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Ibersol

Interim / Quarterly Report Aug 31, 2010

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Interim / Quarterly Report

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IBERSOL – SGPS, SA

Sociedade Aberta

Sede: Praça do Bom Sucesso, 105/159, 9º, Porto Capital social: 20.000.000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e de identificação fiscal 501669477

RESULTADOS - 1º SEMESTRE 2010

  • Volume de Negócios consolidado de 101,3 milhões de euros Crescimento de 4,0 % face ao 1º semestre de 2009
  • EBITDA consolidado de 13,5 milhões de euros. Face ao período homólogo de 2009 diminuição EBITDA em 4,3%
  • Resultado líquido consolidado de 5,5 milhões de euros Decréscimo de 1,7% relativamente ao primeiro semestre de 2009

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

Actividade

O volume de negócios consolidado no 1º semestre de 2010 ascendeu a 101,3 milhões de euros que compara com 97,5 milhões de euros no período homólogo de 2009.

No primeiro semestre, o mercado de restauração apresentou uma evolução pouco definida com a confiança dos consumidores ainda próxima dos minimos , reflexo dos efeitos de uma retoma económica mundial que continua a tardar e das incertezas sobre a evolução de Portugal e Espanha.

Neste contexto a Ibersol registou um crescimento do volume de negócios de 4%.

O Grupo esteve presente com várias marcas no Rock in Rio em Lisboa o que contribuiu com um volume de vendas na ordem de 1 milhão de euros. Eliminando o efeito desse evento no volume de negócios o crescimento situar-se-ia em 2,8%.

Os contributos por conceito e mercado foram os seguintes:

milhões euros Variação
10/09
29,99 -2,0%
10,24 -0,8%
4,19 7,8%
10,99 30,2%
3,31 -5,3%
2,42 -1,4%
-5,2%
-1,2%
51,1%
3,98 9,1%
4,9%
7,42 -3,8%
1,02 -25,4%
15,95 0,7%
24,40 -2,1%
1,36
3,36
0,23
3,12
73,19

Eventos extraordinários 1,10

Total Restauração 98,68 4,2%

As vendas foram ainda influenciadas positivamente pela expansão, nomeadamente a decorrente da aquisição da Solinca Eventos e Catering SA e negativamente pelos encerramentos temporários ou definitivos de unidades.

Os diferentes impactos nas vendas de restauração do Grupo são os seguintes:

Variação Vendas Universo Jun2009 0,2%
Expansão últimos 12 meses - 15 Unidades 5,5%
Encerramentos últimos 12 meses - 13 Unidades -1,4%
Encerramentos para grande remodelação -10 unidades -1,3%
Eventos de 2010 não realizados em 2009 1,2%
Total 4,2%

Durante o primeiro semestre manteve-se a dinâmica de crescimento das marcas Burger King e KFC que registaram crescimentos like – for –like próximos de 10%.

Desde o início da crise que as marcas que operam no segmento de serviço à mesa - Pizza Hut e Pasta Caffé - têm vindo a ser penalizadas por um ambiente económico desfavorável. No primeiro semestre a variação like – for –like foi negativa de 1,7%, apesar de um maior investimento de marketing no caso da Pizza Hut.

Os conceitos a operarem em espaços concessionados com uma grande componente de conveniência apresentaram um bom desempenho com crescimentos a rondarem os 9%.

As restantes marcas evidenciam uma tendência de abrandamento das vendas com variações negativas para o semestre homólogo do ano anterior.

O negócio de catering registou um crescimento superior a 50% devido à introdução, por aquisição, de mais uma marca (Solinca).

Em Espanha, retirando os efeitos dos encerramentos (Pizza Móvil e Pasta Caffé) e das aberturas (Pizza Móvil e Burger King) a evolução foi negativa em cerca de 4%.

O processo de reestruturação do portfólio de unidades resultou no encerramento de 8 unidades destacando-se o encerramento da operação Pizza Móvil na Catalunha.

O plano de expansão anual foi praticamente concluído neste semestre com a abertura de seis unidades – Pizza Hut Cascais, Pans e Burger King Leiria, Burger King Nó do Fojo (Gaia), KFC Parque Atlântico nos Açores e KFC na área de Serviço de Matosinhos – e a integração de uma nova operação de Catering (Solinca).

No final do semestre o nº de unidades ascendia a 428, conforme se explicita no quadro abaixo:

Nº Unidades 2009 2010 2010
31-Dez Aberturas Encerramentos 30-Jun
PORTUGAL 318 7 2 323
Próprias 317 7 2 322
Pizza Hut 99 1 100
Okilo 17 17
Pans 59 1 60
Burger King 36 2 38
KFC 16 2 1 17
Pasta Caffé 18 1 17
Quiosques 11 11
Flor d`Oliveira 1 1
Cafetarias 35 35
Catering (SeO+JSCC+Solinca) 4 1 5
Concessões e Outros 21 21
Franquiadas 1 1
ESPANHA 111 0 6 105
Próprias 89 0 6 83
Pizza Móvil 49 5 44
Pasta Caffé 6 6
Burger King 34 1 33
Franquiadas 22 0 0 22
Pizza Móvil 22 22
Pasta Caffé 0 0
Total Próprias 406 7 8 405
Total Franquiadas 23 0 0 23
TOTAL 429 7 8 428

Nota: As unidades Sugestões e Opções ( cinco) em espaços concessionados estão incluídas em "Concessões e Outros"

O actual momento dos mercados financeiros e os elevados preços indicativos da operação determinaram o encerramento do dossier para a aquisição da Restauraria Grupo Empresarial, SL , que analisamos na sequência do convite que nos tinha sido dirigido conforme referido no relatório do primeiro trimestre.

