Quarterly Report • Aug 31, 2009
Quarterly Report
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Manuel de Oliveira Marques - Presidente José Lourenço Abreu Teixeira – Vice-Presidente Manuel Fernando Monteiro da Silva – 1º Secretário Maria Olívia Almeida Madureira – 2º Secretário
Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai – Vogal Massimo Nordio – Vogal Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Vogal Salvador Acácio Martins Caetano – Vogal Ana Maria Martins Caetano – Vogal
Makato Sasagawa – Suplente
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente Makino Kenichiro - Vogal António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada por António Maia Pimpão - Vogal Fernando Sousa Matos Pires - Suplente
António Manuel Martins Amaral em representação de Deloitte & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA. Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro - Suplente
| (Euros) | |||
|---|---|---|---|
| JUN '09 | JUN '08 | JUN '07 | |
| VOLUME DE NEGOCIOS | 135.653.093 | 211.939.085 | 224.307.763 |
| CASH-FLOW BRUTO | 6.432.510 | 7.366.005 | 11.453.603 |
| RESULTADO LIQUIDO | 1.191.388 | 2.478.132 | 6.249.865 |
| ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS | 1.320.874 | 1.930.974 | 1.294.003 |
| CUSTOS COM O PESSOAL | 9.753.854 | 9.480.965 | 9.443.512 |
| INVESTIMENTO LIQUIDO | 5.956.506 | 6.544.052 | -15.731.063 |
| FUNDO DE MANEIO BRUTO | 39.921.825 | 36.122.549 | 38.606.114 |
| VAB | 19.426.240 | 23.119.536 | 27.755.851 |
| UNIDADES VENDIDAS | 7.589 | 12.508 | 12.531 |
| VOLUME DE EMPREGO | 706 | 707 | 688 |
Por ser entendido pelo Conselho de Administração da Empresa como informação significativa para os Investidores e baseados na alínea b) do nº 3 do Artigo 246º do CVM (Código Valores Mobiliários), foi elaborada informação em base individual de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade e da qual este relatório é parte integrante.
A grave conjuntura económica que se verifica em todo o mundo, e que afecta muito especialmente o sector automóvel, marcou definitivamente o primeiro semestre de 2009. A indústria automóvel nacional mostra-se igualmente afectada pela grande diminuição das vendas, repercutindo-se em quedas consideráveis de produção.
Assim, no primeiro semestre de 2009, na actividade Toyota foram produzidas 1.044 viaturas, o que representa um decréscimo de 67% relativamente a 2008. Na produção Dyna verificou-se um decréscimo de 81% na exportação, sendo o mercado Nacional, o principal destino da produção (77%).
Na actividade Mini Autocarros foram produzidas 46 viaturas, isto é menos 31% relativamente a 2008. Na produção Optimo verificou-se um decréscimo de 42% no mercado Nacional, sendo a Exportação o seu principal destino de produção (70%).
A actividade Transformações e PDI foram de 3.155 viaturas, um decréscimo de 35% face a igual período do ano anterior.
| PRODUÇÃO | 2009 | 2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| (JAN-JUN) | ||||||
| Unidades Físicas Toyota | 1.044 | 5.947 | 4.924 | 3.831 | 3.920 | 3.050 |
| Unidades Físicas Mini Autocarros | 46 | 154 | 160 | 132 | 148 | 134 |
| Unidades Físicas Transformadas | 3.155 | 10.046 | 11.682 | 6.865 | 6.726 | 5.628 |
| Unidades Homogeneizadas | 2.184 | 9.429 | 8.872 | 7.669 | 8.742 | 7.582 |
| Total Colaboradores | 354 | 360 | 343 | 325 | 321 | 325 |
Para fazer face à situação a Fábrica aderiu ao Plano de Apoio ao Sector Automóvel (P.A.S.A.). Este acordo permitiu intensificar a formação profissional dos colaboradores, aumentando as suas capacidades e competências. Paralelamente a empresa estabeleceu acordo com os colaboradores para a criação de um Banco de Horas de forma a aumentar a flexibilidade de trabalho.
No domínio da certificação dos sistemas foram obtidas a renovação da certificação Ambiental ISO 14001:2004 e a transição para a norma da Qualidade ISO 9001;2008. A fábrica recebeu ainda o Prémio Ecológico Toyota Internacional (Toyota Global Eco Award) pelo projecto "Fábrica Sustentável: Zero Resíduos" e o Corpo Privado de Bombeiros a distinção de Grau Ouro 25 Anos, atribuída pela Liga de Bombeiros Portugueses.
| 2009 | 2008 | Desvios | ||
|---|---|---|---|---|
| MERCADO | Jan-Jun | Jan-Jun | 2009 vs 2008 | |
| Qtd | % | |||
| Veículos Ligeiros Passageiros | 73.129 | 114.414 | -41.285 | -36,1% |
| Veículos Comerciais Ligeiros | 17.558 | 28.610 | -11.052 | -38,6% |
| Veículos Comerciais Pesados | 2.026 | 3.555 | -1.529 | -43,0% |
| Total | 92.713 | 146.579 | -53.866 | -36,7% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
O 1º semestre deste ano foi caracterizado por uma acentuada quebra do mercado automóvel, -36,7%. Essa quebra tem-se sentido com mais intensidade nos veículos comerciais. Neste período foram vendidos em Portugal 73.129 Automóveis Ligeiros de Passageiros, o que corresponde a uma diminuição de 36,1 %, face ao período homólogo do ano anterior. Por seu turno, as vendas de Veículos Comerciais (Ligeiros + Pesados) caíram 39,1% face a igual período do ano anterior, o que corresponde a um total de 19.584 unidades comercializadas.
As principais causas apontadas para uma descida tão acentuada da venda de Automóveis são:
(1) Crise Económica - que tem como efeito restrições ao crédito (automóvel) e redução do consumo das Famílias/Empresas, mais expectantes no momento de consumir/investir e mais receosas com a possibilidade de desemprego.
(2) Drástica redução de vendas para o Mercado de Rent-a-Car (Janeiro a Junho – 68,5% vs período homólogo).
(3) Aumento do ISV – Imposto sobre Veículos - (sobretudo nas Motorizações a Diesel, que representam cerca de 70% do total das vendas ) que se verificou em Janeiro deste ano.
Uma referência para o momento que se vive a nível europeu. O programa de incentivo à compra adoptado por alguns Governos europeus (Alemão, Francês, etc.) fez com que os fabricantes de automóveis conseguissem deixar para trás 14 meses consecutivos de quebras. O número de matrículas (vendas) contabilizou um incremento de 2,4% em Junho, para cerca de 1,462 milhões de automóveis colocados no mercado. Era importante que este sinal de confiança proveniente de outros mercados também chegasse em força ao nosso país, uma medida para tal seria a entrada em vigor da nova lei dos Abates (novos montantes de incentivos e novos escalões) como forma de incentivar a procura interna de automóveis.
