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Imobiliaria Construtora Grão-Para

Interim / Quarterly Report Aug 31, 2010

1933_ir_2010-08-31_b8320e0d-2585-4a4a-9d72-504743501031.pdf

Interim / Quarterly Report

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Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A.

Sociedade Aberta

Rua Misericórdia, 12 a 20, Piso 5, Esc. 19 – 1200-273 Lisboa Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa/Pessoa Colectiva nº 500.136.971 Capital Social: 12.500.000 Euros

INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA 2010

(Informação financeira não sujeita a auditoria ou revisão limitada, nos termos do nº 3 do artº 8º do Código dos Valores Mobiliários)

Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. Relatório de Gestão do 1.º Semestre de 2010.

Nos termos legais e estatutários, vimos, pelo presente, proceder à apresentação da informação Consolidada semestral respeitante ao 1.º Semestre do ano de 2010.

Actividade Corrente do Grupo:

A) HOTELARIA

Embora com resultados ligeiramente melhores do que os do período homologo do ano passado – porém, muito influenciados pelo facto de em parte do período, ora em comparação – Janeiro, Fevereiro e Março de 2010 – o Hotel Atlantis Sintra Estoril – em virtude das obras de construção da nova via rodoviária A16/IC30, ter estado encerrado e sem qualquer actividade/facturação -, a verdade é que a crise económica que assolou toda a Europa e Estados Unidos da América continuou a fazer sentir os seus efeitos, com especial destaque para o sector do turismo. Assim, embora com esforço de inverter a situação e de cativar uma maior procura dos serviços hoteleiros, a verdade é que este esforço é feito à custa de uma drástica redução dos preços de venda dos produtos sem que seja possível redução dos custos, antes pelo contrário, com um aumento daqueles, acompanhado de um forte aumento da carga fiscal.

B) RESTANTES ÁREAS DO GRUPO

1) Relativamente aos projectos imobiliários do Grupo, no que concerne ao projecto dos Terrenos Circundantes do Autódromo Fernanda Pires da Silva, importa salientar que após o reconhecimento, pelo Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, dos direitos construtivos do Grupo Grão-Pará o Governo Português decidiu recorrer da decisão, encontrando-se a mesma pendente no Tribunal Central Administrativo. Já relativamente aos restantes projectos, imposta salientar a aprovação da licença para alteração do antigo Mini-Mercado da urbanização Solférias para edifício de habitação, bem como a prorrogação da licença de construção da Estalagem de Estremoz.

2) Por último, tendo em consideração o Acordo Global assinado com o Estado Português em 08 de Julho de 1997 – e cujo Acordo de Fecho foi concretizado em 08 de Fevereiro de 2000 -, dois pontos importam referir:

(i) Abrangendo o Acordo Global um conjunto de obrigações de diferentes sociedades que compõem o Grupo Empresarial Grão Pára e tendo sido entregues ao Estado, como forma de pagamento alguns bens de outras sociedades do Grupo, criou-se no seio do grupo, a nível contabilistico, um complexo conjunto de relações creditórias entre as diversas sociedades. Por forma a simplificar a situação e garantir uma mais fácil e clara compreensão dos valores, decidiu-se centralizar todas as relações em causa na Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. sociedade Mãe do Grupo Grão-Pará.

(ii) Ainda relacionado com a matéria vertida no Acordo Global, celebrado com o Estado Português, por entender o Grupo Grão Pará que os bens entregues em dação em pagamento eram de valor muito superior ao da dívida apurada, intentou o mesmo contra o Estado Português uma acção judicial cuja base do pedido é o Enriquecimento Sem Causa do Estado Português. A referida acção iniciou a fase de audiência de julgamento no passado dia 22 de Junho de 2010.

Lisboa, 14 de Julho de 2010.

A Administração

  • Dr. Abel Saturnino da Silva de Moura Pinheiro
  • Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro

Declaração Emitida nos termos e para os efeitos da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários

Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA, cuja identificação e funções se indicam infra, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento:

  • a) O relatório de gestão, as contas e demais documentos de prestação de contas semestrais, exigidos por Lei ou regulamento, todos relativos ao exercício findo a 30 de Junho de 2010, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação;
  • b) O relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação e, quando aplicável, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Abel Saturnino da Silva de Moura Pinheiro (Administrador)

Pedro Caetano de Moura Pinheiro (Administrador)

Nota: Fernanda Pires da Silva, Presidente do Conselho de Administração encontra-se impossibilitada de assinar por motivos de saúde.

Grupo Grão-Pará

Indicação do número de valores mobiliários emitidos pela sociedade com as quais esteja em relação de domínio ou de grupo detidos por titulares dos órgãos sociais, e todas as aquisições, onerações ou transmissões reportado a 30 de Junho de 2010;

D. Fernanda Pires da Silva
- Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. 674.112 Acções
- Interhotel – Soc. Internacional de Hotéis, S.A. 12.714 "
- Matur – Soc. Empreend. Turísticos da Madeira, S.A. 42.418 "
- Autodril – S.G.P.S., S.A. 1.000 "
- Somotel - Soc. Portuguesa de Motéis, S.A. 2.437 "
- Comportur – Comp. Urb. Turísmo, S.A. 103 "
Dr. Abel Pinheiro, directamente;
- Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. 453.044 Acções
(Tendo adquirido no 1º semestre 67.946 acções)
- Interhotel – Soc. Internacional de Hotéis, S.A. 24
"
- Matur – Soc. Empreend. Turísticos da Madeira, S.A. 1.002
"
- Somotel - Soc. Portuguesa de Motéis, S.A. 20
"
- Comportur – Comp. Urb. Turísmo, S.A. 161
"
Indirectamente através da Soc. Santa Filomena, SGPS;
- Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. 249.373 Acções
- Interhotel – Soc. Internacional de Hotéis, S.A. 12.917
"
- Matur – Soc. Empreend. Turísticos da Madeira, S.A. 4.796
"
- Somotel - Soc. Portuguesa de Motéis, S.A. 1.610
"
- Comportur – Comp. Urb. Turísmo, S.A. 2.594
"
Indirectamente através da Soc.KB BUSINESS CORP.;
- Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. 99000 Acções
Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro, directamente;
- Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. 2.513 Acções
( Adquiridas no 1º semestre 503 acções.)