Resultados

O resultado líquido consolidado do semestre atingiu o valor de 5,5 milhões de euros, menos 1,7% que no mesmo período do ano de 2009, passando a representar 5,4% do volume de negócios (5,7% no 1S09).

A elevada concentração de grandes remodelações de unidades no primeiro semestre foi determinante para a quebra de rentabilidade em Portugal. No semestre estimamos que os encerramentos por remodelação tiveram os impactos seguintes:

Valores
% valores
consolidados
Volume Negócios -1225000 -1,2%
EBITDA -530000 -3,9%
Resultado Liquido -390000 -7,1%

Para além deste efeito outros factores contribuíram para uma evolução menos positiva das margens, com principal incidência no segundo trimestre:

  • i) redução da margem bruta por maior agressividade de preços de venda, nomeadamente através de descontos;
  • ii) alteração do mix de vendas: maiores crescimentos das insígnias (Burger King, KFC e Catering) com margens inferiores à média do Grupo;
  • iii) reforço das campanhas de marketing da Pizza Hut e Burger King que implicou um aumento, face a 2009, nos custos de publicidade em cerca de 300 mil euros.
  • iv) operação no Rock in Rio com fraca rentabilidade
  • v) custos associados ao encerramento de oito unidades.

Da conjugação destes factores resultou que:

  • a margem bruta passou de 79,4% em 2009 para 78,4% em 2010;

  • os FSEs aumentaram 6,4% e passaram a representar 33,1% do volume de negócios (1ºS 2009: 32,3%).

A gestão atenta do número de horas trabalhadas e a minimização das ineficiências provocadas pelos encerramentos temporários permitiram que os Custos com Pessoal tenham incrementado 2,8%, abaixo do aumento de actividade, apesar do forte aumento verificado no salário mínimo.

O EBITDA consolidado ascendeu a 13,5 milhões de euros (1S2009: 14,1 milhões de euros) representando um decréscimo de 4,3% face ao período homólogo do ano passado. A margem EBITDA situou-se em 13,3% do volume de negócios que compara com 14,5% no primeiro semestre de 2009.

Quando comparado com o primeiro semestre de 2009 e por efeito dos factos enunciados em Portugal registamos uma degradação da margem EBITDA de 15,4% para 13,7% e em Espanha uma recuperação de 11,4% para 12,3%.

A margem EBIT consolidada reduziu para 8,3% do volume de negócios, ou seja, 80 b.p.abaixo do registado no mesmo período do ano passado.

Os resultados financeiros consolidados que foram negativos em 740 mil euros – uma redução de cerca de 430 mil euros quando comparados com o valor que se verificou no primeiro semestre de 2009 - reflectem o diferencial ainda favorável entre a redução das taxas de referência e o aumento dos spreads associados aos financiamentos. Cumulativamente, o nível de endividamento médio neste semestre foi inferior ao do ano transacto.

Neste semestre o custo médio da divida remunerada foi de 2,3%.

Situação Financeira

O Activo Total ascendeu a cerca de 218 milhões de euros e o Capital Próprio situou-se em 100 milhões de euros, representando cerca de 46% do Activo.

O investimento liquido total que ascendeu a 5,3 milhões de euros, dos quais 4,3 milhões de euros corresponde a investimento técnico de remodelação e expansão das unidades de restauração.

O endividamento remunerado líquido aumentou em cerca de 2 milhões de euros e em 30 de Junho de 2010 ascendia a cerca de 47 milhões de euros.

Acções Próprias

Durante o primeiro semestre de 2010 não existiram transacções de acções próprias. A 30 de Junho a sociedade era detentora de 2.000.000 de acções próprias, representando 10% do capital, por um montante de 11.179.644 euros, correspondente a um preço médio por acção de 5,59 euros.

Perspectivas

Aos sinais positivos no sentido da retoma económica sucedem-se dados menos positivos que esmorecem os agentes económicos e permanece a incerteza quanto à evolução provável da economia mundial. No mercado do trabalho a criação de emprego parece ainda muito distante como reflecte a estabilização em máximos históricos dos novos pedidos de subsídio de desemprego.

Acresce ainda, as medidas restritivas que Portugal e a Espanha terão de continuar a adoptar com vista à redução dos deficits orçamentais e dos níveis de financiamento externo.

Os efeitos dos pacotes de austeridade anunciados, a necessidade de fomentar o aumento das poupanças bem como a evolução pouco positiva do mercado do emprego fazem-nos prever com algum pessimismo a evolução do consumo a curto prazo.