Para o mercado interno, e apesar de uma tendência menos negativa do mercado no último mês deste semestre, as nossas previsões para o ano são de 188.000 unidades, ou seja, uma quebra de 31,6% versus 2008. Os indicadores macroeconómicos (publicados recentemente pelo Banco de Portugal no seu boletim de Económico de Verão – ver quadro anexo) não nos permitem sustentar previsões mais optimistas, apesar dos indicadores de Confiança dos Consumidores terem entrado numa fase ascendente.
| 2008 | 2009 | 2010 | |
|---|---|---|---|
| PIB | 0 | -3,5 | -0,6 |
| Consumo Privado | 1,7 | -1,8 | -0,6 |
| Consumo Público | 0,6 | 1,0 | 0,7 |
| FBCF | -1,7 | -14,3 | -3,8 |
| Procura Interna | 1,1 | -4,5 | -0,7 |
| Exportações | -0,4 | -17,7 | -0,9 |
| Importações | 2,6 | -17,1 | -1,2 |
| IHPC | 2,7 | -0,5 | 1,3 |
| 2009 | 2008 | Desvios | |||
|---|---|---|---|---|---|
| TOYOTA | Jan-Jun | 2009 vs 2008 | |||
| Jan-Jun | Qtd | % | |||
| Veículos Ligeiros Passageiros | 3.956 | 6.046 | -2.090 | -34,6% | |
| Veículos Comerciais Ligeiros | 1.411 | 2.533 | -1.122 | -44,3% | |
| Veículos Comerciais Pesados | 74 | 127 | -53 | -41,7% | |
| Total | 5.441 | 8.706 | -3.265 | -37,5% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
Não contrariando o mercado, também a Toyota apresenta uma quebra acentuada (-37,5% vs período homólogo) no 1º semestre de 2009, e encontra-se na 8ª posição, com 5,9% de quota de mercado (a mesma quota do período homólogo de 2008).
Por um lado, as vendas de veículos Passageiros Toyota, quebraram menos que o mercado (-34,6%). Neste momento, a quota de mercado da Toyota no segmento dos Veículos de Passageiros é de 5,4%, mais 0,1 p.p quando comparada com período homólogo do ano passado. Pela positiva, destacamos a novas Gerações Avensis e Verso, sendo que a primeira apresenta mesmo um crescimento face a 2008 (+7,1%). Uma referência para o novo modelo iQ, que começa a dar os "primeiros passos" no segmento dos veículos citadinos, e já conta com 300 unidades vendidas.
Para além do efeito positivo esperado devido aos lançamentos recentes de novos modelos, implementou-se uma forte campanha promocional que decorrerá no período de Maio a Julho, abrangendo os modelos Yaris, Auris e Corolla SD, que deverá sustentar uma recuperação nas vendas e incremento de quota de mercado.
Por outro lado a venda de Veículos Comerciais Toyota quebrou acima do mercado (- 44,2%), fruto da pior performance das versões Bizz (Yaris & Auris) e do facto de não estarmos presente no segmento dos Veículos Comercias que apresentam uma performance menos má, os Combos ou pequenos furgões. Nos primeiros 4 meses do ano, enfrentamos uma série de alterações na gama de viaturas comercias (MC Yaris, RC Auris, MC Hilux, RC Hiace) que condicionaram a disponibilidade, a nível de vendas. Prevê-se alguma regularização e recuperação de vendas nos próximos meses.
O 1º semestre de 2009 ficou caracterizado por uma quebra de 22,6% nas vendas, em linha com o Mercado Premium onde a Lexus concorre. Todos os modelos quebraram face ao período homólogo com especial destaque para o LS cuja redução de 55,6% fica a dever-se à forte retracção da procura por veículos do segmento F. A gama IS sofreu uma quebra percentual menor do que os restantes modelos devido à actualização que o modelo teve em Janeiro de 2009 e ao posicionamento de preços ainda mais competitivo no segmento onde concorre. A procura dos restantes modelos híbridos (RX e GS) sofreu um decréscimo acentuado devido à fase final do ciclo de vida em que se encontra o RX e devido ao lançamento de novas propostas por parte dos concorrentes no caso do GS. Para o 2º semestre prevemos uma recuperação de vendas no RX devido à introdução de uma nova geração mais competitiva e a continuação da boa performance comercial do IS. Em termos globais esperamos atingir as 285 unidades, em linha com os objectivos iniciais traçados este ano.
| 2008 | Desvios | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Modelos | 2009 | 2009 vs 2008 | ||||
| Jan-Jun | Jan-Jun | Qtd | % | |||
| IS | 100 | 116 | -16 | -13,8 | ||
| GS | 12 | 21 | -9 | -42,9 | ||
| RX | 11 | 18 | -7 | -38,9 | ||
| LS | 4 | 9 | -5 | -55,6 | ||
| TOTAL | 127 | 164 | -37 | -22,6 |
Equipamento Industrial Toyota
| MERCADO | VENDAS TOYOTA + BT | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1º sem. | Variação | 1º sem. '08 | 1º sem. '09 | Variação | ||||
| '08 | '09 | % | QT | Quota | QT | Quota | % | |
| Empilhadores Contrabalançados |
773 | 474 | -38,7 | 175 | 22,6 | 92 | 19,4 | -47,4 |
| Equipamento de armazém |
791 | 515 | -34,9 | 124 | 15,7 | 107 | 20,8 | -13,7 |
| TOTAL MMC | 1564 | 989 | -36,8 | 299 | 19,1 | 199 | 20,1 | -33,4 |
Fonte: ACAP
Finda a 1ª. metade deste ano, verificou-se que globalmente o mercado nacional de máquinas de movimentação de cargas (MMC) registou uma quebra de 36,8%, reflectindo a tendência geral de quebra de actividade económica e retracção de investimento.
Globalmente as nossas vendas quebraram apenas 33,4%, o que resultou numa melhoria da nossa quota de mercado de 19,1% para 20,1%.
Em relação aos Empilhadores Contrabalançados Toyota atingimos, nos primeiros 6 meses do ano, 92 unidades, com uma quota acumulada de 19,4%.
No tocante ao Equipamento de Armazém Toyota + BT a cifra situou-se nas 107 unidades, com uma quota acumulada a Junho'09 de 20,8%.
| Produto | Vendas 1º Sem 08 |
Vendas 1º Sem 09 |
Cresc. % 09/08 |
Orçamento Gestão |
% Execução Orçamental |
|---|---|---|---|---|---|
| Peças/Acessórios | 23.506.179 | 20.208.230 | -14,0% | 20.123.052 | 100,4% |
| Serviços Mandatory | 835.870 | 678.485 | -18,8% | - | - |
| Total | 24.342.049 | 20.886.715 | -14,2% | 20.763.412 | 100,6% |
Durante o primeiro semestre de 2009 a Divisão de Após Venda Toyota facturou em peças, acessórios e merchandising cerca de 20 milhões de euros. Este valor ultrapassa em 0,4 pontos percentuais o orçamento previsto para o semestre. Contudo e, resultado da conjuntura económica negativa que avassalou o mercado automóvel, representa uma quebra de 14,0% face à facturação de igual período de 2008.
Adicionalmente à venda de peças, foram também facturados pela Divisão de Após Venda Toyota os serviços "Mandatory" (designadamente os "Eurocare", "Extracare" e "Euroassistance"). A facturação destes serviços totalizou 678mil euros, menos 18,8% que no período homólogo do ano anterior. A venda dos serviços "mandatory" encontrase dependente da venda de viaturas novas, às quais está directamente associada.
Nota: a análise que apresentamos de seguida diz respeito apenas à venda de peças, acessórios e merchandising (não incluindo portanto a venda de serviços "mandatory").
| Peso (%) no Total de Vendas | |||
|---|---|---|---|
| 1º Sem.08 | 1ºSem.09 | ||
| Peças Genuínas Toyota | 71,8% | 85,5% | |
| Peças de Incorporação Nacional | 4,3% | 4,5% | |
| Acessórios * | 22,7% | 9,0% | |
| Merchandising * | 1,2% | 0,9% |
Distribuição das vendas totais:
* Os Acessórios e "Merchandising" englobam material genuíno e nacional.
A venda de peças Genuínas Toyota representa a maior fatia das vendas globais, e que corresponderam neste primeiro semestre do ano a 85,5% das mesmas.
A evolução da importância destas peças, que no primeiro semestre de 2008 tiveram um peso de 71,8%, resultou por um lado, do crescimento da venda de peças genuínas (+409 mil euros) e por outro, da quebra na venda de acessórios (-3,5 milhões de euros) e de "merchandising" (-100 mil euros).
