Annual Report • Mar 17, 2008
Annual Report
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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2007
e Banif - Grupo Financeiro Consolidado
Banif SGPS, SA Sociedade Aberta Sede Social: Rua de João Tavira, 30 – 9000 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros Número Único de Matrícula e Pessoa Colectiva 511 029 730
V NOTA FINAL
2. Informação nos termos do art.º 448.º do Código das Sociedades Comerciais
3. Informação sobre Acções Próprias
| Banco de Investimento | Banif - Banco de Investimento, S.A. |
|---|---|
| Banco de Investimento (Brasil) | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. |
| Banif | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
| Banif Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. |
| Banif (Cayman) | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman), S.A. |
| Banif Comercial | Banif Comercial, SGPS, S.A. |
| Banif Go | Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. |
| Banif Imobiliária | Banif Imobiliária, S.A. |
| Banif Investimentos | Banif Investimentos, SGPS, S.A. |
| Banif Rent | Banif Rent - Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, S.A. |
| Banif Serv | BanifServ - Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, A.C.E. |
| Banif SGPS | Banif SGPS, S.A. |
| Bankpime | Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. |
| BBCA | Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. |
| BCE | Banco Central Europeu |
| BCN | Banco Caboverdiano de Negócios |
| BFC | Banif Forfaiting Company |
| BFS | Banif Financial Services, Inc. |
| BFUSA | Banif Forfaiting (USA), Inc. |
| BIB | Banif International Bank, Ltd |
| BIH | Banif International Holdings, Ltd |
| BMC | Banif Mortgage Company |
| BT | Banif Trading, Inc. |
| Companhia | Companhia de Seguros Açoreana, S.A. |
| CSA | Companhia de Seguros Açoreana, S.A. |
| DAJ | Direcção de Assessoria Jurídica (Banif) |
| DCA | Direcção de Canais Agenciados (Banif) |
| DCRAM | Direcção Comercial da Região Autónoma da Madeira (Banif) |
| DEP | Direcção de Empresas e Banca Privada (Banif) |
| DF | Direcção Financeira (Banif) |
| DGR | Direcção de Gestão Global de Risco (Banif) |
| DI | Direcção Internacional (Banif) |
| DMC | Direcção de Marketing e Comunicação (Banif) |
| DME | Direcção de Marketing Estratégico (Banif) |
| Directiva n.º 2004/39/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril, | |
| DMIF | relativa aos mercados de instrumentos financeiros |
| Dólares | Dólares norte-americanos (USD) |
| DRA | Direcção da Rede de Agências (Banif) |
| DRE | Direcção de Residentes no Exterior (Banif) |
| DRD | Direcção de Rede Directa (Banif) |
| FED | Reserva Federal Norte-americana (Federal Reserve) |
| Finab | Finab International Corporate Management Services Ltd |
| GIA | Gabinete de Inspecção e Auditoria (BBCA) |
| GRII | Gabinete de Relações com Investidores e Institucionais (Banif) |
| Grupo | Banif - Grupo Financeiro |
| IFB | Instituto de Formação Bancária |
| RERAM | Rede de Agências da Região Autónoma da Madeira (Banif) |
Dando seguimento à dinâmica de expansão e crescimento já evidenciada em exercícios anteriores, durante o ano 2007 o Banif – Grupo Financeiro consolidou a sua posição no mercado financeiro nacional e internacional.
Num contexto económico particularmente desfavorável, agravado pela instabilidade dos mercados a nível global, com particular impacto no sector financeiro, o Grupo reforçou a sua capacidade de criar valor, consubstanciada nos resultados das suas principais empresas, que revelam um crescimento sustentado face a exercícios anteriores.
Assim, durante o ano 2007, o Banif – Grupo Financeiro obteve um Cash Flow consolidado de 202,0 milhões de euros e um Resultado Líquido consolidado de 101,1 milhões de euros, que representam, face ao exercício anterior, crescimentos de 37,9% e de 29,4%, respectivamente. O Activo Líquido atingiu 10.761 milhões de euros, mais 17,6% que no final de 2006. Outro indicador do crescimento, a rede de distribuição do Grupo, contava, no final de 2007, com 423 pontos de venda, dos quais 274 no Continente, 111 nas Regiões Autónomas e 38 no estrangeiro.
Em termos internacionais, a actividade do Banif - Grupo Financeiro conheceu importantes desenvolvimentos. Foram adquiridas participações significativas em instituições bancárias, designadamente, no Banco Caboverdiano de Negócios, SA (46%), na Banca Pueyo,SA (33,3%) e no Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, SA ("Bankpime") (27,5%), operações que consubstanciaram a entrada do Grupo nos mercados caboverdiano e espanhol.
Destaca-se igualmente a inauguração do Banif Bank (Malta) PLC, em Malta, e a abertura, em Londres, das Sucursais do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA e do Banif – Banco de Investimento, SA, agora dotadas de instalações na City e em Victoria.
Ainda no plano internacional, sublinham-se os excelentes resultados dos bancos comercial e de investimento sediados no Brasil, os quais evidenciam o crescente sucesso em que se tem traduzido a aposta do Grupo naquele país.
A par do crescimento sustentado, o Banif – Grupo Financeiro continua a privilegiar a excelência dos seus produtos e serviços. Em 2007, diversas empresas do Grupo concluiram com êxito importantes projectos de Certificação de Qualidade.
Reflexo desta qualidade de produtos e serviços, o registo do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA como o banco com maior índice de satisfação sectorial quanto à "Qualidade do Atendimento na Agência", e a eleição da Companhia de Seguros Açoreana, SA como a melhor seguradora do ramo vida a actuar em Portugal. Esta distinção foi-lhe conferida por parte da revista "Prémio", pelo segundo ano consecutivo, e por parte da revista "Exame", pela quinta vez em seis anos consecutivos.
O reconhecimento e a distinção institucional do Banif – Grupo Financeiro continuam a evoluir muito positivamente. O Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. subiu as suas notações de rating para "A2" (longo prazo) e "P-1" (curto prazo), segundo classificação da agência Moody's.
Paralelamente, a Banif SGPS, SA obteve uma notável classificação na lista de 2007 "S&P Global Challengers Class", elaborada pela Standard & Poor´s, uma das mais conceituadas agências de notação financeira a nível mundial. Neste prestigiante "ranking" de 300 empresas mundiais cotadas de média dimensão (capitalização bolsista entre os 500 e os 5.000 milhões de dólares) candidatas a desafiarem as companhias líderes mundiais, a Banif SGPS, SA ocupa o décimo posto entre as empresas europeias e o terceiro entre as empresas europeias financeiras, sendo a única empresa portuguesa a constar da referida lista.
Já em Setembro de 2007, as acções da Banif SGPS, SA foram integradas no índice NEXT 150 da Euronext.
No contexto nacional, o Banif – Grupo Financeiro desenvolveu e implementou importantes reestruturações.
Ao nível das sociedades operacionais, destaca-se a criação da Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, SA, a restruturação do modelo de funcionamento dos Centros de Empresas e o início do processo de integração dos sistemas aplicacionais do Banif e do BBCA.
Ao nível da própria Banif SGPS, SA, foi implementada uma nova estrutura de funções corporativas, vocacionada para uma gestão transversal e integrada de todo o Grupo, optimizando recursos e criando sinergias. Foram igualmente implementadas medidas tendentes a alinhar o Banif – Grupo Financeiro com as melhores práticas de corporate governance, designadamente desenvolvendo novos mecanismos de informação e participação dos accionistas, onde se destaca a criação do Gabinete de Relações com Investidores e Institucionais e a simplificação do procedimento de voto por correspondência em Assembleia Geral.
O desempenho claramente positivo no ano de 2007 deveu-se à competência, ao empenho e à dedicação de milhares de colaboradores que, diariamente, dão o melhor de si para fazer avançar este projecto, o qual, por essa razão, também lhes pertence por direito próprio. A todos e cada um deles o meu reconhecimento e apreço pelo trabalho desenvolvido.
Em 15 de Janeiro de 2008, o projecto Banif celebrou o seu vigésimo aniversário. A pequena instituição de crédito, de âmbito regional e situação financeira precária, deu lugar a um prestigiado Grupo Financeiro, com uma posição de referência nos mercados nacionais e internacionais, ciente das suas responsabilidades sociais e de desenvolvimento sustentável.
Com a confiança que lhe dá o seu longo e bem sucedido percurso, ao iniciar este novo ciclo da sua existência, o Grupo adopta uma nova imagem corporativa, integrada por um novo logótipo, uma nova cor e uma nova assinatura, elementos distintivos que serão partilhados enquanto património e responsabilidade de todas e cada uma das empresas que o integram.
Ao adoptar uma imagem comum a todas as suas empresas, o Banif – Grupo Financeiro reforça a sua identidade na projecção para o exterior e evidencia a importância da partilha de esforços, da colaboração recíproca e do desenvolvimento de sinergias.
A escolha desta nova imagem, a figura mítica do centauro, entidade que reflecte o equilíbrio perfeito entre o poder físico e a destreza mental, é o testemunho de que a nova identidade não altera a essência da cultura e dos valores do Grupo.
A terminar, uma nota aos accionistas, clientes, demais stakeholders e, de um modo geral, àqueles que, de uma ou outra forma, depositam no Banif – Grupo Financeiro a sua confiança e as suas expectativas. Para todos o meu agradecimento e a minha garantia de total convicção no progresso do Grupo, certo de que o dinamismo das empresas que o integram, bem como a competência, a dedicação e a capacidade de criar valor dos seus colaboradores, são factores seguros de sucesso, que nos permitem encarar o futuro com toda a confiança.
HORÁCIO DA SILVA ROQUE Presidente do Conselho de Administração
| Continente | Madeira | Açores | Estrangeiro | Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Banif Comercial | 231 | 43 | 48 | 25 | 347 |
| 1. Banif | 226 | 42 | 0 | 3 | 271 |
| - Agências | 192 | 36 | 0 | 0 | 228 |
| - Centros de Empresas | 25 | 1 | 0 | 0 | 26 |
| - Banif Privado | 6 | 2 | 0 | 0 | 8 |
| - Call Centre | 1 | 0 | 0 | 0 | 1 |
| - S.F.E. - Lojas de Habitação |
0 2 |
2 1 |
0 0 |
0 0 |
2 3 |
| - Escritórios de Representação/Outros | 0 | 0 | 0 | 3 | 3 |
| 2. BCA | 0 | 0 | 48 | 4 | 52 |
| - Agências | 0 | 0 | 42 | 0 | 42 |
| - Centros de Clientes | 0 | 0 | 5 | 0 | 5 |
| - S.F.E. | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 |
| - Outros | 0 | 0 | 0 | 4 | 4 |
| 3. Banif GO | 3 | 1 | 0 | 0 | 4 |
| 4. Banif-Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 12 | 12 |
| 5. Outros | 2 | 0 | 0 | 6 | 8 |
| Banif Investimentos | 4 | 1 | 1 | 13 | 19 |
| 1. Banif-Cayman | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 2. Banif International Bank | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 3. Banif Banco de Investimento | 2 | 1 | 1 | 0 | 4 |
| 4. Banif Banco de Investimento (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 6 | 6 |
| 5. Outros | 2 | 0 | 0 | 5 | 7 |
| Seguros | 39 | 1 | 17 | 0 | 57 |
| 1. CSA | 39 | 1 | 17 | 0 | 57 |
| TOTAL | 274 | 45 | 66 | 38 | 423 |
O ano de 2007 ficou caracterizado pela manutenção do crescimento económico mundial a um nível robusto, embora novamente pautado por uma maior divergência entre os diferentes blocos económicos. Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional, a economia mundial terá crescido a um ritmo de 5,2% face a 5,4% em 2006, com a economia americana a registar uma desaceleração significativa da actividade económica para níveis abaixo do seu ritmo potencial, enquanto que a Europa e a Ásia atingiram um crescimento económico mais forte do que o esperado inicialmente.
O ano de 2007 assinala também a interrupção da actuação agressiva do Banco Central Europeu (BCE), com o objectivo de neutralizar a sua política monetária e o início de um novo ciclo da política monetária americana, no seguimento da decisão da Reserva Federal (FED) de cortar a sua taxa de intervenção em 100 pontos base (pb) para 4,25%. No Japão, a economia mostrou sinais de maior dinamismo, o que motivou a subida da taxa de intervenção para 0,5%. No que diz respeito aos mercados financeiros, o Euro viu a sua cotação apreciar-se 10,5% face ao Dólar (encerrando o ano a 1,46 Dólar/Euro); os mercados financeiros a nível mundial registaram um aumento significativo de volatilidade, atingindo o máximo desde 2003, num contexto de reavaliação do prémio de risco; o preço do petróleo registou novamente uma subida expressiva, com uma valorização anual de cerca de 57,2%, para níveis próximos de 96 dólares por barril (WTI); e o preço do ouro subiu cerca de 30,9% para 834 dólares por onça, beneficiando do seu estatuto de activo de refúgio, numa conjuntura de forte procura pela generalidade das matérias-primas.
Estima-se que a economia americana tenha registado um crescimento de 2,2% em 2007, significativamente inferior à taxa de 2,9% registada em 2006. Depois de um primeiro trimestre marcado por um crescimento económico claramente abaixo do seu potencial (0,6% em termos anualizados, constituindo a taxa de crescimento mais baixa dos últimos quatro anos), explicado, essencialmente, por factores específicos (deterioração da balança comercial, diminuição de inventários e queda acentuada do investimento residencial), no segundo trimestre a economia começou a evidenciar sinais de maior robustez económica (3,8%).
O ritmo de crescimento acelerou posteriormente no início da segunda metade do ano, com o PIB a crescer 4,9% em termos anualizados no terceiro trimestre de 2007. Os contributos para este desempenho económico vieram novamente das exportações, beneficiando claramente de um câmbio mais favorável (o Dólar encontrava-se em desvalorização contínua face às principais divisas internacionais), da acumulação de inventários e do maior dinamismo do consumo privado. Importa referir que, em Agosto, os problemas com o crédito hipotecário de alto risco nos EUA (segmento subprime) contagiaram o restante sector financeiro, originando um movimento de aversão ao risco, só comparável com o verificado após os atentados terroristas de 11 de Setembro. Desta forma, assistiuse a um redimensionamento do prémio de risco face a um ambiente de taxas de juro mais altas nos principais blocos económicos mundiais, com a yield da obrigação de referência do Tesouro americano na maturidade a dez anos a subir para 5,02%.
Já no final do segundo semestre, a forte deterioração do risco de crédito associado às operações de financiamento do segmento subprime obrigaram à intervenção directa de vários Bancos Centrais. O BCE, numa operação sem precedentes, foi o primeiro a actuar, injectando um volume extraordinário de liquidez, enquanto que a FED optou pela redução da sua taxa de desconto em 50 pb para 4,75%, o primeiro corte desde Junho de 2003, defendendo a necessidade de garantir a estabilidade e a liquidez do mercado monetário americano. Em Outubro e Dezembro, aquela autoridade monetária voltou a actuar, embora numa menor magnitude (25 pb em cada reunião), colocando a taxa directora em 4,25%, 100 pb abaixo do nível registado no início do ano.
Embora o impacto da crise financeira sobre o ritmo de crescimento dos EUA não seja ainda contabilizável, as condições económicas deterioraram-se rapidamente no último trimestre de 2007, antecipando-se que a actividade económica tenha abrandado significativamente devido ao menor dinamismo do consumo. A taxa de desemprego, ainda que num nível historicamente baixo, subiu para um máximo dos últimos dois anos (5,0%), com os consumidores americanos a serem pressionados pelas condições mais restritivas no acesso ao crédito, pelo elevado preço do petróleo, pelas maiores pressões inflacionistas via alimentação (denominada de "agriflação") e pelo menor rendimento disponível decorrente da situação actual dos mercados de capitais e imobiliário.
No que respeita ao comportamento dos preços, estima-se que a taxa de inflação corrente tenha diminuído para 2,7% em 2007 face a 3,2% em 2006, resultado do menor dinamismo da actividade económica e de uma política monetária restritiva. A taxa subjacente ("core"), que exclui o efeito do preço dos bens alimentares e energéticos, chegou a estar abaixo do nível considerado confortável pela FED (2,0%), o que já não acontecia desde 2004. Importa salientar que esta evolução mais benigna da taxa de inflação foi obtida numa conjuntura de forte subida de preços das matérias-primas, em particular do petróleo (o WTI valorizou-se 57%, terminando o ano perto de 97 dólares por barril).
Na Europa, após um ano de 2006 de forte expansão económica, com as economias a crescerem ao ritmo mais elevado dos últimos seis anos (2,8%), perspectivava-se algum abrandamento económico no início do ano de 2007, decorrente principalmente do aumento da taxa de IVA na Alemanha (de 16,0% para 19,0%), em Janeiro. Contudo, o ano de 2007 iniciou-se num tom claramente optimista, com as economias alemã e espanhola a surpreenderem pela positiva, enquanto que, em França e em Itália, a actividade económica apresentou um desempenho mais moderado.
Confrontado com um contexto de elevado dinamismo dos agregados monetários e perante a expansão do crédito concedido a particulares, o BCE continuou a restringir a sua política monetária até um nível dito neutral, aumentando a taxa directora em 50 pb para 4,0%. Após a primeira metade do ano, o optimismo em torno da Europa começou a ceder gradualmente, à medida que se temiam os efeitos de contágio da crise financeira às economias europeias e o Euro renovava máximos históricos face ao Dólar (cotando-se perto do patamar de 1,50 Dólar/Euro). Estima-se que o crescimento económico tenha desacelerado para 2,4% em 2007, com a Alemanha a reassumir o papel de motor de expansão do bloco europeu. Perante o dilema de balancear a persistência de pressões inflacionistas com os sinais de desaceleração da actividade económica, o BCE optou por manter a sua taxa de intervenção inalterada em 4,0% até ao final de 2007.
Estima-se que o Japão tenha apresentado um ritmo de crescimento de 2,0% em 2007, ligeiramente abaixo do registado em 2006 (2,2%), baseado no comportamento dinâmico do investimento empresarial e da procura externa, nomeadamente originária da China. A economia nipónica continuou a mostrar sinais de maior dinamismo ao nível do crescimento económico, ainda que os sinais de deflação permaneçam bem presentes após uma década.
Em 2007, os preços no consumidor no Japão deverão ter registado uma variação nula, após terem subido 0,3% no ano anterior. Perante esta conjuntura, o Banco do Japão optou por manter a taxa de referência inalterada em 0,5% até ao final do ano, nível no qual se encontrava desde Fevereiro de 2007. Importa igualmente destacar a acentuada depreciação do Iene face às principais moedas internacionais, atingindo um mínimo histórico face ao Euro (168,6 Iene/Euro), dando origem a um aumento significativo das designadas operações de "carry trade".
As principais economias asiáticas terão registado um crescimento de 9,8% em 2007, idêntico ao verificado em 2006, suportado pelo forte dinamismo da China (11,5%) e da Índia (8,9%), cujas respectivas procuras internas têm fomentado o volume de trocas comerciais a nível global. Os fundamentais das economias asiáticas (elevada taxa de poupança, forte crescimento do investimento e dinamismo do consumo privado) constituíram um dos principais factores de suporte da economia mundial em 2007, mais do que compensando o abrandamento dos EUA e da Europa.
Estima-se que a América Latina tenha registado um crescimento de 4,9% em 2007, o que compara com 5,4% em 2006, com a taxa de inflação a manter-se inalterada em 5,2%. A procura doméstica continuou a ser o grande motor de crescimento do bloco latino-americano, beneficiando do baixo nível de taxas de juro e do aumento do crédito ao consumo, enquanto que o crescimento da economia americana e o estímulo da procura externa da China, assim como o comportamento favorável dos preços das matérias-primas, beneficiaram o sector exportador.
No Brasil, a economia cresceu a uma taxa anualizada de 4,4% em 2007, superando os 3,7% registados no ano anterior. A economia brasileira tem beneficiado da forte expansão da procura doméstica, cujo suporte assentou na política monetária acomodatícia, do aumento do consumo público e da melhoria das condições do mercado de trabalho. O dinamismo das componentes do investimento, resultado do baixo nível de taxas de juro, e o forte crescimento das exportações explicam igualmente a boa performance da economia do Brasil.
Em matéria de preços no consumidor, estima-se que a inflação tenha subido 3,6%, ficando abaixo dos 4,2% registados em 2006. Perante um cenário de crescimento económico acima do potencial, o Banco Central do Brasil decidiu interromper o ciclo de descida das taxas de juro, com a taxa SELIC a terminar o ano em 11,25%, 175 pb abaixo do nível registado no início do ano. A melhoria das contas públicas e da balança externa, aliada à maior estabilidade política, continuaram a suportar a apreciação do Real face ao Dólar (cerca de 16,7% no ano, para 1,78 Reais/Dólar).
Já a maior instabilidade financeira verificada no segundo semestre foi responsável pelo alargamento do spread do principal referencial de risco Brasil (o índice EMBI+) para um nível idêntico ao registado em finais de 2005: 240 pb, face a 170 pb no início de 2007.
O ano 2007 constituiu o segundo ano da recuperação da economia portuguesa. Segundo estimativas do Banco de Portugal, a economia terá registado uma aceleração no seu ritmo de crescimento, com o PIB a crescer a 1,9% face a 1,2% no ano transacto, assente essencialmente no dinamismo das exportações, impulsionadas por um forte crescimento dos mercados externos.
Uma análise mais pormenorizada às componentes do PIB revela que o consumo privado terá crescido a uma taxa anual de 1,2% em 2007, similar à do ano anterior, continuando a ser afectado pela subida gradual das taxas de juro, num contexto de elevado endividamento das famílias e de agravamento da carga fiscal.
O investimento merece igualmente destaque, pela positiva, apresentando uma taxa de crescimento anual de 2,6% (contra -1,8% em 2006), após sucessivas quedas nos últimos anos. Contudo, o comportamento positivo do investimento não foi extensível a todas as rubricas, com as melhorias a serem particularmente visíveis ao nível do investimento empresarial. Assim sendo, estima-se que o contributo da procura interna tenha atingido 1,3 p.p. em 2007, o que compara com 0,2 p.p. em 2006. As exportações de bens e serviços, responsáveis pela boa performance da economia portuguesa ao
longo dos últimos anos, deverão ter crescido 7,0% em 2007, desacelerando face aos 9,1% observados em 2006. Este comportamento resultou, no entanto, de um menor dinamismo das exportações de mercadorias (desaceleração para 5,0%), por oposição ao crescimento muito elevado (12,4%) das exportações de serviços.
Relativamente às importações de bens e serviços, estima-se que tenham desacelerado para 4,1% em 2007, enquanto que o crescimento das importações de mercadorias deverá ter-se mantido relativamente estável. Neste contexto, estima-se que o contributo das exportações líquidas em 2007 tenha atingido apenas 0,6 p.p., face a 1,0 p.p. no ano anterior. Importa igualmente mencionar o esforço de consolidação orçamental do Governo Português, prevendo-se que o peso do défice público no PIB tenha diminuído para 3,0% no final de 2007, contra 3,9% em 2006, alcançando-se o objectivo previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento um ano mais cedo do que o esperado.
No que diz respeito à inflação, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) deverá ter subido 2,4% em 2007 face a 3,0% verificado no ano anterior. O comportamento benigno da inflação reflectiu largamente a forte desaceleração dos preços dos bens energéticos, assim como um crescimento mais moderado dos custos unitários de trabalho e dos preços dos bens não energéticos.
No que diz respeito às necessidades de financiamento da economia portuguesa, medidas pelo saldo conjunto da Balança de Transacções Correntes e da Balança de Capital, estas deverão ter-se reduzido para -7,3% do PIB face a -8,2% em 2006.
O ano de 2007 ficou assinalado pela instabilidade financeira a nível internacional, obrigando à actuação concertada dos principais bancos centrais mundiais, nomeadamente através: da injecção de avultados montantes de liquidez no sistema financeiro a nível global; do aumento das taxas de remuneração dos depósitos praticada pelas instituições financeiras, como tentativa de atenuar o efeito da crise de liquidez desencadeada pela crise no mercado imobiliário; da actuação do BCE, que, na tentativa de prosseguir com o processo de normalização monetária, elevou a sua taxa de referência em 50 pb para o patamar de 4,00%.
O ano transacto ficou ainda marcado pela rejeição, numa primeira fase, de uma Oferta de Aquisição lançada pelo BCP sobre o BPI e, numa fase posterior, de uma proposta de fusão dos dois bancos por troca de acções, que viria também a não ser bem sucedida.
A subida de taxas de juro por parte do BCE reflectiu-se nas taxas activas praticadas em Portugal pelas instituições bancárias nos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras, que sofreram um agravamento de 90 pb, para 7,42%, enquanto que, no segmento dos particulares, o aumento médio rondou os 82 pb para 5,22%, no crédito à habitação, e de 84 pb para 8,13%, nos novos empréstimos para crédito pessoal.
No que respeita às taxas passivas praticadas pelas instituições bancárias, o movimento foi desfavorável para a margem de intermediação, uma vez que as taxas médias de remuneração dos depósitos a prazo até 1 ano aumentaram 44 pb para 4,28%, no segmento empresarial, e 84 pb para 4,11%, no caso dos particulares.
No que diz respeito aos volumes de crédito concedido, em termos consolidados e até Novembro, os dados do Banco de Portugal mostram um crescimento de 12,2% em termos homólogos. No crédito a particulares, o crescimento foi de 9,1%, com o segmento de crédito hipotecário a registar um crescimento de 8,8%, inferior aos 10,1% verificados no período homólogo anterior, enquanto que os empréstimos ao consumo atingiram um aumento de 10,6%, face a 9,6% registados em 2006.
Relativamente aos mercados cambiais, o ano de 2007 ficou marcado pela significativa apreciação do Euro face às principais divisas internacionais. Num contexto de crescimento da economia europeia superior ao esperado e de crescente procura dos Bancos Centrais estrangeiros por activos denominados em euros, o Euro apreciou 10,5% face ao Dólar e 3,74% face ao Iene, terminando o ano em 1,46 Dólar/Euro e 163,05 Iene/Euro, respectivamente.
Também a actuação dos três Bancos Centrais justificou parte deste comportamento cambial: enquanto que a FED se viu obrigada a cortar a sua taxa de referência em 100 pb para 4,25%, de forma a atenuar o contágio da crise do subprime, e o Banco Central do Japão, perante a persistência de sinais de deflação, manteve a sua taxa inalterada, o BCE, numa conjuntura claramente favorável à condução da sua política restritiva, subiu a taxa de referência em 50 pb para 4,0%.
No que diz respeito à evolução das taxas Euribor, o bom momento económico vivido no início do ano reforçou a expectativa de que o BCE prosseguiria o movimento de subida de taxas de juro. No segundo semestre, os receios de que a crise no crédito hipotecário subprime pudessem afectar a estabilidade e a liquidez do mercado monetário interbancário foram responsáveis pelo aumento significativo das taxas praticadas pelas instituições financeiras. O aumento das taxas de remuneração constituiu um padrão comum a todas as maturidades, com a taxa de juro dos 3 meses a terminar o ano em 4,68% (+ 96 pb), a dos 6 meses em 4,71% (+ 85 pb) e a dos 12 meses em 4,75% (+ 72 pb).
A evolução do mercado de obrigações nos EUA, em 2007, voltou a não ser linear ao longo do ano. Enquanto o primeiro semestre ficou marcado pela translação ascendente da curva de rendimentos, em resposta à persistência das pressões inflacionistas conjugada com um abrandamento da actividade
económica, os últimos seis meses do ano assinalaram o início do movimento de descida de taxas de juro pela FED, num contexto de maior aversão ao risco e procura por activos de qualidade. Perante os sinais de abrandamento dos mercados imobiliário e de trabalho, o receio de que o consumo privado (70% do PIB) fosse fortemente penalizado e originasse uma recessão, levou ao aumento da inclinação negativa da curva de rendimentos americana. A rentabilidade das obrigações a 10 anos oscilou entre um mínimo de 3,84% (Novembro) e um máximo de 5,29% (Junho), terminando o ano de 2007 em 4,02%.
Na Europa, perante os sinais de crescimento económico superior ao esperado durante o primeiro semestre, o mercado descontou uma continuação da subida de taxas de juro por parte do BCE. No entanto, a segunda metade do ano ficou caracterizada pelo menor dinamismo da actividade económica europeia, acompanhada de sucessivas revisões em baixa a nível do crescimento e pelo reaparecimento das tensões inflacionistas. Neste contexto, assistiu-se a um aumento da inclinação da curva de rendimentos, com o diferencial entre as taxas de juro das maturidades de 2 e 10 anos a aumentar de 4,6 pb para 36,7 pb. Desta forma, o diferencial entre a rentabilidade das obrigações a 10 anos nos EUA e Alemanha passou de 75,4 pb para -30,8 pb.
A curva de rendimentos portuguesa acompanhou os movimentos do bloco Euro, com a rentabilidade da Obrigação do Tesouro (OT) a 10 anos a terminar o ano em 4,55%, após ter oscilado entre um mínimo de 4,04% (Março) e um máximo de 4,86% (Julho). O diferencial entre a OT e o Bund (obrigação de referência alemã) no prazo a 10 anos alargou de 16 pb para 24 pb durante 2007.
Em 2007, os principais mercados accionistas mundiais apresentaram valorizações positivas embora inferiores às do ano anterior, com os níveis de volatilidade a atingirem o máximo desde 2003, com o índice VIX a alcançar os 31,09 pontos. O Eurostoxx 50, o índice de referência europeu, encerrou o ano com um ganho de 6,79%, acima do Standard&Poors 500 (+3,53%) e do Dow Jones (+6,43%). Ainda assim, algumas praças europeias apresentaram valorizações superiores, nomeadamente o mercado português, com +16,27%. O ano de 2007 ficará igualmente caracterizado pelo falhanço das duas Ofertas de Aquisição lançadas sobre a Portugal Telecom e o BPI pela Sonaecom e BCP,
respectivamente. A dimensão e implicações das duas transacções, ambas de carácter hostil, viriam a dominar a atenção da maioria dos investidores, nomeadamente estrangeiros. Por outro lado, importa destacar a proposta de fusão do BPI com o BCP por troca de acções, que acabou igualmente por não se concretizar, e a entrada em bolsa da Martifer (Junho) e REN (Julho), assim como o processo de cisão da Portugal Telecom Multimédia e da Portugal Telecom (Novembro).
Nos mercados europeus, merece ainda destaque o principal índice alemão (DAX), que valorizou 22,29%, impulsionado pela boa performance económica do país e pela forte valorização de alguns sectores específicos, nomeadamente o sector automóvel. Na Ásia, a generalidade dos mercados accionistas encerrou com valorizações, embora o Nikkei tenha apresentado um retorno negativo de 11,30%. Destaque ainda para a valorização expressiva do Hang Seng, que terminou o ano de 2007 com uma valorização acumulada de 39.31%.
Em termos intra-anuais, há a destacar a forte correcção que o mercado accionista sofreu no início de Agosto, após ter renovado máximos de 2001, resultado da extensão da crise do segmento subprime ao restante sector financeiro e que culminou com a intervenção concertada de vários bancos centrais, através da injecção de fundos no mercado monetário. Foram vários os bancos de investimento a nível internacional que reportaram perdas expressivas relacionadas com as actividades de trading, nomeadamente na área da renda fixa e de produtos estruturados, e ainda no segmento de securitizações.
Após a actuação da FED em Setembro (corte da taxa directora em 50 pb para 4,75%), os mercados foram gradualmente encontrando suporte nas expectativas de que uma actuação agressiva por parte daquela autoridade monetária seria suficiente para reduzir a volatilidade e a incerteza quanto ao andamento da maior economia mundial.
Num contexto favorável de valorização dos activos de renda variável, beneficiando dos movimentos de fusões e aquisições e da entrada em bolsa da Martifer e da REN, o volume médio transaccionado no mercado português (PSI20) registou um aumento de 59,3%, de € 51,069 milhões para € 81, 350 milhões.
A actividade do Grupo, materializada na actividade desenvolvida pelas sociedades que o integram, encontra-se descrita nos pontos que se seguem.
Durante o ano 2007 a sociedade centrou a sua actividade na gestão das suas participações financeiras, complementada com a gestão da sua tesouraria e definição e dinamização de estratégias a serem implementadas nas diferentes sociedades do Banif - Grupo Financeiro.
A sociedade obteve um novo financiamento junto do accionista Rentipar Financeira, SGPS, SA, concedido a título de suprimentos, no montante de 50 milhões de euros, ficando com um endividamento junto deste accionista no montante de 65 milhões de euros, tendo obtido ainda dois outros financiamentos, um junto do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, no montante global de 80 milhões de euros (encontrando-se utilizados 68,6 milhões de euros) e outro junto do Banco Banif e Comercial dos Açores, SA, no montante de 10 milhões de euros.
Os financiamentos obtidos destinaram-se a sustentar o crescimento da actividade do Banif – Grupo Financeiro, quer através da aquisição de participações financeiras em instituições de crédito nacionais e internacionais, quer ainda na constituição de novas instituições de crédito e no reforço dos fundos próprios de diferentes sociedades do Grupo, nomeadamente da Banif Comercial, SGPS, SA, a quem concedeu prestações acessórias/suplementares de capital no montante de 52,8 milhões de euros e um financiamento a título de suprimentos no montante de 3 milhões de euros.
Assim, em Fevereiro de 2007, a sociedade adquiriu 122.000 acções do Banco Caboverdiano de Negócios, SA, por 1,6 milhões de euros, representativas de 24,40% do capital social daquele Banco, tendo seguidamente subscrito e realizado o montante de 1,8 milhões de euros para acompanhar o aumento de capital social desta instituição de crédito, passando a deter 322.000 acções, representativas de 46% do seu capital social.
Após a operação anterior e em Março de 2007, a sociedade constituiu o Banif Bank (Malta) PLC, subscrevendo e realizando a totalidade do capital social no valor de 9 milhões de euros, tendo, em Janeiro de 2008, após a concretização da operação de aumento do capital social para 15 milhões de euros, passado a deter 72% do capital social daquele banco, sendo o restante detido por parceiros locais.
Em Espanha, a sociedade adquiriu 49.980 acções da Banca Pueyo, SA, representativas de 33,32% do capital social daquele Banco pelo valor de 49,3 milhões de euros. Esta instituição desenvolve a sua actividade principal na banca de retalho, com especial relevância na província da Estremadura, possuindo 77 Agências.
Em virtude da Banca Pueyo desenvolver a sua actividade num conjunto de agências que são propriedade da sociedade Inmobiliária Vegas Altas, SA, a Banif SGPS, SA, adquiriu igualmente 669 acções daquela sociedade, representativas de 33,33% do seu capital social, pelo valor de 2,1 milhões de euros.
A Sociedade lançou ainda, no final do 1.º semestre de 2007, uma oferta privada de aquisição de até 20% do capital social do Banco de La Pequeña y Médiana Empresa, SA (Bankpime), cuja actividade está essencialmente consubstanciada na gestão de activos e banca de retalho desenvolvida na região da Catalunha. Já durante o mês de Julho, a sociedade concretizou a aquisição de 25.169.037 acções, representativas de 27,5% do capital social do Bankpime, pelo valor de 35,4 milhões de euros.
A sociedade adquiriu, no início de 2007, um lote de 7.734.866 acções e de 1.174.187 cautelas do Finibanco, SA, representativas de 7,7474% do capital social daquele banco, pelo valor de 27,6 milhões de euros. Com a conversão das cautelas em acções a Banif SGPS, SA passou a deter 8.909.053 acções que representam 8,91%.
No final do exercício, foi ainda constituída uma filial em Malta denominada Banif Holdings (Malta), Ltd, com o capital social de € 2.000,00 e que é detida na totalidade, directa e indirectamente, pela Banif SGPS, SA.
Salienta-se ainda que, em Setembro de 2007, as acções da Banif SGPS, SA foram integradas no índice NEXT 150 da Euronext.
Outro importante destaque para a Banif SGPS, SA foi a notável classificação com que foi incluída na lista de 2007 "S&P Global Challengers Class", elaborada pela Standard & Poor´s, uma das mais conceituadas agências de notação financeira a nível mundial.
A referida lista consubstancia um prestigiante "ranking" de 300 empresas mundiais cotadas de média dimensão (capitalização bolsista entre os 500 e os 5.000 milhões de dólares) candidatas a desafiarem as companhias líderes mundiais, e é elaborada através de um método de scoring que contempla cinco variáveis, a dimensão em termos de capitalização bolsista, a evolução do valor das acções, os lucros por acção, as receitas e o número de empregados, sendo que as quatro últimas têm de ter saldos anuais positivos nos três anos anteriores ao relatório.
Na lista de 2007, que contemplou 37 países, a Banif SGPS, SA ocupa o décimo posto entre as empresas europeias e o terceiro entre as empresas europeias financeiras, sendo a única empresa portuguesa a constar da referida lista.
A sociedade concedeu ainda financiamentos a título de suprimentos à participada Companhia de Seguros Açoreana, SA, no montante de 2,4 milhões de euros e à sociedade Banif Imobiliária, SA no valor de 6,5 milhões de euros, ficando esta sociedade com um endividamento junto da Banif SGPS, SA no valor global de 38,4 milhões de euros.
A sociedade mantém, ainda, um empréstimo obrigacionista no montante de 70 milhões de euros, com vencimento em 15 de Dezembro de 2008.
No ano de 2007 o cross-selling continuou a ser uma das principais alavancas de crescimento do Banif – Grupo Financeiro.
O contínuo esforço das empresas do Grupo em melhorar a qualidade dos produtos e serviços a disponibilizar aos clientes da rede bancária tem permitido elevados crescimentos na venda dos mesmos, ano após ano.
Assim, nos produtos de investimento destacam-se os elevados crescimentos em produtos estruturados (+236%) e nos fundos de investimento imobiliário (+15%).
Ao nível do produto leasing, de realçar o bom desempenho obtido, registando-se crescimentos de 35% no leasing mobiliário e 22% no imobiliário.
Em relação aos seguros, será de salientar o crescimento de 15% nos seguros reais, face ao ano anterior.
Durante o ano findo prosseguiram intensas acções de formação, com vista a dotar as redes bancárias do Grupo de acrescidas competências para a satisfação mais eficaz das necessidades financeiras dos clientes, que mostram um crescente grau de exigência.
A Sociedade recebeu dividendos das suas participadas no montante global de 40 milhões de euros e colocou à disposição dos seus accionistas dividendos no valor de 30 milhões de euros, traduzidos num dividendo por acção de € 0,12, tendo sido pagos dividendos no valor de 30 milhões de euros. Recebeu ainda dividendos do Finibanco, SA, no valor de 0,6 milhões de euros e da Banca Pueyo, SA no valor de 0,2 milhões de euros.
Atendendo à especificidade das sociedades gestoras de participações sociais, as quais, por si só, não geram resultados susceptíveis de serem distribuídos, bem como à cadeia de participações existentes no Banif – Grupo Financeiro e à necessidade de se assegurar uma adequada remuneração aos seus accionistas, a sociedade Banif SGPS, SA, continuou a utilizar o mecanismo de apropriação de resultados consagrado no parágrafo 30 da IAS 18, conjugado com o parágrafo 33 da IAS 37, em virtude de não existirem disposições que contrariem este enquadramento na IAS 10 sobre eventos subsequentes e ainda de acordo com a carta circular 18/DSB/2004 do Banco de Portugal, tendo reconhecido como resultados o valor de 42,8 milhões de euros proveniente das suas sociedades directamente participadas, Banif Comercial, SGPS, SA, Banif Investimentos, SGPS, SA e Banif Imobiliária, SA. Este mecanismo de apropriação de resultados foi aplicado na cadeia de participações do Banif – Grupo Financeiro.
No que se refere aos principais indicadores e ao nível das contas individuais, salienta-se que o Activo Líquido da Sociedade ascendia a 642.581 milhares de euros em 31 de Dezembro de 2007, enquanto no final de 2006 atingia o montante de 479.081 milhares de euros, o que representa um crescimento de 34,12%. Em 2007 a sociedade obteve um Resultado Líquido de 44.879 milhares de euros, contra 34.924 milhares de euros em 2006, o que traduz um crescimento de 28,5%, elevando-se no final de 2007 os seus capitais próprios a 411.149 milhares de euros, enquanto no final de 2006, este agregado atingia o valor de 384.718 milhares de euros.
A sociedade não dispunha, no final de 2007, de um quadro de pessoal próprio.
O Conselho de Administração da Banif SGPS, preocupado com a necessidade de ajustar a capacidade de resposta do modelo de Governo do Grupo aos novos desafios de crescimento e desenvolvimento de negócio, procedeu à revisão e reconfiguração dos diferentes órgãos, funções e mecanismos de gestão do Grupo para a coordenação eficaz e eficiente do seu portfolio de negócios.
O trabalho de reconfiguração do modelo de governo do Grupo Banif decorreu durante grande parte do ano de 2007 e assentou numa avaliação do desempenho do modelo existente, na análise das melhores práticas de governação e gestão de topo de instituições financeiras comparáveis e num conjunto de seis princípios chave específicos ao Grupo, nomeadamente:
Na sequência do trabalho efectuado, o Conselho de Administração da Banif SGPS aprovou a configuração detalhada do novo modelo de governo do Grupo Banif, o qual assenta em cinco pilares:
iii) O Conselho de Administração da Banif SGPS será apoiado por um centro corporativo, composto por nove funções com uma estrutura reduzida mas de elevada competência, reportando cada função corporativa a um membro do Conselho de Administração.
iv) O papel integrador das funções corporativas será reforçado pela constituição de três comités transversais para temas chave para a competitividade e a gestão do risco do Grupo;
Os pilares do novo modelo estão a ser gradualmente implementados através de iniciativas cobrindo as várias dimensões de governação do Grupo.
Está em curso a criação de um centro corporativo, composto por nove Funções Corporativas e uma Função de Assessoria, e de três Comités destinados a potenciar a transversalidade no Grupo em temas considerados prioritários para o crescimento e exploração de sinergias entre as Unidades de Negócio.
(1) Assessoria ao Conselho de Administração
As funções corporativas e a assessoria instituídas foram sujeitas a um processo exaustivo de configuração e detalhe, de modo a assegurar as condições necessárias para o cumprimento da sua missão no novo modelo.
É importante salientar o papel e modelo dos Comités, substancialmente distinto do anterior e assumindo-se como unidades funcionais mais importantes na tomada de decisão do Grupo em temas chave. Os comités terão a participação de quadros das várias Unidades de Negócio e, sempre que necessário, a implementação das medidas propostas será ratificada em Conselho de Administração da Banif SGPS.
Em síntese, o Grupo acredita que o novo Modelo de Governo vai claramente potenciar a capacidade de criação de valor através dos distintos negócios e geografias onde exerce a sua actividade e irá continuar a dar prioridade às várias iniciativas do processo de implementação gradual que está em curso.
A actividade da sub-holding Banif Comercial SGPS, SA consistiu, exclusivamente, na gestão das participações financeiras ligadas à actividade da banca comercial e crédito especializado.
A sociedade obteve, junto do seu accionista Banif SGPS, SA, um financiamento a título de suprimentos no valor de 3 milhões de euros, passando o saldo da respectiva conta a ascender a 32,9 milhões de euros, e obteve prestações acessórias suplementares de capital do mesmo accionista no montante de 52,8 milhões de euros.
A sociedade comprou 9.000 acções da sociedade Banif Rent, passando a deter 100% do seu capital social, e concedeu prestações acessórias/suplementares de capital a esta sociedade participada e à sociedade participada Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, nos montantes de 517 milhares de euros e 50 milhões de euros, respectivamente.
Ao nível das participações internacionais, a sociedade subscreveu e realizou o aumento de capital social do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, no montante de BRL 5.400.000,00, com o contra-valor de 2,1 milhões de euros.
A sociedade recebeu dividendos das participadas no montante global de 23.274,3 milhares de euros, tendo pago dividendos aos seus accionistas no valor de 27.000 milhares de euros.
No que se refere aos principais indicadores relativos ao exercício de 2007, o Activo Líquido da Sociedade atingiu o valor de 442.767 milhares de euros contra 385.924 milhares de euros no ano anterior, tendo sido obtido um Resultado Líquido de 26.255 milhares de euros, contra 48.381 milhares de euros em 2006.
Os capitais próprios da sociedade ascendiam, em 31 de Dezembro de 2007, a 409.867 milhares de euros enquanto no final de 2006, atingiam o valor de 356.011 milhares de euros.
A sociedade não dispunha, no final de 2007, de um quadro de pessoal próprio.
A actividade da sub-holding Banif Investimentos, SGPS, SA, consistiu fundamentalmente na gestão das suas participações sociais, as quais estão predominantemente ligadas às áreas do mercado de capitais e da gestão de activos, nacionais e internacionais.
A sociedade recebeu dividendos das suas participadas no valor global de 12,3 milhões de euros e pagou dividendos ao seu accionista no valor de 8,75 milhões de euros.
No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Sociedade elevava-se a 165.779 milhares de euros no final de 2007, contra 154.752 milhares de euros no final de 2006, tendo sido apurado um Resultado Líquido de 18.818 milhares de euros, enquanto em 31 de Dezembro de 2006, havia sido obtido um Resultado Líquido de 10.517 milhares de euros. Os capitais próprios da sociedade ascendiam, em 31 de Dezembro de 2007, a 41.423 milhares de euros contra 30.539 milhares de euros no final de 2006.
A sociedade não dispunha, no final de 2007, de um quadro de pessoal próprio.
Em 2007, mais uma vez, a actividade desenvolvida pela Direcção Comercial da Região Autónoma da Madeira (DCRAM) foi definida pelo objectivo estratégico de manutenção do crescimento do negócio e consolidação da posição de liderança alcançada no mercado regional.
Apesar do cenário vivido em 2007, caracterizado por uma conjuntura económica adversa e pela forte concorrência sentida ao nível do sector bancário na região, a DCRAM revelou um dinamismo assinalável da sua estrutura comercial, reflectida nas principais rubricas do balanço, face ao ano anterior.
Para o crescimento sustentado dos resultados, contribuiu o contínuo alargamento da base de clientes (+9.451 novos clientes) e a actuação concertada das unidades de negócio (retalho, private e empresas) na prestação de um serviço de qualidade e diferenciado, proporcionando um acréscimo de valor à carteira de clientes, um expressivo aumento do comissionamento e a evolução selectiva e sustentada do crédito.
O crédito concedido a clientes registou um crescimento de 15% em 2007. Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume das carteiras de crédito ao consumo (+16%), de crédito imobiliário (+16%) e de crédito "cartão" (+20%).
Apesar de condicionada pela evolução desfavorável dos mercados cambiais (forte apreciação do Euro em relação a outras moedas), a rubrica de "Recursos de Clientes" registou um crescimento de 10%, face a 2006.
A variação homóloga da contribuição financeira total cifrou-se em 6%, conseguida pelo notório crescimento na cobrança de comissões (+12%) e na contribuição financeira de recursos (+19%), contrastando com o decréscimo da contribuição financeira de crédito (-2%), reflexo do forte estreitamento das margens.
Acompanhando o crescimento sustentado da actividade bancária para a consolidação da posição de liderança no mercado regional, reforçou-se a qualidade do serviço prestado.
Com o duplo objectivo de incrementar os níveis de eficiência da actividade desenvolvida e corresponder às crescentes necessidades dos clientes, procedeu-se ao aumento da já vasta rede de agências na RAM, com a abertura da agência dos Canhas e da nova agência da Ponta do Sol. Procedeu-se também à remodelação das agências da Camacha, Estreito da Calheta e Machico, à deslocalização das agências do Porto Santo e São Martinho, e à redenominação da antiga agência da Ponta de Sol, a qual passou a designar-se como agência do Livramento.
A abertura de mais duas agências, a expansão do parque de ATM's free-standing (+16 no território regional) e a criação de uma nova Equipa de Serviço ao Cliente no Centro Empresas da RAM (Equipa 7) contribuíram para a expansão dos canais de distribuição da DCRAM em 2007.
No âmbito do crescimento da actividade do Banif–Grupo Financeiro na RAM e com o objectivo de potenciar a captação de novos clientes e negócios, a DCRAM introduziu no seu vasto leque de
produtos disponíveis a "Conta de Gestão de Tesouraria – CGT", uma solução destinada às pequenas e médias empresas e empresários em nome individual.
Em linha com o importante papel assumido ao longo dos últimos 20 anos no desenvolvimento da Região, reafirmou-se o apoio a um abrangente conjunto de iniciativas enquadráveis no projecto de Responsabilidade Social do Banco e realizaram-se contratos de patrocínio com entidades de diversos quadrantes da sociedade.
Com o objectivo de incentivar o desenvolvimento regional e distinguir o mérito de entidades e personalidades dos diversos quadrantes sócio-económicos, o Banco, em parceria com instituições regionais, promoveu mais uma edição do Prémio Zarco.
Na vertente cultural, o Banif associou-se uma vez mais ao Festival Infantil da Canção da Madeira e patrocinou o Concerto do Dia Mundial da Criança, promovido pela Orquestra Clássica da Madeira. Celebrou-se também um protocolo de cooperação com o Gabinete Coordenador da Educação Artística da Secretaria Regional da Educação.
No seio da comunidade escolar, com o objectivo de promover o valor da poupança e divulgar o papel da actividade bancária na economia, o Banif dinamizou mais uma edição do "Concurso Geração Mais" e lançou campanhas dirigidas a este mesmo target, "Banif Filhos", "Banif Verão Jovem" e "Banif Jovem 80 – 20", de forma a continuar a fomentar a poupança neste segmento e a identificação desta jovem população madeirense com o nome "Banif".
A realização do "Fórum do Investidor" pelo Centro Banif Privado, em parceria com o Banco de Investimento, e a participação nas comemorações do Dia do Empresário Madeirense, conferiram especial destaque ao segmento de clientes de private banking e empresas, no plano de actividades da DCRAM. Nesse intuito, também foi patrocinada a "I Conferencia Anual do Turismo", organizada pela Delegação Regional da Ordem dos Economistas, e celebrado um protocolo comercial com esta entidade, proporcionando condições preferenciais a todos os seus membros.
No quadrante desportivo, consolidaram-se os contratos já existentes com o Clube Naval do Funchal, Clube Sport Marítimo, Clube Desportivo Nacional, Clube de Golfe do Santo da Serra e Clube de Golfe do Porto Santo.
A realização de 2 Torneios de Golfe Banif, um no Porto Santo e outro no Santo da Serra, e a participação no "VI Encontro de Gerações" na Venezuela, permitiram aprofundar a ligação do Banif aos diferentes segmentos de clientes, projectando a imagem do Banif - Grupo Financeiro no espaço internacional.
| Rubrica | Variação 07/06 |
|---|---|
| Recursos | +10% |
| Crédito | +15% |
| Contribuição Financeira Total | +6% |
| Base de Clientes | +3,2% |
A Direcção de Empresas e Banca Privada (DEP) é o órgão responsável pela gestão, em Portugal Continental, de clientes empresa, institucionais e particulares de médio-alto rendimento.
A actividade desenvolvida pela DEP, no ano 2007, pautou-se pela concretização do objectivo de crescimento do volume de negócios e reforço do posicionamento desta área de negócio no Banif - Grupo Financeiro e no mercado.
Para o crescimento sustentado dos resultados desta área do Banco, contribuiu a estratégia centrada em torno de quatro vectores, nomeadamente, a concessão eficiente de crédito, o compromisso com o Programa de Clientes – 330x2, a reorganização dos Centros de Empresas no âmbito do Projecto Empresasx2 e a melhoria das competências técnicas e comportamentais dos Gestores de Clientes dedicados.
A actividade do Banif no segmento de pequenas e médias empresas, conduzida em 2007 por uma rede de 25 Centros de Empresas e 59 Gestores especializados na resposta às necessidades financeiras deste segmento, traduziu-se no crescimento sustentado do volume de negócios.
O desempenho positivo da banca de empresas reflectiu-se no crescimento do crédito concedido a clientes, cifrando-se em 23% a variação homóloga desta rubrica, face ao ano anterior. A par da gestão rigorosa e selectiva da carteira de crédito, a celeridade na decisão e a diferenciação de pricing com base na análise do binómio risco-rentabilidade de cada cliente e do seu relacionamento com o Banco, foram factores decisivos para estes resultados.
Não obstante a evolução do mercado monetário e a consequente redução das margens de intermediação financeira, a contribuição financeira resultante da actividade creditícia dos Centros de Empresas apresentou, em 2007 uma evolução homóloga positiva de 7%.
No que concerne à contribuição financeira de recursos de clientes, verificou-se um assinalável crescimento de 46% no ano, fortemente impulsionado pelo acréscimo na captação de recursos fora de balanço (+25%). Por seu turno, a captação de recursos de balanço apresentou uma variação negativa de 4% face a 2006.
A evolução positiva da contribuição financeira total desta área de negócios, no valor de 11%, beneficiou ainda do acréscimo de 13% na rubrica "Comissões", no período considerado.
No âmbito do Programa 330x2, as campanhas de captação de clientes permitiram alavancar a carteira de clientes empresa em 10% face a 2006 e consolidar a importância deste canal na captação de clientes particulares (+30%) através de iniciativas de cross-segment dirigidas a colaboradores e sócios de empresas clientes.
A implementação, no segundo semestre, do Projecto Empresasx2 permitiu reforçar a abordagem comercial ao segmento de empresas com volume de negócios anual superior a 2 milhões de euros. O incremento dos níveis de vinculação dos clientes ao Banco teve como principal alavanca o reforço da pró-actividade comercial por via do estabelecimento de um detalhado plano de contactos tendo em vista o crescimento do share-of-wallet em clientes de bom risco e o aumento de cross e up-selling.
A reorganização funcional dos Centros de Empresas, a implementação do plano de formação Business2Top e a introdução da ferramenta de suporte à actividade comercial GOP Empresas, permitiram dotar os Gestores de Clientes de competências técnicas e comportamentais com o objectivo de potenciar o melhor conhecimento e os níveis de satisfação global dos clientes.
As prioridades estratégicas definidas para a área de empresas no presente triénio, apontam para um assinalável reforço da quota de mercado e dos resultados da actividade nesta área de negócio, preservando, simultaneamente, os níveis de serviço prestado, a satisfação dos clientes e a criação de valor para o Banco.
| Rubrica | Variação 07/06 |
|---|---|
| Recursos | -4% |
| Crédito | +23% |
| Contribuição Financeira Total | +11% |
|---|---|
| Base de Clientes | +10% |
Em 2007, a actividade desenvolvida pela área de factoring e gestão de pagamentos a fornecedores (confirming), registou um crescimento assinalável.
As variações positivas homólogas, registadas ao nível do volume de cedências realizadas e saldo médio de antecipações, cifraram-se em 14% e 12%, respectivamente.
Em linha com o crescimento do volume de negócio gerido por esta área, o produto financeiro apresentou uma evolução positiva de 30%, relativamente ao ano anterior. Para esta variação contribuiu o incremento de 9% do volume de comissões cobradas e o acréscimo dos proveitos financeiros em 38%, face ao ano de 2006.
Em 2007, não houve alterações relevantes na estrutura da carteira de créditos sobre clientes, comparativamente a 2006, continuando o sector da construção a registar o maior peso nesta rubrica.
A actividade da banca privada, no Continente, é assegurada por uma rede de 12 Gestores especializados no aconselhamento e gestão do património de clientes institucionais e particulares de alto rendimento.
Apesar da evolução da conjuntura económica, a estratégia adoptada nesta área de negócio permitiu atingir resultados significativos no mercado-alvo, em 2007.
A variação positiva de 23% na captação de recursos de balanço combinada com a evolução do mercado monetário, permitiu ao Banif Privado registar um crescimento de 162% na contribuição financeira de recursos, quando comparada com o ano anterior. Por seu turno, o desempenho desta rede de negócios na captação de recursos fora de balanço depreciou-se face a 2006.
No que concerne ao crédito concedido a clientes, verificou-se um crescimento de 18% em montante, mas uma evolução negativa da contribuição financeira de 34%, face ao ano anterior.
O desenvolvimento de iniciativas de cross-selling com vista ao incremento do número médio de produtos por cliente, e a oferta selectiva de produtos adequados ao perfil de cada investidor, permitiram um aumento de 34% das comissões, cifrando-se o crescimento da contribuição financeira total em 16% em relação ao ano transacto.
Os resultados da actividade da banca privada foram conseguidos com a reorganização da rede de Gestores de Clientes pelo território nacional, passando o Banif a dispor da prestação de serviço dedicado a estes segmento de clientes em Almada, Cascais, Faro e Guimarães.
O enfoque no suporte às necessidades de investimento específicas deste segmento de Clientes, bem como a articulação com as equipas especializadas do Banco de Investimento proporcionaram o incremento dos níveis de fidelização e o crescimento da base de clientes em 11%, no ano.
| Rubrica | Variação 07/06 |
|---|---|
| Recursos | +23% |
| Crédito | +18% |
| Contribuição Financeira Total | +16% |
| Base de Clientes | +11% |
A Direcção da Rede de Agências (DRA) consolidou a missão de captar recursos e colocar produtos e serviços no seu segmento alvo: particulares, pequenas empresas e profissionais liberais, no Continente.
Com uma atitude multiproduto na venda, as agências da DRA reforçaram o seu papel como canal principal da comercialização dos produtos estratégicos da banca comercial (Crédito Pessoal, Crédito Imobiliário e Conta Gestão de Tesouraria) e mantiveram uma posição de destaque na captação de recursos e na colocação de produtos de outras empresas do Banif – Grupo Financeiro, potenciando o cross-selling e a fidelização dos clientes.
A DRA terminou o ano de 2007 com uma rede de 192 agências, após a abertura de 33 agências desde o início do ano. No espaço de 18 meses, desde 1 de Julho de 2006 até 31 de Dezembro de 2007, a rede de agências no Continente aumentou em 50 o seu número. Trata-se de uma expansão muito ambiciosa, que se irá manter em 2008, com um objectivo de reforço da rede em mais 50 postos de venda.
Após três anos com forte aposta na captação de novos clientes, o Banco definiu para o triénio 2007/2009 um objectivo muito ambicioso na colocação de produtos (atingir um milhão de produtos no final de 2009). Para 2007 foi definido o Programa 330x2, que significa atingir 330.000 clientes activos, no final de 2007, com uma média de 2 produtos por cliente (não contando os cartões de débito e a banca electrónica).
A DRA terminou o ano superando os grandes objectivos do Programa 330x2, crescendo 28.250 contas activas (grau de cumprimento de 109%) e colocando 84.000 produtos (grau de cumprimento de 135%).
Na colocação de produtos destaca-se a venda de cartões de crédito, porquanto a DRA quase duplicou a carteira de clientes com cartão de crédito (27.750 cartões colocados).
Três áreas de actuação prioritária continuaram a reforçar-se:
Comparando Dezembro/2006 com Dezembro/2007, a DRA registou uma variação positiva nos recursos de 271 milhões de euros (+18%), tendo atingido o montante total de 1.788 milhões de euros. Relativamente ao crédito total, o valor global da carteira de crédito da DRA ascendeu a 2.324 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de cerca de 365 milhões de euros (+19%), destacando-se o Crédito Imobiliário com +18%, o Crédito Pessoal com + 28%, o Crédito de Cartões em + 53% e a Conta Gestão de Tesouraria com +7%.
A interligação com a Direcção de Canais Agenciados (DCA) reforçou-se continuamente, potenciando a canalização de clientes e de negócios para as agências através dessa rede de promotores de negócio, contratando mais promotores e aumentando a média de negócio por promotor.
Apesar da quebra na margem financeira do crédito, a contribuição financeira total apresentou um crescimento de +14%, tendo tido como principal contributo o montante apurado em comissões, cuja variação foi de +24%.
| Rubrica | Variação Dez 07/ Dez 06 |
|---|---|
| Recursos | +18% |
| Crédito | +19% |
| Contribuição Financeira Total | +14% |
| Base de Clientes Activos | +15% |
No seguimento da integração da gestão de produtos de passivo na Direcção de Produtos de Retalho (DPR), o ano de 2007 caracterizou-se pelo início da renovação da oferta de produtos, quer através do "refrescamento" das principais características dos produtos, quer por via do lançamento de novos produtos.
O actual portfólio de produtos de passivo do Banco é caracterizado pelo enfoque no cliente, visando ainda a diversificação dos produtos detidos.
Dos produtos de incentivo à poupança lançados em 2007 são de destacar:
Simultaneamente foram desenvolvidas acções de dinamização do segmento jovem com o objectivo de captação de novos clientes e sua fidelização (constituição de poupança).
O ano de 2007 ficou marcado pela subida das taxas de juro de referência para o crédito à habitação e pelo receio internacional do aumento do incumprimento no denominado crédito subprime nos EUA, que tem contribuído de forma significativa para o abrandamento da economia internacional.
As grandes linhas de orientação do Banco, ao longo de 2007, assentaram na celeridade de resposta ao cliente, flexibilidade, consolidação de nichos de mercado e desenvolvimento de produtos e serviços orientados para a satisfação de necessidades e expectativas dos clientes.
O rigor processual evidenciado no crédito imobiliário do Banco consolidou-se no crédito à habitação, com a obtenção da Certificação da Qualidade de acordo com a norma internacional NP EN ISO 9001:2000.
O saldo da carteira de crédito imobiliário (incluindo a carteira securitizada), que, no início do ano, representava 1.826,1 milhões de euros (Continente: 1.450,4 milhões de euros e Madeira: 375,7 milhões de euros) correspondentes a aproximadamente 33.300 contratos, ascendeu, no final de 2007, a 2.147,1 milhões de euros (Continente: 1.709,8 milhões de euros e Madeira: 437,3 milhões de euros) correspondentes a aproximadamente 37.200 contratos.
Este comportamento do saldo da carteira evidencia um crescimento de 17,6% em 2007, correspondente a um aumento de 321 milhões de euros, tendo superado o crescimento verificado em 2006.
No final do exercício de 2007, o total da carteira securitizada sob gestão do Banif, ascendia a 260,8 milhões de euros.
A produção de contratos novos aumentou 138,9 milhões de euros (+ 34% que no ano anterior), totalizando 547,1 milhões de euros, tendo-se obtido indicadores muito confortáveis, com uma cobertura
média de 74% no rácio Loan-to-value para uma exposição média por cliente de 111 milhares de euros, situando-se o prazo médio mutuado em 29 anos e a média de idades em 41 anos.
Na concessão de crédito, perante uma procura que aumentou 36,3% relativamente a 2006, foram reforçados os critérios de rigor na apreciação e decisão, os quais resultaram numa taxa de aprovação de 68% do crédito proposto, fixando-se a média de crédito aprovado por cliente em cerca de 126 milhares de euros.
No âmbito das transferências de crédito, o Banco assumiu uma posição bastante activa com a melhoria da competitividade das condições oferecidas, o que se traduziu num saldo francamente positivo.
A melhoria da proposta de valor para clientes estrangeiros não residentes, foi alcançada através da reformulação e alargamento da nossa oferta de produtos e serviços destinados a este segmento, e da aproximação do produto ao cliente com designações e simulador em Inglês. Este esforço de gestão permitiu mais que duplicar a produção do ano anterior, reforçando o Banif a sua posição de referência neste nicho de mercado.
O objectivo de comercialização de 30.000 cartões de crédito, proposto para 2007, foi superado através duma combinação de iniciativas, designadamente:
A satisfação do objectivo comercial de 2007 materializa a estratégia do Banif para o produto "cartão", que consiste na colocação preferencial de cartões de crédito em relação aos cartões de débito, tendo os primeiros crescido 59% durante o ano de 2007, contrastando com os 2% de crescimento dos segundos.
As principais variáveis críticas para a rentabilidade do produto "cartão" foram contempladas em diversas acções, nomeadamente:
Prémios sem sorteio: As acções comerciais realizadas em 2007 dirigidas a clientes com cartões inactivos, incentivando e premiando a sua activação, revelaram-se um êxito e, em cinco meses, foi possível obter uma taxa de activação de 71%.
Revista: "Vantagem Banif", com descontos e parcerias exclusivas para os titulares de cartões de crédito,
Foram realizadas as seguintes campanhas comerciais:
Durante o ano de 2007 foram ainda tomadas importantes medidas cuja produção de efeitos terá lugar a partir de 2008, nomeadamente:
No início do ano 2007, suportada na análise de benchmarking, a oferta de produtos de crédito pessoal foi ajustada, passando a registar a nova denominação "Banif Pessoal". O relacionamento do cliente com o Banco é relevante na definição das condições, as quais são determinadas pelo número de produtos subscritos, contribuindo de forma efectiva para um dos objectivos estratégicos do ano; o de elevar o número médio de produtos detidos por cliente.
Simultaneamente foram desenvolvidas acções comerciais de direct marketing, realizadas sobre a base de clientes do Banco, com o objectivo de fidelizar e captar clientes de crédito ao consumo. A atribuição de limites de crédito pré-concedido a segmentos de clientes com experiência de crédito positiva, com condições promocionais, fluxos e procedimentos simplificados, suportados numa relevante actuação do call center, é uma alavanca decisiva na evolução do saldo de carteira.
No ano 2007 registou-se uma produção de 10.500 contratos, no valor de 103,2 milhões de euros, face a 8.360 contratos e 89,7 milhões de euros no ano de 2006, o que se traduz em acréscimos de 26% e 15%, respectivamente, em número e montante de contratos.
O valor médio por contrato atingiu, em 2007, 9,8 mil euros, face a 10,7 mil euros, em 2006, o que representa um decréscimo de 9%.
No final do ano, o saldo da carteira de crédito pessoal atingia o montante de 200 milhões de euros, cumprindo-se o objectivo definido para 2007, contra 160,9 milhões de euros no ano anterior, o que representa um acréscimo de 24%.
No exercício de 2007 é ainda de destacar:
No âmbito do crédito a pequenos negócios e empresas, as "Soluções CGT" são o produto estratégico utilizado pelo Banco na abordagem a este segmento, apresentando-se como uma oferta flexível e de gestão de tesouraria.
No ano em análise, a produção de novas contas ascendeu a 3.100, face a 2.500 no ano anterior. A carteira de "Soluções CGT" atingiu os 19.000 clientes, face a 18.200 no ano anterior, o que representa um acréscimo de 4%.
Em Dezembro de 2007 o saldo de carteira atingia o montante de 300,9 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 8% face ao ano anterior, em que registava 278,6 milhões de euros. A carteira de recursos ascendeu a 38,8 milhões de euros no final do ano em análise, montante que se traduz numa diminuição de 6% face ao saldo verificado no final do ano 2006, o qual ascendia a 41 milhões de euros.
A flexibilização da oferta, concluída em 2006, permitiu a dinamização deste produto estratégico.
Em 2007, iniciou-se igualmente a comercialização das "Soluções CGT" na rede de agências da Região Autónoma da Madeira.
O estabelecimento de protocolos com associações comerciais continua a ser um instrumento relevante na divulgação e dinamização do produto.
No final do ano de 2007, ascendia a 108.348 milhares de euros o montante global (capital e juros sem incluir o crédito titularizado) do crédito em incumprimento do Banif, enquanto, destes créditos, o montante já afecto a Contencioso representava 87.096 milhares de euros.
A recuperação de créditos em Contencioso atingiu, no ano em análise, o valor total de 37.957 milhares de euros, sendo de destacar neste montante a recuperação de 5.118 milhares de euros de créditos já abatidos ao balanço.
No final do ano em apreço, as provisões constituídas em conformidade com as normas do Banco de Portugal, para riscos específicos de crédito (incluindo crédito e juros vencidos e créditos de cobrança duvidosa) eram de 82.133 milhares de euros, enquanto as provisões totais (riscos específicos de crédito e riscos gerais de crédito) eram de 134.107 milhares de euros, correspondendo estas a 123,77% do crédito vencido total.
Assim, a carteira de crédito vencido (sem titularização) no final do ano de 2007 representava 1,8 % do crédito total.
No decurso do exercício de 2007 foram ainda efectuados abates ao balanço de créditos considerados incobráveis e já totalmente provisionados, no montante global de 26.409 milhares de euros.
No ano em apreciação, foram efectuados e desenvolvidos diversos trabalhos de que se destacam:
A Direcção da Rede Directa (DRD) efectuou em 2007 um significativo investimento nas tecnologias de informação, de forma a potenciar o dinamismo comercial junto dos clientes, aderindo à tecnologia VoIP e actualizando o software de gestão e gravação de chamadas.
Alinhada com a estratégia comercial do Banco, a DRD na sua vertente outbound, realizou cerca de 915.000 chamadas ao longo do ano, que se traduziram num aumento de 4% face ao ano anterior. As acções comerciais de crédito pessoal (pré-concedido e informática) tiveram taxas médias de concretização de 71%, as de Conta Gestão de Tesouraria sobre não clientes ascenderam a 25% e as de cartões de crédito atingiram 52% de concretização.
Em articulação com a DME e no âmbito do sistema de gestão da qualidade, foram também realizados vários inquéritos de satisfação a clientes, e participou-se nos planos de acompanhamento a clientes e a novas agências.
O número de chamadas atendidas na Linha Banif (808 200 200) superou as 125.000; a Linha Banifone (atendimento personalizado do canal Banif@st) atendeu cerca de 52.000 chamadas, traduzindo uma utilização crescente, pelos clientes, do canal telefónico, também incrementado pela centralização no Call Center do processo de activação de cartões de débito e crédito do Banco.
Na sua actividade de recuperação de crédito não contenciosa através do canal telefónico, nos últimos 2 meses do ano, a DRD alargou a actividade de recuperação de Crédito Pessoal, Imobiliário e Conta Gestão de Tesouraria à RERAM. As taxas globais de recuperação nos processos de Crédito Pessoal e de Crédito Imobiliário rondaram os 85%, sendo que a recuperação dos juros e descobertos DO das Contas Gestão de Tesouraria ascendeu aos 90% dos processos recebidos.
Relativamente ao BBCA, a acção da DRD centrou-se no crédito pessoal revolving, com uma taxa de subscrição de 21% (em 2006 foi de 16%). No que diz respeito ao crédito no ponto de venda, o crescimento foi de 28% no número de propostas aprovadas e de +59% em termos de montante aprovado.
Também se iniciou a recuperação não contenciosa de Crédito Pessoal e Imobiliário, com taxas de recuperação na ordem dos 74%.
Ao nível do crédito especializado, a recuperação não contenciosa de rendas e prestações da Banif Go traduziu-se num valor global de recuperação superior a 5 milhões de euros de rendas e prestações em atraso.
Foi assegurada a manutenção da certificação dos Serviços de Banca Telefónica e Banca Electrónica, de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000, consolidando assim a prestação de um serviço de referência enquadrado com os objectivos estratégicos definidos pelo Banco.
Ao nível da banca electrónica (Banif@st), manteve-se a aposta na oferta de um serviço de qualidade aos actuais e novos clientes aderentes.
Em termos qualitativos, a segurança dos acessos ao serviço foi uma das principais preocupações em 2007, tendo sido disponibilizada aos clientes uma solução inovadora a nível mundial: os Selos de Segurança. Esta solução permite combater, de uma forma preventiva, os cada vez mais frequentes ataques de phishing de que os bancos têm sido alvo.
Novas funcionalidades foram igualmente apresentadas aos utilizadores, por forma a satisfazer as suas reais necessidades e, assim, alargar o já vasto leque de opções que o serviço disponibiliza. Um novo canal de acesso ao serviço, o PDA (Personal Digital Assistants) juntou-se às soluções de mobile banking já existentes (SMS e WAP). A versão integral do serviço para o canal Internet em Inglês foi outro avanço no sentido de alargar e satisfazer o universo de clientes que o utilizam.
No que respeita aos objectivos quantitativos, todos eles foram superados. Globalmente, 70% dos clientes do Banco já aderiram ao serviço e a taxa de utilização dos diversos canais duplicou face a 2006, isto é, 15% dos clientes utilizam regularmente o serviço. As transacções realizadas cresceram 66%, o que originou um incremento nos proveitos de 60% Ainda face a 2006, as entradas nos diversos canais de Banca Electrónica cresceram 61%.
Por fim, a estratégia adoptada para a captação de recursos pelos canais electrónicos, campanhas mensais com taxas atractivas e o alargamento da oferta a novos produtos, resultou num crescimento de 103% face ao ano anterior.
A Direcção de Canais Agenciados (DCA) representa, na estrutura comercial do Banif, um importante canal de angariação de negócio, sobretudo no crédito considerado estratégico e na captação de recursos. Também no âmbito do Programa 330X2, com vista à angariação de novos clientes, o seu contributo se revelou muito positivo.
Para os promotores que constituem a Rede de Canais Agenciados, prosseguiu-se, dadas as boas praticas adoptadas, a política seguida em anos anteriores. O crescimento foi sustentado, privilegiandose a elevação dos níveis de notoriedade e visibilidade da marca "Banif", através de uma rede cujos fundamentos assentam na qualidade da prestação de serviços, no desempenho ético e profissional e no elevado grau de eficiência.
Estas linhas estratégicas possibilitam que os índices de evolução do negócio promovido por esta rede representem, face ao ano anterior, um crescimento de mais de 55% no volume de crédito e de cerca de 31% nos recursos captados. Em termos globais do negócio promovido, o contributo da Rede de Canais Agenciados foi de aproximadamente 300 milhões de euros o que representa um acréscimo global de 50%.
No Programa 330X2, o número de novos clientes captados através desta rede cresceu 25% face ao ano anterior.
No decorrer deste ano, alargou-se à Rede de Canais Agenciados a possibilidade de promoção de produtos não estratégicos, nomeadamente os cartões de débito e crédito e o fomento à construção. Estes produtos, apesar de recentemente introduzidos na rede, já evidenciaram indicadores susceptíveis de poderem conduzir a índices de produção interessantes.
No decorrer de 2007 estabeleceram-se diversas parcerias de negócio com mediadores imobiliários. Consciente de que, no mercado imobiliário, a intermediação se revela cada vez mais importante para a concretização de negócios, o Banif não poderia estar alheio a esta realidade.
Sustentada na capacidade de oferta de uma vasta gama de produtos de crédito imobiliário, a DCA deu continuidade à angariação do negócio oriundo de clientes não residentes, associando-se a promotores internacionais, residentes e não residentes em Portugal, de reconhecida qualidade.
Salienta-se também que já aderiram à promoção do negócio de crédito a não residentes diversos promotores nacionais que, com o apoio do Banif, contribuem para a consolidação de uma carteira de negócios cujos índices de crescimento e contributo para a conta de exploração do Banco se revelam importantes.
Através dos seus 1242 promotores (895 comerciais, 62 da rede de Assurfinance e 285 mediadores imobiliários), a Rede de Canais Agenciados já cobre a totalidade do território continental, contribuindo para o desenvolvimento da capilaridade do Banco. O cumprimento das grandes linhas orientadoras de produção de negócio, a correcta determinação dos objectivos, a consolidada organização administrativa, as sistemáticas acções de formação e o acompanhamento dos promotores levam a que a Rede de Canais Agenciados se constitua, ano após ano, num vector estratégico cada vez mais importante na política de crescimento do Banif.
A Direcção de Meios de Pagamento (DMP) tem a responsabilidade da gestão e comercialização dos seguintes produtos:
A actividade exercida pela DMP durante o ano 2007 foi centrada, por um lado, na concretização dos ambiciosos objectivos comerciais estipulados e, por outro, na restruturação operativa e de sistemas informáticos de gestão de cartões (SAC).
Relativamente à restruturação operativa e de sistemas, cumpre salientar o Projecto SAC – Sistema de Administração de Cartões, uma vez que o ano 2007 foi um período chave para a adequação da ferramenta SAC à realidade operacional do Banif, na prossecução de uma maior eficácia e rendibilidade na gestão global do negócio de cartões, da descentralização e autonomia de funções e na diminuição dos custos operacionais.
Foram ainda criados e desenvolvidos todos os procedimentos e normas operativas associadas à gestão directa dos cartões, por via da utilização de uma operativa de gestão de cartões própria, o SAC.
Em 2007, a actividade de rede comercial gerou um aumento de 32% face ao ano anterior, no que se refere a pedidos para instalações de ATM's.
No final do ano, o número de ATM's existentes era de 342, posicionando-se o Banif com uma quota de mercado de 2,55% (aumento de 0,44% face ao ano transacto) dos ATM's existentes na Rede.
As opções comerciais tomadas para colocação deste produto revelaram-se correctas, atento o acréscimo de 23% registado ao nível das transacções e consequentes proveitos gerados nas ATM`s do Banco.
Relativamente a Terminais de Pagamento Automático, no final do ano de 2007 registava-se um total de 3271 equipamentos apoiados pelo Banco, número que consubstancia um acréscimo de 22,2% face aos equipamentos registados no ano de 2006.