Lista dos titulares de participações sociais qualificadas, com indicação do número de acções detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes, calculada nos termos do artigo 20º do Cód. VM, reportada a 30 de Junho de 2010:

Nº Acções % Capital % de Votos
- D. Fernanda Pires da Silva 674.112 26,96 34,11*
- Dr. Abel Pinheiro (Santa Filomena e KB Business) 801.417 32,06 82,30*
- Dr. Pedro Pinheiro 2.513 0,10 0,13
- Autodril – S.G.P.S., S.A. 440.180 17,61 0
- Matur – Soc. Emp. Turísticos da Madeira, S.A. 83.234 3,33 0
- EDEC – Edificações Económicas, S.A. 150.924 6,04 7,64*
- Herdeiros doSr. João Paulo Teotónio Pereira 54.159 2,17 2,74
- INVESMON Limited – Liability Company 219.229 8,77 11,09

* A referida percentagem de direitos de voto deriva da circunstância de a CMVM ter considerado ser de imputar ao Dr. Abel Pinheiro os direitos de voto associados às acções detidas pela Sra. D. Fernanda Pires da Silva e da EDEC na Sociedade. O referido entendimento foi transmitido à Sociedade pelo ofício sob referência 349/EMIT/DMEI/2008/22202, datado de 19.12.2008, tendo a Sociedade oportunamente manifestado a sua não concordância quanto à interpretação realizada pela CMVM.

Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA

Divulgação de transacções de acções por Administradores da Sociedade no 1º semestre de 2010

Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro

Tipo de Local Quantidade Preço Data
Transacção de Acções Unitário Transacção
Compra Bolsa 1 3,30 € 05-02-2010
Compra Bolsa 84 4,81 € 16-02-2010
Compra Bolsa 16 4,00 € 19-02-2010
Compra Bolsa 39 4,00 € 22-02-2010
Compra Bolsa 1 4,00 € 23-02-2010
Compra Bolsa 300 3,60 € 25-02-2010
Compra Operação fora de Bolsa 35.000 3,60 € 23-03-2010
Compra Bolsa 6 3,60 € 29-03-2010
Compra Bolsa 1.294 3,60 € 15-04-2010
Compra Bolsa 710 3,60 € 21-04-2010
Compra Bolsa 471 3,60 € 26-04-2010
Compra Bolsa 24 3,60 € 27-04-2010
Compra Operação fora de Bolsa 30.000 3,60 € 30-04-2010
67.946

O número de acções detidas directamente por Dr. Abel Pinheiro após estas transacções é de 453.044 acções.

Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro

Tipo de Local Quantidade Preço Data
Transacção de Acções Unitário Transacção
Compra Bolsa 46 3,65 € 05-01-2010
Compra Bolsa 280 3,65 € 07-01-2010
Compra Bolsa 4 3,65 € 12-01-2010
Compra Bolsa 97 3,65 € 22-01-2010
Compra Bolsa 2 3,65 € 29-01-2010
Compra Bolsa 22 3,60 € 18-05-2010
Compra Bolsa 16 3,60 € 20-05-2010
Compra Bolsa 3 3,60 € 28-05-2010
Compra Bolsa 22 3,60 € 08-06-2010
Compra Bolsa 11 3,60 € 22-06-2010
503

O número de acções detidas directamente por Dr. Pedro Pinheiro após estas transacções é de 2.513 acções.

Balanço Consolidado em 30 de Junho de 2010 e 30 de Junho de 2009

(Valores expressos em euros)

Notas 30-06-2010 30-06-2009
Activo
Não Corrente
Activos fixos tangíveis 2.6 e 14 52.065.495 58.442.779
Investimentos financeiros 2.8 e 16 1.985.119 1.042.517
Impostos diferidos activos
Outros activos não correntes
Total dos activos não correntes 54.050.614 59.485.296
Corrente
Inventários 2.10 e 19 6.478.077 7.825.868
Clientes 2.9 244.494 216.711
Outras dívidas de terceiros 20 23.215.189 22.745.038
Outros activos correntes 21 6.711 561.626
Caixa e equivalentes 2.11 e 22 333.390 51.607
Total dos activos correntes 30.277.859 31.400.850
Total do Activo 84.328.473 90.886.146
Capital próprio e passivo
Capital 23 12.500.000 12.500.000
Reservas 6.611.590 14.527.690
Resultado liquido do exercício -4.382.009 -2.544.827
Total do capital próprio 14.729.581 24.482.863
Interesses minoritários 20.343 710.885
Financiamentos obtidos 27 33.577.467 36.452.080
Outros credores não correntes
Passivos por impostos diferidos 17 12.129.574 10.952.614
Total dos passivos não correntes 45.707.041 47.404.694
Financiamentos obtidos 27 17.168.852 11.166.868
Fornecedores 2.16 303.943 215.487
Outras dividas a terceiros 29 1.234.013 868.957
Provisões 2.14 e 30 144.254 144.254
Outros passivos correntes 31 5.020.447 5.892.138
Total dos passivos correntes 23.871.508 18.287.704
Total da passivo, interesses minoritários
e capital próprio 84.328.473 90.886.146

Lisboa, 14 de Julho de 2010

O Técnico Oficial de Contas Nº 33.321

Sandra Vieira Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro A Administração

Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas a 30 de Junho de 2010 e 2009

(Valores expressos em euros)