A rede de Assistência Oficial Toyota constituiu o principal cliente da Divisão de Após Venda. Para este cliente destinaram-se 89,9% da facturação global, o equivalente a 18 milhões de euros. Este valor representa um acréscimo de 0,9% (+162 mil euros) quando comparado ao realizado no mesmo período do ano transacto. O valor orçamentado para o semestre foi ultrapassado em 0,5 pontos percentuais.
O semestre que terminou decorreu influenciado pela crise económica sentida a nível mundial e que se reflectiu na performance de venda de peças, acessórios e merchandising. Contudo, a Toyota Caetano Portugal não pode deixar de realçar o cumprimento global dos orçamentos traçados para este período, resultado das diversas iniciativas desenvolvidas para contrariar tal situação e das quais destacamos:
Não se prevêem grandes alterações na conjuntura económica no 2º semestre do ano. Neste quadro, iremos continuar empenhados no desenvolvimento de actividades que dinamizem o negócio do Após-Venda, como forma de enfrentar as actuais dificuldades do mercado.
A situação desfavorável da economia condicionou naturalmente o desempenho e governação da Empresa, nomeadamente a política de Gestão de Recursos Humanos.
A grande preocupação no que respeita à Gestão do Capital Humano foi acompanhar o esforço feito em todas as áreas de actividade e neste caso perseguir dois importantes objectivos: manter o nível de motivação e empenhamento dos colaboradores num contexto em que facilmente os valores e princípios podem degradar-se, mas principalmente um enorme esforço para manter os postos de trabalho.
Foi este enquadramento que determinou um grande esforço de contenção e racionalização de despesas e custos fixos nomeadamente dos salários, mas também a adesão ao PQE – Programa Qualificação-Emprego na Fábrica de Ovar, com o objectivo de manter o nível de emprego e aproveitar esta oportunidade para continuar a desenvolver nos colaboradores o constante aumento das qualificações e competências de modo a que no momento da retoma possamos estar mais capazes de enfrentar os desafios, cada vez mais exigentes que se nos colocarão.
Este 1º semestre de 2009 apresentou-se talvez como o período de maior desafio para a gestão da Empresa tendo em conta todos os factores macro-económicos que o envolviam.
A crise económica mundial com impactos fortíssimos ao nível do sector automóvel feznos rapidamente perceber que se a procura caía drasticamente (+ de 36% no período em análise) e consequentemente a receita iria sofrer esse impacto, a única forma de controlar e estabilizar a actividade passaria por um controle/redução efectivo da despesa, nomeadamente nas áreas onde a decisão sendo exclusivamente da gestão da Empresa, teriam impacto imediato nos resultados do período. Referimo-nos concretamente aos encargos com o Pessoal através da contenção salarial verificada, pesem embora os encargos com a reestruturação interna que ultrapassam os 500 mil Euros e, mais ainda aos gastos com Marketing e Promoção de Vendas os quais foram substancialmente reduzidos, adaptando-se ao nível do proveito gerado mas não pondo nunca em causa a quota de mercado projectada.
Estas medidas fulcrais, perfeitamente interiorizadas e rigorosamente cumpridas, permitiram-nos não só ultrapassar o "break-even point", como também criarmos as condições para que o exercício de 2009 seja um razoável trampolim para um futuro que projectamos mais risonho com o desanuviar das condições económicas, o que em nosso entender só se verificará a partir do 2º semestre de 2010. Até lá estamos no entanto confiantes que os níveis de rentabilidade não se degradarão, podendo mesmo o exercício de 2009 manter a performance obtida em 2008.
Reportando-nos agora de uma forma mais específica à actividade financeira desenvolvida, pode verificar-se no período em análise uma quebra abrupta das taxas de referência como consequência do pacote de medidas anti-crise tomadas pelo BCE, ainda que logicamente se verificou também o aumento progressivo do comissionamento bancário para as linhas de crédito disponibilizadas.
Como resultado desta conjuntura e da manutenção dos níveis de endividamento verificado no final do exercício transacto, os custos financeiros suportados no período não representam mais de 28% do total registado em 2008.
Importante também nesta fase, o apertado controle dos stocks existentes, os quais apesar dos vários novos modelos lançados e, que acarretam sempre algum incremento nos momentos próximos do seu lançamento, foi possível mesmo reduzir nomeadamente ao nível dos "semi-novos" provenientes de retomas de negócios "renta-car", os quais são sempre uma das áreas de perda potencial em caso de ineficaz e não atempado escoamento.
No semestre em apreço e no que concerne às reintegrações do activo imobilizado praticadas, a aplicação das taxas máximas legalmente previstas e fiscalmente aceites elevou o seu montante para os 4,8 milhões de Euros.
De salientar ainda que nenhuma das verbas contidas na rubrica "estado e Outros Entes Públicos" se encontra em situação de mora.
Declaramos, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários que, tanto quanto é do nosso conhecimento, as demonstrações financeiras individuais da Toyota Caetano Portugal, relativas ao 1º semestre de 2009, foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados desta sociedade e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações exigidas nos termos do nº 2 do artigo 246º do CVM.
Vila Nova de Gaia , 25 de Agosto de 2009
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai – Vogal Massimo Nordio – Vogal Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano
(NOS TERMOS DO ARTIGO 9º ALÍNEA a) DO REG. 5/2008)
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Não tem movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2009, detinha 1.167.465 acções, com o valor nominal de um euro cada uma. Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira Martins Caetano, 60,72% do Capital Social do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., e 70% do Capital Social da CAETANO, SGPS, S.A., o que com esta Sociedade, directa ou indirectamente, detém 84,71% do Capital Social da COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., o que lhe garante directa e indirectamente 22.167.755 acções, a que corresponde 63,34% do capital social e dos direitos de voto nesta empresa.
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem movimentos, pelo que em 30 de Junho de 2009, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
HIROYUKI OCHIAI - Não tem acções nem obrigações.
MASSIMO NORDIO - Não tem acções nem obrigações.
DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. O cônjuge, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2009, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
MAKATO SASAGAWA - Não tem acções nem obrigações.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Drª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos - Vice-Presidente do Conselho de Administração, Engº Salvador Acácio Martins Caetano, e Dr.ª Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2009, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e Engº José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO, esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2009, detinha 670.006 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos, vogal do Conselho de Administração da COCIGA - Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2009, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.
CONSELHO FISCAL
Dr. José Jorge Abreu Fernandes Soares - Não tem acções nem obrigações.
Makino Kenichiro - Não tem acções nem obrigações.
António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada pelo Senhor Dr. António Maia Pimpão - Não tem acções nem obrigações.
DELOITTE & ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. representado pelo Sr. Dr. António Manuel Martins Amaral - Não tem acções nem obrigações.