Em termos de quota de mercado, o Banif detém 1,84% da totalidade dos Terminais existentes na rede.
A campanha de captação de POS gerou, em 2007, um acréscimo de 25,2% em novas instalações deste serviço, face ao ano transacto.
Os proveitos gerados em 2007 aumentaram cerca de 13,6%, face ao exercício de 2006.
Durante o ano 2007, assistiu-se a um importante movimento de expansão do Banif nos mercados internacionais, o que tem proporcionado notoriedade e conhecimento por parte dos diversos players, nomeadamente, instituições bancárias de primeira ordem, agências de rating e de supervisão, a nível mundial, e, em particular, nos países onde o Banco tem efectiva presença.
Em Abril de 2007, o Banif colocou, em tempo recorde, uma operação sindicada no valor de 150 milhões de euros, a 5 anos. Este empréstimo foi oversubscribed, tendo atingido um valor final de 230 milhões de euros, e foi tomado por um conjunto de bancos de elevada reputação, notoriedade e com histórico de relação - nesta e noutras áreas - com o Banif. Os Mandates Lead Arrangers foram o Lloyds TSB, o DZ, o Unicredit Group e a Intesa-SanPaolo.
Durante o mês de Dezembro e apesar das desfavoráveis condições dos mercados de capitais mundiais, o Banco tomou um empréstimo bilateral do tipo Club Deal, junto de um conjunto de 6 bancos de primeira linha, num montante total de 155 milhões de euros, a 1 ano em condições de preço muito competitivas.
O Banif, actualmente, conta com mais de 300 contrapartes bancárias e 1.492 bancos correspondentes em todo o mundo, com os quais opera numa base regular e crescente com produtos de tesouraria, forex, swaps e serviços.
Em Junho de 2007, realizou-se em França, Juan les Pins, a 25.ª reunião anual do GEB (Groupement Européen de Banques) do qual o Banif é membro de pleno direito desde 2001. Neste evento, o Banif foi eleito para a Presidência do GEB, para o período 2008 – 2009.
O Banif tem vindo a construir uma sólida e consistente trajectória de sucessos, reconhecida pelo mercado internacional, que já lhe valeu uma série de prémios e nomeações, e que foi recentemente atestada pela melhoria no seu rating, atribuído pela Agência "Moody's", a qual subiu a sua notação de longo prazo para "A2" e a de curto prazo para "P-1".
Este aumento de dois níveis nas notações (o Banif foi o único banco português a conseguir um aumento de dois notches) reflecte, não apenas a alteração das metodologias JDA (Joint Default Analysis) e BFSR (Bank Financial Strength Rating) da própria agência, mas também a evolução positiva do perfil de risco demonstrado pelo Banco, a sustentabilidade dos seus níveis de crescimento, a diversificação, o forte franchise na Madeira e Açores (via BBCA) onde é líder, e a estabilidade da base de depósitos. Este reconhecimento é o resultado de um trabalho consistente e consolidado, desenvolvido desde 2003, altura em que o Banif obteve rating internacional pela primeira vez.
Outro importante destaque para o Banif foi a notável classificação com que foi incluído na lista de 2007 "S&P Global Challengers Class", elaborada pela Standard & Poor´s, uma das mais conceituadas agências de notação financeira a nível mundial.
A referida lista consubstancia um prestigiante "ranking" de 300 empresas mundiais cotadas de média dimensão (capitalização bolsista entre os 500 e os 5.000 milhões de dólares) candidatas a desafiarem as companhias líderes mundiais, e é elaborada através de um método de scoring que contempla cinco variáveis, a dimensão em termos de capitalização bolsista, a evolução do valor das acções, os lucros por acção, as receitas e o número de empregados, sendo que as quatro últimas têm de ter saldos anuais positivos nos três anos anteriores ao relatório.
Na lista de 2007, que contemplou 37 países, o Banif ocupa o décimo posto entre as empresas europeias e o terceiro entre as empresas europeias financeiras, sendo a única empresa portuguesa a constar da referida lista.
Às portas do seu 20.º aniversário, o Banif – Grupo Financeiro contava com 52 empresas, espalhadas pelos Continentes Europeu, Americano e Africano, comprovando a sua origem e enfoque atlântico, atento à abertura e desenvolvimento de novos mercados potenciais.
O Banco tem dedicado uma atenção especial ao acompanhamento mais próximo das relações de negócio com os países africanos de expressão portuguesa e com o Brasil.
Destaca-se ainda a aposta em Londres, onde o Banco abriu, em Outubro, uma sucursal comercial e outra para a banca de investimento. O grosso do negócio passa pelas actividades de Trade Finance (mercado secundário, com especialização em risco corporate brasileiro e interbancário com países CEE & CIS, Médio Oriente e África), pela oferta de soluções em Real Estate Finance (mortgage and lending) e pelo relacionamento com a comunidade portuguesa residente no Reino Unido, através de uma agência bancária localizada junto da Estação de Victória, em Londres
Em termos de negócio internacional, o Banif continuou a privilegiar a expansão das operações internacionais, em especial de trade finance, com destaque para as operações de risco corporate brasileiro, originadas pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA.
Na mesma linha, manteve-se a aposta na diversificação da carteira de operações trade related, com operações originadas em bancos de outros países, casos de Angola, Argentina, Bulgária, Georgia,
Cazaquistão, Letónia, Lituânia, Nigéria, Rússia, Ucrânia e Turquia, num total superior a 100 milhões de euros no final do ano. De referir que o incremento verificado nestas operações relaciona-se com o início da actividade do escritório de Londres. As operações em mercado primário continuaram a ser prioritariamente conduzidas através de Lisboa.
Ainda ao nível da área internacional do Banco, foi criado o Gabinete de Gestão & Controlo, que levou a cabo várias iniciativas para actualizar as práticas e procedimentos de unidades do Banif - Grupo Financeiro no exterior ao nível da corporate governance, compliance e controlo interno, em conjunto com a estrutura de compliance do Grupo, garantindo o seu alinhamento com as melhores práticas internacionais. Este esforço procura adequar a evolução do Banco à natureza, risco, dimensão e crescimento das actividades no exterior.
As demonstrações financeiras do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA, relativas aos exercícios de 2007 e 2006, foram preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2005. As NCA baseiam-se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, com excepção das seguintes áreas:
Contudo, para efeitos da análise do desempenho económico, sua comparabilidade internacional e ainda do contributo que o Banif representa no Grupo, considera-se mais adequado o uso de elementos contabilísticos de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), normas adoptadas pela Banif-SGPS, empresa-mãe do Grupo, na preparação e apresentação das suas Demonstrações Financeiras consolidadas.
Para este efeito, foram preparados elementos contabilísticos pró-forma, em base IAS/IFRS, e respectivos indicadores, apresentados no quadro no final desta análise, que são directamente comparáveis nos períodos em causa e que reflectem adequadamente o contributo do Banif para as contas consolidadas do Banif – Grupo Financeiro.
Assim, e em síntese da actividade do exercício de 2007, em base IAS/IFRS, importa sublinhar que:
A Margem Financeira, incluindo o Rendimento de Instrumentos de Capital, apresentou um crescimento de 14,6% face a 2006, elevando-se a 157,1 milhões de euros, como resultado do aumento na actividade creditícia, apesar do efeito negativo da queda de 21 b.p. (3,12% no final de 2007 contra 3,33% no final de 2006) na margem de intermediação financeira. Porém, aquela contracção foi mais sentida ao nível do crédito (-39 b.p.), como consequência da concorrência que se verificou especialmente no crédito imobiliário, do que ao nível da margem dos recursos (+18b.p.) que beneficiou da subida das taxas de juro.
Os Lucros de Operações Financeiras tiveram, em 2007, um crescimento de 64,1%, quando comparados com 2006, elevando-se a 7 milhões de euros. O crescimento mencionado decorre principalmente da realização de +14,6 milhões de euros de mais-valias de Activos Financeiros Disponíveis para Venda, fruto da alienação da participação no capital da Cabo TV Madeirense (+13,4 milhões de euros), e o resultado negativo de 8,4 milhões de euros com a cessão de créditos sobre a Metalsines, entidade que saiu do perímetro do Grupo.
Quanto a Outros Proveitos Líquidos, que incluem Comissões por Prestação de Serviços e Reembolso de Despesas, estes cifraram-se em 66,4 milhões de euros, um acréscimo de 23,8%, quando comparado com 2006, como reflexo do alargamento do leque da oferta de produtos e serviços financeiros e da eficiência na cobrança de comissões por serviços prestados. Esta rubrica representava, no final de 2007, 28,8% do Produto Bancário, contra 27,5% em 2006.
O Produto Bancário, formado pela Margem Financeira, Lucros de Operações Financeiras e Comissões e Outros Resultados Líquidos apresentou igualmente uma tendência crescente, ultrapassando os 230,4 milhões de euros, ou seja, mais 18,2% do que no exercício anterior.
Os Custos de Transformação (Custos com o Pessoal, Gastos Gerais Administrativos e Amortizações) situaram-se em 143,8 milhões de euros, um crescimento de 15,9% quando comparado com 2006, reflexo do crescimento orgânico do Banco. Os Custos com o Pessoal elevaram-se a 75,2 milhões de euros, um aumento de 18,3%, em relação ao ano transacto, em parte justificada pelo reforço do quadro de pessoal em 335 colaboradores, para um total de 1.996 no final do ano. Os Gastos Gerais Administrativos atingiram os 59,6 milhões de euros, um acréscimo de 12,8% relativamente a 2006, devido em especial aos custos incorridos com a expansão da rede de agências, durante o ano de 2007, ano em que foram abertas 35 novas agências, desenvolvimento de projectos de carácter tecnológico e de controlo dos riscos inerentes à actividade, bem como gastos com publicidade. Por seu turno, as Amortizações apresentam, no período, um crescimento 18,9%, igualmente em resultado dos investimentos realizados com a expansão da rede de agências.
Apesar do incremento dos custos, o crescimento do Produto Bancário permitiu que o rácio "Cost to Income" registasse um aumento de eficiência de 1,21 p.p., passando de 63,63% em 2006, para 62,42% em 2007
O Cash Flow de Exploração ascendeu a 95,6 milhões de euros no final de 2007, um acréscimo de 21,9% quando comparado com o alcançado em 2006.
As Provisões e Imparidade, líquidas, calculadas de acordo com as IAS/IFRS, conforme referido na nota introdutória a esta análise, totalizaram 23,0 milhões de euros no final de 2007, em linha com o valor registado no ano anterior, em resultado da manutenção e reforço de uma política prudente e criteriosa de gestão do risco, apesar da evolução pouco favorável da conjuntura económica.
Em resultado do desempenho acima exposto, o Lucro Líquido depois de impostos do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA, cifrou-se em 47,6 milhões de euros, em base IAS/IFRS, um aumento de 29,3% quando comparado com os 36,8 milhões de euros registados no final de 2006.
No Balanço, há a registar o crescimento do Activo Líquido, que atingiu 7.776,3 milhões de euros no final de 2007, um acréscimo de 16,7% relativamente ao período homólogo de 2006.
A principal rubrica do activo, o Crédito a Clientes (bruto), elevou-se a 6.493,9 milhões de euros, com um crescimento de 20,6% face ao valor registado no final de 2006. Para este aumento contribuiu o incremento de 26,8% verificado no crédito à habitação, excluindo crédito titularizado, representando, no final de 2007, 56,2% da carteira de Crédito a Particulares, excluindo crédito titularizado.
| Milhões de euros | |||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação | |
| Particulares | 3.231,6 | 2.763,2 | 17,0% |
| Crédito à habitação | 1.781,6 | 1.519,9 | 17,2% |
| do qual titularizado | 256,7 | 317,7 | -19,2% |
| Crédito ao consumo | 1.190,9 | 915,5 | 30,1% |
| do qual titularizado | 2,4 | 10,1 | -76,2% |
| Empresas | 3.305,4 | 2.792,3 | 18,4% |
| Empréstimos | 1.183,1 | 923,6 | 28,1% |
| Papel Comercial | 73,7 | 35,1 | 110,0% |
| Outros | 2.048,6 | 1.833,6 | 11,7% |
| Outros | 216,0 | 158,6 | 36,2% |
| Total de Crédito Bruto | 6.493,9 | 5.386,3 | 20,6% |
| Imparidade de Crédito | (161,1) | (137,7) | 17,0% |
| Total de Crédito Líquido | 6.332,8 | 5.248,6 | 20,7% |
Mau grado a conjuntura económica menos favorável, a criteriosa selecção e acompanhamento do risco de crédito tem permitido manter bons níveis de qualidade da Carteira de Crédito, traduzidas num rácio de "Imparidade/Crédito Total" de 2,48% (2,56% em 2006) e um rácio de "Crédito em Incumprimento/Crédito Total" de 1,84% no final de 2007 (1,76% em 2006).
No tocante à carteira de Activos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados, verificou-se um crescimento de 28,7 milhões de euros devido à aquisição de títulos emitidos por não residentes, no valor de 28,1 milhões de euros.
Por sua vez, a carteira de Activos Financeiros Disponíveis para Venda apresentou uma redução de 17,7 milhões de euros, que se deveu principalmente à alienação da participação na Cabo TV Madeirense.
Os Outros Activos Tangíveis aumentaram 40,2%, para 41,2 milhões de euros, como resultado do investimento na aquisição de equipamento e obras em instalações para as 35 agências abertas durante o exercício de 2007.
Ao nível do funding captado, importa sublinhar a evolução dos Depósitos de Clientes, que atingiram 3.648,1 milhões de euros, um acréscimo de 19,3%, quando comparado com 2006, variação quase idêntica ao do crédito. Este expressivo crescimento deve-se ao aumento de 30,1% registado em Depósitos a Prazo (mais 557,9 milhões de euros), em resultado de campanhas de captação de recursos através de produtos inovadores e taxas competitivas.
| Milhões de euros | |||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação | |
| Depósitos de Clientes | 3.648,1 | 3.059,0 | 19,3% |
| À ordem | 1.016,0 | 1.047,1 | -3,0% |
| A prazo | 2.411,0 | 1.853,1 | 30,1% |
| Poupança | 221,1 | 158,8 | 39,2% |
A rubrica "Passivos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados", que totalizava 63,5 milhões de euros no final de 2007, apresentou um decréscimo de 38,9 milhões de euros como resultado do
reembolso de duas emissões: Obrigações de Caixa – Banif SFE Dollar Invest 2004-2009, no montante de 15 milhões de dólares, reembolsado antecipadamente por opção do Banco, e Banif Range Accrual 2005-2007, no montante de 25 milhões de euros.
Durante o ano de 2007, o Banco contratou um empréstimo subordinado no montante de 50 milhões de euros, concedido pela Banif Finance, e reembolsou obrigações subordinadas no montante de 24,9 milhões de euros, pelo que a rubrica "Outros Passivos Subordinados" apresentou um acréscimo de 11,8%, totalizando 238 milhões de euros.
Os Capitais Próprios do Banco, em base IAS/IFRS, atingiram os 376,1 milhões de euros no final de 2007, um aumento de 24,0% face ao registado no final de 2006, devido principalmente ao acréscimo de 21,8 milhões de euros inscrito na rubrica "Outras Reservas e Resultados Transitados" (resultados do exercício de 2006 não distribuídos) e à concessão de prestações acessórias, no montante de 50 milhões de euros, concedidos pela Banif Comercial, SGPS.
Em resultado do reforço de capitais próprios, acima referido, o Rácio de Solvabilidade, calculado nos termos regulamentares do Banco de Portugal, subiu para 10,18%, no final de 2007, face a 9,75%, no final de 2006, não obstante a significativa expansão da actividade. O rácio Tier I atingiu 5,60% (5,33% em 2006), idênticos ao Core Tier I.
O Rácio de Solvabilidade, calculado numa base consolidada do Banif e Banif Finance Ltd, entidade controlada pelo Banif e vocacionada para a emissão de dívida, em contas IAS/IFRS, e determinado de acordo com as definições de Basileia I, situava-se em 13,29% no final de 2007 (10,41% em 2006), enquanto o rácio Tier I atingiu 7,70% (6,83% em 2006) e o Core Tier I 6,41% (5,9% em 2006).
O Lucro Líquido obtido pelo Banco, de 47,6 milhões de euros, proporcionou, em 2007, um ROE de 14,0% contra 12,31% em 2006 e um ROA de 0,66% contra 0,56% em 2006, ambos calculados a valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Banco.
| Milhares de euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31-Dez-07 | 31-Dez-06 | Variação | ||
| Absoluta | % | |||
| Balanço | ||||
| Activo Líquido | 7.776.292 | 6.665.599 | 1.110.693 | 16,7% |
| Crédito s/ Clientes (Bruto) | 6.493.937 | 5.386.386 | 1.107.551 | 20,6% |
| Recursos de Clientes (incluindo Resp. Representadas por Titulos) | 3.779.078 | 3.247.279 | 531.799 | 16,4% |
| Capitais Próprios | 376.107 | 303.368 | 72.739 | 24,0% |
| Variação | ||||
| 31-Dez-07 | 31-Dez-06 | Absoluta | % | |
| Demonstração de Resultados | ||||
| Margem Financeira | 157.070 | 137.035 | 20.035 | 14,6% |
| Lucro de Operações Financeiras | 6.956 | 4.240 | 2.716 | 64,1% |
| Outros Proveitos Líquidos | 66.390 | 53.607 | 12.783 | 23,8% |
| Produto Bancário | 230.416 | 194.882 | 35.534 | 18,2% |
| Custos Administrativos | (134.777) | (116.398) | (18.379) | 15,8% |
| Cash-Flow | 95.639 | 78.484 | 17.155 | 21,9% |
| Amortizações do exercício | (9.044) | (7.608) | (1.436) | 18,9% |
| Provisões / Imparidade | (23.030) | (23.803) | 773 | -3,2% |
| Resultados antes de Impostos | 63.565 | 47.073 | 16.492 | 35,0% |
| Impostos | (15.997) | (10.281) | (5.716) | 55,6% |
| Resultado do Exercício | 47.568 | 36.792 | 10.776 | 29,3% |
| 31-Dez-07 | 31-Dez-06 | Variação | ||
| Absoluta | % | |||
| Outros Indicadores | ||||
| Imparidade de crédito/Crédito Total | 2,48% | 2,56% | ||
| Resultados antes de Impostos /Activo Líquido Médio | 0,88% | 0,71% | ||
| 3,19% | 3,15% | |||
| Produto Bancário /Activo Liquido médio | ||||
| Resultados antes de Impostos /Capitais Próprios Médios | 18,71% | 15,70% | ||
| Cost to Income | 62,42% | 63,63% | ||
| Custos com o Pessoal / Produto Bancário | 32,64% | 32,62% | ||
| ROE | 14,00% | 12,31% | ||
| ROA | 0,66% | 0,56% | ||
| Rácio de Solvabilidade (Banif + Banif Finance) | 13,29% | 10,41% | ||
| Core Tier 1 (Banif + Banif Finance) | 7,70% | 6,83% | ||
| Total de Activos Ponderados (Banif + Banif Finance) | 5.598.713 | 4.723.537 | 875.176 | 18,5% |
| Nº de empregados | 1.996 | 1.661 | 335 | 20,2% |
| N º de Agências Bancárias | 228 | 193 | 35 | 18,1% |
| Variação | ||||
| 31-Dez-07 | 31-Dez-06 | Absoluta | % | |
| Outros Indicadores conforme Instrução n.º16/2004 do Banco de Portugal | ||||
| Crédito em Incumprimento / Crédito Total | 1,84% | 1,76% | ||
| Crédito em Incumprimento Líquido / Crédito Total Líquido | 0,55% | 0,45% | ||
| Provisões para Crédito / Crédito em Incumprimento | 237,80% | 294,19% | ||
| Rácio de Solvabilidade | 10,18% | 9,75% | ||
| Core Tier 1 | 5,60% | 5,33% | ||
| Total de Activos Ponderados | 5.575.107 | 4.784.904 | 790.203 | 16,5% |
Durante o ano 2007, a orientação estratégica para o Banco Banif e Comercial dos Açores (BBCA) manteve-se na lógica de manutenção da liderança do mercado açoriano e de reforço e rejuvenescimento da sua base de clientes.
A concretização desta estratégia teve por base o Programa 200.000, que visou reforçar a captação selectiva de clientes e vender mais produtos do BBCA e do Grupo. Para dinamizar o projecto, foram planeadas várias acções específicas, desde formação e coaching, campanhas, protocolos comerciais, incentivos a colaboradores e clientes, e criação de novos produtos, com especial ênfase no segmento jovem. Deste modo, foi possível, no final do ano, ultrapassar a meta de 200.000 produtos colocados.
O BBCA continuou a apostar na sua política de expansão, na formação dos seus colaboradores, no estabelecimento de várias parcerias e no desenvolvimento de novos e dinâmicos projectos e campanhas, sempre com o objectivo de atender às necessidades dos seus clientes e de alcançar cada vez melhores resultados. Destas iniciativas, destaque para a abertura de uma agência no Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores e para as parcerias estabelecidas com o Governo Regional dos Açores e com empresários regionais.
Por ser o ano em que comemorou o seu 95.º aniversário, o BBCA alargou, também, os seus patrocínios, sobretudo os de âmbito cultural e de responsabilidade social. Assim, contribuiu para diversos projectos que facultaram à população dos Açores o acesso a um património artístico, literário e científico diversificado e de qualidade, destacando-se a renovação do mecenato ao Coliseu Micaelense, e diversas acções de solidariedade, realizadas com o intuito de mitigar carências a vários níveis. Realizou, ainda, o seu primeiro torneio de golfe, uma iniciativa que se revelou um sucesso.
Paralelamente, foi dado seguimento a diversas políticas de redução de custos, originando um aumento da produtividade e uma melhoria no rácio cost to income, colocando o BBCA dentro da média do sector.
Em 2007, a actividade comercial incidiu na prossecução de objectivos tendentes a um aumento de carteira, de produto bancário e de quota, sendo de realçar, ao nível do crédito, o lançamento de campanhas de suporte ao Crédito Habitação e Crédito Pessoal pré-aprovado, que resultaram numa produção excepcional, com um significativo crescimento da carteira.
A aposta na colocação e no aumento de transacções com os cartões de crédito do BBCA mereceu especial atenção, ao longo do ano, motivando várias iniciativas relacionadas com este produto.
Com vista à captação de recursos próprios e, simultaneamente, à antecipação de entregas em PPR Açoreana, foi lançada a Poupança BCA 6, um produto com uma taxa promocional de 6%, caso o seu valor fosse totalmente aplicado num PPR da CSA, na data do seu vencimento. Além disso, procedeuse à comercialização da 2.ª edição do "BCA DUO", composto em 30% por um depósito a prazo e em 70% por um fundo de investimento.
Para estimular a poupança do segmento jovem, foram lançadas várias campanhas relacionadas com a "Conta Nova Geração", tendo a carteira de jovens clientes com poupança agregada aumentado significativamente. Por seu turno, a primeira iniciativa de captação de clientes registou uma adesão muito positiva, tendo contribuído, de forma notória, para o sucesso do "Programa 200.000".
Realizou-se, ainda, a colocação das "Obrigações de Caixa Subordinadas BCA, SA 2007/2017" com o objectivo de apresentar uma alternativa aos subscritores da emissão das "Obrigações de Caixa Subordinadas BCA 2002/2012", reembolsada antecipadamente em 25 de Setembro.
Ao nível do cross-selling, merece destaque o grande incremento do leasing mobiliário, a que não foi alheia a campanha "BCA Car Leasing - Solução férias sem stress", cujo sucesso permitiu cumprir os objectivos finais nesse domínio.
No que concerne às áreas centrais, o BBCA manteve o seu esforço de investimento em novas tecnologias e diversos projectos informáticos, instalando o novo software mySAP ERP, que efectua a gestão logística e financeira do imobilizado, e concluindo diversos projectos, tais como: de implementação dos terminais Thin Clients; da migração do Active Directory; do desenvolvimento de aplicativos para recuperação de crédito vencido; da optimização de outputs nas rotinas de fecho de dia; da reformulação da abertura de clientes no Sistema de Informação; e da construção e implementação de novas transacções no "bcaglob@l".
Em 2007, o BBCA instalou cerca de 200 novos terminais automáticos de pagamento e alargou a sua rede de Caixas Automáticas, instalando este serviço em mais doze locais nos Açores, ficando, assim, com uma taxa de penetração na ordem dos 40%, neste Arquipélago.
A implementação do Mystery Shopping nas agências afigurou-se fundamental para aferir o nível médio de serviço ao cliente. Este processo dinâmico de auditoria decorreu durante todo o ano e resultou num bom posicionamento do BBCA no ranking nacional. O BBCA promoveu, também, inquéritos periódicos aos seus clientes, sendo possível verificar, através dos resultados desta iniciativa, o bom nível de satisfação geral, com tendência crescente.
Foram desenvolvidas várias medidas, tendo em vista a racionalização de serviços e estruturas, nomeadamente, o encerramento de contas de correspondentes e uniformização do preçário de operações com o estrangeiro; a renegociação de telecomunicações móveis para o Grupo; a adopção das mesmas minutas e contratos e a externalização da impressão de cheques, extractos, notas de lançamento e envelopagem. As operações documentárias, "cash letters", letras e livranças e UTR's (Utilizadores de Risco do Cheque) foram concentradas no Banif, enquanto a telecompensação de cheques foi alocada ao BBCA.
Quanto ao crédito vencido, foram implementados os instrumentos necessários para que a sua recuperação fosse mais eficiente e eficaz, tendo a DRD passado a prestar serviço ao BBCA na recuperação do crédito pessoal e do crédito imobiliário vencido, com evidentes vantagens para esta função.
Em 31 de Dezembro de 2007 o Total do Activo Líquido do BBCA ascendia a 1.740 milhões de euros, mais 13,6% do que no final do exercício anterior. O Crédito a Clientes, líquido de provisões, representava naquela data cerca de 84% do Total do Activo Líquido, ascendendo a 1.460 milhões de euros, mais 15% do que um ano antes. Relativamente a 2006, o Crédito a Empresas subiu 16,7%, mais 86,4 milhões de euros, e o Crédito a Particulares subiu 13,4%, cerca de 102 milhões de euros. O Crédito a Particulares continua a ser maioritário, com 58,9% do total do Crédito a Clientes, destacandose o Crédito Imobiliário com 71% do total do crédito concedido a este segmento.
A qualidade do crédito continua a demonstrar bons níveis, apesar de se ter mantido uma conjuntura menos favorável. O indicador Crédito Vencido / Crédito Total passou de 1,8% em 2006 para 1,7% no exercício findo. A evolução do Crédito com Incumprimento no Crédito Total também foi positiva, passando de 1,5% para 1,3% em 2007. Refira-se que o Crédito Vencido na metodologia seguida pelo Banco, abrange a exposição total dos contratos que apresentam incumprimento, ou seja, prestações vencidas e vincendas. O Crédito com Incumprimento encontrava-se coberto por Provisões para Crédito em 116,6%, mais 2,6% absolutos do que um ano antes.
A captação de recursos também foi bem sucedida em 2007. Os recursos totais subiram 7,3% relativamente ao ano anterior. No mesmo período, os depósitos de clientes subiram 6,5%, enquanto os recursos fora de balanço variaram 12,4%. Este tipo de recurso, que inclui produtos estruturados, unidades de participação em fundos e PPR's, angariados na base de clientes do BBCA para empresas do Grupo, representava, no final de 2007, cerca de 14,7% dos recursos totais, quando um ano antes esta relação era de 14,0%.
| (em milhares de euros) | 2007 | 2006 | Variação |
|---|---|---|---|
| Recursos Totais | 1.143.634 | 1.065.977 | 7,3% |
| Depósitos de Clientes | 975.592 | 916.425 | 6,5% |
| Recursos fora de Balanço | 168.042 | 149.552 | 12,4% |
Em 2007, e relativamente a 2006, o Produto Bancário progrediu cerca de 1,7% e o Cash Flow 2,7%, gerando um ganho de eficiência no exercício. Quando comparado com 2006, o Cost to Income, também apresenta uma evolução no mesmo sentido, passando de 56,4% em 2006 para 56,1% em 2007.
O Resultado Líquido ascendeu a 14.257 milhares de euros, mais 2,9% do que no final de 2006, proporcionando uma rentabilidade dos capitais próprios, medida pelo ROE, de 17,9%.
Até final de 2007 manteve-se o diferendo que opõe o BBCA à Comissão Europeia, no contexto da decisão desta entidade relativa à adaptação do Sistema Fiscal às especificidades da Região Autónoma dos Açores, e que excluiu o sector financeiro do âmbito da aplicação da taxa reduzida de IRC nos Açores. Em 2007, o Banco prosseguiu com o provisionamento relativo à diferença de taxas, pelo que não há exposição a qualquer contingência nesta matéria.
| (em milhares de euros) | 2007 | 2006 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.739.576 | 1.530.744 | 13,6% |
| Crédito s/ Clientes Líquido | 1.460.005 | 1.269.553 | 15,0% |
| Depósitos de Clientes | 975.593 | 916.425 | 6,5% |
| Capitais Próprios | 93.688 | 89.980 | 4,1% |
| Margem Financeira | 41.950 | 41.529 | 1,0% |
| Produto Bancário | 56.097 | 55.158 | 1,7% |
| Custos Administrativos | 29.402 | 29.169 | 0,8% |
| Cash Flow | 26.695 | 25.989 | 2,7% |
| Resultados Líquidos | 14.257 | 13.855 | 2,9% |
| ROE | 17,9% | 18,2% | |
| ROA | 0,8% | 0,9% | |
| Resultados antes Impostos / Activo Líquido Médio (*) | 1,1% | 1,1% | |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio (*) | 3,4% | 3,8% | |
| Resultados antes Impostos /Capitais Próprios Médios | |||
| (*) | 19,8% | 19,5% | |
| Custos Pessoal / Produto Bancário (*) | 31,1% | 31,3% | |
| Cost to Income (*) | 56,1% | 56,4% | |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios) (*) | 10,4% | 9,2% | |
| Rácio de Solvabilidade (Fundos Próprios de base) (*) | 5,2% | 5,7% | |
| Crédito com incumprimento / crédito total (*) | 1,3% | 1,5% | |
| Crédito com incumprimento líquido / crédito total líquido | 0,6% | 0,6% |
(*) Indicadores de referência, conforme definições constantes da Instrução nº 16/2004 do Banco de Portugal
O quadro do BBCA, à data de 31 de Dezembro de 2007, integrava 405 trabalhadores, contra 404 no ano anterior.
Em 28 de Setembro de 2007, concluiu-se o processo de fusão por incorporação da Banif Crédito, SFAC, S.A. na Banif Leasing, S.A. tendo a denominação social da sociedade, daí resultante, sido alterada para Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A.
Considerando a descrita operação de fusão por incorporação, os indicadores da sociedade, apresentados com referência à data de 31 de Dezembro de 2007, são comparados, para efeitos de variação anual, com os indicadores consolidados da Banif Crédito, SFAC, S.A. e da Banif Leasing, S.A., referentes a 31 de Dezembro de 2006.
A produção global no exercício de 2007 foi de 237.205 milhares de euros, dos quais 175.077 milhares de euros referentes a contratos de locação financeira mobiliária, 29.865 milhares de euros a contratos de locação financeira imobiliária e 32.263 milhares de euros relativos a contratos de crédito automóvel.
Em relação ao ano anterior, verificou-se um crescimento de 18,5% da produção global da empresa. Em termos parcelares, há a referir que, em relação ao mesmo período, a locação financeira mobiliária cresceu 15,9%, a locação financeira imobiliária 1,1% e o crédito auto 64,2%.
As redes de distribuição do Banif e do BBCA contribuíram com 51% para a produção de leasing mobiliário e foram a principal origem da produção de leasing imobiliário, com 88%. No que concerne ao crédito automóvel, as delegações da empresa foram responsáveis pela totalidade das operações concretizadas.
A carteira de crédito, em 31 de Dezembro de 2007, ascendia a 543.005 milhares de euros, o que significa um crescimento de 16,8% relativamente a 31 de Dezembro de 2006.
Em termos de conta de exploração, a margem financeira da sociedade teve uma ligeira quebra (menos de 1%) em relação a 2006, a qual foi motivada pelo aumento da concorrência, através do preço, junto dos clientes de melhor risco e pela evolução muito desfavorável dos custos de refinanciamento da actividade.
O Cost to Income, relação entre custos operativos e o produto bancário, teve uma evolução relevante, tendo passado de 34,3% em 2006, para 30,5% em 2007.
O resultado líquido registou um crescimento de 18,5%, em relação ao período homólogo anterior, atingindo o valor de 2.210 milhares de euros e o cash-flow gerado, no montante de 11.823 milhares de euros, representou um crescimento de 5,60 % face ao mesmo período de 2006.
Em 31 de Dezembro de 2007, o número de colaboradores da sociedade era de 75.
| Milhares de Euros | |
|---|---|
| Milhares de Euros | |||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | |
| Activo líquido | 536.923 | 460.893 | 16,4% |
| Crédito Total | 543.005 | 464.820 | 16,8% |
| Capitais Próprios | 32.096 | 27.941 | 14,9% |
|---|---|---|---|
| Produção global | 237.205 | 200.238 | 18,5% |
| Resultado líquido | 2.210 | 1.865 | 18,5% |
| Margem Financeira | 12.778 | 12.935 | -1,2% |
| Cash-Flow | 11.395 | 11.196 | 1,8% |
| Nº de Empregados | 75 | 71 | 5,6% |
| ROE | 7,70% | 6,56% | |
| ROA | 0,44% | 0,40% | |
| RAI/Activo Líquido Médio | 0,61% | 0,55% | |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio | 3,26% | 3,66% | |
| RAI/Capitais Próprios Médios | 10,19% | 9,02% | |
| Custos Pessoal/Produto Bancário | 13,80% | 12,46% | |
| Cost to Income | 30,50% | 34,29% | |
| Rácio Solvabilidade | 8,30% | 9,00% | |
| Crédito Vencido/Crédito Total | 4,17% | 3,79% | |
| Crédito c/ incumprimento/ Crédito Total | 5,49% | 5,02% | |
| Crédito c/ incumprimento/ Crédito Total Liq. | 1,96% | 2,49% | |
| Provisões Totais/Crédito Vencido | 110,38% | 95,06% |
Em 2007 foram produzidos 1.775 novos contratos (672 no ano anterior) com um valor total de investimento de 28.900 milhares de euros, o que se traduziu num crescimento de 164%.
A Banif Rent encerrou o ano de 2007 com uma frota de 2.606 viaturas (1.446 em 2006), das quais 1.729 com contrato de manutenção.
No final do ano em apreciação, as contas da sociedade apresentavam um resultado líquido positivo de 31.022,54 euros, contra 422 mil euros negativos no ano transacto.
A implementação plena da estratégia comercial delineada no início do exercício em análise permitiu superar os objectivos previamente estabelecidos, tanto ao nível da produção (novos contratos) como do resultado líquido.
O sucesso comercial deveu-se à conjugação de esforços das equipas comerciais da Banif Rent, do Banif e do BBCA.
Um outro facto relevante no exercício em análise foi a aquisição, por parte da Banif Comercial, dos restantes 15% do capital da Banif Rent, passando a ser a sua accionista única, do que resultou a plena integração desta sociedade no Banif – Grupo Financeiro.
Para 2008, o objectivo passa por um crescimento não só quantitativo mas acima de tudo qualitativo. Em termos de produção, estima-se um crescimento de aproximadamente 18% do qual resultará uma melhoria dos resultados, quer da sociedade, quer do seu contributo líquido para os resultados consolidados do Banif - Grupo Financeiro. Para o efeito, a actividade da sociedade continuará a desenvolver-se através das redes comerciais do Banif e do BBCA.
No que respeita à qualidade, estão delineadas algumas medidas com o intuito de reforçar os serviços prestados aos clientes, particularmente ao nível da disponibilização de informação on-line através da criação de um site Banif Rent. Outra medida passará pelo lançamento do projecto de Certificação de Qualidade (Norma NP EN ISSO 9001:2000), de modo a elevar a qualidade dos serviços prestados e a consequente melhoria do grau de satisfação dos clientes e parceiros da Banif Rent.
Ao nível das empresas que constituem o Banif - Grupo Financeiro, a Banif Rent irá dar continuidade à estratégia iniciada durante o 2.º semestre de 2007 e que visa a redução contínua dos custos relacionados com a utilização da frota automóvel destas empresas.
A 31 de Dezembro de 2007, o número de colaboradores da sociedade era de 15.
(Milhares de Euros)
| 2007 | 2006 | Var. | |
|---|---|---|---|
| Produção - nº Contratos | 1775 | 672 | 164% |
| Produção – Investimento | 28.900 | 12.857 | 125% |
| Frota sob gestão | 2.606 | 1.446 | 80% |
| Margem Operacional | 7.598 | 4.054 | 87% |
| Activo | 51.336 | 28.034 | 83% |
| Capitais Próprios | 181 | 150 | 21% |
| Cash-Flow | 5.702 | 2.947 | 93% |
| Nº empregados | 15 | 12 | 25% |
| Resultado Antes Impostos | 34,7 | - 419,40 |
Em 2007, a gestão de recursos humanos teve como actividades principais o recrutamento, a formação e a gestão de quadros.
Procurou-se acompanhar, de forma adequada, o ritmo de expansão da actividade comercial, aumentar os conhecimentos bancários de todos os empregados, particularmente daqueles com menor experiência profissional bancária, e preparar os quadros para as funções de coordenação e de liderança.
Especial destaque mereceu, também, a realização do 1.º Comité de Pessoal que teve a participação da Comissão Executiva e dos Directores de 1.ª linha sobre o tema "Gestão de Quadros", tendo-se analisado e estabelecido metodologias de apreciação do potencial interno com vista à satisfação das necessidades de preenchimento de vagas qualificadas na estrutura dos Bancos comerciais do Grupo e à satisfação dos empregados pelo reconhecimento das suas competências.
No que respeita ao recrutamento de pessoal, foram admitidos no Banif 370 empregados para fazer face à abertura de 35 agências e à criação e reestruturação de alguns serviços e saíram 159 empregados, sobretudo no termo de contratos temporários realizados por motivos diversos.
O quadro de pessoal do Banif, a 31 de Dezembro de 2007, era composto por 1.996 empregados, contra 1.785, em 31 de Dezembro de 2006. Ao nível do Banif - Grupo Financeiro, o número de empregados passou de 3.423 em 31 de Dezembro de 2006 para 3.787, em 31 de Dezembro de 2007.
Fazia também parte dos objectivos do recrutamento de pessoal conter a pirâmide etária e aumentar a formação de base dos empregados. Os resultados no Banif foram os seguintes: a idade média passou de 37,0 anos, em 2006, para 36,9 em 2007; a percentagem de empregados com formação superior subiu de 46% para 49%.
Quanto à formação, foram realizadas 30 horas de formação média por empregado, num total de 61.151 horas de formação e de 1.650 participantes.
Destacam-se do Plano de Formação as seguintes acções: TOP 2 TOP – para a área comercial/retalho do Banif e do BBCA, num total de 1.200 participantes; BUSINESS 2 TOP – destinada à área comercial/empresas, ajustada à sua reestruturação; Formação OUTDOOR para os Directores de 1.ª linha do Banif e de algumas das empresas da Banif Comercial e para os empregados da DRD, visando um melhor conhecimento e aprofundamento do trabalho em equipa.
Merece igualmente destaque o esforço feito em formação e-learning, através da plataforma do IFB, tendo estado inscritos cerca de 950 colaboradores em 19 módulos diferentes.
Também no ano em apreço, foi prestada particular atenção à formação vestibular, com a reestruturação do programa, tornando-o mais ajustado às necessidades internas. O programa foi estruturado para transmitir os conteúdos necessários ao início de carreira, com maior racionalização e adequação aos fins em vista, conseguindo-se reduzir o programa de 14 para 7 dias de formação.
Referem-se ainda, pela sua importância no desenvolvimento do Banif e do Grupo, os programas de acção levados a cabo com vista à identificação, selecção e acompanhamento dos empregados com maiores capacidades e potencialidades, no âmbito do desenvolvimento do programa de gestão de quadros/talentos.
Finalmente, importa sublinhar a implementação da estrutura de funções internas e respectivos perfis, que permitirão, de ora em diante, conhecer melhor os conteúdos das sete dezenas de funções qualificadas, saber quais os perfis de competência exigidos para o seu desempenho e facilitar a orientação da carreira dos empregados.
Durante o ano 2007, os projectos de infra-estrutura tecnológica tiveram como denominador comum o suporte ao negócio, o aumento da estabilidade, da disponibilidade e da qualidade do serviço prestado aos utilizadores finais, através do reforço de condições infraestruturais e da utilização de ferramentas de produtividade e de alarmistica. Neste âmbito merecem referência as seguintes realizações:
Estudo de medidas para redução dos custos de chamadas internacionais e implementação da ligação a "custo 0" com o Brasil;
Lançamento do projecto Serviços 24x7, para identificação das linhas de evolução das infraestruturas técnicas com vista a aumentar a janela de disponibilidade dos sistemas, aplicações e serviços;
Foram ainda concluídos, o projecto de refrescamento de dados entre ambientes de desenvolvimento e controlo de qualidade e a revisão de toda a rotina batch do sistema central.
Foi concluído o lançamento dos equipamentos ThinClients, enquadrado no processo de Reengenharia dos Postos de Trabalho dos Edifícios Centrais, no BBCA e na Banifserv.
Prosseguiu a implementação do Plano de Continuidade de Operações, sendo que a primeira etapa do mesmo entrou em produção no início do 2.º semestre de 2007.
Como habitualmente, foram realizados testes de intrusão da infra-estrutura de comunicações e sistemas distribuídos.
A gestão e controlo de riscos de actividade tem por base a identificação e análise da exposição do Grupo Banif aos diversos riscos (risco de crédito, mercado, estrutural e operacional) que decorrem do exercício da sua actividade, e a definição de estratégias e políticas de prevenção e mitigação desses riscos.
As estratégias e políticas adoptadas para cada um dos principais riscos identificados são definidas pela Comissão Executiva e divulgadas por toda a estrutura organizacional, centralizando-se o exercício da função na Direcção de Gestão Global de Risco (DGR).
O Grupo Banif promove a consciência colectiva da natureza e dimensão dos riscos inerentes a cada função, procurando, em paralelo, a adopção de estratégias de maximização dos resultados face aos riscos e aos limites de exposição estabelecidos.
A monitorização dos riscos é desenvolvida de forma contínua, permitindo assim o desenvolvimento de acções preventivas, sempre que tal se justifique.
As funções e actividades relacionadas com o controlo de risco são exercidas com independência relativamente aos restantes órgãos.
Através das acções promovidas no âmbito do Programa Basileia II, o Grupo Banif concretizou, no ano de 2007, a maioria das iniciativas para a adequada resposta aos novos requisitos prudenciais, as quais permitiram criar condições para melhorar o controlo dos risco de forma mais eficaz e tempestiva, designadamente pela melhoria dos sistemas de informação, dos modelos preditivos de factores de risco e da acção mais concentrada em cada um dos riscos da actividade.
Na Nota 42 do Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas, constante do ponto 2.5 da parte "VI – Demonstrações Financeiras", é apresentada a análise da natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, conforme exigido pelos parágrafos 31-42 da "IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgação de Informações".
O Manual de Crédito define os princípios e as regras de concessão e manutenção de créditos concedidos a clientes e integra diversas normas como o Regulamento Geral de Crédito, que é de aplicação universal, os regulamentos de crédito aplicáveis a cada uma das áreas de negócio e das suas redes de comercialização, assim como regras referentes à preparação, análise e seguimento do crédito concedido aos clientes.
O esforço para melhoria da qualidade e eficiência, na aprovação das operações de crédito, foi o principal motivo para a actualização, no ano de 2007, de todos os regulamentos de crédito das áreas comerciais do Continente e Região Autónoma da Madeira.
No âmbito da DGR, o Grupo Banif em Portugal integra Núcleos de Análise de Risco, onde são avaliadas as operações de crédito não padronizado e propostas condições que permitam a garantia de uma maior segurança no controlo do risco da sua carteira. Esta avaliação é suportada numa análise sistemática dos seguintes factores:
Na avaliação do risco dos grupos económicos, para além dos factores acima descritos, adicionalmente têm-se em consideração critérios de:
Os Núcleos de Análise de Risco, através dos respectivos responsáveis, e até aos limites estabelecidos nos normativos de crédito, intervêm diariamente nos escalões de decisão em conjunto com as diversas áreas de negócio.
O Banif – Grupo Financeiro utiliza, desde há vários anos, modelos de scoring (crédito padronizado) e rating (segmento de empresas), sendo as notações de risco utilizadas no processo de aprovação das operações, em montante, preço e delegação de competências dos respectivos orgãos de decisão creditícia.
No âmbito do Programa Basileia II, o Banif – Grupo Financeiro procedeu ao desenvolvimento de modelos de notação interna de risco, quer para a admissão, quer para acompanhamento do crédito, nos segmentos de retalho e empresas.
O seguimento do crédito após a fase de contratação, considerando a perspectiva de renovação das linhas de crédito, é igualmente uma das funções que a DGR mantém com particular atenção.
Os sistemas existentes de detecção de sinais de alerta, a informação de gestão referente aos clientes com evidência de imparidade e as reuniões regulares promovidas entre as áreas comerciais, de recuperação e do risco, com o objectivo de acompanhar os "Clientes em Vigilância", têm-se revelado um instrumento eficaz no controlo e recuperação do crédito vencido.
Anualmente, são estabelecidos objectivos qualitativos para a carteira de crédito que complementam e visam orientar os objectivos quantitativos definidos para a actividade comercial. São definidos objectivos de notação de risco da carteira, de concentração de exposições, em termos geográficos sectoriais e de grandes riscos, assim como definidos objectivos de reforço de segurança das operações através de garantias. Estes objectivos são regularmente monitorizados.
O risco de mercado ou de preço (taxas de juro, taxas de câmbio, preço das acções), define-se como a possibilidade de incorrer em perdas devido a variações inesperadas do valor de instrumentos ou operações.
A política do Banif – Grupo Financeiro nesta matéria continua a ser prudente e sistemática, através da revisão e adequação dos limites de actuação nos mercados respectivos pelos órgãos de gestão,
pautando-se a intervenção, neste domínio, por regras de funcionamento e controlo devidamente reguladas pelo normativo interno e pelas normas de supervisão.
As posições registadas na carteira de negociação (trading book) do Banif – Grupo Financeiro incluem riscos de natureza cambial, taxa fixa e taxa variável, sendo os mesmos contabilizados e reavaliados a preços de mercado. Neste domínio, a política de gestão de risco tem-se caracterizado pela cobertura de risco nos activos de maior volatilidade, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com clientes.
O risco de taxa de juro é avaliado periodicamente em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos limites superiormente aprovados. São realizadas periodicamente análises de sensibilidade à taxa de juro, medindo-se o seu impacto para diversos cenários, quer na margem de juros quer nos fundos próprios, de acordo com as recomendações da entidade de supervisão.
A liquidez estrutural é gerida em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos obtidos, através da identificação de gaps de liquidez. As políticas de obtenção de funding, quer junto dos clientes, quer no mercado financeiro, têm garantido a estabilidade dos recursos, mantendo-se quer o liquidity gap quer o cumulative gap dentro dos limites definidos para os vários períodos.
Considerando o acentuar da volatilidade dos mercados financeiros, verificado desde Setembro de 2007, a situação de liquidez corrente tem sido objecto de um acompanhamento mais apertado, seguindo as disposições emanadas do Banco de Portugal.
O modelo de gestão do Risco Operacional definido para o Banif – Grupo Financeiro encontra-se em fase avançada de implementação. O Grupo dispõe de estratégia, equipa, modelo de relação e instrumentos de trabalho adequados à gestão do risco operacional e ao cumprimento das melhores práticas de gestão neste domínio.
O conhecimento e orientação para a detecção de focos de risco e respectiva mitigação está não só no âmbito da equipa de Risco Operacional mas também na acção dos GestoresRO, que se encontram presentes na maior parte dos órgãos centrais e comerciais, no reporte de eventos críticos.
Outras fontes de informação estão a ser preparadas para transmitir informação relevante ao Risco Operacional, nomeadamente a proveniente da Provedoria do Cliente, da Auditoria, da Contabilidade e da Organização (processos internos).
Estão a ser preparados questionários de Self-Assessment e a definição dos Key Risk Indicators para o acompanhamento do principais riscos.
Serão reforçadas as acções de formação/sensibilização sobre Risco Operacional no Banif e no Grupo, por forma a dar conhecimentos sobre o tema a toda a estrutura.
As actividades de Compliance do Banif – Grupo Financeiro em 2007 foram ainda prosseguidas num enquadramento de instalação da função. Durante o exercício em apreço e no contexto do processo de implementação de um novo modelo de governo do Grupo, foi desenvolvido um trabalho conjuntamente com os consultores da ATKearney, que consolida a perspectiva sobre a função corporativa de compliance, promovendo uma abordagem transversal ao Grupo devidamente articulada com as estruturas de compliance das várias unidades de negócio. A aprovação de documentos de referência
relativamente a esta abordagem permite antecipar para os próximos exercícios o desenvolvimento de um trabalho coerente neste âmbito.
Nesta envolvente, a Área de Compliance do Banif – Grupo Financeiro desenvolveu a sua acção participando em vários projectos, de entre os quais é oportuno destacar:
A conclusão do Projecto Estatutos, trabalho iniciado em 2006 no âmbito da Reforma do Regime Legal das Sociedades Comerciais (DL 76-A/2006) e desenvolvido em colaboração com a Direcção de Assessoria Jurídica (DAJ) do Banif, visando conformar os Estatutos de várias sociedades do Grupo com aquele normativo. Este projecto culminou com a aprovação dos novos estatutos nas respectivas Assembleias Gerais, no final do primeiro trimestre.
A Área de Compliance desenvolveu também, em estreita colaboração com o Gabinete de Coordenação do International Private Banking, um Risk Rating Framework que operacionaliza um sistema de notação de risco no domínio da Prevenção do Branqueamento de Capitais, visando alinhar a actuação do Banif International Bank Ltd. (BIB) com as exigências regulamentares da jurisdição onde esta instituição opera e com as melhores práticas internacionais. Ainda no que respeita à actividade do BIB a Área de Compliance elaborou e submeteu à apreciação do Conselho de Administração desta unidade de negócio um Status Report relativo à execução do Plano de Acção elaborado em 2006.
No plano da actividade internacional do Grupo, refira-se igualmente colaboração na elaboração do Plano de Acção para a Banif e Comercial do Açores Inc., sociedade que desenvolve a actividade de money transmitter em San José, Califórnia, EUA, plano esse que visa enquadrar as actividades desenvolvidas por esta entidade com as directrizes emanadas pela autoridade de supervisão local, o DFI - Department of Financial Institutions.
Fruto do trabalho desenvolvido com consultores externos da ATKearney, a que já foi feita referência, e da reflexão feita sobre a oportunidade de proceder ao reenquadramento organizacional da função de Prevenção do Branqueamento de Capitais no seio do Grupo, foi atribuída à função corporativa de compliance a competência nesta matéria.
Em linha com aquela opção, o Banif deliberou já no sentido de deslocar aquela função para a esfera de competências da respectiva Direcção de Compliance que recentrou esforços e meios na função de Prevenção do Branqueamento de Capitais e formalizou um Programa de Prevenção do Branqueamento de Capitais do Banif e a respectiva Política do Banco neste domínio, Programa e Política estes que constituem referências primordiais para prosseguir a actividade de forma alinhada com as exigências deontológicas, regulamentares e legais.
Uma referência também para a cooperação desenvolvida com a Direcção Internacional do Banif (DI) no contexto da abertura da Sucursal de Londres, articulando as matérias de compliance e de prevenção do branqueamento de capitais com o responsável nomeado localmente para assumir estas funções.
A Área de Compliance foi ainda solicitada para acompanhar o processo de implementação da DMIF na sua fase inicial – gap analysis –, integrando o grupo de trabalho criado internamente para o efeito.
Por sua vez, a Direcção de Compliance do Banif colaborou com a equipa de implementação encarregue de levar a cabo as alterações de natureza informática e organizacionais indispensáveis para permitir que o Banif cumpra com os requisitos da DMIF no que respeita ao relacionamento com os clientes, trabalhando em conjunto com a DAJ nos conteúdos de documentação relevante nesta matéria e com a DI e DF no que concretamente respeita ao relacionamento do Banco com contrapartes elegiveis.
No âmbito do Projecto Sustentabilidade que o Grupo oportunamente abraçou, a Área de Compliance tem vindo a prestar o seu contributo inserida no Task Force Código de Conduta e "Business Principles" que tem como principal objectivo reflectir as preocupações de sustentabilidade nas políticas e nas práticas do Grupo neste domínio.
Ainda sobre o tema dos Códigos de Conduta, refira-se também o arranque do processo de revisão do Manual de Valores e Conduta do Banif, processo tendente a reafirmar os valores, princípios e regras de conduta que devem nortear o desempenho dos colaboradores do Banco. No entanto, o desenvolvimento que esta matéria registou no plano das iniciativas dos reguladores determinou um compasso de espera, por forma a que este esforço fosse prosseguido à luz do novo enquadramento normativo, enquadramento esse que só foi confirmado, no plano legislativo, já no início de 2008.
Finalmente, uma nota para referir que, no plano da formação e no contexto da reformulação da Formação Vestibular do Banif promovida pela área de formação da Direcção de Recursos Humanos, os temas de Compliance e da Prevenção do Branqueamento de Capitais passaram a integrar o novo formato desta Formação Vestibular, tendo consequentemente as respectivas funções assegurado a preparação dos conteúdos de formação que serão leccionados já a partir do início do exercício de 2008.
A função auditoria é assegurada no Banif pela Direcção de Auditoria e Inspecção (DAI), assumindo papel relevante na avaliação e validação do controlo interno instituído.
Sendo parte integrante do sistema de monitorização contínua do controlo interno do Banco, competelhe proceder à verificação independente do cumprimento do normativo em vigor e, nomeadamente:
Face ao crescimento orgânico verificado durante o ano de 2007, com o objectivo de consolidar a sua actuação sobre todas as áreas de actividade e dentro do enquadramento estratégico do Banco, a DAI utilizou novas estratégias de intervenção para as equipas operacionais, reforçou a monitorização contínua e de enfoque preventivo, através de meios tecnológicos na área de sistemas de informação.
Foram também desenvolvidas actividades de harmonização e de integração tecnológica com o Gabinete de Inspecção e Auditoria (GIA) do BBCA. Potenciou-se a normalização da função de auditoria interna no Grupo e consolidaram-se acções de auditoria com equipas formadas por elementos de ambas as Instituições nas diversas zonas geográficas de operação.
A concretização dos objectivos traçados, e, em particular, o de execução de pelo menos uma auditoria em todas as agências, permitiram marcar o ponto de partida de uma ponderação efectiva sobre o controlo interno e seus graus de eficiência, um reforço do factor preventivo e didáctico e um aumento do perímetro auditável.
A incidência da actividade de auditoria à distância, com suporte na monitorização contínua e em acções de âmbito transversal por estruturas comerciais, também reforçou a aferição do controlo interno e a verificação do cumprimento do Normativo Interno.
Tal foi conseguido através da aposta na melhoria das ferramentas de trabalho (automatização de tarefas e racionalização dos programas de auditoria) e do desenvolvimento de competências do pessoal afecto através de acções de formação interna e externa.
Do plano anual de actividades, do qual constam acções como:
foram realizadas, durante o ano de 2007, as seguintes auditorias:
| Banif | BBCA | |
|---|---|---|
| Unidades de Negócio | 337 | 51 |
| Serviços Centrais | 12 | 4 |
| Auditorias à Distância | 64 | 20 |
| Sistemas de Informação | 16 |
Todas as acções foram objecto de acompanhamento, sendo os respectivos relatórios devidamente arquivados, uma vez executadas as acções correctivas de anomalias identificadas.
As acções desenvolvidas pela DAI e pelo GIA asseguraram, deste modo, um adequado contributo no âmbito do sistema de controlo interno do Banif e do BBCA.
No decurso do ano teve lugar a Auditoria da Qualidade com vista a concretizar o objectivo, traçado pela Instituição, de garantir a preservação da Certificação de Qualidade nas áreas de Serviço de Banca Electrónica – Banif@st, Serviço de Banca Telefónica e Provedoria do Cliente
A Direcção Financeira (DF) manteve a sua função de gestão integrada dos activos e passivos do Banco, assegurando a intervenção deste e de algumas empresas do Banif – Grupo Financeiro nos mercados monetário e cambial, a coordenação da actividade do Banco com outras instituições financeiras nacionais e estrangeiras e, ainda, o apoio às Direcções Comerciais e de Produtos nas suas áreas de actuação.
A Direcção Financeira manteve a sua colaboração na estruturação de produtos para venda nas redes comerciais.
Face à volatilidade que marcou os mercados financeiros, o Banif manteve a política de diversificação das suas àreas de actuação, tendo limitado as suas carteiras de acções e de obrigações e privilegiando a liquidez.
O ano 2007 ficou marcado pela crise do subprime e pelas repercussões que teve em todos os mercados de crédito, em particular no de títulos estruturados.
Os primeiros sinais de correcção em estruturas que incluíam subprime surgiram ainda durante o 1.º trimestre do ano, mas foi durante o Verão que a crise se alastrou provocando problemas de liquidez e de falta de confiança no sistema financeiro.
Os spreads de crédito na Europa medidos pelos respectivos índices alargaram para mais do dobro durante o 2.º semestre de 2007, depois de terem atingido níveis historicamente baixos no final de Maio.
A política de investimentos continuou a ser conduzida com o apoio do Banco de Investimento, seguindo um perfil conservador na selecção dos emitentes e privilegiando uma diversificação sectorial.
Os resultados líquidos globais em operações financeiras registaram um acréscimo de 9,9%, cifrandose em 7,6 milhões de euros em 2007, contra 6,9 milhões de euros no final de 2006. O valor apurado resulta principalmente dos ganhos obtidos com a reavaliação de derivados de passivos de justo valor e da venda de títulos de investimento.
O mercado cambial continuou marcado por uma grande volatilidade no ano de 2007.
A crise do subprime e os consequentes receios de um maior abrandamento na maior economia mundial, a economia norte-americana, que levaram o FED a reduzir as suas taxas de juro directoras em 1 ponto percentual, foram factores que contribuiram para a desvalorização do Dólar, com o Euro a encerrar o ano de 2007 com uma valorização de 11%.
Estes factores originaram um ligeiro aumento da actividade cambial durante o ano, resultante de operações comerciais, com as empresas que tinham recorrido a financiamentos externos em dólares a fazerem a cobertura dessas posições, para assegurarem os ganhos cambiais obtidos.
A volatilidade a que se assistiu nos mercados financeiros e uma gestão mais conservadora nas operações de risco do Banco, originaram um aumento nos resultados cambiais de 2007, que ascenderam a 1,07 milhões de euros contra os 775 milhares de euros no final de 2006.
O Banif manteve uma politica equilibrada de gestão da liquidez com o intuito de minimizar os riscos de mercado, apostando em aplicações de menor risco, fazendo a cobertura de risco nos activos mais voláteis, reduzindo os mismatches da taxas de juro e fazendo uma avaliação periódica do risco de taxa de juro com o intuíto de reduzir essa exposição.
A estabilidade da liquidez foi feita através do funding de clientes, do recurso ao mercado monetário e a operações nos mercados internacionais, através de empréstimos de médio/longo prazo.
No 1.º semestre do ano, assistiu-se a uma aposta dos clientes do Banco em aplicações de títulos de curto prazo devido à perspectiva de o BCE continuar a sua política de subida das taxas de juro. No entanto, com a crise do subprime em Agosto, e face à instabilidade criada, verificou-se uma procura de aplicações de menor risco por parte dos clientes.
Face a este quadro, verificou-se que o valor de CD's de médio/longo prazo da carteira de clientes existentes no Banif era de 66,6 milhões de euros a 31 de Dezembro contra 84,7 milhões de euros em Dezembro de 2006.
No âmbito dos mercados de capitais, a DF participou na preparação da emissão de uma tranche de European Medium Term Notes, no montante de 300 milhões de euros, com o prazo de 5 anos, concluída em Maio.
A DF participou também, em conjunto com a DI, na colocação no mercado de dois Empréstimos Sindicados Médio/Longo Prazo. O primeiro pelo prazo de 5 anos, no montante de 230 milhões de euros, concluído em Maio e o segundo no montante de 155 milhões de euros pelo prazo de 1 ano, através de um "club-deal" e que foi concluído em Dezembro.
Deste modo, a liquidez do Banif mostrou alguma estabilidade, com o respectivo racio, conforme medido pelo Banco de Portugal, a situar-se nos 94,9% no final do ano 2007.
No ano de 2007, a Direcção de Marketing e Comunicação (DMC) teve a responsabilidade de liderar o projecto de rebranding, que, numa fase inicial, incluía apenas o Banif e o BBCA, e que, posteriormente, viu o seu âmbito alargado a todas a empresas do Banif - Grupo Financeiro.
Este projecto nasceu da necessidade de criar valor e maior notoriedade para a marca "Banif", dado o desfasamento entre a sua percepção e a imagem existente, o desgaste e antiguidade de uma imagem inalterada há mais de uma década, atenta a dinâmica do mercado e a oportunidade de aproveitamento de uma data marcante, o 20.º aniversário do Banif, no início de 2008.
A realização de estudos qualitativos, quantitativos e de assinatura confirmou a necessidade de se efectuar uma mudança profunda na identidade corporativa.
Nesse âmbito, o Grupo adoptou, a partir de 15 de Janeiro de 2008, uma nova imagem assente:
A DMC liderou todo o projecto, com o objectivo de arrancar a 15 de Janeiro de 2008, e que passou pela execução, desenvolvimento e implementação da nova marca, abrangendo a publicidade (institucional / produtos), merchandising, estacionário, equipamentos, agências e edifícios, corporate TV, sites internos e externos.
Com o intuito de comemorar de forma inequívoca o 20.º aniversário, foi desenvolvido um conjunto de iniciativas, internas e externas, que tiveram lugar a partir de 15 de Janeiro de 2008 e que decorrerão ao longo do ano.
A DMC deu igualmente continuidade ao trabalho de consolidação da imagem do Banco, no contexto da estratégia de aumento da sua quota de mercado, por via do crescimento orgânico, e desenvolveu acções de apoio ao lançamento e relançamento de produtos e serviços.
No âmbito do acompanhamento do crescimento orgânico do Banco neste período – 35 novas Agências - foram desenvolvidas acções locais inovadoras, no sentido de criar uma ligação de grande proximidade junto das comunidades envolventes.
Para o Programa 330X2, foi desenvolvida uma newsletter e um microsite na Intranet, através dos quais os colaboradores têm acesso aos objectivos do programa e respectivo grau de cumprimento.
A DMC procedeu à execução dos relatórios anuais de 2006, da Banif SGPS e do Banif, em versão bilingue e em CD. Pela primeira vez foi inserido, no relatório anual da Banif SGPS, um capítulo sobre Sustentabilidade, matéria que este ano se autonomiza em documento próprio.
Atentos às exigências dos clientes, e à necessidade de permanente inovação dos produtos e serviços, com o objectivo de captação de clientes e de recursos, procedeu-se ao lançamento de várias campanhas promocionais, salientando-se as de crédito pessoal, crédito habitação e Banifuturo.
Na sequência da recente obtenção da certificação do Sistema de Gestão de Qualidade, pela norma internacional NP EN ISO 9001:2000, por parte do serviço de banca electrónica Banif@st, foi efectuada uma forte campanha de divulgação.
No que respeita à política de patrocínios, o Banco deu continuidade à sua estratégia de apoio às actividades desportivas, com especial enfoque nos patrocínios ao Club Sport Marítimo, ao Clube Desportivo Nacional da Madeira e à Federação Portuguesa de Basquetebol (selecções masculinas). Ainda neste âmbito, o Banco patrocinou, pela primeira vez, a Meia Maratona de Lisboa, um dos maiores eventos desportivos realizados em Portugal.
Em termos de Responsabilidade Social Empresarial, destaque para o apoio, pelo segundo ano consecutivo, à Corrida "Lisboa a Mulher e a Vida", prova organizada pelo Maratona Clube de Portugal e que contou com a participação de 10.000 mulheres, destinando-se, a verba angariada, à aquisição de aparelhos de rastreio do cancro da mama.
Ainda dentro deste contexto e de uma forma mais abrangente, o Banif - Grupo Financeiro decidiu incorporar o "Desenvolvimento Sustentável" como uma componente estratégica fundamental. Nesse âmbito, e sob a coordenação da DMC, teve início o projecto que visa estabelecer um modelo de governance para o Grupo, nesta matéria, e preparar o primeiro relatório de Sustentabilidade.
Tal como nos anos anteriores, o Banco apoiou, no final do ano, 12 Instituições de Solidariedade Social, das quais 5 são da Região Autónoma da Madeira, distribuindo, nesta acção específica, 60.000 euros.
O Golfe voltou a fazer parte dos principais eventos organizados pelo Banco. Os torneios do Campo de Golfe de Porto Santo e Santo da Serra, na Madeira e do Campo de Golfe Millennium, em Vilamoura, contribuíram mais uma vez para um melhor e mais estreito contacto com os clientes.
Devido à crescente presença do Banco e de empresas do Banif – Grupo Financeiro, no estrangeiro, procedeu-se ao acompanhamento de várias acções relacionadas com inaugurações e eventos.
No presente período procedeu-se ao desenvolvimento dos projectos relativos ao Corporate TV e ao restyling do site do Banco.
Relativamente ao site do Banco, foram desenvolvidas as actualizações necessárias por forma a acompanhar todas as campanhas, acções e novos produtos disponibilizados e promovidos junto dos clientes e utilizadores deste canal de comunicação, no intuito de proporcionar mais e melhor informação.
No canal específico da Madeira, no site Banif, além da actualização contínua dos conteúdos específicos para esta Região, prosseguiu-se a interacção com todos os seus utilizadores, promovendo mais de uma dezena de passatempos para a oferta de bilhetes dos jogos onde participaram o Club Sport Marítimo e o Clube Desportivo Nacional da Madeira.
No canal "Atrium Banif", dedicado à apresentação de conteúdos de lazer não financeiros, fortaleceramse as parcerias existentes.
No âmbito do Marketing Estratégico, no primeiro semestre de 2007, verificou-se uma alteração orgânica, com a passagem do Gabinete de Marketing Estratégico (GME) para Direcção de Marketing Estratégico (DME).
A DME passou a ser composta por três Núcleos; Núcleo de Aplicações de Suporte ao Negócio, Núcleo de Planeamento e Estratégia de Marketing e o Núcleo de Segmentação e Modelização de Dados.
A DME desenvolveu a sua actividade orientando-a para o conhecimento do cliente, para a monitorização da actividade da concorrência e para a descoberta de novos mercados, maximizando a utilização de todos os canais de distribuição e optimizando o portfólio de produtos e serviços.
Das principais actividades desenvolvidas pela DME, destacam-se, pela sua abrangência, as seguintes:
implementação nos Centros de Gestão de Empresas ocorrido de forma faseada durante os meses de Outubro e Novembro;
No domínio do Banif – Grupo Financeiro, a DME apoiou ainda, no âmbito das suas actividades, o BBCA e a Banif Go.
O total de depósitos de clientes situou-se nos 164,7 milhões de dólares no final do ano de 2007, espelhando um aumento de 48,78% em relação ao final de 2006. O crédito concedido registou um incremento de 4,55% em 2007, passando de 201 milhões de dólares para 210 milhões de dólares.
O Activo Líquido registou um aumento de 11,86%, passando de 582 milhões de dólares no final de 2006 para 651 milhões de dólares no final de 2007. Em termos de exploração verificou-se uma redução do lucro líquido do Banif Cayman, passando de 8.766 milhares de dólares, em 2006, para 4.634 milhares de dólares em 2007, principalmente devido ao processo de reconversão da sua actividade, iniciado em 2006, em virtude do qual, parte do seu portfólio de clientes foi direccionada para outras empresas do Grupo.
O Banif Cayman continua a deter uma participação de 60% no capital da FINAB, sociedade de gestão e incorporação de empresas sediada nas Ilhas Caimão. Em 2007 o Banif Cayman detinha também uma participação de 85% do capital da Banif International Holdings, Ltd.
Dada a natureza limitada das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no país, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ["AML rules and regulations"]) e as regras de identificação de Clientes ["KYC rules"]), são devidamente assumidos e assegurados pelo Head Office nas Cayman Islands, que reporta directamente ao Conselho de Administração.
| 2007 | 2006 | Variação % |
||
|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 640.252 | 581.983 | 10,0% | |
| Capitais Próprios | 53.067 | 59.080 | -10,2% | |
| Resultado Líquido | 4.634 | 8.776 | -47,2% |
Constituído há cerca de dois anos e meio, mediante autorização do Central Bank of Bahamas, o BIB tem experimentado um crescimento regular da sua carteira de depósitos de clientes não residentes, cujo montante ascendeu a 433,4 milhões de dólares no final de 2007, contra 313,3 milhões de dólares em 2006, um crescimento de 38,3%.
No que respeita ao total do crédito concedido, o seu portfólio ascendeu a 132,5 milhões de dólares no final de 2007, contra 96,7 milhões de dólares em 2006, o que representa um acréscimo de 37%.
Em resultado da actividade desenvolvida, o BIB encerrou o exercício de 2007 com um lucro de 114 milhares de dólares, contra 1.835 milhares de dólares em 2006.
Dada a natureza e montantes das operações desenvolvidas, o controlo dos riscos de natureza reputacional e legal (cumprimentos das leis e regulamentações aplicáveis e em vigor no país, regras de controlo e detecção de lavagem de dinheiro ["AML rules and regulations"]) e as regras de identificação de Clientes ["KYC rules"]), são devidamente assumidos e assegurados pelo Head Office nas Bahamas, que reporta directamente ao Conselho de Administração.
| 2007 | 2006 | Variação % |
||
|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 978.889 | 735.587 | 33,1% | |
| Capitais Próprios | 37.147 | 34.785 | 6,8% | |
| Resultado Líquido | 114 | 1.835 | -93,8% |
A Banif Mortgage Company (BMC) é uma instituição de crédito hipotecário licenciada no Estado da Flórida, concedendo crédito imobiliário para habitação e comércio.
De acordo com a regulamentação do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, está sujeita a fiscalização governamental e correspondente legislação. A verificação ao nível de compliance local é também levada a efeito anualmente por uma terceira entidade independente, a fim de reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
Além da actividade acima referida, a BMC tem também como objectivo a participação no financiamento de projectos imobiliários de comprovado interesse para o Banif – Grupo Financeiro. No que diz respeito ao crédito imobiliário, a BMC não só financia a compra e/ou construção de habitação própria ou para investimento a clientes do Grupo, mas também financia a compra e/ou construção de imóveis comerciais a clientes institucionais. Todas as operações de credito imobiliário são fundamentadas numa análise de crédito e/ou de viabilidade de projecto, para além de uma avaliação feita por uma firma independente especializada. Todos os projectos imobiliários financiados pela BMC beneficiam de hipoteca sobre o activo financiado.
Durante o ano de 2007, a BMC financiou um montante total de 116 milhões de dólares. No final de 2007, a carteira de crédito da BMC situava-se em 94 milhões de dólares, contra 68 milhões de dólares no final de 2006.
No ano em apreciação, a empresa registou nos seus livros um total de 135 operações de financiamento, o que se traduziu num total de operações aprovadas de 151 milhões de dólares, contra 181 milhões de dólares em 2006. A taxa média ponderada da carteira diminuiu ligeiramente para 8,40%, em relação aos 8,57% do ano anterior.
As comissões levadas a resultados pela BMC durante o exercício de 2007 ascenderam a 890 milhares de dólares, contra 570 milhares de dólares em 2006.
Os proveitos totais, em 2007, ascenderam a 11,7 milhões de dólares, contra 7,5 milhões de dólares em 2006, sobretudo devido a receitas de juros mais elevadas provenientes de uma maior carteira média de financiamentos.
O lucro líquido em 2007 aumentou 99% relativamente ao ano anterior, situando-se em 1.350 milhares de dólares.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores
| Milhares de Dólares | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % |
||
| Activo Líquido | 100.112 | 69.368 | 44% | |
| Capitais Próprios | 8.464 | 5.114 | 66% | |
| Proveitos Totais | 11.692 | 7.565 | 55% | |
| Lucro Líquido | 1.350 | 679 | 99% |
A Banif Financial Services, Inc. (BFS) é uma sociedade registada no Estado da Flórida, que fornece aos seus clientes serviços de aconselhamento ao nível de investimentos. Como entidade regulada pelo Governo e sob a jurisdição do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, a BFS segue os procedimentos operacionais, códigos de ética e políticas anti-branqueamento de capitais para reduzir os riscos legais e operacionais a que possa estar exposta.
A BFS actua nos EUA como US Investment Adviser e tem como missão:
No final de 2007, o Banif – Private Wealth Management (Américas) contava já com um total de 517 clientes, valor que compara com 451 no final de 2006. O total dos activos sob gestão aumentou para 158 milhões de dólares, enquanto no final do ano anterior se situava em 137 milhões de dólares. O orçamento para o ano de 2008 aponta para um total de 600 clientes e 185 milhões de dólares de activos sob gestão.
Os principais indicadores de exploração constam do quadro seguinte:
| Milhares de Dólares | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 452 | 383 | 18% | |
| Capitais Próprios | 351 | 329 | 7% | |
| Proveitos Totais | 483 | 526 | -8% | |
| Lucro Líquido | 22 | 88 | -75% |
Em 2007, o Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. (Banif Brasil) continuou a sua trajectória de crescimento, ocupando, no terceiro trimestre do ano, a 47.ª posicão no ranking dos bancos brasileiros, segundo o Banco Central do Brasil. Pelo segundo ano consecutivo, o Banif Brasil integra a selecta lista dos "Cinquenta Maiores Bancos Brasileiros", organizada pelo Banco Central do Brasil e pelo Ministério da Fazenda.
O Banif Brasil, seguindo a sua estratégia, manteve o foco da sua atividade no desenvolvimento e expansão das operações de crédito comercial, financiamento imobiliário, tesouraria, câmbio e comércio externo com empresas de média e grande dimensão.
Nos últimos anos ficou latente a expansão do crédito bancário e financeiro no Brasil, do que resultou o acesso ao crédito por parte de camadas da população com menor poder aquisitivo. Este crescimento do poder de compra, bem como o aumento dos postos de trabalho, provocou grande expansão das vendas de produtos primários, industrializados, e um forte impacto no desenvolvimento imobiliário, principalmente na construção de moradias para a população de baixo rendimento.
O Banif Brasil, seguindo a tendência do mercado e sua estrategia de evolução comercial, inaugurou as suas operações de Crédito Pessoal e Crédito ao Consumidor, operando nas novas instalações do banco no centro da cidade de São Paulo, onde, ainda no primeiro trimestre, será inaugurada a Agência Centro, São Paulo.
Dando seguimento à sua estratégia de crescimento orgânico nas principais praças de São Paulo e do Brasil, o Banif Brasil inaugurou em São Paulo, no primeiro trimestre do ano 2007, as Agencias Shopping da Mooca (São Paulo), e Shopping Morumbi (São Paulo),e, no Rio Grande do Sul, a Agência de Porto Alegre, capital deste Estado.
Ainda em São Paulo, serão inauguradas, no primeiro trimestre de 2008, a Agência Centro e a nova Agência Alphaville. O escritório para Private Banking, instalado na penthouse do edificio desta Agência, será expandido para todo o andar, atenta a grande importância daquela região. Deverá também ser inaugurada, no final do primeiro trimestre, a Agência Portuguesa, que estará localizada dentro do clube associativo e anexo ao estádio de futebol da Associação Portuguesa de Desportos, clube representante da diáspora portuguesa, sendo uma oportunidade única de divulgação do nome do Grupo dentro da comunidade lusa.
Relativamente a outras importantes praças do Brasil, deverão ser inauguradas no primeiro trimestre de 2008 as Agências de Belo Horizonte (Minas Gerais) e de Curitiba (Paraná). A representação em Recife (Pernambuco), será transformada em Agência, e deverá cobrir o Nordeste brasileiro, incluindo a praça de Fortaleza (Ceará), a qual tem recebido um significativo investimento português. Dada a importância do comércio externo na actividade do Banif Brasil, deverá ser também inaugurada em 2008 a Agência Joinville (Santa Catarina), dando seguimento à expansão do banco nas principais praças do Sul do país.