Notas 30-06-2010 30-06-2009
Rendimentos Operacionais
Vendas e serviços prestados 2.3 e 6 595.627 654.117
Outros rendimentos e ganhos 7 204.891 1.056.744
Variação nos inventários de produção 0 -141.508
Total dos rendimentos operacionais 800.519 1.569.353
Gastos operacionais
Mercadorias e matérias consumidas 105.108 77.622
Fornecimentos e serviços externos 8 1.030.067 1.130.750
Gastos com o pessoal 9 1.160.114 1.183.829
Amortizações 10 195.274 353.791
Provisões 0 0
Outros gastos e perdas operacionais 11 61.540 46.899
Total dos gastos operacionais 2.552.103 2.792.891
Resultado Operacional -1.751.584 -1.223.538
Resultados Financeiros 12 -2.886.507 -1.580.060
Perdas relativas a Empresas Associadas
Lucros antes de Impostos
Imposto sobre o rendimento 2.17 e 13 -12.619 -7.069
Resultado depois de Imposto -4.625.472 -2.796.529
Interesses Minoritários 26 -243.463 -251.702
Resultado Consolidado do exercício -4.382.009 -2.544.827

Lisboa, 14 de Julho de 2010

O Técnico Oficial de Contas Nº 33.321

A Administração

Sandra Vieira Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS A 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009

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Lisboa, 14 de Julho de 2010

O Técnico Oficial de Contas Nº 33.321Sandra Vieira

Dr. Abel Saturnino de Moura PinheiroDr. Pedro Caetano de Moura PinheiroA Administração

Grupo Grão-Pará

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 30 DE JUNHO DE 2010

(Montantes expressos em Euros)

1. Actividade

O Grupo Grão-Pará é constituído por várias empresas, com diversas áreas de actividade, das quais se destacam a do turismo e a imobiliária.

2. Políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na determinação dos resultados do exercício e apresentação da situação financeira são as seguintes:

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, organizados e elaborados segundo as disposições do normativo contabilístico vigente em Portugal, ajustados para dar cumprimento às Normas Internacionais de Relato Financeiro efectivas para o exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2005.

A Imobiliária Construtora Grão-Pará adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro, se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.

As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2004, apresentadas para efeitos comparativos, foram igualmente preparadas de acordo com aqueles princípios, considerando adicionalmente as disposições do IFRS 1 na determinação dos ajustamentos efectuados à data de 1 de Janeiro de 2004 ( data de transição).

2.2 Bases de consolidação

Participações financeiras em empresas do grupo e associadas

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. e das filiais em que participa, directa e indirectamente, no respectivo capital social de modo maioritário e exercendo o controlo da sua gestão, as quais foram englobadas pelo método de consolidação integral, com excepção das que têm um valor patrimonial reduzido, ou que se encontram desactivadas, as quais são apresentadas na Nota 3.

Saldos e transacções entre empresas do grupo

Para as empresas englobadas pelo método da consolidação integral, os saldos e as transacções (com os correspondentes proveitos e custos) entre as empresas objecto de consolidação foram eliminados.

Diferenças de consolidação

As diferenças, tanto positivas como negativas, entre o valor contabilistico dos investimentos financeiros e o valor atribuível aos activos líquidos adquiridos, são relevadas na rubrica "Diferenças de consolidação" no Capital próprio. As variações ocorridas na situação líquida das participadas são relevadas nas diversas rubricas do Capital próprio. O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado no balanço consolidado na rubrica de "Interesses minoritários".

As diferenças de consolidação originadas em aquisições anteriores à data de transição para as IFRS (1 de Janeiro de 2004) foram mantidas pelos valores líquidos apresentadas de acordo com os princípios geralmente aceites em Portugal.

2.3 Reconhecimento do Rédito

Vendas e Serviços Prestados

Os rendimentos decorrentes das vendas são reconhecidos na Demonstração de Resultados quando os riscos e vantagens inerentes à posse dos activos vendidos são transferidos para o comprador. Os rendimentos associados com a prestação de serviços são reconhecidos na Demonstração dos Resultados em função do grau de execução do serviço.

Gastos financeiros líquidos

Os gastos financeiros líquidos representam essencialmente juros de empréstimos obtidos, juros de aplicações financeiras e ganhos e perdas cambiais.

Os gastos financeiros líquidos são reconhecidos em resultados numa base de acréscimo durante o período a que dizem respeito.

2.4 Transacções em moeda diferente do euro

As transacções em moeda diferente do euro são convertidas para euros à taxa de câmbio em vigor à data da transacção.

À data do balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda diferente do euro são convertidos à taxa de câmbio em vigor a essa data e as diferenças de câmbio resultantes dessa conversão são reconhecidos como resultados do exercício.

2.5 Gestão dos riscos financeiros

A exposição do Grupo a riscos financeiros inclui variações cambiais e variações de taxa de juro.

Risco cambial

O risco cambial tem origem no empréstimo junto do BES no valor de 17.862.362,38 USD.

Risco da taxa de juro

Os empréstimos vencem juros a taxas variáveis. O Grupo não tem recorrido a instrumentos de cobertura da taxa de juro.

Risco de crédito

O Grupo não tem concentração significativa de risco de crédito uma vez que as suas vendas, sendo relacionadas com prestações de serviços em hotéis, são na sua quase totalidade efectuadas a pronto pagamento. Para as vendas a crédito existem políticas que asseguram que as mesmas são efectuadas a clientes com adequado historial de crédito.

Risco de liquidez

O Grupo assegura a manutenção das disponibilidades necessárias através da utilização de linhas de crédito negociadas com alguns Bancos.

2.6 Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis, nomeadamente os terrenos e edifícios encontram-se registados ao justo valor, apurado com base em avaliações efectuadas por peritos independentes, numa óptica de melhor uso. O justo valor dos terrenos que se encontram adjacentes ao Autódromo do Estoril, foi considerado pela entidade que procedeu à avaliação dos mesmos, foi apurado no pressuposto de que existem projectos aprovados para aqueles terrenos, encontrando-se contudo os mesmos ainda dependentes de licenças a conceder por entidades externas.

