Management Reports • Mar 26, 2008
Management Reports
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| 2006 | 2007 | |
|---|---|---|
| Principais indicadores da actividade | ||
| Activo líquido total (M€) | 786,3 | 855,6 |
| Dívida líquida (s/securitização) (M€) | 448,1 | 332 |
| Capital próprio (M€) | 45,3 | 148,1 |
| Vendas (000 ton) | 1.075,5 | 1.027,4 |
| Vendas (M€) | 1.072,7 | 1.050,2 |
| Margem bruta (M€) | 179,4 | 176 |
| Custos operacionais (M€) | 165,8 | 159,2 |
| Re-Ebitda (M€) | 29,5 | 41,3 |
| Custos de reestruturação não recorrentes (M€) | 10,5 | 8 |
| Ebit (M€) (sem "impairment") | 12,2 | 26,9 |
| Função financeira (M€) | 28,5 | 35,8 |
| Resultado líquido (M€) | (53,4) | (10,4) |
| Fundo de maneio (dias) | 83 | 79 |
| Resultado líquido por acção (€) | (1,95) | (0,38) |
| Dividendo (€) | 0 | 0 |
| Cotação de fecho (€) | 2,68 | 0,92 |
| Volume negociado (nº acções) | 8.080.808 | 59.869.711 |
| Capitalização bolsista (M€) | 80,4 | 138 |
| Preço médio venda de papel (€/ton) | 1.001,6 | 1.029 |
| Rácio armazém/fabricos | 50% | 50% |
| Cost to income (€/ton) | 162,8 | 158,9 |
| Produtividade (ton/colaborador) | 689 | 715 |
| Margem Re-Ebitda (%) | 2,75% | 3,93% |
| Margem Ebit (%) | 1,14% | 2,56% |
| Roce (%) | 7,40% | 11,11% |
Dívida líquida = Empréstimos M/L prazo + Empréstimos curto prazo + Fornecedores de imobilizado - Disponibilidades Fundo de maneio = Clientes + Existências – Fornecedores Capitalização bolsista = Nº de acções x cotação Rácio armazém/fabricos = Vendas armazém (ton) / Vendas totais (ton) Cost to income = (Custos operacionais + Provisões) / Toneladas vendidas Margem Re-Ebitda = Re-Ebitda/ Vendas totais Margem Ebit = Ebit / Vendas totais
ROCE = (Ebit + Amortizações + Depreciações + Custos de reestruturação não recorrentes) / (Activos fixos tangíveis + Investimentos não correntes + Fundo maneio)
Divulgação do prospecto de Aumento de Capital de 122.762.987 acções de valor nominal de 1 euro; 27 Novembro -
Início da negociação dos direitos de subscrição do Aumento de Capital de 122.762.987 acções de valor nominal de 1 euro; 28 Novembro -
A Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa iPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a gestão de bens próprios, móveis e imóveis, e nomeadamente, de participações no capital de outras sociedades, obrigações e títulos de natureza semelhante, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, a promoção de produtos e a prestação de serviços de marketing, incluindo a concessão de franchisings e direitos de utilização de marcas, desenhos, modelos e patentes, e a prestação de assistência a empresas em geral.
A Inapa-IPG em conjunto com a Gestinapa–SGPS, SA, de que detém a totalidade do capital, concentra as participações operacionais, a saber:
Fora do seu negócio core de distribuição a Inapa mantém actualmente uma participação de 39,32% no capital da Medialivros–Actividades Editoriais SA.
O exercício de 2007, em apreço, marca o inicio do processo de reposicionamento e reorganização do Grupo Inapa liderado pela Inapa IPG, que pretende afirmar-se como um benchmark no sector, através da excelência do seu desempenho, e no mercado de capitais pela adopção das melhores práticas.
Essa ambição reflecte-se no Plano Estratégico Inapa 2010 apresentado em Maio pela Comissão Executiva então eleita, e que define a orientação estratégica do Grupo assente nos seguintes vectores:
(i) Enfoque nos mercados onde a Inapa detém uma posição de liderança, (ii) Excelência no desempenho através da melhoria da eficiência operacional e (iii) Consecução de níveis competitivos de rentabilidade dos capitais investidos.
O Grupo Inapa é a quarta maior empresa distribuidora de papel na Europa após a concretização formal da integração do Grupo MAP na Antalis anunciada em 6 de Julho de 2007, com presença em oito países:
A Inapa Deutschland detém a participação do Grupo Inapa na Papier Union, distribuidor de papel alemão que integra o Grupo Inapa desde Abril de 2000.
A Papier Union é uma das mais dinâmicas empresas da distribuição de papel na Alemanha, com uma quota de mercado de 18,5% do mercado alemão, no maior mercado europeu.
A Papier Union tem uma estrutura hierárquica linear, assente numa organização, flexível e eficiente, contando no seu quadro de pessoal com cerca de 700 empregados.
Oferece ao mercado gráfico e editorial um portfolio completo de papéis de impressão, complementado pelo serviço de aconselhamento especializado aos seus clientes visando a optimização do binómio custo / qualidade face às necessidades respectivas.
No exercício em apreço, a Papier Union consolidou a sua estrutura comercial, organizada segundo áreas de negócio – Papéis Gráficos, Office, Comunicação Visual, Logística, Factoring e Embalagem – contribuindo para a redução dos custos operacionais.
A divisão Office da Papier Union vende papéis de escritório e consumíveis de impressão,
// A Inapa France é o 3º maior distribuidor
referências diferentes de papel.
Francês com mais de 17 mil clientes e 6500
quer directamente, quer através de revendedores, assente na rede própria de logística e de transporte.
Para além destes negócios a Paper Union iniciou a diversificação da sua actividade para mercados em
crescimento como a comercialização de produtos de embalagem, "Sign Making" e Impressão de Grandes Formatos.
No âmbito dos serviços prestados aos clientes, e tirando partido do quadro legal aplicável, a Papier Union disponibiliza, ainda, serviços de factoring através da PMF (Print Media Factoring) assente numa estrutura de seguro de crédito que permite a minimização dos riscos de incumprimento com a contrapartida na fidelização desses mesmos clientes.
A Inapa France é a actual denominação da Mafipa, grupo francês de distribuição de papel
que passou a integrar o Grupo Inapa em Junho de 1998. A empresa comercializa papel destinado às artes gráficas, transformadores e consumíveis de escritório.
A Inapa France cresceu através de uma política de expansão por via de aquisição de empresas distribuidoras de menor dimensão, cuja fusão veio a potenciar o nível de serviço aos clientes assente no processamento em tempo real e na gestão automatizada de stocks.
De acordo com dados da AFDP (Associação Francesa de Distribuidores de Papel), a Inapa France é o terceiro distribuidor de papel em França, com uma quota de mercado de cerca de 20%. A sua actividade estende-se ainda à Bélgica e Luxemburgo através das suas participadas Inapa Belgique e Inapa Luxembourg.
Para satisfazer as necessidades dos seus 17 mil clientes dispõe de 299 colaboradores organizados de forma a assegurar a proximidade dos clientes a par do serviço de aconselhamento aos profissionais de artes gráficas e das empresas.
A Inapa France dispõe de uma capacidade de armazenamento de 40.200 toneladas, 30.000 das quais em França, distribui 700 toneladas/dia em França e 230 toneladas/dia nos outros mercados.
Dispõe ainda de um sofisticado Centro de Amostras com 5.000 referências disponíveis, comercializando no seu conjunto 6.500 referências de papel.
O exercício em apreço reflecte já a contribuição positiva resultante da reestruturação da empresa que envolveu a fusão das marcas comerciais então existentes, a criação de novas divisões comerciais de print e Office, a redefinição das áreas de vendas e a centralização e reorganização dos serviços administrativos e de compras, bem como o início da optimização do modelo logístico.
Ainda em 2007 a Inapa France iniciou o desenvolvimento do negócio de comercialização de materiais de embalagem através da aquisição de 35% da Logistipack, empresa detentora da marca Carton Service para venda de produtos de embalagem por catálogo. Já em Fevereiro de 2008 a Inapa France procedeu à aquisição dos 65% restantes do capital daquela empresa, passando a deter a totalidade do seu capital.
A Inapa Suisse ocupa uma posição de liderança no mercado Suíço com uma quota de mercado de 19%. A sua abordagem ao mercado assenta na distribuição de papel para artes gráficas, cartão e papéis para embalagem, destinados a impressores e utilizadores de papel e consumíveis de escritório.
No âmbito da orientação definida pelo Plano Estratégico Inapa 2010 relativamente à melhoria da rentabilidade comercial, o Conselho de Administração, por decisão de 27 de Junho, procedeu à unificação das três marcas até então activas - Biber, Rochat e Baumgartner – sob a marca única Inapa. Em simultâneo foi efectuada a reorganização e reestruturação da força comercial.
Ainda no quadro do Plano Estratégico Inapa 2010, procedeu-se ao desenvolvimento do canal de distribuição directo, telefone e Internet, confirmando-se as perspectivas relativamente ao potencial deste canal de distribuição.
De assinalar também, o desenvolvimento da parceria com a Waser para a venda de consumíveis de escritório, concretizando a estratégia de diversificação e melhoria de rentabilidade acolhida no plano estratégico.
Considerando a dimensão, o potencial do mercado suíço, e a quota mercado detida, em Setembro de 2007, de modo a consolidar a sua função naquele mercado a Inapa adquiriu a participação de 32,5% detida pela Baumgartner Holding na Inapa Suisse, passando a
A Inapa Portugal - Distribuição de Papel, SA é líder de mercado em Portugal com cerca de 50% de quota de mercado. Opera com a denominação única em todo o território continental português e nas regiões autónomas dos Açores, através da sua participada Papéis Carreira Açores, da Madeira, mediante um acordo de exclusividade com a Papéis Carreira Madeira, SA.
A Inapa Portugal centra a sua actividade na comercialização de papéis de impressão e escrita destinados ao mercado gráfico e editorial e ao mercado office.
A Inapa Portugal dispõe, em Sintra, de um centro logístico automatizado, que assegura a distribuição de papel para todo o País. Dispõe, ainda, de um armazém no Porto e de dois armazéns nos Açores, S. Miguel e na Terceira.
Com cerca de 4.500 referências em stock, o armazém de Sintra movimenta diariamente cerca de 250 toneladas de papel e cartolina e processa, em média, 541 facturas/dia.
Este centro logístico robotizado está implantado numa área de 33.474 m2, com 14.819 m2 de área construída.
Esta capacidade logística aliada à eficácia operacional gerada pela uniformização da gestão de stocks e de processamento de encomendas, assegura um nível de serviço que permite responder às necessidades dos clientes mediante a entrega de mercadoria na grande Lisboa e grande Porto entre 6 a 12 horas, em média, e nos restantes pontos do país, entre 24 a 72 horas.
A Idisa – Inapa España Distribución de Papel, SA iniciou a sua actividade em 2 de Janeiro de 1999, e nela foram concentradas
as participações do Grupo Inapa no mercado espanhol: NortePapel, Gayá e Dical. A empresa detém ainda uma participação de 25% no capital da Surpapel, empresa sedeada em Sevilha.
A Inapa España é uma referência na comercialização e distribuição de papel para a indústria apresentando um portfolio de produtos completos, a par de uma rede logística que assegura a proximidade dos clientes.
Após a reestruturação da rede logística de 2007 o centro logístico de Madrid, localizado no polígono Industrial Portillo de Leganés, centraliza as operações para o mercado espanhol, fornecendo os armazéns periféricos e plataformas logísticas, possibilitando desta forma, potenciar a eficiência logística e melhorar de forma substancial a qualidade do serviço prestado.
Utilizando tecnologia de ponta, com elevados níveis de segurança, que o transforma num dos armazéns mais modernos da Europa no sector, a zona robotizada utiliza as mais modernas soluções de engenharia e tem uma capacidade para 21.000 paletes, com uma altura de 24 metros com uma área de 25 000 m2 e 12 000m2 de área coberta.
No mercado belga a Inapa opera através da sua participada Inapa Belgique, sedeada nos arredores de Bruxelas, e centra a sua actividade na distribuição de papel e consumíveis
Encontra-se em fase de conclusão a reorganização logística da operação Belga com o encerramento do armazém de Antuérpia. Deste modo, o Grupo Inapa passará a operar com o seu armazém de retaguarda localizado em França, e com o armazém de Bruxelas garantindo desta forma sinergias ao nível dos stocks e uma redução dos custos afectos à função de armazenagem e de distribuição.
No exercício findo procedeu-se à reestruturação organizacional da companhia mediante a integração dos serviços centrais em França a par da reorganização das equipas comerciais, com o reforço do canal directo de vendas (telefone e Internet). Pretende-se, com este passo, não só a melhoria da rentabilidade da operação através da sua eficiência, mas também uma maior integração com a França e o Luxemburgo.
Distribuidor de papéis de impressão e escrita no Grande Ducado do Luxemburgo há mais de meio século, a Papyrus foi redenominada como Inapa Luxembourg.
A sua actividade centra-se no segmento office. Tem uma carteira de clientes muito diversificada, desde profissionais de artes gráficas, administração pública, organizações europeias, a empresas, bancos e companhias de seguros implantadas localmente.
A Tavistock é a empresa inglesa do Grupo Inapa sedeada nos arredores de Londres, integrando o Grupo Inapa desde 1998.
Com uma estrutura simples e dinâmica a Tavistock dirige-se a um nicho de mercado. No exercício em apreço a empresa prosseguiu uma estratégia de alargamento do seu portfolio de produtos desde papel gráfico e para envelopes até aos papéis de escritório.
A Inapa detém, ainda, uma participação de 39,32% na MediaLivros– Actividades Editoriais, SA, constituída em 1987, vocacionada para a edição de Arte e Bibliofilia, na sua grande maioria sobre temas portugueses.
Com uma experiência de mais de uma década e um número de títulos de renome, a Medialivros tem como missão a preservação e divulgação do património cultural português, tendo em especial atenção o conceito de arte através da imagem e da palavra escrita.
Dentro deste espírito foram editados fac-símiles, álbuns e documentos de reconhecido valor, guardados e conservados nas principais bibliotecas e arquivos do nosso país.
Tendo em vista complementar o portfolio de produtos e potenciar a rentabilidade de ambos os negócios, no decurso do primeiro trimestre de 2007 realizou-se a fusão com o Grupo Editorial Difel, orientado para as obras de ficção e representando autores tão consagrados como Isabel Allende e Umberto Eco.
O exercício de 2007 foi, assim, centrado na reorganização destas duas entidades de modo a poder extrair o valor esperado com esta operação.
João Vieira de Almeida – Presidente Sofia Barata – Secretário
| Nome | Idade | Cargo | Ano da primeira eleição |
Ano da primeira eleição |
|---|---|---|---|---|
| Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha | 65 | Presidente | 1973 | 2009 |
| José Manuel Félix Morgado | 47 | Presidente da Comissão Executiva | 2007 | 2009 |
| João da Costa Manuel (a) | 54 | Vogal da Comissão Executiva | 2002 | 2009 |
| Arndt Jost Michael Klippgen | 57 | Vogal da Comissão Executiva | 2007 | 2009 |
| Jorge Armindo Carvalho Teixeira (b) | 55 | Vice-Pres. do Conselho de Administração | 2002 | 2009 |
| Pedro Maria Cabral Norton de Matos (b) | 52 | Vogal do Conselho de Administração | 2007 | 2009 |
| Abílio Ramos Marques (b) | 58 | Vogal do Conselho de Administração | 2007 | 2009 |
(a) Resignou ao cargo em 9 de Janeiro de 2008 (b) Membro da Comissão de Auditoria
Jorge Armindo Carvalho Teixeira - Presidente Pedro Maria Cabral Norton de Matos Abílio Ramos Marques
PriceWaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda, representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro - ROC Efectivo José Manuel Henriques Bernardo, ROC Suplente
A Inapa-IPG evidenciava em 31 de Dezembro de 2007 um elevado grau de dispersão com um número significativo de accionistas, sendo que os investidores institucionais constituem a base accionista de referência.
Com participações qualificadas de acordo com o disposto no artº 16 do CVM encontravamse os seguintes accionistas:
| Nº de acções | % do Capital | % Direitos de voto | |
|---|---|---|---|
| Parpública - Participações Públicas SGPS, SA | 49.084.738 | 32,72% | 32,72% |
| Participação imputável ao Millennium BCP (artº 20 do CVM) |
33.152.837 | 22,10% | 22,10% |
| Banco Comercial Potuguês SA | 9.627.636 | 6,42% | 6,42% |
| Fundo de Pensões do Grupo BCP | 16.521.635 | 11,01% | 11,01% |
| Banco Millennium BCP Investimento, SA | 7.003.566 | 4,67% | 4,67% |
| Cofihold SGPS SA | 8.457.062 | 5,64% | 5,64% |
| Total das participações qualificadas | 90.694.637 | 60,46% | 60,46% |
Destas participações qualificadas podemos retirar a permanência (versus 31 de Dezembro de 2006) da Parpública, do Banco Comercial Português e do Fundo de Pensões do BCP, que mantiveram a respectiva posição relativa embora aumentando o nº de acções detidas por força do aumento de capital subscrito na proporção a que tinham direito, e a entrada de duas novas instituições após e na sequência do aumento de capital ocorrido, a saber:
A maximização da rentabilidade dos nossos accionistas e a preocupação constante de criar valor para todos os stakeholders são os objectivos do Conselho de Administração. Neste sentido foi apresentado aos accionistas e ao mercado no dia 8 de Maio de 2007 o Plano Estratégico Inapa 2010, que define os objectivos de médio prazo do Grupo Inapa no âmbito do seu reposicionamento estratégico.
O Plano Estratégico Inapa 2010 sustenta-se em três vectores principais:
Atentas as características do negócio e dos mercados a Inapa assumiu como prioridade estratégica a concentração de meios de gestão e financeiros nos mercados em que detém posições de liderança ou dispõe de vantagens competitivas.
No exercício em apreço, a concretização deste objectivo traduziu-se:
A cultura do desempenho e a meritocracia são vertentes importantes neste plano, nomeadamente na busca constante de um melhor desempenho, com objectivo de alcançar patamares mais elevados de performance.
Ao nível das políticas comerciais e vendas, o foco da actividade foi colocado na rentabilidade. Neste domínio, no final do segundo trimestre, foram definidas um conjunto de acções e programas específicos para cada subsidiária visando a optimização da rentabilidade por cliente, o reforço da penetração em produtos com maior valor acrescentado e a renegociação de contratos de sourcing com alguns dos nossos maiores fornecedores.
Ainda ao nível das vendas, sempre que justificado, procedeu-se à racionalização da força de vendas a par de um maior investimento nos canais de venda directos (telefone e Internet).
No quadro de execução do Plano Estratégico Inapa 2010 está em curso um amplo programa de melhoria operacional que pretende optimizar os recursos e os custos de logística e back-office.
No âmbito logístico procedeu-se a uma profunda racionalização da rede logística, ao nível doméstico e do Grupo. A reformulação da rede logística traduziuse no encerramento de armazéns e plataformas logísticas, concentrações e
// Criação de dois centros de serviço partilhados e intensificação do alargamento da actividade a novas àreas de negócio.
concentração dos serviços administrativos, financeiros e de compras. Foi, ainda, iniciada a implementação de um novo sistema de informação já operacional em Portugal e Espanha e, a curto prazo, disponível em França, Suíça, Bélgica e Luxemburgo.
Tendo em vista maximizar as potencialidades da relação estreita com os clientes, a Inapa vem alargando a sua oferta de produtos e serviços, numa lógica one stop shop para a área do papel. Para a sua concretização foram constituídas unidades de negócio orientadas para a comercialização de produtos complementares do segmento Office e gráfico, com uma coordenação transversal ao Grupo. Nesse contexto a Inapa tem em curso a negociação de parcerias, sendo disso exemplo a parceria com a Waser para a comercialização de produtos e consumíveis de escritório na Suíça. -
Ainda no âmbito do alargamento da actividade a sectores similares, em 2007 foi: Constituída a Inapa Packaging, sub-holding alemã que concentra os investimentos no
sector da venda de materiais de embalagem, nomeadamente a totalidade do capital da HTL Verpackung e a Henessen & Potthoff. -
Consolidada a relação accionista e de gestão em França na Carton Service, líder na venda de materiais de embalagem por catálogo. Já em Fevereiro de 2008 a Inapa
procedeu à aquisição da restante totalidade do seu capital.
Para além daquele sector, a Inapa intensificou a actuação no mercado da
redefinições de rotas e procedimentos logísticos, redimensionamento e racionalização de espaços, racionalização e redução de produtos em stock, entre outros.
A optimização dos recursos materiais e humanos afectos ao back-office foi outra das acções deste plano. Em Portugal, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e França procedeu-se à Comunicação Visual (VisCom), através da sua subsidiária alemã, concretizando mais um passo no sentido do alargamento do seu negócio para áreas similares e com potencial de crescimento e sinergias.
Na vertente logística, com a optimização e racionalização dos procedimentos logísticos,
parcela do capital ficando a deter a
a par de uma agressiva política de redução do nível de stocks, ficou disponível espaço de armazenagem que permitiu a oferta de serviços logísticos complementares, nos armazéns em funcionamento, ou a alienação e encerramento dos espaços não necessários à actividade.
Para além da melhoria da rentabilidade, o Plano Estratégico Inapa 2010 apresenta um conjunto de objectivos ambiciosos no que se refere à gestão dos activos e respectivos capitais afectos.
No que se refere aos activos não estratégicos o esforço de desinvestimento incidiu em três áreas:
Este programa previa para o exercício em curso um desinvestimento total de quatro milhões euros dos quais se realizaram três milhões de euros. A diferença é explicada, quer por impossibilidade de acordo quanto a
eventuais transacções equacionadas, quer pelos requisitos legais subjacentes às mesmas. Em qualquer caso, o esforço feito permite encarar com confiança a concretização do plano de alienações até 2010.
Ainda ao nível da rentabilidade dos capitais investidos a Inapa prosseguiu uma agressiva política de optimização dos capitais circulantes, assente na redução de stocks decorrente das centralizações logísticas e racionalização de referências, a optimização das condições de cobranças, a maximização da política de antecipação de pagamento a fornecedores, entre outras.
No exercício em apreço foi, assim, possível concretizar a redução do fundo de maneio em 14,5 milhões de euros tendo o nível de stocks sido reduzido de 83 para 79 dias.
O cumprimento destes três vectores do plano no exercício de 2007 constitui uma plataforma para a consecução dos objectivos assumidos pelo Conselho no Plano Estratégico Inapa 2010 para os próximos três anos e, consequentemente, para a criação sustentada de valor para os nossos accionistas e demais stakeholders.
A Inapa está sujeita aos principais riscos associados ao sector de actividade em que opera, tais como flutuações do preço do papel e demais matérias primas, de liquidez e risco de crédito bem como aos riscos decorrentes do comportamento da economia em geral, designadamente da evolução das taxas de juro e de câmbio.
O Grupo Inapa está exposto à evolução dos preços do papel nos mercados em que opera.
A sua capacidade para reflectir nos preços de venda, os aumentos dos preços dos produtos por si distribuídos,
está condicionada ao nível da concorrência com que se confronta nos principais mercados em que opera.
A sua dimensão a nível europeu, a diversificação das suas fontes de abastecimento e uma política coordenada de fornecimentos permite-lhe contudo minorar muito significativamente o impacto de tais oscilações nos seus preços de compra.
A Inapa gere o risco de liquidez do Grupo actuando em duas vias: garantindo que a componente de médio e longo prazo da sua dívida financeira se adequa à capacidade esperada de geração de fundos e dispondo de facilidades de crédito disponíveis a todo o momento (linhas em conta corrente).
A Inapa está exposta ao risco de crédito que concede aos seus clientes. O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas de rating que asseguram que as vendas sejam efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado.
As empresas, sempre que a solução se mostra adequada às contingências com que se confrontam, recorrem à cobertura destes riscos através da contratação de seguros de crédito.
O custo da maioria da dívida financeira contraída pelo Grupo Inapa está indexado a taxas de referência variáveis, estando actualmente a Inapa por essa via exposta ao risco de taxa de juro. Na medida em que a Inapa não cobre a sua exposição a variações adversas nas taxas de juro, tais variações poderão exercer um efeito material negativo na sua actividade, situação financeira e resultados. Contudo, e como forma de gerir estas variações, a área financeira do Grupo segue em permanência o desenvolvimento do mercado estando em condições de utilizar instrumentos financeiros que permitam minorar os efeitos da volatilidade das taxas de juro.
A variação da taxa de câmbio do euro face a outras moedas, nomeadamente a libra inglesa e o franco suíço, pode ter impacto na situação financeira da sociedade, já que o Grupo desenvolve actividades no Reino Unido e na Suíça.
Muito embora estes mercados não representem mais do que 7,7% das vendas do Grupo, eventuais desvalorizações destas moedas face ao euro, poderão ter um impacto negativo na actividade, situação financeira e nos resultados.
O Grupo tem ainda uma exposição indirecta ao dólar norte-americano e outras divisas por via do impacto que variações nestas moedas têm na sua competitividade, uma vez que sempre que o euro valoriza face a outras divisas, os distribuidores que se situam numa zona de influência destas divisas ganham competitividade face aos produtores europeus.
A estratégia delineada no Plano Estratégico Inapa 2010 endereça as áreas críticas da rentabilidade operacional e dos capitais investidos como alavancas da melhoria do desempenho da Inapa e, só como consequência surgem as reduções de recursos humanos do Grupo.
Assim, no plano dos recursos humanos, as reorganizações levadas a cabo, permitiram aligeirar as estruturas e torná-las mais flexíveis e com perfil ajustado à actual realidade do mercado, com ganhos substanciais ao nível da produtividade por colaborador e por conseguinte em termos de rentabilidade da empresa.
No final do exercício o número de trabalhadores o Grupo Inapa totalizava 1437, sendo que a Inapa-IPG detinha 17 colaboradores.
A Inapa prossegue uma política de valorização e estabilidade dos seus quadros recorrendo ao trabalho temporário apenas para suprir necessidades pontuais, o que explica que os colaboradores nesse regime totalizassem apenas 1% do total nessa data.
Apresentando os nossos quadros distribuídos pelas diversas geografias do Grupo temos:
| 31-Dez-04 | 31-Dez-05 | 31-Dez-06 | 31-Dez-07 | |
|---|---|---|---|---|
| Empresa | ||||
| IPG | 19 | 22 | 24 | 21 |
| Inapa Portugal | 140 | 130 | 122 | 121 |
| Medialivros | 12 | 12 | 11 | 0 |
| Tavistock | 3 | 5 | 4 | 4 |
| Inapa España | 107 | 111 | 87 | 80 |
| Inapa France | 415 | 411 | 342 | 298 |
| Inapa Suisse | 108 | 129 | 118 | 113 |
| Inapa Belgique + Olympia | 35 | 64 | 66 | 40 |
| Inapa Luxembourg | 10 | 7 | 7 | 5 |
| Inapa Italia | 16 | 23 | 27 | 0 |
| HP | 29 | 32 | ||
| HTL | 14 | 14 | ||
| PMF | 1 | 2 | 2 | |
| Papier Union | 718 | 712 | 709 | 707 |
| Total | 1583 | 1627 | 1562 | 1437 |
A operar no maior mercado europeu, a subsidiária alemã com 54% do volume de negócios consolidado emprega 707 colaboradores. França que representa cerca de 25% das receitas consolidadas aparece imediatamente a seguir com 299 colaboradores. Portugal, considerando, quer a Inapa-IPG (holding), quer as empresas operacionais, totalizava 140 colaboradores.
De seguida, apresenta-se um quadro que ilustra a repartição dos nossos colaboradores divididos pelas principais categorias profissionais.
| 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | |
|---|---|---|---|---|
| Administração/Direcção/Quadros superiores | 85 | 75 | 75 | 61 |
| Técnicos | 357 | 364 | 351 | 326 |
| Comerciais | 588 | 552 | 559 | 517 |
| Pessoal administrativo | 177 | 239 | 232 | 208 |
| Logística/Outros | 376 | 397 | 345 | 325 |
| 1.583 | 1.627 | 1.562 | 1.437 |
As áreas comerciais e de logística ("Outros"), são aquelas que apresentam um maior número de colaboradores, o que reflecte a actividade comercial e de distribuição da Inapa. Na área técnica estão englobadas algumas actividades relacionadas com a área comercial.
O quadro seguinte ilustra os aumentos de produtividade alcançados:
| 2004 | 2005 | 2006 | 2007 | |
|---|---|---|---|---|
| Toneladas por vendedor | 1.784 | 2.008 | 1.924 | 1.987 |
| Vendas por vendedor (000€) | 1.806 | 1.967 | 1.919 | 2.031 |
| Vendas por empregado (000€) | 671 | 667 | 687 | 731 |
| Ebit por empregado (000€) | 18,3 | 14,7 | 7,8 | 18,7 |
De 2006 para 2007 todos os rácios de produtividade e eficiência melhoraram. As toneladas vendidas por vendedor cresceram 3,3%, enquanto que o valor das vendas por vendedor aumentou 5,9% atingindo os 2,031 milhões de euros por cada comercial.
Também as vendas por colaborador aumentaram 6,4%, enquanto que cada empregado gerou cerca de 19 mil euros de resultados operacionais (Ebit), o que correspondeu a uma melhoria de 142%.
A actividade económica mundial manteve-se dinâmica durante o ano de 2007 com o desempenho dos mercados emergentes a mitigar o abrandamento da economia Norte-Americana motivada pela crise do sub-prime.
De acordo com as projecções do FMI-Fundo Monetário Internacional o crescimento da economia mundial ter-se-á cifrado em 4,9 % ligeiramente abaixo de 2006 (5,0%), evidenciando contudo sinais de abrandamento no último trimestre.
Na zona euro, onde a Inapa centra a sua actividade o PIB, segundo previsões do FMI, terá crescido 2,6%. Nos principais mercados em que operamos os crescimentos do PIB, de acordo com projecções da OCDE–Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, situaram-se entre os 1,7% previstos para Portugal e os 3,8% previstos para Espanha. Para a Alemanha as estimativas apontam para um crescimento de 2,5% e para França 1,9%. Também as previsões de crescimento para o mercado Suíço, se situam acima dos 2% (2,3%).
Estes crescimentos embora ligeiramente inferiores aos verificados em 2006, são no entanto sustentados por uma inflação que na zona euro se reduziu 0,2 p.p., designadamente em Espanha (- 1p.p.) e na França (-0,4 p.p.), países onde estamos presentes.
Para este comportamento favorável da Inflação contribuiu a decisão do Banco Central Europeu de subir a sua taxa de referência (+0,5%) fixando-a em 4%. A reserva federal Norte Americana por seu turno e como reflexo da crise sub-prime já em 2008 (Janeiro) reduziu a sua taxa fixando-a em 4,25% (uma descida de 0,75%).
A taxa de desemprego apresentou um comportamento positivo reduzindo-se 1%, com especial incidência na Alemanha, França e Itália.
O aumento das matérias primas, e do preço do crude em particular que ultrapassou a barreira dos 100 dólares por barril, a que correspondeu a um aumento médio anual de cerca de 50%, tiveram efeitos importantes no desempenho das economias, com reflexo no agravamento dos custos energéticos e de transporte.
Na zona euro este efeito foi parcialmente compensado pelo Euro forte, que prejudicando as exportações europeias, atenuava um pouco o significativo aumento dos custos do petróleo. Durante o ano o euro manteve-se sustentado acima de 1,4 Euro/USD.
Os mercados financeiros viveram um ano marcado pela elevada liquidez e pela valorização generalizada dos principais mercados. Foram ainda visíveis os movimentos de consolidação e aquisição, tendo sido Portugal especialmente activo neste particular, com as maiores ofertas públicas de aquisição (OPA) de sempre (Portugal Telecom e BPI), que acabaram por não ter sucesso. Referir contudo a volatilidade introduzida no final do ano pelo efeito da crise do sub-prime, a qual originaria desvalorizações significativas no mercado de capitais.
O sector de distribuição de papel na Europa apresentou no ano de 2007 sinais de melhoria, quer sobre o ponto de vista estrutural, quer sobre um ponto de vista operacional.
Do ponto de vista operacional, o destaque vai para o ligeiro aumento do consumo em 1% a par da melhoria do preço médio de venda em cerca de 2%. Esta evolução ocorre pela primeira vez nos últimos seis anos e corresponde à continuação da tendência iniciada no último trimestre do ano anterior, e que se perspectiva venha a prolongar-se no decorrer de 2008.
Outro dado particularmente relevante foi o aumento de 1% quota de mercado dos distribuidores face aos outros canais (directos e indirectos). Os distribuidores ganharam quota nos segmentos de uncoated e bobines, mantiveram a sua posição no segmento coated, e perderam ligeiramente no segmento office.
Esta evolução reflecte a cada vez maior importância dos distribuidores neste negócio, nomeadamente para os sectores gráfico e editorial.
Do ponto de vista estrutural três factos são dignos de menção:
O movimento de consolidação no sector, que viveu em 2007 mais um episódio com a aquisição da Map (4º maior distribuidor Europeu de papel), do Grupo Finlandês M Real, por parte do 2º maior distribuidor Europeu de papel – Antalis, tornandose assim no maior player Europeu. Este movimento vem na sequência de outros ocorridos num passado recente levados a cabo pela Papyrus, Grupo Stora Enso e pela PaperLinx, permitem aos seus intervenientes ganhar dimensão, e ao mercado no seu global, tornar-se mais disciplinado e organizado, garantindo níveis e formas concorrenciais e de rentabilidade mais adequados. -
De referir ainda o impacto nesta actividade decorrente do aumento do preço dos combustíveis, reflectindo-se directamente no preço dos transportes, rubrica muito sensível na performance do mercado de distribuição de papel.
O volume consolidado distribuído pelo Grupo Inapa em 2007 situou-se nas 1,03 milhões de toneladas o que correspondeu a uma redução de 4,5% explicada pelo encerramento da operação Italiana (1,9%), pela saída do segmento gráfico na Bélgica e pelo enfoque na margem em detrimento dos volumes nomeadamente em França e Espanha.
Ao contrário, as vendas em valor, em base comparável, evidenciam um crescimento de 0,3%. De facto, expurgando o efeito de perda de vendas decorrente do encerramento da operação italiana, bem como o impacto negativo da desvalorização do franco suíço face ao euro gerado pelas receitas da Inapa Suisse, as vendas cresceram de 1.047 milhões de euros em 2006 para 1.050 milhões de euros em 2007.
A evolução no gráfico anterior, decréscimo dos volumes contraposto por aumento do valor das vendas, reflecte a recuperação dos preços de mercado decorrente do maior equilíbrio entre a procura e oferta do papel.
O preço médio de venda do Grupo Inapa aumentou 2,4%, para € 997 /tonelada. De salientar que esta mesma evolução se registou em todos os mercados onde a Inapa opera, quer em vendas de armazém, quer fabricos.
A margem bruta operacional melhorou 0,2 p.p. atingindo os 17,5%. Na mesma base pró-forma antes referida, evidencia uma melhoria de 1,4% de 181,7 milhões de euros para 184,2 milhões de euros. É importante no entanto realçar que resultado da estratégia prosseguida, esta
margem foi atingida com cerca de 2,5% menos de volume o que configura uma margem bruta por tonelada superior em 2,7%.
Os outros custos operacionais numa óptica de gestão, reflexo directo das reorganizações efectuadas e das medidas de eficiência operacional implementadas, reduziram-se 4% (6,6 milhões de euros), fixando-se em 159,2 milhões de euros. Este desempenho foi sustentado pela descida dos custos com pessoal em cerca de 3,8 milhões de euros e dos fornecimentos e serviços externos em três milhões de euros, onde estão incluídos os custos de transporte que aumentaram um milhão de euros devido à subida do preço dos combustíveis.
As provisões do exercício numa óptica de gestão reduziram-se em 5,4 milhões de euros, resultado do conjunto de medidas implementadas tendo em vista a melhoria do risco de crédito a clientes e para depreciação de existências, a par de uma maior capacidade de cobrança.
O Ebitda recorrente cresceu 40% face ao exercício anterior situando-se nos 41,3 milhões de euros, isto é, 3,9% das vendas.