Apesar da forte expansão do Banif Brasil, o banco manteve uma política conservadora na concessão do crédito, privilegiando os clientes com excelente histórico nestes cinco anos de relação com o Grupo e sendo extremamente criterioso e selectivo nas novas relações comerciais
Os depósitos cresceram 19%, somando em 31 de Dezembro de 2007 a importância de R\$.453,9 milhões (face a R\$.381,3 milhões em 2006). O crescimento dos depósitos tem permitido ao Banif Brasil respeitar a estratégia de reduzir a sua dependencia das captações obtidas no Exterior.
Os capitais próprios cresceram 25% no ano, atingindo, em 31 de Dezembro de 2007, o montante de R\$.84,8 milhoes (face a R\$.67,9 milhões em 2006), reforçados pela boa performance do banco e pela politica da Sede de reinvestir na operação os seus resultados.
O resultado líquido cresceu 14%, atingindo, no ano de 2007 o total de R\$.10,09 milhões. (face a R\$.8,8 milhões em 2006), suportado pela forte expansão do produto bancário em 23% e do Cash Flow de exploração em 25%.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Banif Brasil foi confirmado pelo Banco Central do Brasil na condição de "Dealer", para o assistir, com outros dezasseis grandes bancos brasileiros, na execução da sua política cambial. No final deste exercício, o Banif Brasil apresentava-se como o décimo-segundo banco com maior volume cambial do país, superando os 2,5 mil milhões de dólares de volume de operações por mês.
A liquidez no mercado brasileiro manteve-se elevada, com forte investimento estrangeiro, e forte competição pelo cliente, sendo que os importantes players do mercado lutaram para expandir as suas carteiras, atenta a sinalização latente de queda nas taxas de juro e a sensível redução dos spreads nos empréstimos.
| Milhares de Reais | |||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | |
| Activo Líquido | 860.875 | 991.695 | -15,2% |
| Crédito Líquido | 550.750 | 605.639 | -10,0% |
| Recursos de Clientes | 453.963 | 381.300 | 19,1% |
| Capitais Próprios | 84.835 | 67.943 | 24,9% |
| Produto Bancário | 61.349 | 49.847 | 23,1% |
| Cash-Flow | 19.663 | 15.703 | 25,2% |
| Resultado Líquido | 10.090 | 8.822 | 14,4% |
| Pontos de Venda | 11 | 8 | |
| Número de Colaboradores | 251 | 174 | |
1 Real = EUR 0,35458 em 31/12/2006
1 Real = EUR 0,38335 em 31/12/2007
A Finab, sociedade dedicada à formacão e incorporacão de empresas sediada nas Ilhas Caimão, integra o Banif – Grupo Financeiro, atenta a participação de 60% de que o Banif (Cayman) é titular na mesma.
No ano 2007 registou-se um aumento significativo na actividade da Finab, relativamente ao ano 2006, não só em resultado do trabalho persistente e contínuo desenvolvido na venda dos seus produtos e servicos, mas também em virtude da colaboração com empresas intermediárias, designadamente a Gobal Access Investments/NY, a Creary & Assocites/Cayman e a Global Consultants/Hong Kong.
Em resultado do seu desempenho, a Finab aumentou a sua carteira de clientes em 100 sociedades, o que se traduziu num acréscimo de 15% em relacão a 31 de Dezembro de 2006. Assim, no final do mês de Dezembro de 2007, o número de sociedades representadas pela Finab, era de 377, e o valor das comissões cobradas ascendeu a 580 mil dólares.
Em 12 de Junho de 2007, a Banif SGPS adquiriu uma participação de 33,32% na instituição financeira espanhola Banca Pueyo, SA, tendo-se feito representar na assembleia geral de accionistas de 26 de Junho de 2007, na qual promoveu a eleição de um elemento para o respectivo Conselho de Administração.
A Banca Pueyo, SA contava, em finais de 2007, com 77 agências bancárias nas Comunidades Autónomas da Estremadura, Madrid e Sevilha.
A Banca Pueyo, SA desenvolve a actividade típica de um banco comercial destinado a clientes de retalho, abrangendo não só os produtos típicos bancários, contas correntes e de depósitos, depósitos a prazo, contratos de crédito e de leasing, mas também outros, como os depósitos e a intermediação de valores mobiliários, a comercialização de seguros de diferentes ramos, de fundos de investimento e planos de pensões. Durante o exercício de 2007, foi dada uma atenção especial ao sector empresarial, através do Departamento de Banca de Empresas.
A Banca Pueyo, SA é a sociedade-mãe de um grupo de empresas, entre as quais se encontram, como mais significativas, uma sociedade gestora de fundos de pensões e uma sociedade agente de seguros.
O exercício de 2007 permitiu à Banca Pueyo, SA a consolidação da sua rede de agências, através da abertura de quatro agências novas, uma em Madrid, e três na Estremadura.
A actividade do sector bancário, durante 2007, esteve marcada por uma forte procura de recursos de clientes para fazer face ao importante crescimento dos créditos concedidos, o que provocou uma alta concorrência pelos clientes e uma subida da remuneração dos depósitos. Por este motivo, um dos principais objectivos a que se propôs a Banca Pueyo, SA foi o de crescimento equilibrado em ambos os lados do Balanço, a fim de não condicionar a evolução futura da sua actividade.
Desta política, resultou um crescimento muito equilibrado de 15,7% no crédito concedido e de 16,5% nos depósitos de clientes. Estes crescimentos permitem à Banca Pueyo, SA iniciar o exercício de 2008 em óptimas condições de liquidez, com vista a atingir os objectivos propostos para o mesmo.
O crédito a clientes atingiu, em 31 de Dezembro de 2007, o montante de 574 milhões de euros. Deste valor, 69% está coberto por garantias reais, quase exclusivamente hipotecárias.
Os depósitos de clientes atingiram o montante de 699 milhões de euros.
Todos estes dados de crescimento estão acompanhados de um rácio de crédito vencido que alcançou mínimos históricos, situando-se em 0,41% sobre o total da carteira de crédito, com uma cobertura por provisões de 497,34%.
Quanto a resultados, o crescimento foi ainda mais significativo, já que o Grupo Banca Pueyo obteve, em 2007, um lucro líquido de 9,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 57% em relação ao resultado do exercício anterior. A este respeito, destaca-se ainda a importante melhoria do rácio de cost-to-income, que se situa em 44,2%, melhorando em 7,2 pontos percentuais o registado no ano anterior.
| Milhares de Euros |
|||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % |
|
| ACTIVO LÍQUIDO | 789.139 | 686.013 | 15,0% |
| CRÉDITO SOBRE CLIENTES | 573.912 | 496.177 | 15,7% |
| RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES | 695.680 | 606.228 | 14,8% |
| CAPITAIS PRÓPRIOS | 72.156 | 63.218 | 14,1% |
| PRODUTO BANCÁRIO | 28.671 | 22.310 | 28,5% |
| CASH-FLOW | 15.855 | 10.777 | 47,1% |
| RESULTADO LÍQUIDO | 9.164 | 5.833 | 57,1% |
| ROA | 1,26% | 0,94% | |
| ROE | 13,54% | 9,70% | |
| COST TO INCOME | 44,24% | 51,46% |
Em Fevereiro de 2007, a Banif SGPS adquiriu uma participação de 46% do capital social do Banco Caboverdiano de Negócios, SA (BCN), tendo, desde então, participado activamente na administração desta instituição de crédito caboverdiana.
Durante o exercício de 2007, o BCN prosseguiu o seu caminho de crescimento, consolidação e afirmação no sistema financeiro e no mercado caboverdiano, alcançando os principais objectivos estabelecidos no seu Plano de Negócios.
A intervenção da Banif SGPS na definição da estratégia de gestão do BCN constata-se nos resultados líquidos obtidos pelo mesmo em 2007, que atingiram os 463 mil euros, e que representam um crescimento de mais de 300% face aos resultados do ano anterior, que se ficaram pelos 145 mil euros. Em 2007, o BCN apresentou claras melhorias de rentabilidade, ao atingir um ROE de 7,4%, depois de ter passado de 0,5% em 2005, para 3,7% em 2006. Ainda como indicador de rentabilidade, regista-se uma melhoria do ROA que, de 0,07%, em 2005, passou para 0,4%, em 2006, tendo atingido 0,7%, em Dezembro 2007.
O produto bancário tem vindo a crescer significativamente, tendo triplicado face a 2006, passando de 1.100 mil euros em 2006, para 3.526 mil euros em Dezembro de 2007, que se traduziu num cash-flow de 1.176 mil euros, mais 71% do que o registado em 2006. Para esse crescimento da actividade do BCN contribuíram, entre outros factores, o crescimento dos depósitos de clientes em 67% e os créditos aos clientes em 95%, com a margem financeira a situar-se em 2.593 mil euros, contra os 1.606 mil euros em que se quedou no ano de 2006.
A taxa de transformação de depósitos em crédito no BCN é muito superior à média do mercado, mantendo assim a tendência positiva de crescimento, ao situar-se, em 2007, nos 82%, contra os 74,5% verificados em 2006, o que evidencia uma forte capacidade de expansão do negócio de crédito
e de o sustentar com níveis adequados de captação de recursos. Note-se que, em termos de ganhos de quota de mercado, o BCN apresenta-se claramente como um banco em crescimento, com realce para o ganho de quota de mercado de crédito onde representa 9,7% em 2007, quando em 2006, detinha apenas 6%.
No que diz respeito aos depósitos, apesar do crescimento ter sido mais moderado, ainda assim passou de uma quota de mercado de 4,2% em 2006, para 5,4% em 2007. De assinalar que, mesmo num cenário de grande crescimento dos volumes de crédito e de um novo método de classificação do crédito vencido, verificou-se uma melhoria qualitativa da carteira de crédito, tendo passado, o peso do crédito vencido no total de carteira de crédito, no final de Junho 2007 (entrada em vigor do novo método de classificação) de 6,9%, para 2,8% em Dezembro de 2007.
No que diz respeito especificamente à actividade comercial, procedeu-se em 2007 à abertura de uma nova agência (Palmarejo) e de um Centro de Empresas, para além da dotação da organização de mais e melhores recursos humanos, através de um recrutamento mais selectivo. No final de 2007, o BCN dispunha de 7 agências e 88 colaboradores. Salienta-se também o início da actividade do Núcleo de Não Residentes da DCIM (Direcção de Crédito Imobiliário), vocacionado para a abordagem comercial a clientes não residentes, com vista à concessão de crédito imobiliário no âmbito de projectos turísticos. Regista-se, ainda, o lançamento, bem sucedido, dos produtos "BCN 2xOrdenado", "BCN Bolsa de Estudo", "BCN Auto", "BCN Nova Geração" para clientes particulares, e diversos protocolos com empresas, instituições e colaboradores, através do "BCN Especial", que representaram uma diferenciação positiva, em relação à concorrência. Ainda a nível comercial, procedeu-se à revisão do Preçário de Comissões, visando um aumento da capacidade de geração de receitas.
| Milhares de Euros |
|||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | |
| ACTIVO LÍQUIDO | 62.361 | 37.867 | 64,7% |
| CRÉDITO SOBRE CLIENTES | 45.431 | 23.275 | 95,2% |
| DEPÓSITOS TOTAIS | 54.824 | 32.843 | 66,9% |
| CAPITAIS PRÓPRIOS | 6.242 | 3.966 | 57,4% |
| PRODUTO BANCÁRIO | 3.526 | 1.100 | 220,5% |
| CASH-FLOW | 1.176 | 690 | 70,5% |
| RESULTADO LÍQUIDO | 463 | 145 | 219,5% |
| UNIDADES DE NEGÓCIOS* | 8 | 6 | 33,3% |
| NÚMEROS DE COLABORADORES | 88 | 61 | 44,3% |
| ROA | 0,7% | 0,4% | |
| ROE | 7,4% | 3,7% | |
| COST TO INCOME | 78,0% | 81,5% |
* Nota: Em 2007 são 7 agências e um Centro de Empresas
A Banif International Holdings, Ltd. (BIH) é uma sociedade holding constituída nas Ilhas Caimão, que possui 100% das acções ordinárias de 5 subsidiárias: Banif Mortgage Company (BMC); Banif Financial Services, Inc. (BFS) ; Banif Forfaiting (USA), Inc.; Banif Trading, Inc (BT) e Banif Forfaiting Company (BFC). A BIH investiu também no Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, em Junho de 2006, tendo adquirido 10% do seu capital.
O objecto da BIH consiste no financiamento, sob a forma de contribuições iniciais e adicionais de capital, a fim de que as suas subsidiárias possam desenvolver os respectivos negócios, responder às suas obrigações financeiras e cumprir todos os requisitos regulamentares de acordo com as licenças e jurisdições em que desenvolvem as suas actividades. Todas as sociedades estão também sujeitas a auditorias anuais independentes e a apresentar demonstrações financeiras auditadas, de acordo com o US GAAP, por um contabilista oficial independente e devidamente certificado.
Durante 2007, o capital social da sociedade foi aumentado de 6.215.367 dólares para 8.513.105 dólares, estando representado por 8.513.105 acções com o valor nominal unitário de USD 1,0.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores (valores consolidados)
| Milhares de Dólares | |||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % |
|
| Activo Líquido | 18.173 | 10.596 | 71,5% |
| Capitais Próprios | 13.318 | 8.220 | 62,0% |
| Lucro Líquido | 2.618 | 1.513 | 73,0% |
A Banif Forfaiting (USA), Inc. (BFUSA), foi constituída no Estado da Flórida (EUA) em Abril de 2006, e iniciou as suas actividades comerciais em Junho de 2006. A BFUSA procede ao desconto de remessas de exportação de curto prazo originadas no Continente Americano.
Os principais indicadores de exploração constam do quadro seguinte:
| Milhares de Dólares | |||
|---|---|---|---|
| 2007 2006 Variação % |
|||
| Activo Líquido | 12.003 | 3.766 | 219% |
| Capitais Próprios | 461 | 281 | 64% |
| Proveitos Totais | 860 | 237 | 263% |
| Lucro Líquido | 181 | 31 | 484% |
A Banif Trading, Inc. (BT) foi constituída no Estado da Flórida (EUA), em Novembro de 2006.
Esta empresa actuará como corretora das operações de trade finance do Grupo nas Américas. Especificamente, comprará e venderá instrumentos de trade finance (letras, promissórias, aceites, etc) a investidores institucionais, principalmente bancos e hedge funds.
Os dados financeiros relativos a 2007 reflectem apenas a contribuição inicial de capital de 350.000 dólares (350.000 acções com valor nominal de USD 1,0 cada) por parte da empresa mãe, a Banif
International Holdings, Ltd. A BT encontra-se em processo de candidatura e aprovação para uma licença de Broker Dealer a ser concedida pela NASD (National Association of Securities Dealers) Espera-se que a empresa esteja a funcionar no primeiro trimestre de 2008.
A Banif Forfaiting Company, Ltd (BFC), empresa constituída nas Bahamas em Novembro de 2005, iniciou a sua actividade durante o segundo trimestre de 2007. A BFC fornece apoio adicional às operações de trade finance do Grupo. Especificamente, conserva nos seus livros uma carteira de instrumentos de trade finance (letras, promissórias, aceites, etc) para posterior venda/distribuição a terceiros.
Os principais indicadores de exploração constam do quadro seguinte:
| Milhares de Dólares | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % |
||
| Activo Líquido | 6.265 | n/a | n/a | |
| Capitais Próprios | 283 | n/a | n/a | |
| Proveitos Totais | 152 | n/a | n/a | |
| Lucro Líquido | 33 | n/a | n/a |
As actividades, em Portugal, de Gestão de Fundos (Mobiliários, Imobiliários e de Pensões) e de Capital de Risco são desenvolvidas pelas sociedades participadas do Banif – Banco de Investimento, S.A. (Banco de Investimento), enquanto todas as restantes actividades são desenvolvidas no âmbito do próprio banco.
No decurso de 2007 procedeu-se a ligeiras alterações da estrutura organizacional, de modo a melhor adequá-la à estratégia do Banco de Investimento . Neste contexto, procedeu-se à criação da Direcção de Agentes Comerciais e dos Gabinetes de Comunicação e de Business Development, tendo-se, simultaneamente, integrado funções e competências de algumas direcções em outras, o que permitiu reduzir o numero das direcções do Banco.
Ao nível da Carteira Própria de Obrigações, o ano de 2007 ficou marcado pela crise do subprime e pelas repercussões que esta teve em todos os mercados de crédito. Os primeiros sinais de correcção surgiram ainda durante o primeiro trimestre de 2007 com a confirmação de uma deterioração expressiva dos níveis de default dos empréstimos designados por subprime. No início do segundo semestre a crise alastrou-se à generalidade dos mercados de capitais, provocando uma crise de liquidez e consequente falta de confiança no sistema financeiro. Os spreads de crédito na Europa, medidos pelos principais índices, atingiram máximos históricos, tendo, em certos casos, triplicado de valor. Neste contexto de grande instabilidade, a decisão tomada no início de segundo trimestre de proceder à redução progressiva das posições de carteira própria de dívida mostrou ser oportuna e correcta. A implementação de um conjunto de medidas correctivas, nomeadamente vendas e cobertura de risco através de derivados, permitiram reduzir a exposição do balanço a mercados de renda fixa em cerca de 50% e, simultaneamente, estabilizar o efeito dos prejuízos financeiros nas contas do banco.
Refira-se que a carteira de dívida terminou o ano com um valor de cerca de 157 milhões de euros, o que compara com os cerca de 330 milhões de euros no final de 2006.
No que respeita à Carteira Própria de Acções, apesar da referida crise do subprime, o índice PSI20 apresentou uma performance notável durante o ano de 2007 (+16,3%) e potenciou os resultados da actividade de trading de acções para um nível record. Mantendo um enfoque nos títulos portugueses, os volumes de investimento foram mais expressivos no primeiro semestre. No final do ano, o aumento significativo dos índices de volatilidade e os receios de uma possível desaceleração das principais economias mundiais motivaram uma redução significativa da exposição a esta classe de activos. Refira-se que o retorno obtido nesta actividade superou largamente a evolução dos principais referenciais de mercado.
O clima de desconfiança instalado no mercado pela crise do subprime provocou, assim, uma interrupção da negociação de fluxos financeiros entre os bancos e obrigou a um conjunto de intervenções concertadas dos bancos centrais para normalizar esta situação. Tendo por base este enquadramento, o banco optou por efectuar um rápido reajustamento à sua política de funding. Antecipando a deterioração das condições do mercado de repos (fonte de funding mais instável), optou-se por aumentar a base de captação de depósitos junto de clientes institucionais e privados e criar um volume confortável de liquidez. Esta política foi articulada com outras entidades do Grupo e favoreceu uma gestão mais eficiente da linha stand-by colocada à disposição do banco pelo Banif. Neste contexto, os fundos complementares do Banco de Investimento foram ainda reforçados com a emissão de um empréstimo obrigacionista perpétuo no valor de 15 milhões de euros.
Prosseguiu-se, ao longo do ano de 2007, com o investimento em recursos materiais e humanos já iniciado no exercício anterior, tendo sido constituídas e/ou reforçadas as equipas dedicadas às diversas áreas de actuação do banco. Este investimento traduziu-se num acréscimo dos encargos de estrutura, cujo potencial de geração de negócio não foi ainda possível aproveitar integralmente em 2007, não só em virtude da recente constituição de algumas equipas, mas também devido às adversas condições do mercado verificadas, principalmente no segundo semestre do ano.
Com efeito, a crise vivida nos mercados financeiros ao longo do segundo semestre de 2007 afectou significativamente a actividade e os resultados do banco, com particular destaque para a Carteira Própria de Obrigações que, apesar da significativa redução de volume, ainda assim, originou expressivos prejuízos financeiros em consequência do mark-to-market das respectivas posições. Por outro lado o desaparecimento do mercado secundário destes valores mobiliários afectou significativamente a actividade de vendas do banco, o que se traduziu também por uma diminuição das receitas desta actividade.
A instabilidade gerada por esta crise e a consequente falta de confiança, teve ainda impacto em algumas outras actividades desenvolvidas pelo Banco de Investimento, o que implicou uma diminuição do nível de actividade e, logo, da receita.
Estas diminuições de receita, apesar de parcialmente compensadas por acréscimos observados em outras actividades (Carteira Própria de Acções, Crédito, etc.) explicam a redução do Produto Bancário de 2007 em relação ao valor verificado em 2006.
Esta variação negativa do Produto Bancário conjugada com o aumento verificado nos custos de estrutura justifica a redução verificada no Resultado Líquido do ano.
O Banco de Investimento gerou, assim, no período, um produto bancário de 16,0 milhões de euros, que se traduziu num cash-flow de 1,9 milhões de euros e num resultado líquido individual de cerca de 0,9 milhões de euros:
| Contas Individuais | 2007 | 2006 | Variação % | |
|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 672.996,75 | 639.490,2 | 5,2% | |
| Capitais Próprios | 36.226,92 | 37.281,0 | -2,8% | |
| Produto Bancário | 16.001,4 | 18.395,0 | -13,0% | |
| Cash-Flow | 1.947,4 | 7.773,0 | -74,9% | |
| Resultado do Exercício | 945,9 | 4.855,6 | -80,5% | |
| ROA | 0,14% | 0,82% | ||
| ROE | 2,68% | 14,97% | ||
| Cost-to-Income | 92,88% | 62,33% | ||
| Rácio de Solvabilidade | 13,20% | 9,20% |
Milhares de Euros
A nível consolidado o produto bancário ascendeu a 24,2 milhões de euros, que se traduziu num cashflow de 3,6 milhões de euros e num resultado líquido de 1,3 milhões de euros:
| Milhares de Euros | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Contas Consolidadas | 2007 | 2006 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 673.199,9 | 637.501,2 | 5,6% | ||
| Capitais Próprios | 45.135,6 | 44.382,3 | 3,0% | ||
| Produto Bancário | 24.213,8 | 24.916,2 | -2,8% | ||
| Cash-Flow | 3.623,8 | 9.876,3 | -63,3% | ||
| Resultado do Exercício | 1.327,4 | 6.469,7 | -79,5% | ||
| ROA | 0,20% | 1,09% | |||
| ROE | 3,18% | 17,65% | |||
| Cost-to-Income | 88,90% | 64,08% |
Os principais elementos caracterizadores do desempenho do Banco de Investimento em 2007, por actividade, foram os seguintes:
No ano de 2007, a Direcção de Corporate Finance e M&A iniciou um importante processo de reforço da equipa de forma a permitir intensificar e alargar a sua actividade de prestação de serviços de assessoria financeira em processos de fusões e aquisições, management buy-out e management buyin, processos de fund raising, reestruturações financeiras, avaliações financeiras, debt advisory e privatizações. O processo de reforço da equipa tem permitido consolidar a actividade de prestação de serviços de assessoria financeira com particular ênfase na qualidade do trabalho desenvolvido, no acompanhamento dos seus clientes e na prospecção de novas oportunidades.
Fruto dos esforços de angariação realizados durante o ano, a Direcção prestou serviços de assessoria financeira para os Aeroportos da Madeira no estudo de alternativas de reforço dos capitais próprios, para o Governo Regional da Região Autónoma da Madeira na avaliação da empresa Cimentos da Madeira, para o Grupo Lena na aquisição da Construtora Abrantina, no management buy in do Grupo Hagen, para a Rentipar, a Finpro e a Fomentinvest, e no processo, ainda em curso, de captação de fundos e incentivos para o Projecto Skylander.
Para 2008, a Direcção tem em carteira um importante número de mandatos relevantes com clientes nacionais e internacionais que continuarão a contribuir para a afirmação do Banco de Investimento como uma das principais alternativas nacionais de prestação de serviços de assessoria financeira.
Na sequência da autonomização e dotação de recursos próprios a esta área de actividade durante o ano de 2006, o ano de 2007 teve como objectivo a consolidação desta Direcção através da conclusão de diversas operações relevantes.
A equipa de Leverage & Project Finance disponibiliza serviços na área de Project Finance e Parcerias Público-Privadas (PPP) no âmbito de projectos de infra-estruturas, envolvendo assessoria financeira (ao sector público e ao sector privado) e estruturação, montagem e tomada firme de financiamentos de longo prazo para projectos em regime de Project Finance ou Parceria Público-Privada. A Direcção disponibiliza ainda capacidades de estruturação, montagem e tomada firme de financiamentos estruturados em Leverage Finance, no contexto de aquisições de empresas resultantes de transacções de M&A de tipo MBO, MBI ou LBO, nas quais se pretende alavancar a aquisição com a angariação de dívida.
Dos projectos em que a Direcção de Leverage & Project Finance esteve envolvida em Project Finance destacam-se a disponibilização de cartas de compromisso de financiamentos de longo prazo, em Project Finance, à AGS (Grupo Somague) no âmbito das concessões para exploração dos sistemas de águas e saneamento dos municípios de Elvas, Azambuja e Cartaxo, a assessoria financeira ao agrupamento Con+ Saúde Terceira no concurso público internacional para a concessão PPP do novo Hospital de Angra do Heroísmo, nos Açores, a assessoria financeira ao agrupamento CTM no âmbito da concessão rodoviária do Túnel do Marão, a assessoria financeira a um consórcio liderado pela Mota Engil Ambiente e Serviços na sua participação no concurso para a concessão de saneamento básico na cidade da Horta, nos Açores e a assessoria financeira ao Governo Regional da Madeira, no âmbito da análise de viabilidade de modelos de negócio alternativos para um projecto de infra-estruturas.
Na óptica do financiamento, esta direcção foi ainda Joint Lead Arranger de um financiamento em project finance para um parque fotovoltaico no Sul de Portugal, Sole Arranger de dois financiamentos para o Grupo Soares da Costa, no âmbito de projectos de infra-estruturas em Project Finance a nível internacional.
Na área de Leverage Finance, o ano de 2007 destacou-se pela estruturação, montagem e tomada firme dos financiamentos necessários à aquisição do Grupo Hagen, uma operação de Management Buy-In de grande relevo no panorama nacional não só devido à credibilidade desta empresa no mercado como à rapidez com que foi possível montar a operação com a participação e apoio do Banif.
Na área de mercado de capitais – dívida, apesar das condições muito adversas para desenvolvimento desta actividade, ao longo do exercício de 2007, o Banco participou na estruturação e colocação de 11 transacções em mercado primário envolvendo um montante de cerca de mil milhões de euros.
Ao abrigo do Programa de Euro Medium Term Notes do Banif, foi efectuada uma emissão de Senior Notes, no montante de 300 milhões de euros, tendo o Banco de Investimento liderado a referida emissão conjuntamente com duas outras instituições financeiras internacionais. Ainda no âmbito da
política de captação de recursos para o Banif - Grupo Financeiro, foram efectuadas diversas operações, nomeadamente: (i) a colocação de um conjunto de Certificados de Depósito emitidos pelo Banif – Banco de Investimento (Brasil), S.A., cujo montante ascendeu a 10 milhões de dólares; (ii) uma emissão de obrigações de caixa subordinadas para o Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. no montante de 10 milhões de euros; (iii) uma emissão de obrigações subordinadas para a Companhia de Seguros Açoreana, S.A. no montante de 13 milhões de euros; e (iv) uma emissão de acções preferenciais perpétuas para o Banif Finance Ltd. no montante de 25 milhões de euros.
O Banco de Investimento esteve igualmente envolvido na montagem e estruturação de quatro emissões com recurso ao Programa de Asset Backed Securities da Trade Invest Limited e Euro Invest Limited. Estas transacções totalizaram um montante superior a 180 milhões de euros, sendo de destacar, pelo seu carácter inovador, as seguintes emissões de Notes: (i) uma emissão indexada ao risco de crédito de bancos e empresas, com sede em Portugal e em Espanha; e (ii) uma emissão indexada ao risco de crédito de empresas europeias e americanas e a operações de financiamento ao comércio externo.
Relativamente a operações de titularização, o Banco estruturou e concretizou, através da Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, SA (Gamma), uma emissão de obrigações titularizadas envolvendo Certificados de Energia do Equador. A emissão, denominada Ecuador Receivables No.1, foi colocada na sua totalidade no exterior junto de investidores institucionais.
Adicionalmente, o Banco de Investimento actuou como Joint Lead Manager, na estruturação de uma operação de titularização envolvendo créditos imobiliários do Banif, cuja liquidação deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2008. A emissão das obrigações titularizadas será concretizada através da Gamma e terá um valor global de aproximadamente 375 milhões de euros.
No que diz respeito ao mercado secundário, o volume de títulos intermediados ultrapassou o montante de 3,3 mil milhões de euros. Apesar deste valor ter ficado abaixo do registado no ano anterior, atendendo ao ambiente desfavorável vivido nos mercados de dívida em geral, é de salientar o aumento significativo da base de investidores nacionais e internacionais de 280 para 343 contas abertas e activas. Merecem ainda realce dois projectos de elevada importância: (i) a abertura da sucursal do Banco em Londres, que futuramente servirá como plataforma de distribuição para o resto da Europa; e (ii) o investimento efectuado na página executável da Bloomberg, alargando assim o serviço de execução de ordens a transacções de dívida brasileira emitida em moeda local.
No segmento de mercado de capitais acções (primário), o Banco de Investimento foi convidado para integrar o sindicato de colocação com o estatuto de Co-Manager da operação de privatização da REN – Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. Outras operações que merecem destaque: (i) a liderança conjunta da operação de colocação de 25 milhões de acções da Banif SGPS, S.A. pela Rentipar Financeira SGPS, S.A.; (ii) a organização e montagem da Oferta Pública de Subscrição de acções da Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A., integrada na operação de aumento de capital social desta empresa; e (iii) a assessoria financeira prestada à Metalgest – Sociedade de Gestão, SGPS, S.A. no lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição voluntária sobre 85% do capital social da Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD.
O negócio de intermediação e trading registou um volume record de turnover e uma receita bruta superior a 8 milhões de euros Para este valor contribuiu não só a excelente performance do mercado português, em termos de valorização, mas também os resultados de uma política mais agressiva de angariação de investidores particulares e especialmente institucionais, iniciada há dois anos no âmbito de uma reorganização desta área de negócios.
Na vertente institucional, a notoriedade crescente da equipa de Research, que pela primeira vez foi nomeada para os prémios de "melhor analista" e "melhor instituição financeira em research" em Portugal pela Deloitte (Investor Relations & Governance Awards) potenciou o relacionamento com os
principais intervenientes do mercado e suportou um conjunto de apresentações dirigidas a investidores internacionais baseados em Londres. Estas iniciativas confirmam o crescente reconhecimento das capacidades e competências que o Banco de Investimento tem desenvolvido nesta área de negócio nos últimos anos.
No âmbito do contrato de Liquidity Provider das acções da Banif SGPS na Euronext Lisboa, o Banco intermediou em 2007 cerca de 3,5 milhões de acções.
A actividade de gestão de activos foi desenvolvida pelo Banco de Investimento, na gestão de patrimónios de clientes particulares e institucionais, pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., nos fundos de investimento mobiliário e imobiliário e pela Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., nos fundos de pensões.
Em 2007 a estratégia de negócio na Área de Gestão de Activos assentou nos seguintes eixos prioritários:
Em 31 de Dezembro de 2007 a área de gestão de activos administrava em Portugal um volume total de activos muito semelhante ao verificado no ano anterior, totalizando 1.670 milhões de euros.
Atendendo aos vectores estratégicos traçados para a área de Gestão de Activos, a sociedade continuou a colocar o acento tónico na promoção de um leque de fundos adequado aos objectivos dos diversos perfis de clientes e ao interesse comercial por eles suscitado no reforço do relacionamento com as redes de colocação dos seus fundos. Neste contexto, tem sido colocado especial foco na diferenciação e no valor acrescentado dos fundos de investimento geridos, para além da regularidade e fiabilidade, a médio e longo prazo, da gestão desses fundos.
A Banif Gestão de Activos continua a apresentar-se como uma das Sociedades Gestoras de Fundos de Investimento com o melhor ranking médio dos respectivos fundos geridos ao longo dos últimos 5 anos, sendo ainda de assinalar o facto de a Banif Gestão de Activos ter sido novamente galardoada com um prestigiante 2.º lugar na 4.ª edição dos prémios Diário Económico / Standard & Poor's, destinados a premiar os melhores fundos comercializados em Portugal, o qual foi atribuído ao Banif Acções Portugal, na categoria de Acções Nacionais a 3 anos.
Em 31 de Dezembro de 2007 o volume de activos sob gestão cifrava-se em 1.142,8 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 2,9% relativamente ao valor gerido no final de 2006. Ainda assim, a quota de mercado da Banif Gestão de Activos, que se situava nos 3,0% em Dezembro de 2006, aumentou para perto de 3,2% no final do exercício.
No que diz respeito aos fundos mobiliários, os activos geridos passaram de 474 milhões de euros no final de 2006 para 415 milhões de euros no final de 2007 (redução de 12%), ao passo que os fundos imobiliários evoluíram de 704 para 727 milhões de euros, no mesmo período, o que representou uma subida de 3,3%. Os activos geridos em fundos especiais de investimento (FEI's) passaram de 245 para 255 milhões de euros, ou seja, um acréscimo de 4,5% no período. Verificou-se, assim, que o efeito da redução do volume de activos sob gestão foi parcialmente compensado pela evolução progressiva para fundos com um valor acrescentado e comissionamento superiores.
A atitude de inovação da sociedade materializou-se no lançamento de 6 fundos de investimento, destacando-se a constituição de 4 novos fundos especiais de investimento com carácter inovador, a saber:
A sociedade submeteu ainda à aprovação da CMVM a constituição de 3 outros FEI especializados em activos alternativos, para a qual aguarda a necessária aprovação: o Banif Gestão de Retorno Absoluto, o Cine Invest e o Infrastructure Invest.
Tal como sucedera em 2006 com a constituição do Luso Carbon Fund, o lançamento do New Energy Fund permitiu reforçar significativamente o peso de investidores institucionais e empresas exteriores ao Banif - Grupo Financeiro nos participantes dos fundos geridos, tendência que se pretende robustecer ao longo dos próximos anos.
Considerando o que antecede a sociedade conseguiu alcançar níveis extremamente elevados de quotas de mercado nos Fundos Especiais de Investimento e nos Fundos Imobiliários, com respectivamente, 16,6% e 7,0% no final do ano.
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 13.603,4 | 13.027,5 | 4,4% | |
| Capitais Próprios | 9.832,0 | 8.379,4 | 17,3% | |
| Resultado do Exercício | 3.452,6 | 3.930,8 | -12,2% |
A sociedade registou um resultado líquido de 3,4 milhões de euros, para capitais próprios de 9,8 milhões de euros.
A variação dos Resultados do Exercício de 2007 relativamente a 2006 teve origem, por um lado, na redução verificada nos valores fixo e variável das comissões de gestão de alguns fundos imobiliários e, por outro, num acréscimo dos custos da sociedade explicado pelo investimento efectuado em recursos humanos e materiais, tendo em vista o alargamento e a diversificação do âmbito dos fundos sob gestão.
A sociedade tem vindo a desenvolver uma actividade comercial extremamente intensa e que se traduziu no estabelecimento de contactos com mais de 390 empresas, ordens profissionais, associações e sindicatos, com o intuito de obter novos mandatos de gestão de fundos de pensões. Este empenho comercial permitiu a obtenção de um mandato durante o exercício, com a ASFIC/PJ - Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária e dois mandatos já em Janeiro de 2008.
A rendibilidade média dos fundos geridos pela sociedade esteve em linha com a mediana de mercado estimada pela consultora Mercer Investment Consulting. As rendibilidades anualizadas a 3 e a 5 anos mantêm-se, contudo, acima da mediana, registando retornos de 6,85% e 6,19%, respectivamente, com um risco médio inferior ao do mercado.
O volume de activos sob gestão passou de 243 milhões de euros no final de 2006 para 265 milhões no final de 2007, o que representou um aumento de 8,8%.
O Resultado Líquido obtido pela sociedade cifrou-se em 161,7 milhares de euros, contra 323,1 milhares no ano anterior.
| Milhares de Euros | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | |||
| Activo Líquido | 3.630,6 | 3.996,6 | -9,2% | ||
| Capitais Próprios | 3.536,0 | 3.374,2 | 4,8% | ||
| Resultado do Exercício | 161,8 | 323,1 | -49,9% |
Esta redução verificada nos resultados de 2007 relativamente a 2006 é explicada pela redução verificada no valor fixo das comissões de gestão de alguns fundos e pela não existência, no ano de 2007, de comissões de performance.
Na actividade de Gestão de Patrimónios manteve-se a estratégia dos anos anteriores, em que os clientes com dimensão inferior a um determinado nível foram preferencialmente encaminhados para fundos especiais de investimento, como o Banif Gestão Patrimonial ou o Banif Gestão Activa. Com este modelo de gestão, assegura-se uma adequada escalabilidade e um nível de serviço mais consistente.
O Banco de Investimento detinha, em 31 de Dezembro, um total de activos sob gestão de 263,9 milhões de euros, contra os cerca de 249,7 milhões de euros em 2006, evidenciando, assim, um crescimento de 5,6%.
Depois do grande crescimento registado entre 2003 e 2006 nos indicadores de cross-selling de produtos de investimento nas redes de comercialização do Banif - Grupo Financeiro, bem como no peso dos recursos fora do balanço nos recursos totais do Grupo, os principais eixos estratégicos do Banco de Investimento nesta vertente centraram-se em:
− Potenciar a comercialização de produtos destinados a segmentos distintos de clientes, fortalecendo ainda a imagem de inovação do Grupo;
− Dinamizar o lançamento comercial de Produtos Duplos nas redes do Banif e do BBCA, ancorados na combinação de Depósitos a Prazo com os FEI's, como foi feito, designadamente, com o Banif Gestão Patrimonial ou o Banif Gestão Activa;
Salienta-se ainda a significativa evolução nas acções de formação e dinamização comercial efectuadas junto das redes comerciais do Banif - Grupo Financeiro, destacando-se a realização de diversos eventos denominados Fórum do Investidor, que tiveram lugar, com grande receptividade e sucesso, em diversos locais do Continente, Madeira e Açores.
Por outro lado, em 2007 foi fortemente reforçada a frequência de envio para as redes de distribuição do Banif - Grupo Financeiro dos comentários de mercado e argumentários comerciais referentes a produtos de investimento, os quais são essenciais para uma dinamização sólida e sustentada da venda desses produtos.
Durante o ano 2007 o Banco de Investimento manteve a sua aposta no segmento de Private Banking, continuando a colocar ênfase na apresentação aos seus clientes de uma oferta alargada de soluções ajustadas aos diferentes perfis individuais.
A volatilidade dos mercados financeiros na parte final do ano afectou as rentabilidades alcançadas e assistiu-se a alguma reorientação das carteiras no sentido de privilegiar aplicações de menor risco.
O número total de clientes directos deste segmento cresceu para 455 e conseguiu-se, no segundo semestre, inverter a tendência de queda do valor dos activos sob gestão que tinha sido provocada pela liquidação de algumas operações de valor elevado e das carteiras associadas. Assim, no final do ano, o valor dos activos sob gestão apresentava um crescimento de 17% para 234 milhões de euros.
Também o crédito concedido apresentou um crescimento significativo atingindo, no final de 2007, 125 milhões de euros.
A Direcção de Corporate Banking tem como missão primordial a originação proactiva de negócios junto das médias e grandes empresas e entidades e organismos públicos portugueses, promovendo as soluções financeiras de todas as áreas de produto do Banco de Investimento e o estabelecimento de relações estáveis e de confiança com os clientes do Banif – Grupo Financeiro, contribuindo para o reforço da dimensão e posição competitiva do Grupo no mercado financeiro nacional e internacional.
No ano de 2007, a Direcção de Corporate Banking esteve concentrada no set-up da equipa, na implementação da parceria entre o Banco de Investimento e o Banif e no desenvolvimento dos esforços de originação de novos negócios, em estreita proximidade com as áreas de empresas do Banif - Grupo Financeiro.
No âmbito da parceria estabelecida entre as duas instituições financeiras referidas, o trabalho conjunto de originação desenrolou-se de forma coesa e coerente, em especial com os Centros de Empresas do Banif. Pela primeira vez foi sistematizada e apresentada aos clientes do segmento empresarial do Grupo uma oferta completa de serviços financeiros. Por outro lado, a congregação de esforços para captação de oportunidades de negócio permitiu, não só aumentar a dinâmica de detecção de oportunidades, como também coadjuvar a sua materialização. Esta maior dinâmica contribuiu fortemente para o aumento da presença da marca Banif no mercado, bem como para a consolidação de uma imagem de expertise e de Grupo Financeiro integrado junto deste importante segmento de negócio.
Neste contexto, foram realizadas mais de 160 reuniões com clientes actuais e potenciais do Banif - Grupo Financeiro, tendo a Direcção de Corporate Banking, ao longo do ano 2007, sido responsável pela apresentação de cerca de 50 propostas e pela angariação de 17 importantes mandatos de assessoria financeira. Para além das diversas propostas presentemente ainda em análise pelos clientes, os contactos estabelecidos pelos Corporate Bankers, em conjunto com as estruturas comerciais do Banif, junto de empresas e grupos financeiros de referência nacionais, deverão reforçar a criação de relacionamentos estáveis e permanentes, que se deverão materializar na angariação de novas operações e/ou mandatos no decurso do ano 2008.
A Direcção de Crédito deu sequência à sua missão de originar e gerir diversas operações de crédito não enquadradas directamente em outras Direcções de Produto. Conforme previsto, centrou-se a actividade em empréstimos com garantias hipotecárias.
Ao longo de 2007 concretizaram-se várias operações de financiamento de dimensão apreciável, em parceria com o Banif. Merecem, ainda, destaque algumas operações de crédito relacionadas com fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular, particularmente os geridos pela Banif Gestão de Activos.
O volume total de crédito do Banco de Investimento apresentou em 2007 um crescimento muito significativo, tendo atingido no final do ano, cerca de 207 milhões de euros, um aumento de 64% face a 2006. De referir que cerca de 84% do crédito concedido beneficia de garantias reais.
No decurso do ano 2007 consolidou-se também o funcionamento dos comités intermédios de análise de propostas de crédito, tendo-se mantido as respectivas competências para a aprovação de operações ao nível da Comissão Executiva e/ou Conselho de Administração do Banco de Investimento.
A Banif Capital é actualmente a principal sociedade de capital de risco do Banco de Investimento e o veículo fundamental para concretizar a sua actividade de Private Equity. No final do ano de 2007 a Banif Capital geria quatro fundos de capital de risco, num valor total de capital de 13,20 milhões de euros: (i) Fundo CAPVEN, com o capital subscrito e realizado de 7,5 milhões de euros, destinado predominantemente a investimentos de expansão em PMEs portuguesas de acordo com os critérios da União Europeia; (ii) Fundo New Early Stage Fund, com o capital de 1,8 milhões de euros, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores de PMEs portuguesas; (iii) Fundo Madeira Capital, com o capital comprometido de 4 milhões de euros e realizado de 1,5 milhões de euros, destinado a investir em PMEs sediadas na Região Autónoma da Madeira, com enfoque em Start-Ups, primeiras fases de financiamento e projectos inovadores; e (iv) Fundo New Family Companies Fund, com o capital de 2,4 milhões de euros, vocacionado essencialmente para a tomada de participações em PMEs familiares bem estabelecidas no mercado e que atravessem problemas de gestão familiar ou de sucessão.
Durante o ano de 2007 verificou-se um abrandamento da actividade de private equity da Banif Capital no que respeita à tomada de novos investimentos, tendo a sociedade apenas tomado uma participação, através do Fundo Madeira Capital, na D.A.R.T. – Design em Artesanato Regional e Tradicional, S.A., empresa produtora de Bordados da Madeira, com especial enfoque no mercado da Região Autónoma da Madeira.
Vários factores contribuíram para este abrandamento, destacando-se o abrandamento mundial da actividade de private equity por um lado e, por outro, o termo do período de investimento, a 30 de Junho de 2007, dos Fundos New Early Stage Fund e New Family Companies Fund.
Adicionalmente, a Banif Capital reequacionou a sua estratégia de investimento de projectos Start-Ups / Fases iniciais para projectos mais maduros em fase de expansão.
A Banif Capital registava, a 31 de Dezembro de 2007, um activo líquido total de 2.181,5 milhares de euros, capitais próprios de 670,6 milhares de euros e um resultado líquido negativo de 300,3 milhares de euros.
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 2.181,5 | 3.061,9 | -28,8% | |
| Capitais Próprios | 670,6 | 970,9 | -30,9% | |
| Resultado do Exercício | -300,3 | 82,5 | -463,9% |
Os resultados negativos da Banif Capital são explicados pelas menos-valias apuradas nas reavaliações efectuadas às suas participadas directas e às participadas do Fundo CAPVEN, no qual a sociedade detém uma participação de 26,67%. Neste contexto, foi adoptada uma posição mais conservadora relativamente à evolução da actividade destas participadas, em resultado do actual contexto de mercado e da sua performance recente.
No que diz respeito à Centro Venture – Sociedade de Capital de Risco, S.A. (Centro Venture), a sociedade obteve o seu registo junto da CMVM a 14 de Dezembro de 2006.
Esta sociedade resultou de uma parceria entre o Banco de Investimento (51% do capital) e o CEC – Conselho Empresarial do Centro / CCIC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro (doravante "CEC") (49% do capital) com o objectivo de gerir fundos de capital de risco que contribuam para a dinamização da economia da Região Centro.
No âmbito desta parceria, encontrava-se prevista a alienação de parte do capital detido pelo CEC na Centro Venture a empresas de referência na região centro. Neste sentido, durante o ano de 2007, o CEC realizou contactos com diversas empresas da região centro, estimando-se que, durante o primeiro semestre de 2008, seja registada a transferência de propriedade das referidas acções.
Estava igualmente prevista a constituição de um fundo de capital de risco com o montante mínimo de 7.500 milhares de euros (Fundo Centro Capital) no 2.º semestre de 2007 a ser gerido pela Centro Venture. No entanto, a ausência de investimento por parte do Fundo de Sindicação de Capital de Risco PME – IAPMEI na subscrição inicial do referido Fundo, por ausência de enquadramento legal, ditou o adiamento deste projecto.
A Centro Venture registava a 31 de Dezembro de 2007 capitais próprios e activo líquidos totais de 515,4 milhares de euros, capitais próprios de 515,4 milhares de euros e um resultado líquido de 7,1 milhares de euros.
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 515,4 | 508,3 | 1,4% | |
| Capitais Próprios | 515,4 | 508,3 | 1,4% | |
| Resultado do Exercício | 7,1 | -241,7 | 102,9% |
A sociedade de capital de risco GED Sur Capital, S.A., S.G.E.C.R., na qual o Banco de Investimento detém uma participação de 10%, colocou com sucesso no mercado o Fondo GED Sur F.C.R., especializado na zona sul da Península Ibérica. No final do ano de 2007, este Fundo contava com um capital comprometido de 46 milhões de euros, onde se inclui uma participação do Banco de Investimento no montante de 5 milhões de euros. Nessa data encontrava-se já realizado um total de 8,6 milhões de euros, dos quais 685 milhares de euros do Banco de Investimento (18,7% do total de capital comprometido).
No decorrer do ano de 2007, o Fundo realizou dois investimentos no montante global de 7,1 milhões de euros nas empresas Serlima (empresa de limpeza e manutenção) e Cellulem Block (empresa de estética).
Durante o ano de 2007, o Banco de Investimento prosseguiu uma estratégia de negócio para a área de securitização assente na:
Na esfera da Gamma, a 31 de Dezembro de 2007, encontravam-se emitidas obrigações titularizadas referentes a duas operações: (i) Azor Mortgages – operação concretizada pelo BBCA e que envolveu a cedência de créditos imobiliários e (ii) Ecuador Receivables – transacção que envolveu a transmissão de créditos, pelo Consórcio Odebrecht / Alstom / Va TechGrupo, relacionados com produção de energia futura. Refira-se que estas duas operações apresentavam, a 31 de Dezembro de 2007, um montante total por reembolsar de, aproximadamente, 140 milhões de euros.
Na mesma data a Gamma registava um activo líquido total individual de 606,4 milhares de euros, capitais próprios de 596,3 milhares de euros e um resultado líquido de 17,2 milhares de euros:
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | ||
| Activo Líquido | 606,43 | 312.0 | 94,4% | |
| Capitais Próprios | 596,30 | 282,70 | 103,7% | |
| Resultado do Exercício | 17,2 | 42,7 | -59,7% |
O valor de Capitais Próprios indicado inclui 300 milhares de euros de prestações acessórias, concedidas pelo Banco de Investimento no decurso do mês de Janeiro de 2007, tendo em vista o pleno cumprimento pela sociedade do rácio Capitais Próprios / Obrigações Emitidas, definido pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários.
A redução do Resultado do Exercício de 2006 para 2007 é explicada pela ausência, neste último ano, da cobrança de comissões de estruturação de novas operações.
Por último, o Banco de Investimento prosseguiu com o apoio que tem prestado aos originadores do Banif - Grupo Financeiro que cederam activos para titularização, em termos de monitorização e preparação de relatórios das emissões. Refira-se que, a 31 de Dezembro de 2007, existiam três operações de titularização nestas condições: i) Atlantes Finance No.2 (créditos ao consumo e leasing),
ii) Atlantes Mortgage No.1 (créditos imobiliários) e iii) Azor Mortgages (créditos imobiliários); que totalizavam um montante global de activos de aproximadamente 441 milhões de euros
A actividade de Banca de Investimento do Banif – Grupo Financeiro é coordenada pelo Banco de Investimento e abrange a actividade desenvolvida nos Estados Unidos da América (Nova Iorque e Miami) pela Banif Securities, Inc e, no Brasil, pelo Banco de Investimento (Brasil) e suas participadas, a que acresce a actividade desenvolvida em Espanha pelo Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. (Bankpime), no qual o Grupo detém uma importante participação.
A Banif Securities Inc. é uma sociedade Broker Dealer de direito americano, com sede em Nova Iorque e escritório em Miami. Os aspectos mais relevantes da actividade desenvolvida em 2007, por linha de negócio, foram os seguintes:
Esta actividade é desenvolvida a partir de Nova Iorque e traduz-se na realização de operações de corretagem sobre acções locais e American Depositary Receipts (ADRs) e a transmissão de ordens para outros mercados, principalmente de emitentes latino-americanos, tendo como principais clientes os fundos de hedge, os administradores de activos e outras corretoras nacionais e estrangeiras.
O reforço da equipe iniciado no final de 2006 e o comportamento favorável dos mercados de acções, conjugados com a oferta de um produto de research latino-americano de abordagem sectorial, permitiu aumentar de forma expressiva as receitas geradas por esta actividade, essencialmente na vertente de trading de Institucionais.
Esta actividade de corretagem de instrumentos de renda fixa ("fixed income") é desenvolvida a partir do escritório de Miami, tendo-se verificado, no decurso de 2007 e em relação ao ano anterior, uma redução de cerca de 35% do volume de comissões geradas, explicada essencialmente pelo ambiente desfavorável vivido nos mercados de dívida em geral, em resultado da crise do subprime, apesar de se ter incrementado o numero de contas de clientes.
Esta actividade está sediada no Escritório de Miami que, em conjunto com as restantes sociedades do Grupo no Brasil e em Portugal, desenvolve uma actividade de prospecção e de promoção de oportunidades de negócio na área do imobiliário localizado nos Estados Unidos da América, tendo sido possível concretizar, no decurso de 2007, diversas operações que permitiram a geração de comissões de montante expressivo.
No decurso do ano 2007, a exemplo do que já havia sucedido em 2006, a Banif Securities prestou, ainda, com sucesso, serviços de aconselhamento a clientes em operações de investimento em valores mobiliários, permitindo, assim, complementar as receitas geradas pelo negócio tradicional da sociedade.
Em resultado das diversas actividades desenvolvidas, a Banif Securities Inc. apresentou em 2007 um resultado líquido positivo de 415 mil dólares, confirmando, assim, a inversão da tendência de resultados negativos já iniciada no ano de 2006.
| Milhares de Dólares | |||
|---|---|---|---|
| Contas Individuais | 2007 | 2006 | Variação % |
| Activo Líquido | 4.692 | 4.291 | 9,4% |
| Capitais Próprios | 4.659 | 4.243 | 9,8% |
| Produto Bancário | 3.775 | 3.247 | 16,3% |
| Cash-Flow | 377 | 863 | -56,3% |
| Resultado do Exercício | 415 | 812 | -48,8% |
| ROA | 9,25% | 40,50% | |
| ROE | 9,79% | 33,46% | |
| Cost-to-Income | 90,79% | 74,39% |
Na área de mercado de capitais, durante o ano de 2007, o Banif – Banco de Investimento (Brasil), S.A. (Banco de Investimento (Brasil)) estruturou o FIP Banif Real Estate II com valor total de R\$ 100 milhões, o FIP Banif Bio-Etanol com valor total de R\$ 200 milhões. Além dos dois fundos citados foi estruturado o FIP Banif Amazônia Energia que participa no consórcio vencedor da licitação para a construção e operação da "Hidrelétrica de Santo Antônio" no Rio Madeira, que implicará um investimento total de 10 mil milhões de reais.
Actualmente, o Banco de Investimento (Brasil) está a trabalhar na captação de recursos para os referidos FIP e na identificação de novas oportunidades de investimento.
Foi também concluída no período a emissão de obrigações não convertíveis, da BNDES Participações S.A., no valor de R\$ 1.350 milhões, na qual o Banco de Investimento (Brasil) participou como coordenador contratado.
No segmento de operações estruturadas, o Banco de Investimento (Brasil) coordenou a Oferta Pública de Aquisição de acções da João Fortes Engenharia S.A. no valor de R\$ 56,3 milhões. Por meio desta OPA o cliente do Banco de Investimento (Brasil), Sobrapar S.A. adquiriu o controle acionário da João Fortes. Esta operação teve características inéditas no mercado de capitais brasileiro, podendo ser considerada o primeiro take over hostil realizado com sucesso.
O Departamento de Mercado de Capitais foi coordenador da oferta pública secundária de ações do Banco do Brasil S.A. no montante de 3,44 mil milhões de reais.
A indústria brasileira de fundos de investimento alcançou R\$ 1.122 biliões no final de 2007 contra R\$ 913 biliões em Dezembro de 2006. Considerando tanto a rentabilidade dos fundos como as captações e resgates de recursos, o património líquido apresentou uma variação positiva de 22,9% no ano. A captação líquida no período foi de 51 mil milhões de reais, sendo que as classes de fundos que mais se destacaram foram os fundos multimercados e os fundos de acções.
A redução das taxas de juros nominais de 13,25%, no início de 2007, para os actuais 11,25% e o forte desempenho da economia brasileira, com previsão de crescimento do PIB de 4,7% em 2008, contribuíram para os investidores realocarem os seus portfolios, buscando maiores retornos nos fundos com maior risco, multimercados e acções.
Da associação entre o Banco de Investimento (Brasil) e a Nitor, uma empresa gestora com forte actuação em fundos multimercados, resultou, em Março de 2007, a Banif Nitor Asset Management, a qual tem sob gestão R\$ 795 milhões. Em 2008, deverá ser ampliada a sua base de investidores, inclusive nos mercados offshore, diversificada a sua gama de produtos e reforçada a sua equipa de gestão.
A Banif Corretora de Valores e Câmbio encerrou o ano 2007 com um crescimento bastante significativo no volume negociado. No ranking da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo ficou na 15.ª posição e, na Bolsa de Mercadorias e de Futuros – BMF ficou na 37.ª posição, contra a 30.ª e 45.ª, respectivamente, em que se havia posicionado no ano de 2006.
Em 2007, o Ibovespa acumulou uma subida de 43,6%, após superar por 43 vezes os seus máximos históricos de pontuação. Também foram alcançados novos recordes históricos em volume negociado num único dia, com R\$ 18,4 biliões, e número de negócios, com a marca de 343.060. O volume total cresceu mais de 100%, em relação a 2006, superando R\$ 1 trilião, e o valor de mercado atingiu R\$ 2,5 triliões.
O Home Broker do Banifinvest apresentou, em 2007, um resultado que superou, em todos os aspectos, a média de crescimento do mercado.
Em termos de número de contas, passou de 5.686 em 2006 para 17.232 em 2007, o que representou um crescimento de 303%. O número de ordens executadas teve um acréscimo de 292% passando de 208.976 em 2006 para 609.671 em 2007. Em relação ao volume financeiro negociado, o crescimento foi de 254% em comparação com o período anterior. Os números descritos colocam o Banifinvest no quarto lugar no ranking das corretoras que operam com Home Broker.
Para que este crescimento fosse alcançado foram adoptadas uma série de ações. Com a criação de uma área de marketing independente para o serviço de Home Broker foi possível desenvolver acções que atendessem a um mercado com características de retalho, que exige uma dinâmica mais agressiva. Neste sentido, foram promovidas, designadamente, a melhoria do site de negociação, a contratação de uma assessoria de imprensa totalmente dedicada ao serviço, e uma agressiva política de relacionamento, através da participação em eventos e da criação de novos escritórios de representação.
No ano de 2007, a Tesouraria do Banco de Investimento (Brasil) consolidou-se como uma referência na estruturação de produtos derivados. Negociou US\$ 1,26 biliões em 1800 contratos de derivados com clientes corporativos de diversas regiões do Brasil, com o objectivo de proteger o seu balanço da volatilidade do mercado.
Para os seus clientes institucionais, o Banco de Investimento (Brasil) estruturou mais de mil milhões de reais em estruturas de opções para proteção de carteira Bovespa, garantindo a remuneração actuarial de diversos fundos e proporcionando novos desenhos para investidores que procuram operações mais criativas de investimento. A diminuição das taxas de juros em reais tornou a Bolsa de Valores Brasileira uma alternativa mais atraente, trazendo inúmeros novos participantes a este mercado. A maior volatilidade e a relevância da renda variável na carteira de muitos investidores tornou necessária a adopção de instrumentos de proteção mais sofisticados, lacuna que o Banco de Investimento (Brasil) veio preencher.
Como parceiros do agronegócio no Brasil, o banco financiou aproximadamente R\$ 140 milhões em sofisticadas estruturas de financiamento para expoentes deste sector, designadamente no mercado de açúcar, álcool e floresta.
As principais receitas que contribuíram para o lucro líquido recorrente do Banco de Investimento (Brasil) e das suas participadas foram, basicamente, receitas de prestação de serviços nas áreas de produtos estruturados de mercado de capitais, corretagem e gestão de recursos.
O Banco de Investimento (Brasil), através da sociedade por si controlada, Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A., detinha títulos patrimoniais da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e acções da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), os quais foram convertidos em acções da Bovespa Holding e BM&F S.A., nos respectivos processos de privatização ocorridos em 2007. Parte dessas acções foram vendidas em Outubro e Novembro de 2007, tendo gerado um resultado líquido de impostos no montante de 87,8 milhões de reais. As acções remanescentes estão classificadas na carteira de "activos financeiros disponíveis para venda".
O ano de 2007 foi, assim, um ano de crescimento e consolidação para todas as áreas de negócio do Banco de Investimento (Brasil). Os activos líquidos tiveram um crescimento de 83% (desconsiderando o efeito da privatização das Bolsas), o produto bancário apresentou um crescimento significativo, da ordem dos 138% para o qual contribuíram receitas de prestação de serviços das áreas de produtos estruturados, de mercado de capitais, corretagem e gestão de recursos. O resultado líquido ascendeu a um valor de 101,9 milhões de reais, gerando um património líquido, no fim do ano de 2007, de 346,9 milhões de reais.
| Milhares de Reais | ||||
|---|---|---|---|---|
| Contas Consolidadas | 2007 | 2006 | Variação % | |
| Activo Líquido | 828.223 | 334.050 | 148% | |
| Capitais Próprios | 346.941 | 39.457 | 779% | |
| Produto Bancário | 157.730 | 29.315 | 438% | |
| Cash-Flow | 103.103 | 5.066 | 1.935% | |
| Resultado do Exercício | 101.938 | 4.205 | 2.324% | |
| ROA | 17,50% | 1,72% | ||
| ROE | 52,80% | 15,29% | ||
| Cost-to-Income | 34,55% | 67,49% |
3.2.3 Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. (Bankpime)
Em Julho de 2007, a Banif SGPS adquiriu uma participação de 27,5% no Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. (Bankpime), tornando-se o maior accionista desta instituição financeira espanhola, onde figuram ainda, como accionistas de referência, a Agrupación Mútua (25,13%), a Barcelonesa de Inversiones Inmobiliarias, S.A (17,35%) e o Grupo Busquets (5,63%).
Com a entrada da Banif SGPS no capital do Bankpime, foi convocada a Assembleia Geral de Accionistas desta instituição, na qual se aprovou a constituição do novo Conselho de Administração, o qual veio a implementar uma restruturação organizativa.
O ano de 2007 caracteriza-se, assim, por uma sucessão de mudanças positivas, que conduziram o Bankpime a um crescimento organizado e à consequente consolidação do seu capital financeiro.
O Bankpime encerrou o ano económico de 2007 com um lucro consolidado de 4,67 milhões de euros, o que representou um aumento de 24,4 % relativamente ao ano anterior. No decorrer de 2007 também se incrementaram os recursos geridos de clientes (+4,8 %), superando assim os 2,2 mil milhões de
euros. A mesma tendência verificou-se nos activos, que aumentaram 2,6 % em comparação com o ano de 2006.
Com este resultado, o Bankpime superou as expectativas de fecho do ano, demonstrando uma excelente evolução, a qual não se viu afectada pelas flutuações do mercado financeiro derivadas da crise subprime, dispondo, paralelamente, de uma boa liquidez.
A entrada da Banif SGPS como accionista do Bankpime, a constituição de um novo Conselho de Administração e a incorporação de novos quadros directivos na organização, representou o início de uma nova etapa, que se traduziu na definição de um Plano de Negócios para o período 2008-2011, cujo objectivo é a duplicação dos resultados do banco. Neste projecto também se contempla a expansão territorial, baseada, unicamente, no reforço da presença do Bankpime nos locais onde actualmente já se encontra.
Neste sentido, nos finais do ano de 2007, foi inaugurada uma nova agência em Sabadell (Barcelona), ascendendo a 22 o número de agências do Bankpime. Com um design inovador e funcional, a recente agência apresenta-se como um centro de serviços globais, um local de encontro criado para fomentar negócios, constituído por um grupo de profissionais altamente qualificados que dispõem de uma ampla autonomia para tomar decisões.
É também relevante destacar, em 2007, o reconhecimento recebido pela Gestora do Bankpime, Bankpime SGIIC, por parte da empresa multinacional Standard&Poor's e o jornal económico espanhol Expansión, no contexto dos "Prémios Fundos de Investimento 2007". Um duplo reconhecimento que coloca o Bankpime SGIIC como a segunda melhor gestora de tamanho médio e como a segunda melhor gestora de taxa fixa. Dois prémios que certificam, um ano mais, a qualidade, o trabalho e a experiência do Bankpime SGIIC; um reconhecimento internacional que o situa entre as melhores gestoras de Espanha.
| Milhares de Euros | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Contas Individuais | 2007 | 2006 | Variação % | |||
| Activo Líquido | 579.948 | 565.274 | 2,6% | |||
| Capitais Próprios | 72.809 | 70.383 | 3,4% | |||
| Produto Bancário | 31.666 | 31.500 | 0,5% | |||
| Cash-Flow | 7.148 | 6.101 | 17,2% | |||
| Resultado do Exercício | 4.670 | 3.753 | 24,4% | |||
| ROA | 0,82% | 0,66% | - | |||
| ROE | 6,84% | 5,63% | - | |||
| Cost-to-Income | 82,59% | 86,42% | - | |||
| Rácio de Solvabilidade | 17,66% | 18,95% | - |
Da performance do exercício de 2007, quatro aspectos na evolução da actividade da Companhia de Seguros Açoreana, SA (CSA) merecem particular destaque:
No âmbito da melhoria da eficiência operativa e produtividade interna prosseguiram os projectos de modernização das plataformas de suporte ao negócio, conducentes à simplificação e optimização das operativas.
A "Açornet" tem vindo a confirmar-se como uma excelente plataforma de diálogo e relacionamento com a rede de mediação, considerando o número de adesões (mais de 2000) já alcançado. Tem vindo a ser desenvolvido e disponibilizado um conjunto de novas funcionalidades que possibilitam o reforço da componente transaccional, das quais se destacam a emissão local de contratos de subscrição automática, a participação electrónica de sinistros e a informação ao lesado.
No âmbito do alargamento do portfólio de produtos, de destacar, no ramo Vida, o "Mais Invest" e uma nova série do "TopInvest". Simultaneamente, prosseguiu o esforço de reposicionamento e alargamento da oferta nas áreas patrimoniais com a revisão do "Multi Protecção Negócio" e na área de responsabilidade civil, com o lançamento dos novos produtos "RC Administradores" e "RC Mediadores".
Prosseguiram, igualmente, um conjunto de projectos que visam o reforço do cross-selling e o desenvolvimento das parcerias no seio do Banif – Grupo Financeiro, através da dinamização do negócio no âmbito da "Banca-Seguros", quer nas redes de particulares, quer de empresas.
Antecipando algumas das exigências do Solvência II, foi concluída a 2.ª fase do projecto SCIRO (Sistema de Controlo Interno e Risco Operacional), com o objectivo de assegurar a conformidade das práticas da Companhia no âmbito do controlo interno e da gestão de risco operacional com os princípios emanados pelas entidades reguladoras e de supervisão.
No âmbito da Certificação da Qualidade, foi concluída a certificação externa, por empresa credenciada, no âmbito da ISO 9001:2000, do processo de gestão de sinistros do Ramo Automóvel e encontram-se em curso os procedimentos de certificação de todos os processos associados à cadeia de valor do ramo Vida.
Decorrente da publicação do Decreto-Lei que aprova o novo regime do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel foi concluído o processo de transposição da 5ª Directiva Automóvel.
Foi concluído o projecto de adopção do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES) e aplicação obrigatória das normas IAS/IFRS na preparação de informação financeira a partir de 1 de Janeiro de 2008.
No âmbito do reforço da posição de mercado, a Açoreana procedeu à reestruturação da rede de retalho, no âmbito da qual promoveu a abertura de escritórios próprios e franchisados, a nomeação de novos mediadores e a realização de novos protocolos com diversas entidades.
Em termos do reforço da notoriedade e visibilidade da marca "Açoreana" referem-se os acordos de parceria realizados com entidades de prestígio a nível do desporto nacional e, numa vertente essencialmente cultural, os acordos estabelecidos para a produção de relevantes espectáculos musicais.
Finalmente, como corolário do esforço de afirmação e consolidação de uma imagem de qualidade perante o mercado, e após ter sido distinguida quatro vezes nos últimos cinco anos, a Açoreana recuperou, em 2007, o prémio da revista "Exame" para "Melhor Seguradora do Ramo Vida", desta vez com referência ao ano de 2006. Idêntica distinção foi atribuída à CSA, pelo segundo ano consecutivo, pela revista "Prémio".
Em termos de evolução económica, o volume de produção da Açoreana, medido através dos prémios brutos emitidos, alcançou, em 2007, os 537 milhões de euros situando-se ao nível dos valores registados no ano anterior. O ramo Não Vida registou uma produção de 168,7 milhões de euros, que corresponde a um crescimento de 2,4% comparativamente aos valores de 2006. A produção do ramo Vida atingiu os 368,2 milhões de euros, o que representa uma variação de -1,1% face ao ano transacto.
A quota de mercado, considerando os dados provisórios disponibilizados pela APS, situa-se nos 3,9% quer para o ramo Vida quer para os ramos Não Vida.
A distribuição dos produtos de seguros, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser efectuada através da rede de mediação, das agências do Banif e do Banif Açores e por 57 Escritórios próprios.
A rede de mediação, que integra mais de 5.000 mediadores com apólices em vigor, representava, no final de 2007, 34,3% na estrutura de distribuição da CSA.
O canal bancário foi responsável pela distribuição de 85,9% da produção do ramo Vida e por 4,0% da produção dos ramos Não Vida.
Os resultados líquidos ultrapassaram os 18 milhões de euros, mais 2,4% que o resultado obtido em 2006.
A evolução do cash-flow operacional reflecte, também, uma dinâmica de crescimento e melhoria da situação económica e financeira, tendo atingido o montante de 28,2 milhões de euros, excedendo em 1,5% o valor obtido no ano de 2006.
O activo líquido atingiu os 962,7 milhões de euros, mais 4,4% que o registado no exercício anterior, e os capitais próprios alcançaram os 88 milhões de euros, mais 4,9% que o valor obtido em 2006.
Principais Indicadores Económico-Financeiros
A Banif Imobiliária tem desenvolvido a sua actividade, consubstanciada na gestão dos imóveis "afectos à exploração", através do seu arrendamento, especialmente aos bancos comerciais do Grupo (Banif e BBCA). A sociedade desenvolve, também, a sua actividade no âmbito dos imóveis "não afectos à exploração", propriedade das sociedades do Grupo, localizados quer no Continente, quer nas Regiões Autónomas, tendo como principal objectivo proceder à sua venda, arrendamento e, ainda, à sua valorização para posterior alienação ou arrendamento. Neste âmbito, a sociedade desenvolveu um conjunto de acções em diferentes domínios tendentes à valorização, alienação e arrendamento dos imóveis de maior expressão financeira, tendo, para o efeito, estabelecido contactos com as entidades competentes e com potenciais interessados.
O valor total dos activos imobiliários, próprios e alheios, sob gestão na Banif Imobiliária, reportados a 31 de Dezembro de 2007, para os imóveis "não afectos à exploração" era de 45.358 milhares de euros contra 51.527 milhares de euros em igual período do ano transacto, enquanto que, para os imóveis "afectos à exploração",era de 31.918 milhares de euros, valor que compara com o verificado no final de 2006, no qual se atingiu o montante de 58.879 milhares de euros. Esta redução verificada no seu activo ficou a dever-se ao facto da sociedade ter vendido a um Fundo de Investimento Imobiliário imóveis no valor de 46.461 milhares de euros, tendo apurado uma mais valia de 6.658 milhares de euros.
Quanto aos imóveis para "desinvestimento" a sociedade promoveu vendas durante o ano de 2007 no montante de 8.840 milhares de euros, contra 11.550 milhares de euros no ano anterior, representando um decréscimo de 23% na actividade de promoção e vendas desenvolvida pela sociedade.
Em resultado desta actividade, durante o exercício de 2007, a sociedade obteve proveitos no montante de 16.409 milhares de euros, provenientes essencialmente da venda de móveis (6.113 milhares de euros) e do arrendamento do seu património imobiliário (2.681 milhares de euros), no montante total de 8.795 milhares de euros e ainda de mais valias obtidas com a venda de parte do seu património, no valor de 7.381 milhares de euros. Por outro lado, os seus custos atingiram o montante de 11.201 milhares de euros (contra 6.451 milhares de euros em 2006)
sendo estes essencialmente constituídos pelo custo dos imóveis vendidos (6.109 milhares de euros) e pelos juros dos financiamentos obtidos (2.788 milhares de euros).
No que concerne à aquisição de imóveis "afectos à exploração", (destinando-se os mesmos à revenda e/ou arrendamento aos bancos comerciais do Grupo, Banif e BBCA), o investimento total realizado durante o ano de 2007 ascendeu a 5.552 milhares de euros.
| Milhares de Euros | |||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | Variação % | |
| Activo Líquido | 53.486 | 108.784 | -50,8% |
| Capitais Próprios | 7.397 | 7.595 | -2,6% |
| Resultado do exercício | 5.207 | 6.005 | -13,3% |
O plano de actividades da Banifserv para 2007 comportou 41 projectos, dos quais 20 foram concluídos, 2 anulados e 19 se encontram em curso.
Destes projectos, alguns englobando mais do que uma agrupada, merecem referência os seguintes:
No âmbito mais infraestrutural foi concluída a 1.ª etapa do Plano de Continuidade de Operações, procedeu-se ao lançamento de ferramentas de monitorização/ alarmistica de sistemas e redes, e foi concluída a reestruturação das infra-estruturas de comunicações dos edifícios da Rua Rodrigo da Fonseca, Avenida dos Aliados e Avenida José Malhoa.
O número de colaboradores da Banifserv é de 90, dos quais 11 em regime de contrato a termo. Destes 90 elementos, 46 estão afectos ao desenvolvimento de projectos, 34 à exploração do sistema (inclui operação, planificação, controle de qualidade e gestão de sistemas), 5 ao suporte administrativo e 5 são elementos de gestão.
No ano de 2007, a BanifServ apresentou proveitos de 12.475 milhares de euros, sendo 10.018 milhares de euros respeitantes à prestação de serviços às agrupadas e 2.457 milhares de euros a trabalhos para o próprio ACE.
O imobilizado no termo do ano de 2007 era de 30.689 milhares de euros, dos quais 10.091 milhares de euros respeitantes a imobilizado em curso.
O Banif – Grupo Financeiro encara a sustentabilidade como um vector indissociável do seu crescimento e como uma opção estratégica que deve ser incorporada no core business. Dando continuidade ao compromisso assumido em 2006, o Grupo tem vindo a integrar gradualmente os aspectos ambientais e sociais nos processos de gestão e de tomada de decisão. Para integrar a sustentabilidade no modelo de governance foi criada, em 2007, uma estrutura destinada à análise e gestão de todo o tipo de assuntos económicos, ambientais e sociais identificados como relevantes.
De acordo com o modelo de governance adoptado, foram criadas task forces encarregues de operacionalizar a estratégia de sustentabilidade aprovada por um steering group, que se perspectiva evoluir para comité de sustentabilidade. Este steering group é composto por um administrador de cada empresa do Grupo, reúne periodicamente ao longo do ano, e dialoga com as task forces no sentido de definir uma visão, missão e valores para a sustentabilidade, o nível de ambição pretendido e a adopção de boas práticas. Estas task forces abrangem, de forma transversal, as principais áreas relacionadas com esta temática, como código de conduta e business principles, política ambiental, riscos ambientais e sociais, produtos sustentáveis, filantropia estratégica e política de recursos humanos para a sustentabilidade.
Desta forma, o Banif – Grupo Financeiro consegue delinear estratégias coerentes e integradas para melhorar o desempenho de uma forma sustentável a longo prazo. Como resultado deste modelo de governance, as principais linhas de actuação da estratégia de sustentabilidade do Banif – Grupo Financeiro relacionam-se com:
A estratégia de sustentabilidade do Banif – Grupo Financeiro encontra-se descrita, de uma forma mais detalhada, no primeiro relatório de sustentabilidade do Grupo que é agora disponibilizado, e que constitui uma verdadeira ferramenta de gestão e comunicação com todas as partes interessadas e um exercício de demonstração da transparência das suas acções e objectivos.
O Banif – Grupo Financeiro actua, assim, com a convicção de que é possível enfrentar os novos riscos decorrentes da evolução do planeta e da Sociedade, geri-los e transformá-los em oportunidades de negócio, ao mesmo tempo que contribui para o tão desejado desenvolvimento sustentável.