Os activos fixos tangíveis em curso são registadas ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciadas a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização.

Amortizações

As vidas úteis estimadas são como se seguem:

ANOS
Edifícios e outras construções 10 - 50
Equipamento básico 4 - 24
Equipamento de transporte 3 - 6
Ferramentas e utensílios 3 - 8
Equipamento administrativo 3 - 10
Outras Imobilizações corpóreas 4 - 8

Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no activo fixo tangivel, a correspondente responsabilidade é registada no Passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do Activo, calculada conforme descrito acima, são registados como custos na Demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

2.8 Investimentos financeiros

Os Investimentos financeiros relativos a partes de capital em empresas do Grupo e Associadas, estão valorizados ao custo de aquisição, com excepção das participações na Autodril, S.G.P.S, S.A. e Comportur – Companhia Portuguesa de Urbanização e Turismo, S.A. cujo valor foi corrigido em 1987, por força de aumentos de capital realizados por incorporação de reservas. As participações para as quais não se assegura uma influência significativa na actividade foram registadas ao valor mais baixo entre o custo de aquisição e o seu valor de realização.

Os Investimentos Financeiros em imóveis encontram-se registados ao valor de mercado.

2.9 Clientes e devedores

Os saldos de clientes e devedores são contabilizados pelo valor nominal, deduzido de qualquer perda de imparidade.

2.10 Inventários

As Mercadorias e as Matérias-primas, subsidiárias e de consumo estão valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

Os Produtos acabados e intermédios e os Produtos e trabalhos em curso da empresa mãe estão valorizados ao custo de aquisição ou, no caso de projectos, pelos custos directos incorridos pelo Departamento técnico e/ou estimativas de honorários, apuradas em 1995 e 1996, pela aplicação de tabelas de trabalhos de arquitectura e engenharia a cada uma das fases em que esses projectos se encontravam, deduzido dos ajustamentos, para o ao respectivo valor de mercado.

Os Produtos acabados da G.P.A., S.A. constituídos por fracções destinadas a venda estão registadas ao justo valor, apurado com base em avaliações efectuadas por perito independente.

2.11 Caixa e equivalentes de caixa

A rubrica caixa e equivalentes de caixa incluem numerário e depósitos à ordem.

2.12 Imparidade

Os activos do Grupo são analisados à data de cada balanço, por forma a avaliar indicações de eventuais perdas de imparidade.

2.14 Provisões

São constituídas provisões no balanço sempre que o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um acontecimento passado e sempre que é provável uma diminuição, razoavelmente estimável, de recursos para liquidar a obrigação.

2.15 Especialização de Exercícios

Os gastos e rendimentos são registados de acordo com o princípio da especialização de exercícios, segundo o qual às transacções são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de Outras contas a receber e a pagar e Diferimentos.

2.16 Fornecedores e Outros credores

Os saldos de fornecedores e outros credores são registados pelo seu valor nominal.

2.17 Impostos sobre o rendimento

O Imposto sobre o rendimento do exercício foi determinado com base nos Resultados Líquidos das empresas incluídas na consolidação, ajustados de acordo com a legislação fiscal, e considerando a tributação diferida.

Tal como estabelecido na IAS 12 – "Imposto sobre o Rendimento", são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. (Ver Nota 13)

3. Empresas incluídas na consolidação

As empresas incluídas na consolidação, suas sedes e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2010 e 30 de Junho de 2009, são as seguintes:

Percentagem de
Capital detido
Condições
de inclusão
2010 2009
Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. Empresa
Rua Misericórdia,12 a 20, Piso 5 Sala 19 – 1200-273 Lisboa Mãe
Directamente
Autodril – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. 99,71% 99,71% a)
Rua Misericórdia,12 a 20, Piso 5 Sala 19 – 1200-273 Lisboa
Somotel – Soc. Portuguesa de Motéis, S.A. 25,03% 25,03% a)
Rua Misericórdia,12 a 20, Piso 5 Sala 19 – 1200-273 Lisboa
Comportur–Comp. Port. De Urbanização e Turismo, S.A.
Rua Misericórdia,12 a 20, Piso 5 Sala 19 – 1200-273 Lisboa
51,60% 51,60% a)
Indumármore – Indústria de Mármores, Lda
Rua Misericórdia,12 a 20, Piso 5 Sala 19 – 1200-273 Lisboa
90% 90% a)
Indirectamente

Autodril – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A.

100% 100% a)
96,29% 96,29% a)
100% 100% a)
24,92% 24,92% a)
31,44% 31,43% a)

Interhotel – Soc. Internacional de Hotéis, S.A.

Matur – Soc. Emp. Turísticos da Madeira, S.A. 2,74% 2,74% a)
Rua Misericórdia,12 a 20, Piso 5 Sala 19 – 1200-273 Lisboa

a) As empresas consolidadas encontram-se nas condições previstas nas alíneas a) e d) do n.º 1, art. 1º do Decreto-Lei 238/91, de 2 de Julho.