Os custos não recorrentes elevaram-se a oito milhões de euros em consequência do fecho da operação italiana e da conclusão dos processos de reorganização levados a cabo no ano anterior em diversos países. Face ao Plano Estratégico Inapa 2010 verifica-se um desvio de 4,6 milhões de euros justificado pela antecipação das medidas de reestruturação,
designadamente no encerramento da Inapa Itália em 5 meses, da renegociação do contrato de sistemas de informação em França e de uma redução superior ao previsto do quadro de pessoal.
O Ebit (sem efeito da imparidade) evidencia uma melhoria de 120%, situando-se nos 26,9 milhões de euros, isto é, 2,6% das vendas.
No decurso do exercício em apreço, excluindo o efeito do aumento de capital realizado
em Dezembro, a dívida média evidencia um ligeiro decréscimo. No entanto, resultado da significativa subida das taxas de juro, o custo liquido de financiamento na óptica de gestão aumentou 7,2 milhões de euros, situando-se nos 35,8 milhões de euros.
A significativa melhoria do Ebit, 57 milhões de euros, foi penalizada pelo aumento do custo liquido de financiamento na óptica de gestão (+7,2 milhões de euros) e pelos custos de reestruturação (oito milhões de euros) o que explica o resultado líquido do exercício de 10,4 milhões de euros negativo.
Por último, deve sublinhar-se o reforço da estrutura de capitais devido à redução da dívida remunerada líquida em 116 milhões de euros para 332 milhões de euros, reflexo da operação de aumento de capital e da redução dos capitais circulantes em 14,5 milhões de euros. Essa consolidação reflecte-se na evolução do ratio debt/equity (excluindo securitização) a melhorar 9,9 vezes para 2,2 vezes.
| Milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31-Dez-07 | 31-Dez-06 | R07 /R06 |
R07/R06 (%) | |
| Toneladas | 1.027.394 | 1.075.468 | (48.075) | (4,5%) |
| Vendas | 1.050.219 | 1.072.669 | (22.450) | (2,1%) |
| Custo das vendas - operacional | (884.125) | (904.513) | 20.388 | (2,3%) |
| Margem bruta I | 166.094 | 168.156 | (2.062) | (1,2%) |
| Descontos de pronto pagamento (líquidos) | 9.922 | 11.214 | (1.292) | (11,5%) |
| Margem bruta II | 176.016 | 179.370 | (3.354) | (1,9%) |
| Outros rendimentos operacionais | 28.375 | 25.225 | 3.150 | 12,5% |
| Outros custos operacionais | (159.205) | (165.790) | 6.585 | (4,0%) |
| Provisões - Imparidade contas correntes | (3.845) | (9.267) | 5.422 | (58,5%) |
| RE-Ebitda | 41.340 | 29.537 | 11.803 | 40,0% |
| One on custos/proveitos - Não recorrentes | (7.999) | (10.492) | 2.494 | (23,8%) |
| Ebitda | 33.341 | 19.045 | 14.297 | 75,1% |
| Amortizações | (6.396) | (6.820) | 424 | (6,2%) |
| Ebitda | 26.945 | 12.225 | 14.721 | 120,4% |
| "Impairment" | 0 | (42.586) | 42.586 | (100,0%) |
| Ebit | 26.945 | (30.362) | 57.307 | (188,7%) |
| Custo liquido financiamentot | (35.774) | (28.544) | (7.229) | 25,3% |
| Mais / (menos) valia na alienação imobilizações | 2.591 | 5.607 | (3.016) | (53,8%) |
| Resultado do exercício das operações descontinuadas | (4.346) | 0 | (4.346) | 100,0% |
| Resultado antes de impostos | (10.583) | (53.299) | 42.716 | 80,1% |
| Provisão para impostos | 328 | 237 | 91 | 38,2% |
| Interesses minoritários nos resultados | (107) | (366) | 260 | (70,9%) |
| Resultados líquidos do exercício | (10.362,1) | (53.428) | 43.066 | 80,6% |
(*) ver reconciliação com a Demonstração de Resultados IAS/IFRS no anexo.
No contexto sectorial anteriormente referido, as nossas subsidiárias obtiveram um desempenho assinalável. O volume numa base comparável (excluindo as vendas da Itália em 2006) decresceu 2,6% fixando-se em 1,03 milhões de toneladas. As vendas líquidas, na mesma base, cresceram 0,3% tendo-se situado em 1 050 milhões de euros.
O preço médio de venda aumentou 2,4%, sendo de assinalar que em todos os mercados onde operarmos se verificou um acréscimo dos preços médios de venda.
A subida das taxas de juro penalizou significativamente a conta de resultados da generalidade das nossas subsidiárias, assim como a subida do custo de transportes, aqui com reflexo na estrutura operacional.
O mercado Alemão maior mercado Europeu registou em 2007 um desempenho positivo com o consumo a crescer 3% e os valores transaccionados a aumentarem 6%. Este desempenho reflectiu as melhores condições económicas vividas na Alemanha no decorrer de grande parte do ano. Os preços médios subiram igualmente cerca de 3% face a 2006.
A Papier Union, subsidiária a operar no mercado Alemão aumentou o seu volume 1,1% e o valor transaccionado 6,0%, justificando o crescimento de 3,8% da margem bruta.
O resultado operacional já considerando custos não recorrentes com a redução de pessoal, cresceu 19,7%, reflectindo a melhoria da margem bruta e o esforço de redução de custos operacionais e de risco de crédito a clientes.
A subida das taxas de juro, nesta subsidiária como em todas as outras, penalizou os resultados líquidos da companhia.
O contributo da Papier Union foi bastante importante para a melhoria dos resultados operacionais do Grupo.
Também a Papier Union registou em 2007 um conjunto de iniciativas de carácter excepcional que visam a melhoria da eficiência operacional e o aumento da rentabilidade dos capitais empregues na actividade. Nestas poderemos incluir:
A dimensão do mercado alemão a par da posição de mercado detida justifica o peso de 54% das vendas da Papier Union nas vendas consolidadas da Inapa.
// Resultados operacionais melhoraram 19,7% na Alemanha e o EBITDA recorrente 169% em França.
No mercado Francês assistimos a uma nova retracção do consumo de papel de 2%, após a queda de 4% verificada em 2006. As vendas caíram 1% face a 2006, não obstante o aumento de cerca de 1% do preço médio de venda.
A Inapa France como efeito da política prosseguida de melhoria de rentabilidade por cliente, reduziu o seu volume em cerca de 7,5%, com a contrapartida no aumento do preço médio de venda em 2,9%, isto é, 1,9 p.p. acima do mercado, atingindo vendas no valor de 244 milhões de euros.
A margem bruta melhorou 0,4 p.p. de 20,3 % verificados em 2006 para 20,7% atingidos em 2007, mesmo considerando uma redução do valor de vendas em 3,4%.
A profunda reestruturação realizada permitiu melhorias sensíveis ao nível operacional. Todos os custos operacionais foram reduzidos com especial incidência nos custos com o pessoal e nos fornecimentos e serviços externos respectivamente, -7,1% e – 8,4%.
Também os custos de transporte, mesmo com a subida do preço dos combustíveis e as provisões resultado de menor risco de créditos, registaram reduções significativas (- 3,7% e - 39% respectivamente).
O EBITDA recorrente melhorou em França 169%. Os custos não recorrentes, reflexo da reestruturação atingiram os três milhões de euros. Nestas circunstâncias os resultados operacionais evidenciam uma melhoria de 9,5 milhões de euros.
Esta evolução reflecte já as iniciativas desencadeadas no âmbito do Plano Estratégico Inapa 2010 para melhoria dos índices de rentabilidade e eficiência da empresa, designadamente:
Programa de melhoria da performance comercial, com a monitorização da rentabilidade por cliente, a venda de produtos de maior valor acrescentado e foco na margem bruta; -
O mercado Suíço apresentou um comportamento positivo com o consumo a crescer 4% e os montantes transaccionados a subirem igualmente 4%, sendo no entanto de realçar que o maior crescimento do consumo ocorreu no segmento dos fabricos, factor que inviabilizou o aumento do preço médio de venda total.
Neste contexto a Inapa Suisse com um volume de negócios de 75 milhões de euros, aumentou os resultados operacionais em 30%, sustentados em:
A política de focalização de rentabilidade das vendas transversal a todas as subsidiárias foi igualmente implementada na Suíça, originando com isso a redução de 2,8% nos volumes vendidos acompanhada pela regressão das receitas.
A Inapa Suisse concretizou em 2007 uma série de iniciativas previstas no Plano Estratégico Inapa 2010 que permitiram a melhoria dos resultados operacionais, nomeadamente:
A flexibilidade de gestão decorrente da detenção pela Inapa da totalidade do capital aliada à contribuição positiva das iniciativas previstas no Plano Estratégico, permitem antecipar a progressiva melhoria no desempenho desta subsidiária.
Em 2007 o consumo no mercado Português caiu 2%, depois de se ter retraído 4% no ano anterior. No entanto os valores transaccionados no mercado evidenciaram uma inversão com uma subida de 3%, explicada pelo aumento do preço médio de venda (+ 5,4%).
A Inapa Portugal que detêm uma quota de mercado de 50% seguiu a tendência do mercado. Em resultado da estratégia focada na melhoria da margem e redução de risco de crédito, o volume transaccionado reduziu-se em 4,6%. O valor das vendas obtido foi de 65 milhões de euros, evidenciando um crescimento de 1,3%, sustentado, na subida de 6,2% no preço médio de venda.
Em termos operacionais as melhorias foram igualmente sensíveis com a margem bruta a melhorar 10%, e os custos operacionais a diminuírem 17,5% muito por efeito da redução das provisões que a nova política de crédito permitiu.
O ano foi ainda marcado por algumas circunstâncias particularmente relevantes e agradáveis que foram positivas para o ano de 2007, mas que por certo serão potenciadoras de melhores performances no futuro:
A Inapa Portugal apresentou um bom desempenho, com contributo positivo para o Grupo, estando ainda mais preparada para melhores performances futuras.
O mercado Espanhol evidenciou um comportamento positivo durante o ano de 2007: o volume cresceu 1% e os valores transaccionados aumentaram 5%. A Espanha continua, contudo, a ser um dos mercados com o preço médio de venda mais baixo da Europa, não obstante a subida de cerca de 4% verificada em 2007.
A Inapa España, resultado de uma política de vendas alicerçada na rentabilidade dos clientes em detrimento do volume, melhorou a sua margem bruta por tonelada em 6,4%, ainda que acompanhada de uma diminuição de 10,3% dos volumes e de 6,8% das vendas, que se fixaram nos 60 milhões de euros.
Os resultados operacionais, resultado das reorganizações levadas a cabo e da redução do risco de cobranças que a nova política de clientes permitiu, melhoraram 28%, mesmo depois de considerados custos não recorrentes relacionados com a redução dos quadros de pessoal. Ainda em 2007 importa referir as acções empreendidas com efeito no futuro próximo ao nível da sua rentabilidade e eficiência:
O mercado do BeLux apresentou em 2007 um desempenho positivo com o volume negociado a aumentar 2% e o valor transaccionado a subir 5%.
Algumas mudanças estruturais ocorreram no negócio da Inapa na Bélgica que marcaram o desempenho de 2007.
A Inapa Belgique centrou a sua actividade na venda de papéis Office e de consumíveis, deixando de estar presente na venda de papéis gráficos, mercado no qual a posição da Inapa não era relevante em termos de quota de mercado, e sem contribuição relevante para os resultados.
Paralelamente procedeu-se à reorganização da estrutura comercial, com a constituição de uma equipa única e o desenvolvimento nas tele-vendas a par da alteração da estrutura dos incentivos comerciais no sentido do maior peso da contribuição para a margem.
O back-office do BeLux foi integrado no centro de serviços partilhados França-BeLux, passando a ser gerido directamente de França.
Estão ainda em implementação alterações ao nível logístico com o encerramento de armazéns, quer na Bélgica, quer no Luxemburgo, substituídos por plataformas logísticas e pela inter operacionalidade logística com a França.
Em resultado desta reorganização o BeLux registou algumas melhorias que serão mais visíveis em 2008. Assim, o EBITDA recorrente melhorou 64% enquanto os resultados operacionais após custos não recorrentes melhoraram 6,2%, assente nas reduções dos custos com pessoal por redução do número de efectivos em 13,9%.
A Tavistock Paper Sales, a mais pequena participada do Grupo na área de distribuição de papel, seguiu a estratégia de diversificação de abordagem ao mercado passando mediante o alargamento da sua gama de produtos aos papéis office e pré-print, para além do seu mercado tradicional, o que se traduziu num aumento do volume vendido (+ 3%).
Em termos de valores transaccionados o desempenho foi significativamente superior, com um aumento de 11,8% nos montantes transaccionados justificado pela melhoria do preço médio de venda em 11% resultado do aumento do peso da venda de papéis office e pré-print.
Os resultados operacionais melhoraram 35% reflexo do aumento da margem bruta absoluta e da redução dos custos operacionais.
A Tavistock Paper Sales voltou a contribuir positivamente para o aumento dos resultados operacionais do Grupo. Não sendo o Reino Unido actualmente um mercado core para o Grupo, o contributo positivo da Tavistock é, contudo, relevante garantindo condições para melhorias futuras.
Face ao ano 2006, a carteira de participações detidas pela Inapa-IPG em outras actividades exteriores à distribuição de papel, e de acordo com o apresentado no Plano Estratégico Inapa 2010, foi reduzida.
Em Fevereiro de 2007 foi alienada a participação detida até então na Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, SA, deixando o Grupo Inapa de deter qualquer participação. Em Abril do corrente, foi vendida a Inaveste-Mediação de Seguros, Lda.
O Grupo Inapa após estas alienações manteve a participação na Medialivros- Actividades Editoriais, SA onde detém 39,32%.
O exercício de 2007, constituiu um marco fundamental na história da Medialivros, SA, já que ao comemorar os 20 Anos de actividade das Edições Inapa, se iniciou um ciclo de uma mudança profunda, na estratégia de desenvolvimento da Medialivros, SA.
Este novo ciclo, assenta na incorporação por fusão das sociedades Difel 82–Difusão Editorial, SA e Gótica 2000–Sociedade Editora e Livreira, Lda, na Medialivros, SA. Esta operação foi concretizada operacionalmente, ao longo do exercício, não obstante a fusão jurídica ter ocorrido apenas no final do exercício (Dezembro).
No âmbito do Plano Estratégico, a Inapa promoveu a entrada, através das suas subsidiárias operacionais, em novos negócios com potencial de crescimento e rentabilidade designadamente na comercialização de materiais de embalagem (packaging). De acordo com essa linha de orientação a Inapa adquiriu em 2006 duas empresas na Alemanha e 35% de uma empresa Francesa, da qual em 2008 passou a deter na totalidade.
Em 2007, primeiro ano completo de exploração deste negócio, as vendas no mercado alemão cresceram 8,6% e os resultados operacionais 17,8%. No mercado francês a evolução foi semelhante com um crescimento nas vendas e nos resultados operacionais.
No exercício em apreço iniciou-se um programa de promoção da venda cruzada entre as áreas do packaging e do papel a par da consecução das sinergias entre estes negócios, em áreas como a logística e o back-office.
O desenvolvimento do negócio do factoring como instrumento de fidelização dos clientes. Desenvolvido no quadro legal específico do mercado alemão este negócio, ainda em fase embrionária, tem subjacente uma estrutura de seguro de crédito que permite a gestão do risco de crédito. Os serviços prestados cresceram 51%, para os 1,1 milhões de euros, atingindo actualmente mais 30% de clientes que em idêntico período do ano anterior.
Os resultados operacionais melhoram 58% reflectindo o acréscimo de volume intermediado.
O ano de 2007 para a Inapa-Ipg foi marcado pelas alterações ao nível do modelo Governo da Sociedade e de composição do Conselho de Administração a par da reestruturação dos capitais próprios.
Ao nível societário e decorrente da Assembleia Geral de Accionistas foi eleito novo Conselho de Administração para o triénio 2007-2010, composto por sete membros, com um Presidente do Conselho de Administração e um Presidente da Comissão Executiva. Ao nível dos órgãos de fiscalização o Conselho Fiscal foi substituído pela Comissão de Auditoria composta por três membros não executivos do Conselho de Administração.
A estrutura de capitais foi reforçada segundo o programa de recomposição de capitais que obedeceu às seguintes fases:
Ao nível operacional o Conselho de Administração apresentou aos accionistas e ao mercado o seu compromisso para o mandato consubstanciado no Plano Estratégico Inapa 2010, cuja execução é analisada em capítulo próprio deste relatório.
O contexto de mercado no decorrer do ano de 2007 foi favorável:
O desempenho do título Inapa-IPG foi fortemente influenciado pelas alterações antes referidas.
A liquidez do título aumentou substancialmente. No decorrer deste ano transaccionaram- -se mais de 59,8 milhões de acções o que corresponde a um aumento de 7,4 vezes face ao ano anterior. Acresce notar que durante 2007 e até dia 28 de Dezembro, estiveram listadas 30 milhões de acções até 15 de Agosto e de 15 de Agosto até 28 de Dezembro 27.237.013 acções, passando a 150 milhões de acções após 28 de Dezembro. Este facto permite concluir que o capital rodou duas vezes, facto nunca ocorrido na nossa sociedade. Também ao nível do valor transaccionado fica registada uma substancial melhoria, tendo sido negociados 115 milhões de euros, uma subida de 390 % face a 2006.
Neste particular cumpre referir que a Inapa não celebrou em 2007 qualquer contrato de liquidez.
A cotação fechou o ano a 0,92 euros por acção, o que ajustado do aumento de capital representou uma queda de 14,4 % face a 31 de Dezembro de 2006.
Esta desvalorização é fortemente influenciada, quer pelo contexto depressivo dos mercados no final do ano, quer pela operação de reestruturação dos capitais próprios concretizada.
Sublinhe-se, contudo, que a reacção do mercado já no inicio de 2008 no sentido do reconhecimento dos benefícios futuros para a companhia da estratégia prosseguida. De facto os volumes transaccionados são já muito significativos e o desempenho face ao índice de referência (PSI-20) bastante superior.
O interesse pelo título Inapa-IPG determinou também a atenção dos investidores institucionais mediante o início da sua cobertura por dois dos mais prestigiados bancos de investimento portugueses a Caixa Banco de Investimentos e Banco Português de Investimento.
O Conselho de Administração prosseguiu a sua política de informação e aproximação da empresa aos diversos intervenientes no mercado de capitais, quer mediante as apresentações de resultados trimestrais a analistas e jornalistas, quer pelos comunicados de informação de factos relevantes e outros comunicados de informação diversa.
A relação com os pequenos accionistas e investidores, foi outra das preocupações no decorrer do ano, com a utilização do nosso Website, de e-mail directo e da disponibilidade total do gabinete de relações com os investidores, para o esclarecimento de todas as dúvidas e divulgação da informação necessária de uma forma simples, rápida e eficiente.
Os meios de comunicação social foram também importantes na divulgação dos eventos relacionados com o dia-a-dia corporativo do Grupo Inapa, estando quer o Conselho de Administração através do Presidente da Comissão Executiva, quer a área de relações com os investidores, sempre disponíveis para os jornalistas para o esclarecimento das dúvidas colocadas. É nosso entendimento que este procedimento vai no sentido de tornar a empresa mais aberta, garantindo mais e melhor informação, colocada de uma forma rápida e eficiente à disposição de quem dela necessite e possa tirar proveito.
O trabalho efectuado no âmbito do mercado de capitais e relacionamento accionista permitiu dar mais um passo no posicionamento da Inapa como uma referência do mercado de capitais, quer pelo seu desempenho, quer pela adopção das melhores práticas.
A actividade de supervisão da Inapa constitui uma prestação de serviços sendo as suas dominadas empresas distribuidoras, cujo objecto consiste basicamente na compra de papel para revenda, exercendo, complementar ou acessoriamente actividades de prestação de serviços.
Quer como empresas de prestação de serviços, quer como empresas de distribuição, as questões ambientais não relevam como risco actual, senão a título meramente marginal, não se perspectivando ainda que no futuro próximo, tais questões possam a vir a constituir um risco com um mínimo de expressão na actividade.
É de referir ainda que o Grupo controla a origem da matéria-prima utilizada na produção dos papéis que distribuiu para evitar a compra dos que recorrem a pastas proveniente de florestas protegidas e privilegia a aquisição de papéis de origem ambientalmente certificada.
Será por último de mencionar que onde a Inapa actua com frota própria (caso da Alemanha) o Grupo investiu na adaptação da mesma a padrões ambientais rigorosos nomeadamente no que se refere à libertação de CO2.
// Factos Subsequentes
Após o encerramento do exercício ocorreram alguns factos de carácter societário e operacional, que merecem destaque: -
A renúncia ao mandato do administrador João da Costa Manuel em 9 de Janeiro último; -
O sector do papel e em especial a distribuição de papel tem vindo a apresentar sinais de recuperação, já sentidos no decorrer do ano de 2007, perspectivando-se a sua continuação no decorrer de 2008.
Os resultados decepcionantes da maioria dos grandes produtores e distribuidores de papel na Europa obrigam a alterações, parcialmente já a serem implementadas, da estrutura do mercado e do negócio, de forma a atingir níveis de rentabilidade e eficiência adequados. Na distribuição de papel e após o aumento do consumo e a subida dos preços médios de venda verificados em 2007, a tendência parece ser de melhoria das performances operacionais e aumento das rentabilidades.
A redução de capacidade industrial instalada deverá continuar, permitindo reequilibrar a oferta e a procura. A cotação do USD a níveis historicamente baixos deverá continuar a dificultar a exportação de papel para os Estados Unidos, não funcionando assim como mais um catalizador deste reequilíbrio.
A subida dos preços médios de venda, especialmente dos segmentos uncoated e office deverá continuar em 2008, alicerçada num ligeiro acréscimo dos consumos.
A estabilização das taxas de juro e a manutenção dos elevados custos energéticos são outros factores com que a indústria e os investidores deverão contar no decorrer do ano, com impactos directos no nível de rentabilidade.
No que se refere ao sector da distribuição de papel, perspectiva-se a de manutenção de crescimentos ligeiros do consumo e uma ligeira subida de preços mais sensível no segmento office. A concorrência manter-se-á forte, embora com condições para uma melhoria das margens absolutas. Também nos parece possível assistir a movimentos corporativos, de aquisições, fusões ou parcerias.
O Grupo Inapa e após um ano de profundas movimentações quer corporativas, quer operacionais, está substancialmente fortalecido e em condições de poder extrair na plenitude as alterações implementadas.
O aumento de capital de cerca de 122,8 milhões de euros, finalizado no final de 2007 veio fortalecer a estrutura de capitais da empresa, permitindo reduzir a dívida e os custos financeiros.
Também o Plano Estratégico Inapa 2010, divulgado ao mercado em Maio de 2007, apresenta um conjunto de medidas de carácter operacional, que permitem a melhoria da performance operacional e dos níveis de rentabilidade dos capitais afectos.
A melhoria da eficiência operacional implementada, a aposta em novos negócios com especial relevância no material de embalagem (packaging), na comunicação visual (visual com) e a redução sensível dos custos financeiros, irão permitir uma melhoria substancial dos resultados líquidos da empresa.
O planeado desinvestimento em activos não core e a redução dos capitais circulantes, permitirão a diminuição dos capitais afectos, o que conjugado com a melhoria sensível dos resultados líquidos aumentará substancialmente a rentabilidade dos capitais investidos.
Por deliberação da Assembleia Geral de 31 de Maio de 2007 foram extintas as 2.762.987 acções próprias do valor nominal de € 5,00 cada, que a sociedade mantinha em carteira, com a consequente redução do capital social, então de € 150.000.000,00 para € 136.185.065,00.
A sociedade não adquiriu nem alienou desde essa data quaisquer acções próprias, pelo que encerra o exercício sem acções próprias em carteira.
Autorizações concedidas a negócios entre a sociedade e os seus administradores Não houve negócios entre a sociedade e os seus administradores, pelo que a sociedade não foi chamada a prestar a sua autorização a qualquer acto desta natureza.
Propomos que os resultados líquidos do exercício de Inapa – Investimentos, Participações
e Gestão, SA, no montante de 10.362.106,01 euros negativos, sejam levados à conta de resultados transitados.
-
O ano de 2007 foi fértil em acontecimentos que permitiram dotar a empresa de condições adequadas para enfrentar os desafios futuros e criar valor.
Para que fosse possível levar a cabo estas acções foram vários os agentes com que nos relacionámos que contribuíram para estes desfecho, com particular destaque para: -
Para cumprimento do disposto no n.º 1, alínea c) do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários os membros do Conselho de Administração de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida no relatório de gestão, nas contas anuais, na certificação legal de contas e nos demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento, referentes a 31 de Dezembro de 2007, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios sociais, do desempenho e da posição desta sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que tais empresas se defrontam.
Lisboa, 9 de Março de 2008
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Presidente do Conselho de Administração
Jorge Armindo de Carvalho Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão de Auditoria
José Manuel Félix Morgado Administrador e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Arndt Jost Michael Klippgen Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Pedro Maria Cabral Norton de Matos Administrador e vogal da Comissão de Auditoria
Administrador e vogal da Comissão de Auditoria
Para melhor compreensão dos resultados foi incluída no Relatório de Gestão uma Demonstração de Resultados numa óptica de gestão, que dever ser lida levando em consideração as reconciliações seguintes:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Vendas e prestação de serviço | 1.057.213 | 1.077.161 |
| Acresce: | ||
| Desc. pronto pagamento em outros rendimentos | 9.922 | 11.214 |
| Diminui: | ||
| Prestações de serviço | (6.994) | (4.492) |
| Custo das vendas - operacional | (884.125) | (904.513) |
| Margem Bruta I | 176.016 | 179.370 |
| Acresce: | ||
| Proveitos suplementares em Outros rendimentos | 8.346 | 7.740 |
| 184.362 | 187.110 |
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Custos com pessoal | 81.094 | 88.755 |
| Outros custos | 89.536 | 96.660 |
| Diminui: | ||
| Provisões | (4.146) | (9.267) |
| One-off's | (7.247) | (10.285) |
| Perdas imobilizações | (32) | (73) |
| 159.205 | 165.790 |
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Resultados operacionais antes de amortizações | 35.549 | 20.021 |
| Acresce: | ||
| One-off's acima considerados não recorrentes | 7.999 | 10.492 |
| Ganhos/(perdas) em imobilizações em operacionais | (2.208) | (976) |
| RE-EBITDA | 41.340 | 29.537 |
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| RE-EBITDA | 41.340 | 29.536 |
| Diminui: | ||
| One-off's acima considerados não recorrentes | (7.999) | (10.282) |
| Amortizações | (6.396) | (6.820) |
| EBIT | 26.945 | 12.434 |
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Natureza | ||
| Custo da vendas | (458) | 0 |
| Proveitos operacionais | 7 | 0 |
| Custos com pessoal | (4.535) | (8.372) |
| Custos administrativos | (2.570) | (1.510) |
| Custos operacionais | (142) | (403) |
| (7.247) | (10.285) | |
| Provisões | (301) | 0 |
| Custos financeiros | 0 | (207) |
| (7.999) | (10.492) |
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Rubricas consideradas | ||
| Ganhos imobilizações | 2.240 | 842 |
| Perdas em imobilizações | (32) | (73) |
| Net | 2.208 | 769 |
| Função financeira | 383 | 4.838 |
| 2.591 | 5.607 |
impresso em
branco brilhante
270grs
cortar pelo picotado
// Balanço em 31 de Dezembro de 2007
| 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Activo bruto | Amortizações e ajustamentos | Activo líquido | Activo líquido | |
| ACTIVO IMOBILIZADO | ||||
| Imobilizações incorpóreas: | ||||
| Despesas de instalação | 3.245.454 | 0 | 3.245.454 | 87 |
| Despesas de investigação e desenvolvimento | 45.000 | 9.000 | 36.000 | 0 |
| Propriedade industrial e outros direitos | 47.508 | 31.998 | 15.510 | 16.308 |
| Imobilizações em curso | 0 | 0 | 12.500 | |
| 3.337.962 | 40.998 | 3.296.964 | 28.895 | |
| Imobilizações corpóreas: | ||||
| Terrenos e recursos naturais | 0 | 0 | 53.441 | |
| Edifícios e outras construções | 336.030 | 0 | 336.030 | 581.032 |
| Equipamento básico | 21.929 | 17.782 | 4.147 | 4.992 |
| Equipamento de transporte | 17.736 | 17.736 | 0 | 0 |
| Equipamento administrativo | 496.847 | 479.530 | 17.317 | 22.759 |
| Outras imobilizações corpóreas | 65.069 | 5.883 | 59.186 | 71.346 |
| 937.611 | 520.931 | 416.680 | 733.569 | |
| Investimentos financeiros: | ||||
| Partes de capital em empresas do grupo | 217.712.141 | 217.712.141 | 210.737.678 | |
| Títulos e outras aplicações financeiras | 141.407 | 124.699 | 16.708 | 14.000 |
| Outros empréstimos concedidos | 7.628.000 | 7.628.000 | 7.628.000 | |
| Imobilizações em curso | 0 | 0 | 201.780 | |
| Adiantamentos por conta de investimentos financeiros | 25.961.131 | 25.961.131 | 51.811.553 | |
| 251.442.679 | 124.699 | 251.317.980 | 270.393.012 | |
| circ ulante |
||||
| Dívidas de terceiros-Médio e longo prazo: | ||||
| Empresas do grupo | 28.197.879 | 28.197.879 | 45.730.879 | |
| Outros devedores | 16.695.331 | 16.695.331 | 0 | |
| 44.893.210 | 44.893.210 | 45.730.879 | ||
| Dívidas de terceiros-Curto prazo: | ||||
| Clientes, c/c | 1.948.200 | 1.948.200 | 2.200.706 | |
| Clientes de cobrança duvidosa | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Empresas do grupo | 41.420.043 | 41.420.043 | 15.114.121 | |
| Adiantamentos a fornecedores | 30.923 | 30.923 | 87.923 | |
| Empresas participadas e participantes | 0 | 0 | 0 | 10.544 |
| Estado e outros entes públicos | 2.488.689 | 2.488.689 | 2.014.547 | |
| Outros devedores | 3.545.671 | 303 | 3.545.368 | 3.873.949 |
| 49.433.526 | 303 | 49.433.223 | 23.301.790 | |
| Títulos negociáveis: | ||||
| Outros títulos negociáveis | 5.501.510 | 5.501.510 | 5.504.224 | |
| 5.501.510 | 5.501.510 | 5.504.224 | ||
| Depósitos bancários e caixa: | 80.094.206 | 80.094.206 | 21.689 | |
| Depósitos bancários | 81.874 | 81.874 | 5.510 | |
| Caixa | 80.176.080 | 80.176.080 | 27.200 | |
| Acréscimos e diferimentos: | ||||
| Acréscimos de proveitos | 6.311.402 | 6.311.402 | 5.429.963 | |
| Custos diferidos | 2.165.324 | 2.165.324 | 2.158.693 | |
| Impostos diferidos | 2.588.250 | 2.588.250 | 0 | |
| 11.064.976 | 11.064.976 | 7.588.656 | ||
| total do activo | 446.787.554 | 686.931 | 446.100.623 | 353.308.224 |
em Euros
o técnico oficial de contas Dinis Pinto Vieira
o presidente do conselho de administração Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
| em Euros | ||
|---|---|---|
| 2007 | 2006 | |
| capital próprio e passivo |
||
| capital próprio | ||
| Capital | 150.000.000 | 150.000.000 |
| Acções próprias - Valor nominal | 0 | (14.237.685) |
| Acções próprias - Descontos e prémios | 0 | (1.350.731) |
| Prémios de emissão de acções | 2.937.250 | 14.963.937 |
| Ajustamento de partes de capital em empresas do grupo e associadas | (253.013) | (149.088.700) |
| Reservas: | ||
| Reservas legais | 7.500.000 | 7.500.000 |
| Outras reservas | 225.466 | 82.315.340 |
| Resultados transitados | 0 | 1.000.000 |
| 160.409.703 | 91.102.161 | |
| Resultado líquido do exercício | (10.362.106) | (53.427.898) |
| total do capital próprio | 150.047.597 | 37.674.263 |
| passivo | ||
| Dívidas a terceiros-Médio e longo prazo: | ||
| Empréstimos por obrigações-Não convertíveis | 0 | 77.294.635 |
| Dívidas a instituições de crédito | 0 | 91.000.000 |
| Outros credores | 97.940.389 | 95.416.516 |
| 97.940.389 | 263.711.151 | |
| Dívidas a terceiros-Curto prazo: | ||
| Empréstimos por obrigações-Não convertíveis | 77.294.635 | 0 |
| Dívidas a instituições de crédito | 112.616.261 | 45.943.767 |
| Fornecedores, c/c | 362.228 | 130.901 |
| Empresas do grupo | 2.611 | 699 |
| Outros accionistas | 11.436 | 11.436 |
| Fornecedores de imobilizado, c/c | 1.207.075 | 111.482 |
| Estados e outros entes públicos | 106.140 | 399.052 |
| Outros credores | 3.998.277 | 3.201.465 |
| 119.598.663 | 49.798.800 | |
| Acréscimos e diferimentos: | ||
| Acréscimos de custos | 2.513.974 | 2.124.010 |
| 2.513.974 | 2.124.010 | |
| total do passivo | 296.053.026 | 315.633.961 |
| total do capital próprio e do passivo | 446.100.623 | 353.308.224 |
o técnico oficial de contas Dinis Pinto Vieira
o presidente do conselho de administração
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
| em Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Exercícios | ||||
| 2007 | 2006 | |||
| custos e perdas |
||||
| Fornecimentos e serviços externos | 957.950 | 668.369 | ||
| Custos com o pessoal: | ||||
| Remunerações | 1.918.616 | 1.566.418 | ||
| Encargos sociais: | ||||
| Pensões | 100.250 | 459.936 | ||
| Outros | 1.028.985 | 391.143 | ||
| Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo | 29.787 | 67.329 | ||
| Provisões | 0 | 0 | ||
| Impostos | 491.927 | 479.092 | ||
| Outros custos e perdas operacionais | 565.407 | 297.933 | ||
| (A) | 5.092.922 | 3.930.220 | ||
| Juros e custos similares: | ||||
| Perdas em empresas do grupo associadas | 15.542.806 | 55.209.620 | ||
| Outros | 13.899.689 | 11.565.548 | ||
| (C) | 34.535.417 | 70.705.298 | ||
| Custos e perdas extraordinários | 561.578 | 266.891 | ||
| (E) | 35.096.995 | 70.972.189 | ||
| Imposto sobre o rendimento do exercício | (2.584.138) | 504.800 | ||
| (G) | 32.512.857 | 71.476.989 | ||
| Resultado líquido do exercício | (10.362.106) | (53.427.898) | ||
| 22.150.751 | 18.049.091 |
| em Euros | ||
|---|---|---|
| Exercícios | ||
| 2007 | 2006 | |
| proveitos e gan hos |
||
| Prestação de serviços | 4.281.209 | 4.623.423 |
| Proveitos suplementares | 8.203.955 | 6.684.846 |
| (B) | 12.485.164 | 11.308.269 |
| Rendimentos de participações de capital | 4.066.685 | 0 |
| Rendim. títul. negociáv. e de outros títulos de participação: |
||
| Outros | 508.219 | 521.666 |
| Outros juros e proveitos similares: | ||
| Outros | 2.338.154 | 1.334.030 |
| (D) | 19.398.222 | 13.163.965 |
| Proveitos e ganhos extraordinários | 2.752.529 | 4.885.126 |
| (F) | 22.150.750 | 18.049.091 |
| resumo | ||
|---|---|---|
| Resultados operacionais: (B) - (A) = | 7.392.242 | 7.378.049 |
| Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) = | (22.529.437) | (64.919.382) |
| Resultados correntes: (D) - (C) = | (15.137.195) | (57.541.333) |
| Resultados antes de impostos: (F) - (E) = | (12.946.244) | (52.923.098) |
| Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = | (10.362.106) | (53.427.898) |
o presidente do conselho de administração
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
o técnico oficial de contas Dinis Pinto Vieira
| em Euros | ||
|---|---|---|
| 2007 | 2006 | |
| Vendas e prestações de serviços | 4.281.209 | 4.623.423 |
| Custo das vendas e das prestações de serviços | (3.170.853) | (2.527.370) |
| Resultados brutos | 1.110.356 | 2.096.053 |
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 10.956.483 | 11.569.972 |
| Custos de distribuição | 0 | 0 |
| Custos administrativos | (864.734) | (625.826) |
| Outros custos e perdas operacionais | (1.618.912) | (1.043.915) |
| Resultados operacionais | 9.583.193 | 11.996.284 |
| (Custo) líquido de financiamento | (11.053.316) | (9.709.762) |
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | (11.476.121) | (55.209.620) |
| Ganhos (perdas) em outros investimentos | 0 | 0 |
| Resultados não usuais ou não frequentes | 0 | 0 |
| Resultados correntes | (12.946.244) | (52.923.098) |
| Impostos sobre os resultados correntes | 2.584.138 | (504.800) |
| Resultados correntes após impostos | (10.362.106) | (53.427.898) |
| Resultados extraordinários | 0 | 0 |
| Impostos sobre os resultados extraordinários | 0 | 0 |
| Resultados líquidos | (10.362.106) | (53.427.898) |
| Resultados por acção (a) | (0.38) | (1.95) |
(a) Nº de acções: 150.000.000
o técnico oficial de contas Dinis Pinto Vieira
o presidente do conselho de administração Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
| 2007 | 2006 | ||
|---|---|---|---|
| fluxos de caixa das actividades operacionais |
|||
| Recebimentos de clientes | 2.153.715 | 2.217.238 | |
| Pagamentos a fornecedores | (1.949.710) | (1.990.750) | |
| Pagamentos ao pessoal | (2.054.758) | (1.855.963) | |
| Fluxos gerados pelas operações | (1.850.753) | (1.629.476) | |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | (456.480) | (465.089) | |
| Recebimento do imposto sobre o rendimento | 0 | 42.964 | |
| Outros recebimentos relativos à actividade operacional | 12.542.699 | 11.696.504 | |
| Outros pagamentos relativos à actividade operacional | (2.831.703) | (261.691) | |
| Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias | 7.403.762 | 9.383.212 | |
| Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias | 0 | 0 | |
| Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias | 0 | 0 | |
| Fluxos de caixa das actividades operacionais | 1 | 7.403.762 | 9.383.212 |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento |
|||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Investimentos financeiros | 4.364.806 | 43.131.664 | |
| Imobilizações corpóreas | 2.350.000 | 502.350 | |
| Juros e proveitos similares | 506.301 | 554.044 | |
| Adiantamentos para despesas de conta de terceiros | 0 | 3.582 | |
| 7.221.107 | 44.191.640 | ||
| Pagamentos respeitantes a : | |||
| Investimentos financeiros | (13.632.011) | (35.688.785) | |
| Imobilizações corpóreas | (12.363) | (12.306) | |
| Imobilizações incorpóreas | (3.189.454) | (30.250) | |
| Empréstimos concedidos | 0 | 0 | |
| Adiantamentos para despesas de conta de terceiros | 0 | (778.946) | |
| (16.833.827) | (36.510.287) | ||
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | 2 | (9.612.720) | 7.681.354 |
| Fluxosde caixadasactividades de financiamento |
|||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos obtidos | 132.000.000 | 137.908.328 | |
| Aumentos de capital e prémio de emissão | 122.762.987 | 0 | |
| Aplicações de tesouraria | 227.390 | 1.219.582 | |
| 254.990.378 | 139.127.909 | ||
| Pagamentos respeitantes a : | |||
| Empréstimos obtidos | (126.000.000) | (146.000.000) | |
| Juros e custos similares | (16.305.395) | (12.770.874) | |
| Aplicações de tesouraria | (2.219) | (1.734.927) | |
| (142.307.614) | (160.505.801) | ||
| 3 | 112.682.763 | (21.377.891) | |
| Fluxosde caixadasactividades de financiamento |
|||
| Variação de caixa e seus equivalentes | 1 + 2 + 3 | 110.473.805 | (4.313.326) |
| Efeito das diferenças de câmbio | (134) | 0 | |
| (4.313.326) | |||
| 110.473.672 | |||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | (40.412.343) | (36.099.017) | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 70.061.329 | (40.412.343) | |
| 110.473.672 | (4.313.326) |
o técnico oficial de contas Dinis Pinto Vieira
o presidente do conselho de administração Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
CONSTRUIMOS O NOSSO RUMO INVESTINDO NA SOLIDEZ DAS RELAÇÕES QUE ESTABELECEMOS.