| Acções Detidas Em 31.12.08 |
Acções Adquiridas Em 2009 |
Acções Vendidas Em 2008 |
Acções Detidas Em 30.06.09 |
|
|---|---|---|---|---|
| SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente) | 1.167.465 | -- | -- | 1.167.465 |
| ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS (Vice-presidente) | 86.000 | -- | -- | 86.000 |
| HIROYUKI OCHIAI (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MASSIMO NORDIO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| DRª ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MAKATO SASAGAWA (Administrador - Suplente) | -- | -- | -- | -- |
| DRº JOSÉ JORGE ABREU FERNANDES SOARES (Presidente Cons. Fiscal | -- | -- | -- | -- |
| MAKINO KENICHIRO (Vogal Cons. Fiscal) | -- | -- | -- | -- |
| ANTÓNIO PIMPÃO & MAXIMINO MOTA, SROC, REPRESENTDO PELO DRº ANTÓNIO MAIA PIMPÃO (Vogal Cons. Fiscal) |
-- | -- | -- | -- |
| DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., REPRESENTADO PELO SR. DR. ANTÓNIO MANUEL MARTINS AMARAL (ROC - Efectivo) |
-- | -- | -- | -- |
| ACCIONISTAS | Acções Detidas Em 31.12.2008 |
Acções Adquiridas Em 2009 |
Acções Vendidas Em 2009 |
Acções Detidas Em 30.06.09 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | -- | -- | 9.450.000 |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2008 | Em 2009 | Em 2009 | Em 30.06.09 | |
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, SA | 21.000.000 | -- | -- | 21.000.000 |
| ACCIONISTA | Acções | % dos direitos de voto |
|---|---|---|
| GRUPO SALVADOR CAETANO - SGPS, SA | 21.000.000 | 60,00 |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | 27,00 |
| SALVADOR FERNANDES CAETANO | 1.167.465 | 3,336 |
| Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimentos, S.A., em representação dos fundos mobiliários por si geridos, como segue: |
||
| • Millennium Acções Portugal |
701.163 | 2,00 |
| • Millennium PPA |
541.020 | 1,55 |
| • Millennium Poupança PPR |
85.296 | 0,24 |
| • Millennium Investimento PPR |
48.823 | 0,14 |
| • Millennium Aforro PPR |
11.752 | 0,03 |
| (Euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo | Amortizações | Activo Liquido | Activo Liquido | Activo Liquido | ||
| ACTIVO | Notas | Bruto | Ajustamentos | 30/Jun/2009 | 31/Dez/ 2008 | 30/Jun/2008 |
| IMOBILIZADO | ||||||
| IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS | ||||||
| Despesas de Instalação | 1.353.803 | 1.285.126 | 68.677 | 1.740 | ||
| Despesas Investigação e Desenvolvimento | 8 | 3.038.799 | 2.798.951 | 239.848 | 330.997 | 321.235 |
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | ||||
| 10 | 5.376.170 | 5.067.645 | 308.525 | 332.737 | 321.235 | |
| IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS | ||||||
| Terrenos e Recursos Naturais | 12.234.483 | 12.234.483 | 12.234.483 | 12.234.483 | ||
| Edifícios e Outras Construções | 63.006.923 | 49.602.314 | 13.404.609 | 14.591.900 | 15.999.928 | |
| Equipamento Básico | 39.525.046 | 32.681.748 | 6.843.298 | 7.350.379 | 7.422.242 | |
| Equipamento de Transporte | 27.196.316 | 10.596.604 | 16.599.712 | 13.600.749 | 11.626.710 | |
| Ferramentas e Utensílios | 9.097.857 | 8.927.981 | 169.876 | 232.325 | 315.875 | |
| Equipamento Administrativo | 6.801.901 | 6.492.852 | 309.049 | 351.702 | 346.992 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.759.632 | 2.449.730 | 309.902 | 333.183 | 346.410 | |
| Imobilizações em Curso | 903.473 | 903.473 | 980.990 | 980.989 | ||
| 10 e 13 | 161.525.631 | 110.751.229 | 50.774.402 | 49.675.711 | 49.273.629 | |
| INVESTIMENTOS FINANCEIROS | ||||||
| Partes Capital Empresas Grupo | 16 | 40.145.413 | 22.047.310 | 18.098.103 | 18.098.104 | 18.736.212 |
| Títulos e Outras Aplicações Financeiras | 41.400 | 1.496 | 39.904 | 39.904 | 5.894.914 | |
| Empréstimos a Empresas do Grupo | 16 | 9.830.000 | 9.830.000 | 9.830.000 | 3.865.000 | |
| 10 e 21 | 50.016.813 | 22.048.806 | 27.968.007 | 27.968.008 | 28.496.126 | |
| CIRCULANTE | ||||||
| EXISTÊNCIAS | ||||||
| Matérias-primas, Subs. e de Consumo | 41 | 8.375.869 | 8.375.869 | 14.648.842 | 19.670.819 | |
| Produtos e Trabalhos em Curso | 42 | 7.388.346 | 7.388.346 | 7.178.424 | 7.210.142 | |
| Produtos Acabados e Intermédios | 42 | 9.306.655 | 9.306.655 | 6.876.239 | 8.019.362 | |
| Mercadorias | 21 e 41 | 53.858.306 | 1.300.000 | 52.558.306 | 51.577.147 | 62.955.832 |
| 78.929.176 | 1.300.000 | 77.629.176 | 80.280.652 | 97.856.155 | ||
| DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO | ||||||
| Clientes | 52 | 1.124.374 | 1.124.374 | 1.124.374 | 1.124.374 | |
| DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO | ||||||
| Clientes c/c | 16 | 86.528.600 | 86.528.600 | 91.600.729 | 99.140.641 | |
| Clientes de Cobrança Duvidosa | 21e 23 | 5.509.226 | 4.623.848 | 885.378 | 885.378 | 843.874 |
| Adiantamentos a Fornecedores | 25.305 | 25.305 | 22.447 | 22.788 | ||
| Empresas do Grupo | 16 | 268.822 | 268.822 | 268.822 | ||
| Estado e outros Entes Públicos | 49 | 588.276 | 588.276 | 806.022 | ||
| Outros Devedores | 5.020 | 5.020 | 1.956 | |||
| 92.925.249 | 4.623.848 | 88.301.401 | 93.585.354 | 100.007.303 | ||
| DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA | ||||||
| Depósitos Bancários | 4.053.642 | 4.053.642 | 3.190.512 | 1.868.303 | ||
| Caixa | 92.376 | 92.376 | 120.618 | 112.173 | ||
| 4.146.018 | 4.146.018 | 3.311.130 | 1.980.476 | |||
| Custos Diferidos | ||||||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | ||||||
| Acréscimos de Proveitos | 51 | 186.041 | 186.041 | 241.866 | 617.640 | |
| Custos Diferidos | 51 | 810.831 | 810.831 | 875.677 | 697.478 | |
| Activos por Impostos Diferidos | 6 | 773.666 | 773.666 | 773.666 | 869.067 | |
| 1.770.538 | 1.770.538 | 1.891.209 | 2.184.185 | |||
| Total de Amortizações | 115.818.874 | |||||
| Total de Ajustamentos | 27.972.654 | |||||
| TOTAL ACTIVO | 395.813.969 | 143.791.528 | 252.022.441 | 258.169.175 | 281.243.483 |
O TÉCNICO DE CONTAS
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
| (Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Capital Próprio e | Capital Próprio e | Capital Próprio e | ||
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | NOTAS | Passivo 30/Jun/2009 | Passivo 31/Dez/2008 | Passivo 30/Jun/2008 |
| CAPITAL PRÓPRIO | ||||
| CAPITAL | 36 e 40 | 35.000.000 | 35.000.000 | 35.000.000 |
| AJUSTAMENTOS DE PARTES DE CAPITAL EM ASSOCIADAS | 40 | (22.853.306) | (22.853.306) | (22.215.198) |
| RESERVAS DE REAVALIAÇÃO | 40 | 6.195.184 | 6.195.184 | 6.195.184 |
| RESERVAS | ||||
| Reserva Legal | 40 | 7.498.903 | 7.498.903 | 7.498.903 |
| Outras Reservas | 40 | 74.544.545 | 74.217.796 | 74.217.795 |
| RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO | 40 | 1.191.388 | 3.176.750 | 2.478.132 |
| Total do Capital Próprio | 101.576.714 | 103.235.327 | 103.174.816 | |
| PASSIVO | ||||
| PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS | ||||
| Outras Provisões para Riscos e Encargos | 34 | 2.596.546 | 2.596.546 | 2.596.546 |
| DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO | ||||
| Empresas do Grupo | 16 | 3.665.244 | 3.265.244 | 3.282.617 |
| Fornecedores Imobilizado | 15 | 4.215.423 | 1.919.861 | |
| Outros Empréstimos Obtidos | 2.119.358 10.000.025 |
5.185.105 | 3.282.617 | |
| DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO | ||||
| Dividas a Instituições de Credito | 50 | 82.904.467 | 84.949.633 | 104.327.811 |
| Fornecedores c/c | 16 | 30.586.885 | 35.343.390 | 43.621.685 |
| Empresas do Grupo | 16 | 171.676 | ||
| Outros Accionistas | 36.635 | 32.432 | 33.011 | |
| Adiantamentos de Clientes | 86.102 | 128.828 | 24.906 | |
| Fornecedores Imobilizado | 15 | 1.468.450 | 355.064 | |
| Estado e outros Entes Públicos | 49 | 8.681.427 | 12.488.801 | 10.809.821 |
| Outros Credores | 1.357 123.765.323 |
5.281 133.303.429 |
1.039.938 160.028.848 |
|
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | ||||
| Acréscimos de Custos | 51 | 10.230.487 | 12.061.484 | 10.479.203 |
| Proveitos Diferidos | 51 | 3.175.593 | 1.057.747 | 897.683 |
| Passivos por Impostos Diferidos | 6 | 677.753 | 729.537 | 783.770 |
| 14.083.833 | 13.848.768 | 12.160.656 | ||