4. Empresas não incluídas na consolidação

As empresas não incluídas na consolidação, suas sedes e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2010 e 30 de Junho de 2009, são as seguintes:

Firma Percentagem de
Capital detido
Condições
de exclusão
2010 2009
Turidecor – Soc. De Decorações Turísticas e Hoteleiras, Lda.
Rua Castilho, 50 – 1250-071 Lisboa
30% 30% a)
Compete –Comp. Promotora de Empreend.Turísticos, S.A.
Rua Castilho, 50 – 1250-071 Lisboa
89% 89% b)
Orplano – Org. e Planeamento Técnicos de Construção, S.A.
Rua Castilho, 50 – 1250-071 Lisboa
34% 34% c)

a) Turidecor – Sociedade de Decorações Turísticas e Hoteleiras, Lda. Capital Social: 9.975,95 Euros. Esta empresa está sem actividade há vários anos, pelo que se enquadra nas condições previstas na alínea a) do nº 3, artigo 4º do Decreto-Lei 238/91 de 2 de Julho.

b) Compete – Companhia Promotora de Empreendimentos Turísticos, S.A. Capital Social: 9.975,95 Euros. Esta empresa está sem actividade há vários anos, pelo que se enquadra nas condições previstas na alínea a) do nº 3, artigo 4º do Decreto-Lei 238/91 de 2 de Julho.

c) Orplano – Organização e Planeamento Técnicos de Construção, S.A. Capital Social: 2.493,98 Euros. Esta empresa está sem actividade há vários anos, pelo que se enquadra nas condições previstas na alínea a) do nº 3, artigo 4º do Decreto-Lei 238/91 de 2 de Julho.

5. Aquisição e alienação de subsidiárias

Não ocorreram aquisições ou alienações de subsidiárias nos exercícios de 2010 e 2009.

6. Vendas e serviços prestados

As vendas e serviços prestados por segmentos dos exercícios, findos em 30 de Junho de 2010 e 30 de Junho de 2009 distribuem-se da seguinte forma:

30-06-2010 30-06-2009
Actividades Mercados Mercados
Interno Externo Total Interno Externo Total
Turística 580.810,00 14.817,48 595.627,48 447.084,38 27.032,99 474.117,37
Imobiliária 180.000,00 180.000,00
Outras
Total 580.810,00 14.817,48 595.627,48 627.084,38 27.032,99 654.117,38

7. Outros rendimentos e ganhos

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Ganhos na alienação de investimentos não financeiros 19.870,40
Proveitos suplementares 180.909,09 160.148,94
Outros 23.982,23 876.725,08
204.891,32 1.056.744,02

8. Fornecimentos e Serviços Externos

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Serviços especializados
Trabalhos especializados 102.362,60 58.435,72
Publicidade e propaganda 4.796.64 7.246,11
Vigilância e segurança 6.446,23 1.635,62
Honorários 71.276,50 52.742,88
Comissões 6.688,45 12.399,45
Conservação e reparação 35.237,59 42.925,89
Materiais
Ferramentas e utensílios 4.966,04 5.079,89
Material de escritório 10.214,71 7.898,52
Artigos para oferta 186,25 323,80
Outros materiais 6.254,38 8.590,14
Energia e fluidos
Electricidade 46.463,38 46.023,33
Combustíveis 43.216,69 31.190,77
Água 5.360,49 10.769,84
Deslocações, estadas e transportes
Deslocações e estadas 4.838,09 8.226,21
Transporte de pessoal 3.969,85 3.748,20
Serviços diversos
Rendas e Alugueres 555.100,00 681.975,00
Comunicação 16.952,36 18.382,40
Seguros 16.702,25 21.757,55
Contencioso e notariado 4.718,16 30.886,93
Despesas de representação 15.844,67 17.626,27
Limpeza, higiene e saúde 25.289,65 18.644,54
Outros Serviços 43.182,28 44.240,75
1.030.067,26 1.130.749,81

9. Custos com o pessoal

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Remunerações 929.074,68 948.504,33
Benefícios pós-emprego 1.684,68 1.684,68
Indemnizações 42.841,22 27.925,82
Encargos sobre remunerações 155.143,07 162.126,95
Seguros de acidentes no trabalho 7.508,92 10.186,78
Gastos de acção social 22.076,22 28.326.68
Outros gastos 1.784,97 5.074,01
1.160.113,76 1.183.829,25

Número médio de empregados em 30 de Junho de 2010 é de 120.

10. Gastos de depreciação e de amortização

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Activos fixos tangíveis
Edifícios e outras construções 171.143,24 326.361,36
Equipamento básico 14.235,49 14.204,58
Equipamento de transporte 6.398,12
Equipamento administrativo 4.579,87 6.673,48
Outros activos fixos tangíveis 5.315,04 153,25
195.273,64 353.790,90

11. Outros custos operacionais

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Impostos 28.473,56 14.777,10
Despesas confidenciais 7.489,28 6.862,53
Multas e penalidades 1.792,00 2.715,16
Correcções relativas a exerc. Anteriores 15.021,11 9.799,23
Outros 8.764,03 12.744,89
61.539,98 46.898,91

12. Resultados financeiros

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

Gastos e Perdas Exercícios
30-06-2010 30-06-2009
Juros suportados 848.874,71 1.526.708,65
Diferenças de câmbios desfavoráveis a) 2.011.806,12 44.956,22
Outros custos e perdas financeiras 25.825,98 14.657,53
Resultados financeiros -2.886.506,81 -1.580.060,37
0 6.262,23
Rendimentos e Ganhos Exercícios
30-06-2010 30-06-2009
Juros obtidos 0,13
Rendimentos de Part. Capital 5.100,00
Diferenças de câmbio favoráveis
Descontos de pronto pagamento obtidos
Ganhos c/ Alienação Aplic. Tesouraria 1.162,10
Outros prov. e ganhos financeiros
0 6.262,23

a) Valor da diferença de câmbio resultante da actualização do empréstimo que a Empresa-mãe mantém com o Banco Espírito Santo no valor de 17.862.362,38 USD.

13. Imposto sobre o rendimento

A Imobiliária Construtora Grão-Pará e as empresas do Grupo encontram-se sujeitas a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimentos de Pessoas Colectivas – IRC à taxa nominal de 25% do remanescente de 12.500 Euros que são tributados a taxa de 12,5%, incrementado pela derrama até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC.

Cada uma das empresas é tributada individualmente e contabiliza os impostos diferidos resultantes das diferenças temporárias entre as bases contabilísticas e fiscais dos seus activos e passivos.

