Quarterly Report • Aug 31, 2010
Quarterly Report
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Manuel de Oliveira Marques - Presidente José Lourenço Abreu Teixeira – Vice-Presidente Manuel Fernando Monteiro da Silva – 1º Secretário Maria Olívia Almeida Madureira – 2º Secretário
José Reis da Silva Ramos –Presidente Hiroyuki Ochiai – Vogal Andrea Formica – Vogal Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Vogal Salvador Acácio Martins Caetano – Vogal Miguel Pedro Caetano Ramos – Vogal Rui Manuel Machado de Noronha Mendes – Vogal Shigeki Enami – Suplente
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente Kenichiro Makino - Vogal António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada por António Maia Pimpão - Vogal Fernando Sousa Matos Pires - Suplente
José Pereira Alves, ou por Hermínio António Paulos Afonso em representação da PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., António Joaquim Brochado Correia - Suplente
| Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| JUN '10 | JUN '09 | JUN '08 | ||
| VENDAS | 212.990.469 | 187.924.272 269.667.914 | ||
| CASH-FLOW BRUTO | 12.833.614 | 14.962.374 | 13.379.626 | |
| ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS | 536.939 | 868.145 | 1.273.985 | |
| CUSTOS COM O PESSOAL | 24.301.392 | 24.345.586 | 25.402.232 | |
| INVESTIMENTO LIQUIDO | 21.150.433 | 5.336.541 | 7.677.736 | |
| VOLUME DE EMPREGO | 1.933 | 2.018 | 2.169 | |
| RESULTADO LIQUIDO COM INT MINORITARIOS | 6.290.546 | 3.934.128 | 2.046.264 | |
| RESULTADO LIQUIDO SEM INT MINORITARIOS | 6.291.688 | 3.810.501 | 1.907.521 | |
| GRAU DE AUTONOMIA FINANCEIRA | 44,06% | 40,30% | 35,70% | |
De acordo com o disposto no artigo 246º número1 alínea b) do Código dos Valores Mobiliários foi elaborado o relatório intercalar a seguir apresentado, contendo por cada uma das Empresas integrantes do perímetro de consolidação da Toyota Caetano Portugal uma indicação dos acontecimentos importantes ocorridos no período e o respectivo impacto nas demonstrações financeiras.
Simultaneamente, ainda que de uma forma sintética, são também apresentadas as principais expectativas para o 2º semestre do exercício em curso.
No primeiro semestre de 2010 foram produzidas na actividade Toyota 1.287 unidades, o que corresponde a um crescimento de 23% face a igual período de 2009. Importa salientar que este aumento resulta da comparação feita com valores de produção anormalmente baixos do ano anterior. A produção do modelo Dyna para o mercado exportação registou um crescimento de 104% comparativamente com o 1º semestre de 2009, tendo sido produzidos 469 veículos. Assim mesmo e comparando com a média dos últimos 5 anos, verifica-se que o ano em curso está ainda abaixo 53% da média.
No primeiro semestre de 2010 foram produzidas na actividade Mini Autocarros 60 unidades, um acréscimo de 30% comparativamente com o período homólogo de 2009. Actualmente o mercado nacional é o principal destino da produção com 43 veículos.
A actividade PDI transformou 3.387 viaturas, o que corresponde a um crescimento de 7% face a igual período do ano anterior.
| Produção | 2010 | 2009 | 2008 | 2007 | 2006 |
|---|---|---|---|---|---|
| (Jan-Jun) | |||||
| Unidades Físicas Toyota | 1.287 | 1.967 | 5.947 | 4.924 | 3.831 |
| Unidades Físicas Mini Autocarros | 60 | 86 | 154 | 160 | 132 |
| Unidades Físicas Transformadas | 3.387 | 5.677 | 10.046 | 11.682 | 6.865 |
| Unidades Homogeneizadas | 2.067 | 4.026 | 9.429 | 8.872 | 7.669 |
| Total Colaboradores | 320 | 340 | 360 | 343 | 325 |
Na sequência do Plano de Apoio ao Sector Automóvel (P.A.S.A) concebido pelo Governo, ao qual a Fábrica de Ovar aderiu em Março 2009 e terminou em Março 2010, foram certificados 160 Colaboradores com as valências de 9º e 12º ano.
À semelhança do ano transacto, a empresa celebrou com todos os colaboradores um novo acordo de banco de horas, com vigência até 2013.
De salientar neste 1º semestre, a renovação da certificação Ambiental ISO 14001:2004 e acompanhamento da norma da Qualidade ISO 9001:2008.
A Fábrica de Ovar foi premiada pela Toyota Motor Corporation pela sua qualidade de produção através do "Overseas Plant Quality 2009" que coloca a Fábrica entre as melhores da Europa. Viu ainda reconhecida pela segunda vez consecutiva a sua eficiência ambiental com o "Toyota Global Eco Award".
O mini-autocarro Toyota Optimo Seven foi distinguido com um dos mais reputados prémios de design internacional na categoria de transportes, o "Good Design Award" atribuído pelo Chicago Athenaum.
Na celebração do seu 39º aniversário, a Fábrica de Ovar dedicou um dia diferente aos seus colaboradores e familiares no qual realizou um dia de portas abertas com visitas guiadas e diversas actividades lúdicas.
| 2010 | 2009 | Desvios | ||
|---|---|---|---|---|
| MERCADO | 2010 vs 2009 | |||
| Jan-Jun | Jan-Jun | Qtd | % | |
| Veículos Ligeiros Passageiros | 115.258 | 73.100 | +42.158 | +57,7% |
| Veículos Comerciais Ligeiros | 21.925 | 17.595 | +4.330 | +24,6% |
| Veículos Comerciais Pesados | 1.618 | 2.054 | -436 | -21,2% |
| Total | 138.801 | 92.749 | +46.052 | +49,7% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
O 1º semestre deste ano foi caracterizado por um acentuado crescimento do mercado automóvel, +49,7%. Esse aumento tem-se sentido com maior intensidade nos veículos Ligeiros de Passageiros. Neste período foram vendidos em Portugal 115.258 Automóveis Ligeiros de Passageiros, o que corresponde a um aumento de 57,7 %, face ao período homólogo do ano anterior. Por seu turno, as vendas de Veículos Comerciais (Ligeiros + Pesados), apresentarem crescimento bem mais ligeiro, totalizando 23.543 unidades comercializadas e um crescimento de 19,8% face a período homólogo (+3.894 unid. vs 2009).
As principais razões apontadas para um crescimento tão acentuado das vendas de automóveis são:
Contudo, este crescimento está ainda longe de vir a ser considerado uma retoma sustentável, pois o volume de vendas do mercado no 1º Semestre deste ano encontrase abaixo 5,3%, quando comparado com o mesmo período de 2008.
No topo da tabela de vendas de 2010 no mercado Português, todas as marcas seguem em terreno positivo.
Para o 2º Semestre de 2010, estamos a prever que o mercado deixe de apresentar o ritmo de crescimento acima exposto, em consequência de:
As nossas actuais previsões, apontam para que o mercado total feche o ano nas 239.200 unidades, e fique por um crescimento de 17,4%.
De acordo com os mais recentes dados divulgados pela Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), as vendas de ligeiros de passageiros em Portugal tiveram o melhor desempenho da Europa nos seis primeiros meses do ano, aumentando 57,7%. Nos países da ACEA, a subida foi de apenas 0,6%, totalizando 7,44 milhões de veículos vendidos.
| 2010 | 2009 | Desvios | ||
|---|---|---|---|---|
| TOYOTA | 2010 vs 2009 | |||
| Jan-Jun | Jan-Jun | Qtd | % | |
| Veículos Ligeiros Passageiros | 5.838 | 3.956 | +1.882 | +47,6% |
| Veículos Comerciais Ligeiros | 1.482 | 1.411 | +71 | +5,0% |
| Veículos Comerciais Pesados | 71 | 74 | -3 | -4,1% |
| Total | 7.391 | 5.441 | +1.950 | +35,8% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
No mesmo sentido, também a Toyota apresenta um acentuado crescimento (+35,8% vs período homólogo) no 1º semestre de 2010, contudo com uma performance inferior ao mercado. A Toyota mantém a 8ª posição (1ª posição nas marcas Japonesas) alcançada em período homólogo de 2009, mas com apenas 5,3% de quota de mercado (-0,6p.p vs 2009).
Por um lado, e apesar do crescimento acentuado das vendas de veículos Passageiros Toyota (+47,6%), a sua quota de mercado quebrou de 5,4%, de Janeiro a Junho de 2009, para 5,1%, no mesmo período deste ano. Pela positiva destacamos:
Com comportamento negativo, apontamos o modelo Corolla (-31,3%).
Por outro lado, a venda de Veículos Comerciais Ligeiros Toyota também cresceu (+5,0%), mas muito aquém do mercado (+24,6%). Este facto provocou uma significativa perda de quota de mercado (-1,2 p.p.), justificada por:
| 2010 | 2009 | |||
|---|---|---|---|---|
| Jan-Jun | Jan-Jun | |||
| IS | 121 | 100 | 21 | 21,0% |
| GS | 5 | 12 | -7 | -58,3% |
| RX | 39 | 11 | 28 | 254,5% |
| LS | 1 | 4 | -3 | -75,0% |
| Total | 166 | 127 | 39 | 30,7% |
O 1º semestre de 2010 ficou caracterizado por um subida de 30,7% nas vendas, ainda assim abaixo do Mercado Premium (+44,5%) onde a Lexus concorre. Os modelos que mais contribuiram para a subida verificada foram o RX (+254,5% face ao período homólogo) e o IS (+21% face ao mesmo período do ano anterior). A excelente performance do RX450h fica a dever-se à introdução da nova geração no final de 2009, à tecnologia inovadora, ao seu preço competitivo e finalmente à introdução das versões 4x2. A gama IS registou uma subida de 21% devido aos posicionamento de preços competitivo do IS220d e à boa aceitação deste modelo junto do mercado de frotas. Pela negativa destaca-se a performance do GS com uma quebra acentuada (-58,3%) que fica a dever-se ao facto deste modelo estar a caminhar para o final do seu ciclo de vida. Igualmente negativa foi a performance da Gama LS que registou uma descida de 75% que se deve à perda de competitividade face aos modelos da concorrência entretanto lançados (Nova Geração BMW 7 e Audi A8). Para o 2º semestre, prevemos um decréscimo na subida registada no 1º semestre que, no entanto, nos permitirá atingir as 300 unidades vendidas (um crescimento previsto de 12,8%). Este abrandamento prende-se com o escoamento do IS220d antes da minor change prevista para Novembro de 2010 e ao esgotamento do efeito novidade do RX450h que permitiu o crescimento verificado no 1º semestre.
| MERCADO | VENDAS TOYOTA & BT | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 1º sem. | Variação | 1º sem.'09 | 1º sem.'10 | Variação | ||||||
| '09 | '10 | % | Qtd. | Quota | Qtd. | Quota | % | |||
| Empilhadores | ||||||||||
| Contrabalançados | 474 | 425 | -10% | 92 | 19,4% | 95 | 22,4% | 3,3% | ||
| Equipamento de | ||||||||||
| Armazém | 515 | 483 | -6% | 107 | 20,8% | 104 | 21,5% | -2,8% | ||
| TOTAL MMC | 989 | 908 | -8% | 199 | 20% | 199 | 22% | 0,0% |
Finda a 1ª. metade deste ano, verificou-se que globalmente o mercado nacional de máquinas de movimentação de cargas (MMC) registou uma quebra de 8%, reflectindo a tendência geral provocada pela crise económica e que levou à retracção do investimento por parte das empresas.
Globalmente as nossas vendas mantiveram o nível elevando a nossa quota de mercado de 20% para 22%.
Em relação aos Empilhadores Contrabalançados Toyota atingimos, nos primeiros 6 meses do ano, 95 unidades, com uma quota acumulada de 22,4%.
No tocante ao Equipamento de Armazém BT a cifra situou-se nas 104 unidades, com uma quota acumulada a Junho de 21,5%.
Em Abril'10 a Actividade de Equipamentos Industriais foi distinguida pela TMHE (Toyota Material Handling Europe) com o "TMHE Market Share Bronze Award" em reconhecimento pelo aumento de quota de mercado conseguido.
| Produto | Vendas 1º Sem 2009 |
Vendas 1º Sem 2010 |
Cresc. % 2010/2009 |
Orçamento Gestão |
% Execução Orçamental |
|---|---|---|---|---|---|
| Peças/Acessórios | 20.193.200 | 21.372.535 | 5,8% | 20.187.552 | 105,9% |
| Serviços Extracare/Eurocare |
693.515 | 1.138.247 | 64,1% | 666.600 | 170,8% |
| Total | 20.886.715 | 22.510.782 | 7,8% | 20.854.152 | 107,9% |
A Divisão de Após Venda Toyota facturou, durante o primeiro semestre de 2010, em peças, acessórios e merchandising, cerca de 21,3 milhões de euros. Este valor representa um crescimento de 5,8% face à facturação obtida no primeiro semestre de 2009, reflectindo assim uma recuperação do negócio em oposição às dificuldades verificadas no ano anterior.
De igual modo, também na venda de serviços (designadamente os "Eurocare", "Extracare" e "Euroassistance") se assinala um crescimento. A facturação destes serviços totalizou 1,1 milhões de euros, mais 64,1% que no ano anterior. Neste valor encontra-se incluída a venda do "eurocare" para oferta na campanha de Inspecção do Pedal do Acelerador e que totalizou 137 mil euros.
Nota: a análise apresentada seguidamente diz respeito apenas à venda de peças, acessórios e merchandising (não incluindo portanto a venda de serviços).
Distribuição das vendas totais:
| Peso (%) no Total das Vendas | |||
|---|---|---|---|
| 1ºSem 2009 | 1º Sem 2010 | ||
| Peças Genuínas Toyota | 85,5% | 84,7% | |
| Peças de Incorporação Nacional | 4,5% | 4,2% | |
| Acessórios * | 9,0% | 10,3% | |
| Merchandising * | 0,9% | 0,8% |
* Os Acessórios e "Merchandising" englobam material genuíno e nacional.
A venda de peças Genuínas Toyota representa a maior fatia das vendas globais, e que correspondeu no primeiro semestre a 84,7% das mesmas (ligeiramente inferior aos 85,5% do 1º semestre de 2009).
A rede de Assistência Oficial Toyota constituiu o principal cliente da Divisão de Após Venda. Para este cliente destinaram-se 89,5% da facturação global, o equivalente a 19 milhões de euros. Este valor representa um crescimento de 5,3% (+968 mil euros) quando comparado com o realizado no ano transacto. O valor orçamentado para este cliente foi ultrapassado em 4,2 pontos percentuais.
O primeiro semestre de 2010 reflectiu uma retoma do negócio do Após Venda. Face às dificuldades económicas que se mantêm instaladas, contribuíram para este crescimento os esforços da Toyota Caetano Portugal, através de diversas acções. Destas, gostaríamos de destacar as seguintes:
A crise económica mundial com significativo impacto na economia nacional condicionou fortemente o desempenho da nossa Empresa.