A Banif-SGPS, empresa-mãe do Banif – Grupo Financeiro, prepara e apresenta contas separadas, vulgarmente designadas por contas individuais, em base NCA (Normas de Contabilidade Ajustadas, nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005). Da análise comparativa destes documentos contabilísticos, destaca-se o seguinte:
O Activo Líquido, que atingiu 642,6 milhões de euros no final de 2007, registou um expressivo crescimento de 34,1%, que compara com 479,1 milhões de euros no final de 2006. Este crescimento é explicado pelas seguintes rubricas:
Quanto ao Passivo, há a registar:
| ANÁLISE COMPARATIVA – Banif-SGPS, SA | Expresso em milhares de Euros | |||
|---|---|---|---|---|
| Balanço | 31-12-2007 | 31-12-2006 | Variação | |
| absoluta | % | |||
| Activo Líquido | 642.581 | 479.081 | 163.500 | 34,1% |
| Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito | 2.779 | 4.179 | -1.400 | -33,5% |
| Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos | 451.145 | 298.714 | 152.431 | 51,0% |
| Outros Activos | 126.658 | 170.558 | -43.901 | -25,7% |
| Capitais Próprios | 411.149 | 384.719 | 26.430 | 6,9% |
| Demonstração de Resultados | 31-12-2007 | 31-12-2006 | Variação | |
| absoluta | % | |||
| Margem Financeira (inclui Rendimentos de Instrumentos de Capital) | 48.489 | 37.979 | 10.510 | 27,7% |
| Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 234 | -60 | 293 | -492,8% |
| Outros Proveitos (líq.) | -516 | -472 | -43 | 9,2% |
| Produto da Actividade | 48.207 | 37.447 | 10.760 | 28,7% |
| Custos com Pessoal | 271 | 211 | 61 | 28,7% |
| Gastos Gerais Administrativos | 1.517 | 618 | 900 | 145,7% |
| Cash Flow | 46.418 | 36.618 | 9.800 | 26,8% |
| Amortizações do Exercício | 41 | 41 | 0 | 0,6% |
| Provisões/Imparidade (liq.) | 1.006 | 500 | 506 | |
| Impostos (correntes e diferidos) | 492 | 1.154 | -662 | -57,3% |
| Resultado do Exercício | 44.879 | 34.924 | 9.955 | 28,5% |
Relativamente às contas consolidadas da Banif - SGPS, SA, holding do Banif – Grupo Financeiro, no exercício de 2007, preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, destacamse, em primeiro lugar, os factos mais relevantes que caracterizaram a actividade neste exercício, a saber:
O Activo Líquido, em 31 de Dezembro de 2007, totalizou 10.761 milhões de euros, registando um crescimento de 17,6% face ao final de 2006;
O Crédito a Clientes elevou-se a 8.619,8 milhões de euros, mais 22,3% do que no fecho do exercício de 2006 e o rácio de "Imparidade do Crédito/Crédito Total" desceu de 2,28% para 2,23%;
Apresenta-se, seguidamente, com maior detalhe, a análise das Demonstrações Financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2007, assim como as respectivas comparações com o final de 2006.
| Dez-06 | Variação | |||
|---|---|---|---|---|
| (em milhões de euros) | Dez-07 | Absoluta | Relativa | |
| Margem Financeira Lucros em Operações Financeiras Comissões e Outros Proveitos Líquidos Produto da Actividade Custos com pessoal Gastos gerais administrativos |
241,9 68,3 133,6 443,8 -136,3 -105,5 |
216,4 17,1 109,6 343,0 -112,6 -83, 9 |
25,5 51,2 24,1 100,8 -23,7 -21,6 |
11,8% 299,2% 22,0% 29,4% 21,0% 25,8% |
| Cashflow | 202,0 | 146,5 | 55,5 | 37,9% |
| Amortizações Provisões e Imparidade Diferenças de consolidação negativas Resultados de associadas e empreendimentos |
-26,8 -32,1 0,5 |
-22, 6 -33,8 |
-4,2 1,7 0,5 |
18,5% -4,9% |
| conjuntos (equivalência patrimonial) |
11,4 | 9,3 | 2,2 | 23,3% |
| Resultado antes de impostos e de interesses minoritários |
155,8 | 99,4 | 56,4 | 56,7% |
| Impostos | -38,3 | -18,4 | -19,9 | 108,2% |
| Resultado após impostos e antes de interesses minoritários |
117,5 | 81, 1 | 36,5 | 45,0% |
| Interesses minoritários Resultado consolidado do exercício |
-15,7 101,1 |
-3,0 78,1 |
-12,8 23,0 |
432,0% 29,4% |
A Margem Financeira, que inclui o rendimento de instrumentos de capital, ascendeu no final de 2007 a 241,9 milhões de euros, traduzindo-se numa subida de 11,8% face a igual data de 2006. O aumento verificado na Margem Financeira decorre fundamentalmente do forte crescimento da actividade e, por outro lado, pelo impacto negativo da degradação da margem de intermediação financeira, que no conjunto das carteiras de crédito e recursos de clientes, em termos médios, estima-se ter caído cerca de 0,20%, passando de 3,35% para 3,15%.
Os Lucros em Operações Financeiras subiram 299,2%, para 68,3 milhões de euros, mais 51,2 milhões de euros do que no ano anterior, principalmente devido a mais valias obtidas na venda de parte das acções detidas pelo Grupo na Bovespa e na BMF (Bolsa de Mercadorias e Futuros), concretizada pela Banif Corretora de Valores e Câmbios, com sede no Brasil, e com impacto nos resultados consolidados no valor de 24,7 milhões de euros.
euros, representando 30,1% do Produto da Actividade em 2007. A progressão favorável verificada neste agregado, decorre da dinâmica imprimida no aprofundamento da relação com os clientes e na venda cruzada de produtos de empresas do Grupo.
Pela importância de que se reveste, importa dar relevo à modernização tecnológica do Grupo, especialmente no que concerne à actualização das redes tecnológicas, dos principais sistemas aplicacionais e operativos e nos projectos em curso. Destes, destaca-se o "Programa Basileia II" que se encontra a decorrer de acordo com o plano director elaborado para o Banif - Grupo Financeiro, com impactos significativos em todo o Grupo, nas vertentes tecnológica e de gestão da mudança e, também, nas próprias áreas de negócio, onde se desenvolveram esforços no sentido de unificar as metodologias avançadas de gestão de risco a todas as entidades do Grupo.
− Banco Banif e Comercial dos Açores, S,A, (contributo líquido, em IAS/IFRS, de 13,4 milhões de euros);
− Companhia de Seguros Açoreana, S,A, (Resultado Líquido individual de 18,1 milhões de euros, e um contributo, em IAS(/IFRS, para o resultado consolidado do Grupo de 7,7 milhões de euros);
Caso não se considerem os resultados não recorrentes gerados nos exercícios em apreciação, a evolução entre 2006 e 2007 apresentaria um crescimento de 10,4% dos Resultados Líquidos consolidados, que passariam de 66,6 milhões de euros para 73,6 milhões de euros, respectivamente. A componente dos Resultados recorrentes líquidos, obtidos fora de Portugal, foi de 25,3% do total no exercício de 2007, contra 20,0% em 2006. Porém, se se considerar o contributo total da área internacional do Banif - Grupo Financeiro para o resultado consolidado do Grupo, o respectivo valor passa para 43,2% em 2007, devido ao significativo impacto das mais-valias obtidas no Brasil, conforme anteriormente referido.
| Milhões de Euros | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Dez-07 | Dez-06 | Variação | ||||
| Absoluta | Relativa | |||||
| Total do Activo Líquido | 10.761,0 100,0% | 9.151,0 100,0% | 1.609,9 | 17,6% | ||
| Caixa e disponibilidades | 395,4 | 3,7% | 435,6 | 4,8% | -40,2 | -9,2% |
| Aplicações em instituições de crédito |
189,8 | 1,8% | 490,3 | 5,4% | -300,4 | -61,3% |
| Crédito a clientes | 8.619,8 | 80,1% | 7.045,7 | 77,0% | 1.574,0 | 22,3% |
| Aplicações em títulos | 788,8 | 7,3% | 662,1 | 7,2% | 126,7 | 19,1% |
| Imobilizações | 221,2 | 2,1% | 210,2 | 2,3% | 11,0 | 5,2% |
| Investimentos em filiais, | ||||||
| associadas e empreendimentos conjuntos |
109,6 | 1,0% | 32,2 | 0,4% | 77,4 | 240,1% |
| Outros activos | 436,4 | 4,1% | 274,9 | 3,0% | 161,5 | 58,7% |
| Total do Passivo | 9.970,8 | 92,7% | 8.551,2 | 93,4% | 1.419,7 | 16,6% |
| Recursos de Instituições de Crédito |
1.777,0 | 16,5% | 1.565,7 | 17,1% | 211,3 | 13,5% |
| Recursos de Clientes | 7.411,6 | 68,9% | 6.388,2 | 69,8% | 1.023,4 | 16,0% |
| Passivos financeiros detidos para negociação |
44,7 | 0,4% | 27,3 | 0,3% | 17,4 | 63,6% |
| Provisões | 16,6 | 0,2% | 13,9 | 0,2% | 2,7 | 19,2% |
| Passivos Subordinados | 353,9 | 3,3% | 367,8 | 4,0% | -13,9 | -3,8% |
| Outros Passivos | 367,0 | 3,4% | 188,2 | 2,1% | 178,8 | 95,0% |
| Total do Capital | 790,1 | 7,3% | 599,9 | 6,6% | 190,3 | 31,7% |
| Capital | 250,0 | 2,3% | 250,0 | 2,7% |
| Prémios de Emissão Acções Próprias |
78,2 -0,2 |
0,7% 0,0% |
78,2 -1,3 |
0,9% 0,0% |
1,1 | -84,8% |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Reservas e Resultados Transitados |
186,0 | 1,7% | 80,7 | 0,9% | 105,3 | 130,5% |
| Resultados do Exercício Interesses Minoritários |
101,1 175,1 |
0,9% 1,6% |
78,1 114,2 |
0,9% 1,2% |
23,0 60,8 |
29,4% 53,3% |
em 2007. Esta situação revela que, no exercício de 2007, o Grupo conseguiu maior dinâmica na captação de outras fontes de financiamento para expansão do seu negócio.
− Distribuição de dividendos relativos a 2006 e pagos em 2007, a deduzir, no montante de 30 milhões de euros.
O rácio de solvabilidade, calculado nos termos regulamentares do Banco de Portugal, situouse em 9,07% que compara com 11,30% registado no final de 2006. Este rácio de solvabilidade, calculado de acordo com as definições de Basileia I, era de 9,94%, que compara com 11,33%, no final de 2006. Por sua vez, o Core Tier 1, que exclui no seu cálculo as acções preferenciais emitidas, fixou-se em 4,91% no final de 2007, contra 5,83% no final de 2006. O Tier I, no final do ano de 2007, era de 5,89% contra 7,00% no final do ano anterior.
Face ao Resultado Líquido obtido pelo Banif – Grupo Financeiro em 31 de Dezembro de 2007, de 101,1 milhões de euros, o correspondente ROE (Return on Equity) fixou-se em 19,3% (contra 19,1% no ano anterior), enquanto o ROA (Return on Assets) atingiu os 1,02% (contra 0,90% no ano anterior). Ambos os rácios foram calculados a valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Grupo.
| Expresso em milhares de Euros | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Balanço | 31-12-2007 | 31-12-2006 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| 1 | Activo Líquido | 10.760.960 | 9.151.014 | 1.609.946 | 17,6% |
| 2 | Crédito Concedido (Bruto) | 8.816.168 | 7.210.480 | 1.605.688 | 22,3% |
| 3 | Recursos de Clientes (balanço) | 7.411.614 | 6.388.204 | 1.023.410 | 16,0% |
| 4 | Capitais Próprios (1) | 615.065 | 485.641 | 129.424 | 26,7% |
| Demonstração de resultados | 31-12-2007 | 31-12-2006 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| Margem Financeira (inclui Rendimentos de | |||||
| 5 | Instrumentos de Capital) | 241.864 | 216.368 | 25.496 | 11,8% |
| 6 | Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 68.327 | 17.116 | 51.211 | 299,2% |
| 7 | Outros Proveitos (líq.) | 133.577 | 109.527 | 24.050 | 22,0% |
| 8 | Produto da Actividade | 443.768 | 343.011 | 100.757 | 29,4% |
| 9 | Custos com Pessoal | 136.323 | 112.644 | 23.679 | 21,0% |
| 10 | Gastos Gerais Administrativos | 105.470 | 83.869 | 21.601 | 25,8% |
| 11 | Cash Flow | 201.975 | 146.498 | 55.477 | 37,9% |
| 12 | Amortizações do Exercício | 26.750 | 22.576 | 4.174 | 18,5% |
| 13 | Provisões e Imparidade (líq.) | 32.108 | 33.779 | -1.671 | -4,9% |
| 14 | Diferenças de Consolidação Negativas | 510 | 0 | 510 | - |
| 15 | Equivalência Patrimonial | 11.448 | 9.287 | 2.161 | 23,3% |
| 16 | Resultado antes de Impostos | 155.075 | 99.430 | 55.645 | 56,0% |
| 17 | Impostos (correntes e diferidos) | 38.271 | 18.379 | 19.892 | 108,2% |
| 18 | Interesses Minoritários | 15.720 | 2.955 | 12.765 | 432,0% |
| 19 | Resultado Consolidado do Exercício | 101.084 | 78.096 | 22.988 | 29,4% |
| Outros indicadores | 31-12-2007 | 31-12-2006 | Variação | Variação | |
| absoluta | % | ||||
| 20 | Prémios de Seguros (Total) | 536.951 | 537.122 | -171 | 0,0% |
| - Prémios Vida | 368.216 | 372.285 | -4.069 | -1,1% | |
| - Prémios Não Vida | 168.735 | 164.837 | 3.898 | 2,4% | |
| 21 | Activos sob Gestão (valores em milhões de euros) | 2.127 | 1.794 | 333 | 18,6% |
| 22 | Imparidade de Crédito / Crédito Total | 2,23% | 2,28% | ||
| 23 | ROE | 19,3% | 19,1% | ||
| 24 | ROA | 1,02% | 0,90% | ||
| 25 | Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio |
1,57% | 1,15% | ||
| 26 27 |
Produto da Actividade / Activo Líquido Médio Resultado Antes de Impostos e de Interesses |
4,48% | 3,97% | ||
| Minoritários / Capitais Próprios Médios (Incluindo Interesses Minoritários) Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto |
23,9% | 19,5% | |||
| 28 | da Actividade (2) | 57,5% | 60,4% | ||
| 29 | Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (2) | 30,3% | 31,6% |
(1) Deduzidos de Interesses Minoritários
(2) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
Considerando que:
Nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do art.º 376.º do Código das Sociedades Comerciais e do art.º 97.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, a seguinte aplicação de Resultados:
| Para Reserva Legal | 4.487.881,52 |
|---|---|
| Para Distribuição de Dividendos | 37.500.000,00 (*) |
| Para Reservas Livres | 2.890.933,70 |
| TOTAL | 44.878.815,22 |
(*) Dividendo de € 0,15 (quinze cêntimos) por acção
Na sequência das alterações aos artigos 413.º e 414.º do Código das Sociedades Comerciais, introduzidas pelo Decreto Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março, solicitaram a renúncia aos respectivos cargos os membros da Mesa da Assembleia Geral, Senhores Prof. Doutor António Soares Pinto Barbosa (Presidente), por carta de 21 de Fevereiro de 2007, Comendador Jorge de Sá (Secretário), por carta de 2 de Março de 2007, e Dr. José Lino Tranquada Gomes (Secretário), por carta de 5 de Março de 2007, bem como os membros do Conselho Fiscal, Ernst & Young Audit & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA, vogal efectivo, representado por Dr. Alfredo Guilherme da Silva Gândara, por carta de 9 de Março de 2007 e Dr. João Carlos Miguel Alves, vogal suplente, por carta de 9 de Março de 2007.
Por carta de 22 de Fevereiro de 2007 a Rentipar Financeira SGPS, SA apresentou renúncia ao cargo de membro da Comissão de Remunerações.
Em Assembleia Geral Anual da Sociedade, realizada em 30 de Março de 2007, foram eleitos, para exercício de funções até ao final do mandato em curso:
Em 15 de Junho de 2007 o Senhor Dr. José Luís Pereira de Macedo apresentou renúncia ao cargo de vogal efectivo do Conselho Fiscal, tendo sido designado, em sua substituição, em 5 de Julho de 2007, o vogal suplente Senhor Dr. José Lino Tranquada Gomes.
Em 12 de Julho de 2007, o Senhor Dr. João Manuel Figueira da Silva Santos apresentou renúncia ao cargo de Secretário da Mesa da Assembleia Geral.
Em 25 de Setembro de 2007, o Senhor Dr. Artur de Jesus Marques apresentou renúncia ao cargo de Administrador.
Assim, é a seguinte a composição actual dos órgãos sociais e estatutários:
| Presidente: | Prof. Doutor Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha |
|---|---|
| Secretário: | Dr. Miguel José Luís de Sousa |
| Presidente: | Comendador Horácio da Silva Roque |
|---|---|
| Vice-Presidentes: | Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida |
| Vogais Efectivos: | Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida |
| Vogal Suplente: | Dr. Fernando José Inverno da Piedade |
| CONSELHO FISCAL Presidente: Vogais Efectivos: |
Prof. Doutor Fernando Mário Teixeira de Almeida Dr. António Ernesto Neto da Silva Dr. José Lino Tranquada Gomes |
|---|---|
| Vogal Suplente: | Dr. José Pedro Lopes Trindade |
| CONSELHO CONSULTIVO | |
| Presidente: | Comendador Horácio da Silva Roque, em representação da Rentipar Financeira – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA |
| Vice-Presidentes: | Comendador João Francisco Justino Prof. Doutor Luís Manuel Moreira Campos e Cunha |
| Dr. Fernando José Inverno da Piedade, em representação da Renticapital - Investimentos Financeiros, SA |
|
| Dr. Rui Alberto Faria Rebelo, em representação da Empresa de Electricidade da Madeira, SA |
|
| Dr. Gonçalo Cristóvam Meirelles de Araújo Dias Engº António Fernando Couto dos Santos |
|
| Dr. Miguel José Luís de Sousa | |
| Engº Nicolau de Sousa Lima Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro Prof. Doutor António Soares Pinto Barbosa Dr. Diamantino Pereira Marques |
A terminar o seu relatório sobre as actividades desenvolvidas em 2007, o Conselho de Administração manifesta ao Conselho Fiscal e ao Conselho Consultivo o seu agradecimento pelo apoio e colaboração que sempre recebeu daqueles órgãos da Sociedade.
Cada um dos membros do Conselho de Administração, signatários do presente documento, infra identificados, declara, sob sua responsabilidade própria e individual, que, tanto quanto é do seu conhecimento, o relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou por regulamento, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Banif SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Banif SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2008
Horácio da Silva Roque - Presidente Joaquim Filipe Marques dos Santos - Vice-Presidente Carlos David Duarte de Almeida – Vice-Presidente
António Manuel Rocha Moreira - Vogal Artur Manuel da Silva Fernandes - Vogal José Marques de Almeida - Vogal
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de provisões e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | - | - | - | - | |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 5 | 2.779 | - | 2.779 | 4.179 |
| Activos financeiros detidos para negociação | - | - | - | - | |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | - | - | - | - | |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 6 | 57.006 | - | 57.006 | - |
| Aplicações em instituições de crédito | - | - | - | - | |
| Crédito a clientes Investimentos detidos até à maturidade |
- - |
- - |
- - |
- - |
|
| Activos com acordo de recompra | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Propriedades de investimento | - | - | - | - | |
| Outros activos tangíveis | 7 | 2 | (2) | - | 1 |
| Activos intangíveis | 8 | 121 | (104) | 17 | 57 |
| Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos | 9 | 451.144 | - | 451.144 | 298.714 |
| Activos por impostos correntes | 10 | 4.016 | - | 4.016 | 4.120 |
| Activos por impostos diferidos | 10 | 961 | - | 961 | 1.452 |
| Outros activos | 11 | 126.658 | - | 126.658 | 170.558 |
| Total do Activo | 642.687 | (106) | 642.581 | 479.081 | |
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | - | - | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 12 | - | - | 116 | 367 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 13 | 70.143 | 69.807 | ||
| Recursos de outras instituições de crédito | 14 | - | - | 80.627 | 4.104 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 15 | - | - | 65.036 | 15.002 |
| Responsabilidades representadas por títulos | - | - | - | - | |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 16 | - | - | 2.540 | 1.411 |
| Passivos por impostos correntes | 10 | - | - | 9 | 2.027 |
| Passivos por impostos diferidos | 10 | - | - | 3.821 | - |
| Instrumentos representativos de capital Outros passivos subordinados |
- - |
- - |
- - |
- - |
|
| Outros passivos | 17 | - | - | 9.140 | 1.644 |
| Total do Passivo | - | - | 231.432 | 94.362 | |
| Capital | 18 | - | - | 250.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 18 | - | - | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - | - | |
| Acções próprias | - | - | - | - | |
| Reservas de reavaliação | 6 e 18 | - | - | 11.462 | - |
| Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício |
18 18 |
- - |
- - |
26.594 44.879 |
21.581 34.924 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | |
| Total do Capital | - | - | 411.149 | 384.719 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 642.581 | 479.081 | |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 19 | 7.068 | 8.688 |
| Juros e encargos similares | 19 | (10.99 6) |
(9.294) |
| Margem financeira | (3.92 8) |
(606) | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 20 | 52 .417 |
38.585 |
| Rendimentos de serviços e comissões | - | - | |
| Encargos com serviços e comissões | 21 | (1 79) |
(452) |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 22 | 234 | (60) |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | - | - | |
| Resultados de reavaliação cambial | - | - | |
| Resultados de alienação de outros activos | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 23 | (3 37) |
(20) |
| Produto bancário | 48 .207 |
37.447 | |
| Custos com pessoal | 24 | (2 71) |
(210) |
| Gastos gerais administrativos | 25 | (1.51 8) |
(618) |
| Amortizações do exercício | 7,8 | ( 41) |
(41) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 16 | (1.00 6) |
(500) |
| Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros | |||
| devedores (líquidas de reposições e anulações) | - | - | |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | - | - | |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | - | - | |
| Resultado antes de impostos | 45 .371 |
36.078 | |
| Impostos | (4 92) |
(1.154) | |
| Correntes | 10 | - | (2.018) |
| Diferidos | 10 | 92) (4 |
864 |
| Resultado após impostos | .879 44 |
34.924 | |
| Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | |
| Resultado líquido do exercício | 44 .879 |
34.924 | |
| Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação | 26 | 249.948.330 | 225.479.452 |
| Resultados por acção (€/ acção) | 0,18 | 0,15 |
O Técnico Oficial de Contas O Conse
lho de Administração
| No tas |
Ca ita l p |
Pré mi de os Em iss ão |
Re s d se rva e Re liaç ão ava |
Re se rva s Le l ga |
Ou tra s res erv as |
Re lta do su s ita do tra ns s |
Re lta do do su rcí cio exe |
To tal |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
18 | 25 0.0 00 |
78 .21 4 |
- | 17. 929 |
2.9 39 |
713 | 34 .92 4 |
384 .71 9 |
| o lí ício A lica ão do Re sul tad ido do ter ior p ç qu ex erc an |
- | - | - - |
- | - | - | - | - | |
| nsf erê Tra nci a p ara re ser vas |
18 | - | - | - | 3.4 93 |
1.4 31 |
- | ( ) 4.9 24 |
- |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
18 | - | - | - | - | - | - | ( 0) 30 .00 |
( 0) 30 .00 |
| A ctiv fina iros dis nív eis end a ( líqu ido ) os nce po pa ra v |
6 e 18 |
- | - | 11. 462 |
- | - | - | - | 11. 462 |
| C / a lien ão ões óp rias om pra aç acç pr |
18 | - | - | - | - | 89 | - | - | 89 |
| R ltad o lí ido do río do esu qu pe |
- | - | - | - | - | - | 44 .87 9 |
44 .87 9 |
|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 007 s e |
18 | 25 0.0 00 |
78 .21 4 |
11. 462 |
21 .42 2 |
4.4 59 |
713 | 44 .87 9 |
41 1.1 49 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 005 s e |
200 .00 0 |
58 .21 4 |
- | 15. 603 |
2.0 01 |
713 | 23 .26 4 |
29 9.7 95 |
|
| A lica ão do Re sul tad o lí ido do ício ior ter p ç qu ex erc an |
- | - | - | - | - | - | - | - | |
| Tra nsf erê nci a p ara re ser vas |
- | - | - | 2.3 26 |
938 | - | ( 3.2 64) |
- | |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | - | - | ( 20 .00 0) |
( 20 .00 0) |
|
| A o d ital ent um e c ap |
50 .00 0 |
20 .00 0 |
- | - | - | - | - | 70 .00 0 |
|
| R ltad o lí ido do río do esu qu pe |
- | - | - | - | - | - | 34 .92 4 |
34 .92 4 |
|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
18 | 250 .00 0 |
78 .21 4 |
- | 17. 929 |
2.9 39 |
713 | 34 .92 4 |
384 .71 9 |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
| Notas | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | |||
| Resultado Líquido do Exercício | 18 | 44.879 | 34.924 |
| Provisões do Exercício | 16 | 1.006 | 500 |
| Amortizações do Exercício | 7 e 8 | 41 | 41 |
| Dotação para Impostos do Exercício | - | 2.018 | |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor Através de Resultados | 22 | 234 | (60) |
| Dividendos | 20 | (9.597) | (7.427) |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | |||
| (Aumento)/Diminuição de Outros Activos | 44.495 | (35.371) | |
| Diminuição Outros Passivos financeiros ao Justo Valor Através de Resultados | - | (50.000) | |
| Aumento de Recursos de Outras Instituições de Crédito | 14 | 76.523 | 4.104 |
| Aumento/(Diminuição ) de Recursos de Clientes e Outros Empréstimos | 15 | 50.034 | (10.001) |
| Aumento/(Diminuição) de outros Passivos | 5.452 | (702) | |
| Fluxos das actividades operacionais | 213.067 | (61.974) | |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | |||
| Aquisição de subsidiárias e associadas | 9 | (152.430) | - |
| Aquisição de participações | 6 | (41.723) | - |
| Dividendos recebidos | 20 | 9.597 | 7.427 |
| Aquisição de imobilizado | - | (50) | |
| Outros | - | - | |
| Fluxos das actividades de investimento | (184.556) | 7.377 | |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | |||
| Aumento de capital | - | 70.000 | |
| Acções próprias | 18 | 89 | - |
| Dividendos distribuídos referentes ao exercício anterior | 18 | (30.000) | (20.000) |
| Fluxos das actividades de financiamento | (29.911) | 50.000 | |
| TOTAL | (1.400) | (4.597) | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | |||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 4.179 | 8.776 | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 5 | 2.779 | 4.179 |
| (1.400) | (4.597) | ||
| Valor do balanço das rubricas de caixa e seus equivalentes, em 31 de Dezembro | 0 | 0 | |
| Depósitos à ordem em Outras Instituições de Crédito | 2.779 | 4.179 | |
| O Técnico Oficial de Contas | O Conselho de Administração |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
A Banif - SGPS, S.A. ("Sociedade") é uma sociedade anónima, com sede em Rua de João Tavira, n.º30, 9004 – 509 Funchal, que tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras sociedades.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 18 de Fevereiro de 2008, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 31 de Dezembro de 2007 e autorizou a sua emissão. Em 27 de Fevereiro de 2008 o Conselho de Administração aprovou globalmente o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras, as quais serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas de 31 de Março de 2008.
Em 2007 as Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme adoptadas pela União Europeia tiveram impacto nas demonstrações financeiras do Banif - SGPS, SA ao nível das divulgações sobre instrumentos financeiros (IFRS 7) para o exercício de 2007 e 2006.
Em 16 de Novembro de 2007, a União Europeia, aprovou a IFRS 8 (Segmentos Operacionais), a qual tem efeitos nas divulgações a partir do exercício de 2009.
A IAS 1 (Apresentação das demonstrações financeiras), com referência a 1 de Janeiro de 2007, passou a ser de aplicação obrigatória.
As demonstrações financeiras individuais da Sociedade foram preparadas de acordo com as políticas contabilísticas definidas pelo Banco de Portugal através do disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005, nºs 2º e 3º, designadas por Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA).
As NCA baseiam-se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia, com excepção das seguintes áreas:
As Normas Internacionais de Relato Financeiro conforme aprovadas pela União Europeia diferem da versão integral das IAS/IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção da reavaliação de instrumentos financeiros. As principais políticas contabilísticas utilizadas são apresentadas abaixo.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
A Sociedade não procedeu a alterações de práticas e políticas contabilísticas, pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão da Sociedade, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
O uso de estimativas é mais significativo na seguinte situação:
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui depósitos à ordem junto de outros bancos no país.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio contratadas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários, que sejam valorizados ao justo valor, são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários, que sejam mantidos ao custo histórico, são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
A rubrica "Investimentos em filiais e associadas" corresponde às participações no capital social de empresas detidas pela Sociedade, com carácter duradouro, relativamente às quais detenha ou controle a maioria dos direitos de voto (filiais) ou exerça influência significativa (empresas associadas). Considera-se que existe influência significativa sempre que a Sociedade detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto. Os investimentos em filiais e associadas encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Os activos financeiros detidos para negociação, adquiridos com o propósito de realização de lucros a partir de flutuações de curto prazo no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição caso não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido, na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital". Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Esta categoria compreende:
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Outros passivos financeiros
Os outros passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito e recursos de clientes, são inicialmente valorizados pelo seu justo valor, o qual corresponde normalmente à contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados. Subsequentemente estes instrumentos são valorizados ao custo amortizado.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui outros equipamentos.
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com o disposto no Aviso nº 9/94, de 2 de Novembro, que é:
Outro equipamento 4 anos
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que a Sociedade opera.
A Sociedade regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa da Sociedade de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos quando o seu recebimento pela Sociedade é virtualmente certo, na medida em que já se encontram devida e formalmente reconhecidos pelos órgãos competentes das subsidiárias, conforme parágrafo 30 da IAS 18, corroborado pelo disposto no parágrafo 33 da IAS 37, sobre activos virtualmente certos, e pelo facto de não existirem disposições que contrariem este enquadramento na IAS 10 sobre eventos subsequentes. Adicionalmente, este tratamento não tem a oposição do Banco de Portugal nos termos das disposições da Circular n.º 18/2004/DSB.
A actividade desenvolvida pela Sociedade em 2007 e 2006 resulta da gestão de participações sociais e foi integralmente realizada em Portugal.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-20 07 |
31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 2 .779 |
4.179 |
| 2.779 | 4.179 |
| Nome da Sociedade | % de Participação | Valor de Aquisição |
Valor Reserva Reavaliação |
Valor da Participaç ão 31-12-2007 |
Valor da Participação 31-12-2006 |
|---|---|---|---|---|---|
| Finibanco Holdings SGPS, SA | 7,75% | 27.641 | 15.122 | 42.763 | - |
| Cabo TV Madeirense, SA | 14,90% | 14.082 | 161 | 14.243 | - |
| 41.723 | 15.283 | 57.006 | - |
O justo valor dos instrumentos de capital da sociedade Finibanco Holdings SGPS, SA foi determinado pelo valor de cotação de 31-12-2007 na bolsa Euronext Lisboa, enquanto o justo valor dos instrumentos de capital da sociedade Cabo TV Madeirense, SA, que não se encontra cotada em bolsa, foi determinado com recurso à metodologia Discounted Cash Flows.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
O movimento ocorrido no período foi:
| Saldo em 31-12-2006 |
Aumentos | Amortizações do |
Valor (líquido) |
|||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor Bruto | Amortizações acumuladas |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
exercício | em 31-12-2007 | |
| Equipamento Informático | 2 | 1 | - | - | 1 | - |
| TOTAL | 2 | 1 | - | - | 1 | - |
O movimento ocorrido no período foi:
| Saldo em 31-12-2006 |
Aumentos | Amo rtizações do |
Valor (líquido) |
|||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor Bruto | Amortizações acumuladas |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
exercício | em 31-12-2007 | |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 121 | 64 | - | - | 40 | 17 |
| TOTAL | 121 | 64 | - | - | 40 | 17 |
| Nome da Sociedade | Sede | Actividade Principal | % de Participação | Valor da Participação |
|---|---|---|---|---|
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Portugal | Holding | 100,00% | 8.729 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Portugal | Holding | 84,80% | 239.325 |
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Portugal | Holding | Prestações suplementares | 64.150 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Portugal | Holding | Prestações suplementares | 10.000 |
| Banif Imobiliária, SA | Portugal | Imobiliário | 100,00% | 985 |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | Portugal | Seguradora | 33,62% | 28.275 |
| Banco Caboverdiano de Negócios, SA | Cabo verde | Instituição Financeira | 46,00% | 3.418 |
| Banif Bank (Malta) PLC | Malta | Instituição Financeira | 100,00% | 9.000 |
| Banca Pueyo, SA | Espanha | Instituição Financeira | 33,32% | 49.363 |
| Bankpime, SA | Espanha | Instituição Financeira | 27,50% | 35.398 |
| Banif Holding (Malta) PLC | Malta | Holding | 99,90% | 2 |
| Inmobiliária Vegas Altas | Espanha | Imobiliário | 33,33% | 2.499 |
| 451.144 |
31-12-2006
| Nome da Sociedade | Sede | Actividade Principal | % de Participação | Valor da Participação |
|---|---|---|---|---|
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Portugal | Holding | 100,00% | 8.729 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Portugal | Holding | 84,80% | 239.325 |
| Banif - Investimentos - SGPS, SA | Portugal | Holding | Prestações suplementares | 10.000 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | Portugal | Holding | Prestações suplementares | 11.400 |
| Banif Imobiliária, SA | Portugal | Imobiliário | 100,00% | 985 |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | Portugal | Seguradora | 33,62% | 28.275 |
| 298.714 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
O movimento de impostos diferidos no período foi o seguinte
| NO EXERCÍCIO ANTERIOR |
MOVIMENTO NO EXERCÍCIO | FINAL DO EXERCÍCIO |
|||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| DESCRIÇÃO | IMPOSTO | REFORÇOS | REALIZAÇÕES / AN ULAÇÕES |
IMPOSTO DIFERIDO |
|||
| DIFERIDO (Líquido) |
CAPITAIS | PRÓPRIOS RESULTADOS | CAPITAIS PRÓPRIOS |
RESULTADOS | |||
| Prejuízos fiscais reportáveis | - | - | 961 | - | - | 961 | |
| Im pu tação de lucros de sociedades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado |
1.452 | - | 198 | - | (1.651) | - | |
| M ais valias potenciais de títulos registados em "activos fin ance iros disponíveis para venda" |
- | (3.821) | - | - | - | (3.821) | |
| TOTAL | 1.452 | (3.821) | 1.159 | - | (1.651) | (2.860) |
Reconciliação da taxa normal de imposto com a taxa efectiva:
| 31-12-2007 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| IMPOSTOS CORRENTES IMPOSTOS DIFERIDOS |
|||||
| DESCRIÇÃO | MATÉRIA COLECTÁVEL |
COLECTA | MATÉRIA COLECTÁVEL |
COLECTA | |
| Gastos com Imposto à Taxa Legal | |||||
| Resultado antes de Impostos | 45.371 | ||||
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e outros impostos incidentes sobre lucros | 492 | ||||
| Resultado Líquido do exercício | 44.879 | 11.220 | |||
| Taxa legal de imposto sobre rendimento | 25% | ||||
| Variações patrimoniais positivas | 90 | 23 | |||
| Despesas não Dedutíveis | 8.561 | 2.140 | |||
| Matéria colectável / lucro tributável imputado por sociedades transparentes, ACE's ou AEIE's | 3.073 | 768 | |||
| Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais | 1.006 | 252 | |||
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e outros impostos incidentes sobre lucros | 6 | 2 | |||
| Impostos diferidos | 1.652 | 413 | |||
| Juros de empréstimos não aceites fiscalmente | 2.824 | 706 | |||
| Outros | 3.038 | 760 | (5.808) | (1.452) | |
| Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado | 3.038 | 760 | (5.808) | (1.452) | |
| Receitas não Tributáveis | (60.411) | (15.103) | |||
| Rendimentos nos termos do artigo 46.º | (52.417) | (13.104) | |||
| Impostos diferidos | (961) | (240) | |||
| Lucros distribuidos anteriormente acrescidos | (7.020) | (1.755) | |||
| Outros | (13) | (3) | |||
| Lucro / (Prejuízo) Tributável | (3.843) | (961) | 3.843 | 961 | |
| Matéria Colectável | (3.843) | - | |||
| Retenções na fonte e pagamentos por conta Imposto sobre pessoas colectivas a pagar |
1.365 - |
||||
| Carga Fiscal Total | - | ||||
| Impostos diferidos reconhecidos no exercício | (492) | ||||
| Taxa Efectiva de Tributação | 1,08% |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Suprimentos | 81.176 | 137.799 |
| Proveiros a receber | 253 | 207 |
| Outros activos | 45.229 | 32.552 |
| 126.658 | 170.558 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2007, os suprimentos respeitam a 32.900 milhares de euros à Banif Comercial, SGPS, SA, 38.423 milhares de euros à Banif Imobiliária, 7.500 milhares de euros à Banif – Investimentos - SGPS, SA e 2.353 milhares de euros à Companhia de Seguros Açoreana. Estes suprimentos apresentam as seguintes condições:
| Banif Comercial, SGPS S.A | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|---|
| Montante concedido | 32.900 | 29.900 |
Este financiamento a título de suprimento não é remunerado.
| Banif Imobiliária, S.A | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|---|
| Montante concedido | 30.423 | 98.899 | |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 4,78% | 2,64% | |
| Spreed (%) | 1,00% | 1,00% | |
| Taxa de juro total (%) | 5,78% | 3,64% | |
| Banif Imobiliária, S.A | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
| Montante concedido | 1.500 | 1.500 | |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 4,91% | 3,11% | |
| Spreed (%) | 1,00% | 1,00% | |
| Taxa de juro total (%) | 5,91% | 4,11% | |
| Banif Imobiliária, S.A | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
| Montante concedido | 2.500 | - | |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 4,66% | - | |
| Spreed (%) | 1,00% | - | |
| Taxa de juro total (%) | 5,66% | - | |
| Banif Imobiliária, S.A | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
| Montante concedido | 4.000 | - | |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 4,82% | - | |
| Spreed (%) | 1,00% | - | |
| Taxa de juro total (%) | 5,82% | - | |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
| Montante concedido | 7.500 | 7.500 | |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 4,78% | 3,85% | |
| Spreed (%) | 1,00% | 1,00% | |
| Taxa de juro total (%) | 5,78% | 4,85% | |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
| Montante concedido | 2.353 | - | |
| Taxa de juro (%) - Euribor 6 meses | 4,90% | - | |
| Spreed (%) | 1,20% | - | |
| Taxa de juro total (%) | 6,10% | - |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | IDENTIFICAÇÃO DA CONTRAPARTE |
RATING DA CONTRAPARTE |
MERCADO | VALOR NOCIONAL |
DATA INÍCIO |
DATA FIM | JUSTO VALOR DE MERCADO 2007 |
JUSTO VALOR DE MERCADO 2006 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Interest Rate Swap | BANIF SA | BBB | OTC | 70.000 | 15-12-2003 | 15-12-2008 | 116 | 367 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 2007 | 2006 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Descrição | Moeda | Valor emitido | Valor de balanço (justo valor) | Juros Corridos | Maturidade | Valor de balanço |
| Banif - SGPS, SA 03 08 | EUR | 70.000 | 69.978 | 165 | 15-12-2008 | 69.807 |
Variação de justo valor do período: 318 milhares de euros ( 31 milhares de euros em 2006) Variação de justo valor acumulado: 22 milhares de euros ( 340 milhares de euros em 2006)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Empréstimo | 78.600 | 4.000 |
| Encargos financeiros | 2 .027 |
104 |
| 80.627 | 4.104 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Empréstimo | 65.000 | 15.000 |
| Encargos financeiros | 36 | 2 |
| 65.036 | 15.002 | |
O movimento de provisões no período foi o seguinte:
| MOVIMENTOS NO EXERCÍCIO | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| CATEGORIA | EXERCÍCIO ANTERIOR | REFORÇOS | REPOSIÇÕES, ANULAÇÕES E UTILIZAÇÕES |
REGULARIZAÇÕES | SALDO EXERCÍCIO |
| PR OVISÕES : |
|||||
| Contingências Fiscais | 1.411 | 1.006 | - | 123 | 2.540 |
| TOTAL | 1.411 | 1.006 | - | 123 | 2.540 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|
| 1.520 | |
| 205 | 124 |
| 9.140 | 1.644 |
| 8.935 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Capital | 250.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - |
| Acções próprias | - | - |
| Reservas de reavaliação | 11.462 | - |
| Outras reservas e resultados transitados | 26.594 | 21.581 |
| Resultado do exercício | 44.879 | 34.924 |
| Dividendos antecipados | - | - |
| Total do Capital | 411.149 | 384.719 |
No decorrer do exercício de 2007, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 30 milhões de Euros relativos ao exercício de 2006, correspondentes a € 0,12 por acção (250.000.000 acções).
No exercício de 2007, a Banif – SGPS, SA obteve uma mais valia na alienação de acções próprias no montante de 89 milhares de euros, registada em "Outras Reservas".
A reserva de reavaliação é composta pelas seguintes valorizações:
A reserva de reavaliação da valorização das participações referidas é deduzido o imposto diferidos de 3.821 milhares de euros (nota 10).
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Juros de disponibilidades | 464 | 358 |
| Juros de aplicações em IC | 87 | - |
| Juros de suprimentos | 3.179 | 3.847 |
| Juros de Instrumentos derivados | 3.338 | 4.483 |
| 7.068 | 8.688 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Juros de empréstimos | 2.917 | 931 |
| Juros de obrigações emitidas | 3.327 | 4.390 |
| Juros de instrumentos derivados | 3.604 | 3.973 |
| Outros juros | 1 .148 |
- |
| 10.996 | 9.294 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Dividendos | ||
| Banif Investimentos, SGPS, SA | 27.125 | 5.645 |
| Banif Comercial, SGPS, SA | 19.945 | 27.645 |
| Banif Imobiliária, SA | 4.500 | - |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | 67 | 5.295 |
| Banca Pueyo, SA | 200 | - |
| Finibanco Holding, SGPS, SA | 580 | - |
| 52.417 | 38.585 |
No exercício de 2007 os dividendos recebidos foram de 9.597 milhares de euros, sendo que o montante de 42.820 milhares de euros foram reconhecidos nos termos da Nota 3.12.
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Por serviços bancários prestados | 61 | 56 |
| Por operações realizadas por terceiros | 40 | 294 |
| Outras comissões pagas | 78 | 102 |
| 179 | 452 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Ganhos em instrumentos derivados | 341 | 577 |
| Perdas em instrumentos derivados | (107) | (637) |
| 234 | (60) |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Ganhos em outros activos financeiros detidos para negociação | 117 | 594 |
| Perdas em outros activos financeiros detidos para negociação | (435) | (563) |
| Outros impostos | (36) | (81) |
| Outros | 17 | 30 |
| (337) | (20) |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização | 271 | 210 |
| 271 | 210 |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Serviços especializados | 1.189 | 427 |
| Comunicações | 1 | 1 |
| Publicidade e edição de publicações | 263 | 145 |
| Deslocações, estadas e representação | 29 | 14 |
| Outros | 36 | 31 |
| 1.518 | 618 |
Resultados por acção básicos:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Básicos | ||
| Resultados do exercício | 44.879 | 34.924 |
| Número médio ponderado de acções ordinárias emitidas | 249.948.330 | 225.479.452 |
| Ganhos por acção (expresso em euros por acção) | 0,18 | 0,15 |
A Sociedade encontra-se sujeita a riscos de taxa de juro, através dos instrumentos de dívida emitida, que integram derivados implícitos, tendo optado por, conforme referido na Nota 3.7.2, designar esses instrumentos de dívida como "Passivos financeiros ao justo valor através de resultados", de acordo com a "Fair Value Option".
Para cobertura deste risco a sociedade contratou um swap taxa de juro.
| Empresas do grupo | Elementos chaves de gestão | |||
|---|---|---|---|---|
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
| Disponibilidades em IC | 2.779 | 4.179 | - | - |
| Suprimentos | 81.429 | 137.799 | - | - |
| Outros Activos | 44.350 | 673 | - | - |
| Recursos em IC | 80.627 | 4.000 | ||
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 65.036 | 15.000 | ||
| Outros Passivos | 116 | 5.523 | - | - |
| Custos | 6.625 | 5.106 | 271 | 210 |
| Proveitos | 58.905 | 9.265 | - | - |
(Montantes expressos em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Sociedade, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Dezembro de 2007, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos.
Em 28 de Fevereiro de 2008, o Conselho de Administração deliberou apresentar à Assembleia Geral da Sociedade uma proposta de aumento do capital social da sociedade, de duzentos e cinquenta milhões de euros para trezentos e cinquenta milhões de euros, a realizar mediante a incorporação de reservas no valor de cinquenta milhões de euros, e mediante novas entradas em dinheiro reservadas a accionistas.
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | 276.824 | - | 276.824 | 323.050 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 118.535 | - | 118.535 | 112.504 |
| 253.447 | - | 253.447 | 165.091 | ||
| Activos financeiros detidos para negociação | 8,15 | ||||
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 285.731 | - | 285.731 | 447.735 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 10,40 | 222.373 | (3.836) | 218.537 | 33.914 |
| Aplicações em instituições de crédito | 11 | 189.831 | - | 189.831 | 490.278 |
| Crédito a clientes | 12,40 | 8.816.168 | (196.393) | 8.619.775 | 7.045.740 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 13 | - | - | - | 1.075 |
| Activos com acordo de recompra | 14 | 31.131 | - | 31.131 | 14.301 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Activos não correntes detidos para venda | 16,40 | 74.875 | (6.471) | 68.404 | 61.400 |
| Propriedades de investimento | 17 | 9.042 | - | 9.042 | 8.614 |
| Outros activos tangíveis | 18 | 281.214 | (95.811) | 185.403 | 174.114 |
| Activos intangíveis | 19 | 72.859 | (46.128) | 26.731 | 27.490 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 20 | 109.612 | - | 109.612 | 32.225 |
| Activos por impostos correntes | 21 | 32.982 | - | 32.982 | 14.562 |
| Activos por impostos diferidos | 21 | 20.022 | - | 20.022 | 13.017 |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | |
| Outros activos | 318.348 | (3.395) | 314.953 | 185.904 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros activos | 22,40 | 318.348 | (3.395) | 314.953 | 185.904 |
| 11.112.994 | (352.034) | 10.760.960 | 9.151.014 | ||
| Total do Activo | |||||
| Recursos de Bancos Centrais | - | - | - | - | |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 15,23 | - | - | 44.747 | 27.344 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 24 | - | - | 377.443 | 430.835 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 25 | - | - | 1.777.023 | 1.565.715 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 26 | - | - | 5.331.498 | 4.426.887 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 27 | - | - | 1.702.673 | 1.530.482 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões | 28 | - | - | 16.564 | 13.892 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | |
| Passivos por impostos correntes | 21 | - | - | 33.739 | 10.469 |
| Passivos por impostos diferidos | 21 | - | - | 61.497 | 9.361 |
| Instrumentos representativos de capital | - | - | - | - | |
| Outros passivos subordinados | 29 | - | - | 353.856 | 367.774 |
| Outros passivos | - | - | 271.796 | 168.399 | |
| Credores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros passivos | 30 | - | - | 271.796 | 168.399 |
| Total do Passivo | - | - | 9.970.836 | 8.551.158 | |
| Capital | 31 | - | - | 250.000 | 250.000 |
| Prémios de emissão | 31 | - | - | 78.214 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | - | - | - | ||
| Acções próprias | 31 | - | - | (203) | (1.334) |
| Reservas de reavaliação | 31 | - | - | 76.073 | 16.581 |
| Outras reservas e resultados transitados | 31 | - | - | 109.897 | 64.084 |
| Resultado do exercício | 31 | - | - | 101.084 | 78.096 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | ||
| Interesses minoritários | 32 | - | - | 175.059 | 114.215 |
| Total do Capital | - | - | 790.124 | 599.856 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 10.760.960 | 9.151.014 | |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Notas | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|---|
| Juros e rendimentos similares | 33 | 700.918 | 658.759 |
| Juros e encargos similares | 33 | (461.854) | (444.800) |
| Margem financeira | 239.064 | 213.959 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 34 | 2.800 | 2.409 |
| Rendimentos de serviços e comissões | 35 | 106.998 | 79.669 |
| Encargos com serviços e comissões | 35 | (12.230) | (11.034) |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 36 | 8.863 | 10.925 |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | 36 | 53.287 | 2.628 |
| Resultados de reavaliação cambial | 36 | 6.177 | 3.563 |
| Resultados de alienação de outros activos | 37 | 9.398 | 6.046 |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | |
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | |
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 37 | 29.411 | 34.846 |
| Produto da actividade | 443.768 | 343.011 | |
| Custos com pessoal | 38,44 | (136.323) | (112.644) |
| Gastos gerais administrativos | 39 | (105.470) | (83.869) |
| Amortizações do exercício | 18,19 | (26.750) | (22.576) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 28 | (5.938) | (1.597) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 40 | (27.407) | (31.486) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 40 | (818) | 864 |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 40 | 2.055 | (1.560) |
| Diferenças de consolidação negativas | 4 | 510 | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 20 | 11.448 | 9.287 |
| Resultado antes de impostos e de interesses minoritários | 155.075 | 99.430 | |
| Impostos | (38.271) | (18.379) | |
| Correntes | 21 | (45.076) | (18.135) |
| Diferidos | 21 | 6.805 | (244) |
| Resultado após impostos e antes de interesses minoritários | 116.804 | 81.051 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | |
| Interesses minoritários | 32 | (15.720) | (2.955) |
| Resultado consolidado do exercício | 101.084 | 78.096 | |
| Quantidade média ponderada de acções ordinárias em circulação | 249.836.509 | 225.479.452 | |
| Resultados por acção (€/ acção) | 41 | 0,40 | 0,35 |
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
| No tas |
Ca ital p |
Ac ões ç Pró ias pr |
Pré mio s d e Em iss ão |
Re de Re liaç ão ser vas ava , Ou s R tra ese rva s e Re ltad Tra nsi tad su os os |
Re ltad o d su o rcíc io d ed uzi do de exe Inte res ses tár Min ori ios |
To tal |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
25 0.0 00 |
( 34) 1.3 |
78. 214 |
80. 665 |
78. 096 |
485 .64 1 |
|
| Tra nsf erê nci a p ara re ser vas |
31 | - | - | - | 48. 096 |
( 48. 096 ) |
- |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
31 | - | - | - | - | ( ) 30. 000 |
( ) 30. 000 |
| Ca Au nto de ital me p |
- | - | - | - | - | - | |
| Aq uis iç ão\ alie ão de ões ópr ias naç acç pr |
- | 1.1 31 |
- | ( 1.0 24) |
- | 107 | |
| Act ivo s fi cei dis íve is p nda nan ros pon ara ve |
31 | - | - | - | 59. 299 |
- | 59. 299 |
| Ou ópr tras riaç ões ital io va em ca p pr |
- | - | - | ( 66) 1.0 |
- | ( 66) 1.0 |
|
| Re sul tad o lí ido do ríod qu pe o |
- | - | - | - | 101 .08 4 |
101 .08 4 |
|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 007 s e |
31 | 25 0.0 00 |
( 203 ) |
78. 214 |
185 .97 0 |
101 .08 4 |
615 .06 5 |
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 005 s e |
200 .00 0 |
( 281 ) |
58. 214 |
56. 275 |
57. 960 |
372 .16 8 |
|
| Tra nsf erê nci a p ara re ser vas |
- | - | - | 37. 960 |
( ) 37. 960 |
- | |
| Dis trib uiç ão de div ide ndo s |
- | - | - | - | ( ) 20. 000 |
( ) 20. 000 |
|
| Dis trib uiç ão los dos pe em pre ga |
- | - | - | ( 1.9 60) |
- | ( 1.9 60) |
|
| Au de Ca ital nto me p |
50. 000 |
- | 20. 000 |
- | - | 70. 000 |
|
| ão\ ópr Aq uis iç alie ão de ões ias naç acç pr |
- | ( 53) 1.0 |
- | - | - | ( 53) 1.0 |
|
| Act ivo s fi cei dis íve is p nda nan ros pon ara ve |
( 6.9 07) |
- | ( 6.9 07) |
||||
| Re liaç ão bia l ava cam |
- | - | - | ( 2.3 77) |
- | ( 2.3 77) |
|
| Co ão itai róp rios de iad rrec ç cap s p as soc as |
- | - | - | ( ) 819 |
- | ( ) 819 |
|
| Ou riaç ões ital ópr io tras va em ca p pr |
- | - | - | ( 1.5 07) |
- | ( 1.5 07) |
|
| Re sul tad o lí ido do ríod qu pe o |
- | - | - | - | 78. 096 |
78. 096 |
|
| Sa ldo m 3 1-1 2-2 006 s e |
31 | 25 0.0 00 |
( 34) 1.3 |
78. 214 |
80. 665 |
78. 096 |
485 .64 1 |
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
| Notas | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | |||
| Resultado líquido do exercício | 31 | 101.084 | 78.096 |
| Imparidade em Crédito Concedido | 40 | 27.407 | 31.486 |
| Outras perdas por imparidade | 40 | (1.237) | 696 |
| Provisões do exercício | 28 | 5.938 | 1.597 |
| Amortizações do Exercício | 18,19 | 26.750 | 22.576 |
| Dotação para impostos do exercício | 21 | 38.271 | 18.378 |
| Interesses minoritários | 32 | 15.720 63.789 |
2.956 21.504 |
| Derivados (liquido) | (11.448) | (9.287) | |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação Dividendos recebidos |
20 34 |
(2.800) | (2.409) |
| Juros pagos de Passivos subordinados | 25.943 | 9.130 | |
| 289.417 | 174.723 | ||
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | |||
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros detidos para negociação | 8 | (88.356) | (61.163) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 162.004 | 150.403 |
| (Aumento)/Diminuição de Activos financeiros disponíveis para venda | 10 | (188.123) | (4.886) |
| (Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito | 11 | 300.448 | (19.333) |
| (Aumento)/Diminuição de Investimentos detidos até à maturidade | 13 | 1.075 | 411 |
| (Aumento)/Diminuição de Empréstimos a Clientes | 12 | (1.605.688) | (925.867) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos não correntes detidos para venda | 16 | (7.675) | (3.013) |
| (Aumento)/Diminuição de Activos com acordo de recompra | 14 | (16.830) | (7.479) |
| (Aumento)/Diminuição de Outros activos | (107.714) | (42.817) | |
| Diminuição/(Aumento) de Passivos financeiros detidos para negociação | 23 | 17.404 | (2.918) |
| Diminuição/(Aumento) de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 24 | (53.392) | 80.751 |
| Diminuição/(Aumento) de Recursos de Outras Instituições de Crédito | 25 | 211.308 | 148.318 |
| Diminuição/(Aumento) de Recursos de Clientes | 26 | 904.611 | 350.018 |
| Diminuição/(Aumento) de Responsabilidades representadas por titulos | 27 | 172.191 | (69.430) |
| Diminuição/(Aumento) de Outros Passivos | 123.372 | (1.103) | |
| Impostos sobre o Rendimento | 11.709 | (17.377) | |
| (163.656) | (425.485) | ||
| Fluxos das actividades operacionais | 125.761 | (250.762) | |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | |||
| Investimento em Subsidiárias | 20 | (89.068) | - |
| Investimento em Activos Tangíveis | 18 | (11.289) | (17.297) |
| Investimento em Activos Intangíveis | 19 | 759 | (6.174) |
| Investimento em Propriedades de Investimento | 17 | (428) | (473) |
| Dividendos recebidos | 34 | 2.800 | 2.409 |
| Fluxos das actividades de investimento | (97.226) | (21.535) | |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | |||
| Aumento do Capital social | - | 50.000 | |
| Prémios de emissão | - | 20.000 | |
| Dividendos distribuídos no exercício | 31 | (30.000) | (20.000) |
| (Aquisição)/Alienação de Acções próprias | 31 | 1.131 | (1.053) |
| Emissão/(Reembolso) de Passivos subordinados Juros pagos de Passivos subordinados |
(13.918) (25.943) |
126.368 (9.130) |
|
| Fluxos das actividades de financiamento | (68.730) | 166.185 | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | (40.195) | (106.112) | |
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 6,7 | 435.554 | 541.666 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | - | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 6,7 | 395.359 (40.195) |
435.554 (106.112) |
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 31 de Dezembro | |||
| Caixa | 6 | 50.391 | 40.778 |
| Depósitos à Ordem em Bancos Centrais | 6 | 226.433 | 282.271 |
| Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito | 7 | 75.008 | 63.587 |
| Cheques a cobrar | 7 | 43.527 | 48.918 |
| 395.359 | 435.554 |
Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade - -
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro. As principais entidades do Grupo e a natureza das actividades que desenvolvem são descritas em maior detalhe no Relatório de Gestão.
A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 20.
A Banif – SGPS, SA é detida, directa e indirectamente, em 60,39% pela Rentipar Financeira, SGPS, SA e esta pelo Comendador Horácio da Silva Roque.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 18 de Fevereiro de 2008, o Conselho de Administração da Sociedade reviu o Balanço e a Demonstração de Resultados de 31 de Dezembro de 2007 e autorizou a sua emissão. Em 27 de Fevereiro de 2008 o Conselho de Administração aprovou globalmente o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras consolidadas, as quais serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral Anual de Accionistas de 31 de Março de 2008 .
Em 2007 as Normas Internacionais de Relato Financeiro novas ou revistas, conforme adoptadas pela União Europeia tiveram impacto nas demonstrações financeiras do Banif - SGPS, SA ao nível das divulgações sobre instrumentos financeiros (IFRS 7) para o exercício de 2007 e 2006.
Em 16 de Novembro de 2007, a União Europeia, aprovou a IFRS 8 (Segmentos Operacionais), a qual tem efeitos nas divulgações a partir do exercício de 2009.
A IAS 1 (Apresentação das demonstrações financeiras), com referência a 1 de Janeiro de 2007, passou a ser de aplicação obrigatória.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas na União Europeia, diferem da versão integral das IFRS, conforme publicadas pelo IASB (International Accounting Standards Board), no que respeita à eliminação de certas restrições no que se refere à aplicação de contabilidade de cobertura do IAS 39 "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Valorização".
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
O Grupo não procedeu à alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os dos exercícios anterior.
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
As situações onde o uso de estimativas é mais significativo são as seguintes:
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (marked to model). O dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatibilidade.
Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo, são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base no comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.
Os activos financeiros disponíveis para venda são considerados em imparidade quando se verifica um significativo e prolongado declínio nos justos valores, abaixo dos preço de custo, ou quando existam outras evidências objectivas de imparidade. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo e prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo determinou que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 20% por mais de 6 meses é considerado significativo e prolongado. Adicionalmente, são avaliados outros factores, tal como o comportamento da volatilidade nos preços dos activos.
São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas. Na Nota 44 são apresentados os pressupostos utilizados.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo entidades de propósito especial (SPE'S). Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses minoritários", incluída no capital próprio.
A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida devem ser medidos pelo justo valor na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Fluxos de Caixa (UGFC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade. Caso o valor recuperável apurado de acordo com a norma IAS 36 seja inferior ao valor contabilístico da UGFC, acrescido do goodwill, é registada uma perda por imparidade.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas.
Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias nem "Joint ventures". Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento, sendo objecto de análise de imparidade como parte do valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os activos e passivos de entidades não residentes com moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor relevadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Os passivos financeiros foram designados como passivos ao justo valor através de resultados por se tratarem de instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição caso não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados, quando o direito ao seu pagamento é estabelecido, na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital". Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial
Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, subsequentemente estes activos são mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
O Grupo avalia com uma periodicidade trimestral, se existe evidência de imparidade num activo ou grupo de activos financeiros. Um activo financeiro encontra-se em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tiver um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse activo ou grupo de activos. Perdas esperadas em resultado de eventos futuros, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, não são reconhecidas.
A evidência de imparidade de um activo ou grupo de activos definida pelo Grupo prende-se com a observação dos seguintes eventos de perda:
Para os créditos a clientes com evidência objectiva de imparidade, o Grupo inicialmente procede a uma análise individual, para os clientes com responsabilidades totais consideradas significativas.
Se existir evidência de que o Grupo incorreu numa perda de imparidade nos créditos avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor desses activos e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de imparidade futuras ainda não incorridas), descontados à taxa de juro original do activo ou activos financeiros. O valor de balanço do activo ou dos activos é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de juro corrente, determinada pelo contrato.
Os restantes créditos são incluídos na análise colectiva efectuada por segmentos com características e riscos similares.
De acordo com o modelo conceptual de imparidade em vigor no Grupo, quando um grupo de activos financeiros é avaliado em conjunto, os fluxos de caixa futuros desse grupo são estimados tendo por base os fluxos contratuais dos activos desse grupo e os dados históricos relativos a perdas em activos com características de risco de crédito similares aos que integram o grupo. Sempre que o Grupo entenda necessário, os dados históricos são actualizados com base nos dados correntes observáveis, a fim de reflectirem os efeitos das condições actuais.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o montante previamente reconhecido é
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Os juros destes activos continuam a ser reconhecidos sobre o montante reduzido do Balanço com base na taxa efectiva original.
Os activos e imparidade associada são abatidos do activo quando não existem realísticas possibilidades de serem recuperados no futuro e as todas as garantias associadas tenham sido executadas ou transferidas a favor do Grupo.
Se forem recuperados créditos abatidos o montante recuperado é creditado em resultados de mesma rubrica de Imparidade acima referida.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, e embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado, são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela norma IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Na designação de uma operação de cobertura, a relação entre o elemento de cobertura e o elemento coberto é formalmente documentada, nomeadamente em relação a:
Para os derivados de cobertura, periodicamente, são efectuadas análises da eficácia realmente atingida com a relação de cobertura, nomeadamente, através da
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto, atribuíveis ao risco coberto.
Os resultados apurados no âmbito dos instrumentos derivados de cobertura são reconhecidos nos proveitos e custos do exercício, tal como no caso dos instrumentos derivados de negociação, caso o resultado do teste de eficácia efectuado se encontre dentro dos parâmetros definidos na IAS 39 (80%-125%).
Os resultados da mensuração subsequente do justo valor são reconhecidos nos resultados do exercício em simultâneo com os resultados de mensuração ao justo valor do instrumento coberto na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo não efectua, por sistema, trading short / long sobre estes instrumentos financeiros. Os instrumentos derivados têm sido utilizados no Banif - Grupo Financeiro, principalmente, nas seguintes situações:
Contudo, nas demonstrações financeiras não se encontram consideradas quaisquer operações de cobertura, dado que todos os instrumentos derivados existentes ou foram classificados como de negociação por não cumprirem os requisitos de contabilidade de cobertura da IAS 39, ou estão associados a passivos designados ao justo valor através de resultados. Consequentemente todos os derivados encontram-se registados em activos e passivos de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
I. os direitos de recebimento dos fluxos de caixa do activo expirem; ou
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.
O Grupo realizou operações titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito. Estas entidades, como forma de financiamento, emitiram instrumentos de dívida com diferentes níveis de subordinação e de remuneração. O interesse residual nos activos titularizados é usualmente retido pelo Grupo através da detenção de títulos de natureza residual. Os veículos constituídos no âmbito de operações de titularização são incluídos nas contas consolidadas do Banif - Grupo Financeiro.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda.
São propriedades de investimento os imóveis detidos pelo Grupo para arrendamento e/ou valorização. As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, sendo as variações no justo valor reflectidas em resultados.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.
São classificados como imóveis de serviço próprio, os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.
A variação no justo valor de cada activo é registada directamente numa rubrica específica de capital próprio, se acima do custo histórico amortizado, sendo as reduções abaixo desse valor reflectidas em resultados. As reservas de reavaliação podem ser transferidas para resultados transitados no momento da sua realização (por venda ou uso) não afectando no entanto os resultados do período.
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outros equipamentos | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".
As operações de locação são classificadas como de locação financeira sempre que os respectivos termos façam com que sejam transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção para o locatário. Estas operações são registadas da seguinte forma:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor do activo, em "Outros activos fixos tangíveis" e no passivo, processando-se as respectivas amortizações.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na norma IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, reavaliações de títulos e derivados apenas tributáveis no momento da sua realização, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As responsabilidades com benefícios dos trabalhadores são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 são as seguintes:
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo nomeadamente planos de benefício definido e, num reduzido número de situações, de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
O passivo ou activo reconhecido no balanço relativamente a planos de benefício definido corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados (Nota 44). A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
Para além das pensões, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores, incluindo responsabilidades com assistência médica, prémios de antiguidade e outros subsídios.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras (Nota 31).
Em geral os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
No decurso normal das suas actividades bancárias, o Grupo presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários, as quais são reconhecidas em contas extrapatrimoniais pelo seu valor contratual (Nota 28). Estas exposições são incluídas na análise individual e colectiva de imparidade, considerando factores de conversão em crédito, tal como apurados por análise a dados históricos. As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas de forma linear em resultados, na rubrica "Rendimentos de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as empresas do Grupo incluídas no processo de consolidação são as seguintes:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| Banif Comercial, SGPS, S.A. | Banif SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif (Açores ) SGPS, S.A. |
Banif Comercial, SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% 100,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
100,00% 100,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Banif Finance, Ltd. | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, S.A. | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. | 59,20% | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 59,20% | 40,80% |
| Investaçor Hoteis S.A. | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 59,20% | 40,80% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 49,37% | 50,63% |
| Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. | Investaçor, SGPS, SA | 58,07% | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 58,07% | 41,93% |
| Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. | Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | 49,37% | 49,37% | 50,63% | - | - | - |
| Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis, S.A. | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. | Banif Comercial, SGPS Banif International Holdings, Ltd |
98,50% | 98,50% | 1,50% | 98,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, S.A. | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A. | Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimentos, S.A. |
59,19% | 59,19% | 40,81% | 58,38% | 58,38% | 41,62% |
| Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 55,00% | 55,00% | 45,00% |
| Centro Venture - Soc. Capital de Risco S.A. | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 51,00% | 51,00% | 49,00% | 51,00% | 51,00% | 49,00% |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Numberone SGPS, Lda | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Asset Management Ltd. | Numberone SGPS, Lda | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Multifund Ltd. | Banif International Asset Management Ltd. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banif Internacional Holdings, Ltd |
Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal |
100,00% 85,00% |
100,00% 85,00% |
0,00% 15,00% |
100,00% 85,00% |
100,00% 85,00% |
0,00% 15,00% |
| Banif Financial Services, Inc | (Cayman) Ltd Banif Internacional Holdings Ltd |
85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Mortgage Company | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company, Ltd. | Banif Securities Holding, Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting (USA), Inc. | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Trading, Inc. | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 85,00% | 15,00% |
| FINAB - International Corporate Management Services, Ltd. | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd. |
60,00% | 60,00% | 40,00% | 60,00% | 60,00% | 40,00% |
| Banif Securities, Inc. | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Econofinance, S.A | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Investimento México, S.A. de C.V. | Banif Securities Holding, Ltd | 99,00% | 99,00% | 1,00% | 99,00% | 99,00% | 1,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif ( Brasil), Ltd. | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Banif Comercial - SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 75,00% | 75,00% | 25,00% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Banif Nitor Asset Management S.A. | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 38,25% | 38,25% | 61,75% | 75,00% | 75,00% | 25,00% |
| Nitor Administração de Recursos | Banif Nitor Asset Management S. A. | 38,25% | 38,25% | 61,75% | - | - | - |
| Banif - Imobiliária, S.A. | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação A.C.E. | ACE (*) | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Bank (Malta) PLC | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | - | - | - |
| Banco Caboverdiano de Negócios S.A. | Banif - SGPS, S.A. | 46,00% | 46,00% | 54,00% | - | - | - |
| Banif Holding (Malta) PLC | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | - | - | - |
| Metalsines - Companhia de Vagões de Sines, SA | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | - | - | - | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Detentor do Capital | % participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| Global Cash Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. |
89,67% | 89,67% | 10,33% | 85,71% | 85,71% | 14,29% |
| Agressive Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Balanced Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Brazilian Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Brazilian Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Conservative Strategy Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 92,63% | 92,63% | 7,37% |
| European Bond Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
99,30% | 99,30% | 0,70% | 98,60% | 98,60% | 1,40% |
| European Equity Fund | Banif - Banco Internacional do Funchal S.A. Banco Banif & Comercial dos Açores, S.A. |
100,00% | 100,00% | 0,00% | 99,56% | 99,56% | 0,44% |
| Banif US Real Estate | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 100,00% | 0,00% |
| Beta Securitizadora | FIP Banif Real Estate | 92,19% | 92,19% | 7,81% | 92,19% | 92,19% | 7,81% |
| FIP Banif Real Estate | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
92,19% | 92,19% | 7,81% | 92,19% | 92,19% | 7,81% |
| SPE Panorama | FIP Banif Real Estate | 87,58% | 87,58% | 12,42% | 87,58% | 87,58% | 12,42% |
(*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Banif - Grupo Financeiro: Banif – Banco Internacional do Funchal, SA (60.0%); Banco Banif e Comercial dos Açores, SA (25.0%); Banif Go (8.0%), Banif Rent, SA (4.0%) Companhia de Seguros Açoreana, SA (1.5%) e Banif Banco de Investimento, SA (1.5%).
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação são as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 31-12-2007 % participação |
31-12-2006 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Nº1 Limited | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Trade Invest Series 10, 12, 13 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 2, 3A, 3B, 5, 6, 7 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 8 e 9 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | - |
| Trade Invest Series 14 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | - |
No decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2007, as alterações verificadas no Grupo foram as seguintes:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
pelo montante de 500 euros. Esta operação originou uma diferença de consolidação negativa de 430 milhares de euros.
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade bancária e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
No relato por segmentos do Grupo, o reporting primário é feito por áreas de negócio, as quais incluem Corporate Finance, Negociações e vendas, Corretagem, Banca de Retalho, Banca Comercial, Pagamentos e Liquidações, Custódia, Gestão de Activos, e outras actividades (rubrica residual).