O fraco comportamento das vendas no Verão passado bem como uma maior permanência no país durante o período de férias fazem-nos esperar um crescimento moderado das vendas no período do Verão. A sustentabilidade desta ligeira recuperação no quarto trimestre é ainda uma incerteza.

Neste cenário perspectiva-se que as vendas do Grupo acelerem um pouco no terceiro trimestre permitindo manter os níveis de crescimento do primeiro semestre.

Até ao final do ano o programa de remodelações vai ser mais moderado, três grandes remodelações, o que ajudará a recuperar os níveis de rentabilidade. É nosso objectivo minimizar este efeito e sustentar níveis de rentabilidade através de uma rigorosa e eficiente gestão dos custos fixos.

O adiamento para o próximo ano da conclusão de vários Shoppings em construção e com aberturas inicialmente previstas para este ano tem implicações no nosso programa de expansão que deslizará para 2011, não se prevendo mais aberturas este ano.

Por último, mantemos a intenção de concretizar uma experiência no mercado de Angola. Foi já obtida a autorização para a constituição da Ibersol Angola, que esperamos concretizar em Setembro e estão identificados dois locais para a instalação das primeiras unidades.

Porto, 27 de Agosto de 2010

______________________________ António Carlos Vaz Pinto de Sousa (Administrador)

______________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira (Administrador)

______________________________ Juan Carlos Vázquez-Dodero (Administrador)

Declaração de Conformidade

Declaração de conformidade a que se refere a alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários

Em cumprimento da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários cada um dos membros do órgão de administração abaixo identificados declaram que tanto quanto é do seu conhecimento:

  • (i) As demonstrações financeiras condensadas, referentes ao primeiro semestre de 2010, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Ibersol SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação; e
  • (ii) o relatório de gestão intercalar relativo ao primeiro semestre de 2010 expõe fielmente os acontecimentos importantes ocorridos naquele período e o impacto nas respectivas demonstrações financeiras, contendo igualmente uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes.

Porto, 27 de Agosto de 2010

Juan Carlos Vásquez-Dodero Vogal do Conselho de Administração

António Carlos Vaz Pinto Sousa Presidente do Conselho de Administração António Alberto Guerra Leal Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração

Participações Qualificadas

Nos termos da alínea c) do nº1 do artigo 9ª do Regulamento da CMVM nº 5/2008, indicamos os titulares de participações qualificadas conhecidos a 30 dejunho de 2010

Accionista nº acções % capital com
direito voto
ATPSII - SGPS, S.A. (*)
ATPS-SGPS, SA 786.432 3,93%
I.E.S.-Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS,S.A. 9.998.000 49,99%
António Alberto Guerra Leal Teixeira 1.400 0,01%
António Carlos Vaz Pinto Sousa 1.400 0,01%
Total participação detida / imputável 10.787.232 53,94%
Banco BPI, S.A.
Fundo Pensões Banco BPI 400.000 2,00%
Total participação detida / imputável 400.000 2,00%
Santander Asset Management SGFIM, SA
Santander Acções Portugal 716.269 3,58%
Santander PPA 87.369 0,44%
Total participação detida / imputável 803.638 4,02%
Kabouter Management LLC
Kabouter Fund II 370.000 1,85%
Talon International 32.000 0,16%
Total participação detida / imputável 402.000 2,01%
Bestinver Gestion
BESTINVER BOLSA, F.I. 949.894 4,75%
BESTINFOND F.I. 628.111 3,14%
BESTINVER HEDGE VALUE FUND FIL 366.758 1,83%
BESTINVER MIXTO, F.I. 170.003 0,85%
BESTINVER GLOBAL, FP 140.888 0,70%
BESTINVER AHORRO, F.P. 128.795 0,64%
SOIXA SICAV 127.983 0,64%
BESTINVER BESTVALUE SICAV 114.216 0,57%
BESTINVER RENTA, F.I. 47.762 0,24%
TEXRENTA INVERSIONES SICAV 35.106 0,18%
BESTINVER PREVISION, FP 15.802 0,08%
LOUPRI INVERSIONES 8.591 0,04%
BESTINVER EMPLEO FP 6.318 0,03%
DIVALSA DE INVERSIONES SICAV, SA 6.010 0,03%
PEOPLENET, SICAV, S.A. 5.624 0,03%
ACCIONES,CUP.Y OBLI.SEGOVIANAS 4.676 0,02%
BULL CAPITAL, SICAV, S.A. 4.376 0,02%
INVERFINA SICAV 4.093 0,02%
ABEDUL 1999, S.A., SICAV 3.886 0,02%
FILIPON CMA 2000 SICAV 3.557 0,02%
LINKER INVERSIONES, SICAV, SA 3.442 0,02%
BARRARO,SICAV 3.294 0,02%
DURIEN, SICAV, S.A. 2.043 0,01%
Total participação detida / imputável 2.781.228 13,91%
The Goldman Sachs Group, Inc
Directamente 21.285 0,11%
Goldman,, Sachs &Co 402.000 2,01%
Total participação detida / imputável 423.285 2,12%

(*) sociedade detida pelos Administradores António Pinto Sousa e Alberto Teixeira, 50% cada.