Os montantes agregados de imposto são decompostos como se segue:

30-06-2010
30-06-2009
4.803,44
5.100,26
-17.422,00
-12.170,00
-12.618,56
-7.069,74

14. Activos fixos tangíveis

14.2 – Equipamentos em regime de locação financeira

Os bens utilizados em regime de locação financeira e respectivo valor contabilístico são os seguintes:

Bens Ano Taxa Valor Amortizações Valor
Contrato Acumuladas Líquido
Material de Health Center 1996 6,25% 17.789,63 16.121,85 1.667,78
Total 17.789,63 16.121,85 1.667,78

14.3 - Garantias

Ver Nota 27.

14.4 – Activos fixos tangíveis em curso

O activo fixo tangível em curso refere-se a obras de remodelação do sistema de incêndio das unidades hoteleiras.

14.5 – Reavaliações

Não se verificaram alterações aos valores de mercado dos activos fixos tangíveis afectos à actividade operacional.

14.1 - Movimentos ocorridos no exercício

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16. Investimentos Financeiros

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Partes de Capital em empresas Associadas 37.506,39 37.507,38
Títulos e Outras Aplicações Financeiras 1.630.538,90 687.936,36
Adiantamentos por conta de Investimentos financeiros 317.073,86 317.073,86
1.985.119,15 1.042.517,60

Os Títulos e Outras aplicações Financeiras apresentam a seguinte decomposição:

30-06-2009 30-06-2009
Investimentos em Imóveis 1.624.732,46 681.486,77
Partes de Capital noutras empresas:
Valor Bruto
Provisão para perdas
5.806,44 5.806,44
Valor líquido 5.806,44 5.806,45
1.630.538,90 687.293,21

17. Impostos diferidos

Os Impostos Diferidos registados são passivos e respeitam exclusivamente à reavaliações de activos fixos tangiveis. Os movimentos ocorridos estão relacionados com a reversão dos Impostos Diferidos relativos às amortizações correspondentes à reavaliação dos activos em causa.

19. Existências

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Matérias-primas e consumíveis 12.413,56 10.976,91
Produção em curso a)6.216.506,90 a)6.783.265,91
Produtos acabados 540.764,88 2.241.867,14
Mercadorias 879.520,74 945.684,27
7.649.206,08 9.954.794,23
Provisão para perdas 1.171.129,49 2.128.926,18
6.478.076,59 7.825.868,05

a) Inclui os projectos que se encontram a ser desenvolvidos pela Imobiliária Construtora Grão-Pará, nomeadamente os diversos projectos para os terrenos circundantes do Autódromo, pertencentes à Autodril-Sociedade Imobiliária, S.A., o projecto em Pena Furada da Comportur, S.A. e ainda os projectos na Madeira, após a conversão de terrenos turísticos em imobiliários, em virtude da ampliação do Aeroporto de Santa Catarina.

20. Outras Dívidas de Terceiros

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Outros accionistas 71.447,93 108.854,75
Adiantamentos a fornecedores 5.000,00
Estado e Outros Entes Públicos – 20.1 320.018,77 381.256,10
Outros devedores – 20.2 22.823.722,02 22.249.927,59
23.215.188,72 22.745.038,44

20.1 – Estado e Outros Entes Públicos

Imposto sobre o Rend. Pessoas Colectivas – IRC 96.900,11 60.3490,82
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) a recuperar 223.118,66 320.765,28

20.2 – Outros devedores

Deste montante cerca de 16.950.000 Euros correspondem ao valor que foi contabilizado em Dezembro de 2001 resultante da diferença entre o valor de liquidação das dívidas ao Estado pagas no âmbito do Acordo Global e o valor dos bens dados como pagamento. A esta data corre nos tribunais um processo intentado contra o Estado para recuperação deste valor.

21. Outros Activos Correntes

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Gastos a reconhecer 6.066,57 561.625,91
6.066,57 561.625,91

22. Caixa e equivalentes de caixa

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Depósitos a prazo 100.000,00
Depósitos à ordem 227.580,83 44.700,80
Caixa
5.808,70
6.906,65
Caixa e equivalentes de Caixa 333.389,66 51.607,45

23. Capital social

Não há categorias diferenciadas nas acções da Empresa e o capital social é composto por 2.500.000 acções e o seu valor nominal é de 5 Euros. As acções são quase na sua totalidade ao portador.

Principais accionistas 30-06-2010 30-06-2009
D. Fernanda Pires da Silva 674.112 671.582
Dr. Abel Pinheiro (Santa Filomena e KB Business) 801.417 382.661
Dr. Pedro Pinheiro (Edinger Holdins LLC) 2.513 292.396
Autodril – S.G.P:S.,AS 440.180 440.180
Matur – Soc. Emp. Turísticos da Madeira, SA 83.234 83.234
EDEC – Edificações Económicas, SA 150.924 150.924
Herdeiros do Sr. João Paulo Teotónio Pereira 54.159 54.159
INVESMON Limited – Liability Company 219.229 219.229

26. Interesses Minoritários

%Interesses
Minoritários
Resultados
Atribuídos
30-06-2010 30-06-2009 30-06-2010 30-06-2009
Interhotel – Soc. Internacional de Hotéis,
S.A 3,99% 3,99% 3.528,69 3.548,72
Matur – Soc. Empreendimentos Turísticos
da Madeira, S.A 66,06% 66,06% 212.025,53 228.748,72
Autodril – Soc. Gestora de Participações
Sociais, S.A 0,29% 0,29% 491,85 596,08
Comportur – Companhia Portuguesa de
Urbanização e Turismo, S.A 23,55% 23,55% 27.408,17 18.787,76
Indumármore – Indústria de Mármores,
Lda. 10% 10% 8,50 20,30
243.462,74 251.701,58

27. Empréstimos bancários

Os empréstimos bancários são exigíveis como segue:

Prazo 30-06-2010 30-06-2009
Curto Prazo 17.168.851,65 11.1633.868,04
Médio e Longo Prazo 33.577.467,12 36.452.080,33
47.618.948,37 47.618.948,37
A dívida a médio e longo prazo é exigível como se segue:
2011 5.787.643,71
2012 6.737.334,33
2013 6.737.334,33
2014 7.341.332,93
2015 e seguintes 6.973.821,81

Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A.