O reporting secundário é feito por áreas geográficas, nas quais o Grupo desenvolve a sua actividade: Portugal, América do Norte, América Latina, União Europeia e resto do mundo.
| CATEGORIA | CORPORATE FINANCE |
NEGOCIAÇÃO E VENDAS |
CORRETAGEM (RETALHO) |
BANCA DE RETALHO |
BANCA COMERCIAL |
PAGAMENTOS E LIQUIDACÕES |
CUSTÓDIA | GESTÃO DE ACTIVOS |
OUTROS | TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ACTIVO | ||||||||||
| Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais | $\sim$ | 62.114 | $\sim$ | 45.417 | 477.579 | 80 | 585.190 | |||
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | $\sim$ | 253.447 | $\sim$ | $\sim$ | $\sim$ | 253.447 | ||||
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | 218.537 | $\overline{\phantom{a}}$ | 218.537 | |||||||
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | $\sim$ | 5.040.477 | 3.579.298 | $\sim$ | 8.619.775 | |||||
| Investimentos Detidos até à Maturidade | . . | - 1 | ٠ | ٠ | $\overline{\phantom{a}}$ | ۰ | ||||
| Outros activos (dos quais): | 168 | 250.984 | 34.403 | 43.225 | 16.113 | ٠ | 5.445 ×. |
733.673 | 1.084.011 | |
| Activos Tangíveis | $\sim$ | 11.632 | 526 | 29.393 | 1.600 | $\sim$ | 835 | 141.417 | 185.403 | |
| Activos Intangíveis | 384 | 108 | 749 | ۰ | 79 | 25.411 | 26.731 | |||
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | 168 | 785.082 | 34.403 | 5.129.119 | 4.072.990 | 5.445 | 733.753 | 10.760.960 | ||
| PASSIVO | ||||||||||
| Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito | $\overline{\phantom{a}}$ | $\overline{\phantom{a}}$ | 1.777.023 | 1.777.023 | ||||||
| Depósitos de clientes | $\sim$ | 3829839 | 1.501.490 | 169 | $\sim$ | 5.331.498 | ||||
| Débitos representados por títulos | $\sim$ | 667.596 | 1.035.077 | $\overline{\phantom{a}}$ | 1.702.673 | |||||
| Outros Passivos | 16 | 145.195 | 111.142 | 496.216 | 28.969 | ٠ | ×. | 4.038 | 374.066 | 1.159.642 |
| TOTAL do PASSIVO | 16 | 145.195 | 111.142 | 4.993.651 | 4.342.559 | 169 | 4.038 | 374.066 | 9970836 |
| Corporate finance |
Negociação e Vendas |
Corretagem (retalho) |
Banca de Retalho |
Banca Comercial |
Pagamentos e liquidações |
Custódia | Gestao de Activos |
Outros | TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Juros e Rendimentos Similares | 129 | 175.994 | $\sim$ | 346.816 | 177.906 | ٠ | 32 | 41 | 700.918 | |
| Juros e Encargos Similares | (13) | (157.039) | (225.211) | (79.531) | (2) | (58) | (461.054) | |||
| Margem financeira | 116 | 18.955 | $\sim$ | 121.605 | 98.375 | $\sim$ | ٠ | 30 | (17) | 239.064 |
| Rendimento de instrumentos de capital | $\sim$ | 2.800 | $\sim$ | $\sim$ | $\sim$ | $\alpha$ | $\sim$ | 2.800 | ||
| Rendimento de serviços e comissões | 2.120 | 9.292 | 17.899 | 30.647 | 25.465 | 1.788 | 872 | 18.630 | 285 | 106.998 |
| Encargos com serviços e comissões | (1.273) | (2.290) | (3.561) | (163) | (4.260) | (77) | 147 | (763) | (12.230) | |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | 8.863 | ٠ | 8.863 | |||||||
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | 53.287 | - 4 | $\sim$ | 53.287 | ||||||
| Resultados de Reavaliação Cambial | 4.776 | 439 | (7) | 969 | 6.177 | |||||
| Resultados de Alienação de Outros Activos | $\sim$ | 92 | (3) | $\sim$ | 1.119 | 8.195 | 9.398 | |||
| Outros Resultados de Exploração | (107) | (443) | (4.140) | 16.073 | 8.360 | 8.364 | 41 | 1.863 | (600) | 29.411 |
| Produto da Actividade | 2.129 | 96.349 | 11.461 | 164.774 | 133,595 | 5,892 | 836 | 20.663 | 8,069 | 443,768 |
| Custos com Pessoal | (885) | (14.022) | (5.499) | (60.067) | (42.293) | (1.170) | (167) | (1.202) | (11.018) | (136.323) |
| Outros gastos administrativos | (739) | (12.132) | (5.590) | (39.243) | (34.641) | (911) | (157) | (5.824) | (6.233) | (105.470) |
| Cash Flow de Exploração | 505 | 70.195 | 372 | 65,464 | 56,661 | 3,811 | 512 | 13,637 | (9.182) | 201.975 |
| Depreciações e Amortizações | (36) | (1.260) | (226) | (13.546) | (9.821) | (197) | (28) | (337) | (1.299) | (26.750) |
| Provisões líquidas de anulações | (520) | (5.418) | (5.936) | |||||||
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (8.178) | (19.229) | (27.407) | |||||||
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (4.011) | 3.308 | (115) | (010) | ||||||
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (281) | 2.336 | $\sim$ | 2.055 | ||||||
| Diferenças de Consolidação negativas | 510 | 510 | ||||||||
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | $\bullet$ | $\ddot{\phantom{1}}$ | $\bullet$ | $\alpha$ | 11.448 | 11.448 | ||||
| Resultados antes de impostos e Interesses Minoritários | 469 | 68.935 | 146 | 39.448 | 32.735 | 3.614 | 484 | 13,300 | (4.056) | 155,075 |
| Impostos | ||||||||||
| Correntes | (133) | (19.527) | (41) | (11.174) | (9.273) | (1.024) | (137) | (3.767) | ٠ | (45.076) |
| Diferidos | 252 | 3.223 | 555 | 663 | 455 | 749 | 170 | 554 | 184 | 6.805 |
| Resultados depois de impostos e Interesses Minoritários | 588 | 52.631 | 660 | 28,937 | 23.917 | 3,339 | 517 | 10,087 | (3.872) | 116,804 |
| Interesses Minoritários | (16.720) | (15.720) | ||||||||
| Resultado do Exercício | 588 | 52.631 | 660 | 28,937 | 23.917 | 3,339 | 517 | 10,087 | (19.592) | 101.084 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| CATEGORIA | PORTUGAL | AMÉRICA DO NORTE |
AMÉRICA LATINA |
UNIÃO EUROPEIA |
RESTO DO MUNDO |
TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|---|
| ACTIVO | ||||||
| Aplicações e Disponibilidades junto de Bancos Centrais e de Instituições de Crédito | 533.978 | 5.823 | 32.393 | 355 | 12.641 | 585.190 |
| Empréstimos a Clientes (Líquido) | 8.087.434 | 71.660 | 222.884 | - | 237.797 | 8.619.775 |
| Activos Financeiros Detidos para Negociação | 23.076 | - | 204.331 | - | 26.040 | 253.447 |
| Activos Financeiros Disponíveis para Venda | 58.802 | - | 159.735 | - | - | 218.537 |
| Investimentos Detidos até à Maturidade | - | - | - | - | - | - |
| Outros activos (dos quais): | 892.559 | 3.734 | 132.116 | 1.212 | 54.390 | 1.084.011 |
| Activos Tangíveis | 159.983 | 301 | 21.603 | 611 | 2.905 | 185.403 |
| Activos Intangíveis | 25.979 | - | 499 | - | 253 | 26.731 |
| TOTAL do ACTIVO LÍQUIDO | 9.595.849 | 81.217 | 751.459 | 1.567 | 330.868 | 10.760.960 |
| PASSIVO | ||||||
| Recursos de Bancos Centrais e Instituições de Crédito | 1.696.167 | - | 74.146 | - | 6.710 | 1.777.023 |
| Depósitos de clientes | 4.864.796 | - | 16.270 | - | 450.432 | 5.331.498 |
| Débitos representados por títulos | 1.505.257 | - | 197.996 | - | 60.580 | 1.763.833 |
| Outros Passivos | 692.444 | 1.756 | 177.270 | 578 | 226.434 | 1.098.482 |
| TOTAL do PASSIVO | 8.758.664 | 1.756 | 465.682 | 578 | 744.156 | 9.970.836 |
| PORTUGAL | NORTE | LATINA | EUROPEIA | RESTO DO MUNDO |
TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Juros e Rendimentos Similares | 409,013 | 2,446 | 69,703 | 219 | 219,537 | 700,918 |
| Juros e Encargos Similares | (210,926) | (506) | (45,936) | 0 | (204,486) | (461,854) |
| Margem Financeira | 198,087 | 1,940 | 23,767 | 219 | 15,051 | 239,064 |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 2,587 | - | 213 | - | - | 2,800 |
| Rendimentos de Serviços e Comissões | 80,236 | 2,458 | 21,333 | - | 2,971 | 106,998 |
| Encargos com Serviços e Comissões | (10,314) | (476) | (1,110) | - | (330) | (12,230) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 1,379 | - | 5,114 | - | 2,370 | 8,863 |
| Resultados de Activos Financeiros Disponíveis para Venda | (266) | - | 53,553 | - | - | 53,287 |
| Resultados de reavaliação cambial | 4,658 | - | 1,408 | - | 111 | 6,177 |
| Resultados de alienação de outros activos | 8,616 | - | 782 | - | - | 9,398 |
| Outros resultados de exploração | 32,795 | 2,058 | (1,533) | - | (3,909) | 29,411 |
| Produto da Actividade | 317,778 | 5,980 | 103,527 | 219 | 16,264 | 443,768 |
| Custos com pessoal | (112,433) | (2,082) | (19,491) | (485) | (1,832) | (136,323) |
| Gastos gerais administrativos | (82,953) | (1,814) | (16,908) | (1,287) | (2,508) | (105,470) |
| Cash Flow de Exploração | 122,392 | 2,084 | 67,128 | (1,553) | 11,924 | 201,975 |
| Amortizações do exercício | (24,192) | (76) | (1,841) | (144) | (497) | (26,750) |
| Provisões líquidas de anulações | (5,938) | - | - | - | - | (5,938) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (24,966) | (43) | (1,165) | - | (1,233) | (27,407) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (818) | - | - | - | - | (818) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 2,055 | - | - | - | - | 2,055 |
| Diferenças de consolidação negativas | 430 | - | - | 80 | - | 510 |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) | 7,832 | - | - | 3,616 | - | 11,448 |
| Resultados antes de impostos e de Interesses Minoritários | 76,795 | 1,965 | 64,122 | 1,999 | 10,194 | 155,075 |
| Impostos | (20,236) | 102 | (18,846) | 594 | 115 | (38,271) |
| Correntes | (26,150) | - | (18,926) | - | - | (45,076) |
| Diferidos | 5,914 | 102 | 80 | 594 | 115 | 6,805 |
| Resultados após impostos e antes de interesses minoritários | 56,559 | 2,067 | 45,276 | 2,593 | 10,309 | 116,804 |
| Interesses Minoritários | 50 | (170) | (9,514) | 0 | (6,086) | (15,720) |
| Resultado do Exercício | 56,609 | 1,897 | 35,762 | 2,593 | 4,223 | 101,084 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12 -2007 |
31-12-2006 |
|---|---|---|
| Caixa | 50 .391 |
40.778 |
| Dépositos à ordem em Banco Centrais | 226. 391 |
282.245 |
| Juros de disponibilidades | 42 | 27 |
| 276. 824 |
323.050 |
Os depósitos à ordem no Banco de Portugal, no montante de 219.186 milhares de euros, incluem os depósitos que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Cheques a cobrar | 43.527 | 48.917 |
| No país | 41.915 | 47.673 |
| No estrangeiro | 1.612 | 1.244 |
| Déposito à ordem | 74.597 | 63.256 |
| No país | 1.782 | 13.047 |
| No estrangeiro | 72.815 | 50.209 |
| Outros | 411 | 331 |
| 118.535 | 112.504 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País em 31 de Dezembro de 2007 foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Janeiro de 2008.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo | 36.395 | 29.947 |
| Títulos de negociação | 217.052 | 135.144 |
| 253.447 | 165.091 |
Na Nota 15 é apresentado o detalhe dos derivados por tipo de instrumento.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A carteira de títulos de negociação em 31 de Dezembro de 2007 tem a seguinte composição (Valor de balanço dos instrumentos de dívida incluem juros corridos, a cotação dos instrumentos de capital está expressa em euros):
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| Instrumentos de Dívida | |||
| AARB 7,125% | 130.000 | 84,00% | 109 |
| ALROSA FINANCE SA 11/17/14 | 200.000 | 108,00% | 148 |
| Azores Float 08 | 200.000 | 99,86% | 200 |
| BANCO BMG 8 3/4 01072010 | 500.000 | 100,75% | 357 |
| BANCO BMG 9.1501/15/2016 | 50.000 | 101,50% | 36 |
| BANCO BRADESCO 8 3/4 10/13 | 280.000 | 112,79% | 218 |
| BANCO BRADESCO CI 4,375% 01/08 | 133.000 | 99,75% | 92 |
| BANCO DO ESTADO SAO PAULO | 240.000 | 101,58% | 106 |
| BANCO FIBRA SA | 200.000 | 100,60% | 139 |
| BANCO INDUSTR E COMRCL | 100.000 | 101,00% | 69 |
| BANCO INDUSTR E COMRCL | 310.000 | 100,75% | 217 |
| BANCO ITAU SA (CAYMAN IS) | 70.000 | 99,85% | 48 |
| BANCO MERCANT DO BRASIL 11/08/2010 | 555.000 | 100,50% | 384 |
| BANCO NAC DESENV BNDES 0 06/16/08 | 1.845.000 | 99,65% | 1.252 |
| BANCO NAC DESENV ECON 04/10 | 121.000.000 | 104,25% | 69 |
| BANCO SAFRA SA (CAYMAN) 04/03/2017 | 445.000 | 91,90% | 162 |
| BANCO VOTORANTIM NASSAU | 50.000 | 57,06% | 22 |
| BANCO VOTORANTIM SA | 30.000 | 102,35% | 21 |
| BANIF NITOR FI AÇOES | 970.513 | 100,00% | 486 |
| BBVASM Float | 35.000 | 95,98% | 34 |
| BERTIN LTDA | 305.000 | 100,50% | 216 |
| BOCYCY Float | 100.000 | 98,16% | 98 |
| BRASIL TELECOM S/A | 29.000 | 104,50% | 21 |
| BRASKEM SA | 246.000 | 105,78% | 180 |
| BRASKEM SA | 20.000 | 122,75% | 17 |
| BRASKEM SA | 600.000 | 103,00% | 426 |
| BRASTURINVEST INV TUR 04/09 | 2.068.000 | 100,00% | 2.163 |
| CCB POS T | 7.333.586 | 100,00% | 2.886 |
| CCB PRE T | 1 | 100,00% | 401 |
| CDB | 1.551 | 100,00% | 1.551 |
| CDCA POS-T | 63.617.479 | 100,00% | 24.677 |
| CESP-COMP ENER SAO PAULO 03/11 REGS CIA SANEAMENTO BÁSICO 11/16 |
400.000 100.000 |
109,25% 103,00% |
306 71 |
| COSAN SA INDUSTRIA E COM | 500.000 | 106,00% | 365 |
| COSIPA COMMERCIAL LTD | 40.000 | 110,00% | 30 |
| COTAS CARAVELAS FIM | 53.821.259 | 100,00% | 15.047 |
| CPR FINANCEIR | 20.912.191 | 100,00% | 7.419 |
| CPR-POS-T | 36.714.271 | 100,00% | 15.467 |
| CSN ISLANDS IX CORP | 271.000 | 116,17% | 222 |
| DEBENTURES | 100 | 100,00% | 399 |
| EMBRATEL | 102.000 | 104,50% | 73 |
| ENERGIPE Y SAELPA 07/19/13 | 2.026.000 | 108,00% | 1.551 |
| EUROPEAN INVESTMENT BANK 11/14/08 | 35.000 | 103,38% | 14 |
| Explo 2004 | 50.000 | 98,50% | 49 |
| FED REPUBLIC OF BRASIL | 797.000 | 109,00% | 922 |
| FED REPUBLIC OF BRASIL | 136.000 | 113,00% | 107 |
| FED REPUBLIC OF BRASIL 02/25 | 200.000 | 127,75% | 178 |
| FED REPUBLIC OF BRASIL 10/09 | 180.000 | 117,00% | 147 |
| FED REPUBLIC OF BRASIL 27 | 510.000 | 144,25% | 504 |
| FED REPUBLIC OF BRAZIL 06/17 | 300.000 | 135,00% | 422 |
| FED REPUBLIC OF BRAZIL 09/12 | 245.000 | 111,05% | 278 |
| FR TEL FLOAT 06/10 | 50.000 | 98,50% | 49 |
| GP INVESTMENTS LTD 12/23/2049 | 40.000 | 99,25% | 27 |
| HBOS Var.03/49 | 95.000 | 89,00% | 85 |
| JBS SA | 895.000 | 98,15% | 605 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| KUZNETSKI (BANK OF MOSCOW) | 100.000 | 97,99% | 67 |
| LETRAS DO TESOURO NACIONAL- BRASIL | 55.500 | 99,95% | 20.951 |
| LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO - BRASIL | 20.185 | 100,00% | 25.701 |
| LTN | 35.145 | 100,00% | 35.145 |
| MARLIM PETRO 12 1/4 08 | 236.000 | 102,80% | 43 |
| MOBILE TELESYSTEMS FIN | 90.000 | 103,04% | 65 |
| Montpi Float | 100.000 | 96,36% | 96 |
| MORGAN STANLEY 05/03/2017 | 495.000 | 90,90% | 176 |
| NICOX SA | 4.100 | 114,00% | 5 |
| NITOR ABSOLUTO | 9.619.176 | 100,00% | 3.730 |
| NITOR INSTITUCIONAL FIM | 2.000.000 | 100,00% | 816 |
| ODEBRECHT OVERSEAS LTD | 62.000 | 103,50% | 44 |
| PARMALAT FINANZIARIA SPA | 30.000 | 11,00% | 3 |
| PEMEX PROJ FDG MASTER TR 12/01/2023 | 500.000 | 126,25% | 431 |
| PORTFOLIO | 30.370.391 | 100,00% | 17.198 |
| PTCL Float | 200.000 | 100,70% | 201 |
| SAG DO BRASIL SA 10/06/09 | 2.360.000 | 100,50% | 1.642 |
| SE CAPITAL (SBERBANK) | 250.000 | 98,92% | 169 |
| Telefonica | 50.000 | 99,18% | 49 |
| UNIBANCO 7 3/8 12/15/13 USD | 190.000 | 101,05% | 131 |
| UNIBANCO 8.7 07/29/49 | 62.000 | 103,00% | 44 |
| VALE OVERSEAS LIMITED 01/16 | 335.000 | 99,80% | 234 |
| VIGOR 02/23/2017 | 160.000 | 99,00% | 111 |
| VOTORANTIM OVERSEAS 06/20 | 583.000 | 106,00% | 420 |
| BANSAO 8.7% 12/49 | 100.000 | 102,15% | 70 |
| BRADES 4.375 01/08 | 100.000 | 99,75% | 69 |
| BRADES 8.875% 12/49 | 100.000 | 106,00% | 72 |
| Brazil 8% 01/15/18 | 263.000 | 112,00% | 207 |
| Brazil 8,75% 02/25 | 100.000 | 127,50% | 89 |
| BRAZIL 9.375% 04/08 | 200.000 | 101,15% | 140 |
| Ambev 10.5% 01/11 | 120.000 | 117,10% | 96 |
| 189.357 | |||
| Instrumentos de capital | |||
| ADR Contax Part | 8.000 | 0,88 | 7 |
| AMAZONIA FIP Aracruz Celulose ADR |
10.020 500 |
0,39 50,51 |
4 25 |
| B.Euro Accoes | 162.760 | 3,25 | 530 |
| B.Euro Obrigacoes B.Euro Tesouraria |
282.962 213.640 |
6,06 6,96 |
1.715 1.488 |
| B.Gestao Patrimonial | 159.087 | 5,75 | 914 |
| B2W VAREJO ON | 3.500 | 27,39 | 96 |
| Banco Bradesco ADR | 6.000 | 21,74 | 130 |
| Banco Itau ADR | 5.000 | 17,57 | 88 |
| Banif Euro Obrigações Variável | 128.038 | 5,08 | 650 |
| Banif Gestao Activa | 128.145 | 5,53 | 709 |
| Banif Gestão Dinamic | 95.914 | 4,88 | 468 |
| BM&F ON | 6.500 | 9,49 | 62 |
| BOVESPA HOLDINGS ON | 4.500 | 12,88 | 58 |
| BRADESPAR PN | 45.900 | 18,38 | 843 |
| Brasil Telec Part-AD | 200 | 50,66 | 10 |
| Brasil Telecom ADR | 2.000 | 20,62 | 41 |
| CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL | 211.000 | 6,00 | 1.266 |
| CEMIG SA - Spons ADR | 3.048 | 12,54 | 38 |
| Centrais Elec B ADR | 5.000 | 8,76 | 44 |
| CIA Saneam BasicoSDR | 1.000 | 31,93 | 32 |
| CIA Vale do Rio Doce | 5.400 | 19,01 | 103 |
| CIPAN | 27.451 | 0,68 | 19 |
| Compª Beb-CM (Ambev) | 300 | 46,19 | 14 |
| Companhia Bebidas AD | 1.500 | 48,25 | 72 |
| Copel ADR | 3.000 | 10,25 | 31 |
| COTAS BANIF NITOR REFERENCIADO DI COTAS NITOR FI MULTIMERCADO |
392.327 168.839 |
2,47 0,72 |
967 122 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| DURATEX PN | 3.500 | 16,84 | 59 |
| Embraer Aircraft ADR | 1.142 | 30,97 | 35 |
| ENERGISA ON | 55.640 | 3,65 | 203 |
| ENERGISA PN | 100.000 | 3,84 | 384 |
| GERDAU PN | 3.000 | 20,17 | 61 |
| GERDAU SA | 2.925 | 19,71 | 58 |
| FINIBANCO HOLDING, SGPS, SA | 115.224 | 4,80 | 553 |
| ITAUSA PN | 38.200 | 4,61 | 176 |
| JOAO FORTES ON | 149.576 | 3,55 | 531 |
| Lindencorp | 23.866.765 | 0,46 | 11.095 |
| LOJAS AMERICANAS PN | 15.500 | 6,03 | 94 |
| LOJAS RENNER ON | 4.500 | 13,99 | 63 |
| PT MULTIMEDIA SERVIÇOS | 260.000 | 9,55 | 2.483 |
| PETROBRAS PN | 6.500 | 33,56 | 218 |
| Petroleo Brasil ADR | 6.000 | 69,67 | 418 |
| PORTO SEGURO ON | 2.500 | 24,91 | 62 |
| REDECARD ON | 11.500 | 10,85 | 125 |
| SADIA S/A PN | 15.500 | 3,94 | 61 |
| Tele Norte Leste ADR | 8.000 | 13,10 | 105 |
| UNIBANCO UNT | 13.000 | 9,53 | 124 |
| USIMINAS PNA | 2.000 | 31,51 | 63 |
| VALE R DOCE PNA | 4.200 | 18,33 | 77 |
| VIVO ParticipacoesSA | 5.402 | 3,72 | 20 |
| 27.695 | |||
| 217.052 | |||
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Instrumentos de capital | 98.127 | 97.114 |
| Instrumentos de dívida | 187.604 | 350.621 |
| 285.731 | 447.735 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A carteira de títulos ao justo valor através de resultados em 31 de Dezembro de 2007 tem a seguinte composição (Valor de balanço dos instrumentos de dívida incluem juros corridos, a cotação dos instrumentos de capital está expressa em euros):
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| Instrumentos de Dívida | |||
| ALFA BANK | 2.000.000 | 98,00% | 868 |
| ALFA DIV PYMT RT 12/15/2011 ALPHA CREDIT GROUP PLC 09/10 |
2.500.000 3.000.000 |
96,50% 99,39% |
1.935 2.986 |
| AMSTEL SECURITISATION 2006-1X D | 1.500.000 | 92,82% | 1.395 |
| ATHLON SECURITISATION BV | 3.000.000 | 100,50% | 3.017 |
| AVOCA CLO BV | 1.000.000 | 97,18% | 995 |
| AVOCA CLO BV | 2.500.000 | 89,61% | 2.280 |
| BAYER HIPO 05MAI2014 | 1.250.000 | 99,00% | 1.247 |
| BLUEBONNET FINANCE PLC 12/20/2016 | 2.000.000 | 97,43% | 1.974 |
| BROOKLANDS EURO REFERENCED LINKED N | 2.500.000 | 87,90% | 2.203 |
| B-TRA | 3.500.000 | 99,17% | 2.775 |
| CAJA GENERAL GRANADA 03/08/2012 | 3.000.000 | 99,20% | 2.986 |
| CHEYNE CREDIT OPPORTUNITY CDO | 2.500.000 | 90,16% | 2.295 |
| CITIGROUP INC 06/14/12 | 2.500.000 | 97,37% | 2.440 |
| CLARIS LTD/MILLESIME CDO | 2.000.000 | 79,70% | 1.601 |
| COCA-COLA HBC FIN PLC | 6.000.000 | 99,96% | 6.003 |
| COMP PETROLEO IPIRANGA | 1.449.000 | 102,00% | 1.044 |
| CREDIT SUISSE USA INC 04/12/13 | 7.500.000 | 99,25% | 5.119 |
| CSA Tx Vr. DEZ17 | 950.000 | 100% | 950 |
| Debêntures | 6.531 | 100% | 6.531 |
| DEUTSCHE BANK AG LONDON | 2.000.000 | 82,00% | 1.162 |
| EURO INVEST | 371.000 | 100,00% | 371 |
| FRIESLAND BANK FLOAT 04/13 | 2.500.000 | 98,92% | 2.495 |
| GALP INVESTMENT PLC | 500.000 | 100,00% | 501 |
| GAMA RECEIVABLES FUNDING PLC | 5.000.000 | 100,00% | 5.003 |
| GE CAPITAL EURO FUNDING | 4.200.000 | 99,40% | 4.206 |
| GERMAN RESIDENTIAL ASSET | 2.000.000 | 96,83% | 1.787 |
| GOLDMAN SACHS GROUP INC | 1.500.000 | 96,00% | 989 |
| GOLDMAN SACHS GROUP INC | 1.500.000 | 94,70% | 1.428 |
| GRANITE MORTGAGES PLC | 1.000.000 | 98,56% | 840 |
| GRANITE MORTGAGES PLC | 2.000.000 | 97,79% | 1.271 |
| GRESHAM CAPITAL CLO BV 2006-3X C | 2.000.000 | 90,60% | 1.845 |
| HARBOURMASTER CLO | 5.000.000 | 90,57% | 4.539 |
| HARVEST CLO SA | 1.500.000 | 98,77% | 1.501 |
| HEWETT,S ISLAND CDO, LTD | 2.000.000 | 95,80% | 1.305 |
| HEWETT,S ISLAND CDO, LTD | 2.000.000 | 93,60% | 1.275 |
| KOREA DEVELOPMENT BANK | 6.000.000 | 100,11% | 6.050 |
| LA DEFENSE PLC | 3.000.000 | 97,73% | 2.826 |
| LAMBDA FINANCE BV | 2.000.000 | 93,73% | 1.888 |
| LANSFORSAKRINGAR BANK | 4.000.000 | 99,91% | 4.000 |
| LEEK FINANCE PLC | 1.500.000 | 98,12% | 1.474 |
| LOCAT SECURITISATION VEHICLE SRL | 3.000.000 | 92,92% | 2.796 |
| MAGI FUNDING PLC | 2.500.000 | 86,38% | 2.190 |
| MAGNOLIA FINANCE I LTD | 2.500.000 | 95,37% | 2.388 |
| MAGNOLIA FINANCE VI PLC 06/20/2014 | 2.000.000 | 60,00% | 1.203 |
| MARBLE ARCH RESIDENTIAL SECURISATIO | 3.000.000 | 96,52% | 1.545 |
| MARLIN (EMC-II) BV | 7.000.000 | 99,06% | 521 |
| MDM DPR FINANCE COMPANY S.A. 2011 | 2.500.000 | 97,50% | 1.955 |
| MDM DPR FINANCE COMPANY S.A. 2012 | 500.000 | 97,00% | 296 |
| MORGAN STANLEY & CO INTL | 3.000.000 | 95,69% | 2.882 |
| MOSCOW NARODNY FINANCE 10/09/09 | 2.000.000 | 98,13% | 1.352 |
| O.T. JULHO 04/2008 | 60.000 | 99,53% | 61 |
| O.T.Maio 2000/2010 | 255.000 | 103,73% | 274 |
| OB. TESOURO MÉDIO PRAZO 98-23/06/08 | 10.000 | 100,50% | 0 |
| Obrig. Tes. O.T. Setembro/1998-2013 | 498.798.000 | 105,00% | 5.311 |
| OBRIGAÇÕES TES MEDIO PRAZO 5,45 | 0 | 105,00% | 0 |
| OPERA FINANCE UNI INVEST BV | 2.500.000 | 98,61% | 2.005 |
| OT JUL 3,25% 2008 | 1.000.000.000 | 99,54% | 10.103 |
| OT JUL 3,95% 2009 | 2.547.800.000 | 99,75% | 25.905 |
| OT-MAIO 5,85% 2010 | 100.000.000 | 103,73% | 1.073 |
| PARAGON MORTGAGES PLC PILLAR FUNDING PLC |
1.500.000 2.000.000 |
99,39% 94,40% |
1.501 1.285 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (continuação) | |||
|---|---|---|---|
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
| PILLAR FUNDING PLC | 2.700.000 | 93,65% | 1.694 |
| PORTUCEL - EMP CELUL PAPEL 03/10 | 6.000.000 | 100,71% | 6.132 |
| PORTUCEL - EMP CELUL PAPEL 03/10 | 2.000.000 | 100,26% | 2.026 |
| PROVIDE PLC | 2.500.000 | 96,07% | 2.415 |
| REP ANGOLA FLT 15NOV2012 (USD) | 5.000.000 | 100,00% | 3.431 |
| RESOURCE EUROPE CLO B.V. 05/22/2023 | 2.000.000 | 82,75% | 1.666 |
| RUSSIAN CAR LOANS S.A. 10/16/17 | 2.000.000 | 96,75% | 1.940 |
| RUSSIAN CONSUMER FINANCE NO.1 S.A. | 2.000.000 | 97,89% | 1.964 |
| SAGRES SOCIEDADE DE TITULARIZACAO | 1.000.000 | 97,25% | 988 |
| SAGRES SOCIEDADE DE TITULARIZACAO | 2.000.000 | 94,50% | 1.924 |
| UBB DIVERSIFIED PAYMENT RIGTHS FIN | 2.000.000 | 100,00% | 1.378 |
| Instrumentos de capital | 187.604 | ||
| AETNA INC NEW - | 3.425 | 39 | 134 |
| ALLIANT TECHSYSTEMS INC. - | 3.425 | 77 | 265 |
| AMDOCS LTD | 4.800 | 23 | 112 |
| AMERICAN EXPRESS CO - | 2.995 | 35 | 106 |
| AMERICAN INTERNATIONAL GROUP | 2.655 | 39 | 104 |
| ART INVEST (CP) | 302.880 | 7 | 1.989 |
| AT&T INC | 17.218 | 28 | 487 |
| AUTOMATIC DATA PROCESSING INC. - | 7.625 | 30 | 230 |
| AVIVA CENTR EUROPEAN PROPERTY FUND | 1.543.012 | 1 | 2.160 |
| AVNET INC.- | 4.500 | 24 | 107 |
| BANIF AMERICA LATINA | 50.000 | 5 | 254 |
| BANIF ASIA | 50.000 | 5 | 252 |
| BANIF EUROPA DE LESTE | 100.000 | 6 | 623 |
| BANIF GESTÃO ACTIVA | 10.000 | 6 | 55 |
| BANIF GESTÃO DINÂMICA | 200.000 | 5 | 973 |
| BANIF IMOGEST | 975.517 | 36 | 34.671 |
| BANIF IMOPREDIAL | 2.234.114 | 7 | 15.244 |
| BANIF PRIMUS INFRA-ESTRUTURA | 624 | 3.851 | 2.403 |
| BANIF PROPERTY FEIIF | 74.000 | 1 | 74 |
| BANIFUNDO EURO ACÇÕES | 1.000.000 | 3 | 3.351 |
| Banifundo Euro Acções | 299.278 | 3 | 1.003 |
| BANK OF HAWAI | 3.650 | 35 | 127 |
| BAXTER INTL INC. | 3.350 | 39 | 132 |
| BB&T CORP. | 4.650 | 21 | 97 |
| BES | 10.000 | 15 | 150 |
| BPI | 15.000 | 5 | 80 |
| BRISA | 9.360 | 10 | 94 |
| BROADCOM CORP CL-A | 18.300 | 18 | 325 |
| CARADOR PLC | 500.000 | 1 | 465 |
| CHIPOLET MEXICAN GRILL | 3.000 | 100 | 300 |
| CIGNA CORP. - | 6.951 | 37 | 254 |
| COCA-COLA CO. | 10.000 | 42 | 417 |
| COOPER INDUSTRIES | 6.952 | 36 | 250 |
| CROWN HOLDINGS INC. | 7.550 | 17 | 132 |
| DELL INC | 6.694 | 17 | 111 |
| DENTSPLAY INTL INC | 4.425 | 31 | 135 |
| DIEBOLD INC | 3.500 | 20 | 69 |
| EDP | 27.350 | 4 | 122 |
| EMERSON ELECTRIC | 3.650 | 38 | 140 |
| EMT 2005/2010 | 382.000 | 1 | 383 |
| ESPIRITO SANTO FINL | 250.000 | 24 | 6.000 |
| EXTERRAN HOLDINGS | 4.336 | 56 | 241 |
| FCR NEW FAMILY COMPANIES FUND | 264 | 5.049 | 1.333 |
| FCR NEW EARLY STAGE FUND | 40 | 2.132 | 85 |
| FINE ART FUND (CP) | 10.000 | 102 | 1.024 |
| FISER INC. | 1.125 | 37 | 42 |
| FISERV INC | 2.300 | 38 | 87 |
| FUNDO CAPITAL DE RISCO CAPVEN | 600 | 4.622 | 2.773 |
| FUNDO NORFIN VISION ESCRITORIOS | 192.063 | 7 | 1.310 |
| FUTEBOL CLUBE DO PORTO | 23.000 | 2 | 46 |
| GALERIAS NAZONI | 750 | 0 | 0 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| (continuação) | |
|---|---|
| Natureza e espécie | Quantidade | Cotação | Valor de balanço |
|---|---|---|---|
| GED SUR FCR-CL A | 100 | 10 | 1 |
| GED SUR FCR-CL B | 186.900 | 5 | 935 |
| GENERAL ELECTRIC CO | 4.450 | 25 | 112 |
| GOODRICH CORP. - | 10.464 | 48 | 502 |
| HARTFORD FINL AVCS GROUP INC. | 3.850 | 59 | 229 |
| HONDA - ADR | 7.325 | 23 | 165 |
| HONDA MOTOR CO LTD ADR-NEW. | 3.629 | 23 | 82 |
| HONEYWELL INTERNATIONAL INC. | 14.888 | 42 | 623 |
| HOSPIRA INC | 9.155 | 29 | 265 |
| IMPRESA | 10.000 | 2 | 21 |
| INAPA | 416.372 | 1 | 383 |
| INTERPUBLIC GROUP | 13.200 | 6 | 73 |
| INTERPUBLIC GROUP OF COS INC | 6.550 | 5 | 36 |
| J CREW GROUP INC | 5.150 | 33 | 169 |
| LUSO CARBON FUND-FUNDO ESP FECHADO | 20 | 51.650 | 1.033 |
| MCCORMICK & CO INC | 5.250 | 26 | 135 |
| MICROSOFT CORP | 12.425 | 24 | 300 |
| MOU-MIAMI TUNNEL PROJECT | 1 | 160.000 | 160 |
| NEW ENERGY FUND | 39 | 50.128 | 1.955 |
| OTP BANK RT | 5.000 | 35 | 174 |
| PORTO NOVO F.I.I.F. | 20.392 | 100 | 2.045 |
| PRADERA EUROPEAN RETAIL FUND 2 | 300.000 | 7 | 2.155 |
| PRAX CAPITAL III, SCA, SICAR | 3.000 | 289 | 868 |
| PRAXAIR | 10.793 | 60 | 650 |
| PROCTER & GAMBLE | 10.250 | 50 | 511 |
| RAIFFEISEN INT BK HL | 1.000 | 104 | 104 |
| SHOTGUN PICTURES | 10.000 | 16 | 155 |
| STARBUCKS | 6.837 | 14 | 95 |
| TEIXEIRA DUARTE | 259.737 | 2 | 543 |
| THERMO FISHER SCIENTIFIC INC | 3.317 | 39 | 130 |
| THOMAS & BETTS CORP. | 9.250 | 33 | 309 |
| TIME WARNER INC. | 9.875 | 11 | 110 |
| TRINITY INDUSTRIES INC. | 6.600 | 19 | 124 |
| VERIFONE HOLDINGS INC | 6.350 | 16 | 101 |
| W R BERKLEY CORP. | 3.969 | 20 | 80 |
| WACHOVIA | 8.150 | 26 | 211 |
| WALT DISNEY | 5.125 | 22 | 112 |
| WESTERN ASSET US MONEY FUND | 648.270 | 1 | 648 |
| WR BERKLEY | 7.900 | 20 | 160 |
| WYETH | 3.991 | 30 | 120 |
| XEROX | 10.625 | 11 | 117 |
| XILINX INC | 7.026 | 15 | 105 |
| 98.127 | |||
| 285.731 |
Do montante de 42.733 milhares de euros de Obrigações do Tesouro, 37.261 milhares de euros correspondem a "Activos dados em garantia" que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|
| 0 | |
| 216.840 | 34.251 |
| (3.836) 218.537 |
(337) 33.914 |
| 5.533 |
A carteira de títulos disponíveis para venda tem a seguinte composição em 31 de Dezembro de 2007:
| Natureza e espécie | Quantidade | Valor de balanço | Imparidade |
|---|---|---|---|
| CENTRO DE EMPRESAS E INOVAÇÃO DA MADEIRA, LDA | 800 | 4 | - |
| FIN ANGEST |
526 | 535 | (180) |
| S IBS - SOC INTERBANCARIA DE SERVIÇOS,SA |
34.479 | 137 | - |
| UNICRE- CARTÃO INTERNACIONAL DE CRÉDITO, SA | 18.923 | 256 | - |
| V IA LIT ORAL, SA |
4.750 | 677 | - |
| B NFICA SAD E |
20 | 0 | - |
| DIDIER & QUEIROZ, S.A. | 50.000 | 150 | (2) |
| I MOVA LOR |
19.890 | 281 | - |
| MACEDO & COELHO | 188 | 0 | - |
| REAL SEGUROS | 2.116 | 228 | (129) |
| S BRAGA SAD C |
20 | 0 | - |
| PRETÓRIA - VIAGENS E TURISMOS LDA | 5.736 | 6 | - |
| SWIFT Soc Woeldwide Interbank Financial Telecomunications,SC | 13 | 10 | - |
| NYSE EURONEXT | 201 | 12 | - |
| Cabo TV Açoreana | 66.000 | 7.173 | - |
| Coliseu Micaelense | 83 | 0 | - |
| NORMA Açores-Soc. Est. Apoio Des. Reg. | 10.000 | 50 | - |
| S IBS -Soc. Interbancária de Serviços |
68.957 | 309 | - |
| SOGEO-Soc. Geotermica dos Açores | 24.529 | 122 | - |
| T eatro Mi caelense |
83 | 0 | - |
| TRANSINSULAR (Açores)-Transp.M.Insul. | 2.000 | 11 | - |
| UNICRE-Cartão Internacional de Crédito | 9.705 | 241 | - |
| S .W.I .F.T. |
1 | 1 | - |
| B ouga eira V |
20.317 | 10 | (10) |
| B eira V ouga Acções Preferenciais |
21.500 | 10 | (10) |
| Nova Companhia Grande Hotel | 50.300 | 119 | - |
| Companhias das Quintas SGPS, S.A. | 34.317 | 171 | (96) |
| Ambelis | 400 | 20 | (20) |
| Capven | 400 | 2.000 | (196) |
| BOVESPA HOLDINGS | 9.434.810 | 104.776 | - |
| BM&F ON | 2.831.541 | 36.459 | - |
| Habiprede | 5.000 | 1.250 | - |
| Cabo TV madeirense | 89.408 | 14.243 | - |
| Fi ni banco |
8.909.053 | 42.763 | - |
| A çorlin e |
3.193 | 3.193 | (3.193) |
| M ILL ENNIUM |
21.600 | 704 | - |
| GED SUR CAPITAL S.A., SGECR | 30.000 | 30 | - |
| FOMENTINVEST SGPS | 625.000 | 875 | - |
| Obrigações tesouro - CABO VERDE | 5.533.000 | 5.533 | - |
| G rac itur |
14 | 14 | - |
| 222.373 | (3.836) |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Mercado monetário interbancário | - | 24.000 |
| Operações de compra com acordo de revenda | ||
| No país | - | - |
| No estrangeiro | 9.394 | 35.891 |
| Depósitos | ||
| No país | 31.404 | 28.535 |
| No estrangeiro | 13.542 | 18.829 |
| Empréstimos | ||
| No país | - | 40.372 |
| No estrangeiro | 112.294 | 308.741 |
| Aplicações a muito curto prazo | ||
| No país | - | - |
| No estrangeiro | 21.417 | 12.822 |
| Outros | 1.780 | 21.088 |
| 189.831 | 490.278 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Rubricas de Crédito | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Crédito Interno | ||
| Empresas | ||
| Contas Correntes | 1.391.355 | 1.176.989 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 392.711 | 435.844 |
| Empréstimos | 1.501.323 | 1.110.102 |
| Descobertos | 97.014 | 69.440 |
| Factoring | 142.360 | 150.688 |
| Locação Financeira | 406.749 | 350.821 |
| Outros | 158.865 | 110.788 |
| Particulares | ||
| Habitação | 2.368.586 | 2.050.554 |
| Consumo | 411.568 | 338.209 |
| Outras finalidades | ||
| Empréstimos | 759.816 | 527.983 |
| Crédito em Conta Corrente | 292.147 | 234.138 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 41.333 | 36.806 |
| Descobertos | 60.929 | 49.293 |
| Outros | 97.146 | 86.060 |
| Crédito ao Exterior | ||
| Empresas | ||
| Contas Correntes | 2.356 | 20.024 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 577 | 6.688 |
| Empréstimos | 204.671 | 115.480 |
| Descobertos | 5.008 | 13.029 |
| Factoring | 0 | 113 |
| Locação Financeira | 0 | 299 |
| Outros | 50.688 | 3.398 |
| Particulares | ||
| Habitação | 2.940 | 730 |
| Consumo | 1.415 | 119 |
| Outras finalidades | ||
| Empréstimos | 75.062 | 63.586 |
| Contas Correntes | 109 | 4.657 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 122 | 3.496 |
| Descobertos | 228 | 143 |
| Outros | 79 | 3.263 |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 59.646 | 35.099 |
| Crédito e juros vencidos | 244.726 | 178.951 |
| Rendimentos a receber | 58.214 | 45.523 |
| Despesas com rendimento diferido | 6.118 | 2.593 |
| Receitas com rendimento diferido | (17.693) | (14.426) |
| Imparidade em Crédito Concedido | (196.393) | (164.740) |
| Total 8.619.775 |
7.045.740 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Natureza e espécie | 30-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Instrumentos de dívida | - | 1.075 |
Os títulos registados em 2006 tiveram o seu vencimento no ano de 2007.
Os Activos com Acordo de Recompra, cujo justo valor ascende a 31.131 milhares de euros (em 2006 o valor ascendia a 14.301 milhares de euros), correspondem a títulos registados no Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil).
Os instrumentos financeiros derivados, em que o Grupo é contraparte, estão na sua totalidade classificados como detidos para negociação, com as variações do justo valor reconhecidas por contrapartida de resultados, correspondentes aos seguintes tipos de instrumentos:
| Descrição | Valores Nocionais | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Justo Valor | Justo Valor | |||||
| Positivo | Negativo | Positivo | Negativo | |||
| Contratos sobre taxas de câmbios | ||||||
| Compras | 651.902 | |||||
| Vendas | 640.544 | 17.051 | 14.755 | 8.681 | 9.395 | |
| Contratos sobre taxas de juro | 1.184.725 | 12.889 | 16.219 | 17.912 | 12.130 | |
| Contratos sobre acções / índices | 21.500 | 2.508 | 716 | 1.939 | 1.428 | |
| Contratos sobre crédito | 65.000 | 2.651 | 3.024 | 1.073 | 1.212 | |
| Futuros e outras operações a prazo | 76.560 | 1.296 | 5.121 | 342 | 16 | |
| Total | 36.395 | 39.835 | 29.947 | 24.181 |
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados são reconhecidos no balanço em rubricas separadas do Activo e do Passivo. O justo valor positivo é reconhecido em "Activos financeiros detidos para negociação" e o justo valor negativo em "Passivos financeiros detidos para negociação".
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:
Movimento do exercício
| Categoria de activo | Saldo em 31-12-2006 |
Aquisições | Alienações | Outros movimentos |
Perdas de imparidade reconhecidas |
Perdas de imparidade revertidas |
Saldo em 31-12-2007 |
Imparidade |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Imóveis e equipamento | 58.305 | 25.078 | (16.930) | 152 | (1.750) | 648 | 65.503 | 6.471 |
| Equipamento | 2.143 | - | (203) | - | - | - | 1.940 | - |
| Outros activos tangíveis | 952 | 9 | - | - | - | - | 961 | - |
| Total | 61.400 | 25.087 | (17.133) | 152 | (1.750) | 648 | 68.404 | 6.471 |
No período de referência das demonstrações financeiras foi recuperado, por meio de execução ou arrematação de garantias colaterais recebidas de crédito concedido corresponde essencialmente a imóveis, no montante de 25.087 milhares de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:
| Movimentos do exercício | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em | Transferências | Diferenças | Saldo em 31 - |
|||||
| Ca tegoria de activo |
31-12-2006 | Aquisições | Reavaliações Alienações |
Imóveis de serviço próprio |
Activos detidos p/ venda |
de câmbio | 12-2007 | |
| Em locação operacional (locador) | ||||||||
| Edifícios | 8.614 | - | 1.222 | (538) | - | - | (256) | 9.042 |
| 8.614 | - | 1.222 | - | - | - | (256) | 9.042 |
| Saldo liquído em | Entrada de entidades no |
Aumentos | Amortizações do | Diferenças | Saldo liquído em | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | 31-12-2006 | perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações (líquido) |
Transf. | exercício | Abates de cambio |
31-12-2007 | |
| Imóveis | 113.742 | 442 | 10.489 | - | 5.471 | 5.155 | 35.780 | (82) | 89.127 |
| Equipamento | 20.721 | 1.239 | 12.169 | - | 191 | 7.525 | 1.690 | (22) | 25.083 |
| Activos em locação operacional | 23.496 | - | 30.808 | - | 36 | 5.678 | 5.216 | - | 43.446 |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Activos tangíveis em curso | 14.773 | 204 | 19.114 | - | (5.906) | - | - | - | 28.185 |
| Outros activos tangíveis | 1.382 | - | 692 | - | 208 | 802 | 1.918 | - | (438) |
| Total | 174.114 | 1.885 | 73.272 | - | - | 19.160 | 44.604 | (104) | 185.403 |
| Maturidade Residual | Valor Bruto | Pagamentos futuros em locação operacional não cancelável |
Rendas contingentes reconhecidas em resultados |
|
|---|---|---|---|---|
| Inferior a 1 Ano | 538 | 8 | - | |
| Entre 1 e 5 Anos | 46.493 | 18.001 | - | |
| Superior a 5 Anos | - | - | - | |
| Total | 47.031 | 18.009 | - | |
| Saldo liquído | Entrada de entidades no |
Aumentos | Transferên | Amortizações | Regulariza | Saldo | |||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Categoria de activo | em 31-12-2006 | perímetro de consolidação |
Aquisições | cias Reavaliações (líquido) |
do exercício | Abates | ções | liquído em 31-12-2007 |
|
| Goodwill | 2.218 | 1.821 | - | - | - | - | - | - | 4.039 |
| Activos intangíveis em curso | 10.567 | - | 3.790 | - | (2.342) | 339 | - | - | 11.676 |
| Sistemas de tratamento automático | 14.348 | 119 | 2.976 | - | 2.342 | 7.188 | - | (1.875) | 10.722 |
| Outros activos intangíveis | 357 | - | - | - | - | 63 | - | - | 294 |
| Total | 27.490 | 1.940 | 6.766 | - | - | 7.590 | - | (1.875) | 26.731 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte decomposição:
31-12-2007
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Good will |
Total de Capital Próprio |
Resultado Líquido |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 Ponta Delgada |
1500 | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banco Comercial dos Açores S.A. |
47,69% | 19.411 | - | 40.703 | 18.093 |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 24.042 | 28.400 | 72.156 | 9.163 | |
| Bankpime | |||||||||
| Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 20.023 | 15.157 | 72.809 | 4.670 | |
| In mobiliaria Vegas Altas |
Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.579 | - | 7.738 | 160 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 | ||||||||
| 1050-050 Lisboa | Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (583) | 333 | ||
| 66.055 | 43.557 | 192.823 | 32.419 | ||||||
Para goodwill registado nas participações da Banca Pueyo e Bankpime foram realizados teste de imparidade, com recurso à metodologia dos "Discouted Free Cash Flows to Equity". Na sequência desta análise não foi registado imparidade no goodwill.
| 31-12-2006 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | % de participação |
Valor da participação |
Goodwill | Total de Capita l Próprio |
Resultado Líquido |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 1500 Ponta Delgada Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 |
Seguradora | Banif - SGPS, SA Banco Comercial dos Açores S.A. |
47,69% | 32.225 | - | 67. 574 |
19.478 |
| Espaço 10 | Lisboa | Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | ( 917) |
(8) |
| 32.225 | - | 66. 657 |
19.470 |
As Sociedades registadas de acordo com o método da equivalência patrimonial reportam os seus dados de acordo com as políticas contabilísticas do Banif – Grupo Banif (Nota 3), não existindo problemas na harmonização das políticas contabilísticas.
21.1 Impostos diferidos – movimento no período
| NO EXERCÍCIO ANTERIOR IMPOSTO DIFERIDO (Líquido) |
MOVIMENTO NO EXERCÍCIO | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| DESCRIÇÃO | CAPITAIS ENCARGOS RENDIMENTOS PRÓPRIOS |
|||||
| Provisões/Imparidade não aceites fiscalmente Outros riscos e encargos Imparidade de crédito concedido Outros |
(4.356) 103 (4.459) - |
- - - - |
(1.336) 1 (1.337) |
6.489 (3) 6.492 - |
797 101 696 - |
|
| Diferimento de tributa ção de mais valias Alienação de imobilizado |
(3) (3) |
- - |
- | - - |
(3) (3) |
|
| Prejuizos fiscais reportaveis Prejuizos fiscais reportaveis |
4.440 4.440 |
- - |
(1.314) (1.314) |
3.374 3.374 |
6.500 6.500 |
|
| Valorizações não aceites para efeitos fiscais Propriedades de investimento Imóveis de serviço próprio Derivados Activos disponíveis para venda Activos ao justo valor através de resultados Outros |
(7.409) (650) (642) (804) (4.790) (516) (7) |
(51.936) - 744 - (52.680) - - |
(1.121) (667) 0 (28) - (425) (1) |
961 0 254 663 - 44 - |
(59.505) (1.317) 356 (169) (57.470) (897) (8) |
|
| Outros Benefícios dos empregados Comissões Activos Intangiveis Outros TOTAL |
10.984 3.253 1.623 352 5.756 3.656 |
- - - - - (51.936) |
(4.849) (439) (669) (237) (3.504) (8.620) |
4.601 1.262 59 111 3.169 15.425 |
10.736 4.076 1.013 226 5.421 (41.475) |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Taxa | Imposto | |
|---|---|---|
| Resultado consolidado antes de impostos e interesses minoritários | 155.075 | |
| Imposto apurado com base na taxa nominal | 26,50% | 41.095 |
| Impacto de entidades com taxa de imposto diferente | -0,04% | -56 |
| Benefícios fiscais | -0,30% | -459 |
| Outras diferenças definitivas: Resultados apropriados em empresas registadas pelo MEP Outros custos não aceites |
-2,08% 1,05% |
-3.225 1.625 |
| Fundo Pensões | -0,85% | -1.315 |
| Outros | 0,39% 24,68% |
606 38.271 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Ouro Outros metais preciosos, numismática e medalhística Outras disponibilidades sobre residentes |
14 552 4 |
14 569 11 |
| Bonificações a receber | 570 9.341 9.341 |
594 6.678 6.678 |
| Suprimentos Devedores diversos Por operações realizadas por conta de terceiros Por serviços bancários prestados Outros rendimentos a receber Fundo de pensões (Nota 44.1, c)) Operações sobre valores mobiliários a regularizar Seguros Posição cambial Aplicações - conta caução Devedores por operações sobre futuros e opções Outros activos |
17.508 41.929 1.373 6.651 4.115 9.795 50.736 1.230 29.616 2.442 7.540 135.502 |
22.442 33.811 1.373 4.643 3.988 6.829 27.804 1.121 10.752 932 918 71.875 |
| Perdas de imparidade | 308.437 (3.395) 314.953 |
186.488 (7.856) 185.904 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12- 2007 |
31-12-2006 |
|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor negativo (nota 15) | 3 9.835 |
24.181 |
| Posições a descoberto | 4 .912 |
3.163 |
| 44 .747 |
27.344 |
Na Nota 15 é apresentado o detalhe dos derivados por tipo de instrumento.
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 63.432 | 102.376 |
| Banco Banif e Comercial dos Açores, SA | 4.955 | 4.980 |
| Trade Invest Série 10 | - | 60.730 |
| Euro Invest Série 2 | - | 19.883 |
| Euro Invest Série 5 | 60.012 | 47.241 |
| Euro Invest Série 6 | 29.115 | 25.755 |
| Euro Invest Série 7 | 22.100 | 20.157 |
| Euro Invest Série 8 | 32.618 | - |
| Euro Invest Série 9 | 46.828 | - |
| Trade Invest Série 12 | 27.926 | 26.412 |
| Trade Invest Série 13 | 17.342 | 25.026 |
| Trade Invest Série 14 | 61.521 | - |
| Banif - SGPS, SA | 69.990 | 69.807 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 33.216 | 55.557 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 34.418 | 44.144 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (126.030) | (71.233) |
| 377.443 | 430.835 |
As emissões de dívida classificadas nesta rubrica apresentam as seguintes características:
Banif – Banco Internacional do Funchal, SA
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
poderá proceder ao reembolso antecipado da totalidade da emissão, pelo seu valor nominal ("call option"), em qualquer data de pagamento de juros a partir do 2º aniversário da data de subscrição (29 de Outubro de 2006), inclusive, desde que seja publicada tal intenção no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon e num jornal de grande circulação, com pelo menos trinta dias de antecedência. A taxa de juro nominal bruta encontra-se sujeita à evolução da USD Libor a seis meses, observada no 2º dia útil anterior ao início de cada período de juros e à verificação do reembolso antecipado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Dentro da sua estratégia global de captação de funding o Banif – Grupo Financeiro tem recorrido à emissão de títulos de dívida com remuneração e reembolso indexados a um ou mais instrumentos financeiros (produtos estruturados), através de sociedades veículo com sede nas Ilhas Caimão designadas Trade Invest, Ltd. e Euro Invest, Ltd., que possuem um programa de emissão de dívida nos mercados internacionais (EMTN).
As emissões de dívida efectuadas por estes veículos são tituladas através de "Notes".
Nas diferentes emissões efectuadas por estas entidades existe uma compartimentação estanque entre activos e passivos relacionados que não contemplam benefícios residuais associados, pelo que são igualmente utilizadas para a estruturação e colocação de operações para Clientes.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Neste contexto procedeu-se à consolidação integral das emissões destes veículos associadas a funding do Grupo dado que, apenas nesses casos, se verifica a efectiva retenção dos benefícios da actividade.
Classificadas como passivos ao justo valor nas contas do Grupo em 31-12-2007 existiam as seguintes emissões de "Notes", cujos riscos subjacentes foram assumidos pelos respectivos detentores:
| Emissão | Valor Nominal |
Cupão * | Data de Emissão |
Data de Vencimento |
Risco Subjacente |
|---|---|---|---|---|---|
| Euro Invest Série 5 | EUR 50.000.000 |
Variável | 25/11/2005 | 25/11/2008 | Range Accrual da Euribor a 6 meses |
| Euro Invest Série 6 | EUR 25.000.000 |
Variável | 26/05/2006 | 26/05/2009 | Risco de Crédito de Corporates, Bancos e Soberano (Brasil) |
| Euro Invest Série 7 | EUR 20.000.000 |
Variável | 07/12/2006 | 07/12/2009 | Risco de Crédito de Bancos (Brasil) |
| Euro Invest Série 8 | EUR 35.000.000 |
5% | 13/04/2007 | 13/04/2012 | Risco de Crédito de Corporates (Ibérico) |
| Euro Invest Série 9 | EUR 50.000.000 |
6% | 22/10/2007 | 22/10/2012 | Risco de Crédito de Corporates |
| Trade Invest Série 12 | EUR 7.500.000 USD 19.000.000 |
EUR-3,8% USD– 6% |
16/02/2006 | 16/02/2009 | Risco de Crédito de Bancos (Brasil) |
| Trade Invest Série 13 | USD 16.505.000 USD 9.415.000 |
USD-3,25% USD –3,7% |
25/08/2006 25/08/2006 |
25/10/2008 08/06/2009 |
Risco de Crédito de Corporates, Bancos e Soberano |
| Trade Invest Série 14 | EUR 60.000.000 |
Variável | 30/07/2007 | 30/07/2010 | Risco de crédito de Corporates (EU e EUA) |
* - pagamento sujeito a condições
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
No período findo em 31-12-2007 foram reembolsadas as seguintes emissões de dívida classificadas nesta rubrica:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| De Instituições de crédito do país | ||
| Depósitos | 249.762 | 153.284 |
| Empréstimos | 158.321 | 159.309 |
| Outros | 57.731 | 23.377 |
| 465.814 | 335.970 | |
| De Instituições de crédito no estrangeiro | ||
| Depósitos | 30.151 | 13.696 |
| Empréstimos | 1.114.839 | 874.160 |
| Operações de venda com acordo de recompra | 93.457 | 262.990 |
| Outros | 56.552 | 62.852 |
| 1.294.999 | 1.213.698 | |
| Juros | 16.210 | 16.047 |
| 1.777.023 | 1.565.715 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Depositos | ||
| À Vista | 1.584.554 | 1.566.179 |
| A prazo | 3.331.229 | 2.585.659 |
| Poupança | 200.496 | 203.648 |
| Outros | 113.919 | 35.461 |
| 5.230.198 | 4.390.947 | |
| Outros débitos | ||
| Empréstimos | 65.273 | 15.947 |
| Outros | 36.027 | 19.993 |
| 101.300 | 35.940 | |
| 5.331.498 | 4.426.887 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Banif Go | 40.000 | 40.000 |
| Banif Finance | 1.025.000 | 725.000 |
| Atlantes n.º2 | 20.554 | 52.925 |
| Atlantes Mortgage | 281.334 | 327.911 |
| Azor Mortgage | 135.338 | 203.213 |
| Banif International Bank | - | 4.223 |
| Beta Securitizadora | 3.901 | - |
| SPE Panorama | 2.696 | - |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (73.199) | (66.041) |
| Certificados de depósito | 257.962 | 238.377 |
| Encargos Financeiros | 9.087 | 4.874 |
| 1.702.673 | 1.530.482 |
As emissões de títulos de dívida pelo Grupo apresentam as seguintes características:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
duração de quatro anos. Os juros são pagos em 3 de Fevereiro, 3 de Maio, 3 de Agosto e 3 de Novembro de cada ano.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,35%.
A taxa de juro está indexada à Euribor a 3 meses mais uma margem de 0,30%.
As operações de titularização de créditos em que o Banif – Grupo Financeiro participou através do Banif, SA, Banco Banif e Comercial dos Açores e Banif Go, como forma de financiamento das respectivas actividades correntes foram:
Através destas operações de titularização, as quatro entidades do Grupo Banif acima referidas cederam contratos de crédito pessoal, de crédito à habitação e de leasing às seguintes sociedades veículo:
Atlantes Finance No. 1, para a sociedade Atlantes No. 1 Limited, sediada em Jersey
Atlantes Finance No. 2, para a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc, sediada em Dublin
Atlantes Mortgage No. 1, para a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc, sediada em Dublin.
Na operação Atlantes Finance No. 1, foram cedidos inicialmente créditos num valor total de 200 milhões de euros. Adicionalmente, foram cedidos mais 245 milhões de Euros em rollovers até Maio 2002, data em que terminou o período de revolving da Operação. A operação de titularização Atlantes Finance No. 1, terminou em Agosto de 2005, com o exercício da respectiva clean-up call.
No âmbito da operação Atlantes Finance No. 2 foram cedidos inicialmente créditos no valor de 150 milhões de Euros. Adicionalmente foram cedidos mais 203 milhões de Euros em rollovers até Abril 2005, data em que terminou o período de revolving da Operação. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Finance No. 2 Fundo, actualmente administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu aos cedentes os créditos pessoais e os contratos de leasing, e emitiu unidades de participação do Fundo, subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Atlantes Finance No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 150 milhões de Euros.
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi igualmente constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, administrado pela Navegator – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo BBCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a recentemente constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
As sociedades Atlantes Finance No. 2 Plc, Atlantes Mortgage No. 1 Plc e Azor Mortgages Plc têm como única actividade deter Unidades de Participação ou Notas indexadas às carteiras de créditos cedidas pelo Grupo Banif e emitir Obrigações colocadas nos mercados financeiros internacionais, pelo que o pagamento do capital e juros destas Obrigações dependerá exclusivamente da performance das carteiras de créditos cedidos.
A sociedade Atlantes Finance No. 2 Plc emitiu 150 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco pelas agências Standard & Poor´s, Moody's e Fitch Ratings:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 93% |
| Obrigações Class B | A | A1 | A+ | 5% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa2 | BBB | 2% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
A sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu 500 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas as seguintes notações de risco:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 92.5% |
| Obrigações Class B | A | A2 | A | 4.5% |
| Obrigações Class C | BBB | Baa3 | BBB | 2.5% |
| Obrigações Class D | BB | Ba2 | BB | 0.5% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
A sociedade Azor Mortgages Plc emitiu 281 milhões de Euros de Obrigações às quais foram atribuídas a seguinte notação de risco:
| S&P | Moody's | Fitch | % do Total | |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class A | AAA | Aaa | AAA | 90.04% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Obrigações Class B | A | Aa2 | A+ | 6.76% |
|---|---|---|---|---|
| Obrigações Class C | BBB | Baa1 | BBB+ | 3.20% |
Estas Obrigações foram emitidas a taxa de juro variável indexada à Euribor a 3 meses.
No decorrer do ano findo em 31 de Dezembro 2007 o valor do reembolso de capital das obrigações emitidas pelos veículos de titularização foi de 146.824 milhares de Euros, de acordo com a evolução evidenciada no quadro abaixo apresentado:
| Obrigações em circulação | ||||
|---|---|---|---|---|
| Operação | Valor emitido | 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
| Atlantes Nº. 1 | 200.000 | - | - | |
| Atlantes Finance N.º2 | 150.000 | 20.554 | 52.925 | |
| Atlantes Mortgage N.º1 | 500.000 | 281.334 | 327.912 | |
| Azor Mortgage | 281.000 | 135.338 | 203.213 | |
| 1.131.000 | 437.226 | 584.050 |
A Sociedade Beta Securitizadora emitiu duas emissões de 7.130 milhares de BRL (tx. Juro: 11%) e 2.424 milhares de BRL (tx. Juro: 10,50%) com maturidade 06/06/2017 e 06/11/2018 respectivamente.
A Sociedade SPE Panorama emitiu duas emissões de 7.000 milhares de BRL e 1.000 milhares BRL (com taxa de juro 12,68% a.a. para ambas) com maturidade em 18/03/2008.
Reembolso em 1 de Julho de 2007 da emissão de 5.562 milhares de USD do Banif International Bank.
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2006 |
Reforços | Regularizações | Utilizações | Reversões e recuperações |
Saldo em 31-12-2007 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Encargos com benefícios a empregados | 1.821 | 23 | (1.692) | (14) | (138) | - |
| Contingências fiscais | 7.785 | 5.674 | - | (1.302) | (379) | 11.777 |
| Outras provisões | 2.391 | 3.233 | - | (258) | (2.995) | 2.371 |
| Provisões para garantias e compromissos | 1.895 | 520 | - | - | - | 2.415 |
| Total | 13.892 | 9.450 | (1.692) | (1.574) | (3.512) | 16.564 |
As provisões relativas a benefícios a empregados, existentes em 31-12-2006, referem-se a responsabilidades assumidas pelo Banco Banif e Comercial dos Açores, relativamente ao pagamento de Subsídio por Morte, previstos no âmbito do ACT, responsabilidades que passaram a ser cobertas pelo Fundo de Pensões respectivo, a partir de 2007.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2007 e 2006, apresentam a seguinte decomposição:
| Descrição | 31.12.20 07 |
31.12.2006 |
|---|---|---|
| Garantias prestadas e outros passivos eventuais (dos quais:) | 81 8.503 |
973.362 |
| Garantias e avales | 74 5.176 |
649.496 |
| Cartas de Crédito e Stand-by | 3 .386 |
4.915 |
| Créditos documentários abertos | 3 1.267 |
22.687 |
| Fianças e Indemenizações | 27 | - |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais | 5 .165 |
5.171 |
| Activos dados em Garantia | 33 .482 |
291.093 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 1.72 9.777 |
1.801.619 |
| Compromissos irrevogáveis | 787 .575 |
652.557 |
| Compromissos revogáveis | 94 2.202 |
1.149.062 |
| 2.54 8.280 |
2.774.981 |
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores e o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 30.000 | 15.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) | 10.189 | 11.390 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 237.500 | 212.440 |
| Banif Go | 6.000 | 9.741 |
| Banco Banif e Comercial dos Açores | 55.000 | 30.000 |
| Banif Finance | 225.000 | 225.000 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (210.462) | (136.891) |
| Encargos Financeiros | 629 | 1.094 |
| 353.856 | 367.774 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As emissões de títulos de dívida subordinada pelo Grupo apresentam as seguintes características:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. Os Banco pagará juros a uma taxa variável correspondente a Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 1%. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2014, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2% (incremento de 1% por ano (Step up) sobre a Euribor a 3 meses acrescida de 1% paga até à primeira data de reemboso). A partir de 22 de Dezembro de 2014 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, total ou parcialmente, em qualquer data de pagamento de juros.
anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,00%. Caso não
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
ocorra o reembolso antecipado, e a partir do 11º cupão (inclusive) e até final da vida do empréstimo, a taxa de juro será a equivalente à Euribor a 6 meses, em vigor no segundo dia útil anterior ao início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,25%. A taxa de juro do 1º cupão é de 4,647%. O empréstimo será amortizado ao par, de uma só vez, em 23 de Outubro de 2016, podendo ser reembolsado antecipadamente por opção da Sociedade ("call option"), mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a partir do vencimento do 10º cupão (inclusive).
Os juros são pagos trimestralmente e postecipadamente em 22 de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro de cada ano. A sociedade pagará juros a uma taxa variável correspondente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo "Dia Útil Target" imediatamente anterior à data início de cada período de juros, acrescida de 1,37% por ano. Para cada período posterior a 22 de Dezembro de 2016, a taxa de juro será equivalente à Euribor a 3 meses, em vigor no segundo "Dia Útil Target" anterior ao início de cada período de juros, acrescida de 2,37% por ano (Step-up de 1% ). A taxa de juro do 1º período é de 6,16%. A partir de 22 de Dezembro de 2016 o Empréstimo Subordinado poderá ser reembolsado por iniciativa do Mutuário, em qualquer data de pagamento de juros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
obrigada a pagamentos adicionais e tal não possa ser evitado através da tomada de medidas razoáveis.
No período findo em 31-12-2007 foram reembolsadas as seguintes emissões de dívida classificadas nesta rubrica:
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Credores e Outros Recursos | 53.172 | 49.786 |
| Fundos de pensões (Nota 44.2, c)) | - | 1.812 |
| Por gastos com pessoal | 23.895 | 21.817 |
| Por gastos gerais administrativos | 677 | 2.347 |
| Outros juros e encargos similares | 4.205 | 3.844 |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 82.505 | 26.522 |
| De garantias prestadas o outros passivos eventuais | 324 | 295 |
| Posição cambial | 9.710 | 3.236 |
| Cobranças por conta de terceiros | 122 | 129 |
| Contribuições para outros sistemas de saúde | 281 | 247 |
| Credores por operações sobre futuros o opções | 9.594 | 1.957 |
| Sector público administrativo | 14.818 | 11.332 |
| Outros | 72.493 | 45.075 |
| 271.796 | 168.399 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte decomposição:
| 31-12-2006 | |
|---|---|
| 250.000 | 250.000 |
| 78.214 | 78.214 |
| - | - |
| (203) | (1.334) |
| 76.073 | 16.581 |
| 109.897 | 64.084 |
| 101.084 | 78.096 |
| - | - |
| 175.059 | 114.215 |
| 790.124 | 599.856 |
| 31-12-2007 |
No decorrer do exercício de 2007, a Sociedade distribuiu dividendos no valor de 30 milhões de Euros relativos ao exercício de 2006, correspondentes a € 0,12 por acção (250.000.000 acções).
Em 28 de Fevereiro de 2008 o Conselho de Administração aprovou a proposta de distribuição de 37,5 milhões de Euros dos resultados de 2007 (€ 0,15 por acção), a apresentar na Assembleia Geral de accionistas que se realizará em 31 de Março de 2008.
As reservas de reavaliação registadas correspondem às seguinte situações (valores líquidos de impostos): Bovespa Holdings – 46.526 milhares de euros, BM&F – 20.676 milhares de euros, Cabo TV Madeirense – 9.854 milhares de euros, Cabo TV Açoreana – 5.541 milhares de euros, Finibanco Holdings – 11.462 milhares de euros, Carteira títulos CSA - (22.052) milhares de euros, Outros – 4.066 milhares de euros
A análise da informação prudencial reportada às entidades de supervisão está apresentada no capitulo III ponto 3.2 do Relatório de Gestão.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Contributo para o resultado consolidado:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | |
|---|---|---|
| BANIF - SGPS SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE |
(6.845) (25) |
(3.440) (22) |
| ESPAÇO DEZ | 83 | (2) |
| BANIF IMOBILIARIA | 5.255 | 6.082 |
| BANIF BANK (MALTA) | (1.103) | - |
| BANCA PUEYO | 3.053 | - |
| BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS | 231 | - |
| BANKPIME INMOBILIARIA VEGAS ALTAS |
564 80 |
- - |
| BANIF HOLDINGS (MALTA), LTD | - | - |
| BANIF COMERCIAL-SGPS | (10) | (128) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL | 41.624 | 34.181 |
| METALSINES | (3.389) | (2.706) |
| BANIF FINANCE | - | - |
| BANIF AÇORES, SGPS | 248 | 747 |
| INVESTAÇOR, SGPS INVESTAÇOR HÓTEIS |
(76) 106 |
(1.298) 38 |
| AÇORTUR | 2 | 9 |
| TUROTEL | (69) | 4 |
| HOTEL PICO | 430 | - |
| BANCO BANIF E COMERCIAL DOS AÇORES | 13.404 | 13.644 |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER | - | - |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ BANIF GO |
4 5.866 |
(3) 4.966 |
| BANIF RENT | 13 | (337) |
| BANCO BANIF BRASIL | 5.103 | 3.881 |
| COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA | 7.749 | 9.289 |
| BANIF - INVESTIMENTOS SGPS | (6.396) | (5.297) |
| BANIF BANCO DE INVESTIMENTO | (2.033) | 2.098 |
| BANIF (CAYMAN) BANIF BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) |
2.874 122 |
6.466 (161) |
| BANIF NITOR ASSET MANAGEMENT | (141) | (46) |
| BANIF CORRETORA DE VALORES E CAMBIOS | 29.155 | 106 |
| NITOR ADMINISTRAÇÃO RECURSOS | 563 | - |
| BETA SECURITIZADORA | 311 | (281) |
| NUMBERONE SGPS | (12) | (1) |
| BANIF INT. ASSET MANAGEMENT BANIF GESTÃO DE ACTIVOS |
12 3.453 |
15 3.931 |
| BANIF AÇOR PENSOES | 97 | 192 |
| BANIF (BRASIL) | 1 | 5 |
| FINAB | 81 | 30 |
| BANIF INTERN. HOLDINGS Ltd | 303 | 204 |
| BANIF SECURITIES HOLDINGS | 123 | 8 |
| ECONOFINANCE BANIF INVESTIMENTO MÉXICO |
(13) (79) |
(3) (32) |
| BANIF FINANCIAL SERVICES | 14 | 60 |
| BANIF SECURITIES INC. | 303 | 662 |
| BANIF MORTGAGE COMPANY | 1.125 | 552 |
| BANIF FORFAITING COMPANY | 20 | - |
| BANIF FORFAITING (USA) Inc | 115 | 21 |
| BANIF INTERNATIONAL BANK BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO |
218 (225) |
1.648 45 |
| BANIF MULTIFUND | 17 | 64 |
| CENTRO VENTURE | 4 | (123) |
| GAMMA | 17 | 43 |
| BANIF TRADING INC | (29) | - |
| ATLANTES N.1 ATLANTES N.2 |
2 (321) |
250 1.218 |
| ATLANTES MORTGAGE | 86 | 667 |
| AZOR MORTGAGE | 731 | 1.119 |
| TRADE INVEST S10, S12, S13 | (1.555) | 420 |
| EURO INVEST S2, S3a, s3b, S5, S6, S7, S8 | (1.161) | (1.031) |
| FIP BANIF REAL ESTATE | 690 | 233 |
| BANIF US REAL ESTATE SPE PANORAMA |
270 (78) |
12 (124) |
| AGGRESSIVE STRATEGY FUND | 6 | 15 |
| BALANCED STRATTEGY FUND | 6 | 17 |
| BRAZILIAN BOND FUND | 17 | 37 |
| BRAZILIAN EQUITY FUND | 55 | 73 |
| CONSERVATIVE STRATEGY FUND | 4 | 17 |
| EUROPEAN BOND FUND EUROPEAN EQUITY FUND |
(2) 29 |
15 35 |
| GLOBAL CASH FUND | 7 | 15 |
| 101.084 | 78.096 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de interesses minoritários (IM) apresenta a seguinte composição:
| 31-12-2007 | 31-12-2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Resultado de IM |
Valor balanço | Resultado de IM |
|
| Banif Finance | 104.668 | (4.668) | 78.665 | (3.664) | |
| Banif Cayman | 11.731 | (961) | 13.879 | - | |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 493 | (64) | 367 | (67) | |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 13.186 | (88) | 3.500 | (363) | |
| Banif Corretora Valores Cambios | 23.728 | (8.812) | 2.579 | (35) | |
| Banif Nitor Asset Management | (157) | 512 | 5 | 15 | |
| Banif Açor Pensões | 1.444 | (67) | 1.407 | (137) | |
| Banif International Holdings | 992 | (54) | 502 | (36) | |
| Banif Capital | 168 | 75 | 437 | (37) | |
| Fundos Banif Multi Fund | 166 | (3) | 339 | (10) | |
| Finab | 109 | (54) | 64 | (20) | |
| Banif Mortgage Company | 648 | (148) | 582 | (81) | |
| Banif Financial Services Inc | 3 | (2) | 37 | (10) | |
| Banif Rent | - | - | (41) | 63 | |
| Banif Forfaiting | 29 | (4) | 32 | (4) | |
| Beta Securitizadora | 170 | (26) | 132 | 24 | |
| Banif Trading Inc | 31 | 5 | 28 | - | |
| FIP Banif Real Estate | 1.822 | (138) | 1.281 | (20) | |
| SPE Panorama | 343 | 11 | 321 | 18 | |
| Investaçor SGPS SA | 2.884 | 52 | 2.678 | 1.362 | |
| Investaçor Hoteis SA | 3.196 | (73) | 2.511 | (45) | |
| Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores | 3.469 | (2) | 3.467 | (22) | |
| Turotel - turismo e Hóteis dos Açores | 1.144 | 49 | 1.194 | (4) | |
| Centro Venture | 253 | (4) | 249 | 118 | |
| Banif Investimento México | (1) | 1 | - | - | |
| Banif Forfaiting Inc | 47 | (20) | - | - | |
| Nitor Administração Recursos | 800 | (908) | - | - | |
| Banco Caboverdiano de Negocios | 3.260 | (349) | - | - | |
| Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico | 433 | 20 | - | - | |
| 175.059 | (15.720 ) | 114.215 | (2.955 ) |
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de interesses minoritários relativa à Banif Finance respeita:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica de interesses minoritários relativa ao Banif Cayman respeita:
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Juros e rendimentos Similares | ||
| Juros de disponibilidades | 8.007 | 4.604 |
| Juros de aplicações em IC | 40.767 | 118.105 |
| Juros de crédito a clientes | 527.208 | 402.443 |
| Juros de crédito vencido | 7.578 | 6.013 |
| Juros e rendimentos similares de outros activos | 111.685 | 122.707 |
| Comissões recebidas associadas ao custo amortizado | 5.673 | 4.887 |
| 700.918 | 658.759 | |
| Juros e encargos Similares | ||
| Juros de recursos de outras IC | 82.603 | 156.549 |
| Juros de recursos de clientes | 153.157 | 97.308 |
| Juros de emprestimos | 884 | 834 |
| Juros responsabilidades representadas por títulos sem caracter subordinado | 106.662 | 81.335 |
| Juros e encargos similares de outros passivos financeiros | 48.080 | 84.849 |
| Juros de passivos subordinados | 25.943 | 9.129 |
| Comissões pagas associadas ao custo amortizado | 3.415 | 2.760 |
| Outros | 41.110 | 12.036 |
| 461.854 | 444.800 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Dividendos de activos financeiros disponiveis para venda | 2.800 | 2.409 |
| 2.800 | 2.409 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Rendimentos com comissões | ||
| Garantias prestadas | 9.568 | 9.222 |
| Por outros serviços prestados | 58.463 | 45.872 |
| Outras comissões recebidas | 38.967 | 24.575 |
| 106.998 | 79.669 | |
| Encargos com comissões | ||
| Garantias recebidas | 152 | 101 |
| Por outros serviços recebidos | 7.278 | 7.023 |
| Outras comissões pagas | 4.800 | 3.910 |
| 12.230 | 11.034 |
Em rendimento com comissões encontram-se registados 18.630 milhares de euros de gestão de investimentos colectivos em valores mobiliários.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Ganhos em operações financeiras | ||
| Ganhos em diferenças cambiais | 24.984 | 11.753 |
| Ganhos em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 16.620 | 14.605 |
| Ganhos em activos financeiros detidos para negociação | 455.895 | 190.886 |
| Ganhos em activos financeiros disponíveis para venda | 53.557 | 2.809 |
| 551.056 | 220.053 | |
| Perdas em operações financeiras | ||
| Perdas em diferenças cambiais | 18.807 | 8.190 |
| Perdas em outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 13.896 | 8.479 |
| Perdas em activos financeiros detidos para negociação | 449.756 | 186.087 |
| Perdas em activos financeiros disponíveis para venda | 270 | 181 |
| 482.729 | 202.937 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Esta rubrica tem a seguinte composição: | ||
|---|---|---|
| Descrição | 31-12 -2007 |
31-12-2006 |
| Outros proveitos | ||
| Prestação de Serviços | 8.221 | 5.809 |
| Recuperação de crédito e juros | 3.547 | 3.372 |
| Reembolso de despesas | 1 4.489 |
13.469 |
| Ganhos na alienação de outros activos não financeiros | 1 7.845 |
6.046 |
| Outros | 48.105 | 47.066 |
| 92.207 | 75.762 | |
| Outros custos | ||
| Quotizações e donativos | 674 | 1.000 |
| Contribuições para FGD e FGCAM | 1.185 | 1.090 |
| Outros impostos | 7.343 | 5.066 |
| Perdas na alienação de créditos a clientes | 8.447 | - |
| Outros | 35.749 | 27.714 |
| 53.398 | 34.870 | |
| 38. CUSTOS COM PESSOAL | ||
| Esta rubrica tem a seguinte composição: | ||
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
| Remuneração dos orgãos de gestão e fiscalização | 8.858 | 6.696 |
| Remuneração de empregados | 91.978 | 75.961 |
| 100.836 | 82.657 | |
| Encargos sociais obrigatórios: | ||
| Encargos relativos a remunerações Encargos com pensões: |
22.066 | 17.892 |
| - Banif (Nota 44.1 d)) | 3.191 | 3.034 |
| - Banco Banif e Comercial dos Açores (Nota 44.2 d)) - Outros (Planos de contribuições definidas) |
2.681 140 |
3.216 112 |
| Outros encargos sociais | 1.916 | 1.918 |
| 29.994 | 26.172 | |
| Outros custos com pessoal | 5.493 136.323 |
3.815 112.644 |
| 39. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS | ||
| Esta rubrica tem a seguinte composição: | ||
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
| Serviços especializados | 27.113 | 30.173 |
| Comunicações | 12.067 | 10.515 |
| Publicidade e edição de publicações | 10.870 | 9.359 |
| Deslocações, estadas e representação | 5.585 | 5.653 |
| Conservação e reparação | 5.440 | 5.101 |
| Água, energia e combustíveis | 4.254 | 4.146 |
| Rendas e alugueres | 17.835 | 2.510 |
| Seguros | 2.244 | 2.507 |
| Transportes | 1.746 | 1.870 |
| Material de consumo corrente | 1.682 | 1.840 |
| Formação de pessoal | 1.313 | 814 |
| Outros | 15.321 | 9.381 |
| 105.470 | 83.869 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 31 de Dezembro de 2007 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2006 |
Reforços | Utilizações | Reversões e recupera ções |
Saldo em 31-12-2007 |
|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 164.740 | 85.198 | (1.368) | (5 2.177) |
196.393 |
| Total | 164.740 | 85.198 | (1.368) | (5 2.177) |
196.393 |
No exercício de 2007, o Banif – Grupo Financeiro recuperou 5.614 milhares de euros de crédito abatido ao activo, incluídos na rubrica "Imparidade de crédito líquida de reversões e recuperações" da demonstração de resultados.
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em outros Activos no período findo em 31 de Dezembro de 2007 foi o seguinte:
| Descrição | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31-12-2006 |
Reforços | Regularizações | Utilizações | Reversões e r ecuperações |
Saldo em 31-12-2007 |
|
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 337 | - | 3.508 | - | (9) | 3.836 |
| Activos não correntes detidos para venda | 5.800 | 1.750 | - | (431) | (648) | 6.471 |
| Devedores e outras aplicações | 7.856 | 402 | - | (2.132) | (2.731) | 3.395 |
| Total | 13.993 | 2.151 | 3.508 | (2.563) | (3.388) | 13.702 |
| Descrição | 31 -12-2007 |
31-12-2006 |
|---|---|---|
| Básicos | ||
| Resultado do exercício | 101.084 | 78.096 |
| Numero médio ponderado de acções ordinárias emitidas | 249.83 6.509 |
225.479.452 |
| Ganho por acção básico (expresso em € por acção) | 0,40 | 0,35 |
| Descrição | 31-12-2007 | 31-12-2006 |
|---|---|---|
| Diluídos | ||
| Resultado do exercício | 101.084 | 78.096 |
| Resultado do exercício corrigido para cálculo do ganho por acção diluído (em €) | 101.084 | 78.096 |
| Numero médio ponderado de acções ordinárias emitidas | 249.836.509 | 225.479.452 |
| Numero médio ponderado de acções ordinárias ajustadas para cálculo do ganho por acção diluído | 249.836.509 | 225.479.452 |
| Ganho por acção diluído (expresso em € por acção) | 0,40 | 0,35 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As estratégias e políticas orientadoras para a Gestão Global de Risco, e para cada um dos principais riscos identificados, são definidas pelo Conselho de Administração. Tendo em conta o posicionamento e a actividade desenvolvida por cada uma das Entidades que compõem o Grupo, assim são estabelecidas as políticas de risco para cada uma das Entidades. A gestão dos riscos de actividade é exercida de forma independente e com adequada segregação de funções.