Informação dos Órgãos Sociais

Em cumprimento do Artigo 9º nº1 alinea a) do Regulamento da CMVM nº 5/2008, informamos as transacções e o número de valores mobiliários emitidos pela sociedade ou por sociedades em relação de domínio ou de grupo detidos por parte dos membros dos Orgãos Sociais referentes ao 1º semestre

Conselho de Administração Data Aquisições Alienações SALDO
30.06.2010
António Alberto Guerra Leal Teixeira
ATPS II- S.G.P.S., SA (1) 5.000 5.000
ATPS- S.G.P.S., SA (2) 25-06-2010 2.840 2.836
Ibersol SGPS, SA 1.400
António Carlos Vaz Pinto Sousa
ATPS II- S.G.P.S., SA (1) 5.000 5.000
ATPS- S.G.P.S., SA (2) 25-06-2010 2.840 2.836
Ibersol SGPS, SA 1.400
Data Aquisições Alienações SALDO
(1)
ATPS II- S.G.P.S ., SA
30.06.2010
ATPS- S.G.P.S., SA (2) 25-06-2010 5.680 5.680
Data Aquisições Alienações SALDO
(2)
ATPS- S.G.P.S ., SA
nº acções preço 30.06.2010
Ibersol SGPS, SA 361.250 786.432
12-03-2010 350.000 8,00
27-04-2010 300 6,98
29-04-2010 3.700 6,00
28-04-2010 7.250 6,12
I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SA (3) 2.455.000

(3) I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SGPS, SA

Ibersol SGPS, SA 9.998.000

Informação de Transacções de Dirigentes

Em cumprimento do disposto no artigo 14º nº 7 do Regulamento da CMVM nº 5/2008, informamos que durante o primeiro semestre não foram comunicadas à sociedade transacções de acções da emitente efectuadas por dirigentes e pessoas estreitamente relacionadas com aqueles.

Ibersol S.G.P.S., S.A.

Demonstrações Financeiras Consolidadas

30 de Junho de 2010

Índice às Demonstrações Financeiras Consolidadas

Nota Página
Demonstrações da Posição Financeira Consolidada a 1 de Janeiro de 2010 e 30 de Junho de 2010 3
Demonstrações do Rendimento Integral Consolidado do 1º Semestre 4
Demonstrações do Rendimento Integral Consolidado do 2º Trimestre 5
Demonstrações das Alterações no Capital Próprio Consolidado 6
Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa do 1º Semestre 7
Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa do 2º Trimestre 8
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas
1 Nota introdutória 9
2 Principais políticas contabilísticas: 9
2.1 Bases de apresentação 9
3 Estimativas contabilísticas importantes e julgamentos 9
4 Informações relativas às empresas incluídas na consolidação e outras 9
5 Informação por segmentos 10
6 Factos não usuais e não recorrentes e sazonalidade 11
7 Activos fixos tangíveis 11
8 Activos intangíveis 12
9 Resultado por acção 13
10 Dividendos 14
11 Contingências 14
12 Compromissos 14
13 Outras informações 14
14 Eventos subsequentes 15
15 Aprovação das demonstrações financeiras 15

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (valores em euros)

ACTIVO Notas 30-06-2010 31-12-2009
Não corrente
Activos Fixos Tangíveis 7 120.440.634 120.120.387
Diferenças de consolidação 8 42.903.548 42.369.581
Activos Intangíveis 8 18.183.057 18.826.684
Impostos diferidos activos 1.085.576 934.938
Investimentos financeiros 537.800 511.165
Outros activos não correntes 1.513.950 1.575.686
Total de activos não correntes 184.664.565 184.338.441
Corrente
Existências 3.997.710 4.170.721
Caixa e equivalentes de caixa 17.248.738 20.649.468
Outros activos correntes 11.962.944 12.989.705
Total de activos correntes 33.209.392 37.809.894
Total do Activo 217.873.957 222.148.335
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital
Capital Social 20.000.000 20.000.000
Acções próprias -11.179.644 -11.179.644
Diferenças de consolidação 156.296 156.296
Reservas e resultados transitados 81.878.302 68.255.660
Resultado líquido do exercício 5.447.095 14.612.638
96.302.049 91.844.950
Interesses minoritários 3.520.863 3.477.604
Total do Capital Próprio 99.822.912 95.322.555
PASSIVO
Não corrente
Empréstimos 15.435.536 30.113.106
Impostos diferidos passivos 10.826.980 10.191.272
Provisões para outros riscos e encargos 33.257 33.257
Outros passivos não correntes 2.334.449 2.686.574
Total de passivos não correntes 28.630.222 43.024.209
Corrente
Empréstimos 45.443.387 31.285.323
Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos 34.947.695 37.440.532
Outros passivos correntes 9.029.741 15.075.716
Total de passivos correntes 89.420.823 83.801.571
Total do Passivo 118.051.045 126.825.780
Total do Capital Próprio e Passivo 217.873.957 222.148.335

PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO de 2010 E 2009 IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO

(valores em euros)