A Gestão do Capital Humano acompanhou as acções estratégicas que foram adoptadas de modo a contribuir para o desafio de ultrapassar este momento menos positivo.
Devemos destacar 3 grupos de medidas:
Refiram-se a este nível duas decisões da Administração:
Mais um semestre se passou sem alterações significativas do quadro macroeconómico, mergulhado que está o País na crise que deflagrou durante o 2º semestre de 2008.
O aumento do desemprego, aliado às restrições à concessão de crédito por parte das instituições financeiras, têm levado a acrescidas dificuldades para as famílias as quais se vêm agora confrontadas com as recentes medidas de combate ao deficit anunciadas pelo Governo e sintetizadas no propalado PEC.
Todo este cenário, indicador de que a procura interna irá forçosamente contrair-se, ainda não encontrou expressão real na actividade económica desenvolvida pois, estranhamente e conforme já atrás afirmado a comercialização de veículos automóveis apresentou neste 1º semestre crescimentos totalmente contrários às expectativas.
Seja por alguma inconsciência do consumidor ou porque mais uma vez as marcas utilizam o recurso às rent-a-car para "mascararem" o seu verdadeiro desempenho, a verdade é que a subida verificada do mercado automóvel total rondou os 50% quando comparados os números de vendas com igual período do exercício transacto.
No que à Toyota respeita o aumento do volume de negócios permitiu-nos atingir os 160 Milhões de Euros correspondentes a um aumento de 18% face a 2009.
A manutenção das principais linhas de gestão as quais passam sempre por uma perfeita adequação do nível de despesa à receita gerada, permitiu-nos também chegar ao final deste semestre com um resultado líquido de 5,3 milhões Euros correspondente a uma subida de + de 34% face ao mesmo período do ano anterior (dados reexpressos).
Estes números correspondem aos dados retirados das demonstrações financeiras individuais da TCAP, depois de convertidas para o novo normativo contabilístico em vigor a partir de Janeiro deste ano de 2010.
Passando a uma análise mais concreta da evolução da actividade financeira registada, pôde verificar-se uma estabilização em níveis anormalmente baixos das taxas de referência muito por força da manutenção da Refi em 1% por parte do BCE.
No entanto, face às dificuldades de liquidez que a maioria das instituições financeiras continuaram a sentir, foi visível e sentido um aumento do comissionamento bancário como forma de repercutir os custos do refinanciamento a que acudiam.
A Toyota Caetano Portugal por força de uma política de estruturação da dívida e do bom "rating" detido pôde acomodar-se sem grandes sobressaltos a estas alterações do mercado, sendo que novas medidas de reestruturação de dívida (nomeadamente em termos temporais) se começam a impor por forma a continuarmos bem colocados perante os desafios que os próximos tempos por certo nos colocarão nesta área.
Um apertado controle de stocks a par da contenção da despesa já atrás mencionada permitiu-nos igualmente o controle dos níveis de endividamento cujo crescimento resultou simplesmente do aumento de actividade verificado, sendo que o custo financeiro associado sofreu uma redução de cerca de 10% face ao mesmo período de 2009.
Com um Cash Flow gerado de cerca de 13 milhões de Euros, verifica-se entretanto que o aumento do crédito concedido na comparação com o final do pretérito exercício resulta mais do volume de negócios anormalmente alto atingido no mês de Junho (como reflexo da antecipação de compra que a alteração fiscal em termos de Imposto sobre Valor Acrescentado sempre gera) do que propriamente de qualquer alargamento nos prazos de cobrança.
Por outro lado e pese embora a subida dos stocks, justificada obviamente como uma consequência do aumento de actividade verificada no período em análise, bem como os 5,25 milhões de Euros de dividendos distribuídos no período, pôde o Grupo graças também a um reajustamento nos seus prazos de pagamento, não ver o seu endividamento total subir significativamente como já anteriormente referido, mantendose dentro de níveis bastante satisfatórios e adequados à actividade desenvolvida, e permitindo-lhe a manutenção de um grau de autonomia financeira sempre confortável de mais de 44%.
Finalmente uma menção para o crescimento verificado ao nível dos activos fixos tangíveis resultante essencialmente da afectação de equipamento de transporte à actividade da Empresa Caetano Renting já na parte final do período em análise.
Face às incertezas geradas pela presente conjuntura económica, será difícil fazer perspectivas quanto à evolução de actividade no 2º semestre deste exercício.
Tendo consciência que o "arrefecimento" na comercialização automóvel será um facto pelos inevitáveis impactos que as recentes medidas governamentais terão no consumo privado, bem como a restrição ao crédito concedido, que será cada vez maior, atrevemo-nos no entanto a prever que a Toyota Caetano Portugal e o grupo de empresas suas subsidiárias atingirão no final do exercício em apreço um crescimento do seu volume de negócios de cerca de 15% face ao pretérito exercício, sendo que a rentabilidade esperada aponta para um RAI acima dos 7 milhões de Euros.
No 1º semestre de 2010 venderam-se 3.259 unidades contra as 2.792 de igual período do ano passado.
Contudo a MB desta actividade registou uma significativa melhoria nos valores alcançados quer percentualmente (7,5% contra os 6,4 do ano anterior), quer em valores absolutos.
Também as despesas fixas beneficiaram de uma redução de mais de 15%, contribuindo assim para um RAI nesta actividade significativamente melhor do que o do ano anterior.
Venderam-se 2.616 unidades contra as 2.801 do ano anterior em igual período.
Contudo a melhoria conseguida na MB (6,5% contra 5,7 do ano anterior) juntamente com uma redução de mais de meio milhão de Euros nas despesas fixas, permitiram atingir um resultado corrente positivo.
A subactividade de peças registou vendas análogas às do ano anterior. Contudo por força de uma redução nas despesas fixas (sobretudo em FSE e Despesas com Pessoal), esta área de negócio registou um resultado positivo.
Quanto às oficinas propriamente ditas, registou-se uma melhoria na facturação (crescimento de cerca de 10%) mas, atendendo a igual crescimento das despesas, os resultados finais obtidos mantiveram-se nos valores do ano anterior.
Globalmente a Empresa regista um RAI de 1,3 milhões de Euros, nos quais se incluem já cerca de 900 mil Euros da imparidade contabilizada pelas instalações da Quinta do Cano – Felgueira em Viseu.
Neste resultado estão igualmente incluídos cerca de 400 mil Euros de mútuos acordos pagos no semestre.
A Auto Partner – Comércio de Automóveis, S.A. registou em 2010 um resultado a Junho que, apesar de ainda negativo, representa já uma melhoria significativa relativamente a igual período de 2009.
Para este resultado contribuiu não propriamente um aumento significativo das vendas mas, sobretudo uma maior retenção de margem bruta. Estima-se que no final do 2º semestre deste ano seja possível apresentar já um resultado positivo, como consequência, aliás, da reestruturação que a Empresa foi sujeita ao nível do seu modelo de gestão.
A Auto Partner II, SA regista um crescimento do volume de negócios de 2% face ao ano anterior. O volume de negócios alcançado neste primeiro semestre está a ser penalizado pelo decréscimo da actividade dos Centros de Colisão da Maia e de Bragança, que apresentam um volume de negócios inferior ao ano anterior e ao orçamentado para 2010.
Importa ainda salientar que os resultados desta empresa estão penalizados pela actividade deficitária do Centro de Colisão de Bragança - operação não estratégica que será Trespassada no próximo dia 01 de Setembro de 2010.
Apesar da quebra do Lucro Bruto da actividade da AP II, SA quando comparada com o ano anterior e com o Orçamento, o EBITDA apresenta um desvio positivo de 20% face ao ano anterior e de 11% face aos valores orçamentados, espelhando assim o resultado positivo das políticas de contenção da despesa que têm vindo a ser implementadas, por via da redução de rubricas criticas de Fornecimentos e Serviços Externos e pela redução da estrutura de pessoal.
Neste contexto, os resultados alcançados pela AP II, SA demonstram que a empresa está a apresentar um crescimento sustentado, apesar de termos vindo a assistir a uma quebra sistemática dos índices de sinistralidade rodoviária.
O ritmo de crescimento económico em Cabo Verde continuou estagnado no 1º semestre do ano 2010, conforme o indicador do clima que vinha sendo apurado pelo Instituto Nacional de Estatísticas Caboverdiano (INE) nos últimos trimestres.
A nível de investimento, apesar de dar sinais de alguma recuperação, continua a evoluir ainda em terreno negativo, confirma o documento.
Nesta perspectiva, para 2010, o crescimento do PIB deverá situar-se no intervalo entre 4% e 5%, mantendo-se a previsão apresentada no relatório publicado em Outubro de 2009.
O enquadramento externo mais favorável nos últimos meses tem tido reflexos positivos na evolução das transacções internacionais de Cabo Verde, conforme as informações referentes ao primeiro trimestre de 2010. Com efeito a retoma da actividade económica internacional tem tido um impacto positivo na recuperação das receitas do turismo e de fluxos direccionados para o sector da imobiliária turística.
Pese embora estas perspectivas menos pessimistas, a Cabo Verde Motors, registou uma quebra no 1º semestre 2010, relativamente ao mesmo período de 2009.
No quadro abaixo podemos observar a comparação da evolução da actividade comercial do 1º semestre de 2010 relativamente ao mesmo período de 2009.
| Período | Nº Viaturas | Volume Negócios | Total | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Vendidas | Viaturas | Peças | Mão de Obra | ||
| 1º Semestre 2009 | 293 | 6.356.134 | 1.073.742 | 159.788 | 7.589.957 |
| 1º Semestre 2010 | 214 | 4.889.916 | 995.851 | 154.058 | 6.040.039 |
| Comparação | |||||
| Valor | -79 | -1.466.218 | -77.891 | -5.730 | -1.549.918 |
| % | -26,96 | -23,07 | -7,25 | -3,59 | -20,42 |
As perspectivas para o exercício em curso são, no entanto, algo animadoras face à evolução sentida já no final do semestre, com a recuperação a mostrar ser uma realidade na economia caboverdiana.
A frota total da empresa no final do 1º semestre, é constituída por 1776 unidades, o que corresponde a um acréscimo de 390 unidades, comparativamente com igual período do ano transacto.
Apesar deste aumento da frota, o Volume de negócios diminuiu, o que se justifica pelo facto de em Junho terem sido adquiridas 515 unidades, cujo efeito se sentirá apenas no 2º semestre.
Embora se tenha registado uma diminuição do nº de colaboradores da empresa, os custos com o pessoal aumentaram, devido à reestruturação efectuada, que implicou o pagamento de cerca de 60 mil Euros em indemnizações por mútuos acordos.
Face ao exposto, o RAI da empresa acumulado neste 1º semestre de 2010 foi residualmente positivo registando portanto uma quebra na comparação com o período homólogo do ano anterior.
Pese embora o facto dos resultados apurados ainda não revelarem globalmente a recuperação pretendida e que estamos certos será atingida, o primeiro semestre de 2010 fica marcado pela positiva com a encomenda de bancos para 51 unidades Levante para a National Express, o que permitiu melhorias dos resultados num ano que se apresenta de diminuição de encomendas ao nível das carroçarias e veículos comerciais.
No caso do cliente EFACEC verificou-se um incremento significativo nas encomendas dos seus vários produtos. Foram efectuadas visitas às várias instalações do cliente, estando em fase de consulta de orçamentação de novos componentes, que podem potenciar novas encomendas e, consequentemente, o aumento do volume de facturação.
Iniciou-se o estudo e fabrico dos primeiros componentes estruturais para os chassis Cobus C5, com a validação do processo de corte e soldadura. O arranque deste projecto concretizou-se no inicio do segundo trimestre com o fornecimento de dois conjuntos de estruturas para montagem de chassis na Suíça.
Foram produzidos protótipos de novos modelos para gruas Manitowoc (França), estando prevista uma reunião em Setembro para avançar com este processo, o qual irá complementar as encomendas dos produtos em produção.
Para além disto, foram também estabelecidos contactos com a Fainsa para estudo de uma parceria de fornecimento de capas para a indústria Ferroviária Alemã. A consolidação deste projecto está prevista para o segundo semestre.
Apenas duas notas a salientar na actividade do período desta "Holding":
A alienação da totalidade das participações detidas e referentes às instituições financeiras Millennium BCP e Banco Português de Investimento, alienação essa de que resultaram mais-valias de aproximadamente 1,1 milhões de Euros.
A aquisição para reforço da participação de mais 5,21% da empresa Caetano Auto, SA. levando a Saltano a passar a deter no final do período em análise 52,1% do capital da empresa supracitada.
Empresas sem actividade no período em análise e em face de implementação do seu encerramento formal.
Declaramos, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários que, tanto quanto é do nosso conhecimento, as demonstrações financeiras consolidadas da Toyota Caetano Portugal, relativas ao 1º semestre de 2010, foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados desta sociedade e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações exigidas nos termos do nº 2 do artigo 246º do CVM.
Vila Nova de Gaia , 23 de Agosto de 2010
O Conselho de Administração
José Reis da Silva Ramos –Presidente Hiroyuki Ochiai Andrea Formica Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Miguel Pedro Caetano Ramos Rui Manuel Machado de Noronha Mendes
(NOS TERMOS DO ARTIGO 9º ALÍNEA a) DO REG. DA CMVM 5/2008)
ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Em 27 de Janeiro de 2010, adquiriu 39.590 acções, ao preço de € 4,10 cada uma, pelo que em 30 de Junho de 2010 detinha 125.590 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
HIROYUKI OCHIAI - Não tem acções nem obrigações.
ANDREA FORMICA - Não tem acções nem obrigações.
DRª MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. O cônjuge, em 27 de Janeiro de 2010, adquiriu 39.590 acções, ao preço de € 4,10 cada uma, pelo que, em 30 de Junho de 2010 detinha 125.590 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
ENGº SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
ENGº MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS – Não tem movimentos, pelo que em 30 de Junho de 2010, detinha 1.130 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
DR. RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES - Não tem acções nem obrigações.
MAKATO SASAGAWA - Não tem acções nem obrigações.
Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - Presidente do Conselho de Administração, Engº Salvador Acácio Martins Caetano - Vice-Presidente do Conselho de Administração, Engº José Reis da Silva Ramos e Eng.º Miguel Pedro Caetano Ramos – Vogais do Conselho de Administração do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2010 detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Engº José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Presidente do Conselho de Administração, Eng.º Salvador Acácio Martins Caetano e Dr. Rui Manuel Machado de Noronha Mendes – Vogais do Conselho de Administração, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO, esta Sociedade, alienou em 25 de Janeiro de 2010, 670.006 acções ao preço de € 4,10 cada uma, pelo que, em 30 de Junho de 2010, não tem acções nem obrigações.
Dr.ª Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do Engº José Reis da Silva Ramos, Presidente do Conselho de Administração e Eng.º Salvador Acácio Martins Caetano – Vogal do Conselho de Administração da COCIGA - Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 30 de Junho de 2010 detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.
Dr. José Jorge Abreu Fernandes Soares - Não tem acções nem obrigações.
Kenichiro Makino - Não tem acções nem obrigações.