A gestão e o controlo dos riscos, indispensáveis ao cumprimento das referidas políticas, são desenvolvidos pelos diversos órgãos, cuja base assenta na identificação e análise da exposição da Entidade aos diversos riscos (risco de crédito, mercado, liquidez, operacional e cambial). A monitorização desses riscos é desenvolvida de forma continuada, permitindo a adopção de medidas preventivas e correctivas, sempre que necessário.
O Grupo promove a consciência colectiva da natureza e dimensão dos riscos inerentes, procurando contudo, a adopção de estratégias de maximização dos resultados face aos riscos e aos limites de exposição consolidados estabelecidos.
O Grupo tem vindo ao longo dos últimos anos a desenvolver um conjunto de acções que visam a obtenção de um sistema de informação de risco completo e tempestivo, suportado por tecnologias de informação específicas para a gestão dos diversos riscos das actividades desenvolvidas.
As Entidades do Grupo, que desenvolvem actividades com exposição ao risco de crédito, regulam-se por normas e procedimentos onde constam os princípios e as regras de concessão e manutenção dos créditos concedidos a clientes.
A qualidade e eficiência da aprovação e manutenção das operações de crédito assentam no sucesso da segregação de funções e no recurso a metodologias consistentes de avaliação de risco de crédito, nas suas diversas componentes, tais como sistemas de notação de risco, reavaliação periódica das exposições e dos seus mitigantes e da rendibilidade
A monitorização do risco de crédito é um dos factores importantes para o controlo do risco de crédito. Existem diversos mecanismos de controlo implementados em algumas das entidades do grupo, como sejam a existência de notação de risco (traduzida em Probabilidade de Default ou não) para a avaliação da performance das carteiras de crédito pós concessão, o recurso a sinais de alerta e a reuniões regulares de acompanhamento dos clientes com exposição elegível de risco, etc.
O risco de liquidez, definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes da incapacidade da instituição dispor de fundos líquidos para cumprir as suas obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem, é gerido de forma centralizada no Grupo.
A monitorização dos níveis de liquidez necessários em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos em carteira é efectuada através da identificação de gaps de liquidez. As políticas de obtenção de funding, quer junto dos Clientes, quer no mercado
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
financeiro, têm garantido a estabilidade dos recursos, mantendo-se quer o liquidity gap quer o cumulative gap dentro dos limites definidos para os vários períodos analisados.
Considerando o acentuar da volatilidade dos mercados financeiros verificado, sobretudo desde Setembro de 2007, a situação de liquidez corrente tem sido objecto de um acompanhamento mais apertado não apenas pelos indicadores presentes nas disposições emanadas do Banco de Portugal, mas também pelos indicadores internos orientados a uma gestão eficiente e dinâmica.
Risco de mercado, ou de preço, define-se como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteira de negociação, provocados, nomeadamente, por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de acções ou preços de mercadorias.
A política do Grupo nesta matéria caracteriza-se pela prudência e sistematização, através da revisão e adequação dos limites de actuação nos mercados respectivos pelos órgãos de gestão, pautando-se a intervenção, neste domínio, por regras de funcionamento e controlo devidamente reguladas por normativo interno e pelas normas de supervisão, seguindo as boas práticas recomendadas pelo Comité de Supervisão de Basileia.
As posições registadas na carteira de negociação, trading book, incluem riscos de natureza cambial e de taxa de juro, sendo as mesmas contabilizados e reavaliadas periodicamente a preços de mercado. Neste domínio, a política de gestão destes riscos tem-se caracterizado pela cobertura das exposições nos activos mais voláteis, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com clientes.
O risco de taxa de juro é periodicamente avaliado em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos stress limits superiormente aprovados. São realizadas periodicamente análises de sensibilidade à taxa de juro, medindo-se o seu impacto para diversos cenários, quer na margem de juros quer nos fundos próprios, de acordo com as normas da entidade de supervisão enquadradas nas recomendações do Comité de Supervisão de Basileia. O Grupo não apresenta um nível significativo de concentração ao nível dos riscos de mercado.
Relativamente ao risco cambial, o Grupo procede de forma contínua ao controlo e avaliação do risco das suas operações. A monitorização dos limites da exposição cambial e, bem assim, as posições em aberto são monitorizadas com regularidade.
O modelo de gestão do Risco Operacional definido para o Banif – Grupo Financeiro encontrase em fase avançada de implementação. O Grupo dispõe de estratégia, equipa, modelo de relação e instrumentos de trabalho adequados à gestão do risco operacional e ao cumprimento das melhores práticas de gestão neste domínio.
O conhecimento e orientação para a detecção de focos de risco e respectiva mitigação está não só no âmbito da equipa de Risco Operacional, mas também na acção dos GestoresRO (acção em desenvolvimento e que ainda não abrange todas as entidades do Grupo), já existentes e que se encontram presentes quer nos órgãos centrais quer nos de cariz comercial, através do reporte de eventos críticos.
Estão a ser preparados questionários de Self-Assessment e a definição dos Key Risk Indicators para o acompanhamento dos principais riscos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Estão a ser promovidas e serão reforçadas as acções de formação/sensibilização sobre Risco Operacional no Grupo, de forma a dar conhecimento sobre o tema a toda a estrutura.
Os valores que a seguir apresentamos reflectem a posição e exposição aos diversos riscos à data de referência das demonstrações financeiras. No entanto, importa referir que não deverão ser consideradas como base para avaliação dos riscos a outras datas, atendendo a que as posições e exposições podem variar significativamente.
Os instrumentos financeiros apresentam a seguinte exposição ao risco de crédito:
31-12-2007
| Exposição máxima | Exposição líquida | |
|---|---|---|
| Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais | 276.824 | 226.433 |
| Disponibilidades em IC | 118.535 | 75.009 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 253.447 | 253.447 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 285.731 | 285.731 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 218.537 | 218.537 |
| Aplicações em IC | 189.831 | 189.831 |
| Crédito a clientes | 8.619.775 | 4.629.292 |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | - |
| Activos com acordo de recompra | 31.131 | 31.131 |
| Activos não correntes detidos para venda | 68.404 | 68.404 |
| Outras Disponibilidades | 4 | 4 |
| Sub-total | 10.062.219 | 5.977.819 |
| Passivos contingentes | 818.503 | 818.503 |
| Compromissos assunidos | 1.729.777 | 1.729.777 |
| sub-total | 2.548.280 | 2.548.280 |
| Total de exposição a riscos de crédito | 12.610.499 | 8.526.099 |
31-12-2006
| Exposição máxima | Exposição líquida | |
|---|---|---|
| Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais | 323.050 | 282.273 |
| Disponibilidades em IC | 112.504 | 63.586 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 165.091 | 165.091 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 447.735 | 447.735 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 33.914 | 33.914 |
| Aplicações em IC | 490.278 | 490.278 |
| Crédito a clientes | 7.045.740 | 3.783.948 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 1.075 | 1.075 |
| Activos com acordo de recompra | 14.301 | 14.301 |
| Activos não correntes detidos para venda | 61.400 | 61.400 |
| Outras Disponibilidades | 11 | 11 |
| Sub-total | 8.695.099 | 5.343.612 |
| Passivos contingentes | 973.362 | 973.362 |
| Compromissos assunidos | 1.801.619 | 1.801.619 |
| sub-total | 2.774.981 | 2.774.981 |
| Total de exposição a riscos de crédito | 11.470.080 | 8.118.593 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O crédito a clientes apresenta a seguinte distribuição sectorial:
31-12-2007
| Exposição máxima | Exposição líquida | |
|---|---|---|
| Indústria | 774.122 | 670.534 |
| Construção | 674.642 | 347.352 |
| Vendas a retalho | 350.809 | 230.188 |
| Serviços | 1.019.537 | 313.983 |
| Instituições financeiras e seguradoras | 265.231 | 198.802 |
| sector público | 175.023 | 165.583 |
| Outros | 1.166.388 | 528.862 |
| Particulares | 4.194.022 | 2.173.988 |
| Total de Exposição a riscos de crédito | 8.619.775 | 4.629.292 |
31-12-2006
| Exposição máxima | Exposição líquida | |
|---|---|---|
| Indústria | 632.761 | 548.090 |
| Construção | 551.448 | 283.923 |
| Vendas a retalho | 286.749 | 188.154 |
| Serviços | 833.362 | 256.647 |
| Instituições financeiras e seguradoras | 216.797 | 162.499 |
| sector público | 143.063 | 135.346 |
| Outros | 944.296 | 423.187 |
| Particulares | 3.437.263 | 1.786.102 |
| Total de Exposição a riscos de crédito | 7.045.740 | 3.783.949 |
O crédito a clientes apresenta a seguinte distribuição geográfica:
31-12-2007
| Exposição máxima | Exposição líquida | |
|---|---|---|
| Portugal Continental | 6.534.632 | 3.545.721 |
| Regiões Autónomas | 1.489.870 | 826.653 |
| União Europeia | 293.249 | 98.879 |
| Resto da Europa | 60.244 | 53.911 |
| América do Norte | 140.128 | 41.924 |
| América Latina | 59.157 | 31.599 |
| Resto do Mundo | 42.495 | 30.605 |
| Total de Exposição a riscos de crédito | 8.619.775 | 4.629.292 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
31-12-2006
| Exposição máxima | Exposição líquida | |
|---|---|---|
| Portugal Continental | 5.341.359 | 2.898.246 |
| Regiões Autónomas | 1.217.809 | 675.700 |
| União Europeia | 239.700 | 80.823 |
| Resto da Europa | 49.243 | 44.066 |
| América do Norte | 114.540 | 34.268 |
| América Latina | 48.354 | 25.829 |
| Resto do Mundo | 34.735 | 25.016 |
| Total de Exposição a riscos de crédito | 7.045.740 | 3.783.948 |
O valor e natureza dos colaterais bem como grau de cobertura necessário depende do resultado da avaliação do risco de crédito da contraparte.
O Grupo dispõe de procedimentos internos no que respeita à aceitação de determinados tipos de colaterais com critérios específicos de avaliação.
No entanto, existem certo tipo de colaterais que, por natureza, estão associados a determinado tipo de crédito concedido, a saber:
Sempre que se verifique qualquer agravamento do risco de crédito, é solicitado aos clientes a prestação de colaterais adicionais. No caso do crédito concedido a empresas pertencentes a grupos económicos, é prática corrente o banco mitigar o risco de crédito com colaterais prestados pela Empresa - mãe do Grupo.
A gestão dos colaterais é desenvolvida de forma contínua, promovendo assim a manutenção da cobertura das colaterais ao crédito concedido.
Os colaterais que, por incumprimento do clientes, são executados e passam para a posse do Grupo são, na sua generalidade, vendidos para o cumprimento total ou parcial da dívida, sendo raras as situações em que o Grupo permanece com a propriedade desses bens executados para seu uso comercial.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Nos quadros seguintes apresenta-se a análise da qualidade de crédito das classes mais relevantes de activos financeiros.
Crédito a clientes
| 31-12-2007 | Risco Exelente/Bom |
Risco Standard | Risco Sofrível/Fraco |
Em incumprimento (Crédito Vencido) |
Total |
|---|---|---|---|---|---|
| Crédito a clientes | 8.816.168 | ||||
| Corporate | 1.751.920 | 2.167.260 | 434.497 | 148.451 | 4.502.128 |
| Crédito ao consumo | 195.176 | 156.066 | 61.741 | 32.095 | 445.078 |
| Crédito à habitação | 1.371.691 | 908.294 | 91.541 | 22.223 | 2.393.749 |
| Outros créditos | 210.689 | 929.753 | 292.814 | 41.957 | 1.475.213 |
| 31-12-2006 | Risco Exelente/Bom |
Risco Standard | Risco Sofrível/Fraco | Em incumprimento (Crédito Vencido) |
Total |
| Crédito a clientes | 7.210.480 | ||||
| Corporate | 1.434.034 | 1.774.011 | 355.658 | 111.610 | 3.675.313 |
| Crédito ao consumo | 159.894 | 127.854 | 50.580 | 22.903 | 361.231 |
| Crédito à habitação | 1.186.359 | 785.573 | 79.173 | 13.538 | 2.064.642 |
| Outros créditos | 158.524 | 699.554 | 220.316 | 30.900 | 1.109.294 |
O crédito a clientes está desagregado pelos segmentos mais significativos e qualificado em três níveis de risco. Para o efeito as carteiras foram sujeitas a avaliação interna de risco baseada nas Probalidades de Default (PD) aplicáveis aos principais produtos e segmentos de negócio. As PD's foram agregadas por níveis de risco compatíveis com a classificação Risco Excelente/Bom, Risco Médio e Risco Sofrível. Os modelos de notação utilizados foram desenvolvidos para actividade comercial bancária do Grupo Banif em Portugal, tendo sido utilizados de forma proporcional para a classificação da restante carteira consolidada, considerando o peso relativo da mesma.
O quadro seguinte apresenta as carteiras de títulos ventilada por ratings externos (emissão/emitente). Os ratings das carteiras foram apurados com base nos ratings das agências internacionais Moodys, Fitch e S&P, segundo as regras de Basel II (o pior rating dos dois melhores).
| Classificação Interna | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Standard | Sub-Standard | ||||
| High Grade | Grade | Grade | Not Rated | Total | |
| Activos financeiros detidos para negociação | 1.163 | 4.535 | 57.241 | 154.113 | 217.052 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 160.917 | 18.523 | 4.109 | 102.182 | 285.731 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 5.533 | 216.840 | 222.373 | ||
| Total | 162.080 | 23.058 | 66.883 | 473.135 | 725.156 |
| Em % | 22,4% | 3,2% | 9,2% | 65,2% | 100,0% |
| Classificação: | |
|---|---|
| High Grade | [AAA to A-] |
| Standard Grade | [BBB+ to BBB-] |
| Sub-Standard Grade | <=BB+ |
| Not Rated | NR |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em "Not Rated" estão incluidos títulos que, embora sem rating externo atribuído, são considerados de elevada qualidade, como:
| Bovespa Holdings | 104.776 |
|---|---|
| BM&F | 36.459 |
| Finibanco Holdings | 42.763 |
| Cabo TV Madeirense | 14.243 |
| Cabo Tv Açoreana | 7.173 |
| 205.414 |
A identificação dos títulos incluídos nas diversas carteiras está apresentada nas Notas 8, 9 e 10.
Esta análise não inclui as posições em derivados, uma vez que o Grupo não tem exposição de risco de crédito nos mesmos (transferido para terceiros).
| Classe | Empresas | Particulares Consumo |
Particulares Imobiliário |
Particulares Outros |
Total |
|---|---|---|---|---|---|
| < 3 meses | 11.702 | 2.788 | 3.152 | 1.643 | 19.285 |
| 3 - 6 m | 12.187 | 2.400 | 2.088 | 2.666 | 19.341 |
| 6 - 9 m | 11.112 | 2.809 | 2.254 | 1.850 | 18.025 |
| 9 - 12 m | 11.203 | 2.478 | 1.169 | 3.012 | 17.862 |
| 12 - 15 m | 6.579 | 1.643 | 728 | 5.558 | 14.508 |
| 15 - 18 m | 7.186 | 1.092 | 1.607 | 1.657 | 11.542 |
| 18 - 24 m | 20.796 | 2.042 | 1.653 | 4.709 | 29.200 |
| 24 - 30 m | 12.872 | 1.939 | 1.040 | 3.853 | 19.704 |
| 30 - 36 m | 7.160 | 2.502 | 2.046 | 503 | 12.211 |
| 36 - 48 m | 16.879 | 3.412 | 2.526 | 5.261 | 28.078 |
| 48 - 60 m | 13.224 | 2.352 | 1.718 | 3.692 | 20.986 |
| > 60 m | 17.551 | 6.638 | 2.242 | 7.553 | 33.984 |
| Total | 148.451 | 32.095 | 22.223 | 41.957 | 244.726 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| Classe | Empresas | Particulares Consumo |
Particulares Imobiliário |
Particulares Outros |
Total |
|---|---|---|---|---|---|
| < 3 meses | 6.548 | 2.843 | 2.995 | 934 | 13.320 |
| 3 - 6 m | 8.301 | 1.795 | 1.874 | 1.207 | 13.177 |
| 6 - 9 m | 11.696 | 2.664 | 1.216 | 2.273 | 17.849 |
| 9 - 12 m | 12.089 | 1.599 | 591 | 2.666 | 16.945 |
| 12 - 15 m | 6.837 | 1.372 | 393 | 850 | 9.452 |
| 15 - 18 m | 5.591 | 647 | 298 | 306 | 6.842 |
| 18 - 24 m | 8.597 | 1.317 | 1.301 | 376 | 11.591 |
| 24 - 30 m | 8.568 | 1.151 | 1.047 | 3.459 | 14.225 |
| 30 - 36 m | 7.148 | 957 | 1.066 | 1.296 | 10.467 |
| 36 - 48 m | 11.646 | 1.305 | 878 | 7.391 | 21.220 |
| 48 - 60 m | 10.298 | 1.615 | 453 | 3.337 | 15.703 |
| > 60 m | 14.291 | 5.638 | 1.426 | 6.805 | 28.160 |
| Total | 111.610 | 22.903 | 13.538 | 30.900 | 178.951 |
As políticas seguidas pelos Bancos do Grupo para a renegociação de créditos, que estejam em situação de crédito vencido, passam pelos seguintes critérios:
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o crédito não vencido, mas cujas condições foram renegociadas foram:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Empresas Particulares - Consumo |
12.116 229 |
9.465 146 |
| Particulares - Imobiliário | 2.750 | 477 |
| Particulares - Outros | 3.006 | 2.565 |
| Total | 18.101 | 12.653 |
À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor das perdas por imparidade colectiva e individual, incluindo as perdas extrapatrimoniais, ascendem a 158.062 milhares de euros (2006 - 130.480 milhares de euros) e 40.951 milhares de euros (2006 - 36.155 milhares de euros), respectivamente.
Em 31 de dezembro de 2007, o crédito analisado individualmente ascendeu a 200.232 milhares de euros. O total das responsabilidades analisadas respeitam a 265 clientes. Assim, todos os clientes com responsabilidades totais no Grupo acima dos 250 milhares de euros considerados com evidência de imparidade foram objecto de análise individual.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Ainda, no exercício findo em 2007, o justo valor dos colaterais associados às operações analisadas individualmente, para efeitos do apuramento da imparidade individual, ascendem a 153.160 milhares de euros (2006: 127.887 milhares de euros).
Os colaterais associados a estas operações são representados, essencialmente por, hipotecas, títulos, depósitos.
Considerando que apenas são abatidos ao activo valores de crédito concedido a clientes e contas a receber quando não há expectativa de recuperação realistas, no exercício, não se registaram quaisquer abates.
O crédito vencido sem indícios de imparidade corresponde ao crédito vencido com menos de 90 dias conforme nota 3.9.2.
Movimentação da rubrica Imparidade de crédito concedido por segmento, em 31-12-2007
| Empresas | Particulares Consumo |
Particulares Imobiliário |
Particulares Outros |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Saldo 2006 | 126.148 | 14.900 | 4.890 | 18.802 | 164.740 |
| Reforços | 48.156 | 11.258 | 10.885 | 14.899 | 85.198 |
| Utilizações | (561) | (78) | - | (729) | (1.368) |
| Reversões e Recuperações | (42.322) | - | (636) | (9.219) | (52.177) |
| Saldo 2007 | 131.421 | 26.080 | 15.139 | 23.753 | 196.393 |
Movimentação da rubrica Imparidade de crédito concedido por segmento, em 31-12-2006
| Empresas | Particulares Consumo |
Particulares Imobiliário |
Particulares Outros |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Saldo 2005 | 105,560 | 5,913 | 2,970 | 20,980 | 135,423 |
| Reforços | 55,396 | 9,535 | 1,920 | 12,120 | 78,971 |
| Utilizações | (5,224) | (211) | - | (6,694) | (12,129) |
| Reversões e Recuperações | (29,584) | (337) | - | (7,604) | (37,525) |
| Saldo 2006 | 126,148 | 14,900 | 4,890 | 18,802 | 164,740 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Concentração de risco por data de maturidade:
| Até 1m | 1-3m | 3-6m | 6-12m | 1-5 A | >5 A | Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Passivo | 3.137.113 | 1.442.884 | 1.085.870 | 1.147.477 | 2.390.326 | 767.166 | 9.970.836 |
| Recursos de IC´s | 1.059.043 | 258.260 | 75.450 | 174.802 | 45.913 | 163.555 | 1.777.023 |
| Debitos para com Clientes | 1.753.041 | 1.104.736 | 991.365 | 929.243 | 546.919 | 6.194 | 5.331.498 |
| Debitos representados por Titulos | 3.295 | 1.638 | 12.765 | 26.572 | 1.650.847 | 7.556 | 1.702.673 |
| Passivos Subordinados | - | 193 | 216 | - | 112.960 | 240.487 | 353.856 |
| Outros Passivos | 321.734 | 78.057 | 6.074 | 16.860 | 17.123 | 349.374 | 789.222 |
| Provisões | - | - | - | - | 16.564 | - | 16.564 |
| Capital e reservas | - | - | - | - | - | 790.124 | 790.124 |
| Total | 3.137.113 | 1.442.884 | 1.085.870 | 1.147.477 | 2.390.326 | 1.557.290 | 10.760.960 |
| Activo | |||||||
| Credito sobre Ic´s | 103.360 | 22.788 | 77.875 | 16.015 | 29.892 | 58.436 | 308.366 |
| Credito sobre Clientes | 728.970 | 849.211 | 867.655 | 1.109.769 | 1.763.780 | 3.300.390 | 8.619.775 |
| Titulos de Rend fixo e variavel | 221.466 | 31.858 | 25.867 | 161.460 | 163.868 | 153.196 | 757.715 |
| Participações e Imobilizações | - | - | - | - | - | 329.788 | 329.788 |
| Outros Activos | 366.244 | 4.272 | 4.011 | 41.127 | 2.624 | 327.038 | 745.316 |
| Total | 1.420.040 | 908.129 | 975.408 | 1.328.371 | 1.960.164 | 4.168.848 | 10.760.960 |
| 31-12-2006 | Até 1m | 1-3m | 3-6m | 6-12m | 1-5 A | >5 A | Total |
| Passivo | 2.438.811 | 1.157.553 | 1.055.356 | 2.110.711 | 1.149.214 | 639.513 | 8.551.158 |
| Recursos de IC´s | 606.681 | 203.560 | 56.495 | 112.991 | 585.988 | 1.565.715 | |
| Debitos para com Clientes | 1.672.211 | 875.966 | 584.825 | 1.169.651 | 122.659 | 1.575 | 4.426.887 |
| Debitos representados por Titulos | 42.061 | 51.638 | 389.902 | 779.804 | 227.514 | 39.563 | 1.530.482 |
| Passivos Subordinados | 4.988 | - | 1.247 | 2.494 | 122.851 | 236.194 | 367.774 |
| Outros Passivos | 112.870 | 26.389 | 22.886 | 45.772 | 76.310 | 362.181 | 646.408 |
| Provisões | - | - | - | - | 13.892 | - | 13.892 |
| Capital e reservas | - | - | - | - | - | 599.856 | 599.856 |
| Total | 2.438.811 | 1.157.553 | 1.055.356 | 2.110.711 | 1.149.214 | 1.239.369 | 9.151.014 |
| Activo | |||||||
| Credito sobre Ic´s | 253.972 | 188.128 | 53.561 | 107.121 | 0 | 0 | 602.782 |
| Credito sobre Clientes | 1.783.749 | 384.917 | 335.299 | 670.597 | 2.793.377 | 1.077.801 | 7.045.740 |
| Titulos de Rend fixo e variavel | 163.159 | 645 | 27.107 | 54.215 | 307.556 | 94.058 | 646.740 |
| Participações e Imobilizações | 242.443 | 242.443 | |||||
| Outros Activos | 425.877 | 16.210 | 14.037 | 28.074 | 24.363 | 104.748 | 613.309 |
| Total | 2.626.757 | 589.900 | 430.004 | 860.007 | 3.125.296 | 1.519.050 | 9.151.014 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A análise de sensibilidade do risco de taxa de juro dos instrumentos financeiros tem por base a análise efectuada para efeitos do reporte a entidades de supervisão. A análise considera um choque standard de 200 p.b. na taxa de juro, positiva ou negativa, e respectivo impacto na situação líquida e na margem financeira (a 12 meses).
Desta análise encontram-se excluídas as instituições em que o conjunto da sua exposição face ao Grupo não é materialmente relevante, bem como todos os instrumentos financeiros patrimoniais e extrapatrimoniais que, por definição, não são afectados pelas variações ocorridas nas taxas de juro.
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| -49.296 | ||
| 788.516 | ||
| Impacto na Situação Líquida, em % dos Fundos Próprios | 5% | -6% |
| Impacto na Margem Financeira, a 12 meses | 30.031 | 23.801 |
| Margem Financeira | 239.064 | 212.788 |
| Impacto na Margem Financeira anual, em % | 13% | 11% |
| Impacto na Situação Líquida | 2.153 | 888 |
| Fundos Próprios | 829.877 | 788.516 |
| Impacto na Situação Líquida, em % dos Fundos Próprios | 0% | 0% |
| Impacto na Margem Financeira, a 12 meses | -6.351 | -4.455 |
| Margem Financeira | 239.064 | 212.788 |
| Impacto na Margem Financeira anual, em % | -3% | -2% |
| -48.408 | ||
| 788.516 | ||
| Impacto na Situação Líquida, em % dos Fundos Próprios | -5% | -6% |
| 19.346 | ||
| Margem Financeira | 239.064 | 212.788 |
| Impacto na Margem Financeira anual, em % | 10% | 9% |
| Impacto na Situação Líquida Fundos Próprios Impacto na Situação Líquida Fundos Próprios Impacto na Margem Financeira, a 12 meses |
-42.650 829.877 -40.497 829.877 23.680 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A análise dos desfasamentos (Gap) verificados entre os prazos de refixação ou revisão das taxas de juro dos instrumentos financeiros considerados, permite também verificar concentrações de riscos de taxa de juro nos vários prazos.
| 3 1-12-2007 |
Até 3 meses | De 3 a 6 meses | De 6 a 12 meses | De 1 a 2 anos | De 2 a 5 anos | Mais de 5 anos |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Gap | 1.310.763 | 641.194 | 13.912 | 16.200 | 144.813 | 153.200 |
| Gap Acumulado | 1.310.763 | 1.951.957 | 1.965.870 | 1.982.069 | 2.126.883 | 2.280.083 |
| 31-12-2006 | Até 3 meses | De 3 a 6 meses | De 6 a 12 meses | De 1 a 2 anos | De 2 a 5 anos | Mais de 5 anos |
| G ap |
1.074.413 | 362.705 | 65.088 | 24.794 | 84.479 | 241.253 |
| Gap Acumulado | 1.074.413 | 1.437.118 | 1.502.206 | 1.527.000 | 1.611.479 | 1.852.732 |
O Grupo monitoriza a sua exposição ao risco cambial através de um controlo diário da exposição global das posições abertas assumidas perante as várias moedas estrangeiras, e adopta estratégias globais de cobertura para assegurar que essas posições se mantêm dentro dos limites definidos superiormente.
Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo apresenta uma posição global longa compensada de Balanço, em moedas estrangeiras, de 39.801milhares de euros (2.819 milhares de euros em 2006).
A maior exposição centra-se nos USD, os quais totalizam 32.844 milhares de euros, que representa 0,3% do Activo liquido, pelo que estas exposições não são consideradas significativas, sendo pouco relevante o impacto global em resultados ou capitais próprios originados por flutuações da taxa de câmbio.
Os riscos de preços resultam essencialmente do negócio de banca de investimento, tendo um peso pouco significativo no total consolidado do Grupo. Reflectindo este reduzido peso em termos relativos, a generalidade das entidades do Grupo sujeitas a reporte prudencial, com excepção Banif Banco de Investimento, está a fazer uso da disposição constante da regulamentação do Banco de Portugal (cf. DL 103/2007), que permite que os requisitos de capital relativos à carteira de negociação sejam calculados de acordo com os requisitos de capital para risco de crédito, caso se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
Neste contexto e atendendo à pouca relevância destes riscos no conjunto da actividade do Grupo, não são desenvolvidas análises globais de sensibilidade.
O Banif Banco de Investimento, no âmbito do controlo e avaliação do risco de mercado, tem uma rotina diária do cálculo do VaR (Value-at-Risk) para a sua carteira de negociação, a qual é composta essencialmente por títulos de renda fixa e acções, e que visa medir a volatilidade e o risco destas carteiras, não existindo, contudo, uma gestão diária de limites de exposição com base na metodologia VaR, dado que é parcial.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O cálculo do VaR acima referido utiliza o modelo Bloomberg Portfolio Value-at-Risk, baseado na metodologia RiskMetrics JPM. O período de observação é de 6 meses, com um intervalo de confiança de 99%.
Nos quadros seguintes, apresenta-se uma análise das categorias de instrumentos financeiros reconhecidos ao justo valor nas demonstrações financeiras com referência a 31 de Dezembro de 2007 e 2006 e respectivos métodos de valorização:
| Técnicas de avalia | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valor de mercado ou cotação |
Análise de mercado | Outras | Total | |
| Activos | ||||
| Activos financeiros detidos para negociação | 215.431 | 38.016 | - | 253.447 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 279.399 | 6.332 | - | 285.731 |
| Activos financeios disponíveis para venda | 184.714 | 23.220 | 10.603 | 218.537 |
| Passivos | ||||
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | 44.747 | - | 44.747 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | - | 377.443 | - | 377.443 |
| Técnicas de avalia | ||||
|---|---|---|---|---|
| Valor de mercado ou cotação |
Análise de mercado | Outras | Total | |
| Activos | ||||
| Activos financeiros detidos para negociação | 155.020 | 10.071 | - | 165.091 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 438.045 | 9.690 | - | 447.735 |
| Activos financeios disponíveis para venda | 768 | 23.336 | 9.810 | 33.914 |
| Passivos | ||||
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | 27.344 | - | 27.344 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | - | 430.835 | - | 430.835 |
Os instrumentos de capital não cotados, reconhecido em Activos financeiros disponíveis para venda ao custo de aquisição, por não ser possível determinar valorizações fiáveis, encontramse na coluna "outros".
O modelo de valorização para os passivos financeiros ao justo valor através de resultados consiste, na utilização para a componente financeira de técnicas de "discounted cash-flows" com base numa curva de taxa de juro de cupão zero, ajustada pelo spread implícito no passivo na data da respectiva emissão. O valor do derivado embutido é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes. O justo valor do instrumento é, assim, determinado pela soma das duas componentes, financeira e derivado embutido.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Instrumentos financeiros ao custo ou custo amortizado
Nos quadros seguintes apresenta-se uma análise comparativa entre o valor de balanço e o justo valor das categorias de instrumentos financeiros que se encontram reconhecidos ao custo ou custo amortizado.
31-12-2007
| Valor de balanço | Justo valor | Ganho/perda não reconhecido |
|
|---|---|---|---|
| Activos | |||
| Aplicações e Disponibilidades em IC's | 308.366 | 308.366 | - |
| Créditos e outros valores a receber | 8.619.775 | 8.620.012 | 237 |
| Activos não correntes detidos para venda | 68.404 | 68.404 | - |
| Outros activos financeiros | 84.225 | 84.225 | - |
| Passivos | |||
| Recursos de IC's | 1.777.023 | 1.777.023 | - |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 5.331.498 | 5.331.476 | -22 |
| Responsabilidade representadas por títulos | 1.702.673 | 1.702.977 | 304 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - |
31-12-2006
| Valor de balanço | Justo valor | Ganho/perda não reconhecido |
|
|---|---|---|---|
| Activos | |||
| Aplicações e Disponibilidades em IC's | 602.782 | 602.782 | - |
| Créditos e outros valores a receber | 7.045.740 | 7.046.292 | 552 |
| Activos não correntes detidos para venda | 61.400 | 61.400 | - |
| Outros activos financeiros | - | - | - |
| Passivos | |||
| Recursos de IC's | 1.565.715 | 1.565.715 | - |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 4.426.887 | 4.426.842 | (45) |
| Responsabilidade representadas por títulos | 1.530.482 | 1.530.851 | 369 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - |
Para as disponibilidades, aplicações e créditos inferiores a um ano considerou-se que o valor registado em balanço é uma aproximação fiável do seu justo valor. Para créditos superiores a um ano com taxa indexada, considerou-se igualmente que o valor de balanço é uma aproximação fiável ao justo valor. Para o crédito a taxa fixa superior a um ano, estimou-se o justo valor pela actualização dos fluxos de caixa esperados, à taxa média das operações efectuadas em Dezembro de 2007 (condições correntes de mercado).
Para os depósitos até um ano ou sem maturidade definida, nos quais se incluem depósitos sem taxa de juro associada, considerou-se que o montante reembolsável na data de reporte é uma aproximação fiável ao justo valor.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
44.1 Banif – Banco Internacional do Funchal
O Banif - Banco Internacional do Funchal, SA assume a responsabilidade do pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias, em regime de complementaridade da Segurança Social (plano de benefícios definidos). A Sociedade assume ainda a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS), que ascende a 6,5% das pensões pagas.
Com vista ao financiamento das suas responsabilidades neste domínio, a Sociedade constituiu, em 7 de Dezembro de 1989, ao abrigo do Decreto-Lei nº 396/86, de 25 de Novembro, um Fundo de Pensões autónomo.
A entidade gestora deste Fundo de Pensões é a Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, que subcontratou o Banif - Banco de Investimento, SA para a gestão financeira e a avaliação dos activos do fundo.
O estudo actuarial mais recente do valor actual das responsabilidades do plano de benefícios definidos, efectuado com referência a 31 de Dezembro de 2007, é da responsabilidade da actuária Drª Ana Marta Vasa, da Watson Wyatt Internacional Limited - Sucursal em Portugal.
Em 31 de Dezembro de 2007, o Fundo abrangia uma população de 66 Pensionistas (60, em 2006) e 1.741 Activos (1.553, em 2006).
b) Pressupostos actuariais
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados para os cálculos efectuados foram os seguintes:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| M étodo de Valorização Actuarial |
Unit Credit Projected Unit Credit Projected | |
| Tábua de Mortalidade: | ||
| - Homens | TV 73/77 | TV 73/77 |
| - Mulheres | TV 88/90 | TV 88/90 |
| T ábua de Invalidez |
EVK80 | EVK80 |
| Taxa de Desconto | 5,50% | 4,75% |
| T axa de Rendimento dos Activos do Fundo |
5,50% | 4,75% |
| Tax a de Crescimento dos Salários |
4,00% | 4,00% |
| T axa de Crescimento das Pensões |
2,00% | 2,00% |
| T axa de 'turnover' |
Não aplicada | Não aplicada |
Na determinação da taxa de desconto são utilizadas as taxas de juro das obrigações de dívida privada com qualidade de crédito elevada ("AA") e que tenham maturidade aproximada daquela correspondente às responsabilidades a financiar. A maturidade das responsabilidades deverá ser calculada com base na média da esperança de vida ponderada pelos pagamentos efectuados pelo fundo, que no caso do Fundo de Pensões do Banif se situa em cerca de 21 anos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A taxa global de rendimento esperado para o exercício (4,75%) reflecte as expectativas de retorno dos activos do fundo no termo do exercício anterior, tendo em consideração as características da carteira do fundo e as políticas de investimento.
Não é aplicada qualquer taxa de "turnover" por uma opção de prudência e na medida em que a mesma não é possível determinar com fiabilidade.
c) Responsabilidades e Coberturas
As responsabilidades reconhecidas no Balanço eram:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades: | ||
| Pensões em pagamento | 11.158 | 9.461 |
| Serviços passados de activos | 52.413 | 52.619 |
| Encargos com SAMS | 9.996 | 10.418 |
| Total | 73.567 | 72.499 |
| Justo valor dos activos do Plano | (71.140) | (65.881) |
| Deficit | 2.427 | 6.618 |
| Ganhos (perdas) actuariais não reconhecidos | (10.489) | (13.447) |
| Passivo (Activo) reconhecido no Balanço | (8.062) | (6.829) |
A cobertura das responsabilidades obedece ao disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
O Valor Actual da Responsabilidade por Serviços Futuros, à data de 31 de Dezembro de 2007, era de 57.946 milhares de euros (55.055 milhares de euros, em 2006).
Das perdas actuarias não reconhecidas, o montante de 7.357 milhares de euros (7.250 milhares de euros, em 2006) está incluído no "corredor" e o excedente, no montante de 3.132 milhares de euros (6.197 milhares de euros, em 2006), será amortizado por 26 anos, correspondente à média remanescente da vida de trabalho dos participantes do plano.
Em 31 de Dezembro de 2007, o acréscimo (ou redução) de 1% na taxa de contribuição para o SAMS implicaria um acréscimo de responsabilidades de 1.536 milhares de euros (ou redução de 1.540 milhares de euros) e um acréscimo nos custos do exercício (custo de serviço corrente e custo dos juros) de 92 milhares de euros (ou redução de 79 milhares de euros).
Nos exercícios de 2007 e 2006, a Sociedade reconheceu os seguintes custos com cobertura de responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Custo do serviço corrente | 3.339 | 3.150 |
| Custo dos juros | 3.444 | 2.922 |
| Rendimento esperado | (3.074) | (2.655) |
| Perdas actuarias reconhecidas no ano | 238 | 226 |
| Encargos suportados pelos beneficiários | (756) | (610) |
| Total gastos do exercício | 3.191 | 3.034 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O custo de serviço corrente inclui 224 milhares de euros (290 milhares de euros em 2006) relativo a responsabilidades com pensões de Administradores do Grupo. e) Variação do valor actual das responsabilidades
O acréscimo anual das responsabilidades é assim composto:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades iniciais | 72.499 | 64.941 |
| Custo do serviço corrente | 3.339 | 3.150 |
| Custo dos juros | 3.444 | 2.922 |
| Perdas (ganhos) actuariais | (4.888) | 2.121 |
| Pensões Pagas | (826) | (636) |
| Valor Actual das Responsabilidades finais | 73.567 | 72.499 |
f) Variação do valor do fundo de pensões
A variação do justo valor dos activos do fundo foi:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Valor do Fundo no início do ano | 65.881 | 54.426 |
| Rendimento esperado | 3.074 | 2.655 |
| (Perdas) ganhos actuariais (financeiros) | (2.169) | 828 |
| Contribuição entregue ao fundo | 5.180 | 8.610 |
| Pensões pagas pelo fundo | (826) | (636) |
| Valor do Fundo no final do ano | 71.140 | 65.881 |
As contribuições realizadas em 2007, no montante de 5.180 milhares de euros, foram realizadas em numerário.
Em 2008, a Sociedade prevê efectuar contribuições de 4.620 milhares de euros
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os activos do fundo estavam assim distribuídos:
| 2007 | 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Montante | % | Montante | % | ||
| Acções | 5.036 | 7,1% | 4.179 | 6,3% | |
| Fundos de Investimento | 36.732 | 51,6% | 25.407 | 38,6% | |
| Dívida Pública | 6.139 | 8,6% | 3.577 | 5,4% | |
| Obrigações diversas | 12.025 | 16,9% | 12.925 | 19,6% | |
| Imóveis | 9.347 | 13,1% | 9.382 | 14,2% | |
| Mercado monetário | 2.672 | 3,8% | 9.014 | 13,7% | |
| Outros | (811) | -1,1% | 1.396 | 2,1% | |
| Total | 71.140 | 100,0% | 65.881 | 100,0% |
A Sociedade, ou outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, utilizam, por arrendamento, imóveis que constituem activos do Fundo de Pensões, cujo valor ascende a 6.049 milhares de euros (6.049 milhares de euros, em 2006).
Dos activos do Fundo em 31 de Dezembro de 2007, 2.439 milhares de euros (3.649 milhares de euros, em 2006) correspondiam a títulos emitidos pela Sociedade, ou por outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, e 1.958 milhares de euros (8.006 milhares de euros, em 2006) a depósitos junto da Sociedade, ou de outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
g) Benefícios segurados
Para além do Fundo de Pensões, existem dois contratos de seguro de rendas vitalícias para cobertura da pensão de reforma de um pensionista, efectuadas em duas Seguradoras distintas, que não estão em relação de grupo com a Sociedade. A pensão segura é fixa, paga 14 vezes por ano, sendo reversível em 40% por morte do pensionista nos termos do Plano de Pensões, sendo os respectivos acréscimos anuais suportados pelo Fundo de Pensões.
Os principais valores efectivamente verificados no exercício foram:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| T axa de Mortalidade |
0,12% | 0,13% |
| Taxa de Invalidez | 0,13% | 0,07% |
| T axa de Rendimento do Fundo |
1,39% | 6,39% |
| T axa Crescimento Salários |
6,56% | 5,49% |
| Taxa Crescimento Pensões | -0,30% | 1,18% |
| Taxa de 'turnover' | 2,79% | 1,92% |
A evolução das responsabilidades e do valor do fundo nos últimos 5 anos apresenta-se da seguinte forma:
| 2007 | 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades (*) | 73.567 | 72.499 | 64.941 | 48.821 | 28.919 |
| Valor do Fundo | 71.140 | 65.881 | 54.426 | 38.112 | 29.427 |
| (Déficit) Superávit | (2.427) | (6.618) | (10.516) | (10.709) | 508 |
| (Perdas) ganhos actuariais em responsabilidades | 4.888 | (2.121) | (11.033) | (2.446) | 7.756 |
| (Perdas) ganhos actuariais no fundo | (2.169) | 828 | 817 | 283 | 18 |
(*) Para o ano de 2003, as responsabilidades foram calculadas nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
O Banco Banif e Comercial dos Açores, SA, em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário (ACTVSB), assume a responsabilidade do pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias (plano de benefícios definidos), uma vez que estes não se encontram integrados no sistema nacional de segurança social. Em complemento aos benefícios previstos no plano de pensões, a Sociedade assume a responsabilidade de liquidação das contribuições obrigatórias para o Serviço de Assistência Médico Social (SAMS), que ascende a 6,5% das pensões pagas.
Com vista ao financiamento das suas responsabilidades neste domínio, a Sociedade constituiu, em 30 de Dezembro de 1988, ao abrigo do Decreto-Lei nº 396/86, de 25 de Novembro, um Fundo de Pensões autónomo. A partir de 2007, o Fundo passou a assegurar também o financiamento das responsabilidades com o subsídio por morte previsto no ACTVSB.
A entidade gestora deste Fundo de Pensões é a Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA, que subcontratou o Banif - Banco de Investimento, SA para a gestão financeira e a avaliação dos activos do fundo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O estudo actuarial mais recente do valor actual das responsabilidades do plano de benefícios definidos, efectuado com referência a 31 de Dezembro de 2007, é da responsabilidade da actuária Drª Ana Marta Vasa, da Watson Wyatt Interncional Limited - Sucursal em Portugal.
Em 31 de Dezembro de 2007, o Fundo abrangia uma população de 215 Pensionistas (218, em 2006) e 418 Activos (413, em 2006).
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados para os cálculos efectuados foram os seguintes:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Método de Valorização Actuarial | Unit Credit Projected Unit Credit Projected | |
| Tábua de Mortalidade: | ||
| - Homens | TV 73/77 | TV 73/77 |
| - Mulheres | TV 88/90 | TV 88/90 |
| Tábua de Invalidez | EVK80 | EVK80 |
| Taxa de Desconto | 5,50% | 4,75% |
| Taxa de Rendimento dos Activos do Fundo | 5,50% | 4,75% |
| Taxa de Crescimento dos Salários | 3,00% | 3,00% |
| Taxa de Crescimento das Pensões | 2,00% | 2,00% |
| Taxa de 'turnover' | Não aplicada | Não aplicada |
Na determinação da taxa de desconto são utilizadas as taxas de juro das obrigações de dívida privada com qualidade de crédito elevada ("AA") e que tenham maturidade aproximada daquela correspondente às responsabilidades a financiar. A maturidade das responsabilidades deverá ser calculada com base na média da esperança de vida ponderada pelos pagamentos efectuados pelo fundo, que no caso do Fundo de Pensões do BBCA se situa em cerca de 17 anos.
A taxa global de rendimento esperado para o exercício (4,75%) reflecte as expectativas de retorno dos activos do fundo no termo do exercício anterior, tendo em consideração as características da carteira do fundo e as políticas de investimento.
Não é aplicada qualquer taxa de "turnover" por uma opção de prudência e na medida em que a mesma não é possível determinar com fiabilidade.
As responsabilidades reconhecidas no Balanço eram:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades: | ||
| Pensões em pagamento | 41.260 | 44.095 |
| Serviços passados de activos | 49.758 | 51.995 |
| Encargos com SAMS | 5.960 | 6.284 |
| Subsídio por Morte | 1.692 | - - |
| Total | 98.670 | 102.374 |
| Justo valor dos activos do Plano | (97.597) | (90.854) |
| Deficit | 1.073 | 11.520 |
| Ganhos (perdas) actuariais não reconhecidos | (2.806) | (9.708) |
| Passivo (Activo) reconhecido no Balanço | (1.733) | 1.812 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A cobertura das responsabilidades obedece ao disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
O Valor Actual da Responsabilidade por Serviços Futuros, à data de 31 de Dezembro de 2007, era de 29.067 milhares de euros (33.759 milhares de euros, em 2006).
As perdas actuarias não reconhecidas, em 2007 e 2006, estão na sua totalidade incluídas no "corredor".
Em 31 de Dezembro de 2007, o acréscimo (ou redução) de 1% na taxa de contribuição para o SAMS implicaria um acréscimo de responsabilidades de 918 milhares de euros (ou redução de 917 milhares de euros) e um acréscimo nos custos do exercício (custo de serviço corrente e custo dos juros) de 24 milhares de euros (ou redução de 15 milhares de euros).
Nos exercícios de 2007 e 2006, a Sociedade reconheceu os seguintes custos com cobertura de responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Custo do serviço corrente | 2.053 | 2.263 |
| Custo dos juros | 4.863 | 4.512 |
| Rendimento esperado | (4.145) | (3.904) |
| Perdas actuarias reconhecidas no ano | 0 | 180 |
| Custos Reformas Antecipadas | 0 | 253 |
| Encargos suportados pelos beneficiários | (90) | (88) |
| Total gastos do exercício | 2.681 | 3.216 |
e) Variação do valor actual das responsabilidades
O acréscimo anual das responsabilidades é assim composto:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades iniciais | 102.374 | 100.256 |
| Custo do serviço corrente | 2.053 | 2.263 |
| Custo dos juros | 4.863 | 4.512 |
| Perdas (ganhos) actuariais | (9.477) | (2.094) |
| Acr. responsabilidades c/ reformas antecipadas | 0 | 253 |
| Acr. Responsabilidades c/ Subsídio por Morte | 1.692 | - - |
| Pensões Pagas | (2.834) | (2.816) |
| Valor Actual das Responsabilidades finais | 98.670 | 102.374 |
f) Variação do valor do fundo de pensões
A variação do justo valor dos activos do fundo foi:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Valor do Fundo no início do ano | 90.854 | 82.140 |
| Rendimento esperado | 4.145 | 3.904 |
| (Perdas) ganhos actuariais (financeiros) | (2.575) | 1.638 |
| Contribuição entregue ao fundo | 8.008 | 5.988 |
| Pensões pagas pelo fundo | (2.834) | (2.816) |
| Valor do Fundo no final do ano | 97.597 | 90.854 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As contribuições realizadas em 2007, no montante de 8.008 milhares de euros, foram realizadas em numerário.
Em 2008, a Sociedade prevê efectuar contribuições de 5.292 milhares de euros.
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os activos do fundo estavam assim distribuídos:
| 2007 | 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Montante | % | Montante | % | ||
| Acções | 6.795 | 7,0% | 6.175 | 6,8% | |
| Fundos de Investimento | 49.753 | 51,0% | 41.564 | 45,7% | |
| Dívida Pública | 7.637 | 7,8% | 6.124 | 6,7% | |
| Obrigações diversas | 15.650 | 16,0% | 15.533 | 17,1% | |
| Imóveis | 14.231 | 14,6% | 14.167 | 15,6% | |
| Mercado monetário | 4.395 | 4,5% | 4.863 | 5,4% | |
| Outros | (864) | -0,9% | 2.428 | 2,7% | |
| Total | 97.597 | 100,0% | 90.854 | 100,0% |
A Sociedade, ou outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, utilizam, por arrendamento, imóveis que constituem activos do Fundo de Pensões, cujo valor ascende a 9.185 milhares de euros (9.185 milhares de euros, em 2006).
Dos activos do Fundo em 31 de Dezembro de 2007, 3.343 milhares de euros (5.816 milhares de euros, em, 2006) correspondiam a títulos emitidos pela Sociedade, ou por outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo, e 3.435 milhares de euros (4.211 milhares de euros, em 2006) a depósitos junto da Sociedade, ou de outras sociedades que com ela se encontrem em relação de grupo.
Os principais valores efectivamente verificados no exercício foram:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| T axa de Mortalidade |
0,48% | 0,95% |
| T axa de Invalidez |
0,00% | 0,48% |
| T axa de Rendimento do Fundo |
1,74% | 6,82% |
| T axa Crescimento Salários |
4,76% | 4,21% |
| T axa Crescimento Pensões |
1,71% | 2,13% |
| T axa de 'turnover' |
1,44% | 1,68% |
A evolução das responsabilidades e do valor do fundo nos últimos 5 anos apresenta-se da seguinte forma:
| 2007 | 2006 | 2005 | 2004 | 2003 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Valor Actual das Responsabilidades (*) | 98.670 | 102.374 | 100.256 | 83.865 | 59.664 |
| Valor do Fundo | 97.597 | 90.854 | 82.140 | 67.255 | 53.613 |
| (Déficit) Superávit | (1.073) | (11.520) | (18.116) | (16.610) | (6.051) |
| (Perdas) ganhos actuariais em responsabilidades | 9.477 | 2.094 | (12.483) | (2.750) | 490 |
| (Perdas) ganhos actuariais no fundo | (2.575) | 1.638 | 1.271 | 343 | (175) |
(*) Para o ano de 2003, as responsabilidades foram calculadas nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 12/2001.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A Banif Go celebrou, em 31 de Dezembro de 1996, com a Companhia de Seguros Açoreana, S.A. – CSA - (entidade relacionada com Grupo Banif) um contrato de Seguro Grupo, denominado "Plano Investimento Futuro", abrangendo a totalidade dos seus empregados (pessoas seguras), que contempla as seguintes condições:
A poupança acumulada corresponde a uma conta individualizada cujo saldo é calculado pela diferença entre: (i) os prémios cobrados à Sociedade na anuidade, os juros técnicos creditados às provisões matemáticas e a participação nos resultados; e (ii) os encargos calculados em função dos prémios puros cobrados e os resgates parciais.
O montante mínimo de participação nos resultados é igual a 75% da diferença entre a taxa de rendimento líquida obtida pela CSA nos investimentos afectos a esta modalidade e a taxa de juro de 4%. Para este fim, a CSA obriga-se a constituir um fundo de revalorização para o conjunto dos contratos da modalidade, o qual é alimentado e distribuído de acordo com o plano de participação dos resultados oficialmente aprovado.
A Sociedade pode, em qualquer momento, resolver o contrato de seguro, tendo para tal que o comunicar por escrito à Seguradora, sem perda do seguinte valor de resgate:
O relatório actuarial emitido pela CSA, com referência a 31 de Dezembro de 2007, refere que:
a) Tendo em conta o valor da provisão matemática que resultou da fusão entre a Banif Leasing S.A. e a Banif Crédito SFAC, S.A., não houve necessidade de contribuição por parte da Sociedade no ano de 2007, como se pode constatar no quadro seguinte:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Responsabilidades com serviços passados | 955 | 902 |
| Custo Normal (*) | 91 | 87 |
| Total | 1.045 | 989 |
| Valor da provisão matemática | 1.081 | 983 |
| Excedente da provisão matemática | 36 | 53 |
| Défice da provisão matemática | 0 | (58) |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Tábua de mortalidade | TV 73/77 | T V 73/77 |
| Taxa de crescimento anual salarial | 3,00% | 3,00% |
| Taxa de crescimento anual das pensões | 2,00% | 3,00% |
| Taxa de rendimento | 4,00% | 4,00% |
| Idade normal de reforma | 65 anos | 65 anos |
Os activos utilizados em regime de locação operacional e respectivos gastos para os exercícios futuros são os seguintes:
| Outros activos em locação operacional |
Pagamentos futuros mínimos em locação operacional não cancelável |
Pagamentos mínimos em locação |
Rendas contingentes reconhecidas em resultados |
|
|---|---|---|---|---|
| Maturidade Residual | ||||
| Inferior a 1 Ano | 446 | 76 | - | |
| Entre 1 e 5 Anos | 2.213 | 779 | - | |
| Superior a 5 Anos | - | - | - | |
| Total | 2.659 | 855 | - |
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão | Associadas | Outras Entidades | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | 2007 | 2006 | 2007 | 2006 | |
| Crédito e aplicações | 2.199 | 3.044 | 1.933 | 2.228 | 17.577 | 2.465 |
| Depósitos | 5.259 | 4.981 | 34.088 | 25.366 | 47.042 | 15.204 |
| Suprimentos | - | - | 985 | - | - | 13.750 |
| Emprestimos obtidos | - | - | - | - | 65.000 | 15.000 |
| Garantias prestadas | 250 | 2.000 | 878 | 3.088 | 6.511 | 1.387 |
| Comissões e serviçoes prestados | 1 | - | 339 | 11 | 44 | 20 |
| Juros e encargos similares | 126 | 70 | 270 | 138 | 4.409 | 1.411 |
| Juros e Redimentos similares | 57 | 32 | 99 | 169 | 358 | 173 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação da Comissão Executiva.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Remunerações do pessoal chave de gestão
| Elementos chav e de gestão |
|||
|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | ||
| Benefícios de curto prazo | 8.010 | 6.548 | |
| Benefícios pós-emprego (benefício definido) | 224 | 290 | |
| Benefícios de cessação de emprego | 540 | - | |
| Pagamentos com base em acções | - | - |
As partes relacionadas do Banif - Grupo Financeiro são as seguintes:
Sr. Comendador Horácio da Silva Roque
Dr. António Manuel Rocha Moreira
Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes
Dr. José Marques de Almeida
Dr. Fernando José Inverno da Piedade
Dr. João Paulo Pereira Marques de Almeida
Dr. Paulo Cézar Rodrigues Pinho da Silva
Dr. Raúl Manuel Nunes C. Simões Marques
Dr. António Júlio Machado Rodrigues
Dr. Nuno José Roquette Teixeira
Dr. Manuel Isidoro Martins Vaz
Engº Pedro Nuno Munhão Pinto Coelho
Dr. Sérgio Luis Teles de Almeida Capela
Dr. Gonçalo Cristóvam Meireles de Araújo Dias
Dr. João Manuel da Silva Machado dos Santos
Dr. Jorge Manuel dos Santos Matos
Engº Diogo António Rodrigues da Silveira
Dr. José António Vinhas Mouquinho
Sr. Edward DeCaso
Sr. Valdemar Batista Lopes
Dr. Carlos Alberto R. Ballesteros A. Firme
Dr. José António Machado de Andrade
Dr. Luis Filipe Saramago Carita
Dr.António Manuel Rocha Moreira
Dr. Alfonso G. Finocchiaro
Dr. Gladstone Medeiros de Siqueira
Dr. Hugo Barreto Del Priore
Dr. Kiyoshi Miyagi
Dra. Isabel Maria da Costa Franco de Sousa
Dra. Maria da Conceição Rodrigues Leal
Sr. Richard J. Kailer
Dr. Carlos Alberto Costa Martins
Dr. Carlos Alberto Viveiros dos Reis
Dr. Carlos Gomes Nogueira
Dr. Diamantino Pereira Marques
Dr. José Carlos Carval Brites
Dr. Paulo Humberto Marques Pinto Balsa
Eng. Fernando André Belchior Rodrigues
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Eng. Gonçalo da Costa Monteiro M.Baptista
Sr. Rui Manuel Gouveia da Costa Taborda
Sr. Walter Fraze, Jr.
D. Francisco Javier Del Puyo Cortijo
D. Francisco Ruiz Benítez-Cano
D. José Antonio Iturriaga Miñon
D. José Maria Rodrígues Treceño
D. Ricardo Del Pueyo Cortijo
Dr. Abraão dos Santos Lima
Dr. Almerindo Aniceto Fernandes Fonseca
Dr. Angelo Scupino
Dr. António Joaquim de Almeida Henriques
Dr. Átila NoaldoSerejo Alves da Silva
Dr. David Augusto da Fonte
Dr. Edson Ferraz de Freitas
Dr. Fábio Feola
Dr. Guilherme Ferreira de Menezes
Dr. João Luís Carrilho da Furriela
Dr. José Paulo Baptista Fontes
Dr. José Pedro Lopes Trindade
Dr. José Roberto Ferreira da Cunha
Dr. Luís Filipe Alfacinha de Brito
Dr. Luiz de Morais Erze
Dr. Luiz Marcos Santiago
Dr. Manuel Casimiro de Jesus Chantre
Dr. Miguel Salgado Valadão do Vale
Dr. Nuno Henrique Oliveira Pimentel
Dr. Pedro Manuel Correia de Rodrigues Filipe
Dr. Pedro Mendes de Barros
Dr. Pedro Schiappa Pietra Ferreira Cabral
Dr. Reinaldo Le Grazie
Dr. Rodrigo Boulos Dumans e Melo
Dr. Rodrigo Nicolau Puga
Dr. Simon Tortell
Eng. José Manuel Almeida Braz
Eng. José Romão Leite Braz
Engº. Nuno Martins
Sr. Félix Millet
Sr. Joaquim Silva Pinto
Sr. Jordi Conejos
Sr. Joseph Sammut
Sr. Luís Alberto Câmara Carvalho Viveiros Rego
Sr. Rodrigo Nicolau Puga
Sr. Shayne Davis
Sr. Aguinaldo Rocha
Sr. João Carlos Melo
Sr. Xavier Enrique Escala
Associadas
Companhia de Seguros Açoreana Espaço Dez
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Banco Pueyo BankPime Inmobiliária Vegas Altas
Rentipar Financeira SGPS Renticapital - Investimentos Financeiros Sa SOIL SGPS, AS Habiprede - Sociedade de Construções SA Mundiglobo - Habitação e investimento SA Rentimundi - Investimento Imobiliário SA Rentipar Industria SGPS, SA Rentiglobo SGPS, SA Empresa Madeirense de Tabacos SA SIET SAVOI, SA VITECAF- Fabrica Rações da Madeira, SA RAMA - Rações para Animais, SA SODIPRAVE - Soc. Dist. De Produtos Avícolas, SA Genius - Mediação de Seguros, SA FINPRO SGPS, SA Rentimedis - Mediação de Seguros, SA Aviatlântico - Avicultura S.A. Rentipar Seguros SGPS Vestiban Instituto de Seguros de Portugal - Fundo garantia automóvel Fundo Pensões do grupo Banco Comercial Português
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Dezembro de 2007, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos.
Em 28 de Fevereiro de 2008, o Conselho de Administração deliberou apresentar à Assembleia Geral da Sociedade uma proposta de aumento do capital social da sociedade, de duzentos e cinquenta milhões de euros para trezentos e cinquenta milhões de euros, a realizar mediante a incorporação de reservas no valor de cinquenta milhões de euros, e mediante novas entradas em dinheiro reservadas a accionistas.
A informação que segue, relativa ao Governo da Sociedade, consubstancia o cumprimento do disposto no Regulamento n.º 7/2001 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e no art.º 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários.
Em conformidade com Capítulo 0 do Anexo ao Regulamento 7/2001 da CMVM informa-se quanto às recomendações da CMVM sobre governo das sociedades, adoptadas e não adoptadas.
1. A sociedade instituiu, em Maio do ano em apreciação, o Gabinete de Relações com Investidores e Institucionais, pelo que esta recomendação se encontra adoptada.
2. As recomendações constantes deste ponto encontram-se adoptadas.
3. A sociedade criou, entre outras, as funções de Risco Corporativo e Compliance Corporativo, as quais correspondem às finalidades constantes desta recomendação, que se considera, assim, cumprida.
4. Não se encontram adoptadas medidas para impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição. Designadamente, e conforme art.º 17º n.º 2 dos estatutos da sociedade, a cada 100 acções corresponde um voto na Assembleia Geral, sem quaisquer restrições. Assim, a recomendação respeitante a este ponto não se mostra aplicável.
5. A recomendação constante deste ponto encontra-se adoptada.
5-A. Dadas as condições de organização e funcionamento da sociedade, holding do Banif – Grupo Financeiro, o órgão de administração não inclui, actualmente, administradores não executivos,
6. Prejudicado face ao teor do ponto anterior.
7. Atenta a exclusiva actividade de holding da sociedade e não dispondo de empregados, a criação de comissões de controlo internas para avaliação da estrutura e governo societários não se tem evidenciado como necessária.
8. A remuneração dos membros do órgão de administração permite o alinhamento dos respectivos interesses com o interesse da sociedade. Não é adoptada a divulgação anual, em termos individuais, das remunerações dos membros do órgão de administração, considerando-se que o acréscimo de transparência que de tal prática poderia eventualmente advir não seria compensado pelos inconvenientes da mesma resultantes, sendo também pouco provável que viesse permitir uma efectiva avaliação do desempenho de cada sector da sociedade.
8-A. Tendo em conta a natureza da actividade da sociedade, exclusivamente de holding, bem como a sua estrutura organizativa e funcional, sem operação propriamente dita (cfr. pontos 4 e 5 do Capítulo IV do presente relatório), considera-se não ter enquadramento na mesma a declaração a que se refere este ponto.
10. Não aplicável em virtude de não terem sido estabelecidos planos de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções.
10.-A A sociedade não tem pessoal próprio, pelo que esta recomendação não é aplicável.
11. Não aplicável.
Conforme diagrama de participações do Banif - Grupo Financeiro constante do início do Relatório e Contas 2007, na dependência da Banif SGPS, SA encontram-se 2 Sociedades Gestoras de Participações Sociais: a Banif Comercial SGPS, SA e a Banif Investimentos SGPS, SA, sub-holdings, respectiva e essencialmente, para as áreas da banca comercial, a primeira, e de investimento e actividade internacional, a segunda.
O Conselho de Administração da Banif SGPS, SA integra membros dos Conselhos de Administração das principais empresas do Grupo, das 2 áreas de actividade acima mencionadas, assegurando a coordenação e gestão centralizada do conjunto das empresas do Banif - Grupo Financeiro.
O Conselho de Administração da Banif SGPS,SA preocupado com a necessidade de ajustar a capacidade de resposta do modelo de Governo do Grupo aos novos desafios de crescimento e desenvolvimento de negócio, procedeu à revisão e reconfiguração dos diferentes órgãos, funções e mecanismos de gestão do Grupo para a coordenação eficaz e eficiente do seu portfolio de negócios.
O trabalho de reconfiguração do modelo de governo do Grupo Banif decorreu durante grande parte do ano de 2007 e assentou numa avaliação do desempenho do modelo existente, na análise das melhores práticas de governação e gestão de topo de instituições financeiras comparáveis e num conjunto de seis princípios chave específicos ao Grupo, nomeadamente:
Na sequência do trabalho efectuado, o Conselho de Administração da Banif SGPS aprovou a configuração detalhada do novo modelo de governo do Grupo Banif, o qual assenta em cinco pilares:
v) A efectiva implementação do novo modelo de governo implicará um novo modelo de relacionamento entre a Holding e as Unidades de Negócio.
Os pilares do novo modelo estão a ser gradualmente implementados através de iniciativas cobrindo as várias dimensões de governação do Grupo.
Foi concebido um Regulamento para o Conselho de Administração da Banif SGPS com o objectivo de potenciar a máxima eficácia do órgão executivo do Grupo cobrindo todas as suas responsabilidades
Ao mesmo tempo, foi lançado um conjunto alargado de medidas visando alinhar diferentes aspectos do modelo de governo do Grupo com as melhores práticas e recomendações a nível nacional e internacional.
| Medidas para cumprimento com melhores práticas e recomendações da CMVM |
ƒ Foram identificadas um conjunto de medidas para alinhar o Grupo Banif com melhores práticas internacionais de Corporate Governance e com as novas recomendações da CMVM ƒ As medidas identificadas visam: − Aumentar a informação disponibilizada ao mercado − Promover a participação nas Assembleias Gerais − Potenciar a acção do Conselho Fiscal − Adoptar uma política de comunicação de irregularidades ƒ Está definido um plano de acção a desencadear para garantir a implementação de cada medida proposta ƒ A análise de cumprimento das novas recomendações deverá ser apresentada no "Relatório sobre o Governo da Sociedade" de 2008, a ser produzido em 2009 |
|---|---|
| Clarificação das funções do Secretário da Sociedade da Banif, SGPS, SA |
ƒ Atribuições conferidas legalmente, nomeadamente pelo Código das Sociedades Comerciais ƒ Atribuições adicionais conferidas pelo Conselho de Administração, nomeadamente: (i) assegurar actos preparatórios e obrigações legais inerentes às Assembleias Gerais, (ii) coordenar elaboração do relatório de gestão, (iii) assegurar cumprimento com obrigações legais aplicáveis, (iv) supervisionar a protecção de marcas e patentes da sociedade, (v) elaborar o relatório de governo da sociedade |
Está em curso a criação de um centro corporativo, composto por nove Funções Corporativas e uma Função de Assessoria, e de três Comités destinados a potenciar a transversalidade no Grupo em temas considerados prioritários para o crescimento e exploração de sinergias entre as Unidades de Negócio.
(1) Assessoria ao Conselho de Administração
As funções corporativas e a assessoria instituídas foram sujeitas a um processo exaustivo de configuração e detalhe, de modo a assegurar as condições necessárias para o cumprimento da sua missão no novo modelo
Notas:
(1) Estrutura orgânica (direcção, gabinete, núcleo, etc.) com atribuições no âmbito das atribuições da função corporativa (2) Conselho de Administração, Comissões Executiva (consoante o modelo de gestão)
É importante salientar o papel e modelo dos Comités, substancialmente distinto do anterior e assumindo-se como unidades funcionais mais importantes na tomada de decisão do Grupo em temas chave. Os comités terão a participação de quadros das várias Unidades de Negócio e, sempre que necessário, a implementação das medidas propostas será ratificada em Conselho de Administração da Banif SGPS
Interacção e participação no comité
Em síntese, o Grupo acredita que o novo Modelo de Governo vai claramente potenciar a capacidade de criação de valor através dos distintos negócios e geografias onde exerce a sua actividade e irá continuar a dar prioridade às várias iniciativas do processo de implementação gradual que está em curso.
| • Dota o Grupo de melhores condições para gerar um crescimento acelerado e • controlado da sua actividade • |
Fortalece as condições do Conselho na definição de objectivos e no acompanhamento do desempenho das Unidades de Negócio e na exploração de oportunidades de crescimento Melhora a qualidade da informação para a tomada de decisões do Conselho Liberta a Administração para questões estratégicas |
|---|---|
| • Fomenta a coordenação e a • exploração de sinergias • |
Potencia maior transversalidade comercial através do Comité de Particulares e do Comité de Empresas Unifica a gestão da nova marca do Grupo na função de Imagem Corporativa Promove coordenação nos domínios das funções corporativas (ex. coordenação financeira, planeamento fiscal, recursos humanos) |
| Assegura a criação de um • sistema de controlo interno • eficaz e adequado às • exigências de entidades de • supervisão |
Cria uma perspectiva e responsabilidade integrada nos domínios do Risco, da Auditoria Interna e do Compliance Reforça o modelo de gestão do risco estrutural através do Comité ALCO do Grupo Apoia as Unidades de Negócio na adequação às exigências regulamentares Diminui o risco a que o Conselho de Administração e os accionistas estão expostos |
| • Promove maior transparência • para com os stakeholders e • os mercados de capitais |
Garante a coerência das mensagens para o exterior Estabelece canal de comunicação formal com os mercados de capitais Aumenta significativamente o cumprimento das recomendações de bom governo societário |
Actualmente, a distribuição de pelouros por cada um dos administradores da sociedade, no âmbito das funções coporativas instituídas, está de acordo com o organograma seguinte:
Encontram-se instituídos os seguintes comités corporativos.
A estratégia e as políticas de gestão de risco do Banif - Grupo Financeiro são emanadas do Conselho de Administração e difundidas pelas entidades financeiras que o integram, às quais cabe a responsabilidade de as implementar e monitorizar.
O Grupo tem vindo, ao longo dos últimos anos, a promover um conjunto de acções que visam um melhor e mais adequado suporte de informação e de tecnologia para uma gestão eficiente e tempestiva dos principais riscos que podem afectar a sua actividade.
A crescente volatilidade dos mercados financeiros, as novas regras de supervisão do sector e as técnicas mais sofisticadas de gestão de risco, agora mais desenvolvidas e disponíveis, motivaram a criação, no Grupo, de um centro de competências que visa, em exclusivo, criar as melhores condições para uma gestão integrada dos riscos da actividade.
No exercício do 2007 foram implementadas medidas organizacionais para a melhoria da eficácia do modelo de governo da sociedade das quais se salienta a criação da Função Corporativa de Risco e do Comité Corporativo para a Gestão de Activos e Passivos.
A Função Corporativa de Risco tem como missão assessorar o Conselho de Administração da Banif SGPS, SA na gestão integrada dos riscos inerentes às actividades do Grupo, promovendo a sua mitigação e incorporação na tomada de decisão.
O Grupo dispõe de um sistema de controlo interno que assegura os princípios fundamentais, quer do ponto de vista de gestão, quer à luz das recomendações nacionais e internacionais, para a condução dos seus negócios e actividades.
As acções representativas do capital social do Banif encontram-se admitidas à cotação no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa (anteriormente designada por Bolsa de Valores de Lisboa), desde Novembro de 1992.
Em 1 de Abril de 2002, em virtude da operação de reestruturação do Grupo Banif implementada naquela data, a denominação social da entidade com acções admitidas à cotação passou a ser Banif SGPS, SA, entidade que tem actualmente o estatuto de sociedade com o capital aberto ao investimento do público.
No decurso de 2006, o valor nominal unitário das acções representativas do capital social da sociedade foi renominalizado de 5 Euros para 1 Euro, alterando-se em consequência o número de acções emitidas, pelo que as transacções efectuadas na Euronext Lisboa a partir de 23 de Outubro de 2006 têm por base esse novo valor nominal.
Durante o ano de 2007 estiveram admitidas à cotação 250 milhões de acções da sociedade com o valor nominal de 1 Euro.
A partir de 20 de Abril de 2007, na sequência do deliberado na Assembleia Geral de Accionistas de 30 de Março de 2007, foi colocado à disposição dos accionistas um dividendo ilíquido, por acção, referente ao exercício de 2006, de 0,12 Euro, tendo as acções negociado sem direito a dividendo a partir do dia 17 de Abril. O valor líquido deste dividendo foi de 0,096 Euro por acção.
Em 8 de Fevereiro e em 30 de Julho de 2007 foram publicados os anúncios com a divulgação dos resultados consolidados do ano de 2006 e do 1º semestre de 2007, respectivamente. Os resultados consolidados relativos aos 1º e 3º trimestre de 2007 foram divulgados em 2 de Maio e 31 de Outubro de 2007, respectivamente.
As acções da Banif SGPS, SA foram transaccionadas na totalidade das 255 sessões normais da Euronext Lisboa, tendo-se transaccionado, durante o ano, cerca de 87,6 milhões acções num valor total de cerca de 466,2 milhões de Euros, o que se traduziu numa média de cerca de 343,7 milhares de acções do Banif transaccionadas diariamente. A capitalização bolsista das acções da Banif SGPS, SA era de 1.000 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2007, o que representava cerca de 0,47% da capitalização bolsista das acções cotadas no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa, naquela data.
O gráfico seguinte representa a evolução comparativa das cotações das acções do Banif e o índice PSI do sector da intermediação financeira (Índice PSI 209) entre 2 de Janeiro de 2007 e 3 de Março de 2008.
Evolução Comparativa da Cotação das Acções do Banif SGPS vs. Índice Sectorial Valores Diários
A tabela seguinte apresenta a evolução dos principais indicadores relativos ao comportamento e avaliação bolsista das acções do Banif nos últimos 5 anos, tomando por referência os valores contabilísticos consolidados:
| 31-12-2003 | 31-12-2004 (IFRS Pró forma) |
31-12-2005 (IAS/IFRS Pró forma) |
31-12-2006 (IAS/IFRS) |
31-12-2007 (IAS/IFRS) |
||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nº de Acções Emitidas Nº de Acções Admitidas à Cotação |
40.000.000 40.000.000 |
40.000.000 40.000.000 |
40.000.000 40.000.000 |
250.000.000 250.000.000 |
250.000.000 250.000.000 |
|
| Cotação (€) | (*) | 1,22 | 1,37 | 3,26 | 5,30 | 4,00 |
| Capitalização Bolsista (€ 10^3) | 244.000,0 | 274.000,0 | 652.000,0 | 1.325.000,0 | 1.000.000,0 | |
| Resultado Líquido por Acção (€) Cash Flow por Acção (€) Valor Contabilístico por Acção (€) |
() () (*) |
0,1268 0,4796 1,6384 |
0,1343 0,4429 1,4933 |
0,2898 0,6797 1,8608 |
0,3124 0,5860 1,9426 |
0,4043 0,8079 2,4603 |
| Cotação / Valor Contabilítico (PBV) |
0,74 | 0,92 | 1,75 | 2,73 | 1,63 | |
| Cotação / Cash Flow (PCF) | 2,54 | 3,09 | 4,80 | 9,04 | 4,95 | |
| Cotação / Res.Líquido p/Acção (PER) |
9,62 | 10,20 | 11,25 | 16,97 | 9,89 | |
| Dividendo Bruto por Acção (€) | (*) | 0,0500 | 0,0700 | 0,1000 | 0,1200 | 0,1500 |
| Dividendo Líquido por Acção (€) | (*) | 0,0425 | 0,0595 | 0,0850 | 0,1020 | 0,1275 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Dividendos Brutos / Resultado Líquido Dividendo p/Acção / Valor |
39,4% | 52,1% | 34,5% | 38,4% | 37,1% | |
| Contab.Médio | 3,14% | 4,47% | 5,35% | 6,31% | 10,53% | |
| Dividendo p/Acção / Cotação Média |
5,09% | 5,69% | 3,71% | 2,65% | 2,82% |
Notas: (1) Os valores até 2004 não são perfeitamente comparáveis com com os posteriores em virtude da adopção das IAS/IFRS e da não inclusão nas contas da CSA
(2) No calculo do Book Value considerou-se o valor dos Capitais
Próprios sem Interesses Minoritários
(*) Em virtude da renominalização das acções efectuada em 2006,
procedeu-se ao ajustamento dos valores dos anos anteriores por
forma a serem comparáveis com os valores desse ano
Não se encontram instituídos na sociedade planos com estas características.
Ao nível do endividamento, a sociedade obteve, em 27 de Dezembro de 2007, junto do accionista Rentipar Financeira SGPS, SA, titular de uma participação qualificada no capital da sociedade, um financiamento no montante de 50 milhões de euros, passando o seu endividamento, obtido a título de suprimentos, junto do referido accionista, a ser de 65 milhões de euros, vencendo juros à taxa Euribor trimestral acrescida de 1,25% e sendo os mesmos calculados diariamente sobre o capital em dívida e pagos trimestralmente.
Com o objectivo de promover o contacto permanente com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos accionistas, tal como está consagrado nas Recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades Cotadas, e de assegurar um relacionamento completo, transparente e eficiente com os accionistas, com os investidores nacionais e estrangeiros, com as entidades de supervisão, com as agências de rating e com o mercado em geral, foi criado o Gabinete de Relações com Investidores e Institucionais (GRII).
O GRII tem como principais funções:
Preparar e coordenar as reuniões de revisão anual do rating com as agências FitchRatings e Moody´s, bem como assegurar o envio a estas, de toda a informação normalizada, bem como daquela considerada relevante para o Banif – Grupo Financeiro.
Preparar informação de apoio ao Representante para as Relações com o Mercado, visando as reuniões regulares com analistas e investidores, nacionais e estrangeiros, e, também, os roadshows e as conferências em que aquele representa o Banif – Grupo Financeiro.