| Total do Passivo | 150.445.727 | 154.933.848 | 178.068.667 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 252.022.441 | 258.169.175 | 281.243.483 |
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
| (Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | Notas | Jun'09 | Jun'08 | ||
| CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS | |||||
| Mercadorias | 95.157.027 | 133.372.667 | |||
| Matérias | 41 | 16.869.708 | 112.026.735 | 43.398.215 | 176.770.882 |
| FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS | 20.337.747 | 28.631.037 | |||
| CUSTOS COM O PESSOAL | |||||
| Remunerações Encargos Sociais |
6.143.011 | 6.155.304 | |||
| Pensões | 31 | 315.274 | 375.969 | ||
| Outros | 3.295.569 | 9.753.854 | 2.949.692 | 9.480.965 | |
| AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO 10 | 4.882.028 | 4.097.419 | |||
| PROVISÕES | 4.882.028 | 4.097.419 | |||
| IMPOSTOS | 257.527 | 358.169 | |||
| OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS | 3.487.747 | 3.745.274 | 5.368.341 | 5.726.510 | |
| JUROS E CUSTOS SIMILARES | (A) | 150.745.638 | 224.706.813 | ||
| Outros | 45 | 1.706.220 | 1.706.220 | 2.681.025 | 2.681.025 |
| (C) | 152.451.858 | 227.387.838 | |||
| CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINARIAS | 46 | 82.017 | 115.065 | ||
| (E) | 152.533.875 | 227.502.903 | |||
| IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO | 6 e 49 | 359.094 | 790.480 | ||
| (G) | 152.892.969 | 228.293.383 | |||
| RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO | 1.191.388 | 2.478.132 | |||
| 154.084.357 | 230.771.515 | ||||
| PROVEITOS E GANHOS | Notas | Jun'09 | Jun'08 | ||
| VENDAS | |||||
| Mercadorias | 113.993.872 | 161.100.330 | |||
| Produtos | 18.906.737 | 47.564.322 | |||
| PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS | 44 | 2.752.484 | 135.653.093 | 3.274.433 | 211.939.085 |
| VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA |
42 | 2.640.338 | 56.520 | 4.517.994 | |
| SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO | 657.799 | 301.102 | |||
| PROVEITOS SUPLEMENTARES | 13.688.411 | 12.269.522 | |||
| REVERSÕES DE AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS | (B) | 14.346.210 152.639.641 |
25 | 12.627.169 229.084.248 |
|
| RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL | 354.127 | ||||
| OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES Outros |
45 | 385.346 | 385.346 | 395.924 | 750.051 |
| (D) | 153.024.987 | 229.834.299 | |||
| PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS | 46 (F) |
1.059.370 154.084.357 |
937.216 230.771.515 |
||
| RESUMO: | |||||
| Resultados Operacionais (B)-(A) = | 1.894.003 | 4.377.435 | |||
| Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = Resultados Correntes (D)-(C) = |
-1.320.874 573.129 |
-1.930.974 2.446.461 |
|||
| Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = | 1.550.482 | 3.268.612 | |||
| Resultado Liquido do Período (F)-(G) = | 1.191.388 | 2.478.132 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
ANA MARIA MARTINS CAETANO
A Toyota Caetano Portugal, S.A ("Toyota Caetano" ou "Empresa") é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e que tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados, bem como a importação e comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e respectiva assistência apósvenda. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.
A Toyota Caetano é o importador e distribuidor das marcas Toyota e Lexus para Portugal e encabeça um Grupo ("Grupo Toyota Caetano") cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira.
Dando cumprimento ao disposto na legislação aplicável, a Toyota Caetano irá elaborar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2009, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas pela União Europeia.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste Anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Toyota Caetano, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e estabelecidos no Plano Oficial de Contabilidade ( POC).
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de instalação, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
| Anos |
|---|
| 20 - 50 |
| 7 - 16 |
| 4 - 5 |
| 4 - 14 |
| 3 - 14 |
| 4 - 8 |
Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do semestre findo em 30 de Junho de 2009 foram aumentadas. Uma parte (40%) deste montante não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito das reavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC, tendo a Empresa registado os correspondentes passivos por impostos diferidos (Nota 6).
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens (Nota 15).
Os investimentos financeiros em empresas do Grupo, encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisão associada aos investimentos com risco na rubrica de Capital Próprio "Ajustamentos de Partes de Capital em Associadas", em conformidade com o POC.
A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na Demonstração dos resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45).
As mercadorias e as matérias primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Encontram-se também constituídos ajustamentos para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas (Nota 21).
Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior.
Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do "ex - Código da Contribuição Industrial" e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de natureza diversa.
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na Demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas (Notas 51 e 52).
Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos.
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas "Acréscimos e Diferimentos" (Nota 52).
A Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados. Durante o 1º semestre 2009 foram pagas indemnizações por rescisão de contratos de trabalho no montante de 528.395 Eur.
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na Demonstração dos resultados do exercício.
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras os activos e passivos por impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Nota 6).
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2005 a 2008 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
Face às decisões favoráveis entretanto obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995,1997, 1998 e 1999 continua-se a esperar para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros indemnizatórios.
Relativamente à fiscalização efectuada aos exercícios de 2003 e 2004 foram reclamadas as liquidações adicionais entretanto recebidas (que foram pagas e reconhecidas como custo em exercícios anteriores) e que totalizaram 725.542 Euros.
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no primeiro semestre de 2009, pode ser resumido como segue Débitos/(Créditos):
| Saldo em 30 de Junho de 2009 |
||||
|---|---|---|---|---|
| Imposto diferido activo |
Imposto diferido passivo |
Reflectido em resultados |
||
| Provisões e ajustamentos constituídos e não aceites como custos fiscais |
773.666 | |||
| 40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas |
(122.223) | (17.094) | ||
| Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações |
(515.803) | (31.634) | ||
| Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº 7 Lei 30/G 2000 | (39.727) | (3.056) | ||
| ---------------- 773.666 ========= |
----------------- (677.753) ========== |
----------------- (51.784) ========= |
Adicionalmente, a rubrica da demonstração de resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue:
| Imposto sobre o rendimento do primeiro semestre de 2009 (Nota 49) | 410.878 |
|---|---|
| Impostos diferidos líquidos do primeiro semestre de 2009 | (51.784) |
| -------------- | |
| 359.094 | |
| ======== | |
Em Março de 2007 a Empresa optou pela aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ( "RETGS" ) previsto nos artigos 63º e 64º do código do IRC, com inicio de aplicação em 1 de Janeiro de 2007.