(Valores expressos em milhares de Euros, excepto quando especificamente referido)
A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, SA (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras empresas, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais próprios ou alheios e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.
As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em conformidade com as disposições do Plano Oficial de Contabilidade (POC).
As notas às contas respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que os números não indicados neste Anexo não têm aplicação ou não são relevantes.
As presentes demonstrações financeiras apresentam uma derrogação ao POC relacionada com a valorização subsequente do Goodwill, estando esta a ser efectuada de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro nº 3, conforme descrito na Nota 3 (i).
Os valores constantes das demonstrações financeiras do período findo em 31 de Dezembro de 2007 são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores do período homólogo de 2006.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresa. Os principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos adoptados na preparação das demonstrações financeiras são os seguintes:
Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias e associadas são valorizados pelo método da equivalência patrimonial. No final do exercício anterior foi adoptado pela 1ª vez o referido método conforme preconizado pela Directriz Contabilística nº 9.
Os investimentos financeiros registados pelo método da equivalência patrimonial são inicialmente registados pelo custo de aquisição, sendo acrescido ou reduzido pela diferença (Goodwill) entre este valor e a parte proporcional detida do capital próprio das subsidiárias e associadas, ajustado pelo efeito da atribuição do justo valor aos activos e passivos à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. O Goodwill encontra-se registado na rubrica de Partes de capital em empresas do grupo.
De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas pelo valor que corresponde à participação detida pela Inapa - IPG nos resultados líquidos das subsidiárias e associadas, pelo que o valor dos dividendos atribuídos por estas empresas é reduzido ao valor do investimento financeiro.
Conforme referido na Nota 1, a Empresa aplica o disposto na Norma Internacional de Relato Financeiro nº 3 na valorização do Goodwill, subsequente ao seu registo inicial, e de acordo com esta norma o Goodwill não é amortizado, mas é sujeito a testes anuais de imparidade. No caso de ser apurada uma perda por imparidade esta é registada em resultados desse exercício e não pode ser revertida.
Os títulos negociáveis são registados no activo pelo respectivo custo de aquisição. Quando a diferença entre o custo de aquisição dos títulos negociáveis e o respectivo valor de mercado é significativa e se considera ter carácter permanente é constituído um ajustamento por contrapartida de resultados do exercício. As mais-valias não realizadas, correspondentes à diferença entre o custo de aquisição e o seu valor de mercado, não são reconhecidas.
Os bens adquiridos até 1992 foram objecto de reavaliação, nos termos dos Decretos-Lei nºs 430/78, 219/82, 339-G/84, 118-B/86, 111/88, 49/91 e 264/92. As reservas geradas pelas reavaliações efectuadas nos termos legais, no montante global de 9.251,73 milhares de euros, foram integralmente incorporadas no capital social através de aumentos efectuados em 1986, 1990 e 1997. Os bens adquiridos a partir do exercício de 1992 estão valorizados ao custo histórico.
As amortizações do imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas na Portaria 737/81, de 29 de Agosto, para os bens adquiridos até Dezembro de 1988, e as taxas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, para os bens adquiridos a partir de Janeiro de 1989, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens e são como segue -
| Edifícios e outras construções | 2% - 5% |
|---|---|
| Equipamento básico | 6,66% - 10% |
| Equipamento de transporte | 20% - 50% |
| Equipamento administrativo | 10% - 12,5% |
O processo de amortização, por duodécimos, tem início no mês do exercício em que o respectivo bem entra em funcionamento.
São principalmente constituídas pelos custos suportados com o processo de reestruturação do Grupo, com os encargos relacionados com o aumento de capital realizado em 2007 e com projectos diversos que têm vindo a ser desenvolvidos, sendo amortizáveis substancialmente em 5 anos, por duodécimos, com início no mês do ano em que são incorridos ou o projecto concluído. As despesas com o aumento de capital social são amortizadas pelo período de 3 anos.
São registados ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa em função dos riscos de cobrança identificados no final de cada período.
A Empresa reconhece as suas responsabilidades com complementos de reforma e sobrevivência, segundo os critérios consagrados pela Directriz Contabilística n.º 19. Conforme referido na Nota 31, em 31 de Dezembro de 2007 não se encontram em vigor planos para a atribuição de complementos de pensões de reforma.
Os encargos incorridos com a realização de empréstimos de médio e longo prazo são registados na rubrica de custos diferidos e são reconhecidos em resultados, de forma sistemática, ao longo do período contratado do empréstimo.
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de Acréscimos e diferimentos.
O imposto sobre o rendimento inclui impostos correntes e impostos diferidos. As situações de impostos diferidos são contabilizadas de acordo com o disposto na Directriz Contabilística nº 28 (ver Nota 6).
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica Caixa e seus equivalentes corresponde ao somatório dos saldos de Caixa, Depósitos à ordem e descobertos bancários (ver Nota 48 e)). Esta demonstração foi elaborada pelo método directo.
A Empresa elabora a Demonstração dos resultados por funções conforme preconizado pela Directriz Contabilística nº 20 (Ver Nota 42).
A partir do exercício de 2003, a Empresa e suas subsidiárias sedeadas em Portugal são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), através do regime especial de tributação de grupos de sociedades, constituído pelas empresas com uma participação igual ou superior a 90% e que cumprem as condições previstas no artigo 63º e seguintes do Código do IRC. A Inapa - IPG, como sociedade dominante, é responsável pelo cálculo do lucro tributável do Grupo, através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações de rendimentos de cada uma das sociedades dominadas, pertencentes ao Grupo.
O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pela Administração Fiscal dentro dos quatro anos subsequentes. Caso sejam apurados prejuízos ficais, estes podem ser utilizados nos 6 exercícios seguintes, ficando sujeitos a eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais na sequência de revisões que sejam efectuadas às declarações dos exercícios em que são utilizados.
A Empresa encontra-se sujeita a IRC à taxa normal de 25%, acrescida pela Derrama que corresponde a uma taxa de 1,5%, resultando uma taxa de imposto agregada de 26,5% (2006: 27,5%). A Derrama é aplicada à matéria colectável antes de dedução de prejuízos fiscais.
São reconhecidas contabilisticamente, se relevantes, as situações de diferimento de impostos. Os impostos diferidos reconhecidos, correspondem a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos por impostos diferidos são registados quando existam expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos em função da expectativa actual da sua recuperação futura. Os impostos diferidos são registados na demonstração dos resultados, excepto quando relacionados com valores que tenham sido movimentados no capital próprio, facto que implica o seu reconhecimento igualmente no capital próprio.
| 31 de Dezembro de 2007 | 31 de Dezembro de 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Base | Imposto diferido |
Base | Imposto diferido |
Resultado do exercício |
|
| Imposto diferido activo: | Dr/(Cr) | ||||
| Prejuízos fiscais | 10.352 | 2.588 | - | - | (2.588) |
| Imposto diferido | (2.588) | ||||
| Imposto corrente | 4 | ||||
| Imposto sobre o rendimento | (2.584) |
O valor dos impostos diferidos relativos a 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 é o seguinte:
Em 31 de Dezembro de 2007, o prejuízo fiscal foi apurado da seguinte forma:
| 2007 | |
|---|---|
| Resultado antes de impostos | -12.946,2 |
| Anulação do método da equival. patrimonial | 11.476,1 |
| Menos valia fiscal resultante da liquidação da Inaveste | -9.013,1 |
| Outros | 131,2 |
| Prejuízo fiscal | -10.352,0 |
Durante o exercício a Empresa teve ao seu serviço, em média, 24 empregados (2006: 24 empregados).
Ver Notas 3 (iii) e 10.
| Saldo inicial |
Aumentos | Alienações | Transferências e abates |
Saldo final |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de instalação | 4.173,1 | 3.245,5 | - | (4.173,1) | 3.245,5 |
| Despesas de investigação e desenvolvimento | - | 45,0 | - | - | 45,0 |
| Propriedade industrial e outros direitos | 44,1 | 3,5 | - | - | 47,5 |
| Imobilizações em curso | 12,5 | - | - | (12,5) | 0,0 |
| 4.229,7 | 3.293,9 | - | (4.185,6) | 3.338,0 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Terrenos e recursos naturais | 53,4 | - | (53,4) | - | 0,0 |
| Edifícios e outras construções | 1.221,4 | - | (885,4) | - | 336,0 |
| Equipamento básico | 253,5 | 1,1 | (232,7) | - | 21,9 |
| Equipamento de transporte | 17,7 | - | - | - | 17,7 |
| Equipamento administrativo | 502,7 | 8,8 | (14,7) | - | 496,8 |
| Outras imobilizações corpóreas | 136,5 | - | (71,4) | - | 65,1 |
| 2.185,3 | 9,9 | (1.257,6) | - | 937,6 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de capital em empresas do grupo | |||||
| (ver Nota 16) | 210.737,7 | 6.974,5 | - | - | 217.712,2 |
| Títulos e outras aplicações financeiras | 14,0 | - | - | 127,4 | 141,4 |
| Outros empréstimos concedidos | 7.628,0 | - | - | - | 7.628,0 |
| Imobilizações em curso | 201,8 | - | - | (201,8) | - |
| Adiantamentos por conta de investimentos | |||||
| financeiros | 51.811,6 | - | - | (25.850,4) | 25.961,1 |
| 270.393,0 | 6.974,5 | - | (25.924,8) | 251.442,7 |
| Saldo inicial |
Reforço | Regularizações | Saldo final |
|
|---|---|---|---|---|
| Imobilizações incorpóreas | ||||
| Despesas de instalação | 4.173,0 | 0,1 | (4.173,1) | - |
| Despesas de investigação e desenvolvimento | - | 9,0 | - | 9,0 |
| Propriedade industrial e outros direitos | 27,8 | 4,3 | - | 32,0 |
| 4.200,8 | 13,3 | - | 41,0 | |
| Imobilizações corpóreas | ||||
| Edifícios e outras construções | 640,4 | - | (640,4) | - |
| Equipamento básico | 248,5 | 1,0 | (231,7) | 17,8 |
| Equipamento de transporte | 17,7 | - | - | 17,7 |
| Equipamento administrativo | 479,9 | 14,3 | (14,7) | 479,5 |
| Outras imobilizações corpóreas | 65,2 | 1,2 | (60,5) | 5,9 |
| 1.451,7 | 16,5 | (947,2) | 520,9 | |
| Investimentos financeiros | ||||
| Partes de capital em empresas do grupo | - | - | - | - |
| Títulos e outras aplicações financeiras | - | - | 124,7 | 124,7 |
| Outros empréstimos concedidos | - | - | - | - |
| - | - | 124,7 | 124,7 |
O movimento na rubrica de Despesas de instalação corresponde ao valor dos custos incorridos com o aumento do capital social da Empresa ocorrido em Dezembro de 2007 e à regularização de valores integralmente amortizados.
A diminuição ocorrida nas rubricas que compõem Imobilizações corpóreas corresponde, fundamentalmente, à alienação do edifício sede, tendo sido originada uma mais valia de 2.040 milhares de euros (ver Nota 46).
O movimento ocorrido na rubrica Partes de capital em empresas do grupo resulta essencialmente da (i) aplicação do método da equivalência patrimonial, a que correspondeu uma redução no montante de 11.476,1 milhares de euros, (ii) aumento no montante de 5.123 milhares de euros pela aquisição de 32,5% da Inapa Suiça e da (iii) dissolução da Inaveste - SGPS, SA (ver Notas 3 (i) e 16) de que resultou a incorporação da participação da Medialivros - Actividades Editoriais, SA no valor de 517,4 milhares de euros, que era detida por aquela empresa, e o aumento desta rubrica em cerca de 12.810,2 milhares de euros por contrapartida da redução de valores a receber igualmente daquela empresa.
O saldo da rubrica de Outros empréstimos concedidos corresponde ao valor das Junior Notes subscritas no âmbito da operação de titularização de saldos a receber de clientes efectuada por diversas empresas do Grupo Inapa.
A rubrica de Adiantamentos por conta de investimentos financeiros, regista os valores dos adiantamentos efectuados à Gestinapa - SGPS, SA a utilizar para subscrição de futuros aumentos de capital a realizar nesta Empresa. A redução verificada no exercício corresponde à anulação do saldo relativo à Inaveste – SGPS, SA na sequência da sua liquidação
Conforme referido na Nota 3 (i), o Goodwill apurado no decurso da aplicação do método da equivalência patrimonial encontra-se registado na rubrica de Partes de capital em empresas do grupo. O Goodwill pela Inapa– IPG, juntamente com o restante Goodwill registado nas contas consolidadas do Grupo Inapa, foi atribuído no seu conjunto a cada um dos diversos segmentos de negócio do Grupo e a sua imparidade foi testada igualmente tendo em consideração cada segmento de negócio no conjunto do Grupo. Assim, na sequência do registo em 2006 de uma imparidade ao conjunto do Goodwill do Grupo, não foi praticável quantificar o montante do Goodwill incluído na rubrica acima mencionada.
O Grupo procede anualmente ao cálculo do valor recuperável dos activos e passivos associados à actividade dos vários segmentos de negócio, através da determinação do valor de uso, de acordo com o método de " discounted cash flow".
Os valores dos cálculos foram suportados pelas expectativas do desenvolvimento do mercado, tendo sido elaboradas projecções de "cash flows" futuros, baseados em planos de médio e de longo prazo aprovados pelo Conselho de Administração que abrangem um período até 2011. As projecções de fluxos de caixa para além do período do plano são extrapoladas, utilizando as taxas de crescimento estimadas apresentadas abaixo. A taxa de crescimento não excede a taxa média de crescimento a longo prazo das diversas actividades.
Os gestores determinam a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. As taxas de desconto utilizadas são depois de impostos e reflectem riscos
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específicos relacionados com os segmentos relevantes.
Os pressupostos que serviram de base à valorização do Goodwill foram os seguintes:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Taxa de crescimento das vendas | 2% | 2% |
| Margem EBITDA | 4,6% | 4,6% |
| Taxa de inflação | 2,5% | 2,5% |
| Taxa de desconto após imposto | 7,5% | 7,5% |
| Taxa de desconto antes de imposto | 9% | 9% |
Ver Nota 3 (ii).
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a informação financeira relativa a empresas do Grupo e associadas era como segue:
| 2007 | 2006 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sede | Activo* | Capital próprio* |
Resultado líquido* |
% de particip. |
Resultado apropriado |
Valor de balanço |
% de particip. |
Valor de balanço |
|
| Partes de capital em empresas do Grupo | |||||||||
| a) Portuguesas | |||||||||
| Inaveste - SGPS, SA | - | - | - | - | - | (19,0) | - | 100,0% | 4.963,0 |
| Gestinapa - SGPS, SA | Lisboa | 277.618,0 | 123.619,0 | (6.083,0) | 100,0% | (8.233,0) | 102.827,9 | 100,0% | 102.827,9 |
| Medialivros - Actividades | |||||||||
| Editoriais, SA | Lisboa | - | - | (195,0) | 39,3% | (77,0) | 517,4 | 100,0% | - |
| (8.329,0) | 103.345,3 | 107.791,0 | |||||||
| b) Estrangeiras | |||||||||
| Inapa France, SA | França | 392.042,0 | 152.465,0 | (5.072,0) | 100,0% | (7.214,0) | 235.245,1 | 100,0% | 235.245,1 |
| Inapa Deutschland, GmbH | Alemanha | 152.911,0 | 63.477,0 | (5.236,0) | 47,0% | 3.653,0 | 72.000,0 | 47,0% | 72.000,0 |
| Inapa Switzerland | Suiça | 22.594,0 | 16.209,0 | 1.270,0 | 32,5% | 413,0 | 5.123,1 | 0,0% | - |
| (3.148,0) | 312.368,2 | 307.245,1 | |||||||
| Ajuste pela aplicação método da | |||||||||
| equivalência patrimonial | (198.001,0) | (204.813,0) | |||||||
| (11.477,0) | 217.712,5 | 210.223,0 |
* Informação relativa às demonstrações financeiras estatutárias
O resultado apropriado foi apurado após os ajustamentos de regularização no âmbito da aplicação do método da equivalência patrimonial.
Em finais de Dezembro de 2007, a Empresa procedeu à dissolução da sua participada Inaveste - SGPS, SA.
Os saldos a pagar ao Pessoal ascendem a 307,4 milhares de euros, sendo relativos a férias, subsídios de férias e correspondentes encargos, que serão pagos em 2008. Os saldos a receber ascendem a 3,2 milhares de euros.
Na Assembleia Geral de 31 de Maio de 2007, foi aprovada a extinção do regime de complemento de pensões de reforma para os administradores, sendo que as responsabilidades da Inapa - IPG naquela data estavam cobertas quase na totalidade pelo fundo para o efeito constituído, tendo o diferencial à data da última avaliação, saldo positivo 60 milhares euros, sido anulado por contrapartida de resultados Assim, no balanço a 31 de Dezembro de 2007, não se encontra registado qualquer montante relacionado com este regime de complemento de pensões de reforma, não tendo a Empresa naquela data assumido quaisquer outras responsabilidades com benefícios pósreforma. Em 31 de Dezembro de 2006, encontrava-se registado o montante de 96 milhares de euros em acréscimos de custos e 154,9 milhares de euros em custos diferidos.
A Empresa prestou várias garantias bancárias, através de diversas instituições financeiras, no valor total de 237.757 milhares de euros, a favor de (i) várias empresas do Grupo Inapa, nomeadamente Inapa France e Inapa Distribuición Iberica, SA (134,7 milhões de euros) e, (ii) para efeitos de emissão de papel comercial (103 milhões de euros).
Em 31 de Dezembro de 2007, o capital está representado por 150.000.000 de acções ao portador de 1,00 euro cada, totalmente subscritas e realizadas. Em 31 de Dezembro de 2006 o capital estava representado por 30.000.000 de acções ao portador de 5 euros cada.
Com excepção da Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA que detinha 49.084.738 acções que correspondiam a 31 de Dezembro a 32,72% do capital e dos direitos de voto, da Cofihold, SGPS, SA que detinha 8.457.062 acções correspondentes a 5,64% do capital e dos direitos de voto e do Banco Comercial Português com 9.627.636 acções correspondentes a 6,42% do capital e dos direitos de voto, a que eram de imputar ainda, nos termos da lei, 7.003.566 acções do Banco Millennium BCP Investimento, SA representativas de 4,67% do capital e dos direitos de voto e 16.521.635 acções do Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial representativas de 11,01% do capital social e dos direitos de voto, não eram conhecidas, a 31 de Dezembro de 2007, outras pessoas, singulares ou colectivas, que possuíssem ou a quem fossem de imputar participações sociais atribuindo direitos de voto iguais ou superiores a 2%.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os accionistas com participações iguais ou superiores a 2% resumem-se como segue:
| 2007 | 2006 | |||
|---|---|---|---|---|
| Accionista | Acções | % | Acções | % |
| Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA | 49.084.738 | 32,72% | 8.912.811 | 32,86% |
| Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial | 16.521.635 | 11,01% | 3.000.000 | 11,06% |
| Banco Comercial Português | 9.627.636 | 6,42% | 1.748.187 | 6,44% |
| Cofihold, SGPS, SA | 8.457.062 | 5,64% | - | - |
| Banco Millennium BCP Investimento, SA | 7.003.566 | 4,67% | - | - |
| AF Investimentos - Fundos Mobiliários, SA | - | - | 1.525.330 | 5,62% |
| Guimarães de Mello Europe Ltd. | - | - | 1.147.500 | 4,23% |
| Seguros e Pensões Gere, SA | - | - | 945.746 | 3,49% |
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, os movimentos no capital próprio foram os seguintes:
| Movimento do período | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial |
Aumentos/ diminuições |
Transferências /distribuições |
Saldo final |
||
| Capital | 150.000,0 | 122.763,0 | (122.763,0) | 150.000,0 | |
| Acções próprias - Valor nominal | (14.237,7) | 422,8 | 13.814,9 | - | |
| Acções próprias - Descontos e prémios | (1.350,7) | 42,0 | 1.308,7 | - | |
| Prémios de emissão de acções | 14.963,9 | - | (12.026,7) | 2.937,2 | |
| Ajust. partes de capital em empresas do | |||||
| grupo e associadas | (149.088,7) | (253,1) | 149.088,8 | (253,0) | |
| Reservas legais | 7.500,0 | - | - | 7.500,0 | |
| Outras reservas | 82.315,3 | (239,2) | (81.850,6) | 225,5 | |
| Resultados transitados | 1.000,0 | - | (1.000,0) | - | |
| Resultado líquido do exercício | (53.427,9) | (10.362,1) | 53.427,9 | (10.362,1) | |
| 37.674,2 | 112.373,4 | - | 150.047,6 |
Na Assembleia Geral realizada a 31 de Maio de 2007, foi aprovado o seguinte:
b) a redução do capital social da Empresa de 150.000.000 euros para 136.185.065 euros através da extinção de 2.762.987 acções próprias que a Inapa - IPG detinha em carteira. Na sequência desta extinção foram transferidos os descontos e prémios relativos a acções próprias no valor de 1.308,7 milhares de euros para a rubrica de Outras reservas;
c) com base nas demonstrações financeiras individuais de 31 de Dezembro de 2006, a cobertura de perdas evidenciadas no capital próprio através de Outras reservas no montante de 80.541.858 euros, de Prémios de emissão de acções no montante 12.026.687 euros e pela redução do capital social em 108.948.052 euros. A redução de capital social foi formalizada através da redução do valor nominal unitário das acções emitidas de 5 euros para 1 euro;
Na sequência das aprovações acima referidas, o capital social da Inapa - IPG em 31 de Dezembro de 2007 corresponde ao montante de 150.000.000 euros representado por 150.000.000 acções de valor nominal de 1 euro cada, conforme aumento do capital social ocorrido em 20 de Dezembro de 2007.
Durante o exercício de 2007 a Empresa adquiriu 700 acções próprias. Adicionalmente, a Empresa alienou 82.250 acções próprias por 227.390,18 euros, as menos-valias apuradas, no montante total de 239.275,05 euros, foram registadas na rubrica de Outras reservas.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
O custo das prestações de serviços evidenciado na Demonstração dos resultados por funções ascende a 3.170,9 milhares de euros e é constituído, fundamentalmente, por custos com pessoal, despesas com deslocações e estadas e amortizações.
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Inapa - IPG nos exercícios de 2007 e de 2006 foram as seguintes:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Conselho de Administração | 864,9 | 805,5 |
| Conselho Fiscal (até Maio) | 30,5 | 66,0 |
Os resultados financeiros nos exercícios de 2007 e de 2006, analisam-se como segue:
| Exercícios | Exercícios | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Custos e perdas | 2007 | 2006 | Proveitos e ganhos | 2007 | 2006 |
| Juros suportados | 11.214,6 | 8.644,3 | Juros obtidos | 2.801,8 | 1.334,0 |
| Perdas em associadas | 15.542,8 | 55.209,6 | Ganhos em associadas | 4.066,7 | - |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 0,2 | 0,1 | Rendim.de particip. de capital | - | 521,7 |
| Outros custos e perdas financeiros | 2.684,9 | 2.921,1 | Diferenças de câmbio desfavoráveis | 44,6 | - |
| 29.442,5 | 66.775,1 | ||||
| Resultados financeiros | (22.529,4) | (64.919,4) | |||
| 6.913,1 | 1.855,7 | 6.913,1 | 1.855,7 |
As rubricas de Ganhos e Perdas em associadas reflectem a aplicação nos resultados do método de equivalência patrimonial.
Os resultados extraordinários nos exercícios de 2007 e de 2006, analisam-se como segue:
| Exercícios | Exercícios | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Custos e perdas | 2007 | 2006 | Proveitos e ganhos | 2007 | 2006 |
| Donativos | 13,0 | 7,9 | Ganhos em imobilizações (Nota 10) | 2.039,7 | 4.061,4 |
| Perdas em imobilizações | - | 1,7 | Correcções relativas a exercícios anteriores | 4,2 | 763,6 |
| Multas e penalidades | 1,2 | 0,6 | Outros proveitos e ganhos extraordinários | 708,7 | 60,2 |
| Correcções relativas a exercícios anteriores | 451,3 | 42,5 | |||
| Outros custos e perdas extraordinários | 96,0 | 214,3 | |||
| 561,6 | 266,9 | ||||
| Resultados extraordinários | 2.190,9 | 4.618,2 | |||
| 2.752,5 | 4.885,1 | 2.752,5 | 4.885,1 | ||
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:
| Saldos devedores | Saldos credores | |||
|---|---|---|---|---|
| 2007 | 2006 | 2007 | 2006 | |
| Imposto sobre o Valor Acrescentado Imposto sobre o Rendimento das Pessoas |
483,0 | 126,3 | - | - |
| Colectivas | 2.005,7 | 1.888,2 | 38,7 | 339,0 |
| Segurança Social Imposto sobre o Rendimento das Pessoas |
- | - | 33,9 | 30,6 |
| Singulares - retenções na fonte | - | - | 33,6 | 29,4 |
| 2.488,7 | 2.014,5 | 106,2 | 399,0 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os saldos com empresas do Grupo era como segue:
| 2007 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo curto prazo | Activo MLP | Passivo | ||||
| Empresas | Empréstimo | Outros credores | ||||
| Empresa | Clientes | do Grupo | Outros deved. | Accionistas | obrigacionista | MLP |
| Gestinapa - SGPS, SA | - | 24.195,7 | - | 3.680,9 | - | 95.416,5 |
| Inapa Portugal, SA | 128,0 | 50,9 | 730,0 | - | - | - |
| Medialivros, SA | - | 178,3 | - | - | - | - |
| Inapa France, SA | 555,8 | 16.836,6 | - | - | 77.294,6 | - |
| Inapa Espanha, SA | 517,4 | 117,5 | - | - | - | - |
| Inapa Deutschland, GmbH | 217,2 | - | 24.517,0 | - | - | |
| Papier Union | 285,6 | 5,1 | - | - | - | - |
| Tavistock | 77,8 | - | - | - | - | |
| Inapa Italy | 81,8 | - | - | - | - | |
| Outras | 74,2 | 35,9 | - | - | - | - |
| 1.937,7 | 41.420,0 | 730,0 | 28.197,9 | 77.294,6 | 95.416,5 |
| Activo curto prazo | Activo MLP | Passivo | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresas | Empréstimo | Outros credores | ||||
| Empresa | Clientes | do Grupo | Outros deved. | Accionistas | obrigacionista | MLP |
| Inaveste - SGPS, SA | - | 204,3 | - | 8.050,0 | - | - |
| Gestinapa - SGPS, SA | - | 9.484,2 | - | - | - | 95.416,5 |
| Inapa Portugal, SA | 280,2 | 241,8 | - | 3.680,9 | - | - |
| Medialivros, SA | - | 6,1 | - | - | - | - |
| Inapa France, SA | 656,8 | 5.007,6 | - | - | 77.294,6 | - |
| Inapa Espanha, SA | 244,1 | 117,5 | - | - | - | - |
| Inapa Deutschland, GmbH | 256,6 | 6,3 | - | 34.000,0 | - | - |
| Papier Union | 281,0 | 5,2 | - | - | - | - |
| Tavistock | 77,1 | - | - | - | - | - |
| Inapa Italy | 57,5 | - | - | - | - | - |
| Outras | 56,6 | 41,2 | - | - | - | - |
| 1.909,8 | 15.114,2 | - | 45.730,9 | 77.294,6 | 95.416,5 | |
Os saldos a pagar e a receber com a Gestinapa - SGPS, SA não vencem juros nem têm prazo fixado de reembolso. Os saldos a receber registados em Empresas do Grupo relativos à Inapa France, SA e à Inapa Deutschland, GmbH vencem juros a taxas correntes de mercado.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 as rubricas de empréstimos analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Médio e longo prazo | ||
| Empréstimos por obrigações | - | 77.294,6 |
| Dívidas a instituições de crédito | - | 91.000,0 |
| - | 168.294,6 | |
| Curto prazo | ||
| Empréstimos por obrigações | 77.294,6 | - |
| Dívidas a instituições de crédito | 112.616,3 | 45.943,8 |
| 189.910,9 | 45.943,8 | |
| 189.910,9 | 214.238,4 |
Os empréstimos por obrigações correspondem a uma emissão de obrigações efectuada pela Inapa – IPG com reembolso integral em Janeiro de 2008, vencendo juros a uma taxa Euribor a 6 meses, acrescida de um spread. Em 31 de Dezembro de 2007 estas obrigações encontravam-se na posse da Inapa France, SA.
A rubrica de Dívidas a instituições de crédito de curto prazo incluem 97.000 milhares de euros, correspondentes à emissão de papel comercial, junto de quatro instituições financeiras, reembolsáveis pelo seu valor nominal, durante o prazo de um ano, renovável num período de 5 anos. O restante saldo desta rubrica corresponde a descobertos bancários.
As dívidas a instituições de crédito vencem juros a taxas correntes de mercado.
Os Outros devedores registados a médio e longo prazo correspondem a um crédito de 16,7 milhões de euros sobre Fimopriv H, SA decorrente da aquisição por esta sociedade de participações de que Inapa - IPG era titular. A Inapa - IPG admite, no futuro, vir a mobilizar este seu crédito para aquisição da participação de que Fimopriv H, SA é titular no capital de Papier Union, GmbH.
Os Outros credores registados a médio e longo prazo incluem (i) a dívida à Gestinapa – SGPS, SA no valor de 95.416,5 (Nota 48 b)) e (ii) a dívida no valor de 2.523,9 relacionada com a aquisição da parte remanescente que ainda era não detida do capita da Inapa Suisse.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, as rubricas de caixa e seus equivalentes detalham-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Caixa | 81,9 | 5,5 |
| Depósitos bancários | 80.094,2 | 21,7 |
| Títulos negociáveis | 5.501,5 | 5.504,2 |
| Descobertos bancários | (15.616,3) | (45.943,8) |
| 70.061,3 | (40.412,4) |
Conforme referido na Nota 3 (ix), a rubrica de Caixa e seus equivalentes inclui os descobertos bancários e exclui o valor de 97.000 milhares de euros relativos à emissão de papel comercial.
Em 31 de Dezembro de 2007 a rubrica de Proveitos Suplementares corresponde fundamentalmente a proveitos obtidos pela Empresa com a intervenção em processos de negociação envolvendo o Grupo Inapa. Deste valor, cerca de 5.677,9 milhares de euros encontram-se registados em Acréscimos de proveitos.
A Empresa dando seguimento ao disposto na Directriz Contabilística nº 27, deverá complementar a informação financeira existente por segmento de actividade. Esta informação foi preparada pela Empresa em termos consolidados, pelos segmentos de negócio associados à distribuição de papel e segmentos relativos às actividades de packaging e factoring – alteração ocorrida neste exercício face à importância crescente destas novas actividades. Contudo, em virtude da especificidade do objecto desta em termos de contas individuais (ver Introdução), o Balanço e a Demonstração dos resultados anexos caracterizam-se pela apresentação desta como um único segmento de negócio, nomeadamente como prestadora de serviços às empresas do Grupo.
Em 25 de Julho de 2005 a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) notificou a Empresa de contra ela haver instaurado um processo de contra-ordenação por alegada violação do artº 7º CdVM na divulgação dos relatórios e contas relativos aos exercícios de 2002 e 2003 e primeiro semestre de 2003. Este processo de contra-ordenação inclui a aplicação de uma coima de 300.000 euros. A Empresa recorreu para o tribunal Judicial da posição sustentada pela CMVM na matéria, aguardando-se julgamento, e entende que do referido processo de contra-ordenação não deverão resultar impactos financeiros, não tendo sido constituída qualquer provisão.
A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:
A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução/liquidação da Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo Inapa entende que do referido processo não deverão resultar encargos relevantes, não tendo sido constituída qualquer provisão.
Após 31 de Dezembro de 2007 verificaram-se os seguintes eventos relativos ao Grupo Inapa:
A Logistipack – Carton Service, SA é uma das empresas líder no sector do mercado de material de embalagem por catálogo em França.