Notas 30-06-2010 30-06-2009
Proveitos operacionais
Vendas 5 100.393.180 96.548.698
Prestações de serviços 5 914.877 904.428
Outros proveitos operacionais 2.114.003 1.853.477
Total de proveitos operacionais 103.422.060 99.306.603
Custos Operacionais
Custo das vendas 21.835.944 20.113.067
Fornecimentos e serviços externos 33.487.824 31.465.983
Custos com o pessoal 33.976.160 33.065.043
Amortizações e depreciações e perdas por imparidade 7 e 8 5.124.449 5.205.980
Provisões - 63.093
Outros custos operacionais 611.315 551.958
Total de custos operacionais 95.035.692 90.465.124
Resultados Operacionais 8.386.368 8.841.479
Custo de Financiamento líquido -739.675 -1.171.427
Resultado antes de impostos 7.646.693 7.670.052
Imposto sobre o rendimento 2.156.339 2.083.024
Resultado depois de impostos 5.490.354 5.587.028
Resultado consolidado do exercício 5.490.354 5.587.028
Outros rendimentos - -
Total de outros rendimentos - -
RENDIMENTO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO 5.490.354 5.587.028
Resultado atribuível a:
Accionistas 5.447.095 5.525.177
Interesses minoritários 43.259 61.851
Rendimento atribuível a:
Accionistas 5.447.095 5.525.177
Interesses minoritários 43.259 61.851
Resultados por acção 9
Básico 0,30 0,31
Diluído 0,30 0,31

IBERSOL S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO PARA O SEGUNDO TRIMESTRE DOS ANOS DE 2010 E 2009 (valores em euros)

2º TRIMESTRE
2010 2009
Proveitos operacionais
Vendas
Prestações de serviços
51.326.986
533.493
48.983.351
433.978
Outros proveitos operacionais 1.184.906 951.776
Total de proveitos operacionais 53.045.385 50.369.105
Custos Operacionais
Custo das vendas 11.124.573 10.109.027
Fornecimentos e serviços externos 17.846.975 16.075.292
Custos com o pessoal 17.183.017 16.661.224
Amortizações e depreciações e perdas por imparidade 2.591.401 2.683.808
Provisões - 63.093
Outros custos operacionais 397.715 383.620
Total de custos operacionais 49.143.681 45.976.064
Resultados Operacionais 3.901.704 4.393.041
Custo de Financiamento líquido -362.967 -482.807
Resultado antes de impostos 3.538.737 3.910.234
Imposto sobre o rendimento 999.006 1.030.686
Resultado depois de impostos 2.539.731 2.879.548
Resultado consolidado do exercício 2.539.731 2.879.548
Outros rendimentos - -
Total de outros rendimentos - -
RENDIMENTO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO 2.539.731 2.879.548
Resultado atribuível a:
Accionistas 2.520.798 2.844.977
Interesses minoritários 18.933 34.571
Rendimento atribuível a:
Accionistas 2.520.798 2.844.977
Interesses minoritários 18.933 34.571
Resultados por acção
Básico 0,14 0,16
Diluído 0,14 0,16

IBERSOL S.G.P.S., S.A.Demonstrações das alterações no Capital Próprio Consolidadopara os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009(valores em euros)

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IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa Para os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 (valores em euros)

Exercícios findos em 30 de Junho
Nota 2010 2009
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais
Fluxos das actividades operacionais (1) 6.398.662 14.856.061
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 0 0
Activos tangíveis 109.748 61.000
Activos intangíveis 0 817.200
Subsidios de Investimento 0 0
Juros recebidos 101.215 75.341
Dividendos recebidos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 512.635 2.325
Activos tangíveis 5.265.072 6.491.934
Activos intangíveis 647.582 619.124
Outros
Fluxos das actividades de investimento (2) -6.214.326 -6.159.842
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos concedidos
Empréstimos obtidos 10.860.841
Contratos de locação financeira
Venda de acções próprias
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 4.904.202 5.576.848
Amortizações de contratos locação financeiras 1.099.918 1.155.216
Juros e custos similares 825.643 1.257.997
Dividendos pagos 1.140.000 990.000
Reduções capital e prest.suplementares
Aquisição de acções próprias
Outros
Fluxos das actividades de financiamento (3) 2.891.078 -8.980.061
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 3.075.414 -283.842
Efeito das diferenças de cambio
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 13.817.861 6.014.733
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 16.893.275 5.730.891

IBERSOL S.G.P.S., S.A. Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa Para o segundo trimestre dos anos de 2010 e 2009 (valores em euros)

2º Trimestre
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Nota 2010 2009
Fluxos das actividades operacionais (1) 4.748.537 5.467.133
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 0 61.000
Activos tangíveis 93.373 730.525
Activos intangíveis
Subsidios de Investimento 0
Juros recebidos 39.145 42.355
Dividendos recebidos
Outros
Pagamentos respeitantes a: 0
Investimentos financeiros -23.365 0
Activos tangíveis 3.100.564 2.360.857
Activos intangíveis 526.813 177.449
Outros
Fluxos das actividades de investimento (2) -3.471.494 -1.704.426
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos concedidos
Empréstimos obtidos 8.854.099
Contratos de locação financeira
Venda de acções próprias
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 2.212.279 5.363.950
Amortizações de contratos locação financeiras 555.273 558.200
Juros e custos similares 417.862 566.107
Dividendos pagos 990.000 990.000
Reduções capital e prest.suplementares
Aquisição de acções próprias
Outros
Fluxos das actividades de financiamento (3) 4.678.685 -7.478.257
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 5.955.728 -3.715.550
Efeito das diferenças de cambio
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 10.937.547 9.446.441
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 16.893.275 5.730.891