Os meios de acesso para obtenção de esclarecimentos ou para solicitar o envio de informações regulares, tais como relatórios ou informações sobre empresas do Banif – Grupo Financeiro, são os seguintes:
Av. José Malhoa, nº 22 – 5º 1099-012 LISBOA Telefone: +351 21 721 1532 Fax: +351 21 721 1584 Email: [email protected] ou [email protected] Sítio na internet: (www.grupobanif.pt ou www.banif.pt)
O representante para as relações com o mercado é o Senhor Dr. Carlos David Duarte de Almeida, Vice Presidente do Conselho de Administração da Sociedade.
A Comissão de Remunerações é composta pela Vestiban – Gestão e Investimentos, SA, representada pelo Senhor Dr. Fernando José Inverno da Piedade, pela Renticapital – Investimentos Financeiros, SA, representada pelo Senhor Vítor Hugo Simons e pelo Senhor Comendador Jorge de Sá.
| Serviços | Total | % |
|---|---|---|
| Serviços de revisão legal de contas | 503.375,00 | 46% |
| Outros serviços de garantia de fiabilidade | 190.875,00 | 17% |
| Serviços de consultoria fiscal | 182.802,20 | 17% |
| Outros serviços que não de revisão legal | 221.681,00 | 20% |
| Total | 1.098.733,20 | 100% |
(Valores sem IVA)
Os serviços incluídos em cada categoria são os seguintes:
Inclui os honorários relativos ao exercício de 2007 no âmbito da revisão legal das contas e auditoria externa das contas consolidadas da Banif SGPS, S.A. e contas individuais das suas subsidiárias e associadas.
Inclui os honorários cobrados no âmbito da prestação de serviços de reporte ao Banco de Portugal (sobre os sistemas de controlo interno e provisões económicas) e emissão de cartas conforto sobre temas específicos (tais como operações de securitização e emissão de dívida).
Inclui os honorários cobrados no âmbito de serviços de consultoria técnico-fiscal.
Inclui honorários cobrados no âmbito de serviços de consultoria permitidos de acordo com as regras de independência em vigor.
A Ernst & Young tem estabelecido um sistema de controlo interno e monitorização das políticas estabelecidas em matéria de independência, as quais têm em linha de conta as normas de independência vigentes a nível nacional e internacional, as ameaças à independência e as respectivas salvaguardas. Nesta política estão estabelecidos os serviços proibidos por poderem ter impacto na independência do auditor. A divulgação destas políticas é efectuada via intranet a todos os colaboradores da rede da Ernst & Young.
A monitorização do cumprimento das referidas políticas a nível mundial é efectuada através de uma aplicação na intranet denominada "Ernst & Young Global Independence System – GIS". Cada sócio, gerente e colaborador profissional atesta formalmente o seu conhecimento e cumprimento das referidas políticas ou alterações às mesmas. Periodicamente são efectuadas acções de formação obrigatórias sobre as referidas políticas.
Em concreto, o sistema de controlo interno da Ernst & Young incorpora designadamente os seguintes mecanismos:
A Ernst & Young também tem implementado um processo interno que condiciona à autorização do Partner responsável pela auditoria do Grupo a prestação de serviços a entidades que dele fazem parte por qualquer entidade da rede Ernst & Young. No pedido de autorização inclui a descrição do trabalho solicitado e avaliação do seu enquadramento no âmbito dos serviços permitidos de acordo com as regras de independência referidas. Adicionalmente o Partner responsável pela auditoria recebe mensalmente
Seguindo a política estabelecida, na prestação dos serviços de serviços de consultoria foi assegurado que não foram tomadas decisões nem participação na tomada de decisões em nome da Banif SGPS, S.A. ou de qualquer das suas subsidiárias ou associadas em matérias fiscais ou outras.
1. Exercício do direito de voto
De acordo com o art.º 17.º n.º 1 dos Estatutos da sociedade, podem participar na Assembleia Geral os accionistas com direito a, pelo menos, um voto, não havendo regras que afastem o exercício do voto por correspondência.
Existe actualmente um modelo pré-existente de boletim de voto.
Não é, actualmente, permitido o voto por meios electrónicos.
Conforme o art.º 17.º n.º 3 dos Estatutos, a participação e o direito de voto dos accionistas nas Assembleias Gerais dependem da escrituração em seu nome, até cinco dias úteis, inclusive, antes da data marcada para as referidas assembleias, de acções a que corresponda pelo menos um voto. No sentido de acolher as recentes recomendações da CMVM a este respeito, o Conselho de Administração irá propor, para deliberação na próxima Assembleia Geral da sociedade, a alteração dos Estatutos a fim de que, em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, não seja obrigatório o bloqueio das acções durante todo o período até que a sessão seja retomada, bastando a antecedência ordinária exigida na primeira sessão.
No voto por correspondência, são considerados os votos expedidos por carta registada com aviso de recepção, recebidos na sede da sociedade até às dezassete horas do dia útil anterior à data da assembleia.
Conforme o art.º 17.º n.º 2 dos Estatutos, a cada cem acções corresponde um voto. No sentido de acolher as recentes recomendações da CMVM a este respeito, o Conselho de Administração irá propor, para deliberação na próxima Assembleia Geral da sociedade, a alteração da referida disposição estatutária, no sentido de fazer corresponder um voto a cada acção.
A Banif SGPS, SA não tem instituídas normas internas de conduta específicas, na sua qualidade exclusiva de sociedade holding do Banif - Grupo Financeiro.
Tal verifica-se, contudo, nas principais empresas do Grupo dos sectores bancário e segurador, nas quais se encontram em vigor normas internas sobre deontologia profissional.
Encontra-se igualmente instituído, nas instituições bancárias do Grupo, um Regulamento Interno sobre as Normas de Conduta no Exercício da Actividade de Intermediação de Valores Mobiliários, o qual define normas e procedimentos que devem ser observados no exercício da actividade de intermediação mobiliária, estabelecidos à luz das disposições sobre esta matéria constantes, designadamente, do Código dos Valores Mobiliários e do Código de Conduta elaborado pela Associação Portuguesa de Bancos.
A informação relevante para este ponto encontra-se mencionada no ponto 3. do Capítulo I, acima.
Não existem limites ao exercício dos direitos de voto, excluídas as restrições nos procedimentos técnicos de voto referidas no Capítulo II acima, nem ocorrem restrições à transmissibilidade das acções, direitos especiais de algum accionista, ou acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade.
a) O Conselho de Administração da Banif SGPS, SA é actualmente integrado pelos seguintes membros:
| Presidente | : | Comendador Horácio da Silva Roque |
|---|---|---|
| Vice-Presidentes | : Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida |
|
| Administradores | : | Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida |
Em 25 de Setembro de 2007, o Senhor Dr. Artur de Jesus Marques apresentou renúncia ao cargo de Administrador.
Não tendo sido designada uma Comissão Executiva ou Administrador Delegado, todos os membros do Conselho de Administração são considerados executivos.
b) Indicam-se, de seguida, as funções desempenhadas noutras sociedades pelos membros do órgão de administração:
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
Banif GO, Instituição Financeira de Crédito, SA (*)
Banif Rent Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, SA
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
B) Outras entidades
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
c) Indicam-se, de seguida, as qualificações profissionais dos membros do órgão de administração, actividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos (excluindo as actualmente desempenhadas e acima referidas), número de acções de que eram titulares em 31 de Dezembro de 2007, data da primeira designação e data do termo de mandato
AMBELIS Agência para a Modernização Económica de Lisboa, SA (Representante em nome próprio do Banif – Banco Internacional do Funchal, no Conselho Geral, de 1995 a Abril 2004), Banif Securities Holdings, Ltd ( Vice Presidente do Conselho de Administração, de Junho 2001 a Fevereiro 2005), Banif Seguros SGPS, SA (Administrador, de Abril 2002 a Julho 2005), Associação Portuguesa de Bancos (Vogal do Conselho Fiscal, em representação do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA, Abril 2000 a Abril 2003), ECONOFINANCE, SA (Administrador, de Fevereiro a Setembro 2001), Banif – Banco de Investimento, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, de Dezembro de 2000 a Março de 2007), Companhia de Seguros Açoreana, SA ( de Fevereiro de 2001 a Março de 2007), UNICRE – Cartão internacional de Crédito, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, de Junho de 2000 a Março de 2007), SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, SA (Presidente da Mesa da Assembleia Geral, de Junho de 2000 a Abril de 2007), Banif Crédito, SA (Presidente do Conselho de Administração de Março de 2000 a Outubro de 2007).
Era titular, em 31/12/2007, de 679.220 acções da Banif SGPS, SA.
Licenciatura em Finanças – Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (1966)
Banif Crédito SFAC, SA (Administrador / Administrador Delegado, de Março 1993 a Março 2003), Banif Leasing, SA (Administrador/Administrador Delegado, de Março 1993 a Abril 2003), Cabo TV Madeirense, SA (Presidente do Conselho Fiscal de Março 1994 a Março 2003).
Não tendo sido designado nenhum Administrador – Delegado, nem Comissão Executiva, todos os membros do Conselho de Administração são considerados executivos.
Dada a não existência de uma Comissão Executiva na Banif SGPS, SA, todas as questões, de gestão corrente ou estratégicas, bem como todas as matérias relevantes da vida societária, são objecto de apreciação e deliberação do Conselho de Administração.
Nos termos dos Estatutos este órgão reúne, ordinariamente, pelo menos uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou por outros dois Administradores. Em 2007 realizaram-se 15 reuniões do Conselho de Administração.
A remuneração dos membros do órgão de administração da Banif SGPS, SA é efectuada, exclusivamente, em função das presenças nas reuniões do Conselho de Administração.
a) Durante o exercício de 2007 foram pagas aos administradores, pela sociedade, remunerações no montante de € 147.600,00, sendo as mesmas consideradas remunerações variáveis em virtude de serem função da presença nas reuniões do Conselho de Administração.
Não aplicável dado que a sociedade não tem pessoal próprio.
Especificamente quanto às matérias a que se referem as diversas alíneas do n.º 1 do art.º 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários, informa-se o seguinte:
Art.º 22.º
É da exclusiva competência da Assembleia Geral de accionistas deliberar o aumento de capital da Sociedade.
Informação sobre o movimento de acções e obrigações realizado durante o Exercício de 2007, em conformidade com o disposto no Art.º 447.º do Código das Sociedades Comerciais.
Pessoalmente era titular, em 31 de Dezembro de 2007, de 779.100 acções da Banif SGPS, SA.
Era, no final do exercício de 2007, titular de mais de metade do capital social da Rentipar Financeira, SGPS, SA, a qual detinha mais de metade do capital social da Renticapital – Investimentos Financeiros, SA e da Vestiban – Gestão e Investimentos, SA.
A Rentipar Financeira, SGPS, SA era titular de 121.491.520 acções e de 100.000 obrigações 2003/2008 da Banif SGPS, SA.
A Renticapital – Investimentos Financeiros, SA, era titular de 24.960.340 acções da Banif SGPS, SA.
A Vestiban – Gestão e Investimentos, SA, era titular de 8.643.325 acções da Banif SGPS, SA.
A Espaço Dez – Sociedade Imobiliária, Lda., sociedade da qual é indirectamente detentor da maioria do capital social, era titular de 159.375 acções da Banif SGPS, SA.
Detinha, em 31 de Dezembro de 2007, 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA, (acções preferenciais e sem direito a voto).
Em 31 de Dezembro de 2007 possuía 679.220 acções da Banif SGPS, SA, tendo efectuado, durante o ano em referência, as seguintes aquisições de acções daquela sociedade:
Era titular, em 31 de Dezembro de 2007, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif – Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Possuía, em 31 de Dezembro de 2007, 50.100 acções da Banif SGPS, SA., tendo adquirido 50.000 acções em 31 de Dezembro de 2007, pelo valor global de € 203.500,00.
Detinha, ainda, 1 acção do Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, 1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil) SA e 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Possuía, em 31 de Dezembro de 2007, 44.205 acções da Banif SGPS, SA, tendo em 15 de Novembro 2007 adquirido 2.500 acções daquela sociedade, ao preço de € 4,53 por acção, através do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A.
Em 31 de Dezembro de 2007, era titular de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, de 1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA, de 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA, de 1 acção da Econofinance, SA (todas acções preferenciais sem direito a voto), e de 1 acção da Banif Nitor Asset Management SA (ordinária com direito a voto).
Detinha, em 31 de Dezembro de 2007, 568.845 acções da Banif SGPS, SA e 50.000 obrigações Banif SGPS, SA 2003/2008 que já possuía em 31 de Dezembro de 2006. Detinha, ainda, 40 acções da Banif Finance, Ltd, subscritas em 28 de Dezembro de 2007 por € 40.000,00.
Não era, em 31 de Dezembro de 2007, titular de quaisquer acções da Banif SGPS, SA, nem transaccionou em 2007 quaisquer acções ou outros valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA. Em 31 de Dezembro de 2007 existiam 160.715 acções da Banif SGPS, SA - já detidas em 31 de Dezembro de 2006 - em nome da sociedade familiar Quinta do Sourinho – Agricultura e Turismo, Lda, detida pelo membro do órgão social em causa, seu cônjuge e filhos.
Detinha em 31/12/2007 as seguintes obrigações: Banif Eurostoxx 2010, € 25.000; Banif SGPS – TV08, €100.000; Euro Inv Flt Maio 09, € 100.000 e Euro Inv Outubro 2012, € 100.000, tendo estas últimas sido subscritas em 22/10/2007.
*** Os cargos desempenhados noutras sociedades pelos membros do Conselho de Administração encontram-se referidos no ponto deste relatório respeitante ao Governo da Sociedade . Os cargos desempenhados noutras sociedades pelos membros do Conselho Fiscal são os seguintes:
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
A) Sociedades do Grupo Rentipar Financeira, SGPS, SA
B) Outras entidades
A seguir se informa sobre as acções e obrigações de sociedades do Banif - Grupo Financeiro transaccionadas e/ou detidas durante o exercício em apreço, por sociedades do mesmo Grupo.
(Valores em Euros, excepto quando indicada outra moeda)
Banif - SGPS, SA
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Banif - Investimentos, SGPS, SA | 1.750.000 | 8.728.963,20 | ||||
| Acções Banif Comercial, SGPS, SA | 47.488.000 | 239.324.646,71 | ||||
| Acções Companhia de Seguros Açoreana, SA |
2.437.500 | 28.275.000,00 | ||||
| Acções Banif - Imobiliária, SA | 150.000 | 985.375,25 | ||||
| Acções Banco Caboverdiano de Negócios, SA |
Compra | 15/02/07 | 122.000 | 1.604.483 | 122.000 | 1.604.483 |
| Const. 60% | ||||||
| Banif Bank Malta PLC | capital | 20/03/07 | 9.000.000 | 9.000.000 | ||
| Acções Finibanco | Compra | 10/04/07 | 7.734.866 | 23.204.598 | 7.734.866 | 23.204.598 |
| Cautelas Finibanco | Compra | 10/04/07 | 1.174.187 | 23.204.598 | 1.174.187 | 23.204.598 |
| Compra |
| Banca Pueyo, SA | 33,32% | 04/06/07 | 49.980 | 2.353.775 | 7.734.866 | 2.353.775 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| capital | ||||||
| Compra | ||||||
| Acções Bankpime | 20% capital | 05/07/07 | 18.304.754 | 25.626.656 | 18.304.754 | 25.626.656 |
| Acções Bankpime | Compra 7,5% capital |
16/07/07 | 6.864.283 | 9.609.996 | 6.864.283 | 9.609.996 |
| Acções Inmobiliária Vegas Altas | Compra 33,33% capital |
04/09/07 | 669 | 2.113.528 | 669 | 2.113.528 |
| Acções Cabo TV Madeirense | Compra | 31/12/07 | 89.408 | 14.081.760 | 89.408 | 14.081.760 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Banif Go | 16.000 | 19.651.707,22 | ||||
| Acções BCA - Banco Comercial dos Açores |
10.378.473 | 70.887.516,58 | ||||
| Acções Banif - Banco Internacional do Funchal |
48.000.000 | 240.451.057,67 | ||||
| Acções Banif Rent | 51.000 | 380.000, 00 | ||||
| Acções Banif Rent | Compra | 06-02-07 | 9.000 | 120.000,00 | 9.000 | 120.000,00 |
| Acções Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA |
103.754.301 | 22.071.741,32 | ||||
| Acções Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA |
18.555.928 | 3.950.118,29 | ||||
| Acções Banif International Bank, Ltd | 25.000 | 25.000.000,00 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Banif Finance, Ltd | 1.000 | 679,30 | ||||
| Acções Banif (Brasil), Ltda. | 30.000 | 11.554,91 | ||||
| Acções Banif Açores SGPS | 4.016.983 | 22.130.174,98 | ||||
| Acções Metalsiines | Venda | 31/12/07 | 929.905 | 1.111.610.593 | 0,00 | |
| Obrigações Banif Cayman 1998/2008 | 1.500 | 10.189.525 | ||||
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Fundo Fechado Banif Imogest | 435.104 | |||||
| Banifundo Estratégia Agressiva | Liquidação Fundo |
22/02/07 | 9.975 | 33.422,24 | 9.975 | |
| Banifundo Euro Acções | 299.278 | |||||
| Fundo Banif Cayman-European Bond Fund |
3.000 | |||||
| Fundo Banif Cayman-European Equity | 1.000 |
| Fund | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Fundo Banif Cayman-European Money Market Fund |
3.000 | |||||
| Fundo Banif Cayman-Aggressive Strategy Fund |
1.000 | |||||
| Fundo Banif Cayman-Balanced Strategy Fund |
1.500 | |||||
| Fundo Banif Cayman-Brasilian Bond Fund |
3.000 | |||||
| Fundo Banif Cayman-Brasilian EquityFund |
1.000 | |||||
| Fundo Banif Cayman-Conservative Strategy Fund |
2.000 | |||||
| Acções Investaçor, SA | 1.183.900 | |||||
| Obrigações Banif Range Accrual | Reembolso Final |
11/05/07 | 473 | 473.000,00 | 473 | |
| Acções Banif Açor Pensões, SA | 40.000 | |||||
| Acções Companhia de Seguros Açoreana, SA | 1.020.000 | |||||
| Acções Comercial Açores Inc. - São José Califórnia | 100 | |||||
| Acções Comercial Açores Inc. - Fall River | 100.000 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Acções Habiprede | ||||||
| 5.000 | 1.250.000,00 | |||||
| Obrigações Açoreana TX VR DEZ17 | 950.000 | 950.000,00 | ||||
| Obrigações Property FEIIF | 74.000 | 74.000,00 | ||||
| Obrigações EUR INV BAF BR DEZ09 | 75.000 | 75.000,00 | ||||
| Obrigações TRADE INV FLT2007/10 | 7.153.000 | 7.153.000,00 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Obrigações Banif BI 07/49 TV 28/05/2049 CALL 2017 |
Compra | 25/05/07 | ~ 200.000,00 |
200.000,00 | 200.000,00 | 200.000,00 |
| Obrigações BCA 06/16 TV 23/10//2016 CALL 2011 |
1.800.000,00 | 1.800.000,00 | ||||
| Obrigações Banif Açor Pensões SGFP | 108.000,00 | 890.604,57 | ||||
| BANIF EURO ACÇÕES | 45.031,00 | 135.642,38 | ||||
| BANIF EURO OBRIGAÇÕES TAXA FIXA |
64.064,00 | 402.828,03 | ||||
| BANIF IMOGEST | 257.879,00 | 8.533.809,23 |
| VALORES | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| MOBILIÁRIOS | Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor |
| Quota Espaço Dez | 1 | 1.358,39 | ||
|---|---|---|---|---|
| Acções Banif – Banco de Investimento, SA |
6.000.000 | 31.878.624,84 | ||
| Acções Banif Comercial SGPS |
8.512.000 | 50.220.800,00 | ||
| Acções Banif(Cayman), Ltd | 26.000.000 | 17.825.147,75 | ||
| Banif Brasil, Ltda | 120.000 | 46.219,62 | ||
| Acções Banif Securities Holdings | 2.108 | 1.497.342,44 | ||
| Acções Banif International Bank, Ltd | 24.975.000 | 24.975.000,00 | ||
| Acções Banif - Bano de Investimento (Brasil), SA |
129.272.627 | 10.791.000,22 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | Quantidade / Valor Nominal em | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | 31/12/2007 | |
| Obrigações Subordinadas Mundileasing | |||||
| 2007 | Reembolso 06/06/07 | 156.521 | 156284,00 | ||
| Banif Finance Cayman Acções Pref 2004 | Venda | 25/05/07 | 100.000 | 100.000,00 | |
| Banif Finance Cayman Acções Pref. | |||||
| 2006 | Compra | 28/05/07 | 250.000 | 250.000,00 | 250.000,00 |
| Banco Banif Primus | Reembolso | 01/10/07 | 100.000 | 100.000,00 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | Quantidade / Valor Nominal em 31/12/2007 |
|||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | ||
| Acções Banif Multifund, Ltd | 100 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | Quantidade / Valor Nominal em 31/12/2007 |
|||
|---|---|---|---|---|---|
| Acções Banif International Asset Management, Ltd |
Operação | Data | Quantidade | Valor | 50.000 USD |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor | |
| Obrigações BANIF RANGE ACC USD LIB 3M 05/07 |
||||||
| PTBAFJXE0000 | Compra | 18/01/07 | 29.000,00 | 28.710,00 | ||
| Reembolso | 11-05-07 | 517.000,00 | 517.000,00 | 0,00 | ||
| Obrigações BANIF SFE USD MULT ACT 2005/2010 PTBAIXE001 |
Transf. / Entrada |
25/06/07 | 3.115.000,00 | 0,00 | 3.115.000,00 USD | |
| Obrigações BANIF STEP UP 05/2010 | 74.000,00 USD | |||||
| Obrigações BANIF FIN FLT Ago.09 | Compra | 15/01/07 | 210.000,00 | 210.735,00 |
| Compra | 14/02/07 | 43.000,00 | 43.150,50 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 08/03/07 | 2.000.000,00 | 2.007.600,00 | |||
| Venda | 27/03/07 | 15.000.000,00 | 15.052.500,00 | |||
| Compra | 16/04/07 | 300.000,00 | 301.200,00 | |||
| Compra | 08/05/07 | 2.000.000,00 | 2.009.400,00 | |||
| Compra | 08/05/07 | 2.000.000,00 | 2.009.400,00 | |||
| Compra | 15/06/07 | 460.000,00 | 462.116,00 | |||
| Venda | 25/06707 | 15.000.000,00 | 15.057.000,00 | |||
| Compra | 06/07/07 | 5.500.000,00 | 5.525.300,00 | |||
| Compra | 09/07/07 | 3.750.000,00 | 3.767.250,00 | |||
| Compra | 12/07/07 | 2.370.000,00 | 2.380.902,00 | |||
| Compra | 20/07/07 | 2.380.000,00 | 2.390.948,00 | |||
| Compra | 24/07/07 | 1.350.000,00 | 1.356.210,00 | |||
| Compra | 10/08/07 | 500.000,00 | 501.200,00 | 21.432.000,00 | ||
| Obrigações BANIF FIN FLT Dez.14 | ||||||
| Obrigações BANIF FIN FLT DEZ49 | Venda | 500.000,00 | 500.000,00 | 0,00 | ||
| XS0208508845 | Compra | 19/03/07 | 5.000,00 | 5.162,50 | ||
| Compra | 20/04/07 | 291.000,00 | 301.912,00 | |||
| Compra | 25/05/07 | 1.725.000,00 | 1.791.412,50 | |||
| Compra | 26/06/07 | 25.000,00 | 25.900,00 | |||
| Compra | 25/07/07 | 11.000,00 | 11.412,50 | |||
| Venda | 25/09/07 | 620.000,00 | 631.780,00 | |||
| Venda | 19/11/07 | 400.000,00 | 402.000,00 | |||
| Venda | 28/11/07 | 87.000,00 | 85.260,00 | |||
| Venda | 04/12/07 | 280.000,00 | 281.400,00 | 757.000,00 | ||
| Obrigações BANIF FIN FLT OUT08 XS023334372 |
Venda | 01/02/07 | 1.000.000,00 | 995.500,00 | ||
| Venda | 06/02/07 | 5.000.000,00 | 4.997.500,00 | |||
| Venda | 06/02/07 | 10.000.000,00 | 9.995.000,00 | |||
| Venda | 08/02/07 | 2.500.000,00 | 2.498.750,00 | |||
| Venda | 12/02/07 | 7.595.000,00 | 7.591.202,50 | |||
| Compra | 17/04/07 | 1.000.000,00 | 1.000.500,00 | |||
| Compra | 08/05/07 | 2.500.000,00 | 2.502.000,00 | 3.500.000,00 | ||
| Obrigações BANIF FIN FLT DEZ2015 XS0239804445 |
Venda | 13/04/07 | 1.000.000,00 | 1.000.000,00 | ||
| Venda | 13/04/07 | 2.800.000,00 | 2.800.000,00 | |||
| Venda | 08/06/07 | 2.000.000,00 | 1.990.000,00 | |||
| Venda | 14/06/07 | 5.000.000,00 | 5.000.000,00 | |||
| Compra | 09/07/07 | 2.000.000,00 | 2.014. 000,00 | |||
| Compra | 16/07/07 | 1.718.000,00 | 1.730.026,00 | |||
| Venda | 17/07/07 | 4.183.000,00 | 4.212.281,00 | |||
| Compra | 23/07/07 | 650.000,00 | 654.225,00 | 650.000,00 | ||
| Obrigações BANIF FIN FLT NOV10 XS0273479914 |
Compra | 13/02/07 | 7.000.000,00 | 6.995.100,00 | ||
| Compra | 16/02/07 | 100.000,00 | 99.900,00 | |||
| Compra | 02/04/07 | 500.000,00 | 499.600,00 | |||
| Venda | 16/06/07 | 13.000.000,00 | 12.990.900,00 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 09/07/07 | 3.500.000,00 | 3.506.300,00 | |||
| Compra | 12/07/07 | 3.950.000,00 | 3.957.110,00 | |||
| Compra | 20/07/07 | 1.690.000,00 | 1.693.042,00 | |||
| Compra | 24/07/07 | 1.740.000,00 | 1.743.132,00 | |||
| Compra | 02/08/07 | 2.120.000,00 | 2.123.816,00 | |||
| Compra | 24/08/07 | 2.500.000,00 | 2.495.000,00 | 15.500.000,00 | ||
| Obrigações BANIF FIN FLT PERP XS0280064204 |
Compra | 02/01/07 | 10.000.000,00 | 10.000.000,00 | ||
| Venda | 02/01/07 | 250.000,00 | 250.000,00 | |||
| Venda | 11/01/07 | 190.000,00 | 190.000,00 | |||
| Venda | 17/01/07 | 71.000,00 | 71.000,00 | |||
| Venda | 18/01/07 | 65.000,00 | 65.000,00 | |||
| Venda | 19/01/07 | 150.000,00 | 150.000,00 | |||
| Venda | 22/01/07 | 100.000,00 | 100.000,00 | |||
| Venda | 23/01/07 | 80.000,00 | 80.000,00 | |||
| Venda | 30/01/07 | 170.000,00 | 170.000,00 | |||
| Venda | 30/01/07 | 125.000,00 | 125.000,00 | |||
| Venda | 07/02/07 | 20.000,00 | 20.000,00 | |||
| Venda | 09/02/07 | 10.000,00 | 10.000,00 | |||
| Compra | 12/02/07 | 50.000,00 | 50.025,00 | |||
| Venda | 14/02/07 | 150.000,00 | 150.000,00 | |||
| Venda | 14/02/07 | 15.000,00 | 15.000,00 | |||
| Venda | 01/03/07 | 1.300.000,00 | 1.300.000,00 | |||
| Venda | 27/02/07 | 68.000,00 | 68.000,00 | |||
| Compra | 02/03/07 | 50.000,00 | 50.050,00 | |||
| Compra | 06/03/07 | 150.000,00 | 150.150,00 | |||
| Venda | 07/03/07 | 75.000,00 | 75.000,00 | |||
| Venda | 07/03/07 | 60.000,00 | 60.000,00 | |||
| Venda | 08/03/07 | 645.000,00 | 645.000,00 | |||
| Venda | 09/03/07 | 100.000,00 | 100.110,00 | |||
| Compra | 09/03/07 | 2.430.000,00 | 2.439.963,00 | |||
| Venda | 14/03/07 | 250.000,00 | 250.275,00 | |||
| Venda | 14/03/07 | 315.000,00 | 315.346,50 | |||
| Compra | 20/03/07 | 400.000,00 | 402.000,00 | |||
| Venda | 20/03/07 | 1.000.000,00 | 1.001.200,00 | |||
| Compra | 28/03/07 | 15.000,00 | 15.120,00 | |||
| Venda | 30/03/07 | 200.000,00 | 200.240,00 | |||
| Venda | 30/03/07 | 200.000,00 | 200.240,00 | |||
| Venda | 30/03/07 | 33.000,00 | 33.039,60 | |||
| Venda | 04/04/07 | 90.000,00 | 90.108,00 | |||
| Venda | 11/04/07 | 105.000,00 | 105.126,00 | |||
| Venda | 17/04/07 | 34.000,00 | 34.040,80 | |||
| Venda | 19/04/07 | 2.000.000,00 | 2.002.400,00 |
| Venda | 26/04/07 | 45.000,00 | 45.054,00 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 02/05/07 | 170.000,00 | 1.702.720,00 | |||
| Venda | 03/05/07 | 170.000,00 | 170.229,50 | |||
| Venda | 03/05/07 | 2.000.000,00 | 2.002.700,00 | |||
| Venda | 09/05/07 | 1.000.000,00 | 1.001.300,00 | |||
| Venda | 09/05/07 | 1.000.000,00 | 1.001.300,00 | |||
| Compra | 10/05/07 | 20.000,00 | 20.030,00 | |||
| Venda | 11/05/07 | 250.000,00 | 250.337,50 | |||
| Venda | 18/05/07 | 110.000,00 | 110.218,68 | |||
| Venda | 22/05/07 | 200.000,00 | 200.270,00 | |||
| Compra | 25/05/07 | 1.925.000,00 | 1.999.112,50 | |||
| Venda | 29/05/07 | 500.000,00 | 507.113,00 | |||
| Compra | 30/05/07 | 25.000,00 | 25.475,00 | |||
| Venda | 04/06/07 | 1.000.000,00 | 1.014.226,00 | |||
| Compra | 06/06/07 | 80.000,00 | 81.520,00 | |||
| Venda | 15/06/07 | 1.169.000,00 | 1.185.630,19 | |||
| Compra | 02/07/07 | 20.000,00 | 20.380,00 | |||
| Compra | 24/09/07 | 3.000,00 | 3.000,00 | |||
| Compra | 04/10/07 | 30.000,00 | 29.100,00 | |||
| Compra | 22/10/07 | 50.000,00 | 47.500,00 | |||
| Compra | 20/12/07 | 30.000,00 | 27.750,00 | 133.000,00 | ||
| Obrigações BANIF FIN FLT DEZ2016 XS0280064469 |
Venda | 03/01/07 | 150.000,00 | 150.000,00 | 0,00 | |
| Obrigações BANIF FIN FLT MAI12 | ||||||
| XS0300795746 | Compra | 09/05/07 | 20.000.000,00 | 19.945.800,00 | ||
| Venda | 11/05/07 | 5.000.000,00 | 4.986.450,00 | |||
| Venda | 11/05/07 | 3.000.000,00 | 2.991.870,00 | |||
| Venda | 09/05/07 | 4.000.000,00 | 3.989.160,00 | |||
| Venda | 23/05/07 | 75.000,00 | 74.796,00 | |||
| Compra | 30/05/07 | 5.000.000,00 | 4.986.500,00 | |||
| Venda | 04/06/07 | 2.000.000,00 | 1.994.580,00 | |||
| Venda | 24/07/07 | 100.000,00 | 99.729,40 | 10.825.000,00 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | POSIÇÃO 31/12/07 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | Quant. | Valor | ||
| Obrigações BANIF RANGE AC 05/07 | Reembolso | 11/05/07 | 277.000,00 | 277.000,00 | 0,00 | ||
| Obrigações BANIF SFE 2006/2009 | 5.826.000,00 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | MOVIMENTOS | Quantidade / Valor | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | Nominal em 31/12/2007 | |
| Acções Banif Gestão de Activos, SA | 400.000 | ||||
| Acções Banif Açor Pensões, SA | Compra | 7-Mar-2007 | 3.000 | EUR 27.360 |
| Compra | 7-Nov-2007 | 10.000 | EUR 120.000 | 179.000 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Acções Banif Capital, SA | Compra | 16-Mar-2007 | 30.000 | EUR 175.000 | 112.500 |
| Acções Centro Venture | 382.500 | ||||
| Acções Gamma STC, SA | 50.000 | ||||
| Acções Number One, SGPS, Lda. | 2 | ||||
| As transacções efectuadas estão discriminadas no ponto 3 do Cap. VIII - | |||||
| Acções Banif SGPS, SA | 202.522 | ||||
| Banif Finance Cayman Acções Pref. | Informação sobre Acções Próprias | ||||
| 2004 | Compra | 19-Mar-2007 | 5.000 | EUR 5.150 | |
| Venda | 19-Mar-2007 | 5.000 | EUR 5.163 | ||
| Compra | 20-Abr-2007 | 291.000 | EUR 301.040 | ||
| Venda | 20-Abr-2007 | 291.000 | EUR 301.913 | ||
| Compra | 25-Mai-2007 | 1.725.000 | EUR 1.791.413 | ||
| Venda | 25-Mai-2007 | 1.725.000 | EUR 1.791.413 | ||
| Compra | 26-Jun-2007 | 25.000 | EUR 25.825 | ||
| Venda | 26-Jun-2007 | 25.000 | EUR 25.900 | ||
| Compra | 25-Jul-2007 | 11.000 | EUR 11.380 | ||
| Venda | 25-Jul-2007 | 11.000 | EUR 11.413 | ||
| Compra | 25-Set-2007 | 620.000 | EUR 631.780 | ||
| Venda | 25-Set-2007 | 620.000 | EUR 632.400 | ||
| Compra | 31-Out-2007 | 40.000 | EUR 39.600 | ||
| Venda Compra |
31-Out-2007 19-Nov-2007 |
40.000 400.000 |
EUR 40.000 EUR 402.000 |
||
| Venda | 19-Nov-2007 | 400.000 | EUR 402.000 | ||
| Compra | 28-Nov-2007 | 87.000 | EUR 85.260 | ||
| Venda | 28-Nov-2007 | 87.000 | EUR 85.260 | ||
| Compra | 29-Nov-2007 | 15.000 | EUR 14.925 | ||
| Venda | 30-Nov-2007 | 15.000 | EUR 15.000 | ||
| Compra | 4-Dez-2007 | 280.000 | EUR 281.400 | ||
| Venda | 4-Dez-2007 | 30.000 | EUR 30.300 | ||
| Venda | 4-Dez-2007 | 250.000 | EUR 252.500 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman Acções Pref. | |||||
| 2006 | Compra | 2-Jan-2007 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | |
| Compra | 2-Jan-2007 | 250.000 | EUR 250.000 | ||
| Venda | 2-Jan-2007 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | ||
| Venda | 2-Jan-2007 | 250.000 | EUR 250.125 | ||
| Compra | 11-Jan-2007 | 190.000 | EUR 190.000 | ||
| Venda | 11-Jan-2007 | 190.000 | EUR 190.475 | ||
| Compra | 17-Jan-2007 | 71.000 | EUR 71.000 | ||
| Venda | 17-Jan-2007 | 71.000 | EUR 71.178 | ||
| Compra Venda |
18-Jan-2007 18-Jan-2007 |
65.000 65.000 |
EUR 65.000 EUR 65.358 |
||
| Compra | 19-Jan-2007 | 150.000 | EUR 150.000 | ||
| Venda | 19-Jan-2007 | 150.000 | EUR 150.375 | ||
| Compra | 22-Jan-2007 | 100.000 | EUR 100.000 | ||
| Venda | 22-Jan-2007 | 100.000 | EUR 100.250 | ||
| Compra | 23-Jan-2007 | 80.000 | EUR 80.000 | ||
| Venda | 23-Jan-2007 | 80.000 | EUR 80.200 | ||
| Compra | 30-Jan-2007 | 125.000 | EUR 125.000 | ||
| Compra | 30-Jan-2007 | 170.000 | EUR 170.000 | ||
| Venda | 30-Jan-2007 | 170.000 | EUR 170.510 | ||
| Venda | 30-Jan-2007 | 125.000 | EUR 125.375 | ||
| Compra | 7-Fev-2007 | 20.000 | EUR 20.000 | ||
| Venda | 7-Fev-2007 | 20.000 | EUR 20.060 | ||
| Compra | 9-Fev-2007 | 10.000 | EUR 10.000 | ||
| Venda | 9-Fev-2007 | 10.000 | EUR 10.030 | ||
| Compra | 12-Fev-2007 | 50.000 | EUR 50.025 | ||
| Venda | 12-Fev-2007 | 50.000 | EUR 50.025 | ||
| Compra Compra |
14-Fev-2007 14-Fev-2007 |
15.000 150.000 |
EUR 15.000 EUR 150.000 |
||
| Venda | 14-Fev-2007 | 15.000 | EUR 15.045 | ||
| Venda | 14-Fev-2007 | 150.000 | EUR 150.525 | ||
| Compra | 22-Fev-2007 | 75.000 | EUR 75.075 | ||
| Venda | 22-Fev-2007 | 75.000 | EUR 75.300 | ||
| Compra | 27-Fev-2007 | 68.000 | EUR 68.000 |
|---|---|---|---|
| Venda | 27-Fev-2007 | 68.000 | EUR 68.272 |
| Compra | 1-Mar-2007 | 1.300.000 | EUR 1.300.000 |
| Venda | 1-Mar-2007 | 1.300.000 | EUR 1.306.500 |
| Compra | 2-Mar-2007 | 50.000 | EUR 50.050 |
| Venda | 2-Mar-2007 | 50.000 | EUR 50.050 |
| Compra | 6-Mar-2007 | 150.000 | EUR 150.000 |
| Venda | 6-Mar-2007 | 150.000 | EUR 150.150 |
| Compra | 7-Mar-2007 | 60.000 | EUR 60.000 |
| Compra | 7-Mar-2007 | 75.000 | EUR 75.000 |
| Compra | 7-Mar-2007 | 645.000 | EUR 645.000 |
| Venda | 7-Mar-2007 | 60.000 | EUR 60.420 |
| Venda | 7-Mar-2007 | 75.000 | EUR 75.600 |
| Venda | 7-Mar-2007 | 645.000 | EUR 650.160 |
| Compra | 9-Mar-2007 | 2.430.000 | EUR 2.439.234 |
| Compra | 9-Mar-2007 | 100.000 | EUR 100.110 |
| Venda | 9-Mar-2007 | 100.000 | EUR 100.700 |
| Venda | 9-Mar-2007 | 2.430.000 | EUR 2.439.963 |
| Compra | 14-Mar-2007 | 315.000 | EUR 315.347 |
| Compra | 14-Mar-2007 | 250.000 | EUR 250.275 |
| Venda | 14-Mar-2007 | 315.000 | EUR 317.363 |
| Venda | 14-Mar-2007 | 250.000 | EUR 251.750 |
| Compra | 20-Mar-2007 | 400.000 | EUR 402.000 |
| Compra | 20-Mar-2007 | 1.000.000 | EUR 1.001.200 |
| Venda | 20-Mar-2007 | 400.000 | EUR 402.000 |
| Venda | 20-Mar-2007 | 1.000.000 | EUR 1.010.000 |
| Compra | 28-Mar-2007 | 15.000 | EUR 15.105 |
| Venda | 28-Mar-2007 | 15.000 | EUR 15.120 |
| Compra | 30-Mar-2007 | 200.000 | EUR 200.240 |
| Compra Compra |
30-Mar-2007 30-Mar-2007 |
200.000 33.000 |
EUR 200.240 EUR 33.040 |
| Venda | 30-Mar-2007 | 33.000 | EUR 33.380 |
| Venda | 30-Mar-2007 | 200.000 | EUR 201.800 |
| Venda | 30-Mar-2007 | 200.000 | EUR 201.800 |
| Compra | 4-Abr-2007 | 90.000 | EUR 90.108 |
| Venda | 4-Abr-2007 | 90.000 | EUR 90.990 |
| Compra | 11-Abr-2007 | 105.000 | EUR 105.126 |
| Venda | 11-Abr-2007 | 105.000 | EUR 106.208 |
| Compra | 16-Abr-2007 | 34.000 | EUR 34.041 |
| Venda | 16-Abr-2007 | 34.000 | EUR 34.680 |
| Compra | 19-Abr-2007 | 2.000.000 | EUR 2.002.400 |
| Venda | 19-Abr-2007 | 2.000.000 | EUR 2.038.000 |
| Compra | 26-Abr-2007 | 45.000 | EUR 45.054 |
| Venda | 26-Abr-2007 | 45.000 | EUR 45.900 |
| Compra | 2-Mai-2007 | 170.000 | EUR 172.550 |
| Venda | 2-Mai-2007 | 170.000 | EUR 172.720 |
| Compra | 3-Mai-2007 | 170.000 | EUR 170.230 |
| Compra | 3-Mai-2007 | 2.000.000 | EUR 2.002.700 |
| Venda | 3-Mai-2007 | 170.000 | EUR 173.400 |
| Venda | 3-Mai-2007 | 2.000.000 | EUR 2.040.000 |
| Compra | 9-Mai-2007 | 200.000 | EUR 204.000 |
| Compra | 9-Mai-2007 | 1.000.000 | EUR 1.001.300 |
| Compra | 9-Mai-2007 | 1.000.000 | EUR 1.001.300 |
| Venda | 9-Mai-2007 | 200.000 | EUR 204.020 |
| Venda | 9-Mai-2007 | 1.000.000 | EUR 1.020.000 |
| Venda | 9-Mai-2007 | 1.000.000 | EUR 1.022.500 |
| Compra | 10-Mai-2007 | 20.000 | EUR 20.240 |
| Venda | 10-Mai-2007 | 20.000 | EUR 20.300 |
| Compra | 11-Mai-2007 | 250.000 | EUR 250.338 |
| Venda | 11-Mai-2007 | 250.000 | EUR 256.250 |
| Compra | 18-Mai-2007 | 110.000 | EUR 110.219 |
| Venda | 18-Mai-2007 | 110.000 | EUR 112.530 |
| Compra | 22-Mai-2007 | 200.000 | EUR 200.270 |
| Venda | 22-Mai-2007 | 200.000 | EUR 204.600 |
| Compra | 25-Mai-2007 | 1.925.000 | EUR 1.961.575 |
| Venda | 25-Mai-2007 | 1.925.000 | EUR 1.999.113 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 29-Mai-2007 | 500.000 | EUR 507.113 | ||
| Venda | 29-Mai-2007 | 500.000 | EUR 511.750 | ||
| Compra | 30-Mai-2007 | 25.000 | EUR 25.475 | ||
| Venda Compra |
31-Mai-2007 4-Jun-2007 |
25.000 1.000.000 |
EUR 25.475 EUR 1.014.226 |
||
| Venda | 4-Jun-2007 | 1.000.000 | EUR 1.023.500 | ||
| Compra | 6-Jun-2007 | 80.000 | EUR 81.520 | ||
| Venda | 6-Jun-2007 | 80.000 | EUR 81.520 | ||
| Compra | 15-Jun-2007 | 1.169.000 | EUR 1.185.630 | ||
| Venda | 15-Jun-2007 | 1.169.000 | EUR 1.196.472 | ||
| Compra Venda |
2-Jul-2007 2-Jul-2007 |
20.000 20.000 |
EUR 20.320 EUR 20.380 |
||
| Compra | 24-Set-2007 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Venda | 24-Set-2007 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 4-Out-2007 | 100.000 | EUR 101.500 | ||
| Compra | 4-Out-2007 | 30.000 | EUR 29.100 | ||
| Venda | 4-Out-2007 | 100.000 | EUR 102.000 | ||
| Venda | 4-Out-2007 | 30.000 | EUR 29.100 | ||
| Compra | 22-Out-2007 | 50.000 | EUR 47.500 | ||
| Venda Compra |
22-Out-2007 20-Dez-2007 |
50.000 30.000 |
EUR 47.500 EUR 27.750 |
||
| Venda | 20-Dez-2007 | 30.000 | EUR 27.750 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2006/2016 | Compra | 3-Jan-2007 | 150.000 | EUR 150.000 | |
| Venda | 3-Jan-2007 | 150.000 | EUR 150.075 | EUR 0 | |
| Obrigações Banif Subordinadas 2005- | |||||
| 2015 | Compra | 13-Abr-2007 | 1.000.000 | EUR 1.000.000 | |
| Compra | 13-Abr-2007 | 2.800.000 | EUR 2.800.000 | ||
| Venda | 13-Abr-2007 | 3.800.000 | EUR 3.812.540 | ||
| Compra | 11-Mai-2007 | 150.000 | EUR 151.200 | ||
| Venda | 11-Mai-2007 | 150.000 | EUR 151.215 | ||
| Compra | 8-Jun-2007 | 2.000.000 | EUR 1.999.000 | ||
| Venda | 8-Jun-2007 | 2.000.000 | EUR 2.018.000 | ||
| Compra | 14-Jun-2007 | 5.000.000 | EUR 5.000.000 | ||
| Venda | 14-Jun-2007 | 5.000.000 | EUR 5.035.000 | ||
| Compra | 9-Jul-2007 | 5.000.000 | EUR 5.035.000 | ||
| Venda | 9-Jul-2007 | 2.000.000 | EUR 2.014.000 | ||
| Venda | 16-Jul-2007 | 1.718.000 | EUR 1.730.026 | ||
| Compra | 17-Jul-2007 | 4.183.000 | EUR 4.212.281 | ||
| Venda | 17-Jul-2007 | 5.465.000 | EUR 5.505.441 | ||
| Compra | 23-Jul-2007 | 650.000 | EUR 654.225 | ||
| Obrigações Subordinadas | Venda | 23-Jul-2007 | 650.000 | EUR 654.225 | EUR 0 |
| Mundileasing 2007 | Reembolso | 6-Jun-2007 | 299.278 | EUR 299.278 | EUR 0 |
| Banif SGPS 2003/2008 | Compra | 3-Jan-2007 | 13.000 | EUR 12.935 | |
| Compra | 5-Jan-2007 | 1.200 | EUR 1.194 | ||
| Venda | 10-Jan-2007 | 2.200 | EUR 2.211 | ||
| Compra | 16-Jan-2007 | 5.000 | EUR 4.975 | ||
| Venda | 17-Jan-2007 | 6.000 | EUR 6.030 | ||
| Compra | 30-Jan-2007 | 10.000 | EUR 9.950 | ||
| Compra | 5-Fev-2007 | 5.000 | EUR 4.973 | ||
| Compra | 7-Fev-2007 | 20.000 | EUR 19.890 | ||
| Compra | 7-Fev-2007 | 2.000 | EUR 1.989 |
| Compra 14-Fev-2007 5.800 Compra 21-Fev-2007 7.400 Venda 21-Fev-2007 10.000 Compra 22-Fev-2007 5.000 Compra 27-Fev-2007 5.000 Compra 5-Mar-2007 5.000 Compra 9-Mar-2007 7.700 Compra 13-Mar-2007 10.000 Compra 3-Abr-2007 5.000 Compra 2-Mai-2007 72.000 Venda 3-Mai-2007 10.000 Compra 16-Mai-2007 40.000 Compra 14-Jun-2007 10.000 Compra 27-Jun-2007 7.000 Compra 13-Jul-2007 17.000 Compra 17-Jul-2007 30.000 Compra 17-Jul-2007 4.000 Compra 6-Ago-2007 5.000 Compra 24-Ago-2007 5.000 Compra 28-Ago-2007 30.000 Compra 28-Set-2007 150.000 Compra 10-Out-2007 100.000 Compra 16-Out-2007 15.500 Compra 2-Nov-2007 10.000 Compra 2-Nov-2007 21.300 Compra 16-Nov-2007 10.000 Compra 19-Nov-2007 5.000 Compra 20-Nov-2007 30.000 Compra 23-Nov-2007 5.000 Compra 30-Nov-2007 5.000 Compra 5-Dez-2007 6.000 Compra 7-Dez-2007 15.000 Compra 7-Dez-2007 5.000 Venda 13-Dez-2007 7.000 Compra 14-Dez-2007 125.000 Venda 14-Dez-2007 100.000 Venda 14-Dez-2007 300.000 Venda 14-Dez-2007 46.000 Venda 14-Dez-2007 100.000 Venda 14-Dez-2007 100.000 Venda 14-Dez-2007 11.000 Venda 14-Dez-2007 5.000 Compra 17-Dez-2007 2.500 |
||
|---|---|---|
| EUR 5.777 | ||
| EUR 7.359 | ||
| EUR 10.045 | ||
| EUR 4.973 | ||
| EUR 4.973 | ||
| EUR 4.975 | ||
| EUR 7.662 | ||
| EUR 9.945 | ||
| EUR 4.968 | ||
| EUR 71.532 | ||
| EUR 10.030 | ||
| EUR 39.720 | ||
| EUR 9.930 | ||
| EUR 6.951 | ||
| EUR 16.873 | ||
| EUR 29.775 | ||
| EUR 3.970 | ||
| EUR 4.963 | ||
| EUR 4.953 | ||
| EUR 29.715 | ||
| EUR 148.650 | ||
| EUR 99.200 | ||
| EUR 15.384 | ||
| EUR 9.925 | ||
| EUR 21.140 | ||
| EUR 9.930 | ||
| EUR 4.965 | ||
| EUR 29.790 | ||
| EUR 4.965 | ||
| EUR 4.975 | ||
| EUR 5.940 | ||
| EUR 14.850 | ||
| EUR 4.950 | ||
| EUR 7.000 | ||
| EUR 123.750 | ||
| EUR 100.000 | ||
| EUR 300.000 | ||
| EUR 46.000 | ||
| EUR 100.000 | ||
| EUR 100.000 | ||
| EUR 11.000 | ||
| EUR 5.000 | ||
| EUR 2.475 |
| Compra | 17-Dez-2007 | 10.000 | EUR 9.900 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 17-Dez-2007 | 35.100 | EUR 34.749 | ||
| Venda | 17-Dez-2007 | 92.000 | EUR 92.000 | ||
| Venda | 17-Dez-2007 | 2.500 | EUR 2.500 | ||
| Venda | 17-Dez-2007 | 100.000 | EUR 100.000 | ||
| Compra | 18-Dez-2007 | 5.000 | EUR 4.950 | ||
| Venda | 18-Dez-2007 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Venda | 18-Dez-2007 | 215.000 | EUR 215.000 | ||
| Venda | 18-Dez-2007 | 9.000 | EUR 9.000 | ||
| Venda | 18-Dez-2007 | 2.000 | EUR 2.000 | ||
| Venda | 19-Dez-2007 | 22.000 | EUR 22.000 | ||
| Venda | 19-Dez-2007 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Venda | 19-Dez-2007 | 47.000 | EUR 47.000 | ||
| Compra | 20-Dez-2007 | 7.500 | EUR 7.485 | ||
| Venda | 20-Dez-2007 | 100.000 | EUR 100.000 | ||
| Venda | 20-Dez-2007 | 74.000 | EUR 74.000 | ||
| Compra | 21-Dez-2007 | 100.000 | EUR 99.836 | ||
| Compra | 27-Dez-2007 | 11.000 | EUR 10.890 | EUR 118.000 | |
| Banif Obrigações de Caixa 2005/2007 | Venda | 8-Jan-2007 | 86.000 | EUR 84.839 | |
| Compra | 24-Jan-2007 | 15.000 | EUR 14.723 | ||
| Banif SFE Ob. Caixa 2004/2008 - | Venda | 27-Fev-2007 | 15.000 | EUR 14.880 | EUR 0 |
| Rend. Dinamico (USD) | Compra | 2-Jan-2007 | 183.000 | USD 175.772 | USD 183.000 |
| Banif SFE 2004 / 2009 (USD) | Compra | 2-Jan-2007 | 2.321.000 | USD 2.359.297 | |
| Venda Venda |
21-Fev-2007 21-Fev-2007 |
172.000 600.000 |
USD 177.401 USD 618.840 |
||
| Venda | 26-Fev-2007 | 776.000 | USD 799.668 | ||
| Venda | 21-Mar-2007 | 273.000 | USD 282.555 | ||
| Banif SFE 2005 / 2008 (USD) | Venda Compra |
22-Mar-2007 2-Jan-2007 |
500.000 125.000 |
USD 517.500 USD 121.875 |
USD 0 |
| Venda | 13-Mar-2007 | 40.000 | USD 39.460 | ||
| Venda | 2-Mai-2007 | 49.000 | USD 48.363 | ||
| Compra | 25-Jun-2007 | 10.000 | USD 9.750 | ||
| Venda Venda |
13-Jul-2007 29-Ago-2007 |
32.000 14.000 |
USD 31.552 USD 13.874 |
USD 0 | |
| Banif 2005 / 2010 EUR MultiActivos | Compra | 3-Jan-2007 | 5.000 | EUR 5.485 | |
| Compra | 8-Fev-2007 | 455.000 | EUR 492.935 | ||
| Compra Compra |
9-Fev-2007 5-Mar-2007 |
557.000 10.000 |
EUR 599.487 EUR 10.640 |
||
| Compra | 21-Mar-2007 | 50.000 | EUR 52.475 | ||
| Compra | 21-Mar-2007 | 50.000 | EUR 52.475 | ||
| Compra | 23-Mar-2007 | 25.000 | EUR 26.238 | ||
| Compra Compra |
23-Mar-2007 23-Mar-2007 |
4.000 25.000 |
EUR 4.198 EUR 26.238 |
||
| Compra | 20-Abr-2007 | 10.000 | EUR 10.570 | ||
| Compra | 7-Mai-2007 | 4.000 | EUR 4.232 | ||
| Compra Compra |
5-Jun-2007 3-Ago-2007 |
2.000 9.000 |
EUR 2.095 EUR 9.504 |
||
| Compra | 3-Ago-2007 | 7.000 | EUR 7.371 | ||
| Compra | 6-Ago-2007 | 5.000 | EUR 5.280 | ||
| Compra Compra |
12-Set-2007 28-Set-2007 |
10.000 10.000 |
EUR 10.400 EUR 10.485 |
||
| Compra | 23-Out-2007 | 5.000 | EUR 5.235 | ||
| Compra | 29-Out-2007 | 25.000 | EUR 26.188 | ||
| Compra | 20-Nov-2007 | 5.000 | EUR 5.233 | EUR 1.283.000 |
| Banif SFE 2005 / 2010 USD | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| MultiActivos | Compra | 2-Jan-2007 | 57.000 | USD 59.936 | |
| Compra | 20-Set-2007 | 46.000 | USD 47.334 | USD 103.000 | |
| Banif SFE 2005 / 2010 (USD Step Up) | Compra Compra |
2-Jan-2007 10-Jan-2007 |
27.000 20.000 |
USD 26.474 USD 19.580 |
|
| Compra | 4-Jun-2007 | 29.000 | USD 28.246 | ||
| Compra | 27-Jun-2007 | 44.000 | USD 42.834 | ||
| Compra Compra |
27-Jun-2007 21-Ago-2007 |
16.000 6.000 |
USD 15.576 USD 5.922 |
||
| Venda | 29-Ago-2007 | 78.000 | USD 77.766 | ||
| Compra | 24-Set-2007 | 9.000 | USD 8.933 | USD 73.000 | |
| BCA - Obr. Caixa 2006/2011 | Compra | 12-Jun-2007 | 38.000 | EUR 36.822 | |
| Compra | 22-Out-2007 | 1.000 | EUR 970 | ||
| Compra | 26-Out-2007 | 69.000 | EUR 66.930 | ||
| Compra | 13-Dez-2007 | 5.000 | EUR 4.850 | ||
| Compra | 13-Dez-2007 | 1.000 | EUR 970 | EUR 114.000 | |
| BCA - Obr. Caixa Subordinadas 2006/2016 |
Compra | 15-Nov-2007 | 3.000 | EUR 2.895 | |
| Compra | 23-Nov-2007 | 10.000 | EUR 9.650 | EUR 13.000 | |
| BCA - Obr. Caixa Subordinadas | |||||
| 2007/2017 Banif Finance Cayman 2004/2009 |
Compra Compra |
23-Nov-2007 4-Jan-2007 |
10.000 4.000 |
EUR 9.570 EUR 4.015 |
EUR 10.000 |
| Venda | 4-Jan-2007 | 4.000 | EUR 4.015 | ||
| Compra | 15-Jan-2007 | 210.000 | EUR 210.735 | ||
| Venda | 15-Jan-2007 | 210.000 | EUR 210.735 | ||
| Compra | 14-Fev-2007 | 43.000 | EUR 43.151 | ||
| Venda | 14-Fev-2007 | 43.000 | EUR 43.151 | ||
| Compra | 8-Mar-2007 | 2.000.000 | EUR 2.007.600 | ||
| Venda | 8-Mar-2007 | 2.000.000 | EUR 2.007.800 | ||
| Compra | 27-Mar-2007 | 15.000.000 | EUR 15.052.500 | ||
| Venda | 27-Mar-2007 | 15.000.000 | EUR 15.060.750 | ||
| Compra | 16-Abr-2007 | 200.000 | EUR 200.800 | ||
| Compra | 16-Abr-2007 | 100.000 | EUR 100.385 | ||
| Venda | 16-Abr-2007 | 300.000 | EUR 301.200 | ||
| Compra | 8-Mai-2007 | 2.000.000 | EUR 2.009.400 | ||
| Venda | 8-Mai-2007 | 2.000.000 | EUR 2.009.400 | ||
| Compra | 9-Mai-2007 | 2.000.000 | EUR 2.009.400 | ||
| Venda | 9-Mai-2007 | 2.000.000 | EUR 2.009.400 | ||
| Compra | 15-Jun-2007 | 460.000 | EUR 462.116 | ||
| Venda | 15-Jun-2007 | 460.000 | EUR 462.116 | ||
| Compra | 19-Jun-2007 | 1.800.000 | EUR 1.808.280 | ||
| Venda | 19-Jun-2007 | 1.800.000 | EUR 1.808.280 | ||
| Compra | 25-Jun-2007 | 15.000.000 | EUR 15.057.000 | ||
| Compra | 29-Jun-2007 | 45.000 | EUR 45.218 | ||
| Venda | 29-Jun-2007 | 15.000.000 | EUR 15.069.000 | ||
| Venda | 29-Jun-2007 | 45.000 | EUR 45.223 | ||
| Compra | 2-Jul-2007 | 15.000.000 | EUR 15.069.000 | ||
| Venda | 6-Jul-2007 | 5.500.000 | EUR 5.525.300 | ||
| Venda | 9-Jul-2007 | 3.750.000 | EUR 3.767.250 |
| Compra | 10-Jul-2007 | 350.000 | EUR 351.400 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 10-Jul-2007 | 350.000 | EUR 351.470 | ||
| Venda | 10-Jul-2007 | 350.000 | EUR 351.470 | ||
| Venda | 12-Jul-2007 | 2.370.000 | EUR 2.380.902 | ||
| Venda | 20-Jul-2007 | 2.380.000 | EUR 2.390.948 | ||
| Venda | 24-Jul-2007 | 1.350.000 | EUR 1.356.210 | ||
| Compra | 10-Ago-2007 | 500.000 | EUR 501.200 | ||
| Venda | 10-Ago-2007 | 500.000 | EUR 501.200 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2004/2014 | Compra | 23-Mai-2007 | 500.000 | EUR 500.000 | |
| Venda | 23-Mai-2007 | 500.000 | EUR 504.750 | ||
| Compra | 29-Mai-2007 | 1.200.000 | EUR 1.209.600 | ||
| Venda | 29-Mai-2007 | 1.200.000 | EUR 1.211.400 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2005/2008 | Compra | 1-Fev-2007 | 1.000.000 | EUR 999.500 | |
| Venda | 1-Fev-2007 | 1.000.000 | EUR 1.000.020 | ||
| Compra | 6-Fev-2007 | 10.000.000 | EUR 9.995.000 | ||
| Compra | 6-Fev-2007 | 5.000.000 | EUR 4.997.500 | ||
| Venda | 6-Fev-2007 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | ||
| Venda | 6-Fev-2007 | 5.000.000 | EUR 5.000.000 | ||
| Compra | 8-Fev-2007 | 2.500.000 | EUR 2.498.750 | ||
| Venda | 8-Fev-2007 | 2.500.000 | EUR 2.500.000 | ||
| Compra | 12-Fev-2007 | 7.595.000 | EUR 7.591.203 | ||
| Venda | 12-Fev-2007 | 7.595.000 | EUR 7.595.000 | ||
| Compra | 17-Abr-2007 | 1.000.000 | EUR 1.000.500 | ||
| Venda | 17-Abr-2007 | 1.000.000 | EUR 1.000.500 | ||
| Compra | 8-Mai-2007 | 2.500.000 | EUR 2.502.000 | ||
| Venda | 8-Mai-2007 | 2.500.000 | EUR 2.502.000 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2006/2010 | Compra | 13-Fev-2007 | 7.000.000 | EUR 6.995.100 | |
| Venda | 13-Fev-2007 | 7.000.000 | EUR 6.995.100 | ||
| Compra | 16-Fev-2007 | 100.000 | EUR 99.900 | ||
| Venda | 16-Fev-2007 | 100.000 | EUR 99.900 | ||
| Compra | 2-Abr-2007 | 500.000 | EUR 499.600 | ||
| Venda | 2-Abr-2007 | 500.000 | EUR 499.600 | ||
| Compra | 14-Jun-2007 | 13.000.000 | EUR 12.990.900 | ||
| Venda | 14-Jun-2007 | 13.000.000 | EUR 13.023.400 | ||
| Compra | 9-Jul-2007 | 13.000.000 | EUR 13.023.400 | ||
| Venda | 9-Jul-2007 | 3.500.000 | EUR 3.506.300 | ||
| Venda | 12-Jul-2007 | 3.950.000 | EUR 3.957.110 | ||
| Venda | 20-Jul-2007 | 1.690.000 | EUR 1.693.042 | ||
| Venda | 24-Jul-2007 | 1.740.000 | EUR 1.743.132 | ||
| Venda | 31-Jul-2007 | 2.120.000 | EUR 2.123.816 | ||
| Compra | 22-Ago-2007 | 2.500.000 | EUR 2.494.500 | ||
| Venda | 22-Ago-2007 | 2.500.000 | EUR 2.495.000 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2007/2012 | Compra | 9-Mai-2007 | 4.000.000 | EUR 3.989.160 | |
| Venda | 9-Mai-2007 | 4.000.000 | EUR 3.989.160 |
| Compra | 11-Mai-2007 | 5.000.000 | EUR 4.986.450 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 11-Mai-2007 | 3.000.000 | EUR 2.991.870 | ||
| Venda | 11-Mai-2007 | 5.000.000 | EUR 4.987.500 | ||
| Venda | 11-Mai-2007 | 3.000.000 | EUR 2.991.900 | ||
| Compra | 23-Mai-2007 | 75.000 | EUR 74.797 | ||
| Venda | 23-Mai-2007 | 75.000 | EUR 75.000 | ||
| Compra | 30-Mai-2007 | 5.000.000 | EUR 4.986.500 | ||
| Venda | 30-Mai-2007 | 5.000.000 | EUR 4.986.500 | ||
| Compra | 4-Jun-2007 | 2.000.000 | EUR 1.994.580 | ||
| Venda | 4-Jun-2007 | 2.000.000 | EUR 1.995.000 | ||
| Compra | 24-Jul-2007 | 100.000 | EUR 99.729 | ||
| Venda | 24-Jul-2007 | 100.000 | EUR 99.780 | EUR 0 | |
| Banco Banif Primus, 4,25% 2007 | Compra | 22-Fev-2007 | 5.000 | EUR 4.935 | |
| Compra | 6-Jun-2007 | 150.000 | EUR 148.575 | ||
| Compra | 11-Jun-2007 | 85.000 | EUR 84.193 | ||
| Compra | 28-Ago-2007 | 50.000 | EUR 49.650 | ||
| Compra | 28-Ago-2007 | 36.000 | EUR 35.748 | ||
| Compra | 24-Set-2007 | 14.000 | EUR 13.909 | ||
| Reembolso | 7-Nov-2007 | 340.000 | EUR 340.000 | EUR 0 | |
| Gamma - Via Norte - Classe A | Reembolso | 8-Jan-2007 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | EUR 0 |
| Gamma - Via Norte - Classe B | Reembolso | 8-Jan-2007 | 5.720.000 | EUR 5.720.000 | EUR 0 |
| VALORES MOBILIÁRIOS | Quantidade / | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Operação | Data | Quantidade | Valor | Valor Nominal em 31/12/2006 |
|
| Acções Banif Gestão de Activos, SA | 400.000 | ||||
| Acções Banif Açor Pensões, SA | 176.000 | ||||
| Acções Banif Capital, SA | 82.500 | ||||
| Acções Centro Venture | Subscrição Inicial | 29-Mar-2006 | 382.500 | EUR 382.500 | 382.500 |
| Acções Gamma STC, SA | Subscrição Inicial | 20-Jun-2006 | 50.000 | EUR 250.000 | 50.000 |
| Acções Number One, SGPS, Lda. | Compra | 28-Dez-2006 | 2 | EUR 5.000 | 2 |
| Acções Banif International Asset Management, Ltd. |
Venda | 29-Dez-2006 | 50.000 | USD 50,000 | 0 |
| Acções Banif SGPS, SA | As transacções efectuadas estão discriminadas no ponto 3 do Cap. VIII - Informação sobre Acções Próprias |
251.778 | |||
| Banif Finance Cayman Acções Pref. 2004 |
Compra | 2-Jan-2006 | 1.373.000 | EUR 1.414.190 | |
| Venda | 2-Jan-2006 | 1.373.000 | EUR 1.414.190 | ||
| Compra | 19-Jan-2006 | 1.373.000 | EUR 1.400.460 | ||
| Venda | 19-Jan-2006 | 1.373.000 | EUR 1.400.460 | ||
| Compra | 2-Fev-2006 | 500.000 | EUR 510.000 | ||
| Venda | 2-Fev-2006 | 500.000 | EUR 515.000 | ||
| Compra | 10-Fev-2006 | 50.000 | EUR 51.000 | ||
| Compra | 10-Fev-2006 | 50.000 | EUR 51.075 | ||
| Venda | 10-Fev-2006 | 50.000 | EUR 51.075 | ||
| Compra | 15-Fev-2006 | 1.373.000 | EUR 1.400.460 | ||
| Venda | 15-Fev-2006 | 1.423.000 | EUR 1.451.460 |
| EUR 51.000 | 50.000 | 9-Mar-2006 | Compra |
|---|---|---|---|
| EUR 51.500 | 50.000 | 9-Mar-2006 | Venda |
| EUR 770.625 | 750.000 | 13-Mar-2006 | Compra |
| EUR 765.000 | 750.000 | 13-Mar-2006 | Compra |
| EUR 774.375 | 750.000 | 13-Mar-2006 | Venda |
| EUR 770.625 | 750.000 | 13-Mar-2006 | Venda |
| EUR 256.875 | 250.000 | 14-Mar-2006 | Compra |
| EUR 255.000 | 250.000 | 14-Mar-2006 | Compra |
| EUR 258.125 | 250.000 | 14-Mar-2006 | Venda |
| EUR 256.875 | 250.000 | 14-Mar-2006 | Venda |
| EUR 359.625 | 350.000 | 16-Mar-2006 | Compra |
| EUR 357.000 | 350.000 | 16-Mar-2006 | Compra |
| EUR 51.625 | 50.000 | 16-Mar-2006 | Venda |
| EUR 309.750 | 300.000 | 16-Mar-2006 | Venda |
| EUR 359.625 | 350.000 | 16-Mar-2006 | Venda |
| EUR 75.008 | 73.000 | 21-Mar-2006 | Compra |
| EUR 75.373 | 73.000 | 21-Mar-2006 | Venda |
| EUR 75.008 | 73.000 | 21-Mar-2006 | Venda |
| EUR 74.460 | 73.000 | 22-Mar-2006 | Compra |
| EUR 51.500 | 50.000 | 15-Mai-2006 | Compra |
| EUR 51.500 | 50.000 | 15-Mai-2006 | Venda |
| EUR 175.100 | 170.000 | 12-Jun-2006 | Compra |
| EUR 175.100 | 170.000 | 12-Jun-2006 | Venda |
| EUR 130.000 | 125.000 | 29-Jun-2006 | Compra |
| EUR 130.013 | 125.000 | 29-Jun-2006 | Venda |
| EUR 32.960 | 32.000 | 7-Ago-2006 | Compra |
| EUR 298.700 | 290.000 | 7-Ago-2006 | Compra |
| EUR 33.280 | 32.000 | 7-Ago-2006 | Venda |
| EUR 298.700 | 290.000 | 7-Ago-2006 | Venda |
| EUR 98.800 | 95.000 | 15-Ago-2006 | Compra |
| EUR 98.800 | 95.000 | 15-Ago-2006 | Venda |
| EUR 1.946.700 | 1.890.000 | 23-Ago-2006 | Compra |
| EUR 401.700 | 390.000 | 23-Ago-2006 | Venda |
| EUR 1.545.000 | 1.500.000 | 23-Ago-2006 | Venda |
| EUR 140.080 | 136.000 | 4-Set-2006 | Compra |
| EUR 138.720 | 136.000 | 4-Set-2006 | Compra |
| EUR 141.440 | 136.000 | 4-Set-2006 | Venda |
| EUR 140.080 | 136.000 | 4-Set-2006 | Venda |
| EUR 164.800 | 160.000 | 28-Nov-2006 | Compra |
| EUR 166.400 | 160.000 | 28-Nov-2006 | Venda |
| EUR 2.900.000 | 2.900.000 | 14-Dez-2006 | Compra |
| EUR 650.000 | 650.000 | 14-Dez-2006 | Venda |
| EUR 2.250.000 | 2.250.000 | 15-Dez-2006 | Venda |
| EUR 2.200.000 | 2.200.000 | 18-Dez-2006 | Compra |
| EUR 2.201.760 | 2.200.000 | 18-Dez-2006 | Venda |
| EUR 12.800.000 | 12.800.000 | 19-Dez-2006 | Compra |
| EUR 5.000.000 | 5.000.000 | 19-Dez-2006 | Venda |
| EUR 7.800.000 | 7.800.000 | 19-Dez-2006 | Venda |
| Compra | 27-Dez-2006 | 2.250.000 | EUR 2.250.000 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 27-Dez-2006 | 2.250.000 | EUR 2.251.800 | ||
| Compra | 28-Dez-2006 | 300.000 | EUR 300.000 | ||
| Compra | 28-Dez-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 300.000 | EUR 300.240 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2006/2016 | Compra | 15-Dez-2006 | 300.000 | EUR 300.000 | |
| Venda | 15-Dez-2006 | 100.000 | EUR 100.000 | ||
| Venda | 15-Dez-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Compra | 18-Dez-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Venda | 18-Dez-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Compra | 22-Dez-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 22-Dez-2006 | 50.000 | EUR 50.015 | EUR 0 | |
| Obrigações Banif Subordinadas 1996- 2006 |
Compra | 25-Set-2006 | 50.000 | EUR 49.974 | |
| Reembolso | 11-Dez-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | EUR 0 | |
| Obrigações Banif Subordinadas 2005- 2015 |
Compra | 2-Jan-2006 | 11.750.000 | EUR 11.744.125 | |
| Compra | 19-Jan-2006 | 11.750.000 | EUR 11.750.000 | ||
| Venda | 19-Jan-2006 | 11.750.000 | EUR 11.750.000 | ||
| Venda | 19-Jan-2006 | 11.750.000 | EUR 11.750.000 | ||
| Compra | 24-Mar-2006 | 230.000 | EUR 230.000 | ||
| Venda | 27-Mar-2006 | 230.000 | EUR 230.000 | ||
| Compra | 31-Mar-2006 | 200.000 | EUR 200.000 | ||
| Compra | 31-Mar-2006 | 230.000 | EUR 230.000 | ||
| Venda | 31-Mar-2006 | 430.000 | EUR 430.086 | ||
| Compra | 12-Abr-2006 | 440.000 | EUR 440.000 | ||
| Venda | 12-Abr-2006 | 440.000 | EUR 440.220 | ||
| Compra | 16-Mai-2006 | 600.000 | EUR 599.700 | ||
| Venda | 16-Mai-2006 | 100.000 | EUR 99.950 | ||
| Venda | 16-Mai-2006 | 100.000 | EUR 99.950 | ||
| Venda | 16-Mai-2006 | 400.000 | EUR 399.800 | ||
| Compra | 19-Mai-2006 | 15.000 | EUR 14.993 | ||
| Venda | 19-Mai-2006 | 15.000 | EUR 14.994 | ||
| Compra | 9-Jun-2006 | 490.000 | EUR 490.000 | ||
| Venda | 9-Jun-2006 | 130.000 | EUR 130.013 | ||
| Venda | 9-Jun-2006 | 360.000 | EUR 360.036 | ||
| Compra | 21-Jun-2006 | 11.110.000 | EUR 11.110.000 | ||
| Venda | 21-Jun-2006 | 11.110.000 | EUR 11.110.000 | ||
| Compra | 26-Jul-2006 | 155.000 | EUR 155.000 | ||
| Venda | 26-Jul-2006 | 155.000 | EUR 155.000 | ||
| Compra | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | EUR 11.081.773 | ||
| Compra | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | EUR 11.088.227 | ||
| Venda | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | EUR 11.081.773 | ||
| Venda | 6-Dez-2006 | 11.265.000 | EUR 11.088.227 | EUR 0 | |
| Obrigações Subordinadas Mundileasing | EUR 299.278 |
| Banif SGPS 2003/2006 | Compra | 5-Jan-2006 | 37.000 | EUR 36.908 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 11-Jan-2006 | 37.000 | EUR 37.000 | ||
| Compra | 6-Fev-2006 | 21.000 | EUR 21.105 | ||
| Compra | 14-Fev-2006 | 11.000 | EUR 11.055 | ||
| Compra | 22-Fev-2006 | 6.000 | EUR 6.000 | ||
| Compra | 2-Mar-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Compra | 7-Mar-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 17-Mar-2006 | 2.000 | EUR 2.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 1.000 | EUR 1.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 4.000 | EUR 4.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 15.000 | EUR 15.000 | ||
| Compra | 3-Abr-2006 | 20.000 | EUR 20.000 | ||
| Compra | 4-Abr-2006 | 25.000 | EUR 25.000 | ||
| Compra | 31-Mai-2006 | 9.000 | EUR 8.964 | ||
| Compra | 5-Jun-2006 | 2.000 | EUR 1.992 | ||
| Compra | 5-Jun-2006 | 60.000 | EUR 60.000 | ||
| Compra | 21-Jun-2006 | 3.000 | EUR 2.988 | ||
| Venda | 28-Jun-2006 | 22.000 | EUR 22.000 | ||
| Compra | 10-Jul-2006 | 10.000 | EUR 9.960 | ||
| Venda | 21-Jul-2006 | 223.000 | EUR 223.000 | ||
| Compra | 26-Jul-2006 | 3.000 | EUR 2.988 | ||
| Compra | 28-Jul-2006 | 25.000 | EUR 24.900 | ||
| Compra | 1-Ago-2006 | 60.000 | EUR 59.760 | ||
| Compra | 8-Ago-2006 | 10.000 | EUR 9.960 | ||
| Venda | 25-Ago-2006 | 88.000 | EUR 88.000 | ||
| Venda | 5-Set-2006 | 10.000 | EUR 10.000 | EUR 0 | |
| Banif SGPS 2003/2008 | Compra | 4-Jan-2006 | 5.000 | EUR 4.988 | |
| Compra | 4-Jan-2006 | 20.000 | EUR 19.950 | ||
| Compra | 6-Jan-2006 | 20.000 | EUR 19.950 | ||
| Compra | 6-Jan-2006 | 59.000 | EUR 58.853 | ||
| Venda | 13-Jan-2006 | 45.000 | EUR 45.000 | ||
| Compra | 18-Jan-2006 | 5.000 | EUR 4.988 | ||
| Venda | 18-Jan-2006 | 25.000 | EUR 25.000 | ||
| Compra | 20-Jan-2006 | 1.100 | EUR 1.097 | ||
| Venda | 20-Jan-2006 | 13.000 | EUR 13.000 | ||
| Venda | 20-Jan-2006 | 15.000 | EUR 15.000 | ||
| Compra | 23-Jan-2006 | 16.000 | EUR 15.960 | ||
| Compra | 23-Jan-2006 | 18.000 | EUR 17.955 | ||
| Compra | 1-Fev-2006 | 20.000 | EUR 20.100 | ||
| Compra | 1-Fev-2006 | 20.000 | EUR 20.100 | ||
| Compra | 6-Fev-2006 | 125.000 | EUR 125.625 |
| Compra | 6-Fev-2006 | 125.000 | EUR 125.625 |
|---|---|---|---|
| Compra | 9-Fev-2006 | 70.000 | EUR 70.070 |
| Compra | 21-Fev-2006 | 10.000 | EUR 9.950 |
| Venda | 7-Mar-2006 | 3.000 | EUR 3.015 |
| Compra | 9-Mar-2006 | 1.000 | EUR 995 |
| Venda | 9-Mar-2006 | 10.000 | EUR 10.050 |
| Venda | 30-Mar-2006 | 400.000 | EUR 402.000 |
| Venda | 6-Abr-2006 | 12.000 | EUR 12.060 |
| Compra | 17-Abr-2006 | 8.000 | EUR 8.000 |
| Compra | 18-Abr-2006 | 2.000 | EUR 1.990 |
| Compra | 18-Abr-2006 | 5.500 | EUR 5.473 |
| Venda | 4-Mai-2006 | 7.600 | EUR 7.638 |
| Compra | 8-Mai-2006 | 16.000 | EUR 15.920 |
| Compra | 26-Mai-2006 | 10.500 | EUR 10.448 |
| Compra | 2-Jun-2006 | 35.000 | EUR 34.825 |
| Compra | 5-Jun-2006 | 60.000 | EUR 59.700 |
| Compra | 6-Jun-2006 | 11.000 | EUR 10.945 |
| Compra | 8-Jun-2006 | 1.000 | EUR 995 |
| Compra | 14-Jun-2006 | 63.000 | EUR 62.685 |
| Compra | 21-Jun-2006 | 5.100 | EUR 5.075 |
| Compra | 28-Jun-2006 | 30.000 | EUR 29.850 |
| Compra | 4-Jul-2006 | 15.000 | EUR 14.925 |
| Compra | 6-Jul-2006 | 1.000 | EUR 995 |
| Compra | 10-Jul-2006 | 20.000 | EUR 19.900 |
| Compra | 27-Jul-2006 | 1.100 | EUR 1.099 |
| Compra | 16-Ago-2006 | 75.000 | EUR 74.925 |
| Compra | 17-Ago-2006 | 4.000 | EUR 3.994 |
| Compra | 24-Ago-2006 | 8.000 | EUR 7.976 |
| Compra | 29-Ago-2006 | 5.000 | EUR 4.993 |
| Compra | 6-Set-2006 | 15.000 | EUR 14.955 |
| Compra | 19-Set-2006 | 3.500 | EUR 3.488 |
| Compra | 19-Set-2006 | 22.000 | EUR 21.923 |
| Venda | 22-Set-2006 | 17.000 | EUR 17.000 |
| Venda | 28-Set-2006 | 9.000 | EUR 9.000 |
| Venda | 28-Set-2006 | 20.000 | EUR 20.000 |
| Venda | 4-Out-2006 | 45.000 | EUR 45.000 |
| Compra | 13-Out-2006 | 5.000 | EUR 4.975 |
| Venda | 13-Out-2006 | 32.000 | EUR 32.000 |
| Venda | 13-Out-2006 | 48.000 | EUR 48.000 |
| Venda | 13-Out-2006 | 59.500 | EUR 59.500 |
| Venda | 16-Out-2006 | 15.000 | EUR 15.000 |
| Compra | 24-Out-2006 | 6.000 | EUR 5.970 |
| Compra | 27-Out-2006 | 10.000 | EUR 9.950 |
| Venda | 27-Out-2006 | 29.100 | EUR 29.100 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 3-Nov-2006 | 15.000 | EUR 14.925 | ||
| Compra | 15-Nov-2006 | 2.000 | EUR 1.992 | ||
| Venda | 15-Nov-2006 | 72.000 | EUR 72.000 | ||
| Compra | 5-Dez-2006 | 60.000 | EUR 59.760 | ||
| Compra | 13-Dez-2006 | 20.000 | EUR 19.920 | ||
| Compra | 15-Dez-2006 | 6.000 | EUR 5.976 | ||
| Compra | 15-Dez-2006 | 500.000 | EUR 498.000 | ||
| Venda | 15-Dez-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 18-Dez-2006 | 5.100 | EUR 5.080 | EUR 680.700 | |
| Banif Obrigações de Caixa 2005/2007 | Compra | 3-Jan-2006 | 5.000 | EUR 4.825 | |
| Compra | 16-Jan-2006 | 23.000 | EUR 22.195 | ||
| Compra | 20-Jan-2006 | 2.000 | EUR 1.930 | ||
| Compra | 8-Fev-2006 | 200.000 | EUR 192.000 | ||
| Compra | 9-Fev-2006 | 5.000 | EUR 4.800 | ||
| Compra | 14-Fev-2006 | 1.000 | EUR 963 | ||
| Compra | 17-Fev-2006 | 150.000 | EUR 144.225 | ||
| Venda | 17-Fev-2006 | 150.000 | EUR 144.450 | ||
| Compra | 27-Fev-2006 | 7.000 | EUR 6.741 | ||
| Compra | 2-Mar-2006 | 1.000 | EUR 966 | ||
| Compra | 2-Mar-2006 | 70.000 | EUR 67.585 | ||
| Compra | 22-Mar-2006 | 50.000 | EUR 48.400 | ||
| Compra | 27-Mar-2006 | 30.000 | EUR 29.040 | ||
| Compra | 6-Abr-2006 | 10.000 | EUR 9.680 | ||
| Compra | 20-Abr-2006 | 8.000 | EUR 7.680 | ||
| Compra | 26-Abr-2006 | 15.000 | EUR 14.400 | ||
| Compra | 26-Abr-2006 | 20.000 | EUR 19.200 | ||
| Compra | 11-Mai-2006 | 16.000 | EUR 15.360 | ||
| Compra | 16-Mai-2006 | 10.000 | EUR 9.600 | ||
| Compra | 30-Mai-2006 | 3.000 | EUR 2.880 | ||
| Compra | 30-Mai-2006 | 5.000 | EUR 4.800 | ||
| Compra | 30-Mai-2006 | 25.000 | EUR 24.000 | ||
| Compra | 30-Mai-2006 | 25.000 | EUR 24.000 | ||
| Compra | 5-Jun-2006 | 38.000 | EUR 36.670 | ||
| Compra | 5-Jun-2006 | 50.000 | EUR 48.000 | ||
| Compra | 14-Jun-2006 | 50.000 | EUR 47.900 | ||
| Venda | 16-Jun-2006 | 83.000 | EUR 80.261 | ||
| Venda | 7-Jul-2006 | 52.000 | EUR 50.440 | ||
| Compra | 21-Jul-2006 | 8.000 | EUR 7.700 | ||
| Venda | 26-Jul-2006 | 183.000 | EUR 177.236 | ||
| Venda | 4-Ago-2006 | 50.000 | EUR 48.550 | ||
| Venda | 7-Ago-2006 | 5.000 | EUR 4.855 | ||
| Venda | 10-Ago-2006 | 50.000 | EUR 48.550 |
| Compra | 14-Nov-2006 | 5.000 | EUR 5.355 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 11-Dez-2006 | 455.000 | EUR 490.392 | ||
| Venda | 11-Dez-2006 | 557.000 | EUR 596.448 | ||
| Compra | 22-Dez-2006 | 10.000 | EUR 10.950 | EUR 10.000 | |
| Banif SFE 2005 / 2010 USD MultiActivos | Compra | 10-Mar-2006 | 9.000 | USD 8.955 | |
| Compra | 2-Out-2006 | 6.000 | USD 6.021 | ||
| Compra | 15-Dez-2006 | 42.000 | USD 43.323 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 57.000 | USD 59.936 | USD 0 | |
| Banif SFE 2005 / 2010 (USD Step Up) | Compra | 9-Jun-2006 | 37.000 | USD 35.520 | |
| Compra | 1-Ago-2006 | 29.000 | USD 28.130 | ||
| Venda | 17-Out-2006 | 39.000 | USD 38.240 | ||
| Venda | 28-Dez-2006 | 27.000 | USD 26.474 | USD 0 | |
| Banif Finance Cayman 2003/2006 | Compra | 5-Jan-2006 | 790.000 | EUR 791.422 | |
| Venda | 5-Jan-2006 | 790.000 | EUR 791.422 | ||
| Compra | 12-Jan-2006 | 33.000 | EUR 33.059 | ||
| Venda | 12-Jan-2006 | 33.000 | EUR 33.059 | ||
| Compra | 1-Fev-2006 | 150.000 | EUR 150.270 | ||
| Venda | 1-Fev-2006 | 150.000 | EUR 150.270 | ||
| Compra | 23-Mar-2006 | 46.000 | EUR 46.055 | ||
| Compra | 23-Mar-2006 | 50.000 | EUR 50.060 | ||
| Venda | 23-Mar-2006 | 96.000 | EUR 96.115 | ||
| Compra | 27-Mar-2006 | 320.000 | EUR 320.384 | ||
| Venda | 27-Mar-2006 | 320.000 | EUR 320.384 | ||
| Compra | 9-Jun-2006 | 7.419.000 | EUR 7.427.532 | ||
| Venda | 9-Jun-2006 | 7.419.000 | EUR 7.427.532 | ||
| Compra | 28-Jun-2006 | 500.000 | EUR 500.400 | ||
| Venda | 28-Jun-2006 | 500.000 | EUR 500.400 | ||
| Compra | 28-Jul-2006 | 20.000 | EUR 20.010 | ||
| Venda | 28-Jul-2006 | 20.000 | EUR 20.010 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2004/2009 | Compra | 7-Fev-2006 | 2.000.000 | EUR 2.005.600 | |
| Venda | 7-Fev-2006 | 2.000.000 | EUR 2.005.600 | ||
| Compra | 23-Fev-2006 | 500.000 | EUR 500.500 | ||
| Venda | 23-Fev-2006 | 500.000 | EUR 501.250 | ||
| Compra | 24-Mar-2006 | 2.500.000 | EUR 2.506.000 | ||
| Venda | 27-Mar-2006 | 2.500.000 | EUR 2.506.250 | ||
| Compra | 27-Abr-2006 | 5.000.000 | EUR 5.005.000 | ||
| Venda | 27-Abr-2006 | 5.000.000 | EUR 5.012.500 | ||
| Compra | 13-Jun-2006 | 5.000.000 | EUR 5.003.500 | ||
| Venda | 13-Jun-2006 | 5.000.000 | EUR 5.015.000 | ||
| Compra | 4-Jul-2006 | 2.480.000 | EUR 2.486.200 | ||
| Venda | 4-Jul-2006 | 2.480.000 | EUR 2.486.200 | ||
| Compra | 5-Jul-2006 | 150.000 | EUR 150.375 | ||
| Venda | 5-Jul-2006 | 150.000 | EUR 150.375 | ||
| Compra | 17-Jul-2006 | 5.000.000 | EUR 5.006.500 |
| Venda | 17-Jul-2006 | 5.000.000 | EUR 5.012.500 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Compra | 16-Ago-2006 | 50.000 | EUR 50.140 | ||
| Venda | 16-Ago-2006 | 50.000 | EUR 50.140 | ||
| Compra | 23-Ago-2006 | 1.340.000 | EUR 1.343.350 | ||
| Venda | 23-Ago-2006 | 1.340.000 | EUR 1.343.350 | ||
| Compra | 15-Set-2006 | 10.000.000 | EUR 10.038.000 | ||
| Venda | 15-Set-2006 | 10.000.000 | EUR 10.038.000 | ||
| Compra | 22-Set-2006 | 400.000 | EUR 401.560 | ||
| Venda | 22-Set-2006 | 400.000 | EUR 401.560 | ||
| Compra | 25-Out-2006 | 10.000.000 | EUR 10.039.000 | ||
| Venda | 25-Out-2006 | 10.000.000 | EUR 10.039.000 | ||
| Compra | 24-Nov-2006 | 250.000 | EUR 250.925 | ||
| Venda | 29-Nov-2006 | 250.000 | EUR 250.925 | ||
| Compra | 19-Dez-2006 | 1.000 | EUR 1.004 | ||
| Banif Finance Cayman 2004/2014 | Venda Compra |
19-Dez-2006 2-Jan-2006 |
1.000 1.050.000 |
EUR 1.004 EUR 1.057.350 |
EUR 0 |
| Venda | 2-Jan-2006 | 1.050.000 | EUR 1.057.350 | ||
| Compra | 19-Jan-2006 | 1.050.000 | EUR 1.050.000 | ||
| Venda | 19-Jan-2006 | 1.050.000 | EUR 1.050.000 | ||
| Compra | 5-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.185 | ||
| Venda | 5-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.200 | ||
| Venda | 5-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.185 | ||
| Compra | 6-Abr-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Compra | 21-Jun-2006 | 1.000.000 | EUR 1.000.000 | ||
| Venda | 21-Jun-2006 | 1.000.000 | EUR 1.000.000 | ||
| Compra | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 500.500 | ||
| Compra | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 500.000 | ||
| Venda | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 501.500 | ||
| Venda | 9-Nov-2006 | 500.000 | EUR 500.500 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2005/2008 | Compra | 26-Jan-2006 | 55.000 | EUR 54.940 | |
| Venda | 26-Jan-2006 | 55.000 | EUR 54.940 | ||
| Compra | 24-Mar-2006 | 5.000.000 | EUR 4.994.000 | ||
| Venda | 24-Mar-2006 | 5.000.000 | EUR 4.994.000 | ||
| Compra | 12-Jun-2006 | 10.956.000 | EUR 10.943.181 | ||
| Venda | 12-Jun-2006 | 10.956.000 | EUR 10.956.000 | ||
| Compra | 20-Jun-2006 | 5.000.000 | EUR 4.993.000 | ||
| Venda | 20-Jun-2006 | 5.000.000 | EUR 4.993.000 | ||
| Compra | 4-Ago-2006 | 500.000 | EUR 499.500 | ||
| Venda | 4-Ago-2006 | 500.000 | EUR 499.500 | ||
| Compra | 29-Ago-2006 | 5.000.000 | EUR 4.992.500 | ||
| Venda | 29-Ago-2006 | 5.000.000 | EUR 4.993.250 | ||
| Compra | 6-Set-2006 | 500.000 | EUR 499.500 | ||
| Venda | 6-Set-2006 | 500.000 | EUR 499.500 |
| Compra | 7-Set-2006 | 5.000.000 | EUR 4.997.500 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Venda | 7-Set-2006 | 5.000.000 | EUR 4.997.500 | ||
| Compra | 23-Nov-2006 | 10.956.000 | EUR 10.950.522 | ||
| Venda | 23-Nov-2006 | 10.956.000 | EUR 10.956.000 | ||
| Compra | 5-Dez-2006 | 1.000.000 | EUR 999.900 | ||
| Venda | 5-Dez-2006 | 1.000.000 | EUR 1.000.000 | EUR 0 | |
| Banif Finance Cayman 2006/2010 | Compra | 26-Out-2006 | 5.000.000 | EUR 4.992.750 | |
| Venda | 26-Out-2006 | 5.000.000 | EUR 4.996.250 | ||
| Compra | 14-Nov-2006 | 400.000 | EUR 399.680 | ||
| Venda | 14-Nov-2006 | 400.000 | EUR 399.680 | EUR 0 | |
| Banco Banif Primus, 4,25% 2007 | Compra | 3-Jan-2006 | 150.000 | EUR 148.980 | |
| Compra | 5-Jan-2006 | 105.000 | EUR 105.000 | ||
| Venda | 20-Jan-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 25-Jan-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 26-Jan-2006 | 105.000 | EUR 105.000 | ||
| Venda | 22-Fev-2006 | 13.000 | EUR 13.130 | ||
| Compra | 27-Fev-2006 | 10.000 | EUR 10.000 | ||
| Compra | 13-Mar-2006 | 3.000 | EUR 3.000 | ||
| Compra | 16-Mar-2006 | 47.000 | EUR 47.000 | ||
| Compra | 8-Mai-2006 | 50.000 | EUR 50.000 | ||
| Venda | 30-Jun-2006 | 147.000 | EUR 146.633 | ||
| Compra | 3-Jul-2006 | 147.000 | EUR 146.633 | ||
| Venda | 11-Ago-2006 | 147.000 | EUR 146.633 | EUR 0 | |
| Banco Banif Primus, 7% 2014 | Compra | 2-Jan-2006 | 200.000 | USD 220.000 | |
| Compra | 2-Jan-2006 | 300.000 | USD 330.000 | ||
| Compra | 25-Jan-2006 | 50.000 | USD 55.000 | ||
| Venda | 25-Jan-2006 | 50.000 | USD 55.005 | ||
| Compra | 22-Mar-2006 | 50.000 | USD 55.000 | ||
| Venda | 27-Jun-2006 | 550.000 | USD 595.650 | USD 0 | |
| Gamma - Via Norte - Classe A | Compra | 17-Out-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | |
| Venda | 17-Out-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | ||
| Compra | 14-Dez-2006 | 10.000.000 | EUR 10.000.000 | EUR 10.000.000 |
|
| Gamma - Via Norte - Classe B | Compra | 17-Out-2006 | 5.720.000 | EUR 5.720.000 | |
| Venda | 17-Out-2006 | 5.720.000 | EUR 5.720.000 | ||
| Compra | 14-Dez-2006 | 5.720.000 | EUR 5.720.000 | EUR 5.720.000 |
|
| Gamma - Via Norte - Classe C | Compra | 17-Out-2006 | 350.000 | EUR 350.000 | |
| Venda | 17-Out-2006 | 350.000 | EUR 350.000 | EUR 0 |
Dando cumprimento ao disposto no Art.º 448.º, n.º 4, do Código das Sociedades Comerciais e segundo os registos da Sociedade e informações prestadas, informa-se que, na data do encerramento do exercício a que se reporta o presente relatório anual, a Rentipar Financeira - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA era titular de mais de um terço e menos de metade do Capital Social da Sociedade, tendo deixado de ser detentora de mais de metade do Capital Social.