Neste regime a sociedade dominante (Toyota Caetano Portugal, SA.) deve registar os impostos calculados nas filiais por forma a determinar o imposto sobre o rendimento do Grupo.
Durante os primeiros seis meses de 2009 e de 2008, o numero médio do pessoal, foi o seguinte:
| Rubrica | 30/Jun/09 | 30/Jun/08 |
|---|---|---|
| Empregados Pessoal afecto à Produção |
454 261 |
489 229 |
| 715 | 718 |
Em 30 de Junho de 2009 o detalhe desta rubrica é como segue:
| - Estudos e protótipos de novo modelo | |
|---|---|
| do mini-autocarro Óptimo | 821.963 |
| - Estudo de novo modelo Dyna | 1.894.605 |
| - Estudos ambientais e licenciamentos | 135.095 |
| - Acompanhamento da candidatura ao SIME | 20.410 |
| - Participação em Certames Internacionais | 166.726 |
| - Amortizações acumuladas | (2.798.951) --------------- |
| Total | 239.848 |
| ========== |
Durante o primeiro semestre de 2009, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos, foi o seguinte:
| Activo Bruto | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | |||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | ||
| Imobilizações incorpóreas | ||||||
| Despesas de Instalação | 1.272.956 | 80.847 | 1.353.803 | |||
| Despesas de Investigação e | ||||||
| Desenvolvimento | 3.012.785 | 26.014 | 3.038.799 | |||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | ||||
| 5.269.309 | 106.861 | - | - | 5.376.170 | ||
| Imobilizações corpóreas | ||||||
| Terrenos e Recursos Naturais | 12.234.483 | 12.234.483 | ||||
| Edifícios e Outras Construções | 63.297.503 | -290.580 | 63.006.923 | |||
| Equipamento Básico | 39.286.004 | 239.042 | 39.525.046 | |||
| Equipamento de Transporte | 23.397.163 | 7.241.972 | 3.442.819 | 27.196.316 | ||
| Ferramentas e Utensílios | 9.069.682 | 28.175 | 9.097.857 | |||
| Equipamento Administrativo | 6.776.866 | 30.610 | 5.575 | 6.801.901 | ||
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.739.615 | 20.017 | 2.759.632 | |||
| Imobilizações em Curso | 980.990 | -77.517 | 903.473 | |||
| 157.782.306 | 7.559.816 | 3.448.394 | -368.097 | 161.525.631 | ||
| Investimentos financeiros | ||||||
| Partes de Capital em Empresas do Grupo | 40.145.413 | 40.145.413 | ||||
| Títulos e Outras Aplicações Financeiras (Nota 48) | 41.400 | 41.400 | ||||
| Empréstimos a Empresas do Grupo | 9.830.000 | 9.830.000 | ||||
| 50.016.813 | 0 | - | - | 50.016.813 |
| Amortizações e Ajustamentos | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | ||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | |
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de Instalação | 1.271.216 | 13.910 | 1.285.126 | ||
| Despesas de Investigação e Desenvolvimento | 2.681.788 | 117.163 | 2.798.951 | ||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 4.936.572 | 131.073 | - | - | 5.067.645 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Edifícios e Outras Construções | 48.705.603 | 1.187.291 | -290.580 | 49.602.314 | |
| Equipamento Básico | 31.935.625 | 746.123 | 32.681.748 | ||
| Equipamento de Transporte | 9.796.414 | 2.610.356 | 1.810.166 | 10.596.604 | |
| Ferramentas e Utensílios | 8.837.357 | 90.624 | 8.927.981 | ||
| Equipamento Administrativo | 6.425.164 | 73.263 | 5.575 | 6.492.852 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.406.432 | 43.298 | 2.449.730 | ||
| 108.106.595 | 4.750.955 | 1.815.741 | -290.580 | 110.751.229 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de Capital em Emp.do Grupo | 22.047.310 | 22.047.310 | |||
| Títulos e outras Aplicações Financeiras | 1.496 | 1.496 | |||
| Empréstimos a Emp. do Grupo | |||||
| 22.048.806 | - | - | - | 22.048.806 |
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6).
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, liquida das amortizações acumuladas em 30 de Junho de 2009, é o seguinte:
| Rubricas | Custos Históricos |
Reavaliações | Saldos reavaliados |
|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | |||
| Terrenos e Recursos Naturais | 6.629.922 | 5.604.561 | 12.234.483 |
| Edificios e Outras Construçoes | 12.266.048 | 1.138.561 | 13.404.609 |
| Equipamento Básico | 6.828.815 | 14.483 | 6.843.298 |
| Equipamento de Transporte | 16.599.712 | 16.599.712 | |
| Ferramentas e Utensílios | 169.876 | 169.876 | |
| Equipamento Administrativo | 309.049 | 309.049 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 309.902 | 309.902 | |
| Imobilizações em Curso | 903.473 | 903.473 | |
| 44.016.797 | 6.757.605 | 50.774.402 |
Em 30 de Junho de 2009, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:
| Rubricas | Imobilizações Corpóreas |
Imobilizações em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Sede/Unidade Fabril de Gaia Unidade Fabril de Ovar Delegação de Lisboa / Carregado |
61.716.483 40.472.304 58.433.371 |
903.473 | 62.619.956 40.472.304 58.433.371 |
| 160.622.158 | 903.473 | 161.525.631 |
Em 30 de Junho de 2009, a Empresa mantinha responsabilidades como locatária, relativas a rendas vincendas de contratos de locação financeira no montante de 5.683.873 Euros, as quais se encontram incluídas na rubrica "Fornecedores de imobilizado" e tinham o seguinte plano de reembolso:
| 2009 | 1.468.450 |
|---|---|
| 2010 | 684.163 |
| 2011 | 1.294.335 |
| 2012 e seguintes | 2.236.925 |
| -------------- 4.215.423 |
|
| -------------- 5.683.873 |
|
| ======== |
A relação das empresas do Grupo com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 30 de Junho de 2009, são como segue:
| Empresas do Grupo | Fracção Efectiva Capital Detido a 30.06.2009 |
Capitais Próprios a 30.06.2009 |
Resultados Líquidos a 30.06.2009 |
Valor de Balanço a 30.06.2009 |
|---|---|---|---|---|
| Participações detidas directamente pela Toyota Caetano | ||||
| Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 20.653.587 | 139.240 | 4.488.183 |
| Caetano - Auto, SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
93,18% | 45.528.653 | 214.167 | 9.868.048 |
| Salvador Caetano (UK), Ltd. Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire United Kingdom |
99,82% | 3.488.366 | 0 | 24.195.690 |
| Cabo Verde Motors Terra Branca - Praia Cabo Verde |
81,24% | 5.620.447 | 277.481 | 463.493 |
| Movicargo - Movimentação Industrial, Lda. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
100,00% | 398.707 | (73.806) | 1.130.000 |
| Participações detidas indirectamente pela Toyota Caetano | ||||
| Caetano Renting, SA. Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 1.627.414 | 258.444 | |
| Caetano Components, SA. Rua da Pereiras,275 - Pedroso - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 2.035.838 | (406.183) |
| Empresas Associadas | Fracção Efectiva Capital Detido a 30.06.2009 |
Capitais Próprios a 30.06.2009 |
Resultados Líquidos a 30.06.2009 |
Valor de Balanço a 30.06.2009 |
|---|---|---|---|---|
| Auto Partner SGPS, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | 2.275.226 | (22.999) | |
| Auto Partner - Comercio Automóveis, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | (51.411) | (194.074) | |
| Auto Partner II-Rep C Automoveis SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | 117.817 | 27.584 |
Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo acima referidas, e que em 30 de Junho de 2009 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço "Clientes, c/c", "Fornecedores, c/c" , "Empresas do Grupo", "Empréstimos a empresas do Grupo"e "Empréstimos de Empresas do Grupo" podem ser resumidos como segue:
| - Contas a receber | 57.303.823 |
|---|---|
| - Contas a pagar | 4.725.233 |
| - Empresas do Grupo ("RETGS") | |
| . Saltano, S.A. | -31.957 |
| . Caetano Components, S.A. | -53.196 |
| . Caetano Renting, S.A. | -182.606 |
| . Caetano Auto, S.A. | 536.581 |
| - Empréstimos concedidos | |
| . Saltano, S.A. | 9.830.000 |
| - Empréstimos obtidos a médio e longo prazo | |
| . Salvador Caetano UK, Ltd. | - 3.265.244 |
| . Movicargo – Movimentação Industrial, Lda | - 400.000 |
Durante o primeiro semestre de 2009, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de ajustamentos:
| Rubricas | Saldos iniciais |
Aumentos Transferências | Utilizações e Reversões |
Saldos finais |
|---|---|---|---|---|
| Investimentos Financeiros Cobrança Duvidosa Depreciação Existencias |
22.048.806 4.623.848 1.300.000 |
22.048.806 4.623.848 1.300.000 |
||
| 27.972.654 | 27.972.654 |
As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de 5.509.226 Euros.