António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada pelo Senhor Dr. António Maia Pimpão - Não tem acções nem obrigações.
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., representada pelo Dr. José Pereira Alves, ou pelo Dr. Hermínio António Paulos Afonso - Não tem acções nem obrigações.
| Acções Detidas Em 31.12.09 |
Acções Adquiridas Em 2010 |
Acções Vendidas Em 2010 |
Acções Detidas Em 30.06.10 |
|
|---|---|---|---|---|
| ENGº JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS (Presidente) | 86.000 | 39.590 | -- | 125.590 |
| HIROYUKI OCHIAI (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| ANDREA FORMICA (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| DRª MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| ENGº SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| ENGº MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS (Vogal) | 1.130 | -- | -- | 1.130 |
| DR. RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MAKATO SASAGAWA (Administrador - Suplente) | -- | -- | -- | -- |
| DRº JOSÉ JORGE ABREU FERNANDES SOARES (Presidente Cons. Fiscal) |
-- | -- | -- | -- |
| KENICHIRO MAKINO (Vogal Cons. Fiscal) | -- | -- | -- | -- |
| ANTÓNIO PIMPÃO & MAXIMINO MOTA, SROC, REPRESENTDO PELO DRº ANTÓNIO MAIA PIMPÃO (Vogal Cons. Fiscal) |
-- | -- | -- | -- |
| PRICEWATERHAUSECOOPERS & Associados, SROC, S.A., REPRESENTADO PELO SR. Dr. JOSÉ PEREIRA ALVES OU PELO SR. DR. HERMINIO ANTÓNIO PAULOS AFONSO (ROC - Efectivo) |
-- | -- | -- | -- |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2009 | Em 2010 | Em 2010 | Em 30.06.10 | |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | -- | -- | 9.450.000 |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2009 | Em 2010 | Em 2010 | Em 30.06.10 | |
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, SA | 21.000.000 | -- | -- | 21.000.000 |
| ACCIONISTA | Acções | % dos direitos de voto |
|---|---|---|
| GRUPO SALVADOR CAETANO - SGPS, SA | 21.000.000 | 60,00 |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | 27,000 |
| SALVADOR FERNANDES CAETANO | 1.399.255 | |
| Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimentos, S.A., em representação dos fundos mobiliários por si geridos, como segue: |
||
| Millennium Acções Portugal |
701.163 | 2,00 |
| Millennium PPA |
541.020 | 1,55 |
| Millennium Poupança PPR |
85.296 | 0,24 |
| Millennium Investimento PPR |
48.823 | 0,14 |
| Millennium Aforro PPR |
11.752 | 0,03 |
| ACTIVO | Notas | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|---|
| ACTIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Diferenças de consolidação | 7 | 611.997 | 611.997 |
| Imobilizações incorpóreas | 4 | 147.988 | 334.149 |
| Imobilizações corpóreas | 5 | 104.276.905 | 93.487.822 |
| Propriedades de investimento | 6 | 14.566.875 | 16.076.792 |
| Investimentos disponíveis para venda | 8 | 3.503.918 | 62.136 |
| Activos por impostos diferidos | 13 | 2.464.281 | 1.798.198 |
| Clientes | 10 | 1.872.341 | 2.093.425 |
| Outros activos não correntes | |||
| Total de activos não correntes | 127.444.305 | 114.464.519 | |
| ACTIVOS CORRENTES: | |||
| Existências | 9 | 80.041.849 | 69.173.277 |
| Clientes | 10 | 67.845.404 | 62.017.688 |
| Outras dívidas de terceiros | 11 | 8.456.186 | 13.173.423 |
| Estado e outros entes públicos | 2.155.997 | 127.892 | |
| Outros activos correntes | 12 | 1.633.236 | 1.713.612 |
| Investimentos disponíveis para venda | - | 5.305.021 | |
| Caixa e equivalentes a caixa | 14 | 20.270.353 | 25.214.005 |
| Total de activos correntes | 180.403.025 | 176.724.918 | |
| Total do activo | 307.847.330 | 291.189.437 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital social | 15 | 35.000.000 | 35.000.000 |
| Reserva legal | 7.498.903 | 7.498.903 | |
| Reservas de reavaliação | 6.195.184 | 6.195.184 | |
| Reservas de conversão | (1.695.238) | (1.695.238) | |
| Reservas de justo valor | (119.891) | 885.936 | |
| Outras reservas | 81.554.271 | 76.079.493 | |
| Resultado consolidado líquido do exercício | 6.291.688 | 10.379.409 | |
| 134.724.917 | 134.343.687 | ||
| Interesses minoritários | 17 | 917.874 | 3.284.681 |
| Total do capital próprio | 135.642.791 | 137.628.368 | |
| PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: |
|||
| Empréstimos bancários de longo prazo | 18 | 250.000 | 250.000 |
| Outros empréstimos | 21 | 2.119.358 | 2.119.358 |
| Outras dívidas a terceiros | 20 | 7.458.602 | 8.880.233 |
| Passivos por impostos diferidos | 13 | 1.797.977 | 1.578.930 |
| Total de passivos não correntes | 11.625.937 | 12.828.521 | |
| PASSIVO CORRENTE: | |||
| Empréstimos bancários de curto prazo | 18 | 76.369.644 | 73.387.506 |
| Fornecedores | 19 | 44.315.545 | 30.611.514 |
| Outras dívidas a terceiros | 20 | 4.422.863 | 5.728.156 |
| Estado e outros entes públicos | 15.510.177 | 14.046.886 | |
| Outros passivos correntes | 22 | 18.023.012 | 14.961.426 |
| Provisões | 24 | 1.308.060 | 828.133 |
| Instrumentos derivados | 25 | 629.301 | 1.168.927 |
| Total de passivos correntes | 160.578.602 | 140.732.548 | |
| Total do passivo e capital próprio | 307.847.330 | 291.189.437 |
O Anexo faz parte integrante desta demonstração para o exercício findo em 30 de Junho de 2010.
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
| Notas | 30-06-2010 | 01-04 a 30-06-2010 (Não auditado) |
30-06-2009 | 01-04 a 30-06-2009 (Não auditado) |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Proveitos operacionais: Vendas Prestações de serviços Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais |
31 31 32 |
200.684.142 12.306.327 19.610.894 232.601.363 |
113.700.428 6.170.356 9.648.529 129.519.313 |
173.441.907 14.482.365 20.643.978 208.568.250 |
95.438.906 7.236.409 13.027.773 115.703.088 |
| Custos operacionais: Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Amortizações de propriedades de investimento Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais |
9 9 4 e 5 6 24 |
167.844.884 (3.863.982) 24.565.560 24.301.392 8.209.824 405.822 786.856 2.466.298 224.716.654 |
94.284.089 410.007 12.442.610 12.106.921 4.184.107 211.272 747.893 971.075 125.357.974 |
145.050.219 (2.626.465) 23.664.631 24.345.586 9.296.249 562.449 1.497.402 752.581 202.542.652 |
79.083.034 (57.074) 11.758.265 12.249.048 4.636.918 281.222 490.062 (289.298) 108.152.177 |
| Resultados operacionais | 7.884.709 | 4.161.339 | 6.025.598 | 7.550.911 | |
| Mais-valias em activos não correntes detidos para venda Resultados relativos a empresas associadas Custos financeiros Proveitos financeiros Resultados antes de impostos |
33 33 |
- - (2.785.673) 2.248.734 7.347.770 |
(2.457.303) 1.393.086 3.097.122 |
- - (2.524.102) 1.655.957 5.157.453 |
(1.328.342) 820.805 7.043.374 |
| Resultados extraordinários | - | - | |||
| Impostos sobre o rendimento | 27 | (1.057.224) 6.290.546 |
(380.808) 2.716.314 |
(1.223.325) 3.934.128 |
(1.151.286) 5.892.088 |
| Resultados antes de impostos de operações descontinuadas | - | - | |||
| Impostos sobre o rendimento de operações descontinuadas | - | - | |||
| Resultado líquido consolidado do exercício | 6.290.546 | 2.716.314 | 3.934.128 | 5.892.088 | |
| Resultado líquido consolidado das operações continuadas Atribuível: ao Grupo a interesses minoritários |
6.291.688 (1.142) 6.290.546 |
2.727.522 (11.208) 2.716.314 |
3.810.501 123.627 3.934.128 |
5.681.167 210.921 5.892.088 |
|
| Resultado líquido consolidado das operações descontinuadas Atribuível: ao Grupo a interesses minoritários |
- - |
- | - - |
- | |
| Resultado líquido consolidado Atribuível: ao Grupo a interesses minoritários |
6.291.688 (1.142) 6.290.546 |
2.727.522 (11.208) 2.716.314 |
3.810.501 123.627 3.934.128 |
5.681.167 210.921 5.892.088 |
|
| Resultados por acção: | |||||
| de operações continuadas de operações descontinuadas Básico |
28 28 |
0,180 - 0,180 |
0,078 0,078 |
0,112 0,112 |
0,168 0,168 |
| de operações continuadas de operações descontinuadas |
28 28 |
0,180 - |
0,078 | 0,112 | 0,168 |
| Diluído | 0,180 | 0,078 | 0,112 | 0,168 |
O Anexo faz parte integrante desta demonstração para o exercício findo em 30 de Junho de 2010.
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
PARA OS EXERCICÍOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em Euros)
| Re ser |
vas | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ca ital p |
Re ser vas |
Re ser vas de |
Re de ser vas são con ver |
Re ser vas de |
Ou tras |
To tal de |
Inte res ses |
Re sul tad o |
||
| ial soc |
leg ais |
val iaç ão rea |
bia l cam |
jus alo to v r |
res erv as |
res erv as |
min orit ário s |
líqu ido |
To tal |
|
| Sa ldo m 3 1 d e D mb ro d e 2 008 s e eze |
35 .00 0.0 00 |
7.4 98 .90 3 |
6.1 95 .18 4 |
( 8) 1.6 95 .23 |
23 1.5 36 |
76 .78 9.0 14 |
89 .01 9.3 99 |
3.4 90 .45 9 |
1.7 97 .79 3 |
12 9.3 07 .65 1 |
| Ap lica ão do ulta do sol ida do de 200 8: ç res con |
||||||||||
| Tra nsf erê nci a le l a p ara res erv ga |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Div ide ndo s d istr ibu ído s |
- | - | - | - | - | - | - | - | ( 2.4 50 .00 0) |
( 2.4 50 .00 0) |
| Tra nsf erê nci Ou tras a p ara res erv as |
- | - | - | ( 7) 652 .20 |
( 7) 652 .20 |
- | 65 2.2 07 |
- | ||
| Re sul tad o lí ido lida do do rcíc io qu co nso exe |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | |
| Inte mi itár ios ulta do res ses nor no res |
- | - | - | - | - | - | - | - | ||
| Re ndi nto int al c olid ado do icio me egr ons ex erc |
110 .68 9 |
( 2) 57 .57 |
53 .11 7 |
57 .98 2 |
3.8 10. 50 1 |
3.9 21 .60 0 |
||||
| Ou tros |
- | - | - | - | - | - | - | |||
| Sa ldo 0 d eJu nho de m 3 20 09 s e |
35 .00 0.0 00 |
7.4 98 .90 3 |
6.1 95 .18 4 |
( 8) 1.6 95 .23 |
34 2.2 25 |
76 .07 9.2 35 |
88 .42 0.3 09 |
3.5 48 .44 1 |
3.8 10. 50 1 |
13 0.7 79 .25 1 |
| Sa ldo 1 d e D mb ro d m 3 e 2 009 s e eze |
35 .00 0.0 00 |
7.4 98 .90 3 |
6.1 95 .18 4 |
( 8) 1.6 95 .23 |
88 5.9 36 |
76 .07 9.4 93 |
88 .96 4.2 78 |
3.2 84 .68 1 |
10 .37 9.4 09 |
13 7.6 28 .36 8 |
| lica ão do ulta do sol ida do de 200 9: |
- | |||||||||
| Ap ç res con erê Tra nsf nci a le l ara res erv |
- | |||||||||
| a p ga Div ide ndo s d istr ibu ído s |
- - |
- - |
- - |
- - |
- - |
- - |
- - |
- - |
- ( 5.2 50 .00 0) |
- ( 5.2 50 .00 0) |
| nsf erê Ou Tra nci tras a p ara res erv as |
- | - | 5.1 29 .40 9 |
5.1 29 .40 9 |
- | ( 9) 5.1 29 .40 |
- | |||
| Re ndi int al c olid ado do icio nto me egr ons ex erc |
( 1.0 05 .82 7) |
34 5.3 69 |
( 660 .45 8) |
32 .11 5 |
6.2 91 .68 8 |
5.6 63 .34 5 |
||||
| Ou tros |
- | - | - | - | ( 2) 2.3 98 .92 |
- | ( 2) 2.3 98 .92 |
|||
| Sa ldo m 3 0 d e J unh o d e 2 010 s e |
35 .00 0.0 00 |
7.4 98 .90 3 |
6.1 95 .18 4 |
( 1.6 95 .23 8) |
( 119 .89 1) |
81 .55 4.2 71 |
93 .43 3.2 29 |
91 7.8 74 |
6.2 91 .68 8 |
13 5.6 42 .79 1 |
O Anexo faz parte integrante desta demonstração para o exercício findo em 30 de Junho de 2010.
O TÉCNICO DE CONTASALBERTO LUÍS LEMA MANDIM
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAIANDREA FORMICAMARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANOMIGUEL PEDRO CAETANO RAMOSRUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
(Montantes expressos em Euros)
| IAS/IFRS 30-06-2010 |
IAS/IFRS 30-06-2009 |
|
|---|---|---|
| Resultado consolidado líquido do exercício, incluíndo interesses minoritários | 6.290.546 | 3.934.128 |
| Componentes de outro rendimento integral consolidado do exercício, líquido de imposto: |
||
| Variação do justo valor de investimentos disponíveis para venda Outros |
(1.005.827) 378.626 |
110.689 (123.217) |
| Rendimento integral consolidado do período | 5.663.345 | 3.921.600 |
| Atribuível a: Accionistas da empresa mãe Interesses minoritários |
5.664.487 (1.142) |
3.797.973 123.627 |
O Anexo faz parte integrante desta demonstração para o exercício findo em 30 de Junho de 2010.