Durante o exercício de 2007, o Banif– Banco de Investimento, SA, sociedade dominada pela Banif SGPS, SA, efectuou as transacções a seguir descritas de acções da Banif SGPS, SA, as quais foram todas executadas na Euronext Lisboa (operações em bolsa), em execução do contrato de liquidez celebrado entre o Banco e a Euronext Lisboa. Exceptuam-se 2 transacções (1 compra e 1 venda, efectuadas respectivamente em 21 e 28 de Dezembro de 2007) que foram operações de investimento e de desinvestimento da carteira própria do Banco, não relacionadas com o contrato de liquidez.
Face ao disposto no art.º 325.º-A do Código das Sociedades Comerciais, são as acções acima referidas e a seguir descritas, consideradas acções próprias da sociedade dominante.
| Data Transacção | Data Liquidação | Tipo | Quantidade | Preço Unitário | Valor Bruto |
|---|---|---|---|---|---|
| Quantidade em 31/12/2006 | 251.778 | ||||
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Compra | 400 | 5,2500 | 2.100,00 |
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Compra | 200 | 5,2800 | 1.056,00 |
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Venda | -600 | 5,3000 | -3.180,00 |
| 02-Jan-07 | 05-Jan-07 | Venda | -500 | 5,3100 | -2.655,00 |
| 04-Jan-07 | 09-Jan-07 | Venda | -12.124 | 5,3100 | -64.378,44 |
| 04-Jan-07 | 09-Jan-07 | Venda | -7.000 | 5,3200 | -37.240,00 |
| 08-Jan-07 | 11-Jan-07 | Venda | -10.000 | 5,3000 | -53.000,00 |
| 08-Jan-07 | 11-Jan-07 | Venda | -42.154 | 5,3100 | -223.837,74 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,3200 | -26.600,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,3400 | -26.700,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -2.000 | 5,3700 | -10.740,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,3800 | -26.900,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -13.000 | 5,4000 | -70.200,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -2.000 | 5,4100 | -10.820,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -3.000 | 5,4300 | -16.290,00 |
| 09-Jan-07 | 12-Jan-07 | Venda | -10.000 | 5,4400 | -54.400,00 |
| 10-Jan-07 | 15-Jan-07 | Venda | -12.680 | 5,4100 | -68.598,80 |
| 10-Jan-07 | 15-Jan-07 | Venda | -2.320 | 5,4300 | -12.597,60 |
| 11-Jan-07 | 16-Jan-07 | Venda | -10.000 | 5,4100 | -54.100,00 |
| 11-Jan-07 | 16-Jan-07 | Venda | -15.000 | 5,4300 | -81.450,00 |
| 11-Jan-07 | 16-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,4500 | -27.250,00 |
| 12-Jan-07 | 17-Jan-07 | Venda | -5.000 | 5,4200 | -27.100,00 |
| 15-Jan-07 | 18-Jan-07 | Venda | -70.000 | 5,4300 | -380.100,00 |
| 18-Jan-07 | 23-Jan-07 | Venda | -1.000 | 5,6700 | -5.670,00 |
| 18-Jan-07 | 23-Jan-07 | Venda | -1.500 | 5,7000 | -8.550,00 |
| 18-Jan-07 | 23-Jan-07 | Venda | -500 | 5,7500 | -2.875,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 500 | 5,4500 | 2.725,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 100 | 5,4900 | 549,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 200 | 5,5000 | 1.100,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 100 | 5,5600 | 556,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 100 | 5,5700 | 557,00 |
| 19-Jan-07 | 24-Jan-07 | Compra | 500 | 5,6000 | 2.800,00 |
| 22-Jan-07 | 25-Jan-07 | Compra | 300 | 5,5000 | 1.650,00 |
| 24-Jan-07 | 29-Jan-07 | Compra | 700 | 5,4800 | 3.836,00 |
| 24-Jan-07 | 29-Jan-07 | Venda | -6.518 | 5,5000 | -35.849,00 |
| 24-Jan-07 | 29-Jan-07 | Venda | -1.500 | 5,5200 | -8.280,00 |
| 29-Jan-07 | 01-Fev-07 | Compra | 1.000 | 5,4500 | 5.450,00 |
| 06-Fev-07 | 09-Fev-07 | Venda | -100 | 5,5500 | -555,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 07-Fev-07 | 12-Fev-07 | Compra | 100 | 5,5000 | 550,00 |
| 08-Fev-07 | 13-Fev-07 | Venda | -100 | 5,6000 | -560,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 12.000 | 5,4900 | 65.880,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 60.000 | 5,5000 | 330.000,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 9.000 | 5,5200 | 49.680,00 |
| 12-Fev-07 | 15-Fev-07 | Compra | 2.000 | 5,5300 | 11.060,00 |
| 13-Fev-07 | 16-Fev-07 | Venda | -55.000 | 5,5500 | -305.250,00 |
| 14-Fev-07 | 19-Fev-07 | Compra | 12.237 | 5,3400 | 65.345,58 |
| 14-Fev-07 | 19-Fev-07 | Compra | 200 | 5,4000 | 1.080,00 |
| 14-Fev-07 | 19-Fev-07 | Venda | -25.000 | 5,3000 | -132.500,00 |
| 15-Fev-07 | 20-Fev-07 | Compra | 10.000 | 5,2600 | 52.600,00 |
| 15-Fev-07 | 20-Fev-07 | Compra | 500 | 5,3000 | 2.650,00 |
| 16-Fev-07 | 21-Fev-07 | Compra | 100 | 5,1800 | 518,00 |
| 16-Fev-07 | 21-Fev-07 | Compra | 500 | 5,2000 | 2.600,00 |
| 21-Fev-07 | 26-Fev-07 | Compra | 5.000 | 5,1500 | 25.750,00 |
| 22-Fev-07 | 27-Fev-07 | Compra | 100 | 5,1400 | 514,00 |
| 23-Fev-07 | 28-Fev-07 | Compra | 1.000 | 5,0900 | 5.090,00 |
| 23-Fev-07 | 28-Fev-07 | Compra | 500 | 5,1000 | 2.550,00 |
| 23-Fev-07 | 28-Fev-07 | Compra | 5.000 | 5,1100 | 25.550,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 5.000 | 4,9900 | 24.950,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 7.000 | 5,0000 | 35.000,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 100 | 5,0200 | 502,00 |
| 26-Fev-07 | 01-Mar-07 | Compra | 6.000 | 5,0600 | 30.360,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 500 | 4,8000 | 2.400,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8100 | 481,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8200 | 482,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 200 | 4,8400 | 968,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 2.400 | 4,8500 | 11.640,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 3.000 | 4,8600 | 14.580,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 1.200 | 4,8700 | 5.844,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8800 | 488,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 200 | 4,8900 | 978,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 800 | 4,9000 | 3.920,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 2.700 | 4,9100 | 13.257,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 100 | 4,9200 | 492,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 3.900 | 4,9300 | 19.227,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 3.500 | 4,9400 | 17.290,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 300 | 4,9500 | 1.485,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 1.600 | 4,9600 | 7.936,00 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 1.022 | 4,9700 | 5.079,34 |
| 27-Fev-07 | 02-Mar-07 | Compra | 500 | 4,9800 | 2.490,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 1.959 | 4,7500 | 9.305,25 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 2.000 | 4,7800 | 9.560,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,7900 | 4.790,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 7.100 | 4,8000 | 34.080,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 2.000 | 4,8300 | 9.660,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 4.800 | 4,8400 | 23.232,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Compra | 5.000 | 4,8500 | 24.250,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -25.859 | 5,0000 | -129.295,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -4.200 | 5,0100 | -21.042,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -2.000 | 5,0200 | -10.040,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -5.156 | 5,0300 | -25.934,68 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -10.000 | 5,0400 | -50.400,00 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -1.776 | 5,0500 | -8.968,80 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -2.190 | 5,0600 | -11.081,40 |
| 28-Fev-07 | 05-Mar-07 | Venda | -2.466 | 5,0700 | -12.502,62 |
| 01-Mar-07 | 06-Mar-07 | Venda | -4.000 | 5,0500 | -20.200,00 |
| 01-Mar-07 | 06-Mar-07 | Venda | -1.000 | 5,0600 | -5.060,00 |
| 02-Mar-07 | 07-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,9300 | 4.930,00 |
| 02-Mar-07 | 07-Mar-07 | Venda | -15.190 | 5,0000 | -75.950,00 |
| 05-Mar-07 | 08-Mar-07 | Compra | 100 | 4,8700 | 487,00 |
| 05-Mar-07 | 08-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,9000 | 4.900,00 |
| 05-Mar-07 | 08-Mar-07 | Compra | 2.500 | 4,9200 | 12.300,00 |
| 06-Mar-07 | 09-Mar-07 | Compra | 3.000 | 4,8800 | 14.640,00 |
| 06-Mar-07 | 09-Mar-07 | Compra | 1.000 | 4,9000 | 4.900,00 |
| 06-Mar-07 | 09-Mar-07 | Compra | 100 | 4,9600 | 496,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -100 | 5,1400 | -514,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -500 | 5,1500 | -2.575,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -500 | 5,2000 | -2.600,00 |
| 08-Mar-07 | 13-Mar-07 | Venda | -100 | 5,2200 | -522,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 200 | 5,1500 | 1.030,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 200 | 5,1600 | 1.032,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 700 | 5,1700 | 3.619,00 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 1.152 | 5,1800 | 5.967,36 |
| 09-Mar-07 | 14-Mar-07 | Compra | 32.961 | 5,1900 | 171.067,59 |
| 12-Mar-07 | 15-Mar-07 | Venda | -100 | 5,2500 | -525,00 |
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -13.476 | 5,2000 | -70.075,20 |
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -17.500 | 5,2400 | -91.700,00 |
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -16.000 | 5,2500 | -84.000,00 |
| 13-Mar-07 | 16-Mar-07 | Venda | -6.500 | 5,2600 | -34.190,00 |
| 14-Mar-07 | 19-Mar-07 | Compra | 100 | 5,0500 | 505,00 |
| 15-Mar-07 | 20-Mar-07 | Venda | -5.100 | 5,1500 | -26.265,00 |
| 15-Mar-07 | 20-Mar-07 | Venda | -5.000 | 5,1700 | -25.850,00 |
| 15-Mar-07 | 20-Mar-07 | Venda | -5.000 | 5,2000 | -26.000,00 |
| 16-Mar-07 | 21-Mar-07 | Venda | -5.000 | 5,1600 | -25.800,00 |
| 16-Mar-07 | 21-Mar-07 | Venda | -2.844 | 5,2000 | -14.788,80 |
| 26-Mar-07 | 29-Mar-07 | Venda | -500 | 5,3000 | -2.650,00 |
| 26-Mar-07 | 29-Mar-07 | Venda | -100 | 5,3500 | -535,00 |
| 26-Mar-07 | 29-Mar-07 | Venda | -500 | 5,5500 | -2.775,00 |
| 27-Mar-07 | 30-Mar-07 | Venda | -100 | 5,7000 | -570,00 |
| 27-Mar-07 | 30-Mar-07 | Venda | -200 | 5,7500 | -1.150,00 |
| 28-Mar-07 | 02-Abr-07 | Venda | -100 | 5,6500 | -565,00 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 387 | 5,5900 | 2.163,33 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 45.220 | 5,6000 | 253.232,00 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 27.500 | 5,6100 | 154.275,00 |
| 29-Mar-07 | 03-Abr-07 | Compra | 20.300 | 5,6300 | 114.289,00 |
| 02-Abr-07 | 05-Abr-07 | Compra | 28.684 | 5,7000 | 163.498,80 |
| 03-Abr-07 | 10-Abr-07 | Venda | -500 | 5,8000 | -2.900,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 100 | 5,7700 | 577,00 |
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 10.000 | 5,8300 | 58.300,00 |
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 24.500 | 5,8400 | 143.080,00 |
| 04-Abr-07 | 11-Abr-07 | Compra | 5.000 | 5,8600 | 29.300,00 |
| 05-Abr-07 | 12-Abr-07 | Compra | 500 | 5,7000 | 2.850,00 |
| 05-Abr-07 | 12-Abr-07 | Compra | 100 | 5,7500 | 575,00 |
| 05-Abr-07 | 12-Abr-07 | Compra | 20.000 | 5,7600 | 115.200,00 |
| 13-Abr-07 | 18-Abr-07 | Compra | 100 | 5,8000 | 580,00 |
| 18-Abr-07 | 23-Abr-07 | Compra | 100 | 5,5500 | 555,00 |
| 18-Abr-07 | 23-Abr-07 | Compra | 16.000 | 5,6300 | 90.080,00 |
| 19-Abr-07 | 24-Abr-07 | Compra | 1.000 | 5,6400 | 5.640,00 |
| 19-Abr-07 | 24-Abr-07 | Compra | 108.109 | 5,6500 | 610.815,85 |
| 20-Abr-07 | 25-Abr-07 | Venda | -2.000 | 5,6900 | -11.380,00 |
| 20-Abr-07 | 25-Abr-07 | Venda | -15.000 | 5,7100 | -85.650,00 |
| 23-Abr-07 | 26-Abr-07 | Venda | -10.000 | 5,7000 | -57.000,00 |
| 24-Abr-07 | 27-Abr-07 | Compra | 5.000 | 5,5500 | 27.750,00 |
| 24-Abr-07 | 27-Abr-07 | Compra | 5.000 | 5,6000 | 28.000,00 |
| 24-Abr-07 | 27-Abr-07 | Compra | 1.000 | 5,6300 | 5.630,00 |
| 26-Abr-07 | 02-Mai-07 | Compra | 500 | 5,7000 | 2.850,00 |
| 26-Abr-07 | 02-Mai-07 | Venda | -10.000 | 5,7400 | -57.400,00 |
| 27-Abr-07 | 03-Mai-07 | Venda | -5.000 | 5,7400 | -28.700,00 |
| 30-Abr-07 | 04-Mai-07 | Venda | -9.144 | 5,7500 | -52.578,00 |
| 02-Mai-07 | 07-Mai-07 | Venda | -67.154 | 5,7500 | -386.135,50 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -100 | 5,8200 | -582,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -5.000 | 5,8700 | -29.350,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -858 | 5,8800 | -5.045,04 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -500 | 5,9500 | -2.975,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -1.000 | 5,9800 | -5.980,00 |
| 03-Mai-07 | 08-Mai-07 | Venda | -500 | 6,0000 | -3.000,00 |
| 07-Mai-07 | 10-Mai-07 | Venda | -3.000 | 5,9900 | -17.970,00 |
| 08-Mai-07 | 11-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,0000 | -6.000,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 1.000 | 5,9800 | 5.980,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 8.000 | 6,0000 | 48.000,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 499 | 6,0100 | 2.998,99 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 6.500 | 6,0200 | 39.130,00 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 101.713 | 6,0300 | 613.329,39 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Compra | 15.825 | 6,0500 | 95.741,25 |
| 09-Mai-07 | 14-Mai-07 | Venda | -100 | 6,0500 | -605,00 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 2.640 | 6,0000 | 15.840,00 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 3.976 | 6,0200 | 23.935,52 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 25.000 | 6,0400 | 151.000,00 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 30.391 | 6,0500 | 183.865,55 |
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,0500 | -6.050,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,0300 | 6.030,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,0400 | 60.400,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 32.000 | 6,0500 | 193.600,00 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Compra | 56.209 | 6,0600 | 340.626,54 |
| 11-Mai-07 | 16-Mai-07 | Venda | -1.090 | 6,0800 | -6.627,20 |
| 14-Mai-07 | 17-Mai-07 | Venda | -52.000 | 6,0700 | -315.640,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 14-Mai-07 | 17-Mai-07 | Venda | -5.940 | 6,0800 | -36.115,20 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,0700 | 6.070,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Venda | -35.400 | 6,0800 | -215.232,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Venda | -3.100 | 6,0900 | -18.879,00 |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Venda | -1.500 | 6,1000 | -9.150,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1100 | 6.110,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1200 | 6.120,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 4.000 | 6,1300 | 24.520,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 2.263 | 6,1400 | 13.894,82 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 9.310 | 6,1500 | 57.256,50 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Venda | -50.000 | 6,1200 | -306.000,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,1400 | 12.280,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1500 | 6.150,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Venda | -35.000 | 6,1400 | -214.900,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,1700 | -154.250,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,2000 | -62.000,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,2300 | 6.230,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,2500 | 6.250,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -20.000 | 6,2600 | -125.200,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -11.500 | 6,3000 | -72.450,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -47.500 | 6,3300 | -300.675,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -20.000 | 6,3400 | -126.800,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,3500 | -158.750,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,3900 | -63.900,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 20.000 | 6,4900 | 129.800,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 1.489 | 6,5400 | 9.738,06 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 15.000 | 6,5500 | 98.250,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 3.500 | 6,5900 | 23.065,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,6400 | 6.640,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 11.500 | 6,6500 | 76.475,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 21.635 | 6,6600 | 144.089,10 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 5.700 | 6,6800 | 38.076,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 9.175 | 6,6900 | 61.380,75 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 31.200 | 6,7000 | 209.040,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,7000 | -167.500,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Venda | -13.500 | 6,7400 | -90.990,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 5.000 | 6,6000 | 33.000,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 4.000 | 6,6100 | 26.440,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 6.000 | 6,6200 | 39.720,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,6500 | 6.650,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 3.000 | 6,6700 | 20.010,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Venda | -25.000 | 6,6200 | -165.500,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Venda | -48.955 | 6,6500 | -325.550,75 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Compra | 100 | 6,5100 | 651,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -28.316 | 6,5000 | -184.054,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -16.444 | 6,5100 | -107.050,44 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -18.394 | 6,5200 | -119.928,88 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -846 | 6,5300 | -5.524,38 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5800 | -13.160,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5900 | -13.180,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,5400 | 6.540,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,5500 | 6.550,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,6000 | 13.200,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Compra | 600 | 6,6100 | 3.966,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,5600 | -6.560,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,6000 | -6.600,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5500 | -13.100,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Compra | 500 | 6,4800 | 3.240,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -5.000 | 6,5000 | -32.500,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,5100 | -6.510,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 500 | 6,3000 | 3.150,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,4100 | 6.410,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,4200 | 6.420,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Compra | 5.000 | 6,4400 | 32.200,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -16.000 | 6,4500 | -103.200,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -17.500 | 6,4700 | -113.225,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -19.944 | 6,5100 | -129.835,44 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 24.111 | 6,2000 | 149.488,20 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 10.100 | 6,3000 | 63.630,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,3200 | 6.320,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 1.300 | 6,3500 | 8.255,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 500 | 6,3600 | 3.180,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 500 | 6,3800 | 3.190,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 200 | 6,4100 | 1.282,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Compra | 500 | 6,4500 | 3.225,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.362 | 6,3500 | -40.398,70 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.711 | 6,3600 | -42.681,96 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -2.440 | 6,3700 | -15.542,80 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -298 | 6,3900 | -1.904,22 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.000 | 6,4000 | -38.400,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.500 | 6,4100 | -9.615,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -7.600 | 6,4400 | -48.944,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -6.000 | 6,4500 | -38.700,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,5200 | -6.520,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,3600 | 6.360,00 |
| 06-Jun-07 | 11-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,3600 | 6.360,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,1700 | 6.170,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 500 | 6,2000 | 3.100,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 500 | 6,2500 | 3.125,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,2600 | 6.260,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 500 | 6,2700 | 3.135,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Compra | 100 | 6,3400 | 634,00 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -2.000 | 6,3200 | -12.640,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.608 | 5,9500 | 9.567,60 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 100 | 5,9700 | 597,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.000 | 5,9800 | 5.980,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,0500 | 6.050,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.633 | 6,0900 | 9.944,97 |
|---|---|---|---|---|---|
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 29.154 | 6,1000 | 177.839,40 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 8.000 | 6,1100 | 48.880,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Compra | 1.500 | 6,1300 | 9.195,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -600 | 6,0900 | -3.654,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -2.863 | 6,1200 | -17.521,56 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,1500 | -6.150,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 1.686 | 6,1400 | 10.352,04 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 500 | 6,1500 | 3.075,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 2.000 | 6,1600 | 12.320,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Compra | 500 | 6,1900 | 3.095,00 |
| 13-Jun-07 | 18-Jun-07 | Compra | 1.000 | 6,1400 | 6.140,00 |
| 13-Jun-07 | 18-Jun-07 | Compra | 200 | 6,1500 | 1.230,00 |
| 13-Jun-07 | 18-Jun-07 | Compra | 500 | 6,1600 | 3.080,00 |
| 15-Jun-07 | 20-Jun-07 | Venda | -4.905 | 6,2000 | -30.411,00 |
| 15-Jun-07 | 20-Jun-07 | Venda | -1.095 | 6,2200 | -6.810,90 |
| 15-Jun-07 | 20-Jun-07 | Venda | -2.500 | 6,2300 | -15.575,00 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -7.865 | 6,2500 | -49.156,25 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -135 | 6,2600 | -845,10 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -13.600 | 6,2800 | -85.408,00 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -2.514 | 6,2900 | -15.813,06 |
| 18-Jun-07 | 21-Jun-07 | Venda | -13.400 | 6,3000 | -84.420,00 |
| 19-Jun-07 | 22-Jun-07 | Venda | -4.000 | 6,2000 | -24.800,00 |
| 19-Jun-07 | 22-Jun-07 | Venda | -11.000 | 6,2100 | -68.310,00 |
| 26-Jun-07 | 29-Jun-07 | Compra | 100 | 6,0000 | 600,00 |
| 28-Jun-07 | 03-Jul-07 | Compra | 500 | 6,0300 | 3.015,00 |
| 04-Jul-07 | 09-Jul-07 | Venda | -100 | 6,3000 | -630,00 |
| 11-Jul-07 | 16-Jul-07 | Venda | -160 | 6,2900 | -1.006,40 |
| 12-Jul-07 | 17-Jul-07 | Venda | -4.000 | 6,2300 | -24.920,00 |
| 12-Jul-07 | 17-Jul-07 | Venda | -4.340 | 6,2900 | -27.298,60 |
| 13-Jul-07 | 18-Jul-07 | Venda | -4.000 | 6,2900 | -25.160,00 |
| 13-Jul-07 | 18-Jul-07 | Venda | -8.000 | 6,3000 | -50.400,00 |
| 17-Jul-07 | 20-Jul-07 | Venda | -1.000 | 6,3400 | -6.340,00 |
| 25-Jul-07 | 30-Jul-07 | Compra | 100 | 6,2500 | 625,00 |
| 26-Jul-07 | 31-Jul-07 | Venda | -1.500 | 6,2700 | -9.405,00 |
| 26-Jul-07 | 31-Jul-07 | Venda | -2.000 | 6,3100 | -12.620,00 |
| 26-Jul-07 | 31-Jul-07 | Venda | -500 | 6,3300 | -3.165,00 |
| 27-Jul-07 | 01-Ago-07 | Compra | 100 | 6,0500 | 605,00 |
| 27-Jul-07 | 01-Ago-07 | Compra | 1.000 | 6,1000 | 6.100,00 |
| 27-Jul-07 | 01-Ago-07 | Compra | 1.000 | 6,1500 | 6.150,00 |
| 27-Jul-07 | 01-Ago-07 | Compra | 1.000 | 6,1800 | 6.180,00 |
| 27-Jul-07 | 01-Ago-07 | Compra | 700 | 6,2000 | 4.340,00 |
| 31-Jul-07 | 03-Ago-07 | Compra | 411 | 6,1800 | 2.539,98 |
| 31-Jul-07 | 03-Ago-07 | Compra | 500 | 6,1900 | 3.095,00 |
| 01-Ago-07 | 06-Ago-07 | Venda | -1.000 | 6,2000 | -6.200,00 |
| 01-Ago-07 | 06-Ago-07 | Venda | -946 | 6,2900 | -5.950,34 |
| 02-Ago-07 | 07-Ago-07 | Compra | 500 | 6,2900 | 3.145,00 |
| 02-Ago-07 | 07-Ago-07 | Compra | 1.628 | 6,3000 | 10.256,40 |
| 02-Ago-07 | 07-Ago-07 | Venda | -1.000 | 6,3000 | -6.300,00 |
| 02-Ago-07 | 07-Ago-07 | Venda | -1.000 | 6,3500 | -6.350,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 2.000 | 5,9500 | 11.900,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,9600 | 5.960,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 100 | 5,9800 | 598,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 985 | 5,9900 | 5.900,15 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 8.805 | 6,0000 | 52.830,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 1.210 | 6,0100 | 7.272,10 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 9.425 | 6,0200 | 56.738,50 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 2.101 | 6,0300 | 12.669,03 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 1.000 | 6,0400 | 6.040,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 500 | 6,1100 | 3.055,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 100 | 6,1200 | 612,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 200 | 6,1300 | 1.226,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 2.000 | 6,1400 | 12.280,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 2.500 | 6,1500 | 15.375,00 |
| 06-Ago-07 | 09-Ago-07 | Compra | 23.074 | 6,1600 | 142.135,84 |
| 07-Ago-07 | 10-Ago-07 | Compra | 2.000 | 6,0000 | 12.000,00 |
| 07-Ago-07 | 10-Ago-07 | Compra | 1.000 | 6,0300 | 6.030,00 |
| 07-Ago-07 | 10-Ago-07 | Compra | 500 | 6,0400 | 3.020,00 |
| 08-Ago-07 | 13-Ago-07 | Compra | 500 | 6,0100 | 3.005,00 |
| 09-Ago-07 | 14-Ago-07 | Compra | 1.415 | 5,8000 | 8.207,00 |
| 09-Ago-07 | 14-Ago-07 | Compra | 5.100 | 5,9000 | 30.090,00 |
| 09-Ago-07 | 14-Ago-07 | Compra | 500 | 5,9500 | 2.975,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 3.000 | 5,5500 | 16.650,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 5.000 | 5,6000 | 28.000,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 3.000 | 5,6500 | 16.950,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,6600 | 5.660,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,6700 | 5.670,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,6800 | 5.680,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 2.000 | 5,6900 | 11.380,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 2.000 | 5,7000 | 11.400,00 |
| 10-Ago-07 | 15-Ago-07 | Compra | 3.785 | 5,8000 | 21.953,00 |
| 14-Ago-07 | 17-Ago-07 | Venda | -16.300 | 5,7000 | -92.910,00 |
| 14-Ago-07 | 17-Ago-07 | Venda | -1.527 | 5,7100 | -8.719,17 |
| 14-Ago-07 | 17-Ago-07 | Venda | -1.750 | 5,7200 | -10.010,00 |
| 14-Ago-07 | 17-Ago-07 | Venda | -1.500 | 5,7400 | -8.610,00 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -6.872 | 5,5500 | -38.139,60 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -3.138 | 5,6000 | -17.572,80 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,6100 | -5.610,00 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -500 | 5,6200 | -2.810,00 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -2.400 | 5,6500 | -13.560,00 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -3.264 | 5,6600 | -18.474,24 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,7000 | -5.700,00 |
| 15-Ago-07 | 20-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,7200 | -5.720,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.250 | 5,0300 | 6.287,50 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 750 | 5,1200 | 3.840,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,1500 | 5.150,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 700 | 5,1700 | 3.619,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 10.000 | 5,2000 | 52.000,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,2300 | 5.230,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 2.000 | 5,2500 | 10.500,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 2.100 | 5,2700 | 11.067,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.700 | 5,2800 | 8.976,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 3.500 | 5,2900 | 18.515,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.500 | 5,3000 | 7.950,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,4000 | 5.400,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 2.000 | 5,4200 | 10.840,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,4300 | 5.430,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 6.000 | 5,4500 | 32.700,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,5000 | 5.500,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 464 | 5,5100 | 2.556,64 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 3.000 | 5,5200 | 16.560,00 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.595 | 5,5400 | 8.836,30 |
| 16-Ago-07 | 21-Ago-07 | Compra | 1.941 | 5,5500 | 10.772,55 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 1.000 | 4,8500 | 4.850,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 500 | 4,8800 | 2.440,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 1.000 | 4,9000 | 4.900,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 5.000 | 4,9500 | 24.750,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 835 | 4,9900 | 4.166,65 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 2.500 | 5,0000 | 12.500,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 2.000 | 5,1000 | 10.200,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 1.262 | 5,1200 | 6.461,44 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 3.896 | 5,1400 | 20.025,44 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 1.486 | 5,1500 | 7.652,90 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 100 | 5,1700 | 517,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 100 | 5,1900 | 519,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 100 | 5,2400 | 524,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Compra | 100 | 5,2600 | 526,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Venda | -500 | 5,0000 | -2.500,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Venda | -500 | 5,0500 | -2.525,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Venda | -500 | 5,1500 | -2.575,00 |
| 17-Ago-07 | 22-Ago-07 | Venda | -100 | 5,3000 | -530,00 |
| 20-Ago-07 | 23-Ago-07 | Compra | 200 | 5,2000 | 1.040,00 |
| 21-Ago-07 | 24-Ago-07 | Compra | 1.000 | 5,0000 | 5.000,00 |
| 21-Ago-07 | 24-Ago-07 | Compra | 100 | 5,1000 | 510,00 |
| 21-Ago-07 | 24-Ago-07 | Compra | 500 | 5,1200 | 2.560,00 |
| 21-Ago-07 | 24-Ago-07 | Compra | 200 | 5,1500 | 1.030,00 |
| 22-Ago-07 | 27-Ago-07 | Compra | 2.000 | 5,1100 | 10.220,00 |
| 22-Ago-07 | 27-Ago-07 | Compra | 2.700 | 5,1300 | 13.851,00 |
| 22-Ago-07 | 27-Ago-07 | Venda | -2.000 | 5,1800 | -10.360,00 |
| 22-Ago-07 | 27-Ago-07 | Venda | -1.100 | 5,2500 | -5.775,00 |
| 23-Ago-07 | 28-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,2200 | -5.220,00 |
| 23-Ago-07 | 28-Ago-07 | Venda | -2.696 | 5,2400 | -14.127,04 |
| 23-Ago-07 | 28-Ago-07 | Venda | -2.342 | 5,2500 | -12.295,50 |
| 23-Ago-07 | 28-Ago-07 | Venda | -2.250 | 5,2700 | -11.857,50 |
| 23-Ago-07 | 28-Ago-07 | Venda | -2.600 | 5,2800 | -13.728,00 |
| 23-Ago-07 | 28-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,3100 | -5.310,00 |
| 23-Ago-07 | 28-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,3500 | -5.350,00 |
| 24-Ago-07 | 29-Ago-07 | Venda | -500 | 5,3000 | -2.650,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 24-Ago-07 | 29-Ago-07 | Venda | -500 | 5,3100 | -2.655,00 |
| 24-Ago-07 | 29-Ago-07 | Venda | -600 | 5,4000 | -3.240,00 |
| 24-Ago-07 | 29-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,4300 | -5.430,00 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Compra | 370 | 5,5900 | 2.068,30 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Compra | 600 | 5,6000 | 3.360,00 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Compra | 290 | 5,6500 | 1.638,50 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Compra | 500 | 5,6700 | 2.835,00 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Venda | -500 | 5,6000 | -2.800,00 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Venda | -4.909 | 5,6200 | -27.588,58 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Venda | -2.000 | 5,6300 | -11.260,00 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Venda | -7.000 | 5,6500 | -39.550,00 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Venda | -1.000 | 5,6600 | -5.660,00 |
| 27-Ago-07 | 30-Ago-07 | Venda | -1.100 | 5,6700 | -6.237,00 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 2.500 | 5,4400 | 13.600,00 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 15.500 | 5,4500 | 84.475,00 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 5.200 | 5,4600 | 28.392,00 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 7.600 | 5,4700 | 41.572,00 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 500 | 5,5000 | 2.750,00 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 4.100 | 5,5100 | 22.591,00 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 165 | 5,5300 | 912,45 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 685 | 5,5400 | 3.794,90 |
| 28-Ago-07 | 31-Ago-07 | Compra | 150 | 5,5500 | 832,50 |
| 30-Ago-07 | 04-Set-07 | Venda | -100 | 5,5600 | -556,00 |
| 31-Ago-07 | 05-Set-07 | Venda | -6.000 | 5,5000 | -33.000,00 |
| 03-Set-07 | 06-Set-07 | Venda | -9.000 | 5,5300 | -49.770,00 |
| 03-Set-07 | 06-Set-07 | Venda | -3.000 | 5,5400 | -16.620,00 |
| 05-Set-07 | 10-Set-07 | Venda | -2.517 | 5,5100 | -13.868,67 |
| 05-Set-07 | 10-Set-07 | Venda | -2.383 | 5,5400 | -13.201,82 |
| 05-Set-07 | 10-Set-07 | Venda | -100 | 5,5500 | -555,00 |
| 06-Set-07 | 11-Set-07 | Compra | 1.286 | 5,4300 | 6.982,98 |
| 06-Set-07 | 11-Set-07 | Compra | 14 | 5,4500 | 76,30 |
| 06-Set-07 | 11-Set-07 | Venda | -1.284 | 5,5100 | -7.074,84 |
| 06-Set-07 | 11-Set-07 | Venda | -3.000 | 5,5200 | -16.560,00 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 750 | 5,2100 | 3.907,50 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 200 | 5,2500 | 1.050,00 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 100 | 5,3000 | 530,00 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 1.000 | 5,3700 | 5.370,00 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 250 | 5,3900 | 1.347,50 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 613 | 5,4200 | 3.322,46 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 500 | 5,4400 | 2.720,00 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 500 | 5,4500 | 2.725,00 |
| 07-Set-07 | 12-Set-07 | Compra | 87 | 5,4700 | 475,89 |
| 10-Set-07 | 13-Set-07 | Compra | 400 | 5,1500 | 2.060,00 |
| 10-Set-07 | 13-Set-07 | Compra | 2.853 | 5,2000 | 14.835,60 |
| 10-Set-07 | 13-Set-07 | Compra | 200 | 5,2800 | 1.056,00 |
| 10-Set-07 | 13-Set-07 | Compra | 200 | 5,2900 | 1.058,00 |
| 10-Set-07 | 13-Set-07 | Compra | 147 | 5,3000 | 779,10 |
| 12-Set-07 | 17-Set-07 | Compra | 100 | 5,1500 | 515,00 |
| 13-Set-07 | 18-Set-07 | Compra | 100 | 5,1000 | 510,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 13-Set-07 | 18-Set-07 | Compra | 100 | 5,1500 | 515,00 |
| 14-Set-07 | 19-Set-07 | Compra | 200 | 4,9000 | 980,00 |
| 14-Set-07 | 19-Set-07 | Compra | 1.100 | 5,0000 | 5.500,00 |
| 14-Set-07 | 19-Set-07 | Compra | 100 | 5,0700 | 507,00 |
| 14-Set-07 | 19-Set-07 | Compra | 100 | 5,1000 | 510,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 1.400 | 4,5000 | 6.300,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 300 | 4,5200 | 1.356,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 300 | 4,6000 | 1.380,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 1.000 | 4,6400 | 4.640,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 100 | 4,7000 | 470,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 1.100 | 4,7500 | 5.225,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 600 | 4,8000 | 2.880,00 |
| 17-Set-07 | 20-Set-07 | Compra | 2.600 | 4,9000 | 12.740,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Compra | 500 | 4,4500 | 2.225,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Compra | 500 | 4,4700 | 2.235,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Compra | 1.000 | 4,4900 | 4.490,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Compra | 3.000 | 4,5200 | 13.560,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Venda | -500 | 4,6800 | -2.340,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Venda | -3.500 | 4,7000 | -16.450,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Venda | -900 | 4,7200 | -4.248,00 |
| 18-Set-07 | 21-Set-07 | Venda | -100 | 4,7500 | -475,00 |
| 19-Set-07 | 24-Set-07 | Compra | 1.000 | 4,9100 | 4.910,00 |
| 19-Set-07 | 24-Set-07 | Venda | -3.000 | 4,9000 | -14.700,00 |
| 19-Set-07 | 24-Set-07 | Venda | -1.000 | 4,9400 | -4.940,00 |
| 19-Set-07 | 24-Set-07 | Venda | -1.000 | 4,9500 | -4.950,00 |
| 19-Set-07 | 24-Set-07 | Venda | -2.100 | 5,0000 | -10.500,00 |
| 20-Set-07 | 25-Set-07 | Compra | 1.500 | 4,8000 | 7.200,00 |
| 20-Set-07 | 25-Set-07 | Compra | 500 | 4,8500 | 2.425,00 |
| 21-Set-07 | 26-Set-07 | Venda | -1.000 | 5,0000 | -5.000,00 |
| 24-Set-07 | 27-Set-07 | Venda | -2.739 | 5,0000 | -13.695,00 |
| 27-Set-07 | 02-Out-07 | Compra | 100 | 4,8000 | 480,00 |
| 01-Out-07 | 04-Out-07 | Compra | 1.000 | 4,7100 | 4.710,00 |
| 02-Out-07 | 05-Out-07 | Compra | 100 | 4,7500 | 475,00 |
| 02-Out-07 | 05-Out-07 | Compra | 1.000 | 4,7900 | 4.790,00 |
| 03-Out-07 | 08-Out-07 | Compra | 100 | 4,7500 | 475,00 |
| 04-Out-07 | 09-Out-07 | Venda | -5.461 | 5,0000 | -27.305,00 |
| 05-Out-07 | 10-Out-07 | Venda | -1.000 | 5,0400 | -5.040,00 |
| 05-Out-07 | 10-Out-07 | Venda | -100 | 5,1000 | -510,00 |
| 08-Out-07 | 11-Out-07 | Venda | -5.000 | 5,0000 | -25.000,00 |
| 08-Out-07 | 11-Out-07 | Venda | -2.000 | 5,0300 | -10.060,00 |
| 08-Out-07 | 11-Out-07 | Venda | -3.900 | 5,0500 | -19.695,00 |
| 08-Out-07 | 11-Out-07 | Venda | -5.000 | 5,1000 | -25.500,00 |
| 10-Out-07 | 15-Out-07 | Venda | -1.500 | 5,0000 | -7.500,00 |
| 10-Out-07 | 15-Out-07 | Venda | -3.000 | 5,0600 | -15.180,00 |
| 11-Out-07 | 16-Out-07 | Venda | -1.000 | 5,0200 | -5.020,00 |
| 11-Out-07 | 16-Out-07 | Venda | -1.000 | 5,0300 | -5.030,00 |
| 11-Out-07 | 16-Out-07 | Venda | -35.000 | 5,0400 | -176.400,00 |
| 16-Out-07 | 19-Out-07 | Compra | 1.100 | 4,8500 | 5.335,00 |
| 16-Out-07 | 19-Out-07 | Compra | 800 | 4,8800 | 3.904,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 16-Out-07 | 19-Out-07 | Compra | 1.000 | 4,9000 | 4.900,00 |
| 16-Out-07 | 19-Out-07 | Compra | 100 | 4,9500 | 495,00 |
| 17-Out-07 | 22-Out-07 | Venda | -100 | 5,0000 | -500,00 |
| 17-Out-07 | 22-Out-07 | Venda | -1.000 | 5,0400 | -5.040,00 |
| 17-Out-07 | 22-Out-07 | Venda | -1.900 | 5,0900 | -9.671,00 |
| 17-Out-07 | 22-Out-07 | Venda | -2.000 | 5,1000 | -10.200,00 |
| 18-Out-07 | 23-Out-07 | Venda | -13.400 | 5,1500 | -69.010,00 |
| 18-Out-07 | 23-Out-07 | Venda | -2.000 | 5,1600 | -10.320,00 |
| 18-Out-07 | 23-Out-07 | Venda | -1.100 | 5,2000 | -5.720,00 |
| 18-Out-07 | 23-Out-07 | Venda | -500 | 5,2500 | -2.625,00 |
| 22-Out-07 | 25-Out-07 | Compra | 5.000 | 4,9900 | 24.950,00 |
| 22-Out-07 | 25-Out-07 | Compra | 5.000 | 5,0000 | 25.000,00 |
| 24-Out-07 | 29-Out-07 | Compra | 1.000 | 4,8500 | 4.850,00 |
| 24-Out-07 | 29-Out-07 | Compra | 500 | 4,9000 | 2.450,00 |
| 24-Out-07 | 29-Out-07 | Compra | 1.000 | 4,9100 | 4.910,00 |
| 24-Out-07 | 29-Out-07 | Compra | 100 | 4,9500 | 495,00 |
| 26-Out-07 | 31-Out-07 | Compra | 5.000 | 5,0600 | 25.300,00 |
| 26-Out-07 | 31-Out-07 | Compra | 16.249 | 5,1000 | 82.869,90 |
| 26-Out-07 | 31-Out-07 | Venda | -100 | 5,2000 | -520,00 |
| 29-Out-07 | 01-Nov-07 | Compra | 500 | 5,1600 | 2.580,00 |
| 30-Out-07 | 02-Nov-07 | Venda | -10.000 | 5,1300 | -51.300,00 |
| 30-Out-07 | 02-Nov-07 | Venda | -14.796 | 5,1400 | -76.051,44 |
| 30-Out-07 | 02-Nov-07 | Venda | -4.000 | 5,1500 | -20.600,00 |
| 30-Out-07 | 02-Nov-07 | Venda | -10.000 | 5,1600 | -51.600,00 |
| 30-Out-07 | 02-Nov-07 | Venda | -5.000 | 5,2000 | -26.000,00 |
| 31-Out-07 | 05-Nov-07 | Venda | -4.000 | 5,1500 | -20.600,00 |
| 31-Out-07 | 05-Nov-07 | Venda | -1.000 | 5,1600 | -5.160,00 |
| 02-Nov-07 | 07-Nov-07 | Compra | 1.000 | 5,0000 | 5.000,00 |
| 02-Nov-07 | 07-Nov-07 | Compra | 100 | 5,0500 | 505,00 |
| 07-Nov-07 | 12-Nov-07 | Compra | 4.047 | 4,8400 | 19.587,48 |
| 07-Nov-07 | 12-Nov-07 | Compra | 100 | 4,9000 | 490,00 |
| 07-Nov-07 | 12-Nov-07 | Venda | -100 | 5,0400 | -504,00 |
| 07-Nov-07 | 12-Nov-07 | Venda | -100 | 5,0500 | -505,00 |
| 08-Nov-07 | 13-Nov-07 | Compra | 100 | 4,8000 | 480,00 |
| 09-Nov-07 09-Nov-07 |
14-Nov-07 14-Nov-07 |
Compra Compra |
1.000 900 |
4,5000 4,5300 |
4.500,00 4.077,00 |
| 09-Nov-07 | 14-Nov-07 | Compra | 2.000 | 4,5800 | 9.160,00 |
| 09-Nov-07 | 14-Nov-07 | Compra | 100 | 4,6000 | 460,00 |
| 09-Nov-07 | 14-Nov-07 | Compra | 2.800 | 4,6200 | 12.936,00 |
| 09-Nov-07 | 14-Nov-07 | Compra | 100 | 4,6500 | 465,00 |
| 09-Nov-07 | 14-Nov-07 | Compra | 2.800 | 4,7000 | 13.160,00 |
| 09-Nov-07 | 14-Nov-07 | Compra | 200 | 4,7500 | 950,00 |
| 12-Nov-07 | 15-Nov-07 | Compra | 100 | 4,6500 | 465,00 |
| 12-Nov-07 | 15-Nov-07 | Venda | -100 | 4,7700 | -477,00 |
| 13-Nov-07 | 16-Nov-07 | Compra | 50.000 | 4,8000 | 240.000,00 |
| 14-Nov-07 | 19-Nov-07 | Compra | 100 | 4,6500 | 465,00 |
| 14-Nov-07 | 19-Nov-07 | Compra | 1.000 | 4,7000 | 4.700,00 |
| 15-Nov-07 | 20-Nov-07 | Compra | 1.000 | 4,4500 | 4.450,00 |
| 15-Nov-07 20-Nov-07 Compra 10.000 4,4800 15-Nov-07 20-Nov-07 Compra 15.000 4,4900 15-Nov-07 20-Nov-07 Compra 18.900 4,5000 15-Nov-07 20-Nov-07 Compra 5.000 4,5500 15-Nov-07 20-Nov-07 Compra 100 4,6000 16-Nov-07 21-Nov-07 Compra 1.100 4,3700 16-Nov-07 21-Nov-07 Compra 25.200 4,4000 16-Nov-07 21-Nov-07 Compra 100 4,4300 19-Nov-07 22-Nov-07 Compra 5.000 4,1500 19-Nov-07 22-Nov-07 Compra 6.000 4,1900 19-Nov-07 22-Nov-07 Compra 1.000 4,2000 19-Nov-07 22-Nov-07 Compra 2.000 4,2200 19-Nov-07 22-Nov-07 Compra 800 4,3000 20-Nov-07 23-Nov-07 Compra 61 4,0700 20-Nov-07 23-Nov-07 Compra 3.377 4,0800 20-Nov-07 23-Nov-07 Compra 4.884 4,1000 20-Nov-07 23-Nov-07 Compra 2.000 4,1100 20-Nov-07 23-Nov-07 Compra 4.500 4,1200 20-Nov-07 23-Nov-07 Venda -1.000 4,2100 21-Nov-07 26-Nov-07 Compra 1.000 3,9500 21-Nov-07 26-Nov-07 Compra 1.000 4,0000 23-Nov-07 28-Nov-07 Venda -100 4,0400 23-Nov-07 28-Nov-07 Venda -100 4,0700 26-Nov-07 29-Nov-07 Venda -100 4,1500 26-Nov-07 29-Nov-07 Venda -100 4,2000 27-Nov-07 30-Nov-07 Venda -10.000 4,1000 28-Nov-07 03-Dez-07 Compra 1.000 4,1500 28-Nov-07 03-Dez-07 Compra 2.000 4,1700 28-Nov-07 03-Dez-07 Compra 1.000 4,2000 12-Dez-07 17-Dez-07 Compra 100 4,3000 13-Dez-07 18-Dez-07 Compra 100 4,2000 19-Dez-07 24-Dez-07 Compra 100 4,1000 20-Dez-07 27-Dez-07 Compra 300 4,1000 21-Dez-07 28-Dez-07 Compra 92.223 4,0800 28-Dez-07 03-Jan-08 Venda -92.223 4,0400 28-Dez-07 03-Jan-08 Compra 100 3,9500 28-Dez-07 03-Jan-08 Compra 100 4,0000 Quantidade em 31/12/2007 202.522 |
|||
|---|---|---|---|
| 44.800,00 | |||
| 67.350,00 | |||
| 85.050,00 | |||
| 22.750,00 | |||
| 460,00 | |||
| 4.807,00 | |||
| 110.880,00 | |||
| 443,00 | |||
| 20.750,00 | |||
| 25.140,00 | |||
| 4.200,00 | |||
| 8.440,00 | |||
| 3.440,00 | |||
| 248,27 | |||
| 13.778,16 | |||
| 20.024,40 | |||
| 8.220,00 | |||
| 18.540,00 | |||
| -4.210,00 | |||
| 3.950,00 | |||
| 4.000,00 | |||
| -404,00 | |||
| -407,00 | |||
| -415,00 | |||
| -420,00 | |||
| -41.000,00 | |||
| 4.150,00 | |||
| 8.340,00 | |||
| 4.200,00 | |||
| 430,00 | |||
| 420,00 | |||
| 410,00 | |||
| 1.230,00 | |||
| 376.269,84 | |||
| -372.580,92 | |||
| 395,00 | |||
| 400,00 | |||
Por outro lado, durante o período em apreciação, foram efectuadas as seguintes transacções de acções próprias pela Banif SGPS, SA:
| Data Transacão | Data Liq. | Tipo | Quant. | Pr. unit | Valor bruto | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Quantidade em 31/12/2006 | 0 | |||||
| 10-Mai-07 | 15-Mai-07 | Compra | 249.077 | 6,0500 | 1.506.915,85 | |
| 14-Mai-07 | 17-Mai-07 | Compra | 27.000 | 6,0700 | 163.890,00 | |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 3.000 | 6,0600 | 18.180,00 | |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 44.923 | 6,0800 | 273.131,84 | |
| 15-Mai-07 | 18-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,0900 | 60.900,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 26.999 | 6,0900 | 164.423,91 |
|---|---|---|---|---|---|
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 15.000 | 6,1000 | 91.500,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 55.000 | 6,1200 | 336.600,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 5.000 | 6,1500 | 30.750,00 |
| 16-Mai-07 | 21-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,1600 | 6.160,00 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 15.987 | 6,1400 | 98.160,18 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 21.419 | 6,1600 | 131.941,04 |
| 17-Mai-07 | 22-Mai-07 | Compra | 21.894 | 6,1700 | 135.085,98 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,2400 | 62.400,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 20.000 | 6,2500 | 125.000,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 15.000 | 6,2600 | 93.900,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 24.934 | 6,3300 | 157.832,22 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 15.094 | 6,3400 | 95.695,96 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 1.000 | 6,3600 | 6.360,00 |
| 18-Mai-07 | 23-Mai-07 | Compra | 9.000 | 6,3900 | 57.510,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 4.953 | 6,4500 | 31.946,85 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 785 | 6,4900 | 5.094,65 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 49.215 | 6,5000 | 319.897,50 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 9.380 | 6,5400 | 61.345,20 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 620 | 6,5500 | 4.061,00 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 4.117 | 6,5600 | 27.007,52 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 4.136 | 6,5800 | 27.214,88 |
| 21-Mai-07 | 24-Mai-07 | Compra | 20.000 | 6,5900 | 131.800,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 2.500 | 6,6400 | 16.600,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 4.006 | 6,6500 | 26.639,90 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,6600 | 66.600,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 8.000 | 6,6700 | 53.360,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 6.000 | 6,6800 | 40.080,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,6900 | 13.380,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 46.366 | 6,7000 | 310.652,20 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 10.000 | 6,7200 | 67.200,00 |
| 22-Mai-07 | 25-Mai-07 | Compra | 27.128 | 6,7400 | 182.842,72 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 2.200 | 6,6000 | 14.520,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 2.000 | 6,6100 | 13.220,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 32.121 | 6,6200 | 212.641,02 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 3.000 | 6,6300 | 19.890,00 |
| 23-Mai-07 | 28-Mai-07 | Compra | 60.000 | 6,6500 | 399.000,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -46.000 | 6,5000 | -299.000,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -5.250 | 6,5100 | -34.177,50 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -37.546 | 6,5200 | -244.799,92 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -8.204 | 6,5300 | -53.572,12 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -2.000 | 6,5500 | -13.100,00 |
| 24-Mai-07 | 29-Mai-07 | Venda | -1.000 | 6,5700 | -6.570,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -49.224 | 6,5000 | -319.956,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,5200 | -32.600,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,5300 | -32.650,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -22.390 | 6,5500 | -146.654,50 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -610 | 6,5600 | -4.001,60 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -17.076 | 6,5700 | -112.189,32 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -3.000 | 6,5800 | -19.740,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,6000 | -33.000,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -2.700 | 6,6100 | -17.847,00 |
| 25-Mai-07 | 30-Mai-07 | Venda | -5.000 | 6,6200 | -33.100,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -19.804 | 6,5000 | -128.726,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -3.700 | 6,5100 | -24.087,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -4.520 | 6,5200 | -29.470,40 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -2.178 | 6,5300 | -14.222,34 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -11.790 | 6,5500 | -77.224,50 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,5600 | -65.600,00 |
| 28-Mai-07 | 31-Mai-07 | Venda | -10.000 | 6,5700 | -65.700,00 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -78.674 | 6,4900 | -510.594,26 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -8.733 | 6,5000 | -56.764,50 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -1.394 | 6,5100 | -9.074,94 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -3.265 | 6,5200 | -21.287,80 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -2.934 | 6,5300 | -19.159,02 |
| 29-Mai-07 | 01-Jun-07 | Venda | -5.000 | 6,5500 | -32.750,00 |
| 30-Mai-07 | 04-Jun-07 | Venda | -15.000 | 6,3500 | -95.250,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -33.251 | 6,4500 | -214.468,95 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -11.992 | 6,4600 | -77.468,32 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -27.000 | 6,4800 | -174.960,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -7.000 | 6,4900 | -45.430,00 |
| 31-Mai-07 | 05-Jun-07 | Venda | -25.757 | 6,5100 | -167.678,07 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -2.600 | 6,4900 | -16.874,00 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -23.858 | 6,5000 | -155.077,00 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -8.860 | 6,5100 | -57.678,60 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -8.849 | 6,5200 | -57.695,48 |
| 01-Jun-07 | 06-Jun-07 | Venda | -7.813 | 6,5300 | -51.018,89 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -10.824 | 6,3400 | -68.624,16 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -4.500 | 6,3500 | -28.575,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.289 | 6,3600 | -8.198,04 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.300 | 6,5000 | -8.450,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,5200 | -6.520,00 |
| 04-Jun-07 | 07-Jun-07 | Venda | -204 | 6,5300 | -1.332,12 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -92.531 | 6,3500 | -587.571,85 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -700 | 6,3600 | -4.452,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,3700 | -6.370,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -1.000 | 6,3800 | -6.380,00 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -2.624 | 6,3900 | -16.767,36 |
| 05-Jun-07 | 08-Jun-07 | Venda | -10.687 | 6,4000 | -68.396,80 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -4.915 | 6,1400 | -30.178,10 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -7.548 | 6,3000 | -47.552,40 |
| 07-Jun-07 | 12-Jun-07 | Venda | -7.537 | 6,3100 | -47.558,47 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -40.000 | 6,1000 | -244.000,00 |
| 08-Jun-07 | 13-Jun-07 | Venda | -6.000 | 6,1100 | -36.660,00 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -2.150 | 6,2000 | -13.330,00 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -23.546 | 6,2100 | -146.220,66 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -11.509 | 6,2200 | -71.585,98 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -818 | 6,2300 | -5.096,14 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -8.000 | 6,2400 | -49.920,00 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -9.182 | 6,2500 | -57.387,50 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -12.000 | 6,2600 | -75.120,00 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -1.295 | 6,2700 | -8.119,65 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -3.826 | 6,3000 | -24.103,80 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -1.823 | 6,3100 | -11.503,13 |
| 11-Jun-07 | 14-Jun-07 | Venda | -2.351 | 6,3200 | -14.858,32 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -8.341 | 6,1400 | -51.213,74 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -31.800 | 6,1500 | -195.570,00 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -6.582 | 6,1600 | -40.545,12 |
| 12-Jun-07 | 15-Jun-07 | Venda | -34.000 | 6,1900 | -210.460,00 |
|---|---|---|---|---|---|
| Quantidade em 31/12/2007 | 0 |
O total de acções próprias existente em 31 de Dezembro de 2007 era, assim, de 202.522 unidades.
Nos termos do art.º 8.º n.º 1 e) do Regulamento nº4/2004 da CMVM, informa-se sobre os accionistas titulares de participações qualificadas, no final do ano em apreciação, de acordo com o artigo 20.º do CVM e em conformidade com os elementos existentes na sociedade:
A esta participação imputam-se direitos de voto correspondentes a:
Atendendo à existência, em 31 de Dezembro de 2007, de 202.522 acções próprias, sem direito a voto, os direitos de voto das participações accionistas a seguir mencionadas sofrem um acréscimo percentual correspondente, ainda que de expressão muito reduzida, decorrente de, a 249.797.478 acções, corresponderem 100% dos direitos de voto.
| Participante | Nº de Acções (total imputável) |
% Direitos de voto (total imputável) |
|---|---|---|
| Horácio da Silva Roque | 156.615.835 | 62,70% |
| Instituto de Seguros de Portugal-FGA |
7.421.746 | 2,97% |
| Jorge Sá | 6.230.000 | 2,49% |
|---|---|---|
| Evalesco - SGPS, SA | 5.506.267 | 2,20% |
Senhores Accionistas,
1. Dando cumprimento ao disposto na alínea g) do Art.º 420.º do Código das Sociedades Comerciais, elaborou o Conselho Fiscal o presente relatório sobre a sua acção fiscalizadora durante o exercício de 2007, e presta igualmente parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentados pela Administração de BANIF- SGPS, SA.
2. O Conselho Fiscal manteve, como habitualmente, um diálogo permanente com a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Quadros Superiores e Administração da Sociedade, essenciais para que muitos dos aspectos fundamentais da acção fiscalizadora possam ser levados a cabo.
3. O Relatório do Conselho de Administração descreve pormenorizadamente o que foi a actividade das diversas empresas do Grupo durante o exercício de 2007.
4. O Conselho Fiscal analisou o Relatório da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e as Certificações Legais das mesmas, com a qual declara concordar, para os efeitos do disposto no n.º 2 do Art.º 452.º do Código das Sociedades Comerciais.
5. O Conselho Fiscal procedeu ao exame das Contas Consolidadas da Sociedade, com referência a 31 de Dezembro de 2007, e à apreciação da concordância, com essas contas, do Relatório Consolidado de Gestão, n.º 1 do Art.º 508.º-D, do Código das Sociedades Comerciais.
6. Em conclusão, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral:
a) Aprove o Relatório do Conselho de Administração relativo ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007;
b) Aprove as Contas relativas a esse exercício;
c) Aprove a Proposta de Aplicação de Resultados feita no Relatório do Conselho de Administração, a qual se encontra efectuada de acordo com as normas legais aplicáveis;
d) Aprove o Relatório Consolidado de Gestão e as Contas Consolidadas da Sociedade referentes ao mesmo período; e
e) Nos termos do Art.º 455.º do Código das Sociedades Comerciais, proceda à apreciação da administração e fiscalização da Sociedade.
Lisboa, 14 de Março de 2008
Dr. FERNANDO MÁRIO TEIXEIRA DE ALMEIDA – Presidente _________________
Dr. ANTÓNIO ERNESTO NETO DA SILVA ___________________________________
Dr. JOSÉ LINO TRANQUADA GOMES ______________________________________
Ernst & Young Audit & Associados-SROC, S.A. Tel: (351) 217 912 000 Edifício República Fax: (351) 217 957 586 Avenida da República, 90 - 6.º 1600-206 Lisboa Portugal
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, da BANIF – SGPS, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2007, (que evidencia um total de 642.581 milhares de euros e um total de capital próprio de 411.149 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 44.879 milhares de euros), a Demonstração de resultados por naturezas, a Demonstração de Variações em Capitais Próprios e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da BANIF – SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2007 o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas tal como definidas pelo Banco de Portugal no Aviso 1/2005, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 13 de Março de 2008
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (Nº 178) Registada na CMVM com o n.º 9011 Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
Ernst & Young Audit & Associados-SROC, S.A. Tel: (351) 217 912 000 Edifício República Fax: (351) 217 957 586 Avenida da República, 90 - 6.º 1600-206 Lisboa Portugal
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, da BANIF – SGPS, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 (que evidencia um total de 10.760.960 milhares de euros e um total de capital próprio de 615.065 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 101.084 milhares de euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração de variações nos capitais próprios e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da BANIF – SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2007, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 13 de Março de 2008
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178) Registada na CMVM com o n.º 9011 Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
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