A Toyota Caetano (em conjunto com outras associadas) constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002.
Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto a Toyota Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
Face à conjuntura económica que se vive actualmente, e às responsabilidades crescentes que uma estrutura Fundiária como a nossa acarreta para o conjunto de empresas que o compõem, foi em 19 de Dezembro de 2006 solicitado à Entidade Gestora do Fundo de Pensões Salvador Caetano ( ESAF – Espírito Santo Fundo de Pensões, S.A.) que encetasse junto do ISP-Instituto de Seguros de Portugal as necessárias demarches tendo em vista alterar o Plano de Benefícios por forma a que o Fundo de Pensões Salvador Caetano passasse progressivamente entre outras alterações de um fundo de "benefício definido" a um fundo de "contribuição definida", entre outras alterações.
Na sequência do atrás descrito foi enviado em 18 de Dezembro de 2007 ao Instituto Seguros de Portugal um dossier contendo as propostas de alteração ao Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Salvador Caetano, bem como a acta de aprovação das mesmas pela Comissão de Acompanhamento do Fundo, propondo, com efeitos a 1 de Janeiro de 2008, a aprovação por aquele organismo dessas mesmas alterações.
A proposta de alteração ao regime dos complementos de reforma, devidamente aprovada pela Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões e anteriormente mencionada, inclui a manutenção de um regime de Benefício Definido para os actuais reformados e beneficiários de pensões diferidas, bem como para todos os actuais trabalhadores dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano e que à data de 1 de Janeiro de 2008 tinham completado 50 anos de idade e mais de 15 anos de serviço, sendo ainda criado um novo grupo (formado pelo restante universo de trabalhadores ao serviço dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano) que passará a estar incluído num Plano de Contribuição Definida.
Em 29 de Dezembro de 2008 foi por esta Empresa recepcionada uma carta contendo a aprovação pelo ISP - Instituto de Seguros de Portugal das alterações pretendidas e a vigorar desde 1 de Janeiro de 2008.O Instituto de Seguros de Portugal determinou na referida aprovação que os funcionários dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano que, em 1 de Janeiro de 2008 tivessem atingido 15 anos ao serviço do associado e tivessem uma idade inferior a 50 anos( e que passarão a integrar um Plano de Contribuição Definida) tivessem direito a um "capital inicial" individual segundo o novo plano, determinado em função das responsabilidades actuariais apuradas com referência a 31 de Dezembro de 2007 e com base nos pressupostos e critérios utilizados naquele exercício.
Durante o primeiro semestre 2009 foi criada uma dotação para reforço do Fundo em apreço, que ascendeu aproximadamente a 315 milhares de Euros (376 milhares de Euros em 30 de Junho de 2008), estimando-se deste modo que as responsabilidades mínimas permaneçam cobertas pelo valor patrimonial do Fundo em 30 de Junho de 2009, que apresenta um valor de, aproximadamente, 19 milhões de Euros.
Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo "Projected Unit Credit", as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe 2001, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
Em 30 de Junho de 2009, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue:
| Responsabilidades | Valor |
|---|---|
| Por Fianças Prestadas | 18.230.321 |
Durante o primeiro semestre de 2009, não se realizaram movimentos nas contas de provisões que apresentavam um saldo de 2.596.546 Euros.
Em 30 de Junho de 2009 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
| - Grupo Salvador Caetano (S.G.P.S.), S.A. | 60% |
|---|---|
| - Toyota Motor Europe NV/SA | 27% |
Durante o primeiro semestre de 2009, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:
| Rubricas | Saldos Iniciais |
Aumentos | Diminuições | Transferências | Saldos Finais |
|---|---|---|---|---|---|
| Capital Ajustamento Partes Capital Associadas Reservas de Reavaliação Reserva Legal Reservas Livres Resultado Líquido do Exercício |
35.000.000 (22.853.306) 6.195.184 7.498.903 74.217.795 3.176.750 |
1.191.388 | (2.850.000) | 326.750 (326.750) |
35.000.000 (22.853.306) 6.195.184 7.498.903 74.544.545 1.191.388 |
A diminuição ocorrida nos capitais próprios no semestre findo em 30 de Junho de 2009, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 30 de Abril de 2009, de distribuir dividendos no montante de 2.450.000 Euros e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de 400.000 Euros.
Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2008 já anteriormente mencionado.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação.
A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no primeiro semestre de 2009 é como segue:
| Rubricas | Matérias-primas Subsidiárias |
||
|---|---|---|---|
| Mercadorias | e de Consumo | Total | |
| Existências iniciais | 52.877.147 | 14.648.842 | 67.525.989 |
| Compras | 96.138.186 | 10.596.735 | 106.734.921 |
| Existências finais | 53.858.306 | 8.375.869 | 62.234.175 |
| 95.157.027 | 16.869.708 | 112.026.735 |
A demonstração da variação da produção ocorrida no primeiro semestre de 2009 é como segue:
| Rubricas | Produtos Acabados e Intermédios |
Produtos e Trabalhos em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Existências finais Existências iniciais |
9.306.655 6.876.239 2.430.416 |
7.388.346 7.178.424 209.922 |
16.695.001 14.054.663 2.640.338 |
As remunerações dos membros dos órgãos sociais no no primeiro semestre de 2009, foram como segue:
| Órgãos Sociais | Valor |
|---|---|
| Conselho de Administração | 312.093 |
| Conselho Fiscal | 10.683 |
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante o primeiro semestre de 2009 foi como segue:
| Mercado Interno |
Mercado Externo |
Total | |
|---|---|---|---|
| Viaturas Ligeiras Veículos Pesados Máquinas Industriais Peças e Acessórios Outros |
94.351.081 4.296.032 4.135.896 20.235.756 2.750.367 |
8.983.707 292.065 73.093 532.979 2.117 |
103.334.788 4.588.097 4.208.989 20.768.735 2.752.484 |
| 125.769.132 | 9.883.961 | 135.653.093 |
Em 30 de Junho de 2009 e 2008 os resultados financeiros têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | 30/Jun/2009 | 30/Jun/2008 |
|---|---|---|
| Juros Suportados Diferenças de Câmbio Desfavoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos |
1.489.418 72.628 8.559 |
2.482.311 128.999 14.405 |
| Outras Custos e Perdas Financeiros Resultados Financeiros |
135.615 (1.320.874) 385.346 |
55.310 (1.930.974) 750.051 |
| Proveitos e Ganhos | 30/Jun/2009 | 30/Jun/2008 |
|---|---|---|
| Juros Obtidos Rendimentos de Participações |
130.935 | 300.282 354.127 |
| Diferenças de Câmbio Favoráveis | 243.917 | 89.722 |
| Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos | 9.796 | 5.303 |
| Outros Proveitos e Ganhos Financeiros | 698 | 617 |
| 385.346 | 750.051 |
Em 30 de Junho de 2009 e 2008 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | 30/Jun/2009 | 30/Jun/2008 |
|---|---|---|
| Donativos | 16.000 | 36.750 |
| Perdas em Existencias | 52.113 | 53.411 |
| Perdas em Imobilizações | 13.010 | 7.337 |