A Complott Art – Vertrieb, GmbH é uma das empresas líder no sector de distribuição de material de comunicação visual. Registou um volume de vendas, de 10,8 milhões de euros em 2007, a que correspondeu um EBITDA de 1,2 milhões de euros. Empresa localizada perto de Dusseldorf, onde detém escritórios e armazém próprio, emprega 27 pessoas, distribuindo um número muito alargado de suportes de comunicação visual, bem como hardware e consumíveis.
Acções detidas pelos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da sociedade em 31 de Dezembro de 2007
| Con selh o d e A dm inis ão traç |
Qua ntid ade |
Dire itos de to vo |
|---|---|---|
| uís Vas co L Sch ulth de Que ved o Pe nha ess ssa |
0 | 0% |
| José l Fé lix M Ma ado nue org |
450 .72 1 |
0,3 0% |
| e A rmin do C lho Teix eira Jorg arva |
0 | 0% |
| Joã o da Cos ta M el anu |
0 | 0% |
| Arn dt J Mic hae l Kli ost ppg en |
0 | 0% |
| Ped ro M aria Cab ral N n de Ma orto tos |
0 | 0% |
| Abí lio R s M amo arqu es |
0 | 0% |
| Rev isor Ofi cial de Co nta s |
Qua ntid ade |
Dire itos de to vo |
|---|---|---|
| Pric eWa terh eCo rs & Ass ocia dos , SR OC, ous ope Lda da p nta , rep rese or |
0 | 0 |
| Rica rdo Filip e de Fri as P inhe iro, ROC Efe ctiv o |
0 | 0 |
| José Ma l He nriq Be rdo, RO C Su plen te nue ues rna |
0 | 0 |
Aquisições, onerações ou cessações de titularidade de acções emitidas por Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, SA entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2007
Acções detidas por pessoa ou entidade contemplada no art.º 447º:
| - Mi nium P in tim llen BC ent ves o |
7.0 03. 566 |
|||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Dat a |
Qua ntid ade |
Pre ço |
Mei o |
- Fu ndo de Pen sõe s BC P |
16.5 21. 635 |
|
| 09 de J ulho |
10.0 00 |
2,28 | cçã Ven da / Bo lsa tra nsa o em |
Cofi hold – S GPS , SA |
8.4 57.0 62 |
| Dat a |
Qua ntid ade |
Pre ço |
Mei o |
|---|---|---|---|
| 09 de J ulho |
32. 700 |
2,24 | cçã Ven da / Bo lsa tra nsa o em |
| Dat a |
Qua ntid ade |
Pre ço |
Mei o |
|---|---|---|---|
| 17 d e D mbr eze o |
450 .72 1 |
1,00 | ção Sub scri |
| Qua ntid ade |
Dire itos de to vo |
|
|---|---|---|
| Par púb lica – Pa rtic ipaç ões Pú blic SGP S, S A as, |
49. 084 .73 8 |
32, 72% |
| Ban co C rcia l Po uês , SA rtug ome |
||
| ópr ias - pr |
9.6 27. 636 |
|
| - Mi nium P in tim llen BC ent ves o |
7.0 03. 566 |
|
| - Fu ndo de Pen sõe s BC P |
16.5 21. 635 |
22, 10% |
| Cofi hold – S GPS , SA |
8.4 57.0 62 |
5,64 % |
| Eur | 2 005 741 411,96 |
Eur | 2 006 805 535,59 |
Eur | 2007 827 952,20 |
|
|---|---|---|---|---|---|---|
| Comissão de Auditoria | ||||||
| 2 005 | 2 006 | Eur | 2 007(**) 36 900,00 |
|||
| (**) após 31 de Maio de 2007 | ||||||
| Conselho Fiscal | ||||||
| Eur | 2 005 69 072,43 |
Eur | 2 006 65 983,12 |
Eur | 2 007(*) 30 513,85 |
|
| (*) até 31 de Maio de 2007 |
| 2 005 | 2 006 | 2 007 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Eur | 470 580,00 | Eur | 496 400,00 | Eur | 537 360,00 |
Informações referidas no art.º 289º do Código das Sociedades
José Manuel Henriques Bernardo
Vogais
Presidente Vogais
ROC efectivo
ROC suplente
Sociedades Grupo ( administrador / gerente )
outras empresas ( administrador / gerente )
Bingo Plus Turismo e Animação, SA
Bingolândia Bingos e Lazer, S.A
Sociedades Grupo ( administrador / gerente )
Sociedades Grupo ( administrador / gerente )
outras empresas ( administrador / gerente )
Gingko SGPS, Lda Hábitos Saudáveis, Lda Visão Positiva, Lda Parceria Total, Lda Have a Nice Day, Lda
Funções noutras sociedades
Oracle – membro do Advisory Board
Sociedades Grupo ( administrador / gerente )
outras empresas ( administrador / gerente )
| 1982/1984 | Adjunto Director de Produção da CORTAL |
|---|---|
| 1986/1989 | Director Geral da CORTAL |
| 1989/1994 | Presidente do Conselho de Administração da CORTAL |
| 1991 | Presidente da COFINA, SGPS, SA |
| 1994 | Administrador da F. RAMADA, SA |
| 1995/1997 | Presidente da F. Ramada, SA |
| 1995 | Administrador da CRISAL - CRISTAIS DE ALCOBAÇA, SA |
| 1997 | Administrador do Grupo Vista Alegre, SA |
| 1997 | Presidente do Conselho de Administração da ATLANTIS - Cristais de |
| Alcobaça, SA | |
| 1998 | Presidente Conselho de Administração da Companhia de Celulose |
| do Caima, SA | |
| 1999 | Presidente da COFINA.COM, SGPS, SA |
| 2000 | Presidente da INVESTEC, S.A. |
| 2000/2001 | Administrador da SIC |
| Janeiro 2001 Presidente da Presselivre | |
| 2001 | Administrador da V.A.A. |
| 2005 | Presidente do Conselho de Administração da ALTRI, SGPS, S.A. |
| 2005 | Presidente Celtejo-Empresa Celulose Tejo, S.A. |
| 2006 | Presidente Celbi-Celulose Beira Industrial, S.A. |
| 1989/1994 | Presidente da FEMB (Fédération Européene de Mobilier de Bureau) |
|---|---|
| para Portugal |
iii) 2005/2006: Membro da equipa de consultores no âmbito do projecto "Assistência Técnica à Inspecção Nacional de Finanças do Ministério das Finanças" de Angola, financiado pela Agência Internacional de Desenvolvimento/Banco Mundial, com incidência no reposicionamento sistémico da Inspecção quer na vertente externa da sua articulação com os demais actores quer na do seu funcionamento interno, incluindo a preparação de um Manual de Controlo Financeiro.
Admitido como Inspector de finanças estagiário em 1980, percorreu toda a carreira técnica e dirigente, tendo-se aposentado no cargo de Subinspector-Geral de Finanças em 2003.
Neste âmbito desempenhou, entre outros, os seguintes cargos:
Para além dos órgãos de fiscalização das entidades onde assumiu funções de revisão/auditoria:
Frequência de numerosos cursos, estágios, conferências e seminários, no País e no estrangeiro, em particular nos domínios da auditoria, gestão pública e controlo financeiro, destacando-se:
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O RIGOR DO NOSSO TRABALHO ADEQUA-SE ÀS NECESSIDADES DE QUEM CONFIA EM NÓS.
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Palácio Sottomayor Rua Sousa Martins, 1 - 3º 1069-316 Lisboa Portugal Tel +351 213 599 000 Fax +351 213 599 999
1 Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 (que evidencia um total de €446.100.623 e um total de capital próprio de €150.047.597, incluindo um resultado líquido negativo de €10.362.106), as Demonstrações dos resultados, por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
2 É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa (i) a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
3 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA
financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (v) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5 O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA em 31 de Dezembro de 2007, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, derrogados pela aplicação de Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme referido na Nota 1 do Anexo às demonstrações financeiras, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
8 Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para as situações seguintes:
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA
Comércio, SA em resultado das operações referidas no processo interposto por esta, pelo que não procedeu à constituição de qualquer provisão nas presentes demonstrações financeiras para eventuais desembolsos resultantes do mesmo.
Lisboa, 25 de Março de 2008
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077 representada por:
________________________________ Ricardo Filipe de Frias Pinheiro, R.O.C.
Contas Consolidadas06SENSATION TACTILEbranco brilhante270grs cortar pelo picotado
impresso em
ACREDITAMOS QUE A TRANSPARÊNCIA É GARANTIA DUMA ACTUAÇÃO VERDADEIRA.
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| Not as |
200 7 |
200 6 |
Not as |
200 7 |
200 6 |
||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ACT IVO |
(ree o) xpr ess |
RÓP CAP ITA L P RIO |
|||||
| Cap ital ial soc |
17 | 150 .00 0 |
150 .00 0 |
||||
| ivo não Act te cor ren |
ões pró Acç pria s |
17 | 0 | (15 .75 6) |
|||
| ívei Act ivos fi x os t ang s |
6 | 109 .99 5 |
115 .11 9 |
Pré issã ões mio s de o de em acç |
18 | 2.9 37 |
14.9 64 |
| Goo dwi ll |
7 | 131 .12 7 |
131 .14 7 |
Res erva s |
18 | 40. 220 |
(18 .994 ) |
| Out acti int ívei ros vos ang s |
8 | 106 .79 2 |
107 .19 0 |
Res ulta dos Tra nsit ado s |
18 | (35 .99 2) |
(39 .11 2) |
| Part es d pita l em ciad e ca em pres as a sso as |
9 | 2.0 77 |
993 | Res ulta do l íqui do d ercí cio o ex |
(10 .36 2) |
(53 .42 8) |
|
| stim os fi iros dis ívei Inve ent end na nce pon s pa ra v a |
10 | 13.4 21 |
19.2 85 |
146 .80 2 |
37. 674 |
||
| não Out acti rent ros vos cor es |
14 | 18.0 46 |
17.7 84 |
itár Inte inor ios ress es m |
21 | 1.3 18 |
7.64 1 |
| Act ivos imp s di feri dos osto por |
11 | 25.9 82 |
18.9 65 |
Tot al d pita l pr ópr io o ca |
148 .12 1 |
45. 315 |
|
| PAS SIV O |
|||||||
| al d ctiv ão Tot te o a o n cor ren |
407 .44 0 |
410 .48 3 |
Pas sivo nã te o co rren |
||||
| rést Emp imo s |
21 | 80. 292 |
263 .20 2 |
||||
| Fina ncia ocia dos ctiv os fi iros tos men ass a a na nce |
21 | 133 .04 0 |
140 .00 0 |
||||
| Pas sivo r im dife rido tos s po pos s |
11 | 21.0 80 |
18.0 30 |
||||
| Ben efíc ios ced idos dos con a e mpr ega |
23 | 2.8 33 |
4.1 38 |
||||
| Act ivo te cor ren |
Prov isõe s |
22 | 776 | 1.10 6 |
|||
| ntá rios Inve |
12 | 78. 797 |
82. 967 |
sivo s nã Out tes ros pas o co rren |
24 | 16.7 36 |
15.6 66 |
| Clie nte s |
13 | 222 .48 7 |
243 .10 6 |
||||
| Imp osto s a recu pera r |
14 | 98 11.4 |
8.4 87 |
não Tot al d ivo te o p ass cor ren |
254 .75 7 |
442 2 .14 |
|
| Out acti rent ros vos cor es |
14 | 38.9 88 |
36. 228 |
||||
| Caix ival es d ixa ent a e equ e ca |
15 | 91. 449 |
4.9 85 |
Pas sivo te cor ren |
|||
| Emp rést imo s |
21 | 326 .52 5 |
172 .80 1 |
||||
| Forn dor ece es |
24 | 73. 283 |
83. 586 |
||||
| Tot al d ctiv te o a o co rren |
443 .21 9 |
375 .77 2 |
Imp osto s a pag ar |
24 | 13.3 88 |
13.2 81 |
|
| Out sivo tes ros pas s co rren |
24 | 35.9 73 |
29. 130 |
||||
| Tot al d ivo te o p ass cor ren |
449 .16 9 |
298 .79 8 |
|||||
| ivos raçõ inua Act de es d das ont ope esc |
31 | 4.9 90 |
0 | ||||
| raçõ Pas sivo s de es d inua das ont ope esc |
31 | 3.60 2 |
0 | ||||
| Tot al d ctiv o a o |
855 .64 9 |
786 .25 5 |
Tot al d pita l pr ópr io e ssiv o ca pa o |
855 .64 9 |
786 .25 5 |
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
Dinis Pinto Vieira
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
| Not as |
31 de Dez bro de 20 07 em |
31 de Dez bro de 20 06 em |
|
|---|---|---|---|
| TON ELA DAS |
1.0 27. 394 |
1.0 75. 468 |
|
| Ven das açã o de viço rest e p ser s |
25 | 1.05 7.2 13 |
1.07 7.1 61 |
| Out rend ime nto ros s |
25 | 33. 549 |
32. 788 |
| al d ndi Tot nto e re me s |
1.0 90. 961 |
09. 949 1.1 |
|
| Cus to d end as v as |
(88 4.5 83) |
(90 4.5 13) |
|
| Alte raçã s in tári o no ven os |
26 | 0 | 0 |
| Cus l tos com pes soa Out |
27 | (81 .094 ) .53 |
(88 .75 5) .66 |
| tos ros cus |
(89 6) 35. 748 |
(96 0) 20. 021 |
|
| Dep reci açõ orti ões es e am zaç |
28 | (6.3 96) |
(6.8 20) |
| Imp arid ade de acti não rent vos cor es |
0 | (42 .58 6) |
|
| Gan hos /(Pe rdas ) em ocia das ass |
(9) | 53 | |
| ção fi n eira Fun anc |
29 | (35 2) .38 |
(23 7) .96 |
| ulta dos de im e d açõ Res tes tos an pos e o per es |
|||
| des tinu ada con s |
(6.2 38) |
(53 .29 9) |
|
| Imp sob dim osto ent re o ren o |
30 | 328 | 237 |
| Res ulta do líqu ido do ício de tes ex erc an raçõ es d inu ada ont ope esc s |
(5.9 10) |
(53 .06 2) |
|
| Res ulta do l íqui do d ercí cio das raçõ o ex ope es |
|||
| des tinu ada con s |
31 | (4.3 46) |
0 |
| LÍQ CÍC RES ULT ADO UID O D O E XER IO |
(10 .25 6) |
(53 .06 2) |
|
| Atr ibu íve l a : |
|||
| Det s do ital da e -mã ent ore cap mpr esa e |
(10 .36 2) |
(53 .42 8) |
|
| inor itár ios Inte ress es m |
106 | 366 | |
| ão d çõe Res ulta do ntin uad € por acç e op era s co as - |
|||
| Bás ico |
19 | (0,2 21) |
(1,9 50) |
| Dilu ído |
19 | (0,2 21) |
(1,9 50) |
| ulta do ão d açõ Res por acç e o per es des tinu ada s - € con |
|||
| Bás ico |
19 | (0,1 60) |
0,0 00 |
| ído Dilu |
19 | (0,1 60) |
0,0 00 |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações fi nanceiras consolidadas em anexo
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
Dinis Pinto Vieira
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
| 1º T rim 2º T rim 3º T rim 4º T rim 31 de Dez bro de 20 07 est est est est re re re re em TON ELA DAS 278 .14 6 253 .29 2 234 .40 3 261 .55 3 1.0 27. 394 Ven das açã o de viço 282 .28 5 262 .45 1 242 .14 9 270 .32 8 1.05 7.2 13 rest e p ser s Out rend ime 8.8 68 7.4 37 6.9 68 10.2 77 33. 549 nto ros s Tot al d ndi 291 .15 3 269 .88 8 249 .11 7 280 .60 5 1.0 90. 762 nto e re me s Cus to d end (23 6.6 63) (21 9.3 39) (20 4.2 41) (22 4.3 40) (88 4.5 83) as v as |
Não dita do au |
||
|---|---|---|---|
| Alte raçã s in tári 0 0 0 0 0 o no ven os |
|||
| Cus l (20 .19 9) (20 .504 ) (18 .26 9) (22 .12 2) (81 .094 ) tos com pes soa |
|||
| Out (23 .03 5) (24 .79 9) (18 .97 1) (22 .73 0) (89 .53 5) tos ros cus |
|||
| EBI TDA 11. 256 5.2 47 7.6 36 11. 413 35. 550 |
|||
| Dep reci açõ orti ões (1.7 96) (1.6 03) (1.5 19) (1.4 78) (6.3 96) es e am zaç |
|||
| não Imp arid ade de acti 0 0 0 0 0 rent vos cor es |
|||
| hos /(Pe rdas ) em ocia das (7) (7) (35 ) (9) Gan 40 ass |
|||
| Fun ção fi n eira (8.3 61) (9.0 96) (9.2 04) (8.7 21) (35 .38 2) anc |
|||
| ulta dos de im e d açõ es d inu ada Res tes tos ont 1.0 92 (5.4 60) (3.1 22) 1.2 13 (6.2 37) an pos e o per esc s |
|||
| sob dim (34 7) (1.5 49) (1.0 38) (1.1 87) 328 Imp osto ent re o ren o |
|||
| líqu ício çõe Res ulta do ido do de s de ntin uad 745 (7.0 09) (2.0 84) 2.4 00 (5.9 09) tes ex erc an op era sco as |
|||
| íqui ercí cio raçõ inua Res ulta do l do d das es d das 0 0 (88 2) (3.4 64) (4.3 46) ont o ex ope esc |
|||
| LÍQ ERÍ RES ULT ADO UID O D O P ODO 745 (7.0 09) (2.9 66) (1.0 64) (10 .25 5) |
|||
| íve Atr ibu l a : |
|||
| Det s do ital da e -mã 506 (7.1 06) (2.7 48) (1.0 14) (10 .36 2) ent ore cap mpr esa e |
|||
| Inte inor itár ios ltad 238 97 (21 8) (12 ) 106 ress es m resu os |
|||
| ão d açõ Res ulta do inu ada s - € ont por acç e o per es c |
|||
| Bás ico 0,0 19 (0,2 61) (0,0 69) 0,0 90 (0,2 21) |
|||
| Dilu ído 0,0 19 (0,2 61) (0,0 69) 0,0 90 (0,2 21) |
|||
| Res ulta do ão d açõ es d inu ada ont s - € por acç e o per esc |
|||
| Bás ico 0,0 0 0,0 0 (0,0 32) (0,1 27) (0,1 60) |
|||
| Dilu ído 0,0 0 0,0 0 (0,0 32) (0,1 27) (0,1 60) |
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações fi nanceiras consolidadas em anexo
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
Dinis Pinto Vieira
| FLU XOS DE CA IXA DA S A CTI VID ADE S O PER ACI ONA IS Rec ebim os d e cl ient 1.1 13.7 16 1.20 5.8 20 ent es forn (1.0 04. 675 ) Pag dor (93 7.2 28) nto ame s a ece es (86 .414 ) Pag l (75 .29 5) nto ame s ao pes soa çõe .73 Flu rad ela 101 .19 3 114 1 xos ge os p s op era s Pag do i sob dim (5.7 92) (17 .87 2) nto sto ent ame mpo re o ren o Rec ebim o do imp sob dim 274 102 ent osto ent re o ren o bim elat ivos à a ctiv idad iona l 20. 200 Out ent 18. 144 ros rece os r e op erac os à (13 2.80 2) Out lativ ivid ade raci l (94 .25 9) nto act ros pag ame s re ope ona (15 .64 1) Flu rad s da bric ord iná rias 19. 560 nte xtra xos ge os a s ru as e Rec ebim elac iona dos rub rica rdin ária 0 575 ent trao os r com s ex s Pag laci dos rub rica rdin ária 0 0 nto trao ame s re ona com s ex s Flu de cai das ivid ade cion ais 19. 560 (15 .06 6) act xos xa s op era 1 FLU XOS DE CA IXA DA S A CTIV IDA DES DE INV EST IME NTO Rec ebim nien de: ent tes os p rove stim os fi iros 42. 819 Inve 6.2 86 ent na nce açõ óre 1.84 1 Imo biliz 2.44 2 es c orp as 50 Imo biliz açõ es i rpó 2 nco reas Juro eito s si mila 4.9 88 4.3 07 s e prov res Div iden dos 0 0 Adi ra d s de ta d rcei 0 4 ant nto e te ame s pa esp esa con ros 49. 020 13. 718 Pag itan nto tes ame s re spe a : (14 8) Inve stim os fi iros (3.9 83) .77 ent na nce Imo biliz açõ óre (2.5 29) (4.9 37) es c orp as Imo biliz açõ es i rpó (3.7 21) (1.1 12) nco reas Adi rcei (77 9) ra d s de ta d (20 9) ant nto e te ame s pa esp esa con ros (21 .60 6) (10 .44 3) 2 27. Flux os d ixa das ivid ade s de inv ime 3.2 75 414 act est nto e ca FLU XOS DE CAIX A D AS A CTIV IDA DES DE FIN ANC IAM ENT O Rec ebim nien de: ent tes os p rove Emp rést imo s ob tido 206 .44 8 195 .43 9 s Aum os d pita l, pr lem rém ios de e mis são 122 .76 3 1.22 5 ent est. ent e ca sup ares e p Apl icaç ões de aria 227 1.32 1 tes our 197 .98 6 329 .43 8 Pag itan nto tes ame s re spe a : (15 8.3 82) Emp rést imo s ob tido (16 0.0 38) s Am orti ões de os d e lo ão fi ira (1.8 47) (1.4 05) trat zaç con caç na nce Juro sim ilare (29 .54 1) (29 .40 2) tos s e cus s Div iden (1.1 27) dos 0 ões (1.7 80) Apl icaç de aria (2) tes our (19 2.0 96) (19 1.4 28) FLU XOS DE CAIX A D AS A CTIV IDA DES DE FIN ANC IAM ENT O 3 138 .01 0 5.8 90 iaçã Var o de cai uiva lent xa e seu s eq es 160 .84 6 18.2 38 4 = 1 + 2 + 3 Efe ito d as d ifer as d e câ mbi (10 6) 8 enç o 160 .74 0 18. 246 Caix uiva lent o in ício do íodo a e seu s eq es n per (16 7.8 17) (18 6.0 62) 15 Caix uiva lent o fi m d ríod (7.0 76) (16 7.8 17) a e seu s eq es n o pe o 18. 246 160 .74 0 |
Not as |
200 7 |
200 6 |
|
|---|---|---|---|---|
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASDinis Pinto Vieira
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
| Milh de ares eur os |
||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Atr ibu íve l ao s de ten |
s de ital pró prio tore cap |
do Gru po |
||||||
| Cap ital |
Acç ões pró pria s |
Pré mio de issã em o de ões acç |
Aju sta nto me s são bia l con ver cam |
Res erv as e ulta dos ido ret res s |
Tot al |
Inte res ses min orit ário s |
Tot al c api tal pró prio |
|
| SAL DO EM 1 D E JA NEI RO DE 200 6 |
150 .00 0 |
(16 .50 0) |
14. 964 |
543 | (56 .81 7) |
92. 190 |
7.3 25 |
99. 515 |
| Inve stim os d ispo níve is p da: ent ara ven |
54 | 54 | 0 | 54 | ||||
| Dife as d e câ mbi osiç ão d idad cion ais eira tra estr renç o na nsp e un es o pera ang s |
(23 5) |
(23 5) |
0 | (23 5) |
||||
| Dist ribu ição de divi den dos |
(96 ) |
(96 ) |
(12 2) |
(21 8) |
||||
| Com nda de acçõ rópr ias pra e ve es p |
744 | (1.2 58) |
(51 4) |
0 | (51 4) |
|||
| Out ões ital próp rio d rtic ipad ras corr ecç no cap as e mpr esa s pa as |
0 | 0 | 0 | 0 | ||||
| Alte raçõ ríme de c olid açã tro es n o pe ons o |
(13 0) |
(13 0) |
72 | (58 ) |
||||
| s le vad os d irec pita l pró prio Imp osto tam ent e ca |
0 | 0 | 0 | 0 | ||||
| Gan hos erda hec idos ulta dos e p s na o re con em res |
0 | 744 | 0 | (23 5) |
(1.5 98) |
(1.0 89) |
(50 ) |
(1.1 39) |
| íqui ercí Res ulta do l do d cio o ex |
- | - | - | - | (53 .42 8) |
(53 .42 8) |
366 | (53 .06 2) |
| Tot al G anh rda s do ício os e pe ex erc |
0 | 744 | 0 | (23 5) |
(55 .02 6) |
(54 .51 7) |
316 | (54 .20 1) |
| SAL DO EM 31 DE DEZ EMB RO DE 200 6 |
150 .00 0 |
(15 .75 6) |
14. 964 |
308 | (11 1.8 43) |
37. 674 |
7.6 41 |
45. 315 |
| SAL DO EM 1 D E JA NEI RO DE 200 7 |
150 .00 0 |
(15 .75 6) |
14. 964 |
308 | (11 1.8 43) |
37. 674 |
7.6 41 |
45. 315 |
| stim os d ispo níve is p da: Inve ent ara ven |
0 | 0 | 0 | |||||
| Dife e câ mbi osiç ão d idad cion ais eira as d tra estr renç o na nsp e un es o pera ang s |
(57 1) |
(57 1) |
0 | (57 1) |
||||
| ição Dist ribu de divi den dos |
0 | 0 | (13 3) |
(13 3) |
||||
| iaçã ões pró Var o de pria acç s |
15.7 56 |
(15 .75 6) |
0 | 0 | 0 | |||
| ões próp Out ital rio d rtic ipad ras corr ecç no cap as e mpr esa s pa as |
0 | (27 ) |
(27 ) |
|||||
| raçõ açã Alte ríme de c olid tro es n o pe ons o |
544 | 544 | (6.2 70) |
(5.7 26) |
||||
| Alte raçõ pita l es a o ca |
(12 2.7 63) |
134 .79 0 |
0 | 0 | ||||
| Aum o de ital ent cap |
122 .76 3 |
(3.2 45) |
119 .51 8 |
0 | 119 .51 8 |
|||
| Gan hos erda hec idos ulta dos e p s na o re con em res |
0 | 15.7 56 |
(12 .02 7) |
(57 1) |
116 .33 3 |
119 .49 1 |
(6.4 30) |
113 .06 1 |
| Res ulta do l íqui do d ercí cio o ex |
(10 .36 2) |
(10 .36 2) |
107 | (10 .25 5) |
||||
| al G anh rda s do ício Tot os e pe ex erc |
0 | 15. 756 |
(12 .02 7) |
(57 1) |
105 .97 1 |
109 .12 9 |
(6.3 23) |
102 .80 6 |
| SAL DO EM 31 DE DEZ EMB RO DE 200 6 |
150 .00 0 |
0 | 2.9 37 |
(26 3) |
(5.8 72) |
146 .80 3 |
1.3 18 |
142 .12 1 |
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
Dinis Pinto Vieira
ANALISAMOS O NOSSO DESEMPENHO NA PROCURA DA MAXIMIZAÇÃO DO RETORNO.
INAPA – INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO,SA Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2007
Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 (valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)
A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.
Sede Social: Rua do Salitre 142, 1269-064 Lisboa, Portugal Capital Social: 150.000.000 euros N.I.P.C.: 500 137 994
As empresas portuguesas do Grupo dedicam-se à actividade de distribuição de papel em Portugal (Inapa Portugal –Distribuição de Papel, SA e empresa subsidiária) e editorial (Medialivros – Actividades Editoriais, S.A.). O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição. No decurso do 2º semestre de 2007 a Sociedade procedeu á liquidação de uma subsidária na área da diversificação (Inaveste – Sociedade de Gestão de Participações Sociais, S.A) tendo os seus activos e passivos sido incorporados na casa-mãe.
Na sequência do seu projecto de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, essencialmente na área da Distribuição de papel, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa France e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (ii) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel), (iii) Inapa Deutschland, GmbH sediada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sediadas nesse país e na Inapa Switzerland, (iv) em duas empresas localizadas no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, que detém a participação financeira na Tavistock Paper Sales, Ltd. empresa que se dedica essencialmente à distribuição de papel para fabrico de envelopes. Adicionalmente, no final do exercício de 2006, a subsidiária Inapa Packaging, GmbH, adquiriu duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL- Verpackung, GmbH. No segundo semestre de 2007 o Grupo descontinuou as operações em Itália, até aí desenvolvidas pela Inapa Italia, Spa.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 7 de Março de 2008.
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas encontram-se descritas abaixo:
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo e que se encontram indicadas na Nota 35.
A preparação das demonstrações financeiras consolidadas, exige a utilização de estimativas e julgamentos relevantes na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo. As principais asserções que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou os pressupostos e estimativas mais significativas para a preparação das referidas demonstrações financeiras estão divulgados na Nota 4.
Conforme referido na Nota 2.11, de acordo com o disposto no IAS 39 – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração, o Grupo só efectua o desreconhecimento de saldos de clientes ou de outros valores a receber (removidos do activo) quando transfere substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção daqueles activos. Relativamente à operação de titularização de saldos de clientes descrita na Nota 37, procedeu-se à reapreciação do cumprimento dos requisitos necessários ao seu desreconhecimento, tendo sido adoptadas as recomendações da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nomeadamente no que concerne a riscos e benefícios transferidos. Nestas circunstâncias e devido a ter sido efectuado o desreconhecimento daqueles activos nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, apresentadas para efeitos comparativos, procedeu-se à sua reexpressão. Assim, em resultado da reexpressão efectuada, em 31 de Dezembro de 2006 os saldos das rubricas de Clientes e de Financiamentos associados a activos financeiros aumentaram, respectivamente, em 175.396 e 140.000 milhares de euros e a rubrica de Outros activos correntes diminuiu em 35.396 milhares de euros.
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de 50% dos direitos de voto (subsidiárias), foram incluídas nas demonstrações financeiras anexas pelo método de consolidação integral (Nota 35). O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondentes à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados nas rubricas de interesses minoritários, no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidados, respectivamente.
As subsidiárias são incluídas na Consolidação desde a data em que o controlo é adquirido até à data em que o mesmo termine efectivamente.
A contabilização da aquisição de subsidiárias é efectuada pelo método de compra, sendo que na data de aquisição os activos e passivos de cada subsidiária são identificados ao seu justo valor, de acordo com o estabelecido no IFRS 3. Qualquer excesso/(défice) do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação (Goodwill), o qual se encontra detalhado na Nota 7, e no caso de défice, após reanálise do processo de valorização do justo valor e caso este se mantenha, na demonstração dos resultados do exercício. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das subsidiárias para as adequar às políticas contabilísticas em vigor no Grupo. As transacções intercompanhias, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo, bem como os ganhos não realizados são eliminados no processo de consolidação. As perdas não realizadas também são eliminadas salvo se não puderem ser recuperadas em resultado de evidência de imparidade.
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo exerça, directa ou indirectamente, influência significativa mas não possua controlo, geralmente com investimentos representando entre 20% a 50% dos direitos de voto (associadas), são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.
De acordo com o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, e pelos dividendos recebidos.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como diferenças de consolidação (Goodwill) e mantidas no valor do investimento em associadas (Nota 9). Se essas diferenças forem negativas são registadas como proveito do período na rubrica Ganhos/ (perdas) em empresas associadas.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas de imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir são objecto de reversão, excepto se corresponderem às diferenças de consolidação.
Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na associada, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais, excepto se tiver incorrido em obrigações ou efectuado pagamentos em nome da associada.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das associadas para as adequar às políticas contabilísticas em vigor no Grupo. Os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo e as associadas, bem como os ganhos não realizados de transacções intercompanhias, são eliminados no processo de consolidação, na extensão da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas também são eliminadas salvo se não puderem ser recuperadas em resultado de evidência de imparidade.
Os investimentos financeiros, quando considerados imateriais podem ser registados pelo seu custo de aquisição ou, se menor, pelo seu valor recuperável.
Os investimentos em associadas encontram-se detalhados na Nota 9.
As diferenças de consolidação correspondem à diferença entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e o justo valor dos activos e passivos identificáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição. As diferenças de consolidação são registadas na moeda de reporte das subsidiárias, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (euro) à taxa de câmbio em vigor na data das demonstrações financeiras do Grupo. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reserva de conversão cambial.
As diferenças de consolidação não são amortizadas, sendo realizados anualmente testes de imparidade e, sempre que o valor das diferenças de consolidação for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica Imparidade de activos não correntes. Estas perdas de imparidade não podem ser revertidas.
As demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são preparadas na sua moeda funcional, definida como a moeda do ambiente económico onde operam. A moeda funcional e de relato do Grupo é o euro.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa em vigor na data de cada operação. As diferenças resultantes desta conversão são registadas na demonstração dos resultados.
Para efeitos de conversão das demonstrações financeiras das empresas estrangeiras incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas que utilizam uma moeda funcional diferente da moeda de relato do Grupo, foram utilizados os seguintes critérios:
Activos e Passivos: Paridades cambiais vigentes na data do balanço.
Ganhos e Perdas: Paridades cambiais médias verificadas no período.
Capital próprio: Paridades cambiais vigentes à data de aquisição das participações, para os capitais próprios existentes àquela data, e paridades cambiais médias vigentes no exercício da constituição dos resultados retidos realizados posteriormente à data de aquisição da participação.
As diferenças de conversão cambial resultantes do processo descrito acima, são registadas em rubrica específica do Capital próprio (Reserva de conversão cambial).
As taxas de câmbio para conversão das demonstrações financeiras das subsidiárias Inglesas e Suiça foram as seguintes:
Os activos intangíveis, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzidos das amortizações e perdas de imparidade, e só são reconhecidos na medida em que for provável que venham a gerar benefícios económicos futuros para o Grupo e desde que o seu valor possa ser medido com fiabilidade.
A rubrica Outros activos intangíveis (Nota 8) é constituída essencialmente por marcas identificadas aquando da aquisição de subsidiárias e registadas inicialmente pelo seu justo valor, utilizadas por Papier Union, GmbH, Inapa France, SA e Inapa Portugal, SA, as quais não são objecto de amortização anual dado que foram avaliadas como tendo uma vida útil indefinida, e são regularmente sujeitos a testes de imparidade baseados em avaliações realizadas por uma entidade especializada externa ao Grupo. Quando as perdas de imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir são objecto de reversão.
Encontram-se também registados nesta rubrica software, patentes e outras licenças, os quais são amortizados pelo método das quotas constantes durante um período que varia entre três e cinco anos.
Conforme disposição transitória prevista no IFRS 1, os terrenos foram registados pelo seu justo valor à data da transição para os IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004). Os ajustamentos resultantes das revalorizações efectuadas aos terrenos, foram registados por contrapartida de capital próprio.
Os outros activos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003, encontram-se registados ao seu "deemed cost", que corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das depreciações e de perdas de imparidade acumuladas.
Os activos tangíveis adquiridos após 1 de Janeiro de 2004, encontram-se registados pelo seu custo de aquisição, deduzido das depreciações e de perdas de imparidade acumuladas.
As depreciações são iniciadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil, que é determinada tendo em conta a utilização esperada pelo Grupo do activo em causa, do seu desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é estimado com base no valor residual prevalecente à data da estimativa de activos semelhantes que tenham atingido o fim das suas vidas úteis e que tenham funcionado sob condições semelhantes àquelas em que o activo será usado.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, a taxas representativas da vida útil estimada, como segue:
| Edifícios e outras construções | 2% - 10% |
|---|---|
| Equipamento básico | 7,14% |
| Equipamento de transporte | 12,5% - 25% |
| Equipamento administrativo | 10% - 15% |
As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos activos tangíveis, são registadas como custo do exercício em que ocorrem.
Se o montante registado é superior ao valor recuperável do activo, efectua-se a sua redução para o valor recuperável estimado mediante o registo de perdas de imparidade.
Aquando de um abate ou alienação, a diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia registada do activo, são reconhecidos na demonstração dos resultados, nas rubricas de Outros rendimentos ou Outros custos.
Os bens cuja utilização decorre de contratos de locação financeira, relativamente aos quais o Grupo assume substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à respectiva posse do activo locado, são classificados como activos tangíveis, sendo amortizados de acordo com a política estabelecida pelo Grupo para os respectivos bens.