IBERSOL SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A IBERSOL, SGPS, SA ("Empresa" ou "Ibersol"), tem sede na Praça do Bom Sucesso, Edifício Península n.º 105 a 159 – 9º, 4150-146 Porto, Portugal, e as suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo), exploram uma rede de 428 unidades no ramo da restauração através das marcas Pizza Hut, Pasta Caffé, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken, Burguer King, O' Kilo, Bocatta, Café Sô, Quiosques, Pizza Móvil, Flor d'Oliveira, Sol, Sugestões e Opções e José Silva Carvalho, Catering. O Grupo possui 405 unidades de exploração própria e 23 em regime de franquia. Deste universo, 105 estão sediadas em Espanha, repartindo-se por 83 estabelecimentos próprios e 22 franquiados.

A Empresa é uma sociedade anónima e está cotada na Euronext de Lisboa.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia e em vigor em 30 de Junho de 2010.

As políticas contabilísticas adoptadas a 30 de Junho de 2010 são idênticas às adoptadas na preparação das demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2009.

3. ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS IMPORTANTES E JULGAMENTOS

As estimativas e julgamentos adoptadas a 31 de Dezembro de 2009 não foram substancialmente diferentes dos valores que se efectivaram no período findo em 30 de Junho de 2010.

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E OUTRAS

4.1. Alterações ocorridas no perímetro de consolidação

4.1.1. Aquisição de novas sociedades

2010 Firma Data entrada Sede % Participação
Solinca - Eventos e Catering, S.A. Abril 10 Porto 100,00%

A aquisição do ano de 2010, acima mencionada, teve o seguinte impacto nas demonstrações financeiras consolidadas a 30 de Junho de 2010:

Data da aquisição Jun-10
Activos líquidos adquiridos
Activos fixos tangíveis e intangíveis (Notas 7 e 8) 522.955 482.357
Existências - -
Impostos diferidos activos - -
Outros activos - 1.272.388
Caixa e equivalentes a caixa 42.417 132.573
Empréstimos - -
Impostos diferidos passivos - -9.388
Outros passivos -1.064.417 -1.846.315
-499.045 31.615
Diferenças de consolidação (Nota 8) 549.045
Interesses minoritários -
Preço de aquisição 50.000
Pagamentos efectuados 50.000
Montantes a pagar no futuro -
50.000
Fluxo de caixa líquido decorrente da aquisição
Pagamentos efectuados 50.000
Caixa e equivalentes de caixa adquiridos 42.417
7.583

O impacto da aquisição na demonstração de resultados foi o seguinte:

Jun-10
Proveitos operacionais 1.287.539
Custos operacionais -1.320.393
Resultado financeiro -71
Resultado antes impostos -32.925
Imposto sobre o rendimento -11.481
Resultado líquido -44.406

4.1.2. Alienações

No período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 não ocorreram alienações de subsidiárias.

5. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Os resultados por segmento no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 são:

30 DE JUNHO 2010 Portugal Espanha Grupo
Restauração 74.284.426 24.396.769 98.681.195
Mercadorias 662.705 1.049.280 1.711.985
Prestação de Serviços 380.479 534.398 914.877
Volume de Negócio por Segmento 75.327.610 25.980.447 101.308.057
Resultado operacional 6.128.615 2.257.753 8.386.368
Custo de financiamento líquido -411.427 -328.248 -739.675
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 5.717.188 1.929.505 7.646.693
Imposto sobre o rendimento 1.603.357 552.982 2.156.339
Resultado líquido do exercício 4.113.831 1.376.523 5.490.354

Os resultados por segmento no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2009 são:

30 DE JUNHO 2009 Portugal Espanha Grupo
Restauração 69.787.347 24.928.791 94.716.138
Mercadorias 666.998 1.165.562 1.832.560
Prestação de Serviços 285.540 618.888 904.428
Volume de Negócio por Segmento 70.739.885 26.713.241 97.453.126
Resultado operacional 6.870.818 1.970.661 8.841.479
Custo de financiamento líquido -578.050 -593.377 -1.171.427
Quota-parte do lucro de associadas - - -
Lucro antes de imposto sobre o rendimento 6.292.768 1.377.284 7.670.052
Imposto sobre o rendimento 1.795.724 287.300 2.083.024
Resultado líquido do exercício 4.497.044 1.089.984 5.587.028

As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes.

6. FACTOS NÃO USUAIS E NÃO RECORRENTES E SAZONALIDADE

Nos primeiros seis meses do exercício de 2010 não se registaram quaisquer factos não usuais.