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS MIGUEL PEDRO CAETANO RUI MANUEL MACHADO NORONHA MENDES
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | Jun'10 | 01-04 a 30-06-2010 não auditado |
Jun'09 | 01-04 a 30-06-2009 não auditado |
||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Recebimentos de Clientes Pagamentos a Fornecedores Pagamentos ao Pessoa Fluxo gerado pelas Operações |
217.426.053 (182.345.217) (20.800.870) |
14.279.966 | 121.868.820 (102.546.815) (11.171.074) |
8.150.931 | 202.145.962 (166.945.751) (19.337.167) |
15.863.044 | 100.606.591 (75.525.364) (10.099.376) |
14.981.851 |
| Pagamento do Imposto sobre o Rendimento Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operaciona |
(1.628.826) (336.408) |
(808.466) (6.934.917) |
(595.314) (75.202) |
(246.374) 2.794.114 |
||||
| Fluxo das Actividades Operacionais | 12.314.732 | 407.548 | 15.192.528 | 17.529.591 | ||||
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO | ||||||||
| Recebimentos provenientes de Imobilizações Financeiras Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios de Investimento Juros e Proveitos Similares Dividendos |
5.958.067 6.704.857 3.859 - 42.767 128.287 |
12.837.837 | (284.438) 5.901.819 - - 9.931 13.154 |
5.640.466 | - 7.552.752 - 2.042.729 282.948 144.915 |
10.023.344 | 2.083.459 - 1.962.729 190.111 144.915 |
4.381.214 |
| Pagamentos respeitantes a Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas |
(3.604.898) (21.942.568) (14.105) |
(25.561.571) | - (15.884.690) 185.895 |
(15.698.795) | - (10.279.634) (157.304) |
(10.436.938) | - (5.188.703) (32.084) |
(5.220.787) |
| Fluxo das Actividades de Investimento | (12.723.734) | (10.058.329) | (413.594) | (839.573) | ||||
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | ||||||||
| Recebimentos provenientes de Empréstimos Obtidos Subsídios e doações |
13.850.087 476.841 |
14.326.928 | 13.770.087 476.841 |
14.246.928 | 2.369.358 | 2.369.358 | (2.345.593) | (2.345.593) |
| Pagamentos respeitantes a Empréstimos Obtidos Amortização de Contratos de Locação Financeira Juros e Custos Similares Dividendos |
(10.867.948) (926.200) (1.487.927) (5.579.503) |
(18.861.578) | (7.175.666) 2.346 (731.567) (5.579.505) |
(13.484.392) | (10.637.287) (884.194) (1.818.676) (2.447.003) |
(15.787.160) | (5.423.081) (474.983) (1.129.552) (2.443.399) |
(9.471.015) |
| Fluxo das Actividades de Financiamento | (4.534.650) | 762.536 | (13.417.802) | (11.816.608) | ||||
| CAIXA E EQUIVALENTES | ||||||||
| Ci Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período S E i l t Iíi d P íd |
25 214 006 25.214.006 |
- | 15 634 472 15.634.472 |
- | ||||
| Variação do Perimetro Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período |
- 20.270.354 |
(8.888.245) | - 16.995.604 |
4.873.410 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI
ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS
SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO
MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
A Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Toyota Caetano" ou "Empresa") é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia e encabeça um Grupo ("Grupo Toyota Caetano" ou "Grupo"), cujas empresas exercem, sobretudo, actividades económicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e comercialização de automóveis ligeiros e pesados, a indústria de autocarros, a comercialização e aluguer de equipamento industrial de movimentação de cargas, a comercialização de peças para veículos, bem como a correspondente assistência técnica.
O Grupo Toyota Caetano exerce a sua actividade essencialmente em Portugal e em Cabo Verde.
As acções da Toyota Caetano estão cotadas na Euronext Lisboa desde Outubro de 1987.
Em 30 de Junho de 2010, as Empresas que constituem o Grupo Toyota Caetano, suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue:
| Empresas | Sede |
|---|---|
| Com sede em Portugal: | |
| Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Empresa-mãe") | Vila Nova de Gaia |
| Saltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. ("Saltano") | Vila Nova de Gaia |
| Caetano Components, S.A. ("Caetano Components") | Vila Nova de Gaia |
| Caetano Renting, S.A. ("Caetano Renting") | Vila Nova de Gaia |
| Caetano – Auto, S.A. ("Caetano Auto") | Vila Nova de Gaia |
| Auto Partner, S.G.P.S., S.A. ("Auto Partner SGPS") | Vila Nova de Gaia |
| Auto Partner - Comércio de Automóveis, S.A. ("Auto Partner") | Vila Nova de Gaia |
| Auto Partner II - Reparador de Colisão Automóvel, S.A. ("Auto Partner II") | Vila Nova de Gaia |
| Movicargo – Movimentação Industrial, Lda. ("Movicargo") | Vila Nova de Gaia |
| Com sede noutros países: | |
| Salvador Caetano (UK), Ltd. ("Salvador Caetano UK") (1) | Leicestershire (Inglaterra) |
| Cabo Verde Motors, S.A.R.L. ("Cabo Verde Motors") | Praia (Cabo Verde) |
(1) Empresa que não teve qualquer actividade no período.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros (com arredondamento à unidade), dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o referido no ponto 2.2.
As demonstrações financeiras intercalares são apresentadas trimestralmente de acordo com a IAS 34 – "Relato Financeiro Intercalar".
Estas demonstrações financeiras intercalares, preparadas de acordo com o normativo referido não incluem a totalidade da informação a ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o princípio do custo histórico e, no caso de alguns instrumentos financeiros, ao justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 3).
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de custos e proveitos durante o período de reporte. Contudo, todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram baseadas no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as políticas contabilísticas divulgadas no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009.
Nas presentes demonstrações financeiras consolidadas, a Toyota Caetano Portugal, S.A., não procedeu à aplicação de nenhuma norma ou interpretação, emitida pelo IASB até à data de 30 de Junho de 2010, cuja data de aplicação obrigatória seja posterior.
Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, as cotações utilizadas na conversão para Euros das contas das filiais estrangeiras foram as seguintes:
| 30-06-2010 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Moed | Câmbio Final | Câmbio Histórico | Câmbio | Câmbio Final | |||
| a | Jun-10 | Médio Jun-10 | Data Constituição | 2009 | |||
| Cabo Verde Motors, SARL | CVE | 0,009069 | 0,009069 | 0,009069 | 0,009069 | ||
| Aplicabilidade | Contas Balanço excepto Capitais Próprios |
Contas de Resultados | Capital Social | Resultados Transitados |
| 31-12-2009 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Câmbio Final Câmbio Histórico |
Câmbio | Câmbio Final | |||||
| Moeda | 2009 | Médio 2009 | Data Constituição | 2008 | |||
| Cabo Verde Motors, SARL | CVE | 0,009069 | 0,009069 | 0,009069 | 0,009069 | ||
| Contas Balanço | |||||||
| Aplicabilidade | excepto Capitais | Contas de Resultados | Capital Social | Resultados | |||
| Próprios | Transitados |
As Empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral e a respectiva proporção do capital detido em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, são como segue:
| Empresas | Percentagem de participação efectiva |
|||
|---|---|---|---|---|
| Jun-10 | Dez-09 | |||
| Toyota Caetano Portugal, S.A. | Empresa-mãe | |||
| Saltano - Investimentos e Gestão (S.G.P.S.), S.A. | 99,98% | 99,98% | ||
| Salvador Caetano (UK), Ltd. | 99,82% | 99,82% | ||
| Caetano Components , S.A. | 99,98% | 99,98% | ||
| Cabo Verde Motors, S.A.R.L. | 81,24% | 81,24% | ||
| Caetano Renting, S.A. | 99,98% | 99,98% | ||
| Caetano - Auto, S.A. | 98,39% | 93,18% | ||
| Auto Partner, S.G.P.S., S.A. | 49,50% | 46,59% | ||
| Auto Partner - Comércio de Automóveis, S.A. | 49,50% | 46,59% | ||
| Auto Partner II- Reparador de Colisão Automóvel, S.A. | 49,50% | 46,59% | ||
| Movicargo – Movimentação Industrial, Lda. | 100,00% | 100,00% |
Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método da consolidação integral, conforme estabelecido pelo IAS 27 – "Demonstrações financeiras consolidadas e individuais" (controlo da subsidiária através da maioria dos direitos de voto, ou de outro mecanismo, sendo titular de capital da empresa).
Nos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009, os movimentos ocorridos nos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:
| 30-06-2010 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Despesas de Instalação |
Despesas de Desenvolvimento |
Propriedade Industrial e outros direitos |
Trespasse s |
Programas de computador |
Total | |
| Activo bruto: Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2009 |
13.601 | 4.099.769 | 165.310 | 1.065.053 | - | 5.343.733 |
| Adições | - | - | - | - | - | |
| Alienações | - | - | - | - | - | |
| Variações de perímetro | - | - | - | - | - | |
| Transferências e abates | (13.601) | (4.099.769) | (24.212) | (983.568) | 1.181.045 | (3.940.105) |
| Saldo final em 30 de Junho de 2010 | - | - | 141.098 | 81.485 | 1.181.045 | 1.403.628 |
| Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2009 |
13.601 | 3.906.697 | 24.233 | 1.065.053 | 5.009.584 | |
| Amortização do exercício | - | - | 12.172 | - | 18.188 | 30.360 |
| Alienações, abates e transferências | (13.601) | (3.906.697) | (512) | (983.568) | 1.120.074 | (3.784.304) |
| Variações de perímetro | - | - | - | - | - | |
| Transferências | - | - | ||||
| Saldo final em 30 de Junho de 2010 | - | - | 35.893 | 81.485 | 1.138.262 | 1.255.640 |
| Valor líquido | - | - | 105.205 | - | 42.783 | 147.988 |
| 30-06-2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Despesas de Instalação |
Despesas de Desenvolvimento |
Propriedade Industrial e outros direitos |
Trespasses | Total | |
| Activo bruto: | |||||
| Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2008 | 13.601 | 4.003.023 | 120.525 | 1.065.053 | 5.202.202 |
| Adições | 90.949 | 31.672 | 13.891 | - | 136.512 |
| Transferências e abates | (90.949) | (15.261) | - | - | (106.210) |
| Saldo final em 30 de Junho de 2009 | 13.601 | 4.019.434 | 134.416 | 1.065.053 | 5.232.504 |
| Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: |
|||||
| Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2008 | 13.601 | 3.613.829 | 239 | 1.065.053 | 4.692.722 |
| Amortização do exercício | - | 136.561 | 11.078 | - | 147.639 |
| Alienações, abates e transferências | - | (24.855) | - | - | (24.855) |
| Saldo final em 30 de Junho de 2009 | 13.601 | 3.725.535 | 11.317 | 1.065.053 | 4.815.506 |
| Valor líquido | - | 293.899 | 123.099 | - | 416.998 |
Procedeu-se ao abate de valores registados na rubrica de "Despesas de Desenvolvimento", no montante de aproximadamente 233.000 Euros, na medida em que deixaram de cumprir com os critérios de reconhecimento de um
activo, nomeadamente, por ter aumentado significativamente a incerteza quanto à capacidade de geração de benefícios económicos futuros.
O restante saldo de "Despesas de Desenvolvimento" foi reclassificado para a rubrica "Programas de Computador".
Nos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009, os movimentos ocorridos nos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foram os seguintes:
| 30-06-2010 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Terrenos e Recursos Naturais |
Edifícios e Outras Construções |
Equipamento Básico |
Equipamento de Transporte |
Ferramentas e Utensílios |
Equipamento Administrativo |
Outras Imobilizações Corpóreas |
Imobilizações em Curso |
Total | |
| Activo bruto: Saldo inicial em 31 de Dezembro de |
|||||||||
| 2009 | 16.608.116 | 84.266.504 | 49.276.657 | 47.009.517 | 10.484.698 | 7.872.652 | 4.186.655 | 3.825.199 | 223.529.998 |
| Adições | 488.336 | 1.706.002 | 122.505 | 19.416.528 | 40.710 | 33.940 | 48.639 | 1.445.694 | 23.302.354 |
| Alienações e abates | - | (1.024.675) | (690.553) | (9.900.791) | - | - | (43.000) | (3.766) | (11.662.785) |
| Variações de perímetro | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Transferências | 1.508.104 | (2.120.324) | 9.481.208 | 368.675 | (9.473.734) | (42.236) | 18.132 | (196.234) | (456.409) |
| Saldo final em 30 de Junho de 2010 | 18.604.556 | 82.827.507 | 58.189.817 | 56.893.929 | 1.051.674 | 7.864.356 | 4.210.426 | 5.070.893 | 234.713.158 |
| Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: |
|||||||||
| Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2009 |
- | 53.242.926 | 38.690.456 | 17.534.068 | 10.232.334 | 7.134.775 | 3.207.617 | - | 130.042.176 |
| Amortização do exercício | - | 1.925.405 | 1.253.578 | 4.710.502 | 34.502 | 132.930 | 122.547 | - | 8.179.464 |
| Alienações, abates e transferências | - | (2.503.456) | 8.666.907 | (4.520.218) | (9.358.668) | (47.877) | (22.075) | - | (7.785.387) |
| Variações de perímetro | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Saldo final em 30 de Junho de 2010 | - | 52.664.875 | 48.610.941 | 17.724.352 | 908.168 | 7.219.828 | 3.308.089 | - | 130.436.253 |
| Valor líquido | 18.604.556 | 30.162.632 | 9.578.876 | 39.169.577 | 143.506 | 644.528 | 902.337 | 5.070.893 | 104.276.905 |
| 30-06-2009 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Terrenos e Recursos |
Edifícios e Outras |
Equipamento | Equipamento de |
Ferramentas | Equipamento | Outras Imobilizações |
Imobilizações | ||
| Naturais | Construções | Básico | Transporte | e Utensílios | Administrativo | Corpóreas | em Curso | Total | |
| Activo bruto: | |||||||||
| Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2008 | 15.420.559 | 80.081.778 | 47.641.863 | 60.027.676 | 10.690.070 | 8.290.393 | 4.276.039 | 2.565.761 | 228.994.139 |
| Adições | 811.558 | 2.693.112 | 389.685 | 15.670.879 | 64.892 | 106.391 | 66.852 | 920.492 | 20.723.861 |
| Alienações e abates | (63.027) | (212.186) | (428.312) | (25.764.876) | (310.595) | (515.915) | (133.612) | (77.517) | (27.506.040) |
| Transferências | - | (126.068) | (602) | 816.082 | 1.886 | 9.603 | (4.600) | (12.066) | 684.235 |
| Saldo final em 30 de Junho de 2009 | 16.169.090 | 82.436.636 | 47.602.634 | 50.749.761 | 10.446.253 | 7.890.472 | 4.204.679 | 3.396.670 | 222.896.195 |
| Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: |
|||||||||
| Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2008 | - | 49.802.638 | 36.674.409 | 21.538.992 | 10.232.225 | 7.300.224 | 3.085.980 | - | 128.634.468 |
| Amortização do exercício | - | 1.934.784 | 1.185.960 | 5.553.403 | 154.043 | 185.238 | 135.182 | - | 9.148.610 |
| Alienações, abates e transferências | - | (504.000) | (374.619) | (9.845.706) | (305.063) | (490.820) | (133.609) | - | (11.653.817) |
| Saldo final em 30 de Junho de 2009 | - | 51.233.422 | 37.485.750 | 17.246.689 | 10.081.205 | 6.994.642 | 3.087.553 | - | 126.129.261 |
| Valor liquid | 16.169.090 | 31.203.214 | 10.116.884 | 33.503.072 | 365.048 | 895.830 | 1.117.126 | 3.396.670 | 96.766.934 |
Os movimentos registados na rubrica "Equipamento de transporte" referem-se essencialmente a viaturas que se encontram ao serviço do Grupo, bem como a máquinas de movimentação de carga ("Empilhadores") ao serviço do Grupo e para aluguer operacional a clientes.