Os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do respectivo activo tangível são reconhecidos como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nos contratos de locação em que o locador assume uma parte significativa dos riscos e benefícios da propriedade, sendo o Grupo locatário, são classificadas como locações operacionais. Os pagamentos decorrentes da realização destes contratos são registados na demonstração dos resultados durante o período da locação.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda se o seu valor de balanço for principalmente recuperável através de alienação e não do seu uso continuado. Para que estes activos sejam objecto de tal classificação, impõe-se que estejam disponíveis para venda imediata nas suas condições actuais, a venda seja altamente provável e o Conselho de Administração se haja comprometido a executar tal venda, a ocorrer num período de 12 meses, conforme estabelecido no IFRS 5.
Os activos não correntes classificados como detidos para venda, são registados pelo seu valor de aquisição ou pelo seu justo valor, consoante o que for menor, deduzido dos custos expectáveis com a sua venda.
Os activos e os passivos relacionados com operações descontinuadas são apresentados pelo seu valor de realização numa rubrica própria, respectivamente, no activo e no passivo do balanço consolidado e o resultado do período destas operações é registado de forma autónoma na demonstração dos resultados consolidados.
O Grupo classifica os activos financeiros como segue (exclui os investimentos financeiros em subsidiárias e em associadas):
Investimentos detidos até à maturidade: Activos financeiros, não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que possuam uma maturidade fixada e relativamente aos quais seja intenção do Conselho de Administração a sua manutenção até à data do respectivo vencimento;
Investimentos registados a justo valor através de resultados: Activos financeiros cuja detenção tenha por objectivo a sua realização no curto prazo e inclui os activos financeiros detidos para negociação e os instrumentos derivados não afectos a operações de cobertura. Estes activos e passivos são mensurados ao justo valor através da demonstração dos resultados;
Empréstimos concedidos e contas a receber: Activos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis, que não se encontram cotados em mercados líquidos. Os saldos relativos a estes activos encontram-se registados no balanço consolidado nas rubricas de Clientes, Outros activos correntes e não correntes e Caixa e equivalentes;
Activos financeiros disponíveis para venda: Activos financeiros não derivados considerados como disponíveis para venda ou que não se enquadrem em qualquer das categorias anteriores.
Os investimentos detidos até à maturidade e os empréstimos e contas a receber são classificados como activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço. Os investimentos registados a justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes.
Os investimentos e desinvestimentos são reconhecidos à data da assinatura dos respectivos contratos de formalização, independentemente da data de liquidação financeira.
Os activos financeiros são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição que corresponde ao seu justo valor naquela data, e incluem as despesas de transacção, com excepção dos investimentos detidos até à maturidade que são registados ao custo amortizado pelo método da taxa de juro efectiva. Os activos financeiros disponíveis para venda representativos de partes de capital em acções de empresas não cotadas e no caso de o seu justo valor não ser possível de determinar, são registados ao custo de aquisição, tendo em consideração a existência ou não de perdas de imparidade.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos registados a justo valor através da demonstração dos resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores, por referência ao seu valor de mercado à data de encerramento do balanço.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos detidos para negociação são registados na demonstração dos resultados do exercício.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, altura em que o ganho ou perda acumulada que se encontrava registada no capital próprio é registada na demonstração dos resultados. Nas situações em que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e tal situação seja considerada uma perda permanente (imparidade), esta perda é registada na demonstração dos resultados e a parte registada directamente no capital próprio é anulada.
De acordo com o IAS 39, os saldos de clientes objecto de contratos de titularização só são desreconhecidos caso se verifiquem em simultâneo as seguintes condições:
Transferência do direito a receber a remuneração subjacente ao activo;
Não retenção de parte substancial dos riscos e benefícios associados ao activo;
Adicionalmente, a utilização de entidades com finalidade específica para a realização de operações de titularização de saldos de clientes está sujeita à interpretação da SIC 12, que determina que estas entidades devem ser consolidadas no caso de se verificar o seguinte:
As operações desenvolvidas pela entidade estão a ser conduzidas de acordo com necessidades específicas do negócio e de forma que o Grupo obtenha benefícios do funcionamento desta entidade;
Os poderes de tomada de decisão da entidade estão limitados por um mecanismo de auto-pilotagem estabelecido pela entidade;
O Grupo retém a maioria dos riscos e benefícios residuais ou de propriedade relativos à entidade.
O Grupo só efectua o desreconhecimento de saldos de clientes ou de outros valores a receber (removidos do activo) quando transfere substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção daqueles activos conforme referido acima. Os saldos a receber não vencidos são incluídos na rubrica de Clientes e os fundos recebidos pela operação de titularização são registados na rubrica de Financiamentos associados a activos financeiros (Nota 21).
Relativamente à operação de titularização de saldos de clientes descrita na Nota 37, procedeu-se à reapreciação do cumprimento dos requisitos necessários ao seu desreconhecimento tendo sido adoptadas as recomendações da CMVM, nomeadamente no que concerne a riscos e benefícios transferidos. Nestas circunstâncias e devido a ter sido efectuado o desreconhecimento daqueles activos nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, apresentadas para efeitos comparativos, procedeu-se à sua reexpressão (ver Nota 2.2.).
É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos à data de encerramento do balanço e sempre que ocorra uma alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo se encontra registado possa não ser recuperado. No caso dos activos não correntes que não são amortizados devido a não terem uma vida útil finita, são efectuados testes de imparidade periodicamente.
Sempre que o valor pelo qual um activo se encontra registado se mostre superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade/provisão, que é registada na demonstração dos resultados ou no capital próprio quando o activo tenha sido reavaliado, situação em que a respectiva revalorização será diminuída. A quantia recuperável é o valor mais alto de entre o justo valor de um activo deduzido dos custos da venda e o seu valor de uso.
A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando os motivos que provocaram o registo das mesmas deixaram de existir (com excepção das diferenças de consolidação). A reversão é registada na demonstração dos resultados, excepto quando o activo tenha sido reavaliado e a respectiva revalorização registada no capital próprio tenha sido diminuída em resultado da perda de imparidade.
As mercadorias, o material de conservação e reparação e o material de embalagem são valorizadas ao mais baixo de entre o valor realizável líquido e o custo de aquisição, incluindo as despesas necessárias à sua colocação em armazém. O método do custeio das saídas utilizado pelo Grupo é o do custo médio ponderado.
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de Outros custos - Provisões e imparidades de activos correntes, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido.
Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas à data de cada balanço, são reconhecidas nas demonstrações financeiras do Grupo até ao momento do recebimento das mesmas.
Conforme referido na Nota 35, uma das subsidiárias do Grupo, sediada na Alemanha, desenvolve actividade de "factoring". Decorrente da actividade de "factoring" o valor a receber de clientes inclui os adiantamentos efectuados nas operações de "factoring" com recurso e o valor das facturas cedidas para cobrança sem recurso, cuja intenção não é a venda no curto prazo, sendo registado na data de aceitação das facturas cedidas pelas entidades aderentes. Como contrapartida, é movimentada a rubrica de Outros passivos correntes.
O Grupo efectua adiantamentos contratuais sobre o valor dos créditos tomados nas operações de factoring. O valor adiantado às entidades aderentes é líquido de comissões e juros, caso aplicáveis. Adicionalmente, quando o Grupo efectua adiantamentos, tem como procedimento reter aos seus aderentes uma percentagem do montante dos créditos tomados.
A rubrica de caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo com maturidade inferior a 3 meses, que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa esta rubrica inclui também os descobertos bancários, os quais são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos.
Os custos atribuíveis directamente à emissão de novas acções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao montante recebido em resultado da emissão e encontram-se registados em capital próprio na rubrica de Outras reservas.
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são registados no capital próprio.
Os dividendos são registados como passivo no período em que a sua distribuição é aprovada pelos accionistas da Inapa - IPG até à data do seu pagamento.
Os empréstimos são inicialmente registados no passivo pelo seu valor nominal, líquido de despesas de emissão e subsequentemente ao custo amortizado. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva, incluindo prémios e contabilizados na demonstração dos resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios e adicionados ao valor contabilístico do empréstimo, na rubrica de passivo corrente, quando não sejam liquidados durante o exercício.
Os empréstimos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo tiver o direito incondicional de diferir o reembolso do empréstimo por um período não inferior a 12 meses a contar da data do balanço.
O imposto sobre o rendimento inclui impostos correntes e impostos diferidos.
A Inapa - IPG e as suas subsidiárias sedeadas em Portugal são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), através do regime especial de tributação de grupos de sociedades, constituído pelas empresas com uma participação igual ou superior a 90% e que cumprem as condições previstas no artigo 63º e seguintes do Código do IRC. A Inapa - IPG, como sociedade dominante, é responsável pelo cálculo do lucro tributável do Grupo, através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações de rendimentos de cada uma das sociedades dominadas, pertencentes ao Grupo. As subsidiárias estrangeiras da Sociedade são tributadas de acordo com as regras fiscais vigentes nos respectivos países de origem.
São reconhecidas contabilisticamente, se relevantes, as situações de diferimento de impostos. Os impostos diferidos reconhecidos, correspondem a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos por impostos diferidos são registados quando existam expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos em função da expectativa actual da sua recuperação futura. Os impostos diferidos são registados na demonstração dos resultados, excepto quando relacionados com valores que tenham sido movimentados no capital próprio, facto que implica o seu reconhecimento igualmente no capital próprio.
O imposto sobre o rendimento é reconhecido nas demonstrações financeiras intercalares, com base na taxa efectiva anual estimada para as demonstrações financeiras anuais.
As provisões são reconhecidas, quando e apenas quando, face a uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço, e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As subsidiárias Inapa Portugal S.A., Inapa France S.A. e Papier Union, GmbH assumiram a responsabilidade de pagar complementos de pensões de reforma a alguns dos seus funcionários através de planos de pensões de benefício definido.
A responsabilidade do Grupo relativa a cada um destes planos é estimada, no mínimo anualmente, na data do balanço de cada exercício, por entidades especializadas e independentes utilizando o método das unidades de crédito projectadas. De acordo com o IAS 19, os custos relacionados com as responsabilidades assumidas são registadas à medida que os serviços são prestados pelos funcionários beneficiados pelos planos constituídos.
Conforme permitido pelo IAS 19, o Grupo utiliza o método do "corridor" segundo o qual os ganhos e perdas actuariais apurados, resultantes da diferença entre os pressupostos utilizados no apuramento da estimativa das responsabilidades e a realidade, são diferidos sendo só reconhecidos na demonstração dos resultados na medida em que, no início do exercício, o seu valor acumulado ultrapasse (i) 10% do valor dos fundos afectos à cobertura das responsabilidades das empresas do Grupo e (ii) 10% das responsabilidades por serviços passados, dos dois o mais elevado. Nos exercícios em que o valor inicial acumulado dos ganhos e perdas actuariais ainda não reflectido em resultados ultrapassar os limites acima referidos, o valor inicial em excesso será imputado a resultados do período em função do número médio de anos de trabalho remanescente para os trabalhadores integrados nos planos.
As responsabilidades por serviços passados apuradas, deduzidas do valor de mercado dos fundos que tenham sido constituídos para fazer face a estas responsabilidades e das perdas e ganhos actuariais, são registadas na rubrica de Benefícios concedidos a empregados. Na demonstração dos resultados são registados os custos dos serviços correntes, o custo dos juros, o rendimento esperado dos fundos e o valor a reconhecer relativo a perdas e ganhos actuariais decorrente da aplicação do método do "corridor", caso este o assim determine.
As subsidiárias Tavistock Paper Sales, Ltd e Inapa Suisse têm um plano de contribuição definida para alguns dos seus empregados, efectuando anualmente uma contribuição para o plano, sendo esta registada como um custo na demonstração dos resultados.
De acordo com a legislação local a subsidiária Inapa France S.A. tem a responsabilidade de pagar aos seus funcionários na data de reforma, uma prestação determinada com base no número de anos de trabalho na empresa. O valor desta responsabilidade, em resultado dos serviços passados, é estimada, no mínimo anualmente, na data do balanço de cada exercício, por entidades especializadas e independentes utilizando o método das unidades de crédito projectadas e é registada na rubrica de Benefícios concedidos a empregados, utilizando uma metodologia semelhante à dos planos de benefícios definidos acima referidos.
Os saldos a pagar relativos a fornecedores, impostos e a outros passivos correntes são registados pelo seu valor nominal.
Os proveitos resultantes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidados quando os riscos e benefícios associados à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. As vendas e prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
As empresas do Grupo registam os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida em que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes custos e proveitos são registadas nas rubricas de Clientes e Outros activos correntes e de Fornecedores e Outros passivos correntes (Notas 13,14 e 24).
Um segmento de negócio é um componente identificável do Grupo, que se destina a fornecer produtos ou serviços relacionados e que esteja sujeito a riscos e benefícios que sejam diferenciáveis dos restantes segmentos de negócio.
O Grupo identificou três segmentos de negócio: a actividade de distribuição de papel, actividade de "packaging" e a actividade de "factoring". Na Nota 5 é apresentada a informação financeira relativamente aos diferentes segmentos de negócio. A actividade de distribuição de papel é desenvolvida em todos os países onde o Grupo está presente e as actividades de "packaging" e de "factoring" são desenvolvidas na Alemanha.
Um segmento geográfico é um componente identificável do Grupo, que se destina a fornecer produtos ou serviços relacionados, dentro de um ambiente económico específico e que esteja sujeito a riscos e benefícios que sejam diferenciáveis de outros segmentos que operem em ambientes económicos diferentes. O Grupo não identificou segmentos geográficos distintos.
Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros não seja provável não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados no anexo (ver Nota 33), a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. São reconhecidas provisões para as situações que satisfaçam as condições previstas na Nota 2.21.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais (ver Nota 39).
Durante o exercício de 2007 entraram em vigor diversas normas ou interpretações de normas em resultado da sua publicação pelo IASB e pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia. A sua entrada em vigor não teve impacto materialmente relevante nas presentes demonstrações financeiras do Grupo, com excepção das divulgações previstas no IFRS 7. As novas normas em vigor em 2007 são as seguintes:
Foram publicadas pelo IASB e pelo IFRIC novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, cuja aplicação apenas é obrigatória para períodos que se iniciem a partir de 1 de Janeiro de 2008 ou em data posterior. Estas normas ou não são relevantes no contexto das presentes demonstrações financeiras ou o Grupo Inapa optou por não adoptá-las antecipadamente:
IFRS 8 - Segmentos Operacionais (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009). Este IFRS não deverá ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo.
IAS 1 (revisão) – Apresentação de demonstrações financeiras (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009). Este IFRS só terá impacto na apresentação das demonstrações financeiras do Grupo.
IAS 23 (revisão) - Custos de empréstimos obtidos (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2009). Esta alteração ao IAS 23 não deverá ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo.
IFRIC 12 - Contratos de concessão (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2008). Esta interpretação não é relevante nas demonstrações financeiras do Grupo;
IFRIC 13 – Programas de retenção de clientes (a aplicar a partir de 1 de Julho de 2008). Esta interpretação não é relevante nas demonstrações financeiras do Grupo;
IFRIC 14 – O limite dos activos afectos aos planos de benefício definido, requisitos de financiamento mínimo e sua interacção (a aplicar a partir de 1 de Janeiro de 2008). Esta interpretação não deverá ter impacto nas demonstrações financeiras do Grupo.
Das diversas normas referidas acima como já estando publicadas pelo IASB ou pelo IFRIC mas que ainda não estão em vigor, só o IFRS 8 é que se encontra adoptado pela União Europeia, concretizado através da sua publicação no respectivo Regulamento.
As actividades do Grupo expõem-no a uma variedade de factores de riscos financeiros: risco de mercado (inclui risco cambial, risco associado à taxa de juro e risco de mercado), risco de crédito, e risco de liquidez. A exposição do Grupo a riscos financeiros encontrase essencialmente associada aos saldos a receber de clientes e aos empréstimos obtidos junto de entidades financeiras, dos quais resultam riscos derivados do incumprimento das condições contratadas e riscos de flutuação das taxas de juro.
A gestão do risco financeiro é conduzida centralmente pela Direcção Financeira localizada em Portugal, de acordo com as políticas aprovadas pela Administração, e em estreita cooperação com as diversas subsidiárias. As flutuações do mercado financeiro, nomeadamente, no que se refere às taxas de juro, são analisadas continuamente sendo tomadas as medidas consideradas necessárias para minimizar a exposição do Grupo ao risco financeiro.
A variação da taxa de câmbio do euro face a outras moedas, nomeadamente a libra inglesa e o franco suíço, pode ter impacto na situação financeira da sociedade, já que o Grupo desenvolve actividades no Reino Unido e na Suíça.
Muito embora estes mercados não representem mais do que 7,7% das vendas do Grupo, eventuais desvalorizações destas moedas face ao euro, poderão ter um impacto negativo na actividade, situação financeira e nos resultados.
O Grupo tem ainda uma exposição indirecta ao dólar norte-americano e outras divisas por via do impacto que variações nestas moedas têm na sua competitividade, uma vez que sempre que o euro valoriza face a outras divisas, os distribuidores que se situam numa zona de influência destas divisas ganham competitividade face aos produtores europeus.
O custo da maioria da divida financeira contraída pelo Grupo Inapa está indexado a taxas de referência variáveis, estando actualmente a Inapa por essa via exposta ao risco de taxa de juro. Na medida em que a Inapa não cobre a sua exposição a variações adversas nas taxas de juro, tais variações poderão exercer um efeito material negativo na sua actividade, situação financeira e resultados. Contudo, e como forma de gerir estas variações, a área financeira do Grupo segue em permanência o desenvolvimento do mercado estando em condições de utilizar instrumentos financeiros que permitam minorar os efeitos da volatilidade das taxas de juro.
Em 31 de Dezembro de 2007, caso a taxa de referência utilizada nos empréstimos contraídos varie em 0,1%, mantendo todas as restantes variáveis constantes, os encargos financeiros anualizados teriam uma variação de cerca de 485 milhares de euros.
O Grupo Inapa está exposto à evolução dos preços do papel nos mercados em que opera.
A sua capacidade para reflectir nos preços de venda, os aumentos dos preços dos produtos por si distribuídos, está condicionada ao nível da concorrência com que se confronta nos principais mercados em que opera.
A sua dimensão a nível europeu, a diversificação das suas fontes de abastecimento e uma politica coordenada de fornecimentos permite-lhe contudo minorar muito significativamente o impacto de tais oscilações nos seus preços de compra.
O Grupo Inapa está exposto ao risco de crédito que concede aos seus clientes. O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas de rating que asseguram que as vendas sejam efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado.
As empresas, sempre que a solução se mostra adequada às contingências com que se confrontam, recorrem à cobertura destes riscos através da contratação de seguros de crédito.
Adicionalmente, o Grupo Inapa segue uma política criteriosa e permanente de monitorização das contas de clientes, nomedamente tendo em consideração a sua antiguidade e riscos associados e no caso de se verifiquem riscos de cobrabilidade estes serão alvo do reconhecimento de uma perda de imparidade.
A Inapa gere o risco de liquidez do Grupo actuando em duas vias: garantindo que a componente de médio e longo prazo da sua dívida financeira de média e longo prazo se adequa à capacidade esperada de geração de fundos e dispondo de facilidades de crédito disponíveis a todo o momento (linhas em conta corrente).
A preparação das demonstrações financeiras foram realizadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites por recurso a estimativas e assunções que afectam os montantes reportados de activos e passivos e de proveitos e custos durante o período de reporte. Será de referir que apesar de as estimativas se terem baseado no melhor conhecimento da Administração em relação aos eventos e acções correntes, os resultados reais podem, em última análise, vir a diferir das mesmas. É, no entanto, convicção da Administração que as estimativas e assunções adoptadas não incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício, ajustamentos materiais ao valor dos activos e passivos.
As estimativas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
O Grupo testa anualmente se existe ou não imparidade das diferenças de consolidação, de acordo com a política contabilística indicada na Nota 2.4. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso. Esses cálculos exigem o uso de estimativas (Nota 7).
No cálculo dos fluxos de caixa gerados pelas unidades geradoras de caixa foi estimado um crescimento médio das vendas que no caso de ser inferior em 1%, e todas as restantes variáveis permanecessem constantes, não corresponderia à necessidade de registar uma perda de imparidade. Por outro lado, caso a taxa de desconto fosse superior em 0,5 % e as restantes variáveis permanecessem constantes, não registaria uma perda de imparidade.
As responsabilidades com benefícios definidos são calculadas com base em determinados pressupostos actuariais. A diferença verificada entre os pressupostos utilizados e a realidade podem dar origem a efeitos mais ou menos relevantes nas demonstrações financeiras.
O Grupo está sujeito a impostos sobre o rendimento em diversas jurisdições sendo que o cálculo do imposto efectuado pelo Grupo está sujeito a revisão pelas diversas autoridades fiscais. Quando o resultado final dessas revisões é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nas provisões para impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.
As perdas por imparidade relativas a créditos de cobrança duvidosa são baseadas na avaliação efectuada pelo Grupo da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber. Este processo de avaliação está sujeito a diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados.
A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos de negócio identificados, que são a actividade de distribuição de papel, a actividade de "packaging" e a actividade de "factoring". Estes últimos negócios encontram-se reunidos na rubrica Outros negócios. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.
Os resultados, activos e passivos de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:
| 31 de Dezembro de 2007 | 31 de Dezembro de 2006 (reexpresso) | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Outros | Outras | Eliminaç. de |
Consoli- | Outros | Outras | Eliminaç. de |
Consoli | |||
| Distribuição | Negócios | Actividades | consolid. | -dado | Distribuição | Negócios | Actividades | consolid. | -dado | |
| RÉDITOS | ||||||||||
| Vendas externas | 1.030.380 | 19.839 | - | - | 1.050.219 | 1.053.156 | 18.266 | 1.247 | - | 1.072.669 |
| Vendas Inter-segmentais | 9 | - | - | -9 | - | 8 | - | - | -8 | - |
| Outros réditos | 3.878 | 1.404 | 1.712 | - | 6.994 | 1.707 | 1.036 | 1.749 | - | 4.492 |
| Réditos totais | 1.034.267 | 21.243 | 1.712 | -9 | 1.057.213 | 1.054.871 | 19.302 | 2.996 | -8 | 1.077.161 |
| RESULTADOS | ||||||||||
| Resultados segmentais | 28.280 | 1.933 | 1.540 | -2.600 | 29.153 | 11.592 | 1.556 | 671 | -43.204 | -29.385 |
| Resultados operacionais | 29.153 | -29.385 | ||||||||
| Gastos de juros | -24.980 | -387 | -13.385 | 1.588 | -37.164 | -19.171 | -355 | -11.586 | 1.508 | -29.604 |
| Proveito de juros | 10.764 | 14 | 1.846 | -10.842 | 1.782 | 582 | 7 | 5.607 | -559 | 5.637 |
| Impostos s/lucros | -3.628 | -566 | 2.584 | - | 328 | -1.652 | -501 | -507 | - | 237 |
| Resultados de actividades ordinárias | -5.901 | -53.115 | ||||||||
| Ganhos/ (perdas) em associadas | -9 | 53 | ||||||||
| Resultado operações descontinuadas | -4.346 | - | ||||||||
| Resultado consolidado líquido | -10.256 | -53.062 | ||||||||
| Atribuível: | ||||||||||
| Detentores capital | -10.362 | -53.428 | ||||||||
| Interesses minoritários | 106 | 366 | ||||||||
| OUTRAS INFORMAÇÕES | ||||||||||
| Activos do segmento | 629.236 | 4.293 | 142.217 | - | 775.746 | 662.767 | 3.307 | 54.251 | - | 720.325 |
| Investimento em Associadas | - | - | ||||||||
| Activos da empresa não imputados | 79.903 | 65.930 | ||||||||
| Activos totais consolidados | 855.649 | 786.255 | ||||||||
| Passivos do segmento | 389.621 | 2.887 | 6.505 | - | 399.013 | 530.127 | 2.543 | 2.161 | - | 534.831 |
| Passivos da empresa não imputados | 308.515 | 206.109 | ||||||||
| Passivos totais consolidados | 707.528 | 740.940 | ||||||||
| Dispêndios de capital fixo | 2.483 | 72 | 58 | - | 2.613 | 7.936 | - | - | - | 7.936 |
| Depreciações | 5.356 | 199 | 31 | 810 | 6.396 | 6.409 | 163 | 78 | 170 | 6.820 |
| Provisões | 3.691 | 153 | 302,0 | 0,0 | 4.146 | 9.259,0 | 8,0 | 0,0 | 0,0 | 9.267 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 e nos exercícios findos naquelas datas, os valores dos activos localizados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade de distribuição e as vendas e prestações de serviços por país do mesmo analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| (reexpresso) | |||||
| Activos | Vendas | Activos | Vendas | ||
| Alemanha | 194.638 | 573.358 | 210.133 | 541.392 | |
| França | 108.944 | 243.722 | 185.801 | 252.325 | |
| Outros | 325.654 | 213.300 | 266.833 | 259.439 | |
| 629.236 | 1.030.380 | 662.767 | 1.053.156 |
Durante os exercícios de 2007 e 2006, os movimentos ocorridos no valor dos activos tangíveis, bem como as respectivas amortizações, foram os seguintes:
| Terrenos | Edifícios e outras construções |
Equipamento básico |
Equipamento de transporte |
Equipamento administrativo e outros |
Em curso | Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis | |||||||
| Custo de aquisição | |||||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2007 | 28.402 | 100.355 | 39.792 | 6.498 | 14.624 | 400 | 190.071 |
| Diferenças cambiais | - | -1 | -73 | -9 | -104 | - | -187 |
| Aumentos | 38 | 144 | 294 | 212 | 1.142 | 2 | 1.832 |
| Alienações | -53 | -893 | -535 | -1.225 | -538 | -398 | -3.642 |
| Transferências / abates | - | -220 | 54 | -53 | -519 | - | -738 |
| Variação no perímetro de consolidação | -94 | -429 | -31 | -147 | -261 | - | -962 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 28.293 | 98.956 | 39.501 | 5.276 | 14.344 | 4 | 186.374 |
| Amortizações acumuladas | |||||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2007 | - | 29.461 | 27.525 | 5.654 | 12.312 | - | 74.952 |
| Diferenças cambiais | - | -1 | -68 | -5 | -97 | - | -171 |
| Reforço | - | 1.963 | 1.880 | 309 | 1.078 | - | 5.230 |
| Alienações | - | -651 | -501 | -1.162 | -517 | - | -2.831 |
| Transferências / abates | - | -292 | 156 | -61 | -211 | - | -408 |
| Variação no perímetro de consolidação | - | -66 | -17 | -80 | -230 | - | -393 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | - | 30.414 | 28.975 | 4.655 | 12.335 | - | 76.379 |
| Valor líquido | 28.293 | 68.542 | 10.526 | 621 | 2.009 | 4 | 109.995 |
| Terrenos | Edifícios e outras construções |
Equipamento básico |
Equipamento de transporte |
Equipamento administrativo e outros |
Em curso | Total |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 25.764 - |
98.499 - |
38.045 - |
10.207 -86 |
15.718 -118 |
673 - |
188.906 -204 |
| 2.458 | 1.420 | 335 | 279 | 736 | 2 | 5.230 |
| -4.990 | ||||||
| 802 | 1.536 | 1.298 | -2.547 | -918 | -30 | 141 |
| - | - | 283 | 127 | 578 | - | 988 |
| 28.402 | 100.355 | 39.792 | 6.498 | 14.624 | 400 | 190.071 |
| 73.827 | ||||||
| -189 | ||||||
| 5.816 | ||||||
| -3.249 | ||||||
| -574 | ||||||
| -679 | ||||||
| - | 29.461 | 27.525 | 5.654 | 12.312 | - | 74.952 |
| 28.402 | 70.894 | 12.267 | 844 | 2.312 | 400 | 115.119 |
| -622 - - - - - - |
-1.100 27.836 - 2.757 -469 -663 - |
-169 23.753 - 1.724 -84 2.317 -185 |
-1.482 8.856 -80 438 -1.361 -2.132 -67 |
-1.372 13.382 -109 897 -1.335 -96 -427 |
-245 - - - - - - |
Em 31 de Dezembro de 2007, as rubricas Transferências/abates e Variação no perímetro de consolidação, reflectem (i) o efeito da reclassificação para a rubrica específica do balanço - Activos de operações descontinuadas – dos activos tangíveis detidos na Inapa Itália e que se encontravam reflectidos no saldo inicial (ii) assim como o efeito da alienação da Papéis Carreira Madeira, e de parte da participação na Medialivros – Actividades Editoriais, SA deixando de estar incluído no perímetro de consolidação.
Em 31 de Dezembro de 2006, as rubricas Transferências/abates e Variação no perímetro de consolidação, reflectem (i) o efeito da análise e reconhecimento pelo justo valor do imóvel e respectivo terreno, incorporado por força da aquisição, ocorrida em finais de 2005, da sociedade Olympia Papier, pelo montante de 1.621 milhares de euros (ii) assim como o efeito da aquisição das empresas HTL e H&P, ocorrida no último trimestre de 2006, pelo montante total de 793 milhares de euros, cujas amortizações acumuladas ascendem a 495 milhares de euros.
À data de 31 de Dezembro de 2007, o valor bruto do activo tangível financiado por contratos de locação financeira ascendia a 16.003 milhares de euros (2006: 16.166 milhares de euros), sendo as amortizações acumuladas de 2.355 milhares de euros (2006: 2.091 milhares de euros) e o valor em dívida de 15.573 milhares de euros (2006: 16.849 milhares de euros).
Os bens em regime de locação financeira registavam em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 os seguintes valores líquidos:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Terrenos | 2.182 | 2.182 |
| Edifícios e outras construções | 9.979 | 10.271 |
| Equipamento básico | 1.345 | 1.491 |
| Equipamento transporte | 142 | 131 |
| Total | 13.648 | 14.075 |
A variação do saldo registado na rubrica Goodwill durante os exercícios de 2007 e 2006 foi o seguinte:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 | 142.208 |
|---|---|
| Diferenças cambiais | 0 |
| Aumentos | 220 |
| Reduções por imparidade | -15.122 |
| Transferências e abates | -1.621 |
| Variações no perímetro de consolidação | 5.462 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2006 | 131.147 |
| Diferenças cambiais | - |
| Aumentos | - |
| Alienações | - |
| Transferências e abates | - |
| Variações no perímetro de consolidação | -20 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 131.127 |
Aquando da aquisição de diversas subsidiárias foram apuradas diferenças entre o valor de aquisição e o justo valor dos activos e passivos adquiridos. Desenvolvendo estas subsidiárias uma actividade essencialmente de distribuição de papel, a Administração considerou que face à estreita interdependência das operações de distribuição e em cumprimento do IAS 36, se tomasse a actividade distribuidora no seu todo como um grupo de unidades geradoras de fluxos de caixa.
Conforme já foi referido na Nota 2.4., os valores registados em Goodwill são sujeitos a testes de imparidade anuais ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor dos mesmos. O Grupo procede anualmente ao cálculo do valor recuperável dos activos e passivos associados à actividade de distribuição, através da determinação do valor de uso, de acordo com o método de "discounted cash flow".
Os valores dos cálculos foram suportados pelas expectativas do desenvolvimento do mercado, tendo sido elaboradas projecções de "cash flows" futuros, baseados em planos de médio e de longos prazo aprovados pelo Conselho de Administração que abrangem um período até 2011. As projecções de fluxos de caixa para além do período do plano são extrapoladas, utilizando as taxas de crescimento estimadas apresentadas abaixo. A taxa de crescimento não excede a taxa média de crescimento a longo prazo da actividade distribuidora.
Os gestores determinam a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. As taxas de desconto utilizadas são antes de impostos 9% e depois de impostos 7,5% e reflectem riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes.
Os pressupostos que serviram de base ao teste de imparidade foram os seguintes:
| Dezembro de 2007 |
31 de Dezembro de 2006 |
|---|---|
| 2% | 2% |
| 4,6% | 4,6% |
| 2,5% | 2,5% |
| 7,5% | 7,5% |
| 9% | 9% |
| 31 de |
A variação ocorrida no exercício de 2006, no valor do Goodwill é o resultado de duas situações distintas e de sinal contrário.
Reflecte por um lado, a aquisição no último trimestre do ano, da totalidade do capital social das empresas, sedeadas na Alemanha, Hennessen & Potthoff GmbH e HTL, GmbH no montante de 4.551 milhares de euros e de 911 milhares de euros; e
Por outro lado foi reconhecida uma perda de imparidade 15.122 milhares de euros, dos quais 12.726 milhares de euros em resultado da revisão das projecções de evolução do mercado e da sua própria actividade, no médio e longo prazos, atendendo à evolução do mercado europeu do papel, ao desempenho recente do Grupo, às reestruturações levadas a cabo no decurso do exercício de 2006 e à aprovação do Plano de melhoria de rentabilidade para o período 2008 – 2011 por parte da Administração. A referida revisão teve ainda em atenção a evolução da economia europeia e designadamente o sucessivo agravamento, pelo Banco Central Europeu, da taxa de referência de 2,25% para 3,5%, mais recentemente corrigida para 3,75%. Nestas circunstâncias a Administração deliberou ainda, por razões prudenciais e de adopção das melhores práticas na matéria, corrigir os pressupostos que serviram de base à valorização do Goodwill a 31 de Dezembro de 2005.
Durante os exercícios de 2007 e 2006, o movimento ocorrido nos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações foram as seguintes:
| Propriedade industrial e outros direitos |
Outros activos intangíveis |
Adiantamentos | Total | |
|---|---|---|---|---|
| Custo de aquisição | ||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2007 | 121.277 | - | 1.106 | 122.383 |
| Diferenças cambiais | -7 | - | - | -7 |
| Aumentos | 524 | - | 248 | 772 |
| Alienações | -86 | - | -68 | -154 |
| Transferências/abates | -478 | - | -1.037 | -1.515 |
| Variações no perímetro de consolidação | -82 | - | - | -82 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 121.148 | - | 249 | 121.397 |
| Amortizações acumuladas | ||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2007 | 15.193 | - | - | 15.193 |
| Diferenças cambiais | - | - | - | - |
| Reforço | 1.166 | - | - | 1.166 |
| Alienações | -9 | - | - | -9 |
| Transferências/abates | -1.737 | - | - | -1.737 |
| Variação perímetros consolidação | -8 | - | - | -8 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 14.605 | - | - | 14.605 |
| Valor líquido | 106.543 | - | 249 | 106.792 |
| Propriedade industrial e outros direitos |
Outros activos intangíveis |
Adiantamentos | Total | |
|---|---|---|---|---|
| Custo de aquisição | ||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 | 148.401 | - | 1.289 | 149.690 |
| Diferenças cambiais | - | - | - | - |
| Aumentos | 177 | - | - | 177 |
| Reduções por imparidade | -27.474 | - | - | -27.474 |
| Transferências/abates | 56 | - | -183 | -127 |
| Variações no perímetro de consolidação | 117 | - | - | 117 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2006 | 121.277 | - | 1.106 | 122.383 |
| Amortizações acumuladas | ||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 | 15.035 | - | - | 15.035 |
| Diferenças cambiais | - | - | - | - |
| Reforço | 98 | - | - | 98 |
| Alienações | - | - | - | - |
| Transferências/abates | - | - | - | - |
| Variação perímetros consolidação | 60 | - | - | 60 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2006 | 15.193 | - | - | 15.193 |
| Valor líquido | 106.084 | - | 1.106 | 107.190 |
A Sociedade, identificou como activos intangíveis de vida útil indefinida, um conjunto de marcas próprias geradas registadas aquando da aquisição das subsidiárias que as detinham, para as quais não existe um limite temporal a partir do qual deixem de gerar benefícios económicos para o Grupo.
O valor dos activos intangíveis em causa foi sujeito a testes de imparidade anuais de harmonia com o disposto no IAS 36 de que resultou uma perda de imparidade de 27.464 milhares de euros registada em 2006, fixando-se o seu valor em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, no montante de 103.227 milhares de euros. Os testes de imparidade são baseados numa avaliação efectuada por uma entidade especializada independente e actualizados internamente.