Hipotecas a favor do Banco Espírito Santo

  • Financiamento no valor de USD 17.862.362,38 com garantia de diversos imóveis sitos na Madeira propriedade da Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. e da Matur, S.A. no montante de 14.411.058,08 Euros.

  • Financiamento de 16.036.520,79 Euros com garantia de terrenos propriedade da Autodril – Sociedade Imobiliária, S.A..

Hipoteca a favor do Banco Comercial Português

  • Financiamento no valor de 895.000 Euros com garantia de 239.799 acções da Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A., propriedade da Autodril – S.G.P.S.,S.A.. Capital em divida á data – 447.500 Euros

Matur – Sociedade de Empreendimentos Turísticos da Madeira, S.A.

Hipoteca a favor da Caixa Geral de Depósitos

  • Financiamento no valor de 9.975.957,94 Euros com garantia de diversos apartamentos, moradias e lote de terreno sito na Madeira.

Autodril – Sociedade Imobiliária, S.A.

Hipoteca subsidiária a favor da Banco Espírito Santo

  • Financiamento no valor de 7.425.281,96 Euros com garantia de terrenos sitos em Alcabideche e imóveis propriedade da Matur, S.A..

29. Outras Dívidas a Terceiros

Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Estado e Outros Entes Públicos 328.310,94 485.647,58
Adiantamento de Clientes 11.437,46
Outros accionistas 31.346,18 24.899,22
Outros Credores 874.356,21 346.972,65
1.234.013,33 868.956,91

29.1 – Estado e Outros Entes Públicos

30-06-2010 30-06-2009
Imposto sobre o Rend. Pessoas Singulares – IRS 46.973,97 77.153,35
Contribuições para a Segurança Social 281.336,97 408.494,23
328.310,94 485.647,48

Estão em mora responsabilidades perante a Segurança Social no montante de cerca de 237.000 Euros das empresas do Grupo (Matur e Somotel) e 205.000 Euros referentes a PEC não contabilizados dos exercícios de 2003 e 2004, na empresa-mãe e nas empresas do Grupo Interhotel, Matur e Autodril-SGPS.

30. Provisões

Provisões p/ outros
Riscos e encargos
Provisões p/ proc.
Judiciais/curso
Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2010 133.629,16 10.624,40 144.253,56
Provisões constituídas no exercício
Provisões utilizadas no exercício
Provisões anuladas no exercício
Saldo em 30 de Junho de 2010 133.629,16 10.624,40 144.253,56
31.
Outros Passivos Correntes
Rubricas 30-06-2010 30-06-2009
Credores por acréscimos de gastos
Remunerações a liquidar 890.145,36 838.796,69
Especialização de juros 4.130.301,24 4.860.826,06
Outros 192.491,27
5.020.446,70 5.142.114,02

33. Compromissos de capital

Não existem compromissos assumidos pelo grupo para aquisição de participações financeiras.

34. Contingências

À data de 30 de Junho de 2010 encontravam-se em curso os seguintes processos judiciais, referentes a acções intentadas por particulares sobre a posse dos terrenos circundantes do Autódromo, propriedade da Autodril – Sociedade Imobiliária, S.A.:

Processo nº 672/99 - Acção declarativa condenatória na forma de processo ordinário

Processo intentado por um terceiro para reconhecimento do direito de propriedade de imóveis que a Autodril – Sociedade Imobiliária reclama como seus por compra e os autores declaram como adquiridos por usucapião. A empresa tem defendido os seus direitos no sentido de manter no seu património, o referido prédio, sendo seu utilizador e ocupante há vários anos.

O desfecho da acção é imprevisível pelas dificuldades em se comprovar a propriedade por parte da empresa, e pela complexidade da prova no que respeita aos autores.

Em termos de resolução prevê-se que no mínimo este processo terá ainda pelo menos 1 ano até à sua decisão.

Processo nº 124/99 - Acção declarativa de condenação para impugnação de justificação notarial. Cancelamento dos respectivos registos.

Processo intentado por particulares para declarar nulos os contratos de aquisição de pequenas parcelas de terreno encravados nos prédios circundantes do Autódromo (hoje pertença da empresa), que os autores reclamam como sendo legítimos donos e proprietários.

O desfecho da acção ainda não é previsível.

À data de 30 de Junho de 2010 encontravam-se em curso os seguintes processos judiciais, referentes a acções intentadas contra a Matur, S.A.:

Processo nº 632/98 que corre termos no Tribunal Cível da Comarca de Lisboa, intentado por Maria Emília Sampaio de Almada Lobo Guimarães, para pagamento do valor actualizado da fracção B-G, Flats 3, apartamento 36, 1º andar, Machico, no valor de 62.349,74 €, acrescido de juros de mora e custas no total de 80.349,74€. O processo encontra-se em fase de executiva, tendo já ocorrido a reclamação de créditos, o Tribunal determinou diligências para a venda de bens penhorados, que são a lavandaria e a rouparia dos Flats Processo nº 100160-A/98, que corre termos pelo Tribunal do Trabalho do Funchal, acção executiva por custas instaurada pelo Ministério Público, no montante de 80.000,00€. Brevemente o processo ficará regularizado.

Processo nº 62/99 Tg., que corre termos pelo Tribunal do Trabalho do Funchal, instaurado pela Inspecção-Geral do Trabalho, para pagamento de créditos laborais, a liquidar em execução de sentença, e quantias devidas à Segurança Social, no montante de 14.329,99€. Comprovado o pagamento parcial de salários aos trabalhadores, os autos prosseguem pelo remanescente e pelas dívidas à Segurança Social. Aguarda-se despacho para extinção dos autos.

