquiriu 18.037 acções por subscrição e foram-lhe atribuídas 14.841 acções em virtude da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era titular de 107.083 acções da Banif SGPS, S.A.
Não transaccionou valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA e/ou sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.
Era titular, em 30 de Junho de 2008, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., de 1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., de 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, S.A., de 1 acção da Econofinance, S.A. (todas acções preferenciais sem direito a voto) e de 1 acção da Banif Nitor Asset Management, S.A. (acção ordinária com direito de voto).
Detinha, no final de 2007, 568.845 acções da Banif SGPS, S.A.
Em 22-01-2008 comprou 13.155 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 36.819,58;
No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008, adquiriu 116.400 acções por subscrição e foram-lhe atribuídas 116.400 acções em virtude da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era titular de 814.800 acções da Banif SGPS, S.A.
Detinha, ainda, 50.000 Obrigações Banif SGPS, S.A. 2003/2008 e 40 acções Banif Finance FLT PERP, adquiridas anteriormente ao período em referência.
Não detinha directamente, no final de 2007, quaisquer acções da Banif SGPS, S.A..
Em 11-02-2008 comprou 30.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 95.400,00;
Em 02-06-2008 comprou 10.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 26.300,00;
No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008, adquiriu 8.000 acções por subscrição e foram-lhe atribuídas 8.000 acções em virtude da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era directamente titular de 56.000 acções da Banif SGPS, S.A.
Não detinha, no final de 2007, quaisquer acções da Banif SGPS, S.A.. Em 17-03-2008 comprou 9.000 acções da Banif SGPS, S.A., pelo valor global de € 25.340,00; No âmbito do aumento de capital formalizado em Junho de 2008 foram-lhe atribuídas 1.800 acções em virtude da incorporação de reservas, pelo que, em 30 de Junho de 2008 era titular de 10.800 acções da Banif SGPS, S.A.
Em 30-06-2008 detinha as seguintes obrigações: Banif Eurostoxx 2010, € 25.000; Banif SGPS – TV08, €100.000; Euro Inv Flt Maio 09, € 100.000, Euro Inv Outubro 2012, € 100.000, BBI Sub Perp € 50.000, tendo estas últimas sido subscritas em 27-02-2008.
Cada um dos membros do Conselho de Administração, signatários do presente documento, infra identificados, declara, sob sua responsabilidade própria e individual, que, tanto quanto é do seu conhecimento, as demonstrações financeiras condensadas foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Banif SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, a indicação dos acontecimentos importantes ocorridos no período a que se refere e o impacto nas respectivas demonstrações financeiras e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes.
Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários declara-se ainda que a presente informação semestral não foi sujeita a auditoria ou a revisão limitada.
Lisboa, 29 de Agosto de 2008
Horácio da Silva Roque – Presidente
Joaquim Filipe Marques dos Santos - Vice-Presidente
Carlos David Duarte de Almeida – Vice-Presidente
António Manuel Rocha Moreira
Artur Manuel da Silva Fernandes
José Marques de Almeida
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