A sazonalidade do negócio de restauração é caracterizada por picos de vendas nos meses de Julho, Agosto e Dezembro o que conduz a que o 2º semestre apresente maior actividade que o 1º semestre. No período que compreende os seis primeiros meses do ano, os anos anteriores têm evidenciado que, em perímetro comparável e com uma distribuição razoavelmente uniforme de aberturas e encerramentos, as vendas são cerca de 48% do volume anual e, por efeito da diluição dos custos fixos com o aumento da actividade, o resultado operacional representa cerca de 38%.

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e Ferramentas e Outras Imob. Imobilizado
edifícios Equipamentos utensilios corporeas em curso Total
01 de Janeiro de 2009
Custo 112.625.244 69.200.730 4.186.400 7.486.554 1.905.864 195.404.792
Depreciação acumulada 18.544.148 43.083.486 3.333.393 5.481.075 - 70.442.102
Imparidade Acumulada 5.089.531 1.236.113 49.287 103.820 - 6.478.751
Valor líquido 88.991.565 24.881.131 803.720 1.901.659 1.905.864 118.483.939
31 de Dezembro de 2009
Valor líquido inicial 88.991.565 24.881.131 803.720 1.901.659 1.905.864 118.483.939
Variações do perímetro de consolidação - - - - - -
Adições 8.098.112 3.766.519 247.658 851.059 22.888 12.986.236
Diminuições 955.727 504.448 18.906 -6.851 8.024 1.480.253
Transferências 2.396.427 -1.072.913 17.459 428.836 -1.869.779 -99.969
Depreciação exercício 2.699.863 4.639.331 387.514 832.591 - 8.559.298
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - -
Imparidade Exercicio 1.210.267 - - - - 1.210.267
Valor líquido final 94.620.248 22.430.959 662.418 2.355.814 50.949 120.120.387
31 de Dezembro de 2009
Custo 120.925.169 66.957.564 4.207.359 8.878.487 50.949 201.019.529
Depreciação acumulada 22.982.300 43.762.363 3.528.788 6.476.541 - 76.749.993
Imparidade Acumulada 3.322.621 764.242 16.153 46.132 - 4.149.149
Valor líquido 94.620.248 22.430.959 662.418 2.355.814 50.949 120.120.387
Terrenos e Ferramentas e Outras Imob. Imobilizado
edifícios Equipamentos utensilios corporeas em curso Total
30 de Junho de 2010
Valor líquido inicial 94.620.248 22.430.959 662.418 2.355.814 50.949 120.120.387
Variações do perímetro de consolidação 5.861 189.262 - 327.672 - 522.795
Adições 2.548.582 1.243.571 - 436.898 88.024 4.317.075
Diminuições 161.180 124.390 0 2.083 7.611 295.264
Transferências -14.206 12.910 -662.418 662.418 -4.981 -6.276
Depreciação exercício 1.329.247 2.264.436 - 624.402 - 4.218.085
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - -
Imparidade Exercicio - - - - - -
Valor líquido final 95.670.058 21.487.876 0 3.156.317 126.381 120.440.632
30 de Junho de 2010
Custo 122.855.484 67.539.091 - 13.787.323 126.381 204.308.280
Depreciação acumulada 24.019.751 45.327.088 - 10.585.059 - 79.931.898
Imparidade Acumulada 3.165.676 724.127 - 45.947 - 3.935.750
Valor líquido 95.670.058 21.487.876 0 3.156.317 126.381 120.440.632

8. ACTIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis decompõem-se como se segue:

Jun-10 Dez-09
Diferenças de consolidação 42.903.548 42.369.581
Outros Intangíveis 18.183.057 18.826.684
61.086.605 61.196.265

Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Diferenças de Marcas e Despesas de Propriedade Imobilizado
Consolidação Trespasses licenças Desenvolvimento Industrial em curso (1) Total
01 de Janeiro de 2009
Custo 46.047.391 2.029.398 22.680.465 821.005 16.528.191 3.103.407 91.209.858
Amortização acumulada - 688.700 21.341.762 648.536 3.500.109 - 26.179.107
Imparidade acumulada 1.800.437 25.833 183.397 - 212.472 - 2.222.140
Valor líquido 44.246.954 1.314.866 1.155.306 172.469 12.815.610 3.103.407 62.808.611
31 de Dezembro de 2009
Valor líquido inicial 44.246.954 1.314.866 1.155.306 172.469 12.815.610 3.103.407 62.808.611
Variações do perímetro de consolidação - - - - - - -
Adições -1.831.210 - 549.035 59.658 1.152.730 530.895 461.108
Diminuições - 6.761 50.473 - 14.143 3.889 75.266
Transferências - -313.930 -160.426 - 1.290.148 -974.797 -159.005
Amortização do exercício - 151.470 793.620 69.259 778.668 - 1.793.017
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - - -
Imparidade Exercicio 46.163 - - - - - 46.163
Valor líquido final 42.369.581 842.705 699.821 162.868 14.465.677 2.655.616 61.196.268
31 de Dezembro de 2009
Custo 44.216.181 1.433.631 22.623.705 880.663 19.122.970 2.655.616 90.932.767
Amortização acumulada - 590.926 21.774.811 717.795 4.448.851 - 27.532.384
Imparidade acumulada 1.846.600 0 149.073 - 208.442 - 2.204.115
Valor líquido 42.369.581 842.705 699.821 162.868 14.465.677 2.655.616 61.196.268
Diferenças de Marcas e Despesas de Propriedade Imobilizado
Consolidação Trespasses licenças Desenvolvimento Industrial em curso (1) Total
30 de Junho de 2010
Valor líquido inicial 42.369.581 842.705 699.821 162.868 14.465.677 2.655.616 61.196.268
Variações do perímetro de consolidação 549.045 - - - 160 - 549.205
Adições - - 97.817 5.287 115.684 28.708 247.496
Diminuições - - 0 - 417 - 417
Transferências - - -4.988 - 384.882 -379.472 422
Amortização do exercício - 75.122 345.641 32.891 437.633 - 891.287
Deprec. pelas variações do perímetro - - - - - - -
Imparidade Exercicio 15.078 - - - - - 15.078
Valor líquido final 42.903.548 767.583 447.009 135.264 14.528.353 2.304.852 61.086.609
30 de Junho de 2010
Custo 44.765.226 1.352.671 22.716.534 885.950 19.440.716 2.304.852 91.465.950
Amortização acumulada - 585.088 22.120.452 750.686 4.703.921 - 28.160.148
Imparidade acumulada 1.861.678 0 149.073 - 208.442 - 2.219.193
Valor líquido 42.903.548 767.583 447.009 135.264 14.528.353 2.304.852 61.086.609