Processo nº 119/00, que corre termos no Tribunal do Trabalho do Funchal, acção intentada por Jordão Oliveira dos Santos e outros, por salários não pagos e rescisão do contrato, no valor de 106.563,08 €. A empresa foi condenada por Acórdão transitado em julgado.

No âmbito dessa acção, os autores requereram uma providência cautelar de arresto relativamente a uma quantia que a Matur tinha depositada à sua ordem no Tribunal Judicial de Santa Cruz. A providência foi decretada mas, quando os autores requereram a sua conversão em penhora, o Tribunal de Santa Cruz informou que já tinha entregue essa quantia à Matur.

A acção prossegue contra o Estado Português e contra a Matur, SA, através do Processo nº 227/05.9TBSCR, que corre termos no Tribunal Judicial de Santa Cruz, na qual os autores pedem a condenação do Estado Português e da Matur, SA, no pagamento de 109.394,36 €, a título de indemnização pelos prejuízos sofridos devido à entrega efectuada pelo Tribunal de Santa Cruz do valor que tinha sido arrestado. Aguarda marcação de julgamento.

Processo nº 566/03.0TBSCR, que corre termos no Tribunal Judicial de Santa Cruz, com o valor de 54.068,79€, intentado por Álvaro Gonçalves Barbosa e outros, por incumprimento de contrato promessa de compra e venda de um apartamento. Aguarda julgamento.

Processo n.º 248/09.2TBSCR , em 6 de Fevereiro de 2009, a Caixa Geral de Depósitos, S.A. instaurou contra a Matur - Sociedade de Empreendimentos Turísticos da Madeira, S.A. e a Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. uma acção executiva, na qual indicou como quantia exequenda o valor de € 17.858.437,68 - acrescido de juros de mora vincendos -. Como título executivo, a Exequente juntou um acordo de pagamento de dívida celebrado pela Exequente e Executadas em 7 de Junho de 2002, para concretização de um acordo anteriormente assinado pelas mesmas partes em 8 de Fevereiro de 2002. Aguarda marcação de julgamento.

35. Garantias Prestadas

Em 30 de Junho de 2010 e 2009 existiam as seguintes garantias prestadas:

A favor de 30-06-2009 30-06-2009
Administração Fiscal 129.699,87 185.229,08
Fornecedores 170.486,87 249.528,43
Tribunais de Trabalho 7.938,81 7.938,81
Outros 84.798,38 81.606,81
392.923,93 524.303,13

36. Partes relacionadas

36.1 – Controlo do Grupo

Ver Nota 3 e 4.

36.2 – Transacções com Administradores

Não existem transacções com Administradores

36.3 – Remunerações dos Administradores

As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração foram as seguintes:

Empresas Conselho
Administração
Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. 112.000,00
Interhotel – Soc. Internacional de Hotéis, S.A. 53.326,00
Matur – Soc. Empreendimentos Turísticos da Madeira, S.A. 28.556,50
Autodril – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. 62.635,00
Comportur – Comp. Portuguesa de Urb. e Turismo, S.A. 23.142,00
G.P.A. – Grão-Pará Agroman, S.A. 21.000,00
Autodril – Sociedade Imobiliária, S.A. 57.018,00
Total 357.677,50

37. Eventos subsequentes à data do balanço

Não existem eventos subsequentes à data de balanço que possam ter impacto material nas Demonstrações Financeiras.

Lisboa, 14 de Julho de 2010

A Administração O Técnico Oficial de Contas Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro N.º 33.321 – Sandra Vieira Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009

(Valores expressos em Euros)

30-06-2010 30-06-2009
Actividades Operecionais:
Recebimentos de clientes 578.156,39 383.849,49
Pagamentos a fornecedores -305.271,39 -323.575,81
Pagamentos ao pessoal -297.044,57 -289.150,38
Disponibilidades geradas (aplicadas nas) pelas operações -24.159,57 -228.876,70
Imposto sobre o rendimento pago
Recebimentos de empréstimos concedidos
Pagamentos de empréstmos obtidos
Outros recebimentos/pagamentos relativos à act. Operacional -2.155.013,20 -1.159.749,77
Fluxos de caixa resultantes das actividades operacionais -2.179.172,77 -1.388.626,47
Actividades de investimento:
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas 0,00 0,00
Recebimentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 0,00 228.648,82
Fluxos de caixa resultantes das actividades de investimento 0,00 228.648,82
Actividades de financiamento:
Recebimentos relativos a empréstmos obtidos 2.450.000,00 0,00
Reembolso de emprestimos -544.750,00 -44.750,00
Pagamentos relativos a contractos de locação financeira -45.014,73 -41.297,22
Pagamento de juros e custos similares -41.178,98 -34.898,27
Fluxos de caixa resultantes das actividades de financiamento 1.819.056,29 -120.945,49
Variação líquida de caixa e seus equivalentes -360.116,48 -1.280.923,14
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 693.506,01 1.332.530,14
Efeitos das diferenças de cambio
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 333.389,53 51.607,00

Lisboa, 14 de Julho de 2010

O Técnico Oficial de Contas Nº 33.321

A Administração

Sandra Vieira Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro

Declaração Emitida nos termos e para os efeitos da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários

Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Fiscal da Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA, cuja identificação e funções se indicam infra, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento:

  • a) O relatório de gestão, as contas e demais documentos de prestação de contas semestrais, exigidos por Lei ou regulamento, todos relativos ao exercício findo a 30 de Junho de 2010, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação;
  • b) O relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação e, quando aplicável, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Joaquim Eduardo Pinto Ribeiro (Presidente)

Sandra Gomes Rato (Vogal)

Maria Felisbela de Sousa Noronha (Vogal)

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