O restante valor registado em Propriedade industrial e outros direitos líquido de amortizações, no montante de 3.316 milhares de euros, corresponde essencialmente a custos com software, patentes e outras licenças.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os investimentos em empresas associadas, tinham a seguinte composição:
| 2007 | 2006 | ||
|---|---|---|---|
| Surpapel, SL | 1.022 | 968 | |
| Logistipack - Carton Service | 539 | - | |
| Medialivros | 441 | - | |
| Megapapier | - | - | |
| Inapa Logistics | 25 | - | |
| Inapa Viscom | 25 | - | |
| Inapa Veeirbereints | 25 | 25 | |
| 2.077 | 993 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e no exercício findo naquela data, a informação financeira relativamente a participações registadas em Partes de capital em empresas associadas é a seguinte:
| Empresa | Sede social |
Activos | Capitais próprios |
Proveitos | Resultado líquido |
% capital detido |
Resultado apropriado |
Valor de balanço |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Surpapel, SL | Polígono Industrial Guadalquivir, c/ Tecnología,1 41120 Gelves Sevilha |
8.376 | 515 | 14.132 | 214 | 25% | 54 | 1.022 |
| Logistipack - Carton Service, SA |
14, Impasse aux Moines 91410 Dourdan France |
2.471 | 646 | 6.308 | 41 | 35% | 14 | 539 |
| Medialivros- Actividades Editoriais, SA |
Campo de Santa Clara 160, C/D 1100 Lisboa |
nd | nd | 3.301 * | -195 * | 39% | -77 * | 441 |
| Mafipa Netherland B.V. (Megapapier) |
PO Box 1097 3430 BB Nieuwegein Holanda |
122 | 117 | - | - | 100% | - | - |
| Inapa Logistics | Warburgstasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
25 | 25 | - | - | 100% | - | 25 |
| Inapa Viscom | Warburgstasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
25 | 25 | - | - | 100% | - | 25 |
| Inapa Veeirbereints | Warburgstasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
25 | 25 | - | - | 100% | - | 25 |
| -9 | 2.077 |
* Estimativa
O movimento ocorrido durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, na rubrica de Partes de capital em empresas associadas, foi o seguinte:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 Aquisições |
942 - |
|---|---|
| Alienações | (2) |
| Resultado apropriado | 53 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2006 | 993 |
| Aquisições | 1.093 |
| Alienações | - |
| Resultado apropriado | -9 |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2007 | 2.077 |
As aquisições incluem a Medialivros, empresa em que o Grupo deixou de controlar, e as empresas constituídas em 2007, a Inapa Logistcs, a Inapa Viscom e a Inapa Veeirbereints (ver Notas 35 e 36).
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, a rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| BANIF - Unidades de participação em fundos | ||
| de investimento | 5.502 | 5.504 |
| José de Mello - SGPS, SA | - | 3.073 |
| Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA | - | 1.276 |
| Global Vida - Unidades de participação diversas | - | 911 |
| Solução - Corretores e Consultores Seguros,SA | 200 | 200 |
| GIP – Gestão Informática de Papel, Lda | 50 | 50 |
| Opex | 13 | 10 |
| Outros | 7.656 | 8.261 |
| 13.421 | 19.285 |
O movimento ocorrido durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 | 48.664 |
|---|---|
| Aquisições | 1.519 |
| Alienações | -30.953 |
| Variação de justo valor | 55 |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2006 | 19.285 |
| Aquisições | 3 |
| Alienações | -5.867 |
| Variação de justo valor | - |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2007 | 13.421 |
Durante o exercício de 2007 foram alienadas a totalidade das acções em carteira da José Mello SGPS, SA e da Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA, tendo sido apurada uma mais valia de cerca de 17 milhares de euros. Adicionalmente, procedeu-se à alienação em Abril de 2007 da totalidade do capital social da Inaveste - Mediação de Seguros tendo originado uma mais valia de 20 milhares de euros.
Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se registadas nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006.
Em 2007e 2006, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:
| 01-01-2007 | Variações no perímetro |
Reservas de justo valor e outra reservas |
Resultado do exercício |
31-12-2007 |
|---|---|---|---|---|
| 368 | ||||
| 21.742 | ||||
| 3.872 | ||||
| 25.982 | ||||
| -9.155 | ||||
| -8.394 | ||||
| -3.531 | ||||
| -18.030 | - | - | -3.050 | -21.080 |
| 935 | - | - | 3.967 | 4.902 |
| 748 15.670 2.547 18.965 -8.617 -5.791 -3.622 |
- - - - - - - |
- - - - - - - |
-380 6.072 1.325 7.017 -538 -2.603 91 |
| Reservas de justo | ||||
|---|---|---|---|---|
| 01-01-2006 | Variações no perímetro |
valor e outra reservas |
Resultado do exercício |
31-12-2006 |
| 748 | ||||
| 15.670 | ||||
| - | ||||
| 2.547 | ||||
| 18.965 | ||||
| -8.617 | ||||
| -5.791 | ||||
| -3.622 | ||||
| -18.883 | - | - | 853 | -18.030 |
| -2.483 | - | - | 3.418 | 935 |
| 0 12.724 - 3.676 16.400 -8.776 -5.854 -4.253 |
- - - - - - - - |
- - - - - - - - |
748 2.946 - -1.129 2.565 159 63 631 |
São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 21.742 milhares de euros referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:
| Empresa | Valor do imposto |
Data limite de utilização |
|---|---|---|
| Inapa France Grupo Português Inapa Distribuición Ibérica (Espanha) Inapa Suisse Inapa Belgique |
9.740 4.975 4.517 1.037 1.228 |
2009-2012 2013 2018-2022 2009-2011 ilimitado |
| Outras | 245 21.742 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os Inventários decompõem-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Produtos e trabalhos em curso | - | 21 |
| Produtos acabados e intermédios | - | 1.046 |
| Mercadorias | 80.846 | 84.408 |
| 80.846 | 85.475 | |
| Ajustamento para valor de realização | -2.049 | -2.508 |
| 78.797 | 82.967 |
Não foram consignadas existências como garantia do cumprimento de obrigações contratuais.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os Clientes decompõem-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| (reexpresso) | ||
| Clientes | ||
| Clientes c/ corrente | 193.414 | 223.676 |
| Clientes c/ letras | 28.326 | 18.287 |
| Clientes cobrança duvidosa | 14.185 | 16.244 |
| 235.925 | 258.208 | |
| Perdas de imparidade acumuladas (Nota 16) | -13.438 | -15.102 |
| Clientes - saldo líquido | 222.487 | 243.106 |
Durante os exercícios de 2007 e 2006, o Grupo reconheceu uma perda por imparidade no montante 3.814 milhares de euros e de 6.755 milhares de euros relativo ao reforço da imparidade de clientes, o qual foi registado na rubrica de Outros custos.
A rubrica de Impostos a recuperar e decompõem-se como se segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o Rendimento | 5.849 | 3.324 |
| Imposto sobre o Valor Acrescentado Outros impostos |
3.391 2.258 |
3.204 1.958 |
| 11.498 | 8.486 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os saldos das rubricas Outros activos correntes e não correntes analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| (reexpresso) | ||
| Outros activos não correntes | ||
| Outros devedores | 18.046 | 17.784 |
| 18.046 | 17.784 | |
| Outros activos correntes | ||
| Empresas participadas e participantes | 191 | 91 |
| Adiantamentos a fornecedores | 794 | 366 |
| Outros devedores | 11.366 | 13.789 |
| Acréscimo de proveitos | 23.217 | 14.444 |
| Custos diferidos | 3.420 | 7.538 |
| 38.988 | 36.228 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, a rubrica Outros devedores – não correntes inclui um crédito de 16,7 milhões de euros da Inapa - IPG sobre a Fimopriv H, SA decorrente da aquisição por esta sociedade de participações de que a Inapa - IPG era titular. A Inapa - IPG admite, no futuro, vir a mobilizar este seu crédito para aquisição da participação de que Fimopriv H,SA é titular no capital de Papier Union, GmbH.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, a rubrica de Acréscimo de proveitos corresponde, fundamentalmente, à especialização no final do exercício do valor a receber relativos a proveitos obtidos pela Sociedade com a intervenção em processos de negociação, sobre compras e bónus sobre compras a receber dos fornecedores. Adicionalmente, a rubrica de custos diferidos inclui juros a pagar, despesas bancárias e outros encargos financeiros especializados no final do exercício e a ser reconhecidos no exercício seguinte.
A discriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | ||
|---|---|---|---|
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Númerário |
90.358 1.091 |
4.238 747 |
|
| Caixa e seus equivalentes no balanço | 91.449 | 4.985 | |
| Descobertos bancários | (98.525) | (172.801) | |
| Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa | (7.076) | (167.816) |
A rubrica de Depósitos bancários inclui uma aplicação de curto prazo, no montante de 80 milhões de euros, com data de vencimento prevista para Fevereiro de 2008.
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos.
Durante os exercícios de 2007 e 2006, as imparidades de activos reconhecidas tiveram os seguintes movimentos:
| Outros activos | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | intangíveis | Inventários | Clientes | Total | |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 | - | - | 726 | 10.205 | 10.931 |
| Reforço | 15.122 | 27.464 | 2.354 | 6.786 | 51.726 |
| Utilizações | - | - | -572 | -1.889 | -2.461 |
| Reversões | - | - | - | - | - |
| Variações no perímetro de consolidação | - | - | - | - | - |
| Ajustamento cambial | - | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2006 | 15.122 | 27.464 | 2.508 | 15.102 | 60.196 |
| Reforço | - | - | 229 | 3.814 | 4.043 |
| Utilizações | - | - | -688 | -5.289 | -5.977 |
| Reversões | - | - | - | -189 | -189 |
| Variações no perímetro de consolidação | - | - | - | - | - |
| Ajustamento cambial | - | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 15.122 | 27.464 | 2.049 | 13.438 | 58.073 |
Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social era representado por 30.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 euros cada.
Na reunião da Assembleia Geral da Inapa - IPG realizada em 31 de Maio de 2007 foi aprovado o seguinte:
a) a redução do capital social da empresa de 150.000.000 euros para 136.185.065 euros através da extinção de 2.762.987 acções próprias que a Inapa - IPG detinha em carteira. Na sequência desta extinção foram transferidos os descontos e prémios relativos a acções próprias no valor de 1.308 milhares de euros para rubrica de Outras reservas;
b) com base nas demonstrações financeiras individuais de 31 de Dezembro de 2006, a cobertura de perdas evidenciadas no capital próprio através de Outras reservas no montante de 80.541.858 euros, de Prémios de emissão de acções no montante 12.026.687 euros e pela redução do capital social em 108.948.052 euros. A redução de capital social foi formalizada através da redução do valor nominal unitário das acções emitidas de 5 euros para 1 euro;
c) o aumento de capital social da Inapa - IPG para até 150.000.000 milhões de euros através de novas entradas em dinheiro e com reserva de preferência dos accionistas. O aumento concretizou-se em Dezembro de 2007 e correspondeu à emissão de 122.762.987 novas acções com valor nominal de 1 euro cada.
O capital social está presentemente representado por 150.000.000 de acções ao portador de 1 euro cada, totalmente subscritas e realizadas.
Com excepção da Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA que detinha 49.084.738 acções que correspondiam a 31 de Dezembro a 32,72% do capital e dos direitos de voto, da Cofihold, SGPS, SA que detinha 8.457.062 acções correspondentes a 5,64% do capital e dos direitos de voto e do Banco Comercial Português com 9.627.636 acções correspondentes a 6,42% do capital e dos direitos de voto, a que eram de imputar ainda, nos termos da lei, 7.003.566 acções do Banco Millennium BCP Investimento, SA representativas de 4,67% do capital e dos direitos de voto e 16.521.635 acções do Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial representativas de 11,01% do capital social e dos direitos de voto, não eram conhecidas, a 31 de Dezembro de 2007, outras pessoas, singulares ou colectivas, que possuíssem ou a quem fossem de imputar participações sociais atribuindo direitos de voto iguais ou superiores a 2%.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os accionistas com participações iguais ou superiores a 2% resumem-se como segue:
| 2007 | 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Accionista | Acções | % | Acções | % | |
| Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA | 49.084.738 | 32,72% | 8.912.811 | 32,86% | |
| Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial | 16.521.635 | 11,01% | 3.000.000 | 11,06% | |
| Banco Comercial Português | 9.627.636 | 6,42% | 1.748.187 | 6,44% | |
| Cofihold, SGPS, SA | 8.457.062 | 5,64% | - | - | |
| Banco Millennium BCP Investimento, SA | 7.003.566 | 4,67% | - | - | |
| AF Investimentos - Fundos Mobiliários, SA | - | - | 1.525.330 | 5,62% | |
| Guimarães de Mello Europe Ltd. | - | - | 1.147.500 | 4,23% | |
| Seguros e Pensões Gere, SA | - | - | 945746 | 3,49% |
Durante o exercício de 2007 a Inapa - IPG adquiriu 700 acções próprias. Adicionalmente, o Grupo alienou 85.250 acções da Inapa - IPG, pelo valor de 227,4 milhares de euros. As menos-valias apuradas, no montante total de 239 275 euros foram registadas na rubrica de Outras reservas. Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo não detém acções próprias (2006: 2.870.671).
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, as rubricas Prémios de emissão de acções, Reservas e Resultados transitados decompõemse da seguinte forma:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Prémios de emissão de acções | 2.937 | 14.964 |
| Reserva de conversão cambial | -263 | 308 |
| Reservas de reavaliação | 32.758 | 33.186 |
| Reserva legal | 7.500 | 12.753 |
| Outras reservas | 225 | -65.241 |
| 40.220 | -18.994 | |
| Resultados transitados | -35.992 | -39.112 |
Os Prémios de emissão de acções correspondem à diferença entre o valor nominal das acções da Inapa - IPG adquiridas e o seu valor de realização e não são distribuíveis sob a forma de dividendos mas poderão ser utilizados para incorporação no Capital ou para cobertura de prejuízos.
A Reserva de conversão cambial inclui a diferença da conversão cambial de todos os activos e passivos do Grupo expressos em moedas estrangeira para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data do balanço.
As Reservas de reavaliação correspondem ao valor dos bens reavaliados à data de transição para os IAS/IFRS.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
De acordo com a decisão tomada em 31 de Maio de 2007 pela Assembleia Geral da Inapa - IPG, os resultados negativos do exercício de 2006 no montante de 53.427.897,80 euros foram transferidos para resultados transitados.
O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no prejuízo líquido atribuível aos accionistas da Inapa - IPG e no número médio ponderado de acções ordinárias em circulação. Em virtude de não existirem operações diluidoras das acções da Inapa - IPG, o resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, conforme segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício | -10.362.106 | -53.427.898 |
| Número médio ponderado de acções ordinárias | 27.222.373 | 27.398.388 |
| Resultado básico por acção - em euros | -0,381 | -1,950 |
| Resultado diluído por acção - em euros | -0,381 | -1,950 |
| Resultado básico por acção de operações continuadas - em euros | -0,221 | -1,950 |
| Resultado diluído por acção de operações continuadas - em euros | -0,221 | -1,950 |
| Resultado básico por acção de operações descontinuadas - em euros | -0,160 | - |
| Resultado diluído por acção de operações descontinuadas - em euros | -0,160 | - |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o valor da rubrica Interesses minoritários incluída no capital próprio, refere-se às seguintes empresas subsidiárias:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Papier Union | 968 | 968 |
| Inapa Suisse | - | 6.067 |
| Papéis Carreira Açores | 282 | 306 |
| Papéis Carreira Madeira | - | 98 |
| Outros | 68 | 202 |
| 1.318 | 7.641 |
O movimento ocorrido na rubrica Interesses minoritários durante o exercício de 2007, resulta da distribuição de dividendos, da aquisição da parte remanescente da participação ainda não detida pelo Grupo na Inapa Suisse, não tendo originado Goodwill, bem como da alienação da participação na Papéis Carreira Madeira.
Em 31 de Dezembro do de 2007 e de 2006, os empréstimos tinham a seguinte composição:
| 2007 | 2006 | ||
|---|---|---|---|
| Dívida corrente | (reexpresso) | ||
| ° Empréstimos bancários | |||
| ° Descobertos bancários e financiamentos de curto prazo | a) | 98.525 | 126.801 |
| ° Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal, com maturidade até um ano, renovável |
b) | 103.000 | 6.000 |
| ° Outros empréstimos obtidos | |||
| ° Titularização de dívida bancária efectuada por uma instituição de crédito | c) | 125.000 | 40.000 |
| Total da dívida corrente | 326.525 | 172.801 | |
| Dívida não corrente | |||
| ° Empréstimos bancários | |||
| ° Financiamento de médio e longo prazo, a ser totalmente utilizado até Fevereiro de 2010 |
d) | 80.292 | 41.202 |
| ° Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal, com maturidade até um ano, renovável |
- | 97.000 | |
| ° Outros empréstimos obtidos | |||
| ° Titularização de dívida bancária efectuada por uma instituição de crédito | - | 125.000 | |
| 80.292 | 263.202 | ||
| ° Outros empréstimos obtidos Financiamentos associados a activos fianceiros - titularização de |
|||
| créditos (Nota 37) | 133.040 | 140.000 | |
| Total da dívida não corrente | 213.332 | 403.202 | |
| 539.857 | 576.003 |
a) Os descobertos bancários têm períodos de renovação anuais e vencem juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um spread médio de 1,5 pontos percentuais.
b) A dívida relativa a Papel comercial detalha-se como segue:
i) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2005 com garantia de subscrição, no valor de 30.000.000 euros, a ser reembolsado em 5 prestações anuais e iguais, vencendo-se a primeira em 2006 e a última em 2010. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 1 ponto percentual. Em Dezembro de 2007, o valor deste programa ascendia a 24.000.000 euros. Os juros são debitados nas datas das emissões.
ii) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2004 com garantia de subscrição, no valor de 20.000.000 euros, a ser reembolsado em 2009. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 0,4 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
iii) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2005 com garantia de subscrição, no valor de 29.000.000 euros, a ser reembolsado em 2010. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 0,2 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
iv) Programa de Papel Comercial, emitido conjuntamente pela Inapa - IPG e pela Inapa Portugal com garantia de subscrição, no valor de 20.000.000 euros, a ser reembolsado em 2009. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 0,15 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
v) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2005 com garantia de subscrição no valor de 5.000.000 euros, a ser reembolsado em 2010. A taxa de juro nominal é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 0,2 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
vi) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa Portugal em 1999 com garantia de subscrição no valor de 5.000.000 euros, a ser reembolsado em 2010. A taxa de juro nominal é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 0,25 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
c) A titularização da dívida bancária no valor de 125.000.000 euros, vence-se em Fevereiro de 2008 e vence juros à taxa Euribor a 6 meses, acrescida dum spread de 0,85%.
d) O financiamento de médio e longo prazo corresponde a um empréstimo bancário no valor de 80.000 milhares de euros. Vence juros à taxa Euribor a 12 meses acrescido de 1,75 pontos percentuais. Os juros são debitados semestralmente, em Abril e Outubro. O empréstimo será reembolsado em 10 prestações anuais, a primeira em 2009 e a última em 2018.
| 2007 | 2006 | ||
|---|---|---|---|
| Dívida relativa a locações financeiras e outra | |||
| ° | Fornecedores de Imobilizado não correntes - locação financeira | 14.484 | 15.665 |
| ° | Fornecedores de Imobilizado correntes - locação financeira | 1.089 | 1.184 |
| 15.573 | 16.849 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, os empréstimos obtidos não correntes, correntes e as responsabilidades com contratos de locação financeira apresentam os seguintes termos e prazos de reembolso:
| 2007 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Moeda | Tx. de juro média |
Inferior a 1 ano |
1 a 5 anos | Superior a 5 anos |
Total | |
| Descobertos bancários | Eur | 5,9% | 96.863 | - | - | 96.863 |
| Papel Comercial | Eur | 5,5% | 103.000 | - | - | 103.000 |
| Empréstimos | Eur | 5,5% | 125.000 | 24.292 | 56.000 | 205.292 |
| Descobertos bancários | CHF | 3,2% | 1.662 | - | - | 1.662 |
| Financiam. assoc. a activos financeiros | Eur | 4,9% | - | 133.040 | - | 133.040 |
| Responsabilidades locação financeira | Eur | 5,7% | 1.089 | 6.113 | 8.371 | 15.573 |
| 327.614 | 163.445 | 64.371 | 555.430 |
| 2006 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Moeda | Tx. de juro média |
Inferior a 1 ano |
1 a 5 anos | Superior a 5 anos |
Total | |
| Descobertos bancários | Eur | 4,2% | 123.385 | - | - | 123.385 |
| Papel Comercial | Eur | 3,5% | 6.000 | 97.000 | - | 103.000 |
| Empréstimos | Eur | 4,0% | 40.802 | 126.202 | 40.000 | 207.004 |
| Descobertos bancários | CHF | 3,1% | 2.614 | - | - | 2.614 |
| Financiam. assoc. a activos financeiros | Eur | 4,3% | - | 140.000 | - | 140.000 |
| Responsabilidades locação financeira | Eur | 3,2% | 1.184 | 10.519 | 5.146 | 16.849 |
| 173.985 | 373.721 | 45.146 | 592.852 |
Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo tinha disponíveis cerca de 39.601 milhares de euros relativos a linhas de crédito que não se encontravam utilizadas.
Foi dada como garantia dos empréstimos por uma das empresas do Grupo um armazém no valor de 96 milhares de euros.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o montante líquido da divida financeira consolidada é o seguinte:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Empréstimos | ||
| Correntes | 326.525 | 172.801 |
| Não correntes | 80.292 | 263.202 |
| 406.817 | 436.003 | |
| Financiamentos associados a titularização de créditos | 133.040 | 140.000 |
| Dívidas por locações financeiras | 15.573 | 16.849 |
| 555.430 | 592.852 | |
| Caixa e seus equivalentes | 91.449 | 4.985 |
| Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados) | - | - |
| Investimentos financeiros disponiveis para venda (títulos cotados) | - | - |
| 91.449 | 4.985 | |
| 463.981 | 587.867 |
A rubrica de caixa e seus equivalentes inclui uma aplicação de curto prazo, com vencimento em Feverereiro de 2008, no montante de 80.000 milhares de euros que vence juros à taxa de 4,6%.
Durante os exercícios de 2007 e 2006, realizaram-se os seguintes movimentos na rubrica de Provisões:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2006 | 173 |
|---|---|
| Reforço | 1.414 |
| Utilizações | -481 |
| Variações no perímetro de consolidação | - |
| Ajustamento cambial | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2006 | 1.106 |
| Reforço | 407 |
| Utilizações | -716 |
| Transferências | -21 |
| Variações no perímetro de consolidação | - |
| Ajustamento cambial | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 776 |
O saldo desta rubrica corresponde a provisões para fazer face aos riscos inerentes a litígios associados a processos judiciais em curso.
É de referir, que nas provisões em causa se inclui apenas uma provisão de 256 milhares de euros para cobertura dos riscos associados a um processo de contra-ordenação instaurado a Papier Union GmbH pela autoridade da concorrência alemã (Bundeskartellamt) em momento anterior à sua aquisição pelo Grupo.
Com efeito, a responsabilidade pelo pagamento da coima, cujo montante máximo se estima não exceder os 9,15 milhões de euros, incumbe, por força do contrato de compra e venda, aos anteriores accionistas que, para garantia do cumprimento da sua obrigação, constituíram um "escrow account" junto ao Deutsche Bank (sucursal de Iserlohn) por um montante que actualmente ascende a 11,3 milhões de euros.
Relativamente aos processos de contra-ordenação de que a sociedade foi objecto por parte da CMVM e da acção interposta por Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA, ver Nota 33 – Contingências.
Conforme referido na Nota 2.2., o Grupo implementou planos de pensões de benefícios definidos, relativamente a alguns dos seus trabalhadores. Adicionalmente, atribui outro tipo de benefícios pós-emprego conforme abaixo descriminados.
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Saldos no balanço para: | ||
| Benefícios concedidos a empregados: | ||
| Complementos de pensões de reforma - benefícios definidos | 1.156 | 2.075 |
| Outros benefícios definidos pós-emprego | 1.659 | 1.986 |
| Outros | 16 | 77 |
| 2.831 | 4.138 | |
| Gastos na demonstração de resultados: | ||
| Complementos de pensões de reforma - benefícios definidos | 826 | 381 |
| Outros benefícios pós-emprego - benefícios definidos | 182 | -161 |
| Plano Inapa - IPG | 100 | 444 |
| Complementos de pensões de reforma - contribuição definida | 538 | 593 |
| 1.646 | 1.257 |
Na reunião da Assembleia Geral da Inapa - IPG de 31 de Maio de 2007, foi aprovada a extinção do regime complementar de reforma dos Administradores, sendo que as responsabilidades da Inapa - IPG aquela data estavam cobertas pelo Fundo para o efeito constituído, tendo o diferencial à data da última avaliação, saldo positivo 60 milhares euros, sido anulado por contrapartida de resultados. Assim, no balanço de 31 de Dezembro de 2007, não se encontra registado no balanço qualquer montante relacionado com este regime complementar de pensões. Em 31 de Dezembro de 2006, encontrava-se registado um montante de 96 milhares de euros em Outros activos correntes e 154,9 milhares de euros em Outros passivos não correntes.
Foi igualmente aprovado por uma das empresas do Grupo, a atribuição de um regime de complemento de pensões de reforma para os Administradores. Neste caso concreto, optou-se pela constituição de um seguro afecto à responsabilidade de complemento de pensões de reforma. O valor da responsabilidade por serviços totais a 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 ascendia a 911,9 milhares de euros, tendo sido na totalidade reconhecido em custos até 31 de Dezembro de 2007 (2006: 786,2 milhares de euros) pelo que todas as responsabilidades foram registadas. Em 31 de Dezembro de 2006 encontrava-se registado o mesmo montante na rubrica de Benefícios concedidos a empregados (responsabilidade) e na rubrica de Outros activos não correntes (seguro), estando em 31 de Dezembro de 2007 registado pelo valor líquido (saldo nulo).
Existem ainda planos de benefício definido para doze colaboradores da Inapa France, cuja gestão é efectuada por uma entidade externa. A responsabilidade encontra-se financiada em parte pelo justo valor dos activos geridos por uma entidade externa (companhia de seguros), sendo efectuadas entregas anuais.
Os estudos actuariais, reportados a 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, consideraram os seguintes pressupostos actuariais:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Taxas previstas de evolução salarial | 2,5% | 1% |
| Taxas de desconto | 5,25% | 4,5% |
| Taxa de crescimento das pensões | 0% | 0% |
| Tábua de mortalidade | INSEE 2000-2002 | INSEE 2000-2002 |
De acordo com o respectivo estudo actuarial, em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o valor presente da obrigação correspondente aos benefícios de reforma definidos e respectiva provisão contabilística, eram como segue:
| Saldos do balanço | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Responsabilidades por serviços passados | 1.289 | 6.266 |
| Valor dos activos do Fundo | 431 | 4.121 |
| Valor actual das responsabilidades não cobertas | 858 | 2.145 |
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | -858 | -2.145 |
| Responsabilidade Líquida | - | - |
O movimento registado nas responsabilidades com serviços passados relativas a complementos com pensões e respectivo fundo constituído foi como se segue:
| Responsabilidades | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 6.266 | 3.908 |
| Serviços correntes | 91 | 156 |
| Custo dos juros | 67 | 173 |
| Perdas/ (Ganhos) actuariais | -685 | 2.029 |
| Benefícios Pagos | -4.450 | - |
| Saldo Final | 1.289 | 6.266 |
Os movimentos registados no fundo constituído foram como se segue:
| Fundo | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 4.121 | 3.673 |
| Contribuições para o fundo | 758 | 315 |
| Retorno esperado dos activos do plano | 22 | 132 |
| Perdas/(ganhos) actuariais (dif. entre rend. esperado e real) | -20 | 1 |
| Prestações pagas | -4.450 | - |
| Saldo Final | 431 | 4.121 |
Os movimentos verificados nos custos dos serviços passados não reconhecidos em resultados foi o seguinte:
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | -2.145 | -236 |
| Perdas/(Ganhos) actuariais do período não reconhecidos | ||
| em resultados | 665 | -2.028 |
| Reconhecimentos de (Ganhos)/perdas actuariais | 622 | 119 |
| Saldo Final | -858 | -2.145 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados, são como se seguem:
| Custos do exercício | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes | 91 | 156 |
| Custo de juros | 67 | 173 |
| Rentabilidade esperada dos activos do plano | -22 | -132 |
| Reconhecimentos de (Ganhos)/perdas actuariais | 622 | 120 |
| Total incluído em Custos com pessoal | 758 | 317 |
A Papier Union, GmbH, atribuiu a 32 dos seus actuais colaboradores e ex-colaboradores, activos e pensionistas, um esquema de complemento de pensões de reforma (trancado em 1982), calculado tendo por base 0,4% do salário auferido em cada ano de serviço na empresa até ao máximo de 12%. A responsabilidade relativa a este plano de pensões não está coberta por qualquer fundo constituído para o efeito, pelo que se encontra integralmente registada no balanço do Grupo.
Esta responsabilidade, apurada tendo por base um estudo actuarial efectuado por uma entidade independente, para efeitos de aplicação da Norma internacional de Relato Financeiro nº 19, é reconhecida em balanço na rubrica de Benefícios concedidos a empregados e ascende, em 31 de Dezembro de 2007, a 1.156 milhares de euros (2006: 1.163 milhares de euros).
Os estudos actuariais efectuados por uma entidade independente, reportados a 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, consideraram os seguintes pressupostos actuariais:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Taxas previstas de evolução salarial | 2,0% | 1,5% |
| Taxas de desconto | 5% | 4% |
| Taxa de crescimento das pensões | 2% | 0% |
| Tábua de mortalidade | TV 73/77 | TV 73/77 |
De acordo com o respectivo estudo actuarial, em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o valor presente da obrigação correspondente aos benefícios de reforma definidos e respectiva provisão contabilística, eram como segue:
| Saldos do balanço | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Responsabilidades por serviços passados | 1.259 | 1.266 |
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | -103 | -4 |
| Responsabilidade Liquída | 1.156 | 1.262 |
O movimento registado nas responsabilidades com serviços passados foi como se segue:
| Responsabilidades | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 1.266 | 1.326 |
| Serviços correntes | 12 | 12 |
| Custo dos juros | 56 | 52 |
| Perdas/(Ganhos) actuariais | - | -50 |
| Benefícios pagos | -75 | -74 |
| Saldo final | 1.259 | 1.266 |
Os movimentos verificados nos custos dos serviços passados não reconhecidos em resultados foi o seguinte:
| -53 |
|---|
| -50 |
| -103 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados, são como se seguem:
| Custos do exercício | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes | 12 | 12 |
| Custo de juros | 56 | 52 |
| Amortização de perdas/(ganhos) actuariais diferidas | - | - |
| Total incluído em Custos com pessoal | 68 | 64 |
De acordo com a legislação local, a subsidiária francesa é obrigada a pagar aos seus funcionários na data da reforma e de uma única vez, um montante definido com base no número de anos de trabalho na empresa, na categoria profissional e no salário auferido à data da reforma. O valor dessas responsabilidades registado em Balanço em 31 de Dezembro de 2007, ascende a cerca de 1.335 milhares de euros (2006: 1.217 milhares de euros).
As responsabilidades relativas a estes benefícios de reforma por serviços prestados foram determinadas com base nos seguintes pressupostos actuarias:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Taxas previstas de evolução salarial | 2,5% | 1% |
| Taxas de desconto | 5,25% | 4,5% |
| Tábua de mortalidade | INSEE 2000-2002 | INSEE 2000-2002 |
De acordo com o respectivo estudo actuarial, em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, o valor presente da obrigação correspondente aos benefícios de reforma definidos e respectiva provisão contabilística, eram como segue:
| Saldos do balanço | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Responsabilidades por serviços passados | 1.610 | 1.677 |
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | -275 | -460 |
| Responsabilidade Liquída em balanço | 1.335 | 1.217 |
Os movimentos registados nas responsabilidades com serviços passados relativas a complementos com pensões foi como se segue:
| Responsabilidades | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 1.677 | 1.666 |
| Variação de perímetro | -50 | -451 |
| Serviços correntes | 95 | 101 |
| Custo dos juros | 75 | 67 |
| Perdas/(Ganhos) actuariais | -151 | 337 |
| Benefícios Pagos | -36 | -43 |
| Saldo final | 1.610 | 1.677 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados, são como se seguem:
| Custos do exercício | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes Custo de juros |
95 75 |
101 67 |
| Alterações Variação de perímetro Amortização de perdas/(ganhos) actuariais diferidas |
- -50 34 |
-451 33 |
| Total incluído em Custos com pessoal | 154 | -251 |
Os movimentos verificados nos custos dos serviços passados não reconhecidos em resultados foi o seguinte:
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | -460 | -156 |
| Perdas/(Ganhos) actuariais do período não reconhecidos | ||
| em resultados | 151 | -337 |
| Amortização de perdas/(ganhos) actuariais diferidas | ||
| em exercícios anteriores | 34 | 33 |
| Saldo Final | -275 | -460 |
Adicionalmente, a Inapa France atribui aos seus colaboradores que à data da reforma tenham mais de 20 anos de casa, uma contribuição fixa calculada com base na antiguidade da seguinte forma:
| Antiguidade | Montante |
|---|---|
| 20 anos | 0,5 mês salário líquido |
| 30 anos | 2/3 mês salário liquido |
| 35 anos | 1 mês de salário líquido |
| 40 anos | 1 mês de salário líquido |
As responsabilidades, ascendendo a 324 milhares de euros (2006: 309 milhares de euros), encontram-se totalmente registadas em balanço. Estas foram calculadas de acordo com os seguintes pressupostos, tendo por base a tábua de mortalidade INSEE 2000-2002 e o valor actual dos salários projectados, para o pessoal no activo:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Taxas previstas de evolução salarial | 2,5% | 1% |
| Taxas de desconto | 5,25% | 4,5% |
| Tábua de mortalidade | INSEE 2000-2002 | INSEE 2000-2002 |
Os movimentos registados nas responsabilidades com serviços passados relativas a complementos com pensões foi como se segue:
| Responsabilidades | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 309 | 298 |
| Variação de perímetro | -9 | -46 |
| Serviços correntes | 16 | 12 |
| Custo dos juros | 14 | 17 |
| Perdas/(Ganhos) actuariais | 7 | 109 |
| Benefícios Pagos | -13 | -81 |
| Saldo Final | 324 | 309 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados, são como se seguem:
| Custos do exercício | 2007 | 2006 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes | 16 | 12 |
| Custo de juros | 14 | 17 |
| (Ganhos)/Perdas actuariais | 7 | 109 |
| Variação de perímetro | -9 | -48 |
| Total incluído em Custos com pessoal | 28 | 90 |
Existem igualmente planos de contribuição definida para a Tavistock Paper Sales, Ltd, subsidiária no Reino Unido, que tem um plano de contribuição definida para um dos seus empregados, e para a Inapa Suisse. O valor das contribuições efectuadas no exercício de 2007 por estas subsidiárias ascendeu a 7,7 milhares de euros (2006 : 7,7 milhares de euros) e 530 milhares de euros (2006:585 milhares de euros), respectivamente, e encontram-se ambas registadas na rubrica de Custos com pessoal.