(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz respeito, fundamentalmente, às 3 concessões ainda por abrir nas áreas de serviço de Guimarães, Fafe e Paredes, áreas de serviço essas em fase de projecto e a aguardar a entrega das plataformas. Por sua vez, o movimento do exercício decorre da abertura da unidade Burguer King Nó do Fojo cuja obra ficou concluída.

A distribuição das diferenças das diferenças de consolidação por segmento apresenta-se como segue:

Jun-10 Dez-09
Portugal 10.000.021 9.466.054
Espanha 32.903.527 32.903.527
42.903.548 42.369.581

9. RESULTADO POR ACÇÃO

Em 30 de Junho de 2010 e de 2009, o resultado básico e diluído por acção foi calculado como segue:

Jun-10 Jun-09
Lucro atribuível aos detentores do capital 5.447.095 5.525.177
Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas 20.000.000 20.000.000
Número médio ponderado de acções próprias -2.000.000 -2.000.000
18.000.000 18.000.000
Resultado básico por acção (€ por acção) 0,30 0,31
Resultado diluído por acção (€ por acção) 0,30 0,31
Número acções próprias no final do período 2.000.000 2.000.000

Dado não haver direitos de voto potenciais, o resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção.

10. DIVIDENDOS

Na Assembleia Geral Anual de 29 de Março de 2010 foram atribuídos dividendos ilíquidos de 0,055 euros por acção (0,055 euros em 2009), correspondendo a um valor total de 990.000 euros para as acções em circulação (990.000 euros em 2009), tendo sido efectuado o pagamento em 28 de Abril de 2010.

11. CONTINGÊNCIAS

O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes.

A 30 de Junho de 2010, as responsabilidades não registadas pelas empresas incluídas na consolidação são constituídas principalmente por garantias bancárias prestadas por sua conta, conforme segue:

Jun-10 Dez-09
Garantias prestadas 131.445 142.188
Garantias bancárias 4.020.506 4.010.175

Edifícios e Outras Construções foram dados em garantia de empréstimos bancários no valor de 952.086 € (1.194.556 em 2009).

12. COMPROMISSOS

Não existem investimentos contratados na data do Balanço ainda não incorridos.

13. OUTRAS INFORMAÇÕES

No final do primeiro semestre do ano 2010, o passivo corrente ascende a 89 milhões de euros, face ao 33 milhões de activo corrente. Este desequilíbrio é, em parte uma característica financeira deste negócio, noutra deve-se aos programas de Papel Comercial em que consideramos o reembolso na data de denúncia independentemente dos prazos pelos quais estão contratados. Durante o ano 2010 prevê-se a renovação da emissão do Papel Comercial considerado em dívida de curto prazo.

14. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não existem acontecimentos subsequentes a 30 de Junho de 2010 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.

15. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 27 de Agosto de 2010.

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o′Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º 4150-074 Porto Portugal Tel +351 225 433 000 Fax +351 225 433 499

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre a Informação Semestral Consolidada

Introdução

1 Nos termos do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010, da Ibersol, S.G.P.S., S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 217.873.957 euros e um total de capital próprio de 99.822.912 euros, o qual inclui Interesses Minoritários de 3.520.863 euros e um resultado líquido de 5.447.095 euros), na Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, na Demonstração de alterações no capital próprio consolidado e na Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2 As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.

Responsabilidades

3 É da responsabilidade do Conselho de Administração: (a) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (b) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, em particular com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 34 – Relato Financeiro Intercalar, e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindonos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

Ibersol, S.G.P.S., S.A.

Âmbito

5 O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida não contém distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu, principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6 O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7 Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente parecer sobre a informação semestral.

Parecer

8 Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 contém distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, em particular com a Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar, e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 27 de Agosto de 2010

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. representada por:

José Pereira Alves, R.O.C.

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