| Multas e Penalidades | 894 | 8.425 |
| Outros Custos e Perdas Extraordinários | 9.142 | |
| Resultados Extraordinários | 977.353 | 822.151 |
| 1.059.370 | 937.216 |
| Proveitos e Ganhos | 30/Jun/2009 | 30/Jun/2008 |
|---|---|---|
| Ganhos em Existências Ganhos em Imobilizações |
269.682 789.688 |
175.356 761.860 |
| 1.059.370 | 937.216 |
A rubrica "Estado e outros entes públicos", em 30 de Junho de 2009, não inclui dívidas em situação de mora, sendo as principais componentes, como segue:
| Rubricas | Valor |
|---|---|
| Activo | |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado) (Nota 6) | 410.878 |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas RETGS | (806.022) |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas) | (193.132) |
| (588.276) | |
| Passivo | |
| Imposto s/ Veículos | 2.820.062 |
| Direitos Aduaneiros | 682.976 |
| Imposto Sobre o Valor Acrescentado | 4.497.959 |
| Outras Contribuições e Impostos | 680.430 |
| 8.681.427 |
Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (RETGS) (Nota 6)
| Empresa | Valor |
|---|---|
| Toyota Caetano Portugal, S.A. | 412.788 |
| Saltano SGPS, S.A. | (13.630) |
| Caetano Components, S.A. | (37.143) |
| Caetano Renting, S.A. | (45.309) |
| Caetano Auto, S.A. | 536.580 |
| Pagamentos Especial por Conta/Pagamento por Conta | (1.659.308) |
| (806.022) |
Em 30 de Junho de 2009, o detalhe das dívidas a instituições de crédito, as quais têm vencimento no curto prazo e vencem juros a taxas de mercado, era como segue:
| Papel Comercial | 67.500.000 |
|---|---|
| Financiamentos correntes | 15.404.467 |
| -------------- 82.904.467 ========== |
Durante o 1º Semestre de 2009 foram pela Empresa recepcionados valores totalizando 4.162.087 Eur e correspondentes ao total dos apoios recebidos da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) provenientes das candidaturas e contratos celebrados ao abrigo dos programas de apoio ao investimento produtivo POE/SIME.
Os investimentos em imobilizações corpóreas e incorpóreas associados a estes programas foram integralmente realizados em exercícios anteriores.
Uma parte do total acima mencionado corresponde aos denominados subsídios reembolsáveis e totaliza o montante de 2.119.358 Eur com os seguintes prazos e valores de reembolso:
| 2011 2012 2013 |
e | seguintes | 210.612 545.356 1.363.390 |
|---|---|---|---|
| -------------- 2.119.358 ========== |
Por exclusão conclui-se que o remanescente valor de 2.042.729 Eur corresponde ao denominado prémio de realização do projecto, o qual deverá ser reconhecido na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas logo que estes valores possam ser apurados.
Em 30 de Junho de 2009, o detalhe destas rubricas era como segue:
| Acréscimos de Proveitos Programa de Apoio Sector Automóvel Outros |
134.846 51.195 |
|---|---|
| ------------ | |
| 186.041 ========= |
|
| Custos diferidos | |
| Conservação plurianual | 310.802 |
| Seguros | 178.375 |
| Juros de papel comercial | 67.963 |
| Outros | 253.691 |
| -------------- 810.831 ========== |
|
| Acréscimos de custos Encargos com férias e subsídios de férias Garantias Imposto s/ Veículos de viaturas vendidas e não matriculadas Publicidade Campanhas de promoção de vendas Especialização de Custos afectos a viaturas vendidas Juros a liquidar Royalties Seguros Outros |
3.621.573 742.488 663.829 420.400 2.237.808 1.529.567 230.784 34.080 118.980 630.978 |
| ------------- 10.230.487 ========== |
|
| Proveitos diferidos: Subsídios ao Investimento (Nota 51) Juros debitados a clientes Outros |
2.042.729 219.080 913.784 |
| -------------- 3.175.593 ========== |
O saldo em clientes de médio e longo prazo refere-se a uma divida da empresa associada Salvador Caetano Moçambique, S.A.R.L.
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Toyota Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a "ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda." – empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
O Técnico de Contas O Conselho de Administração Alberto Luís Lema Mandim Salvador Fernandes Caetano– Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai Massimo Nordio Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano
| (Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | JUN'09 | JUN'08 | ||
| Recebimentos de Clientes | 183.765.363 | 257.026.332 | ||
| Pagamentos a Fornecedores | -162.069.105 | -253.679.457 | ||
| Pagamentos ao Pessoal | -6.235.190 | -5.548.466 | ||
| Fluxo gerado pelas Operações | 15.461.068 | -2.201.591 | ||
| Pagamento do Imposto sobre o Rendimento | -193.135 | -2.192.063 | ||
| Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional | -13.252.299 | -19.196.630 | ||
| Fluxo gerados antes das Rubricas Extraordinárias | 2.015.634 | -23.590.284 | ||
| Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | 268.380 | 204.405 | ||
| Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | -16.895 | 251.485 | -76.111 | 128.294 |
| Fluxo das Actividades Operacionais | 2.267.119 | -23.461.990 |
| Recebimentos provenientes de: Imobilizações Financeiras |
|||||
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | 1.359.011 | 1.219.288 | |||
| Subsidio Inveatimento | 2.042.729 | ||||
| Dividendos | 3.401.740 | 354.127 | 1.573.415 | ||
| Pagamentos respeitantes a: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas |
-748.866 | -1.130.000 -1.660.399 |
|||
| Imobilizações Incorpóreas | -133.312 | -882.178 | -219.332 | -3.009.731 | |
| Fluxo das Actividades de Investimento | 2.519.562 | -1.436.316 |
| Recebimentos provenientes de: Empréstimos Obtidos |
2.519.358 | 2.519.358 | 36.577.811 | 36.577.811 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Empréstimos Obtidos | -2.045.165 | ||||
| Amortizações de Contratos de Locação Financeira | -764.144 | ||||
| Juros e Custos Similares | -1.216.853 | -1.687.216 | |||
| Dividendos | -2.444.989 | -6.471.151 | -8.730.478 -10.417.694 | ||
| Fluxo das Actividades de Financiamento | -3.951.793 | 26.160.117 |
| Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período |
3.311.130 4.146.018 |
718.665 1.980.476 |
|---|---|---|
| Variação de Caixa e Seus Equivalentes | 834.888 | 1.261.811 |
| O TÉCNICO DE CONTAS ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM |
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO |
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
1-a) Discriminação dos recebimentos/pagamentos relativos a Imobilizações Financeiras
| RUBRICAS | JUN'09 | JUN'08 |
|---|---|---|
| Aquisição da participação na empresa Movicargo - Movim Industrial, Lda. | 1130000 | |
| Pagamentos relativos a Imobilizações Financeiras | 1130000 |
2- Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
| RUBRICAS | JUN'09 | JUN'08 |
|---|---|---|
| Numerário Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis Equivalentes a Caixa Caixa e Seus Equivalentes |
83.502 4.053.642 8.874 4.146.018 |
101.250 1.868.303 10.923 1.980.476 |
| DISPONIBILIDADES CONSTANTES DO BALANÇO | 4.146.018 | 1.980.476 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente
HIROYUKI OCHIAI
MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
Porto, 25 de Agosto de 2009
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por António Manuel Martins Amaral
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