Durante o período findo em 30 de Junho de 2010, o Grupo transferiu o montante bruto de 2.496.441 Euros (e respectivas amortizações no montante de 2.032.618 Euros) do seu activo fixo tangível (da rubrica "Edifícios e outras construções") para a rubrica "Propriedades de investimento", em virtude dos referidos imóveis terem cessado a sua utilização para o desenvolvimento da actividade operacional do Grupo, tendo passado a ser arrendados a entidades externas.
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009, a rubrica "Propriedades de investimento" corresponde a activos imobiliários detidos pelo Grupo que se encontram a gerar rendimento através do respectivo arrendamento ou para valorização. Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição.
Os proveitos associados às Propriedades de investimento encontram-se registados na rubrica "Proveitos financeiros" e ascenderam a 1.275.652 Euros no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 (1.410.798 Euros em 30 de Junho de 2009) (Nota 33).
Adicionalmente, de acordo com avaliações externas reportadas a 31 de Dezembro de 2008, efectuadas por entidades especializadas independentes, e de acordo com critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, o justo valor daquelas propriedades de investimento ascendia a, aproximadamente, 54,3 milhões de Euros.
Tendo-se verificado, no período, sinais de desvalorização de um Terreno detido pelo Grupo, procedeu-se à análise e reconhecimento de uma perda por imparidade no montante de aproximadamente 924.000 de Euros.
O detalhe dos activos imobiliários registados na rubrica "Propriedades de Investimento" em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 pode ser detalhado como segue:
| Jun-10 | Dez-09 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Imóvel | Local | Valor Líquido | Valor de | Valor Líquido | Valor de |
| Contabilistico | Avaliação a | Contabilistico | Avaliação a | ||
| 31/12/2008 | 31/12/2008 | ||||
| Instalações Fabris | V.N. Gaia | 1.234.003 | 11.000.000 | 1.005.302 | 11.000.000 |
| Instalações Fabris | Carregado | 3.875.685 | 26.000.000 | 5.924.378 | 26.000.000 |
| Armazem industrial | V.N. Gaia | 1.652.292 | 5.034.000 | 791.440 | 5.034.000 |
| Instalações Comerciais | Vários locais | 4.250.067 | 8.113.000 | 3.876.398 | 8.113.000 |
| Terrenos não utilizados | Vários locais | 3.554.828 | 4.134.000 | 4.479.274 | 4.134.000 |
| 14.566.875 | 54.281.000 | 16.076.792 | 54.281.000 | ||
O justo valor das propriedades de investimento que é objecto de divulgação em 30 de Junho de 2010 foi determinado por avaliação imobiliária efectuada no exercício de 2008 por uma entidade especializada independente – American Appraisal (modelos do Método de mercado, Método do custo e Método do rendimento).
O movimento da rubrica "Propriedades de investimento" em 30 de Junho de 2010 e 2009 foi como segue:
| 30-06-2010 | |||
|---|---|---|---|
| Valor bruto | Terrenos | Edificios | Total |
| Saldo Inicial | 9.107.019 | 28.223.703 | 37.330.722 |
| Transferências | (643.472) | 2.496.441 | 1.852.969 |
| Perda por Imparidade | (924.446) | - | (924.446) |
| Saldo final | 7.539.101 | 30.720.144 | 38.259.245 |
| Amortizações acumuladas | Terrenos | Edificios | Total |
|---|---|---|---|
| Saldo Inicial | - | 21.253.930 | 21.253.930 |
| Aumentos | - | 405.822 | 405.822 |
| Transferências | - | 2.032.618 | 2.032.618 |
| Saldo final | - | 23.692.370 | 23.692.370 |
| 30-06-2009 | |||
|---|---|---|---|
| Valor bruto | Terrenos | Edificios | Total |
| Saldo Inicial | 9.107.019 | 29.010.902 | 38.117.921 |
| Transferências | - | (174.889) | (174.889) |
| Saldo final | 9.107.019 | 28.836.013 | 37.943.032 |
| Amortizações acumuladas | Terrenos | Edificios | Total |
|---|---|---|---|
| Saldo Inicial | - | 20.743.372 | 20.743.372 |
| Aumentos | - | 562.449 | 562.449 |
| Transferências | - | - | - |
| Saldo final | - | 21.480.710 | 21.480.710 |
Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 não ocorreram quaisquer movimentos na rubrica "diferenças de consolidação".
As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade das diferenças de consolidação com uma periodicidade anual.
Durante os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 os movimentos ocorridos na rubrica "Investimentos disponíveis para venda" foi como segue:
| NÃO CORRENTES | ||||
|---|---|---|---|---|
| Jun-10 | Jun-09 | |||
| Justo valor em 1 de Janeiro | 5.367.157 | 4.712.757 | ||
| Aquisições durante o semestre | 3.604.898 | - | ||
| Alienações durante o semestre | (5.305.020) | |||
| Aumento/(diminuição) no justo valor | (163.117) | (99.602) | ||
| Justo valor em 30 de Junho | 3.503.918 | 4.613.155 | ||
Durante o período procedeu-se à alienação da totalidade das acções detidas em Dezembro de 2009 de sociedades cotadas na Euronext Lisboa (BCP e BPI). Adicionalmente, durante o período procedeu-se à aquisição de acções de sociedades cotadas na Euronext Lisboa (BCP) e a Unidades de Participação do Cimóvel - Fundo de Investimento Imobiliários Fechado.
A 30 de Junho de 2010, os "Investimentos disponíveis para venda" incluem o montante de 429.223 Euros correspondente a acções de sociedades cotadas na Euronext Lisboa (BCP), estando os mesmos registados ao seu justo valor (o custo de aquisição das referidas acções ascendeu a 588.451 Euros, encontrando-se constituída uma reserva em Capital (Reserva de Justo Valor) no montante de 159.228 Euros). Encontra-se ainda contabilizado nesta rubrica o montante de 3.010.058 Euros correspondentes a Unidades de Participação do Cimóvel - Fundo de Investimento Imobiliários Fechado estando as mesmas registados ao valor da Unidade de
Participação divulgada a 30 de Junho de 2010 (o custo de aquisição das referidas acções ascendeu a 3.013.947 Euros, encontrando-se constituída uma reserva em Capital (Reserva de Justo Valor) no montante de 3.889 Euros). Os restantes "Investimentos disponíveis para venda" representam investimentos de reduzida dimensão em empresas não cotadas, sendo que o Conselho de Administração entende que o valor líquido pelo qual se encontram contabilizados se aproxima do seu justo valor.
Adicionalmente, o efeito no capital próprio nos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 do registo dos "Investimentos disponíveis para venda" ao seu justo valor pode ser resumido como segue:
| Jun-10 | Jun-09 | |
|---|---|---|
| Variação no justo valor | (163.117) | 110.689 |
| Imposto diferido passivo | 43.226 | - |
| Efeito no capital próprio | (119.891) | 110.689 |
| Perda de imparidade (Nota 24) | - | (210.291) |
| (119.891) | (99.602) |
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | |
|---|---|---|---|
| Matérias-primas, Subsidiárias, e de Consumo | 7.884.818 | 8.454.175 | 9.143.962 |
| Produtos e Trabalhos em Curso | 7.680.921 | 7.229.196 | 7.726.105 |
| Produtos Acabados e Intermédios | 7.325.760 | 3.896.895 | 9.363.548 |
| Mercadorias | 59.389.660 | 51.975.486 | 76.436.506 |
| 82.281.159 | 71.555.752 | 102.670.121 | |
| Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 24) | (2.239.310) | (2.382.475) | (2.746.077) |
| 80.041.849 | 69.173.277 | 99.924.044 | |
O custo das vendas, nos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 foi apurado como segue:
| Jun-10 | Jun-09 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Mercadorias | Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo |
Total | Mercadorias | Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo |
Total | |
| Existências Iniciais | 51.975.486 | 8.454.175 | 60.429.661 | 78.870.567 | 15.457.434 | 94.328.001 |
| Compras Líquidas | 155.097.955 | 19.591.746 | 174.689.701 | 124.590.201 | 11.712.485 | 136.302.686 |
| Variação de perímetro | - | - | - | - | - | - |
| Existências Finais | (59.389.660) | (7.884.818) | (67.274.478) | (76.436.506) | (9.143.962) | (85.580.468) |
| Total | 147.683.781 | 20.161.103 | 167.844.884 | 127.024.262 | 18.025.957 | 145.050.219 |
A variação da produção nos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 foi apurada como segue:
| Produtos acabados, intermédios e produtos e trabalhos em curso |
||
|---|---|---|
| Jun-10 | Jun-09 | |
| Existências finais | (15.006.681) | (17.089.653) |
| Regularização de existências | 16.608 | 29.238 |
| Existências iniciais | 11.126.091 | 14.433.950 |
| Total | (3.863.982) | (2.626.465) |
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| ACTIVOS CORRENTES | ACTIVOS NÃO CORRENTES | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | |
| Clientes, conta corrente | 69.836.057 | 63.616.495 | 61.287.725 | 1.872.341 | 2.093.425 | 3.748.376 |
| Clientes, letras a receber | 11.512 | 19.576 | 20.902 | - | - | - |
| Clientes cobrança duvidosa | 11.164.714 | 11.432.098 | 11.316.571 | - | - | - |
| 81.012.283 | 75.068.169 | 72.625.198 | 1.872.341 | 2.093.425 | 3.748.376 | |
| Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 24) |
(13.166.879) | (13.050.481) | (11.818.071) | (750.000) | ||
| 67.845.404 | 62.017.688 | 60.807.127 | 1.872.341 | 2.093.425 | 2.998.376 | |
As contas a receber de Clientes classificadas como activos não correntes correspondem a um montante (2.093.425 em 31 de Dezembro de 2009) a receber de clientes da subsidiária Caetano Auto – Comércio de Automóveis, S.A., no âmbito de acordos de pagamento de dívidas em prestações (cujos prazos variam entre 1 e 6 anos, e se encontram a vencer juros).
A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade operacional. Antes de aceitar novos clientes, a Empresa obtém informação de agências de avaliação de crédito e efectua análises internas de risco de cobrança através de departamentos específicos de controlo de crédito, cobrança e gestão de processos em contencioso, atribuindo limites de crédito por cliente, com base na informação recolhida.
Os montantes apresentados no Balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas na data de balanço. A concentração de risco de crédito é limitada, uma vez que a base de clientes é abrangente e não relacional. Assim, o Conselho de Administração entende que os valores contabilísticos das contas a receber de clientes se aproximam do seu justo valor.
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | |
|---|---|---|---|
| Adiantamentos a fornecedores | 61.075 | 42.292 | 32.952 |
| Estado e outros entes públicos | 0 | 0 | 408.082 |
| Outros devedores | 8.395.111 | 13.131.131 | 19.532.160 |
| 8.456.186 | 13.173.423 | 19.973.194 | |
A rubrica "Outros devedores" inclui o montante de, aproximadamente, 5,5 Milhões de Euros (9,9 Milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2009 e 13,7 Milhões de Euros em 30 de Junho de 2009) que corresponde a adiantamentos efectuados pelo Grupo relativamente à realização de obras e benfeitorias em instalações para o desenvolvimento da actividade de retalho automóvel os quais foram integralmente facturados em exercícios anteriores, sendo que o montante a receber se estima que venha a ser suportado por terceiros no curto prazo.
Adicionalmente, esta rubrica inclui ainda em 30 de Junho de 2010, o montante de, aproximadamente, 800.000 Euros a receber da empresa relacionada Auto Partner III, SGPS, S.A.(2 Milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009).
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | |
|---|---|---|---|
| Acréscimos de proveitos | |||
| Reclamações de Garantia | 352.664 | 172.136 | 1.098.088 |
| Rendas | - | 329.969 | 228.546 |
| Antecipação Programa Apoio Sector automóvel (PASA) | - | - | 134.846 |
| Comparticipação em Frotas e Campanhas | 111.805 | 120.016 | 80.058 |
| Comissões | 67.159 | - | 63.274 |
| Seguros | - | - | 44.405 |
| Comparticipações Publicitárias | - | - | 24.510 |
| Bónus de Fornecedores | 29.090 | 81.259 | 24.361 |
| Juros a receber | - | 51.528 | 7.101 |
| Comissões de intermediação de contratos de financiamento | 47.600 | 102.784 | - |
| Outros | 431.514 | 301.585 | 341.434 |
| 1.039.832 | 1.159.277 | 2.046.623 | |
| Custos diferidos | |||
| Seguros | 241.548 | 229.337 | 190.635 |
| Custos oficinais | - | - | 105.748 |
| Publicidade | - | - | 68.078 |
| Juros | 68.419 | 120.196 | 67.963 |
| Royalties | - | 32.678 | |
| Garantias | - | 54.814 | 26.750 |
| Rendas | - | 6.423 | |
| Licenças Informaticas/Aluguer de equipamento | - | 1.700 | |
| Outros | 283.437 | 149.989 | 360.750 |
| 593.404 | 554.336 | 860.725 | |
| Total | 1.633.236 | 1.713.612 | 2.907.348 |
O detalhe e movimento no semestre dos montantes e a natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas em 30 de Junho de 2010 e 2009, podem ser resumidos como segue:
| 30-06-2010 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Dez-09 | Impacto em Resultados |
Outras Variações |
Jun-10 | |
| Impostos diferidos activos: | ||||
| Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais | 1.051.730 | (56.187) | - | 995.543 |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 133.607 | - | - | 133.607 |
| Efeito da conversão para os IFRS: | ||||
| Anulação de imobilizações | 305.970 | 913.195 | (140.001) | 1.079.164 |
| Anulação de custos diferidos | 59.998 | (32.066) | - | 27.932 |
| Valorização de instrumentos derivados | 246.893 | (73.319) | 43.226 | 216.800 |
| Provisões para gratificações | 11.235 | - | 11.235 | |
| 1.798.198 | 762.858 | (96.775) | 2.464.281 | |
| Passivos por impostos diferidos : Amortizações resultantes de reavaliações legais e livres Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº7 Lei 30/G 2000 Imputação do justo valor de investimentos financeiros Reserva cativa |
(1.058.113 ) (484.148) 0 (36.669) 0 0 (1.578.930 ) |
12.557 29.074 18.568 3.056 - - 63.255 |
- - (185.676) - 0 (96.626) (282.302) |
(1.045.556 ) (455.074) (167.108) (33.613) 0 (96.626) (1.797.977 ) |
| Efeito líquido (Nota 27) | 826.113 | (379.077) |
| 30-06-2009 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Dez-08 | Impacto em Resultados |
Outras Variações |
Jun-09 | |
| Activos por impostos diferidos: | ||||
| Provisões constituídos e não aceites como custos | ||||
| fiscais | 1.721.709 | (839.136) | - | 882.573 |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 133.607 | - | - | 133.607 |
| Anulação de imobilizações | 331.845 | 4.340 | - | 336.185 |
| Anulação de custos diferidos | 158.528 | (32.374) | - | 126.154 |
| Valorização de instrumentos derivados | 214.189 | 131.174 | - | 345.363 |
| Provisões para gratificações | - | 48.900 | - | 48.900 |
| 2.559.878 | (687.096) | - | 1.872.782 | |
| Passivos por impostos diferidos : | ||||
| (1.127.243 | (1.046.792 | |||
| Amortizações resultantes de reavaliações legais e livres Efeito do reinvestimento de mais valias geradas |
) | 80.451 | - | ) |
| com alienações de imobilizações | (547.436) | 31.634 | - | (515.802) |
| Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº7 Lei 30/G 2000 | (42.781) | 3.056 | - | (39.725) |
| (1.717.460 | (1.602.319 | |||
| ) | 115.141 | - | ) | |
| Efeito líquido (Nota 27) | (571.955) | - |
A coluna referente a "Outras Variações" refere-se essencialmente a reclassificações de e para outras rubricas do passivo.