A rubrica de Estado decompõem-se se segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o Rendimento Imposto sobre o Valor Acrescentado Contribuição para a Segurança Social |
1.425 9.725 2.238 |
1.502 9.499 2.280 |
| 13.388 | 13.281 |
Em 31 de Dezembro de 2007e de 2006, a rubrica de Outros passivos correntes e não correntes, decompõe-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Outros passivos não correntes | ||
| Outros credores | 2.252 | - |
| Fornecedores de imobilizado | 14.484 | 15.666 |
| 16.736 | 15.666 | |
| Fornecedores | ||
| Conta corrente | 55.446 | 78.688 |
| Conta letras | 566 | 930 |
| Facturas em recepção e conferência | 17.271 | 3.968 |
| 73.283 | 83.586 | |
| Outros passivos correntes | ||
| Estado e outros entes públicos | 13.388 | 13.281 |
| Adiantamento de clientes | 595 | 1.185 |
| Fornecedores de imobilizado | 2.272 | 1.411 |
| Outros credores | 15.656 | 10.511 |
| Acréscimos e diferimentos | 17.450 | 16.023 |
| 49.361 | 42.411 |
A rubrica de Acréscimos e diferimentos analisa-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Custos com o pessoal a pagar | 7.093 | 5.605 |
| Especialização de juros | 4.713 | 4.341 |
| Custos com transportadores | 1.680 | 2.634 |
| Especialização de outros encargos bancários | 526 | 255 |
| Juros debitados a clientes | 132 | 452 |
| Outros | 3.306 | 2.736 |
| 17.450 | 16.023 |
As Vendas e prestações de serviços, dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, distribuem-se da seguinte forma :
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Vendas de Mercadorias | 1.050.219 | 1.072.669 |
| Prestações de Serviços | 6.994 | 4.492 |
| 1.057.213 | 1.077.161 |
Em 2007 e 2006, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Proveitos suplementares | 8.346 | 7.740 |
| Descontos de pronto pagamento líquidos | 9.922 | 11.214 |
| Outros rendimentos | 15.281 | 13.834 |
| 33.549 | 32.788 |
A rubrica de Proveitos suplementares corresponde, fundamentalmente, a proveitos obtidos pela Inapa - IPG com a intervenção em processos de negociação em benefício das empresas operacionais do Grupo Inapa.
Os Outros rendimentos incluem prestações de serviços (6.994 milhares de euros) relativas a serviços de logística, bem como outros rendimentos (2.928 milhares de euros) provenientes de serviços debitados a clientes, publicidade, recuperação de dívidas, rendas por aluguer espaço entre outros. Encontra-se igualmente registada nesta rubrica a mais-valia de 2.040 milhares de euros, obtida com a alienação do edifício sede.
Em 2007 e 2006, os saldos da rubrica Custos com pessoal analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Salários e ordenados | 59.703 | 62.900 |
| Contribuições para a Segurança Social | 13.803 | 15.114 |
| Custos com pensões | 1.646 | 1.508 |
| Outros custos com empregados | 5.942 | 9.233 |
| 81.094 | 88.755 |
A rubrica de outros custos com pessoal inclui indemnizações por rescisões de contrato de trabalho, no montante de 4.534 milhares de euros (2006: 8.372 milhares de euros).
Durante o período o Grupo teve ao seu serviço, em média, ao longo do ano, 1.440 empregados (2006: 1.562), dos quais 1.295 (2006: 1.405) em empresas sedeadas no estrangeiro.
Em 2007 e 2006, os saldos da rubrica Outros custos analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Gastos administrativos | 78.859 | 80.708 |
| Impostos indirectos | 2.705 | 3.068 |
| Outros custos | 3.826 | 3.617 |
| Provisões e imparidade de activos correntes | 4.146 | 9.267 |
| 89.536 | 96.660 |
Em 2007 e 2006, os saldos desta rubrica analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Imobilizações corpóreas | 5.230 | 5.816 |
| Imobilizações incorpóreas | 1.166 | 1.004 |
| 6.396 | 6.820 |
Os custos e proveitos financeiros dos exercícios de 2007 e 2006, têm a seguinte composição:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Proveitos financeiros | ||
| Juros obtidos | 867 | 712 |
| Rendimento de participações de capital | - | 9 |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 45 | - |
| Outros proveitos e ganhos financeiros | 871 | 4.916 |
| 1.783 | 5.637 | |
| Custos financeiros | ||
| Juros suportados | 21.662 | 17.371 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 109 | - |
| Outros custos e perdas financeiros | 15.394 | 12.233 |
| 37.165 | 29.604 | |
| Resultados financeiros | -35.382 | -23.967 |
A rubrica de Outros proveitos e ganhos financeiros inclui, entre outros a mais-valia obtida com a alienação da Papéis Carreira Madeira, Lda.
A rubrica de Outros custos e perdas financeiros engloba, entre outros, custos associados a contratos de titularização (9.853 milhares de euros), custos com a emissão de papel comercial (1.808 milhares de euros), comissões de garantia (1.611 milhares de euros), de locação financeira (865 milhares de euros) e imposto de selo (665 milhares de euros).
O imposto sobre o rendimento dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 tem a seguinte composição:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente Imposto diferido |
-3.639 3.967 |
-3.181 3.418 |
| 328 | 237 |
De acordo com a legislação fiscal em vigor em cada país, as declarações fiscais das empresas incluídas na consolidação estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período, que em Portugal é de quatro anos. Na generalidade dos países onde o Grupo desenvolve actividade, os prejuízos fiscais podem ser deduzidos à colecta apurada em exercícios seguintes, sendo em Portugal por um período máximo de 6 anos, estando contudo sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais.
A Administração do Grupo entende que eventuais correcções que possam ser efectuadas pelas autoridades fiscais como resultado de inspecções/revisões não terão efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007.
O imposto sobre o lucro do Grupo antes de impostos difere do montante teórico que resultaria da aplicação ao lucro consolidado da taxa média ponderada de impostos sobre lucros como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros* | -10.584 | -13.109 |
| Taxa nominal média sobre o lucro | 3.175 | 3.933 |
| Valor do imposto sobre o rendimento | 328 | 237 |
| 2.847 | 3.696 | |
| Anulação de impostos diferidos activos não recuperáveis | 3.310 | 1.281 |
| Retenção na fonte do impostos sobre juros de obrigações | 995 | 706 |
| Impacto da alienação de investimento financeiro | - | 330 |
| Diferenças permanentes Portugal | -1.101 | 582 |
| Diferenças permanentes França | 175 | 634 |
| Diferenças permanentes outros países | - | 58 |
| Diferenças taxas de imposto - saldos iniciais | -727 | - |
| Outros | 195 | 105 |
| 2.847 | 3.696 |
*Em 2006 o resultado líquido antes de impostos não incluía a imapridade de 40.190 milhares de euros
Em 2007 a taxa nominal média ponderada do imposto sobre os lucros foi de 30% (2006: 30%).
Os activos e passivos relacionados com a Inapa Itália foram apresentados como operações descontinuadas em virtude de a Administração ter tomado a decisão em Julho de 2007 de deixar de desenvolver qualquer actividade em Itália. Em 31 de Dezembro de 2007 a Inapa Itália encontrava-se em processo de liquidação.
| Designação | Sede Social | % de participa ção |
Actividade | Data de incorporação |
|---|---|---|---|---|
| Inapa Italia, SpA | Strada Statale Padana Superiore 315/317 I – 20090 Vimodrone Milão, Itália |
100,0 | Distribuição papel | 1998 |
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 e nos exercícios então findos, os saldos e transacções analisam-se como segue:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Activo | ||
| Activos fixos tangíveis | 157 | 207 |
| Inventários | 162 | 3.366 |
| Clientes | 2.958 | 9.965 |
| Outros activos | 1.713 | 629 |
| 4.990 | 14.167 | |
| Passivo | ||
| Empréstimos | - | 4.760 |
| Fornecedores | 2.301 | 3.462 |
| Outros passivos | 1.301 | 697 |
| 3.602 | 8.919 | |
| Proveitos e custos | ||
| Proveitos | 15.287 | 21.036 |
| Custos | -19.623 | -22.251 |
| Resultados antes de impostos de operações descontinuadas | -4.336 | -1.215 |
| Imposto | -10 | -11 |
| Resultados do exercício de operações descontinuadas | -4.346 | -1.226 |
O grupo arrenda diversos escritórios, armazéns e equipamentos de transporte através de contratos de locação operacional. Os contratos possuem diversos prazos, cláusulas de reajustamento e direitos de renovação.
Em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, as responsabilidades assumidas, pelo Grupo, perante terceiros, por garantias prestadas, eram as seguintes:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Garantias bancárias | ||
| A favor de instituições financeiras | 237.757 | 281.757 |
| A favor de terceiros e de carácter operacional | 5.213 | 5.377 |
| Garantias reais | ||
| Sobre activos fixos tangíveis | 96 | 920 |
| Outras garantias Cartas de conforto |
- | 5.300 |
| 243.066 | 293.354 |
Em 31 de Dezembro de 2007, os compromissos financeiros, referentes a garantias prestadas pela Sociedade, a diversas instituições financeiras, totalizavam 237,8 milhões de euros (31 de Dezembro de 2006: 281,8 milhões de euros), dos quais cerca de (i) 134,8 milhões de euros (2006:178,8 milhões de euros) a favor de diversas empresas do Grupo - Inapa França, Inapa Deutschland e Inapa Espanha - para efeitos de empréstimos contraídos e (ii) 103 milhões de euros para efeitos de emissão de papel comercial.
As cartas de conforto foram emitidas em exercícios anteriores em favor de duas instituições financeiras para garantia de empréstimos contraídos por Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA, sociedade na qual o Grupo Inapa deteve uma participação até Fevereiro de 2007. Estas cartas de conforto foram contra-garantidas por um penhor mercantil sobre mercadorias e produtos acabados.
Já no decorrer do presente exercício as instituições financeiras em causa devolveram à Inapa as cartas de conforto por esta emitidas em face da regularização das responsabilidades que perante si haviam sido contraídas por Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA.
Face à libertação das suas responsabilidades, Inapa notificou a Papelaria Fernandes da verificação da condição resolutiva a que se encontrava sujeito o contrato de constituição de penhor mercantil acima mencionado.
e) Outros
Uma das empresas do Grupo Inapa (Inapa Portugal), celebrou no ano de 2006, dois contratos com a Caixa Leasing e Factoring e com o Millennium BCP, respectivamente, mediante os quais estas entidades se obrigam a assegurar-lhes um serviço de gestão e liquidação de facturas a fornecedores.
Ao abrigo destes contratos as referidas instituições financeiras procedem à liquidação de facturas de fornecedores nas datas previamente acordadas com a Inapa Portugal, procedendo esta às respectivas liquidações nas datas de vencimento daquelas.
Em 31 de Dezembro de 2007, os valores adiantados a fornecedores no âmbito dos referidos contratos totalizavam cerca de 5.106 milhares de euros (2006: 5.357 milhares de euros).
A sociedade impugnou judicialmente a decisão da CMVM na matéria correndo o processo actualmente os seus trâmites perante o Tribunal de Pequena Instancia Criminal de Lisboa, aguardando-se marcação da audiência de discussão e julgamento. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.
Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:
A acção,à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.
Os saldos em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006 com entidades relacionadas do Grupo são os seguintes:
| 2007 | |||
|---|---|---|---|
| Clientes | Outros activos correntes |
Fornecedores | |
| Surpapel SL | 66 | 1 | - |
| Logispack - Carton Service | 3 | - | 89 |
| Megapapier | - | - | - |
| Medialivros | - | 209 | 65 |
| 69 | 210 | 154 | |
| 2006 | |||
| Clientes | Outros activos correntes |
Fornecedores | |
| Surpapel SL | 57 | 2 | - |
| Megapapier | - | - | - |
| 57 | 2 | - |
Durante os exercícios de 2007 e 2006, as transacções efectuadas com entidades relacionadas do Grupo, foram como segue:
| 2007 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Vendas e prestações de serviços |
Outros proveitos |
Compras de bens e serviços |
Outros custos |
||
| Surpapel SL Logispack - Carton Service |
289 37 |
25 - |
6 228 |
- 21 |
|
| Megapapier Medialivros |
- - |
- - |
- 3 |
- 32 |
|
| 326 | 25 | 237 | 53 |
| 2006 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Vendas e prestações de serviços |
Outros Proveitos |
Outros Custos |
|||
| Surpapel SL Megapapier |
418 - |
23 - |
32 - |
5 - |
|
| 418 | 23 | 32 | 5 |
As remunerações pagas pela Inapa – IPG aos membros dos orgãos sociais em 2007 e 2006, analisam-se como segue (euros):
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Conselho de Administração | ||
| Remunerações | 864.852,20 | 805.535,59 |
| Benefícios pós-emprego | 278.853,30 | 462.265,19 |
| Outros benefícios de longo prazo | - | - |
| Benefícios de cessação de emprego | - | - |
| Pagamentos em acções | - | - |
| 1.143.705,50 | 1.267.800,78 |
As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 31 de Dezembro de 2007, são conforme segue:
| Designação | Sede Social | % de Participação do Grupo |
Actividade | Detentora directa | Data de constituição |
Data de incorporação |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Gestinapa - SGPS,SA | Rua do Salitre, 142 1269-064 Lisboa |
100,00 | SGPS | Inapa – IPG, SA | Maio 1992 | Junho 1992 |
| Inapa-Portugal, SA | Vale Flores São Pedro de Penaferrim 2710 Sintra |
99,75 | Distribuição papel | Gestinapa - SGPS,SA |
Junho 1919 | 1988 |
| Papéis Carreira Açores, Lda |
Rua dos Valados Armazéns 24, 25 e 26 - Relva 9500 Ponta Delgada |
59,85 | Distribuição papel | Inapa-Portugal, SA |
- | 1991 |
| Inapa Distribuición Ibérica, SA |
c/ Delco Polígono Industrial Ciudad del Automóvil 28914 Leganés, Madrid |
100,00 | Distribuição papel | Gestinapa- SGPS, SA |
- | Dezembro 1998 |
| Inapa France, SA | 91813 Corbeil Essones Cedex França |
100,00 | Distribuição papel | Inapa – IPG, SA | - | Maio 1998 |
| Inapa Belgique | Vaucampslan, 30 1654 Huizingen Belgica |
99,94 | Distribuição papel | Inapa-France, SA | - | Maio 1998 |
| Inapa Luxemburg | 211, Rue des Romains. L. 8005 Bertrange Luxemburgo |
97,75 | Distribuição papel | Inapa Belgique | - | Maio 1998 |
| % de | Data de | Data de | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Designação | Sede Social | Participação do Grupo |
Actividade | Detentora directa | constituição | incorporação |
| Inapa Deutschland, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,00 | Holding | Gestinapa- SGPS, SA |
- | Abril 2000 |
| Papier Union, GmbH | Warburgstraβe, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Distribuição papel | Inapa Deutschland, GmbH |
- | Abril 2000 |
| PMF- Print Medien Factoring , GmbH |
Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Factoring | Papier Union, GmbH |
- | Setembro 2005 |
| Inapa Packaging, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Holding | Papier Union, GmbH |
2005 | 2006 |
| HTL Verpackung, GmbH | Werner-von-Siemens Str 4-6 21629 Neu Wulmstrof Alemanha |
94,90 | Embalagem | Inapa Packaging, GmbH |
- | Janeiro 2006 |
| Hennessen & Potthoff, GmbH |
Templesweg 22 Tonisvorst Alemanha |
94,90 | Embalagem | InapaPackaging, GmbH |
- | Janeiro 2006 |
| Inapa – Merchants, Holding, Ltd |
Torrington House, 811 High Road Finchley N12 8JW Reino Unido |
100,00 | Holding | Gestinapa – SGPS ,SA |
- | 1995 |
| Tavistock Paper Sales, Ltd | 1st Floor- The Power House Wantage OX12 8PS Reino Unido |
100,00 | Distribuição papel | Inapa- Merchants Holding, Ltd |
- | Fevereiro 1998 |
| Inapa Suisse | Althardstrasse 301 8105 Regensdorf – Suisse |
100,00 | Distribuição papel | Inapa-IPG,SA e Papier Union, GmbH |
- | Maio 1998 |
| Inapa Italia SpA (ver Nota 31) |
Strada Statale Padana Superiore 315/317 I – 20090 Vimodrone Milão Itália |
100,00 | - | Inapa-France, SA | - | 1998 |
Em 2007, na sequência da alienação de parte da participação detida na Medialivros, SA, esta empresa deixou de fazer parte do perímetro de consolidação (Nota 9), bem como a Inavest – SGPS, SA em resultado da sua liquidação.
A nossa participada Papier Union, GmbH deu-nos conta da aplicação à Inapa - IPG, SA do disposto no parágrafo 3, Secção 264 do Código Comercial Alemão.
As partes relacionadas consideradas nas demonstrações financeiras foram as subsidiárias, mencionadas acima, e as associadas, mencionadas na Nota 9.
Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação. Todos os saldos e transacções com as associadas, não consolidadas pelo método de consolidação integral (Notas 9 e 36), e demais empresas participadas pelo Grupo Inapa encontram-se evidenciados na Nota 34.
As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante, tendo sido registadas pelo método da equivalência patrimonial, conforme referido na Nota 9. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.
| Empresa | Sede social |
Detentora directa | % de participação |
|---|---|---|---|
| Megapapier - Mafipa Netherland BV |
PO Box 1097 3430 BB Nieuwegein Holanda |
Inapa France, SA | 100% |
| Inapa Logistics | Warburgstasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
| Inapa Viscom | Warburgstasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
| Inapa Veeirbereints | Warburgstasse,28 20354 Hamburg Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
O Grupo procedeu, a uma operação de titularização de créditos, dividida em duas fases, uma em finais de 2003 e outra 2004, no valor total de 140 milhões de euros, decompostas em 70 milhões de euros cada, pelo período de 7 anos renovável.
Esta operação revestiu-se de características inovadoras no mercado português já que se tratou de uma efectiva cessão de créditos.
O Conselho de Administração reapreciou a aplicação pela 1ª vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) relativa ao registo da operação de titularização. Não obstante a efectiva transferência de parte relevante dos riscos relativos a esses créditos, o Conselho decidiu adoptar as recomendações da CMVM.
Nesse sentido, estes créditos foram reintegrados no balanço passando a ser registados na rubrica Clientes por contrapartida da rubrica Financiamentos associados a activos financeiros (Nota 21), devendo esta reclassificação ser tomada em consideração para efeitos de análise comparativa das contas face ao exercício anterior, conforme referido na Nota 2.2.
A operação de titularização foi efectuada através de (i) uma entidade com finalidade especial (SPV) com sede na República da Irlanda que emitiu títulos para financiamento da operação, divididos em "senior notes" no montante de 140 milhões de euros e "junior notes" no montante de 7.628 milhares de euros, estando estas últimas subordinadas às primeiras, e (ii) de três entidades que adquiriram os saldos de clientes ao Grupo e que por sua vez se financiaram na SPV, sendo uma destas o Gama Receivables Funding nº1 Fundo constituído em Portugal. As "junior notes" que vencem juros à taxa de 5%, foram adquiridas pelo Grupo e encontram-se registadas na rubrica Activos financeiros disponíveis para venda (ver Nota 11). As "senior notes" vencem juros à taxa Euribor a 1 mês acrescidas de um spread de 0,625%.
Nos findos findo em 31 de Dezembro de 2007, os custos suportados com serviços prestados, às empresas subsidiárias, pelos principais auditores/ revisores, foram os seguintes:
| 2007 | 2006 | |
|---|---|---|
| Serviços de Revisão Legal de Contas e de auditoria Serviços de assessoria fiscal |
469.900 23.400 |
499.900 26.450 |
| 493.300 | 526.350 |
Após 31 de Dezembro de 2007 verificaram-se os seguintes eventos:
A Logistipack, SA é uma das empresas líder no sector do mercado de material de embalagem por catálogo em França.
A Complott Art – Vertrieb, GmbH é uma das empresas líder no sector de distribuição de material de comunicação visual. Registou um volume de vendas, de 10,8 mihões de euros em 2007, a que correspondeu um EBITDA de 1,2 milhões de euros. Empresas localizada perto de Dusseldorf, onde detém escritórios e armazém próprio, emprega 27 pessoas, distribuindo um número muito alargado de suportes de comunicação visual, bem como hardware e consumíveis.
Nos termos do nº 1 do Artº21 do Decreto Lei nº 411/91, de 17 de Outubro, informamos não serem as empresas consolidadas devedoras de quaisquer contribuições, vencidas, à Segurança Social e ao Estado.
Relatório dos Auditores Contas Consolidadas
A APRENDIZAGEM RESULTA DA NOSSA CAPACIDADE DE SUPERAR DESAFIOS.
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Palácio Sottomayor Rua Sousa Martins, 1 - 3º 1069-316 Lisboa Portugal Tel +351 213 599 000 Fax +351 213 599 999
1 Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2007 (que evidencia um total de €855.649 milhares e um total de capital próprio de €148.121 milhares, o qual inclui interesses minoritários de €1.318 milhares e um resultado líquido negativo de €10.362 milhares), a Demonstração dos resultados consolidados, a Demonstração das alterações dos capitais próprios consolidados e a Demonstração dos fluxos de caixa consolidados do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
2 É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa (i) a preparação do Relatório consolidado de gestão e de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, as alterações no capital próprio consolidado, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.
3 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA
segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; (iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e (vi) a apreciação se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5 O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA em 31 de Dezembro de 2007, as alterações no capital próprio consolidado, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
8 Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para as situações seguintes:
a) Os valores do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, que são apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas apenas para efeitos comparativos, não foram por nós objecto de revisão ou de exame. A Certificação Legal das Contas e o Relatório de Auditoria sobre as demonstrações financeiras consolidadas daquele exercício, emitidos por outros Revisores Oficiais de Contas, com datas de 30 de Abril de 2007 e de 11 de Maio de 2007, respectivamente, não apresentavam reservas.
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA
b) Conforme referido na Nota 33 do Anexo, em Agosto de 2007 a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA uma acção declarativa com processo ordinário, à qual foi atribuído um valor processual de €24.460 milhares, relativa a factos ocorridos entre 1991 e 1994 e em 1996. A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA considera que não tem qualquer responsabilidade adicional para com a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA em resultado das operações referidas no processo interposto por esta, pelo que não procedeu à constituição de qualquer provisão nas presentes demonstrações financeiras consolidadas para eventuais desembolsos resultantes do mesmo.
Lisboa, 25 de Março de 2008
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077 representada por:
________________________________ Ricardo Filipe de Frias Pinheiro, R.O.C.
impresso em OPALE PREMIER cinza brilho 250grs
cortar pelo picotado
Relatório e Parecer da Comissão de Auditoria
CONSIDERAMOS QUE O CONHECIMENTO SE CONSTRÓI ATRAVÉS DA CONSOLIDAÇÃO DAS NOSSAS COMPETÊNCIAS.
A Comissão de Auditoria da Inapa–Investimentos, Participações, SA vem, para cumprimento do disposto na alínea g) do art.º 423º-F, do Código das Sociedades Comerciais apresentar o relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório e as contas, individuais e consolidadas, relativos ao exercício de 2007, bem como sobre as propostas da autoria do Conselho de Administração.
Desde a sua nomeação, em 31 de Maio de 2007, a Comissão de Auditoria acompanhou a evolução da actividade da empresa e das suas subsidiárias em Portugal e no estrangeiro, tendo, em especial, vigiado pela observância da lei e dos estatutos, procedido à fiscalização da administração, da eficácia dos sistemas de gestão de riscos, de controlo interno e de auditoria interna, bem como da verificação da regularidade dos registos contabilísticos, da exactidão dos documentos de prestação de contas, das políticas contabilísticas e critérios valorimétricos adoptados, por forma a assegurar que os mesmos conduzem a uma correcta avaliação do património e dos seus resultados.
Mais fiscalizou o processo de preparação e divulgação da informação financeira, de revisão das contas e a independência do Revisor Oficial de Contas.
A Comissão de Auditoria participou, desde o momento da sua nomeação, em todas as reuniões do Conselho de Administração tendo reunido, ainda, autonomamente, quatro vezes para, entre outros assuntos, analisar a informação financeira da sociedade e das suas subsidiárias em Portugal e no estrangeiro.
A Comissão de Auditoria examinou as propostas a apresentar à Assembleia Geral pelo Conselho de Administração, o Relatório de Gestão e as contas, individuais e consolidadas, referentes a 31 de Dezembro de 2007, nas quais se incluíam os balanços individuais e consolidados, as demonstrações dos resultados individuais e consolidados, as demonstrações dos fluxos de caixa individuais e consolidados e a demonstração das alterações no capital próprio consolidado e respectivos anexos, elaborados de acordo com os Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites em Portugal e com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, respectivamente.
A Comissão de Auditoria tomou conhecimento ainda das Certificações Legais das Contas e dos Relatórios de Auditoria sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, elaborados pelo Revisor Oficial de Contas, que merecem a sua concordância.
Lisboa, 25 de Março de 2008
A Comissão de Auditoria,
Jorge Armindo de Carvalho Teixeira Abílio Ramos Marques Pedro Maria Cabral Norton de Matos
impresso em
branco brilhante
270grs
cortar pelo picotado
O capítulo "0" aditado ao ponto B do anexo ao Regulamento CMVM n.º 7 / 2001 com as alterações introduzidas pelos Regulamentos CMVM 11 / 2003, 10 /2005 e 3 / 2006 dispõe que deverá ser dada "indicação discriminada das recomendações da CMVM sobre o governo das sociedades adoptadas e não adoptadas."
Assim, e para integral cumprimento de tal disposição, enunciar-se-ão, pela ordem fi xada pela CMVM, as recomendações em causa, com menção expressa à sua adopção ou não adopção e a esta ou aquela especifi cidade que se tenha por adequada, para uma melhor apreensão da realidade de que cuidamos.
A Inapa adoptou na integra esta recomendação, tendo o seu gabinete de apoio ao investidor as características e vindo a assegurar as funções que se descrevem no ponto 1.8. do presente relatório.
Tal como se refere no ponto 2. do presente relatório, todo o accionista que pretenda participar nos trabalhos das Assembleias Gerais da Inapa deverá ter as suas acções, quando nominativas, averbadas em seu nome ou, quando ao portador, depositadas em instituição de crédito ou nos cofres da sociedade com uma antecedência de cinco dias úteis relativamente à data da reunião da Assembleia Geral.
A sociedade cumpre assim as recomendações da CMVM nesta matéria.
Relativamente ao exercício do direito de voto por correspondência não só o mesmo não
se encontra restringido por qualquer forma, como, a antecedência para a recepção de tal tipo de voto, é de apenas três dias úteis, pondo a sociedade à disposição dos seus accionistas os adequados boletins de voto por correspondência.
A sociedade cumpre assim as recomendações da CMVM nesta matéria.
As medidas tomadas pela sociedade com vista a incentivar a participação dos seus accionistas nas Assembleias Gerais encontram-se descritas no ponto 2. do presente relatório, tendo a participação média em Assembleia Geral de Accionistas sido, nos últimos anos de cerca de 2/3 do capital social.
A adopção das recomendações da CMVM relativas à criação de um sistema interno de controlo encontra-se descrita no ponto 1.3. do presente relatório, entendendo, esta administração, que a sociedade cumpre neste particular a recomendação em causa.
A sociedade não adoptou quaisquer medidas que violem o seu próprio interesse, ou o dos seus accionistas, com o intuito de impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição, tais como cláusulas que tenham por efeito provocar uma imediata erosão do seu património em caso de transição de controlo ou uma mudança na composição do seu órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração.
A sociedade entende cumprir neste particular as recomendações da CMVM na matéria.
Os estatutos da sociedade, não prevêem qualquer limitação do direito de voto. A sociedade cumpre neste particular as recomendações da CMVM na matéria.
Tal como se descreve nos pontos 1.1. e 4. do presente relatório, o órgão de administração é composto por uma pluralidade de membros que exercem, nos termos aí descritos, uma orientação efectiva em relação à gestão da sociedade e aos seus responsáveis, reunindo com uma regularidade adequada.
A sociedade cumpre neste particular as recomendações da CMVM na matéria.
Em 2007 o órgão de administração era composto por sete membros dos quais quatro sem funções executivas e cujo papel era o de acompanhar e avaliar continuamente a gestão da sociedade.
Será de sublinhar, neste particular, que, tal como se refere no ponto 4. do presente relatório, três dos quatro vogais não executivos integram a Comissão de Auditoria do Conselho de Administração, incumbindo-lhes especifi camente, nos termos da lei e dos estatutos, a fi scalização dos negócios sociais.
A sociedade cumpre neste particular as recomendações da CMVM na matéria.
Dos quatro membros não executivos do Conselho de Administração dois não se podem considerar independentes à luz do disposto no n.º 5 do art.º 414.º do Código das Sociedades Comerciais.
A existência de dois membros independentes não executivos (metade do respectivo número) permite assegurar que a este nível fossem considerados os interesses de todas as pessoas envolvidas e adequadamente prevenidos e geridos os confl itos de interesses nesta área.
A sociedade entende cumprir neste particular as recomendações da CMVM na matéria.
Na última Assembleia Geral, realizada em 31 de Maio de 2007, a sociedade optou pela estrutura governativa contemplada na alínea b) do n.º 1 do art.º 278.º CSC, a saber por um Conselho de Administração compreendendo uma Comissão de Auditoria.
A Comissão de Auditoria é uma estrutura permanente de controlo interno com os mais latos poderes de intervenção, entre outras, em matéria de:
A sociedade entende assim cumprir a recomendação CMVM relativa ao governo das sociedades contida no n.º 7 das referidas recomendações.
No presente relatório não foi adoptada a recomendação CMVM relativa à divulgação anual, em termos individuais, das remunerações dos membros do órgão de administração.
Não foi submetida à Assembleia Geral de Accionistas, documento contendo as orientações a observar pela comissão de remunerações relativamente à política de remunerações dos órgãos sociais para o ano subsequente ou para o período que entender mais adequado, com o que esta sociedade não observa a correspondente recomendação da CMVM.
No que se refere à composição da Comissão de Remunerações é a mesma integrada apenas por pessoas independentes em relação aos administradores e por eles não infl uenciáveis, conceitos que se adoptam com o sentido e alcance previstos no n.º 9 do Capítulo I do Anexo ao Regulamento CMVM 7/ 2001, pelo que se encontra integralmente satisfeita a recomendação da CMVM sobre a matéria.
No ponto 1.6. do presente relatório é dada informação completa sobre a recomendação CMVM relativa a eventuais planos de atribuição de acções e/ou opções de aquisição de acções a membros do órgão de administração e/ou trabalhadores, pelo que se deve ter a recomendação em causa como cumprida.
A sociedade não aprovou até ao presente qualquer directriz de comunicação interna de irregularidades alegadamente ocorridas no seio da sociedade, com indicação dos meios através das quais as mesmas devem ser comunicadas, pessoas com legitimidade para as receber e indicação das garantias de confi dencialidade quando solicitadas.
O quadro restrito de responsáveis que integram a sociedade permite que, nesta matéria, informação deste teor seja transmitida sem necessidade de enquadramento formal específi co, pelo que, não foi sentida, até ao presente, a necessidade de aprovar regulamentação específi ca neste particular.
Será de referir, ainda, que incumbindo, por lei, à Comissão de Auditoria do Conselho de Administração, centralizar as comunicações de irregularidades apresentadas por accionistas, colaboradores da sociedade ou outros, a necessidade de directrizes específi cas nesta matéria têm uma relevância menor que noutro qualquer tipo de organização societária.
Há, no entanto, que reconhecer que, ainda que com salvaguarda dos interesses que a
Recomendação CMVM visa acautelar, a mesma não se encontra formalmente cumprida por esta sociedade.
A matéria contemplada na presente recomendação é inaplicável a esta sociedade na medida em que se não trata de um investidor institucional, na acepção estrita do termo.
Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, SA é uma sociedade cotada na Bolsa de Valores de Lisboa (Euronext Lisbon) e, os seus títulos foram ainda admitidos, no decurso do ano de 2003, à negociação no Private Exchange – Pex.
Desde a sua origem ligada ao sector papeleiro, a empresa centrou a sua actividade na área da distribuição de papel.
Tem por órgãos sociais os seguintes :
O Conselho de Administração, é composto por cinco a doze membros, e competelhe exercer em geral, os mais amplos poderes de gestão, representar a sociedade em juízo e fora dele, bem como praticar todos os actos tendentes à realização do seu objecto social.
A Comissão Executiva do Conselho de Administração, composta por três administradores a quem o Conselho de Administração delegou a gestão corrente da sociedade, sem prejuízo da reserva por este órgão de, nos termos da lei, deliberar sobre as matérias cuja competência delegou e do dever, de prestar contas relativamente às competências por si efectivamente exercidas no âmbito de tal delegação. -
A Inapa está presente, através das suas participadas, em oito países europeus, formando um Grupo que é hoje um dos quatro maiores distribuidores europeus do sector.
O modelo de gestão adoptado pela Inapa, para o Grupo que domina, teve em conta as necessidades específi cas do negócio e dos mercados em que actua.
A par da imprescindível centralização do controle de gestão e defi nição das orientações estratégicas globais, a Inapa concede às empresas locais a autonomia comercial e logística imprescindíveis a uma resposta adequada às características dos mercados em que operam. A máxima "Think global, Act local" defi ne bem o modelo de gestão adoptado.
O Conselho de Administração é actualmente composto por sete membros, dos quais três com funções executivas, integrando a acima referida Comissão Executiva do Conselho de Administração.
Ao Conselho de Administração cabe, no modelo de gestão adoptado, em especial, fi xar as grandes orientações estratégicas para o Grupo, acompanhar e fi scalizar o exercício das competências delegadas na Comissão Executiva, e assegurar o controle de gestão das sociedades dominadas.
O Conselho de Administração da Inapa e a sua Comissão Executiva são apoiados na sua acção por um conjunto de serviços transversais a todo o grupo, sedeados em Lisboa, que compreendem as áreas de gestão fi nanceira, de auditoria e controle de gestão, de contabilidade, de assessoria jurídico-fi scal, de relações com os investidores e de comunicação institucional.
Por forma a apoiar e optimizar a gestão operacional e potenciar sinergias, os responsáveis máximos pelas principais unidades de negócio reúnem regularmente sob a presidência do Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração, para análise e acompanhamento do desenvolvimento estratégico do Grupo e das operações locais bem como das questões de aprovisionamento, logística e política comercial.
Esta estrutura tem permitido ao Grupo adaptar-se e antecipar permanentemente a evolução dos mercados, alargar ao conjunto das empresas as melhores soluções desenvolvidas por cada uma - "best pratices" - e tem sido da maior utilidade no aprofundamento de sinergias e na reorganização das diferentes operações locais.
Ao nível operacional propriamente dito, a actividade é desenvolvida através de empresas de âmbito nacional, estruturadas em torno dos seguintes pólos:
Cada uma das empresas possui equipe de gestão própria, com larga experiência profi ssional e conhecimento dos mercados específi cos.
É de sublinhar que tem contribuído muito, para o bom desempenho desta estrutura, o facto de as equipes de gestão provirem essencialmente dos países em que a sua acção se desenvolve, a par da acção continuada da Inapa para imprimir nestas uma forte motivação comum e uma marcante cultura de Grupo.
A actividade das diversas empresas operacionais consiste na venda do leque completo de papéis de escrita e impressão à indústria gráfi ca, ao mundo editor e livreiro, a grandes empresas e a escritórios.
Complementarmente – mas com um peso relativo crescente – o Grupo vem alargando as suas actividades à distribuição de, consumíveis de escritório, de produtos e artigos de embalagem e de comunicação visual, segmentos com um signifi cativo potencial de crescimento e margens atractivas.
As actividades de distribuição exigem uma organização logística altamente sofi sticada e efi caz, a par de um serviço pré- e pós- venda altamente qualifi cado.
É um factor de competitividade determinante neste tipo de actividade, que como tal deve ser sublinhado, o nível de apoio prestado ao cliente, tanto na defi nição das melhores soluções para as suas necessidades específi cas, como na resolução das difi culdades técnicas com que porventura se venham a confrontar.
O modelo de organização adoptado poder-se-á ilustrar pelo seguinte organograma funcional:
Tal como se refere no ponto 1.1. do presente relatório, a sociedade optou pela estrutura de administração e fi scalização contemplada na aliena b) do n.º 1 do art.º 278.º do Código das Sociedades Comerciais – Conselho de Administração, compreendendo um Comissão de Auditoria e revisor ofi cial de contas.
A Comissão de Auditoria do Conselho de Administração é composta por três administradores não executivos a quem incumbe, em especial:
A Comissão é presentemente composta pelos seguintes administradores:
Este órgão reúne regularmente, com uma periodicidade no mínimo bimensal.
Dos três membros que integram esta comissão apenas Abílio Ramos Marques não deve ser considerado independente no sentido que tal é emprestada pelo n.º 2 do art.º 1 do Regulamento CMVM n.º 7 / 2001 com as alterações introduzidas pelos Regulamentos CMVM 11/2003, 10/2005 e 3/2006.