Nos termos da legislação em vigor em Portugal, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de quatro anos (seis anos para prejuízos fiscais referentes a exercícios anteriores a 2010) após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 31 de Dezembro de 2009 (data das últimas declarações fiscais entregues), as empresas do Grupo que tinham prejuízos fiscais reportáveis relativamente aos quais foram registados activos por impostos diferidos eram como segue:
| Dez-09 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Com limite de data de utilização: | Prejuízo fiscal |
Activos por impostos diferidos |
Data limite de utilização |
||
| Gerados em 2004: | |||||
| - Caetano Components, S.A. | 328.442 | 98.880 | 2010 | ||
| Gerados em 2005 | |||||
| - Auto Partner SGPS SA | 69.055 | - | 2011 | ||
| - Auto Partner II, SA | 481.169 | - | 2011 | ||
| - Caetano Components, S.A. | 315.793 | 34.727 | 2011 | ||
| Gerados em 2006 | |||||
| - Auto Partner SGPS SA | 2.059 | - | 2012 | ||
| - Auto Partner II, SA | 388.237 | - | 2012 | ||
| Gerados em 2007 | |||||
| - Auto Partner SGPS SA | 63.772 | - | 2013 | ||
| - Auto Partner CA, SA | 219.604 | - | 2013 | ||
| - Auto Partner II, SA | 1.100.930 | - | 2013 | ||
| Gerados em 2008 | |||||
| - Auto Partner SGPS SA | 70.511 | - | 2014 | ||
| - Auto Partner CA, SA | 343.145 | - | 2014 | ||
| - Auto Partner II, SA | 121.526 | - | 2014 | ||
| 3.504.243 | 133.607 |
Numa óptica de prudência, algumas das Empresas do Grupo Toyota Caetano não procedem ao registo dos activos por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais reportáveis.
Em 30 de Junho de 2010 e 2009 as taxas de imposto utilizadas para apuramento dos activos e passivos por impostos diferidos foram as seguintes:
| Taxa de imposto | ||
|---|---|---|
| 30.06.2010 | 30.06.2009 | |
| País origem da filial: | ||
| Portugal | 26,5% - 25% | 26,5% - 25% |
| Cabo Verde | 35,0% | 35,0% |
| Reino Unido | 30,0% | 30,0% |
Com excepção da Movicargo, as empresas do Grupo Toyota Caetano sedeadas em Portugal são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas de acordo com o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ("RETGS") previsto nos artigos 63º e 64º do Código do IRC.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Toyota Caetano e empresas do Grupo sedeadas em Portugal estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2006 a 2009 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.
Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, as empresas sedeadas em Portugal encontram-se sujeitas adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | |
|---|---|---|---|
| Numerário Depósitos bancários |
223.285 20.019.959 |
270.497 24.906.861 |
152.908 16.833.822 |
| Equivalentes a Caixa | 27.109 | 36.647 | 8.874 |
| 20.270.353 | 25.214.005 | 16.995.604 | |
A Empresa e as suas participadas têm disponíveis linhas de crédito em 30 de Junho de 2010 no montante de, aproximadamente, 130 Milhões de Euros que poderão ser utilizadas para futuras actividades operacionais e para satisfazer compromissos financeiros, não havendo qualquer restrição à utilização dessa facilidade.
Em 30 de Junho de 2010, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, é constituído por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
A identificação das pessoas colectivas com mais de 20% do capital subscrito é a seguinte:
| - Grupo Salvador Caetano S.G.P.S., S.A. | 60,00% |
|---|---|
| - Toyota Motor Europe NV/SA | 27,00% |
De acordo com a deliberação da Assembleia Geral de Accionistas realizada em 23 de Abril de 2010, foi pago um dividendo de 0,15 Euros por acção (dividendo total de 5.250.000 Euros). Em 30 de Abril de 2009, o dividendo pago foi de 0,07 Euros por acção (dividendo total de 2.450.000 Euros).
De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual, se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente 20% do capital da Empresa. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
As reservas de reavaliação não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tenham sido alienados.
As reservas de conversão reflectem as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de serem distribuídas ou utilizadas para absorver prejuízos.
As reservas de justo valor reflectem as variações de justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda e não são passíveis de serem distribuídas ou utilizadas para absorver prejuízos.
Nos termos da legislação portuguesa, o montante de reservas distribuíveis é determinado de acordo com as demonstrações financeiras individuais da Toyota Caetano Portugal, apresentadas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF).
O movimento desta rubrica durante os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 foi como segue:
| Jun-10 | Jun-09 | |
|---|---|---|
| Saldo inicial em 1 de Janeiro | 3.284.681 | 3.490.459 |
| Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários | (1.142) | 123.627 |
| Variação resultante da aquisição de participação | (2.398.922) | - |
| Outros | 33.257 | (65.645) |
| 917.874 | 3.548.441 |
Durante o período, o grupo reforçou a sua posição na Caetano Auto, tendo procedido à aquisição de 5,21% do respectivo Capital.
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
| Corrente | Não Corrente | TOTAL | Corrente | Não Corrente |
TOTAL | Corrente | Não Corrente | TOTAL |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 75.670.198 | 250.000 | 75.920.198 | 72.838.146 | 250.000 | 73.088.146 | 101.800.000 | 250.000 | 102.050.000 |
| 699.447 | - | 699.447 | 549.360 | - | 549.360 | 5.970.475 | - | 5.970.475 |
| - | 2.119.358 | 2.119.358 | - | 2.119.358 | 2.119.358 | - | - | - |
| 76.369.644 | 2.369.358 | 78.739.002 | 73.387.506 | 2.369.358 | 75.756.864 | 107.770.475 | 250.000 | 108.020.475 |
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 |
Os juros respeitantes aos empréstimos bancários acima referidos encontram-se indexados à Euribor, acrescidos de um "spread" que varia entre 0,95 % e 2,125 %.
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009 esta rubrica era composta por saldos correntes a pagar a fornecedores, que se vencem todos no curto prazo.
O Grupo, no âmbito da gestão dos riscos financeiros, implementou políticas para assegurar que todas as responsabilidades são liquidadas dentro dos prazos de pagamento definidos.
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição:
| PASSIVOS CORRENTES | PASSIVOS NÃO CORRENTES | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | |
| Estado e outros Entes Públicos: | ||||||
| Retenção de impostos sobre o Rendimento | 390.532 | 310.457 | 540.913 | - | - | - |
| Imposto sobre o Valor Acrescentado | 7.764.191 | 7.980.742 | 5.428.094 | - | - | - |
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado) (Nota 27) |
1.875.837 | 3.369.318 | 651.369 | - | - | - |
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto a recuperar) |
411.137 | - | 657.147 | - | - | - |
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (RETGS) |
(747.465) | - | (823.500) | - | - | |
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (pagamentos por conta e ret. fonte) |
(478.345) | (1.760.238) | (315.974) | - | - | - |
| Imposto Automóvel | 4.407.327 | 2.439.866 | 2.820.062 | - | - | - |
| Direitos aduaneiros | 623.901 | 771.895 | 682.976 | - | - | - |
| Contribuições para a Segurança Social | 923.114 | 752.904 | 927.591 | - | - | - |
| Outros | 339.949 | 181.942 | 184.764 | - | - | - |
| 15.510.177 | 14.046.886 | 10.753.443 | - | - | - | |
| Accionistas | 156.229 | 48.650 | 48.733 | - | - | 1.237.339 |
| Adiantamentos de Clientes | 583.303 | 704.223 | 553.723 | - | - | - |
| Fornecedores de Imobilizado, conta-corrente | 1.747.760 | 2.699.009 | 2.774.153 | 7.458.602 | 8.308.619 | 9.243.358 |
| Outros Credores | 1.935.571 | 2.276.274 | 2.570.313 | - | 571.614 | 16.448 |
| 19.933.041 | 19.775.042 | 16.700.365 | 7.458.602 | 8.880.233 | 10.497.145 | |
Em 30 de Junho de 2010 a rubrica "Outros Empréstimos" é constituída por um montante relativo a um subsídio reembolsável ao investimento recebido em 2009, com o seguinte plano de reembolso:
| 2011 | 210.612 |
|---|---|
| 2012 | 545.356 |
| 2013 e seguintes | 1.363.390 |
| 2.119.358 |
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009 a rubrica "Outros passivos correntes" pode ser detalhada como segue:
| Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 | |
|---|---|---|---|
| Acréscimos de custos | |||
| Encargos com férias e subsídios de férias | 8.499.673 | 6.196.156 | 8.682.480 |
| Especialização de custos afectos a viaturas vendidas | 730.364 | 1.689.093 | 1.529.567 |
| Campanhas publicitarias e promoção vendas | 602.684 | 587.151 | 696.393 |
| Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas | 599.099 | 693.073 | 663.830 |
| Antecipação de encargos com FSE's | 825.516 | 553.621 | 623.224 |
| Encargos com garantias bancárias | - | - | 493.198 |
| Custos de aprovisionamento | - | - | 337.354 |
| Seguros a liquidar | 265.558 | 238.477 | 281.987 |
| Custos "extracare" com garantias "Optimo" | 262.590 | 253.470 | 249.290 |
| Comissões a liquidar | 193.820 | 336.932 | 239.154 |
| Trabalhos especializados | 106.368 | - | 161.165 |
| Juros a liquidar | 260.916 | 28.785 | 64.910 |
| Royalties | 63.423 | 53.010 | 34.080 |
| Reclamações de garantia | 708.655 | - | - |
| Outros | 2.720.475 | 2.996.181 | 2.361.466 |
| 15.839.141 | 13.625.949 | 16.418.098 | |
| Proveitos diferidos | |||
| Valor recebido da API, no âmbito do POE | 59.936 | - | 2.042.729 |
| Juros debitados a clientes | 120.868 | 161.479 | 559.003 |
| Recuperação de encargos c/ publicidade noutros meios | 1.500.565 | 868.426 | 463.953 |
| Comparticipação de abertura de instalações | - | - | |
| Rappel | 18.518 | 8.008 | - |
| Outros | 483.984 | 297.564 | 245.395 |
| 2.183.871 | 1.335.477 | 3.311.080 | |
| Total | 18.023.012 | 14.961.426 | 19.729.178 |
A Toyota Caetano (em conjunto com outros associados) constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e 23 de Dezembro de 2002.
Em 30 de Junho de 2010, as seguintes empresas do Grupo Toyota Caetano eram associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano:
Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto os seus associados mantiverem a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores (beneficiários) possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento de reforma não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
Em 19 de Dezembro de 2006 solicitado à Entidade Gestora do Fundo de Pensões Salvador Caetano (ESAF – Espírito Santo Activos Financeiros, S.A.) que encetasse junto do ISP-Instituto de Seguros de Portugal as necessárias demarches tendo em vista alterar o Plano de Benefícios por forma a que o Fundo de Pensões
Salvador Caetano passasse de um plano de "benefício definido" a um plano de "contribuição definida", entre outras alterações.
Na sequência do atrás descrito foi enviado em 18 de Dezembro de 2007 ao Instituto Seguros de Portugal um dossier contendo as propostas de alteração ao Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Salvador Caetano, bem como a acta de aprovação das mesmas pela Comissão de Acompanhamento do Fundo propondo, com efeitos a 1 Janeiro 2008, a aprovação por aquele organismo dessas mesmas alterações.
A proposta de alteração ao regime dos complementos de reforma, devidamente aprovada pela Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões e anteriormente mencionada, inclui a manutenção de um regime de Benefício Definido para os reformados e beneficiários de pensões diferidas à data de 1 de Janeiro de 2008, bem como para todos os trabalhadores associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano e que à data de 1 de Janeiro de 2008 tinham completado 50 anos de idade e mais de 15 anos de serviço, sendo ainda criado um novo grupo (formado pelo restante universo de trabalhadores ao serviço dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano) que passará a estar incluído num Plano de Contribuição Definida.
Em 29 de Dezembro de 2008 foi recepcionada pela Toyota Caetano Portugal, S.A. uma carta contendo a aprovação pelo ISP - Instituto de Seguros de Portugal das alterações pretendidas e a vigorar desde de 1 de Janeiro de 2008. O Instituto de Seguros de Portugal determinou na referida aprovação que os funcionários dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano que, em 1 de Janeiro de 2008 tivessem atingido 15 anos ao serviço do associado e tivessem uma idade inferior a 50 anos (e que passarão a integrar um Plano de Contribuição Definida) tivessem direito a um "capital inicial" individual segundo o novo plano, determinado em função das responsabilidades actuariais apuradas com referência a 31 de Dezembro de 2007 e com base nos pressupostos e critérios utilizados naquele exercício.
Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo "Projected Unit Credit", as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 73/77 e SuisseRe 2001, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
Adicionalmente, durante o primeiro semestre de 2010 foi efectuada no Grupo Toyota Caetano uma dotação para reforço do Fundo de Pensões em apreço, que ascendeu a, aproximadamente, 538 milhares de Euros (560 milhares de Euros em 30 de Junho de 2009), a qual se encontra registada na rubrica da demonstração dos resultados "Custos com o pessoal".
O movimento ocorrido nas provisões durante os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 foi o seguinte:
| 30-06-2010 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Utilizações | ||||
| Saldos | e | |||
| Rubricas | Iniciais | Aumentos | Diminuições | Total |
| Perdas de imparidade acumuladas investimentos (Nota 8) Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber (Nota 10) Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 9) Provisões |
1.471.651 13.050.481 2.382.475 828.133 |
492.028 111.288 535.335 |
(1.469.656) (375.630) (254.453) (55.408) |
1.995 13.166.879 2.239.310 1.308.060 |
| 30-06-2009 | |
|---|---|
| Utilizações | ||||
|---|---|---|---|---|
| Saldos | e | |||
| Rubricas | Iniciais | Aumentos | Diminuições | Total |
| Perdas de imparidade acumuladas investimentos | 1.540.978 | 210.291 | - | 1.751.269 |
| Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber | 12.508.374 | 15.998 | (4.747) | 12.568.072 |
| Perdas de imparidade acumuladas em existências | 3.069.099 | 1.201.263 | (1.524.285) | 2.746.077 |
| Provisões | 631.184 | 254.380 | (571.095) | 314.469 |
Dos aumentos de provisões ocorridos no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010, o montante de 342.398 Euros foi registado por contrapartida da rubrica da demonstração dos resultados "Custos com o pessoal", tendo o restante sido registado por contrapartida da rubrica da demonstração dos resultados "Provisões e perdas por imparidade".