Deve assim ter-se por integralmente assegurada a satisfação da recomendação 5-A das Recomendações CMVM sobre o Governo das Sociedades.
É de chamar, porém, a atenção que Jorge Armindo Carvalho Teixeira está incurso na incompatibilidade contemplada na aliena h) do n.º 1 do art.º 414.ºA do Código das Sociedades Comerciais aplicável por força da previsão contida no n.º 3 do art.º 423.º-B do mesmo diploma legal. Incumbindo, pela lei e pelos estatutos, aos accionistas a designação dos membros da Comissão de Auditoria será matéria da próxima Assembleia Geral anual a sua substituição nestas funções.
A sociedade considera estar sufi cientemente apetrechada para um efectivo controlo de risco da actividade da empresa e das empresas por si dominadas.
No que se refere à própria sociedade considera-se efi caz a acção desenvolvida pelos responsáveis do departamento de auditoria interna / controle de gestão e do departamento fi nanceiro, a quem o controlo de riscos está especialmente cometido sob supervisão da Comissão de Auditoria do Conselho de Administração.
Não será de mais referir que a acção daqueles departamentos está sujeita, para além da supervisão da Comissão de Auditoria, ao escrutínio regular do auditor externo – PriceWaterhouseCoopers.
Atendendo ao limitado quadro de colaboradores, considerou-se inútil a criação de quaisquer comissões especializadas no acompanhamento de riscos de natureza específi ca.
No que concerne às sociedades dominadas, deve recordar-se que uma das tarefas essenciais que incumbe à sociedade-mãe é exactamente a do controle da gestão das participadas a todos os níveis.
São assim mobilizados para este fi m todos os sectores por que se reparte a estrutura da empresa, começando obviamente pela sua administração, comissão de auditoria, passando pelos departamentos fi nanceiro, de contabilidade, de auditoria interna / controle de gestão e jurídico, para além da acção desenvolvida pela própria PriceWaterhouseCoopers.
O ano de 2007 para a Inapa-Ipg foi marcado pelas alterações ao nível do modelo Governo da Sociedade e de composição do Conselho de Administração a par da reestruturação dos capitais próprios.
Ao nível societário e decorrente da Assembleia Geral de Accionistas foi eleito novo Conselho de Administração para o triénio 2007-2010, composto por sete membros, com um Presidente do Conselho de Administração e um Presidente da Comissão Executiva. Ao nível dos órgãos de fi scalização o Conselho Fiscal foi substituído pela Comissão de Auditoria composta por três membros não executivos do Conselho de Administração.
A estrutura de capitais foi reforçada segundo o programa de recomposição de capitais que obedeceu às seguintes fases:
Ao nível operacional o Conselho de Administração apresentou aos accionistas e ao mercado o seu compromisso para o mandato consubstanciado no Plano Estratégico Inapa 2010, cuja execução é analisada em capítulo próprio deste relatório.
O contexto de mercado no decorrer do ano de 2007 foi favorável:
O desempenho do título Inapa-IPG foi fortemente infl uenciado pelas alterações antes referidas.
A liquidez do título aumentou substancialmente. No decorrer deste ano transaccionaramse mais de 59,8 milhões de acções o que corresponde a um aumento de 7,4 vezes face ao ano anterior. Acresce notar que durante 2007 e até dia 28 de Dezembro, estiveram listadas 30 milhões de acções até 15 de Agosto e de 15 de Agosto até 28 de Dezembro 27.237.013 acções, passando a 150 milhões de acções após 28 de Dezembro. Este facto permite concluir que o capital rodou duas vezes, facto nunca ocorrido na nossa sociedade.
Também ao nível do valor transaccionado fi ca registada uma substancial melhoria, tendo sido negociados 115 milhões de euros, uma subida de 390 % face a 2006.
Neste particular cumpre referir que a Inapa não celebrou em 2007 qualquer contrato de liquidez.
A cotação fechou o ano a 0,92 euros por acção, o que ajustado do aumento de capital representou uma queda de 14,4 % face a 31 de Dezembro de 2006.
Esta desvalorização é fortemente infl uenciada, quer pelo contexto depressivo dos mercados no fi nal do ano, quer pela operação de reestruturação dos capitais próprios concretizada.
Sublinhe-se, contudo, que a reacção do mercado já no inicio de 2008 no sentido do reconhecimento dos benefícios futuros para a companhia da estratégia prosseguida. De facto os volumes transaccionados são já muito signifi cativos e o desempenho face ao índice de referência (PSI-20) bastante superior.
O interesse pelo título Inapa-IPG determinou também a atenção dos investidores institucionais mediante o início da sua cobertura por dois dos mais prestigiados bancos de investimento portugueses a Caixa Banco de Investimentos e Banco Português de Investimento.
O Conselho de Administração prosseguiu a sua política de informação e aproximação da empresa aos diversos intervenientes no mercado de capitais, quer mediante as apresentações de resultados trimestrais a analistas e jornalistas, quer pelos comunicados de informação de factos relevantes e outros comunicados de informação diversa.
A relação com os pequenos accionistas e investidores, foi outra das preocupações no decorrer do ano, com a utilização do nosso Website, de e-mail directo e da disponibilidade total do gabinete de relações com os investidores, para o esclarecimento de todas as dúvidas e divulgação da informação necessária de uma forma simples, rápida e efi ciente.
Os meios de comunicação social foram também importantes na divulgação dos eventos relacionados com o dia-a-dia corporativo do Grupo Inapa, estando quer o Conselho de Administração através do Presidente da Comissão Executiva, quer a área de relações com os investidores, sempre disponíveis para os jornalistas para o esclarecimento das dúvidas colocadas. É nosso entendimento que este procedimento vai no sentido de tornar a empresa mais aberta, garantindo mais e melhor informação, colocada de uma forma rápida e efi ciente à disposição de quem dela necessite e possa tirar proveito.
O trabalho efectuado no âmbito do mercado de capitais e relacionamento accionista permitiu dar mais um passo no posicionamento da Inapa como uma referência do mercado de capitais, quer pelo seu desempenho, quer pela adopção das melhores práticas.
A distribuição de dividendos é, para a Inapa um instrumento relevante para remunerar os seus accionistas. Nesse sentido deverão apontar-se as seguintes distribuições de dividendos propostas pela Administração e aprovadas pela Assembleia Geral:
| Ano | Div ide ndo s (€ ) |
Nº d cçõ e a es |
|---|---|---|
| 199 5 |
987 .62 0 |
6.0 00. 000 |
| 199 6 |
1.49 6.3 93 |
6.0 00. 000 |
| 199 7 |
2.0 20. 131 |
18.0 00. 000 |
| 199 8 |
2.24 4.5 90 |
18.0 00. 000 |
| 199 9 |
3.74 0.9 84 |
30.0 00. 000 |
| 200 0 |
4.1 15.0 82 |
30.0 00. 000 |
A prática consistentemente seguida no passado foi suspensa em 2001 e pretende-se que venha a ser retomada logo que as condicionantes macroeconómicas, o volume dos resultados gerados e o seu envolvimento fi nanceiro lho consintam.
Não existe qualquer plano para aquisição de acções ou de atribuição de opções de compra a membros dos órgãos sociais ou colaboradores.
Não houve durante o exercício em apreço quaisquer negócios ou operações realizadas entre a sociedade e membros dos seus órgãos de administração e fi scalização.
Se nenhuma operação ou negócio é de assinalar com pessoa ou entidade que domine esta sociedade, porque inexistente, as operações ou negócios celebrados com titulares de participações qualifi cadas – caso do Banco Comercial Português – e com as sociedades dominadas, foram-no exclusivamente no âmbito da actividade corrente da sociedade e em condições normais de mercado para operações similares.
A Inapa dispõe de um Gabinete de Apoio ao Investidor, a cujo responsável compete ainda a representação para as relações com o mercado.
A este gabinete encontram-se confi adas as relações da empresa com as entidades de supervisão do mercado e bolsa (CMVM, Euronext, Interbolsa, Opex), Intermediários Financeiros (sociedades corretoras e fi nanceiras de corretagem, bancos), investidores institucionais e particulares.
Os contactos com este gabinete poderão fazer-se através do Representante para as Relações com o Mercado :
António José Nogueira Simão Domingues Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA Gabinete de Apoio aos Investidores Rua do Salitre, 142 1269 – 064 Lisboa
e-mail : [email protected] [email protected] www.inapa.pt Tel. + 351 21 382 30 08Fax. + 351 21 382 30 30
Será oportuno sublinhar que a utilização, pela Inapa, das novas tecnologias, para divulgação de informação relevante, tem vindo a ser desenvolvida e consolidada ao longo dos últimos anos.
Nesse sentido dispõe de um "site" institucional, em português e em inglês, os endereços:
www.inapa.pt
www.inapa.com
Para além de uma área de pura informação institucional e de uma área de informação geral sobre a actividade do Grupo e das suas empresas, o "site" dispõe ainda de uma área especialmente vocacionada para os investidores e de outra para a comunicação social.
No "site" os interessados dispõem de um vasto conjunto de informação sobre a empresa e o grupo, de que se indicam, a título meramente exemplifi cativo, os últimos relatórios de gestão e demais documentos de prestação de contas, de carácter anual, semestral e trimestral, toda a informação sobre factos relevantes e os indicadores fi nanceiros mais signifi cativos.
Esta informação é ainda complementada com os seguintes "sites" individuais, com informação de carácter técnico ou claramente transaccional:
www.inapa.de www.papierunion.de www.inapa.fr www.inapa.ch www.inapa.lu www.inapa.be www.idisa.comwww.inapa-tecno.com www.papel.online.pt
De há muito que a atribuição de remunerações aos membros dos órgãos sociais incumbe a uma comissão composta por três membros eleitos em Assembleia Geral.
Integram a actual Comissão de Remunerações:
Não existe qualquer relação de parentesco entre os membros que integram a Comissão de Remunerações e/ou entre estes e os membros do Conselho de Administração, seus cônjuges, parentes e afi ns em linha recta até ao 3º grau, inclusive.
A remuneração paga ao auditor externo ascendeu a 72 mil euros respeitantes aos serviços de auditoria inerentes às funções que, nessa qualidade, se lhe encontram cometidas.
O auditor externo e/ou pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede, ou a outras redes de auditoria auferiram, no período considerado, um total de 469.900 euros correspondentes à soma dos honorários pelos serviços acima mencionados com outros serviços de auditoria prestados a subsidiárias no estrangeiro.
Não foram prestados à sociedade ou suas dominadas quaisquer outros serviços pelo auditor externo, para além dos acima descritos, nomeadamente de consultoria fi scal.
Criar mecanismos para incentivar a participação dos accionistas nas assembleias gerais, ou promover o exercício dos seus direitos de voto é tarefa que de há muito tem sido uma preocupação da sociedade.
Não sendo tarefa fácil, destacamos uma cuidada preparação das exposições do Conselho de Administração sobre as actividades desenvolvidas e perspectivas do negócio, com adequada documentação de apoio à disposição dos accionistas, opção por espaços convidativos para realização das reuniões com as melhores condições para discussão dos temas em debate e, sobretudo, de fácil acesso ao maior número.
Neste âmbito é ainda preocupação da empresa que a divulgação da assembleia geral seja o mais abrangente e publicitada possível. Assim a par da publicação da realização das Assembleias Gerais nos locais estabelecidos por lei - "site" da CMVM, no Boletim de Cotações da Euronext Lisbon, no "site" de publicações "on-line" do Ministério da Justiça, e no "site" institucional da sociedade - a sociedade promove conferências de imprensa para datas próximas das suas assembleias gerais, como meio de potenciar a participação dos seus accionistas nestas reuniões.
É assim que graças à conjugação destas acções a Sociedade tem conseguido presenças na sua Assembleia Geral, que em média e para só falar nos últimos cinco anos, se têm situado nos 2/3 do capital social.
Têm direito a participar nas assembleias gerais todos os accionistas com direito de voto.
Tem direito de voto todo o accionista titular de uma acção averbada em seu nome, quando nominativa, ou, quando ao portador, depositada em instituição de crédito ou nos cofres da sociedade, desde o quinto dia útil anterior ao da reunião da Assembleia Geral e dê conhecimento ao Presidente da Mesa da Assembleia desse depósito e do número de acções em tal situação até três dias úteis antes da reunião daquele órgão.
Os estatutos da sociedade não colocam qualquer entrave à representação de um accionista nas reuniões da Assembleia Geral e ao exercício do voto por correspondência, sendo feita menção expressa a estas faculdades nas respectivas convocatórias.
Antes e pelo contrário, a sociedade facilita o recurso a tais práticas ao disponibilizar por correio e por Internet de formulário de representação voluntária e de boletins de voto por correspondência.
Para o exercício do voto por correspondência houve que estabelecer uma disciplina, que se pretendeu, porém, fosse o menos limitativa possível e apenas condicionada pelas exigências de organização e regular andamento dos trabalhos da Assembleia Geral, estando disponíveis na sede social, com a antecedência adequada – desde, pelo menos a data da colocação dos documentos de prestação de contas e propostas a submeter à Assembleia Geral - modelos de boletim de voto por correspondência.
O accionista tem ainda a faculdade de solicitar os boletins de voto sem ter que se dirigir à sede da empresa, fazendo por correio ou por Internet, no primeiro caso por carta dirigida à Direcção de Relações com o Mercado, Rua do Salitre, n.º 142, 1269 – 064 Lisboa e no segundo através do endereço electrónico [email protected].
Aos accionistas é facultado o direito de enviarem o seu voto por correspondência até ao terceiro dia útil anterior ao da realização da assembleia.
Até ao presente não foi possível conciliar as preocupações de realização da Assembleia em local com as melhores condições de espaço, com as exigências técnicas do exercício do voto por meios electrónicos, sendo de referir que a Sociedade não recebeu, até ao momento, por parte dos seus accionistas, qualquer manifestação de interesse por esta modalidade de voto.
As acções de que os accionistas sejam titulares deverão estar averbadas em seu nome, quando nominativas, ou, quando ao portador, depositadas em instituição de crédito ou nos cofres da sociedade, até ao quinto dia útil anterior ao da reunião da Assembleia Geral.
As instituições depositárias deverão dar conhecimento à sociedade do número de acções depositadas em nome do accionista interessado até três dias úteis antes da reunião mencionada.
Aos accionistas é facultado o direito de enviarem o seu voto por correspondência até ao terceiro dia útil anterior ao da realização da Assembleia Geral.
Tem direito de voto todo o accionista titular de uma acção.
A Inapa é a sociedade-mãe de um conjunto empresarial disperso geografi camente por oito países. Nesta qualidade cabe-lhe essencialmente as defi nições da estratégia do Grupo, das políticas fi nanceira, de abastecimentos, de desenvolvimento e de aquisições, bem como acompanhamento e coordenação das actividades desenvolvidas pelas fi liais.
Tal signifi ca ter um limitado conjunto de colaboradores, com especializações profi ssionais próprias e sujeitos a regras deontológicas intrínsecas às suas funções, o que no entender da sociedade dispensa a corporização de um código de conduta da sociedade, que nada acrescentaria aos normativos legais já aplicáveis.
Dá-se aqui por integralmente o referido no ponto 1.3. do presente relatório.
A sociedade não adoptou quaisquer medidas que violem o seu próprio interesse ou o dos seus accionistas com o intuito de impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição tais como cláusulas que tenham por efeito provocar uma imediata erosão do seu património em caso de transição de controlo ou uma mudança na composição do seu órgão de administração.
A sociedade não foi notifi cada da celebração de qualquer acordo parassocial entre accionistas da sociedade e nenhum há que disponha de direitos especiais de voto, não existindo quaisquer limitações estatutárias à livre transmissão das suas acções ou quaisquer direitos especiais concedidos a algum accionista ou categoria de accionistas.
O Conselho de Administração é composto por sete membros, dos quais três exercem funções executivas, a saber:
À luz do disposto no art.º 1º do Regulamento CMVM 7 / 2001 com as alterações introduzidas pelos Regulamentos CMVM 11 / 2003, 10 / 2005 e 3 / 2006 devem considerar-se como administradores não executivos independentes os seguintes:
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Presidente do Conselho de Administração
Jorge Armindo de Carvalho Teixeira Vice-Presidente do Conselho de Administração e
Pedro Maria Cabral Norton de Matos.
Não se há-de ter como independente no sentido que a tal conceito é emprestado pela supracitada disposição legal o administrador não executivo Abílio Ramos Marques.
Os membros do órgão de administração desempenham funções em outras sociedades, do grupo e fora dele, tal como se menciona em anexo que faz parte integrante do presente documento e aqui se dá por integralmente reproduzido.
As qualifi cações profi ssionais dos membros dos órgãos de administração, número de acções da sociedade de que são titulares e as datas da primeira designação e do termo do respectivo mandato são descritos em anexo ao presente relatório, o qual faz parte integrante do presente documento e aqui se dá por integralmente reproduzido.
Durante o exercício em apreço o Conselho de Administração usou da faculdade estatutária de constituição, no seu seio, de uma comissão executiva, composta por três administradores, à qual foi confi ada a gestão corrente desta sociedade, tal como atrás melhor se descreveu. Com a delegação em causa, o Conselho de Administração não só não abdicou das suas competências para deliberar livremente sobre as matérias objecto de delegação como lhe compete acompanhar e fi scalizar a acção desta comissão.
Quanto a outras comissões com competência em matéria de gestão remetemos para o mencionado no ponto 1.1. do presente relatório sobre o comité executivo.
O Conselho de Administração reúne trimestralmente para aprovação das contas a divulgar pelo público, nos termos da lei. Para além desta matéria especifi ca, a agenda do Conselho inclui sistematicamente os seguintes pontos – análise da conjuntura e factos relevantes verifi cados no trimestre, análise da actividade da empresa e de cada uma das suas subsidiárias, análise das contas de exploração da empresa e das suas subsidiárias, contas preliminares do mês anterior, análise da evolução das cotações e da liquidez dos títulos emitidos pela sociedade. Às agendas do Conselho são ainda aditadas as matérias que pela sua importância e actualidade aconselhem, seja o acompanhamento por parte deste órgão, seja uma deliberação formal do mesmo.
O Conselho de Administração reúne ainda para apreciação de matérias específi cas sempre que as circunstâncias o aconselhem.
As reuniões deste órgão são sempre antecedidas da elaboração de um vasto conjunto de informações, distribuídas com antecedência pelos administradores e elaboradas, segundo a sua natureza, pelos responsáveis das diversas direcções da sociedade.
Importa também referir que durante estas reuniões os administradores que integram a Comissão Executiva do Conselho de Administração prestam a mais detalhada informação sobre a actividade por si desenvolvida ao longo do período considerado e submetem à discussão deste órgão as opções de gestão que antevêem necessárias vir a adoptar a curto prazo.
Sempre que as decisões a tomar pela Comissão Executiva possam revestir um signifi cado que transcenda a mera execução de politicas ou opções discutidas e aprovadas em Conselho, são os membros do Conselho de Administração previamente ouvidos antes da adopção por este órgão de qualquer decisão em matéria que lhe esteja delegada.
Na Comissão Executiva foram delegadas a gestão corrente da sociedade bem como poderes específi cos para, em nome da sociedade, negociar e celebrar contratos para fi nanciamento da sociedade e/ou das suas fi liais incluindo a emissão e a colocação de obrigações e papel comercial.
Está vedada à Comissão Executiva do Conselho de Administração deliberar sobre matérias que transcendam a mera gestão corrente da sociedade e as que se não compreendam expressamente nos poderes expressamente concedidos de negociação e celebração de contratos de fi nanciamento, tal como atrás se referem.
Não se mostrou necessário elaborar uma lista de incompatibilidades pelo Conselho de Administração nem fi xar um número máximo de cargos acumuláveis em órgãos de administração de outras sociedades.
Durante o exercício em apreço o Conselho de Administração reuniu formalmente 11 vezes.
As remunerações dos administradores, incluindo as auferidas, nessa qualidade, através de sociedades em relação de domínio ou de grupo, ascenderam em 2007 a € 864.852,20, não tendo sido processadas, no exercício, quaisquer remunerações variáveis.
Não se encontram previstas, em benefício dos administradores, a atribuição de acções da sociedade, direitos a acções da sociedade, opções sobre acções ou componentes variáveis de remuneração, para além da anteriormente descrita.
Nenhuma outra ligação entre remuneração de administradores e desempenho se encontra prevista, para além da anteriormente referida.
Nenhum outro sistema de prémios anuais pecuniários ou não pecuniários se encontra fi xado para além do anteriormente referido.
Nenhum sistema de remuneração a pagar sob forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios se encontra previsto para além do anteriormente referido.
Sem prejuízo de vínculos de índole laboral que possam manter com a sociedade, não se encontram previstas indemnizações a administradores relativamente à cessação do respectivo mandato durante o exercício.
Tal como acima se referiu, sociedade não aprovou até ao presente qualquer directriz de comunicação interna de irregularidades alegadamente ocorridas no seio da sociedade, com indicação dos meios através das quais as mesmas devem ser comunicadas, pessoas com legitimidade para as receber e indicação das garantias de confi dencialidade quando solicitadas.
O quadro restrito de responsáveis que integram a sociedade permite que, nesta matéria, informação deste teor seja transmitida sem necessidade de enquadramento formal específi co, pelo que, não foi sentida, até ao presente, a necessidade de aprovar regulamentação específi ca neste particular.
Acresce que, por força da adopção do modelo governativo Conselho de Administração com Comissão de Auditoria, a esta última cabe expressamente, por força do disposto na alínea j) do art.º 423-F do Código das Sociedades Comerciais "receber as comunicações de irregularidades apresentadas por accionistas, colaboradores da sociedade ou outros".
APOSTAMOS NUM FUTURO PARTILHADO POR TODOS.
Sociedade Nortenha de Gestão de Bingos, SA
SPIGH Sociedade Portuguesa de Investimentos e Gestão Hoteleira, S.A.
Oracle – membro do Advisory Board
Licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa.
Especialização em Gestão de Activos e Passivos pelo INSEAD.
Entre 1990 e 1993 foi quadro do Samuel Montagu Investment Bank e do HSBC Investment Bank, em Londres e Lisboa.
Entre 1993 e 2005 foi quadro superior do Banco Comercial Português, tendo exercido funções, entre outras, como membro da Comissão Directiva do BCP Investimento e membro do Conselho de Administração (CFO) da Seguros & Pensões.
Entre 2005 e 2006 foi membro do Conselho de Administração (CFO e Administrador Delegado) da ONI SGPS, responsável pelo plano de reestruturação e reposicionamento da operadora nos mercados português e espanhol.
Desde 2007 exerce as funções de CEO na Inapa-Investimento, Participações e Gestão.
Tem o título académico de Diplom-Kaufmann pela Universidade de Hamburgo.
Entre 1974 e 1988 foi director-geral da sociedade de distribuição de papel Richard Klippgen & Co., Reinbeck.
Responsável, em 1988, pela integração da sociedade Richard Klippgen & Co. com três outras distribuidoras de papel.
Entre 1988 e 2000 foi director-geral de Papier Union GmbH & Co. KG.
De 2000 até ao presente é CEO de Papier Union GmbH.
Licenciado em Economia pelo ISCEF da Universidade Técnica de Lisboa.
De 1970 a 1972 foi consultor de gestão e organização de empresas na NORMA, SA (Grupo CUF).
De 1972 a 1973 foi gerente executivo da NEOCEL–Impressão e Manufactura, Lda. Em 1973 foi eleito administrador de Inapa–Indústria Nacional de Papéis, SA.
Entre 1975 e 1987 foi Presidente do Conselho de Administração de Inapa– Indústria Nacional de Papéis, SA.
Exerce presentemente as funções enunciadas no anexo I ao presente relatório.
Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto.
Entre 1976 e 1992 foi Assistente do docente de Gestão de Empresas e Gestão Financeira Internacional.
Entre 1982 e 1987 foi Director Financeiro do Grupo Amorim.
Entre 1987 e 1997 foi Vice-Presidente do Grupo Amorim e membro do Conselho de Administração de diversas empresas deste Grupo.
Entre 1997 a 2000 foi Vice-Presidente não executivo do Grupo Amorim.
Entre 1998 a 2004 foi Presidente do Conselho de Administração do Grupo Portucel Soporcel e diversas subsidiárias. Foi administrador de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão.
Em 2005 era Presidente do Conselho de Administração de Portucel – Empresa de Celulose e Papel de Portugal, SGPS, SA, de EDIFER – SGPS; SA, de Portucel Tejo –
Empresa de Celulose do Tejo, SA, de Iberpartners – Gestão e Reestruturação de Empresas, SA, da Fundição do Alto da Lixa, SA. Era vogal do Conselho de Administração de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA.
Actualmente exerce a administração das sociedades descritas no anexo I.
Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE.
Entre 1977 e 1980 Delegado Comercial da Rank Xerox.
Entre 1980 e 1984 Delegado Comercial da Sperry / Unisys.
Entre 1984 e 1986 Director Comercial da Inforgal.
Entre 1986 e 1988 Director Comercial da Sperry / Unisys.
Entre 1988 e 1990 Adjunto da Administração / Director de Estratégia da Rima / Nixdorf.
Entre 1991 e 1995 Administrador-Delegado da Unisys Portugal.
Entre 1995 e 2000 Presidente do Grupo Ibérico e responsável pela Europa do Sul da Unisys.
Entre 2000 e 2005 Presidente da Comissão Executiva da Oni SGPS e Presidente do Conselho de Administração da OniTelecom.
Actualmente exerce as funções enunciadas no anexo I ao presente relatório.
Licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Frequentou o Programa de Alta Direcção de Empresa ministrado pelo IESE (Universidade de Navarra).
Entre 1971 e 1973 economista júnior de Intermercado–Gestão de Empresas, SARL.
Entre 1973 e 1976 cumpriu o serviço militar.
Entre 1976 e 1978 foi responsável pela contabilidade de Rodoviária Nacional, EP.
Entre 1978 e 1996 foi quadro superior de Portucel – Empresa de Celulose e Papel de Portugal, SA exercendo sucessivamente as funções de:
Entre 1996 e 2003 foi administrador da empresa Hidroeléctrica de Cabora Bassa, SARL.
Entre 2003 e 2005 foi assessor do Conselho de Administração de Portucel – Empresa de Celulose e Papel de Portugal, SGPS, SA.
A partir de 2005 é director de Parpública – Participações Públicas, SGPS, SA.
| Quantidade | Direitos de voto | |
|---|---|---|
| Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha | 0 | 0% |
| José Manuel Félix Morgado | 450.721 | 0,30% |
| Jorge Armindo Carvalho Teixeira | 0 | 0% |
| Arndt Jost Michael Klippgen | 0 | 00% |
| Pedro Maria Cabral Norton de Matos | 0 | 0% |
| Abílio Ramos Marques | 0 | 0% |
| detidas por pessoas ou entidades contemplados no art.º 447º e no n.º 2 do art.º 1º do Regulamento CMVM 7 / 2001 na redacção do Regulamento CMVM 10 / 2005 |
49.084.738 | 32,72% |
| 1ª Designação | Termo mandato | |
|---|---|---|
| Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha | 29-05-1973 | 31-12-2009 |
| José Manuel Félix Morgado (*) | 09-11-2004 | 31-12-2009 |
| Arndt Jost Michel Klippgen | 31-05-2007 | 31-12-2009 |
| Jorge Armindo de Carvalho Teixeira (**) | 06-07-2000 | 31-12-2009 |
| Pedro Maria Cabral Norton de Matos | 26-06-2006 | 31-12-2009 |
| Abílio Ramos Marques | 31-05-2007 | 31-12-2009 |
(*) Foi cooptado administrador em 9 de Novembro de 2004 tendo então cessado funções em 25 de Maio de 2005. Novamente cooptado em 15 de Fevereiro de 2007.
(**) Em representação de Papercel – Celulose e Papel de Portugal, SGPS, SA entre 06.07.2000 e 25.05.2005
O capital social de Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, SA encontra-se representado por 150.000.000 de acções ordinárias, ao portador, todas admitidas à negociação no Euronext Lisbon.
Não existem categorias especiais de acções, pelo que todas as 150.000.000 acções emitidas pela Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA conferem, aos respectivos titulares, os mesmos direitos, tais como os de participar, intervir e votar nas assembleias gerais de accionistas e comparticipar nos lucros distribuídos pela sociedade.
O contrato de sociedade de Inapa–Investimentos, Participações Gestão, SA não contempla qualquer limitação à transmissibilidade de acções e designadamente cláusulas de consentimento para a alienação ou de limitação à titularidade de acções.
As participações qualificadas de acções, conhecidas pela sociedade a 31 de Dezembro de 2007, eram as seguintes:
| Quantidade | Direitos de voto | |
|---|---|---|
| Parpública – Participações Públicas, SGPS, SA | 49.084.738 | 32,72% |
| Banco Comercial Português, SA | ||
| - próprias | 9.627.636 | |
| - Millennium BCP investimento | 7.003.566 | |
| - Fundo de Pensões BCP | 46.521.635 | 22,10% |
| Cofihold - SGPS, SA | 8.457.062 | 5,64% |
Não existem accionistas de Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, SA titulares de direitos especiais.
Não está implementado qualquer sistema de participação dos trabalhadores no capital da sociedade.
Não existem quaisquer restrições em matéria de voto, tendo direito de voto todo o accionista titular uma acção.
Em termos de prazos para o exercício do direito de voto será de referir que:
Para estarem presentes e votarem em Assembleia Geral os accionistas devem ter as suas acções averbadas em seu nome, quando nominativas ou depositadas nos cofres da sociedade ou instituição de crédito pelo menos desde o quinto dia útil anterior ao da reunião de accionistas e, no caso de depósito em instituição de crédito, dar a conhecer ao Presidente da mesa da Assembleia Geral do número de acções em tal situação até três dias antes da realização da mesma. -
Para exercerem o seu voto por correspondência os accionistas deverão dirigir ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral uma carta registada com aviso de recepção -
com pelo menos três dias úteis de antecedência relativamente à data da assembleia geral.
A sociedade desconhece a existência de qualquer acordo parassocial celebrado entre accionistas de Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, SA.
Os membros do Conselho de Administração de Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, SA são eleitos pelos accionistas reunidos em Assembleia Geral, por maioria simples dos accionistas presentes ou representados.
É igualmente da competência da Assembleia Geral a eleição do Presidente do Conselho de Administração, por maioria idêntica à anterior.
A eventual designação de um Vice-Presidente do Conselho de Administração, a quem compete substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos, incumbe a este último.
Ao Conselho de Administração cabe cooptar os substitutos dos seus membros que faltem definitivamente, hajam sido destituídos ou hajam renunciado, bem como designar até dois novos membros quando o Conselho for constituído por um número inferior ao máximo previsto e o considerar conveniente para a gestão dos negócios sociais.
A designação dos administradores efectuada pelo Conselho de Administração será submetida a ratificação dos accionistas na primeira Assembleia Geral que se realizar após tal designação, a qual deliberará por maioria simples dos accionistas presentes ou representados.
Aplicam-se neste particular as disposições sobre a matéria contidas no Código das Sociedades Comerciais – as alterações de estatutos devem ser aprovadas pelo menos por dois terços dos votos dos accionistas presentes ou representados, quer a assembleia reúna em primeira ou em segunda convocação.
Compete ao conselho de administração exercer, em geral, os mais amplos poderes de gestão, representando a sociedade em juízo e fora dele, activa e passivamente, assim como praticar todos os actos tendentes à realização do seu objecto social e, em especial:
outros títulos de natureza igual ou semelhante de outras sociedades, bem como títulos da dívida pública;
O Conselho de Administração não detém presentemente poderes para deliberar um aumento de capital nos termos dos art.ºs 456.º do Código das Sociedades Comerciais.
Não existem acordos de que a sociedade seja parte que, automaticamente, entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, designadamente na sequência de uma oferta pública de aquisição.
Sublinha-se, porém, que na generalidade dos contratos de financiamento de médio/longo prazo de que a sociedade é parte, as instituições de crédito se reservaram o direito de denúncia dos financiamentos concedidos, em caso de alteração de domínio da sociedade, no âmbito das circunstâncias enumeradas como sendo susceptíveis de diminuir as suas garantias de boa cobrança do crédito concedido.
11. Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração ou trabalhadores que prevejam indemnizações em caso de pedido de demissão do trabalhador, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma oferta pública de aquisição
Não existem acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração ou seus trabalhadores que prevejam indemnizações em caso de pedido de demissão do trabalhador, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma oferta pública de aquisição.
A sociedade adoptou o sistema de governação contemplado na alínea b) do n.º 1 do art.º 278.º do Código das Sociedades Comerciais.
Ao abrigo de tal sistema, encontra-se especialmente cometida à Comissão de Auditoria do Conselho de Administração "fiscalizar a eficácia do sistema de gestão de riscos, do sistema de controlo interno e do sistema de auditoria interno."
A sociedade dotou-se no seu seio de um departamento de auditoria interna/ controlo de gestão a quem, a par do auditor externo e sob a supervisão da Comissão de Auditoria, está especialmente cometido o controlo de riscos da empresa e das empresas por si dominadas.
Atendendo ao limitado quadro de colaboradores de Inapa–Investimentos, Participações e Gestão, SA, considerou-se inútil a criação de quaisquer comissões especializadas no acompanhamento de riscos de natureza específica.
No que concerne às sociedades dominadas, deve recordar-se que uma das tarefas essenciais que incumbe à sociedade-mãe é exactamente a do controle da gestão das participadas a todos os níveis.
São assim mobilizados para este fim todos os sectores por que se reparte a estrutura da empresa, começando obviamente pela sua administração, comissão de auditoria, passando pelos departamentos financeiro, de contabilidade, de auditoria interna / controle de gestão e jurídico, para além da acção desenvolvida pelo auditor externo e fiscal único – PriceWaterhouseCoopers.
Para substituição do administrador Dr. João da Costa Manuel, que renunciou ao respectivo mandato, propomos a eleição, até ao termo dos mandatos em curso – 2007/2009 – do Sr. Eng.º Paulo Jorge dos Santos Fernandes.
Lisboa, 24 de Março de 2008
O Conselho de Administração
Para substituição do administrador Dr. João da Costa Manuel, que renunciou ao respectivo mandato, propomos a eleição, até ao termo dos mandatos em curso – 2007/2009 – do Sr. Eng.º Paulo Jorge dos Santos Fernandes.
Lisboa, 24 de Março de 2008
Os Accionistas
Propomos a eleição para administrador desta sociedade do Sr. Dr. Emídio de Jesus Maria até ao termo dos mandatos em curso – 2007 / 2009 – elevando consequentemente o número de membros que integram este órgão de sete para oito membros.
Lisboa, 24 de Março de 2008
O Conselho de Administração
Propomos a eleição para administrador desta sociedade do Sr. Dr. Emídio de Jesus Maria até ao termo dos mandatos em curso – 2007 / 2009 – elevando consequentemente o número de membros que integram este órgão de sete para oito membros.
Lisboa, 24 de Março de 2008
Os Accionistas
Propomos a eleição do Sr. Dr. Emídio de Jesus Maria para membro da Comissão de Auditoria do Conselho de Administração, até ao termo do mandato em curso – 2007/2009 – para substituição do Sr. Dr. Jorge Armindo de Carvalho Teixeira que renunciou ao respectivo mandato por se encontrar na situação de incompatibilidade contemplada na alínea h) do n.º 1 do art.º 414.º A do Código das Sociedades Comerciais.
Lisboa, 24 de Março de 2008
Os Accionistas
Propomos a eleição do Sr. Dr. Sr. Dr. Emídio de Jesus Maria para Presidente da Comissão de Auditoria do Conselho de Administração, até ao termo do mandato em curso – 2007/2009 – para substituição do Sr. Dr. Jorge Armindo de Carvalho Teixeira que renunciou ao respectivo mandato por se encontrar na situação de incompatibilidade contemplada na alínea h) do n.º 1 do art.º 414.º A do Código das Sociedades Comerciais.
Lisboa, 24 de Março de 2008
Os Accionistas
Propomos a eleição do Sr. Dr. António Miguel Gago da Silva Corrêa Figueira para membro da Comissão de Remunerações para substituição do Sr. Dr. Cristopher de Beck que renunciou ao respectivo mandato.
Lisboa, 24 de Março de 2008
O Accionista
Banco Comercial Português, SA
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