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009, o detalhe da rubrica "Provisões" é como segue:
| Descrição | Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 |
|---|---|---|---|
| Gratificações aos colaboradores | 342.398 | 510.295 | 184.530 |
| Provisões para garantias | 137.939 | 127.748 | 69.850 |
| Processos Judiciais em Curso | 707.723 | - | - |
| Contingências fiscais | 120.000 | 190.090 | 60.089 |
| 1.308.060 | 828.133 | 314.469 |
Os instrumentos financeiros derivados utilizados pelo Grupo Toyota Caetano existentes em 30 de Junho de 2010 respeitam a "swaps" de taxa de juro ("cash flow hedges") contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de empréstimos, que embora não cumprindo os requisitos para serem designados instrumentos de cobertura, contribuem para a redução da exposição à variação das taxas de juro ou para a optimização do custo do funding.
O justo valor destes derivados em 30 de Junho de 2010 ascendia a 629.301 Euros.
Estes instrumentos derivados foram avaliados tendo em consideração os cash flows estimados resultantes dos mesmos. É intenção do Grupo Toyota Caetano deter estes instrumentos até à sua maturidade, pelo que esta forma de avaliação traduz a melhor estimativa dos fluxos de caixa futuros decorrentes destes instrumentos.
Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pela entidade bancária com quem os instrumentos foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os swaps, a actualização para a data do balanço dos "cash-flows" futuros resultantes da diferença entre a taxa de juro fixa do "leg" fixo do instrumento derivado e a taxa de juro variável indexante do "leg" variável do instrumento derivado.
Em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009, o Grupo Toyota Caetano tinha assumido os seguintes compromissos financeiros:
| Responsabilidades | Jun-10 | Dez-09 | Jun-09 |
|---|---|---|---|
| Por Letras Descontadas | - | - | 2.440 |
| Por Créditos Abertos | 35.737 | 38.220 | 37.114 |
| Por Fianças Prestadas | 14.604.292 | 15.370.792 | 18.240.042 |
| 14.640.029 | 15.409.012 | 18.279.596 |
Dos montantes apresentados em 30 de Junho de 2010, 31 de Dezembro de 2009 e 30 de Junho de 2009 relativos a "Fianças Prestadas", o montante de 10.700.000 Euros refere-se a caução prestada à Direcção Geral das Alfândegas no âmbito do desalfandegamento de Existências alvo de importação.
Existe um penhor financeiro de primeiro grau sobre as disponibilidades existentes em Conta aberta junto do Banco Comercial Português, S.A., no valor mínimo de 5.640.000€, como garantia do Contrato de empréstimo sob a forma de mútuo concedido a uma empresa relacionada.
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 e 2009 são detalhados como segue:
| Jun-10 | Jun-09 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente (Nota 20) | 1.883.337 | 651.370 |
| Imposto diferido (Nota 13) | (826.113) | 571.955 |
| 1.057.224 | 1.223.325 |
Os resultados por acção dos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
| Jun-10 | Jun-09 | |
|---|---|---|
| Resultado | ||
| Básico | 6.290.546 | 3.934.128 |
| Diluido | 6.290.546 | 3.934.128 |
| Número de acções | 35.000.000 | 35.000.000 |
| Resultados por acção (básico e diluído) | 0,180 | 0,112 |
Durante os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 não ocorreu qualquer alteração ao número de acções.
Nos períodos findos em 30 de Junho de 2010 e 2009, o detalhe do relato por segmentos foi o seguinte:
| 30-06-2010 | |||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| NACIONAL | EXTERNO | ||||||||||||||
| Veículos Automóveis | Equipamento Industrial | Veículos Automóveis Outros |
Equipamento Industrial | ELIMINA-ÇÕES | CONSOLI-DADO | ||||||||||
| Indústria | Comércio | Serviços | Aluguer | Máquinas | Serviços | Aluguer | Indústria | Comércio | Máquinas | Serviços Aluguer | |||||
| RÉDITOS | |||||||||||||||
| Volume de negócios | 16.030.899 | 243.317.362 | 11.291.298 | 4.529.308 | 3.841.677 | 1.426.335 | 5.370.865 | 6.370.990 | 10.016.559 | 129.725 | 3.311 | 52.604 | -84.826.553 | 217.554.380 | |
| RESULTADOS | |||||||||||||||
| Resultados operacionais |
-1.222.585 | 2.719.772 | 2.877.874 | -46.219 | 22.721 | 893.401 | 416.150 | 1.446.003 | -895.055 | 586.166 | 6.341 | 2.215 | -5.492 | 1.083.417 | 7.884.709 |
| Resultados financeiros |
-78.472 | -336.568 | -33.101 | 47.990 | -24.229 | -7.749 | -177.796 | 707.846 | -31.234 | -13.187 | -611 | -21 | -151 | -589.655 | -536.939 |
| Resultados líquidos com Interesses Minoritários |
-1.301.721 | 1.549.083 | 2.772.043 | 1.771 | -2.042 | 719.054 | 193.770 | 1.728.370 | -926.289 | 451.277 | 4.652 | 1.781 | -5.643 | 1.104.440 | 6.290.546 |
| OUTRAS INFORMAÇÕES |
|||||||||||||||
| Activos | 85.592.545 | 191.875.040 | 48.324.769 | 25.646.340 | 10.289.602 | 13.751.599 | 40.454.470 | 41.926.354 | 10.508.246 | -160.521.634 | 307.847.330 | ||||
| Passivos | 43.539.684 | 122.061.810 | 16.495.163 | 23.456.816 | 4.914.797 | 6.859.392 | 20.178.967 | 20.269.008 | 885.267 | -86.456.366 | 172.204.539 | ||||
| Investimentos em Associadas (1) |
|||||||||||||||
| Dispêndios de capital fixo (2) |
333.937 | -687.484 | -665.090 | 6.902.973 | 60.927 | 8.985 | 6.251.195 | 14.749 | 6.592.555 | 18.812.746 | |||||
| Depreciações (3) | 1.176.908 | 2.099.362 | 804.895 | 903.352 | 156.352 | 23.059 | 3.029.549 | 91.492 | -75.144 | 8.209.824 | |||||
| 30-06-2009 | |||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| NACIONAL | EXTERNO | ||||||||||||||
| Veículos Automóveis | Equipamento Industrial Outros |
Veículos Automóveis Equipamento Industrial |
ELIMINA-ÇÕES | CONSOLI-DADO | |||||||||||
| Indústria | Comércio | Serviços | Aluguer | Máquinas | Serviços | Aluguer | Indústria | Comércio | Máquinas | Serviços | Aluguer | ||||
| RÉDITOS | |||||||||||||||
| Volume de negócios | 19.415.983 | 211.861.762 | 17.283.454 | 2.500.083 | 5.705.073 | 1.445.766 | 5.027.461 | 4.222.965 | 11.715.763 | 128.400 | 3.082 | 50.067 | -87.521.450 | 191.838.409 | |
| RESULTADOS | |||||||||||||||
| Resultados operacionais |
-1.146.545 | 2.740.236 | 1.450.313 | -53.485 | -46.947 | 488.922 | 46.660 | 28.622 | -325.301 | 322.002 | 4.790 | 1.489 | -4.179 | 2.519.022 | 6.025.598 |
| Resultados financeiros |
-190.531 | -1.164.070 | -65.346 | -80.689 | -40.396 | -16.276 | -465.308 | 62.520 | -44.661 | -17.068 | -1.255 | -32 | -553 | 1.155.518 | -868.145 |
| Resultados líquidos com Interesses Minoritários |
-603.600 | 685.683 | 704.396 | 62.231 | 17.800 | 208.233 | 51.360 | 25.529 | -173.453 | 120.248 | 1.884 | 637 | -2.225 | 2.835.404 | 3.934.128 |
| OUTRAS INFORMAÇÕES |
|||||||||||||||
| Activos | 59.226.101 | 208.887.005 | 27.181.220 | 15.145.989 | 18.824.018 | 11.976.177 | 64.645.907 | 42.386.702 | 11.171.282 | -134.919.630 | 324.524.770 | ||||
| Passivos | 33.375.363 | 137.800.852 | 14.461.458 | 15.567.537 | 10.223.776 | 6.689.903 | 42.033.438 | 17.451.566 | 661.502 | -84.519.874 | 193.745.519 | ||||
| Investimentos em Associadas (1) |
|||||||||||||||
| Dispêndios de capital fixo (2) |
1.216.557 | 6.960.016 | 39.552 | -2.771.722 | -1.419.506 | 4.318 | 2.057.801 | 48 | 52.332 | -528.364 | 5.611.033 | ||||
| Depreciações (3) | 2.056.619 | 4.572.779 | 573.639 | 1.465.920 | 214.660 | 5.126 | 1.049.313 | 47 | 95.790 | -737.643 | 9.296.249 | ||||
(1) Pelo Método de Equivalência Patrimonial
(2) Investimento: (Variação do Activo Líquido Corpóreo e Incorpóreo) + (Depreciações do Exercício)
(3) Do Exercício
A linha "Volume de negócios" inclui as rubricas Vendas, Prestação de Serviços e o montante de cerca de 4.564.000 Euros (3.914.000 Euros em Junho de 2010) referente a Aluguer de Equipamento contabilizados na rubrica Outros Proveitos Operacionais.
A coluna "Eliminações" inclui essencialmente a anulação das transacções entre as empresas do Grupo incluídas na consolidação, principalmente pertencentes ao segmento "Veículos Automóveis".
Durante os períodos de seis meses findos em Junho de 2010 e 2009, o número médio de pessoal foi o seguinte:
| Pessoal | Jun-10 | Jun-09 |
|---|---|---|
| Empregados Assalariados |
1.245 688 |
1.375 643 |
| 1.933 | 2.018 |
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, nos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e 2009, foi como segue:
| Jun-10 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Mercado | Valor | % | Valor | % |
| Nacional | 203.516.990 | 95,55% | 173.739.120 | 92,45% |
| Palop's | 6.096.630 | 0,00% | 7.588.321 | 4,00% |
| Espanha | 135.980 | 0,00% | 113.192 | 0,06% |
| Reino Unido | 1.200 | 0,06% | 1.494 | 0,00% |
| Alemanha | 754 | 2,86% | 843 | 0,00% |
| Outros Mercados | 3.238.915 | 1,52% | 6.481.302 | 3,49% |
| 212.990.469 | 100,00% | 187.924.272 | 100,00% | |
Adicionalmente, a repartição das vendas e prestação de serviços por actividade é como segue:
| Jun-10 | Jun-09 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Actividade | Valor | % | Valor | % | |
| Veículos | 166.482.123 | 78,16% | 137.594.088 | 73,22% | |
| Peças | 31.402.837 | 14,74% | 29.507.784 | 15,70% | |
| Reparações | 9.844.104 | 4,62% | 14.482.365 | 7,71% | |
| Outros | 5.261.405 | 2,47% | 6.340.035 | 3,37% | |
| 212.990.469 | 100,00% | 187.924.272 | 100,00% | ||
Em 30 de Junho de 2010 e 2009, a rubrica "Outros proveitos operacionais" tem a seguinte composição:
| Outros proveitos operacionais | Jun-10 | Jun-09 |
|---|---|---|
| Recuperação de garantias (Toyota) | 3.289.104 | 2.627.844 |
| Mais - valias na alienação de imobilizado corpóreo | 1.629.916 | 2.016.601 |
| Comissões de intermediação nos financiamentos de viaturas | 1.183.385 | 1.585.406 |
| Aluguer de equipamento | 4.564.075 | 3.914.137 |
| Recuperação de encargos com publicidade e prom. de vendas | 737.756 | 1.109.843 |
| Recuperação de despesas de transporte | 899.977 | 714.726 |
| Serviços prestados | 1.405.688 | 1.364.509 |
| Subsídios à exploração | 480.595 | 673.340 |
| Reversão fundo pensões | - | 3.862.549 |
| Trabalhos para a própria empresa | 1.278.795 | 1.361.040 |
| Recuperação Despesas – Rendas | 884.206 | - |
| Recuperação de liquidações fiscais (Nota 35) | 795.911 | - |
| Mais - valias na alienação de imobilizado financeiro | 1.140.590 | - |
| Outros | 1.320.895 | 1.413.983 |
| Total | 19.610.894 | 20.643.978 |
Em 30 de Junho de 2010 e 2009, os resultados financeiros consolidados têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | Jun-10 | Jun-09 |
|---|---|---|
| Juros Suportados | 1.441.261 | 2.026.702 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 96.375 | |
| Outros custos e perdas financeiros | 1.248.037 | 497.400 |
| Resultados financeiros | -536.939 | (868.145) |
| 2.248.734 | 1.655.957 | |
| Proveitos e Ganhos | Jun-10 | Jun-09 |
|---|---|---|
| Juros Obtidos Rendimentos de Imóveis (Nota 6) Rendimentos de Títulos de Participações Outros Proveitos e Ganhos Financeiros |
330.866 1.275.652 128.287 513.929 |
155.769 1.410.798 89.390 |
| 2.248.734 | 1.655.957 |
Os saldos e transacções entre a Empresa-mãe e as suas subsidiárias, que são entidades relacionadas da Empresa-mãe, foram eliminados no processo de consolidação, pelo que não serão divulgadas nesta Nota. O detalhe dos saldos e transacções entre o Grupo Toyota Caetano e as entidades relacionadas, pode ser resumido como segue:
| Produtos | Imobilizado | Serviços | Juros | Outros | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresas Relacionadas | Vendas | Compras | Aquisições | Prestados | Obtidos | Proveito | Custo | Proveito | Custo |
| AE MOTORES - COMÉRCIO SERVIÇOS AUTOMÓVEIS, LDA | -172.609 | 41.008 | -4.574 | 17.398 | -1.724 | ||||
| AUTO COMERCIAL OURO, SA | -33.134 | 233.185 | -48.036 | -3.199 | |||||
| AUTO PARTNER-PEÇAS E SERVIÇOS,LDA | -6.578 | 862.130 | -32.610 | 185.399 | -2.069 | -88.893 | |||
| AUTOVAGA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA | -68.523 | 225.439 | 18.900 | 69.439 | -108 | -212 | |||
| AUTO-VÍSTULA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | -14.341 | 307.018 | -6.616 | 28.918 | -2.177 | 518 | |||
| BAVIERA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | -2.227.286 | 323.616 | -34.214 | 60.640 | -19.435 | -82.748 | 78.021 | ||
| CAETANO AUTOBODY,COMERCIO DE AUTOCARROS,SA | -39.011 | 3.880 | -7.349 | 124.832 | -49.351 | 43.796 | |||
| CAETANO COATINGS-REVESTIMENTOS AUTO E INDUSTRIAIS,SA | -82.350 | 657 | -8.439 | 118.736 | -476.253 | 38.741 | |||
| CAETANO COLISÃO(SUL), SA | -113.986 | 414.427 | -503.070 | ||||||
| CAETANO FORMULA (NORTE),SA | -9.186 | 106.225 | -4.331 | -7.026 | |||||
| CAETANO MOTORS (NORTE), SA | -7.214 | 2.858 | -3.092 | -882 | |||||
| CAETANO POWER (PORTO), SA | -3.158 | 48.362 | -1.353 | 275 | -420 | ||||
| CAETANO SPAIN, SA | -69.375 | -1.000 | 351 | ||||||
| CAETANO UK LIMITED | 1.582 | ||||||||
| CAETANOBUS-FABRICAÇÃO DE CARROÇARIAS SA | -2.064.220 | 755.942 | -94.535 | 99.514 | -1.058.377 | 246 | |||
| CAETSU PUBLICIDADE,SA | -1.339 | -574 | 2.696.687 | -290 | 767 | ||||
| CAISB - COMPANHIA ADMINISTRADORA IMOBILIÁRIA SÃO BERNARDO,S.A. | 164.640 | ||||||||
| CARPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | -6.694 | 2.683 | 455 | ||||||
| CARVEGA-COMERCIO AUTOMOVEL,SA | -26.606 | 141.740 | -3.738 | 6.937 | -24.609 | ||||
| CARWEB-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | -2.072 | -4.010 | -14.652 | ||||||
| CATEDRAL DO AUTOMÓVEL,SA | 56.498 | ||||||||
| CHOICE CAR , SA | 13.516 | ||||||||
| CITYPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | -13.630 | 70.632 | -18.724 | 6.542 | -33.000 | -9.171 | 1.061 | ||
| CONTRAC GMBH MASCHINEN UND ANLAGEN | -754 | 1.420 | 22.758 | ||||||
| CORAL - CORRETORES DE SEGUROS, SA | -29.344 | -1.204 | 17.295 | -60.760 | -2.212 | ||||
| ENP-ENERGIAS RENOVÁVEIS PORTUGAL, S.A. | -431 | -1.132 | 75.000 | -10.819 | |||||
| FERNANDO SIMÃO - SOC. DE COM. DE AUTOM. E REPRESENT., LDA | -32.995 | 463.849 | -97.305 | 136.977 | -27.756 | 378 | |||
| FERWAGEN,SL | 2.934 | ||||||||
| FINLOG - ALUGUER E COMÉRCIO AUTO, SA | -4.392.747 | 304.075 | -123.766 | 572.241 | -65.806 | ||||
| GRUPO SALVADOR CAETANO,SGPS, SA | 6 | 265 | -616 | ||||||
| GUÉRIN-RENT-A-CAR(DOIS),LDA | -239.724 | 20.625 | -86.001 | 183.683 | -73.276 | 116.977 | |||
| INTERESTORIL PARTICIPAÇÕES ,SA | -16.134 | ||||||||
| INTERVAGA,COMÉRCIO DE VEICULOS E PEÇAS,LDA | -1.297 | 15.256 | 345 | 8.715 | -17.968 | ||||
| LUSILECTRA - VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS, SA | -213.273 | 159.365 | -4.998 | 91.466 | -8.578 | 11 | |||
| LUSO ASSISTÊNCIA-GESTÃO DE ACIDENTES , SA | -1.765 | 19.653 | -757 | -290 | |||||
| NOVAVAGA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E PEÇAS,SA | -690 | 62.337 | -296 | ||||||
| PORTIANGA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, SA | -65.599 | -689 | 31.499 | -306 | |||||
| RIGOR - CONSULTORIA E GESTÃO, SA | -3.269 | 39.138 | -68.444 | 2.729.486 | -67.768 | ||||
| SETUCAR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA | -56.892 | 652 | 6.888 | 7.902 | |||||
| SIMANOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA | -647 | -21.761 | |||||||
| TOVICAR, SOCIEDADE COMERCIAL DE AUTOMÓVEIS,SA | -4.332 | -136 | -1.856 | -819 | |||||
| VDR AUTO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA | -14.672 | 7.292 | -6.288 | -795 | |||||
| VR MOTOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,LDA | 141.228 | ||||||||
| EUFER-CAETANO-ENERGIAS RENOVÁVEIS,LDA | -2.000 | ||||||||
| CAETANO TECHNIK (SUL), SA | -309 | -132 | |||||||
| AUTO PARTNER IMOBILIARIA, SA | 111.643 | ||||||||
| CABO VERDE RENT-A-CAR, LDA | 26.792 | ||||||||
| GILLCAR NORTE - COM. IND. MAQUINAS E TINTAS,SA | 5.988 | 1.900 | 9.726 | ||||||
| COCIGA - CONSTRUÇÕES CIVIS DE GAIA, SA | -118 | 412.842 | -1.947 | 189.184 | 9.618 | ||||
| SIMOGA - SOC. IMOBILIÁRIA DE GAIA, SA | 1.071 | ||||||||
| SOL PORTUGAL - VIAGENS TURISMO Lda. | 9.459 | ||||||||
| ALBITIN- CIMFT, LDA | 1.503 | 156.210 | |||||||
| RARCON - ARQUITECTURA E CONSULTADORIA, SA | -1.370 | 52.083 | |||||||
| TURISPAIVA - SOCIEDADE TURÍSTICA PAIVENSE, LDA. | -306 | ||||||||
| Cimovel-Fundo Investimento Imobiliario Fechad | 9.790 | ||||||||
| NORFIN-SOC.GESTORA F.I.IMOB., S.A. | 9.790 | ||||||||
| -9.993.371 | 4.641.069 | 412.842 | -662.631 | 8.020.062 | -54.504 | -108 | -2.661.664 | 474.508 |
| Dívidas Comerciais | |||
|---|---|---|---|
| Empresas Relacionadas | A receber | A pagar | |
| AE MOTORES - COMÉRCIO SERVIÇOS AUTOMÓVEIS, LDA | 434.812 | -65.891 | |
| AMORIM BRITO & SARDINHA, LDA | 1.818 | ||
| AUTO COMERCIAL OURO, SA | 188.502 | -459.686 | |
| AUTO PARTNER III, SGPS | 811.923 | ||
| AUTO PARTNER-PEÇAS E SERVIÇOS,LDA | 158.946 | -728.806 | |
| AUTOVAGA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA | 80.376 | -384.307 | |
| AUTO-VÍSTULA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | 278.380 | -380.125 | |
| BAVIERA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | 829.018 | -306.922 | |
| CAETANO AUTOBODY,COMERCIO DE AUTOCARROS,SA | 3.721.940 | -119.548 | |
| CAETANO COATINGS-REVESTIMENTOS AUTO E INDUSTRIAIS,SA CAETANO COLISÃO(SUL), SA |
337.356 393.905 |
-57.410 -480.961 |
|
| CAETANO FORMULA (NORTE),SA | 14.177 | -184.360 | |
| CAETANO MOTORS (NORTE), SA | 8.152 | ||
| CAETANO POWER (PORTO), SA | 7.195 | -61.073 | |
| CAETANO SPAIN, SA | 103.286 | ||
| CAETANOBUS-FABRICAÇÃO DE CARROÇARIAS SA | 3.084.028 | -333.053 | |
| CAETSU PUBLICIDADE,SA | 3.623 | -1.001.409 | |
| CAISB - COMPANHIA ADMINISTRADORA IMOBILIÁRIA SÃO BERNARDO,S.A. | 6.818 | -164.640 | |
| CARPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | 5.414 | -9.688 | |
| CARVEGA-COMERCIO AUTOMOVEL,SA | 26.593 | -94.065 | |
| CARWEB-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | 25.951 | ||
| CATEDRAL DO AUTOMÓVEL,SA | 908 | -11.007 | |
| CHOICE CAR , SA | 1.648 | ||
| CITYPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA | 1.654.693 | -259.575 | |
| CONTRAC GMBH MASCHINEN UND ANLAGEN | -25.801 | -64.303 | |
| CORAL - CORRETORES DE SEGUROS, SA | 68.585 | -15.334 | |
| ENP-ENERGIAS RENOVÁVEIS PORTUGAL, S.A. | 12.373 | -60.642 | |
| FERNANDO SIMÃO - SOC. DE COM. DE AUTOM. E REPRESENT., LDA | 140.141 | -706.187 | |
| FERWAGEN,SL | -7.825 | ||
| FINLOG - ALUGUER E COMÉRCIO AUTO, SA | 5.240.785 | -806.915 | |
| GRUPO SALVADOR CAETANO,SGPS, SA | -5.050 | ||
| GUÉRIN-RENT-A-CAR(DOIS),LDA | 400.557 | -154.413 | |
| INTERESTORIL PARTICIPAÇÕES ,SA | 9.738 | ||
| INTERVAGA,COMÉRCIO DE VEICULOS E PEÇAS,LDA LUSILECTRA - VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS, SA |
14.764 38.734 |
-8.547 -281.488 |
|
| LUSO ASSISTÊNCIA-GESTÃO DE ACIDENTES , SA | -23.643 | ||
| NOVAVAGA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E PEÇAS,SA | 8.479 | -88.846 | |
| PORTIANGA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, SA | 3.636 | -10.602 | |
| RIGOR - CONSULTORIA E GESTÃO, SA | 71.896 | -1.301.231 | |
| SALVADOR CAETANO (MOÇAMBIQUE), SARL | 356.468 | ||
| SETUCAR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA | 42.527 | -9.844 | |
| SIMANOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA | 19.191 | -780 | |
| TOVICAR, SOCIEDADE COMERCIAL DE AUTOMÓVEIS,SA | 62.693 | -24.580 | |
| VDR AUTO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA | 11.644 | ||
| VR MOTOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,LDA | -76.107 | ||
| EUFER-CAETANO-ENERGIAS RENOVÁVEIS,LDA | 2.400 | ||
| CAETANO TECHNIK (SUL), SA | 530 | ||
| SALVADOR CAETANO-AUTO-SGPS SA | 123.802 | -13.288 | |
| ATLANTICA | 5.111 | ||
| GILLCAR NORTE - COM. IND. MAQUINAS E TINTAS,SA | -9.269 | ||
| COCIGA - CONSTRUÇÕES CIVIS DE GAIA, SA | 21.029 | -613.287 | |
| SIMOGA - SOC. IMOBILIÁRIA DE GAIA, SA | 1.400 | ||
| POAL | 17.806 | ||
| SOL PORTUGAL - VIAGENS TURISMO Lda. | -445 | ||
| ALBITIN- CIMFT, LDA | 770 | -64.408 | |
| SPRAMO - PUBLICIDADE & IMAGEM, S.A. | -1.630 | ||
| RARCON - ARQUITECTURA E CONSULTADORIA, SA | 584 | -13.733 | |
| NOVEF-SGPS CIBERGUIA |
19.500 9.954 |
||
| TURISPAIVA - SOCIEDADE TURÍSTICA PAIVENSE, LDA. | 61 | ||
| Cimovel-Fundo Investimento Imobiliario Fechad | -7.734 | ||
| NORFIN-SOC.GESTORA F.I.IMOB., S.A. | 7.832 | ||
| Lince - Conserv. Limp. Tecn.Mecanizadas, Lda. | -3.438 | ||
| 18.866.650 | -9.476.093 |
A compra e venda de bens e prestação de serviços a entidades relacionadas foram efectuadas a preços de mercado.
Face às decisões favoráveis entretanto obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995,1997, 1998 e 1999 continua-se a esperar para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros indemnizatórios. Durante o período foram recuperados cerca de 796.000 euros registados na rubrica de "outros proveitos operacionais" (Nota 32).
Relativamente à fiscalização efectuada aos exercícios de 2003 e 2004 foram reclamadas as liquidações adicionais entretanto recebidas (que foram pagas e reconhecidas como custo em exercícios anteriores) e que totalizaram 725.542 Euros.
Em relação à fiscalização efectuada ao exercício de 2003, recebeu-se durante 2007 nota de liquidação adicional em sede de IRC no montante de 453.895 Euros, entretanto paga e para a qual entendeu a Empresa apresentar também reclamação parcial do montante em causa.
Por sua vez, em relação à fiscalização efectuada ao exercício de 2004, recebeu-se durante 2007 nota de liquidação adicional em sede de IRC no montante de 677.473 Euros, entretanto paga e reconhecida como custo, para a qual a Empresa elaborou contestação, dado entender existirem razões legais válidas para a mesma. Ainda no âmbito desta fiscalização, recebeu-se notificação para a correcção de prejuízos fiscais reportáveis entretanto utilizados em exercícios anteriores, no montante de 354.384 Euros, registada na rubrica "Outros custos operacionais" em exercícios anteriores.
O Conselho de Administração e os seus consultores legais entendem que a argumentação apresentada por um anterior agente, que reclama uma indemnização pela cessação do contrato de agência, não está de acordo com a legislação aplicável não resultando assim perdas para a empresa, pelo que não foi registada qualquer provisão nas demonstrações financeiras.
As Empresas do Grupo, Toyota Caetano Portugal e Caetano Auto encontram-se a ser alvo de um processo de Contra-Ordenação movido pela Autoridade de Concorrência, decorrente da denúncia de práticas monopolistas por parte destas empresas. O processo encontra-se em fase de inquérito tendo as sociedades respondido a todos os pedidos de informação solicitados. O Conselho de Administração e os seus consultores legais entendem que a denúncia na base deste processo é infundada e que não resultarão perdas para a empresa, pelo que não foi registada qualquer provisão nas demonstrações financeiras anexas para fazer face a esta situação.
As remunerações dos membros dos órgãos sociais da Toyota Caetano Portugal, S.A. nos semestres findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 foram como segue:
| Orgãos Sociais | 30.06.2010 | 30.06.2009 |
|---|---|---|
| Conselho de Administração | ||
| Remuneração fixa | 495.229 | 312.093 |
| Remuneração variável | 49.880 | 100.000 |
O Grupo adopta as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objectivo de cumprir com a legislação vigente.
O Conselho de Administração do Grupo Toyota Caetano não estima que existam riscos relacionados com a protecção e melhoria ambiental, não tendo recebido quaisquer contra-ordenações relacionadas com esta matéria durante o primeiro semestre de 2010.
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Salvador Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto, senão nulo.
Entretanto, e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a "ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda." – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 27 de Agosto de 2010.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Presidente HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
De harmonia com o disposto na alínea g) do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e no contrato social, compete-nos a apreciação do relatório sobre a actividade desenvolvida e dar parecer sobre os documentos de prestação de Contas Consolidadas da TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A., referentes ao 1º semestre de 2010 que nos foram presentes pelo Conselho de Administração.
No desempenho das funções que nos foram cometidas, procedemos durante o exercício ao acompanhamento da evolução dos negócios sociais e, com a frequência e extensão consideradas aconselháveis, à analise geral dos procedimentos contabilísticos e à confirmação por amostragem dos respectivos registos.
Não tomamos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais aplicáveis.
Analisamos a Certificação Legal das Contas Consolidada emitida pelo Revisor Oficial de Contas, com a qual concordamos.
Assim sendo,
passivo, da situação financeira e dos resultados do Grupo TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do Grupo, contendo ainda, uma descrição dos principais riscos e incertezas com que o mesmo se defronta.
Vila Nova de Gaia, 27 de Agosto de 2010
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente
Kenichiro Makino
António Maia Pimpão em representação de António Pimpão & Maximino Mota, SROC
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